tÉcnico em logÍstica
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1
EXTENSÃO: E.M.E.I.F.I. PREF. JOSÉ PERASSOLLI
TÉCNICO EM LOGÍSTICA
ÁGHATA CHRISTIE DA SILVA VIANA
ÁTILA DE OLIVEIRA SILVA
ELIANA FERREIRA DA SILVA
RAQUEL VIEIRA DOS SANTOS
O PROCESSO DE COLETA E DISTRIBUIÇÃO POR TRÁS DE UMA
DOAÇÃO DE SANGUE.
2
IGARAÇU DO TIETÊ - SP
2013
ÁGHATA CHRISTIE DA SILVA VIANA
ÁTILA DE OLIVEIRA SILVA
ELIANA FERREIRA DA SILVA
RAQUEL VIEIRA DOS SANTOS
O PROCESSO DE COLETA E DISTRIBUIÇÃO POR TRÁS DE UMA
DOAÇÃO DE SANGUE.
Trabalho de Conclusão
de Curso apresentado à
Etec “COMENDADOR JOÃO
RAYS”, do Centro Paula
Souza, como requisito
para a obtenção do
diploma de técnico de
Nível Médio em
Logística sob a
orientação das
4
ÁGHATA CHRISTIE DA SILVA VIANA
ÁTILA DE OLIVEIRA SILVA
ELIANA FERREIRA DA SILVA
RAQUEL VIEIRA DOS SANTOS
O PROCESSO DE COLETA E DISTRIBUIÇÃO POR TRÁS DE UMA
DOAÇÃO DE SANGUE.
Aprovada em: ____- _____ - ________
Conceito: _________________________
Banca de Validação:
_______________________________________________________ -
Presidente da Banca
Professora
ETEC Comendador João Rays
Orientador
5
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE DIVULGAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
Nos, abaixo assinados, na qualidade de titulares dos direitos
morais e patrimoniais de autores do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) O PROCESSO DE COLETA E DISTRIBUIÇÃO POR TRÁS DE
UMA DOAÇÃO DE SANGUE, regularmente, matriculados no Curso
Técnico em Logística, 3º modulo, período noturno, autorizamos
o Centro Paula Souza, por meio de suas Unidades de Ensino ou
em meio virtual – Internet, reproduzir ou disponibilizar a
obra ou parte dela, a partir dessa data, por tempo
indeterminado.
Barra Bonita __ de ________ de 20___
Nome dos autores RG Assinaturas
6
Ághata C. da S.
Viana
35758246-9
Atila de O.
Silva
26493153.1
Eliana F. da
Silva
19196109
Raquel V. dos
Santos
33193755-4
Cientes
Professor da disciplina (TCC) Coordenador de Curso
DEDICATÓRIA
7
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, aos nossos colegas de
grupo pela colaboração e determinação de cada um, desde o
planejamento do projeto até a sua conclusão.
Agradecemos aos nossos pais, responsáveis por cada sucesso
obtido e cada degrau avançado em nossas vidas.
Este trabalho é especialmente
dedicado a José Carlos Pimentel,
uma pessoa que foi primordial na
escolha do nosso tema, através
de sua luta pela vida. E mesmo
passando por momentos difíceis,
8
Agradecemos aos professores que foram um grande exemplo de
força, de coragem, perseverança e energia infinita para nunca
desistir diante dos obstáculos encontrados. Vocês sempre serão
nossos maiores portos seguros, nossos maiores exemplos de
vitória, nossos heróis. Obrigado por estarem sempre conosco,
agradecemos simplesmente por participarem durante nossa
caminhada, nos ajudando a construir os alicerces de um futuro
que começa agora.
Assim agradecemos em especial aos professores de Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC), aos coordenadores do curso, à
direção e toda equipe do Centro Paula Souza.
Agradecemos também ao coordenador técnico do Hemonúcleo e
toda a equipe.
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RESUMO
O presente trabalho explora o papel da logística e, em
particular, o processo de coleta e distribuição por trás de
uma doação de sangue. Quanto ao enfoque prático, o trabalho
compreende especificamente o detalhamento de cada processo
utilizado, tanto na doação, quanto na armazenagem e
distribuição interna e externa. O trabalho desenvolvido mostra
o quanto a logística é indispensável para melhores resultados
significativos, utilizando o fracionamento do sangue, para
obter o maior número de componentes possíveis e com isso
atendendo o maior número de pessoas, otimizando o processo na
íntegra.
Palavras chaves: Controle de qualidade, controle no
armazenamento, Hemonúcleo e doador.
