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Passarinho achou que seria convidado para a lideranqa do governo no Congresso

Renan Cepeda —17/11/88 _. _ _ _^ , 4 <~

BOctavio

Gouvia de Bulhoes

Se^jp'Fundagao Getulio enfase absolute a maxima de

econdmico no Brasil. Bu- mosa sua frase a respeito das

I'noes era respeitado por to- empresas^que fecharam na

Exerceu forte influencia so- tarde no Cemiterio Sao Joao

bre variosde_seusalunos,en- Batata, d^xan^oapen°-

Bulhoes: liberalismo economic,, do Eugenio Gudin. (Pagina 16)

/ff^\_ENTREVISTA

vf-.-^^ J

Wl

I /Wl

Renan Cepoda —17/11/880 Amazonas, que escolheu para go-vernador um adepto das motosserras— o antiecologista Gilberto Mestri-nho —. é o outro lado de uma Amazô-nia idealizada por organizações am-bientalistas. Na realidade, oshomens vivem em média apenas 42anos. preocupam-se com a sobrevi-vencia imediata, e seus filhos pen-sam que Manaus fica às margens doRio Uruguai. (Página 18)

'Boom' dos tênis

A guerra dos tênis — caros, coloridose sofisticados — favorece o consumi-dor brasileiro, que não precisa maissonhar com boas marcas importadas.De boa qualidade, só perdem no pre-ço se comparados com os vendidosnos Estados Unidos. Um Nike custaaqui o equivalente a USS 125 e nosEUA sai por USS 80. (Página 33)

Subalfabetizados

O Ministério da Educação incorpo-rou 18 milhões de subalfabetizados àlegião de 25 milhões de analfabetosque será atendida pelo Programa Na-cional de Alfabetização e Cidadania.Considerados alfabetizados para vo-tar e assinar documentos, mal conse-guem desenhar o nome. (Página 17)

HCASA

? Tapetes gobelins, que antes eramexportados para os Estados Unidos,chegam ao Brasil em novas cores e

modelos. ? Arquiteta carioca lança móveisinfantis tendo animais como fonte de

inspiração. ? Redescoberto pelosdesigners, o ferro, que antes ficava

marginalizado no jardim, passa a serutilizado em móveis de estilo moderno. ?

Liberação das importações provocamudanças nos móveis fabricados pelas

empresas nacionais.

PLACAR JB

Mutico 0

Flamengo 0

Bulhões: liberalismo econômico

Morreu ontem, às 5h30, de

broncopneumonia, o profes-sor Octávio Gouvêa de Bu-

lhões, da Fundação GetúlioVargas, um dos principaisinspiradores do liberalismoeconômico no Brasil. Bu-

¦ lhões era respeitado por to-

dos os economistas do pais,de esquerda ou de direita.Exerceu forte influência so-

bre vários de seus alunos, en-

tre eles Mário Henrique Si-monsen e Maria da

Conceição Tavares.Ministro da Fazenda do

governo Castello Branco,Bulhões, com Roberto Cam-

pos, no Planejamento, deu

ênfase absoluta à máxima de

combater a inflação "a

qual-quer preço". Tornou-se fa-

mosa sua frase a respeito das

empresas que fecharam na

época: "A falência é purifi-

cadora". Foi enterrado à

tarde no Cemitério São João

Batista, deixando vago o

posto de decano do pen-samento econômico, queassumira com a morte deEugênio Gudin. (Página 16)

.TOTtNAL DO BRASIL

EXEMPLAR DEASSINANTE

Preço para o Rio: CrS 80,00Ano C — NS 189Rio de Janeiro — Domingo. 14 de outubro de 1990©JORNAL DO BRASIL SA 1990

Collor

em

No Rio e em Niterói,céu nublado a cla.ro etemperatura estável.Máxima e mínima de

ontem: 30,4° no Fia-mengo e 22.7" em Ban-_.in_ru*-_- Mar meÍQ ^^(10 e

visibilidade moderada. Foto do saté-lite. mapa e tempo no mundo, pág. 28.

IdéiasI N S A. I O S

? Velhas dicotomias, comoesquerda-direita e arcaico-moderno,

continuam a ter eficácia se forem utilizadasde nova maneira, com criatividade e

sabedoria, pensa o professor Celso Lafer.Em sua concepção, só não servem mais

como modelos petrificados para se repartiro mundo em dois, pois nesse caso se

tornam instrumentos reducionistas e nãodão conta da realidade completa. Mas se

forem recombinadas e usadas numaperspectiva pluralista, que evite as

simplificações, continuam a ajudar naanálise da vida política.

0 JO&HAL 00 n&ABXL

MJomingo

? Com a entrada em vigor do Código deDefesa do Consumidor, em 12 de março dopróximo ano, o brasileiro ganha enfim po-derosa arma para o exercido do direito de iràs compras. Pessoas como Marcos Leite,por exemplo, talvez não precisem apelar ámatriz da Fiat para conseguir trocar umUno que veio com defeito de fábrica, por-que a filial brasileira não tomava providên-cia. "Será uma revolução", diz o promotorHélio Gama. supcnisor da Equipe de Pro-teção ao Consumidor da Procuradoria Ge-ral da Justiça. 'VI década de 90 será adécada do consumidor", prevê o gerente deRelações com os Consumidores da Coca-Cola. Jacques Eskinazi. que está montandona empresa departamento para atender asqueixas do público.

Amazônia real

Cabral do MinistérioBrasília — João Ramld

^l§»F «a- .Passarinho achou que seria convidado para a liderança do governo no Congresso

A volta das velhas figuras_ . . , .. l.. j—r

.4 escolha do senador Jarbas Passa-rinho paru o Ministério da Justiça dámais nitidez a um quadro em que ogoverno Collor repete, pelo avesso, osque o antecederam. Eleito por um par-tido minguado e com um programa quepretende catapultar o Brasil para o Pri-meiro Mundo, o presidente chega aosétimo mês de governo com o seu esto-que de liguras novas completamenteesgotado. Para formar sua base parla-nientar ou escolher os candidatos aosquais estende a mão nos estados, opresidente se abastece no almanaquedas antigas personagens da políticabrasileira, onde se alinham, como Pas-sarinho, Nelson Marchezan, no RioGrande do Sul. Antônio Carlos Maga-

Ihàes. na Bahia, João Alves, cm Sergi-pe, ou Paulo Maluf, em São Paulo. E aUna flor do pensamento da velha Arenados governos militares que volta aopoder. O governo, porém, é diferente.Não só por ter sido eleito, como porexibir um sólido conjunto de instru-mentos que utiliza — às vezes até comafoiteza — para mudar a cara do pais,tirando o fôlego da oposição.

Entre o ministro que sai e o queentra não há traço visível de semelhan-ça, senão pelo fato de terem sido tira-dos do Congresso para o Ministério.Passarinho, no Senado, selou sua íide-lidade ao governo quando convenceuseus pares a manter o veto do presi-dente d Lei Salarial, que havia sido

derrubado pela Câmara. Consideradohoje hábil negociador e mais próximodos liberais, o senador que assume oMinistério da Justiça tem biografiamais vasta que a de Cabral, mas ponti-lhada por pelo menos um episódio quenão o enobrece. Ele era ministro doTrabalho do general Costa e Silva,quando tomou lugar na reunião doConselho de Segurança Nacional queaprovou o Al-5. Antes de assinar oAto que baniu da sociedade o exercíciodo Direito, Passarinho fulminou aeventual relutância com que o assuntoainda era tratado por alguns dos pre-sentes. Se a ditadura era inevitável,disse ele, "às favas, senhor presidente,todos os escrúpulos de consciência".

O ministro da Justiça, BernardoCabral, anunciou sua demissão docargo, sem explicar o motivo. O se-nador Jarbas Passarinho (PDS-PA)assume o ministério amanhã. Semdisfarçar a amargura, o ministro djs-se que preparou sua carta de demis-são na segunda-feira, dia 8, quandoconstatou que não fora convocadopelo presidente Fernando Collor pa-ra a reunião habitual das 9h no Pia-nalto. Na sexta-feira, de Caracas,Collor mandou um recado aindamais claro a Cabral pelo chefe doGabinete Militar, general AgenorHomem de Carvalho, de que seu

pedido de demissão seria aceito.Responsável por várias trapalha-

das jurídicas na edição de medidasprovisórias, Cabral perdeu de vez aconfiança do presidente após a di-vulgação de seu romance com a mi-nistra da Economia, Zélia Cardosode Mello, que ontem deixou seuapartamento em São Paulo às 71i30 enão apareceu mais. O próprio Ca-bral se incumbiu de tornar públicasua intimidade com a ministra. Nafesta de aniversário de Zélia, ele atratou de "baixinha" diante dosconvidados e contou que ela estavausando um coque a seu pedido."Volto ao exercício de meu mandatode deputado federal, onde terei maisliberdade para dar certas respostas",disse Cabral ontem ao anunciar suasaída. , .

Jarbas Passarinho, seu substituto,foi governador do Pará, nomeadono governo Castello Branco, minis-tro do Trabalho no governo Costa eSilva, da Educação no governo Mé-dici e da Previdência com João Fi-

gueiredo. Sua nomeação foi aplau-dida por alguns oposicionistas,como os deputados Paulo Delgado(PT-MG) e Roberto Freire (PCB-PE), e criticada por outros como o

presidente da CUT, Jair Meneguel-li, e o governador eleito do Rio,Leonel Brizola. "O

governo vai semostrar nitidamente na continui-dade do governo Sarney e de 64",comentou Brizola. (Páginas 2 a 6)

Segurança de

bar espanca e

mata estudante

A pontapés e golpes de cadeira nacabeça, Heitor Martins Neto, 35 anos,segurança do bar e pizzaria Alcazar, naAvenida Atlântica, em Copacabana,matou na madrugada de ontem o estu-dante Gilmar da Silva, 30 anos, quesentara com a namorada em uma dasmesas para comer o lanche compradominutos antes numa lanchonete.

Heitor exigiu que o casal se levantassee, diante da recusa de Gilmar, passou aagredi-lo. "Bati com raiva, ele era maisforte", admitiu ao ser preso em flagrante.O crime foi o segundo, em menos de 24horas, envolvendo seguranças de baresda Zona Sul. À tarde, amigos de Mau-rício Cavalcante, morto quinta-feira,protestaram no Baixo Gávea. (Pág. 22)

Octávio Gouvêa de Bulhões

? 7/1/1906 f 13/10/1990

General libanês

se rende após

o bombardeio

De Gaulle ainda

fascina a França

? No momento em que se comemoram, além do

seu centenário de nascimento, os 50 anos do histórico

Apelo à resistência antinazista, feito pela BBC de Lon-

dres, o general Charles De Gaulle consegue entre seus

compatriotas unanimidade maior do que a da Revolu-

ção Francesa. Até na esquerda, que tanto o combateu

no governo, surgem admiradores como Regis De-

bray, companheiro de guerrilha de Che

Guevara. "De Gaulle é uma sombra

que ainda fascina os franceses1', disse

em entrevista ao JORNAL DO

BRASIL o escritor e jornalista Jean

Lacouture, autor de monumentalbiografia do homem que comandou a

libertação da França e depois a go-vernou imperialmente. (Página 13)

O general rebelde libanês Michel Aounse rendeu e pediu asilo à França depoisque aviões da Força Aérea síria bombar-dearam o palácio presidencial em Beirute,ocupado por ele há dois anos. Aoun, quechegou a dominar o setor cristão da capi-tal libanesa, foi derrubado por tropasleais ao presidente Elias Hawri, cuja legi-timidade não reconhecia.

Na ONU, o Conselho de Segurança, por15 votos a zero, condenou os "atos deviolência" das forças de segurança israelen-ses que resultaram na morte de 21 árabesno Monte do Templo. No Egito, a políciaprendeu um grupo que tentava deixar opaís com passaportes falsos, horas depois doatentado que matou o presidente do Parla-mento, Rifaat Mahgoub. (Páginas 25 e 27)

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o i 1

2 n 1° caderno ? domingo, 14/10/90

Coluna do Castello

Política e Economia JORNAL DO BRASIL

A versão pode mudar

com segundo turno

Uma vitória dc

Brizola noRio Grande do Sule outra de OrestesQuércia em SàoPaulo podem mu-dar a versão cor-rente sobre o resul-tado da eleição e o

•tsr, ^

mm

Em São Pauloo quercismo temalimentado gran-des esperanças deeleger seu candida-to dando-lhe umaleve tonalidade derósea que o torne

palatável para os

que tem sido apresentado eleitores de Luiza Erundina

até aqui como vitória do e Eduardo Suplicy. Pouco

governo poderá ter a apa- importa que isso não altere

rència de vitória da oposi- a realidade de que em São

çào. Se suplementadas por Paulo, com Paulo Maluf ou

derrotas em Minas Gerais eno Paraná dos candidatosdo PRN. a versão se torna-ria ainda mais dramáticapara o presidente, sem em-hargo de que. nem HélioGarcia nem Álvaro Dias

com Luís Antônio Fleury,a vitória será do centro,com maior ou menor ineli-nação para a direita, con-forme a boa ou a má von-tade do observador. Desde

que o presidente da Repú-

projetem imagem de políti- blica sinalizou para Maluf,

cos antigovernistas. Pouco seu sistema perderá a elei-

importa que a representa- ção se não for eleito o can-

çào parlamentar seja mais didato do PDS. Isso vale

favorável a Collor depois também para os outros es-

do pleito do que antes dele tados já referidos, comoe que a maioria dos gover- também para os demais emnadores escolhidos pelo que haja candidatos identi-

povo tenha alinhamento hcados com o sistema do-com o presidente da República. Sào Paulo. Rio de Ja-neiro. Rio Grande do Sul.Minas Gerais e Paranácompõem um conjunto im-pressionante e suficientepara sustentar uma versãodiferente da que se tornoucorrente com os resultadosconhecidos até agora.

Como se sabe, a esquer-da. embora reduzindo suapresença na direção do

país, principalmente com a

perda dos governos de Per-nambuco e da Bahia, arn-pliou sua representação no

minante em Brasília. É comesses que Collor ganha ou

perde a eleição.No Rio Grande do Sul

a expectativa continuasendo a de invencibilidadedo brizolismo, muito em-bora se admita que AlceuCollares deixou-se enredarna malha de uma campa-nha difícil e que NelsonMarchezan tenha o perfilde um bom candidato. O

governo continua a jogarno candidato do PDSmesmo porque nào teriaali alternativa e o melhor

Congresso, especialmente qUe se pode dizer parana Câmara dos Deputados, seus lideres é que a situa-para a qual elegeu quase çào ainda não está perdi-cem representantes, entre da. Já no Paraná as indi-eles seus mais ostensivos cações favorecemdirigentes, como Miguel Martinez, que ainda nãoArraes, Waldir Pires e Ro- foi detido em seu impulsoberto Freire. O PT, mesmo para crescer. E dificilmen-sem seu guru Lula, dobrou te o seria a esta altura,sua representação parla- salvo acidente de percur-mentar. O que caiu sobre- So. Em Minas Gerais, a si-tudo foi a meia-esquerda tuação pode ser semelhanteque se abrigava nas legen- embora ali a tendência dedas do PMDB e do PSDBe, nelas, perdeu a vez ou foidestroçada pela competi-ção interna. Como se vê, hásempre argumentos paraservir à elaboração de ver-sões mais ou menos assimi-láveis pela opinião engaja-da.

Hélio Costa para subir nãoseja tão marcante quanto ado seu colega do PRN pa-ranaense. Mas também oadversário mineiro, HélioGarcia, seria, se vitorioso,alternativa mais assimilável

pelo sistema.

Os problemas de

BrasíliaO governador eleito do

Distrito Federal, JoaquimRoriz, não abandonará suadecisão anterior de conti-nuar nos novos assenta-mentos de favelados. Suas

pesquisas indicam que são

quatro os apelos de Brasília

para os imigrantes: educa-ção, emprego, saúde e ha-bitação, pela ordem. O go-verno não pode deixar quese acumulem habitantes demaneira desordenada e de-sumana. Está convencido ogovernador de que, em

quatro anos, assegurará nacidade o cumprimento dameta dos seus fundadores:fazer dela a cidade de me-lhor qualidade de vida do

país.Dentre os problemas

propostos a Roriz, figura a

localização definitiva doaeroporto da capital, paraa qual ele pretende trazervôos internacionais. Oatual aeroporto, apesar desucessivos investimentospúblicos e privados, é pro-visório e seu local foi esco-lhido pela proximidade dasobras de construção da ci-dade. Hoje o aeroportoagride toda a população daPenínsula Sul e de parte doPlano Piloto. O Ministérioda Aeronáutica trabalhacomo se o problema nãoexistisse. Mas existe. E Joa-quim Roriz vai tentar e-quacioná-lo.

O governador aindanão escolheu seu secreta-riado, salvo o coronel Bro-chado, que voltará à Secre-taria de Segurança. Ocoronel é primeiro suplenteda bancada distrital.

Carlos Castello Branco

Precisa-se com experiência.

Tratar na TOUKING VIAGENS.

Cabral sai e Passarinho assume Justiça

. .«mmhí .-toma» JoJoRamid~®fa8,l,a BRASÍLIA — Sem explicar o moti- acaba noidia dc janeiro do próximo

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Cabral vai transmitir o cargo a Passarinho amanhã

¦desde1840 ¦

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BRASÍLIA — Sem explicar o moti-vo e demonstrando certo ressentimento,o ministro da Justiça, Bernardo Cabral,anunciou ontem a sua demissão do car-go que ocupa há pouco mais de seismeses. Assumirá a pasta no seu lugar osenador Jarbas Passarinho (PDS-PA),que chegou a certo momento da campa-nha presidencial a criticar a candidatu-ra dc Fernando Collor. Ao fazer oanúncio ontem pela manhã no Paláciodo Planalto, Bernardo Cabral contouque a sua carta de exoneração já eslavana mesa do presidente Collor desde odia 8. Pela versão de Cabral, Colloraceitou a demissão, mas pediu queaguardasse no cargo enquanto estivessesendo escolhido o seu sucessor."Entreguei a carta ao senhor presi-dente pedindo a minha exoneração noúltimo dia 8, cm caráter irrevogável.Sua excelência, com a lealdade recípro-ca que existe entre nós, pediu paraaguardar no cargo até achar o meusucessor", contou Cabral. Sem conse-guir disfarçar amargura, o ministro dis-se ainda que entre o dia 8 e ontem,quando pediu demissão, foi apontadopela imprensa como um um ministroque estava sendo "fritado e carboniza-do" pelo governo Collor. "Eu sorria,intimamente, porque a carta dc exone-ração já havia sido entregue", defen-deu-se.

Bernardo Cabral avisou que voltaráa Câmara de Deputados, cujo mandatode deputado federal pelo Amazonas só

acaba no dia 31 dc janeiro do próximoano. "Volto ao exercício de meu nian-lato dc deputado federal, onde tereimais liberdade para dar certas respos-tas", desabafou. Cabral disse ainda queseu sucessor irá preencher uma lacunano Ministério da Justiça.

Aparentando um certo constrangi-.,mento, o senador Jarbas Passarinho,preferiu nào fazer comentários sobre nsua escolha para o cargo. Limitou-se adizer que estava absolutamente cons-ciente da alta responsabilidade que pc-sará a partir dc agora sobre a sua con-,duta. Ele fez questão ainda de fazer umreparo na declaração dc Bernardo Ca-bral. "No Ministério da Justiça não hánenhuma lacuna".

O anúncio do pedido dc demissão deBernardo Cabral c a apresentação de.seu sucessor Jarbas Passarinho foi ccr-cado de muito mistério. A partir das 9'horas da manhã, os assessores do Palá<-cio do Planalto começaram a telefonaraos órgãos dc imprensa avisando que-um ministro iria conceder entrevista,mas ninguém sabia dizer qual. Poucosminutos antes da revelação, um dos1assessores de imprensa aconselhou tò:das as rádios c televisões a transmitirem'direto.

A solenidade dc transmissão dc cargodo ministro Bernardo Cabral ao senadorJarbas Passarinho será realizada ama-,nhã, às 15 horas, no Palácio do Planalto..A posse dc Jarbas Passarinho no Minis-tério da Justiça será as 16 horas.

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domingo! 14/10/90 ? 1" caderno n 3JORNAL do brasil Politica e Economia

Collor mandou recado pedindo para

Cabral se demitir

Arquivo — José Varela

Etevaldo Dias |Mário Rosa

BRASÍLIA — A festa de anivérsá-rio da ministra Zélia Cardoso de Mellofoi o último empurrão que ajudou oadvogado Bernardo Cabral a sair dogoverno, depois de um longo processode desgaste. Na comemoração, Cabralexplicitou o relacionamento extraconju-gal que mantinha com a ministra daEconomia. Na segunda-feira passada, oex-ministro já sabia que estava com opescoço na guilhotina e, por isso mes-mo. preparou uma carta de demissãopara entregar ao presidente. Collor. porsua vez, esperou durante a semana ainiciativa do ministro. Na manhã de

' sexta-feira, de Caracas! onde se encon-trava em visita oficial, o presidente deuo,golpe de misericórdia: mandou queseu chefe do Gabinete Militar, generalAgenor Homem de Carvalho, telelo-nasse a Cabral para comunicar que opedido de demissão seria aceito.

O primeiro sinal de que a permanèn-cia de Cabral no ministério era indese-jada foi emitido; por Collor na segunda-feira passada. O presidente fez questãode não convocar Cabral para a habitualreunião das 9h. que congrega na mesmamesa alguns dos seus assessores maispróximos — entre eles, o ministro daJustiça. Nos dias seguintes, através dealguns interlocutores, Collor enviou re-cados ainda mais claros. "O

presidenteficará muito satisfeito se o ministro pe-dir demissão . comentavam na quartafeira, em situações diferentes, mas sem-pre sem reservas, alguns auxiliares. Pormais que tentasse provar o contrário,Cabral foi surpreendido com a demis-

K sao. "Deixe-me ligar para a minha mu-» Hler para que ela não lique sabendo da; minha demissão pela TV". pediu, on-

têm de manhã, á saida do gabinete dopresidente, logo após ver consumadasua exoneração.

• ~ Grande decepção — Collor a-; proximou-se de Cabral ainda na época~ qji Constituinte. Como relator da Cons-' ütuição. Cabral acolheu uma sugestão

de emenda do então governador deAlagoas que tirou o respaldo constitu-eional á existência dos marajás no servi-qc público — exatamente a bandeirapolítica que o lev aria à Presidência. Ca-IJal foi um dos raros parlamentares queaceitaram dar depoimento a favor de

r Collor para ser utilizado na campanhaÃeitoral do ano passado. Valeu a pena:' foi o primeiro ministro escolhido dogoverno e. mais que isso. foi encarrega-

; do de costurar toda armação política donovo governo. Apesar de tudo. o presi-dente e o ex-ministro não conseguiammais esconder a decepção que nutriamum pelo outro.- "O

presidente escolheu BernardoGubral pela sua fama de grande consti-

O romance com Zélia derrubou Cabral do Ministério

tücionalista, jurista e articulador politi-co. Não foi preciso muito tempo paradescobrir que ele não era nenhum dostrês e acabou caindo de podre", comen-tava ontem um secretário do governo.No caso de Collor a frustração comCabral começou antes mesmo de tomarposse. No primeiro encontro que tevecom Collor. no intervalo do primeiro esegundo turno, Cabral surpreendeu, aodefender a continuação do seu amigogeneral Leónidas Pires Gonçalves noMinistério do Exército. Ao perceberque a sugestão tinha sido mal recebida,Cabral apressou em mudar, para pior.Sugeriu então para o ministério o nomedo genèraj Wilberto Luiz Lima. coman-dante do Leste que havia sido responsá-vel pela invasão da usina siderúrgica deVolta Redonda, em 19SS. Collor repeliua sugestão.

No Ministério da Justiça, BernardoCabral foi responsável por uma série detrapalhadas jurídicas que constrange-ram o presidente Collor. De lavra deCabral saíram atos que afrontavam aConstituição que ele mesmo ajudara aescrever. Esses erros infligiram ao go-verno Collor derrotas no Supremo Tri-bunal Federal e no Congresso. Nos ga-binetes mais influentes do Palácio doPlanalto — inclusive no de Collor — ademissão do ministro da Justiça já eraprevista. Foi o próprio Cabral, porém,quem se lançou á sepultura.

No dia 19 de setembro, ao compare-cer à festa de aniversário da ministra

Zélia Cardoso de Mello, Cabral come-teu a última e mais constrangedora desuas gafes. Apesar de ser casado comdona Zuleide há 35 anos, Cabral tornoupúblico seu relacionamento amorosocom a ministra da Economia. Na oca-sião, alcoolizado, fez comentários im-pertinentes em relação a Zélia, a quemchamava de "baixinha" diante de estra-nhos, fez questão de revelar intimidadecom a ministra e, no momento maisexpansivo, dançou o bolero Besamemucho com a aniversariante, diante deuma platéia surpresa com as demons-trações daquela noite.

O presidente Collor, diante do epi-sódio, mostrou-se compreensivo comsua jovem e apaixonada ministra, emais uma vez decepcionado com seuexperimentado ministro político. Ele es-perava que Cabral, como um cavalhei-ro. deixasse o cargo para viver sua his-tória de amor com Zélia. Cabral, aocontrário, não demonstrou de imediatodesapego ao posto. Pior ainda, para ele:tentou simular que seu casamento comZuleide estava intacto, em diversas de-monstrações públicas..Na segunda-feirapassada, por exemplo, foi visto de mãosdadas com sua mulher no aeroporto deBrasília, na mesma hora do desembar-que dos reféns brasileiros no Iraque.

Collor precipitou a saída de seu mi-nistro, prevista para ocorrer apenas napróxima terça-feira, porque receava queo estrago provocado pelo romance mi-nisterial causasse danos ainda maiores á

imagem de seu governo. Com isso, en-tregou a cabeça de Cabral para preser-var a peça mais importante de sua equi-pc, no exalo instante cm que começa anegociar a divida externa com os ban-cos credores do Brasil. "A saída doministro Cabral vai reforçar a posiçãoda ministra Zélia", comunicava ontemo porta-voz da Presidência, CláudioHumberto, cm diversos telefonemasdisparados para os integrantes do se-gundo escalão da área econômica.

Mágoas de ex-ministro — Noinício da semana passada, quando per-cebeu que sua permanência no primeiroescalão era apenas questão de dias, Ca-bral destilava sua amargura, em conjjversas com amigos mais próximos, Seurosário de mágoas tinha como ponto departida o próprio presidente. Na segun-da-feira, cm seu gabinete, Cabral nãoescondia sua frustração com o chefe."Collor usou a mesma frigideira doSarncy", dizia ele, ao se referir ao quequalificava de "campanha" contra suagestão. Cabral estava particularmenteindignado com algumas notas que, nasua opinião, partiam do Planalto emsua direção. "Fui injustiçado. pois elesnão jogaram limpo comigo. Estou sen-tindo na pele o mesmo que sofreu oex-ministro Dilson Funaro", acrescen-tava.

Não foi á toa que Cabral colocouem sua carta de despedida a menção deque voltaria para a tribuna da Câmara— embora, a partir de hoje, tenha exa-tos 110 dias de mandato. Cabral quisdizer nas entrelinhas que pode atirar aqualquer momento, para revidar ata-ques contra sua pessoa. Nas conversascom amigos, o próprio Cabral reconhe-cia que sua passagem pelo ministério foiuma empreitada que o levou ao maiorfracass de sua vida pública.

"Na piordas hipóteses, eu teria sido eleito odeputado mais votado do Amazonas echecaria á presidência da Câmara. Nahipótese intermediária, iria me tornarsenador. Na melhor alternativa, seria onovo governador de meu estado', co-mentava na segunda-feira passada.

Os últimos momentos de Cabral nogoverno foram melancólicos. Emboratenha declarado que a carta de demis-são estava pronta há seis dias, no Palá-cio do Planalto divulgava-se a versão deque ela poderia ter sido escrita na últi-ma hora. Seu pedido de demissão foiformalizado a um inferior hierárquico:o general Agenor. A audiência de des-pedida com o presidente foi fria e rápi-da. Durou dez minutos. Cabral, nosúltimos dias. resumia o seu calvário,citando uma poesia do dramaturgoBertold Brecht, que narra a estória deum homem que não acreditava que atragédia alheia pudesse abater-se sobreele. Cabral, como comentou entre ami-gos, saiu com a certeza de que escapoudesse destino.

Os erros do ministro

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Durante os quase sete meses cm queesteve â frente do ministério da Justiça,o ex-ministro Bernardo Cabral cometeualguns erros jurídicos graves que deixa-ram o governo Collor em situaçãoconstrangedora. Foi o caso da medidaprovisória 173 que instituiu o direitopenal, que dava ao governo poderespara mandar prender empresários daindústria, comércio c setor financeiropor especular com estoques, elevar pre-ços abusivamente, ou descumprir asmedidas provisórias já baixadas, colo-cando em risco o plano econômico dogoverno. Com base nesta medida, al-gutis donos e gerentes de supermercadoe bancos chegaram a ser presos. Cincodias após ter sido baixada, porém, amedida provisória teve que ser anuladapor ser absolutamente inconstitucional

O governo foi alvo de severas criti-cas por parte dos juristas, que conside-raram uma lesão ao direito individual ainstituição do direito penal através demedida provisória ao invés de lei apro-vada pelo Congresso, como determina aConstituição. Mas os equívocos do mi-

nistro Bernardo Cabral e sua assessorianão pararam aí. Foi também por desço-nliecimento jurídico que o governo foiobrigado a fazer cinco versões da medi-da provisória 168, que congelou os de-pósitps nos bancos. Somente o artigo12, que tratava da transferência de titu-laridadc, teve quatro versões diferentes.

Outro constrangimento criado parao governo Collor foram as regras doreajuste de salário mínimo. Um acordofirmado com as lideranças partidáriasno Congresso determinava que o presi-dente Collor vetaria apenas a fórmulade reajuste dos salários mas manteria ade reajuste do salário mínimo. No diaseguinte, porém, o Diário Oficial daUnião publicava não apenas os vetos âpolítica salarial como também ao sàlá-rio mínimo. Depois de muitos protestosdos parlamentares, Cabral informouque a fórmula do salário mínimo seriamantida e que o seu veto tinha sido umerro de datilografia de técnicos do Mi-nistério. O episódio, naturalmente, ge-rou novos protestos dos congressistas.

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Novo ministro sera o articulador politico

do governo

Ao voltar para casa, as 13h30, Passarinho foi logo 550c dc 0\ ffc %¦

'

^.nanhr. as 15 hork o nov°^ Bdem" Foi nc^posio que' p .. tic^pou da ininist^rio dcuma definipao sobre a primeira providencia a tomar no articula^ao do movimento de 64 — alguns *¦ vii. mmwmuu, u v gministerio: montar uma equipe com profundo conhcci- chamam de golpe, outros de revo!u?ao Mn.Efr m 7S nnanrin Culto intelieente resneitado pclos ad- diversos auiores. "Alem disso, muitas pc%memo juridico.

"Um ministro sem grandes intimidades ocupou a lideran?a do coverno no Senado versarios.' Jarbas Passarinho foi afaslado pe- sous que poderiam me socorrer cstao mor;com o tenia precisa se cercar de especialistas . explicou. vi ham en', nome dos militares em 79 e 80 e a presidencia da casa no bienio la politica de sua atividade preferida. a lite- rendo . diz ele e conclut que nao poderipPor essa razao. deixou claro que pelo menos uma pessoa ^^53" 81 82. ratura. Colaborador de revistas e joma.s esperar mu.lo tempo . 0 senado vat com*

j ¦ j pv.miniqtro Bernardo Cabral se mantera , D. • Nesse periodo, o Congresso Nacional desde os tempos de estudante. e autor de um que a famosa carta-tcstamento de Gdulio;' P . . '

. „.,n| aewccnr' iuridico Inocencio Independenie do. nome que Passann 10 testemUnhou debates de alto nivel de orato- romance premiado, Terraencluircada. Viiivo ao contrario do que se acredita, foi escnt*no mmisu.no - 0 atual assessor jundic^ Inocn |he b 0 regime foi generoso com pr0p0rcionados

por Passarinho e o en- ha tres anos, morando em Brasilia com por "um jornalista famoso e feu pejMartires Coelho. Ele inlormou tambem qui ate 0 iim da senador: Castello Branco nomeou-o gover- ^ MDB senador Paulo Brossard. mais velho de seus cinco filhos (tern 14 varias maos antes de receber a forma finagimanl ja tera escolhido seu secretario-geral. nador do Para em 64 (que deixou para Ngo $e ree]eceu ei; S2, mas voltou ao Sena- netosj ate o chamado de Collor dedicava-se 0 presidente teria deixado apenas um pe-

Em meio a inumeros telefonemas. o ministro foi disputar o Senado, para^mtato c ^ ^ g6 com 336 04) votos e chegou a0 Congresso — a que comparece mesmo queno bilhete, minutos antes de disparar uiflalgumas vezes inlerrompido por seus n«os -«J

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TlLlho . * MM jMfe ZSS " "™"

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Z2S%23t5£&£S&„id,lcrc!ites a nomeatao do avo para 0 mimsleno, que s„ia|. com polhicas e ideoloticas: disse nao a reform 0 livro se juslifica. se8»ndo ele. porqee r.noes de que parlicipoa pan impedir 1flueriam saber se ele tinha comprado o presente do dia se ministro da_

^uc«gpe Cd ura J no . nacjona|iza?ao do subs0i0 c votou "muitos dos cpisodios da historia brasileira posse de JK. as histonas pitorescas de Jam*

das criangas. Depois ele interrompeu as hga?oes para se periodo de p?lo mandate de cinco anos para Sarney. tem sido descritos de modo unilateral" por e episodios da ditadura m.litar.

inntar aos filhos e aos 14 netos que estavam na casa para Previdencia e Assistencia social. Antes, na •

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Política e Economia JORNAL DO BRASILdomingo. 14/10/90

Novo ministro será o articulador político

do governo

Fotos de arqul'

Wl :: «PPi

1981: líder tio Senado, recebe a oposição

1968: no Laranjeiras, após ter assinado o AI-5

::':::

membro do ministério de Figueiredo |*

diversos autores. "Alem disso, muitas pe%soas que poderiam me socorrer estão mor;rendo", diz ele, "e concluí que não poderiuesperar muito tempo". O senador vai contaique a famosa carta-testamento de Getúlio;ao contrário do que se acredita, foi escrit*por "um jornalista famoso" e passou petvárias mãos antes de receber a forma finaí0 presidente teria deixado apenas um pe-queno bilhete, minutos antes de disparar urjtiro no peito, agregado ao texto da carti^.Passarinho promete contar ainda as conspwrações de que participou para impedir 9posse de JK., as histórias pitorescas de Jâniae episódios da ditadura militar. 5

1971: ministro da Educação no governo Mediei

Culto, inteligente, respeitado pelos ad-versários. Jarbas Passarinho foi afastado pe-la política de sua atividade preferida, a lite-ratura. Colaborador de revistas e jornaisdesde os tempos de estudante, é autor de 11111romance premiado, Terra ençliàríiida. Viúvohá três anos, morando em Brasília com omais velho de seus cinco filhos (tem 14netos), até o chamado de Collor dedicava-seao Congresso — a que comparece mesmonos meses de recesso — e a escrever suasmemórias.

O livro se justifica, segundo ele. porque"muitos dos episódios da história brasileiratêm sido descritos de modo unilateral" por

via sido reeleito senador em 75, quandoocupou a liderança do governo no Senadoem 79 e 80 e a presidência da casa no biênio81/S2.

Nesse periodo. o Congresso Nacionaltestemunhou debates de alto nível de orató-ria, proporcionados por Passarinho e o en-tão líder do MDB, senador Paulo Brossard.Não se reelegeu em 82, mas voltou ao Sena-do em 86 com 336.041 votos e chegou asonhar com a sucessão de José Sarney. NaConstituinte, foi coerente com suas posiçõespolíticas e ideológicas: disse não à reformaagrária, à nacionalização do subsolo e votoupelo mandato de cinco anos para Sarney.

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6 g 1" caderno ? domingo, 14/10/90 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Informe JB

n:o dia 14 de janeiro, o presidente eleito FernandoCollor de Mello convocou a imprensa para anunciar

o primeiro nome da sua equipe de governo, o deputadoBernardo Cabral, para o Ministério da Justiça, numacerimônia rápida que terminou com Collor assegurando

que "o ministro ficará no ministério até o último dia do

meu mandato".Ontem, dois dias antes de o governo completar seus

primeiros sete meses, o ministro Cabral caiu por ir deencontro a um dos dogmas do governo — a questão damoralidade.

Com ele cai também a estabilidade de emprego queprometeu o presidente Collor não só para Cabral, mas

para todos os demais minisíros.Outras mudanças virão.

HomenagemAs idéias liberais, no

campo econômico, que oprofessor Otávio Gouveia deBulhões professava desde ofinal da década de 20, sãomais atuais do que nunca.

Raios XDo pacotaço de desregu-

lamentação que o governo fe-deral deverá anunciar esta se-mana consta uma medidapara terminar com um rentá-vel comércio.

O dos consultórios medi-cos que vendem abreugrafiase exames para contrataçãotrabalhista.

A obrigatoriedade destesdocumentos vai acabar.

SaldoO saldo da balança co*

mercial do mês de setembroserá o menor do governoCollor.

Abaixo de USS 1 bilhão.

Deu brancoNo município sertanejo

de Araripina — a 692 quilò-metros de Recife — foramcomputados 258 votos, dosquais 257 em branco para aCâmara Federal.

A exceção ficou por con-ta do ex-governador MiguelArraes (PSB), que arrebatouo apoio solitário de apenasum eleitor.

AcelerandoO governo demorou a

reajustar o preço dos com-bustíveis depois da crise doGolfo Pérsico.

Resultado: o consumoem setembro cresceu 3% emrelação ao mesmo mês doano passado.Em desgraça

Segundo um freqüenta-dor dos corredores palacia-nos, o candidato ao governode Alagoas pelo PRN, RenanCalheiros, caiu em desgraçano Planalto porque cometeuum pecado mortal.

Rompeu o código de éti-ca da corte "lavando roupasuja fora de casa".

Isto é, falando mal doex-tesoureiro da campanhade Collor de Mello à Pre-sidência, o misterioso e polê-mico empresário Paulo CésarFarias, o PC.

Tempos modernosA tradicional e conserva-

dora religião judaica está empolvorosa.

Tem gerado polêmica acriação de novos templos nosEstados Unidos — Nova lor-que, Washington, São Fran-cisco e Boston — comanda-dos por rabinoshomossexuais.

O de Nova Iorque é ex-plícito: chama-se The GaySynagogue.

CupidoO senador José Richa é

quem lidera dentro do PSDBuma aliança com Leonel Bri-zola.

Já a corrente contrária auma aproximação maior como PDT é comandada pelo se-nador Mário Covas.

Programa saúdeO líder metalúrgico Luiz

Antônio de Medeiros, do dia21 de agosto — quando teveum enfarte — para cá, mu-dou de vida.

Deixou de fumar, nãocome mais carne vermelha,emagreceu 5kg e faz cami-nhadas diárias de 23 minutosno Brooklin — onde moraem São Paulo.

Aprendi a conhecermeu corpo — diz Medeiros.

AssexuadoDo ex-deputado José Eu-

des, explicando o fracassonacional do seu PSDB:

O partido tem que sermacho ou fêmea. O PSDBnão foi nem uma coisa nemoutra.

VazouO ministro Marcos

Coimbra e o embaixadorEduardo Hosanah precisampassar algum tempo semplantar insultos em off na im-prensa contra o embaixadorPaulo Tarso Flecha de Li-ma.

Não é por nada, não.O problema é que a auto-

ria vazou.

Lá e cáPublicado no Le Figaro,

em 1988, após as eleições le-gislativas na França:"Taxa recorde de absten-çào. Jamais se viu isso emnível nacional. Esse grão deareia que perturbou todas aspesquisas falseou as análisese arrisca desorganizar dura-douramente a cena políticaque aí está".

E mais:"A abstenção recordedessas eleições se explica so-bretudo pela inadequaçãocrescente entre oferta políticae aspirações profundas doseleitores".

Salvou-seDo ex-prefeito do Recife

Gustavo Krause, que acabade se eleger para a CâmaraFederal, apesar da avalanchede votos brancos e nulos paraos candidatos proporcionais:

— Não há vencedoresdeste pleito, mas sim sobrevi-ventes.

LANCE-LIVREOs três primeiros colocados na banca-

da do PT na Assembléia Legislativa doRio são cristãos novos no partido. Car-los Mine é originário do PV, HeloncidaStudart, do PSDB, e Godofredo Pinto,do PSB.

As últimas 15 mansões que serviam aogoverno federal deverão ser leiloadas até15 de novembro. O Senado Federal, naquinta-feira, ratificou a regulamentaçãodas irregularidades que faavia na Peninsu-U dos Ministros e o leilão será anunciadono Diário Oficial d«U semana.

Aviso aos puxa-sacos: a ministra ZcliaCardoso de Mello adora o sanduíche deatum do Bob's.

A editora paulista Estação Liberdadejá está preparando o seu lançamento paracomemorar o centenário da morte do poe-ta americano Walt Whitman — o grandeinspirador das gerações beat e hippie —,em 1992. Acaba de encomendar ao tradu-tor Eduardo Francisco Alves a versão dolivre Folhas de relva (Lcaves of grass).

O Teatro Municipal do Rio recome-çou as obras de restauração. O diretorJosé Carlos Barboza acredita que cmdeztmbro poderá entregar o teatro pron-to.

A deputada federal Benedita da Silva(PT-RJ) comemora sua reeleição com fes-ta hoje, às 13h, na quadra do morro Cba-péu Mangueira, no Leme.

A cx-levantadora da seleção brasileiraJaqucline está fazendo sucesso nos Esta-dos Unidos. A Rainha do vôlei de praia,como é conhecida pelos americanos, ga-nhou este ano nada menos que 12 tor-neios dos 16 que disputou.

O embaixador Paulo Tarso Flecha deLima, chcfe da missão brasileira que ne-gociou a liberação dos brasileiros no Ira-que, fala hoje no Critica e Autocrítica, às23h, na TV Bandeirantes, sobre as nego-ciações c os prováveis desdobramentos dacrise no Golfo Pérsico.

Por medida de economia, a Embaixa-da do Brasil cm Buenos Aires reduziuseu horário de funcionamento — agora éde 13h ás lSh. A dureza é tanta que decada duas lâmpadas uma foi desligada.O arrocho, no caso. aperta dos dois la-dos — de um o minguado orçamento doItamarati e de outro a brutal inflação emdólares verificada na Argentina nos últi-mos nove meses.

Faltam 10 meses e 29 dias para o go-verno devolver a poupança confiscada.

Esquerda e direita aplaudem a escolha

A escolha do senador Jarbas Passari-nho para o Ministério 43 Justiça tevereações favoráveis â esquerda e à direitano Congresso. "Jarbas Passarinho é umdos melhores quadros do pensamentoconservador", definiu o deputado PauloDelgado (PT-MG), que polemicou muitocom o senador durante os trabalhos díConstituinte. Sempre escolhido pela di-reita para defender suas teses — limita-ç5o da reforma agrária, a manutenção dapolítica salarial ou a integridade do pia-no econômico —, Passarinho solucionouuma das crises mais difíceis do Congres-so Nacional, ao apresentar a emenda dodireito irrestrito de greve, que agradou aesquerda e apaziguou direitistas por tersido proposta por um conservador.

Ao contrário de Bernardo Cabral, aquem chama de "bagre ensaboado", quemesmo como relator da Constituinte"sempre confundiu excesso de filigranascom competência política", o petistaPaulo Delgado vê em Passarinho umagrande firmeza e, principalmente,

"totalnitidez". A seu ver, a ausência de ambi-güidade no comportamento político donovo ministro torna a relação com oCongresso mais fácil, havendo menorchance de descambar para o fisiologis-mo.

A energia e autoridade moral do se-nador Passarinho são qualidades desta-cadas pelo seu aliado Amaral Neto(PDS-RJ), líder do partido na Câmara.A probidade, outra ênfase dada pelo vi-cc-lider do PMDB, Luiz Roberto Ponte(RS). Quanto a isso, há um fato queficou conhecido de todo o Congresso e

sempre è citado em discussões sobre ahonestidade nos meios políticos. No ini-cio da Constituinte, logo após a morte damulher do senador Passarinho, donaRuth, um parlamentar participou da ela-boração do inventário e notou que, de*pois de passar por tantos cargos público?— ministro do Trabalho, d? Educação,da Previdência Social, presidente doCongresso Nacional — em diferentes go-vemos que se deterioraram, Jarbas Pas-sarinho revelava-se um político de possesmodestas, "quase nulas", como revelouo amigo.

A nomeação de Passarinho podetambém atenuar no governo Çollor o seuperfil absolutista, segundo analisou o vi-ce-lídcr Ponte: "Passarinho não c sub-misso, vai externar todas as suas posi-çôes", ponderou. Essa característicadeverá apressar, segundo interpretaçãodo petista Paulo Delgado, as negociaçõescm curso para um pacto nacional: "Ofato de ser o Passarinho pode tornarmais curto o caminho do entendimentoou do não entendimento. Ele pode encer*rar mais rápido uma reunião, pois fala efaz o que pensa". O contraponto dafirmeza de Passarinho com a insegurançade seu antecessor é feito também pelodeputado Sigmaringa Seíxas (PSDB-DF). A seu ver, mesmo que não hajaentendimento com a esquerda, pela for-mação conservadora do novo ministro, a"relação política será mais definida".

Já em São Paulo, o presidente daCentral Ünica dos Trabalhadores(CUT), Jair Meneguelli, embora conside-

rc que as negociações em torno do pactosocial não serão interrompidas, criticou avolta de Passarinho: "Isso mostra quenada mudou c que a composição PRN/PDS deve prevalecer daqui para frente".Para ele, a saída de Cabral tem um fundode coerência pois "ele foi relator de umaConstituição que vem sendo jogada nolixo por um governo que só atua atravésde medidas provisórias", afirmou o pre-sidente da CUT.

Ainda em São Paulo, o deputado Ro-herto Freire (PCB-PE) disse que

"politi-camcnte, tanto faz sair Bernardo Cabrale entrar Jarbas Passarinho, porque osdois apoiam o governo". Para EduardoSuplicy, senador eleito pelo PT de SãoPaulo, Passarinho "ê um conservadorinteligente c muito experiente" que pode-rá dar mais seriedade às reuniões dopacto social. O presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de São Paulo, LuizAntônio Medeiros, lamentou a saída deCabral: "O governo Collor perdeu umgrande democrata". Quanto a Passari-nho disse apenas que lhe dá "um créditode confiança".

O candidato do PRN ao governo deMinas, Hélio Costa, disse que Passariho"é um homem culto, inteligente, polido ede trato fácil" c poderá "cumprir muitobem a missão de articulação política dogoverno". Em Porto Alegre, o candidatodo PDS ao governo gaúcho, NelsonMarchezan, disse que Passarinho "temtudo para dar certo, pois reúne boa cul-tura, experiência e ótimo relacionamentopolítico".

Cabral fala na

segunda-feiraBRASÍLIA — O sábado do ministro

Bernardo Cabral foi programado comose nada de anormal estivesse acontecen-do em sua vida. Pela manhã, quem tcle-fonasse para sua residência obtinhâ umaresposta singela da empregada. "Ele foipro Palácio do Planalto pedir demissão evolta daqui a pouco para almoçar". Nahora do almoço o ministro ainda estavadiante das câmaras de televisão ao, ladodo seu sucessor, o senador Jarbas Passa-rinho. As I4h, retornou ao apartamento,onde ficou protegido da curiosidade pú-blica pela ação enérgica da mulher Zulei-de. "Ele não vai falar com ninguém, sósegunda-feira é que dará uma entrevistacoletiva á imprensa", avisava ela.' Nemmesmo os telefonemas trazendo a solida-riedade dos amigos foram atendidas pelafamília.

Pouco dçpois do ministro, apareceu ofilho, Júlio Cabral, que deverá suceder opai no Congresso Nacional no papel dcdeputado federal, se for confirmada suaeleição por Roraima. Os dois permanc-ccram juntos no apartamento por: maisde 40 minutos. Ao sair, Júlio cerroti filei-ras na defesa da imagem dc Cabral. Aoser questionado se a demissão fôra cau-sada pela repercussão do romance, Júliodesabafou: "O povo já está julgando omeu pai. Os dois anlcccssores dele nãoconseguiram se eleger nesta eleição, maso seu filho está eleito", anunciou emo-cionado.

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Agendas

Tecio festeia votacao

que o Rio I he deu ¦MP"^

n- ' ' d' 'I •' d V. m '$*"¦ ' W

•^' iw escolheu. maior fia£odas d&des. f^j) i ^Sa^cSno Rio e em todo o pais. Descendente Tecio salvou-se de dots naiijragios: o do governo Moreira J< ranco c o do 1 SUB . q

imi„m ,.-10 fnrtll calcula que o PDT deveni elcger dc 21 ade ilustre linhagem de juristas. figura ... ..... , ri

' „ Hnfinirlq mm n™ «.> rnntimim' 23 depuiados estaduais. Segundo ele. oassidua no circuito intelectual-badalati- confian^a dos eleitores e continuar na dual. "0 PSDB nao pode continuar construir diretorios, nos aproximar dos • . „ .., partido vai aguardar o rcsultado da apu-

— vo da cidade, celebre destruidor de co- vida publica. pois meus votos, ao con- nessa de amante misteriosa do Collor, sindicatos e movinicntos sociais e ga- com naaa expuca, ao anausar a pas- para os acor(ios que permj-ra^oes de algumas das mais cobwadas trario dos de Darcy Ribeiro, sao meus sempre desejosa de urn cargo", arrisca. nhar cheiro de povo porque sem parti- sagem do advogaao por uma secreiaria (am aQ pDT -j, maj0rit^rj0 na Assiim-mutheres do eixo Rio-Sao Paulo-Bahia. so. Niriguem votou cm mirn porque "Se o Franco Montoro quiscr aceitar do nao se ganha eleigao", afirma, apa- do governo Moreira. sua aiuagao co- bteg;Legjs|atjvaiTecio.aos 45 anos. ampliou seu raio de copiou a chapa; nieu voto. ninguem um ministerio. vou lutar na conven?ao rcntemente conscicntc dc que mo dclensor puDico e criaaor oa ptni- Lconel Brizola deu a cntendcr qup oacao e scduziu boa parte do eleitorado puxou". orgulha-se. contra isso. Esse tipo de decisao nao fen6menos eleitorais muitas vezes min- ™na iaangu-i e a^ap:recuad . ue (lo

pDT dejl0 para 0 ^nado>[ canoca. sobretudo o da Zona Sul. que, Continuar na vida publica significa. pode ser adotado pelos caciques sem gUam ou acabam sem deixar rastro, niavh0v Doca Street aue matou a so- Darcy Ribeiro. vai assumir a pasta-da\ conferindo-lhe em torno de 33/o dos ncste moment0i tentar reconstruir das 4ue os indl0S seJam ouvidos. Cacique e como ^ivaro Valle e o Super-Helinho. \ , nj • .a

]o Educa?ao| deixando para seu primdiro. votos gostaria de te-lo cleito para o cjnzas 0 PSDB. Tarefa especigmente quem tem densidade politica e capital (eve uma vota?ao semelhante a sua ^Innir^dinvelniente mm is fe supleme' P°"lel de Andrade- a vaga!noi Scnado. 0 rcsultado mais imediato dis- kim diante das atrativas propostas eleitoral. portanto nao permitirei que ^afleicao nassada queimado irremedia\eimentecom as ie Senado. E alirmou que montou um«es-1 --so e que sua vida profissional, depois de que, recional e nacionalmente. devem uma decisao seia tomada a margem do . . . f ministas. quema especial em fuiKao de dois ho-i

-muita rclutancia. embica defimtivamen- parljr £0 gOVcrnador Brizola e do prcsi- dj0 janejro" ^CC1° son 'e 0 com Tecio admite que tem andado com o mes: Darcy Ribeiro e Nilo Baptista, que¦ te para a politica. dente Collor aos fracilizados quadros , . base nao so na votacao notavel, mas ego especialmente afagado desde a elei- deyera assumir uma secreiaria vinculadai Euforia — "Nao qucro falar ainda tuCanos. "Para sobreviver, o partido vai A icieia de fusaocom 0 PDT dcixa-o amparado cm animadoras pesquisas de ?a0 "Sou vaidoso, nao nego. mas tento a garantia da cidadania e da coletivitla-

i sobre a elei?ao para prefeito. pois muita tcr de sair do mur0_ deixar de ser essa ainda mais exaltado. "E um bombom opiniao Segundo Maria Tcreza Mon- nianter a Vaidade dentro dos limites de" 'Se c ,|

Ullefrarem 0 fverno

serai agua vai rolar diz Tecio a mesa de cojSa ambigua do vamos ver. do dois envenenado que o Bnzola langou para teiro. diretora do instituto de pesquisas administraveis", afirma elc. que esta no conve'liente-esclJreCLU- . .. seu escntono classicamente dccorado. dois nao sao quatro — razao, em gran- neutralizara oposicao". diz. "Recusarci

Retrato, Tecio tem "a cara do Rio" c seu segundo casamento, ha 14 anos, Afiraiando qug o convivio entre ek e! com quadras de artistas pernam uca- de parte, da derrota do Mario Covas 0 bombom porque Brizola nao e um transmite uma combinacao de atributos com uma psicanalista. Para nao embar- o presidente Col or sera impessoa i v isa-

em Sao Paulo", sentencia. «ul.dem,„a,a. »s „m hen,-, de i„eS«velI p.,a » ,lci,o,c,Hoca. "Ele i .a, „ama LiB » CTS";

Hantes- uma de euforia outra de 'Precisamos ter uma l.nha politica pratica estreita e personalista. Para um fllho da elite que sepreocupa com no exemplo do pai, Raul renomado co|oborar com 0 gOVerno federal, "mes-

perplexidade. pela responsabilidadc que clara. identificavel pelo comum dos Tecio. o PSDB nao pode esqueccr que os menos favorecidos . analisa e a. advogado. que morrcu em 1969 Ele mQ djante da enorm| distancia que nosesses votos jocam sobre mim" revela mortais. nao so pelos iniciados da Aca- disputou e perdeu as eleicoes presiden- coordenadora de pesquisas que explo- tinha a modestia e a simplicidade do SCpara". p0r Jim. admitiu que podera se" ele aue afirma estar em "estado de demia." Tecio acha que os tucanos tem ciais e estaduais e, por isso. nao tem o ram as motivacoes do eleitor. Maria sabio. Ao contrano, sou vaidoso, besta empenhar na campanha de candidatos" craca so comparavel ao de Brizola. de fazer uma oposicao "construtiva. direito de frustrar os votos que lhe fo- Tereza acredita ate que Tecio so nao e pedante.mas seu exemplo me inspira que 0 PDT n5o apoiou no pnmeiro tur-

5 I'Tenho de honrar e corresponded a mas firme" aos governos federal e esta- ram dados. "0 que temos de fazer e obteve tantos votos na Zona Norte e na c me ajuda no das eleicoes.

Inform* publlcltArlo

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: REPETINDO as mesmas INFAMIAS, as CONSTANTES MENTIRAS contra a IQREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS e seu» w»E AV. RIO BRANCO, 120/607 honrado fundador, o BISPO MACEDO, 0 Qlobo divulgou MAIS UMA "NOTlCIA" TOTALMENTE INVERiDICA E CR9MIN0SA, .' E CEAC ^32.2253

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Marcolo RógunBaixada porque o eleitor dessas áreas,com menos acesso à informação, tinhamedo de anular a cédula desvinculandoa chapa.

A atuação de Tccio durante 23 anosna advocacia acabou por render divi-dendos na política. Por ter sido uminestimável advogado de presos politi-cos nos anos 70, tem apoios inesperadosem fechadas áreas do PT. 0 médicoLuís Tenório e a cineasta Lúcia Murat,entre outros antigos clientes, assinarambonito manifesto de apoio à sua candi-datura. Como defensor incansável depessoas flagradas com drogas — o epi-sódio Scarlct Moon ficou famoso —,projetou uma imagem moderna que lhedá lugar cativo no circuito de palestrascm universidades e colégios de 2o grau.Seu desempenho como criminalista tor-nou-o conhecido mesmo na classe tra-balhadora, que acompanhou sua atua-ção no caso Dorinha Duval. Não é átoa que seu slogan de campanha foi "O

advogado do Rio"."Ouvi muita gente da classe baixa

querer votar cm Técio e na Cidinha, detanto que suas idas ao programa dela,na época do caso Dorinha, identifica-ram os dois nomes", diz Maria TerezaMonteiro, que o chama dc "Imacula-do". "Ele tem uma imagem tão forte,clara c definida que não se contaminacom nada", explica, ao analisar a pas-sagem do advogado por uma secretariado governo Moreira. "Sua atuação co-mo defensor público e criador da peni-tenciária Bangu-I é até apreciada". Defato. sua participação na defesa doplayboy Doca Street, que matou a so-cialite Ângela Diniz, não parece té-loqueimado irremediavelmente com as fe-ministas.

Técio admite que tem andado com oego especialmente afagado desde a elei-ção. "Sou vaidoso, não nego, mas tentomanter a vaidade dentro dos limitesadministráveis", afirma ele, que está noseu segundo casamento, há 14 anos,com uma psicanalista. Para não embar-car numa infinita ego trip, Técio mira-seno exemplo do pai, Raul, renomadoadvogado, que morreu em 1969. "Eletinha a modéstia e a simplicidade dosábio. Ao contrário, sou vaidoso, bestae pedante, mas seu exemplo me inspirac me ajuda".

Luciana Villos-Bôas

A grande surpresa e principal reve-, ilação das urnas do Rio é um derrotado.„ No trajeto de sua conceituada banca de

advocacia, na Avenida Rio Branco, atérestaurante Escondidinho, no Beco

dos Barbeiros, onde gosta de almoçar,' 'cie é parado por dezenas de pessoas

que, depois de abraçá-lo, lhe dizem:"Você merece!" Nesta semana, recebeuuma pilha de telegramas e centenas detelefonemas de respeitadas cabeças dacidade, como o antropcMogo Gilberto

" Velho c o médico Pedro Henrique Pai-' va, parabenizando-o.

"Parabéns, porquê? Porque não fui eleito'.'", pergunta,

/ çóm falsa modéstia, Técio Lins e Silva,que disputou o Senado pelo PSDB e

/'.acabou como o terceiro nome mais vo-tado, atrás só de Leonel Brizola e DarcyRibeiro, á frente até do candidato aogoverno pelo PT. Jorge Bittar.

' " Com 46,4% das urnas apuradas e a.projeção de uni capital de votos emtorno de 1 milhão e 160 mil, Técio

fó, Salvou-se espetacularmente de dois nau-.:, frágios: o do governo Moreira Franco,

• ao qual serviu como secretário de Justi-' Por tr" anos- c o da própria legenda

que escolheu, maior fiasco das eleições,no Rio e em todo o pais. Descendentede ilustre linhagem de juristas, figuraassídua no circuito intelectual-badalati-\o da cidade, célebre destruidor de co-

• rações de algumas das mais cobiçadasmulheres do eixo Rio-São Paulo-Bahia,Técio. aos 45 anos. ampliou seu raio deação c sedu/iu boa parte do eleitorado

[ carioca, sobretudo o da Zona Sul. que,conferindo-lhe em tomo de 33% dos

, votos, gostaria de té-lo eleito para oí Senado. O resultado mais imediato dis-v- so é que sua vida profissional, depois de

muita relutância, embica definitivamen-te para a política.

Euforia — "Não quero falar aindasobre a eleição para prefeito, pois muita

4 água vai rolar", diz Técio. á mesa de\ seu escritório classicamente decorado,j com quadros de artistas pernambuca-| nos indicando o apego ás raízes família-\ res. "Sinto duas sensações fortes e insti-*—grantes:

uma de euforia, outra deperplexidade, pela responsabilidade queesses votos jogam sobre mim", revela

, ele. que afirma estar em "estado de» graça" só comparável ao de Brizola.

"Tenho de honrar e corresponder á

líiircy RibeiroNilo /Itili.iln

Brizola afirma

que PDT poderá

se unir a PSDBO governador eleito do Rio de Jahei-

ro, Leonel Brizola chegou ontem çlé ma-nhà de Nova Iorque, onde participou doEncontro da Internacional Socialista,afirmando que a fusão entre o PDT e oPSDB não é impossível. Brizola disseque, durante o encontro; as expectativaseram de que a partir das eleições desteano haja mais identidade entre os doispartidos, que buscarão o aprofundamen--to dos entendimentos para atuarem jun-tos no Congresso Nacional.

Para Brizola, o resultado das eleiçõesfoi uma insatisfação para as esquerdas.Sem deixar de criticar o processo de apu-ração dos votos pelo TRE, que cm suaopinião deveria ser mais moderno e ágil,calcula que o PDT deverá eleger de 21 a23 deputados estaduais. Segundo ele. opartido vai aguardar o resultado da apu-ração para iniciar os acordos que pertiii-iam ao PDT ser majoritário na Assém-bléia Legislativa.

Leonel Brizola deu a entender qup ocandidato do PDT eleito para o Senado,Darcy Ribeiro, vai assumir a pasta-daEducação, deixando para seu primdirosuplente, Doutel de Andrade, a vagalnoSenado. E afirmou que montou um 'es-quema especial em função de dois no-mes: Darcy Ribeiro e Nilo Baptista, quedeverá assumir uma secretaria vinculádaá garantia da cidadania e da coletiviçla-de. "Se eles integrarem o governo seráconveniente", esclareceu.

Afirmando que o convívio entre ele eo presidente Collor será impessoal e visa-rá apenas os interesses públicos e institu-cionais, Brizola disse estar dispostò acoloborar com o governo federal, "mes-mo diante da enorme distância que nossepara". Por fim, admitiu que poderá' seempenhar na campanha de candidatosque o PDT não apoiou no primeiro tur-no das eleições.

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Técio saícou-sc de dois naufrágios: o do governo Moreira Franco c o do PSDB

dual. "O PSDB não pode continuarnessa de amante misteriosa do Collor,sempre desejosa de um cargo", arrisca."Se o Franco Montoro quiser aceitarum ministério, vou lutar na convençãocontra isso. Esse tipo de decisão nãopode ser adotado pelos caciques semque os índios sejam ouvidos. Cacique équem tem densidade política e capitaleleitoral, portanto não permitirei queuma decisão seja tomada à margem doRio de Janeiro."

A idéia de fusão com o PDT deixa-oainda mais exaltado. "Ê um bombomenvenenado que o Brizola lançou paraneutralizar a oposição", diz. "Recusareio bombom porque Brizola não é umsocial-democrata, mas um homem deprática estreita e personalista." ParaTécio, o PSDB não pode esquecer quedisputou e perdeu as eleições presidem-ciais e estaduais e, por isso, não tem odireito de frustrar os votos que lhe fo-ram dados. "O que temos de fazer é

construir diretórios, nos aproximar dossindicatos e movimentos sociais e ga-nhar cheiro de povo porque sem parti-do não se ganha eleição", afirma, apa-rentemente consciente dc quefenômenos eleitorais muitas vezes min-guam ou acabam sem deixar rastro,como Álvaro Vallc e o Super-Hclinho,que teve uma votação semelhante á suana eleição passada.

Se Técio sonha alto, ele o faz combase não só na votação notável, masamparado cm animadoras pesquisas deopinião. Segundo Maria Tereza Mon-teiro, diretora do instituto de pesquisasRetrato, Técio tem "a cara do Rio" etransmite uma combinação de atributosirresistível para o eleitor carioca. "Ele éum filho da elite que se preocupa comos menos favorecidos", analisa ela,coordenadora de pesquisas que expio-ram as motivações do eleitor. MariaTereza acredita até que Técio só nãoobteve tantos votos na Zona Norte e na

confiança dos eleitores e continuar navida pública, pois meus votos, ao con-trário dos de Darcy Ribeiro, são meussó. Ninguém votou em mim porquecopiou a chapa; meu voto. ninguémpuxou", orgulha-se.

Continuar na vida pública significa,neste momento, tentar reconstruir dascinzas o PSDB. Tarefa especialmenteárdua diante das atrativas propostasque, regional e nacionalmente, devempartir do governador Brizola e do presi-dente Collor aos fragilizados quadrostucanos. "Para sobreviver, o partido vaiter de sair do muro, deixar de ser essacoisa ambigua do vamos ver, do dois edois não são quatro — razão, em gran-de parte, da derrota do Mário Covasem São Paulo", sentencia.

"Precisamos ter uma linha políticaclara, identificável pelo comum dosmortais, não só pelos iniciados da Aca-demia." Técio acha que os tucanos têmde fazer uma oposição "construtiva,mas firme" aos governos federal e esta-

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J=RANCHISING:COMO INICIAR UM BOM NEGÓCIO 22 a 26/10/90 0 pastor Edir Macedo Bezerra, o"Bispo" Macedo, fundador e líder es-pintual da Igreja Universal do Reinoée Deus. usou números falsos paraconvencer milhares de pessoas a fa-zerem doações à sua seita durante oculto realizado ontem no Maracanã.Antes ÍJfc -petoi v* Q*t« aue ajudas-sem a Igreja Universal do Reino Gen*u« Hprv>«itandn suas ofertas

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A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, Instituição religiosa de Fundamento Evangélico, DECLARADA DE UTILIDADEPÚBLICA vem, em respeito às Autoridades e ao público em geral, RESTABELECER A VERDADE DOS SEGUINTES FATOS:

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JORNAL DO BRASIL Eleições 90 domingo, 14/10/90 ? 1" caderno ? 7

Fleury é unanimidade em Pedregulho, terra de Quércia

Sâo Paulo —Murilo Menon .* . "Pedrcau hcnsc. voce tem 105 motivos'5(5 Otávio', pai do

governador, adia

tudo muito natural

Ricardo Kotsclio

•n EDREGULHO. SP - Basta chegarXT ao trevo de acesso a Pedregulho. a 430quilômetros de São Paulo, para se descobrirque esta não é uma cidade igual às outras.Com apenas 22 mil habitantes, a cidade temuma entrada digna de metrópole, tanto queo trevo tem ate nome: Dispositivo de En-troncamento Prefeito Constantino Biasoli.Por toda parte, há cheiro de asfalto novo,máquinas, obras tocadas em ritmo freneti-co. Nos muros da cidade e nas casas, só seencontra propaganda de um candidato —Luiz Antônio Fleury Filho, do PMDB — enenhum sinal de seu concorrente no segun-do turno, Paulo Malul. do PDS.

Tamanha unanimidade é comprovadanos mapas de votação do TRE relativos aoprimeiro turno que a todo momento sãoconferidos sobre a mesa do prefeito peme-debista David Sebastião Ferreira. São nú-meros de fazer inveja a Fidel Castro ou aqualquer dirigente comunista no Leste eu-ropeu antes da queda do Muro de Berlim:Fleurv obteve 5.216 votos contra apenas958 de Maluf, mais de S0° o dos votos vali-dos. Não é tudo: no distrito de Igaçaba.Fleury bateu Maluf por 222 a 14. com oinacreditável Índice de 96% dos votos váli-dos.

Em Igaçaba. distrito rural de Pedregu-lho, explique-se. nasceu o governador Ores-tes Quércia. Por isso, só um homem nãoficou impressionado com a votação deFleury, tanto que nem festejou a vitória noprimeiro turno: Otávio Quércia. chamadopor todos respeitosamente de Sõ Otávio, 80anos. duas vezes viúvo, fazendeiro, o pai dogovernador Orestes. Quando lhe pedem pa-ra contar o segredo da fantástica votaçãoconquistada pelo seu candidato, 5<i Otávioresponde de bate-pronto e dá uma garga-lhada.

— Não tem segredo. Aqui é a terra dogov ernador. Tem que dar essa votação mes-mo.

I Há apenas um ano. no entanto, seriainimaginável o passeio eleitoral do PMDBem Pedregulho. nas barrancas do RioGrande, próximo á divisa com Minas Ge-rais. O partido havia rachado ao meio naseleições municipais de 1988. quando o can-didato do então prefeito Dirceu Polo. An-tônio Cirilo Gonçalves, derrotou OtávioQuércia na convenção do PMDB. Otávio,em represália, apoiou Antônio Sinício. doPTB. e passou a liderar a oposição aoPMDB. Três meses antes das eleições. Gon-çalves morreu e foi substituído por DavidSebastião Ferreira, com o apoio de Polo.

Apesar de a cidade ter apenas 22 mil habitantes, Pedregulho tem uma entrada digna de metrópole

Pão e água — O confronto entre ocrupo de Polo e o de Otávio fez com c^uePedregulho fosse tratada a pão e água ate odia em que o prefeito Ferreira celebrou umpacto com o pai do governador. Em Pedre-gulho, ninguém esquece esse dia: 26 de ou-tubro de 1989. "Essa é uma data históricapara Pedregulho", comemora o prefeito."SÓ Otávio não é só um morador ilustre dePedregulho. Ele é um secretário de Estadosem pasta, que está beneficiando dezenas demunicípios da Alta Mogiana, um verdadei-ro embaixador da região no Palácio dosBandeirantes."

A partir dai. os papéis se inverteram:quem passou a comandar a oposição foiDirceu Polo. Apesar de ser fundador doPMDB cm Pedregulho. Polo está fazendocampanha para o candidato do PDS. PauloMaluf. "O

prefeito fez este pacto porqueconseguiu uma estrada vicinal que sai dasede do município e vai até a porteira dasua fazenda", ataca Polo. que não se con-forma com a traição de Ferreira. "Eu nãotenho nada de pessoal contra os Quércia.apenas divergências políticas. Na época,não aceitei a imposição do nome do Otáviopara a Prefeitura."

Na última quinta-feira, antes de ser ho-menageado durante a inauguração do novo

prédio da delegacia de Igarapava, cidadevizinha, Otávio Quei.-ia garantiu que Polonão fica no PMDB. "Não gosto dele. Comosou presidente da comissão provisória dopartido e ele está fazendo campanha para ooutro candidato, vai ter que sair. O partidoestá na minha mão e ele pode se considerarautomaticamente fora do PMDB."

Terno azul-claro. camisa branca semgravata, discreto como os velhos caciquespolíticos mineiros que influenciaram a re-gião, Otávio Quércia não parecia sentir ocalor de 38 graus. Sempre cercado de genteque vem fazer pedidos ou agradecimentos,ele estava satisfeito com a maratona deinaugurações de que tem participado nasúltimas semanas. "Todos os prefeitos daregião são meus amigos. Nós vamos juntospedir as coisas ao governador e ele dá mes-mo."

Sob o sol do meio-dia, enquanto SõOtávio hasteava a bandeira paulista ao somdo Hino Nacional, o prefeito de Igarapava.Carlos Augusto de Freitas, do PFL. davaoutra pista para explicar a explosão de vo-tos em Fleury nesta carente região de bóias-frias, dominada por pastos e canaviais nosgrotòes do nordeste de São Paulo. "Emboraeu tenha sido eleito por um partido que nãoera o do governador, graças ao Otávio to-das as nossas reivindicações foram atendi-

das. Ele nos abriu as portas de todas assecretarias."

A partir do pacto de 26 de outubro, defato, a região foi transformada num imensocanteiro de obras c Otávio Quércia se tor-nou a liderança regional mais cortejada porpolíticos de quase todos os partidos. Intcr-ventor em Igaçaba nomeado por Adhemarde Barros na década de 40. na única vez emque ocupou um cargo público, ele não pen-sa mais em disputar eleições, "Com a minhaidade, não posso ser candidato a nada. Sóposso ajudar", diz.

Hotelecos — A ajuda não é pequena:tem-se a impressão de que Pedregulho estásendo reconstruída depois de um bombar-deio. Até a vocação agropecuária da cidadeestá ameaçada. "Vamos transformar Pedre-gulho num grande pólo turístico", anunciao prefeito Ferreira. Para isso, está sendoconstruída uma ferrovia turística de seisquilômetros, ligando a cidade ao ParqueEcológico de Bom Jesus. Iniciadas há ape-nas quatro meses pela empreiteira OAS, asobras estarão concluídas em 30 dias, a tem-po de serem inauguradas antes das eleições.As estações já estão prontas, mas tem umdetalhe: a cidade só conta com dois indigen-tes hotelecos sempre lotados por peões deobras.

"Pedrcgulhense, você tem 105 motivospara votar cm Fleury governador", diz otítulo de um folheto distribuído na cidadecom a relação de todas as obras que estãosendo tocadas com a ajuda do governo doestado, já que o orçamento de Pedregulhopara este ano é de módicos Cr$ 45 milhões.Ali tem de tudo: desde um hospital comcapacidade para 75 leitos, construção de400 casas, 40 quilômetros de estradas vici-nais c reforma de campo de futebol, até oitem "doação de materiais para reforma eampliação de casas populares".

As obras são tantas que o problemaagora é inverso: faltam usuários. A nova cimponente rodoviária de Igarapava, 35 milhabitantes, inaugurada há duas semanas,continua fechada porque os ônibus e passa-gciros insistem cm utilizar a antiga, que hcano Centro da cidade. A nova delegacia, comárea construída de 1.100 nr, tem quatrocelas com capacidade para 32 presos, masconta com apenas oito policiais, incluindo odelegado. A moderna Rodovia AntôniaRios Quércia, 30 quilômetros de asfaltoligando Pedregulho a Buritizal, inaugurada j_em abril, continua esperando o trúfçeo.

"Estou trabalhando para o Maluf por- -

que precisamos acabar com o coronelismoem Pedregulho, mas é impossível lazer cam-panha devido ás perseguições", diz o peme-debista dissidente Dirceu Polo, que mora namesma rua de Otávio Quércia.

"E umavergonha o que fizeram em Pedregulho.Distribuíram duas mil cestas de alimentos,na véspera da eleição e máquinas do DLRestão há seis meses fazendo serviços parti-cularcs para fazendeiros."

Polo", que é advogado, agora está defen-dendo a causa de 25 proprietários de terre-nos desapropriados no Jardim Esmeraldaspara as obras da ferrovia. "Tomaram osterrenos dos pobres c depositaram apenasCrS 46 mil a título de indenização. O povode Pedregulho quer fábricas que gerem em-pregos e escolas profissionalizantes, e nãoestas obras faraônicas", diz Polo, que, cm1985, inaugurou a fonte luminosa da praçaprincipal.

"Homenagem a Izaura RoqueQuércia, mãe do vice-govemador Dr. Ores-tes Quércia — Construção Prefeito Munici-pai Dr. Dirceu Polo — 1985", lê-se na placade bronze afixada na fonte.

Se depender de Otávio Quércia, no en-tanto, Dirceu Polo pode ir-se preparandopara uma derrota ainda mais acachapanteno segundo turno. "Vamos trabalhar paradobrar nossa votação", trombeteia o pai dogovernador a qualquer correligionário queencontra pela frente. Quando alguém lem-bra-o que isso é matematicamente impossí-vel — Pedregulho tem apenas 9 mil eleitores— Só Otávio não se abala.

— É mesmo? Não tem problema: vamoscrescer mais e não deixar nada para o outrocandidato.

A voz das urnas

O TRE divulgou ontem o 15° boletim com o resultado de 11.591 urnas, 58,8% do total de 19.709. A

projeção do JB para a Câmara não se alterou: a coligação Povo Unido poderá fazer 20 deputados.

GovernadorDeputados no Rio

Leonel Brizola 1.920.634Jorge Bittar 640.133Nelson Carneiro 489.353Ronaldo Cezar Coelho 280.287Soma 3.369.926Votos Brancos 517.717Votos Nulos 415.192Xotai 4.302.835

Senador

Darcy Ribeiro 1.511.700Tecio Lins e Silva 768.013Milton Temer 300.431Francisco Amaral 210.616Soma 2.872.855Votos Brancos 1.010.817Votos Nulos 419.163Total 4.302.835

CollgaçAo — Franta Popular (PT, PSB)Benedita da Silva 33.957Jamll Haddad 16.470Vladimir Palmeira 15.204Luciano D'Angelo Carneiro 12.366Cyro Garcia 9.908Carlos Augusto Alves Santana 8.789Jose Caetano Lavorato 7.201Total 251.554Coligação — Povo Unido (PDTf PCB, PC doB)Cidinha Campos 154.903César Maia 71.374Sérgio Arouca 60.093Carlos Alberto Campista 36.861Regina Gordilho 31.669Jose Vicente Brizola 26.660Miro Teixeira 20.423Sid 20."! 21Jose Carlos Coutinho 19.591Luiz Alfredo Salomão 19.044Paulo Roberto Duarte Portugal 16.877Jose Maurício Linhares Barreto 16.697Bocayuva Cunha 14.919Jandira FeghaliVivaldo Barbosa 14.761Brandão Monteiro 14.489Junot Abi—Ramia 14.121

Fernando Lopes de Almeida 12.082Lupi 11.968Mareia Cibilis Viana 10.910Sérgio Roberto Pacheco Cury 10.583Sérgio Fadei 10.404Marino Clinger Toledo Netto 10.023Eduardo Mascarenhas $.942Paulo Sérgio Ramos Barboza 8.991Edesio Farias 8.589Ricardo El—Jaick 8.420Lysaneas Maciel 8.340Marcello Cerqueira 8 217Hesio Cordeiro ••••¦¦• 6-840Total 1.120.050

Collgaçfto — Aliança Llbaral Trabalhista(PMDB, PTB, PFL, PDC)Sandra Cavalcanti 43.J* uFábio Raunheitti 43 ,icJair Bolsonaro 39.216Francisco Dornelles 35.259SimãoSessim 33.089José Egydlo 29.036João Mendes 27.406Roberto Jefferson 23.480Odenir Laprovita Vieira 22.961Wanda Mendes Reis 21.171Oliveira Francisco da Silva 18.765

Feres Nader 18.292Aldir Cabral de Araújo 17.943Arolde de Oliveira 17.541Noel de Oliveira 15.111Messias Soares da Silva 15.094Paulo Fernando Feijó Torres 13.334Silvério do Espirito Santo 13.293Zeze BarbosaSamir Macedo Nasser 12430Total 725.266

Collgaçfto — Aliança Trabalhista Renovado-ra (PTB, PRP)Paulo Cardoso de Almeida 18.578Total: S^58COLIGAÇÃO — RIO NOVO (PAS, PCN,PNAB, PS, PSL, PD, PAP)João da Mata Silva Rodrigues 3.389Total 37.715Coligação — Aliança Social Trabalhista(PSD, PSC, PT do B, PMN, PSU, PST, PNT)Carlos Cardoso Tinoco 3.225Total 67.429

PDSAmaral Netto 86.235Roberto Campos 30.749

<\guinaldo Timotheo 18.501Wilson Leite Passos 11.926José Carlos Gusmão de Castro 3.184Total 170.434

PLÁlvaro ValleSérgio QuintellaEurico Ângelo de Oliveira Miranda..Total

... 30.929

... 10.1601 8.009.

136.815

PRNRubem MedinaFlavio Palmier Martins da VeigaDaso CoimbraBernard RajzmanTotal

... 21.922"

... 12.748

... 12.118 8.996"

152.412

PSDBArtur da Tavola....Cândido Mendes.Anna RattesTotal

. 19.925.

... 7.578.... 5.82789.550

SomaVotos Brancos..Votos NulosTotal Geral

2.841.654'... 869.315... 591.8664.302.835

Coligação — Franta Popular (PT, PSB)Carlos Mine 25.363Heloneida Studart 12.099Godotredo Saturnino da Silva Pinto 8.345Rosely Souza da Fonseca 6.280Agostinho Guerreiro 5.093Marcelo Dias 4.658Cleonice Dias 4.109Mozart Schmitt de Queiroz 4.086José Assad 4.055José Valente Pereira 3.900Paulo Edson de Amorim Costa 3.688Paulo César Baltazar da Nobrega 3.509Ricardo Tavares Aftonso 3.366Sérgio Andréa 2.743Donati Canna Caleri 2.424Alciney Corrêa Vieira 2.355José Chacon de Assis 2.306Dario Fernandez Domingues 2.262Edson Ricardo SanfAna 2.179Edil Nunes de Barros 2.148Total 275.359Coligaçto — Povo Unido (PDT, PCB, PC do B)Marco Antonio Alencar 28.205Fernando Fernandes 27.712Eduardo Chuahy 20.957Maria das Graças Tuze de Matos 19.334Maria Aparecida de Souza Loureiro 17.140Alberto Brizola 14.320Alice Tamborindeguy 13.029José Nader 12.757Carlos Pereira Guimarães Netto 10.965PC de Freitas 10.482Luiz Henrique Lima 10.118TitoRuff 10.069Palmir Antonio da Silva 8.580Luiz Carlos da Rocha Novaes 8 575Jorge Sayed Piccianl 8.561Lúcia Souto 8.484Leoncio de Aguiar Vasconcellos 8.404Celso Dalmaso 7.786Adroaldo Peixoto Garani 7.781

Moncleber Melo Gomes 7.514Antonio Carlos Pereira Pinto 7.476Cornelio Ribeiro 7.432Yara Vargas 7.048Aloisio Oliveira Trindade 6.838Luiz Carlos de Jesus Machado 6.820Álvaro Cabral da Silva 6.584Eduardo Costa 6.485Rosalice Magaldi Fernandes 6.306José Barbosa Porto 6.226Paulo do Couto Pfell Júnior 5.620Edir Inácio da Silva 5.563Luvercy Varanda Ambroslo 5.559Fernando Antonio Bandeira 5.367Carlos Correia 5.274Juliano Homem de Siqueira 5.193Everardo Paiva de Andrade 5.124Dilceia Nahonh 5.111José Gouvea Filho 4.641Murilo de Souza Asfora 4.512Satie MizubutlTotaiCollgaçio — Aliança Llbaral Trabalhista(PTB, PFL)Sivuca 18.260David Noguchi Quindere 16.268Farid Abrào David 12.416Alexandre Aguiar Cardoso 9 814Daisy Lucidi 9.503Fernando Antonio Folgado Gonçalves 9.400João Esio Caldara 9-40°Maria Aparecida Boaventura Brescian 9.085Heitor Favieri Filho 8.809Jose Camilo dos Santos Filho 8.144Manuel Rosa da Silva 7.258Jarbas Alves Stelmann 6.944Antonio Arantes Alves Filho 6.581Wagner Montes 6.020Jose Sebastião de Castro 5.622Elmo Rodrigues Jasbick 5.440Paulo de Souza Albernaz 5.128Hilton Fragoso 5.008

Luiz Carlos Suckow Ferreira Amaral 4.927Jose Cardoso Tavora 4.613Renato Pinheiro Bravo 4.535Jose Gaspar Rodrigues 4.336Ernesto Deodato Nogueira Penido 4.278Luiz Augusto Alves de Souza 4.102Silas Cabral 4.099Total*. 345.521COLIGAÇÃO — FRENTE PROGRESSISTASOLIDARISMO RIO (PCN, PNAB, PSL, PAP,PD)Alcides de Almeida 3.905Total 51.210

Coligação — Aliança Trabalhista Renovado-ra (PTR, PRP)Wanubia de Carvalho 9.it)9Emir Larangeira 7.123Adilmar Arcenio dos Santos 5.667Solange Maria Lanhas Ia Cava 4.496Antonio Manoel Lopes Filho 3.879Rubens de Castro Bomtempo 3.777Apparicio Francisco Vieira Marinho 3.435José Montes Paixão 3.294Kleber de Moura Mattos 2.846Zilmar Borges Costa ••••2.769Total 131.600

Collgaçio — Novo Rio (PAS, PS)Antonio Carlos do Nascimento 6.007Total: 62.421Coligação — Mobilização Social Trabalhista(PSD, PMN, PT do 3)José Cláudio de Oliveira Martins t ôdvAntonio Ferreira Pedregal Filho 4'8iqSamuca 3.519Jorge de Andrade óFelipe Antonio Terrezo Z'55?Alarico Rodrigues Nogueira 2.363limar Vitorino 2.101José Carlos Cordeiro 2.007

Eurico Guimarães Neves 1.710Luiz Carlos Luizinho M. Barbosa 1.655Ivonildo Geraldino de Andrade 1.544Antonio Aires Pereira 1 -462Eneidir dos Santos Araújo Pacheco 1.398Cleber Baptista de Oliveira 1-377Jorge Luiz Palmleri Barbosa 1299Waldynir de Faria Torres 1-282Ruy Neves Filho 1-224Joel Nascimento Silva 1-175Wilson Dias Carvalho da Silva 1-136Manoel Agriplno da SilvaTotal 92.234

Coligaçfio — Aliança Trabalhista Cristã(PSC,PSU,PNT,PST)Américo Camargo dos Santos Neto 3.245Almir Rangel de CarvalhoTotal: 78.153PDSHairson Monteiro dos Santos 6.114Aluizlo de Castro 5.886Valdebrando Carvalho da Silva 4.722Chico Aguiar 3.608Gll de Almeida Rios Filho ••2.695Total 75.240PMDBAlbanoReis 61.270Eraldo Macedo 23.083.Atila Nunes 13.659Nelci da Silva 31.401DelloLeal 51Luis Fernando Padilha Leite 12.539Cláudio Cerqueira Bastos 12.475Paulo Herminio Duque Costa 12.014José Augusto Guimarães 11.375José Gomes Graciosa 11.327Jorge Leite 10.913Elmiro Chiesse Coutinho 10.403Luiz Barbosa Corrêa 10.386Alberto Dauaire 9 °01

PDCLamartlne Santana do Nascimento.CadornaJose CozzolinoJoão Dourado RogersRicardo de Souza DutraElias Meiber MachadoTotal

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PRNAlcides Jose da FonsecaJoaquim Gerk TavaresJose Antonio Barbosa Lemos .João Baptista CaffaroHalo Vlctorio BrunoTotal

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PSDBSérgio Cabral FilhoWagner SiqueiraPedro Antunes de Siqueira Filho .Paulo César Melo de SáAécio Nanei FilhoTotal

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JORNAL DO BRASIL domingo, 14/10/90 ? 1" caderno ? 9

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10 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90

JORNAL DO BRASILFundado em 1801

M. K; DO NASCIMENTO BRI IO — ojrtior l're\iJenie

MARIA REGINA DO NASCIMENTO HRITO — Diretora

MARCOS SA CORRÊA — filllar

H.AVIO PINHEIRO — tMnf hteullvo

KOHKK I O »»OMPKU l)K -TOLEDO — Editor Executivo

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Guerras Santas

Um fogo de inconformismo atravessa o Oriente

Médio, alimentado pelo fervor religioso queorienta os passos de alguns líderes extremados. Ostênues laços culturais que poderiam ainda manterde pé a ponte entre o Oriente e o Ocidente ficamcada vez mais difíceis de ser mantidos, principal-mente depois que o ditador iraquiano empunhou omachado da guerra pela segunda vez no últimodecênio.

De novo se amplia o abismo que separa o

pluralismo secular do Ocidente e a fé islâmica,tantas vezes escancarado como nos casos em que oIrã tomou como reféns cidadaos americanos ou

quando o aiatolá Khomeini baixou um fatwa (de-creto religioso) mandando matar um escritor hin-du naturalizado inglês e residente em Londres —

Salman Rushdie, autor de Versículos Satânicos.Mais de um autor ocidental, como ocorre com

o americano Edward Said. com seu Órientalismo: oOcidente como invenção do Ocidente, chamou aatenção para o vicio do pensamento ocidental queconstrói a imagem de um Oriente feito de clichês,muito mais propicia a justificar o complexo desuperioridade do ocidental do que propriamenteexplicar o que está acontecendo naquela parte domundo. Mas o próprio Said reconhece que tam-bém o Oriente alimenta a visão estereotipada doOcidente: nos discursos do aiatolá Khomeini, osocidentais eram sempre descritos de maneira igual,bebendo coca-cola e vestindo jeans.- Uma rápida passada de olhos pelo OrienteMédio na atualidade é suficiente para ver como osânimos se exaltam num ritmo incompreensível.Enquanto no Egito rajadas de metralhadora liqui-dam o presidente do Parlamento, em Jerusalém, noMonte do Templo, ânimos religiosos se eriçam aponto de servir de pretexto para uma eventualeclosão da guerra na região; no Líbano, um gene-ral rebelde escapa de atentado, enquanto no Golfoa situação incômoda provocada pela anexação doKuwait continua em suspenso, â espera do fósforoque acenda o rastilho.

Há exatamente dez anos, o mesmo SaddamHussein que agora joga uma cartada decisiva noKuwait lançou suas tropas através da fronteiracom o Irã na esperança de derrubar, "em trêssemanas", o regime xiita de Khomeini, que, porsua vez. exortava a maioria xiita do Iraque asublevar-se. Disso resultou uma guerra de oitoanos que deixou milhões de mortos e esgotou detal forma as energias do Irã que. ao seu término,morreu o sonho khomeinista de estabelecer, agolpes dtjihads (guerras santas), repúblicas islâmi-cas no mundo muçulmano.

Em tudo. o comportamento dos líderes árabesdo Oriente Médio, com apoio fanático das massas,contrasta com os princípios básicos da religiãocriada por Maoméf que nasceu sob o signo datolerância. A crença muçulmana, atualmente commais de um bilhão de adeptos, acaba servindo depretexto para um espetáculo de ódio e destruição.Lévi-Strauss falou em Tristes Trópicos no germedo Islã que possibilita a degeneração da fé emfanatismo e da jihad que associa o reino destemundo ao reino de depois da morte: "A ordemsocial se adorna com o prestígio da ordem sobre-natural, e a política se transforma em teologia."

Da época em que Lévi-Strauss escreveu o seulivro até hoje, a mudança das peças no tabuleiro

do Oriente Médio, com a evolução dos armamen-tos e a supcrvalorizaçâo da questão palestina,levou a região à beira de uma crise permanente. Ofosso das culturas aumenta, ao invés de diminuir.Cada guerra localizada escapa por um triz deacender um rastilho mundial. Mas depois de tan-tos conflitos, de árabes contra judeus e de árabescontra árabes, não resta dúvida de que, se algumlíder árabe conseguir deslocar o rumo da guerra nadireção de Israel, a próxima guerra árabe-israelen-se não será apenas uma questão de tanques rolan-do nas colinas de Golã.

Um provável novo conflito pode adquirir umcaráter internacionalizado insuspeitado até então.A guerra Iraque-Irã, perto da que está por vir,pode ser considerada apenas um campo de provasde armamentos que agora serão capazes de alterarqualquer equilíbrio. A própria intifada que se ar-rasta desde dezembro de 1987 nos territórios ocu-pados, a ponto de ter se tornado um verdadeirowoy of life palestino, pode não ter. como advertiuum general israelense, solução militar. E aqui secoloca de novo a opção política como única ma-neira de resolver conflitos exasperados.

Sob este aspecto, o Oriente Médio caminha emsentido contrário da tendência mundial. O mundosubstituiu os blocos ideológicos por blocos econô-micos. No final de 1992, a Europa se transformaránum grande mercado comum. A integração Esta-dos Unidos, Canadá e México avança na Américado Norte. Japão e os tigres asiáticos formam noOriente um poderoso pólo econômico. Enquantose processa a rearrumação das economias, noOriente Médio só ressalta a divisão artificial dospaíses, imposta, em grande parte, de 1916 a 1920,pela Inglaterra e a França, então potências colo-niais. Por não refletir realidades nacionais, as fron-teiras são mantidas (quando são) por ditaduras eregimes feudais.

O chamado "mundo árabe" é, portanto, umconceito vago, formado por 21 Estados, mais aOLP. Além da divisão entre sunitas, majoritários,e xiitas, os países árabes se dividem ainda entre osricos, exportadores de petróleo (Arábia Saudita,Iraque/Kuwait, Emirados Árabes, Qatar e Argé-lia), e os pobres, os demais. Um longo tecido dealianças, que se fazem e se desfazem, emerge esubmerge no jogo pesado da realidade econômicada maioria de seus componentes. Líderes caem ousobem, mas nenhum deles foi eleito nas urnas.Nesta sinfonia complexa, em geral desafinada, dis-tingue-se apenas a figura, de retórica indiscutível,do "inimigo externo", às vezes real, mas quasesempre conveniente, utilizada como fator eventualde unificação.

É a arma desembainhada por Saddam Husseinpara tentar manter sua ousada e oportunistajogada de anexação do Kuwait. O tiro pode aqualquer momento sair pela culatra — de Saddamou do mundo. Mas a verdade é que semelhantelance destruiu algumas antigas alianças e balançoua estabilidade dos pequenos e riquíssimos emira-dos. Serviu também para provocar um êxodo demilhares de imigrantes árabes que trabalhavam noIraque e no Golfo.

O Oriente Médio que emergir da atual crisejamais será o mesmo, com Saddam Hussein nopoder ou fora dele.

Sinal Fechado

Quem duvidava da disposição do Banco Cen-

trai para enxugar a liqüidez da economia eengajar as empresas no combate à inflação, me-diante a redução de estoques e a negociação depreços menores com os fornecedores, não tem maispor que duvidar. Os juros de 1.300% ao ano pagospelos bancos na captação de CDBs e os 1.500% aoano cobrados nos escassos empréstimos disponí-veis na praça são a mostra de que o governodecidiu mesmo tirar dinheiro de circulação parafazer os preços baixarem por falta de comprador— na cadeia da produção, ou na ponta final doconsumidor.

Um CDB de 30 dias de prazo, com 1.300% aoano, significa uma taxa mensal bruta de 24,6%paga pelo banco ao aplicador; os 1.500% ao anodo empréstimo representam um custo financeirode 26% ao mês. Se a inflação ficar na faixa dos13% esperados pelo mercado financeiro, será umenorme risco bancar estoques com recursos deterceiros.

De outra parte, utilizar recursos próprios paraformar estoques diante da perspectiva de umainflação de 13% ao mês, ou até inferior a doisdígitos nos próximos 30 dias (como é a expectativade alguns setores do governo), seria uma estratégiaoperacional equivocada, pois haveria muito maiorganho na aplicação em papéis do que em mercado-rias que podem não encontrar mercado compradoradiante.

Em outras palavras, o Banco Central estáagindo neste momento com a mesma eficiência eprecisão dos bancos centrais ortodoxos, como oBundesbank, para abortar repiques da inflação. Seo dinheiro é a mercadoria mais nobre da econo-mia, como ensinam os monetaristas, nada melhorpara evitar a inflação (dos preços dos produtos) doque inflacionar o dinheiro, mediante a escassez dasua oferta no mercado, que encarece o seu preço (ataxa de juros).

E exatamente isto que vem acontecendo. Opresidente do Banco Central, Ibrahim Eris, temadvertido reiteradamente que o rigor da políticamonetária não vai arrefecer enquanto a própria

sociedade não abandonar as velhas práticas dotempo do regime inflacionário. É difícil esse apren-dizado para um país que criou uma economiamoderna no pós-guerra e se educou no modelo decrescimento com inflação.

O problema do combate à inflação é que nãobasta apenas uma política fiscal austera, como aexecutada pelo Tesouro Nacional, bem articuladacom rigidez monetária. Os estados e municípiossão hoje parte importante na manutenção dosgastos públicos. Seus gastos eqüivalem a jogargasolina nas chamas da inflação que o governoCollor quer abafar. Mais difícil ainda é vencer acultura infiacionária expressa no vício da indexa-ção — formal ou informal — que remarca ospreços pela inflação passada, ignorando a efetivavariação dos custos.

Há meios menos amargos de domesticar umainflação de 50% ou 100% mensais. O Brasil jáconseguiu uma redução de mais de 80% na taxamensal de inflação, em relação aos 85% a 100%vigentes antes de 15 de março. Encontra agora novasdificuldades, inclusive no front externo, com a ines-perada alta dos preços do petróleo, para fazê-ladescer dos 13% para menos de 10% ao mês.

O México deu provas de que isso é possívelcom custos sociais aceitáveis quando todas as for-ças da sociedade e o governo recém-empossado seuniram em 15 de dezembro de 1987, em torno daestabilização: no chamado Pacto de SolidariedadeEconômica. Sem passar pelas turbulências da so-ciedade brasileira, o México liberalizou a econo-mia, privatizou estatais e apresenta inflação men-sal inferior a 4%.

Infelizmente, no Brasil, dois importantes ato-res da cena econômica — os sindicatos e os oligo-pólios industriais — deram-se as mãos e estãofazendo o jogo da inflação. A CUT, ao insistir nareposição salarial pela inflação passada, em vez dadiscussão direta sobre a participação nos lucros,acaba sendo aliada dos oligopólios que movemuma queda-de-braço contra o governo e os com-pradores, impondo os preços que querem, escuda-dos na falta de concorrência interna e externa.

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Cartas

Brancos e nulosA eleição de 3 de outubro mostrou

com os votos em branco e nulos ogrande desprezo do eleitor para comos políticos. Mal fica configurada avontade do eleitor, e alguns políticosjá se mobilizam para que o voto deixede ser obrigatório.

A situação não é bem esta. O elei-tor demonstrou dessa forma que estácansado das mentiras, das promessasnão cumpridas, das falcatruas, da le-gislação em causa própria e de apani-guados. (...) Uma pena que não hou-vesse renovação em todos os níveis, depelo menos 90% dos políticos. O pioré quando o eleitor julgar que os políti-cos são perfeitamente dispensáveis. (..)Edward Roberto de Santiago — Riode Janeiro.

?Em 3 de outubro, uma grande par-

cela de eleitores de todo o Brasil, naqual me incluo, mostrou nas urnas suadescrença com os nossos atuais políti-cos. votando nulo ou em branco. Mos-trou a esses senhores que o povo nãoagüenta mais promessas, mentiras e odescaso com que eles tratam os pro-blemas do povo que. em outras elei-ções, os elegeu, na esperança de veremsuas reivindicações resolvidas. Ao in-vés disso, esses políticos só sabem le-gislar em causa própria. (...) Jorge Go-mes Pinheiro — Rio de Janeiro.

?Chegou a hora de acabar com os

chavões do tipo "o povo é soberano","o povo escolhe seus governantes".Ao povo só é dado escolher dentro depoucas (e ruins) opções que lhe sãoapresentadas. Se os votos brancos enulos não fossem excluídos, (...) talveznenhum dos candidatos da maioriados estados viesse a se eleger. Os"brancos e nulos" Ficaram, quase sem-pre, em 2° lugar, e se fossem para o 2°turno, numa espécie de plebiscito, pro-vavelmente 60% dos eleitores dariamum não a esses candidatos.

Se fosse permitido, o TRE marca-ria nova eleição, desde que os partidosapresentassem outros candidatos,quem sabe, com algumas qualidades.Que esse exemplo sirva de sugestãoaos parlamentares (eleitos por mino-ria) que farão a revisão da Constitui-ção. Odewaldo Leite — Saquarema(RJ).

que havia sido emprestado por umamigo. Ao invés de irem para o Le-blon, terminaram num hotel na RuaSanto Amaro. Lá, os casais ocuparamquartos separados e, segundo depoi-mento da recepcionista, enquanto osdois rapazes esperavam as chaves, asjovens há haviam subido as escadascm direção ao segundo andar.

Brigido

"Hip Hop"O Caderno Cidade ficou mais cin-

za, em 1° de outubro, primeiro dia semo Hip Hop de Cláudio Paiva. Os pro-blemas parecem mais sérios, as notí-cias mais pesadas.

Para nós, leitores assíduos do JB edo Cidade, a coluna/charge da página4 era um momento de diversão. Mes-mo que fosse uma amarga ironia sobreo lado negro do Rio. (...)

Vai ser mais difícil digerir as infor-mações sobre a cidade sem aquelapausa para um sorriso.

O que aconteceu com o CláudioPaiva? Ele simplesmente desistiu?Adriana Coutinho, mais quatro assina-turas — Rio de Janeiro.

Sem filasNa condição de segurado do INPS

já estava acostumado, embora revolta-do, às enormes filas no Hospital daLagoa, como acontece em todos oshospitais de atendimento público.

Para minha surpresa, fui na sema-na passada procurar atendimento mé-dico naquele hospital, e não havia fi-Ias. Pensei até que estivessem emgreve, mas depois constatei que houvefoi mudança da maneira de dirigiremaquela unidade do Inamps, com grau-de vantagem para os segurados. Fuimuito bem atendido e, por isso, resolvifazer de público este registro, pois épreciso fazer justiça á mudança cons-tatada no Hospital da Lagoa. JoãoAntonio Pedro — Rio de Janeiro.

Prisão injustaEm fins de dezembro/89 meu filho,

Atman Renato da Costa Ferreira, naépoca com 18 anos, vinha da praia eencontrou-se, na esquina da Rua Doisde Dezembro com Rua do Catete comsua ex-namorada, acompanhada deuma moça que lhe foi apresentada.

Segundo depoimento dessa moça,estavam procurando por HowlliesFernandes de Lima, conhecido porMorféia, para descobrir quem haviaroubado o relógio de seu namorado,numa briga entre rapazes, no Leblon.Morféia que, segundo consta, trabalhapara o bicheiro local, apareceu e resol-veram entrar no carro que ele dirigia e

Acontece que a acompanhante deMorféia, na época com 12 anos (masaparentando muito mais), é filha dojuiz de Direito Dr. Orlando Seco, edisse a seu pai que as duas haviamentrado no carro sob coação, ameaça-das por arma de fogo. No hotel, oscasais ocuparam quartos separados.(...)

A partir dai, nossa vida tornou-seum inferno, e o juiz, como não conse-guiu prender o Morféia, que fugiu,conseguiu prisão preventiva de meufilho, que está preso desde 22 de feve-reiro deste ano.

O processo corre na 21a Vara Cri-minai, sob o n° 44.114/90, e foi-lhenegado relaxamento de prisão e ha-beas-corpus. Todos os depoimentos, oda companheira de meu filho, o dorecepcionista do hotel e o do amigo dafilha do juiz, de nome Nino são unâni-mes em atestar a inexistência de arma.As meninas entraram no carro de livree espontânea vontade. Mas esses de-poimentos (note-se que todas as teste-munhas foram arroladas pela acusa-ção) foram desprezados pelapromotora e pelo julgador. Só consi-deraram como verdadeira a queixa-crime, com o depoimento da vitima.

Meu filho, segundo depoimento desua companheira — na época com 14anos — não manteve relações sexuaiscom ela, por estar menstruada. Tudoisto está em seu depoimento e, vale 'dizer, sua mãe não apresentou queixacontra ele.

O julgador condenou meu filho acinco anos e quatro meses de prisão,levado pelo desejo de ajudar o colega ausar o cargo para sua vingança pes-soai, a ponto de transformá-lo em tes-temunha de fatos a que não assistiu e,como se não bastasse, fez carregar to-da sua fúria em cima de um inocente,condenando-o no lugar do verdadeiroculpado.

Meu filho, agora com 19 anos,primário, de bons antecedentes, estu-dante, foi classificado como perigosomarginal, sem que exista nos autosqualquer prova contra ele, e vai expiarna prisão por um crime que nào come-teu.

Suplico à egrégia corte de Justiçaque faça justiça a meu filho. Ao secre-tário de Justiça, Dr. Técio Lins e Silva,peço que me permita falar-lhe pessoal-mente. Eneida Silva da Costa Ferreira— Rio de Janeiro.

ram, inclusive financeiramente, duran-te a campanha eleitoral.

Sei que, como qualquer outra, aclasse de empresários também contacom alguns maus elementos, o que nãojustifica a generalização. Eu mesmoestou movendo ações judiciais, inclu-sive criminal, contra alguns ganancio-sos e inescrupulosos donos das empre-sas Bateau Mouche e Itatiaia Turismo,aos quais não classifico como empre-sários, pois não agiram e continuamnão agindo como a grande muioriu

Como consultor de empresas, te-nho tido diversas experiências comempresários, e quase todas bastantesaudáveis pois estes, não obstante ób-vio objetivo de lucro em seus negócios,demonstram uma preocupação muito"grande com o bem estar de seus em-pregados.

Empresários, na verdade, desem-penham uma função altamente rele-vante para o desenvolvimento de qual-quer nação, pois com a sua visão delongo prazo, investem os resultadosnos próprios negócios, melhorando atecnologia, metodologia e as relaçõeshumanas. Conscientes das dificuldadesque o pais vem atravessando ao longodo tempo, e o que isto provoca nocusto de vida dos assalariados, invés-tem em seus empregados, dando-lhesalimentação no trabalho e, nào rarofora dele. através de cestas básicas,assistência médica gratuita, seguro devida e saúde, etc.

Constantemente os empresáriosdão apoio a entidades filantrópicas deforma ostensiva, inclusive como man-tenedores, conscientes do papel quetêm que desempenhar no campo sociale humanitário, ligados, principalmen-te. às crianças e aos idosos.

Assim, ao meu ver, os empresá-rios. hoje vítimas dessa onda de me-nosprezo, devem se conscientizar deque sua função social é de suma rele-vância para o nosso país, e que, por-tanto, devem dela orgulhar-se, e repe-lir esse falso estigma que alguns lhesquerem lançar. Boris Jaime Lerner —Rio de Janeiro.

Acima da leiLi estarrecida a notícia sobre o

incidente ocorrido no dia das eleições,—10 restaurante Gaudério, no São Con-

ado Fashion Mall.(...) A cena em si mais se parece a

uma ópera bufa, na comicidade dospersonagens fugindo pela cozinha,atropelados pelos soldados.

A que baixo nível chegou nossachamada elite!

D. Fátima Fernandes nào come-teu nenhum crime, apenas reivindicouum direito que lhe dizia respeito e ocumprimento de uma lei.

Deveria haver uma D. Fátima emcada canto e esquina neste pobre paisl

Políticos inteligentes não agemcorretamente só em palanques ou emfrente às cã meras de TV. Seus atos dodia-a-dia, devem ser coerentes comaquilo que pregam. Atitudes do tipo"sabe com quem está falando?" sãopróprias dos fracos e pusilânimes, edessa gente já estamos fartos. LyliaEleonora Pinheiro — Rio de Janeiro.

EmpresanosUltimamente a palavra empresário

tem sido empregada por algumas pes-soas para depreciar a imagem daquelesque desejam atingir.

Briqido—

Recentemente, durante o últimodebate dos candidatos ao governo denosso estado, notei, estarrecido, queum deles chamava o outro de "empre-sário fulano de tal", com visível pro-pósito pejorativo.

Na minha ótica, ser empresário éuma função digna, e não merece o bai-xo nível a que hoje querem-no relegar,inclusive por diversos políticos, quealegam um suposto mal que a classetenha feito à sociedade, mas escon-dem, com todo o segredo, os nomesdaqueles empresários que os apoia-

?Pela primeira vez, escrevo paraesse jornal, nào para reclamar, mas

para parabenizar e dar minha solida-riedade á Sra. Fátima Fernandes, nóepisódio Medina, no restaurante Gau-dério.

No dia em, que o povo brasileiro seconscientizar de seus direitos e passara busca-los com firmeza, tenho certezade que tudo vai melhorar. Enquantoperdurar esta mentalidade conformistaou, pior ainda, a de que " se todomundo faz, por que não eu?", conti-nuaremos a ser olhados com superiori-dade pelos outros povos. (...) CristinaOliveira — Rio de Janeiro.

?Chega a ser revoltante o cinismo e

arrogância de políticos como RubemMedina, que invadem nossas casas viaprograma eleitoral, posando de defen-sores dos direitos do cidadão e nodia-a-dia se comportam como vimos,pretendendo viver acima da lei e amea-çando ainda os que ai estão para fazercumpri-la.

Resta a esperança de que esta es-pécie de político vá definhando até quenão angarie os votos de sua própriafamília. Ana Tereza Contopoulos —Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publica*ção no Ioda ou «m parte antrt ai qu*tiveram assinatura, nomt completo • leflivel e endereço que permita confirmaçãoprévio.

JORNAL DO BRASIL Opinião domingo, 14/10/90 ? 1" caderno ? 11

O segredo

da garrafa

Ubòratl

Wilson Figueiredo*

O eleitor continua a ter ra-zòes que a própria elei-

çào desconhece. Os candidatossobreviventes estão indo parao segundo turno ainda sem en-tender o que se passou no pri-imeiro. Na confusão, os efeitostentam apresentar-se comocausas, e vice-versa.

Nada autoriza, portanto, amanipulação especial dos fei-

;tos eleitorais com o fim de in-cluir o presidente Collor entreos vencedores do primeiro tur-no. Não sendo nem padrinhode candidaturas, atribuir-lheuma quota da vitória de tercei-ros é levar a conclusão muitoalém do que a premissa autori-za.

Fernando Collor é, aliás,muito mais efeito do que causana política brasileira. Introme-•tendo-se em assuntos alheios,pode, isto sim, com mais facili-dade ser causa de derrota quede vitória. Vencedor; onde? Sóse for em Alagoas, onde se ga-rantiu com dois candidatos in-timos contra o risco de umaderrota na terra natal.

; Não faltam palpites no in-tervalo eleitoral entre os dois•turnos para atender a toda aVariedade de gostos políticos,mas as grandes apostas se con-centram no maior colégio elei-toral da Améri-ca Latina. Háquem esteja en-xergando até1994 com osolhos do go-vernador Ores-tes Quercia.Mais urna vez,no entanto,faz-se poucodo eleitor pau-lista, de quemnão se fala bemnem mesmo fo-ra das eleições.'É que ele guar-da distância em

pela metade deve ser conside-rada meio cheia ou meio vazia?A publicidade, a grande inspi-raaora da modernidade, res-suscitou a questão para averi-guar se uma garrafa de uísquepela metade está meio vazia oumeio cheia. A campanha pu-blicitária não resolveu a velhaquestão em seu superior pro-pósito, mas no inferior excitouo consumo do Chivas Reagal.Ficou estabelecido na práticaque, se for uísque escocês, agarrafa estará meio vazia, e sefor nacional poderá ser consi-derada meio cheia.

Uma eleição pela metadeestá meio completa ou meioincompleta? Para quem tem aesperança de inverter a prefe-rência do eleitor no segundoturno, está incompleta. No ca-so específico do maior colégioeleitoral da América Latina, osegundo colocado AntônioFleury já se sente meio vitorio-so, e o primeiro, Paulo Maluf,se dá por vencedor inteiro.Embora tenha trazido de SãoPaulo a diferença de cinco mi-lhòes de votos, e não queiraaproveitar a oportunidade pa-ra retribuir, o presidente Col-lor não será neutro: um dosdois se elegerá graças a ele,mas pela razão oposta. Ambosfarão campanha de oposição

federal. Em

Por mais queCollor aceite ser

arrolado entre os

vencedores, é a

social-

democracia queacabará

faturando o

resultado das

eleições

relação ao eleitor brasileiro,desde o tempo em que o ufa-nismo ferroviário paulista res-folegava como locomotiva pu-xando vagões vazios.

Os grandes partidos políti-cos nacionais da safra de 1945- o PSD, a UDN e o PTB —eram menores em São Paulo,que, em contrapartida, manti-nha um exclusivo, o PartidoSocial Progressista, com a fun-ção de eleger o seu patrono,Adhemar de Barros, sempreque necessário. Era uma com-pensação. O social-progressis-mo entreteve o eleitor paulistae impediu o PTB de prosperarem São Paulo. E ainda háquem se espante com a diferen-ça de comportamento paulistadiante da eleição presidencial.O PSP seria hoje socialdemo-crata, para todos os efeitos (ounenhum efeito, tanto faz), coma melhor cara-de-pau queAdhemar de Barros era capazde fazer.

O presidente Collor saiu deSão Paulo com aqueles cincomilhões de votos que sustenta-ram a seu favor a diferença atéo final. Quem já se deu aotrabalho de traduzir para a lin-gua geral o código do eleitorpaulista? Ele deve ter, com to-da certeza, as suas razões paravotar diferente do resto. Senão tem, certamente pede em-prestado no exterior porquepresume que só pode fazerbem aos brasileiros, o que lheparece bom para São paulo. Sóuma pesquisa será capaz de fa-zer o eleitor paulista desembu-char. Seria oportuno, no en-tanto, que os brasileiros, omais breve possível, fossemapresentados a essas razõesque não são de Estado, mas deSão Paulo - que praticamentejá é, para todos os efeitos, umestado de espírito.

Vamos passando ao segun-do turno do raciocínio às apal-padelas, sem ser apresentadospessoalmente à causa, que é amãe do efeito, e, portanto, sempoder reconhecer o filho aban-donado nas grandes cidades.Candidatos e eleitores encon-tram a mesma dificuldade emidentificar os traços de famílianos efeitos e nas causas de tu-do isso.

Desde a Antigüidade vemrolando uma dúvida eternapor castigo que tem a ver como próprio Baco: uma garrafa

São Paulo, in-verte-se a van-tagem de Col-lor em Ala-goas: perderácom qualquerdos dois.

Deve o pre-sidente se con-siderar meio vi-torioso oumeio derrota-do? Nesta elei-çào, pensoucerveja — pe-diu meia Brah-ma.

Numa eleição de dois tur-nos, a vitória no primeiro podeser considerada meia ou intei-ra? No primeiro o presidentetomou uma dose da metadevazia da garrafa, mas no se-gundo já emborcou, por contada vitoria, uma talagada quevaleu por três. Uma para cadaum dos convidados ao almoçodos candidatos do peito emMinas, no Paraná e no RioGrande do Norte.

Até aqui, a socialdemocra-cia se considerava a grandevencedora da eleição, num sen-tido maior que os insucessosdos que invocaram o seu reva-lorizado nome. Abonada pelaHistória dos nossos dias, elapode assumir eventuais prejuí-zos que, no fundo, são apenasescriturais. Com a baixa geraldos títulos partidários, os elei-tores se arranjaram como pu-deram. A eleição personaliza-da, porém, não tem a ver coma socialdemocracia. Esse com-portamento corresponde à ida-de política da pedra. A idadedo ouro, ao contrário do que odourado sugere, nada tem aver com a influência do dinhei-ro numa eleição e só chegaráquando os candidatos foremmovidos por idéias e o eleitorescolher apenas pelo espíritopúblico. Nunca.

A socialdemocracia vai fa-zendo aqui e ali pequenosadiantamentos à classe médiaque, se não se cuidar, podeacabar sendo chamada declasse mídia, por motivos se-mânticos que não vêm ao ca-so. Por mais que Collor aceiteser arrolado entre os vencedo-res, é a socialdemocracia queacabará faturando tudo semquerer saber de teóricos. So-cialdemocracia não se define:pratica-se. Enquanto fez con-cessões à teoria, era destrata-da à esquerda e à direita. Cadavez mais se parece com a de-mocracia burguesa, sua mãe,que há um século era suspeitade comportamento dúbio. Avelha idéia de que a sociedade,querendo, pode com o votoajeitar o Estado para atenderos cidadãos com solicitude de-mocràtica é o adiantamentoda socialdemocracia com oaval da História que não voltaatrás.

'Redator do JORNAL DO BRASIL

O aniversário da ONU

Barbosa Lima Sobrinho *

No próximo dia 24 de outubro, a Organiza-

ção das Nações Unidas completa 45 anosde uma vida agitada, na defesa de uma Carta deprincípios aprovada em S. Francisco, a 26 dejunho desse mesmo ano de 1945, quando ain-da se tinham, nos ouvidos, o troar dos canhões ea explosão das bombas atômicas de Hiroshima eNagasaqui. 24 de outubro foi apenas a ratifica-çào daquele documento que parecia resumir asesperanças da humanidade, passando a ser, daipor diante, o Dia das Nações Unidas. Uma data,de certo, auspiciosa, que vinha dar à imaginaçãoo direito de sonhar, com que superar as recorda-çòes da queda da França, do soar do sino deWestminster, os holocaustos da Alemanha deHitler, até que renascesse a esperança, nos es-combros da batalha de Stalingrado, como umparadeiro à invencibilidade da Wehrmacht.

No momento em que foi ratificada a Carta deS. Francisco,,a ONU não contava senão com 51membros. Hoje, esse número triplicou, com afiliação de novas nações, que o nacionalismotrouxe à tona, com o reconhecimento de suaindependência. E há que reconhecer que a forçaque as mobilizou foi o nacionalismo, compondo,por isso mesmo, a Era do Nacionalismo, que opublicista e filósofo Hans Kohn registrou e assi-nalou num livro clássico, que a Editora Fundode Cultura se incumbiu de mandar traduzir edivulgar. Para prova de que não há nada maisatual do que o nacionalismo, como força propul-sora, na criação de mem-bros da Organização das —Nações Unidas.

Tem razão o represen-tante da ONU no Rio deJaneiro, o antigo jornalis-ta argentino Aurélio RuizMinagorre, quando preci-sa dar à comemoração doDia 24 de outubro o ne-cessário relevo, num mo-mento em que se defron-ta a acontecimentos quepodem ser decisivos nahistória da instituição seos conflitos entre israelis-tas e muçulmanos não vierem a conspirar con-tra aspirações de paz e entendimento. Há umaespécie de choque entre atitude das grandes po-tências e a inquietação das populações localiza-das nos arredores do Golfo Pérsico. Felizmente,os Estados Unidos, e seus aliados, se entenderamcom a União Soviética, na adoção de uma politi-ca comum, como uma prova de que a guerra friaacabou de vez, ratificada, agora, com a uniãodas duas Alemanhas. Foi realmente decisiva aatuação do líder Gorbachev, com discursos quetiveram o mérito de levantar a conquistar aopinião pública de todo o mundo, inspirandoconfiança aos Presidentes dos Estados Unidos,Reagan, ontem, e George Bush, atualmente.

