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1º CADERNO
AGOSTO/2011
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1º Caderno de Gestão Sustentável
MISSÃO INSTITUCIONAL
Assegurar e prestar serviços integrados de atenção à saúde e de concessão e manutenção dos benefícios previdenciários de forma
regionalizada, com qualidade e sustentabilidade.
VISÃO 2014
Ser reconhecido pela excelência na gestão e no atendimento ao beneficiário em saúde e previdência.
CRENÇAS E VALORES
Eficiência, equidade, humanismo, ética, profissionalismo, qualidade, transparência.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Equipe IPSEMG 2011Presidente: Jomara Alves da Silva
Vice-presidente: Paulo Elisiário Nunes
Chefia de Gabinete e Assessoria de Gestão Estratégica e Custos: André Luiz Moreira dos Anjos e equipe
Secretaria Geral e Assessoria de Políticas e Regulação em Saúde: Myriam Araújo Coelho e equipe
Diretoria de Previdência: Marcus Vinicius de Souza e equipe
Diretoria de Saúde: José Américo Cançado Bahia Filho e equipe
Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças: Adaílton Vieira Pereira e equipe
Auditoria Seccional: Guilherme Sales Gama e equipe
Procuradoria: José dos Passos Teixeira de Andrade e equipe
Assessoria de Comunicação: Jeanette Santos Freitas e equipe
Núcleo de Gestão Regional: Paulo Roberto de Menezes Pimenta e equipe
Gerência do Núcleo de Epidemiologia e de Gestão do Plano de Saúde: Geraldo Ribeiro e equipe
Gerência do Núcleo de Credenciamento: Flávia Ávila Teixeira e equipe
Gerência do Núcleo de Regulação: Mara Noronha e equipe
Gerência do Núcleo de Gestão da Informação e Contas da Saúde: Leandro Pinheiro Cintra e equipe
Gerência de Benefícios: Fernando Ferreira Calazans e equipe
Gerência de Investimento: Bruno Leonardo Passeli e equipe
Secretaria Executiva UGEPREVI: Marcela Cosenza Prado e equipe
Gerência Hospitalar: Fábio Lopes de Queiróz e equipe
Gerência do Centro de Especialidade Médicas e de Promoção da Saúde: Vera Lúcia Vieira Martins e equipe
Gerência Odontológica: Valéria Mendes Moreira de Sá e equipe
Gerência de Planejamento e Finanças: Renata Vieira Oliva de Paula e equipe
Gerência de Recursos Humanos: Daniel Sebastião de Paiva e equipe
Gerência de Licitações e Contratos da Rede Própria: Marci Moratti Cardoso Anselmo e equipe
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1º Caderno de Gestão Sustentável
SumárioO IPSEMG EM NÚMEROS ...................................................................................................................................... 7
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................................................................ 9
GESTÃO SUSTENTÁVEL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .......................................................................13
POPULAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO PLANO DE SAÚDE ......................................................................23
RECEITAS E DESPESAS DA SAÚDE ..................................................................................................................29
PRODUTIVIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE .............................................................................................33
REDE PRÓPRIA DO IPSEMG ...............................................................................................................................39
PREVIDÊNCIA ..........................................................................................................................................................49
FUNPEMG .................................................................................................................................................................53
GESTÃO EPIDEMIOLÓGICA DO PLANO DE SAÚDE ..................................................................................57
PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO ......................................................................................................61
CREDENCIAMENTO ...............................................................................................................................................67
REGULAÇÃO E AUDITORIA ................................................................................................................................73
TABELAS, PROTOCOLOS, FATURAMENTO E PAGAMENTO ....................................................................77
PLANO DE SAÚDE .................................................................................................................................................83
GESTÃO PELA QUALIDADE NO HGIP E NO CEM .......................................................................................87
ATENÇÃO ATIVA E PROMOÇÃO DA SAÚDE ................................................................................................91
POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS ...........................................................................................................101
ATENDIMENTO DO BENEFICIÁRIO NO INTERIOR ...................................................................................105
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1º Caderno de Gestão Sustentável
EDITORIAL
No próximo ano, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) completa 100 anos. Na pers-pectiva de começar um novo ciclo de existência, sólida e moderna, a instituição mergulhou em um profundo processo de diagnóstico e planejamento, visando implementar uma gestão sustentável e a melhoria da qualidade dos serviços presta-dos aos beneficiários e segurados.
Responsável pela atenção à saúde e dos riscos sociais decorrentes de morte e demais eventos previdenciários, a Instituição faz a gestão de benefícios previdenciários a mais de 450 mil segurados e presta atendimento a mais de 800 mil beneficiários do Plano de Saúde, por meio de uma rede própria e uma rede credenciada, na capital e no interior de Minas.
Após duas gerações de evolução da gestão - a primeira focada na eficiência e no equilíbrio fiscal - e a segunda, na eficácia com produção de resultados para a sociedade, o Governo de Minas, em nova etapa, tem o foco na gestão para a cidadania, intitulado Estado em Rede. Alinhada com esses princípios, a presidência, em conjunto com diretores, gerentes, chefes de departamentos, assessores e técnicos, com base no diagnóstico realizado, construiu o Planejamento Estratégico do IPSEMG para o período de 2011 a 2014.
Denominado Projeto de Gestão Sustentável, o resultado deste processo, registrado nesta publicação, busca alinhar e dire-cionar esforços no cumprimento dos objetivos prioritários do Instituto. Com metas e indicadores bem definidos e um pro-cesso contínuo de monitoramento do alcance de resultados mensuráveis, o IPSEMG se prepara para consolidar o seu papel e viver mais um centenário, com equilíbrio financeiro e com uma oferta maior e de qualidade em serviços e produtos.
O caminho para o cumprimento da missão de “assegurar e prestar serviços integrados de atenção à saúde e de concessão e manutenção dos benefícios previdenciários de forma regionalizada, com qualidade e sustentabilidade”, não é fácil, mas é possível. Por isso, a proposta desta direção é que o IPSEMG tenha uma gestão transparente e participativa, com planeja-mento, direção, objetivos claros e bem definidos, com indicadores e metas mensuráveis e acompanhamento constante para garantir os resultados esperados.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Todo trabalho proposto tem como foco os beneficiários do plano de saúde e os segurados dos benefícios previdenciários, tendo como pilar a sustentabilidade do IPSEMG como condição para sua existência e para ser possível prestar serviços de qualidade.
Eficiência, ética, humanismo, qualidade, transparência, equidade e profissionalismo são crenças e valores que compõem a identidade organizacional do IPSEMG. Para superar os desafios que estão colocados, a participação de cada servidor é fun-damental. Trabalhando em equipe, acreditando que é possível e tendo a paciência para saber que alguns resultados serão percebidos de imediato, mas que vários serão a médio e longo prazos, é que esperamos atingir o equilíbrio necessário para a gestão sustentável do IPSEMG.
A rota está traçada. O ritmo da jornada depende do compromisso e da coragem de cada um.
Jomara Alves da SilvaPresidente do IPSEMG
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O IPSEMG EM NÚMEROS
SEGURADOS
450.686BENEFICIÁRIOS
810.690SERVIDORES ATIVOS
E INATIVOS
6.027
REDE ASSISTENCIAL
HOSPITAIS
202CLÍNICAS
727LABORATÓRIOS
563MÉDICOS
2.214 1.075DENTISTAS
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Em janeiro deste ano, o IPSEMG passou por uma reestruturação organizacional. Visando imprimir uma gestão sustentável, foram criadas a Assessoria de Gestão Estratégica e de Custos e a Assessoria de Políticas e Regulação em Saúde (Apres). O tra-balho desenvolvido pela Apres está relacionado à gestão do plano de saúde, aos estudos epidemiológicos do plano, ao cre-denciamento, regulação e auditoria na rede própria e credenciada, bem como à gestão do faturamento da rede credenciada. Com a mudança, a Gerência de Interiorização foi extinta e a administração de pessoal dos servidores lotados nas agências e centros regionais ficou centralizada nas áreas subordinadas à Gerência de Recursos Humanos.
A Diretoria de Saúde, por sua vez, passou a ser responsável exclusivamente pela rede própria do IPSEMG: Gerência Hospita-lar, Gerência Odontológica e Centro de Especialidades Médicas.
Já a Secretaria Executiva da Unidade de Gestão Previdenciária Integrada (Ugeprevi), cuja finalidade é unificar as ações pre-videnciárias do Estado, estabelecendo diretrizes para o funcionamento de todas as unidades que processam benefícios previdenciários, compõe agora a Diretoria de Previdência.
Na Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças, as atividades de compras e contratos de materiais e serviços para a rede própria (GEHOSP, GEODONT e CEM), foram centralizadas e alocadas no HGIP. Parte do Departamento de Compras e do De-partamento de Gestão de Contratos foi transferida para a nova Gerência de Licitações e Contratos da Rede Própria, em fase de estruturação. A mudança tem como objetivo agilizar o fluxo de compras, garantindo melhores resultados na gestão dos referidos processos de aquisição de serviços e suprimentos para a saúde.
A Gerência de Recursos Humanos também está em fase de estruturação, com a criação de um departamento de RH focado na gestão de pessoas da rede própria, especialmente do HGIP e CEM.
Com a extinção da Corregedoria, a Auditoria Seccional (Audsc) absorveu também as demandas de correição oferecendo su-porte técnico e acompanhamento dos trabalhos realizados pelas comissões. No que se refere a essa atividade, a Audsc está subordinada à Controladoria Geral do Estado (CGE), cujas competências incluem as atividades de coordenação, supervisão e orientação às ações de auditoria e correição nas unidades seccionais de controle interno.
