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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOCENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Fundamentos de Engenharia Ambiental (DEA 07756)
Prof. Celson Rodrigues
4. Água – Efluentes4.1. Introdução4.2. Ciclo urbano da água - Reúso4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Água no corpo humano
• A água representa 70% da massa do corpo
humano;
• Sintomas de desidratação:
– Perda de 1% a 5% de água
� Sede, pulso acelerado, fraqueza
– Perda de 6% a 10% de água
� Dor de cabeça, fala confusa, visão turva
– Perda de 11% a 12% de água
� Delírio, língua inchada, morte
• Uma pessoa pode suportar até 28 dias sem comer,
mas apenas 3 dias sem beber água.
4.1. Introdução
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4.1. Introdução
Ciclo hidrológico da água
Distribuição da água no planeta
4.1. Introdução
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Usos múltiplos da água
4.1. Introdução
4.1. Introdução Usos múltiplos da águae o seu tratamento
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Usos e importância da água
• Consuntivos
– abastecimento humano
– dessedentação de animais
– indústria
– irrigação
• Não consuntivos
– geração de energia elétrica -hidroelétricas
– recreação/lazer
– harmonia paisagística
– conservação da flora e fauna
– navegação
– pesca
– diluição de despejos
4.1. Introdução
Essencial a manutenção dos ecossistemas do planeta
Fonte: http://www.uniagua.org.br
Utilização da água4.1. Introdução
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Demanda de água por setor industrial
4.1. Introdução
Disponibilidade da água no Brasil• O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito
à quantidade de água.
• Porém, sua distribuição não é uniforme em todo oterritório nacional.
• Cerca de 47% dos recursos hídricos do planeta estão na América do Sul;
• Grande parte concentrada no Rio Amazonas, o maior rio do mundo emextensão e volume d’água, que corta seis países: Brasil, Peru, Equador,Colômbia, Venezuela e Bolívia.
Floresta amazônica
O Brasil possui cerca de 13 % da água doce disponível no mundo
73% está na bacia Amazônica
27% no resto do país
Atendem 95% da população
Atendem 5 % da população
4.1. Introdução
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Fonte: http://www.moderna.com.br
Distribuição da água x população no Brasil
4.1. Introdução
Bacias Hidrográficas do Brasil
Fonte: Ministério de Minas e Energia
4.1. Introdução
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Uso x qualidade da água
4.1. Introdução
Principais problemas relacionados com a água
• Quantidade – distribuição;
• Qualidade – poluição;
� População Mundial: crescimento populacional;
• Vários países já enfrentam escassez crônica de água:
� Oriente Médio (Israel, Jordânia, Arábia Saudita eKuwait), China, Índia e o norte da África (regiãoabrange países situados no deserto do Saara, comoArgélia e Líbia);
� No Brasil: Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Sergipe, RioGrande do Norte, Distrito Federal e mais recentemente,a grande São Paulo.
4.1. Introdução
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Quantidade de água
Estados Unidos: 600 L por habitantedia
Sertão:10 L por habitantedia
4.1. Introdução
Padrões de qualidade• Padrões são teores máximos de impurezas permitidos na água,
estabelecidos em função dos seus usos. São fixados por entidades
públicas, de acordo com uma legislação, com o objetivo de garantir
que a água a ser utilizada para um determinado fim não contenha
impurezas que venham a prejudicá-lo.
• Em termos práticos, há 3 tipos de padrões de interesse direto dentro
da Engenharia Ambiental referentes a qualidade da água:
– Padrões de lançamento no corpo receptor;
– Padrões de qualidade do corpo receptor;
– Padrões de qualidade para determinado uso imediato (ex.:
padrões de potabilidade, balneabilidade, irrigação)
4.1. Introdução
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Padrões de lançamento e qualidade do corporeceptor
• Estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado e/ou
mantido em um segmento de corpo d´água ao longo do tempo;
• No Brasil o dispositivo legal em vigor é a Resolução CONAMA nº.
357* do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – de 2005,
que apresenta:
– padrões de qualidade dos corpos receptores;
– padrões para o lançamento de efluentes nos corpos receptores;
– padrões de balneabilidade;
– e classifica as águas de acordo com seus usos predominantes.
4.1. Introdução
* Novos padrões para lançamento de efluentes. Resolução Conama n.º 430/2011
Poluição por despejo de substâncias
4.1. Introdução
• Substâncias tóxicas cuja presença na água não é fácil de
identificar nem de remover;
• Em geral os efeitos são cumulativos e podem levar anos para
serem sentidos;
• Os poluentes mais comuns das águas são:
� Fertilizantes agrícolas;
� Esgotos doméstico e industrial;
� Compostos orgânicos sintéticos;
� Plásticos;
� Petróleo;
� Metais pesados.
