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Projecto Financiado no mbito dos Apoios:
MANUAL APONTAMENTOS
UFCD
Curso: APOIO FAMILIAR E COMUNIDADE
DESIGNAO
UFCD: HIGIENIZAO DE ESPAOS E EQUIPAMENTOS
CD.: 3520
Durao: 50 HORAS
Formador(a): MARLYN ANDREA DE CASTRO CAMPOS
Programa Operacional do Potencial Humano (POPH)
Tipologia de Interveno 2.2 - Cursos de Educao Formao de Adultos
PLANO DE FORMAO PROFISSIONAL 2008
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P.2 Manual de Apontamentos Cursos de Educao Formao de Adultos UFCD: Higienizao de Espaos e Equipamentos
Formador: Marlyn Andrea de Castro Campos
Objectivo do Documento:
Este Manual foi concebido pelo Formador(a) do
Mdulo referenciado. Pretende-se que seja usado
como elemento de Estudo e de apoio ao tema
Abordado. O Manual um Complemento da
Formao e do Mdulo, no substitui os objectivos
das Sesses de Formao mas sim complementa-as.
Condies de utilizao:
Este Manual no pode ser reproduzido, sob qualquer
forma, sem a autorizao da ACIB.
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P.3 Manual de Apontamentos Cursos de Educao Formao de Adultos UFCD: Higienizao de Espaos e Equipamentos
Formador: Marlyn Andrea de Castro Campos
NDICE GERAL
A Higienizao: Objectivos e Etapas...4
Consideraes Prvias Higienizao...5
Tecnologia de Limpeza (Mtodos)...6
Tecnologia de Desinfeco (Mtodos).....14
Mtodos de Higienizao....22
Regras Bsicas de Higienizao.......26
Plano de Higienizao.....29
Razes para a Limpeza...32
Caractersticas do Design que facilitam a Limpeza....34
Aspectos de Higiene....34
Rotinas de Limpeza.....39
Agentes e Equipamentos de Limpeza......41
Limpezas Gerais...43
Conselhos Prticos de Organizao.....45
Conselhos Econmicos de Limpeza.....45
Rotina Diria com Criatividade...48
Equipamento Elctrico.....49
Higienizao dos Estabelecimentos de Sade, Lares e Centros de Dia....51
Bibliografia.60
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P.4 Manual de Apontamentos Cursos de Educao Formao de Adultos UFCD: Higienizao de Espaos e Equipamentos
Formador: Marlyn Andrea de Castro Campos
A Higienizao: Objectivos e Etapas
Durante o decorrer de diversas actividades, verifica-se a acumulao dum conjunto de
materiais indesejveis, entre os quais restos de alimentos, corpos estranhos, substncias
qumicas do processo, e microrganismos. Esta situao pode resultar do processo de produo
normal, como o caso da adeso de restos de alimentos s superfcies de trabalho, ou de
anomalias no processo, como por exemplo, as resultantes de contaminao por deficiente
manuteno dos equipamentos ou de contaminao ambiental. Estes materiais indesejveis,
so habitualmente designados de resduos ou sujidade.
Dentro dos materiais indesejveis mencionados, deve ser dada especial ateno
eliminao e controlo dos microrganismos, sobretudo dos microrganismos causadores de
doenas (patognicos) e dos que causam a deteriorao do produto.
A higienizao dever, assim, assegurar a eliminao das sujidades visveis e no
visveis e a destruio de microrganismos patognicos e de deteriorao at nveis que no
coloquem em causa a sade dos consumidores e a qualidade do produto. Dever ser
respeitada a integridade das superfcies de trabalho e dever haver o cuidado de eliminar
qualquer qumico utilizado no processo de higienizao. Dependendo do processo de fabrico,
do tipo de produto, do tipo de superfcies e do nvel de higiene requerido, a higienizao pode
ser efectuada apenas atravs de uma limpeza (L), ou de uma limpeza seguida de
desinfeco (L+D).
Higienizao = Limpeza (L) ou Limpeza + Desinfeco (L+D)
O processo de limpeza consiste essencialmente na eliminao de restos de alimentos
e outras partculas que ficam sobre as superfcies enquanto que a desinfeco consiste na
destruio ou remoo dos microrganismos.
Especialmente no caso da desinfeco qumica, a limpeza deve, em grande parte das
situaes, preceder a desinfeco para que esta seja eficaz, pois os restos dos alimentos
interferem com os agentes de desinfeco.
Uma higienizao correctamente efectuada deve conduzir eliminao, tanto quanto possvel,
dos microrganismos presentes tanto nas superfcies como na atmosfera dos locais de trabalho
e dos equipamentos.
Etapas da Limpeza (L) e da Limpeza + Desinfeco (L+D)
Etapa Aco
Enxaguamento Remoo das sujidades maiores com aplicao de gua
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P.5 Manual de Apontamentos Cursos de Educao Formao de Adultos UFCD: Higienizao de Espaos e Equipamentos
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Limpeza Remoo de sujidades pela aplicao de detergente
Enxaguamento Remoo do detergente com gua corrente
Desinfeco (L+D) Destruio de bactrias pela aplicao de desinfectante ou calor
Enxaguamento (L+D) Remoo de desinfectante com gua corrente
Secagem Remoo do excesso de gua
O processo de limpeza inicia-se com um primeiro enxaguamento para a remoo de
partculas de sujidade e de alguns microrganismos (que so arrastados com os outros
resduos). Numa segunda etapa, aplica-se o detergente, o qual vai actuar sobre as partculas
de sujidade que se encontram aderidas, diminuindo a sua ligao s superfcies. Numa terceira
etapa d-se o enxaguamento para a remoo completa das partculas entretanto libertadas, do
detergente aplicado e uma vez mais de alguns microrganismos. No caso de ser necessrio
realizar desinfeco, aplica-se o desinfectante (actua sobre os microrganismos) (quarta etapa),
seguido de enxaguamento para remoo completa dos desinfectantes (quinta etapa,
dispensvel para alguns tipos de desinfectantes). Por fim, realiza-se a secagem, que tem como
finalidade a remoo da gua em excesso, de modo a evitar que a humidade residual favorea
o crescimento de microrganismos.
Consideraes Prvias Higienizao
O mtodo a utilizar para a eliminao de sujidades funo de um conjunto de factores,
nomeadamente, do tipo de sujidade, do tipo de superfcie, da qualidade da gua e do tipo de
equipamentos. Vejamos de seguida, cada um destes factores.
Tipo de Sujidade
Sujidade Tipo de sujidade Exemplos
Inorgnica
Resduos de gua dura Resduos metlicos Resduos alcalinos
Carbohidratos de clcio e magnsio Ferrugem e outros xidos Pelculas que se formam quando um detergente alcalino no devidamente enxaguado
Orgnica
Resduos de alimentos Resduos de petrleo Resduos que no contm petrleo
Restos de alimentos leos lubrificantes, gorduras e outros lubrificantes Gordura animal e leos vegetais
Tipos de Superfcies
As superfcies em contacto directo com os alimentos devem ser no txicas, no
absorventes, no porosas ou corrosivas.
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Material Caractersticas Precaues
Madeira Absorve humidade, gorduras e leos
No usar, no higinico
Metais Detergentes cidos ou com cloro causam enferrujamento
Galvanizados previnem enferrujamento
Estanho/Folha de Flandres Podem ser corrodos por detergentes cidos ou alcalinos
No permitir o contacto com os alimentos
Beto Pode ser atacado por alimentos cidos e agentes de limpeza
Deve ser denso e resistente a cidos e no se fragmentar
Vidro Suave e impermevel. Pode ser atacado por detergentes alcalinos fortes
Limpar com detergentes alcalinos suaves ou neutros
Tintas Mtodo de aplicao afecta a qualidade da superfcie. Atacado por agentes alcalinos fortes
Algumas tintas no so compatveis
Borracha No deve ser porosa ou esponjosa. No afectada por detergentes alcalinos
atacada por solventes orgnicos e cidos fortes
Ao inoxidvel
Resiste corroso. Superfcie suave e impermevel. Resiste oxidao a altas temperaturas. Fcil de limpar. No magntico.
Algum ao inoxidvel atacado por produtos com cloro, iodo, bromo ou flor.
Qualidade da gua
A qualidade da gua tambm um factor determinante. Deve ser prpria para
consumo, limpa e transparente, branda (no precipita sabes nem forma incrustaes), livre de
microrganismos e no corrosiva. Uma gua com dureza excessiva, isto , com excesso de sais
inorgnicos (cloretos de clcio e de magnsio, sulfatos e bicarbonatos) reduz a eficcia de
alguns detergentes e desinfectantes e contribui para a formao de incrustaes na superfcie
do equipamento durante a evaporao. O uso de guas brandas est particularmente indicado
para as operaes de limpeza qumica. Relativamente qualidade da gua, existe legislao
especfica a qual deve ser consultada.
Tipo de Equipamentos
Existe um conjunto de equipamentos, como por exemplo, picadoras, misturadoras,
enchedoras, entre outros, que apresentam superfcies no visveis e cheias de contornos onde
se acumulam resduos. Neste caso, antes de se proceder ao primeiro enxaguamento,
necessrio desmontar os equipamentos de modo a conseguir-se fazer uma higienizao
correcta.
Tecnologia de Limpeza (Mtodos)
As superfcies dos equipamentos usados na produo de alimentos acumulam,
inevitavelmente, sujidade, necessitando de ser limpos. A limpeza deve ser realizada, pelo
menos, regular e frequentemente, quando no continuamente, por forma a que a higiene dos
equipamentos e das instalaes se mantenha sempre adequada.