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A Hemoterapia constitui hoje uma nova especialidade da
medicina. Foi-se o tempo dos Bancos de Sangue onde apenas se
faziam transfusões do sangue total, que salvavam muitas vidas,
é certo, mas podiam causar efeitos secundários na vida do ser
humano. O sangue é um produto indispensável à vida do ser
humano. É produzido no organismo pela medula óssea e é
constituído por células, que, por meio delas ocorre um
processo de fracionamento, surgindo os hemocomponentes que
beneficiam três ou mais receptores. Cada hemocomponente é
armazenado em uma temperatura diferente para que não perca sua
estabilidade e utilidade.
Hoje o papel da logística é indispensável em um
hemocentro. Devido à tecnologia avançada e um melhor
conhecimento dos componentes surgiu a hemoterapia seletiva,
que faz uso racional de vários elementos do sangue em função
de indicações clínicas específicas. O presente trabalho tem
como objetivo central esclarecer todo o processo de doação de
sangue detalhando o monitoramento do doador nos processos
dentro de uma campanha interna ou externa. Assim deixa claro
que são processos em que o ser humano é o cliente final, não
podendo haver falhas em nenhuma etapa do processo. Se ocorrer
de uma bolsa apresentar algum problema é descartada
imediatamente, e uma vez que são solicitadas pelos hospitais,
saem do armazenamento do Hemonúcleo e não voltam mais, pois o
Hemonúcleo não pode aceitar devolução em decorrência de não
conhecer o modo como a bolsa foi transportada.
Este trabalho foi realizado através de estudo de caso, com
16
visitas técnicas em um Hemonúcleo e em uma coleta externa.
DESENVOLVIMENTO
1 CONCEITOS BÁSICOS DA DOAÇÃO DE SANGUE
1.1 Definição do sangue
O sangue é um tecido vivo e renovável, vital para a vida
humana responsável pelo transporte de nutrientes essenciais
para todos os tecidos e órgãos do corpo. Sem o sangue, os
tecidos morrem. Uma pessoa tem em média 25 bilhões de glóbulos
vermelhos que se regeneram constantemente. Sem a proteção do
sangue nenhuma criança poderia nascer, pois no útero o sangue
materno garante que o feto receba oxigênio e nutrientes e se
beneficie das defesas adquiridas pela mãe contra as doenças.
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Cerca de 45% do volume total de sangue é constituído por
células, que são:
Glóbulos Vermelhos (Hemácias);
Glóbulos Brancos (Leucócitos);
Plaquetas;
Crioglobulinas ou Crioprecipitado. (GOVERNO DE MATO GROSSO.Secretaria de Estado de Saúde. Mato Grosso, 2013. Disponível em: O
que é Sangue.
http://www.saude.mt.gov.br/hemocentro/pag/79/oqueesangue. Acesso em:
28 out. 2013.)
1.1.1 A produção do sangue em nosso organismo
A responsabilidade pela produção de sangue no organismo é
da medula óssea, que se localiza na parte central de todos os
ossos do esqueleto. Nas crianças a produção de sangue ocorre
em todos os ossos, já no adulto a produção de sangue se
restringe aos ossos longos (fêmur, braço, antebraço), ossos
ilíacos, externo, crânio e costelas (HEMONÚCLEO REGIONAL JAÚ.
Doe sangue. Jaú: Fundação Amaral de Carvalho, 2013. 1f.
Folheto).
1.1.2 Processo do Fracionamento dos Hemocomponentes
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No processo de fracionamento é necessário separar os
componentes do sangue e preservá-los adequadamente. Desta
forma atendem-se melhor as necessidades terapêuticas,
transfundindo apenas o componente desejado na maior
concentração e no menor volume. Esta conduta evita
desperdícios e multiplica o valor de uma doação, pois de uma
unidade de sangue doado pode se preparar três ou mais produtos
que atenderão três ou quatro pacientes. O tempo que se pode
esperar para realizar esse processamento inicial é de no
máximo, em média, seis horas.
Para que esses quatros elementos sejam separados a pessoa
doa 400 ml ou 450 ml, um pouco menos de meio litro de sangue.
A bolsa vai para o laboratório onde passa por um processo de
centrifugação, ou seja, é colocada em uma centrífuga. Na
medida em que o aparelho gira as partículas mais pesadas do
sangue, isto é, os glóbulos vermelhos, depositam-se no fundo,
separando-se do plasma, que é a parte líquida do sangue.
Imagine um copo de suco muito grosso em que as partículas mais
pesadas se depositam no fundo e o líquido ocupa a parte
superior. É mais ou menos isso o que acontece com o sangue
doado.
A seguir, o concentrado de hemácias é guardado na
geladeira e o plasma submetido à nova centrifugação para
separar as plaquetas, que vão parar no fundo da bolsa. Esse
plasma pode ser ainda congelado a fim de obter o quarto
elemento, o crioprecipitado.
