relatorio de extração

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Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Extração Disciplina: Experimentos Básicos de Química Orgânica Docente: Oscar Augusto Sanchez Romero Discente: Igor Luiz Gonçalves Pereira Matricula: 201410840053

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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências Exatas eNaturais

Extração

Disciplina: Experimentos Básicos de Química Orgânica

Docente: Oscar Augusto Sanchez Romero

Discente: Igor Luiz Gonçalves Pereira Matricula: 201410840053

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Conteúdo

1. INTRODUÇÃO................................................2

2. OBJETIVO..................................................7

3. MATERIAIS E REAGENTES.....................................7

Tabela 01: Lista de materiais e reagentes utilizados em aula

prática.....................................................7

4. METODOLOGIA...............................................8

Naftaleno.................................................8

Acetanilida...............................................8

Ácido D-glucônico.........................................9

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................10

Naftaleno................................................10

Acetanilida..............................................10

Ácido D-gluconico........................................12

Tabela 02: Gluconato por solventes que o solubilizaram.....12

6. CONCLUSÕES...............................................13

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................13

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1.INTRODUÇÃO

2.MATERIAIS E REAGENTES

Os materiais e reagentes utilizados durante a aula foram os

descritos na Tabela 01.

Tabela 01: Lista de materiais e reagentes utilizados em

aula prática da extração da cafeína.

Materiais Reagentes

Erlenmeyer 250mL Chá verde

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Funil de Buchner Água

Kitassato Éter de petróleo

Funil de Separação Carbonato de cálcio

Rotavapor Sulfato de sódio

Becker Cloreto de sódio

Bastão de vidro

Espátula de metal

Pipeta

Balança

Vidro de Relógio

Manta de aquecimento

Papel filtro

qualitativo

Funil

Balão de fundo redondo

Tabela 02: Lista de materiais e reagentes utilizados em aula

prática da extração do óleo do arroz.

Materiais Reagentes

Soxhlet Arroz

4

Papel filtro Hexano

Condensador de bolas

Balão de fundo redondo

Manta de aquecimento

Tabela 03: Lista de materiais e reagentes utilizados em aula

prática da extração do DNA do morango.

Materiais Reagentes

Becker Morango

Funil Álcool

Papel filtro Sal

Bastão de vidro Detergente

Palito de madeira Água

Tubo de ensaio

Tabela 04: Lista de materiais e reagentes utilizados em aula

prática da extração do licopeno do tomate.

Materiais Reagentes

Becker Ketchup

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Manta Tolueno

Bastão de vidro Sulfato de sódio

Rotavapor Éter de etílico

Soxhlet Hexano

Condensador de bolas

Manta de aquecimento

Balão de fundo redondo

3.METODOLOGIA

Extração da cafeína

Primeiramente no experimento foi utilizado para fazer a

extração da cafeína o chá verde, no qual foi utilizado 3

pacotes no qual cada um tinha 5g, no total foi 15g de chá

verde. Logo após foi pesado 7g de CaCO3 em um vidro de

relógio, adicionou-se 150mL água destilada em um

erlemneyer, em seguida com auxilio de uma espátula foi

misturado no erlenmeyer o chá verde com o CaCO3.

O erlemneyer contendo a mistura de chá verde, água

destilada e carbonato de cálcio foi aquecida em uma

manta, a solução foi misturada durante 20 minutos, até

sumir a coloração pastosa. Logo após a mistura foi

filtrada a quente em um funil de Buchner, foi utilizada a

filtração a vácuo para separar a solução do carbonato de

cálcio(precipitado branco), executou-se a filtração com

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um funil de Buchner, Kitassato, borracha, suporte e um

erlemneyer para coletar o filtrado.

O filtrado foi transferido para um funil de separação,

adicionou-se 20mL de clorofórmio, a mistura decantou.