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Poluição orgânica
• Resultante do lançamento de esgotos domésticos eindustriais ricos em matéria orgânica;
• Esse tipo de poluição é causada por matérias orgânicassuscetíveis de degradação bacteriana:
– Degradação aeróbia � água rica em oxigênio dissolvido ematéria orgânica pouco abundante (formam-se gás carbônico,água e nitratos);
– Degradação anaeróbia � água não contém oxigênio suficiente(produção de gás carbônico, metano, amônia, ácidos graxos,etc.).
• Morte do corpo d’água � quantidade de esgotos lançada >>volume do corpo receptor e capacidade de oxigenação �
proliferação de bactérias � consumo de todo oxigênio dissolvido.
4.1. Introdução
Processo de autodepuração
4.1. Introdução
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Estimativa da poluição • Poluição orgânica ���� acarreta grande consumo de oxigênio;
• Estimativa da poluição � DBO5 e DQO;
• DBO5 � corresponde à quantidade de oxigênio necessária para que
as bactérias possam oxidar a matéria orgânica (biodegradável):
– Águas limpas ���� DBO5 na ordem de 2 a 4 mg/l;
– Águas poluídas � várias dezenas de miligramas;
– Esgoto doméstico ���� chega a 300 mg/l;
• DQO � representa a quantidade de oxigênio dissolvido, cedido por
via química para oxidação de matéria orgânica biodegradável e não-
biodegradável;
• DQO/DBO5 ���� poluição inorgânica / poluição orgânica.
4.1. Introdução
Saneamento Ambiental
� SISTEMAS DE ABSTECIMENTO DE ÁGUA
�Sistemas Individuais(cisternas e poços)
�Sistemas Coletivos
�Estações de Tratamento de Água (ETA)
�SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
�Sistemas Individuais
�Sistemas Coletivos
�Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs)
�SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA
4.1. Introdução
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Doenças Agente patogênico Transmissão Medidas
Bactéria
Febre tifóide e paratifóide Salmonella typhi e paratyphi
Cólera Vibrio cholerae
Diarréia aguda Shigella sp.; Escherichia coli,
Campylobacter e Yersinia;
enterocolitica
VírusHepatite A Vírus da hepatite A
Poliomielite Vírus da poliomielite
Diarréia aguda Vírus Norwalk; Rotavírus;
Rotavírus; Astrovirus; Adenovírus;
Calicivirus
Qualidade da
água/desinfecção
ProtozoárioDiarréia aguda Entamoeba histolytica; Giardia
lamblia; Cryptosporidium spp.;
Balantidium coli
Toxoplasmose Toxoplasma gandi
HelmintosAscaridíase Ascaris lumbricoides
Tricuríase Trichuris trichiura
Ancilostomíase Ancylostoma duodenale
Esquistossomose Schistosoma mansoni Contato da pele com
água contaminadaTeníase Taenia solium
Taenia saginata
Cistecercose Taenia solium
Ingestão de carne mal
cozida
Esgotamento sanitário
(implantação e/ou
ampliação de sistema)
Saneamento dos
alimentos
Instalações sanitárias
(implantação e
manutenção)
Feco-oral em relação à
água
Abastecimento de água
(implantação e/ou
ampliação de sistema)
Imunização
Feco-oral em relação
ao solo
Doenças devido á falta de saneamento
4.1. Introdução
Ciclo urbano da água
ADUÇÃOCAPTAÇÃO
TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOÁGUAÁGUAÁGUAÁGUA
RESERVAÇÃORESERVAÇÃORESERVAÇÃORESERVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOESGOTOESGOTOESGOTOESGOTO
RECURSOSRECURSOSRECURSOSRECURSOSHÍDRICOSHÍDRICOSHÍDRICOSHÍDRICOS
LANÇAMENTODE
EFLUENTES
COLETAINDUSTRIAINDUSTRIAINDUSTRIAINDUSTRIA
REUSO
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
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Sistema de Abastecimento de
Água
Tratamento e disposição do
lodo
Tratamento e disposição do
lodoRede coletora de
esgotos
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Tratamento de água
Adensador Clarificador
CentrífugaLodo desidratadoAterro
Sanitário
Tratamento do lodo
Água recuperada
lodo
Tratamento de água
3.2. Ciclo urbano da água - Reúso
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Planta de tratamento
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Tratamento de esgoto
ETE-Franca – SP
Gradeamento/ Caixas de Areia
Decantadores Primários
Tanques de Aeração
Decantadores Secundários
Tratamento de lodo
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Aspecto do lodo ativado
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Tratamento de esgoto
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Tratamento de esgoto
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4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Tratamento de esgotoDeterminação laboratorial do teor de sólidos
Características químicas do esgoto bruto
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
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Estimativa da eficiência de remoção esperada nos diversos níveis de tratamento incorporados numa ETE.
