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AULA 6 AULA 6 Esquizofrenia e outros Esquizofrenia e outros transtornos psicóticostranstornos psicóticos
Prof. Dr. Alfredo Cardoso Lhullier
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PSICOPATOLOGIA IPSICOPATOLOGIA I
Características dos Características dos transtornos psicóticostranstornos psicóticos
Alucinações e delíriosPensamento desorganizadoConduta bizarra
◦Sintomas paranóides são comuns.◦“Perda de contato com a realidade”◦Insight prejudicado
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EsquizofreniaEsquizofrenia
Principal forma de psicoseSintomas de primeira ordem (Kurt Schneider)
– muito significativos para o diagnóstico◦Percepção delirante◦Alucinações auditivas características (vozes que
comentam e/ou comandam a ação do paciente)◦Eco do pensamento ou sonorização do pensamento◦Difusão do pensamento◦Roubo do pensamento◦Vivências de influência na esfera corporal ou
ideativa
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Sintomas de segunda ordem◦Perplexidade◦Alterações da sensopercepção◦Vivências de influência no campo dos
sentimentos, impulsos ou vontade◦Vivência de empobrecimento afetivo◦Intuição delirante◦Alterações do ânimo de colorido depressivo ou
maniatiforme
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SubtiposSubtipos
Paranóide◦ Idéias delirantes persecutórias
Catatônica◦ Alterações motoras, hipertonia, flexibilidade cérea,
alterações da vontade (negativismo, mutismo e impulsividade)
Hebefrênica◦ Pensamento desorganizado, comportamento bizarro e afeto
puerilSimples
◦ Lento e progressivo empobrecimento psíquico e comportamental, negligência de si, embotamento afetivo, distanciamento social
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Síndrome negativa ou deficitáriaSíndrome positiva ou produtivaSíndrome desorganizada
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Síndrome negativa ou deficitáriaSíndrome negativa ou deficitária
Distanciamento afetivo: em graus variáveis até o embotamento afetivo; perda da capacidade de sintonizar afetivamente com as pessoas, de demonstrar ressonância afetiva no contato interpessoal
Retração social: isolamento progresivo do convívio social
Empobrecimanto da linguagem e do pensamento (alogia)
Diminuição da fluência verbal
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Diminuição da vontade (avolição) e hipopragmatismo: dificuldade ou incapacidade de realizar ações, tarefas, trabalhos, minimamente organizados, que exijam o mínimo de iniciativa, organização e monitorização comportamental e persistência
Negligência quanto a si mesmo: falta de higiene, desinteresse em relação à própria aparência, saúde e vestimentas
Lentificação e empobrecimento psicomotor
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Síndrome positiva ou produtivaSíndrome positiva ou produtiva
Alucinações, ilusões ou pseudoalucinações auditivas, visuais ou de outro tipo
Idéias delirantes, de conteúdo paranóide, auto-referente, de influência ou de outra natureza
Comportamento bizarro, atos impulsivosAgitação psicomotoraIdéias bizarras, não necessariamente
delirantesNeologismos e parafasias
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Síndrome desorganizada ou Síndrome desorganizada ou hebefrênicahebefrênica
Pensamento progressivamente desorganizado: desde leve afrouxamento das associações até total desagregação
Comportamentos desorganizados e incompreensíveis: comportamentos sociais e sexuais inadequados, agitação psicomotora, vestimenta e aparência bizarras
Afeto inadequado, ambivalente: descompasso entre as esferas ideativas e volitivas
Afeto pueril
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Critérios diagnósticosCritérios diagnósticos13
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Neurobiologia - genéticaNeurobiologia - genética
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Principais alterações Principais alterações neuroanatômicasneuroanatômicas
Aumento dos ventrículos lateraisAnormalidades na substância brancaRedução do volume do hipocampoVolume cerebral reduzidoGiros com anormalidadesDesestruturações celulares corticais
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Alucinações auditivasAlucinações auditivasNo cérebro
esquizofrênico o processamento se inicia nos núcleos talâmicos sem a necessária ativação externa. Os passos iniciais estão ausentes, mas a ilusão da voz é produzida mesmo assim
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NeuroquímicaNeuroquímica
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Transtorno deliranteTranstorno delirante
Delírio geralmente organizado e sistematizado, às vezes com temática complexa, enquistado em uma das dimensões da personalidade do paciente, sem compromoter todo o resto
Geralmente após 40 anosCurso crônico e estável
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Esquizofrenia tardiaEsquizofrenia tardia
Psicoses esquizofreniformes de aparecimento tardio
Delírios em geral com alucinações, com relativa conservação do resto da personalidade do paciente
Após 45 – 50 anos de idade
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Psicoses breves (reativas)Psicoses breves (reativas)
Quadros psicóticos, esquizofreniformes ou não, de surgimento agudo e com remissão rápida (dias ou semanas) que não causam seqüelas ou deterioração da personalidade
Quase metade dos casos surge após traumasPredominam sintomas floridos, como idéias
delirantes ou deliróides (paranóides), alucinações visuais e/ou auditivas, intensa perplexidade, confusão mental, ansiedade acentuada e medos difusos
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Tratamentos para esquizofreniaTratamentos para esquizofrenia
EletroconvulsoterapiaPsicofarmacoterapiaTreinamento neurocognitivoTerapia psicossocial
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ECTECT
Opção de escolha para pacientes que não responderam às terapias psicofarmacológicas.
É efetiva para pacientes catatônicos
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AntipsicóticosAntipsicóticos
TípicosHaloperidolClorpromazinaTioridazinaFlufenazinaLevomepromazina
AtípicosRisperidonaOlanzapinaZiprasidonaAripiprazolQuetiapinaClozapina
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Terapia psicossocialTerapia psicossocial
Abordagem que combina recursos é mais adequada
Reabilitação psicossocial – CAPS◦Recursos de ressocialização, como as oficinas,
aliado à permanência do paciente no ambiente de origem e familiar
◦Abordagem da família
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
BARLOW, D.H., DURAND, V.M.Psicopatologia. Uma abordagem integrada. Cap. 13.São Paulo:Cengage Learning, 2008.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Caps. 30. Porto Alegre:ArtMed, 2008.
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV-TR 4ª Ed. Artmed, 2002. Págs. 303-343.
SADOCK, B.J., SADOCK, V.A. “Kaplan & Sadock - Compêndio de Psiquiatria”. 9ª. ed. Artmed, 2007. Cap. 13 e 14.
STAHL, S. Psicofarmacologia. 2ª ed. Rio de Janeiro:MedPsi, 2002.
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