Houve, de certo, um grande avanço na orien-tação da política internacional, em face dos aten-tados contra a autodeterminação dos povos.Multiplicaram-se os protestos contra a pre-sença dos exércitos soviéticos, atendendo ao ape-lo das autoridades do Afeganistão, que solicita-vam a sua presença, para enfrentar as guerrilhaslocais. Mas ficaram de um lado os países capita-listas e, do outro, as nações solidárias com aUnião Soviética. Também mais tarde, quando osEstados Unidos invadiram o território do Pana-má, com o pretexto do combate ao narcotráfico,de novo se dividiram e se separaram os membrosdas Nações Unidas, muito embora o tempo seincumbisse de pôr em dúvida as alegações daNação americana, com o retardamento inexpli-cável da apresentação das provas, que os Esta-dos Unidos afirmavam possuírem, e que atéagora não foram submetidas ao julgamento deseus próprios tribunais. A condenação das inva-sões conquistava sempre a maioria dos votantes,mas perdia eficácia diante das restrições quesurgiam, com o amparo das grandes potências

Façamos votos de quea ONU tenha sorte no

projeto de realizar o

sonho antigo de santos

e filósofos, da criação

de um podersuperestatal

que se enfrentavam nas batalhas da guerra fria,

que, por serem incruentas, não deixavam de serbatalhas. E batalhas que levavam ao armamen-tismo, animando e estimulando rivalidades, comque se mantinha o clima de guerra, mantido comimensas despesas que oneravam os povos sacrifi-cados. O prolóquio latino, si vis pacem, parabellurn (se queres a paz, prepara-te para a guerra)estava sempre na confluência de todas as guer-ras. Porque leva ao momento em que um doscontendores se considera invencível, e não querperder a oportunidade de uma vitória, que lheparece inevitável. Uma certeza que a própriarealidade se incumbe de anular e desfazer, comose viu na Alemanha de 1914 e, sobretudo, naAlemanha de Hitler, com a sua blitzkrieg fulmi-nante, que ia pedir inspiração aos relâmpagos danatureza.

O si vis pacem acabou em logro para aspotências que o adotaram, com as despesas queesmagavam povos que a elas se submetiam. Tal-vez o primeiro a perceber a gravidade da situa-ção foi Gorbachev. O confronto da guerra friaesmagava os povos entregues à sua direção, tra-duzindo-se em ineficiência generalizada. Os pró-prios Estados Unidos só conseguiram sobrepu-xar os sacrifícios que lhes estavam sendo exigi-dos, com o distribuir os gastos pelos parceiros,na economia capitalista, aumentando juros earrastando o Terceiro Mundo a aceitar umaparcela das contribuições, com um dólar super-valorizado. Mesmo assim não conseguiu evitaros déficits na balança comercial e a responsabili-dade por uma dívida, que acaba recaindo sobretodo o povo da grande nação americana. Va-

mos convir que uma des-^. pesa de mil bilhões de dó-lares

já valia como umaprova da insensatez de to-da a humanidade. Nadamais que um novo capítu-lo para o Elogio da Loucu-ra, com que o velho Eras-mo acreditava estarconcorrendo para dar ba-ses sólidas à sabedoriauniversal.

Façamos votos paraque a Organização dasNações Unidas tenha maissorte do que a sua anteces-

sora, a Sociedade das Nações, que viera ao en-contro de uma aspiração universal, com a cria-çào de um poder que se imaginava superestatal.Era um sonho antigo, na história do mundo, emque santos, filósofos e até mesmo homens deEstado se revezavam, numa propaganda que nosparecia escrita na areia das praias, como ospoemas de José de Anchieta, à mercê das ondasinquietas. As conferências de Haia pareciamabrir Horizontes, que a guerra de 1914 veiofechar, para sempre, mas que voltaram, poucodepois, com os 14 princípios do Presidentedos Estados Unidos, Woodrow Wilson. Vamosconvir que para uma existência precária, comEstados que não abriam mão de suas aspirações.Soçobrou, afinal, no pacto de Munique, que foi afagulha com que se incendiou a Segunda GuerraMundial. O último ato da antiga Sociedade dasNações foi a transferência de seus bens para aOrganização das Nações Unidas, que vinhasubstituí-la pelo menos nas esperanças da huma-nidade.

A morte da guerra fria constituiu um de seusmaiores momentos, já traduzida na unanimida-de, com que se condena a invasão do Kuwait.Embora não estejam anulados todos os ris-cos. Afastadas, também, as ameaças, que estãovivas por toda a parte. Se as populações locais,separadas pelo culto de ódios milenares nãoquiserem colaborar com os promotores da paz,as sementes da compreensão e do entendimentomorrerão para sempre, na areia dos desertosasiáticos. E a paz voltará a ser, apenas, umvelho sonho de poetas e visionários, que conti-nuarão a lutar, para salvar a humanidade doshorrores de uma guerra nuclear.

• Jornalista, escritor, membro da Academia Brasileira de Le-tras, presidente da Associação Brasileira de Imprensa

Desilusão

e cansaço

Luiz Carlos BresserPereira *

As eleições de 3 de outubro ficarão

provavelmente, na história destepaís, como um triste episódio de desilu-são e retrocesso. As eleições presiden-ciais de 1989 já foram um momento dedesilusão, mas nada justifica falar emretrocesso. Havia desilusão com a NovaRepública, havia indignação contra ospolíticos e particularmente os políticosdo PMDB, mas não havia volta para opassado. Collor não era o passado. Era ofuturo, era a esperança. Futuro e espe-rança que ainda não se transformaramem realidade, mas que também não fo-ram traídos. Os primeiros meses do go-verno Collor continuam surpreendendopositivamente.

Na verdade, nas eleições de 3 de outu-bro de 1990 o governo Collor não foijulgado. Certamente não foi repudiado.É possível, inclusive, que tenha saídofortalecido, porque agora não há maisnenhum grande partido no país. Masnão há nenhuma razão para se afirmarque Collor foi o grande vitorioso. Seráagora um pouco mais fácil para o presi-dente governar — o que é bom —, mas abaleia continuará hercúlea, po;que a cri-se está longe de ter sido superada.

Curiosamente também não foram jul-gados os políticos em geral. É certo quea imensa quantidade de votos nulos ebrancos é uma indicação nesse sentido.Enquanto em 1989 a eleição de Collorrepresentou, entre outras coisas, o repú-dio aos políticos, desta vez o que vemos,além do protesto representado pelos vo-tos nulos e brancos, é o cansaço, o desâ-nimo, traduzidos pelo retorno ao poderde velhos políticos de todos os tipos —autoritários, corruptos, populistas, oli-gárquicos, e até boa gente. O que nãoexiste entre os eleitos, a não ser no Cearáe talvez no Paraná e em Alagoas, é onovo.

Quem foi julgado, antes de mais nada,nestas eleições foi o PMDB. Em 1986esse partido foi o grande vitorioso, ele-gendo 21 dos 22 governadores. Nestaseleições ainda não se sabe quantos go-vernadores elegerá, mas é certo que seráum número irrisório. Dos 11 governado-res já eleitos no primeiro turno apenasdois são do PMDB. Dos 24 senadores,apenas três. Derrotado também foi oPSDB, que não conseguiu se distinguir,junto ao eleitorado, do PMDB, emboraesse tenha sido seu objetivo permanentedesde que foi fundado, em 1988.

O PMDB foi o grande derrotado por-que foi identificado pelo eleitorado como governo Sarney. Porque ficou claroque esse partido fracassou juntamentecom o governo da Nova República. OPMDB assumiu o poder em 1985, e, aoinvés de enfrentar os verdadeiros proble-mas do país, afinal se perdeu no populis-mo e no fisiologismo. Quando, no finalde 1987, com a formação do Centrão,ficou claro que o governo Sarney nadatinha a ver com os ideais que haviamorientado a fundação e o desenvolvi-mento do PMDB, esse partido não tevea coragem de romper. Fisiologicamenteapoiou o desejo do presidente de perma-necer cinco anos no poder.

O segundo derrotado — o PSDB —originou-se da crise do PMDB de 1987.Foi fundado em 1988 por aqueles que seopuseram ao fisiologismo, ao populis-mo, ao esquerdismo aos anos cinqüentado PMDB, e à sua incapacidade de rom-per com o governo. Alguns dos princi-pais líderes do novo partido foram aque-les que mais se opuseram aos cinco anosde Sarney. Não obstante, o PSDB nãoconseguiu distinguir-se do PMDB pe-rante o eleitorado. Em 1989 foi Collor enão Covas que cristalizou o repúdio aogoverno Sarney. Agora, quando esse go-verno vai desaparecendo na história, orepúdio ao partido que mais ostensiva-mente, embora nem sempre mais convic-tamente, o apoiou — o repúdio aoPMDB — é o resultado mais claro dessaeleição. Esse partido, devido às lideran-ças parlamentares que possui, provável-mente continuará sendo o maior partidona Câmara. Mas muitos dos seus candi-datos elegeram-se escondendo a sigla doseu partido.

Há uma interpretação de que o PFLteria sido o partido vitorioso porqueelegeu mais governadores. Mas essePFL, que apóia qualquer governo, quefaz qualquer aliança, não tem ideologia,não tem visão do Brasil, não é um verda-.deiro partido, é um mero ajuntamentode velhos políticos profissionais. O PFLsó é "vitorioso" na medida em que fo-ram exatamente os velhos políticos quese beneficiaram do desarcorçoamentodos eleitores.

Exceto o PT, que sai destas eleiçõesinteiro embora reduzido às verdadeirasdimensões do seu radicalismo, não hámais partidos importantes neste país. QPSDB continua um belo projeto. Osdemais, ou são ex-partidos, ou falsospartidos. Partidos que espelham o pro-testo," a confusão e o cansaço do eleito-rado brasileiro.

Economista, ministro da Fazenda no governo Sar-ney

12 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90 Opiniáo JORNAL DO BRASIL

FRASES DA SEMANAArquivo — 8/10/90BBMM

STF e independência

"Uuuuuuuuuuuuuuuii

uuuuuu. Uuuuuu

uuuuuuuuuu.«

— Coro da multidão que foi recebermo aeroporto o Boeing que trouxe aúltima leva de brasileiros retidos noIraque, no momento em que três ira-quianos exibiram, da porta do avião,posters de Saddam Hussein. Segun-

,da.-feira, dia 8, em Brasília.

"Cuidado com o fígado,

porque eles vão bater

muito duro."

•— Presidente Fernando Collor aoscandidatos ao governo de Minas, Hé-lio Costa, e do Paraná, José CarlosMartinez, os quais está apoiando.Quarta-feira, dia 10, em Brasília.

"O exemplo de

democracia deve

começar num bom

quebra-pau."

— Cidinha Campos, candidata adeputado federal mais votada do Rio.Quinta-feira, dia 11, no Rio.

"O Brasil nunca elegeu

um candidato tão

pobre!"

— Chico Vigilante, sindicalista, eleitodeputado federal pelo PT. Segunda-feira, dia 8, em São Paulo.

"Eu serei a metade do

deputado que fui."

— Brandão Monteiro, candidato adeputado pelo PDT, decepcionadocom o pequeno número de votos querecebeu. Terça-feira, dia 9, no Rio.

"Quem disse que o

povo não acredita em

Papai Noel?"

— Albano Reis, candidato a depu-tado estadual mais votado do Rio,t]ue costuma vestir-se de Papai Noelna época do Natal. Terça-feira, dia 9,no Rio.

"Sempre reconheci no

Toninho uma coisa

verdadeiramente

baiana. Ele é muito

sexy, carinhoso e

sensual, como Dorival

Caymmi."

-i— Caetano Veloso, sobre o governa-dor eleito da Bahia, Antônio CarlosMagalhães. Segunda-feira, dia 8, noflio.

"Basta segurar o

tambor que a arma não

atira."

Artliur de CastilhoNeto *

À defesa das prerrogativas do Mi-nistòrio Público na Assembléia

Constituinte foi um trabalho lento cdifícil. Não fosse a presença constantedas entidades representativas da classe,de anônimos colaboradores e de parla-mentares esclarecidos, as antigas rei-vindicações de independência funcio-nal teriam sucumbido diante dequestões ideológicas, de contrapres-sões lobisticas até mesmo da reação decertas áreas do governo. Se alguémtiver curiosidade de examinar as vá-rias versões do Projeto de Constitui-ção, verificará que as concepções osci-lavam entre a tradicional dependênciapolitico-administrativa e a desejada cabsoluta independência funcional.

Felizmente, a Constituição Federal,promulgada a 05 de outubro de I988,fortaleceu expressivamente a institui-ção do Ministério Público, defmindo-acomo permanente e essencial à funçãojurisdicional do Estado (art. 127). En-tre os princípios institucionais do Mi-nistério Público enumerou ela o daindependência funcional. Assegurou-lheautonomia administrativa e financeira,as garantias de viialiciedade, imnovibi-lidade e irredutibilidade de vencimen-tos. estabelecendo um período de num-dato para os Procuradores-Gerais,durante o qual somente podem ser des-tituidos, pelo Poder Legislativo, me-diante decisão proferida pela sua maio-ria absoluta.

O novo perfil traçado para o Minis-tério Público já tem produzido impor-tantes resultados: as autoridades pú-blicas têm sido regularmenteprocessadas, a poluição ambiental temsido combatida com tenacidade, o abu-so do poder econômico tem sido repri-mido, os direitos do consumidor e dosíndios têm sido defendidos com efi-ciência, enfim, a inconstitucionalida-de e a ilegalidade dos atos do PoderPúblico têm sido atacadas com notá-vel presteza.

Não seria razoável afirmar-se quesomente agora, depois da nova Consti-tuição. o Ministério Público começoua trabalhar. Ao contrário, a institui-ção deu, ao longo do tempo, demons-trações inequívocas de sua fundamen-tal importância. No entanto, somenteagora o membro do Parquet tem à suadisposição alguns instrumentos e al-gumas garantias para executar regu-íarmente suas atribuições.

Nem sempre seu trabalho é com-preendído, mesmo porque interessespolíticos e administrativos são con-trariados, fato que gera reações ime-diatas por parte dos agentes do PoderPúblico. Mas, pouco a pouco, com suahonestidade, com sua eficiência, a lns-

— Cláudio Manuel de Figueiredo,sargento da PM, que fingindo-se decinegrafista conseguiu desarmar edominar um assaltante que mantinhauma balconista como refém. Quarta-feira, dia 10, em São Paulo.

"O prêmio é um grandeestímulo para os

escritores, mas o

grande prêmio são os

leitores."

tituição vai angariando o respeito dasociedade, e, por via de conseqüência,da classe política. ¦

O Poder Judiciário, também, porseu órgão máximo, o Supremo Tribu-nal Federal, não tem faltado, com seuspronunciamentos, na consolidação donovo perfil da Instituição. Está emjulgamento, no Pleno da Suprema Cor-te, o Habeas-Corpus n° 67.759-2 doRio de Janeiro, sendo relator o Minis-tro Celso de Mello, onde se discute oprincipio do PROMOTOR NATU-RAL. A aplicação do princípio, na prá-tica, resulta na clara e efetiva proibiçãoda substituição do Promotor ou Pro-curador previamente designado parauma Vara ou Oficio por um Promotorou Procurador especial, ressalvadasapenas as hipóteses expressamente pre-vistas cm lei (morte, incapacidade, li-cença, férias etc.).

O principio do Promotor Naturaldecorre da aplicação sistemática de de-terminados artigos da Constituição:art". I27 § Io que assegura ao Ministé-rio Público a independência funcional',art0. 128, § 5o, inciso I, letra c, queprevê a garantia da mamoffbilulatle;art". 5o, inciso XXXVU, que proíbe oJuízo ou Tribunal de Exceção; e doart" 5°, inciso IV, que assegura a ampladefesa ao acusado.

O novo modelo constitucional enfa-tiza que o membro do Ministério Pú-blico é, antes de tudo, o defensor dalei, do regime democrático e dos inte-resses do povo (art0.127). O uso dessasprerrogativas é absolutamente incom-pativel com a acusação "oficial", coma acusação de encomenda ou com aacusação do Procurador-Geral. O Pro-motor ou o Procurador tem o direito eao mesmo tempo o dever de agir comindependência e imparcialidade, demanter-se num determinado processoaté o final, enfim, de agir, de confor-midade com a lei e com os ditames desua consciência.

Já foram proferidos três votos. To-dos os três em abono de princípios doPromotor Natural. A divergência sedeu quanto à aplicabilidade ou não dosdispositivos constitucionais que o con-sagram. Dois entenderam que sim eanularam o processo desde o momen-to em que o promotor foi substituídopor um promotor especial. Outro inde-leriu a ordem, porque entendeu que aaplicação do princípio depende de leicomplementar.

Em boa hora, o Supremo Tribunaldá sua valiosissima contribuição paraa eficiência e independência do Minis-tério Público, uma instituição que to-dos, os agentes políticos, o povo einclusive os seus principais membrosdevem aprender a respeitar e dignifi-car.

' Subprocurador-geral da República

Realidades políticas

— Escritor Octavio Paz, ganhador doNobel de Literatura. Quinta-feira, dia11, em Nova Iorque.

Roberto Teixeira daCosta *

Ao vencermos mais uma etapa do nos-

so agora tão freqüente exercício de-moerático do voto, que, esperamos, resulteem Governos Estaduais mais sintonizadoscom o Executivo no combate à inflação e umParlamento de melhor representação, tam-bém capaz de um firme apoio ao programade estabilização, parece oportuno, ainda quede maneira resumida, listar as realidadespolíticas, sociais e econômicas que condido-nam o nosso desenvolvimento.

Realidades políticasa. O governo não vem tendo o apoio orga-

nizado e formal da maioria do Congres-so Nacional. Em conseqüência, a nego-ciação entre os dois poderes éfragmentada, dependente em cada mo-mento de conjunturas particulares;

b. Prevalece ainda certo grau de populismona política brasileira. Dessa forma, asdecisões políticas, seja as do Legislativo,seja as do Executivo, nem sempre sãoracionais;

c. Inexistência, na política ou entre os poli-ticos, de um consenso básico sobre dire-trizes de politica econômica;Não havendo canais institucionais regu-lares para a relação entre a sociedade e oEstado, os partidos políticos (com hon-rosas exceções), por serem inconsistentes

meramente eleitoreiros — não têmcondições de desempenhar esse papel;

d. Escassez de espirito público dos agenteseconômicos, com demandas ao Estadoquase sempre exclusivistas. Por seu tur-no, o Estado antagoniza o setor privado,não dividindo com ele a responsabilida-de das políticas a implementar.

e. Carência organizacional e ética do Esta-do, afetando a elaboração de políticas esua execução.

Na área organizacional, não conta-mos com recursos humanos plenamentequalificados, inexistindo processos moder-nos de elaboração e gestão de políticasetc.

Sob o ponto de vista ético, opatrimonialismo da cultura politica fazcom que os ocupantes de cargos públicosusem freqüentemente esses cargos comopatrimônio pessoal;Ausência de voto distrital isola oeleitor dos problemas mais próximos desua comunidade, tomando discutível suarepresentação em nivel estadual ou federal.

Realidades sociaisa. As agudas disparidades sociais de renda

ocasionam:A dramaticidade do conflito distribu-

tivo, tornando as posturas irracionais edramáticas;

A dificuldade para estabelecer "pac-tos sociais", pois em situação de grandedesigualdade os pactos geralmente oca-sionam perdas para uma das partes — ecomo os perdedores não gostam de per-der rechaçam os acordos. Nivel de repre-sentação também fragmentado;

Fortes desequilíbrios regionais.b. o sindicalismo politizado. Segmentos

importantes do movimento trabalhista-sindical atual em virtude de interessespolíticos de seus lideres e não das causasdos sindicalizados;

c. A excessiva concentração da populaçãoem grandes cidades, tornando dramáticaa demanda por serviços públicos assis-tenciais e de infra-estrutura.

d. Em conseqüência do ponto anterior e dacarência de recursos em mãos do Estadoe da falta da priorização do que é real-mente importante, temos deficiênciascrônicas em áreas essenciais tais comosaneamento, educação, saúde, transpor-te e habitação.

Realidades econômicasa. Conseguido apesar de termos nos livrado

da hiperinflação, porém a inflação estabi-lizou-se (?) num patamar bastante elevadoe perigoso, muito longe dos objetivos per-seguidos pelo Plano de Estabilização;

b. Apesar da grande austeridade da políticafiscal e monetária, os efeitos tardam emaparecer, trazendo um nivel de grandeimpaciência e mesmo rispidez no relacio-namento entre as autoridades e os agen-tes econômicos, que pode gerar um pro-cesso de caça ás bruxas e/ou anecessidade de um novo choque;

c. Consolida-se uma visão de grandes difieul-dades no desempenho da economia, parti-cularmente para o ano de 1991, agravadopelo aumento substancial do preço do pe-tróleo e uma economia mundial recessiva.As margens de lucros das empresas vêm seestreitando rapidamente.

d. O aperto de liquidez gera grande intran-qüilidade entre os diferentes agentes eco-nômicos, sejam eles bancos, varejistas, in-dustriais ou agricultores. Vivemos umclima pesado de desconfianças reciprocas.

e. Não existindo um acordo sobre a renego-ciação de nossa dívida externa, temos nes-sa variável uma grande incógnita, de fun-damental importância, pois vai afetar oscenários alternativos com que os agenteseconômicos irão trabalhar. Além do mais,o clima de tensão com os banqueiros exte-riores acaba repercutindo internamente,pelo seu nivel de representação local eafeta a atitude geral dos investidores es-trangeiros em relação ao pais.

f. O mercado de capitais não dispõe derecursos de médio-longo prazo que per-mitem às companhias voltar a investir,quer para ampliar seu parque industrial,quer para melhorar sua produtividade etorná-las assim mais competitivas, nomomento em que a economia se abre eque torna imperativo este investimento.

g. Situações de temporário aperto financei-to têm que ser resolvidas apelando parao "hot money", provocando um agrava-mento da situação e de difícil recupera-ção, pela inexistência de recursos de mé-dio-longo prazo.

Tal listagem poderia ser ainda estendida,mas creio que os nossos futuros governantese parlamentares tenham uma visão realistados desafios que temos a enfrentar. Cami-nhamos bastante nos últimos 6 meses e, éforçoso reconhecer, temos um incrível con-tencioso de problemas por atacar que vãorequerer muita firmeza e determinação. Apaciência na busca de resultados deve seruma constante. Todos os países de nossocontinente vivem de alguma forma proble-mas semelhantes e com enfoques diferencia-dos, buscam solucioná-los. Os que iniciaramo processo de reajuste há mais tempo estãocertamente hoje em posição melhor.

Portanto, temos um longo e difícil ca-minho pela frente e que vai requerer dopoder executivo e do novo parlamento umatotal integração na busca de objetivos quepermitam ao Brasil voltar a crescer. Em-presários e operários devem também estartotalmente conscientes de suas responsabi-lidades nesse processo.

' Presidente da Brasilpar

LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO

O quartier

A revista "7

a Paris"! guia se-manai de coisas para ver, ouvir,fazer, beber e comer na cidade, e

que é uma espécie de Pariscopecom menos recursos e mais mo-lho, dedicou uma reportagem deum número recente ao nosso"quartier".

Nela vimos confír-madas conclusões a que já tinha-mos chegado por nossa conta,como a de que o pequeno e sim-

pático "Le

brin de zinc et mada-me", na rue Montorgueil, é omelhor restaurante da zona, e

que o "Le

Baragouin", na rueTiquetone, é barra pesadíssima.Mas este a revista chama de

"bar

canaille bon enfant", o que querdizer que a variada fauna que ofreqüenta e muitas vezes trans-borda para a calçada se dedicamais à pose do que propriamenteà prática da canalhice e curtemesmo são as visitas que a poli-cia faz ao local semanalmente

para ver o que eles andamaprontando. A fotografia do do-no do

"Le Baragouin" que ilus-tra a matéria, mostra-o servindoo bar com um incongruente filhono colo.

A reportagem não fala nada

do "Babylone", boca muito bra-

ba cuja decoração zebrada vis-

lumbramos a cada passagem,mas fala do restaurante curdo da

rue Mandar (brochetes de car-

neiro e bebidas de leite fermenta-

do, homens com barbas de trêsdias e o ar soturno de conspira-dores, mas talvez seja só má di-

gestão), do restaurante do Ca-marões, do restaurante espanholonde se comem

"tapas" assistin-

do a videotapes de touradas e deum restaurante tailandês servidosó por travestis, alguns, segundoa revista, de

"une féminité ser-

pentine". Depois da reportagem

passamos a prestar mais atençãoao restaurante tailandês, e aomovimento das suas garçonettes,mas nenhuma nos pareceu espe-cialmente sinuosa. Mas isto podeser orgulho nacional afrontado,

os travestis brasileiros em Parissão famosos pela sua beleza.

Também ficamos sabendo pelareportagem que existe um plano

para transformar o "quartier",

cuja maioria dos prédios data do

século XVII, numa "zone

pié-tonnier" proibida a veículos, e de

transferir da rue Saint-Denis to-

do o seu comércio do sexo. O

resultado é que os aluguéis subi-

rão. O que pagamos agora, uma

espécie de razoável meio-termo

entre a boa qualidade do amplo

apartamento e o pitoresco do

bairro e a falta de elevador e

uma certa sordidez nos arredo-

res, não será possível depois da

reforma. Viemos na hora certa.

Aprés nous, les iupis.

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JORNAL DO BRASIL Entrevista/Jean Lacouture domingo, 14/10/90 ? 1° caderno ? 13

O gênio que

reinventou a França

HonraÉ de De Gaullea lição de queum povo e umanação não po-dem existir senão respeitam aprópria honra.

Roberto Pompeu de Toledoe Ziienir Ventura

Cem anos depois do nascimento do generalCharles de Gaulle e 50 após o célebre apelo, o queresta de mais importante desse personagem?

Sc a gente fala de personagem, o queresta de De Gaulle é o gesto de junho de 40. E oque é fora do comum. Acho que não há outroexemplo na história de uma pessoa que, numdesastre, deixa o seu governo e vai fundar umcontra-Estado. Nesse sentido, ele é um persona-gem histórico excepcional. O que há de interes-sante no episódio de junho de 40 é a mistura devalor moral e valor real.

Como assim?É que De Gaulle representou a recusa da

vergonha e do rebaixamento, a lição de que umpovo não pode existir se ele não respeita suahonra. Ao mesmo tempo, ele tinha um realismode bom estrategista, com uma forte capa-cidade de previsão. Ele assume o papel do ven-cedor contra o vencido. Não era fácil prever emfins de junho de 40 que Hitlcr seria vencido. Umbom raciocínio mostrou a De Gaulle que, seHitler não atravessasse depressa a Mancha,não atravessaria jamais. De Gaulle conhecia ovalor da aviação inglesa, sabia que ela podiaresistir aos aviões alemães sobre Londres, en-fim, ele apostou na resistência inglesa, na en-trada rápida dos americanos na guerra e, de-pois, o resto se encadeou. Portanto, o episódiode junho de 40 não foi apenas uma questão demosquiteiro, de pundonor. Foi também um ra-ciocinio estratégico e realista.

E no De Gaulle governante, o que há de maisimportante?

No balanço geral de De Gaulle, a fundaçãoda V República é o outro aspecto importante.No meu livro, tentei distinguir o rebelde e osoberano: aquele que disse não num certoperiodo e aquele que disse sim à legalidade, quefundou uma legalidade. Tenho reservas a mui-tas instituições da V República, acho que elassão monárquicas demais, e fico surpreso quemeus amigos socialistas não tenham feito reto-ques num sentido mais democrático, em favorde um controle parlamentar. Mas, apesar dessesdefeitos, bastante graves, são instituições fortes,harmoniosas e que estão durando há quase 40anos, o que é muito.

Há também o De Gaulle da descolonização...Ah. sim, esse terceiro aspecto, o da descolo-

nízação, é também muito importante, principal-mente porque De Gaulle não era por tempera-mento um liberal. Mas, como era um realista,penso que fez uma análise séria e em 1958,quando chegou ao poder, compreendeu que otempo das colônias tinha terminado. Prestouassim um grande serviço aos africanos e mesmoá França.

O senhor falou da "capacidade de previsão deDe Gaulle". O que mais ele previu, além dopossível desenvolvimento da guerra?" — A previsão mais interessante é a da Europado Atlântico aos Urais. De Gaulle teve a con-vicção de que a Cortina de Ferro, a separação

governou aFrança com atelevisão

Rádio e TVEra um homem da Europa em duas, quer dizer, do mundo emde palavras que dois, era uma coisa artificial. Ele teve o forteentrou na histó- sentimento de que as nações são mais duráveisria pelo rádio ^ ideologias, de que que as coalizões

ideológicas não duram muito tempo. Ele tinhaessa idéia de que a Europa reencontraria suaunidade fundamental, em suma, sua históriacultural, que faz com que, para os europeus,Goethe, Tolstói, Shakespeare e Dante, entreoutros, façam parte do mesmo estoque humano.Eles são diferentes de Confucio e talvez até dacivilização atlântica e sobretudo da norte-ame-ricana. Há mais diferença entre William Faulk-ner e François Mauriac do que entre Mal-raux e Mikhail Sholokhov. Pode-se dizer hoje'que o europeu por excelência é Vaclav Havei. Eem Praga que sopra o espírito europeu. DeGaulle realmente anteviu que a Cortina de Fer-ro só existiria por algum tempo.

Fala-se hoje numa unanimidade dos francesesem relação a De Gaulle? É assim mesmo?

Fala-se realmente numa unanimidade, maseu não a vejo. A propósito do meu livro, recebiuma grande e variada correspondência. Há osque me acusam de ter sido favorável a DeGaulle e há os que me acusam do contrário. Ocerto é que não há unanimidade no julgamento.Pelo menos três ou quatro grupos são resisten-tes a De Gaulle. Há os que, pensando em 1940,ainda são fiéis, em espírito, a Pétain. Mas nãoapenas ao espírito do velho marechal que aceitase curvar porque a tempestade se abateu sobre aFrança. O petainismo é uma atitude fran-cesa, é toda uma atitude de introversão. É aFrança que olha a si mesma, que olha para opróprio umbigo, que é incapaz de olhar para oexterior. O petainismo não é apenas o armistíciode 40, é o fechamento dos franceses em torno deuma velha árvore territorial que se recusa aolhar para fora das fronteiras da França. DeGaulle representa exatamente o outro ponto devista, uma vista panorâmica, global, universal,do papel da França.

Mas esse petainismo seria forte assim?Sim. Esse espírito do "nós os franceses", "da

nossa essência especial" inspira hoje homenscomo Jean-Maire Le Pen, o líder da nova extre-ma-direita francesa. È uma atitude xenófoba,da recusa da imigração, completamente contrá-ria à filosofia de De Gaulle, de uma Françavoltada para o exterior.

Que outros grupos estão ainda contra DeGaulle?

Há todo um clã que ainda não perdoa DeGaulle de ter "abandonado" a Argélia. Claroque não foi assim, embora se possam discutiralguns aspectos de sua política em relação âantiga colônia, mas o fato é que a indepen-dência da Argélia ainda não foi completamentedigerida por muitos franceses, que continuampresos á nostalgia da Argélia francesa. Entreos partidários de Le Pen, há antigos membrosda OAS, a organização cujo objetivo principalera assassinar De Gaulle para impedi-lo de re-conhecer a independência da Argélia. Essa gen-te ainda está em atividade e pretende represen-

PetainismoAo contrário dogaullismo, o pe-tainismo é a in-capacidade deolhar para o ex-terior

_ Duas datas estilo trazendoM de volta á França, este ano,

com vigor e as pompas de estilo, amemória do general Charles deGaulle. Uma delas é o centenário donascimento do general, a ser come-morado no próximo dia 22 de no-vembro. A outra é o cinqüentenáriodo famoso apelo à resistência que,lançado por De Gaulle pelas ondasda BBC de Londres, no dia 18 dejunho de 1940, foi o ponto de parti-da para que, dos escombros da der-rota militar e da humilhação da for-maçào de um governo pró-nazista, aFrança resgatasse, ao final da IIGuerra Mundial, o fio de sua histó-ria e da dignidade nacional. E umfato curioso acompanha a celebra-

ção das duas efemérides. De Gaulle.hoje, desperta maior unanimidadeentre seus compatriotas do que aRevolução Francesa. Há menos re-cusa d sua figura, no seu centenário,do que houve à empreitada dos re-volucionários quando da celebraçãode seu bicentenário, no ano passado.

Para falar de De Gaulle, que,além de encarnar a libertação de seu

país, governou a França, imperial-mente, de 1958 a 1969, e fundou asinstituições da V República, até hojeem vigor no país, esteve na semanapassada no Brasil, onde proferiuuma série de conferências, seu maisautorizado biógrafo — o escritor ejornalista Jean Lacouture. Aos 69anos, e autor de 33 livros, Lacouture

é, ele próprio, um exemplo da unani-midade que hoje cerca o general. Deformação de esquerda, e um dos pa-pas do jornalismo pró-socialista e

pró-Terceiro Mundo que floresceunas décadas de 60 e 70 em publica-ções como Le Monde e Le NouvelObservateur, ele também acabaria

por se render ao fascínio de DeGaulle, tão combatido pelas esquer-das enquanto governou a França. A

ponto de dedicar a ele uma monu-mental biografia em três volumes,cada uma referente a um período davida do general: O rebelde (1984), O

político (1985) e O soberano (1986).Durante sua permanência no Brasil,Lacouture concedeu ao JORNALDO BRASIL a seguinte entrevista.

Adriana Lorete

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MitterrantDe GaulleMitterrand sãomuito difercntes. O primeirotinha gênio,'osegundo talento

tar a fidelidade à Argélia francesa. E há ainda osque estão em desacordo profundo com DeGaulle por causa da questão européia. Muitosdos partidários de uma Europa bem costurada,federativa, do estilo Estados Unidos da Europa,consideram que De Gaulle opôs obstáculos eque é responsável pelo retardamento da reunifi-cação do continente.

O presidente Mitterrand, chefe da oposiçãoquando o general ainda era vivo, poderia serainda alinhado entre os antigaullistas?

Ah, sim, não se pode esquecer que entre osnão-gaullistas está o atual chefe de Estado, queherdou as instituições gaullistas, mas que de-sempenha um papel de oposição a De Gaullee é muito critico de sua memória. Num filmeque fiz para a televisão francesa, pedi um depoi-mento a Mitterrand, enquanto chefe da antigaoposição a De Gaulle. Ele aceitou, deu umaentrevista muito equilibrada, mas não há dúvi-da dc que as criticas permaneceram muito for-tes.

Mas a esquerda francesa como um todo mu-dou. Personagens como Régis Debray, que eramcríticos do general, hoje se alinham entre seusadmiradores.

É verdade. Nós mesmos, minha mulher e eu,que somos de esquerda, estamos nesse caso.Meu livro foi considerado um pouco como umarevisão em relação ao personagem histórico,que podemos saudar como um personagempositivo. É uma revisão, digamos, moderada, deretoques, uma atitude que procura responder ádiferença que há entre a tomada de posiçãopolítica e a reflexão histórica. Mas há outraspessoas — e Debray é o mais notório, principal-mente na América Latina, onde é muito conhe-cido — que fizeram uma revisão quase de100%. De Gaulle reaparece tão grande queMitterrand parece minúsculo. Não creio queseja assim, acho que são homens que têmconcepções do mundo e do poder completa-mente diferentes. Uma vez disse numa entrevis-ta — e não sei se a fórmula é correta, mas,enfim, eu disse que De Gaulle tinha gênio cMitterrand talento. Mas Debray, que ficoufamoso com a Revolução dentro da revolução,fez agora uma outra revolução, mais do que umarevisão.

Em relação à crise do Golfo Pérsico, o sr.acredita que o comportamento de De Gaulle seriadiferente?

Embora ache que os dois sejam muito dife-rentes em relação a várias questões, acreditoque em relação à crise do Golfo a atitude de DeGaulle seria parecida. Mitterrand teve uma du-pia atitude. Primeiro, firme, dizendo "estamosna coalização, Saddam Hussein ê um criminoso,é preciso bloquear esses tipos". Mas, depois demostrar a força, tenta por todos os meios hon-rados salvar a pele. Acho que podemos imagi-nar a reação de De Gaulle muito vizinha a esta.É claro que iria procurar se distanciar mais daestratégia americana, mas faria os mesmos du-pios movimentos: primeiro, não à invasão; emseguida, evitar a guerra.De qualquer maneira, o sr. não acha que DeGaulle, hoje — e isso é muito curioso —, atraimais unanimidade, entre os franceses, do que aRevolução Francesa?

Acho que de fato a expressão de recusa foimais forte no momento do bicentenário da Re-volução do que do centenário do nascimento deDe Gaulle. Eu mesmo fiquei surpreso com aoposição à tradição revolucionária. A crítica àRevolução foi extremamente forte. Organiza-ram-se muitos debates, e acho que se tivessehavido os mesmos debates sobre De Gaulle, ascríticas seriam menos fortes. Mas é impor-tante considerar também que a Revolução foimuito sangrenta, que provocou muitas mortes,muitos massacres, e que o gaullismo não. Alémdo mais, é mais fácil fazer oposição ao que estámais longe, como a Revolução, do que ao queestá perto, sem falar na grande sombra de DeGaulle que ainda está presente e no fascínioem torno do monstro, do enorme personagem.

O fato de a Revolução provocar mais diver-gências do que De Gaulle não tem a ver com adecadência das ideologias?

Está certo, eu não tinha pensado nisso. Defato, De Gaulle representa a tradição nacional eo desprezo pelas ideologias, enquanto a Revolu-ção Francesa está na origem das ideologiasradicais contemporâneas. E bem verdade queela foi precedida pela revolução inglesa e quesua ideologia vem em grande parte da revoluçãoamericana. Em todo caso, foram qs grandesjacobinos, os montagnards que lançaram a idéiada revolução radical, que para atingir a virtudeé preciso passar pelo terror, enfim, esses temasque foram temas de Lênin. Aliás, é muito porculpa de Lênin e, claro, de Stálin, que os france-ses repudiam hoje a Revolução Francesa.

A Constituição francesa é muito citada noBrasil, como exemplo de equilíbrio entre os siste-mas parlamentarista e presidencialista. O senhorconcorda com isso?

Qualquer que seja o sentimento em relaçãoao sistema inglês ou francês, tem-se que concluirque o sistema francês carece de controle parla-mentar. Os parlamentos inglês e americano sãoextremamente fortes. O sistema americano dáao Congresso um poder muito considerável, queo permite fiscalizar a atitude do presidente.Mesmo depois de Rooscvelt, que desenvolveu opoder presidencial, o Congresso americanomanteve-se vigilante. Portanto, pelo menos doponto de vista do controle, acho que seria preci-so encontrar um corretivo para o sistema fran-cês. É preciso restaurar mais solidamente asprerrogativas do Parlamento e limitar um siste-ma que se assemelha demais a uma monarquia.Por outro lado, não sou muito favorável àeleição do presidente pelo sufrágio universal,como ocorre na França. Nem sempre se con-templa o melhor por esse sistema. Ganha quemé melhor candidato, mas nem sempre o me-lhor candidato é a pessoa mais credenciada paraexercer o cargo.

Pela competência com que utilizava o rádio e atelevisão, De Gaulle já não se antecipava comoum lider do tipo que temos neste final de século?

De fato, De Gaulle foi um homem que soubedominar três formas de comunicação: a palavraescrita, o rádio e a televisão. Seu livro, ás véspe-ras da guerra, não se pode dizer que teve efi-cácia — mas foi uma das intervenções maisinteressantes no sentido de desenvolver naFrança um sistema dc defesa capaz dc ajudar a

barrar o nazismo. Depois, ele entrou na históriapelo rádio, quando Churchill pôs á sua disposi-ções os microfones da BBC, com os quais eleinventou seu papel histórico. Ele mobilizou aospoucos, lentamente, a resistência francesa.

E a televisão?Nesse caso ele teve que fazer progressos

extraordinários. Homem de idade avançada,suas primeiras intervenções na televisão forammuito ruins. Depois, ele se transformou numvirtuose incomparável e, o que é mais curioso,violando todas as leis da televisão. Os especia-listas dizem que na televisão não se devem usarpalavras fortes, deve-se olhar dessa ou daquelamaneira, não se pode de jeito nenhum agircomo os oradores clássicos, os tribunos. Ora,De Gaulle empregou palavras contundentes,exagerava nos gestos, gritava, contrariava todasas regras. E isso, para o povo francês, emgeral racional, teve uma eficácia formidável. Em1961, ele fez um discurso de alguns minutos quepôs abaixo a revolta militar de Argel. Ele foi umexemplo impressionante do poder de utilizar atelevisão.

O gênio de De GauHenão estaria principal-mente no fato de ele ter transformado a derrotaem vitória? Graças à sua persistência e ao seu or-gulho, a França, talvez o país mais humilhado,saiu da guerra como se fosse vitoriosa.

Acho até que a palavra derrota é fraca. Foium desastre, um desastre próximo do aniquila-mento. Lembro-me que em junho de 40 minhamulher e eu, que não nos conheciamos ainda —eu era estudante, ela professora —. atravessa-mos a França, cada um numa direção. Naverdade, o que atravessamos foi um país com-pletamente arrasado, com toda a estrutura mili-tar e civil absolutamente desmantelada. Ver essepaís quatro anos e meio depois no campo dosvencedores é um fenômeno histórico surpreen-dente — e isso nós devemos em grande parte aDe Gaulle. Esse milagre acabou criando proble-mas. Situados milagrosamente no campo dosvencedores, isso impediu que fizéssemos aquelesesforços extraordinários que o pós-guerra exi-gia, como fizeram os tecnicamente vencidos: osalemães, os italianos, os japoneses.

O tema de sua conferência no Rio foi"De Gaulle e a América Latina". Qual é obalanço que o sr. faz dessas relações, principal-mente no que se refere ao Brasil?

Ex-aluno dos jesuítas, leitor dos filósofos eviajantes, De Gaulle conhecia muito bem ainfluência francesa na formação da AméricaLatina, pela qual, mais recentemente, tinha atéfortes razões de gratidão — afinal, o primeiroreconhecimento da França Livre partiu destaparte do mundo, do Uruguai e do Peru. Mas,apesar do sucesso popular, a viagem que fez aoBrasil em 1964 teve resultados muito fracos doponto de vista diplomático e econômico. Eleincitou, por exemplo, o marechal Castello Bran-co a guardar distância em relação aos EstadosUnidos e a formar uma espécie de terceiraforça internacional. Não queria romper a alian-ça americana, mas propunha mais autonomia.As reações foram polidas, mas negativas: oBrasil dessa época não estava pronto para seseparar dos Estados Unidos e muito menosdisposto a formar um outro bloco, de centro.

Revolução!A recusa àvolução France-sa, no momentodo bicentenário, ifoi de fato mui-

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Ideologias]De Gaulle nãoacreditava nasideologias, en-Jquanto a Revo-1lução está na

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Derrota surpreende vedetes da política

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Em todos os estados, grandes vede-tes da política foram surpreendidas pelocastigo inesperado da derrota, que nãorespeitou legenda, ideologia ou manda-tos cativos. Os eleitores decretaram oafastamento do Congresso Nacional deantigos combatentes da oposição à di-tadura, como Alencar Furtado (PSB-DF). Fernando Lyra e Cristina Tavares(PDT-PE). e também de governistas co-mo o vice-lider do presidente Collor naCâmara, Gidel Dantas (PDC-CE).

Em alguns casos, as urnas tiraramda política freqüentadores habituais dasprimeiras páginas dos jornais do pais. Eo caso do deputado tucano EuclidesScalco, com 29 anos de mandatos inin-terruptos, experiente articulador de vo-tações difíceis no plenário da Câmara,derrotado agora como candidato a vi-ce-governador do Paraná na chapa deJosé Richa. "As urnas foram de umácrueldade implacável, repetindo a elei-ção de 1974 às avessas", comentavaScalco na tarde de quinta-feira, em Bra-silia, referindo-se á virada da vitória doMDB sobre os setores conservadores há16 anos.

Mais abatido ficou o presidente daCâmara, Paes de Andrade (PMDB), 39anos de mandato eletivo, que mesmodepois de ter assumido interinamente aPresidência da República por 12 vezes

perdeu a vaga no Senado para um es-treante na política, o empresário BeniVeras, no único estado em que o PSDBvenceu fácil.

Na Paraíba, fica sem cargo o sena-dor Marcondes Gadelha (PFL), queperdeu a reeleição para o candidato doPMDB, Antônio Mariz. Gadelha ficoucélebre durante a campanha presiden-ciai como um dos três porquinhos — aolado do senador Hugo Napoleão (PFL-PI) e do candidato ao governo do Ma-ranhão Édison Lobão (PFL) — que

manobraram pelo lançamento da can-didatura do empresário de TV SílvioSantos.

A relação não poupou outros con-servadores como Albèrico Cordeiro(PFL-AL), 12 anos de Câmara, ex-inte-grante da Mesa Diretora e ex-coorde-nador da bancada do Nordeste, quesempre assumiu posições afinadas como governo e nem por isso garantiu suasobrevivência eleitoral.

No Rio, campeoníssimo de votos noClube de Regatas Flamengo, o depu-

tado Márcio Braga (PDT e ex-PMDB)tinha tudo para repetir o sucesso daseleições anteriores, após dois mandatos"de muito trabalho". Esperava pelomenos 2 mil votos em Friburgo (muni-cípio da Região Serrana), por exemplo,onde conseguiu reabrir a escola da Fun-dação Getúlio Vargas e contou com oapoio do presidente da Câmara Muni-cipal. O resultado foi decepcionante:recebeu apenas 150 votos na cidade econsidera perdida sua vaga na Câmaraem Brasília.

Em São Paulo, a deputada DirceTutu Quadros (ex-PTB, ex-PSC e ex-PSDB, hoje no PMDB), 47 anos, filhado ex-presidente Jânio Quadros, tam-bém não conseguiu se eleger, emboratenha sido eleita em 1986 com 34.228votos. Outro desfalque para o PMDBpaulista, lamentado no partido, é o dodeputado Fernando Gasparian, 60anos, empresário urbano e rural, queconquistou 46.576 votos em 86.

Os paulistas Antônio Perosa e Rob-son Marinho engrossam a lista de per-

das do PSDB. Perosa, 47 anos, fazen-deiro, em 1985, depois de participar dogoverno Montoro, foi eleito para o pri-meiro mandato na Câmara com 65.179votos. O advogado Marinho — ex-pre-feito de São José dos Campos — teve105.996 votos na eleição passada. Comestas duas baixas, o grupo comandadopelo senador Mário Covas perde espa-ço.

A bancada da esquerda foi pratica-mente dizimada em Pernambuco. Fo-ram cassados Oswaldo Lima Filho(PMDB), Egídio Ferreira Lima(PSDB), com seus 40 anos de experiên-cia política, e Cristina Tavares (PDT),com três mandatos federais. FernandoLyra, autêntico do MDB, ministro daJustiça no governo Sarney e vice deBrizola na campanha presidencial, foiderrotado até em sua cidade natal. Ca-ruaru. Amargurada, Cristina Tavaresconcluiu que 80% dos que ganharamnota 10 do Departamento Intersindicalde Assessoria Parlamentar, o Diap, porterem votado com o trabalhador naConstituinte, foram derrotados, en-quanto percentual igual dos deputadosnota zero conseguiu a reeleição. "Per-der uma eleição é tragédia pessoal, masnão necessariamente política", diz Cris-tina, que festeja o crescimento das ban-cadas do PDT e do PT.

14 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90 Eleições 90 JORNAL DO BRASIL

Velho oposicionista se despede

Alencar Furtadodiz que eleitorignora ideologia

Brasília — chapéu de pa-

lha, calça de tergal, uma cami-sa de malha de algodão e um con-fortável par de sapatos de borracha:os trajes do ex-deputado do MDBAlencar Furtado comprovam queele trocou definitivamente a políticapela agricultura. A tentativa de vol-tar à Câmara foi sepultada com adivulgação do resultado da eleição:Furtado só recebeu 6.158 votos evai continuar cuidando dos 30 milpés de café que plantou numa chá-cara de 27 hectares, a 35 quilôme-tros da sede do Poder Legislativo."Entrei em recesso", reconhece.

Político experiente, um dos co-mandantes da oposição ao regimemilitar ao longo de toda a décadade 70, Furtado não pretendia con-correr. Amargava ainda a derrotasofrida na disputa pelo governo doParaná, em 1986. A romaria de

velhos amigos a seu sitio acabou lhedando empolgaçâo para assinar aficha de filiação ao PSB. Hoje, nãoestá sozinho na condição de derro-tado. Os deputados Paes de Andra-de (CE), Fernando Lyra (PE) eLysáneas Maciel (RJ) — seusmaiores incentivadores — tambémnão voltarão à Câmara. "Há muitotempo, o PMDB já tinha arriadosuas bandeiras. O PSDB, que nas-ceu do antigo PMDB, sempre ficouem cima do muro. Esse comporta-mento redundou nesse fracasso",analisa Alencar Furtado.

Segundos — Aos 65 anos, aprimeira dificuldade de campanhaenfrentada por Alencar Furtado fo-ram os 30 segundos a que tinhadireito no horário eleitoral. Oradorhabilidoso, que fazia discursos au-daciosos e polêmicos na tribuna daCâmara, como o que provocou suacassação em 1977, o ex-deputadoteve de aprender a enfrentar as câ-meras de TV: "Até

para respirar,tinha de pensar qual era o melhormomento." Mesmo falando pouco,

ele se orgulha de ter incomodado ogoverno federal, que combate comunhas e dentes. O presidente Fer-nando Collor, descontente com ascriticas de Alencar, recorreu à Justi-ça Eleitoral e conseguiu direito deresposta.

Nas ruas, os eleitores mais ve-lhos o animavam a continuar naluta. Mas ele logo percebeu queBrasília é diferente do Paraná, onde"a tradição política é sólida",cidades-satélites do Distrito Fede-ral, onde "o estômago fala maisalto", Alencar percebeu que ideolo-gia não contaria muito no resultadofinal das urnas. "O

processo eleito-ral em todo o Brasil está nas mãosda elite empresarial ou dos gruposcorporativistas e sindicais. Não so-brou espaço para mais ninguém",diz. Apesar da tristeza pela derrotade seus velhos companheiros deMDB, ele comemora a eleição deEduardo Suplicy (PT-SP) para oSenado: "É um homem digno, sérioe competente. Uma dessas figurasabnegadas que orgulham a classepolítica." (R.T.)

prevêem um Congresso mais conservador

A Câmara atual 495 deputados

A nova Câmara *

503 deputados

' Fonte: projeção das lideranças dos partidos

imagina. O bloco conservador, anima-do com a vitória de governadores pefe-listas nos estados, já levantou a hipótesede apoiar um candidato do PFL parapresidir a Câmara.

Governistas — As previsõesmais otimistas de lideranças do PFLestimavam, no início da apuração, quea nova bancada poderia chegar a 120parlamentares. No início de 1986, oex-líder do PFL, José Lourenço (hojeno PDS baiano), comandava 118 depu-

tados, número que subiu para 130 du-rante a legislatura. Agora, as projeçõesdos votos apurados até sexta-feira indi-cavam que serão eleitos de 85 a 90deputados. De qualquer maneira, odeputado prevê um perfil governista —ele rejeita o rótulo de conservador —

para o novo Congresso.O líder do PDS na Câmara, Amaral

Netto (RJ), comemora sem eufemismoso crescimento da direita. Seu partido

começou a atual legislatura com 33deputados e deve voltar com uma deze-na a mais. "Quem ganhou essa eleiçãodobrou sua força. Teremos de ser ouvi-dos pelo governo na hora das decisões",disse Amaral, prevendo duros embatesna Câmara. "Afinal, nenhum partidoaprovará nada com tranqüilidade."

Na abertura do novo Congresso, oPFL já estará desfalcado do deputadoJosé Thomaz Nonô (AL), que consulta-rá a Justiça Eleitoral sobre a possibili-

dade de ser empossado sem partido."Quando o PFL formalizar o seu apoioirrestrito ao governo Collor, eu queroestar fora", diz Nonô, vitorioso depoisde uma campanha de oposição ao presi-dente Fernando Collor em seu estado.Ele calcula que o governo Collor teráuma maioria sem consistência no Con-gresso, semelhante à que teve o ex-pre-sidente José Sarney: com pouca fideli-dade e confiabilidade.

"Vamos enfrentar muitos xiitas",prevê o deputado Luís Roberto Ponte(RS), reeleito pelo PMDB. "Os setoresideológicos compareceram às urnas evoltam ao Congresso com mais carga,acirrando os ânimos." Para ele, provadisso é a eleição de líderes sindicaisligados à CUT e de quatro representan-tes do Movimento dos Scm-Terra, queagora engrossam as fileiras do PT. "OPT deixará de ser considerado um par-tido pequeno e terá força para disputarcargos de comando da Câmara na MesaDiretora, as presidências de comissão,além de ter mais autonomia em plená-rio", acredita o líder petista na Câmara,deputado Gumercindo Milhomem(SP).

Forças — Aliados tradicionais doPT, os deputados do PDT vêm dispôs-tos à briga. "Qualquer que seja o resul-tado final das urnas, a bancada virá fiele obediente ao programa do partido",sentencia o deputado Miro Teixeira(PDT-RJ). Desde já, ele avisa que ospedetistas não participarão de blocosparlamentares, para evitar a "descarac-

terização ideológica", mas reforçarão aluta das esquerdas. Até o PC do Bcontribuirá para esse reforço, porquetambém cresceu: sua bancada atual detrês deputados terá pelo menos quatrorepresentantes, podendo, segundo asprojeções, chegar a sete.

Além das lideranças formais, outras,invisíveis, terão força dentro do Con-gresso. O melhor exemplo é o do prová-vel governador da Bahia, Antônio Car-los Magalhães, que terá sob seucomando cerca de duas dezenas de par-lamentares. "Não vai passar nada aquisem que se ouça o Antônio Carlos",comentava com um parlamentar baianoo líder do PDS, Amaral Netto, na se-mana passada.

ACM será um dos poucos governa-dores eleitos a concentrar tanto poderno Congresso Nacional. "Isso vai exigirnegociação permanente com o governofederal, pois a bancada obedece exclusi-vãmente a Antônio Carlos e não a Col-lor", avalia o deputado José ThomazNonô. O futuro senador José Sarney,embora tenha sido presidente da Repú-blica, não terá no Congresso uma lide-rança efetiva. Conseguiu eleger algunsamigos e seus dois filhos, Sarney Filho eRoseana, mas as amizades que fez, du-rante o governo, hoje estão mais próxi-mas do presidente Collor.

Partidosh * *

Christiane Samarco eRita Tavares

BRASÍLIA — A direita vitoriosa ea esquerda que sobreviveu ás urnas es-' ' tão de acordo pelo menos num ponto: onovo Congresso será mais conservadordo que o atual. Apesar do crescimentodas bancadas do PDT e do PT, a es-querda perdeu seus aliados de centro,"2°

PSDB e do PMDB. O PSDB foi„ dizimado na eleição e o PMDB volta

com um perfil mais moderado. "Além

1"" de mais conservador, esse Congresso"virá com um índice baixíssimo de repre-

,',nn.sentatividade, porque a avalanche devotos brancos e nulos fez com que osvitoriosos representassem apenas 30%do eleitorado", avalia o deputado Mar-

• - -ceio Cordeiro (PMDB-BA).Contribuirão para engrossar as filei-

, ras conservadoras os novos parlamen-íü • Uares eleitos pelos ex-territórios de Ro-ÊGzi raima e Amapá, que, transformados em''•"'estados, ganharam o direito de eleger

oito deputados cada um, quatro alémda bancada anterior. Com isso. o nú-

t mero de deputados na Câmara sobe de2s 495 para 503.

¦ • Com a derrota dos candidatos decentro, o novo Congresso será maisradical nos debates e votações. "As po-

' . ..sições se tornarão mais claras e as defe-' „sas mais apaixonadas, pois a ambigüi-

""dade foi banida pela eleição", comenta" a deputada Cristina Tavares (PDT-PE),'Ü!1L'ÍrÜ não foi reeleita. Isso explica, por

. -exemplo, o crescimento do PT. cujas':"

projeções indicam que sua bancada sal-tará dos atuais 17 deputados (elegeu 16cm 1986), para talvez mais de 35. O

¦ PDT também cresceu: a bancada fede-ral eleita em 86 tinha 24 deputados edois senadores, conquistou mais deuma dezena de parlamentares ao longodo mandato e deve voltar com cerca de45 integrantes.

, O PMDB manterá o titulo de maioro'»-"partido no próximo Congresso. Até a

tarde de sexta-feira, o lider na Câmara,¦ Ibsen Pinheiro (RS), contabilizava a

eleição de pelo menos 110 deputados.isso não significa exatamente uma vitó-

,, - ria: afinal, o PMDB de quatro anosatrás elegeu 260 deputados, dos quais

. u mantém hoje apenas 129. Mesmo as-sim, Ibsen defende que o resultado qua-lifica o partido a reivindicar as presi-dências da Câmara e do Senado —

! manda a tradição que o comando seja! dado ao partido majoritário. Mas issoj não será tão pacífico quanto o lider

A nova Camara 503

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• Fonte: projegao das lideranqas dos partidos '

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prováveis deputados federais e suasemissoras: Sérgio Machado, TV eRádio Jangadeiro; Mauro Sampaio,Rádios AM e FM Vale do Cariri, emJuazeiro do Norte; Luiz GonzagaMota, Rádio Iracema (arrendada);Carlos Benevides, Rádio FM Casa-blanca, em Fortaleza; UbiratanAguiar, Rádios Montevideu, em Ce-dro, e São Francisco, em Canindé;Etevaldo Nogueira, Rádio Iracemade Fortaleza; Orlando Bezerra, RádioProgresso, em Juazeiro do Norte; Cé-sar Cais Neto, Rádios AM e FM Dra-gão de Mar, cm Fortaleza; Aécio deBorba, Rádio Canindé, em Canindé;

Luís Prata Girão, Rádio Liberal, deMorada Nova, e Rádio de Quixera-mobim, em sociedade com o prefeitoAntônio Machado; e Vicente Fialho,Rádio Itataia, de Santa Quitéria.

Foram raros os casos de donos derádio que fracassaram nas urnas, co-mo Domingos Juvenil (PMDB), daRádio Moreno (AM), de Vigia, cida-de do Pará.

O povo tem vez — Os tipos deprogramas apresentados pelos cha-mados comunicadores de rádio se as-semelham em vários estados. TonyGel, nome profissional do futurodeputado pernambucano Antônio

Geraldo Rodrigues da Silva, 34 anosde idade c 15 de rádio, conseguiu como programa de uma hora diária e demaior audiência cm Caruaru (PE),chamado "Tony Gel, onde o povotem vez", derrotar o deputado federalFernando Lyra em sua terra natal, a130km de Recife. Teve 22 mil votosna cidade, contra 9 mil de Lyra. Fa-zendo campanhas de doações parainstituições filantrópicas, arranjandoaparelhos ortopédicos para aleijados,entre outros favores através da RádioLiberdade, de propriedade de seu so-gro, Tony Gel atinge 50 cidades.

Benedito de Oliveira, o Pinga Fo-go, é o segundo deputado federalmais votado (58.459 votos) do Para-ná. Nos últimos oito anos, apresentadas 7h30 às 10h, diariamente, o Slwwda ntanhS, pela Rádio AM Cidade deJandaia, em Jandaia do Sul, com for-mato igual ao do programa de TonyGel. Também no Paraná, Carlos Ro-berto Massa, o Ratinho, com reporta-gens policiais apresentadas todo diano programa Cadeia, salta de ummandato de vereador para o de depu-tado federal pelo PRN, com 33.887votos.

Privilégio — O recordista devotos da bancada gaúcha é o radialis-ta Mendes Ribeiro, 61 anos, reeleitocom 109.729 votos (na eleição de1986, teve 350 mil). Em seu programade uma hora e 20 minutos, todos osdias, na Rádio Gaúcha, entrevistapolíticos e autoridades, faz comentâ-rios e cita pensamentos e poesias,encerrârtdo tudo com uma frase quevirou slogan de campanha: "Foi umprivilégio estar com vocês". Rival deMendes Ribeiro na Rádio Guaiba,com programa semelhante, mas sempoesias, no mesmo horário, Adroal-do Streck reçlegeu-se na única vagado PSDB, com 19.647 votos.

Em São Paulo, o vereador PauloRoberto Gomes Mansur (PDT), de39 anos, mais conjiecido como BetoMansur, apresenta há três anos oprograma Eu preciso de você na Rá-dio Cultura, de Santos, e transformadiariamente a sede da rádio em umverdadeiro pátio de milagres: sãocentenas de cartas, telefonemas e visi-tas de ouvintes em busca de alimen-tòs, remédios, roupas, material de

construção e cadeiras de rodas. Foiassim, pelas ondas radiofônicas, queMansur transformou-se no únicodeputado federal do PDT elcjto emSão Paulo, com mais de 70 mil votos.Além de locutor, Beto Mansur é tam-bem sócio de duas emissoras de rá-dio, a Cultura AM c FM.

Folioidade — Mais velho nosmeios de comunicação, o deputadofederal do PRN Fausto Rocha, 52anos, ex-radialista deve muitos deseus 90.850 votos — que o levaram àCâmara, cm 1986 — à força de seusprogramas jornalísticos na Rádio Ca-pitai. Este ano, ele volta fortalecido.Há dois anos, comprou a concessãode um canal de televisão em Campi-nas, a 100 quilômetros de São Paulo.A TV FR, uma filiada a Rede Recordde Televisão, atinge 20 cidades dointerior e nada menos do que§3 mi-lhõcs de pessoas. Quando está emCampinas, Rocha abandona a capa'de deputado federal e transforma-seem comentarista. Ele comenta de tu-do, de política a esporte.

O rádio está mostrando sua* forçanuma campanha eleitoral em que asatenções pareciam voltadas mais paraa televisão. Na verdade, a televisãoatinge 63% da população, segundodados aceitos pelas agências de publi-cidade. O rádio, 90%. Há 33 milhõesde aparelhos de tevê no Brasil.Ds derádio são quase o dobro. Apenas 5milhões dos 35 milhões de domicíliosdo Brasil não têm rádio. Assim mes-mo, porque a pesquisa do IB1GE nãoconsiderou os rádios portáteis.

O rádio tem proporcionado tantafelicidade aos políticos que gera epi-sódios çomo o que envolve o gaúchoSérgio Zambiasi. Ele só não se tornougovernador do Rio Grande do Sulporque não quis. Todos os partidos echefes políticos, inclusive Leonel Bri-zola, o cortejaram em vão para quefosse candidato a governador. Prefe-riu candidatar-se de novo a deputadoestadual, e obteve exuberantes 320mil votos. Agora, os dois candidatosao segundo turno da eleição de go-vernador, Alceu Collares e NelsonMarchezan, já o visitaram para; pedirapoio. Zambiasi pode se dar aò luxode ficar em cima do muro. Ou dorádio.

JORNAL PO BRASIL

Está entrando no

A nova Câmara dos Deputados,que está nascendo lentamente daapuração dos votos de 3 de outubro,é filha do rádio. Um grande númerode deputados federais ou é proprietá-rio de emissoras, ou tem programasdiários em rádio ou acumula as duascoisas, num país onde 1.300 estaçõesde AM e 700 de FM podem alcançar135 milhões de habitantes — o quecorresponde a 90% da população, oua mais de uma vez e meia o contin-gente de 83,8 milhões de eleitores ins-critos para votar.

Os cinco microfones que existemna Câmara dos Deputados — um naMesa, dois nas tribunas e dois noplenário — serão insuficientes paraatender o instinto de tantos comuni-cadores ou donos de rádios, que emsua maior parte ganharam o mandatosem discutir os grandes problemas na-cionais, mas oferecendo solução paradramas mais imediatos da população,como cadeiras de roda, pernas mecâ-nicas, dentaduras, vagas em hospitais,cirurgias e passagens gratuitas.

O rádio vinha produzindo fenô-A menos localizados desde algumas

eleições atrás, quando transferiu, porexemplo, dos estúdios para a cadeirade deputado estadual os milionáriosde voto Afanásio Jazadi, em SãoPaulo, e Sérgio Zambiasi, no RioGrande do Sul, e para a prefeitura deSalvador o locutor Fernando José.

Sem distinção — Mas nuncaantes tanta gente se elegeu à custa dorádio. E tamanho o sucesso eleitoralpor este caminho que as urnas nãodistinguem quem teve voto por dedi-cação populista ao eleitorado ou porse beneficiar de um canal de rádioobtido nas tenebrosas transações dogoverno passado. Estão na mesmabancada dos beneficiários do rádiotanto a brizolista Cidinha Campos,que promove debates diários apaixo-nados na Rádio Tupy do Rio, comoos seis donos de estação encontradosentre os oito deputados federais elei-tos pelo Rio Grande do Norte. E quesão os seguintes:

Fernando Freire (PFL), dono daRádio Eldorado (AM) de Parelhas(Região do Seridó), integrante da Re-de Tropical de Rádio (são dez, nototal), controlada pelo senador José

Agripino Maia, candidato ador. Embora Fernando nãoprograma diário, seu nome^sente em toda a programação deemissora.

Iberê Ferreira (PFL), proprietárioda Rádio Santa Cruz (AM), instaladano município de Santa Cruz ebém integrante da Rede TropicRádio. Tem programa diário naemissora.

Aluízio Alves (PMDB), dono dasrádios Cabugi (AM) de Natal e Difu-sora (AM) de Mossoró. Prepara-separa inaugurar a Cabugi FM, emNatal. Também controla a TV Cabu-gi e o jornal Tribuna do Norte. Esteimpério serve também ao filho deAluizio, o deputado Henrique Alves,que tem coluna diária no jornal. Am-bos são entrevistados com freqüêncianas rádios e na televisão.

Laire Rosado (PMDB), dono daFM Resistência, cm Mossoró, ondeapresenta o programa diário A horade Laire, retransmitido pela RádioDifusora. Também é proprietário dojornal O mossoroensel

João Faustino (PSDB), proprietá-rio da Rádio Centenário de Caraú-bas, também integrante da Rede Tro-picai de Rádio.

Exemplos — Dos dez deputadosfederais do Piauí, seis são proprietá-rios ou sócios de emissoras de rádio,obtidas, em sua maior parte, duranteo governo Sarney. São eles: Atila Lira(PFL), dono da rádio FM Cidade dePiripiri, quinto colégio eleitoral doestado; Benedito Sá (PDS), dono daRádio Primeira Capital, cm Oeiras,cidade onde foi prefeito; Ciro No-gueira (PFL), dono da Rádio Cruzei-ro, do município de Pedro II, junta-mente com o irmão, ManoelNogueira Filho; Jesus Tajra (PFL),dono da Rádio FM Cidade Verde eda TV Pioneira (afiliada da RedeBandeirantes), ambas em Teresina;Paulo Silva (PSDB), a cuja famíliapertence a Rádio Educadora de Par-naíba, segundo colégio eleitoral doestado; Paes Landim (PFL), dono,junto com um irmão; da Rádio Alvo-rada do Sertão, em São João doPiauí, no sul do estado.

Os exemplos se espalham por todoo pais. No Ceará, são os seguintes os

Eleições 90 oomingo, l4/10/90 D 1" caderno q 15

Tele-Rio

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Roberto Campos no govertio Castelo Bronco

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I Em^, com o^mbaixador dos Estados I'nidos. Lincoln Gordon

1 Simonsen, ministro da Fazenda, em 75,ouvindo discurso do mestre Ao lanqar o livro Depoimento, e cumprimentado por Celso Furtado

L denagao da Mobilizagao Economica (CME), como Banco Mundial, o estabelecimcnto do "IV/Tah npncampnfnI "NflO destruimos cuJa diregao entregou a Joao Alberto. Em dolar como nova moeda international, com 1V1CU pcIIa«UUCIIl.U

iiflu urauu 1943, OctavioBulhoestornou-se assessor tec- fim do reinado da libra esterlina, tudo isso node 1130 Serj| classe mCulS* nico da CME, cujas complexas fun?oes na- nasceu em Breton Woods, de tudo isso parti- F #/-trims*i j •_ auele momento particularmente complexo cipou Octavio Gouvea de Bulhoes. aCGltO. MES eU

Os ministros Bulhões e Roberto Campos no governo Castelo BrancoAlberto Jacob —12/02/66

Guando o estudo da economia se mistura a Mozart e BeethovenAlberto Jacob — 12/2/66mm

0 "Dr. Bulhões". Assim o chamavamseus alunos. Assim se referiam a ele todos oseconomistas e até mesmo gente menos íntimada ciência econômica, porque o jeito recata-do de Octavio Gouvèa de Bulhões não impe-diu que ele atingisse uma certa popularidade,a transbordar de seu renome de especialista.O Dr. Bulhões foi discreto até na hora damorte: morreu dormindo. Quando sua mu-lher."D. Yedda, acordou às 5h30 da manhãde ontem, descobriu que o primo e compa-nhèiío de mais de 50 anos de casamentoestava morto, ao seu lado. D. Yedda perdia ovelho companheiro, o Brasil perdia seu últi-mo grand seigneiír da economia. Quando sefazia uma comparação era costume concluir:não se tratava de um técnico, "como oseconomistas de hoje". Tratava-se de um es-pecialista. sim, mas isso não bitolava seuespírito, que costumava repousar ao som deMozart e Beethoven, ou mesmo de alguémcujo nome só diz alguma coisa aos iniciados,como Respighi.

O melhor retrato do Dr. Bulhões traçou-oele mesmo, ao responder ao longo questiona-rio a que foi submetido por entrevistadoresdt> Programa de História Oral, do Centro dePesquisa e Documentação (CPDOC) da Fun-dàção Getúlio Vargas (Rio). De tudo resul-tou o livro Depoimento. Celina Vargas doAmaral Peixoto, superintendente-geral doOPDOC. disse por ocasião do lançamento dolivro, exatamente há dois meses (foi no dia 14de agosto, na sede carioca do Banco Central),

"A falência é

purificadora."

(Março de 1965, a

respeito do seu

plano austero)

qye as entrevistas com o ministro da Fazendado governo Castelo Branco foram o maiordesafio para o Centro em 17 anos de existên-ci*a.' — Eram respostas monossilábicas paraperguntas complexas — explicou Celina.

Nenhuma vontade de brilhar. Nenhummaneirismo. Nenhuma demagogia nas res-postas. Nenhum rodeio inútil. Nenhuma gor-dgrinha sobrando. Alguém há de dizer que asrespostas são secas demais. Melhor seriacampará-las com as respostas de políticoshabitualmente dados à necessidade de agra-dqr quando surge uma oportunidade de apa-recer. Ou mesmo de técnicos que costumamaereditar que enredar o leitor no hermetismode um saber inatingível lhe confere uma auradé divindade olímpica. A comparação vaimostrar que o Dr. Bulhões, do alto de seusaber, era um tipo pão-pão-queijo-queijo.

Basta correr os olhos pelo livro e pegar aoacaso uma pergunta qualquer. Esta, porexemplo (pág. 28): "Se o Estado cria empre-sirê produtivas, passada uma primeira faserecessiva deve desestatizar essas empresas?"Ejmãginar como tanto economista ia desen-rojacc fio de uma longa meada para teorizarem cima disso, encher a resposta de termostécnicos, passear por umas três páginas aoirfagjiiar que, afinal, fazia-se para um livro,não se tratava de uma simples entrevista dejornal. Pois veja-se a resposta de OctavioGouvèa de Bulhões: "Não precisa. Pode con-tifluâr como empreendedor. Mas desde queadote uma tarifa adequada, que seja favorá-vel a ele e a outros investimentos."

; Qu esta outra: "O senhor foi contra acriação da Companhia Siderúrgica Nacional,'em 1939?" (pág. 27). E a resposta, exemplar:"Não! Não fui contra. Havia necessidade decriá-fa." Num caso como no outro, nenhumapalavra que o pipoqueiro da pracinha nãoentendesse. Na verdade, se o pipoqueiro re-solvesse investir numa plantação de milhonúm terreno de subúrbio, ou num sitiozinhoum pouco mais distante, e procurasse o Dr.Búlhges para se aconselhar, com certeza en-tenderia tudo o que o velho liberal da econo-mia lhe dissesse. E se a plantação começassea dar com os burros nágua e ele voltasse arecorrer ao mestre, com certeza ouviria algu-ma frase direta, objetiva, como as que Octa-vio Bulhões costumava ter para se referir aosgrandes problemas do pais. Do tipo "comba-

Aguinaldo Ramos — 2/8/83

Em 1983, amparando seu grande amigo, o decano Eugênio Gudm

Christina Bocayuca —14/8/90

Em 66, com o embaixador dos Estados Unidos, Lincoln GordonAlmir Veiga — 20/3/75

Simonsen, ministro da Fazenda, em 75, ouvindo discurso do mestre Ao lançar o livro Depoimento, é cumprimentado por Celso Furtado

"Não destruímos

a classe média."

(16/7/67, dois

meses depois de

sair do governo)

ter a inflação sem dó nem piedade", uma dasque ficaram célebres e que poderia ter sidodita em qualquer discussão de esquina.

Berço de ouro — E, no entanto, o Dr.Bulhões tinha tudo para ser pedante — se éque de alguma forma tal direito possa serconcedido a alguém. Nascido no Rio, a 7 dejaneiro de 1906, filho de Godofredo de Bu-lhões e de Otávia Gouveia de Bulhões, erabem situado de berço de um lado como dcoutro. Para não irmos mais longe em citaçõesde prosápia, fiquemos em seu tio-avô pelolado paterno, Leopoldo Bulhões, que foi mi-nistro da Fazenda por seis anos. No governoRodrigues Alves (1902-06), período de gran-de ebulição, época de "O Rio Civiliza-se", daconstrução do cais do porto, da abertura daAvenida Central (hoje Rio Branco), de inten-sa movimentação de verbas, e no governoNilo Peçanha (1909 e 1910). Aos 20 anos ojovem Octavio já era funcionário do Ministé-rio da Fazenda. Ao mesmo tempo, entravapara a Faculdade de Direito do Rio de Janei-ro, da qual sairia bacharel em 1930.

Em 1942, época do Estado Novo de Getú-lio Vargas, quando era mais aguda a criseprovocada pela guerra e havia até o raciona-mento de alimentos, o governo criou a Coor-

denação da Mobilização Econômica (CME),cuja direção entregou a João Alberto. Em1943, Octavio Bulhões tornou-se assessor téc-nico da CME, cujas complexas funções na-quele momento particularmente complexoincluíam o controle de preços e até a produ-çâo e a comercialização de vários tipos dealimentos e outros produtos.

Breton Woods — Não só no Brasil aeconomia passava por momentos difíceis. Aguerra abalava também todo a rica Europa,cuja economia precisava ser recomposta, na-quele momento em que se sentia que o confli-to se aproximava do fim. Disso trataria aconferência de Breton Woods, convocada pa-ra essa pequena cidade do estado americanode New Hampshire, em 1944. Foram 22 dias,em julho, presentes 750 delegados de 45 pai-ses. O Brasil estava representado pelo minis-tro da Fazenda, Sousa Costa, pelo presidentedo Banco da Província, Vítor Bastian, e peloseconomistas Eugênio Gudin e Octavio Gou-vêa dc Bulhões.

O professor Bulhões, estava, portanto, naraiz da criação de toda a estrutura que rege aeconomia internacional moderna. O FundoMonetário Internacional (FMI), o Banco In-ternacional de Reconstrução e Desenvolvi-mento (BIRD), que se tornaria conhecido

"O Bulhões não

pode ter carteira

de ações, poisvive de salário."

(20/11/88)

como Banco Mundial, o estabelecimento dodólar como nova moeda internacional, com ofim do reinado da libra esterlina, tudo issonasceu em Breton Woods, de tudo isso parti-cipou Octavio Gouvea de Bulhões.

O FMI só seria oficialmente fundado doisanos depois, em 1946, numa assembléia-geralda Organização das Nações Unidas. OctavioGouvèa de Bulhões dela participou comodelegado do Brasil, ligando mais uma vez seunome, dessa vez em definitivo, à criação danova entidade das finanças mundiais. Noplano nacional, a participação mais ativa deBulhões dar-se-ia a partir de 1948, quandofoi criada a Comissão Brasileiro-Americanade Estudos Econômicos. Os investimentosamericanos voltavam-se preferencialmentepara a Europa arrasada do pós-guerra. Acomissão, criada para atrair investimentosamericanos também para a economia brasi-leira, teve Octavio Bulhões como seu presi-dente brasileiro e John Abbink como presi-dente pelos Estados Unidos. Ficou conhecidacomo Missão Abbink. Sobre seu papel namissão, Bulhões respondeu com simplicida-de: "Trabalhei com ele na elaboração derecomendações sobre a economia brasileira."

Ministro — A frase célebre sobre a in-fiação, que para ele tinha de ser combatida"sem dó nem piedade", o Dr. Bulhões teriaoportunidade de pôr em prática a partir domovimento militar de 1964, quando assumiuo Ministério da Fazenda da administraçãoCastelo Branco. Trabalhando em conjuntocom Roberto Campos, que assumira o Mi-nistério do Planejamento, Octavio Gouvea deBulhões marcou a sua passagem pelo gover-no exatamente pelo combate sem tréguas à

"Meu pensamento

pode não ser

aceito, mas eu

transmito."(14/8/90)

inflação, que no país perdera os freios sobre-tudo a partir de Juscelino Kubitschek, semmãos a medir nos gastos com a construção deBrasília, o rodoviarismo e outros itens de suameta de "50 anos em cinco". Paradoxalmen-te, o Dr. Bulhões seria também o criador deum futuro realimentador "tremendo" da in-fiação, como ele mesmo diria: a correçãomonetária.

A idéia da correção Octavio Bulhões aatribuía ao advogado e tributarista José LuísBulhões Pedreira, "para acelerar o pagamen-to dos débitos fiscais e da Previdência So-ciai". Aproveitou-se a idéia para o lançamen-to das Obrigações Reajustáveis do TesouroNacional (ORTNs) e, diante dos bons resul-tados, a correção monetária foi estendida aosdepósitos a prazo, cadernetas de poupança,etc. De início a correção não era infiacioná-ria, segundo Bulhões, porque só era corrigidade três em três meses. Quando se passou parao curto prazo, o Dr. Bulhões preferiu a presi-dência da Orquestra Sinfônica Brasileira.Cargo que era para ele uma paixão maior doque gerenciar a economia do país.(Participaram da cobertura: Marcos de Castro, OctávioCosta, Florência Cosia, luri Totll, Coriolano Garfo e JoséAntônio Rodrigues)

JORNAL DO BRASIL

Octavio Gouvèa de Bulhões

Um papa

do

? 190611990

liberalismo econômico

Quando Eugênio Gudin morreu em1986, aos 100 anos de idade, o posto dedecano do liberalismo econômico bra-sileiro foi ocupado por um ex-alunoseu, a quem ele chamava carinhosa-mente de "o menino Bulhões". Ontem,à%Sh30m, o professor Octavio Gouvèade>Bulhôes faleceu, deixando vago ocargo honroso que ocupou com todajustiça após a morte do amigo Gudin.Bulhões era respeitado por todos oseconomistas do país, jovens e velhos,de esquerda ou de direita. Teve grandeinfluência sobre Mário Henrique Simon-sen. ç também foi professor de Maria daConceição Tavares, que sempre o admi-rou.

Aos 84 anos. Bulhões estava doentehá um mês. com broncopneumonia. Pas-spy, duas semanas internado na Ca-sa de Saúde São José e voltou paracasa há quinze dias. Na sexta-feira,sentiu-se melhor e caminhou um pou-

morte do mestre em Tcresópolis, masnão teve tempo para acompanhar o en-terro.

Segundo Galvêas, "o pensamento

econômico sofreu uma perda irrepará-ve". "O Brasil perdeu um pensador degrande criatividade", lamentou. Em SãoPaulo, o economista Eduardo Mataraz-zo Suplicy, virtualmente eleito senadorda República pelo PT paulista, tambémcomentou com pesar a morte de Bu-lhões. Para Suplicy, que leciona na FGVpaulista,

"o professor Octavio Gouvea

de Bulhões era um economista e profesormuito sério,convicto de suas idéias, comuma visão ortodoxa da economia, masconsciente dos grandes problemas so-ciais brasileiros." O futuro senador ex-plicou que discordava de algumas idéiasde Bulhões, mas fez questão de ressaltarque

" Bulhões mantinha uma relação demuito respeito com os economistas daesquerda".

co. Ontem, porém, ao acordar, sua mu-lher, Yedda Silva Bulhões, de 74 anos,constatou que ele estava morto. O en-terro foi no cemitério de São JoãoBatista, em Botafogo. Bulhões era umapessoa recatada que gostava de tranqui-lidade. Diante disso, sua família — amulher Yedda e os filhos Octavio, Mariada Glória, Miriam e Mònica — preferiurealizar uma cerimônia simples, avisan-do apenas os amigos mais íntimos.

O senador Roberto Campos, seu co-lega de ministério durante o governoCastelo Branco, compareceu ao veló-

rio e lamentou a perda de "um dos paisda ciência econômica". "Bulhões foi opapa do liberalimo econômico, antesque isso fosse consenso mundial. La-mento que Gudin tenha morrido antesde triunfar o liberalismo. O Octávioteve essa alegria", disse Campos. Tam-bém estiveram no São João Batista oex-ministro da Fazenda, Ernani Galvêas,o ex-presidente do Banco Central, Car-los Geraldo Langoni, o sociólogo HélioJaguaribe e o presidente da FundaçãoGetúlio Vargas, Jorge Oscar de MelloFlores. O professor Simonsen soube da

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Educacao/Meio Ambiente domingo, 14/10/90 ? rcadcmo ? 17JORNALDOBRASIL sao Pfluio - Mu^Tn

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JORNAL DO BRASIL Educaçâo/Meio Ambiente domingo, 14/10/9Q ? l" caderno ? 17

Brasil tem legião de subalfabetizados

Brasília — Gilberto Alvos TI/T * # "

SSo Paulo — Murilo Menon*1

O ministro da Educação,CarlosChiarelli, está convencido de que oanalfabeto só conquistará a cidada-nia, conforme o próprio nome doprograma, quando conseguir se co-municar através da leitura e da escri-ta. Chiarelli disse que o MEC man-tém o mesmo conceito da Unesco(Organização das Nações Unidas pa-ra a Educação, Ciência e Cultura),que só considera uma pessoa alfabeti-zada quando estiver entendendo esendo entendida através da leitura eda escrita. Segundo o ministro, todosos outros programas, como os desen-volvidos pelos extintos Mobral eFundação Educar, não tiveram essapreocupação.

Chiarelli pretende cumprir parteda Constituição no capitulo da edu-cação que prevê a universalização doensino! "Queremos que todo essecontigente, analfabetos ou subalfabe-tizados, continue na escola até, pelomenos, concluir o ensino fundamen-tal", afirmou o ministro.

Como o método de alfabctizaçào.a estrutura de distribuição dos alunosficará a cargo dos estados e munici-pios. Dessa forma, os alunos analfa-betos e subalfabetizados poderão ounão ser colocados na mesma classe. Oesboço do programa é dividido emtrês fases, as assembléias municipais,estaduais e a nacional que será reali-zada em Brasília no final do mês.onde o MEC vai consolidar as pro-postas de cada região.

560 vagas paraescrivão. Salário

de Cr$ 47 milSe voc£ )4 conduiu o 2* flr»u. e* al outra boa opominida-de encontram-te «bonas at inscf<òfl» para o concuto de«cnvèo na Policia CmI de Sio Pauto. Inicialmente. **40preenchida* 560 vagas e a remuneração inicial está na faixade Cri 47 mil Nio há limita de idade e at inaciçôee ostioabertas para peeeoat de ambos os aexotO» candidato» canoca» mtorenadc* ne«a ótima opor-tunidade poderão fazer tuas inscnçôos. atravto de procura-cio. no Re. onde foi metalado um poeto pela Ontral deConcursoi nos seguintes locais; Centro (Praça MahatmaGandhi. 2/2* andar * CineÜndia): Méier (Rua ConstançaBarbosa. 140'«obrt4oja c) * Madurei (Shopping Tem-Tudo— Sotretoja 49); Nite^i (Av. Amaral Peixoto. 116/201V0 prazo para as insc/içôes no Rkj va« tomento até dia16 (trço-feira). O» miermsados podem obw informaçõesgr»tuít*t também na ed^áo da FOLHA DIRIGIDA ^ nas

Maria e Sebastiana só sabem escrever seus nomes

Exemplos dentro do MEC

O caderno

A poucos metros do gabinete ondedespacha o ministro da Educação, Car-los Chiarelli, trabalham três pessoas quetêm um sonho comum: aprender a ler eescrever fluentemente. Apesar de seremfuncionários do Ministério da Educaçãohá mais de 10 anos, as copciras Sebastia-na Francisca de Freitas, 45 anos, e MariaMadelena Antunes, 37 anos, e o garçomGeniel Cabral de Souza, 44, estudaram osuficiente para assinar o nome e decifraralguns palavras mais fáceis de ler. Os trêsservidores fazem parte do grupo que opróprio Chiarelli classifica de subalfabe-tizados. ou seja. pessoas que sabem cs-crever o nome, mas não conseguem secomunicar através da escrita e da leitura.

Durante os 13 anos em que trabalhano Ministério da Educação preparandoo cafezinho que é servido aos funciona-rios e autoridades, Sebastiana já assistiuà passagem de vários ministros pela casa.Em nenhuma dessas administrações, noentanto, foram promovidos cursos paramelhoria da leitura e escrita dos funcio-nários nessa situação. "No ano passadoficamos sabendo de um curso desse tipo,mas quando chegamos lá fomos barra-dos porque sabíamos escrever o nome",conta Sebastiana, referindo-se também asua colega de copa Maria Madelena.

A dificuldade de ler c escrever fezcom que Sebastiana votasse apenas paragovernador no Distrito Federal porquebastava riscar um "X" no quadrinho.Ela se considera uma pessoa infeliz por-que depende dos filhos para ler até umareceita médica. "Tenho muita vergonhaquando vou aos bancos e preciso pedirpara uma pessoa estranha preencher umcheque. Queria ter nascido em uma fami-lia com melhores condições financeiras",queixa-se.

Além de ler e escrever com dificulda-

de, Madelena e Sebastiana têm outrascoisas em comum. Ambas são do interiorde Minas Gerais, trabalham no MEC hámais 10 anos (Madelena há 12 c Sebas-tiana há 14 anos) e tiveram poucas opor-tunidades de estudar. "Cresci trabalhan-do na roça. Com oito anos entrei nocolégio, mas fui obrigada a sair logodepois de aprender a escrever o meunome", recorda Madelena. Ela foi retira-da da escola pela família para trabalharna lavoura assim que a professora a con-siderou alfabetizada.

Sua vontade de aprender a ler e escre-ver é tão grande que ela resolveu estudarcom a filha de 8 anos, compartilhando aslições de casa da menina. Nas eleições,Madelena anulou seu voto porque nãoacredita mais nos políticos. Ela garante,no entanto, que saberia escrever os no-mes dos candidatos, caso tivesse algum, etambém escrever os números correpon-dentes.

O fato de servir cafezinho para asmaiores autoridades em educação dopais que na última década estiveram emaudiências com os ministro da área nãomudou a vida do garçom Geniel Gabralde Souza. Depois de trabalhar 14 anos noMEC, desempenhando a mesma função,Geniel se considera um analfabeto por-que sabe apenas desenhar seu nome."Gostaria muito de mandar cartas paraminha família em Pernambuco, mas te-nho vergonha de pedir para outra pessoaescrever para mim", desabafa o garçom,que é solteiro e mora sozinho na cidadesatélite do Gama. Aos 44 anos, Geniel jáse considera velho demais para aprendera ler e escrever. "Não adianta, dificilmen-te o estudo entrará na minha cabeça",conta desestimulado o garçom, que tam-bém é enquadrado pelo Ministério daEducação como subalfabetizado. (M.R.)

Maioria está na

roça e na favelaPORTO ALEGRE — Os analfabe-

tos existem cm maior número no meiorural e nas periferias das grandes cida-des, concentrados nas favelas, zonas demiséria e geralmente provenientes decorrentes migratórias do campo para acidade, diz o professor gaúcho AlceuFerrari, presidente da Associação Na-cional de Pós-Graduação e Pesquisa emEducação. Ele acha que a política dealfabetização deve considerar prioritá-rias tanto a educação rural como nasfavelas. ,

O conceito de analfabeto funcional,critério adotado pela Unesco, é limita-do, no entender de Ferrari, por definircomo analfabetas as pessoas que nãosabem aplicar habilidades dc leitura,escrita c aritmética para seu própriodesenvolvimento. "O critério não colo-ca a questão cm sua dimensão sócio-po-lítica, uma vez que o analfabeto funcio-nal no mundo da eletrônica é diferentedo analfabeto funcional da construçãocivil". .

Para João Batista Araújo e Oliveira,técnico em educação da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT), cmGenebra, a avaliação do analfabetofuncional é relativa. "Funcional paraque?", indaga. "Há lugares cm que apessoa não precisa saber ler e escrever,ná outros, como o meio rural, cm quecinco anos de boa escola podem sersuficientes para que a pessoa leia orótulo de agrotóxico e fique sabendoque é venenoso. Já no meio urbano,ambiente industrializado mais sofisiti-cado, seriam necessários oito anos deestudos", analisa.

João Batista ressalta, no entanto, quedo ponto de vista cultural, quanto maisanos de estudos, mais ganhos terá a pes-soa. "Ela pode usufruir do patrimôniocultural, ir ao cinema, ler livros".

Para ele, "vacinar" a sociedade con-tra o analfabetismo funcional, é sinôni-mo de garantir o acesso das crianças àboa escola e à oportunidade de usar alinguagem, para que a pessoa não es-queça o que aprendeu.

João Batista é contra centrarem-seesforços em procurar trazer para a escolaquem está fora dela. "Alfabetizar funcio-nalmente os 43 milhões de analfabetosnão vai acontecer nunca", afirma. "É

preciso tratar do problema pela raiz, comas crianças", diz ele. Melhor, segundoele, é inserir esses adultos na sociedadecomo analfabetos, em vez de marginali-zá-los e obrigá-los a se alfabetizar. "Seninguém pode ler, não se põem placasescritas nas ruas", exemplifica.

O jacaré é o símbolo da campanha pelo Rio Tietê

Festa inicia campanha

pela salvação do Tietê

SÀO PAULO — Sc depender dapromessa pública do Cascãn, persona-gem sujinho dos quadrinhos do desenhis-ta e empresário Maurício de Souza, osofrido e maltratado rio Tietê um diaestará limpo. Cascüo disse que tomaráseu primeiro banho quando o rio paulis-ta estiver totalmente despoluido. E paraquem conhece seu pavor de água, o com-promisso do personagem tem o peso eco-lógico imaginado por seu criador. Mau-rício engajou-se na campanha O Tietêpede água, na primeira grande concentra-ção em favor do rio, ontem de manhã, noParque do Ibirapuera, zona sul da cida-de. marcada com shows musicais e pre-sença dc personalidades de várias áreas."Eu mergulhava da soleira da porta dacozinha no Tietê", relembrou o desenhis-ta, contando sua infância ás margens dorio, na zona ribeirinha de Mogi das Cru-zes.

A manhã ensolarada paulista estavaperfeita para reunir simpatizantes decausas ecológicas em grande número.Mas para infelicidade dos organizadores,que marcaram o inicio do evento para aslOh, ao meio dia o público reunido nãopassava de cerca de 1.500 pessoas. Mes-mo assim a animação sintonizava com ocaráter lúdico da campanha, que temcomo logotipo um desalentado jacarénavegando num barquinho de_papel so-bre as águas negras do Tietê. Muitoscirculavam fantasiados de bichos emonstrinhos poluidores dando à festaum tom colorido e divertido.

O aposentado ucraniano BohdanBilynsky, 68 anos, há 42 radicado noBrasil, carregava a placa com os dizeres:

'Quem poluir o rio vai ter que beber-suaágua". "Quem não defende o meio,am-,jbiente está se autocondcnando", disse'Bilynsky, um cx-cscoteiro que foi um dosprimeiros a chegar ao parque, um 'localnaturalmente escolhido nos fins de soma-na pelos adeptos da saúde. A maioria,^dos bicicleteiros habituais compareceuem massa ao evento, que transformou-senuma divertida reunião eclética. A con-centração de velhos e neo-hippies era tão...

•destacada que provocou uma sarcásticafrase do redator de humor, produtor &jornalista Luiz Henrique Romagnollu|"Eles marcaram o encontro em 1969, cijtWoodstock, e vieram a pé, por isso sóchegaram hoje."

As personagens políticas também.,,marcaram presença. A prefeita Luiza _Erundina chegou vestida de rosa e bran-:,co. "Precisamos desenvolver a consciên-'jcia ecológica em todas as esferas do go-.verno", enfatizou Erundina. O virtualsenador Eduardo Matarazzo Suplicy,;1do alto de um colorido balão, falou aosmicrofones da rádio Nova Eldorado"AM — um dos promotores do eventoque transmitia para todos os presentes ,na clareira junto ao Museu de Arte Mo-*,,derna, no parque. "No Senado vamoscobrar a obediência à Constituição paHrlista na questão dos nossos rios",.,pro-,meteu Suplicy. A essa altura, a turma daMônica preparava-se para subir ao pai-,,co, seguida da Traditional Jazz Bànd.Com õ apelo do som todos esperavam* ;,que muito mais ecologistas aparecessem,;não só para curtir os shows de Almir.Sater, Duofel e Zé Geraldo, mas para'juntos darem um grito definitivo de sal-vação do rio Tietê.

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18 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90 Meio Ambiente JORNAL DO BRASIL

Realidade amazonense ignora ecologia

Londres — Ruth de Aquino

Sérgio ÂdeodatoManaus — Fotos do Sérgio Fonseca Júnior

MANAUS1— O mundo tem duas Aniazônias. AAmazônia idealizada pelas organizações internacionais egovernos estrangeiros e a Amazônia real vivida pelospovos da região. A Amazônia refúgio de garimpeirospoluidores e de índios doentes vista pelos brasileiros doscentros urbanos 110 Nordeste, Sul e Sudeste e a Amazô-nia abrigo de seres humanos preocupados com a sobre-vivência mais imediata, a moradia, o emprego, a água c acomida. A Amazônia intocável ou cuidadosamente ocu-pada como encara o mundo e as demais regiões do Brasile a Amazônia ávida pelo desenvolvimento e que não vê

, qualquer heresia — ao contrário, só benefícios — quan-do uni político diz que vai distribuir motosseras para o

. homem abrir espaços para plantar e sobreviver. A Ama-iZÔnia em chamas que ameaça o clima mundial e aAmazônia dos 2,2 milhões de amazonenses discordantesdo resto do mundo ao eleger no primeiro turno, comquase 60% dos votos, Gilberto Mestrinho, um homemconvicto de que todas as árvores estão ocas, contamina-das por cupim, e que é necessário derrubar tudo e plantartodas de novo.

Esses homens, com uma vida média de apenas 42anos, têm seus motivos para escolher um antiecologistacomo governador. "A colonização impregnou os indioscom os valores do dominador, e o caboclo — mestiço dobranco com o índio — perdeu a relação mítica que seuspais tinham com a natureza e que passavam de geraçãoem geração", explica o secretário municipal do meioambiente de Manaus, Frederico Arruda. Os filhos daterra deixaram de ter uma visão panorâmica da naturezapara preocupar-se exclusivamente com o que está ao seuredor e suas necessidades imediatas — a terra paraplantar, o peixe para pescar, a escola para o filho,hospital, roupa e se for possível um emprego na ZonaFranca. Mestrinho soube tocar nesses anseios.

"Quando tiverem a percepção dos reais riscos dadevastação, o povo do Amazonas com certeza votarácontra as propostas antiecológicas", assegura o secreta-rio. Enquanto isso não interessar para uns poucos, a

Queimada não atingiu

o quintal do cabocloComo dizem os versos de cordel do escritor popu-

lar Zé da Onça, oferecidos a um candidato a depu-tado pelo Amazonas, "O nosso setor primário/ vaiter grande evolução/ vai ter semente de graça/ prafazer a plantação/ com técnico de primeira/ importa-do do Japão/ Maquinário terá aos montes/ de tudoque se pensar/ Plantadora automática/ máquina praderrubar/ colhedeira eletrônica/ pro caboclo nãocansar." Esse é o espírito do amazonense. "Para amassa do povo não há problema ambiental ainda quea água que consome esteja ao lado da latrina",lamenta Roberto Vieira, ex-reitor da Universidadedo Estado do Amazonas e presidente do InstitutoBrasileiro de Direito e Política Ambiental."O nível de percepção do povo ainda está ligadoexclusivamente à sobrevivência, a saber se há ou nãopeixe para comer, e continuará assim até que ospeixes realmente comecem a desaparecer", prevêVieira, ao lembrar que o jaqueri — o peixe consumi-do pela população pobre — está muito longe deacabar. "Por enquanto as queimadas no Amazonasainda não chegaram ao quintal do povo", lembra oespecialista, justificando essa inércia do caboclo paraas questões ambientais.

Eleito "pelo povo e não pelos pássaros e pelasárvores", como ele mesmo afirmou, o novo governa-dor está com a faca e o queijo na mão para cumprirpromessas que já repercutiram internacionalmente. Etem o apoio de lideres como o presidente do Institutode Desnvolvimento dos Recursos Naturais e Prote-çâo Ambiental do Amazonas (Ima), Sérgio Figueire-do. para quem "o homem tem de ser o centro daquestão ambiental e a proteção á natureza não podeser feita a ferro e foco". E reclama: "Estão tratando aAmazônia como se aqui não existissem homens queprecisam do mínimo para viver." Por isso, em suaopinião, a legislação ambiental, pela nova Constitui-çào, deve ser urgentemente revisada "para não maisdificultar a pesca, o extrativismo e a agricultura desubsistência na Região Amazônica". Ele espera que ozoneamento econômico-ecológico leve para a regiãonovos projetos minerais e agropecuários. Esse tam-bém é o anseio do governador eleito Mestrinho, quede ecológico só tem o apelido — Boto —, que circulapela boca de todos os amazonenses, inspirados nalenda que conta a história de um peixe (o boto) quese transformou em homem numa noite de lua cheia ecortejou muitas moças, deixando filhos por toda aparte.

Cientistas da ONU

temem que luta pela

água leve à guerraBRASÍLIA — Um novo problema começa a preo-

cupar os cientistas climáticos da Organização Mete-reológica Mundial e do Programa das Nações Unidaspara o Meio Ambiente, (PNUMA): a falta de águapotável. Países como a índia e Bangladesh já brigampela posse do Rio Ganges e o Egito, Sudão, Quênia eEtiópia disputam as águas do Nilo. Reunidos emVillach. Áustria, cientistas de todo o mundo prevêemque na próxima década as grandes potências lutarãopela posse dos rios e da água potável, a exemplo doque ocorre hoje com o petróleo."Historicamente, sempre houve tensões e fricçõespolíticas internacionais pelo controle e acesso aos re-cursos hídricos de qualidade. Por isso, mesmo que nãoaconteçam as mudanças climáticas previstas — como oefeito estufa — haverá pressões e conflitos pelo domi-nio das águas porque aumentará a demanda devido aocrescimento populacional e à expansão da indústria eda agricultura", observa Peter H. Gleick, diretor doPrograma de Meio Ambiente, do Pacific Institute forStudíes in Development, Environment, and Security,em Bcrkeley, na Califórnia (EUA)."A próxima crise mundial será causada pela água evai ser muito mais grave do que a do petróleo", alertao coordenador técnico de Solo e Água do Centro dePesquisa Agropecuária do Cerrado, o engenheiroagrônomo Áriovaldo Luchiari Júnior, concordandocom as afirmações de Gleick. O técnico brasileiroacredita no aquecimento da Terra e avalia que aemissão global de dióxido de carbono, provavelmente,dobrará até a metade do próximo século, sendo oprincipal responsável pelo efeito estufa.

, O aumento da temperatura virá acompanhado poroutros efeitos climáticos e geofisicos, incluindo mudan-ças na intensidade e freqüência de chuvas, tempestades,nevascas, elevação do nível do mar, expansão térmicados oceanos e derretimento das terras geladas. Outrasregiões do planeta, porém, conhecerão a seca, os riosdesaparecerão ou ficarão inutilizados pela poluição dasindústrias e não terá água suficiente para a populaçãobeber ou irrigar as plantações. De acordo com Gleick,esses fatores levarão as grandes potências a brigarempelo domínio de qualquer tipo de água potável. "Adegradação dos recursos hídricos poderá gerar explosõessociais, políticas e econômicas acarretando sérias conse-qüèncias nas relações internacionais".

Figueiredo,do IMÀ,apóia Mestrinho

maioria continuará emburrecida, a começar pelas crian-ças, que nas escolas aprendem mais sobre o Rio Tietê e oParaíba do Sul do que sobre o Rio Amazonas e seusafluentes.

O diagnóstico traçado pelo primeiro trabalho deeducação ambiental feito nas escolas públicas da capitalamazonense, iniciado este ano pelo Instituto de Pesqui-sas da Amazônia (lnpa), é preocupante: um questionáriorevelou que muitas crianças acham que Manaus fica àsmargens do Rio Uruguai e não do Rio Negro e outrastantas pensam erroneamente que os solos da floresta sãoricos porque a mata é abundante."Não há livros didáticos que enfoquem o problemada região — vemos zebras e girafas em lugar da faunaamazônica — e os próprios professores desconhecem oimpacto da devastação", lamenta Antonio FernandoRodriguez Alvarcz, responsável pelo recém-criado proje-to de educação ambiental do lnpa. "O paternalismo

furtou a capacidade do amazonense pensar", analisa."O povo daqui não pensa, as questões ambientais sãoirrelevantes para o eleitorado e o conhecimento dosverdes, importado de outras regiões, não cola na Ama-zônia", enfatiza o professor de economia política daUniversidade Federal do Amazonas c candidato a depu-tado federal derrotado Raimundo Teodoro BotincllyAssumpçâo, autor do livro lançado estes dias cm Ma-naus Amazônia, uma Utopia Possível.

Por isso, praticamente não existem movimentos ver-des no Amazonas, estado ainda não tão devastado comoo Acre, Pará e Mato Grosso, onde a mobilização é maiordevido aos riscos mais visíveis do impacto ambiental. Oúnico candidato verde, Evandro Carreira, foi derrotado.Sílvio Barros, presidente da Fundação Vitória Amazôni-ca, única iniciativa ambientalista do Amazonas, criadaeste ano, acredita que a eleição de Gilberto Mestrinhocom a quantidade arrasadora de votos é "um atestadoirrefutável de que há algo de errado". E tem um diagnós-tico: "O mundo está falando uma linguagem ambienta-lista que o caboclo amazonense não entende. O caboclonão conhece o ozônio porque nunca comeu biota comfarinha c a diversidade biológica que conhece é a diversi-dade que existe entre o seu pensamento e o daqueles queos impedem de cortar e queimar a mata para cultivar",ironiza Barros."O movimento ecológico mundial precisa reformularsua linguagem para atingir o povo da região", sugereBarros, ao lamentar que os milhões de dólares arrecada-dos cm todo o mundo estão sendo concentrados econstantemente reinvestidos cm campanhas estrangeiraspara salvar a Amazônia sem que qualquer centavochegue efetivamente à região para aprimorar a capacida-de de conscientização do povo. "Colocamos o meioambiente na primeira página dos jornais e agora temosde agir", adverte o biólogo Carlos Miller, coordenadordo programa para a Amazônia da International Conser-vation, em Washington, EUA. "Recebo cinco telefone-mas por dia de pessoas querendo saber o que podemfazer para salvar a Amazônia, mas poucos sabem exata-mente o que é uma mata tropical e não conhecem osproblemas da Amazônia", conta Miller.

Toscano faz doutorado sobre orquídeas na Inglaterra

Expedição vai procurar

orquídea rara na Bahia

Ruth de AquinoCorrespondente

Enegino instalou a família numa área de invasão que já foi um castanhal

'Boto' fatura voto nas favelas

O que o senhor acha dessa história de que estãoacabando com a floresta amazônica?

Não acredito nisso. É conversa de rico para rico.Mas aqui onde o senhor mora era tudo mata e

agora tem milhares de casas de madeira, não há águaencanada nem esgoto... E se acontecer isso com toda afloresta?

O que é de Deus, o que Ele dá, nunca se acaba. Amata foi feita para se tirar fora e mesmo assim nãoacaba.

O diálogo com o camelô amazonense Enegino daCâmara Perdigão, 47 anos, eleitor de Gilberto Mestri-nho, é o retrato do pensamento do homem amazônico.Como vem ocorrendo com muitas outras pessoas daregião, Enegino, a mulher e seus seis filhos deixaram omunicípio de Manaqueri, no interior do estado, ondetrabalhavam nas plantações de abacaxi, e foram viveruma aventura no grande centro urbano, Manaus, naânsia de uma qualidade de vida melhor.

Inicialmente, invadiram uma área desmatada naperiferia da cidade, junto com milhares de outraspessoas. Mas o número de habitantes no local aumen- ¦tou tanto que, há cinco meses, Enegino preferiu levar afamília para outra área de invasão, o Zumbi dos Pai-mares. "Lá já estava muito apertado para a gente, efazia calor", conta Enegino, que em Manaus acaboudedicando-se ao trabalho de "compra e venda", fatu-rando dois salários mínimos para manter a mulher e osfilhos.

Brasileiros ajudam

a delimitar área do

O Zumbi dos Palmares é como uma favela daRocinha — com as devidas adaptações para as pro-porções de Manaus — encravada numa área ondeantes era floresta rica em castanhais. Lá vivem 10 milfamílias, e não há esgoto nem água encanada. Aspessoas, no calor da linha do Equador, os contentam-se com as enormes filas diante de uma única bica deágua do bairro, levando nas costas as latas doadas porcandidatos a deputado com os dizeres da campanhapolítica. Ao lado da poeira dos pobres solos do local edo lixo acumulado pelas ruelas, concentram-se dezenasde serrarias que faturam na venda de madeira para osretirantes que chegam do interior para construir suascasas no local e vivem a esperança de uma nova vida.

Quem não tem dinheiro faz a casa com paredes depapelão de caixas de videocassetes e aparelhos de TVvendidos na Zona Franca.

"Para mim, o Mestrinho é o melhor homem domundo, sempre votei nele, e toda a minha famíliasempre continuará votando", promete Enegino, exi-bindo uma camisa com a fotografia de seu candidato.

A freira Leonilde Fraporti saiu de Porto Alegrepara fazer um trabalho comunitário no Zumbi dosPalmares. "Aqui, infelizmente, o povo não tem nenhu-ma consciência ecológica", lamenta ela, lembrandoque recentemente cortaram as últimas duas castanhei-ras que restavam no quintal de sua casa. "Quando nãocortam, colocam óleo queimado para matar a casta-nheira", denuncia. (S.A.)

LONDRES — Um botânico, umapintora e um fotógrafo têm encontromarcado em novembro com as orquídeasbaianas na Mata Atlântica. Especial-mente com as raras, ameaçadas de extin-ção. Durante uma expedição de dois me-ses e meio, financiada pela FundaçãoMargaret Mee — inglesa que durantemais de 30 anos pintou a flora amazôni-ca e que morreu no Brasil em 1988 —, obotânico Antônio Toscano de Brito, 33anos, coletará orquídeas novas e inco-muns, a pintora Malena Brito reproduzi-rá as flores em aquarelas e o fotógrafoZeca Araújo as registrará com câmeras elentes.

Essa viagem começou há um ano nacabeça de Toscano, um apaixonado pororquídeas que está fazendo doutoradona Universidade de Reading, a uma horade Londres. A idéia é produzir um livrocom ilustrações e fotos, "um livro bonitopara um público leigo", segundo Tosca-no, sem o cientificisrno das publicaçõesespecializadas. Malena, em Londres comuma bolsa da Fundação Margaret Mee— de quem foi discípula —, pode servista todos os dias em Kew Gardens, obelíssimo Jardim Botânico Real, no Sulde Londres. E ali também, no herbáriode Kew, com 6 milhões de espécies deplantas secas — no Brasil o herbário commais espécies é o da Quinta da Boa Vista,com 450.000 —, que Toscano passa seusdias, estudando o que chama de cachaçade sua vida: as orquídeas epífitas e rupí-colas, ou seja, as que nascem em troncos,galhos e pedras.

O projeto na Mata Atlântica — re-gião considerada pelo World WildlifeFund a mais ameaçada do mundo, juntocom Madagascar — não se limita, po-rém, á coleta e identificação de orquídeasnem ao livro que deverá ser publicado noBrasil. O objetivo principal é ambicioso eidealista: tentar reproduzir em Kew Gar-dens orquídeas em extinção, cobiçadaspelos contrabandistas, e, dessa forma,dissipar a ameaça que paira sobre elas."Se você reproduz uma espécie dessas,que geralmente vale uma fortuna por serrara, acaba por diminuir a pressão queexiste sobre a orquídea, desestimulandodepredadores a irem para o campo. Opreço dela cai e deixa de ser uma espécieameaçada", sonha Toscano.

Reproduzi-las não é fácil como podeparecer. A orquídea, diferente de outrasflores, precisa de fungo para germinar.Nas casas de horticultura, elas são repro-duzidas através de meios de cultura, for-mados por algas marinhas e micronu-trientes. A coisa complica quando oobjetivo é reintroduzir as plantas na fio-resta: se não estão infectadas com fun-gos, não sobrevivem."Sabe-se que as orquídeas sobrevi-vem melhor quando têm fungos na raiz.

Portanto, se você quer devolver os filho-tinhos, as plântulas, ao campo, há umasérie de problemas. Como os fungos po-dem ser encontrados no protocormo —uma massa de células não muito organi-'zada, intermediária entre a semente e aplântula —, pretendo recolher esses pro-tocormos e tentar reproduzir os fungoscm Kew."

Quanto à coleta e identificação, agrande maioria das amostras será herbo-rizada, disse Toscano. Herborizar umaplanta significa prensá-la, secar em estu-fa e montar em folha de cartolina comuma etiqueta contendo informações co-mo o nome, onde foi coletada, em quetipo de solo c suas características. Tosca-'no levará na expedição uma pequenaestufa a gás para secar as orquídeas nopróprio local. A amostra principal ficaráno Brasil e duplicatas serão trazidas parao imenso fichário de Kew Gardens. Noherbário de Kew, tiram-se fotos das or-quídeas mais importantes, e muitas sãopreservadas em álcool. "Aqui em Kew",informa o botânico brasileiro, "há maisde 50 mil vidrinhos com flores em ál-cool".

Espécies únicas — E por que aMata Átlântica? "E uma região supera-meaçada, que foi reduzida ao longo dos'anos para 5% da mata original. E exis-tem espécies ali que não ocorrem emnenhuma outra parte do mundo. Umestudo recente indicou que mais de 50%das árvores da Mata Atlântica são endê-micas, ou seja, só existem ali".

Além dessa expedição, Toscano pre-tende, ao fim de seu doutorado, publicarum livro científico com o levantamentode todas as espécies de orquídeas daBahia, que ele estima em torno de 500.No Brasil, há até agora 2.500 espécies deorquídeas catalogadas. Pena que os pes-quisadores brasileiros tenham que vir pa-ra a Europa. Por mais que Toscano semostre otimista com as preocupaçõesecológicas do governo Collor, Kew éainda o melhor lugar para se estudarplantas, até porque a Botânica na Grã-Bretanha é uma profissão muito respei-tada, ao contrário do que acontece noBrasil, onde faltam recursos e tradição."Os ingleses começaram a trabalharcoletando plantas em expedições científi-cas em 1700. Há plantas de 1820 aqui emKew em excelente estado de conserva-ção", explica Toscano. Kew Gardens foicriado em 1721 como residência de verãoda família real. Em 1772 Kew foi abertopara o público e, em 1845, começaram aser montadas as estufas.

Quando o pai da orquidologia naInglaterra, John Lindley, morreu, em1865, Kew comprou toda a coleção dele.Havia orquídeas de todo o mundo. Tos-cano só lamenta que, na busca de flores,orquidários rivais tenham depredadotanta mata nos trópicos para evitar queos concorrentes coletassem as mesmasespécies.

Especulação deforma Um caso de amor com uma flor

ambiente e já ameaça

Pantanal boliviano futuro de BrasíliaCAMPO GRANDE — Pesquisadores brasileiros

vão ajudar na delimitação da área do Pantanal bolivia-no, hoje ameaçada pela construção de um gasoduto, deSanta Cruz de Ia Sierra a Corumbá, em Mato Grossodo Sul, e pelo desenvolvimento de indústrias e expan-são agrícola em sua periferia.

A participação dos pesquisadores, todos da Em-brapa, faz parte do acordo de cooperação mútuaformalizado pelos presidentes Fernando Collor, doBrasil, e Jaime Paz Zamora, da Bolívia, em agostoúltimo. Mas a definição dos limites do Pantanal boli-viano e o levantamento de todo o potencial dos recur-sos naturais próximos à fronteira com o Brasil já erauma preocupação antiga dos pesquisadores do Centrode Pesquisas do Pantanal (CPAP/Embrapa), sediadoem Corumbá, a oeste de Campo Grande."Há muito temos trabalhado para unificar as açõesde preservação do Pantanal com a Bolívia e o Para-guai, pois de nada adiantará cuidarmos apenas donosso lado", disse o chefe do CPAP, veterinário Urba-no Gomes Pinto de Abreu.

Urbano explicou que a expansão agrícola do ladoboliviano é uma preocupação, pois o uso do agrotóxi-co e o mau uso do solo podem ser fatais para a faunapantaneira, em especial a pesqueira. As obras portuá-rias em Puerto Suárez e o pólo siderúrgico em Corum-bá, que se tornará viável com o gás que o Brasilcomprará da Bolivia, também são considerados de altorisco para a reserva ecológica.

Uma reunião realizada em Corumbá, com a parti-cipação de técnicos da Embrapa e da Bolivia, definiuque, ao lado de uma cooperação para delimitar a áreapantaneira, o Brasil prestará apoio tecnológico para omanejo integrado dos recursos naturais e agropecuá-rios, evitando, assim, riscos de depredação.

Á Embrapa participará com suas três unidades cmMato Grosso do Sul — a do Pantanal, em Corumbá, ade gado de corte, cm Campo Grande, e a de pesquisaagrícola, de Dourados. Os estudos a serem realizadosdefinirão as áreas possíveis para exploração agrícola epecuária. "Além de ajudarmos a preservar o Pantanalboliviano, estaremos contribuindo para elevar o nivelde vida de 4.800 famílias de pequenos lavradores,evitando o êxodo para Puerto Suárez e para o Brasil",disse Urbano Gomes.

BRASÍLIA—Projetada pelo urbanista Lúcio Costapara ser modelo de ocupação urbana, Brasília começa aentrar no relação das cidades brasileiras que apresentamsérios problemas de desenvolvimento urbano, principal-mente em suas periferias, onde o desmatamento e aespeculação imobiliária deformam o meio ambiente eatrapalham a vida de suas populações. Um mapeamentocom fotos tiradas pelo satélite francês Spot-2, que estásendo preparado pelo governo do Distrito Federal emconjunto com o Instituto de Planejamento Urbano eRegional da França, mostra que a maior parte doecossistema do cerrado brasiliense está se deteriorando

. diante do avanço de centenas de loteamentos clandesti-nos.

A depredação crescente do cerrado brasiliense é com-provada no projeto piloto de sensoriamento por satéliteque foi desenvolvido recentemente pelo Instituto francêsnos 1.200 quilômetros quadrados que compreendem aregião existente entre a cidade satélite do Gama e acidade goiana de Luziânia. O mapeamento, feito a partirdas fotos do satélite francês, indica que pelo menos 30%da área já sofre sérios problemas de erosão e assorea-mento de rios e nascentes, fenômenos que são provoca-dos por loteamentos criados sem qualquer estudo deimpacto ambiental. "O processo de devastação exibidono mapeamento preliminar indica que o problema estáescapando do controle dos governantes", sentencia oarquiteto Paulo Zimbres, presidente da Companhia deDesenvolvimento do Planalto Central (Codeplan).

Segundo Paulo Zimbres, o mapeamento de toda aregião do Distrito Federal ficará pronto até o final dopróximo mês, mas informações preliminares passadaspelo instituto francês indicam que a vegetação de todo ocerrado e as matas ciliares da região estão passando porgrandes transformações que exigem a imediata interven-çâo dos órgãos públicos encarregados da proteção am-biental.

O arquiteto brasileiro Iuli Nascimento, que trabalhano instituto francês, esteve esta semana em Brasília paraexplicar aos técnicos da Codeplan os detalhes do projetode sensoriamento por satélite, Segundo ele, o projeto,que há anos vem sendo executado com sucesso nas zonasurbanas e rurais da grande Paris vai permitir que seelabore uma carta de ocupação de solo contendo todasas informações para se planejar o desenvolvimento har-mônico do Distrito Federal.

Foi ao se curvar para cheirar umaorquídea no Jardim Botânico do Rio quecomeçou o caso de amor entre Toscano eessas flores. Ele tinha 21 anos, estudavaEngenharia Florestal na UniversidadeRural e fazia um curso de taxonomiavegetal no Jardim Botânico do Rio deJaneiro. "A orquídea jogou uma coisa naminha testa. Comentei com um jardinei-ro e ele explicou que era uma flor dogênero catasetum, com um processo es-pecial de polinização. Esse tipo de orquí-dea joga os grãos de pólen sobre o dorsodo inseto e tem duas anteninhas. Se vocêencosta, dispara esse processo. Aquiloveio na minha testa e ficou colado emmim porque o pólen tem uma substânciaviscosa, com a função de grudar no inse-to. Achei uma loucura e comecei a meinteressar".