Tipo de tratamento
Matéria orgânica(% DBO)
Sólidos em suspensão
(% SS)
Nutrientes(% nutrientes)
Bactérias(% remoção)
Preliminar 5 – 10 5 –20 Não remove 10 – 20
Primário 25 –50 40 –70 Não remove 25 –75
Secudário 80 –95 65 –95 Pode remover 70 – 99
Terciário 40 - 99 80 – 99 Até 99 Até 99,999
Fonte: (CETESB, 1988 -http://www.fec.unicamp.br/~vanys/sisttrat.htm)
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Tratamento de esgoto
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Eficiência de remoção esperada nos diversos níveis de tratamento incorporados numa ETE
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Direto Indireto
Planejado RECICLAGEM
REÚSO DE ÁGUA
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
Águas de Reúso
Aplicações Consumo Humano
Classe 1
Lavagem de carros e outros usos comcontato direto com o usuário
Turbidez < 5uTColiformes Term. < 200 NMP/100mLSDT < 200 mg/LpH entre 6 e 8Cloro Residual entre 0,5 – 1,5 mg/L
Classe 2
Lavagem de pisos, calçadas eirrigação de jardins, manutenção delagos canais paisagísticos, excetochafarizes
Turbidez < 5uTColiformes Term. < 500 NMP/100mLCloro Residual superior a 0,5 mg/L
Classe 3Descarga em vasos sanitários Turbidez < 10uT
Coliformes Term. < 500 NMP/100mLCloro Residual superior a 0,5 mg/L
Classe 4
Irrigação de pomares, cereais,forragens, pastagens para gados eoutros cultivos através deescoamento superficial ou irrigaçãopontual
Coliformes Term. < 5000 NMP/100mLOD > 2,0mg/L
Reúso de Esgoto TratadoNBR 13.969 e Padrões de Qualidade
4.2. Ciclo urbano da água - Reúso
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Cor – sólidos dissolvidos
Origem Natural• Decomposição da matéria orgânica
(ácidos húmicos e fúlvicos)
• Fe e Mn
Origem Antropogênica• Efluentes de tinturaria, tecelagem, papel
• Outras águas residuárias
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Industrial --> toxicicidadeUnidades: uH (unidades Hazen - padrão Pt-Co)
Leitura: Cor aparente x Cor verdadeira.
Cor aparente geralmente inclui parcela deturbidez.
Limites: faixa ótima 5 - 25 uH
Cor verdadeira superior a 25 uH---> cuidados operacionais.
Cor – sólidos dissolvidos
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Turbidez – Sólidos em suspensão e coloides
Origem Natural• Dissolução de partículas de
rochas, argila, silte, etc.
• Algas e microrganismos
• Drenagem Superficial
Origem Antropogênica• Águas residuárias• Impactos morfológicos• Processos erosivos
Turbidez
Unidades Jackson de Turbidez(25 a 1000 UT)
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Importância: natural: sem incovenientes sanitários diretosantropogênica ---> toxidez e patogenicidadepenetração da luz: fotossíntese
Utilização: tratamento de águas de abastecimento e c ontrole ETAUnidades: uT ( Unid.Turbidez ou nefelométrica)Limites: <20 tratamento sem coagulação.