É importante explicar que essas bolsas são ligadas umas às
outras, o que facilita a separação dos componentes. Em algumas
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situações, porém, o sangue não é fracionado, é mantido como
sangue total. Depois de fracionada a bolsa de sangue, os
hemocomponentes serão armazenados até a conclusão dos testes
sorológicos para posterior distribuição. Cada hemocomponente
deve ser armazenado em um ambiente que propicie uma
conservação adequada para um melhor aproveitamento de suas
funções. No dia seguinte, depois de prontos todos os testes, o
componente fracionado será liberado para transfusão. As
plaquetas duram apenas cinco dias e terminam depressa nos
bancos de sangue. Essa é a forma como uma bolsa é fracionada
em diferentes componentes sanguíneos.
Figura 1: Fracionamento do sangue.
1.1.3 Os Hemocomponentes e como são armazenados
20
Concentrado de Hemácias: será resfriado já
durante o processo de fracionamento e
conservado a temperatura entre 02°C e 06°C em
câmaras frias com monitorização e alarmes para
garantir a qualidade e segurança necessária até
a utilização do hemocomponente. Nestas
condições, o concentrado de hemácias poderá ser
armazenado por até 35 dias.Concentrado de Plaquetas: após o fracionamento,
o concentrado de plaquetas deverá permanecer
durante uma hora em repouso sobre uma
superfície lisa, em ambiente com temperatura
em torno de 22°C e depois colocada em aparelho
sob agitação constante e com temperatura
controlada em 22°C. Nestas condições o
hemocomponente conservará suas propriedades por
até cinco dias, contados a partir da data da
coleta da bolsa.
PLASMA: Parte liquida do sangue, será
conservado em freezer a 30°C para não perder as
suas propriedades. A essa temperatura suas
propriedades serão conservadas por 12 meses, é
rico em fatores de coagulação.
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CRIOPRECIPITADO: É um hemocomponente que deve
ser administrado na prevenção ou tratamento de
hemorragias devido à deficiência ou disfunção e
atua também em complicações obstétricas.
Tabela 1: Hemocomponentes
(FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA. Governo do Estado de São Paulo. São
Paulo, 2013. Disponível em: http://www2.famema.br/hemocentro/sangue. Acesso
em: 28 out. 2013.)
1.1.4 Armazenamento
Depois de fracionados cada hemocomponente é acondicionado
em uma temperatura, em freezers irradiados ou sem irradiação.
Cada hemocomponente possui um monitoramento diferenciado, e os
termômetros de cada freezer permitem a realização do
monitoramento vinte e quatro horas.
Figura 2: Armazenamento do sangue.
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(IRMANDADE DE MISERICORDIA DO JAHU. Santa Casa de Jahu. Jaú, 2013.Disponível em: http://www.santacasajau.com.br/jau/index.php. Acesso em: 10nov. 2013
As hemácias são estocadas em temperatura adequada para
não correr o risco de perder sua utilidade, pois esse
hemocomponente é o mais utilizado nos hospitais. É cadastrado
pelo Hemonúcleo e utilizado em pessoas que sofrem acidentes ou
por portadores de anemias.
Figura 3: Armazenamento do sangue. Imagem Hemonúcleo Regional de Jaú.
1.1.5 Requisitos básicos para ser um candidato à
doação de sangue e restrições para doação de sangueQuem pode doar Quem não pode doar
Ter idade entre 16 e 67 anos
(jovens com 16 e17 anos devem
estar acompanhados de um
Fez cirurgia recentemente
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responsável legal)Ter idade máxima de 60 anos para
primeira doação
Estiver em jejum prolongado ou
ingeriu alimentos gordurosos nas
últimas 4 horasPeso superior a 50 kg Tomou bebida alcoólica há menos
de 12 horasSentir- se bem e com saúde Fez endoscopia nos últimos seis
mesesEstar alimentado Fez tatuagem ou colocou piercing
nos últimos seis mesesApresentar documento com foto,
expedido por órgão oficial.
Teve gripe ou febre
Tabela 2: Requisitos básicos para a doação.
(HEMONÚCLEO REGIONAL JAÚ. Doe sangue. Jaú: Fundação Amaral Carvalho, 2013.
1f. Folheto.)
1.1.6 Impedimentos definitivos na doação de sangue Hepatite viral após os dez anos de idade
Diabetes insulinodependente
Epilepsia ou convulsão
Hanseníase
Doença Renal Crônica
Antecedentes de câncer e de Acidente Vascular Encefálico
(AVE)
Usuários de drogas
Evidência clínica ou laboratorial de Hepatite B e C, HIV,
HTLV I/II e Doenças de Chagas.
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Impedimentos definitivos para doação.
(HEMONÚCLEO REGIONAL JAÚ. Doe sangue. Jaú: Fundação Amaral Carvalho, 2013.
1f. Folheto.)