Nascido no Méier, bairro da ZonaNorte do Rio, numa casa com quintal,bichos e plantas, Toscano percorreu umlongo caminho até decidir dedicar-se 12horas por dia às orquídeas. Teve algunsgurus e o maior deles foi Guido Pabst,um alto funcionário da Varig que conhe-ceu no Jardim Botânico e que fazia botâ-nica como hobby. Pabst, dono do Her-bário Bradeanum, no Rio, adotou-ocomo discípulo. A cada fim de semana,ao vir de São Paulo, onde morava, aoRio, transmitia ensinamentos e paixãoao jovem Toscano, então com poucomais de 20 anos. Pabst morreu de câncerem 1981 e Toscano chegou a abandonara Botânica como profissão, indo traba-lhar numa companhia multinacional dearomas, mas acabou voltando às orquí-deas, abrindo mão de um bom saláriopara viver de bolsa de estudos na Ingla-terra.

Valeu a pena a julgar pela emoçãocom que fala das flores. Suas orquídeasfavoritas, entre as 30 mil catalogadas nomundo, são as que nascem em troncos,galhos c pedras. "Ás vezes você pensa, ao

ver uma orquídea sobre uma pedra, co-mo é possível uma flor tão bonita vivernum ambiente como esse. Árido, frio denoite, um calor tremendo durante o dia,num lugar onde quase não chove. Masela está lá, bonita e adaptada porque temórgãos que acumulam água".

Toscano tem uma queda especial pe-Ias microorquídeas. "Elas são muitocomplicadas, um desafio mesmo. Comojá são pequenas, é difícil estudá-las nocampo; imagina depois de serem herbori-zadas, ou seja, prensadas, amassadas".Para se estudar uma orquídea herboriza-da, os botânicos a descolam da cartolinae a fervem numa cumbuquinha com águapor um ou dois minutos. A flor hidrataoutra vez e fica quase igual. "Quando elaestá muito prensada, em vez de ferver agente coloca em amônia concentrada.Mas a melhor forma é ir para o campo etentar estudar a planta viva. Só que nemsempre isso é possível porque há proble-mas de verba e de tempo". (R.A.)

j—1 Orchis é a palavra grega paratestículos. Isso porque algumas

espécies têm um bulbo, uma raiz tubc-rosa, que lembra testículos, como no-tou o cientista grego Theophrastus nóano 370 a.C. Mas quem oficialmentebatizou a flor de orquídea foi o botâ-nico e zoólogo suíço Carl von Linne.Está enganado, porem, quem pensaque orquídeas são apenas aquelas fio-res enormes e de cores delicadas quese compram em lojas e mercados. Co-mo orquídea nasce em todo lugar, naterra e embaixo dela, na pedra e nostroncos das árvores, há uma enormevariedade, desconhecida para o leigo.Existem orquídeas do tamanho da ca-beça de um alfinete. Ê preciso muitaprática para conseguir identificar namata as menos populares. (R.A.)

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A Secretaria de Estado de MeioAmbiente iniciou esta semana a cam-panha de combate aos vetores dadengue, que vai ser feita cm 10 muni-cípios da região metropolitana — es-colhidos por abrigarem cerca de 70%da população fluminense e por teremsediado as duas primeiras epidemiasda doença, em 1986 e 1987. Sem essecombate, é bastante provável que ha-ja uma grande epidemia da doença —da ordem de 200 mil pessoas atingi-das — no próximo verão fluminense.Segundo Carlos Henrique AbreuMendes, secretário estadual de MeioAmbiente, o objetivo é combater osfocos de larvas dos mosquitos Aedesaegypli e Aedes albopictus — quetransmitem a doença.

Os municípios são os seguintes:Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, SãoJoão de Meriti, Duque de Caixas,Nilópolis, Niterói, São Gonçalo, Ita-borai, Itaguaí e Paracambi. O Rio,

3ue lidera em número de casos de

engue — total de 977, dos tipos 1 e2, de janeiro até agora —, é a únicadessas cidades que ainda não se enga-jou na estratégia traçada pela Se-mam, segundo o secretário.

Um dos grandes problemas en-frentados pelas autoridades para le-var adiante programas de combate avetores de doenças infecciosas temsido a falta de pessoal treinado emquantidade suficiente para cobrir to-das as regiões habitadas por mosqui-tos. Para resolver esse problema, aSecretaria sugeriu às prefeituras quecontratassem um determinado núme-ro de pessoas para serem treinadaspara esse programa, que depois se-riam aproveitadas não só para man-ter o combate aos mosquitos comopara outras campanhas de saúde. Es-se contingente está sendo somado aopessoal da Sucam e do Exército. Onúmero de agentes estipulado pelaSecretaria para cada município foicalculado de acordo com dados for-necidos pelo IBGE, como o númerode prédios e de habitantes de cadacidade.

De acordo com a proposta da Se-cretaria estadual, o município do Rioteria ,que contratar, através do Siste-ma Único de Saúde, 1.054 pessoaspara serem treinadas e se juntarem aotrabalho de 900 soldados do Exércitoe 743 agentes da Sucam. Segundo ocoordenador do Programa de Açõesde Saúde do Município do Rio deJaneiro, Fernando Maia, desde julhofuncionários da Comlurb, agentes daSucam e soldados do Exército vêmpulverizando a cidade com inseticida,usando o fumacê, sem a necessidadede contratar pessoal. Mesmo assim,disse Maia, a proposta da Secretariaestadual de Meio Ambiente vai serexaminada. Na Secretaria, o municí-pio é criticado por combater apenas omosquito adulto, sem se preocuparcom as larvas, que não são mortaspelo fumacê.

Depois do Rio, os municípios on-de existem maiores chances de haveraumento de casos são Niterói e SãoGonçalo. Segundo o secretário, aprincipal preocupação é eliminar aslarvas, antes que se tranformem emmosquitos, o que acontece após oitodias. Os mosquitos que escaparem do

primeiro combate, que será feito atédezembro com a ajuda do Exército,podem ainda ser eliminados com uminseticida aplicado pelos fumacès.Mas, diz o secretário, a pulverizaçãode inseticida deverá ser feita só quan-do for realmente necessário, porquestões de proteção ambiental e pa-ra evitar que a resistência dos mos-

3uitos à substância aumente depressa

emais.Além do combate de campo, a Se-

cretaria pretende fazer campanhaeducativa da população. Até o fim dasemana, era aguardada a resposta dasproduções dos principais programasinfantis de TV, contatados para queveiculem apelos educativos a popula-ção infantil — considerada um im-portante vetor na educação ambien-tal. Se concordarem, Xuxa, Angélicae Mara Maravilha, que pilotam osprogramas infantis de maior audiên-cia da TV, passarão a ensinar, emsegmentos e freqüência a serem com-binados, o que deve ser feito paraevitar a -proliferação do mosquito.Também os programas de TV CanalLivre e Sem Censura foram solicita-dos a colaborar. |

Segundo o secretário Carlos Hen-rique de Abreu Mendes, os agentessanitários vão combater o desenvol-vimento do mosquito de casa em ca-sa. Nesse tipo de combate, chamadopelos técnicos de tratamento focai, osagentes entram nas casas, examinamtodos os cômodos, instruem os mora-dores para que evitem manter reci-pientes com água parada e colocamum veneno em vasos, ralos e outroslocais onde seja possível a presençaconstante de água limpa — o am-biente ideal para o desenvolvimentodas larvas dos mosquitos.

O objetivo é chegar ao índice má-ximo de 2% de infestação de mosqui-to em cada bairro. Esse índice é con-siderado seguro para que a doençanão se espalhe. Esse trabalho vinhasendo feito em alguns pontos do esta-do por agentes da Sucam — hoje umórgão extinto mas ainda não desmon-tado. Mas com poucos agentes —menos de 2.000 em todo o estado —,a Sucam só vinha agindo em algumasregiões de maior infestação, ação in-suficiente para manter o índice deinfestação reduzido o suficiente paraevitar o excesso de proliferação domosquito.

Mosquito confunde

setores do poderUma antiga questão, que até já virou

piada — se o mosquito é federal, muni-cipal ou estadual — aparentemente con-tinua existindo nessa campanha contraos vetores da dengue recém-iniciada noEstado do Rio. Segundo o secretário 'Carlos Henrique Abreu Mendes, o mos-quito, desta vez, é municipal — já que aestratégia de combate inclui agentes sani-,tários especialmente contratados pelosmunicípios, embora esteja sendo coor-denada pela Secretaria Estadual do MeioAmbiente e sendo executada também por'funcionários da Sucam e do Exército — 'federais, portanto. O município do Rio ;de Janeiro — onde se concentram a .maioria dos casos de dengue confirma-dos do Estado do Rio — ainda vai exa-minar a proposta de combate que incluicontratar, no caso do Rio, mais de 1.000agentes especialmente para esse projeto— já encampada pelos outros nove mu-1nicípios-alvo. O coordenador do Progra- ]ma de Ações de Saúde do Município,Fernando Maia, critica o que considera afalta de ação do governo do Estado."Êles já deviam ter começado o combatehá mais tempo, antes da chegada do ca-lor", diz. i

No entanto, o município, segundo opróprio Maia, tem se limitado ao com- ¦bate ao mosquito e não aos focos delarvas. Por outro lado, a Feema — uma 1fundação estadual — vem fazendo, aolongo deste ano, o levantamento de ;índices de infestação predial—que ajuda Jos técnicos a saberem onde deve se con-1centrar o combate ao mosquito — em jalguns bairros cariocas e em outros mu-nicípios. Esse trabalho está sendo feito 'lentamente, com a ajuda de 65 aspirantes ido Corpo de Bombeiros, a cada semananum lugar. Segundo Andréia ValadâoHijjar, chefe da Seção de Avaliação da ,Incidência de Vetores da Feema, os gru- jpos de trabalho compostos pelos agentes jda Sucam, Exército e municípios não são '

encarregados de fazer o levantamento jda incidência de infestação — infor-mação que contradiz a da Secretariaestadual de Meio Ambiente.

Outras questões — também relacio- ,nadas com esferas de poder — contri- ;buem para tornar confuso o combateaos vetores de doenças infecciosas. Uma |delas é a forma de medir a infestação de ;insetos. A mensuração dos níveis de in-festação é a forma que os técnicos têm deindicar os locais onde o combate deve ser •.intensificado. Essa mensuração pode serfeita de duas maneiras: investigando o 1índice de infestação predial e pelo índice ;de Bretau. Pelo primeiro, adotado no ,Rio, os técnicos identificam quantos fo-cos existem em cada edificação. O índiceresultante diz respeito à infestação nototal de prédios investigados e inclui aidentificação dos locais dos focos.

O índice de Bretau, adotado em SãoPaulo, por exemplo, diz respeito à in-festação de enadouros de larvas emrelação ao total de prédios investiga-dos. Só que esse índice não inclui aidentificação do local do criadouro. As-sim, pelo índice de Bretau, se foramencontrados 100 focos, não se sabe se os100 estavam numa só casa ou espalha-dos em várias. Com Índices diferentes,torna-se difícil comparar dados e obterdados gerais para o pais. Segundo JairRosa Duarte, assessor técnico da Se-cretaria estadual de Meio Ambiente, al-gumas iniciativas já estão sendo tomadaspara homogeneizar essas mensurações.

Outro problema — relacionado com ja municipalização do combate — é ouso dos inseticidas para a vaporizaçãoque elimina o mosquito adulto. SegundoDuarte, as prefeituras são pressionadaspor fabricantes de inseticidas para queusem os seus produtos. Só que os muni-cípios não têm pessoal técnico capacita-do para avaliar a eficácia de cada produ-to e monitorar a resistência dos insetos aeles. Ao longo das campanhas, o usoindiscriminado de substâncias químicaspode, de fato, criar resistências dos inse-tos aos inseticidas. Para acabar com esseproblema, diz Duarte, duas coisas estãopara ser feitas. Uma é o monitoramentoconstante da resistência dos insetos, que >vai começar a ser feita brevemente por 1um laboratório da UFRJ. Com os resul- !• J vtados desse estudo, será possível aconse-'_Ihar os municípios de forma segurai»,quanto ao uso dessas substâncias. Outra'-,iniciativa, ainda sendo planejada pela Se--;cretaria de Meio Ambiente, é a criação^de um curso de formação para técnicos:-de nivel superior para suprir a carência1?técnica dos municípios no combate a,vetores. (R.M.)

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22 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90 Cidade JORNAL DO BRASILUno Matheus

Segurança do Bar Alcazar mata

rapaz a pontapés

e cadeiradas

' Estrada está sendo alargada de 3 para 12 metros com a derrubada de árvores nativas

Tratores desmatam área dei

preservação na Mantiqueira

Ecologista

é ameaçado

Três tratores da prefeitura de Bo-caina de Minas — cidade na divisa

\ com o Estado do Rio, perto de Vis-' conde de Mauá, distrito de Resende

, — estão abrindo há 15 dias mais uma: clareira nas matas da Área de Prote-. ção Ambiental da Mantiqueira, a' maior do Brasil, com 4 mil quilôme-• tros quadrados. Ecologistas denun-j ciam que o prefeito da cidade minei-ra, Genésio Ferreira (PMDB), alega', necessidades do progresso para alar-ear uma pequena estrada de terra,ferindo as leis.

O progressivo desmatamento naAPA da Mantiqueira aperta o cerco

! em torno do Parque Nacional de Ita-tiaia do lado de Minas, comprome-tendo as nascentes das bacias do Pa-raná-Prata e do Paraíba do Sul. Oecologista e produtor rural Lino Ma-theus de Sá Pereira, de Bocaina, acu-•sa "uma

política do fato consuma-do". Ele e dirigente da Associaçãodos Protetores da Natureza dos Valesda Bocaina (Aprobo).

O prefeito Genésio Ferreira seguea tradição de seus antecessores, todos^adcireiros ou donos de serrarias,,ajudando a aumentar a área de 450.quilômetros quadrados já desmatadana região. O desmatamento ameaça oRio Preto, divisor dos estados de Mi-nas e do Rio e formador do Paraibu-na, importante afluente do Paraíbado Sul. Este é responsável por 80%do abastecimento de água do Rio deJaneiro.

| Sem Relatório de Impacto Am-biental (Rima) nem autorização doíbama, o prefeito mandou alargar detrês para 12 metros a estrada SantoAntõnio-Mirantão, que corta 30 qui-lômetros de matas nas imediações daçidade. uma das 24 nos limites daAPA. Já derrubou coníferas nativas,como a araucária e o pinho, e deze-rias de outras árvores ao longo dequatro quilômetros.

Castigada em vários pontos porobras de terraplenagem, loteamentosilegais e queimadas, a APA não rece-be desde que foi criada, em 1985, adevida atenção dos órgãos federaisresponsáveis pela proteção ambien-tal. O decreto transformou toda aSerra da Mantiqueira em área de pre-servação, proibindo obras que alte-rem as condições ecológicas e amea-cem a vida silvestre. Mas as agressõessão freqüentes.

O prefeito de Bocaina está sendoprocessado há alguns meses pelaAprobo por mandar abrir uma estra-da no lugarejo de Matão. O começoda obra, sem base legal, expulsou damata animais nativos ameaçados deextinção, como o papagaio-do-peito-roxo e o mono-carvoeiro, maior ma-caco das Américas, além de bugios,porcos-do-mato, tatus, quatis, capi-varas e onças. Em conseqüência daação judicial, a obra foi embargadamas moradores da região denunciamque operários voltaram a trabalharna abertura da estrada.

Lino Matheus classifica esse e ou-tros prefeitos de municípios na APAda Mantiqueira de "agentes de umamentalidade histórica", criticandoprincipalmente a indiferença do Iba-ma para com a região. "Gostaria deperguntar à presidente do Íbama, Tâ-nia Munhoz, se a APA da Mantiquei-ra ainda existe", diz, questionando odesrespeito às leis de defesa da ecolo-gia.

"E se não fazem nada pela pre-servação da Região Sudeste, imaginenas outras regiões."

Procurado por telefone pelo JOR-NAL DO BRASIL, o prefeito de Bo-caina de Minas não foi encontradona sexta-feira. Seu secretário particu-lar, José Augusto Dias, confirmou asobras para alargamento da estrada,mas negou que haja desmatamento."São só uns barrancos", disse.

O agricultor Lino Matheus deSá Pereira, 46 anos, jamais pensouque pudesse ter uma úlcera no sau-dável ambiente campestre do sítiono Vale das Flores, distrito de Bo-caina de Minas, onde mora há 15anos. O mal é resultado da tensãoem que vive, em confronto commadeireiros e políticos da região,sofrendo ameaças contra si e a fa-mília.

Preocupado, Lino retirou do sí-tio a mulher e os filhos, que passa-rão um período longe da região."Tenho medo de que incendeiem aminha casa na cidade", diz, contan-do que há quatro meses ela foi ar-rombada mas que nada roubaram.Praticamente sozinho na luta con-tra as agressões ecológicas à Manti-queira, ele enviou três cartas dedenúncia ao íbama e continua espe-rando resposta.

O ecologista conta que se encon-trou casualmente com o prefeito deBocaina quando o desmatamentoapenas começava. "Fui

presidentede mesa nas eleições e vi o prefeitoquando ele foi votar. Cheguei aabordá-lo e o diálogo foi cordial.Mas, mineiramente, ele não se com-prometeu. No dia seguinte, os tra-tores já avançavam pelas matas",lamentou.

Um dia depois da morte do estudan-te Maurício Bezerra Cavalcanti, assassi-nado a tiros por um segurança da Piz-zaria Sagres, no Baixo Gávea, outro casoparecido acontece cm um bar da ZonaSul: o auxiliar de expedição da GoldcnCross, Gilmar da Silva, de 30 anos foimorto a golpes de cadeira e pontapéspelo segurança Heitor Martins Neto, de35 anos em frente ao Bar e PizzariaAlcazar, na Avenida Atlântica, 3530 emCopacabana. Policiais da 12' DP prende-ram Heitor em flagrante quando ele ten-tava fugir num táxi. "Bati com raiva. Eleera mais forte do que eu", confessou osegurança, diante do surpreso delegado-adjunto Carlos Ferreira.

Gilmar, estudante de supletivo do 2ograu, era solteiro, morava em Cacham-bi e trabalhava na Rua Constante Ra-mos, em Copacabana. Por volta de 4h,acompanhado de Esteia Cristina Za-cliarias Meireles, de 20 anos, colega dcturma no Colégio Pinheiro Guimarães,ele comprou um lanche no Bob's daAvenida Atlântica. Ao passar pelo Al-cazar, o casal resolveu parar e sentarnuma das mesas do lado de fora, paralanchar. O segurança, porém, os inter-pelou dizendo que o estabelecimentoestava fechando e eles não poderiamficar ali. Houve discussão e, em seguida,o estudante foi empurrado por Heitor,caindo no chão e batendo com a cabeçanuma jardineira. Já no chão, foi agredi-do diversas vezes, com chutes no rosto,morrendo na hora.

Após o assassinato, Heitor Martinstentou fugir num táxi que passava pelaAtlântica. Mas foi preso por três poli-ciais civis da 12" DP que faziam a rondada área. De acordo com o detetiveDarcy Paquetá, o segurança, ao ser reti-rado do veículo, já na delegacia, aindatentou fugir correndo mas foi "seguro

pelas calças". Ele estava com uma car-

Viagem JBPorquo, quando, como • ondt Ir.

DATA22 a 25/10 e de 29/10 a 01/11 de 1990

HORÁRIODe 2' a 65 feira Das 18:15 às 20:45 h

MATEMÁTICA FINANCEIRA

BÁSICA

OBJETIVOEste curso é dirigido a profissionais que, no exercício de suas funções, constantemente defrontam-se com pro-blemas relacionados a matemática financeira e dela não tem grandes conhecimentos. Faz parte (inicial) de umprograma completo e bastante prático.

PROGRAMA

Fornecimento dos fundamentos básicos da mate-mática financeira

Taxas nominais e efetivasTaxas proporcionais e equivalentes. ConversãoSistenas de amortizaçãoFluxos não uniformes: Valor presente líquido etaxa interna de retornoDesenvolvimento *. O Curso será desenvolvidoatravés de exercícios práticos com ou sem utiliza-ção de calculadoras financeiras.

Objetivo da matemática financeiraConceito de jurosCálculos envolvendo juros simples, descontosComparação entre juros simples e compostosJuros Compostos: Valor presente e valor futuro,séries uniformes de pagamentos, Acumulação decapital Utilização de tabelas financeiras e calcula-doras.

CONFERENCISTAGILBERTO SOBRINO MARQUES D'OLIVEIRAEngenheiro Consultor, Professor Titular da ESAD.

ESTE CURSO PODER A SER REALIZADO EXCLUSIVAMENTE PARA SUA EMPRESA.CONSULTE-NOS SOBRE ESTA HIPÓTESE

INSCRIÇÕESInclui material didático completo, certificado e lanches.

Podem ser feitas pelo Telefone (021) 221-7080, Telex (21)38690 ou diretamente na sede da ESADna Rua São José, 40-9^ andar, Rio de Janeiro - RJ

Reproduções

V^'IK Hi

Heitor (E), admitiu ter agredido Gilmar "jcom vontade' \

teira falsa do Batalhão da Polícia Ro-doviária da PM, em nome de João Car-los Barreto Hildebrando e uma licençapara porte de armas. Na 13" DP—paraonde foi levado por ser a delegacia comjurisprudência sobre o local do crime —Heitor foi autuado e responderá a pro-cesso por "homicídio doloso com re-quinte de perversidade" (artigo 121 doCódigo Penal) podendo cumprir penade seis a 12 anos.

O gerente do Bar Alcazar, ManoloBlanco Blanco — exatamente como fi-zera na véspera o gerente do Bar Sagres,João Ivo Rodrigues — negou que acasa tenhej "qualquer segurança contra-tado pela direção". Ao prestar depoi-mento, já na manhã de ontem, contudo,Heitor acabou confessando que traba-lhava no Alcazar há sete meses, sempreem dias alternados, das 19h às 4h. Peloserviço, recebia Cr$ 700 por dia, alémde refeições gratuitas.

[—| Cerca dc 100 pessoas, aititgós1 e parentes do estudante Mau-

rício Bezerra Cavalcanti, 24ams,morto com um tiro no pescoço jforum segurança do Bar e PizzariaSagres, por volta de meio-noite:ücquinta-feira, realizaram ontem átarde um ato de protesto em freiijeao bar, na Praça Santos Dumnumt,na Gávea, exigindo a punição «ocriminoso. Até o início da noitepapolícia não tinha pistaâ para alocalização do segurança. O gèrétí-te e o proprietário do bar serãoconvocados esta semana para cttrt-firmarem na delegacia se o criihi-noso é ou não funcionário da casa.O segurança já foi reconhecido porfreqüentadores dos bares do BaixoGávea como um homem irritado, eextremamente violento. '

I

Na noite, a

violência

que assusta

Nos últimos dois anos vem au-

mentando o número de casosde pessoas assassinadas em bares erestaurantes do Rio. No dia 21 deoutubro de 88, o professor de boxetailandês Roberto Dier Portela, 19anos, foi assassinado com um tiro nopeito, quando participava de umafesta de aniversário promovida porum grupo de rapazes no Bar Garotado Leblon, na esquina das ruas Aris-tides Espinola e General San Martin,no Leblon (Zona Sul). Ele morreuquando chegava ao Hospital MiguelCouto. Em depoimento ao delegadoNey Galhardo, da 14a DP (Leblon),Michael da Silva Meissauer, 23 anos,que também estava na festa em com-panhia de Roberto, contou que o as-sassino chegou perto do rapaz e disse:"Eu sou aquele cara em que você deuum banho. O pó que você me vendeuésal."

Segundo Michael, Roberto aindatentou argumentar que o homem oconfundira com alguém: "Se eu tives-se feito isso você acha que estaria

aqui?", perguntou. Os amigos de Ro-berto cercaram o homem descrito co-mo baixo, barrigudo e meio alouradoe ele passou a ameaçá-los com umaarma. Roberto ainda tentou dizer queele "deixasse disso", mas acabou le-vando um tiro. O acusado de ter co-metido o crime foi o psicólogo Heral-do Menezes Porto Carrero, 39 anos,que contou à polícia uma versão dife-rente. De acordo com o seu depoi-mento, ele estava no bar acompanha-do de um amigo e trocou olhares comuma jovem. Se aproximou de um ra-paz e fez perguntas sobre ela. O rapazdisse que era Ângela, mas de acordocom Heraldo, ele já estava cercadopor um grupo de rapazes e um deleslhe deu um pontapé, que o derrubou.Sentindo-se acuado, atirou.

Na madrugada do dia 13 de janei-ro de 90, o empresário e desenhistaindustrial Renato Pedrosa Lopes, 26anos, sócio da fábrica de móveis Mo-delus foi morto com um tiro no peitoquando saía do badalado bar e res-taurante Banana Café, na Rua Barãoda Torre 368, em Ipanema. MagnoJosé Costa Ferreira, 48 anos, ex-pilo-to da empresa Líder Táxis Aéreos, foio autor do disparo feito à queima-roupa e quase foi linchado por popu-lares. Renato jantava na companhiade amigos e comemorava o aniversá•rio do seu irmão Eduardo Pedrosa. O

crime aconteceu por volta das 4h e, '*

segundo depoimento de Magno, ele' '

paquerou uma das mulheres dogru-"po de Renato, que "não gostou e o ]xingou."

O turista italiano Marco DeUJAiríXquila, 22 anos, foi assassinado no diati15 de janeiro de 90, no restaurante. '.Crack dos Galetos, na Avenida Pra- >do Júnior 63, em Copacabana, quan-, jdo jantava com Renata da Silva Mo-desto, 18 anos. Renata declarou na12' DP (Copacabana) que o homem' -que matou o italiano jantava comi?uma mulher bem ao lado. Eles discu-tntiram muito e Renata começou amolhar. O homem levantou-se e per-guntou o porquê de ela estar olhan-do. O italiano intercedeu e o desço—nhecido puxou uma arma. Depois de |disparar ele fugiu com a mulher que o Jacompanhava. Em 19 de janeiro, o juruguaio Fernando Senterem, 34 |anos, também foi morto por um mo-torista de táxi em frente ao bar e <restaurante Torre Mollino's, na Rua iCarvalho de Mendonça, em Copaca- |bana. Em 21 de setembro, Ronney jPlácido de Santana, 16 anos, e Zan- idre Rogério dos Anjos Carvalho, 18 'anos, se recusaram a pagar uma con- 'ta no restaurante e bar Sol do Rio, no ;Centro, e foram mortos a tiros pelocaixa do bar, Francisco Alberto deSouza, que fugiu depois do crime.

Carregando pranchas de morey boogie, parentes e amigos de Marcos fizeram passeata¦¦

Jovens protestam contra morte de surfista *3£

A passeata que um grupo de 100jovens e alguns adultos fez ontem demanhã, na calçada da Praia de Copaca-bana, entre os Postos 6 e 4, para protes-tar contra a morte do estudante MarcosVinícius Medeiros Dantas, de 20 anos —atingido por uma bala disparada pelopolicial militar Márcio Henrique GomesNepomuceno, quando supostamente umpivete lhe queria tirar a arma da mão —mais pareceu um culto religioso á crençana vida eterna. "Meu filho não morreu,ele está dormindo", disse a mãe de Mar-cos Vinícius, Lucila Medeiros Dantas.

A manifestação foi feita em silêncio,todo mundo caminhando a passos len-tos, fita preta no braço e, apenas nofinal, o presidente da Associação de Mo-radores de Copacabana, Ivo Lawssenn, ealguns surfistas liderados por Luís Ale-xandre Prezídio de Brito, 28 anos, suge-riram que as pessoas interessadas falas-

sem. Só dona Lucila teve coragem de semanifestar, não para fazer acusações,mas para falar bem do filho: "Ele erauma criatura universal. Para ele não exis-tia rico nem pobre, branco nem preto.Estava sempre levando amigos para ca-sa, não importando a cor, condição so-ciai ou a política. Queria o bem de to-dos". Ela estava com o filho mais novo,Felipe, que completou 11 anos no dia doenterro. Estava também uma namorada,Marcela Becker, 18 anos, que carregavaem soas mãos uma foto de Marcos. Alémde dois PMs à paisana, estavam tambémalguns amigos.

Na frente dos manifestantes destaca-vam-se alguns jovens com suas pranchasde morey boogie. O do meio era JorgeNeto, 17 anos, primo de Marcos Vini-cius, que carregava a prancha do surfistamorto. Marcos Vinícius morreu quinta-feira, um dia depois de ter sido ferido

pelo policial que perseguia dois ladwfeA bala ricocheteou no chão e ar*"-"Marcos. Sobre a prancha, Jorgecamisa que ganhou do primo no di£seu aniversário, em dezembro do ~

passado. "Os policiais também são vfifr-mas da violência", ponderou Ivo Lawfe.senn. íst

Em sua caminhada, os manifestantespararam uma vez, quando chegaram per^-to do Posto 5, local em que Marcos ftft-atingido pela bala. Alguns dos joveiinclusive moças, que também carrejvam suas pranchas—desceram ás areia;da praia, onde Marcos jogava birPquando foi atingido pela bala. Fincaram!'ali a prancha de Marcos coberta pela!camisa, onde Jorge havia escrito: "Amorte não existe. Só existe para aquelesque não acreditam na imortalidade doespirito .

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HORARIO IDe 25 a 6- feira Das 18:15 hs 20:45 I

I MATEMATICA financeira I

I BASICA I

OBJETIVO IEste curso 6 dirigido a profissionais que, no exercfcio de suas funcoes, constantementc defrontam-se com pro- Hblemas relacionados a matem&ica financeira e dela nao tem grandes conhecimentos. Faz parte (inicial) de um ¦programa completo e bastante prdtico. ¦

I PROGRAMA I

H ¦ Fornecimento dos fundamentos bdsicos da mate- ¦ Taxas nominais e efetivas IM mitica financeira _ J , . _ I¦ Taxas proporcionais e equivalentes. Conversao ¦I ¦ Objetivo da matemdtica financeira _ P. . , .. UH . ¦ Sistenas de amortizagao ¦

Conceitodejuros « piuxos nao uniformes: Valor presente lfquido RCSlcuIos envolvendo juros simples, descontos taxa interna de retorno 9Comparagao entre juros simples ecompostos ¦ Desenvolvimento: O Curso serf desenvolvido IJuros Compostos: Valor presente e valor futuro, atrav6s de exerc(cios prdticos com ou sem utiliza- Isdries uniformes dc pagamentos, Acumulacao de . . , , m. ... _ , . Sao de calculadoras nnanceiras. ¦capital Utilizagao de tabelas financeiras e calcula- Bdoras. H

CONFERENCISTA IGILBERTO SOBRINO MARQUES D'OLIVEIRA IEngenheiro Consultor, Professor Titular da ESAD. I

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Internacional domingo, 14/10/90 ? 1° caderno ? 23

Argentino reclama nas ruas da

democracia de bolsos vaziosapp — 11/m/Qn

Tlto La Penna — 31/3/87

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES — Por diferentesmotivos e em diferentes pontos da Ar-gentina, realizaram-se na semana passa-da três grandes manifestações popularesde protesto. Em Rawson, capital da pro-vincia de Chubut, 1.475 quilômetros aosul de Buenos Aires, 10 mil pessoas sejuntaram numa assembléia em praça pú-blica exigindo mudança da política eco-nômica do governo nacional. Em Cata-marca, 1.323 quilômetros ao norte dacapital, 18 mil pessoas marcharam emsilêncio clamando justiça para Maria So-leda d Morales, uma jovem de 17 anosViolada e assassinada há um mês pordèsconhecidos. E em Pilar, nos limites daregião metropolitana portenha, 5 milpessoas se mobilizaram para defender odelegado Luis Alberto Patti, processadoe preso sob a acusação de torturar presos

¦ comuns na delegacia.Marchas como a de Catamarca já

. ocorreram neste mesmo ano e pelo nies-TOO motivo — a violação seguida de mor-te de uma menina — em Três Arroyos,cidade ao sul da província de BuenosAires. Crises como a de Chubut — umaprovíncia que ameaça levar seu sistemaeconômico ao colapso por não poderpagar seus funcionários — repetem-seem Santa Cruz, Tucuman, La Rioja,Formosa e Santa Fé, variando apenas na•intensidade. A justiça pelas própriasmãos — simbolizada na figura do dele-

, gado Patti, que tortura ladrões de gali-nha em defesa da propriedade e da segu-rança da comunidade — já gerou outrasvitimas e outros heróis. Está fresca namemória a história do engenheiro San-tos, que ganhou fama e admiradores aoliquidar com dois tiros a queima-roupaos dois meliantes que furtaram o toca-fi-tas de seu carro.

Vaias — O presidente Carlos Me-nem fez-se de desentendido quando umgrupo de pessoas o recebeu com grossas

\ vaias e protestos contra a política econô-mica em uma viagem a Ushuaia, na Ter-ra do Togo. esta semana. O ministro doInterior, Júlio Mera Figueroa, ficou felizpor poder constatar que em Chubut não

. se registrou uma pueblada, mas uma sim-pies reivindicação sindical. Em Catamar-ca, o governador Ramon Saadi procurouesvaziar a passeata pela causa de MariaSoledad.

Se não brotou de forma inteiramenteespontânea, o levantamento popularquase sempre cresceu e se articulou àmargem das organizações sociais for-mais. Desta forma, não apenas em seus

Menem: prestígio em queda

alvos, mas também em sua forma demanifestar-se, o fenômeno busca ques-tionar as instituições do sistema demo-crático, que num momento de aguda cri-se política e econômica não encontramrespostas que satisfaçam às demandas dasociedade. O governo e a classe dirigentepor enquanto ignoram o fenômeno.Analistas da vida argentina detectamnesses episódios uma nova forma de ex-plosão social.

"Em maio do ano passado e em feve-reiro último a hiperinflação levou as po-pulaçòes carentes e marginalizadas aossaques a supermercados", constata Este-ban Lijalad, diretor da Equas, um estú-dio de analise social. "Agora é a classemédia que entra cm crise e reage destamaneira". A crise se manifesta de umlado pelo aperto econômico, queda depoder aquisitivo, redução do emprego,queda brutal na qualidade de vida. Deoutro lado ela ataca uma classe média jáameaçada tanto pelo aumento da delin-qüência como pelo desmantelamento dosistema de serviços públicos, resultanteda reforma do Estado.

Na busca de uma saída para a criseeconômica, a classe média não tem en-contrado respostas do sistema político.Os partidos não encontraram ainda umaforma adequada de ação em democracia.O Partido Radical sucumbiu literalmentediante da incapacidade do governo dopresidente Raúl Alfonsin de encontrarsoluções econômicas para a crise. O par-tido peronista, que sucedeu ao Radicalno poder, também entrou em uma pro-funda crise de identidade diante do duroprograma de ajuste econômico impostopelo governo Menem, que nada tem aver com os compromissos de justiça so-ciai de suas origens.

Os sindicatos, a organização popularpor excelêencia dos argentinos, vêem ca-da vez mais diminuído seu campo demanobras. "Os sindicatos quase semprese limitaram à reivindicação salarial",diz o sociólogo Andrés Thompson, doGrupo de Análise e DesenvolvimentoInstitucional e Social. "Na atual situaçãode perda salarial e de estreitamento domercado de trabalho, eles ficaram sembandeiras". A exemplo do que qcontececom os dirigentes políticos, também aslideranças sindicais estão muito mais em-penhadas na conquista do poder internoda organização do que em atender àsreais demandas sociais de seus militantesou filiados.

Os argentinos estão assim um poucoentregues à própria sorte. "A primeirareação nestas circunstâncias é organizaruma passeata", diz Thompson. "Sempreacreditamos que podemos resolver nos-sos problemas ocupando a Praça deMaio". Outra reação é tomar posiçãocontra. Pesquisas realizadas pelo Equasindicam um alto grau de rejeição popularà política econômica, ao indulto aos mi-litares violadores de direitos humanos,ao envio de tropas ao Golfo Pérsico. Aomesmo tempo, a popularidade do presi-dente Carlos Menem continua caindo.

Eleição — De acordo com umapesquisa de opinião da empresa Mora yAraújo, apenas 39% das pessoas tinhamuma imagem positiva do governo emsetembro. Em outubro do ano passado,este índice era de 89%. De forma anâlo-ga, apenas 27% continuavam acreditan-do na eficácia do plano econômico emsetembro, contra 77% em outubro doano passado. Pior do que isso, só mesmoa imagem do Congresso, que é conside-rada má ou regular por 80% das pes-soas.

"O grande risco que se corre é que, namedida em que perdem confiança nospolíticos, as pessoas passem a apostar emoutsiders", diz Lijalad. Isto já aconteceude alguma forma em julho passado,quando os dois grandes partidos se uni-ram na proposta de reforma da Consti-tuição da província de Buenos Aires eforam derrotados. O próximo teste elei-toral está marcado para 1991, e já sur-gem indícios de que poderão proliferaros Fujimori. Em Tucuman, única pro-víncia em que a campanha já tomouvelocidade, os eleitores vão ter de esco-lher entre dois candidatos pouco ou nadaconvencionais: de um lado está o generalDomingo Bussi, que já governou a pro-víncia como interventor nomeado da di-tadura, e do outro, o cantor brega PalitoOrtega.

Por causa dos preços altos, os cafés portenhosjá não têm a freqüencia de antigamente

Buenos Aires, capital da carestia

A vida é mais

barata em Paris

ou Nova Iorque

BUENOS AIRES - A Argentina é

hoje um dos países mais caros domundo. Em conseqüência da políticaeconômica, que está provocando umaforte desvalorização do dólar em rela-ção ao austral, hoje cm dia gasta-semais dinheiro para viver em BuenosAires do que em Nova Iorque, Paris ouRoma.

Um levantamento feito pela revistaNoticias que chegou às bancas nestasemana mostra que a conta do jantarnum restaurante cujo equivalente, emRoma, fica em US$ 150, chega a USS200 na capital argentina. Um terno deuma marca que custa USS 720 em Bue-nos Aires, pode ser adquirido por USS300 em Nova Iorque e por 460 emMadri. Da mesma forma, Paris, a capi-tal mundial da moda, cobra USS 2 milpor um tailleur de Chanel, enquantoum vestido com etiqueta de qualidadesemelhante na Argentina vale USS3.900.

A inflação dos preços em dólar, queem alguns casos supera os 200% nosúltimos seis meses, causa um forte im-pacto nos turistas que chegam à Ar-gentina com a esperança de encontrar

tradicionais produtos de couro ou aboa carne dos restaurantes portenhos apreços também tradicionalmenteatraentes. Mesmo para os que chegamdo Brasil, onde a taxa de câmbio évítima de uma defasagem mais forteainda que na Argentina, o país está setornando menos interessante paracompras. Santiago do Chile está to-mando de Buenos Aires o lugar dedestino preferido dos turistas.

Na tabela comparativa publicadapela revista, Santiago apresenta os pre-ços mais acessíveis entre sete grandescidades de todo o mundo, enquantoSão Paulo disputa com Buenos Aires ocetro de mais cara. É o caso de uma idaao cinema que, em Santiago, sai porUSS 2,80, enquanto em São Paulo eBuenos Aires fica em cerca de USS4,50. Já no caso do preço da gasolina, aprimazia argentina volta a ser indiscu-tivel. As bombas de combustível mar-cam o equivalente a 82 centavos dedólar por litro em Buenos Aires, contra55 em São Paulo e 40 cm Santiago.

O mesmo se nota em relação a tari-fas de serviço público, que têm sidofortemente remarcadas nos últimosmeses. Uma ligação telefônica entreBuenos Aires e Nova Iorque custa trêsvezes mais, se a conta é paga do ladoargentino. O que é mais grave ainda éque a qualidade do serviço varia naproporção inversa do preço cobrado e

é muito pouco provável que o usuárioargentino consiga completar sua liga-ção na primeira tentativa.

Para os visitantes de passagem pelaArgentina, o que chama atenção tam-bém são os níveis dos salários dos ar-gentinos, que nem de longe podem sercomparados com os dos países do Pri-meiro Mundo. Assim, a diária do Ho-tel Sheraton é USS 25 dólares maiscara cm Buenos Aires do que em Nova .Iorque, embora o camareiro do hotelargentino ganhe um salário três vezesmenor do que seu colega americano.

Os economistas explicam essa dis-torção apontando para a taxa de cám-bio, que é a mais baixa desde a épocada plata dulce nos anos 80, quando os-argentinos circulavam pelo mundo afo-ra esbanjando dólares. A conseqüênciapara a economia do país é um fortedesincentivo às exportações. Para o tu-rismo, esperam-se duas reações parale-Ias. De um lado, supõe-se que no pró-ximo período de férias, a partir dejaneiro, os argentinos vão preferir via-jar para o exterior. Uma passagem pa-ra Miami custa menos que uma para aTerra do Fogo, e uma viagem ao Riotem o mesmo preço de uma para Bari-loche. A outra conseqüência é que osturistas do exterior começam a escolheroutros lugares mais baratos que Bue-nos Aires. (M.C.)

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JoséCarlos Brasil

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Gabriela Máximo

sAo paulo — 0 presidente doMéxico, Carlos Salinas de Gortari,não quer ser visto como um modelopor ter sido o pioneiro do liberalis-mo econômico na América Latinanem gosta de dar conselhos. Masdois anos depois de ter promovidouma drástica abertura do mercadomexicano para o exterior, ele sepermite

"uma reflexão em voz alta"sobre a experiência de seu país: a"abertura deve ser rápida, avisa. "Se

«gja f°r lenta", diz ele, "nunca che-ga, porque sempre existem interes-""ses

que oporão resistência."Aos 42 anos, Salinas de Gortari

orgulha-se de ter inaugurado umageração de dirigentes das novas de-mocracias latino-americanas que,do Rio Grande à Patagônia, estádecretando a morte da política desubstituição de importações, quepredominou na região na década de70. "Não é uma questão de idade. Éuma nova geração em termos deatitude", enfatiza Salinas, referin-do-se a seus colegas Alberto Fuji-mori, do Peru; Patrício Aylwin, doChile. Carlos Menem, da Argenti-na; Rafael Callejas, de Honduras;Violeta Chamorro, da Nicarágua; eFernando Collor, do Brasil.

Desde que assumiu o governo,em dezembro de 1988, o presidente.mexicano já privatizou mais de 200empresas estatais, facilitou a entra-da de produtos e investimentos es-

Trangeiros no país e vem reduzindo| a participação do Estado na econo-: mia. No dia Io de novembro, quan-1 do fará seu segundo informe de

governo aos mexicanos. Salinas deGortari vai comemorar o fato de aeconomia de seu país ter crescidomais que a população pelo segundoano consecutivo e de a inflação tercaído de 200%, em 1987, para 20%este ano, embora reconheça que35% da população mexicana vivemna pobreza.

Ao terminar, nos próximos dias,um giro por seis países latino-ame-riranos, que incluiu o Brasil, o pre-sidente Salinas espera livrar-se daimagem do dirigente que afastou oMéxico de seus primos

pobres da região para aproximá-¦ lo do primo rico do Norte, os Esta-

Depois de ter virado a economia, Salinas tem aprovação de 70% dos mexicanos

dos Unidos, com o qual está empleno processo de integração eco-nômica. "Sempre tivemos uma re-lação intensa com a América Lati-na e meu propósito é de que estarelação se fortaleça a partir de pro-jetos concretos e não através degrandes discursos", assegurou Sali-nas, em entrevista exclusiva aoJORNAL DO BRASIL em SãoPaulo, onde se reuniu com empre-sários da Fiesp, depois de ter seencontrado com o presidente Col-lor em Brasília na última terça-fei-ra..

Ajudado pela proximidade geo-gráfica, o México construiu, nosúltimos anos, um modelo econômi-co fortemente vinculado à econo-mia dos Estados Unidos, para ondese destinam dois terços de suas ex-portações e com o qual está nego-ciando um acordo de livre comér-cio. Salinas teme agora que umarecessão no vizinho do Norte, pro-vocada pela alta no preço interna-cional de petróleo, atrapalhe o pro-

cesso de recuperação econômicanão só do México, mas de toda aAmérica Latina. Por isso, defende aintegração em várias frentes.

"Estamos por assinar um acor-

do de terceira geração com a Euro-pa, já formamos parte da conferên-cia do Pacífico e buscamosfortalecer as relações comerciaiscom a América Latina. Esperamosque esta diversificação possa amor-tecer o efeito de uma possível reces-são nos Estados Unidos", explicaSalinas, um economista com trêspós-graduações no exterior, tipo fi-sico franzino e jeito de falar deseminarista. O presidente receia queo agravamento da crise econômicados Estados Unidos aumente oprotecionismo americano. "Por is-so nos interessa um acordo de livrecomércio, para que as exportaçõesmexicanas não possam ser afetadaspor decisões casuísticas", explica.

Salinas está convencido de que atendência das economias mundiaisé de globalização, com a formação

de grandes blocos comerciais, comoo da Comunidade Européia, dospaíses do Pacífico e dos EstadosUnidos e Canadá. Mas alerta parao risco de que estes blocos come-cem a erguer muralhas e desenca-deiem guerras comerciais de pro-porções continentais.

Mais jovem presidente da histó-ria mexicana, Salinas foi acusadopela oposição de ter chegado aopoder através da fraude eleitoral.Hoje, depois de ter virado de cabeçapara baixo a estrutura nacionalistamontada no México desde a revolu-ção de Zapata e Pancho Villa, noinício do século, Salinas de Gortariconta com uma popularidade de70% em seu país. Fora dele, é vistocomo uma espécie pai da fórmulaneo-liberal em moda na região. "É

muito estimulante encontrar naAmérica Latina uma geração comânimo de transformação e mudan-ça", afirma, "mas apenas aconteceude eu ter feito isto no final de 88."

O fim

de um guerreiro

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Le Duc Tho morrena

'reserva'ao

completar 79 anos

HANÓI — Lc Duc Tho, um doslíderes históricos do comunismovietnamita, celebrizado internacio-nalmente por chefiar a delegação deseu pais nas negociações para a reli-rada americana da guerra c por re-cusar o Prêmio Nobel da Paz, mor-reu ontem em Hanói, na véspera decompletar 79 anos, Relativamenteafastado do poder desde 1986, eleestava internado num hospital doExército desde abril, quando retor-nou de Paris, onde fora tratar-se deum câncer na garganta.

Embora nunca tenha chegadoaos cargos-chave de secretário geral,presidente ou primeiro-ministro. LeDuc Tho — nome de guerra de PhanDinh Khai — esteve sempre na pri-meira linha de comando do regimedo antigo Vietnã do Norte, sucessi-vãmente combatendo o colonialis-mo francês, na guerra de 1947-54, ea intervenção militar americana, nasdécadas de 60 e 70.

Nascido em família de classe mé-dia da região central do Vietnã, LcDuc Tho renunciou aos estudos aos18 anos, para lançar-se na luta con-tra o colonialismo francês. Entroupara o rccém-fundado Partido Co-muhista Vietnamita em 1930, pas-sando a exercer uma militância queo levaria à prisão por loneos anos,de 1930 a 1936 c de 1939 a 1945.

integrante do Comitê Central apartir de 1945 c do Birò Político apartir de 1951, ele foi um dos chefes,,da rebelião anti-francesa na regiãosul. De 1959 a 1966, presidiu a pode-rosa Comissão de Organização doComitê Central, mas a partir dc1969, como principal negociadorvietnamita na conferência dc Paris, éque ele projetou seu nome no cená-rio internacional.'

Lc Duc Tho negociou com o se-çretário de Estado americano HerçryKissinger até 1973, quando se che-gou a um acordo para a retirada,americana do Vietnã. Em 1975. ele,.,comandaria a ofensiva final que leJvou à vitória do regime comunistado Vietnã do Norte e à queda doregime do Vietnã do Sul, apoiado,em Saigon. pelos Estados Unidos.

No mesmo ano de 1973, oComitê Nobel conferiu oPrêmio Nobel da Paz con- ,juntamente a Kissinger e aLe Duc Tho, que no entantoo recusou, por considerarque seu pais ainda estava emguerra. Anos depois, ele di-„ria que recusou o prêmioporque ele colocava as víti-mas e os agressores em pé deigualdade. Kissinger refere-se a ele. em suas memórias,"como "antipático e insolen-te". Lc Duc Tho chamavaKissinger de "mentiroso epérfido". Ambos se acusa-vam mutuamente dc intran-sigência nas negociações.

Le Duc Tho continuouexercendo influência comolíder ortodoxo até 1986.quando o atual secretáriogeral do PC vietnamita, 'Nguyen Van Linh, encabe-çou uma reforma dc pessoaltendente a abrir o regime na-ra reformas econômicas libe-ralizantes. Desde então, deli-nha cargos honoríficos.

AGÊNCIA JB

24 ? 1" caderno ri domingo, 14/-10/90 Intorniicioiltll

-Salinas celebra o novo liberalismo

JORNAL DO BRASIL

latino-americano

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ajuda. "0 po-[que isso (a rcndigiio) teria |||isem a assistencia da Siria v , 1 ^ ;

Soldados do preside/lie Hrmvi fuzem V da vitoria no fechar o cerco sobra ogeneral Aoun

Síria bombardeia palácio e Aoun se rende no LíbanoBolrulo — AP

General Aoun

BEIRUTE —0 general rebeldelibanês MichelAoun se rendeuontem, depois queaviões da ForçaAérea da Síriabombarbearam opalácio presiden-ciai que ele ocupa-va lia dois anos, epediu asilo à FraiiJça, Aoun fugiucom a lámilia para a embaixada francesa eordenou a suas tropas que também serendessem. Sexta-feira ele escapou de umatentado quando falava a uma multidãono setor leste de Beirute, por ele controla-do.

Tropas leais ao presidente Elias Hrawi,protegidas por fogo de artilharia, lança-iam lima ofensiva terrestre ao quartel-ge-neral de Aun no palácio de Baalxla logoapós o bombardeio aéreo. As tropas con-trolaram o palácio cinco horas depois queo general deixou sua fortaleza de aço econcreto, onde resistiu por 1 ano e meio àstentativas da Síria e do presidente Hrawipara derrubá-lo.

Houve pelo menos 30 mortos no en-clave cristão de Beirute e mais de 50 feri-dos."No setor oriental, morreram 15 pes-soas durante os combates, entre elas cincosolüàdos sirios. e 105 saíram feridas.

Após 11 meses na presidência, e váriasinvestidas contra Aoun. Hrawi pediu aju-da á Siria na quinta-feira. Foi a primeiravez que a Siria, com 40 mil soldados noLíbano, desfechou um ataque aéreo contraAun. cuias tropas foram armadas peloIraque.

Segundo obser\ adores políticos, a der-

rota do general rebelde assinala um mo-mento importante na guerra civil libanesa,que já dura 15 anos, E também um revéspara o presidente iraquiano Saddam Mus-sein, que forneceu armas ao general comoparte de suas hostilidades contra Damas-CO.

"Por causa das circunstâncias políticase de combate, bem como para evitar maisderramamento de sangue, mais danos, epara salvar o que restou, pedi ao comandodo Exército (cristão) que de agora emdiante obedeça às ordens do general EmileLalioud", disse Aoun num breve discursopelo rádio para seus 15 mil soldados, pre-dominantemente cristãos. Lalioud coman-da o Exército do presidente Hrawi de 20mil homens, na maioria muçulmanos, quese uniram às tropas sírias na ofensivacontra o guartel-general de Aoun.

Hrawi disse que seu governo esgotoutodos os meios pacíficos de pôr fim aomotim liderado por Aoun e que a ofensivamilitar foi sua última opção. "Esperamosaté que nossa paciência se esgotou, equando a arrogância e a teimosia conti-nuaram o confronto militar tornou-se ne-cessário", declarou.

Após o antentado de sexta-feira,Aoun. que não reconhecia o governo deHrawi, voltou ao palanque em frente aopalácio e declarou que preferia morrer a serender. Ontem, seus seguidores, que lheeram fanaticamente leais, receberam a no-ticia de sua rendição com um misto desurpresa e raiva. "Esperávemos tudo, me-nos isso", disse um morador de Baabda."Fomos traídos... como se nos enfiassemuma faca no coração".

Após a rendição de Aoun. o presidentelibanês telefonou ao presidente sírio Hafez

Assad para agardeccr-lhc a ajuda. "O po-vo libanês sabe que isso (a rendição) teriasido impossível sem a assistência da Siria edo presidente Haléz Assad", comentouHrawi, segundo fontes do governo sírio.

A agência oficial de notícias síria Sanainformou de Beirute que "as forças síriascontrolaram completamente o palácio pre-sidencial de Baabda e o Ministério daDefesa em Yarze às 1 lh". O subúrbio deYarze também era dominado por Aoun.

Analista disseram que a queda deAoun remove o último grande obstáculopara a implantação de um plano de pazorganizado pela Liga Árabe para a restau-rara estabilidade política do Líbano, há 15anos mergulhado numa guerra civil.

O chanceler sírio Farouq Al Sliaracomentou que o general teve "várias chan-ccs de se juntar ao governo legitimo mas serecusou, apesar do seu isolamento entre opovo libanês". "Não há lugar no Líbanopara ninguém que se oponha ao acordo deTaif\ acrescentou o chanceler sírio, rele-rindo-se ao plano de paz patrocinado pc-los árabes que resultou na eleição de Hra-wi por representantes cristãos emuçulmanos do Parlamento.

Em Paris, o Ministério das RelaçõesExteriores da França disse que o governodo presidente François Mitterrand outor-gou asilo político ao general e que estádisposto a ajudá-lo a sair de Beirute. Ochanceler francês Roland Dumas conver-sou com Hwari e com autoridades siriaspara negociar os termos de um cessar-fo-go, segundo informou um porta-voz dachancelaria, Daniel Bernard. De acordocom uma fonte do governo libanês, Hawrivai pedir á França que pressione Aoun adevolver aos cofres públicos USS 70 mi-lliòes que ele estaria retendo. Soldados do presidente Hraivi fazem o V da vitória ao fechar o cerco sobre o general Aoun

JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 14/10/90 ? 1" caderno D 25

^mpalestmosNapdes Unidas — Reuters

^ SB III

Pickering, dos EUA, i ota a favor da condenaqao a Israel

Jeda — Reuters

1 Templo-rusalem

UCouilyuCT t/J lldSUIUS IIU UIULU itllll' l^lliuivu u jiimhuSaddam e a olhur com mnis profundi- dos Unidos, depois do quase quatrodude para a questao do Golfo. decadas, ainda nao tern uwa politica

Saddam nao dcixou de ser urn abrangente para o Oricnte Medio,ditador violento na visao do jornulis- Ela tenta apenas isohir os problemas jmo americano, mas ele pnrecc ter su- na regi&o, tratando de cada um debitamente descoberto lambent que acordo com a oportunidade.

1

ReutersNações

Pickering, dos EIJÃ, vota a favor da condenação a Israel

EUA mudam

com erros

de Bush

Manoel Francisco BritoCorrespondente

NOVA IORQUE - George

Bush enfrenta, nesle momento,o ponto mais crítico de sua carreiracomo presidente. Na frente externa,com a invasão do Kuwait pelo Ira-que, ele tem diante de si a mais gravecrise internacional desde o fim daguerra fria. Em casa, o presidentelenta resolver o maior problema do-méstico americano dos últimos anos:o acachapante déficit do governo le-deral.

Infelizmente, para Bush, ele chegaa esta encruzilhada sem saber querumo tomar em relação a esta últimaquestão e correndo o risco de ver suaestratégia sobre a crise do Golfo sairdos trilhos. A indecisão de Bush emdefinir sua posição sobre qual o pia-no da Casa Branca para combater odéficit — e sobretudo sua incapacidn-de de afirmar uma liderança sobre oassunto — vai aos poucos minando aunanimidade interna quanto a suapolítica contra o Iraque.

E traz de volta ao cenário políticoamericano o velho a.xioma de quenenhum presidente consegue se imporna sua política externa sem fazer omesmo internamente. Bush, atravésde sua estratégia para o Golfo, pare-cia ter conseguido se livrar definitiva-mente das dúvidas que, na campanhapresidencial, perseguiam sua candi-datura. Questionava-se então, a par-tir de uma percepção de que ele eraum líder fraco, se seria capaz de exer-cer a autoridade presidencial.

A confusão em torno do déficittrouxe o problema à baila novamen-te. No Congresso, onde até há dezdias era impossível achar qualquervoz que criticasse as ações da CasaBranca no Golfo Pérsico, já se falahoje dos custos estralosféricos daoperação militar na região e da invés-tigação dos acontecimentos que leva-ram á invasão do Kuwait. "E mais doque natural que a partir do déficitcomecem a surgir dúvidas sobre acapacidade de Bush de liderar o paisem política externa", afirma HelmutSomnenfeldt, ex-assessor do governoNixon.

Paralisia — "O pior para aCasa Branca é que começa a haveruma clara reversão nos conceitos quecercam a questão do Golfo", conti-nua ele. "Pela estratégia anterior, o-lhava-se apenas para o futuro, isto é.para maneiras de tirar o Iraque doKuwait. Agora, começa <1 haver ummovimento no sentido contrário, eisto pode reproduzir, na arena inter-nacional, a paralisia que agora se tes-temunha em torno do déficit".

A imprensa americana, antes mo-noliticamente emprestando seu apoioá Casa Branca, divulgando maciça-mente sua visão sobre a crise e secun-dando-a com histórias que corrobo-ravam principalmente a crueldade deSaddam Hussein e a frente interna-cional que, através da ONU, mobili-zou-se contra o Iraque, começa aadotar uma posição mais crítica. Naúltima semana, jornais e TVs dos Es-lados Unidos começaram a dar maiordestaque ás fissuras no bloco anti-Saddam e a olhar com mais pro fundi-dade para a questão do Golfo.

Saddam não deixou de ser umditador violento na visão do jornalis-mo americano, mas ele parece ter su-bitamente descoberto também que o

líder do Iraque tem alguns outros .,méritos que o habilitam a galvanizar "pelo menos a atenção do mundo ira-be. Como notou um especial da in- -lluente cadeia de TV a cabo CNN.,Saddam lidera o pais árabe com amelhor distribuição de renda, a me-nor taxa de mortalidade infatil e noqual a mulher é bem menos subjuga-' 'da do que em outros países da re-giuo."Saddam e cruel. Tem um imensobastão e o usa sempre com vigor.Mas isto não explica o fato de elemanter seu controle sobre o Iraque",diz Judith Kipper, uma especialistaem assuntos do mundo árabe quesempre criticou a posição americana"'— e que atualmente anda muito em ¦evidência na imprensa. Mas os jorna- 'listas americanos não se contentamem reanalisar a situação no Iraque.

Suas reportagens têm, cada vezmais, apontado para a política amerí-cana de paralisar o Irã na últimadécada e o fato de que ela incentivouUrinas e governos ocidentais a ajuda-rem Saddam a montar sua formidávelmáquina de guerra. Como se isto nãobastasse, a imprensa tem questionadoo modo de governar da casa real doKuwait — cujo retorno ao poder éuma das condições impostas pelosEstados Unidos e seus aliados pararesolver a crise diplomaticamente —,mais dedicada a proteger interessesfamiliares do que propriamente o in-teresses de um país.

Por fim, jornais e TVs vêm dandoainda maior destaque ás dissensõesinternas sobre a política americanapara o Golfo. Ontem, na primeirapágina do New York Times, foi a vezde as hierarquias das Igrejas Católicae Protestante do país, com base emprincípios morais, vocalizarem suaatitude contra qualquer tipo de inter-venção bélica na região, uma posiçãoque por sinal ambas afirmam quererlevar para seus púlpitos.

Diante deste quadro, não é sur-preendente que diplomatas estrangei-ros, baseados nos Estados Unidos,tenham começado a duvidar não ape-nas da capacidade de liderança dogoverno americano com relação aoGolfo, mas de sua decisão de tentarutilizar a ONU como foro para aresolução de conflitos regionais. Istoficou absolutamente claro esta sema-na, em que os americanos, apesar deserem forçados a pedir a condenaçãoda repressão israelense nos territóriosocupados, tentam fazer com que aresolução a ser aprovada pelo Conse-lho de Segurança não seja tão vigoro-sa quanto aquelas aprovadas em rela-çào ao Iraque.

A questão trouxe ;i tona a dúvidasobre se os Estados Unidos têm umpadrão duplo de comportamento emrelação ao Oriente Médio — em geralmais brando quanto aos israelenses— e valeu a Bush, na quinta-feira,uma humilhação. Ao telefonara doisde seus principais aliados, FrançoisMitterrand e Margaret Thatcher, pe-dindo apoio ao texto apresentado pe-los americanos no Conselho de Segu-rança, o presidente teve que ouvir deseus colegas uma admoestação.

Tanto Thatcher quanto o presi-dente francês lembraram a seu colegaamericano que, agindo deste modo,ele se arriscava a destruir a coalizãoconstruída contra o Iraque. Mais doque isso, porém, a volta do problemapalestino ao Conselho de Segurançalembrou a muita gente que os Esta-dos Unidos, depois de quase quatrodécadas, ainda não têm uma políticaabrangente para o Oriente Médio.Ela tenta apenas isolar os problemasna região, tratando de cada um deacordo com a oportunidade.

Conselho de Segurança da ONU

1—1 Em Jedá, o primeiro-ministro e— principe-herdeiro do Kuwait,Saad A bdallah al Salem al Sabali (E),senta-se ao lado do emir do Kuwait,o xeque Jaber Ahmad al Sabah numareunião de personalidades da vida¦política kuwaitiana no exílio. À reu-niàoi primeira de uma conferência detrês dias sobre o futuro do Kuwaitinvadido, estiveram presentes cercade 700 pessoas, entre dirigentes dogoverno deposto, educadores, ho-mens de negócio e refugiados. Segun-do o emir, o encontro representa"uma mensagem ao mundo para de-monstrar a unidade dos kuwaitianosdiante da ocupação iraquiana e sua

rejeição a essa ocupação "

Crianças em

Bagdá marcham

contra embargoBAGDÁ — Milhares de crianças ira-

quianas, carregando garrafas de leite va-zias, saíram às ruas da capital para pro-testar contra as sanções econômicasimpostas ao Iraque pelas Nações Unidasem 6 de agosto. Os manifestantes, decinco a 12 anos de idade, acompanhadospor seus professores, gritaram sloganscontra o presidente americano GeorgeBush e a primeira-ministra britânicaMargaret Thatcher e concentraram-sediante da embaixada da Grã-Bretanhaantes de se dispersarem.

Sexta-feira, Hussein fez um discursodizendo que o bloqueio econômico é in-justo porque faz sofrer os inocentes, quenão podem sequer receber leite, seu ali-mento básico. Ontem foi o dia da criançairaquiana, em memória de um ataqueiraniano em que um míssil caiu numaescola durante a guerra contra o Iraque.

O chanceler iraquiano, Tarek Áziz,disse em Amà que a resolução do Conse-lho de Segurança das Nações Unidascondenando Israel pela morte de 21 ára-bes em Jerusalém é uma vergonha para aorganização. "Ela (a resolução) reforça apercepção entre os árabes de que para osEUA e seus aliados o sangue árabe émenos importante do que o petróleo queeles querem controlar", comentou Aziz."A resolução é uma vergonha para aONU e para o Conselho de Segurança",acrescentou.

Movimentação no

Golfo é intensaBAGDÁ — Intensa movimentação

diplomática desenvolveu-se ontem noOriente Médio, na busca de uma soluçãopara a crise deflagrada pela invasão doKuwait no dia 2 de agosto. O vice-pri-meiro-ministro iraquiano, Taha YassinRamadam, viajou à Líbia para entregaruma mensagem do presidente SaddamHussein a seu colega líbio, Muamar Ka-dali. Ao mesmo tempo, o secretário dasRelações Exteriores da Grã-Bretanha,Douglas Hurd, iniciou no Cairo conver-sações com o presidente Hosni Mubarake outros líderes egípcios. Segundo fontesdiplomáticas, Hurd vai falar sobre a con-veniência de que as tropas egípcias per-maneçam na Arábia Saudita.

O chanceler iraquiano, Tarek Aziztambém viajou à Jordânia para enten-der-se com o rei Hussein e autoridadesgovernamentais sobre os últimos desdo-bramentos da crise. Ao desembarcar noaeroporto de Amà, Aziz disse aos repór-teres que o conflito no Golfo passa poruma fase de "reavaliação da situação". Opresidente da Turquia, Turgut Ozal,voou para a Arábia Saudita, primeiraetapa de uma visita de cinco dias aosEmirados Árabes Unidos, Qatar, Egito eSíria. Um dos objetivos de sua viagempode ser pedir ajuda financeira para ate-nuar os efeitos do embargo ao Iraquesobre a economia turca, pois com eleviaja seu ministro do Fazenda, NamikKemal Kilic.

A primeira-ministra britânica, Mar-garet Thatcher, durante uma conferênciado Partido Conservador em Londres, in-sistiu em que não pode haver negociaçãocom Saddam Hussein enquanto suas tro-pas permanecerem no Kuwait. Thatcherdisse que cada dia que os soldados doIraque passam no Kuwait é "um novoato de guerra". O roqueiro inglês CatStevens, conhecido por sua religiosidadee por sua conversão ao islamismo, fez umapelo pessoal a Hussein e conseguiu alibertação de mais quatro reféns britâni-cos, informou a BBC. Os quatro devemsair hoje do Iraque. Hussein, que recebeuuma delegação de parlamentares espa-nhóis, autorizou também a saída de 15espanhóis.

condena matança de palestinos

NAÇÕES UNIDAS — O Conselhode Segurança das Nações Unidas conde-nou unanimemente Israel pela matançade 21 árabes segunda-feira em Jerusalém,

i A condenação reafirma uma unidadeforjada entre os países-membros do Con-sellio durante a crise do Golfo Pérsi-co. mas algumas divergências surgiramsobre a maneira de as Nações Unidasconduzirem uma investigação dos acon-

i tecimentos em Israel.O Conselho se disse "alarmado" com

a violência cometida tanto por palestinosquanto por israelenses no Monte do

1 Templo e outros lugares sagrados de Je--rusalém e condenou "especialmente osatos de violência praticados pelas ferças

jKle-segurança israelenses, resultando emj ferimentos e perdas de vida humana",i Após uma semana de negociações so-J bre as medidas a serem adotadas emi resposta aos distúrbios do Monte doJ Templo, o Conselho determinou que< uma missão de investigação seja enviada!

pelo secretário-geral. Javier Pérez deCuéllar — e não pelo Conselho de Segu-rança —. aos territórios ocupados por

; Israel desde 1967 e apresente um relato-i rio da situação antes do final do mês.} Essa resolução teve o apoio dos Estados1 Unidos, que geralmente usa seu poder de

uno para proteger Israel.| Dúvidas surgiram, no entanto, sobre

a posição americana quando, logo após a! votação de sexta-feira à noite, o embai-1 xador dos EUA, Thomas Pickering. disse

que Washington espera que a missão"examine as circunstâncias do incidentede 8 de outubro (a matança dos árabesno Monte do Templo) e prepare umrelatório"— e não fez qualquer referên-

| cia á situação nos territórios ocupados.Investigação — De acordo com

uma declaração lida pelo presidente doConselho, o embaixador britânico DavidHannay, Pérez de Cuéllar deve investigar"acontecimentos semelhantes nos terri-tórios ocupados" e recomendar medidaspara garantir a segurança e proteção dospalestinos que ali vivem. O embaixadorfrancês Pierre-Louis Blanc enfatizou esseaspecto ao dizer que a missão deve per-mitir que seus integrantes determinem as' medidas apropriadas para melhorar a

- situação dos palestinos.A Resolução baseou-se num texto

que sofreu muitas emendas, propostaspelos EUA. para atenuar as duras críti-cas a Israel contidas em um rascunho.apresentado pelos países não-alinhados.Segundo esse rascunho, toda a responsa-Kiiidade pela violência em Jerusalém re-cairia sobre Israel, e a missão de investi-gação seria integrada por membros dopróprio Conselho de Segurança. Se esse

texto tivesse passado, certamente recebe-ria o veto do EUA.

Tanto a França como a Inglaterratinham advertido o governo americanode que. se os EUA vetassem novamenteuma resolução desfavorável a Israel, acoalizão de países árabes e ocidentaisliderada por Washington contra o Iraqueficaria seriamente comprometida. Dequalquer modo, o voto americano a fa-vor da condenação é a mais dura atitudedos EUA contra Israel nas Nações Uni-das desde que o país apoiou uma resolu-çâo condenando Israel pela invasão doLibano cm 1982.

Em Túnis, um porta-voz da Organi-zaçào para a Libertação da Palestina(OLP), Jamil Hilal, disse que a condena-çào a Israel é insatisfatória porque amissão de investigação não terá podersuficiente para executar sua tarefa. "Èmuito menos do que gostaríamos que

fosse. Uma missão do Conselho de Segu-rança teria plenos poderes", comentouHilal. A radical Frente Popular para aLibertação da Palestina (PFPLP) disseque a resolução não reflete satisfatória-mente a indignação da comunidade in-temacional. "Apesar disso, as NaçõesUnidas vão testar sua capacidade de pôrem prática uma resolução, pois o gover-no israelense já anunciou que não rece-berá nenhuma missão da ONU", comen-tou um porta-voz da FPLP, OrnarQutaisli.

O governo de Israel criticou a resolu-çào e acusou o Conselho de Segurançade cair numa armadilha preparada pelopresidente do Iraque Saddam Hussein,pois segundo a versão israelense o inci-dente em Jerusalém teria sido provocadopor agentes de Bagdá para"desviar aatenção internacional da agressão ira-quiana no Golfo".

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EI

26 p 1" caderno ? domingo, 14/10/90 Internacional JORNAL DO BRASIL

Jogada eleitoralPouco mais dc dois do de ajudar a scqiics

meses após ser demi-tida do governo, a cx-priemira-ministra doPaquistão, BenazirBhutto, está agora àsvoftas com o que elacorisidera "chantagem

' di£ políticos" do seupais. Seu marido, AsifAli Zardani, foi presona quarta-feira, acusa-

INFORME/Internacional

Bê-a-báDois imigrantes ro-

menos voltaram a seupaís dispostos a cum-prir uma difícil tarefa:ensinar os fundamen-tos do jornalismo oci-dental a seus compa-triotas. Durante aditadura comunista deNicolae Ceausescu, afaculdade de jornalis-mo transformou-se cmum curso técnico, a ser-viço da máquina depropaganda estatal.Resultado: depois quea ditadura foi derruba-da, os jornais rome-nos tornaram-sepanfletários — pró oucontra qualquer coisae inflamadorcs. Re-ccntcmentc, o governoacusou a oposição deenvergonhar a Romê-nia. No dia seguinte, ojornal Romcnia Liberaperguntou na primeirapágina: "Então, nósnão queremos o bemdo pais 7"

trar um empresário pa-quistanes cm abrilpassado c extorquir de-lc cerca dc US$ 800mil. Benazir afirma quetudo não passa dc umajogada para deixá-la defora das eleições parla-mentares marcadas pa-ra dia 24.

*^São Jorge e o dragão¦ ||p Ura» escultura com 13 metros de altura e

- fesando 40 toneladas foi doada pela Uniio So-~T*ytètfca às Nações Unidas e inaugurada há

cerca de 10 dias na sede da organização emNova Iorque. Feita com sucata de mísseis nu-cleares soviéticos e americanos, a escultura Obem vencendo o mal mostra a tradicionalfigura de Sio Jorge enfrentando o dragão. Oobjetivo do presente é marcar o 45° aniversárioda ONU dia 24 e, ao mesmo tempo, comemo-rar a assinatura do tratado de 1987 com osEUA que elimina os misseis de pequeno e

" médio alcance — justamente os mísseis SS-20e Pershing usados na confecção da escultura.

Racha em Berlim

General de fériasO general Augusto Pinochet, que

chegou a Buenos Aires de surpresa naúltima quarta-feira, está de férias. Elefoi á Argentina a convite de RicardoBalestra, cx-dcputado da ultradirei-tista Força Republicana, partido lide-rado pelo general da reserva Domin-go Bussi. Em companhia da mulher,Lúcia Iriart, Pinochet passeou emBuenos Aires e fez compras como umsimples turista, ainda que acompa-nhado de perto por um poderoso cor*po de guarda-costas. Depois de con-versar com o general Martin Bonnet,comandante do Exército argentino, oex-ditador chileno espera se encon-trar com os generais Jorge Videlae Leopoldo Galtieri,

Um racha ameaça ascomemorações do pri-meiro aniversário daderrubada do Muro dcBerlim. A festa oficialestá marcada pura odia 9 dc novembro, da-ta em que o governo a-lemão-oriental anun-ciou a livre passagempara o outro lado doMuro. Mas um grupodc intelectuais, artistase políticos do mundo

inteiro está convocan-do, através dos jornaisna Europa, uma gran-dc concentração emBerlim no dia 4 dc no-vembro, aniversário damanifestação popularque acelerou a quedado regime comunistana cx-RDA. Mais dc50 intelectuais assinama carta, entre eles o lin-güista Noam Chomsky(EUA).

TerceiroMundo

A crise no Golfo eO plano orçamentáriopara 1991 não são asúnicas pedras no sa-pato do presidenteGcorgc Bush. Sema-na passada, ele foiduramente criticadopor seu "desinteres-se"pela situação dascrianças americanas,demonstrado no rápi-do e "decepcionante"discurso que fez na

reunião de cúpula daONU, que juntou háduas semanas 71 lide-res de vários paísespara debater a situa-ção da criança nomundo. Em artigopublicado no Los An-geles Times, diretoresdo Fundo dc Defesada Criança, dosEUA, acusam Bush•de negligenciar o fatode que 13 milhões decrianças americanassão pobres — "temosum Terceiro Mundo

dentro de nosso país"—, uma em cada qua-tro vive na pobreza, cé duas ou três vezesmais provável queelas venham a viverna pobreza do que ascrianças de países co-mo Alemanha, Cana-dá, Inglaterra, Cana-dá, Noruega, Suiça eSuécia. "Os EUA sãoum pais subdesenvol-vido quando se tratadc cuidar de suascrianças", critica oartigo.

Operação limpeza

O Elbu, um dos rios mais poluídosda Europa Central, está prestes a so-Crer uma operação limpeza dirigidapor uma comissão internacional, ba-scada cm Madcburg, na parte orien-tal da Alemanha. Funcionários dogoverno da Tcheco-Eslováquia, Ale-manha c da Comunidade Européia sereuniram a semana passada cm Bcr-lim para assinar um acordo que per-mita reduzir a poluição do rio paraníveis cm que suas águas possam serusadas novamente para beber c pes-car.

FalênciaUm oficial de justiça inspecionou,

na última quinta-feira, as instalaçõesdo imóvel da rua Balcarce, 50, nocentro dc Buenos Aires. Não encon-trou ninguém que assumisse a res-ponsabilidade e assinasse a intimaçãoda qual era portador. Mesmo assim,o oficial fez o inventário de bens novalor dc 14 milhões dc austrais (2.800dólares), que foram devidamente cm-bargados, como garantia de paga-mento da dívida executada judicial-mente pelo governo da Província dc ¦Catamarca. Um detalhe: Balcarce 50c o endereço da Casa Rosada.Regina Zappa, com corresy

pondenl.es

URSS, deserto de idéias

Fuga de cérebrosameaça impulsoda

'perestroika'

Carcy GoldbergLos Angeles Times

MOSCOU — No momento

em que o pais mais precisadelas, dezenas dc milhares das mc-lhores cabeças da URSS estãosaindo para o Ocidente, fato queas autoridades descrevem comouma evasão de cérebros tão maci-ça que pode pôr em perigo asreformas do Kremlin.

A atual onda de emigração,que deve levar mais de meio mi-Ihâo de pessoas neste ano, estáarrastando exatamente os cérc-bros essenciais à reconstrução dopaís. Segundo as autoridades so-viéticas, esse êxodo também podeatrasar por várias décadas a pes-quisa cientifica no país.* "Nos

próximos 10 anos, po-dem sair até 7 milhões dc pessoas,entre as quais centenas de milha-res dc especialistas", disse Vladi-mir M. Pctrov, chefe da seção deideologia do Partido Comunista,numa mesa redonda sobre emigra-ção, promovida pelo jornal Rabo-chaya Tribuna. "Devemos enten-der que isto nos ameaça com aperda de superioridade cr. várioscampos. A emigração em massaprejudicará os interesses vitais dopaís."

Segundo projeções da Comis-são Estatal dc Educação c das au-toridades do serviço dc emigração,1.5 milhão dos mais qualificadosentre os 15 milhões de cientistas ctécnicos do país podem deixar opaís durante a próxima década."Um milhão e meio representamum déficit catastrófico cm nossaelite intelectual", diz Fclix I. Perc-gudov, vice-prcsidcntc da comis-são. "Não crcio absolutamente noêxito da perestroika, se esses pro-fissionais não assumirem o lemeem toda parte. Temos dc mantêrlos aqui."

Por trás desses apelos, percebe-se a nostalgia dos velhos tempos,quando autoridades repressoraspodiam simplesmente manter oscidadãos no país, negando-lhespermissão de saída.

Nova lei — Agora, com anova lei de emigração que deve seraprovada dentro dc semanas edeixar as portas de saída da URSSpraticamente abertas, o governopode apenas tentar atrair cientis-tas, técnicos e administradores aficarem, aumentando seus miserá-veis salários e prometendo melho-res condições — futuramente.

Para judeus aterrorizados peloanti-semitismo, para armênios queviram seus irmãos assassinadosem pogroms sangrentos, paracientistas bloqueados por equipa-mentos primitivos e pais prcocu-pados com o futuro dos filhos,isso não lá um grande incentivo.

"Tenho muito medo, por mime pela minha família", diz Vladi-mir Rozansky, 51 anos, judeu, es-peciaüsta em sistemas de controle,enquanto espera um visto da em-baixada americana em seu passa-porte. "Tudo aqui é muito instá-vel."

Mikhail Grinfeld, fisico-matc-mático e doutor cm ciência, dizque preferiria trabalhar apenasum ou dois anos nos EUA, massua mulher insiste em emigrar, porcausa dos dois filhos. "Não

querianem quero sair", afirma Grinfeld,"Mas ninguém sabe o que aconte-

i cerá aqui dentro cm breve." E' acrescenta. "Muitos colegas estão1 partindo. Não lhes agrada a inccr-, teza da situação."i O fluxo de talentos soviéticos> — cerca dc 20% dos emigrantes¦ têm formação superior ou profis-' sional — tem sido tão flagrante

que o próprio presidente MikhailGorbachev se queixou.

"Está cmandamento uma caçada colossaldos americanos aos nossos mate-máticos, nossos técnicos e progra-madores. Uma verdadeira caçada!" afirmou Gorbachev numa reu-niào do Partido Comunista no iní-cio deste ano. "É isso que os EUAestão fazendo. Não medem despe-sas, compram pessoas no mundointeiro."

Segundo Gorbachev, os cien-tistas deveriam receber aumentossubstanciais e ter melhores condi-çôcs de trabalho c de vida, paraestimulá-los a ficar no país.

Pcregudov acha que o proble-ma principal não esta no número,mas na qualidade.

"Quem pode

tirar o país dessa crise profunda ?"— pergunta.

"Somente os profis-sionais, Infelizmente, temos muitopoucos, Em qualquer empreendi-mento, isso exige cabeça, tudo dc-pende de 20 ou 30 pessoas. Infeliz-mente, são essas que estãotentando partir, na esperança debons empregos e salários. Sim, asque sabem o que valem."

Máçoa — Na mesa redondado Rabochaya Tribuna, as autori-dades advertiram: se o fluxo conti-nuar, a URSS pode virar um "de-serto inteleetuai".

Vezes seguidas neste século, anata da íntelligentsia deste paístem sido perdida. Grande parte danobreza e clero russos emigrou oufoi morta durante a RevoluçãoBolchcvista e na guerra civil quese seguiu. Mais outros milhões,incluindo brilhantes escritores ecientistas, foram assassinados naépoca do ditador Josef Stalin.

Depois, a II Guerra Mundialtirou pelo menos 27 milhões devidas soviéticas e desencadeouuma segunda grande onda de emi-gração. E. nos anos 70 e comcçosdos 80, dezenas de milhares dejudeus partiram para Israel eEUA.

Os judeus e dissidentes políti-cos que partiram na terceira ondaforam rotulados de "traidores dapátria" e muitas vezes sofreramconstrangimentos e humilhações.

O estilo adotado na discussãodesta quarta onda, apesar do tomnegativo da expressão "evasão decérebros", é diferente, magoado enão vingativo, sem nada daqueledespeitado "folgo em vê-lo pelascostas" de antigamente.

O jornal liberal Moscow Newsestampou na primeira página umafeaturc sobre emigração com amanchete "O

país não pode passarsem eles" e o Rabochaya Tribunadeu como subtítulo do relato so-bre a discussão da mesa redonda:"O

que a quarta onde de emigra-ção está levando com ela."

Vladimir Pozner, comentaristasoviético conhecido dos amcrica-nos e que tem um programa deentrevistas nas noites de domingona TV soviética, dedicou um espe-táculo á evasão dc cérebros que setransformou numa condenação dodecadente sistema repressor — enão dos próprios emigrados —que leva as pessoas a deixarem opaís."Eles estão buscando a liber-dade. Ótimo. Viva a liberdade !",proclamou o oftalmologista e cm-presário Svyatoslav Fyodorov noauditório dc Pozner.

Com pouca probabilidade dcimpedir o êxodo de intelctuais, asautoridades soviéticas não têmoutra escolha senão tirar proveitoda situação.

"E óbvio que proibições, cotase limites não vão funcionar", afir-ma o jornal Pravitclstvenny Vest-

mpopu-lares. Falando seriamente, hoje éimpossível oferecer qualquer coisaque compense a seaução de sairpara trabalhar 'lá fora'."

Manifestantes acampam perto

do Kremlin

MOSCOU — São os desgraçados, 05esfarrapados, os refugiados e os esqueci-dos. Desajustados, desempregados e ór-iãos. Pessoas com um fio de esperança,empenhadas numa luta sem fim contrauma burocracia implacável. Todos elestentam encontrar seu lugar e chance devingança bem pertinho do Kremlin.

Durante três meses, cerca de 50 pes-soas vêm morando num acampamentode tendas improvisadas, caixotes de ma-deira e barracos bem perto do enormeHotel Rpssiya, que hospeda turistas es-trangeiros e delegações soviéticas espe-ciais. Um visitante ilustre não pode sairdo hotel para a o Kremlin ou caminharsobre o calçamento de pedras arredonda-das até as esplêndidas torres em forma decebola da igreja de São Basílio, sem antespassar pela cidade de tendas desses infeli-zes.

Um estandarte amarrotado, com asletras de suas palavras já borradas porum mês de chuva renitente, proclama:"Desde o dia 2 de julho reivindicamosuma investigação aberta e o julgamentodos que têm praticado ilegalidades con-tra nós e ocultado os crimes da burocra-cia."

O acampamento surgiu no início dejulho, para chamar a atenção dos delega-dos ao 28" Congresso do Partido Comu-nista, hospedados no Rossiya. Os comu-nistas proclamaram a chegada do"socialismo democrático humano" e fo-ram para casa. Mas a cidade de tendasatravessou todo o verão e continua agorano outono

Queixas — As tendas são caixotesde papelão e barracos de madeira, cober-tos de plástico para proteger contra achuva. Na maioria, são pequenos demaispara uma pessoa ficar em pé ou fazeroutra coisa senão sentar-se ou deitar-se ànoite. Os habitantes apresentam suasqueixas e reivindicações do lado de fora,em grandes cartazes.

Do lado de fora de uma tenda, ummanifestante expôs fotos impressionan-tes de corpos nus, vitimas dos distúrbiosna Ásia Central. "Quem será responsabi-lizado pela matança de 12 mil crianças,mulheres e velhos 7" pergunta um placar.Algumas perguntas e queixas parecemmais fantasiosas, como a da mulher quequer uma investigação sobre a morte, háuma década, do adorado cantor Vladi-mir Vysotsky.

Um pequeno barraco de madeira temsua placa de identificação, que pareceuma paródia das placas penduradas noschalés de veraneio: "Casa do ReprimidoEscravo Soviético no Século 20."

Na semana passada, com uma abor-dagem indiferente, a liderança do Parla-mento Soviético nomeou uma comissão

Reuter — 24/9/90

7amília soviética protesta contra a crise econômica

para examinar as queixas dos manifes-tantes.

Muitos dos habitantes afirmam terperdido suas casas e empregos apósdisputas com autoridades locais ou devi-do a algum erro burocrático. Os acertose erros de suas histórias são difíceis dejulgar. Mas o que quer que tenha aconte-cido, eles estão impedidos de recomeçarqualquer coisa pelos propiskas — passes—, que mantêm os soviéticos legalmenteobrigados a morar na mesma cidade, semliberdade de sair, ou pelas "carteiras detrabalho" que acompanham o soviéticodo primeiro emprego à aposentadoria,com a anotação de cada infração oupunição disciplinar, para conhecimentode todos os futuros empregadores.

Molly Grigoryevina, 47 anos, uma

mulher atarracada que construiu seuabrigo com madeira encontrada no lixo,conta que seus problemas começaram em1986, quando foi demitida do seu empre-go de motorista na cidade siberiana deNizhnevartovsk.

Deram-lhe um "carro velho e em mauestado" para dirigir. Ela se recusou. De-pois, mandaram-se dirigir um carro aci-dentado. Nova recusa. "Ninguém querse entar ao volante de um carro estraga-do, como ninguém se senta numa cadeiraquebrada", diz ela.

Dez dias e seis punições depois, foidemitida. Em sua pequena carteira azulde trabalho estava anotada a demissão,de acordo com o artigo 33 da lei traba-Ihista. "Devido a isso, não consigo ar-ranjar emprego, por ser um motivo ge-

ralmente usado no caso de bêbados oupessoas de mau comportamento sistemà-tico".

Vadim Shelov, 20 anos, que usa doissuéteres para se proteger do frio, migroude Tomsk, Sibéria, para a cidade de ten-das, depois que viu na televisão esseacampamento de pessoas que, como ele,não conseguem ajuda.

O jovem conta que foi criado cmorfanatos, mas começou a ter problemasquando saiu, aos 16 anos, para trabalharnuma fábrica. "Eu não tinha apartamen-to, embora a Constituição diga que todomundo tem direito a um apartamento",afirma. Shelov descreve a luta dc idas evindas que durou um ano. As autoi ida-des locais o alojavam num hotel, que,sem desejá-lo entre seus hóspedes, sem-pre achava um motivo para despejá-lo.Então, as autoridades da cidade o rcins-talavam. Isso aconteceu vezes seguidas,até ser despedido da fábrica, por reivin-dicar constantemente que seus patrões oajudassem a conseguir apartamento.

Tolerância —No início deste ano,Shelov foi internado num hospital dedoentes mentais durante dois meses, em-bora pareça gozar de perfeita sanidade.Diz ele que sua situação é comum entrecrianças deixadas pelos pais cm orfana-tos. Quando os adolescentes ficam velhosdemais para permanecer lá, devem retor-nar ao apartamento das mães, mas, nessaaltura, a mãe já desapareceu e o aparta-mento foi alugado por outra pessoa.

Há poucos anos, antes da perestroikade Gorbachev, o acampamento teria sidoimediatamente destruído e seus habitan-tes levados pela milícia. Mas agora elesnão são molestados, como não o são ossem-teto e pacifistas que mantêm vigíliadiária, em frente à Casa Branca, ondeeram entrevistados por jornalistas sovié-ticos em meados dos anos 80 e exibidosna Tv soviética como símbolos do capi-talismo desalmado.

Sovietskava Rossiya, jornal diárioconservador, preferiria que a polícia sim-plesmente levasse os manifestantes, co-mo antigamente. "Se não se pode mantera ordem junto aos muros do Kremlin,isso significa que não estamos marchan-do para um estado do império da lei, maspara um estado de anarquia", escreveuno mês passado um colunista indignado.

Mas, tendo encontrado finalmenteum lugar para ficar, os manifestantesprometem sobreviver ao duro invernorusso. "Não pretendo sair até que meusproblemas sejam resolvidos", diz Gre-goryevina, tendo nas mãos alguns livrosdoados pelos moscovitas às crianaças doacampamento. "Se os médicos não,melevarem à força, ficarei aqui."

Gorbachev decreta defesa da propriedade

Luis Recena

MOSCOU — Dono de poderes espe-ciais para legislar até março de 1992, opresidente Mikhail Gorbachev baixoudecreto para proteção do direito à pro-priedade na União Soviética, sob a justi-ficativa de que nos últimos tempos "fica-ram mais freqüentes, em várias regiõesdo pais, os casos de expropriação ilícitados bens pertencentes às empresas doEstado e instituições públicas, assim co-mo de atentados á propriedade de cida-dãos".

A reforma econômica do socialismode mercado ainda não veio, mas o podercentral defende-se previamente dos pos-síveis assaltos aos bens do governo e, éclaro, do Partido Comunista. Num paisonde até hoje a propriedade particulardiferente chama a atenção e provoca re-taliações, é difícil justificar o decreto como interesse do cidadão. O que ocorre, naverdade, é que, com a conquista do po-der pelos ultraperestroikistas cm repúbli-cas e cidades importantes — como aRússia, as bálticas, Moscou e Lcningra-do —, os novos dirigentes passaram àexpropriação direta dos bens do governocentral. O crescimento do discurso auto-nomista e soberano consolidou essa ten-dcncia.

Além disso, no plano partidário, asnovas agremiações que nascem requeremapoio logístico e bens imóveis, o que asleva a bater com vigor no vasto patrimò-nio do PCUS, ainda no poder. Em mui-tos casos, os imóveis em poder do gover-no central ou do PCUS têm valor

histórico, como casas da antiga nobrezaou igrejas e institutos religiosos, o queaumenta a tensão e a exploração políticado tema.

Boris Pugo, presidente da poderosaComissão de Controle do PCUS, em en-trevista recente, admitiu que os prédioshistóricos poderão ser rapidamente de-volvidos à sua condição original. Quantoao resto, disse claramente que o PCUSigualmente enfrenta problemas de manu-tenção nos novos tempos da perestroika,não estando, portanto, em condições depraticar a beneficência política, o quemuito irritou a oposição.

O decreto deixa algumas brechas pa-ra os novos tempos econômicos, ao afir-mar que a propriedade é uma condiçãoimprescindível da política econômicacontemporânea, ao mesmo tempo emque determina ao Conselho de Ministrosa regulamentação dos artigos da lei, e áProcuradoria, ao Ministério do Interior eao tribunal de Arbitragem da URSS "odever dc assegurar a proteção dos direi-tos de propriedade e os legítimos interes-ses dos proprietários". O Ministério doInterior ainda foi incumbido de "se res-ponsabilizar pela defesa dos objetos dapropriedade estatal e coletiva em caso deameaça da expropriação ilegal".

Não se sabe ao certo qual será exata-mente a proposta de reforma econômicaque Mikhail Gorbachev apresentará noinicio da semana que vem, mas é majori-tário o pensamento de que ela estarábaseada, em pelo menos 80%, na pro-posta mais ousada, do economista e aca-demiço Stanislav Chatalin, membro doseleto grupo de conselheiros do presiden-

te da URSS. Diante desse e deoutrosdecretos, porém, a oposição radical deci-diu precaver-se e avisar ao público que ogoverno central está manobrando com oplano conhecido como dos "500 dias".

A crítica principal foi publicada nomeio da semana pelo semanário Izvestia,em forma de entrevista com o professorlavlinski, auxiliar direto de Chatalin. Aocriticar o recente decreto de liberação danegociação dos preços no atacado, o teó-rico disse que isso "praticamente derrubaa primeira intenção do plano dos 500dias, que era estabilizar, numa primeiraetapa, a situação monetária e financeirado pais".

O economista avisa que não será pos-sível, depois dessa medida, segurar ospreços no varejo, ou deter o processoacelerado da desvalorização da moeda eda perda do poder aquisitivo da popula-ção, principalmente os de mais baixarenda. Por isso, declarou lavlinski aoIzvesm "Quero frisar que os temposdifíceis que nos aguardam serão conse-qüéncia direta das decisões tomadas deacordo com o projeto de programa dogoverno da União."

Na mesma linha foi o longo depoi-mento do primeiro-ministro da Federa-ção Russa, Ivan Silaev, que reclamou dosdecretos e das manobras do governo ccn-trai, dirigido pelo primeiro-ministro Ni-kolai Ryzhkov e seu fiel economista Leo-nid Abalkin. Silaev aceitou esperar oprograma presidencial, mas voltou aanunciar que a Rússia poderá caminharsozinha, apenas com seu programa, apartir de Io de novembro.

Manobras ainda

dão o que falar _ •

O comandante Pustobaev, que estre-veu carta ao jornal KomsomolsknyaPr ar chi nesta sexta-feira, è o herói do. fimde semana soviético. O militar pedirãoSoviete Supremo, o parlamento daURSS, uma investigação oficial sobreum movimento de tropas dc pára-quedis-tas no dia 9 de setembro último, nosarredores de Moscou.

Veterano da guerra do Afeganistão, o]comandante Pustobaev conta que a tro-pa foi equipada com capacetes, coletes à,prova de balas e armas leves, mas quanos aviões havia'armamentos não-tão'leves.

"Somente um ingênuo que não co-nheça o Exército será capaz de acreditar»que se tratou de uma simples manobra",',escreveu, contestando a versão oficial,'divulgada pessoalmente pelo marechal-Dmitri Yazov, ministro da Defesa, para'quem os movimentos dc tropas se deve-,"ram a três motivos: manobras normais,treinamento para as festas dc 7 de no-vembro e auxílio na colheita da batata.

A principal tendência entre os obser-'vadores da cena soviética é que o presi-,dente Mikhail Gorbachev resolveu exer-citar os músculos no momento em que sesentiu mais pressionado pela oposição epelos movimentos separatistas e.nacio-nalistas que atingem oito das 15 repúbli-;cas soviéticas. Pelo sim, pelo não, a in-.tensidade dos movimentos diminuiu.'(LR)

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0 presidente Hosni Mubarak (C) assistiu ao sepultamento do presidente do Parlamento

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Schaeuble: bala na espinh^t

Ministro de Kohl já

se

recupera após operação

Cairo — AP

FRE1BURG, Alemanha — 0 Minis-tro do Interior da Alemanha, WolfgangSchaeublc, encontra-se "cm condição es-távcl e satisfatória" depois de prolonga-da e delicada cirurgia para extração deuma bala de revólver que se alojou nacoluna vertebral. Schaeuble, de 48 anos,foi atingido por duas balas — a outraferiu-lhe levemente o rosto — no atenta-do cometido por um insano, na noite desexta-feira, durante uma reunião eleito-ral na cidade de Oppenau, perto de Frei-burg, no sudoeste alemão.

O autor do atentado è Dieter Kauf-mann, 37 anos, com antecedentes poli-ciais e psiquiátricos. Segundo o procura-dor Werner Botz, do estado deBaden-Würtenberg, Kaufmann — que jáesteve preso três anos por envolvimentocom drogas — está sendo interrogadonum hospital psiquiátrico, onde declarouque há seis meses planejava matar o mi-nistro, por sentir-se ameaçado pelo "ter-ror de Estado". Schaeuble, como Minis-tro do Interior, é responsável pela policiae as investigações sobre drogas.

O atentato foi o segundo deste tipoeste ano. Em abril, o líder da oposiçãosocial-democrata, Oskar Lafontaine, foiesfaqueado numa reunião política emColônia por uma mulher que tambémsofre de perturbação mental. Lafontaineé candidato à chefia do governo federal,disputando com o atual chanceler, o de-mocrata cristão Helmut Kohl.

Reunificação — Como Schaeu-ble foi um dos principais articuladores dareunificação das Alemanhas — tema deque tratava no restaurante de Oppenauonde estava reunido com algumas deze-nas de correligionários —, chegou-se apensar inicialmente que poderia ter sidovitima de um ataque da Fração do Exér-cito Vermelho (RAF), o principal grupoterrorista alemão, que se opõe à reunifi-cação. Em julho, Hans Neusel, segundona hierarquia do Ministério do Interior,e agora exercendo interinamente as fun-çòes de ministro, escapou de um atenta-do a bomba da RAF em Bonn.

O atentado a Schaeuble foi presencia-do por uma de suas filhas, Juliane, de 14anos, que em companhia de outras pes-soas o esperava na saida do restauranteao fim de seu discurso. Quando o minis-tro se aproximava, Kaufmann deu umsalto a sua frente e atirou três vezes,atingindo também, no estômago, um dosguarda-costas, que se interpôs para de-fender Schaeuble. O policial não correperigo de vida.

Uma mulher que falou com o minis-tro enquanto ele jazia ensangüentado nochão disse em prantos a uma estação derádio: "Eu lhe disse: 'O senhor não podemorrer!' Ele ergueu a cabeça, olhou paramim e disse que não estava sentindo ospês."

Depois de ser atendido às pressas em

Schaeuble: bala na espinha

Oppenau, Schaeuble foi levado de heli-cóptero para o Hospital Universitário deFreiburg, onde passou cinco horas namesa de operação, numa delicada neuro-cirurgia para extração da bala que en-trou pelo peito e se alojou junto à colunavertebral.

Enquanto a imprensa e os meios poli-ticos debatiam a necessidade de policiarmelhor este tipo de contato de dirigentescom a população, o chanceler HelmutKohl quase chegou às lágrimas ao visitaro amigo no hospital: "Não me conformocom isso...", disse ele, antes de ficar coma voz embargada. Os jornais alemãescompararam o atentado aos que feriramos presidentes americanos Gerald Ford,em 1974, e Ronald Reagan, em 1981."Ficou mais uma vez provado que emnossa democracia, na qual os políticosquerem manter contato direto com a po-pulação, não existe uma proteção efetivacontra este tipo de atentado", disse osecretário geral da União DemocrataCristã, Volker Ruehe.

|—| Cerca de 20 milhões de alemães'—' vão hoje às urnas para constituir osParlamentos dos cinco estados restabe-tecidos na antiga Alemanha Oriental erenovar o da Baviera, na antiga Alemã-nha Ocidental. Em todas as frentes —exceto no estado oriental de Brandem-burgo, onde tem preferência a oposiçãosocial-democrata — deverão sair vence-dores, mais uma vez, os partidos conser-vadores do chanceler federal HelmutKohl (União Democrata Cristã) e a eleligados, como a União Social Cristãbávara. Os estados de Brandemburgo,Turingia, Saxônia, Saxônia-Anhalt eMecklemburgo-Vorpommern haviam si-do extintos em 1952 e foram recriadoscom a reunificação.

Pacifismo — O barco da organiza-ção ecológica Grecnpcace que invadiuárea não autorizada foi ontem expulsodas águas territoriais da União Soviéticacm direção à Noruega. A embarcaçãofoi capturada na quarta-feira, depoisque quatro de seus 28 tripulantes ten-taram desembarcar cm botes na regiãode testes nucleares de Nova Zembla. Obarco da Grcenpeace havia sido auto-rizado a visitar outras áreas, e mudoude curso sem pedir autorização.Apoio — O príncipe Rainier, de Mô-naco, contratou um psicólogo suíço paraassistir ao filho primogênito da prin-cesa Caroline, Andréa Albert, acome-tido de grave depressão desde a mortedo pai, Stefano Casiraghi, num aciden-te desportivo. Segundo o diário Blick,de Zurique, o profissional deverá con-quistar a confiança do menino freqüen-tando a residência dos Grimaldi comoum amigo da família.Abraço — Mais de 70 mil pessoasassistiram no Estádio Nacional de San-tiago a duas noites sucessivas do espetá-culo "Do Chile, um abraço à esperança",promovido pela organização de defesados direitos humanos Anistia Intcrnacio-nal. Peter Gabriel, Sting, Sinead 0'Con-nor, Ruben Blades, o conjunto chilenoInti Illimani e o americano New Kids onthe Block — o favorito do público —desfilaram no palco montado no estádioque há 17 anos foi cenário de torturas eaté assassinatos, logo depois do golpeque derrubou Salvador Allende.

AP

O presidente Hosni Mubarak (C) assistiu ao sepultamento do presidente do Parlamento

Egito detém suspeitos e diz

que atentado

foi tramado

fora

Aniversário — Com flores e men-sagens enviadas por dezenas de admira-dores, a primeira-ministra britânica,Margaret Thatcher (foto), comemorouseu 65° aniversário na companhia da fa-mília, em sua residência de verão de Che-quers, perto de Londres. Na véspera,ela fora aclamada durante nove minu-tos pelos correligionários conservado-res, no encerramento do congresso deseu partido em Bornemouth. Algunsmais exaltados, além de cantaram "Para-béns pra você", gritavam: "Mais 10anos!" Thatcher chegou ao poder em1979.

CAIRO — A polícia egípcia deteveum número não especificado de pes-soas que tentaram deixar o país compassaportes falsos, horas depois doatentato que matou o presidente doParlamento, Rifaat Mahgoub, quatrode seus guarda-costas e seu motoris-ta. Embora o Ministério do Interiortenha concluído que os autores doatentado foram treinados no exterior,ainda não está positivada a tese daimprensa e dos meios políticos de quese trata de terroristas ligados ao Ira-que.

Mahgoub foi sepultado no subúr-bio cairota de Nasr com honras deEstado, na presença do presidenteHosni Mubarak, de todo o governo edo ministro de Relações Exterioresbritânico, Douglas Hurd, em visitaoficial ao Egito. Vários líderes árabese o presidente dos Estados Unidos,George Bush, telefonaram a Muba-rak para condenar o atentado. Tantoa Organização para a Libertação daPalestina (OLP) quanto a Fraternida-de Islâmica do Egito, organização ile-gal, repudiaram o assassinato.

Unia fonte do Ministério do Inte-rior informou à UPI que as detenções

estão ligadas ao assassinato de Mah-goub, mas não quis fornecer detalhes.O Ministério do Interior, segundo aagência egípcia Mena, citada pelaReuters, já concluiu que os quatroautores do atentado foram treinadosno exterior.

Cresceram, com isso, as especula-çòes sobre o envolvimento de terro-ristas iraquianos e palestinos no ata-que. No início do mês, foram presosno Egito 30 iraquianos e palestinossuspeitos de planejarem atos de terro-rismo para desestabilizar a situaçãopolítica, depois que o Egito mandoutropas para a Arábia Saudita e aderiuàs pressões internacionais contra oIraque, por sua ocupação do Kuwait.

Em entrevista ao diário Al Aliram,o ex-ministro do Interior, generalHassan Abu Bacha, disse estar con-vencido de que os assassinos "perten-cem a um dos grupos que trabalhampara o regime iraquiano, entre osquais se destaca o de Abu Nidal",chefe do Conselho RevolucionárioFatah, organização dissidente daOLP.

Mas o atual ministro do Interior,Abdel Halim Moussa, responsável

pela detenção dos iraquianos e pales-tinos acusados de planejar atos terró-ristas, disse não dispor de elementosainda para afirmar se os assassineisestão ligados ao terrorismo pró-irç-quiano ou às organizações funda-mentalistas islâmicas — entre elas aFraternidade Islâmica — que comba-tiam a política parlamentar de RifaatMahgoub, de resistência à introduçãpdas normas da Charia (lei islâmicq)no pais.

A polícia investiga nas duas dire-ções, mas enquanto a imprensa egíp-cia privilegia indignada a pista ira-quiana, observadores ocidentaisparecem inclinar-se pela pista muçu(-mana. Eles lembram que três dos ari-tecessores do atual ministro do Inte-rior — entre eles o próprio generalAbu Bacha — escaparam de atenta-dos reivindicados pelos extremistasmuçulmanos. E destacam que q mí-nistro Halim Moussa deveria passarna sexta-feira pelo mesmo itinerárioonde foi assassinado, às margens dóNilo, no Cairo, o presidente do Pa£lamento, indicando com isto que po,-de ter havido um erro de pessoa.

JORNAL DO BRASIL domingo, 14/10/90 ? 1" caderno ? 27

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Cicatrizes da Alemanha unificada

Rua de Berlim

guarda memóriada separação

TJ ERL1M — A distância entreJ3 os números 65 e 75 da Adal-bertstrasse é de 100 metros, mas,apesar da reunificação da Alemã-nha na semana passada, há entre osdois um hiato de 40 anos.

No 65, no que era Berlim Orien-tal até o dia 3 de outubro, os mora-dores colocam carvão em fogões deladrilho, numa luta constante con-tra o frio úmido da cidade. Nobloco vizinho, o 75 da parte oci-dental, basta que as pessoas acio-

. nem o termostato.No 65, o banheiro fica no corre-

dor, compartilhado por várias fa-mílias. No 75, alguns dos jovenslocatários gastaram uns USS 12 mil

j ou mais para instalar reluzentes ba-I nheiros novos, com as últimas co-i res da moda.I O ônibus que passa pela Adal-

bertstrasse transita livremente entreas duas partes desse bairro que pas-sou tanto tempo dividido. Mas, seo motorista morar no 75, ganhaquatro a seis vezes mais do que seucolega da mesma linha que poracaso resida no 65.

Quase todos os vestígios doMuro de Berlim foram removidosdesta rua, que liga o setor Kreuz-berg da antiga Berlim Ocidental aum isolado recanto do que antesera o centro de Berlim Oriental.Nova camada de asfalto foi coloca-da no mês passado ligando os doistrechos da Adalbertstrasse, queeram ruas sem saída desde 1961. Aantiga terra-de-ninguém, entre osdois muros de concreto de mais detrês metros de altura, está agoracheia de sujeira e entulhos — umacicatriz recente na paisagem destacidade na virada do século.

Árvores — No 65, a pinturada fachada dos apartamentos deoperários está desbotada e cheia defalhas. As luzes da escada não fun-cionam e a sala da TV comunitáriaestá trancada. A rua é suja e semárvores.

Existem velhas e grandes árvo-res frondosas na altura do 75, ondeum recente trabalho de renovaçãovai mantendo tudo em ordem. Osmoradores encheram as janelascom vasos de plantas floridas, umarco-iris numa rua que, até poucassemanas atrás, era conhecida porseu conforto e tranqüilidade.

Agora, tudo isso acabou. Naparte oriental ou ocidental, os mo-

radores da Adalbertstrasse perde-ram seu beco-sem-saída. O tráfegoflui constantemente. E as pessoasandam para lá e para cá, muitasdelas berlinense orientais que vãoao outro lado para trabalhar, fazercompras ou visitar os numerososbares e restaurantes.

"Assim que se cruza para a par-

te ocidental, nota-se vida por todaparte", diz Rainer Hartmetz, 27anos, que mora no extremo leste doquarteirão.

"À noite, na parteoriental, não há ninguém na rua."Hartmetz se considera atualmenteum morador de Kreuzberg — nãoconsegue absorver a confusão étni-ca do mais diversificado setor dolado ocidental, um ímã para turcos,radicais em política e centenas dejovens cujo guarda-roupa consisteunicamente de vestimentas negras.

"Superficial" — Mas no la-do ocidental, Lore Gubanow, umaaposentada que morou perto dessebloco a vida inteira, diz que serãonecessários vários anos para fazerdos dois trechos da Adalbertstrasseum só quarteirão."Já foi, mas agora não é mais",diz ela. "As

pessoas deste lado na-da têm a ver com as do outro, Fizconhecimento com algumas delas,mas, até agora, é tudo muito super-ficial. Todos nós ficamos muito ex-citados quando o muro caiu, masdepois veio o distanciamento."O distanciamento vem do nos-so lado, porque nosso ressentimen-to está crescendo. Estamos com-preendendo que temos de pagarpara tornar suas vidas semelhantesàs nossas. Eles tiveram o azar deviver na zona soviética, e nós, avantagem do Plano Marshall. As-sim, de certa forma é nosso deverpagar, mas, apesar disso, as pes-soas se ressentem."

Quando as duas Alemanhas setornaram uma na semana passada,algumas diferenças superficiais en-tre os dois lados de Berlim desapa-receram. Novas conexões de bon-des foram abertas de um lado dacidade para o outro. As forças poli-ciais se fundiram e os policiais deBerlim Oriental ganharam novosuniformes.

Mas, sob vários aspectos, a vidacontinua em ritmos diferentes, emdiferentes estilos.

Muitos preços ainda são maisaltos no Leste, um resultado doquase monopólio da agência deconsumo do antigo estado alemãooriental sobre o comércio de secos emolhados. Ainda é difícil conseguiruma ligação telefônica de um ladoda cidade para ou outro, e os usuá-

rios devem ligar como se estivessemfazendo uma chamada internado-nal.

Para as mulheres que moram no65, o aborto é legal. As mulheresdo 75 devem depor perante umacomissão de médicos, se quiseremcontornar as rigorosas restriçõessao aborto.

As pessoas do lado ocidental daAdalbertstrasse devem manter oscarros em boas condições para sesubmeterem a rigoroas inspeções eatender aos rígidos padrões de es-capamento de gases. Na pontaoriental, os velhos carros Trabantteriam poucas chances de atender aesses padrões. Quando, na próximaprimavera, expiraem seus prazos deregistro alemão-oriental, muitos te-mem ser forçados a jogar os carrosfora.

Numerosos habitantes do extre-mo oriental do quarteirão se apres-saram a adotar o estilo ocidental deviver, freqüentemente pegando em-pregos menos especializados e rece-bendo muito mais dinheiro do quepoderiam ganhar no leste."Independentemente do que sefaça, do status do emprego, o salá-rio é muito mais alto no Ocidente",diz o vendedor Roberto Jacobs, 26anos.

Diferentes — Jacobs aindapaga apenas 45 marcos (cerca deUSS 30) de aluguel por mês, embo-ra se espere que muitos dos antigossubsídios da Alemanha Orientalaos aluguéis sejam suspensos emjaneiro, quando os custos de mora-dia podem subir 300% no lado les-te da Adalbertstrasse.

Embora o fim do comunismosignifique uma longa lista de mu-danças dramáticas nas coisas bási-cas da vida diária, muitos morado-res do leste afirmam estar fazendoos devidos ajustamentos.

"Agora mesmo não me incomo-da o fato de ganharmos menos",diz Hartmetz, cuja mulher é enfer-meira no Leste, ganhando cerca deum quarto do salário que percebe-ria no Ocidente — se os hospitaisdali aceitassem seu diploma univer-sitário, o que não está assegurado."Gradualmente, tudo vai se equi-parar."

Na parte ocidental, Gubanowprevê que vários anos ainda vãopassar antes que seus vizinhos de ruapareçam verdadeiramente vizinhos."Politicamente, foi correto fazer tu-do isso com rapidez", diz ela. "Elesnão tinham escolha. As coisas sim-plesmente desabaram por lá. Mas,pessoalmente, acho que foi depressademais. Somos muito diferentes."

Nosso maior escritor

vai mostrar que

é mesmo

bom de prosa.

Jorge, escritor baiano, best-seller internacional. Um autor ligado ao seu povo, à sua terra. Cheio de histórias para'contar. Ex-deputado do partido comunista, membro da Academia Brasileira de Letras. Criador de Gabriela, Tieta,Capitães de Areia, de grandes romances. Um homem sensível, inteligente, bom de prosa, bom de papo e, por issomesmo, Amado.

João Dóriajr. Entrevista Jorge AmadaProduçãq Miksom,

domingq,dia 14 de outubro,às 23 h, na Bandeirantes.

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ciente para promovcr problemas na rede eletrica A massa de ar polar assinalada na duas fotos ¦ 1? Hchuvas fortes. Em seguida chegou a frente fria. ioca- tambem influenciou esta rapida movimentagao por ociaho Vlizada na primeira foto do satelite. como uma grande ser muitp forte, contando com 1.026 milibares. 0 ceu V j»»»«irojOCIAMO I Imassa de nuvens que aparecia no interior do conti- ticou claro na regiao Sul e parte da regiao Sudeste, | j atlAnticq| ynente e se prolongava pelo litoral ate a regiao Sul. beneficiando Sao Paulo e Rio. A regiao Centro-Oeste pacIfico L •j^wno>

Esta massa de nuvens teria um deslocamento vai permanecer encoberta porque se encontra sob as I r °"

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Sérgio Moraes

Juiz embarga

em Niterói

obra ilegal

A decisão do juiz José Carlos Maldo-nado, da 6a Vara Cível, de embargar aobra da empresa Clama Construtora Lt-da., no inicio da Praia das Flechas, cmNiterói, garantiu o fim do desmatamentode um dos últimos morros da área urba-na do município, a Pedra de Itapuca.Com a determinação da Justiça, a obra,iniciada há cinco meses e que já destruiugrande parte dos cinco mil metros qua-drados da área, terá que ficar parada atéo julgamento final do processo. O man-dado' de segurança foi impetrado pelaseção de Niterói do Instituto dos Arqui-tetos do Brasil, com o apoio do Movi-mento Cidadania Ecológica.

Um oficial de Justiça irá amanhã àsede da empresa, no Centro, para comu-nicar oficialmente o embargo da obra.mas o 1AB e o MCE não querem pararpor ai e apenas esperar a decisão final dojuiz. Enquanto isso. entraram com açãocivil pública na qual querem responsabi-lizar a Prefeitura por omissão, pois oprojeto começou a ser posto em práticaapesar de colocar em risco a estrutura deoutros prédios construídos próximos áPedra de Itapuca. Além disso, o novoprédio vai acabar de formar um paredãode edifícios, que impede que os raios desol cheguem á praia.

O presidente do Movimento Cidada-nia Ecológica, Axel Grael, explicou queos moradores de Niterói e seu grupoecológico querem a "punião merecida" àempresa Clama, ou seja, a suspensãodefinitiva da obra. para que funcionecomo exemplo dos avanços da luta con-tra o desmatamento e a construção cri-minosa de edifícios. O vereador Fernan-do Guida (PDT) pedirá a abertura deuma comissão parlamentar de inquéritopara apurar os motivos pelos quais aPrefeitura não embargou a obra, já quepelo projeto original a construção atingi-ria apenas um lote da Avenida JoãoCaetano e a empresa ultrapassou esselimite. Axel iformou que o secretário deUrbanismo de Niterói, João Sampaio,havia garantido que não haveria desma-tumento por causa da obra e, mesmodepois que constatou a destruição daPedra de Itapuca, não tomou medidasrestritivas.

Os ecologistas disseram que, depoisda manifestação que organizaram háquinze dias para protestar contra a obra,o trabalho de preparação do terreno pa-ra iniciar a construção foi acelerado, co-locaram mais tratores e o morro foi rapi-(lamente devastado. Ontem, o grupo fezrijjSva manifestação, para comunicar aosmoradores a decisão da Justiça e mobili-zjtf a comunidade sobre a importânciadaembargo definitivo da construção.

Em Madureira, o velho telhado de duas easas gerniiiadas caiu e assustou os moradores

Temporal de sexta-feira fez

5 mortos e muitos prejuízos

O temporal de sexta-feira à noite,com ventos que chegaram a 70 km/h,causou cinco mortes e prejuízos emdiversos pontos da cidade.

Muitos bairros ficaram sem luzontem o dia inteiro, problema que foiagravado porque a central de recla-maçòes da Ligth não atendia ao tele-fone 196 e moradores de partes doMéier, Maria da Graça, Del Castilho,Engenho de Dentro, Todos os San-tos, Madureira, Bento Ribeiro, Ola-ria, Penha e Jacaré, Triagem, lnhaú-ma, Jacarepaguá e Botafogo, porexemplo, continuavam sem energiaelétrica.

A central de reclamações da com-panhia, com 10 atendentes, recebeuontem entre 180 e 200 reclamaçõespor hora. Os usuários tinham queenfrentar uma fila de espera de 20pessoas no telefone 196. A Light ga-rantiu que tinha 26 equipes nas ruas epretendia restabelecer a luz à noite. ADefesa Civil municipal recebeu 50chamadas. Os casos mais graves fo-ram cm Bonsucesso, onde 60 famíliasficaram desabrigadas na Vila São Pe-

dro, e em Jacarepaguá, onde oito .famílias tiveram suas casas destelha-das, no conjunto residencial JardimBoiúna. Os moradores eram desabri-gados das chuvas de 1988.

Em Vista Alegre, uma árvore caiusobre um carro na Avenida Meriti ematou dois de seus ocupantes, dei-xando o terceiro levemente ferido. Omotorista, Luís de Carvalho, 47 anos,morreu na hora. Um mecânico co-nhecido como <Lambinho, que estavano banco do carona, morreu a cami-nho do hospitaíTO operador de-ílhadeira Paulo, que estava no bancode trás do Gol branco, ano 86, placaVF-4492, sofreu apenas escoriaçõesgeneralizadas. Os três trabalhavamno depósito de bebidas Alterosa Rio,que fica perto do local do acidente.

Em Bonsucesso, na Rua Mariana,em frente ao número 30, um homemaparentando 25 anos, não identifica-do, morreu eletrocutado ao pisar emum fio de alta tensão caído no chão.Ainda em Bonsucesso, uma mulhertambém não identificada, aparentan-do 50 anos. de blusa branca e bermu-

.d.a.vermelha, foi arrastada pelaságuas do" canal entre a Avenida dosCampeões e a Avenida Brasil. Umhomem também não identificado foiarrastado pelas águas do canal daAlameda São Boaventura, em Nite-rói.

Ontem, às 8h30, o telhado de duascasas geminadas na Rua Andrade Fi-gueira 470 e 476, cm Madureira, de-sabou, sem fazer vítimas. No Hospi-tal do Inamps em Bonsucesso, o chefeda equipe médica, Gerson Saldanha,

. pediu apoio de outros hospitais pararealizãçãõ~ü5TÍrnfgifis4p£mergência.As telhas despencaram do teto dohospital, amassando carros que esta-vam no pátio e derrubando árvores.Através dos buracos-abertos pelachuva, no teto do centro cirúrgico,entrava uma enxurrada de água quese espalhou também por outros anda-res, alagando até o térreo.