>50 cogulação química ou pré-filtragem>100 águas turvas
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Turbidez – Sólidos em suspensão e coloides
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Dureza
Origem Natural• Dissolução de rochas calcáreas
Origem Antropogênica• Águas residuárias
Supersaturação de cátions divalentes
Mais comuns: Ca 2+, Mg2+
Outros: Sr 2+, Fe2+, Mn2+
Efeitos• Doenças cardiovasculares• Aumento do teor de colesterol• Precipitação de sabões• Evita formação de espuma
50-150 mg/L CaCO 3
(dureza moderada)
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
dureza < 50 mg CaCO 3/L : água moledureza 50 e 150 mg CaCO 3/L : dureza moderadadureza 150 e 300 mg CaCO 3/L: água duradureza > 300 mg Ca CO 3/L : dureza elevada
Alcalinidade
Origem Natural• Ação do CO 2 dissolvido sobre
rochas calcáreas
• Absorção de CO 2 da atmosfera
• Decomposição da matériaorgânica
Origem Antropogênica• Efluentes industriais
Capacidade da água neutralizar ácidos (H +)
• Função do pH
• 4,4 < pH < 8,3: bicarbonatos (HCO 3-)
• 8,3 < pH < 9,4: carbonatos (CO 3-2) e bicarbonatos
• pH > 9,4: hidróxidos (OH -) e carbonatos
Efeitos• Não apresenta risco sanitário• Sabor e odor desagradável• Incrustação em tubulações
Expresso em CaCO 3
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Acidez
Origem Natural• Absorção de CO 2 da atmosfera
• Decomposição da matériaorgânica
Origem Antropogênica• Efluentes industriais orgânicos• Efluentes industriais ácidos• Atividades de mineração
Capacidade da água neutralizar bases (OH)
• Presença de CO 2 livre• pH > 8,2: CO 2 livre ausente• 8,2 < pH < 4,5: acidez carbônica• pH < 4,5: ácidos minerais fortes
Efeitos• Não apresenta risco sanitário• Sabor e odor desagradável• Corrosão de tubulações e dispositivos
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Ferro e Manganês
Origem Natural• Dissolução de compostos do
solo e subsolo
Origem Antropogênica• Águas residuárias
• Solo: Fe3+ e Mn4+ particulado
• Água Subterrânea (ausência de O 2): Fe2+ e Mn2+ solúvel
• Exposição ao ar: Fe3+ e Mn4+ particulado
Efeitos• Não apresenta risco sanitário• Coloração e turbidez “amarelo
escuro – marrom”• Sabor e odor desagradável
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Mn: 0,1 - 1,0 mg/LFe: 0,3 a 5,0 mg/L
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Organismos patogênicos• Organismos Infecciosos
• Agentes Etiológicos: bactérias, vírus, protozoários, vermes
• Veiculação hídrica
Shigella dysenteriae(disinteria bacilar)
Salmonella(febre tifóide)
• Difícil detecção
• Baixas concentrações no curso d’água
• Pequena quantidade nas fezes
• Decaimento bacteriano
• Grandes riscos de contaminação
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Indicadores de Contaminação Fecal• Uso de organismos indicadores de contaminação fecal: ex .
• Escherichia coli (abundante em fezes humanas e de animais)
• Estreptococos fecais (fezes humanas, tolerante a advers idades)
• Resistência similar aos patogênicos (termotolerante)
• Presença de patogênicos: potencialidade de transmissão de doenças
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Matéria OrgânicaSólidos Orgânicos = Sólidos Voláteis
Particulado (filtrado) e ou dissolvidos
ProteínasAnimal e vegetal
C, H, N, O, S, Fe
CarboidratosAçucar, amido…
C, H, O
LipídeosGraxas, óleos…
complexo
Uréia, Surfactantes, Compostos Aromáticos, Pesticidas…
Origem Natural• Animal e Vegetal
Origem Antropogênica• Águas residuárias
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Demanda Bioquímica de Oxigênio• Difícil determinação laboratorial (natureza
complexa)
• Métodos indicadores do potencial consumo de O 2• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
• Demanda Última de Oxigênio (DBO U)
• Demanda Química de Oxigênio (DQO)
DBO5,20• Ensaio à 20 °°°° durante 5 dias
• Considerado fração biodegradável
• Taxa de Desoxigenação (K 1)
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Demanda Química de Oxigênio
• Quantificação indireta da matéria orgânica
• Quantidade de oxigênio requerida para a oxidação químicada matéria orgânica carbonácea
• Oxidação das frações biodegradável e inerte
DQO:• Dicromato de Potássio
• 2 a 3 horas de duração
• Baixa DQO/DBO 5: fração biológica alta
• Alta DQO/DBO 5: fração inerte alta
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Oxigênio dissolvido (OD)
• Origem Natural• Dissolução do oxigênio atmosférico
• Função da altitude e temperatura
• Nível do mar, 20 °°°°C = 9,2 mg/L
• Coeficiente de Reoxigenação
(K2)• Difusão molecular
• Difusão turbulenta
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Produção pororganismos
fotossintéticos
Inserção de OD poraeração artificial
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Oxigênio dissolvido (OD)
• Efeitos• 4,0 < O2 < 5,0 mg/L: morte peixes + exigentes• O2 ≅≅≅≅ 2,0 mg/L: morte de todos os peixes• O2 = 0 mg/L: anaerobiose (cheiro de “ovo podre”)
distância
OD
Matériaorgânica
?
