pequim considera nula a decisão da assembléia geral da

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EDIÇÃO DE HOJE:

20 PÁGINASEM 2 CADERNOS

DE NOTICIASDiretor-responsavel: André Carrazzoni m.

ANO V I São Paulo — Domingo, 4 de Fevereiro de 1951 NÚMERO 1467

Na terceira página*.Descontentamento no P.R.P. pelaescolha do sr. Loureiro Júnior.

Na última página*.Prossegue firme a campanha policialem repMülisão à jogatina em S. Paulo.

t

Pequim considera nula a decisãoda Assembléia Geral da O.N.U*

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Não dará atenção ao«Comitê de bons ofícios»ACUSAÇÕES CONTRA" OS EE. UNIDOS

LONDRES, 3 ..AFP) — Ochanceler Chou cn Lal decla-rou ser nula a declsãu da As-•embléia Geral das NaçõesUnidas, condenando a Chinacomunista como agressora naCoréia.

LONDRES, 3 (AFP) — EmViolentos declarações Irradia,das pela emissora de Pequim,o chanceler comunista chinês,gr. Chou cn Lal, acusou 03 Es-tados Unidos dc terem extor-ijuido dos demais países, pelalua situação preponderante, ovoto pelo qual a ONU condo-nou a China comunista comoagressora na Coréia.

LONDRES, 3 (AFP) - AaNações Unidas permitem queos Estado3 Unidos ampliemgua guerra de agressão, decla-rou o sr. Chou cn Lai, mlnls-tro do Exterior da ONU. aoconsiderar nulo o pronuncia-mento da Assembléia Geral daONU, sobre a "agressão" chi-nesa na Coréia.

TÓQUIO, 3 (UP) — A Chmacomunista anunciou que a re-solução da Assembléia Geralda ONU condenando-a comoHRre3sora fechou as portas pa-ra a solução pacifica do con-flito na Coréia.

TÓQUIO, 3 (UP) — "A Onl.na comunista nfio dará a mo-nor atenção ao chamado "Lo-m|tô de Bons Ofícios" das Nu-ções Unidas" — declarou ochanceler Chou en Lai em dls-curso pronunciado pelo radioem Pequim.

LONDRES, 3 (UP) — Através'da emissora dc Pequim, o Br.

Chou En Lai, ministro do Ex-terior da China comunista, ron-siderou que os Estados Unidos,usando sua posição dominanteperante a ONU. extorquiram dosdemais Estados membros 01votos que proclamaram, em no-me do organismo mundial, aChina Popular como naçãoagressora na Coréia. «O gover-no doa Estados Unidos e scuacúmplices — disse o chanceler•— provaram asBlm àa nações do*votadas ii paz que querem aguerra í que tudo fazem parabloquear O caminho que condu-tiria a uma solução pacifica pa*ra o caso da Coréia.»

Partindo dessas Considera-{oes, o sr. Chou En Lai quali-

ficou como nula a decisão daaNaçõeB Unidas, tanto ao de-clarar t China Popular comoquanto ao formar uma Comis-são de Bons Ofícios, para inter*vir no conflito. Essa decisão nnula de pleno diioito — disseo ministro chinês — porque osrepresentantes comunistas chi-neses não tomaram parte eutais deliberações.

«A resolução dos Estudos Uni-dos — proclamou depois osr. Chou En Lal — cons-titul uma mascara flagrante daverdade. Na verdade, foi a Ame*rica Uo Norte que alimentou nincidente na Coréia, que depoisinterviu, invadindo o pais corea-no c que em seguida lambeminvadiu a ilha de Formosa. Ve-rifioa-se. porem, com naturalestrtinhcsa, que os EstadoB Uni-dos, na sua moção aprovada, pre*tendem que somos o agressor Oque o governo central da Re-publica Popular foi quem Inva-diu n território coreano».

Por fim, o sr. Chou En Lal de-clarou que a Assembléia Gera]das Nações Unidas, ao seguirna esteira dos Estados Unidos,

(Conclui na t.a pagina)

^——m*^^^^~^^mt—m—^^mmm^~m^mi^m*^m^em*m^mammmm\4Êiamemm~mmmmamm^tmammmmmmm*mmmmmmm^m^m^^m

¦ ¦¦ -i - —m ¦- — —¦- ¦*M^^"^*,*^**^*M—^^^f**^^*^ «A paz depende da unidade dasnações do Pacto do Atlântico»PRIMEIRAS DECLARAÇÕES DO MINISTROPLEVEN AO REGRESSAR DE WASHINGTON

FUGINDO DAS ZONAS DE COMBATE — Estai mulheres coreanos, com os horrores da guerraestampados em seus rostos, consideram-se, entretanto, felizes, por conseguirem acomodar seus ft-lhos em algum vagões, para fugir das regiões que consideram perigosas. {Foto I.N.S., para o

JORNAL DE NOTICIAS)

«Os soldados americanos estão lutando naCoréia para impedir nova guerra mundial»TRUMAN RESPONDE ÀS CRÍTICAS DE ALGUNS DIRIGENTES

WASHINGTON, 3 (AFP)_ O presidente Truman pro-clamou hoje que os soldadosamericanos estão lutando naCoréia para impedir uma no-va guerra mundial.

WASHINGTON, 3 (AFP)Truman advertiu hoje que

os Estados Unidos deverãomobilizar todos os seus recur-sos e ir até ao fim, desde queconservem a liderança domundo livre.

O presidente reafirmou ain-

50 ferrovias afetadas nos EE. UUpela greve dos guarda-freiosSEM TRANSPORTES UM MILHÃO DEOPERÁRIOS - ALASTRA-SE O MOVIMENTO, Mo VA YOlíK, 3 (UP; —Cerca de um milhão de tia-baiüadores esla sem meios dctransportes devido ao movi-mento paredista que afeta as(ferrovias que servem as ci-dades do Filadélfia, Chicago,Ban Francisco e tíaint Louis.1 NOVA VOHK, 3 (UPJ -A greve dos guarda-chaveacontinua alastrando-se, dei-«ando sem trabalho 160 miloperários nas industrias, re.auzindo grandemente a vitalprodução de aço e veículos cameaçando criar uma crisoro abastecimento de combus-tlvcl.

A Casa Branca declarou quoA greve constitui uma amea-ça à «segurança nacional»,mas n/io indicou que medidatomará o governo para põiíim no movimento, que Já sa¦estendeu a 50 ferrovias em 61cidades.

NOVA YORK, 3 (UP) -A prove nacional dos ferro-viários afetou quase que lo-dns as cidades dos EstadoaUnidos, criando uma escassezde combustível, provocando oaumento dos preços e, para.Usando mllli.ire.-i de operáriose desorganizando o* mnlos docomunlc.icfles.

Em Chlcm,o, a Corte Dls.-trlt.nl deverá realizar hojenma sessílo extraordinária pa-ra conceder nerm'«s8o roípromotor-" federais renova-rem seu apelo no sentido dd

se citarem os grevistas doSindicato dos Ferroviários.

Desde que o movimento pa-redlsta dos chefes de trens,ferroviários e engenheiros te-ve Inicio no dia 30 ultimo,mais de 50 estradas de ferrnforam afetadas. Cerca de ...160.000 trabalhadores roramparalisados cm conseqüênciarto movimento grevista doaferroviários que transformounum verdadeiro caos os meloafle transportes dns fabricas eusinas nue começaram ajrurna aumentar sua produção. Sn-tre as Industrias atingidas fl.guram a automobilística e ussiderúrgicas.

A Casa Eranca denunciou omovimento paredlsta dos for-rovlarlos, concltando os lide-res de quatro organizaçõessindicais a terem usado da-má th no nlo terem Impedi-do a greve oue p5«* em seriasituação a existência nnclo.nnl.

A greve dos ferroviários es-tá causando 03 maiores trans.tornos no esforço de guerranotto-anierleano, cada Hora

(jue passa.Ilenjan.ln F. Fallrcss. presi;

dente da «United States SteelCorporation», falando & ini-prensa, disse que o movimen-to grevista dos rerrovlnno.*«resta causando sérios contra-tempos ns Industrias vitaisnorte-americanas».

da que os Estados Unidos estão dispostos a recorrer a to-dos os meios para a preserva-ção da liberdade e dos direi-tos humanos.

FILADÉLFIA, 3 (AFP) —"O destino fez com que nos-so pais assumisse o princl-pai papel no mundo. Tenta-mos estabelecer a paz nestemundo e, para tar.to, coope-ramos com outras nações nosentido de que reine o direi-to" — foi assim que o presi-dente Truman definiu hojea posição dos Estados Uni-dos diante da atual situaçãointernacional, em discursoque pronunciou por motivoda inauguração de uma ca-pela em homenagem a qua-tro cauelães militares, doisprotestantes, um católico eum israelita, nue tombaramna ultima guerra.

O presidente, lembrando ahistoria americana, disse nesss sentido que, "no ano pus-sado os homens oue queriamo reino da ordem e do dl-relto, tiveram de unir-se cor-tra os fora-da-lei, armar-see, em alguns momentos, ba-ter-se. Se conseirutrmos con-ter a agressão internacional,prosseguiu Truman, a ordempoderá ser estabelecida e ospovos rto mundo noderão en-treftar-se às tnrefas constru-Tiv-><; dft naz. A tarefa deconter a agressão, os Esta-dos Unidos não nodfim natti-rajjrí^nte concretizá-la sozl-n^'Os"

Depois dc lembrar a mis-são de nue está encarrega-do n general E'senhover, naEuropa, o presidente aert-s-centrou: "Temos uma respoh-sabllldade enorme e devemosir nara a frente, mesmo nue,'para nos desincumbirmosde nossas resnonsabllidades,T.enruimos de dar tudo nuan-to temos, Isto e, todos osespíritos e todas ns forçasqtte podemos mobilizar".

Em alusão evidente às cri-tlças de qúe é obfeto porparte de alguns elementosreoubllcanos e da onln'ãopublica dos Estados Unidos,o presidente falou dos "sa-cr.flctos" necessários e aflr-

mou que "não se podem me-dlr sacrifícios com uma co-lher de café, uma vez inicia-da a luta".

A despeito da determina-ção dos Estados Unidos derecorrerem a todos os meios- Inclusive às armas - parapermitir aos povos do mun-do "viverem Juntos, dentrode um espírito de íraternl-dade e liberdade", o presi-dente não acredita na inevl-tabiildade de nova guerramundial. A tarefa, segundoele, será dura, sobretudo nofuturo Imediato, mas "seconseguirmos superar a criseatual com exito, se donse-guirmos frear a agressão an.tes qu degenere em confia-gração murtdlal, então ofuturo será mais sorridente.

REPUBLICANOSEsta tarefa não é impossível.Podemos levá-la a bom ter-mo,.

Todavia, acrescentou, "nãopodemos estar certos de na-da mas, naturalmente, e li-cito nutrirmos esperanças".

Esta esperança, o presi-dente a deposita antes detudo nas Nações Unidas, quefdotyram uma "atitude co-réfjo&a diante da situação aque tiveram de lazer fren-te".

O presidente especificoumais adiante que os solda-dos americanos que se en-contram atualmente na Co-rela iá estão para "tentarimpedir uma guerra mun-dlal. Seu sacrifício nao serftem vão."

OTTAWA, 2 — (UP) — "AFrança não é partidária dorearmamento alemão — mani-testou o presidente do Conse-lho de Ministros francês, sr.René Pleven. Falando hoje àimprensa desta Capital, o sr.Pleven declarou ter esperançasde que não haverá outro con-flito armado mundial. Acres,cenlou que "a paz depende daunidade daa Nações do Pactodo Atlântico Norte e do mun-do livre".

PARIS, 3 (UP) — Uma fon-te digna de credito informouter o presidente Truman as-segurado ao presidente doConselho de Ministros rta Fran-ça, Br. René Pleven, que o rear-mamento de outras naçô03 daEuropa Ocidental teria priori.dade e que não se dará possoalgum destinado ao rearmo-mento alemão até que exislaum completo acordo sobre aquestão entre os próprios ale-mães ocidentais.

As razões para Isto, segun-do alguns funcionários france-ies, são as seguintes: 1) O ge-neral Dwight Eisenhower emrelato ao Congress dos Es-tados Unidos, na ultima quin-ta-íelra, declarou que tem quehaver um acordo político pre-vlo antes de serem Incorpora-das unidades alemãs ao exerci-to do ocidente. 2) A garantia,que se assegura ter dado Tru.man a Pleven, de que os Es-tados Unid03 não rearmarãoos alemães contra a vontadoda Europa Ocidental; 3) In-formações dando conta da in-tensificação da oposição naGrã-Brelanha. Bélgica, Holan-da e outros países europeus,alem da Franca ao rearma-mento alemão; 4) Incapacida-de doa alemães para chegar aum acordo entre eles sobro oproblema do rearmamento.

Dizem oa franceses que orearmamento alem.™ pode In-*var a uma nova guena !nn-tro de 5 ou 10 anos c que ele»temem isto ain'«a mais que unataque alemão contra a Fran-ça. Quando da conf;n-ncia deBruxelas, os franceses acredl-taram que o rearmamento ali',mão começaria provavelmente

) uso do choque pan-cario-evita aborreci*

*•.'•' mentos.

em seguida e Isto explica suasmanobras com o fim de retar-dar a gestão. Funcionáriosfranceses re3;i)nsavel3 vatlcl-nam que tal coisa facilitariaconsideravelmente a realizaçãoda conferência das três po-tencias ocidentais com a UniãoSoviética, para tratar de solu-clnnar a guerra fria.

OTTAWA, 3 (AFP) — O sr.René Pleven, chefe do governofrancês, colocou uma coroa deflores, hoje de manhã, Junto aomonumento erguido cm home-nagem à momorlu doa "nmr.tos cm Ottawa", tendo se dl-rígido ao local em companhiados 3rs. Browke Claxton, ml-nistro d» Defesa do Canadá, eLapointe, ministro dos antigoscombatentes.

O sr. Pleven passou depoisem revista a guarda de honrnque formou Junto ao monu-mento, tendo sido executado»por essa ocasião os hinos nacio.nais da França e do Canadá.

O chefe do governo francêsconcedeu, em seguida, uma

(Conclui na 4.» paeii -)

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O COMANDANTE E O NETINHO - O general Elsenho we/,

tendo aos braços seu netlnho, filho do capitão John Eisenhower.A foto foi tirada quando da chegada de lke ao aerodromo tieStewart, depois de percorrer vários' países do Europa, (roto

I.N.S., para o JORNAL DE NOTICIAS)

Libertados na Alemanha Ocidentalvinte e nove criminosos de guerra

ALFRED KRUPP ENTRE OS QUE FORAM ANISTIADOS

Furiosos contra-ataques repelidosao sul de Seul pelos aliadosNÃO SE DETERÃO NO PARALELO 38 AS FORÇAS DA O.N.U.

ívjrj-.:

CA^^y*"f ,.\\;^.,tVi

.—íl.'-'":"'' ~ ¦"¦¦'¦'¦?''"..'- -."¦ '-- "'' ' """'"' "" ¦''• ^^^tMtiátl<ii'^ê^mmsmsm-i

FM LAKE SUCCESS - O tecrctarlo-geral dal Nações Vnidas t o delegado dos Estados Unidos

Zoàllusr. Warren Austin, trocam impte* soei apo. o ^J^Jgà£*?""

*

agrmiora a China Comunista, .(Foto I. N.S., para o JORNAL DE NOTIUAb)

TÓQUIO, 4 (U.P.) —'¦ Oexercito das Nações Unidasenvolveu os comunistas emseu avanço para Seul, desde

o sul até o leste, r/item, e re-peliu furiosos contra-ataquesnoturnos na frente de 16 qut-lometros ao anl da Capitalsul-corcana.

O braço direito da tenazaliada fechou-se ató uma dis-tancia ele 55 quilômetros «ileste de Seul, enquanto o gru-po de combate franco-norte-americano, ainda sob o entu-slasmo das recentes vitorias,avançou 8 quilômetros e cap-turou Chipyong. Este avan-ço, que deixou para trás ml-lhares de mortos comunista»,constitui uma nova ofensivaque ameaça flanquear a Unhade defesa comunista ao sulde Seul.

No extremo ocidental, numafrente do 70 quilômetros, trf-scolunas de ofensiva, consti-tuldas de soldados turcos, nor-te i mericanos e sul-eoreanos,repeliram \iolento3 contra-ataques e hostilizaram, du-rante a noite, as colinas quedominam Anyang, localidadeImportante próxima de Seul.

WASHINGTON, 3 (AFP)O Departamento do Esta-

do desmentiu oficialmente asnoticias de que as tropas dasNações Unidas tem ordens pa-ra se deter no 38.o paralelo.

WASHINGTON, 2 (AFP)"O restabelecimento da

paz na Coréia não pode serobtido, presentemente, com amera formulação de hipótesessobre o flanqucamento ou não,

ULTIMASNOTICIAS

'•I.EVEN DEIXA O CANADA'OTAVA, 8 (AFP) — Depois de

uma permanência de apenai 14horas em Otava, o »r. René Pie.ven, presidente do Cuniiclho daFrança, general Juln e lua comi-tlva deixaram o aerodromo local,às 1G,15 li"ra§ localj, em direçãoa Montreal, onde Pleven deveriatomar o aparelho da «Air Fran-ee», para regressar a Parli.DEPOSITO DK AIIMAS DESÇO-

BKBTO NA ITAI.IATURIM, S (AFP) — ImporUn.

to dep.mito clandestino de armaiui.lv1.-a fo' deicoberto por ra-

rablneiroa num eitabeleelmeíilod« eonatrnçôti aeronáuticas, am

?arün.

pelas tropas da ONU, da 11-nha do 38.o paralelo. A mis-são atual dessas forças é re-pellr a agressão e restabele-cer a paz e a segurança naCoréia", diz um comunicadodo Departamento da Guerra.

Segundo o Departamento, oato de repelir a agressão 6do natureza essencialmente mi-lltar e essa ação — acentuao documento — «erá prosse-guida vigorosamente.

O fato do Departamento lia-ver publicado essa declaraçãoé Interpretado como um des-mentido tácito às versões dl-fundidas anteriormente e se-gundo as quais as tropas ame-rlcanas, na atual contra-ofen-slva na Coréia, tem como ob-Jetlvo apenas chegar no 38.0paralelo e não 0 de transporessa linha.

TÓQUIO, 3 (U.P.) — Pon-tas-dc-lanças americanas con-seguiram flanquear pelo orien-te a linha de defesas comunls-tas ao mil.de £*cul e chegar aum ponto situado a 48 quilo-metros ao sul do paralelo 38.

A» forças das Nações Uni-das, Incluindo unidades blln-dadas, lançaram-se ao ataqueao amanhecer de hoje ao lon-go de uma frente de 72 quilo-metros de extensão. A tempe-ratura era das mais baixas t-s-ta manhã, marcando os termo-

metros mais do 14 graus cen-tlgrados abaixo de zero. Pon-tas-dc-lanoas aliadas, reforça-das, realizaram uma das maisprofundas penetrações ao nor-te de Ichon e Yoju, no extra-mo oriental da frente de com-bate coreana.

TÓQUIO, 3 (U.P.) — Estãoa 32 quilômetros do paralelo38 forças sul-coreanas quoavançam pela costa orientalda Coréia.

TÓQUIO, 3 (U.P.) — Uni-dades americanas estão com-batendo violentamente comforças comunistas nos arre-dores de Chungjon.

Acredita-se que as unidadescomunistas sejam remanesceu-tes de dois regimentos comu-nlstas chineses que perderamcerca de 3.C00 homens ten-tando eliminar um regimentofranco-americano.

COM AS FORÇAS AVAN-ÇADAS ALIADAS NA CO-REIA, 3 (U.P.) — (Retarua-do) — Em 24 horas de san-guinolento combate, mate de3.600 soldados comunistas to-ram mortos pelo grupo decombate franco-americano queavança lenta, porem, constan-temente para o norte. Os sol-dados do grupo de combatefranco-americano empregaramtodos os recursos de que dls-

<i (Conclui na 4.a paeina!

BERLIM, 8 (AFP) — Foram•oitos da Fortaleza de Laugn-berg vinte e nove criminosos deguerra naz.stas, inclusive AlfredKrupp, o general Speidcl e oantigo chanceler do lteich vonSchewenn-KroiK.

LA.NDSBEKü (Baviera), 8 (A.F.l\) — Ue acordo com aa ins-truções do alto coinissurio ame-ricano John Mac Cmy, foramsolhos hoje da prisão local 29criminoso do guerra nazistas,entre oa quais Alfred Krupp.Este era esperudu por seu ir-mão Bertliold jur seu advo-gado Earl Carrol, Ua «JoIb des-irendcnloa de familia uns Mag-natas do ltuhr se ab.ajaram,exclamando: «Enfim». Tive-ram de repetir o abraço variasvezes, a pedido dos cneasias,enquanto que o conde vonÜchewerin-Krosik, ultimo chaa-cclcr do Kcich, tambem solto,so esquivava dos jornalistas,Outro libertado, o generalVVilhclm Üpcdel, irmão do con-¦elheiro militar do chancelerAdenauer, era esperado por «ua•obrinhas e cunhada. Us paren-tes de uma dezena de delidosesperavam oa recem-librtados,no portão, com bradadas dc Ho-res. Heportcres, fotógrafos ecineastas estavam presentesem giande numero, A direçãoda prisão anunciou que os con-denadoa à morte, cuja sentençafoi mantida, poderão ser visi-tados pelos parentes ató 13 dafevereiro.

BONN, 3 (AFP) — Em con-seqüência das informações (te.fonte alemã, .segundo as quaisa Alta Comissão Aiiuda estariapronta a fazer concessões noque diz respeito uO reconheci-mento, pelo governo ulemão. dnsdividas do país no Ezlerior. her-dadas do nazismo, dcclaia-se mumeios competentes: 1) — Umcomunica da chancelaria fede-ral, contendo contTa-propoatasalemãs, até agOra não foi reme-

Exército aliado maispoderoso do que o da

RússiaLONDRES, 3 - (UP) —

Urgente — Um estudo sobrepoderio militar mostra que atóo fim do ano os aliados po-dem ter um exército mais po-deroso do que o da URSS esatélites, porém, se a Chinacomunista aliar-so ao exerci-to soviético, os comunistasterílo uma vantagem de doispor um, sobre ei (-'' itals.

tão ande.deecheada: use o pequ

io talão de cheques.

tido à Alta Comissão, a nSo seroficiosamente e a titulo de in-formações; 2) — Us peritosaliados Jã iniciaram o estudodessas contra-pi opostas, sem-prc cm caráter semi-oiical; a)— Todas as informações segun-do ns quais a Alta Comissão te-ria aceito como satisfatório queo governo de Bonn reconheçacondicionalmente tais dividas,mos possa discutir a questão nu-ma conferência internacional

Tilo aceicra os seusplanos de defesa

militarHEIDELBERa, Alemanha, S (U.

P.) — Esíeraa bem Informadasafirmam que o marechal Tito es-ti acelerando os planos destina-dot a fortlflcaçao de seu redutona Bosnia em face de uma pos-¦Ivel agressão nesta primavera oesti reorganizando seu Exercitodo 700.000 — o maior da Europanllo soviética — em unidades do60 homens para "atacar e luglr"

(guerrilheiros em suma).Dezoito dan dlvlsflcs de Iito —

a nata de Buas forças — luramrcfundldas.

com Os paises interessados, sãoconsequentemente inexatns •prematuras,

DUSSE.iiDO.RFj 8 (AFP) —A Comissão para o plano Schu-man de uma federação interna-fonal dos sindicatos livrcs.queagrupo todas as organizaçõessindicais não comunistas, exa-minou pela primeira vez, eraDusseldorf, o problema da cola*boração (los sindicatos na elabo-ração e aplicação do projeto deutilização em comum das induS*trias carboniferas e siderurgi-cas «Ia Europa. Esta comissãocompreendia principalmente umrepresentante da COT da For-

ça Upcraria Francesa, um dele*gado da Confederação cio Tra-balho belga c um enviado do»sindicatos luxemburgueses.

BERLIM. 3 (AFP) - O ma*jor-gencral BOunne, comandan-te britânico em Berlim, pedUao representante da Comissãode Controle soviético solicite àaautoridades de Berlim ocidentaldeixar a administração de Staa-ken ocidental a cargo da munici-palidade do distrito beriinensade Spandau, como acont3cia nn-tes da anexação desta localida-de ao setor soviético.

Investe contra Perona imprensa do Uruguai"O GOVERNO ARGENTINO PROCURASUFOCAR A VOZ DE "LA PRENSA"

MONTEVIDÉU, 3 (UP) - O

doutor Emilio Frugonl, lider do

Partido Socialista e presidetnodo «Circulo dc Imprensa doUruguai», referindo-se oo casode *I.a Prensa», de Buenos Ai-res, disse'. «Parece Ser evl-dnt qu o atntado contra o dia-rio «La Prensa» foi organizadopelo governo de Peron cm seudente que O atentado contra o

diário «La Piensa» foi Organizadoos ferroviários e as persegui-ções contra os dirigentes doBpartidos políticos da oposiçãoespecialmente os socialistas.»

Maia adiante, o sr. Frugonlacrescentou: «Mobilizando sindi-calos que obedecem os dirigen-tes da Confederação Gsral doTrabalho, que se puseram a ser-"iço de um governo totalitário,i governo de Peron procura su-focar a voz dc «La Prensa.»

BUENOS AIRES. 3 (UP) —«La Prensa», pelo r.Ono dia con-inventivo, deixou de circular emvirtude de aua disputa com o

Sindicato dos Vendedores dflJornais.

BUENOS AIRES. 3 (UP) —Uma delegação composta cWmembros de todas as seceôeldo diário «La Prensa» visitouo Palacjo presidencial, tentan-do entregar ao presidente Pt"ron uma mensagem.

Esse documento, assinado pormais dc 1.3U0 empergados a«j«La Prensu», nega a exrstencmde qualqur conflito sind Cal CU*tre aquele grande jornal e seusempregados, dizendo que estesdesejam trabalhar. Lamentaainda a atitude dos jornalclroípara com o grande diário platl*no.

O chefe da secção de audien-cias do Palácio, entretanto, rece*beu a mensagem e, duas horasmais tarde, os delegados dc «LaPrensa» foram informados pel»chefe da Casa Militar dc Peroqque o documento fora mandado60 ministro do Trabnlho, aOqual deverão dirigir-se dora*vante.

Folhas soltas do anedoiáriu político internacional._ _— Mn «-.«wl «io TYmiiIrfn».' o destacado estadlstu t

1*

in'Mil

PALAVRAS CRUZADAS SOVIÉTICASMOSCOU iONA) — Os russos parecem deles-

tar profundamente tudo que seja americano, o jul-gar pela oratória de teus dirigentes; mas uma dasInstituições culturais americanas que adotaram é o

quebra-cabeça de palat-ras cruzadas. O ulllmo nu-mero do lemanárlo "Ogonek" (Flama) mostra, con-íudo, qus o adotaram com tuai variaçóci.

Três doi conceitos apresentados pela revistatão "Rua povoada por traftcantei de guerra",

"Pa-

lhaço americano do circo alemão" e "Uma coiia queè Impossível na União Soviética". As respostas, co-mo o leitor jtt deve ter adiuinJiado, tão: "Wall

Street", "Konrad Adenauer" * "Crite econômica".

FILME SOBRE LAFAYETTEPARIS {ONA) — Um produtor dnematográjl-

co francês, Zamecki, começará em breve a filmf.-gem de uma película baseada na vida do marquêsde Lafayette, jamoso nos anais da Revolução Ame-ricana. Tendo chegado à concluído de que a pessoaIndicada para dirigir o filme era Sir Alexander Kor-da, o conhecido produtor britânico, escreveu-lhe umncarta, convidando-o.

Em ríspniin, recebeu uma earto tm qut SirilIcxanaVr Korda dizia:

Lamar Middlelon(Exclusivo da ONA para o JORNAL DE NOTICIAI.)

___^———-————-"Preci-so de refletir e discutir o caso com o go-

verno britânico. Afinal de contas, o senhor esti pe*dindo, o mim «udito leal do governo de Sua Majct-tade, glorificar o gênio e a coragem de um homemque contribuiu proiÜgiosameníe para humilhar Jor-

ge III em nossas colônias americanas".

O DEFUNTO NÃO MORREU

LONDRES {ONA) — Os dirigentes comunistasda Chccoslovaquia não compreendam a licença poe-fica, a se julgar pela nota diplomática de protestoapresentada d Grã-Brefanha.

Há várias semanas estuva sendo levada, & cenauma peça de .Villiam Templcfon intitulada "To«Te

de Marfim", tratando da carreira de Jan Masarylc,o falecido ministro do Exterior da Cliecoslouáquiaque, de acordo com a virsão que te prefira, atirou-te ou foi atirado dc unia janela, a 10 de março d*.1948. A tragédia oc-.rrcu logo depois que os comu-niilai (omuratn o poder.

Na peça de Templcfon; o destacado estadista èvingado postumamente. A vingança toma a forma doassassinato por Masaryk e Klement Gottwald, ex-primeiro minwíro e atualmente presidente daquelesaf-élitc da Cortina de Ferro.

A nota de protesto de Praga pede a rei/rada da

peça como mentirosa "porque a verdade i que o

presidente Gottuiald não somente está vivo, comogozando de excelente íaucie".

REI BATUTA!COPENHAGUE (ONA) — A ira. Perle Mesta,

ministro dos Estados Uniilos no Luxemburgo, re-centemente uesistiu aqui a um festival de c.irteia-de, um concerto cujo regente foi o rei Frederico IX.Depois do espetáculo, a diplomata americana cum-

priinenfou o rei dinamarquês e observou como irasingular ver um rei dirigir uma orquestra, comoum maestro comum.

— Talvez «eja, Excelência — retrucou o reu —

Mas, como sabe, não sou um rei absoluto, por direi*to divino, mas um moii.irra corwfituciimcl. E o uni-co meio de um mnarcn vcss-.s condições te fazerobedecido i dirigindo uma orquestro.

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.ORNAI DB" NOTICIAS DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951

JOMAl PE NOTICIASTELBFUNES:

Diretoria 32 4376 Publicidade .. -. 12-8423Redação 32.814.Secretario 32-3130 Dlvulgaçfio , 32-8441

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•Tod» a reme»»» do numerário dever* ser feita na notue daCOMPANHIA PAULISTA KDITOBA K 1)K JOHNAIS. 8/A.

O PROBLEMADO FUNCIONALISMOAS nuas declarações õ Imprensa, momentos antes de sua

posse, o sr. Lucas Nogueira Oarcea fixou as diretrizes de

seu governo quanto n algumas questões que interessam

6, coletividade. Entre ossas, cumpro destacar as que so refe-

riram ao funcionalismo, a respeito do qual deixou bem claro

duo não deseja fazer novas nomeações senão para preenchimentodas vagas quo ocorrerem. Não escondeu mesmo que, em con-

versa com amigos, lhes tem dito que se abstouliam de pedir-lhecolocações, porquo ele se verá na contingência de desiludi-los.

Quer isso dizer que o novo governador do Estado não deseja

atravancar as repartições publicas com funcionários imiteis ou

dispensáveis. Não hú. duvida que na afirmativa se encerra uma

boa nova. Parece-nos ela, entretanto, Insuficiente. O proble-ma do funcionalismo 6 muito mnis complexo e não será resol-

vido com a simples suspensão de nomeações. Tor Isso mesmo,

a sua soiução vem desafiando todas as administrações e neniiu-

ma teve uinda o animo de cnfrentA-lo.Temo-lo ai, por isso, Insoluvcl e mais grave, a cada adml-

nistração que passa. Não duvidamos da boa vontade do sr.Lucas üarcez, mas não ficaremos admirados se, ao ílm do seu

período administrativo, deixar o problema na mesma situaçãocm que o encontra, Precisa o funcionalismo estadual — tanto

qimnto o federal e o munici|>al, valha dizer — de umn reformaradical, que tem de começar polo processo de admissão, passarpelo de promoção e Ir terminar no de remuneração.

O servidor publico, em sua maioria, ganha mal, o serviçoé ineficiente e, todavia, o Estado gasta exorbitantemente cnmd funcionalismo. Por que? Porque, ao lado do funcionárioque trabalha realmente e é mal remunerado, existe o prlvilo-giado que não vai à repartição senão para o recebimento men-sal. O qne o Tesouro paga de mais u este, tem de tirar daquele.Daquele o do publico. Há a considerar, nlnda, o serviço detramitação de papeis, moroso e excessivamente burocratizndo.Assim, com respeito no funcionalismo, três são os aspectos pre-liminares do problema; a existência dos privilegiados, a máremuneração dos que trabalham, e o buroorattsmo do serviço.Sem eliminar Inicialmente esses três males, não se resolveráo problema.

A PRESIDÊNCIADO I.A.P.B.

Embora seja uma aspiração "Jus-

ta dos bancário.-), a prerrogativada indicarem ele» um membroda classe pnra a presidência deacu Instituto, não no» parece fo-liz a formula adotada paro nquelt»Indicação. A prevalecer o critériodos bancários para a escolha deeeu representante na administração do Instituto, nenhum mem-bro dn classe estará efetivamenteapoiado, ao areilar a investidura,pela confiança geral da corpora-ção. O (ato dc se impor ao esco-llildo a condição de deixar com aentidade máxima da classe um po.dido anlecipudo de demissão, quusiirú Utilizado a critério, não ae so.be «e da diretoria ou da assem-bléla dos sócio», pressupõe •existência de um Juizo coletivoque exclui a compreensão do sen.so de responsabilidade. Ora, oPoder Publico não pode associar-se a combinações de ordemparticular que pressufiom, sabl-damente, a Inexistência de umprincipio morul que obrigue a ai-guma cuisii. Qualquer representa.-te da classe que seja acolhido •nomeado pelo governo liara o*funções de presidente do Intitulodos Bancários deixurA de «er ummero delegado de seus compa.nlielros de profissão, para ater.so no exercício dn cargo com Adignidade e isenção de animoque dele. exigem o interesse pu-blico o a moialldade administrai!-va. Se, no cargo, ele estA sem-pre dependendo do maior ou me.nor receptividade com que acolha* defini pretensões dos que o ln-dicarum, estA duro que a «ua si.luução é instável e vexatória, r«-sultuiidn dal uma serie de tncoti.vonlentes que se rctletlrA, porfim. na própria classe quo o ol«-geu. Pnr outro lodo, nüu faltarãoIniciativas pessoais ou de grupos,tendentes u fomentar discórdia»lio selo da classe, visando a sub.tltuiçau da um por outru bancárionaquelo cobiçado posto. Tambempoderia ocorrer que o critérioadotado piiru a escolha do presi.delito viesse a acr seguido n»autarquia, no» casos de preenchi-mento de vagas de chefia de Dl-visão por banciirioa. E Isto seri»um nunca acabar de substituiruns pelos outros, tudu com bnji«na exigência esdrúxula da entre.ga antecipada do pedido de demissão. Será este, acaso, métodoaceitável, em Instituições publicas. pnra que os trabolhudnro»brasileiros ponham à prova »lealdade de seus próprios compa.nhelros?

0 SERVIÇO DE TAXISNO CARNAVAL

Contrnriando opinlõe» respeita-vel». como por exemplo a d» So.elednde Amigo» do Cidade, qu»nunca deixou de se. orientar nosentido do bem publico, u Direto-ria do Serviço de Transito c.nsl-derou Improcedente o desagradocom que foi recebida a sua por-tarla aumentando a tobelu dos ta-xis durante os dias do Carnuvol.E paru justificar a manutençãodo acréscimo, que é Injustificável,usou o argumento de que JA cons-tltui uma tradição, na vida da cl-dade. o majoração dos serviço» deautomóvel no Carnaval. E' evl-dente que esse argumento nãomerece consideração, nao sô porser de ordem puramente senti,mentnl, como porque at. favoreçao raciocínio dn» que Justificada-m-nte condennm a medida. NoItio de Janeiro, por exemplo, ondeo assunto foi Igualmente objeto decogitação das autoridades, preva-leceu o ponto de vista de que a

pretensão dos motoristas é desce-bliia. visto que os festejos carn».valescns sii lhe» proplciaii maiormovimento e. portanto, maiores

ganhos. A questão do tradição,como foi apreciada pela SociedadeAmigos da Cidade, no oficio que a

propósito encaminhou an diretordo Transito; não pode «er levadaem conto, numa epoca em que «»

festejos carnavalescos '<- realizamde forma diversa daquele que .1»

caracterizava em outros tempo».Hoje. o Carnaval é -elebrudn "m

recinto» fechado», não oferecendo,

paru os veiculo» por ele mobiliza-dos. maiores risco» de donlflruçftoque os que não comuna na ntlvl-dade normal Não hâ razão, por-tonto, porá que o publico pagueum risco que não existe. Isto no

que se refere ã tnhela-liornrl•>.Quanto no ncresdmo de 60*_ no

preço da» corridas, tambem niotem razão a D.S.T. quando Invn-ra o fato de se defrontarem o»motnrlstcs. nos dias de Tarnav.ll,eom conslantc» Interrupções dotransito, o que os obriga multasvms a grandes e defnorndas vol-tas para Ir de um ponto o outro

da cidade. E' preciso não esque-cer que nenhum prejuízo eoti e comisso o motorista, pol» tanto as In.lerrupções como ns grandes e de-moradas voltas são registrada» uotaximetro e cobrado» a preço detabela. Onde esta, então, a ra/.9<>do acréscimo cobrado Indistinta,mente do publico no horário esti-pulado na portaria? Supor que noperíodo compreendido entre os 17horas de um dlo e aa 6 da inonliSseguinte, só utilizam carros depraça as pessoas que víio ou re-gressnín de. baile» carnavaelscos, éumo Insensatez. E' obvio, portati-to. que ao meno» e»s» distinçãodeverlo ter flcodo ressalvado nuInoportuno portaria.

CONTINUIDADEADMINISTRATIVA

?Pretendo — frisou o novo che-fe de Policia, ar. Elpldio Reull, «o»er entrevistado pelo JORNALDE NOTICIAS — manter a maiorcontinuidade admlnlstrntlva». NoBrasil, onde a soluçfto de conti-nuldnde administrativa tem «Idoa preocupação predominante dequantos recebem a Investidura decargos públicos, aquela» palavra»devem ser recebida» com um bomsinal. Não deve o administradorpublico deixar-se dominar pelaIdíla de Inovações a todo o tran.se. pela simples vaidade de que,no futuro, se venha a dizer quetudo teve lnldo na ouo gestão.

Deve, oo contrario, nortear-»»pelo preocupação de dar prosse-gulmento o todas a» obras utelsiniciadas. Não esta o mérito «pe.no» em Iniciar nnvn» obra». O so-ber termlnA-la» constitui tambemmotivo pnra a gratidão da coletl-rldnde u cujo serviço «e colocou cservidor publico. Não se queira,pois. começar tudo de novo. Proa-slga-se naquilo quo tem detnoiu*trado corresponder à» necesstda-des comuns. Muita coisa hã, po-rem, na rollcls que nao deve sercontinuado.

Por exemplo; a «ua Ineficiênciano combate oo roubo. O numerode assaltos e furto» « tal. que Iiiquem considere SSo Paulo umo i.i-dnde despollclada. Afirmou o novosecretario da Segurança que mioexiste falta de pessoal nos qua-dros da organização policial. Nes.te caso, o Ineficiência deve decnr-rer dc musas nutras, que não po-dem deixar de ser Investigada».O que desejamos é que o «r. Rea-II Imprima aos Bervlço» policiai» rdinamismo e energia que precisamter, poro que desapareçam o»queixas atuols.

Façamos um reparo, para fina-llzar: observou o novo titular daSegurança quo, de acordo com e

política do governador, não farãnomeações. Anuncia, no entnnto.o formação de um quadro de de-tetlve», que não serão considera-do» funcionários, mos perceberãodn» cofres publico». Oro. »e la»onão é fazer nova» nomeações...

Homenagem ao ministro

do Exterior

RIO, 9 (Asapress) — Amanhã,domingo, ãs 13 horas, o ministrodos Relações Exteriores do Pa-roguei, sr. Bcrnnrdo Compo. ofe-recerA um almoço, no Copacoban»Polace-Ilotel, em homenageia «oministro dns Relações Extcrlore»do Brasil, sr. João Neve» do Fon.toura.

Para essa homenagem foramconvidados o núcleo apontollco «ais chefe» doa mlssõe» especiais epermanentes dí todoi n> paln*.«merl-oiio», alem d» autoridade»brasileira».

lest»

O TEMPOAt« _« 14 horas d» boje, pt-

rt todo n Estado:Tempo bom, trovoado» lo-

cal».Temperatura tstaveLVento» d» norte a

frescos.

ONTEM

NA CAPITAL - Tempentu-ra máxima, 30.6. Mínima, 17,1.

NO INTERIOR - Temp»r*tura mãxlma, 34. em Taub.tã. Mínima 17, em SAo Cor-ln».

NO LITORAL - T»mpcr»tura m&xlm», 31, • mínima, 13.em Santos.

Uli. b.lrtlra dl-rln do in-iiio.¦• l_jl.ii»! f . ateortltflal

NOTICIAS DO RIO j

Realizar-se-á no próximo dia 9 a (eunjãj) dosrepresentantes dos estados produtores ^e caféDecidida a convocação após o encontro entre o ministro ^Fazendacom os presidentes da comissão liquidante do D.N.C. e^d^ Bureau

RIO, 3 (Asapress) — Apura-mos que no encontro entre osars. Horaclo Laafer, ministroda Fazenda, Stockler Queirós,presidente (Ia comissão U.tli-

Pan-Americano do Cafédant8 do D. N. C, e WalterSnrmanho, presidente do Bu-reau Panamericano do Café,ficou decidida a convocaçâo-deuma conferência em que toma-

• 30:rão parte o» representante»daa entldades.de^çlaase dt to-dos os Estadpi* 1,'cafeciros. arealizar.Be no', prQ&lmo dia lído corrente. iq.,rw\—

«Doutores de imprensa» e nâo jornalistas os flue seformam em cursos improvisados e sem objetivo realEm seu discurso de posse o ministro da Educação manifesta-se contrao bacharelismo e pela disseminação crescente das escolas profissionais

RIO, 3 — Ao aer empossado nocargo de ministro da Educação,o sr. Simões Filho pronunciou lm-portanto discurso, do qual extrul-mos os seguintes trechos;

— «Nao Justifico, Benâo pelo dc-flciencia do» nossos recursos *desmedida extensão geográfica,que tulito encarece qualquer servi-ço publico, que hujoin ciiançua «nnIdade escolar sem possibilidadesde matricula por falta de vagasnus escolas urbanas e rurais, ouImpedidas de freqüentar a esculepela extrema pobreza, que nftopermite aos pai» adquirir opano pura cobri-loa. Pedirei oostécnicos - verificai que não oslargo de mfto - que estudem e

proponham uma solução Imediatae pratica, sem demasias burocratl-eaa pura esse aspecto de um pro-blcmo profuiidumente humano.

Aflgiira-se-me uerem os peque-nos bolsos escolare» o primeiroremédio a experimentar.

Vencidu a etupa da escola prl-marla obrigatório, em que todosos brasileiros devem se curar docegueira do ignorância, a» escola»do segundo grau constituem o ins-trumento mala próprio para o Inl.cio da formação (loa cidadãos.

IMPORTÂNCIA OA BASE Htl-MANISTICA

E' minha convicção quo, nemhumanidades em baae» aolidaa.nunca educaremos o Brasil. Soudo tempo em que alguns dos lio-men» mui» notável» da minha glo-rlosa Província, eram professoresde Colégio. Chamavam-se Carnol-ro Ribeiro, mestre de Rui e Cn_-tro Alves, Jofto Florêncio Gomes,«ubio • «anto, conego TuriblnFiúza, fulando o latim e o gregocomo o vernáculo, Manoel Fiore-i-do, um negro de caráter e almaImaculada, que. entre outros, edu-tou pura o Brasil Afranlo Peixoto_ nome que não posso pronunciar«em emoção.

E' certo que o» tempo» muda.ram, mas é preciso Insistir emverdodes que n»o mudam: umadestas é que, sem o e»tudo «erlodos disciplinas do curso secunda-rio, correremos o risco d» no» deu-

qualificarmos como um pnls dedoutores Indouto».

Sem estudo» humanlsticos fuita.rA ã juventude brasileira, sobretil-do, o gosto pelo» conhecimento»do' mundo onllgo: o» moço» nflo«orverão. em longo» haustos. o

água límpida e pura dns fontes dn

Arte, da Estética, daa Letras

Imortais: enfim, ele» não terãonoticias de Atenas e, como nosensinou o mestre Rcnan, tudo queé feito sem oa atenienses eslura

perdido para a gloria.

INCREMENTO AO EKTÜDOPROFISSIONAL

A Universidade e o cupola des-»,. sistema. Instalações adequa-dus que tornem agradável o con-vlvlo entre mestre» . discípulo»,eiiiifortiivels e bem aparelhados,enquanto, mais * mais, devemosImpregná-las de espirito unlver.sltorio, loto í, do gosto (>'-Iobestudos sérios e desinteressados,colocando-os, como, por exemnlo.a Universidade do Brasil, «ob «reitoria do professores emlm-n-te» pela cultura, probidade mt.-loctual e compostura, a fim do

que o» Universidade» tambemexerçam «eu poP'l n» formaçãomoral do» vossos filhos c demeus neto».

A0 nosso ver, a Escola Supe-rlor deve ser um centro d» atra-

ção de vocações definida» 'da-

charel, como toda a gente, nãotemo declarar - sou contra obocharcllsnío cnmo deformaçãogrotesca da nosso formação ln.telecti. I. Nio será mal» acerta-do que o Ministério da Educa-çfto Nacional dilate, mais t ma'»,as escolas profissional», d» modoque, brasileiros que seriam me-dlocres doutores, venham h lereficientes cooperado rea do 'le-

senvnlvlnientn econômico do pais,como técnicos Industrial», comer-dais e ngrorlos, artesão», enfimplanejadores de íeTVlço» pnbll-cos e particulares?

Estaudiirlam o que lhe» apete.reese e venceriam. Em geral, o»grande» profissional» «ão frutotío aua TocnçAo.

Acredito que nenhuma oçãomols benfazeja recomendur* e»l«iMinistério como tomar em ,*umoseguro a disseminação cresr-ntadas escolas profissional», d» pi»,fereiicla a animar a. proliferandode eocolns outras, de fllosofi.. »unão, que sfto outra» tanta» ml-nn» de doutore», «o Invés deformarem professores. Aquf cnb»dizer — e »e eu pude»»e obtu.rarla o» ouvido» a quanto» mecercam e nfto sfto miui contra-den: Nfto reeeal, companheiro.- deprofissão, que estejamo» dandoo» primeiros passo» para » d.««caracterização do nosso ofldo,com curso» Improvisado», semobjetivo real? Venho a temerque o» mane» do» nosso» mes.tre» Evarlsto, Quintino, Ruy eNabuco aofram o desgosto de «a-ber quo o» «eu» descendente»jft nfto se chamam Jornalista»,«ão fdoutore» de Imprenso».

ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTEPOBItE E PP.OBLEMAS DO

ENSINO SECUNDÁRIOEntre essa» nbservoçoo» • rs.

..exõe», o problem» d» ssslsten-cia eo estudante pobre, nfto para

izer proselitismo entre ele» •.zar ds nlacrldade d» »cua

.,lauso», mos com a Intenção«erla de amparar a» geraçOe. dofuturo; o resguardo do» direito»do» professores particulares, aconveniência de »e multiplicaremo» colégios oficiais * tornar ri-gorosa a fiscalização do» p»rtl-culares, de modo a evlt»r que »•confundam com estabelecimento»comerciais, serio estas, outra»tnntas preocupações da nova ad-mlnlstraçfto neste Ministério.Convidarei, assim, os técnico» arefletirem sobre a conveniência,nfto de reforma» em bloco, ma»dt modificações paulatina» emvários setorc» do tnsluo aecun-

nm

f.17

goznpla

dado e euporlor, conforme u c*-pertencia tenha aconselhado. Pa-rece.me, por exemplo, que ltImpõe o descongestlonameiiio d0programa em varlaa etapa» doensino secundário. Aqui cabe sdu-zir outra observação de uvldc.i-te magnitude, pertinente uopreÇo do» llvroB escolare» Tro-poremos ao chefe da Naçfto queinclua dentre o seu programa deproteção aos desafortunados alimitação do preço dos cnmpcn-dloa oficialmente adotado» ourecomendado», os qual» rfto setornando proibitivo».

EDUCAÇÃO FÍSICAComo o oportunidade para o

ensino, para a cultura, deve seroferecida a todoa, »cm privilegio»de nosdmento ou fortuna, assimdevem sor proporcionado», s to-doa os Jovens, melo» adequados •bastantes poro o oprlmoromentofísico. Devcmo» fazer homensslios. forte» e, assim digno» demerecer o sorriso de mulheres be.Ias e sadias.

E' preciso, portanto, que ao la-do dos cuidados do espirito nãote deacurem os do corpo, dlfun-dlndo-se e animando-se a praticodaa esportes paro os dois sexo»,melo eficaz de constituir-se noBrasil um povo saudável, »o mos-mo tempo, combativo < dlscloll-ondo.

E' a lição dó ¦ civilização mo-dorna, a pratico d» toda» o» na-ções adiantados doI mundo, que,assim, atuallzom a vida oo ar 11-vre do» lutadores .romanos. Rs.comendarel aos-orgfto» competeu-tes da administração incentivarnas escola», nos colégios, nas uni.versldadc», a pratica disciplinadado esporte em todo» as suas mo.dalidade», para o qu» devem osestabelecimentos, de , ensino s.rdotado» da» comodidade» adequa.dns i

BAUDE PUBLICA

Acresceria essa» refloxOs» t eo-mentario» com considerações so-bre os problemos :da saud» pu-bllca, nfto comlnhnose porá setum foto a separação desse» «er-vtços cm outro ministério. í'uma «oluçio feliz que aprovamoscalorosamente. O» .problema» ttt-nente» a saude do povo brosllelr-constituem um mundo. E' pre cl-«o conhecer, como conhecemos, avida sem um dl» s«m doença d»

populações inteira» dò norte domeu pai», o seu calvário no «o-trimento e na penúria, poro fldml-tlr qualquer restrição aoa servi.

ço» de tuberculose, di maioria »

de outros flogelos enuemicos. Sob

ease angulo, felln seria eu se pu-desse vir o merecer o titulo do

ministro do Norte". ,-I

Dificultado o abastecimento desal pela carência de transportesFala o sr. Raul de Góis, do Instituto do Sal

RIO, 2 — Falando sobre o

problema do sal o sr. Raul deGols fez as seguintes declara-ções à Imprensa;

Se BObrevier Uma guerra,hoje, estaremos em melor»sdificuldades do que aa que de-frontamoa no começo do ultl-mo conflito. Ela viria pratica-mente emendar.se com a con-flagração anterior, quando so-fremos prejuízos muito maio-res do que na hecatombe de1914.

E acrescentou:Os desgastes do parque

industrial e dos transportesainda persistem. Os contínuosdesastres ferroviários são umdoa atestados mais eloqüentesda ponuria do equipamento detransportes, sem renovaçãoadequada. As disponibilidadesa|UoÍ3 de navios estão aquémdus necessidades de transpor-tes marítimos. Basta citar, apropósito, as crises de abaste-cimento de sal. Somo» um dosmaiores produtores de aal domundo, e, infelizmente, nãotemos capacidade para eten-der rigorosamente às necessl-dades dos mercados nty.ional»que não chegam a consumirpor ano mais de oitocenta.. mlltoneladas. Tudo pelas caren*cias do nos3,i navegação de ca-botagem e do desaparelhamen-lo dos portos de Areia Brancae Macau, os dois grandes cen-tros de produção do pais.REDUZEM-SE NOSSAS POS-SIBILIDADES DE OBTER

MATÉRIAS-PRIMAS NOSEE. UU.

Quanilo se encerrou a se-gunda guerru mundial dispu-nhamos, relativamente, d egrandes reservas do divisas,que não podíamos aproveitar,logo, na escala conveniente,pina a compra de bens destl-liados a cobrir aqueles ilesgiu-tes. Os esforços do» países, noapós guerra, convergiam, uímaneira acentuada, para aprodução de bens de consumo,visando satisfazer as necessl.dades prementes de popula-ções. Iançada3 à miséria.

Os Estados Unidos criaramo Plnno Marshall que, cm ul-tlma analise, redundava eramaioros fornecimentos debens de produção aos paiseseuropeus, do que seria posai-vel. sem esso auxilio, em de.trimento nosso. Depois dedespendermos nossas divisasnaquela conjuntura Interna-clon.-il, Instltulu-se, em nossopnls. o controle de Importa-çfinR, oue gerou nma situaçãode estoques reduzidos em va-rias Industrlis, quando a eco-nomU mundial estava cir.condições de melhor atender1.1 no-ii.. n"ees3ldades denhnoterlrnentn. Tntnni nrortifi.do corrigir essa situação deestoques escassos, mas ]£i ngo-ra estão os Estados Un'dos.nosso principal fornecedor,concentrando seus esforços naprodução de artigos destina-dos a nllmcntar a maquinabélica. Reduzem-se. assim, aanossas possibilidades de adqul-rir materlas-prlma» » produ.fos essenciais naquele pai»,num momento em qu* precisa-mos reforçar os nossos esto-t-urs. Alem disso, outros pai-«cs, como a Inglaterra, temrestringido a exportação decertas m'Tcndor!)ia.

Da Eurona. acrescentou osr. Raul Ooes. ndo estamosrecebendo mala soda cai!«tlrae certos ácidos essencial, hanossas Industrlaa da maiorImportância. A conjunturaeconômica Internacional aetorna desfavorável ha nousaapretensões.

O abastecimento de eombu3-tivels será multo mait difícil.A Importação de produtos pe-trollfcros aumentou mais daquatro vezes, em cinco anos. asaber, de 1944 a 1948. O nos-so potencial energético fica-ria profundamente afetado. EJá estamos cm carência de ele.trlcldade. A nossa capacidade

ue produção ue energia elu-trica ovoiulu de 1.10U.UU0 kw.em 19-10, para 1.825.000 em

1950. Mas, o nosso desenvol-vimento industrial e o aumen-to de consumo domestica uiirapoesaram os nossas dispo-•ilbllldadcs ds energia oletrl.«o.

OS FATORES POSITIVOS

^ Ao lado deasos aspecto»,desfavoráveis, alinham-se Ia-

tos encorajadoros. Agora. Jàa-xlste Volta Hedonda, que,embora po3sa ficar privada docarvão estrangeiro, encontra-ra, por certo, através do en-

E.nho de nossos tecnlcoc, ummelo do prosseguir nas auaaatividades, com o combustl-vel nacional, mantendo sua

produçfto siderúrgica num nl.vel de custo adequado. JU *«

Inicia, embora em pequena cs-

cala, a exploração do petio-leo nacional, dependendo seu

crescimento da orlentaçfio do

novo governo.Surgiu, com a u)tlma guer-

ra, uma diversificação Indus-

trial maior. Multas Indus-

trlas passaram a produzir par-te substancial dc peças doa

próprios equipamentos. A

Fábrica Nacional de Motorei

poderá vir a desempenhar um

papel mais ativo na vida eco-

nftmlca nacional.,

ESPERANÇA NA POLÍTICAECONÔMICA DO PRESTDEN-

TE VARCAS

— fi mister acentuar quao desenvolvimento Industrialbrasileiro foi motivado, pelasdificuldades de abastecimentoocasionadas pela guerra. E

não 4 fácil prever at. onde an

cruit Ingfnelas de um novo

conflito, cuja duração não sa

pode predeterminar, nos for-

çarâo a desenvolver Industrias,nflm de não rebaixarmos, ain-

da mais, o nosso nivel de vida.Terá Influência decisiva no

evolver da situação a politicafconftmlco que vier a aer ado-tada pelo Governo Octullo Var-

ças. Uma das pecas funda-mentais dessa política serãoos resultados dos entendlmen-toa da Conferência dos Chan-céleres em Washington, onde,

provavelmente, negociaremos,entre coisas outras, o forne-cimento de material» critico»os estratégicos pelo forneci-mento de máquina», equipa-méritos » matérias primas es-senclals. Do que obtlvermo»dependerão as nossa» posslbl-lidados de lançar novas Indua-trtaa básicas, que fortaleçama economia brasileira para oesforço de guerra.

E esta» foram sua» consl-deraçõe» finais:

—Poderemos aumentar mnossa capacidade de forneci-mento de recurso» agrícola»,mineral» a Industrial» para acausa da» democraclaa, namedida em que aumentarmoatambém a densidade de capl-tais, na» ntlvldadea produto-ros dftssca bens, utilizando aamáquina» a equipamentos qutoa Estado» Unldoa nos forne-cerem ou que' formos capa-zes de produzir, com o nossoengenho e capacidade de lm-

provlaação.«te

Taxi aéreo com sedeem Marilia

RIO. 3 (Asapress) — O mini»,tro da Aeronáutica, autorizou ifuncionamento da Companhia Ma.rilense da Taxi» Aéreo» «COMT.VX». com sede na cidade de Ua-rllla. oo Estado de 8. Paulo.

Funcionamento datrepartições federais

no CarnavalRIO, 3 (Asapress) — O

sr. Lourival Fontes, chefedo Gabinete Civil da Pre-sldôncia da Republica, en-vlou a todos os ministériose órgãos diretamente su-bordlnados b. Presidênciada Republica, a seguintecircular:"Por ordem do presiden-te da Republica, comunicoque o expediente naa re-partições federais, órgãosau tomos e autarquias, du-rante o carnaval, seráIdêntico ao do ano passa-do. Das 0 ãs 12 horas nosdias 3 e 5. Ponto faculta-tivo no dia 6 e inicio As12 horas no dia 7."

Tribunal de ContasUIO, 3 (Asapress) — Reuniu.

ee o Tribunal dt Contas, com apresença dos ministro» RubensRosa, Joaquim Coutlnho, Ollvei.ra Lima, Pereira Lira, BittencourtSampaio, Rogério d» Freitas tBueno Brandfto.

Finalmente, depola de longa au-tencia de "quorum", foi possívelrealizar a» elelçõe» para a presi.dencia e vice-presidenci*. Inicia,do o escrutínio, verlílcou.»e a cs-colha unaplme do sr. JoaquimCoutlnho. para presidente.

Na apuraç&o para a vlce-pre»l.dencia, apôs um empate entre otministro» Rogério dt Freitas »Bittencourt Sampaio, foi procla.mado o nome deste ultimo, por«cr mais antiga sua nomeaçfto.

Os novos presidente» tomaramImediatamente suo função, apôsuma homenagem do» colega».

* » *•

Posse do diretordo Transito

RIO, 3 (Asapress) — . » Pr°-xlmo quinta-feira, no gabinete dochefe de Policio, tomará posse docargo de diretor do Tronslto omajor Geraldo Menezes Cortes.

O Carnaval no Rio

RIO 3 (Asapress) — Jft fts prl-meiras hora» de hoje a cidadeapresentava-se cheio de foliôo»dando a alvorada de Momo. Va-rios blocos carnavalescos desnío.ram, ocordondo • populiç&o.

por outro lado, Jft estft eomple-temente concluída » ornamenta-çno do Rio de Janeiro pura ua

festejos carnavalescos. O tempoaqui apreseuta-se bom, apesar ao

c„l0r rTnr..nl». Aw»dlta-« qu..Be a chuva nlo atrapalhar, 0

Carnaval dcat. ano »»rft o melhor•A aasltldo no Rio d. Janeiro.

Acordos comerciais coma Alemanha, Itália

e Japão

RIO, 3 (Asapress) — A Assesso-ria Técnica da Comlisão d» A«-

sunto» Relacionado» com o Co-

mercio Exterior da Associação Co-

merclal desta Capltol e»tA elobo-rondo um parecer qu» torne po».slvei a conclliaçfto d» «ugo.tõe»apresentada» pelo» membros da cl.

tada Comissão co mrelação ft ober.tura de credito, dentro doa açor-doa comerciai» firmado» pelo Bra.ali com a Alemanha, Italia e Ja-

oftnA questão foi suscitada por um»

rcclamoção d» Banco» particular»»que diziam estar correndo o rl»coda flutuação do comblo, d» dot»da venda de divisa» »o Importado,ati o fornecimento da cohertur»

pelo Banco do Brasil, que «ô dâ«sse posso no momento da liqul-noção do credito.

Situação financeira daPrefeitura carioca

RIO, 3 (Asapress) — Na longaccnfcrcnclo que o prefeito Mende»de Moral» manteve com o pre«l-dente da Republica, no Palácio doCatcte, o sr. Getulio Vargas, alemdos Informações qu» prestou «o-bre os plano» para o baroteamen-to do custo da rida. qul» «oberdo «tual chefe do Executivo ea-rlc.co a verdadeiro «Ituaçfto d»Prefeitura. O prefeito, munido do»documento» essencial», provou queo Municipalidade po»»u» um «aldodf mal» de 690.000.000 de cruzei-ro», r«tando com o» aeu» pagamen-to» em dia, quer com o funciona-llsmo, quer com o» fornecedores.

Comissão de Promoçõesdo Exército

RIO. 8 (Asapress) — O «r. líe-tullo Vargas nomeou membro»permnnente» e temporário» da Co-missão de Promoçõe» do Exercito,poro 1951, o» «egulntf» oficial»general» permanente» — general»Fiuzs de Castro, Csrlo» Gulm»-rão» Cova, Manoel Marque» Porto.Temporário»: Anor Teixeira, 8an-to» Lomortlne, Qol» Leme, InarlnJnsí Veríssimo, Thale» AzevedoVIlo» Boa», Adrlono Mar» t Jo»6Fellnto TraJano d» Oliveira.

Verão presidencialRIO. 8 (AsaprcM) — O tr. Ut-

tullo Varga» Ir* » Pttiopoll» dlt9, permanecendo no Rio Negro«I* o verão. O presidente comp»-recerA ao batlt no Teotro Muni-clpal.

NOTÍCIASDOS

ESTADOSALAGOAS

EXTLNCAO DO JOGO

MACEIÓ', 3 (Aaaprest) -Adionto-at que o governador vaiexpedir inatruçõe» oo» delegado»de policio, para a extinção com-pleta do» Jogo» de azar, em todoo Estado.

MINAS GKBAIS

DESFALQUE DE UM MILHÃOBELO HORIZONTE. 3 (Aaa-

press) — Descobrlu-»e um de»f»l.que de 1 milhão ds cruzeiro» n»Caixa Beneficente dt Policia Ml-lltar. O» elementos responsável»no que se revela «ão figuras lnte-grante» da própria administraçãoda Caixa qu» deeviaram dinheiro

Defendendo interesses próprios, agem aUBC e a SBACEM em prejuízo dos foliõesUma disputa que se repete todos os anos — Influenciam junto às or-questras, visando, cada uma, a salvaguarda de suas vantagens pecuniá-rias — Um assunto que deve merecer maior atenção de quejn de

competênciaX margem da tudo que porai vai relacionado com o Car-naval, como, aliás, sucede emtodoa os anos, desenrola-seuma verdadeira disputa deinteresse» pecuniário» ou deprestigio político por parte deduas entidades que têm atua-ção destacada nos festejo»carnavalescos, disputa que, decerto modo, pode »er conslde-rada contraria ao» Interessesdo publico.

Refcrlmo-nos à União Bra-Bllclra dos Compositores e àSociedade Brasileira de Auto-res, Compositores e Editoresde Musicas. UBC e SBACEM.Ambas foram Instituídas comum s6 propósito: zelar pelo»Interesses de autores de mu-slcas de toda e qualquer espe-cie- Por omissão ou ausênciade lei que regulamente o aa-«unto, a» duas existem, pola,com finalidades análogas •

INFLUENCIA DISCRICIO-NARIA

fi Interessante a atividadeda» duas entidade», fi umeterno lutar pela prioridadede registro de musicas quemols possam suscitar lntere»-se do povo. E quando che-

ga o Carnaval, então, tanto a

S. B. A. C. E. M. como a

U. B. C. envidam os maio-

res esforços, fazem e dão tu-

do o que podem para chamar

à sua responsabilidade o oon-

trole de direitos autorais dnscomposições, pugnando com

Isso é claro, pelos próprios ln-

teresses, Já que é exercendotais atlvldndea que conse-

guem o fundo necessário 0.

própria subsistência.E, assim, vem acontecendo

todoB os anos. Este ano,

após lutarem tltanlcamcnte

pela primazia do controle do»

direitos autorais das composl-

ções lançadas, uma ficou com

determinado numero de mus!-

cns, e a outra corn outro tan-

to. Então para fazer com

Medidas de represáliacontra diplomatas na

França.

PARIS, 3 (UP) — A França,considerando as restrições ao»movimentos de diplomatas ob.servadas nas nações da «Cor-tina de Ferro», está estudan-dn uma represália aos dlplo-matas daqueles palse» em ter-ras francesas.

Procurando seguir a decisãonorte-americana de reBtringlr omovimento de diplomatas liuru

garos a urr.a zona que não vaimuito distanto de Washington,esferas do Ministério do Ext»-rlor da França revelaram qu»o governo vem estudando jáhá algum tempo medidas seme-lhantes contra os diplomata»da Europa Oriental.

Solicita o bombardeioimediato da China

BUPPALO, NY, J (OP) — O o—mandante nacional d» LeglftoAmericana, ir, Earl» Cocke Ju.nlor. »m dl«cur»o pediu o inicioImediato do bombardeio contra tChina. Declarou quo o» comunl»-to» chlnesc» "sio agressores de-clorados hft dois dlo» t nem umi»ô bomba foi lançada até agora".Mais Adiante Indicou qu» nlo »•deve esperar mol» por» l»nç»ruma ação oeron contra » Chln»

proprioment» dlt*.

Condenarão à mortena Iugoslávia

.BELGRADO, 3 (U.P.) - OTrlbunnl de Belgrado condenouum cldadío A morte, doi» a prljJoperpetua * ainda treze outro» •

prlsio cujas penas variam de ft «

18 anos, «ob a acu»»ção dt espio-nogem e «complot», a fim de re.conduzir oo trono o rei Fedro. qu«ae encontra exilado. O Julgamcnlofoi presidido pelo tenente-coronelMllonja Stejovlc. o qual JA envioua» gole» cerca d» B.000 prlslonel-ro», durante o» cinco ano» em qu»pre»ld« aquele Tribunal MilitarDoi» clvl» funcionaram tambemcomo Juize». O Tribunal achou

que todo» o» scu»»do« erom pa»»l-vel» da» pena» qu» lhet foramImputada», co mexceçfto do umacusado dt crlm» dt guerra, tobr»o quol nfto houvt provas.

falsificando cheque». Fot tbertoInquérito.

CEARA*

NAO ASSINOU FOLHAS DH PA.GAMENTO FICTÍCIAS

FORTALEZA S (Atapre»») -

Tiveram grand» repercuttfto otacontecimento! dlvulgadot pai»imprenaa em qu» ettfto tnvotvldo»o «r. Vaimlqui Albuquerque. *x-Becretarto da Educaçío » teu au.xlllar Alberto Studort. ConformtJA noticiamos, na noltt dt 81 oi-tlmo vario» policiais chefiado» poreste ultimo »eque»traram o fua-donario Jo»é Vieira Nobrega, da-quela Secretaria, conduxlndo-o àresidência do »r. Vaimlqui ond»est* lhe opresentou numerosa» fo.Mis» de pagamento» fictício» lprofessores do ensino supletivo,psra serem asslnadai. O funciona-rio negou-»e a faze-lo «legandoque se o fizesse seria preso, comoladrfto da quantia de doi» milhõe»de cruzeiros, pola o dinheiro ha-via sido retirado aem que ot pro-festore» o recebessem. Diante d»recusa, o tr. Vaimlqui o ameaçoude morte • continuando o sr. No-oregt a resistir foi levado, deolhos vedados, pars um-Iugtf er-mo onde lhe foi aplicada violentasurra pelo» capanga» de acu» captore». Fot aberto Inquérito e a vl-lima encontra-se em estado gra-ve devido ao» ferimentos recebi-do».

qua aa musicas, que tem sob¦ua responsabilidade, mero-çam as preferencias daa or-questras dos baile» carnava-lescos, procuram exercer ln.ílucncia Junto aos maestros de*orquestras, com o propósito dsque toquem eles apenas as mu-slcas registradas pela respec-tlva sociedade. E aa or-

questras, coartadaa Indireta-mente, são obrigadas a exe-cutar com mais freqüênciaapenas determinadas composl-

çõeB, arrefecendo a alegria dosfoliões, quo sabem cantar Be-não as canções que se popula-rlzaram e que sáo aa que sua

preferencia elegeu.Caso típico aconteceu no

tradicional baile dos artistas,onde a orquestra tocava musl-cas completamento desconhe-cldas do publico. No citadobaile, e foi curioso, a certa ai-

tura os músicos Impingiram

qualquer uma dessas composl-

ções desconhecidas.Mas, os foliões não gosta-

ram, se indignaram com a in-siatencla e começaram a can-

tar a plenos pulmões "Retrato

do velho", marcha vitoriosanum concurso de musicas doRio de Janeiro. Abafaram aorquestra » esta. como únicasaida, passou tambem a tocar"Retrato do velho". Foi en-

graçado o que aconteceu cora

Chico Alve», por ocasião doConcurso de Musicas Cornava.lescas promovido pela Prefci-tura de São Paulo. O 'Pe' daVoz" chegou a ser vaiadoquando interpretava um do»maiores sucessos desse ano •não uma dessa» "agua-mor-

nas" que andam por ai com orotulo do musicas carnavalcs-cas e que -omente são conhe-cldas de mc'a dúzia de inte-ressados. Não resta duvidu, o»interesses entra-carnavalesco»estão sabotando o Carnaval,•

FUSÃO

Não sabemos quem, certa fel-ta sugeriu a fusão daa dua.. en-(idades. Que procurassem seusdiretores, como manda o bomsenso, encontrar um meio con-ciliat-riç e que atendessem nosInteresses de ambas as partespara que se tornasse possívela transformação das duas cn-tldades numa só. Aí, não stteria mais disputa. Aí 3e dl.vertida o povo cantando o .utbem entendesse e não aper.asas cançõe3 que Interessam ouà UBC ou à SBACEM.

Ou, então, aliás, já era tem-po, quo atentem para o asaua-to nossos legisladores e procu-rem solucioná-lo de forma aque o povo não seja contraria-do no comezinho direito qu»tem de interpretar cançõescarnavalescos que bem lheaprouver.__ ,

FATOS POLICIAIS

O casal de amantes foi encontradonu e apresentando queimaduras

A, primeiro» hor»., .de ontem, o delegado de **!?«W»^C^f.-**

Policia tomou conhecimento de umo ocorrência quo até agora ata.ficou

devidamente esclarecida, não obstante uma dos partes, quondo lnterro-

god» no posto medico da Assistência, tenho esclarecido que um acldent»

provocou a. explosão ds um fogorelro alimentado a -álcool. Consoante

apurou a reportagem do JORNAL DE NOTICIAS. Nair Barbosa Car-

neiro, de 26 ano» de Idade, casada, e seu amante Crlspi.n Antônio dt

Sousa, de idade e estado civil Ignorado», domiciliados i rua Dia» *

Silva, 834, no Alto de Vila Maria, num dos cômodos da moradia, 'oram

encontrados gravemente queimado».

Ambos estavam despido» t Nair,mais atingida pelo fogo, estivaem estado desesperador. O ciaalde amantes seguiu do própriolocal porá o Hospital dai Cll-nicas, onde ficou Internado An-tos. porém, podo o autorldod»policial ouvir ligeiramente Cria.plm, que adiantou ter ele • «uacompanheiro, sido vitimo» dt umocidente. Contou o homem qu»auo amar te se dispunha a pre.parar um café », poro tanto j>rn-curou acender um fogarelro aelcool, ocoslfte em qut bouv»v'-)l,.nt« explosfto, Indo *» chi.mo» alcançft-lo». Essa historia,porém, não convenceu o delegado,qu» admitiu n possibilidade d»ter Crlsplm derramado o infla-mnvel sobre » companheira,nteondo-lhe fogo em seguida. Amulher, então, tfria egnrrarto onmonte, quo tambem «nfreu quol.madura». O coso foi entregue k8.a Delegacia de Policia,

MORTO POR UMA FAÍSCAELÉTRICA — Ontem, ft» 18 ho.rn», em seu domicilio, ft rusPresidente Costa Pereira, aemnumero, no Ipiranga, o operárioPio Batlsta do» Santo», de 29ano» de Idade, solteiro, foi atln.gldo por um ralo, morrendo »mconseqüência. O cadáver foitransportado para o necrotério doAraçA, registrando a autoridadede serviço na Central t ocorren-cia.

MORTO NO RIO TIETÊ — Norio Tictí. imcillaçfie» do JardimPlratlnlnga, em Osasco, on'«m,(13 9 horns, foi encontrado bolan-do o cadáver du um homem d»Identidade não apurada, apure»,tando ter 40 onn3 d» Idade Ocorpo, depois de retirado d»táguas pnr uma turma de salva,mento do Corpo d» Boinb.lro»,foi removido para o necrotériodo Arnçft.

O CA.AL FOI ALCANÇADOTO. UMA FAÍSCA ELKTRfCA -José Celestino, de 26 nnos de Ida-de, solteiro, morador ft ru» doFuturo, sem numero, ontpm. ft»

Manif. staoões de pro-testo na Itália

ROMA, 3 (AFP) — -Gran-de manifestação de protesto,de carter nacional, cujas for-malldades serão fixadas pos-terlormente, será organizadapela CGT Italiana contra asmedidas dlsclplinares tomadasem relação a cerca de 15.000operários e funcionários dosserviços do transporte coletl-vo de Turim, Milão, Roma eNápoles, em virtude de sus-pensão de trabalho quando davisita, a esta capital, de Else-nhower.

As modalidades da manl-festação será fixadas apds umareunião do conselho dadlreçãoda CGT, precisa um comunl-cado da Federação dos Fun-clonarlos do» »ervlços detransporte coletivo, perten-cente ft CGT. Acrescenta queas medidas dlsclplinares aa-sim decretada» se revestemde uni caráter evidente de re-presalla, constituindo gravelimitação ao direito de greve.

Permanência de tro-pas americanas no

17,30 horns, em «eu domicilio,foi alcançado por uma tols.-» tle-tricô. Jofé Celestino teve mor'.aInstantânea » a domestica Mariade Oliveira, que a* encontravaem sua companhia, luuaiment»atlngloi pelo rndlo, tofreu i;rn.ve» queimaduras. Foi eia in.ar.nada uo Hcspltal da» CH-ílJA«,providiin-i ind. > autoridade .»plantão na O ..'isi a remoça. Iocodnver iln *<_4 Celestino paiao necrotério do AraçA

FERIDOS NUMA COLISÃO EN-TRE UM ÔNIBUS E UM fJEEP»

N» rua Bom Pastor, em frenttao prédio numero 2.789, ft» 18 ho.ra», o «jeep» de licença especialn. (.08.89, de Itanhaem, dirigidopor José Mollo Polestlni, de 23ano» de idade, solteiro, morad-irA rua Galvão Bueno, 87, colidiucom o ônibus d» chapa 61.-1G.78,cujo motorista fugiu. Em consa-quencla, alem do condutor ao«Jeop>, receberam ferimento» JostBoreli, de 48 ano» d» Idade, ca-sado, residente ft rua Cuaporé d.270, e Gloiffe Borell, de 68 ano»de Mude, cisado, domiciliado & r.Paulino Cuimnrfte», 29. A» vitima»foram medicada» no poato da As-slstência.

AGREDIDO E GRAVEMENTEFERIDO POR DESCONIIECIDSO

Na rua José Paulino, Imedla.ções do Jardim da Luz. por mo-tlvo» que não fora mesdarecidn»,ontem, às 10.40 horas, GenserlcoNune» Bandeira, d» 28 onos d»Idade, solteiro, morador ft ruaGeneral Osório, 435, tol agredidoe gravemente ferido por Indlvl-duo» não identificados, A vitimadeu entrada no Hospital das Cll.nicas e o inquérito instaurado se-guiu para a Delegacia dt BegU-rança Pessoal.

GRAVEMENTE FERIDO NODESASTRE — Nt avenida NovaAnliangobnu. esquina da rua Wa».hlngton Luis, ontem, ft» 12,4') ho.raa, o carro particular de chapa3.1, dirigido por Jo»4 Pedro do»Santos, chocou-se com o autoino-vel de aluguel de chapa 5.31.6J,guiado por Mareellno José doAmorim. Do desastre resultou »al-rem ferido3 Otávio Prado Hofmin,de 5.1 anoa de Idade, casado, tMaria Ellzabeth Hofman, de 41nnos de idade, casada, residente»ft rua Morgado Mateus, 611. pn».sageiro» do segundo veiculo. O»dois feridos deram entrada noHospital das Clinicas.

APANHADO POR UM TREUNa passagem d» nivel da ave-

ulda Álvaro Ramo», ontem, fts 21horas, o menino Pedro Pereira d»Silva, de 10 ano» dt Idade, mo.rodor ft rua Modesto, --tn nume-ro. foi apaniindo e gravemente fo.rido pela composlç&o de passAgel**ro» de prefixo R.I*.-2, guiado pe.lo iiiii.|iiin!..iii de chapa 3.1. O ga-roto deu entroda no Hospital do»Clinicas.

Postos franceses re-conquistados n_

Indochina

JapãoTÓQUIO, } (UP) - John Po»-

ter Dullts declarou ao» Japone-ne» qu« ot Estadoi Cntdos con-siderariam a permanência d*tropas oo Japfto. após a ««sln».tura t_o Tratado dt Pas. ¦« otJaponeae» assim o deatjtr tpart proteger-ae «ri', o perigode agreeato.

Dull.a afirmou qut ta ot Japo.nttt* deaejam qu» o» Estado»Unldot deixem tropat no Japfto.depolt que o Tr»Udo dt Pa« fornsalnado, por considerar qu» dt».•» forma dl»»uadlrft qualquerpropósito de agressfto direta aopais, «oi Estado» Untdot o fa.riam como testemunho da uxtlb-«ntre o» nossos palsta.»

8AIGON. .1 (UP) — O Q. O.franc.» anunciou a reconquistade alto numero d» objetivos quthaviam «'.dr, ocupado» pelo» co-munistas rebelde» era torno dlHanol. Revelou ainda que o por.ta-avloe» «Vlndham Bajr» cruzouuma zona dominada pelo» verma.lho» t que o» ataque» que lhe fo-ram desfechado» nlo lmpedlrarao cumprimento dt mlssfio com In.telro exlto.

A MÃO QUE AO SOLE A CHUVA VOSESTENDEU ESTAFOLHA,

ESPERA O VOSSOAUXILIO PARA ACONSTRUÇÃO DA

Casa doJomaleiro

..A.

'. ¦ ••'.—*-*

DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 195t JORNAt DE NOTICIAS PAGINA S

NOTINHA POLÍTICA

EP1TÁF10S DA SEMANA

Aqui Jaz um general.Quo dele a terra se nutra.Pereceu «le Inflnclonlte.Sou nome foi: Gaspar Dutra.

2.

Pereira Lira baixou& terra cheirosa e fofa.Um verme nos ouiro9 gritou!— Temos peru com farofa...

Ao morrer, Cyrllo disse:Não quero missa grã-fina;

enterro pobre. E um volumede Pltlgrllll: "Cocaína"...

4.

Nesta cova de criança,abandonado, sereno,foi enterrado o ministroMarcial Dias Pequeno.

6.

Pergunta o covelro no vero esqulfe de Adhemar:

E' p'ra enterrar o defunto,ou é so p'ra inaugurar?

MONSDEUR BERGERET

Praticamente superada em todo o pais afase de organização dos novos governosProssegue a composição dos gabinetes ministeriais e dos secretariados dos governadores - O vice-presidente da República

toma^contato cZo^enadof do qual é presidente por determinação constitucional - O general Zacarias continua ven-

cendo no Pará —-• Chegou ao Rio o exTría dias apenas decorreram

depois da poase do presidenteda Republica, Br. Getulio Var-gas. e de dezesste governadores,e já a administração publicaformada em conseqüência doa '

resultados do pleito de outubrote apresenta aparelhada para odesempenho de suas funçõea.

0 Ministério está empossado,es gabinetes ministeriais se or-ganizam. e bem assim os secre1tariadoB dos governadores. *faSe de organização dos nOvoBgovernos está portanto pratica"mente Buperada e — passado operiodo do carnaval — estará opais em condições perfeitamentefavoráveis para o desenvolvi-mento normal de todas at suasatividades.

Em tal situação, poderemosafirmar que a democracia brasi-leira venceu uma das maia dl-ficels etapas que se lhe ante-punham, e surge fortalecida eaparelhada para um longo pe-riodo de paz política e progres-so social e econômico.

O noticiário que dnmo» em ae-

A Bahia e o Ministério da Educação

H^ATJ8g<3í»3S*'-y'"'L'_r_& 4_BU_^_| _^_F¦ ¦^•i.iwwí^^ív^í*''¦*¦'-'_^_B _^H T^>fc?3—ftr^í.^__BI _f_BtTB_rv^v.

i O er. Getulio Vargas, aoor-ganlzar seu Ministério, con-vidou para a pasta da Educa-ção o sr. Simões Filho, bala-no como os seus dois anteces-sores Imediatos no mesmoposto, srs. Pedro Calmon e

Clemente Marlanl. Está setornando portanto uma tradl.ção a presença de um mlnls-tro da terra de Rui e CastroAlves no Ministério que temaob sua responsabilidade aformação educacional da nos-

sa juventude. Vemos, acima,da esquerda para a direita, ostrês ministros, na ordem cro-nologlca de sua presença no

governo: Clemente Marlanl,Pedro Calmon e Simões Filho.