Na Avenida Brasil, a ventaniaderrubou um pedaço de muro e oletreiro metálico da Bisolmalte Mate-rial de Construção, que fica no núme-ro 6.288.

Obituário

Rio de Janeiro

Carlos Rogério Duffles Teixeira, 57anos, de insuficiência cárdio respirató-ria. Mineiro, diretor-médico do Hospi-tal da Gamboa, desquitado. Moravano Leblon. Enterrado no Cemitério doCaju.Maria do Carmo Alencar, 68 anos, dechoque cardiogênico e infarto do mio-cárdio. Natural do Ceará, aposentada,solteira, morava no Catete. Enterradano cemitério São João Batista.Paulo Ferreira dos Santos, 57 anos, in-farto do miocárdio e edema pulmonar.Carioca, bíscateiro, solteiro, moravaem Copacabana. Enterrado no cemité-rio São João Batista.Vicente Paulo Monteiro, 68 anos, desepticemia. Carioca, técnico de telefo-nia, casado, morava em Rocha Miran-da e tinha duas filhas. Enterrado nocemitério Inhaúma.

Graziela Freitas, 92 anos, de acidentevascular cerebral e broncopneumonia.Carioca, dona-de-casa, viúva, moravana Barra. Enterrada no cemitério SãoJoão Batista.Carlos Fernando de Oliveira Santos. 69anos, de infarto agudo do miocárdio.Carioca, Jornalista, casado, morava emCopacabana. Enterrado no demitérioSão João Batista.Maria de Lourdes Brito Teixeira Leite,77 anos, de parada cárdio-respiratória.Natural do Rio Grande do Norte, do-na-de-casa, viúva, morava em SantaTeresa. Enterrada no cemitério do Ca-ju.Sérgio da Silva Alves, 43 anos, de tu-mor no pâncreas e insuficiência respi-ratória. Carioca, solteiro, barbeiro,morava em Vila Isabel. Enterrado nocemitério do Caju.

Gleica enfrentou até

um bicho no cativeiro

SETE LAGOAS, MG — O momen-to mais angustiante vivido pela psicólogaGleica Maria Fonseca nos 18 dias quepassou em poder de seqüestradores foiquando teve que matar um bicho — quepode ter sido uma cobra ou outro réptil— no buraco, gruta ou barranco ondeficou presa por correntes a uma barra deferro. Apavorada, ela conseguiu desven-cilhar-se para matar o bicho, usando abarra e galhos de árvore.

A revelação foi feita ontem por seupai, Antônio Pontes, um dia depois deGleica ser libertada. Proprietário doGrupo Calsete, com nove empresas dediferentes ramos, ele disse que para pa-gar o resgate de US$ 3 milhões exigidoinicialmente teria que vender pelo menosduas de suas fábricas e dispensar 500empregados. Pontes negou-se novamentea revelar quanto entregou aos seqüestra-dores, mas afirmou que foi "infinitamen-te" menos que aquela quantia, "talvezdez vezes menos".

O empresário disse que a família ain-da não conversou demoradamente comGleica porque ela está muito abalada.Mas revelou alguns detalhes do seqües-tro. Contou que a filha foi rendida nagaragem do prédio onde mora por umhomem encapuzado, que anunciou umassalto, e foi obrigada a entrar no porta-malas de um carro.

O cativeiro, disse ele, foi "muito du-ro". Segundo o pai, Gleica não tem cer-teza do lugar onde ficou — um buraco,gruta ou barranco — e dificilmente po-derá reconhecê-lo. Nos 18 dias, a filhamanteve contato apenas com um lio-mem, que não entrava no local onde elaestava, e sua alimentação foi â base debiscoitos e refrigerantes. Gleica passouem casa, repousando, seu primeiro dia devolta à liberdade e, segundo o pai, iriapara um sítio da família.

Pontes disse não ter "nenhum tipo derevolta" contra os seqüestradores e lem-brou sua origem humilde: "Fui cambistado jogo do bicho, com muita honra".Contou que "por três ou quatro vezes"tentou pagar o resgate, mas os seqüestra-dores não apareceram no local combina-do, sempre alegando que percebiam "mo-vimentação de policiais. t,

Os contatos com os criminosos eram»feitos por telefone, em ligações rápidas.^Apenas um homem ligava, dando a se-^nha, e Pontes deduziu pelas conversas-que era uma pessoa "simples". Mas o»'último contato com a família, a 0h30 de*"sexta-feira, foi feito por outro homem*que parecia "de boa formação, com diá-£logo fácil". £

A família de

ANNA GUILHERMINA

P. DE MELLO FRANCO

(ANNAH)

t

Convida para a Missa da Ressur-

reição, a ser celebrada segunda-

feira, dia 1 5, às 1 9 horas, na Igreja

do Colégio Santo Inácio, à Rua São

Clemente, 226, Botafogo.

NAS CAPITAIS

Oraui Ciltluimix. mln.

S?lem 33.7 22.0Boa VistaMacapa 33.4 23.6Manaus 33.2 25.5PorloVdho 33.4 2I.IRio Branco 34.SMiraccmaAracaju 28.0 23.3Fortaleza 30.6 23.5Joao I'cssoa 29.3 23,9Maccio .... 22.0Nalal 28.9 22.IRccifc 28.6 20.6Salvador 29.3 23.0Silo LuisTercsina .... 22.7Brasilia 31.0 19.4Campo Grande 34.2 23.6Cuiaba 37.1 26.5Goiania 35.2 18.5Bell) llori/onlc 32.8 20.8Suo Paulo 31.4 20.0Viloria 31.9 23.1Curitiba 26.5 20.6Florianopolis 23.3 21.1Porlo Alegre 23.0 I9.4_

Tempo

Rápidas mudanças no tempo

O tempo se modificou com muita rapidez, desde ocomeço da noite de sexta-feira até ontem, ao meio-dia. Primeiro foram os fortes ventos de noroeste, comvelocidade de 60 quilômetros por hora, que passarampela cidade e só duraram duas horas, período sufi-ciente para promover problemas na rede elétrica echuvas fortes. Em seguida chegou a frente fria. loca-lizada na primeira foto do satélite, como uma grandemassa dc nuvens que aparecia no interior do conti-nente e se prolongava pelo litoral até a região Sul.

Esta massa dc nuvens teria um deslocamentoprevisto de 24 horas mas. com a queda de pressãoatmosférica que permitiu a movimentação extraordi-nária dos ventos, a frente fria pode entrar com maisfacilidade e também adquirir maior velocidade. O

tempo de sua passagem durou a madrugada e amanhã de ontem porque ao meio-dia o tempo jáestava bom c a segunda foto do satélite já mostrava afrente fria entre o litoral do Espírito Santo c o Sul daBahia.

A massa de ar polar assinalada na duas fotostambém influenciou esta rápida movimentação porser muito forte, contando com 1.026 milibares. O céuficou claro na região Sul c parte da região Sudeste,beneficiando São Paulo e Rio. A região Centro-Oestevai permanecer encoberta porque se encontra sob asnuvens das baixas pressões que foram limitadas aoSul pela alta polar e ao Norte por uma alta tropical.Graças à alta tropical o tempo está bom no Norte eno Nordeste, principalmente no litoral.

B iw——Médico mata — O neurologistaRicardo Simonetti Pillar, de 35 anos, ma-tQjj com três tiros, ontem, às 13h, a com-panheira, médica Daisy Carreiro Figuei-redo. de 35. no apartamento 602. da RuaIpiranga, 28, cm Laranjeiras. Ele tinha sestífiarado da mulher cm 18 de setembro edeixou cinco bilhetes relatando o drama.Em um deles diz que a conheceu em 86 evfteram juntos até ele regressar da Ale-manha, onde fez curso dc especialização.Ag voltar se sentiu traido. Ontem, antesde* cometer o crime, deixou a filha doajjjal. Rebeca. de 4 anos, na casa da mãeem Copacabana. O assassino fugiu c, se-gundo vizinhos disseram aos policiais da103 DP (Botafogo), ele se internou cmuma clinica de repouso.Maracanã — A estrutura metálica

que suporta a passarela de manutençãodos refletores do Maracanã, na mar-quise do estádio, caiu ontem de manhãsobre as arquibancadas atrás do gol àdireita das cabines de rádio. Os bom-beiros dc Vila Isabel, chamados pelozelador José Trindade, fizeram uma ins-peçâo mas não souberam explicar por-que a estrutura desabou. O superin-tendente da Suderj, Medrado Dias, dc-terminou a interdição do estádio nestefim de semana. Estão cancelados o con-curso para os Correios e o jogo doBotafogo contra o Goiás, que estavamprogramados para hoje. A partida doCampeonato Brasileiro será transferi-da para outro local. A Defesa Civilverificou que há telhas soltas na mar-quise, principalmente sobre as tribunas.

MAURÍCIO STAMBOWSKY(FALECIMENTO)

tAJNIETA STAMBOWSKY, RICARDO E SUELIXX STAMBOWSKY, ALEXANDRE STAM-

y/ BOWSKY, BERNARDO STAMBOWSKY EJIMMY LEVINSON STAMBOWSKY comunicam ofalecimento de seu Marido. Pai, Sogro e Avô econvidam demais parentes e amigos para o sepul-tamento hoje. dia 14. às 11:00 horas, no CemitérioComunal Israelita do Caju.

Avisos Religiosos e Fúnebres•é ?000^ *o\ tib»doi fi10 hüüi.o comwrciai r«iciis (íCLASSIFICADOSJORNAL DO BRASIL

»17 OO tels í;3h <»3!>0 — 4326 — bBb 435t> Apôi

Grace May Domingues

PACIFICO

Ctdad*Amsicrdâ claroAtenas claroBerlim claroBogotá nubladoBruxelas claroBuenos AircsclaroCairo claroChicago nubladoCopcnhague claro

Acompanhe também a previsio do tempo de Grace May Domingues na Rádio JORNAL DO BRASIL AM (940 KHZ)às 7,8 e 9 horas da manhã e às 18H50 de segunda a sábado.

*lr««

Indico

JohanMburgo

CMad* CondçtM mto.min.Genebra claro 20 9Havana claro 30 24Lima nublado 19 14Lisboa chuvas 23 14Londres claro 24 16Los Angeles nublado 27 15Madri claro 26 14México nublado 23 12Miami nublado 32 26

Ctdttk CondtçtM mái-mln.Montevidéu claro 19 14Moscou claro 2Nova Dclhi nublado 34 21Nova Iorque chuvas 26 19Paris claro 25 16"Roma nublado 31 17.Tóquio chuvas 19 16Viena claro 22 14Washington chuvas 27 16

A previsão para o Rio foi mo-dificada mais uma vez, mas pa- Wí-Xra melhor, com a partida rápi-da da frente fria em direção aoNordeste, onde foi vista pelosatélite Goes-7. Houve movi-mentos tão velozes na atmosfe-ra que as previsões se esgota-ram em 6 horas, quando seuiimite habitual é dc 24 horas.

O domingo já poderá contar com bons mo-mentos ainda alternados com períodos de insta-bilidade. O céu vai apresentar a nebulosidadevariável e a temperatura do ar estável e elevada.

A Feema informa que estão liberadas para obanho de mar as praias do Leme, de Copacaba-na, de Ipanema, do Leblon, do Vidigal, de SãoConrado — menos diante do Hotel Nacional —e do Pepino.

O mar terá ondas entre l,5m e 2m, formadaspelos ventos de noroeste e sudoeste, com a velo-cidade entre 15 e 20 nós. A temperatura da águase encontra entre 21° e 23°.

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TóquioOCEANOPACÍFICO

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Rapidas mudangas no tempo I

a O tempo se modificou com muila rapidez desde o tempo de sua passageni durou a madragada e ^ ' Jr h*'*J jk

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Esta massa de nuvens teria um deslocamento vai permanecer encoberta porque se encontra sob as 1 r *no* Vimr

previsto de 24 horas mas, com a queda de pressiio nuvens das baixas pressoes que foram limitadas ao condw2rmfa.inh.

NAS CAPITAIS

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Chuvasocasionais

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Paqulm

'OCEANO |ATLÂNTICO

NA AMERICA DO SUL

ObsofvalArio NadínniKmKu * .Ijusccntc 05li2T(fflnpoente 17h5<Miuii

nasccnlc 02ll4lmi|i.poente I4li33mm

Juiz embarga

em Niterói

obra ilegal' A decisão do juiz José Carlos Maldo-

nado, da 6a Vara Civel. de embargar aobra da empresa Clama Construtora Lt-da., no inicio da Praia das Flechas, emNiterói, garantiu o fim do desmatamentode um dos últimos morros da área urba-na' do município, a Pedra de Itapuca.Com a determinação da Justiça, a obra.iniciada há cinco meses e que já destruiugrande parte dos cinco mil metros qua-drados da área, terá que ficar parada atéo julgamento final do processo. O man-dádo de segurança foi impetrado pelaseção de Niterói do Instituto dos Arqui-tetos do Brasil, com o apoio do Movi-mento Cidadania Ecológica.

Um oficial de Justiça irá amanhã ásede da empresa, no Centro, para coniu-nicar oficialmente o embargo da obra,mas o 1AB e o MCE não querem pararpor aí e apenas esperar a decisão final dojuiz: Enquanto isso, entraram com açãocivil pública na qual querem responsabi-lizár a Prefeitura por omissão, pois oprojeto começou a ser posto em práticaapesar de colocar em risco a estrutura deoutros prédios construídos próximos áPedra de Itapuca. Além disso, o novoprédio vai acabar de formar um paredãode edifícios, que impede que os raios desol cheguem á praia.

O presidente do Movimento Cidada-nia Ecológica, Axel Grael, explicou queos, moradores de Niterói e seu grupoecológico querem a "punião merecida" áejnpresa Clama, ou seja, a suspensãodefinitiva da obra, para que funcionecomo exemplo dos avanços da luta con-tra o desmatamento e a construção cri-minosa de edifícios. O vereador Fernan-do Guida (PDT) pedirá a abertura deuma comissão parlamentar de inquéritopara apurar os motivos pelos quais aPrefeitura não embargou a obra, já quepelo projeto original a construção atingi-ria apenas um lote da Avenida JoãoCaetano e a empresa ultrapassou esselimite. Axel iformou que o secretário deUrbanismo de Niterói, João Sampaio,havia garantido que não haveria desma-tíimento por causa da obra e, mesmodepois que constatou a destruição datfedra de Itapuca, não tomou medidasrestritivas.

i Os ecologistas disseram que, depoisctotianifestação que organizaram háquinze dias para protestar contra a obra,o trabalho de preparação do terreno pa-ra iniciar a construção foi acelerado, co-locaram mais tratores e o morro foi rapi-demente devastado. Ontem, o grupo feznova manifestação, para comunicar aosmoradores a decisão da Justiça e mobili-zar a comunidade sobre a importânciadormbargo definitivo da construção.

Sérgio Moraes

Em Madureira, o velho telhado de duas casas gemi nadas caiu c assustou os moradores

Temporal de sexta-feira fez

5 mortos e muitos prejuízos

O temporal de sexta-feira à noite,com ventos que chegaram a 70 km/h,causou cinco mortes e prejuízos emdiversos pontos da cidade.

Muitos bairros ficaram sem luzontem o dia inteiro, problema que foiagravado porque a central de recla-mações da Ligth não atendia ao tele-fone 196 e moradores de partes doMéier, Maria da Graça, Del Castilho,Engenho de Dentro, Todos os San-tos, Madureira, Bento Ribeiro, Ola-ria, Penha e Jacaré, Triagem, Inhaú-ma, Jacarepaguá e Botafogo, porexemplo, continuavam sem energiaelétrica.

A central de reclamações da com-panhia, com 10 atendentes, recebeuontem entre 180 e 200 reclamaçõespor hora. Os usuários tinham queenfrentar uma fila de espera de 20pessoas no telefone 196. A Light ga-rantiu que tinha 26 equipes nas ruas epretendia restabelecer a luz à noite. ADefesa Civil municipal recebeu 50chamadas. Os casos mais graves fo-ram em Bonsucesso, onde 60 famíliasficaram desabrigadas na Vila São Pe-

dro, e em Jacarepaguá, onde oitofamílias tiveram suas casas destelha-das, no conjunto residencial JardimBoiúna. Os moradores eram desabri-gados das chuvas de 1988.

Em Vista Alegre, uma árvore caiusobre um carro na Avenida Meriti ematou dois de seus ocupantes, dei-xando o terceiro levemente ferido. Omotorista, Luís de Carvalho, 47 anos,morreu na hora. Um mecânico co-nhecido como Lambinlio, que estavano banco do carona, morreu a cami-nho do hospital. O operador de empi-lhadeira Paulo, que estava no bancode trás do Gol branco, ano 86, placaVF-4492, sofreu apenas escoriaçõesgeneralizadas. Os três trabalhavamno depósito de bebidas Alterosa Rio,que fica perto do local do acidente.

Em Bonsucesso, na Rua Mariana,em frente ao número 30, um homemaparentando 25 anos, não identifica-do, morreu eletrocutado ao pisar emum fio de alta tensão caído no chão.Ainda em Bonsucesso, uma mulhertambém não identificada, aparentan-do 50 anos, de blusa branca e bermu-

da vermelha, foi arrastada pelaságuas do canal entre a Avenida dosCampeões e a Avenida Brasil. Umhomem também não identificado foiarrastado pelas águas do canal daAlameda São Boaventura, em Nite-rói.

Ontem, às 8h30, o telhado de duascasas geminadas na Rua Andrade Fi-gueira 470 e 476, em Madureira, de-sabou, sem fazer vítimas. No Hospi-tal do Inamps em Bonsucesso, o chefeda equipe médica, Gerson Saldanha,pediu apoio de outros hospitais pararealização de cirurgias de emergência.As telhas despencaram do teto dohospital, amassando carros que esta-vam no pátio e derrubando árvores.Através dos buracos abertos pelachuva, no teto do centro cirúrgico,entrava uma enxurrada de água quese espalhou também por outros anda-res, alagando até o térreo.

Na Avenida Brasil, a ventaniaderrubou um pedaço de muro e oletreiro metálico da Bisolmaltc Mate-rial de Construção, que fica no núme-ro 6.288.

Obituário

Rio de Janeiro

Carlos Rogério Duffles Teixeira, 57anos, de insuficiência cárdio respirató-ria. Mineiro, diretor-médico do Hospi-tal da Gamboa, desquitado. Moravano Leblon. Enterrado no Cemitério doCaju.Maria do Carmo Alencar, 68 anos, dechoque cardiogênico e infarto do mio-cárdio. Natural do Ceará, aposentada,solteira, morava no Catete. Enterradano cemitério São João Batista.Paulo Ferreira dos Santos, 57 anos, in-farto do miocárdio e edema pulmonar.Carioca, biscateiro, solteiro, moravaem Copacabana. Enterrado no cemité-rio São João Batista.Vicente Paulo Monteiro, 68 anos, desepticemia. Carioca, técnico de telefo-nia, casado, morava em Rocha Miran-da e tinha duas filhas. Enterrado nocemitério Inhaúma.

Graziela Freitas, 92 anos, de acidente',vascular cerebral e broncopncumonia.Carioca, dona-de-casa. viúva, mora\a ,na Barra. Enterrada no cemitério São 1João Batista.Carlos Fernando de Oliveira Santos, 69anos, de infarto agudo do miocárdio.Carioca, Jornalista, casado, morava em ,Copacabana. Enterrado no demitério, ¦São João Batista. ' lMaria de Lourdes Brito Teixeira Leite,77 anos, de parada cárdio-respiratória.Natural do Rio Grande do Norte, do-na-de-casa, viúva, morava em SantaTeresa. Enterrada no cemitério do Ca-ju.Sérgio da Silva Alves, 43 anos, de tu-mor no páncreas e insuficiência respi-ratória. Carioca, solteiro, barbeiro,morava em Vila Isabel. Enterrado nocemitério do Caju.

Gleica enfrentou até

um bicho no cativeiro

SETE LAGOAS, MG — O momen-to mais angustiante vivido pela psicólogaGleica Maria Fonseca nos 18 dias quepassou em poder de seqüestradores foiquando teve que matar um bicho — quepode ter sido uma cobra ou outro réptil— no buraco, gruta ou barranco ondeficou presa por correntes a uma barra deferro. Apavorada, ela conseguiu desven-cilhar-se para matar o bicho, usando abarra e galhos de árvore.

A revelação foi feita ontem por seupai, Antônio Pontes, um dia depois deGleica ser libertada. Proprietário doGrupo Calsete, com nove empresas dediferentes ramos, ele disse que para pa-gar o resgate de US$ 3 milhões exigidoinicialmente teria que vender pelo menosduas de suas fábricas e dispensar 500empregados. Pontes negou-se novamentea revelar quanto entregou aos seqüestra-dores, mas afirmou que foi "infinitamen-te" menos que aquela quantia, "talvezdez vezes menos".

O empresário disse que a família ain-da não conversou demoradamente comGleica porque ela está muito abalada.Mas revelou alguns detalhes do seqües-tro. Contou que a filha foi rendida nagaragem do prédio onde mora por umhomem encapuzado, que anunciou umassalto, e foi obrigada a entrar no porta-malas de um carro.

O cativeiro, disse ele, foi "muito du- 1ro". Segundo o pai, Gleica não tem cer- 1teza do lugar onde ficou — um buraco, '

gruta ou barranco — e dificilmente po- ;derá reconhecê-lo. Nos 18 dias, a filhamanteve contato apenas com um ho- ;mem, que não entrava no local onde ela :estava, e sua alimentação foi à base de ,biscoitos e refrigerantes. Gleica passou 1em casa, repousando, seu primeiro dia de •volta à liberdade e, segundo o pai, iria '

para um sítio da família. ]Pontes disse não ter "nenhum tipo de

revolta" contra os seqüestradores e lenv- 'brou sua origem humilde: "Fui cambistado jogo do bicho, com muita honra".Contou que "por três ou quatro vezes"tentou pagar o resgate, mas os seqüestra-dores não apareceram no local combina-do, sempre alegando que percebiam mo-vimentação de policiais.

Os contatos com os criminosos eranj,feitos por telefone, em ligações rápidas^*"Apenas um homem ligava, dando a seí^nha, e Pontes deduziu pelas conversas'-que era uma pessoa "simples". Mas (5~último contato com a família, à 0h30 de»»sexta-feira, foi feito por outro homem,fque parecia "de boa formação, com diá-£logo fácil". íj.

A família de

ANNA GUILHERMINA

P. DE MELLO FRANCO

(ANNAH)

4-Convida para a Missa da Ressur-

I reição, a ser celebrada segunda-

feira, dia 1 5, às 19 horas, na Igreja

do Colégio Santo Inácio, à Rua São

Clemente, 226, Botafogo.

PRIMAVERA NO RIO

Oram Cdtluamix. mln.

Relcm 3.1.7 22.0Boa VistaMacapa 3.V4 23.6Manaus 33.2 25.5Porlo Vclho 33.4 21.1Rio Branco 34.8MiraccmaAracaju 28.0 23.3Fortalezu 30.6 23.5Jo3o I'cssoa 29.3 23.9Maccio .... 22.1)Nalul 28.9 22.1Recife 28,6 20.6Salvador 29.3 23.0Sao LuisTeresina .... 22.7Brasilia 31.0 19.4Campo Grande 34.2 23.6Cuiaba 37.1 26.5Goiania 35.2 18.5Belo Horizonle 32.8 20.8Sao Paulo 31.4 20.0Vitoria 31.9 23.1Curiliba 26.5 20.6Florianopolis 23.3 21.1Porlo Alepre 23.0 19.4

NO MUNDO, ONTEM

28 ? 1° caderno ? domingo, 14/10/90 ? 2" Ediçào JORNAL DO BRASIL

Grace May Domingúes..

Rápidas mudanças no tempo

O tempo se modificou com muita rapidez desde ocomeço da noite de sexta-feira até ontem, ao meio-dia. Primeiro foram os fortes ventos de noroeste, comvelocidade de 60 quilômetros por hora, que passarampela cidade e só duraram duas horas, período sufi-ciente para promover problemas na rede elétrica echuvas fortes. Em seguida chegou a frente fria, loca-lizada na primeira foto do satélite, como uma grandemassa de nuvens que aparecia no interior do conti-nente e se prolongava pelo litoral até a região Sul.

Esta massa de nuvens teria um deslocamentoprevisto de 24 horas mas, com a queda de pressãoatmosférica que permitiu a movimentação extraordi-nária dos ventos, a frente fria pode entrar com maisfacilidade e também adquirir maior velocidade. O

tempo de sua passagem durou a madrugada e amanhã de ontem porque ao meio-dia o tempo jáestava bom e a segunda foto do satélite já mostrava afrente fria entre o litoral do Espírito Santo e o Sul daBahia.

A massa de ar polar assinalada na duas fotostambém influenciou esta rápida movimentação porser muito forte, contando com 1.026 milibares. O céuficou claro na região Sul e parte da região Sudeste,beneficiando São Paulo e Rio. A região Centro-Oestevai permanecer encoberta porque se encontra sob asnuvens das baixas pressões que foram limitadas aoSul pela alta polar e ao Norte por uma alta tropical.Graças à alta tropical o tempo está bom no Norte eno Nordeste, principalmente no litoral.

Maracanã — A estrutura metálicaquei suporta a passarela de manutençãodos' refletores do Maracanã, na mar-quíse do estádio, caiu ontem de manhãsôbre as arquibancadas atrás do gol àdireita das cabines de rádio. Os bom-ttâfos de Vila Isabel, chamados pelozé|a'dor José Trindade, fizeram' uma ins-p^o mas não souberam explicar por-que a estrutura desabou. O superin-tçpdente da Suderj, Medrado Dias, de-terminou a interdição do estádio nestefmvde semana. Estão cancelados o con-cifrso para os Correios e o jogo doI^jtpfogo contra o Goiás, que estavamprogramados para hoje. A partida doGàmpeonato Brasileiro será transferi-da'para outro local. A Defesa Civil• 0 v.

verificou que há telhas soltas na mar-quise, principalmente sobre as tribunas.Morto a facadas — O major daAeronáutica Walter Augusto Donato deJesus, de 36 anos, foi morto com cincofacadas pela ex-mulher, Fátima Tere-sinha Oliveira de Jesus, ontem de ma-nhã. Ele fora à casa de Fátima, na RuaGetúlio, 403, bloco 2/202, no Méier, parapegar o filho menor. Pelo que apurou apolícia, houve uma discussão por cau-sa da criança e Fátima pegou um facãode cozinha. O detetive de plantão na23a DP, que investiga o caso, disse queFátima fugiu de casa e, até o final datarde, não fora localizada. O major foisocorrido por um vizinho e levado parao Hospital Salgado Filho, onde mor-rcu.

A previsão para o Rio foi mo-dificada mais uma vez, mas pa-ra melhor, com a partida rápi-da da frente fria em direção aoNordeste, onde foi vista pelosatélite Goes-7. Houve movi-mentos tão velozes na atmosfe-ra que as previsões se esgota- n\ \ww*ram em 6 horas, quando seu v*limite habitual é de 24 horas.

O domingo já poderá contar com bons mo-mentos ainda alternados com períodos de insta-bilidade. O céu vai apresentar a nebulosidadevariável e a temperatura do ar estável e elevada.

A Feema informa que estão liberadas para obanho de mar as praias do Leme, de Copacaba-na, de Ipanema, do Leblon, do Vidigal, de SãoConrado — menos diante do Hotel Nacional —e do Pepino.

O mar terá ondas entre l,5m c 2m, formadaspelos ventos de noroeste e sudoeste, com a velo-cidade entre 15 e 20 nós. A temperatura da águase encontra entre 21° e 23°.

MAURÍCIO STAMBOWSKY(FALECIMENTO)

tA^NIETA STAMBOWSKY, RICARDO E SUELIX ASTAMBOWSKY. ALEXANDRE STAM-

BOWSKY, BERNARDO STAMBOWSKY EJ1MMY LEVINSON STAMBOWSKY comunicam ofalecimento de seu Marido, Pai, Sogro e Avô econvidam demais parentes e amigos para o sepul-tamento hoje, dia 14, às 11:00 horas, no CemitérioComunal Israelita do Caju.

Avisos Religiosos e Fúnebresmu anúncio râ A* Bmv'&00. De fJoumqj a 6* alô 2000ti, aos sibídos e tefadoi 1700 Tetv 68b 43bO— 58b 4328 — bBb-4356 Apôs«4U*i hor4i'0» Jtendfc-noi no» TeH bBb-4320e Í8b 44/6 ou no m'.o cot«"C'*I r„j|loi« deCLASSIFICADOS

JORNAL DO BRASIL

Acompanhe também a previsão do tempo de Grace May Domingúes na Rádio JORNAL DO BRASIL AM (940 KHZ)às 7,8 e 9 horas da manhi e às 18hS0 de segunda a sábado.

pacífico I

TóquioOCEANOPACÍFICO

OCEANOIndico

Johan«ftburflo

CfcM* Condlpfiw mfcumfct. Conctf^dM mix.mln. Ckteds m*x.min.Amstcrda claro 21 II Gcncbra claro 20 Momcvidcu claro I1) 14Arenas claro 23 12 Hmana claro 30 24 Mo*ou claro 2Bcrlim claro iR Lima rmhlado 19 14 Nova Delhi nublado 34 21Bogota nublado 17 Lisboa chuvas 23 14 Nova Iorqucchuvas 26 19Bru«las claro 24 10 Londres claro 24 16 Paris claro 25 16Buenos Aircsclaro 21 Los Angeles nublado 27 15 Roma nublado 31 17Cairo claro 29 17 Madri claro 26 14 Toquio chuvas 19 16Chicago nublado 18 0 Mexico nublado 23 12 Vicna claro 22 14Copcnhague claro 18 12 Miami nublado 32 26 Washington chuvas 27 16

Mlnguant* NovaMa 18/10 18u26/10 t

CIOCrMCMit» c(wts26/10 a 2/11 2a9/nOirnlofin do Hidrografia o Navegação i

prsamarI2h54min I.Om '

baixamsr06h02min 0.2m ,I8hl3min 0.3tn

sHnfia

I'H'MWIIH

Fusoes e aquisic5es movimentarao mercado brasileiro

? f" Arlovaldo Santos ,

K n j-I empresas especializadas. Numa bolsa de botehno: concorrencia aos importados leva maustria nacional a buscar parcelmranjar OS dolares C pagar. apostas, no entanto, o consultor Paulo Ariovaldo SantosAgora, a ideia e fazcr o contrario: o govcrno brasileiro Apsan, da Ccsat, empresa que atua na ^MHNN^. Tmncnrnn nan •

vcrifica quanto pode pagar, sem dcsestabilizar a economia, fascpreliminar dastransa^apoiando |JB| 1 rUllsll^UU lu ----

ai acerta com os bancos. Ou seja, os bancos e que tern que sc a/uTna perspwtiva drqw'ofprSos fljjjjjB 4, ¦

demora UieUOSvirar. 12 meses serao de intensa movimenta-

' |«»A. ! jBP y"„gS^m

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.. !Sobce»irio«s.im»..dopar.fa,ore. ^¦g:. .H, .*JB¦ '

de seis mesesOzanna JNOVldaXle cer a previsao de Apsan, e n5o c por fBH . TT m processo de fusao ou aquisigSo'

E como uma czarina duro- Da presidenta da Securit, outra razao senao a de tambem confiar U nao leva menos do que scis mesesna e charmosa — a mais pode- Maria Christina Magnelli: neste cenario que 0 NMB, banco holan- 1 \3fN |;'9% para se viabilizar. A Patrimonio, querosa autoridade econdmica des- — A politica industrial do des que ocupa a 55a posifao no ranking 'Jr\ .z assessorou 0 consorcio de funcionariosde a epoca de gloria do governo Collor esta dando mundial com ativos de USS 84,2 bilhoes, da Vasp no processo de privatizagao daex-ministro Antonio Delfim toda a industria brasileira criou sua area de M&A estc ano, logo ^ Jw empresa, trabalhou de janeiro a setem-:Netto - que a revista norte-a- oportunidade de trabalhar mais dfPoi?d/ divulga?ao do Piano Collor. _JgF y bro deste ano no projeto que acaboumericana Institutional Investor realisticamente. Eram raras as planejada l.beral.za?ao da econom.a ex.- %M resultando em mats um sucesso para sua

' refere-se em sua ultima edicao empresas que conseguiam cres- ge das empresas um mvest.mento nem V coIe?ao de transa?oes efet.vadas. Com-, . . , 7T o j j 4 „ , • sempre suportavel para a sua adequagao ¦ prar uma empresa nao e como comprara ministra Zeha Cardoso de cer tanto quanto a lnflapao a um ambiente de concorrencia mais IB um carro", diz Giampaolo Baglioni.Mello, numa reportagem de crescia. Isso promovia uma acirrada. 0 reverso dessa moeda e V Seja pelo lado de quem esta com-tres paginas e meia sobre a eco- corrida aos investimentos fi- abertura de espago para investidores es- -*« I prando ou de quem esta vendendo, anomia brasileira. 0 artigo com- nanceiros em detrimento de ou- trangeiros. A falta de liquidez tambem 1 missao de um assessor numa negociagao

• para 0 piano economico a uma tros, que teriam feito nossa tem°mais de uma face. Inibe negocios, Hi Sx'"' fl^K: 1 entre empresas come?a na avalia?ao darevolucao, preve uma queda de industria moderna e competiti- como lembra 0 vice-presidente do Citi- V #1 1 propria^ decisao de compra, venda ou3,7% a 4,7% do P1B neste ano, va. Hoje nota-se uma corrida bank, Fernando Sotelino. Mas, quando lr I aquisi?ao e so termina quando cada umaconstata que 0 nivel de desem- no sentido de se recuperar observada pelo angulo da valoriza?ao do IL , #' 1 dw partes celebra, por razoes diferentes,preeo alcanca hoje no pais 0 tempo passado. Sera dificil e cruzeiro em rclagao ao dolar, transforma r f f'

11 1 0 desfecho. Nesse meio de caminho tantonivel mais alto desde 1981 e uma novidade para a grande algumas oportunidades em verdadeiras s y. jHH 1 ^destaca como um dos princi- maioria pechinchas, acrescenta Paulo Apsan. ** ! ceira supercomptexas como 0 mats puro

. .r Lu'nu u™.U0b Pnnu IIldlunj' M„k ,,m refnrco a0 imnu|S0 romorador ^ ' 1 instint0 de vendedores e compradores

SLS loS't QUMtoda Desapareoe vm do progrema dc ^.atizasSo - o IL#* ! q»»ndo se tr.ca de prW - urn que;.

,jfma9ao de agricul.o- ft^. fST JKf

WBT J , STSti'SSSSZgarias. Citando o exemplo dos res. dinheiro escasso, juros al- // J trar o equilibrio, sem ferir os interesses

Brasil custmsetex'ezesmais do ^ 0 dinheiro do compraro qu^e^quem^rocura umcom- j. M°tiva?°es Para transa?ao vao

tencia lembrando que o estimu- 9 0 presidente da Companhia aquisi?oes. 0 segredo, literalmente, e a Baelioni: comprar empresa nao e como comprar carro empresas familiares e de incompatibili-lo a concorrencia dos produtos Cacique de Cafe Soluvel, Ser- a'ma de seu negocio. Se Giampaolo Ba- dade entre socios nao raramente estaoimportados — um aspecto con- gj0 Coimbra, sera recebido glioni, diretor da Patrimonio Planeja- produz bens de consumo em mais de 40 cstrategico que aponta oportunidades por tras da troca de controle acionariosiderado superimportante para a -Jmanha pelo presidente Fer- mento Financejro, uma das principais categorias e, apesar de todas essas ere- para os profissionais do Citibank, conti- de um empreendimento. Recomendagaoministra — nao vem sendo bem nando Collor de Mello. Coim- empresas do pais em fusoes e aquisigoes, denciais, comporta-se com inusitada ti- tuem outra area que desperta atengao. A preciosa, seja qual for a motiva?ao, e a •digerido pela industria local. ura pcmlhiHn PprsnmliHaHe tivesse alardeado, no ano passado, que a midez no mercado brasileiro, onde che- concorrencia dos importados forga uma de que 0 mercado nao fique sabendo da

A , I Annrrp^rTH fn ind"stria de geleias Homemade, da Agro gou hi dois anos, Esse gigante atende busca de parceria por parte das indus- decisao de ve[i.da- 0 despenca. 0Arrocho ^J*1*

°eJ;°- Industrial Campos do Jordao, estava a por P&G> de Procter & Gamb|e. Seus trias nacionais e isso gera associates, 1ue os especialistas chamam de approachOs gastos do governo fe- merC10 Brasiieiro-Amertcana, venda, possivelmente nao disporia de concorrentes nao se iludem com essa su- segundo Fernando Sotelino. Na mesma ? um comprador em potencial e sempre

deral com salaries e encargos, yui con^dar Collor para a so- tres mteressados de porte na reta final - bita timidez tropicaI. A Procter, que, iiSTa entra 0 setor de autope?as, onde um feil0~ de^ro,de "go^osas normas de dis-

em setembro, foram exatamen- lenidade de entrega do premio, C.ca Nestle e Refinagoes de Milho Bra- segundo aigumas avalia?6es, pagou caro grande n{imer0 de empreSs d^ pequeno T5' ° futur° Comp,r^t? ionaic pm tprmnc rpik marcada para 25 de outubro, sil. A Cica, tambem comprada — pelo nelaPheborusS 50 5milh6esnor71 9% 8ranae

numer0 aeempresas ae pequeno dor sabe tudo sobre a empresa que lhete iguais, em termos reais, aos N cruDO italiano Ferruzzi - eanhou a Pela ^^"0 (Uii 5U,5 milhoes por /l,y /» e medio porte tera de se preparar num esta sendo oferecida, menos 0 nome.de Janeiro ultimo.

Associagao Nacional das parada. Por razoes identicas,' 0 processo JSt' mexeS ninguem duWd^e praz0 curtissimo Para trabalhar com no' 0s recl"intes de d'scrit?a,° c/!e8am aTendencia Institui?oes do Mercado Aber- de compra de uma parte da Elebra, do J' vo?adr6e.s de £>ualidade-

gSS sSTfflf 'Os salarios reais, deflacio- to, Andima, promove no pro- 2ruP° Docas: Pela Reserva Miilmel, por aqUisii;6es ganha um novo impulso. As fusoes e aquisigoes quase sempre bre neg^,cjos em andamento em restau--

nados pelo IPC do IBGE, mos- ximo dia 18, no Rio, um semi- 44 muhoes, a maior operaQao reali- Destaques — Ha setores inteiros estao relacionadas com pressoes de in- rantes Quand0 conversa, recorre a codi-tram tendencia de recuperagao nario sobre 0 mercado zada pelo Citibank em 1989, so se tornou que os especialistas consideram mais vestimentos", diz Giampaolo Baglioni, gos. A Elebra, por exemplo, foiadesde maio. Prova que 0 setor secundario de letras hipoteca- pu ica epois e regis ra aemcarorio. propensos a ocupar um lugar de desta- da Patrimonio. E e por essa razao que chamada de Eagle, aguia em portugues,'privado, em grande parte, rias. Participa 0 diretor de Nor- que no ccntro damovimentagao. Por quem procura bons negocios deve voltar- durante os nove meses de negociagao. "E

reinstituiu a indexacao infor- mas e Organiza?ao do Banco menlos dessa tend^nciaPQuem aparerc Sdip^ se,tamb6m para a ,ind"stria de confec" [S'SuSslo^ue" LTnafdelLbngo"If dos sala"os',mais.°" m-e" Cen.tra1'. Gustav0 Loyola. No cm pnmeiro piano e um gigante que reeente pedido de COncordata da Jara- <;oe.s' As previs°es.mdicam que dias de periodo, pode sign'ificar, para 0 banco ounos acompanhando a mflacao seminano sera apresentado fatura USS 25 bilhoes por ano, ocupa a gua> "Grupos estrangeiros vao se interes- muita negociacao virao no setor de infor- empresa especializada, uma comissao depassada. ( aistema de Letras Hipotecanas, 14a posigao entre as maiores empresas sar por isso"5 djz pau]0 Apsan. Bens de matica e nao deixam escapar nem 0 setor sucesso que varia de 1% a 5% sobre 0

Desgra?adamente, porem, 0 mais novo servitjo da rede dos Estados Unidos, e a 40a no mundo, consunio, conforms atcsta 0 Hiapcuinciuo financeiro. valor do negocio. ¦1a indexa?ao tende a tornar a Andima-Cetip.inflacao inflexivel para baixo. • 0 secretario da Agricultura ——————'Nao cai, so pode subir. . dos Estados Unidos, Clayton ~ j ' a

~a

A inflagao parece empaca- Yeutter, faz palestra sobre Mplhnr fnTTTt/l queles em que as transafdes de cas desorvete (Gelato, da Gessy, mcorporando a area de video.da nos 12% mensais. Para Conclusoes do GATT na Ro- J fusao e aquisigao devem aumen- e Yopa, da Nestle) numa terceira Ao comprar a Telefunken, numaromper essa barreira, para bai- dada Uruguai e As Conseqiien- nam ffnnhfir tarmuito nosproximosmeses empresa, a Insol, para enfrentar operafiio reahzada em apenasxo, so um pacto (permitindo cias de Um Resultado Positivo r gUH/Hii nao e tarefa facil, custa uma for- a concorrencia da Kibon, lider tres meses, a empresa de Eugemocontrole de pregos e salarios) para a Agricultura Brasileira", m/ll« PKTinrn tUM e consome um tempo pre- de mercado, com 76% do volu- Staub queimou varias etapas deou uma enorme recessao. dia 25, em Sao Paulo, na Ca- "luw / c/oso »q comprador usufrui al- me total- Juntas, Gelato e Yopa um projeto que, se iniciado do

Estamos, no momento, mara Americana de Comercio Tji mpresas como Procter & sums vantagens imediatas" diz somam agora 24%. zero, ainda hoje nao estaria con-numa recessao mais ou menos. para 0 Brasil. J2j Gamble e Gessy Lever fa- Giampaolo Baglioni, da Patri- Outro exemplo interessante e clutldo-E °utipo de tra"sa^que

zem da aquisigao um dos princi- mdni0. "Frequentemente, ele o da compra da Telefunken pela esta -T/l

Carlos Alberto Sardenberg, comsucursais pais instruments para impulsio- compra uma participagao de Gradiente, no ano passado. A cessIfade de gan?a?™™ J

'nar seu crescimentoporque essa mercado, uma estrutura de dis- matriz da Telefunken, a alema esca ' ouj

/,e a forma mais rapida de ganhar tribuigao, uma marca." Compra AEG, desinteressou-se da produ- mos a um leque e p .participagao de mercado. Avan- ate a solufao para um problema gao de aparelhos de televisao no que, segundo a avaliagao de al- ,nrgar 1 % num mercado como 0 de de concorrencia, como fizeram, Brasil; a Gradiente, ao contrario, Suns especialistas, servira ae mo-

liigiene e limpeza — apontado recentemente, Gessy Lever tinha engatilhado um piano para delo para negocios que estao la-

pelos especialistas como um da- Nestle, ao associarem suas mar- ampliar seu leque de produtos, tentes no setor de bebidas.

BNDESf Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social I

AVISO DE EDITAL I TELEFL^R 393-8544

TOMADA DE PREgOS N? 008/90 EmREG "tu— fjflji <S^> CASA DA MOEDA DO BRASIL

Sylchen FlorfS f*X: 3B>2S26THIX: 8131519 MMBHwany

OBJETO: Constitui objeto deste Edital e equisiflo de 60 CONCORRENCIA N° 1441 /90!s?sse??^Iarnii'i°s modulad°s e 240 lduzentas 8 qua,an- l.Hrrr NflTA iDfl *da m^ D0 >«.««.*»»a. *la) praieieiras. ILml ¦ V f # | Concorrfincia PCiblica para verida de Im6vel localizado na Rua da Constituipao n°

HOMENAGEIA SUA SECRETARIA I 0 Edital ncontra-se afixado nos locais abaixo, onde poderS ser lido na Integra e 11¦ RECEBIMENTO DA DOCUMENTAQAO E DA PROPOSTA: aau MM A CI CTDIIMIOA I DM B7QO —"CASA DA MOEDA DO BRASIL

dia 07 de novembro de 1990, CIS 15:00 horas, no Centra de UUIll U If III ELCinUllllMl I Dill DfOw Rua 7 de Setembro n° 71 — 19° andar —NucleodeCompras —Cenuo —RJ.. Treinarnento do Editfcio de Servhpos do BNDES, na Avenida "ua Bittencourt n° 371 — Distrito industrial de Santa Cruz — rj.. Republics do Chile, n? 100 - 3? andar - Sala de Licita90es. I . Departamento de Adminlstra?ao de Recursos Materials — DEPAD.

. qtt< 0 Edital estarS k disposipao dos interessados (pessoas flsicas ou juridicas) no/ — Mm '"^1 r\ T 110 a Via periodo de 24-09 a 15-10-90.|^ J LJoAUA MnTAfi-

; EDITAL COMPLETO: A disposigao dos interessados naGe- / £^g§g|§j§gl l > -W COMO r II 1. Opag mento serS A vista com sinal minimo de 20% (vinte por cento), na data da IBr§ncia Executiva de Licitagoes do BNDES, no 8 ? andar - sala / \

PAD^E k* Bm"1*d" da.esc,Uur8, co,ri0ido Bdnus'» 801 - das 14:30 &S 17:30 horas. J PAGT.0^ 2. Valor minimo CrS 20.000.000,00 (vinte milhoesde cruzeiros).

. 3. A abertura dos envelopes serd realizada no dia e horirio acima estipulados. napresenpa dos interessados na Rua 7 de Setembro n° 71—19° andar — Centro

Comissao de Licitacoes =-=-=-==. T i^m , — N"cleodecompras., — i ~ m HH'iWiViWi'iYn f BUS) Caso as propostas nao satisfapam os interesses da Casa da Moeda do Brasil,

— — = —— =* I .. T.'uJUbh_ 1 lajtlj esta se reserva o direito de dosistir da venda."AM do Brasil' m—mMMMPRESIDENTE DA COMISSAOAv. Marechal Floriano, 199 Tel.: 253-2665

movimentarão mercado brasileiroAriovaldo Santos

Célia ChaimInforme Econômico

SÂO PAULO — M&A. Essas duusletras, pronunciadas em inglês, escondemuma das mais fortes tendências que sedesenha para o mundo dos negócios nospróximos meses. M de merger e A deacquisiüon. Em português, significam fu-são e aquisição; na prática, e a salda paraempresas que, diante da mudança dasregras do mercado, ou estão querendocrescer rapidamente c alinham-se no gru-po de compradores ou procuram socorroc pertencem ao grupo dos vendedores.

A tendência pode ser percebida nasdiscrctíssimas áreas de M&A de institui-çòes como Citibank e Morgan GuarantyTrust Company, por onde circulam comcódigos secretos quase duas dezenas denegócios em andamento, São oito noCitibank, dois de potencial associação eseis de aquisição, mais 10 ou 12 no Mor-gan. È uma amostra de qualidade, masnão de quantidade. Calcula-se que 80%dos negócios que trocam de mãos acon-tecem sem a intermediação profissionaldos grandes bancos estrangeiros ou dasempresas especializadas. Numa bolsa deapostas, no entanto, o consultor PauloApsan, da Cesat, empresa que atua nafase preliminar das transações, apoiandoclientes no trabalho de avaliação, jogariaalto na perspectiva de que os próximos12 meses serão de intensa movimenta-ção.

O cenário está montado para favore-cer a previsão de Apsan, e não é poroutra razão senão a de também confiarneste cenário que o NMB, banco holan-dês que ocupa a 55a posição no rankingmundial com ativos de USS 84,2 bilhões,criou sua área de M&A este ano, logodepois da divulgação do Plano Collor. Aplanejada liberalização da economia exi-ge das empresas um investimento nemsempre suportável para a sua adequaçãoa um ambiente de concorrência maisacirrada. O reverso dessa moeda é aabertura de espaço para investidores es-trangeiros. A falta de liquidez tambémtem mais de uma face. Inibe negócios,como lembra o vice-presidente do Citi-bank, Fernando Sotelino. Mas, quandoobservada pelo ângulo da valorização docruzeiro em relação ao dólar, transformaalgumas oportunidades em verdadeiraspechinchas, acrescenta Paulo Apsan.Mais um reforço ao impulso compradorvem do programa de privatização — oprincipal alvo do NMB —, que dissemi-na a ideologia do crescimento via aquisi-ção.

Lei do silêncio — Quem vaicomprar o quê e quem procura um com-prador são indagações que não se fazemaos profissionais da área de fusões eaquisições. O segredo, literalmente, é aalma de seu negócio. Se Giampaolo Ba-glioni, diretor da Patrimônio Planeja-mento Financeiro, uma das principaisempresas do país em fusões e aquisições,tivesse alardeado, no ano passado, que aindústria de geléias Homemade, da AgroIndustrial Campos do Jordão, estava àvenda, possivelmente não disporia detrês interessados de porte na reta final —Cica, Nestlé e Refinações de Milho Bra-sil. A Cica, também comprada — pelogrupo italiano Ferruzzi —, ganhou aparada. Por razões idênticas, o processode compra de uma parte da Elebra, dogrupo Docas, pela Reserva Multitel, porUSS 44 milhões, a maior operação reali-zada pelo Citibank em 1989, só se tornoupública depois de registrada em cartório.

Há pistas que expõem com razoávelmargem de acerto os próximos movi-mentos dessa tendência. Quem aparececm primeiro plano é um gigante quefatura USS 25 bilhões por ano, ocupa a14a posição entre as maiores empresasdos Estados Unidos, é a 40a no mundo,

A proposta brasileira para a negociação da dívida externaé muito engenhosa, baseia-se nas regras do mercado

mas oferece, de imediato, uma pílula extremamente amargapara os bancos credores. Tudo considerado, o fato e que ogoverno brasileiro está dizendo aos bancos que nào podepagar nenhum centavo neste ano e que pode pagar muitopouco nos próximos dois anos. E só de juros atrasados, osbancos querem receber logo USS 8,5 bilhões.

É verdade que o governo brasileiro está dizendo tambémque lá para a frente terá dinheiro, será um país solvente. Sóque muitos bancos credores estào precisando de dinheiro cashjá, especialmente os bancos que perdem dinheiro no mercadoimobiliário nos Estados Unidos e que têm perdas com adesvalorização de ações, sobretudo na bolsa japonesa.

Como o governo brasileiro está dizendo que não pagaporque não tem, pode-se imaginar que a negociação não vaiser fácil. No passado, acordos com os bancos credores deter-minavam quanto o país deveria pagar e aí o governo se viravapor aqui, freqüentemente com inflação e recessão, para ar-ranjar os dólares e pagar.

Agora, a idéia é fazer o contrário: o governo brasileiroverifica quanto pode pagar, sem desestabilizar a economia, eaí acerta com os bancos. Ou seja, os bancos é que têm que sevirar.

W%w

incorporando a área de video.Ao comprar a Telefunken, numaoperação realizada em apenastrês meses, a empresa de EugênioStaub queimou várias etapas deum projeto que, se iniciado dozero, ainda hoje nào estaria con-cluido. É o tipo de transação queestá em alta — movida pela ne-cessidade de ganhar mercado eescala, ou acrescentar novos go-mos a um leque de produtos — eque, segundo a avaliação de al-guns especialistas, servirá de mo-delo para negócios que estão la-tentes no setor de bebidas.

Melhor forma

para ganhar

mais espaço

Empresas como Procter &

Gamble e Gessy Lever fa-zem da aquisição um dos princi-pais instrumentos para impulsio-nar seu crescimento porque essaé a forma mais rápida de ganharparticipação de mercado. Avan-çar 1 % num mercado como o dehigiene e limpeza — apontadopelos especialistas como um da-

cas de sorvete (Gelato, da Gessy,e Yopa, da Nestlé) numa terceiraempresa, a Insol, para enfrentara concorrência da Kibon, líderde mercado, com 76% do volu-me total. Juntas, Gelato e Yopasomam agora 24%.

Outro exemplo interessante éo da compra da Telefunken pelaGradiente, no ano passado. Amatriz da Telefunken, a alemãAEG, desinteressou-se da produ-ção de aparelhos de televisão noBrasil; a Gradiente, ao contrário,tinha engatilhado um plano paraampliar seu leque de produtos,

queles em que as transações defusão e aquisição devem aumen-tar muito nos próximos meses —não é tarefa fácil, custa uma for-tuna e consome um tempo pre-cioso."0 comprador usufrui al-gumas vantagens imediatas", dizGiampaolo Baglioni, da Patri-mônio. "Freqüentemente, elecompra uma participação demercado, uma estrutura de dis-tribuição, uma marca." Compraaté a solução para um problemade concorrência, como fizeram,recentemente, Gessy Lever eNestlé, ao associarem suas mar-

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

TELEFL^t 393-8544

ENTREGAMOS FLORES EM QUALQUER LUGARDO BRASIL EDO EXTERIOR

Sylchen Flores fax: 393-8526mtx; amai»

AVISO DE EDITAL

CASA DA MOEDA DO BRASILTOMADA DE PREÇOS N? 008/90

HIHHO MIMIAOb

CONCORRÊNCIA N° 1441/90A CASA DA MOEDA DO BRASIL fará realizar às 14:00 h do dia 22.10.90.Concorrência Pública para venda de Imóvel localizado na Rua da Constituição n°35, Centro — Rio de Janeiro.O Edital encontra-se afixado nos locais abaixo, onde poderá ser lido na Integra eretirado:CASA DA MOEDA DO BRASIL

Rua 7 de Setembro n° 71 — 19o andar — Núcleo de Compras — Centro — RJ.CASA DA MOEDA DO BRASILRua Renô Bittencourt n° 371 — Distrito Industrial de Santa Cruz — RJ.Departamento de Administração de Recursos Materiais — DEPAD.

O Edital estará à disposição dos interessados (pessoas fisicas ou jurídicas) noperíodo de 24-09 a 15-10-90.NOTAS:1. O pagamento será à vista com sinal mínimo de 20% (vinte por cento), na data da

adjudicação e o restante na data da outorga da escritura, corrigido pelo Bônusdo Tesouro Nacional — BTN.

2. Valor mínimo CrS 20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros).3. A abertura dos envelopes será realizada no dia e horário acima estipulados, na

presença dos interessados na Rua 7 de Setembro n° 71 — 19° andar — Centro— Núcleo de Compras.

4. Caso as propostas não satisfaçam os interesses da Casa da Moeda do Brasil,esta se reserva o direito de desistir da venda.

PRESIDENTE DA COMISSÃO

OBJETO: Constitui objeto deste Edital a aquisição de 60(sessenta) armários modulados e 240 (duzentas e quaren-ta) prateleiras. CHEFE NOTA 100

HOMENAGEIA SUA SECRETÁRIA

COM UMA ELETRÔNICA IDM 0783RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO E DA PROPOSTA:dia 07 de novembro de 1990, às 15:00 horas, no Centro deTreinamento do Edifício de Serviços do BNDES, na AvenidaRepública do Chile, n? 100 - 3? andar - Sala de Licitações.

A SUAUSADACOMOPARTE

DOPAGT.0

EDITAL COMPLETO: À disposição dos interessados na Ge-rência Executiva de Licitações do BNDES, no 8 ? andar - sala801 - das 14:30 às 17:30 horas.

Comissão de Licitações~ AM do BrasilAv. Marechal Floriano, 199

10? andar - Centro - RJ

JORNAL DO BRASIL Negócios & Finanças domingo, 14/10/90 D l" caderno ? 29

I IBM I

30 ? 1" caderno g domingo, 14/10/90 Negócios & Finanças JORNAL DO BRASIL

Empresas que

compram bem dão lucro aos consumidores

Paula Guatimosim eJosé A. Rodrigues

Algumas empresas comerciaistêm como marca registrada ofere-cer baixos preços ao consumidor, egeralmente lideram as vendas emseu setor. Mas, na verdade, o queelas fazem melhor é comprar, nego-ciando com as indústrias fornece-doras bons volumes de mercado-rias, maiores prazos parapagamento e preços baixos. Quemlucra é o consumidor, já que essasvantagens são repassadas muitasvezes com margem apertada ou aténegativa, como fazem os supermer-

cados, que compensam estas perdasno ínix de produtos oferecidos.

Essa infinidade de artigos, que èmais flagrante nos hipermercados,aumenta o poder de barganha des-tas grandes redes comerciais, comoo Carrefour e o Paes Mendonça —há quase um ano no Rio onde acir-rou ainda mais a guerra de preços—, dando aos consumidores maisalternativas para economizar seuapertado orçamento mensal. "A

venda ao consumidor é feita no atoda compra junto ao fornecedor",resume Nelson Veiga, assessor dadiretoria do Paes Mendonça.

Mas não é só isso. A receita é:

Tele-Rio faz preço baixarA Tele-Rio, lider do setor de eletro-

domésticos no Rio de Janeiro, com redede 25 lojas, dificilmente è superada naoferta de baixos preços para o consumi-dor.- Segundo a direção da empresa —que lidera a venda de aparelhos de arrefrigerado no pais, absorvendo 20% dototal produzido por todos os fabricantes— três fatores administrativos são fun-damentais na estratégia de oferecer bai-xos preços. Ter um custo operacionalbaixo, o que é conseguido através daprodutividade dos funcionários; não terdespesas com aluguel de lojas; c pagar àvista as compras junto ás indústrias.

Enquanto nos paises que possuemeconomia estável a produtividade médiapor empregado é de USS 10 a USS 15 milpor mês, a Tele-Rio tem um faturamentode CrS 1.7 milhão (USS 20 mil) mensalpor cada funcionário. Uma boa taxa deeficiência individual permite a redução cracionalização do quadro funcional, quea cada dia cede mais espaço para asmulheres. A rede própria de 25 lojaselimina o custo com aluguéis, que destaforma não é repassado para o preço finaldo produto. Quem aluga loja pode arcarcom gastos que variam de 1% (lojas derua) a 5% (nos shoppings) do valor doimóvel ou do faturamento da loja.

Estoques — A venda de produtospara pagamento á vista sempre foi umacaracteristica da Tele-Rio. Nas negocia-çòes com as indústrias (muitas vezes oli-gopólios) também prevalece a quantida-de comprada. Outra estratégia é detectaro momento em que as indústrias estãocom os estoques muito altos, precisandodesovar. O que não é muito difícil, já queo termômetro é o próprio desempenho

das vendas no comércio. É quando asindústrias enfrentam um gargalo no es-coamento da produção, que o varejo ob-tém os descontos mais altos, que podemvariar de 20% a 30%, segundo a Tele-Rio. O resultado dessas negociações érepassado ao consumidor também atra-vês das promoções internas especiais acada semana. Para a diretoria da empre-sa, a melhor forma de se desmontar umcartel é a própria recessão.

A venda a prazo é um novo filão quea Tele-Rio vem explorando. Com recur-sos próprios, a empresa já está financian-do o consumidor em até seis vezes egarante oferecer as mais baixas taxas dejuros, que hoje variam de 5% a 8% aomés. Um dos diretores da empresa reco-menda que o consumidor faça a compa-ração com as taxas oferecidas pelos con-correntes. E explica que, pelo fato de osrecursos serem próprios, o custo do di-nheiro é zero, enquanto no mercado va-riam de 20% a 25% ao mês. E justifica: oque a empresa está perdendo por nãoaplicar no mercado financeiro, ganha emvendas, que é o que toca o negócio. Osplanos da empresa, que vem acreditandona estabilização econômica, é chegar afinanciar eletrodomésticos em até 20 me-ses.

Uma campanha mais recente da Tele-Rio é a de tentar conscientizar as indús-trias para a necessidade de melhoria naassitência técnica aos clientes, até mesmoporque acredita que quem passar a dar omelhor serviço vai conquistar mais mer-cado. A empresa tem, inclusive, um de-partamento próprio, que faz a interme-diação entre cliente e indústria. (P.G.)

Carrefour vive de ofertas

Valéria da Silva

SÃO PAULO — A guerra de preçosentre os supermercados visando uma rá-pida captação de dinheiro tem transfor-mado o Carrefour — segunda maior rededo pais —. em um verdadeiro malabaris-ta de ofertas. Qual a receita do sucessocomercial dessa empresa de origem fran-cesa que até mesmo o lider do setor, oPão de Açúcar, está tentando imitar?Alguns ingredientes são visíveis — asconstantes promoções de vendas têm le-vado o supermercado a uma boa relaçãocom o consumidor e com o fornecedorque. devido aos grandes pedidos, facilitanos prazos de pagamento e oferece des-contos nos preços."O objetivo é vender muito mais",revela Carlos Setti. diretor de Mercado-ria Alimentar do Carrefour. A rede vemdesencadeando há 22 dias uma grandepromoção nacional com preços entre15% e 25% inferiores aos seus própriospreços da semana anterior. Para tanto, osupermercado negociou com seus forne-cedores compras em grandes quantida-des, em troca de prazos mais generosos epreços acessíveis. "Dessa forma conse-guimos um bom dinheiro em curto prazode tempo e driblamos a baixa maré devendas depois do Plano Collor", justificao diretor do Carrefour que trabalha com30 mil itens. No ano passado a redefaturou USS 2 bilhões.

Política descentralizada —Segundo um importante fornecedor doCarrefour. a farinha e o ovo dessa bem-sucedida receita comercial tradúz-se nacapacidade gerencial e na agilidade fi-nanceira desse supermercado de sotaquefrancês. Com a inviabilidade da forma-ção de estoques (devido á falta de dinhei-ro no mercado), o Carrefour está invés-

capital de giro próprio, compras àvista, estoques mínimos e margensmínimas. Hoje, ninguém pode tra-balhar com estoques exagerados,porque as taxas de juros cobradasno mercado não permitem isso. En-tão, uma da práticas que o coniér-cio tem preferido é a compra ávista, de produtos de venda rápida,ainda que com margem de lucromenor. "Para se fazer isso, tem quese ter preços muito atrativos e ven-der bastante. Quanto mais se vendemais se lucra", explica Abram Szaj-man, presidente da Federação doComércio do Estado de São Paulo.É hora de se ter rentabilidade ope-racional e não financeira, alerta.

Para tanto, o giro rápido dasmercadorias é fundamental. Isso seobtém comprando produtos deaceitação fácil, cm quantidades mo-deradas. "Agora, o estoque do co-mércio é o pátio da fábrica e otelefone é o intermediário. É só li-gar e pedir. O fornecedor, por suavez também vai trabalhar com esto-ques mínimos, o que imprimirágrande agilidade aos negócios", dizele. Uma coisa é certa, ninguémpode comprar nada a prazo c nemem quantidades elevadas, pois asaltas taxas de juros encarecem aformação de estoques, o que levariao consumidor a pagar mais caro.

Flávio Rodrigues — 4/12/89£

tindo toda munição em sua política deadministração descentralizada. Isso re-presenta redução de custos em diversossetores como armazenagem e de trans-portes, além de proporcionar uma maioragilidade na decisão de compra e venda.O" gerente de cada uma de suas 2! lojastem autonomia, por exemplo, de efetuarpromoções e descontos nos preços semconsultar seus superiores.

Outra área afetada pela política dedescentralização da rede de supermerca-dos é a de recursos humanos. "Essa pos-tura da empresa proporciona um maiorenvolvimento dos funcionários com asquestões da empresa", acredita o mesmofornecedor do supermercado. Conformeele, esse forte vinculo entre o Carrefour eseus empregados pode ser percebido nocontato comercial com suas lojas. "Aorientação de vendas que concedemos émuito melhor compreendida pelos ven-dedores do Carrefour do que qualqueroutra rede que depende de ordem dadiretoria central para implantar qualquermodificação nas lojas", explica.

Atualmente os supermercados e seusfornecedores estão travando uma verda-deira guerra para conseguir melhoresprazos e preços. A falta de liquidez domercado e a baixa remuneração do setorfinanceiro têm contribuído para essaqueda-de-braço. "A cada negociação setrava uma árdua e gostosa briga ondequem sai ganhando é o consumidor",analisa Sylvio do Amaral Rocha Filho,gerente geral da importadora e distribui-dora de bebidas Sylmar, que vende 478tipos de bebidas, entre eles o vinho doPorto Adriano Ramos Pinto e a cervejaboliviana Paceiia. Segundo Rocha Filho,a chegada de produtos importados nomercado brasileiro está ajudando o co-mércio a manter seus preços baixos.

Veiga: queremos preço, prazo, qualidade e compromisso

Paes Mendonça muda prazos"A venda ao consumidor é feita noato da compra junto ao fornecedor."Com esta frase, o assessor da diretoriada rede de supermercados Paes Men-donça, Nelson Veiga, resume a políticade preços desta empresa, que, desdedezembro do ano passado no mercadocarioca, acirrou a concorrência entreos hipermercados da Barra da Tijuca.Jogando sempre com o grande volumede produtos adquiridos para obter dasindústrias menores preços e melhoresprazos de pagamento, o Paes Mendon-ça enfrenta até mesmo cartéis e oligo-pólios. Como a Coca-Cola, que foi reti-rada das prateleiras das lojas de SãoPaulo por dois meses no início desteano, porque o fabricante havia estrei-tado muito os prazos de pagamento.

Terceira maior rede de supermerca-dos do pais, superada apenas pelo Pãode Açúcar e Carrefour, o Paes Mendon-ça vem mantendo um crescimento realde 18% ao mês nas vendas, enquanto osetor enfrenta uma retração média de26%, segundo dados da Associação Bra-sileira de Supermercados (Abras). Mes-mo sem lançar mão da publicidade paraanunciar suas ofertas, o Paes Mendonçaconquistou, neste quase um ano, um pú-blico diário que chega a 60 mil pessoas.

Para Veiga, a condição básica paraque um supermercado tenha sucesso éser um bom comprador. E, para com-prar bem, é preciso conhecer o perfildo consumidor, "hoje bastante seleti-vo". No hipermercado, quatro condi-ções são determinantes na hora dacompra: preço, prazo, qualidade e conti-nuidade no fornecimento. Em contrapar-tida, o Paes Mendonça garante pontuali-dade no pagamento. Mas è a conjugaçãode preço e prazo que permite à rederepassar preços baixos para seus clientes.

Estoques — Os estoques dos 35 mil

Alguns negócios estão sendo lei-tos, entre grandes comerciantes epequenas indústrias, com prazossem juros. Mas a situação se invertequando as indústrias são grandes co comércio de pequenos estabeleci-mentos. Aí não há prazo e os jurossão pesados. O comerciante tam-bém ccde um pouco, fazendo ven-dal em duas ou três parcelas comjuros inferiores aos do mercado, cmmédia de 20%. As indústrias porsua vez cobram 25% cm média,mas chegam a taxas de 28% e 30%,conforme o caso, reclama Szajman."Os desiguais são tratados desi-gualmente", reflete o presidente daFederação do Comércio.

Com a expectativa de que o co-mércio venda menos 7% que o anopassado — apesar da ligeira recu-peração havida no começo de outu-bro, da proximidade da temporadade final de ano c dos aumentossalariais sazonais — Szajman contaque cada grupo comerciante temseu próprio modo de atuar. Um,por exemplo, que trabalhe com militens, pode muito bem vender 100produtos sem lucro e ganhar nosoutros 400. Há cadeias que podemaumentar essa proporção aindamais, trabalhar com 20% das mer-cadorias sem lucro e ganhar só nos80% restante.

Parceria com fornecedoresAs indústrias tomam o maior cuida-

do quando falam de seus clientes nocomércio. Algumas se recusam a emitirqualquer opinião, mesmo um elogio, te-mendo magoar outro cliente. Mas umacoisa não negam: quem tem maior nume-ro de clientes e por isso pode girar maisestoques e comprar grandes volumes,tem maior poder de barganha. Uma ex-ceção é a Springer, que considera a Tele-Rio, seu maior cliente, um verdadeiroparceiro comercial.

Para o gerente regional de vendas daArisco no Rio de Janeiro, Edison deCarvalho, falar do Paes Mendonça é elo-giar um dos maiores clientes da empresa.O Paes Mendonça adquire a linha com-pleta dos 65 itens produzidos pela Aris-co, que tem como carros-chefes os tem-peros e derivados de tomate, seguidosdos legumes em lata, azeitonas, doces(em lata e em calda) e azeite de oliva.

Segundo Edison de Carvalho, o hi-permercado dá muito valor aos fornece-dores que anunciam, já que a publicidadenão é sua principal estratégia de marke-ting. E neste caso, a Arisco se inclui. Naspromoções, indústria e supermercadosão parceiros: um produto vendido abaixo preço pela indústria é promovidopelo supermercado,- que pode ampliarseu espaço nas prateleiras ou até cederuma gôndola exclusiva como forma dedar maior destaque. "A promoção atraimais clientes ao supermercado, que ven-de mais, gira os estoques mais rápido eadquire mais produtos da indústria", dizCarvalho.

Parceiros — "Uma verdadeiraparceria." Assim 'o gerente nacional deVendas da Springer, Carlos RobertoPonciano, define a relação comercial en-tre sua empresa e a Tele-Rio. Há 15 anosseguidos, dos 20 de negócios entre asempresas, a Tele-Rio é o cliente númeroum da Springer, e compra cinco vezesmais ares refrigerados que o segundocolocado no ranking. O recorde nacionalde vendas de refrigeradores de ar Sprin-ger para residências (de encaixe em jane-Ias) é da Tele-Rio, que chegou a comer-cializar, no auge do calor carioca, 2.000aparelhos de ar condicionado em um sódia.

Sem poupar eleogios ao parceiro,Carlos Ponciano acha incontestável o be-neficio que a Tele-Rio repassa ao consu-midor: "Eles chegam a vender maisbarato do que grandes redes de eletrodo-mésticos de São Paulo", garante o geren-te, confirmando que a empresa sem-pre paga suas compras à vista.

Dados da Associação Brasileira da,"Indústria Eletroeletrônica (Abinee) mos-'tram que a Springer, fabricante de 500mil aparelhos de ar condicionado resi-dencial por ano (dos quais 50% exporta-dos), detém 48% do mercado nacional,seguida da Cônsul, com uma fatia de;39% das vendas totais, que ainda são •divididas entre a Panasonic, Triches'(leia-se Enxuta) e Elgin, ambas com 4%,'e Clímax, com l%. O pico de vendas de Iar refrigerado se dá entre os meses de;setembro e fevereiro, que representam 165% da demanda.(P.G.)

itens oferecidos pelo hipermercado va-riam de acordo com o giro, pois com ainflação estável é reduzida a vantagemde se manter grandes quantidades deuma mesma mercadoria. Os alimentostêm estoques médios para 15 dias e osdemais artigos giram em 21 dias. Aspromoções são a principal arma paraacelerar o giro dos estoques.

Os prazos negociados com as indús-trias são um capítulo à parte e, segun-do Veiga, vão desde o pagamento ante-cipado até o máximo de 45 dias, como èo caso dos produtos não alimentícios.Foi a redução do prazo de 28 para setedias, no inicio deste ano, quando ainflação galopava, que levou o PaesMendonça a esfriar a Coca-Cola.

Aumentos abusivos são combatidoscom marcas concorrentes e mais bara-tas do que as líderes. Na guerra entreos fabricantes de derivados de tomate,por exemplo, o Paes Mendonça oferecea marca líder, uma segunda tradicio-nal, e uma terceira com preço maisatraente. Segundo Veiga, o produto demenor preço "incomoda" a marca li-der.

Outra arma são os importados. Veí-ga cita o exemplo do óleo de milhoMazolla, da Refinações de Milho Bra-sil, que teve pedidos reduzidos por cau-sa de aumentos de preço e enfrentou aconcorrência do óleo de girassol im-portado. Nas importações, a Argenti-na é um mercado estratégico.

A loja do Rio, com seus 122 mil m:,dos quais 57 mil construídos, é a se-gunda maior do mundo, superada ape-nas pela francesa Auchn, com 2 mil m2quadrados a mais. Este ano, o movi-mento de 500 mil clientes passando pelocaixa a cada mês deverá responder por15,5% do faturamento total do grupo,estimado em USS 1,4 bilhão.(P.G.)

Tática de

comerciante

é a promoçãoCristina Palmeira

Aumento das promoções e re-

dução nos preços. É assim queo comércio carioca vem tentandodriblar a queda nas vendas e con-quistar os consumidores. De super-mercados a lojas de eletrodomésti-cos, passando pelas grandes griffes,todos entraram na disputa. O CB,com a sua Supersemana — centenasde produtos em oferta teve au-mento real em suas vendas de 6,3%em comparação com os primeiros 10dias de setembro. Segundo VenâncioVelloso, vice-presidente do grupo,em apenas três dias de promoção 1,7milhão de pessoas compraram emsuas filiais.

A griffe Corpo e Alma, com 14lojas no Rio, está fazendo pesquisapara detectar o perfil do seu consu-midor e fixar a melhor estratégia."Em setembro, tivemos redução de20% em nossas vendas, e com aenquete vamos descobrir onde mu-dar", conta Isaac Saad, proprietárioda Corpo e Alma, Mas pelo menosuma arma Isaac já utiliza: a reduçãoda margem de lucro. Para auxilaresta política promocional, a práticado shopping — pequisa dos preçosdo concorrente — vai se tornado acada dia mais forte. A maioria doscomerciantes admite que é funda-

mental saber como o concorrenteestá trabalhando para armar sua es-tratégia.

Este também è o caminho segui-do por outros setores, como o daslojas de eletrodomésticos, que semantém atento a alterações no seutermômetro de vendas. A Garsonmudou toda a sua estratégia e pro- 'mete praticar os menores preços domercado. "Queremos elevar em20% o nosso volume de vendas",garante o diretor da empresa, Paulo'Krescli.

Ele acredita que, com oacirramento da disputa entre comer-dantes, ganha quem investir na cria-tividade e no atendimento. "Paraagilizar nosso trabalho usamos umsistema computadorizado", dizKresch.

/ts cadeias de fast-food tambémintensificaram o seu esquema depromoções.

"Conseguimos aumen-tar em 115% o número de clientesnos quatro dias da oferta do Copio— onde o cliente que gastasse CrS150 ganhava um copo de plásticogigante com tampa e canudo", reve-)a Valéria Lopes, gerente de Marke-ting do Bob's. Em média, 200 milclientes circulam diariamente pelas12 lojas da rede. Já o seu granderival, o McDonald's, teve de fazeralgumas alterações na sua política."Logo depois do Plano Collor fize-mos uma revisão na nossa progra-mação", revela Martha Palma, ge-rente do Departamento de Promo-ções. Ela lembra que a empresa nãotinha planejado vender produtoscom desconto mas acabou tendo deusar esta artimanha para satisfazer,os consumidores.

Pepsi faz ofensiva nos supermercados

Estratégia mudaarrumação paraatrair consumidor

Tereza Lobo

O ponto de venda é o último mo-mento que o fabricante tem para

martelar o consumidor com sua ima-gem, influenciando-o na hora da com-pra. Foi para aproveitar estes derradei-ros minutos que a Pepsi levou um ano emeio elaborando uma ampla pesquisasobre merchandisitig em supermercadose descobriu que podia aumentar suapresença apenas ordenando melhorseus produtos nas prateleiras, aprovei-tando-se das próprias embalagens e co-res.

Com 22% do mercado nacional derefrigerantes sabor cola — que movi-menta mais de 2,5 bilhões de litros porano — a Pespi tem nos supermercadosseu principal ponto de venda, com umaconcentração de 32% a 40%, de acor-do com a região. Por isso mesmo, ven-cer uma batalha nas góndolas podesignificar ganhar a guerra e conquistarmais pontos no mercado. Afinal, elesconstituem o principal ponto de vendase atuam como centro catalisador de

consumidores, tornando-se quase umprograma de família, principalmentenas sextas-feiras e sábados, observao gerente de Marketing, Jorge Avanci-ni.

A nova estratégia já começou a serimplementada no Rio Grande do Sul eSão Paulo e, em breve, chegará ao Riode Janeiro e demais praças. A partirdaí, o merchandisitig será ampliado pa-ra os demais pontos de venda. As pi-lhas fantásticas de produtos que po-dem desabar com qualquer movimentoimpreciso do consumidor agora fa-zem parte apenas dos filmes de JerryLewis. A pesquisa constatou que aspessoas temem ser protagonistas deuma comédia pastelão e se intimidamem retirar o produto, temendo que apilha desabe. O mesmo acontece coma disposição de outros produtos, comoocorre muito com os ovos de Páscoa,que são arrumados formando um tú-nel nos supermercados, desanimandoos consumidores a desamarrá-los, lem-bra o gerente.

O projeto, denominado Pepsi Way,foi desenvolvido pela Dia Design, quedurante um mês colocou equipes em100 supermercados do Rio de Janeiro,São Paulo, Porto Alegre e Goiânia,

conversando com gerentes das lojas,equipes de vendas, repositores e consu-midores, observando também os pro-dutos da concorrência. Alguns errosforam descobertos, como o comporta-mento dos repositores, que não fazemo rodízio dos produtos, reabastecendoas pratelerias sem colocar as mercado-rias mais antigas na frente.

Treinamento — Os repositoresda Pepsi nos supermercados — quetambém têm a função de ficar de olhona concorrência — estão sendo treina-dos para a nova arrumação das prate-leiras, agora realizada em blocos. Me-tade do espaço, revela Avancini, éocupada com as várias embalagensda Pespi e da Diet, seguida pela Mirin-da (sabor laranja) e Teem (sabor li-mão). E a segunda prateleira, na alturamédia do brasileiro, de 1,70 m, confor-me constatou a pesquisa, já está sendoocupada pela embalagem de 1,25 ml,acompanhando a tendência do merca-do.

Esta nova ordem dos produtos, de-finida de acordo com o volume de ven-das e as cores, não pode ser alterada.Os refrigerantes geralmente ficam dolado esquerdo de quem entra no super-mercado. E o produto líder (sabor

cola) é o primeiro, da esquerda para adireita, para ser visto logo de acordocom o roteiro dos consumidores: 80%deles entram pelo lado esquerdo docorredor, segundo a pesquisa. Segue-sea Diet e, depois, a Mirinda, devido suacor marcante que quebra assim o escu-ro das embalagens anteriores e cha-ma novamente a atenção dos consumi-dores. Depois vem o Teem, deembalagem mais escura. As latas ficamna prateleira de cima.

Foram criados os 10 mandamentosdo Werchandising: localização, levan-do-se em conta o movimento do super-mercado; conquista de espaço, comoponta de góndolas e ilhas, usadas parapromoções ou lançamentos; posiciona-mento das marcas; ajuste das pratelei-ras; exposição frontal dos rótulos;agrupamento em bloco, destacando ounão as embalagens descartáveis; usodos materiais de pontos de venda (car-tazes, bandeiloras) limpos e corretos;não deixar produto sem preço marca-do; limpeza das prateleiras e dos pro-dutos, e rodízio no abastecimento daprateleira, trazendo para a frente osprodutos que estavam atrás para man-ler a qualidade.

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Disposição nas góndolas vai explorar uso da cor

JORNAL DO BRASIL Negócios & Finanças domingo, 14/10/90 ? 1" caderno ? 31

Carros Lada serão vendidos em novembro Desregulação chega ao

comércio de automóveisDarci riigobassi

SÃO PAULO — Dentro dc um mêsos consumidores brasileiros poderãocomprar os carros da Lada, a maiorfábrica da União Soviética, que come-çiim a ser vendidos por 80 revendedorescredenciados em todo o país. Depois deanunciar cm grande estilo, há dois meses,que estava chegando ao Brasil, a exem-pio do que já ocorre em 116 países, aLada adota uma postura cautelosa emrelação a alguns aspectos de sua estraté-gia. Armai, disputar espaços num merca-do até agora dominado por marcas co-nhecidas do consumidor brasileiro háalgumas décadas requer certos cuidados,a começar pelos preços dos seus trêsmodelos: o Lada. nas versões sedà, a.mais popular, e camionete; o Niva. um«veiculo de uso misto; e o Samara, o maismoderno.

Fala-se que o Lada sedà deverá che-gar às revendas a um preço mais emconta que o do Uno Mille, que a Fiatacaba de lançar e já está custando CrS800 mil. Mas Paulo Ricardo Braga, ge-rente de Comunicação da Lada do BrasilImportadora e Exportadora, desconver-sa, lembrando que a empresa prefere nãodivulgar agora os seus preços.

As primeiras três mil unidades foramembarcadas no Porto de Leningrado, nocomeço da semana passada, e devemchegar a Santos até o final do mês. De lá.

seguem em carretas para o Centro deOperações que a Lada montou em Ba-rueri, a 30 quilômetros de São Paulo,para serem vistoriadas e depois seguirempara os revendedores, que já estão rece-bendo encomendas dos interessados cmadquirir os veículos. Segundo Braga, "oscarros vêm prontos para andar", perfei-lamente adaptados á legislação brasileiraque trata das normas de emissão de gasesaplicáveis á indústria automobilística.

Peças — Braga informa que a Ladaprecisará rever a sua estimativa inicial,de colocar de 12 mil a 15 mil carros nomercado brasileiro até o final deste ano,porque o programa está sendo implanta-do com um certo atraso. Mas para 1991,assegura, o Brasil passará a ser o princi-pai mercado da Lada no exterior, supe-rando os 40 mil veículos por ano destina-dos á Inglaterra.

Com uma capacidade instalada deum milhão dc veículos, a Lada enviametade de sua produção para o mercadoexterno. Para isso, a empresa tem planosde investir USS 40 milhões no pais. sendoUSS 14 milhões apenas para formaçãodo estoque de peças, a maior parte delasvinda da União Soviética. Componentescomo baterias, lâmpadas e velas serãoadquiridos no próprio mercado de repo-sição no Brasil. Esse estoque, explica oassessor da Lada, é para abastecer ade-

quadamente a rede de revendedores au-lorizados espalhados cm todos os esta-dos.

Segundo Hcrbcrt Berger, vicc-presi-dente executivo da Lada do Brasil, aempresa está preocupada em dar todasas garantias ao consumidor. Assim, ocomprador de um modelo Lada cm SãoPaulo ou no Rio de Janeiro poderá viajartranqüilamente por qualquer canto dopaís que encontrará todas as peças deque precisar. Os revendedores já traba-lham na área de veículos, em sua maioriacomo concessionários de outras marcas,e vão prestar assistência técnica, graçasao treinamento que os funcionários dasrevendas receberão de instrutores da La-da soviética, no Centro dc Operaçõesinstalado cm Barueri. A meta da Ladado Brasil é ter um total de 110 a 130revendedores.

Campanha — Paulo Braga cxpli-ca que uma considerável verba dc USS 8milhões está reservada para uma campa-nha publicitária, já detonada na midiaimpressa c que chegará à televisão. ALada também tem planos para promo-çòes que associem a chegada dos seuscarros ao Brasil. O assessor da empresasoviética diz que a presença dos carrosLada desmistificará o conceito que obrasileiro tem a respeito da União Sovié-

tica, segundo ele, vinculado tradicional-inente ao lançamento de satélites. Umapesquisa encomendada revelou que omercado potencial para os carros Ladapode chegar a 50 mil unidades por ano. Emais ainda: o brasileiro não tem idéiaclara sobre os produtos fabricados naUnião Soviética, como é o caso do auto-móvel. "Ele tem a idéia de que o carro érobusto e durável e, por isso, vai ter umaboa surpresa com a tecnologia que osmodelos Lada mostrarão", entende.

Ele cita o Samara, o mais requintadodos três modelos que estarão disponíveisnas revendas a partir de 15 dc novembro.Tem um design moderno e possui tecno-logia alemã, chegando ao Brasil nos mo-delos de três e cinco portas, com motoresde 1.300 cc e 1.500 cc. O Niva, commotor 1.600 cc, segundo Braga, é outromodelo que deve correr em faixa própria.É um utilitário, com tração nas quatrorodas.

A chegada dos carros Lada ao merca-do brasileiro está sendo cercada de gran-de expectativa. Um revendedor credcn-ciado pela Lada, também concessionáriode uma marca no Brasil há vários anos,acredita que o mercado tenderá a crescercom os carros importados. "Isso serámuito bom, ampliando o leque dc opçõespara o consumidor, que só terá a ga-nhar", prevê.

Rosângela Dittar

BRASÍLIA — O consumidor brasi-leiro poderá comprar seu automóvel zeroquilômetro em qualquer revendedora dopaís, submetê-lo às revisões gratuitas eobrigatórias onde quiser c até adquirirpeças originais do carro cm localidadesainda não contempladas por serviços au-torizados. O presidente Fernando Collorterá em mãos, amanhã, um conjunto demedidas dc desregulação da revenda dcautomóveis, c está previsto que as assineaté quarta-feira. As novas medidas extin-guirão uma lei de 20 anos que ganhou onome do seu patrono, Renato Ferrari,cx-presidente da antiga Associação Na-cional de Revendedores de Veículos, queconseguiu aprovar normas destinadas apreservar os interesses das concessioná-rias.

Para liberar o comércio de automó-veis e peças, o governo já conseguiu aanuência da Fenabrav (Federação Na-cional de Revendedores de Veículos) e daAnfavea (Associação Nacional de Fabri-cantes de Veículos Automotores). Umdos atos a serem assinados pelo presiden-te Collor acaba com as restrições à ven-

Polaroid — A empresa fotográficaPolaroid obteve ontem uma indenizaçãosuperior a USS 909 milhões de sua com-petidora Eastman Kodak pela patente decâmaras de fotos instantâneas. A Pola-roid havia acusado a Kodak de infringiresta patente e tinha exigido uma indeni-zação de USS 5,7 milhões cm fevereiro de1988. O juiz David Mazzone, da cidadede Boston, nos Estados Unidos, infor-mou sobre a sentença ontem, quase trêsanos depois do início do julgamento dareclamação da Polaroid.Petróleo — Os ministros do Petró-leo da Grã-Bretanha, Colin Moynihan, e

da, hoje limitadas a áreas geográficas. Oconsumidor poderá comprar seu carrocm qualquer cidade brasileira, mus o re-vendedor só poderá vender se for pro-curado, não podendo tomar a iniciativadc abrir lojas cm diferentes pontos dopaís, fora dos limites do seu estado.Atualmente, um carro novo embute çrnseu preço um percentual destinado a in-denizar a revendedora pela revisão gra-tuita, mas as novas medidas já prevêem aconcessão de cupons, a serem entreguesàs oficinas, que cobrarão das fábricas.

Isto exige a instituição do serviço au-torizado ampliado, permitindo, porexemplo, que qualquer oficina de beirade estrada tenha equipes treinadas pararever o automóvel e receber os cupons. Oexemplo sempre mencionado pelas auto-ridades é o da Volkswagen, a maior con-cessionária, que tem apenas 700 revende-doras num país com mais de quatro milmunicípios. O mesmo tipo dc liberação,com a ampliação sem limites do serviçoautorizado, será adotado para as peças,atualmente disponíveis apenas nas con-cessionárias.

da Noruega, Eivin Reiten, estarão pre-sentes hoje no Riocentro à abertura daFeira Industrial de Petróleo e Gás, que seestenderá até sexta-feira. Outros quatroeventos estarão acontecendo paralela-mente à Feira, dentre eles o 4o CongresoBrasileiro de Petróleo, que reunirá 129trabalhos técnicos, palestras especiais emesas-redondas. Na quinta-feira a Pe-trobrás anunciará os vencedores do Prè-mio Petrobrás de Qualidade: na classeserviços, a Cenan, a lnter-Assessoria Ac-ronáutica e a Tenenge. Na classe produ-tos, a Confab, a Giusti e a Ultra-Quími-ca.

O Samara e o mais requintado, com lecnologia aland O Niva e um ulilitario com tra^ao nas quatro rodas

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOSecretaria de Estado da Saúde

Sistema Unificado de Saúde — SUSInstituto Estadual de Saúde Pública — IESP

AVISO DE EDITAL N° 01/90 - IESPCONCURSO PÚBLICO

O INSTITUTO ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA — IESP - e oCENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DO ESPÍRITO SANTO - CRE-FES — tornam público que farão realizar, através da FUNDAÇÃO CE-

CILIANO ABEL DE ALMEIDA - FCAA—, Concurso Público de Pro-vas e Títulos para provimento dos cargos constantes dos quadrosabaixo:

NfVEL SUPERIOR

CARGO / ESPECIALIDADE VAGAS REMJNERACfl0

MEDICO (20 horas) 51.214,46ESPECIALIDADE:ALERGIA 07ANATOMIA PATOLOGICA 07ANESTESIOLOGIA 81ANGIOLOGIA 10CARDIOLOGIA 38

CIRURGIA CRANIO-MAXILO FACIAL 06CIRURGIA GERAL 72CIRURGIA PEDlATRICA 23CIRURGIA PLASTICA 02CIRURGIA TORAXICA 06CIRURGIA VASCULAR 12CITOPATOLOGIA 04CLlNICA GERAL 104DERMATOLOGIA 17END0CRIN0L0GIA 14ENDOSCOPIA DIGESTIVA 04

I FISIATRIA 15GASTROENTEROLOGIA 15GERIATRIA 03GINEC0-0BSTETRICIA 39HEMATOLOGIA 12HOMEOPATIA 01INFECTOLOGIA 03MEDICINA LEGAL 01MEDICINA NUCLEAR 01METABOLISMO 02MICR0BI0L0GIA 01NEUR0L0GIA 12NEUNATOLOGIA 22NEUROCIRURGIA 37NEUR0L0GIA 19NEUROPEDIATRIA 04OFTALMOLOGIA 40ONCOLOGIA 07OTORRINOLARINGOLOGIA 28PAT0L0GIA CLlNICA 13PEDIATRIA 113PNEUMOLOGIA 17PROCTOLOGIA 05PRONTO SOCORRO 28PSIQUIATRIA 55RADI0L0GIA 18REUMAT0L0GIA 14TRA6ALH0 17TRAUMATO-ORTOPEDIA 104ULTRA-SONOGRAFIA 17UR0L0GIA 28U.T.I. 41VETERINARIO 05

INSCRIÇÕES:1. TAXA DE INSCRIÇÃO:

Nível Superior: CrS 3.000,00 (três mil cruzeiros)Nível Médio: CrS 700,00 (setecéntos cruzeiros)Nível Fundamental (1 0 Grau): CrS 300,00 (trezentos cruzeiros)

2. PERÍODO DE INSCRIÇÃO:15 a 26 de Outubro

3. LOCAL E HORÁRIO:Sub-Reitoria Acadêmica da Universidade Federal do Espírito SantoDe 09:00 às 17:00 horas

4. PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO:BANESTES - Conta Concurso - IESP - n° 820049.1-1 -Agência Central

5. MANUAL DO CANDIDATO:No ato da Inscrição será fornecido o MANUAL DO CANDIDATO,que conterá todas as informações complementares.

OBSERVAÇÃO: O EDITAL do presente concurso será publicado, naíntegra, no Diário Oficial do Espírito Santo.

NlVEL SUPERIOR

CARGO / ESPECIALIDADE

NÍVEL SUPERIOR (20 horas)

ARQUITETOASSESSOR JURÍDICOASSISTENTE SOCIALCONTADOR

DENTISTA: (20 horas)

CIRURGIA ODONTOLÓGICACLÍNICA GERALENDODONTIAODONTOPEDIATRIAPERIODONTIANUTRICIONISTAPSICÓLOGO

NÍVEL SUPERIOR (40 horas)

MÉDICO COMUNITÁRIOMÉDICO EPIDEMIOLOGISTAADMINISTRADORADMINISTRADOR HOSPITALARANALISTA DE SISTEMASBIÓLOGOECONOMISTAENFERMEIROENFERMEIRO DO TRABALHOENGENHEIRO AGRÔNOMOENGENHEIRO CIVILENGENHEIRO ELETRÔNICOENGENHEIRO MECÍNICOENGENHEIRO SEGURANÇA DO TRABALHOENGENHEIRO DE ALIMENTOSFARMACÊUTICOFARMACÊUTICO BIOQUÍMICOFARMACÊUTICO BROMATOLOGISTAFÍSICOFISIOTERAPEUTAFONOAUDIÓLOGOMUSICOTERAPEUTAORTOPTISTAPEDAGOGOPROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICAQUÍMICOSANITARISTASOCIÓLOGOTERAPEUTA OCUPACIONALFARMACÊUTICO INDUSTRIAL

NUMEROVAGAS

04054413

15011205172329

07153605100808

30508050604030809175107050918010208070329021002

remjcraçAo

51.214,46

51.214,46

102.428,90

EXECUÇÃO:

FUNDAÇÃO CECILIANO ABEL DE ALMEIDA - FCAA

NÍVEL MÉDIO (22 GRAU)

CARGO / ESPECIALIDADE

(08 horas)ASSISTENTE ADMINISTRATIVOAUXILIAR ADMINISTRATIVO IIDESENHISTAOPERADOR DE SISTEMASTÉCNICO DE CONTABILIDADE

TÉCNICO SERVIÇOS ESPECIALIZADOSCITOTÉCNICACOMPUTAÇÃOEDIFICAÇÕESELETRÔNICAELETROTÉCNICAENFERMAGEMENFERMAGEM / SAÚDE PÚBLICAFISIOTERAPIAHISTOTÉCNICALABORATÓRIONUTRIÇÃOÓRTESE E PRÓTESE ORTOPÉDICAPRÓTESE DENTARIAQUÍMICARAIO X

NLICROVAGAS

22436072137

1409070910

410222601

1323302060766

REMUNERAÇÃO

26.516,41

32.250,4632.700,1732.250,46

32.250,46

NÍVEL FUNDAMENTAL (13 GRAU)

CARGO / ESPECIALIDADE

(08 horas - 88 Série Concluída)AUXILIAR ADMINISTRATIVOAUXILIAR DE ENFERMAGEMAUXILIAR DE REABILITAÇÃO

ARTÍFICE:ARTES GRÁFICASBOMBEIRO HIDRÁULICOCALDEIREIROCOZINHEIROELETRICISTAMECÂNICO DE OBRAS E METALURGIA

COZINHEIROMARINHEIRO (Regional)RECEPCIONISTATELEFONISTA

(43 Série Concluída)AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS IIMOTORISTA

SERVIÇAL:AUXILIAR DE COZINHABRAÇALCABINEIRO DE ELEVADORCOSTUREIROJARDINEIROLAVANDERIALIMPEZA DE LABORATÓRIOMARCENARIAPEDREIROPINTORROUPEIROSOLDADOR

NÚMEROVAGAS

3211.140

54

2115393016

03012503

4035

168118041005

139461315085601

remucraçAo

26.516,4132.250,4632.700,17

32.250,46

I

32 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90 Negócios & Finanças JORNAL DO BRASIL

COTAÇÃO O-r

? KAREN DE SEGUNDO

0 desafio de ocupar a diretoria comercial da Shell

udar de casa e de país nâo énovidade para a holandesaM

'Karen De Segundo, primeira mu-lher a ocupar uma diretoria — acomercial — na Shell Brasil, asegunda empresa no ranking na-tional das distribuidoras de com-;bustíveis. Há 19 anos na compa-'nhia,

ela vem se dividindo entreHolanda, Inglaterra e EstadosUnidos e não se assustou com anomeação. Afinal, foi presidente'da

Shell no Uruguai e já traba-lhou no Brasil — onde nasceramdois de seus três filhos — de 1976a 1981, sendo a primeira mulher aocupar uma gerência, trabalhan-do nas áreas de Marketing, ÓleoCru c Gás Natural. Ouvir Chico , _Buarque e comer feijoada já fazem parte de seus do transporte de combustíveis nas regiões de difícil"hábitos. acesso, a disparidade do preço do óleo diesel em1 Karen encontra um Brasil diferente e acredita que relação à gasolina, praticamente a metade, e o Pro-a liberação da economia brasileira para o capital e grama Nacional do Álcool, que tem de ser revisto

produtos estrangeiros trará benefícios à Shell, mas devido ao novo contexto de mercado livre. E explica:

que a Petrobrás continuará desempenhando papel o custo da produção do álcool é bem mais alto que oimportante por bastante tempo. Para ela, nâo haverá da gasolina, sendo subsidiado pelos derivados deliberdade total de preços sem a sua liberação pelo petróleo. Por isso mesmo, numa política de liberaçãogoverno a partir das refinarias. de preços, o álcool seria o primeiro a ser afetado, de

Entre as suas preocupações estão o elevado custo acordo com a análise da diretora.

? PAULO CÉSAE RAMOS

Criatividade na recessão, para investir e crescer

*V„b' • t"* '©economista Paulo César

Ramos — há três anos nadireção da fábrica de móveis ecadeia de lojas Tubeline — dei-xou de lado o fantasma da rc-cessão e está investindo US$600 mil na nova coleção de mó-veis da linha mettálica para overão de 1991. Depois de 10anos na Interbrás, dos quaistrês anos no escritório da Ve-nezuela, Paulo César foi convi-dado para dirigir a Tubeline eaplicar os seus conhecimentosdo mercado externo. "Gosto

de atividades que façam desa-fios à criatividade, como aabertura de novos negócios e abusca por novas matérias-primas, no caso paraa fabricação dos móveis", conta o empresário.

É com este espírito e graças à experiência ad-quirida em três anos na Mineração Tijuca —

exportadora de granito e mármore principal-mente para o Japão — que Paulo César seprepara para iniciar a exportação dos móveispara varanda e piscina da Tubeline. "Vamos

entrar no mercado externo pois já temos comocompetir com outros concorrentes".

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Atualmente, a empresa fatura cerca de US|jj|milhões por ano, mas com os planos de expaiu:são a previsão de Paulo César é de que este va,$f,chegue a US$ 10 milhões entre agosto de 1990 eo mesmo mês de 1991. Apesar de todo o esfofçoi

para expandir a Tubeline, este carioca de -3S

anos, casado e com três filhos, ainda enconiriatempo para praticar seus esportes prediletos: eis-

qui aquático, vela e tênis. (Cristina Palmeira)'

? SÉRGIO ROBERTO DEXHEIMER ? CARLOS RENATO UNGARETTI

A arte de garimpar

pepitas financeiras

Ele pode ser considerado um

' "

garimpeiro do futuro. Bem(diferente dos tradicionais, quebuscam riqueza fácil em minas ounos rios. Sérgio Roberto Dexhei-mer, carioca, 41 anos, economis-ta, especialista do mercado finan-teiro, atua há 20 anos no trabalho'de selecionar oportunidades dejiegócios, operações que garan-tam ganhos vantajosos, comoações que estão baratas. Ao invésdas picaretas e pás, o garimpo deste especialista é feito comoutras ferramentas: telefones, máquina de calcular, compu-|tador e gráficos. "O trabalho técnico é muito importante",^credita.

Há duas semanas, Dexheimer começou como superinten-dente técnico do Banco múltiplo Grande Rio, onde cuida não£Ó dos negócios em bolsa de valores mas também da área derenda fixa. Apesar de toda sua bagagem, ele vem de um períodoide entressafra. Desde o início deste ano ficou parado em casa.— "aproveitei para jogar muito vôlei na praia"— por conta doverdadeiro enxugamento que apertou todo o mercado de ações.'A corretora onde trabalhava, PNC, controlada pelo grupo'norte-americano PNC International Bank, deixou de funcio-nar.

Ele acredita que o mercado ainda vai passar por mais umefeito sanfona, ou seja, encolher na hora que os negóciosdesaparecem e depois voltar a inchar quando tudo voltar aonormal. "Temos um grave problema de falta de dinheiro",explica. Com a experiência de quem já passou por uma dezenade instituições — como o BNDES, o Chase Manhattan, oBanco Francês c Brasileiro e as corretoras Cambial e Open —,Sérgio Dexheimer prevê tempos difíceis para a economia daquipara a frente. "Os empresários precisam diminuir as margensde lucro."

Ultimamente o seu trabalho tem se concentrado nas opera-ções de renda fixa, como o overnight, por conta dos juros altos.Mas, na sua opinião, há excelentes oportunidades de negóciosem bolsa. "Com uma boa seleção, dá para achar empresas queestão bem baratas."(.Soma Araripe)

flHjw

Moda surfista com

marcas de bombacha

Na fábrica de roupas do em-

presário Carlos RenatoUngaretti, em Porto Alegre, aprodução obedece às estações doano: durante o verão, as 50 costu-reiras da Saychelles cortam ape-nas camisetas e bermudas parajovens de 14 a 18 anos. Nos mesesde inverno, os moldes industriaissão substituídos por modelos dejaquetas e calças. A idéia de fun-cionar para atender o pico dasestações, com apenas quatro itensdo vestuário masculino e feminino (todas as peças são unissex),valeu a Ungaretti, de 26 anos, a conquista de 500 clientes,lojistas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande doSul, que garantem a compra de toda a produção.

A segmentação rigorosa do seu público exige esforços cons-tantes. Para que a marca Seychelles permaneça no guarda-rou-pas dos jovens consumidores, o empresário muda, a cadaverão, padronagens, modelos e tecidos. Interessado em mantera moda surf entre seus clientes, Ungaretti costuma passearpelas ruas de Los Angeles e São Francisco, Estados Unidos,para observar as novas tendências entre surfistas.

Neste ano, a caminhada trará aos clientes bermudas emlactel (náilon amassado), tecido lançado nos EUA e Europa noverão de 1989. No inverno de 1991, o tactel será usado paraconfeccionar jaquetas. "As cores do verão para essa linha deroupas continuarão sendo o amarelo-limão, verde-limão e rosapink. No inverno prevalecem os tons neutros", diz, confirman-do as cores mais procuradas.

A Seychelles nasceu no fundo de quintal da família Unga-retti depois que Carlos Renato percebeu que com a venda decamisetas no verão teria uma fonte de renda garantida. Come-çou a comprar camisetas e gravar, através de serigrafia, ima-gens movimentadas. A partir daí passou a vender toda aprodução e o galpão do seu quintal se tornou pequeno paraprosseguir o negócio. Em 1986 alugou uma sala e continuou agravar camisetas até comprar um pavilhão, na Zona Norte dacapital, onde a produção se tornou industrial. O aumento doslojistas que procuram a Seychelles serviu de incentivo para aabertura de dois pontos de venda próprios, ambos localizadosem shopings da cidade, locais de concentração preferidos porseu público. (Jussara Marchand)

NOVOS

TELEFONES

DA

NAdONAL SEGUROS

A partir de 15 de outubro, a Nacional Seguros está com novos telefones.

O número da Central Telefônica passa a ser

(021) 276-1551.

Para falar direto ao ramal, disque (021) 2761

+ número do ramal desejada

NACIONAL

? MARIA DE LOURDES OLIVEIRA

Da política para o

negócio de jóiasT\ epois de pregar durante seis3J anos a abolição do regimecapitalista em pichações nos murosde Recife, panfletos distribuídosnas ruas à população e em conver-sas nas visitas a moradores de fave-Ias, a ex-militante do PC do BMaria de Lourdes Oliveira, 36anos, mudou o tom do discurso evirou uma bem-sucedida empresá-ria de jóias em Pernambuco. For-mada em ciências contábeis pelaUniversidade Católica do Estado(Unicap), Lourdes Oliveira entrou no mundo das jóias em 1988,quando ocupou a gerência financeira do atelier da designerinternacional Qementina Duarte, e hoje é diretora administrativada Pallon, empresa de produção de jóias que, apesar de ter sidocriada há menos de dois anos, já faz a moda no mercadoexterno."O que adianta ficar só criticando? Tenho consciência de quetrabalhando assim posso contribuir de uma forma real paraminorar a miséria da sociedade", afirma Lourdes Oliveira, que,graças ao seu poder de liderança, está agrupando os joalheirospernambucos para fundar uma associação estadual, da qual seráa presidente. "Temos que nos organizar para formarmos umacooperativa."

A empresária é um dos três sócios da Pallon, hoje apontadacomo uma das raridades no mercado de jóias do Nordeste. E jáganhou o mundo. Um exemplo foi a exposição exclusiva PallonBrazilian Art Jewelry, realizada no final do mês passado e míciode outubro no Brazilian Government Trade Bureau, órgão daembaixada brasileira nos Estados Unidos. "Foi um grande suces-so", diz Lourdes Oliveira, satisfeita com a venda das 150 peçasexpostas — entre colares, pulseiras e brincos —, todas confeccio-nadas em prata, que representou um passo importante paradesbancar o mercado milenar do ouro nos Estados Unidos."Nossas jóias encheram os olhos dos visitantes", afirmou ela,adiantando que já conta com o interesse formal de três grandescadeias de magazines americanos para exportar seus produtos:Berdoff Goodman, Macy's e Bloomindale's. A Pallon, que em-prega direta e indiretamente 34 pessoas, começou numa pequenaoficina artesanal em Olinda e hoje suas jóias são produzidas numatelier na Madalena e comercializadas numa suntuosa loja emBoa Viagem. A previsão de faturamento para o exercício de 1990,contando com as vendas no mercado externo, é de USS1 milhão.(Vera Ogaiidó)

? FABIANO SCHMITT

Móvel 'country9

do

Brasil vai para EUAode parecer surrealismo, mas

XT trata-se da mais pura realida-de: a Indústria Brazão FurnitureCo., da cidade gaúcha de Canela(RS), pioneira em fabricação demóveis country na América do Sul,está se preparando para exportarsuas mobílias para os Estados Uni-dos, pátria-mãe do estilo rural-chic.O diretor comercial, Fabiano Sch-mitt, 25 anos, está viajando estasemana a vários estados america-nos para negociar. . ."Os americanos viram nossos catálogos, estiveram aquiiC-estão seriamente interessados em levar nossos móveis", explicqifcA empresa deverá ainda abrir lojas em sistema de franquia, nopróximo ano, em São Paulo (capital e interior), Rio, Salvado^Curitiba e Blumenau. Também no próximo ano, será aberta iBrazão de Punta dei Este, para atender a sofisticada clientela dobalneário uruguaio e adjacências. .

Descendente de imigrantes alemães, a família Schmitt dedipsr,se há 20 anos à indústria de móveis em Canela, onde há. 83fábricas. O pai, Guarany Schmitt, foi fundador e hoje chefia,^produção. Inicialmente lançou móveis de inspiração colonial;portuguesa, passou para o revival do mobiliário medieval. Pôrinsistência de Fabiano, um apaixonado pelo country requintado?#firma começou a produzir as linhas atuais. }¦.

Foram adquiridos exemplares autênticos em antiquários'daCosta Oeste americana, que serviram de base para os modelosfabricados pela Brazão: "Viajei por vários lugares, pesquisei,trouxe o material e passamos a reproduzi-lo fielmente." Duasregiões servem de sítios de pesquisa para o estilo Brazão: aCarolina do Norte e a Nova Inglaterra, estados em que Fabianotem encontrado as mais belas peças do gênero. "São os móveisdas fazendas ricas — como a de Tara, de £ o vento levou —, commuita identidade com o mobiliário inglês do século XVIJLCaracterizam-se pela elegância, funcionalidade e capacidade dedar grande aconchego a ambientes", comenta. A clientela' ãa1Brazão está entre ricos do meio rural e urbanos que investem, eracasas de campo

A Brazão fabrica móveis de salas-de-estar e jantar — são 3Zitens, onde vários detalhes são artesanais. Tudo com supervisãodireta do dono, que escolhe até a madeira (mogno). Também. eleescolheu a garota-propaganda da empresa: a atriz Lúcia Vetíssi:mo. (Juarez Porto)

Hotel de Pernambuco especializa

serviço para atender executivos

rinni tpipiVw mm linha nnen — o aue nermite ao hóspediVera Ogando

RECIFE — Segundo a tendência mundial de segmentação dosetor hoteleiro, o Marolinda Residence, do grupo pernambucanoMeira Lins, saiu na frente no Norte-Nordeste ao ampliar seusserviços para atender um novo tipo de hóspede: o executivo. Cominvestimentos da ordem de CrS 6 milhões, o Marolinda — umtrês estrelas situado na praia de Boa Viagem (Zona Sul recifense)— criou a executive top class, um conjunto de facilidades voltadoexclusivamente para servir aos homens de negócios, através daqual projeta duplicar o faturamento, hoje em torno de CrS 5milhões mensais.

— Já havia uma procura de executivos médios no nosso hotele decidimos otimizar nossos serviços para melhor atendê-los,afirmou o diretor-presidente do grupo, José Otávio Meira Lins,que preside a Associação Brasileira das Indústrias de Hotéis(Abih), revelando que 40% dos 60 apartamentos do Marolindaeram ocupados por executivos. "Com essa transformação, espe-ramos que passem a ser em torno de 80%", acredita. Outromotivo da preferência pelos executivos foi o retorno financeiro."O executivo, por ter mais dinheiro, gasta cinco vezes mais que oturista", diz.

A executive top class do Marolinda é composta por 20 suitescom canal de vídeo, tevê em çores, ar-condicionado, cofre indivi-

dual, telefone com linha open — o que permite ao hóspede fazer;ligações DDD e DDI sem a interferência da telefonista —,cozinha completa, frigobar e telefone no banheiro. Mais: conta-'ainda com valete de quarto, que providencia jornais estrangeiro!ou de outros estados, ingressos para espetáculos, aluguel de carro,,entre outros. "O objetivo é prestar um atendimento ágil e persó-nalizado a essas pessoas que não podem perder tempo", dizAndréia Rodrigues, gerente de marketing do Marolinda.

O escritório executivo, situado na cobertura, atende aos mais jexigentes profissionais: tem telefone, telex, xerox, fax, máquina ieletrônica, banheiro privativo, frigobar, material de trabalho,!além de ter um contínuo e uma secretária bilíngüe. Mesmo!dispondo de todos esses serviços, a qualquer hora do dia e da |noite, o executivo paga a mesma diária de outro hóspede — Cr$,4.800. Se quiser dispor dos serviços de uma secretária executiva,:que são cadastradas junto a outra empresa, terá que pagar por,fora. Todas as suítes executivas estão localizadas em dois dos sete jandares do hotel, que passaram por uma grande reforma para <oferecer uma infra-estrutura diferenciada do hóspede em férias, j

Mas, para pôr em prática o tratamento diferenciado; ojMarolinda Residence atacou também outro setor: o de recursos)humanos, colocando em prática uma idéia que defendia désde!que assumiu a Abih nacional há cinco meses. José Otávio Meira •Lins investiu na formação de mão-de-obra no próprio Marolinda,Residence. „ !

Seguros

Há espaço exclusivo também para bebesrs *¦ Recife — Nata

Não são só os executivos e os

turistas que têm vez nos apar•lamentos do Marolinda Residence.Os recém-nascidos, pela primeira vezno pais, ganharam um lugar reserva•do num hotel: a baby suite. Com todainfra-estrutura montada para dar as-sistência as crianças, passou a funcio¦nar desde o início de setembro, a fimde atender melhor aos pais que sehospedarem e que necessitarem deserviços especializados para cuidardo bebê, como aliás vem ocorrendonos Estados Unidos.

— A família completa está cmalta, e tínhamos que apostar nisso— disse o empresário José OtávioMeira Lins. No apartamento especial para o bebê háberço, carrinho, esterilizador de mamadeira, papeiro, ba-nheira, aparador, lençóis de crianças, estendedor de roupano próprio boxe e um miniforno para preparo de comida.Se o casal precisar sair, poderá contratar os serviços de

Recite — Natanael Guedes -

A 'baby suite' tem de tudo, de berço a papeirouma baby-sitter, que poderá passar a noite com o bebê.'"Cadastramos 12 pessoas para esse serviço", revela Otá-vio Meira Lins, acrescentando que, dependendo da de-manda, poderá aumentar o número de apartamentos des-tinados aos bebês. (V.O.)

HOMOS

TELEFONES

M

NACnNAL SEGUROS

ItA partir de 15 de outubro, a Nacional Seguros esta com novos telefones.

;' 0 numero da Central Telefonica passa a ser

(021) 276-1551.

Para falar direto ao ramal, disque (021) 2761

+ numero do ramal desejado.

Segurosi

•' M "1

JORNALDO BRASIL Neg6ciOS & FinailgaS domingo, 14/10/90 ? 1° caderno ? -3311 •

Caros e sofisticados, tenis dominam 40% das vitrines

———~— Cr$ 1.490, para o tenis de lona da ammmmmm TMBKf "< AlaorFllho ———SggSmmmmmmmmSSSSMAndrea AsseJ Malac, a Cr$ 9.400, prc?o do ultimo j • u , a—~ ~ langamento da Rainha, o coloridissi- l l ^ ReCOfdlSta dc - caminhndas ou esportcs dc

0 boom do mcrcado de tenis no mo Sistem cano alto, todo em couro. 1 quadra. "Tcmos do acanhado ao.Brasil vent a reboque do que acontece a Polar vcnde 60 mil pares por mes, Qa chique despojado", brinca, con/fr?no rnundo inteiro. Hoje os tenis ocu- dos quais 40% sao tenis. . . VCnOaS pKiere rindo aos tenis boa parte do fatuypam pelo roenos um espaijo dc 40/o Um dos lancamentos nacionais * JM-4 • • c «nas vitrines de lojas de sapatos no que promctc balan<;ar este lucrativo ^ BIHrS/jB M*. m*?MPliii OS IMC10I12US ramento da sua empresa. Entre os,vpais. E o dcsenvolvimento destc mer- mercado e o novo tenis da Arezzo. E# - - v '* oito departamentos da empresa, o :•cado, que tomou folego^maiw nas produzido na Corcia por uma das $. Sjijb fuwara Marchand artiB° Bgan como campeao dev.ultimas duas decadas nao para dc fabricas que tambem atende pedidos vendas ao lado de calfas jeans. 0!»acelerar. O terns deixou de ser um das americanas Reebok e Nike, , , j„a„„ AnwrM Timmrn^utensilio esportivo para sc transfor- tgnjs $ todo em couro com detalhes IKJP f\ Rei do Tenis, tltulo que o Jeans — Apcsardcligmrnj.^mar cm objeto dc consumo para to- coioridos em rosa, verde e azul. Che- p® \J empresario Alecio Ughini hsta dos mats vcndidos, a calga ^das alidades. . . ea ao consumidor carioca por Cr$ [*• confere a ele mesmo pelas vendas jeans perde de longe para as exi- •

;'E a gucrra dos tenis. Quanto ^.500, atraves da Andarella, empresa I*. ft mi »¦ 'iXi tecordes no atacado eyaiejo, nao gencias que os jovens consumido- ,maior a vanedade deste produto me-

qUC tern exclusividade, atraves de entrou na onda dos importados. res fazem no momento de adquirir r.lhor para nos e para o consumidor franqUja da marca Arezzo aqui no «K$1|| s , Ele cst& enfrentando a burocra- m tenis. "O tempo de comprar

'

£& _.1 primeiraenco. in. j—s;

g5,|gg»^» ^ asssvsytfg ^SEi&iaztpmPtorno de ^ mil dias"- conta Sebastiao Borges, dire- Italia. Mas se orgulha de vender commuito conforto e, de prcfi-.:

tor da Andarclla. Sao esperados ale por mx, lojKUihini no ZpJZ^ZZlcl'-

variam do arroiado M200 cano alto, final do ano mais 150 mil pares que Rio Grande do Sul, 20 mil pares lmPMf naimgueta que cobrc o .

t'odo alcolchoado em varias cores, serao distribuidos nas 11 lojas cano- em media, quantia ainda nao al- 1,010 ° P^ > con ,rw^ S^entej,que custa CrS 7.900, ao comportado cas. O projeto do terns

^comwu ha M H Mm ^^0 can<ada pelos concorrentes. ™mcrc,a' da rcdc U^"m' Nc'

Tlavelli cm branco e preto, por Cr$ um ano, quando Anderson Bnrnan, Wl mm J ^ ^ I#' n . ... CoS°-ssnn propnetano da fabnea mineira Arez- ^ik \ , V$S% j I ;v. De quebra, ele ainda amarga n avB.n . ,"0

mclhor indicio desta expansao zo, decidiu apostar na possivel aber- WML- . '¦ Wt-M ,, umaexpectativa frustrada. Ughini °

caminha hem nJxLTi''-node ser notado pela avalanche de tura do mercado e contatou a amen- Mj 4 M '" queria trazer dos Estados Unidos f"! ca"),n,ld Dcm proximo a

piffe.s que surgiram no mercado nos cana Pagoda, uma divisao da gigante ® • tenis da marca Reebok, considera- 8 .raiespanto do empresa-ult mos tempos: Cooper, Redtag, do setor Braun Shoes, para o projeto mSM' neln emnrecariocomo os mais "<>, que e tambem presidente doM200, RavelD, New Balance, Malac, de um ten* com o perfil dos mais JP? mX&J,.. tnittaSecaros ZsdZ- C,ube de Diretorcs Lo^'entre outras. Alem destas, existem as badalados dos Estados Unidos. • °°?'tos alen! °e, Mas ae.sco

(CDL), orgio de classe dos lojis-mais antigas que reformularam seus So neste projeto foram mvestidos ^ bnu que a mdustna que produz a tas de Porto Alegre, o boy da suamodclos para acompanhar os modis- "f 2W. %an conta^e marca planeja a associa(ao com .Q *

Jmos dos canos altos e cores fluores- dou por varias labncasde tenis nos uma mdustna nacional para en- BO . • ,w. ¦centes (pink, amarelo-limao, roxo) paises asiaticos ate escolher a que ma '¦ESNk ^ trar no mercado brasileiro. que eie possui na loja mo sei.como Rainha, Topper, LeCoqSpor- produzir os tenis Arezzo. "Queremos

|Wmmlk como e que elepaga esse tenis mas-tif-e Adidas. Alem das estrangeiras, ocupar o espa?o dos tenis que che- ! :'V^ 1 •- Mesmo sem importados, as sempre que eu pergunto o guricomo Nike e Reebok. A primeira ja gam ao Brasil nas malas dos turistas. p , prateleiras da Ughini estao reple- insiste em dizer que tenis tcm quese instalou no pais e pode ser encon- Vamos oferecer um produto de igual pereira, da Formosinho, tem 15 marcas diferentes tas t£njs esportivos, para corri- ser famoso."tradjj na maioria^das l^jas^or

pre?^

"

PauloNlcolella

luche deste'verao. Um bom exemplo anost^'o riiercado esta cada vez mais :jB; •. .V

modelos por estas bandas. A Polar. A loja trabalha com varias marcas Hfallcadeia de lojas de sapatos com 10 e os mais variados e modernos mode- .enderegos no Rio, faz parte do rol dc los, como o Ikd^Tag^feminino, que ^

ra em suas prateleiras a partir de feminino, que sai por CrS 6.900. ^As

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rauito^este^me^cado,^ pois estamos^ por^so.^os tenis^estao cada vez mais ^

noven^bro'ofercce^^ c!s^lii?pSdeSqukir moS ^Wl ' imji^

' ' Ughini: 11 lojas vendem 20 mil pares por mes I

Head A loia trabalha com varias semelhante da mesma marca nos Es- , *** >•/* J®Ss, cm pSSlSeTrialp - lados Unidos por USS 80. Borges, da Andarella, vendeu 1.000 pares em 12 dms ¦

Azalea faz pesquisa

no exterior Ortope nao teme importado

PORTO ALEGRE - O presiden- dos, mas achamos que o publico materia-prima. O presidente da pela metade do pre?o pago pelos A Ortope, industrja que coloca se daqui a pouco similares imppr-

te da industria de calgados Azalea, feminino seria um alvo mais pro- Azalea afirma que um metro de similares nactonais de primeira h- todos os meses 200 ini pares mfan- tados estarao chegando com ma^

Nestor de Paula, enviou emissaries missor", confessa o industrial. A nailon custa no Brasil, o dobro do nha. O empresario pagara CrS ^nao estf nem v0Uc nreve que a faixa de tenisao exterior para pesquisar formas nova estrategia coincide com a pre?? em rela9ao a outros paises 2.800 por par de terns italiano, da um co preocupada com os im- infantis sera a menos atingida comde produzir tenis tao baratos quan- busca por outros materials, tecno- labneantes de cai?aaos. linha basica. O produto sera vendi- p0rtados", segundo o diretor in- as importagoes, pelo menos no ini-to os importados que comeQam a logias e redu?ao de custos que pos- De Paula tambem nao acredita do ao consumidor com acrescimo dustrial, Ricardo Volk. Pratica- cio das compras externas. A mediochegar ao mercado nacional Em sam disputar, junto com os impor- que os preQOs dos tenis importados de 90%, a Cr$ 5.320. mente lider no mercado onde atua, prazo, a empresa vai "centrar fo-

Parobe distante 74 quilometros tados' a preferencia e o bolso dos <>tenham nas lojas diferen?as ab- «Fstamos trazendo 30 mil Dares Produzindo para a faixa, et^ia de 8°'' no Plano administrativo para, , q,-? consumidores. snrdas nara baixo em relacao aos bstamos trazen.° ,

m, Pa„ um a doze anos, com palmilha or- reduzir despesas. Em Janeiro, a Or-dessa capital, 15/o da produ?ao da , , . . . dLji~mc isso e coisa de para testar a aceita?ao do publico topedica que evita a (orma?ao do tope pretende lan?ar novos mode-Azalea vao ao mercado com os Amarrados Temos dois

tpm 'exneriencia

como disse Jose Schimtt Gastao, desta- pe chato, os pequenos clientes da los na Couro Moda, em Sao Paulo,nomes de fantasia Aerobica, latch "os «|?e P^sam ser desamarra-

^uem nao e pe

d M d d $ j -mv0I. empresa continuam fieis a marca. "Mas sao novidades que a gente

e Pirala. "Sao tenis leves, muito Jados-Ud^.os.-icoLfemminos e com alto grau de con local ganha salario maior do que a pachantes, despesas que na sua dos e revestidos em material frentar a concorrencia que os tenis cia", comentou.forto e quahdade , conforme deli- sua cojega brasileira. Mas esta fun- opiniao encarecerao o produto, di- sintetico que garante conforto aos de oujros pajses podem estabelecer Para ele, nao sao apenas os tenisne de Paula. cionaria custa aqui mais 135%, minuindo a diferen^a de pre?os en- pes. Os tenis de Formosa sao con- nessa fatia do mercado, ja se apron- importados que estao movimentan-i• Desde janeiro de 1990, a Azalea alem do salario, so por conta dos tre uns e outros- feccionados em produtos sinteticos ta para produzir com a mesma qua- do> o mercado desse produto no

rctirou do mercado a linha Olimpi- .encargos sociais, enquantoB os topomdos-Odonodarede e os da Italia em boriachae couro XfttoSSi JES 5

" Mz^ue ZSmos t|

kus, um artigo de couro e borra- custos sociais sao compromisso do de Lojas Gaston (29 lojas no Rio e, garante o empresano, nao hcam nQ setQr de cai?ados e eficiencia. anos o consumo de tenis dobrou nocha, unissex e nao muito diferente governo", reflete o empresario. O Grande do Sul) nao pensa assim. devendo nada aos produzidos no adianta prejudicar o produto e Brasil, "muitas vezes em detrimentdos similares de outras marcas. outro problema enfrentado pela in- Ele garante que trara, em dezem- Brasil. "A unica diferen?a e mesmo perder mercado. Assim como de to de sapatos convencionais". {J."Nao foi por medo dos importa- dustria cal^adista e a compra da bro, tenis da Italia e de Formosa o pre^o", afirmou. nada valera manter pre?os elevados M.)

