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Marcelo Theobald ¦? ws&,¦ \ - «¦ M ll^ J ^ f ^ 3HBR«vx>.'.C<r.r:xíi,í<: s/jj&g*•; !v^ : ii iBjTnTlfflHH lfflfiilTl il O juiz Nestor ao Nascimento está preso desde ontem por fraude# contra o INSS, (Pág. 8) Capitão foi um dos primeiros a deixar o navio Todos os 586 passageiros c tripulan- tes do Oceanos, o navio grego que afun- dou domingo na costa da África do Sul, foram resgatados com vida. 0 que não se salvou foi a honra do capitão Yiannis Avranasi, acusado pelos sobreviventes de ter sido um dos primeiros a abando- nar o barco. "0 capitão e os tripulantes graduados procuraram rapidamente sal- var a pele e não ficou ninguém para orientar o resgate", disse o mágico Ju- lian Russell, um dos heróis do naufrágio. O último a deixar o Oceanos foi o comediante Robin Boltman, que ainda salvou o cachorro do capitão. (Página 12) m Praias no Forte de Copacabana serão públicas As praias do Forte de Copacabana serão abertas ao público, graças a convênio que a prefeitura e o Exército assinam quinta-feira, para integrar a ponta do Posto 6 ao Parque Garota de Ipanema, no Arpoador. O anúncio foi feito ontem pelo prefeito Marcello Alencar após um vôo de 50 minutos sobre a cidade no helicóptero da Rá- dio JORNAL DO BRASIL. O prefei- to prometeu também reordenar a feira de São Cristóvão, acabar com o des- pejo de lixo sobre o Túnel Dois Ir- mãos e conter a expansão da Rocinha rumo às matas. (Cidade, pág. 6) GOLDEN CROSS FAÇA HOJE MESMO O SEU SEGURO SAÚDE E TENHA A GARANTIA DE UMA AMPLA REDE DE ATENDIMENTO E QUALIDADE EM SERVIÇOS. LIGUE 235-2001. COLECIONADOR ESTRANGEIRO - Compra jóias, brilhan- tes, relógios Rolex, Patek Philipe etc. Pra- tarias, esculturas. Fco. Otaviano, 42-A 267-9788/ 521 -5697. GELÉIA REAL Prods. de beleza FANY e LOUVER Varejo e p/ vendedoras, c/ catá- logos. 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CRECI J1372.ABADI.033 GOLDEN CROSS A maior e mais com- pleta rede de atendi- mento médico-hospi- talar do país à sua disposição. Ligue e as- socie-se: 235-2001. ALUGO UNHA 399 resi dencial CrS 50.000.00 Tratar 259-0299/274-0995. COMPRO CRUZA- DOS NOVOS Me- lhor taxa de mercado, negócio imediato. Tra- tar com PAULO CE- ZAR OU HUMBERTO 220-7740/220-2653. MONZA 91 0KM T. mode- losT: 266-7059 RALLYE. A Francoise Imbro^ almoqar com sete ^BHzola Brasilia Gilberto Alves m , jggi'! MP O presidente ^^fforlwt^nageouNe^onMandela com a G ra-Cruzda Ordem do Rio Branco. (Pagina 5) v favP ''' e.j. Jose Mauro Valente jp & BfV-sf Françoise Imbroisi WBm rizola criticou a [pós almoçar com sete empresários paulistas, Brasília Gilberto Alves ¦\v>.V<.sy.y:<.. Ò presidente CoUor homenageou Nelson Mandela com a rã-Cruz da Ordem do Rio Branco, 'agina JORNAL DO BRASIL ©jornal do brasil sa i99iRio de Janeiro— Terça-feira, 6 de agosto de 1991AnoCl--N°120Preço para o Rio: CrS 200,00 Collor manda Leoni explicar verba secreta O presidente Fernando Collor de- terminou ao secretário de Assuntos Es- tratégicos, Pedro Paulo Leoni Ramos, que acate prontamente a convocação da Câmara dos Deputados e ao Congresso esclarecer o emprego das verbas secretas do governo. A ordem do presidente foi anunciada pelo porta-voz Cláudio Humberto, na única manifesta- ção oficial do governo a respeito da denúncia do JORNAL DO BRASIL sobre o uso de verbas secretas. Na Câmara, o deputado Cid Car- valho (PMDB-MA), que presidiu, no ano passado, a Comissão Mista de Orçamento, reclamou do excesso de codificação do texto: "Um código re- metia a outro e muitas vezes a gente não sabia a que seriam destinadas determinadas verbas". O atual presi- dente da comissão, senador Ronaldo Aragão (PMDB-RO), disse que o or- çamento foi aprovado por "confiança na palavra do governo". (Página 4) TEMPO No Rio e em Niterói, céu claro a nubla- do, com névoa úmida pela mmmmumamm manhã. Tem- peratura em ligeira elevação. Máxima e mínima de ontem: 27,5° em Santa Cruz e 13.3° em Ban- gu. Mar calmo com visibili- dade moderada. Fotos do satélite, mapa e tempo no mundo, página 14. Informática Clipper O criador do pro- grama Clipper, Rick Spen- cé, está no Brasil e estuda a possibilidade de autorizar um distribuidor no país. Tèlefonia A Lasertech, de Campinas (SP), criou um gerenciador telefônico que garante economia de até 50",, por mês. Impressora A Edisa está importando a DeskJet 500, da Hewlett Packard, que usa tecnologia de jato de tinta. (Negócios c Finanças, páginas 8 e 9) Vestibular As faculdades Veiga de Al- meida e Castelo Branco di- vulgaram ontem a relação dos aprovados em seus ves- tibulares. (Cidade, pág. 4) Sena Um apostador de São Paulo acertou, sozinho, a Sena principal do concurso 177. ganhando Cr$ 290.212.962. As dezenas sorteadas foram 04, 28. 30, 35, 36 e 37. A sena ante- rior pagará CrS 48.368.828 a um acertador de Niterói (RJ) e a outro de Maceió (AL). A sena posterior não teve ganhador. A quina (731 acertadores) pagará Cr$ 330.841; a quadra (45.123 ga- nhadores), CrS 5.360. ? Fantasia, sensualidade e humor marcam presença nas imagens 34 fotogra- fias e cinco vídeos reuni- das por Marisa Alvarez Li- ma para retrospectiva de hoje a domingo no Centro Cultural Banco do Brasil. Cada vez mais entusiasma- da com a carreira de video- inaker, Marisa mostra essa nova paixão em ensaios so- bre espetáculos de teatro e dança e outros trabalhos. Cotações Dólar comercial: CrS 353,45 (compra), CrS 353,50 (ven- da). Dólar paralelo: CrS 390 (compra), Cr$ 398 (venda). Dólar turismo: CrS 389,44 (compra), CrS 393,96 (ven- da). Salário mínimo com abonos: CrS 23.131,68. TR (Taxa Referencial de Ju- ros): 11.50",,. TRD (Taxa Re- ferencial Diária): 0,496839",,. Tablita do dia 06.08: 1,9428. Cadernetas de poupança com aniversário hoje: 9',97",,. Último valor do BTN: CrS 126.8621. Unif para IPTU residencial: CrS 6.812,19. Unif para IPTU co- mercial e territorial. ISS e Alvará: CrS 6.928,51. Taxa de expediente: CrS 1.385,70. Uferj: CrS 10.133. Brasil ganha 3 medalhas de ouro em Havana A equipe de atletismo do Brasil no Pan-Americano de Havana conquis- tou ontem três medalhas de ouro, com as vitórias de Robson Caetano, nos lOOm, Adauto Domingues, nos 3.000m com obstáculos, e José Valen- te, nos 1.500m rasos. O basquete fe- minino obteve sua segunda vitória, contra o Canadá, por 74 a 66. Em outra tarde infeliz de Hortência, quem brilhou novamente foi a armadora Paula. A tenista Gisele Miró, medalha de ouro em 1987, brigou com Thomas Koch, técnico da equipe, e abando- nou a delegação. (Páginas 15 a 17) Governo punirá manobra com medicamentos A Secretaria Nacional de Direito Econômico (SNDE) começará a punir esta semana os responsáveis pelo desa- bastecimento do mercado farmacêuti- co. A fiscalização vai percorrer labo- ratórios e farmácias que manobram estoques para obter aumentos, apli- cando multas diárias no valor mínimo de Cr$ 1,28 milhão. A secretária na- cional de Economia, Dorothéa Wer- neck, prometeu divulgar hoje os resul- tados do levantamento sobre remarcações abusivas, principalmente em produtos de alimentação, higiene e limpeza. (Negócios e Finanças, pág. 1) Furnas ignora Justiça e segue obras de Angra Apesar do embargo determinado por liminar do dia 17 de julho, assina- da pelo juiz André José Kozlowski, da 5a Vara Federal, a Centrais Elétricas de Furnas não interrompeu a constru- ção da usina nuclear Angra II, em Angra dos Reis. Operários e engenhei- ros trabalhavam intensamente ontem à tarde. Ao saber disso, o procurador da República, Paulo de Bessa Antu- nes, autor do pedido de liminar, disse que voltará a acionar a Justiça para exigir que a construção seja paralisa- da. Advertiu que, se resistir, Furnas incorrerá em crime de desobediência. Marcílio pretende mudar Constituição Pela primeira vez em documento ofi- ciai, distribuído às comissões que tra- tam das reformas tributária e fiscal, o ministro da Economia, Marcílio Mar- ques Moreira, propõe mudanças na Constituição. Ele pretende modificar a distribuição de encargos entre a União, os estados e municípios, alterar a dis- tribuição dos recursos do salário-edu- cação e mudar a partilha das verbas do Fundo de Participação dos Estados e Municípios. Essas eram as principais medidas reclamadas pelo antigo chefe da missão do Fundo Monetário Inter- nacional (FMI) no Brasil José Fajgen- baum, afastado do cargo por mencio- nar uma reforma constitucional. O documento do ministro da Eco- nomia afirma que uma "desarra- zoada carga tributária", com a exis- tência de 45 modalidades de impôs- tos e contribuições sociais e eco- nômicas que dificultam a fiscaliza- ção. Marcílio condena os impostos "regressivos", que afetam despro- porcionalmente segmentos de menor renda, através de tributação maior sobre o trabalho assalariado ou pe- lo grande número de taxas indiretas. O sistema de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no qual um fun- do de compensação entre os estados, é-consideradocomplexo. (Página 3)