Oxigênio dissolvido (OD)
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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NitrogênioOrigem Natural• Decomposição da matéria orgânica
animal e vegetal
• Excretas de animais
Origem Antropogênica• Águas residuárias• Fertilizantes
Nitrogênio Amoniacal• Decomposição do nitrogênio
orgânico
Amônia ionizada (NH 4+): pH < 7
Amônia livre (NH 3): pH > 7
TÓXICO
Nitrogênio Orgânico• Sólidos dissolvidos e particulados• Proteína animal e vegetal• Aminoácidos e uréia
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Fósforo• Origem Natural• Decomposição de matéria
orgânica animal e vegetal• Excretas de animais
• Origem Antropogênica• Águas residuárias• Fertilizantes• Indústria de limpeza e de detergentes
• Efeitos
• Nutriente limitante
• 1 g alga (C 106H180O45N15P): 0,013g P
• 1 g P: 77 g alga
• EUTROFIZAÇÃO
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Eutrofização
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Micropoluentes Orgânicos• Compostos orgânicos sintéticos: resistentes a
biodegradação bioquímica.
• Detergentes• Sulfonatos de Alquilabenzeno (recalcitrantes)
• Formação de espuma
• Agrotóxicos (inseticidas, fungicidas, herbicidas)• Organoclorados
• Organofosforados
• Fenóis
• Metais pesados
• Efluentes industriais, mineração, garimpo, agricultura…
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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PADRÃO 1
ANÁLISES E EXAMESAMOSTRAGEM
CONDICIONAMENTO (TRATAMENTO)
ANÁLISES E EXAMES
PADRÃO 2
USO
Fluxograma de utilização da água: padrões de qualidade
PADRÃO 1: RESOLUÇÃO 357/2005 CONAMA
PADRÃO 2: POTABILIDADE (Portaria 518 /2004 MS)
MANANCIAL
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
RESOLUÇÃO n. 357, 17 de Março de 2005
“ Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências ”
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Resolução Conama n.º 430/2011
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a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção ;
b) à preservação do equilíbio natural das comunidade s aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidade s de conservação de proteção integral.
Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
I - Classe Especial - águas destinadas:
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamentosimplificado ;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação,esquiaquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA 274/0 0;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de fru tasque se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruassem remoção de película; e.
e) à proteção das comunidades aquáticas em terras Indígenas .
Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
II - Classe 1 – águas que podem ser destinadas:
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Tratamento simplificado
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
a) ao abastecimento para consumo humano, apóstratamento convencional ;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação,esquiaquático e mergulho, conforme ResoluçãoCONAMA 274/00;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e deparques, jardins, campos de esporte e lazer, com osquais o público possa vir a ter contato direto; e,
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
III - Classe 2 – águas que podem ser destinadas:
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a) ao abastecimento para consumo humano, apóstratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas eforrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e,
e) à dessedentação de animais.
V - Classe 4 - águas que podem ser destinadas :
a) à navegação; e.
b) à harmonia paisagística .
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
IV- Classe 3 – águas que podem ser destinadas:
Tratamento convencional
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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As especificações sobre os parâmetros a serem
considerados encontram-se no CAPÍTULO III - “Das
Condições e Parâmetros de Qualidade das Águas”,
Artigos 7º ao 23.