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O prprio programa de limpeza deve ter em considerao vrios factores:
A natureza da sujidade a ser removida.
A concepo dos equipamentos e das instalaes.
O tipo de superfcie a limpar.
A dureza da gua.
O grau de limpeza requerido.
A metodologia, utenslios e produtos ideais.
Limpeza Fsica Remove todas as impurezas visveis na superfcie a ser limpa. O conceito de
limpeza inclui a aplicao de factores fsicos (fora mecnica) e factores qumicos (detergentes
e outros produtos). Apenas momentaneamente, que se pode afirmar que uma grande
proporo de resduos depositados numa superfcie pode ser removida usando unicamente
mtodos fsicos. Desde uma simples imerso dos utenslios em gua, quer seja fria ou quente,
at aos sistemas manuais mais usados, tais como escovas, esponjas, esfreges, etc., todos
so extremamente teis na remoo da grande sujidade existente nas primeiras etapas do
processo de limpeza. Estas operaes podem ser complementadas atravs do uso de outros
equipamentos mecnicos, tais como pulverizadores de gua que funcionam tanto com alta ou
baixa presso, sistemas de limpeza in situ, sistemas de produo de vcuo, etc. A limpeza
fsica completada, geralmente, depois do que foi descrito anteriormente, com uma limpeza
qumica, que remove ou destri mesmo as impurezas que no so visveis, atravs do uso de
produtos especficos (detergentes), que, quando dissolvidos em gua, possibilitam a remoo
da sujidade presente nos equipamentos e superfcies.
Limpeza Qumica - o tipo de limpeza que remove ou destri at as impurezas que no so
visveis e o seu cheiro usando produtos especficos (detergentes), que, quando dissolvidos na
gua, torna possvel a remoo da sujidade que est presente nos equipamentos e superfcies.
A sujidade que removida desta forma inclui no s lixo slido como uma larga proporo da
flora de contaminao que, apesar de no ser necessariamente destruda pela aco destes
produtos, lavada na operao de enxaguamento.
Obviamente que, um processo de limpeza pode ser realizado apenas pela simples
aplicao de procedimentos fsicos (por exemplo, o uso manual de escovas), mas os
resultados alcanados tendem a ser insuficientes. Os detergentes e outros produtos qumicos
so usados, em parte, para reduzir a necessidade de aplicao de fora mecnica, embora na
prtica, ambos os factores sejam vulgarmente combinados.
A combinao adequada dos meios fsicos e qumicos permitir atingir os nveis de
limpeza desejados para os equipamentos e instalaes e que os germes so destrudos.
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P.8 Manual de Apontamentos Cursos de Educao Formao de Adultos UFCD: Higienizao de Espaos e Equipamentos
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Mtodos de Limpeza
A) Limpeza a seco
A limpeza a seco realizada, estritamente, atravs da remoo, aspirao, limpeza
com um pano ou atravs do uso de escovas para remover a sujidade. Normalmente, esta
seguida por uma limpeza.
B) Limpeza
A limpeza complexa, uma vez que inclui vrias operaes: pulverizao; limpeza
principal atravs da aplicao de fora mecnica e/ou alta temperatura e enxaguamento. Estas
operaes so realizadas por forma a permitir a remoo da sujidade atravs do uso de gua
ou solues aquosas de detergentes.
C) Limpeza por presso
Na limpeza por presso so usados valores compreendidos entre 25 e 120 bar. Quanto
maior a presso aplicada, mais facilmente so removidas as partculas de sujidade. Contudo,
importante relembrar que este mtodo pode danificar o material ou conduzir a uma re-
contaminao.
D) Procedimentos especiais de limpeza
Estes procedimentos referem-se aplicao de espumas, pulverizao ou ao uso de
gel especialmente adequado para a indstria de carnes. Estes mtodos de limpeza so
vulgarmente usados na limpeza de paredes, equipamento tcnico ou rea circundante do local
da produo. Outros procedimentos especiais incluem o uso de vapor com temperaturas
superiores a 140C ou o uso de gases (e.g. azoto). Adicionalmente, os sistemas mecnicos
podem tambm ser usados.
Classificao, Caracterizao e Seleco do Detergente
Classificao dos Detergentes
Detergente:
um agente de limpeza.
um activo superfcie bastante usado na indstria.
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Tendo em considerao as propriedades especficas, os detergentes so classificados
como:
Alcalinos inorgnicos.
cidos (orgnicos e inorgnicos).
Agentes de superfcie: aninicos, no-inicos, catinicos e anfotricos.
Agentes sequestrantes: inorgnicos e orgnicos.
Caracterizao dos Detergentes
A) Alcalinos inorgnicos
O principal ingrediente de muitos detergentes um lcali. O hidrxido de sdio o
mais forte e tambm o mais barato, tem excelentes propriedades dissolventes, e tem poder de
saponificao e bactericida. Contudo, altamente corrosivo para metais, especialmente
alumnio. Deve ser manuseado com muito cuidado, uma vez que pode causar srias
queimaduras na pele, devendo, portanto, ser usado com equipamento especial para proteger a
pele e os olhos.
B) cidos (orgnicos e inorgnicos)
Os cidos so muito pouco utilizados na indstria alimentar, uma vez que tm
tendncia a ser corrosivos e no apresentam versatilidade como agentes de limpeza.
Adicionalmente, muitos so perigosos e podem causar srias queimaduras, o que implica o uso
de roupa protectora.
Todavia, em casos especficos, estes so considerados como uma excelente
alternativa para a limpeza de tanques e outros equipamentos e utenslios. O uso de cidos na
limpeza, alternado com solues alcalinas, facilita a eliminao de odores indesejveis e,
geralmente, melhora a eficcia dos processos de limpeza.
Dentro do grupo dos cidos inorgnicos usados, cidos clordrico, sulfrico e ntrico, a
sua aplicao na indstria de lacticnios importante para remover precipitados de sais de
clcio e outros depsitos de minerais, tal como, por exemplo, leites de pedra (depsito de
protena, carbonato de clcio e outros sais que se formam nos pasteurizadores), contudo,
devido sua natureza altamente corrosiva, estes foram substitudos por cidos fracos. Entre os
cidos fracos encontram-se o cido fosfrico e sulfmico, que so menos corrosivos do que os
primeiros, sendo extremamente eficazes quando lhes adicionado um inibidor de corroso.
Contudo, quando o precipitado excessivo devem ser usadas baixas concentraes de cidos
fortes. Os detergentes cidos, normalmente, incluem os inibidores da corroso, assim como,
agentes molhantes, e podem ser usados na remoo de depsitos inorgnicos.
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Os cidos orgnicos que tm uma capacidade bacteriosttica so mais fracos dos que
os cidos inorgnicos e, consequentemente, so mais seguros para manusear: cidos
inorgnicos, cido glucnico, hidroxiactico, ctrico e tartrico.
C) Agentes de superfcie
Os agentes de superfcie, quer tensoactivos quer surfactantes, reduzem a tenso
superficial da gua de modo a que as superfcies possam permanecer molhadas. O agente de
superfcie tradicional o sabo, que composto geralmente por sais de potssio ou sdio de
diferentes cidos gordos (e.g. cidos esterico, palmtico, oleico). Os sabes so
razoavelmente eficazes com gua macia, mas a sua baixa solubilidade em gua fria torna o
seu uso menos conveniente.
Para alm do facto de existirem muitos tipos diferentes, os agentes de superfcie
cumprem uma srie de requisitos, permitindo o seu uso frequente nas tarefas de limpeza,
sendo tambm os agentes escolhidos, normalmente, para um grande nmero de formulaes
de produtos de limpeza. Tendem tambm a ser excelentes emulsionantes, apresentando boas
propriedades molhantes e poder de penetrao, no so corrosivos nem irritantes, e so
facilmente removidos com gua.
Por outro lado, enquanto que a actividade bactericida dos detergentes aninicos e no
aninicos escassa, a dos detergentes catinicos excelente, embora as suas propriedades
de detergncia sejam piores. Tal deve-se ao facto de os surfactantes catinicos serem tambm
usados, de vez em quando, como agentes desinfectantes e esterilizantes.
Figura: Representao da aco de limpeza dos agentes tensoactivos.
(a) molculas do detergente (cabeas hidroflicas e caudas hidrofbicas); (b) devido sua
grande tenso superficial, a gua tende a manter uma forma quase esfrica enquanto adere
superfcie onde no existe detergente; (c) a tenso superficial reduzida pela interaco do
detergente com as molculas de gua; (d) as caudas hidrofbicas aderem s partculas de
gordura, enquanto que as cabeas hidroflicas ficam viradas para a parte externa; as cargas,
do mesmo sinal, das cabeas, tendem a repelir-se umas s outras, o que favorece a disperso
da fase gorda no meio. Muitos dos surfactantes produzem grandes quantidades de espuma,
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especialmente quando existe turbulncia no meio de lavagem. De modo a minimizar a sua
formao, so muitas vezes adicionados s formulaes agentes anti-espuma, com o objectivo
de se obterem misturas de limpeza que no produzam grandes quantidades de espuma,
tornando-se, assim, bastante importantes para a maioria das operaes de limpeza.
Agentes tensoactivos aninicos. Estes agentes constituem, de longe, o
maior grupo de surfactantes. O sabo um exemplo de um surfactante
aninico mas, tal como j foi mencionado, possui vrias propriedades que
limitam o seu uso.
Agentes tensoactivos aninicos. Trata-se de emulsionantes poderosos que
no so afectados pela dureza da gua. As suas caractersticas de produtores
de espuma variam bastante.