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Franchise de academia de gimstica Aprcnda

cvcmos\

Vrnf^ccnr mmr Que acomodem as atividades principal's para as instalafdes gerais como pias, que o investimento se transforme num INSTITUCIONA1S - TURISTICOS - ESPORTIVOSrrolessor quer lulls e c/iii chuveiros, bebedoum 50 mil BTNs negocio seguro e de alia lucratividade." CONGRA^AMENTOS - COMERCIAIS - RELIGIOSOSinovar exoortando — "ma piscina, quadras de squash, para aparelhos de musculafao; e 10 mil Henriaue Ibeas inaugurou sua pri- mOdulos: marketing/propaganda,assessoria imprensa,

K . futebol de salao, volei e basquete, dois BTNs para insumos e outros materials. meira academia em Copacabana, em planejamento financeiro/etiqueta/cerimonial e protocolo. entre outros.sua tecnoiogia vestHrios e uma sauna. Atividades pa- Os custos mensais lixosprevistos sao de M5 assim que deu baixa do Exercito, Rcali""ia": #1? KNOW-HOW Av. Treiee de Maio, 47/1902

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£3exportaroknow-howacumuladoem25 ibeasadvertequenaobastaterdinheiro 8,5milBTNs. Ipanema; em TimO'DABA IMCORMATIOA, anos de auvidade na Zona Sul do Rio para investir. "Para dar certo neste ra- "Estamos prevendo que o retorno tgjg D0 Le- ¦¦¦ WW TUOO rAKA INHJtllwiAl iwA- de Janeiro na academia degmastica que m0 de atividade, e preciso ser uma pes- do investimento inicial seja conseguido blon; e em rnuDiiTAnnocc . luoocccnnAC . pnu .fArciuiiPleva seu nome: cnou um sistema de soa dinamica, ter vocafao empresarial e em um ano, mas e possivel que este 1980 na Barra |COMPUTADORES

1MPRESS0RAS PD FACSIMILEum bom relacionamento social, mas a prazo seja ainda menor", aTirma Henri- daTijuca. M SCANER • SOFTWARE • ASSISTENCIA TECNICA

: rS «^ S experiencia na area e totalmente dispen- que Ibeas. Ele explica que, ao contrario Dois anos de- HttMM AVENIDA 28 DE SETEIWBRO 163 ^11Ibeas, cm cidades com mais de 300 mil ^vel", garante. de outras franquias feitas sem contrato pois, todas as WW C3 VILA ISABEL - RJ - TEL.: 264-1540habitantes, numa iniciativa considerada Investimento — O estudo de cspeciTico, foi elaborado um documento I'Jm TELEX-(21)33179

- FAX:284-8Z89 CfDinedita na area esportiva no Brasil. instalafao feito por Henrique Ibeas dc cessao de direito de uso de marca e ^H^asf )i»

Para montar uma unidade com o mostra que o investimento inicial neces- transferencia de know-how que garante maior e mai's " !padriio da Academia Henrique Ibeas e sario e de 200 mil BTNs (perto de CrS assistencia ao franqueado. "Temos qua- completa, no dDvidas rr^TJK t f«M liguenecessaria uma area minima de 1.000 13,4 milhoes), sendo 90 mil BTNs para tro manuais com as diretrizes basicas Shopping Cen- SOffRF rtTfcTt 1^ "

t»lS] ASSiNANTE. __' m- para a construfao de quatro salas as obras de construfao; 50 mil BTNs queexplicam tudoqueenecessiriopara terRioSul. Hennquelbem ASSINATIIRAS?

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.ff,GERiNCIA ADMiNISTRATIVA PARTICIPATIVA TfeCNICAS P/PROFISSIONAIS DE VENDAS J/ l^jPf JiBfi Enfatizar a necessldade de integrapao e interagSo entre os membros da Desenvolver habllldades prollssionais necess&rias ao homem de vendas. * I * Bequipe para obter-se sucesso nos trabalhos de Ger. e Admlnlstrapao. Abertura/VocS e seu potencial/Prolissionallzapao/Especializapao/lntrodugao/ mnirMAriak

0 m 1/ /m Abetura/ExposipSo dos objetivos do Trelnamento/Como estabelecer objeti- Criatlvldade/Comunlca<?ao/Motlva(;3o/T6cnicas/Sondagens "tipos" (como tursus ein§*«»<ii »«3R»(J vos/Visao sostem^tica da empresa/T6cnicas de Ger6ncia e Adminlstrapao- identlflcar necessldades dos Clientes) / Apoio "forma" (como r quando _ ._ . „

Funpfies e responsabllldades/O processo de tomada de decisoes/Comunica- apresentar "Ca/Ben./V4"), ceticismo/lndiferenpa/Objetivas: incompreonsao, Rua Goiania, 3oHi IID nillinnil pao-basedacoopera<jao/Llderanpa. desvantagens percebidas/Encerramento. Andarai, Cep 20540

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porto alegre — O presiden-te da indústria de calçados Azaléa,ISestor de Paula, enviou emissáriosao exterior para pesquisar formasde produzir tênis tão baratos quan-tò os importados que começam achegar ao mercado nacional. EmParobé, distante 74 quilômetrosdessa capital, 15% da produção daAzaléa vão ao mercado com osnomes de fantasia Aeróbica, Iatche Pirata. "São tênis leves, muitofemininos e com alto grau de con-fórto e qualidade", conforme defi-ne de Paula.• Desde janeiro de 1990, a Azaléaretirou do mercado a linha Olimpi-kus, um artigo de couro e borra-cha, unissex e não muito diferentedos similares de outras marcas."Não foi por medo dos importa-

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SÃO PAULO — O bicampeão

mundial de pentlato militar de1964 e 1965, Henrique Ibeas, decidiuexportar o know-how acumulado em 25anos de advidade na Zona Sul do Riode Janeiro na academia de ginástíca queleva seu nome: criou um sistema defranquia (licenciamento de marca e ser-viço). O objetivo é incentivar a aberturade academias com a marca HenriqueIbeas, em cidades com mais de 300 milhabitantes, numa iniciativa consideradainédita na área esportiva no Brasil.

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Ricardo Leonl —11/10/90

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Ricardo Leoni —11/10/90

34 ? Io caderno ? domingo, 14/10/90 Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

Braço de Nannini ainda

sob risco de amputação

FLORENÇA, Itália — Embora afir-mem que a princípio a niicrocirurgiade implante do antebraço direito dopiloto Alessandra Nannini tenha sidoum sucesso, os médicos são cautelososquanto às possibilidades de recupera-çàô dos movimentos do membro. Osespecialistas sequer descartam o riscodè'amputação do antebraço do pilotoitaliano de 31 anos, companheiro deNelson Piquet na Benetton, caso hajarejeição de tecidos.

r A equipe de traumatologia do Hospi-tal de Florença, onde Nannini foi atendi-do após o acidente com seu helicóptero,prevê para daqui a uma semana um diag-nòstico mais preciso. O caso de Nanniniê muito delicado, já que ele teve o mem-bro decepado na queda do helicóptero dealtura de 25 metros — também sofreramferimentos dois amigos seus e o piloto doaparelho. O antebraço de Nannini foiparcialmente esmagado e para reconsti-túMo foi preciso transplantar tecidos deseu pé.

A operação durou dez horas e foifeita por uma equipe de seis especia-

listas, supervisionados pelo professorCario Bufalini, chefe do Centro de Or-tonedia c Traumatologia de Florença."A intervenção foi bem sucedida doponto de vista técnico. Mas os movi-mentos de sua mão direita não serãototais, nem mesmo pelas previsões maisotimistas", disse o professor Bufalini.Outro trabalho executado pelos médicosfoi a redução de várias fraturas expostasda mão esquerda do piloto.

"O maior risco no momento é o pa-ciente sofrer uma trombose provocadapor coágulos sangüíneos", disse Bufa-lini, que explicou diminuírem as chan-ces de uma complicação à medida queo tempo passa. A previsão do especia*lista é de que Nannini precise de 12 a 18meses para recuperar as funções de seubraço direito. "È bom lembrar, porém,que ele ficará, no máximo, com 50% dacapacidade."

Durante todo o tempo da cirurgia, ospais de Nannini, sua mulher, Paola, eseu irmão, Guido, ficaram no hospital.Muitos amigos, inclusive Nelson Piquet,foram ao local cm busca de notícias.

Menor cavalo é a maior piacar JB

atração hoje na Hípica

O menor cavalo de saltos do país(l,53m), Zurkis, é também a maior atra-ção de hoje à tarde no Grande Prêmiointernacional da XIV Copa Sul Américade Hipismo — terceira seletiva para aCopa do Mundo de 1991, em Gotembur-go, Suécia. Depois de vencer as duasseletivas anteriores, em São Paulo e BeloHorizonte, Vítor Alves Teixeira salta noRio com Zurkis como favorito absolutopara ganhar a parte principal do prêmiode CrS 2 milhões (cerca de CrS 670 milpara o vencedor), a ser distribuído entreos primeiros colocados.

Em dois percursos distintos e comobstáculos a l,50m e l,60m, o GrandePrêmio começa às 16h, na pista de areiada Hípica. Outra prova, pela série pro-prietários e com obstáculos a l,10m, serádisputada às lOh. O principal concursode saltos da cidade teve início na quinta-feira. Nomes do hipismo do Rio comoFábio Leivas da Costa (Fox Hunter),Lúcia Santa Cruz (Tipiton de Santarém) eLuiz Felipe de Azevedo (Sivestre), sãoapontados como parte de um seleto gru-po de concorrentes capazes de impedirmais uma vitória do conjunto mineiro.

As vitórias de Vítor/Zurkis nas duasprimeiras seletivas não chegaram a cau-sar surpresa. O ginete mineiro, de 32anos, obteve justamente com o cavalo omelhor resultado individual (12°) daequipe que representou o Brasil nos IJogos Eqüestres Mundiais, em Estocol-

mo, em agosto. "Nas provas finais, opúblico já conhecia o Zurkis e sempremanifestava grande carinho durante nos-sas apresentações", recorda Vítor, tetracampeão brasileiro.

Inicio — Filho de um puro-sangueinglês com uma égua mestiça, mas regis-trado na raça Brasileiro de Hipismo(BH), Zurkis tinha 3 anos quando foicomprado por Vítor, em Brasília, em1982. "Pagamos um preço irrisório porele", lembra. Com apenas 420 Kg, ocavalo chegou a ser iniciado no pólo,mas em pouco tempo de saltos já impres-sionava a todos no Centro de PreparaçãoEqüestre da Lagoa (Cepel), em Belo Ho-rizonte. Adquirido inicialmente para ser-vir à sua mulher, Andréa, Zurkis logopassou a receber atenção especial nascocheiras do Cepel, e a ser utilizado porVítor em concursos importantes.

Na Suécia, o pequeno notável, como éconhecido dos brasileiros, superou ad-versários de grande categoria, alguns de-les avaliados em nada menos que USS Imilhão. "Fui sondado várias vezes sobrea possibilidade de negociá-lo e acreditoque conseguiria até USS 500 mil". Hoje,com 11 anos, o cavalo é respeitado comoum grande campeão pelos adversáriosnacionais. "O Zurkis não gosta de tocaros obstáculos, tem impulsão, velocidadee uma grande coragem para saltar", ex-plica Vítor."

Zurkis, l,53m, é o menor cavalo de saltos do Brasil

Lacerda ganha com 'Magneto'

O cavaleiro mineiro Pedro Paulo La-cerda, montando Magneto Cepel Guabi,venceu ontem a prova internacional doConcurso Sul América de Hipismo, comobstáculos a l,40m, na Sociedade HípicaBrasileira. O conjunto zerou o percurso,mas venceu no desempate contra o cro-nômetro, com o tempo de 63sl8. Emsegundo lugar ficou a amazona CláudiaItajahy, com Valentina, que também nãocometeu faltas, mas foi mais lenta: mar-cou 74s22. O terceiro lugar ficou paraoutro conjunto que zerou a pista. Beathe

Susemihl, com Nando, fez o tempo de74s73.

O quarto lugar da prova, disputadano penúltimo dia do concurso, um dosmais importantes do Brasil, foi do cava-leiro Sérgio Augusto Rodrigues, quemontou Bugre Kilombo. O conjunto per-deu três pontos em todo o percurso, masfez um bom tempo, com 69s39. Em quin-to, classificou-se o carioca Fábio Leivasda Costa, com o cavalo Day Ville. Fábioperdeu quatro pontos por faltas e o con-solo de ter feito o melhor tempo daprova. Ele percorreu a pista em 59s79.

Esporte na TV

TV«11h1512h15 fHrtaòoi —Vídeo Tape20h Itepòrtw bporthra — Manchetes

esportivas, gols e loterias. Apresen-tação: Paula Hernandez.

23h30 Futebol — Vídeo Tape de jogos darodada

Olobo22h05 Od» do Farrtásboo22h30 Isporte IspetacuUr

1lh25 Fórmula Ford — Ao vivo, direto deGuapo ré

12h30 Mundo do bporte13h ¦aporta* Aç*o14h bportiubno22h Show d* gota23h15 ToquodeBotofandeli nf10h00 Show do EsporteI0h 15 Tênis — Final do Prlnce Classic, ao

vivo, de Curitiba

12h30 Bo«a — Roger May Weather (EUA)X Terence Alll (EUA), pelo titulomundial dos meio médio ligeiros

14h VAM — I Copa Sâo Paulo Masculi-na, ao vivo, de Santo André.

17li Futebol — Campeonato Brasileiro,Grêmio x Fluminense, ao vivo, dePorto Alegre (para a rede). Sâo Jo-sé x São Paulo, ao vivo, de SãoJosé dos Campos (para São Paulo ePorto Alegre).

19h FUtebol — Compactos do Campeo-nato Brasileiro

19h50 Show do Esporte — Sorteio, lote-ria e encerramento

Corcovado10h Camisa Nova — Mesa-redonda

com Luiz Orlando, Oldemário Tou-guinhó, Orlando Batista e convida-dos

11h AutomobHe

FUTEBOLCampeonatoAlemão-Ocidental(10* rodada)Werder Bremen 4x3 Bayer UerdingenFortuna Duesseldorí 0 x 0 St. PauliKaiserslautern 2x0 StuttgartEintracht Frankfurt 3 x 1 Borussia DortmundCologne 4x0 Bayern MunichBorussia Moenchengladbach 2x0 NurembergBochum 3 x 1 Bayer Leverkusen .....Karlsruhe 1 x 3 Wattenscheld •Classificação: 1o Kaiserslautern, 15; 2o EintrachtFrankfurt. 14; 3o Bayern Munich e Werder BrerhéfiC13; 5o Wattenscheid e Bayer Leverkusen, 12. • - ••Campeonato Alemão-Orienfâfl(8* rodada) t ' •Sachen Leipzig 3x3 Stahl BrandenburgBerlln 0 x 1 Carl Zeiss JenaClassificação: 1o Hansa Rostock, 13; 2* ChemieHalle e Dynamo Dresden, 10; 4o Energie Cottbus, 9;5o Magdeburg. Stahl Brandenburg, Rot-Weiss ErfurtSachsen Leipzig e Chemnitz, 8.Campeonato Escocês(8' rodada)Dundee United 1 x 0 Hibernian ii/;lDunfermline 1 x 1 CelticHearts 2 x 3 St. JohnstoneMotherwell 0x0 AberdeenRangers 5 x 0 St. MirrenClassificação: 1o Dundee United, 13; 2" Rangers, 11;3o Aberdeen, 10; 4o Celtic. 9; 5® Motherwell è St*.Johnstone. 8.

Torneio de Zurique jtSemifinal

Steffi Graf (Ale) 6/7, 6/2 e 6/3 Manuela Maleeva'(Sui)Gabriela Sabatini (Arg) 6/7, 7/5 e 7/6 Jana Novotna:(Tch)Aberto de Israel fFinalAndrei Chesnokov (URSS) 6/4 e 6/3 Amos Mansdorf•(Isr) :Tsrneio de BerlimSemifinal |Alexander Volkov (URSS) 6/3 e 6/2 Luiz MattarJ(Bra) «Campeonato BrasileiroInfanto-Juvenil \(Salvador, BA) i14 anos — masculino |Rodrigo Ribeiro (Aterj) 6/2 e 6/1 Gustavo Melo (Se);1Carlos Petrone (Aterj) 6/1 e 6/4 Eduardo Gordilhot(Ba); F. Araújo (Go) 6/1,1/6 e 6/1 Rodrigo Scherbyg-íno (late/RJ) t14 anos — femininoCristina Walker (PAC/RJ) 6/2 e 7/5 Fernanda Duarte J(sp) ;16 anos — masculinoRafael Gandara (Aterj) 6/2 e 6/4 R. Lino (Ba); Adria-•no Ferreira (SP) 6/0 e 6/2 Eduardo Sarady (Fia); D.-.Gussen (SC) 6/4 e 6/1 Gustavo Machado (Fia) • •18 anos — masculino |Álvaro Figueira (Flu) 6/0 e 6/1 J. Moreira (Se); Alex;Uchoa (MG) 6/1 e 6/2 André Goransson (Aterj) .

Copa Dunhiil de Nações(St. Andrews, Escócia) ,SemifinalIrlanda 2.5 x 0.5 Nova ZelândiaInglaterra 2 x 1 JapãoTomeio de Las Vegas(Nevada, EUA)1o Mark Omeara (EUA) 198 .2° Bob Tway (EUA) 1993° John Cook (EUA) 200 íAberto da Áustria • • '1o Bernhard Langer (Ale) eLanny Wadkins (EUA) 203 .3° Rick Hartmann (EUA) 206 |Aberto de Tóquio • 11° Frankie Minoza (Fil). ' >Yoshinori Mizumakl (Jap) eHideki Kase (Jap) 207 ,

Azuma Nelson, de Gana, manteve o titulo mundial'superpluma do Conselho Mundial de Boxe ao der-*rotar, por pontos, o porto-riquenho Juan Laportè.

CICLISMO

Volta da Guatemala(10* etapa, 90km)1o Oscar Chacon (Gua)2° Raul Gomez (Col)3o Richard MacLung (EUA)

2h15ft1082h15m132h15m28

AUTOMOBILISMO

Rali dos Faraós(7* etapa, Abou Simbel-Jarga, 192km)Motos1. J. Arcarons, Esp. Cagiva2. A. de Petri, Ita, Yamaha3. D. Laporte. EUA. YamahaGeral: Io A. de Petri; 2o J. Arcarons, 3° E. Oriotf,Cagiva.Autos1. Tambay-Andrle, Fra, Lada2. Vatanen-Berglund. Fin-Sue. Citroen3. Lartigue-Maingret. Fra, Mitsubishi.Geral: 1o Lartigue-Malnqret. 2* Auriol-Monnet,Lada; 3o Tambay-Andrie.

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IATISMOYatch Cup Ray-Ban(5* etapa)Oceano1* Saga2o Neptunus3° BrekelôOptimistVeteranos: 1* Rodrigo AmadoEstreantes: 1° Mariana Souza

Barrichello é 'pole'

na

Com o tempo de 2ml4s03, o brasilei-ro Rubens Barrichello conquistou a polc-pçsition para a última etapa do Campeo-nato Europeu de Fórmula Opel, que serealiza hoje, em Hockenhein, Alemanha.

_Esta foi a oitava pole do piloto na com-; petição. A prova tem largada âs Sh (ho-I rário de Brasília).! O também brasileiro Gil de Ferran! está em oitavo no grid de hoje. Mais dois! brasileiros, André Ribeiro e Henrique! Barcellos, largam respectivamente em! 18° e 26°. Barrichello já é o campeão[ antecipado da categoria, não podendo! mais ser alcançado pelo segundo coloca-í do, o italiano Vicenzo Sospiri, que hojei larga na terceira posição.

Em Donington. Inglaterra, o brasileiro_ Marco Antonio Greco ficou em terceiro| nos treinos para a última etapa do Cam-l peonato Inglês de Fórmula 3.000. Greco

marcou Im24s25, enquanto a pole ficoupara o inglês Phil Andrews, com Im23sl0.A prova de hoje tem largada às 12h30(horário de Brasília).

Mattos larga em Io na FordO carioca Ricardo Mattos fez o me-

lhor tempo nos treinos para a quartaetapa do Campeonato Brasileiro de Fór-mula Ford e larga na pole-position hoje,em Guaporé, Rio Grande do Sul. Mattos

. substitui Carlos Bonetti, suspenso para. esta prova, na equipe Texaco/Bom Bril e

ontem marcou Iml2s590, com média de',l52,749km/h.Também na primeira fila, larga o

paulista Bruno Minelli, que marcouIml2s813. Em terceiro está Walter Gar-

cia, outro piloto de Sâo Paulo, que fezItal2s938. Os dois líderes do campeona-

to, o goiano Paulo Garcia e o brasilienseLuís Garcia Júnior, tiveram problemaspara acertar seus chassis e ficaram em11° e 15°, respectivamente.

A prova de hoje deve ser bem equili-brada porque os chassis da FórmulaFord têm desempenho semelhante. O po-le Ricardo Mattos, que só participa dacorrida de hoje. está instruído para darpassagem para Walter Garcia, seu com-panheiro de equipe, caso ele possa ven-cer. A prova, às 1 Ih45, será transmitidapela Rede Manchete de televisão.

'Wild-cards9 do

Alternativa são

definidos hoje

A briga pela duas vagas de wild-cards(convidados) do Alternativa Surf, 15*etapa do Circuito Mundial de Surfe, pro-mete movimentar a praia da Barra daTijuca, hoje no Rio. Jojó de Olivença,Paulinho do Tombo, Pedro Müller, Fer-nando Graça e Picuruta Salazar são osprincipais candidatos aos lugares, queevitarão a disputa do qualifying.

Com o wild-card o surfista se livra dadesgastante competição com os mais de100 atletas brasileiros e estrangeiros, po-sicionados após o 30° lugar do rankingda Associação de Surfistas Profissionais(ASP), para participarem do Alternativa,entrando direto no evento principal quedistribuirá USS 90 mil em prêmios. Aetapa de triagem será realizada de ama-nhã até quarta-feira.

Além da japonesa Michiko Ushida,líder do ranking de seu pais em 1988 e1989, que competiu como avulsa, o pú-blico que ontem lotou as areias e asarquibancadas montadas em frente aonúmero 3.300 da Avenida Sernambetibaviu um show da bodyboarder DominiqueScudera, de 18 anos. Dominique, umadas mais requisitadas modelos de surf-wear do país, demonstrou que está emplena forma ao vencer sua bateria na faseeliminatória do torneio de bodyboardingfeminino amador. "Morei um ano noHavai, em 1988, e tive de parar de com-petir. Mas nunca parei de pegar ondas eainda estou em forma", afirmou.

Jugada treina bem para

Ivan Lendl e

Boris Becker

primeiro páreo de hoje

decidem tüuhJugada, potranca argentina de pro-

priedade do Stud Anderson, pode darbastante trabalho aos cavalos no primei-ro páreo desta tarde no Hipódromo daGávea. Em fase de franca evolução, J*pensionista de Juan Marchant realizoutreino de alta categoria na quinta-feira' de manhã. Conduzida por Juvenal Ma-chado da Silva, passou os 700 metros em42s cravados com arremate de 12sl/5 nos200 metros finais.

Gas Pilot, inscrito no primeiro páreo,aprontou os 800 metros em 52s escassos,com reservas. Mau Mau, do Stud Ander-son, deixou boa impressão no exercíciode 36s na reta. Tryfan não precisou serapurado para marcar 37s4/5 nos 600 me-tros. Flush Of Money, do Haras SantáAna do Rio Grande, fez partida curta de400 metros em 25s escassos.

Archipenko, pensionista de JoãoGuilherme Vieira, aprontou suave os 600metros em 40s. Maércio, com GilsonFormoso Silva, não chegou a ser apura-do para assinalar 38s2/5 na reta. Mar-leen, uma das forças da quinta prova,

passou os 600 metros em 37s, semprecontrolada por Luis Antônio Pereira Al-ves.

Friend Mário, mais uma inscrição doStud Anderson, mostrou boa forma notreino de 51s para os 800 metros. Mou-zon, de criação e propriedade dos HarasSão José e Expedictus, assinalou 44s2/5nos 700 metros. Guru Líder fioreou nos,1.000 metros em lm06s. Governatore fezapenas um galope largo de 1.200 metrosem lm27s.

Gran Finale, do Haras Santa Ana doRio Grande, agradou na partida curta de24s nos 400 metros, mas levou um coiceao sair da pista e sua presença na provaainda não está confirmada. Ros-Bertaaumentou para 24s2/5, demonstrandoprogressos. Ironia Tour reaparece bempreparada por Venâncio Nahid e podeganhar o nono páreo com pule alta. Noapronto, não foi exigida por EdvaldoRodrigues para marcar 38s2/5 nos 600metros. Ulan SharifF, sempre em evolu-ção, assinalou 37s na reta.

Hoje na Gávea

Ante Todo, criação do Haras Fronteira e"propriedade do Stud Bucarest, é o favo--rito do Clássico Roberto e Nelson Gri-maldi Seabra, esta tarde no Hipódromo.da Gávea, em 2.400m, pista de grama.

Filho de Apollon em Te Adoro, o casta-nho atravessa fase de franca evolução.Ivory White é outro filho de Apolloncom chance na prova.

1» Hm - h» 14 ha. 1 ^OOO (MBA)t . . Cr$ 185,000,00-TRIUUTA/DUPU-IXATA "WtMIODUPLO". 1 Rust Flyer, J Pessanha 56 1' 2 tpáo, G F.AImekla 56 2: 3 G« Pitot. J Aurélio 52 3

,4 Jyçada (ARG). J M Silva 54 65 Veered Babble. M Almeida 52 4' " Vüe Zuzcchini. C tavor 56 5Í-Mfwii KtiJOm —1.500(GRAMA) Crf 110.000,00 -TMGUTA/DUP1A-CXATA "PRtMIO

DULCE"Grèat Miracle, M Cardoso 57 1Genuine Class. G F.Almeida 57 2Sheily. F Peireira F* 57 34 toga Tour. LA Alves 57 45 Cbérie Lou Lou. M Almeida 57 5é Gran-Lulu. A L. Sampaio 57 6l . t*Nr«oAa 16hora*—1.200(MAMA) Crf 1 «5.000,00 -TWfXATAmUPUH*ATA"»*tmOEMEROM"

| Miti Mtu lAfg). M Almíida S0 1f*2Vauvert. C. Lavor 56 23Durale,MA Santos 50 3Reconoctda. S Santos 50 4Gordo Paço, J Ricardo - 56 56 Tr/an. J AurW»o 52 64-NrwAlllMOffl-1.100 (ADOA)Crf 1*0.000,00 —•; J1HKXATA/DUPiA*EXATA "PRÍHIO

DtERALO H1LL" (INÍCIO OOCONCURSO DE 7 PONTOS)• 1 Meu Chapa. A. Souza 57

6* párM «• 1 SH30m -1.500(GRAMA) Crf 130.000,00 —TRIEXATA/DUPLA-CXATA "PfttMN

CSCOMAI"11stehan, J. Aurélio 53 12 Nibal, R. Rodrigues 51 23Marapuá. C G Netto 53 3Friend Màrlo. M. Almeida.... 53 4Futton Station. E.D. Rocha 51 5Lord Regimen, J. Pessanha....... 57 6Mouion, C. Lavor 53 77* pér*o è» 17 hont - 2.400(ORAMA) Crf 498.000,00 —

TVMEXATA/DUPLA-fXATA CUSStCOROBERTO I NELSON OftIMALDtSEABRA —(LR.)Ante Todo. J.M. Silva 56 2Ivory-White. G F AlmekJa 56 1Guru Ltóer, G.F. Silva 56 5Governatore, J Ricardo 56 4Joe Montana. J Aurélio 56 6Rufte. CA. Martins 54 3

5* páreo àa 1 THJOm — 1.000(ORAMA) Crf 185,000^)0 -TRIIXATA/DUPLA4XATA "PRÍMtOEMSUCNE"Bee Yomi, N. Cipriano 56 1Gran Finale. J. Ricardo 56 2Netwest, R Antonio 56 3Great Notre Dame. L. Gonçalves 56 45Ventouse. M. AlmekJa 56 56 My Love Ruth. W. Gonçalves.— 56 6

Vipness, C. Lavor 56 7Ros-Berta, M.A. Santos 56 8f pér* àa 18 Hotm -1.100 (AREIA)Crf 180,000,00-HMIXATA/DUKA4XATA "PRIMOLOHEMORIN"11ronia Tour, E S Rodrigues........ 56Honey Best. J.M. Sitva. ..... 57Ulan Sharift, LA. Alves 53Fixador, J. Ricardo 57Champion Prince, L.F.Gomes 57Conde Xyphos. M. Andrade 53Analfabeto, C G. Netto 57Paterson, J Auretto 5310*pirMà> HBHlOm — 1,100

(AREIA) Crf 180.000,00 —TRIEXATA/DUPLA .EXATA "PRtMIOlortíta"Forever Young, LA Alves 57Golan, J. Freire 57Brother, R. Antonio 57Nagul, J. Maltal 57Costâo, Ji. Garcia 57Wood Wlnd. A. Machado F* 57Het Chucaro, J. Pessanha 57So Bard, M. Almeida 57Gentilhomme. J. Ricardo 5710 TussotGF. Almeida 53" Mangara!, FA Ferreira 5711 Cats Winner. MA Santos. 57" Duke ol Fite, G. Guimarães 5712 Uttra-flégio. CG. Netto 57 14" Intelectual Tour. R. Rodrigues... 57 15

' 2 So Beach. J S. Gomes...- It^ppoNero. J. Pinto4 Flush tf U1 Money, J. Ricardo- $ Archipenko, C. Lavor Aüos. W.Gonçalves...—c 7 Grand-Africano. F. MaiaCostfto. M Almeida 53Maéroo. G F. Silva ... 57, 5* Pires ia 16 hor*i —1.000

(ORAMA) Crf 155.000,00 -TRIEXATA/DUPLA-EXATA "PRtMIO

SEMANA DA HtSPANIDAD"* .1 Wornada. M Almeida 56 12 Festa Oriental. J. Machado. 56 2'•3 Houiaira. J M Silva 56 34Ai$«,CG Netto... ...... 56 4' t Speedy Pnnces - 56 5, üVery Vogue 56 6Marteen. L A Alves 56 7

Indicações

1* Pirão; Jugada ¦ Ipâo ¦ Rusty Flyer2* Pértoi Genuine Class ¦ Shelly ¦ Great Miracle3* Páraot Vauvert ¦ Gordo Paco ¦ Durais4* Pér*ot Alzos ¦ Archipenko ¦ Meu ChapaB* PárMi Very Vogue ¦ Marleen B HoujalraO* Pinfrot Fulton Station ¦ Mouzon ¦ Marapuâ7* PAtmm Ante Todo ¦ Ivory Whlte ¦ Governatore8* Páreoi Vipness ¦ Gran Finale ¦ NetwestS* Párooi Analfabeto ¦ Honey Best ¦ Paterson

10*Pár*o< Hei Chucaro ¦ Ultra-Réglo ¦ TussotAcumulada» 2°2 (Genuine Class), 4*6 (Alzos) e 5°6 (VeryVogue)

TÓQUIO — O tcheco Ivan Lendl(cabeça-de-chave n° 3) e o alemão BorisBecker (n° 2), decidem hoje o ATP Tourde Tóquio, que distribui USS l milhãoem prêmios. Lendl, que fora derrotadoem Sidney, há uma semana, pelo mesmoEdberg que ontem eliminou (7/5 e 6/3),precisou de apenas 88 minutos para con-seguir sua classificação às finais. "Nãogosto de quadras tão rápidas, mas hojeestava realmente bem", afirmou, satisfei-to após a vitória.

Para o alemão Becker, a classificaçãoveio após a fácil vitória sobre o america-no Richey Reneberg. Se o primeiro setapresentou algumas dificuldades — aca-bou 7/6, com tiebreak de 7/1 —, nosegundo Becker arrasou o adversário,por 6/2. Os finalistas já se enfrentaram16 vezes desde 1985, com oito vitóriaspara cada tenista.

Prince Open — Nas quadras doGraciosa Country Club, em Curitiba(PR), uma final só entre estrangeiros. Ochileno Pedro Rebolledo, 152° do ran-king mundial, derrotou ontem o brasilei-ro Cássio Motta (6/4 e 6/4), em apenasuma hora de jogo, acabando com a únicachance nacional de chegar à decisão. Ooutro finalista é o argentino Javier Fra-na, que venceu o holandês Jacco Eltinghpor 6/7,7/6 e 6/2. A final, hoje, às lOh,terá transmissão ao vivo pela rede Ban-deirantes.

Cássio Motta estava bastante otimis-ta para chegar à final do torneio, quedistribuirá USS 7 mil 200 e 40 pontos noranking da Associação de Tenistas Pro-fissionais ao primeiro colocado e USS 4mil 240 e 30 pontos para o vice-cam-peão.

A partida começou equilibrada, comos dois tenistas confirmando seus servi-ços até o oitavo game. Jogadas bonitas sesucediam, com o público, que lotou asarquibancadas do Graciosa aplaudindoos jogadores. No nono game, no entanto,o chileno Rebolledo conseguiu quebrar osaque de Motta, passando à frente doplacar e fechando, logo a seguir, o set em6/4.

No segundo set, a história se repetiu.Motta arriscou pouco, permitindo queRebolledo mantivesse um sólido jogo defundo de quadra. O brasileiro teve boasoportunidades de quebrar o serviço dochileno, mas as desperdiçou, erro que oadversário não cometeu.

Mais uma vez no nono game Rebolle-do quebrou o serviço de Cássio Motta,assumindo o controle do jogo, para fe-char a partida em 6/4. Apesar da elimi-nação, Motta deixou a quadra satisfeitocora suas atuações, esta semana, em Cu-ritiba. "Queria ter ganho, é lógico, massei que estou jogando bem. Tinha tudopara vencer. Só sei que hoje (ontem)estava difícil", explicou Cássio Motta

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DivulnagAo — AnGomos

Ricardo Leoni — 11/10/90

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Ziirkis, 1,53m, e o menor cavalo de saltos do Brasil

Barrichello é 4pole'

na OpelA niCom o tempo de 2ml4s03, o brasilei-

ro Rubens Barrichello conquistou a poli'-posilion para a ultima etapa do Campeo-nato Europeu de Fórmula Opel. que serealiza hoje. em Hockenhein. Alemanha.Esta foi a oitava pole do piloto na com-petição. A prova tem largada às 8h (ho-rário de Brasília).

O também brasileiro Gil de Ferranestá em oitavo no grhl de hoje. Mais doisbrasileiros, André* Ribeiro e HenriqueBarcellos, largam respectivamente em18° e 26°. Barrichello já è o campeãoantecipado da categoria, não podendomais ser alcançado pelo segundo coloca-do. o italiano Vicenzo Sospiri, que hojelarga na terceira posição.

Em Donington. Inglaterra, o brasileiro¦ Marco Antonio Greco ficou em terceiro

nos treinos para a última etapa do Cam-peonato Inglês de Fórmula 3.000. Greco

Divulgação

marcou Im24s25, enquanto a pole ficoupara o inglês Phil Andrews, com lm23s!0.A prova de hoje tem largada às 12h30(horário de Brasília).

Mattos larga em Io na Ford

O carioca Ricardo Mattos fez o me-lhor tempo nos treinos para a quartaetapa do Campeonato Brasileiro de Fór-mula Ford e larga na pole-position hoje,em Guaporé, Rio Grande do Sul. Mattossubstitui Carlos Bonetti, suspenso paraesta prova, na equipe Texaco/Bom Bril eontem marcou Iml2s590, com média de152.749km/h.

Também na primeira fila, larga opaulista Bruno Minelli, que marcouIml2s813. Em terceiro está Walter Gar-cia, outro piloto de São Paulo, que fezIml2s938. Os dois lideres do campeona-

to, o goiano Paulo Garcia e o brasilienseLuís Garcia Júnior, tiveram problemaspara acertar seus chassis e ficaram em1 Io c 15°, respectivamente.

A prova de hoje deve ser bem equili-brada porque os chassis da FórmulaFord têm desempenho semelhante. O po-le Ricardo Mattos, que só participa dacorrida de hoje, está instruído para darpassagem para Walter Garcia, seu com-panheiro de equipe, caso ele possa ven-cer. A prova, às 1 lh45, será transmitidapela Rede Manchete de televisão.

Ontem na Gávea

1° Páreo: 1° Patuscada E.O.Ferreira 2oAbidiania J.M.Silva 3" Green Gal C.La-vor— Vencedor (5)2.0 D.Inexata (25)3.0Placès (5)1.0 e (2)1.0 D.Exata (2-5)7,9Triexata (5-2-6)16.6 Tempo:lm9s3 5.2° Páreo: Io Bucco Janus M.Cardoso 2oDuran Duran J.Pinto 3" Vuitton J.Ricar-dò — Vencedor (3)11.7 D.Inexata(34)8.1 Placès (3)4.3 e (4)1.2 D.Exata(3-4)31,9 Triexata (3-4-2)70.0 Tem-po:lm43s2 5.3° Páreo: Io Luscina J.S.Gomes 2o QualisR.Rodrigues 3° Faulad Juarez Garcia —Vencedor (4)12,2 D.Inexata (34)15.7 Pia-cês (4)5.2 e (2)2.1 D.Exata (4-3)57,5 Trie-xatas (4-3-5)60.0 e (4-3-6) 60.0 (empata-ramf Tempo:Im9s3 5.4o Páreo: 1° Diedro E.R.Ferreira 2° EkeyPollon L.Esteves 3o Midas King J.Malta— Vencedor (10)2.7 D.Inexata (9-,10)112,6 Placès (10)1.9 e (9)15.4 D.Exata(10-9)117.4 Triexata (10-9-4)846.7 Tem-po: Im34s2 5.5°-Páreo: Io Glamoroso J.Ricardo 2o TioGugu F.Pereira Filho 3o Horseshoe BayJ.M.Silva — Vencedor (1)1.7 D.Inexata(15)2.5 Placès (1)1.1 e (5)1.3 D.Exata(1-5)4.8 Triexata (1-5-4)11.5 Tem-po:lmlOs.

6o Páreo: Io Liniers L.A.Alves 2° GetRay J.M.Silva 3o Autoritário A.Batista— Vencedor (8)5,4 D.Inexata (68)5.9Placès (8)1,9 e (6)1.2 D.Exata (8-6)29.7Triexata (8-6-5)345.3 Tempo: lm36s4/5.T Páreo: Io Bright Appeal G.Souza 2oAthlon R.Costa 3o Mon Daniel J.Ricar-do — Vencedor (3)1.9 D.Inexata (35)3.7Placès (3)1,3 e (5)2,1 D.Exata (3-5)5,3Triexata (3-5-4)34,7 Tempo: lm22s.8° Páreo: 1° Emoção Viking CA.Mar-tins 2o Gipsy Head J.M.Silva 3o És SnobJ.Ricardo — Vencedor (6)2,1 D.Inexata(67)5,6 Placès (6)1.2 e (7)1,3 D.Exata(6-7)8.6 Triexata (6-7-8)20,0 Tem-po:lm8s4/5.9°Páreo: Io Never Faint C.F.Netto 2°Meloow Flower M.Pinto 3° Top DancerG.Souza — Vencedor (5)3.5 D.Inexata(25)40.2 Placès (5)2,7 e (2)2,1 D.Exata(5-2)148.7 Triexata (5-2-3)639,7 Tem-po: lm 10sl/5.10° Páreo: Io Tide L.A.Alves 2o HollandGirl F.Pereira Filho 3o Pick-me Up J.Ri-cardo — Vencedor (4)2,0 D.Inexata(14)10.0 Placès (4)1,6 e (1)5,6 D.Exata(4-1)14,0 Triexata (4-1-8)66,2 Tem-po: lm 15s4/5.

Hoje na Gávea

Ante Todo. criação do Haras Fronteira epropriedade do Stud Bucarest, é o favo-rito do Clássico Roberto e Nelson Gri-maldi Seabra. esta tarde no Hipódromoda Gávea, em 2.400m, pista de grama.

Filho de Apollon em Te Adoro, o casta-nho atravessa fase de franca evolução.Ivory White é outro filho de Apolloncom chance na prova.

1* Mr*o — Am 14 ht. 1.0000 (ARCIA)Of 185.000,00-TWEXATA/DUPLA-EXATA "WfcWODUPLEX"Rust Flyer. J Pessanha . 56 1'pic. G F.AImeida 56 2Gas Pilot. J.Aurfclio 52 3* Jufiada (APG). J M Silva 54 65 Veered Babbie. M Almeida 52 4Vile Zuzcchini C Lavor............. 56 52* NTM A* l4hJOm-1.500

(GRAMA) Crt 130.000,00 -TRIEXATA/DUPLA-EXATA "PfltMIOOULCrGreat Miracle. M Cardoso 57 1

Genuine Class G F.Almeida . .. 57 2Shelly. F Peireira F* .57 34<oga Tour. I A Alves .57 4Cterie Lou Lou W. Almeida 57 5Gran-Lulu, A L. Sampaio 57 6, t*Pir*o At 15 horM —1.200

(MAMA) Crt 165.000,00 -TRIEXATA/DUPLA-EXATA "PfttMIOEMEftON"t Mau Mau (Arg). M. Almeida ... 50 1Vauvei, C Lavor 56 2Durale. M A Santos. ...... 50 3P.econocida. S Santos 50 4'5 Gordc Paco. J Ricardo 56 5BTryfan, J Au'Wto 52 6«• Mno it 1 SMOm - 1.100 (ARE1A)Crt 110.000,00-TUIEXATA'DUPLA'EXATA "PRtMIO

EMERALD HILL" (IMlCtO DOCOMCUMO DE 7 POWTOS)IWeuChapa. A Souza ... ... 57 1So Beach. J S Gomes 57 2Luppo Nero. J. Pinto 57 3Flush o* Money. J Ricardo 57 4SiVchipenko. C. Lavor 57 5Alzos. W Goncalves 57 6Grand-Atricano. F. Maia 57 7SCostSo M Almeida 53 89 Maircto. G F Silva 57 9

•• PAr*e As 16 hoc*#— 1.000(QRAMA)Crf 165.000,00-

TKIEXATA/DUPLA-EXATA "PfltMIOSEMAHA DA HISPANIDAD"Horr.ada M Almeida 56 1

Festa Oriental. J Machado 56 23Hou|aira. J M Silva 56 3Aises, C G. Netto 56 4Speedy Princes 56 5Vety Vogue M 6Marieen. L A. Alves 56 7

•• pirse As 16hS0m —1.500(GRAMA) Crt 1*0.000,00 —

THI EXATA.'DUPLA-EXATA "MtMK)11sfahan. J. Aurélio 53Nibal. R Rodrigues 51Marapuâ. C G. Netto 53Friend Mário, M Almeida 53Fulton Station, E 0 Rocha 51Lord Regimen, J. Pessanha 57Mouzon. C. Lavor 53

7' páreo às 17 horss —1.400(GRAMA) Crf 419.000,00 —

THIEXATA/DUHA-EXATA CLAUICOROiEJTTO E NELSON QRtMALJXSEABRA —(LfL)Ante Todo. J M Silva 56 íIvory-White. G F. Almeida 56 iGuru Líder, GF Silva 56 !Governatore. J Ricardo. 56 <Joe Montana, J. Aurélio 56 (Rufle. CA Martins 54 :

8* páreo As 1ThíOm —1.000(GRAMA) Crf 185.000,00 —

TUIEXATA/DUPLA-EXATA "MlMIO¦MBUCHE"1 Bee Yoml. N. Cipriano 56Gran Finale. J Ricardo 56Netwest R. Antonio 56Great Notre Dame. L. Gonçalves 56Ventouse. M Almeida 56My Love Ruth. W Gonçalves 56

Vipness, C Lavor 56 7Ros-Berta, M A. Santos 56 8f páreo ás 18 bocas -1.100 (AREIA)Cri 180.000,00-TftlEXATA/DUFU-IXATA "PRtMIOLOMENGWN"11ronia Tour. E S Rodrigues....2Honey Best. J.M. SilvaUlan Sharifl. L A AlvesFixador. J RicardoChampion Prince. L F.Gomes.Conde Xyphos. M. Andrade...Analfabeto. C G NettoPaterson, J. Aurélio10* páreo ás 18tt30m —1.200

(AREU) Crf 180.000,00-TRIEXATA/DUMJk-EXATA "PRÍMIOLORfTTA"Forever Young. L.A. Alves.2Golan, J. Freire3 Brother, R. Antonio4Nagul. J MaltalCostâo, Jz. GarciaWood Wind, A Machado F*Hei Chucaro. J. PessanhaSo Bard. M. AlmeidaGentilhomme, J Ricardo10Tussot. GF. Almeida" Mangaral. F.A. FerreiraII Cats Winner, M A. Santos" Duke ol Fire. G Guimarães 5712 Ultra-Régio C G. Netio 57" Intelectual Tour. R. Rodrigues... 57

Indicações

1* Nm Jugada ¦ Ipáo ¦ Rusty Flyer2* Mraoi Genuine Class ¦ Shelly ¦ Great MlracleJ- Nnoi Vauverl ¦ Gordo Paco ¦ Durale4* WàttM Alzos ¦ Archipenko ¦ Meu Chapa0* PArtoi Very Vogue ¦ Marleen ¦ Houjaira6* Mraoa Fulton Station ¦ Mouzon ¦ Marapuâ7* Pái#oi Ante Todo ¦ Ivory White ¦ Governatore8* Pinot Vipness ¦ Gran Finale ¦ Netwest#• Mraot Analfabeto ¦ Honey Best ¦ Paterson

10*P*reoi Hei Chucaro ¦ Ultra-Régio ¦ TussotAoumuladai 2*2 (Genuine Class). 4°6 (Alzos) e 5°6 (VeryVogue)

Duelo por vaga

no Alternativa

anima o surfe

A briga pela duas vagas de wild-cards(convidados) do Alternativa Surf, 15aetapa do Circuito Mundial de Surfe, pro-mete movimentar a praia da Barra daTijuca, hoje no Rio. Jojó de Olivença,Paulinho do Tombo, Pedro Müller, Fer-nando Graça e Picuruta Salazar são osprincipais candidatos aos lugares, queevitarão a disputa do qualifyíng.

Com o »ild-card o surfista se livra dadesgastante competição com os mais de100 atletas brasileiros e estrangeiros, po-sicionados após o 30° lugar do rankingda Associação de Surfistas Profissionais(ASP), para participarem do Alternativa,entrando direto no evento principal quedistribuirá USS 90 mil em prêmios. Aetapa de triagem será realizada de ama-nhà até quarla-feira.

Além da japonesa Michiko Ushida,lider do ranking de seu pais em 1988 e1989, que competiu como avulsa, o pú-blico que ontem lotou as areias e asarquibancadas montadas em frente aonúmero 3.300 da Avenida Sernambetibaviu um show da bodyboarder DominiqueScudera, de 18 anos. Dominique, umadas mais requisitadas modelos de surf-wear do pais, demonstrou que está emplena forma ao vencer sua bateria na faseeliminatória do torneio de bodyboardingfeminino amador. "Morei um ano noHavaí, em 1988, e tive de parar de com-petir. Mas nunca parei de pegar ondas eainda estou em forma", afirmou.

Ivan Lendl e

Boris Becker

decidem títuloTÓQUIO — O tcheco Ivan Lendl

(cabeça-de-chave n" 3) e o alemão BorisBecker (n° 2), decidem hoje o ATP Tourde Tóquio, que distribui USS 1 milhãoem prêmios. Lendl, que fora derrotadoem Sidney, há uma semana, pelo mesmoEdberg que ontem eliminou (7/5 e 6/3),precisou de apenas 88 minutos para con-seguir sua classificação às finais. "Não

gosto de quadras tão rápidas, mas hojeestava realmente bem", afirmou, satisfei-to após a vitória.

Para o alemão Becker, a classificaçãoveio após a fácil vitória sobre o america-no Richey Reneberg. Se o primeiro setapresentou algumas dificuldades — aca-bou 7/6, com tiebreak de 7/1 —, nosegundo Becker arrasou o adversário,por 6/2. Os finalistas já se enfrentaram16 vezes desde 1985, com oito vitóriaspara cada tenista.

Prince Open — Nas quadras doGraciosa Country Club. em Curitiba(PR), uma finaj só entre estrangeiros. Ochileno Pedro Rebolledo, 152° do ran-king mundial, derrotou ontem o brasilei-ro Cássio Motta (6/4 e 6/4). em apenasuma hora de jogo. acabando com a únicachance nacional de chegar à decisão. Ooutro finalista è o argentino Javier Fra-na, que venceu o holandês Jacco Eltinghpor 6/7,7/6 e 6/2. A final, hoje, às lOh.terá transmissão ao vivo pela rede Ban-deirantes.

Cássio Motta estava bastante otimis-ta para chegar à final do torneio, quedistribuirá USS 7 mil 200 e 40 pontos noranking da Associação de Tenistas Pro-fissionais ao primeiro colocado e USS 4mil 240 e 30 pontos para o vice-çam-peão.

A partida começou equilibrada, comos dois tenistas confirmando seus servi-ços até o oitavo game. Jogadas bonitas sesucediam, com o público, que lotou asarquibancadas do Graciosa aplaudindoos jogadores. No nono game, no entanto,o chileno Rebolledo conseguiu quebrar osaque de Motta, passando à frente doplacar e fechando, logo a seguir, o set em6/4.

No segundo set, a história se repetiu.Motta arriscou pouco, permitindo queRebolledo mantivesse um sólido jogo defundo de quadra. O brasileiro teve boasoportunidades de quebrar o serviço dochileno, mas as desperdiçou, erro que oadversário não cometeu.

Mais uma vez no nono game Rebolle-do quebrou o serviço de Cássio Motta,assumindo o controle do jogo, para fe-char a partida em 6/4. Apesar da elimi-nação, Motta deixou a quadra satisfeitocom suas atuações, esta semana, em Cu-riliba. "Queria ter ganho, é lógico, massei que estou jogando bem. Tinha tudopara vencer. Só sei que hoje (ontem)estava difícil", explicou Cássio Motta.

Menor cavalo é a maior placar JB

atração hoje na Hípica

O menor cavalo de saltos do pais(l,53m). Zurkis, é também a maior atra-çào de hoje à tarde no Grande Prêmiointernacional da XIV Copa Sul Américade Hipismo — terceira seletiva para aCopa do Mundo de 1991, em Gotembur-go, Suécia. Depois de vencer as duasseletivas anteriores, em São Paulo e BeloHorizonte. Vítor Alves Teixeira salta noRio com Zurkis como favorito absolutopara ganhar a parte principal do prêmiode CrS 2 milhões (cerca de CrS 670 milpara o vencedor), a ser distribuído entreos primeiros colocados.

Em dois percursos distintos e comobstáculos a l,50m e l,60m, o GrandePrêmio começa às I6h, na pista de areiada Hipica. Outra prova, pela série pro-prietários e com obstáculos a 1,1 Om, serádisputada às ÍOh. O principal concursode saltos da cidade teve inicio na quinta-feira. Nomes do hipismo do Rio comoFábio Leivas da Costa (Fox Htmler),Lúcia Santa Cruz (Tipiton de Santarém) eLuiz Felipe de Azevedo (Sivestre), sãoapontados como parte de um seleto gru-po de concorrentes capazes de impedirmais uma vitória do conjunto mineiro.

As vitórias de VnorjZurkis nas duasprimeiras seletivas não chegaram a cau-sar surpresa. O ginete mineiro, de 32anos, obteve justamente com o cavalo omelhor resultado individual (12°) daequipe que representou o Brasil nos 1Jogos Eqüestres Mundiais, em Estocol-

mo, em agosto. "Nas provas finais, opúblico já conhecia o Zurkis e sempremanifestava grande carinho durante nos-sas apresentações", recorda Vítor, tetracampeão brasileiro.

Inicio — Filho de um puro-sangueinglês com uma égua mestiça, mas regis-trado na raça Brasileiro de Hipismo(BH), Zurkis tinha 3 anos quando foicomprado por Vítor, em Brasília, em1982. "Pagamos um preço irrisório porele", lembra. Com apenas 420 Kg. ocavalo chegou a ser iniciado no pólo,mas em pouco tempo de saltos já impres-sionava a todos no Centro de PreparaçãoEqüestre da Lagoa (Cepel), em Belo Ho-rizonte. Adquirido inicialmente para ser-vir à sua mulher, Andréa, Zurkis logopassou a receber atenção especial nascocheiras do Cepel, e a ser utilizado porVítor em concursos importantes.

Na Suécia, o pequeno notável, como éconhecido dos brasileiros, superou ad-versários de grande categoria, alguns de-les avaliados em nada menos que USS Imilhão. "Fui sondado várias vezes sobrea possibilidade de negociá-lo e acreditoque conseguiria até USS 500 mil". Hoje,com 11 anos, o cavalo é respeitado comoum grande campeão pelos adversáriosnacionais. "O Zurkis não gosta de tocaros obstáculos, tem impulsão, velocidadee uma grande coragem para saltar", ex-plica Vítor."

Ricardo Leoni — 11/10/90

Zurkis, 1,53m, é o menor cavalo de saltos do Brasil

Felipinho ganha outra provaLuis Felipe Azevedo, montando Pe-

gasus Silvestre Cuabi, venceu ontem aquinta e última prova internacional doConcurso Sul América de Hipismo, pre-paratória para o Grande Prêmio destatarde. Felipinho, líder do ranking nacio-nal, zerou o percurso e fez o melhortempo (28s93). O resultado valeu o prè-mio de CrS 160 mil para o cavaleirocarioca. Em segundo, ficou Vítor AlvesTeixeira, com Láràmy Cepel Guabi, quezerou a pista, em 28s93. O terceiro con-junto foi Cláudia Itajahy/CWwiw/, quefez 30s29, sem faltas.

Na prova anterior, também interna-cional, com obstáculos a l,40m, o vence-dor foi o cavaleiro Pedro Paulo Lacerda,com Magneto Cepel Guabi. O conjuntozerou o percurso e venceu no desempatecontra o cronômetro, com o tempo de63sl8. Em segundo lugar ficou a amazo-na Cláudia Itajahy, com Valentina, quetambém não cometeu faltas, mas foi maislenta: marcou 74s22.0 terceiro colocadofoi de outro conjunto que zerou a pista— Beathe Susemihl, com Naiulo, fez otempo de 74s73.

Esporte na TV

TVI11h15 Stadtum12h15 Fut»bol —Vídeo Tape20h Itapórtf IsporOvo — Manchetes

esportivas, gols e loterias. Apresen-tação: Paula Hernandez.

23h30 Putabot — Vídeo Tape de jogos darodada

Qtobo22h05 dois do Fantástico22h30 Esporte i^wteeutarManeM*11h25 Fórmula Ford — Ao vivo, direto de

Guaporé12h30 Mundo do laporta13h ¦aporte «Afio14h Espertíssimo22 h Sbowdagots23h15 ToquadsBotoBandeirantes10h00 Show do EsporteÍOh 15 T*nls — Final do Prince Classic, ao

vivo. de Curitiba

12h30 Boxe — Roger May Weather (EUA)x Terence Alll (EUA), pelo titulomundial dos melo médio ligeiros

14h VMai — I Copa São Paulo Masculi-na, ao vivo, de Santo André.

17h Futebol — Campeonato Brasileiro.Grêmio x Fluminense, ao vivo, dePorto Alegre (para a rede). São Jo-sé x São Paulo, ao vivo, de SãoJosé dos Campos (para São Paulo ePorto Alegre).

19h Futebol — Compactos do Campeo-nato Brasileiro

19h50 Show do Esporte — Sorteio, lote-ria e encerramento

Corcovado10h Camisa Nova — Mesa-redonda

com Luiz Orlando, Oldemário Tou-guinhô, Orlando Batista e convida-dos

11h Automobtt*

Campeonato Brasileiro(2* divisão)Atlètico-PR 5x0 JuventudeXV Piracicaba 1 x 0 Botalogo-SPGuarani 5 x 0 JuventudeCopa Santa CatarinaMarcilio Dias 0x2 Hercilio LuzCampeonato Europeu de Sele-çõesGrupo 1 —eliminatóriasFrança 2 x 1 Tcheco-EslovâquiaClassificação: Io França. 4; 2" Espanha. Tcheco-Eslováquia e Islândia, 2. 5o Albânia, 0.Campeonato UruguaioCentral Espanol *1x0 ProgresoRentistas 1 x 1 NacionalPeftarol 2x0 LiverpoolBella Vista 1 x 0 CerroRacing 1 x 0 DanúbioDefensor 3x0 River Plato* Gol de SilasClassificação: 1° Central Espanol, 17; 2" BellaVista, 16; 3° Racing e Nacional. 14.Campeonato Alemão-Ociden-talWerder Bremen 4x3 Bayer UerdingenFortuna Duesseldort 0 x 0 St PauliKaiserslautern 2x0 StuttgartEintracht 3 x 1 Borussia DortmundCologne 4x0 Bayern MunichMoenchengladbach 2x0 NurembergBochum 3 x 1 Bayer LeverkusenKarlsruhe 1 x 3 WattenscheidClassificação; I8 Kaiserslautern, 15; 2° Eintracht,114: 3° Bayern Munich e Werder Bremen, 13; 5oWattenscheid e Bayer Leverkusen, 12.Campeonato Alemão-Oriental <Sachen Leipzig 3x3 StahlBerlin 0 x 1 Carl Zeiss JenaClassificação: 1° Hansa Rostock. 13. 2° Chemie,Halle e Dynamo Dresden. 10; 4° Energie Cottbus,9; 5° Magdeburg. Stahl. Rot-Weiss Erfurt, Sach-'sen Leipzig e Chemnitz, 8.Campeonato EscocêsDundee United 1 x 0 HibernianDunfermline 1 x 1 CelticHearts 2 x 3 St. JohnstoneMotherwell 0x0 AberdeenRangers 5 x 0 St. Mirren ^Classificação: 1° Dundee United. 13; 2° Rangers,11; 3° Aberdeen, 10; 4° Celtic. 9; 5° MotherwellSt. Johnstone. 8. l

TÊNISTorneio de ZuriqueSemifinalSteffi Graf (Ale) 6/7, 6/2 e 6/3 Manuela Maleeva|Sui)Gabriela Sabatini (Arg) 6/7, 7/5 e 7/6 Jana Novot«na(Tch)Aberto de IsraelFinalAndrei Chesnokov (URSS) 6/4 e 6/3 Amos Mans-idorf (Isr)Torneio de BerlimSemifinalAlexander Volkov (URSS) 6/3 e 6/2 Luiz MattaH(Bra)Brasileiro Infanto-Juvenil(Salvador, BA)14 anos — masculinoRodrigo Ribeiro (Aterj) 6'2 e 6/1 Gustavo Mela(Se); Carlos Petrone (Aterj) 6/1 e 6/4 Eduardo,Gordilho (Ba); F. Araújo (Go) 6/1. 1/6 e 6/1 Rodrrgo Scherbygno (late/RJ)14 anos — femininoCristina Walker (PAC/RJ) 6/2 e 7/5 Fernanda;Duarte (SP)16 anos — masculinoR. Gandara (Aterj) 6/2 e 6/4 R. Lino (Ba); AdrianoFerreira (SP) 6/0 e 6/2 Eduardo Sarady (Fia); D.,Gussen (SC) 6/4 e 6/1 Gustavo Machado (Fia)18 anos — masculinoÁlvaro Figueira (Flu) 6/0 e 6/1 J. Moreira (Se);'Alex Uchoa (MG) 6/1 e 6/2 André Goranssoni(Aterj)

XIII Aberto do ItanhangáDuplas internacionais1° T.Nagel/M.Leetzow 290Scratch: 1° W.Rocumback 1410 a 9: 1° R.Junge 13610 a 15: 1° F.Bragança e A.V.Ferraz 13816 a 24: 1° R.Mesquita 13725 a 32: 1° C.Fulchignoni e A.Costa 68Copa Dunhill de Nações(St. Andrews. Escócia)SemifinalIrlanda 2,5 x 0.5 Nova ZelândiaInglaterra 2 x 1 JapãoTorneio de Las Vegas(Nevada. EUA)1° Mark Omeara (EUA)2° Bob Tway (EUA)3° JohnCook (EUA)Aberto da Áustria1° Bernhard Langer (Ale) eLanny Wadkins (EUA)3° Rick Hartmann (EUA)

.203".2061

BÓXfAzuma Nelson, de Gana. manteve o titulo mundiasuperpluma do Conselho Mundial de Boxe acvoncer, por pontos, o porto-riquenho Juan Laporte.

AUTOMOBILISMORali dos Faraós(7* etapa. Abou Simbel-Jarga, 192km)Motos. 1. J. Arcarons, Esp, Cagiva; 2. A. do Petri,lia. Yamaha; 3. D. Laporto. EUA, YamahaGeral: 1° A. de Petri; 2° J. Arcarons. 3° E. Orioli,Ita, Cagiva.Autos: 1. Tambay-Andrie. Fra. Lada; 2. Vafanen-»Berglund, Fin-Sue, Citroon; 3. Lartigue-Maingret,Fra, Mitsubishi.Geral: Io Lartigue-Maingret, 2o Auriol-Monnet,Fra, Lada. 3o Tambay-Andrie.

ATISMOYacht Cup Ray-Ban(5* etapa)Oceano1* Saga2o Neptunus3a BrekelôOptimistVeteranos. 1° Rodrigo AmadoEstreantes; Io Mariana Souza

Braço de Nannini ainda

sob risco de amputaçao . . i. rv-.t íT- nclrt nrOli'?FLORENÇA. Itália — Embora afir-

mem que a principio a microcirurgiade implante do antebraço direito dopiloto Alessandra Nannini tenha sidouni sucesso, os médicos são cautelososquanto às possibilidades de recupera-çào dos movimentos do membro. Osespecialistas sequer descartam o riscode amputação do antebraço do pilotoitaliano de 31 anos, companheiro deNelson Piquet na Benetton, caso hajarejeição de tecidos.

A equipe de traumàtologia do Hospi-tal de Florença, onde Nannini foi atendi-dó após o acidente com seu helicóptero,prevê para daqui a uma semana um diag-nõstico mais preciso. O caso de Nanninié muito delicado, já que ele teve o mem-bro decepado na queda do helicóptero dealtura de 25 metros — também sofreramferimentos dois amigos seus e o piloto doaparelho. O antebraço de Nannini fo!parcialmente esmagado e para rcconsti-tui-lo foi preciso transplantar tecidos deSCU pé.

A operação durou dez horas e foifeita por uma equipe de seis especia-

listas, supervisionados pelo professorCario Bulalini, chefe do Centro de Or-topedia e Traumatologia de Florença."A intervenção foi bem sucedida doponto de vista técnico. Mas os movi-mentos de sua mão direita não serãototais, nem mesmo pelas previsões inaisotimistas", disse o professor Bufalini.Outro trabalho executado pelos médicosfoi a redução de várias fraturas expostasda mão esquerda do piloto.

"O maior risco no momento é o pa-ciente sofrer uma trombose provocadapor coágulos sangüíneos", disse Bufa-Uni, que" explicou diminuírem as chán-ces de uma 'complicação à medida queo tempo passa. A previsão do especia-lista é de que Nannini precise de 12 a 18meses para recuperar as funções de seubraço direito. "È bom lembrar, porém,que ele ficará, no máximo, com 50% dacapacidade."

Durante todo o tempo da cirurgia, ospais de Nannini, sua mulher. Paola, eseu irmão. Guido, ficaram no hospital.Muitos amigos, inclusive Nelson Piquet,foram ao local em busca de noticias.

;portes/Turfe JORNAL DO BRASILDivulgação — Ari Gomos

Ss, ,

Ip 111§§

Modelo e bodyboarder, Dominique Scudera demonstrou que está em plena Jorma e fez a torcida vibrar na narra

-JORNAL DO BRASIL #

Cuba e Itália, um degrau acima do equilíbrio

V-»-' Carlos Mesquita " «

Esportes domingo, 14/10/90 ? I" caderno

Mariucha Moneró

O Cam*p e o n a t oMundial deVôlei, quereúne a par-tir de quinta-feira 16 sele-çòes no Rio,Brasil ia eCuritiba, co- Si—,meça com MUNDIAL DE VÔLEIuma característica nova: um inéditoequilíbrio de forças. São muitas as equi-pes que se eqüivalem, o que signitica que

torcedor brasileiro está prestes a veruma briga das mais sérias e emocionan-tes. Mas mesmo entre feras, os nomes deduas seleções soam com leve favoritismo:Itália e Cuba, que jamais chegaram aotitulo.

Os últimos dois anos são os princi-pais responsáveis pela banca com queitalianos e cubanos desembarcam noBrasil. Afinal, eles se revezaram no de-grau de honra do pódio em todas ascompetições importantes. O técnico daseleção brasileira. Bebeio de Freitas, é

¦fum dos primeiros a reconhecer este lavo-ritismo. "Podemos jogar de igual comtodos, mas não se pode negar o conjunto

f~ilas duas equipes que jogam juntas há umbom tempo e exibem qualidades inegá-

| feis.O técnico brasileiro, o mesmio que

j levou o pais á medalha olímpica e aoi vice-campeonato mundial, não desconfia: de seu time mas credita uma pequena» diferença entre o nível atual de Itália e' Cuba e os das demais seleções. "Elas

estão um degrau acima . afirma. E as' medalhas não desmentem. Os italianos'

foram campeões europeus em S9 e nãopararam mais de subir ao pódio. Foram

, vice-campeôes da Copa do Mundo, cam-' peões da Liea Mundial já em 90, cam-

! peões dos Jogos da Amizade e terceiroj colocados na Copa Savin. "A Itália pos-i sui hoje jogadores de refinada técnica.' como Bernardi e Lucchetta. mas sua

crande diferença é que o time tem umamédia de acertos fantástica. Eles quase

| não erram", diz Bebeto.1 . O equilíbrio encontrado pelo treina-! dor da Itália, o argentino Juli.o Velasco,j parece ter sido o mesmo que o cubanoI Orlando Samuel deu á sua equipe.| "Nunca vi os cubanos com o comporta-

mento atual. Eles conseguem ter mais a

cabeça no jogo e a antiga instabilidadefoi superada", diagnostica Bebeto deFreitas, um admirador do atacante JoelDespaigne. O jogo forte da seleção cuba-na também não mudou, assim como oataque pesado e eficiente. Foi assim queCuba chegou ao titulo de cumpeã daCopa do Mundo, ao primeiro lugar daCopa Savin e ao terceiro lugar nos Jogosda Amizade.

O favoritismo italiano e cubuno éapontado até mesmo pelos jogadores daseleção brasileira. "O campeonato ita-liano reúne os maiores craques do mun-do, o que eleva o nível do esporte. E oscubanos têm uma seleção permanenteque permite treinar demais , lembra ocapitão Carlão. Cuba e Itália são mes-mo sérias candidatas à final, mas o tor-cedor não terá que esperar para vê-losjogar no último dia do campeonato. In-tegrantes do mesmo grupo D, os doispaíses se enfrentarão logo na primeirafase, o que guiará o favoritismo para umdos lados.

Se a estatística de Cuba e Itália édigna de respeito, não significa que asquatro seleções mais bem colocadas haquatro anos não rondem o titulo. Esta-dos Unidos, União Soviética. Bulgária eBrasil nem pensam em se considerar forada disputa.

Toda a renovação da seleção brasilei-ra não tira o pais do páreo. Não naopinião do técnico Bebeto de Freitas,que defende a idéia da igualdade de for-ças, mesmo admitindo o favoritismo deItália e Cuba. O terceiro lugar na LigaMundial e as boas apresentações na Co-pa Savin não levam Bebeto a desconfiardas possibilidades brasileiras. "Não te-nho porque não acreditar na minha sele-ção. É boa e eu sei disso."

Seria simples também minimizar aforça de outras equipes. A Holanda, vi-ce-campeà da Liga Mundial, não é ad-versário fácil para ninguém, nem mesmopara o Brasil, que perdeu por 3 a 0 nadisputa pelo direito de disputar a final. AArgentina muito menos. Com uma equi-pe muito experiente e super entrosada ésempre candidata a uma boa colocação.O jogo rápido da França e o vice-cam-peonato europeu da Suécia também cre-denciam os times para carregar esperan-ças. Sem falar no Canadá que. desurpresa, derrotou Brasil e Estados Uni-dos recentemente na Copa América eperdeu a final para Cuba.

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Brasil aposta na

força do bloqueio

O Brasil que disputa o Mundial cmuito diferente daquele que ficou envquarto lugar na França, cm 19f?6\Apenas dois jogadores pçrmançccbna equipe: o capitão Carlão e o ata-cante Pampa. A diferença, na OBpfp,do técnico Bebeto de Freitas, é q.t!e,a;seleção atual e bem mais homogüneaque a anterior. "Esse é o grupo maistécnico que já chegou à seleção brasilicira. Antes tínhamos sete ou oitò jo-gadores excepcionais e outros quecomplementavam o grupo."

A característica principal da sele-ção brasileira ca variedade das jpfi.trdas de ataque. É o time mais altq.queo Brasil já teve, o que facilita a funçãodo bloqueio. "Nossos melhores jogos"foram aqueles am que bloqueamosmais. O bloqueio funcionando fadllltli •a defesa, um velho ponto fraco",' tii7Bebeto.

O técnico prefere dizer que contacom oito jogadores titulares: Mauri-cio, Carlão, Giovane, Jorge Edson.Cidão, Marcelo Negrão, Pampa eTande. Será em cima dessa base que oBrasil tentará obter um título inéditono segundo mundial promovido nopáis. (M.M.)

Bebeto garante que a nova seleção brasileira pode jogar em igualdade de condições

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Bebeto analisa seus adversáriIggilfe- i/.

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TCHECO-ESLOVAQUIAA Tcheco-eslováquia mudou

muito de 82 para cá. O time semprefoi o mais técnico da Europa e iáreuniu ótimos jogadores. Hoje, nãotem os mesmos recursos. É compos-ta por atletas pesados, tem uma boamédia de altura e é uma incóenita.Perdeu para o Brasil na Copa Savinpor 3 a 0.

Pavel Barborka 29anos 1.98mMartin Damar 21anos 2,00mMilan DzavoronokPetr FlaiaPetrGall»Peter OogaMilan Hadrava... —Zdenek Hinlk 33anos 1,78mStetan Chrtlaniky 28anos 2,00mZdenek Kaiab 29anos 2,02mMarek KnofHcak 23anos 1.96mRoman Maeak 28anos 1.86mBronislav Mlkyaka 27anos 2.05mJosel Mucha 21anos 2,08mMichal MbMk 23anos 1.89mMartin SkaBcfca 25anos 2,05mJosef Imofca 26anos 1.93mIgorStaJskal 22anos 1,97mTécnico: Rudolf Matejka

CORÉIA DO SULÉ um time típico da escola

asiática. Muito volume de jogo,boa cobertura de bloqueio e muitadefesa. São bem sistemáticos. Pre-ferem não arriscar no ataque, pa-ra não errar, i sim fazer o pontode contra-ataque. A velocidade éuma das grandes armas coreanas.

Yoon-Chang Ctm»B....30anos 1,95mEuy-Tak Chunf 29anos 1,94mKyung-Suk Lm 29anos 1,86mJin-Soo Joh 25anos 1,88mSam Ryong Pmk 22anos 1,90mJang-Suk Han 28anos 1,90mJohn-Hwa Has 21anos 1,95mJong-ll Yoon 21anos 2,05mNak-QII Ma 22anos 1,88mSang-Yeol Lm 24anoa 1,95mHae-Cheon Hong 26anos 1,84mYoung-Chul IMn 26anos 1,78mTécntoo: Jun-Taik Jin

SUÉCIAUma equipe perigosa. Os seis

titulares jogam juntos há cincoanos. Tem um ataque que bate fortee um dos melhores atacantes domundo, Gustavsson. Apesar da boaaltura, apresenta bom' volume dejogo e um contra-ataque bastanterápido. Um esquema interessante.

Johan laacuon 28anos 1,90mUrban Unnarttson 28anos V92mJan Hotmqvtit 25anos 1,91mJannis Kaknaddiz 22anos 1.80mJan lUdamaid 27anos 1.8SraNikas Tombata 19anos 1,90mMais Karlisan 27anos 1.94mAnders Kvltt 29anos 1.88mMikael KjeUitrom 19anos 2,02mPer-Anders Saaf 25anos 2.00mBengt Quttafaon 27anos 1,95mHakan Bjoma 26anos 2,01mLars NHason 25anos 2,01mPeter Tboha 25anos 2,02mKent-Owe Sodaratrom. 19anos 2,02mJorgen Erikaaon 18anos 1.97mClaudi Hoabarg 19anos 1.98mBo Strand 26anos 1,94mTécnico: Anders Kristiansson

CANADAFoi a equipe que mais surpreen-

deu este ano. Muito metódica e efi-ciente na marcação. Muda a tática acada jogo, dependendo do adversá-rio a ser enfrentado. Venceu os Es-tados Unidos quatro vezes em amis-tosos e fez a final da Copa Améri-ca, perdendo para Cuba por 3 a 0.

Marc Albart 28anos 2,01mJohn Barratt 28ano> 1,98mKevln BoytM 23anos 1,93mAl Coultar 31anos 1,92mDaewin Dsm 24anos 1,95mMarc Dunn 25anos 1 ,B4mChris Frahllck 28anos ;... 1.89mTerryOagnon 27anos 1,89mRandy Otngara 22anoa 1,90mKent OravM 22anoa 1,88mKelly Qroaky 23anos 1,90mBlll Knlgth 26anos 1.96mRuss Paddock 24anos 2,02mHenry Paula 28anoa 1,9lmGrant Paaeod 27anos 1,98mRodWalah 29anos 1.95mGreg Wllllaoroft 24anos 1,99mBrad Wiltock 28anos 1,99mTicnleoi Brlan Watson

ESTADOS UNIDOS

Mesmo renovada, a seleção ameri-cana tem um volume de jogo incrível eé muito rápida. A entrada do vetera-no Buck deu personalidade à equipe.O passe é muito bom, o que os tornaadversários difíceis. Os jogadoresnão são tão talentosos quanto osanteriores, mas formam um bom time.

Allan Allan 23anos 1,91mTroy Tannaf 26anos 1,93mJonBoo» 26anos 1,96mMarc JoÃm 22anos 1,98mBryan Wla 21anos 2,01mUvaldo Acoata 25anos 1,80mRodWllda 23anos 1,85mScott Fortuna 24anos 1,98mBob Samualaon 24anos 1,96mCraig Buck 32anos 2,03mJavier Oaapar 24anos 1,83mBob Cvrtlik 27anos 1,93mDusty Dvorak 32anos 1,93mMark Arnold 26anos 1,98mTrevor Schlrman 23anos 1,96mMatt Sonnichaan 23anos 1,96mMark Karina 23anos 1,93mDan Hannan 22anos 1,98mTécnico: Blll Nevllle

,V

HOLANDAA equipe procura jogar com velo-

cidade apesar da alta estatura dos jo-.gadores. O bloqueio é um dos pontosfortes. Passa a ser uma incógnita sejogar desfalcada de alguns titulares.Sem eles, perdeu por 3 a 0 da Itália,Suécia e Cuba. em quadrangularamistoso disputado recentemente.

Martin Tattor 25anoa 2,01mArnold VanRM 24anos 1,92mHenk-Jan HaW 23anos 2,00mPalrick da Baua 21anos 1,98mRon Boudria 30anos 2,01 mBas Koak 22anos 2,02mRonald Zoodama 24anos 2.00mRon Zwarvar 23anos 2,00mAvital Sallngar 31anos 1,75mEdwín Banna 25anos 2,08mTeun Buya 30anos 2.02mPeter Blangé 25anos 2,05mMartin Horat 25anos 2,12mRoo Qrabart 26anos 1.98mBasOoor 19anos 1,97mArthur Vannlk 21anos t,92mMarco Klok 22anos 1.95mJan Poattwma 27anoa 2,09mTécnico) Harry Brokking

Seus seis titulares formam o maisexperiente time do Mundial. Jogado-res de nivel tecnico bastante elevadoe uma equipe a ser respeitada. Aprincipal caracteristica e o jogo ra-pido. Possui um levantador exce-lente, Kantor, que tem entrosamen-to perfeito com os companheiros.

| Waldo Kantor SOanos 1.78m.Raul Quira«a 28anos 1,98mHugo Conta 27anos 1.97mEstaban MarUnaz 29anos 1,92mJon Uriarta 29anos 1,99mEsteban Da Raima 23anoa 1,96mJuan C. CuminaHi 23anos 1,99mClaudio ZuHanato 25anos 1,98mJavier Wabar 24anos 1,80mLulaU*Mb 23anos 1,96m

,< Gabriel Kunda 22anot 1,95mFernando Borraro 22anoa 2,01mFabioDtai 24anos 1,91m

8 Carlon Laan 22anos 1,95mFabian ¦arrtanuavo.. 21anos 1,96mMauricio MontaniHI... 21anos 1,95mJuan Pablo lonofa.... 19ano8 1,94mGuillarmo Quabii 19anoa 1.93mTicnioo: Luis Fernando Muabaia

FRANÇADas equipes européias, a França é

a que arrisca mais no ataque. Um timeque procura jogar bem rápido. Possuiem excelente jogador, Bouvier, queè completo: passa, ataca do fundo,bloqueia e defende. O levantador reser-va Chambertain também é destaque.

Philippe Rosurd 26anos 1.94mRivo Andriamamonjy 27anos 1,86mHervé Mama 31ano» 1.92mEfic H'C«p«th 31 anos 1,88mEiic Bouvitr 29anos 1,96mChristophe Mmiu 22anos 2,02mJeao-Marc JurkovIU 27anos 1.95mArnaud Jotwrand 27anos 1,98mLaurent Tllli* 26anos 1,93mOlivier Rotíani 25anos V95mPatrlck Duflot 24anos 1 Simluc Mtrquat 20anos 1,91raLajrent Chimbartln 24anos !89mphilippe Salvou 25anos 1.95mJean Michet VindatinMt» 24anOB 1,96mMichel Hauitrat» 27anos 1,90mThierry Glowacz 26anos 1,86mTécnicos Gèrard Casian

CUBAA força física e a impulsão dos

cubanos ê a mesma que sempre ca-racterizou a forte equipe. A mudan-ça do temperamento dos atletas foio pulo do gato para ter, dentro daquadra, um time competente e equi-librado. Uma equipe completa, comuma enorme potência de ataque.

Joal Daapatyw 24anos 1,90mMdbarta Valdaz 23anos 1.97mLazaro Maitran 28anoa 1,90mFaMxMWan 23anoa 1,98mdaul Imulardc 23anos 1,91mAbel «armtantM 28ano« 1,94mManuel Toma 28anos 1,90mLazaro Ortaga 23ano$ 2,00mRodolfo Sanehat 21anos 1,98mNlcolaa AHonM 21anos 1.96mImaato Rulim 20anos 1,91mHumberto Vaila 20anos..,,^.,.. 1,93mRamon Garcia 23anos..^;.'....1,91mNIcolasRub 21anos 1.93mFreddy Bongo 21anoa 1,87mRicardo V«iUa 24anos 1,91mR Hamandai 18anos 2,03mJose CuMo 22anos 1,90mOswaido HamanMaa. 28anos 1.98mWltfrado Roblnaon... 23anos 1,92mTécnico: Orlando Samusl

J APAOÊ a melhor equipe japonesa

cm muitos anos. Com muita defe-sa e volume dc jogo. o Japão temhoje jogadores mais altos, semperder a técnica. A modificaçãomais fundamental é no passe,que agora utiliza dois ou trêsjogadores c não mais os quatro.

Kazutomo YontyamaMasayoshi MiaãbaMasalumi Kinbayathl...Toshikazu KamkoTatsuka UataYuji TakadaJunichi KuryiaawaKazuhiko Miklnouchi....SatoshilaaNlHldeyuki OtakaHiromichi KafananiaYuichi NakasaichiShigeruAoiramaMasalumi OuraMasaji OfinoKatsuyuki MlnainiMasayuki bumkawaTakashih NarttaTécnico: Masayuki Minami

29anos 1,80m27anos 1,8711126anos 2,07m26anos 1,90m26anos 1,96m26anos 1,97m25anos 1,99m24anos 2.01m23anos 1,95m23anos 2,06m23anos 1,93m21anos 1,88m21anos 1,88m20anos 1,97m20anos 2,00m19anos 1,96m

,.21anos 1,85m

UNIÃO SOVIÉTICAMudou muito com a entrada de

Platonov como treinador, pouco an-tes da Liga Mundial. Agora os sovié-ticos procuram ser mais rápidos, prin-cipalmente na saída da rede. Mantêmum bloqueio muito bom e procuramerrar muito pouco. Um time que, comcerteza, vai dar muito trabalho.

Oleg Shatunov 23anos 2.00mAndrei Kumatwv 24anos 1,96mAlexander Shadobhi..21ano8 2,04mRuslan Oilkhvar 21anos 2.01 migor Huxov 27anoa 2,02mEvguanl KraaMkev. 25anos 1,91mDmltri Fombi 22anos 2,00mYaroslav Antonov 27anoa 1,98mYuri Charadnik 24anoa 2,03mViktor Skfotnlkov 27anos 1,91mViadlmlr Sawaono»... 27anos 1,91mDmltri Tavatkov 23ano» 2,00mYuri Phiüppov 20anos 2,02mSergei Kukartaav 20anos 1,96mIgor ZaKaaav 23ano» 1,91mIgor Naukov 23anos 2,00mVtadimir AMuo 23anoa 1,94mYuri tlapap» 25anos 1,96mTécnico: Vlacheslav Platonov

VENEZUELAAssim como Camarões, não e

uma equipe com experiência in-ternacional. Mas, mesmo dentrodas suas poucas possibilidades,os venezuelanos estão tentandoencontrar um padrão dc jogo, aexemplo dos africanos. São can-didatos às últimas colocações.

Edgar Mujlca 23anos 1,92mLuisNacaro 24anos 1,93mLarry Sulbaran 23anoa 1,92mEleardo Cabrara 27anos 1.86mAigimlro Palancla 27anos 1,82mLeobardo Cabrara 24anos 1,90mJose Parat 20anos 1.88mRicardo Rodrigues.... 20anos 1,88mHenry Qranitro 28anos 1,92mLuis Santalli 19anos ,94mJose Suara* 20anos 1,92mLuís MlarM 26anoa ,96mVicente Paator 36anos J.oomLeonardo Velatquez. 19anos 1,91mJoae Outlarraa 19anos 1.90mMagdlel Roblaa 17anos 1,98mVictor Axmachar 18anos 2,05mRlchard Paator 25anos 1.90mTécnico: Marcelo Árias

BULGARIANos dois últimos anos foi o time

que mais ganhou de Cuba. Uma se-leçào muito alta, que tem no blo-queio sua grande força. Procura jo-gar rápido e fazer fintas, mas temsido insconstante em todas as com-petições. Tem o melhor jogador demeio do mundo: Dimo Tonev.

Ljubomir Qanav 25ano8 2.10mPlamen Hrtato» 25anos 1,88mGeorQy Tuntotwv 21 anos 1.95mVentzisiavTodorov....23anos 1,87mAlexandar Popov 18anos 2,00mAasen QalaMno* 31 anos 2.00mLiudmil MaManov 20anoB 1,94mDlmoTooav 26anos 2,05mPetar Uzunov 19anos 2,02mNaiden Naldanov 23anosivalio Oavrflov 19anosNikolay Jaliaakov 20anosIvanTaaMV 23anosKrasimir Orudav 20anosPetio Draglav 25anosNikolay Yanakla* 19anosBorislav Kloaav 29anos...Sava Kovatcha» 22anosTécnico: Ivan Selerinov

1,97m1,98m1,98m1,88m1,92m

1,92m1,96m

... 2,00m

... 1,96m

ITALIAOs italianos jogam bem no pa-

drão europeu, mas com uma cons-táncia muito grande. A média deacertos é muito elevada. Eles não ar-riscam muito no ataque, para ir atrásdo ponto no bloqueio. Os poucos er-ros e a qualidade técnica dos jogado-res são os pontos fortes do time.

Andréa OardM 25anos 2,02Stelano MarautM 22anoa 1,98Gilberto tonai1 29inos 1.MFerdlnando Da Otorfl 29anoa 1,78Paolo Tofoll 24anos 1,88Roberto Matriarca.... 27anos 1,96Andréa Anastati Manos 1,87Marco Hracd 24anos 1.97lorenzo Bemardi 22anos 1.99Luca Canta paW 24ano» 1,!Andréa Zorzi 25anosAndréa Lucchatta 27anosAndréa Olanl 20anosDamlano Plppl 21anosMichele Paalnato 21anosMarco Martbwül 25anosFrancesco DalCOgNo. 26anosTécnico: Júlio Velasco

2,10....1,99....1,96....1,90....1.96.... 2.00....1,86

CAMARÕESAinda não tem uma participação

internacional de peso, mas venceuadversários fortes, como Egito eTunísia. Uma equipe que procurajogar rápido, tem jogadores baixos,mas com boa impulsão. Foram osúltimos colocados na Copa doMundo e estão num nível abaixo.

Roger Bowan 31 anos 1,88mJean Tehamot 28anoa 1,80mOlivier Mlatohau 24anos 1,72mGérard laday 28anoa 1,80mJacques.Voko 18anos 1,97mElysée Ouoaao 23anos 1,88mRobert Monvoiain 24anos 1,87mChamberlln Chadjou ,23anos 1,87mJean René Akono 23anos 1,85mAlain DanmMaal 25anoa 1,90mNdoumbe Onana 20anoa 1,74mYagnye Lappa 25anoa 1,82mMareei BaUna 21 anos 1.70mFrançols Ekaka 23anos 1,82mFrançois Penda 16anos 1,80mOlivier Komb 23anos 1,88mGeorges Oouet 18anos 1,76mOlivier Mluo 19anos 1,90mTécnico, Vassili Netchai

Marealo Nagrio.. 18anos 1.98Jero* Édaon 18anos 1.92mQtovana 20anos 1,96mPompati 22anos 1,98mPaulAo 26anos 2;01 mMaurfoto 22anos 1,B4mJanaiaon 21anos 1,95mBatinho 25anos 1,87m.Carlto 25anos 1.96m.Wagnar 21 anos 1.97m,Cldéo 25anos 1,97mPampa 25anos 1 SBtti'Maroalo Dutra 24anos 1 .fftttl1Tanda 21anos 2.00fl).Douglaa 19anos 1,9,í5niiEduardo 20anos 2,02mTonlnho 22anoa 1,97mLio 29anos 1,98mTécnico: Bebeto de Freitas

Time faz amistoso

com os japonesesA seleção brasileira de vôlei

masculino faz hoje sua 36a partidainternacional do ano, desta vez eon-tra o Japão, num amistosõHlaGranja Comary, em Teresópolis, àsI6h. Segundo o técnico Bebeto dcFreitas, o jogo servirá para dar rit-mo ao time do Brasil, a qüatfodias de sua estréia no CampeonatoMundial. Amanhã, brasileiros ya-poneses voltam a se enfrentai;, n$sno Maracanãzinho, que será .final-mente liberado, depois da coloca-

. ção do piso importado de taraftrwDevido à proximidade do Mun-

dial, porém, os dois jogos serãodisputados com portões fechadospara não serem caracterizados co-mo oficiais. Em agosto, o Brasilvenceu o Japão, por apertados^ a2, na Copa Savin, na União SoviÈti-ca. Nos amistosos de hoje e tfflrta-nhã, Bebeto de Freitas espera no-vas dificuldades. "As eqiíip.esasiáticas são sempre difíceis, devidoa seu volume de jogo e velocidade,que exigem muita atenção do ad-versário," explicou.

Platonov prevJL

URSS na final ; ;BELO HORIZONTE — Entreis

favoritas do Mundial, a União Sovié-tica, faz hoje, às 18h30m, o primeirodos dois jogos contra a equipe doFiat/Minas, como preparação finalpara a competição. O técnico Vj^t-cheslav Platonov, modéstia à .parte,admite o favoritismo de sua equipe eaposta numa final entre Cuba e UniãoSoviética. Platonov está tão confianteque disse só ter reassumido o comam-do da equipe, em abril, por ter certezade que ganharia medalha no Mun-dial. . _

Experiente, ele dirigiu a seteçèosoviética entre 1977 e 1985, quandovenceu os Jogos Olímpicos de Mos-cou, em 1980, e o Mundial da Aígen-tina, cm 1982. Contra seu otimisino,aponta a juventude da equipe (mediade 23 anos). Platonov destacou tam-bém Holanda, Itália, Suécia, EstadosUnidos, Brasil e Argentina. Os sovié-ticos acabam de disputar dois "jõgos

com a Argentina — venceram um eperderam outro. Platonov acha que otime sul-americano é melhor que. odos Estados Unidos. .,

Calor — O time do BrasiT tam-bém foi classificado de "muito bom"pelo técnico, que se disse impressiona-do com o calor da torcida nos Jogosdos brasileiros. Ele não tem dúvidasque a força dos torcedores representaum jogador a mais no time de Bebetode Freitas. Em seu pais, segundo ele,não é normal tanta vibração.

Os jogadores da União Soviéticasentiram muito o forte calor de-BeloHorizonte. Dormiram mal à noite cadmitiram que a temperatur.vpbdeprejudicar seu. rendimento no Brasil.Chegaram a comemorar quandçfj^u-beram que em Curitiba, onde vão çn-frentar França. Japão e Venezuela, oclima é mais frio.

Platonov revelou que seu time "está

quase no ponto ideal para disputar oMundial, faltando apenas uma melhorpreparação física. A equipe deve comiçar o jogo contra o Fiat/Minas con-Eugenei Krasilnikov. Oleg ShatünòvAndrei Kusnestsov. Ruslar 01ik|Vç,ver,Dimitri Foinm e Yuri Cherednik. —

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TO .n ["caderno ? don,ineo. 14/10/90 Esportes JQRNAL DO BRASIL' !

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I

Pele fica magoado com

A criativa veto a 'estrangeiros'

jogos. procuram telcfoncs de casas vi- Capela, Alagoas, para Ihe descobrir um resultado da Lotena Esportwa scmana, foi a CBF para conclmr o pro- camisa do Brasii.

zinhas ou ate apelam para prefeituras. '

....... „ ."So naopodemos deixar o ouvinte na j f redobrado - como a "***"* as transmissoes das principals emisso- nnrkQffPTVl p nnVlnflflP llfl

moo", explica Luis Eduardo Leal, 31 xSo Paulo de Futebol Juftor e o ~

. . ras e cop.ar os resultados As grandcs l^ailOaffeill V IlUVlUclUC lidano, hi pouco mentis de um mes SS^B^SSSad? - equipes deesporte nao tern esse pro- &como plantonista da Radio Nacional. vjs.-10 n0 Rj0. A seeundona e ainda » .i blema. Luis Eduardo e ajudado ate -p l Tp 1

~j\T *-» -* t r» 1-Mas

| preciso ter cuidado com a mais complicada. Os jogos no interior M ^ for radto-amadores, que captam JtlCffcltB, Qcl JjjSCOlcl llclVcll

fonte. poisvocesempre informa o que ^ estado sao um verdadeiro suplicio \W'' ' transmissoes de partidas na Europa, onunca ve", adverte o carioca Mauri- para qUem faz escuta. W principalmente do Campeonato In- q jatjsmo celebra hoje, nas aguas da rao ate a praia de Copacabana, ondecio Thome Torres. 19 anos. da Radio 0 plantonista da Radio Nacional * Wj3< gles. Existe outro rccurso para jogos Baia de Guanabara, lagoas e litoral da deverao contornar uma boia em frente.Globo. que trabalha com Alipio Mi- ¦¦ sa^e conio se comunicar com Para- em locais dc d.fic.l comumcagao. ^ a sua maior festa, com a realiza- ao Posto 3, antes de retornareni a linha ¦randa e alguns estagiarios, na fun?ao cambi onde ha um clube da terceira

"Combinamos com tecnico, juizes ou ^ da 45* Regata da Escola Naval. A de chegada, no interior da Baia. As de-de escuta. divisao' cstadual Como o estadio nao SOVT . ^ dirigentes e ligamos para a casa de- largada esti marcada para as 13h, nas mais classes competirao na raia da Esco-''<;

Trata-se de tarefa impossivel para tem telefone liea frequentemente pa- tMBMMMfcta , fa les", diz Mauricio Torres. proximidades da escola, e podera reunir la Naval eimedia?oes. Para osiatistas da ^qucm costa dc trabalhar sozinho. "E

ra a delecacia^ local. 0 policial dc Os plantonistas recordam, como ate 500 barcos. A regata valera tambem Prancha a Vela, a regata aconteccra amuita coisa acontecendo pelo mundo p|anlao vaj a0 scaundo andar do pre- , maior dificuldade da carreira, um jo- COmo sexta etapa do 1 Grande Premio partir das 13h, na Lagoa de Marapendi, .ao mcsmo tempo. Voce precisa se co- Jjio 0|ha para 0 placar e transmite o | go entre Capelense e Sao Domingos, Brasii de Vela. Alem das mais de 20 na Barra da Tyuca.municar" diz Rui Guilhermc de resultado parcial No campo do Sao fc A VSfBf pelo Campeonato Alagoano, induido dasses da vela, que tradicionalmente to- A estreia dos canoistas na mais tradi-.Araujo. 25 anos. plantonista e apura- Cristovao. o esquema e diferente. A na Loteria Esportiva. "Era preciso mam parte na competi?ao, a edi?ao deste cional das regatas brasileiras esta marca-dor da Radio Tupi. Por isso. ha um funcionaria da tesouraria atende o tc- Mi «Jt "\W

saber o resultado de qualquer manei- ano contara ainda com uma Meia-Mara- da para as I Oh e contara com cerca de 30intercambio de informaijocs. Eles se kfone e manda o office-boy mate* 1^4,, f * llj»IV jM ra", lembra Mauricio Torres. "Ne- tonadeCanoagem. concorrentes Eles partirao da Escolafalam. enquanto os jogos sao dispu- campo ver o resultado e passa-lo a " , 1 |'Mi I if J BM nhuma riidiode Ala8oas se intercssou A Escola Naval, situada na llha de Naval seguindo, inic.almente, para a

tados atras de detalhes como gols, Luis Eduardo. em ^ansmitir", recorda Rui Guilher- Villegaignon, nas proximidades do Aero- Boia do Cruzador, em frente a Prajiv

renda e publico. Quarta-feira. por Rui Guilherme tambem usa o pos- me. A solu?ao do plantonista da Tupi porto Santos Dumont, abnra seus por- XV. Antes der™ ^e\emnlo Carmelito Almeida da Ra- tn nnlirhl de Arraial do Cabo onde foi pedir auxiho a uma telefonista re- I toes ao publico a partir das l.h. Os noistas contornarao a llha da Lage, na

dio Sociedade da Bahia. ligou pelo Rubro. de Araruama.joga pela segrn- Keva-mwenjra- gional. "Ela me deu o numero de uma visitantes poderao percorrer as depen- entrada

menos cinco vezes para Rui Guilher- llo„a. 0 delegado fala com o chefc do no Maracana desde 1958 moradora de Capela . A mulher mo- dencias da escola, visiter o planetano e curso tera aproximadamente 10 qui

me. tentando obter resultados do Bra- policiamento do estadio, pelo radio, e ,n . . _ rava longe do estadio, mas Rui Gui- percorrer uma exposi?ao de carros de tros. A competi?ao contara pontos parsilelro. passa o resultado para o radiahsta. "E trabalha com Jose Pereira da Costa e iherme conseguiu convence-la a per- combate e anfibios. A Banda Marcial de o Circuito Estadual de Aguas Laimas.

Suplicio — Mas nem sempre a preciso inventar e ter rapidez de racio- Jorge Jose, seus dois escutas. guntar o resultado. Para sua sorte, ela I Fuzileiros Navais fara uma apresenta?ao Desde abril passado, alunos e aspirantesrede de informaijoes funciona. Exis- cinio para correr atras da informagao. As radios pequenas, sem escuta ou encontrou o prefeito, que lhe passou a no camp0 de l'utebol da escola. de Marinha ja tem a sua disposi<;ao umtem determinadas competiijoes que Radio e velocidade", explica Rui, que plantonista, costumam acompanhar informa?ao^ I Qs barcos da dasse 0ceano navega_ curso de canoagem na Escola Naval. >.

P5S I I Petrop°lis sedia quinta 3

etapa do mountain bike

Depois de Pirai, Visconde de Maua, Oswaldo dos Santos. Oswaldo so partici-»r*l IDCn HP I A VVIM ATI IR A V ? Niteroi e Teresopolis, chegou a vez de pou de duas provas do Circuito Flumi-Jg,

V/UHOU Uu ¦ r\Oljlil/\i IJIlfiO Petropolis, que vaisediar a quinta etapa nense-venceuadeTeresopolis —,mas ;, , _ _ do I Circuito Fluminense/Skol de ja e o quarto colocado, atras de Eduardo1;

A\/ AII AnClFS Mountain Bike. A prova sera realizada Berlinck. Claudio Branco, outro compe- ^Hinwnyv hoje, as lOh, no Vale das Videiras, em tidor forte do mountain bike do Rio e''IIIAnil I Am AC C D ATDIK/ir^MI AIQ" Araras. A competi?ao vai distribuir CrS que esteve, ao lado de Giovannini, Os-IMv/DILI AnIMO C t I l«IIVIVyi^ll#^lw 70 mil em premios e devera reunir130 ^1^0 e Berlinck, no ultimo Mundial

atletas dessa nova modalidadc do ciclis- realizado mes passado, em Durango, nk *

9 mo, praticada em trilhas nas monta- Ca]jf6rnia (EUAj tambem pode amea*j n - - nhas da regiao serrana. Na categona :. ; . VK An

O curso tem como objetivo discutir crit^rios para investimentos e desmobilizagao publicas e pnvadas. Propoe-se especial, 0 mineiro Miguel Giovannini e ?ar 0 favoritismo do atual lider da com-a avaJiar as principals metodologias apUcadas neste ramo, nas decisoes de avaliagoes de im6veis wb o-j»nto de Q com 26 pontos, seguido de petigao. Na categona junior, Gilberto.

I vista de investimento, de destina?ao e uso dos im6veis a nfvel urbanfsUco, econ6mico e Claudio Branco, com 21. Biancardini, de Sao Paulo, esta firme n| V •

I Outro provavel deslaque e 0 paulista lideran^a, com 27 ponlos.I n9 8.018 referente a privatizagao de Empresas Estatais). I

I coordenacao PQDORTE E

I Prof IVAN STORINO BRAGA,Economista,Contadore AuditorIndependente,p<5s graduado Evi Vll I t KI em Engenharia Econ6mica, S6cio Diretor do Grupo ISEN e STORINO - Auditores e Consultores S/C. —^

wmm.U%pcblico ALVO DESENVOLVIMENTO

I Sergio BandeiradeMello

I RESUMO dO PROGRAMA. O esporte, como 6 sabido, constitui reconhecido instrumentoI . de vanguarda na aceleragao do processo de desenvolvimento, ,I • DECISAODAADMINISTRAgAO(compra.venda de umim6vel).met^olo^ co^menteutiUM principalmente no seu aspecto social.I avaliacao de im6veis, recursos t&nicos (Cifincias Sociais, Economia, Sociologia, Urbamsmo), saoeres cienim k

Em sintonia com objetivo de promogao humana e de progres-I cos, formulas matemSticas (crit^rios te6ricos e empfricos comprovados). ^ . ,n. so n§o cabe duvida de que algumas alternativas neste setor ¦

• A AVALIACAO: Diagn6stico de mercado (pesquisae fun9ao valor); Avalia?ao e AnSlise de lnvesumen ¦ ¦ po'deriam ser examinadas com mais criatividade e agao, res- -

I • ECONOMIA URBANA: A Conjuntura e a Habitagao; Legislagao Aplicada. guardando-se o papel do Estado, que jamais deve atuar atrav6sI • CORRECAO MONET ARIA E DEPRECIACAO: Avaliacao e Negociagao Imobiliina. de tutela e favores.I • AVALIACAO NO AMBITO DO SFH/CEF: Normas Brasileiras; Avaliagao e os Bancos de Investimen- Simbolo vislvel do processo educativo, a atividade desporti-

tos; Avaliacao e o Cr£dito Imobiliirio; Implantagao de Urbaniza?ao; Custo-Beneficio de Projetos de uroani- va jmp0e.se como fator de agregapao e de fortalecimento doI zag'ao, Destinagao Social dos im6veis publicos. 0 esplrito coletivo, sem falar nos incontaveis beneficios para a ;I • DEBATES E ELABORACAO DAS CONCLUSOES: Reavaliasao do Ativo Imobilizado (Lei n- forma^o clvica e psicossom^tica, entre outros ineg&veis m6ri- 'I 6404/76, artigo 8s). . .. An tos.

• AVALIACAO ECON6MICA DE EMPRESA: AvaliaSao de bens para ef«to de seguros; Av^aSao ao Nos dias de hoje, competitividade tem sido a palavra chave „ .I Patrimdnio Lfquido para determinaqao do valor patrimomal da Aqao ou quota; Controle patrimonial do que qUeremos, vale dizer 6 o outro nome do sucesso. Por V.R Imobilizado - Exigfincias fiscais e administrativas. iQCn mfismn 6 indisDens&vel a correta associagao dos PoderesI T " " '

Publicos e do Empresariado no conjunto das iniciativas destina-TAXA DE INSCRICAO: das a motivar os nossos jovens e tamb6m aos mais maduros,t o correspondente em cruzeiros a 570 (quinhentos e setenta) BTN's sem qUe 0 Governo, nos seus diferentes nlveis, venha a se u

I incluindo material didfitico completo e certificados. mostrar demasiadamente normativo e inibidor da participapaoiNFnBMArnFS f RFSERVAS 9 w rr\ dos segmentos organizados da populapao. O esporte, nas suas ,INFORMACOES E RESERVAS ¦ I I/^ITT diversas modalidades, sugere sempre liberdade para a sua .

I podem ser obtidas pelo telerone (021) 221-7080, telex (21) 38690 ou diretamente na sede da fcAAU. | LllUJEi pr&tica, valendo como limites as r eg ras b&sicas da competigSo u

ASSINANTG* 8 aNoertocante°0pois!

\ contribuiqao governamental seri ^ilwliUU tanto melhor quanto for menos rigida. Isto 6, menos legisla<?§o e-gmais incentivo, a partir dos col6gios, sindicatos, clubes deservipos e, ate mesmo, as entidades profissionais que tamb6m

. TD acolhem sepoes amadoras.AJB Rfiniiramente. o esporte pode e deve transformar-se noTgrande indutor de uma nova polltica social voltada para opill III XXXw proieto desenvolvimentista que se desenha para o Brasii. Basta •

jg j n D I C A que se avalie convenientemente a sua forqa e que haja lucidez ecompetencia para o exercicio do j& consagrado princlpio de

"menos Estado e mais cidadania". Ali&s, este escrito na Consti- m

Antes de qualquer negocia^ao na Assinaturas: (021)580.6742 «, tUiEa°empo de trabalho inovador. Burocracia e mesmice no •sua empresa OU Sindicato, as Sine O 585.4608 esporte nao combinam com modernidade e desenvolvimento.Informe Sindical. Fax: 585.4428 .

s^rg/o Bandeira de Mello 6 publicitArio e Diretor da CBF

15. 16, 17 e 18 de outubro deJÍ9904 no .horário 1S:1? ãs 20:45' h

RUA SÁU JOSÉ, 40-9- ANDAR - CILP 2ÜÜIO - RJ - Ttil.t.X (211 .18090 - THL.: (021) 221-70K0

JORNAL DO BRASIL'36 '? r caderno ? domingo, 14/10/90

Pele fica magoado com

veto a 'estrangeiros'

A CTÍativa bíitâlhaFotos de Maria José Lessa

grama da viagem à Itália. E, na reuniãocom Ricardo Teixeira, soube que os «•trungeiros não poderiam ser chamados.Evitou protestar. Não quer ser acusadode tentar se impor à CBF, por ser Peló.-"Nunca fui de interferir cm escalaçâo ní jminha juventude. Nem agora, numa fes-1'ta, faria isso. Trato de mim. O resto do.time é responsabilidade do técnico."

Respeito — Mas esperava queCBF chamasse alguns jogadores que sopensava ter na Copa América, em 1991/Isso ajudaria sua atuação, 13 anos apósparar de jogar. Mazinho, Aldair, JoãoPaulo, Taffarel e Romário, por exemplb""imporiam muito mais respeito a um ad-versário com Rijkaard, Gullit, Van Baíá- 'ten e Maradona, entre outros. Lembraque sempre gostou de jogar para ganhar.. ,,"Futebol pode ser brincadeira paraquem assiste, mas para quem joga, écoisa séria. Por isso, quero sempre omelhor time. A torcida gosta de vitória.- ¦Eu também."

Essa situação o desestimulou a acom-panhar a delegação a Santiago, para 'o"

amistoso da próxima quarta-feira, con-[tra o Chile. Até se apresentar a Falcãor,na Granja Comary, uma semana antesda viagem, treinará na Vila Belmiro."Pelo menos, para manter bem viva a.importância do futebol tricampeâo dqmundo." Apesar de tudo, Pelé garanteque a alegria de defender a seleção já orealiza. Admite que poderá ensinar urnpouco aos jovens o que é ter amor pela-camisa do Brasil.

Oldemúrio Touguinhó

Lédio Carmona

José Pereira da Costa, rádio-escu-

ta do departamento de esportesda Rádio Tupi, tem uma vaga lern-brança da última vez em que entrouno Maracanã. Foi em maio de 1958,um mês antes do início da Copa doMundo da Suécia. A seleção brasileirafez um rápido treinamento no estádio,com portões abertos, e, no dia seguin-te. embarcou para Estocolmo. Desdeentão, esse senhor de 63 anos nãosabe o que é ir a um campo de futebol.E dedica-se à tarefa de conseguir, dequalquer maneira, resultados de jogosdisputados no mundo inteiro.

A rotina desse vascaino, nascidono Rio Grande do Norte, é um retra-to do trabalho de escutas e plantonis-tas do rádio esportivo brasileiro. Ou-vem, em ondas curtas, emissoras detodo o Brasil e do exterior, para noti-ciar qualquer fato importante. "Cos-tumo ouvir quatro ou cinco partidasao mesmo tempo", explica Pereira,rodeado por vários rádios Transglo-be. capazes de captar até emissorasjaponesas.

Mas nem sempre essa tecnologia ésuficiente. Quando è preciso, ligampara delegacias próximas a locais dejogos, procuram telefones de casas vi-zinhas ou até apelam para prefeituras."Só não podemos deixar o ouvinte nama o", explica Luis Eduardo Leal, 31anos, há pouco menos de um mêscomo plantonista da Rádio Nacional."Mas é preciso ter cuidado com afonte, pois você sempre informa o quenunca vê", adverte o carioca Mauri-cio Thomé Torres. 19 anos. da RádioGlobo, que trabalha com Alipio Mi-randa e alguns estagiários, na funçãode escuta.

Trata-se de tarefa impossível paraquem gosta de trabalhar sozinho. "E

muita coisa acontecendo pelo mundoao mesmo tempo. Você precisa se co-municar". diz Rui Guilherme deAraújo. 25 anos. plantonista e apura-dor da Rádio Tupi. Por isso, há umintercâmbio de informações. Eles sefalam, enquanto os jogos são dispu-tados. atrás de detalhes como gols,renda e público. Quarta-feira, porexemplo. Carmelito Almeida, da Rá-dio Sociedade da Bahia, ligou pelomenos cinco vezes para Rui Guilher-me. tentando obter resultados do Bra-sileiro.

Suplício — Mas nem sempre arede de informações funciona. Exis-tem determinadas competições que

José Pereira não entrano Maracanã desde 1958

Petrópolis sedia quinta

etana do mountain bike

Oswaldo dos Santos. Oswaldo só partici-pou de duas provas do Circuito Flumi-__nense — venceu a de Teresópolis —, mas ¦.já é o quarto colocado, atrás de Eduardo1'Berlinck. Cláudio Branco, outro compe-" "

tidor forte do mountain bike do Rio é""que esteve, ao lado de Giovannini, Os-waldo e Berlinck, no último Mundialrealizado mês passado, em Durango, n'à *Califórnia (EUA), também pode amea-çar o favoritismo do atual líder da com-petição. Na categoria júnior, Gilberto.Biancardini, de São Paulo, está firme n| Vliderança, com 27 pontos.

INFORME PUBLICITÁRIO

Depois de Pirai, Visconde de Mauá,Niterói e Teresópolis, chegou a vez dePetrópolis, que vai sediar a quinta etapado I Circuito Fluminense/Skol deMountain Bike. A prova será realizadahoje, às lOh, no Vale das Videiras, emAraras. A competição vai distribuir CrS70 mil em prêmios e deverá reunir 130atletas dessa nova modalidade do ciclis-mo, praticada em trilhas nas monta-nhas da região serrana. Na categoriaespecial, o mineiro Miguel Giovannini éo líder, com 26 pontos, seguido deCláudio Branco, com 21.

Outro provável destaque é o paulista

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Os tricolores lorcem e esperam pelos gols de Rinaldo

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Os tricolores torcem e esperam pelos gols de Rinaldo

Esportesdomingo, 14/10/90 ? ^caderno ? 37

Zeca Fonseca — 21/9/90

O desespero de^

um time que não

consegue vencer

Nas Laranjeiras, sobram pro-

blemas, desencontros e mausresultados. O que parecia antes im-possível começa a se desenhar. Asofrível campanha do time, a piorentre os cariocas, oferece a torcedo-res e cometeiros que freqüentam oclube, a impressão de que, antes depensar em ficar entre os oito classi*ficados, o Fluminense deve lutarpara não sofrer o vexame do rebai-xamento. Principais envolvidos, osjogadores perdem o humor ao sim-pies comentário sobre o assunto."Não há possibilidade disso aconte-cer. É um pensamento pessimista",repudia o zagueiro Torres. Os diri-

gentes, por sua vez, fogem do as-sunto e agem a sua maneira, demi-tindo para fugir de maiores críticas.

A incômoda antepenúltima co-locação no grupo B, com apenasoito pontos, e as vacilantes atuaçõesdo time —há seis jogos sem vencer— são elementos que justificam otemor dos tricolores. Sem ter di-nheiro ou a quem contratar, os diri-gentes arriscaram a mudança detreinador. Antecipando-se aos car-tolas, Paulo Emílio pediu demissãoe deu lugar a Gilson Nunes. ^

O novo técnico, aliás, é outroque não toca no assunto segundadivisão e prefere falar em reaçãoespetacular, brios e outros elemen-tos capazes de injetar ânimo emseus comandados. "Ninguém é me-lhor que ninguém neste campeona-to", diz o treinador. Ele se baseiaem resultados como a derrota do

Cruzeiro por 3 a 0 para o Braganti-no e na vitória do próprio campeãomineiro sobre o Grêmio por 4 a 0,!três dias depois. "O nivelamentonos permite sonhar com um final damá fase a curto prazo", sonha Gíl-son Nunes.

Os dirigentes também se afligemcom a possibilidade de entrarem pa-ra a história com tão sofrível parti-cipação. "Às vezes, acho que temgente demais torcendo contra", res-munga o diretor de futebol, ValquirPimentel. O temor é tanto, que aposo pedido de demissão de PauloEmílio a diretoria resolveu dispen-sar o restante da comissão técnica."Soubemos de coisas horríveis so-bre eles e tivemos que demiti-los",justifica o assessor da presidênciaFrancisco Aguiar.

A diretoria escutou as lamenta-ções de Paulo Emilio, que acusou

seu auxiliar, Fernando Pires, e opreparador físico Márcio Meira, delhe tirar a força diante do grupo. Oscartolas não se deram ao trabalhosequer de apurar junto aos jogado-res, que na verdade já estavam can-sados das poucas variações táticasdo time e das muitas histórias con-tadas pelo antigo técnico. Influen-rciados pelo supervisor Ednaldo Pa-®»trício, que já se incompatibilizara"com Márcio, optaram por demitir. _

Gilson Nunes não tem auxiliar eo preparador físico Paulo Paixão,embora indicado pelo novo técnico,"é amigo de Ednaldo, o que lhe ga-rante mais respaldo. A nova politi-ca da comissão técnica parece tãobem definida que Gilson Nunes estácom seu emprego garantido até de-»zembro, mesmo que novos tropeçosconduzam o Fluminense à temida^2a divisão.