Após a decantação, foi incluído cloreto de sódio para

quebrar a emulsão, novamente agitou-se a mistura e deixou

descansá-la, para depois retirar a fase de baixo do funil

e transferi-la para um erlemneyer, repetiu-se esse

mistura de clorofórmio e sal 4 vezes. A solução que

estava no erlenmeyer lhe foi adicionado sulfato de sódio,

que o fez ficar mais aglomerado, logo após foi filtrado

com papel qualitativo em um funil normal.

O filtrado foi transferido para um balão de fundo redondo

20/40, e colocado no rotavapor, até que o solvente

evapora-se por completo, o resíduo no balão de fundo

redondo seria a cafeína bruta.

Extração do óleo do arroz

Foi utilizado a extração de Soxhlet, no qual se baseia no

próprio Soxhlet acoplado a um balão de ebulição e um

condensador de bolas, e uma manta de aquecimento para

ferver o solvente no balão de ebulição. Um papel filtro

foi dobrado em forma de tubo para armazenar a amostra de

arroz que pesou 127.4g, e foi o colocado o filtro em

forma de tubo contendo a amostra dentro do Soxhlet.

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Fig: Aparelhagem para extrair o óleo do arroz

(fonte: própria)

O balão de ebulição foi usado para ser recipiente do

hexano, quando o hexano começa-se a entrar em

ebulição(pedra de cerâmica no balão para evitar ebulições

muito bruscas), em forma gasosa entraria em contato com o

condensador de bolas e em seguida iria condensar e encher

o Soxhlet que contem a amostra, então quando o volume

total for suficiente para atingir o sifão o solvente que

estava no Soxhlet volta ao balão de ebulição, o solvente

vai arrastando compostos solúveis presentes na amostra e

após vários ciclos obtém-se e extrato final, no total

foram 20 ciclos.

Foi retirado o cartucho que tinha o arroz, então foi

pesado.

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O Soxhlet foi lavado com solução de MeOH/Acetona, depois

em água corrente, foi deixado apenas o óleo no balão para

fazer a pesagem, logo após a pesagem o óleo foi

descartado e o balão lavado.

Fig: Óleo que ficou no balão apos o final do procedimento

(fonte: própria)

Extração do DNA do morango

Foi selecionado 3 morangos e retirado seus cabinhos

verdes, os morangos foram macerados até se obter uma

pasta quase homogênea. Foi transferido a pasta de morango

para um Becker. Em outro becker, foi misturado 150mL de

Fig: Filtro em forma de tubo contendo arroz (fonte: própria)

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água destilada, detergente incolor e NaCl, foi misturado

bem levemente para não criar espuma no becker.

Cerca de 1/3 da mistura de água, sal e detergente foi

transferido para o becker que continha a pasta de

morango, foi misturado com um bastão de vidro. Foi

repousado durante 30 minutos, sempre ocasionalmente se

mistura com o bastão.

O becker que continha a mistura passou por uma filtração

simples, com papel filtro, funil, suporte e um becker

para receber o filtrado, para retirar o pedaços maior de

morango. Passar alguns mLs do filtrado para um tubo de

ensaio e então foi adicionado álcool até que enche-se a

outra metade do tubo de ensaio, o álcool com a solução do

morango ficou em repouso durante 3 minutos até que na

interfase começa-se a precipitar o DNA do morango. Então

foi utilizado um palito de madeira para enrolar as

moléculas de DNA que estava na interfase.

Extração do licopeno do tomate

Foi selecionado ao invés do tomate o ketchup para se

fazer a extração do licopeno, o ketchup foi transferido

para um becker e pesado, balança informou 199,4g. Em

seguida foi medido 150mL de tolueno foi transferido para

um becker, que logo misturado com o ketchup foi aquecido,

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após o aquecimento esperava-o decantar, logo após

retirava o liquido com a amostra inclinando o becker

sobre outro becker limpo.