1.1.7 Restrições quanto ao uso de piercing e tatuagens
O piercing é um processo invasivo; sua colocação, mesmo que
em lugar apropriado e utilizando os instrumentos adequados,
pode carregar para dentro do organismo vírus e bactérias que
poderão não ser detectados nos exames sorológicos realizados
no sangue dos doadores. O período de inaptidão é de seis meses
e ocorre justamente por questão de segurança, pois alguns
testes detectam anticorpos elaborados pelo organismo do doador
contra esses agentes invasores (vírus principalmente) e
dependendo da quantidade de vírus na infecção a quantidade de
anticorpos elaborados não é suficiente para detecção no teste.
Na tatuagem o período de inaptidão ocorre motivado pelos
mesmos fatores, pois também é um processo invasivo e mesmo as
agulhas utilizadas no procedimento sendo descartáveis, a tinta
utilizada não o é, então além do ambiente conter
microorganismos que podem ser injetados durante o
procedimento, a tinta pode estar contaminada por ter sido
utilizada em outra pessoa que pode ser portadora de uma doença
transmissível, segundo entrevista com o coordenador do
Hemonúcleo.
25
1.1.8 Processos que o doador realiza ao chegar ao
Hemonúcleo
Chegando ao Hemonúcleo o doador dirige-se à recepção, onde
fará um cadastro. Por determinação da resolução – RDC 153/2004
da ANVISA/ MS, todos os doadores de sangue devem apresentar um
documento de identificação com foto, garantindo a fidelidade
das informações colhidas.
Segundo passo: em seguida o doador é encaminhado à pré-
triagem, onde fará o hematócrito, teste para verificar se está
com anemia e a quantidade de hemácias no volume total do
sangue. Em seguida mede-se a pressão arterial, o pulso e a
temperatura.
Figura 4: Recepção, cadastro para ser
doador.
Figura 5: Teste de
anemia.
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A triagem clínica tem a finalidade de avaliar os
antecedentes patológicos e os possíveis fatores de risco
daquele candidato à doação. (Lei nº 7.649, de 25 de janeiro de
1988, que estabelece a obrigatoriedade do cadastramento dos
doadores de sangue, bem como a realização de exames
laboratoriais no sangue coletado, visando prevenir a
propagação de doenças).
27
Figura 6: Triagem Clínica
As perguntas realizadas não se configuram em um
interrogatório para investigar a vida das pessoas, mas são
perguntas formuladas para proteger quem está doando e também
para conscientizar o doador de que o receptor do sangue
precisa ficar bem e não adquirir problemas. Por isso o doador
é submetido a diversas perguntas, como:
Vida sexual ativa;
Quantidade de parceiros com os quais se relaciona;
Tatuagem definitiva;
Realização de cirurgia num período de um ano;
É fumante;
É usuário de drogas;
Uso de medicação controlada;
28
Ingestão de bebida alcoólica.(HEMONÚCLEO REGIONAL JAÚ. Doe sangue. Jaú: Fundação Amaral Carvalho, 2013.
1f. Folheto.)
Figura 7: Voto de autoexclusão.
Em todo o processo deve-se fornecer ao candidato as
informações detalhadas sobre a doação e a sua segurança e
permitir que o doador se auto-exclua do processo em qualquer
etapa, seja qual for a razão. No Brasil, existe ainda um
procedimento que se chama autoexclusão, que funciona da
seguinte maneira: depois que a pessoa passou pela entrevista e
vai doar o sangue, caso não tenha sido totalmente sincera na
entrevista e achar que seu sangue não possa ser utilizado para
transfusão porque pode oferecer algum risco, tem a
oportunidade de fazê-lo de maneira sigilosa naquele momento.
Basta assinalar num papel que aquela bolsa deve ser excluída.
É uma oportunidade que a pessoa tem de voltar atrás sem se
29
expor ao profissional que a está entrevistando. Os candidatos
pertencentes aos grupos de riscos são normalmente estimulados
sem constrangimento e o objetivo da triagem clínica é
selecionar indivíduos aptos para a doação, além de protegê-lo
de possível mal estar durante a doação e ao paciente que
receberá o seu sangue.
1.2 Coleta
Preenchidos estes requisitos, começa a coleta de sangue,
que dura no máximo dez minutos. É feita uma punção na veia do
braço, recolhendo-se o sangue na bolsa e nos dois tubos que
serão encaminhados para os testes. Apenas uma minoria
apresenta algum sintoma, um pouco de tontura ou de enjôo, em
geral na primeira doação.
Existe o mito de que se deve doar sangue em jejum, como é
exigido em grande parte dos exames feitos nos laboratórios,
mas essa ideia é errada; a pessoa deve comer antes de se
dirigir ao Hemonúcleo, e se a pessoa não estiver alimentada é
oferecido um copo de suco e um lanche para melhorar a
hidratação.