As especificações sobre as condições e os parâmetros à
serem considerados no caso de lançamentos, encontram-
se no CAPÍTULO IV – “Das condições e Padrões de
Lançamento de Efluentes”, Artigos 24 a 37.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Valores Limites dos parâmetros de qualidadeCLASSE DO RIO 1 2 3 4
Resolução CONAM An° 357/05(Condições/Padrões)
Artigo 14 Artigo 15 Artigo 16 Artigo 17
Conama 274/00(recreação)
Conama 274/00(recreação)
2500/100 mL(recreação de
contatosecundário)
200/100 mL(demais usos)
1000/100 mL(demais usos)
1000/100 mL(dessedentação
de animais)4000/100 mL(demais usos)
Coliformestermotolerantes
E.coli – valor acritério do ór-
gão ambiental)
E.coli – valor acritério do ór-
gão ambiental)E.coli – valor acritério do ór-
gão ambiental)
-
DBO 5,20 (mg/L O 2) ≤ 3,0 ≤ 5,0 ≤ 10,0 -OD (mg/L O 2) ≥ 6,0 ≥ 5,0 ≥ 4,0 ≥ 2,0Turbidez (UNT) ≤ 40,0 ≤ 100,0 ≤ 100,0 -Cor verdadeira(mg Pt/L) Natural Natural ≤ 75,0 -pH 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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CLASSE DO RIO 1 2 3 4
Resolução CONAMA n° 357/05 (Condições/Padrões)
Artigo 14 Artigo 15 Artigo 16 Artigo 17
Padrões / Parâmetros
Clorofila a (µg/L) 10,0 30,0 60,0 -
Densidade de cianobactéria
20.000,0 cel/mL
50.000,0 cel/mL
100.000,0 cel/mL -
2,0 mm3/L 5,0 mm3/L 10,0 mm3/L - Sólidos dissolvidos totais (mg/L)
500,0 500,0 500,0 -
Padrões / Parâmetros Inorgânicos
Alumínio dissolvido (mg/L Al)
0,1 0,1 0,2 -
Antimônio (mg/L Sb) 0,005 0,005 - -
Arsênio total (mg/L As) 0,01 0,01 0,033 - 0,14 µg/L (1) 0,14 µg/L (1)
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Valores limites dos parâmetros de qualidade
Cianobactérias
http://www-cyanosite.bio.purdue.edu/
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Microcystis panniformisMicrocystis wesenbergii
Microcystis novacekiiRadiocystis fernandoii
Cianobactérias4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
CLASSE DO RIO 1 2 3 4
Resolução CONAMA n° 357/05 (Condições/Padrões)
Artigo 14 Artigo 15 Artigo 16 Artigo 17
Cromo total (mg/L Cr) 0,05 0,05 0,05 - Ferro dissolvido (mg/L Fe) 0,3 0,3 5,0 -
Fluoreto total (mg/L F) 1,4 1,4 1,4 - Fósforo total (ambiente lêntico) (mg/L P)
0,020 0,030 0,05 -
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de ambiente lêntico)
0,025 0,050 0,075 -
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Valores limites dos parâmetros de qualidade
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Efeito tóxico (biológico) (Não deve causar ou ser tó xico)
Parâmetros Físico-Químicos e nutrientes
Valor máximo
pH 5 a 9
Temperatura < 40ºC / na zona de mistura: ∆T ≤ 3ºC
Vazão máxima 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária
Óleos e graxas minerais: 20 mg/Lvegetais e gorduras animais: 50 mg/L
Materiais flutuantes ausentes
Materiais sedimentáveis (SD-60) p/ lançamento em lagos e lagoas: virtualmente ausente
p/ as demais condições: 1 mL/L
Nitrogênio amoniacal total 20,0 mg/L N [Amönia 5,0 mg/L]
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Valores limites dos parâmetros de qualidade
Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004
“ Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá
outras providências“
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Portaria MS nº 2914/2011
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ART 4º - IV Controle da qualidade da água para cons. humano
Conjunto de atividades, exercidas de forma contínua pelo (s) responsável(is) pela operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, destinada a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção dessa condição.
ART. 4º - V Vigilância da qualidade da água para cons. humano
Conjunto de ações adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública para verificar se a água consumida pela população atende a esta Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água representam para a saúde humana.
NORMA DEQUALIDADE
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Aspectos na definição dos parâmetros e VMP
1. Potencial tóxico das substâncias químicas quepodem estar presentes na água;
2. Análises de evidencias epidemiológicas etoxicológicas dos riscos de saúde associados àsdiversas substancias;
3. Possibilidades analíticas de determinação dassubstancias em amostras de água;
4. Intensidade de uso das substâncias químicas noPaís – uso industrial, agrícola e no tratamento daágua.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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38
Turbidez – Característica que reflete o grau de transparência da água; a legislação exigeque todas as amostras atendam ao padrão.
Cor Aparente– Característica que mede o grau de coloração da água; a legislação exigeque todas as amostras atendam ao padrão.
Cloro residual livre – Indica a quantidade de cloro presente na rede de distribuição,adicionado no processo de desinfecção da água; a legislação exige que todas as amostrasatendam ao padrão.
Flúor – Adicionado à água para a prevenção da cárie dentária; a legislação exige quetodas as amostras atendam ao padrão.
Coliformes totais - Indicador de presença de bactérias na água e não necessariamenteproblemas para a saúde, bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia,Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espéciespertençam ao grupo.