Agentes anfotricos. Os agentes anfotricos so relativamente bons
emulsionantes, uma vez que so estveis, no s em meio cido como
tambm em meio alcalino, e toleram muito bem as guas duras. Alm disso,
aqueles que so usados como detergentes so bactericidas activos. Contudo,
so relativamente caros, no possuem outras propriedades importantes, no
sendo, por isso, vulgarmente usados.
D) Agentes sequestrantes
No longo prazo, mais econmico diminuir a dureza da gua atravs de outros
mtodos (descalcificantes) do que usar estes agentes.
Agentes inorgnicos sequestrantes: Muitos deles possuem uma boa
capacidade emulsionante, tm propriedades dissolventes e dispersantes e,
geralmente, facilitam o processo de enxaguamento.
Agentes orgnicos sequestrantes: So frequentemente usados nas
formulaes de detergente lquidos, uma vez que so altamente solveis.
Formulao de Detergentes
As formulaes de detergentes so misturas, em propores apropriadas, de diferentes
substncias qumicas, em que cada uma contribui com as propriedades desejadas para o
produto final.
O preo um factor importante aquando da deciso de se usar um detergente, sendo
assim da mxima importncia, sempre que possvel, optimizar a formulao por forma a atingir
o objectivo alvo, isto , permitir a limpeza do equipamento e das instalaes ao mnimo custo.
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Cada tipo de sujidade a ser removida e cada superfcie a ser limpa requer o uso, sob
condies ideais, de um detergente diferente. Contudo, na prtica, apenas algumas
formulaes so sufi cientes para satisfazer muitas das necessidades de limpeza mais
comuns.
No mercado existem frmulas de detergentes em p ou lquidos. A vantagem dos
detergentes em p, consiste no facto de, normalmente, estes serem mais concentrados
tornando, portanto, menos provvel a perda de material aquando da preparao das solues
de limpeza.
Talvez os lquidos possam ser mais fcil e cuidadosamente distribudos e medidos,
contudo, na prtica, perde-se muito lquido porque existe a tendncia de preparar solues
altamente concentradas. Contudo, o teste final de quo eficiente um detergente
determinado pela avaliao de diferentes parmetros: o grau de limpeza atingido, o tempo
usado e o esforo e dinheiro necessrios.
Factores que Influenciam a Eficincia dos Detergentes
A importncia da dureza da gua, a utilizao de equipamento para diminuir essa
dureza ou a adio de agentes sequestrantes, j foram mencionados anteriormente. Contudo,
existem outros factores que tambm influenciam a eficincia dos detergentes, tais como: a
concentrao e temperatura da soluo de limpeza, o tempo de aco e a fora necessria
para os aplicar.
Todos os detergentes possuem uma concentrao mnima necessria para limpar
eficientemente sob vrias circunstncias, o aumentar da concentrao acima do mnimo
necessrio melhora o efeito de limpeza, mas com um desempenho cada vez mais baixo e com
um custo cada vez mais acentuado, o que explica a importncia da existncia de uma
concentrao ptima que deve ser aplicada sob as condies reais de trabalho.
Com o aumento da temperatura, tambm a velocidade de interaco entre o detergente
e a sujidade e tambm a solubilidade de alguns componentes resulta na maior facilidade de
remoo da sujidade das superfcies. Outra vantagem das elevadas temperaturas que a
viscosidade aumenta a turbulncia que extremamente importante nos processos de limpeza
in situ.
A forma como o tempo afecta a eficincia similar ao efeito da concentrao: existem
tempos de contacto mnimos e ptimos entre a sujidade e o detergente que devem ser os
aplicados no processo de limpeza.
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Como Escolher o Detergentes mais Adequado?
Os detergentes desempenham um papel fundamental no processo de limpeza,
considerando que estes so usados, em muitos casos, para remover diversos tipos de
sujidade, pelo que a exigncia de um detergente pode variar.
Um detergente ideal deve:
A. Ser solvel na gua a diferentes temperaturas j que a limpeza nem sempre feita em
gua quente.
B. No ser corrosivo, nem afectar as superfcies dos equipamentos de nenhuma forma.
C. No ser txico e no irritar a pele ou os olhos.
D. No possuir odor.
E. Ser biodegradvel; os resduos dos detergentes que so removidos com os efluentes
podem constituir um perigo ambiental apesar de, nos dias de hoje, estes problemas
estejam a ser ultrapassados atravs de produtos biodegradveis.
F. Possuir um custo aceitvel, lembrando que o preo por unidade de volume pode no
corresponder necessariamente a um critrio de economia pois as diferenas nas doses
aplicadas dos diferentes produtos podem ser maiores, o que vai condicionar o custo
total da aplicao.
G. Ser facilmente removido; as solues de detergentes devem ser enxaguadas
facilmente por forma a que os resduos no se agarrem s superfcies que acabaram
de ser limpas.
H. Se mantenham estveis ao longo de longos perodos de armazenamento.
I. Sejam eficazes com todos os tipos de sujidade, dada a extrema variedade da natureza
das substncias a serem removidas.
Isto significa que um detergente deve possuir diferentes propriedades:
1. Capacidade de molhar: reduz a tenso superfcie da gua para que a soluo de
limpeza possa penetrar na sujidade e remov-la mais facilmente.
2. Capacidade de disperso dos materiais insolveis, prevenindo a formao de
agregados, mantendo-os suspensos para que possam ser levados antes de se
depositarem na superfcie.
3. Boa capacidade de dissolver a sujidade, quer orgnica e inorgnica; quanto mais
rpida a etapa de dissoluo, melhor ser o detergente.
4. Capacidade de emulsionar as gorduras e os leos, mantendo-os dissolvidos e,
aumentando a capacidade de remover as protenas mais facilmente.
5. Dissoluo das gorduras, i.e. transformar as gorduras em substncias solveis.
6. Capacidade sequestrante nos ies de clcio e magnsio dissolvidos em guas duras
para que no seja diminuda a eficcia da limpeza. No fundo, os detergentes devem
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ser capazes de amaciar as guas duras, apesar de em algumas regies deverem ser
instalados sistemas de tratamento (por exemplo, descalcificadores).
Deve-se lembrar que aquilo que foi dito at agora no significa que os detergentes
incluem bactericidas, apesar de alguns o fazerem.
Contudo, como j mencionamos, os detergentes removem fisicamente um grande
nmero de bactrias durante o processo de limpeza, o que facilita as subsequentes operaes
de desinfeco.
Finalmente, deve ser apontado que nenhum detergente inclui todas as propriedades
mencionadas e assim, em muitos casos, devermo-nos socorrer de uma combinao de
detergentes para que, atravs das formulaes correctas, possamos satisfazer uma
necessidade especfica de limpeza.
Tecnologia de Desinfeco (Mtodos)
O objectivo da desinfeco do equipamento e das instalaes eliminar as formas
vegetativas dos microrganismos patognicos presentes, principalmente nas superfcies que
esto em contacto com os alimentos, e ao mesmo tempo, alcanar uma reduo significativa
da flora comum (condies estreis so raramente necessrias), a qualidade microbiolgica do
processamento alimentar no deve ser afectada.
Os processos de desinfeco, devem ser aplicados imediatamente a seguir etapa de
limpeza, consequentemente a eficincia de ambos os processos pode ser ptima. Se os
resduos no forem removidos previamente actuam como uma barreira protectora para os
microrganismos contra diferentes agentes desinfectantes, tratamentos qumicos e trmicos, e
so importantes pontos de contaminao gerados nas reas de processamento de alimentos
com os correspondentes efeitos na qualidade higio-sanitria dos alimentos.
Tipos de Desinfeco
1. Desinfeco Trmica.- Realizada pela aplicao do calor.
2. Desinfeco por Vapor.- Por aplicao de lquidos que foram previamente sujeitos a
um processo de aquecimento, ou at mesmo submetidos a uma determinada presso.
Uma das consequncias, a libertao de humidade residual. Por exemplo, a gua
sujeita a temperaturas de 90-95C actua melhor.
3. Desinfeco Qumica.- Atravs da utilizao de substncias e compostos qumicos.
4. Desinfeco por Radiao.- Atravs do uso de energia electromagntica (ionizante
ou no ionizante).
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Agentes Desinfectantes
Para a desinfeco de equipamento e instalaes, o calor (vapor e gua quente) em
particular algum tipo de radiaes e agentes qumicos podem ser usados. Com estes
tratamentos pode ser alcanada uma elevada eficincia na limpeza de superfcies a
desinfectar. As operaes de desinfeco usando calor e agentes qumicos podem ser usadas
indistintamente mas sempre seguidas de lavagem uma vez que a eficincia dos desinfectantes
qumicos decresce quando a sujidade est presente.
Contudo, quando algum equipamento desinfectado estiver parado durante um largo
perodo de tempo recomendvel (sempre que apresente uma acumulao de sujidade)
proceder desinfeco da superfcie antes da sua utilizao.
Caractersticas de um Desinfectante
Desinfectantes qumicos so substncias que destroem vrios microrganismos mas
no necessariamente os esporos bacterianos. Os produtos usados para a desinfeco de
superfcies que esto em contacto com alimentos devem estar de acordo com as seguintes
caractersticas:
Serem facilmente solveis em gua e removveis por enxaguamento.
No serem corrosivos ou capazes de alterar as superfcies a ser tratadas.
No serem irritantes para a pele, olhos ou membranas. No ser txicos,
especialmente na dosagem utilizada.
Ser inodoro ou, no libertar odores desagradveis que alterem as propriedades
organolpticas durante o processamento dos alimentos.
Oferta de uma razo custo/ lucro aceitvel.
Ser estvel na presena de resduos orgnicos.