Descontentamento no P.R.P. pelaescolha do sr. Loureiro JúniorPerderam os ex-integralistas de São Paulo a

sua única cadeira de deputado federalA nomeação do sr. José Lou-ro Junlor para a pasta daJustiça criou, dentro do Par-tido de Representação Popu-lar, uma séria crise não porqueo sr. Loureiro Junlor não con-tasse com grande prestigio na-quela organização partidária,de que, aliás, é presidente,t. que o Diretório Estadualhavia feito a Indicação detrês nomes para cada pasta,e, dessas listas, cr governadorLucas Nogueira Gareez tira-ria um secretário populista.

Acontece, porém, que o sr.Loureiro Junlor não constavade qualquer das listas, tendoBldo, todavia, o escolhido.

RAZfiES DO INCIDENTEEntendem os demais lide-

res do P. R. Ponular oue ten-do, eleito a sessão paulista dopartido apenas um deputado

federal, que era o sr. Lourel-ro Junlor, ficavam prejudica-dos na Câmara dos Deputa-dos a.divulgação doutrinariaa a propaganda partidária.

Em conseqüência, precnene-rá o primeiro suplente, que 8do Partido Social Progressista,cuja chapa o sr. LoureiroIntegrou. — Trata-se aliásdo sr. Herbert Mala de Vau-concelos.

Desta forma, perderá o P.R.P. uma cadeira na CâmaraFederal, sem qualquer com-pensação em favor de umpralamcntar social progres-slsta.

Cresceu de tal forma o mo-vlmento de descontentamentonos quadros do P. R. Popular,cm face dessa caso, que Já Bepropala a adesão de umadas alas populistas ao Par-tido Democrata Cristão.

A presidência doBanco do EsatdoSERA' ESCOLHIDO O

SR. BARONE MER-CADANTE

Deverá ser escolhido, napróxima quarta-feira, o no-vo presidente do Banco doEstado.

Ao que apurou a repor-tagem, a preferência dogovernador e do P.S.P.recai na pessoa do sr. Ba-rone Mercadante, preslden-te do Diretório Estadual, ecx-secretarlo do Trabalho.

O gabinete do sr.Lino de Matos

O sr. Juvenal Llno de Ma-tos, secretário da Educação,Informou, ontem, ao repórterque ainda não conBtitulu o seugabinete, podendo, no entan-to, esclarecer que obedecerá áorientação partidária.

Informou, porém, que umnome Já estava assentado, nacomposição de bcu gabinete, odo sr. Argeu Vilaça.

Empenha-se o sr, Cyrillo Júnior na sua

reeleição para a Câmara dos Deputados

0 presidente em exercício do P.S.D. fala sobre os protestos da ala gaú-cha antigetulista - Em foco as mesas do futuro Parlamento

da»RIU. .1 (ASAPUKSS) - Con-

tlnua em foco no cenário poli-tico nacional a atitude tomadapelos pessedistas gâuçhos cou-tru a decisão «da qual o Dire-torto Nacional >!o «'.SU, resolveuapoiar o governo tio sr. Oetuüo.^ urgus».

Corno se sabe, os dissidentesgaúchos alegam que nâo foramconsultados nessa decisão deImportância nacional, frisandoque O partido não devia apoiarprecipitadamente um governoiiue ainda nem estava constitui-do.

Au que parece, o caso se agra-vou, com um violento telegra-ma do deputado gaúcho HermesPeríira, ao presidente do PSCnacional, o qual. bcgunrio o sr.Cyrillo Júnior, teve o mérito «leprovocar uma reação «no mesmotom» dc parte dos peasetlislasde Hão 1'aulo, em favor do Dire"tiniu Central.SOLIDARIEDADE A CYIUI.I.O

JÚNIORAliás, falando ontem fi repor-

lagem, o sr. Cyrlllo Júnior in-formou que já. havia recebido204 telegramaa dc soütlaricda-

de dos Diretórios do PSDprincipais cidaes paulistas. Oultimo esses telegramas proce-dia ile üotucatu e d"ii-iíl- cntreoutrus coisas, o seguinte:

«A deciitâo do Partido foi co-letiva, nfto podendo ser imputa-tia a v. excia e seu sucrifioeleitoral rcullou t|a ptj^tfjca-ção rios seus interesses pessoaisem beneficio determinante daimpossibilidade de se afastar

Reiterou seu pedidode demissão o prefei-

to do RioP.IO, 3 (Asapressi - A

chamada do presidente daRepublica esteve ontem noCatete o prefeito Mendes deMorais, que, ao sair, entregouao general Espirito Santouma carta dirigida ao sr. Ge-túlio, reiterando pedido de de-

missão. O sr. Getulio, ao quenoubemos, respondeu, fazendosentir ao general Mendes de

Morais, a conveniência de sua

permanência na Pw^"™até que surja a possibilidadeduma •olução de tatoesse co-

ktlvo.

O sr. Adhemar con-firma sua intenção

de viajarCONFERENCIOU NOVA-MENTE COM O SR. GE-

TÚLIO VARGASRIO, 3 (Asapress) —

Ontem, o sr. Adhemar deBarros voltou a encontrar-ee com o sr. Getulio Var-gas.

O ex-governador de SãoPaulo parece aborrecido apropósito da escolha feitapraticamente à sua reveliados auxlliares Imediatos do

presidente da Republica,uma vez que se julgavacom o direito de indicar no-mes e participar das con-versaçôes, que culminaramcom a constituição defini-tiva do Ministério.

Anunciando sua próximaviagem à Europa, o sr.Adhemar de Barros decla-rou à imprensa (,iic f*.raconvidado pelo s.\ GetulioVargas para uma miasJiono Exterior» acrescenta*»-do que deixaria o pala,quer em caráter oficiai

quer em simpie3 viagem derecreio, porque a unlca col-sa que deseja no momento« repousar.

da direção do Partido, no. Biode Janeiro, para melhor contatoo-.m o eleitorado de S. Paulo.»

Acrescentou o sr. Cyrillo Ju-nior que não discutirá o Caso noterreno pessoal.— «Levarei o protesto ao Di-retorio Nacional do Partido, naprimeira oportunidade» — dia-se o p.esidcnte do PSD que, pôrfim, disse que pretende tratarde sua reeleição, para a quallhe faltam apenas '!0Ü ou -100 vo-tos. Depois então tratará deconvocar o Diretório, salvo «ealgum assunto urgente rcclumaressa providencia.

Concluindo, o ar. Cyrillo Ju-nior disse que embarcará paraSão Paulo no dia 7 próximo, afim de iniciar a campanha pa-ra sua reeleição, no pleito au-plctnentar.EM FOCO AS MESAS DO EU-

TUKO PARLAMENTOKIO, 3 (ASAPRESS) - Dlvul-

ga um vespertino que, em re*cente conferência, os Brs. Getu-lio Vargas e Café Filho aborda-ram o problema das mesaa dnSenado e da Câmara. Oa meiospolíticos passaram desde en-táo a considerar o vicc-presl-dente como um coordenador dasolução desse problema.

Segundo apuramos, tntietnn-to, a tendência do ar. Cate Fi-lho é abster-se de participar ouinfluir no que diz respeito Ascandidaturas aos diversos luga-res naa mesaa do Congresso.

llases para um novopartido

RIO, 3 (Asapress) — Nnti-cia-se que o senador AlbertoPasqualinl estaria elaborandoas bases de um novo pa.rt(dopolítico, oriundo da fusão doP.T.B., o P.S.P. e demaisagremiações de feição traba-ihlsta.

guida prova que as institui-eoes estão funcionando dentroile um clima de normalidade eque até no» F.stadoá onde ha-via problemas delicados a re-Bolver — Alagoas, Serg pe, Ma-ranhão e Pará — tudo camlnnapara um desfecho à altura daelevação atingida pelo regimerepublicano em nosso paia.POSSE DO NOVO DIRETOR

GERAL DA FAZENDARIO, 3 (Asapress) — No ga-

binete do ministro da Fazon-dá, empossou-se hoje às 11 ho*ras, no cargo de diretor-geralda Fazenda Nacional, õ sr, Al.berto Andrade Queiroz, que jáexerceu as mesmas funções naadministração do sr. GastãoVidlgal.

Depois d» Udo o termo deposse pelo sr. Lazary Guedes,chefe do gabinete, o ministroHoraclo Lafer 3audou o novodiretor-geral do Tesouro, enal-tecendo as qualidades que o fl-zeram uma figura querida erespeitada no Ministério e fo-ra dele.

O sr. Andrade Queiroz res-pondeu agradecendo e reaflr.mando o propósito de colabo-rar na obra iniciada pelo sr.Horaclo Lafer.

Apôs a posse, o sr. AndradeQueiroz convidou para chefiaro seu gabinete o sr. HermanLima. escritor, jornalista e ai-to funcionário do Ministério daFazenda.NOVOS SECRETÁRIOS DE

ESTADO EM MINASBELO HORIZONTE, 3 (A3a-

presa) — São os seguintes osnovos secretários de Estado Jánomeados pelo governador Jus-celino Kublstcheck: Interior,Pedro Braga; Finanças, JosôMaria Alklmin; Educação, Ma-rio Casassanta; Viação, JwéRodrigues; Saúde, Mario La.deira; Chefe de policia, ArllngSoares; Agricultura, Trlstão daCunha; chefe de gabinete. Odi*lon Belirens; e secretario par-ticular, Cliristiano Martins.

O SECRETARIADOALAGOANO

MACEIÓ, 3 - (Asapress) —Confirmando o noticiado an-teriormente foram nomeadospara o secretariado os seguin-tes titulares: Interior, UlissesBraga; Fazenda, José Maria deMelo; prefeito da Capital, Joa-qulm Leão; Secretaria do go.verno, Manoel Casado de Me-lo; Os novoB auxiliares do go-Verno Já foram empossados.ORGANIZADO O GOVERNO

PARANAENSECURITIBA, 3 (Asapress) —

O governador Munhoz da Ro-cha anunciou o seu Secreta-rlado, que é o seguinte: acere-tario do governo. Oscar Lo.pes; chefe da Casa Civil e Ml-litar, EucÜdes Silveira e cel.Milton Carneiro; cbefe de po-llcla, Albino Silva; secretariodo Interior, Roberto Barroso;da Fazenda. Erasto Gaertneh;da Saúde, Plragibe Araujo; daEducação, Newton Carneiro;da Agricultura. Lacerda Wer-neck; Procuradoria Geral doEstado, Manoel Linhares daLacerda; prefeito da Capital,Amando Moro, industrial a

-governador Silvestre — Outras informações políticas do paístempo a palestrar com vario» | BELÉM, 8 (Asapress) —senadores. O vice-)presidente I Foram os seguintes os resulta-ex-presidente; da Federação

ParanáenBe de : DesportoB.A PRESIDÊNCIA DOS

INSTITUTOSftIO, 8 (Asapress) — AflT-

ma.se que durante a próximasemana serão substituídos oapresidentes forje/ Institutos es-tando já prontos os decretos denomeação de seus substitutos,cuj03 nomes não. são ainda co-nnecldos. »

INSTITUTO DO PINHORIO, 3 (Asapress) — Segun-

do estamos informados, cabe-rft a um nome do Paraná apresidência do Instituto Na-clonal do Pinho.

INSTITUTO DO SALRIO, 3 (Asapress) — Fomos

Informados de que o sr. Getu.Ilo Vargas acaba de convidaro sr. Raul de Gols para exer-ecr a presidência do InstitutoNacional do Sal.

Por outro lado soubemos queo sr. Raul de Gois atendeu aoconvite,

COMISSÃO CENTRAL DEPREÇOS

RIO, 3 (Asapress) — Segun-do fomos informados em fon-tes seguras, será o novo presi-dente da Comissão Contrai dePreços o s^ Benjamim Cabejo.Industrial e antigo servidor daMobilização' Econômica.NO SENADO O NOVO VICE-

PRESIDENTE DAREPUBLICA

RIO, 3 (Asapress) - O Br.Uafé Filho compareceu ont«mao seu gabinete de vlce-presl-dente da Republ'1'.a, no Mon-roe, ali ficando durante todo O

Nada de novo sobre oSecretariado Muni-

cipalContinuam em foco ob no-

mes que a Imprensa vemapontando para o seu secre-tarlado municipal.

O prefeito Armando de Ar-ruda Pereira, no entanto, maisuma vez Informou ao repórterde que somente apôs -o p*ro-nunclamento da direção doPSP. ó que poderá divulgar aconstituição do secretariado,mesmo porque ela ainda de-pende deBse pronunciamento.

quis conhecer todo o funciona-llsmo da Secretaria daquelaCasa do Congresso, tendo Oprimeiro secretario, sr. Geor-gino Avelino, mandado o diro*tor-geral convocar o pessoalpara as apresentações. ApósIsso. o vlce-presldente^da Re*publica, depois' de cumprlmen*tado pelos membros da Mesa,com os mesmos trocou lmpres*i0»3 sobre o regimento da Ca.sa, tomando ainda uma seriede providencias para a locali-ração dos seus auxiliares de

gabinete.

dos das duas urnas apuradasontem e relativas aos pleitosuplementar para o governodo Pará: 5.a secção de Abae-tuba, Zacarias Assunção, 165votos; Magalhães Barata, 75.8.a secção de.Curuca, ZacariasAssunção, 7 e Magalhães Ba-rata, 151 votos.

O total geral de votos atéo momento é o seguinte: Za-carlas AsBUnção, 93.956 tMagalhães Barata, 93.663.

(Conclui na 4.a pagina)

Empossado ontem o novo

reitor da UniversidadePresentes ao ato de investidura do sr. ErnestoLeme numerosos membros do Secretariado —

Os discursos1 Realizou-se, ontem, a ceri-

monia de posse do novo Rei-tor da Universidade de SãoPaulo, prof. Ernesto Leme,do Diretório Estadual daUnião Democrática Nado-nal e catedratico da Facul-dade de Direito.

A posse do prof. ErnestoLeme foi muito concorridaestando presentes, entre ou-trás pessoas, os srs. CanutoMendes de Almeida, secreta*rio do Governo; Cunha Ll-ma, secretario do Trabalho;

(Conclui na 4.a pagina).

Café Filho e o novo presidente do Banco do Brasil

x

Somente quarta-fei-ra a reunião do

SecretariadoEstava marcada para o.n-

tem, íis 10 horas, uma reu-nião do secretariado paulis-ta, como governador LucasNogueira Garcez, no Pala-cio dos Campos Eliseos.

Em virtude; porem, de seausentarem -desta Capital,alguns titulares, duranteos festejos carnavalescos,a reunião do secretariadoficou transferida para apróxima quarta-feira, nomesmo local e hora.

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A indicação do industrial e banqueiro de São Paulo, tr. Ricardo Jafet, para presidente do Banco do -r^ú'lfesJ'raG^{°J0f'

gas, repercutiu favoravelmente, sendo recebida com geral samfa-ção tanto em nossos meios produtores como entre as maioree

autoridade* em economia e finanças. Homem afeito às lutas em prol do nosso progresso, nos mais variados setores da P^"5«».,

conhecedor dos mais modernos processos de operações de credito e dos problemas que mais afligem o pais, pela sua importanem

sentir-se-á perfeitamente à vontade o sr. Ricardo Jafet à frente do nosso mais importante estabelecimento de credito Dele, a*

pera-se, imprimirá novas e seguras diretrizes às nossas atividades nesse setor, tanto no plano nacional como na^ órbita internacio-

nal A posse do sr. Ricardo Jafet foi das mais concorridas, o que demonstra o seu prestigio e a confiança que os industriais, homena

de negocio e demais autoridades depositam na sua capacidade t competência. No instantâneo acima, logo após a cerimonia de

transmissão de cargo, aparece o tr. Ricardo Jafet ao ser cumpri mentado pelo vice-presidente da Republica sr. Ino Café Filno,

tendo ao lado o sr. Jorge Dodstoorth, que vinha ezer cendo em caráter interino a presidência do Banco Ao Brasil

SEMANA POLÍTICA

EMBAIXADA. DO SOSSEGOAssinalou a semana finda o termino do mandato preslden-

dencia. do general Eurico Gaspar Dutra. E ^l^

nome de chefe de Estado passou às paginas da cronologia bra

silclra. Foi ele o 16o presidente da Republica e o 18.01 chefe

do Executivo, a contar de 7 de setembro de 1922. A lis a pas-sou portanto a ser esta: Pedro I, Pedro II, P^"^»Prudente Campos Sallcs, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo

acanha *

Hernfes, Venceslau, Delfim Moreira Epltaçlo Ber-

nardes, Washington Luis, Getulio, Linhares, Dutra. E, agora,

?0VS:S cGhefes°do governo, nem todos ealra-n pac.flcamente do poder, nem todos terminaram seu manda o O Prta«roimperador foi despejado em 1831. O aegundo foi de^nado

em 1889 O presidente Deodoro foi forçado a abandonar o

cargo, sendo Bubstltuldo pelo marechal Floriano.Afonso Pena morreu no exercício do mandato. Delfim

apent^ ZpaZuo expediente durante melo ano como vice*

presidente »m exercício, por motivo da morto de Rodrigues

A1VEmqT93n5Ts;CCWashmVonLuis tambem foi forçado a dei-

xar o (i'rte0coni™ -.vontade. E, finalmente, tivemos em

1945 a deposição de Vargas. r„vn1tn daHouvi ainda muitos motins fracassados, como a revolto da

esquadra, sob o comando do almirante Custodio, o levante 1.

rico do» 18 do Forte, a revolta do general Isidoro a resolução

de 1932 o Bo?pe comunista de 1935, o *nutsch* Integralista de

1038. Isto alem do eolne de Estado de 1937- ,Corr.o se v6. tem «Ido agitada a historia noi tira do Brasl.

principalmente a partir da proclamação da R;P»^a. *• "¦'-

dente nue não se compara à do México ou de Cuba.ritlho não tem faltado, com a graça do Senhor.

E'Mas, ba-

,^v^^S™^utra fo, no -tanto nac^ealrno.. t¦ **" -. ..... .»,..¦ mn «ontlno mnterlai. io.

DOMINGOS CARVALHO DA SILVANão Insinuo que o ex-presidente deveria ter mandado en-

calxotar o Catete e o Ministério da Fazenda, remetendo aquelesedifícios, Juntamente com a Candelária, para Goiás... Bastariaque o sr. Dutra tivesse mandado abrir algumas ruas e praças, eIniciado a construção de alguns edifícios públicos e casas rcsldnti-ciais para funcionários. Com os selscentos mil contos que o Se.nado negou ao funcionalismo, ao engavetar o projeto de abono,multa coisa poderia ter sido feita — para sempre — no sentlttode obrigar o Brasil a avançar do litoral para o Interior, ou seja,da miséria nara a fertilidade.

O gal. Dutra nâo Be tentlu porem eom coragem para tanto.E o plano de mudança da capital capengou de tal modo que odeputado Lincoln Fellclano Já se sentiu com coragem para pro-por a Instalação do governo da Republica cn S. Paulo!

Esta proposta não sô contraria os Interesses do Brasil comoos da grande cidade onde Já mal respiramos. Imaginemos estncapital Inoplnadamente Invadida por cinqüenta rr.ll funcionário*federais, suas famílias, aeus fornecedores, seus alfaiates, seitadentistas, seus médicos, seus credores...

Toda essa gente deve desafogar o Rio é certo. Mas o caml-nho é o Oeste, o centro do Brasil. O próprio governo de 8aoPaulo, aliás deveria mudar-se parn Araraquara ou Piracicaba,como Já foi sugerido. São Paulo não precisa da burocracia pa-ra ser uma grande cidade.

tr,

«scratch»

•f. ADEMIR E CRISTIANO' - -eneral Durra iui uu =«-»•_>« - -

ordeiro, mtfrtcrtm Suas maiores obras, nn sentido *n*-;r'H

rám o Inicio <H usina hidroelétrica do Pão Francisco a continua

ato da con-Wn da estrada d» rodagem R^SãoJaulo e « ^

fire-no do Estádio Mi.ntclr.al do Maracanã, mi seja o Estodm

cnood-Year», porque, visto de um avião, parece um pequeno pneu"1R,Nno'se

pode negar é obvio, a Importancltvdepsas obras. mui..-hora U-t Biitorldndes Idôneas que nonham *m duvida a

utilidade da Usina de fl. Francisco, a 0"^',0^^r;';',ul'0C^nmestra do nlnno SALTE. Quanto à estrada ?**J» ~

não concluída aliás, sô é de estranhar que se tenhaJeito tanto

alarde em torno de sua construção. Já devia existir, em linha

reta e nnvlrnentnda. há mais de vinte anos...O Estádio não deu sorte. pol». ***¦ «- *T?m*a°' "„„.--..

nacional perdeu o campeonato do mundo. E «™ C0"»'ntuenBC,£Ademir e Flavlo Coita não puderam salvar, eleitoralmente, o P.

S. D. no Distrito Federal... „.Jfc „Pe um chute de Ademir poderia ter saldo a ¦rttoriá do^ST.

CrUUano Maehndo, pois um campeonato mundial J*^*jm

bem dois mllhfies de votos... Mas *W4«lf. fo1 -<*f"l*°

eontea a trave e o governo perdeu o prestigio.Durante a .dmtnHrarJlo do gal. Dutra não tivemos a cria-

Cão d* novo. Ministérios nem a reforma *WI«|"„t Uentnndo, como o da Farenda. organlrado

^moldes antl-

quados. ou eomo o da Agricultura, oue **#*^* «

«tll E quanto mal» e\* trabalha, mal, sensível í a pobreza da

SoVSote brasileira Já sepede "O^.^^n-Wuma melancia! Ora. se casas estações «perlmentals do Mini,

rerlo da Agricultura, que estão espalhadas do Norte ao Su do

pais. fo*sem transformadas em campos de **$&**«^«^rir», bitata trigo, renolho» e feijão, talvez o Ministério ngorn

eptregu* no Br Toão CeOfU delxarse de ser um peip pratica,mente morto nas espadua, inflaclonadas da economia naclonM.

•f. ''FT.HO TEMAPoderia o f-m-rnl Dutra ter -ttWdo t\ historia «orno um

Romnlo um W****, um E*tac!o d* Sá. um AnehW. «, ao me-

nos tivesse resolvido o problema da inndan*-» d« *r^pl^1 »t« R

publica para o Triângulo Mineiro ou ptra t» planalto goiano.

•»*. FAMÍLIA UNIDA, Saiu o general Dutra, voltou o sr. Getulio Vargas. K voltou

tranoullamcnte. sem nenhuma timidez, como velho conhecedordo Catete .. Seu Ministério fora anunciado algumas horas an-fe» E n despeito da <revoluç.1o branca» de 3 de outubro, e ne.cessarlô reconhecer que, se o sr. Crlstiano Machado tivesse ven-cido o Ministério nãn poderia ser muito diferente.

Do fato. k bem provável que o sr. João Cleofas fosse o ml-nlstro da Agricultura de Crlstiano. que o sr. Lafer fosse o seuministro da Fazenda. Alguns nomes seriam diferentes 6 certo,ma, o panorama seria semelhante. Tnl-ez houvesse até, em veade um só ministro representando o PTB. dois ou mesmo tres...

Isto significa simplesmente que não há diferenças Idcologl-•as entre os maiores partidos nacionais e -jue. felizmente seus

lldcrea se entendem perfeitamente bem. Sua., divergências sfiosomente oré.elcltorals. São briga, de desportistas, sempre uni-dos porem otinndo se trata de defender as core, do «team»-. ¦**-.

Não se pode dizer oue o novo Ministério sela constituído dehomen» excepcionais. Foram no entanto cRcolhldos com todasas cautelas pelo novo presidente, e certamente nao há no Brasil

quem melhor conheça os homens do que o sr. Getulto Vargas.Ele tem sobretudo a vantagem de conhecer a

como amigos e Inimigos.todos eles

VI OERENTES DA REPUBLICASão Paulo tem agora trãs representantes em postos da con-

fiança direta do Chefe do Executivo Nacional: fota

»,»'"t"» •

o presidente do Banco do Brasil. A direção da vida f nanceirado

pais está praticamente entregue a S. Pau o. por melo dos srsHoraclo Lafer e Ricardo Jafet Nem se diga que Getulio dlrl-

glrá diretamente essas posições. Se assim fosse, ele tmurri.-ria pessoalmente a direção das mesmas E claro que a políticafinanceira da Republica receberá a orientação do P"*"»**Ma» a execução caberá ao Ministro e ao presidente do Banco do

Brasil, cujas responsabilidades são do maior vnlto. principal-m*nte em face da enunciada política de ampliação de credito -

na qual tanto Insistiu e.r. sua camnanha o sr. Vargas - e da lu-

ta parn a reconquista de uma situação de maior eou librio no

nu--M refere „, d',nonihiHdades cm divisas. A Carteira de Ex-

portaçho e Importação «5 hoje uma artéria vital para o funclo-ririmcnto do manulnismo financeiro t econômico do «"»"•

Felizmente, tnnto o sr. Lafer como o sr. Ricardo Jafet são

homen» ã altura da resnonsnblU.lade dos cargo» que lhes foramconfiado, t. se não pod'mos exlclr milagre, de sua parte. te.

mos o direito de esnerar oue evitem so meno» a total suhmer.¦tfto da vida financeira e econômica do pais. para a qual mar-chamos há longos t angustlosos anos.

* A BATALHA DA JOGATINAEm S. Paulo houve tar.ii; m a transmlsâo da direção politl-

ca c administrativa do Estado. O sr. Adhemar do Barros dei-xou os Campos Eliseos no dia 31, não sem inaugurar ã ultimahora uma serie de obras, Inclusive algumas alamedas abertos aspressas ao redor da Igreja da Consolação.

Deste modo, o eminente ex-governador poupou ao sr. LucasGarcez o constrangimento de Inaugurar mais tarde obras inicia-das cm administração anterior. A isto não escapou em seu go-verno o sr. Adhemar, que se viu forçado a Inaugurar algumas,de iniciativa de seus antecessores, inclusive o sr. Prestes Maia.

Parece todavia que o sr. Garccz já enveredou pela Inaugura-ção do obras do alto valor moral, como a repressão à desenfrea-da jogatina que há vários ano., vinha campeando cm S. Paulo,como se estivéssemos em terra despoliciada.

Com o apoio do novo titular da Segurança Publica, sr. Elpl-dlo Reali, que se mostra disposto a essa campanha de decência,quo é a extlrpação da batota, o sr. Garcez Já Iniciou, de mangasarregaçadas, a limpeza da cidade. Nem roleta, nem camplsta.nem «chemin», nem bicho, n-m «book-makers->.

E' de prever que os Interessado-! na Fobrevlvcncla do JogoIniciem Imediatamente sua campanha subterrânea, silenciosa ecor^isiv.i pnra neutralizar p boa disnnslrão dos srs. Garcez eElnldlo Reali. Se estes dois novos titulares do governo trnns.formarem, entretanto, sua ramnnnha num caso de honra pes-soai, corr.o devem, não assistiremos ro reaparecimento da hldrnda log.itlnn. foco de roubo e corrupção que envergonha a parteBadia da população paulista.*"í O SECRETARIADO

Embora o sr. Garcez fizesse silencio em torno do seu eeerc-tarlado. lá era ele conhecido nntes de o tnr anunciado o novorovernador. Parece mie nada há n ohietar ã rua organização.Ele renresenta os partidos que conduziram o sr. Garcez ao po-der. Não se noderia exlldr que, eleito, o governador ignorasseseus compromissos políticos.

Em todo o caso. a Segurança, a Fazenda c a S.THde foramentregues a técnicos. Técnico 6 tambem, praticamente, o ad-^,vogado trabalhista Cunha Lima. nue. Indicado nelo PTB.ifol no-*meado para a Secretaria do Trabalho. E o sr. Llno d* Mr-.tos. no.vo titular da Educação, é, antes de deputado e pesseplsta fiel,um professor.

Na Justiça está o sr. Loureiro Júnior, do PRP. Trata-se deum antigo Integralista, mas Isto hole já não escandaliza ninguém,não porque o fascismo tenha deixado de ser odioso, mas porqueo, antigos integralistas e seu partido estão hole perfeitamente«reeducados» para a democracia. Não há nenhuma diferençaentre os métodos do PRP c os do PSD ou do PDC.

O sr. Tamura assim definiria o caso: «Agora Integrallsmodemocracia tudo mesma coisa, não?»

* EMBAIXADOR A VISTAAfinal, o sr. Cyrillo Júnior não conseguiu desobstruir o ca-

mlnho do Palácio Tiradentes. De segundo suplente, passara a

primeiro, com a Ida do sr. Plínio Cavalcanti para o México.Mas nem o sr. Ulisses Guimarães nem o sr. Marlno de Oüve'raforam Indicados para o S-cretarlado paulista. E o sr. Lafer.que foi para o Ministério, -st.á colocado atrás do sr. Cyr.llo, nalista dos suplentes...

Há ainda um perigo que se agrava: tudo indica que, com arecontagem procedida pelo TRE. o PDC conquistará uma ca-deira federal. Neste caso o sr. Marlno Machado de Oliveira cal-rá e o sr. Cyrillo Junlor recuará.

Parece-me «fue bó uma solução resta, para o caso do sr.

Cyrillo Junlor: o eminente lider nacional do PSD Já aderiu a

Getulio. e aaslm não seria inconveniente que o novo presidenteda R-publica lhe oferecesse uma embaixada. „„„..„„,

E, já que estamos no Carnaval, podcrii s*r, para começar,

a Embaixada do Sossego...

1

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PAGINA

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4•

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JORNAL' DR>«(NOTICIAS' DOMINGO. . DE FEVEREIRO DE 1951___

* Cerca dc scte-oitavos das forças terres-trcs da Grã-Bretanha 'estão em ação no ultra-mar, e na Coréia estão a 27th e 29th Brigadas deInfantaria que fizeram a cobertura para a reti-rada das forças das Nações Unidas. Outras fôr-ças estão em vigilância em outras parles domundo para repelir a ameaça daarmada.

agressão

V O un'co homem que temlicença para disparar armasd» fogo nos filmes britânicos oFred Dee, que .tfjm mantidoum "monopólio do eu sozinho"no tiroteio da tela durante osúltimos 20 d03 25 ano» quetem passado como empregadoúe uma firma de armeir03 deLondres muito conceituada emtodo o mundo. Seu ultimo tra-balho cinematográfico foi o dedisparar balas ae verdade eon-Ua um automóvel no qual seencontrava Natasha Parry.numa cena de "Men Detai-ned", produção de Jeffrey Dellpara os Independent Artista.Foram usadas balas de verda-do, porque eram necessáriosdois furos no vidro. Fred, queadvoga para si o titulo do "att-rador oficial do cinema brita-nico", é autoridade em todo»oa tipos de armai! e é nn reall-dade um dos melhores atirado-res da Grã-Bretanha.

* At* recentemente haviaum fogo de turfa numa

lareira particular no extremonorte da Escócia que quel-ni.iva há duzentos anos! Atibom pouco, era êle conservo-do aceso por uma velha mu-,lher, única snDrevIvcntc daromilia Mc Ivcr, quo viveuna fazenda durante muitosséculos. O fogo lôra ateadoem 1750 ¦ desne então nunca mais se apagara.

Encontrava-se no melo doassoalho do uma velha mo.rada, coberta de colmou, con.um furo no telhado fazendt»as vezea dc chaminé. O fogoera alimentado por um tipopesado de turta, usado comocombustível no norte d» In-glaterra, na Escócia * na Ir-landa. Queima lentamentecom uma coloração escura.Alguma» pessoa» dizem queo odor característico dot"twecds" escoceses tocldos emcasa se deve a sua impregnação de fumaça d» tuifa

ii — am i ii ni n - - - ~ -—

•".'• ABERTURA DO PARLAMENTO SVECO — O flagrante acl-ma, tomado na sala do trono do Palácio Real de Estocolmo, fixao instante em quc o rei Gustavo VI lia a mensagom do Trovo,rodeado pelos príncipes Bertil e Guilherme, e por altos funcio-

narios do Estado

"ft Um lmft permanente confeccionado uo» mai» moderno» tipos daligas magnéticas » considerado o mais poderoso até hoje produ.

tido foi apresentado por uma firma de engenharia de precisão da In.glaterra, como resposta ao velho problema da recuperação de equipa,.mentos partidos dentro dos furos dos poços petrolífero».

Com o advento dos poços petrolíferos mais profunuoB, a o aumen.todo uso dos «bits» (pontos de brocas) poro rochas, o problema darecuperação de cone» e mancals partidos se tornou maio dlficll. A»cestas convencionais de poços petrolíferos nem Bempre resultaram efl-cientes, e os eletro-lmãs provaram ser uma proposição Impraticável paraos movimentos de cntrnda e salda doB poços. E os Imãs permanente»não eram suficientemente fortea, ató que a firma Inglesa lançou o eeuImã com capacidade de 20 p. a. I. (libro por pclogeda quadrada).

Essa ferramenta foi logo empregada na Indonésia. Blrmomn, Índia.Oriento Médio, África e Américn do Sul. Tendo sido constatada buseficiência sob ns mnls variadas condições de funcionamento, rorom rea.llzudo» aperfeiçoamentos, podendo agora produzir Imãs de 88 e 45 p. s. 1.

na frente da Coréia permane-eeu estacionaria nestas ultl-mas vinte e quatro horas, sal»vo no setor ocldwikl, onde asforças da OlHj7||êaJlíaramuma progressão, avançandovários qullometijpg po sentidoda frente central inimiga,rompendo contato, após vlo-lenta luta, ao norte de Yoju.Outrossim, uma patrulha alia-da conseguiu avançar até cur-ca de 25 quilômetros ao norte,desta localidade:

Outra patrulhaírprogrediuato 20 quilômetros ao norte deYongwol, antes ,.^6,.. ter de en-f ren tar o inlmigo^na frentaocidental. As operações deguerrilheiros prosseguem, cmtorno de Kangnung.

Assinala-se, finalmente, quetanques lnlmigoí foram obser-vados 60 quilômetros a no-roeste de Onsán, 'bem comoperto de Anju.:..'; Uni tanquefoi destruído peía aviação 25quilômetros a leste de Song-chon. «'io-e -

CONCLUSÕES...DA 1.' PÁGINAPEQUIM CONSIDE-

RA NULA...não levou em conalderução o de-sejo d"s povoa amantes do paz.tendo rejeitado a resolução dos12 noções árabes e asiáticas enão aceitando tambem as emen-dus formuladas pela União Ho-viética; que exigia, sobretudo.a letiruda fie todos a» forçasestrongoiras que noinb.ii.ciil naCoréia, o deixando-se nos co-reanos o direito de resolverseus problemas internos. «In-vez disso -- concluiu o cliuncaler — a Asiremblóiu preferiunilotar a resolução americana,quo difaniu o China Popular epermito nus Estudos Unidosu..ipiiurem nua guerra de agroB*SuO.»

_ÜN_RES. 3 (UP) — Fontesoílcals britânicas dizem quo aGrü-üretanlla continuará u tra-

-balhár por um ajuste, interna-cionui em favor do futuro detoda u Coréia, u desjieiro dequo a China comunista tenhadenunciado a intençãl du igno-rar o Comitê de Lons Oijc.oae a proseguir ua lutu c-.iiilia asNações Unidos.

Foi easo a rciição inicial verl-filada entre aitos func onarlosdiretamente implicuiios nasquestões do Kxtramo Orientedepois du dtcloraçãi feito peloriiil.o pelo «premier» chinos, ar,Cliuu En I.ai, de que a ucu.su-Ção a Pèiping como «agressor»bloqueou a estrada du paz.»

LONDRES, 3 (UP) — O in-glatcrru deneju uma umpla dis-cussão entre todas as pitcnciasOcidental; quc mantém tropasno Co.cin, antes que us for-ças dus Nações Uniilus voltem acruzar o «paralelo trinta e oito»,Uma declaração ificial do «I"'o-reign Office» assinala que seexistir o desejo de um acordoe solução com os chineses, ónecessário estudar cuidadosa-mente o efeiti político d'' novosavanços para o noite.

LAKE SUCCESS. 3 (UP) —A recusa da China comunista emnegociar u paz na Corcja deixoufiâ Noções Unidos somente umaúnica fuida — o udoção dosanções contra o governo tie Pe-qulm — é o que uflrmruii nbar-r-vstlorcs junto íi3 Nações Unidas,

A rejeição Comunista chinesa.

feit" através do chanceler ChouEn Lai. provocou . unicamentecomentários reservados dos de-legados à ONU. A reação ofi-ciai du dclegução americonu àreiusu comunista deverá serrevelada aindn hoje. A maiorparte dos delegados é do opiniãoque os debates Ua Assembléialierali nas ultimas Bete nemanus,chegaram ao sou «climax» an-teonteni quando por 44 volo»contru 7 so denunciou a Chinacomunista como «noção ngresso-ru» na oCrcia.

"A PAZ DEPENDEDA UNIDADE...

conferência coletiva, no.decor-rei- da qual declarou qu» "aypaz depende, antes de tudo,da unidade das nações do Pac.to do Altantico e do mundo 11-vre". E acrescentou: "Se nós t')ii03 nos mostrarmos dispostosli fnrrer os sacrifícios inerentes-a esta unidude, toda aventurabciieista se tornaria extrema-men1 o perigosa para o agrei-sor".

Abordando, por outro lado,a questão da emigração fran-cesa, à luz das medidas toma.das peio Canadá para facilitara Imigração, o sr. Pleven d1--clarou que a França é fa-voravel no programa elaborr.''npeio governo cunaden.se.

Indicando em seguida quehavia contertijciodo com uministro do Comercio do Ca-nada, sr. C. D. Howe, sobro oproblema enfrentado pelaFrança e decorrente da eacns-sez de papel para Jornal, o sr.Pleven precisou que seu poisdeseja qu» esse produto «ejaconsiderado como materin-pri- ]ma essencial.

"Nenhum naia poderia kcn-tlr-::o mais feüz do q»e a Fran-ça ao ver a influencia cresceu»te do Canadá nr.3 questões In-ti.rnicio:iri!s", concluiu o che-fe lio governo francüs, apôi,-nüentnr a nrofunda comunl-darle de pontos de vista entre03 governos dos dois paises.

FURIOSOS CONTRA-ATAQUES ...

punham para repelir a„s onaasde soldados inimigos que solançaram contra suas posições,cm ataques verdadeiramentesuicidas. A maior parte dostinguinolento combate foi tra-vado a ponta de baloneta, po-rem, não foram poucos aque-les soldados que chegaram amatar o Inimigo com sua^ pro-prias mãos.

¦ Depois dos primeiros ata-quês, os comunistas decidiramnão se expor tanto quando vi-iv.m estar sofrendo pesadasbaixas. Ontem, quando melho-rou o tempo, aviões B-25 da5.a Força Aérea atacaram oscomunistas com bombas degasolina gelatinosa, rajadasde metralhadora e foguetes.A marcha para o norte prós-segue.

FRENTE DA COKEIA, 3(AFP) — A situação gerai

DA 3.* PÁGINAEMPOSSADO

ONTEM...Mio Amaral, secretario daViação e Obras • Publicas;Loureiro Júnior, secretario daJustiça; Elpidio ;' Eeall, se-cretario da Segurança Pu.bllca; Francisco Cardoso, se-cretario da Saúde; JuvenalLino de Matos; ¦-; secretarioda Educação; senador Ce.6ar Lacerda dé Vergueiro edeputado Auro Soares deMoura Andrade., '

A CIDADE UNIVERSI-TARIA

Expondo o programa rea-üzado sob sua gestão, íalouo prof. Luclano Gualberto,

Hque transmitiu o cargo ao"novo titular, cujas . qualido-des destacou em seu dls-curso.

Relerlu-se o prof. Luclanouualberto, especialmente, t.verba de trezentos e olttntamilhões de cruzeiros que nasua gestão foi destinada àconstrução da Cidade Uni-versitaria,' em PinheirosFOMENTO DAS PESQUI-

SAS CIENTIFICASCom a palavra, o novo rei-

tor, prof. Ernesto Lemeacentuou que os problemas

Homenageado o presidente do Sindicato de Jornalistas

Em sinal de reconhecimento pelo qus lem realizado em beneficio da classe, o ir. José de Freitas Nobre, presidente do Sindicato dos

Jornalistas, foi homenageado por teut colegat dl -profitião, que lhe ofereceram uma feijoada d carioca, ontem, no aar «»«"""•

a rua Brigadeiro Tobiat, 525. Ao ágape, qus s« assinalou por uir. ambiente festivo e de camaradagem, compareceram ™m'!os°*

jornalistas, dentre ot quais o sr. José Alves da Cunha Lima, secretario do Trabalho. Repreientando o» repórteres policiai» uo

imprensa paulistana, discursou, primeiramente, o sr. Altino Mendes, que destacou a atuação do homenageado a frente aaqueit

órgão de classe. Falaram a seguir os srs. Anselmo de Oliveira, Machado Gonçalves * Tulman Neto. O secretario ao iraoaio

depois, fez uso da palavra, em que msaltou sua di«poíição de, como jornalista e como titular daquela Secretaria d» _«aa,

pugnar d» modo Intransigente pelos interessei dos trabalhadores em geral, aproveitando tambem o ensejo para ressaltar a ]\gurado jornalista e advogado do sr. Freitas Nobre. Por ultimo, falou o presidente dp Sindicato dós Jornalistas de Sao Paulo, qutagradeceu a homenagem e fez uma rápida exposição das realista ções do sua administração. O clichê que acima publicamos c um

flagrante do almoço apanliado pela objetiva do JORNAL DE NOTICIAS

daquela repartição não lheeram estranhos, e Isso por-que seu contacto com as ati-vldades universitárias foiBUtíprè muito Intensa, tendoparticipado, ihesmo, comomembro do Conselho Uni-versitaslo.

Referiu-se ao decreto fe-deral 1310, acentuando quesua administração haveria decaracterizar-se pela apuraçãodesse decreto, que representao fomento das pesquisas cien.

MARÍLIA, A CAPITAL DA ALTA PAULISTA

«Motorista! Seja calmo oprevidente. Mnls vote ter urnmlnulo de pnclfnclo cnm o»vivos do que render um ml.mito de Bllünclo em homena-g_m B"«. morto-».

(Campanha Educativa daTransito - D. 3. T.)

U IHa '

?"' : .;*'.„ ' - ' - - :;: :;:a-::

Jtauí» un -jk.„i , ¦¦ s'*»í M4ni„ . jyi4ri.-M ;':./...AA''o-ymr^mj**^

~"~ T»ain»i i.i. 1—i—m aaa——if—w——I

Jl/riis de uma ve: o progress > assustador de Marilia foi comente,lo, Bondo hojn conhitcido em todo o Brasil. Passou paru u Jtisíorifirie nossa evolução como um símbolo do quanto pode a vontade unida ao trabalho. Jlínriiia, no» liiaa atuais, é denominada a capi-tai da Alta Poullíía e desempenha o pape! ie verdadeira atalaia avançada, num dos extremos de São Paulo. Grande centro produ-tor. st notnbiíija poli seu dinamismo * intenuo movimento com ercia!. No clkhc, vario» aspectos de Marilia, quo hi menos úe

2C anot »%rg<u "c c.iaiucdt sirtuo j\—"síti. Vemos, no alio, o Imponente edi/feis dt Cint Marilia e um trecho da rua São Luiz,a principal arlf ria da cidvlt

0 prefeito e os jornalistas

tS^*\' • iff&frWwp^r^ :¦ -la^RiswSí

\j£ét^è—L—. - -~~.. L____- '¦*'•

Jtfa maiéà ds ontem, o ntrj.ttheiro Armando dt Arruda Pereira, novo prefeito Municipal, llttvl

em viiila à Sala de Imprensa de Prefeitura, a fim de tomar contacto com os representantes dós

jornais ali acreditados. Em animada palcxfra com o» repórteres, o governador da cidade mnnl/r.-

fou seu» do.ieios de receber dm joninlisfa» a» mais sinceras manifettaçõct a rcipeito de »UA

administração, recebendo com prazer as tv-jeitõet e criticai que acato lejam feitas à adml-nisiração municipal, para melhor cgclnricimfiiil da opinião publica e dos órgão» d« administra-

ção a rcípeito dos tnuKip.os e complexoi prol lema» da cidade. Manlfettou o chefe do Errccfü-vo municipal quc, nr«*nj condiçõei, cumprirá a imprensa a «ua alta missão dt «l«mcnf-i rie

ligação entre oi poderei públicos e a opinião publica, favorecendo, deste modo, ai atividade» da

administração. Kccusaiido-j» às normal do protocolo, muuijísfju o prefeito Arruda Penha o

deiejo de que ot jrrmaltstas, em todat ai ocasiões que julguem necessárias, recorram o ele

para ejclareeimenfo d* astuntoi pertinentes à sua administração. Depois de qtia»e uma hora de

palestra com os rcporttret, durante a qual desejou fotse usado com relação a rua pessoa o lia*tamento comum, o sr. Armando d» Arruda Pt reira se despediu dos reporteret, coloca nrlo-sr,•m seu gabinete de trabalho, inteiramente à ditpotição dot representantes doi jornal» acredi-lado» junto ao «eu gabinete. No cllchi, o novj prcftiU dt S. Paulo, tr. Armando dt ArrudaPtreirã qut democraticamente não quis aiscn tar-ie d cabeceira da mesa da Sala de Impren-

ta, trtt palestra com 04 rcporteríi

v 0^ ^\ ^yísW^^ m

^1*6***COMPLETOSERVIÇO OE

iHFORMACÚES lURFISHCflS00 RIO E S. POULO

4tó$m -m*wi$ -dtffiaTODOS oa /SS3M7VS »DãMr£R£S$e COL€mO

tlflcas, em nosso Estado.Finalmente, declarou qua

esperava apresentar, até 1954,uma completa "Historia daUniversidade do São Paulo".

PRATICAMENTESUPERADA...

NO RIO, SAO E SALVO, OEX-GOVERNADOR

SILVESTRERIO, 3 (Asapress) — O ex-

Rovernador do Alagoas, sr.Silvestro Perlcles de CoesMonteiro, chegou ontem noRio, após acidentada viagemde automóvel, desde Maceió, aquo durou quatro dias.

Contrariando as noticias aseu respeito, o ex-governadoralagoano chegou perfeltamcn.to bem, tendo, à tarde, com-parecido ao Tribunal de Con-tas, onde reassumiu as suasfunções de ministro.

O sr. Silvestre Perlcles, apósa sessão de ontem do Tribu-nal do Contas, dirigiu-se aNiterói, para uma visita aseu sogro.

Até a ultima hora da noitedo ontem o or. Silvestro Peri-cies não havia procurado seuirmão, o general Góes Mon.teiro.

QUEIMADA UMA URNAEM SERGIPE

ARACAJU, 3 (Asapress) —Terminou a eleição suplemon-tar. Somente não foi apuradoItabl. em virtude de ser a ur-na crlmlnosamento Incendia-

da no momento da votação.Essa urna dera vitoria ao sr.Garcez, numa maioria do 83votos. Todas as urnas apura,das deram maioria a essacandidato. O Tribunal doter-minou nova eleição em Itabl,resolvendo diplomar o candl-dato à vlce-governador.

DA ÚLT. PÁG.APROXIMADAMEN-

TE QUARENTA...com destino a Santos e essesveículos viajavam superlota-dos. desde òs primeiras horasda manhã uté alta madruga-da. Somente em ônibus, 3;gun-do os calcules ''us diversas em-presas, cerca de 25.000 pessoasfaram transportadas para San-tos e paru o Interior. Da mes-ma forma, viajavam os trens,superlotados em todas as lio-raa do dia, apesar das compo-sições especiais postas em tra-fego. Paia Santos e pura o In-terlor, o movimento foi muitomai.i acentuado, cerca de 85%superior ao de outros sábadostanto na E. F. Santos-Jun.llaicomo na E. F. Sorocabana. Poroutro lido t.amtiem ns trenspara o Rio de Janeiro levavamnumero enomij dc passagei.

ros. muitos deles viajando pa-ra cidades do Interior o ou-tros. desejosos talvez de co-lihocer o Carnaval carioca. Demodo diverso não sucedeu comos empresas de transportesaéreos. Todo» os aviões viaja-vam completamente lotados eo movimento do decolagens eaterrissagens no aeroporto foirealmente incomum. Igualmen-te, centenas de automóveistrafegavam pelas estradas. Avia Anchieta, a via Anhanguc.ra e a eslrada Presidente Dutraregistram um movimento etior-me que bem Justifica as pre-cauções tomadas pela policiarodoviária.

FALAM OS "FUGITIVOS"Nossa reporta;:em, percor-

rendo algumas das empresasdc ônibus e as estações de es-tradas de ferro, teve oportuni-dade de ouvir ulguns dos "fu.

gitlvos". Uma moça, em tra-Jcs esportivos, sobraçando umapequena maleta, aguardava apartida do cnibus que a leva-ria o Santos. Abordada pelorepórter a senhorita Ilona Slr-man explicou com um sorriso:

"Efetivamente, fujo doCarnaval. Não gosto do3 bailescarnavalescos e toda essa fo-Ha. Prefiro a praia o assim,aproveito os quatio dias de fe-rias para descansar. Entre.tan lo, mesmo assim, tive quetranspor grandes obstáculos,pois foi dificílimo encontrarpassagem no ônibus e mnls di-ficil ainda reservar um quartonum hotel de Santos. Feliz-mente consegui tudo Isto oagora espero que "não cho-va, três dias sem parar..."

O reprter falou tambem eomum casal Já Idoso, que embar-caria d» trem para Campinas.O cavalheiro, ao chegar à pia-taforma da estação, enxugavaa testa com um lenço, resmun.gondo baixo certamente pelasdificuldades que encontrara.Abordado p-!o repórter excla-mou o sr. Fernando Qentlle:

"Cirnaval não é mais pa-

O CÂNCER 6 um tumoi.1 i|.i;im> Existem tombem tu.müri-í. bfní^nn»» que nilo dlfr-r»«ntf>3, porini" mão llmlttvlnanão sa espalhando no organlsmo.

ra nós. Kuero distancia, qua-ro Bilencio, aliás, bem o con»trarlo do que «u queria nessesdius, ha 30 anos atras. JA fllfolião, já gostei d» Carnaval,ma3 hoje... francamente, tudoIsto não me agrada mais. Pa-recg que todo o mundo estálouco. Todo mundo só falacm rarras, bailes e fantasias.Não. não. Vou para Campinose só volto quando tudo isto te»minar".

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—* •""¦ •• "•••- • ¦•• Il"m pe.(Ufito molor de furbina a gõs, com for**'- igual ti dc um moior convencional pesandodoie vezei mais do que ele, foi erperimcntad-i ,im íjí'o no oeste dot Estadoi Unido», instaluá»rr.t caminíião de 10 toneladas, com um reboque de 10 metros de comprimento, o novo motor dtturbina desenvolve 175 IIP. Con-omr querosene, óleo diescl ou gasolina. A furbina a gás, eon*»Iruida pela "Boeing Airplant Company", em Seattlr, Estado de H"a.»!u'ngton, r semelhante oomotor dt um avião a jaclo em seu drtmlio gemi. O gás expelido faz girar o fixo que gerri frnergia. Oi rugenlisiro» nerrditam que o moto' poderá ser adaptado a veículo» tcrrtitrei e mu»TÍtlmo», a pe.ju.-no» cuiões e a unidade» (i; energia fixai. A fotografia mosira o caminhdacom reboque no qual o motor de turbina a gás foi instalado para provai rodoviariat. O motorp«T40 aproximadamente 100 quilos e ocupa apenc* JJ por cenfo do espaça ecupado por um motor,

d* gasolina com igual potência. (Foto VSIS)

DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951

^^^j^i'!|.:.j;-ív-'.vr,.'.,;.- . , - —¦¦¦^«¦¦¦hb

JORNAL D-E-.NfcTIC.IAS PAGINA 5

MOVIMENTO SINDICAL«WJlM MILITAR¦iTl I

0 Imposto Sindical na base de 1/30 continuará! i» * p^H?u impuoiu UIMUIV.M. ., ex-alunos^de Escola Pteparatoiiasendo arrecadado pelo Banco do BrasiPor motivo de já constar da previsão orçamentária das organizações sindicais, somente em outroexercício poderá ser alterada a taxa e a forma do recolhimento - Circular do ministro da Fa-

zenda esclarecendo o assuntoA lei federul numero 1.293. ,

de 27 de dezembro ultimo, sur-

preendeu os meios sindicaisde empregados e de emprega-dores de todo o pais, com acompetência que deu as Cole-torius Federais para a arreca-dação do Imposto Sindical, atóagora efetuada pelo Banco duBrasil.

A modificação não apenasIria transtornar a vida dnssindicatos e federações, pelnmudança do estabelecimentoarrecadador, como onerariademasiado os órgãos sindicais,cm virtude da muito maiorpercentagem que seria atri-bulda as Coletorias pelo seu

mm ¦ —...i

Circular do ministroda Fazenda

A Circular do ministro daFazenda, publicada no «DiárioOficial» da União.-de 30 dnjaneiro ultimo, é do teor se.guinte:

«De acordo com o resolvidono processo 11.695151. decla-ro que, para os efeitos doart. 49, da lei numero 1.293, du27 de dezembro de 1950, saoconsiderados «agencias arre-cadadoras» do Imposto Slndl-cal e das demais cotas c mui-tas devidas às entidades au.tartiens e aos institutos e or-

ganizaçôes semelhantes:a) o Banco do Brasil, suas

agencias e correspondentes;c b) os demais estaüeleclmen-tos bancários, nuas agencias ucorrespondentes, desde quedevidamente credenciados pc-los organismos interessadosna arrecadação dos uiénOlOna-dos tributos ou para isso de-Blgnados pelas Delegacias Ke.

gtonais do Trabalho, ou, um-cia, especialmente Investidosdo tais encargos pelas leiatrabalhistas».

Sindicato dos Empre-gados em Escritóriosde Empresas de Trans-portes Rodoviários noEstado de São Paulo

O Sindicato dos Emprega-dos em Escritórios de Emprê-sas de Transportes Rodovia-rios no Estado de São Paulo,

por seu presidente abaixo ns-slnado, convoca todos os as-sociados em pleno gozo de seusdireitos sociais c pretencentesàs Empresas Empregadorasde Transportes de Veículos deCarga do Estado de São Pau-lo, para Be reunirem em As-sembléia Geral Extraordlná-ria, cm sua sede social, às 18horas (em primeira convoca-

ção), do dia 9 de fevereirocorrente, a fim de ser dellbe-rada a seguinte

ORDEM DO DIAa) — Leitura e aprovação

da ata da assembléia anterior;b) — Autorização para o

Slndlicato BUscllar Dissídio-Coletivo de Trabalho contraas EmprCsas Empregadorasde Transportes de Veículos deCarga do Estado de S. Pau-lo.

Nota: — Não ocorrendo no-mero legal de sócios-à l.aconvocação será a assembléiarealizada duas horaB após,com qualquer numero de só-cios em segunda convocação.

Rão Paulo, 2 de fevereiro de1951. ía.) Antônio FontesJlniu, Presidente.

(4-81

serviço. Para os pequenos Bln.dicatos, e para as federaçõesnas pequenas localidades, apercentagem a pagar ás Culu-torias seria.de 20%, quandoo Banco do Brasil cobra taxamulto menor.CUiN•-.'ni«^..riA. COM O BAN-

CO DO tSKAtílLEm vu-luue do movimento

conjunto das entidades, deempregadores e de emprega-aos, tuzundo sentir a impua-sibilidade da aplicação, esteano, da nova lei, peio fato liuque o Imposto Sindical de 1951já consta da previsão orçamen-taria dos sindicatos, aprovadano Inicio do ano passado, bai.xou o Ministério da FazendaInstruções especiais, esclaro-condo, para os orgaos arreca-dadores da Fazenda, que oBanco do Brasil, suas agen-cias e os demais estabeleci-mentos bancários expressa-mente autorizados pelas Dele.gaclas Regionais do Trabalho,continuam a ser os orgáoacompetentes para a arrecada-ção do Imposto Sindical.

Evidentemente essa medidaadministrativa do Ministérioda Fazenda é provisória, vlaaapenas o presente exercícioíinuncelro, por motivo da Im-possibilidade apontada. Cabe-,rá agora aos sindicatos fazersentir ao Ministério do Tra-balho a necessidade de umprojeto de lei que consolide usituação, revogando o artigo49 da lei 1.293.

NA BASE DE 1|30Este ano Já está dirimida

a duvida que existia em tronodo «quantum» do ImpostoSindical «per capita»: scra

ele Igual a 1|30 do salárioaJUBtado entre empregado eempregador. ,

As guias do recolhimento doImposto Sindical de 1951, user descontado da folha dn

pagamento dos salários domçs de março, deverão meu-cionar expressamente a baaade 1|30, e não mais a de 1|25,que foi a que vigorou até o

ano passado.

——

Despachando requerimentos apresentados pelos ex-alunos da Es-cola

' Preparatória de- Cadetes do Ar Fernando Antônio Valadâo da

Costa e Sincsio Dutra Magioli, ambos pedindo dispensa dc incorpora-çao, o Ministro da Aeronáutica estabeleceu um Interessante « muitorazoável precedente: concedeu a dispensa pleiteada, em consideraçãoa circunstancia alegada .pelos peticionarios, de Ja haver prestado ju-ramento it Bandeira.., „.

OUTROS REQUERIMENTOS DES-PACHADOS PELO MINIBÍTRO DA

AERONÁUTICA-r 3.o sargento reformado Ivn

Alexandre dos Passos, pedindo osbenefícios da lei 1.156: "N&o haque deferir. A lei 1.156 nao lhaconfere beneficio supçrlor aosproventos que Ja percebe"

— l.o sargento reformado Leo- V Branco e Carlos-Maxlmlllano do»

BIBLIOTECA MUNICIPALApresenta-se das mais Interessantes a exposição de gráficos, mapas

e fotografias com que a Biblioteca Municipal estA comemorando o seuvigésimo quinto aniversário do fundação, Tais documentos pilem em evi-dencia o crescimento dessa Instituição cultural, que conutltul Justo mo.tivo de orgulho para os paulistas, o mostram as diretrir.es racional» omodernas a que ela obedece.

HA, entretanto, algo une os gráficos, estatísticas o fotografia» nãorevelam. E' o carinho com que, cm nossa Biblioteca, sáo acolhidos osestudiosos dc todas as classes, e o real empenho com que ali se pro-cura aproveitar as sugestões de pessoas cultas e de boa vontade. Sa.bcnios de não poucos casos cm que Indicações dc obras estrangeiras ounacionais, feitas por Intelectuais e, às veies, por simples estudantes,tem sido prontamente atondldas. A cessão de cabinas de leitura vemprestando auxilio não pequeno a diversos, e algumas obras de real va-lor e grande aceitação foram redigidas nesses recintos, cujos ocupantesrecebem dos funcionários da casa cordcal e eficiente assistência.

Os numorus, enfim, podem acusar apenas um aspecto dos serviçosque a nossa Biblioteca Municipal vem prestando & cultura paulista. Nãosfl os antores e pesquisadores, mat numerosos professores e alunos denossas faculdades e cursos secundário» poderiam oferecer eloqüentestestemunhos de quanto lhes tem valido essa modelar organização.

i-.nucAuoJi

CAMPANHA DE EDUCAÇÃO DEADULTOS — Por solicitação dadiretoria do Instituto de Colonl-zação Nacional, realizou-se, nasala de estudos do 1.13.0.E., cnma presença d<> técnicos e duca-dores, amplc debate some os re.sultados da l.a Missão Rural doEducação de Adultos, Iniciativa

Farmácias de plantãoEstão de serviço hoje, as se-

guintc9 farmácias:CENTRO — Gcrmanla, rua LI-

bcr.i Badaró, 429.BRÁS — Ipanema, rua Alml-

rante Brasil, 165; Marl.ino, ruaHipodromo. 505; Normal, av. Rim-gel Pestana, 2370; Esperança doBrás, rua Carneiro Leão, «19.

ALTO DA MOOCA — S. Rafael,rua Orvlle Derbl, 179; S. Jos-jMooca, rua Mooca, 1760; S. Vi-cente de Paula, rua Mooca, 2884;Santa Helena, rua Canuto 8aral-va, 371; Santa Lucla, rua PadreRaposo, 940; Arco-íris, rua Ora-torlo, 584.

BELEM-BELENZINHO — SantaRita, rua Cachoeira, 363; Belen-zinho, av. Celso Garcia, 1424; S.CarloB, largo 8. José Belém, 173;Tlradentes, rua 21 de Abril, 1106;N. S. Aparecida, rua SiqueiraBueno, 1070; 811va Jardim, rxxSilva Jardim, 191.

MOOCA — Internacional, ruaPiratininga, 493; Margarida, ruaBarão Jaguara, 312: Esperança,rua Carneiro Leão, 538.

PARAISO-VILA MARIANA — J.Camargo, rua Domingos Morais,1462; Michel. rua Domingos doMorais 569: N6o Esperança, p-a-ça Rodrigues Abreu, 34; Cândida,rua Alclno Braga, 21; Santa Tr-re-zlnha do Menino Jesus, rua Fran.ça Pinto, 432: Santo Anionlo, ruaAmando de Carvalho, 85.

ORIENTE-PARI — Rocha, ruaOriente. 599; Silva Teles, hra Sll-va Teles, 348; Santo Antônio doPari. praça Padre Bento, 168; S.Pedro do Pari, rua João Boemer,1218: 8. Miguel, rua Jofio Boe-mer, 650.

BARRA FUNDA-CAMPOS ELI-SEOS-PERDIZES-SANTA CECÍLIA— Bnrfio I,tm<-1ra, alameda F.du-ir-do Prado 429: Jaguarlbe, ruaMxrtln Francisco, 558: BuenosAires, rua Alagoas. 493; Bugre, r.Barra Funda, 598.

Eleita a nova diretoria da Associação Profis-sional dns Empresas de Serviços Contábeis

pos, Antônio Cunha Barros e

Joáo Alfredo Abrahão.Tem rnva diretoria a Asso-

clação Profissional dns Em-

presas de Serviços Contábeisde São Paulo. Concorreu ao

pleito e foi eleita pelos prn-flssionals dos escrlltírlos docontabilidade a seguinte cha-

pa:DIRETORIA — Presidente,

Mário Franzollm; l.o vice, VI-cente Musumesl; 2.o Vice, Má-rio PaulolH; l.o secretário,Antônio Pereira; 2.o secreta-rio, Osi-nr Arruda Morais; l.otesoureiro, Luiz Nammur; 2.0tesoureiro, Isaac Abuhad.

Suplentes-' Shlro Ynmamoto,Edgard de Ia Torre, AlcidesPln Melrlnho, Jofio Lobozar,Luiz de Oliveira Breves, Ra-fnel Ronnnata.

Conselho Fiscal - FlrmlnoNobre, Francisco Morais Cos-ta, Manuel D. Pereira. Su-

plcntin: Francisco A. Cam-

CONSELHO CONSULTrVOO novo conselho Consultl-

vo também foi eleito, ficandoconstituído dos srs. JoaquimMonteiro de Carvalho, Fran-cisco dc Lucca Neto, Mario

Scnff, Ferrado Glovnnettl,João Oondim Sobrinho, Hum-berto Bnsile, Nelson Pr-ntea-do, Armando Rlghl Filho, Jo-

si Ferraz Siqueira Sobrinho,Mário Fabrlclo, Erse Bassanl,Odilon Cunha Mmn, Josí Oe-

rolomo, Caetano La Lalnn,Arnaldo M. Manlcaro, Artur

M. Andrade, Ademar Franco,

José Garcia Filho, Orlando

Gomes e Álvaro José Nnhum.Na próxima reunião do

Conselho Consultivo, os conse-

lheiros deverão escolher o seu

presidente.

Federação dos Comerciários

Posse da nova diretoria - Reunião do Conselho— Movimento pró-sindicato, dos comerciários

de Araçatubados Empregados no Comercio «le

Araçatuba. a qual ja se encon-tra com processo ile transforma-ção em sindicato entregue nOMinistério do Trabalho. A de*mora no reconhicimento da no-va entidade fez que os COmer-eíarios locais, capitaneados pe-los srs. Murilo da Silva e ToslilFugiwara, se Interessassem pe-Ia slndicalização da própria A.E.C., que possui 394 associados,enquanto a Associação Pri tis-slonal que pretende ser sindi-cato apenas contava, & epoca «le

aua solicitação ao Ministério,«2 sócios.

Se o movimento daqueles doiScomerciários for coroado deexito. deverá surgir em Araça-tuba um sindicato possante, ai-lamente representativo e queJá conta uma tradição dc tfa-balho pela classe.

A Associação do» Empregado*no Comercio de Araçatuba, em-bora não possua «ede própria.já Iniciou a campanha íínaneei-ra pró sede social.

Provavelmente ser* no dia 2*do corrente a poS«e >la nova -U"

rc-toria da Federação, constitui-«Ja dos «rs. Ângelo Parmlgianl,Antônio José Fava. Fausto Oa-nhone, Veiga Sobrinho e Ber-nardo de Abreu Madeira.

O Conselho He Rcprese.-itan-tes será chamado a reunir.*e a25 >lc ma*ço, a fim de nprechr¦ prestação rlc contas do Cxcrcl-do anterior. ..„„,„.MOVIMKNTO DOS COMERCIA-

KIOS DK ARAÇATUBAEncontram-se em Sâo Paulo

0» sr?. Murilo Slmão da Silva

e Kazu Toshl Fufriwa.a. comer-ti.irios de Araçatuba. que vieram«ntender-f-e com a Federação arespeito da slndicalização dosempregados no comercio daquelalocalidade.

Em Araçatuba existe há mui-tos anos a Associação dos Em-

pregados no Comercio, associa*çáo civil de grande patrimônio« Já tradic'0"il no i*lo da cias-ie. Km maio de 1918, foi funda-da a Associação Profissional

BOM RETIRO — Ribeiro de LI-ma, rua Padre Lima. 614; Tocan-tins, rua Guarani, 390; Bom Re-tiro, rua Areai, 58; Caldas, avenl-da Rudí:e. 925; Tibagl, rua BarraTibatrl, 507.

LüZ-S. CAETANO — Cosmos,rua Dr. Rodrigo de Barros, 596;Rnmlro, rua 8. Caetano, 313; No-va Era, av. Tlradentes, 1292.

VILA BUARQUE-CONvSOLAÇAO— Cintra, rua Consolação, 2400;Modelo, rua Consolação, 2553; B.Aires, rua Alagoas, 492,

AV. BRIGADEIRO LUIZ ANTO-NIO-BEI.A VISTA - ImaculaaaConceição, av. Brigadeiro LuizAntônio, 2195; Humanitária, av.Brigadeiro Luiz Antônio, 1423; RUbeiro, rua Santo Antônio, 452;Italo-Amcrlcana, rua ConselheiroRamalho, 687; Santo Osvaldo(matriz), r. Clncinato Braga, 569.

CERQDEIRA CÉSAR — Dl Fran.co, rua Conego Eugênio Leite,941; Galvão, rua Teodoro Sam-paio, 792: Vila Madalena, ma Mo-rat» Coelho, 872.

JARDIM PAULISTANO — Jar-dlm Paulistano, rua Joaquim An-tunes, 232.

LUZ-SANTA IFIGENIA-MERCA-DO — Landell, rua BrigadeiroToblas, 785; Pasteur, alameda Ba-rão Limeira, 105; Marleta, ruaGUBmõcB, 616; Da Luz, rua Du-que Caxias, 81; Godol, rua Gen^-ral Couto Magalhães, 200; DoParque, Parque D. Pedro II, 354;Buell, rua Fagé, 108.

JARDIM PAULISTANO — Me.tezes, rua Pamplona, 768; Lorena,alameda Casa Branca, 890; Trla-non, rua Peixoto Gomide, 1450;N. 3. Aparecida, av. Brig. LuizAntônio, 3556; Patriarca, ruaPamplona, 1846.

JARDIM AMERICA — Jard-.mAmerica, rua Augusta, 2341; EU-te, rua Consolação, 3630; Saude,rua Oscar Frclrv, 303; Santa Bar-bara, rua Augusta, 2878.

GLORIA-LIBERDADE — SantaCruz, rua Liberdade, 130; CastroAlves, rua Castro Alves, 197; SanFrancisco, rua Estudantes, 424;Ferreira, rua Bueno Andrade. 66.

cambuci-aclimaçao — aio-rla, largo Cmrnbucl, 21; 8. Dou-calo, rua Munlz Bnuza, 196; Sa-lira, rua Saflra, 261; Pag6, naindependência, 510; Padroeira, av.LlnB Vasconcelos, 1121; Valter, r.Alves Ribeiro, 242.

IPIRANGA — Bom Pasor, ruaSilva Bueno, 3271; N. S. Apare-clda, rua Bom Pastor, 1509; Fon.seca, rua Lord Cockrane, 437; SU-via, rua Grecnfeld, 283.

SANTANA — Cantareira, ruaArtur Guimarães. 278: Central, r.Voluntários da Pátria, 1770; Ca-riindim. rua Maria .Cândida, 134;N. 8. Amparo, rua Coroa, 56; N.8. das Graças, rua Alfredo Pu-Jol, 195.

TATUAPE' — Branco, av. Cel-so Garcia, 4514: Vilela, rua Vlle-ia, 881.

ITAIM — Cidade Jardim, ruaJoaquim Florlano, 485; Italm, ruaTabapuâ, 1050.

CANINDE' — Bandeirante», av.Vautlcr.

VILA MARIA — N. S. Rosano,

conjunta dos Ministérios deEducação e Agricultura c qu*esta realizando no norte do Es-tado do Rio de Janeiro, com bn.ieno município de Itaperuna, umaexperiência de educação extenol,va. visando a reoupéraçáoç «desenvolvimento de comunidadesrurais. A equipe de técnicos, quecompõe a Missão Rural, voltou »Itop.rruna, h fim do articularcom as autoridades e os lidereslocais o programa de trabalhospara a segunda fase da expe-rlcncla, que se e.ilendeiã polo»municípios de Bom Jesus de Ita-bapoamr., daquele Estado, Tom-bos e Murlaé, em Minas; S. Josído Calçado e Guaçu, tio Esplrlt»Santo. Em Itàpcíuria, a referidaMissão promovera, ainda, a fun.dação do Centro Social Rural,que continuara o trabalho porela Iniciado, quando dali se rc-tirar, rumo a outros municípios.

REVALIDAÇÃO DE CURSOSSECUNDÁRIOS ESTRANGEIROS

O Colégio Estadual «Prcsldcn.te Roosevelb comunica, por nos-so Intermédio, que os exames deRevalidação e Adaptação (candl-datos estrangeiros), terão tnlctono próximo dia 8 de fevereiro eobedecerão no seguinte horário.

Dia 9, ãs 13 horas, Português,escrito; ãs 15,30 horas, Historiado Brasil, escrito.

Dia 10, ãs 13 horas, Português,oral; ãs 15 horas, Historia dnBrasil, oral.

Dia 12, ás 13 horaa, Desenho,escrito e oral: As 15,30 horas,Latim, escrito c oral.

Dia 13, ãs 13 horas, Francen,escrito e oral; fls 15,30 horas,rnglõs, «scrlto e oral.

Dia 14, ãs 1.1 horas, Geografia,escrito; ãs 15,30 horas, Oeogra.fla, oral.

Dia 15, ãs 13 hora», Matematl.ca, escrito e oral; ãs 15..I0 hu-ras, Química e Ciências, mor.toe oral.

CONCURSO DE INSPETORFEDERAL DE ENSINO

Acham-se abertas as Inscriçõespara curso especial destinado noscandidatos aos concurso.» paraInspetor fcdirnil do enslnu se-cundarln, n rcallzar-8e prixlnm-mente. Informações e matricula»i rua Libero Badarõ, 5C1, i.i un.dar (E.O.S.P.).

EXAMES DE MADUREZADo Colégio Estadual «Presi-

dente Roosevelt» comunicam quoas provas referentes nos Exe-mes de Licença Gln.islai (att. 91),terão Inicio no próximo rlta 8 docorrente e obedecerão ã seeuln-te ordem;

PROVAS ORAIS — Dia 12, ásás 13 hnriis. Português; fls 15,30horiis, loglõa,

Dia 9, ãs lí-horas, Latim, as15,30 horas, Francês.

Dia 10. ãs 9 horas, Matemática,PROVA SORAIS - Dia 12, fls

13 horas, Português; ãs 1...I0 ho.ras, Inglês,

Dia 13, ás 13 horas, Latim;fls 15,30 horas, Historia.

Dia 14, ãs l'l linrns rrnmrês;ás 15,30 horas, D-senho.

Dia 15, s 13 horas. Matemática!fls 15.30 horas. Geografia.

Dia 16, ãs 13 horas. Ciência.

EXPOSIÇÃO DA BIBLIOTECA«ÍONICIPAL

Comemorando o seu 'St.* am-versarlo, a Biblioteca Municipalorganizou lnt**ressautl.salmo noa.truatlo de ninpa». gráficos a io-lograftns, através das quale éfocll npreclar ob prni-rcsa..» f«l-

av Guilherme c"otchW, 706; VI- «o» P°r «»sa organização desd.

tal Brasil, rua Curuçá, 605;Atlântica, avenida 4 n.o 4-A.

BACOMA-MOINHO VELHO —Anchleta, rua Anchleta, 1230.

VILA NOVA CONCEIÇÃO —Santa Gertrudes, rua Basto» Ta-vares, 4; Vila Olímpia, EstradaSanto Amaro, 714.

TRKMEMBE' — 8. Pedro, ruaPedro Vicente. 64.

BAIRRO DO LIMÃO — Llsbo»,Estrada dn Mandl, 102.

JAÇANà - Jaçanã, praça Co-mendador Alb.*r-<. «¦Vnhra, 12

VILA MONUMENTO - VII»»Boa», ru» Jequltal. 3; Amadeuavenida Zellna.

SAUDE - N 3 Apancld»,ru» Oom Morais. 2912; Plácido,rua Dom Moral», 2123.

PENHA — Sampaio, praça daPenha. 783: Popular, largo 8 deBetembrn. tM; Santana, Estrada 3.Miguel. 74-C.

PINHEIROS — N. 8. Mont'!Serrote rua Butantá, 79: Pai» Le.me. nn» Arcoverde, 2672; Nosa»Farmácia, rua Plnhi-lro». 1205; In.,perlal. r. Teodoro Sampaio, 216.1

AOUA HASA-BERTIOOA — M8errate. av. Álvaro Rsmrw, 3051:Araguaia, av. Álvaro Ramo», 1278.Bertlipa. toa Acre. 777; BanuBranca, av. Regente FeIJÔ.

LAPA — 8eba«tláo. rua 11 deOutubro. 113; N. fl. Belém, ru»Ponta Porá, 149: 8. Jos*, ru»Clemente Alvart», 400-

a epoca de seu aparecimento.

Telegramas retidosN» SOROCABANA s Joii Antônio

• Dammio - em tnnilto; Angel»Turno - Estrada Santo Amaro, 346cisa 8; d. Alda Colombo - rua Tu-rliuu, 249; Antônio Jorge Sara -

Eitrada Ca.a Verde; Benjamln Deder-man - Praça da Daniltira 40, 4,o «n-dar, «ala 4; Benedito Araújo - ro»

Joaquim Tavora, |260; E!ia« Gebaid- Lapa; Barros - Avenida Celio Gai-da 2114; Celcíte Armonla - roa Sorocabi.no» Ii7, Ipiranga-, Cunh» Ju-nlnr - ru» Padre Lunano, bairro Tucunivl; Fralir Rmlrigne» - ro» NovaGranada, II Filomfno Ribclio Almei-aa - roa Teodoro Sampaio 252, Pi-nheito»; Fischcr - rua ItoW, 38. 7.o•ruUr: Iní« - ma dl Gloria. 57|Jnlo Uite AItm - rua Artui Pra-do, 50; Jo«é Naiclmento; Joüo Bo-¦Ini - nu Cmta ARular, 2026; Jorg*A«e)ano - rua It.imaracá. 4o3, Moo-c»; leda Aleneastro Guim«i»n - ruaGuararape. 3i5; tulu Aitredo Sp»dtrml Real Circo - roa Gliccrio e«<].Mooca; Ifolira Roía ConrelçSo - ruadr. Luli de Faria, 64, fundo»; Laudflino Tcireira - ni» dai PedrelmnJ> 4|8; Maini» Hoíuunc - roaCom. Fiirmlo. 907, «pt.o lil MarliCa-tbo - artni.la SJo Mo. |3W; M»ri» de fjiurde» - arenid» Interna-rinnal 49. fundo» - TuruniTi; PedroIbauhn Moreno - alameda Dino Bufno, J72.

poldo Ti-amujas (requerimento edesoneno Idênticos ao anterior).

2.o'tenente da reserva fe-munerado Carlos Moreira Gulmn-rftes, solicitando matricula uurundação Osorla pnra sua filhaEugenia: "Deferido". -' *

Wilson Raimundo da SUvj,pedindo tolcranuia de Idade parumatrlcular-se na Escola Ce Aeru.náutica: "Indeferido por falto doamparo legal".

Bllvlo de Almeida Passos, eo-licitando tolerância ae .laaae p-»-ra matricula no Instituto Tecno.lógico de Aeronáutica: "Indeferi.

ao, ne acordo com as Informa-ções".

Acroclube de Rosar"lo do sui,pedindo autorl7.ação para funclo.nar: "Deferido". • ¦ ¦-

René Martlel WlUlam O*.naud, cidadão francês, pedlnuolicença especial para cursar escu-Ia de pilotagem:

"Indeferido".Howard Edwln Meklnd, »-l-

dadão norte-americano, pedlnaolicença especial para dirigir, não

profissionalmente, aeronaves n-aclonalB: "Indeferido".

Nestor Guilherme CarloB VnaLoon Bode, solicitando concessãoda medalha "Cruz de Serviços Re-levantes": "Arqulve-se".

OFICIAIS DA RESERVA AOKA.CIADOS COM A MEDALHA DE

CAMPANHA "ATLÂNTICO SUL"Por decretos recentes, foram

agraciados com a Cruz Ce Cam.

panha dn Atlântico . Sul os se-

guintes 2.os tenentes da reservade 2.11 classe da Aeronáutica: -

Wilson Pedro Azzl, J"«e Alcxuu-dre Moreira Pena. Paulo Améns»Monlnrdln, Carlos Vítor Savard Onsnlnte Brlsson Marques, Paui-idn Silva Duarte Cláudio B.Tiiar-do Borges de Morais, Mario Sll-vestre, Paul., Gullobel da Costa,Hello César Mafra Sohn, DirceuMorais de Siqueira, Cladlolo Ma-

rottl Fernandez, Manuel de OI'.,

veirn Macedo, Fernando Menaou.

ça Dagoberto da Costa Rios, Ar-

nuldo Flllzoia, Dllermando Gu.i-

des Cabral. Artur Ribeiro Moral-

ra Pena, Henrique Silva de ri-

guelrcdo, Alaor Vieira de Castro,Jofto CarloB Gomes dc Oliveira,Augusto Dardeau Malogoitl, I""

ae Lanteull, Hallton Oliveira,Rubem Levy. José de AquinuPazzlni, Eduardo da Silva RamosFilho, Sebastião Guimarães aos

Bantos, Francisc i de Assis Costa

Gurgel, Oraco Magalhães Alve»,

Luiz Rafael Souto Costa, Antôniode Barros César, Fernando Dru*

mann Vlegas de Amorlm, Ari Lo-

pes Bueno, Ollnto Garcia de OIU

velra José Ribeiro, Hello MoreiraPrado, Sczerredo Silva, Luiz Oa-

ladlnho, Lázaro de Arvlla, Paulo

Vila» - Correia, Alberto Valcix-.,Chalm Slpp Haddad. Wilson Bit-

tencourt Braga, Ollver Passos Ma-

ccnsle, Augusto Pugenlo Mllanl

Cortez, José Geraldo Cardoso Jnr.

dlm. Haroldo de Moura, JoséCorona, Alberto Hcrmano Drum-mond Lott, Carlos Mario da Co»-ta Borges, Antônio OodofredoAlivertl, Llonel Lacerda de Goam.Antônio da Costa Faria, Clr doAraújo Podllha, Werter Sou/,»Aguiar Temporal, Antônio Au-

gustu Feliz dc Souza, Jansen deAlmeida Coragem, Haroldo Ora-ner, Joder Lira Caldas, João Au-

gusto do Carvalho Filho, Jullo daBllva Almeida, Marinho GuedesPinto dc Melo Sobrinho, RubensPaulo Teles Topiê, Jorge Rlchw,Antônio Fernandes Pais de Bar-rus, Otávio Rodrigues do ValoJunlor, Cledlo Alves Vila Verde,Carmino Leite Martins, Gullnei-me José da Rocha Pereira, Moa.clr Rodrigues da Luccna, Gersonde Matos Rltz, Luiz Antônio Mnr-tln» Leomll, Osvaldo M;l!er Ul.bas, Raimundo Alve6 Dlnl?,, Fran-cisco Antônio da Paixão Morei».BOhn Brandi, Sérgio Orlando Bau,

toro Xavier, Hugo Flscher, Mai.cio de Souza Meireles, Carlos .»-berto 8polary Campane, Cano»Albertu Vllei» Ob Aüdraae, Rlva,.do Matos, Ari Cumargo, Lacrcloaa Silveira Ludolf, Omlr da Pa!-xáo Costa, Paulo Nel RibeiroMascarenhas, Henrique Teixeirade Castro, José Barreto Castelo

Mares GulaPROMOÇÃO DE OFICIAIS Rm-

FORMADOS DO EXERCITOPor decrato' recente, foram pro.

movidos, de acordo com a lei n.o1.156, a tenente-coronel, o maj^irFlorlano Peixoto Torres Homem,e a l.o tenente, o 2.o tenentsLaurlndo Augusto do Araújo,ambos reformados do Exercito.PROMOÇÃO DE OFICIAL DA UB-BERVA DO QUADRO TÉCNICO

O sr. presidente da tiepubllcuacaba de assinar um decreto pro-movendo, na reserva do quadrotécnico, ao posto de capitão, ol.o tenente da reserva de 2.aclasse Sebastião da Silva. Furta-do, contando antigüidade do 18dt Junho de 194vINCLUSÃO DE SARGENTO DARESERVA NO QUADRO DE DEN-

T1STA8 DO EXERCITOPor meio de decreto recente, o

Br presidente da Republica dl-terminou a Inclusão no quadrude dentistas do Exercito, no pos-to de 2.o tenente, do sargento da

reserva da l.a classe Llberato da

Silva Barros.PROMOÇÃO "POST-MORTEM" DE

REFORMADOS DO EXERCITOCom amparo na lei 1.156, Io-

ram promovidos, a general de

brigada, o coronel Mario de Sa.