Atuando por meio dos núcleos de Consultoria e Contencioso, distribuídos nas unidades da Cidade Administrativa e no HGIP, a Procuradoria passou a atuar de forma descentralizada. As alterações na estrutura organizacional estão regulamentadas Lei Delegada 180 e pelo Decreto 45536, ambos de janeiro de 2011.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
ORGANOGRAMA DO IPSEMG
Presidência Vice-Presidência
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria
Diretoria de Previdência Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças Diretoria de Saúde
Auditoria Seccional Gabinete
Assessoria de Políticas e Regulação em Saúde
Núcleo de Credenciamento
Gerência de Investimento
Departamento Atuarial, Orçamentário e Financeiro
Departamento de Controle, Análise de Risco e Registro
Departamento de Aplicações de Recursos Previdenciários
Departamento de Atendimento ao Segurado
Núcleo do Contencioso
Núcleo de Jornalismo
Núcleo de Gestão RegionalAssessoria de Gestão Estratégica e Custos
Núcleo de Gestão de Custos
Núcleo de Gestâo da Informação e Contas da
Saúde
Núcleo de Epidemiologia e Gestão do Plano de Saúde
Núcleo de Regulação e Auditoria
Secretaria Executiva da UGEPREVI
Núcleo de Consultoria
Núcleo de Publicidade e Eventos
Conselho de Beneficiários Conselho Deliberativo Conselho Fiscal Diretoria Executiva
Gerência Hospitalar Centro de Especialidades Médicas
Gerência de Planejamento e Finanças
Departamento de Gestão de Bens e Serviços
Gerência de Licitações e Contratos da Rede
(*) ORGANOGRAMA EM FASE DE ELABORAÇÃO
Departamento de Concessão de Benefícios
Departamento de Seguros
Gerência de Benefícios
Núcleo de Suporte Técnico Operacional
Núcleo de Controle Financeiro e Orçamentário
Núcleo de Orientação e Normatização
Departamento de Planejamento e Orçamento
Departamento de Contabilidade e Finanças
Departamento de Arrecadação
Departamento de Pagamento de Pessoal
Departamento de Contrato de Pessoal
Departamento de Registros Funcionais
Gerência de Recursos Humanos
Departamento de Benefícios Funcionais
Departamento de Desenvolvimento Humano
Departamento de Compras
Departamento de Contratos
Departamento de Licitação e Contratos Sede e Interior
Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade
Departamento de Hotelaria
Departamento Financeiro e de Faturamento
Departamento de Diagnóstico e Tratamento
Departamento de Unidades Críticas
Departamento de Recursos Humanos
Departamento de Sistemas e Equipamentos Hospitalares
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos da Saúde
Departamento de Unidades de Internação
Departamento Odontológico
Gerência Odontológica
Departamento de Promoção da Saúde
Departamento de Assistência Ambulatorial
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1º Caderno de Gestão Sustentável
GESTÃO SUSTENTÁVELPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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1º Caderno de Gestão Sustentável
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Gestão Estratégica é um processo
organizacional contínuo que tem como objetivo
assegurar o cumprimento da missão
e a concretização da visão de futuro.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2011-2014
A primeira etapa do planejamento estratégico consiste no conhecimento e entendimento das características gerenciais da instituição. No caso do IPSEMG, o trabalho teve início com a utilização da metodologia de entrevistas abertas com cerca de 20 das principais lideranças. Por meio das informações repassadas, foram identificadas as principais características do IPSEMG: dificuldades gerenciais, atividades desempenhadas com qualidade, problemas na execução das atividades fins, tanto do ponto de vista de assistência à saúde quanto de assistência previdenciária, e também em relação ao financiamento dos serviços prestados. A percepção e experiência dessas pessoas também subsidiaram o levantamento de toda a legislação que normatiza as ações do Instituto, bem como os pontos que deveriam ser tratados no Planejamento Estratégico.
Ainda na fase de diagnóstico, 180 servidores do IPSEMG também foram entrevistados, propiciando aos técnicos condições para avaliar o nível de maturidade da gestão. A consolidação do diagnóstico, de acordo com as características gerenciais dos servidores, a percepção das principais lideranças e o objetivo de cada equipe - levou a concluir pela divisão do Instituto em três negócios distintos: PREVIDÊNCIA, REGULAÇÃO EM SAÚDE (Plano de Saúde), e SERVIÇOS PRÓPRIOS DE SAÚDE (HGIP, GEODONT, CEM).
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1º Caderno de Gestão Sustentável
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL E MAPA ESTRATÉGICO DO IPSEMG
O segundo momento do Planejamento Estratégico exigiu completa imersão da equipe para definir conceitos e metodologia. Formado pelos diretores, gerentes, chefes de departamentos, assessores chefes, gabinete e técnicos, incluindo a presidente e o vice-presidente, o grupo de 90 pessoas mergulhou em discussões com o objetivo de definir a identidade organizacional do Instituto, ou seja, qual o seu Negócio, Visão, Missão, Valores e Crenças e o Mapa Estratégico.
Coerente com as conclusões do diagnóstico de maturidade de gestão, a equipe foi dividida em três grupos - Previdência, Regulação em Saúde (plano) e Serviços Próprios. Orientados pela presidente, Jomara Alves da Silva, de acordo com as dire-trizes do Planejamento do Governo do Estado, esses grupos elaboraram os seguintes trabalhos:
Previdência
Negócio: Riscos sociais decorrentes de morte e demais eventos previdenciários
Visão: Ser reconhecido pela excelência no atendimento aos beneficiários e na gestão do regime próprio de previdência.
Missão: Garantir a concessão e manutenção dos benefícios a segurados e dependentes em caso de ocorrência de morte e demais eventos previdenciários, tendo como princípios a capilaridade no atendimento e a sustentabilidade financeira e atuarial.
Crenças e Valores: Transparência, Moral, Ética, Profissionalismo, Respeito e Agilidade.
Serviços Próprios de Saúde
Negócio: Atenção à saúde.
Visão: Ser reconhecido pela excelência na prestação de serviços de atenção à saúde.
Missão: Prestar serviços integrados de atenção à saúde aos beneficiários com qualidade, sustentabilidade e em consonân-cia com a rede assistencial do IPSEMG.
Crenças e Valores: Humanismo, Ética, Transparência, Qualidade, Segurança, Eficiência e Equidade.
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Plano de Saúde
Negócio: Disponibilização de serviços de atenção à Saúde.
Visão: Ser reconhecido pela excelência em saúde suplementar para todos os servidores públicos estaduais e seus depen-dentes.
Missão: Assegurar ao beneficiário do IPSEMG acesso à prestação de serviços de atenção à saúde, com financiamento sus-tentável, por meio da gestão de uma rede regionalizada e qualificada.
Crenças e Valores: Sustentabilidade, Ética, Foco nas necessidades do beneficiário, Transparência, Eficiência e Legalidade.
Uma vez construído cada um dos mapas estratégicos e a identidade organizacional de cada um dos negócios do IPSEMG, a Presidente reuniu os Diretores de Previdência, de Planejamento, Gestão e Finanças e de Saúde, a Secretária Geral e o Chefe de Gabinete para a composição da identidade organizacional e mapa estratégico do IPSEMG, chamado então de mapa corporativo.
O primeiro esforço foi na compatibilização das crenças e valores de cada um dos três negócios. A presidente se preocupou em manter o conceito que motivou cada uma das equipes na proposição dos valores de forma que todos fossem retratados no resultado do trabalho. O mesmo raciocínio foi aplicado na construção do mapa estratégico corporativo, que nada mais é do que a transposição dos principais objetivos estratégicos dos mapas propostos pelas equipes em um único.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
GESTÃO SUSTENTÁVELMAPA ESTRATÉGICO DO IPSEMG
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1º Caderno de Gestão Sustentável
PREVIDÊNCIAMAPA ESTRATÉGICO
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PLANO DE SAÚDEMAPA ESTRATÉGICO
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1º Caderno de Gestão Sustentável
SERVIÇOS PRÓPRIOSMAPA ESTRATÉGICO
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POPULAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO PLANO DE SAÚDE
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
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1º Caderno de Gestão Sustentável
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O IPSEMG possui atualmente 810.690 beneficiários, sendo a sua maioria (72,5%) residente no interior do estado. Mais da metade (60%) dos beneficiários tem acima de 40 anos, situando-se predominantemente na faixa entre 40 e 69 anos, o que corresponde a 405.212 vidas. Entre o público jovem, há destaque para a população de adolescentes, com idade entre 10 e 19 anos, que representa 14,3% do total de beneficiários.
É importante observar que mais da metade deste universo, 489.656 pessoas, é do sexo feminino.
FONTE: RELATÓRIO CADU – JANEIRO/2011
POPULAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO IPSEMG POR SEXO E IDADE
MILHARES
HOMENS MULHERES
> 80
70-79
60-69
50-59
40-49
30-39
20-29
10-19
0-9
80 60 40 20 0 20 40 60 80 100 120
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BENEFICIÁRIOS POR LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
LOCALIZAÇÃO Frequência %Interior 587.750 72,5%Belo Horizonte 137.817 17,0%Cidades da R.M.B.H. 79.448 9,8%Fora de M.G. 5.675 0,7%Total 810.690 100,0%
FONTE: CADU
72,5% INTERIOR
0,7% FORA DE MG
9,8%CIDADES DA RMBH
17,0%BELO HORIZONTE
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1º Caderno de Gestão Sustentável
USUÁRIOS DO PLANO* = 504.026 (62%)
*BENEFICIÁRIOS QUE REALIZARAM PELO MENOS UM PROCEDIMENTO ENTRE MAR-ÇO/2010 E MARÇO/2011
BENEFICIÁRIOS DO PLANO = 810.690
USUÁRIOS DO PLANO DE SAÚDE IPSEMG
FONTE: CADU + SAE
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1º Caderno de Gestão Sustentável
CONTRIBUIÇÃO PARA SAÚDE - SERVIDORES ESTADUAIS
Servidores Maio 2011 %
Com contribuição 450.686 86,3%
Sem contribuição 71.758 13,7%
Total 522.444 100,0%
Quanto ao vínculo, constata-se que 450.686, representando 86,3% dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais, man-têm a contribuição para o sistema de saúde do IPSEMG em seus contracheques, embora, por decisão do Supremo Tribunal Federal, a contribuição seja facultativa desde abril de 2010.