Permanecer estvel durante um razovel perodo de tempo na sua forma
concentrada e por um curto perodo de tempo na forma diluda.
Ser eficiente na velocidade de destruio dos microrganismos. Devem destruir
os esporos fngicos to bem como os esporos bacterianos.
Ser eficaz a diferentes temperaturas de trabalho.
Como no caso dos detergentes, tem sido difcil de encontrar o desinfectante ideal que
cumpra com todas as caractersticas listadas anteriormente. Portanto, tendo sido feito um
estudo prvio das condies sobre as quais estes vo ser aplicados, a possibilidade de os
combinar, e sobretudo como que estes afectam a eficincia do tratamento, a escolha do
desinfectante a usar deve ser a mais adequada s nossas necessidades, entre a vasta gama
de produtos disponveis.
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Factores que Afectam a Eficincia de um Tratamento de Desinfeco
A eficincia do tratamento de desinfeco pode ser influenciado por mltiplos factores,
como por exemplo:
Tempo de contacto entre a superfcie e o agente desinfectante, este deve ser
to longo quanto necessrio de forma a permitir que o agente desinfectante
actue eficientemente.
Temperatura de aplicao muitos desinfectantes possuem uma gama de
temperaturas em que so mais efectivos, dai que seja feito um esforo para
que as tarefas se desenvolvem sob estas condies.
Concentrao do agente desinfectante a concentrao mnima para que seja
alcanada a eficincia requerida. Tambm h um limite que no deve ser
ultrapassado e sobre o qual a eficincia do tratamento no a melhor. No
geralmente aconselhvel que se trabalhe com concentraes acima do ptimo
uma vez que se trata de uma prtica anti-econmica. Alm disso, o uso destas
substncias, desta forma, deve ser evitado uma vez que favorece o
aparecimento de resistncia na flora que se pretende eliminar. Tal pode ocorrer
no caso de as concentraes aplicadas serem superiores s concentraes
consideradas eficientes, ou quando o mesmo desinfectante usado
continuamente, o que explica a importncia da alternncia do uso de diferentes
tipos de desinfectantes, de forma a que a flora no consiga desenvolver
resistncia.
Grau de limpeza do equipamento.
Outros factores, tais como o pH do meio, a dureza da gua e a existncia de biofilmes
nas superfcies, podem condicionar a eficincia do tratamento de desinfeco, dai que a
concentrao deve ser ajustada a valores ptimos. No caso dos biofilmes, deve-se tentar
elimin-los pela aplicao de um sistema de limpeza adequado.
Actuao dos Desinfectantes Os desinfectantes possuem vrios mecanismos de aco, graas aos quais o seu
efeito microbicida conseguido, tais como:
Precipitao ou desnaturao das protenas do citoplasma, com os sais de amnio
quaternrio.
Deteriorao da parede celular.
Inactivao das enzimas vitais para o metabolismo dos microrganismos.
Modificao do pH externo e/ ou interno (cidos e lcalis).
Reaces redox que afectam os microrganismos (desinfectantes clorados e
iodforos).
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Tipos de Desinfectantes
Basicamente, os desinfectantes, como regra, podem ser divididos em quatro grandes
grupos:
1. Compostos Clorados: os hipocloretos so os mais comuns na indstria alimentar para
alm de outros, tais como dixido de cloro, cloro gasoso, derivados de cido
isocianrico, etc. podem ser usados.
2. Compostos de amnio quaternrio.
3. Compostos iodforos.
4. Compostos anfotricos.
As vantagens e desvantagens derivadas do uso de diferentes compostos so listadas
de seguida:
Compostos clorados
So baratos, eficazes contra bactrias (G+ e G-), so tanto activos com esporos
bacterianos e tm um efeito desodorizante. As condies de aplicao devem permitir uma
libertao lenta de cloro.
Algumas das desvantagens destes compostos so: a sua capacidade descolorante e
oxidante e o facto de alguns corroerem certas superfcies metlicas, especialmente a pH baixo.
Por outro lado, estes agentes rapidamente se tornam inactivos na presena de material
orgnico e combinados com substncias fenlicas, libertam odores extremamente
desagradveis. Devem ser rapidamente enxaguados e secos para prevenir que as superfcies
sejam corrodas.
Compostos de amnio quaternrio
Estes compostos so sais de amnio. So agentes tensoactivos catinicos com
actividade bacteriana, so ligeiramente corrosivos e no so muito txicos. So muito activos
na flora vegetativa e previnem a germinao de esporos fngicos. Tm elevada capacidade
molhante e de penetrao e no perdem a sua eficincia quando armazenados temperatura
ambiente. So inodoros e incolores a determinadas concentraes, mantm a sua actividade
na presena de resduos orgnicos e tm um grande alcance de pH. Por outro lado, abaixo de
5, a sua actividade decresce significativamente. So estveis diludos e em solues
concentradas podem ser armazenados por longos perodos de tempo sem sofrerem perda de
actividade. Estes possuem algum poder de detergncia, uma vez que so surfactantes
catinicos.
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Contudo, no podem ser usados em combinao com surfactantes aninicos nem com
alguns surfactantes no inicos.
Estes compostos normalmente formam espuma em soluo.
No so corrosivos, no so irritantes para a pele, excepto em concentraes
extremamente elevadas, por essa razo devem ser manuseados com cuidado.
Contudo, certas desvantagens associadas ao seu uso, podem ser apontadas, como por
exemplo, o facto que alguns desinfectantes serem mais caros do que outros e a sua eficincia
decresce quando so usados com gua dura. A sua aplicao tambm incompatvel com
sabes, detergentes aninicos e poli fosfatos.
Aps a sua aplicao, estes desinfectantes formam um filme nas superfcies que deve
ser limpo imediatamente, a no ser que se pretenda conservar este filme devido s
propriedades bacteriostticas que podero ser benficas para limitar o subsequente
crescimento de microrganismos.
Os sais de amnio quaternrio so extremamente activos sobre bactrias, excepto
quando agentes sequestrantes so adicionados a estes, os esporos bacterianos so
relativamente resistentes a estes tratamentos embora sejam limitados para formas vegetativas.
Compostos iodforos
Os compostos iodforos so misturas solveis de iodo com surfactantes (estes so
normalmente do tipo no inico) que actuam como um suporte para o iodo, o agente
responsvel pelo poder bactericida destes compostos. Os compostos iodforos tem
propriedades detergentes e desinfectantes, embora o poder detergente dependa da quantidade
de surfactante da mistura.
Podem ser usados em combinao com substncias tensoactivas no-inicas. Tm
uma capacidade germicida, graas ao iodo e so efectivos a baixas concentraes de saias de
amnio. No so corrosivos nem txicos.
Entre as desvantagens associadas ao seu uso, a mais notvel manchas minerais e
resduos orgnicos amarelos, que alteram superfcies de alumnio e que em meio
extremamente cido marcam superfcies galvanizadas.
Detergentes - Desinfectantes
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Tambm conhecidos como detergentes antimicrobianos, so essencialmente
combinaes de ingredientes complementares e compatveis que tornam possvel a limpeza e
desinfeco numa s operao.
Podem ser usados, especialmente, quando a sujidade pouca e quando necessrio
um processo de limpeza baixas temperaturas.
H vantagens e desvantagens no uso destas combinaes, poupar tempo e trabalho
mas mais caro e a eficincia menor do que quando usamos os componentes
separadamente. Os microrganismos podem ser resistentes a desinfectantes especficos. Por
outras palavras, estes podem adaptar-se e isto no significa que no esto activos. Assim
importante alternar o uso de diferentes tipos de desinfectantes; para que desta forma os
microrganismos no tenham tempo para se adaptar ao local.
Muitos dos produtos mencionados acima podem ser usados em combinao, de uma
forma ou de outra, a produo de detergentes - desinfectantes de diversa fora, os mais
comummente
Muitas vezes, um bom detergente-desinfectante pode ser idealmente efectivo contra
diferentes tipos de sujidade e vrios microrganismos; deve ser usado na maior variedade de
situaes, desde que financeiramente aceitvel. De facto, os detergentes-desinfectantes
tendem a ser mais caros e a eficincia menor do que com os componentes separadamente.
Contudo, podem ser usados com muita eficincia quando pouca sujidade e quando o
processo de limpeza precisa de baixas temperaturas.
aceite sem dvida que poupado tempo e trabalho aquando uma aplicao nica de
detergente-desinfectante; isto reflecte-se no crescente uso destes compostos que esto
constantemente a ser melhorados.
Outra vantagem adicional dos detergentes-desinfectantes que as bactrias so
destrudas durante a sua aplicao visto que na limpeza convencional as bactrias viveis no
so eliminadas ou removidas com os resduos de detergente.
Qualquer que seja o agente usado na limpeza e desinfeco, importante que sejam
introduzidas formulaes alternativas em certos intervalos para assegurar que restos de
alimentos e bactrias resistentes no so acumulados.
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Classificao, Caracterizao e Seleco dos Desinfectantes
Iodforos
Os iodforos destroem rapidamente um abrangente conjunto de bactrias, sendo neste
sentido como os hipocloretos. Contudo, eles tambm conservam uma actividade razovel na
presena de detritos orgnicos desde que o pH seja inferior a 4 e a sua quantidade no seja
excessiva; apesar disso, os iodforos so menos activos do que os hipocloretos contra os
esporos. Os iodforos so caros e consequentemente, no so muito comummente usados,
no so corrosivos, no so irritantes, no so txicos e tm um ligeiro odor, mas deve ser
bem enxaguado depois de ser usado. Alguns materiais de plstico absorvem o iodo e ficam
manchados quando expostos a estes compostos, a borracha tambm tende a absorver o iodo
e contactos prolongados com iodforos devem ser evitados para que os alimentos no sejam
danificados. Uma vantagem dos iodforos que estes no so afectados por sais em gua
dura so estveis na forma concentrada embora aps longos perodos de armazenamento a
altas temperaturas estes podem sofrer uma diminuio da actividade.