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Marcelo Theobald

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Capitão foi um

dos primeiros a

deixar o navio

Todos os 586 passageiros c tripulan-tes do Oceanos, o navio grego que afun-dou domingo na costa da África do Sul,foram resgatados com vida. 0 que nãose salvou foi a honra do capitão YiannisAvranasi, acusado pelos sobreviventesde ter sido um dos primeiros a abando-nar o barco. "0 capitão e os tripulantesgraduados procuraram rapidamente sal-var a pele e não ficou ninguém paraorientar o resgate", disse o mágico Ju-lian Russell, um dos heróis do naufrágio.O último a deixar o Oceanos foi ocomediante Robin Boltman, que aindasalvou o cachorro do capitão. (Página 12)

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Praias no Forte

de Copacabana

serão públicasAs praias do Forte de Copacabana

serão abertas ao público, graças aconvênio que a prefeitura e o Exércitoassinam quinta-feira, para integrar aponta do Posto 6 ao Parque Garota deIpanema, no Arpoador. O anúncio foifeito ontem pelo prefeito MarcelloAlencar após um vôo de 50 minutossobre a cidade no helicóptero da Rá-dio JORNAL DO BRASIL. O prefei-to prometeu também reordenar a feirade São Cristóvão, acabar com o des-pejo de lixo sobre o Túnel Dois Ir-mãos e conter a expansão da Rocinharumo às matas. (Cidade, pág. 6)

GOLDEN CROSS —FAÇA HOJE MESMOO SEU SEGUROSAÚDE E TENHA AGARANTIA DE UMAAMPLA REDE DEATENDIMENTO EQUALIDADE EMSERVIÇOS. LIGUE JÁ235-2001.

COLECIONADORESTRANGEIRO -Compra jóias, brilhan-tes, relógios Rolex,Patek Philipe etc. Pra-tarias, esculturas. Fco.Otaviano, 42-A —267-9788/ 521 -5697.

GELÉIA REAL —Prods. de beleza FANYe LOUVER — Varejo ep/ vendedoras, c/ catá-logos. Rua da Carioca32/2° and. 252-5431.A PRUDENTE DE MORAIS— Mag slão 3 qts ste cop/coztodo decor 2 dep 2 vgs USS185 mil L 259-4637 R 324CRECI J2508

COMPRO TITULOAO PORTADOR DECRUZADOS NO-VOS — Tratar comPaulo Cezar ou HUM-BERTO 220-2653/220-7740.KADETT 0KM — T. modelosT. 266-7059. RALLYE.

PATEK DE PULSO EBOLSO — Jóias anti-gas, antiquário daAtlântica. Av. Atlânti-ca, 2364/Loja. AVA-LIAÇÃOSEM COM-PROMISSO. Tels235-1494/235-0895.

GOLDEN CROSS —ASSOCIE-SE A 0R-GANIZACÃO DE SAÚ-DE QUE CONTA COM12 MIL MÉDICOS EDA COBERTURA AMAIS DE 2 MILHÕESDE ASSOCIADOS. LI-GUE JÁ: 235-2001.

JÓIAS ANTIGAS EMODERNAS — Pa-tek de pulso e bolso,Cartier. Supero qual-quer oferta. Tel: 521-0945 (2a a 6a) AVA-LIAÇÃO SEM COM-PROMISSO.

COMPRO CRUZA-DOS — Novos e tltu-Io ao portador de cru-zados novos tratar comPaulo Cezar ou Hum-berto 220-2653/ 220-7740.RIO BRANCO Exc sala c/32 mJ vazia Só USS 33 mil.Tr 542-5723/ 240-6424.CRECI J1372.ABADI.033

GOLDEN CROSS —A maior e mais com-pleta rede de atendi-mento médico-hospi-talar do país à suadisposição. Ligue e as-socie-se: 235-2001.ALUGO UNHA — 399 residencial CrS 50.000.00 Tratar259-0299/274-0995.