Bragantino desfalcado

enfrenta a Portuguesa

SÃO PAULO — Com o time des-falçado, o Bragantino enfrenta a Por-tuguèsa, às !6h. em Bragança Paulista.O campeão paulista, depois do empateem 2 a 2 contra o Corintinas, jogará emseu próprio estádio já que o adversárioperdeu o mando de campo. O motivofoi a invasão de campo pelo técnico daPortuguesa, Leão, na partida anterior.

O técnico do Bragantino, Wander-ley Luxemburgo, poderá escalar GilBaiano, que cumpriu suspensão auto-mática e volta à lateral-direita. Mas háproblemas. O volante Ivair recebeu oterceiro cartão contra o Corintians e ozagueiro Carlos Augusto foi suspensopelo Tribunal Especial da CBF. Alémdisso, João Batista, que substituiria

Carlos Augusto, sofreu estiramentomuscular.

Na Portuguesa, o técnico Leão temdificuldades para escalar o time. Cris-tóvào contundiu-se na derrota para_oSantos, quarta-feira, e não joga. Leãotambém não poderá escalar Henrique,que quer sair do clube, e Capitão, quecumprirá suspensão. Por isso, ficou sa-tisfeito por contar com as voltas deÉder, Vladimir e Adil.

Bragantino: Marcelo, Gil Baiano,Pintado. Júnior e Biro-Biro; MauroSilva, Tiba e Mazinho; Franklin, Bar-bosa e João Santos. Portuguesa: Mau-ricio, Betão, Vladimir, Eder e Júnior;Bento, Lê e Arnaldo; Bentinho, VágnerMancini e Adil. Juiz: Edmundo LimaFilho.

Telê é atração no jogo

de São Paulo e São José

SÃO PAULO — A estréia do téc-niço Telê Santana é a principal atraçãodo«jogo entre São Jose e São Paulo, às17b, no Estádio Martins Ferreira, emSão José dos Campos. O treinador che-goh sexta-feira ao Morumbi e já fezmudanças. A primeira foi barrar o vo-lat^te Flàvio, que ficará no banco, aca-bando com o esquema de dois jogado-re^ à frente da área implantado peloseu antecessor, Pablo Forlan."Telê escalou Paulo César no lugarde>Flávio e, dessa maneira, o São Pau-lo passará a ter mais um jogador noataque. A equipe joga com nova moti-vaião, graças à contratação por trêsmeses do novo treinador, que receberásalário de CrS 600 mil.

1

Enquanto isso, no São José o técni-co Ademir Mello sofre pressões da tor-cida pela má campanha no campeona-to. Quatro titulares estarão cumprindosuspensão automática — o lateralJoãozinho, o volante Luis CarlosGoiano, o meia Vânder Luis e o za-gueiro Bira. A única boa noticia é oretorno do apoiador Amauri, apóscumprir suspensão automática.

São José: Luis Henrique, Marcelo,Leandro, Eugênio e Alemão; Amauri,Henrique e Celso; Ângelo, Viola e Tita.São Paulo: Zetti, Zé Teodoro, AntônioCarlos, Ricardo Rocha e Leonardo;Bernardo, Rai e Cafu; Alcindo, Gilmare Paulo César. Juiz: ílton José da Cos-ta.

Flu aposta na força de vontade do time

' vencer. Embora iá tendo conquistado oNão há dúvidas de que é uma tarefa

difícil. Para um time claudicante comoo do Fluminense, enfrentar um cam-peão de turno, como o Grêmio, dentrodo campo do adversário, é um proble-ma. Além disso, há necessidade de dissi-par de vez os comentários sobre o peri-go do descenso. Ao que parece, osjogadores tricolores resolveram deixarde lado os obstáculos e só pensar embom resultado. "Empatar no EstádioOlímpico não deixa de ser bom negó-cio," raciocina com consciência e realis-mo o centroavante Edemilson.

O surpreendente otimismo tricolor,porém, não tem origem em possíveismilagres estratégicos de Gilson Nunes—"Ele está há pouco tempo", reconhe-ce Edemilson —, nem no talento indivi-dual do time. "O Grêmio, juntamentecom Vasco e Botafogo, possui um dosmelhores elencos do campeonato", ad-mite Torres. A fonte de tanta confiançaé a força de vontade dos jogadores."Temos brio e podemos nos impor",acredita Ricardo Pinto. Não se devepensar, contudo, que justificar tamanhoentusiasmo signifique avançar. "A tor-cida vai obrigar o Grêmio a se abrir.Temos que ter consciência nos contra-ataques", ensina o treinador.

Não será tão fácil. Nas Laranjeirassabe-se do poderio do Grêmio e, apesarda posição contrária dos dirigentes, dasqualidades do técnico Evaristo de Ma-cedo, demitido do Fluminense por nãoaceitar a política de contratações doclube. "Ele nos conhece, mas agoranosso esquema é outro. O que me preo-cupa realmente é o bom nível do timedo Grêmio", diz Torres, que exalta as

qualidades de Jandir e Donizete, seusex-companheiros de clube negociadosao time gaúcho, que até hoje não tive-ram substitutos à altura.

A maior verdade é que os jogadoresdo Fluminense sonham com um bomresultado, não apenas para reverter amá fase como também para consegui-rem auto-afirmação. "Sinceramente,não acho nosso time tão inferior aosoutros. Precisamos de uma vitória ex-

vencer. Embora já tendo conquistado o \título do grupo B no primeiro turno do 'Campeonato Brasileiro, o tricolor gàú-cho quer ganhar também o segundo ,turno. "E, para isso, temos que vencer, iO Flu vai ter que pagar o pato. Vamosdevolver a goleada que o Cruzeiro nosimpôs", disse o ponta Maurício.

A grande novidade da equipeEvaristo será a volta do lateral Alfinete,-.-recuperado de lesão no olho que o afa&w«tou do time 90 dias. Ele vai substitui?:—China, expulso contra o Cruzeiro. Cai©**retornará ao comando do ataque —"tio*"lugar de Biro Biro. O titular Nilscíir^ainda não foi liberado pelo dcpafTfy"mento médico, assim como o ponta-jj^querda Paulo Egídio. Os dois, junto*»com Maurício, formam o ataqueGrêmio. -----

A derrota para o Cruzeiro foi consi-^,derada "vergonhosa" pelo vice-presi--»dente de futebol, Rafael Bandeira des—Santos. "Esse resultado precisa ser Te-^vertido imediatamente. O mais impor-tante é que todos os jogadores estão—conscientes disso. Não fizemos qual-^quer reunião para mobilizar os jogado-_res. Temos certeza que foi um acidente**de percurso", disse Bandeira.

pressiva para embalar de vez", imaginaTorres.

GrSmio — No Grêmio, a preocu-pação é outra. Depois da humilhantegoleada sofrida para o Cruzeiro (4 a 0),quarta-feira, a equipe enfrenta o Flumi-nense pensando, exclusivamente, em

Grfimio FluminenseDomes 1 Ricardo Pinto

Alflneta 4 Paulo RobertoJo&o Maroelo 2 Torres

Vllson 3 EdgarH«clo 6 LucianoJandlr 5 Dacroce

Donizete 8 JullnhoDarcl 10 10 Macula

Maurlcio 7 DedeiCalo9 9 Edrn.'lBonA8slsll 11 Rinaldo

TAonioo: TAcnieu:Evarlsto de Macedo Gilson Nunes

Local: Estaaio unmpiuu. noi«iu. • ,Manoel Serapl&o Filho (BA). A TV Bandelran-tes transmite o logo.

Cruzeiro será ofensivo

hoje contra a Inter-SP"SÃO PAULO — Reabilitado pela

espetacular goleada sobre o Grêmio,na. rodada de abertura do returno,quarta-feira passada, o Cruzeiro en-frenta hoje a lnternacional-SP, às 16h,en\ Limeira, com um time ofensivoEmbora o treinador Carbone mante-nhh quatro jogadores no meio-campo,dois deles terão funções bem ofensivasLuís Fernando e Ramón.* ,

A atração do time e o entrosamentoentlre Ramón e o centroavante LuísGustavo, os artilheiros contra o Grê-mie, com dois gols cada. Carbone pro-mctve a volta de dois titulares: o volan-te»Ademir retorna no lugar deRo})erson, e o ponta-direita Heider en-tra.no do ponta-esquerda Marcinho. Oapaiador Paulo Isidoro, mesmo semestar no melhor de suas melhores con-diçtes físicas, foi confirmado pelo trei-naâor.

Ma lnter, a situação não ê boa. Há

seis jogos sem vencer, três dos quaisdirigido por Waldemar Carabina, quesubstituiu Valdir Peres, a equipe deLimeira está à beira de uma crise. Atémesmo um empate hoje poderá provo-car a queda do treinador, que atribuios maus resultados ao clima de desen-tentimento entre os dirigentes. "Os jo-gadores precisam sentir tranqüilidadedentro de campo", reclama CarabinaA lnter terá o retorno do zagueiroManguinha, que cumpriu suspensãoautomática, e o técnico orientou o timepara jogar ofensivamente.

Cruzeiro: Paulo César, Dinho, Pau-lão, Adilson e Nonato; Ademir, PauloIsidoro, Luís Fernando e Ramón; Hei-der e Luis Gustavo. Inter-SP; Silas,Valdeni, Ricardo, Manguinha e Pecos;Douglas, Ribamar e Márcio Florèncio;Formiga, Nando e Claudinlio. Juiz:Wilson Carlos dos Santos (SP).

JORNAL DO BRASIL

EpinSa (de pé) acha que a derrota para o Bahia, quinta-feira, não quebrou o ritmo positivo de seu time

Botafogo x Goiás será em Caio Martins

Até o inicio da noite de quinta-feira,antes da partida contra o Bahia, o jogode hoje entre Botafogo e Goiás tinhatudo para ser mais uma festa do_ torci-da alvinegra. Isso se os bicampeões doRio vencessem os baianos. Com a der-rota por 1 a 0, o time do Botafogopassou a ter uma responsabilidade maioresta tarde, às 17h, em Caio Martins — apartida foi transferida para Niterói por-que o Maracanã, para onde estava mar-cado anteriormente o jogo, não ofereciasegurança devido às telhas que se solta-ram no vendaval de sexta-feira à noite.

Uma nova derrota jogaria por terraa certeza da classificação, que todosainda têm em Marechal Hermes, e aca-baria com a tranqüilidade de que otime precisará na semana do clássicocontra o Vasco, no próximo domingo.A principal preocupação hoje do técni-co Valdir Espinoza, embora ele nãoadmita, ê evitar possíveis conseqüên-cias negativas causadas pelas críticas

feitas pelo vice-presidente de futebol,Emil Pinheiro, que acusou os jogado-res de subestimarem o Bahia e joga-rem de sapato alto. "A derrota em sinão quebra o ritmo positivo, porqueaté jogamos bem. Sinto que o grupomantém a concentração e a motiva-ção, mesmo porque estamos apenas nasegunda rodada. Mas isso tudo devecontinuar. O clima não pode e não seráquebrado", comentou Espinoza.

O técnico insiste que as promessasfinanceiras não cumpridas pela direto-ria não estão se refletindo em campo, elembra que o time perdeu exatamenteno dia em que saíram quatro bichos(CrS 108 mil para cada jogador). Dequalquer modo, o fato de até mesmo astorcidas organizadas organizarem umavaquinha para auxiliar os jogadores cau-sou revolta no grupo.

"Como ficar alheioem campo? A torcida que nos perdoe,mas não queremos um tostão deles. E o

clube quem tem que nos pagar", afirmaum jogador que não quer se identificar.

O fato de precisar vencer não signifi-ca que o Botafogo vá partir em deses-pero para cima do Goiás, como chegoua acontecer em alguns momentos con-tra o Bahia quando os dois zagueiros,Gilson Jader e Wilson Gotardo, esta-vam na área adversária. Espinoza pe-dirá ao time a manutenção do esque-ma de marcação, com muitamovimentação no ataque.

Goiás — O time joga hoje sem oartilheiro Agnaldo, substituído por Ca-cau. O técnico Sebastião Lapola de-cidiu poupar o jogador, que, segundoele, vem sendo perseguido pelos torce-dores e pela imprensa e não tem conse-guido tranqüilidade para jogar. O Goiásterá o retorno de Jorge Batata e Fagun-des, afastados dos últimos jogos por con-tusão. Mas são desfalques o goleiro

Eduardo e o meio-campo Luvanor, átis-pensos pelo Tribunal Especial da CBF.Após o jogo, Túlio ficará no Rio para seapresentar à seleção brasileira. O jogadorMarçal, recém-comprado ao Atlético-GO, fica no banco e pode fazer suaestréia contra o Botafogo. Ele já esteveno banco de reservas contra o Vasco.

BotafogoGabriel 1

Paulo Roberto 2GílBon Jáder3

Wilson Gotardo 4Renato 6

Carlos Alberto 5Luisinho 8

Carlos Alberto Dias 10Vivinho 7Valdeir 9Juninho 11

Técnico: Valdir Espi-noza

GoiásGérsonWilsonJorge BatataRichardLiraRubem CarlosFagundes10 WallaceNiltinhoTúlio11 CacauTécnico: Sebastião

Local: Caio Martins. Horário: 17 horas. Juii:Márcio Resende de Oliveira. Arquibancada:CrS 600.00. As rádiOB Capital (1030 kHz), Eldo-rado (1180 kHz) e Tamoio (900 kHz) transrpi-tem a partida.

Carnevale e Peruzzi

suspensos por um ano

Araújo NcttoCorrespondente

":R0MA — Não poderia ser maissevera a sentença da Comissão Disci-plinar da Federcalcio, a Federação lta-liana de Futebol, suspendendo por umano de todas as atividades esportivasos jogadores Andrca Carnevale c An-gelo Peruzzi, do Roma, por ingerirempilúlas contendo fentermina, substân-cia incluída em quase todos os elencosde,|çlopings condenados pela medicinaesportiva. O rigor dos cinco membrosda.comissão, presidida pelo advogadociy,i,l Roberto Franci, se manifestoutambém contra o clube, culpado deresponsabilidade indireta, sendo por is-so punido com uma multa de 150 mi-lhçes de liras, cerca de USS 132 mil.

¦j A comunicação da sentença foi fei-ta'"nas últimas horas da tarde de ontem,na sede milanesa da Liga de Futebol,após quase nove horas de reuniões,inijçrrogatórios e debates. No breve re-sumo das razões que levaram a umadecisão tão pesada, afirma-se que Car-nevale e Peruzzi caíram em contradi-ções freqüentes e clamorosas.

>ia explicação da recusa da tese de

defesa do Roma, sustentada por umprofessor de Direito e um farmacolo-gista, os juizes não fizeram cerimôniaao considerá-la inconsistente c desarti-culada. À última hora, os advogadosdo clube e dos jogadores decidiramadotar a mesma linha, admitindo queos atletas ingeriram pílulas de "lipo-

pill", contendo fentermina, por suges-tão do goleiro Peruzzi, para perder ex-cesso de peso acusado após jantar emque comemoraram a primeira vitória,em Roma, contra o Benfica, pela Copada Uefa. A essa desculpa esfarrapada,acrescentou-se a tentativa do farmaco-logista, que tentou inutilmente conven-cer que a fentermina não pode ser con-siderada excitante.

De qualquer fornia, a sentença nãopode ser considerada definitiva. Carne-vale, Peruzzi e o Roma têm a possibili-dade de recorrer, nos próximos sete dias,á Comissão de Apelo Federal, que podeser considerada a última e definitiva ins-tância da justiça esportiva da Itália, queaté sábado deverá reunir-se para confir-mar ou rever a suspensão de um anocom que a Comissão Disciplinar decidiuoferecer outro bom exemplo de serieda-de em defesa do futebol limpo.

Çontra-ataque do Bahia

preocupa o Corintians

SÃO PAULO — A vitória do Bahiasobre o Botafogo, quinta-feira no Rio,acionou uma sirene de alerta no ParqueSão Jorge, onde o técnico Nelsinho estápreocupado com as jogadas de contra-a-taque do adversário. Nos treinos, elefalou muito sobre isso com os jogadores,pedindo atenção na partida de hoje. às16h| no Pacaembu, contra o Bahia.

¦¦Nelsinho terá que fazer três mudan-ças-no time. Wilson Mano. expulso con-tra^ o Bragantino. Marcelo e AntônioCados — com três cartões amarelos —cumprem suspensão. Para o lugar deMano, Nelsinho escalou o ex-titularMárcio. Na zaga, Jairo entra na vaga deMarcelo e, no ataque, Mauro substituiAntônio Carlos. O treinador garante queas modificações e o Bahia não justificamqualquer alteração tática.

(\pesar da preocupação com o can-

saço de seu time, que viajou de ônibus nasexta-feira, o técnico do Bahia, Candi-nho. pretende manter o mesmo esquemada vitória no Rio. No meio campo seráformado um quadrado, com os marca-dores Delacir e Paulo Rodrigues, maisos velozes Gil e Luís Henrique, parapuxar os contra-ataques. Na frente,Charles e Naldinho foram orientadospara manter movimentação constante e"confundir a defesa adversária". Para otreinador, o Bahia deve esperar o Corin-tians, que será "empurrado" por suatorcida.

Corintians: Ronaldo, Giba, Márcio,Guinei e Jacenir; Jairo, Tupanzinho eNeto; Fabinho, Paulo Sérgio e Mauro.Bahia: Chico, Mailson, Jorginho, Wág-ner Basilio e Gléber; Delacir. Paulo Ro-drigues, Gil e Luis Henrique; Charles eNaldinho. Juiz: José Mocellin.

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* ^ I fSjj^^^W „ K f*fi«<8pWp pesado c nao tcr agilidadc para golciro, no Vasco, porcm, .

ataque. apos alguns ruim, come<;a a recuperar a forma ' """'^ Acacio c unanime, com atua^ocs raramcnte qucstionadas c. :nos ulttmos cinco cs^ proximo de conseguir um lugar « $ i XVK dcclara^ocs scmprc respeitadas. Para os companheiros, e urn f

^16 de inter-MI — 0 tecnico finioAn- ^

^ ^ ^

iramiscu_ ca^smano

^lubc.

Ti tulur ha quasc 10_ anos, ;

equipe. 0 time^^^^™^^ 'j^

i«t^ dc dhlloco "°mU 'M taria dc passar Aprcndcr e convivcr com uma cscola nova

o International venced' trcs^sjtaduais, um Brasilciro e trcs Ta^as

4 siindroDecker reserva dc Taffarcl na Copa da Italia. "A ma fase do time mc -

8 8 simfto""' i^. 'Acacio e expert em crises do Vasco. Por isso, nega com!J ,0,W l&, ^ ^ffir veemencia que a serie dc l5jogosscm veneer, soqucbradano

9

^Pauiinho

criciii- ultimo^domingo, com os 2 a I sobrc o^Palmciras, tenha sidlo^a

Acdcio joga lioje, conlro o IHter-RS, sun 428w partida pclo Vasco foimaior.¦ L_— —.———_—Recife — Natanael Guedes

Mrla gjL ^ Atletico-MG, invicto, •

^S% ^ Jff enfrenta novo desafio

11^ flif contra Santos na Vila« SAO PAULO — Para enfrentar o Atletico-MG, as 16h, na%« Svk ^ Vila Belmiro, o tecnico Pepe decidiu manter a equipe do Santos

^ ~ •'' que venceu a Portuguesa, quinta-feira, conservando invencibili-* •*", dc de mais de 20 jogos cm seu estadio. "0 time, formado na36T|?v sgW^Vi}N >¦ ¦> |9HHHR^^k |

** * maioria por jovens promovidos das divisoes dc base, esta ga-* n t . ^W8' m nhando personalidade. Para manter a tendencia de crescimento,'v :•¦¦-' £;" ¦« mmHWM* ' veneer o Atletico sera fundamental", comcntou Pepe.

¦W;

fr * J O Atletico-MG e o unico time invicto no Brasileiro, com vaga

| , V dube mineiro encontrou um adversario de ultima hora, a mu-r, {, 'X * ~

s dan?a no mando do jogo de Belo Horizonte para Santos pelajjflmyffi- -.kW * CBF, uma puni?ao imposta pela invasao de campo do presidenteWffljftiffifeljf1'' - Afonso Paulino, na partida contra o Palmeiras.

' , • O treinador Arthur Bernardes repete a equipe que venceu o#'7 Internacional-RS por 2 a 1, quinta-feira no Mineirao. Ele ficou-

InL" ™* " y-|, muito satisfeito com o resultado e recomendou a equipe que nao'

IBP se descuide da marcagao. Bernardes acha que e uma motiva?ao amais para os adversarios do Atletico tentar derrubar a invencibi-:

' Eder Lopes, Moacir e Gilberto Costa; Tato, Gerson e Ailton.-.«» T' " '' - . , x< Santos: Sergio; Indio, Pedro Paulo, Luis Carlos e Marcelo Veiga;

Flamengo e Ndutico fizeram um dos piores jogos do Brasileiro Cesar Sampaio, Axel e Edu; AlmiufwJinboeSergioManoel.

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Uma década no gol

Acácio só perde paraBarbosa em longevidadecom a camisa 1 do time

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Recife — Natanael Guedes

Flamengo e Náutico fizeram um dos piores jogos do Brasileiro

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Bebeto volta no Vasco

com festa e homenagens

A torcida do Vasco promete orga-nizar unia grande festa antes, durantee depois da partida de hoje à tarde,em São Januário, contra o lanternado Campeonato Brasileiro, o lnter-nacional-RS, Finalmente, Bebeto cs-tá de volta ao ataque, após algunsefêmeros retornos nos últimos cincomeses — a última vez em que partici-pou de um jogo foi no dia 16 desetembro, no Maracanã, na derrotade 1 a 0 para o Flamengo, gol deNélio.

A previsão ê de que pelo menos 15mil torcedores paguem ingresso e lo-tem as arquibancadas de São Januá-rio — um público que há vários anosnão é registrado no estádio. A direto-ria do clube vai promover queima defogos no momento em que o timeentrar em campo, a torcida levaránpo,faixas com saudações para Bebeto evárias homenagens serão prestadasao jogador.

"Demonstraremos todoo nosso carinho para ele", anunciouAntônio Brás, chefe de uma facçãoorganizada.

Festas à parte, o Vasco tem hoje aoportunidade única de espantar devez a maré de azar e embalar definiti-vãmente no segundo turno do Cam-

eonato Brasileiro — a maior possi-ilidade de o clube passar á próxima

fase é terminar na frente na Grupo A.Zagalo concorda com esse raciocínioe não vê outra saída para sua equipe,a não ser a vitória sobre o Internacio-nal. "Se empatarmos, teremos queganhar e recuperar o ponto perdidona casa de outro adversário."

Para consolidar a boa fase do ti-me, sem perder há cinco jogos, otreinador fez algumas alterações.Com a contratura muscular de Dedé,Zagalo resolveu dar nova oportuni-

dade para Luís Carlos Winck tentarapresentar o excelente futebol de ou-tros tempos. No ataque, com o rea-parecimento dc Bebeto, o sacrificadoserá Sorato. E, no banco de reservas,um atacante que, após um períodoruim, começa a recuperar a forma eestá próximo de conseguir um lugarna ponta-esquerda: Tato.

Inter-RS — 0 técnico Ênio An-drade sabe muito bem que o Interna-cional já está quase no fundo do po-ço, correndo sério risco de cair para a .segunda divisão. Dessa maneira, nãoresta outra alternativa, a não ser jo-gar ofensivamente e esperar que asorte finalmente acompanhe suaequipe. O time será o mesmo queperdeu por 2 a 1 para o Atlético-MG,quinta-feira, no Mineirão.

Roberto — A crise de relaciona-mento entre Zagalo e Roberto Dinamiteteve novo desdobramento ontem. O trei-nador não relacionou o atacante sequerpara o banco de reservas para o ojogo com o Internacional. Roberto, ma-goado, pediu dispensa do treinamento evoltou para casa, abatido com sua si-tuação no clube, do qual já foi ídolo."Ele pelo menos poderia ter me comu-nicado. Ê uma questão dc diálogo."

Vasco IntemacionalAcdcio 1 1 MaizenaLuis Carlos 2ChiquinhoC611o 3 MArcio SantosJorge Luis 4 Sandro BeckerCAssio 6 RicardoZ6 do Carmo 5 CapapavaLuciano 8 SimAoWilliam 11 10 AlbertoBismarck 10 7 LetelierAnderson 9 Paulinho Criciii-maBebeto 11 Luis FernandoTtcnico: Ttcnico:Zagalo finio Andrade

Locai: sao Januário. Horário: 17h. Juir: Aria-tóteles Cantalice. As rAdlos Tupi (1280 khz).Globo (1220 khz), Nacional (1130 khz) e Capitai(1030 khz) transmitem a partida.

Até o campo estava ruim no

empate entre Fia e Náutico

Fora de São Januário, são freqüentes as críticas a seu

desempenho. Acusado de não saber sair do gol, serpesado c não ter agilidade para goleiro, no Vasco, porém, ¦Acácio c unânime, com atuações raramente questionadas e 'declarações sempre respeitadas. Para os companheiros, é umlíder, responsável pelo time em campo. E os números mos-tram seu carisma no clube. Titular há quase 10 anos, jogou427 partidas, nas quais levou 289 gols. Permanência, apesarde alguns períodos na reserva, só superada pelo lendárioBarbosa, entre os anos 40 e 50.

É um longo reinado, suficiente para o fluminense AcácioCordeiro Barreto, 31 anos, conquistar bom número dc títulos,defender inúmeros pênaltis, ser destaque em vários jogos,tomar alguns frangos e presenciar crises dos mais variadostipos, desde que contratado ao Serrano, de Petrópolis, em1981. "É um goleiro histórico para o Vasco", elogia o super-visor Paulo Angioni, lã confesso e amigo particular, O técnicoZagalo também se derrama em elogios para seu titular maisexperiente, embora não seja ele o capitão, função entregue aZé do Carmo. "È um atleta perfeito. Profissional, honesto cdedicado."

Todos esses elogios são agradecidos por Acácio. A convi-vência no dia-a-dia dc São Januário o tornou autênticovascaíno. Tanto que não pretende jogar em outro clubebrasileiro. "Não me sentiria bem." Mas confessa ter vontadede receber passe livre em janeiro — quando completa 32 anose 10 de Vasco — e, se possível, alugá-lo a um clube europeu,possivelmente português. "È uma experiência pela qual gos-taria dc passar. Aprender e conviver com uma escola novaseria importante."

Se o plano não der certo, termina sua carreira no clubepelo qual venceu três Estaduais, um Brasileiro e três TaçasGuanabaras. Mas não tem nenhuma vontade de parar. Mes-mo esquecido por Falcão, pensa cm voltar à seleção — foireserva de Taffarel na Copa da Itália. "A má fase do time mecolocou em baixa. Mas vou reverter essa situação."

Acácio é expert em crises do Vasco. Por isso, nega comveemência que a série de 15 jogos sem vencer, só quebrada noúltimo domingo, com os 2 a 1 sobre o Palmeiras, tenha sido amais negra. "Dessa vez, o ambiente era bom e o time perdiaou empatava jogando bem. Foi um jejum inexplicável."Lembra que, em 1983, com Oto Glória e Júlio César Lealcomo técnicos, e em 1986, com Cláudio Garcia, o desesperofoi maior.

Flamengo e Náutico fizeram ontem àtarde, no deficiente gramado do Estádiodos Aflitos, em Recife, uma das piorespartidas do Campeonato Brasileiro. Oresultado final de 0 a 0 foi o merecidocastigo para pernambucanos e cariocas,preocupados apenas em se defender ecompletamente incompetentes no ata-que. Agora, os dois times voltam a seenfrentar na terça-feira, pela Copa doBrasil.

O jogo de ontem foi uma decepçãopara os mais de oito mil torcedores pre-sentes ao acanhado campo dos Aflitos.Os times corriam muito, mas sem qual-quer efeito prático. Ao invés de belasjogadas e chances de gol, aconteciamapenas faltas dos maii variados tipos epasses errados, diante de um juiz compli-cado e jogadores indisciplinados, casoespecífico de Nelsinho, expulso no se-gundo tempo por ofender o árbitro Már-cio Rezende de Freitas e que só saiu de

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campo cinco minutos depois — mas olateral tem presença confirmada na ter-ça-feira.

Os ataques foram de uma inoperân-cia de fazer inveja. O do Flamengo, resu-mido a boa vontade de Renato, conse-guiu passar 90 minutos sem criarqualquer oportunidade. O Náutico foimenos ridículo. Teve uma chance, aos 29minutos do segundo tempo, numa cabe-çada para fora de Bizu. No outro jogo darodada, na Fonte Nova, o Palmeirasvenceu o Vitória por 2 a 1, gols de Ro-berto Gaúcho, Toninho e Marcelo.

Náutico: Celso, Levi, Lúcio, Barros eCélio Gaúcho; Muller, Aroldo e Augus-to; Buião, Bizu e Ocimar. Flamengo: ZèCarlos, Aílton, Vitor Hugo, Fernando eNelsinho; Júnior, Fabinho e DjalmaDias (Rogério); Renato (Nélio), Gaúchoe Zinho. Cartões amarelos: Júnior e Oci-mar. Renda: CrS 3.242.000,00. Público:8.105.

SÃO PAULO — Para enfrentar o Atlético-MG, às 16h, naVila Belmiro, o técnico Pepe decidiu manter a equipe do Santosque venceu a Portuguesa, quinta-feira, conservando invencibili-dade de mais de 20 jogos em seu estádio. "O time, formado namaioria por jovens promovidos das divisões de base, está ga-nhando personalidade. Para manter a tendência de crescimento,"vencer o Atlético será fundamental", comentou Pepe.

O Atlético-MG é o único time invicto no Brasileiro, com vagapraticamente garantida para o octogonal da segunda fase. Oclube mineiro encontrou um adversário de última hora, a mu:dança no mando do jogo de Belo Horizonte para Santos pelaCBF, uma punição imposta pela invasão de campo do presidenteAfonso Paulino, na partida contra o Palmeiras.

0 treinador Arthur Bernardes repete a equipe que venceu oInternacional-RS por 2 a 1, quinta-feira no Mineirão. Ele ficoumuito satisfeito com o resultado e recomendou à equipe que nãose descuide da marcação. Bernardes acha que é uma motivação amais para os adversários do Atlético tentar derrubar a invencibi-'lidade do lider.

A tlético-MG: Carlos; Carlão, Cléber, Toninho Carlos e Neto;Éder Lopes, Moacir e Gilberto Costa; Tato, Gérson e Aílton.Santos: Sérgio; índio, Pedro Paulo, Luís Carlos e_ Marcelo Veiga;César Sampaio, Axel e Edu; Almú» FaiánbQt Sérgio Manoel.

Acácio joga lioje, contra o Inter-RS, sua 428a partida pelo Vasco

Atlético-MG, invicto, *

enfrenta novo desafio

contra Santos na Vila

wsa USM

Hiasa ¦

Invasao no dominio dos persas|

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Os tapetes'gobelins', que eram exportados para os Estados Unidos, chegam ao Brasil em novas cores e modelos

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91SABELLA

VARGAS

UARTA-feira. a tapeceiraMaria Cláudia lança ofi-ciaimente no Brasil sua no-va coleção de tapetes gobe-

ae até então só produzia paraexportação, no show-room de BebeiKlabin em Botafogo. Mostrados emdiversos ambientações sofisticadas,os tapetes, banquetas e almofadastêm desenhos exclusivos onde pre-dominam as flores clássicas e gran-de mistura de cores. Pouco usa-dos no Brasil, os gobelins são, se-gundo a tapeceira, a sensação domomento nos Estados Unidos, "011-

de os ricos substituíram os persasem casa, pelos gobelins". Além dostapetes, a exposição apresenta aoscariocas a nova linha de tecidos derevestimento em algodão para esto-fados, almofadas e cortinas, feitospor Maria Cláudia no tear manual.

O que diferencia um gobelin deum tapete comum é sua técnica an-tiquissima, com pontos minúsculosfeitos a mão com agulha. A equipeda tapeceira desenvolve os dese-nhos e borda tapetes em tamanhosvariados, dos pequenos para lava-bos aos que os americanos chamamde watt to watt até os que cobremtodo um ambiente. Apesar de estarenvolvida com o gobelin. MariaCláudia não abandonou os tapetescom ponto brasileiro que sempremarcaram sua produção.

"O gobe-lin faz um desenho mais bonitoporque dá sombreado e relevo nascores, parece uma aquarela".

Além das flores e buquês, osdesenhistas da equipe usam tam-bém algumas frutas estilizadas e ascores vão dos tons pastéis aos maisfortes. Amarelo e preto são duasnovidades pescadas das tendênciasque Maria Cláudia têm visto nassuas viagens de pesquisa. Ela acha-que os gobelins ( que custam 60%mais caros que os tapetes de pontobrasileiro — CrS 50.000 o metroquadrado) são ideais para ambien-tes refinados. A exposição vai atédia 30 e o show-room fica na ruaGeneral Dionísio 37, Botafogo.

A exposição de tapetes de

gobelin mostra a técnicadelicada cjue mistura pon-tos minusculos feitos amão com agulha, coresexuberantes e motivos reíi-nados de flores e frutas.Resistentes e laváveis, ostapetes custam CrS 50.000o metro quadrado, preçosuperior aos tapetes co-muns, e são ideais paraambientes refinados

. . > . /: -Ji. ; v-i'}' ¦

Um zoológico de múltipla utilidade

Fotos de José Roberto Serra

Arquiteta carioca

lança móveis infantis

com muitos bichos"7\ ARL1ETE

ROCHA

\J UANDO estava grávida de sua^ filha mais nova, a arquiteta c de-

coradora Andréa Betts, bateumuita perna e não conseguiu encontrarnada de diferente para decorar o quar-to das crianças. A falta de originalida-de em quase tudo que viu, fez com queela criasse uma linha de móveis espe-ciaimente dedicada a bebês e criançaspequenas. Coelhos, girafas, elefantes,leões, personagens constantes do ima-ginário infantil, serviram como fontede inspiração para cadeiras, mesinhas,luminárias, espelhos, camas e berços.A intenção era produzir móveisatraentes para as crianças e que servis-sem, ao mesmo tempo, como estimulopara atividades do dia-a-dia.

Batizada com o nome Zoo Line, anova linha procurou fugir da mesmicede desenhos de animais pintados emmóveis, criando reproduções estiliza-das de vários bichos, inclusive daquelesmais distantes do universo da criança,como cangurus com filhotes na bolsa edesajeitados hipopótamos. Para darmais personalidade aos móveis, alémdas cores alegres com que são pinta-dos, os olhos são bem vivos, há deta-lhes com brilho e situações inespera-das. Como uma tartaruga usando tênismodernos, um coelho com headphoneou uma elegante elefanta com sapatosaltos.

As primeiras peças começaram aser produzidas como liobby e para ali-viar um pouco a responsabilidade deacompanhar no Brasil o trabalho dedecoração do Copacabana Palace, fei-to pelo francês Gerard Gallet. "Resol-vi me descontrair um pouco com essetrabalho e ao mesmo tempo estavacansada de ver móveis de adultos sen-do reproduzidos em tamanhos peque-nos, sem nenhum estimulo para acriança", explica Andréa.

Na Zoo Line estimulo é o que não

falta. Para aqueles que não gostam deusar o piniquinho, um alegre cachor-rão com um grande osso e bem maisatraente que os modelos tradicionais.Há um espelho com uma charmosagatinha que não deixa ninguém sair decasa despenteado.

O perfeccionismo que acompanhaos trabalhos de Andréa mais "sérios"também está presente na Zoo Line. To-das as peças tem frente e costas, ouseja, os rabinhos e traseiros são dela-lhados nas costas de cada peça c todaspodem ser encontradas nas versões fe-mininase masculinas. Produzidasarte-sanalmente em madeira maciça são re-cortadas, emassadas c pintadas a mão.Os móveis podem ser encontrados com

preços a partir de Cr$ 28.000 e osacessórios a partir de Cr$ 1.300.

Como uma coisa sempre puxa ou-tra, além dos móveis a linha foi com-plementada com uma série de acesso-rios que vão desde camisetas, quadrosnegros, gravuras, potes, toalhas de ba-nho, cabides, porta-retratos até pintu-ras trompe ioeil em paredes de quar-tos. A última encomenda de Andréafoi feita pelo filho mais velho, de 13anos: uma cadeira reproduzindo umtigre, seu animal preferido. A ZooLine, que tem como símbolo a tarta-ruga Frumpy, pode ser encontrada narua Capitão Salomão 46, telefones286-8496 c 286-8846.

Os móveis Zoo Line, cria-dos pela arquiteta AndréaBretts, têm como inspira-ção os bichos preferidosdas crianças como coelhos,cachorros, girafas, elefan-tes e leões. São mesas, ca-deiras, camas, berços, lu-minárias com frente ecostas desenhadas em mo-delos femininos e masculi-nos com preços a partir deCrS 28.000

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Os banheiros que todos querem M^USi

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José Roberto Berr»Luiz Morlar

ser entrevistada domingo passado noFantástico revelou que o lugar ondetnais gosta de ficar em casa é no ba-nheiro. Ele é tfio luxuoso e requintadoque ela recebe atè visitas para baterpapo no ambiente todo espelhado,com uma prateleira de perfumes queconcorre com Bi das melhores perfu-marias em termos de variedade. Dercyestava i vontade mostrando seu ba-nheiro e Ce? questão de terminar aentrevista sentada na banheira com arepórter Fátima Bernardes, ToniaCarrero 6 outra atriz que tem em suacasa na Gávea um banheiro cinemato-rcychega a receber convidados no seu banheiro espelhado

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Os banheiros que

todos querem

Nos Estados Unidos e no Brasil há gente

que faz do banheiro o 'must'

da casa Ri-rn gráfico, quase uma sala de banho ro-

mana, com a parte destinada à banhei-ra formando um aposento extra. O

comediante Dercy Gonçalves ao apego a esse espaço è tão grande queatualmente nos Estados Unido» os de»

O banheiro de Tonia,ao lado, lembra osbanhos romanos pela

; amplitude do espaço

coradores recebem «rtcomcndts sofls-ticadas para que criam banheiros ondenão faltam televisores, telefones, videocassetes o até mesmo mesas de pingue-ponguel

Há empresas americanas especial»zadas em fornecer apirelhl|Ms sofis-ticadas para os banheiros para que osusuários possam sair do banho diretopara o trabalho. "Já atendemos a mui»tos homens de negócios que «e fechamno banheiroí indiferentes Al solicita-çfles das crianças, e só saem depois defazerem sua ginástica, tomarem umaducha caprichada, flwerem sauna e sevestirem sem sair do aposento", reve*lou David Shapiro, presidente da Pipo& Supply, uma empresa americana ei<pecializada nesses banheiros extrava*gantes.

O comentarista esportivo Washing-ton Rodrigues, é outro que dedicou aoseu banheiro uma atenção extra quan-do reformou seu apartamento. Ele pe-diu ao arquiteto que fizesse o banheirodo casal dentro do quarto, separadoda cama por dois níveis. Assim, quan-do acaba de tomar banho sai por umcorredorzinho onde há um closet coma roupa, a vista da Lagoa e uma ban-cada com televisão, fribogar. Quandoestá muito cansado ainda dispõe deuma sauna íntima para relaxar.

A vaidade feminina faz com que asmulheres, como Tonia, Dercy e deze-nas de outras atrizes famosas, colo-quem no banheiro espelhos como osdos camarins de teatro, bicicletas paraexercícios ou mesmo sala de ginásticaacoplada. Um luxo que para quempode vale a pena ter em casa.

JORNAL DO BRASIL

Novos móveis

para o jardimA Tubeline está lançando uma. nova linha de

móveis para piscina e jardim onde o tubo PVC foideixado de lado e substituído pelo alumínio. Acoleção Mettalica é resultado de um contrato reali-zado entre a Tubeline e a Alcoa, uma das maioresfábricas de alumínio do Brasil, que produziu mesas,cadeiras, poltronas, espreguiçadeiras e banquetaslevíssimas. Os móveis de sentar vêm em duas ver-sões: com tiras de PVC — já clássicas da Tubeline—, ou com estofados revestidos de Phifertex, umamalha de poliéster revestido de PVC que permiteque o tecido respire e não fique ensopado quandopega chuva. Ambos os materiais são exclusivos daTubeline no Brasil, e esse novo tecido vem nas coresrosa, verde, cinza, branco e amarelo ou listrado. Osmóveis podem ser vistos no sliow-room da Tubelineque fica na Avenida das Américas, 3230, logo depoisdo Freeway. Preços entre CrS 13.400 e CrS 31.900.

Promoção em

jogos de cama

A Casa Çatran do Rio Design Center está ofere-cendo boas promoções na linha de cama e banho.Há edredons de çasal por CrS 7.590, quando o preçonormal é de CrS 12.650; edredons de solteiro porCrS 6.210; jogos de lençóis por CrS 6.850 e jogospara banho dtt artex por CrS 3.870.

Lâmpadas

com maior

quantidade

de luzA Philips lançou no

mercado um novo tipode lâmpadas fluorescen-tes, a TLT que oferecemmaior quantidade de luzque as lâmpadas tradi-cionais. Com um diâme-tro menor que as habi-tuais, a TLT dispensaqualquer tipo de adapta-ção e está disponível em20 e 40 wats. Até o finalde 92, a empresa prome-te colocar à venda asversões com 65 e 110watts.

Um boxe

ueé

decorativoO Çlassic iguazu é o no-

vo boxe lançado pela Blin-dex no mercado com duasvantagens para o consumi-dor: é 20% mais barato queos boxes comuns e alta-mente decorativo. Liso naparte interna ele tem umefeito cascata na parte ex-terna do vidro o que dá umefeito inesperado. Comotodos os boxes da linhaIguazu, o elassie tanto po-de ser colocado num canto,de frente ou sobre uma ba-nheira. É também um boxede medidas padronizadascom dezenas de combina-ções de tamanho. Pode serencontrado em todas as lo-jas especializadas.

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Collor em

PortugalNo roteiro da visita que o

presidente e Sra. FernandoCollor farfto a partir do dia 20a Portugal foi incluida umavisita à cidade de Guimaríles,fundada por D. Afonso Henri-que em 1145.

O casal ficará hospedadoali no famoso Paço Ducal.* * *

B mais: será limitadissimoo banquete que Collor e Rosa-ne oferecerão no dia 23 no pa-làcio de Queluz em retribui-çfto ao jantar com que sentohomenageados na véspera pe-lo presidente e Sra. MárioSoares.

No máximo, 100 convida-dos.

Com direito a casaca paraos homens e longos para asmulheres.

¦ ¦ ¦

Mais umaO presidente Fernando Collor

fez entrega na sexta-feira ao jorna-lista Roberto Marinho de mais umamedalha.

A da Virgem de Medjugorge,trazida recentemente da Iugoslá-via.

¦ ¦ ¦

CuriosidadeAs distorções de certos pre-

ços no Brasil sâo tào curiosasque podem levar, por exem-pio, um jogo de amortecedo-res de Monza a custar aqui odobro do preço de um jogo deamortecedores para Mercedes-Benz nos Estados Unidos.

Os amortecedores do Mon-za custam aqui CrS 40 mil, cer-ca de 400 dólares, e os do Merce-des custam lá 200 dólares.

Ás na mangaUm dos grandes trunfos

guardados na manga pelo em-presário Roberto Medina parao Rock in Rio ainda não-foirevelado.

Stevie Wonder.

CiceroneO ministro Bernardo Cabral, pai

coruja, dedicou a tarde dc ontem aciceronear o filho único, Júlio, nu-ma visita à Câmara dos Depu-tados.

Júlio Cabral foi eleito deputadofederal pelo PTB de Roraima e fez,questão de pisar pela primeira vezo Congresso levado pelas mãos dopai — que, aliás, continua de possede um mandato até o dia 31 demarço do ano que vem.

Longa esperaO deputado Márcio Braga,

que não conseguiu se reeleger,nega que ambicione a secreta-ria de Esportes ou a presidên-cia do CND, pelo menos porenquanto.

Garante por telegrama queesperará, para ocupá-las, aeleição em 95 de Leonel Brizolapara presidente da República.

* * *Considerando-se que se está

ainda em 90, Braga certamentevai esperar sentado.

VandalismoO fechamento ao trânsito da

Rua Bento Ribeiro Dantas, emBúzios — também conhecidacomo Rua das Pedras ou "ruado vaivém, onde ninguém comeninguém" — durou pouco.

A corrente de ferro esticadanum dos extremos da rua foiarrancada de madrugada porvândalos apenas dois dias de-pois de instalada.

O resultado foi o que se pre-viu — o caos.

Zózimo

Fotos de Rubem Monteiro

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111, HKNRflljP|#j

No jantardosAlhantepeloaniversáriode SilvinhaFraga, trêssorrisos:GiselaAmaral,Dorita

S MoraisBarros eBeth PintoGuimarães

.4 anfitriã, Ângela Alhante, a aniversariante, Silvinha Fraga,e a embaixatriz Lais Gouthier no jantar de quinta-feira

GenerosidadeA generosidade de D. Mariazi-

nha Guinle, que durante anos eanos cedeu os salões do CopacabanaPalace para a grande exposição depresépios promovida sempre emoutubro pela Comunidade Ema-nuel, foi integralmente respeitada eseguida pela atual direção do hotel.

Dessa forma, a partir de 25 pró-xirno, durante quatro dias, o Copaestará abrigando mais uma vez ainteressante mostra, que recebe to-dos os anos milhares de visitantes.

Em russoEstá circulando desde a semana

passada na União Soviética o primei-ro número da revista Paris-Mateh emrusso.

Apesar do preço elevado — 6 rublosou 3.5 dólares — esgotaram-se todosos exemplares colocados à venda —250 mil em Moscou e 100 mil em Le-ningrado e Kiev. * * *

Embora vá passar a circular comuma periodicidade ainda não defini-da, a edição em russo do Paris-Matchnão chega a ser original.

A Manchete já o havia feito, emboraexcepcionalmente, há muito tempo.

Dificilmente o gover-no conseguirá revertera tendência de alta in-flacionária até o fim doano.

A opinião, emitidapor alguns importanteseconomistas, é parti-

num

Médio prazolliada até mesmo pelacúpula econômica deBrasília, tendo em vis-la que, além da altados preços internado-nais do petróleo, aindavirão pela frente o pa-

gamento do 130 saláriopelas empresas e a cor-rida de compras de fimde ano.• Inflação de um digi-to de novo, só mesmono ano que vem.

Páreo duroEBtá entre dois nomes —

coronéis Jorge da Silva o Ed-son Ribeiro dos Santos — asucessão do comando da PMdo Rio com a troca de gover-no. 1

O páreo promete ser dispu-tado palmo a palmo.? * *

O coronel Jorge da Silva,autor do livro Controle da cri-minalidade e segurança pública,tom o apoio do atual coman-dante da PM, coronel Elisio.

Seu adversário no páreo, ocoronel Edson Ribeiro dosSantos, subchefe do EstadoMaior da PM, é o único oficialda corporação com diplomada Escola Superior de Guer-ra.

¦ ¦ ¦

Fim breveEstá na pauta da próxima

reunião do Conselho Mone-tário Nacional a discussão dofim do centavo.

Até que enfim.

'Big party'

Já há marcado em Nova Ior-que paralelamente à entrega doprêmio Personalidades do Ano àsecretária de Comércio amcrica-na Carla Hills e o empresário Sér-gio Coimbra pelo menos umgrande acontecimento social.

O cocktail-supper que seráoferecido no dia 22 por Alice eLuís Campello em sua town-house da Rua 77, no UpperEast Side.

¦ ¦ ¦

Casas cheiasSucesso de verdade está fa-

zendo a Orquestra de Câmarade Blumenau em sua tournéceuropéia.

Dia 7, no Smetana Hall, oconjunto apresentou-se naprogramação do Internatio-nal Festival of Music, dandoquatro extras ao final do es-petáculo.

È dia 9, na mais sofisticadasala de concertos da Europa,o Mozarteum de Salzburg, aorquestra foi aplaudida de pédurante mais de cinco minu-tos. * * *

Tanto em Praga quanto emSalzburg, os membros da or-questra foram homenageadosapós ob espetáculos com ceiasoferecidas pelos embaixado-res brasileiros, respectiva-mente João Alves de Souza eJoão Tabajara.

¦ a ¦'Know-how'Desembarca no Rio na se-

mana que vem uma missão fran-tesa para conhecer dc perto atecnologia do Pró-álcool.

Os franceses pretendem par-tir para o combustível alterna-tivo, mas extraído da beterra-ba.

* * ?È reflexo direto da sindrome

Saddam Hussein.

Roda-Viva

O presidente Fernando Collor aindanão programou na agenda mas é quasecerto que no ano que vem ele faça umavisita a Cuba.

O jurista Sobral Pinto estará com-pletando 97 anos no próximo dia 5.

O acadêmico Marcos Vilaça voarána quarta-feira para Nova Iorque, ondefará uma conferência no Clube Har-vard sobre privatização brasileira.

Para a sua habitual temporada deverão no Rio, estará chegando em ja-neiro o príncipe Jean-Louis de Fau-cigny-Lucingc.

O Quarteto Guanabara fará umaúnica apresentação dia 16, às 21h, naSala Cecilia Meireles, em beneficio doHospital Universitário ClementinoFraga Filho.

Os 50 anos do imexível ministroRogério Magri serão comemorados dia26 em Brasília.

Duca Barroca inaugurando seu estú-

dio de cinema, fotografia e video —Indústria de Imagens.

O chanceler Francisco Rezek recebepara um almoço dia 18 no Itamaratidespedindo o embaixador do Irã e Sra.Mahmoud Movahedi.

Maria e Rubem Monteiro, ele ani-versariando, reúnem dia 17 um grandegrupo de amigos para drinques no novoSalão Amazonas do Hotel Rio Shera-ton.

O cirurgião plástico Rogério Carra-to festeja aniversário hoje em família.

No almoço de adesões, sexta-feira,no Country, para festejar o aniversáriode Teresinha Noronha, o marido, Hil-degardo, teve um gesto de verdadeirogcntleman. Antes do almoço começar,foi ao caixa e pagou toda a despesa.

Fernando Sabino terá uma partici-pação especial na banda de jazz dosanos 20-30, que estará se apresentandohoje, às 18h, no Marina Palace.

Pode serA Sra. Maria Eudóxia da

Cunha Bueno Duvivier estáexaminando a possibilidadede vir a colocar à venda o seufamoso apartamento da RuaRainha Elizabeth, com vistapara o mar de Copacabana.

O apartamento, palco dejántares memoráveis, ocupa arespeitável área de 1.000 me-tros quadrados.

Antes e depoisDepois de passar três meses

fazendo conferências e pales-tras em faculdades de CampoGrande, Barra do Piraí e SãoGonçàlo, o deputado federaleleito Roberto Campos estáembarcando esta semana pa-ra os Estados Unidos.

Vai .falar nas universidadesde Harvard e Columbia.

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250 mil em Moscou e 100 mil em Le- nuei f0i integralmente respeitada nferfiririas^ph^^mbaixadoO ministro Bernardo Cabral, pai nini:,.acio e Kiev ., . 6. , ,. ' , , Oferecidas pelos embaixado-uoruja, dedicou a tarde dc ontc'm a mng 1 * * seguida pela atual direijao do hotel. re8 braslleiros, respectiva-ciccroiicar o filho unico, Julio, nu- a Embora va passar a circular com • Dessa forma, a partir de 25 pro- mente Jofto Alves de Souza ema visita a Caniara dos Dcpu- uma periodicidade ainda nao defini- ximo, durante quatro dias, o Copa Jo^o a ajara.,ados- , , da, a edicao em russo do Paris-Match ._<ari ..hricando mais uma vez ¦ a ¦Julio Cabral Toi cleito deputado nao chega a ser original. rppnh<.federal polo PTB de Roraima e fn # A Manchetc ja o havia feito, embora interessante mostra, que recebe to- <Ktinw

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Para a sua habitual temporada dc ton. ¦ ¦ ¦O fechamento ao trdnsito da verao no Rio, estara chcgando em ja- • O cirurgiao plastico Rogerio Carra- i , •

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A realidade e a fantasia presentes na vida de umeminente arquiteto americano, que vai a Romaorganizar uma exposição. Inglaterra/1987

UMA CIDADE SEM PASSADO (The nastygirl), de Michael Verhoeven. Com Lena Stolze,Monika Baumgartner. Michael Gahr e Fred Stillk-rauth. Art-Fashion Mall3 (Estrada da Gávea. 899

322-1258): 15h. 16h45. 18h30, 20h15. 22h.(10 anos).

Estudante pesquisa a participação de sua cidadedurante o III Reich, mas nío consegue ajuda dosvizinhos e resolve retomar o tema. anos maistarde, mesmo enfrentando todos os riscos Ale-manha/1989.

VINGANÇA INFERNAL (Blue heat). de JohnMackenzie. Com Brian Dennehy. Joe Pantoliano.Jeff Fahey e Bill Paxton. Odeon (Praça MahatmaGandhi, 2 — 220-3835)- 13h30. 15h30, 17h30.19h30. 21 h30 São Luiz I (Rua do Calete. 307 —285 2296). Copacabana (Av. Copacabana. 801

255 0953). Rio-Sul (Rua Marquês de SãoVicente. 52 — 274-4532): 14h. 16h, 18h. 20h.22h Tijuca-Palace 2 (Rua Conde de Bonfim. 214

228-4610) 15h, 17h. 19h. 21 h. (lOanos).Policial investiga uma importante conexão do trá-fico de drogas e descobre que a policia e osistema judiciário estào por trás da operação.EUA/1990

UMA CRIANÇA POR TESTEMUNHA (Cohen& Jate), de Etic Red. Com Roy Scheider, Adam

Baldwln, Hatlay Crosa a Cooper Huckabee. Psli-ciO'2 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541): 14h,15h40. 17h20. 19h, 20h40 Studio-Catete (Ruado Cateto. 228 - 205-7194): 14h50, 16h30.18h10. 19h50. 21h30. Art-Casashopping 1 (Av.Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746)'. 15h,16h30. 18h. 19h30, 21 h. (14anos).

Garoto de nove anos testemunha um crime e pr».cisa usar de esperteza para escapar dos matadoresprofissionais, que o seqüestram depois de matarseus pais. EUA/1989.

¦ continuaçõesO VINGADOR DO FUTURO (Total recall). doPaul Vorhoovon Com Arnold Schwartonogger.Rochol Ticotin. Sharon Stone e Ronny Cox, Art-Copacabana (Av. Copacabana. 759 — 235-4895). Art-Fashion Mall 2 (Estrada da GAvoa.899 — 322-1258): do 2* a 6", ôs 1 5h20, 17h30,19h40, 21h50 Sábado o domingo, a partir das13h10. Art-Casashopping 2 (Av Alvorada. Via11 2 150 — 325-0746). Art-Tijuca (Rua Condede Bonfim. 406 - 254-9578): 14h30, 16h40.18h50. 21 h. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada.Via 11. 2 150 - 325-0746): 15h10. 17h20.19h30. 21 h40 Art-Madureira I (Shopping Cen-ter de Madureira — 390*1827): 14h45, 16h55,19h05. 21 h15. Art-Madureira 2 (Shopping Cen-ter de Madureira — 390-1827): de 2a a 6*. às14h 10. 16h20. 18h30. 20h40 Sábado e domin-go, a partir dos 16h20. Pathê (Praça Flonano. 45— 220-3135) de 2' a 6'. às 12h. 14h, 16h. 18h.20h. 22h. Sábado e domingo, a partir das 14h.Paratodos (Rua Arquias Cordeiro. 350 — 2813628) 15h. 17h, 19h. 21 h. (14anos).

No ano de 2 084. trabalhador da construção civil éperseguido por sonhos estranhos e viaja atô Mar-te para confrontar-se com seu mistério. EUA/1990.

MAIS E MELHORES BLUES (Mo' better biues).de Spike Lee Com Denzel Washington, Wesley

CINEMA [AMAIOR DIVERSÃO* *******

PROMOÇÃO ESPECIALAs 4's e 5*.s feiras, exceto feriados, voce paga o preço dapromoção nestes cinemas, promoção por tempo limitado

ODEON • PALÁCIO 1,2- VITORIA - REX - SA0LU1Z1. 2 - ST. CATETE • COPACABANA - VENEZA •BOTAFOGO - ROXV - LEB0N 1, 2 • ST. COPACABANA - BARRA 1. 2, 3 • AMÉRICA • CARIOCA

TIJUCA 1,2- MADUREIRA 1,2,3- OLARIA - RAMOS • NITERÓI • CENTRAL - CENTER - ICARAl • PACAXIAS • PETRÚPOLIS - NQRTESHOPPING1,2 - D. PEDRO

Quatro Tiras honestos ptrto demais da soluçãode um crime que não deveria ser solucionados

VINGANÇA I

INFERNAL IÉnovamente a hora dos heróis I

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Nós o avisamos.Lembre-se das regras.

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Aqui eles estãocrescendo novamente.

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Snipes, Ginncarlo Esposito e Spiko Loe. EstaçãoBotafogo/Sala / (Rua Voluntários da Pátrin, 88— 286-6149): 15h, 17h20. 191)40, 22h. (10anos)

Trumpotista tão talentoso quanto ogocôntrico nãoconsogue so relacionar com ninguém, nem com' as duas mulheros mais importantes de sua vida:uma profossora e uma aspirante a cantora. EUA/1990.

CONSELHO DE FAMÍLIA (Conseil de famille).de Costa-Gevras. Com Fanny Ardant. JohnnyHalliday, Guy Marchand e Laurent Romor. Esta-çáo Botafogo/Sala 3 (Rua Voluntários da Pátria.88 - 286-6149): 17h30, 19h30, 21h30. (10anos).

Depois de cumprir pena de cinco anos, pai defamília pretende continuar a carreira do assaltante,mas é questionado polos filhos quo descobrem averdade sobre sua profissão. França/1986.

DIAS DE TROVÃO (Days ol thundor). TonyScott. Com Tom Cruise. Robert Duvall, RandyQuaid e Nicole Kidman. Metro Boavista (Rua doPasseio, 62 — 240-1291), Barra-2 (Av. dasAméricas, 4.666 — 325-6487), América (RuaConde do Bontim. 334 — 264-4246): 13h30.15h30,17h30, 19h30, 21 h30. 4' feira nôo haveráa última sessão. Largo do Machado 1 (Largo doMachado, 29 — 205-6842), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 —- 255-2610).Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-6048): 14h. 16h, 18h. 20h, 22h. 4* feita nãohaverá a última sessão. Madureira-1 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 — 450-1338): 15h, 17h, 19h,21 h. 44 feira nào haverá a última sessão. Nortc-S•hopping 1 (Av. Suburbana. 5.474 —• 592-9430):de 2* a 6', «5 15h. 17h. 19h. 21 h. Sábado odomingo, a partir das 13h. 4* feira não haverá aúltima sessáo. (Livre).

Audacioso piloto arrisca a vida nas pistas de corri-da até sofrer um sério acidente que o faz repensara vida. EUA/1990.

GREMLINS 2 — A NOVA GERAÇÃO (Gremiins2, the new batch), de Joe Dante. Com ZachGalligan, Phoebe Cates. John Glover e RobertProsky. Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 —¦ 325-6487), Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 —228-8178). Palácio•! (Rua do Passeio, 40 —240-6541): 13h30. 15h30. 17h30, 19h30,21h30. Art-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544). Ramos (Rua Leopoldina Rego, 52 — 230-1889). Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54

450-1338): 15h. 17h, 19h, 21 h. São Luiz 2(Rua do Catete. 307 — 285-2296). ôpera-1(Praia de Botafogo. 340 — 552-4945). Roxy (AvCopacabana, 945 — 236-6245): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (Livre).

Cômicos e bizarros, os novos Gremiins provocamanarquia total num gigantesco prédio de NovaIorque. EUA/1990.

AS TARTARUGAS NINJAS (Teenage mutantninja turtles), de Steve Barron. Com Judith Hoag.Elias Koteas, Josh Pais e Michelan Sisti. Ôpera-2(Praia de Botafogo. 340 — 552-4945). Barra-1(Av. das Américas, 4.666 — 325-6487). Tijuca-1(Rua Conde de Bonfim. 422 — 264-5246). Stu-dio-Copacabana (Rua Raul Pompéia. 102 —247-8900): 14h10. 16h, 17h50. 19h40. 21 h30.Largo do Machado 2 (Largo do Machado. 29 —205-6842): 14h30. 16h10. 17h50, 19h30.21h10 Madureira-3 (Rua João Vicente. 15 —593-2146), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666) 15h30. 17h20. 19h10. 21 h. Norte-Shop-ping 2 (Av. Suburbana. 5.474 — 592-9430): de2' a 6'. às 15h30. 17h20. 19h10. 21 h. Sábado edomingo, a partir das 13h40. (Livre).

Quatro tartarugas assumem posturas humanas etornam-se mestres em artes marciais depois decaírem num bueiro radioativo EUA/1990.

SONHOS DE AKIRA KUROSAWA (Akira Ku-rosawa s dreams). de Akira Kurosawa. Com AkiraTerão, Martin Scorsese, Masayuki Yui e TesshoYamashita. Cinema-1 (Av. Prado Júnior. 281 —295-2889). Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva. 391— 239-5048): 15h, 17h10, 19h20, 21h30 (Li-vre).

Filme dividido em pequenos episódios, que reve-

Iam as visôos particularos dos sonhos do diretorEUA/1990SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (Dtxidpoets society), do Puter Wolr Com Robin Wil-linrra, Robort Soan Loonard. Elhon Hnwko e JoshCharlos. Jóia (Av Copacabana, 680 — 255-7121): 14h30, 16h60. 19h10. 21 h30 (10anos).Numa escola consorvadoro, profossor do literaturaestimula o inconformismo dos alunos, mas ossanova postura cria inúmeros conflitos, Oscar domelhor rotoiro original. EUA/1989.UM MORTO MUITO LOUCO (Weekandat Ber-nie's), de Ted Kotcheff. Com Androw McCorthy.Jonathan Silvorman, Calhorlno Maiv Slowart oTerry Kisor Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gá-voa. 899 — 322-1258): 16h30. 18M20, 20M10,22h. (Livro).Ação. romance e morte acontecem quando doisemprogados do uma grande companhia vão pas*sar o fim-do-somana com o patrão. EUA/1990.CREIZIPIPOL - MUITO DOIDOS (Crazy pco-pie), de Tony Bill. Com Dudloy Moore, DarylHannah, Paul Roisor e J. T Walsh. Art-FashionMall 4 (Estroda da Gávea, 899 — 322-1258),Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932):15h20, 17h, 18h40. 20h20, 22h. (Livro).Publicitário diz apenas a verdade em suas propa-gandas e é internado num asilo, mas transforma osanatório numa atuante agência de publicidade.EUA/1989.UMA LINDA MULHER (Pretty woman), deGarry Marshall. Com Rlchard Gore. Julia Roberts,

Ralph Bellamy e Laura San Giacomo. Tijuca-Pa-lace 1 (Rua Conde do Bonfim, 214 — 228-4610):14h30, 16h40,18h50, 21 h. (10anos).Magnata contrata prostituta para passar uma so-mana com ele, mas o encontro acaba por mudar avida dos dois. EUA/1990.AS MONTANHAS DA LUA (Mountains of themoon). de Bob Rafelson. Com Patrrck Bergin,lain Glen, Richard E. Grant e Fiona Shaw. LagoaDrive-ln (Av. Borges de Medeiros. 1.426 — 274-7999): 20h, 22h30. Ultimo dia. (10 anos).

A aventura de dois exploradores inglesos que ten-tam atingir a nascente do Rio Nilo. no século XIX.Baseado na biografia e no diário dos exploradoresRichard Burton e John Hanning Speke. EUA/1989.

I REAPRESENTAÇÕESAS NOITES DE LUA CHEIA (Les nuits de Iapleine fune), de Eric Rohmer. Com Pascalo Ogier,Fabrice Luchini e Tchekey Karyo. Estação Botafo-go/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 19h, 21 h. Até quinta.

Mulher, cheia de problemas, não suporta ser ama-da demais nem viver sem amor. Da série Comé-dias e provérbios. França/1984.

A PRINCESA XUXA E OS TRAPALHÕES(Brasileiro), de José Alvarenga Jr. Com RenatoAragâo. Dedé Santana, Mussum, Zacarias, XuxaMeneghel e Paulo Reis. Art-Casashopping 2 (Av.Alvorada. Via 11. 2.150 — 325-0746): 12h50.(Livre).

Num outro planeta, princesa vive prisioneira emseu castelo até receber ajuda de um aventureiro etrês príncipes rebeldes. Produção de 1989.

SUPER XUXA CONTRA BAIXO ASTRAL(Brasileiro), de Anna Penido e David Sonnens-chein. Com Xuxa Meneghel, Guilherme Karan eJonas Torres. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada.Via 11. 2.150 - 325-0746): 13h30. (Livre).

O duelo entre Xuxa e o violento Baixo Astral, queseqüestra o cãozinho Xuxo. obrigando a heroina aenfrentar uma série de desafios. Produção de1988.

FIEVEL, UM CONTO AMERICANO (Fievel. anamerican tail), desenho animado de Don Bluth.Dublado em português. Cândido Mendes (RuaJoana Angélica. 63 — 267-7295): de 4a a 6*. às16h. Sábado e domingo, ás 14h e 16h. (Livre).

Família do ratinhos abandona a Rússia o fogo paraa América mas, duranto o viagem, o navio naufra»ga o a família so sopara. EUA/1986.

VITIMAS DE UMA PAIXÃO (Soa ol lovo). duHorold Bockor. Com Al Pacino, Éllon Barkln, JohnGoodman o Michael Rookor. Cândido Mendes(Rua Joana Angélico, 63 — 267-7295): 18h,20h. 22h. (14 anos).

Policial. O ardonto caso do amor ontro a principalsuspoito do umo sério do crimos o o detetiveoncarrogado da invostigaçâo. EUA/1989.

LUA DE CRISTAL (Brasileiro), do Tizuka Yama-saki. Com Xuxa, Sérgio Mallandro, Rubens Cor-rôa, Júlia Lemmortz o Marllu Bunno. Art-FashionMall 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):14H50. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via11. 2.150 — 325-0746): 13h30. Art-Madureira 2(Shopping Conter do Madureira — 390-1827):sábado o domingo, ás 14h40. (Livre).

Garota do interior vem para a cidade grande com osonho do tornar-so cantora, mas sofre muito atéencontrar seu príncipe encantado. Produção de1990.FANTASIA (Fantasy). dosonho animado do WaltDisney. Veneza (Av. Pastaur, 184 — 295-8349):15h, 17h10. 19h20, 21h30. Tijuca-2 (Rua Condedo Bonfim. 422 - 264-5246): 14h30, 16H40,18h50. 21 h. (Livre).

Dosonho aminado sincronizado com músicas clás-sicas de Bach, Tchaikovsky, Stravinsky o Boetho-ven. EUA/1940.

I EXTRAADEUS BONAPARTE (Adieu Bonaparte), doYoussef Chahine. Com Michel Piccoli, PatricoChereau e Moshen Mohiedine. Hoje, às 17h, noCineclube Jean Renoir. Rua Jacinto, 7

A fuga de uma família para o Cairo, quando astropas do Napoleào desembarcaram no Egito.França/1985.ALEMANHA, MÃE PÁLIDA (Deutscfand B/ei-che Mutter), de Helma Sanders-Brahms. ComEva Mattos, Ernst Jacobs o Elisabeth Stepanek.Hoje, às 19h, no Cineclube Jean Renoir. RuaJacinto, 7. (14 anos).Mulher casa-se no auge do nazismo, dá à luz emmeio a um alarme anti-aéreo e tem que lutarsozinha pela sua sobrevivência e a da filha. Ale-manha/1979.

I MOSTRASCCBB ANO I — Hoje: Frida, natureza viva (Fri-da, naturaleza viva), de Paul Leduc. Com OféliaMeolina, Juan José Gurrola e Max Kerlow. Cen-tro Cultural Banco do Brasil (Rua 1o de Março.66): 16h30, 18h30, 20h30. Entrada franca comdistribuição de senhas 1 h antes da sessão.

História real da pintora mexicana Frida Kahlo, ca-sada com o também pintor Diego Rivera. México/1985MOSTRA DE ANIMAÇÃO SOVIÉTICA CON-TEMPORÁNEA (III) — Hoje: Como os cossacoscompravam sal (Kak kazaki so/t pokupai), de I.Maleva, Vassilissa (Vassilissa mikulichna), de Ro-man Davidov, O ilusionista e o menino (lliusionisti malink), de D. Aznachbili, Fante — um conto defadas primitivo (Fantik). de Efim Gamburg e Avelha shapoliak (Shapoliak), de R. Katchanov.Cinemateca do MAM (Av. Beira-Mar, s/n°):16h30.

A ESCOLHA DO PÚBLICO — Hoje: A tomadado poder por Luis XIV (La prise du pouvoir parLouis XIV), de Roberto Rossellini. Com Jean-Marie Patte, Raymond Jourdan e Katharina Renn.Cinemateca do MAM (Av. Beira-Mar, s/n°):20h30.

França/1966.

2^

ISHOPPINGS

PERTO DE VOCE

IIPANEMAILEBLONART-CASASHOPPING 1 — Super Xuxa contraBaixo Astral-. 13h30. (Livre). Uma criança portestemunha: 15h, 16h30. 18h. 19h30. 21 h. (14anos).

ART-CASASHOPPING 2 — A princesa Xuxa eos Trapalhões: 12h50. (Livre). O vingador dofuturo: 14h30,16h40.18h50. 21 h. (14 anos)

ART-CASASHOPPING 3 — Lua de cristal:13h30. (Livre). O vingador do futuro: 15h10.17h20.19h30, 21h40. (14anos).

ART-FASHION MALL 1 — Lua de cristal:14h50. (Livre). Um morto muito louco: 16h30,18N20. 20H10. 22h. (Livre).

ART-FASHION MALL 2 — 0 vingador do tutu-ro: de 2« a 6'. às 15h20. 17h30, 19h40. 21h50.Sábado e domingo, a partir das 13h10. (14anos).

ART-FASHION MALL 3 — Uma cidade sempassado: 15h, 16h45, 18h30, 20h15, 22h. (10anos)

ART-FASHION MALL « — Creizipipol — Muitodoidos: 15h20. 17h. 18h40, 20h20, 22h. (Livre).

BARRA-1 — As tartarugas ninjas: 14h10. 16h,17h50,19h40, 21h30. (Livre).

BARRA-2 — Dias de trovão: 13h30. 15h30.17h30, 19h30, 21 h30. 4* feira não haverá a últi-ma sessão. (Livre).

BARRA-3 — Gremiins 2 — A nova geração:13h30,15h30. 17H30, 19h30, 21 h30. (Livre).

NORTE SHOPPING 1 — Dias de trovão: de 2* a6a, às 15h, 17h, 19h, 21 h. Sábado e domingo, apartir das 13h. 4- feira nào haverá a última sessáo.(Livre)

NORTE SHOPPING 2 —As tartarugas ninjas: de2* a 6*. ás 15h30. 17h20,19h10, 21 h. Sábado edomingo, a partir das 13h40. (Livre).

RIO-SUL — Vingança infernal: 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (10anos).

¦ COPACABANAART-COPACABANA — O vingador do futuro:

do 2- a 6", ás 15h20. 17h30, 19h40, 21h50.Sábado e domingo, a partir das 13h10. (14anos)CINEMA-1 — Sonhos de Akira Kurosawa: 15h,17h10.19h20. 21H30. (Livre)CONDOR COPACABANA - Dias de trovão:14h, 16h, 18h, 20h, 22h. 4é feira não haverá aúltima sessão. (Livre)COPACABANA — Vingança infernal: 14h, 16h,

18h, 20h,22h. (10anos)JÚIA — Sociedade dos poetas mortos: 14h30,16h50,19h10, 21h30. (lOanos)

RICAMAR — Creizipipol — Muito doidos"15h20,17h. 18h40, 20h20. 22h. (Livre)

ROXY — Gremiins 2 — A nova geração: 14h, 16h,18h. 20h, 22h. (Livre)

STUDIO-COPACABANA — tartarugas nin•ias: 14h10, 16h. 17h50,19h40. 21h30. (Livre)

* • * * CINEMA E A MAIOR DII/tRSAO* * * •

CÂNDIDO MENDES — Fievel, um conto ameri•cano: de 4* a 6*. às 16h. Sábado e domingo, às14h, 16h. (Livre). Vitimas de uma paixão: 18h,20h. 22h. (14 anos)

LAGOA DRIVE-IN — As montanhas da lua: 20h,22h30. (10anos)

LEBLON-1 — Sonhos de Akira Kurosawa: 15h,17h10,19h20, 21h30. (Livre).

LEBLON-2 •— Dias de trovão: 14h, 16h, 18h, 20h,22h. 4* feira não haverá a última sessão. (Livre).

I BOTAFOGOBOTAFOGO — Lollypop e Penetrações: de 2a a64, às 14h, 16h50, 19h40. Sábado e domingo, às15h, 17h50,19h25. (18 anos).

ESTAÇÃO 1 — Mais e melhores blues: 15h17h20,19h40, 22h. (10 anos)

ESTAÇÃO 2 — As noites de lua cheia: 19h, 21 h.ESTAÇÃO 3 — Conselho de família- 17h3019h30.21h30. (10anos)ÔPERA-1 ¦— Gremiins 2 — A nova geração: 14h.

16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).ÔPERA-2 -— As tartarugas ninjas: 14h10. 16h17h60.19h40, 21 h30. (Livre).

VENEZA — Fantasia: 15h, 17h10.19h20, 21 h30(Livre)

I TIJUCA

I MÉIER

* SHOWTECHNOTRONIC — Show da douplo. As 21H30.Espaço Altornativo Kool Iblza, Av. Quintino Bo-

cayuva, 679 (710-0505). Chorilas-Niterói. In-gressos a 1.000.

LEILA PINHEIRO/BANÇAO BOSSA NOVA —Show da cantora no Projeto Primavoro Cantão doMúsica. 6". <s 18h30; 6", ás 12h30 e 18h30; síb .ás 21 h e dom., ès 20h. Teatro João Theotônio,Rua da Assembléia. 10/subsolo (224-8622r.236). Ingressos a Cr$ Cr» 600 s CrS 400 (âs12h30).

SIDNEY MAGAL — Show do cantor. 5*. às21 h30; 6* e sáb.. ès 22h30 e dom., ás 20h.Cenecão, Av. Venceslau Braj, 215 (295-3044).Ingrossos a Cr$ 1.000 (orquibancada), CrS(1.200) (mesa lateral e mozminos) o CrS 1.500(mesa central e frisas). Último dia.

ZÊLIA CRISTINA/OUTRA LUZ - Show dacantora. De 5* a dom., ás 21 h. Toatro Ipanema,Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794). In-gressos a Cr$ 500.

TAIGUARA — Show do cantor. De 5" a dom., ôs21 h. Teatro da UFF, Rua Miguol de Frias, 9(717-8080 r. 300). Ingressos a Cr$ 700.

2° FESTIVAL DE ALUMBRE FLAMENCO —Apresentação de canto e dança com o grupoAlumbre Flamanco. As 18h. Casa de Cultura Lau-ra Alvlm, Av. Vieira Souto, 176 (267-1647). In-gressos a Cr$ 500.

FERNANDO MOURA — Show do tecladista. 6*e sáb., às 22h a dom., ás 21 h. Casa de CulturaLaura Alvim, Av. Vieira Souto, 176 (267-1647).Ingressos a Cr$ 400.

MAURO SENISE — Show do saxofonista. As20h. Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua Humaitá,163 (266-0896). Ingressos a CrS 400.

EM CONTRASTE — Pocket-show com Adago-berto Arruda e Rosamaria Murtinho. 6's e sáb., às21 h; dom., às 20h. Sesc do Engenho de Dentro.Av. Amaro Cavalcanti, 1.661 (249-1391). Ingres-sos a CrS 500. Atô dia 28 de outubro.

I HUMORJOÃO KLEBER/RIR...O MELHOR INVESTI-MENTO — Show do humorista. Direção doChico Anysio. Teatro da Cidade. Av. EpitácioPessoa, 1664 (247-3292). 6' o sáb., ás 21h30;dom., às 20h30. Ingressos a CrS 800 (6J a dom.)o CrS 900 (sáb.). Censura: 16 anos.AGILDO RIBEIRO — Show do humorista. Textode Agildo Ribeiro e Gugu Ollmecha. 6° e sáb., ás21h30; dom., às 20h. Teatro Cawell, Rua Desem-bargador Isidro, 10 (238-6000). Ingressos a CrS1.000.ROBERTO RONEY/AGORA SÔ COMO EMCASA — Show do humorista. 6" e sáb., ás 21 h e'dom., ás 20h. Teatro Leopoldo Fróes. Rua Manoelde Abreu. 16 (Niterói). Ingressos a CrS 600. Atédia 21 de outubro. i

REX — Morbosamente sua e A boutique do pra-zer. de 2' a 6a, às 13h, 15h45. 18h30, 20h05.Sábado e domingo, às 15h, 17h45, 19h20. (18anos)

VITÓRIA — Castelo dos prazeres: de 2a a 6". às13h30, 15h, 16h30, 18h, 19h30, 21 h. Sábado edomingo, a partir das 15h. (18 anos).

AMÉRICA — Dias de trovão: 13h30. 15h30,17h30, 19h30, 21 h30. 4* feira não haverá a últi-ma sessão. (Livre)ART-TIJUCA — O vingador do futuro: 14h30,16h40,18h50, 21 h. (14 anos).CARIOCA — Gremiins 2 — A nova geração:13h30,15h30,17h30,19h30. 21 h30. (Livre).TIJUCA-1 — tartarugas ninjas: 14h10. 16h,

17h50.19h40, 21H30. (Livre).TIJUCA-2 — Fantasia: 14h30, 16h40. 18h50.21 h. (Livre)TIJUCA-PALACE 1 — Uma linda mulher. 14h30,16h40,18h50, 21 h. (lOanos).TIJUCA-PALACE 2 — Vingança infernal: 15h,

17h. 19h. 21 h. (10 anos).

ART-MÉIER — Gremiins 2 — A nova geração:15h, 17h. 19h, 21 h. (Livre).PARATODOS — O vingador do futuro: 15h, 17h.19h, 21 h. (14 anos).

ICATETE/FLAHENGO I RAMOS/OLARIAESTAÇÃO PAISSANDU —A barriga do arquite•

to: 16h30,17h40,19h50. 22h. (14 anos)LARGO DO MACHADO 1 — Dias de trovão14h, 16h, 18h, 20h, 22h 4a feira nào haverá iúltima sessão. (Livre).LARGO DO MACHADO 2 — tartarugas nin•ias: 14h30, 16h10. 17h50, 19h30, 21 h10. (Li-vre)

SAO LUIZ 1 - Vingança Infernal: 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (10 anos).

SAO LUIZ 2 — Gremiins 2 — A nova geração:14h.16h.18h. 20h, 22h. (Livre)STUDIO-CATETE — Uma criança por testemu•nha: 14h50, 16h30, 18h10, 19h50. 21h30. (14anos)

I CENTRO

UM PILMP Dl~%ANOS

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CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Vef a programação em Mostras.

CINEMATECA DO MAM - Ver a programaçãoem Mostras.METRO BOAVISTA — Dias de trovão: 13h30,15h30,17h30,19h30. 21 h30. 4a feira nôo haverá

a última sessão. (Livre)ODEON — Vingança infernal: 13h30, 15h3017h30,19h30, 21h30. (lOanos)PALACIO-1 — Gremiins 2 — A nova geração'.13h30,15h30,17h30, 19h30, 21h30. (Livra)PALACIO-2 — Uma criança por testemunha: 14h,15h40.17h20.19h. 20h40. (14 anos).

PATHÊ — O vingador do futuro: de 2a a 6a. às12h, 14h. 16h, 18h, 20h, 22h. Sábado e domingo,a partir das 14h. (14 anos)

I NITERÓI

I BARESASA BRANCA — Show da cantora Margareth

Menezes. 5a, às 22h30; 6d e sáb., às 23h; dom., ás20h. Ingressos a CrS 800 (5' e dom) e CrS 1.000(6* e sáb). Av. Mem de Sá. 17 (242-7066).Último dia.

DRAFIT — En-Contraste. show dos atores TâniaMorais e Adagoberto Arruda. Direção de Rosa-maria Murtinho. 4as e 5ds, às 21 h; dom., às 20h.Couvert a CrS 200. Rua do Pinheiro, 10 (285- '3480)

JAZZMANIA/PROJETO OLHO NELES - Ooutro lado, show dos cantores Rita Peixoto eMarcos Sacramento e banda. Às 22h. Couvert a600. Av. Rainha Elizabeth, 769 (227-2447)

MISTURA UP — Show da cantora Suzana Belo.De dom. a 3a, às 22h. Couvert e consumação aCrS 650. Rua Garcia D'Ávila, 15 (267-6596)

PEOPLE — Show do grupo Terra Molhada, commúsicas dos Beatles. Dom. e 2a, a partir de22h30. Couvert a CrS 600 (dom.) e 500 (2a) AvBartolomeu Mitre, 370 (294-0547).

PERESTROIKA — Show com a banda Hiero JazzSexted. As 21 h. Couvert a CrS 400 e consumaçãoa CrS 450. Rua Conde D Eu. 133 (399-9073) —Largo da Barra.

RIO JAZZ CLUB — Porter a Porter, show dacantora Cida Moreyra. 5d. ás 22h; 6a o sáb.. às23h; dom., às 21h30. Couvert a CrS 800 (5a edom.) e CrS 1.000 (6a e sáb.). Rua GustavoSampaio, s/n° (541 -9046). Até dia 21 de outu-bro.

VINÍCIUS — Show do cantor Francisco Cariri. As22h. Música ao vivo antes e depois do show.Couvert a CrS 450. Rua Vinícius de Morais. 39|(287-1497)

DANÇAARTHA — Apresentação da Cia. De 5' a sáb.. às21 h e dom., às 20h. Teatro Benjamin Constam,Av. Pastour. 350 (296-3448). Ingressos a CrS500. Desconto de 10% para quem levar esteanúncio. Último dia.

3o EXPRESS DANCE — Apresentação das co-reografias de Carmem Rodrigues, Hortôncia Ro-drigues, David Vilner e outros. As 10h. TeatroJoão Caetano, Praça Tiradentes, s/n° (2210305). Ingressos a 300.

VÍDEO

RAMOS — Gremiins 2 — A nova geração: 15h,17h. 19h. 21 h. (Livre).

OLARIA — As tartarugas ninjas: 15h30, 17h20,19h10. 21 h. (Livre).

I MADUREIRA!

JACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1—0 vingador do futuro:

14h45,16h55,19h05,21h15. (14anos)ART-MADUREIRA 2 — Lua de cristal: sábado edomingo, ás 14h40. (Livre). (Livre). O vingadordo futuro: de 2" a 6", ás 14h10, 16h20, 18h30,20h40. Sábado e domingo, a partir das 16h20.

(14 anos).MADUREIRA-1 — Dias de trovão: 15h, 17h,19h. 21 h. 4a feira não haverá a última sessão.(Livre).

MADUREIRA-2 — Gremiins 2 — A nova gera-çáo: 15h, 17h. 19h, 21 h. (Livre)MADUREIRA-3 — As tartarugas ninjas: 15h30,17h20.19h10,21 h. (Livro)

CENTER — Vingança inferna!' 15h, 17h, 19h,21 h. (10anos)CENTRAL — Gremiins 2 — A nova geração:13h30.15h30,17h30,19h30. 21 h30. (Livre).ICARAl —¦ Dias de trovão: 15h, 17h. 19h, 21 h. A*feira não haverá a última sessão. (Livre).NITERÓI — As tartarugas ninjas: 14h10. 16h,17h50,19H40, 21 h30. (Livre)

A BARRIGA

DO ARQUITETOTHE BELLY OF AN ARCHITECTArt/iiifvtum, u ttutis fjtiblicc* c a

tucfttos partfcivvl cias artus.c™ BRIAN DENNEHY 0 mnmo di'c«* *tirofiimcde O COZINHEIRO, O LADRAOPETER GREENAWAY sua mulher e o amante

HOJEEXCLUSIVAMENTE

| ESTAQAO~|

3.30-5.40-75010 hs14 ANOS

MAGNETOSCÓPIO — Exibição do ciclo Asnovelas da Tupi, incluindo trechos de várias no-velas. Hoje, ás 18h, 22h, 24h. no Magnetoscópio,Rua Siqueira Campos, 143/sala 30 (235-5069).Até dia 25.

MAGNETOSCÓPIO — Exibição de Book otdays, de Meredith Monk. Hoje, âs 21 h, no Mag-netoscópio, Rua Siqueira Campos. 143/sala 30(235-5069). At» dia 25.

MAGNETOSCÓPIO — Exibição de Nervo deprata, de Arthur Ornar e Graúna barroca, de Ro«naldo Barbosa. Hoje. às 17h, 23h, no Magnetos-cópio. Rua Siqueira Campos. 143/tala 30 (235-5069). Até dia 18.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL -As 10h30,12H30. 15h: Duck Tales — O tesourodo sol dourado (dublado em portuguôs). As 17h.21 h: O estranho bicho que tinha coração (Eu?) ¦As 19h: CCBB Ano I: Talento brasileiro. Ho)», noCentro Cultural Banco do Brasil, Rua 1° de Março, 66. Entrada franca.

NÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO/MOSTRA IN-'FANTIL — Exlblçflo de £. T — O extraterrestre eni'sua aventura na terra a Fievel. um conto amerlea-no. Hoje, ás 16h30, na Casa de Cultura Lauro,rAlvim, Av. Vieira Souto, 176. Entrada franca. *'rTV PIRATA — Exibição dos vídeos Led Zeppelln

(Live Dinamarca 69). Rush (A show ol hands), .Mick Jagger (Tokyo 88), Joe Satrlani (Tokyo 88)e Jiml Hendrix (Johnny B. Good). Hoje, ás 18h,no TV Pirata, Rua do Catete, 243.

WOODSTOCK — ONDE O SONHO COME- >ÇOU — As 18h: Jlmi Hendrix in concert. As 20h: •Janis Joplln. As 22h: Woodstock II. Hoje, no 'Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63.

TOCA DO LOBO — Exibição de vídeos com TheBeatles eA-Ha. Hoje, a partir das 21 h. na Toca doLobo, Rua Juiz Alberto Nader, 14 — Niterói

CINEMA NO MUSEU — Exibição de Artesãosde Paraty, de Ana Heye e Marina Bello e Souza.Hoje, âs 16h, no Museu do Folclore. Rua docatete, 181 Entrada franca.

OUTUBRO ROCK — Exibição de The Speciafs,coletânea de vldoos com o grupo de ska. Hoje. às20h, na Casa de Cultura Laura Alvlm, Av VieiraSouto. 176.

? A programação publicada no Roteiro está sujei-ta a alterações de última hora. Ê aconselhávelconfirmar horários e programas por telefone

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JORNAL DO BRASIL

^ TEATROAIURICAUA — Texto do Márcio do Souza Dire-çào do Marcos Moreyra Com o grupoQO P 0 LA Teatro Clauce Rocha. Av Rio Bran-CO. 179 (220-0259) De 4- a 6'. ás 19h; sáb odom, ás 20h Ingressos a CrS 600. Duraçào:1 h30

Visáo contemporânea da vida. paixão e morte do• líder indígena assassinado no séc. 18ÁLOISIO DE ABREU E LUIZ SALEM IN SUB-VERSÕES — Texto e interpretação de Aloisio de"Abreu e Luiz Salem Direção de Stella Miranda.Teatro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63(267-7295) De 4' a sáb.. ás 21h30; dom., às19h Ingressos a CrS 600 Duração: 1 h05

Esquetes musicais e cenas subvertidas.BRECHT: CANÇÕES DO ESCRITOR DE PE-ÇAS — Espetáculo teatral baseado nas cançõesde Brecht e Kurt Weill Direção de Maurício Grec-co Com Cláudia Tatinge. Alberto Tibagi e osmúsicos Cristina Bhering, Ronaldo Victorio e RuiAlvim. Teatro Villa-Lobos. Sala Monteiro Lobato.Av Princesa Isabel. 440 (275-6695). 6* e sáb . ás

f21h30 donv. às 20h. Ingressos a CrS 500. CrS350 (estudantes) e CrS 300 (classe artística).Duraçào 1h

CASAMENTO BRANCO — Texto de TadeusRozewics Direçào de Sérgio Britto Com FábioSabag, Suzana Faini. Tamara Taxman e outros.Centro Cultural Banco do Brasil. Teatro II. RuaPrimeiro de Março. 66 (216-0237). De 4-' a 6*. às21 h; sáb , às 17h e 21 h; dom . às 19h Ingressos aCrS 500 Duração 1 h40 Até dia 18 de novembro

CIRCO DA VIDA — Texto de Elbe de Holanda.Direção de Waldercyr Rosas Com Thelmo Fer-nandes. Joice Duarte, Jò Amorim e outros. TeatroArmando Gonzaga. Av. Gal. Oswaldo Cordeiro deFarta. 511 (350-6733). Sáb . às 21 h e dom . às20h Ingressos a CrS 300. Último dia

COMÉDIA DOS SEXOS — Texio de Gugu Oli-mecha e Petersen Direçào de Gugu Olimecha.Com Rogério Cardoso. Agnes Fontoura e outrosTeatro Barra Shopping. Av. das Américas. 4.666(325-5844) 5' e 6'. às 21 h; sáb . às 19h30 e22h. dom . às 20h Ingressos a CrS 900 (5*). CrS1 000 (6') e CrS 1 200 (sáb e dom) Duraçào:1 h30

Comédia. Dois casais tentam gerar filhos na espe-rança de preencherem suas vidas

CONFESSIONAL — Texto e direçào de MárcioViana Com o grupo A Contrador. Teatro daAliança Francesa de Copacabana. Rua Duvivier.43 (541-9497). Reservas de 8h às 18h. 5'. ás2l h30. 6' e sáb , às 21 h e dom . ás 19h. Ingressosa CrS 800 e CrS 500 (classe) O espetáculo come•ça rigorosamente no horário e não será permitidaa entrada apos seu inicio Duraçào 1 h

Inspirados na vida de Van Gogh e seu inúmerosfracassos. 14 atores em confessionários falam pa-ra 13 espectadores

DESCALÇOS NO PARQUE — Comédia Ro-mántica de Neil Simon. Tradução de Flávio Mari-nho. Direção de Ricardo Waddington. Com LidiaBrondi Thales Pan Chacon. Myrian Pires. EdneyGiovenazzi e João Camargo. Teatro Clara Nunes,Rua Marquês de São Vicente. 52/3° Piso (274-9696) De 4' a 6J. às 21 h30; sáb . às 20h e 22h30e dom , às 1 9h Preços promocionais- ingressos aCrS 600 (4J 5' e 6*) e CrS 700 (sáb e dom )Duração 1 h50

Nova Iorque de 1963, as aventuras e tropeços dedois jovens no inicio de seu casamento

DESENCANTOS — Texto de Machado de AssisDireção de Renato Icarahy. Com Teresa Frota,Tarcísio Ortiz. Bety Schumacher e Raul Serrador.Teatro Ziembinski. Rua Urbano Duarte. 30 (254-5399) 6* e sáb.. às 21 h; dom . às 18h. Ingressosa CrS 600. Duração: 1 h30. Último dia.

ELAS POR ELA — Roteiro de Marilia Péra Dire-çáo de André Valle. Beta Leporage. Marilia Péra eSandra Péra. Com Marilia Péra e grande elenco.Teatro Ginástico. Rua Graça Aranha. 187 (210-1382) 4* e 5'. às 19h; 6a e sáb . às 21 h; dom., ás19h Ingressos de 4a e 5* a CiS 1.000 (setor A);de 6' e sáb. CrS 1 500 (setor A); de dom, CrS1 200 (setor A): fila AA e BB, CrS 600 (em todasas sessões) Até o final de outubro crianças até 14anos pagam meia entrada. O espetáculo começarigorosamente no horário Duração: 1 h30 Ingres-sos antecipados, a domicilio, pelo telefone 220-6053,5406/262-6329

Musical Interpretação de 50 canções que fizeramsucesso entre 1920 e 1970.

ENFIM. SÔ (SOLIDÃO A COMÉDIA) — Textode Vicente Pereira Direçào de Jorge Fernando.Com Vicente Pereira Teatro do Posto Seis. RuaFrancisco Sá, 51 (287-7496). De 5' a sáb . ás21 h30: dom às 20h Preços populares: ingressosa CrS 300 Duraçào. 1 h10 Até dia 28 de outubro.

Quatro peças curtas que enfocam a dificuldade dosrelacionamentos de pessoas solitárias

A ESCOLA DE BUFÔES — Texto de Michel deGhelderode Tradução de André Praça Telles. Di-recáo de Moacyr Góes. Com Leon Góes. FlorianoPeixoto e outros. Teatro Villa-Lobos. Espaço III.Av Princesa Isabel. 440 (275-6695). De 4* asáb . às 21 h30; dom . às 20h. Ingressos a CrS 800(4*. 5- e dom ). CtS 900 (6-). CtS 1 000 (sáb.) eCrS 500 (classe, de 4* a 6a). Duraçào: 1h30. Oespetáculo começa rigorosamente no horário enão será permitida a entrada após o seu inicio.

O texto de inspiração poética sugere a discussãosobre a questão da arte.

A ESTRELA DO LAR — Texto e direção deMauro Rasi. Com Marieta Severo. Luiz CarlosArutim. Sônia Guedes e outros. Teatro Copacaba•na Av N S de Copacabana. 291 (257-0881). De4a a sáb, às 21 h Dom. às 19h Ingressos a CrS900 (4a e 5a). CrS 1 200 (6a e sáb ) e CrS 1 000(dom ) As 6*s. jovens de 10 a 18 anos pagam CrS700 Duração 2h. Até dia 21 de outubro.

Pai e filho escrevem, paralelamente, textos comvisões antagônicas sobre a mulher e a mãe

FICA COMIGO ESTA NOITE — Texto de Fláviode Souza Direçào de Jorge Fernando. Com De-bora Bloch e Luiz Fernando Guimarães. Teatrodos Quatro. Rua Marquês de São Vicente, 52/2°(274-9895) 5- e 6', ás 21h30; sáb., às 20h e22h; dom , às 19h Ingressos a CrS 1.000 (5a). CrS1 200 (6a e dom ) e CrS 1.500 (sáb., feriado evéspera de feriado) Jovens de 15 a 25 anos têmdesconto de 50% às 5's v na 7 a sessão de sábado.Duração 1 h20 O espetáculo começa rigorosa*mente no horário e não será permitida a entradaapós o inicio

O reencontro de uma viúva com seu marido numanoite inesquecível para ambos.

FIM DE JOGO — Texto de Samuel Beckett.Direçào de Gerald Thomas. Com Beth Coelho.Giulia Gam, Magali Biff e Mario César Camargo.Teatro Nelson Rodrigues. Av. Chile. 230 (2620942). De 4a a sáb , ás 21 h; dom., às 20h. Ingres-sos a CrS 700 (de 3a a 5*) e CrS 900 (de 6a adom). Desconto de 50% para estudantes. Até dia20 de outubro

AS GENEROSAS — Texto de Jean Claude Da-naud Direçào de José Renato. Com Angela Valé-no. Thereza Teller e Carmem Figueira. Teatro Sescde Madureira. Rua Ewbanck da Câmara. 90 (350-9433) De 6a a dom. às 20h30. Ingressos a CrS500

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Um filme deMichael Verhoeven

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ROTEIRO

LEMBRANDO-NUS DA GENTE - Texto doJoào Siqueira. Diroçào de Almôno Bolóm. ComRita Vianna o Zé Antônio. Teatro César Fabri. AvEngenheiro Richard. 83 (577-2365) Sáb . ás 21 ho dom . ás 20h. Ingressos a CrS 500. Atô dia 28 deoutubro.

LEÔNCIO E LENA — Texto de Goorg Buchner.Direçào do Flávio Dosgranges Com Paulo David,Heloísa Brantes, Mônica Caron o outros. Teatroda Aliança Fioncesa de Botafogo, Rua MunizBarreto. 730 (226-4118) De 5-' a sáb . ás 21 h.dom. às 20h Ingressos a CrS 500. Duraçào-1h30

M. BUTTERFLY — Toxto de David HenryHwang. Tradução de Flávio Marinho. Direção doJosé Possi Neto. Com Raul Cortez, Carlos Takes-hi, Ariclê Perez e outros. Teatro de Arena. RuaSiqueira Campos, 143 (235-5348). De 4a a sáb.àt 21 h; dom . às 19h. Ingressos a CrS 1 000 (4a o5a). CrS 1.200 (6a e dom.) CrS 1 500 (sáb.,feriado e véspera de feriado).

A MANDRAüORA — Texto de Maquiavol. Tra-duçáo de Pedro Garcez Ghirardi Direção de JoséHenrique. Com o grupo Noites. Teatro Dulcina,Rua Alcindo Guanabara,24 (240-4879). 5". 6-' edom , às 20h; sáb., às 21 h. Ingressos a CrS 500(5a. 6a e dom.) e CrS 600 (sáb.) Desconto de50% para classe e estudantes do teatro. Descontode 20% para quem levar uma simpatia para engra-vidar Duraçào: 1 h30. Ultimo dia.

Uma síntese cômica e teatral do pensamento poli-tico de Maquiavel

OS MANSOS DA TERRA — Texto de RaimundoAlberto. Direção de Kika Dantas Com RicardoSanfer. Marco RAzek, Nina Thereza Mendes ooutros Espaço DCE. Rua Visconde do Rio Bran-co. 625 (717-8080 r.208) De 6a a dom . às 21 hIngressos a CrS 600 e CrS 400 (estudantes)

MENO MALE — Comédia de Juca de Oliveira.Direçào de Bibi Ferreira Com Tereza Rachel, Otá-vio Augusto, Juca de Oliveira e outros. TeatroTereza Rachel. Rua Siqueira Campos. 143 (235-1113) Do 4a a 6a. às 21 h; sáb.. ás 20h e 22h30;dom . às 19h Ingressos a CrS 800 e CrS 1.000 (de6a a dom). Duração: 1h40

O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Texto de Char-les Ludlan. Direção dp Marilia Péra. Com MarcoNanini e Ney Latorraca Teatro Joào Caetano,Praça Tiradentes. s/n° (221 -0305). De 5a a sáb.ás 21 h; dom . ás 19h. Ingressos a CrS 500 (5a) eCrS 700 (de 6a a dom ). Duraçào: 1 h50

Comédia que envolve suspense, terror e mistério oacontece no final do séc. 19. na Inglaterra

MUITO RISO, POUCO SISO: O AMOR NAOTEM JUÍZO — Texto de Paulo Afonso de Lima eBemvindo Sequeira. Direçào de Paulo Afonso deLima. Com Bemvindo Sequeira e Monique La-fond Teatro Casa Grande. Av Afránio de MeloFranco. 290 (239-4045) 5a. às 21 h30; 6a. ás22h; sáb., às 20h e 22h o dom., às 20h. Ingressosa CrS 800 (5a). CrS 1.000 (6a e dom.) e CrS 1.200(sáb., feriados e vésperas de feriados). As 5dsprofessores têm desconto de 20% Todas as 6asjovens de 10 a 18 anos pagam CrS 700. Duração:1 h30.

Comédia. As confusões vividas por um casal deatores brasieliros que conquista o Oscar

A PARTILHA — Texto e direção de Miguel Fala-bella. Com Susana Vieira. Natália do Vale. AríeteSales e Thereza Piffer Teatro Vannucci. Rua Mar-quês de Sào Vicente. 52/3° (274-7246). De 4a a6a. às 21h30. Sáb.. às 20h e 22h; dom . às 19hIngressos a CrS 900 (4a e 5a) e CrS 1 200 (6a.sáb. véspera de feriado e feriado) e CrS 1.000(dom ). Às 4*s menores de 21 anos pagam CrS500. Duraçào: 1h30 O espetáculo começa rigo-rosa mente no horário.O valor do ingresso nãoserá devolvido aos retardatários

Comédia dramática. Quatro irmãs se reencontram etrazem à tona profundos sentimentos.

POR FALTA DE ROUPA NOVA PASSEI OFERRO NA VELHA — Texto de Abílio Fernan-des Direção de Carvalhinho Com Carvalhinho.Henriqueta Breba, Myriam Tereza e outros. Tea-tro Sesc de Sào Joào de Meriti. Av. AutomóvelClube, 66. De 6a a dom., às 20h30 Ingressos aCrS 600. Até dia 28 de outubro.

RECEITA DE VINÍCIUS — Roteiro de IsmèniaDantas. Andréa Dantas e Annabel Albernaz. Dire-çáo de Andréa Dantas. Com Marcelo Saback,Annabel Albernaz. Jorge Maia e Zezé Polessa.Casa de Cultura Laura Alvim. Av. Vieira Souto,176 (247-6946) 5' e 6*. às 21h30: sáb. às20h30 e 22h e dom., às 20h30 Ingressos a CrS800 (5a e sáb . às 20h30) e CrS 1.000 (6a. sáb . às22h e dom.).

RINOCERONTE — Texto de Eugene lonesco.Direção de Eduardo Loyola. Tradução de Luís deLima Com Evandro Carvalho, Márcio Guth, Gise-le Sumar e outros Palácio do Catete. Rua doCatete, 153 (255-4003). De 4a a dom , às 19h30.Espetáculo ao ar livre. Duração: 1 h20. Ingressos aCrS 300.

SOMENTE ENTRE NOS — Comédia de Regi-naldo Faria. Direção de Roberto Frota. Com Regi-naldo Faria, Ângela Vieira, Vinícius Salvatori eChico Tenreiro. Teatro Glória. Rua do Russel, 632(245-5533). De 5a a sáb., às 21 h; dom., às 19h.Ingressos a CrS 800 (5a e 6a). CrS 1.200 (sáb ) eCrS 1 000 (dom.). Duração: 1 h20

TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA— Texto de João Bethencourt Direção de PauloAfonso de Lima. Com Sandra Bréa, César Pezuollie Leonardo Franco Teatro Princesa Isabel. Av.Princesa Isabel. 186 (275-3346) De 4a a 6a. às21 h30; sáb., às 20h e 22h30; dom , ás 18h30 e21 h.Ingressos a CrS 600 (4a e 5a), CrS 800 (6a esáb) e CrS 700 (domingo). Último dia.

TRÊS SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAMBO — Texto de Zilda Cardoso. Direção deAbílio Fernandes e Berta Loran Com Berta Loran,Suely Franco, Lilian Fernandes e Gerson Brener.Teatro da Praia. Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). 4' e 5*. às 21 h30; 6', às 22h; sáb.. às 20he 22h30; e dom. às 18h e 20h30 Ingressos CrS700 (4a e 5a), CrS 800 (6a e dom) e CrS 1.000(sáb.). Censura: 16 anos.

TUPY OR NOT TUPY7 — Texto e direção deSidney Cruz. Com o grupo Depois do Baile. Mer•cado Sào José das Artes, Rua das Laranjeiras, 90.De 5a a sáb., às 21 h; dom., ás 20h. Ingressos a CrS700 e CrS 400 (classe).

VINCENT — Texto e direção de Márcio Viana.Com o grupo A Contrador. Teatro Cândido Men-des. Rua Joana Angélica. 63 (267-7295) 6" esáb.. às 24h; De dom. a 3a. ás 21 h30 Ingressos aCrS 800 e CrS 500 (classe). O espetáculo começarigorosamente no horário e não será permitida aentrada após o seu inicio. Duração: 1 h.

INFAMO-JUVENILA FLAUTA MÁGICA — Adaptação da Opera doMozart e Shikaneter. Direção de Celso Lemos.Com os formandos da Escola de Teatro MartinsPena. Teatro Armando Costa. Rua 20 de Abril, 14.Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 400.

POVO DA FLORESTA — Texto de Luzia Maria-na. Direção de Tânia Moraes. Com Márcio Luiz.Cintia Cassimiro, Danilo Debrun e outros. TeatroSesc de Madureira. Rua Ewbanck da Câmara, 90.5as. às 19h. Ingressos a CrS 300. Até dia 25 deoutubro.

% CRIANÇAS

HOJEHORRRIOSDIVERSOSI EM ISBSIP TIJUCA'1 I

CHEIRO VERDE — UM INFANTIL INTER-PLANETÁRIO — Toxto do Sérgio Poroira daSilva Direção do Marcolo Vallo. Planetário daGávea. Av. Padro Leonol Franca. 240 (274-0096). Sáb. e dom., às 18h. Ingrossos a CrS 350.Ho/e. criança não paga.

POVO DA FLORESTA — Toxto de Luzia Maria-na. Diroçào do Tânia Moraos. Hojo, ás 10h. noTeatro Sesc Madureira. Rua Ewbank da Câmara,90

TISTU O MENINO DO DEDO VERDE — Toxtode Maurice Druon, Tradução e adaptação do Os-car Felipe o Neyde Mendonça. Direção do IvanMorlino. Hotel Nacional. Av. Niemeyor, 769(322-1000). Hoje, às 16h. Ingressos a CrS 1.000.Apresentação de palhaços e mágicos. Duas crian-ças acompanhadas, não pagam.

CEClLIA — Baseado em textos do Cecília Meiro-les. Adaptação de Carlos Augusto Nazaroth. Diro-çào de Alice Koonow. Teatro Ipanema. Rua Pru-dente do Moraos, 824 (247-9794). Hoje, às 17h.Ingressos a CrS 400 Criança não paga

TOM E THÊO — Texto do Arnaldo Miranda.Direçào de Patrícia Ventania. Teatro Sesc Enge¦nho de Dentro. Av. Amaro Cavalcanti, 1.661(249-1391). Sáb. o dom., às 17h. Ingressos a CrS300

CINDERELA — Texto e direção de Márcio Monta.Teatro Armando Gonzaga, Rua Gal. Osvaldo Cor-deiro de Farias, 511 Sáb. e donv, às 15h. Ingres-sos a CrS 250. Último dia.

ESFIHA — UMA GÊNIA DA PESADA - Textode Fátima Valença Direção de Bernardo Jablons-ki Com Cláudia Jimenez e elenco. Teatro Vanuc-ci. Rua Marquês de São Vicente, 52 (274-7296).Sáb e dom., ás 16h. Ingressos a CrS 600. Hoje.crianças terào 50% de desconto.

PETER PAN — Texto de Sura Berditchevsky eNeuza Caribé. Direção de Sura Berditchevsky.Músicas de Edu Lobo. Teatro Villa-Lobos. Av.Princesa Isabel. 440 (275-6695). Sáb., ás 17h; edom . às 16h. Excepcionalmente, hoje. sessões às16h e 18h. Ingressos a CrS 600.

O CAVALINHO AZUL — Texto e direção deMaria Clara Machado. Teatro Tablado. Av. Lineude Paula Machado. 795 (294-7847). Sáb. edom . às 16h e 17h30. Ingressos a CrS 500

BABALU — Texto de Denise Crispum. Direção deCanna Cooper. Teatro Cândido Mendes, RuaJoana Angélica, 63 (267-7295). Sáb. e dom . às17h Ingressos a CrS 500 Estudantes e professo-res da rede pública de ensino pagam CrS 200.

CINDERELA — Musical de José Wilker. Direçàode Eduardo Martini. Com Elida L Astorina. TeatroClara Nunes. Rua Marques de São Vicente, 53(274-9696) Sáb . às 17h; e dom . às 16h30.Ingressos a CrS 600. Hoje. crianças terào 50% dedesconto

O MÁGICO DE OZ — Texto de Lyman FrankBaum. Adaptação de Franncis Mayer. Direção deFábio Pillar Teatro Casa Grande. Av. Afránio deMelo Franco, 290 (239-4045). As 16h. Ingressosa CrS 500 Hoje. crianças terào 50% de desconto.Ultimo dia.

COPÉLIA — Texto de Marilia Gama Monteiro.Direçào de Lúcia Coelho. Espaço Versátil BalletDalal Achcar. Estrada da Gávea. 899 — Sào Con-rado Fashion Mall (322-0794). Sáb e dom. às17h30. Ingressos a CrS 500. Até 28 de outubro.

O GAROTO QUE VIROU TELEVISÃO — Textoe direçào de Marcelo Silveira. Teatro da Cidade.Av. Epitácio Pessoa, 1.664 (242-3292). Sáb. edom., às 16h Ingressos a CrS 500.

MUITA MENTIRA PARA NAO SER VERDA-DE — Texto e direção de Theotonio de Paiva.Teatro Benjamin Constant. Av. Pasteur, 350(295-3448). Sáb o dom , às 17h30. Ingressos aCrS 500.

A ARVORE QUE FUGIU DO QUINTAL — Ba-seada no livro de Álvaro Ottoni de Menezes.Adaptação de Ricardo Hofstetter. Direção deIsaac Bernat. Teatro Benjamin Constant. Av. Pas-teur, 350 (295-3448). Sáb. e dom., às 16h. In-gressos a CrS 450.

LENDA — Texto e direção de André Monteiro.Teatro Sesc Tiiuca. Rua Barão de Mesquita, 539

(208-5332). Sàb. o dom., ás 17h. Ingrossos a CrS350. Hoje. a entrada é tranca Ultimo dia

A MENINA SEM NOME — Toxto do GuilhormoFigueiredo. Direção do Clonyr Campos. Com ogrupo Robonto. Teatro Dulcina. Rua AlcindoGuanabara, 24 (240-4879). SAb. o dom., ás 17h.Ingressos a CrS 300. Até 28 de outubro,

O MISTÉRIO DO BOLO — Toxto do Loila Corvo-lho e Josué Sonros. Direção do Josué Soaros.Teatro Sesc Madureira, Rua Ewbank da Câmara,90 (350-9433). Sáb. o dom., às 16h. Ingrossos aCtS 300.

KALIMADÜ — A ESPERANÇA MÁGICA -Toxto do Carlos Honrique Casanova. Direção doNoydo Lyra. Teatro Barrashopping, Av. das Amé-ticas, 4.666 (325-5844). Sáb. o donv. ás 17h30Ingrossos a CrS 600. Hoje. criança tem 50% dodesconto.

CORRE. CORRE, QUE A TV FUGIU — Toxtodo Gilmar Rodrigues. Diroçào de Márcia Rotstoine Nostradamus. Teatro Barrashopping, Av. dasAméricas, 4,666 (325-5844). Sáb. e dom., ás16h. Ingrossos a CrS 500.

APENAS UM CONTO DE FADAS - Musicaldo Eduardo Tolentino. Direçào de Fernando Car-rera Teatro Vannucci. Rua Marquês do S. Vicen-te. 52 (239-8545). Sáb o dom., às 17h30. In-grossos a CrS 600. Quem trouxer 1 Kg do alimentonão perecível, pagará CrS 500. Em beneficio doLar de Frei Luls. Hoje. crianças terào 50% dedesconto.

MEIA VOLTA VOU VER — Toxto o direção deHelvécio Alvos Jr. Teatro Villa-Lobos - SalaMonteiro Lobato. Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). Sáb. e feriados, às 17h30; dom., às 16h30Ingressos a CrS 400. Promoções do outubro:adulto, acompanhado de três ou mais crianças,nào paga. Quem levar um brinquedo em bomestado, terá 30% de desconto.

UM SONHO ATRAS DO SOL — Texto do gru-po Educart, Rosângela Araújo e Murilo BarquotteDireção de Helson Patury. Teatro Glauce Rocha.Av. Rio Branco. 179 (220-0259). Sáb. e dom., ás17h. Ingressos a CrS 400. Desconto do 20% parfquem trouxer desenho sobre o tema da peça.

A CASA DE CHOCOLATE — Texto de NaziRocha. Direção e adaptação de Vivion Rocha.Com o grupo Ares do Tempo. Teatro de BolsoAurimar Rocha. Av. Ataulfo de Paiva, 269 (294-1998). Sáb., dom. e feriados, às 18h. Ingressos aCrS 650 Quem levar este anúncio, terá 20% dedesconto.

UMA VIAGEM ENCANTADA — Texto de He-loisa Périssé. Direçào de André Matos. Com ogrupo Fazenda da Arte. Teatro do Planetário daGávea. Av. Padre Leonel Franca, 240 (274-0096). Sáb. e dom., às 16h30. Ingressos a CrS400

O PEQUENO FRANKENSTEIN - Texto e dire-çáo de Cláudio MacDowell. Teatro Galeria. RuaSenador Vergueiro, 93 (225-8846). Sáb. e dom.,às 17h. Ingressos a CrS 400.

O CAVALINHO PINOTE — Texto e direção deJoào Damasceno. Teatro do Leme. Ladeira AriBarroso, 1 (295-6895). Sáb. e dom., às 17h.Ingressos a CrS 250. Quem trouxer este anúncio,terá 20% de desconto. Criança de nome Rodrigo,devidamente identificada, não paga. Hoje. criançanào paga. Ultimo dia.

O BRUXINHO TRAPALHÃO — Texto e direçãode Luiz Alfredo de Lima. Casa de Cultura LimaBarreto. Av. Heitor Beltrão, 353 (228-2938).Dom., às 16h. Ingressos a CrS 250. A criança quelevar um desenho de bruxa paga CrS 200.

A PRINCESINHA TEIMOSA — Texto de LuizAlfredo de Lima. Casa de Cultura Lima Barreto.Av. Heitor Beltrão, 353 (228-2938). Dom., às18h. Ingressos a CrS 250. A criança que levar umdesenho de coroa, pagará CrS 200.

AS AVENTURAS DO CAPITÃO PERNABAMBA — Texto e direção de Jaguar. Com ogrupo Gang da Cidade. Centro Cultural Noel Ro-sa. Boulevard 28 de Setembro, 109 (248-0247)Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 300 (sáb.) eCrS 350 (dom ). Adulto e criança com desenho debandeira pirata têm 50% de desconto.

PALHACINHO TRAPALEÃO COM BRANCADE NEVE. CHAPEUZINHO VERMELHO EGRANDE ELENCO — Texto de Procópio Ma-riano e Cléa Marinho. Direção de Procópio Ma-riano. NEC — Sala Vianinha. Rua do Catete, 243.

Dom . ás 16h Ingrossos a CrS 300 A criança quofor vostida com roupa com ostampa ocológica oudo palhacinho. torá dosconto do CrS 100.

SOPA DE LETRINHAS — Toxto o diroção doCláudio Ramos. Teatro Leopoldo Fróes. Rua Ma-nool do Abieu, 16, Pça. da Ropública (717-1600). Sáb. o donv, ás 17h. Ingrossos a CrS 350.Quem trouxor brinquedo em bom estado, torádosconto do CrS 100. Até 28 do outubro.

O CHAPEUZINHO VERMELHO — Toxto o di-roçào do Jorgo Rosa Jr. Tontro Brigitte Bluir 1.Rua Miguol Lomos, 51 H (521-2955). Sáb. odom., às 16h. Ingrossos a CrS 400. Quom trouxorosto anúncio, terá 20% do dosconto.

O CASAMENTO ECOLÓGICO DE DONA BA-RATINHA — Toxto o diroçào do Jorgo Rosa Jr.Teatro Brigitte Blair 1. Rua Miguol Lemos. 51 -H(521 -2955). Sáb. o dom., às 17h. Ingrossos a CrS400. Quom trouxor oste anúncio, torá 20% dodosconto.

JOAOZINHO E MARIA NA CASA DA BRUXA— Texto e direção de Jorgo Rosa Jr. TeatroBrigitte Blair 1. Rua Miguol Lomos, 51 -H (521-2955). Sáb. o dom., às 18h. Ingrossos a CrS 400.Quom trouxor oste anúncio, terá 20% do descon-to.

PAPAI NOEL EM A REVOLTA DO ESPANTA-LHO — Texto e direção de Jorgo Rosa Jr. TeatroBrigitte Blair 1. Rua Miguol Lomos. 51 -H (521-2955). Sáb. o dom., às 19h. Ingrossos a CrS 400.Quom trouxor este anúncio, torá 20% de descon-to.

CHAPEUZINHO VERMELHO - Toxto do MariaClara Machado. Direção do Limachom Chorem.Teatro Tereza Rachel. Rua Siqueira Campos. 143(235-1113). Sáb., ás 17h; o dom., às 16h. Ingres-sos a CrS 500. A criança que levar um desenho dopersonagem pagará CrS 350. Até 28 de outubro.

BRANCA DE NEVE NO JARDIM DAS BOR-BOLETAS — Texto de Limachom Cherem. Diro-ção de Henriqueta Brieba. Com o grupo Tapumi-nho. Teatro Posto Seis. Rua Francisco Sá. 51(287-7496). Sáb. e dom., às 18h. Ingressos a CrS400. Quem desenho de borboleta, terá um des-conto de CrS 100. Até 28 de outubro.

A CAÇA AO TESOURO — Texto e direção doOswaldo Senra. Teatro Posto Seis, Rua FranciscoSá, 51 (287-7496). Sáb. e dom., às 16h30. In-gressos a CrS 300.

PLANETA DOS CABEÇUDOS — Texto o dire-ção de Flávio Freitas. Teatro Cawell. Rua Deseni-bargador Isidro, 10 (238-6000). Sáb. e dom., às17h30. Ingressos a CrS 500.

PINOCCHIO — Toxto e direção de Marcilio No-vos de Camargo. Beco da Pimenta. Rua RealGrandeza, 176 (247-9710). Dom., às 17h30. In-gressos a CrS 350.