Compostos Anfotricos
Visto que alguns anfotricos surfactantes so principalmente detergentes com pouco
poder bactericida, h outros, os derivados da imidazolina que so relativamente pouco
bactericidas e tambm fracos detergentes. Como j foi indicado, os compostos anfotricos
esto presentes como caties ou anies, dependendo do pH da soluo e se estiverem na
forma catinica tm actividade bactericida.
Estes compostos tendem a ser mais caros do que outros desinfectantes e no tm uma
poderosa aco bactericida especialmente atravs da sua mistura com compostos de amnio
quaternrio para melhorar a sua fora. Estes so apenas afectados ligeiramente pela matria
orgnica ou pela gua dura, no so corrosivos, no so txicos, muitas vezes quando diludos
libertam odores e so estveis por um longo perodo de tempo. Contudo, normalmente formam
espuma e o seu elevado custo e a actividade limitada, faz com que os desinfectantes
anfotricos no sejam muito usados.
Compostos Fenlicos
Alguns compostos fenlicos so bactericidas fortes e so amplamente usados como
desinfectantes. Os compostos fenlicos no so usados como desinfectantes na indstria
alimentar uma vez que tm um cheiro forte e por vezes transmitem odores desagradveis para
os alimentos.
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Utilizando o Calor
O calor usado como desinfectante na indstria alimentar e pode ser aplicado na
forma de vapor de gua ou ar quente.
O mtodo de esterilizao mais eficiente o calor na forma de vapor de gua
pressurizado; o calor hmido destri os microrganismos a relativamente baixas temperaturas
uma vez que desnatura as suas protenas, que so muitas vezes estveis em condies de
secura. Assim elevadas temperaturas e longos perodos de tempo so necessrios para
destruir os microrganismos com ar quente.
Portanto, sempre que possvel, calor hmido deve ser usado para esterilizar
equipamento mas, obviamente a eficincia depende da temperatura e do tempo necessrio. O
calor hmido um bom agente desinfectante e esterilizante porque no corrosivo,
econmico, tem um excelente poder de penetrao, no liberta resduos e activo sobre
muitos microrganismos
Vapor
Vapor saturado um bom agente desinfectante e capaz de destruir todos os
microrganismos, excepto os esporos bacterianos termoresistentes. De qualquer forma,
essencial que o calor seja aplicado nas superfcies, no interior e exterior, durante um perodo
de tempo que seja o sufi ciente para manter uma temperatura de 85C durante pelo menos 1
minuto, nestas condies todas as formas bacterianas podem ser destrudas excepto os
esporos.
De forma a alcanar estas condies, deve ser feito um pr aquecimento com vapor,
durante alguns minutos, antes da temperatura do tratamento a ser atingida; quanto maior a
parte do equipamento a ser tratada maior dever ser o tempo de pr aquecimento requerido.
As pistolas de vapor, de um tipo ou outro, so muitas vezes usadas e o pequeno
perodo de tempo em que o vapor aplicado ao equipamento pode provocar mais danos do
que benefcios, uma vez que calor e humidade so fornecidos s bactrias, permitindo o seu
desenvolvimento devido especialmente presena de resduos de alimentos ou lixo.
Assim as pistolas e mangueiras podem ser usadas inadequadamente caso sejam
aplicadas nalgumas partes do equipamento que no so resistentes gua (e.g. motores),
resultando, em falhas na lubrificao ou na electricidade. Deve ser sempre relembrado que o
prprio vapor no um agente de limpeza e deve portanto, ser usado unicamente para tratar
superfcies limpas.
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gua Quente
gua a temperaturas entre os 80 e os 90C pode ser usada na desinfeco de
instalaes alimentares.
Os sistemas CIP so usados a estas temperaturas quando normalmente actuam como
um veculo para o detergente e no como um agente desinfectante, por forma a actuar como
tal, so necessrios tempos de permanncia e contacto de 5 a 15 minutos. As pequenas partes
do equipamento so desinfectadas atravs da imerso em gua que posteriormente
aquecida at por exemplo 80C durante 10 minutos e assim todas as formas bacterianas,
excepto os esporos, so destrudas.
Nem jactos de gua a altas presses, nem mangueiras podem ser usadas nas
operaes de desinfeco.
O mesmo acontece para a gua sujeita a temperaturas inferiores ao mnimo de 60C,
em que mesmo a esta ultima temperatura, ser necessrio um tempo de contacto de cerca de
30 minutos para destruir a maioria das formas vegetativas bacterianas.
Mtodos de Higienizao
A seleco de um sistema de limpeza deve considerar a forma como a combinao
real das condies influenciar a limpeza. Esta seleco muito importante, por razes de
eficcia e de custos, sendo em algumas situaes conveniente o conselho de um profissional
da rea.
Limpeza Manual
usual os operadores limparem manualmente, usando equipamentos e complementos
bsicos, com gua e um detergente. Este tipo de limpeza, pouco sofisticada, necessita de
muita mo-de-obra e requer muita ateno pois pode levar a resultados variveis.
Escovas as cerdas/plos devem ser to speras/duras quanto possvel sem prejudicar a
superfcie. Existem escovas feitas com vrios materiais: plo de cavalo, fibra, nylon, entre
outros.
Pode-se referir, em particular, que as escovas de nylon tm fibras fortes, flexveis,
uniformes, duradouras e no absorvem a gua. Escovas feitas com cerdas/plos absorventes
no so higinicas pelo que devem ser evitadas.
Raspadores podem ser usados na limpeza de resduos de produto quando a operao
apresenta uma dimenso reduzida que no justifica usar limpeza mecanizada.
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Mecanismos abrasivos tal como palha de ao, so bons na remoo manual de sujidades.
Estes mecanismos de limpeza no podem ser usados em superfcies que vo estar
directamente em contacto com alimentos, pois podem danific-las e causar corroso.
Mangueiras / pistolas de gua devem ser suficientemente longas para chegar a todas as
reas que precisam de ser limpas, mas no demasiado devido s quedas de presso. Uma
escova com uma cabea de presso ajuda a limpar e a escovar ao mesmo tempo. A utilizao
de pistolas de gua, requer alguns cuidados para no espalhar a sujidade.
Lavagem com gua quente um mtodo de limpeza muito usado. Os acares e outros
carbohidratos e alguns sais so relativamente solveis em gua. A gua quente remove melhor
estes resduos do que gorduras e protenas. Se no for aplicada em alta presso, a gua pode
no atingir todas as reas. Tal como todos os equipamentos que usam gua, este mtodo tem
um custo elevado de energia e causa condensao.
Imerso
A imerso pode realizar-se com ou sem agitao. utilizada para a lavagem de
pequenas peas de equipamento desmontveis: formas, caixas e outros utenslios. Este
mtodo de limpeza geralmente utiliza gua quente e/ou detergente.
Alta Presso
As bombas de gua de alta presso podem ser portteis ou fixas dependendo do
volume e necessidade da operao. As unidades portteis so normalmente mais pequenas,
bombeiam de 40 a 75 L/min a uma presso de 41.5 Kg/cm2 e tm um compartimento que
mistura os componentes de limpeza. As unidades fixas bombeiam de 55 a 475 L/min. Se for
atravs de um pisto ou de uma turbina a bombagem de 300 L/min e 475 L/min,
respectivamente, com uma presso de 61.5 Kg/cm2.
Bombas de gua de baixa presso estas bombas so semelhantes s anteriores,
trabalhando a uma presso menor, com consequente menor vaporizao do produto e menos
danos nas superfcies.
Pistolas de vapor trata-se de um acessrio que mistura vapor com gua e/ou componentes
de limpeza. As melhores unidades so ajustadas de tal modo que o vapor no crie um nevoeiro
volta das agulhetas. Requer muita energia e pode no ser seguro porque causa nevoeiro.
Este nevoeiro condensa e pode promover o crescimento de bolores e bactrias nas paredes e
tectos. A bomba de alta presso geralmente trabalha com pistolas de vapor a uma baixa
temperatura da gua, em conjugao com um composto de limpeza.
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Espuma e Gel
Este mtodo permite evitar a aco mecnica. Consiste em pulverizar a espuma ou gel
sobre a superfcie do equipamento e deixar actuar durante um determinado perodo de
contacto. Este mtodo bastante interessante pelo facto de haver uma poupana considervel
em termos de custos de mo de obra.
Limpeza de Equipamentos e Circuitos Fechados
Sistemas CIP - Este mtodo de limpeza, designado a maioria das vezes, de limpeza CIP,
iniciais da designao inglesa Cleaning In Place, consiste numa instalao especfica para
higienizao em circuito fechado. Nestes sistemas, tem lugar uma circulao, distribuio,
asperso e armazenamento de produtos de higienizao e gua sobre as superfcies a
higienizar. Isto pode fazer-se de uma maneira automtica (circuitos fixos) ou manual (circuitos
mveis).
Estes tipos de sistemas apresentam um custo de instalao muito elevado e s se
justificam para empresas de grandes dimenses.
Circulao utiliza-se em todos os circuitos fechados, como as canalizaes e tubagens.
Utiliza-se uma bomba para fazer circular o fluido, sendo importante conseguir uma turbulncia,
a qual est directamente relacionada com a quantidade de sujidade arrastada. Deve fazer-se
circular o caudal no sentido inverso ao utilizado normalmente, conseguindo-se, desta forma,
arrastar a sujidade em zonas difceis tais como os espaos mortos.