Os 450.686 servidores contribuintes para o Plano de Saúde possuem dependentes que, pela legislação vigente, têm direito a usar os benefícios do plano sem nenhum tipo de contribuição. Isso significa que 43,1% dos beneficiários, ou seja, 349.393 pessoas utilizam o plano sem contribuir, conforme o gráfico abaixo:
Vínculo Frequência %
DEPENDENTE 349.393 43,1%
SERVIDOR ATIVO 284.284 35,1%
APOSENTADO 143.234 17,7%
PENSIONISTA 33.173 4,1%
OUTROS 606 0,1%
TOTAL 810.690 100,0%
43,1%
4,1% 0,1%
17,7%
35,1%
DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS POR VÍNCULO
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RECEITAS E DESPESAS DA SAÚDE
35,1%
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1º Caderno de Gestão Sustentável
A receita para o financiamento da saúde é composta pela arrecadação da contribuição de 3,2% sobre a remuneração dos servidores, até o limite de 20 vezes o salário mínimo estadual, acrescido de 1,6% sobre o montante que ultrapassar esse valor. A contrapartida patronal é de 1,6%. A receita conta ainda com a contribuição dos pensionistas e o pagamento de parcelas a título de antecipação da dívida.
ARRECADAÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SAÚDE - IPSEMG
Receita Valor arrecadado 2010 % Valor arrecadado 2011 %
Média mensal Anual – 12 meses Média mensal Jan a mai
Contribuição do servidor 23.479.394 305.232.116 51,68% 26.610.692 133.053.458 57,85%
Contribuição patronal 12.142.123 157.847.600 26,73% 13.664.912 68.324.561 29,71%
Contribuição dos pensionistas 789.400 10.262.204 1,74% 864.916 4.324.582 1,88%
Antecipação/dívida da saúde 9.773.689 117.284.272 19,86% 4.860.000 24.300.000 10,57%
RECURSOS PARA SAÚDE 46.184.606 590.626.192 46.000.520 230.002.602
CONTRIBUINTES PARA A SAÚDE POR FAIXA DE RENDA
Faixa de renda 0 - 800 800 - 1058 1058 - 1600 1600 - 2400 2400 - 3000 3000 +
Contribuintes (%) 28% 29% 18% 12% 3% 10%
Contribuição máxima (R$) R$ 25,60 R$ 33,79 R$ 51,20 R$ 76,80 R$ 96,00
O valor mínimo da contribuição para a saúde, no mês de junho de 2011, foi R$ 27,59 e o máximo, R$ 232,85 para o grupo familiar (servidor e seus dependentes legais).
Conforme o quadro abaixo, verifica-se que 75% das contribuições para a saúde possuem valores de até R$ 51,20 e apenas 3% dos servidores contribuem com R$ 96,00 por mês.
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DESPESA IPSEMG COM SERVIÇOS DE SAÚDE
Serviços Próprios Saúde - 2010 Valor % Média Mensal
HGIP - Hospital Governador Israel Pinheiro 147.823.921,30 23,18% 12.318.660,11
Geodont - Assistência Odontológica 19.959.521,71 3,13% 1.663.293,48
CEM - Centro de Especialidades Médicas 24.668.858,43 3,87% 2.055.738,20
Interior - Sede (Apoio Interior), Centros Regionais 30.833.221,94 4,83% 2.569.435,16
Despesas Saúde (incluindo Tecnologia da Informação) 55.810.232,27 9,59% 4.650.852,69
Custo Total Saúde 279.095.755,65 43,76% 23.257.979,64
Serviços Credenciados de Saúde Valor % Média Mensal
Rede Credenciada Interior 226.653.864,00 35,06% 18.887.822,00
Rede Credenciada Capital 84.876.572,65 13,13% 7.073.047,72
Custo Total da Rede 311.530.436,65 48,19% 25.960.869,72
TOTAL DOS GASTOS, DESPESAS E CUSTOS 590.626.192,30 100% 53.869.702
Em 2010, foi arrecadado o montante de R$ 473,341 milhões e repassados R$ 117,284 milhões a título de antecipação do pagamento da dívida do Estado, o que correspondeu a19,86% do total de recursos repassados para o custeio do plano de saúde.
No que se referem às despesas com os serviços de saúde, tendo como base o ano de 2010, foram investidos R$ 279,09 mi-lhões nos serviços próprios do IPSEMG, incluindo R$ 55,81 milhões em tecnologia da informação, mais R$ 311,53 milhões nos serviços de saúde da rede credenciada da capital e interior.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
PRODUTIVIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
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1º Caderno de Gestão Sustentável
O IPSEMG realizou, entre março de 2010 e março de 2011, um total de 1,9 milhão de consultas eletivas e de urgência, mais de 7 milhões de exames complementares de diagnóstico nos serviços próprios e na rede credenciada. Esses números signifi-cam 2,4 consultas e 8,7 exames complementares por beneficiários/ano, além de 3,6 exames por consultas. A rede credencia-da da capital e interior foi responsável pela realização de 1.563.081 consultas e 5.799.346 exames, enquanto a rede própria produziu 369.886 consultas e 1.218.941 exames.
Local do prestador Quantidade %
Belo Horizonte 538.794 28%
Cidades da R.M.B.H 116.466 6%
Interior 1.277.707 66%
Total 1.932.967
REALIZAÇÃO DE CONSULTAS PELO LOCAL DO PRESTADOR
INDICADORES ASSISTENCIAIS
66% - INTERIOR
6% - CIDADES DA RMBH
28% - BELO HORIZONTE
FONTE: CADU + SAEPERÍODO: MARÇO/2010 A MARÇO/2011
FONTE: CADU + SAEPERÍODO: MARÇO/2010 A MARÇO/2011
Consultas eletivas e de urgência
Beneficiários 810.690
Total anual de consultas 1.932.967
Total anual de exames 7.018.287
Consultas per capita 2,4
Exames por consulta 3,6
Exames per capita 8,7
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Tipo de prestador Quantidade %
Serviços próprios IPSEMG 369.886 19%
Rede credenciada 1.563.081 81%
Total 1.932.967
Consultas eletivas e de urgência
19% - SERVIÇOS PRÓPRIOS IPSEMG
81% - REDE CREDENCIADA
REALIZAÇÃO DE CONSULTAS POR TIPO DE PRESTADOR
FONTE: CADU + SAEPERÍODO: MARÇO/2010 A MARÇO/2011
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REALIZAÇÃO DE EXAMES POR TIPO E LOCALIZAÇÃO DO PRESTADOR
FONTE: CADU + SAEPERÍODO: MARÇO/2010 A MARÇO/2011
Tipo de prestador Quantidade %
Serviços próprios IPSEMG 1.218.941 17%
Rede credenciada 5.799.346 83%
Total 7.018.287
83% - REDE CREDENCIADA
17% - SERVIÇOS PRÓPRIOS IPSEMG
LOCALIZAÇÃO Frequência %Interior 4.747.839 68%Belo Horizonte 1.995.288 28%Cidades da R.M.B.H. 275.160 4%
Total 7.018.287 100,0%
68% - INTERIOR68% - INTERIOR
4% - CIDADES DA RMBH4% - CIDADES DA RMBH
28% - BELO HORIZONTE28% - BELO HORIZONTE
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REDE PRÓPRIA DO IPSEMG
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Na Capital mineira, os beneficiários do IPSEMG contam com três grandes unidades de saúde: Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), Centro de Especialidades Médicas (CEM) e Centro Odontológico.
HGIP
Inaugurado em fevereiro de 1971, o HGIP possui cerca de 300 leitos em atividade, incluindo os leitos do CTI adulto, CTI in-fantil e os de observação no Serviço Médico de Urgência. Após a conclusão da reforma, em andamento, a previsão é de que o Hospital passe a contar com 500 leitos.
O HGIP está passando por um processo de reforma e modernização da área física objetivando maior conforto e segurança para os seus usuários, bem como o atendimento de normas legais para o funcionamento. As obras do bloco A foram concluí-das no ano passado, as dos blocos B e C terão início em setembro de 2011.Trabalhando com taxa de ocupação em torno de 86%, mensalmente são internados no hospital mais de 1,1 mil pacientes. A média de permanência, atualmente, é de 8,8 dias.
Movimento de Internação no HGIP
Média de Permanência 8,80
Média Diária Pacientes Saídos 28
Taxa de Ocupação 86,19%
Giro de Leitos 3,04
Intervalo de Substituição 1,41
Total de Pacientes Saídos 874
Média Diária de Altas 26
Nº de Óbitos 45
Taxa Mortalidade 5,15%
REFERÊNCIA: JANEIRO 2011
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HGIP
Ações para melhoria da média de permanência e outros indicadores do HGIP já estão em andamento, podendo ser obser-vados alguns exemplos, tais como:
� Implantação do Sistema de Gestão Hospitalar.