Fig: Pasta de ketchup antes da mistura com o tolueno

(fonte: própria)

Foi repetido esse processo de decantação varias vezes,

até se obter uma boa quantidade de amostra líquida,

adicionou-se sulfato de sódio na amostra e agitou com

bastão de vidro, o becker ficou em repouso durante 5

minutos. Transferiu o líquido para um balão de fundo

redondo(bem devagar para deixar os resíduos de sulfato de

sódio no becker), para ir a um rotavapor, porém no dia da

experiência existia problemas com o vácuo do rotavapor,

então tornou-se a fazer o resto do procedimento com um

Soxhlet, de forma que isso poderia acarretar na perda da

amostra por causa do contato direto do balão de fundo

redondo com a manta de aquecimento.

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Fig: Processo de retirada do amostra líquida, depois do

processo de aquecimento e decantação. (fonte: própria)

Fig: Procedimento no rotavapor, porém se tornou

ineficiente por causa de problemas no vácuo. (fonte:

própria)

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No procedimento com o Soxhlet utilizando o balão de fundo

redondo com a amostra(colocando uma pedra de porcelana),

manta de aquecimento e um condensador de bolas. Quando

não deu mais para condensar o tolueno da amostra por meio

do Soxhlet, retirou-se o Soxhlet com amostra de tolueno

que foi transferido para um recipiente, o Soxhlet foi

limpo. A amostra com resíduos de tolueno no balão de

fundo redondo foi passado por um procedimento com éter

etílico e hexano.

Fig: A amostra esta no balão de fundo redondo no extrator

de Soxhlet (fonte: própria).

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Fig: Amostra no balão entrando em contato direto com umafonte de aquecimento, pode ocasionar perda da mesma.

O procedimento baseou-se em apenas mistura no balão 3

gotas de éter etílico e 3 gotas de hexano, agitou-se com

bastão e sempre atritando o fundo balão. O éter etílico

se evapora, o hexano ajuda na interação do éter com o

tolueno, logo éter quando evapora faz também evaporar o

tolueno. No final iria apenas fica o licopeno no balão.

4.CONCLUSÕES

Extração da cafeína

Após o termino do rotavapor, o balão não apresentou

nenhum resíduo de cafeína, pois o chá verde possui apenas

de 3% a 1,36% de cafeína[x]. Ou seja, com essa pequena

quantidade, além disso a amostra de chá verde passou por

aquecimento balão/manta diretamente isso pode ter

ocasionado perda da amostra.

Extração do óleo do arroz

No experimento observou-se e determinou-se o processo de

extração de óleo do arroz, que utilizando como solvente o

hexano pelo processo de extração Soxhlet, o procedimento

usado teve como objetivo extrair o máximo do material

utilizado, por ser um método analítico e contínuo capaz

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de extrair um composto de uma base seca de amostra, peso

da amostra de arroz no inicio da experiência foi de

124,7g, após a retirada da amostra depois da extração por

Soxhlet foi de 122,502g. Logo pode-se determina que a

quantidade de óleo que possivelmente ficou no balão foi

de 4,898g.

Extração do DNA do morango

No final do procedimento da extração do DNA do morango,

foi visível por causas da várias etapas importantes que

foram feitas na experiências, a parede celulósica que

envolve a célula vegetal foi quebrada por conta do

maceramento. O detergente foi responsável pelo rompimento

da membrana citoplasmática e da liberação do DNA do suco.

E assim, a partir da adição de álcool, foi possível

separar essa molécula do resto do suco. Sabe-se que a

partir dos estudos das propriedades químicas dos

filamentos que estes têm as mesmas propriedades das

moléculas de DNA. Por exemplo, o RNA não se enrolaria no

palito, o DNA não é solúvel em álcool, é menos denso que

a água, tem grande absorção de luz UV, quando corado com

brometo de etídio mostra-se fluorescente em luz UV [s-

ss].

Extração do licopeno do tomate

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No final do procedimento o balão que continha a amostra

de licopeno ficou em repouso por 1 semana, isto foi um

imprevisto por contas das paralisações e houve perda da

amostra, e assim não foi concluído o experimento, ou seja

também não houve calculo de rendimento.

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]