Como não existe sangue sintético produzido em laboratório,
nada substitui o sangue verdadeiro retirado das veias de outro
ser humano; o processo é simples, rápido e seguro. O intervalo
mínimo entre uma doação e outra para os homens é de dois
30
meses, para as mulheres é de três meses, pessoas com faixa
etária de 60 a 67 anos, o intervalo mínimo é de seis meses.
Depois da coleta o doador recebe instruções referentes a seu
bem estar e cuidados que deverão ser tomados tais como: beber
bastante líquido nas primeiras seis horas e se alimentar
normalmente, não fumar nas primeiras duas horas após a doação
e não praticar esportes radicais ou atividades de risco.
Figura 8: Coleta.
Imagem Hemonucleo Regional de Jaú.
33
Testes na amostra de sangue são realizados assim que
retirada a bolsa, não se desconecta a agulha para colher
amostras de sangue nos tubos para os testes necessários, esse
tubos são retirados da bolsa satélite, conectada à bolsa de
sangue. São testes para doenças infecciosas como AIDS,
Hepatites C e B, doença de Chagas e para o HTLV, um vírus
menos frequente. Estes testes têm a finalidade de proteger
quem vai receber o sangue, no entanto havendo qualquer dúvida,
se um dos testes der positivo, o doador é chamado a repetir o
exame, e, confirmando o resultado, o Hemonúcleo também tem a
função de proteger o doador. Se algum resultado der positivo a
alguma infecção o doador tem a possibilidade de fazer o
tratamento, pois o Hemonúcleo o encaminha para o setor de
hematologia do Hospital Amaral Carvalho, e nesse caso, o
doador passa a ser paciente. (estudo de caso)
1.4 Bolsas de sangue que apresentaram irregularidades
Os procedimentos de bolsas que deram resultados negativos
para a transfusão de sangue são descartados. O Hemonúcleo faz
a logística reversa incinerando essas bolsas, segundo o
Coordenador Técnico do Hemonúcleo.
34
Figura 10: Planta do incinerador cedida pelo Hemonúcleo
Figura 11: Imagem do incinerador cedida pelo Hemonúcleo.
36
Figura 13: Local da incineração. Imagem cedida pelo Setor de Incineração do
Hemonúcleo.
2 HISTÓRICO DA LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO DO HEMONÚCLEO
O Hemonúcleo é responsável pelo suprimento de sangue e
hemoderivados de qualidade para os hospitais das cidades de
Jaú, Barra Bonita, Mineiros do Tietê, Dois Córregos, Brotas,
Bariri, Igaraçu do Tietê, Torrinha, Bocaina e Itapuí,
abastecendo onze hospitais.
37
Figura 14: Entrada do Hemonúcleo.
O Hemonúcleo capta, seleciona e conscientiza doadores para
a promoção da doação de sangue voluntária e também realiza
campanhas de coletas externas em outros locais como em:
Hospitais, Centros de Saúde, Igrejas, APAE e Indústrias, com a
finalidade de manter os estoques para não faltar sangue para a
população.
Até meados dos anos 90, cada unidade hospitalar tinha o
seu banco de sangue. Todavia, com o surgimento da AIDS
(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) se tornou necessária
a centralização do armazenamento do sangue em um determinado
local. Isso porque quando ocorre a centralização, é mais fácil
otimizar os recursos humanos e equipamentos.
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Cada unidade hospitalar tem uma característica de
atendimento diferenciado, por exemplo, em Barra Bonita talvez
o hospital precise mais de sangue vermelho para a obstetrícia,
ou para uma cirurgia, mas dificilmente vai precisar de
plaquetas, pois o hospital de Barra Bonita não trata de
leucemia. Por isso o Hemonúcleo encaminha apenas glóbulos
vermelhos, pois a sua função é direcionar para a rede
hospitalar aquilo que cada hospital precisa, para que não
ocorra falta de sangue. O Hemonúcleo surgiu devido à
necessidade de centralizar um banco de sangue em um único
local. Para entendermos melhor como surgiu o Hemonúcleo, o
Coordenador do Hemonúcleo simulou uma situação: ocorreu um
acidente em Barra Bonita e dez pessoas precisaram receber
sangue rapidamente. Cada hospital tem seu estoque, caso
necessário o Hemonúcleo disponibilizará seu estoque, entende-
se por estoque central um único ponto (espécie de CD, centro
de distribuição), contendo todo suporte de sangue necessário
para suprir uma eventual necessidade, se tivesse um estoque em
todo lugar, não existiria essa disponibilização imediata, pois
o sangue necessita de uma série de processos até estar pronto
para seu uso de modo correto para que não haja desperdícios,
pois se a pessoa necessita de plaquetas, não há necessidade de
receber o sangue total. Portanto em 1994 foi criado o serviço
de Hemoterapia e Hematologia nos Hemocentros.