Pulverizao
Nebulizantes e fumigantes utilizados para a desinfeco de superfcies abertas (nebulizantes)
ou superfcies fechadas (fumigantes). A desinfeco de superfcies por via area consiste na
emisso do produto desinfectante em forma de nvoa com partculas de dimetros muito
reduzido.
Permite o acesso a superfcies escondidas. O reduzido tamanho das partculas permite
prolongar a sua permanncia no ar.
Asperso pode utilizar-se para limpar grandes superfcies como o caso do interior e exterior
dos depsitos. de extrema importncia, neste caso, o tempo de contacto do produto
higienizante com a superfcie a limpar. Utilizam-se vrios tipos de dispositivos para a asperso:
distribuidores de baixa, mdia ou alta presso. Com estes dispositivos pode-se utilizar solues
frias ou quentes, incluindo vapor de gua.
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Avaliao da Eficcia da Higienizao
A avaliao da eficcia da higienizao muito mais do que a simples inspeco
visual, embora esta represente uma parte essencial desse processo. A primeira questo a ser
colocada Qual o objectivo da higienizao? ou O que devemos esperar do processo de
higienizao?. Depois devem ser colocadas questes relacionadas com o modo como se vai
avaliar a higienizao, ou seja, No final do processo de higienizao, que avaliao deve ser
realizada para mostrar que aquele processo satisfatrio?.
A eficcia da higienizao passa pela avaliao do estado das superfcies,
relativamente a um ou mais, dos seguintes critrios:
1. Superfcie livre de resduos quando toda a sujidade e resduos tiverem sido
removidos.
2. Superfcie livre de qumicos quando os materiais de limpeza e/ou desinfeco tiverem
sido removidos por enxaguamento.
3. Superfcie aceitvel do ponto de vista microbiolgico quando o nmero de
microrganismos reduzido a um nvel aceitvel.
Monitorizao
Os responsveis pela higienizao devem inspeccionar o seu prprio trabalho e
informar o seu supervisor quando o mtodo usado no d o resultado esperado. O supervisor
deve inspeccionar a limpeza depois de esta ter terminado mas antes da equipa de limpeza
abandonar a rea. A inspeco feita visualmente devendo ser referido em relatrio algo que
corra mal. Isto pode acontecer quando h um problema com o mtodo utilizado ou quando no
aplicado correctamente.
Devem estar previstas revises auditorias - aos mtodos utilizados de forma a
verificar que continuam adequados. No caso de ocorrerem erros, devem ser feitas revises
adicionais s previstas. De modo a comparar as revises durante um certo perodo de tempo,
estas devem ser registadas e mantidas em ficheiro. Estas revises podem ser feitas recorrendo
a folhas de verificao. Este tipo de abordagem tem vantagens e desvantagens que
necessrio entender. As vantagens incluem a construo de uma lista de itens a serem
inspeccionados igual para todos os inspectores. A grande desvantagem desta abordagem
que pode ser usada mecanicamente, impedindo que se faa uma avaliao pouco profunda e
inteligente.
essencial que estas revises sejam conduzidas por quem tem experincia tcnica e
autoridade suficiente para assegurar as medidas correctivas apropriadas. um desperdcio de
tempo e dinheiro quando so feitos simples registos de deficincias sem serem tomadas as
medidas apropriadas.
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Registos
O factor chave na realizao dos registos est relacionado com o objectivo dos
mesmos. de um valor considervel poder provar que o sistema de higienizao escolhido
efectivo e est a ser aplicado. igualmente importante conhecer as tendncias dos resultados
das inspeces e dos testes realizados para que se possa actuar antes de se perder o controlo
do processo.
Regras Bsicas da Higienizao
Os procedimentos de higienizao, embora no sendo difceis de colocar em prtica,
devem obedecer a um conjunto de regras. De seguida apresenta-se, de forma resumida, um
conjunto de regras bsicas que devem ser seguidas para que a higienizao seja bem
sucedida.
Antes
Seleccionar criteriosamente os mtodos de higienizao.
Existe um conjunto de mtodos para efectuar a higienizao. Para a seleco de um
mtodo devem ser seguidos critrios de eficcia e critrios econmicos.
Ao definir a sequncia de limpeza, dever ter presente, que esta deve ser realizada das reas
menos contaminadas para as reas mais contaminadas.
A sequncia de limpeza e desinfeco deve ser tal forma orientada que seja prevenida
a contaminao cruzada.
Todo o equipamento de limpeza manual deve estar identificado por um sistema de cores
associado a cada rea de fabrico.
Por exemplo, os utenslios utilizados na limpeza dos sanitrios e reas sociais no
devem ser utilizados na limpeza das reas produtivas. O sistema de identificao por cores
evita a possibilidade de engano.
Colocar vesturio apropriado e luvas.
Alguns dos produtos de limpeza e desinfeco so custicos ou irritantes, pelo que
devem ser tomadas medidas de proteco pessoal para evitar eventuais acidentes pessoais.
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Assegurar que os operadores envolvidos no processo de higienizao compreenderam todas
as instrues de limpeza.
Dever ser feita a confirmao junto dos operadores, de que estes compreenderam
bem os mtodos de preparao e aplicao dos qumicos de limpeza, bem como os cuidados
em termos de proteco pessoal.
No deixar acumular lixo nos contentores.
A acumulao de lixos fonte de atraco de ratos e outras pragas, o que s contribui
para aumentar potenciais riscos de contaminao. Assim, todos os lixos devem ser colocados
em baldes tapados e retirados da rea produtiva com regularidade.
Retirar ou cobrir os produtos alimentares.
A aplicao de produtos qumicos nunca deve ser feita na presena de alimentos ou
suas matrias-primas. Estes devem ser retirados ou devidamente tapados para evitar
contaminaes.
Durante
Seguir sempre as instrues mencionadas nos rtulos dos produtos de higienizao.
Para cada tipo de detergente ou desinfectante encontra-se mencionada nos rtulos
informao relativa concentrao, temperatura de aplicao e ao tempo de contacto destes
produtos. necessrio seguir com rigor essas indicaes.
Seguir sempre os procedimentos de limpeza.
Os procedimentos de limpeza estipulados foram estabelecidos para garantir a eficcia
do processo de limpeza, pelo que nunca se deve simplificar ou aplicar procedimentos no
estipulados (por ex: fazer mistura de qumicos por iniciativa prpria).
Comear a limpeza de paredes e equipamentos de cima para baixo.
Esta orientao tem como objectivo evitar a re-contaminao das superfcies.
Mudar a gua de enxaguamento, quando fria ou suja.
Esta orientao tem como objectivo evitar re-contaminaes.
Comunicar falhas nos equipamentos, falta de qumicos ou de vesturio protector.
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Deve-se incentivar os operadores a comunicarem ao responsvel qualquer dos
acontecimentos acima referidos.
Depois
Arrumar os utenslios de limpeza em lugar prprio.
Os utenslios de limpeza no devem ser arrumados num local qualquer, a empresa
deve dispor de um local prprio para a sua arrumao.
Lavar, desinfectar e secar todos os utenslios e equipamentos de limpeza.
Os utenslios e equipamentos de limpeza, devem ser devidamente higienizados no final
da utilizao (no devem ser higienizados nos lavatrios das mos).
Guardar os detergentes num local fechado chave.
Os detergentes e desinfectantes, ou qualquer outra substncia txica utilizada para a
limpeza devem encontrar-se armazenados em local adequado e fechados chave, prevenindo-
se, assim, uma contaminao acidental ou maliciosa dos alimentos.
Lavar as mos.
No final da higienizao, por razes de proteco pessoal, os operadores devem lavar
as mos.
Segurana no Processo de Higienizao
A higienizao pode ser uma operao potencialmente perigosa para os operadores
intervenientes e/ou outros colegas de trabalho A gua utilizada na limpeza/higienizao pode
tornar os pavimentos escorregadios e proporcionar eventuais quedas de operadores; o
equipamento que necessita de ser desmontado pode deixar expostas superfcies cortantes; os
produtos de higienizao podem ser irritantes e txicos, sendo potencialmente prejudiciais para
a operao em si ou para o pessoal envolvido na limpeza/higienizao. Neste sentido devem
ser tomadas medidas preventivas, uma vez que os perigos nem sempre so evidentes para os
operadores.
Rotulagem dos produtos
Todos os produtos qumicos potencialmente perigosos devem ser rotulados e
acompanhados pelo respectivo smbolo de perigo qumico, indicando o tipo de perigos e as
consequncias de uso indevido. Os fornecedores devem fornecer as fichas de segurana dos
produtos contendo as caractersticas importantes (propriedades, reas de aplicao, modo de
usar e frases de risco e segurana).
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Armazenamento dos Produtos
Devem ser tidos os seguintes cuidados no armazenamento dos produtos de
higienizao:
O local de armazenamento do material de limpeza/desinfeco deve estar separado de
outras reas da fbrica e ser um espao fechado com acesso restrito. Este local deve
ser fresco, seco, de tamanho e ventilao adequados, bem sinalizado e mantido limpo;
Os produtos cidos e alcalinos devem ser armazenados em separado;
Os produtos cidos devem estar separados dos produtos com cloro;
Os produtos com cloro devem ser armazenados no escuro;
Todos os produtos devem estar rotulados;
No transferir produtos de limpeza/higienizao para recipientes alternativos de
armazenamento. O produto pode reagir com o material do novo recipiente;
As tampas das embalagens devem ser sempre fechadas firmemente;
Devem existir reas de lavagem para uso corrente e para fazer face a uma
emergncia.