Brito, e a tenente-coronel, o me-

Jor Tito de Barros, ambos refoi.

mados e Já falecidos, ficando an-

segurados aos seus herdeiros os

dlreltois decorrentes dos postos de

promoção respectivos, comente

apôs a vigência da cltada lei;.

CIVIL CHAMADO AO QUARTELGENERAL DA 2.a REGIÃO

MILITARE* convidado a comparecer a»

quartel general da 2.a JI. *-

íviecção "Aujdancla Geral ), sll". rua Conselheiro Crlspinlano, a

fim do tratar de assunto de seu¦Tenrsse; o cidadão Valdemar

Teixeira de Vasconcelos.

NOVU3 GENERAIS DA RE-SERVA

RIO, 3 (Asapressi - O sr. «(!-

tullo •"-'•""¦ "--.amou decreto

«DETESTO...»Na posse do ar. lloracio Lolcr,

disae suu cxcia. coisus pm,.ususpuiU o iÜtuíü ue llutiatí feCòHuliUU.1'roieiiu vuuiilehVe.iléuie que Ue-te.i.uiu a liii.uçuo, que mu pulapiouuv.viuaue e que uevcnuiiiuaequilibrai' o estauo convuiso denovisa uiueuu, que «sem bua i.nau-çu nfio hu oruem neiii^inoraiidi;ue», como que «ra anarquia orça-mentana é íruco da impaciênciado reuiisar ou geneiosmaue deèonceücr».

Disse muito bem o novo mlnis.tro ua iuzeiiUtt e em suas pala-vÍ'uá vui luuu u criticu du um paa-suuo de erros, pois que tudo(luanto sua excia. referiu íol oque se deu durunto u governo i,oseu antecessor, o «r. Guilherme uaSilveira. O sr. lloracio Laieiquis que soubéssemos ue uni pro-graniu de novos senüdoB * dirj-çao ucoiiomicu do pais, contrarioUo que fora feito até a sua posse.

Mas, o novo ministro Ua Fazen-da não disse como agiria na exe-cuçuo de aeus louváveis ditames,não falou da reforma bancariu,para os meios alustradorcs, peiocredito, às maiores e variadasproduções, aqueles que devampermitir a quantidade e tempo úavantagens de seu trabalho; quais,assim, os bancos a se fundaremcom esse fim. Se para a estabiii-dade do giro do nosso dinheiroiremos instalar o Banco Central,'órgão que regerá a sua quantiae velocidade no âmbito das per-mutas c produção mercantis ao

pais, como no da direção de auarenda capitalista, para que náodiscorde ela da do trabalho. E' na

paridade dos resultadoa do dl-nheiro em si, em todas as suusaplicações, para com o produtode consumo, que se funda tam-bem a estabilidade dos valoresBocials. Não basta equilibrar o or-

çamento publico, é preciso que osmeios pelos quais o resgatem te.nham poder aquisitivo estável, e

que Be complete os dois fatorescom que cumpre o governo o «icudever de exação: receber quantogaste, Jamais que esteja o prl-inelro aquém do segundo, razãodos constantes aumentos de lm-

postos, Isto pela Influencia depre-clatlva do meu uso do dinheiro.

Sua excla. disse da moral fi-noriceirã! naturalmente da quoreside nas praticas cambiais entrenós. Que não sejam as de taxasmentirosas, que não exprimem arealidade de seu cotejo Interno,

G. D'AGOSTlNOdeixando de corresponder á dc-preclaçêo de provenlencla Intla-clonana, cmiseivando-se externa,mente elevada, dando-se ao nossodinheiro, desta maneira, a Inciini-bencia dispare na aferição dos vh.lorea: pouco por ele trocamos nopais, pretendendo multo no exte-rior, sob a presunção de uma es-tulta vantagem, porque esquece-mos que a sua situação depreelu-dora interna, atinge tambem aamercadorias vinda» de outros po-vos, encarecendo pelo seu estadoinfl acionário

Sua cxcia. verá, entáo, que t>moral financeira em nossa terranão i das que se recomende aospovos cultos e sequiosos de lihei-dade e melhores meios de vida.

que 6 contraditória pelo cambioque lhe aplicam, devendo tornar-•e de técnica purltflrla. Não pr.;.tendemos com Isto sugerir a re-dução ou «quebro» de suo taxa,muito menos câmbios múltiplos,este processo de burocratizaçft.iIgual ao da lei monopolizanoiu.esse brlc-a-brac dc condições In-blrintlcas, que só serve à contl-nunção dc negociatas, ou deoen.dcnclas às autoridades quo dose-

Jam agir dlscreclonarlamente no»destinos financeiros do povo. B'necessário dizer-se ao pois qu»não estamos mais em guerra e qu»os povos quo a fizeram já normn-llzaram ob fatores econômicos poíela perturbados. Que se dê ao»bancos a liberdade transacionado-ra cambial, com que socorreremas suas carências monetárias-,que peio» recurso» de seus con-venlos Internacionais, ajudem •noção a sair dessa fosBlIiznd»condição cerceadora de cambio,desse desprezo às atlvidodes fo-

mentfldorns de suas maiores ren-llzações, por parte dos seus de-mais bancos: que se cstratlflquemos seus cotejos pela liberdade docambio negro, a fim de conseguir-mos os liberações mercantis, co.mo melhores media», objeto dí^concorrência e barateamento dai,coisas de Importoção. hoje snhesse Indecoroso sistema de tra.tl.

ções, outro monopólio e.icorchndordo povo. E' preciso agir com sensade pratlcldode e engenho pnrcl.monloso social, para Irmos gene-railzandõ as nossas operações dccambio. Devemos tambem organl.zar os meios armazenndores das

produções, para que nflo pereçamno escoamento de seu propondo,nal consumo, obra Imprescindível

transferindo para a reserva no

posto de general de brigada os CO-

Ss Fernando Pires Besouchct

e José Limo Figueiredo.PROMOVIDO A GENERAL

DO EXERCITOItlO, 3 (Asapress) - Foi prn-

m„vldo ao posto- de general do

Exercito o general de DlvIsSo^ Al*

do Souto, ficando assegurados s

, us herdeiros benefícios corr*.-

pendentes ao posto de. pr-omoçín

íomentelei 1.156.

partir da vigência da

TRANSFERENCIAS B EXONE-RAÇÕES

RIO. 3 (Asapress) - Foi man-

dado reverterem ao serviço ativo

majores José Claroz e Geraldo

Menezes; transferido por necessl.

dade do serviço o tenente-coronelWagner SchenKel de Melo e Sllvn,

do Arsenal de Guerra do Rio. P«-

ra o Serviço de Tecnologia: exone.

í„do das funções dc,S.M. do Ia

R M. o coronel José Faustlno do

Silva: das funções dc chefe da 1 o

C R. o coronel Ismael de Sá For-

reira: da 1.8 C.R. o major Paulo

Hildebrando de Campos G«es.

classificando, por neccsBldade d«>

«ervlço o tenente-coronel Manoel

Almeida de Albuquerque Cavai-

cantl, do 27.0 B.C.

Sociedade Positivistade São Paulo

i

Sob o patrocínio da Sociedade Po-«ltivista de SSo Paulo, realÍ7a-se hoje,is iO horas da manhJ, no auiorioda Biblioteca Municipal, uma conre-«encia «ébre "A« Condições lntelec-luais e Praticas da Religião", falandoo ir. C. Ilabcrbcck Brandão, línüradafr.inca.

Importação de máqui-nas pela ArgentinaA Federação das Industrias re-

cebeu ontem do sr. JunqueiraAyres. chefe do Escritório Comer,clal do Brasil em Buenos Aires,

seguinte telegrama: «Havendo oBanco Central da Rep. Argen-tina resolvido considerar licençaJe cambio para Importação ma-quinaria de procedência brusl-lelra, agradecemos a remessa,«om a máxima urgência, do umalista discriminada de fabrlcan-tes o exportadores de maquina»>i acessórios. Outrosslm, pcdlmo»íazeT chegar ao conhecimento«los Interessados a necessidadede H.rrem enviados catálogos depreços e demais detalhes utels.»

Os interessado» devem enviar,«om a máxima urgncla, as ln-«ormações aollcltndas acima, para«erem transmitidas ao EBcrltoilo«Comercial do Brasil na capitalda Argentina.

Serviço de Seleção' deEmpregados e Orien-

tação VocacionalComunicum-nos da Associação

Cristã de Moços desta Capital,que encontra-se em funclonamen.to um Serviço de Seleção de Em-pregados e Orientação Vocacional,destinados às pessoas que dese.Jam emprego em escritórios e ln-dustrias.

O horário de expediente desseServiço é de 18,30 àB 20 horos dssegundos às sextas-feiras, e é In.telramcnte gratuito.Informações mais detalhadas po-

derãn ser solicitadas á secretariada «A.CM.», fi rua Santo Anto.nlo, 201 ou pelo telefone H2-314G.

Política — Exterior — Tudo no

JORNA1 DE NOTICIA''

Falso inspetor do Tra-balho que age no inte-

rior do EstadoComunicam-nos do DET:— «O Departamento Estadual

do Trabalho levo ao conheclmen.to do comercio e da Industria doInterior do Estado que o Indlvi.duo Alelxo Correia Netto, dlzen-do-se Inspetor do Trabalho, vemextorqulndo dinheiro dos firmasestabelecidas no hinterland pau-lista.

A fim de evitar o ação crimlno.ea desse indivíduo, o Departa-mento Estndual do Trabalho ln-forma que o mesmo não é lnspe-tor do Trabalho, devendo a sua

presença ser comunicada á Poli.cia.»

Consulado da ItáliaO Consulado da Itália deseja co-

nhecer o paradeiro daa «eguintea

pessoas:Avoli Nello; Bello Elide Ved. Qua-

gliato; Bergoglio Vittorioj Berti Ce-«are o Giovanni; Bertolino Giuscppe;Bruno Anuro di Filippo; CarraroLuigi; Carrafiello Salvatore; ChimuGiovanni, Pasquale e Tereia; D'Ales-«andro Antônio; Dclle Piane Ângelo;Di Mauro Giitseppe di Valcntino; DiPasquale Paolo e Lúcia di Raffaelc;Ducco Andrco di Emilio; EspositoCario; Esposito Vlodiniro fu Giacomo;Eanto/.7Í Guglielmo; Festa Giuseppina,Fiorentini Pietro; Fioochctti Antonella:Foglietta Franccsca; Foglia ContessaLucrczia; Fusco Alfonso; Gianfrance»-co Fclicc; Gondolo Maria in DediuzI;Gonilolo Ines in Saporitl; LomhardiPietro di Francesco; Masctli Oddo diSante; Musicro F.niilia in Bisaio; Mi-«urinl Leonardo; Ncrl Hcncdcito e An-tonio; Oliva Mario di Caetano; Parasmo Ângelo di Salvatoie; FilosioLuírí Paolo; Pizzardo Lodovico e Ma-rio; Rinaldi I.uígi fu Vinccnzo; Ron-con Famiglia; Travcrso Cario; VccchiGiovanni di Nevíoj Vicenlini Danielc,Glnvanni; Vicentini Luigi e Rosa; Zu-lianl Giuseppe «di Agostino.

à eatubllldade de aeus preços, Oiuos transportes, aiiipliando-os pn*los recursos rodoviários, -a que «trafego das estradas de, lerro texíguo à qualquer expansão pro.autora. E' preciso construirmosnovas rodovias, melhorando asexistentes. Mas Isto com proce».aos barateadores de suas tarifas,como a dos armazenamentos, ga-imitindo para ambos a renda ml.nlma de seus capitais, regulamen.tando os deveres e direitos trans-portadores, como aos seus conhe-cimcntos a faculdade de seremoperados creditlclamente. Emnosso pais pensou-se na proteçá»ligul ao trabalhodor, seja na pa.ga como estabilidade de emprego,sem refletirmos no prejuízo queIbbo acarretaria ao próprio assa-lanado, quando, para a cquldãdddesse Importante fato social eco-nomlco, tornava-se necessário lm.

pedir que se elevassem os encar-

gos consumidores do trabalhador,acrescidos como seriam pela van-tagem da proteção trabalhista,lmpunho-se, aqui, garantir tam.bem as rendas mínimas do» capl.tala investidos nos exploraçõesque devessem respeitar a lei, exl-glndo-lhes limitados resultados,oqueles que permitissem os con.sumos trabalhadores. Fechar-se-Ia. assim, o circulo da socializa,ção dos proventos, sem que extra-vesosse, como aconteceu, para fllodo proletário, numa espiral semllm de encarecimentos, porquemanda a' lei protetora que elevemoa patrões os salários, tendo co-mo conseqüência os aumentos doconsumo do assalariado, estabele.cendo-sc o circulo vicioso de umsascendência Interminável de pre.ços e pagas, sem que um a outroalcance, para a estabilidade solu-cionadora da proteção legal.

Por conseguinte, o sr. ministroda Fazenda, se quiser agir paraa reposição dos fatores normais,dirimindo a anomalia econômicareinante em • nosso pais, aindaaquela da guerra, deverá partirdo credito, do maior uso do che.que para o encerramento Inflado- .norio, c maior velocidade no girodo dinheiro; extinguindo a nossapresunção valorlzodora cambial,como promovendo o produtividadeque vem de requerer o pais e seucorrelato armazenamento, não me.nns o dos transportes e acima ddtudo, fundando bancos especiall-zados, que não dCem solução decontinuidade à tarefa produtora,fazendo do capital um Instrumen-to das suas Iniciativas e trocas,nunca, como até aqui, um meioorgentarlo dc preponderância res-dataria, contra o trabalho produ-tor, como o vemos em espirito nafunção cambial governativa e tl-tulos públicos" de especulaçõesbolsistas.

Somos deputado federal, dedica-mo-nos ao estudo das coisas eco-nomlcas, mormente os dc nossaterra; não negaremos com sincerl-dade oo sr. ministro do Fazendaa nossa colaboração, ne quiser emprol das melhorias trabalhodornsda pátria, sempre que para Issoformos chamados, porque compre-endemos ser clcloplca a sua exe-cução. Como ele temoB o nossocoração voltado para o pais e suasirrecusáveis carências.

NOTÍCIASRELIGIOSA9

Traz grandes prejuízos a nossa indústriao contrabando de borracha para a Bolívia

. Vivendo em péssimas condições o seringueiro da Amazônia também emigra para outros paises,baixando daí o nivel de produção da indispensável matéria-prima — Impressões do sr. ManoelCarlos Ferraz de Almeida, que recentemente visitou as zonas produtoras de borracha — Devem

interferir com urgência as autoridadesO problema da produção de

borracha brasileira, é daquelesque não ao pode resolver apenascom decretoa quo ntrm sempresão cumpridos. Ele ai estft, vital,a desafiar a argúcia doa nossoshomens públicos, qUc entravama B-iIução do problema ampla-mente complexo, amparados nuburocracia que reina cm todos osdepartamentos publlõos do pala.

Fala-se agora, na importaçãode borracha da Indonésia e IaMalalo. Ora, essa situação a qu«chegamoB de comprar « quemvendíamos, é assa» dolorosa.e fe-re o» brio» de patriotismo dequalquer braillelro que saiba queaa sementeB primeiramente piau.todas naqueles países, foram pro-venlente» do Brasil. Este * umaipecto. Exlatcm multo» outrosporem.CONTRABANDO D* BORRACHA

Noticia» agora divulgada» dl.tem que ae está processado ul-llmamente, grande» contrabandosde borracha brasileira para a Bo-llvla. Esta noticia deve merecerdas nossa» autoridades, rlgoroc.«indlcancla e flscallzaçán, por-quanto, não é plausível que. rmmomento que aa Industria» manu-faturclra» do pois, notadamentedo Estado d» São Pauto estejamparalisando seus trabalnos, emvir-uil- da escassez daquela ma-lerla-prlma, permlta-ee que ela¦cja escoada para outros países,por canais clandeatlno». A mesmanotlcU dá conta de que não «o

«« produto em ai, ma.«. tambem.ns trabalhadores do» nrtneall daAmamnla estão emigrando paraa Bolívia, tentado» por n«.v>»condições de vida e «alarlos. 8ea» n-,»sa» lelB socUl» feitas «mtempo, p-lo atual prc«ld*?nte dalí- n-,;;¦ . ar. Oetullo Varga». *z-Uveisem »endo cumprldis, f»t-i"d ;¦..-..-.4 ¦ ¦ como t**e náo teriam

registrados. Portanto, caso i umoutro aspecto do problema.

CONDIÇÕES DE TRABALHONA AMAZÔNIA

Cxlit.i o Banco de Credito daBorracha, alem de outro» orga-nlsmo9 que cuidam, especifica,-mente, doa negócios do borrachano pais. Existe tambem lei» queregulam » exploração da "heveabnslllcnsi»' nas terras nmazoni-ea». Sua ação porem, é lnopcran-te. Nada üe positivo se tem fe'.to até agor», em prol dos tra.balhadores esp^allzados daquele«clor, e multo menos pela raclo.nallzação da produção.

Como »e sabo, a» terra» daAmazônia em que vicejam oa §e-rlngals »âo incomensuravels. Qua,'¦e que é Inacreditável a extensãogeográfica do Estado do Amazo.na» ocupada pela Importanteplantação. Pois bem. neae par-tlculor, e em relação ao3 traba.lhadores que se ocupam da ex-tração da resina, recebemo» Si.at. Manxei Cario» Ferraz de Al-melda, presidente da CooperativaAgrícola de Cotia, que ultima-mente visitou diverso» Estados donorte em vlsgem de estudo, tua»Impressões »obre aa condições dovida daqueles trabalhad.re», deacordo com aa tua» objervaçõe»feito» "ln-loco". Sáo deploravcli.Imaglne-»e que nenhuma i.m-.itin '-. medlco-sanltarla e dada,num ambiente de trabalho pen-goso, aasolado por febre» dlver.ta» i animal» bravlM. Pior d-,que l»so. Abandona-se oi trabn.lhadores em determinada» regiõesdo matagal, para que tmbalheinda melhor maneira possível, »emnenhuma asslstencl». Algum teu-po depois, recolhem-»» «-«se» ho-

I m-na. Juntamente com o fruto dettn tr»bn!ho de meses. Nessa ai-tura — é evidente — rcglítra-ieuma perda de material humano

calculado em cerca de 20'o. E porque? Porque faltando Integral n».slstencla àqueles hoinen» essaporcentagem morre, provenientede picada de Insetos, do ataquede algum Btilmal feroz ou comalguma febre pertlnaz. Esta»condições de trabalho cm umpais civilizado como o nosso, édegradante e depõe contra o sen-ao de humanidade. Mos, quem se-rã o culpado disso? E' um outroaspecto a cer estudado e escla.recldo.

FOR QUE O CONTRABANDO

Voltando ao assunto que deuensejo a eata nota, qual do con-trsbando de borracha brasileirapara a Bolívia, pai» de produçãode borracha Insignificante, quore.mos tornar presente que oa Esta.doa Unidos, na presente conjun-tura polltlco.lnternacional, vémmantendo amplo programa de es-tocagem de matérias-primas,principalmente. D.ssa forma, oprimeiro paaso a ser dado po''aquele pai» para conseguir maio-res quantidades do produto, foio de aqulrlr toda a safra brasilel.ra, de acordo com a cotação daborracha nos mercados mundiais.Ora, é facll de ver-se que. com aescassa do produto, ein face daluta universal que »e delineia, te-nha ele conBCguldo preço» muita»v«ez«s superiores ao nue (oi ad-quirldo. Lógico, pois, que nego-dantes luxurlotos de grsndea lu.cro» venham subvertendo a ordem•t- embarque», destinando Impor-tantes quantidade.» do produto pa-ra a *ua venda clandestina a nutros \-i- ¦ .. principalmente par»is que ficam fronteiriços an Ama-. .. . ¦ A primeira vista a biritaparece difícil, porquanto o» ame-ricano» dn norte, homen» d«> n«.goclo e pratico», ná« admitiriam

a salda do produto para outraslocalidades que não seja a Ameri-ca do Norte. Para tanto deve terassegurado Importante aervico decontrole, a fim de evitar pos.ilvelaevasões. Uo entanto, cumpreacrescentar que a expansão geo-grafica da região, como )!i frisa-mos, é Incumcusuravel, nüo ad-mltlndo, portanto, condições rlgl-das de controle que, por melhoraparelhado, aerá sempre dcflcien-te.

MELHOR PRODUÇÃOA Industria do pais e paulista,

principalmente, está aflita com aescassez de borracha, cada vcimais acentuada. Ainda o ar. Ma-noel Carlos Ferraz dc Almeida, napalestra que mantivemos sobre oassunto, teve oportunidade de noaesclarecer que, em futuro multopróximo, desde que ns nossas au-toridades ue Interessem de fatopela exploração da hervea —o que ae espera, agora, no gover-no do sr. Getullo Vargas — tprodução da borracha .-ium-i,tar iem multo. Basela.se o nosso tn.formante no fato de que. depol»que a rcglào foi abandonada pe.Ia missão Ford, em razão dn pra-ga que atacava a» arvonas naraix • no» galho», reduzindo emmulto a tua produção, o ar. Fe.llsberto dc Carvalho» estudiosodo problema «iu eeu aspecto pro-dutlvo « financeiro, residente emCampina», encontrou um melo• fi4 ¦ . de erradicar a praga. con».atandn-se boje. dnlt anos depnlsde aplicado o tratamento preconl.xado pelo »r. Fellaberto de Cu-valho, que a produção crescenormalmente, podando-ie aíirmirque dentro em pouco, com umaassistência efetiva e Integral do»podere» publico», venha o Brasil«tíupar novamente o lugar que lh«r.rv,!>•(•' no cenário mundial om..principal produtor de borracha.

CATOLICISMO

A lição do SantoEvangelho

MIGUEL IIKLOUNSo há melhor — como jamais

houve — lições mais certas, neramais básicas e salutares do queaquelas que nos ensina o SantoEvangelho do Senhor.

As parábolas são: sentenças,máximas e Imagens; os seus Big.nificados traduzem: conselhos econceitos que fazem bem ao cspl-rito dos que têm a ventura decaberem aquilatar o verdadeirosentido. Agora que Iniciamos otempo de penitencia, é obvio quecada um de nõs se c-jtnpenetrede sua real existência e raiva osseus pensamentos para o céu afim do obter do Criador a felicl-dade eterna através do que podapraticar aqui na terra. Vejamospara a nossa consolação, a una-gem que o Nosso Senhor nosapresenta no Evangelho de hoje:

«Kuquele tempo «tomou Jesusft parte os doze apóstolos, e lhesdisse: eis que vamos para Jerusa-lem, e tudo que está escrito pe-loa profetas relativamente ao Fl-lho do Homem será cumprido.Portanto, Ele será entregue aoagentios e seri escarnecido e açol-tado e cuspido; e depois de Oaçoitarem tlrar-lhe-ão a vido, 6Elo ressuscitará no terceiro dia.üs «\postolos, porém, nada distocompreenderam, e eram paro elesobscuros estas palavras, e coisaalguma entenderam do que solhes dizia.

Aconteceu, porém, que aproxl.maudo.se Jesus de Jericâ, esta.va sentado ¦¦¦ bor.la do caminhoum cego, pedindo esmola. 1-1 uu-rindo o tropel da gente que pas-cava perguntou que era aquilo. Bresponderam-lhe que era JesusNazareno que ji.i-.-awi. No meamoinstante pôs.se ele a bradar, dl-rendo: Jesus, Filli, Ue Ü.ivl, tempiedade de mim. b os que Iamadiante, repreenderam-no, paraque ae calosa';; porem cie gritavacada vez limiar Filho de Davi tempiedade de mim. Então Jesus, pa-rando, mandou que lho' trouxes-rem. E quando chegou, fez-lhe cs-ta pergunta, dizendo: que quereique te faça'.' E ele respondeu:Senhor, que cu veja. E Jesus lhedisse- vê; a lua fé te salvou. Bno mesmo Instante viu • O foi se-guindo, bendizendo a Deus. Btodo o povo, assim que Isto pie.tenciou, den gravas a t>ui>. 18.Luc, XVIIi, 3M3).

Como fieis crUtãoa a JesusCristo que procuramos eer, paraganhar a feliz eternidade, procura-mos, portanto, durante o tempoquaresmal, praticar !«¦<!¦-¦ oa atuaque condizem cum oa m.-ii.-!«rit<-n-tos de Deus e da sua Igreja, I».to é, Jazendo penitencia, iproxl.mar do sacerdote para conicasare comungar, exercer o apostou».do qu» cabe a cada católico pro-f¦ .ir para merecer o titulo da«oldado de Cristo, em lodo» aacampo» onde estiver no combatapara a »ua sacrossanta causa queé a de no.".«a redenção pelo ge-neroio t divino Sangue de Jesus.

1 Dtrebirtt do *t«rv*çr d»rraoultr reciim*tjdB um rci«to-rutu c um d» lap.u. -lurenttt aiHte -n. lunetituicãi • ou.«ln» â O 1 I «Ia» O.HI -«eci*iUi ' naniihi ft intta ca»Deoeftclt, do p»vi paulistaqu» * mereeec]..! de ttmmar, *imnq.il.' '""i* duranu o MDrapouao

,ivi.|,i,r,i Edura.lt» OITranaiu - D 8 T 1

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PAGINA « JORNAL' ÔBÍ NOTICIAS DOlfflNGO, 4 DB FEVEREIRO DE 1951

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Concurso de mupas carnavalescas

Com c/W*., ou sem cíiüva...Ontem lol o primeiro dia do r»ro»val em Sio Paulo. Ma», • » chu-

Ta? Ora, u chuva parece quo est* mesmo (lir.pti-.ta a sabotar as folia»do Momo ua Paullréia. Ontem foi asülm. No melo da tarde ura ncvoel.ro camincuiiu so armou IA pelos lados da Penha. Alguns -trovões deramo alarma: tempestade à vista. Relâmpagos como serpentina» enlruloç»-.-ram-so pur cima do» arranha-cíus. ('mirila-chuvas se anrirara, o povocorreu o a tempestade não velo. Coisas do Sãu Pedro! Todavia, um i.hu-visiiitelro mole, persistente, começou a cfllr indefinidamente, Insistindoem arrefecer o anirao lollcsco dessa gente cariiavnlcscit. A iintrclilulia.Tumitro ijue chova», no Intimo de todos, cru cantada cum um«não» ante» do achova». Muita gente fer. figa e olh.,11 pr„ céu com car»feia. Que tlinliii, nem uma vex ua vida oito »e diverte »o»sc_udoí Be.

pois de molhar por uma tres hnras seguidas o loniho da uventil» SãoJoão, que ficou tão luiidio comi, um i-tiupe Biinrrtito, n chuvisquoirocessou, ou melhor, quase Be transformou numa garoa. .»l„ia_i per nl

que »» altn-falautcB de sentlnela, expelindo itchlqiiltns bacanas», «UU»»,«retratuB do velho» c «xó pereiras» a plenos pulmões metálicos e Inoxl-davcl», espantaram n chuva. «Conversíveis» cltuniTindiia dr eonfetls, dlrl-

gitltis por choferes tle camisa de malandro, Ja varavam ae ponta a pon-Ia a Baríi, de Itapotininga e faziam «conversão - esquerda» ria avenidaIpiranga. Cinco ocoiv-hujs» novlulins em folha passaram perseguindoumas .baianas». Vimos pierrô», s-olnniblnas e umas iamn»las mestlin».Quem soho ta o quo Blgnifit.av.im? Ii n«» salões? Tambem estava tudepronto par» us liailes nuturnos. O ambiente nn cidade era de testa, mui-ta festa. Rjc-urtlaçOe» de outros lempos furam invocatin». Alguns dl-«inm que antigamente era melhor, uutros sustentavam que hnje é qneestA bom. Não vamos dizer aqui quem tem razão, poi» opinião ê opl.nião. O fatti é que o carnaval está aí, rijo, furte, disseminado no selodo povo: Kssn é a rcslidnde.So tintem estava um pinico frio hoje, semduvida, a coisa estar* pegando fugu. Coitada do chuva, estA mesmodesmoralizada! Mais uma vez foi vencida pelo velho e sempre novoCarnaval. Jínqmmto dávamos tratus a bula com essas rcflo-fícs passouum bloco cantando cinlc*—ente aquele ostribllho: «Com citava uu semchuva en vim pra IA,..,»

LOR!) l'ACE'

Bailes carnavalescos

Sucesso parao cãrmml

de 51Largo do Estado

SAMBA

Davld Nnssrr, Haroldo Lobo a1', r. Almeida

(Gravação de Francisco Alve»)

( Foi no Largo do Estado( Que minha cuíca( Furou o couro.( A cabrocha «ambou, ganhou

Eis ) Uma boa medalha do ouro.-* ( E a turma falou

( Que a minha cobroena( Vale um tesouro.

Quando a turmo cnegouEra notto de lua.Perfdu fogo no Estado.Pegou fogo na rua.Eu Já estava esperandoA cuíca furar,Mn» a minha cabroenaNilo parou de sambar.

,..0..

ESPORTE CLUBE SULrAMEHI-CANO — Em sua sede social, ftrua Javaés, 77., o E. C. Sul-Amc-ricano realizar 3 bailes e 3 ves-perals Infantis. [

CÍRCULO MILITAR — »la6 do corrente oferecerá bailesaos 8 e u s associados nogsalões do restaurante do Es-tadio Municipal du Pacaembú. Dia6 será tambem realizado um vespo.ral. dedicado aos tilltos do» «ocm».Iiifnrmaçi.P-B, na Bcde floclal.

DELTA CLUBE — Nos dias necarnaval o Delta Clube fará reali.enr quatro bailes ctmi dl«trlbulç5ode prêmios às mais belas tanta-«ias. O "crooner" dos "D-nunln*

da Garoa" e orquestra nhrillian.taráo a» nunlôts.

C. H. TIETÊ - O Clube dc B,rvgata6 Tlt-té terminou a constru-ção df seu novo glttaglort-zrâe of-recerá nos seus associados e con-vidadon quatro bailes d2 carna-vai.

LORD CLUBE - Os balleB car.navali'800» do Lord Clube dente»no. que se reallí.irfto n ia salõesdo Clube Comercial, prometemabafar cem por cento.

CENTRO GAÚCHO - O Cen.tro Gaúcho lá t.e prepara para o»

próximos festejo» carnavnlen-oe.anunciando q.atro retumbante»bailes e um resperal infautl1para os dias dedicados a S. M.Rei Momo 1 e Umco.

AMIGOS DO Suo- - DO SENACNu avenida IpiraiiEii, o Clube

Amigo» do BESC c do SENA',realizará bailes nos ombs 4, 5 e6. Véspera! infantil dia 4-

TÊNIS CLUBE — Na run Oua-lachos, 285, o Tenls Clube dar»baile» nos dias 1, I g I i ves-perais not. dias i i I,

SOCIEDADE RECREATIVA J5HENEFICENTE DA /UsUUÇA-

Estu sociedade realizara tresbailes e duas «esperais car-navale.ca., em sua sede A ave-Ilida D. Leunor Mendes de liar-r-»' 2.K7U - 2.0 andar t.Mto noIpiranga).

ASSOCIAÇÃO DB CULTURAFÍSICA — Realizará, á rua Au.

gusta, ii". um bnile t.a terça-felr*de carnaval. No ultimo dia uotrlduo huverá tambem um ver.pe-ral. dedicado aos filhos dos sócios.

AP.AKAN CLUBE - No» salõusdo C. A. Pmlistono, grnnde» bal-les drrilciidos nos seus associadoso convidados hoje e amanhA, *

pui)lr dns 22 noras.CENTRO DO PP.OFESBORAfJO

PAULISTA - Nn sua sede fioclai,A rua da Liberdade n. 928. no» dia»

4, 5 e, 6 do corrente mes, bailesdas 2- ás 4 hora» e, ainda, aosdias 4 i. C. ila» 14.30 áa 18 horasrespectiva.nem., vespcrrds infantll, para cHançus ae 5 a 13 nnoh,e Juvenil, pura Jovens de 14 a 16Bnos de td.ide

NO CINE liSTKELA - O CU'.eEstrela, no pomo flual do bo-wDomingo» de Morais durA quatro

bailes e duas vesperols nos dlusdedicados ao reinado de Momo.

NO ODEON — A Empresa Ser-rndor realizará nos salões aoOdeon, três bailes e duas vespa-rals

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGA-DOS DO COMERCIO - Em auasede social, A rua Riachuelo n.o275, a Associação dos Empregadosdo Comercio realizará três bal.te- no» dlaa 4, 5 e 6.

CLUBE GENERAL COUTO DEMAGALHÃES - Em sua sedo so-dal. A Estrada de Santo Amaro,1060 (altos do clne Eitctlslor), oClube General Couto de Mago-Ibftcs realizará quatro bailes u 2vespi-rals.

MAPP1N STORl-S CLUUE -No dia 5 dn corrente, o MappinStores realizará um b.illc, no»salões du Chá da Casa Anglo.Brasileira.

NOS IIAIRROSCINE CALIFÓRNIA - Nns sn-

lões do Clne Califórnia serftorealizados bailes nus principaisdliifi do carnaval, dedicados eo&moriirio.es de Vila Carrão.

CINE SAO JORGE — Váriosbnllis curntivnli'SCos nsrAti reallzia-doa no Clne SAo Jorge, ofereci-dos nos foliões do Tntunps.

CINE PENHA — O Clne-Penharealizará bailes no trlduo motnls-tico, dedicados aua morntiores doflopuloso bnlrro dn Fenhtt.

"SONHOS ORIENTAIS" EM. /SANTO AMARO

No Clne Sáo Frauclscu, cm San.to Amaro, re.llznr-ae-ão dlvomosbailes carnavnlescos, Bfiido os í».lões ornamcnltidoe no estilo de"Sonhos Oriental-".

Clube dos EvoluídosO Clube dos Evoluídos, este

ano, fará realizar dois bailes ftfantasia, hoje e terça-feira deCarnaval, noa rtair.es da ruaCouto de Magalhães n.» 200, on-de o» foliões «Evoluídos» encon-trarfto um emocionante diverti-mento na Imponent.» «MontanhaRuHsa», Instalada no recinto, uni.ea do gênero na cidade. Tocaráa" orquestra «Ritmos Avenida».Informac-õea e reBerva de mesas,na secretaria do dube. EdifícioAmerica, G.° andar.

Bailes populares ofe-recidos ao povo pela

PrefeituraO s.ilüo do conhecido Teatro SJo

Paulo seri franqueado no publicoiluraiile os diat dedicados ao triduode Momo. A Municipalidade d»rá,ns-sirn, aoi fol-t-e. pflulístai a oportu-nidade de «ü divertirem a granel, gr»-ti.itaineiite, ao tu... de grande orques-tra, na tradicional casa de espetQCttlOIdo largo de Sao Paulo.

Carnaval no Pacaembú-Pro-jaegulrfio atmaiíhã, neiçuncitt

• terça-feira gorda, o» folguedo*carnnvalcflcos no« Rulfiea do Pa-caembu, O «tnalcrraU Cliiai'on»não descuidou os mínimos dela-Ihea paro qne o Carnaval do 0-1-nasln da maior praça esportivado Estado supere todo» o» outro»carnaval». Nas matinês iníantl»»er_o ofertado» valioso» prêmio»às melhores fantasias. Oa ingre»-«os podem Ber procurado» na a-leila Prestes Mal» mi pelo» telo-fones 52-6841 ou 52-6842. Onibu»em quantidade sairão da praçaRamo» de A*evedo até A porta doGinásio, durante tod» a noite.

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¦_Bj^ir4w<*'-' **** a* l*.&9i_____ ¦ -^" *1j_í_!í(_^_I _^_Kt:" f•• * "'¦¦¦•»¦•"¦'-¦»¦¦¦'

B^fp-M ¦>*>* 11 »?..•:- ... rli^^PÍ!r?^!^_l _^_SJkíÉ

Inevitável aumento nos preçosdo pão e da farinha de trigoConseqüências do adicionamento obrigatório do trigo nacional — Os

novos preços previstos para a farinha, de acordo com cálculos dos moa-

geiros — Preços prováveis para o pão — Aguarda-se para os próximosdias. o pronunciamento definitivo da Comissão Estadual de Preços

ampla- dustrla -do Trigo d0 Estado deSão Paulo enviou um oficio à

Reali.(.u-sc ontem, no "}oycr" do Teatro Municipal, o a(o do entrega dos prêmios aos composi*

tores que conquistaram ot três primeiros lugares no concurso de sambas e marchas para o Car-

naval de Sl, »,roi>ioi-ido pela Prefeitura de Sáo Pauto em colaboração com o C.P.C.C. O su

Francisco Pati, diretor do Departamento de Cul tura, ressaltou a significação do certame, elo-

giando o valor das musicas vencedoras, tendo o sr. José Assad (Beduino) agradecido em nomt

dos compositores. No clichê, vemos o diretor do Departamento de Cultura no mo-nento em qu»

entregava o prêmio a Hervê Cordot.il, auto' do samba 'Tem peno de mim", clasut/icado em

segundo lugar no concurso

Conform» tem sidomente divulgado, Já foram fir-madas as bases, pelo governofederal, parti a obrigatorieda-do do adicionamento do trigonacional para a fabricação dafarinha, por parte dos moi.nho3. Tal circunstancia obri-gará a Comissão Estadual díPresos a reexaminar o proble-ma, estabelecendo os novos ni-veis de venda do produto, maiselevados, por sinal.

Isso deverá ocorrer dentrodos próximos dias, em vlrtu-do de já estar chegando a San-tos 03 primeiros carregamen.tos de trigo nacional.

As bases previstas para ocompulsório adicionamento

dessa matéria-prima fabricadano país são idênticas soub-Ias vlgorantes no ano passado,ou Beja, 20 por cento, entran-do o produto de origem argen»tina com 80% ou 75%, para afarinha pura e mista, com 6%de farinha de raspa de man-dloca, respectivamente.

Cabe observar, contudo, que,por decisão do Ministério daAgricultura, a safra de trigonacional de 1950J51, está sendoadquirida em condições dlver.sa» das que prevaleceram nonno passado. Assim, o preçominlmo fixado por aquele or-gão entende-so "posto pontode embarque ferroviário ou flu-vlal, no interior do Estadoprodutor".InOVOS PREC03 PROVA-

VEIS PARA A FARINHADE TRIGO

Tendo em vista o que acimafoi exposto, o Sindicato da In-

Comissão Estadual du. Preços,apresentando os cálculos paraa composição do novo preço dafarinha de trigo, computadosos seus diverso, elementos. As-sim, de acordo com os dadosapresentados, a farinha produ-üida exclusivamente" com tr'SOnacional teria o seu preço fi-xado em Cr$ 270,38 a saca. Porseu turno, consoante ainda osmesmos cálculos, os demaispreços da farinha seriam os se-gulntes:

Farinha pura, produzida eom80% de trigos estrangeiros e20% de trigo nacional, Cr?180,97, a saca de 50 quilos.

Farinha mista, produzidacom 95% de trigos estrangeirosnacional e adição do 5% de fa-

Á imposição de um preço-teto seria umabsrreira à entrada do café nos FF ISnIo.fK

0s tabelamcntos somente são cabíveis em casos excepcionais — Venderíamos pelo preço impôs-to ou não haveria comprador — Preço justo acima de tudo e nunca de congelamento — laia

ao JORNAL DE NOTICIAS o sr. Raul Renato Cardoso de Melo FilhoTelegramas da America do

Norte trouxeram-nos a noticiade que seria esúibeleddo nuque-le puí», o preço-teto para o café,bem como para o» demais gene-ro» d» primeira neceualda.de. Apropósito de«se assunto, ouviir.o»o «r. Raul Renato Cardoio deMolo Filho, que no» declarou:

— -cSempre me manifestei con-tratlo uoa tabelamentos, que «oimento JuIro cablve»» em caso»excepcional» u. mesmo assim,quando acompanhado» do rocio-

nameuto, por concretizar a me-dlda na g-rnntla de seu suprimento. Fora dttl surgirá o cam-blo negro, Bempre que nlo liaj»de fato abundância.

No caso do «preço-teto» docaf* importado pela Americado Norte, a queatío assume, co.mo já tenho tido oportunidadede dizer, aspecto dlvet-Bos e mal»grave, poi» o tabelamcnto podeconverter-»* numa barreira i>aran entrada do produto naquelepala. Ou vendemo» pelo preto

NO TRIANONHnje, aina-iliã e ti-iça-íeira

gerüo realizado:, graudlo-ü» baile»nos ssIõi.b do Trianon, á AvenidaPaulista, promovido» [.ela Cotife.deração Nacional do» Unnieii» doNorte e en. elaboração com oCentro Paulista de Cronista» Cainovalesi-n». Unia grande orquestra«ob » direção do maestro PerU-XI.e um conjunto de sanfonas, tendoft frente o ctinheH.ln artista do r«-dlo nadonul Luiz Gonzaga, exeetitario o* suessos para o Carnavai de 1Í51 O.» ingressos liara »•»-ses bailes podem Hcr encontrados.desde As 9 Imra? da manlifi. tia rimda Conceição n. 68. lO.o ar.dnr,salas 1.006 o 1.010, e na bllheterl»do Trianon, a partir de 10 horas.

Desfile de Cordões eEscolas de Samba

Promovido pela Prefeiturade São Putilo e o C. P. C. C.realizar-se-á amanhã á noite,o grande desfile dos Cordõeae Escola» de Samba, tendo «i-do escolhida a a\-enida SãoJoão par» oitin«r»rlo de»»* pa-rada carnavalesca.

Durante o desfile gera. «n-tregues as taça» ronquisiada»pelus Escolas de Samba, napasseata.veriticada no estádiodo Pacaembú, no dia 30 dc ja-Dciro ultimo. Ainda an.nnhh,«eráo julgados « entregues o»

premjos aus cordões Que me.lhor se apresentarem a comia-são julgadora, que

'icarà loca-I..'-••' i no palanque armado »

praça Júlio tle Mesquita.Parlicipará du Jornada »«.o

miitifH de amanhã, o Bloco do»Moderados, que apres-nturá ao

publico tiês carros alegórico»com motivos carnavalescos tde critica.

NO ODEONComo n.'» «nu. enterturej, o Car-

naval de I9il aos snlüía do O-etmpromete ultrapatuar o sucesso do*carnaval» passado*. Três bailes• tré» iK-ntié.'* loram programa-do» pnra festejar o triduo inomla-tico Duo» orquestra* animarão nebailes .irga-ii-ad')» P«l» Empres»Berrado». »endo de prever-»e qu»a popu!açáo paulistana encontrarátio tradirinn»! «alio da rua ttConsolnçSc, « m»h» animado rar-naval qua possa existir para Ita-der tributo a Momo I e Único.

Instruções baixadas pelo Serviço rieTrânsito para os dias de Carnaval

A Diretoria do Serviço ds Trau.sito baixou as Begulniea liiitruçõe»gerais paru o serviço extraordl-narlo a 6-r observado pur ocasláodo Carnaval:

SuperlnUndciida Geral do Ser-viço - O serviço será tupcrln-tendido pelo diretor, ou no lm-pedltnento deste por um dos a3-»l«i entes.

Itinerário do corao — Av. 9 deJulho, prnça dn Bandeira, avenl-da Brasil, avenida Rebouças, e í«necessário ate o fim d» mesmana ponte aobre o rio Pinheiros.

Inicio do corso — Terá o seuinicio ua praça da Bandeira, deunde em fllu dupla o» carro» se--rulrío pela av. 9 de Julho até a

praça Santos Dumont, onde dar-ee-t a conversáo par» ret mar A

praça da Bandeira.Extensões do corso — Comple-

todas as duas filas no percursorefiildu no item anterior, será *>

corto esleiulldu: l.°J pela cv. 9 deJulho, rua Estudo» Unidos, rua Co-nndá. rua Chile, »1 fazendo con-f.jrsáo pnra n nv. 9 de Julho, lo«entido d.t prnça da linndoira;«oi havenda necessidade terá no-vãmente estendido pela avenidaBrasil e avenida Rebouço», «té »«quina da rua Iguateml, ondifará c .nversán, retornando pelo—esmo Itinerário até a praça daBandeira.

Kuas do entruda — Al entradaspara o curso só serão p.TnilUd_ipel»s ruas: praça da Bandeira,rua Joáo Adolfo, rua Rocha, nmCel. Nlcoiau dou Santoa. Rampado Tund na máo do ninhos o»ledos, alumi-du. Franca ,- Lorena,run Estudos Unido», evenld» Bra-«II, rua» BoUvia, Peru, Colômbia,Panamá, VenezueU. Ouuddup*.àUanttea. Oabrlel Monteiro d*ativa, BVenld» Re-OUÇ«í, ru» Pi-nhelros. ru» lutia-eml e ponte d»Pinheiro».

Rum de »»lda — Os veículos•õ po_,-rio abandonar o corso,por qualquer Iransvenal, n» mio,enceto •• ruas d* entrada «endoprolbld»* M ci-'n».-n-cj á e«-querei».

¦•¦.ran- ao cor»o — Ko dl» I(.abtvdol depol* d»» 1* hora*, a»houver jiec-Mtdade. o tr»reeo «»-rt de*ti»do n» fonn» n;»oeiecl-d» ne»»a» ln*truçôe», «enio o cor-»o mtnUdo »l(- â» I» h»r»i. Hs.»dlo» 4. S e «, ¦ partir Att li ho-r»s. o trani-to »-** O-v—JO d»«corto com tu necí*»la..ae* *>eorio restabelecido A* ** nora»O h"r»rio de que tr.t» este Itemé «usc-i«i»*i d* utlar****, n cri-terlo d" diretor do Bervlço deTranJto- Tanto o corte tio lr»ie-go como » distinção d»* rua* «aeer.., feito* pel» determinação «1*BupeTOteridencl* «3eral «*'>• ****riço* « cnefe* de Setore*.

Veiculo* que podem enirar iceor»o - Poderio faier P»"» **cono -»_tut»1»*co: D «•« auto-movei» rer-ul»rmtnta u-eneiaa<»*rm qualquer munu-lpio de»t« E»

(•do oo do* outro* Estado* dsBraall: t»> o» automóvel» de oa-tros p»i*e«, llcelictados P*»* adrcul-çâo tnlero-cton»!: c| ta»riutx.» d* «luiruel re»»ul»nn*au U-cencltdo*: d) oa aiil-eiintnbeá»*,-- i.-.a.n.i- rt- la«*acl»do* qu——oartisticamente enfeit«do» * e»p*-ttalraente Uceuci.d.j D» D. 8. T.

Nujte cajo, serfto ob-ervuda» n»seguintes dimensões máximas: lar-gura, 2,'0 metros! altura 2,80 me-tro»; comprimento 8 metros. Car-ro» com reclame de qualquer na-tureza não poderio entrar no cor-ao. Aos caminhões vistoriado» eaprovados será fornecido uni car-táo a ser colocado no parabriaa dolado interno e em lugar visível áfiscal izaçao.

PIíOIBlÇõKã — A entrada docorBO aer.l proibida: a) aos ineno-rt.» OU outras pessoas que pro-curem lugre-itar ua parto carros»*-vel da zona do corso para colli-r«erpentlnas e outras mercadoria»;b) aos veículos de tração animal,bicicletas, triciclos, motocicletas eauto-onlbus; c) ao*, veiculo» gula-doa por pes-oaa nfto habilitadas ounem matricula, quando üe tratarde motorista profissional d) ao*veículos cm mau estado de finiclo-naménto; c) aos automóvel» comrsiiil.anicntii livre, ou t-ujos con-dulorm estejam com mascaras Mloutro qualquer illsíarte que tUte-re a sua fi.lonumia; f) ao» vel-culoa com reclame l.o parabiiso.ou de qualquej forma que prejtl-dique a visibilidade do molorlna.O» motorinttt.s quando cm corso,nflo poderão brincar nern abatido-nar a dlreçáo do veiculo, ua-bmcomu dever-o Impedir que pasaa-geiros, espedalineiite menores via-gem pobre os parnlamos e para-choque* » fim de evitar acidente»ou Interrupção de trajiBito.

VISTORIA DK CAMINHÕESOltNAMKNTADOS - Será feitapela 7a Secçáo á rua Dino Bueno,«20. Eaaa vistoria constará d«ezame geral do veiculo com rei»-ç«o ft sua segurança, fnnclon*.mento, conservnçlo, dimensoe*máxima» e e»l(ftlca». No» c«ml-BhBea Julgado» em cortdiçõe». a«ecçao colocará o cartão de vi»to-rt» na fem.» eatabeleeida no lt*mVIU.

TAllKUl DK PKBC08 PARA OHCARROS DK ALUtiUEL - Du-rante o« dl»» de carnaval da» 17!,. 6 hor»». os carros de alu—»elpoderio cobrar a »ea-alnte tabela:a) hor». Cr, 50.00; bl mel* hora.Cr» 30.00. As írttcçõe* horária» i»«-ráo cobrada* no rceço de m-tanora. Para o» baile* orravale*-co» i*derl »er cdJrada a tabelataxlmetrlca com arre»dmo d«*•**, da» 17 áa i hora».' (X)RD*,E3 CARNAVAL1-SC03 -Sertlo locallradoa na» «e-rulnte*rua»; ru» Vlttcotid» do Rio Ilran-eo. d* »v. IpIraiiR» aM a ru» Itet-veila. ru* Oatmntsea, d» ru»«Te|ve»la t ru» Tlmblra».

SKRVICO DR POLICIAMEaVTONAS VIAS DO CORSO - A* *u-toridada* poUd-l» eacaiada* parao pollrlamento no» «ta» publtc»»nlo poderio Intervir no tr-í«*o d«veiculo* que •'¦ d* exclusiva cora-pciend* d» Diretoria do Servlç»de Tran*1to-

laOCALIZAÇAO DE CARRrjfl DOCORPO DE BOMBEIROS - a»Praça da Bandeira, um outo-oora-b* com guarnlçao; b) Praça d*«Amarira». um «uto-bomb» eocna-namiçao.

SUB-rOSTOS - a) Praça snn-to* Dumont doi* homen* com ex-...• --«: b) Boca do Túnel (ladoda cidadel tre* bomerj eom extlo-torea ei idem do lado da JardimAmerica dois bomeru com extinto*

rc.; d) Avenida Brasil r Av. fido Julho, dois homen» com exttn.torea; e) Avenida Brasil x Av. Ue-bouças, dois homen» com extinto-res; f) Av. Braall x rua Veneza,dois homens dom extintores; giAv. Rebouças x rua Iguateml, doi»homena cont extintores.

AMBULÂNCIAS DA ASSISTÊN-CIA PUBLICA — 8cr»o localizo-da»: 1) Na praça Sanlo» Du.mont Junto «o telefone; 2) Avo-nlda 9 d» Julho com avenidaBrasil.

LOCALIZAÇÃO DOS CARRO-DA RADIO PATRULHA - A»Viatura* da Radio Patrulha e»-taclonarfio: 1) Na praça da Ban-delra, lado da rua Formosa;2) Praço Santoa Dumont; 3) Ave.nlda 9 de Julho, parte superiordo» tuni.U; 4) Avenida 9 de Ju-lho com av. Brasil; 5) AvenidaRebouças com nv. Brasil; fi) Ave-nlda Rebouças com rua Pinheiro».

COP.SO DO ÔP.AS

Caao. depois dn» 20 horas, onumero dc veiculo» na» avcnl.das e.tljs formaçSo de corso est-deverá processar-se em qlntrofilas (duas cn. cada mSo), obt-decendo no seguinte Itinerário:praça San Vito; rua Santa Ro»-,rua ila Figueira, nvrnlda RangelPestona, «v. Celso Garcia, praçaSenador Moraes Barro», rua JoséMonteiro, ru* Coimbra, rua Pir-mlanr, Pinto e volta pelo mesmoItinerário.

ENTRADAS — Seráo permttl.das pela pruça Sio Vítor, ruado G»»ometio, av. Range' P«>-tana, rua Plr-tlnlnga. largo d»Concórdia (lado d» rua Muller).ru» do Hipodromo. rua RicardoConçalve», praça Senador MoraesBarro* • *v. Celso Oarcla, nsmio.

SALDA — O» veículo* poderioabindouar o cono por qualquerria na roáo, exceto a* rua* daentrada, «etid0 proibida» a» con.versfle» á c«qu«rd«.

HORÁRIO DO CORSO - Ocorao no Brá» obedecerá «o tn»«-mo e«t»belecldo p»ra o d* av*.1:1!» • d» Julho.

/ITERAÇÃO DO mNIíHAlUODB OaVIBUS

No ca»o .1 *e fazer iieceuarioalterar o itinerário, . .-.•.•» vel-.-...- de.eráo «er desviado* u*acordo com a* lnttruçoe* .- p.-claU. A» linha* procedente* doamunicípio* vizinho* vi* avenidado E»tado, pod.i-o entrar * «a-qutrda ... pont« da rua da Moo-

Carteiras de identida*de do C.P.C.C.

Continuam cm rigor a» carUlra*de Identidade do Outro Pauliatad» Cronurtas Carnaraie-eo*, de corpreta, u*!nad*a pelo presidentaMario Jullo Silva. A diretoria doC.P.C.C. «ollelu da* *oded_I**carnaraleac**. do* elub** < de to.das «* enUdadr» qu* realizam bal.te* no* dia* dedicado* ao* feda-Joa carnataleaco*. tu facilidade*Btctasariaa ao livra In*—e**o do*Jora-iiata* portadorta daa r*f«rt-Au • - s,

ca o prosseguir pola» ruas Pre.dcrlco Alvarenga * 2* d» Março.ITINERÁRIO DE ONIBU3 DU-RANTE O CORSO NA AV. 9 DS

JULHO52, Itaim; 79, Santo Amaroj 80,

Vila Nova Concelçáo; 81, Broo-kiyn; 103, Santo Amaro (Vila ao-fia); 113, Aeroporto; »/n., Cldad»Monç-es; 111, Jóquei Clube.

VOLTA — Normal a,té av. Brlg.Luiz Antônio, parque Iblrapuera,rua Abílio Soarca. av. Bernar-dino de Campos, praça OsvaldoCruz, rua 13 de Maio, av. Brlg.Luiz Antônio, ru» Santo Amaro,rua Maria Paula (ponto inicialdessas linhas).

IDA — Rua Maria Paula, av.Brlg, Luiz Antônio, av. Pauliata,praça Osvaldo Cruz, rua Rafaelde Barro», rua Ctibatén, rua AM.lio Soares, parque Iblrapuera,av. Brlg. Luiz Antônio, seguindodeu Itinerário normal,

55, SUMARÉ' — VOLTA - m,r-mal até a rua d» Consolaçfto,rua Braullo Gomes, ponto lnlclnlna Biblioteca (piaça D. JoséGaspar); IDA — Praça D, JoséGaspar, rua Sáo Lula, rua Mar-quis dc Itu, r.-tnmtindo seu Itl-nerarlo normal.

I. - JARDIM AMERICA - Vol!»Ponto inicial na frkjuina tia rui

Canadá tuin a rui Estados Unido!;tua Ifelíulo. Unidos, Av, Hel-ouça.,Alameda Santos, nia Augusta, Msr-tu i Fontes, í •>.*.¦'¦ feú ponto intciilna Biblioteca Municipal (Pça D. Jo-té Gaspar); Id» - Praça D. JotiGaspar, rua SSo Luiz* rua MartiuaTonles. rua A-*gmU, Avenida Pau-lilta, nv. Rrl...ii...n, ma Estados Uni-dot até ¦ rua ( -ni-nlí (poulo final)*

6- - ALIO Ul* PINHEIROS -Volu - Ni.iin.il até • nu TeodotaSampaio, rua I.Uho*, «v. Rebouçiu,alameda S ii»i».., ) nu Auguiui. rua(fenv»1.4',,*(,, rua Uuulio Gomea (pon*to inicial u. Ilil,i<,.tc- Municipal n»Pça. D. Joti Gtqnui Ida - Pça. D.Joté Gnp.^ru. S*tu l.uií, ma M.»-tln» Fonlea, nu iAugusti, avenidaPjuIi.u; av. ilebouç-u, rua Lisboa,rui Teodoro Srapaio- retornando vuItinerário normal.

62 - REDOUÇAS - Volta - Av*»nlda Euzefaio Maltoso, nu Batantl,largo Piiiluii ,. rua Teodoro Sam-paio • seguindo dai pot ditata o Id-neri tio da linha dl — Alto d* PI-cheiro* - na valia • na Ida,CORDÕES CARNAVALESCOS KA

RUA VISCONDE DO RIOBRANCO

72 - JARAGUA" - 74 - CASAVERDE - 7« - BOSQUE - Voh*

Normal ati o ponto iniciai. Ida —Ru* Vbcood» do Rio Branco, »r*-r¦•' I. I;-'i ¦-.;.. n.» Santa Iflginl»,i- ,;u.* ,-!•> o teu Ilhuiario nonnai.

UNHA 5 - -ESTAÇÕES - Nor-real até a nia Süo Lnfz, avenidaIpiranga, rua ''- - ¦•'¦¦ ;»¦-. ma Maná,'.'..'¦:•> B.F.S.M. (aa rua Bri-*-deito I ' -. . i -.,. d» Luz, .,»•'¦da TlraiieTir**, «çulntlo o seu W-a-r«Ho normal.

LINHA t - ESTAÇÕES - Normal até* a pç*. da Luz, viadutoE.F.S.*. na rua General Couto M»rjlh!... ru* Maul, largo Ce-enlOtorio, nul do Triunfo, GennalCouto Magatblaj, Concaiçlo, av. Ipl-ranga, praça da RapuUlc., (cvntof-nae-o esaa pç». n» ma Sio I -ili.seguindo o s*a ithurario normal.

Imposto, ou a mercadoria náoentra. Dada, poróni, a signlficQ,çáo do consumo norte-americanopara a produçfto mundial d*café, á absurdo cogltar-so dessahipótese. Ficamos, de fato, :olo-cado» ontre a cruz . a caldolra,da mllo» amarrada». Se vendercom prejuízo é mau, nfto vendei4 pior.

rrso nlo significa que 'loixe*moa Al lutar. Nosso governo temargumentos decisivo» com qtt»defender a liberdade da» cota-çOea. Entr» eles destaco o iatade existir ve-rdatblra e saiiiaconcorrência entre oa muitos pu!.'ses vendedores, .íuo Justificando* que Be receie nbuso ou aips»culaçfto, Há concorrência o náiieceasldade de vender. Nilo po.d»,mos o* nfto devemo» reter •inrrcadorla.»

MERCADO LIVRBttjutro argumento pondera

re' é que nosso» custos de oro-duçfto nfto foram e náo podjrfi.»»or congelados, de forma qu» oteto poderia k-var ro» a vendereom prejuízo, com grave reoer-cussfto nesse Importantíssimo »e_tot de nossa v'dn ag-lcola AruiblUzaçIio norte-amerloan» tru-rá fatalmente uma ompllaçáo emii. -j.;- r- ri atlvldadr.» Industrial» «noutros aetore» da agricultura.A procura de braço» aumenUtle, consequentemente, «ou cuatoO moHtno há de ocontecer como» utensílio» d» lavoura. 3e acnfclcultura n&o [.uder acotnpa.nnar » alta, certamente sofreráBurlou prejuízo* Justamente quan»do procura . nt.iii.ar-se. Insisti-uiob cm que o mais acertadarorla deixar livre o mercado. Wu*o tabelamcnto se faça para aIndustria „ o comei cio d0 caf»dentro da America do Norte, va-rlando o preço do torrado erafunçfto do custo do produto cru,Cümpreetide-H(».

E' preciso iiubretudo salientarque nós, produtores, somo* osmaiores interessado» em munterpreços razoáveis, a fim de nftoafetar u expansão do consumo.Novas plantações se fazem nftosomente no Brasil como em mui.to» outros países e lato é paranós motivo de aprecnsfto. O idealseria que pudéssemos otualmen.to vender i..!,'¦ mal» barato, ga-nhando o Justo pelo nosso capl-tal e trabalho. Nfto há espirito deganância no» cafclcultores.»

JUSTA RETRIBUIÇÃO«Se, porém, de qualquer for-

ni», for Impossível evitar o esta.bel-1 in.i.nto de um preço-teto, de-vem noaao» representantes defen-der, como JI o fizeram, ma» ln-«latente • ardorosamente, a tes*d» que o preço-teto tem de com.prieuder uma Justa retrlbutçdo|

Coopere na urbani-zação de São Paulo

Em Sáo Paulo, o urb«nl«mo•zlg* do* ddadáns o seguinte

a) espirito d* cooperaçtoib) maior tnteresM • «mor

pela» culta» da cidade;ci cotabnraçio eficlenu á

Prefeitura, na «oluçio doaproblemas urbano*;

d) divulgação * aproveita-mento du idéias modera»» d*btglent • .-nnforto da* habita-ç-.es e dlsctplln* ao txaaaltode veiculo*

a) observância dai lei*.Para o crescimento acelerado

de Sáo Paulo sOtoente o uroa-nisino é capaz d* corrigir o*Crroí e Inconveniente] que nnjd¦ementamos Sáo Paulo temnecenidtd* d* ie tcsutelar d*¦eu de*envolvlmento dtmrde-n»do. AU »qul, tem consegui-do manter o teu caráter d* cl-dade p-ull***. Mu. na verda-de, começa a despojer-ae dê«-c* «apecto pmr* u tnntfn—iarcom tantas outra» num gran-de centro cosmopolita

Cldadlol Nio permita qu* *¦oonatru* em desacordo eom ala» nem que «ejam «miada»a* flebu rurais ¦¦¦¦-,mente

Ao «dqulrti terreno*, nâo! ,.* d» .•!..-: inat a altuacáo

legal dt rua Ao onnitrulr •*u* coa* nio o f»ç» aem «n-te» possuir • pl*nt* *prov*d*• o ctopetenu alvuá d* u.atam.

«o produtor. Nfto pode • nfto de-vo ser estabelecido arbitraria-mente, á bauo de cotaçõoa vlgcn-

tea em determinado período. Alemdia.iu, a revisão periódica deteser incluída, dado quo os preço.variam, nfto sô em função do*custeios, ma* tambem do roluin*das colheitas.

Considero urbltrario e Inócuo otabclamento á base d* cotaçõesvigentes, porque esse e* de latoum «congelamento» e nfto o rcsul-tado de estudo» quo levem á atio-çfto de uma medida Justa. E apreço-teto tem d» sar justo, «o-gundo os tratado* entro nnçõe»amiga» e, mais do que lsao, alio.-das,

Contesto quo o preço do merca-do livre seja sempr» a expressãodo preço juato, poi» aquelo rcsul.ta da lei da oferta • da procura,que nem sempre representa n,

merecida retribuição ao produtor.A hTpoteae nato é d* política eco.noinlea unilateral, ma* uo com-poslçfto entr* naçõe» allaaoa. Ocaso do café, neata emergência. »típico para corroborar a conte.,tação acima. Tivemo» no» ulll-moa meses do ano uma aerta cri-»s no mercado, por diverso» mn.tivos. Compradores amorlcano» •c?pecu!adurc» da Bolaa de NoraYork, percebendo a situação, ati-caram do rijo para a baixa. A*cotações caíram de forma Itnprc».alun.int". Foram, por acaso, aque.ias cotações n expresafto de umJusto preço? Vendedores premi-du» peia necessidade de numero»rio «torravam» aua» diaponlblllda-de» n ut.* reservas, a qualquerpreço. Havia um anormal e Inda-vido excesso de ofertas, que, eer.taincnte, náo se confunde com *abundância d» mercadoria. Falta-va a esta amparo financeiro. Ofato é notório*» e culminou com areallzaçfto de uma mesa-redondado café na Capital Federal A*conclusões daquela reunián sáopor dcmal» expressiva». Pediu-»*financiamento e facilidade de occi-bo aos mercado» europeu» «outrofator anormal para a baixa e pe-lo qual era ^leaponsavel nosso,governo»,

CONVALESCEMOS DE UMACRISE

— «Puata» em execuçllo «riue-la» medidas, o mercado começoua normalizar-so e a» cotações fo-ram subindo cm biisca do seus nl-vel». O cungelameiito de preços,neata altura, apanha o mercadocm periodo do cvoluçfto. Quer dl-zer que nem sequer noa encontra,mo* aob o Império absoluto da»lei» econômica» natural», aendo *poslçüo ntual desfavorável aoivendedores, que convalescem d»uma crise d* todos conhecida •

provocada por fatorea estranho* *realidade do mercado (crise flnan-ceira, cspeculaçSo baixista, dlft-culdade* oficiai* k exportação).

!•" certo que quase todo« os ca-fé* vendido* atualmente peto Bri-«ti o alio com prejuízo para «eu»detentores. Acresce que o« con-trato* realizado* em setembro pp.para o custeio da» lavoura* até ae-tembro futuro, correspondente» Asafra que colheremo» a partir dajunho, «rio o» mal» oneroso* feito»ati hoj*. O* colono* tiveram umselevação d» 4ü a 60 por cento em«uo* anuidade» e outroa proveu.to*, ai uni do dit- i:-.a qu* catio rt-clamando judicialmente. O» men-«alista» e diarista» encarecerimno* mesma» condições. Diante dapequena colheita qu* a* espera, >'certo que a futura *afra será ain-da ma!» custosa do quo a que aeestá exportando.

Ei» il resumidamente motivo»baitante» para que a fixação dequalquer preço teto para o café•eja precedida de criterioso c»tu-do « dentro do principio d* «pre-ço Juato» * nunca de «congela-mento».

E*pcr»ino* qu* r.ad» seri feito¦em a audicocia • anuência denoa»o governo e cate, como jianunciam o* jornal* d» boje, **louvará no parecer da* classe» ra-teressadaa, para evitar que mai»um* vez no* «mar*rurerni»« pet»nos»» Imprevldenci» rm defesa da-quilo que considero um* legitimadireito», concluiu »u»í darUraçA**ao JORNAL DE NOnCIAS o »r.Raul Renato Cardo»o d* KatoFilho.

rinha de raspa de mandioca.Cr.*; 183,83 a aaca de .50 quilos.

AUM1-NTO NOS PREÇOSDO PatO

Tendo em vista a majora-ção doa preços da farinha, otabelamento do pão deverá so*frer tambem um aumento. Pos-sivclmente, o preço de3S» pro-duto deverá passar para 5 cru-zeiros o quilo, para o pão puroe Cr? 4,20 para o pão misto,ou seja. aquelas que vigoravamem igual periodo do nno pas-sado. quando do adlciotlameuato do trigo nacional.

Oficialmente, contudo, nadaha nesse sentido, o que soinen.te se dará quando se houverpronunciado a Comissão Esta»dua do Preços, que deverá exa-minar o problema nessa pro-xima semana.

E¥iERC_EOOCAFÉ .

O mercado de café disponível, Iniciou » semana em ambiente esi-mo, tornando-se estável neste fim de semana.

O mercado de entrega direta, ontem, apresentou as Eeguintes co-tsçõos:

Contrato "D" Contrato "C*MESES Comp. Vend.

Fevereiro Nominal 205,00 208.00Fevereiro a Junho de 51 Nominal 209,00 210.00Julho a dezembro de 51 Nominal 213,00 214,00Janeiro a Junho do 52 Nominal 215,00 216.00

Mercado: Calmo.VENDAS NO DISPONÍVEL — Segundo o Sindicato doa Corretores

de Café, as vendas do dia 2, foram de 18.183 sacas, elevando-se o totaldo més para 39.253 saca».

PREÇOS NO DISPONÍVEL — Tipo 4. café» molca — Cr. 190,00;Duros, CrS 19f?,00: Tipo 5, Rto — Crí 137,00.

Mercadoi Calmo.

MOVIMENTO OERAL DO CAFÉ' Comp. Vend.8ANTOS, 3. Saca» Cr» Cr»

Passagens Nova 7or- 18,38 13, tiDesde 1.» do mis .. .. 28.957 Londres, pronta . 51.46,40 52.41,-0Desde 1.» de Julho . .. 3.455.038 La Paz (peso) . 0.31.20Entrada» 14.522 B. Aires (pcao) . 1...1.1D l.T.MDesde 1.» do mSs .. .. 32.030 Montevidéu . . . 9.19,00 9.57.51Desde í.» de Julho . .. 8.766.696 Madrld (pesida) . 1.70.0"Embraque» 11.875 Copcnhague (c.) 2.63.08 2.73.53Desde 1.* do mês .. .. 45.817 Estocolmo (coroa) 3.55,51 3.62,C'JDesde 1.» de Julho . .. 3.482.426 Bruxelas (franco) 0„t6,42 0.:J8,73Despacho» 57.132 Pari» (franco) . 0.05.25 0.05,:(5Desde 1.» do méa .. ., 149.524 Berna (tranco) . , 4.27,89 i.?Ü.MDesde 1.* de Julho . .. 6.023.949 Lisboa, (escudo) . 0.63.34 0.C5.73Exlstencl» 1.7E2.123 Ccroa

-neca - . 0.36.78 0.37.44rilUIlln Amsterdam florlm 4.82,48 4.Dl.-10IjAiriniU pen4 (»olea) . . 1J20SAO PAULO PREÇO OURO — Compradores

O Banco do Brasil aHxou on. a Cr» 20.81,88 \ grama,tem a* seguinte» taxas:

COTAÇÕES DE ALGODÃO DO NORTECOTAÇÕES POR 14 QUILOS - CUT - SANTOB

d»Embarque Janeiro a marçoR. O. Nort» Paraíba Cear*.

473.00470,00

TTPOaSERIDO

Fibra 34-38 300,00 450 00SERTÃO

Fibra 32-34 480.00 400,00Fibra 30-32 475,00 475,00

MATASFibra 26-28 470,00 470.00

(•' Tipo* I a 4 em parte* Igual».

MOVIMENTO DE CI_-»S»iriU»l,*.0Dado* sujeito» a retificação

Dta 2-2 — Nâo houve — Dia .'!-3 — Náo houv«.BAPOBTAIJAO

acordo eom cs certificados emitido» pela Eol<» d» *<lereailo-riu d* Sáo Paulo)

(D«

DATA

D» U J 1-2 (•)fim 8-2 (•)

C A B O T A O1930

Quilos399.570

E M

TOTAL 412.120

.".ilQuilos

80.370

60.370

DATA

De 1.1 a 1-2 (•) 9m 8-J (•)

TOTAL

(•) Dado* arujelto* a retificações.

EXTERIOR1950

Quilo*7.060.780

134.660

.951Quilo*

1.974.860-•

; '¦.:*)

7.215.440 2.578.330

PF.RN.UfBUCORECIFE, 3.

Fech. antEntrada*:

Desde ontem, emsaca» d» 80 ka. —

Desde 1.° d» se-tembro p. pas.

Exportação . . .Exlstencl» . . .Consumo ....Preços d« Matas

tipo 5, comp. . .ScrtOes, tipo 5 . .

Mercado tutavel.

Fech.

103.629 103.629

3.905700

.-o.oo«10.00

8.205700

".O/JO410,00

OUTROS MERCADOSMILHO

CHICAGO, 3.

Preço por BushelI da 38 llhraj(Fechamento)

Março 1.80.3/aMaio 1.82.3/»Julho 1.82.1/1Setembro 1.82.00

Mercado sem movimento.

METAISNOVA YORK, 3

Cobre eletrolltlco, preço «z-portsção mundial equiva.lente P. A. 3. NovaYork — cen*n p/Lb. ... 14.50

Chumbo, disponível NovaYork — cr-nts p/Lb. ... 19.00

Zinco, tipo Prime Western T. A.S. — Cfnts p/Lb. 25.00 » 27.00

oom.

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até Crí, 100.000,00SEM LIMITEPRAZO FIXO — 12 mesesPRAZO FIXO (c/ renda mensal de Juro» — 12

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Jaboticabal — Jau" — Limeira — Lins — Lucella — MartllaMatão — Mirassol — Monte Aprazivei — Nova Granada, —

Novo Horizonte — Olímpia — Órlandla — Parat-uaçu Pau-lista — Pederneira» — Piracicaba — Piraju — Plrajul — PUraçunungu — Presidente Prudente — Promlssão — Raa-charla — Ribeirão Bonito — Ribeirão Preto — Rio Claro -Santa Cruz do Rio Pardo — Santo An-uticio — Santo Ar, ir.

Santoa — São João da Boa Vista — São José doa Campo*.Sáo José do Rio Pardo — São José do Rio Preto — So-

r-><a»ba — Taquarttinga — Taubaté — *I^ip«i — Valpar-tso -Votuporangi. — Xavantct. i!2_*i

DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951 JORNAL DE .NOTICIAS PAGINA T

iiÜÜÜ A «garra e o formiga 'llÍÍÍ.ÍÍi

A conh-cldtsslma e tão citada fabuls do l.a Fontaine, sobro a cl-

garra e a fnrml.n, tombem pode perfeitamente «or aplicado oo inclntcotra!, ondo vamo» rnenntrar um pnnludn de artistos que, bafejado»

peln sorte econômica do momento, se entregam a gastar o dinheiro e

torto e a direito, sem o menor espirita de precaução dianto da» sur-

presas dò futuro. Aplaudido» pelas plotéias e. consequentemente, pro-tègldòs pnr reglo» contratos, esses artistas fazem do produto do bcutrabalho i> motivo boêmio parn esbanjamento do todo sorte, esquecidos,talvez, que a vido d» rlbalta A uma quimera eom ns «ua» horas do sola pino, pois, lago depois, surgem os inevitáveis momentos da» tarde»que morrem. Representam cies, por um desse» caprlçnos d» destino,no palco da vltla a vrllm e «empre nova historin da cigarra da fábulado La Fiintaliu- que gastou todas as horas a cantar f.spreiicupailoiiicn.te, sem sn lembrar dos rigores do inverno qu» chegam par» tudos. PorIsso mesmo, quando é chegado o momento tristonlio desses artistas »eretirarem dn palc brigados pela Idade do assim procederem, ele» seencontram, no mninrl» das vezes, eni situação precário . sem saber co-mn tocar o barco para a frente. Todavia, so eles copiassem a lição pre.vidente e cautelosa ila formigai uii> estariam a braços cnm dificuldade»financeiras; bastaaido apenas que, no tempo bom dos vacas gordas, tl-vessem n cuidado de amealhar algum dinheiro pura gostar na fase da»aperíiirns. Ma», Infelizmente, ns Horas Boas da fortuna nfto deixamninguém pensar no futiirn c A por issn que nOs encontramos muito»artistas, que ontem brilharam na ribulta e encheram os bolsos de dl-nlieiro, amargando duros privações no ultimo quartel da vula. Entretanto,como nau )iA regra sem exceção, existem outros artistas que não se Un.dem com o fortuna do momontu c, por tmliis o» melo», separam gran.do parte do dinheiro ganho para enfrentar a» Incerteza» do futuro Ea.tes, sim, agem como a formiga da conhecida fabnln e é pena qne to.dos os seus colegas não pensem da mesma forma, fcnum, alguém po.derft retrucar o cronista dizendo que elo nada tem do rer com » vidados outros e mesmo a sabedoria popular Jft íifirmun, subia e catégorl.camonte, quo «sua alma, sua palmo». Mas, convenhamos qne constrangeo coração dn gente encontrar nm nrtislo qne outrora brilhou no palcoe nos alglhciras, sofrendo as agrura» do nma existência forrada de dl-fleuldades econômicas. E é so por Isso quo eu contlnon pensando qnenunca serA demais alertar o» incauto» que é bom e prudente pensarum pouco no futuro o quo guardar nm pouco de illnnciru * sempromulto utll para enfrentar os momentos difíceis. Sim, i,s artista» pre-cisam mandar As favas <• «xeutplo da cigarra e se apegarem, cora unha»• dentes, ile sabias llçile» de viver oferecidos gratuitamente pelo forml.ga da fábula dc L» Fontaine.

MARIO JLL10 SILVA

TEATRO FOLCLÓRICOSILKIRO

BRA-

Dando prosseguimento a «u»temporada em São Pnulo. o Tca.tro folclórico Brasileiro dará hojeAs 16 e 21 horaa, no Roinl. maisuma apresentnçAji do «eu progra-ma de miislros. contos e dança»do nosso folclore Interpretaçõesde Haroldo Costa, Laudl0 Jo-so.Jofto Ellseo. Antônio Rodrlgun,Agnstin» Reis e nutro» Olreçíogeral de Mleclo Asknnnsy.

-AS ARVORES MOHK-IM DE fE"NO SANTANA

Hoje, As 16 e 20,30 hora. a Com-pniihia Dulclno-Odllon represen.tara novamente no Santana, acomedia de Alcjnndro Caauna, <A.iarvore-^ morreu, de pé», comConcliita dP Morais Odilon. Su.snn» Negri. Manoel Pera » DinoráMarzullo uos principais pnpels

— Dia 1,1, o mesmo conjunto ic-vara A reno «Loucuras de inniinmoYldnl», de Lonls Verncvil, a peçaem que Dulcino de Morais reapa-recerA numa das suns Interpreta-çõea cômicas,

«O SENHOR TAMUfclM 6?»NO MUNICIPAL

A Cia do Comédias MuslcaamSe Raul Roullen levara ft ceii»lioje, às 16 e 21 horas, no TeatroMunicipal, a peça «O senhor tam-bem é'.'». figurando n-- ei.-i.i-o nua_-rt.s, Tullo Berti, Neil lioun-gues. Geraldo Gamboa, Ucilu ur-tmuer, J Rios. Rnsita Rocn» tSalvador Plcclnl

TEATRO BRASILEIRO DECOMEDIA

Durante os dias de Carnaval |nfto haverft espetáculo no Teatro IBrasileiro de Comediu, que *o- pniento na próxima qulnta-fr-lia '

voltar, a encenar tPaiol velho». !de Abílio Pereira de Almeida.

/'ROXIMA TEMPORADA DBPALMERIM SILVA

Deverá estrear no dia 9 dotorrente, no Tsntro U dal. iCompanhia de Polmerlm Sllv».A p.-ça escolhida é "Maridos emapuros". orlKlnol de Jean Letras,em tradução de R. M-ií-olhíesJunior Do conjunto do Palm.-

Sociedade Amigos daCidade Vargas

Foi eleita dia 27 ultimo a novodiretoria da Sociedade Amigo»Ua Cidade Vargas, que ficou as.sim constituída: presidente, Evc.raldo Muler; vice-presidente, sr.Eduardo Pecorari; l.o secretario,Homero de Almeida Sousa; 2.0 f-c-cretarlo, Orlou Mnno Teixeira;tesoureiro, Denis Pecho Filho;diretor social, Lamartine li. Men.des; diretor de esportes. Jos. LuzFilho. Conselho - Dado PiresCorrêa, Josó Luz, Antônio F. Sa-raiva. Silvio Soares Porto, Eras-mino Coglinno, sr. Domingos Sil-va, Taclo Campos Melo.

A cliapn vitoriosa, no pleito em

que ci.iicorri-rom quatro chnpas. |propõe-se ft construção dn sede •

pruprlo do sociedade Amigos d»Cidade Vargas.

rJm, fazem parto Jurema Maga.Ihíes Morda Real, Ellzabeth Vil-lany. Ferreira Leite, José Pollce-na, Adall Vlano, Olinda Camargo,Mario Figueiredo e Luiza C».margõ.

PAVILHÃO ARETHUZ21AInstalado A F.strada do Caran-

airu. o Pavilhão Arethu_za íurArealizar hojo, ft» 20,30 hora»,uma nova função, com a peça«Terra natal» e variedade» comTome e SinhO.

COMPANHIA EROS VOLUSIA-MESQUITINHA

Estreara brevemente no TmiroSantana a Coinpnnnla de Revi»ta* Ero» Volusio-Mesquitinna.tendo sido encolhida a peça «opudim da ouro», de Luiz lglczlu»para o Inicio du temporada.

CIRCO SEYHSELO Circo Seyssel, armado na av.

Anhangabaú, nus proximidade»dn Correio Geral, dar. hoje, novoespetoculo, com a peça "RancnoGrande", e rarledades com Hen-rlque e Arrella.

TEMPORADA'FERNANDODE BARROS

A Companhia de Fernando GmBurros, que ocupa atualmente aPequeno auditório do Teatro deCultura Artística, não darft es-Petncnlos nos dia» de Carnaval,reiniciando a sun temporada it»próxima quinta-feira, com o peçade Acioly Neto, «Helena fechoua porta».