COMPRO CRUZA-DOS NOVOS — Me-lhor taxa de mercado,negócio imediato. Tra-tar com PAULO CE-ZAR OU HUMBERTO220-7740/220-2653.MONZA 91 0KM — T. mode-losT: 266-7059 RALLYE.

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Francoise Imbro^

almoqar com sete

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Brasilia — Gilberto Alvesm

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O presidente ^^fforlwt^nageouNe^onMandela com a G ra-Cruzda Ordem do Rio Branco. (Pagina 5)

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Jose Mauro Valente

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Françoise Imbroisi

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rizola criticou a[pós almoçar com sete empresários paulistas,

Brasília — Gilberto Alves

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Ò presidente CoUor homenageou Nelson Mandela com a rã-Cruz da Ordem do Rio Branco, 'agina

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil sa i99i Rio de Janeiro— Terça-feira, 6 de agosto de 1991 AnoCl--N°120 Preço para o Rio: CrS 200,00

Collor manda

Leoni explicar

verba secreta

O presidente Fernando Collor de-terminou ao secretário de Assuntos Es-tratégicos, Pedro Paulo Leoni Ramos,que acate prontamente a convocaçãoda Câmara dos Deputados e vá aoCongresso esclarecer o emprego dasverbas secretas do governo. A ordem dopresidente foi anunciada pelo porta-vozCláudio Humberto, na única manifesta-ção oficial do governo a respeito dadenúncia do JORNAL DO BRASILsobre o uso de verbas secretas.

Na Câmara, o deputado Cid Car-valho (PMDB-MA), que presidiu, noano passado, a Comissão Mista deOrçamento, reclamou do excesso decodificação do texto: "Um código re-metia a outro e muitas vezes a gentenão sabia a que seriam destinadasdeterminadas verbas". O atual presi-dente da comissão, senador RonaldoAragão (PMDB-RO), disse que o or-çamento foi aprovado por

"confiança

na palavra do governo". (Página 4)

TEMPONo Rio e emNiterói, céuclaro a nubla-do, com névoaúmida pela

mmmmumamm manhã. Tem- peratura emligeira elevação. Máxima emínima de ontem: 27,5° emSanta Cruz e 13.3° em Ban-gu. Mar calmo com visibili-dade moderada. Fotos dosatélite, mapa e tempo nomundo, página 14.

InformáticaClipper — O criador do pro-grama Clipper, Rick Spen-cé, está no Brasil e estuda apossibilidade de autorizarum distribuidor no país.Tèlefonia — A Lasertech,de Campinas (SP), criou umgerenciador telefônico quegarante economia de até50",, por mês.Impressora — A Edisa estáimportando a DeskJet 500,da Hewlett Packard, queusa tecnologia de jato detinta. (Negócios c Finanças,páginas 8 e 9)

VestibularAs faculdades Veiga de Al-meida e Castelo Branco di-vulgaram ontem a relaçãodos aprovados em seus ves-tibulares. (Cidade, pág. 4)

Sena

Um apostador de São Pauloacertou, sozinho, a Senaprincipal do concurso 177.ganhando Cr$ 290.212.962. Asdezenas sorteadas foram 04,28. 30, 35, 36 e 37. A sena ante-rior pagará CrS 48.368.828 aum acertador de Niterói(RJ) e a outro de Maceió(AL). A sena posterior nãoteve ganhador. A quina (731acertadores) pagará Cr$330.841; a quadra (45.123 ga-nhadores), CrS 5.360.

? Fantasia, sensualidade ehumor marcam presençanas imagens — 34 fotogra-fias e cinco vídeos — reuni-das por Marisa Alvarez Li-ma para retrospectiva dehoje a domingo no CentroCultural Banco do Brasil.Cada vez mais entusiasma-da com a carreira de video-inaker, Marisa mostra essanova paixão em ensaios so-bre espetáculos de teatro edança e outros trabalhos.

Cotações

Dólar comercial: CrS 353,45(compra), CrS 353,50 (ven-da). Dólar paralelo: CrS 390(compra), Cr$ 398 (venda).Dólar turismo: CrS 389,44(compra), CrS 393,96 (ven-da). Salário mínimo comabonos: CrS 23.131,68. TR(Taxa Referencial de Ju-ros): 11.50",,. TRD (Taxa Re-ferencial Diária): 0,496839",,.Tablita do dia 06.08: 1,9428.Cadernetas de poupançacom aniversário hoje:9',97",,. Último valor doBTN: CrS 126.8621. Unif paraIPTU residencial: CrS6.812,19. Unif para IPTU co-mercial e territorial. ISS eAlvará: CrS 6.928,51. Taxa deexpediente: CrS 1.385,70.Uferj: CrS 10.133.

Brasil ganha

3 medalhas de

ouro em Havana

A equipe de atletismo do Brasil noPan-Americano de Havana conquis-tou ontem três medalhas de ouro,com as vitórias de Robson Caetano,nos lOOm, Adauto Domingues, nos3.000m com obstáculos, e José Valen-te, nos 1.500m rasos. O basquete fe-minino obteve sua segunda vitória,contra o Canadá, por 74 a 66. Emoutra tarde infeliz de Hortência, quembrilhou novamente foi a armadoraPaula. A tenista Gisele Miró, medalhade ouro em 1987, brigou com ThomasKoch, técnico da equipe, e abando-nou a delegação. (Páginas 15 a 17)

Governo punirá

manobra com

medicamentos

A Secretaria Nacional de DireitoEconômico (SNDE) começará a puniresta semana os responsáveis pelo desa-bastecimento do mercado farmacêuti-co. A fiscalização vai percorrer labo-ratórios e farmácias que manobramestoques para obter aumentos, apli-cando multas diárias no valor mínimode Cr$ 1,28 milhão. A secretária na-cional de Economia, Dorothéa Wer-neck, prometeu divulgar hoje os resul-tados do levantamento sobreremarcações abusivas, principalmenteem produtos de alimentação, higiene elimpeza. (Negócios e Finanças, pág. 1)

Furnas ignora

Justiça e segue

obras de Angra

Apesar do embargo determinadopor liminar do dia 17 de julho, assina-da pelo juiz André José Kozlowski, da5a Vara Federal, a Centrais Elétricasde Furnas não interrompeu a constru-ção da usina nuclear Angra II, emAngra dos Reis. Operários e engenhei-ros trabalhavam intensamente ontemà tarde. Ao saber disso, o procuradorda República, Paulo de Bessa Antu-nes, autor do pedido de liminar, disseque voltará a acionar a Justiça paraexigir que a construção seja paralisa-da. Advertiu que, se resistir, Furnasincorrerá em crime de desobediência.

Marcílio pretende

mudar Constituição

Pela primeira vez em documento ofi-ciai, distribuído às comissões que tra-tam das reformas tributária e fiscal, oministro da Economia, Marcílio Mar-ques Moreira, propõe mudanças naConstituição. Ele pretende modificar adistribuição de encargos entre a União,os estados e municípios, alterar a dis-tribuição dos recursos do salário-edu-cação e mudar a partilha das verbas doFundo de Participação dos Estados eMunicípios. Essas eram as principaismedidas reclamadas pelo antigo chefeda missão do Fundo Monetário Inter-nacional (FMI) no Brasil José Fajgen-baum, afastado do cargo por mencio-nar uma reforma constitucional.