E. coli - considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e deeventual presença de organismos patogênicos.
Definição das principais variáveis
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Escherichia coliou coliformes termotolerantes (3)
Coliformes totais
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Inorgânicos
Antimônio mg/L 0,005
Arsênio mg/L 0,01
Bário mg/L 0,7
Cádmio mg/L 0,005
Cianeto mg/L 0,07
Chumbo mg/L 0,01
Cobre mg/L 2
Cromo mg/L 0,05
Fluoreto(2) mg/L 1,5
Mercúrio mg/L 0,001
Nitrato (como N) mg/L 10
Nitrito (como N) mg/L 1
Selênio mg/L 0,01
Padrão de potabilidade para substâncias químicas querepresentam risco à saúde
NOTAS:(1) Valor Máximo Permitido.(2) Os valores recomendados para a concentração de íon fluor eto devem observar à legislação específica vigenterelativa à fluoretação da água, em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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ou coliformes termotolerantes (3)
Coliformes totais
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Orgânicos
Padrão de potabilidade para substâncias químicasque representam risco à saúde
Acrilamida µg/L 0,5
Benzeno µg/L 5
Benzo[a]pireno µg/L 0,7
Cloreto de Vinila µg/L 5
1,2 Dicloroetano µg/L 10
1,1 Dicloroeteno µg/L 30
Diclorometano µg/L 20
Estireno µg/L 20
Tetracloreto de Carbono µg/L 2
Tetracloroeteno µg/L 40
Triclorobenzenos µg/L 20
Tricloroeteno µg/L 70 NOTA:(1) Valor Máximo Permitido.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
ou coliformes termotolerantes (3)
Coliformes totais
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Agrotóxicos
Padrão de potabilidade para substâncias químicasque representam risco à saúde
Alaclor µg/L 20,0
Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03
Atrazina µg/L 2
Bentazona µg/L 300
Clordano (isômeros) µg/L 0,2
2,4 D µg/L 30
DDT (isômeros) µg/L 2
Endossulfan µg/L 20
Endrin µg/L 0,6
Glifosato µg/L 500
Heptacloro e Heptacloro epóxido
µg/L 0,03
Hexaclorobenzeno µg/L 1
Lindano (g-BHC) µg/L 2 NOTA:(1) Valor Máximo Permitido.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Cianotoxinas
Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde
Microcistinas(3) µg/L 1,0
NOTAS:(1) Valor Máximo Permitido.(3) É aceitável a concentração de até 10 µg/L de microcistina s em até 3 (três) amostras,consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 ( doze) meses.(4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.§§§§ 1º Recomenda-se que as análises para cianotoxinas incluam a determinação decilindrospermopsina e saxitoxinas (STX), observando, res pectivamente, os valores limites de15,0 µg/L e 3,0 µg/L de equivalentes STX/L.§§§§ 2º Para avaliar a presença dos inseticidas organofosforado s e carbamatos na água,recomenda-se a determinação da atividade da enzima acetilco linesterase, observando oslimites máximos de 15% ou 20% de inibição enzimática, quando a enzima utilizada forproveniente de insetos ou mamíferos, respectivamente.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
ou coliformes termotolerantes (3)
Coliformes totais
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção
Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde
Bromato mg/L 0,025
Clorito mg/L 0,2
Cloro livre mg/L 5
Monocloramina mg/L 3
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2
Trihalometanos Total mg/L 0,1
NOTA:(1) Valor Máximo Permitido.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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ou coliformes termotolerantes (3)
Coliformes totais
Padrão de aceitação para consumo humano
Parâmetro Unidade VMP(1)
Alumínio mg/L 0,2
Amônia (como NH3) mg/L 1,5
Cloreto mg/L 250
Cor Aparente uH(2) 15
Dureza mg/L 500
Etilbenzeno mg/L 0,2
Ferro mg/L 0,3
Manganês mg/L 0,1
Monoclorobenzeno mg/L 0,12
Odor - Não objetável(3)
Gosto - Não objetável(3)
NOTAS:(1) Valor máximo permitido.(2) Unidade Hazen (mg PtCo/L).(3) critério de referência
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
TurbidezTRATAMENTO DA ÁGUA VMP(1)
Desinfecção(água subterrânea)
1,0 UT (2) em 95% das amostras
Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)
1,0 UT
Filtração lenta 2,0 UT em 95% das amostras
NOTAS: (1) Valores máximos permitidos(2) Unidade de turbidez
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Padrão de aceitação para consumo humano
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Coliformes totais
Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema deabastecimento para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade em funçãodo ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial
PARÂMETRO TIPO DE MANANCIAL
SAÍDA DO TRATAMENTO (Numero de amostra por unidade de tratamento)
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO(RESERVATÓRIOS E REDE)
População abastecida
<50.000 hab. 50.000 a 250.000 hab. >250.000 hab.