Ronda dos prefixosQuando divulgaram que o co-

nhecldo «broodeastor» Osvaldo Mo-les estava prestes para deixar aRecord, muita gente chegou a du-vidar quo isso acontecesse. E nãocra para menos, pois, tratando-sedo um elemento do grande valor,esperava-se que a direção daPHB-9 contornasse a sltuaçüo, pa-ra quo tudo continuasse comodantes, som quaisquer novidadesno «front». Mas, por esta ou oqua-Ia razão, a história não deu cortoe o Moles desligou-se de vcrdüdsda «Maior». Sfto coisas que acon.tecem na vida de todas ns cmls-soras, mns um programador dacapacidade do um Osvaldo Mole»não se encontra com facilidade,uma afirmativa que aqui se tascom a convicção de quem conhecede perto, ua esplendidos realiza,çfies que ele tem apresentado nonosso scni-flo. Tanto isso 6 exato,que nem bem a noticia se divul-gou e JA a Bandeirante saia acompo para estudar as poaslblll-dades de levar o conhecido pro.grnmndor para a sua equipe. Mparece que as negociações cliegn-ram a bom termo e depois do car.naval o Moles estará firme naPRII-9, onde continuara a brilha»como sempre.

••• A Cultura anuncia para mar-ço vindouro, o lançamento de umprograma feminino. Todavia, om.da não se conhece a quem serAentregue esse trabalho e eon*e.quentemente, lgnoro-se a orienta,ção que ditara, o roteiro do rete-rido programa.

••• Silvio Caldas dever! encer.ror este m6s a sua temporada r.nExcelslor. Alifts, o «cabocllimequerido», ultimamente, tem delx-t-do de comparecer na emissora noidias fixados para os suas atidl-çOcs. o que não constltue novldn-de para ob que conhecem a Indo-le nômade do conhecido cantorSilvio Caldos nfio gosto dc «esquen-tar» lugar e a verdade é que dl

JA estft se demorando multo emSão Pnulo.

"- Como diretor artístico dnMalrlnque Veiga do Rio. GilbertoMartins vem arrebanhando ele.mentos do sem-flo pailllstnno parnaquela emissora. O maestro Ed.mundo Peruai, o programada.Jullo Atlas JA firmaram contratacom a Malrlnque e dizem que (111-berto Martins continua sondandooutras figuras de Pão rmilo paralevo-los paro o Rio. Alolslo SilvaAraújo e Gessl Fonseca sSo os vl-sndos do momento. A propósito;devo esclarecer que, embora osJornais tenlinm divulgado qusManoel de Nobrega ,lria para oMolrlnnue Veiga, ele continuaráem São Paulo, tendo Ingressadona Cruzeiro do Sul. informaçãoessa que me foi prestada pelo pro-pilo Manoel de Nobrega.

•*• Mario Donato assumiu o dl.reção geral da Excelslor, -o qusvnle dizer que. doravante o autorde «Presença de Anita» é o cheiasupremo de «mar, terra e ar», doPRG-9. Al está uma resolução dasmols acertadas, pois Mario Donatotem dado provas sobejas da suacapocldade no direção ortlstica dareferido emissora.

••* A «Revista do Radio», co-

PROGRAMA DE OPORTUNIDADE PA RÀ OS JOVENS — Rudy Varju e LeeJenner, tocadores de harmônica de Chica go, Estado de Illinois, ambos com 23anos de idade, conquistaram o primeiro prêmio no Concurso Anual de Oportuni-dade para os jovens, dirigido pelo rege %te norte-americano Horace Heidt. Am-bos os jovens premiados são motoristas . de. caminhão- A prova eliminatória finalfoi realizada em Washington, na presença de 10.000 assistentesEntre as numerosas personalidades presentes incluia-se a sra. Alben W. Bar-kley, esposa do vice-presidente dos Estados Unidos, a qual declarou que "propor-

cionando liberdade de oportunidade, o programa de Horace Heidt permite queseja ouvida a voz da mocidade talentosa da America". A fotografia mostra uudyVarju (à direita) — Lee Jenner (à direita), quando recebiam das mãos de

Horace Heidt o prêmio de 5.000 dólares

SERIA UM SIMPLES TRUQUE DE PROPAGANDA 0«CASO» COM 0 F.LME «ALAMEDA DA SAUDADE»Faia sobre o assunto, contestando uma entrevista dada a este jornal

pelo diretor da "Lotus Filme", o jornalista Orlando Criscuolo, causa, antes do que eu. MasI não conseguiu provar. Não' #_._ A.i-m _1a umn _.nr+n-i.Pi.ln.-

Como se sabo, por Inierme-dio do advogado Jullo Scantim-burgo, o sr. Criscuolo, repórterpolicial de um dos Jornais des-ta Capital, intentou unia açãojudicial reclamando direitosautorais sobre o enredo do fil-me "Alameda da Scaii(|ado" queatualmente está sendo produ-zido pela "Lotus Filme", 90ba direção do sr. Carlos Ortiz.Requeria, ainda, o referido jor.natisla a busca e apreensão dofilme, estando a questão paraser decidida perante um dosJuízos do nosso Foro.

ntieclda e vitorioso publicação ca.rloca completou anteontem tre»ano» de existência. Uma grandovitoria de Anselmo Domingos que,como seu diretor, vem conduzindoa revista com Inteligência, tenact-dnde o dinamismo.

MARIO JÚLIO

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servidos.

Acerca do assumo, o sr. Car-los Ortiz, em entrevista dadaao JORNAL DE NOTICIAS,contestou as alegações do sr.Orlando Criscuolu, afirmandoque antes de aquele jornalistafazer uma reportagem em Sun-tos sobre a lenda da "Alume-da da Saudade", outros ja ha-viam escrito sobre o caso. De-clarou mesmo qua o trabalhodo sr. Criscuolo não passava dasimples reportagem, enquantoque o "scrlpt" do filme, porde redigido sobre o mesmo as-sunlo, enchia mais de 61 pa-glnas dutilografadas.

Ontem, sobro o questão, areportagem ouviu o sr. Orlan-do Criscuolo, que assim se ma-nifestou:

PRETENDO MUITO MAISDE 80 CONTOS...

— "Na realidade — começouo sr. Orlando Criscuolo — nãopretendia dar uma respostaàs acusações qug me fez o sr.Carlos Ortiz quando, tendo co-nliecimento, por Intermédio decitação Judicial, d» uma açãoqua lhe movo, pela empresa,mnis a titulo do publicidadedo quo de defesa, afirmou es-tar eu "possuído de apetitesinconfessável'/" em relação aum filme cinematográfico queele, segundo s«i, esta em vitsdo concluir. Quem deu formaao enredo do filme em causa— continua — fui eu, exclust-vãmente eu. E a Constituição,bem como o Código Civil, measseguram o direito de recia-mar direitos autorais. Pretcn-de o sr. Carlos Ortiz fazer-sepassar como autor do enredodo filme que ele mesmo dlrl-glu, o que náo é verdade. Emsua entrevista deixou dito queminhas pretensões, para eledescabidas, eram de receberoitenta mll cruzeiros pela au-toria do enredo do filme. Estáenganado. Não pretendo essaimportância Quero multo mnis.Exijo tudo o que me couberpor direito e por declsjjo ju-dlclal, Isto é, um pouco maisdaquilo que ele Julga- Alegao sr. Ortiz que reportagensnão criam direitos autorais.Como escritor do «renome in-ternaclonnl», que f, deve saberque oitenta por cento de tudoque se escrevo na face daterra nüo passa de reporta-gens. T "nsatnmente diz que

assunto do enredo do filmo em

foi alem de uma carta-decla-ração de alguém que «diz terlido qualquer coisa nesse sen-tidos. A lei é clara, lnsofls-.mavel, lrretorqulvel. Ele queJunte aos autos alguma coisa

que se pareça com a minhareportagen, escrita por quemquer qua seja, aqui ou em

qualquer parte do mundo, an-^erlormente àquela feita pormim e eu estarei disposto o

pronto a pagar o «erro Judl-clario» que então eu teria co-metido. Diz o cineasta, ten-tatlva frustada de Orson

Wells, que enquanto eu cb-crevl duas colunas í .bre oassunto, ele escreveu 64 pa.glnas, confessando, assim, quoo enredo, o fato objeto do fll-me é o mesmo. A lei tam-bem é clara nesse sentido.Diz era síntese, que ninguém

pode aumentar ou diminuircoisas criadas por outrem quepossua direitos autorais bo-bre certa coisa.

Ao dizer que escreveu M

paginas, enquanto apenas es-crevl duaa colunas de jornal,ele próprio confessa que pia-glou minha reportagen, dan-do-lhe apenas maior volumedo palavras. Essa historia de«criar situações, diálogos etc»í fraseado de cineasta, não dalei. Ele que junte aos autos,como Já disse, qualquer escrl-to anterior ao meu e que «con-

te a historia da'capo» a flctl-cia o famosa «capa» encontra-da sobre um túmulo e eu, semduvida, estarei disposto a na-

gar Insisto pelo meu «erro Ju-dlclarlo». Até que Uso suceda,ele que rae perdoe, continua-rei com o firme propósito dever solucionado o caso, poisJulgo possuir direitos auto-rals sobre. o enredo do filme

por ele dirigido. Farei o pos-slvel para nüo voltar maisno assunto, de vez que n.ío

pretendo ser Instrumento da

publicidade Indireta e grado-sa. O caso foi entregue ao

Julgamento de um mnglstra-do 1* Isso hasta para que eufique tranqüilo e acatil a

muitos J. escreveram sobro o -j- sua decisão, qualquer que seja__¦«. __ _..-_ / 1 . _. ¦ . . I __, __¦ a t _...*-!..., a. I.»ela. — Conclui o cntrevtstado.

SOMBRA E ÁGUA FRESCA

Tem razão o poeta Augusto Frederico 8chml.lt: esta o

i.rh. tentacular mergulhado no mistério e na poesia. O ftil a-"re

bl.xm, sXre as suas ciu*s e a população sente-se em ln

imo contado com o sobrenatural. Sustenta o filosofo Gabriel

Mareei que o «mistério, é a Inserção do sobrenatural no nntu-

ra. cuia ordem dota de novas dimensões. Ora. essa inseiçno,

ÍÍÍltou-a a SS,.ba que velou o cadáver da professora obscura

us gou a lrimginação popular e anda agora em exibição publi-

ca a receber pn-cea *¦ oblações Transfigurou-se a cidade; da

Mro eToSoSo. n.lrabolantes «tá transformada em centro

d° ^SuTiro Íünioso entrepar^e confuso entro dua.

oporacócH dt- financiamento, para indagar intrigado:P"SQuanto

não daria a exibição, racionalmente organizada.

O operoso industrial cisma, sonhadoramente:Ah' for que não me ocorreu uma idela assim para a

publicidade de mlniu* nova pasta dentlfrlcla?E suspira o negociante:

Não poder ndquiri-la, ainda que no cambio negro, an,

meu Deus do céu! .

Bom Está assim a cidade, em êxtase e em meditação.

Mai ninguém íabe dar explicação exata ao fenômeno. Acaso.

Coincidência? Milagre? Náo falta quem assegure: autentico

n Uagre A moça cra devota do Espirito Santo que. quandoencarna! como o demonstra a historia, o faz sob a forma de

pomba Essa opinião, entretanto, nao e unanimemente aceita.

HA duvidas e controvérsias. Para acatá-la, afirma-se. seria no-

cessarlo comprovar . procedência divina da ave - e Isso. porenquanto, não é dado a força humana. Na Incerteza, convém

suspender prudentemente toda conclusão - como ensinava

Descartes, com a sua duvida metódica.Volta-se então para a hipótese de coincidência. Costuma

o pomba pousar em algum suporte, pela razão multo simples

de que não poda voar constantemente Por coincidência, acer.

tou ela de pousar no caixão da jovem falecida. Nada mala,nnda menos - continuam a argumentar. Se a pomba pousassenum posle. quem Iria ver alguma coisa de extraordinário nofato? Ninguém So baixasse num beirai de casa. multo comum— haveria todo mundo dc dizer, com um dar de ombros aoa

bisbilhoteiros Ora. que diferença há entre pousar num beiraide cnsa e pousar num beirai de caixão? Nenhuma. Por con-

A morta e a pomba branca*.

J ião Pacheco

seguinte, não bá rozáo para que aa queira metor mistério Aforça numa circunstancia qua está inteiramente destituída

Ílo3 não somente o riso, mas o animo da disputa tambem

é próprio do homem. De maneira que a parte contraria não se

rende a argumentos assim aparentemente tão lrretorqulvels. E

esmiuça ponderações cm favor de sua tese, lembrando, logo

de entrada, que não podo deixar de haver coisas, se n&o mia-

terlosaa. pelo ir.enos estranhas, porque á ave, espantada va-

rias vezes, não aluiu do seu posto, tendo, ademais, acompanlia-do o funeral até o cemitério. Aqui. certamente repete o contei»•

dor o que. por outras palavras, u moça Rita trasladou de Hnra.

let para o jovem Camilo.E' ó melhor citar mesmo Shake.p'are para dizer a colaa

com maior propriedade c mais poesia. O diabo é que os versos

náo açodem à gasta mente, nem tenho o meu Shakcspeore à

rr.ão. Felizmente, não está tão gasta a mente que não me tra-

ga a lembrança de tê-los visto a um vislumbre rápido aobre

o cOntem-HojC-Amanhã». do sr. Guilherme de Almeida, no

«Diário de São Pnulo». que tenho aqui exatamente em clm.da

escrivaninha, junto a esta janela, que dá para o parque Pedro

II. Descortinando a vista, lá encontramos o Bré», com as auaa

chaminés e uns poucos arranha-céus. E h vlsao do Bráa. aaao-

cla-.e Imediatamente a sua idéia com a de U Guardiã obser-

vando, do alto do edifício do Banco do Estado:

- Qul si lavora... (olhando para o Brás) e (voltando-se

para o Jardim America) qul si mangta... „„_„_-r Em verdade, porém, esta crônica n&o tem nada que ver

com La Guardiã, nem com o Bráa. O meu assunto ««"«"'vo é

a moça falecida, mais a pomba branca, a propósito das qual»U eu citando Shakcspcare. Pola citemo-lo de uma vez. apro-

veltando a cooperação do sr. Guilherme de Almeida:

Thero aro more thlngs In heavrn and earth, Horatlo,Than nre dmunt of In yoor phllosophy...

.Mas eisjne novamente em apuros, pois que, como cronistahonesto, devo Oferecer a traduçfio ao leitor, que n&o tem ne-niiuiiiii obrlgaçío de conhecer o Idioma do gcnlo de Stratfordon Avon. Ora. essa tradução, a rigor, deveria ser era versos,cujo dom me falece. Não a ofereço, por Isso. remetendo o lei.tor a prestlmoj mala Idôneos. Ao sr. Guilherme de Almeida,

por exemplo, ou ao sr. Perlcles Eugênio da Silva Ramos 011ao sr. José Escobar Faria, que s&o poetaa e cntendldoa na Ua-

gua ds Shnkespeare. Consideremos, dessa modo, encerrado oassunto. Baste-nos a controvérsia acerca da pomba e da moçamorta.

O que não se pode negar é que o caso velo envolver a Pau-llcéla num véu de sonho. O tobrenatural mlitura.se ao quotl-dlano e enslnua-se no ar que respiramos Pode ser qua andemos a esbarrar em anjos... Esse cavalheiro ao seu lado nobonde, de charuto ao canto da boca e abdômen avantajado.você, olhando-o, tem certeza de que é algum tubarão da ruaPaula Sousa. E, todavia, pode multo bem acontecer que sejaum anjo... Quem sabe lá? N&o íol decerto atoa que o prlncl-pc da Dinamarca fez a Horaclo a observação de que há maiscoisas no céu e na terra do que as com que sonha a filosofia.

Por essas e outras, nâo escassearáo devotos à pomba bran-ca e à moça desv nturada. Nem deixarão de existir, crente»que obtenham dela favores. Nõo ficarei admirado ae, dentrodo pouco, a rooiarla & exibição de uma, e ao túmulo de outra,esteja maior do que a fila do ônibus Barra Funda... Quemtenha, por exemplo, un-. parente a operar, recomcnde.se a nm-bas, e recorra aos serviços profissionais do prof. Benedito Mon-tenegro ou do prof. Edmundo Vasconcelos. Se o parente vier aa falecer, terá pelo menos a certeza de que se esgotaram osrecursos da ciência humana e da Intercessâo Bobrenatural

A náo ser quf adote a filosofia Haquele outro que. Inter-rogado sobr» ae n&o chamara médico para acudlr a um doent.,respondeu v

— Não .. Morreu por ai...Mas n&o, n&o deixem n!nguem'"mo. cr por ai. Levantem

preces & moça morta, orem à pomba branca. Tenham em mente-a advertência do espanhol... Yo non creo cn alma de otromundo. Pero que Ias hay. laa hiy. E, neste caso. n&o custaandar nada is boas com elas.

Jeje*»*-ijeje*e*«" * * " ' * * *-*-*-*-*-*' * "—*- * **««<•—"*•*.* ..... ______

l*l*l*yjfâ*m*m*»tt.****'***•"*,* •****** * V * * * * "i * ""'" '•

ANIVEBSARIOS ¦Fasem anos hojeiSRS.: A. Bernardes d» Ollvel-

ra, Bartolomeu Rossl, José HolcloBitencourt Lima, José Tomás deGarboliho Filho e Osvaldo Tuccl.

SRTA Ilclena, filha do sr. Ger-mano Fernandes e de d. EllzabethRlspoll Fernandes.

MENINOS: Mardom José, filhodo sr. Antônio José de Almeida edo d. Cristina José de Almeida.

Farão anos amanhiiSRS.: Vladlmir de Carvalho,

Paulo Arrolo e Gumorclndo Fer-relra de Sousa.

SRA. Verônica M. da Campos,esposa do sr. Antônio M. de Sam-pos.

SRTA. Maria Dulce Pio, filha doar. Antônio Pio. (

NASCIMENTOSNasceram nesta Capital:— Laia, filha do sr. Joio Batls-

ta Klein • do d. Luclnda BatistaKlein.

BATIZADOSRealiza-se hoje, na Igreja ao

Bania Cecilla, o batizado do me.nino Cld José, filho da sra. IaraCleraldlna Ouedes Correia da Sll-va e do sr. Jullo Henrique Cor-reia da Silva. Serio padrinhos aBrta. Maria do Rosário Loureiroa o sr. Urias Lemos Silva.

NOIVAD03Em I.lmelroíContrataram casamento hoje, na

cidade do Limeira, o sr. VicentePaiombo, funcionário, da CaixaEconômica Estadual, nesta Capl.tal, filho do Antônio Paiombo, re-sidente em Campinas, com a srta..Teanette Berhara, filha do sr. JoSoBechará e de d. Maria Bccharn,residentes em Limeira.

EXCUR SOI*.BRASILTUR — A Braslltur pro-

move nos dlos 9 o 24 do corren-tte, o no cila 10 de março, ex-cursões a Montevidéu e BuenosAires, a bordo dos fapores «SSBrasil", "Uruguai" e "Argentl-

na". Alem destas, e Braslltur or-ganizou um programa de excur-sões aéreas, com partidas diárias,a Montevidéu, Buenos Aires, La-go» Andinos « Argentinos, Peru• Bolívia.

Informações, na Braslltur, ruaLibero Badard n.o 80, telefones 133-4813 o 33-4349.

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SRTA. NEIDE AGOSTINHO —Faz anoa hoja o srta. NeldsAgostinho, filha da exma. sra.d. Leonor Murno Agoatinho e doar. Manoel dos Santos Agostinho,do alto comercio desta Capital.

Em sua residência à ru* BarataRibeiro, 360, a srta. Nelde Agos-tlnho oferecerá uma festa intimaAs suno amigulnhas, que sioinúmeras. (3««>

ENLACE MEONEZIA GRANDINI-ANTONIO CARLOS GÜIMA-

RÃES — Realizou-se onfem, às 18 horas, na Igreja Sao Francis-

co, o enlace wiírimonial da srta. Meonezia Grandini, füha áo

sr. Sebastião Grandini com o sr. Antônio Carlos Guimarães,

jiiko do sr. Carlos Antônio Alves Guimarães e d. Diva Veloso

Guimarães. No clichê, os noivos logo ap.» o cerimonia religiosa.

HOMENAGENSD. TARSILA "'DO AMARAL -

Amigos e admiradores aa Tarsilado Amaral estão organizando umcoquetel, a fim do homenageS-ia.A reunl&o rcalizarso-& dia 9 és 13horas, no bar do Museu de ArteModerna, te ades.es podem serdadas no balc&o do Museu ou pelotel. 36-1168. A comlssilo encarregada da homenagem esta assimconstituída: srs. Francisco Ma-tarazzo Sobrinho, Lourlvai Uo-mes Machado, José Geraldo Vlel-ra, Maria de Lourdes Teixeira,Darcy Penteado, Helena nilvein»,Oswald de Andrade, ReynaiooBairão, Josó Escobar Parla, Ker-nondo Góes e Mario na auvnBrito.

SR. RUI ELOEM — Os amlgua,colcgoa e admiradores do "ir. RuiBinem v&o homenageá-lo, orere-cendo-lho um olmoço no dlo 17do corrente, fts 12.30 horas, noRestaurante Prato de Our.i, a ruaCnselhelro Crisplnlano, 344. pelaaua gestão como secretario <t>EducaçSo e Cultura da Prefcltu-ra. A comlssio promotora da ho.menagem * composta dos a. .José de Barroa Martlna, franeiscoMatarazzo Sobrinho, P. M Barai,Lourlval Oomes Machado, Jos»Nabantlno Ramos, Álvaro Blumin-tal, Oswald de Andrada Filho,Mario da Silvo Brito, AurasUBrand&o Joly, Hernanl do Cam-

poa Beabra s Helena Silveira.As sdesfies podsreo ser aaau» ,

no Museu d» Arte Moderna, oupelos telefones 4-5354, 51-222S.2-2308. 8-3719 a í-1168.

SR. ALCIDES DA COSTA VI-DIGAL — Oa amigos, colegas eadmiradores do sr. AlcldV_daCosta Vldigal vão prestar-lhe umohomenagem, oferecendo-lho um ai-moço, em dia e hora que ser&oanunciados, em reconhecimentodos serviços prestados à colcttvl.dade quando no exercido das tun.ç6es de presidente da Caixa Eco-nomico Federal de Sâo Paulo, cujomandato terminou há dias. A co-missão promotora da homenagemé composta dos srs.: Álvaro deSousa Lima, Antônio Toledo Pna-sos, Arnaldo Olinto Bastos. Car-los Reis Magalhães, Carlos naSousa Nazareth, Celso Leme, Dal-modo de Azevedo, Davld Ribeiro,professor J. J. Cardoso de M"loNeto, professor João da GamaCerqueira, João Passos Filho, JosaB.rbnxa de Almeida. José Osóriode Oliveira. José Vargas. Cava-Ihelro. Herculano de Almeida PI-res. Lauro Cardoso de Almeida eprof. Paulo Barbosa de CamposFilho.

As adesões podem ser dados pe-los telefonea: 62-163. - 32-6611) —.i:i-5717, e na portaria dn JóqueiClube de São Paulo, à praça an.tonlo Prado n. 9.

ConferênciasaO ENSL.O DA MUSICA NAS

ESCOLAS PUBLICAS DOS ES- |TADOS UNIDOS» — A União Cul-turol Brosll-Estados Unidos farárealizar, no próximo dia 8, às 17horas, em sua sede. a rua SantoaVntonlo, uma conferência, sob otitulo acima, a cargo do sr.Cloyton Shelley- A palestra fasparte de um ciclo sob o titulo,«Aspectos da vida americana»,que a UCBEU vem patrocinando

BODAS DE PRATA

Chiquita e Alexandre ConteConvidam potentes e amigos a assistirem no Igreja Santa Cecíliaa missa em nçSo dt graças a reallzar-s» no próximo dia 6, ha

10 horas. (34.253)

FALECIMENTOS

EXPOSIÇÕESGUIDO CASCIARO — Até o

dia 15 do corrente, acha-se aber.ta ao publico, uma moBtra dapintura de Guldo Casclaro, naGaleria Rio Branco, à rua Baráode Itapetlnlnga, 140. A mostrapoderá ser visitada diariamente,dos 10 .,* 22 horas.

OALERIA ITA' — Exposiçáode pintores do século XX. A mos-tra podtTá ser visitada diária-mente, das 10 horas em diante.

RETROSPECTIVA TARSILA DOAMARAL - Na pinacoteca doMuseu de Arte Moderna, mostraretrospectiva desta conhecidapintora, compreendendo obras de1918 até 1950

GERDA" BRENTANI -'Na pi-nacoteca mcnnr do Museu de Arte,destinada a exposições de pinto-rea jovens, expSe a pintora Ger-da Brentanl uma aerl. de dese-nhos destinados a Ilustrar um II-vro infantil a ser brevemente edi-tado.

PINACOTECA DO ESTADO -Expoalgtb permanente de artistasnacionais e estrangeiros, franquea-da & Praça da Luz. 1.

OALERIA DOMUS - A ruaVieira de Carvalho. IL acham •••abertas expoalçSca dos traballiuadt Ely Bueno e Anesla Chaves.

PUBLICAÇÕES

LEGISLAÇÃO DO TRABALHO,— Ano XIV — Numero 184. Já atencontra em clrculaçto o numero164 da rei lata «Legislação do Tra.balho», referente ao mês de de-zembro de 195<_ Mens «rio nado-nal dt legislação social, doutrinet Jurlaprudencla. trás o numeroInteressantes artigos aobre essasassuntos, alem de outras utelsinformações aobre legislação tra.halhlsta. Dentre as rolaboraçdesmerecem destaque: «Dissídios co-letivos do trabalho», do prof. Be-resford Mortlns Moreira, I.nte dfDireito do Trabalho: «O rmdTnormativo e os professores», de J.Anttro de Carvalho, procurador dsJustiça do Trsboiho e «P.»cursocíblvel da pena de arquivamentonu reclsmaç!.» tnbalhlsta.»», dosr. Silvio R. Duarte.

FOTO-CINK — Fot porto 1venda Jâ o Boletim do Fofo-CIn*Clube Bandeirante, revista quetrata de assuntos ligados 9 artefotográfica, do m.s dt duembrode 1930. Neste rumero. atem devários artigos sobr* o assunto,poderá o leitor encontrar tambemInteressantes fotografias da fort»expressSo artística.

NA CAPITAL

3R. SANTO FERONI - On-tem, aos 80 anos, viuvo de d.EllFa Castelã Pemnl. Deixa osfilhos: Glocondo, Adellna e Es-ter, solteiros; Regina, casada como sr. Antônio SantoSBOI Ada, ca-sado com o ar. José Adriano Sil-va e Irmã, casada cora o> sr. Ame.rico Dd Blanro. Enterro ontem,n0 cemitério dn Freguesia do O.

SR. NATALINO GADDUCCI •-

Ontem, nos li ono3, casado comd. Rafaela Benedette Gadduci-I.Deixa um filho: Vnlentlno üad-duccl. Enterro hoji*. ás 9 hor«.1,da rua Assunção, 358. para o Brás.

D. ANTONIA C. CIERI — On.tem. aos 45 anos, casada com osr. João Clerl. Deixa os filhos:Valdemar, Rubens, Nelson o Nll.sa. Enterro ontem, no Araçá.

SR. JOSE" MARTINS RIBAS -Ontem, aoa 72 nnos, viuvo de d.Maria Ribas. Delx.-i os filhos:Fianclsco, José, Maria, Solcdad,Conceição e Francbca. Enterrohoje, às 9 horas, dn rua Sete. 1(Lapa), para o cemitério local.

SR. ALFREDO AIDAR — Un-tem, aos 49 anos, rasado eomd. Mughl Tuma Aldar. Deixa •_Irmãos: Vitoria, Olga. Aldar .Eduardo. Enterro hoje, ãs •> hi.raa, da rua Cesoilo Alvim, 2»,puro O Arnçá.

COMBATE ATUBERCULOSE

A tuberculose ata-ca pessoas de qualquer Ido-de nu raça e não distingue ri-co. ou iKibrps. embori sejamala freqüente entre ot Indl-vlduoa qut dlspOem de pnuensrecurso. econômicos Dewemodo. grandemente espalhada,a doença cnnatttul um dn»mala sértne problemas noite-rins a eCnnOmlcn-anclals da hu-manldade. agravado 00 Brasilpelo baixo padrão dt vida quenão permite que a maioria dapopulação possa dlapot dt bs-bltaçàn higiênica e dt alimen-tsçln suficiente t sadia. Oirteurans usados pata deten.berta dt novnt coaot de tu.btrculoae iprnvoa de tuber-cullna. exame de laboratórioe e«ames doa pulmSes pelo»Raln-X) e ot cuidados assls-tcnctils e médicos empreesd-pari que O Indivíduo atacadode tuberculose posai recuperarem breve prazo t saude oãobastam, nem permitirão porsi afia deter 1 mircbi tvaau-ladnra di doença Sob pontode vtita unitário portanto,qualquer, iparelhamentn aeluta antl-tuberculnaa. em palacomo u li.-vii de baixo ndlceeconômico t nn qual t dnençiu encontra tn período dt ln-visto, devt ass-ntar r.a prttt-ci ?-•-vi a tntenslvi m **-doiçàn preventtvi ds tuoer-culnae O Indivíduo qut tomaa vaelni contra a tubercuinteestâ peiacialmrnte m deten-dendo deli e ¦ -n»í'--i. . • ¦coletindid» porque concorrer_r. deter a eipansto dtdntnç»

SR. EUGÊNIO TIBERIO — *>n.tem, aos Cl anos, viuvo de d. 1.,.vira Costa Tiberlo. DiSxa os 11-mãos: José, Justlnlono e Mar-gnrlda. Enterro hoje, às 9 hoius,do rua Rego Freitas, 387, pnr*1 A.-açá.

JOVEM MAURO GUIMARÃESCUPERTINO — Anteontem, aos21 anos, filho do sr. Enéns JeOliveira Cuimarão. e de d. Ju.lleta Cupertlno Guimarães. Deixaos irmãos: Olavo, casado cnm d.Deise de Oliveira Guimarães;Isollna, Renato, Marcelo, Fausto,Alvlzlo e Maria Cristina de OU.velra Guimarães. Enterro ontem.no cemitério São Paulo.

SRA. DIONISIA MARIA GUI-LHEKMINA — Ontem, aos 101anos, viuva do er. Ami-rlco Jus*Joaquim. Deixa as fllhus: MariaFirmtna o Maria Gullh.rmlna.Kiin-rj-o ontem, no cemitério S.Pnulo.

SR. PAULO MANCOU — On-tem, aoa 71 anos, cusudo com ú.Maria Canonl Manclnl. Deixa usfilhos: José, Pedro, Nicola, 'Jal-

me, Maria, Ann, MarJetfl e Anto-nleta Manclnl. Entern ontem, 110Araçá.

SRA. LUIZA CHIRINEIA — On-tem, aos 77 anna, vluvi do sr.Vlc.nta Chliinela. Delxi os fi-lhos: Antônio, José, Tereca, Luiz,Esteia e Madalena Chlrlnela. En-terro ontem, no cem. S. Paulo.

SRA. BELMIRA PEREIRA OASILVA — Anteontem, aos 75 nn,«,filha do ar. Manuel Pereira daSllvae de d. Ana Murgarlda Pas-coal. Eram ocus Irmãos: PedraOrnelas e Eulalla Pereira da 811.va. Já falecidos, e olnda d. PaLmira Pereira da Silva. Enterroontem, no cemitério da OrdemTerceira do Carmo.

SRA. ÍULANDA BUZZO - On.tem. a ora. Iolinda Buzzo. Enter-ro hoje. às 9 horss, da praça AI-fredo Wclz-flng, 31, pira o cerni-terio do Bra».

8R. ALFREDO ra_-B-tl, -Ontem, sol 77 anoa, rus.M.i tomd. Unira A. Fabbrl. Deixa o* fl-lhoa: Marta, casada com o sr.Francisco Ângelo de Moura; Os-valdo, casado com d. Alice MoraejAlves Fabbrl; e Olga. Enterrohoje, às 13 hnras, da rua N->vaYork, 6 (Sumaré), para o Araçá.

JOVEM ÁLVARO BIAGIO.NIOntem, eos 26 anos, solteiro, fl-lho do sr. José Blagiuni e de d.Maria Francisco Biogionl. D»i*uiIrmãos. Enterro hoje, às 9 ho-ros. do Gabinete Medico Legol doAraçi. para o Araçá.

SRA. JOSEFA LOPES — on.tem, aos 66 anos. viuva do «r.Ülnca Fernandes Garcia. 1>-i*u»os filhos: Gines, João, Antônio •Rotina. Deixa ain.la genros, noras• netos. Enterro hoje. às IS hora-d» rua Montdros, 33, para o Wmlterlo São Paulo.

«llll»Serio ce'ebrailas amanht, por

Intuição de:Ana Corria, às » h ,ras. na

líreja d* N. 8. do Brasil, JardimAmerlea. da 7. dia.

— Ângelo Rafael Cianclulll, ts9 horas, na Igre^i da ImaculadjConceição, de 7.» dia.

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PAGINA 8 JORNAL DR] NOTICIAS

NOTICIAS DO INTERIORTANABí

Fòi coroada com grande pompa aRainha dos Atiradores de 1950

(Do correspondente) — Apesar«Jo mau tempo reinante, com aschuvas que, continuamente, desa-bam no município e com a cidadecompletamente às escuras, reall-sou-se nas dependências do Grc-mio Literário e Recreativo de Ta-nnbl, à luz bruxolento de velas,a pomposa cerimonia de coroaçãoda Rainha dos Atiradores de 1950,erta. Guaracy Camargo.

Não esquecendo mini modetalheImprescindível às festas real»,que só conhecemos através de lei-tura, Tanabi viveu na noite do20 ultimo, um espetáculo dignode gerais aplausos.

Anunciado pelo arauto, tio bemrepresentado pelo Jovem Reno"Fernandes, o séquito real foi In-troduzldo no salão de festas, os-tentando os nobres títulos os mnlsdiversos e os mais interessantes,pelo sabor local que encerravam:Conde de Fortaleza, Marques deJblporanga. Príncipe de Rio Pre-to, Grilo Duque de Maccdonla,Visconde de Tanabi, Barão doVila Nova. Princeza do Vale deRincão, etc, etc.

Após a coroaçio. procedida peloPrimeiro Ministro, Jovem ÂngeloVendraminl, em nome da corteUsou da palavra o duque dc Ava.nhandava. ali vivido pelo presl-dente da nossa Edllldade, prof.Vonlzelos Panncosta. Lendo a suaproclamaçao 8. Magestade se dl-rige aos súditos, não com umnextensa promessa de programa degoverno, mas, dizendo da satlsfa.çlo que deis ae apoderaria, «efosse construída a sede do T. OSO, no terreno que possui 1 pra.;nda Bandeira. Vem. depois, a valsnreal, rodopiada por todos os csan-gues azuis» tnnnhlenses, seguiu-do-se nnlniedntnente ns dnnçn»que se prolongaram até às prl-meiras horaa do dln seguinte, rlt-madas por Tim e sua Orquestra

Presentes à festa, encontravam-ke o tenente Jnsetl Mnila de Sou.«a, oficial Inspèclonador, c o sr.Ganot Chatenubrlnnd, paraninlidos Jovens atiradores.

GESTO NOBRE - Procurandoauxiliar o trabalho que desenvolvem no Hospital São Vicente dePnulo. por Inletntlvn da famíliaEduardo Franklln Tabaechl foientregue às abnegadas Irmfts daProvidencia u'a maquina de roa-tura «Necchl», no valor de OrS4.200,00.

A Importância dessa vnllosnaquisição foi possível com a con-trlbulção que fez a Comissão prtVbnniuiete a Guerino Desdito, d"

CrS 1.600,00, sabendo-se que Cr**1.100,00 foram angariados atravésde listas na cidade, e o restanteIntcgrallzado pelo gesto earitativodaquela ilustre família.

NOIVADO — Em Mogl das Cru-•es, ficaram noivos a srta. InGsde Castro Almeida, professora daEscola Normal e Ginásio Estadualde Tanabi, filha do sr. Joio doAlmeida e dn sra. d. Jovlta duCastro Almeida, com o Jovem LI-bero Romanclll (Totó), residenteem Slo José do Rio Preto.

ENLACES — Heallzou-se, nodia 27, o casamento do Jovem RI-cardo Dorna Filho, filho da sra.d. Maria Santiago Dorna, com asrta. Helena Duvid, filha do srEstevo Davld, rcsinentii cm Jacl.

— No dia 4 d efeverelro, naIgrea matriz local, reallza-se «cerimonia nupclal do Jovem Re-nato Alonso, flllio do sr. BasllloAlonso e de d. Rosa PaladinoAlonso. com a srta. Geni Macedo,filha do sr. Antônio Macedo e ded. Izorlta Teles Macedo.

OLÍMPIA(Do correspondente) — Pesadas

chuvas tím caldo no município,provocando danos tanto à zona ur-bana como à rural. Nesta ultima,os prejuízos maiores tem sidocausados às estrados. Na zona ur-bana as chuvas tém danificado,seriamente, as ruas nlo calçadas.

CÃES VADIOS — Aumenta, diaa dia, o numero de cães vadios nacidade. Visando sua dimnulção. csmoradores estão reclamando pro-vldenclas dos poderes competen-tes, ums vez que muitos dessesanimais sio ferozes e constituempermanente ameaça aos transcun-tes, notadamente às crianças evelbna.

VILA FERREIRA — Foi for-mada nos subúrbios desta cidadeuma vila. cujos lotes postos àvenda, foram logo disputados porelevado numero de Interessadosque ali construíram suas mora-dias. A Vila Ferreira, como se de.nomina. este situada nn final darua Slrla. na salda da estrada deautomóveis para Catanduva.

Outras vllns hom poderiam snr-rrlr em Olímpia, para maior cresci-mento e progresso do nosso muni-clplo.

NASCIMENTO - A 22 ultimo,n menino José Ângelo, fllhlnhndn sr. Ari de Quadros, oficial deJustiça desta comarca, e de d.Maria Ferreira de Lima Quadros.

SAO CAETANO DO SUL

Descontentamento popular ante ainatividade da Câmara MunicipalLaticínios deteriorados

(Do correspondente, 1) — Umacomlssio, Integrados pelo orgíolocal, <A Semana», na pessoa lebou redator, Nevio Dias, JOR-NAL DE NOTICIAS, por Inter-medlo de seu correspondente lo.cal, JoBé Pereira Martins, e nsr. Luis Rodrigues Neves, ve'rendor da edllldade local, esti»veram, em caravana, percorreu,do vários bairros da cidade, afim de verificar «In-loco», variasIrregularidades e negligencias,em referencia a doslelxoa cons-tantes em possíveis melhoramen.tos ao! trabalhos e benfeitoriaspublicas. Como se sabe, o rea*justamente quanto 1 cobrançatributaria, Imposta pela Munlcl-palldade, é de se exigir que ospoderes públicos retribuam aparte Imposta, condlçio dlgrni,pois, pode-se dizer, que a arre-cadaçio de Sio Caetano do Sul,é uma das mnls caras de todosos municípios do Brasil, chegan-do a uma media de OrJ 600,00tper-oaplta», atingindo uma ar.rccadaçio de Cr$ 30.000.000,00(trinta milhões anual). Assimsendo, mister se faça, atender,com necessário prestlmo aos ro-ciamos do povo, que tudo di aomunicípio, sem a necessária eJusta retribuição.

E, com o absoluto Intuito debem servir o povo, que, em con.Junto, entendemos do percorrervários locais, mencionados comepartes abandonadas pelo podercompetente. Constatou a «cara-vana», que tudo exige do publLco os orgloB administrativos,sem absolutamente, corresponder,entretanto, com o mínimo donecessário. Assim sendo, ouvi*mos cm vários lugares da clda-de, populares de toda» aa cama.aas, que com razão, reclamampor Justiça, no sentido de seremconsiderados com melhor aten.çfto.

MAU CHEIRO NA CIDADE -Reclamam os moradores de mui.taa ruas da cidade, contra apassagem de caminhões carre-gados de matérias putrefatas,ou seja, laticínios detcrloladoscausando nauseabundo cheirano centro da cldnde. mormentnquando ns porteiras da 8antos-Jundlai permanecem, por nutt-to' tempo, fechadas, «p.stes canil-nhíles, os quais poderemos con-siderar nojentos, tambem se

provocam mau cheirotam ossos descarnadosconaervum parado» na partecentral, provocando entre popu*lore» repugnância» o estado danáuseas. Para sanar tal dlBpa*rate »o atentado de hlglent»,orientamos aos podere» compe-tentes, a obrigarem ao usflde caminhOes que se possamfechar • hermetlcamente comotal os^camlnhOcs que transpor»tam lixo.

OSSOS DESCARNADOS — Iguai*mente, a populaçio de Slo Cae.tano do Sul reclama, amarga,mente, no sentido de sanar ver»dadelro derrame polas rua» dacidade, deTramc de osso» des»çarnados, deixados pelo» caml-nhoes que transitam e trans-portam tal material, pois ao

passarem pelas ruas centrais,principalmente nas curva», es-tes caminhões causam ropug-nanclá,

RUA CONDE FRANCISCOMATARAZZO" — Esta centralvia de comunlcnçlo necessitade melhor atcnçio da Prefeltu*ra Municipal, pois, o serviçode limpeza publica é Ineficiente.

RUAS 28 DE JULHO E HU.MA1TA — As referido» ruas, e«-tio completamente abandona-das pelos poderes competentes.Hl tempo», fizeram limpezasem suas valetas e deixaram umalmenslda de monturos, osquais impedem o transito 11-vrc aos veículos.

RUA REGENTE FEUÔ — Nareferida rua tambem ouvimosvários moradores, os quais, comlamentações de causar dô, des-crevem an dificuldades parachegarem às auos residências,águas estagnadas, Imundas,cheias de mosquitos e maucheiro.

RECLAMAÇÕES VARIAS —Na rua Humoltà, moradores etranseuntes, queixam amarga-mente da falta de higiene, apósfazerem rápida oaplna, delxn-

O aso do .ctoqne ¦-,.higiênico, proporciona

?rovu dè pagamento.

õestraCaminhões1 transpor

ram monturo» què1 »ío verda*delro» foco» de larva» • moi.qultoa. Por um popular», fome»informados que a rua Buenode Andrade, w achava em umverdadeiro pantanal, pela, para11 chegamos, com multa dlfi-culdacte, flcumcus pasmados dever, no centro da cldadti, umverdadeiro pantanai, / enonn»fossa, um Imenso tanque dadespejo, expondo .excremento eoutras lmundlcles,,;. mau cheiro,tudo isto no centro da cldude,que t a rua Bucno d. Andrade.

PINHALTELEFONE AUTOMÁTICO

(Do correspondente) — Em de-elarações à Imprensa local, dissoo sr. Antônio Costa, chefe doExecutivo plnhalcnse, que Jà con-togulu novas e valiosas inscriçõesde quotistas para a formação docapital necessário à nova Empre-¦a Telefônica que instalará nestacidade telefones automáticos.

— "Até o Carnaval'— afirmou— Jà teremos atingido a casa dos3 milhões de cruzeiros, quantiasuficiente para possuirmos o tioalmejado telefone automático,conforme proposta que temos daErlcltson. No pé em que esti omovimento, Jà considero a inicia,tlva vitoriosa, para maior grande-ea de nossa terra, cujos filhos es.tio cooperando da forma mala ou-enraj adora".

Declarou ainda o prefeito pi-nhalcnsc que, este nno, ciem Jotelefone, faz parte de sua» cogutações, entre outros, o problemada sgua, que ele vai atacar tio

logo seja possível.DIMINUIU A NOSSA POPULA-

ÇAO — Um confronto do recen-seamento realizado cm 1940, eomo efetivado em 1950, acusa umdecréscimo de 4.165 habitantesem nosso município, que antescontava com 33.376, ao passo quobojo conta com 29.211 habitantes.

A populaçio da cidade, entre-tanto, cresceu, do 9.320 parn10.400, apresentando, assim, umaumento de 1.080 pessoas.

Como se vé, o êxodo rural afe-tou grandemente o nosso muni-clplo, o mesmo acontecendo comoutras cidades clrcunvlzlnhas.

NASCIMENTO — A 22 ultimo, omenino Antônio Carlos, filho dnsr. Orlando Gnzoll e do d. Zul-mira Valsechl Gnzoll.

JABOTICABAL

Publicidade Eclética S/ARADIODIFUSÃO, IMPRENSA, COMÉRCIO E INDÚSTRIA

BALANÇO OEltAL

Em 80 do Dezembro «Ie 1950

RELATÓRIO DA DIRETORIA

fZr^^S^X temos o prazer de apresentar _ apreciação dc Vv. Ss. o Balanço Gera. encerrado em 30 de Dezembro de 1950, acompanhado do

competente parecer do Conselho Fiscal. _ _ ^ ^^J concorl.entc ao exercido de 1950, acha-se à disposição de Vv. Ss. na sede social, onde tambemToda a documentação correlata às operações desta

serão prestados quaisquer esclarecimentos necessários.

(a) JÚLIO COSISuperintendente

BALANÇO GERAL, COMPREENDENDO O MOVI.V NTO DA

São Paulo, 22 de Janeiro de 1951(a) NEWTON COSI

Gerente(a> ELISA COSTA COSI

Secretario

SUCURSAL DO RIO, TIPOGRAFIA, PUBLICIDADE, ASSINATURAS E SECÇÃO DE DISCOS

ATIVOPASSIVO

IMOBILIZADO .Moveis e utensílios, Aviamentos, Instalações

1 Maquinarios, Cauções e Ações DISPONÍVEIS' Caixa Bancos '

REALIZÁVEL A CURTO PRAZODevedores Diversos

! Almoxnxlfado

RESULTADO PENDENTESelos e Estampllhas

CONTAS DE COMPENSAÇÃODevedores n/ Títulos em CobrançaConslennção AcCft.**» C&Ufl.OflfldMDcposlt03 de Terceiros

84.607,60376 478,10

8.048.190.59133.446,60

7 n.sp.no35 061.10

«nn non nn300.000,00

2.088.875.6S

461.085,70

3.181.6-1219

1.205.00

6.732.808,57

6-13.0-10 90

8.S7S.868.47

NAO EXIGIVÈLCapital •••'•Fundo de Reserva Legal 16.556,80Fundo oi Devedores Duvidosos . . 20.000,00Fundo de Depreciações:

P/Movels e Utensílios 39.982,00P/Maqulnarios 15.441,70

LUCROS & PERDAS

EXiriIVEL A CURTO PRAZODividendos Credores DiversosContas a PagarFornecedores

CONTAS DE COMPENSAÇÃOTítulos em CobrançaCredores p/ConsignaçãoCnticão da D'retorlaCredores p/Promlos de Sorteios

2.000.000,00

91.980.50

119.155,61

120 000,008.256 452.28

105.852.4039.367.80

7.083.5035.960.40

*nn nno.no30o.ooo.no

2.211.136,11

S. 521.872,46

5.732.808,57

613.OI9.no

8.375.85847

,„» NFWTON COSI (a) JOSÉ' JULIANO DE CARVALHO

(a) JÚLIO COSI W NIZV;r'"1: <-U8J Assistente da Diretoria

Superintendente «-»- (n) yALERIANO DELLAMANHA - ContadorRefj.o 59649 - CR C 12.655.

CERTIFICADO DOS AUDITORES

A .SUPERVISORA ECONÔMICA, LTDA., <rcritos ffli2«!«^

tSSSm\%a\99%\\\t-aCSSí £*££ E^^-0 S^SU^ «ata, conformo os livros cVcumcntos submetidos ao seu exame

e os esclarecimentos e Informações obtidos. sâo pa,,|0 22 de Janeiro de 1951.„„ rnm. „ „ r ,, SUPERVISORA ECONÔMICA LTDA. - C.R.C. 35

SUPERVISORA ECONÔMICA T.TDA - C.R.C. 3j NAPOI.EAO VITA(a) CAR'*-" ALVES VITA Dlr(,tor

Dlr°tnr - t, - ooa Rega. (D.E.C. 4147 - C.R.C. 448Regs. (D.E.C. 3208 - CR C. 20S B

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS * PERDAS EM .10 DE DEZEMBRO DE 1930

D E B I. T O

DESPESAS GERAISHonorários. Abonos, Ordenados, Férias' Mato-

rial de Escritório, Portes. Telegramas. Dt-scon.tos Eslnmnllhas. Previdência Social. Prona-

jrnndn. Diversos. Alucuels. Despesas Rançadas,Condução e transnortes. Diferença de camhjp,Lu* Telefones P.enresentacõeo. Conservaçãode Manulnns. Viagens e estadas, Representa-C-m tli Diretoria» Juro" Passivos. Desnesns c/Portelos. Tmpnstos de Industria* •» Profissões,Impostos de Licença fi Piihllclrlnde. Podelns,Imposto Sindical Patente d" rfplstro, Taxasptv/.r«n«i. Rpflfiwi

_*ITf.-nr-) DE DEPRECIAÇÕESP/Movols i lítensllosP/Mioulnarlos P/Devedores Duvidosos

LUCRO T.TOUIDn VERIFICADO E DIRTP.D3U1-DO COMO SEGUE-

JTiinrir» d" Reserva Legal Dividendos •Saldo que passa p/o exercido sr-gulnte:

Si» 982 0015 441.7020 000.00

1.796.832,25

75.423 70

1.872.255.95

18 .r,*fl«n120 (VVlfH)119 155 61 255.7124)

2.127 968.36

CREDITO

PRODUTO DAS OPERAÇOES SOCIAISPublicidade, Assinaturas e Vendas Avulsas, Pro-

dução, Tipografia, Sucursal do Rio de Janeiroe Discos 2.127.968,38

„l I*I a,.

-1 -.'.!

2.127.968,36

(nl JÚLIO COSISuperintendente

(a) NEWTON COSIGerente

<a) ELISA COSTA COSISecretario

(a) JOSÉ? JULIANO DE CARVALHOAssistente da Diretoria

<a) VALERIANO DELLAMANHA — ContadorRego 59649 - C.R.C. 12.655.

ELEITO POR UNANIMIDADE ONOVO PREFEITO MUNICIPAL

(Do correspondente, 1) — Coma renuncia do «r. Duillo Poli, quefoi eleito deputado estadual 1 A«-«embléla Legislativa de Slo Pau-lo, procedeu-se hoje, no «alio no-bre da Prefeitura, 1 eleiçio paranovo prefeito municipal distomunicípio.

Por unanimidade, foi eleito ocausídico Antônio Ferreira, (PS. P.), descendente da tradicionalfamília dos fundadores de Jabotl-cabal.

Essa auspiciosa e feliz escolha,causou a melhor Impresslo cmtodos ob círculos sociais da «ci-dade das rosas», dada a problda-dc dos excelentes dotes pessoaisdo novo prefeito, que foi multocumprimentado e festejado pelogrande acontecimento.

FESTEJOS — Ao alvorecer dohoje, a cidade foi despertada porsalvas de tiros, foguetes e pas-Beata dc bandas de musicas, quocomemoravam a itntn da possodos novos governadores de SfloPaulo e da presidência da Repu-blica. A tarde e pela noite afora,a queima de fogos nas sedes dos

PARECER DO CONSELHO FISCAL »

O» membros do Conselho Fiscal da .PUBLICIDADE ECLÉTICA S/A» Radiodifusão, Imprensa, Comercio e Industria, tendo procedido ao exame do Balanço

da *0*monslraç_o da conta de Lucros t Perdas e demais documentos do exercício encerrado em 30 da Dezembro de 1950, declaram que acharam tudo exato e em per-falta ordem, sendo por conseguinte, de parecer que sejam aprovados .idos senhores acionistas.Ka) V1CTOR ANTÔNIO DONGHIA .(a) ALFREDO PALÁCIOS •*«*> CaT-O SITRANGUI.O

H3ov

Partidos P.S.P. e P.T.B., nlohouve mios a medir.

Na delegacia de policia, cujo tl-

tular s o ar. A. de CampoB Gíes,foi inaugurado oficialmente, o re-trato do sr. Oetullo Vargas, ondecompareceu elevado numero de

pessoas e autoridades locais. Ao

champanhe falaram dlversoB ora.dores. Os festejos foram abrilhan-tados pela corporação musical«Gomes e Puccinl».

ENLACE - Realizou-se, hoje,is 18 horas, o enlace matrimonialdo Br. Aloyslo de Castro, fun-clonarlo publico, com a srta.

profa. Ivone Alves Barbosa, filhado sr. Adio Alves Barbosa e da

Bra. Paullna Alves Barbosa, aquiresidentes.

No ato civil foram testemunhnn.,do noivo, o sr. Telclzio de Castroe srta. profa. Tcrezlnha ArrobasMartins e, da noiva, o «r. Durva-Uno Walter e sra. Concilia M.Walter.

Na ccrlmonln religiosa foram

padrinhos, da noiva, o sr. comen-dador Avelino Geraldes Martins e

sra. Tercza Geraldes Martins.

DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO PE 1951

NOTICIAS PA AjrLElVlAl^A

Precária a situação econômicano setor soviético de Berlim

PIRACICABA

Doloroso acidente vitimouconhecido engenheiro agrônomo

Fulminado por uma descarga elétrica de 11 milvolts, na Fazenda Nova Java

(Do correspondente, 2) — On-tem, 1 tarde, circulou pela clda-de a dolorosa noticia de uríi acl-dente, ocorrido na Fazenda No-va Java, no município de Rio dasPedras, no qunl perdeu a vida osr. Romano Cottry, um dos pro-prletarlos daquela Fazenda e •»-limado engenheiro ogronomo.

Infelizmente, essa noticia teveconfirmação, com os pormenoresquo passamos a relatar. Cercadas 18 horas, o sr. Romano Cou-ry, residente naquela proprleda-dc ogrlcola, recenendo a visitade seus Irmãos e sócios, srs. Ala.rico Coury c Luis Coury, apóscom os mesmos palestrar sobroassuntos referentes à fazenda,quis mostrar-lhes algo na casacm qne esti Instalado possantetransformador de eletricidade,que fornece energia fts maquinasde beneficiar cafó e outras, dafazendo., _

Entrando no pequeno comp.irtl_mento das Instalações elétrica»,Romano Ia apanhar umn caixade ferramentas que esttiva nnchio, çuando fo! avisado por seuIrmlo Luis sobre o perigo quorepresentava uni cano que estavaencostado 1 parede. A fatallda-do, entretanto, rondava o engo-

PIRAPÒZINHOCASAMENTO

(Do correspondente, UO) — Rea.llzou.se ontem, o enlace matrimo-nlal do Br. Joaquim D. Pant».rotto, presidente da Câmara Mu.nlclpal, com a srta. Albertina Han,tos, residente em Santo Anasta-cio.

CALÇAMENTO — Dentro dopoucos ulos, seri Iniciado o cal.çamento das principais ruas dentacidade.

GINÁSIO — Causou grandecontentamento a noticia da apro.vaçlo, na Assembléia Legislativa,do projeto criando um GinásioEstadual em Plrapozlnno.

EM VIAGEM — Seguiu para S.Paulo, a fim de tratar de aasun.tos ligados ao município e tomaiparte nas solenldades de posse doprof. Lucas Nogueira Garcez, nogoverno do Estado.'o sr. ManoelMarqueB Silva,

"prefeito munlcl-pol locai.

Para Mococa, o ar. Manoel C.Figueiredo, comerciante nesta cl-dade. r

CAIXA ECONÔMICA - FoiInstalada, anexa ft coletorla esta.dual desta cidade ,a Caixa Eo-nomina do Estado, a qual Jft vemoperando desde dezembro de 195o.

TELEFONE — EstA cm fartefinal, a construçüo da rede te!e.fnnlra da Companhia Brasileira,ligando este progressista munlcl.pio nos demais do Estado, melho-ramento esse que multo cnntrl-bulrft pnrn o progresso aceleradodo nosso município, que vem sen.do assustador.

PRÉDIOS CONSTnUIDOS EMID.IO — Fornm cons! ruídos, em10.10. ns prédios de tljoln» das tt*gulntes pessoa»! Joaquim dosSantos, José Alves de OliveiraFilho, Mulkl Ogala. FranciscoSantana Ferreiro. Bnnco Ru!Americano do Brasil S|A., EslaçftoRodoviária de Plrapozlnlin, Igrejnmatriz, Igreja presbiteriana, Pe-dro Alexandre "de Oliveira. JoftoFurlnn, Joio Martins Filho, An.tonlo Gonçalves, Osenr Snkne Nn.gnnn, KlnsnKti Nngant,, SeljltlFujlta. Maxlmlno Miras, IrmftosFreitas.

Deixamos de enumerar ns con»truçles feitas de tábuas, por «.-rt-m rnorm*0?!.

ITAPETTNINGAFORMATURA E CASAMENTO(Do correspondente, 311 — O

estimado cnsal Pedro Guldo SteLdlcr-_t,t>r Hteldler. promoveu, aa.bado ultimo, em sua residência,em En^-enhelr. Bermllo, uma en.cantad'ira festa em rc_ozUo aoc-sammto de seu filho Paulo eformatura de tua filha MnrlaAparecida.

Cenlenna de pessoas compareça,nm às festividades, realizando-»»« enlace matrimonial de Paulo eMarta Aparecida Aleixo, filha deArlstldes Mariano Aleixo e de d.Lulza ,»iii,C', na pequena • »'•-grc campina de Monte Alegre,servindo de padrinhos, do noivo.o sr. José Bernnrdea e ir. Bens.dito de Campos e, da nolra, >•ora. José Rndrlgucs e Joio Oo.

Pomposa missa em regozijo aformatura de Maria AparecidaSteldler reallzou-te em Engenhei-ro Bermllo, oficiada por mona.Joio Ribeiro, vigário de Angatu-ba. Durante o dia todo • pelanoite a dentro, a camnradsgeme a amizade reinaram na resldenela d.tquele feliz casal, que tolprodlg.i em trcntllezaa para comaa centenas de convidados.

üm baile monstro, nos »»ato»islOes do predio que outrora aga-»--..-• i a» maquinai de beneficiartit,.¦¦-!' ¦ dt» Rocha Miranda, pfstermo 1» encantadoras f. ativlda-des proni'.vld-i» por Pedro CMIdoe senhor».

NOIVOS — Estlo noivo», nestacldstíe. o Jovem Pedro Dlss Mo-reli!, filho do sr. Pedro Dias Ma-teus e de d. Alice More!!! Dias.• a ir»a. Maria de Lotirde» Fer.raz, fllhs do ir. José Ferras »de d. Csmllna de Oliveira Ferra»?

nheiro agrônomo, naquele mo-mento c, ao abaixar-se para apa-nhar a referida caixa de ferra,mcntns, tocou naquele cano quo.escorregando pelo parede, foiencostar-se aos fuzlvels do trans.formador, passando ao sr. Ro.mano a poderosa carga de 11 i"1'volts, atlrando-o Por terra, nin-da com forças para balbuclar dl-

s rlglndo-se aoB Innlos: — «Voumorrer!»

Nesse momento, o acidente erapara ter conseqüências aindamais dolorosas, pois seus Irmãos,num movimento Instintivo e Ire.refronvel de solidariedade, lan-çaram-se em seu socorro, «gar.rando-o. O corpo de Romano, nsqueda, afastara-se do cano fa-tldlco e nfto fora isso, seus Ir-mftos tambem receberiam, fatal,mente, a violenta descarga elo.trlca.

Retirado do local, ainda comvida, "o seu mano Alarlco Coury,que é medico, empregou todos osrminíofl possíveis para reanlmA,Io, com a aplicação de medler.,mentos e com a pratlea da res.plraçflo artificial. Infelizmente,porem, todos esses esforços, eni*bnr.% perdurassem por cerca dnlma hora, foram Inúteis, consta.tando-se a morte do estimadoengenheiro agrônomo.

Seu corpo foi transportado pn,ra esta cidade, acorrendo 1 ro-Bldenda da família Coury tno-meras pessoas da nossa socleda.de, que foram levar k família o«eu pesar pelo Infausto acont».cimento.

TUPA

ELEITO O NOVO PREFEITO(Do correspondente) — De-

correram num ambiente deabsoluta calma as eleições paraprefeito municipal, realizadasdomingo ultimo, nesta cidade.

Dois candidatos Be apre-sentaram para a disputa docargo: engenheiro José Gan-tUB Neto e sr. Oyama do Mes-quita, tendo este ultimo sidoderrotado por 508 votos con-tra 1.018 conferidos ao sr.Gantus.

O ar. Gantus Neto, que dl-rige varias Industrias de ma-dclra neste município, é tam-bem fundador de uma grandoEmpresa Construtora r; vinhadirigindo, som qualquer remu-ncração o Departamento deObras da Municipalidade.

Sun candidatura foi lança-da por uma forte coligação departidos, com exceção, apenasdo P. R., que lançou o nome.do sr . Mesquita.

O resultado do pleito velocoroar de òxlto as aspirações

, da maioria do povo tupanen-se, que desejava fosse entre-

gue ao Jovem engenheiro o

governo de Tupã.

TAQUARITINGA

BERLIM, (dpa) - No setor

«ovletlco de Berlim, Unter dç(

Llnden, uma parede lateral «le

uma casa ostonta uma curva

que pretende demonstrar o for-mldavel progres»o econômico

que a rr-alizaçfto d0 Plano Quln.

quenal pretende significar. En-tretanto Jl houve quern apre-

sentasse aos dirigentes de zona

«ovletlca que lançaram esta

propaganda, cálculos bem fun-

damentados que provam irrefu-

tavelmonte que na AlemanhaOcidental o progresso economi-co no ano passado Jl assumiu

proporções que ofuscam os re.«ultados prometidos no P'an0

Qüinqüenal. Em todo o caso »

zona soviética precisa antesde mais nada que se eleve con-

Bldernvclmente o nível de vida,

pois sente-se a falta de tudo.E' verdade que desde prlncl-pios do Janeiro se aboliu o ra-clonamento de bolachas, docesmassas alimentícias, mas o ra-clonamento de tecidos e cal-

çado continua extremamente rl-

goroso e é tambem quase lm-

poBsIvel comprar, por exemp'o,um envelope. E' preciso corroías lojas para obter flnalmentnuma escassa mela dúzia. Asvendedeiras respondem com uraencolher de ombros. E' » uni-co resposta possível.

A este respeito slo multo ex.presslvos alguns dados estatis-ticos que comprovam as condi-ções econômicas do setor sovle-tico dc Berlim.

Em 1950 mais de 60.000 pes.Boas vindas da zona, soviéticapediram asilo nos setoreB ocl-dentais do Berlim. Reconhece-ram-se 2G.700 como foragido»políticos. Em 1949, o numero deforagidos foi de 70.000. Estascifras slo eloqüentes e slomais expressivas do que a pro-paganda comunista. O pior 1que todos que vivem na zonasoviética nlo perdem o senti-mento dc falta de segurança.Sentem-se vigiados em toda aperte e a qualquer hora. Bei-llnenscs d0 setor soviético queescrevem cartas sinceras a aml*gos na Alemanha Ocidental nliousam metê-las numa caixa dacorreio nn setor soviético. Pre-ferem pagar os selos em mar-cos ocidentais o quo represen-ta o qulnluplo e levam-naspessoalmente para um dos se.tores ocidentais. Cartas envia-das da Alemanha Ocidental apessoas rfsifipnti-s na zona so-vletlca «perdem-se» com umnfacilidade Incrível ou chegamcom atrasos r-apllrnvela unloa-mente pelo trabalho da e»n-aura.

Nlo é de admirar que a po.pulaçfto da zona soviética nlose sinta bem. Ati mesmo osmembros do partido comunista,o Partido Socialista Unido,nlo se sentem !i multo reli-res, pois de 15 de Janeiro ato80 de Junho procede-se » um«exame dos candidatos e deamembros do partido», Dedl-cam-se a este Interessante tra-balho nada menos de 4.000 co*•nlssdes compostas por quatrocomunistas que gozam da cn-flnnça da dlreçio do partidoPretende-se dizimar o partido?Trata-se apenas dc, como seafirma, «fortalecer a Ideologia_. a organlzaçli». Sá reslstlrioa esta depuro.lo os comunla.tas que representarão o «novotipo». Pretende-se Iniciar umacampanha sem perdlo contraos «oportunistas» o «carr('rl8-tas». O orglo oficial do por.tido, «Neuss Dctitschland» (No.va Alemanha», escreve: «O exa.me dos membros e candidatosrealçar! aos olhos de todos a

BIRIGUí

HOMENAGEM TOSTUMA

(Do correspondente) — Peloprof, Luiz Augusto de Oliveira,prefeito municipal de Slo Csrlos.foi promulgada a Íol n. 1.327, de30 de dezembro de 1950, que dl onome de Perpetua Sales Genofreao 2,o Grupo Escolar Noturno Mu.nlclpal, daquela localidade, comoum prelto de homenagem da Mu-nlclpalldade de Slo Carlos, 1educadora que tanto soube non-rar o ensino » a pátria.

A extinta homenageada era ao.gra dn sr. Ramlro Salvagnl, aquiresidente.

PELO ENSINO - Fo! removi-da para a vlce-dlrctorla do Cole-gio Estadual • Escola NormuiBento de Abreu, de Araraquara.a prof. Maria Jo«é Alies Porto,que tinha sido nomeada vlce.tll.retora do Colegia Eslsdunl e Es-cola Normal, dest» cidade.

FALECIMENTO - Com a Idadede 62 anos, faleceu a «ra. d Joa-na Blgal Zombonl, que residia naFazenda Paraiso, deste município.Delxn viuvo o sr. Jeronlmo Zam-bonl • os seguintes filhos: Eu.genlo, Cesarino, Ollvlo, Irlde, Te-roxa. Joio, Ana e Otávio, alem denoras, netos • outros parento».

A MÃO QUE AO SOLE A CHUVA VOSESTENDEU ESTAFOLHA,

ESPERA O VOSSOAUXILIO PARA A

CONSTRUÇÃO ÜA

Casa doJornaleiro

DESTRUIÇÃO DE PONTE EATERRO

(Do correspondente) — Tendodesabado no município de Araç.i-tuba, na madrugada do dia -ti,forte chuva, as aguns do rio Ba-gunssu subiram assustadoramentede nível e provocaram a queda daponte na rodovia e o desmorona-mento de aproximadamente 60metros de aterro do leito üaEstrada de F.rrro Noroeste.

Em conseqüência, o trafego detodos os trens dessa ferrovia ficouparallzado muitas horas, até quens turmas de homens reconstrui»-sem aquele aterro, situado a doisquilômetros da cstaçio de Ara.çatuba.

O rio Baguassu Inundou dlver-sas moradias nas Imediações, ten-do o nível da água atingido quis-um metro dentro das mesmas.

PREDIO DA MATERNIDADE— Apesar da falto de materialcom que lutam os construtores dopredio dn secçlo dn Maternidadeda Santa Casa. voi o mesmo pro.greiilndo ininterruptamente, ea-tando passando, ngnra, pelo aea-bamento Interno.

Jft teve Inicio o assentamentodos azulejos brancos e piso degranlto artificial dos corredores,enquanto se espera a vinda dosmateriais sanitários e matl"inserrada para os soalhos.

Multo embora seja desejo flrui-do sr. Américo Floresto lnaugu-rar o predio no mes de maio. nlohl no momento essa posslblllda.de, devido a escassez de cal, cl-mento e mesmo o recebimento drdiversos materiais, adquiridos epsgoa antecfjndomeíftc pela SantoCasa. mas que dependem de fa-brlcaçlo em Sio Paulo.

ANDRADASPOSSE DO NOVO PREFEITO(Do correspondente) — Reall.

zar-se-l no dia 31, às 20 hora.»,a solenidade da posse ío novoprefeito andradense, ar. AlcidesMoeconl, eleito a 3 de outubropela legenda UDN, em cujo piei-to teve como competidor o st.Josi Teixeira de Magalhie». antLRQ, chefe do Executivo local e quoapreientou-je cnm a legenda PSDem cullgaçio com o PTB.

Com a poaec do sr. AlcldetMneconl, deixa a tuperlntenden.cia dos negodos da Prefeitura,por haver findo o teu mandat.,o »r Germano Kemp, tamb.mpertencente à agremiação briga-detrltta.

No mesmo dia e hora dar-se-á» solene posse d.» vereadorea.que slo na seguinte-: srs. OltntoTrev!'an, Antônio de Lima Va-•1m. Dlogo Torres, Antônio. Mu.terle. José 8»lv! Neto e Luiz«""-?odr-tto, eleitos pela legenda daUDN; Josi Telielra de Mngalhlet,Valter Pereira Calda», Joio Can.«tido Marcond-'». Onotre de Al.melda e Joio Batista Sala». ílet*tn» pela legenda do PSD em CO-B_açio com o PTB.

honra de ser membro do Par»tido Socialista Onldo da Ale.

manha e P»r em evidencia osignificado do llvrete de mem»bro como documento mate ¦-_»

portante».Nos circulo» governamentais»

da zona soviética reconheceu-»*,por Informaçfles fidedigna» •

por analises da oplnllo da po»pulaçio que nlo chega atln»

glr 6% a percentagem daquele»

que aceitam por convicção mtl-ma o soclallBino lenliilsta. 8estes 5% slo aquele» que tl»ram vantagens do regliu»atual. Uma propaganda glgan-tesca pretende agora elevar es*ta percentagem. Estes esforçosserio baldados enquanto qu»»e nio consiga livrar o» ale-mies que vivem na parte orlen*tal da Alemanha do medo. O

pormenor mais característico ítalvez, o fato que na zona so.vletlca Jft nem sabem o queseja alegria.65.0 ANIVERSÁRIO DE Wl-

_H_LM FURTWANGLERNo dia 25 de Janeiro ultimo,

celebrou o seu fto.o unlversarloo celebre chefe de orquestr.nlemlo, Wllhelm Furtwanglcr.em Viena. Tendo tido a fortu-na de estudar, em Strosbotirg,sob a dlreçio de Fftlzner. des.cobriu nesta ooaslio, ss suasreais qualidades no setor mu»slcal. De 1911 até o Inicio da

primeira guerra, em 1915, foiregente de orquestra em Lu.beck, na Opera local. tendo,em seguida, atuado em , variascidades da Alemanha como cun*dutor de orquestra, Todavia, asmaiores glorias do grande ma»estro, agora sexag-marlo, fo-ram obtidas frente a OrquestraFilarmônica de Berlim, mun.dlnlmeiite conhecida.

FESTIVAL BEETHOVEN EMBONN

Prepara-se um grande Fcrrt!»va! Beethoven, na capital pro»vlsorla da Alemanha Ocldenta'.cidade natal do grande 'umpo-sltor. O festival nerft reillzadodn dia 1 ao dia 11 de maio, do»vendo reunir grande numero dacompositores e dirigentes detodo o mundo. Ao lado dnsmnls celebres compo.slçõ-rs dogenial compositor alemlo, deverioser apresentadas as sua» com-posições menos conheci dan.Mostram especial lnteress» poreste festival a ser próxima-mente realizado, principalmenteOs círculos musicais suíços •americanos.

POESIA ALEMÃCONTEMPORÂNEA

Na Sorbonnc, reallzòu-se ro-eentemente, um recital de poe*nia aleml contemporânea acaígo da declamadora MarlanneOswald. O ator Jean Maichatrecitou nesta ocaslfto, traduçõesfranccsaH de poetas atem&e»contemporâneos. Vlam-se entro "¦assistência, nomes dos maisexpressivos na moderna Iltere.tura francesa tais como AnuríGlde, Albert Camus, AlexandreAcnoux, André Breton e JuiesSupervielllo.

Exames para o exerci-cio de enfermagemA fim do prcepararem seul pa»

pcis, para serem cmjuninhadot ooServiço de Fiscalizaç3o do ExercidoProfissional do Estado, estüo «endochamados, com urgência, ao Sindicatodos Enfermeiros de Süo Paulo, à mado Carmo n.o 57, 3,o wular, os »e-

guintes profissionais que prestaramexames cm dezembro ultimo: Adelai-de D. Sebastião, Albertina Pogcti, AU-ct Alves dc Castro, Aüic Fonseca Ra-mos, Alice Castro da Silva, AlbinaLopes de Oliveira, Amalia Negrinl,Ana F. Gomide, Ângelo Iliffi, AntônioLackeski, Aparecida D. Bnltlriguc, Al-lindo Buzlquia, Arlinilo Ferreira, Au-

gtfsta Ana Huber, Aurelina Gomei,Aurora G. flnuio Vieira, BeneditaMarcondes, Benedito Nanes da Cruz,Cecília Fcltrin, Clorinda Di Sírio,Cnnceiçflo Aparecida Lufjos, Concei-

çao Bcm.do, CoocdçSo Rosa, CristinoCorria tia Silva, Eduardo Facchini,Elizalxrth J. Erps, UlÍMbetli Freire,F.milia Vinhas, Emilia D, S. Carva»lho, Emma Zultamiii, Erica Straouto-nikis, Erwm Jr»eff Ou, Ecrides Fer-namlfs Hibriro, Fernando Edwel, Fre*derico R. Lobo, Fusaco Mor), Gcncsio1'acilha, Geida Suckei, Gerson C. doLima, Guimai Vas A. Nunes, Gumcr-cindo Rivzi, Helena Rosii, Helena T»Araujo, lllcg.i Sucker, tlcla llreiuer.Hcrondina T. de Andrade, lida dsSilvii, Ida Parizzi, Inges Dorta, lrace-má de Abreu, Usa Baiboia, J-IÜrj deArruda Bugni Jair Romeu, JoanaD'Arc }. Varela, Jofio Moreira Luna.Joaquim da Silva de Almeida Junlor,Jo-iquirn Machado, }m& Gca Glnez.

Jostí M, de Andrade, Jo*»é Mastoni*JOKphina de Olivcir.i, Lidia H.i/ili,Lídia M. de Alentar, Lucas VitorioG. Forte, Luiza Fedato, Lulza Leite,Luií GlglialdJ, Luli V. .los Samoa,I.uiz «Xavier dc Almeida, Mafaldo De(.o-oline, Mafalda Mi-CaUSa. MargaridaB. Duaite, Maria Anunciação Corria,Maria Aparecida de Favert, Maria daConceição, Maria de Lourdej. Lorente,Maria dc Lourdes Luz, Maria de Lour-des V, de Morais Marta do C.irmoFrajaconio, Maria filiia Bukmlti, Ma*ria Calmar.», Marcilio M. de Lima,Maria Alele, Mario dr Tulio, Mo.iciiM. da Silva, Neuia T. tie Vascim-ccIm, Nicolau Chícanelli, NicoiaaKandtuol, Nlsa G. de A. Illbelio,Olga Biondi, Olga de Freitas, Olg»Marlnl, Olivia Nehrin'», «Onofe Jacome. Onof re Mat ias, Orritina P. daRtxlia, Orlanda Harbma CnimhratxPaulo Camargo, Rufaria de Angelí»,Renato Letron, Rita dos Santos, Mn»«-lina Batistela, E«ttrfan Piora», Rrts»Pcrrone, Venina Na*clmento VemnlciL. Cest|iilm, Vicente BulhUes, Vk<r_-re de Smiu, Ivone lltpolttrv Valde-

mar Joto Leurero, Zenaide de S. Mota.¦Os inttPTMsado. que pnwnrrm •

exercício de enfcrma^ein dendê wnenode i929 i dewrmbio de i"!4, («..totus ao Licenciamento de FnfermeiroPratico Licenciado de acArdu «rom odecreto 23.774 sem piestart-m o» exa-ne».

Curso de Classincaçãode Produtos Vegetais

Da Bolsa de Orreals r»o EstadoSe 8So Paulo, comunlram-nos:

«O Curso da Classlfli-nçlo d»Produto» Vegetais, reconhacldoPelo Srrvlço de Eeonnmla Ruraldo Ministério da Agricultura, •que funciona no .-,"'•'• Ia Bolsade Cereais. & mn Pl.nt-i Ra-mo». Í0. tem as matrículas nh.»r-tas para o ano letivo da 1951alè o pmxlmo dia 15 de mirço.Assim, o» fnteres.iadna poderiod!rlglr-»e - Secretaria do Curso,nos pr-rlodos da marrha e d.iUrde, oi» obter Informaç**-» maispormenorizadas pelo tel. 3-1-913*.»

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DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951 JORNAL DE NOTICIA» PAGINA 9

Dez milhões de cruzeiros ioram apostados ontemm

JF* ¦ ^^ «j^Jr ^^'•t o trote atrelado na Itália

¦..*<*rut' .,-:'4<m }

Impera a honestidade nas carreiras realizadas em Milão e Turim — A"elevage" italiana ocupa lugar de destaque — Palavras de M. Locatelli

ao JORNAL DE NOTICIAS ¦*- NotasEncontra-se entre nós há ai-

(rum tempo o Jockey ItalianoM. Locntelli, quo tem atuadocom certo destaque no hlpò-dromo do Vila Guilherme, ondeBe realizam corridas dó trota-

3o-cledade Paulista de Trote.

... ..-iisorda Jaqueta do sr. Attilio D'A»ranzo, no estrear, o o fez comtanta maestria que levou à vi-toria aquele animal. Em nova»atuações, o Jockey italiano vez

Um dos melhores trotadoresda península é Mirasole, umfilho de Algias, que está co-locado na faixa de 1'21" parao quilômetro.Quais as melhores pistasda península? — quisemos sa-ber.

ITALIANOSMilão e Turim. A primei-

ra tem 1.000 metros do voltafechada. Depois, vêm as doBolonha. Roma e Nápoles,

tre 1'19' e 1'20" o quilômetro.A CRIAÇÃO ITALIANA

O desenvolvimento da raçaItaliana do trotadores, baseia-so no cruzamento franco-ita*llano, mas Bão aproveitadoscomo reprodutores, tambem,produtos Ingleses e america*nos, estes em menor escala.

O maior centro de crlaçãiestá na região do Emilia, on*do se encontra o mais im.portante «haras», da próprio-dade do Conde Orsl Mangelll,

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bairro

NO BONFIM

À Rainha Lotérica... *¦'¦¦¦ -é , • '¦"'., '¦¦¦.

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Mercúrio,¦•^':,' .'¦¦•-". '%'*. À

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Artilheiro pode triuniar na melhor prova da tardet- ¦ i»«—¦ ¦ mm e* i ¦ ——i .. -

Campo Alegre II, Bem Vista, Perfilouco e Panicula, ótimas indicações *— Arapuã, Dehassi eLordship os nossos demais preferidos -~ Inf orm es do JORNAL DE NOTICIAS - Montarias para

os oito páreos do programa«.o PAREO — 1.500: METROS

Com o fechamento das "chimbicas"

o hipodromo de Cidade Jardim vol-tou a apresentar aspecto festivo —Regularidade absoluta no "meet-

ing" de ontem — Venceram seisfavoritos, sendo um com mais dc50 mil poules — Resultados gerais

Elétrico, vencedor do "Campeonato Espanhol de 1950", pilotado por seu propnetário, Mateo Locatelli

alarde de grande capacidadepara o «métier», o que nos Ie-vou a entrevista-lo.

] COMEÇOU EM 1930I Perguntado pelo repórter, M.I.iocatelli declarou que desde aInfância apreciou as corridasde troto — multo comuns,aliás, na Itália —, mas sômen-te em 1930 principiou a dirigiranimais, como amador. Em1938 conseguiu tornar-se cam.peão, quando, então, passou ao

profissionalismo. Hoje, possuiuma coudelaria, com um bomlote do trotadores, déstácán-do-se Elétrico, Lancieri de Fi-renze, Egipeio, San Martlno •Girasole, cujos tempos básicosvão entre 1'22" e 1.23„ para Oquilômetro.

Não só na Itália atuou Lo-catc-lll, Vários dos defensoresde sua Jaqueta atuaram na Es.panha, cm vários hlpodromos.tendo obtido grande exlto. EmMadri, ganhou o «tGrande Pre.mio ria N.ic?o», com Elétrico,que lhe valeu o titulo de «Cara*

peão das Espanha».

O MELHOR TROTADORITALIANO

' Desviamos, posteriormente,a palestra para o trote lta.llano, que, como se sabe, éum dos mais adiantados do

mundo, nao só pela excelênciada criiição italiana, como tam-bem da honestidade que lm-

pera r.as disputas.

com 800 metros de volta fo-chada. Todavia, aa que têmmelhores pisos são as de Ml-láo e Turim, onde, aliás, In-tervêm os melhores produto:?nacionais e estrangeiros. Comreferencia a ostes, caclnreceuo nonso entrevistado, ntuamsomente naqueles hlpodromos,irias com a crescente morall-zação das carreiras noutroscentros, cm futuro próximoatu.irão cm todos os hlpodro-nios do pais.

Outros trotadores penlnsu-lares de grandes recursos saoDracma, Alexandra da Bruno,Condessa de Satã. Esta, filhade cavalo americano Satã oda indígena Maravilha. le-vantou em 1950 mais de qulnznmilhões de liras, correndo en.

na localidade do Pcrstcato,província dc Modena.

SEUS PLANOS NO BRASILPerguntado sobro seus pia-

nos, no Brasil, M. LocatelUnos disse:

— Vim estudar o amulcntee ver as possibilidades dadesenvolvimento rápido dnsatividades trotistns no Brasile notadamente em São Paulo.Possivelmente Importarei ai*guns animais, em sociedadecom o sr, Attilio D'Avanzo,um dos lideres do trote omSão Paulo, e que sa dedicatambem à criação. Assim,estaremos colaborando, emmaior escala, para a criaçãodo puro sangue trotador noBrasil.

NOSSOS PALPITESSÃO VICENTE

Vulcano — Itacrubi (12) — IbiapinaIda — Jujube (12) - PantagruelBoneca — Catumbi (23) — Dana BlackRigmach — Capitão Marvel (12) — GildoPonce de Leon — Caracol (12) — CipóDehés —• Jucá (24) — SandraTaylor — Carol (13) — BacchoEscarceo — Brahma (41) — Água Linda

i Aproveitando a falta d* cor-ridas na tarde da hoje em Cl-dado Jardim, o Jockey Clubde Campinas, promoverá emseu campo de corridas doBonfim, um interessante pro-grama de oito carreira», sen-do os seguintes oa nosso» ln-formes:

to PAREO — 1.300 METROSAgradou multo a atuação

da Arapuã na ultima quintafeira, que Impõe-se agora parra vencedor — A dupla é a13 com Concurso, quo adian-tou-se algo, demostrado na ul-tima exibição. Totó e Yara II .

constituem os melhores nomes

para os azarlsta».