O documento do ministro da Eco-nomia afirma que há uma "desarra-

zoada carga tributária", com a exis-tência de 45 modalidades de impôs-tos e contribuições sociais e eco-nômicas que dificultam a fiscaliza-ção. Marcílio condena os impostos"regressivos",

que afetam despro-porcionalmente segmentos de menorrenda, através de tributação maiorsobre o trabalho assalariado ou pe-lo grande número de taxas indiretas.O sistema de cobrança do Impostosobre Circulação de Mercadorias eServiços (ICMS), no qual há um fun-do de compensação entre os estados,é-consideradocomplexo. (Página 3)

2' ? Io caderno ? terça-feira, 6/8/91 Política e Governo JORNAL DO BRASIL'

Coluna do Castello

Rondônia é caso para o

Conselho da República

...

Com atraso de

mais de umano e um mês insta-Ia-se hoje, às lOh,no Palácio do Pia-nalto, o Conselhoda República. Cria-do pela Constitui-çào de 1988, artigos89 e 90, e regula-mentado pela Lei 8.041, de 5de junho de 1990, o Conselhodeveria estar instalado desde5 de julho do ano passado,isto é, 30 dias depois da pro-mulgação da lei que o organi-zou e dispôs sobre seu funcio-namento. No ato de hojehaverá um só discurso, o dopresidente da República, enele tomarão posse os mem-bros eleitos pelo Senado e aCâmara e seus suplentes, e ospresidentes do Senado e daCâmara e os líderes da maio-ria e da minoria das duas ca-sas legislativas.

Os membros nomeadospelo presidente da República,ainda no tempo de José Sar-ney, são Thales Ramalho eSaulo Ramos, empossadosantes que o presidente Fer-nando Collor assumisse, numato preventivo realizado paraafastar a hipótese, então tidacomo provável, da sua substi-tuição por outros nomes dapreferência do novo governo.Collor, no entanto, não con-testou a designação e recente-mente nomeou dois suplen-tes, nos termos da lei. Sãoeles a ex-ministra Esther Fi-gueiredo Ferraz e o ministroaposentado Aldir Passarinho,do Supremo. Eles deverão es-tar presentes no ato de hoje,assim como os suplentes doSenado (Antônio Maia e Ed-gar Matta Machado) e daCâmara.

Como se sabe os mem-bros escolhidos pelo Con-gresso somente o foram nofinal do ano passado, o quecontribuiu sem dúvida para ademora da instalação doConselho da República. Masa razão que mais contribuiupara o atraso na instalaçãodesse órgão deve ter sido otempo que levou o presidentepara inteirar-se do alcance edo sentido exato dessa inova-çào constitucional. O Conse-lho pode tornar-se um instru-mento muito importante degovernabilidade, observa osenador Marco Maciel, umdos seus integrantes na quali-dade de líder da minoria noSenado. O líder da maioriaali é o senador Humberto Lu-cena.

Maciel acha que o Conse-lho da República poderáexercer importante papel na"profilaxia da crise", consti-tuindo-se em poderoso meca-nismo para conciliar os pode-res Executivo e Legislativo,ao mesmo tempo que seráuma faixa de entendimentoinstitucion.il i-ni.re governo eoposição. O Conselho, fun-cionando, será o local ade-quado para suprimir difieul-dades no relacionamento dopresidente com o Congresso,dirimindo, por exemplo, dú-

vidas sobre a jurisdi-ção mais adequadaem casos como aconvocação de umfórum nacional, quetanto pode ser o go-verno quanto as ca-sas legislativas.

Pela Constituiçãoe a lei, o presidente

da República tem a compe-tência exclusiva de convoca-çào do Conselho mas deveráfazê-lo compulsoriamente sepretende decretar intervençãofederal e estado de defesa ouestado de sítio e, opcional-mente, para consulta naemergência de "questões rele-vantes para a estabilidade dasinstituições democráticas". Oestado de sítio, todos sabemo que é, mas o estado de defe-sa é uma inovação da Cartade 1988. Pelo Artigo 136, opresidente pode decretá-lo"para

preservar ou pronta-mente restabelecer, em locaisrestritos e determinados, aordem pública ou a paz socialameaçadas por grave e imi-nente instabilidade institucio-nal ou atingidas por calami-dade de grandes proporçõesna natureza"

Admite-se que o fato quealertou o governo para a ne-cessidade de ter instalado eem funcionamento o Conse-lho da República foi a situa-ção de Rondônia, cuja criseinterna provocada pelo en-volvimento de políticos desseestado no narcotráfico podelevar o governo a decretarintervenção federal, coisa quenão se fará sem a prévia au-diência donovo órgão. Sabe-se que o presidente pode deci-dir contrariamente ao acon-selhamento do que lhe fordado mas dificilmente o faria.A relevância política do pare-cer do Conselho tornaria pra-ticamente compulsória a ade-quação da decisão dogoverno à opinião dos conse-lheiros.

Outras questões poderãoser levantadas ao exame doConselho da República. Ad-mite-se que até problemascomo o da dívida externapossam ser caracterizadoscomo "relevante

para a es-tabilidade das instituiçõesdemocráticas". A oposiçãotem óbvia participação nele.Atualmente pelos presiden-tes da Câmara e do Senado,deputado Ibsen Pinheiro esenador Mauro Benevides, epelo líder da minoria na Câ-mara, deputado GenebaldoCorrêa, e da minoria no Se-nado, senador Marco Ma-ciei. Os dois conselheirosdesignados por Sarney —Thales e Saulo — não pode-riam hoje ser definidos co-mo oposicionistas. Integramtambém o Conselho o vice-presidente e o ministro daJustiça.

Instalado agora o Con-selho, Collor o faz em tempoainda de em julho de 1994nomear dois novos conse-lheiros, pois o mandato é detrês anos e não pode ser re-novado

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Brizola e Amato condenami

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O governador Leonel Brizola e o pre-sidente da Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (Fiesp), deixaramontem o Palácio Laranjeiras, onde almo-çaram com outros sete grandes empresa-rios paulistas, criticando o governo fede-ral. Em entrevista coletiva ao lado deMário Amato, nas escadarias do Palácio,Brizola, que há quatro meses tenta atrairinvestimentos de São Paulo, atacou apolítica de recessão. "Todos esses planosrepresentam uma espécie de espasmosque o sistema econômico sofre de vez emquando", disse. Amato fez críticas aoexcesso de impostos. Mesmo atribuindoos recentes aumentos abusivos de preçosa "uma minoria que deve naturalmentereceber sanções", defendeu a indexaçãosalarial para as faixas de até cinco salá-rios mínimos, ficando o restante para alivre negociação.

O presidente da Fiesp culpou "a atro-fia muito grande na direção do governo"pelos aumentos abusivos dos preços. Es-ses aumentos, segundo ele, são conse-qüência, entre outros elementos, de120% de encargos financeiros sobre ossalários e dos 54% de taxas e impostosque incidem sobre diversos produtos.Amato sugeriu a redução desse númeropara, no máximo, cinco a dez itens tari-fários e ressaltou o próprio o governofederal já estuda essa redução.