Deve-se chamar ateno para o uso apropriado de equipamento de proteco como
luvas, mscaras, botas, etc.;
O derramamento acidental deve ser tratado de imediato e os procedimentos para lidar
com avarias /ou derramamentos devem estar devidamente documentados.
Plano de Higienizao
O plano de higienizao um documento que indica quais as aces que tm que ser
tomadas para limpar e/ou desinfectar, de forma apropriada, as instalaes e equipamentos de
uma unidade industrial.
Normalmente o referido documento, colocado em local acessvel para ser usado como
referncia, procura dar resposta a uma srie de questes como:
O que limpo?
Como limpo?
Quando limpo?
Quem limpa?
A Elaborao
A elaborao de um plano de higienizao pode incluir vrias etapas/procedimentos,
nomeadamente:
Inspeco das instalaes.
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Anlises fsico-qumicas e microbiolgicas da gua.
Estudo dos meios disponveis para a realizao do plano de higienizao.
Definio do tipo de produtos a aplicar, modo de aplicao, frequncia e
dose de aplicao.
Estabelecimento de uma rotina de Limpeza (L) + Desinfeco (D) para
cada zona/rea ou equipamento e para cada operador de higienizao.
Inspeco das instalaes
De modo a adquirir uma noo geral da rea a higienizar torna-se necessrio fazer
uma inspeco/visita rea produtiva de modo a conhecer:
O produto alimentar a ser produzido bem como as matrias-primas necessrias.
Esta informao permite ter conhecimento do tipo e quantidade de sujidade. Diferentes
tipos de sujidade requerem actuaes diferentes em termos de higienizao.
O estado do material e das superfcies ou suportes a higienizar.
Todo o material que vai estar em contacto com os alimentos necessita de ser
higienizado, mas dependendo do seu estado de conservao e do tipo de sujidade, o plano de
higienizao pode ser ajustado. O tipo de superfcies influencia o tipo de produtos a utilizar pois
nem todos so compatveis com todas as superfcies. Alm disso necessrio ter ateno ao
estado de conservao das mesmas, nomeadamente corroso, fendas e desgaste. Uma
superfcie em mau estado mais difcil de higienizar.
A disposio dos equipamentos na rea produtiva.
A sequncia de higienizao deve prevenir a re-contaminao. Alm disso, os
equipamentos devem estar dispostos de modo a que todos os locais estejam acessveis e, se
necessrio, devem ser fceis de desmontar.
Anlises fsico-qumicas e microbiolgicas da gua
A gua a utilizar no processo de higienizao tem que ser prpria para consumo no
devendo conter microrganismos. Alm disso, necessrio conhecer algumas caractersticas
como a dureza, o pH e a presena de alguns ies. Estes parmetros influenciam a eficincia de
alguns produtos de higienizao.
Estudo dos meios disponveis
necessrio identificar:
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O nmero de horas e horrio de limpeza.
Pode ser necessrio fazer alteraes nos horrios de laborao para que o processo
de higienizao seja realizado convenientemente e o tempo seja rentabilizado.
Os sistemas e equipas disponveis para a higienizao das instalaes.
Os equipamentos e utenslios de limpeza devem estar em bom estado de conservao
e ser adequados aos produtos e procedimentos adoptados. O pessoal envolvido na
higienizao deve ter formao sobre os procedimentos utilizados para que os aplique
convenientemente.
Definio do tipo de produtos a aplicar, modo de aplicao, frequncia e dose de
aplicao
Dependendo do tipo de sujidade presente nos equipamentos e utenslios, e com base
no grau de higienizao pretendido, devem ser identificados o tipo de produtos a aplicar, o
modo, a frequncia e a dose.
Estabelecimento de uma rotina de Limpeza (L) + Desinfeco (D)
Esta definio tem de ser feita para cada zona/rea ou equipamento e para cada
operador de higienizao. O plano de higienizao, regra geral apresentado sob a forma de
tabelas ou esquemas e deve especificar:
As reas, os equipamentos e os utenslios que devem ser limpos,
O mtodo e a frequncia da limpeza,
Os aparelhos e os materiais especficos a utilizar,
A quantidade, o tempo de contacto necessrio para a actuao e o tipo de qumicos a
utilizar para cada operao, os responsveis por cada limpeza e desinfeco.
A empresa pode optar por elaborar um procedimento nico que envolve a higienizao
de todas as reas. Como alternativa ou complemento, o plano de higienizao pode conter
fichas de higienizao individuais para cada um dos itens/reas principais.
A segurana dos operadores um factor importante a ter em considerao na
elaborao deste tipo de planos.
Assim, deve existir, junto do local de utilizao, um arquivo com as fichas de segurana
de todos os produtos utilizados na limpeza e desinfeco. A empresa deve garantir que todos
os operadores tenham formao na rea da higiene e estejam sensibilizados para as questes
de segurana no trabalho.
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A Implementao
A implementao inicial
Depois de elaborada a verso terica do plano de higienizao, a empresa deve passar
fase de implementao, isto , a aplicar os procedimentos/planos elaborados s
reas/seces/utenslios e equipamentos envolvidos. Os operadores devero, desde logo,
preencher uma folha de registo que evidencie que os procedimentos foram aplicados.
A validao
Uma vez implementado o plano de higienizao h que comprovar que as
metodologias identificadas produzem na prtica os resultados esperados, isto , necessrio
garantir a eficcia do plano.
A verificao
Uma vez validado e implementado o plano, dever-se-, com uma certa periodicidade,
verificar na prtica, que o que est no plano cumprido de uma forma rotineira. Isto constitui os
chamados procedimentos de verificao. importante estar consciente que no basta ter a
prova das folhas de controlo, mas ter a garantia de que os procedimentos foram efectuados de
acordo com o estabelecido (sem introduo de alteraes por iniciativa dos operadores de
higienizao).
A reviso
Passado algum tempo aps a implementao do plano de higienizao, a empresa
deve avaliar o resultado da sua aplicao e caso se justifique, fazer revises ao referido plano.
Essas revises podem incluir uma modificao somente de alguns itens menos eficazes, ou em
casos mais complexos, pode mesmo ser alterada a estrutura do plano de higienizao. Em
qualquer uma destas situaes, fundamental antes de proceder s alteraes, identificar
correctamente as causas/motivos da higienizao deficiente de modo a evitar que essas
situaes se voltem a repetir.
Razes para a Limpeza
A limpeza faz-se por diversas razes que incluem:
1. Tornar uma rea atraente e convidativa dando-lhe um aspecto esttico. Sem
qualquer sinal de sujidade, porcaria ou p, a aparncia das superfcies e
objectos agradvel;
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2. Criar um ambiente saudvel, sem germes ou outro tipo de seres. A higiene
uma prioridade bsica, tanto na alimentao como nas outras reas, em todo o
tipo de operaes de acomodao. Se as condies no forem higinicas, as
bactrias sero capazes de se multiplicar e como algumas destas so
susceptveis de provocar doenas, podendo-se revelar perigoso para a sade
e at levar morte. A alimentao particularmente objecto de
regulamentaes porque alimentos contaminados podem causar casos graves
de envenenamento alimentar. No entanto na rea no alimentar tambm
existem contratempos: existe uma maior propenso propagao de doenas
infecciosas quando os lenis, toalhas, guardanapos, roupas e talheres no
so correctamente limpos e desinfectados. O pessoal da limpeza pode
transportar bactrias no desempenho das suas funes, podero no entanto
evitar esta situao tomando especial cuidado com a higiene pessoal.
3. Ter cuidado com superfcies e objectos. Um bom cuidado com mobilirio,
cortinas, carpetes, por exemplo, faz com que estas durem mais tempo do que
se fossem negligenciadas. Teriam um melhor aspecto e no haveria a
necessidade de serem substitudas com tanta facilidade.
4. Para a remoo do lixo, porcaria e manchas que possam provocar fogo.
O que se considera Limpo?
O nvel de limpeza varia com o tipo de superfcie e sua condio, alm do tempo de
utilizao Os nveis de limpeza tambm dependem do numero de empregados que fazem esse
tipo de trabalho, a experincia que eles tm e que tipo de material posto sua disposio,
com efeito, na quantidade de dinheiro existente no oramento para a limpeza.
Por exemplo:
Os clientes de um hotel de cinco estrelas esperam um nvel de esttica e limpeza muito
mais elevado que os alunos de um internato Da mesma forma a direco do hotel
querer aumentar a durao do mobilirio e proteger as antiguidades de possveis
estragos;
Na cozinha e reas sanitrias em qualquer tipo de estabelecimento necessitam de
elevados tipos de higiene;
Em hospitais so necessrios elevados padres de limpeza, especialmente nas salas
de cirurgia, unidade de cuidados intensivos, neonatologia, enfermarias de infecciosas e
outras reas de risco. A limpeza dever ser mais amide e cuidada e alguns objectos
devem ser desinfectados.
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Caractersticas do Design que facilitam a Limpeza
reas sem salincias para evitar a penetrao do p;
Mobilirio com rebordos arredondados para evitar a acumulao de sujidade;
Uso de superfcies no absorventes, macias para evitar a absoro de sujidade;
Uso de acessrios sanitrios sem arestas ou rebordos para evitar a acumulao de
porcaria;
Um sistema de ventilao e ar condicionado eficiente para prevenir a circulao do ar
contaminado e uma percentagem controlada de circulao para que o mnimo possvel
de p seja transportado de uma rea para a outra;
Portas giratrias duplas para prevenir rajadas de vento que transportam p para dentro
do edifcio;
Colocao de grelha ou tapete nas entradas dos edifcios para remoo de partculas
de sujidade dos sapatos;
Vidro duplos nas janelas para diminuir a quantidade e poeira a entrar pela janela.