2,o PAREO — 1.300 METROSTanta rulndado Junta, onde

destacaremos, quer pela atua-

çóes anteriores, quer pela tur-

ma que ostenta, Debassl, com

Sentinela para a dupla 24, en-

quanto quo Gasparoto, quenão nos convenceu na quln-ta folra, ficará como o mala

sugestivo para os azaristus.3.0 PAREO - 1.300 METROS

Campo Alegro II produziubem ao estrear. E uma das

forças, mas sua tarefa devera

ser dificultada pela presençade Prlnceza, atrevida mestiça

filha do Barulhento. Flautim,

agora aligeirado, Bervlrá cc-

mo azar viável. Stainless o

Siroco, este em turma cama-

rada, não podem IlcW fora

de cogitações.4.o PAREO - 1.000 METROS

Sendo veloz estreando era

turma ascesalvel, Bem Vista

contará com a» nossa» prefa*rendas para o primeiro posto.Dupla 14 com Avany, que tem

sempre corrido com multa ro-

gularldade. Boa Vida, caso

náo se esgote na partida, sur*

glrá como azar tentador. —

Olho no Dongo.B.o PAREO — 1.500 METROS

Atravessando bom períodode «entralnement», Perfilou-co terá o nosso voto para ga-nhador. Dupla 12 com MacArthur, cuja forma e das me-lhores. Strong em companhiaa Jeito, surge como o melhor

para os quo apreciam pules ai-tns.

Lordship nlo" teta paraquem perder nesta companhia.Ê força destacada. Gosta-mo» da dupla 13 com Landa,

que ao reaparecer em Plnhel-ro» fez boa corrida. A Impor-tada está em boa forma e po*do atê impor resistência ao fl-lho de Trlnidad. Jaza, servecomo «tertlus».7.0 PAREO - 1.600 METROS

Pela facllldado como trlun-fou noutro dia em 1.200 me-tros, Artilheiro, multo favo-recldo no peso, contará comas nossas preferencias. Fre-chal, que «disputou» e foi otl-mo segundo de Altlta, ficará

para a "dupla, sendo Hechlzo,

que náo sa'-il do lugar na

quinta feira, o azar lógico do

pareô.8.o PAREO - 1-300 METROS

A corrida de estrela de pa-nlcula agradou-nos multo. Otropel está a Jeito. Contarácom o nosso voto. Dupla 14com Caroustrlo, que traz excr-ciclos dos mnls satisfatórios.— Mirim e Gtíaruia florirão

para os azar Ia tas. •

MONTARIAS Pr.OVAVEIS

São as seguintes as monta-rias prováveis:

1.» PAREO — A» 13,15 hora» —Cr? 4.000,00 — 1.300 metro».

Ks.(1 Arapuã, A. Castro 52

1) • ¦.,¦.'.'¦(2 Balatro, J. Santo» 52

(3 Totd, O. Schneldcr 80

(4 Outubrlno, B. Figueiredo 50

(5 Concurso, D. Garcia Bl3)

(6. Tara II, I. Vence 51

4)(7 Flve Star*, V. Madalena . B3í.t PAKKO — A» 14,3* hora» —

Cr» 8.000,00 — 1.300 metro».Es.

. 53(X Prlnceza, J. Camargo1)

(3 Araçagy, O. Acuna .,

(3 Siroco, A. Castro ....2)

(4 rtolants, X.

(5 Stalnlea», O. Clement* ., 578)

(8 Flautim. J. Taborda 54

(7 Flylngcloud, J. Santos ... bO4)

(8 Camnn Alegre II. F. Maa. 884.» PAKKO — As 15,10 hnra» —

Cr$ 8.000,00 — 1.000 metro».Ks.

1 Avany, J. Taborda 53

(5 Cometa, O. Ros» 58*)

(8 Jaza, A Carrlsl 51

7.» PAKF.O — A» 17,15 hora» -•Cr) 10.005,00 — 1.C0O metro».

Ks.Hechlzo, O. Amaral 5*

Artilheiro, J. Taborda .... 6«

8 Frechal, A. Silva 53

(2 Marau, O. Acuna21

(3 Joltva. X.

5S

BI

(4 Boa Vida, A. Castro 553)

(5 Dongo, Q. Rosa 53

(6 Água Linda, S. Oliveira . 6*.4)

(7 Bem Vista, L. Urblna ... 6.15.» PAKT10 — A» 15.50 hora» -

Cri R.000.00 — 1.500 metro».Ks.

1 Perfilouco, A. Castro .... 53

(4 Domremr, A. Castro 534)

(5 Luchon, O. Acuna 58

8.» PAKKO — A» 18,00 hora» —CrJ 8.000,00 — 1.300 metro».

Ks.(1 Panicula, A. Castro 811

1)(2 Ilellc», W. Mazala 60

(3 Pampelro, F. Madalena2)

(4 Mirim, M. Vallm

(5 Guamja, O. Amaral ..... Bl8)

(8 Galharda, X. Bi.

5(17 Caroustrlo, O. Sclirictder41

(8 Jalr, E. Santos 61

2 Mac Arthur, F. Maceno

Mazala ....

5,1

51

(7 Guri, O. Acun* 58

(8 Coquetel, T. Fernandes .. 552.» PARKO — A» 13.50 hora* —

Crí 5.000,00 — 1.300 metro».Ks.

1 Gasparoto, B. Santos 62

(2 Dehassi, A. Castro 632)

(3 Petronlo, J. Santos 65

(4 Macanudo, J. Camargo .. 638)

(5 Triângulo, A. Ferreira ... 50

(8 Sentinela. X. 68

SÃO VICENTE

favorito da reunião desta tardeVulcaáo Ha, Boneca, Rigmach, Poace de t*on, ülhcs e Escarceo contam com muita «chance» nas provas restantes,\ uicano, íoa, noiica, __

programa, montarias, informes e palpites(6 Pnntngruei, 3. Oodoy ..

-t

**ffm _

lavlor

(3 Tneauto, W3)

(4 Janda, J. Santos 53

(5 Strong. M. Slgnorett Bl41

((! O'nn*ni1o, F. Madalena 688.» PAKKO — As 10.30 hora» —

Cr* 8.000,00 — 1.500 metro».Ks.

1 Lordship, O. Acuna 61

3 Certificai», J. Camargo

(3 Landa, M. Slgnoretti8)

(4 Nativo,

fil

69

I. Venc* 68

Kstacionamenlodc nufomóveis

O terrível problema do con-gestluiwimento do transito, nwruas do eentro da cidade, po-derá «er atenuado sensível-mente »e se evitasse o esta-elonamento demorado de auto-moveis «o longo dos passeios.A redução n» eficiência dt e«-enamento do tráfego, no» !o-grsdouro» onde «quels e«ta,*»o-namento existe, * ds 60%.

Contribua, pois na «oluçàodo problems do transito emnossa Capital, evitando o e»-taclonamento d« seu automo-ve' nu rua» d* grande movi-monto.

O Jockey-Club de Sã0 Paulofez realiznr ontem o unlco fes-tlval turflstlco desta semanaem Cidade Jardim. O progra-ma. embora constasse de oitoprovas medíocres, proporcionoun entidade um resultado finan-eoiro surpreendente, pois im-portancla superior a dez ml-lhõe3 de cruzeiros transitou pe-Ia Casa da Pule, afora os con-cursos. O total d« mais de se*-sonta mil cruzeiros apurado»na venda de Ingresso* diz bemdo entusiasmo reinante ontemem Cidade Jardim. Todas asamplas dependências do logra-douro de alem Pinheiro» apre.sentaram-se literalmente toma-das pelos apostadores.

Evidentemente, a atitudefirme tomada pelo ar. Luca»Nogueira Garcez com referen-cia à pratica de Jogos contri-btliu poderosamente para oexlto do festival, porquanto,como se «abe, as Inúmeras"chlmblcaa*' que bancavam o

pareô a pareô por São Paulo •

por outro3 centros turflsta»desviavam considerável parledas apostas, que por lei deviamcaber ao Jockey-Club quo. co-mo «ntidade perfeitamente le-

galizada tem o privilegio desse

jogo, para poder atender àssuas finalidades.

Finda a reunião turflsta. osr. Luiz Nazareno de Assump-

çâo e seus companheiros dedlreloria reuniram para um co-

quetel ao3 componentes da cro-

nica especializada, demons-trando o Júbilo de 1ue 80 aCl,a"vam possuídos pelo evento.Usou da palavra o sr. Luiz Na-zareno, congratulando-se como novo governador do Estado,

tendo um cronista feito votos

para que a vitoria fosse per-manente, isto é, que o novochefe do Executivo posBa, mer.cõ das qualidades morais que

possui, manter tão útil decisão.Foram os seguintes os resul-

tados gerais da reunião:l o Parco — 1-300 metros —

Pinga Pinga (2) — A. Nobrega66 ks. l.o; Morena (4) — A.Catnlili 58 ks. 2.o; Lslcan (1) —

J. Taborda 51 ks. 3.0. Chegarama seguir: — Ipu Explosiva aOutrotnnlo. Tempoi 86". Dite*renças: Dois ciirpo» e um cor-

po. Vencedor, Cr.$ 35.00. Dupla(24) Cr.? 56,00. Placês: Cr.$21 00 e Cr.$ 20,00. Apostas iCr'.$ 427.000,00. Cuidadori ARodrigues.

2.o Pareô — 1-300 metros —

La Xingara (1) — I- Gunzales65 ks. l.oi Millt (6) - M. Sk-noretü Ó6 ks. 2.o; Crioula (3).Chegaram a seguir: — Ardolse,Juvenil e Embauba. Tempoi84"4|10. Diferenças! Cabeça oum corpo. Vencedor, Cr.$ ..27,00. Dupla (14) Cr,$ 37,00.Placês •. Cr.$ 16,00 e 18.00. Após-ta»! Cr.$ 1.001.310,00. Cuido-don A. Molina,

8,o Pareô — 1.500 metros —Dialogo (1) — L. Gonzalw 15

ks. l.o; Grey Prince 12, — J.Carvalho 55 ks. 2.o; Cacatu' (4)J. Taborda 52 ks. 3.o. Chega*ram a seguir: Jaspe Real e No*torium. Tempo: 95"6|10. Dl*ferenças: Um corpo o dois cor-pos. Vencedor. Cr.$ 17,00. Du-pia (12) Cr. 22,00. Placês!Cr $ 11 00 e 12.00. Apostas!Cr.$ i.i 88.420,00. CuidadoriE. Campozanl

4.0 Parco — 1.200 metros —

Vergel (3) — R. Pacheco 58ks l.o; Jonjnca (5) — L. Uon-zalez 58 ks. 2.o; Diana Durutn(1) — J. Carvalho 66 ks. Che-garam a seguir: Espadarte, Ma*zy Doutrina, BOabdil e Bugmar.Tempo 76"9|10. Diferença*!Meio Corpo e vários corpos.Vencedor, Cr.» 90.007 Dupla(23) Cr.| 72,00. Placís: ....15,00, 13 00 e 11.00» Apostas!Cr.*! 1.678.770.00. Culdador: C.Arthur.

5.0 Pareô— 1.300 metros —'Morcoguito (2) — J. Carvalli*68 ks.; Hydra (1) — J. l>San-tos 54 ka. 2.o • Ocoi (4) — L.Gonzalez 55 ks. 3.o. Chegarama seguir: Taquari, Leonea, Toe.Helena • Discada. Tcmpoi ..83"5|10. Diferença»: Um corpo

três corpos. Vencedor, Cr.$22,00, Dupla (12) Cr.S 45,00.Plaãs: Cr.$ 14,00 e 22.00. Apoa-tas: Cr.» 1.566.800,00. Cuida"dor:: E. Scolarl.

6.o Pareô — 1-300 metroa —Apolita (8) — L. Gonzalez 5Uks. 1.0; Lavlnia (2) R. Corroa46 k«. 2.o; Mirasol (1) — K- Pa-checo 66 k». S.o. Chegaram asegulri Andino, Galopando,Coquinho, Kriaça, Entusiasmo.Leon e PregOnera. Não corre-ram: Polarina, Amitié e Rva,'Tempo: 77**6110. Diferenças!Um corpo o trôs Corpos. Ven-cedor, Cr.? 21,00. Dupla (13)Cr.$ 38,00. Placês: Cr.$ 13.00 e17,00. Apostas: Cr.? 1.441.280,00.Culdador: S, Mendes.

7,o Pareô — 1.300 metro» —Bailarino (2) — L. Gonzale»56 ks. l.o; Xaümar (3) — J,Taborda 47 ks. 2.o; Urublxnba(1) - M. Cataldi 47 1|2 ks. 3.O.Chegaram a Seguir: Banjo •Ornar. Não correu: Inquieto.Três corpos e três corpos. Ven-<cour, Cr.? 13,00! Dupla (23)Cr.? 26,00. Placés: Cr.? ll.UU o13,00. Apostas: Cr.? 1.828.330,00.Cuidadori R. Oliveira Filho.

8.0 Pareô — 1.400 metro» —Mineapolos (1) — R, Pacheco62 ks.; Jeitosa (6) — L. Ur-bina 52 ks. 2.o e Mago (2) —G. Rosa 3.0. Chegaram a seguiriVVinning Post, Al Arussa e EU-de. Não correu: Baralho. Tem-noi 89"4|10. Diferenças: CincocorpoB e um corpo. Vencedor,Cr.? 22,00. Dupla (13) Cr.? ..38,00. Placfs: Cr.? 13,00 • 18,00.Aposlas: Cr.? 1.433.270,00. Cui-dadori C. Arthur.

Total iia apostas: Cr.? ....10.568.180,00 — Concursos: Cr.f351.255,00 — Total geral: Cr.110.919.435.00. Portões: Cr.$ ..64.390,00.

TROTE EM REVISTA

Future, Expresso, Moon Lighf, Gay Lord e Charmeralista-los na mèKi®!? prova de hoje esti Vila Cnilherate

Montarias assentadasInformes do JORNAL DE NOTICIAS para os oito páreos ——- • --•-"- (8 Pllka, J. Furtado SO

(7 Jangada, Ar&o • *0

e o maior

Para o «meetlng» desta tarda«in São Vicente, a Comissão de

Corrida* do Jockey-Club local

organizou um conjunto de oi-to parcos, com regular numerode lnscrlçüe». Na melhor pro-va, volta a exibir** o nacionalTaylor, bom ganhador cm SãoPaulo o qual deverá enfrentarcomo'grande favorito, Baecho,CaroL Cabotino c Sunny. A du-

pia 13 com Carol. é a que no»ugrailu, embora sua «tuação de

quinta-feira tivesse sido fraca.1.0 1'areo — 1-200 metros —

Vulcano, Itacrubi „ Iblupina, anosso ver, hão os mais catego-Tizados nó numero de abertura.A ordem enunciada pode prevu-Jecer.

2,o Pareô — 1-000 metro* —

Vindo ile atauções recoinciiUa*vel», Ida e Jujube conlsrão coma nO-sa preferencia ne.te pareô.A dupla 12 parace-nos com a

no» liquida, poig dos demaisciinipelidurcs pouco ttm feito.1'antagruel, cm turma muitoíraca, serve para o terceiro pia*Cê.

3.0 Parco — 1.2°0 hictros —

Boneca, nesta companhia, n»o

deve perder. E' um «barbadão>.ü. demais lutarão pela tormt-.50 da dupla, no mínimo 50 me-

tros à retaguarda. Agrada-nosO Catumbi para a 23.

4 o Psreo — 1-200 metros —

Rigmach e Capitão Marve) s&o

os grandes nomes do parto. A

vitoria lauto pode pertencer «

um como ao outro. Por palp -

te ficamos com O prlmel.o. l»il-

do o a diferença d» formula.D.o Pareô - 1-200 metros —

Malgrado Cipó tenha conse-

guido fácil vitoria na estrea eesteja ainda, cm turra» »ces-

llvel, oplarcmos para a vanguar-

da, por tolice de Leon cuja tor-

[na é muito boa. Caracol poaeformar a dui.la, pois o percursolhe t favorável.

6.o Pareô - 1-200 metros -

Não nos convenceu a ultima„tuaç8o de Dehés. Tem recur-sos P«ra figurar com maiordestaque, podendo ate vencer.Jucá, Sandra e Gcropi «ão osmais cotados para a dupla, pare-oDndo-nOS viável a 24.

8.0 Pareô - 1.200 metros -

Escarceo tert sido de uma re-

gularidade impar no prado

praiano. Enquanto nio acabaro «gás» defenderá o nOíSo vo*to. Brahma que tem corrido me-nos do que sabe pods formar«ma apreciada 44. Água Lindaa posto».

Eis o programa, com es mon-tarias provável»!

1.» PAREO — Ul»t. 1.200 metn.»— Cr$ 8.000.00 — A» 13,30 hora».

Ks.Vulcano, G. Rosa 'a

> Helepole, W. Faria .... 5úItacrubi, 8. Barbosa .... 58Dlonéa, M. Nappo 68

(4 Baby Hampton, L. Leite.. 82

EO

(7 Carmelita, XX M*> '

(8 Fazendeira, O. Fernandes 49S.t PAIIF.O — Wist. 1.M0 metro»

— Cr* 8.000,00 — As 14,40 hora».Ks.

Sinuca, 8. üodojr 50» Jaty, N. «9

Boneca, A. Nobregs 58

6.» PAltKO — Dist. 1.200 metro»— Cr» 8.000.00 — As 10,10 Imra».

K»1 Geropl, J. Montanha .... 08> Douradlitho, O. Pernandea 60

(. Jupu, It. Pacheco ***

Í 2)l (3 Dehós, O. Cunha, .... trs

4l61(D Ibiapina, O. Coutlnho

*.. PAKKO — Dl»«. 1.000 metr,.»— Crt 8.000,00 — A» 14,05 horas.

Ks.(1 ida, I. Lenloakl W 64

1)» Blsturl. A. Assad 58

(2 Barquelro, R. Bott 68

(3 Jujube, O. Rosa «4

(4 MamclHeuse. L. Moreira 61

60(5 Coronel,3)

N. Pereir»

1

Jcckey-CStib de Sã© VicenteAvisamos aos interessados que para as corri-

das de hoje e nas corridas regulares das

quartas-feiras, aceitamos qualquer encomen-

da em nossa Sub-Sede, à rua Boa Vistan.° 274, sobreloja, a partir das 9 horas da

manhã. •A DIRETORIA

» Dana Black. M. Nappo .. 33

Catumbi. S. Barbosa .... 50Clganlta, G. Rosa 5'

4.» 1'AllKO — I»l»t. 1.-** metn.»— Crt 8.000,00 — A» 15.20 hora».

K».Capltáo Marvel. M. Mcdlna 61

> Ouro Fino. W. Coelho .. 54Rigmach, O.M. Fernandes 88Olldo. O. Cunha 5J

(4 Chico Nobre, G. Ro»u ... 544) «.

•ü B'cudo, A. Alberto **

8.» PAREO - Dist. 1200 metro»_ Crt 8.000,00 — A» 10,00 h.»r«».

Ks1 Ponce de Leon, G. Cunha 83

. Alo*, 8. Fcrrelr* M

(3 Caracol. R- Pacheco 88

,4 Cblro Chlspa. O. Rosa . «

(6 Vagabond, XX •*

14 Blson, W. Parla 833)5 Prince d'Or, 8.-Barbos» 65

(6 Sandra, O. Ross 54

(7 Macau, A. Rocha 844)8 Jucá, I. Lemosky 58

(9 Arlel Neto, L. Moreira .. 687.. PARKO — I>l«t. 1.500 metro»

— Cr* 8.000,00 — A» 17.20 hora».1 Taylor, M. Carvalho .... 68» Baccho, G. Cunha 883 Carol, R. Pacheco *»*

(4 Cfcbotlno, O. Rosa 9}4> ./,

(5 Sunny, W. Fart* "»8.» PARKO — Dl«t. 1.200 meiro»

_ CrS 8-OO0.M - A» 18.00 hor»».Imbiirl. H. C.Jacl, A Alberto

Agu» Linda, O. Cunh»Sulamlta, R. Pacheco .

6483

8168

(3 Vlcky, A. Rocha 64•» «

(4 Perfumado, L. Morelr» .. 63

(5 E-'«rrín, M4)

(6 Brahma, W.

Nappo 87

Coelho 65

**--.._

(6 CIpo, A. Nobrega **

PALPITES(CAMPINAS)

Arapuã - Concurso (13) - TotóDehassi - Sentinela (24) - GasparotoC Aleffre II — Princesa (14) — FlautimBem Vista — Avany (14) — Boa VidaPerfilouco — Mac Arthur (12) - StrongLordship — Landa (13) — JazaArtilheiro - Frechal (23) - HerhizoPanicula -— Caroustrio (14) — Gua-"

Hoje iio trote serio reallzados, oito pareôs, sendo os se-gulntes os nossos Informes!

l.o PAREO — 2.200 METR03

Pela forma que Charlestontem confirmado 3empre, ira-põe-se mais esta vez, para O

primeiro posto. Para a duplagostamos de Branca de Neve.quo em sua ultima exibiçãonão correu de todo mal. Lima,que volta mala dócil e Severaservem como utels azares.

2.o PAREO — 1.609 METROS

Caberá a Olenca defender onosso voto para ganhador. An-da cm boa forma o sempretem figurada nessa compa*nhia. Marusca, Pllolo e Janga-da prometem uma boa di»pu*ta para a luta pelo 3egundoposto, que para nós será ia-voravel a Marusca.

3.o PAREO - 2.200 METROS

E' Indiana o nosso palplt*nesta reduzida mas equilibra-da carreira, surgindo Wandacomo a mais categorizada pa-ra a formação da dupla- Vera,

que desceu de turma é o mo-lhor nome para os que apre-ciam pules altas.

í 4.o PAREO — 1.609 METROS

As atuações derradeiras deDozy tem nos agradado. De-renderá o no3so voto para o

posto principal, enquanto quea dupla ficará entre Phoenix.que mesmo saindo na seta do*80 metros lem sempre figura-do e Particular H, que está ieajeitando. Stray é o nom* »«-gutnte.

5.0 PAREO - 2.200 METROS

Atravessando periodo de pre-paro dos mais animadores.Charmer terá a Incumbênciade defender o nosso voto paraganhador, Dupla 44 com GayLord, que subiu de turma, dc-

pr .1 de uma boa seri* de vi-toria*. Future serve como pulealt», mesmo dando de 80 a 120metros de "hindicap".

8.0 PAREO — 2.200 METROS

Moon contará com a direçãode Mateo Locatell. Defenderáo nosso palpite. Anda bem • aturma está dentro de seus re-«rursos. Dreamboy. que produ-

riu bem na ultima tcrça-felr»,ficará pnra a dupla, sendo Sl«-eper um bom azar.

7.o PAREO — 2.200 METR03Par*o dos mal* dlflcei* pe-

las forças parelhas de vario*concorrentes. Vamo3 IndicarAugusta para a ponta, comGeme para a formação da du-pia 13. ficando Fesllm a Noivacomo o* mais sugestivos aza-res.

8.0 PAREO — 2.200 METROS

Depois de breve repouso, vol-ta com trabalhos satlafatorlos,e om turma camarada, o ca-valo Karaná, que t*rá o nns.iovoto. Dupla 14 com Biruta,muito valente e saindo na rala.Cayman, o "aluado" e Claritoservem aos azaristas.

PROQRAMA

1.0 PAREO2.200 metros.

às 13,30 horas —

a. n.mt*

Pinto 20( 1 Charleston,1)

( 1 Altalr. E. Andrelni 80

( 3 Lins, F. iloico .' *02) 4 Guarani II, J. Belflore 20

( 3 Tarzan, A. Ollvelr» .... 40

( 8 B. de Neve, O. MaUruao —3) 7 Sertio, J. Drumoiid .... 40

( 8 Argentina, A. Frasal .... 40

( 9 Severa, V. Carbonarl .... 104)10 Corlnga, 8. Maxlmlno ... 20

(11 Cruzeiro, A. Boccla .... 20

2.o PAREO — às 14 horas —1.609 metro*.

mt*.II Pllolo, 8. Souza 20

D|2 Herança, A. 8. Corria ... —¦

4)(8 Balerina, L. Rotta 40

às 14,30 hora» —3.0 PAREO2.200 metros.

mtt.1 Indiana, S. Mendonça ... —

2 Bcnrlete, Baul

(3 Jonl, A. Carplnelll3)

(" Wanda, X.

L. Rotta *0(4 Vera,4)

(3 Fustiga, L. Mscarlnl

4.0 PAREO1.609 metro».

às 13 horas —

mt*.*0

(3 Marusca, J2)

(4 Helle, O. SUva

Belflor» ' *9

(3 Olenca,1)

Saul 20

(1 Phoenix, D. Ferraro1)

(2 Bit, J. M. dos Anjos .... -"^Particular

IL J. R. B»v» 20I)

(4 Delawarc, J. Marcclltnl . -

(3 Dozy, A. Russo *>

mts.(1 Excelente, A. Carplnelll —

1)(3 Moon, M. LocatelU 40

(3 Gata, 3, R. da Silva .... --Ij

(4 D. Drcamcr, 8. Mendonça 10

(8 Geórgia, K. Andrelnl .... —

81epper, A. D. Pinto

3)(8 Cheynne, A Pusco *°

(7 Suzanne, nlo correrá4)

(8 Stray, J. Furtado «0

S.o PAREO - às 13.30 boros -

1.200 metros.mt*.

Future V. Carlllo 12°

Expresso, V. Papalío .... «IO

S Moon LIght, L. Mscirtnl —

>• Lady, J. Ambroslo *04)

(7 Dreamboy, A. Del Miro *)

7.0 PAHEO — ks 16.30 horas —8.ÍO0 metro».

mts.( 1 Augusta, J. Ambroslo .. 40

1)( 2 joll, A. Del Moro *»

( 3 Festln, V. Papaléo MJ)

( 4 Fscon, J. Belflor* 20

( 8 Geme, A. Carplnelll ... *>31 8 Mela Lua. L. Maearlnl —

I » P» Presto, 3. M. Anjos 20

( 8 Dusty Plcce, M. LocatelU 204) * Plve, J. Carplnelll «0

(10 Noiva. A. Neve« *l

8,o PAREO — as 17 noras -2.200 metros.

mts.f 1 Karani. A. D. Pinto ... ««J

I)( 2 Calçadinho, nlo correta —

4)(4 Oay Lord. J. M. do» Anjo» —

D(3 Charmer, E. Antune» ... *0

8o PAREO — às 18 nora» —2.200 metros.

( 3 Clarito. J-21

( 4 Racgio, F.

R. ds Wlv* *0

Bosco *0

( 3'Cayman. J. Belflor» ..S) 8 Gsrlt». J. Furtado ....

( 7 Sinhador. S. Saplenza.

"I 8 Biruta. L. Maearlnl ..4) 9 Capivara, Am. Ft»»b1 ,

(10 Cigana, J. Marcelllnt ,

. *>«o«O

* MJ.0 (,UB AO SOL B A

CHUVA V03 ESTENDEUESTA FOLHA,

ESPERA O VOSSO

AUXILIO PARA A

CONSTRUÇÃO DA

CASA DOJOKNALEIRO

Política — Exlerli.r -

Comércio — Tudo no

JORJNAL DE NOTICIAS

PALPITES(TROTE)

Charleston — B. dc Neve (13) — LinaOlenca — Marusca (23) — JangadaIndiana — Wanda (13) — VeraDozy — Particular II (23) — PhoenixCharmer — Lord Gay (44) — FutureMoon — Dreamboy (14) — SleeperAugusta — Geme (13) — NoivaKaraná — Biruta (14) - Clarito

:: i -.¦- ¦ i ¦ *_,*_,< ____________

WT, iTÀ^ «vlj^riTiyiaF^

PAGINA 10JORNAt fyE rNOtrCJAS DOMWGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951

Será reíormado o plantei tia• i», íír

Portuguesa de DesportosÂtivMatf es tenístlcas

"Ranking" universitário — Resoluções dadiretoria da F.P.T.

Termina emanhd o prazo pa-ra entrega, por parte dos clu-be» fllIadoB à Federação Paull».ta de -Tenl», do» seus calenda-rios teiitstlco» pura 1951. Me»,mo oa clubes que n&o preten-dam realizar competições nesteano, deverllo dlrlgir-se & Fede-ração. Aqueles que nao o fizo-rem dentro do prazo legal, es-ttir&o sujeitos às penalidade»previsto» no regulamento In-terno do entidade.«RANKING» UNIVERSITÁRIO

Tomando por base a ciassl-ficaç&o dos roquctlstos da F.P..T., poro a temporada de 61,pode-se elaborar o seguinte«ronltlng» paro o tenls unlver-altnrlo paulista:

l.a CLASSE - Categoria tB».- Francisco Frlaoni — «Hora-elo Berllnk»; Categoria «C» —Teoflio O. Falclo — «PereiraBarreto».

J.a CLASSE - Categoria «A»— André Miguel Osser — «Ho.rnclo Lane»! Categoria «B» —

José Alberto Catalano — «Pe-

rolra Barreto»; Nelson Russo«XI de Agosto» » Roberto

Arotangl — «XI de Agosto»;Cotcgorla «C» — Paulino Out-moraes Neto — «Pereira Bar-reto»; Romeu Trusanrdl FUho

«XI de Agosto» e MiltonMota — «22 de Agosto.»

3.» CLASSE — Categoria «A»Nelson Mueller — «Polltec-

nica»; Categoria «B» — Edmun-do Coube — «Horaclo Lane»;,Erasmo Amaral — «Politécnica»;Paulo Vieira — «22 de Agosto»;Categoria «C» — Valdemar Oar.valho Pinto — «Pereira Bar-reto».

RE80LUÇOES DA F. P. T.Reuniu-se, nnteontem, a Ot-

retorla da Federação Paulistade Tenls. Foi aprovado o rela.torio das atividades de 50, quadeverA Ber submetido, agora, 4aprovação da Assembléia. Fo-ram abertaa bs lnacrlçflea parao» cnmpeonatos lnterclubes nasclasses seguintes: estreantes,l.a categoria e S.a categoria,masculino • feminino.

Reestruturação imediata, objetivando a disputa do torneiCftio-São Paulo e a próxima excursão ao Velho _Mundofi^S-SaS^- Grandes aquisições em vista - Injci-do o serviço de terraplanagem no campo de Vila Clementmo

0^ de Obras - Nininho interessa;, mas a Ponte Preta também quer o seu concurso -Depois

d^cà™av„s^ «¦ Mario Augusto .saias, presidente do clube do Largo

O novo presidente da Portugue-»a de DeaportOB. »r. Mario Au-gusto Isolos, tem grandes planosporá a reforma do plantei deprofissionais dov clube, objetlvnn-do a disputa do torneio Rlo-SSoPaulo, a excurs&o que dentro depouco'» dias »er& realizada ao Ve-

Em Tupã o SãoCristóvão

O S. Cristóvão asaentou a rea-llzacfio de diversos Jogoa amlato-sos no Interior de S. Paulo. Ogrêmio guanobarlno, que contra-tou alguns bons Jogadores, espe-ro deixar boo Impressão nessa suarápida excursão pelos campoB do«lilnterland» paulista.

O primeiro prello do B. Cri»-tovâo será realizado esta tarde nacidade de Tupü contra a repre-lentaç&o do clube do Tupi. Ocompromisso do» cariocas é dlfl-cli, uma vez que.o Tupl/ontra-tou recentemente nada menos denove jogodores mineiros, estandode pobsc de uma boa equipe.

Iho Mundo e, naturalmente, aconquista do titulo máximo doCampeonato Paulista de . 1951.Recem-emposuado no honroso *dlficll cargo, o mandatário lu»otraçou e Já deu Inicio a execuçãoae extenBo plano, contando como apoio das figura» mal» repre-«emotivo» do grêmio do largo daSilo Paulo.REESTRUTURAÇÃO DA EQUIP-

A reportagem do JORNAL DENOTICIAS ouviu o »r. Mario Au.gusto Isaias, a propósito de oeuprograma. O presidente da Por-tuguesa de Desportos disse o »e»guinte:

— "Nossa principal preocupo-çio, no momento, * a reestrum-ração da equipe de profisBlonals.Temos em vlata varia» aqulslçõe»,de elemento» categorlzaaos, .11-

guna deBta Capital » outro» .ioRio Grande do Sul, cujoa nomes,por enquanto, n&o podemoe men-clonor. Esperamos montar um

quadro capaz de brilhar no Rio-sao Poulo. de honrar o Brasil nn

próxima excursão qu» taremos aoVelho Mundo », tambem, capuzde concorrer, com acentuoau»possibilidades de exlto, oo caiu-

de São Bentopeonato. paulista de 1951. Aa con-alções técnica» d» equipe princi.pai merecera

' àóúa maior ateu.

ç&o, o mesmo' sucedendo com 4quadro de reservas. Faremoa va-na» aqulslçõe» e, por conseguln-te, «eremos forçados a dispensarmuito» dos ituale oontratado».

Cns 18, talvez, cuja ll»ta «er»confeccionada pelo técnico Bran.d&o".

— "B por falar em Branaao —

continuou o no»so «ntrevlatado— temo» quaae assegurada «ua

permanência no clube. Estamosestudando uma formula qua con-

EN AÇÃO 0 T.J.D.VÁRIOS JOGADORES SERÃO JULGADOS

NA PRÓXIMA REUNIÃOGUARANI: Clarindo Constantl-

no, Incurso no art. ti, letra «a»

Alterações na tabelado Rio-São PauloWàÊmm rr* *£» s? mm^mM

Em sua próxima reunltto o Trl-bunal de Justiça Desportiva, daFederaç&o Paulista de Futebol.Julgorá o» «egulnte» elementos:

PORTUGUESA DE DESPOR-TOS: Altamlro Gomea, Incurso no»rt. 44, letra «a»; • Renato Rana,Incurso nos arts. 37 e 44, letras«f» e «a», respectivamente.

PALMEIRAS: Roverlo Pagoto,Incurso no art. 44, letras «b» »«e»; Glno Orlando, Arnaldo To.m&s e Agrlplno de Castro, lncur.¦os no art. 44,' letras «e», «a» a«J», respectivamente.

IPIRANGA: Arton Leite e Al.berto E. Campo», Incursos no irt44, letra «I»:, e Job6 Fortunato..ncurso no art

'44, letra «b».NACIONAL: Dalton Blrd Ca.

margo Preto » Flavlo Roaaettl, In.cursos no art. 44, letras «a» e «e».

XV DE NOVEMBRO: José Ma.rta Cervl, Incurso no art. 44, le-tra «e».

JABAQUARA: Osvaldo Verano,Incurso no art. 44, letra «a».

• «n».8AO PAULO: Ovldio de Paula,

Incurso no art. 44 letra «a».FRANCANA: Orlando Ademar

Ferezln, Incurso noB arts. 87 a44, letras «a» a «1», respectiva»mente.

LINENSE lAntonlo Iteia, lncur.so no art. 44, letra «e».

BOTAFOGO: (Rlbelr&o Preto) 1Benedito Itomar Luis, Incurso noart. 44, letra «e».

«Motorista I Seja calmo •previdente Mais vale ter umminuto de paclfncla com osvivos do que render um mLnuto de «llénclo em homena.gem ao» mortos».

(Campanha Educativa A*Transito - D. a T.)

Oa mentorea da Portuguesa deDesportos, Palmeiras, S. Paulo eCorintians Já iniciaram bcub estu-dos no que diz respeito sa altera-çoes quc Introduzirão no projetode tabela do Torneio Rlo-S. Pou-lo. Os paulistas, ao que soube-mos, aprovam a ordem dos pre-lios. Todavia, discordam das da-toB, uma vez que as mesmas catãocontra ob planoB do S. Paulo eda Portuguesa do Desportos. Co-mo é do conhecimento de todos,essoe doía clubes, emborcarãoparo a Europa dia 26 de março,onde realizarão uma serie de jo-gos amistosos. Dessa maneira, ntlo

poderio concordar cam as guana-bnrinoa no que se refere ao tei-mino do torneio no dia 1 de abril.Alias, o Corlnllans e o Palmeirasnesse particular prestigiam o 8.Poulo e a Portuguesa de Oeu-

portos.Quarta-feira os presidentes don

quatro «grandes» do nosso fute-boi deverão realizar uma reunlfio

quando elaboraria a tabela, npr»-»entando-n nos cariocas, oa qual»,naturalmente, concordara...

A TABELAA tabela organizada peloa gua-

nnbarlnos é a seguinte:FEVREIERO, 17 - Flamengo

X Portuguesa de Desportos, no

Rio e Corintians x Bangu. em S.

Puulo; 18 — Vasco x America, nu

p.lo e Palmeiras x S. Piulo. em

Silo Paulo; 2-1 - Bungu x SSo

Paulo, no Rio e Portuguesa .

America, em S. Paulo; 25 - Var».

co x Corintians, no Rio e Palmei-ras x Flamengo, em S. Poulo.

MARCO, 3 — Flamengo x Ba...gu, no Rio e Portuguesa x Corln-tlans, em S Paulo; 4 — Americ»x Palmeiras, no Rio e S5o Paulox Vasco, em S&o Paulo; 10 -Flamengo x America, no Rio »S&o Paulo x Portuguesa, em B&»Paulo; 11 — Vbbco x Bangu, noRio e Palmeiras x Corlntlana, emS&o Paulo; 17 - Flamengo x ti.Paulo, no Rio e Portuguesa x

Vasco, em S. Paulo; 18 — Ame-rica x Corintians, no Rio e Pai-molraa x Bangu, em S&o Poulo,24 — America x Bangu, no Rio »Corintians x S. Paulo, em S, Pau-lo: 25 - Flamengo x Vasco noRio e Portuguesa x Palmelraa, em8. Paulo; 31 —. Bongu x Portu-guesa, no Rio e Corintians x Fia-mengo, em S. Paulo.

ABRIL, 1 — Vasco x Palmei-ras, no lo e S. Paulo vs. Ame-rica, em S. Paulo.

Tabela do certame Ja juventude amadoristatão» .£- g Jggg W So-_frSronat0 -

«*VO . .-' __. -».__._¦ W*»*A**.

aa

O Conselho Técnico de Fuieoii

Confederaç&o Brasileira do

Virá ao Brasil o San LorenzoDuas partidas em Santos disputará o quinteto argentino - Jogos em

nossa Capital, Sorocaba e CampinasFornm encerradas com buccsso

o» negociações entre a Liga San-tlsta de Basquetebol e o »r. Ade.Uno Fere. Dominguez, represen-tanto do San Lorenzo, da Argen-tina, para a vinda da equipe uecestobol daquele clube ao no..»u

•pais. Caberá, pois, à Liga San.tlsta de Basquetebol. promover avinda dos portenhos, que se exl-blrtlo em Santos, em nossa Capi-tal, em Sorocaba e em Campinas,num total de seis partidas.

Ao que se sobe, Santos e Vuícoda Gama Berilo os adversário» uo

clube argentino na cldado praia-na, aendo o primeiro encontrorealizado possivelmente dia 20 uemarço. O encerramento da tempo-

radn será possivelmente, no 1'a,caembu, cabendo ao Corlntlana omlssío do enfrentar o Son Lo-renzo.

_ '"

Nova diretoria io InventesEmpossados os dirigentes do _r_mio da rua

Javari para o biênio 1951/52

Transferido o Certame de Saltos

Marcado para dia 18 do corrente a nova disputa_ _ . _.. _rt„(.,. A „„»»» .- tvirt.li"...

O ur. Antônio Cllo Neto rui

reeleito presidente da diretoria dr.

juventus. O conhecido dirigenteteve bom desempenho no difícil

cargo nu gestão passada e por ea.

so razão por unanimidade foi

eleito novamente paro continun.

no comando dos destinos dc gre-

mio da rua Javarl.

[ jf! U5E Ê_j-JÀ^MUnEj

NOVA DIRETORIAA nova diretoria JA estA for.

mndn. Sua ornonlznç&o é a sr.tmlntc: presidente, Antônio Clu,Neto; vlce-prcsldcnte, Dervlle Ale-

gretl: 2.n vice-presidente, Vlcen-te Romano; scerctario-geral, R-dalto Ackernian; l.o sccretarlJ.Antônio Slmô-s Sanches: 2.o i«-cretarlo, Armando Soless.sourélro, Avelino Mcncg.ttl:tesoureiro. Salvador Archlnd; dl-

retnr social, Otelo Panctv depat.

tamento profissional. EdmundoScalo; esportes amadores, Rotll

Racha Soares; futebol amador, AU

fredo Rauccl; futebol Juvenil,joao Cipulo: futebol inrunti.

Emílio Cipulo; puglllsmo, Romeu

Dcvl6ate.

l.o te-2.1»

De acordo eom o calendárioda Fcviemr.&o Paulista de Nata-çfto, deveria ser renllzado hoje.no Pacaembú, o Torneio de No-vIssImoB de Saltos Ornomen-tsls. Todavia, em virtude dotrlduo carnovalesco e desejandoproporcionar aos açus filiadoso ensejo de participar don foi-

gueilos, a entidade locul deli-berou transferi-lo pnra dia 18do corrente. A transferencia foiacertada, pois, naquela data o

ertomo contara com a purtlcl-poç&o do Inúmeros militantes.

AS PROVAS

8&o as seguintes as provaspara o Torneio de Novíssimosde Saltos Omamentola: solto»de trampolins — moças, saltosde trampolins — homens, sai-tos de plataformas — moças.Baltos de plataformas — bo-mens.

Desporto» esteve reunido snleon.tem e tomou Importante dellbe-ração. Resolveu o referido orga»elaborar a tahela do CampeonotaBrosllelro de Futebol da .luventu.de Amadorista cujo Inicio estemarcado porá o dia 25 do corren-

te. Partlclpor&o do certame os

representações de todas as ela».roçOe» filiados K O. B. D.

Resolveu o Concelho Tecnlee.

que somente eer&o Iniciado» dia

2b os Jogos eliminatórios da prl.melra região. Ab dcmoiB do»-,

relativas ao Inicio dos pelejas ell-

mmatorlos das outras reglõeB ae.

rfto marcadas na próxima reunt»f»

A TABELAA tabela do ortaroo ê a se-

guinte:1.» Regl&n — P»rA vr. Amnpa

em Belém; Amazona» vs. Acre,

rtn Minaus; Plaul v.. Maranh&o,em Tereslna. -

l o Região - Foratbo vs. Ce».

,- em Jo&o Pessoa; Pernambu-eo' vs. Alagoas, nn Recife.

3.0 Região - DUtrlto FedorM

v». Estado do Rio, no Rio.4.a Região .'¦— Santa Catarina

•is. 66o Paulo,..fli.-FlorlanopOl.-.Diante do io/telo realizado, o»

íeircltmndo» dê Oi-.porê, Ooia» •Mlnns ficaram1" -*• condição d»-oye". Drstn **prm>», as represen,taçOea guoporèinse, goiana e ml-neira lr&o enfrentar, re-ipectlv»-mente, o» vencederos dos Jogo»Amazonas vs., Acre, Distrito re-

deral v». Estado do Rio » SantaaCtarlna v». S&o Paulo.

cllle oa lntereses do técnico • duclube, E& boa vontade de ambosaa parte», ed modo que »e poçaesperar desfecho feliz das neg.i-claçfies. E' um preparador habl-lldoso, cujo concurso, como # na-tural, multo nos Interessa",

INICIADA A CONSTRUÇÃODO CAMPO

Prosseguiu o «r. Mario Augus-to lsalasi

— "J& tomamos posae do t»r-reno doado pela Prefeitura, mnVila Clementlno. Uma arta de 80mil metro» quadrado», aproxima,damente, onde lnlclamo» a con».truçío do campo. Vto adianta,dos os serviços de terraplanagem,sendo certo que ainda em 31 pu-deremos treinar em gramado pr*»prlo. Em 52, "mondaremos" Jo-go» em nosso eBtadlo. Foi nomea»da uma comlss&o, compoeta 1aclncomembro», para dirigir (_serviços de construçfio. E' a Oo.mlasfio de Obras, assim constitui-da: presidente, Osvaldo Vale Cor»delro: vlce-presldentes: JoaquimQuinto», Luiz Monteiro, AntônioJullo Cancela e José Cabral".

A SITUAÇÃO DE NININHOSobre a eltuaçfio do Nlnlnho, o

presidente da Portuguesa de De»,

portos disse o seguinte:- "Nlnlnho é um Jogador qu»

Interessa ao clube. Estamo» em-

peiihados em retê-lo. Todovla, aPonte Preta acaba de manifestarinteresse pelo seu concurso. »•

for desejo do Jogador transferi».»e, nenhuma dificuldade crlare-mos. Em principio, o preço do

passe eBt& estipulado em 300 mUcruzeiros".CONBTITUIÇAO DA DIRETOR!»»

_ "Tenho contado com a cola-botaç&o de todos para a form_.çio da diretoria. Penso que logodepois do Carnaval flcrà possívelcompletar o quadro diretivo, fu»-tío empossado», « em plena ati-vldade, os «egulnte» vlce-preal-dente»; Nestor Pereira, JaimeMarquea Vielrada Costa, ManuelAmbroslo Filho » Osvaldo TeixeiraDuarte".

CICLISMO

Voltas demais no calendário internacional_... ..«.in ni Europa, oltlmamente.

ro, aP0» ter P»»d« em »««m*''"* |odM „ Corrlda» .,.. cada

« bom lembrar qne, para alimentar roaa» -¦ '•^¦s^.-S-r-SS^raisia-Cw1!. «orredore. vêem abrir-., diante d. .1 nada mal.

£'Z^Z^'4Z.T'^^Í^***L&£^m^'*W£2&*.Norte Sn ca Portugal, Hungria. Alem dessa», há ainda «3 prova.

__*___ trrC .nternaCnai. de um dia), .em contar o, c.m.

peonato» nacional» • mundial».P De novembro «té fora • comls.âo do **l»ai»tlo d. Ba»» CU.

dística Internacional íennlu-.e JA quatro vete», em Bruxela», 4 a.

is Zurich. e, recentemente, em Mliío. T,ata-»e de uma fato. ei-

iMiil ante. nunca c.n.UUda. De Ul lorm» que . concorrência

foi con«Ider»da ab«oluUraente inevitável. „,„,»,„..A«»lm t)*r» nm ¦« domingo d. maio vindouro, estio programa-

J.,^' "....

U Prova-, a «l-P-U*** 'T^ZZânl'aà

pai» julho, alem d. V.lt» d. França, qu. ocupará o c.lendárlo d.

í . 29 de..e mê», haverá .et. outra, prova», de cunho M«£4-"*

O que, praticamente, indica que .. corredore. nio terào descanso

"'Tanta, prova. . otolg.cOe. nio deixaram, t™*?*™**' de

preocupar o. prOprl.» eerredore», qu. por intermêd Io do .eu, re-

pre.entante. d. ela... nío tardaram a entrar em conflllo com a.

federaço» de »eu» re.pectlvo» palse». „.™.„,„».i«a7o!»» foi longe, chegando mesmo a lnt.rvcnçDe» governamenUls.Hoje, parece e.tar tudo apaziguado. .,,.„„„. „A bem dizer, o. «orredore. nlo querem deixar de *»fOtot,o

»¦ rivalidade» eram mala provocadas por organizadores a quem outra,

nrovas prejudicavam,Ma» o certo é que, para ter & »alda de «ada^uma de»»»» prova.,

nm numero decente de participante., «erá necessário cb.mar com

mais freqüência o. forredore» ainda Independentes par. as gran.

de» batalha» d»» ettrada». „.„„„. a. „,Verdade »eja que des.e bloco snrglrto novo» corredore» de va-

tar, que IH. aumenUr »l fileira, do, candidato, ,o Prollssion.ll.moE la»o tudo .oced. no momento ««to em que outro, pal.es

pretendem abrlr-.e ao elcll.mo d. e»trada. . Unçai na» luta» seás

''"iJm^CrTomçio de»de 18S2, o ciclismo Internacional conhe-

teu e.te ano uma nova «crise de crescimento», que, por certo, »u-

perará, como à» outra».A viagem do »r. «Tolnard, prealdente da Kederaçio Franeesa de

Clcllemo, & Bélgica, nlo pouco terá contribuído para nma solução

¦atlafatOrit.Ao lado do» resultados cada ve» mal» Interessante» do ciclismo

eiportlvo, o elclotuiUmo aumenta a olho» visto». 80 para o «en-

contro Internacional de Veneia», acham-se ln»crlto» mala de »e«»en-ta mU clclotnrl»ta«, que a» «Volta»» nio preocupam.

Regulamento do certame da juventude amadoristaInstruções gerais aos concorrentes do campeonato que será iniciado dia 25

Conselho Arbitrai scr&o realizadas "-'¦ '" *¦¦'¦'¦ ¦'Publicamos hoje o segunda

parte do regulamento do Campeo.nato BraBllelro de Futebol da Ju-ventude Amadorista, cu)o Inicioestá marcado para o dia 25 docorrent»

DA DIREÇÃO DO CAMPEONA-TO — Art. H.o — Fora da sededo Confederoç&.o o campeonatoserá. dirigido, na fase ellmlnato.ria, dentro da coda reglfio porum Conselho Arbitrai, constltut-do'por um representante de cadafederação concorrente • presidi-do pelo delegado da O, B. D.nomeado especialmente.

Parágrafo unlco — A nomeaçãodo delegado da O. B. D deverárecair, «empre que possível, em

pessoa estranha As atividades des-

portlvas do rcgl&o onde tor de-¦empenhor «uas funçflcs.

Art. 12.0 — Ao Conselho Ar-ourai compete: a) escolha docampo para os Jogos; b) deslg-naç&o do Juiz e seus auilllarea;c) obaervancla da tabela; d) Jui-

gamento doa Jogo» através das•rumulos dentro de 24 horas, apll-condo "ad referendum" da C. 13.V. as penalidades de que trata opresente regulamento, e res»ai-vadus as de BUspenstto e elimina-çilo para as íederaçOes filiadas.

Art. 13.0 — O Conselho Arol-trai funcionará com qualquer nu.mero de representantes presen-te. e eo reunira Bempre 24 hu-r»8 antes e depois dos Jogos otdquando convocado extraordlnuria-mente, pelo delegado da C. B. D.,com aviso para esse Um publica,do na Imprensa local, ou convi-te por escrito, no máximo' com

8 horoo de antecedência da mar.esda para a reunlfio do conselho

Art. 14.0 — Toda e qualquetprovidencio sobro transferenciade datas ou qualquer assuntoque se relacione com a realiza-çfio dos Jogos, devera ser renol-vida 48 hnros antes da data fi-xado pela tabela.

Art. 13.0 — As reuniões do

Argentina e Utuguai.o»s difíceis adversários•i e -vtnvA o vninhn fariafa" disse Guilherme Schall, preparador da equipe de polo aquático

"A forma atual de meus pupilos facilitara a minha ™JgW.^|SJ indicação — Interessantes declarações do

„uc parlicinará dos Jogos Paaamençanos -- 9>S»á¥,Si U-ISaltécnico paulista a reSegundo notlrlas procedentes

do Exlerlur, a maioria dos pai-nr íarfto representarI Bes que

m- *™

PELA VÁRZEA

i^o^oÃsdetojogará o Olímpicosi in Maracaí vs. Paraíso - Convocados os

Hoje, pela manha, a peleja - Maraca. no camp0defensores do Guajulhos

j hde c ate .

^t paulis.do Edon Liberdade - Escalado vila

Conceição - Em cam-ta_ faissandu vs. Americano -j^-ataiVJ^. _\sscmblèia „„po adversano^leia™?.^ cm partida rcvanchc

ASSEMBLÉIA DO AIMBERIÍAs 20,30 horas, do próximo diasua

Biirio, cdres doparecer &s 7,30«orlai.

Aimberé — Bocaiu'ta- ao Paulista. Por nosV m-

termedlo, fi solicitado 0 çom-

pareclmonto dos Jogadores do

Bero» M l:l llora3 ml "cciai.

ma-adver.

Dando prosseguimento a

aerle dc Jogos amistosos,Olímpicos, enfrentará na

nhfi de hoje, em eampoAs dc Ouro. OS Joga-

Olímpicos deverão com-tioras, na aede

fim de seguirem tn-

Osdevem

TOCANTINS VS. MIRANTEela manha, em «u

Tocantln» en-corporados paro o campo.

MARACAI VS. PARAÍSOo Juvenil Maracal enfrenta

rt boje o Juvenil Paraísoelementos do Maracalcomparecer as 9 hora» no locai

6e costume.

OUARULHOS VS. FLOR DAPENHA

para a Pe""'1" l"0, ° uuani*

lboa ter&. em »eu campo, na

manhã de hoje. entra o Pio.

da Penha, «fio convocado» to.

«„, os «eus defensores. A equl-

pe «erá formada entre ot» jog»-dtirea que primeiros se apresen-

tarem.

JNDKITNDENTE VS. DOUGLASNa tarde de hoje, no rampo

do Éden Liberdade, o lr.depen-dente teria dlficll comproml»»»eontrn o Do.igln». da Llb-rn»-de. Os Jogadores do Extr» u-dependência deverão compirertrAs 14 horas na »ede social. <"onde rumarão para o camno.

BLOCH VS. DANÚBIOBloch e Danúbio logruSo ««ta

larde no campo do primeiro. O

quadro rubro-celeste »era »

seguinte: Neco: Antônio e Oa-«nr; Oamargo. Orlando e Pilar;Carneiro. -¦• de Abreu. Ii»'en-Valtm e Veloaa.

HEROE V8 PAULISTAHoje «m sua praça de —pot-

,l«a, o Heroe Suburbano «nfrtn-

Hoje, pfcampo, o Juvenilfre-itará o Juvenil Mirante A

preliminar »érá Iniciada os 9

horas, devendo os defensores

do Tocantins comparecerem n»

horário designado.

AMERICANO VS. PAISANDU

N,i tarde de hoje. em aeu

campo, o Amerleono receberá a

visita do Extr» Palsandu. Dado

o preparo doa quadro», espe-rs.se Interessante partida. Os

d„ »zul e branco de-18 nora»

12, terfi lugar na sede aoclal do

Aimberé » assembléia geral or-(ilnnrln. que obedecerá o seguiu-lc ordem do Ha; a) leitura «

aprovação da ata anterior; b) —

leitura e aprovação do relatórioe balancete de'1950; c) - ossun-toe dlver«OB.

Jogadores ao, vem comparecer a»no sele Boclol.

BENF1CA VS. VILACONCEIÇÃO

Para u compromlBsu que «e-

rá renllzad'. «tu tarde entre

o Benflrn e o. Vila Concelçfio,» dlreg&o técnica do primeiro,

por nosso lnlermoüo, «oüclla «

compnrerlmento de «eua de-

fensorr» is 13 horas.

CARAVELAS VS. AMERICAEm campo adversário Jogar*

na manhl de hoje o Infantil Cu-

ravelas contra o Infantil Ame.rica. Os Jogadores d0 Caravela»devem »» apresenlar nn sede &•,7.10 horas.

PELO BOTAFOGONovo compromisso tert boi»

pela manhí o Botafofo. do Cam.bucl. Para essa peleja Ho con-tocado» todoa o» »eu» defensore",

qu» deverio comparecer às T,30horas na »ed» »odal.

OAMPVIH» KiNTrf» ri r,**tl**?o» («umatumn» (b»ilfl»»xon ij-

rii.iriin.si dn» icrldn» mole» n»opr. <ín/rni o câncer.

Certo llpo de CANfEII do» o»«n»l»«rrnm») pode rxrepcliinalmrnteoriginar-!» de um ti.nm»llsmotrave :!rainra»)

Oi o teu don»II»u » AsíoriacíoPaulista dr Comb»te »o Câncer atiç»o dn Canrei (G»ler!» Prette»Al Barto d» limeira, 540 — I.»¦ndar, (ooe: 51-1401

nos Jogos Panamerlcanoa, deBuenos Aires, está com buiis

equipes devidamente prepara-dus. inclusive o» portenhos quecompetlrío em todas ss moda-lldades. Infelizmente, entre nó»,a n&o aer o esforço Isolado dealgumas federações, nada mais».. fez no «entido de facilitar o

exlto dos nossos defensores. Aocontrario, alem dafl dlllculda.des naturais que, com aacrl-fidos, eal&o flendo contornada»,foi n.-gada a verba pleiteadapelo Comitê Olímpico Brasllei-ro, eem o qual n&o eerá possl-vel a Ida de todas aa entidade»!embora algumas tenham gastoalguns milhares de cruzeiroB no

preparo de seus atletas. Poucosdias nos separam do certame deBuenos Aires. E Bomento ««taBemnna é que fórum Iniciadosos treinos iIob aquapollslns. OConselho Técnico da Conftde-roi;fio Brasileira de DesportosIndicou Guilheime Shall purapreparar a equipe. Embora re-conheçamos no prepurador gran.des conlieclnn.iitos paro garon-tlr o sucesso da equipe, repu-tamos pequeno o tempo quedispõe porá concluir satlufato-rlamente sua tarefa. Foi exata-mente por esse motivo, que areportagem do JORNAL DENOTICIAS ouviu o técnico ban-delrante, por ocosl&o do exer-ciclo Inicial do nossos rapazcB.Inteirado da nois» mla«&o, a«-•lm •» expressou:

«De fato, o tempo d» que dls-ponho para preP»rar a equipods polo aquático * pequeno.Todavia, poa»ulmos otlmo» Jo-

gsdore», o que torna tudo mais

portagem do JORNAL DE NOTICIASnó» conquistado no ultimo Cam-peonato Brasileiro teve algumainfluencia na decls&o do Con-»elho Técnico da C.B.D. Resta-me trabalhar com afinco para

CODIQS/A Construtora de Equipamen-

tos IndustriaisSecção: FJNDIÇAO DE FERRO E BRONZE

Devido a ampliações efetuada, na njssa secção de Fundlçio.

çstamos em condiçSea d. aceitar trabalho, de fundlçio em

Ferro e Bronzepara entrega* em pratos curtos. Aceitamos peçaa dt qualquet

tamanho, ai* o niáxlmo do 4.000 quilo, por unidade

OnCINAS E ADMINISTRAÇÃO:RUA PASSO DA PÁTRIA 1515 (ALTO DA LAPA)

__ MO PAULO

fácil. Todo»',est&o em grandeforma e em^condlções de »erlançudoa com"exlto a qualquermomento. Programei tralnoe se.guldos, pois, minha principalpreocupaç&o -4, formar conjunto,uma vez qtt*»'. ist&o todos emboa forma. Acredito que depoisdisso podereipa» atingir o ma-xlmo. riquel .satisfeito com adedlcaç&o • íiaptuslasmo de-monstrado» pelos meus pupilo».Todos atenderam & convocuç&o,com exccç&o d» Fllellnl. Este.até o momento n&o Justificoutua ausência," porem, trata-aed» um elemento disciplinado, oque me foz crer que »ua faltafoi motivada por compromissosln.idlnvel.s».

SURPRESO E SATISFEITO

Embora o Conselho Técnicoda C.B.D. tenha demorado pa-ra Indicar o técnico da equipedc polo aquático, aua escolhafoi bem recebida, pois Schalltem a recomendá-lo cxceteniefolha de Bonrjços prestado».Movidos Pelai curiosidade, qul-zemoB saber ;*d0 nosso enlrcvts-tado, como recebeu sua Indica-ç&o:

«Fiquei surpreso e eallsfelloao mesmo teinpu. Minha ai.ti.H-façlo foi grande, porque é eata¦primeira vel. que cabe a umpreparador bandeirante a tare-fa de orienta?

'a lelcç&o naclo.nal. Naturalmente, o titulo por

corresponder A confiança, em-bora saiba qua a tarefa i ar»dua • o tempo curto».

CREDENCIADOS OS KACIONAIB

Sobre a finalidade dos Jogo»Panamerlcanoa • aa poailblllda-des dos brasileiros, GuilhermeSchall noa disse o seguinte:

«Nflo poderia »er outra * fl-nalldade dos Jogo» a n&o rera aproximação do» povos. Alemdisso, proporciona ao» aUetoa aoportunidade de projetar seunome no cenário esportivomundial, assim como o do palaque repreaenta. Quanto ás pos-¦Ibllldades da nossa equipe da

polo aquático, reputo-oa gran-dee. Figuramos num plano deIgualdode como o» melhore»conjuntos do America do Bul.Certamente, argentlnoB e uru-guolos, entre ob adversáriosque conheço, eer&o o» malB pe.rlgosos».

Nenhuma outra pergunta po-de «er feita. O exercido lriitcomeçar. O preparador, despe-dlndo-se, concluiu: «Os adver-sartos «fio poderosos. Entretan.to, er. depender de dedicação «de»eJo de honrar o nome e».portlvo do Braail, fiquem tran-

qulloa, farerno» boa figura».

na aede daa federação» locais.Art. 16.o — O delegado da O.

B. D. terí. voto de deBCmpilenas deliberações do conselho,que decidirá por maioria de vu-to». Quando, porem, estiver pre-•ente apenas um representante,o delegado da C. B. D. terá dl-leito a dois votos.

Art. 17.0 — Nos casos de ur-gencla, O delegado da C. B. D.decidirá, submetendo todavia «sua declsüo oo voto do conselhoem sua primeiro reunlfio.

Art. 18.0 — O delegado da O.B. D. poderá vetar qualquer de.Ubernçflo quo afete as leia ou re-«oluçfies da Confederaç&o,

Porugrafo unlco — Do veto dodelegado e das resoluções do con.selnoo nbo recurso para os pode-res da C. Bi D., porem «em etel-to suspenslvo.

DOS JUIZES E AUXILIARE3 -

Art. 19.o — Os Juizes para os

Jogos regionais, eerfio amadores u

escolhidos entre dolB nomes, utu

do entidade local e outro da vi-

sltante, por melo de sorteio que' indicará os Jogos que lrao ofoi-tmr.

Art. 20.o — Os auxlllarcs Be.rfto escolhidos entre oa Juizes da

entidade local, devendo ser apro.voltado o Juiz visitante.

Art. 21.0 — Os Juizes nos Jo-

gos lnter-reglonais, semlllnals b

finais serfio neutros e designados

pelo C. T. F. ou quem o re-

prescii-ar.Art. 22.0 — Oa auxiliarei no»

Jogos lnter-règlonala, semifinal»e finais «crfto do quadro oficiaida entidade onde bo realizaremos Jogos.

Art. 23.0 — AB funções dos

juzes começam & sua entrada emcampo e termlnom após a apro-vaç&o dos Jogos.

DOS UNIFORMES — Art. 24.o_ No caso de semelhança nascores dos uniformes, estabelecen-do confusão, o Juiz mondará ques entidade local substituo o Beuuniforme.

Art. 25.0 — No coso dos en-tldades serem visitante», o sor-

telo decidirá a que deve substl-tulr o uniforme.

DO TRANSPORTE E ESTADADAS DELEOAÇOSS - Art. 20.»— A Confederaç&o fornecerá pus.eagens de ida e volta para 17 pes-soas (14 Jogadores, 1 chefj, 1 julíe 1 técnico).

Art. 27.0 — A C. B. D. ho».

peaara a delegação do 17 pessoas,desde a véspera do l.o Jogo ateo dia Imediato ao 2.o Jogo, datador egresso ou prosseguimento dnviagem, se vencedora.

Parágrafo unlco — Essa deter-mlnaçfio s<5 poderá ser modifica-

Awm*»y

Em Santo André o CorintiansA.

'¦'ti,'

0 alvi-negro será representado pela sua equipede aspirantes na peleja de domingo

Todo» ui profi«»lonau do Co-rintlans foram> dl«pen»ado» peladlreçlo tecnlci at* quinta-feirapróxima. O» t-ífintlanoa eatflo fo-trando d» merecido repomo, re.cuperando energia» para a tempo-rada deste ano.

IO PRIMÍBÍBO ENSAIO

De acordo iiwtí o programa d»treinamento al"Íranlzado pela dlre-ç&o técnica, MtA efetuado quiu.ta-felr», à Wile. no eampo dt,Parque B&o Jorge, o primeiroexercício de coâjunto do» alvl-ne-gros. Estarflo.em açSo todo» tutitularei »ob aa orden» de Nllton.

EM SANTO ANDRÍO Corlnllans aceitou um eonvl-

t» do ttu homônimo de SanioAndré" para a realização de ui.iapeleja amlito»* na tard» de do.mimo próximo. O alvl-neero pau»

lletano será representado nesseprello pelo »eu quadro da aspl-rante». O tmbat» desperta curlo-•Idade uma vez que o Corlnllanscomprometeu-se d» apresentar to-doa os Jogadores qu. conquista-ram o titulo de trl-campeOe» pau-listas de aspirante».

O I-Tcírão dt Cimardc Valores Imobiliário- é publicado semanalmente pelo JORNAL DE NOTICIAScom a.s mcHioTef. of_r-

tns da sf-mnna.

DeutsdieNachrichtcn

O VEICULO llJhAl. PARAA COLÔNIA ALEMÃ

R. Florêncio do Abreu. 1_4_168Telefone: — 3-0261São Paulo — Brasil

dal) avendo falta de conduç&o.DAS PENALIDADES — Art.

28.0 — Aa faltas cometidas du-rante o transcurso do campeona-to serfto punidas pulo ConselhoArbitrai, com recurso para a Oi»retorla da C. B. D.

Art. 29.0 — A expuls&o d»campo n&o Isenta o Jogador daoutra penalidade, dada a grávida,de do falta.

DA PARTE FINANCEIRA —Ari. 30.o — Aprovada a rendaliquida total, depois de deduzidasus despesas com a rrallzaç&o -to

campeonato, Isto é, passagens llusdelegações, estada, Impressos, alu.guels do comni, bolas, bllhctei»ros .fiscais e Iluminação, será di»vldltia em quotas, segundo o nu.mero de Jogos realizados, caben»doa cado fcrteraç&o ns quotas r».lutlvas oos jogos disputados.

OS PRÊMIOS — Art. 31.0 -

A entidade vencedora será conft-rida umatoço e a seus Jogadores,11 medaliiss de vermeil. Art. 32t»— A equipe da entidade vlC3-campei serio conferidas 11 me-dalhas do prata. Art. 33.o — ASequipes dos entidades vencedorasdas regiões aerfio conferidas 11medalhas ds bronze. Art. 34.0 —

Os prêmios ser&o entregues logoapôs a proclamaçfto doa vencedu»res.

DAS DISPOSIÇÕES «GERAIS ~

Art. 35-0 — Somente em casosextraordinários de absoluta foíçtimaior, poderá ser transferida »realização de qualquer Jogo, ca-bondo ao C. T. F.' ou ao deis.

gado da C. B. D. tomar tal re.BOlUÇ&O.

Art. 38.0 — Nenhum atleta lns-crlto, depois ds iniciado o cam-

peonato, poderá ser removido outransferido, antes de terminadoo seu compromisso com o respec-tlva federaç&o.

Art. 37.0 — Quando um Jogofor Bnulado, ou transferido, ojInterrompido por motivo de for-

ço maior, cabe »o C. T. F. ou

sa delegado da O. B. D. fixar -s

dota e hora paroa aua reallzaç&oou continuação, que, tonto quan-to possível, devera ser dentro de48 horas.

Art. 38.0 Somente erro d»

direito poderá anular uma por-tida.

Parágrafo unlco — Nao semanulado um Jogo, por erro de dl-rclto »e u anuiaç&u bcnericlur »•>

lnfrolor.Art. 39.0 — Compete á entlda-

de local provrr o pollctament-idos campes de Jogos.

Art. 40.o — Os cü.v.8 n&o pm-vistos no presente rcgilamentoB-rao resolvidos peio poder com.

petente da C. E. D.

Travessia de São Migue! a nadoDia 11 o certame que deverá reunir os principais

clubes da Feedração Paulista de NataçãoSerá realizada no próximo 00

mlngo a «Trevessla de Sfto Ml-guel a Nado», Inegavelmenteuma das que maior numero deInscritos reuns - maior Inte-resae desperta. Vários clube»

y» conflrrnsrarn Inscriç&o, entreoa quais destacamos o Floresta,Koele e Tlttê. Certamente, ou-trás Inscrições ser&o feita», oque virá garantir o exlto dacompctlç&o, promovida peloClube d» Regata» Nitro Qutml.ca.

o certame em «preço. r.erarealizado pela quarta vez. Emsuas duas primeiras realiza-ções, llvcmos como vencedorRene Mncorl. do Corlntlnn». Natercelrn, foi seu vencedor o co-nhecldo Paraíba, que encontrouem Jo&o Gonçalves, do Koele.adveraarlo dos mais difíceis. Naparte feminina, o Ipiranga con-qulstou três Buce.aaos «tguloo».por intermédio de Llllana Mar-quês de Araújo.

Torneio dos Campeões do InteriorDifícil o compromisso do Botafogo contra a Riopardense — Os demais

jogos da última rodada — A classificaçãoA ultima rodada do Tomelo do» t» o titulo de campeio da primei-

Campeões do Interior que estavaprogramada para hoje, foi trans-ferida para o dia 11 do torrenteam virtude doa festejo» carnava-leacoa. Eat&o marcado» quatro jo.(oa « «n*rc ele» dcataca-ae o qut.eri travado entre aa representa-çoea do Botafogo c Rlo-pardense.AO grtmlo dt Rlbelr&o Preto ban-tari o «mpate para qu» ccnqulr-

ra »erle.O Comercial Jogará na rua ja-

varl contra o Linense e o Radlumatuará em Franca contra a Fran.cano. Finalmente, em Marilia a8. Bento receberá a vUlta daFerroviária, de Botucatu.

CLASSIFICAÇADAci1'. a ultima rodada flcon

Modo eata a claailflcaçlo do. con.

(

conrenr na tabrla de ponto»perdidos:

l.a SERIE — l.o — Botafog»»,5; S.o — Linense « Rlo-pardense.t; 3.o — Sflo Caetano, 8; . 4.o— Comercial, 13.

2 i. SERIE — 1.0 — Radlun,(campe&o), 2; J.o — Francan.6; 3.0 — FerrovlarU, »; 4.0 -8. Bento, 9; e S.o - XV d* :¦"vembro, 11.

I

m

!«*¦¦¦

DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951 jornal de Noticias

EDITAIS

Tecelagem Santo «Alberto S/A.

Ata da Assembléia Geral Extraordinária,realizada em 15 de dezembro de 1950

. As dez horaa do dia 15 de de.lembro de 1950, na sede social, árua Dr. Silva Leme, J-83. nestaCapital, reuniram-se os acionista»desta sociedade, atendendo ao«ditai de convocação publicad-)Bo "Dlarlo Oficial" deste Estado• no "Jornal de Noticias" odlçãidoe dias 7, 8 ¦ 10, e 7, 8 e ído dezembro de 1950. respectlvi-mente. A hora Indicada a sra.Mario Rodrigues Gonçalves, Dite-tora-presldente. convidou os pra-sentes a exibirem os títulos com-probatórios de sua qualidade daacionistas, para o que solicitou omeu auxilio; feito o que, e adml-tidos os srs. acionistas presente»a asslnorem o Livro de Presençade Acionistas, verificou o compa-recltnento de todos acionistas,representando s totalidade dn .'-

pltal eoclal. Em seguida, decla-rou a sra. Dlrctoro-PresldenteInstalada a assembléia e solicitouTosse um dos acionistas presenl.-»escolhido para presldl-lo, de vaz

que ela e os demais diretoresatuais haviam renunciado ao»teus cargos, assunto que constl-tula um dos obJctlvoB desta reu-nlão. Pedindo a palavra o acio-nlsta er. dr. Paulo Valhm Lobo.

pelo mesmo tol dito que propunha fosse eleito o acionista sr.Roberto F. Adamo para presidiro Assembléia. Posta em discussãoo proposta do Br. dr. Paulo Vai-llm Lobo, ninguém fez uso da

palavra: posta em votação, foi

aprovada, abstendo-ao de votartodos os srs. Diretores. Assumiu-do o presidência da Assembléia, o«ir Roberto F. Adamo convidou-me. » mim. Renato Optoe, parasccrctnrlá-lo, o que aceitei, man-dondo-me. desde logo, ler oanuncio de convocação, o qu»fiz, cm voz alto, o qual esta*aassim redigido: "Tecelagem San-

to Alberto S/A. — AssembléiaOeral Extraordinária — l.a coa-vocação — Sáo convldadot os «rt.Acionista! da Tecelagem SantoAlberto S/A., a se reunirem .\odia 15 de dezembro corrente, .vs10 horas, na sul sede social, árua Silva Leme, 83, uesta Capl-tal, a fim de procederem a eleUção da nova Diretoria. São Paulo,5 de dezembro, de 1050 — (a)Manoel Rodrigues Gonçalves —Dlrntor". Terminada eos.i leiturao tr Presidente declarou qus as-tovam sobre a mesa os pvdldus ,1orenuncia dos atuais Olretonu.Pedindo a palavra, o acionista nr.dr. Solvador Arruda foi dito,pelo mesmo, que Gendo irrovoga-vela ot pedidos formulai! >.v. pelaDlrotora-Presldente, pelo Dlrotor.Tesoureiro, pelo Dlretor-Gerent»,• nelo Diretor-Socretorlo. propu-nho fossem o» mesmos aceitos,deixando d; ser o do sr. Diretor-Superintendente, sr. Manoel Ro-drigues Gonçalves, dc vez que omesmo não »ó não formulara o,ou pedido cora caráter lrrevoga.vel, como a tua permanência u»Diretoria »e fazia necnsario. ds-rio» os seus conhecimentos sobrena negocio» soclols «m andu-mento, e que, para preenchlmen.tn da vago de Dlretor-GercntefiMse escolhido o ir. AlexandreBenovenuto Conte, pes»oa bastan-ta conhecida, e que o» dcmal»cargos da administração perma-necestem vagos at* ulterlor delUberação da Assembléia Geral. Pe.dludo a palavra, em seguida, oacionista »r. Roborto Oplce. pelomesmo tol dito que, como Dlre.tor roslgnatarlo a como acionla-ta. Interpretando o sentimentodos demais Dlretore», opinava pa-ra que fosse aceita a proposu do»r. Salvador Arruda e apoiavaparao tr. Dlretor-Superlntcndunt»

para o tr. Dlretor-Suporlntendent»missão, por ter necessária a auacooperação na administração dotnegócios sociais. Com a palavrao sr. Manoel Rodrigues Gonçal-ve», Diretor-Superlnteudeute, fo|dito que retirava o seu .pedido ,1arenuncia, ante a manifestação a*»aus colegas e continuava pronto,a prestar a sua colaboração á.so-ciedade. Ninguém mal» fazendouto da palavra, o sr. Prcsldent»pôs em votação a proposta doacionista sr. Salvador Arruda. »«•rlflcando-so a sua aprovação,aostendo-se de votar ot diretores•anunciantes. Em seguida o tr.Pretldcute declarou aceita a re.nuncla formulada pelos are.Maria Rodrigues Gonçalves, dr.James Ferraz Alvim, Isael Rodrl-gue» e dr. Roberto Oplce, res-peotlvamente dos cargos cie Dlre-lora-Presldcnte, Dlretnr-Tesourc-i-ro, Dlrotor-Oerente e Diretor.Secretario, e eleito, para o cargode Dlretor-Gorente, o tr. Alextuudre Benevenuto Conte, otasilelro,casado, do comercio, dotolcllla-io* residente nesta Capital, á ru»José Maria Lisboa n.o 495, paraservir pelo temoo foltante notubstltuldo e mediante os me»,mo» honorários, permanecendovagos os cargos de Dlrotor-Pre.tidcnte. Dlretor-Tesourclrj o Dl.retnr-Secrctarlo, até novo pr->-uunclomertto do Assembléia Geral

de Acionistas. Ainda, pelo »r.

PreRldente foi dito que tomariaaa providencias ucceBsarlus pa.anotificar o novo eleito e parapreencher as demais formalidade»estatutária». Ninguém mal» Ia-srendo uso da palavra o não ha-vendo outra matéria a fator, nsr. Presidente suspendeu os tra-balho» para »o redigir a presenuata; feito n que, e reabertos aque.le». lida a presente, em voz alta,por mim, posta em discussão,pelo er. Presidente, ninguém «»manifestando, foi acionista» pro-Bento». São Paulo, em 15 d»dezembro de 1950. (aa) RobertoF. Adorno, Renato Oplce, MartaRodrigues Gonçalves, Manoel Ro-drigues Gonçalves, Salvador Ar-ruda, Roborto Oplce, Paulo Vai-llm Lobo, James Ferraz Alvim,

Maria Letlcla Oplce, João Da Lo.renzo",

Era o que continha na referidaata, para aqui fielmente iranscrl-ta. São Paulo, cm 12 de Janeirode 1851. (aa) Renato Oplc» —Roberto F. Adamo.

Companhia AgrícolaFazenda São Pedro

ASSEMBLÉIA OKRAI,OKDINAUIA

CONVOCAÇÃOSão convidados os srt. Aclonll.

Uu da Cia. Agrícola Fazenda BíoPedro, para se reunirem em aa-sembléia Geral Ordinária a rea.llzar-se no dia 6 de março da1951. ás 14 horas, na sede aoclol,nesta capital, á Rua Alvares Pen-tendo, 184, 4.° andar, a tlm dadeliberarem sobre:

ai — Leitura, diBcussão e vo-tação do Balanço Geral e demaiscontas levantados a 30 de dezem-bro de 1950; do relatório da Dl-retorla, bem como do parecer doConselho Fiscal;

b) — Eleição do Conselho FI«-pai para o exercício de 1951;

c) — Assunto» dlvorso».Acham-se á disposição dot sra.

Acionistas, desde Já, na aedo so-clal, os documento» a que te re-tire o artigo 99 do Decreto-Lel2.627 de 26 de setembro de 1940.

A DIRETORIA(34.218)

DAI/MAS S/A. —Indústria Agro-Quí-

mica BrasileiraAVISO

Acham-se à dlspostç&o dogsrs. Acionistas, na sede social,ft rua Carlos Del Prette, 488,cm São Caetano do Sul, osdocumentos a que bb reforoo artigo 99 do Decrctc-lcl n.o2.627, de 26 de setembro de ..1940.

S. Paulo, 2 de fevereiro do1051.

A DIRETORIA(34234 — 3-4-6)

Venceu o Pinheiros o torneio de seniorsREGULARES OS RESULTADOS VERIFICADOS NA COMPETIÇÃO DE ONTEM NA PISCI-

NA DO PACAEMBÚ - A CONTAGEM GERALFoi realizado na tarde do on.

tem, na piscina do Pacaembú,o Torneio do Seniors, da Fede.ração Paulista de Natação.Apesar do pequeno numero daconcorrentes, íol apreciável oÍndice técnico da competiç.io.que apresentou os seguintes rc-sultados:

100 metros, nado livre — Ho-mens: l.o — Paulo Catunda(Pinheiros Azul), 1'01"1; 2.o —

Zoaines Morais (Marcai) —

1'04"1; 3.o — Oscar Sobrinho(Tênis) 1'04"2.

400 metros, livres — Moças:— 1.0 — Leda Carvalho (Tietô)6'32"9; 2.o — Llliana Araújo

(Ipiranga), 6'57"8; 3.0 - MariaParrilho (Floresta) 7'10"2.

200 metros, peito — Homens— l.o — Henry Sanson (Pi.nheiros Azul) 3'10"5; 2.0 —Heins Sprinsklee (PinheirosPreto) 31-1 "7; 3.0 - Horst Kos-toner (Pinneit-os Azul) 3.15.

100 metros, costa — Moças —l.o — Idamis Busin (Floresta),1'25"2; 2.o — Tereza Eonaven-tura (Floresta)' 1'40"7; 3.o MLrian D' Elia (Tietê), 1'41"2.

400 livres — Homens — l.o —Rolf Kcstcncr (Pinheiros Azul)5'4(3"-i; 2.o — Paulo Catunda(Pinheiros Azul), 5'43»4; 2.o —

Paulo Catunda (PinheirosAzu), B'43"8: 3.0 José Paiva(Marcai), 5'48"8.

-úmmmmmm imii,.^—¦ II ¦¦¦¦-' "¦

CARTAZES OEHÕJEiCINEMASALHAMBRA - 14 - "Tesouro da bandoleiro", Randolph Scott -

(prolb. 14 anos). .ART-PALACIO - 14 — "Missão de vingança , Allond Ladd —

(proib. 10 anos). , , , ,„AVENIDA - 13 - "Todos por um", Col6 - "Lutando pelo lcl -

(prolb. 10 anos).BABILÔNIA — 13,40 — "Mocorlo centra 03 bandidos , Macario •—

"Folia na Opera". ,BANDEIRANTES - 14 - "A margem da vida". Eleanor ParKer -

(prolb. 18 onoS). nninhiBRASIL — 13,50 — "Missão de Vingança", Alan Ladd — l"ina

do pcrlEo" (prolb. 10 anos).BROADWAY — 14 — "Tesouro do bandoleiro", Randolph Scou -

(prolb 14 anos). , , CAMBUCI - 14 - A tardo e à noite: "Minha adorável, secretaria ,

Lucllle Bali - Só á tarde: "Vale do terror" (prolb. 10 anos)1 -

Só á nolto: "Irmãos em armas". Loretta Young (prolb. 14 anos).