Um pais como o Brasil, segundo Bri-zola, "não pode deixar-se amarrar pelaidéia de que vai sair para o desenvolvi-mento através da recessão". E enfatizou:"Temos que conviver com a crise e nuncadeixar de crescer, porque o pais necessitade trabalho. Como é que um país como onosso vai jogar ondas humanas, milhõesde pessoas no desemprego, na miséria, naviolência e na criminalidade?". O gover-nador acha que, vencidos pela realidade,"os que preconizam, dentro do governo,um período drástico de recessão, acaba-rão se convencendo do contrário". Ogovernador disse que ainda não teveoportunidade de falar nesses termos como presidente Collor, mas que não se fur-tará a tocar no assunto quando o mo-mento for propício.

Sempre ao lado de Brizola na entre-vista coletiva nas escadarias do PalácioLaranjeiras, Mário Amato disse que ainflação "já passou de dois dígitos". "Ospreços tiveram artificialmente presos eninguém pode vender um produto abai-xo do custo, isso é utopia", afirmou oempresário, acrescentando que os au-mentos de salários e das matérias-primas"estão se processando"

A crise brasileira, segundo MárioAmato, não pode ser resolvida por de-crcto, mas com idéias, e o governo "nãopode ser autoritário e absoluto, tem queouvir toda a sociedade". "È o que ogovernador Brizola está falando e o quediscutimos até a exaustão". A regula-mentação dos vencimentos até cinco sa-lários mínimos, segundo o empresário,deveria ser exigida por lei, mas "o Brasilnão pode continuar aumentando 50% dequem ganha Cr$ 10 milhões" "A dispa-ridade fica muito grande", concordouBrizola.

Françoise Imbroisimm

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Brizola recebeu Amato e empresários no Laranjeiras

Governador

tenta atrair

investimentos

O almoço de ontem com os em-presáríos de São Paulo foi a

segunda rodada de uma conversa queo governador Leonel Brizola e o em-prcsárío Mário Amato tiveram háquatro meses, na casa do vice-prefei-to Roberto D'Ávila. Na ocasião. Bri-zola tentou convencer Amato de queo empresariado paulista só tem a lu-crar investindo no estado do Rio. Noencontro de ontem, solicitado pelaFiesp, nada de concreto ficou acerta-do, apesar da presença de pesos-pesa-dos da economia.

Ao sair do Palácio Laranjeiras,Mário Amato elogiou o potencial docomércio no Rio. "Pensamos fazeralgo nesse sentido", sinalizou o em-presário, sem entrar em detalhes."Estamos convidando todos os em-presáríos de São Paulo a se unirem aoRio", disse o presidente da Fiesp,acrescentando que o governador de

São Paulo, Luiz Antônio Fleury Fi-lho, "está plenamente de acordo"."A integração com o Rio é útilpara os dois estados porque permiteuma expansão econômica. Em algunssetores, São Paulo está saturado",admitiu Amato. No almoço, segundoo presidente da Fiesp, não foi discuti-da a hipótese de subsídios aos grupospaulistas.Após o almoço, o secretário deEconomia, Cibilis Viana, disse que ogoverno estadual poderá adiar por 12meses os primeiros pagamentos deICMS para indústrias que se instalemno Rio. O governo do Rio pretendetambém reduzir de IS% para 12% oICMS para indústrias novas ou quequeiram expandir-se, desde que apre-sentem projetos ambientais e deavanço tecnológico. Estiveram no al-moço os presidentes da Bovespa, Ál-varo Augusto Vidigal; do Bradesco,Lázaro Brandão; do Sindicato deBancos de São Paulo, Paulo Queiroz;da Cofap, Abrahan Kasinsky; daAbia e da Kibon, Edmundo Klotz;do grupo Lorenzetti, Aldo Lorenzet-ti; da Copersucar, João Ometto; e doMoinho Santista, Horácio YvesFreyre.

recessão

Requião reage

e põe anúncio

contra Quércia ;

CURITIBA — O governador do Pa-raná, Roberto Requião, não acredita-aue a executiva nacional do PMDBdecida expulsá-lo, na reunião de ama-nhã, em Brasília, e não pretende re-"cuar nas suas críticas ao presidente dópartido, Orestes Quércia. Requião, quefoi surpreendido no domingo com apublicação na primeira página dos prin-cipais jornais do pais do manifesto de,seis governadores peemedebistas cm soIít,dariedade a Quércia, já reagiu: os cincp,diretórios zonais do PMDB em Curitiba-

fiéis a ele — fazem publicar hoje em,jornais de circulação nacional matériapaga com o texto de uma representação,,enviada em julho ao diretório nacionalpedindo o afastamento de Quércia dájpresidência do PMDB.

A assessoria do governador infor-'mou ontem que a iniciativa de publi-.car a representação — em páginas in;.'ternas, e não na primeira, como o^manifesto dos governadores — partiudos diretores zonais. Na representação;'eles pedem que o diretório nacional, combase no programa do partido, destitua'Quércia. E apontam sete razões: a venda'da Vasp, a compra de equipamentos em-Israel, o caso Banespa, a Raspadinha, o'enriquecimento ilícito de auxilia res, acontratação de obras sem licitação e o,uso da máquina administrativa em cam-panha de vários candidatos.

Requião não pretende desafiar a exe-cutiva nacional do PMDB, mas diz quenão acredita em sua expulsão porquesó o que tem feito "é cobrar respostasa estas denúncias". E ironizou: "O Ja-bes Rabelo (deputado envolvido com onarcotráfico) e o Quércia poderiam abo-nar minha ficha, para que possa concor-rer ao governo de Rondônia". Requiãochegou a pensar na possibilidade de di-vulgar já um balanço do Disque-Qucrcia,

serviço telefônico para receber denún-cias contra o ex-governador de São Pau-.Io — que motivou o pedido de expulsão, v

Apesar das manifestações de Requião1de que deseja permanecer no PMDB, é;evidente o desconforto do governador nopartido, principalmente depois do mani-Jfesto de seis colegas a favor de Quércia.A opção partidária mais viável para o,governador atualmente, caso deixe o,PMDB, é o PDT. O governador Leonel'Brizola já deixou claro que as portas dopartido estão abertas para ele.

Uma aproximação maior entre o go-vernador paranaense e o partido de Bri-'zola não ocorreu até agora principal-mente em razão da inimizade histórica,entre Requião e o prefeito de Curitiba,,Jaime Lerncr, líder pedetista no Paraná..Agora, até mesmo este impedimento está;caindo, pois Requião e Lerner estão envfase de reconciliação e podem aliar-se.para a disputa da prefeitura, no ano que;vem.

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 3„

Marcílio quer

mudança na

Constituição antes de 93

BRASÍLIA — 0 ministro da Econo-mia, Marcílio Marques Moreira, oficia-lizou ontem pela primeira vez, em docu-mcnto distribuído às comissões para asreformas tributária e fiscal, sua propos-ta de mudanças na Constituição. Emseis páginas, Marcílio propõe modificara distribuição de encargos entre União,estados e municípios e a dos recursos dosalário-educação, alterações que, segun-do ele, podem ser feitas antes da refor-ma constitucional. Essas mudanças fo-ram defendidas também pelo ex-chefeda missão do Fundo Monetário Interna-cional (FMI) no Brasil, José Fajgen-baum, afastado do cargo por se declararfavorável à reforma constitucional.