� Implantação da medicina e segurança do trabalho (melhoria das condições de trabalho e da saúde do servidor, redu-ção do absenteísmo, entre outros).
� Realização do planejamento da força de trabalho com base na produção.
� Implantação do faturamento.
� Regulação pelo plano de saúde do IPSEMG.
� Gestão de leitos efetiva.
� Elaboração e adoção de protocolos assistenciais.
� Preparação do hospital para certificação de qualidade pela Organização Nacional de Acreditação - ONA.
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HGIP - SMU
No Serviço Médico de Urgência (SMU) do HGIP são atendidos, em média, 380 pacientes/dia, o que representa mais de 12 mil atendimentos por mês, sendo cerca de 60% na clínica médica. Há cerca de dois anos, a unidade trabalha com a classificação de risco. Os registros demonstram que aproximadamente 80% dos beneficiários que procuram a unidade são classificados como “verde”, cujo atendimento pode ser feito em até quatro horas e 4%, classificados como “azul”, são encaminhados para atendimento ambulatorial.
Neste segundo semestre será implantada a classificação de risco com base no protocolo de Manchester, utilizado no Brasil e em vários países da Europa. Na nova metodologia de acolhimento, que também utiliza a cor para simbolizar o tempo de espera para o atendimento médico, os beneficiários/pacientes que recorrerem ao Serviço Médico de Urgência (SMU) passa-rão por uma triagem baseada em categorias de sintomas, algoritmo (sequência de instruções bem definidas) clínico e men-suração eletrônica de sinais vitais, permitindo à equipe multiprofissional priorizar o atendimento dos doentes mais graves.
Movimento do Serviço Médico de Urgência – HGIP
Total de Atendimentos 12.275
Média Diária de atendimentos 378
Atendimentos c/ procedência do interior 4.508
Atendimentos c/ procedência da capital 7.751
MAIO/2011
Atendimento – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO SMU - HGIP
VERMELHO – Atendimento imediato 1%
AMARELO - Atendimento em até 60 min. 15 %
VERDE – Atendimento em até 4 horas 80 %
AZUL 4 %
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HGIP - SMU
Já se tem o diagnóstico dos problemas no SMU relacionados ao atendimento e tempo de espera dos pacientes, que levou à realização de um plano de ação corretivo contendo mais de 15 itens de ações necessárias para a melhoria do atendimento, que estão em andamento e sendo monitoradas, tais como:
� Melhoria dos processos de trabalho.
� Adequação do quadro para cobrir todo o plantão necessário.
� Implantação do Protocolo de Manchester a partir de agosto.
� Ações para atendimento e redução dos processos classificados como verdes, que correspondem a 80%.
� Instituição dos coordenadores do dia.
� Gestão efetiva de leitos.
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MAIO/2011
CEM
O Centro de Especialidades Médicas (CEM) realiza cerca de 63,4 mil atendimentos ambulatoriais por mês, sendo 26,57 mil consultas médicas e 16.720 sessões de fisioterapia e de terapia ocupacional. Destacam-se também, entre os serviços mais demandados na unidade, 8,1 mil atendimentos de enfermagem, incluindo os curativos; mais de 7 mil pequenos procedi-mentos cirúrgicos e 3,9 mil imunizações e vacinas. Embora o Instituto ofereça atenção sistematizada com equipe multidisci-plinar aos pacientes hipertensos e diabéticos, observa-se uma pequena frequência desses aos serviços. No mês de maio de 2011, foram realizados 309 atendimentos no Controle de Hipertensão Arterial e 1.077 no Controle de Diabetes.
Os estudos sobre o CEM demonstraram que há ociosidade na utilização das instalações e longo intervalo de tempo para a marcação de consultas. Diante disso, foi criada uma agenda para a implementação de ações visando melhor utilização do espaço do CEM, bem como a redução do tempo de marcação de consulta em todas as especialidades, com a meta de do prazo máximo de 30 dias para o agendamento.
Movimento Ambulatorial do CEM
Total de Consultas Marcadas 28.253
Total de consultas atendidas 26.577
Total de Absenteísmo 6.601
Atendimentos Diversos no Ambulatório C.E.M. pela Enfermagem 7.084
Sala de Curativo 1.706
Controle de Hipertensão Arterial 309
Controle de Diabete 1.077
Imunizações e Vacinas C.E.M. 3.918
Clínica da Mulher e da Criança/Adolescente 1.542
Procedimentos da Clínica Ofalmológica Ambulatorial 2.366
Instituto da Criança 1.281
Unidade de Ultrassonografia do C.E.M 838
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CEM
A meta é transformar o CEM em um grande centro de atendimento ambulatorial e de promoção da saúde do IPSEMG. Entre outras medidas em andamento, destacam-se:
� Fortalecimento das ações de promoção da saúde, priorizando a mulher e o idoso.
� Fortalecimento do hospital dia no programa de saúde mental.
� Ações para o uso efetivo do CEM, especialmente no turno da tarde.
� Ações para a redução do tempo de espera para marcação de consultas (a redução irá contemplar o credenciamento de novos profissionais dentro do CEM e na rede credenciada), de acordo com o diagnóstico da demanda reprimida.
Serviços Complementares HGIP e CEM - MAIO/2011Pacientes Atendidos - Laboratório Patologia Clínica 18.579 Exames Realizados - Laboratório Patologia Clínica 100.556 Média Diária 3.244 Exames Lab. Encaminhados p/ Convênio 4.177 Exames Realizados - Laboratório Anatomo Patológico 448 Exames Realizados - Diagnóstico por Imagem 7.470 Nº. Exames - Endoscopia 698 N°. Transfusões - Total de bolsas 560 N° Pacientes - Fisioterapia e Terapia Ocupacional 852 Exames de Colposcopia (Ginecologia) 411 Sessões de Hemodiálise 1.312 Nº Sessões - Fisioterapia e Terapia Ocupacional 16.720 Exames de Laringoscopia (Otorrino) 249
Movimento de Cirurgias – CEM e HGIP - MAIO/2011Pequenos Procedimentos Realizados no CEM 7.084 Cirurgias Realizadas no Bloco Cirúrgico - HGIP 858 Anestesias no Bloco Cirúrgico - HGIP 952 Cirurgias e Partos Realizados no Centro Obstétrico 80 Avaliações e Outros Procedimentos - Centro Obstétrico 685
MAIO/2011
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GEODONT
O Centro Odontológico, em Belo Horizonte, realizou no primeiro semestre deste ano 113,8 mil atendimentos, que geraram 190 mil procedimentos clínicos e cirúrgicos. A Gerência da unidade vem adotando medidas para reduzir o intervalo entre as consultas e, consequentemente, o tempo de duração do tratamento, bem como reduzir o tempo para a marcação de consultas e agilizar a chamada de novos beneficiários que aguardam na fila de inscritos.
Na estrutura física do prédio, visando maior conforto para os usuários, houve a pintura dos consultórios e instalação de com-putadores para acessar o novo sistema de RX digital, além de permitir a implantação das agendas e prontuários eletrônicos.
Dentre as ações em andamento, podem ser destacadas:
� Ampliação de profissionais credenciados na Geodont e da rede de odontólogos credenciados na capital.
� Busca direta dos beneficiários do plano, com regulação, à rede credenciada.
PRODUTIVIDADE DA GERÊNCIA ODONTOLÓGICA EM BH
JAN-JUN 2011
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PREVIDÊNCIA
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Foi implantada neste ano nova rotina de concessão de pensão, que agora é instantânea para cônjuges e filhos menores de 21 anos de ex-servidores do Executivo estadual. Durante o atendimento, é informado ao futuro pensionista o valor do benefício e o dia do primeiro pagamento. Outra medida que proporciona maior comodidade a esses beneficiários é a dis-ponibilização gratuita do demonstrativo de pagamento nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil, para os que recebem pelo banco, além dos contracheques impressos que continuam sendo enviados trimestralmente à residência dos pensionistas.
Buscando uma comunicação mais ágil e já incorporando as ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado, todos os be-neficiários de pensão e seguros que informaram o número do telefone celular em seus requerimentos passaram a receber, desde o dia 1º de março de 2011, mensagem (SMS) com informação de deferimento e a data de pagamento. Na mesma data, complementando os canais de comunicação com o interior e visando facilitar o projeto de concessão virtual de pensão dos processos formalizados, foi implementado o “CHAT” nas agências e centros regionais, que permite orientar e esclarecer as dúvidas dos servidores das unidades do interior no momento da elaboração dos processos iniciais de pensão, cujos docu-mentos são enviados eletronicamente. Tal modificação representou uma redução de até 80% no tempo de concessão de pensão por morte dos requerimentos protocolizados no interior de Minas.
O IPSEMG possui 36,1 mil beneficiários da pensão por morte e uma folha de R$ 79,3 milhões/mês, de acordo com os dados de junho deste ano.
BENEFICIÁRIOS DA PENSÃO POR MORTE POR SEGMENTO
CARTÓRIOS
ESTADO
PREFEITURAS
ESTADO PREFEITURA* CARTÓRIO* TOTAL
Valores R$ 75.815.972,87 R$ 3.379.019,70 R$ 175.320,88 R$ 79.370.313,45
Beneficiários 31.153 4.930 94 36.177
* BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ANTERIORMENTE À LEI FEDERAL 9717/98 EM DECORRÊNCIA DE CONVÊNIOS OUTRORA EXTINTOS.