Cor;Turbidez;pH Superficial 1 10 1 para cada 5.000 hab.
40 + (1 para cada 25.000 hab.)
Subterrânea 1 5 1 para cada 10.000 hab.
20 + ( 1 para cada 50.000 hab. )
CRL(1)Subterrâneo 1 (Conforme § 3º do artigo 18)
Superficial 1
Fluoreto Superficial ou subterrâneo
1 5 1 para cada 10.000 hab.
20 + ( 1 para cada 50.000 hab. )
Cianotoxina SuperficialSubterrâneo
1
(Conforme artigo 18 § 5)
- - -
Trihalometanos Superficial Subterrâneo
1-
1(2)1(2)
4(2)1(2)
4(2)1(2)
Demais parâmetros Superficial ou Subterrâneo
1 1(4) 1(4) 1(4)
NOTAS:(1) Cloro residual livre.(2) As amostras devem ser coletadas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de detenção da água no sistema de distri buição.(3) Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação do s parâmetros radioativos quando da evidência de causas de ra diação naturalou artificial.(4) Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâ metro não for detectado na saída do tratamento e, ou, no manan cial, àexceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição .
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Coliformes totais
Freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistemade abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade, emfunção do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancialPARÂMETRO TIPO DE
MANANCIALSAÍDA DO TRATAMENTO
(freqüência por unidade de tratamento)
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO (RESERVATÓRIOS E REDE)
População abastecida
<50.000 hab. 50.000 a 250.000 hab. >250.000 hab.
Cor;TurbidezPH; Fluoreto
Superficial A cada 2 horas Mensal Mensal Mensal
Subterrâneo Diária
CRL(1) Superficial A cada 2 horas (Conforme § 3º do artigo 18)
Subterrâneo Diária
Cianotoxinas Superficial Semanal (Conforme § 5º do artigo 18)
- - -
Trihalometanos Superficial Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral
Subterrâneo - Anual Semestral Semestral
Demais parâmetros(2) Superficial ou Subterrâneo
Semestral Semestral(3) Semestral(3) Semestral(3)
NOTAS:(1) Cloro residual livre.(2) Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação do s parâmetros radioativos quando da evidência decausas de radiação natural ou artificial.(3) Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâ metro não for detectado na saída do tratamento e, ou,no manancial, à exceção de substâncias que potencialmente p ossam ser introduzidas no sistema ao longo dadistribuição .
3.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
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Coliformes totais
Número mínimo de amostras mensais para o controle daqualidade da água de sistema de abastecimento, para fins deanálises microbiológicas, em função da população abastecida.
Parâmetro Sistema de distribuição (reservatórios e rede)
População abastecida
Coliformes totais
< 5.000 hab. 5.000 a 20.000 hab.
20.000 a 250.000
hab.
> 250.000 hab.
10 1 para cada 500 hab.
30 + (1 para cada 2.000
hab.)
105 + (1 para cada 5.000 hab.) Máximo de 1.000
NOTA: Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coleta das, nomínimo, 2 (duas) amostra semanais, recomendando-se a colet a de, pelomenos, 4 (quatro) amostras semanais.
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
Coliformes totais
Número mínimo de amostras e freqüência mínima de amostragempara o controle da qualidade da água de solução alternativa, para finsde análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo demanancial e do ponto de amostragem.
Parâmetro Tipo de
manancial
SAÍDA DO TRATAMENTO (para
água canalizada)
Número de amostras retiradas
No ponto de consumo(1) (para cada 500 hab.)
Freqüência de Amostragem
Cor, turbidez, PH e coliformes totais(2)
Superficial 1 1 Semanal
Subterrâneo 1 1 Mensal
CRL(2) (3) Superficial ou Subterrâneo
1 1 Diário
NOTAS:(1) Devem ser retiradas amostras em, no mínimo, 3 pontos de co nsumo de água.(2) Para veículos transportadores de água para consumo huma no, deve ser realizada 1 (uma) análise deCRL em cada carga e 1 (uma) análise, na fonte de fornecimento, de cor, turbidez, PH e coliformes totaiscom freqüência mensal, ou outra amostragem determinada pel a autoridade de saúde pública.(3) Cloro residual livre
4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios
6/24/2013
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOCENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Fundamentos de Engenharia Ambiental (DEA 07756)
Prof. Celson Rodrigues
4. Água – Efluentes4.1. Introdução4.2. Ciclo urbano da água - Reúso4.3. Aspéctos qualitativos e marcos regulatórios