CANDELÁRIA - 18,30 ~ "Capitão China", John Payne - Misto-

rio do lago" (prolb 10 anos).CAPITÓLIO — 14 — "Agüente firme Isodoro", Totó — Na voma

sentia".CLÍMAX — 14 — "Dama sem coração", Rosallnd Russcll.COLONIAL - 13,40 - Só á tarde: "Se-jrcdo de St. Yves", Vaness-v

Brovra — A tarde e á note: "Coraçáo amargurado" — Só A

noite:" Tesouro do bandoleiro". Randolfo Scott (prolb. 14 anosi

CRUZEIRO - 14 - "Missão de vingança", Alan Ladd - "Do amor

só o dinheiro" (prolb. 10 anoa).ESMERALDA - 14 - "Missão de vingança", Alan Ladd (prolb. iu a.)

ESTRELA - Baile» carnavalescos.EXCEI.SIOR - 13,30 - -'Táo perto do coração", desenho de Walt Dis-

ney - "Sonhando de olhos abortos".IPIRANGA - 14 — "Dama sem coração". Rosallnd Russell.

JÚPITER - 13,50 - "Mlsão de vingança", Alan Ladd - "Choque d»

gigantes" (prolb. 10 anos).LUX - 13.25 - "Horizonte em chamas", Gary Cooper — Fogo oru

mlnoso" (prolb. 10 anos)MAJESTIC - 14 - "Dama sem coração", Rosallnd Russell.METRO - 14 — "TrCs palavrinhas", Fred Astalre.MODERNO - 13,45 - "A noiva que náo beija", Phll Horrt» - "Bom-

ba, o filho da telvo" (prolb. 10 anos).NACIONAL - 14 - "Missão ae vingança", Alan Ladd - Do amor

só o dinheiro" (prolb. 10 anoa).ODEON - Bailes Carnavalescos.OPERA - 14 - "Macario contra os bandidos". Macario.PARAMOUNT - 14 - "Dama sem coração", Kosallnd «"»"»¦PARATODOS - 14 - "Agüenta firme Isidoro" Violeta Ferraz -

"Seja homem". „„PAULISTA - 13.50 - "Agüenta firme Isidoro", Linda Batista - Na

velba senda". „_ ._-,„ j.PEDRO II 13.45 - "Estrangulador", Robert Barrat - 'Desaflu d»

terra" (prolb. 18 ano»). -•. . „„„„PIRATININGA - 14 - "Tesouro do bandoleiro", Randolph Scott

- "Agente da morte" tprolb 14 anos)RADAR - 14 - "A noiva que não beija", Vlctor Mature.RECREIO (Cidade) - 12,50 - "Rainha dos plratos". Yvonne de Car-

lo - "Anjos disfarçados" (prolb. 10 anos).REX - 14 - "Não é nado disso", Catalflno - "Touro selvagem

(proib. 10 anos), , '¦ _ _„,., ,,».

RIAl.TO - 18,50 - "A nol.a que não beija". Eetty Grable - Es-

ROSÁRIO1- 14 - "Mlseáo dc vingança", Alan Ladd (porlb. 10 anos)

8TA. CECÍLIA - 14 - "Dama sem coração", Rosallnd Russell.

STA. HELENA - 1250 - "Cavaleiro negro", Cariot Nlnchi - "Mares

8 rZrT^VC-a manha3 -'"Parceira no logo", Dorothy Pa-

S - "Banidos de Wymoung - "Tribo misteriosa" (p«Jlb14 anosl.

8. CAETANO — Bailes Carnavalesco».8. CARLOS — Bailes Carnavalescos.

8. JOSÉ- - 14 - "A nova que não beija", Betty Orobl» - "Eom-

ba. o filho da selva" (prolb. 10 anoa). „D„rf„ a„.B. PEDRO - 13.40 - "Capitão China". John Payn. - 'Porto do»

homens maus" (prolb 10 «nos. «.Wleéfl daBAVOY - 13,30 - "Incs dc Castro", Antônio VlUar - Tralçto da

fronteira" tprolb. 10 anoa).UNIVERSO - 14.10 - "Missão de vingança , Alan Ladd - DOU

caipiras ladinos" (prolb. 10 anot).

TEATROSMUNICIPAL - 16 e 21 - "O senhor tambem éí". Cia. Itaul Boullen

ROIAL - 16 e 21 - Espetáculrdo Teatro Folclórico Brasileiro.

SANTANA - 16 t 20.30 - "As árvoret morrem em pô", Cia. Dul-

Clna-Odllon.

100 metros, livres — Moças1.0 Leda Carvalho (Tietó),115 "7; 2.0 — Idaml» Busin(Floresta) 1'23"1; 3.0 — Fla-meta Palazzlo (Floresta)1'25"2.

100 metros, costa — Homens— l.o Sllvano Cininl (Floresta)1'15»3; 2.0 Nelson Mendes (Tlu-tê). 1'21 "5.

200 motros, peito — Moças —l.o Vnnda de Castro (Pinhel*ron) 3.19"6; 2.0 Lucila Ribeiro(Floresta), 3'27"1: S.o F.llza-,beth Schalk (Tietê), 3'40"9.

1.500 livres — Homens —

l.o — Rolf Kestener (Pinhel-ros (azul), 23'01"4; 2,o) Sil vauno Cininl (Floresta), 23'26"3;3.o Kasuo Sato (PinheirosAzul), 23'23"4.

4x100 metros, livres — Mo*ças — l.o Floresta, 5*58; 2.0

Tietô, 6'19"3; 3.0 — Pinheiros,6'37"7.

4x200 .livres — Homens —l.o Pinheiros, 10'44"8; 2.0 —Floresta, 11'22"5; 3.0 — Tio-tè, 11'27"3.

CONTAGEMA contagem dos pontos rol

a seguinte:FEMININO — l.o — Jiloies-

ta, 75; 2,o — Tietê, 54; 3.o PI.nheiros. 84; 4.o Ipiranga 11;5,o Mareai, 2 e 6.0 — Tenls, li

MASCULINO — l.o — PI-nheiros, 102; 2.o — Floresta,40; ,3o— Tietê, 25; 4.o Mar.c-al, 15: 5.o Pinheiros, «U», 9;6,o Tenls 8 e 7.o Ipiranga 4.

GERALl.o — Pinheiros, 136; 2.o

Floresta, 124; 3.0 — Tietê, 79;4.0 Marcai, 17; B.o Ipiranga,15 o 6.o — Pinheiros «B» eTenls 9.

Companhia Brasileirade Medidores

avi a, oAcham-se à dftq)oslç5o doi

srs. Acionistas, na aede social,a rua Silva Alrosa-n.o 24, nes-ta Capital, os documentos aqne se refere o artigo 99 doDecreto-lei n.o 2.627, de 26 deSetembro de 1940. "

São Paulo, 1 de fevereiro de

A DIRETORIA<3jL230 - 2-S-4)

CAFEpRABELLUZZOS/A.

UlTiSS

ASSEMBLE1A*„GERALORDINÁRIA

São convocados^os senhoresacionistas desja Sociedade,para se reunireai) em assem-bleia geral ordinária, a reall.zar-se no dia 5 de março de1951, ãs 14 horas, em sua sedesocial, nesta Capital, à ruaAlvares Pcnteacjp^n.o 184, 5.0andar, sala 503, a fim de dls.cutlrem e deliberarem sobre aseguinte ordem do dia:

a) — Leitura,-=dlscussão evotação do Relatório da Dl-retoria, Balanço «íferal. De»monstração da COrtta de Lu-cros e "Perdas e; Parecer doConselho Fiscal, referentes aoexercício de 1980."j"

b) — Eleição' dós Membrosdo Conselho Fiscal -js seus Su-plentes para o exercício de1951, bem como- fixação dsseus honorários; j*j .

c) — Outros assuntos de ln«teresse da socledaàe, pcrtlnen.tes a matéria.

"

Outrossim, achanyse a dls-posição dos senhores aclonls-tas na sede social, os do.cumentos a que se' refere oartigo 99, do Decfeto-lcl n.o2.627 de 26 de setembro de1940.

São Paulo, 1 do fevereiro de1951. V

a) Alcides Belluxzo — DI.retor-Superintendente

034,222 — 2-3-f

METALÚRGICAMAR S/A.

AVISOvjAcham-se à disposição do» «rt.

Acionistas, na sede social, á Ave.nlda Rangel Pestana. 1086|88,nesta Capital, os' documentos *

que ae refere o artigo 99 do De.creto-Lel n.» 2.627, de 26 de «e-t ombro de 1910. ,."',,8. Paulo, 2 do Fevereiro dt 1951

A DIRETORIA

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H í^rl^^l ígl^Mg^ fflzír^ilia ^SIMíMg IlI^l"'!,^ Rjfivtftftá^isgjiaw _m__&m_m vmmtEsasSmm:^mm^rjum*^ ^^BF^^m|ii

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Wvii-

Companhia Paulistade Representações

R. MARQtIEZ DB ITU N.o 9«

Acham-se à disposição dossrs. Acionistas, na sede destaCompanhia, à rua Marquez deItu, n.o 96, neata Capital, osdocumentos a que se refere oartigo 99 d0 Decreto-Lel n.o2.627 de 26 de setembro de1940. ,

São Paulo, l.o de fevereirode 1951.

(a) Jayme Teixeira — Dire-tor-ComerclaU

(84221 — 2-3-4)

Contribua para queSão Paulo não sejaa cidade do barulho

Sio Pnulo náo deve ur tcidade do barulho, como mui-toa pretendem. O uso exces-¦Ivo dot buslnas do» autnmo-vela e dns alto-falantes, na»caso» comercial» e mesmo notveiculo» de propogandR. quetransitam pelas rua» d» clda-ae. perturbam o «nsaeijo pu-bllco e dlo ums nota triste,que depSe contra a cultura eclvIlIzoçAo da nos*» terrs.

Coopere na urbanização ds6áo Paulo, evitando ruldi»desnecessários, prejudicial» àeoletlvldnde.

PLÍNIO KIEHL S/A.Comissões e Repre-

sentaçõesASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIAConvocação

São convidados os srs. Acio-nlstaa da Plínio Klehl S/A. -Comissões • Representações •(• reunirem cm Assembléia Ge*ral Ordinária no dia B de mar-Co de 1951 às 16 horas, na sedssocial, nesta Capital, à rua Al-vares Penteado. 184 — 4.o an.dar, a fim de deliberarem so-bre os seguintes .assuntos:

a) —Leitura, discussão e vo-tação dn relatório da Direto-ria, do Balanço Geral » demaiscontas referentes ao exercíciod» 1950. bem como do corres-pondente parecer do ConselhoFiscal;

b) — Eleição du Diretoria edo Conselho Fiscal para oexercício de 1951;

c) — Assuntos diversos.Acham-se à disposição do»

srs. Acionistas a partir «destadata, na sede 3ocial, 03 doou-mentos a que se refere o artigon.o 99 do Decreto-Lel n.o 2.627de 2b|9|40.

A DIRETORIA(34219 - 2-3-4)

Perdeu-se o certificadodn propriedade do carro STUDE-BAKER de côr verde, 1949, motorn.«- 465-454. Pede-se a quem oencontrar entregar por favor áEua S. Bento, 389 — 6.° andar.

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IP. PALÁCIO — Crorviby - CANÇÃO DO SUL -

E-rp. em Marcha - NAC, - A» 18.50 HORAS,

_,- HOJE — DIA 3 — GRANDIOSO BAILE

C. GOMES CARNAVALESCO - Feérica Ornamenta-cao — Amanha, dia 4, Matlnó» a Solréa.

^_• ^ — ——^ NO TEMPO DO PASTELÃO C/Blng

D. PEDRO 1 Crosby - FURACÃO DA VIDA -C. Jornal 387 — NAC. — K* 19,1! HORAS.

,,rr,« . m.T*»--^TA.l¥r\ ' NO TEMPO DO PASTELÃO c/ W.STO. ANTÔNIO • C. FieÚt - TAR2SAN « A MU-

LHER LEOPARDO — Prolb. 10 anoa — Atual, em Revista — NAO.— As 18,50 HORAfl.

* rt-nx-xr* O MUNDO SE DIVERTE, tllme nacional •/AS 1 EK Oscarlto - NINGUÉM CR6 EM MIM - ia

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ROXY -51x4 — NAC. — A» 13,45

TU£3 PALAVRINHAS c/ Fred Aatalre —ERAM 7 VIUVAS — Noticia» da Semana17,30 • 21 HORAS.

"„_,__. A CONDESSA 8E RENDE c/ Betty Ora-

Vt I UKIA — bb - DAMBI - Noüclsuj da Beman»60153 — NAC. — A» 18,30 HORAS.

—. .-*,-»* r-an MINHA NAMORADA FAVORITA c/ RIUTUCURUVI • Hayworth - O ENVIADO DE SATANA7,- C. Jornal 368 — A» 18,30 HORAS.

*n m-.tr.na a NA CORTE DO RSI ARTHUR «/ BlngIMPERIAL Crosby - CANÇÃO DO SUL - Eip. em

Marcha 344 - NAC. — A» 18,45 HORAS.

-i * -mt* -m arte AMA 8ECA POR ACASO c/ Robert YountfCATUMBI - ANJO SEM ASAS - Notlclat da Se-

mana — NAC. — Aa 19 HORAS.

-. .-»**-»* tx * ALCUM DE RECORDAÇÕES, de*PAROQUIAL de Walt Dlaner - O ESCONDE-

RIJO - Jornal da Tela - NAC. - As 18.40 HORAS.

«-. *r*.*-xs*r> H0JE - GIS. JÜÍ\\jE ' VALESCO - Nao percam — Orande Or

queatra — Feórlca ornamentação — A» 22 HORAS.

rt - *-\ t s TTT ESTOU AI?. ítlmo nacional c/ Cole —

SAO LUIZ OR1TOS NA SERRA - «U 18,<3IICUAS.

_--,.,,, HOJE - INICIO DO CARNAVAL -PENHA GRANDIOSA SOIRSE D,\NÇANTE - Omaior da Penha — Não percam as 22 HORAS.

t-t A 1 IPAHMI H0JK ~ ORANDIO.SO BAILECM.JFORNIA CARNAVALES..O COM 1 GRAN-DIOSA ORQUESTRA — Nfio deixem de Ir — Aa 22 HORA3.

.... m.m, QUERO-TE JUNTO A MIM c/ Ida LU-A

'a\ ANCA pino - LAGO AKUL - Proib. 10 anc-

— MU. da Vida 315 — NAC. — Ai 19 KORA3

É NO CARNAVAL O MELHOR — Nao• pnrcam — H'JJE, Orandloca Bolrís —/j 22 H0BA3.

'5NHEIROSCrsndlcs.i Orqucrrtra —

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AmAtmm^mX^mmA'----^*-*^-*-*--'-- ' ^-^ " <* ' ~

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mente quarenta milSão PauJo fugindo dos folguedos c

V

pessoas deixamarnavalescos

Pieíeiem mais o descanso que aconfusão barulhenta dos salões0 ra.vira.nt.

^|PSiíg|^|^ S^tj^S»* ££ "'

Com o auxílio da Prefeitura, retoma oCarnaval o ritmo alegre de anos atrásOraantenUd. . fra»,»e»d. para . p.v. . ***^

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para que tenhamos festejos momisticos iguais aos ae 00, o

w^^mmmKmm*m**,**^*»m>mmm—Êmmm»w^mmmmmm* •*

Els-noB em pleno Carnavalde 61. Já há dias o aspectocomum da cidade cedeu lugara um movimento de reboliço,ruidoso, alegre e que pienun-ciou os três dia3 do Reinadodé Momo l.o e Unlco. Sem, po-rem, a menor pretensão detjuerermos comparar em gran-d«za, luxo e alegria o triduoque ora se comemora aos car-navais de 35-36, achamos queneste ano aumentou em muitoo entusiasmo popular e, forçaa verdade dizer, para Isso tam.bem colaborou a Prefeitura doSão Paulo. Mas. é Justo que sereconheça tambem que, de unstempos a e3ta parte, a Muni-clpalldade andou, de certo mo-do, afastada, Indiferente aosfestejos momisUcos, relegan-do, assim, a um plano de me-nor Importância um dos acon-tecimentos de comemoraçãopopular da maior significação.

Em 51, a Prefeitura, dçlibe-rou emprestar seu apoio aoCarnaval, procurando pelosmeios possíveis animar os trêsdias de folia, em qu« bb cs-falfam, com prazer, os foliõese em que a maioria dopovo,desprezando convenções eprincípios sociais, se funde nu-ma sô massa, ávido de alegria,de Instantes diferentes da vi-da de todo o dia.ORNAMENTADO O TEATRO

S. PAULOÊ bem verdade que o povo

paulistano, com seus Impulsosde alegria contagiante. pres*cinde de animação oficial. Porst só sabe o publico fazer umCarnaval ruidoso, de entusias-mo singular, nada deixando adesejar relativamente aos fet*tejos momiaticos em outrospuntos do país.

Todavia,'se Já pelas ruas dacldado não mais vemos alto-falantes em grande numeroque se tornaram tradicionaisnestes dias, os dísticos com fl-guras e dízere3 alusivos aosfestejos carnavalescos, e lluml-naçáo feérica, é de se compro-

li!lt_fMi8«w^ " *¦

, j •„ i,,^n rio T*ntro São Paulo, ornamentado pitorescamente*ní"^J_. m*'tt**mmmm'm?Jxkm mu MM. —multo distantes, te fazia em

operas de Carnaval. O povo viaja fai^m %3^^

dos os dias em que o paulis- |I Um movimento descomunaldeu ao centro da cidade on-tem pela manhã um aspectobem diferente. Movimentodiverso daquela agitação de to-

tano, de fisionomia carraga-da e passos apressados, numcorre-corre afobado, enfrentaas suas obrigações diárias. O

RAINHA POP TREF DIAS

borborlnho era Intenso e o

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\- '.&'/'¦-'$itm ttBfl I

assunto dominante dc todasas conversas cra o carnaval.Dentro de horas apenas já te-ria seu inicio o reinado deMomo que, na verdade, Jáestava do há dias imperandona P.auliceia. E sob o maisvivo entusiasmo e alegria to-dos faziam seus últimos pre-paratlvos para os folguedos dafolia, notava-ee uma lnvulgaragitação nas casas comerciaisda zona central onde fanta-sias das mais caros às matsbaratas, dais mais luxuosa-, àsimples camisa de malandro

eram vendidas ao grande nu-

mero de audltos que queriamcomemorar o reinado de S. M.

com as pompas que lhe são de-vidas-

OS QUE FOGEM

Em meio \\ida essa agita-ção, entrCtando, via-se tam-bem demonstravam a indife-be mdemonstravam a indife-rençá que devotam aos foi-

guedos de Momo, Primeiro eÚnico. São os quo fogem doCarnaval, preferindo a calmado lar à confusão barulhentados Balões abafados com o arImpregnado de pó e eter doslança-pcrfumcs. São os queprocuram fugir para longe.Fugir para uma praia quieta,onde pudessem ouvir o somdns ondas em lugar do compas-so quente de um samba.

Neste ano, cerca depessoas saíram de São Paulodurante oa dias de Carnaval.As cmpresas.de: ônibus, a em-presa de transporte aéreo, asestradas de ferro registraramu mmovimento fabuloso de

passageirci, principalmentepara Santos.

ira» empresas de unlbus, emtodas as linhas para Santos epara o Interior, foram coloca-dos ônibus era muito maior nu-mero que emi outros dias,'mas,mesmo nssimt já desde 5.a 'ci-ra era difícil con3ctralr umapassagem para ontem rr-8 eni-bus que b« destinam a Santos,Campinas ou Jundiaí. Em me.dia. a cada três minutos, umônibus deixava esta Capital

(Conclui na 4.a pagina)

O rei Momo dePorto Alegre

PORTO ALEGRE. 3 (A3a-press) — Representado uaporsoa do Vicente Rfio, follllonumero 1 de Porto Alegre, eesperado hoje às 21 hora*,nesta Capital, o rcl da folia.A comissão oficial do Cama-vai de 1951 organizou utngrande programa para a rt>cepçao do rei Momo, a qualcomparecerão todas as aoclcdades recreativa» e carnava-lesca» da cidade.

ender que alguma coisa temfeito a Prefeitura para, tam-bem. Imprimir um pouco maisde alegria á metrópole, empree-tar seu concurso para que pos*tam os amantes da folia dopândego o exótico Rei Momomelhor brincar, sob um am-Mente «m que para a tristezanão haja lugar-

Este ano, por exemplo, aPrefeitura ornamentou pitores-camente o Teatro São Paulo eBuas portas foram franqueadasao povo, em geral, podendo,pois, todos lá s2 divertirem avaler. E, não resta duvida, umIndicio de que os cofres publi-sos para os próximos Carna-vais talvez não sejam tão fe-chàdos, como de certo moaotêm sido, pelo chefe do Exccu-tivo municipal.

CARNAVAL PARA QUEMQUISER

Esteve a reportagem aoJORNAL DE NOTICIAS, on-tem, visitando as instalaçõesconstruídas no Teatro SaoPaulo para o Carnaval. Será,pode dizer-se. o lugar adequa-do para se realizar o Carnavaldo povo, Carnaval para quemqulacr. para os que não tive-rem dinheiro, ou para os quequiserem fazer economia.

1 .

Entretanto, a despeito do to-do os esforços envidados pelaPrefeitura, está longe aqueiepróprio municipal de se equi-parar ao que, em anos nao

Escoamento da safratriticola

RIO, 3 (Asapress) — O eacoo-mento da saírado trigo .nacionalcontinua aendo feita com a mal»absoluta regularidade. Da acordocom resolução da Comissão doMarinha Mercante, em todos unnavios quo demandarem «o» por-lc» do Rio Grande » Porto Alegranerllo resorvadaa praça» para otransporte do produto, que estáentrr.ndo no mercado local cmescala rígular. »

(jniem, aportou o vapor -Rodri-

pues Alves", que transportou pa-ra esta Capital um carregamentocompleto destinado ao Molnlic.Fluminense.

Apuramos na Divisão da Trate-go do Lolt_ Brasileiro que outro»barcos estão sendi esperado» nes.te porto com carregamento detrigo, achando-se ainda outroa «rraPorto Alegre recebendo nova»parttdaa do produto.

Aa medidas daa autoridadescompetentes para o escoamentodop roduç&o dt 1950 está surtiu.-do o» efeitos esperado».

Bão Paulo. Tomemos por ex«m-pio o tablado erguido ali napraça da Concórdia. Durante„ dia era a petizada que davavazão aos seus impulsos de ale-gria. A noite, era um verda-deiro Deus nos acuda. Semqualquer preconceito, mlBtura-vam-se centenas e centenas depesBoa-i, formando um verda-«iciro "carrouaseP humano aOsom de sambas e marenas.cantando e pulando ate altashoras. Ademais, aa ruas cen-trais, particularmente a aveni-da São João, eram engaiana-das, artisticamente enfeitadaspara receber S. Majestade, oRei da Folia. E havia os cor-sos, 03 desfiles dos cordões eescolas de samba. Tínhamosnaquela época, o verdadeiroCarnaval e via-se e compreen-dla-se o propósito da Prefol-tura em dar toda a sua coia-Doração á festa suprema dotfollõe3 brasileiros.

Agora, porem, Já há motivopara1 conforto e esperanças doque, em futuro não muito lon-ge, volte a cidade a ter meiospara realizar, como dantes,pândegas e alegres homena-gens a Momo. O Teatro BaoPaulo não deixa de Ber umbom augurlo.

j

:.l. nl-íM'.-

ANO V São Paulo - Domingo, 4 de Fevereiro de 1951 ||N° 1467 j——. ,

Prossegue firme a campanha policialem repressão à jogatina em S. Paulo

em várias partes do Bom Retiro - Maior rigor, a partir de amanhaem VdlKlB -Jaiico -w MOVIMENTO INCÜMU.U

' *"3 -»-*•*»•* i-.'jt.Í»~-*Ê^(m »/_*¦,.

Prejerido por todos

—¦ "

Houve um tempo em que Rom-i, ainda pagamos Já decadente

ís sil à passagem de um cortejo de imperadores efêmero, pe o

TeTZio Mal entravam, e logo o destino lhe. apontava a por ta

da rua Foi; a época de Galba. Oton, Vitelo... O reinado pagio

de Moinai, porem, ainda mais curto. Assim mesmo «o entanto

há quem o diante, e «tnda agota, depois de renhida porfia, foi

ãffi£ S A*». A» Ca™<<l TTmat A «rimo",'«{(ide D. Jar.e I, e Única, eognominada A Maior... A «rimo

nlada coroação desse vovó broto da áruore real ocorreu anteon

tem n lata dt.^esiauranie "Prato de Ouro". Vemo-la acima,

m traje «íe cerimonia, ostentando «5o «m «tro. **»»•»

Pedro Tom» » Eoat Muna

J4 se lem como certo o finalda Jogatina em Sao Paulo. Acampanha Intensa e rigorosa queaa autoridade» policiais movemcontra o» «book-makers» t «bi-cheiro»» vai ae infiltrando portodo» ob redutoa do Jogo, nio per-mltlndo possam os rccalcltrantesburlar a lei. Há dol» dlos quo bbcasas de loterlaB da cidade, anto»verdadeiros antros com apostasde corridas da cavalos t com o«Jogo do bicho», ae acham deser-tas. por elaa passando, e muitoraramente, uma ou outra pessoaque, como único recurso, Unta anorte adquirindo um «gasparino»,cujo preço, porém, a poucos atrai.

Teve a reportagem do JORNALDE NOTICIAS oportunidade doverificar, ontem, novamente, o*efcltoa satisfatórios da ação po-llciai contra oa exploradores dajogatina. Mala receosos agora, «eretraem e, contrariando o quesempre fizeram, Inclusive em oca-bío** análogos, rejeitam o Jogo,barram à entrada do» «chalet»»os opoBtadorea. Durante todo •>dia nfio so verificou uma »0 pri-«40, tlnal de que tanto o» quefazem aposta» como o» qu» a»

«celtam eatao realmente disposto»a observar at determliiixcGea tu.pcrlorca.

NEM INFORMAÇÃOTtntamos por telefono saber n

resultado da loteria de ontem.Nenhuma casa, todavia, hob aten-deu. Depoia fomoa pc«aoalmcnto a.arios «chnlcts» t como Jogadores«ollcltnmos InforniaçUea dlvemas,moa todoa ns «bicheiros» »e n».garam, decididamente, n noa aten-der. Eatio, aem duvida alguma,compenetrados daa conseqüência»¦me tofrerío »m ctao dt «ieaobedlcncia.

Entretanto, conaoante tnformeafoltos à reportntvtni, aluda •»«alguna bairro», o Bom Retiro, por

exemplo, o Jogo campeia livremente. Varlaa «chlmbictis» funclo-narrim de portaa as CBcancaras cseus empregado» ainda coletaramJogo em estabelecimentos comer-ciais, em barca e em outro» lu-uarea, recursos ao» «parcoiro»»mais temerosos «» qnt nfio quiBoram, por certo, con ei o risco dci.rlsf.0. Bcgundo liiformações uubobtlvcmos, diversos «wmnlstas» t«boock-makers» d» va*u» mterica»das ruas Josí Paulil.o. Bll.o Pltl-to t dos Italiano», utlllzando-io d».•drros particulares, uns. e mitro»,de aluguel, arrecadaram o Jogo naaresidência» dos apostadnrc» ou empontos com este» convencionado»previamente. Damoa à publicida,de tai» fato» chamando a atcnçüo«Ias autorldadea da Delegacia d»Jogo» que, agora, quando ae inlcia tâo útil e prolllatlca campa,nha, nfto podem, nflo devem o«-morecer ou descuidar em aua«içao, *. fim de quo o quanto nrr-tes seja imposta a mal» rlgoroaaobservância fu determinações rt"governador do Estado.

FALTA DÁGUAComunicam-nos da Repartição

«e Águas e Esgstos:.Em virtude d» um arrebento,

mento ocorrido na manhS dtontem, dia 3, na Subadutora Moo.ea-Santana, provocado por obras«lhelaa à Repartição dt Águas• Esgotoa de Bio Paulo » qut«stío sendo executadas na vor.eeo. do Tietê, haverá falta a»«gua naa proxlmaa 86 horas, nosoairros seguintes: SANTANA,«-ARANDIRU. CHORA MENINO,MANDAQUI. AOUA FRIA, TU-CimUVI, VILA MAZZEI. CASAVERDE e IMZ.

A Repartição de Aguat » Es-(otoa Já «-t& procedendo \o* te-paroa oaceasarlo».>

MOVIMENTO INCOMU.M

«jUcrr.u, * claro, o Juckcy Clubcom o fechamento das «nhimbicaa*.Ante a Impossibilidade de Ihüi»-rem auas apostaa com o» «no-oeka», oa tpoítadorcs, ouUm, qot.de a» prlmeiraa' horas do dia, lo-.aram literalmente ««uitamlinlw»,i»to é, ¦ Bttcursal do Jockey-Club.Deram, pola, outra prova dt com-precnsão t 'dlspOBlçüo de bomcumprir at ordena emanadas daSecretaria da .Segurança Publica.

Por outro lado, outro Índice doacatamento dote impoaiçOoa rta»autorldadet éo considerável au-mento acusado polo movimentode npoataa reallmda» em CidadeJardim. Quando quant em todotot Babadot t domingos o volumade aposta» nlo pas»ava de 8 • 1inllhOea da cruzeiros, ontem reco.lheram oa cofre» do Jeckey-Cluhnada menoa dt CrS 11.000.000,00..em duvida ums verdadeira for.tuna.

MAIOR RIGOR

A partir d»i tegunda-felra pro.xlma, quando .termina o praio d«tolerância concedido pelas autorl.dodet aot retponsavel» pela roa.quina de Jogoúqut aqui funciona,va e tambem o publico, » policio»passara * a«lrI com maior rigorpara com oa Infratores.

Todoa aquele» quo fotam pega.aot fazendo apostaa, dentro «>ufora de «chalets» ou «chlrablcas>,•ertlo pre»oa, outu*doa como ln-curBos era dispositivo» da Lei da»Contravenções Penal» a multo-jo*.por ultimo. Esperam, assim, a»«utorldadea que saibam oa ban*queiroa t o povo respeitar a» or.dena proibitivas balxadaa. Ibbu,alia», em beneficio geral, ou me.lhor, para que aejam todo» pou.padoa de dissabores, aborreclmen-tos Inevitável» aos qut insurgemcontra os lei».

m C*f-' .-•:¦'-..- (.^tó l-t

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&ÊÉÉBBÊ B _rA i 5a ¦^*^«BHB9 h^E hv ^B_^^fl^»^^ Í_BS¦¦_i HE—___I

A nossa firma, sob a direção de lécnicospompelenies, lambem é especializada

* nas seguintes secções:-

*a^^ÊÊ.:.m¥ *~-*"*~ Sr*_.-*" ^m**

LAM1NAÇAO DE ALUMÍNIO tUNDIÇAO * TRAFILARIA

CÜBKÊ e LATAÜí ESTAMPARIA - REPUCHAt;AO

/RXKPATOS do ALUMÍNIO FABRICAÇÃO de REBITES. etc.

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©ua s içm&i-m }m.tUà$,

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SEGUNDOCADERNO

8 PAGINAS

JORNAL DE NOTICIASSão Paulo — Domingo, 4 de Fevereiro de 1951

LITERATURAREPORTAGENS

CINEMAMODAS

____^^~J===^BOLHA DE NÍVEL

POEMAS E POEMATATRATAMOS,

no fim de 1950.dolguns' livros de poesia,notadamente da obra deJÒrgê de Llmn. do auge n

que chegou Cassiano Ricardo, eda depuração admirável que anossa poesia pode conseguir porintermédio de temperamentos co-mo João Cabral do Melo Neto.

Queremos agora tratar dum 11-vro de estreia «Poemas», de NairMiranda Piraji, bem como daultima fase de Marcos ItonderReis e da «Pocmata» dc autoriasimultânea de Israel Klnbin, Jo-sé Paulo Moreira da Fonseca «Oscar Lorenzo Fernandez.

Livros Inteiramente diferentescomo temas e valores. Nair Ml-randa Flrnjft estreia com quin-se poesias a que deu o nome ge-nerico de «Poemas» conquanto, atol respeito, qualitativa e quan.tltativameiite apenas três mere.çom deveras tal nome, e Isso mes-mo sob prisma lírico.

Haverá sinceridade nessasquinze poesias, como expressão le-gitlnia de Índole e do estados dealma, ou não se deve considerarsenão como paisagem examinadacom travo existencialista o con-teudo das duas quadras que to-ãavla parecem prefixo anuncia-dor da atmosfera geral do opus.culo 7 Diz a autora, por si oupela individualidade abstrata sur-glda no atrio do livro, o seguln-te: «Deserto Inl Indo | Inóspito,gelado. | Areia e solidão. | Minhavida.» E Isso englobando, comoonda exogena, a asseveração:«Flor de cacto, | Flor dc sangue, |Nascido entre espinhos. | O meuverso. |

Depois, inicia seus poemas comunia espécie de antífona para cn-tão prosseguir na pauta de des-volimentos, e Isso em escala gra-dual, onde os vocatlvos e Impe..ativos arfuii] através dc decla.rações peremptórias assim: «Dl-ze-me chuva, porque me impreg-nas, | se meu pranto é que fasos rios..

A poetisa, contudo, por duos

JOSE' GERALDO VIEIRAvezes se abeira da realidade neu-tr» e st certifica do viabilidadeduma opção. Quando diz: «Medecada palavra, | e cada batida doteu coração. | E serás feliz,» equando escreve do fato um poemabem feminino e humano, «Precede Mulher».

A resposta não está na mediaaritmética das asserções amargas,mas sim no instante'de vitalidadeem que a autora, se esguelrandode atitudes eventuais de «situa-ç&o.limlto» e de pessimismo, en.contra na poesia uma clave lírica.Isto é, no poema «A Hora doAmor».

O conjunto apresentado, porem,define Nair Miranda Pirnjá GO-mo poetisa que pondo de ladoitinerários de Gabrlelu Mistral,Delmirii Agustlni, Cecília Melra.les, etc, Isto t as opções maisantológicas ou então mais líricos• sobrenaturais da poesia feminl-na, se considera mulher comoClara Vivas ou Ofélia Machado.Ou mesmo como aquela LulzaLuisl que tem como prefixo deIn junções terrenas a asserção:«Yo soy ia piedra inmovll».

Isto posto, parece que há nes-tas poesias de Nali Miranda Pi-rajá uma Inquietude que não é a«inquletud fugaz» de Juana Ibar.bourou, mas sim algo como «Co-mino de ia vida», de Deita We-ber; certos poemas, contudo, con.seguem extrai-la dessa conjuntu.ra para nos certificar dum esta.do de alma que se entremnstraás vezes, ao repetir em outraspalavras e em outroH versos ovocatlvo de Carmen Ximenez:«Toma, Scfior, mi clara prlmave-ra Sacia, Schor, ml anhelo demartírio y lucga dl: «Que má»quites de ml ?»

O poeta da geração nova Mar.cos Konder Reis, um dos valo-res reais da poesia moça e mo-derna. Já tem umo obru notávelsob certos aspectos, tendo desde1944 alterado com sua eficiênciae vocação, o paisagem de expe-rlencias e dlvertissements da bl-

bliogrofia surgida contemporânea,mente com livros como Davld eApocalipse, Menino de Lato e OTemplo da Estrela.

Este seu atual livro, Praia Bra.va, data de 1947, e nele há dlfe.reiiçsi sensíveis não sO de quall-dade como de processo.

Dt fato, aós dois temas tftopoéticos como Davld e Apocalipse,cada qual lhe facilitando umacerta maneira total e difusa,Marcos Konder Reis depurou ecentrifugou a retórica e o clscuns-tancial deixando mitos c alego.rias, para chegar à cristalizaçãosevera de Menino de Luto, Ago-ra, depois dc termos tido cnse.Jo de lhe admirar a versatilidadee em seguida a síntese, ele nosproporciona uma experiência compoemas em versetos ou melhor emprosa, ao tipo que lembra nmrfo-logicamente algo mais do que »estruturação de Loyi Masson,porque não raro Konder Reis es.tagna o léxico bem mais do queem verseto, em latitudes tão am-pios quanto as processos deSaint-John Perse e Francls Pon.Be.

Não estou absolutamente dl-rendo que seja Influenciado porcasas três figuras, pois apenasme estou referindo á superfícieléxica dos poemas. Ora, quem co.mo eu acaba de lor, perplexo,O Cio sem 1'lumas, de João Ca.bral de Melo Neto, não vai porIsso achar que só a poesia longl-tudlnal tenna profundidade e vi-bração. Com mais este livro, nosasseguramos do virtuosismo, di-rei mesmo do artesanato e da ln.satisfação plástica do KonderRols. E cumpre reconhecer que,tonto nas sínteses de Menino dol.utu, quanto nas marés cresceu-te. do esta Praia ltravo, ondaspuros e sucessivas se avolumamprovando que a poesia, como ooceano, tem varias c diferentesparagens onde transfigurar o salque nele, raso ou profundo, sem.pro existe, humanamente

((.inclui na pagina segotnto)

FACE DE DEUSCARLOS OLIVEIRA GOMES

^^_^K \\\\m*I ^W*/ ^B _________ ^^MmmaaaW

Ohornem de duas caoeçasbw

Notas' para um diário renexivoA.I — Longa reflexão sobre os se-

guintes palavras do André Lho-te: «Toda expresíón artistica

implica Ia clecclón promordial ytirânica de un elemento a expen-sos de los otros. Se trata, antetodo, dc organizar un sistema depreferencias». Neste sentido, par-tindo de uma superposição estéticada realidade trivial, podemos en.contrar a todo instante o conhe-cldo aforismo de Paul Valéry: <Udesenho não é a forma: é o modode ver a forma». E, ainda, pode-jnos encontrar como sendo ver.dadelro, esteticamente falando, oaforismo: Possui mais força odardo lançado em uma supostalinha curva...

II — O amor entro dois seresde sexo oposto causa nojo, quasosempre, porque visa a procrlaçfto.Acima do amor físico é preciso cu.locar a beleza. E sd é belo o amorque nêo possui polaridade diversa.

III — Em São Paulo chove pre-tensSo. Todos agora são gênios,no entanto poucos produzem o queera de se esperar. Soube, outrodia, que o Edgard Cavalheiro dls-se que Irei repudiar todos os meuslivros, com exceção da «Elegia aum poeta morto». Acontece, po-rem, que a «Elegia» é o meu livromais fraco porque o mais «obje-tlvo» e o mais «homenagem». 0portanto o critico errou.

Nunca se nega, ou renega, unilivro. Relcgn-se, pnra o segundoplnno, o livro já publicado, quan-do uma nova obra está em gesta-Ção.

IV — A tarde fui assistir a «Es-piões», de Fritz Lang; à noite fuiver n companhia dc Kathcrlnc Du-nham. Para mim, sô valeu a penao tempo perdido no cinema doMuseu. Kathcrlne Dunham faz boarevista, mas não é nada de es-pantar, como espantou a algunsdos nossos «Indígenas»...

- Tédio, tédio, tédio, tédio!Malaparte me chateia como poeta,porem me enternece como conta,oor de historias. Sim, porque essoItaliano, sensncionailsta, é celebrocemo romancista, porem não passade um contador de historias novelho sentido da palavra.

Malaparte, tédio! Judeus, tédio!A Guerra na Europa, tedlo! Omundo novamente em construção,tedlo! Tédio! Em tudo. somentetedlo! No Malaparte c na leituratombem, tédio!

VI - Converso com Cyro Pi.nientel. Como 6 o do seu habito,falou mal de todo mundo, faloubem de si mesmo, renegou todosos falsificadores de poesia, e Iftse foi sozinho c triste, com aque-lc olhar parado de quem cstSprestes a morrer. Realmente, estaYiOttsa goraçftn, so é .quo ela existo,é uma geração de tarados conscion-tes da própria desgraça.' Talvez,por Isso, alguns podas de 45 nusdetestem tanto...

Vil — A feitura de um poema,para mim, representa mais do quoum suposto parto. Sofro dores tet-rivels, como se me tivessem tl-rondo um ser de dentro do meucorpo. Penso que é por essa razflnque amo a mim mesmo acima dotnlin mesmo...

VIII - A felicidade que noatraz o omor, não a podemos encon-trar. através da arte. Importa pou.co o tempo que fará amanhü,quando somo» amado». Importamuito o tempo que SEMPRE fará,quando somos convidados para nmorte absoluta...

IX — Isolamento completo. Lei.tura de José Duro, de AntônioNobre, de Cesorlo Verde e de Mo.rio de Sá Carneiro. Ouço Claudelem altos brados e Honncgger emiiirdlna. Não hft mensagem emFernando Pessoa, mas unicamentetransmissão.

— Conversa com José GeraldoVidra sobre abstraclonlsmo e do.decafonlo. Poucas pessoas quo ouconheço são tão bem informados oconhecem a fundo o significado do»ocnbulo «erudito».

XI — Leitura, na revista «Tr.i-

pteo», de um artigo do Mario da611 va Brito sobre «Algumas dotase fatos do Modernismo Brasileiro».Espero multo deste poeta e en.«alsta, que ora prepara uma hls.torla do nosso movimento moder.Jilntn, ao que parece um trabalhoeerlo e bastante ponderado.

XII — Discussão aobre gero-

t8ea. Me perguntaram se eu acho

REYNALDO BAIRÃOque existe uma geração de 45 e ou-tra de 48. Acho que existe verda.delramente uma geração nova, emtudo e por tudo diferente de 22 ode 3U; no entanto, especificada-mente, geração de 45 e geraçãode 48, acho que ainda ô multo ce.do para ir tão longe...

Mesmo porque existe unicamenteum numero bastante pequeno debons poetas pnra se fazer uniu.classificação «in totum». Na ver.dade, pesando bem ambos os Ia.dos, vemos que um Cyro 1 .monteié radicalmente diverso dc um Pé.ricles Eugênio dn Silva Ramos.Um Haroldo de Campos é opostoa um Bueno de Rivera. Om Atou.so Fellx de Souza é a antitese doum Cabral de Melo Neto. Um Ed.

eon Regls é o antlpodn de um LC.

do lvo. Eu, pelo que me diz res-

peito, não sou parecido com nin-

guem e nem nho nenhum emulo,

graças a De J. Portanto, há ca-

mlnhos diferentes entre poetas de

(5 e poetas aparecidos de 48 parncá. São duos gerações? Pertencemesses poetas a uma sd geração?Eis o que o tempo dirá...

XI11 — Manifestação de apreço

de um antigo inimigo meu. Todos

os que se voltaram contra mm.

quando publiquei «Poesia multa.

Poesia nenhuma», estão voltando

ãs boas por auto-recrenção. Nuii.

ca fiz um amigo, como nunca fia

um inimigo. Os meus inimigos fo-

na sempre facultativos. A todo.,,

amigos e Inimigos, a minha com-

C- Leitura do livro da

Blüard sobre Picasse. Observa-

sao: Não considerar ns nuvens,

sem o aperfeiçoamento 4* «»•._.

XV - 0'Nclll e a tragédia _._¦-

go, eis um grande tema paro o

estudioso do assunto. Até onde

0'Nclll é essencialmente pessoal.Até onde cie não deve nada nem

a si mesmo...XVI - Leitura de alguns poc

mas de Carlos Druiiimond de An-

drade. Nele, começa uma possível

poesia maior brasileira.XVII - «Un* Deus dormiu 1.1

em casa, de Guilherme Figueiredo,

6 um Pasticbe do pior Guaudoux

e do velho e grande Mollére. Uma.

direção multo inteligente de SI -

velra Sampaio salvou a note. O

«ue impede o teatro brasileiro ue

?"para a frente é a parte literária

de qualquer peça nossa, sempro

pLicho do que outros Já fiaram

""xvm "-"Punhos de Campeão».

Ettfka esteve presente « tempo

todo e. debalde. se pm»»sunto» nesta obra de arte. Tudo,

ai, é Imagem pura, metáfora, m>-

vimento - sendo o resultado uma

sensação estética desinteressada e

vlvificante, quando nfto desespe-

"xiX - Releio Raul Brandão.

Como disse multo bem Joilo Gas-

par Simões, o verdadeiro genlo é

Sm misto de medida de estrava-

àamento, Raul Brandão tem ln-

flui. ciado, extra-temporaln.ente. e

inconscientemente, quose todos os

poetas da mais nova geração bra-

_ildra. Sua obra vive do Assorn-

bro que não cabe na Solidão da

Morte Primeira. Sua obra possuiuma finalidade. Aquela mesma

desesperança, que encontro num

Cassiano Ricardo, visando a per-feição daquilo que mais execramoscm nós...

XX - A solidão é um dos pro.cessos do poeto, jamais a flnall-

dade da sua poesia.XXI - Ldo alguns livros re-

centemente saldos. Por exemplo,«Pressaglo». Hft muito pouco queme agrade ai, pois essa obra em

quase toda a sua totalldode insis-

te numa só coisa: Num desesperonão Bentldo, frustrando vidas quenão passam de água morna...

XXII — Voltalre. através da sua

«farsa», traz o século XVIII até os

nossos dias. murchos de aspira-

çõpb. No fundo, esse ateu por ati-

tude, é meramente um servidor de

Roma. no que as suas verdades

mentem constantemente. Sua mal-

dade é epidérmica, pola êle sabe

que «os maus não poderiam fazer

o mal que fazem se não lograsseminduzir os bons a se tornarem,

primeiro suas vitimas, depois seus

cúmplices, mais ou menos consen.tancos. mais ou menos consclen.tes». Portanto, para o autor de«Candldc», tudo se resume numaatitude a tomar primeiramente —

pois, afinal, a vida não t mais daque a atitude tomada ante ob ho-mens e ante as coisas, Jft quo oresto ELE mesmo o dará....

(A tarde) — Volto a Voltalre.Resumo de leitura: A política dopuder plenamente cm oposição o.política do bem. Malfl auscinta-mente: «Non vca voluntaa sed tuafiat.1

XXIII — Huxley me faz medi.tar sobre o que se segue: «Na ar.te, a sinceridade depende do ta.lento. O artista sem talento é In.capaz de exprimir «honestamente»eeus sentimentos e idéias, pois queeeus rabiscos e alexandrinos nãologram corresponder o seus pro-cessos mentais. Por outro lado, ahcrcdltariedade e o exercício podemdotar o homem com certo gênerode talento quo lhe permite exprl-mir uma classe de Idéias, mas quonão convém á expressão de outras

(Conclui na pagino seguinte)

kft^-Ilustração de DARCY PENTEADO

f\ Içando as montanhas — além do nevoeiro.

Para trás as laranjeiras, o fumo das chaminésas cocheiras, as mangueiras,as falas.No topo — alçadas as montanhas, além do ne-

voeirodonde se avista o rio como um riscoa mata como ua mancha

o chão como uma sombra,está o Silêncio.Então, Poeta, põe teus olhos no teio dai nuvens

baixas,impregna-te nas alturas silenciosas,olha a Face de Deus.Ela ê feita de or valho e estrelase lírios do campo.Ela está nos olhos das cabras que ganham as

alturasela está em ti,em teu silêncio, '

em tua culminância, Poeta.Ela está no minuto\que escorre cristalinocom um doce gosto de sinos ao longe,de mundo ao longe, aos pés de ti,na esfumaçada lonjura do horizonte.

[UITO raro 6 que Jornalistao escritor se encontrem namesma pessoa. Em Almel-

da Fischcr o «duo» se processouem perfeito equilíbrio de voca-ções. E de que o Hedonista Be re-velou em toda a sua plenitude,prova está em nfto ter parado naexperiência de «Horizontes no-turnos», livro que foi saudado porIntelectuais do tope de AgripplnoGrleco, Joaquim Ribeiro, José Ge-raldo Vieira e Llgla Fagundes,aurgindo-nos agora com «O Ho-mera do duas cabeças» (EdiçõesOásis, Rio), coletânea de dozecontos, ou doze magníficos velospsicológicos, que explorou commestrio.

Noto, de entrada, uma técnica

nova no primeiro conto da serie«O monstrengo da Vila Maria»aliás repetida em «O Rosto»,

m qual consiste em manlfestar.seo personogem através de um so-llloquio, que explica a ação Ime-dlata realizada em forma de nar-ratlva direta, dal resultando o ro-trato do personagem tirado do«eu próprio pensamento domlnsn-te. N«0 mostrengo de Vila Ma.ria», conseguiu Almeida FIschera simultaneldade de açOes entremais do um tipo, lance que exigemulto talento sob pena de se con-verter em banalidade.

Hft observações penetrantes ede perfeita Justeza em todo o II-vro. Ao acaso, citarei a do ma.Tido que admite, quase confor.piado, a prevaricação da esposa,embora se defenda, valendo-se dotodas as trancas da «razão», dereconhecer a semelhança dos fl-lhos com o «outro». (Ver «O ros-to»). Todo o conflito n» consden.cia do louco gravita cm torno aopavor de não ser, pelo menos,pai. De resto, é a psicologia domarido enganado o que ai ressal-ta.

Que a mulher o engane, vi,Mas, quo não lho reste a ele amínima duvida de serem seus osfilhos mesmo quando patente a se.melhança com o lntruso. «Minha

DAVID ANTUNES«lha era minha, sim, mas eu pre.cisava modificar seu rosto, extlr.par-lhe da fisionomia a malditasemelhança». Talves seja este omelhor trabalho da coleção.

No conto que empresta o nomeao livro, Almeida Fischer foca.liza, com muita argúcia, o orgu-lho dos pais, predispostos sem.

pre a ver qualidades até nos de.feitos ostensivos de seu rebentos,cüs pais ficaram tristes com asduos cobeças do filho, mas depoisee alegraram, vendo homens lm-

portantes »e preocuparem com omenino...» Mas o substrato doconto não se encontra nessa pas.sagem. Este «Homem de duas ca-becas» é tambem o símbolo da lu-ta de Eros e Anteros, ou por ou-tra , do conflito determinado po-Io atrito do «eu» com o melo am.biente, o eterno entrechoque dosopostos, condlçfio Imposta pelosistema de tabus e de falsos va-lores, que nos moldam e noB go-vornam.

Bem observada é Dona Clotll-de, d'«A solteirono», que procu.ra uma razão para não ser força,da a descompor a filha retarda,tarla, ou algo que a faça tranqul.llzar-so e, em ultima analise, ou-tra Irritação maior, que supere alua raiva. Sinto-me tentado a di-aer que Almeida Fischer esteve a

pique de encontrar a raiz dacontradição feminina, presenteem quase todos os atos e mani.festa no horror Inato ao roclocl-rio o à evidencia. Traços como es-te, de fina sensibilidade, encon.tram-se disseminados no livro. Noconto que se analiso, repontaainda o drama da mulher, em to.do» quedrantes da terra, e fontedos oluclnações e fantasmas porela criados — o terros de passar..

«Infância, primeiro ciclo» mos-tra uma criança que tem, no gru-po escolar, uma visão da soeis-dada, que irá encontrar na tes.sltura das crueldades e competi-

ções geradas pela exploração dnhomem pelo homem. Depois, em

pinceladas largas e sugestivas,como convém ao gênero, o autordá-nos uma figura original, a do

Malaqulas («Morte e velório deseu Malaquias»), um homem tãodelicado que, Já com o pé no 11-inlar da eternidade, «sô esperava

quo ob amigos acabassem de fslat,

para morrer».Por fecho, tem o livro «Uma

historia de amor». Alifts, um amorUo perfeito, que não poderia du-rar muito. Para alcançar tfto ele.vado Ideal e perpetuar a lem-branco da bem-amado, nada me-lhor para o namorado do que edesaparecimento dela do piano fl-Bico. Assim, evltou-se uma desllu-são posterior e irremediável. Mor.to, Maria Lucla continuará vivanos sentidos dele, sob a formede uma saudade. E, para que na»

perdure duvidas sobre os senti-mentos do sobrevivente, este en-louquece. Nada hft de convencio-nal no drama deste conto. Aquiestft uma forma de escapula, tam-bem chamada subllmaçâo, leva-da a bom termo, quando o perso»nagem sente precisão de fugir —

fugir de si mesmo, bem é de vu*— «antes que a razão lhe voltecompletamente». Belo I

O estilo de Almeida Fischer •simples e direto, sem rodeios »tropeços de qualquer natureza.Dispensa os ornamentos e ortifl-cios da composição. E faz multobem. O autor não explica nenhumdos seus personagens. A explica-ção vem áa vezes de um solllo-

quio mentd, freqüentemente deuma frase, na aparência solta, enão raro da próprio efabulação.

E* conciso e exato. A tendênciapara universalizar as suas ooncep.cões é visível em quase toda aaua obra. Os toques de regiona-lismo que se pode ertrever em va-cabeças» servirão, quando multo,rias paglnoB d'«0 homem de duasde fundo de cenário para a mo-vimentaçâo dos bonecos. AlmeidaFischer é, cnllm, um escritor queae pode ler em qualquer língua.

Licito Berá esperar agora umromance desse autor. Prognostl-co faclllmo, aliás, se considerar,mos a sua notória capacidade deHedonista. Afinal, que é um ro.mance 7 Um conto bem comprido.

A poesia

omística de Jorge de

JOSE' ESCOBAR FARIA

Liima

A literatura infantil e o folcloreiii.

RUTH GUIMARÃES

ESTA

conversa, está pre.sente, de hoje, é tiitabola-luda não somente com

Jeronimo Monteiro, que a pro.vocou, (1) mas com todos quese interessam pelos problemasda Infância, digamos literal,mente abandonada.

Para falar a verdade, não seicomo chegamos a ponto de colo-cor esta questão: se é melhor pa-ra a criança se recrear chegandoà compreensão do enredo de his.torlas, por Intermédio de Ima-gens, com algumas legendas (ashistorias em quadrinhos) ou se avelha maneira tradicional é a me-lhor. Estou certa de que não que.ria o nem quero discutir este pon-to, mas o resultado de se metera gente em certos assuntos é cs-se. Quando menos se espera, ea-tá-se falando do que se não pre-tende c do que se não entende.

Helena Silveira, que tem mag.nlflcas ínvençOes lingüísticas, te.ve mais esta, como sempre exata:diante do cinema, todas as artesbo tornam iiifuncional.. E ai estâ.a imagem viva, movimentada,substituindo todas as expressõesartísticas conhecidas. As nossosvelhas dimensões, estão sendo su-Duradas, ampliados, complemen-todas. Já não servem para dizertudo que queremos, sentimos epensamos. Aliás, nunca servirampara expressão total do pensa,mento e nem do sentimento. Nósnos conformamos antes com a se.ml-lmpotencia expressional. Ho-Je não. Novos meios de expreasâoestão se Impondo, e, entre eles,vitoriosamente, a Imagem, hão Jftna sua posição estática, vltrea,solida, mas Imagem como a do cl-nema, Imitando numa aderênciaquase servil o original, humanoou n&o, nos teus movimentos.Coadjuvondo-a, a mecânica re-produz as vozes, nas mais Intimasinflexões, mas isto é Jft outroissunto.

A arte é a vida encarado atra-vés de um temperamento, diziaum velho naturalista. Cada umcom sua expressão, portanto. De-pois do romantismo, podemos noadar esses luxos liberais. Nobrevistas infantis, hoje em dia,predomina, ou procura predoml-nar, o movimento, prlncipalmcn.te nas historias em quadrinhos.

Não * a expressão da vida,«tout court», nem a expressão ar-tistica da vida, num sentido lato;nem ainda a educação do gostoartístico e doa tendências para apintura e o desenho; como nãoe tambem o cultivo da arte lite-rarla; mas é pura e simplesmen-te m expressão do movimento, fel-ta para distrair e não para edu-car. Será um sucedâneo do cine.ma e teria roras possibilidades,Já enumerados, isto é, vsmoi re-petir: teria a possibilidade doeducar no aentldo mais amplo, etambem no sentido restrito e

especializado; poderia ter comoobjetivo a educação do gosto ar-tlstico, das tendências para o de-tenho e a pintura e a difusão daboa literatura. Mas, pergunto,as historias cm quadrinhos sãoessas coisas que dissemos 7

So o original do gênero, o cl-nema, 6 o que vemos e sabemos,do sucedâneo, — os quadrinhos —então, ne. . é bom falar.

A conversa, realmente, não *bem o que podem ser os qusdrl-nhos, mas o que são.

Naturalmente, isto é qulxotca.co. Jeronimo Monteiro n defenderaa historias em quadrinhos « eua atacá-las. Pelo menos, ele to-mou como um ataque o meu artl-go anterior, sob o mesmo titulodeste. Acho que não tenho multavocação para me atirar contramoinhos de vento, em todo o ca-so, nunca se é bom Juiz em cou-sa própria, c Jeronimo Monteiroque o diz, é que é verdade. Devemter me escapado muitas coisasnas entrelinhas.

O fato é este. Não adlant.riu,atacar o gênero, nem deixar defazê-lo. Em arte hft íbso de bom:o que é bom vinga por si, o queé mou, morre de consunçâo. Con-denar o gen»ro, repito, seria Ino-cuo e contraproducente c vou dl-zer, por que. A arte amolda-se emqualquer gênero, cabe em quais,quer regras. Ser em quadrinhos,ou deixar de ser, não tira nemacrescenta nada ao merecimentodo um trabalho para crianças.Agora, é absurdo pensar que tudoquanto é quadrinho nio presta,porque é qoadrlnho, e tudo quan-to é prosa corrente, presta por-qne é proaa corrente. Não é aique está a qualidade.

Seria tambem uma coisa bobapor exemplo dizer que os revis.tas nâo deveriam ser em quadri.nhos, como serio bobo dizer quenão deveriam ser impressas cmcores, ou em preto e branco. Quenão deveriam ser em prosa ou cmverso.

Há. uma certa tncxorabilidadenas obrai de arte ou que preten-dem sê-lo. Falar pró ou contrabem pouco adianta. Serão sacri-ficadas algumas milhares decrianças nessa questão de BUple.mentos infantis, e é só. Ou nãoserão sacrificados, quem sabe 14a que leis estamos sujeitos o co-mo evoluem os espíritos 7

Falar especificamente contra oaquadrinhos ? Deua me livre 1Não sou tão retrograda assim,embora seja um tonto. Falo con-tro os quadrinhos que tenho vistoe n&o vl nenhum bom. O queaconteceu sté agora, é que os hls-torlas publicadas em quadrinhosnão têm prestado. Al estA. O os-sunto é mórbido. Trata de guer-ras, de cangaço, de absurdos, dohomem-voador; homem-chama,Buper-bomem, os deaenhos nãos&o tfto essas coIbss e a língua-

guem ê a pior possível. E quantoao movimento, como so não liou-vesse mais movimento no estou-ro da bolada, de Rui Barbosaou do Euclldes da Cunha, queem uma duzla de historias do su.per-homem !

' E quanto uo pro-gresso, ft evolução, não vejo emque é mais moderno acreditar emsuperioridade' racial, deixando delado a suave superioridade dasfadas.

O defeito nllo está no gênero.Podemos ter clássicos neste as-sunto. Isto é, poderíamos, que nãogosto de errar nos modos dosverbos. Jeronimo Monteiro podeser esse clássico e tem boa von-tade, inteligência e honestidadepara Isso.

O que vl neste terreno, ainda itatear. Estamos como esteve omundo antes do «flat lux». Masainda n&o ê nisso que estft omal. O mal é que a procura, abusca, a evolução, não passa deumn procura de dinheiro.

A minha pergunta — porquen&o se faz coisa boa, para crlan.

ças, usando os quadrinhos, ? —o autor de «Três meses no se.culo 81» responde com outra per.gunta: Mas então não será pos.sivel fazer boa literatura com hls.torias de quadrinhos ? Não sei,que não tenho pratica desses os-suntos. E isto tambem eu gosta-ria dc saber. Se há maneira dc sefazer coisa boa com os tais qua-drlnhos. Tenho a Impressão deque aquelas medidas cortam asasas do escritor, e os seus vôosde imaginação, para falar ro.mantlcamente. Entretanto, istonão obsto. O soneto tambem temmedidas rígidas, muito mais rlgl-aos que a pretendida síntese dashistorias cm quadrinhos (preten.dido, porque não falo pouco, paradizer multo, mas fala pouco, paranão dizer absolutamente nado), —ppls o soneto é mais rígido emais sintético e sabemos dosmagníficos poetas que escreveramsonetos e foram grandes escro-vendo somente sonetos. O genloultrapassa as fronteiras, mas o

(Conclui na pagina seguinte)

sr. Jorge de Lima pertenceà linhagem dos grandes poe-tas. Sua «Obra Poética», lift

pouco divulgada num único vo-lume, bem nos mostra uma doeuas melhores virtudes — a do aero mesmo sem rcpctlr-se. Tambemo sr. Jorge de Lima pode serapontado como um verdadeiro sls-mografo poético, porque encontra-mos em cada um de seus trabalhosas fases diversas por que passoutoda a nossa poesia, se a encarar-mos pelo seu aspecto geral e am-

P'o.O que, me parece, de melhor

nele se encontrará é a sua prodi-glosa força verbal, a par de umaenorme capacidade de criar ima.

gens e um certo encantamentoexpressional de dicção.

Mas, o exame da obra de Jor-

ge de Lima nfto se comportariar.um simples comentário. Assimcomo Cassiano Ricardo, CarlosDrummond e outros, o exame dês-te poeta — um dos nossos maio.rês — exigiria todo um volume,a exemplo do que se faz na In-

glaterra, quando um Henry Treeceacsenvolvo cm livro a personall-dade e a obra de um Dylan Tho-mas, ou um Mattliiessen esgota amatéria poética de um Eliot. Me-lhor ficaria o assunto cm mãos dealguns críticos, infelizmente hojeafastados da literatura e entre-gues a estudos não menos Impor-tnntes; refiro-me, para citar três,a Antônio Cândido, Tristão deAtaide e Álvaro Lins. Mas, quefazer? Nada mais resta alem domínima satisfação do autor, pelocomentário avulso de suas produ-ções, cm paginaB de Jornal le porIsso mesmo precário).

O ultimo trabalho do sr. Jorgode Lima, «Anunciação e Encontrode Mlra-Celi», até então inédito,aparece agora cm seu conjunto doobra. E na impossibilidade de re.tratar-lhe B multiforme personall-dade poética por suas fases (o quejá fez com Inteligente síntese OttoMaria Carpeaux), - melhor serft

que se faça tão-só o exame de«Mlra-Celi», dada a exiguldade e

precariedade que oferecem as co-lunas de Jornal.

O Jorge de Lima que deverft sersituado na moderna poesia brasl-lelra é o que se Inicia com «Tem-

lhldos» e «Poemas Negros», qusrepresentam fases ultrapassados (eque só merecem estudo num en.Baio de situação geral de sua

poesia), como, de outro lado, osantigos «Sonetos» e os «XIV Ale.xandrinos», alem do recente «LI-vro de Sonetos», — não sltuom o

poeto no clima atual da poesiamoderna. Quero repetir, portanto— o Jorge de Lima atual, presen.te, é o das três obras citadas:«Tempo e Eternidade», «TúnicaInconsútll» e este «Mlra-Ccll», do

qual tento uma interpretação.O poeta é dos que amam o ver.

bo lorgo, a Claudel, outro cato-llco, o que faz Bupor melhor b«realizarem estes poetas no poemade grandes Hsustos e sem metro(assim como o fizera Péguy, porexemplo).

«Mlra-Celi» nos apresenta um

clima e tom bíblicos, cm transfi-

guração verbal e com uma riquezaoriental de Imagens. Grande partedos poemas desenvolve-se numatonalidade apocalíptica, a fluir cin

ritmo amplo e pelo próprio con-

teúdo. Exceções evidentes b&o cs

poemas 15, 30, 32, 30 e algunsoutros.

Em «Tempo e Eternidade», Jor.

Ee de Lima traça o seu novo ltlne.

rarlo ao afirmar: «Restauremos a

poesia cm Cristo». A norma ele a

segue em «Túnica Inconsütll» e

amplla-a no «Mlra-Celi» coroaçíodc buo poesia católica.

Não desejo entrar no mérito da

temática, mas sinto a autcntlcl-dade dessa poesia. O tema e a

verdade elegida por um poeto 8

o que menos poderá interessar,bastando apenas que a poes a ve-

nha marcada com o timbre da au-

tintlcidade, portanto. Os temas do

mio; em Cabral de Melo Neto,

do tempo, em Carlos Drummond;da transfiguração cotidiana, cm

Cassiano Ricardo; da solidão n-

timlsta. cm Emílio Moura, etc,

são todos válidos, eis que nos

ronsmltem umo autêntica rcaUda.

de poética. A essa diversa tema.

tlca pode Igualmente ser incldda

a cristã, ou católica, assim como« devoram os místicos espanhóis,

com à máxima figura de São João

da Cruz.Para Jorge de Lima, a po*.

Mlra-Celi, expressão natural-

plração para bcub grandiosos poe.mas. E, a por com o sentido re-ligioso destes poemas, semire 14se encontrou a preocupação me-taflsica.

Melhor «cri, talvez, por umcerto aspecto, aproximar (em mé-todo comparativo) a poesia deste«Mlra-Celi» á de Coventry Pat-more. Em ambos se observa umsensualismo místico, se bem quepur nuances diversas. E tal fe.nômeno poético nos chega, remo-tamente, cm tom de louvor no«Cântico dos Cânticos», até a cul-mlnancia do êxtase mistico-sen-busI em São João da Cruz, ondeo amor carnal se confunde com aexaltação mística dc superação noamor divino. Quanto a Jorge deLima, no «eu processus, outroaelementos se acrescentam e queautenticam a originalidade. Assim,em certos poemas, a partir do n.»84 («As Pessoas de Mlra-Celi»),surgem nomes como os de Rosclls,Isadora, Albertina, etc, que sãotomo desdobramentos do própriopoeta na poesia («No fim há umIncesto bíblico entre mim e Isa-doía»), pessoas de Mlra-Celi, co-mo diz o poeta, e que são aMira-Cell mesma consubstanciadana poesia por esse místico sen.Busllsmo. Exemplos mal» clarospodem ser dados: «No momentomais desprendido de tua amada,BOb certo signo que talvez nuncaBe reproduzo, / reconhecer.ls Mira-Cell...» (Poema n.« 9). Três en.tldades — poesia, Mlra-Celi,Amado, que Be confundem, ue In-tcriyjnetiam. Mira-Celi, como aidéia mais alta e mais pura, erepresentor-sc no s • remo bem (ena suprema beleza), é, num dadomomento, a amada do poeta, cmreciproca atração carnal. Sutil é mpoeta no seu processus.

Novo exemplo é o poema 42:

Repousa lll, perfeito c cista come[so estivesse dormindo,

Uma hora depois alguns «ignoeIforam visto»

Fugindo do sens pês: cr» a som-lbra de sena passos que ie mn-

ldav_ em pôlenl

po e Eternidade», passando pela mente inventada pelo poeta, i .

«Túnica Inconsútll» e terminando " "" * '""* "

(por ora ainda) com «Anunciaçãoc Encontro de Mira-Cell». Pare.ce-mo que, tanto os «Poemas»,«Novos Poemas», «Poemas Esco-

UM DEPOIMENTO DA VIUVA DE JUNQUElRO;

Meio século de luta e amorForam sempre amigos! — As viagens eram o seu melhor prazer — De

que teria ele de arrepender-se ou de que se converter?II — (Conclusão)

MANUELA DE AZEVEDO

Tudo ae' levita e se transforma[nesta Jovem defuma,

on Beta adormecida, — ondlne[celeste, medusa de sstro»,

oa simplesmente, neat» fome de[eternidade.

Quais os Blmbolos do esquemaproposto? — Mirs-Celi ê pcrreltae casta, a aombra de seus pasBoítransforma-se cm pólen (idéia dllfertilização) nessa fome (de eter.nidade) que obscsslona o poeta.

Possuem outros poemas o mel.mo sentido mlstlco-seiisuai. Maeé preciso esclarecer que tal mistl-cismo apenos se antevê, assimcomo névoa, cm forma transflgu.rada nas palavras e no total de.Bcnvolvlmcnto dos poemas e nabuo mais profunda signitlcaç&o.Não é evidente, de recepção ime-dista como num São João da Crus,

por exemplo, mas mediata porcertos dados preliminarmente pes-

LISBOA

(Por via acrea) — E'assim que D. FllomenaGuerra Junquelro ao ex-

prime, quando hoje evoca o ma-rido, onse anos mais velho doque ela , com quem casara fazdaqui a pouco 70 anos. E' agora,a noiva de eptão, uma velhinhade cerca de 89 anos. Toucam-lhea cabeça, nfto o veu e aa floreade laranjeira, mas uma linda efarta cabeleira branca. Mas pordetrás de uma ativa vlvacldadeestft o esquecimento de algunsmuitos pormenores da sua vida,Tem uma figura pequena, franzi,na, pedaclto d_ gente que parecedespreender-se da terra como umai.

Quem adivinha nela aquela duravontade que encaminhou tantospassoB do marido, nas ouas mãosleito criança frágil, «em tudo querespeitasse apenas 9 bondade?».

Era justa! Era Justa a paixãofunda da esposa — uma paixãoque ae antepunha ao próprio amordas filhai: primeiro eatava omarido...

— Fomos sempre amigos, lm

43 anos de casados, nunca se con-sou da minha presença. Chegavaa ter ciúmes da amizade de ml-nhos amigos. Se às vezes as fl-lhas de José Luclano, Henrlquetae Julia, me chamavam, logo cloBe lamentava: «fazes-me falta, ésa minha companhia»... E eu pro-curei sempre aproxlmar-me dassuas opiniões, das suas verda-des...

Mesmo em religião? Diz-seque Influiu multo na sua vonia-de...

Meu marido e eu nunca esti-vemos em desacordo em assuntosreligiosos. Nem ele, em política ouem religião, permitirá que eu ten-tasse interferir. Eu sabia «leva-lo», é verdade, mas sobre «coisasde bondade»... Multas vezes, eleque me chamava «única no mun-do», dizia que nunca teria casadocom uma mulher que não fossereligiosa. Mas sei que detestariaque eu fosse uma fanática. Nãoera ele cristão „ delata? Nfto enu-cou, não importa porque, ns filhasem colégios religiosos? Não vlsi-tou Igrejas, n&o assistiu m cer!-

monlas religiosas, sempre que aisuas funçfles de ministro na Sul-ça o levaram a ajoelhar-se diantede um altar? E' verdade, não Iaãs missas... Mas eu tambem naoas freqüentava. Rezava-as, entãocomo hoje, em minha casa- Elasabia, como eu, que muitos vão9 igreja só para mostrar que ba-tem no peito. Tambem não orava.Mas, então, os aeus versos nãoeram verdadeiras oraçóes?

E nunca tentou Influir como poder da sua fraqueza...

Nunca, nem tinha por que.Ele * que estava com a razão «a verdade. VI» melhor a verda-_e de Cristo, do que a maioriadesses fanáticos... Se o ouvissea conversar com a prima rellgio-Ba... Como ele se mostrava ei-cantado e encantador!...

E na poesia? Como era opoeta em caaa?— Meu marido. Escrevia os bcusdiscursos ou compunha os Beusversos e vinha logo mostrarmos.As vezes, ele dlzla-me: «Ora, tugostas porque são do teu menl-

(Conclui na pagina seguinte)

Mira-Celi náo é apenas a poiilft

é algo mais, está acima e alem

de tudo. e confunde-se mesmo

com a idéia do supremo bem, da

iprema beleza (que envolve, equl,

Ja consideração uata))l, cop

clui-se, pois, que poro êle a poe-

sa vem de Deus, é Deus, e essa

incerto do homem no Eterno

. ndderação não metafísicomasde mllitancia e dogma religiosos,,

é a concretização da poesia mes-

ma. Outro não é, com sua., carae-

leristicas próprios, a principal te.

mática de Eliot, onde se observa"variante,

porém, de que este

eleva a poesia a um plano n.taf-

cò humano, servlndo-se do cot-

dlano para situá-lo »»««*«£inferior e assim ressaltar o que

de mais puro existe na especula.

t r^Kíde^ma Pelo asados e aceito,. «M.ra-Cel. ro"omrarlo

êle é Htúrglco em seus rc{uglará em mim, / e eu compa-contrario êle e

aoa .. B- de v6. , 0 FormaaP,°ehn?„_

dò Igreja Suas Imagens imensos do Trindade Perteita...»

não 00 suem qualquer imantação <„., 52) - «Quem foi que apagou

i.fuCTe especulação sobre o as velas / e Interrompeu o bon."i

f o conhecimento, mas sim 'quete? / Foi o vento ou tol

umk ta&S5 expressionist, .Vl» / derradeira Bem-AmadaT,

que pode aproximar-se (neste sen-

tido e a acu modo, é claro) a

um Murilo Mendes, se bem que,

ambos, diversos entre si. com suas

peculiaridades. Quero dizer -

Jorge de Lima deixa de parte

qualquer indagação última, paraelevar-se num cântico, ora de pre-ce ora de mágua por sua humanae frágil condição (acha êle que só

com a morte se dl a verdadeiraIntegração na poesia), ora de um

mlstlco-scnsuallsmo.Tal poesia cristã é bastante

curiosa. Porque - Be não erro —

alguns dos mais importantes poe.tas metafísicos de que temos no-tlcla. levaram a religião ft poesia,e dal o associar-se quase sempre(Vdéry é uma exceção, com suas

pesquisas do conhecimento) a

poesia metafísica b. poesia crista.Assim foram Donne, Vaughon.Marvcll, Croshaw, etc, que bebe-rom noi miaticos espanhóis a ins-

(n.» 67), entre outroe.E" necessário uma leitura g«,ra!

fle «Mira-Cell» para que se coin-

preenda c talvez oe aceite esta ln.terpretação. Mas, nem tudo é mis.tico e sensual neste livro. O quenele sentimos com maior frequen-cia é a religiosidade pura, lltúr.gica e militante, a marca obslden-te desta obra, onde encontramosora a grandiosidade dramática(em tonalidade bíblica de lomeli-tação e prece), ora o mala au.tentlco lirismo, como, por cx., overso «Pela décima vez reconheciIsadora com um orco-lriana mfto,encostada á muralha, / e voltandopara mim o rosto, era como umsol nascendo».

E' de se louvar, pol3, tão altacontribuição á poesia, essa queJorge de Lima nos oferece e que,dentro de aua evolução poéticareligiosa, constitui o coroamentode sua grande obra.

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PAGINA 2 LT O RfN A C D Ü N O TICIA fi 3DOMINGO, 1 DB FEVERBIRO DB !Wt

JORiNAL DE NOTICLAS LITERÁRIAS

Duas mulheres escritorasUma é Elsie Lessa. Outra, Rulh Guimarlc». A primeira no» tala

da suas viagens. A segunda nos apresenta os seus estudos em tornodo folclore do demônio. Uma e, outra tim o gosto da observação, aagudeza do raciocínio, a subtileza da Inteligência. Ambas escrevemnum enleio sedutor, sabendo engajar o leitor na leitura e prendê-lo.

Elslo ê repórter. Fina. irônica, com uma certa graça maliciosa.Rutli sera também uma repórter, mas, neste livro, «Os filhos dnmedo», compromissada com o folclore. Se aquela nos dft ciência rie¦ua disponibilidade diletante, esta nos di n ciência através do diln-tantlsnío aplicado. Ou melhor. Rulh ensina como se nfto estives..*ensinando.

«Pelos caminhos do mundo», de Elsie Lessa. transforma a nossaburguesa poltrona num pulman de trem,- numa cabine do navio, numa

' cadeira de avlfto. «Os filhos do medo», de Ruth Guimarães, nos exibo

o filme da história dos demônios, dando-nos uma noçlo geral >li>»

mitos, e, depois, flxn-os no ambiento caboclo, atuallzando-os atravésda tradição oral brasileira.

Quem leia Elslo Lessa e Ruth Gutmarftes com elas contrai uma

divida. A divida dc- uma leitura absorvente, com as seduções e pe-rlgus do mundo, sejam elos demônios ac fftnula ou luclferea de toda

a sorte que o nosso temno Inventou. Através de cada uma delas.

nasce, em n''S, uma experiência, um enriquecimento.

PO-TA8 PREMIADOSO sr. Carlos de Oliveira Gomes

ganhou o primeiro prêmio d'.-concurso de poesia patrocinadopelo ex-governador Adhemar Pa-telra ds Barros. Os segundo, ter-cclro e quarto lugares forampreenchidos, respectivamente, porLedo Ivo, Marln José de Carvolho• Donozor Llno. De Ledo Ivo nftoe D»cessarlo dizer nada. Trata-uido ura pneta Jovem Ji consagra-do. Dos demais, duas palavrastpenua. Maria José de Carvalhotem publicado contos, poemas,criticas de teatro e feito trndu-çôes. Ela é, ainda, componentedo "Coral Paulistano". Nio temlivro publicado até agora. Dono-eor Llno deu a lume, recente-mente, "Cartas de Mnrenr", obraquo passou praticamente sem res-«onancla. E' de Atlbala, a sim-patlcn cidade de "Tentativa" *dos poetas Dulce Carneiro. AndréCarneiro e César Memolo Jr.

CAMPOS DE FIGUEIREDOAcaba de sair um novo livro

do Campos do Figueiredo. Trata-ee de um volume de poesias suastraduzidas para o francês porJean Rouse e prefaciadas pel'.professor Pleno Hourcade. "Ima-

gem da Noite", aparecido há at-gum tempo uo Brasil, levou-o 1mais alta conslderaçlo oela nos-ea critica melhor informada."Poéslc", se bem que nos dé umavisio em língua francesa dopoeta, por certo confirmar» o«onceltn em que suu ura & tlanentre nos.

LIVROS PARA BREVBDe Leo Vaz anuncia-se "O Bur-

rico Lúcio". Trato.se de umalenda ae Luclauo de Sumos.tucontada i moan do autor de "O

Professor Jeremias".Oíella e Naroai Fontes escreve-

ram uma novent. Chama-se "Co-

ração de unça" o constitui uniartvlvescc-triii aa historia bandei-rante.