PIM PAM PUM — Texto de M. Cena o ViníciusFraga Mesqueu. Direção de Antônio Antonino.Duerê. Estrada Caetano Monteiro. 1.882 (710-3435). Dom., às 18h. Ingressos a CrS 250.

ás 17h. Ingressos a CrS 400 Hn/c. entrada Imncapara crianças.

I SHOWMALÚ SPLIT MALÚ — Brincadoiras, lambada okarookô Aprosontnçflo do Malú Mncodo Fiumi-nonso Futebol Clube, Rua Álvaro Chavos, 41(225-7240). Dom., às 17h. Ingressos a CrS 200 oa CrS 160 (sócios).

DANIEL AZULAY — PINTANDO O SETE —Show com o dosonhista o sous personagens.Teatro da Cidade. Av. Epitácio Possoa, 1.664(247-3292). Sáb. o dom , ás 17h30. Ingrossos aCrS 400.

I EXTRASUM DIA DE GRAÇA — Projeto do rocroaçào RioRua — Funarj, em 100 pontos da cidado: Largodo Machado, Praça Xavier de Brito. Mercado SãoJosô o Quinta da Boa Vista. Dom., a partir das11 h. Entrada franca.CRECHE NA RUA — Atividados do recreação,sob a orientação do rocroadoras. Dom, a partirdas 9h. Av. Atlântica, altura da Rua ConstantoRamos. Entrada franca.

JARDIM ZOOLÓGICO — 2.400 animais entroréptois, aves e mamíferos. Parque da Quinta daBoa Vista, s/n° (254-2024). De 3-' a 6", das 9h ás16h30; sáb. o dom., das 9h às 17h30. Em outu-bro. o Zôo funcionará diariamente, de 9h às161)30. Ingressos a CrS 250. Às 3"s, ingrossos aCrS 125. Entrada franca para criança até um motrode altura.

FEIRA DE CAES & CIA. — Sessenta estandescom diversas raças de cães, gatos, peixes, coelhose aves. Norteshopping, Av. Suburbana, 5.474. De3a a 6a, das 16h às 22h; sáb., dom. o feriados, das10h às 22h. Ingressos a CrS 450 (adultos) e CrS350 (crianças entre dois e 11 anos). Menores dedois anos não pagam. Até dia 21 de outubro.

PARQUE SHANGHAI — Parque de diversões.Sáb., dom. e feriados, das 9h às 22h. Largo daPenha, 19 (270-3566). Ingressos a CrS 50 (en-trada) o CrS 100 (cada brinquedos).

PLAZA SHOPPING — Playtoy parque de diver-sões. De 2a a 5a, das 14h às 20h; 6", das 14h ás22h; sáb., das 10h às 22h; e dom. e feriados, das10h às 22h. Ingressos a CrS 100 (preço médio porbrinquedo). Neste domingo, às 16h, apresenta-çào do Circo Mágico Ramon. Entrada franca. Atédia 30 de outubro. Competições de colorball, paramaiores do 16 anos. Diariamente, das 14h às 22h.Ingressos a CrS 500 (participantes) e CrS 100(arquibancada). Plaza Shopping, Rua XV de No-vembro, 8 — Niterói (714-9949).

I KABAOKÊ

I CINEMAMOSTRA MUSICA NO CINEMA — Coletâneade curtas de animação sobre o tema Música eMovimento: Metamorfoses, Minha bola. Duelo.Quarteto de gatos. Fábula grega. Andando. Dan-ça das bonecas russas. Quadrados em dança.Cânone e A fábula da cadeira. Participação dosalunos da Escola de Música Cenário e do trioShow Movie. Estação 1 (Rua Voluntários da Pá-tria. 88 — 286-6149): às 11 h. Neste sábado,criança nào paga.

PROJETO IBAMBINI — Exibição dos filmes 0vagabundo. O campeão. Gás hilariante e Sobrerodas. Fundação Cultural Ibam, Largo do Ibam. 1(266-6622) — final da Rua Visconde Silva (266-6622). As 16h e 17h. Entrada franca.

A DAMA E O VAGABUNDO (Lady and thetramp), desenho animado de Walt Disney. Dubla-do em português. Lagoa Drive-in, Av. Borges deMedeiros. 1.426 (274-7999): às 18h30. (Livre).

KARAOKÉ DO VOVÔ JEREMIAS — Festivalde lambada, discoteca, brincadeiras, gincanas ekaraokè com Walter Jeremias. Participação domágico e ilusionista Nizo Neto. Dom., às 17h, noBotanic. Rua Pacheco Leão, 70 (259-6427). In-gressos a CrS 600, com direito a lanche.

B CIRCO

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PROJETO SEM PALAVRAS — OS MUMINS— Espetáculo de dança Contemporânea e mimi-ca. com o grupo Amálgama. Teatro Cacilda Bec-ker. Rua do Catete. 338 (265-9933). Sáb. e dom..

CIRCO ORLANDO ORFEI — Ursos polares,cavalos, acrobatas romenos, e mais 20 números.Av. Alvorada esquina com Av. das Américas. De3a a 6a, às 20h; sàb., às 15h, 18h e 21 h; o dom., às10h, 14h, 17h e 20h. Ingressos a CrS 400 (geral).CrS 400 (arquibancada para menores de 10 anos)CrS 600 (arquibancada para adultos e maiores de10 anos), CrS 800 (cadeira não numerada paracrianças), CrS 1.000 (cadeira não numerada paraadulto), CrS 1.500 (cadeira numerada) e CrS8.000 (camarote com quatro lugares).

GRAN BARTHOLO CIRCUS — Atrações inter-nacionais como o Fabuloso African Show. oShow dos Pombos Austríacos e a domadora Dê-bora, de três anos, e seu elefante de 5 toneladas.5', ás 17h30 e 21 h; 6', às 21 h; sáb., às 15h,17h30 o 20h; dom., às 10h, 15h, 17h30 e 20h.Praça Onze. Tels: 242-8228/8691. Cadeira laterala CrS 500 (adulto) e CrS 300 (criança); cadeiracentral a CrS 700 (adulto) e CrS 400 (criança);camarote de 4 lugares a CrS 4.000. Em outubro,criança até dez anos, acompanhada, não paga.

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 940 KHz ESTEREOJBI — Jornal do Brasil Informa — Às 8h30,12h30.18h30 e 23h30.Repórter JB — Informativo às horas certas.Especiais JB — Das 11 h às 12h30.Revista de domingo — ás 17h.Balanço do Rock — Às 19h.Som Latino — Das 21 h ás 22h30.Arte Final Jazz — Das 22h á 23h30.Lotação Esgotada — Das 23h50 à 0h30. BertKaempfert. em Londres, 1974.Noturno — De 0h30 à 2h.

IFM ESTÉREO 95,7 MHZ10 horas — Reprodução digital (CDs e DATs):

Abertura da ópera La Gazza ladra, de Rossini (Nat.

Phil., Chailly — DDD — 9:27): Concerto nc 2 emsol menor, para piano e orquestra, op. 22, deSaint-Saens (Pascal Rogé, Royal Phil. Dutoit —ADD — 24:10); Os Pássaros, de Respighi(ASMF, Marriner — ADD —• 19:08): Concierto deAranjuez, para violão e orquestra, de Rodrigo(Williams. Barenboim — ADD — 22:16); Noiteno Monte Calvo, de Mussorgsky — Rimsky-Kor-sakoff (OS Dallas, Mata — DDD — 11:20); 14Valsas, de Chopin (Antonio Barbosa — AAD —46:10); Abertura Manfredo, op. 115, de Schu-mann (Fil. Viena, Sinoooli — DDD — 12:10);Concerto em Sol, para flauta doce, oboé, violino,fagote e contínuo, RV101, de Vivaldi (Petri,Holliger, Ayo, Thunomann — DDD — 8:41); Vai-sa Mefisto n°1. de Liszt (Orq. Paris, Solti — ADD— 10:38).

20 horas — Reprodução digital (CDs e DATs).Abertura Cgmont. de Beethoven (Ac.Ancient Mu-

sic. Hoqwood — DDD — 7:44); Concerto n° 19,

em Fã maior, para piano e orquestra, K459. deMozart (Larrocha, OS Viena, Segai — DDD —28:01); Suite em estilo antigo, de Alfred Schnittke(Virtuosi Moscou, Spivakov — Grav. 1990 —DDD — 15:20); Danças para harpa e orquestra:Dança Sacra e Dança profana, de Debussy (Ba-dings, Concertgebouw, Haitink — ADD — 9:14);Segunda Suite do Descobrimento do Brasil, deVilla-Lobos (ONRF, o autor — AAD — 12:30);Variações Goldberg, de Bach (Landowska —Grav. 1933 — ADD — 45:47); Don Quixote,variações fantásticas sobre um tema cavalheires•co. op. 35 de Richard Strauss (Menezes, Fil.Berlim. Karajan — DDD — 42:34); Concerto emSol maior, para flauta, violinos e contínuo, deTelemann (Rc-npal, OC Franz Liszt, Rolla — DDD— 10:40). Le F. -uet dVmphale — Poema sinfô-nico, op. 31. de Saint-Saens (ON France, Berns-tein — DDD — 9:22): Os Quatro Tempera-mentos. de Hindemith (Rosenberger, Royal Phil.Preist — AAD — 29:22): Maria Mater Gratiae —Hino a 4. de Marcos Coelho Neto (ACC, OSB,Edoardo de Guarnieri — AAD — 4:05).

fCIDADE-102.9 MHzHot Mlx — Às 12hSaudade Cidade — Às 14h.Novas Tendências — Às 17h.American Top 40 — As 21 h.Curto Circuito — Uma surpresa a qualquer mo-mentoCidade Dá De Dez — Dez músicas sem interva-los

1 FM 105 — 105,1 MHz105 na Madrugada — As 24h.Programação Corrida — As 6h.Vale a Pena Ouvir de Novo — às 12h.105 Sem Parar — As 14h.Programação Corrida — As 16h

CINEMA E A MAIOR OIVÍ RSÃO'O passado, presente e futuro

As idéias e imagens de uni homem, para todos os homens.Um sonho de um homem para iodos os sonhadores.

HOJE

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Tereza Rachel - Otávio Augusto - Osmar PradoNina de Pádua - Blanche Torres - Hélio Zacchi

e Juca de Oliveira

UMA COMÉDIA DEJUCA DE OLIVEIRADIREÇÀO BIBI FERREIRA

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TEATRO TEREZA RACHEL - Rua Siqueira Campos, 143Sobreloja - Tel.: 235-1113

4: a 6: feira: 21hs - Sábado: 20hs - 22:30hs — Domingo às 19:00hs •

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ART 1 | ART 2 H CAMPO GRANDE ¦ 8TA. ROSA 2 ¦ CENTER 3mmm

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D.A.R.Y.L: e um filme familiar com toques de suspense e de ficgiio cientifica, com Barret Oliver

LUTA LIVRE

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ROTEIRO

6 ? domingo, 14/10/90 JORNAL DO BRASIL

Ip i M ( T «1 TV r 1 . Telefono da omiaaoro: 292 -OOÍ;2

lAiUL 2 - 1 \ Lducativa8h45 MISSA AO VIVO Culto toliflioso9h30 PALAVRAS DE VIDA - Memsnflem

coligiosn do D. Eugênio Síilos10h15 UNIVERSIDADE ABERTA Du-

bates. Hoje: escola da pa/elança noAmazonas

10h45 GLOBO CIÊNCIA — Documentário11 h15 STADIUM — Esportivo12h15 FUTEBOL DE DOMINGO-Espor-

livo14h VlDEO SOM — Musical. Hoje: Cae-

lano e Marina15h OS SEGREDOS DO CORPO —Do

cumentArio16h MUSICAL ESPECIAL - Hojo: MPB17h O SEXO DAS FLORES - Docu-

montário

¦ CANAL 4 — TV Globo6h50 SANTA MISSA EM SEU LAR

Roligioso7h45 TELECURSO IRRIGAÇÃO — Inlor-

mativo sobro agricultura. Apresenta-ção do Sérgio Roborlo Riboiro

8h GLOBO RURAL —Informativo sobreo campo

9h DISNEYLANDIA — Desenho9h40 O PEQUENO MESTRE —Seriado10h05 NA MIRA DO TIRA—Seriado10h30 TRÊS É DEMAIS — Seriado11 h ANJOS DA LEI — Seriado11 h50 CRIANÇA ESPERANÇA — Varieda-

des

18h INTERVALO Informativo sobropropaganda

19h CANAL JAZZ Musical. ApresentaçAo do Roberto Moura Hojo: A/lwrtaHuntor

20h REPÓRTER ESPORTIVO Esportivo

20h30 MESA REDONDA Dobiitü osporilivo. Aprosonloçíio do Raul Quadros

22h OPINIÃO PUBLICA Ruvisla jornallstico. Aprosontaçào do Tarcísio oHaroldo do Hollanda, ontro outrosHojo: Tom Jobim, Joàozinho Trinta oArnaldo César Coelho

23h30 FUTEBOL — Compacto dos jogos darodada

Telefono da emissora. 529-2857

13h1 5 ALF, O E. TEIMOSO Seriado13M45 TEMPERATURA MÁXIMA FiI

mo: D A R Y I.15M30 DOMINGÃO DO FAUSTÃO

Progroma do auditório Apresentaçãode Fausto Silva

19h OS TRAPALHÕES Humorístico20h FANTÁSTICO — Variedades22h05 GOLS DO FANTÁSTICO Esporti

vo22h30 ESPORTE ESPETACULAR Es-

portivo23h20 DOMINGO MAIOR Filme Gigoló

americanoTelefone da emissora 285 0033

I CANAL6-TVManchete7h30 EDUCATIVO8h COMETA ALEGRIA - Infantil

Apresentação de Cinthya e Patrick10h ESTAÇÃO CIÊNCIA - Jornalístico

sobre ciências10h30 MANCHETE RURAL — Informativo

sobre o campo11 h25 FÓRMULA FORD12h30 MUNDO DO ESPORTE — Esporti-

vo1 3h ESPORTE E AÇÃO — Esportivo14h ESPORTlSSIMO - Esportivo16h DOMINGO NO CINEMA — Filme:

Meu irmão, meu sangue18h SESSÃO BANG BANG Filmo fi

condor20h PROGRAMA DE DOMINGO

Variedades21 h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇÃO DE DOMINGO Noticiárionacional e internacional

22h SHOW DE GOLS —Esportivo22h15 FREE JAZZ — Musical Hojo a dupla

Duo Fènix23h15 TOQUE DE BOLA - Esportivo

Apresentação de Alberto Léo

I CANAL 7 — TY BandeirantesTelefone da emissora: 542-2132

6h30 A HORA DA GRAÇA —Religioso7h ANUNCIAMOS JESUS - Religio-

so7h30 SELEÇÕES PORTUGUESAS — O

SHOW DA MALTA — MusicalApresentação de Jorge Sereno

8h30 PRIMEIRO PLANO9h SHOW DE TURISMO — Turístico.

Apresentação de Paulo Monte10h SHOW DO ESPORTE — Esportivo.

Apresentação de Luciano do Valle

23h

CINEMAX — Filme: Calma camaradaCARA A CARA — Entrevistas Apre-sentação de Marilia GabrielaSUCESSO — Entrevistas. Apresenta-ção de João Dóna Jr. Hoje: JorgeAmadoCRITICA E AUTOCRÍTICA — En-trevistas. Apresentação de Dirceu BnzolaKUNG FU —Seriado

Telefone da emissora: 580-1 536

7h15 O CÉU NÃO TE ESQUECEU —Re-ligioso

7h30 POÇO DE JACÔ — Religioso7h45 PROJETO VIDA NOVA — Religio-

SO8h POSSO CRER NO AMANHÃ —

Religioso9h COMUNIDADE NA TV —Programa

de entrevistas organizadas pela Fede-ração Israelita do Estado do Rio deJaneiro

10h CAMISA NOVE — Mesa-redondasobre esporte e entrevistas. Apresen-tação de Oldemário Touguinhó, LuizOrlando e Orlando Baptista

11 h AUTOMOBILE —Automobilismo12h PROGRAMA SÍLVIO SANTOS -

Programa de auditório22h SAMURAI, O FUGITIVO —Seriado23h BELLAMV —Seriado

I CANAL ll-TVS7h157h30

EDUCATIVOCLUBE IRMÃO CAMINHONEIROSHELL — InformativoPÉ NA ESTRADA — Musical serta-nejoUM HOMEM DE OUTRO PLANE-TA — SeriadoTOM EJERRY —Desenho

Telefone da emissora: 580-031 3

10h30 URSINHO PUFF-Desenho11 h DUCK TALES —Desenho11 h30 CHAVES — Seriado12h PROGRAMA SILVIO SANTOS —

Programa de auditório22h SESSÃO DAS DEZ — Filme: A incri-

vel mulher que encolheu0h REPRISE DA SESSÃO DAS DEZ

¦ CANAL 13 — TV Rio6h35 STADIUM - Esportivo7h30 VINDE A CRISTO —Religioso8h INSTANTE BRASILEIRO — Musi-

cal8h05 COMBATE —Seriado9h05 O FUGITIVO — Seriado10h CLIP TV — Musical11 h PERDIDOS NO ESPAÇO — Seria-

do12h NASHVILLE —Musical regional13h CLIP TV14h TÜNEL DO TEMPO —Seriado14h55 INSTANTE BRASILEIRO15h COMBATE

Telefone da emissora: 293-0012

16h CLIP'S17h GRANDES MOMENTOS INTER-

NACIONAIS —Musical19h COLUMBO — Seriado20h25 INSTANTE BRASILEIRO20h30 MOD SQUAD — Seriado21 h30 GRANDES MOMENTOS INTER-

NACIONAIS —Musical22h30 ALÉM DA IMAGINAÇÃO — Seria-

do23h30 NA CORDA BAMBA - SeriadoOh TÚNEL DO TEMPO

Telefone da emissora: (0246) 23-1502

9h30

TVE — Retransmissáo da programa-çâo do RioAUTOMOBILE — Programa auto-mobilistico. Apresentação de PauloSant'Anna. Reprise

10h30 VIBRAÇÃO — Programa de esportede ação e música. Apresentação deCesinha Chaves

11 h15 STADIUM — Esportivo12h15 REALCE — Músicas, esportes e en-

trevistas. Apresentação de PatríciaBarros, Ricardo Bocâo e Antônio Ri-cardo. Reprise

13h30 BÚZIOS SHOW —Musical17h MAR E IMAGEM — Turístico. Apre-

sentação de Êrico17h30 ECOLOGIANDO — Jornalismo eco-

lógico. Apresentação de Ricardo Gu-terrez e Ana Richard

(As sextas, sábados e domingos, a coluna Televisão apresenta a programação da TV Búzios. Osprogramas só podem ser captados na Armação de Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, São Pedro daAldeia e Rio das Ostras)

199 De 3J a 6a. das 12h às 18h. Sábados edomingos, das 15h às 18h. Até dia 6 de janeiro.

MUSEU CARMEM MIRANDA - Exposição doacervo de Carmem Miranda, incluindo trajes, ade-reços, troféus e fotos da artista. Museu CarmemMiranda, Parque do Flamengo, em frente à AvRui Barbosa, 560. Do 2U a 6a, das 11 h ás 17h.Sábados, domingos e feriados, das 13h ás 17h.Exposição permanente.

MUSEU DO FOLCLORE Acervo com peçasde artesanato em tecelagem, barro, madeira erenda. Museu do Folclore, Rua do Cotete, 181De 3a a 6*. das 11 h ás 18h. Sábados, domingos eferiados, das 16h às 18h. Exposição permanente.

O CARNAVAL CARIOCA E SUAS ORIGENS— Exposição de fotos, textos, fantasias e instru-mentos do carnaval carioca, desde 1641 até adécada de 60. Museu do Carnaval, Rua Frei Ca-neca. s/n° — Praça da Apoteose. Do 3" a domin-go, das 11 h às 17h. Exposição permanente.

MUSEU DA REPÚBLICA Hall do entrada,escadaria e 7 salas do andar nobre decoradascomo á época da Presidência da República. Pala•

cio do Catete. Rua do Catete. 153 Do 3' adomingo, das 12h ás 17h. Exposição permanente.

FARMÁCIA HOMEOPÁTICA TEIXEIRA NO-VAES — Acervo da farmácia que foi fechada em1983, depois de 130 anos de funcionamento.Museu Histórico Nacional, Praça Marechal Ánco-ra, s/n° De 2n a 6°, das 10h às 17h30. Sábado edomingo, das 14h30 ás 17h30. Exposição perma .•nente.

MARQUESA DE SANTOS - Objotos pessoais,'cartas e reproduções fotográficas sobre a vida damarquesa. Museu do Primeiro Reinado. Av. PedroII. 293. De 3" a 6". dos 10h ãs 17h Sãbadoi,domingos o feriados, das 13h às 17h. Exposição'permanente.

COLONIZAÇÃO E DEPENDÊNCIA Documentos históricos que traçam a ovolução econòmica do pais, desde a colônia. Video Históriasdo cotidiano', de 2-' a 6-', ás 11 h, 12h30. 15h e16h; sábados o domingos, às 15h o 16h. MuseuHistórico Nacional, Praça Marechal Âncora, s/n°De 2J a 6", das 10h às 17h30. Sábados e domin-gos. das 14h30 às 17h30. Exposição permanente

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I SUPERCANAL

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EXPOSIÇOESCELEIDA TOSTES — Esculturas. Escola de Ar-tos Visuais do Parque Lage, Rua Jardim Botânico,414 De 2J a 6J. das 10h ás 19h. Sábados edomingos, dass 10h ás 17h. Até dia 21GABRIELLA BESANZONI - Exposição come-morativa com libretos, fotos, objetos pessoais eaudição de gravações. Casa de Cultura LauraAlvim, Av Vieira Souto, 176. De 3a a 6a, das 15hàs 21 h. Sábados e domingos, das 16h às 19h. Atédia 21

JÚLIO RESENDE — Pinturas e croquis. MuseuNacional de Belas Artes, Av Rio Branco, 199. De3* a 6", das 12h ás 18h. Sábados e domingos, das15h ás 18h. Até dia 21

CARMEN — UM PONTO DE VISTA — Cerá-micas, esculturas e pinturas feitas pelos fàs deCarmen Miranda Museu Carmen Miranda. Par-que do Flamengo, em frente à Av Rui Barbosa,560 De 2' a 6a, das 11 h às 17h. Sábados,domingos e feriados, das 13h ás 17h Até dia 31

MARGARET MEE. UMA MULHER NA AMA-ZÔNIA Desenhos e aquarelas. Centro CulturalBanco do Brasil. Rua 1o de Março. 66 De 3a 8domingo, das 10h às 22h. Até dia 4.

I EXPO COLETIVA — Pinturas e esculturas. Casade Espana, Rua Vitório da Costa, 254. De 3a adomingo, das 14h às 21 h. Até dia 21

MARIA SA — Xilogravuras. Centro Cultural Pas•choal Carlos Magno. Campo de São Bento —Niterói. De 2* a 6a. das 10h às 18h. Sábados, das10h30 às 16h30. Domingos, das 10h30 às 14h.Último dia.

O LIVRO E A FORMA — Livros e periódicossobre arquitetura e design europeus. Centro Cul-tura!Banco do Brasil. Rua 1o de Março, 66. De 3aa domingo, das 10 às 22h. Último dia

FEIRA DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIOUARIOSDO RIO DE JANEIRO — Bijouterias, cristais,porcelanas, pratarias e outras pecas. Sábados.

domingos e feriados, das 10h ás 18h, na PraçaAntero de Quental. Leblon

FEIRA DE ANTIGÜIDADES — Objetos e mô-veis. Aos sábados, das 9h às 17h, na Praça Mare-chal Âncora e aos domingos, das 10h às 19h, noCasashopping.

COLETIVA — Pintores e escultores brasileiros eitalianos. Hotel Nacional. Av Niemeyer, 759. De2a 6", das 13h às 21 h. Sábados e domingos, das10h30 às 20h. Até dia 30.

DO INFINITO DO OLHAR AO FINITO DOVISTO — Mostra gráfica de Irene Peixoto eMárcia Cabral. Gabinete de Arquitetura do Espa-ço Cultural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163. Dia-riamente, das 14h às 19h30. Até dia 4

FRANS POST —RETRATOS DO PARAlSO -Obras o pintor holandês do século XVII. CentroCultural Banco do Brasil, Rua 1o de Março. 66.De 3a a domingo, das 10h às 22h. Até dia 4

ALVIM CORRÊA — Pinturas e desenhos. SalaBernardelli do MNBA, Av Rio Branco. 199. De 3a

a 6a. das 12h às 18h. Sábados e domingos, das15h às 18h. Até dia 4.O CRU E O COZIDO Objetos o fotos sobre aculinária indígena. Museu do índio. Rua das Pai-meiras. 55. De 3a a 6o, das 10h às 18h. Sábados edomingos, das 12h ãs 17h. Até dia 12 de novem-bro.O ESTADO NOVO EM NITERÓI Fotografias

do DIP. documentos, objetos e textos. Museu doIngá, Rua Presidente Pedreira. 78 Niterói. De3a a 6a. das 11 h às 17h. Sábados e domingos, das14h às 18h. Até dia 30 de novembro.

CARLOS VERGARA — Pinturas Paço Imperial,Praça XV Diariamente, das 11h30 às 18h30. Atédia 2 de dezembro.

A CULTURA NA MESA DA CONSTITUINTE— Exposição ilustrativa das Assembléias Consti-tuintes de 1823 a 1891 Museu Histórico Nacio-nal, Av Marechal Âncora, s/n° De 2a a 6a, das10h às 17h30. Sábados e domingos, das 14h30ás 17h30. Até dia 31 de dezembro

ELISEU VISCONTI — Pinturas e cerâmicas. SalaJoaouim Lebreton do MNBA. Av Rio Branco.

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I OS FILMES I R°™°U«ST

P.A.R.Y.L.TV Globo — 13h45¦ Fantasia (D.A.R. Y.L.) de Sinum Wince. ComUarrS, Oliver, Mary Beth Hurt, Micliael Mc-Kcan, Kailiry Walker. Collcn Camp e JosejCamp. Produção americana de 85. Cor 199mi.Casal sem filhos (Hurt e McKean) abriga cm suacasa um garoto desmcmoriado (Oliver) que serevela inteligentíssimo e adorável. Mas os lelizespais descobrem que o garoto é parte de umaexperiência secreta do exército. Simpática (anta-si a para guris que começa como filme familiar edescamba para desvairada ficção científica. Bar-rei Oliver — o guri de História sem fim e Cocoon— está bem como sempre. Mas não é nada dissoque o espectador vai ver se a Globo exibir o filmecortado como da última vez.MEU IRMÃO, MEU SANGUETV Manchete — lóhH Suspense (Brótherly love) de Jefj Bleckner.Com Juild Hirsch, Karen Çarlson, George Dzund-za, Barry Primus e Josef Sommer. Produção ame-ricana de 85 para TV. Cor (lOOm).Arquiteto bem sucedido (Hirsch) é implicadonum assassinato cometido por seu desvairadoirmão gêmeo (Hirsch). Acredite se quiser mas oroteiro deste telefilmé é de Ernest Tidyman —premiado com o Oscar por Operação Fran-ça — que consegue por ainda mais clichês numadas tramas mais manjadas que se tem noticia.

EL CONDORTV Manchete— 18h

Faroeste (El Condor) de John Guillerniin.Com Lee Vau Cleef. Jim Broun, Patrick 0'Neal.Mariawia Hill e Iron Eyes Cody. Produção ame-ricana de 70. Cor (l()2m).Três aventureiros, um branco (Cleef). um negro(Brown) e um índio (Cody). planejam saquear afortaleza de um poderoso bandoleiro mexicano(0'Ncal). O diretor John Guillerniin, que estevena telinha na sepunda com sua simiesca refilma-gem de 'Kinjt fCong, consegue fazer feio até numfaroeste padrão.CALMA CAMARADATV Bandeirantes — 20h

Comédia (Not now comrade) de Ray Cooneye Harold Snood. Com Leslie Phillips. Roy Kin-near, Windsor Davies, Don Estelle e MicluielDotrice. Produção inglesa de 76. Cor (90m).Bailarino russo (Phillips) foge para o chamadomundo livre se envolvendo numa série de confu-sòes. Em 1972, o obscuro autor e ator teatralRay Conney se uniu ao obscuro comedianteLeslie Phillips na obscura farsa cinematográficaNot no ir darling. Este aqui reprisa a parceria dosdois ingleses num espetáculo ainda mais desini-portante. Inédito.

A INCRÍVEL MULHER QUE ENCOLHEUTV S — 22h

Fantasia f Tlie incredible slirinking woman) deJoel Sehumacher. Com Lily Tomlih, Charles Gro-din, Ned Beatty. Henry Gibson e Eliziibeth 1(7/-sou. Produção americana de i'/. Cor (SSmJ.lntoxicada por produtos químicos, dona de casa(Tomlin) começa a encolher até alcançar umtamanho diminuto se tornando uma celebridade.Pastíche do clássico da ficção científica O incri-vel homem que encolheu (1957). Um que outrapiada sobre o consumismo americano se salvam.O diretor Sehumacher — diminuto neste filme —cresceria anos depois no bom terrir Os garotosperdidos (1987).GIGOLÔ AMERICANOTV Globo — 23h20

Drama (American gigolo) de Paul Sclirader.Com Richard Gere, Lauren Hutton, Nina VanPaUancll. Heitor Elizondo e MacDonald Carey.Produção americana de 80. Cor (I17m).Explorador de mulheres solitárias (Gere) se en-volve com a esposa (Hutton) de um político eacaba acusado de assassinar uma de suas clien-tes. Um dos mais fracos exemplares do cinemafrio. recalcado e cheio de estilo do diretor PaulSchrader — que escreveu o perfeito roteiro deTaxi driver. Um diretor americano com persona-lidade — mesmo que seja doentia — merecesempre uma olhadela.

(O Supercanal funciona por assinaturas, nas ondas UHF e SHF Contatos pelo telefone: 205-8612)

13h SUPER CLIP15h STILLETO ESPECIAL16h TOPCLIPS18h BLACK TENDENCY19h CBS ESPECIAL20h WEA ESPECIAL21 EMIODEON ESPECIAL22h ROCKHOUR23h LANÇAMENTOS TVMOh DO YOU REMEMBER71h NIGHT BEAT

¦ CNNSHF56h30 MONEYWEEK — Boletim financeiro7h NEWS UPDATE — Noticiário7h10 HEALTHWEEK7h30 STYLE WITH ELSA KLENSCH —

Moda8h DAYBREAK — Noticiário8h30 THE BIG STORY — Noticiário9h DAYBREAK9h30 EVANS & NOVAK - EntevistaslOh CNN MORNING NEWS10h30 YOUR MONEY — Boletim (inancei-

ro11 h NEWS UPDATE11 hl0 ON THE MENU11 h30 NEWSMAKER SUNDAY — Noti-

ciário12h NEWS UPDATE1 2h10 CNN TRAVEL GUIDE12h30 SPORTSWEEK IN REVIEW

13h N EWSDAY — Noticáno13h30 SCIENCE & TECHNOLOGY WEEK

— Ciência e tecnologia14h N EWSDAY14h30 MONEYWEEK15h THE WEEK IN REVIEW — Noticiá-

rio16h CNN WORLD REPORT — Reporta-

gens mundiais17h NEWSWATCH —Noticiário17h30 NEWSMAKER SUNDAY — A per-

sonalidade da semana18h SPORTSWEEK IN REVIEW18h30 INSIDE BUSINESS — Boletim li-

nanceiro19h NEWSWATCH19h30 SPORTS SUNDAY — Esportivo20h PRIMENEWS —Noticiário21 h THE WEEK IN REVIEW22h CNN EVENING NEWS — Noticiário23h INSIDE BUSINESS23h30 CNN SPORTS TONIGHTOh CNN WORLD REPORT — FINAL

EDITION3h30 SPORTS LATENIGHT — Esportivo4h EVANS & NOVAK4h30 FUTURE WATCH — 0 luturo da

Terra4h45 CNN NEWSROOM — NoticiárioSh NEWS UPDATE5h10 SHOWBIZ THIS WEEK — Agenda

de shows5h30 CROSSFIRE — Debate econômico6h SPORTS LATENIGHT—Esportivo

10h30 HAN HASS11h AMANHASERATARDE11 h30 MÚSICA CLÁSSICA1 2h O HOMEM EA NATUREZA12h30 COMUNICAÇÃO13h MEZZOGIORNOÊ14h MÚSICA CLÁSSICA14h30 CINEMA1 5h30 CARO ZECCHINO16h30 HAN HASS17h O HOMEM EA NATUREZA17h30 MÃOS OBRAS ARTES18h POP INTERNAZIONALE19h COCCO20h30 TELEGIORNALE21 h SHOW GHIBLI22h RAI IN CONCERT22h30 STASERA Ml BUTTOOh MÚSICA CLÁSSICA RAI1 h RITIRAIL PRÊMIO2h CASO SAN REMO4h ESPECIALE GINO PAOLI5h POP INTERNAZIONALE6h FANTASTICO

TVMSHF27h DO YOU REMEMBER78h LANÇAMENTOS TVM9h ROCKHOUR10h POLYGRAM ESPECIALII BMGARIOLA12h BLACK TENDENCY

1ESPNUHF481h GOLFE3h FUTEBOL ESPANHOL4h FUTEBOL AMERICANO7h HEISMAN HISTORY7h30 SEMANA ILUSTRADA DE MOTO-

RES8h HIPISMO8h30 MODELAGEM FlSICA COM

CORYEVERSON9h REVISTA DE MÚSCULOS9h30 CAMPEONATO DE AEROBICA10h POR DENTRO DA TURNÉ PGA10h30 REVISTADO BASEBALL11 h ESPORTES ACADÊMICOS DA

AMÉRICA»2h SURF MAGAZINE12h30 TDB14h HIPISMOÍ5h30 GOLFEJ6h VÔLEI FEMININOI8h GOLFEjoh FUTEBOL ESPANHOL20h30 BASEBALL TONIGHTÓh ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE

LUTA LIVRE

MODA 1990TG 1 SETTECARO ZECCHINO

Antes de assinar um acordo, Assinaturas: (021) 580.6748 ajb

assine o Informe Sindical Fax: 5HI428 IüfÒrmeSindical

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JORNAL DO BRASIL B[ CASA domingo, 14/10/90 ? 7

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Fotos de Jos6 Roberto Serra

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Fotos de José Roberto Serra

Leveza inesperada com o ferro

Redescoberto pelos designers, o material

que antes ficava no jardim entra em casa

A banqueta em estilo império com acabamentoazinhavrado é da AMC

O acabamen-to laqueadóacetinado re-força a levezado pequenosofa e da ca-deira, comassentos re-vestidos emtecido. DaArtefacto

Os bancos al-tos são emferro compintura ele-trostá ticapreta. O deencosto temdesenho deFulvio Nannie o redondode RicardoFasanello.Na Interni

O aparente desconforto daestrutura de ferro da cadei-ra Caracol é compensadopelo desenho ousado e es-cultural. Da Museum

O desenhocontemporâ-neo do castiçaltriplo é umacriação deCynthia Pe-drosa da AMC

ARLIETE ROCHA

I ARGAMENTE utilizado na exe-I i cução de objetos de arte, luminá-

JLÂ rias, esculturas e no mobiliário emgeral, o ferro sempre foi um materialmeio marginalizado e era comumente uti-lizado para móveis de jardim. Agora, re-descoberto pelos designers e reciclado, oferro passou a ser utilizado em móveis deestilo moderno e há novidades com omaterial em lojas sofisticadas como aMuseum, a AMC, e a Interni. Misturadoa outros materiais, em peças finas e deli-cadas, ou reeditando modelos do princi-pio do século, o ferro é uma das vedetesda decoração atual.

A arquiteta Maria Cândida Machadovê como uma das grandes vantagens daspeças de ferro o fato de elas não envelhe-cerem nem amarrarem a decoração. "Sãomóveis que permitem inúmeras utiliza-ções e ficam muito bem misturados comoutros materiais. Em um ambiente commuitos estofados, por exemplo, prefirocolocar uma mesa de ferro para tornar adecoração mais leve". Em sua loja, aInterni. é sempre possível encontrar di-versos modelos de mesas, aparadores ebancos para bar, criados por ela ou assi-nados por nomes como Fulvio Nani, Ri-cardo Fasanello, entre outros.

Outro designer fascinado pela levezado material é Romildo Silva F°, estilistade móveis e objetos de arte. Com a expe-riência de ter criado vários tipos de apa-radores e sofás com desenhos inéditos,Romildo acha que o trabalho com ferropermite vencer vãos maiores de uma for-ma mais suave. "Ao trabalhar com oferro, o espaço vazio formado pelas es-

truturas vazadas passa a fazer parte dodesenho, dando a sensação de que a peçaestá flutuando no ar", diz ele.

Já a designer Cynthia Pedrosa, da lojaAMC, acha o material flexível por causa dagrande variedade de pátinas e acabamentosque podem ser utilizados no ferro. NaAMC são desenvolvidos diversos desenhosde acessórios como castiçais de mesa e depé, luminárias, consoles, bases de mesa'dejantar, centro e laterais, que podem receberpátinas azinhavradas, ouro velho, grafitemetálico, laca acetinada e outros acaba-mentos como a pintura eletrostática, que ésuper-resistente à corrosão e impactos ouaté mesmo conservar uma ferrugem opor-tuna com vernizes especiais. Segundo Cyn-thia, é o tipo de acabamento, aliado âtécnica de fabricação com chapas e tubos,ferro martelado com forja ou fundido, quevão determinar o estilo mais clássico ou odesenho mais atual de uma peça.

Na loja Museum a cadeira Caracol,toda estruturada em ferro, sem nenhumrevestimento alcochoado, pode assustarum pouco. Mas Raquel Halpern, pro-prietária da loja, assegura que a Caracol,embora não seja muito confortável, "temum desenho ousado e por isso passa poruma escultura, dando um toque de sofis-ticaçào a qualquer ambiente".

AMC - Marquês de São Vicente, 52 -loja 235Artefacto - Rio Design Center - subso-lo 101Interni - Rua Bartolomeu Mitre, 325 -loja 116Museum - Rio Design Center - 3o piso

I ONDE ENCONTRAR:

Fotos^do JosiR^eno^

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jucm se deita. "O sofa- 4^ X , j "C.}muito popular na Euro- „ ,, Jy, ¦I-asil, por ser um movel "* • -1 'v'f:,j 1

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.lkmo^dc"Iwadore^e Fechado, o sofa-cama da Cori nao revela as vantagens que tem: abre em tres estagios e e confortavel

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estrado com laminas de madeira prensada permite molejo anatdmico mais chances aos designers1

Fotos de José Roberto Serra

Fechado, o sofá-cama da Cori não revela as vantagens que tem: abre em três estágios e é confortável

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Ó estrado com lâminas de madeira prensada permite molejo anatômico

Flexibilidade

via importação

A liberação das importações traz mudanças

nos móveis feitos pelas empresas nacionais

INTON1ZADOS com a nova políticade importação do governo brasileiro,muitos fabricantes de móveis já co-

meçaram a importar componentes e pe-ças com a preocupação de ampliar seuscanais de fabricação. E quem vai ganharcom isso é o consumidor brasileiro. Alémda estabilização e possível barateamentodos preços, a indústria de móveis vai poderoferecer qualidade e evolução no design,garantidas pela tecnologia européia.

Savio Visconti. secretário executivo daAFAM - Associação dos Fabricantes deMóveis, vê como vantagem para o mercadointerno a grande variedade de opções paraum mesmo item. "Enquanto os fornecedo-res de puxadores no Brasil oferecem 50modelos, por exemplo, na Itália e na Ale-manha é possível encontrar 500 tipos dife-rentes do mesmo produto. Sem falar que opreço da matéria prima lá fora é maisbarata que a nacional, o que vai tornaros preços mais competitivos. É um processoque está começando lentamente mas que atéo segundo trimestre de 91 estará completa-mente deslanchado, trazendo muitas novi-dades para o setor", afirma Savio.

Sem perder tempo, a Cori Comércioe Indústria está lançando um sofá-camacom mecanismo importado de última gera-çào. As principais vantagens são: aberturafeita em três estágios, o que diminui a pro-fundidade para 75cm, contra os 90-95 dosmecanismos brasileiros, estrado com lâmi-nas de madeira prensada proporcionandomolejo anatômico e a supressão das travesde metal na base da cama. que causam

desconforto para quem se deita. "O sofá-cama e um móvel muito popular na Euro-pa, peça quase que obrigatória em todas ascasas. Aqui no Brasil, por ser um móvelrelativamente caro, a sua utilização não étão difundida. Com a importação vai serpossível baratear o preço final e a qualidadedo produto", avalia François Courtes, só-cio-gerente da Cori.

Já Renato Cacciola, diretor comercial daLacca Indústria de Móveis, está trazendo obonito desenho italiano de puxadores e agarantia de qualidade dos sistemas de mon-tagem e dobradiças, acrescentando-os aosseus móveis. Por ser a única representanteno Brasil de firmas como Arturo Salice, Cit-terio Giulio e Effegi Brevettí, a Laccapretende repassar esses produtos para ou-tras indústrias, comprovando que a menta-lidade do empresariado brasileiro estáavançando. Ele diz que ir às feiras interna-cionais deixou de ser um passeio frustrante,onde as novidades eram só para ser vistas,mas dificilmente aplicadas aos nossos pro-dutos. "Agora já somos recebidos nosstands como compradores potenciais."

A importação não vem só melhorara qualidade dos móveis brasileiros, mastambém acelerar lançamentos de novosprodutos. É o que pensa o empresário PetcoGucorguiev, da Forma. "Muitos dos mó-veis da Forma têm desenho internacional,que exige componentes c peças com tecno-logia avançada. O processo de produção edesenvolvimento dessas peças pela indústriabrasileira é muito difícil c demorado. Com aabertura para as importações, a produçãovai poder ser feita cm larga escala, bara-teando o custo final e agilizando o lança-mento no mercado nacional". (A.R.)

As dobradiças importadas,em dezenas de modelos, dãomais chances aos designers

8 ? domingo. 14/10/90 — BjCASA JORNAL DO BRASH

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Modernidade em design classico

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procura de um local amplo, de preferencia com aceitas doagoes de objetos e aquisigoes e o con-I um passado ligado ao design. Ate agora sua selho diretor e uma equipe tecnica formada porpreferencia recai sobre uma fabrica antiga ou um museologos selecionara as pegas. Atualmente es- ^;'3»jr j/Bk.

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JORNAL DO BRASIL] ? domingo, 14/10/90

Sfio Paulo — Fotos de Arlovaldo SantosFulvio Nanni cria em São

Paulo móveis inspirados

no estilo italiano, com

detalhes contemporâneos

cadeira para jardim em ferro, madeira e lami-nado plástico, a Aro 68 (Cr$ 38.364), maisalongada, própria para longos banhos de sol.O tratamento da Aro 68 é especial para agiien-tar as variações do tempo. Também em decapé,o moveleiro desenhou uma estante para arqui-var compact disc, em forma vertical. Tantoesta estante como os outros móveis, de acordocom a definição de Nanni, lembram a base dodesenho italiano, misturada a elementos doMemphis, aquele estilo que questiona as linhasde equilíbrio.

"Estudei na Itália, minha origem é italiana,a influência só poderia ser esta", diz Nanni."Eu tenho a intenção de continuar na linha domóvel contemporâneo, com propensão à sim-plicidade, funcionalidade e originalidade", de-fine. Alguns exemplos fogem um pouco a estaregra estabelecida pelo designer. "Às vezesquero provocar as pessoas com com desenhosde certo humor." Não é o caso da mesa Lami(Cr$ 300.000), de jantar, uma pela clássica,quadrada, feita em mogno maciço e que desdea inauguração da loja na rua Augusta é um dosliits de vendas.

APOENAN RODRIGURES

I I UANDO era criança, o moveleiro pau-1 I lista Fulvio Nanni, 38 anos, passava fio-

ras desenhando aviões, automóveis e ob-M jetos diversos em sintonia com sua

imaginação infantil. Na juventude, pensou que ocaminho profissional fosse a arquitetura, maslogo no início do curso sentiu que sua habilidadepara o desenho estava em outro setor. Hoje,depois de mais de 15 anos de profissão, e novecomo dono de uma loja de mobiliário em SãoPaulo, Nanni é um dos mestres do design demóveis dentro do conceito de modernidade, mas WÊÊM.seguindo linhas classicas. mÊÊm- '

Suas últimas criações têm como referência o Wf '.. W

círculo e suas ampliações. São peças de formasarredondadas e ovaladas, feitas em mogno maci-ço, geralmente com acabamento em decapê. Estatécnica exige um tratamento especial, semelhante I " v'*'ao da gravura. A madeira è lixada até ficar ... y ~ '-'nill

porosa, para então aplicar-se uma camada de M ftinta liqüefeita, misturada com anilina sobre os /

poros, até conseguir um belo efeito. A cadeira > /Raio 23 (CrS 25.250) é um destes exemplos. * ^

Dentro da mesma concepção, Nanni criou a Fulvio Nanni, um must em São Paulo

A cadeira Raio 23 com formas arredon-dadas e ovaladas custa CrS 25.250 e a estan-te vertical, própria para compact-disc lem-bra os designers italianos e o estilo Memphis

Fulvio não produz em grande escala. Mas para quemestiver interessado em adquirir seus móveis ele man-tem um representante no Rio, na Interni, AvenidaBartolomeu Mitre 325, loja 106.

A Aro 68, cadeira para jardim em fer¦ro, madeira e laminado — CrS 38.364

Curitiba — José Adair Gomercindu

A exemplo do pioneiro, em Londres,

um museu do design já existe no Brasil

apelo popular, acredita que só com um gerencia-mento moderno será capaz de tornar o Museu deCuritiba uma instituição viva e não um "sarcó-fago". Nos seus planos estão montagens de ex-posições de longa duração, exposições temporá-rias que podem itinerar e uma boa reservatécnica.

A intenção do Museu de Design de Curitiba étambém a de despertar nas pessoas o interessepelo design que está presente no cotidiano detodos. "O design está presente no vestuário, notransporte, na alimentação e no trabalho daspessoas. E uma releitura crítica dos produtoscriados pelos designers pode ajudar a melhorar aqualidade de vida de todos", argumenta Fon-toura.

O Museu terá no seu acervo um levantamentocom o registro da história do design no Brasil,uma profissão já oficializada há 25 anos. Serãoaceitas doações de objetos e aquisições e o con-selho diretor e uma equipe técnica formada pormuseólogos selecionará as peças. Atualmente es-tá sendo negociada a tutela do acervo do papados designers brasileiros: Aluísio Magalhãesque, entre outras marcas, criou a da Petrobrás, ea do JORNAL DO BRASIL.

A I Bienal Brasileira de Design, que come-çou dia 27 de setembro, termina esta quinta-feira. Ela premiou 27 trabalhos e reuniu mó-veis, produtos de beleza, utilitários e materialhospitalar. Entre os projetos premiados há umassento para arquibancadas, um berço de pa-pel portátil que vira uma maleta, e na série deprodutos, 229 trabalhos feitos por 45 designersde todo o país.

MAR1SA VALERIO

2 ¦ URITIBA — O segundo museu de design| ¦ i do mundo — o primeiro foi criado em*-• Londres em julho do ano passado — está1 nascendo em Curitiba. A realização da I Bienal

-Brasileira de Design, cujos premiados ainda es-f tão em exposição no salão do Palácio do Iguaçu,

deu impulso à idéia e, após o encerramento daI" exposição, os objetos expostos vão formar o

acervo pioneiro do museu.] O Museu de Design, batizado de Memorial« Brasileiro de Design vai funcionar em instala-í ções modestas: uma área de 130 metros quadra-£~dos no prédio da Secretaria Estadual de Cultura,4 onde funcionava a extinta Funarte. Mas os pia-

nos são ambiciosos. Ivens Fontoura, curador da~ I Bienal e um dos inventores do museu, já está à't

procura de um local amplo, de preferência comi um passado ligado ao design. Até agora sual preferência recai sobre uma fábrica antiga ou um£ armazém, como o que existia em Londres, às

margens do Tâmisa e abriga hoje o Internationali Design Museum.T~ O fato de o Paraná ter uma tradição na*¦ conservação da memória histórica está ajudando*' a levar a idéia adiante. O próprio Fontoura*' esteve à frente da coordenadoria dos museus dof, estado por três anos e lidou diretamente com as

instituições voltadas para a história, a ciência, a¦; arte e a tecnologia. "A idéia do museu surgiu em

88 quando os ingleses anunciaram a criação domuseu de Londres", conta ele. Que apesar de

•-achar que em si próprio o museu terá um forte

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A cadeira gaivota, feita pela oficina de marcenaria de Ubatuba, participou da Bienal

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MODELO PARISVaso convenc. c/assento 18.000Vaso c/caixa acoplada c/assento 27.000Bidet 3 furos 12.200Lavatórío p/coluna 8.100Coluna p/lavatôrio 8,000Cuba sobrepor Paloma 6.500Cuba embutir oval 3.900Cuba embutir Luna pequena 3.700Lavatórío s/coluna Habitat Branco 2.000TUDO MAIS BARATO QUE AS FÁBRICA*

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MODELO IBIZA

Vaso Convencional 11.700Bidet 3 furos 11.700Lavatório p/coluna 7.000Coluna p/lavatório 5.000Vaso c/caixa acoplada 20.000Cuba Sobrepor 5.000

NAS CORES:Bone - Branco - Wild Rose - Silver Grey - Macê -Âmbar Griz - Rosa Shell - Marina Green

MCA

MODELO DEVILHEVaso Convencional 8.000Bidet 3 Furos 8.000Lavatório p/Coluna 5.000Coluna p/Lavatório 4.000Vaso c/Caixa acoplada 15.000Cuba Sobrepor 6.000

NAS CORES:Branco - Creme - Cinza - Verde Village - Marrom Village- Castor - Bege - Amêndoa - Champagne - Caramelo

MODELO SQUAREVaso Convencional 11.700Bidet 3 Furos 11.700Lavatório p/ Coluna 7.000Coluna p/Lavatório 5.000Vaso c/Caixa acoplada 20.000Cuba Sobrepor 5.000

MAS CORES:Bone — Branco — Wild Rose — Silver Grey —Macê — Âmbar Griz — Rosa Shell — MarinaGreen

MODELO VOGUE

Vaso Convencional 7.800Bidet 3 Furos 7.800Lavatbrio p/Coluna 3.800Coluna p/Lavat6rio 4.000Cuba Embutir L 37 3.900Lavatbrio L710 5.000Vaso c/caixa acoplada 15.000

NAS CORES:Branco - Creme - Cinza - Verde Village - MarromVillage - Castor - Bege - Amêndoa - Champagne- Caramelo.

f MODELO STUDIO >

E STUDIO LYGHTVaso Convencional 19.600Bidet 3 Furos 21.000Lavat6rio p/Coluna 9.100Coluna p/Lavat6rio Suspensa 8.400Vaso c/Caixa acoplada 30.000

,™«_Cuba Embutir 6.000Cuba Sobrepor Studio 9.000Cuba Sobrepor Studio Lyght 9.000

r NAS CORES;Branco — Bone — Ambar Griz — Azul lmp6rio —Wild Rose — Mace — Silver GreysJ J

22 Lts. c/ coluna branco = 8.500

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MODELO

MONTE CARLO

Vaso 11.000Bidet 11.000Lavatdrio p/coluna 6.500Coluna p/lavat6rio 5.000Assento AP-80 5.000

I NAS CORES:Bege 68 - Branco - Marrom Village - Bege CastorCreme 37 — Clnza 87 — Amendoa 78 — Verde Village 63 .

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CIDAMAR

COZINHA

Bja p/ cozinha Lacave Completa.Cor 301/302Pia p/ cozinha Marjolet CompletaCor 301/302

Cuba p/ Pia Chandon Completa. ..Fynda Cor = 301/302/303Cuba p/ Pia Chablis CompletaRftsa = Cor = 301Escorredor P/ Pia Lejon CompletoCor = 301

10.000

6.000

CIDAMAR

BANHEIRO

Piso Box (Cidabox) 80x80Ena~Logça GrezCor = Branco/Bone/Silver GreyWilde Rose/Âmbar GrizLavatório Magno 1,00 mlCòr = Creme^Oti

10.000

METAIS

ICRIS-METAL

ARMÁRIOS

EMBUTIR38x48 3.200,0045x60 ....4.000,0075x48 5.900,0090x60 6.500,00Papeleira 800,00Saboneteira 15x15. 800,00

SOBREPOR

5.1006.8609.400

12.000

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DECAE 54 MESON

Aparelho p/Lavat6rio 1875 11.700Aparelho p/Bide 1895 11.700Registro PressSo 1416 3/4 4.400Torneira p/Lavat6rio 1198 1/2 5.000

CORKSBRANCO - BEQE - CROMADO

I /

DECALINHA C-40

Aparelho Lavatório 1875 5.000Aparelho Bidet 1895 5.000Registro Gaveta 3/4 2.000Registro Gaveta 1 1/4 „ 4!000Registro Gaveta 1 1/2 4.000Registro Pressão 3/4 2 000

DECAUNHA C-45

Aparelho p/Lavatório 1875 C-45 5.000Aparelho p/Bidet 1895 C-45 5.000Registro Pressflo 1416 C/45 3/4 2.000Registro Gaveta 1509 C-45 3/4 2.000

Registro de Gaveta 1509 C. 451". 3.000 00Registro de Gaveta 1509 C. 451"/4. 4.000 00Registro de Gaveta 1509 C. 451"/2. 4.500,00

QUAUDADB, ESTOQUE ¦ I

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DECALINHA C-44

Aparelho p/Lavat6rio 1875 C-44 5.000Aparelho p/Bidet 1875 C-44 5.000Registro de PressSo 1416 3/4 C-44 2.000Registro de Gaveta 1509 3/4 C-44 2.000

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DECAVÁLVULAS DE

DESCARGA

Ref. 2520 Luxo Cromada 1/4 3.900Ref. 2520 Luxo Cromada 1 1/2 4.000Ref. 2530 Master Cromada 11/4 4.400Ref. 2530 Master Cromada 11/4 4.900

PRESSURIZADORAQUAMAX

Ref. 2100 Branco ou Bege 25.000

PIA DEAÇO FISCHER

N° 1 Aço 304 2.500N° 2 Aço 304 2.800N° 3 Aço 304 Cuba Dupla CD 40 5.000

DIVERSOS

3 VEZES

SEM ENTRADA

ESPELHOS H.CKEBlí bronzeEspelhoEspelhoEspelhoArmárioEspelhoEspelhoEspelhoEspelhoEspelho

DT 2060..AR 4073.AR 3053 .AR 700...VA 4120-DT 3064-VA 4100-VA 4080 -VA 9100-

10.900,00 18.000,00 14.900,00

11.500,00-1,20x0,75x0,15.... 18.000,00•0,34x0,84x0,14.... 15.700,001,00x0,70x0,15.... 15.700,00-0,80x0,85x0,15.... 15.700,00

1,00x0,70x0,15.... 15.700,00

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BANHEIRAS C/KIDROMASSAGEM

OURO FINO

PRONTA ENTREGATulipa 41,50 = 1,50x0,75 Branco....Tulipa 41,50 = 1,50x0,75 Marfim....Tulipa 41,65 = 1,65x0,80 Branco,..,Tulipa 41,65 = 1,65x0,80 Marfim,...Spuma 1,30 = 1,33x0,85 BrancoSpuma 1,30 = 1,33 x 0,85 MarfimSpuma 1,50 = 1,51 x 0,85 BrancoSpuma 1,50 = 1,51 x 0,85 MarfimSpuma 1,70 = 1,72x0,85 BrancoSpuma 1,70 = 1,72x0,85 MarfimPetit 1,35 = 1,35x0,81 BrancoPetil 1,35 = 1,35x0,81 MarfimPetit 1,50 = 1,50x0,85 BrancoPetit 1,50 = 1,50 x 0,85 Marfim

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MULTIMAX

PRONTA ENTREGACopacabana = 1,20x0,70 BoneCopacabana = 1,20 x 0,70 BrancoCopacabana = 1,50x0,70 BoneCopacabana = 1,50x0,70 BrancoCopacabana 1,65 x 10Mult Ouro = 1,30x0,84 BoneMultOuro = 1,30x0,84 Branco 139.000MultOuro = 1,54 x 0,84 BrancoMultOuro = 1,54 x 0,84 BoneHavaí = 1,40x0,84 BrancoHavaí = 1,40x0,84 BoneManhattan c/alça 1,83 x 0,93 Branco

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Tulipa 41,50 = 1,50x0,75 BrancoTulipa 41,50 = 1,50 x 0,75 MarfimTulipa 41,65 = 1,65x0,80 BrancoTulipa 41,65 = 1,65x0,80 MarfimSpuma 1,30 = 1,33x0,85 BrancoSpuma 1,30 = 1,33 x 0,85 Marfim to AAASpuma 1,50 = 1,51 x 0,85 Branco »»-vUWSpuma 1,50 = 1,51 x 0,85 MarfimSpuma 1,70 = 1,72x0,85 BrancoSpuma 1,70 = 1,72 x 0,85 MarfimPetit 1,35 = 1,35x0,81 BrancoPetit 1,35 = 1,35x0,81 MarfimPetit 1,50 = 1,50x0,85 BrancoPetit 1,50 = 1,50 x 0,85 Marfim

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mesmo filme na TVestar atento a duas frentes. Na áreadoméstica, seu contato com as loca-doras permite um constante acom-panhamento das preferências. Sc-gundo suas observações, hoje obrasileiro quando aluga um vídeoleva para casa, 70% das vezes, umafita de ação e aventura. O gênerocomédia é preferido 10% das vezes,mesmo percentual de escolha de fi-tas do gênero infantil. Os outrosgêneros (drama, documentário, mu-sical e pornô) ficam com os 10%restantes das preferências.

Além dessa atenção ao mercadodoméstico, Goldvag viaja muito pa-ra fechar com as distribuidoras es-trangeiras as melhores compras. "É

preciso ficar sempre por dentro dasproduções e, principalmente, chegarprimeiro", ensina ele, que em 1987foi o responsável pela criação e di-reção da distribuidora de vídeos daWarner no Brasil.

Foi em 1989 que Goldvag, jádominando o mètier, partiu para opróprio negócio. Além da GoldenStar, que distribui somente para aslocadoras, criou mais três etiquetaspara venda direta ao público: a HitMusic Vídeo, a Natura Vídeo e aPlay Home, respectivamente volta-das para os gêneros de musicais,documentários e filmes e desenhosinfantis.

msxOs apreciadores dos computadores do tipoMSX no pais, mais de 100 mil pessoas,querem que a Gradiente, único fabricanteasilai, anime-se a lançar o chamado "MSX

H cujas qualidades pouco ficam a deverem relação aos computadores do tipo

Sérgio CharlabVideófilos brasileiros e norte-a-

mericanos poderão ter emoçõesiguais na telinha este mês. O vídeoUma família muito louca (Modemjjpj está sendo lançado simulta-neamente nos dois paises. A últimavez que o Brasil participou de umlançamento simultâneo de vídeo foitambém a única, com ET — o ex-traterrestre, oferecido às locadorasde todo o mundo na mesma data.

A distribuidora responsável pelolançamento simultâneo no Brasil éa Golden Star Home Vídeo, etique-ta da empresa Film & Vídeo, umaestreante no mercado, com apenasquatro títulos. O esforço pelo lan-çamento já se pagou.

"Até agorarecebemos 4 mil pedidos do vídeo",diz o diretor da distribuidora, Leo-nardo Goldvag. Ele pagou USS 12mil pelo direito de lançar o vídeoaqui. A fita é vendida por Cr$ 4 mil200 para as locadoras.

Uma família muito louca tem in-gredientes certos para fazer sucessono mercado brasileiro. Muita comé-dia, uma boa dose de ação e umapitada de romance. "Escolhemosnossos vídeos de acordo com o per-fil de interesse do mercado brasilei-ro"l explica Goldvag. Para acertara escolha. Goldvag precisa sempre

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Sumário

0 extermínio

em massa de

crianças dá

prova da baixa

auto-estima

do brasileiro

¦ Por Cláudia

Versiani(Página 3)

0 rock de hoje

é apenas um

arremedo

infeliz da obra

da geração

Woodstock

¦ Por Mo

Medaglia(Págs. 6 e 7)

A idéia de um

resgate da

cultura nacional

é uma invenção

do autoritarismo

que a esquerda

ingenuamente

encampou

¦ Por Márcio

Souza(Págs. 8 a 10)

Uma solução

militar para a

crise no Golfo

poderáfortalecer o

fanatismo

fundamentalista

B Por Geraldo

Lesbat Cavagnari

Filhoj i i (Págs. 10 eill) -\ '.

Dicotomias:

novos modos

Conceitos clássicos como

esquerda e direita ou arcaico

e moderno continuam a ser

úteis se utilizados com sabedoria

¦ Por Celso Lafer(Páginas 4 a 6)

das em frances, sem tradugao. .O seitermina dia 1° de novembro. Infon595-3398.Fisica t— r"—r

O fisico Jose Leite Lopes, um dos funda- do a abordagem existential -encontro dadores do Centra Brasileiro de Pesquisas em Psicologia com afilosofia. A knal.se existen-Fisica (CBPF), participara do seminario aal terapeutica e a fenomeno ogia comoCiencia e f,losofia: epistemologia das cien- metodo de mvesUgac^o estao en rc os temascias exatas, dia 25, a 9h*ia sede do Institu- Para debates" Informa.oes. 287-5047.

to de Estudos Avangados da USP. Ex-cas- LailgamentOsado do regime militar, Leite Lopes voltou ProduQao trimestral da Faculdade de Fi-ao pais em 1985, a convite do entao ministro losofia do Centra de Estudos Superiores dada Ciencia e Tecnologia, Renato Archer, Companhia de Jesus, o 50° numero da revis-que o reconduziu a presiden- Arquivo

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oferecidas. Informa?oes: 295-5344. ColoquioPsicandbse Antonio Candido (USP), Antonio Arnoni Prado

Abordando os temas do (Unicamp), Flora Sussekind (Casa de Rui Barbosa) einconsciente, repeti^ao, pul- Antonio Carlos Peixoto (Ueij) sao alguns dos conferen-sao e transferencia, estao cistas do i° Coldquio de Letras, realizado pelo Institutoabertas as inscri^oes para de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,curso de Formafao perma- de terga a sexta-feira. A obra do historiador Sergionente em psicanidise, da Es- Buarque de Hollanda sera o tema do encontro. Maiorescola Lacaniana de Psican&li- informagoes: 284-8322, ramal 2840.se. Informa?oes: 512-3115.AUmentos

Ate quarta-feira, o Hotel Nacional abri-gara uma serie de eventos sobre alimenta-9ao, entre eles o Simpdsio International deaditivos alimentares e ingredientes, e um cur¬so sobre aditivos na industria de alimentos,com a participa^ao de especialistas estran-geiros. Informagoes: 239-7499.Brasil

Continuando o riclo de palestras Brasil,quase 500 anos, os professores Gerd Bor-nheim e Antonio Basilio estarao no CentroInterdisciplinar de Cultura (CIC) do Rio deJaneiro para debates sobre o tema Literatu-

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Arquivo

w&mEditor: José Castello/ Editores-assistentes: Wilson Coutinho (Rio) e HumbertoWerneck (São Paulo)/ Redatores: Ney Seis e Tina Correia/ Colaborador:Guilherme Fiúza/ Diagramador: Antoninho de Paula/ Capa: Laberati

Colaboram nesta edição:

Cláudia Versiani, cantora,compositora e jornalista.

Celso Lafer, professor ti-tular de Filosofia do Direitona Faculdade de Direito daUniversidade de São Paulo.Autor de Reconstrução, direi-tos humanos, diálogo (Compa-nhia das Letras, 1989) e deHannah Arendt: pensamento,persuação (Paz e Terra).

Júlio Medaglia, maestro,diretor artístico do TeatroMunicipal do Rio de Janeiro.

Márcio Souza, escritor,autor de O fim do terceiromundo, variações sobre o ro-mance O mundo perdido, deSir Arthur Conan Doyle, asair esse mês pela editoraMarco Zero.

Geraldo Lesbat CavagnariFilho, coronel da reserva doExército, fundador e diretordo Núcleo de Estudos Estra-tégicos da Universidade Esta-dual de Campinas (Uni-camp).

Andantino Brasiliano 1

.vérsi

DoençaAntropóloga do Centre de Recherche:

Medicine, Maladie et Sciences Sociales, deParis, a professora Janine Tirret estará nestaquarta-feira, às lOh, no Instituto de Mediei-na Social da Uerj, para uma conferênciasobre o tema Representação e construçãosocial da doença.

Clínica .O conferencista Joel Dor, da Universida-

de de Paris VII, estará, a partir do dia 22, nocampus da Praia Vermelha participando docurso Estruturas e clinica psicanalitica. Comentrada gratuita, as palestras serão proferi-das em francês, sem tradução. O semináriotermina dia Io de novembro. Informações:595-3398.Física

O físico José Leite Lopes, um dos funda-dores do Centro Brasileiro de Pesquisas emFísica (CBPF), participará do seminárioCiência e filosofia: epistemologia das ciên-cias exatas, dia 25, à 9h jia sede do Institu-to de Estudos Avançados da USP. Ex-cas-sado do regime militar, Leite Lopes voltouao país em 1985, a convite do então ministroda Ciência e Tecnologia, Renato Archer,que o reconduziu à presidên-cia do CBPF. O tema de suaconferência será Física e Cul-tura.Ecologia

Começa no próximo anoo primeiro curso de pós-gra-duação em Ecologia, do Riode Janeiro. As inscrições es-tarão abertas até o dia 9 denovembro no Instituto deBiologia da UFRJ. Ecologiamarinha, do solo, e micro-biologia ambiental são algu-mas das linhas de pesquisaoferecidas. Informações: 295-5344.Psicanálise

Abordando os temas doinconsciente, repetição, pul-são e transferência, estãoabertas as inscrições para ocurso de Formação perma-nente em psicanálise, da Es-cola Lacaniana de Psicanáli-se. Informações: 512-3115.Alimentos

Até quarta-feira, o Hotel Nacional abri-gará uma série de eventos sobre alimenta-ção, entre eles ò Simpósio Internacional deaditivos alimentares e ingredientes, e um cur-so sobre aditivos na indústria de alimentos,com a participação de especialistas estran-geiros. Informações: 239-7499.Brasil

Continuando o ciclo de palestras Brasil,quase 500 anos, os professores Gerd Bor-nheim e Antônio Basílio estarão no CentroInterdisciplinar de Cultura (CIÇ) do Rio deJaneiro para debates sobre o tema Literatu-ra e poesia, nesta terça-feira, às 18h30. (RuaPereira da Silva, 310) Informações: 242-2559.Literatura

O setor de Literatura Brasileira da Facul-dade de Letras da UFRJ promove de 5 a 9de novembro, no Real Gabinete Portuguêsde Leitura, das 17 às 18h, uma série depalestras sobre a obra de Machado de Assis,

com a participação dos professores SamiraNahid Mesquita e Wellington dc AlmeidaSantos, entre outros.Criança

O Departamento de Pós-Graduação cmPsicologia da Pontifícia Universidade Cató-lica de Campinas (PUCCAMP/SP) dedicaráà criança sua 9a Semana de Estudos Multi-disciplinares, entre os dias 17 e 21. Constamdo programa os seguintes temas: a interdis-ciplinaridade na pesqúisa sobre a criança, ossuperdotados, a delinqüência infantil e osproblemas de saúde. Informações: (0192)51-3277.

ExistencialDias 10 e 11 de novembro os profissionais

e estudantes de medicina, psicologia, educa-ção e filosofia participarão do curso Pensan-do a abordagem existencial — encontro dapsicologia com a filosofia. A análise existen-ciai terapêutica e a fenomenologia comométodo de investigação estão entre os temaspara debates. Informações: 287-5047.Lançamento

Produção trimestral da Faculdade de Fi-losofia do Centro de Estudos Superiores daCompanhia de Jesus, o 50° número da revis-

ColóquioAntonio Cândido (USP), Antonio Arnoni Prado

(Unicamp), Flora Sussekind (Casa de Rui Barbosa) eAntonio Carlos Peixoto (Ueij) são alguns dos conferen-cistas do i° Colóquio de Letras, realizado pelo Institutode Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,de terça a sexta-feira. A obra do historiador SérgioBuarque de Hollanda será o tema do encontro. Maioresinformações: 284-8322, ramal 2840.

ta Síntese publica artigos sobre modernida-de e crise, psicanálise e metafísica e teorialatino-americana do estado. José Luís Fiori(UFRJ), Carlos Roberto Drawin (UFMG),e José Paulo Giovanetti (PUC/MG) sãoalguns dos colaboradores. Informações:(031)441-0233.Dossiê

Publicação trimentral de cárater ensaísti-co, o 7° número da Revista USP traz, entreoutros artigos, um estudo da crítica FloraSussekind (Casa de Rui Barbosa) sobre umacarta-poema inédita de Elizabeth Bishoppara Manuel Bandeira e uma análise deAguinaldo Gonçalves (Unesp) sobre os 50anos da poética de João Cabral de MeloNeto. De cunho multidisciplinar, o dossiêtecnologias traz textos de professores dediferentes áreas da USP. Informações: (011)814-4191.

Tina Correia(Colaborou a sucursal de São Paulo)

Andar

e mais andar, a vidaa bordo. Êste decassila-bo, trôpego e aborreci-do, da imperial autoriade Dom Pedro II se não

me engano, tem pelo menos omérito de fixar uma verdadenacional: o brasileiro detestaandar. Só anda a pé por pres-crição médica.

Preferimos so-frer dez minutosde manobrassuarentas, correro risco da multaou de arranhar oautomóvel, sópara poupar-nos20 metros de ca-minhada. Ou me-nos. Vivemostraçando perpen-diculares; as per-nas nos são úteisporque podemos cruzá-las;medimos a vantagem de obterou não um beneficio (dinhei-ro, diversão, instrução, amor)pela distância a ser percorri-da; almoçamos mal na es-quina porque o restaurantemelhor é longe demais, isto é,no quarteirão seguinte; faze-mos amigos na vizinhança; te-mos horror às escadas; consi-déramos enfim um castigo oque os europeus consideramuma dádiva: a capacidade deandar.

Uma vez o técnico ZezéMoreira, talvez copiando areceita do famoso ponta Stan-ley Matthews, resolveu pôr otime do Vasco para andar na

praia todas as manhãs. Osatletas se sentiram vilipendia-dos. Vi-os duas ou três vezesnas areias do Leblon, sofridose ultrajados como os barquei-ros do Volga. Tudo, menosandar! O técnico caiu em pou-cos dias.

Não sei de quem herdamosessa inércia, tãocontrastante como gosto da loco-moção dos es-trangeiros, mes-mo dos que mo-ram no calor doBrasil.

Do negro, queserviu de correio,que plantou e co-lheu o café e a ca-na, que desbra-vou o mato, queassentou os tri-

lhos das estradas de ferro, quesuportou o vaivém das esti-vas, do negro não é a culpa donosso entorpecimento. O ín-dio, caçador por natureza, ca-paz de vencer várias léguaspara comer o caju do litoral,não gostou do trabalho im-posto pelo branco justamentepor ter nascido andarilho.Quanto ao português, nãofosse a robusta disposiçãoportuguesa para as caminha-das amargas e imprevisíveis,hoje não existiria decerto umpaís chamado Brasil; falaria-mos inglês na Amazônia, ho-landês no Nordeste, francêsno Rio e em São Paulo, espa-nhol no Oeste e no Sul.

Iáèias/ENSAIOS 2' 14/10/90 a JOÃNÁÍL DO'BRA^11Í

Paulo !M«tides Cain^os

Andantino Brasiliano 1

Andar

e mais andar, a vida praia todas as manhas. Osa bordo. Este decassila- atletas se sentiram vilipendia-bo, tropego e aborreci- dos. Vi-os duas ou tres vezesdo, da imperial autoria nas areias do Leblon, sofridosde Dom Pedro II se nao e ultrajados como os barquei-

me engano, tem pelo menos ros do Volga. Tudo, menosmerito de fixar uma verdade andar! O tecnico caiu em pou-nacional: o brasileiro detesta cos dias.andar. So anda a pe por pres- Nao sei de quem herdamoscri^ao medica. essa inertia, tao

Preferimos so- contrastante comfrer dez minutos ° Eosto da loco-de manobras moijao dos es-suarentas, correr trangeiros, mes-o risco da multa /<-v. mo dos que mo-ou de arranhar B ram no calor doautomovel. so Brasil.para poupar-nos Do negro, que20 metros de ca- . serviu de correio,minhada. Ou me- ¦£-'¦: que plantou e co-nos. Vivemos lheu o cafe e a ca-tragando perpen- •«na, que desbra-diculares; as per- vou o mato, quenas nos sao uteis assentou os tri-porque podemos cruza-las; Ihos das estradas de ferro, quemedimos a vantagem de obter suportou o vaivem das esti-ou nao um beneficio (dinhei- vas, do negro nao e a culpa doro, diversao, instru?ao, amor) nosso entorpecimento. O in-pela distancia a ser percorri- dio, cagador por natureza, ca-da; almogamos mal na es- paz de veneer varias leguasquina porque o restaurante para comer o caju do litoral,melhor e longe demais, isto e, nao gostou do trabalho im-no quarteirao seguinte; faze- posto pelo branco justamentemos amigos na vizinhan^a; te- por ter nascido andarilho.mos horror as escadas; consi- Quanto ao portugues, naoderamos enfim um castigo fosse a robusta disposigaoque os europeus consideram portuguesa para as caminha-uma dadiva: a capacidade de das amargas e imprevisiveis,andar. hoje nao existiria decerto um

Uma vez o tecnico Zeze pais chamado Brasil; falaria-Moreira, talvez copiando mos ingles na Amazonia, ho-receita do famoso ponta Stan- landes no Nordeste, francesley Matthews, resolveu por no Rio e em Sao Paulo, espa-time do Vasco para andar na nhol no Oeste e no Sul.

Editor: Jos6 Castello/ Editores-assistentes: Wilson Coutinho (Rio) e HumbertoWerneck (S&o Paulo)/ Redatores: Ney Reis e Tina Correia/ Colaborador:Giiilherme Fiuza/ Diagramador: Antoninho de Paula/ Capa: Liberati

Colaboram nesta edi$ao:

Claudia Versiani, cantora, ¦ Marcio Souza, escritor,compositora e jornalista. autor de O firri do terceiro

Cebo Lafer, professor ti- mundo, variagoes sobre o ro-tular de Filosofia do Direito mance O mundo perdido, dena Faculdade de Direito da Sir Arthur Conan Doyle, aUniversidade de Sao Paulo. sa'r esse nies pela editoraAutor de Reconstrugao, direi- Marco Zero.tos humanos, dialogo (Compa- ¦ Geraldo Lesbat Cavagnarinhia das Letras, 1989) e de Filho, coronel da reserva doHannah Arendt: pensamento, Exercito, fundador e diretorpersuagao (Paz e Terra). do Nucleo de Estudos Estra-

Julio Medaglia, maestro, ^os da Universidade Esta-diretor artistico do Teatro dual de Campinas (Uni-Municipal do Rio de Janeiro. camp).

Dnpnca com a Part'c'Pa?;l° d°s professores Samira

Antropologa do Centre de Recherche: Nahid Mesquita e Wellington dc Almeida

Medicine, Maladie et Sciences Sociales, de Santos, entre outros.Paris, a professora Janine Tirret estara nesta Cftancaquarta-feira, as lOh, no Instituto de Medici- O Dcpartamento de Pos-Graduagao cmna Social da Uerj, para uma conferencia Psicologia da Pontificia Universidade Cato-sobre o tema Representafao e construgcio lica de Campinas (PUCCAMP/SP) dedicarasocial da doenca. a crianga sua 9* Semana de Estudos Multi-

disciplinares, entre os dias 17 e 21. ConstamLhmca , , _ . J| . .3 do programa os seguintes temas: a interdis-

O conferencista Joel Dor, ciplinaridade na pesqiiisa sobre a crianpa, osde de Pans VII, estara, a par superdotados, a delinqiiencia infantil e oscampus da Praia Verme a p problemas de saude. Informagoes: (0192)curso Estruturas e clmica psicanalitica. Com 5J.3277entrada gratuita, as palestras serao proferi-das em frances, sem tradugao. O seminario Existendaltermina dia 1° de novembro. Informagoes: DJas 10 e 11 de novembro os profissionais595-3398. e estudantes de medicina, psicologia, educa-Fisica ?ao e filosofia pardciparao do curso Pensan-

O fisico Jose Leite Lopes, um dos funda- do a abordagem existential - encoiuro> dadores do Centro Brasileiro de Pesquisas em Pfcologta com afdosofia. A anahse existen-Fisica (CBPF), participara do seminario cial terapeutica e a fenomeno ogia comoCiencia e fdosofia: epistemologia das cien- metodo de mvesUgac^o estao en rc os temascias exatas, dia 25, a 9h^ia sede do Institu- Para debates" Informa?oes. 287-5047.

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ma^^ s^rpo^uoferecidas. Informa?oes: 295-5344. ColoquioPsicandBse Antonio Candido (USP), Antonio Arnoni Prado

Abordando os temas do (Unicamp), Flora Sussekind (Casa de Rui Barbosa) einconsciente, repeti^ao, pul- Antonio Carlos Peixoto (Ueij) sao alguns dos conferen-sao e transferencia, estao cistas do i° Coldquio de Letras, realizado pelo Institutoabertas as inscri^oes para de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,curso de Formafao perma- de terga a sexta-feira. A obra do historiador Sergionente em psicanidise, da Es- Buarque de Hollanda sera o tema do encontro. Maiorescola Lacaniana de Psicandli- informa?oes: 284-8322, ramal 2840.se. Informa?oes: 512-3115.AUmentos

Ate quarta-feira, o Hotel Nacional abri- ta Sintese publica artigos sobre modernida-gara uma serie de eventos sobre alimenta- de e crise, psicandHse e metafisica e teoria9ao, entre eles o Simpdsio International de latino-americana do estado. Jose Luis Fioriaditivos alimentares e ingredientes, e um cur- (UFRJ), Carlos Roberto Drawin (UFMG),so sobre aditivos na industria de alimentos, e Jose Paulo Giovanetti (PUC/MG) saocom a participa^ao de especialistas estran- alguns dos colaboradores. Informa?oes:geiros. Informa^oes: 239-7499. (031) 441-0233.Brasil Dossie

Continuando o riclo de palestras Brasil, Publicagao trimentral de carater ensaisti-quase 500 anos, os professores Gerd Bor- co, o 7° numero da Revista USP traz, entrenheim e Antonio Basilio estarao no Centro outros artigos, um estudo da critica FloraInterdisciplinar de Cultura (CIC) do Rio de Sussekind (Casa de Rui Barbosa) sobre umaJaneiro para debates sobre o tema Literatu- carta-poema inedita de Elizabeth Bishopra e poesia, nesta ter^a-feira, as 18h30. (Rua para Manuel Bandeira e uma analise dePereira da Silva, 310) Informa?oes: 242- Aguinaldo Gon^alves (Unesp) sobre os 502559. anos da poetica de Joao Cabral de MeloLiteratura Neto. De cunho multidisciplinar, o dossie

O setor de Literatura Brasileira da Facul- tecnologias traz textos de professores dedade de Letras da UFRJ promove de 5 a diferentes areas da USP. Informaijoes: (011)de novembro, no Real Gabinete Portugues 814-4191.de Leitura, das 17 as 18h, uma serie de Tina Correiapalestras sobre a obra de Machado de Assis, (Coiaborou a sucursai de sao pauio)

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Morra^ . -

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: brasileiro

ovu uwmiviii\j. a i-i r u» f \^ gas —Porto Alegre. V eXtentUIUO Oe

aFrei

Betto cnan^as brasiteiras revela a

Ac°mentario> de Frei Betto ideologia de Um pSUS11 no Ideias (16/9/90) (...) esta §g * » .

V replete de contradigoes em dommado p&O despiVZO de SIrela£ao a sua dialctica argu-mentativa. No titulo se le Os ' ¦

fcSS/SKiSfe - Ofc*. VersiantUma verdade com donos. f crianga e tado semprc pior". Esta fraseverdade, seja qual for, nao tern LL ¦ ¦ me fQi dita por meu filho, uma criansadonos. Segundo O CristO, L^tipica da ciasse media urbana. quando des-verdade liberta. Verdade so- ¦ - c°hriu que a sinuquinha onde hrincavacialista? Qual socialismo? JL nao tinha giz para marcar os pontes, comosocialismo alemao-onental. .O a adultos. Aparentemente banal, a frase me veio a

HabcrtDagjcl socialismo sovietico. U socia- cabeca quando K o noticiario sobre o exterminio das"topico, segundo OS SO- criancas brasileiras. Greio que essa questao — a do? Se a verdade socialis- exterminio de crian^as -—e apenas a mais escandaJosaO seus senhores, logo, e gritante ponta de um iceberg subjacente a nossa:ada assenhoreada, do- coadkjiovde brasileiros.a afirmagao: "Os diri- A question a meu ver, remete a uma espcrie deJo oriental comporta- saiekfio cultural ou desprezo -peU propria nacionali-ristaos que foram dade. tipicos dos povos que nao conseguiram se

. i \ Aonra rwrmintn- desvcnciJhar dos traumas da colonizacao. De cosias

iXS /no para o Brasil e de freme para o Atlantico, ignorames,mais. ys cnsiaos <no nossa historia. arregalamos os olhose saudamos tudo''j^11 j ?Ue e.r^JP o que vein de fora. Tal e qual o personagem Amieto,edia defltudo em CIVlll- do magistral iivro de Joao Ubaldo Ribefro, cujoias) tem 2.000 anos, titulo parafxaseio. se neeessariofor renegamos ate -aios mais ou menos, o nossa propria raae gentil.que. A compara^ao Em fevereiro deste ano. uma associa^ao hotdeira

fez pubKcar nos jornafs do Rio uma carta abertac , „ , nedindo a cria^ao de "zonas, de seguran^a maxima"

2 fundo que ele quer, para turistas. Eufemismos a parte, uma especie de> muito alem da auto- "Barrio Vedado", comq 6 que havia na Havana deeram os dirigentes do Fufgencia Batista, onde os cubanos comuns nao en-micou aue a autOCTlti- travam. Existe uma velha piada que diz ser o Brasil

um lugar lindo. mas com um povinbo ruim que Dcusme fivre. Ouvimos essa piada e morremos de rir. Naoe coijosco. Nao fazembs parte desse povinbo. nos. osalourados representantes das elites. E continuamos adar rmportancia ao exterminio das criancas somen te apartir de um relatorio da Anistia Internacional.

Na verdade, morremos de vergonha de ser brasilei-ros, essa gen tinha. Os surfistas ferroviarios, entao, sematam. Os mendigos enlouqueoem. O exercito naoalista menores carentes. dispensa*os como excedentes,numa crueldade institutionalizada e sem limites. OMEC chega ao desplante de reduzir em 40% a verbapara a educa^ao para 1990.

A cada sequestro (de ricos, claro; os de pobres saocometidos pela policia e mal chegam as folhas) adireita se assanha pedindo pena de morte. A prefeitade Ribeira das Neves, em Minas. promove esteriliza-?ao em massa. Os grupos de exterminio, menos sutis,traduzindo esse perverso inconsciente coletivo, ma¬tam as crian^s. Nos, enquanto brasileiros. nao vale-mos nada. Mas conseguimos disfar^ar bem a nossabaixissima auto-estima. "As crian?as pobres e negras.frageis. irremediaveimente brasileiras. essas pagam opato- ffi_

ideologia de um paisdominado pelo desprezo de si

Cláudia Versiani

/ /"T[|^ rá criança é tndo sempre pior". Esta frasek» l i me foi dita por meu filho, uma criança

I# típica da classe niédia urbana, quando des-¦ cobriu que à sinuquinha onde brincava

JL não tinha giz para marcar os pontos, comoa dos adultos. Aparentemente banal, a frase me veio àcabeça quando K o noticiário sobre o extermínio dascrianças brasileiras. Creio que essa questão — a doextermínio de crianças—é apenas a mais escandalosae gritante ponta de um iceberg subjacente â nossacoadi^ovde brasileiros.

A questão, meu ver, remete a uma espécie desoicklio cultural ou desprezo pela própria nacionaü-dade. típicos dos povos que não conseguiram sedesvcncilhar dos traumas da colonização. De costaspara o Brasil e de frente para o Atlântico, ignoramosnossa história, arregalamos os qBtas e saudámos tudoo que vem de fora. Tal e qual p personagem Amieto,do ma^str^ livro de João Ubaldo Ribeiro, cujotitulo parafraseio, se necessário for renegamos até anossa própria mãe gentil. f&m

Em fevereiro deste anor uma associação- hoteleirafez publicar nos jornais dó Rio tuna carta abertapedindo a criação de "zonas de sègurança máxima"para turistas. Euièrnismos à ^rte, uma espécie de"Bárrio Vedado"', Como ó que havia na Havana dcFutgenda Batista, onde os cubanos comuns não en-travam. Existe uma velha piada que diz ser o Brasilum lugar (indo, mas com um povinho ruim que Deusme livre; Ouvimos essa piada e morremos de rir. Nãoé conosco. Não fazemos parte desse povinho, nós. osalourádos representantes das elites. E continuamos adar importância ao extermínio das crianças somente apartir de um relatório da Anistia Internacional.

Na verdade, morremos de vergonha de ser brasilei-ros, essa gentinha. Os surfistas ferroviários, então, sematam. Os mendigos enlouquecem. O exército nãoalista menores carentes, dispensa-os como excedentes,numa crueldade institucionalizada e sem limites. OMEC chega ao desplante de reduzir em 40% a verbapara a educação para 1990.

A cada seqüestro (de ricos, claro; os de pobres sãocometidos pela policia e mal chegam às folhas) adireita se assanha pedindo pena de morte. A prefeitade Ribeira das Neves, em Minas, promove esteriliza-ção em massa. Os grupos de extermínio, menos sutis,traduzindo esse perverso inconsciente coletivo, ma-tam as crianças. Nós, enquanto brasileiros, não vale-mos nada. Más conseguimos disfarçar bem a nossabaixíssima auto-esíima. "As crianças pobres e negras,frágeis, irremediavelmente brasileiras, essas pagam opato. rsi

DOjBR^SJL 14/ip/^a 3S Idéias/gljíS^Q^

Discriminação

Herbert

Daniel, não pude deixar de me emo-cionar ao ler o seu artigo. Emoção por vocêe por tudo o que passei junto com minha

família, quando da doença de minha irmã.Entendo tudo o que você escreveu e passei a

admirá-lo, pois nesta sociedade — infelizmen-te, preconceituosa — em que vivemos, mos-trar-se publicamente como portador do vírusHIV é um ato de vida, de amor à vida, e decoragem. Ato de vida porque não está sedeixando levar pelas falsas ideologias que cer-cam este vírus. Acredito que com sua reporta-gem muitos HIV positivos sen-tirão mais força paracontinuarem vivendo e não sepreparando para a morte.

Como não sou pessoa públi-ca, conhecida, e sim uma anôni-ma, não tenho condições de es-crever contra as fantasias epreconceitos que cercam este ví-rus, mas gostaria que você con-tinuasse escrevendo artigos,mostrando que existe preconcei-to e discriminação no tratamen-to com pessoas portadoras doHIV. Existem pessoas que, pornão terem condições financeirase culturais, são largadas emhospitais, sendo muitas vezes discriminadasdentro da própria famiHa. Apesar de termosdado todo carinho e todo tratanmento médicopossível, não pudemos evitar que minha irmãfosse convidada a se retirar de um hospital emque estava internada, devido ao fato de serHIV positiva.

Convivemos com médicos e enfermeiras quemais pareciam açougueiros — como o médicoque não se preocupa em distribuir AZT àspessoas carentes, porque vão morrer. Temosque mostrar que não é esta a verdade. Enquan-to existir vida, temos que vivê-la plenamente.

Talvez seja a hora do ser, dito humano, sehumanizar mais, amar maisv dar mais de si.Chega de tanto preconceito. E hora de confra-ternizar, é hora de aprender. Aprender que narealidade não somos nada. Somos um ponti-nho em relação ao Universo, mas que aomesmo tempo temos a capacidade de criar e desermos únicos.

A minha carta é de força e amizade: quevocê continue gritando contra todas as falsasideologias. Betina — Rio de Janeiro.Apelo junguiano

teitora

habitual do J.B., principalmente do Ca-derno Idéias, (...) gostaria de fazer uma pergun-ta: por que os artigos sobre psicanálise, psicote-

rapia e mesmo análise crítico-social são abordadossempre por psicanalistas freudianos (lacanianos)ou por psiquiatras conservadores? Onde andam osanalistas junguianos do Rio de Janeiro?

O J.B. merece se afinar com o Carl Gustav Jung,pensador abrangente e que tem mais influência emnossas mentes, hoje, do que S. Freud. Maria deLourdes Va:z — Belo Horizonte.Opinião

Eiquei

contentíssima em ver uma das maio-res poetas deste século, Adélia Prado,"dando sua opinião no Idéias. Ela foi clara

As cartas serão selecionadas para publicação, no todo ou emparte, entre aquelas que tiverem assinatura legível, nome com-pleto e endereço que permita confirmação prévia.

e simples como sempre.(...) Luciana LopesRio de Janeiro.Walsh..o suplemento Idéias (219/90), no artigo|\ intitulado As três forças da ficção (...)

cabe uma retificação: Rodolfo JorgeWalsh é o autor de Operação Massacre(1957). Em 24 de maio de 1977, R. W.escreve seu último depoimento político: Lacarta a Ias FF.AA., com o objetivo de denun-ciar não só a repressão do poder ou a políti-ca econômica, bem como todas as outrasmanifestações ideológicas do regime militar.No dia seguinte R. W. foi seqüestrado em

seu domicílio. Teresinha Var-gas — Porto Alegre.Frei Betto

0

comentário de Frei Bettono Idéias (16/9/90) (...) estárepleto de contradições em

relação à sua dialética argu-mentativa. No título se lê Osdonos da verdade socialista.'Donos' da verdade socialista?Uma verdade com donos. Averdade, seja qual for, não temdonos. Segundo o Cristo, averdade liberta. Verdade so-cialista? Qual socialismo? Osocialismo alemão-oriental?.0socialismo soviético? O soo a-lismo utópico, segundo os so-

cialistas do marxismo? Se a verdade socialis-ta tem donos, eles são seus senhores, logo,ela está presa, escravizada assenhoreada, do-natarizada. A segunda afirmação: "Os diri-gentes do PSU alemão oriental comporta-ram-se como os cristãos que foramseduzidos pelo poder" (...) Agora, pergunto:A tese não é larga demais? Os cristãos (nocaso, mais os católicos, cristãos que tiveramum poder na Idade Média definido em civili-zação e cultura próprias) têm 2.000 anos, osocialismo (...) 200 anos mais ou menos, oPSU tem 40 anos e quê. A comparação édesigual.

(...) "As

questões de fundo" que ele quer,mas não coloca, "vão muito além da auto-crítica sincera que fizeram os dirigentes doPSU": quem lhe comunicou que a autocríti-ca foi sincera? Fizeram autocrítica 'sincera'

depois que perderam esmagadoramente aseleições em março e Honneker foi preso eamargou a vergonha de ter sido comparadoaos piores opressores e torturadores na di-reita e na esquerda. (...)

Betto (...) mostra que o argumento terceiro-mundista em favor do socialismo em queda"não encontra eco na Europa" porque o acú-mulo do capital se estende em benefício daIrlanda e da Espanha e a Comunidade Econô-mica Européia, esta nada em riqueza e os

povos europeus do Ocidente vivem magnífica-mente. De quem é a culpa, Frei Betto? Tireconclusões de sua argumentação mesmo.(...)Germano Machado — Salvador/ BA

Política

da situa^ao brasileira, que e a dura realidade de um caractenstica de um evento tunaaaor, gioo<u c sunui-Estado que, pela sua ineficiencia, nao serve a cidada- taneo, do qual a violencia seria, no momento apro-nia, e de uma Sociedade, Arquivo - 21-1-90que pelas suas desigualda- 3des e imperfeicoes, nao ' ktem nenhuma civilidade. --§

Nas concepcoes de or- I K- -mk 18^ |

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Celso Lafer

I

Os polos modernos da esquerda e da direita se aproximam,tornando um Gorbachev (foto) parecido com Georges Bush

Novos usos

para velhos

conceitos

Dicotomias como

esquerda-direita e arcaico-

moderno devem ser

recombinadas para ter valor

como interpretado por Bobbio: um campo de for-mação do poder ideológico, distinto do poder poli-tico strictu senso e das bases materiais da infra-es-trutura, e ligado à luta pela hegemonia cultural deconcepções de organização de sociedade.

Nesta acepção, apesar do seu uso simplifícador ereducionista no período do regime militar, o conceitocontribuiu, num primeiro momento, para promovera democracia e o estado de direito. Hoje, dado ocontraste entre as esperanças suscitadas e a "demo-

cracia real", continua sendo um conceito fecundo.Requer, no entanto, para o seu uso, elaboraçãoapropriada para lidar com um dos aspectos básicosda situação brasileira, que é a dura realidade de umEstado que, pela sua ineficiência, não serve à cidada-nia, e de uma Sociedade,que pelas suas desigualda-des e imperfeições, nãotem nenhuma civilidade.

Nas concepções de or-ganização de sociedade,discute-se atualmeilte ahegemonia ou não do mo-derno sobre o arcaico, daesquerda sobre a direita,como critérios orientado-res tanto para o encami-nhamento dos dilemasexistentes entre o Estado ea Sociedade no Brasil,quanto para o da amplia-ção do controle da cidaniasobre o seu próprio desti-no.

Esquerda-direita/arcai-co-moderno são dicoto-mias que contribuem paraorganizar a compreensãoda realidade na medidaem que permitem perceberdiferenças. É com o objeti-vo de estabelecer diferen-ças ou buscar aproxima-ções entre partidos epessoas que elas têm sidoempregadas no debate po-lítico brasileiro. Por isso,creio que vale a pena reto-má-las, também com oobjetivo de verificar emque medida elas são, pelasua eventual complementariedade, válidas para oequacionamento da nossa realidade e úteis para ma-pear um curso comum-de ação.

A dicotomia esquerda/direita data da Revolu-ção Francesa, e teve como desdobramento histori-co a identificação da esquerda com o primado dovalor de igualdade básica entre os homens. Nopólo da esquerda, a afirmação do valor da igualda-de traduz-se num Juízo de Identidade que, emfunção da aliança que deu a Mitterrand, nocomeço da década passa-da, o seu primeiro man-dato presidencial, colo-cou-se entre nós porocasião do segundo tur-no da eleição presidenciale continua sendo politi-camente discutida, tendocomo objetivo a defini-ção de uma postura co-mum da esquerda.

A multiplicidade dascorrentes de esquerda di-ficulta o seu alinhamento

automático, apesar da hipótese da convergência,pois a multiplicidade tem, como razao de ser subs-tantiva, juízos distintos sobre os meios apropriadospara se alcançar os fins de uma igualdade basicaentre os homens. Foi a discussão revisionista sobremeios, no âmbito do marxismo — pensamento emtorno do qual a esquerda preponderantemente seestruturou — que historicamente separou os so-ciais-democratas e os socialistas dos comunistas.Esta separação baseou-se numa dicotomia internaà esquerda, fundamentada na contraposição entrereforma e revolução.

A Revolução, inspirada no modelo francês, teria acaracterística de um evento fundador, global e simul-tâneo, do qual a violência seria, no momento apro-

Arquivo - 21-1-90

priado, uma parteira legitimada pelo idealismo dosfins. A Reforma teria como notas a gradualidade, aparcialidade e a legalidade enquanto modo de mu-dança, alicerçada no pressuposto de que o fim não énada e o movimento é tudo — como dizia Bernstein,um expoente do revisionismo — e que, conseqüente-mente, uma série ininterrupta de reformas graduaisencaminharia um salto de qualidade na organizaçãoda vida coletiva.

O ideal da Revolução, que sempre inspirou asgrandes figuras revolucio-nárias, viu-se desmentidono século XX pela histó-ria das revoluções de es-querda. Estas, com efeito,na sua praxis não logra-ram, pela violência, elimi-nar as diferenças sociais esuperar as relações de po-der alicerçadas na diferen-ça entre governantes e go-vernados. Daí, no discursocontemporâneo sobremeios, a crítica à violência,

No Brasil do regime

militar, o confronto

entre Sociedade e

Estado serviu paramarcar a diferença entre

o arbítrio e os submissos

a seu poder

14/10/90 ? JORNAL DO BRASIL

T a tradição do pen-I samento que se es-

\l tende de Aristóte-1

* les a Hegel, aorganização politi-

ca foi o tema central e uni-ficador da reflexão, pois não se fazia, com ênfase, adiferenciação conceituai entre o político e o social.

Foi no século XIX, como observa o italianoNorberto Bobbio, que a secular análise do proble-ma do Poder e do Estado se transformou, a partirda visão que a Sociedade é um todo do qual oEstado é parte. Dessa inversão, surge uma dasidéias dominantes do século XIX — comum tantono liberalismo quanto no socialismo —, a saber: oEstado, enquanto aparato coercitivo da sociedade,deve ser mínimo ou desaparecer, para assegurar aqualidade de vida. Esta, de qualquer maneira,pressupõe que o governo existe para servir o indiví-duo e não o indivíduo para servir o governo.

Juridicamente, esta reviravolta na concepçãodas funções do Estado positiva-se nas Declaraçõesde Direitos que remontam à Revolução Americanae à Francesa. Daí, nas análises do relacionamentoentre Estado e Sociedade, a afirmação do ponto devista dos governados que passaram a ser encaradosnão apenas como destinatários de deveres, mastambém como titulares de direitos.

No Brasil do regime militar, os múltiplos dile-mas do relacionamento entre Estado e Sociedade,encarados ex parte populi, foram politicamenteestruturados em torno do confronto entre Estado eSociedade Civil. Este confronto foi ideologicamen-te útil para marcar a diferença entre governantesarbitrários e governados submetidos ao arbítrio,bem como unir, apesar da heterogeneidade de inte-resses e valores, os governados na luta comum pelainstauração da democracia e do estado de direito.

A expressão "sociedade civil", como é sabido,comporta significados múltiplos e por vezes con-traditórios. No debate político brasileiro recenteaproxima-se do conceito de Antonio Gramsci, tal

Idéias/ENSAIOS

' Arquivo/ 10-10-90

ii

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^4 Sra. Thatcher representa a direita moderna, que resolvemudar as relagoes entre a economia e a politica

Arquivo/10-10-90

considerada como veleidade irreal, circunscrita aoterrorismo, a exprimir um revolucionarismo exaspe-rado, que destrói sem construir. É por esse motivoque recobrou abrangência o reformismo, que nopassado a esquerda radical tachava de oportunista.

Esta abrangência do reformismo permitiu o re-conhecimento do valor universal da herança libe-ral, afirmadora da democracia e dos direitos hu-manos como ingredientes necessários à qualidadeda vida coletiva no plano político, que enseja, maspor si só não assegurada mudança, cuja dinâmicadepende de reformas. É neste contexto, propicia-dor da convergência entre liberais-progressistas esocialistas e socialistas-democráticos que almejammais liberdade e menos privilégios, que Bobbioafirmou: hoje a reformapermanente é um idealrazoável, que contrastacom a não razoabilidadedo ideal da revoluçãopermanente.

O eurocomunismo, emuito nomeadamente ode inspiração italiana, foipioneiro neste tipo de re-posicionamento social-de-mocrático da esquerda re-volucionária clássica,tendência que se viu con-firmada pelo recente ven-daval de transformaçãono Leste Europeu, e quetem como símbolo a que-da do muro de Berlim,tornada viável, por suavez, pela glasnost e pelaperestroika, instigada naUnião Soviética por Gor-bachev.

A tradição da esquer-da associa a reforma àampliação do papel doEstado. Isto contrastacom a perestroika, quetem se caracterizado pelarecuperação da impor-tância do mercado comomeio de eficientementeconduzir reformas diantedo imobilismo burocráti-co do dirigismo estatal.Com isto a União Soviética busca a sua moderni-zação, ou seja, a ampliação da abrangência daracionalidade operativa, através de procedimentoseconômicos, sociais, culturais e políticos, compatí-veis com o que ocorre no mundo desenvolvido.

Com efeito, na era planetária em que vivemos, oclássico tema da soberania, ou seja, o da capacida-de de qualquer sociedade conformar o seu destino,respondendo ao desafio da mudança, não encontraresposta apropriada no isolamento autárquico. Emoutras palavras, não tem sentido a velha fórmulastalinista de construção do socialismo num só país,transposta, para a sua edificação num bloco àparte, no segundo pós-guerra, na época da guenafria, também em virtude de razões estratégico-mili-tares. O que significa esta mudança, que acarretoua dessuetude da "guerra-fria", do ponto de vista dadicotomia esquerda-direita? Diga-se de passageme, preliminarmente, que ela suscita a lembrança dovaticínio de Carlos Rosselli: "a racionalização im-posta pelo capitalismo obriga sempre os socialistasa tarefas liberais urgentes".

Tradicionalmente, o que separava a direita conser-vadora da esquerda era um juízo negativo sobre a

mudança. Por isso a direita era vista como o partidoda ordem, que se contrapunha ao partido do movi-mento reformista ou revolucionário do progresso.

A direita arcaica mantém este sentido originário,que remonta ao século XVIII, identificando-se, nasubstância, como o imobilismo do privilégio semfunção social que, na lição de Tocqueville, naFrança, provocou a Revolução. Ela se diferenciada direita moderna que, no campo econômico,sustenta hoje, no contexto de regimes democráti-cos, o primado da eficiência e da competividade, oque, por definição, pela própria dinâmica do capi-talismo, enseja mudanças. Isso, na década de 80,levou a direita moderna nos países desenvolvidos— por exemplo, na Inglaterra do governo conser-

vador da Sra. Thatcher — à iniciativa de mudar asrelações entre a economia e a política, alterando opapel do intervencionismo estatal e promovendoreformas com base no lema: "menos estado e maismercado". Porque as reformas da esquerda sempreestiveram política e economicamente associadas a"mais estado" e porque tanto o estado intervencio-nista do bem-estar concebido pela socialdemocrá-cia, quanto o estado da economia de comando do"socialismo real" estão em crise, existe hoje uma

A tradição da esquerda

associa a reforma ao

crescimento do Estado.

Isso contrasta com a

perestroika, que não

valoriza o dirigismo e

enaltece o mercado

crise do reformismo de esquerda que se viu, não sóquestionado, mas atropelado pelas reformas em-preendidas pela direita moderna.

Este questionamento tem propiciado o tema dadessuetude da dicotomia esquerda/direita. Eu nãocreio, com Bobbio; que a dicotomia esquerda/direitaesteja obsoleta, pois a agenda dos problemas daigualdade, colocada pela esquerda, não está equacio-nada, pois quem olha o mundo, confronta-se com arealidade de uma parcela majoritária da humanidadeque, localizada nos países subdesenvolvidos, estámergulhada na miséria. No caso do Brasil, as desi-gualdades gritantes da sociedade mantêm, na ordemdo dia, a legitimidade do tema da justiça social, que éo apanágio da esquerda. Um juízo sobre a legitimi-

dade, no entanto, que nãoleve em conta a eficiênciados meios é ingênuo, e éneste contexto que se tor-na útil apontar o que unee o que separa a esquerdamoderna da direita mo-derna, e o que as diferen-cia de seus pólos tradicio-nais.

A esquerda moderna ea direita moderna têmhoje uma preocupaçãocom a eficiência e a com-petitividade econômica,num momento em que avelocidade da inovaçãocientífico-tecnológica es-tá alterando as clássicasvantagens comparativasdos países e mudando ospadrões de produção e aestrutura dos serviçosnum mercado global. Éisto que explica a conver-gência entre os pólos mo-dernos da esquerda e dadireita, aproximando,mas não identificando,Gorbachev, Felipe Gon.-zález, Mitterrand, Kohl eGeorge Bush, porém se-parando-os em conjunto,tanto da direita tradicio-nal, aferrada ao imobilis-mo dos privilégios de to-

do tipo, quanto da esquerda tradicional. Esta tem,na autocrática autarquia do que foi o regime daAlbânia, o seu paradigma de estancamento, e norevolucionarismo exasperado de movimentos ter-roristas, como, para dar um exemplo latino-ameri-cano, o Sendero Luminoso, a sua sombria metáfo-ra.

O que afasta a esquerda moderna da direita mo-derna não é, portanto, nem a rejeição da eficiênciaeconômica que a livre-empresa traz numa economiade mercado, nem mesmo a desconsideração do bem-estar das massas, ao qual uma direita moderna, comofoi a de Giscard d'Estaing na França, não é indife-rente. O que as separa é a afirmação, pela esquerda,do primado da justiça social, que a direita condicionaà superioridade da eficaz qualidade econômica.

A afirmação do primado da justiça social, pelaesquerda moderna, leva em conta que o mercado nãoestabelece uma distinção entre o público — que é ocomum a todos numa comunidade política—e oprivado — que é o particular a alguns. Não deslinda,conseqüentemente, por

'si só, através de uma "mão

invisível", o que os escolásticos denominavam debem comum, uma vez que não cria "bens públicos e

A Sra. Thatcher representa a direita moderna, que resolvemudar as relações entre a economia e a política

JORNAL DO BRASIL ? 14/10 90 5 Idéias/ENSAIOS

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I O pensador italiano Norberto Bobbio mostra que & a partir doseculo 19 que o Estado passa ser uma parte da Sociedade

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Arquivo

O pensador italiano Norberto Bobbio mostra que è a partir doséculo 19 que o Estado passa ser uma parte da Sociedade

Estúpido

maneirismo

frenético

O rock de hoje não

lembra, sequer longinquamente,

a música produzida

pela geração que fez Woodstock

Júlio Medaglia

Tempos

atrás, oBrasil extraía mi-nério de seu subso-lo e o enviava àEuropa, exportan-

do assim suas riquezaspara favorecer os ou-tros, no caso, a corte portuguesa. Superada essafase de país-colônia, com os devidos atos herói-cos e mui inspirados hinos patrióticos, adentra-mos o revolucionário século XX com statusrepublicano, donos, portanto, de nosso próprionariz. Mas a coisa não foi longe. Foi só oTupiniquim se assanhar um pouco e demonstraruma certa capacidade de organização nesta erapós-revolução industrial que as superempresasmultinacionais se instalaram rapidamente na pa-róquia, abocanhando os grandes e essenciaissegmentos de nossa produção. A micro ali daesquina pode até fabricar arruelas, mas quemdita o preço, faz o carro e embolsa o lucro são osgringos (Ói nóis exportando riqueza outraveis...). Mas parece que esse negócio de montarfábrica, ensinar baiano a mexer em complicadasengrenagens e ainda ter que alimentá-lo bempara produzir melhor, pagar impostos etc., damuito trabalho. E depois, quando tudo funcionarazoavelmente bem, os caras começam a fazergreves e coisas assim...

Mas como a imaginação criadora do homem esua caraterística mais destacada (perdendo ape-nas para suas deficiências de caráter), não custoupara ser encontrada uma nova solução. Um jeitomais higiênico e descomplicado de fazer grananeste Patropi. Há 20 anos, quando o dólar so-brava nos mercados internacionais, eles nosempanturraram com a moeda a juros quase sim-bóücos, e quando a divida se tornava monumen-tal o valor dos juros começou a se movimentar,deixando, evidentemente, de ser simbólico. Co-mo a dívida se tornou impagável (lamentavel-mente, não no sentido humorístico que se atribuia esta expressão), não nos restou outra alternati-va se não a de "administrá-la", isto é, pagar seus

não gera espontaneamenteo que, em termos de eco-nomia política contempo-rânea, poderia ser chama-do de utilidade geral.

Em outras palavras, omercado não respondeaos problemas de nature-za política que Rousseau,no Contrato social, bus-cou indicar por meio dadiferenciação entre o queseria a vontade geral dares publica e a vontade detodos no mercado. Isto,para os propósitos do te-ma da justiça social, querdizer que uma das insufi-ciências do mercado é ade não conter embutidona sua lógica um meca-nismo redistributivo queatenue a desigualdadedos pontos-de-partida.

Hoje, as desigualdades,no caso dos países de-senvolvidos do mercado,podem ser, não só tole-ráveis — pois igualdadenão se confunde comigualitarismo — -comotambém aceitáveis, des-de que haja uma razoá-vel expectativa de esta-rem trabalhando para obem de todos e resulta-rem de cargos e posiçõesefetivamente abertos àcidadania, para relem-brar a lição de Rawls nasua Teoria da Justiça.Não é este o caso do Brasil, onde as desigualda-des, por serem escandalosas, requerem uma açãode eqüidade.

É por esse motivo que a social-democracia,tendo em vista a magnitude, em cada contexto, daobra de justiça a realizar, insiste na regulaçãosocial do mercado, através de políticas públicasque almejam um equilíbrio entre os processos demelhoria da eficiência econômica e os de melhoriada condição social.

Assim, para usar uma fórmula de Pierre Men-dès-France, que foi um arauto da esquerda mo-derna, é preciso mesclar ciência econômica elucidez política e, na especificidade de cada con-juntura e de cada contexto, ajustar os objetivosaos meios, os débitos sociais aos recursos, de talmaneira que os imperativos da justiça social te-nham como fundamento medidas econômicasque articulem adequadamente os instrumentosmonetários, financeiros e institucionais que lhessão próprios, ensejandoo crescimento e o plenoemprego, sem o qual na-da no mundo contempo-râneo se pode construir.

A conclusão a quequero chegar, depoisdesta tentativa de defi-nição conceituai, é nosentido de apontar queas dicotomias esquerda-direita/arcaico-moder-no, tomadas isolada-mente, são reducionistas

O que afasta a moderna

esquerda da moderna

direita não é a rejeição

da eficiência, é a

afirmação da justiçasocial, que a direita

condiciona à eficácia

e não dão conta de uma realidade completa. Asabedoria de uma arte classificatória que se valedo emprego das dicotomias é a de usar o seu

poder descritivo de entendimento com uma fun-

ção pluralista, recombinando-as precisamentepara evitar simplificações. Esta é a lição de Bob-bio, que se vale das dicotomias com alta maestriana sua rigorosa obra teórica e na sua práticapolítica, conduzida com o maior sentido ético.

Esta lição de tolerância liberal com enfática

preocupação social é laica em mais de um senti-do. Assinala-se por um agnosticismo em relaçãoaos dogmas do marxismo e do capitalismo,^ poisleva em conta que eles, historicamente,^ têm secaracterizado por uma dialética de implicação emútua complementaridade, responsável por suasrecíprocas mudanças e transformações.

No momento atual da crise brasileira, ela setraduz, penso eu, em um não e um sim. Um não àreligiosidade dos automatismos dos alinhamen-

tos políticos a priori, ba-seados apenas em umpar das dicotmias discu-tidas neste trabalho. Umsim à análise concreta depropostas que, devida-mente sopesadas, deve-rão, sem perda de iden-tidade, merecer o apoioou a contestação dasdistintas forças em jogono cenário nacional, nabusca de um curso co-mum de ação.

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¦:y•..-'&—————¦Janis Joplin personifica

o rock da geragao Woodstock

juros ad aeternam. Essa nova for-ma de exportação de riqueza embenefício alheio, resolvida civiliza-damente pela informática em as-sépticos escritórios refrigerados,nos custa, como se sabe, o total dosuperávit em dólares de nossa ba-lança comercial, em torno de 12 bianuais.

Mas a tragicomédia de nossahistória, tão rica em componentesinusitados dessa natureza, nuncapassou incólume diante de umaatenta e espirituosa observação po-pular, que com seu afiado olho clí-nico, pleno de sagacidade e humor,não deixava um único desses acon-tecimentos sem a devida e devasta-dora "interpretação". O rádio tra-dicional e particularmente a músicaeram armas dessa inspirada crônicapopular. Das mais ingênuas paró-dias de duplas caipiras à conscientee sofisticada elaboração poético-musical da geração de músicos quese desenvolveu na segunda metadedos anos 60, um Brasil cantandosua realidade se mostrava a naçãomais rica e diversificada em termosde cultura popular do planeta — seconsiderarmos também suas mani-festações folclóricas extra-urbanas.

Mas, com o passar do tempo —e como alegria de pobre dura pou-co, segundo o mesmo jargão popu-lar —, ao aparentar algum resulta-do apreciável (1% do PIB) nossaindústria cultural começou a ouri-çar a ganância mercadológica jápresente em outros setores. Assimsendo, o potencial aquisitivo à dis-posição (e a alimentar) essa nossa*prática cultural popular espontâ-nea foi sendo canalizado para oconsumo dos mesmos produtos criados e distri-buídos internacionalmente pelas grandes redes co-merciais da música pop. E como todo país coloni-zado ou com economia frágil vai logo abrindo aspernas para as primeiras bugigangas que o pode-roso lhe esfrega nas fuças (veja a felicidade supre-ma dos conterrâneos de Dostoievski ao saborea-rem os primeiros hambúrgueres com coca-cola),nós permitimos o sufocamento de posso folclore eentulhamos os meios de comunicação urbanoscom um hambúrger sonoro hoje consumido emqualquer país com ou sem cultura popular criati-va, rico ou pobre, ocidental ou oriental, culto ouinculto, desenvolvido ou subdesenvolvido narealidade, o rock atual e seus derivados. E aquiinicia-se um novo capítulo em nossa história emtermos de exportação de riqueza, este superandoo mais mirabolante artifício empresarial, ja quedispensa a participação do próprio agente exter-

Como se não bastasse essa devastação e sufoca-mento cultural (algo como se a França interrom-pesse sua sofisticada produção culinária e vinícolae o país todo passasse a consumir hamburguercom coca-cola ou os árabes tapassem seus poçosde petróleo e começassem a financiar a produçãode álcool no Brasil), nós passamos a investir lafora e em benefício dos outros. Como faz agora osr. Roberto Medina, que vai investir US$ 20milhões em grupos musicais estrangeiros, parareuni-los num mega espetáculo que será transmi-tido para 50 países — o Rock in Rio II, previstopara janeiro. Ou seja, a gente vai financiar amúsica dos outros para o consumo de terceiros.

Ora, qualquer pessoa minimamente sensível einformada está cansada de constatar que esserockinho brega que entope nossas FMs e trilhasde novelas nada mais representa que um vastodetrito cultural sem qualquer interesse artístico,sequer lembrando longinquamente o que foi aimportância desse tipo de música nos tempos daNação Woodstock. E aqui não vai nenhum sau-dosismo, mas não será difícil lembrar que aquelemomento (meados de 60 a meados de 70) nenhumoutro tipo de manifestação humana, oriunda dacultura popular ou não, alterou tantos comporta-mentos, questionou tantos conceitos ou abriu tan-tos e tão novos horizontes em tantas áreas.

Com a proliferação de um sem-número denovos equipamentos eletrônicos, sintetizadores detoda natureza, o rockeiro pós-Jimmi Hendrix li-bertava-se de todos os tipos de determinismorítmico, harmônico, melódico ou mesmo literário,preferindo, até mesmo, deixar de dançar para

Qualquer pessoa podeconstatar que esse

rockinho brega queentope nossas FMs e

trilhas de novela não

passa de um vasto detrito

cultural

Arauivo -curtir em paz o som livre, Ieveesolto. E aquela ânsia de liberaçãoabsoluta, motivada pela música masbaseada na simples máxima da paz eamor, minava impiedosa e ideologi-camente as mais compactas e super-protegidas estruturas sociais. Só nosEUA aquele desejo de transparênciae sinceridade fez com que um presi-dente fosse desmascarado, outro, ovice, deposto e preso, e um terceirorenunciasse. Um cândido pastorprotestante que só falava em direitoshumanos foi eleito para a CasaBranca, encerrava-se o trágico episó-dio da guerra do Vietnam, torna-vam-se públicos os mais secretos do-cumentos da CIA e do FBI, e assimpor diante.

Num só golpe e por influência dageração jovem, a pomba da paz eracolocada acima dos interesses políti-cos, da Wall Street e do Pentágono.Sua poderosa arma era a guitarra emriste e sua munição era o rock. UmFrock, porém, rico em componentes,excitante, que se antecipava ou, me-lhor dizendo, provocava o fato no-vo. Muito diferente, portanto, dessearremedo atual, conjunto de manei-rismos frenéticos, verborrágicos emeleodolorosos voltados exclusiva-mente para o alto faturamento comduplo sentido oportunista. De umlado, fez reduzir ao máximo os ele-mentos dessa música, para torná-lamais pasteurizada e facilitar sua vei-culação internacional; de outro, ten-ta aproximá-la de acontecimento^,revolucionários atuais, pelos quais*ela não foi responsável, mas cujaproximidade lhe confere uma aurade dignidade altruísta — fatos comoa queda das fronteiras européias ou

a luta ecológica e de salvação do planeta.Enquanto Chico Mendes, porém, desempenha-

va seu árido papel no emaranhado amazônico eera liquidado como um animal, com aviso prévioe tudo, nenhuma canção era ouvida em Londresem prol de sua saga. Agora que ele se transfor-mou num mito simbólico universal, um bando deoportunistas decadentes comandados por PaulMcCartney vem correndo ao nosso país gravarumas rock-baladinhas dolentes em sua homena-gem.