Marcílio classificou de ambígua e inde-fjnida a partilha de encargos do fundo departicipação de estados e municípios nareceita da União. Essa ambigüidade sugerepleitos que, conforme o documento,"comprometem políticas de austeridade(iscai". O ministro lamentou a falta deeficiência nos gastos públicos dos estadcose municípios, em que certas ações "geraminevitavelmente desperdícios e conflitos".

] Ao contrário do diretor do Departa-mcnto da Receita Federal, Carlos Marcial,o ministro da Economia reconhece queexiste uma "dcsarrazoada carga tributá-ria", que ocorre por pelo menos cincofatores, relacionados no documento. Pri-meiro, a existência de 45 modalidades deimpostos e contribuições sociais, que difi-cultam a fiscalização. O ministro criticou atendência para elevar o ônus das contri-huições sociais que repercute diretamentenos preços. Além disso, citou a diversidadetributária, que acaba produzindo efeitossetorialmente diferenciados, onerando so-bretudo os menos estruturados.

Marcílio admitiu, no documento, quea carga tributária incide hoje despropor-

Brasília — Aldorl Silva|gjjp||g

Marcílio explicou mudanças em documento de 6 páginas

cionalmente sobre os segmentos de menorrenda, quer em função de uma tributaçãomaior sobre o trabalho assalariado oupelo grande número de impostos indiretos.Estes impostos são classificados de regres-sivos. Ou seja, quanto maior a renda, oimposto acaba sendo proporcionalmentemenor. Outra critica apresentada no docu-mento é em relação ao complexo sistemade cobrança do Imposto sobre Circulaçãode Mercadoriais e Serviços (ICMS), noqual existe hoje um fundo de compensaçãode imposto entre os estados.

O princípio da reforma fiscal, defi-nidos pelo ministro da Economia, pre-vêem uma reforma tributária com aredefinição de tributos e contribuiçõessociais e econômicas e suas respectivastitularidades. Ou seja, qual nível de ad-ministração (federal, estadual ou muni-

cipal) deve ser o responsável pela arre-cadação. Além disso, o ministro propõea revisão na partilha das rendas.

O ministro propôs ainda que sejamdiscriminados todos os encargos públi-cos entre as três esferas de administra-ção. A Comissão Consultiva da Propostade Reforma Fiscal será coordenada peloadvogado José Luis Bulhões Pedreira eserá integrada também pelo ex-presiden-te do Banco Central, Ibrahim Eris, epelos tributaristas Alcides Jorge Costa,Fernando Rezende, João Geraldo PiquetCarneiro e Rogério Ladeira FurquimWerneck. A comissão consultiva funcio-nará integrada com a comissão executi-va. Esta comissão é formada por funcio-nários do governo e será coordenadapelo secretário executivo do Ministérioda Economia, Luis Antonio Gonçalves.

Americano concorda com Fajgenbaum

Economista diz

que Carta causadéficit público

Célia Cha im

Agência Estado

SÃO PAULO — José Fajgen-

baum, o técnico do Fundo Mo-netário Internacional que, desajeita-damente, tocou no assunto dareforma da Constituição, foi substi-tuído. Mas o caso está longe de serencerrado. "Acho que muitas pes-soas concordam que tem validade aopinião que se atribuiu a Fajgen-baum", diz um dos mais respeitadoseconomistas americanos, o professorJohn Williamson, 54 anos, ex-con-sultor do FMI e atualmente do go-verno soviético.

Considerado uma das estrelas doInstituto for International Economics,de Washington, ex-professor de eco-nornia da PUC do Rio de Janeiro,além de nome de destaque no Institu-to Fernand Braudcl de EconomiaMundial. Williamson setencia: "Épreciso eliminar da Constituição asregras que colocam dificuldades à re-duçào do dclicit fiscal".

Ele acompanha atentamente a si-tuação econômica do Brasil. Primei-ro, como especialista em América La-tina: depois, por conta de seusvínculos pessoais — é marido de umabrasileira, com quem tem uma filha.Após ter participado de debates naseção brasileira do Instituto Fernand

Williamson: crise longa

Braudel, decidiu esticar a viagem comum passeio pelo país. Diante do queviu, o prognóstico não é otimista:"Essas dificuldades de inflação altavão continuar por algum tempo".

O Plano Collor I, observa, acer-tou alguns alvos: a liberalização docomércio e a abolição da reserva demercado no setor de informática. Emcompensação, ressalva o economis-ta, o bloqueio dos cruzados reforçouuma das piores tradições brasileiras— a onipotência do Estado. O se-gundo erro foi o congelamento depreços. "Essas medidas temporáriasnão ajudam a resolver os proble-mas", acrescenta.

Na opinião de Williamson, o paísnão recuperou sua credibilidade inter-nacional nesse ano e meio de governoCollor. "Sem uma reforma funda-

mental de longo prazo é difícil recupe-rar a confiança externa." Segundo ele,a mesma premissa vale para afirmarque as pressões inflacionárias vãocontinuar, independente dos choquesintermitentes. Vem o choque, a infla-ção cai, mas a essência do problemanão se resolve e, como um bumeran-gue, a inflação volta. Pior ainda: oschoques tornam mais difícil a execu-ção das reformas fundamentais — es-pecialmente no plano fiscal.

Williamson diz que a troca daequipe econômica teve efeito apenascosmético, embora assinale que o mi-nistro da Economia, Marcílio Mar-ques Moreira, é mais conhecido e res-peitado fora do Brasil do que aex-ministra Zélia Cardoso de Mello."Não havia muita confiança em tornoda ex-ministra", recorda. "Ela insistiaem brigar com os banqueiros e, nesse-sentido, a troca ajudou".

Diante desse quadro, John Wil-liamson não vê o Brasil como umponto de destaque no mapa dos invés-tidores estrangeiros. Nem o Brasil cnem o Leste Europeu, apontado co-mo principal concorrente do Brasil naatração do capital estrangeiro. "Hoje,as áreas mais atraentes são o leste daÁsia e, em seguida, o sul da Europa",diz. "O investimento privado estran-geiro só entra num país que a ele sejaatraente — esse é o critério elemen-tar." Se mais de uma região foratraente ao mesmo tempo — ele ob-serva —, não há essa questão de esco-lher entre aqui e ali. Aqui, por en-quanto, não parece ser o caso.

Cinto mais frouxoO governo vai aumentar o volume de

incursos repassados mensalmente aosministérios da Economia e da Infra-Es-trutura e ás secretarias de Cultura, Des-portos. Desenvolvimento Regional eCiência e Tecnologia, que desde janeirosó estavam autorizados a gastar 30% doprevisto em seus orçamentos, sob rígidacontenção de despesas. Os ministérios daEducação, Previdência, Saúde e AçãoSocial eram os mais beneficiados, poden-do gastar em até 70% do orçamentomensal.|

Dona Leda no Sul; A melhoria das relações entre capital

e trabalho reuniu em Porto Alegre a mãec|o presidente. Dona Leda Collor. em-presários e representantes de universida-des para discutir a criação do Institutotindolfo Collor de Estudos Sociais. Oobjetivo é resgatar as idéias de "justiçasocial" de Lindolfo Collor, o primeiroministro do Trabalho.