Vai ser reeditado um uvro aeVirgílio Var-ea. Rcierlnio-no» a"O Brigue Miuusuriro ".: A ObVllvirft precediau ae um longo ns-tudo sobre a ilha aa Trindade,que ê o cenário onae .<e desen-volve o romance do autor santa-eutarlnei_e.LANÇAMENTOS DE 1951 DA

JOSÉ' OLYMPIOA Livraria José Olympio Editora

anuncia, para o ano de 1951, a!gti_mas realizações de grande vultono setor das letras nacionais B es.trangelras; apesar das restriçõesque ao dlíicil mercado de livros noBrasil alndu estlo Impondo. Eu-tre essiia realizações vamos citaralgumas dns mais importantes, di_vidindu-as entre as coleções mau-tidas pela prestigiosa editora.Autores nacionais: Coleçio Do.cumentos Brasileiros, -libertoFreyrc — «Sobrados e Mucambos»!i volumes, 2.a edlçfto revista,aumenta e ilustrada por Lul.iCardoso Ayres, Carlos Leio, M.Bandeira e polo autor; «Nordes.te», 2.a edlçio, revista, aumenta-aa o ilustrada: «A Vida do O.Pedro I», por Otávio Tarqulno deSouza; GasUo Cruls «Aparênciado Rio de Janeiro, 2.a edição,revista, 2 volumes. . Ilustraçõesde Luís Jardim e numerosas to-tografias do Rio moderno porSascha Harniscli. Prefacio deGilberto Freyre; Castro Barreto«Povoamento e Populaçfto» (Poll_tlca populucional do Brasil); Lau-rlta Pessoa, Raja Gabnglla«Epltacio Pessoa»; Luis de Ca-mora Cascudo «Historia da Lltcrulura Brasileira», 6.o voiume-(literatura oral), e «Geografiado Brasil Holandês; M-galhftesAzeredo — «Memórias»; SilvioMonteticgro «O Romance lirasl.loIro-K, 2.a edlçfio aumentadu;Silvio Romero «Folclore Brasi-lelro» «Cantos e Contos Popula.res do Brasil», em 2 volumes.Ilustrações de Santa Rosa o cer.ca de 300 paginus do anotaçõesde Luís da Câmara Cascudo;José Veríssimo «História da Lt-leratura Brasileira»; Joio Al-fretio (Conselheiro) — «MemOirias Políticas»: Pinheiro Gul-marles «Um Voluntário dn pn.tr!(i»; Oliveira Lima (AméricaEspanhola» (obra inédita), (pre-fflcln de Gilberto Freyrc; A. dnSUva Melo «O Nordeste Brasl-leiror,; Francisco de Assis Bur.bnsn «A Vida de Lima Barreto».Contos, Romances, Crônicas, etc.:Josi*. Lins dn Rego, «Cangaceiros»Lueln Miguel Pereira «Cabra-Cega», romance; Rachel de Que),roz «Marln Barbara, romance;Mnrlo Donntn «Galatela e o pnntnsmn»: João Cnlazsns «O Pe-queiio Bureuês», nnvetn: JonnCllmaeo B"»erra «Sol posto», ro-mnnre: Gnstão Crnls «Conto»Reunidos», nm volume em que onutoi- cntidnisoii toda a sua pro.duçio no gênero («Cnlvnrn», «AoErhb-.'o rin Rede», ^História Pu-xn História», «Quntuor»); Rubem Braga — «fiO Crônicas Sele.clonadas»; J. Otilmnrftes Rosa«Sagarana», contos, em S.a edl-Cio rfv'stn: Dlni Silveira fiaQueiroz «Floradaa na Serra»,rnmnnec: TTelena Morley «Ml-nh'. Vldn de Menina», :(n. odiçlo,Otovto de Faria «Os Loucos», ro.mn..ee; Carlos Drnmond rle An-tlrnde. «Contos do Aprendiz.Poesln Errante» (trnduçflos) euni vntnnie novo de poesias: Jo.siii* Montelo — «Labirinto rioE«oc!hn«». remanee. Obras dt.versis: OMveira Viana «Direitodo -r-ibnlho e Democracia Sociale «Pmhlemns d" Organização »Prol)lpm''P r\f* Dlrecflo: CotiiMoVergas «A Cn mnnnhn Preslden.ela!»: Álvaro Lins «Jornal deCrlüci», B.n ser!»: Cosia Regr»«Aeuno Passittln.»'». crônico». A!*V">»n Lins e Aurélio Biiarqtn» dsH*''•"d-i. ffAntotnrrtn da T.lnpimPortuguesa»; flllbortn Amnrto«^ Dir.er, sobre o abismo e ou-tros ppfla.os pnndernn«»>; AurélioBtinrntio de -Olinda e PauloRonnl. «Mar de IPstorlns» (Anto-lng!.i rto eonlo munrllnl), 2.0 vo.lume: Aerlpln" Orleeo «Recor-dnçfl.s de um mundo perdido»,«O Sol dos Mortos», «CarcaçnsGloriosas», Amigos e Inimigos doBrasil»; Reelnatdo Nunes «Cagl.

tulos de historia e sociologia;Padre Álvaro Negromonttt «AEducação Sexual» (6.a edição) ««Educâçfto dos Filhos», dr. tel*ruindo Magalhães Castro «Façaseu filho feliz»; Paulo Noguel.ra Filho «Regime de liberdadesocial»; José Américo de Alniel-dn «Discursos Políticos»; Albor.to Rnngei «Dois Ingleses» (Char-les Sttinrt e Lord Strangford);Pedro Calmon «O segredo dus ml.nas de prata»; Autores «stran-gelros: Coleçio Rubtilyat «Pen-snnicntos», de Pascal, traduçãode Leopoldo Ayreif «Do Amor»,de Stendhal, seleçio e traduçãode Wilson Lousadn; «Camlonel-ro do Amor», 2.° volume 'Poetasbrnsllelros conlempornnensi, *,•e 4.o volumes (Poetas portugue.bos), seleçio e prefnclo de Wll.son Lotisnda; «O Livro rta 8a*bedorla». atribuído a Salomão,traduçio do Padre A. P. de PI.gttdrcdo: «Poemns», de RalnerMarta Rllke, tradução de GcliCampos; «Jardim das Rosas»,de Sandl traduçio de AurélioBuarque de Holanda; «Passa,ros Perdidos e Colheita de Fru.tos», de Rablndranath Tngoro,traduções de Abgar Renault;«Salmos», de Davi, traduçio rtopadre A. P. de Figueiredo; «Odesanacieôntlcns», traduçio de Ja.mil Almansur Haddnd; «Saio.mé», dc Oscar Wllde. traduçio deDante Costa, Obras diversas: «Vla_gem pelo Amnzonas», de RlchardKatz, traduçio de Rachel deQueiroz; Historia ds RcvollçftoFrancesa, de Mlgnctc, traduçiodo Jeová Mota; «Felicidade no

casamento», por vários professo.res Inglese», traduçio do dr. Pe.dro da Silva Dantas. Coleçio,Memórias, Dlirlos, Confissôeai«Como viver vida feliz» (confls.soes), por Emll Ludwlg, ' tradu.çlo de José Geraldo Vieira;«Correspondência de O. Sand »A. de Musset». traduçio de Enel.da de Moraes; «Cartas celebresde Voltnlrfc», seleçio e traduçiode Brito Broca; «Memórias doLutero», traduçio de Leopoldo.Ayres; «As Confissões de SantoAgostinho», traduçio de Rachelde Queiroz; «Memórias d)Goethe», 2 volume», traduções deOsório Borba e Luclo Cardoso;Coleçio «O Romance da Vida»,«Memorüis de Vitor Hugo», tr_aduçlo do Sônia Monlz Sodrê;«Mulher Imortal», por IrvlngStone, traduçio dc Rachel d*Queiroz: «O Doutor Meu Mari.do», por Mary Bord, traduçio deMnrta Lulza de Queiroz e. Ra»chel de Queiroz; Coleçio Mcnl.na e Moça — vários romance»novos; Coleçio Fogos Cruzados!«Os Demônios», romance de Dos.tolewskl, 3 volumes. Traduçlr»de Rachel de Queiroz. Ilustra,ções de Leskoschek, introduçlr»de Roberto Alvim Corrêa: «OsIrmftos Karnmazov», romance daDostoleivskl, ,t volumes. Tra.duçlo do Rachel de Queiroz,ilustrações de Leskoschek, ln.troduçlo de Otto Mnrla Car*pentix; «Ana Karenlna», roman.ce de Tolstol, edlçio integral,traduçio do Guinara Lobato d»Moraes Pereira; «o Adolescen.te», romance de Dostoicvskl, 3volumes. Iraduçio de Ledo Ivo,ilustrações Leskoschek; . «AVoz Subterrânea», de Doatoiews.kl, traduçio de Costa Neves;«A Túnica de Cristo», romancede Mnurlce Baring. Traduçiode Luis Jardim; «O Herdeiro»,romance de Mazo do Ia Rochr»,traduçio do Vanfla Murgel de-Castro: «Dentes de Dragio»,romance de üpton Sinclair, tra.duçio revista por Vanda Murgolde Castro; «Nada de Novo nafrente ocidental e O Regresso»,romances de Erich Maria Remar-que. traduzidos do alemio porJosé Geraldo Vieira; «Winter-time», romance de Jean Valtln;«Quando 0s deuses riem», dH A.J. Cronin. Trnduçio de Rachelde Queiroz, e ainda dois novosromances do mesmo autor.

A LITERATURA INFANTILE 0 FOLCLORE

(Conclusão da pagina anterlur)

diabo 4 que nem todos podemser gênios. Nós que andamos c»-crovondo historietas, temos umacompensação e uma esperança. Senem todos podemos ser gênios,todos podemos ser úteis. Se nemtodos podemos ser gênios, todo»podemos ser honestos. E hi ou.tra coisa tambem que hl multotenipo imagino. E' que para es.crover pnra crianças, uma qua.lidade se Impõe e sem ela nadafaremos. Para escrever paracrianças, não precisamos ser ge-nlos, de maneira alguma, masprecisamos ser poetas. Precisa-mos pensar como poetas, sentircomo poetas, ter essa qualidadeImanentc, de lirismo e pureza,que faz a essência dos poetas.Sem Isso, nada feito.

Jeronimo Monteiro me convidaa uma tentativo de boa Iltcra.tura para crianças. Isto é umconvite (ou um repto ?) que dc-veria ter o destino do ser aceitocntusiastlcamcnte. Quem me de.ra ! Sc não somos talvez poetas,Jeronimo e cu, somos criaturasde boa vontade, apesar de que «boa vontade sozinha, coitada Inão vai 14 das pernas.

Aquilo dc Gloria a Deus nas ai.turas e paz na terra aos homensde boa vontade é uma verdademaior do que parece. Aos gêniosa gloria, aos homens de boa von-tade a paz.

Fiz outra pergunta que não foirespondida e suponho que não oseja: Por que as crianças gostamde Gibi e publicações similares 1

NOTAS PARA UMDIÁRIO REFLE-

XIVO(Conclusão dn pagina anterior)

classes». Me volto para FernundoPessoa, ou para Eliot, e Jft encon.tro vuzlo todo esse formulário uoautor de «Contraponto»,

XXIV — Leitura de aez paginusde «A prisioneira» de MareeiProest. De lato, as paginas saomagistrais, por mais piegas quepareça o qualificativo, mas a sm-ceriilítde não sintoniza nem com nque deseja Iluxlcy, nem com oque deseja Eliot. nem com o quodesejava Fernando Pessoa. Es.taespécie de sinceridade n-slnceia,existente cm Proust, parte ue umprincipio perfeitamente covarde,pois esta visando sempre a tcrgl*versaçfto, se não a própria mgaproveniente do medo. A pedcrastlade Proust, escondida continua.mente atrfts de u'a mascara Asvezes nté mal pintada, me irrita,ao mesmo tempo que me arrancalagrimas. Nfto exista nada maiscrue! para um escritor do que fu.glr daquilo que êle é imanentc.menle, seja qual fôr a bub Impôs,sibllrdade de realização.

XXV — Volto ft leitura de «Eml.néncla Parda». E' curiosa a revi.ravolta que o mundo SEMPRE dftpara voltar SEMPRE no mesmo.Nfto Importa que o frei José tenhaprepnrado os «bastidores» pnra aguerra passada ou para a guerrapresente. Nem Importa que tenhasido o próprio Rlchelleu o ma.qulavel de tüo deliciosas mano.brns. Importa que o homem estiperenemente sozinho e, assim mes.mo, se deixa arrastar ft beira doprecipício que execra. Importaessa passividade de louco e daanacoreta, que não responde amais nenhuma pergunta que sefaca...

XXVI — Desde ontem ft noiteque estou enfurnado em ICsfka.Como multo bem «classificou» o(1'Ella. Kafka. Sartre e Unamunosfto os únicos novelistas própria-mente existencialistas até o mo.mento. As velhas dlre» poderioser encontradas n'«0 Entrnngel.ro», falta porém em Camusaquilo que André Masson clnsslfl-cou de «mouvement et métamor-phose». O momento «seria» o dese encontrar «pétrole sur 1'Acro-pn!e». Nlo basta, entretanto, «lertesseln de Dleti». E multo menosqunlouer doença mexicana...

XXVII — Quem desconhece avida de modo diverso. Conhecer avida nlo t conhecer a vida. Co-nhecer a vida è desconhecer o quoa vida nlo di.

Falo em Gibi. só pnra exempll-ficar e porque é a mais populardas publicações no gênero. Parti*culariiiente, Gibi o quejandos nlomo importam.

Deveria por o problema em ou.tros termos. Aaslm: Se as nisto,rias om quadrinhos agradam pe-los seus defeitos, é um gonerocondenado. Não sobreviverá. Seagradam por alguma qualidadelinanente, ou por alguma Inova-çlo quo condiz com o progressodo pensamento humano, como porexemplo a Junção de duas artes,desenho.e literatura, para a rcall.«nçüo de um dlsldcrato — isto 4mero exemplo — então devere-mos descobrir essa qualidado, es-tudA-la e desenvolvê-la. (Jual 6essa qualidade ?

Pois então o caso ê este: res.ts saber, na apreciação dos qua.drlnhos, se se tratn de uma lno.vacão real, correspondendo a umanecessidade, ou se se trata deuma novidade sem duração. Omesmo se deu em poi na, e ago-ra eslamos vendo o resultado.Multo poetu se fez de mistério-oo e nem por deixar do ser en.tendido, permaneceu. Muito es.crltor de balelas para crianças eeamoldou em quadrinhos c nempor isso permanecera. Mau cos-tume esse nosso, brasileiro, doeunfundlr progresso com novlda.do. Do confundir progresso commodas. A moda pode ser um re.trocesso e nlo um progresso o nfioestou maldosamente aludindo ahistorias cm quadrinhos, nom porsombra. Mas gostaria de saberqual a diferença essencial cmqualidade, em rapidez do com-preensfto, em síntese, de um bomtrecho de boa prosa e de umn pa-glna de Ilustrações com legen.dos, em quadrinhos. E tambemgostaria de saber o que fica pa».ra lmaglnnr, em st» trutando dequadrinhos. _ tambem gostariade saber em que so lucra enten.dendo o enredo de uma historiaetn dois minutos, se a poderio,mos ler com mnls proveito pnra«t espirito em duas horas. Criançanão tem tanto que fazer, que pre.clsn dc tempo com essa premen»ela. E como se aprendera a es-crove, se não se ler com algumaIntcnsldnde ? Ir! tambem gostariade saber como será mais lardeposto em quadrinhos um autorcomo Proust. Oh ! não, não (ale.mos cm Proust. Como poderia,mos pôr em quadrinhos um poetacomo Casslano Rlcnrdo ? Ou so.rn que a criunça viciara nos qua.drlnhos, acosttunnr-se-ft a delxnrde pensar, de Imaginar, de raclo-clnar, de ler, a não ser em pilu-Ias, e, depois de grande, após umestalo no cabeça, como aconte.ceu rom Vieira, o goslo de ler thovlrl por milagre ? Nfto consigoruncllinr ditas atitudes: uma rtacriança, e outra do adulto que su.«deu a essa criança, com gosto»diametralmente opostos. O lcl-tor de Gibi, ou morrera leitor d»Gibi, ou passará para o GrandeHotel. O adulto tem que se mos»trar coerente com n sua formação,aenlo. As Invas com os sistemas,com a filosofia, com a psicanálise,com a psicologia, com a pedago.gla. com Frcud, cnm Adler, comWlllam James, com Aguayo.

Não progredimos um milímetro,da descoberta do Brasil para cá.Isto estou vendo. Quem tinha !•»•zão era minha avô, que dizia:quem é bom Jft nasce feito. Poisentão, vamos dar hlstorinhas semmiolo para as crianças E depois,esperemos os nossos futuros ge.nlos, os nossos futuros artista»,os nossos futuros literatos, queJft os temos, em quantidade, ia.tentes, nas Incubadelros de Gibio suplementos Infantis por ai.

A MAO QUE) AO SOL B ACHUVA VOS ESTENDEU

ESTA FOLHA,

ESPERA O VOSSOAUXILIO PARA A

CONSTRUÇÃO DA

CASA DOJOHNALl-IHO

Ganha o prêmio de obesia "Adhemar de Barros"o livro dum estreante escrito em três diasJamais se havia dedicado ao gênero poético —História das "Canções da terra e do homem",obra vencedora do concurso — De sábadb de Carnaval a quarta-feira de cinzas — Algumacoisa sobre a vida e as tentativas literária! do jovem Carlos Oliveira Gomes, o poeta laureado

— Pçojetos para o futuroh * h t

Meio século de luta e amor

Em sua visita ao JORNAL DE NOTICI AS, o poeta Carlos Oliveira Gomes (aocentro), conversa com o romancista Tito Batini (à esquerda), e Fernando Góes,

secretário desta jolhaRevelando conhecer de perto cs

problemas da cultura e da Inteli.gencia da nossa terra, o ex-govor.nador do Estado, hi algum tem.po, instituiu um prêmio aos me.Ihore. trabalhos no setor da poe*«ia. do teatro a do «insalo Iltcra-rio. O prêmio, que o sr. Adhemardn Barros dispensaria do própriobolso, cuii.-i-a da Importância do25 mil cruzeiros, e, «o não cons.tltui a solução, a tfto almejadosolução do problema financeiro d',escritor no Brasil, representa to-«lnvia um estimulo dos tnuis bcue*ficos e louváveis.

Dado o veredito da ComissãoJulgndorn e entregues os prêmio»aos primeiros colocados, causougeral curiosidade nos círculos ln.telectuals, o vencedor do premiado poesia, quer por constituir umsetor em quo concorreram váriospoetas de nomeada da literaturabrasileira contemporânea, querpor ser sou vencedor nome detodo estranho aos meios culturais.

POEMAS EPOEMATA

(Conclusão da pngimi anterior)

Os Cadernos da Hura Presente,em edlçfto suntuosa, nos oferecem1'oeniula, arca e nave onde ofi-ciam em ritos diferentes, IsraelKlabln, Josi Paulo Moreira daFonseca o Oscar Lorenzo Fcrnan-dez.

Este livro conjunto-rom as vo-zes do profetas ou alternado co.mo a função sacerdotal duma mis.sa ln 1'ari.ccsvc. â um dos mo*mentos mnls altos da nossa poe.sta, pois nele se conglomeram efundem estados da condição hu.muna, mundana e mística, numalilpostase onde o pluvial roxo docelebrante se alterna com os pa.ramentos branco» do dlncono ado su-dlacoiin. e onde nõs, lei.tores ou assistentes, mal dlstln.giilmos, dc tanta edificação, qualo melhor momento, como o devo-to que ao chegar ao Gloria In ex.celsls ainda está absorto no Kl.rle elelson.

José Paulo Moreira da FonsecaJA atingira com seus livros ante-rlores um grau de lovltação, poiso clima de sua poesia desde quesurgiu fo! tendendo a so trans.rigurar numa escala que Igualsó conhecemos em (Inarts Felr»de Cinzas, de Eliot. Aqui, nestaPnemata, José Paula Moreira daFonseca nos eleva ft atmosferabem acima de Quinta Elegia, uoRllke, estudando a cidade barro-ca. E nos enclausura cm plenobosque ft beira duma foz onde apoesia, constante Nuuslcaa, nosfaz esquecer os périplos pelosmares e Ilhas distantes do Retor.no. Se Jft conslderavnmo.i JoséPaulo Moreira da Fonseca umadas expressões mais serias aapoesia atua! por sua amplidãounlversallzante de sensibilidade edescortino, achamos agora que defato as formas o essências a quaatingiu o capacitam .leveras aconstruir sua rosa Infalível eperene.

Quanto a Israel Klaoin, puranovidade paru nós, achamos quoconsegue fluldiflcur a nossa lln-gua tanto ou mala do que CamiloPessanha. A prova esta nessa ine.favel Ilerceusc. A sua Elegia, emdois tempos, o de preparo e o deasseveração, mostra suas aflnlda.des com a alta poesia não sõ deRllke como, segundo me parece,com a de Siegfried Lang, pol»tem momentos tio sobrenaturaiscomo o CaiitüH lnt.ntial.llls.

Jft, Oscar Lorenzo Fernando»,quo tambem desconhecíamos,creio que para dar a medida tom.ca e verbal de suas fugas e dsseus Graduale, teremos que levaro leitor para certa poesia alemmesmo dos paragens de Max Ry.chner e de Hermann Hesse, renteds certo aos labores desolados deJoan Alcover e de Caries Riba.

Esta poematu. portanto, comoum trio liturgico, nos empolga n&osó por se soerguer, por entropreparos sinfônicos como os poe-mas de Palomas e Sikellanos, aclimas extra-terrenos; maa tam-bem, porque esti para a nossabibliografia poética brasileira co.mo certos trechos ds Dylan Tho.mas, de Hcnry Trccce e de Gcor.ges Barker. Isto é, significa umanova arto interior só comparávelcom o que foi feito por gente co-mo essa e mais um Stephcn Spcn-der e um Cedi Dap Lewls. Slgnl-fica um esforço de reconhcclmen.to do tempo e da emunencla e dohomem e do seu destino aqui •alhures...

Para remessa d» livros: RuaJoaquim Tu.ura, &67. São Paulo.

Levantou o prêmio «Adhemar doBarros» do poesia o Jovem CarlosOliveira Gomes, com quem ss en.trevlstou a nossa reportagem.

O PRIMEIRO TRABALHOTrata-se do pessoa ainda Jovem,

com pouco mais de 23. ano», cala»do e voz mansa, escolhendo aspalavras com parcimônia. Emoclo.nado ainda, talvez pela sttuaçftoem que se acha colocado, de ven.cedor de uni prêmio de apreciávelImportância, o poeta. Carlos Oll-velra Gomes confessai timidamenteque, realmente, nunca' esperavavir a conquistar um prendo tãoelevado e em circunstancias tioInesperadas. E aos poucos o Jo-vem poeta dos pampas nos vaicontando alguma coisa de eusvida (agora pouco menos sua) ede suas tentativas literária»:

«Sou natural do Pelotas, no RioGrande do Sul, e desde que moconheço, tive sempre uma verda.dclrs «necessidade» de escrever,Por Isto, não posso precisar comexatidão quando foi que comeceia traduzir em palavras as minhasIdéias e emoções. Ao que mo lem-bra, no momento, o primolro tra.bnlho que ousei mostrar a alguémentendido no assunto, foi cscrlloaos quinze anos e trátavn-sc rtaum romance de tese onde eu fazia,entre outras coisas... uma apo.logla do socialismo. Esto trabalho ,para o qual pedi a opiniãode Álvaro Moreyra, não tardoumulto a me fazer ver como gran.dos e inúmeras eram as minhasdeficiências, então, para tratar doassuntos de tal espécie. O próprioÁlvaro Moreyra me prevenira en-tão, das falhas do trabalho, con.denando acerbamente em pnlavras— cuja Justeza só multo depoiscu vim a compreender — dura» <Incisivas sobre o que ele conslde-rava o meu «borboletear em tor.no dc teses sociais, sem base, ecom prejuízo para o meu própriofuturo de escritor»..,

Esta foi a minha primeira — soassim puder dizer — experiêncialiterária. Posteriormente, fiz va-rias coloborações avulsas na ie*vista da Associação Atlética daBanco do Brasil, tive um contopolicial premiado na, Revista Po.Hclal, sem contar varias colabora,ções avulsas e contos publicadospela revista paranaense «Gunlrn».Alem disto fiz dois. anos de Jor-nnllsmo».

ESTRÉIA POÉTICAComo quiséssemos saber a gênese

das suas «Canções do húmem e d»terra, que foi o livro vencedor doPrêmio «Adhemar de . Barros» dspoesia, o seu autor pensa umpouco, o prossegue: ,í '

«Pode ser resumida cm pou-cas palavras a historia deste 11?vro. Antes do passar 1 .historiapropriamente, devo confessar quaJamais escrevi poesia em minhavida, — e nem penso cm escrevermnls — dal o pessimismo em queeu mo colocava quanto aos resttl.tados do concurso serem favora.veis no meu livro.

Alem disto, era ponderável «valor e o prestigio de poetas Jftconsagrados, e. que em Igualdad,de condições, concorriam comigo,ao Prêmio «Adhemar: de :Borros»,A historia do livro, propriamente,começou lift pouco mcno3 do umano, por ocasião do carnaval. Na.quela época fazia Jft algum tem*po, qus cu vinha desejando re-tratar o drama doloroso.'..por mil*tantas vezes presenciado,, do ho.mem que deixa a tcaf*fa e, levadopelo canto dc sereia§8- uma vidamelhor, se dirige paira a cotiquls-ta dos facilidades émjK-iosas *falsas que ns grandea metrópole»,oferecem. Este era £5 meu tem»central. Por motivo», que aindahoje me são completahiente estr».nlios e Ignorados, no sábado decarnaval, pus-me a traduzir emversos aquela hlstcjç.8-' -que hitempos me preocupai^.. O motivaque me levou a cscrçTOJÍ. írn versaaquela historia, e nao yèrh prosa,repito-o, me ê compléfctníinte de»,conhecido, alnrta hojsnt^ptmo por.que até entío, tudo quanto emmim exigia uma crláçflo literária,era feito através da".jpM»a » nHodn verso. A minha dúvida acercado valor daqueles versos era tioaguda, que na ocasISó liem mepropus a tlri-los cm çopln. Noterceiro dia do carnaval de 50,eu tinha Jâ compleloj» jcèrca .los100 poemas que constituem aaminhas «Canções da terra e rt«homem». Posso dizer que foi essa,virtualmente, ¦ primetr»;, e tam.bom a unlca vez que escrevi emverso».

DETALHES DA'(OBRAO poeta premindo atfrideu. a ia.

gulr, a nossa curiosidade demnns»trada acerca d» alguns detalhe»desta obra:

«O livro, conforme adiantei»trfts, trota do drama do êxodorural a metrópole. Dlvldl-o em

seis partes, da aegulnto forma: noprimeiro ciclo, os «Canções docaminho», trato-so da fuga dahomem da terra que Idealiza asdelicias da cidade grando e so-nha com realizar ua suas tfto lon.gamente acalentadas ambiçõesNo segundo ciclo, o das «CançõesMetropolitanas» aparecem os prl.melros choques c desajustamentosentre o espirito rural o o cita-dlno, com os primeiros tlesenga-nos e os primeiras desilusões dohomem da terra com a cidadegrande. A volta ao campo torna-nu premente, e é o qua so vcrtllci»no terceiro ciclo, as «CançOes doOutono», onde as decepções e des-moronamento das ambições antigasse apossam do homem ludibria-do pelas falsas promessas da clvl.llzação. No quarto ciclo, «Canções

do Inverno», marcado por um for-te acento de intcrlorlzação e sub-Jctlv!3tno lírico, desfiam as expo.rlenclas amargas e sofridas dohomem que cometeu o pecado dotrocar o seu «modus vlvcndl» ru-ral o simples, pela vida artificiale opressa da metrópole. Na pe.nultlma parte do livro, a das«Canções do Suicida» assim eomona ultima, nas «Canções do ho-mem sem paz», não sa encontrarauma ligação orgânica com as pre.cedentes, tsl como existe nas 4

primeiras se bem quo encerremuma temática ligada ao tema cen.trai das quatro partes anteriores.Nas «Conções do homem sem paz»busquei frisar a catástrofe e caangustias decorrentes do amblen.to de guerra da nossa época. ETum verdadeiro libelo contra a

guerra e contra todas as suas des-traições. Quanto fts «Canções doSuicida», posso resumir em duaspalavras o seu conteúdo: 6 umacritica ao clero. As canções todas,do ponto de vista técnico, sloconstruídas cm versos livres. Niome preocupei neste livro, com as

questões de uma métrica formalnem com lançar mio das formustradicionalmente empregadas».PROJETOS LITERÁRIOS B

ESCRITORES PREDILETOSComo nio podia dolxar de ser,

cm tais ocasiões, o repórter quissaber os escritores que mereciama predlleçio do poeta laureado.

«Dos poetas, tenho admlruçloespecial por Castro Alves. PorMario de Andrado e Carlos Dru-mond de Andrade, entre os con-temporaneos. Na prosa, aprecioimensamente, Erico Veríssimo, es.

crltor ao qual serA dedicado omeu Uvro. Tenho, tambem, gran,de predlleçio por José GeraldoVieira».

Nlo quisemos encerrar a nossaentrevista, aem antes perguntaiao vencedor do prêmio «Adhemaide Barros», quais os seus projetosliterários para o futuro:

«Nio pretendo ms dedicar ft

poesia. Espero encerrar, com esteUvro, a minha experiência poetl.ca. Tenho em preparo um roman-ee, «A cobra e a lua» alem dealgumas novelas. Neste romano,que considero um gênero do llte-ratura de guerra, trato de um»historia que se desenvolveu du.rante a ultima guerra na campa,nha da F.E.B. na Itália. Baseadoem fatos verídicos, a mim narra-dos por colegas meus particlpan-tes na campanhla italiana, resu-me-se, em linhas gerais, na hls.torla da um expedicionário con-toda através das paginas do eeudlarlo do campanha constituindo,tambem, um nnfttema contra aguerra e as suas devastações. Olivro finaliza num hino de fé n»salvação dos valores humanos».

XADREZProblemas

L. A. GARAZA. OTTO Ori'ENIlEI.*»lER

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-¦¦tá ''>""'rá íW? Wl/,%% H ral &i mtmmII 1 Ü. i

*Mate em dois lances

Posição: 8-3B1R2-8-.P1T1.3PrC2-lP2p3-2T3P1.8

Mate emi dois lancesPosição: 5-T2-lb2p3-5P2.2RCrpC-l-D3p3-8-p7-b7

V. OLIMPÍADA UNIVISR-SITARIA

Realizou-se na segunda se.mana desto ano a 5.a Olimpla-da Universitária, patrocinadapela P. U. P. E. (FederaçãoUniversitária Paulista de Es-portes) com a participação denossas Escolas superiores, com-preendendo disputas esportivascm 12 modalidades.

Na parte enxadristica sa*grou.se campeã a equipe re-presentativa da A. A. A. XI.de Agosto (Direito), ao vencer em seu ultimo compromissoa A. A. A. Grêmio Politécnl-co, por 3 a 2.

Atuou o conjunto do LargoSão Francisco com esta esca-lação; l.o tabuleiro, Durval deAndrade e Silva, 2.o tab., KlauaUlrlch Hcllbrunn (cap.) 3.o ta-bulclro, Vinícius Ferraz Tor.res, 4.o tab., Adolfo Magno Mo.racs Dias, 5.o tab., José Corroade Melra F.o Reserva; Paulode Almeida Vinhas, FranciscoMello Cardoso Neto e Hello Jo-sé Coelho.CAMPEONATO INDIVTDUAI,

DE XADREZ DE 1050lnlclou-se dia 4 de Janeiro

pp., na sede do Clube de Xa-drez de São Paulo, a disputada final do Ranking Paulistade 1950, com a participação dosseguintes jogadores: MareioElfslo de Freitas, Henrique deMoraes Bastos, Bo Detthow,César Andaraus, Laercio Ma-ragllano, Renato Lima de Car.valho, Maurício Berenzon 6KInus Ulrlch Hellbrunn.

Do torneio, nue é Jogado aasegundas e quintas-feiras, par*tlclpa «hors concours» o mes-tro Ludwle Engels.

Os resultados nas rodadas J8efetuadas, são os seguintes: t.arodada: Mareio venceu Bo Det-thow. Andaraus empatou coinEntreis. Berenzon «'onceu Lima,Laercio venceu Klaus, 2.a ro-dada: Lima perdeu para Mar.cio, Bastos empatou com An*daraus, Engels venceu Bercn.zon, Bo Detthow empatou comLaercio, S.a rodada: Mareioempatou com Engels, Bcren-zon perdeu contra Bastos. La*creio vinceu Lima. Klaus em-patou com Bo Detthow, 4,a ro.dada: Bastos venceu Mareio,Lima venceu Klaus, EngelJempatou com Laercio. Anda*raus perdeu para Berenzon.

Após a 4.a rodada a situaçftudos concorrentes não compu-tando os pontos obtidos com «mestre Engets. e n seguinte:

l.o Henrique Bastos, LaercioMaragllano cada um 2 e 1/2pontos.

8.0 Mareio de Freitas, Mau*rlclo Berenzon 2 pontos. ,

8.0 Bo Detthow e Renato Lt-mal ponto.

7.0 César Andaraus e KlausU. Hellbrunn cada 1/2 ponto.

O quadro geral do torneio,apôs a 4.a rodada fi o seguinte:

l.o Laercio Maragllanu.2.o Ludwig Engels, Henrique

Bastos e Mareio de Freitas.5.0 Maurício Berenzon.6.o Bo Detthow, Renato Ll*

ma, César Andaraus.8.o Klaus Hcllbrunn.

PRÊMIO DE BELEZAA seguinte partida, jogada

no torneio de Pyrmont, foi pre.mlado como a partida mais beIa do torneio. O vencedor é unijogador ainda desconhecido,pois tomava parte pela primei,ra vez num torneio de m»três.

PR — DEFESA FRANCESASclilfferdecker "ünzlnttci1. P1H P3H2. P4D P4D3. C3BD B5CD4. P5R P-'BD8. P3TD BxC-6. PxR C5R7. P4TÜ D4TD8. D!>D! C***V»R0. C3R RtD10. BSD TIII)11. B3T PxPDDepois deste lance segue nm*

surpresa nu» dá a esta partidaum valo»- esneelal.

12. D5CRÜAs brancas sacrificam dois

PP para segurar o R lnlmlgnnn melo do tabuleiro.12 Dvru»*-13. R2R C5CDMelhor resistência oferecia

R1B. A tentativa de contrn.nt-.mil> das nretas estA sendorefutada pelos seguintes doislanres risa branca».

14. R-rr» Dr**15. TWIfTD TVT»1B. TV-vv» Tiree.17. D---T TxPCR1». T1CR!Outra vez surpreendente. Na

coluna recom aberta há maisfuturo para aa brancas.

18.19.20.21.22.23.

TrTC5t-!R!DxPRR.D-rPR.T1BD!

T„TBxPT

BxP1"**}p*>n

R2BD

Assim as branens panha m uB normir» n» 23.. B_B- 21.RxB,DrT 25.D6D-.

(Conclusão da pagina anterior)not...» Era o»slm que ele falavada st, quando falava comigo...

Mas na política...Meu marido Interessava-»»

pela política, na medida em que es-tivesse em causa o sou Ideal ro*publicano. Mas, nas suas convei-sas mais intimas, sempre mo»,trou que Unha om pouco valor •dos políticos. A política, para ele,oram os «apartes». Por Isso mui*tas vezes ouvi dizer: «LUl, o qu,temos do melhor * o povo!» Eurespondia-lhe: «Pois, guarda-opara tl, ou não acredito nele. Selhe disserem: Guerra Junqueiro6 um santo, ajoelhar! crente; s«lhe disserem, apcdreJomo-Io, ei«correri contigo 1» Na Suíça, sim,o povo Babe o que quer e porquapode mandar. Todos Bão iguaisou todos sabem ocupar os seuslugares Iguais. Os grandes e o»pequenos vão para a fila e espe-ram a sua vez...

A MAGIA DE ESPANHAAcompanhava-o multo er»

íuas viagens...Acompnnhava-o Sempre. Pot

multo que os deveres de mãe moprendessem ao lar, ele vencla-mesempro o sobrepunha-me fts n-lhas: «s« nfto vieres comigo, eunio irei e roubar-mo-às o meumelhor prazer...» As suas viagenspreferidas eram para Saloman-cn. Mal acabavam os vlndlmas naQuinta da Batoca, em Barca deAlva, li Íamos nôs. Gostava dosespanhóis, de tudo o que diziarespeito ft Espanha. A3Slm quechegava logo o rodeavam. Multodiscutiam eles política e religiãocom D. AbUlo! Meu marido niotinha medo e elo» respeitavam,lhe as Idéias. Certo ano, chegoue rtlsseram-lhe que havia gripe,Dal a pouco, começou a sentlr-ssdoente. Pensou quo estivesse en-gripado e eslava, afinal, com umataque de malária. Apanhamo-ia cm Barca de Alva, onde eleconseguiu, pelo seu esforço, fazeruma linda quinta. Havia 11 tai*.tos mosquitos!... _ nós. pelatardlnha. quando a faina dos Jor-nalelrns terminava, gostávamos depassear de braço dado pelas mar-gens do Douro...

E, logo acrescenta:E' pena que ae tenha dlt»

tfto pouco do que foi a vida ln.tensa de meu marido como lavra-dor, o que ele fez pela valoriza-çlo do vinho rto Porto... Os por-tuenses viam-no muitos vezeschegar de enorme, casaclo e os al.glhclras cheias de frasqulnhns deamostras. .

Eram outros, porém, os de*elgnlos que o levavam ft Espa-nha...

Sim. claro, era o aeu gostopela terra e pela gente. Costu.mava dizer: «Olha que II até osBantos são diferentes... slo atémais... santinhos...»

Mas nfto era tambem porcausa do seu gosto de coleciona,dor aue viajava?...

Tnmbem era, s!m. Tanto mearrcltnva, ao principio, ver a ca-sa cheia d,, cacos e santos es-murrailos! O conde de Arnosoria-se „ vinham ambos depoismostrar-me as peças restauradas,perguntando: «Entio, e agora?»A maior questío que tivemos foipor causa disso mesmo... Ha-vlamo-nns instalado no Porto, porcausa da educaçio das filhas, emorávamos na casa da Boa Vis-ta. A entrnda da porta, faziamguarda de honra umas tantasimagens de santos. Mas eles Jieram tantos, que nlo cabiam naformatura. Pnls, queria por for-ça põr no vão da escada unsquantos que lhe sobravam. Eraum horror. Feehel-me no quartopor dentro e chorei tanto que,com a ajuda flo condf* Arnoso,consegui vencer fi batalha...

D. FÜomena Guerra Junqueirotem uji rlslnhn mnllcloso...

•a.21.21.21.27.28.

TtRP^TRC7BCar*.P1TR

cmJit-T.TIOT*>nD.-iT

Abnndnnim.SOr.TTÇAO DOR FRORLEMAS

I Mata «m dois lancei de L. A.

HOMENS EMULHERES...

(Conclusão da ultima pagina)

glndo poças, escolhendo o elen.co, escolhendo as novas peçascom a assistência dos lncorpo-va da diretoria, administrandoradores e da comissão consultt-as atividades subsidiárias daPlayhouse e fiscalizando as bl-lheterlas. As normas de açãoestabelecidas pelos Incorpora-dores são muitos simples:A GRANDE CONSIDERAÇÃOEM QUE E' TIDO O ELENCO

O teatro está hoje firmemeu.te estabelecido na comunidadeo sua atividade principal e de-dlcada ao aperfeiçoamento dosproduções e ao dcsenvolvlmcn-to de novos talentos. «Estamo3procurando criar não apenasatores mas tambem escritoreso desenhistas», explica Tarrant.«Nenhum teatro pode viver senão desenvolver seus própriosescritores.»

A maior consideração ó dcdl-cada ao elenco. Com a empre-sa funcionando agora normal,rr.entc, quase todos os novosatores e atrizes são obtidosntravés de um programa de«bolsas de estudo» e «cursos deaprendizado».

Anualmente se apresentamcentenas de candidatos desejo-aos dc aproveitar essas vanta-gens oferecidas pela Playhouse.Os candidatos vêm de univer-sldades e outros estabeleeimen-tos de ensino de todo o territo.rio do pais. Com muita fre-quencia aproveita-se o talentolocal. Existem na vomunidaduantigos profisionais, homens emulheres que há muitos anosviveram no palco e que an-selam por uma nova oportunl-dade. Utilizar o talento local éoutro processo destinado a fa.zer com que o povo da comunl-dade participe realmente daPlayhouse e de seu trabalho.

As temporadas da Playhouseprolongam-se pelo outono, ln-verno e primavera. As peçasem geral permanecem no car-taz durante duas semanas. Osatores trabalham o dia todo,freqüentemente durante a se.mana Inteira, ensaiando umapeça de dia e Interpretando ou-tra à noite. Para os ensaiosgerais convidam-se sempre estudantes de enfermagem e ln-ternos das casas de veteranos,para os quais esses espetáculossão acontecimentos de gala.

Escrito em letras douradas,em uma parede do vestlbulo,vS.se o lema do teatro: «Esteedifício é dedicado à tarefa deproporcionar felicidade.» Emum rr.undo onde se formamtantos grupos para a difusãodo odlo, do medo e dos caos,este conceito simples de pes-soas trabalhando Juntas paraproporcionar felicidade à suacomunidade parece erguer-secomo um admirável • magnlfi*co objetivo.

Garaza. 1. C2R. Mate em doislances de Otto Oppenhelmer,1. D4CD.

— Nlo estou só a rlr-m# daqueda que ele deu uma vez emParis, pela escada abaixo de um«brlc-ft-brac», por causa de umprato lilíipaiio-iirab.:... Estoutambem a lembrar-mo da confustoem qug lançou a minha timidezcerta ocaHlio em Espanha... Eraum brincalhão, aquele D. Abillo IEstávamos na pruça publica •un8 vendedores ambulantes ex-punham a sua mercadoria. Euolhava e ouvia interessada a meumarido Insinuou qualquer coisaao ouvido do cigano que pergun.tou ante a minha vergonha e con-íuslo: «me esti usted namorandosenhorita?...»

AS VOZES DO MONDOA evocação tem o sabor de um

desfolhar de álbum untlgo. Asvezes, as legendas estfto esmae-cldas pelo tempo e a Ilustre vs-llilnha invoca então u ajuda d»sua filha, D. Maria Isabel. «Elaé que sabe» — porque ela, suagrata companheira de todas aahoras, t o bordão a que «a arrLma confladamente. Olha-a comternura e ve-se que a admira:

Tem a energia e a der.isiode um homem 1 Queria devotar,se ft advocacia ou ft cena mas opai opfts-so. Antes a queria paraa arte, para a arte!

Poetisa?...Nlo o creio. Meu marido tt.

nha em pouco as poetisas do seutempo... Preferia outros desti-nos para a mulher. O qua ele »•revla na» roupltaa banais que eufizera para o enxoval da nossaprimeira filha... «Mas onde fos*to tu aprender estas coisas""»Era um marido encantador e ca*rlnhoso. . «Tens a Intulçlo da»coisa» belas» — dizia el„ cun.fundlndo-me. E quantas vezes Ih»vi lagrimas nos olhos, lagrima»de agradecimento à minha com*precnslva intulçlol...

Nem a vida Intensa qu» n-nha 11 de fore. lhe perturbava alar?...

Sim nio. Tlnhamo-lo de-fendldo pela nossa ternura. Meumarido, quo nlo Unha segredo»para mim, só evitava magoar-mncom alguns revezes. Foi por issoque nio deixou olbuns de recor.tes dR Jornais... Só me mostravaum ou outro artigo que ele sou-besse que ine daria gosto ler.As campanhas com Homem Cristasegui-as mais através das sua»lnsonlos, do que dos seus quei.xumes. Eu só podia dizer-lhe:«Delxa-o li, nio respondas, »gastar cera com ruim defunto».Outras vezes, porem, eu intervlnhamais diretamente. Lembra-se do31 de Janeiro, nio lembra? Pois,nós estávamos no Porto e o Sani.paio Bruno ficou perdido. Menmarido opreceu-mu em casa pelanoite com o amigo que era precLSo acolher e itgasalhar. Nem aacriadas Bouberam do nosso non-pede, porque cu própria, fts etucondidas, é que lhe fazia a comi-da. Até que IA partiu, a caminhode Espanha, embrulhado no nos-so edredfto... Meu marido erabom. Até com quem menos o ms.recla. Tinha graça a falar o ds-pois todos se sentiam autoriza*(los a Inventar o que lhes apeta-da a seu respeito. Fo! assim quaso criou a fama do espirito usu-rarlo de Junqueiro, ele que aninguém dava conta do bem qu»fazia, Ji li está o Alfredo Plmen.tn... Um dia, dei com uma cartadirigida por ele a meu mariui».Pedia-lhe dinheiro para o. renda(ia casa e meu marido mandou»lho. Arre!lel-mo: «Eu a raze»tanta?* economias, ô.h vezes, a e*'***tar de comprar um chapéu!...»Elo tapou-me a boca: A rendada casa é mais lmportante qu«um chapéu!..'.»

Um Instante... um silenciocheio de considerações — e de*pois: "

Bem mau pago lhe deu «Bastante mnl disse depois de meumarido... Jft li esti 0 eu rezohoje pelo seu descanso...

Costuma ler quanto so et»,creve a respeito do poet-T

V conforme. Quase semprsm„ arrello. Inventa-se tanta col*ea! Até houve um biografo qu»o pos de lenço tabaquelro e atomar rape, duas coisas quo eununca vi em nossa casa! Meu ma*rido era um homem elegant»quando o conheci. Nem eu ter!»casado com ele, se usasse entioaquelas grandes barbas que lheficaram das sezões, em Barca diAlva. Por causa da febre, deixoudo fazer a barba o comee.ou •achar graça naquilo...ARREPENDIDO E CONVERTIDO

POR QÜE?Depois, volta ft mesma Idéia:

E Isto de o verem segundo ¦opinião de cada um? Para mimnão hft este nem aquele Junqud*ro, hft só um Indivisível. Indlvl.slvel na pncsln é que ele tem doser visto e admitido.

Tem-se especulado multo hvolta dos seus ultlmos momen-tos...

Até puseram na boca da ml.nha dedicada criada Ana, a quaesteve tambem presente nos seusultlmos momentos, palavras quaela, coltadn, nunca saberia n qut»queriam dizer... Faça Idéia doespanto da ponre. quando eu fuiter com ela: «oh! Ana/andam ata dizer P a escrever que tu é qu„tinhas poder para fazer o queqtterlns do senhor doutor!. .» AAna. nossa dedicada amiga, estahoje Junto rta sua menina, a ml-por causa da sua dor-T-ça, numacasa do rua da Alegria, no Por.to. Meu marido Impressionava-semulto com a Idéia de que a nosfiafilha ficasse sempre parn ali, nu-ma casa de snude... E faz !àImnglnaçãn rto zelo rom que a Anacuida de tudo, até das refeições...Ela estavn uo pé fit meu mando,naquele momento triste da sua

Mas antes...Fala-se em arrependimento

• conversão, bem sei. Mas arre-pendlmento de que? Meu maridonlo tinha de que arrepender-se.Tudo quando disse e escreveuestava dentro da verdade e nãosei em que reside a Irreverênciade que muitos o acusam. E porque havia ele de converter-se. saera cristão e disso fazia fé. ad*mltlndo a existência de DeunTSe nio estivesse dentro da ver.dade e da razio, Deus nlo lhateria concedido todas as benesse»qua lhe pedíamos. Parecia ml!a*gre, a graça de Deus sobre nós!Deus fez-me sempre todas as von-tados...

Mas na hora da sua mortí»...Nós sd podíamos sofrer. Fu

«Icamente nada Ji podíamos. So-bra a madrugada, a Ann, vendo,me exnusta. tllsse-me: «Minha se.nhora, vi descansar um borart!-nho, eu fico, que o senhor doutoresti sossegado». E eu mal tivetempo de virar costas, ouvi logominha filha a gritar, rom o painos braços: «Al. meu Deus. mor-reu. morreu, onde esti a mlnhi»mie?» Depois, levaram-me drtli...Depois, levaram-no a ele. Foramos meus braços e o» da minhafilha, os únicos que o clnglram.Mas eu nfio gosto, eu não possofalar nestas coisas... (IPA).

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DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE11951.... y M

'Tf JORNAL DBrNOTICIAS PAGINA 3|_.... III. II

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CINEMA»¦ ___________ - _^_____ ^_^_

O DOMINO' NEGRO //

"TRÁGICA INOCÊNCIA" — A França Filmes doBrasil, apresentará ao publico brasileiro uma das maisrecentes realizações do moderno cinema francês. Tra*ia-se de "Trágica Inocência" (Non Coupable) a histò-ria de um médico fracassado que busca no crime a suareabilitação. Michel Simon, famoso ator caracteristi-co, tem a .seu cargo a interpretação desse personagemque, aliás, sa harmoniza esplendidamente com a impe-tuosidade do seu temperamento artístico. Ao lado dessegrande artista, brilha, com o sua formosura e o seutalento, a linda Jany Holt, e do elenco ainda fazemparte os nomes de Jean Debucourt, François Joux, Ro*bert Dalban e Vissiere, magistralmente dirigidos porHenry Decoin. No clichê Micheí Simon e Jany Holt

Jean Simmons"amando" Trevor

HowardFoi estreado recentemente rio

Odeon Theatre «The CloudedYellow», vtma historia na qualJean Simmons é quase levadafi loucura por maquinações denma tia com a qual vive. Jeané falsamente acusada da mortede um «(habilidoso», — uma es-pécle de páu para toda obra,da localidade — e as coisas *etornam tão negras para o seulado, que Trevor Howard, umex-agente do serviço secreto,contratado para catalogar a co-leção de borboletas do tio daJean, conclta.a a fugir com ele,e se utiliza de todos as suas ve-lhas amizades para tentar re-tirar a garota da trama.

A fuga nos fornece algumasvistas de Newcastle, Distritodo Lago britânico, c Llverpool,terminando com uma caça, deeriçar os cabelos, sobre os ar-mazens da doca de Llverpool,quando, conforme era espera-do, o verdadeiro homicida calpara a morte, deixando MUsSimmons livre para casar-secom Mr. Howard. E' uma pro_dução Betty Box Independent,dirigida por Ralph Thomas.

Maria Chapdelainena tela

' A produção «The NakedHenrt» de Nelson Scott, que te-ve sua estréia recentemente noCarlton Theatre, Haymarlct,Londres, apresenta o cenário doCanadá francês de 1912, e é no-tavel por suas fugas pela nevee excitantes corridas de trenóstirados por cavalos. Adaptado(lo «Maria Chapdelaine», doLotils Hemon, o filme conta ahistoria de uma garota que, re-gressando à vila Isolada ondevivem seus pais, apôs haverpermanecido cinco anos numconvento, é amada por três ho-mens e, Involuntariamente,causa a morte do dois deles.

«E' bem Interpretada», dizJoan Littlofield, «pela belafrancesa Mlchele Morgan». Ostrês homens sãô representadospor Philippc Lomalre, KieronMoore e Jack Watling. Duasótimas estrelas da «velha guar-da» Fracoise Rosay e NacyPrico, são desperdiçadas em pe.quenos papeis.

«O diretor francês Marc Al-legret tem sentido visual agu-do, so esse filme constantemen-te agrada à vista, embora se-ja algumas vezes prejudicadopolo excesso de palavra».

Um trio notávelCarol Rcad adquiriu um trio

notável de astros para «AnOutcast of the Islands», suaadaptação para a tela da nove-Ia de Joseph Conrad. São elesRalph Rlchardson, RobertMorley e Trevor Howard. Oprincipal papel feminino estaráa cargo de Kerlma, uma garotaárabe de 22 anos de Idade, queMr. Read encontrou em Algl-ers. Ela não tinha ambiçõescinematográficas; havia estu-dado medicina, mas possui a«grande dignidade, a pose e agraça» exigidas pelo papel Em-bora jamais haja aparecido nopalco ou na tela, ficou consta-tada nos testes sua grande ha-billdadc.

Gloria Swansonno cinema inglês

Esteve recentemente em Lon-dres, para assistir à Royal FllmPerformance, e regressará emjaneiro à Inglaterra, a famosaestrela Gloria Swanson. MiasSwanson trabalhará pela prl-meira vez no cinema Inglês,com o filme *Another Man'sPolson». O «scrlpt» foi adapta-do por Vai Guest da peça «Doa-dlock», do Leslie. Sand, o seráapresentada por Daniel M.Angel. O tema é dramático, eMias Swanson será envolvidaem dois homicídios. Só existemsete. papeis, todos desempenha,dos por artistas de primeira,linha.

Detentor dos prêmios da As-sociação Brasileira de Cronia-tas Cinematográficos, poe dois

Farão o papel ...deles próprios

No filme «The Elstrce Story» (AHistoria de Elstrce), contribuiçãoda Associated Britlsh Picture Cor.(Wratlon para o Festival da Grá-Bretanha de 1951, aparecerão Ml*chael Wlldlng, Ralph Rlchardson,Charles Laughton, Ann Toild,Btcwart Granger e Jessie Mat-tliewB desempenhando o papel de-ie» próprios nesses registros doa23 anos de existência dos estúdio»

, de Elatree, que rodou multo» doalamosos filmes britânicos. O dlre-tor ô Gllbert Gunn, criador de ao.ciimentariou, que pesquisou entre200 filmes antigos para colher seumaterial. Foi em Elstree que Al-fred Hitchcook fez o seu primeiromarco, nos silenciosos e nos prl.meiroa falados. Seu «Blackmall»«lniia constitui um marco no de.«envolvimento do som na tela. Fplnesses estúdios tambem que Char.les Laughton mostrou suas qua»lldades e Vlvien Lelgh trabalhounum de seus primeiros papeis.

Apôs meados da década de1S30|40, o nome de Elstree deixoude ser sinônimo da Industria cl.nomatograflca do Reino Unido,com o surgimento de Denham «Plnewood, mas essa pequena- cl-dade de Hertfordsliire ainda con-tém estúdios em sua periferia, «a Associated Brllsh ainda contl-nua produzindo filmes. EstJo sen.do rodados <Happy-Go-Lovcly»,com David Nlvcn e a americanaVera Ellen; fYoung Wlvcs Rale»(adaptado da comedia teatral),com Dorok Farr, Joan Grecnwoud,« Nlgel Patrlck, e «Laughter lnParadlse», comAlastair Sim, A.Joyce Grenfell.

Fay Compton,E. Matthews «

Como gastar uma for*tuna num instanteAleo Gulnness demonstrou co-

mo Sc pode gastar multo dlnhel.ro num Instante, durante a roda-gem de «The Lavcnder Hlll Mob»nos estúdios Earllng. O cenário *o de um café ilo Rio de Janel-ro. Gulnness distribuía dinheiroparn todo mundo.

A razllo para sua pressa em a»ver livre daquilo que todoa bus-cam 6 que estava em seu ultimodia dc liberdade, apôs haver con.seguido roubar uma burra «lo ou-rn. Ele havia conseguido gastarum equivalente a 25.000 estéril-no» em um ano, mas ainda lherestava uma hoa aoma. Era essasoma que ele estava distribuindoentre os carioca». (Mas é aô nofilme...)

ENTREVISTAS DE UM MINUTO:

UZABETH SCOTTLlzabeth Scott, no set' onde

está sendo filmada a fita «TheCompany She Keeps», da RKORadio, disse o seguinte: «Umadas coisas que mais me agra-dam nos Estados Unidos é aclara divisão que há entre ashoras de trabalho e as horaade folga. Quando estamos fil-mando uma fita, tudo é traba-lho. As atrizes, cm sua maio.ria, tòrr. que despertar cedo eterão sorte quando voltarempara casa às oito da noite. Tu-das as energias se concentramnum período de tempo, semdesfal"cimentos. Depois, ter-mlnnda a tarefa, podemos con-lemplar a perspectiva de umperiodo dc folga completamen-te nosso. Essa liberdade me

permite realizar muitos pas3a-tempos que me encantam. Pos.so, então, colecionar peixestropicais; fazer compras naalojas de antigüidades, paraadornar minha casa; adquiriras obras de rr.eus autores favo-ritos, como Adous Huxley oaumentar a minha biblioteca;viajar; estudar ballot; e, final-mente, tomar lições de assun-tos que me ajudem em minhacarreira. Não sei de ninguém,exceto os atletas, que dlsfru-tem de uma tão definida dlvl-são do tempo, como os artistasde cinema. Isso nos permiteregressar ao trabalho com no.vas energias acumuladas, tra-duzidas em melhores Intorpre-tações».

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mm.... . ,..,.,...,.., , ,. :-::-:•:¦:•:•

"TESOURO DO BANDOLEIRO" — R andolph Scott, o astro de "Tesouro doBandoleiro", um dos mais vigorosos dr amas de sua carreira. E' uma odisséia

do Oeste, em cinecolor que leva o selo de garantia da Columbia Pictures. Estãono elenco Dorothy Malone, Forreste Tu t-ker, Frank Faylen e outros. No clichê

Randolph Scott e Dorothy Malone

anos consecutivos, com «Obrl-gado, doutor» e «O homem quepassa», Moaclr Fenelon vemrealizando trabalho honesto nocinema brasileiro. Procurandoacertar, o realizador dc tantosBvrcessos se impôs corpo um dosnossos melhores cineastas. «Odominó negro» é um drama po-licial de «suspense» e mistério,sendo, o primeiro realizado emnosso pais com a seriedade ea segurança com que foi con-cluido pela «Flama». Houve, éverdade, tentativas, que vêmdar maior realce ao filme daagora. Não é mais uma tenta-tiva é uma autentica película,um trabalho feito com todo ocuidado feito com todo o cari-r.ho, destinado ao grande publlco, enfim um esforço-que sómerece encômlos. Seu sucessoé, pois garantido. Moaclr Fe-nelon conseguiu transportar

fielmente para a tela com o va-lioso auxilio de seus «astros»,«estrelas» e 'demais figurantes,todo o drama, toda a vida, todoo enigma encerrados na nove-Ia de Hélio de Soveral, que seafirma um dos melhores auto.res policiais entre nós, capaade fazer entrechos cinemato-gráficos dos mais apreciados.«O dominó negro», um dramade mistério, emoção continua,constitui uma festa de luzes,sons, movimento. Exatamente.Cem por cento de movimento.E' Isso o que faz desse filmoum legitimo motivo dc orgulhopara um diretor dc cinema doporte de Moacir Fenelon, coma responsabilidade c o passadoque tem. Os principais lntér-pretes do filme são: PauloPorto, Milton Carneiro, ElviraPaga, Álvaro Aguiar, LlzeteBarros e outros.

BIOGRAFIA SINTÉTICA

BobbY DriscoJJBOBBY DRISCOLL, o ator.

menino que Interpretou o papel de Jlm Hawklns, na pellcu*Ia «A Ilha do Tesouro», doWalt Disney, e estreada pelaRKO Radio, nasceu em CedarRaplds, Iowa, no dia 3 de Mar-ço dc 1937. Todos os que tra-balharam com ele naquele fil-me fizeram os maiores elogiosao pequeno artista... Com 5anos de Idade, Bobby foi paraa Califórnia com os seus pais...Uma vez, cortando o cabelo,Bob chamou a atenção do ca,belereiro de Passadena, o qualvivia repetindo: «Esse pequenodevia estar fazendo pellcu-las»... Aconteceu que o refe*rido Flgaro tinha um filho quade vez em quando fazia umaponta numa fita... Um. dia,levou Bob aos estúdios da Me-tro-Goldwyn Mayer, onde pre.cisavam de um menino paratrabalhar junto de Margaret0'Brlen em «The Lost Angel»,e Bob foi escolhido, entre qua-renta candidatos... Desde então, ficou assegurada a suacarreira no cinema... Já to-mou parte cm multas fitas, masa Bua atuação em «The Win-dow» foi a que lhe valeu o Pre.

Os sucessos de bilhe-teria nos cinemas bri-

tanicos em 1950O maior suce»so de bilheteria

do Reino Unido em 1950 foi ofilme britânico «The Bluc Lamp»,um drama excitante, seml-do-cumentarlo, sobre ft Policia Metro-polltuna, de Londres. Disputando-> segundo lugar multo aproxima-do vem a película «Treasure Ih-land» do Walt Disney, produzi-da por elo na Inglaterra com unicnst cm Biia maior parte brltanl-co, enquanto que o terceiro Itl-gar foi conqulstailo pelo musica-do de Hollywood «Annl0 Get YourQun»,

Seis dos 12 filmes mais popu.lares foram britânicos, e seisamericanos. Foram eles, em adi-Cio aos Jà mencionados, «TheHapplest Days of your Llfo»,«Morlnlng Departurc», «Odette»«Theí Were Not Dlvlded», e «TheWooden Horae» (britânicos), ««Pancy Pants», «Father of theBrlde», «Joluon Slngs Agaln», a«Threo Came Baclt», americano».E' interessante notar-se que cln.eo desses filme» giram em tornode temas de guerra.

"Operation 0" — Aprimeira película daguerra na Coréia

A primeira produção cliemato.Kraflca em quo as atividades dasForças das Nações Unidas na Co.rciu serão o tema principal, serlrealizada pela RKO Radio, com atitulo de «Operation 0»,

A RKO Radio conseguiu obleia prioridade para a filmagem dairorçaa armadas das Nações Uni.uas no teatro de guerra da Co-rela.

Samuel Bischoff, produtor exe-cutlvo dos Estúdios da RKO, ro.cebeu permissão de Howard Hu-ghes para levar adiante imediata,mente osso projeto, logo depois d»regressar de Washington, D. C,..om garantias de que as autorlda-¦le» do governo dariam toda suajoopcraílo A Companhia.

«Operation 0» será filmada comum elenco de grandes artistas «fotografada cm teenleolor. MiltonKrls foi designado para a tarefaUe escrever os cenários do filme,a Já começou o seu trabalho.

Para so assegurar a rápida rea-nzaçao do filme, um grupo de cl-iiegrafistas especializados, foi en-/lado para Fort Bragg, na Caro»Una do Norte, onde serio filma.«Ias algumas das seqüências lnl»..mis da fita. aproveitando-se aa.nanohras acr>.i s que lá terão lu-gar.

Vamos ielegrafara nossa chapa?

As fotos de ralo-X podem se,«gora tclegrafadas para o ultra-mar, da Grã-Bretanha, por meloile um «ervlço de fototelegrafla doDepartamento dos Correios, Tele-grafos e Radio. Isso «er* d« ca.pitai Importância quando um me-dlco especialista desejar uma con.sulta com um colega no ultra-mar. A taxa depende do tamanhida foto a ser transmitida • tam-bem do pafs de destino. A tran»-missão pode ser feita com res-posta paga, podendo ser tambemcombinado o «ervlço «expresso».

Real Exposição Agrií-cola da Escócia

a Real Sociedade Agrícola daAlta Escócia está recebendo nu.merosa» petições de Ingresso parna Real Exposição que ie celebra-ra em Aberdeen no mês do Junho,por parte daa firmas construtora.de maquinas agrícola» de todasas categorias. Em outro t-mpjts firmas Interessada» sa limita-vara a concorrer nas exposiçõesdt «un própria regido, ma» «go-ra «correm regularmente t todasts exposições importante* dop«I*.

mio da Academia cm 1949.Bob, que está contratado porWalt Disney, teve um dos prln-clpais papeis em «Song of th<!South», e agora teve o papelprincipal em «A Ilha do Tesou-ro», ao lado do atores veteranosnotáveis, do teatro e do clne-ma, como Robert Newton eBasll Sydney.

Novos astros para"Macao"Vladlmlr Sokoloff e PhlIIJ

Ann vão fazer parte tambemdo elenco de «Macao», filme daRKO Radio.

Sokoloff fará ò papel de ummendigo chinês que ajuda Mtt-chum a se livrar de uma situa-ção desesperada, Ahn repri-sentará um bandido, do cara*ter sádico.

Apresentamos umnovo ator aos nossos

leitoresVai aparecer um personagem

importante rra. próxima come.dia da RKO Radio «Mad Wed-nesday»,"em que Harold Lloydvolta novamente à tela. Masnão volta sozinho — pelo me-nos numa das seqüências dofilme, em que ele Be faz acom.panhar de Jackie, um leão do400 libras de peso, num passeioque faz por Wall Street, o Ia-rr.oso centro financeiro de No-va York.

Onslow Stevens em"The Gaunt Woman"Onslow Stevens terá um papel

Importante no filme da RKO Ra-dlo «The Gaunt Woman», de cujo•lenço fazem parte Dana Andrews,Claude Ralns e Carla Balenda.

Stevens acaba de terminar seutrabalho em «LIght Up the Sky»,uma peça teatral de sucesso, e háum ano se destacou, na Interprc-taçáo de Cláudio, da obra Ham-let, de Shakespeare.——— I

I

Uma sósia contra-riado . . .

«Juando o astro clnematografl.«o parisiense Gcrard Landry che-gou a Londres para trabalhar em"Nlght Wlthout Stars", de Hugh8tewart, soube que os "bobby-«oxers" britânicos JA haviam sidoInformado» de que ele era conhe-ciao como "o Clark Gablo fran-eis".

Landry havia confiado em queo apelido (que multo o deaagra-da) n*o o seguisse através doCanal da Mancha. Quando des-cobriu que o apelido o havia pre-cedido em Londres, resolveu afãs.tar-se da cidade. Escolheu umhotel do campo em Gerrard'*Cross, para ficar perto de Pine-wood, onde está sendo rodado"Nlght Wlthout Stars". Masgrande foi o seu desapontamento,porque o porteiro do hotel logoo Identificou: "O' sim, é mr. Ga.ble, nao?". Landry murchou 4»tristeza... i

' ém^***mt**m***tm-**_t**lim^^'Vitimas rio Destino" deu uma "estrela" à Orson Welles!Ao realizar "Vitimas do Destino" (Au Royaume desCieux), Julien Duvivier deu oportunidade à dez jovens,que depois, tiveram seus caminhos abertos nos estúdios.Dessas dez jovens estreantes em "Vitimas do Destino",uma se destacou particularmente, galgando velozmenteo estrelato: Suzanne Cloutier. A' exemplo de SimoneSignorct (eni "Escravas do Amor") e Cécile Aubry (em"Anjo Perverso"), cabe novamente à França Filmes dodo Brasil apresentar Suzanne Cloutier ao nosso publicoatriz graciosa, dotada de qualidades invulgares. Suzan-ne — que tem na história atraente de "Vitimas do Des-tino", o papel de Maria — havia feito uma ponta mimfilme americano, quando Duvivier lhe confiou seu pri-meiro e importante drama. Ao vê-la, como "Maria",Orson Welles ficou deslumbrado pelas suas qualidades,levando-a para interpretar a "Desdemona" do "Otelo"

que êle fez na Itália. "Vitimas do Destino" (Au Royau-me des Cieux) pode se Òfirmar, desde já, como o filmeque mais discussões provocará entre o publico, pelo seuvalor artístico, pelo assunto que aborda e sua dramati-

cidade invulgar. No clichê uma cena do filme.

Dinah .Shore em ".StarsDlnah Shore è a primeira es.

tréla do cinema a ser contra-tada por Jerry Wald e NormanKrasna para fazer parte doelenco de «Stars ans Strlpe»For Ever», ífilme musical omteenleolor que os dois produto-res vão realizar para a RKORadio.

Interpretando um dos gran-des papeis do filme, de quetambem participarão outra»notáveis figuras do mundo cl-

and Stripcs for Ever'"r.eir.atográfico e teatral, DInaliShore cantara três números qunestão sendo escritos especla»mente para ela. «Star and Stri-pes For Ever» ê a historia d.i«USO», a organização que st-encarregou, durante a ultimaguerra, de proporcionar entre,tcnlniento artístico aos solda-dos norte-americanos, tanto nopaís como nos próprios acarnpamentos Junto das linhas d'-frente.

»»«««»»«»»»»»M»»»»»»»»-i»*J*j»»J»j»»jj»»Maaji»»«^^

W^à^_\_\__í: Wl*e^**me*am\\\\**mm**WÊMÊ!mkW$Ê*m9^

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Kllfífta»H ii i wkmmmBt n w* Mi' mm i i«tfiLPJaJB^^yliTw^

Ação e "suspense" em "Missão de Vin gança" — Desde o começo, apaixonantee pleno de "suspense", até o final inesp erado, que registra uma *hs lutas maisviolentas dajtistoria do cinema, "Missão de Vingança" relata, com ritmo vertigi-noso, a historia de um ex-oficial americ ano, que retorna a Itália para desmasca-rar e matar o traidor que anos atrás o delatara ao inimigo. Alan Ladd, favoritodo publico*, tem, nesta produção da Par amount, um papel a seu gosto* A peque-na Wanda Hendrix, que se desempenha habilmente dos papeis mais dispares,compartilha, personificando uma condess a italiana com os perigos por que passaLadd, até desmascarar o traidor. A direção segura de Mitchell Leisen dá colorido

e realismoja esta película. No clichê Alan Ladd e Wanda Hendrix

A A'eraanha vê a televisão britânicaCom o ressurgimento da Foi-

ra das Industrias, de Berlim,muitos países Ocidentais seinscreveram, incluindo a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, aFrança, a Suíça, a Itália, e aBélgica, O pavilhão britânico,construído de madeira e pai.nels sintéticos, foi montado emapenas um mês, Estava divl-dldo em dois lances, sendo umdeles reservado ao radio e àtelevisão britânicos. A exposl-ção foi patrocinada pelo Conse*lho das Industrias de Radio ea BBC de Londres forneceu ai-,guns componentes de sua otl-ma equipo para dirigirem a ex-posição. Entre os Bels compo-nentes da equipe se achavaErlc Fawcett, perito em Tele-vlsào que dirigiu a ExposiçãoBritânica de Copenhague, em1948. O equipamento foi for-necldo pela Pye, que tamberaenviou sete técnicos para ope-rar com os aparelhos. Foi

Películas britânicaspremiadas nos Estados

Unidosi

O Conselho Nacional Americanode Revista de Películas incluiu 3filmes britânicos entra os quatro,melhores de 1950, de procedênciaexterior, o que vem comprovaruma vez mais o prestigio de qu»goza o cinema britânico no mun-do Inteiro. As trüs películas pre-mladas »ao: "Whisky Galore".apresentada nos Estados Unidoscom o titulo "Tlght Llttle ls-land"; "Tho Thlrd Man" e "KindHearts and Coronets", ocuparamrespectivamente o segundo, ter.celro e quarto lugares, ganhandoo primeiro lugar "The Tltan" (il.tulo americano), filme Italianorererente à vida e à obra de Ml.guel Ângelo.

Essas mesmas películas brltanl.cas haviam slüo Incluídas entraas dez selecionadas pela revistaamericana "Time" como as me-lhores do «no.

Uma nova editora demusicas

Jerry Wald e Norman Kraan*acabam de constituir a sua pro.prla companhia para publlcaçft»de musicas, sendo essa a primei-ra empresa cinematográfica lnde-pendente que faz tal coisa emHollywood. A nova firma —Wald-Kra.ina Muslc, Inc. — pu-bllcará todas as musicas que osprodutores utilizarem em suasproduções, e, dado que eles façam00 películas durante os seus cln-co anos do contrato com a RKORadio, essa editora terá um lm-portante catalogo musical, com«s canções que aparecerem noafilmes musicais e nos demais, uavigência do referido contrato.

apresentada aos alemães umasérie de programas. De 10,30a.m. às 12,30 foram apresenta-dos filmes, e entre 2,30 e 4,30p.m. e 5,30 e S p.m. foramapresentados nove shows decabaret, diários, de 15 minutoscada um. Entre 4,30 e 5,30 p.m. eram apresentados outrosfilmes. Todos os filmes tinhamlegendas ou comentários emalemão, e os artistas dos showseram todos alemães. A Grã.Bretanha apresentou assim aosalemães um programa de tele-visão «de casa», para que elesmelhor pudessem julgar a efl-ciência do equipamento • dostécnicos britânicos.

Uma rede paraDavid Farrar

David Farrar, que lutou comsuceãso contra um burro em"Black Narclsus", e com umabomba falhada em "The Smal!Back Room", enfrentou depois oque poderia ser a situação maisdlíicil. Em "Nlght Wlthout Stars"ele tinha de subir pela face lisae perigosa de uma rocha, comoum verdadeiro alplnlsta. Foi paraIsso construída uma montanhaem miniatura nos Estúdios Fl.newood, e como uma quoda as.sim poderia ser faltai, foi adap.tada uma rede de segurança, dotipo das que sâo usadas pelos tra.pezlstas. E' preciso zelar pela se*gurança do querido de milhões.

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PAGINA 4 lORNAIa DE NOTICIAS »t)-TÍINGOV'4 DE FEVEREIRO DE 1951

CRÔNICAO radio da vizinha, ligado a todo volume, trazia

para o ar e para os meus ouvidos já atormentados comtanto barulho, os fins de uma canção carnavalesca'.

Sapato de pobre é tamanco...

FORNOE FOGÃO

Onoccltts »t> torne.

FElRA DE %AIDADES8 Ir

750 gra. de batata» cozida» e>passadas por uma peneira una-,26 gr», de manteiga. 2 ovo» Intel-ro», molho e tempero».

Descascar e cortar em pedaço,as batitt»» cozlnhando-se em «a-guida em água «algada; quandoestiverem «ufiaientemente cozi-dns, deixar escorrer toda água •paasar pela peneira. Juntar aeste puro oa ovo» e a manteiga,mlaturando tudo multo bem otemperando a vontade. Prepara»o» gnocchls, dispondo-o» em ee-guida em uma forma plrex bal-xn. multo bem untada oom man-telga; recobrir tudo com molhoe levar para assar em fornoquente, pelo espaço de 24 mlnu-tso aproximadamente.

Molho: Preparar um molhobranco com 60 gra. de manteiga,40 grs. do farinha, 1|2 litro doágua fria. temperos desejado»;depois colorir este molho com«lgun» tomates. Mexer bem afim de obter-se uma prcporaçüobastante homogênea.

0FRU-F,^JDÃSEDAnão tive, então, a menor duvida de que o Carnaval batiaas nossas portas e que o Rei Momo estava prestes achegar, para alegria daqueles que gostam de brincar.

Não sei porque, pessoalmente não gosto muito deCarnaval, mas as suas canções, quase sempre me co-movem e encontro certo encanto nelas. Trazem as vc-tes em suas palavras simples e sem pretensão, algo demuito humano e de triste mesmo. São em grande par-te — ou acredito serem as melhores, — cariocas; talvezpor isso, cantem elas sempre as alegrias, misérias oudesventuras dos habitantes dos morros e favelas do Rio.São por vezes alegres, vivas e despreocupadas, superfi*ciais; outras, quase que verdadeiros lamentos, saídos aofundo da alma daqueles jue as criaram ou cantam,chegando a nos tocar mesmo. Haja vista a que acabamosde citar, e que retrata com muita fidelidade, a condiçãode tanta gente nossa...

Este ano conheço muito poucas, pouquíssimas; naosei desta forma se o repertório que se oferecerá, ou quejá se ofereceu ao nosso publico, será muito rico e tn-teressante-

üs amantes do Carnaval parecem ter, na pouco,passado por um grande susto; pois falou-se em proibiros bailes por estmocasião, querendo as autoridades destaforma, prevenir um possível surto de gripe. Mas oprojeto em questão ficou só em conversa, nrajehci- . ^ e .dade daqueles que ja estavam prontmhos paiajestcjar ^.^ de batata ^ Mt_ C0|n_Moino. Acredito que, com risco de "coreana" ou nao, P08|Cru encher formuhas u..mda»toda gente deverá tomar os cuidados necessários « es-quecèr-se do resto, pois seria uma pena se verdadeira-mente fossem proibidos os bailes carnavalescos.

Espero que aqueles que apreciem o Carnaval,,brin-quem, cantem e pulem bastante; eu me limitarei a can-tar, msegádqmente em minha casa — nào por ser des-mancha prazer, mas porque sei que fará um culoraoincrível.

Bolo com laranja criitRlIzada

125 gr», de farinha de trigopeneirada: 125 grs. de fécttla debatata; 500 grs. de açúcar; 10ovo» — uma pitada de snl — ai.guna pedaços de doce de laran-jn crifltallzado.. Bater muito bem«s gemas com o açúcar; Juntnra» 10 clara» batida» em neve (4parte), bater novamente c acrea-

farinha

com manteiga, guan.i.cendí. codauma com um pedaço de doce d»laranja cristalizado. Levar paraassar em forno qtícnto.

Stisplrn á parisiense

Tomara que chova, três dias sem parar...CLAUDIA

Todo cego que quiser aprender o alfabeto Braille e tra

balliüs manuais, pudera valer se da Associação Prol"

bliotèca c falfabeti-ar-ào nara Cegos Sabendo dc alRurn

nesse caso. você poderá manda-lo a Alameda Sarutaia

350 - Telefone. 7-4134.

Moer 250 gra. de amêndoas oe».cascadas, Juntando-aa à 4 clara»de ovo. Juntar-lhe^.175 gr», d»açúcar; alguns pingo» de esséti-cia do baunilha e bater tudo mui-to bem; juntnr mala 2 ciai as obater novamente, Quando a com-posição «e apresentar bastanteconsistente, levar pata naaai so.bre papel. (plnga.Be com a aju-dn de uma colher como mi proco-dn com os suspiros comuns.)

Política - Exit-rior —Comércio — Tudo noJORINÂI DE NOTICIA.'.

AS RESIDÊNCIAS PARISIENSESGEORGESANDDE

•A «rohllsstnh du Vieux Paris»

ocUpa-_e ile colocar uma placacomemorativa mi... dos Inoveisonde viveu, em Paris, GeorgeSand.

Esse pequeno problema * minacompllciido do ou. pnrece, poi»a «dama de Nohaut» foi a maiaerrante de todaa a* parislenii-s,Cor.hicei.i-se nada nien.'.« que 10residências n.t

'capital. Qual pre-

ferlrVNasceu cm Paris, a 1 d0 Julho

de 1S04. Sua avó. a viuva nuiunde Francucll, dirigiu esta curió,ca nota ao oficial municipal nodistrito: «Tenho fortes, razoespara crer que meu fllhl un'rocnsou-se recentemente etn ParlaBem meu consentimento,,.'' Temuma filha que penso ter nascidono Mesaldor, Inscrita nos regia»troa sob o nomo de Aurore»

Sua Infância passou-se em No-hant. Voltou a Pt»ris pnra en-trar no colégio de cohegaá íngloB..a de Saint-Augustln. onde pa*-bou 3 anos. de 1817 a 1820: fl-

gtirava na primeira filado* «dia*l>os>, alunas que se dlstn.iru.ampelo seu espirito dc Indepen-de.nctsi.

Volta, novamente a Nonant,det.posa cm 1822 o Barfto D'»!*-vant; depois recupera a llbèria-de e -vem se Instalar sozinha,e.-m aua filha, em Parla, no nnoce 1831. para viver da su.' P>'ni».

Seu primeiro domicilio foi oque partilhou com seu melo Ir-

* mão IHppõlyte Cl.atlron, ra ruaSelne. AU ficou pouco te.upo.«Procurava uma casa. diz ni t nahistoria da nua vida, e n.. bis-talei logo no cala Salnt,-Mv!i.'l,numa mnnsi.r.la da grnniie ta»aque ínz esquina com n pniou;Dispunha de trCs pi.quena» pu-ças multo llmp.ts, dando ,iur_un. balcão de on.le conténiialAvitoi monumentos çlsãritèscó» .loNotre Dnme. „>ilnte-Chui:elIe,Balnt-.TarquCB lá Boueherie. Pa-gnva. eu, 300 francos de aluguelpor «no. Os cinto andarei quetinhn de subir me cansavam mui-to; nunca soube subir com u.innafllhlnha noa braçoa. ma» _3s!mtr:i preciso. ..»

ALBERT MOUSSETNessa mansarda trabalhou ein

colaboração com Jules Sandeau,cujo nome Inspirou seu pseudo-niiiio de George Sanu.

Deixou esse pololro para ocupa t,no cais Mnlaquals, uma roz- dochão com Jardim, numa cana umpouco abandonada». Depol», mu-dando dé bairro, vnl mornr narua Pigalie o"de se acha o atualteatro com esse nome), * »'llorganizou vida de socledndo. Suacasa tornou-ae ponto tle lUcon-tro de todas as personalidadesromânticas nas letras ou nua nr-tea, existentes em Parla. Choplnmorava num pavilhão que davapara seu Jardim. Era um melode noi.tambulo», conformo iit»slaesto bilhete da

'romancista aEugcne Delacroix; iFar.t o O.cl-dlr a vir esta noite, diço-lh" qu.Chopln tocará plano, 6 abãimque ele é verdadeiramente au-bllme- Venha á mela noite, aunfio for multo doruilnltoco».

Seu quinto domicilio foi umaverdadeira cidade, do artistas; 6o «squarè tí-Orleans» qua ron-tlnuu a existir e cuja entrada st»abre para a ruu Taltbout. Mui-tos parisienses passam pela s:.afrente sen. suspeitar de suaexistência. E' um granfl." patlutendo no centro um reputo catn.do Bobie umn taça cercada porum Jnrdlm relvntio. O amb'e>.t(jnüo mudou depois de GeurgosSand: um pavilháo centra! d»bastante classe nobre c Velha»casas bem conservanas formam,no coraçáo desse bairro táo uni-mado, um quadro m'lan.yjllrodc vida provinciana.

Oeorge Sand ali viveu cm 1512,ao mesmo tempo que Chopln:pagava 3 000 francos de aiapic!:Chopl alugou por Cou francosum salân e um quarto, ti. n zdo chflo.

Nesa.i cláusula quase tnonastl-ca viviam os mala celr-t.rea pta-nista» da época: Zlmniertn....nMarmontcl, Alkan, Kalkbi-Viiin.r;o pintor Dubufe; os eatutuarlosDt...tan e Marliani; a dançarinaSophle Tagllonl; Paullno Viuri.oi,Irmã de Malibratt.

George Sand deixou-nos unia

tmmaMaammmmmrm*mm**mW**+4m*am*nmOm

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i Í----«»*>»m»bpw»m*»W"<iw^»™"»»"«««»"",,*"^",'^"""^""""'—

descrição Idílica da vida t|.ie »»levava ne»sa pequena república:«tíó Unhamos um granui, patl-p.antado e saibrado a ..traveaaurpara nos reunirmos, ora em cisade Mme. Marliani. ora em nil.nha c.isn, ora cm -~.\ 'lo l te-pin. quando elo estava dispostoa tocar para nós... Passav,in.osa noite uns na casa doa outroa,como bcua vlalnhos província-nos. Inventávamos mesmo lazeruma cozinha comum e- cotti-r.moa todos Juntoa em caaa daMme. Marlianij era- mala eco.nomlco e mais divertido quecada um em aua casa. E' umaespécie de falanstc.io que mui-to nos d'verte, e onde a ltboi'-d.-.tío mutua está multo llitt!»garantida que a doa furrlels».

Em 1K48, ao ter noticias d»revoluçfto, George Sand que ti-nha voltado para Nohaut, correupnra pari» a fim de ve-, re-guildo aua expressão, se abri-rem as ultimas bsrr.cailaa sobacua pés. Hospedou-se na casade seu filho Maurlee, na ruaConde; ele trabalhava entãocom Eiifíenc Delacroix. Foi i.il,lusar que chamou «Ia eairbu-hi-v, que redigiu os artigos m-fiamadoa publicado» no «SuUe-tin rt6 la Republique, de Lcciru-Rolllii. Escreveu um prólogopara a inauguração doB espeta.riiios grátis do Teatro Francês.«Paullno Vlardot reprja-ulavauma marselhesa nova, para oqual Duport escreveu as pat-tvia»; sou eu que dirijo tidoIsto.»

Encontramo-la em segu.J-' n»rua Atillii, depois na Bacl-ne, de onde vigia a represe--taçáo de suas peçia no Odeoilpróximo. Oa Go.icourt, que Io-rant ve-la em março de 1262,noa esclarecem aobre a vdx queentáo levava. «Trubalha lodaaaa noltea de 1 ás 4 hor_a dumanha, depois torna a trabalhaidurante 0 dia durante dua» no-ma. Na sua alltude há uma gra-vldade, uma placidez, qualquercoisa dc melo ndiiiitiedil», deruminante. Gestos lentos, gestospor assim dizer do Bonniuoulo,nu fim doa qual» vomoa iniel1».mente o atrito d t um tostorolançar uma pequena chama, »um cigarro »e acender nos In-r,ios dn mulh.r»,

Uall foi morar na rua Feult.lai.tlnes, onde reaparecem a»lembranças da Infância de Vlc-tor Hugo; depois foi par- «rua Guy Litasac, Bua ultimaresidência' parisiense; — a de-. imã.

Desde então so tez rápidas, atada» na capital: retomou soui,.odo de viver e acua habito»de Nohant, onde morreu em187».

O curioso 6 qu. a. pode, dealguma maneira, fazer ..'.Incidirittda um dos Beu» domlclil.uIiarlslciises com uma fase da: ua prodigiosa o variável atlvi-dade: suas estrelas na mansar-tia da praça do Salnt Mlchel; a"rganlzação do sou «ceitaculo»na run Pigalie; a vida em eo»munldade espiritual no «aqua-re dOrlcans»; 0 parêntese re-voluclonarlo na «cambuso» dorua Conde; o apogeu da suacarreira dramática na rua Ru-eme.