O Hemonúcleo está localizado onde a demanda de
hemocomponentes é maior, pois o Hospital Amaral Carvalho é
referência em especialidades oncológicas e pacientes
Transplantados (TMO) e necessita de todos os hemocomponentes
39
do sangue, enquanto os outros hospitais são focados apenas nas
hemácias, por esse motivo se deve a localização do hemonúcleo
nesse hospital. Dentre as funções que o Hemonúcleo exerce
encontramos:
Captação de doadores;
Coleta de sangue;
Produção de Hemocomponentes;
Realização dos testes sorológicos;
Controle de qualidade e distribuição;
Atendimento e acompanhamento dos pacientes hematológicos;
Treinamento de profissionais;
Desenvolvimento do ensino para pesquisa.
O Hemonúcleo em que realizamos a vista técnica tem um
quadro de trinta e seis funcionários, e funciona vinte e
quatro horas por dia, aberto para coleta nos seguintes
horários:
Segunda-feira das 7h30min às 16h30min
Terça-feira das 7h30min às 16h30min
Quarta-feira das 7h30min às 20h00
Quinta-feira das 7h30min às 16h30min
Sexta-feira das 7h30min às 16h30min
Sábado das 7h30min às 12h00
2.1 Estudo de Caso Hemonúcleo
40
Toda cidade que procura o Hemonúcleo para fazer coleta tem
seu agendamento realizado sempre antes do fim de ano,
geralmente em outubro. O Hemonúcleo fecha a agenda para as
campanhas externas, as coletas solicitadas pelas cidades são
agendadas conforme a disponibilidade das vagas existentes, não
existe um roteiro, a cidade que deseja uma data específica
sempre entra em contato com antecedência. As coletas são
confirmadas com um mês de antecedência, caso a cidade
interessada não faça contato para confirmação em período
anterior, as cidades atendidas pelo Hemonúcleo tem a
preferência de agendamento relatado pelo Coordenador do
Hemonúcleo.
Em época de férias e em dias mais frios o número de
doadores de sangue diminui cerca de 30%; essas bolsas de
sangue e hemocomponentes fazem falta, por isso a colaboração
da população é de extrema importância para manter o estoque
abastecido. A unidade, existente desde 1994, já recebeu cerca
de 30 mil doadores, contudo esse é um dos hemocentros que
apresenta sempre o estoque no limite mínimo, pois atende
hospitais de Jaú, Barra Bonita, Brotas, Dois Córregos,
Mineiros do Tietê, Bariri, Bocaina, Itapuí, Igaraçu do Tietê e
Torrinha. Diariamente a unidade recebe 30 doações em média,
mas são necessárias 60 doações por dia para a regularização do
banco de sangue.
O caráter constante de urgência para captação de sangue no
Hemonúcleo se dá em virtude da demanda entre os 11 hospitais
que atende, e entre eles, está o Hospital Amaral Carvalho
(HAC) que é o que mais utiliza bolsas de sangue. Referência no
41
tratamento oncológico, esse hospital possui um dos maiores
serviços de Transplante de Medula Óssea (TMO) do país,
pacientes que fazem quimioterapia e transplante de medula
precisam de muitas transfusões de sangue. (HEMONÚCLEO REGIONAL
JAÚ. Doação de medula óssea. Jaú: Fundação Amaral Carvalho,
2013. 4f. Folheto).
2.2 Monitoramento
Desde a chegada do doador no Hemonúcleo é realizado o
monitoramento, cada doador recebe um número (código), e esse
número é acompanhado em todas as etapas do processo que o
doador esteja, deste modo, se houver uma possível falha em um
dos processos pelo código ou número tem como averiguar onde
houve falha, lembrando que o Hemonúcleo não pode ter câmeras
de monitoramento interno para preservar o sigilo de cada
doador, conforme informações do Coordenador do Hemonúcleo.
2.3 Distribuição interna
Para o receptor poder receber os hemocomponentes, estando
internado ou que necessita da bolsa, é necessário: nome
completo do receptor sem abreviaturas; nome da mãe; sexo,
idade e peso; o número do prontuário do paciente; autorização
do paciente que está responsável pelo receptor; todos os
diagnósticos e indicações de transfusão; resultados dos testes
de laboratório que justifiquem a indicação do hemocomponente;
como será o caráter da transfusão (programada, rotina,
42
urgência, e emergência) e os hemocomponentes solicitados com o
respectivo volume e quantidade; além da data, assinatura e
número de inscrição no Conselho Regional de Medicina do Médico
solicitante.
Quando a bolsa de sangue chega até o receptor ela vem com
etiqueta contendo todos os dados do receptor, que devem ser
conferidos. Depois da conferência o hemocomponente será
transfundido e aplicado.