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Merece destaque também a revisão dos processos de concessão de pecúlio e seguro. Contando com uma carteira de segu-ros de cerca de 100 mil servidores, o IPSEMG, no primeiro semestre de 2011, pagou R$ 20,238 milhões por sinistros. Em de-corrência da revisão de rotinas, que buscou a simplificação e modernização das atividades relacionadas ao processamento de tais benefícios, o tempo total gasto entre o requerimento e a concessão desses benefícios foi reduzido em 72%.
Atualmente, os beneficiários têm sido comunicados do resultado de seus requerimentos em 24 horas, em média, sendo tal informação disponibilizada no site do IPSEMG e encaminhada por SMS e e-mail para os requerentes.
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FUNPEMG
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Criado em 2002, pela Lei Complementar nº 64, o Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg) será respon-sável, a partir de 2013, pelo pagamento dos benefícios previdenciários (aposentadoria, licença para tratamento de saúde, licença-maternidade, abono-família, pensão por morte e auxílio-reclusão) para os servidores efetivos, que ingressaram no Estado a partir de 2002, e seus dependentes legais.
O Fundo, que opera no sistema de capitalização progressiva, conta atualmente com cerca de 62 mil contribuintes. Seu patri-mônio é da ordem de R$ 1,66 bilhão, formado exclusivamente por ativos financeiros.
EVOLUÇÃO PATRIMONIAL RENTABILIDADE DO FUNPEMG
As disponibilidades financeiras do Fundo têm sido aplicadas no mercado, especialmente em títulos do Governo Federal. A rentabilidade acumulada dos investimentos do FUNPEMG supera com folga o principal indicador (CDI) bem como a meta atuarial.
É importante destacar que todos os investimentos do Fundo são realizados obedecendo rigorosamente as regras estabele-cidas pelo Conselho Monetário Nacional, bem como as diretrizes traçadas pelo Conselho de Administração do FUNPEMG.
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INDICADORES DE MERCADO
Indicadores Jun/2011 12 meses 24 meses 36 meses
CDI 5,52% 11,05% 20,81% 35,69%
Poupança 3,62% 7,30% 14,34% 23,47%
Dólar Comercial -6,25% -13,29% -19,96% -1,88%
Ibovespa -9,96% 2,41% 21,25% -4,02%
IGP-M 3,15% 8,64% 14,27% 16,02%
IPCA 3,87% 6,92% 12,32% 17,72%
FUNPEMG 5,84% 11,57% 21,43% 36,43%
As estratégias de investimento adotadas, que têm como premissa rentabilizar os recursos do Fundo mitigando ao máximo os riscos inerentes ao mercado financeiro, têm se demonstrada acertada. Tanto que, comparando com importantes indica-dores, o FUNPEMG tem se destacado em termos de rentabilidade.
Outro importante desafio iniciado no primeiro semestre de 2011 de 2011 é a estruturação do IPSEMG para a concessão de benefícios previdenciários do FUNPEMG a partir de 2013. O principal objetivo é, desde já, preparar a instituição para garantir aos segurados do Fundo, também no que concerne ao processamento de benefícios, os mesmos avanços e resultados já conquistados pelo FUNPEMG em termos de investimentos.
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GESTÃO EPIDEMIOLÓGICA DO PLANO DE SAÚDE
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FASES DA IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO
PREPARAÇÃO
Levantamento das bases de dados
Levantamento das necessidades de
relatórios
Definição de indicadores
ESTRUTURAÇÃO
Adequação das bases de dados
Elaboração dos relatórios
Geração e análise de indicadores
Avaliação da demanda
Planejamento Coleta e análise
Apresentação e disseminação de
resultados
Publicação de caderno de indicadores
Formação e capacitação da equipe
OPERAÇÃO DO PROCESSO E GERAÇÃO DE RESULTADOS
GERAÇÃO PERIÓDICA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
ATENDIMENTO DE DEMANDAS AD HOC
O IPSEMG trabalha na implantação do processo de gestão epidemiológica e reestruturação do processo de análise atuarial e estatística do Plano de Saúde. O projeto possui três fases. Na primeira, atualmente em andamento, são feitos estudos sobre as bases de dados disponíveis no Instituto, bem como sobre as necessidades de informação do IPSEMG. Na segunda, serão adequadas as bases de dados para a geração de informações gerenciais, estruturada a equipe de trabalho e elaborados os relatórios gerenciais. Na terceira fase, o processo entra em operação e os resultados serão obtidos, tanto por meio da gera-ção de um caderno de informações gerenciais do IPSEMG, como por meio do atendimento de consultas ad hoc geradas pela presidência e diretorias.
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PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO
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Construir uma rede de assistência à saúde de modo a garantir aos beneficiários do IPSEMG atendimento na localidade onde reside ou muito próximo dessa, respeitando os valores regionais e culturais, as necessidades da população e o seu perfil epidemiológico. Essas são algumas premissas estabelecidas no Plano Diretor de Regionalização do IPSEMG, uma das metas constante do Planejamento Estratégico 2011-2014.
O objetivo do Plano Diretor de Regionalização é fortalecer a regionalização e a rede assistencial por meio da:
� Definição dos critérios para localização dos contratos hospitalares para atendimento de alta complexidade e média complexidade.
� Ampliação da Central de Regulação já existente para garantir o acesso correto à rede assistencial com qualidade e custos adequados.
� Implantação da política de transportes, que busca otimizar a comunicação entre os prestadores de saúde da rede as-sistencial garantindo a qualidade e segurança no acesso.
� Fortalecimento da capacidade gerencial administrativa das unidades regionais do IPSEMG, possibilitando a gestão adequada de todos os serviços contratados na jurisdição para obter resultados econômicos e de satisfação da presta-ção de serviços da saúde.
Premissas: � A lógica da organização racional da Regionalização e da Rede Assistencial deve concentrar: Economia de Escala e Aces-
sibilidade. � Quando houver conflito entre quantidade (escala) e acessibilidade, como acontece em regiões de baixa densidade
demográfica, deve prevalecer o critério de acesso. � Assegurar informação unificada para todas as funções de gestão de Regionalização e da Rede Assistencial.
REDE ASSISTENCIAL DO IPSEMGNecessidade da população
identificada
Perfil epidemiológico
Efetividade dos instrumentos
Serviços hierarquizados
Acesso regulado
Protocolos Clínicos e Operacionais definidos e implantados
Tabela de Procedimentos definida e implantada
Parâmetros e Indicadores definidos
Política de financiamento definida
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Quanto ao aspecto geográfico, a construção da capilaridade da rede foi desenvolvida utilizando-se critérios objetivos de dispersão, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
� Cidades com até 100 km de distância para acesso aos serviços de média e alta complexidade, sempre que possível.
� Cidades providas de ligação modal rodoviária pavimentada, sempre que possível.
� Similaridade de valores regionais e culturais.
NÚCLEO ASSISTENCIAL DE BAIXA COMPLEXIDADEenvolve um conjunto de municípios com menos de 1000 vidas, distân-cia média de 100 km, ações de atenção primária, capacidade hospitalar de baixa complexidade
NÚCLEO ASSISTENCIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE SEM UTIenvolve um conjunto de municípios com mais de 1000 vidas, distância média de 100 km, ações de atenção primária e secundária, capacidade instalada hospitalar para média complexidade sem UTI
NÚCLEO ASSISTENCIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE COM UTIenvolve um conjunto de municípios com mais de 1000 vidas, distância média de 100 km, ações de atenção primária, secundária e terciária, capacidade instalada hospitalar para média complexidade com UTI
REGIÕES ASSISTENCIAISenvolve um ou mais núcleos assistenciais, ações de atenção primária, secundária e terciária, capacidade instalada hospitalar de alta comple-xidade, com diálise, hemoterapia e oncologia. Poderá ter mais de um polo assistencial com capacidade administrativa do IPSEMG
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REGIÕES ASSISTENCIAIS PROPOSTAS X NÚMERO DE VIDAS
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CREDENCIAMENTO
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PILARES E FUNDAMENTOS
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Baixa:
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL:
Consulta médica nas especialidades:
Clínica médica
Ginecologia e obstetrícia
Cirurgia
Pediatria
APOIO DIAGNÓSTICO:
RX
Ultrassonografia
Laboratório de patologia clinica
PRONTO ATENDIMENTO:
Não tem.
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR:
No mínimo, leitos de clínica médica, ginecologia/obs-tetrícia, cirurgia e pediatria.
CREDENCIAMENTO CONFORME A COMPLEXIDADE DO HOSPITAL
Média:
Serviços contemplados na baixa complexidade somados de:
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL:
Cardiologia
Ortopedia
Nefrologia
Fisioterapia
APOIO DIAGNÓSTICO:
Tomografia
PRONTO ATENDIMENTO:
Urgência e Emergência
ASSISTENCIA HOSPITALAR
Neonatologia, UTI neonatal, UTI, ortopedia
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Alta:
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL:
Consulta médica nas seguintes especialidades:
Clínica médica
Ginecologia e obstetrícia
Cirurgia
Pediatria
Cardiologia
Ortopedia
Nefrologia
Oncologia
Neurologia
Fisioterapia
APOIO DIAGNÓSTICO:
RX
Ultrassonografia
Laboratório de patologia clínica
Tomografia
Ressonância
Hemodinâmica
Hemoterapia
PRONTO ATENDIMENTO:
Urgência e Emergência
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR:
Leitos de clínica médica, ginecologia/obstetrícia,cirurgia, pediatria,
Neonatologia, UTI Neonatal, UTI adulto, ortopedia, oncolo-gia, cirurgia cardiovascular e oncológica.