Aspectos de Higiene A limpeza melhora o aspecto das superfcies e reas atravs da remoo da sujidade
visvel. As bactrias organismos microscpicos que sobrevivem em praticamente qualquer
parte so removidas ao mesmo tempo que limpamos.
Isto bom, porque as bactrias multiplicam-se de uma forma rpida. Elas sobrevivem
em porcaria, em locais quentes, condies de pouca higiene onde as suas variedades podem
causar doenas e morte.
A remoo das bactrias atravs da frequncia
e cuidados da higiene tem sido uma prioridade nos
hospitais desde que os seus efeitos comearam a ser
entendidos. Igual importncia tem revelado o seu
controlo, atravs do desenvolvimento das tcnicas de
limpeza que reduzem o mais possvel o risco de
alastramento das bactrias a partir de fontes
infectadas.
Actualmente, o perigo das bactrias mais conhecido. A publicidade doena da SIDA
e da Hepatite, ambas causadoras de morte, revelam que a higiene no s pensada em
termos de envenenamento alimentar.
As tcnicas de limpeza no caso de operaes de acomodaes tm portanto de prestar
especial cuidado na sua execuo. O objectivo de remoo de sujidade visvel e da poeira de
modo a que as reas fiquem mais limpas e mais atractivas, tomam igual ou inferior importncia
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comparativamente remoo e controlo das bactrias prejudiciais, para que os clientes e o
pessoal no sejam postos em risco
Uma casa de banho de um hotel, bem limpa e brilhante torna-se num ambiente mortal
se for limpa com uma toalha j usada por um cliente;
Roupa de cama lavada pode transportar bactrias se tiver sido posta perto de roupa
suja;
Se as mos no forem lavadas com regularidade, particularmente depois de fumar,
comer ou usar a casa de banho, ou assoar o nariz as bactrias so transportadas para
tudo onde tocarmos.
Se os panos, esfreges e outro equipamento de limpeza similar no for lavado e seco
depois de usado, as bactrias multiplicar-se-o nestas durante o perodo em que
estiverem guardadas e mudaro de local assim que o equipamento for usado de novo.
Se os mtodos de higiene usados espalharem poeira, como usar um espanador para
limpar o p ou varrer, o p que for colhido pelo equipamento poder transportar
bactrias de volta s superfcies acabadas de limpar.
Limpar por Higiene Geralmente o p pode ser limpo atravs de panos ou escovas e desde que estes
utenslios estejam limpos quando se inicia a limpeza e repitamos o gesto de os limpar e
guardar o perigo de depositar as bactrias nas superfcies acabadas de limpar mnimo.
A limpeza por suco satisfatria, desde que todo o material usado seja
convenientemente filtrado para reter a poeira e esvaziado para dentro de um recipiente fechado
ou fechando o saco prprio do aspirador e deitado fora.
Quando a sujidade estiver muito infiltrada nas superfcies, a presso de um pano ou
escova, ou a fora de um aspirador no ir remover convenientemente. Como tal torna-se
necessrio dissolv-la numa soluo, que poder ser gua, algum solvente ou agente lquido.
Limpeza com Eficincia As tarefas de limpeza podem ser feitas de vrias maneiras de modo a cumprirem os
seus objectivos com o mnimo de esforo do pessoal, bom uso do tempo e sem desperdcios,
tanto de produtos e materiais de limpeza ou energia para operar esse tipo de equipamento.
Em alguns estabelecimentos, por cada nova tarefa so propostas tcnicas detalhadas;
Que tipo de material usar
Que equipamento usar
O padro pretendido
Como estabelecer o trabalho
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Que sequencia seguir
Quanto tempo dever durar
Geralmente, com ou sem procedimentos previamente estabelecidos, o pessoal novo treinado
e os superiores verificam se o trabalho feito na ordem certa e dentro dos nveis exigidos.
Lista de Eficincia
1- Boa organizao;
Qualquer que seja a rotina, lembre-se sempre de ser metdico. Se comear uma tarefa
no mude para outra no meio da primeira. Se o fizer, correr o risco de descurar aspectos
importantes. Alm de que ao mudar o foco de ateno estar a despender mais energia e
cansar-se mentalmente.
2- Planeamento prvio:
Este outro aspecto de boa organizao. Seleccione e recolha todos os objectos que
necessita para executar uma tarefa e arranje-os para um uso conveniente. Por exemplo, os
objectos que voc usa frequentemente para limpar um quarto devem ser colocados porta do
mesmo, verifique sempre se no se esqueceu de nada para no ter de andar sempre do quarto
para a despensa e da despensa para o quarto.
3- Controlo eficaz de stocks:
Voc dever ser capaz de prever antecipadamente o que vai precisar e encomendar
previamente, para que haja sempre artigos disponveis quando precisar deles. Se voc estiver
encarregado de re-encomendar as coisas dever saber com exactido a quantidade que
precisa.
Se encomendar demais esse excedente ocupar demasiado espao na arrecadao e
alguns desses artigos podem at estragar-se ao fim de algum tempo. Se encomendar de
menos ter de refazer o pedido quase imediatamente e ir alm disso perder tempo. Dever
saber onde os artigos esto armazenados, se encontrar algum artigo estragado ou que ande
desaparecido dever participar de imediato.
4- Tempo:
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Ao sabermos quanto trabalho tem de ser feito num dado perodo de tempo, este poder
ser planeado convenientemente. Um trabalhador eficiente capaz de estabelecer um plano de
trabalho segundo o tempo que lhe foi estabelecido no lgico trabalhar de mais, no
fazendo pausas, pois fica-se cansado, deixa-se de prestar ateno aos detalhes e no se
executa o trabalho de forma eficaz. Quando se est cansado est-se mais predisposto a
acidentes. Por outro lado, se interromper constantemente o seu trabalho, ou deixar-se distrair
com conversas ou telefonemas, ver que se torna mais difcil retomar o que se estava a fazer,
podendo ainda atrasar outras pessoas cuja tarefa esteja relacionada com a sua.
5- Com pormenor:
Qualquer tarefa que faa deve ser feita com pormenor, para que nada lhe escape.
Verifique cuidadosamente os procedimentos do trabalho, de modo a que os passos sejam
seguidos, mas evite demasiado esforo e energia numa tarefa, possivelmente em detrimento
de outra tarefa.
6- Poupana de recursos:
Isto envolve no usar mais do que se deve de qualquer coisa e us-la bem, de acordo
com as instrues do produtor de modo a que ele sirva para o que se prope e no estrague
ao ser mal utilizado. Se estiver a limpar uma superfcie no lgico que use muito produto de
limpeza, pois um desperdcio de dinheiro e pode no concluir a tarefa em mos, pois o
produto em demasia pode ser difcil de remover. Verifique com cuidado se est a usar o agente
ou equipamento apropriado na limpeza.
Voc no deve querer comear uma tarefa com um produto e descobrir depois que
existe outro mais apropriado. Isto desperdia tempo e dinheiro, alm do perigo de danificar a
superfcie a limpar. Tambm poder poupar recursos ao limpar cuidadosamente e
armazenando o equipamento usado.
Preste ateno ao uso de energia. Use gua quente em quantidades suficientes, no
se esquecendo de desligar a torneira sempre que for necessria mais gua quente. Repare se
o aquecimento est muito elevado, desligue ou diminua o aquecimento ou o ar condicionado
sempre que no for necessrio. Desligue as luzes sempre que o quarto no esteja a ser usado
e certifique-se que os globos das luzes estejam sempre limpos. Desligue todos os aparelhos
elctricos quando no estiverem a ser usados. Feche as cortinas, janelas e portas para
promover o isolamento dos quartos.
7- Tirar o melhor aproveitamento dos electrodomsticos:
Use e mantenha todos os objectos segundo instrues. Isto prolongar a vida do
objecto e diminuir o risco de acidentes, como fogo, que poder comear espontaneamente se,
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por exemplo, glicerina e panos gordurosos e roupas esto armazenados em reas pouco
ventiladas e registe imediatamente qualquer elemento anormal.
8- Trabalho de equipa:
provvel que voc trabalhe em equipa. Se voc se atrasar poder afectar o trabalho
dos seus colegas, que tero de abrandar para que voc os apanhe. Como membro de uma
equipa voc dever ser eficiente a receber ordens lembrando-se do que lhe pediram para
fazer. Se voc achar difcil lembrar-se das suas instrues, escreva-as. Ter de ser capaz de
passar a informao aos seus colegas de forma concisa e exacta.
Tente sempre manter um bom esprito de equipa e trabalhe arduamente de modo a
estabelecer uma forte relao de trabalho com os outros membros da equipa.
9- Cuidados com a sade:
Indolncia e baixo rendimento de trabalho pode ser provocado por uma dieta pobre por
falta de sono ou por no fazer exerccio fsico para a manuteno da sua forma.
10- Trabalho silencioso:
O barulho desnecessrio irritante, tanto para os clientes como para o restante
pessoal, particularmente em reas que sejam normalmente barulhentas, tais como as entradas
e corredores. Quando estiver a trabalhar tente obstruir o menos possvel, mas no ignore as
pessoas que estejam a tentar comunicar consigo.
11- Esteja alerta:
Mantenha-se cauteloso contra possveis perigos de roubo ou terrorismo. Certifique-se
tambm que o equipamento que usa seguro.
ACTIVIDADE PRCTICA
Faa de conta que tem de dar explicaes a um novo colega de trabalho
com