2.4 Distribuição externa
Todo Hospital tem que ser cadastrado para solicitar bolsas
de sangue e hemoderivados ao Hemonúcleo. Geralmente os
hospitais possuem um sub-estoque e excepcionalmente, em caso
de necessidade, solicitam hemocomponentes. Existe uma
comunicação via telefone da necessidade dos hemocomponentes ao
setor de Agência Transfusional do Hemonúcleo, que libera ou
não o pedido. Após a liberação é enviado um motorista do
hospital solicitante com o pedido formal com assinatura do
responsável pela solicitação com as caixas térmicas
apropriadas para o transporte, realizada a conferência do
pedido e os hemocomponentes são liberados para o serviço
solicitante. Como já mencionado, todas as bolsas que são
solicitadas pelos hospitais não voltam mais, uma vez que saiu
do armazenamento do Hemonúcleo segundo o Coordenador do
Hemonúcleo.
Para assegurar melhor a qualidade dos hemocomponentes, o
processo de transporte deve ser capaz de fornecer de forma
43
constante a temperatura adequada para manutenção das
propriedades biológicas do sangue total e hemocomponentes. O
transporte deve atender critérios determinados pela Portaria
MS n°1353 de 13 de junho de 2011 e estes devem ser
transportados por profissionais capacitados para realização de
procedimentos a serem realizados em eventuais intercorrências.
O uso terapêutico dos hemocomponentes em instituições deve
obedecer às normas de biossegurança e às exigências técnicas
relacionadas à sua conservação, e essa orientação técnica deve
ser dada pelo serviço fornecedor e ser formalizada no
contrato. De acordo com a Resolução RDC/ANVISA nº 210/03, o
documento que atesta que o processo conduza aos resultados
esperados esse acordo afirma ou não, dependendo do caso, que o
processo foi adequadamente desenvolvido e que se encontra sob
controle. Devem estar incluídos a temperatura, o
acondicionamento e o intervalo de tempo do transporte, incluir
os materiais constituintes das embalagens térmicas, a
especificação do volume das caixas, dimensões externas e
internas, mostrando que a caixa térmica está na temperatura
controlada e operando conforme o preconizado em legislação.
Manual para controle da qualidade do sangue total e
hemocomponentes. Disponível em:
http://redsang.ial.sp.gov.br/site/docs_leis/pd/pd1_manual_sang
ue.pdf. Acesso em: 10 nov. 2013
44
3 ESTUDO DE CASO
3.1 Coleta externa na Igreja Presbiteriana (Barra
Bonita- SP)
A Igreja Presbiteriana realiza campanhas de doação de
sangue e esse projeto vem ocorrendo desde o ano de 2003,
conforme informação da Sra. Helena Nachbar, organizadora do
evento, que tem sido parceira do Hemonúcleo nesses eventos, e
conta com o apoio da Igreja e seus membros para o
desenvolvimento e realização dessas campanhas. Ela nos relatou
que entra em contato com o Hemonúcleo e fecha um cronograma
para o ano inteiro, sendo três a quatro campanhas por ano, e
esses acordos são realizados todo final de ano. O objetivo
dessas campanhas é ajudar tanto a cidade de Barra Bonita
quanto a região, visando ter estoque de bolsas de sangue. A
divulgação é feita através da emissora de rádio onde a Sra.
Helena trabalha como locutora; com banners; em divulgação sonora
(auto falante). O Hemonúcleo direciona cartazes e panfletos
para a divulgação da campanha.
Nesses dez anos, o projeto, junto com a Igreja, vem
trabalhando para que a cada campanha se conquiste mais
doadores. Para isso a equipe procura inovar, tratando com
carinho os doadores, que, percebendo a diferença do
acolhimento recebido no projeto em relação aos hospitais, com
lanches diversificados (pois muitos candidatos a doador saem
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direto do trabalho para a doação) e muita simpatia, acabam
retornando para outras doações. Os organizadores também,
estrategicamente, compram vários brindes, que serão oferecidos
para os doadores através de sorteios, pois quando o doador
chega, além da senha que recebem para a doação, preenchem um
formulário onde registram nome, endereço e telefone, caso
sejam sorteados, e se já passaram pelo processo da doação e
não estão mais no local, são avisados através do telefone que
foi anotado no formulário, tornando assim o tempo de espera
para a coleta mais agradável, pois existem doadores que estão
doando pela primeira vez e ficam apreensivos.
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Figura 16: Prêmios a serem sorteados
Segundo a Sra. Helena, o número de doadores vêm crescendo
a cada campanha. No entanto, este tem sido um processo lento a
cada ano. De acordo com a organizadora e o Coordenador do
Hemonúcleo, na campanha que participamos foram coletadas cem
bolsas de sangue, pois houve muitas dispensas, motivadas pelo
hematócrito estar abaixo do permitido, e outras por não ter
dado o intervalo necessário entre as doações.
Figura 17: Espera para a entrevista.