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CRIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DA REDE:
� Certificações de entidades reconhecidas, como ONA, ISO e PALC, ou demais selos de qualidade;
� Sinergia com programas PROHOSP, maternidade de auto risco e hospital amigo da criança;
� Mortalidade institucional;
� Taxas de mortalidade e infecção hospitalar, segundo o Ministério da Saúde;
� Formação Acadêmica: doutorado, mestrado e especialização;
� Título de especialista;
� Conclusão e tempo de residência médica;
� Experiência profissional;
� Publicações.
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REGULAÇÃO E AUDITORIA
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1º Caderno de Gestão Sustentável
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PROTOCOLOS DEFINIDOS
PERÍCIA/
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA
INSTITUÍDA
TABELAS DEFINIDAS
PARAMETRI-ZAÇÃO DE SISTEMAS
IMPLEMENTADA
ROL DE COBERTURA
DEFINIDO
AVALIAÇÃO DE CONTRATOS/
VISTORIAS IMPLEMENTADA
A regulação pode ser entendida como a capacidade de intervir nos processos de prestação de serviços, alterando ou orien-tando a sua execução. O controle de oferta e demanda é feito por meio de fluxos e protocolos assistenciais para os serviços de saúde, tais como: consultas, exames e procedimentos assistenciais.
Um dos maiores desafios da regulação é manter o equilíbrio entre a demanda por assistência à saúde, qualidade dos servi-ços prestados e os recursos disponíveis. Para tanto, o IPSEMG vai reestruturar sua central de regulação e adotar instrumen-tos de controle semelhantes aos utilizados pelos demais planos de saúde: protocolos, tabelas e rol de cobertura definidos; incrementar o sistema de perícia e autorização prévia de exames e procedimentos, criar parâmetros de sistemas, realizar avaliação de contratos e vistorias. A meta é organizar em 2012 a Central de Regulação com equipes trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana.
CENTRAL DE REGULAÇÃO
PILARES
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Para autorização dos procedimentos, a Central de Regulação avaliará:
� Se o medicamento, equipamento ou material tem seu registro devidamente atualizado junto aos órgãos públicos res-ponsáveis (ANVISA), e que tal registro está de acordo com a utilização pretendida.
� O risco que tal aparelho, técnica ou exame pode apresentar ao paciente se mal empregado.
� Os benefícios assegurados ao cliente.
� A qualidade e quantidade dos trabalhos realizados com tal indicação, assim como os resultados obtidos.
� A relação Custo X Benefício.
� A possibilidade do local onde a tecnologia for aplicada estar adequado à mesma.
� A eficácia de tal proposta e sua efetividade.
Além disso, a Central de Regulação será responsável também pela avaliação e monitoramento de situações e indicadores, tais como:
� Prestadores que mais solicitam exames de diagnose e propor normas/protocolos de regulação.
� Paciente da rede internado há mais de 20 dias, inclusive com visita hospitalar (propor desospitalização direcionando para hospitais de retaguarda ou para cuidados domiciliares).
� Pacientes que se internam mais de cinco vezes no último ano analisado, pacientes que realizam mais exames que o normal e propor vinculação aos Programas de Promoção à Saúde ou encaminhamento para prestadores mais efetivos.
� Prestadores responsáveis por 60% das despesas, verificando: valor apresentado; valor pago; % de glosas; quantidade de internações mensais; tempo médio de permanência; % de internações clínicas x % de internações cirúrgicas: custo médio por fatura; custo médio por paciente/dia.
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TABELAS, PROTOCOLOS, FATURAMENTO E PAGAMENTO
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Dentro do processo de regulação da assistência à saúde do IPSEMG, um dos projetos em fase final de conclusão é o da Tabe-la de Procedimentos Médico Hospitalares. Ela está sendo reorganizada por área de atuação, usando a lógica da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que adota como critério a separação por regiões anatômicas, e seus códigos e descrições serão convertidos para a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS).
Além disso, o grupo permanente de gestão de tabelas - cuja institucionalização será publicada por meio de portaria do IPSEMG até o final de agosto -, está realizando um estudo comparativo com o mercado para identificar as necessidades de atualização, especialmente àquelas relacionadas aos itens que estão prejudicando a assistência dos beneficiários. O grupo também está elaborando um manual de normas da tabela e a compilação do caderno hospitalar.
PROTOCOLOS
Outra vertente do processo de regulação que está sendo implementado é a rotina de definição, divulgação e implementa-ção de protocolos operacionais para padronizar o processo de regulação assistencial. O objetivo é ter implementação dos protocolos como referência para tomada de decisão, especialmente dos médicos reguladores e auditores do IPSEMG. Tem como premissa manter um grupo de excelência técnica, em trabalho contínuo, para organização e atualização dos protoco-los. Foi publicado no dia 2 de julho de 2011, Portaria 20/2011 do IPSEMG, que instituiu o grupo de trabalho permanente de definição dos protocolos clínicos e operacionais.
1. Foco definido:
� Auditoria-Regulação
� Lista dos 50 procedimentos (+) custos
� Iniciar piloto com 8 protocolos em exames de imagem em 1º de agostoObservação: Publicado no dia 29.7.2011, Portaria do IPSEMG número 024/2011 estabelecendo os primeiros protocolos do Instituto.
TABELAS
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2. Outros focos a serem definidos:
� Aquisição de novas tecnologias em saúde.
� Assistencial (Terapêutico/Diagnóstico, incluindo HGIP) (Ausência de CID).
� Programas Especiais.
Fundamentos a observar para utilização de protocolos:
� Controle de processos para protocolos.
� Institucionalização.
� Indicadores (acompanhamento).
� Incentivo para uso.
� Cultura para protocolos.
� Foco/customização para protocolos.
� Definição da abrangência e regulação de processos alternativos.
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FATURAMENTO E PAGAMENTO
Foram realizados estudos sobre a forma de faturamento e pagamento dos prestadores de serviços da rede credenciada e da rede própria. A partir deste diagnóstico foram identificados os seguintes gargalos:
� Demora do prestador em enviar as faturas físicas.
� Faturamento manual em hospitais (faturamento eletrônico em implantação).
� Uso de tabelas de honorários médicos diferentes em alguns prestadores.
� Demora dos prestadores em enviar as notas fiscais.
� Falta de sistemas gerenciais independentes de informação para controle.
� Atraso no pagamento de vários prestadores.
� Necessidade de otimização do processo interno de trabalho.
� Ausência de faturamento da rede própria.
� Constante demanda de atualização da tabela devido à demora do pagamento.
� Necessidade de implantar auditoria concorrente nos grandes hospitais.
Já estão em andamento ações para informatizar e reestruturar todo o processamento e pagamento das faturas/notas fiscais relativas à prestação de serviços de saúde pelos hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais credenciados.
Além disso, está em andamento o processo para implementar o faturamento do HGIP e do CEM, objetivando medir a produ-ção da rede própria associada ao valor correspondente do serviço prestado para o plano de saúde do IPSEMG.
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PLANO DE SAÚDE
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Para ser possível a manutenção do Plano de Saúde do IPSEMG como um benefício opcional ao servidor, é fundamental e necessário rever seus fundamentos e financiamento, visando atender às necessidades de atenção à saúde dos seus benefi-ciários com qualidade e segurança.
Assim, os estudos para a revisão do plano estão em andamento e têm como base a seguinte agenda de trabalho:
� Características do plano de saúde.
� Fontes de dados.
� Análise demográfica.
� Analise epidemiológica.
� Processo de gestão epidemiológica, estatística e atuarial.
� Análise geográfica.
� Análise da rede assistencial.
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Todo estudo tem como pilares e pressupostos:
� A necessidade de rever o financiamento e a política de subsídios do Plano de Saúde.
� A necessidade de dar opções de plano para os beneficiários.
� A necessidade de desvincular a remuneração de quem contribui e considerar a idade como critério de valor do plano, mantendo a política de subsídio de acordo com a remuneração.
� Estudar e rever a coparticipação.
� Estudar e rever os dependentes do plano.
� Fazer a projeção de necessidade de serviços de saúde com base nos parâmetros do Ministério da Saúde para a saúde suplementar.
� Necessidade de melhoria da eficiência e efetividade da rede própria.
� Necessidade de melhoria da autogestão para que ela se torne sustentável.
� A existência de uma rede credenciada e uma rede própria de prestação de serviços.
� A existência de uma estrutura de autogestão organizacional para a gestão do plano de saúde.
� Ter a rede própria como um prestador de serviço do plano de saúde do IPSEMG, submetendo -se às regras contidas no plano.
� O conhecimento de que a carteira de beneficiários do plano é predominantemente de mulheres e idosos, o que eleva o custo do plano.
� A necessidade de uma rede regionalizada de serviços de saúde.
� Ter como parâmetro de cobertura o rol de procedimento da ANS 2010.
� Remuneração dos prestadores referenciada na tabela CBHPM.
� Estabelecimento de período de carência de uso do plano segundo as regras da ANS para novos beneficiários e para quem decide retornar ao plano, após período de desligamento.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
População IPSEMG em 2011 810.690
Tipo serviço saúde Parâmetro Min. Saúde Necessidade estimada por tipo serviço
Consultas médicas 2 a 3 consultas hab/ano 2.042.630 consultas/ano
Atendimento odontológico 0,5 a 2 atend/hab/ano 1.021.315 atendimentos/ano
Internação hospitalar entre 7% e 9% 65.364 internações/ano
Necessidade de leitos hospitalares contratados 2,75 leitos por 1.000 hab 2.247 leitos
Necessidade de médicos (atenção básica) 1 médico por 1.000 hab* 817 médicosFONTE - PORTARIA N.º 1101/GM EM 12 DE JUNHO DE 2002.REFERÊNCIA ARANTES 2004*
PROJEÇÃO DA NECESSIDADE DE SERVIÇOS DE SAÚDE SEGUNDO PARÂMETRO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE/2002
População registrada como beneficiário do IPSEMG em jan 2011 810.690
Tipo de consulta médica Parâmetro Min. Saúde Necessidade estimada por tipo serviço
Total de consultas estimadas 2 a 3 consultas hab/ano 2.042.630
Consultas médicas básicas 63% das consultas programadas 1.286.857
Consultas médicas especializadas 22% 449.379
Consultas básicas de urgência 12% 245.116
Consultas de urgência pré-hospitalar e trauma 3% 61.279FONTE - PORTARIA N.º 1101/GM EM 12 DE JUNHO DE 2002.