Aliás, em matéria de oportunismo mega espe-tacular nós vimos recentemente o que foi aquecelamentável espetáculo em Berlim chamado TheWall. Meia dúzia de coroas gagás, alguns ja emadiantado estado de senilidade, choramingavamrock-boleros intermináveis, provavelmente lamen-tando a crueldade da alma humana como se amelancolia alguma vez tivesse sido o estado deespírito do habitante de Woodstock , ao mesmotempo que, pilantramente, e em conseqüência doaparato visual, deixavam transparecer que tinhamalgo a ver com a queda daquele muro — farsaessa que ninguém engoliu. Pelo menos num aspec-to eles foram claros e sensatos. Disseram que oobjetivo daquele show era o de favorecer entida-des necessitadas. Pela divulgação internacional doevento, pela conseqüente excitação mercadológicadesse tipo de música provocada pelo espetáculo,não resta a menor dúvida que o maior favorecido-daquela armação foi o próprio rock. E nosso pais,que já trucidou sua cultura popular, vai gastarUS$ 20 milhões para repetir aquela dose — maisuma vez em benefício alheio. j Ç-)

í SI f jJjORNAL DO BRASIL 14/£0/90j f Idéias/ENSALOS

Cultura.

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Ode

^Glauber

Rocha Deus e o Diabo na Terra do SolI /oi testemunho de uma cultura que estava em construgao,I dialogava com o mundo e nao necessitava ser resgatada

Marcio Souza

Arquivopolítica nos anos setenta,significando a necessidadede recuperar alguma coisacomo a cultura brasílica, oua identidade nacional, se-qüestradas ou ameaçadaspelas forças da repressão.Perdeu-se, então, o bemmais afirmativo verbo"construir", que era o queantes freqüentava as cogita-ções intelectuais brasileirasdepois do impacto do movi-mento modernista. Montei-ro Lobato, Mário de An-drade, Paulo Prado, CaioPrado Jr., Sérgio Buarquede Holanda, Gilberto Frey-re e Câmara Cascudo trata-vam de compreender e im-pelir o processo deconstrução da cultura e daidentidade nacionais, ondeo próprio fato de estar emconstrução já representavaum enfrentamento, umaforma de resistir e superaras barreiras históricas quecontra o povo brasileiro selevantavam. A cultura bra-sileira, portanto, era umaação, não uma simples rea-ção, ou uma presa seqües-trada necessitando de atosde resgate. Daí que nummomento de ação foi possí-vel aparecer o samba orga-nizado na escola de samba ea bossa nova, o concretismoe o cinema novo, alguns dosraros momentos de diálogodo Brasil com o mundo seminterferências ou complexode inferioridade.

O aparecimento da iden-tidade e da cultura resgatá-veis talvez seja um dos efei-tos da ditadura militarinstaurada em 64. Mas emqualquer circunstância, éum conceito que precisa serurgentemente demolido. Seo conceito de identidaderesgatá vel significava real-mente uma forma salvado-nista, que pretendia tirardas mãos do poder a pobreidentidade prisioneira e asua recondução ao bom ca-minho, isto não nos servemais porque é um dilemafalso. Nenhuma identidadenacional se deixa seqüestrar, ou aprisionar, se nãoaceitou o jugo por antecipação. Os 800 anos de domina-ção turca na Bulgária não fizeram os búlgaros perder asua identidade. A presença de turistas estrangeiros naproporção de três para um nativo em todos os verõesespanhóis não arranhou um milímetro a identidadeespanhola. Sendo assim, uma identidade só é resgatávelno sentido comercial do termo, nunca no sentido mili-tar. Não há a possibilidade de uma "operação Entebe"para resgate de identidades cativas, mas talvez sejapossível resgatar identidades como se resgatam notaspromissórias, o que implica, antes, uma operação devendas na qual a identidade entrou como garantia. Eaqui, infelizmente, que está a chave da questão. Aditadura militar, nós o sabemos, tentou dobrar a seutalante a identidade nacional brasileira. Mas esta, comosomos testemunhas, resistiu. Apesar de sua natureza

O filme de Glauber Rocha Deus e o Diabo na Terra do Solfoi testemunho de uma cultura que estava em construção,dialogava com o mundo e não necessitava ser resgatada

difusa, as massas brasileiras se aglutinaram em busca dacidadania, elevaram seus níveis de organização e torna-

„ ram mais efetiva a influência popular na política nacio-nal. Isto foi um ganho cultural inegável. Isto significouum aprofundamento no sentido de construção da iden-tidade brasileira.

Mas se assim tem sido, e assim foi, por que tanto sefala em resgatar a identidade nacional? Não se sur-preendam se descobrirem que não passa de um eufemis-mo tecnocrata, não muito diferente de termos como"reordenamento da mão-de-obra", que esconde demis-sões em massa nos momentos de crise, ou de "corte naliquidez", quando o governo deseja meter a mão napoupança dos brasileiros. O termo "resgatar" — em suaforma eufemística — foi primeiro usado em associaçãocom a palavra "cultura". Nos anos setenta quase sem-pre apareciam em relatórios de autarquias federais,

O resgate

do que

não

se perdeu

A reconquista da identidade

nacional foi um jogoinventado pela ditadura còm a

parceria da esquerda

Idéias/ENSAIOS 14/10/90 ; JORNALDQ BRASIL

?j% tema da identidade¦ 1 não existia para a fi-I I losofia clássica. Por-1 m tanto, não havia ne-\J cessidade de resgates

e, muito menos, de esforçopara compreender o que tal questão significava para aliteratura. Aliás, para a filosofia clássica, a literatura nãoera uma "produção". A bem da verdade, no tempo dafilosofia clássica não havia sequer Amazônia.

Se estivéssemos no século de Péricles, ao lado deSócrates, ou até mesmo caminhando com o velho Kantnum de seus passeios pelas ruas de Kõnigsberg, aquestão da identidade ser-lhes-ia totalmente estrangeira.Para Sócrates, fazer da identidade um ponto de cogita-ção seria totalmente irrelevante. E, para Kant, talvez seuidealismo aceitasse a possibilidade de tal questão se dara conhecer enquanto fenômeno em algum tempo. Dequalquer modo, hesitar sobre identidade só poderiapartir de uma total falta de vontade de poder.

Por tudo isto, ainda não sei se o debate em torno daquestão da identidade é ou não um progresso.

Em todo caso, tornou-se um jargão descarnado, umchavão, uma palavra inflada e vazia. Na chamadaAmérica Latina, falar de identidade, ou de crise deidentidade, é dar ares de importância à cultivada afasiapolítica e cultural em que vive este miserável subconti-nente. No Brasil é uma espécie de praticável comrodinhas por onde a ideologia positivista trafega de umlado para outro com grande desenvoltura.

O jargão logrou um grau tão alto de aceitação tácita,que até nos convence a falar sobre um tema ondeapenas os artigos definidos da frase não são chavões: Oresgate da identidade amazônica e a produção literária.Esta frase é o perfeito paradigma de um embuste.Excetuada a palavra "amazônica", todas as outras sãode circulação recente, cultivadas e adubadas na estufacorporativa do neopositivismo caboclo.

¦Comecemos pelo verbo "resgatar". Curiosamente,

este verbo transitivo, tão usado no comércio e na vidamilitar, passou a freqüentar o vocabulário da ação

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Arauivomo, cessa a avitaminose quecausa a cegueira, cessa a ig-norância e, portanto, a mo-da de viola ou a literaturade cordel. Uma coisa nãoexiste sem a outra, e comtoda certeza a preservaçãodo latifúndio e de sua cultu-ra não faz parte da identi-dade do povo brasileiro.

Somente assim é possívelcompreender o uso do ver-bo resgatar. Porque não sepretendia livrar da prisãouma cultura, ou uma identi-dade. Antes, procurava-se aconservação do já existentecom o mínimo de mudan-ças. Por isto, transaciona-vam-se as manifestações dorústico atando-as aos canaismodernos de escoamentocomercial, enquanto apre-sentava-se esta simplesatualização capitalista co-mo um resgate da cultura,ou da identidade. Porque oBrasil profundo devia sersempre o rústico, o analfa-beto, a manifestação oral, ofolclore, reservando-se paraa cultura erudita uma es-quizofrênica situação de as-pirar um cosmopolitismojamais alcançado por faltade recursos e falta de identi-dade.

Por isto, é hora de repu-diar a simples noção de res-gatar a identidade, ou a cul-tura, seja a nossa, aamazônica, seja a do povobrasileiro. Porque nunca fo-mos aprisionados, e esta-mos em ação, em pereneconstrução.

j4s esculturas de barro de Mestre Vitalino joramobjeto de um resgate que, em vez de abrir um diálogo,apenas fez ponte entre o sertão e as boutiqu.es do Sul

como um famoso programa do Ministério da Indústriae Comércio que decidiu "resgatar a memória cultural"dos ceramistas populares do Nordeste. O que resultoudaí foi a ligação entre os artesãos primitivos e asbutiques do Rio e São Paulo, fazendo chegar "culturanacional" na decoração dos lares classe-média do país.E nos anos setenta não havia uma estante de livro, pormais modesta que fosse, que não tivesse pelo menosuma pequena réplica de Mestre Vitalino, carimbo daidentidade como os poster-poemas com textos de Brechteram os carimbos ideológicos.

Resgatar, portanto, foi uma das formas encontradaspelo poder, com a conivência da esquerda, para moder-nizar o arcaico, preservando a cultura do latifúndio, asculturas do capitalismo primitivo, com o mesmo desvelocom que se preservavam os privilégios das oligarquiasregionais. Sim, porque sem latifúndio cessa o nomadis-

Esta história de identida-de, da maneira como é pos-ta, sempre me traz à memó-ria um incidente queenvolveu o escritor JoãoUbaldo Ribeiro e um estu-dante peruano, durante umdebate na Alemanha. Fuitestemunha do que se pas-sou. Em 1986, viajava pelaAlemanha um seleto grupode escritores brasileiros,cumprindo programação deestrito aproveitamento do

tempo, numa demonstração explícita de racionalismoteutônico. Os escritores tinham pela frente uma dezenade cidades, onde deveriam parar, executar algum tipo derefeição na companhia de professores de literatura elíngua portuguesa e, a seguir, ou logo após, comparecerao auditório da biblioteca pública local para falar sobreo Brasil, a literatura brasileira e rcuriosidade dos presentes indicaentanto, começava a intrigar oscidade, no meio dos alemães, havia s»americano que se levantava na pia'cuestión de la identidad cultural''

os temas que a"ma coisa, noros. Em cada

. re um hispano-i e "planteava la

com o perdão pelomau uso do idioma de Cervantes. Ern geral, a perguntaera recebida com visível compreensão, pelo menos noinício. E a resposta, invariavelmente, era dada por mimpor indicação dos outros escritores, o que era feito como máximo de tato e uma certa retórica de solidariedade.

Com o passar do tempo, e de cidades, aquela históriacomeçou a nos dar nos nervos. Era como se houvesseuma conspiração cucaracha engendrada para nos levarà loucura, que funcionava com uma precisão e eficiênciaque jamais teria sido possível naquelas dilaceradas repú-blicas.

Foi por isso, acredito, que o escritor João UbaldoRibeiro, antes tão alheio ao problema, acabou porentrar na história. Deu-se que estava o grupo de escrito-res quase no final do circuito, quando da platéia,ataviado em longo e colorido poncho de lã de alpaca,um hispano levantou-se para cumprir o ritual. Era umestudante peruano, trabalhava numa tese sobre reformaagrária e irrigação nos Andes, e fez a pergunta fatídicacom uma veemência até então pouco usada. Para sur-presa minha, João Ubaldo pediu para responder. Eassim disse — e mais uma vez peço perdão pelo mau usoda língua de Camilo José Cela:

— Mira companero! En Brasil no hay más el pro-blema de identidad. Las secretarias de seguridad publicahacen una taijeta de identidad para cada uno de losciudadanos. Se uno tiene problema de identidad, saca lataijeta dei bolsillo e mira la taijeta, e se acabo suproblema de identidad. Si los países hermanos desearenhacer lo mismo, creo que nuestro gobierno podrá passarla tecnologia... >

Por sorte, o estudante peruano não era do SenderoLuminoso, mas tenho certeza de que lamentou muitonão estar armado de argumentos de maior calibrenaquela ocasião.

De qualquer mo-do, não posso deixarde compactuar intei-ramente com a revol-ta de João UbaldoRibeiro. Porque estahistória de identidadetem alguma coisa deescamoteável comoum caixote de mági-co. Trata-se de um sa-co sem fundo ondetudo desaparece, atémesmo a seriedade daquestão. Aqueles his-panos pareciam tratara identidade comouma instituição, ouuma espécie de vacina capaz de inocular para sempre ogerme da nacionalidade. De alguma maneira, eles pare-ciam querer dizer que a vacina da identidade andavasendo sonegada, forças maiores estavam querendo im-pedir a sua disseminação, inoculando germes ativos deestrangeirismos e alienação. De qualquer modo, aqueleshispanos estavam paralisados, num beco sem saída.Seus países, de fato, cronicamente atravessavam crisesgraves de identidade. Mas eles só sabiam abordar aquestão como algo extenor, desligado das instânciashumanas, o que fazia da identidade nacional uma neces-sária unidade monolítica onde não haveria espaço paraa diferença e a contradição.

No Brasil, a mesma ideologia resgatista tambémengessava a identidade na mesma camisa-de-força.Identidade nacional devia ser alguma coisa lá do fundoda brejeira alma brasileira, entre a broa de milho ealgum ritual afro de vanegado colorido. Uma vez quetal entidade era seqüestravel, aprisionável, frágil demaispara enfrentar um embate, ela devia ser amparada,resgatada com verbas e projetos que empregaram pormuitos anos os ma - diversos tipos de funcionáriospúblicos. Enquanto i::o. do lado de fora, a verdadeiranacionalidade agitava-se, deglutia em frenética antropo-fagia os arroubos da cultura de massa implantada nabase da violência e, com meslria, driblava as tentativasde transformá-la em simples periferia de uma supostacultura internacional super; r pós-industrial.

De qualquer modo. * <J:bate sobre a identidadenacional é da maior importância. E apresso-me a dizer

A ideologia do

resgate serveapenas paraaprisionar aidentidade

nacional numa

camisa-

de-força

JORNAL DO BRASIL ? 14/10/90 9 Idéias/EN S AIOS

Kuwait

que não haverá nunca uma identidade amazônica des-vinculada de uma identidade brasileira.

O último trabalho do grande historiador francêsFernand Braudel foi exatamente um estudo inacabado,intitulado A identidade da França. Nesta obra não hánenhum esforço para definir a palavra identidade, oumesmo uma preocupação em estabelecer uma base paratal conceito. Para Braudel, não há a menor dúvida deque existe uma identidade da França. E mais, ela é adiversidade da França, é a cultura, os costumes, ahistória, o fio de cabelo mais modesto de cada um doshabitantes daquele pedaço da Europa, a geografia e aspaisagens cambiantes, é a língua milhares de vezesfalada em seus sotaques. Enfim, a França está lá,palpitando, despertando sensações diversas em seushabitantes e viajantes. E tudo isto é a identidade, o quefaz um francês, francês, e, mesmo assim, faz tão diferen-te um gascão de um bretão, um parisiense de umalsaciano.

Da mesma forma como Braudel, eu não tenho amenor dúvida de que há uma identidade nacional. Ela éfundamental, porque não é apenas a geografia que nosinventa como nação, nem a língua, mas é esta vontadede poder, este ato categórico de áfirmação, que nos faz.a nós, amazonenses, tão diferentes dos gaúchos, masmalgrado estas diferenças, tão parecidos, tão brasilei-ros.

Se tomamos a identidade como uma vontade depoder, é possível repor emação a nossa identidade, re-tirá-la da defensiva, endure- cê-la no embate que a His-tória tece para testar asnacionalidades, os homens.

Acredito que a ideologiaresgatista nos deixou, a nós,amazonenses, um tanto nadefensiva, um pouco ressen-tidos e sem projetos. Nosúltimos tempos, a cada ten-tativa nossa de tomar contade nosso destino, de estabe-lecer nossos projetos, al-guém se interpõe, retiran- ,do-nos a voz, o direito deopinar, de construir o nossodestino, roubando-nos muitas vezes até mesmo sob opretexto da solidariedade.

Repudiando essa afasia pré-fabricada, esta amnésiaintencional, a questão da identidade se torna mais clara,menos misteriosa e intangível. Somos porque somos,isto é, não seqüestráveis. Os próprios povos indígenas,esses outros com os quais convivemos aqui, já reiterada-mente nos provaram que ter a identidade ameaçada, àsvezes apenas ferida de leve, significa apenas uma coisa:morte. Por isto, os búlgaros resistiram 800 anos, e nós,amazonenses, talvez sejamos de certo modo os búlgarosdo Brasil.

De todos os chavões, este é o mais escorregadio. Aomesmo tempo, é o mais simples de superar. O mesmopositivismo resgatista pôs a cultura no mercado, e tudovirou produção. Hoje, nada se cria, tudo se produz.

A literatura, no entanto, é como a geomorfologia.Forma-se por lentos movimentos sísmicos, através daerosão, do sibilar contínuo dos ventos polindo a pedraou pelo aluvião da enchente sazonal dos rios. A literatu-ra mostra-se sempre como uma geografia retrospectiva,uma navegação das eras e um repositório de memóriashumanas. Pode mesmo dizer-se que, através da literatu-ra. é possível traçar as linhas que formam o passado deum povo, ressaltando suas diversidades e mostrandosuas fronteiras. Porque cada obra literária é uma perfei-ta fusão do plural e do singular.

Por isto, ter uma literatura significa existir. O Brasilteve desde muito cedo uma expressão literária. Na curta

Identidade nacional é

algo mais que geografiae idioma; é vontade de

poder, ato de afirmação

que nos faz parecidosapesar das diferenças

história do continente americano, talvez apenas o Brasile os Estados Unidos tenham uma história literáriacontinua e extensa que se conta em séculos. Isto querdizer que. desde cedo, nós somos um povo com visão demundo própria, mesmo antes de existirmos de modoformal. No começo foi uma expressão literária herdada,imposta, como a própria língua pela qual ela se matéria-liza. Fruto de um impacto colonial, a literatura brasilei-ra foi sendo conquistada pelos brasileiros, até se tornaruma real expressão nacional. É a trajetória que vai deSanta Rita Durão a Jorge Amado. Mas, como sabemos,o Brasil é um enorme continente. Não poderia contarcom uma literatura sem que esta fosse ao mesmo tempouma das formas da diversidade nacional. Porque ocontinente brasileiro é o resultado de um inverossímilamálgama de diferenças regionais, cada uma com suacultura particular e sua literatura.

Devido ao tamanho do país, o esforço para manter aunidade tem sido enorme. Quase se pode dizer que asproporções continentais do Brasil devoraram qualquerveleidade separatista. Mas as regiões não podem, poreste mesmo motivo, perder sua personalidade, o caráterde cada uma delas que faz a diversidade nacional.Porque o Brasil é a diversidade.

A literatura, neste sentido, tem sido como o instintodo animal livre que defende o seu território, que delimí-ta o seu domicílio. Um poema, um romance, um texto

teatral não refletem apenasalgumas mentes criadoras:são provas do ato coletivode existir, marcos de umapresença afirmada com aforça de um povo. Por isto,há textos literários com omesmo prestígio de uma vi-tória bélica. E são essasobras que acompanham aconstrução da personalida-de daquele povo, como umtestemunho de potência, dedesejo afirmativo. Sem Adivina comédia, de Dante,

não existiria Itália.A literatura da Amazô-

nia, ou literatura amazôni-ca. faz parte da diversidade. Para resumir, é uma litera-tura com expressão própria, embora de extração maisrecente que a expressão literária de outras regiões brasi-leiras, mas ela já foi capaz de assimilar a linguagem daregião, a voz de seu povo, embora nunca deixe de sernacional. Ela é um pouco como os muçulmanos doromance de Milton Hatoum, Relato de um certo oriente,uma das mais recentes manifestações de grande literatu-ra amazônica. Aqueles muçulmanos vinham para adistante Manaus, este "certo oriente" incrustado nosconfins do ocidente, mas nunca perdiam totalmentesuas raízes.

Um personagem relata o seu espanto, ao constataresta verdade:

"Eu mesmo relutei em acreditar que um corpo emManaus estivesse voltado para Meca, como se o espaçoda crença fosse quase tão vasto quanto o Universo: umcorpo se inclina diante de um tempo, de um oráculo, deuma estátua ou de uma figura, e então todas as geogra-fias desparecem ou confluem para a pedra negra querepousa no íntimo de cada um."

Assim é a literatura da Amazônia. Um corpo forma-do pelos rios enormes, pelas selvas brutalmente dilace-radas, pelos povos indígenas dizimados, pela saga doshomens na conquista da natureza. Mas, ao mesmotempo, não deixa de estar perenemente voltada paraMeca, que é o Brasil, a nacionalidade, um espaço tãovasto quanto a crença, capaz de fazer a geografiaconfluir para a pedra negra que dentro de nós indicaque somos amazonenses, latinos, brasileiros...

Ensaio

rumo ao

futuro

A solução da crise no

Golfo deve ditar o novo padrão de

conduta das grandes potências

para com o Terceiro Mundo

Geraldo Lesbat Cavagnari Filho

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processo de ajusta-mento das relaçõesde força mundiais,desencadeado pe-Ias mudanças que

estão ocorrendo no siste-ma internacional, foi atropelado pela agressão militariraquiana ao Kuwait. A iniciativa tomada por Bagdáse apresenta como sério complicador no quadro des-sas relações, na medida em que obriga as grandespotências a obter uma decisão a qualquer custo. Emtermos politico-estratégicos, a impunidade do agres-sor poderá ter um custo politico mais alto do que seele for destruído na guerra. Não é apenas a garantiado abastecimento de petróleo para os países indus-trializados que impõe a opção por esta decisão radi-cal, mas a necessidade de se impedir que a potênciamilitar iraquiana venha a se tornar, num futuroimediato, o epicentro de movimentos desestabilizado-res no Oriente Médio.

O Iraque saiu da guerra contra o Irã com suaeconomia desorganizada. No entanto, continuou in-vestindo no projeto de construção da sua potênciamilitar. Embora possua a força militar mais eficienteda região do Golfo Pérsico, sua capacidade estratégi-ca é insuficiente para sustentar um conflito armadode média intensidade contra qualquer uma das gran-des potências — que lhe deram apoio para conduziruma guerra prolongada contra Teerã. Não se lheapresenta a possibilidade de vencer uma guerra decurta duração contra elas. Caso deflagrada, só lheresta organizar um movimento' árabe de rejeição àpresença militar ocidental no Oriente Médio, na pers-pectiva de prolongá-la e de multiplicar sua capacida-de de resistência em face dessa presença.

A ação militar contra o Kuwait deve ser a primeirafase de uma manobra mais ampla — que, num segun-do momento, poderá visar ao estabelecimento dahegemonia iraquiana no Golfo Pérsico. Não há dúvi-das, com essa ação o Iraque pretende tanto reduzirsua vultosa dívida externa quanto exercer o controle

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sobre 20% das reservas mundiais de petróleo — jáque a anexação permitirá, ao mesmo tempo, essecontrole e a quitação do compromisso assumido como Kuwait durante a guerra contra o Irã. Mas, aotomar tal iniciativa, Bagdá acreditava estar criandoum problema que demandaria uma solução árabeexcludente — porque, na sua visão, está resgatando,com a anexação, patrimônio iraquiano históricamen-te legítimo.

Mas, na opinião de muitos analistas, Bagdá come-teu um erro que lhe poderá ser fatal — não conside-rou, no cálculo político-estratégico, a possibilidade deinternacionalização do conflito. A reação diplomáticainternacional e a reação militar imediata dos EstadosUnidos, no início da crise, desqualificaram a soluçãoárabe para ela. Tais reações expressam, segundo amesma opinião, a necessidadede abortar um movimento quepoderá acarretar conseqüênciasindesejáveis para os interessesdas grandes potências: a possibi-lidade de uma guerra total noOriente Médio e a possibilidadede uma recessão econômicamundial. Se a agressão iraquia-na ficar impune, o novo papel aser exercido por Bagdá na re-gião deverá ser ameaçador tantopara a sobrevivência do Estadode Israel e das monarquias ára-bes quanto para a economiamundial —já que o Iraque po-derá ter o controle virtual sobrecerca de 40 % das reservas mun-diais 4e petróleo.

As resoluções do Conselho deSegurança da ONU legitimaramos fatos consumados pelos Esta-dos Unidos — desde a concen-tração estratégica realizada naArábia Saudita até o cerco mili-tar estabelecido em torno doIraque, para garantir a eficáciado embargo econômico. Was-hington foi bem sucedido na or-ganização do esforço militarocidental — além de ter obtidoo apoio explícito da União So-viética para suas iniciativas de intimidação a Bagdá eter induzido o envolvimento militar do Egito, da Síriae da Turquia em tal esforço. Em todo esse processo,observa-se que a conduta norte-americana é inequi-voca em suas intenções — ao rejeitar qualquer solu-ção árabe para a crise e ao admitir a possibilidade deuma decisão militar para submeter o Iraque às resolu-ções das Nações Unidas.

Embora seja evidente o esforço para uma soluçãonegociada, a realidade não responde favoravelmentea ele. Enquanto as condições necessárias para a deci-são pela via pacífica ainda não se apresentaram, asnecessárias para a solução militar da crise já estãoconfiguradas. A dificuldade pára efetivar a saídadiplomática decorre do impasse existente no nível dasintenções. Por enquanto o embargo econômico estásendo uma alternativa válida para a guerra, mas, sepersistir tal impasse, menores serão as possibilidadesde uma solução negociada no caso de as sançõeseconômicas aprovadas pela ONU não serem eficazes.Isto é, se o Iraque não capitular em face do cercoeconômico, a perspectiva pacífica para a crise doGolfo Pérsico poderá ser descartada pelas grandespotências. Se Bagdá revela a intenção de só renunciarà anexação do Kuwait em troca de alguma vantagemsubstantiva, as grandes potências exigem a retiradaincondicional das forças militares iraquianas dessepaís. Patrocinando essa exigência, os Estados Unidosreconhecem o significado que poderá ter a decisãoobtida nessa crise para sua posição nas novas relações

JORNAli ÍDÓ BRASIL5 ? 14/IQ/éo

de força mundiais — já que pretendem manter suapresença global nelas.

No momento, a decisão pela via pacífica resultaráou da retirada das forças militares ocidentais doGolfo, sem Bagdá ter cedido no essencial, ou dacapitulação incondicional do Iraque à exigência dasNações Unidas. Na verdade, a estrutura dessa deci-são é a do jogo de "soma zero". Pode ser que sejaencontrada uma saída negociada para a crise, saídaque afaste a inevitabilidade desse resultado — isto é, avitória de uma das partes corresponderá, necessaria-mente, à derrota do adversário. Mas o tempo gastonessa busca prejudica mais os Estados Unidos e asdemais grandes potências do que o Iraque. Quantomais se prolongar a crise, maiores possibilidadespoderão se apresentar a Bagdá para alcançar uma

decisão favorável — desde que seja capaz de organi-zar, pela mobilização das massas árabes, uma frentede rejeição à intervenção ocidental no Golfo Pérsico ede oposição, aos governos árabes comprometidos coma iniciativa das Nações Unidas.

Não há garantia de que a solução pacífica poderáassegurar o estabelecimento de uma paz efetiva naregião. Há necessidade de se resolver outros proble-mas também importantes: a retirada de Israel dosterritórios ocupados e da Síria de parte do territóriolibanês, o reconhecimento pelos árabes do .Estadojudeu e a criação do Estado palestino. Tais problemasnão exigem uma solução árabe excludente — já queessa deverá ser compartilhada com as grandes potên-cias. Se a segurança de Israel é um compromisso

A decisão pela via

militar poderá criar

uma paz precária e

dificultar a solução

de outros problemas,fortalecendo a posiçãodos fundamentalistas

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ocidental, principalmente dos Estados Unidos, a ga-rantia do suprimento de petróleo é um interesse vitalde todos os países dependentes dele. Só a existênciadesses interesses já justifica a presença das grandespotências no processo de solução de tais problemas eda crise do Golfo Pérsico.

Se a opção for pela decisão militar, o princípio doaniquilamento poderá se impor automaticamente —caso a destruição das forças armadas e do governodo Iraque seja necessária para o restabelecimento dapaz na região. Ou seja, o emprego da força militarocidental visaria tanto romper a vontade de Bagdáde prosseguir na guerra, mediante a destruição desua capacidade.militar para realizar ações eficazes epara reagir organizadamente, quanto provocar aqueda do atual governo, como conseqüência imedia-

ta da derrota militar. Mas estaArquivo opção não está ao alcance do

Iraque — dificilmente ele de-sencadearia a guerra por umadecisão unilateral. No entanto,se o conflito armado for pro-longado e os iraquianos apre-sentarem capacidade de resis-tência satisfatória, apossibilidade de uma paz nego-ciada não está afastada. A efi-cácia da pressão exercida pelasmassas árabes e do terrorismointernacional contra os interes-ses das grandes potências pode-rá desqualificar a paz impostacomo fim político (ou fim daguerra) da coalizão ocidental.

É claro que a decisão pelavia militar poderá estabeleceruma paz precária na região, as-sim como poderá dificultar asolução daqueles outros proble-mas — ao criar o pretexto parao fortalecimento do movimen-to fundamentalista de rejeição àpresença ocidental no OrienteMédio. Para alguns analistas,poderão estar criadas as condi-ções para a Terceira GuerraMundial. Mas esta hipóteseteórica é remota — questioná-

vel na sua configuração concreta. Ou pode-se consi-derar o desencadeamento da guerrilha islâmica deâmbito mundial — que poderá atingir os interessesvitais das grandes potências, a partir dos espaçosgeopoliticos onde houver a presença muçulmana.Mesmo admissível como possibilidade teórica, talhipótese também é refutada pela própria realidadeislâmica. Por enquanto, a jihad é apenas tuna expec-tativa — ainda não é um movimento real.

A crise do Golfo Pérsico ocorre no momento deesgotamento do conflito Leste-Oeste, que deixou deser referência no planejamento político-estratégicode todas as potências. A nova realidade que está seconfigurando nas relações internacionais não maisdeverá justificar a guerra entre as grandes potências— ou por razões político-ideológicas, ou por razõespolítico-estratégicas. No entanto, o Terceiro Mundodeverá ser o teatro onde o emprego da força militarpoderá ser um recurso tanto válido quanto legítimopara obter a decisão no contexto dos conflitos deinteresses.

Se forem consideradas tais premissas e a crise doGolfo Pérsico na sua singularidade, tem-se algumas•indicações sobre a conduta futura das potências nasrelações de força mundiais. A questão da decisão nacrise do Golfo é significativa para a elaboração denovo código de conduta das grandes potências noTerceiro Mundo, assim como é significativa para ocomportamento a ser adotado pelos países periféricosem face dos interesses considerados vitais por elas-j~^~j

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O qu e él éestá fazendo

Marcos Chor Maio(professor de Teoria Política)

"Estou na fasefinal da minhatese de mestradono Iuperj, sobreos aspectosanti-semitas dopensamento deGustavoBarroso, umimportante líderintegralistabrasileiro de1933 a 1938", anuncia o professor deTeoria Política da PUC-RJ epesquisador da Casa de OswaldoCruz — "uma unidade da FundaçãoOswaldo Cruz voltada para ahistória da saúde e das ciênciasbiomédicas no Brasil." A tese deChor Maio tem um título curioso:Nem Rotschild nem Trotsky: opensamento anti-semita de GustavoBarroso. "Quem está me orientandoé o professor Ricardo Benzaquen deAraújo, especialista emintegralismo", acrescenta.

Na Casa de Oswaldo Cruz, oprofessor, de 34 anos, está envolvido,juntamente com outro pesquisador,André Pereira, e dois auxiliares,numa pesquisa sobre a origem e atrajetória inicial do Sindicato dosMédicos do Rio de Janeiro, noperíodo de 1927 a 1935. "É umaanálise política e histórica sobre oporquê de sua criação e como elefuncionou incialmente", finaliza.

¦ Não. Eu não uso;tenho o hábito"estafante" deatender todos ostelefonemas. Mas écompreensível quealgumas pessoasdesejem preservar suaintimidade, seudireito de estar só.Nem sempre quemliga é culpado, mashá quem ligue nashoras maisimpróprias paraconversar sobrecoisas não urgentes.O telefone às vezes é"invasor". Aliás, odireito á privacidadeestá agora naConstituição.

¦ Depende. Achoque pode serantipático quando apessoa não dá volta.Eu, por exemplo, usoa secretária eletrônicaporque fico fora decasa a maior parte dotempo, viajo muito.Aí, acho atésimpático usá-la, parapoder responder aquem ligou. Temgente que deixaligada o tempo todo enunca responde —isso é antipático.Raramente uso esserecurso quando estouem casa, a não sernuma hora dedescanso.

¦ Não. Eu, porexemplo, só usoquando saio ouquando tenho muitotrabalho. Afinal,quem escreve 12horas por dia àmáquina deve usar asecretária eletrônicaaté por uma questãode respeito: parapoder, depois,conversar melhorcom os amigos,dando-lhes a atençãoque eles merecem. É,no máximo, um "malnecessário".

¦ Não. Acho umrecursoabsolutamentecivilizado. O telefone,de certa forma, já éuma invasão, e nadamelhor do que poderse proteger dessainvasão escolhendo,através da secretáriaeletrônica, as pessoascom quem realmentese quer falar.

¦ Não. Secretáriaseletrônicas são muitoúteis, principalmentepara quem éfree-lancer. Deixar asecretária ligada o diainteiro não éantipático não, édireito de cada um.Os atores fazemmuito isso, porqueficam muito expostosmesmo, recebem todotipo de telefonemas etrotes. Eu, como nãosou famosa, nãopreciso desserecurso...

¦ Não, achosimpatissíssimo. Porsinal, é o meumétodo. As pessoastêm que ser práticas.Eu falo com qualquersecretária eletrônica,não tenho esseproblema derejeição... E ela servenão só paraselecionar, comotambém para evitaros trotes, porqueinfelizmente aindaexistem parasitasdessa ordem. Ah,tenho usado tambémpara fugir de umex-namorado.

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"uma unidade da Fundagao"estafante" de antipatico quando a quando saio ou absolutamente uteis, principalmente sinal, e o meu Oswaldo Cruz voltada para aatender todos os pessoa nao da volta. quando tenho muito civilizado. O telefone, para quem e metodo. As pessoas historia da saude e das cienciastelefonemas. Mas e Eu, por exemplo, uso trabalho. Afinal, de certa forma, ja e free-lancer. Deixar a tem que ser praticas. ^,'°mel~cas no ®ras";

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compreensivel que a secretaria eletronica quem escreve 12 uma invasao, e nada secretaria ligada o dia Eu falo com qualquer Chor Maio tem um titulo curioso.algumas pessoas porque fico fora de horas por dia melhor do que poder inteiro nao e secretaria eletronica, em otsc 11 nem \ ~ °desejem preservar sua casa a maior parte do maquina deve usar se proteger dessa antipatico nao, e nao tenho esse pensamentoanti semita e usta\ointimidade, seu tempo, viajo muito. secretaria eletronica invasao escolhendo, direito de cada um. problema de . eSf?

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improprias para ligada o tempo todo e dando-lhes a aten?ao trotes. Eu, como nao infelizmente ainda Andre Pereira, e dois auxiliares,conversar sobre nunca responde — que eles merecem. E, sou famosa, nao existem parasitas numa pesquisa sobre a origem e acoisas nao urgentes. isso e antipatico. no maximo, um "mal preciso desse dessa ordem. Ah, trajetoria inicial do Sindicato dosO telefone as vezes e Raramente uso esse necessario". recurso... tenho usado tambem Medicos do Rio de Janeiro, no"invasor". Alias, o recurso quando estou para fugir de um periodo de 1927 a 1935. "E umadireito a privacidade em casa, a nao ser ex-namorado. analise polltica e historica sobre oesta agora na numa hora de porque de sua cria^ao e como eleConstituiQao. descanso. funcionou incialmente", finaliza.

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Footing dominical: do interior para a beira-mar

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# CONVERSA DE DOMINGO

s baús da iMlici-

^P dade que se eui-d em. E s t á n a

agenda dos aeonteeimen-los naeionais para o ano

que vem: no dia 12 demarço. o Brasil ingressano primeiro mundo nu-ma questão fundamentalda eidadania — o direitodo consumidor. Um doslanterninhas mundiais nocampeonato do capitalis-mo quando se trata das

ga ranf ias básicas docomprador, o pais ga-!liará então seu Códigode Defesa do Consumi-dor. algo que. ao lado daabertura às importaçõese da luta contra os cartéis, promete promover uma

mudança radical no cotidiano dos brasileiros. Lem-bram daquele chavão que diz que o freguês sempre

tem ra/ào? Vai virar mandamento."A década de 90 será a década do consumidor."

Quem diz é o gerente de Relações com os Consumi-dores da Coca Cola. Jacques Eskinazi. que está

montando na multinacional de refrigerantes um

Dee: conferindo seus direitos de consumidora

departamento paraatender as queixas e du-vidas do publico. Oexemplo já grutilicou em50 outras empresas na-cionais. Esse canal com

quem labnea lambem

deve ajudar a feverter aapatia dÒ brasileiro: decada 100 consumidoresinfÉpsIeitos com um se-viç0 ou uma compra,apenas 3 5 reclamamcom os Ionnleedores oucom os departamentosoficiais ele delesa. O res-to compra gato por le-bre e ainda \ai chorar asmagoas inutilmente noombro dos parentes.

"A

maioria parece avestru/ . lamenta a jornalista e

atri/ Dee Heygate. Quem fala é uma consumidora

que é o terror dos comerciantes trambiqueiros. quereclama de tudo que considera desrespeitoso — do

sebo na carne até as promoções enganosas. Um

dia. todos serão assim. Maiores detalhes na matériade capa a partir da página 18.

PAULO VASCONCELLOS

"Domingo

I.ditores \IIrodo Ribeiro e Joa-quim Ferreira dos Santos. Nubedi-tores I abio RMuc§. HelSjaCarone e Paulo Yaseoneellos. Re-dator Cadu 1 adeira RepórteresAnua Muggiati. ( laudio Hgueire-do. P.sther Damasio. Helena Ia-vares. Maria Silvia Camargo.Márcia Vieira. Mauro Ventura.Sidnev Garamborie. Sérgio Rodri-gue.s. Sônia Pedrosa Moda Regi-na Martelli e Danièle Scherer. Ar-I e I- a bi o O u p i n (editor) elTernando Pena (subeditp.r). Dia-^amadores David I aeerda. I lia-na Krajesi. lia Maria kohen. i't>-lograra Jürandír Silveira (editor).Otávio Magalhães e llipólito Pe-reira (suBeditores). ColaboradoresBruno I iberati. Carlos Magno.Miguel Pana. Tutly Vasques. Se-cretária Oneir Pinho. Secretáriográlira José I ernando Cordeiro.Programador Nelson I ui/ Lima.Gerência comercial llelpysa 11 ele-na ( Magalhães RJ. Tels.: 585-4324 e 585-43*22) Tilc A velai raSP. Tel (011) 284-8133. RedaçãoAv. Brasil. 500 6" andar. Tel.: 585-4697 Composição e fotolito JOR-NAI. I)() BRASIL. Impressão .JBIndústrias Gráficas S/A. Rua P. n"2(11). Penha Uma publicação doIORN\l. IX) BR \SII..

•\" 54. 14 dt outubro de IW0C (//></ llusirm iio de Hruno Lihcruti

SUMARIO

O estilo Mambo Jambo

ModaSofisticando nos materiaisc nas eores. a Mambo Jambovem se tornando a grijmdo verão carioca. Pág. 28

NomesUm performático. um tenistade futuro, uma professorade culinária natural e umbabá de cachorros. Pág. 26

TuttyColunista não entende comoloi que a humanidade conse-guiu viver tanto tempo semás pesquisas do Ibope. Pág. 38

EnsaioPrograma imperdivel docarioca aos domingos, ofóoting nas ruas interditadasda orla marítima revela-seem ensaio nos flagrantescaptados pela câmara deRenato Velasco. Pág. 8

ServiçoComodidade não tem preço.Pensando nisso, pequenasempresas criam serviços quevão da colocação de quadrosnas paredes até a instalaçãona cidade dos estrangeirosque vêm morar no Rio.Pág. 14 Maia: ajudando o turista

Domingo 6

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Que vergonha. Nunca os times cariocas deram um vexa-me tão grande num campeonato brasileiro. Domingo pas-lado, quando terminou a primeira fase do torneio, o mais

bem colocado era o Botafogo, em 1 Io lugar. Além disso, oFluminense teve a defesa mais vazada, com 17 gols. OVasco jogou 10 vezes e venceu só uma. E o Flamengo,

quatro vezes campeão nacional, teve que se contentar como 14" lugar. Tomara que a situação mude. A segunda fase

da competição já começou e ninguém quer um grande clube

do Rio na segunda Divisão. Ou mesmo na terceira, ondeestão América e Bangu. Mas os torcedores nostálgicos têma chance de lembrar de jogos, não tão distantes assim, em

que a volta para casa era cheia de sorrisos. Bons tempos em

que os times de outros estados tinham medo de jogar contra

os do Rio.

Em 1981, o Botafogo foi eliminado do Brasileiro num jogotumultuado. Antes, vencera o mesmo adversário. De quanto?

a) Botafogo 1 x 0 São Paulob) Botafogo 2 x I Santos

c) Botafogo 2x0 São Paulod) Botafogo 1 x 0 Santos

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O Fluminense foi campeão brasileiro em 84. A maior goleadada campanha foi contra um time do Sul. Qual o resultado?

a) Fluminense 7x0 Avaíb) Fluminense 3x0 Internacional

c) Fluminense 4 x 1 Caxiasd) Fluminense 5x0 Coritiba

Até o América já fez bonito no Brasileiro. No campeonatode 1986 derrotou um dos atuais líderes da competição. Qual?

a) América 2x0 Grêmiob) América 1 x 0 Atlético MG

c) América 2x0 Cruzeirod) América 1 x 0 Corintians

Que jogo

foi esse?

a) Vasco 5 x 0 Corintiansb) Vasco 4 \ 1 Corintians

c) Vasco 4x0 Corintiansd) Vasco 5x2 Corintians

a) Flamengo 2x0 Manchesterb) Flamengo 3x0 Milan

c) Flamengo 3x0 Liverpoold) Flamengo 2x0 Hamburgo

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O Corintians levou, em 80. uma goleada histórica do Vasco.

Roberto Dinamite fez os gols vascainos. Quanto foi o jogo'?O Flamengo de Zico, Júnior, Nunes e Adilio ganhou títulosinesquecíveis. Que jogo valeu o título mundial, em 1981?

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Domingo 9

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Domingo

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as ni desuso ate iuis ei-Bj d;ule/inhas cio mie-

nor do [tais. o /notini;a beira-mar se reju\eneseeuna discrição dos /nm:m^ e dostênis e \irou lesta na eidade.As arcas abrangem Barra daTijuea. I.ehlon. Ipanema eCopacabana e nnnimentamquase tres centenas de lun-cionanos elo Dctran c da Pre-leitura do Rio. Das sete damanhã as cinco da tarde,quando a pista mais próximada areia e reaberta aos ônibuse autonuneis. um programaimperdi\cl e quase ura tisnão losse o apelo do sor\ete.da guloseima, dos biscoitos(jlobo. do limão/mho. da rc-Ircseantc agua do coco (quedepois \ai compor o cenáriocom a lixeira). Ali desfila aultima moda. a cor berrante,o skate chocante, o tiesio m-lantil mais singelo. Se gente epara brilhar, nao existe lugarmelhor que a passarela de umaslalto interditado para fa/erpre\aleccr o que di/ o poeta.

# PROFISSÕES

Pincel

da. lei

Policiais fazem da arte

sua arma contra o crime

s.ep.c.. |srj! S}$s .

Retrato Alado: descrição fiei

^^^olicial mais atípico do que Iva-nci da Silva, dc 26 anos, c difícil.Franzino e sensível, cm três anos

de Polícia Civil, ele nunca enfrentou ti-roteio, fez ronda ou deu uma geral cmalguém. "Sempre

quis ser policial, mastenho vocação dc desenhista", contaIvanei, que teve que se formar detetive eingressar no Departamento Geral de In-vestigações Criminais da Polícia Civilpara encontrar um jeito de conciliar seusonho com sua vocação. Ele é um dospoliciais que formam a pequena equipedo setor de retratos falados do departa-mento, um grupo que faz do lápis e daborracha armas mais eficientes do que orevólver. Foi desenhando que Ivaneiajudou a prender, por exemplo, os qua-tro assassinos da Chacina de EngenheiroPedreira, de agosto de 1988.

Ivanei é uma espécie de discípulo desua chefe. Minerva de Saboya, a pessoaque introduziu o retrato falado no Riode Janeiro. Filha de delegado e prima doex-secretário de Polícia Civil Hélio Sa-boya, ela é do tempo em que retratofalado era apenas uma descrição porescrito de algum suspeito. "Eu

já tinhacursado Artes Plásticas quando resolviseguir os passos do meu pai e entrar paraa polícia. Naquela época, há 25 anos.

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Minerva Saboya adaptou os traços americanos ao tipo brasileiro

quase não havia mulheres na profissão",lembra. Durante 10 anos, Minerva tra-balhou como datiloscopista — analistade digitais — até que um dia descobriuna Academia de Polícia um kit de dese-nhos de narizes, bocas, olhos e queixosdoado pela polícia americana e começoua montar rostos de criminosos lendo adescrição das vítimas. "Meu

primeiropedido oficial de retrato foi para a Dele-gacia de Homicídios, em 1976."JEITEVHO MESTIÇO. Para conseguirtornar seu trabalho confiável. Dona Mi-nerva teve que ser criativa. Afinal, erapreciso adaptar os narizes afilados.olhos azuis e cabelos louros dos ameri-canos à nossa realidade mestiça. A solu-ção foi inventar uma técnica especial,usando outra invenção americana: o xe-rox. "Depois de compor o rosto com okit, eu tiro uma xerox, mas interrompo oprocesso antes de a imagem estar fixada.Aí, é só alterar o desenho com o pincel."Graças a este jeitinho. Minerva foi capazde compor os primeiros retratos faladosde bandidos como Escadinha. Gordo e ocirurgião plástico Hosmany. "Mas omais importante para conseguir um bomretrato é o depoimento", assegura ela."Quando o Tarcisinho veio aqui falar noCaso Grelha, ele fez uma descrição tão

exata do Maninho que em cinco minutostínhamos o desenho pronto."

Uma exceção, já que em geral osdepoentes estão sempre nervosos e custamuito para se chegar a uma descriçãoprecisa.

"Além disso, tem gente que nãovem aqui por medo da polícia e outrosque vêm. mas acabam falando muitascoisas que não nos interessam ou mesmoinventando", diz Ivanei. Recentemente.Welligton de Freitas. 23 anos. estagiárioque está trabalhando com a equipe, ou-viu duas meninas, vítimas de estupro."Elas me descreveram os olhos do ma-niaco direitinho. Só no final acrescenta-ram que ele estava de óculos escuros."

Dos cinco funcionários do setor deretratos falados, quatro continuam a sededicar á pintura nas horas vagas. Mi-nerva Saboya gosta de pintar marinas,faz retratos sob encomenda e já expôsaté num salão Brasil-Holanda. "A

gran-de diferença entre as artes plásticas e oretrato falado é que nele ter estilo é umpecado"", explica Ivanei. Na turma, oúnico que foge á regra é o assistenteCarlos Henrique Lutterbach. 27 anos."Meu sonho artístico sempre foi fazerretrato falado, e só", jura.

MARIA SILVIA CAMARGO

Domingo 11

1^

EW3

COMPORTAMENTO

Camelôs

de

ocasião

A sucata doméstica se

torna mais uma opção

para enfrentar a crise

Fabiana complementou o salário

O

português Manoel Costa. 65anos. 38 dos quais passados noBrasil, trabalha na agência do

automo\eis de um amigo durante a se-mana. mas aos domingos pode ser en-contrado na calçada da Rua da Glória,rios arredores da Rua Benjamin Cons-tant. travesti;do dc camelô. Só que elenão e um camelô comum. O que seuManoel vende são pedaços da própria\ida. sobras de um enxugamento que acrise econômica o levou a fazer no guar-da-roupa. "O

que vou fazer com essepaletó em casa? Está grande para mim",explica Nó mesmo caso do paletó — detergal. em bom estado de conservação,pelo qual ele pede CrS I mil está umcasaco de lã do mesmo preço, ambostornados obsoletos quando seu Manoelperdeu alguns quilos. Bem-humorado,ele di/ que a venda desses artigos pes-soais tem o objetivo de evitar que ema-greçu ainda mais "li

para comprar arroze feijão" diz

O sistema de venda direta adotadopoi Manoel Costa e uma das novidadesdo comercio de objetos usados — ativi-dade eterna que sempre ganha fôlegoquando os tempos ficam bicudos — masnão e a única saída que representantes

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O cearense Jurandir José compra objetos usados para revender

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Celita troca na própria creche os sapatinhos da filha., Fabiana

Domingo í 2.

Co mo o pale to ficou largo, seu Manoel reaolveu vcnde-Io na rum

da classe media rebaixada vêm cncon-Brando para completar o orçamento. Amineira Fabiana Ferreira. 24 anos. quechegou ao Rio há sete para

"tentar avida", já trabalhou como produtora demoda e hoje é promotora de eventos. Oproblema é que. desde o Plano Collor. oseventos cscassearam. A sorte de Fabianafoi sempre ter tido "o

péssimo hábito dejuntar coisas". As vezes, encontrava nofundo da gaveta roupas que nunca usouou de que não gostava mais. "Por

quenão vende-las para complementar meusalário?", raciocinou um dia. Depois detentar o comércio direto, vendendo avarejo para amigas, Fabiana resolveupartir para o atacado. Juntou sapatos,calças, blusas e vestidos e deixou tudo noMercado das Pulgas. loja especializadana venda dl artigos usados por consig-nação. Um mês depois, tinha arrecadadoCrS 2.500.XEPÃO DO SAPATO. Se Fabiana optoupor uma solução consagrada, os direto-res da creche Bebê c Companhia. Sônia eGeraldo Spo/1. preferiram apostar naoriginalidade. O Xepão do Sapato, quecriaram na creche, é provavelmente amais inova dona contribuição da criseatual para o velho comércio de usados."Sapatos de bebês são caros e têm poucadurabilidade, em 20 dias já não servemmais", foi a constatação em que Sônia sebaseou para criar a novidade, que aprincipio se limitava a troca de sapati-nhos de festa c em seguida se expandiupara todos os tipos de calçados infantis.O funcionamento do Xepão. que nãoenvolve dinheiro, é simples: em uma pa-rede ficam presos cinco sacos, cada umcom uma numeração diferente. A medi-da que as crianças vão crescendo, asmães depositam nos saquinhos os paresque já não servem e retiram númerosmaiores, deixados por outras mães."Acabo economizando CrS 2 mil porsapato, em média", calcula, satisfeita, amãe da pequena Fabiana. Celita Miguel,uma usuária assidua do Xepão.

Fazer sucata da própria vida não ésempre uma decisão fácil. Afinal, mesmoos objetos mais inúteis têm sempre umacarga de valor afetivo — um tipo devalor que não se traduz em dinheiro, pormaior que seja a sensação de perda dovendedor. Paciência. Diante da necessi-dade, a solução encontrada por quemsucateia a própria vida é não pensarduas vezes antes de se desfazer de obje-tos queridos. Certa vez Rose Santos, quevive de comprar mercadorias usadas embelchiores e revendê-las na calçada daRua da Glória, precisava de CrS 6 milpara o aluguel e não sabia de onde tirá-los. Até que teve sua atenção atraídapelo aparelho de chá de cristal bacaráque guardava na copa, "coisa finíssi-ma". Foi assim que, acostumada a com-prar e vender o usado alheio. Rose sen-tiu na pele a dor de se desfazer de seupróprio passado.

"A saida foi não ficarpensando muito no valor afetivo, poisprecisava do dinheiro", conta.

Vizinho de Rose na calçada da Gló-ria. o cearense José Jurandir Barbosa,conhecido como Jurandir da Viola, ex-põe todos os dias um variadíssimo esto-que de tralhas de segunda mão: velhascalculadoras pesadonas, abajures tortos,violão, fogão, cadeiras capengas e atéum colchão. De todas essas coisas, só oviolão não foi adquirido de terceiros. "É

meu mesmo, só que consegui comprarum melhor e não titubeei em passá-loadiante", declara ele. Mais do que suaprópria atividade, o que reflete mesmo acrise, neste caso. é o fato de Jurandirencontrar compradores para suas estro-piadas mercadorias. Afinal, o comérciode usados — como de resto qualquercomércio — tem sempre dois lados. Oque não significa que eles sejam inter-cambiáveis. "Não compro roupa usa-da", declara solenemente Fabiana Fer-reira. que já vendeu boa parte de seuguarda-roupa. E explica: "Sabe lá quemcostumava usá-la?"

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• SERVIÇO

Preguiça

vira bom

negócio

Eles faturam mantendo

a comodidade alheia

«Vada melhor do que não fazernada. Por mais gratificante que

« » seja o irabalho. há horas em quebom mesmo é a comodidade de ter ai-

guém que execute as tarefas mais chatasdo dia-a-dia. Pensando nessa turma maispreguiçosa, muita gente está oferecendoserviços para quem não quer suar a ca-misáf nem queimar as pestanas.

"Há

pessoas que não arrumam o armário decasa por pura preguiça! Aí eu chego,mexo em tudo. disseco e deixo de um

jeito pratico", explica Márcio Azambu-ja. 42 anos. há cinco arrumando armá-rios da casa dos outros. E não é só issoque ele faz. "Eu recebo mudanças intei-ras e instalo na casa para facilitar omorador. L'so meu bom senso e o bomhumor", diz Márcio.

"Ele é o máximo. Com a maior deli-cadeza limpa os armários e dá um fim àscamisas manchadas e aos vestidos anti-gos. Como eu costumo me apegar de-mais ás coisas, ele dá o empurrãozinhoprático fundamental. E um profissio-nal". diz a cliente Vera Bocayuva, rela-ções públicas da Casa Objeto 1900. Essavida de arrumador de luxo fez Márcioentrar na lista de primeiras necessidadesde colunáveis como Vera, José PaulaMachado. Kady Almeida Braga. MariaLúcia Nabuco e Cacá Diegues. "Mais

valem três dias de uma arrumação comi-go do que dois anos de análise. O meutrabalho parece gaiato, mas não é. Temfila de espera de gente querendo arruma-çào". informa Márcio, que cobra algoem torno de 50 dólares por cômodo eatende em média a cinco clientes pormês.MORDOMIA. A arte de esperar sentadomothou serviços ainda mais românticos.Afinal, não existem muitas formas me-lhores de presentear um preguiçoso que-rido do que as cestas-surpresa. Pequenasempresas preparam de refeições ligeirasa minibanquetes que são entregues nacasa indicada pelo cliente. Mary Forti eSimpne Otto. por exemplo, tornaramainda mais sofisticado esse serviço. Sótrabalham com artigos importados."Nossa clientela é classe AA. E em doismeses de funcionamento já preparamos

Para descansar

Arrumador de armários — Márcio Azambuja jogafora o velho, arruma o novo e deixa tudo um brinco.Te/.: 237-3878

Cestas-surpresa — Mary Forti e Simone Ottosofisticaram o serviço do café da manhã e trabalhamcom importados. Tel.: 227-0482 e 322-4352

Supermercado — Pelo telefone, a Leva em Casaoferece 653 produtos. Tel.: 581-9696

Feira livre — A Em Casa leva a domicilio kits defrutas e legumes. Tel.: 284-6540

Guia turístico pessoal — Marco Antonio Soutoouve quem quer viajar e prepara um roteiro especial.Tel.: 246-2188

Faz-tudo para quem se muda — Helena Huboldarruma desde escola ao bombeiro hidráulico para osque chegam ao Rio. Tel.: 232-4574/252-5979

Pendurador de quadros — O artista plástico Gerar-do Vilaseca dá a dica da melhor colocação para a obrade arte alheia. Tel.: 236-0650

Domingo 14

I

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umas 50 custas. Quem não gosta dc mor-domia?", pergunta Vlary. As cestas dadupla, que vão dos queijos e vinhos aagrados para as crianças, têm um preçomédio de CrS 5 mil.

Menos sofisticadas, porém maisúteis, são as empresas que fazem as com-piras de supermercado para quem nãotem tempo ou paciência de enfrentarprateleiras e filas intermináveis. A Levaem Casa é uma delas. Oferece uma listade 653 produtos e entrega os escolhidosem 24 horas. A compra minima è de CrS3.500. A Em Casa também faz as com-

pras de mercado, mas se especializou emhortifrutigranjeiros. Quem liga para lá,evita as feiras livres e recebe em casa kitsvariados com preços que variam de CrS1.930 a CrS 3.390.

"Para sc ter uma idéiado sucesso do seíjyiço, basta dizer quefuncionamos há 9 anos. No começo ti-nhamos apenas uma Kombi para as en-tregas. Hoje temos 12. cobrindo Rio cNiterói", di/ Álvaro Augusto, do setorde marketing da empresa.

ROTEIROS DE VIAGEM. Há tambémserviços para os que misturam preguiça e

insegurança. Gente que guarda dinheiro

para viajar, escolhe o destino, mas naoestá muito a fim de pesquisar os melho-res passeios, transportes, preços, aloja-mento e outros infindáveis detalhes deviajante. Para esses. Marco AntonioSouto, um viajante apaixonado que jápcrambulou pela Europa e América doSul. resolveu preparar roteiros de via-

gem. "Meu arquivo de folhetos, mapas,

livros e outras informações é muito

grande", diz ele. que faz duas reuniõescom os clientes antes de entregar o rotei-ro completo. "É um trabalho arqueoló-

gico. Muita gente fica temerosa de sesentir perdida na Europa." Atualmente,Marco Antonio cobra USS 100 por ro-teiro. que tem em média 50 páginas e

O artistaplásticoGerardoVilaseca(à esq.)é umexpert empendurarquadros,e MarcoAntonioSouto(à dir.)prepararoteirosespeciaispara quemdesejaviajare nãoquer sechatear

informa desde as áreas de risco de Parisaté o horário dos metros de Lisboa."Dou também dicas extraídas de livros,sejam romances ou memórias de via-

gem."Mas. se existe um serviço que auxilia

os cariocas que querem ir para o exte-rior. há um outro que ajuda tis quechegam ao Rio. "Durante dois anos naAlemanha, meu trabalho era recepcionare instalar oficiais da Marinha brasileiraque se mudavam para lá. Quando voltei,cheguei a conclusão de que este serviço

poderia ser vital por aqui", diz HelenaHubold, uma ex-secretária que fala in-

glês. alemão, francês e espanhol. Atravésdo TCR — Settling Services. Helenaresolve problemas de aluguel e câmbio,contrata babás, empregados domésticos,e escolhe bons clubes ou escolas para ascrianças. Por enquanto. Helena aindanão recepcionou nenhum cliente. "O ser-vico é recente", diz ela.

Para quem já está instalado, o arqui-teto e artista plástico Gerardo Vilaseca

presta um outro tipo de serviço. Elependura quadros. Não que seja um ex-pert na arte de furar as paredes. Vilasecaoferece apenas uma opinião balizada so-bre onde e cor çm ficar os quadrosdos clientes, "i^\_ acordo com o ambien-te. uso minha percepção e um ajudantepara fixar as obras de maneira nãoagressiva", diz ele. que pode até sugerirque se pendure um quadro torto. "Se

você faz de propósito, tem valor, mas ocorreto é na horizontal", diz Gerardo.Tecnicamente, ele usa préuos de açocontra a maresia. buchas e maquina defurar. "Quando o quadro é muito bom.eu mesmo penduro." Pelo martelo deGerardo já passaram obras de Picasso.Velasqixcz. Pojrtinari. Volni. Tarsilà"Existem

pequenos detalhes, como evi-tar pendurar acima de um sofa. por cau-sa do contato com óleo' do cabelo de

quem senta, que poucos colecionadoressabem", diz Gerardo. Palavra de espe-cialista.

SIDNCY OARAMBONI

Domingo 15

# CIDADE

Berçário

das

plantas

Hortos municipais

semeiam o verde do Rio

verde é um componente funda-R U mental da paisagem do Rio. Não

apenas pela beleza que produz oupor tornar mais respinível o ar dos cario-cas. Cheia de montanhas, a cidade é vitimaconstante de desmoronamentos por faltade vêèetação em seus morros, ou de incên-dios que a fácil combustão do capim-colo-mão. que recobre parte de suas encostas,ajuda a provocar. Pará enfrentar esses pro-blemas. ou simplesmente para dar maisvida e sombra ás praças do Rio. a Funda-ção Parques e Jardins cultiva 30 mil mudasde plantas a cada mês nos seis hortos —um em Campo Grande, dois no Caju. doisem Jacarepaguá e

'outro Vila Isabel — que

mantém na cidade.Munida com seu arsenal florido, a fun-

dação joga pesado na causa do verde. "Os

jardins precisam não apenas de mais flores,mas também de árvores", explica o chefeda divisão de hortos. Alamir Punaro Ba-ratta Júnior, responsável por um dos hor-tos de Jacarepaguá. o maior dos seis man-tidos pela Parques e Jardins. Alamir e suaequipe, composta pelo técnico em plantasJorge Estácio de Souza e mais 2X funcioná-rios. produzem atualmente uma média de10 mil mudas por mês, entre flores e árvo-res de grande porte. Na lista das plantascriadas pelos hortos entram até mesmofrutíferas como jameloeiros. jaqueiras. nes-pereiras e goiabeiras. que. ao contrário doque muitos imaginam, também têm vez nasruas do Rio. "No Grajaú e em Bangu. porexemplo, existem ruas com muitos tamari-neiros, enquanto na Avenida Maracanãnão faltam mangueiras viçosas", garante ogerente ae arborização e reflorestamentoda fundação. Luís Roberto Cobra.IVOVAS TÉCNICAS. Paciência é requisitofundamental para quem trabalha nos hor-tos. Uma muda de oiti. por exemplo, levacinco anos para alcançar 2 metros de altu-ra. seu tamanho ideal. Acertar os métodosde semeadura e aprimorar as formas decultivo também exigem tempo, e o mesmovale para o desenvolvimento de técnicasalternativas. No horto de Jacarepaguá. ex-periéncias com novas técnicas já se incor-poraram ao dia-a-dia dos funcionários.Coisas como o enraizamento de quares-meiras através de estaqueiras — processode replantio dos galhos da árvore —. ou o

O horto do Caju se dedica ao plantio de mudas de árvores para...

Luiz Alberto quer árvores em lugar de capim nas áreas de risco

Domingo 16

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„.o reflorestamento das encostos

O endereço

dos hortos

Mio é só nas praças e floras do Rioque o carioca pode apreciar e adquirirbelas plantas. Uma visita aos hortos daFundação Parques e Jardins pode ser umpasseio agradável e também uma boaoportunidade de adquirir algumas dasmudas produzidas por eles. Para comprar,basta entrar em contato com Cristina pelotelefone 224-9211. Mas é bom escolherantes o que você vai levar para casa.

Jacarepaguá — Rua Mapendi, 435,Taquara (Tel.: 342-5282), e no Km 15 daEstrada dos Bandeirantes

Vila Isabel — Rua Visconde de SantaIsabel, 272 (Tel.: 577-5513)

Caju — Rua Carlos Seidl, 1.580 (Tel.:580-4834), e Rua Carlos Seidl, 1.388 (Tel.:580-8399)

Campo Grande — Rua Aricuri. 431(Tel.: 394-0852)

AlsunirRunmromostra atécnica daalporquia,que crianovas mudasa partir doscaules deuma matriz

método simples e barato de substituição dotradicional uso das sementes pela alpor-quia. em que as novas mudas são obtidas apartir da brotaçao de raízes no caule deuma planta-matriz.

"Basta tirar a casca docaule, envolver a parte descascada commusgo e um pedaço de plástico e amarrar.Depois é só aguardar de um a quatro mesespara que a raiz brote", explica o experienteGeraldo Procòpio. há 28 anos cuidando deplantas no horto de Jacarepaguá.

Preocupada com o problema da segu-rança nas encostas da cidade, a FundaçãoParques e Jardins mantém numa área de400 m2 no Caju. um dos bairros maispoluídos do Rio. um horto dedicado exclu-sivamente ao plantio de árvores para reflo-restamento dos morros. Ao contrário dosoutros, que vendem plantas para partícula-res (veja o quadro), o horto do Caju temquase toda a produção voltada para a re-composição da capa verde em áreas derisco. São cerca de 100 espécies, entre nati-vas. frutíferas e exóticas, segundo o biólo-go Luiz Roberto Leal. um dos responsá\eispelo projeto do Caju. A idéia é fazer comque elas substituam nas encostas o traiçoei-ro capim-colonião. uma herança seculartrazida pelos escravos nos navios negreiros— ele era usado para forrar o chão em quedormiam — que é hoje apontada como agrande responsável pelos incêndios e des-moronamentos. ""Junto com o capim, vie-ram as sementes, que germinaram em pro-fusão", diz Luiz. "Além de não ter raizesprofundas para dar sustentação ao solo. noinverno o capim seca e se torna um estopimpara incêndios."

Todo esse esforço tem dado bons fru-tos. Na Tijuca. já foram reflorestados osmorros do Salgueiro e da Formiga, emJacarepaguá o Morro da Pena. no Flumai-tá o Morro da Saudade, no Leme o Morrodos Cabritos e em Vila Isabel a Serra doEngenho Novo. "Além disso: estamos nosconcentrando em zonas onde as ruas sãopouco arborizadas, como a Avenida Presi-dente Vargas, o calçadão da Praia de Ra-mos. a Leopoldina e os bairros da ZonaOeste", conta Luís Roberto Cobra. Tudoem nome de um Rio mais verde e menosperigoso.

O jardineiro Geraldo está há 28 anos no horto de Jacarepaguá ESTHER OAMASIO

Domingo 17

ii

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0 CAPA

A vez do freguês

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Com o novo Código de

Defesa do Consumidorf

o brasileiro ganha um

poderoso aliado na

hora de ir às compras

O

estilista Rogério Martinsmal chegou a usar sua se-crctária eletrônica Cobrae logo teve que mandar oaparelho para o conserto.

Foram dias de espera e quando a maqui-na voltou continuava com o mesmo pro-blema. sem gravar os recados — até que.cansado de brigar em vão com os técni-cos da loja, Martins decidiu há um ano emeio deixá-la de lado. O drama do esti-lista não parou por aí. Algum tempodepois, o tape deck de seu aparelho desom Pioneer deu defeito e. igualmenteenviado para a assistência técnica, aca-bou retornando com outro problema,que há oito meses o mantém fora de uso.Foi assim também com a maquina delavar louça Enxuta, que nem sequer che-

gou a ser usada porque a instalaçãodependia do técnico do fabricante, queaté hoje não apareceu. E mais: o toca-íi-tas Bosch escangalhou. "Tenho receio delevar para o conserto e tirarem as peçasoriginais", diz o estilista, escaldado portantos contratempos. "Tudo no Brasil édescartável", revolta-se. "As empresassó estão preocupadas em vender."

Poucos brasileiros não assinariamembaixo. Só que os baús da felicidadeestão com os dias contados. A partir de12 de março do ano que vem, o Brasilfinalmente ingressa no Primeiro Mundo,pelo menos no que se refere aos direitosdo consumidor. Depois de quase doisanos em discussão no Congresso Nacio-nal, e já publicado no Diário Oficial daUnião em 12 de setembro último, entraem vigor nesta data o Código de Defesado Consumidor —- uma bíblia de 109artigos que, junto com a abertura dasimportações e da luta contra os cartéis,promete lubrificar as engrenagens enfer-rujadas do capitalismo brasileiro. "O có-digo promoverá uma revolução no dia-a-dia das pessoas", aposta o promotorHélio Gama. supervisor da Equipe deProteção ao Consumidor da Procurado-ria Geral da Justiça. "Ele muda 40% doDireito Comercial Brasileiro e 80% doDireito Civil."

Especialistas insuspeitos fazem ecoao promotor e anunciam a entrada emcena de um novo ator: o consumidor.

Domingo 18

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"Até então um simples figurante, o con-sumidor passa com o código a dividir ocenário com as empresas e os órgãos defiscalização". diz a engenheira agrõno-ma Marilena ilazzarini, presidente docombativo Instituto Brasileiro de Defesado Consumidor (Idec).

"Vai melhorar100%". concorda a secretária da Comis-são de Defesa do Consumidor da As-sembléia Legislativa do Rio, Nelva Ma-chado. Nem os 39 vetos do presiden-te Fernando Collor alteraram substan-cialmente o código. Há menos de ummês. mais de 20 juristas estrangeiros de-sembarcaram na cidade para conhecer asnovas leis durante o II Congresso Inter-nacional do [Direito do Consumidor. Osaplausos foram unânimes.

DÉCADA DO CONSUMIDOR. O Brasilreal já está imune a decretos, leis e paco-tes. mas tudo leva a crer que não se trataapenas de mais um calhamaço de boasintenções. "A década de 90 Será a décadado consumidor", garante o gerente deRelações com os Consumidores da Co-ca-Cola, Jacques Eskinazi, que estámontando na multinacional de refrige-rantes um setor de atendimento ao pú-blico. a exemplo do que ja ocorre com aempresa nos Estados Unidos e na Fran-

ça. A sede da Coca-Cola. em Atlanta,inaugurou o serviço em 1973 e recebe1.200 ligações por dia — 15% delas dereclamações. No Brasil, o sistema estaráfuncionando até o lim do ano no RioGrande do Sul e até março chega ao Rioe a São Paulo. O serviço permitirá aoconsumidor brasileiro — que bebeu 4

bilhões de litros do refrigerante no ano

passado — se queixar do produto outirar dúvidas como: "Coca-Cola entra-

quece os ossos e dá celulite?

Esse diálogo já ocorre em mais de 50empresas no país. A primeira a abrir ocanal direto com seu público foi a Nes-tlé, que em 1978 inaugurou seu Centrode Informação ao Consumidor. Ela tematé um arquivo VIP. onde estão anota-dos os nomes dos mil consumidores quemais ligam para a empresa e que sãochamados a opinar sobre lançamentos.A lista de usuários do serviço da Nestléchega a 2 milhões de pessoas e não é raroum produto ter sua fórmula ou embala-

gem alterada a pedido — como ocorreucom a tampa metálica do café solúvel,trocada por uma de plástico porque en-

ferrujava e impedia o reaproveitamento.A Kibon, que inaugurou seu telefoneamarelo em janeiro de 1986, tambémcoleciona casos semelhantes. A volta do

Eski-Bon e a criação do sorvete de man-

ga são fruto da pressão popular.

Essa ponte com os labricantes costu-ma ser benéfica para os consumidores. A

jornalista Danusia Barbara, que com-

prou na loja Gambier um tênis Nike que

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O promotor Gama se tornou um símbolo na. defesa de quem compra.

Domingo 19

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O ombudsman Nunea e o gerente Edigl6: valorizando o ciiente

rasgou depois dc três meses, e um exem-

pio. "Quando fui reclamai, o vendedor

quase me botou para correr", diz. Danu-sia procurou outra loja do grupo c sódepois de ser novamente mal atendidadescobriu a existência do serviço deatendimendo ao consumidor na Nike."A

pessoa com quem falei foi gentilissi-ma. não pediu nota fiscal e nem quissaber quando tinha sido a compra. Em15 dias eu recebi em casa um tênis novi-nho em folha."INVESTINDO NO CLIENTE. Esse ata-lho ê ainda exceção num parque indus-trial que passou os últimos 40 anossem investir em tecnologia e no trei-namento de funcionários. Mas espera-se

que por pouco tempo. "No setor dcserviços, quem não cuida bem do clienteestá morto", diz o superintendente deComunicação Social e Marketing doCredicard. Giusepe Lo Ruso. Além doserviço de atendimento ao cliente querecebe uma média de 13 mil ligações pordia —. o Credicard instalou em todas asfiliais do país o Painel da Satisfação,onde o cliente diz o que acha do serviçoda empresa. Mas nem isso tem impedidoque os portadores de Credicard sejamvítimas do golpe mais comum ao usuáriode cartões dc crédito: o valor a mais nopreço final da compra em relação a

quem paga à vista. "Tentamos cons-cientizar o lojista de que esta é umaprática indevida", diz Lo Ruso.

Empresas de menor porte tambémtêm destinado parte dos lucros ao aten-dimento do cliente. A loja de pneus Del-la Via, do grupo paulista Pneus AutoLins, contratou para o cargo de om-budsman o advogado Luiz Antônio Nu-nes, desde junho encarregado de atuarcomo árbitro em eventuais conflitos comos clientes — e dc quebra analisar aindatodo o material de propaganda e promo-ção da firma. "Numa loja que trabalhacom carros é normal surgirem proble-mas. Com o ombudsman. os clientes sesentem valorizados.", explica o gerente

Só a matriz resolve

Domingo 20

arcos Antônio Leite nunca foi dereclamar. Dono da confecçãoChappellkos, ele cansou de com-

prar TV que não ligava, roupa que desbota-va e sapato que descosturava. "Achava queas coisas não funcionavam mesmo no Bra-f/7." Só que abusaram da sua paciência. Emdezembro. Leite comprou um Uno 1.6 R agasolina. O carro, porém, veio da fábricacom defeitos. "Chegou uma hora que estou-rou tudo", diz. O Uno ficou uma semana naoficina da Fiat e voltou quebrado. De-pois de nova tentativa sem resultados, Leiteresolveu escrever para a revista Quatro Ro-das. Após a publicação da carta, a empresaofereceu uma revisão em uma concessioná-

ria. Mais 20 dias se passaram sem soluçãopara os problemas.

O carro foi então enviado para a sededa Fiat, em Betim, Minas Gerais. "Vi

que estavam me enrolando", diz. Can-sado de esperar, Leite escreveu para aDireção Comercial da Fiat em Turim,Itália. "Disse a eles não acreditar que lá setratasse o consumidor como aqui." A res-posta veio logo: a Fiat italiana lamentou emcarta o episódio e prometeu que os repre-sentantes no Brasil iriam resolver o proble-ma. Poucos dias depois, Leite recebia emcasa um carro novinho em folha, da mesmacor e modelo. "Se eu tivesse reclamado deoutras coisas antes, teria evitado algunsproblemas na minha vida. "

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da Delia Via, Ediglé dc Sousa Morais."Tenho total autonomia para defenderos clientes da loja", assegura Nunes, quenão tem qualquer vínculo empregatíciocom a empresa.

A Gessy Lever 6 outra que tem aju-dado a clarear a miopia empresarial. Amultinacional firmou há dois anos umcontrato com o Instituto de PesquisasTecnológicas da Universidade de SãoPaulo pelo qual o IPT se encarrega defiscalizar a produção do sabão Omo es-pecial para máquina dc lavar e fornecerum selo dc qualidade. Caso o produtonão corresponda às exigências, o institu-to retira seu aval. O sistema já existe háí00 anos nos Estados Unidos, onde oselo UL (Underwritc Laboratories) é ga-rantia dc qualidade em 2 mil produtos."E uma terceira entidade, além da pró-pria empresa c do governo, a controlar aqualidade do produto", diz o técnicoAlberto Arantes. coordenador do Pro-grama de Qualidade do IPT.

CAFÉ SUSPEITO. O café brasileirotambém tem passado por crivo seme-lhante. A Associação Brasileira da In-dústria de Torrcfação e Moagem de Ca-fé (Abic) adotou o selo de qualidadedepois que uma pesquisa de 1987 repro-vou 67% do café vendido no Brasil.Duas empresas de auditoria independen-tes, a K.PGM e a Arthur Young, reco-lhem amostras de 1.500 marcas de café eenviam para exame no Instituto AdolfoLutz. "A Abic não interfere diretamenteem nenhuma dessas etapas", diz DavidNahum Neto, diretor da empresa paulis-ta Café do Centro e coordenador doPrograma de Autofiscalização e Contro-le de Pureza do Café da Abic. Hoje. 80%do café comercializado no país é checa-do, mas nem isso impede queixas como ada leitora Nylza Dick. que, em carta

publicada há 10 dias no JORNAL DOBRASIL, protestou contra as "misturas

suspeitas e variadas" do café vendido no

país. "O café brasileiro é o pior do mun-

do. Pelo menos aqui no Brasil", escreveuNylza. Nahum admite a queda de quali-dade. mas não por um problema de im-

pureza. "A falta de incentivo tem feito

com que o trato das culturas cafeeirasseja pouco satisfatório."

Presa fácil da avidez empresarial, oconsumidor tem recebido ajuda tambémdas universidades para desmontar as ar-madilhas do mercado. A Uerj e a UFRJvêm dissecando alguns dos produtosvendidos, a exemplo do que é feito

por revistas como Quatro Rodeis, Ctáu-dia e Playboy. A Uerj. por exemplo,está criando um centro de tecnologia dealimentos para analisar de iogurtes abiscoitos. Já a Coppe (Coordenação deProgramas de Pós-Graduação em Enge-nharia) da UFRJ montou há dois anos oNúcleo de Avaliação de Produtos(NAP).

"O objetivo é colocar o poten-ciai da universidade a serviço do consu-

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Domingo 21

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>4 delegada Marly Freitas, da Sunab: 300 reclamafdes por dia _

Bucich (C) criou um Núcleo de Avaliação de Produtos na UFRJ

A força da

nova lei

novo Código vai promover umaM W mudança radical no cotidiano dos

consumidores. Alguns exemplos:ele inverte o ônus da prova. A partir demarço, se um freguês reclamar, o comer-ciante terá de provar sua inocência. Hoje.quem reclama é obrigado a produzir aprova, arcando com os custos da perícia. O

prazo de devolução de produtos perecíveisque tenham defeitos ocultos vai aumentarde 15 dias para um mês. No caso de produ-tos duráveis, o prazo passa a ser de 90 dias.Os compradores envergonhados, que não

i midor, testando produtos c divulgando

| os resultados pela imprensa", diz o enge-£ nheiro mecânico Clòvis Bucich. coorde-

£ nador do projeto. Desde que surgiu, ok NAP já analisou as pilhas elétricas e as

garrafas térmicas vendidas no pais —

agora testa os ferros elétricos c os buti-

jões de gás. Esse namoro dos laborató-rios universitários com os consumidores,aliás, deve se estreitar. A Secretaria Na-cional de Vigilância Sanitária do Minis-tério da Saúde pretende lançar até ofinal do ano o Projeto Qualidade, com aformação de uma Rede Nacional de La-boratórios para Qualidade em Saúde,que examinará periodicamente os pro-dutos nacionais c importados.

PROPAGANDA VERDADE. O consumi-dor ganhou um aliado até mesmo ondemenos esperava: na propaganda. Comono filme Creizipipol, atualmente em car-taz nos cinemas da cidade c que conta ahistória de um publicitário decidido a sófalar a verdade nas peças comerciais quecria, o baiano Nizan Guanaes. um dossócios da agência paulista DM-9. criouhá um mês para a doccria Dunkin" Do-nuts uma campanha chamando gordo de

gordo e aconselhando: "Gordos: comamescondido." A propaganda-verdade foium sucesso. Em um mês, as vendas dedoces aumentaram 30%. "As

pessoasficaram estarrecidas e parvas, mas o re-sultado mostrou que estamos no cámi-nho certo", diz Guanaes.

"A defesa do consumidor é um pro-cesso irreversivel", garante o advogadoEdson Costa, assessor jurídico do Pro-con (Programa Estadual de Orientação eProteção ao Consumidor). Vinculado áSecretaria de Justiça, o Procon é um dos

principais defensores das garantias bási-cas dos compradores. Apesar de não ter

poderes jurídicos nem policiais e de selimitar a tentar resolver as pendengasamigavelmente, o órgão já atendeu 13mil consultas desde que foi criado, em

A delegada Marly Freitas, da Sunab: 300 reclamações por dia

Domingo 22

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Fiscais da Vigilancia Sanitaria: em agio para garantir a saude

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agosto do ano passado. "Em 80% dos

casos conseguimos' acordo", diz Costa,que esta catalogando as empresas maislesivas ao consumidor. "Um exemplo defirma picareta c a Colchões Piedade, quesó entrega a mercadoria se for obrigadajudicialmente." Essa lista vai engrossar oPrimeiro Cadastro Nacional de Defesado Consumidor! uma espécie de SPC(Serviço de Proteção ao Credito) àsavessas. Dentro de dois meses, quando'anovidade entrar em funcionamento, apopulação poderá consultar, através deuma central telefônica instalada na Se-crctaria Nacional de Direito Econômico,os antecedentes das empresas através desua ficha de infrações.

A munição oficial se revela fartaquando se trata de disparar chumbogrosso em defesa do consumidor. A pró-pria Secretaria Nacional de Direito Eco-nômico já pôs a disposição de quemcompra o serviço Disque-rcmcdio, que,pelo telefone (061) 224-2674. permite a

qualquer cidadão denunciar a falta demedicamentos nas farmácias e drogariasde qualquer ponto do país. O serviçoainda funciona precariamente — estásendo providenciada uma nova linha —,mas já recebe uma centena de chamadaspor dia. Seguindo o mesmo caminho eantes de se espalhar por 700 municí-pios brasileiros, será instalado este mêsem Brasília o Balcão do Consumidor —

através de um terminal de computador,a população terá acesso a uma lista depreços de 80 produtos básicos de 300diferentes marcas. "Vamos indicar tam-bém os locais que vendem mais caro emais barato", diz o programador EdsonScadelai. A Secretaria Nacional de Di-reito Econômico, aliás, está rica emidéias c miserável cm verbas. A falta derecursos adiou o lançamento de uma

grande campanha educativa baseada noslogans "Consumidor, faça valer seusdireitos", mas os próximos cadernos es-colares deverão ter impresso na contra-

resistem a uma boaconversa de vendedor,têm sete dias para des-fazer negócios firma-dos por telefone, reem-bolso postal ou àdomicílio e rea ver o di-nheiro com correçãomonetária. O códigoproíbe ainda qualquertipo de publicidade en-

ganosa. É o caso. avisa o promotor HélioGama. de um guaraná diet que ostenta na

garrafa: zero caloria. "Eles arredondarampara baixo. Vai valer o que for anuncia-do. Assim, se o contrato de um plano desaúde tiver uma cláusula que exclua algu-ma doença, mas a propaganda anunciecobertura total, vale a publicidade.

Os contratos terão que ser redigidos

em letras grandes e em linguagem acessi-vel. Em caso de cláusulas obscuras, pre-valece a interpretação mais favorável aoconsumidor. Cláusulas abusivas poderãoser anuladas. Ou seja: a pessoa pode exi-gir uma revisão do contrato sem rescindi-Io. Um exemplo: a pessoa contrata umafirma para reformar o apartamento. Nocontrato, a empresa se dá ao direito decomprar o material. Esse item pode serrevisto sem anular todo o contrato. Aca-ba também o jogo de empurra-empurraentre fabricante e \endedor em caso dereclamação. O consumidor pode acionarqualquer um deles, que vão lutar na Justi-ça para saber quem é o responsável. Emcaso de serviço mal-feito. o técnico ficaobrigado a refazer o trabalho sem qual-quer custo adicional.

Se houver desrespeito ao prazo de en-trega. o consumidor poderá mover açãocontra o fornecedor. Outra alteração: ho-je. o consumidor que mora no Acre. masfez uma compra no Rio. tem que entrarcom a ação judicial no domicilio da em-presa. Com o novo código, ele poderá darentrada no processo em sua cidade. O juizpoderá também desconsiderar a persona-lidade jurídica de uma sociedade quandohouver alguma infração. Isto é: "Mesmo

que a firma peça falência, os sócios serãoco-responsáveis pelos encargos. Isso evita

que o dono se exima da culpa e diga quequem lesou não foi ele e sim a empresa

",

explica Hélio Gama. Os novos direitos doconsumidor conferem ainda aos órgãosliscalizatórios. como os Procons. poderesde acionar a Justiça.

Domingo 23

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capa um resumo cio CodiJjo tio C onsu-midor.A ARMA DA ECONOMIA- A artilhariado governo tom o apoio do prolessoiFelicíssimo Cardoso, especialista emCustos e autor do livro Como uclminis-irar sua vida fèqíizindo seus gastos.

"Dar

noções básicas de economia na escola éum dos antídotos contra a cultura carto-rial que predomina no Brasil", diz. "Ali-

nal. até na praia deve ter o eartcl/inlíode mate que impede alguém de fora devender mais barato." Cardoso não acre-dita em medidas policialcscás para tiraro Brasil da vanguarda do atraso, c suge-re que se premie e incentive o bom em-presário.

"O governo deveria fazer uma

lista branca ao invés de uma lista negra.''Só isso não basta, na opinião da secreta-ria da Comissão de Defesa do Consumi-dor da Câmara dos Vereadores, l.iciniaSoares. "O

ponto fraco do empresário éa imagem", ensina l.icinia. que já rèsol-veu muitos casos apenas com um tgjefo-nema em que mostrava â empresa o riscode queimar a imagem. A Comissão aten-de em média 4 mil consultas e reclama-ções por mês, a maioria sohre alugueis."Mas

já teve gente que ligou perguntan-do se era obrigado a aceitar chope corricolarinho."

Outros xerifes zelam pelos direito;' doconsumidor. Desde 1987 funcionam pro-motorias de bairro na Rocinha e na 6aRegião Administrativa (que englobaIpanema. Leblon. Jardim Botânico, SãoConrado. Vidigal e parte de Copacaba-na). Sem poder de coação, elas se dedi-cam principalmente a resolver pequenosconflitos. "Tentamos a conciliação, masse isto não dá certo, damos um parecerfavorável ao reclamante c o encaminha-mos â Defensòria Pública", diz a advo-gàda da Promotoria de Bairro da 6a RA.Lúcia Helena Freitas, que fez tese degraduação pára a PUC sobre o assim-to. Apenas oito dos 59 casos intermedia-dos pela promotoria este ano não res.ul-

Quem defende os consumidores

Equipo de Proteção no Consumidorda Procuradoria Geral da Justiça — Su-per\isionada pelo promotor Hélio Gama.li tende aos interesses coletivos e difusos.Entre as muitas conquistas, já conseguiuproibir a venda de leite em pó contami-nado. aumentos ilegais de ônibus e deprestações de planos de saúde. Tel.: 224-09,H| 231-1309 e 221-1041.

Procon — Com metade dos funcio-narios necessários e apenas duas linhastelefônicas (221-1041 e 224-0989). atendea interesses individuais das lOh ás I6h.Orienta o consumidor e resolve conllitospor acordo.

0 Vigilância e Fiscalização Sanitária

— Fiscaliza a higiene e a qualidade dosalimentos. Tel.: 273-0341 e 293-4595.Plantão 24h.

Juizado de Pequenas Causas — Ques-tôes de área Cível que não ultrapassem 20salários mínimos. Tel.: 296-1177.

Promotoria de Bairro da 6o RA —Atende de segunda a quinta, das 13h às17h. Tel.: 274-4099. 274-4048, 274-4049.

Comissão de Defesa do Consumidorda Câmara dos Vereadores — Criadaem 1982. orienta e procura acordo en-tre as partes conllitantes. Atende daslOh ás I6h pelos telefones 292-7638 e292-4141. ramais 364 e 365.

Comissão de Defesa do Consumidorda Assembléia Legislativa — Atende das9h ás 17h pelo telefone 292-0111. ramais322. 323. 4S4 e 485.

Sunab — Com o tim do tabelamentode preços, passou a informar ao consu-midor onde comprar mais barato. Tel.:198. 262-0198. 262-0797.

Defensòria Pública — Fornece as-sistência jurídica para quem não podearcar com taxas e custas judiciais. Aceitaações individuais.

Ipem — Afere instrumentos de me-dição e fiscaliza peso de produtos. Tel •269-5212.

Domingo 24

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Ney La torraca: afago nas vendedoras para nâo aer enganado

Sula apelou à promotoria de bairro contra condôminos em débito

taram cm acordo. "H dcsgastante mascompensa, porque o resultado 6 imedia-to", diz a promotora Gclcy Migon. Asindica geral de um conjunto residencialno Jardim Botânico. Sula Andrade, temprovas disso. Ela recorreu a promotoriadepois que X4 dos 252 moradores serecusaram a pagar o condomínio — e jána primeira convocação o número decaloteiros baixou para 26. "Deu

paraajudar a reformar o prédio'', diz Sula.

O arsenal não termina ai. "A Sunahnão está extinta ou em liquidação", avi-sa a delegada regional Marlyj Ribeiro dcFreitas. "Recebemos

quase 300 reclama-ções por dia." Só que. ao contrário dostempos de glória do Plano Cruzado, aSunab agora faz levantamento de preçose informa ao consumidor onde comprarmais barato. O Departamento Geral deControle de Zoonoses, Vigilância e Fis-ealizaçao Sanitária da Secretaria Muni-cipal de Saúde tem estado igualmenteatarefado. Este ano, já inutilizou mais de135 toneladas de produtos — contra13.62 toneladas em 19X9. A façanha foiconseguida ás custas do combate â cor-rupçào. "Um número razoável das recla-inações não virava multa ou interdiçãoporque o fiscal se deixava corromper",admite o diretor do departamento. Os-valdo Luiz de Carvalho. A fiscalizaçãose completa com o Ipem (Instituto dePesos e Medidas). ligado à Secretaria deCiência e Tecnologia. Em junho, o órgãoreprovou 90% das bombas de gasolinade Campos — os fiscais voltaram emagosto e a fraude tinha caido para 60%.

BOICOTE. As fileiras do exército dedefesa do consumidor têm sido engros-sadas nos últimos anos pelo surgimentode entidades desvinculadas do poder pú-blico. Ainda se está longe do exemploamericano, onde uma única entidade, aConsumer Union, edita uma revista para5 milhões de assinantes, mas já existemno Rio associações de mutuários, de do-nas de casa. de participantes de planosde saúde, de consorciados, de pais dealunos, e de inquilinos. Só a Federaçãodas Donas de casa do Rio. criada em1982. reúne seis mil sócias que promo-vem dc boicotes a inspeções periódicasnos estabelecimentos. O peso da federa-ção levou 12 das sócias a se candidata-ram nas últimas eleições — inclusive a

presidente. Graciette Sant'anna.

Mesmo com tantos aliados, o consu-midor sabe que a balança do mercadoainda pende para o lado do empresário.Como pôde comprovar o engenheiroAntônio Paulo Pereira, que há três me-ses espera por parte das estruturas metá-licas para closet que sua mulher com-

prou na Polo Decorações. O prazo deentrega era de 20 dias. "Já tentei detudo. até junto á Comissão de Detesa daCâmara. É armação mesmo . revolta-se.

"Estou com a consciência tranqüila. Afirma que faz a pintura para nós aindanâo entregou o material que falta", justi-fica-se o dono da loja. Marco Polo Lis-boa. Há quem desenvolva estratégias pa-ra evitar aborrecimentos. "Se você forgentil e educado, não vão te enganar",acredita o ator Ney Latorraca. Cada vezque entra numa loja. ele diz á vendedora:"Que loja linda, como você está boni-ta."

Ney Latorraca é certamente um con-sumidor que usufrui do privilégio dafama para escapar ás arapucas do co-mércio. Nesse ponto é um exemplar tãoraro quanto a jornalista e atriz Dee Hey-gate. Ao contrário da maioria dos con-sumidores lesados, que preferem sofrercalados, ela é o terror dos comerciantesdesonestos. Reclama de tudo que consi-

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dera desrespeitoso — dos sebo na carneaté as promoções enganosas. "Meu ma-rido diz que se estivéssemos na ditaduraeu ia presa", diverte-se. "Mas o povoprecisa acordar. A maioria parece aves-truz." É verdade, testemunha o promo-tor Hélio Gama. De cada 100 consumi-dores insatisfeitos, ele diz. apenas 35 sequeixam aos fornecedores ou aos órgãosde fiscalização. O resto prefere se lamu-riar com os parentes ou guardar a revol-ta para si. Com o novo código, o consu-midor nâo vai ser mais o único a pagar aconta — mas ainda assim precisará dei-xar a apatia de lado.

MAURO VENTURA

Colaboraram: Roberto Comodo (São Paulo)/Ricardo Miranda Filho (Brasília)/Cadu Ladeira,Maria Silvia Camargo e Sérgio Rodrigues(Rio)

Domingo 25

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Iperifbtmájtico, que na i vida real chá- :Mma-se Heito|- Abujamça e substituiu Ney ¦Matogroissojnok Secos e Molhadosi está 1191dizendo adeus ao pais hoje àl noite,; num |iPI:s^pw;na boate Kitschnet à parti^tíe 23h. M |i"É uín ato de i repúdio'^ diz Totq. "A

|| p|situação |dopais esta terrível para quem ||Í|trábalhaicom cultura. Perdemos espaços ||Í|e identidade. OfBçasil virou iim imenso ;|| liMcDÒnáld's com robôs vestindo griffes 11 mna frente das roupas."

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O performáticoTotó está dandoadeus ao Brasil;o tenista Raphaelé campeão cariocae parte para umaclínica em Madri

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o e mais uma coisa ] g pIa é Carla, uma'<áa^f§p

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Foto» d* Ftrnjndo Umo»

Acima, à emq., ovestido de pois

recriam linhatrapézio. À dir., o

humor das sandália»havaiana» com

arranjo em truta» deplástico e muita cor

no» ace»»ório».Aqui ao lado, o

colete com detalhe»em conta» e a»

pulseira» e brinco»de mi»sanga».

Produção de CristinaMidosi

Domingo 28

I?.;• Vg,n^" ;~~- - ..I' ¦ I

+ Moda

Um jeito

carioca

de vestir

^r-^r.+3^

O

que pode resultar da mistura dasbonecas Barbie e Ken com as quin-quilharias de Bali, o folclore africano,

as frutas de Carmem Miranda, o pois c/iicou uma jaqueta Chanel? Aparentemente, sóuma grande confusão. Mas quem, há três anos,em Búzios, começou a reparar que uma peque-na loja conseguia fazer desses ingredientes al-go gostoso de se ver e usar, sabe que setrata do jeito Mambo Jambo de vestir. Atrásdo balcão está a criatividade de HeleninhaDias Garcia, o tino comercial da irmã. Tiça, eo perfeccionismo da mãe. Helena, que deixou otrabalho de pesquisadora da PUC para cuidarda produção da confecção. Heleninha se sentiupronta para ter um business próprio depois detrabalhar na Company e na Phillippc Martin, cfazer um curso de moda no Fashion Institute ofTechnology de Nova forque. O começo não foimuito diferente de outros. Uma pequena con-fecção na garagem de casa, fabricando roupaspara lojas. "Quando se trabalha para os ou-tros, o produto sempre tem de ser a cara de-les, o que dá uma certa frustração", diz ela.

Misturando etnia e urbanidade, sensualida-de e humor, trópico e requinte a uma fortetendência dos anos 50, Heleninha criou aMambo Jambo, que hoje é considerada a griffedo verão carioca. "Gosto da Mambo Jamboporque ela fez um renouveau, isto é, deuuma mexida no conceito do tropical, trazendouma sofisticação de materiais e cores ao quesempre foi visto com muita rusticidade", afir-ma Christiane Fleury, editora da revista Elle.Este misto de Brasil com Bali, Quênia, Caribe

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viagemAfrica nas rfHft

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ou Paris faz o charme da loja. Casada comMark. um norte-americano, Heleninha faz umparr-time entre Rio e Nova Iorque, onde mora."O contato com uma população tão heterogê-nea como a de lá e a necessidade de viajarsempre para países de culturas bem diferentesda nossa talvez determinem o toque interna-cional do nosso estilo."

E impossível passar por uma das lojas trêslojas Mambo Jambo. duas delas no Rio. e nãocurtir os manequins. São a Barbie e o Ken emversão tropical. Ou as malas e frasqueiras anti-gas que a família coleciona, a maquina jukeboxe os objetos fiftieÃ

"Como a loja é dirigida amulheres de qualquer idade, que se sintamjovens e tenham humor no vestir, nos inspira-mos nos anos 50, que foram basicamente jo-vens, alegres, coloridos e muito dançantes", dizTiça. Entre as clientes, estão modelos e artis-tas. Regina Casé se diz lã dos acessórios, "são

muito engraçados e ótimos para se dar depresente". Fernandinha Abreu gosta da "inter-

pretação que elas dão à linha Bali e África,sempre com um toque diferente". Para Heleni-nha. a tendência é a moda se tornar cada vezmais pessoal, com as pessoas apenas com-plementando — e não refazendo — o guarda-roupa. "Cada vez mais a roupa será vista comomais um acessório"', filosofa.

REGINA MARTELLI

Acima, umaà

estampas, corese acessórios.

Camisa e short emalgodão. À direita,

A Barbie e o Kenganham versão

tropical. Asestampas étnicas

vêm em vestidose peças de desenho

urbano. No alto,à direita, Tiça (E),

Helena (C) eHeleninha Dias

Garcia, o trioque pôs na moda

o estiloMambo Jambo

Domingo 30

Ao lado da jukebox,o tubinho bem twosSO em tecido comdesenho africano, jdf. -miatura bem doaadade um eatilo ^'"'C,.

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•~jESOTERISMO

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Os novos ciganos

Casal de quirólogos funda academia para ensinar a leitura das mãos

Fernando Lemos

\istc um saber esotérico, chama-do quirologia. que não está no

i^L^r céu nem nas cartas do baralho— está nas mãos. Mesmo desacreditadapelas ciganas, há quem trate a leitura demãos com muita seriedade. "Ler a mãonão c \idència. mas um saber que qual-quer um pode aprender", afirma ReginaFerrari| 31 anos, fundadora junto com omarido. Renato Antunes, da Quiroman-cc Academia Brasileira de Quirologia.que desde o ano passado já recebeu 420alunos interessados nas palestras gratui-tas. cursos c consultas que os dois pro-movem; "A leitura de mão mais popularsó considera nossa mão passiva, a quenão escreve, e por isso é fatalista". ensi-na Regina, "mas é na mão ativa que seencontram os sinais do livre-arbítrio deuma pessoa." A quiróla não lê mãos narua. mas num consultório em Ipanema cmais parece uma gata do bairro do que acigana Sandra Rosa Madalena de SidncyMagal.

"A quirologia é a irmã pobre das

ciências esotéricas. Hoje só os astrólogose tarólógos têm status". queixa-se Rena-

to. Isso não impede, porém. que. atrai-das pelo discurso de ares científicos docasal, cada vez mais pessoas procurem aQuiromance. Regina e Renato chegam atrabalhar até 10 horas seguidas para mi-nistrar uma média de cinco cursosdiários, sem falar nos diversos tiposde consulta, que podem ser de autoco-nhecimento, definição profissional,orientação pedagógica para crianças eaté de auxílio a casais em crise de com-patibilidade. Em todas elas. não se anali-sam apenas as linhas das mãos, mastambém seu formato, as unhas e os de-dos. "Pessoas de mão longa são maisdetalhistas e suaves. As de mão curta,rápidas", diz a quiróloga. que repara nasmãos de todo mundo. "Não

pauto mi-nha vida pela leitura das mãos, massaber lê-las ajuda até na hora de escolherempregada."

Renato Antunes é outro que sabe daruma aplicação cotidiana á quirologia —

só entra em filas atrás de pessoas quetenham mãos curtas. Antes de conhecera atual mulher, ele estudava o assuntoem casa enquanto trabalhava como re-

pórter fotográfico de grandes jornais.Em 1988, uma consulta com Regina

que já se dedicava a quirologia è nuncafizera outra coisa na vida — mudou seudestino: além de conhecer aquela queseria sua futura mulher — o casal esperaum filho —, ele descobriu uma novaprofissão.

O mais difícil para a dupla foi encon-trar uma base teórica confiável para a

prática da quirologia. "A maioria dos

livros sobre o assunto é excessivamentecomercial", diz Regina. Neles, o saber éapresentado como foi divulgado na Ida-de Média, cheio de regras simplistas co-mo, por exemplo, a de que uma determi-nada linha indica "uma tendência amorrer queimado". Regina assegura quenão existe esse determinismo. Ano pas-sado, uma mulher dc meia-idade quesofria de crises nervosas procurou a qui-róloga, que viu a doença escrita em suamão ativa e lhe receitou uma mudançaradical de vida. "Um ano depois, ostraços da doença haviam desaparecido",garante Regina.

Domingo 32

^HORÓSCOPO de 14 a 20 de outubroCARLOS MAGNO

Virgem 23/8 i 22/9Mercúrio | Saturno desafiam-senuma quaqratura na segunda ena terça - lei nà. obriga ndo-o aum.i maior concentração mentalpara resolver retardos e tensões.Seja flexível.

Sagitário 22/11 a 21 12Esgotamento nervoso e mental edificuldade em troçar emoçõesou fazer acordos somente dificul-tarão seus interesses 110 inicio dasemana. Depois, pintam novida-des boas.

Áries 2 1 3 .1 20 1Primciço deeanato: ímpeto paradar 11111a virada súbita, buscandoa liberdade e o novo. Segundo:provável nervosismo ou desgastemental. Terceiro: mantenha o an-tõcontrole.

Touro 21 1.1 20 r>A (.juadratura Vénus-Satájrno.culminando no Um tia tarde d|terça-feira, traz desafios amoro-sós e uma sensação de solidão eautolimitação. Mude seus hábi-tos de rotina e saúde.

Gêmeos 21 5 a 20/6A instabilidade afetiva não é boaconselheira para esta semana Noinício, esteja atento a dificukla-des de comunicação e a rigidez aofalar e pensar. Seja perseverante.

Câncer 21 6 a 21/7Você esta precisando de maiorObjetividade e continuidade aoagir para acabar não indo contraseus interesses. A semana prome-te latos novos 110 plano domésti-co. Alergias

Leão 22 7 a 22 8fase muito fértil para contatossociais, estudos, enaltecendo seupoder mental e o tato ao se rela-cionar com as pessoas. Terça-lei-ra e o dia mais desgastante.

Libra 23/9 a 22/1 oQuinta e sexta são dias positivos,que liberam de forma românticae conciliatória experiências sua-ves que poderão inspirá-lo a m-siglas marcantes. Toque sensual.

Capricórnio 22 12 .1 20 1Atenção a problemas com pes-soas de idade ou imprevistos emrelação a bancos, vida profissio-nal e relacionamentos cotidianos.Renove sua imagem e suas ambi-ções. Troque.

Aquário 21 1 a 19 2

Novos flertes acontecem de for-ma impulsiva, faltando apenasmaior continuidade nas suas re-lações. O sistema nervoso. rm> ea coluna pedem atenção. Viagenssúbitas.

Peixes 20/2 a 20/3Piscianos do meio do segundodeeanato podem estar encontran-do dificuldades em se desviar deconflitos e dúvidas. Os demaisdevem assumir mais responsabili-dades no amor.

Escorpião 1 23/10 a 21/11A lua visita o seu signo do finalda quinta-feira até o meio-dia dedomingo, trazendo mudançasdomésticas, sonhos saudosistas euma intensa força interior. Flua.

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HORA DEP0RM1R

COM A AMUÊM-CIA DO AMIGÃO,

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&114TO MUITO ,MAS DISCOU O <WDMERO ERRADOyoUANOA/

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YOLANDA1 ALGUÉMQUER FALAR COM

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CHARLES M SCHULZ

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E PASSOU A TER TRÊS LLLAMASERA UMA VEZ UM HOMEMQUE POSSUÍA DUAS LLAMAS.

QUE NOTA ELA DEU PROSEU TRABALHO, SENHOR ?

• CfPADRINHOS

Domingo 34

Mago de Id BRANT PARKER E JOHNNY HART

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Domingo 35

BRANT PARKER E JOHNNY HART

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Domingo 36

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# ilustríssimo domingo

Geração polemica cm cena

O vôo da novatas

Muita renovação cncrgcti-ca na matéria I ida nova novídeo", da Domingo n" 752.Vale aqui uma ressalva: hátalentos c ensaios. CristianaOliveira inicia brilhando, masse define diante (.Ias cã meras,se sente em casa. Cria. liberatoda a sua magia, expressasua arte natural. Ila e. .lá aTeresa Sciblitz sequer conse-gue sc posicionar no momen-to cênico ou contracenar comnaturalidade. (...) Pueril ou-sadia a da aspirante TeresaSciblitz. que se diz experiente,mas que participou dé algiymas peças com curta atuação.Precisa mais estrada. (...) Naúltima peça em que aluou(Mistério do nnu>r. em abrilde 9CH fez uma ponta de duasaparições de três minutos.Nada contra, mas dai a que-rer alçar um vôo sem asas.(...) BIiÊ$.ihcih \ felino, Rio de.Janeiro. RJ.

?Foi com enorme prazer

que vi publicada na Domingoa minha foto. Isso é uma coi-sa importantíssima para mi-nha carreira, agradeço aoJORNAL DO BRASIL. Masno texto da pequena entrevis-ta (que foi feita por telcloné)foram publicados dois Cnga-nos desagradáveis para mim.O primeiro, é que nunca per-tenci ao grupo I apa. apenastomei a u Ias com Sus a naKruegcr. O seguirdo. maisimportante, é a afirmação dlque

"não le\o a T\ muito asério", Eu não clissfe isso. ab-

solutamente. inclusive achohorrível esle gênero de atrizjovem que

"prefere o tealio"e esnoba a I V. Se a TV e ouna o uma coisa séria, vai de-pender, inclusive, de nós. ageração nova que entra paraIa. (...) Ifaria \Iariana. Riode JaneiM R.l.N. da R.: As opiniões publica-das foram liadas pela entrevis-tada.

A roça agradece

Venho, por meio desta,agradecer á Domingo (n"751). cm nome do povo deMiguel PerCira. pela excelentereportagem Os yuppies da ro-<•</ sobre as coisas e pessoasde nossa terra, a qual tevemarav ilhosa repercussão jun-to ao povo e aos visitantes denosso município. SebastiãoDeister. secretario inunieipalde Turismo. Miguel Pereira.R.l.

Outras palavras

Fiquei tristemente surpre-so ao ler o perfil Contra acorrente, na Domingo n" 752.com Carlos de Andrade, oCarlão. o qual trabalhou co-mo engenheiro de som (semdúvida, um dos melhores dopais) nos meus três LPs: l ie-tor Bigilione, Baleia azul eQueBra pedra. Deixaram-meperplexo suas declarações(além de pretensiosas, nãoverdadeiras) a respeito deuma "frustrada" tentativaminha de ser sucesso nosELA. Primeiro, eu não com-ponho

"pensando em lazersucesso nos EUA". Segundo,pode se considerar "tentativa

frustrada" ser executado emmais de 120 emissoras ameri-canas, receber ótimas criticasde revistas especializadas. (...)me compararem a monstrosda guitarra como JelT Beck.Larrv Carlton e Mark Kno-fiel e dizerem (lá no pais docachorro-quenle) que minhafusão "agrada ate aos maisexigentes ouvintes"'.1 Me es-

panta também que o Carlao.co-prociutor da faixa Baleiaazul. uma das músicas instru-mentais mais executadas noBrasil e bem executada nosEUA (...) tenha topado prolduzir uma faixa Jusion. Poucocoerente, não c?| É pena quenuma época em que se derru-

bam fronteiras. (...) o ( arlaonão queira lazer uma coisatão saudável como a troca degêneros e estilos entre países.(...) A música não c brasilei-ra. americana, japonesa etc.\ música c boa ou ruim. se

gosta ou não. No meu caso eno de Ricardo Silveira, pare-cc que os gringos gostaram.

I n tor Biglione. Rio de .lanei-ro. RJ.

Ainda o Fórum

Causou-me espanto a re-portagem cidade do Fórumna Domingo n" 749. Certasafirmativas me tocaram demodo especial, e dentre elasdestaco algumas. "Sou umpedinte. sempre suplicandoverbas ao governador", diz odesembargador Pedro Améri-co. E quanto se desperdiçaem tempo de pesquisa, arqui-vamento. extravio e perda dedocumentos c todos os pre-juízos decorrentes disso? "Te-

nho pena de quem precisa re-correr á Justiça", diz o juizEduardo Mayr. E eu pergun-to: e o que o Sr. e seus colegasfazem para mudar este estadode coisas? Isto. dito por umjuiz. é seriíssimo. "O

jogo deinteresses (propina para lá.propina para cá) faz com quea Justiça ande mais rápidopara quem tem dinheiro e es-tacione indefinidamente paraquem não pode pagar." Eainda dizem que a Justiça écega! Será que nossos gover-nantes não entendem que se aJustiça funcionar a tempo ehonestamente o pais será be-

nellciado? (...) Heitor de \lat-tos Rodrigues, Rio de Janeiro.RJ.

?

Congratulo-me com a ex-traordinária matéria publica-da pela Domingo a respeitoda caótica situação em que seencontra a Justiça do Estadodo Rio de Janeiro. Esperoque matérias como a acimamencionada sejam cada vezmais publicadas, sem preocu-pações com dogmas ou tabus,também nos campos da mo-radia, educação, saúde, trans-porte e segurança, que ao ni-vel estadual se encontram emcondições idênticas ou piores,para que a sociedade orgâjni-zada. ao se conscientizar detais fatos, reaja e obrigue os

governantes a investirem de-vidàmentd nessas áreas.sou de Freitas. Rio de Janeiro.RJ.

Debate interminável

Até quando fumantes enão-fumantes vão ficar se di-

gladiando através da Domin-go. Como não-fumante. gos-taria de manifestar minhaopinião: fumem o quantoquiserem, pois vocês têm odireito de decidir sobre suasvidas e fumar cigarro nãoconstitui nenhuma espécie decrime. Porém. nós. os não-fu-mantes. queremos tambémser respeitados por não fu-marmos. uma vez que a fu-maça do seu cigarro nos inco-moda. Fumem, mas longe denós! Elizabeth Amaro da Sil-va, São João de Xferiti, RJ.

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Carlos de Andrade mexeu com os brios de Biglióne

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• JLUTTY VASQUES

A revolução do Ibope

|ga; chegar o tempo em que ninguém vai casar sem consultar as pesquisas

m/p «fui lhegar o dia cm que o sujeitonão vai sair tio casa sem antes

¦r encomendar uma pesquisa parasaber se deve ou não usar camisa verme-lha para ir ao cinema com aquele broto,

que. aliás, só foi escalado para o prôgra-ma porque, segundo enquete anterior,conta com a aprovação de 58"o da opi-mão publica. Vai ser assim: o cara vailazer sexo no banheiro, usara cinto desegurança, dormirá de pijamas, deixarade dar bola pra vizinha, tomará banhomorno, será indiferente ao namoro dosministros, reprovará a ação dos cambis-ias. só vai sair de casa com o seu Ameri-can Express, torcerá para o América,tudo com base na cientillcidade das pes-quisas. O presidente Collor, do alto desua sabedoria primeiromundista. man-dou ouvir 4 mil pessoas sobre o namoroda Zéliá e. como a maioria não viu nadademais no romance ministerial, liberou oYntonio Màgri para ir ao cinema com a

Sandra Cavalcanti.O futuro c do Ibope. Não sei como

nos, um dia. vivemos sem pesquisas.Imagina o número de casamentos inteli-/cs que poderiam ser evitados se as pessoas dessem ouvidos aopinião pública. Fala sério: você acha que a Vera Fisher teriase casado com o Felipe Camargo se tivesse consultado oIbope? Ia dar pelo menos 70% de rejeição! O Hans Donnerseria um homem solteiro e feliz. Tenho pra mim que. sedependesse da intenção popular, a Claudia Raia seria vende-dora da Avon, o Renato Gaúcho seria porteiro de boate, oTarso de Castro seria um brilhante diagramador. o MarioComes teria estudado no Tablado, a Olívia Hime daria uma

excelente decoradora de ambiente, o Bebeto seria um líder

entre os pequenos jornaleiros. a Nani Venâncio... Bem. a NaniVenáncio não precisava trabalhar.

As vezes eu fico pensando o que será

que o povo brasileiro acha da Sandra

Bréa? Mas as coisas que a gente pensanão têm o menor critério científico, naoimportam. Quer ver: eu liguei agora há

pouco pro Carlos Augusto Montenegro,

do Ibope. que me abriu dados surpreen-dentes que constam da ficha corrida daatriz nos arquivos do Instituto: 33.2%dos pesquisados acham que a SandraBréa deveria se casar com o Elimar San-tos; 15% disseram que La Bréa deveriaconvidar o Mangabeira Unger para ad-ministrar o seu galinheiro em Jacarepa-

guá; 40% reprovam o seu relacipnamen-to com o Álvaro Va11 e: e 11.8%confundiram a atriz com a Marilena ( u-ri c pediram emprego na TV do Lelecò:

No futuro vai ser assim: todo mundovai ter a sua fichinha no Ibope. estaversão moderna do SNI. Tô sabendo,por exemplo, que 80% da populaçãocarioca aprovam o meu romance com aBruna Lombardi. Os outros 20% acham

que eu sou gay. Tá tudo lá nos arquivos.Hoje, 97% dos brasileiros que votaram

nulo assinariam em baixo a ação popular que o deputado Caó.do PDT. pretende mover contra os eleitores que votaram em

branco. Cinqüenta e um por cento dos paulistas acham amaioria absoluta burra. Oitenta e sete por cento das pessoas

que assistiram á estréia de Fim de jogo. não entenderam oespetáculo de Gerald Thomas. Treze por cento acreditam queo diretor enlouqueceu. Cem por cento dos torcedores do

Fluminense são contra a realização do segundo turno do

Campeonato Brasileiro. Noventa e cinco por cento dos cario-cas acham que a disputa entre Maluf e Fleury é castigo de

Deus. Os outros 5% acham que os paulistas mereciam uma

pena mais severa.

# AS COBRAS LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

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Domingo 38

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INFORME PUBLICITÁRIO

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UM IDEAL DE VIDA

Tem-se faladomuito em terceiraidade, do direito doidoso, principalmentenesta época deeleições. Muito se fala,

pouco se faz. Ocomendador ArmindoFonseca resolveucolocar em prática umideal que desde muitonos limitamos a ouvir:"o

respeito aosidosos".

.ar puro...muita natureza...Um verdadeiro "PANTANAL"

com todas as mordomias.

O Sr. Armindo e sua esposa, D. Dina, realizaramuma iniciativa única, visando resgatar o padrão de vidade quem, como ele, "alcançou

uma certa estabilidade,já passou dos 50 anos e está naquela fase de aproveitaro melhor da vida". O casal resolveu compartilhar os16.000 m2 de área verde que cercam sua mansão naPraça Seca, Jacarepaguá, criando o CONDOMÍNIOMANSÃO ARMINDO FONSECA, composto de2 prédiosde apartamentos e um terceiro com serviços de apoio.

Sua iniciativa tem sido premiada com grandesucesso: um dos prédios já está praticamente concluídoe inteiramente vendido! Isto representa a concretizaçãode um antigo sonho: criar uma verdadeira comunidadeneste local privilegiado, onde o verde e a tranqüilidadereinam absolutos, com direito a irerês, andorinhas,bem-te-vis e outros bichos mais.

"Aqui a gente poderespirar ar puro, ter contato com a natureza, apreciar

árvores centenárias, o lago com nascente; passear de

pedalinho ou barquinho, fazer amigos e contar com a

mordomia de um hotel 5 estrelas," resssalta o Sr.

Armindo.

O Condomínio Mansão Armindo Fonseca possuiuma completa estrutura de serviços e lazer: postomédico, serviço de restaurante, central telefônica,segurança, que funcionam 24 horas por dia, além de

piscinas, saunas, etc. Tudo para que os moradores

possam desfrutar o máximo de conforto e segurançacom uma economia de 2/3 do orçamento: todos osserviços são oferecidos pelo custo real.

" A maior parte

das pessoas trabalha a vida inteira para depois ficartrancada dentro de casa", lamenta o Sr. Armindo,"quero

que aqui todos tenham a liberdade de passear,jogar e aproveitar ao máximo este espaço que eu eminha esposa construímos".

Deve-se reconhecer o pionerismo de D. Dina eSr. Armindo que provam que não há idade para serealizar um sonho, ainda mais, quando se trata deresgatar o valor e a qualidade de vida de muitos"senhores"

e "senhoras" que querem VIVER com todas

as letras. Para grata surpresa do casal, muitos jovensestão se interessando pelo seu empreendimento e

pelos seus ideais: "eles

parecem em busca de um

paraíso perdido", conta D. Dina. Vale a pena conferir.Rua Barão 450, Praça Seca - Jacarepaguá - R. J.

Tels.: 359-0688 e 390-2292

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PACENA:

NASCIDA NOS ANDES. NATURALMENTE GELADA.

*

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Imagine a agua pura do degelo dos Andes, mesclada a

mellior tecnica e a melhor materia-prima importadas da

Alemanha para a fabricagao de cerveja. Isso e PACENA.

Produzida na Bolivia, e uma das cervejas mais premiadas NATUBALMBNTE g&BIa&BA.

do mundo. Agora, imagine essa cerveja em suas maos. Ouaorauuuu.^wa, ^

^ representanteexclusivomellior, nao imagine: a mellior cerveja do mundo chegou silmarimport

ao Brasil. Em todas as se$des de importados.

Imagine a água pura do degeio aos imaes, awoui«u« «.

melhor técnica e à melhor matéria-prima importadas da

Alemanha para a fabricação de cerveja. Isso é PACENA.

Produzida na Bolivia, é uma das cervejas mais premiadas

do mundo. Agora, imagine essa cerveja em suas mãos. Ou

melhor, não imagine: a melhor cerveja do mundo chegou

ao Brasil. Em todas as seções de importados.

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