Todos os doadores são cadastrados. O Hemonúcleo possui um
servidor que é atualizado a cada coleta realizada, com todos
os dados dos doadores, através de notebooks ligados por um link
eletrônico, obtendo as informações necessárias para garantir a
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segurança do processo tanto da doação como do doador. O que se
constata nessa coleta externa é que a igreja faz uma divisão
para cada etapa tanto na entrega das senhas, no cadastramento
dos doadores, na realização do hematócrito, na aferição da
pressão arterial, a triagem desses processos são realizados
dentro da igreja e tudo é separado, e a coleta é feita em
outro ambiente.
Além de o Hemonúcleo trazer macas, os organizadores também
contam com a colaboração do hospital da cidade. O Hemonúcleo
transporta todos os equipamentos que serão utilizados nas
campanhas, o material e equipamentos são transportados por um
veículo (VUC) otimizando as cargas, pois são vários materiais
para a coleta, transportando também até dez colaboradores,
independente do número de doadores a serem atendidos, conforme
afirmou a Sra. Helena e o Coordenador do Hemonúcleo.
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Figura 20: Inicio da montagem
Figura 21: Sala de coleta
O procedimento é o mesmo, só é diferente a maneira de
armazenar. As bolsas de sangue são coletadas e armazenadas em
caixas térmicas na temperatura adequada com gelo reciclável,
para serem transportadas e chegarem ao Hemonúcleo na
temperatura ideal, para que, se aprovadas, as bolsas não
percam a qualidade.
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A logística é indispensável no processo de fracionamento
dos hemocomponentes, na coleta de uma bolsa de sangue total
três a quatro receptores são beneficiados e são produzidos
também os hemoderivados que são industrializados.
Figura 23: Hemocomponentes e hemoderivados
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CONCLUSÃO
Este trabalho foi muito importante para verificarmos o
quanto a logística é indispensável no processo de
armazenamento e distribuição de sangue e hemoderivados,
contribuindo para que o cliente final tenha um produto de boa
qualidade, ainda mais se tratando de um produto
insubstituível.
Com o avanço da tecnologia, não há mais os desperdícios
que ocorriam anteriormente, pois com o fracionamento do
sangue, além dos hemocomponentes, há o processo de
hemoderivados que podem ser industrializados para a fabricação
de medicamentos, as etapas do processo do candidato à doação,
os processos do Hemonúcleo em relação ao fracionamento e
monitoramento tanto dos hemoderivados, como também dos
doadores; o cálculo preciso para a armazenagem e as
manutenções preventivas.
A logística reversa das bolsas que não são aptas para a
transfusão, mantendo assim todo sigilo, e assim transformando
os doadores em pacientes, caso seja necessário.
Distribuição programada, inspecionadas e liberadas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA. Governo do Estado de SãoPaulo. São Paulo, 2013. Disponível em:http://www2.famema.br/hemocentro/sangue. Acesso em: 28 out.2013.
GOVERNO DE MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Saúde. O que ésangue. Mato Grosso, 2013. Disponível em:http://www.saude.mt.gov.br/hemocentro/pag/79/oqueesangue.Acesso em: 28 out. 2013.
HEMONÚCLEO DE JAÚ. Doação de plaquetas. Jaú: Fundação AmaralCarvalho, 2013. 4f. Folheto.
______. Doação de medula óssea. Jaú: Fundação Amaral Carvalho,2013. 4f. Folheto.
_____. Doe sangue. Jaú: Fundação Amaral Carvalho, 2013. 1f.Folheto.
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HOSPITAL AMARAL CARVALHO. Doe órgãos: doe sangue, salve vidas.Jaú: Fundação Amaral Carvalho, 2013. 4f. Folheto.
IRMANDADE DE MISERICORDIA DO JAHU. Santa Casa de Jahu. Jaú,2013. Disponível em:http://www.santacasajau.com.br/jau/index.php. Acesso em: 10nov. 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ju, 31 anos: complicações no parto.Pedreira: Ministério da Saúde, 2013. 4f. Folheto.
APÊNDICES
O que é sangue e onde é produzido?
Como é realizado o fracionamento dos hemocomponentes?
Como é feita a doação?
Quais as etapas do doador ao chegar ao Hemonúcleo?
Existem restrições para não ser um doador?
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Prazo de validade dos hemocomponentes?
Porque a escolha do tema?
Impedimentos definitivos e temporários?
Quem pode ser doador?
Como é feito o armazenamento do sangue coletado?
Quais os elementos do sangue que dão frações úteis para os
bancos de sangue?
Como é realizada a distribuição interna e externa dos
hemocomponentes?
Por que tatuagem e piercing impedem a doação?
Qual é o intervalo mínimo entre uma doação e outra?
Impedimentos temporários e definitivos.
Distribuição interna e externa.