PROJEÇÃO DAS CONSULTAS ESPECIALIZADAS CONFORME PARÂMETRO DO MS/2002
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GESTÃO PELA QUALIDADE NO HGIP E NO CEM
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1º Caderno de Gestão Sustentável
O HGIP e o CEM estão sendo preparados para buscar certificado de qualidade dos serviços prestados. O modelo de admi-nistração escolhido foi o específico para organizações de saúde, desenvolvido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), baseado nos modelos mundiais de excelência em saúde.
Hospitais de grande porte de Belo Horizonte e de vários municípios brasileiros já adotam esse modelo de gestão proposto pelo Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar, que envolve a gestão de qualidade, de melhoria da assistência e do atendimento, além da saúde financeira da instituição. As vantagens desse modelo são: a realização constante de auditorias externas, o que introduz transparência na gestão; melhoria progressiva da gestão pelas revisões periódicas do modelo; pe-renidade do modelo de administração garantido pelas auditorias independentes; controle de toda a operação e estratégia por indicadores e auditoria, além de melhoria dos resultados assistenciais e redução dos custos operacionais.
Níveis de Acreditação
Nível 1 Acreditado Segurança/Estrutura (habilitação dos recursos humanos, legislação, estrutura física adequada e segurança do trabalho)
Nível 2 Acreditação Plena Processo/Organização (normas de procedimentos documentos, melhoria de processos e Foco nos clientes)
Nível 3 Acreditado com Excelência Resultado, Práticas de Gestão e Qualidade (Programa de qualidade e produtividade)
O projeto de acreditação do Hospital Governador Israel Pinheiro e do Centro de Especialidades Médicas, com duração pre-vista de 18 meses, possui as seguintes etapas:
� Planejamento estratégico.
� Mapeamento de processos.
� Definição de rotinas operacionais.
� Definição, coleta e análise de indicadores.
� Gerenciamento de risco empresarial e assistencial.
O projeto teve início no mês de agosto, sendo a previsão para realização da primeira auditoria em doze meses.
O HGIP e o CEM estão sendo preparados para, inicialmente, serem certificados na ONA nível 2. O nível 3 pressupõe um grau de maturidade de qualidade, que depende de um tempo maior.
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ATENÇÃO ATIVA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
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O Sistema de Saúde Suplementar, no qual está inserido o IPSEMG, com seu modelo de remuneração aos prestadores por serviços prestados, transformou-se num verdadeiro shopping center de serviços, no qual o cliente/consumidor, munido com um cartão plástico em tudo semelhante a um cartão de crédito, porém sem fatura a pagar no final do mês, demanda livremente serviços muitas vezes desnecessários e os prestadores, por seu turno, remunerados não pela resolutividade de seu serviço e sim pelo volume produzido, não se opõem à demanda dos clientes.
Este cenário, aliado à crescente incorporação de novas tecnologias, ao envelhecimento populacional e à maior prevalência das doenças crônico-degenerativas, vem pressionando os custos e comprometendo a solvência dos planos de saúde em geral e o IPSEMG em particular.
A situação acima exposta justifica a alteração do modelo de atenção, que podemos chamar de “passivo” pois funciona sob demanda do cliente, para um modelo de atenção “ativa”, no qual o Instituto busca em sua base de clientes as informações sobre aqueles portadores de doenças crônicas ou em idade de risco para alguns tipos de câncer e organiza sua atenção, informando-lhes quais exames devem realizar e sua periodicidade, quais as complicações mais comuns e como preveni-las e identificá-las precocemente, e disponibilizando profissionais de saúde para esclarecer pequenas dúvidas por telefone.
A situação é de tal magnitude que, atenta à transição epidemiológica e demográfica a Agência Nacional de Saúde Suple-mentar, através da IN 001 de 30/12/2008, em consonância com a política de Governo de incentivar as ações preventivas nas diversas formas de atenção à saúde, promove o incentivo às práticas preventivas, ao permitir que o investimento nesta área seja contabilizado como ativo, melhorando o desempenho econômico-financeiro das empresas e, mais recentemente, per-mite o incentivo financeiro por parte das operadoras à adoção de hábitos saudáveis por seus clientes.
Trata-se sem dúvida de um grande desafio, pois temos que implantar um modelo de atenção ativa coexistente com a cultura de procura espontânea e livre utilização dos serviços de saúde.
O investimento neste novo modelo de atenção no qual o cliente volta a ser visto em sua integralidade e cuidado por equipe multi-profissional, sempre alinhado às melhores práticas estabelecidas por consensos nacionais (sobretudo advindas do Projeto Diretrizes AMB CFM), e na ausência destes, por consensos e “guidelines” internacionais, é uma das metas a serem alcançadas no IPSEMG com a implementação do projeto Atenção Ativa e Promoção da Saúde.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Alta mortalidade + Alta fecundidade = População Jovem(Predomínio das Doenças Infecciosas)
Baixa mortalidade + Baixa fecundidade = População Envelhecida
(Predomínio das Doenças Crônico-degenerativas)
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E DEMOGRÁFICA
Mortalidade
Fecundidade
Expectativa de vida
Proporção de Idosos
Uma consequência da transição epidemiológica e demográfica é o aumento do número de doentes na população.
A população convive por mais tempo com doenças crônico-degenerativas e passa a sofrer mais com suas consequências de longo prazo, levando ao aumento na utilização de serviços de saúde.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
ECONOMIA DA SAÚDE
INTERVENÇÃO E CURSO DA DOENÇA
PROMOÇÃO DA SAÚDE
QUALIDADE DE VIDA DOENÇAS CASOSFATORES DE RISCO
PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIAPREVENÇÃO SECUNDÁRIA
SCREENING TRATAMENTO
SADIOFATORES OU
COMPORTAMENTO DE RISCO
DOENTE MAS NÃO SABE
SEQUELAS LESÃO DE
ÓRGÃOS-ALVO
DOENTE E SABE DOENÇA = FATOR DE RISCO
PARA COMPLICAÇÕES
Atenção Ambulatorial
Estilo de Vida
LEAVELL& CLARK, 1965.
Controle de Dano
Domiciliar
Atenção Hospitalar
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MACROPROCESSOS
Atenção Ativa II (Promoção à Saúde e hábitos de vida saudáveis)
Atenção Ativa I (Prevenção)
Gerenciamento de doenças (Diasease Management)
Gerenciamento de casos (Case management)
Desospitalização
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1º Caderno de Gestão Sustentável
DESOSPITALIZAÇÃO NO HGIP
Situação de elegibilidade para assistência médica domiciliar:
� Dependência crônica de VMI com estabilidade clinica;
� Paciente estável com indicação de hospitalização para antibioticoterapia endovenosa sem possibilidade de substitui-ção por via oral;
� Internação hospitalar para tratamento clínico (curativos) de úlceras de decúbito;
� Treinamento de cuidadores;
� Internação “social”.
Gerenciamento de casos
Premissas:
� Maior de 60 anos;
� Portador de seqüelas total ou parcialmente incapacitantes de doenças crônico-degenerativas;
� Indicação pela família de um cuidador para receber treinamento para os cuidados necessários;
� Residente na RMBH;
� Contratualização com duas empresas especializadas em assistência domiciliar e gerenciamento de crônicos, com sof-tware de gestão clinica implantado e capaz de emitir relatórios gerenciais a serem especificados pela equipe do IPSE-MG.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Critérios para identificação no BI:
� Maior de 60 anos;
� Gasto médio mensal igual ou superior a R$ 1.500,00 nos últimos 12 meses, ou
� Duas ou mais internações hospitalares nos últimos 12 meses, ou
� Três ou mais atendimentos em PA nos últimos 12 meses.
Gerenciamento de doenças
Premissas:
� Maiores de 40 anos;
� Portadores de diabetes mellitus, hipertensão arterial ou cardiopatias;
� Adoção de protocolos de cuidados para doenças cardiovasculares e diabetes;
� Contratação de empresa especializada em telemonitoramento ativo em saúde, com foco em gerenciamento de porta-dores de doenças crônicas capaz de atender em todo o Estado de Minas Gerais, que detenha software especifico para o objeto do contrato e corpo técnico qualificado. Cuidará também da Atenção Ativa I.
Critérios para identificação no BI:
� Maior de 40 anos;
� Ter efetuado uma ou mais dosagens de Hb1Ac nos últimos 12 meses, associada a pelo menos uma dosagem de micro albuminúria ou mapeamento de retina, ou
� Ter efetuado duas ou mais dosagens de Hb1Ac nos últimos 12 meses, ou
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1º Caderno de Gestão Sustentável
� Ter realizado um MAPA ou Holter ou ecocardiograma associado a um teste ergométrico de esforço ou cintilografia do miocárdio ou cateterismo das câmaras cardíacas nos últimos 12 meses.
� Ter pelo menos uma internação cujo motivo principal seja diagnóstico relacionado aos capítulos E ou I da CID 10 nos últimos 12 meses.