ScalcoO PSDB do Distrito

Federal decidiu, na con-vençlo regional de domin-go, abrir oposição contraa candidatura do ex-go-vernador do Ceará TassoJereissati à presidência dopartido. Foi aprovada umamoção de apoio ao ex-de»

Documento falsoA agência de publicidade Giovanni e

Associados recorrerá da decisão da Em-bratur de desqualificá-la para prestaçãode serviços por apresentar certificado fal-so de regularidade jurídico-fiscal ao par-ticipar de concorrência. O certificado foiemitido pelo Colégio Militar do Rio deJaneiro, que não pode fornecer esse tipode documento.

na frente de Tassoputado federal EucüdesScalco (foto), do Paraná,para o cargo. Segundo osdirigentes regionais, o no-me de Scalco seria ò únicocapaz de manter o PSDBcomo partido de esquerda ena oposição ao governoCollor,

Medidas durasToda pessoa contratada pelo estado

de Pernambuco a partir de 5 de outubrode 1989 — data em que foi promulgada aConstituição estadual — terá a legalida-de de seu contrato examinada peto Tri-bunal de Contas. A medida é uma dasmais duras de uma série baixada ontempelo governador Joaquim Francisco paraenxugar a máquina administrativa.

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo 2" Edição ? terça-feira, 6/8/91 ? 1" caderno ? 3- Ml,

Marcílio quer

mudança na

Constituição antes de 93

BRASÍ LI A — 0 ministro da Econo-mia. Marcílio Marques Moreira, oficia-li/ou ontem pela primeira vez, em docu-mcnto distribuído às comissões para asreformas tributária e fiscal, sua propos-ta de mudanças na Constituição. Emseis páginas, Marcílio propõe modificara distribuição de encargos entre União,estudos e municípios e a dos recursos dosalário-educação, alterações que, segun-do ele, podem ser feitas antes da refor-ma constitucional. Essas mudanças fo-ram defendidas também pelo ex-chefeda missão do Fundo Monetário Interna-cional (FMI) no Brasil, José Fajgen-baum, afastado do cargo por se declararfavorável à reforma constitucional.

Marcílio classificou de ambígua e inde-finida a partilha de encargos do fundo departicipação de estados e municípios nareceita da União. Essa ambigüidade sugerepleitos que, conforme o documento,"comprometem políticas de austeridadefiscal". O ministro lamentou a falta deeficiência nos gastos públicos dos estadcose municípios, em que certas ações "geraminevitavelmente desperdícios e conflitos".

Ao contrário do diretor do Departa-mcnto da Receita Federal, Carlos Marcial,o ministro da Economia reconhece queexiste uma "desarrazoada carga tributá-ria", que ocorre por pelo menos cincofatores, relacionados no documento. Pri-meiro. a existência de 45 modalidades deimpostos e contribuições sociais, que dill-cultam a fiscalização. O ministro criticou atendência para elevar o ônus das contri-buiçôes sociais que repercute diretamentenos preços. Além disso, citou a diversidadetributária, que acaba produzindo eleitossetorialmente diferenciados, onerando so-bretudo os menos estruturados.

Marcílio admitiu, no documento, quea. carga tributária incide hoje despropor-

Brasília — Aldori Silva"1P«

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Marcílio explicou mudanças cm documento de 6 páginas

cionalmente sobre os segmentos de menorrenda, quer cm função de uma tributaçãomaior sobre o trabalho assalariado oupelo grande número de impostos indiretos.Estes impostos são classificados de regres-sivos. Ou seja. quanto maior a renda, oimposto acaba sendo proporcionalmentemenor. Outra critica apresentada no docu-mento é em relação ao complexo sistemade cobrança do Imposto sobre Circulaçãode Mercadoriais e Serviços (ICMS), noqual existe hoje um fundo de compensaçãode imposto entre os estados.

O princípio da reforma fiscal, defi-nidos pelo ministro da Economia, pre-vêem uma reforma tributária com aredefinição de tributos e contribuiçõessociais e econômicas e suas respectivastitularidades. Ou seja. qual nível de ad-ministração (federal, estadual ou muni-

cipal) deve ser o responsável pela arre-cadação. Além disso, o ministro propõea revisão na partilha das rendas.

O ministro propôs ainda que sejamdiscriminados todos os encargos públi-cos entre as três esferas de administra-ção. A Comissão Consultiva da Propostade Reforma Fiscal será coordenada peloadvogado José Luis Bulhões Pedreira eserá integrada também pelo ex-presiden-te do Banco Central. Ibrahim Eris, epelos tributaristas Alcides Jorge Costa,Fernando Rezende, João Geraldo PiquetCarneiro e Rogério Ladeira FurquimWerneck. A comissão consultiva funcio-nará integrada com a comissão executi-va. Esta comissão é formada por funcio-nários do governo e será coordenadapelo secretário executivo do Ministérioda Economia, Luis Antonio Gonçalves.

Americano concorda com Fajgenbaum

Economista diz

que Carta causadéficit público

Célia Cliaim

SÃO PAULO — José Fajgen-

baum. o técnico do Fundo Mo-netário Internacional que. desajeita-damente. tocou no assunto dareforma da Constituição, foi substi-tuído. Mas o caso está longe de serencerrado. "Acho que muitas pes-soas concordam que tem validade aopinião que se atribuiu a Fajgen-baum". diz um dos mais respeitadoseconomistas americanos, o professorJohn Williamson, 54 anos. ex-con-sultor do FMI e atualmente do go-' verno soviético.

Considerado uma das estrelas doInstimte for International Economics.de Washington, ex-professor de eco-nomia da PUC do Rio de Janeiro,além de nome de destaque no Institu-to Fernand Braudel de EconomiaMundial. Williamson setencia: "F.preciso eliminar da Constituição asregras que colocam dificuldades á re-duçào do déficit fiscal".

Ele acompanha atentamente a si-tuaçào econômica do Brasil. Primei-ro. como especialista em América La-tina; depois, por conta de seusvínculos pessoais — é marido de umabrasileira, com quem tem uma filha.Após ter participado de debates naseção brasileira do Instituto Fernand

Agência Estado

Williamson: crise longa

Braudel. decidiu esticar a viagem comum passeio pelo pais. Diante do queviu. o prognóstico não é otimista:"Essas dificuldades de inflação altavão continuar por algum tempo".

O Plano Collor 1. observa, accr-tou alguns alvos: a liberalização docomércio e a abolição da reserva demercado no setor de informática. Emcompensação, ressalva o cconomis-ta. o bloqueio dos cruzados reforçouuma das piores tradições brasileiras— a onipotência do Estado. O se-gundo erro foi o congelamento depreços. "Essas medidas temporáriasnão ajudam a resolver os proble-mas", acrescenta.

Na opinião de Williamson. o paisnão recuperou sua credibilidade inter-nacional nesse ano e meio de governoCollor. "Sem uma reforma funda-

mental de longo prazo é difícil recupe-rar a confiança externa." Segundo ele,a mesma premissa vale para afirmarque as pressões inflacionárias vãocontinuar, independente dos choquesintermitentes. Vem o choque, a infla-ção cai. mas a essência do problemanão se resolve e. como um bumeran-gue, a inflação volta. Pior ainda: oschoques tornam mais difícil a execu-ção das reformas fundamentais — es-pecialmente no plano fiscal.