Compreende-se qu» depois dl»,to os membros da «Commlssiondu VIcux Paris», aconselhado»pela cSocieté dea Amla do Ocor-ge Sand» healtam sobre a es.colha, quanto àquele doa seu»domicílios cm que deve ner co-locada a placa comemorativa,que perpetuará a lembrança desua passagem...

Os vestido» de noite dest»temporada em Londres, forammuito Influenciado» pelas fa-zendaa empregadas, tanto no

que diz respeito ao vestl(J^com-prldo como aos vestidos para«cock-tail» curto», que estão»endo geralmente aceitos. Mui-tas senhoras preferirão vesti-dos compridos, mas outras es-colherão Oa vestidos m»la cur-tos, que lhe darão mai» facill"dade de movimentos. Assim, es-pera-ae quo nas próximas cole-

ç5es os coatureií»*. apresenta-rão muitos modcloB deste tipo.

Cetim, renda, tafetá, «chi*íon», todos us fazenda» Berilousutitis pelos costureiros, ma»entre os que se utilizarão dotafetá, provavelmente VictorSliebul bcríi o mais engenhoso.Seu t-Onceito mais atraente dasvisiaa que o tafetá pode dar 6talvez a serie de vestldoB «pa-ra tarde» feitos por ele receti-temente'; usou para elea a «Unhapavão», que conforme indica onome, é mais curto na frentedo que atrás. Suas ruz.es, co-mo sempre, lógicas: um veütido,diz cie, deve moBtrar-se lão bo-nito quando sua dona sal deuma sala como quando ela en-tra. Ora, esta linha apareceupela primeira vez em fins (Ja de-ci.du ÍD-O--!), quando o» costu-ri-injB tentavam impuclcntemcii-te persuadir aa mulheres a aban-d,.nar o vestido tipo camisa e ndeixarem sttaa aulaa irem no-vãmente até oa tornozelos. A«linha pavão» foi um me.o engenhoBO, e pouco depoia o» ves-tldoa Se mostravam "ia.'.» comp.iilos. Mus Stiebel nunca & ummuro copiata. Sua silhueta «pa-ra a tarde» é filha do 1950-5'!com cinto estreito no frenle cpuft„ nas costuS.

Esia silhueta - de linha fj»*guia drapeada ou pregucudu pu-ru dar a impressão de u.nplitu-de — ò ulgo que fascinou oscostureiros recentemente. De-tostam a idéia de vollur às Salaslnrgas.não suportam abando-nar u linha reta; e( em 6uu pro;cura por melo Urino, achatai.,esta solução 0 a interpretitrun.,le varias manolra» diferente».Amplos godêa sSo ás vozes ln-setidos num corpo justo até os

ESPIRITO DECARNAVAL

' 1 :

por ROSE RÒLLANDquadris num vestido de rendaou «chifon», ou então lntrodu-zem-se ponta» de lenço» em ren-das sobre filó/oú renda sobrocetim, ou «chifon» aobre »enl-fon», etc.

Isto sa fai com todo» «rs ti-pos de noile, o que ajuda a lo-m«r o vestido de fala curta para«cocktail» muito mal» intere»-sante e infinitamente1 mal» usa-vel do que o» antigos vestidossem alça para os quais oa coa-turelros adaptavam capinha» ecasuquinhos para as mais timi-das. Os modelos com decotesbaixo» na frente mss muitosubidoB na nuca, com manga»justas ate os cotovelos, intro»duzldo» recentemonte, lembramum daquele» protótipos do se-culo 18, quando esse tipo de

vestido — evtdentementa eom

¦ala» larga'» em geral dr»pea-das sobre «punneiers» — «ra

usado por toda» a» claSae», coma diferença de que aa da» cia»»«ei mal» pobres «escondiam •

peito», tomo delicadamente »diziam, com uma echnrpe.

Usa-ae muito a renda paraesse» modelo», mas » renda d««nylon» de Nottinghom. no lnt«-rior da Inglaterra, promete tor-nar-s8 muito popular brevenien»te. Durante algum tempo a In-sistencia dos vestidos tipo cos-tume não Incentivava o» rendei-ros, mas agora que as mulheresaceitaram a linha mai» Suave,esse belo tecido está sendo mui-to usado e »erá visto cm qua-se toda» as coleções da prima-vera nm Londres.

Paru entisiazir a procura d',enapeus e barretes do Cnrnnva.,nari-iày mascatas e outras novi.Uadea carnavalescas, uma flrm,,Ou Londrea montou um novo tipoOe Instalações paru o pruduçai.mecânica do artigo» feitos Ue pus-t» de papel. A pasta é trituradao misturada com Ingredientes <ieiiuut-eclmento próprios para oaartigos u produzir. A pasta unn-nu c metida, a força de ar com-prlmldo, em molde» doa formatosexigidos e ê depois expelida e su.ca num forno de gás do secagemlnfra-vcrmelha. Atualmente, aaparelhagem produz 63.00-1) ile.-.t.isnovidades por semana de 45 horasae trabalho, e nntes de multotempo a produçáo aumentaráconsideravelmente.

O antigo prjcea80 de próduçáúae artigos ae paata de papel con-«latia na mistura de camadas dap-.pi-l ci.in vario» tipo3 de p-s..-Uo farinha, em comprimir depoisa mistura dentro de uni moldode gesso, dsixá-lu Becar e ecabi-1. com umo plnltir» vistosa. Onovo metido ujudará a fazer r--viver o espirito do Carnaval emmuitos paises, incluindo u Holnti-da, a Bélgica, a n.idesla, a r-giã»ao Pr-ximo Oriente, o Peru, aAustrallu, o Egito, o Canada e uSuíça.

Lola Prussac apreserU.i "Beatriz" vestido em lã azul,com bordados pretos «d blusa e punhos

Correiodo Coração

A preferência nostrajes masculinos

O» alfaiate» londrinos dizemque os homen» bem ve-tldo»continuam a preferir o» estam-bre» de padrOe» mai» eobrlo»,para o.» roupa» de pa»ae!o •

qu* tudo indica qu* manteráoeata preíerencl». A» «unostraado» produtora*. rtw«lam porU-cular enfaso no» zlg-zaguu» d*diferente» gênero» na tram» dotecido, • tambem do» efeito»de xadrez miudinho formado pe-la alternação d* fios claro» •escuros, almple» ou ao» pare*,no tear. Este» sóbrios efeito»d» dua* core» sio, em algunscorto», «vivado» pela «diçto daum pálido padrão d* quadrado*largo*, vermelho», laranja oua-tula, conforme melhor condi-gom, ou ante» contra»tem, coma cor do fundo.

Variando o tem», o» de»»*nhlstas produziram flnaa urdi*duras em diagonal, alguma» da*quais d&o o «feito de- lista»«ombreadaa. Mas, excetuando aclasse d* «flanei* estambrada»,enuontram-ae multo pouco, nou*tros tecidos, a» listra» da co*res de contrasta. acentuado.Com exceção temos o caso daç/itítmbre» finos « levei, em co*re* de fantasia, produzido» pn- ..ra satisfazer às exigências de.flnldas de certo» mercado». Oestilo com o aspecto d» pinta»conhecido por .l.lrdseye-» est»agora a desaparecer, depois d*longo período d* popularidade.

O» tona castanhos, escuros ¦claros, c o» cinzento», «So o»qu» predominam neste* tecido»d» traje» de paaaelo; em ter-celro lugar vim os azul* ea-curo». lato diz respeito tambemaoa chevlotes para fina de se-mana, mas neate caso dosta-cam-se as listras bem marca»dns, vermelho • laranja, de ««•da, «rayon» ou algodão lustro-so, aobre o fundo característicode cores mistas.

Fogareiro elétricocom dispositivos paraproteção das crianças

Os fogareiros eietrtcoa de real»,tencia exposta oferecom proteçíoinadcquaaa para as criança» eon.tra queimaduras ou choque» ele-tricôs. Um novo Hpo do fognrelroIntroduzido pelos Ingleses emManchcater Incorpora um numa.ro de dispositivos especial» ae er»gurança. Sc o fogareiro for la.vnntado pelo cabo, virado ou Jo-gado, a corrente elétrica * auto.nnitli-.imente desligada, senao su.mente restaurada quando o foga. .relro ror novnmente recolocadosobre os pés. Em adlçáo, o» ele-momos são protegidos por um»tela, tendo tnmbem uma prote-ção para o conjumo de reslsten.cta, Essa» dispositivos tomaralmposBlvel o contato com os cio.mentos aquecedores,

O fogareiro é leito em dolj mo-doloa, «endo um portátil e outrotipo fogão com uma enrga ae1.250 watts.

A navallia assobia efaz chá!!!...

Novos proeressos Industrial»abrangendo desde navalhas ateImpressoras, anunciado» pelos ex.poaltores da Feira da» Industria»Brltunli.ns deste nno, Indicam qu»a variedade, como de costume, se-r& um pon(o alto da maior euposição industrial do munao.

A navalha, lnddcntalmenta, temduas utilidades adicionais, poucousuais: ela assobia "O, what i«bcautlful morning" e faz chá. Asmaquinas Impressoras, deacnvoi-vldaa por uma firma londrina,Begundo se diz, estabelecem Uo-susado» e elevndo» padrfles do Ve-loddade, produção • economia d»tempo.

wtmie^emmmwm*mmmmmwimm^n*ninnntmm^

Terezlnhn (Capital)Não estou muito de acordo com

aua resolução de brincar em toiiuaos bailes de Carnaavl, na ausen-cia de seu noivo. So elo não goa-ta de Ir à baile» carnavalesco» t>pnra que reine boa puz e l.armo-nla entre vocês — ten.lo-so i.mco.ata que são nolvoa » vão casar-ao logo, — não acha quo aeria

MOBÍLIAS MODERNAS — úÜm.lte o Festival daGrã Bretanha de 1951, os principais fabricantes brita-nicos de moveis e decoradores exporão seus últimos mo-delos de papel para parede, cadeiras, mesas, tapetes.Alem dessa haverá uma exposição de arquitetura nazona popular de Londres. Será um exemplo de urba-nismo que apresentará (em vários estágios de constru-ção) casas, apartamentos, lojas, escolas e igrejas, ondese verão a aplicação do que hi de mais moderno emidéias e técnica- Depois de terminado o Festival, asconstruções serão terminadas e transformando-se numbairro permanente. Na foto, uma sala de estar moderna.

Tailleur cm. moire cinza-prateado, guarnecido por boi-eos fechados com um botão preto. Amplo manteauxpreto, inteiramente forrado de moire cinza. Blusa *

rhavéu em renda cinza-nrateada.

«Motorista I Seja calmo oprevidente. Mais vale ter umminuto de pt.-lft.cla »com o»vivos do que render um ml.nuto de illfinclo em bomena-gem no» mortos».

(Campanhs Educativa d«Tr«n»lto - D. 8. T.)

Uma experiência de

vacina contra a gripe

Doi» mil membros, homens emulheres, daB Força» Armada»estão sendo tratado» com uma va.clna especial contra a gripe, emuma experiência realizada pelaOrganização Mundial do Saud»em seu Centro de Iníluenza emMUI Hlll, Londres.

Eritrcmentes, doze pessoas in.cluslve estudantes da Dnlverslda.dB d» Aberdeen pasaaram dez so-manas em um» Ilha ao largo d»costa norte da Escoei», tentandoapanhar um restrlado artificiai.Mna não conseguiram. Não ctie-garam nem a espirrar.

O vírus do resfrlado que nor-mnlmont» produziria efeito em

quinze do dezesseis casos não Bíf-tou os eatudantes, disse o ar. O.H. Andrews, chefe da Unidade iePesqulea do Resfrlado Comum doHospital de Harvard. em Ballabu-

A MÃO QUE AO SOLE A CHUVA VOSSSTENUEÚ ESTAFOLHA,

ESPERA 0 VOSSOAUXILIO PARA A

CONSTRUÇÃO DA

Casa âoJnrnm

mata ponderada .... renunciassem, prazer deste divertimento?Acredita então você, quo depol»ao casados, deixará aeu maridocm caaa dormindo e Irá brincaras trOs noites de Carnaval? Sevocê não o ama bastante poráfazer esto pequeno sacrifício: re.n.inclar aoa seus bailes, comoagirá depois, no tuturo, nos mo-mentos mnls difíceis n aérlo»,quando a vida exigir de vocBmaior dose de abnegação e ae».preendimento? Eatá. certa que«ma realmente seu noivo? Se a«ua resposta for um «airn», eatounegura que dirá, consequentemen-te, um «não» para os acua balleacarnavalescos.

Toureira (Santos)

Se Já tem uma fantasia, poae-ra aproveitá-la uma ou duas nol-toa. Aoa outro» bailes, vá comuma bluzlnha bonita e calça»comprldaa ou trêa-quartos, emra-enda de algodão e Unho, »ãomala frescas e depois poderãoser lavado» facilmente. Assimvestlaa poderá brincar mala avontade e não fará gastos Inúteiscom fantasias, que bO poderá no..amante aproveitar no próximoano.

Qualquer eorrespondêneta de»vera aer enviado para Correio doCoraçáo — JORNAL DE NOTI.CIAS — Rua Senador Queiroz,S67 — SSo Pauio.

Ajuda a manter omundo Iímpo

Uma Ir-Jttstrla de P.-rlh, na Evcoda, e::. .tente há mais de 10Uunos, ajuda a manter grande par-to do mundo limpa. As escovaspor elu feitas estáo sendo expor-tadas em grana»» quanttaaaespnra a Austrália, a União BUl.Africana, o Canadá, Malta, Ke-nla e às índias Ocidentais. Asescovas »»o pt»ra lona espécie d»limpeza, para um terno ou paravarrer oa ruas. Maa nos mere».dos internacional» a maior famada firma de Pertb repousa tialarga utilização de auos 7U dite-rentes espécies de «scovas na n».duatria do tlnturaila e lavagema seco.

Vestido para a noite em tafetá lilás. Tem o corpointeiramente drapeado e a saia "Gourreau" apresenta

uma parte solta atraz, que lembra uma cauda i

A COZINHA

Fabricantes de boné-cas pedem os conse-lhos de uma criança

de Í3 anos!Busan l.cc. de tréa »nos de laa.

de, filha dc um trabalhador diuma fabrica de bonecas, é inclui-nn na lista de peritos da fabrica.Duas Veze-. por semana ela com-pnrece na fabrica em Raunds, nocondnd'. inflí-s de Northnmp-tnnshlre, para dar conseinoa ao»diretores sobre 03 tipos de boné-cos de quo na garotinhas gostammais. Anos o seu "trabalho", dae mimada com sorvete» e choco-lates. "Quando Be eatá fazendo75.000 dólares por Bcmana — dls»¦» um executivo — devo-se estaipreparado par» pagar poi cons*lho» de peritos"!

Há algum tempo os diretoro»da firma "entregaram 03 pontos"«omitindo que não «etavam qu».UflcaOos para decidir aobre oa tt-

po» de bonecas que mais agradasa«em o» criança». H acabaram poi

.procurar Susan, contratondo-jpara orerecer duas conauttaa »*,•mnnels. Susan Lee prefe-e boné., us que tenham bastante cabelo» pele "creme" e não gosta quo-ejam muito pesada» e choremmulto alto.

ARRANJO E UTENSÍLIOS DECOZINHA DOS ROMANOS

Nos grandes casas romanas, lo.cnlizad;:» fora da cidade, a cozi-nha era um dos cômodos mal»espaçosos da habitação. Isto eraobrigatório, tambem, pois na co-zinha comiam todoa oa servidoresda casa, que eram sempre nume-rosos. Na cldndo ao contrario,eata peça servia somente para -preparação dos alimentos, erabastante exígua. Passamos a dea-crover uma cozinha romana:

"O principal ornamento de umacozinha era o fogão. Ocupava umangulo da peça o compunha-s»de um bloco do alvenaria reco-berto com ladrllhos ou tijolo»,com aiversa8 r;partlçôcs qualembra um pouco os forn-.a atual».

O mobiliário da cozinha eracompletado por Olveraoa acesa-»-rloa. Uma grando mesa cm pe-dra, a fim de sobre ela rortar-ssas carnes, munida de uma pe-quena cavidade (uma espécie a»pilão) onde so secava dlvi-rsos tu-gradientes culinários; diversos OU-tros utensílios de uso dumeatloopendurados àa paredes, uma pe-quena cisterna, de ende se tiravaágua para consumo d-> toda caaa;uma pedra munida de um canoae escoamento, localizado cm umdoa angulo» da cozinha, destina-aa ao escoamento daa águas atr-vidas da cesa".

Ela uma outra descrição de umacozinha da casa do um grana»personagem romano. A ao pam-cio de Sí.nurus:

"A cozinha do 8caurua- « ao»-. badada, dc dimensões desmesura-

das; tem 148 pés do coinprimeu-to; e Isso n&o deverá noa fazerpasmar se considerarmos o nu-mero de hospede» que recebe p...ocasião de seus festlns, e ae <:»•cravo» a alimentar. A chaminé 4

- vasta e construída de maneiro «dor livro salda à fumaça; porqueno inverno, uma cosa saturada dafumaça, por mais bela que eeiit,não prdeià ser habitada, sobre-tudo se tor queimada madeiraverde ou ramagens. Quanto à d...

ÍUm

-ry, Inglaterra, descrevendo « ex.pertencia no Loncet. Maa três dotestudantes ap.nnaram nm res-Irludo normal do um tozendd-ro...

Documentário sobreum milhão de africa-

noso titulo do ultimo filme da se-

ria "The Modern Age" é "TlieFuture of one Mllllon Afrlcans".Essa película se relaciona à vidado um milhão de nativos da Be-chuanalnndla, da Basut.landla eaa Swzllanaia, territórios do pro-tetorodo britânico fronteiros kUnlio Bnl-Afrleuna. O filme des-oreve o» problema» criados pelaseca, pela «ro-ão do solo, ós dl-ticuldades de trabalho e lnercu-tes At trlbus, e »s medidas quttst&o sendo tomadas para EOluçâo.

¦ ¦¦, n**n***e*m*m n**n*s*m*mm -¦»,.'¦¦' ¦» •ragãfi»*^^ .... - -;;-•-:;-:-.; ..-p

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Uma blusa pequena e elegante pode ser facilmente feitacom um pouco de tecido — cetim, petersham, ottomanou veludo — guiando-se pelo diagrama que dá o com-primento e o tamanho dos materiais necessários. 03desenhos mostram três modelos de bolsa — Mina sim-vles, outra com franjas duplas e a terceira ornada

com uma bola

coração da cozinho. aprcs?ri'Asempre um quadro reprí-sentanaoum aos sacrifícios que se faz 0deusa Fortunax. E3te quadro èrodeado ae pinturas quo repro-eentam toaos os vlvsrea ncccas.i-rios a Uma boa refeição: peixes,prontos para Bcrem cozidos, Jnvulia prepnraclos pnra serem n-saao»nu espeto, piuwaru»., coelnon tuma ínfl.Udado do outros objo.to». Junto da cozinha encontram.se ainda outra3 dependenclaa, tni«como o "olearium", onde re gu.a.üo o olço, cm vasos de barro daquatro pés de diâmetro, chama,floa "dona—, o "ho*r=um", ottnise guarda uma quantidade enot.me de coisas, como provisões a*inverno, mel, frutas, uvoit seca.,carne» acca» e toda a provisão ne»cessnrla o umo grande caaa. Esttgranae aeposlto está sob a g-tti-da de um aervldor chamado "pr>-

muscondus", que se reaponsaouuza pelo conteúdo do "norreum"

e tomi-ci. os vlvere» da acordo)com as necessidade» da habita,ção. E-tcs deposite, são verdaaei-ias mercearias domiciliares".

Com poucas alferenças. xutensílios d3 cozinha dos romã-nos se assemelhavam aoa aoa gie-gos, em formo e em mat.crla. Afim de nsaor a carne, os romã-nos so utilizavam de unia gretitachamada "craticula". Possuíamtambem um grande numero dace.çarolas, passadores, cscumadeUra» o conchas, multo paroclao»com os que usamo-j hoje.

A COZINHA DOS OAULESE3I

A cozlnhn do» gauleses parec*ter sido muito pouco "raflnéc" <é nossa conhecida, apenas por ln-termedlo de escrúorea latinos.

"Os celta», afirma Strttbon, co-minai pão em pequena quantias.de. Junloment» com carne, cozidaou ossada. Seus rios e os doi»mares que banham suas terra»lhes fornecem peixe» que tempu-ram com vinagre e cumlnno.iusam pouco óleo por aer ele mui-to raro. Quanto oo cumlnho em-pregam em quaBe todB* as suo»bebidas.

A bebida do» ricos é o vinhoproduzido na região da Itália ouMarselha o que é servido da mo-nelra seguinte: o empregado en-carregado de aervl-lo traz em ca»da uma dc» mão» um vaso d»barro nu de prata, cheios de vi-nho. Coda conviva «erve.se en.tão. Bcb"-ae pouco de cada vez,mns multo freqüentemente «

quase nempre vinho puro".Oa gauleses costumavam tempe-

ror muitíssimo seus alimentos. A»receitas que reproduzi-nra, mo»,

tr» o gosto quo tinham oa antl-

gos gauleses pelos pratos excessi-vãmente temperados: "Oleoga.

r,,ma __ prato preparado cotricoentro, arruda, caldo ds sopa",mel e um pouco de óleo. "0x7-

garum" — prato composto d»mela onça de pimenta, benjolm,curdemomo. cumlnho, falhas dtmenta, flores do menta seca. Mis-tura-se tudo com mel • no m.i-mento de servir Junta-se vinagree caído.

A COZINHA E A MESA DOUrRANCOS E DOS MEROVINGEOS

Uma vez Instalado» na Gaita, o»Francos procuraram imitar o tu-xo doa Calo-Romanos. Comlnindeitados cm anias enfeitada» comflore».

Mal» grosseiro» e bárbaro» queoa Gauleses, Já Iniciados no» se-grede» da ciência culinária, osFranco» lhes emprestaram todasas pri.paraçOea usada» e nua ozlnha velo a ser pouco mal» oumenos, Inteiramente romr.na. Pa-rece que a pimenta, o mel, o vi-nho, o vliin-r., o caldo de carne» certns plantas nromatleas. fo-ram a base de sua nllmcntaçã'..Foi em fln.. da opoca Merovlngi.»neam, q'io rs convent-.s,' conser-vedores de toda» aa tradições, semultiplicaram na França o do-ram assim um grande lmpuls ipnra o des: iivolvlmento da arte .'«ozlnha.

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DOMINGO» 4 DE FEVEREIRO DE 1951 JORNAE DE NOTICIAS PAGINA 5

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do Estado de São Paulo- A Câmara de Valores Imobiliários do Estado de São Paulo, fundada em 29-1-1942, é o maior mercado de operações imobiliárias do Brasil

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CAUTELAS NA COMPRA DE ÜM IMOVEI,

O» documento» necessários para um rigoroso exBm»de títulos de propriedade são multo» e de dlficll enu-meração. pelo variedade do motivos que se apresentam,exigindo para cada caso determinadas ean*olas.

Para um estudo preliminar, na generalidade doa «a-«os, pode-»o Indicar os seguintes documentos:

I — Documentos relativos ao Imóvel:

a) - titulo de propriedade (escritura de compra •venda, formais de partilha, carto do arrema-taçfto e etc.) e a devida transcrição;

b) — títulos de propriedade devtdomente transcrito»ou certidões dos mesmos e de buos transei.»Çõc», referentes aos proprletarloB antecessores,abrongendo o período dos últimos trinta anoas

C) — certidões de todos os cartórios de Registro daImóveis, a que pertenceu o Imóvel, referentesa alienação e a ônus reais ou de qualquernatureza que posso gravor o Imóvel;

d) — certidões negativos de lmpostoa estaduais;

e) - certidões negativas do Impostos municipais;

f) — certldfe da declaração Imobiliária;

II — Documento» referente» aos proprietário»:

a) — prova de Identidade;b) — prova da Idade, do estado civil, da autoriza-

ção do cônjuge se casado, do oblto do con*Juge se viuvo, do dcsqulte, ou da anulação dacasamento ou do divorcio e das devidas averba-Coes nos respectivo» registros públicos;

e) — certidões dos distribuidores dns feitos civis,orfanologlcoB, criminais, dna registros publl*coa, da Unlfto, do Estado e do Município,seletivamente ao vendedor, seus antecessoresa a' as respectivas esposas;

d) — certidões negativas dos cartórios, de protesto»referente» ao» proprietários • suas respectivasesposos, dos últimos cinco snos;

e) — certidões negativas dos cartório» de registrode documentos, referentes aos proprietário» •suas respectivos esposas;

Nas reoresentações por mandatários é necessário alemda prova de Identidade destes, a apresentação dns res-pectlvns procurações em devida forma e com podereabastantes.

A escritura deve fazer minuciosa descrição do Imóvel,compreendendo zona, distrito, metragem linear, arca, con-írontantea, titulo do origem, numero da transcrição desta» etc.

O exame do» documento» exige grande prática, deven-do por Isso ser confiado a profissional criterioso, qu»poderá" com conhecimento do negocio e de buob pnrtl-cularidades completar o estudo com outros elementos alemdos especificados. (Organizado pelo Dr. Carlos SampaioGóes, do Departamento Jurídico do Sindicato dos Correto-rta de Imóveis no Estado da SSo Poulo).

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PAGINA 6 JORNAL D%NOTICIAS DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951.

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170.000.00, em 5 anos. Adelino Alves.

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DOMINGO, 4 DE FEVEREIRO DE 1951 -JORNAL DE NOTICIAS—————— — __¦

PAGINA 7

O bloco das mimosas borboletasRIBEIRO COUTO

Brl.com

propor-lhoAmericana. O

FOI

na vospera do Carnavalque encontrei o sr. Brito.Ele esperava o bonde Jun-

to ao Hotel Avenida.Boa tarde. sr. Brito!Boa tarde!

E. como e" parasse paraeciiidcr um charuto, o ar.to, aproxlmnndo-sc, pediuhumildade:

o seu fogo. f,l!! favor"Estava ali hft dois minutos,

com o cigarro apagado, ft es.

pera d0 bondo e de um conhe-ci.io i>ara emprestar-lhe o fo-

go. O sr. LTlto ouviu dizer, ouleu num almanaque, que o Dan-

quctro Laíflto obteve o seu

primolro emprego porque o fu.tur0 patrfto o viu curvar-separa apanhar um simples atfl»nele. Então faz economlnB aocnlxns de fósforos, de caros, naengraxate. Podo ser que algumcapitalista so aperceba disso eo convide para um alto ne.gosto.

Alias, hft uma outra razãopara o sr. Brito agir desse mo-do: possui duas lntercsson-eafilhos, ns duas multo Jovens, asduas multo dispendiosas, as dunaImpondo uma importância soctilquo esti em absoluto desacordocom o modesto cargo que hft cer-ca de trinta anos ocupa,silenciosamente, no Ministério daFazenda.

Eram cinco e mela da tarde.

Como a multldio nos acotovelM-se, tive a Idela deum aporltlvó naar. Brito, aceso o seu cigarro,

principiava a lamentar-se; e «

converaa, ainda quo fastidiosa,excitava a minha curiosidade.

O sr. Brito é dos homens maisnotáveis da cidade. Eu é quese!. No entanto, ninguém lhe dftImportância. Tem uma obeslrtndocalda, um desnnlmo balofo, umdesacoroçoado Jeito dc velhofuncionário pobre que se denea-pera em casa com as meninas.As meninas querem vestidos, pre-cisam freqüentar a sociedade,ronsomem-lhe todo o ordenado.Ultimamente, deram para umfuror de luxo que nio tem me-dlda. E o ar. Brito, triste, cogl-tatlvo, anda sempre assim, defazer dó: os braçoB cheios doembrulhos, o paletó-saco poeLrento, os cabelos grisalhos es-voaçando-lhe pelas orelhas, sob ochnPeu dc palha encardlda.

Sr. Brito, um vermute.— Acho bom, doutor, acho bom.Tem um pormonor tmpressío-

nnnte no rosto: a sobrance-lhns mullo peludas, lambem gil.salhas, como que ontarinhadps decinza, crescem agressivas.

Na pessoa mansa d0 sr, Brito,êSBe ponto enérgico é único, iso-lado. Tirando ns sombrnrclhas.todo ele é doçui-.

A pêndula do bar martelou seishorns. O sr. Brito, que Ia engo-Ur o vermute, teve uma iiid>-ci-sfto, o cálice suspenso à boca.

Ll nos seus olhos Inquieto» es.ta frase: «As tnendnas estão »minha espera».

Kxatntnoiite. O sr. Brllo be-beu o gole e disse:

As meninas est&o t* minha,espera.

Ali, a inlnlici feroz alegria! Osr. Brito é assim: um homem quecu. hft tempos, venho surpree».dendo, desvendando. Tomandoposse da sua Individualidade«em resistência. Estou a pontode «saber» todo o sr. Brito. Hftocasiões em que, eticoiitriindo-i.,digo pnra mim mesmo: ele vaifalar_,m_ Ue um artigo tremendoque saiu hoje contra o presl-dente da Republica na «Vanguar.da». E' delicioso: o sr. Brito de-pois de me apertar a mfto, põe-Be a conversar sobre vagas col_sas e. dc repente, como se obe-decesse ao meu comando, per.gunta:

Leu hoje o «Vanguarda»7tremendo!

Que artigo! Que horror!

Torne outro vermute, sr.Brito.

Sacudiu a cabeça que nfto.As meninas devem estar

Impacientes.¦ — E como vio ela37

Assim, nsslm. O senhor éque não o."'* mais aparecer?

Ele pergunta isso sem o menorInteresse oculto, Sabe perfeita-mente que não pretendo casar-mc.

Multo serviço, nfto calcule*- Mas aos domingos, doutor!

TJma vez ou outra! Dft-iios sem-pre muita honra e prlncipalmen-te multo prazer.

>- Obrigarlinho, obrlgadlnho,Hei de aparecer. O senhor saue

quo aprecio muito «s suas nienl-tias.

Elas sfto boazlnhas, isso é ver-dnde. Gostam de divertir-se, (ledançar, dc brincar. Não pensamna vida.

Nio pensam na vida! Para os

seus olhos de pai, essas dua»Interessantes princesas de ar-r-balde nfto pensam na vida. Belas nfto pensam Beiião tia vida'.Tratam tmcluslvamente d» sua»preciosas pessolnhas, dos seu»

preciosos projetos de casamento,do bcu precioso luxo quo custaos lagrima» secretas do pai des.Bonsolodo.

— Faça favor, beba outro.Aceita. E expõo o seu caso de

hoje, o caso quo eu hi vinte mi-nutoH estou esperando, como umcaçador mau, de emboscada:— Nüo avalia as dificuldades quepassei de ontem para cft! Ima-glne que era necessário arran-jar um conto de reis e cu nftoencontrava agiota nenhum quome quisesse emprestft-Io. Afinulsempre convenci o Morais, aque.le da rua da Misericórdia, quopor sinal todos os meses Jft morôi metade do ordenado. Estavida, meu caro doutor!

Ele bebeu o resto do cálice elevar^ou-se tambem, sobraçandous embrulhos. Senti que ia dl*zer-mo qualquer coisa ainda so.bre as meninas, sobre o Carna-vnl. «obre aqueles embrulhos, «o-bre o empréstimo...

Elas estfto ansiosas. Estivendo Isto? Sfto as fantasias queJft haviam escolhido na cidade.B caixa» de tança-perfume. Econfete.

K serpentinas.Tudo!

o sr. Brito, ua sua ternuro,ter.me-la abraçado, se nfto fo-ram ns embrulhos.

Não sabe o que é ter duas(llhns. dois anjos como eu te-nho!

O bonde da Gavéa parará parao assalto dos passageiros. Osr. Brito Ia precipitar-se, n.asuma Idéia lhe, fuzilou no cérebro:

NSo quer tomar parto nobloco das meninas?

Que houve de extroordlna»rio, »r. Brito?

Imagine o aenhor quo ontem,ultimo dia, conto estivesse com

os meus rins multo doloridos nio

pude acompanhar as meninas no

carro. Sabe, o» meu» rins...Sei. sr. Brito.O bloco era grande, umas

trintas pessoas. Enfim, havia o

Oomes, da minha repartlçlo. OGomes com a senhora. Fiqueitranqüilo por esse lado • confiei,lho as meninas. Babe, os rapa-zes me pareciam distintos, masnunca é bom confiar de mais.

Claro.Pois, meu caro, não lhe con-

to nada: até esta hora as mcnl.nas ainda nio voltaram.

Oh. sr. Brito!O Oomes esti abatido. Dls

que nio sabe como 6 que elaslhe escaparam das vistas.

No rosto tranqüilo do sr. Brl-to os olhos, sempro doces, pa_,

1Ilustração DARCY PENTEADO

Sei o que ela é, sr. Brito.Eu tambem tenho os meus aper.tos,

O vermute o perturbou um pou-co, predlspondo-o para a confl-dencia. Continuo Insinuando aexpansão, pelo meu ar atento,pelo meu todo solicito, pelas ml.nhas frases curtas que deixamsempre uma ponta, para o sr.Brito ementlft-lo com o (l"e lhevai no Intimo.

-- As meninas morreriam detristeza se eu não conseguissenada.

Ah!O senhor sabe, são moças,

querem dlvertlr-se.E' natural!O Carnaval fuz todo mundo

perder a cabeça: O senhor com-preende: qual é o pai que numa.ocasião destas não faríi um sa-crlfldo?

,Tusto 1Pedi mais dois vermutes ao gar.çfto.

Esses empréstimos abalammulto a bolsa de um homem, sr.

Brito.Um horror. Nem fale.Mas obteve, entAo?

Toma um gole. • Chupa os be!-

ços, enxugando-os, E desaba-fundo:

_ Ah, teUzmentelMeus parabéns sincero».

Sorriu, feliz Seus olhos, debat-xo das sobrancelhas crespasrebeldes, clntllaraiii controles,filhas morreriam de tristezanfto tivesse arranjado!nutro gole.

Tive uma sensação Inefável dd

haver ganho o tarde._¦ Sr. Brito, hft. de me dar u-

cenen...~ Pois nfto, pois não!pagur-1 a despesa, levantel-mc.

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Desta vez o sr. Brito me up i-nliara de surpresa. NSo gosteiAriulio me escapara.

Ali elas organizaram blocoeste ano?

Alugamos um autocaml-nhao. Elas Se lembraram do so-nlior. mas tinham perdido o tele.fone da suu Den s&o, li. eu la-mepaquecendo, que cabeça. K' oBloco dns Mimosas Borboleta»..Então, vem'.'

O bonde partia, rampninbaiido.Telefone para lá!

falou isso correndo, querendornltar a cubeçu para mim e &nmesmo tempo a preparar o puloooorc o estrlbn. Pulou. Depcn-durado, com os embrulhos lhoatrapalhando os movimentos; erasublime o ar- Brito. E o bondovirou a esquina da rua São José,levando a melguice, a ventura, ocxlase daquele pai. O Morais,da rua da Misericórdia, estava Ina porta da Hralimn, torcendo o |Dlgocio.

IDevo tomar parte no Bloco das j

Mimosas Borboletas?? ? •

Quarta.felra de Cinzas eu iii- Itrava tranqüilamente num café, |quando o sr. Brito surgiu, subi. jto. Quase nos nbnlronmos.

uh, sr. Brito! Viiiuoa a unieilczlnho? I

Estendl-lbe o braço, procuran- |do envolvê-lo pelo ombro. Ela ltentou esquivar-se ao convite, es- |nóçando uma recusa frouxa. In*slsti com veemência e aceitouafinal, sombrio.

Adverti-o de que o laço dagravata estava desfeito. Teveum Resto nervoso, apalpando ocolarinho o o peito da camisa,como se aquilo lhe tivesse feitolembrar quulqucr colsu desngn-da vi*! ou dolorosa,

Tive receio de pensar o queele Iria dizer-me... Aquele des-leixo na gravata era slgnlflcatl-vo. Eu sabia que era bali, "imais velha, quem lhe dava o nú,todas as manhãs. Ele ia dizer...Não, o sr. Brito dessa vez nfto dls-se nada.

Entio puxei conversa.Dlvertlu-se muito no Carna-

vai?Deu de ombros, molemente,

num desanimo de vida. E. P'.t-xando um cigarro de palha dofundo do bolso do paletó, fez-mocom os dedos trêmulos o gestode pedir fósforos.

Minutos escoaram-se. Nio U-nhamos assunto. Era mais pra-tico nos despedirmos.

Bem, sr. Brito, vou aosmeus negócios.

Segurou-me pelo braço. Sen.tl um choque. A revelação Iasair.

Passaram-se ainda uns momen.tos de silencio. Perguntou-mo,enfim:

Por que nio quis tomar parteno nosso bloco?

— Ora, sr. Brito, eu nio soucarnavalesco. Acredite: nlo salde oasa o» três dias.

Pois lamentei, lamentei mui-to a sua ausência.

Ora, por que, sr. Brito?O senhor é um moço serio.

Se o Benhor tivesse vindo, teriaolhodo pelas minhas filhas.

E essal Contlve uma Indiscretavontade de rir. Tive a impres-«lo do ridículo a que tora pou.pado naquele vago drama cu]arevelação bo aproximava. Assobrancelhas d0 sr. Brito, umInstante fitas em mim, movlam-soagora, acompanhando um tlquonervoso de piscar, indicio de co-moção.

Multo agradecido pela con-fiança, sr. Brito. Porem, nio seiBe sou digno.

8el eu, sei eu.Comecei a ficar Impaciente.

receiam brilhar de dor. As so-brancelhas treintTutn-lhe.

E' verdade uma coisa des-sas?

Des-gra.ça-da-men-te!Culti-lhe a cabeça sobre o pel-

to, n0 desconsolo da calamidade.NSo tendo o que dizer (c Jft um

pouco arrependido de não haver(ornado parte no bloco, mas pormotivos inconfessáveis), reuu!todas as minhas coleras contraaquele Gomes:

Porém, sr. Brito, esso sujei-to, esse Gomes, é um patife!

O sr. Brito fez com a cabeçaque não, que o Comes não eraum patife. _ acrescentou deva-gar, com tristeza:

A mulher dele tambem atingora não chegou em casa.

A MÃOQUE AO SOL K A CHUVAVOS EST : - DE U

ESTE JORN. .

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NOTAS M£DICO-SOCIAIS

«5.608 TRATAMENTOS, SR. DR!!!...»ROSALVO DE SALLES

por um ar digno de homem feri.do no seu amor próprio. A mu-lher desaparecera deflnlttvamen-te. Suspeltuva.se de um estu-dante de medicina, um certoAristóteles. sergipano, um dosInfluentes do bloco.

Havia quem apertasse a miode Gomes, com comoçio, apre-Bentando-lbe condolências. Da.va a Impressio de um parente. Afuga da mulher estabelecera en.tre ele e o defunto um laço con*fuso de família.

Gomes agradecia, com urn len.

ço sempre encostado ao rosto.

Foi esta a frase de Humberto Pascale, aotranspor os humbrals da porta do escritório dodr. Hackett, chefe da Comissão Rockefeller noBrasil; e o americano, cientista e diplomata,apertou a mão de Pascale, em um vigorosoBhako-hands de prazer e felicitações!...

Isto se deu ai por 1920 mais ou menos, noaescritórios da Rockefeller no Rio de Janeiro.Humberto Pascale, chefiando um Posto contravermlnoses em Cravinhos, concorreu ao primei-ro lugar, no numero de tratamentos, em deter,minado mês, com outros médlcos.chefcs do di-versos Postos instalados.no Brasil pela Comis-são; e a sua vitoria foi estrondosa: 5.608 tra-tamentosü... Isto. há maiB do trintu anos,

quando a nossa mentalidade sobre higiene ru-ral so achava nos pródromos de formação. Vi-toria cotr.o esta nem mesmo hoje se registranos Centros de Saude, Instalados e funcionandocom os mais detalhados requisitos da ciênciamoderna! O «fordeco» desbravou os nossos ser-tões e o qucnopódlo aplicado, cm certa época,

pela Rockefeller, levantou o nosso caboclo,dando-lhe energias para as lutas da vida.

Em 1918 aproximadamente, a Comissão Ro-ckefeller entrou em entendimentos com o go-verno federal, para o funcionamento de Postuicontra Vermlnoses em diversos Estados. S.Paulo foi o primeiro favorecido por este contra-to; depois vieram Mlnas-Gerais, Estado do Rio,Pernambuco, Maranhão, Bahia e Rio Grandodo Sul. Instalado o Posto em um Municípioera a cidade» dividida em zonas que eram entregues aos guardas-sanitarlos sob a direção do

guarda-chefe; os trabalhos científicos e adml-nlstratlvos ficavam sob a supervisão e direçãoImediatas do médico-chefe; fazia-se o recen.seamento cuidadoso dos habitantes, dtstrlhuin.do-se latlnhas para colheita de fezes a seremexaminadas; os casos positivos, em geral em

porcentagem elevadíssima, recebiam tratamen-to com essência de quenopódio (mais tarde as-«oclada ao tetracloreto de carbono), tratamen-to este correspondente a uma série de três apll-cações do vcrmlfugo, com espaço de dez diasentre elas. Da cidade passava-se aos distritosrurais que recebiam a mesma divisão, levando-se em conta as vias de comunicações e a den-eidade de população. Al o médico era ura ver-

dadclro sacerdote e os guardas-sanitarlos deno»dados bandeirantes da saude, dada a mentall-dade acanhada das populações, afeita» a tudoo que era superstição ou boato. O serviço eraestandartizado para todos os Postos e o tenipoera integral para os seus funcionados; o tra-balho era metódico c Interessante, embora amaioria das vezes fosse penoso e cansativo. Userviço na zona rural foi sempre feito no lom-•oo do burro (esta é a expressão verdadeira!),mesmo em S. Paulo onde o Ford ensaiava usseus primeiros passos; a culotte e as pernelraaeram as indumentárias integrantes do médicochefe c dos guardas-sanitarlos; fuzla-se profl-laxia do fato, em trabalho exaustivo mas en-

grandecedor; não era profilaxla de gabinetaelegante, ditada por cérebros Imersos em leo-rias estáticas é sim profilaxla concreta levadaa efeito no invio hinterland brasileiro.

No muito, os Postos alcançavam mensal*mente, mesmo em S. Paulo, cifras que Iam emmedia de 1.500 a 2.000 tratamentos; nos Es-tados do Norte ns cifras ernm menores; dal usensação causada P"la vitoria de HumbertoPascale quando comunicou no dr. Hackett onumero de tratamentos realizados: 5.608!!...

A Comissão Rockefeller criou e fez proll-ferar no Brasil uma escola de nanitarlsrr.o quanos honra imensamente; em São Paulo temosnomes que foram promessas nos prlmordlos dostrabalhos desta organização e hoje são verda-deiras realizações, sanitaristas que se Impõematé em congressos internacionais. HumbertoPascale é um dos expoentes máximos do nnnl-tarlsmo em S. Paulo; de simples médlco-cheíode Posto de Higiene e Centros de Saude em di-versos Estados do Pais, alcançou a cuml douma Secretaria de Estado em S. Paulo; Mariodc Almeida Pernambuco, de saudosa memória,foi um gigante no sanltarismo rural e urbano;tValdemar Rocha, de inteligência privilegiada acultura fecunda, projetou-se na especialidadeem diversos Estados e principalmente cm S.Paulo; Osvaldo Cerquelra, Renato D'Agostlnl,Fcrdinando de Carrazcdo, Waldemar Relnfrank,Francisco Bcrelll, Jaime Candelária, slo ex*

pressões que honram o atual Depnrtamento dn

Saude, discípulos brilhantes que foram da esco*

Ia roqucfeleriana.

íamos pela rua cheia do povobamlhentu e feliz.

Sr. Brito, cuidado com esseauto.

Atravessamos.Eu tentava qualquer coisa em

prol daquela afllçao:Sossegue. Elas dormiram

com certeza em casa do ainlgaB.Ninguém sabe dela».Paciência, sr. Brito, parlen-

t-!a. Talvez Jft estejam cm casa,até.

BarafustamoB por um telefonopublico, Esperamos uni momen-to até que d. Candlnha (Irmisoltelrona e velha dn senhor Brl-to, que criara as meninas, semmfte desde cetto) atendeu do ou-tro lado do fio.

Elas jft chegaram? — rom.

peu o sr. Brito, com a voz grl-taila e comovida, ansioso pelaresposta.

Largou o fone no gancho, semanimo.

Vamos embora, doutor. Nloapareceram! Não hft noticias!

E fomos pnra o «Jornal do Bra-sll». No baldio da caixa o sr.Brito redigiu com letra tremulao anuncio: «Uni conto de reis •-

Gratlflca.se com um conto Jerelê a quem der noticias positl-va» sobre o paradeiro de duasmoças que anteontem, vestidasa século XVIII, tomaram parteno Bloco das Mimosas Borboletas,da, Gavéa. DlrlRlr.se-ft ft rua daRepublica de Andorra, 7».

O sr. Brito pagou o anuncio »«Rimou.

Na rua teve unia idéia rcpentl-na:

E' verdade, onde vou »ubuscar outro conto de reis?

E a sua mansa pessoa crispou.se de angustia.

Ao nos despedirmos, ele qu«*-xou.so de uma dor do cabeça.Parou utn momento levando «mão ft testa. E, súbito, atnontou-se na calçada. Eu nfto tivera tom.po do ampara-lo. Entio, com o»,forço, suspendi aquela mossa p»-aada. Pessoas que passavam meajudaram. Estava morto.

Seu cadáver foi no automóvelda Assistência Publica para. casa,depois das formalidades legais,

Acompanhel-o.D. Cnndluha estava fazendo o

Jantar e velo ver quem batia,manca de reumatismo, limpandons mios no avental. Espantou.sa. Atras dos óculos, os olhosBe esbugalhavam, aem compreon-der. Até, como que se lembran-do, deu um grito:

As meninas! — o ergueu osbraços exclamatlvoa.

E' o sr. Brito, d. CandlnhaIntervl com calma. — Está

doente. Multo doente.O Jocellno! Pobre Jocellnol

Que foi que aconteceu para o Jo.celino!

E pOs-se a limpar os olho»com o avental sujo.

Entro a» pessoa» que velavamo cadáver, Gome» destacava-»»

Pela madrugada entrou Cotl-nha. a filha mais moça.

Entrou pé anto pé- Ninguémlhe perguntou donde vinha nem

porque vinha. Havia na sala

apenas três ou quatro pessoaspobres tln vizinhança, alem ile

mim. Todas as demais — Uo.mes inclusive — se tinham ro-tlrniio por volta da meia-noite.D. Candlnha dormia lft dentro,numa cadeira de bulanço da sa.Ia ue Jantar, vencida pelas ngl.taçoes dns ultimas quarenta e 0>*to horns.

Cotlnlia caminhou receosa paraw melo da sala e atlrou-se sobroo caixão. E chorou, chorou con-vulslvaniente, como que se es.rozlondo a rcpelóes.

Quando acabou de chorar, velopara onde eu estava, toda enco*Ihlda, como uma criminosa, doolhos Inchados e vermelhos. Aper-tel-lhe a mio que me estendeu oficamos cm silencio. Di-pnla douns minutos, como um setitlmen.to surdo e talvez hostil nos tm-

polisse a explicações, perguntei:E d, Lalã?Não sei (Dou de oniDron,

espichando o beiço nura.,mucno.cno contrariado). Cadíi uma dnnós foi para o seu laao.

Fiquei estarrecido.' — E a senhora do Gomes?Disso que ignorava tambem o

destino Oa outra. FormoslssimolEis o epílogo do Bloco das Ml.mosas Borboletas no Carnavalde 1022, na multo leal cidade deSão Sebastião do Rio de Janeiro— pensei com os meus botões.

Depois Cotlnlia contou que nou.hera da morte do pai por acaso,porque passara de automóvel pe-Ia porta, «com uni senhor»... flacrescentou tímida, rompendo opuaor:

O senhor com quem eu ee-tou.

Tive um baque. Era possível?Um cinismo lavado de lagrimas,assim, ora possível?

Mas. d. Cotlnlia que bichomordeu rh senho raa, desse modo,de repente? Picaram .doidas?

Sacudiu os ombros, pondo anduas mftòs nos olhos, como u.*nncriança. _ chorando f!ç..iiovn:

14' a vida... qW é que osennor quer?

as outras pessoas da salaolhavám-noa, a cochichar entrasi. Sem duvida, faziam mau Jul.zo. Talvez pensassem até queera cu o comparsa de Cotinna.

U cheiro tina floreja pisados,misturado aos relcutos da ceraderretida, errava, acre. Não se.que Idéta pungente me1 domina-va, abafando unia vaga.Idim. lm-precisa bbhs&ç&o de sarcasmo. Acabeça do sr. Brito, um cruclfl-xo de prata abria os braços. Asoito velas ardiam silenciosas cmtorno do caixão. lCu nflo conse. ;gulia ainda, até aquele Instante, Idefinir o meu estado de' alma.Pnrecla-ine. profanamente, quequalquer trulsa de iróinlrio ae In-sintiavn por tudo aquilo. Quemsabe? talvez fosse engano meu,ruindade minha, tendência crueldo meu temperamento. No fun.do, eu estava confuso coin o queme rodeava: o sr Brito,,a íUhaque voltava, as pessoas pobres ¦parvas da vizinhança, as oito ve.Ias, o cheiro de flores pisadas, aIdéia do cavalheiro com quemCotlnlia passara de automóvel, ¦idéia de Lalft, a Idéia déArlstó*deles furtando a mulher.do a°-mes, a lembrança do municio quounira de manhã no «Jornal doBrasil», o ridículo do' Bloco doaMimosas Borboletas — Uido aqui-lo ainda nfto recebera uína formadefinitiva no meu espirito.

Cotlnlia merecia umas boleta.da»? ) Iii

O problema de saber, ge Cotl-

nha merecia ou nio umas ttoíeta.das mo Invadiu, súbito.. Fiqueia remoer essa Inspiração, comose ela encerrasse um alto valoipoétteo ou filosófico. Eram qua-tro da madrugada. Uma mulherlevnntou.se, cm bicos de pés. Um

mulato de cavanhaque, a aegulr,

levantou-se tambem. I Çal a um

quarto de hora Cotlnboíe eu es.

tnvnmos sós.Ficamos nós dois. Iòn|o tempo,

caiados, olhando o sr. Brito.Por duas vezes Cotlnha solu-

çou:Coitado do meu palzlnhol

E Lali que nio sabe de na.dal Que horror!

Clarldades palidaB do*-dia nas-

cento entraram vagarosas pelasJanelas. Um torpor me tomou.Cotlnha chorava agora encostadaa mim.

O barulho de um bonde, quevinha vindo de longe, me ergueuna cadeira. Cotlnlia, ergueu-setambem e abraçou-me, largada,humilhada, sem valor e sem de",tino, como uma pobre coisa.

Para vencer o torpor, tomei adellberaçfto de sair, de andar. Fuidespedlr-me do meu defunto am!-go, o meu campo de observaçõese de conquistas psicológicas, omeu infeliz Jocellno de Brito eSousa. O rosto gélido como quesorria. As sobrancelhas peludascontinuavam agressivas, enérgicas,nn fisionomia doce para todo osempre. Aquela massa humanaestava agora liberta de pensarnn Morais da rua du Mlserlcor.dia.

— D. Cotlnha, até logo, a ho.ra do enterro.

Ela me acoinpunhou ft porta da»ala, que dava para uma ire».Levantei a gola do paletó po?causa do frio da madrugada.

Estendi a mfto para Cotinha.Encarei-a com piedade e revolta:gordlnha morenota, um leve ou*ço enegrecendo-lhe o lablo su.perto- E Irresponsável, câmara-dlnli.i, íacll, derrotada nas suasvaidudes de princesa de arrabal-de P'.r aquele complicado dramade fuga e de morte.

Olhando.me a fito, vi nos olhosdela a recordaçfto da vida Ji an.tlga: o lar do sr. Brito, os do-

mlngos de visita ou passeio comoutras pessoas quo freqüenta-mm a casa, os projetos amblclo.nos de bons casamentos, o luxo,a comodidade cotidiana oe uma st.tunçfto de respeito e prazer. Ago-ra, tudo acabado, i*aru nunca,nialsl

liesabou a chorar sobre o meuombro: quo era multo Infeliz,quo Ia sofrer multo, que nfto sa-bla como perdera a cabeça, qusagora nlo havia remédio, qusqueria morrer tambem...

Consolei-a, como pude, seguran-do-a pelos pulsos, lncutlndo-llmcoragem para suportar o golpe.Dei-lhe o conselho de mandar pro-c.irnr Lalft (ela devia suspeitar,

pelo menos auspeltar onde esta.va a lrmi) e despedi-me rápido,um pouco perturbado pelo seu

perfume Insinua ntc.A rua! A rua deserta, vazia,

longa, para o» meus passos e pa-ra o meu rumo! Corri po.' ali«fora, corri para alcançar o bon-ae e para desetitorpccer. E en.

quanto o bonde levava a sonsa-çfto de fugir a uma coisa (asei-nnnte e ameaçadora de que eume libertava enfim... uma coisamiave e horrenda que nfto pode.ria mais acontecer na madruga-da pura do arrabalde...

CIÊNCIA PARA O POVO

BALANÇASO mots antigo tipo de roubo

cometido é sem duvida algumaroubar no peso; muito antes deeximir o ladrão rje Bagdad, as-tulos Comerciantes iam acumu-lando moedas de ouro à custada Inadvertencla de seus cllen-tes. De fato, roubar no peso 4um dos mais cômodos e menos

perigosos modo3 de *Bilar °alheio sem se nrrirtar a penull-dades severas, ou pelo menos auma descoberta evidente do rou-bo; a razão disto a encontrava

•Evite «litlai cume 'piunen

to' A pessoa que «inj» no es-tribo do nnnde *t o •pó» ao»periK.* do» acidentes dt oi-ouln«"

(Campana» EducaUr» »•Tm-atto - D 8 T.)

Balança ordinária

no fato dc que este roubo !-. tor-nado possível quando se usambalanças, instrumentos fabrica-dos pelo homem 0 por ele ofe-ridos e portanto possíveis de setornarem enganosos e falsos.

Balanças são Instrumento»destinados a comparar massas.Entendemos por massa a quanti-dade do matéria que um corpopossui. A fim de efetuar es-tas comparações convencionou-se denominar dn 1 (um) quilo-gram» a qunntldadq d« matériaexistente num cubo de água de10 centímetros de altura, 10 cen-tlmCtros de largura e 10 docomprimento; a milésima partedesta massa chama-se 1 grama.O que se chama comumente me-dlr a maBsa de um corpo é com-pará-la com uma mussa bem co-nheclda por exemplo, um quilo-

ALBERT OLIVENgrama ou fração dele, E' claro

que nem sempre que se desjenm quilograma vui-Sc encherum recepiente cúbico d. dlmon-BÕes determinadas com aguu; »fim de efetuar medida» de mas*sas a qualquer instante existem«pesos» já uíeridos que pos-auem um numero bem determi-nado de quilogramag ou de fra-cães dele, por exemplo, 500 gra-mns, 200, 50 etc. Em qualquerlugar onde existam balançasexistem tambem conjuntos des-tes «pesos» que bs denominam«caixas de pesos».

Vejamos agora o lnstrumen»to de comparação das massa»em si: a balança. Consiste et-aencialmcnte de uma alavancaquc tem seu ponto de apoio nomeio da distancia entre Birus ex-tremos; a fim dc efetuar a me-dida suspende-se ern um dosbraços dessa alavanca a massaque se deseja medir; no outrobraço val-::e depositando suceí-¦lvamenlc «pesos» cujo valor ibem conhecido; quando a ala-vancn assumir a posição hori-•tontaI isto é, não se inclinar pa"ra nenhum dos lados, diz-se queela está em equilíbrio e o «pe-So» total que foi u_3ado é igualá massa que se deseja medir,

As balança» que se encontramna pratica suo em geral muito«perfeiçoudas; a fim de verlfl-car se a alavanca ou travejiBlioda balança, como é denOmlndo,fica efetivamente na horizontal

quando em equilíbrio, existeama haste ligada ao travessãoe chamada fiel que se superpõea uma escada; quando o traves-¦So fica horizontal o fiel fica»obrc o meio da escala: caso

contrario se afasta do melo da

escala,A forma com que se npresen-

tam as bnlançan ê muito varia-

vel apesar da sua estrutura ba»

elca ser sempro a mesma; al-

gumas têm pratos suspensosnos extremos do trayesirlo e no

qua] ao depositam os «pesos» •

objetos cuja massa se quer dcterminar; cm outras os pratos

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para o DEUTSCHE NACHRICHTEN devemser entregues até às 15 horas da véspera da

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são colocados sobre o traves"são como nas «balanças de tr*ma/.em, etc.

Naturalmente nem toda» t*balanças do inundo têm a mes-mn precisão, nem us mesmas

qualidades de Justeza e fldell-dade; vumos examinar cada um»dessas qualidsde».

Uma balança é estftvel quan-do, depois de chegar ft suo po-Blçüo de equilíbrio mantem-senesta posição indefinidamente eare sofre um pequeno impulso,volta em seguida ft posição an-terior de equilíbrio,

K' sensível quando, sofrendoum pequeno Impulso, o troves-¦lo oscila «tm torno da posiçãode equilíbrio.

E' justa quando o travessão

permanece horizontal com pe»»ns Iguais ci.locados nos pra*109.

E' fiel quando a baste queconstitui o fiel nSsume semprea mesma uusiç&t» eolucando-se

pesos iguniB noa mesmos pra-tos.

Todas essas qualidades queuma boa balança deve satlsfa*zer mostram a dificuldade dese conseguir instrumento Batls-ratorio. Este fato em si é nl-vissureiro para aqueles que usam

Banco Cruzeiro do Sulde São Paulo S. A.

CAPITAL: Cr$ 55.000.000,00 RESERVAS* 40.000.000,00

Operações iniciadas em 1.° de Outubro de 1943

Carla Patente n.° 3.043 de 15/9/1943

FILIAL DO RIO DE JANEIRO: Rua da Candelária, 4

TELEFONES: 6-7157 — 8-9-50

DEPARTAMENTOSURBANOS (S. Paulo)

BELÉMBOM K íi X I R OíriBlNOAJABAQUARALAPAM O O O Al« li H II 1

PINHEIROSSANTO AMAROT A TÜ AP E'TÜCUUBVl26 Otü Dl A U . U(K. _ x O. A « ü R E',

Buiénçü ui- uíuMZem. ÚO-serve-se os pratos, o tra-

vessão e o fiel

bnlanças e que desejam «provei-tar-se do Inocência do alheio,Com efeito, não é difícil de «vi-ciar» umo balança de modo que000 gramas fiquem parecendoum quilo. Bastaria fazCr a ba-lança pouco sensível ou entãocolocar o ponto de apoio dotravessão fora dc seu pontomedlo. Outro método seria Ia*zer pesos falsos de forma queum bloco em que se marco 500gramas contenha na realidadeapenas 450 gramas E* evidentepois que, com balanças, comOco mtodas as outras coisas é maiadifícil proceder honestamente doque nfio. Para dissipar as riu-vidas que pudessem exiittlr noespirito dos compradores exia-tem em todoa os paise» repur-tlçOes governamentais com a fl.nalidode de fiscalizar os Instru*mentos dc pesar: balança» •pesos.

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Política — Exterior —Comércio — Tudo noJORNAL DE NOTIUAJ

:j-l*Ji£lÍtà<SÍÍÍMÍi

OPERAM TANTO NA TERRA COMO NO MAR

TANQUESQUE

Uma completa surpresa para o inimigo

to em caso de naufrágio - Usados já em operações bélicas na invasão da Normandia*v ._'¦'¦'•» __ i>~->.. iivniii* mAiiin rinvla» uuntlii niir

Durante vários anos dentis-tas do muitaB noções tentaramproduzir um tanque anfibio. Osalemães durante a guerra ten-taram construir tanques sub-Bierslvels e quando n guerraterminou faltavam poucos me-«es para conseguirem descnvol-ver um mctoío pelo qual tanques_o tipo «Tigre» poderiam se lo-comover sobre o leito dos rioscom suprimentos dc ar para *tripulação o as maquinas atra-tis de longos tubo*, que ligavamo tanque com a superfície.

O tanque anfibio (ou «nada-dor», como i mais expressivo)D.D. (Duplex-Drivc, que pode-mos traduzir por «Dupla-Impul-tão») nasceu oficialmente em1941 quando mr. NlcholasBtraussler, o inventor, recebeudo Ministério da Guerra da In-glaterrn autoridade para fazerexperiências com um tanque le-ve. O principio da flutuaçãoempregado por ele era muitotimples, ConBlstia dc uma tc-Ia dc lona presa no casco dotanque 0 que poderia s«-x bal-jado ou elevada à vontade.

Quando erguida a tela cobriacompletamente a parte do tan-quo existente acima das lagar-tas o fazia-o flutuar com baseno principio de Arquimcdcs. Umtoque de alavanca é suficienteparo fazer a telo cair fazendo-atomar o aspecto de umu abacm torno do casco do tamque.

Ilccordamos rapidamente oprincipio baseado no Qual otanque anfibio podo flutuar naágua. E' sabido que um corpoquando mergulhado na águaperde, aparentemente, parte desou pesa. Deve-se isso a umimpulso de baixo para cimaquo n água exerce sobre o cor-

po, o poso do corpo «5 umaforço que se exerce dc cimo po-ra baixo e que se opõo ao im-pulso do ngua; este Impulsotem um valor igual ao peso dovolume dt oguo deslocado pelocorpo Imerso. Este é o Princi-pio dc Arquimedcs. Devido neleos navios têm n forma rombudaconhecida; deslocam assim umagrande quantliir.de dc aguo cujopeso í muior do que o peso donavio; o impulso da água man-tom, portanto, o navio na super-ficie.

A tela de lona dos tanquesD.D. exercem função análogo;quando erguidas aumentam mui-to o volume dc ngua deslocadapelo tanque permitindo pois queflutue.

Flutuando no aguo o tanqueé movido por duas hellcca co-locadas cm sua traseira c quesão acionadas pelo motor dotanque. Quando em terra firmeas helices são erguidas dc mo-do a não atrapalhar o movimen-to do tanque.

O tanque de Straussler temduos vantagens principais so-bre os tanques anfiblos imogl-nados antes: «'¦ fácil dc operar0 pode ser posto em ação comoum tanque normal em pouco»segundos após as lagartos te-rem tocado a terra firme; alemdisso í extraordinariamente na-vcgávcl e, contrariamente àsopiniões generalizadas, perfeita-mente capaz de resistir às tem-pcstndes mais violentas.

PRODUÇÃO EM MASSAHá sempre uma tendência dc

desconfiar da simplicidade eisto, ligado ao tipo pouco usualdo tanque D.D. causou muitasdiscussões contrarias a ele cmconferências dc estrategistas

ante» da invasão. Para exem*plificar o tipo de discussõesexistentes basto dizer quo mui-tas pessoas sc recusavam, sim-plesmente a acreditar que fun-clonasse. Foi slr Alan Uroolte,advertido por seus conselheirosespecialistas que deu aos tan-quês D.D. sua oportunidade. Aprodução em mossa iniciou-seentão.

Vários regimentos famoso»foram selecionados a fim de sertreinados nesta operação sob ocomando do major-general slrPercy Iiobart, comandante da79.0 Divisão lliindada, na qualfoi centralizado o controle «desenvolvimento deste corpo es-pecializado do Exercito Britanl*co.

Um grupo de instrutoresbritânicos e canadenses foi es*colhido e posto a trabalhar emdiícrentes lugares da Inglaterra,Dois lagos foram requisitadosnos quais treinos preliminaresdos tripulações foram feito» eob homens aprenderam o terconfiança nos seus tanques «na-dadores».

Cedo eles aprenderam quequando os janelas do tanqueeram fechedas 0 eles se moviamsobre a água, havia someniouma lona o salvá-los do afun-«lamento. Apesar disso em maisde 30.000 treinos individuais detanques anfíbios, quer emáguas calmas dc lagos, quer cmmar aberto em boas condiçõesclimatericas, quer em violentastempestades no Canal da Mon-cha, apenas um acidente fatalocorreu durante os treinos.

Um salvador de vidas paracasos do submersão de tanquesutilizado foi o «Davis EscapeApparatus» (aparelho de salva-

mento Davis) usado por tripula-ções de submarinos, espe-iul-mente modificado pelo «RoyalNaval Dlving Estublishment».Uma cisternu especial foi cons-truida na qual velhos cascos detanques eram imersos e as tri-pulações treinavam como esca-par do interior de um tanqueanfibio que submergisse devidoa acidentes. E' preciso lembraraqui quo a tripulação de tanquenormal vai inteiramente fecha-da no seu interior com buracosapenas para ventilação e puraas armas; com mais razão atripulação de um tanque anfíbioem que todos os orifícios eramfechados, quando «nadando»,menos os de ventilação.

NOVOS PROGRESSOSA medido que os treinos pro-

grediam, progressos foram fel-tos no desenvolvimento técnicoe tático. Durante » primaverade 1914 em oguos escocesas ostreinos das tripulações passa-ram o ser feito sem tanques D.D. de fabricação Sherman. Elesaprenderam o navegar a nmadistancia de 10.00U meiros ocea-no a dentro uma vez qne foraplanejado lançar ob tanques aomar do interior das lanchas detransporte suficientemente lon-gc do praia a fim de evitar aobservação do inimigo. Istoeliminaria o momento vulnera-vel do desembarque dos tan-quês dc sua lancho em que alancha c os tanques permanecemquaat» parados fornecendo umalvo Ideal pura as baterias dccosta do inimigo.

O maior segredo foi mantido,mesmo sobre a existência des-tes tanques. A produção foifeita a portas fechadas e ten-tatlvas ti treinos foram feitas

m ,--,, __________„ W**J*m*tmttmm*»t*mttamm^^

Bma\

í:-X-'3_fcÍw^_r':í^» -ímM o—S*t_H*iy!n»_k-.* - - ¦^¦*»V»iy*^y'»*'-**S-f<>g**^ t^m**9*mmài^**\*n*»mm^'**rr*A±-

As fotografias mostram mais alguns detalhes da poderosa arma que se está fabricando em massa m UrtyfSrértanlia, vendo-se à esquerda tanques D. D. cm operação rebocando uma caixa especial flutuante que contem man-tintemos e. munição, reboques estes chamados "porcos-marinhos" e à direita, em cima, forma modificada doaparelho de salvamento Davis, conhecido como "Army Ttmk Escape Aparattus" e embaixo as helices de pro-

pulsão que logo após deixada a água são levantadas

A VIDA DE HARRY S. TRUMAN

Lomo traOs devere» e responsabilidades

dos presidentes norte-americanosaumentaram cada vez maia desdea fundação da Republica. Hoje,mais dc setenta departamento»governamentais estão subordina*dos diretamente ao presidente.

O povo espera aue o presidentatrabalhe pela paz, formule uniapolitica internacional capaz dopreservar a paz. desenvolva os re-cursos naturais do pala, admitiu-tre o governo federal com eficien-cia e economia, e insista em Uuiaats reformas necessárias. E' de ocomandante-chefe das forcas ar-niadas dos Estados Unidos, o chefe,de seu partido político e o reore-•entaute da naçSo eni to.las asfunçòVs solenes Importantes.

Ao tomor decisões Importantes,O presidente Truman sempre, pro-eura conselho» especializados etnnumerosas fontes. Contudo, depoisde bem pesados os conselhos, opresidente deve tomar sua decisãocom base naquilo que acredita sero melhor para a nação. O ("on*grt-sso e, através dele, oa 160.000.000 de habitante» dos Es-tados Unido» podem finalmenteaprovar ou rejeitar as decisõesMa» a responsabilidade da lido.rança cabe ao presidente.

Durante um típico período rtttrês meses, cm IMS. o presidenteTruman recebeu 321 visitante»,«lem de seua assistentes pessoaisAprovou 1911 ordens executivas,assinou 175 mensagens e oficio» aoCongresso, divulgou 52 declara-çoes fi Imprensa, concedeu 9 ea.•revistas coletivas aos Jornalista».presidiu a 10 reuniões do secreta-riado. assistiu a 4 serviços religio-sos. pronunciou 13 discursos puóticos, conferiu 6 medalhas mlll*tares e nomeou 71 pessoas parsposiçoes-chave no governo.

Quase todas essa» funções cxiCom preparativos especiais Mes-mo ums declaração fi Imprimi*,

bdlhd o presi denteEDWARD ARROWV — (Conclusão)

.rcclsa ser redigida de maiictr-1perfeita, para que nilo tenha pi.a-sibilidades de ser mal lnterprotada pelos 1.700 jornal» dlarlo»dos Estados Unidos e pelas cenlc-nas de comentadorea de outro.-paises. os quais sujeitam as pai»vias rto presidente ao mais cultl—doso exame. Uma nomeação lm-portanto ilo presidente da Comi»,sfio de Energia Atômica, exige fi.*vezea meses dt1 estudo e InvcsUcações. Oa discursos freqüente.monto sflo redigidos e revisadosde 10 a 15 vozes.

Quando laia sobre seu trabalt.uo presidente sempre salienta quítom para assisti-lo os melhore»cérebros do pais. Retribuindo ocumprimento, seus auxiliares dt.tom que Truman é um homemIdeal para com ele «c trabalharPlaneja suas tarefas e om seguidaexecuta fielmente o plano. O pie-sldente ja foi descrito como «u.nadministrador Ilmpo>.

Essa limpeza rclleto-se na mes*.de sou gabinete na Casa Branco.A mesa fica diante de um Impro».slonante retrato de George Washington, primeiro presidente nor-te-nmerleano, e de um grandeglobo que o general Dwlglit El-sennov.er usou quando comandavaas forças aliadas na Europa du-rante a segunda guerra mundülUm telefono, trts canetas, vario»relógios e dois grandes livros dtnotas encadernados om couro estilasempre exatamente no mesmo lu-»*ar sobro a mesa. O livro dc no-tas do lado direito da mesa tema imllcaçüo «Pessoal». Contemuma parte especial para seremregistradas as instruções que npresidente da aos seus secreta-rios, aos ajudantes de ordens oaos seus principais assistentes. Olivro dc notas da esquerda tem »lndlcaçflo «Secretariado». Nele, potbaixo do nome de cada tecreU.

rto, o presidente anota os problo-mas que deseja discutir :iu.i rej-nirics semanais «Io secrelaiiad-i,que so realizam todas as sextas-feiras, ou nus alnioços om que A»vezes os membros lio governo irrcnnem As seguiidos-feiras.

Um funcionário que compareçoregularmente à Cosa Branca ob-seriou lia pouco tempo que pai»suas entrevistas com o presidenteprocura rliegar sempre dez mlilli*tos adiantado. Embora nuncaapresse Úín visitante, nom ile-monstro estar com pressa, o pix-sidente quase sempre faz as coi-sas initis cedo do que havia pia-nejudo. Truman em gorai marca«ua primeira entrevista do diapara a» 10 horas; seguem-se ou.trts entrevistas a Intervalos de 18nu SO minutos. Recentemente, emum dia comum, o presidente re-rebeu os lideres do Congresso hs10 horas; o sr. Sergc Kousaevl-tzky, famoso regente sinfônico, tia11.30 horas; diretores de um sln.dicato ferroviário fis 13 horas;Angus Ward, ex-consul geral not-le.amerlcant. em Muttden. na Mai-churia. As 12.15 horas: o secreta-rio de Estado, Dean Acheson, Aa12,30 horas; John J. McCloy, altocomissário doa Estadoa Unidos naAlemanha, as 15 horas; e outorl-dadoa do Departamento da De.fesa, Aa 15.30 horas.

O presldento habitualmente ai-moça em Blair Tlouse, sua resl-dencla provisória enquanto a Ca-inBranca estA sofrendo reformas.Quando volta a sou gabinete, oasslstente-chcfe Wllllam J. Hop-kln.«, que ocupa uma s.ila vizinha,olha para a porta do escritório dopresidente. Sempre que Truman

1 tom um momento livre. WllllamHopkins entra no gabinete comuni maço do documentos par» ochefe do executivo assinar. Opresidente assina »eu nome emmédia SOO vezt» por dia.

«»m áreas interditadas ao pu-hlico. As próprias palavras «D.D. lonlts» eram elas me mas umnome dc rodÍRo a ser usado comgrando cuidado «lurantc os me-«es de planejamento.

Durante abril e maio dc 1911as tropas treinadas ospi-clalmen-(e foram enviados aos portos deembarque da grande expediçãod> invasão da Normandia.

finalmente na madrugada d*5 de junho o comando combina-do formado pelo almirante Ram-scy, marechal de campo (entãogeneral ontgomery c marechaldo Ar Léigii-Mallory, tomou

rt i- i - ¦ r„„ ntr,x,-r,r, „™,iM rin, innmiPt "nadadores" vendo-se em cima ianques u.u. com as lonas abaixadas, esperando embar-111 s^i^ * ™ i™h« «*%ioms ersuidas j& vrmtos vt entrar enrzS*ÍS5 is cruzarem o Elba, notando-se as kelxees de propulsâo em seus lugares mas erguidas para emtar que

toquem o chão

provavelmente o mais grave de-tisáo de toda a guerra. O bo-letim atmosférico era pior, tor"nando difíceis, senão impôs 1-veis os operações no mar. Is-to causou um atraso de 24 ho-ras; um atraso maior seria fa-tal para toda a operação. Nes-loa condições extremamente du-vldosas e apesar da posslbillda-de de que o nior estivesse do-masiadamente'oito poro os tan-que D.D. e os tipos mais levesde lanchas transportadoras, adecisão foi tomada de efetuara invasão na madrugada do dotguinte, dia D.

VULNERÁVEL AO FOGO

Não houve desapontamento;os tanques D.D. e suas tripulo-çoes justltlcarom plenamente oconfiança depositada neles. Umdos regimentos de desembarque,por exemplo lançou bcus tan-quês a 5.000 metros da praia;dos seus quarenta tanques 33atingiram a praia intatos»

Pensou-»,) «empre que ostanques D. D. tossem secretos eque os alemães tomassem ostanques pur pequeno» boles, «on-tendo infantaria provavelmente.Tuúo Indica que isto sucedeuefetivamente,

Com eleito, o tanque D.D-,é muito vulnerável ao fogo, oqual, se cuidadoso afunda-o masnão há noticias tle qu,i tenhasido dirigido fogo de armas pe-querias de terra ou dos aviõesalemães contra cies.

Desta forma cm certa» praiasem que o Infantaria rte invasãoeslava enfrentando violentaopo.i.çáu os defensores olemácsergue, am os braço» * renderam-se surpreso» no momento emque um certo numero de «mons-tros.» de aço emergiram do mar,baixaram suas lonas e começa-ram a lançar fogo.

Com isto e com outros tiposde armas eficiente» foi possívelabrir uma brecha nas defesas decosta dos alemães e penetrarprofundamente na Normandia.

Em outubro de 1944 os tan-qne» anfíbios cruzaram o Re-no, operação que surprendeu ou-tra vez os alemães. Finalmente

cm 29 de abril dc 1945 os D.D.foram usados pela ultima veioo cruzar o rio Elba.

Durante a guerra foram uso-dos tambem na campanha daItália, ao serem cruzados osrios da Itália do noite,

Quando o-orreu a rendrçXo doJapão estava so preparando oseu uso nas lutas do Pacifico.

JORNALANO V II São Paulo — Domingo, 4 de Fevereiro de 1951 || N.° 1467

Homens e mulheres de todas as classessociais criam urnmwpadrao de teatroMuito longe de Nova York, o "teatro do interior" apresenta os últimos sucessos norte-america*nos — Uma nova espécie de teatro de após-guerra que emprega artistas novos, saidos das pnn*cipais escolas dramáticas dos EE.UU. — A fundação da Playhouse Association e a campanha

para obter o apoio popular — Todos são sócios do teatro comunal e têm ingressos por uma bagatelaWILL OURSLER

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Uma nova espécie de dramaeslá sendo representada muilolonge de Nova York — uma no-va espécie de teatro norte.ame-ricano de após guerra. Empre-gando atores e atrizes novos,saidos das principais escolasdramáticas c universitárias dosEstados Unidos, esse «teatro dointerior» está montando espe-taculoá profissionais com peçasnovas é cum os últimos suces-sos de Nova York.

Em Erie, Estado de Pensil-vania, centro desse renasci-rr.cnto. eu conversei com ai-guns dos patrocinadores dessenovo teatro, criadores da popu-lar Ployhouse de Eire, institui.çáo sem finalidades de lucro,Sáo homens de negocio, loji3-tas, vend-dores, operários in-dustrlais e suas esposas, irmáie amigos. Por toda parte ou.ve-se a mesma historia. As bal-conistas e os gerentes daa lo-jas, as donas de casa, os pro-fessores e os motoristas de oni.bus, todos afirmam que aPlayhouse tornou-se algo vitalu significativo na vida do povode Erie. Os fatos confirmamas declarações. Uma combina-çáo única de homens de nego-cio, artistas profissionais e pu-hlico, trabalhando junto3 parabeneficio da comunidade, estácriando um novo padrão deteatro popular que Já está sen.do aproveitado em muitas ou-trás coletividades dos EstadosUnidos,

A apresentação de peças po-pulares constitui apenas partedo programa da instituição. Hátarr.bem o «Teatro de Sala deVisitas», com peças experimen-tais apresentadas pelos mem-bros do elenco em buos horasde folga na grande salão de cn.gaios da Playhouse. Há tam-bem o Teatro Infantil, que pro-porciona aos jovens de Erie aoportunidade de estudar sob aorientação dos profissionais doelenco da Playhouse. Ou ainda

Teatro Tributário, uma ativl-dade marginal especial pelaqual os Integrantes do elencosão cedidos aos grupos de ama-dores locais que organizam umespetáculo e precisam de au.xtlio. O elenco é uma espéciede caleidoscópio de talentos.Em cada temporada alguns deseus Integrantes aceitam gran-des empregos em Nova Yorkou Hollywood. E em cada ten-.-porada surgem novos talentos.

CAMPANHAS PARAI OBTENÇÃO DE SÓCIOS

A «Semana da Playhouse».durante a qual se realiza acampanha anual para obtençãode bocíos, é. um Importanteacontecimento do ano. Virtual-mente toda a cidade participada campanha. O prefeito fazdeclarações a Imprensa f da

entrevistas pelo radio. Oa joi-nals publicam editoriais dlrl.gindo apelos ao povo. Firma»comerciais contribuem com paginas inteiras de anúncios pe-dindo a colaboração dõ povo.Grupos com mais de 600 volun-tarios vão de porta em portatentando conseguir novos so-cios. O associado paga dohdólares em cada temporada, fi.cando com o direito de adquiriros ingressos por preços que variam de 75 «xents» a 1,25 doía-res. Os membros da famíliado associado e os amigos potele apresentados gozam do mes-mo direito. Não são vendido»ingressos para pessoas que nàosejam sócios nem apresentadas

e dirigido por Harry Viccnt,brilhante empresário e patro-no das artes. Esse teatro fnldecaindo através dos anos, atoque, nos anos de prosperidadeque precederam 1930, Vicent.conseguiu tomar emprestadodinheiro suficiente para cons.truir a Playhouse. Logo em soguida, porem, a situação fl •nanceira piorou e a populaçãocomeçou a considerar o teatrocomo um movimento social des-tinado apenas aos círculos ar-tisticos. Os cidadãos comunapermaneciam afastados. Em1937. o «.clube particular» deteatro devia para toda gente

Nessa ocasião de crise, cincohotr.cns dc negócios de Erie

tivo de orgulho cívico para to-dos os cidadãos. Em algunsdias. foiam alistados 1.500 so-cios.

Naqueles primeiros dias, aformação do elenco e a elabo-ração dos programas constitui,rarn obras de improviso. Al-guns dos atores eram profissio-nais, mas a maioria con.-r*.ituia-se de jovens recem-saidos decursos dramáticos de univer.sidades. Nas primeiras sema-nas, foram montadas quase ex*cluslvamente comédias leves omodernas, para atrair o publl-co e convencó-lo de que o tea.tro era um local onde se pode-ria realm- nte rir. Em 1941, so-brevicra-i dois golr>et âea-r-x-ry

9xW*w*w*W!tmmmtm*i^^

Crianças do curso dramático do teatro interpretam uma cena no "foyer" daPlayhouse de Erie, no Estado de Pensilv ania. Em pé, à direita, vê-se o diretorapor sócios, a menos que sejam

visitantes de fora da cidade.COMO SURGIU E COMO

FUNCIONA A PLAYHOUSE.De todos os recantos dos Es

tados Unidos chegam cartasperguntando como surgiu e co,mo funciona a Playhouse. Narealidade essa aventura comum teatro profissional sem ft-nalldades de lucro, Iniciou-seem momento de crise, há qua-se uma década. Erie possuíatun «teatro amador», fundado

reunlram.se para resolver a st-tuação. Nada entendiam deteatro, mas sentiam que aPlayhouse cra importante par*Erie e devia ser salva. Paraisso fundaram uma nova Play-house Association e Iniciaramuma ampla campanha visandoobter o apoio do publico parasua Iniciativa. Os resultadosfora mmagnificos e, de um mo-mento para outro, o teatro aoqual ninguém dedicava aten-cão transformou-se em um rr.o.

sos. Harry Vicent faleceu e osEstados Unidos entraram naguerra. A Playhouse fechoudurante todo o tempo que du.rou o conflito mundial. Emfins dc 1946, reabriu-se. tendoconto diretor Newell Tarrant, ainiciou seriamente o novo «pa-dráo de drama de Erie». Tar-rant é talvez o homem quemais arduamente trabalha emErie. Executa uma dezena detarefas ao mesmo tempo, dlrl-(Cunclui na 2.» pag. dette caderso)

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