Atenção Ativa I
Linhas de cuidado:
� Saúde da Mulher: prevenção aos cânceres de colo uterino, mama e cólon e reto;
� Saúde do Homem: prevenção ao câncer de cólon e reto;
� Prevenção ao risco cardio-vascular (cerca de 490 mil beneficiários na faixa etária acima de 40 anos cerca de 58 mil já portadores de alguma doença cardio-vascular);
� Prevenção às complicações do Diabetes Mellitus (prevalência de 10% na população geral cerca de 48 mil acima de 40 anos no IPSEMG);
� Saúde do Idoso: prevenção de quedas, prevenção de osteoporose, envelhecimento saudável (alterações fisiológicas da idade, alimentação, atividade física, “ginástica cerebral”, etc). Cerca de 207 mil idosos.
Atenção Ativa II
� Palestras educativas;
� Questionários de Saúde;
� Cessação do tabagismo;
� Reeducação alimentar;
� Combate ao sedentarismo.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS
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SERVIDORES Nº Serv. % Despesa anual %
Ativos 3384 56,5% 132.475.911 55%
Inativo 2791 43,5% 109.128.917 45%
Total Ativos + Inativos 6027 241.604.828
EXERCÍCIO – 2010
Para implantar uma nova política de gestão de pessoas no IPSEMG, há necessidade de colocar de colocar em dia uma longa agenda de demandas e pendências, cujos encaminhamentos e soluções estão demandando realização de várias forças-tarefas e tempo para implementá-las, podendo ser exemplificadas:
� Pagamento de acordo com a legislação e laudos vigentes dos adicionais de insalubridade e periculosidade aos servi-dores que fazem jus e ainda não recebem, a partir de setembro de 2011.
� Posicionamento, progressão, promoção, reposicionamento e pagamento dos servidores nas carreiras de auxiliar, téc-nico, analista de seguridade social e médico. O reposicionamento beneficiará aproximadamente 5266 servidores até outubro de 2011.
� Vale transporte para os servidores do interior de Minas Gerais: pagamento dos vales a partir de setembro para os servi-dores em exercício em municípios com população acima de 100.000 habitantes.
A política de recursos humanos deve abarcar ações contemplando todo o ciclo de gestão de pessoas. Alguns exemplos são:
� Planejamento da força de trabalho - em andamento, juntamente com o processo de acreditação na ONA;
� Realização de processo seletivo e concurso - em andamento processo seletivo;
� Definição do perfil dos servidores do IPSEMG;
� Gestão de carreiras com progressão e promoção - em andamento;
� Política de capacitação e educação permanente - em andamento;
NÚMERO DE SERVIDORES DO IPSEMG
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1º Caderno de Gestão Sustentável
� Medicina e segurança do trabalho - em andamento, juntamente com o processo de acreditação na ONA;
� Redução do absenteísmo - estudos em andamento;
� Avaliação de desempenho;
� Política remuneratória - agenda apresentada, com reajuste de 5% em outubro e 5% em abril de 2012 e data-base em 1º de outubro;
� Carreiras e tabelas - início dos estudos no final do ano, após reposicionamento nas carreiras atuais, que ocorrerá em outubro;
� Concessão de benefícios (aposentadoria, adicionais de tempo de serviço, ADE, prêmio por produtividade) - o mape-amento dos processos para que a concessão ocorra no menor tempo possível será realizado e os estudos estão em andamento.
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ATENDIMENTO DO BENEFICIÁRIO NO INTERIOR
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1º Caderno de Gestão Sustentável
Na construção do mapa estratégico do IPSEMG foi identificada, na missão e nos objetivos estratégicos, a necessidade de se ter capilaridade, ou seja, que o beneficiário do plano de saúde e os segurados dos benefícios previdenciários tenham acesso aos serviços do IPSEMG tendo que se deslocar o mínimo possível.
Ampliar as ferramentas tecnológicas existentes no mercado, tais como envio de informações e orientações via mensagem no celular e a disponibilização do maior número possível de serviços pela internet e por telefone são alguns exemplos de ferramentas para ampliar a capilaridade dos serviços.
Outro exemplo que merece destaque é o Call Center, que será cada vez mais ampliado para todo o interior e também terá informações da rede própria e da rede credenciada do Plano de Saúde do IPSEMG, tanto para a rede assistencial como para a rede odontológica.
A partir de critérios técnicos, analisando o perfil epidemiológico dos beneficiários do IPSEMG, sua localização nos municí-pios mineiros, as necessidades da população e os aspectos geográficos e culturais, foram estabelecidos os parâmetros para a rede assistencial do IPSEMG e, por conseqüência, quais as necessidades de prestadores de serviços de forma regionalizada para os beneficiários do IPSEMG (vide item sobre o Plano Diretor de Regionalização do IPSEMG).
Tal estudo também é base para a definição da estrutura administrativa no interior, que deve ser enxuta, para concentrar os recursos do IPSEMG para a prestação de serviços de atenção à saúde aos beneficiários, ou seja, gastar menos com o meio e mais com os beneficiários.
Assim, o resultado deste estudo técnico apresenta a necessidade de se ter 17 centros e 21 agências regionais do IPSEMG em Minas Gerais. As demais unidades são intituladas postos do IPSEMG. Os estudos relacionados à produção, número de beneficiários na região, demanda em alguns dos postos existentes no Instituto ainda estão em andamento.
Além disso, o IPSEMG possui, atualmente, atendimento ao beneficiário nas seguintes unidades do Posto UAI: Praça Sete-BH, Araçuaí, Poços de Caldas e Lavras.
Em breve, o instituto lançará em todas as unidades dos Postos UAI no Estado de Minas Gerais, serviços nos terminais de auto-atendimento (Totens) existentes nessas unidades: consulta a catálogo de credenciados, emissão de certidões e decla-rações, atualização cadastral, emissão de contracheque, dentre outros serviços. Em um segundo momento, haverá também nestes postos UAI atendimento presencial do IPSEMG.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DA REGIONALIZAÇÃO
Região Assistencial
Pólo de Região Assistencial Centro Regional
Pólo de Núcleo Assistêncial Agência Regional
CENTRO
BELO HORIZONTE
BELO HORIZONTE
CONTAGEM
ITABIRA
PEDRO LEOPOLDO
SETE LAGOASCURVELO
SETE LAGOAS
CENTRO SUL BARBACENA
BARBACENA
CONSELHEIRO LAFAIETE
SÃO JOÃO DEL REI
LESTE GOVERNADOR VALADARESCORONEL FABRICIANO
GOVERNADOR VALADARES
LESTE DO SUL PONTE NOVAMANHUAÇU
PONTE NOVA
NORDESTE
DIAMANTINA DIAMANTINA
TEOFILO OTONIALMENARA
TEOFILO OTONI
NOROESTE PATOS DE MINASPARACATU
PATOS DE MINAS
Região Assistencial
Pólo de Região Assistencial Centro Regional
Pólo de Núcleo Assistêncial Agência Regional
NORTE MONTES CLAROS
BRASILIA DE MINAS
MONTES CLAROS
SALINAS
OESTE DIVINÓPOLIS
BOM DESPACHO
DIVINÓPOLIS
ITAUNA
OLIVEIRA
SUDESTE
JUIZ DE FORA JUIZ DE FORA
MURIAEMURIAÉ
UBÁ
SUL
PASSOS PASSOS
POUSO ALEGREPOÇOS DE CALDAS
POUSO ALEGRE
TRIANGULO DO
NORTEUBERLÂNDIA
ITUIUTABA
UBERLÂNDIA
TRIÂNGULO DO SUL UBERABAARAXÁ
UBERABA
As unidades do Posto UAI existentes no estado de Minas Gerais são: Belo Horizonte (Praça Sete, Barreiro, Barro Preto e Venda Nova), Paracatu, Teófilo Otoni, Araçuaí, Patos de Minas, Curvelo, Sete Lagoas, Coronel Fabriciano, Uberaba, Divinópolis, Ca-ratinga, São João Del Rei, Muriaé, Barbacena, Ponte Nova, Passos, Lavras, Poços de Caldas, Pouso Alegre.
Há previsão de criação de novas unidades do Posto UAI nas seguintes cidades: Uberlândia, Montes Claros, Governador Vala-dares, Varginha, Juiz de Fora e Betim.
Isso significa que, em breve, haverá mais 24 postos de atendimento do IPSEMG em Minas Gerais.
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1º Caderno de Gestão Sustentável
SEDE DE CENTRO REGIONAL DO IPSEMG:
� Ordenadores de despesas; � Programação Orçamentária e bens patrimoniais; � Cadastramento de beneficiários do plano; � Polo de Auditoria Administrativa e Concorrente das contas de
serviço de média e alta complexidade; � Polo de Controle e Avaliação � Processamento das faturas para pagamento
POLO DE REGIÃO ASSISTENCIAL
Centro Regional
POLO DE NÚCLEO ASSISTENCIAL
Agencia Regional
SEDE DE AGENCIA REGIONAL DO IPSEMG:
� Cadastramento de beneficiários do plano; � Polo de Auditoria Administrativa e Concorrente das contas
de serviço de baixa e média complexidade; � Processamento das faturas para pagamento
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1º Caderno de Gestão Sustentável
UNIDADES REGIONAIS PROPOSTAS
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1º Caderno de Gestão Sustentável
POSTOS REGIONAIS
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1º Caderno de Gestão Sustentável
“É importante ter metas,
mas também é fundamental
planejar cuidadosamente
cada passo para atingi-las.”
Bernardinho – Técnico da Seleção Brasileira Masculina de Volei
Edição: Assessoria de Comunicação Social do IPSEMG – agosto/2011