Williamson diz que a troca daequipe econômica teve efeito apenascosmético, embora assinale que o mi-nistro da Economia, Marcílio Mar-ques Moreira, é mais conhecido e res-peitado fora do Brasil do que aex-ministra Zélia Cardoso de Mello."Não havia muita confiança em tornoda ex-ministra", recorda. "Ela insistiaem brigar com os banqueiros e. nessesentido, a troca ajudou".

Diante desse quadro. John Wil-liamson não vê o Brasil como umponto de destaque no mapa dos invés-tidores estrangeiros. Nem o Brasil enem o Leste Europeu, apontado co-mo principal concorrente do Brasil naatração do capital estrangeiro. "Hoje,as áreas mais atraentes são o leste daÁsia e. em seguida, o sul da Europa",diz. "O investimento privado estran-geiro só entra num país que a ele sejaatraente — esse é o critério elemen-tar." Se mais de uma região foratraente ao mesmo tempo — ele ob-serva —. não há essa questão de esco-llier entre aqui e ali. Aqui. por en-quanto, não parece ser o caso.

Novo parlamentoBrasil e Argentina acertaram ontem

o primeiro passo para a formação doparlamento do Mercado Comum daAmérica do Sul (Mercosul) com a insta-laçào da Comissão Parlamentar Mistados dois países. A comissão reúne 35parlamentares brasileiros e argentinos emarca o ingresso do Legislativo no Mer-cosul. O presidente da Câmara brasilei-ra. Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). disseque a comissão "é o embrião de umparlamento continental escolhido pelovoto direto como existe na Europa".

Dona Leda 110 SulA melhoria das relações entre capital

e trabalho reuniu em Porto Alegre a mãedo presidente. Dona Leda Collor. em-presários e representantes de universida-des para discutir a criação do InstitutoLindollb Collor de Estudos Sociais. Oobjetivo é resgatar as idéias de "justiçasocial" de Lindollb Collor. o primeiroministro do Trabalho.

Documento falsoA agência de publicidade Giovanni e

Associados recorrerá da decisão da Em-bratur de desqualificá-la para prestaçãode serviços por apresentar certificado fal-so de regularidade juridico-llscal ao par-ticipar de concorrência. O certificado foiemitido pelo Colégio Militar do Rio deJaneiro, que não pode fornecer esse tipode documento.

Medidas durasToda pessoa contratada pelo estado

de Pernambuco a partir de 5 de outubrode 1989 — data em que foi promulgada aConstituição estadual — terá a legalida-de de seu contrato examinada pelo Tri-bunal de Contas. A medida é uma dasmais duras de uma série baixada ontempelo governador Joaquim Francisco paraenxugar a máquina administrativa.

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na jErenteScaicoO PSDB do Distrito

Federal decidiu, na con-venção regional de domin-go, abrir oposição contraa candidatura do ex-go-vernador do CearáJereissati à presidência dopartido. Foimoção de apoio ao

de Tassoputado federal EuclidesScaico (foto), do Paraná,

o cargo. Segundo osdirigentes regionais, o no-

Scaico seria o ônicocapaz de manter o PSDBcomo partido de esquerda ena oposição ao governoCollor.

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X b 1" caderno ? terça-feira, 6/8/91 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Collor manda Leoni explicar verbas secretas à Câmara

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BRASI-LIA — 0 por-ta-voz do Pa-I á c i o doPlanalto,Cl á u d i oHumbertoRosa c Silva,disse ontemque o presi-dente Fernando Collor determinou aosecretário de Assuntos Estratégicos,Pedro Paulo Leoni Ramos, que cum-prfi, solicitação do Congresso para es-clarecer o uso de verbas secretas dogoverno. "0 presidente recomendouvivamente ao secretário Pedro PauloLeoni Ramos que atenda prontamen-te o convite da Câmara para prestaresclarecimentos necessários sobre oassunto em questão", disse o porta-voz, na única manifestação oficial dogüVerno sobre a denúncia do JOR-NÀL DO BRASIL sobre utilização dev.èrHàs secretas pela Secretaria de As-santos Estratégicos (SAE).

; 'Nos dezesseis primeiros meses do

góyçrno Collor, os gastos reservadoschegaram a USS 65 milhões. Desse to-tal, a parte mais expressiva foi empre-

gada cm pesquisas secretas de teeno-logia nuclear. Outra parte foiutilizada por ex-integrantes da comu-nidade de informações, hoje lotadosna SAE. Ontem de manhã, pouco an-tes da chegada do líder sul-africanoNelson Mandela ao Palácio do Pia-nalto, o porta-voz tomou a iniciativade procurar a imprensa para comen-tar o assunto das verbas secretas. De-pois de fazer a declaração, CláudioHumberto não quis responder a ou-tras perguntas. No final da tarde, aorelatar o encontro entre Collor eMandela, o porta-voz limitou-se a re-petir a declaração que havia feito demanhã.

"O presidente quer que haja amaior transparência na administra-ção federal", afirmou. Cláudio Hum-berto. ao revelar a orientação de Col-lor ao titular da SAE, fez questão deditar o nome completo do secretário:Pedro Paulo Bergamaslii de LeoniRamos.

Código demais — No Con-gresso, o deputado Cid Carvalho(PMDB-MA),ex-presidente da Co-missão Mista de Orçamento, queaprovou no ano passado o Orçamcn-

Brasília — Luiz Antônio

Aragão: falta estrutura

to da União que vigora este ano, re-clamou do excesso de codificação notexto: "Um código remetia a outro e agente muitas vezes não sabia a queseriam destinadas determinadas ver-

bas." O atual presidente da comissão,senador Ronaldo Aragão (PMDB-RO), também foi surpreendido pelasdenúncias de uso de verbas secretas."A Comissão aprovou o Orçamentoseni má fé, confiando na palavra dogoverno", tentou explicar.

Aragão apontou, como uma dascausas da análise superficial do Orça-mento, o prazo curto dedicado a essatarefa pelos parlamentares no anopassado e a falta de infra-estrutura dacomissão para dissecar a proposta or-çamentária enviada pelo governo. Es-te ano, o Congresso terá um poucomais de tempo para analisar o projetode Orçamento, que o governo terá deenviar até dia 31. Mas a falta de in-fra-estrutura continua sendo uma li-mitação séria. "Precisamos de maiscomputadores, mais assessores e maisfuncionários na comissão, mas issodepende de muita burocracia", recla-ma o senador. Ele afirmou que estasemana a Comnissào Mista de Orça-mento encaminhará requerimento aogoverno pedindo informações sobre ouso de verbas secretas, mas ainda nãodefiniu a quem encaminhará o docu-mento.

Despesa reservada foi maior no ano passadoOs gastos de caráter secreto foram o

qtiárto maior item de despesa entre osserviços contratados pela Presidência daRepública ao longo do ano passado. Deacordo com a contabilidade oficial, amaior parle dos serviços prestados aoPalácio do Planalto em 1990 está regis-trada no item conhecido como "outrasserviços de terceiros", que constitui umdos principais tópicos que dificultam ocontrole das finanças públicas no Brasil.No total, a Presidência despendeu CrS 17milhões em gastos de natureza reservadarto ano passado — cerca de CrS 88 mi-Ihões atualizados. No mesmo período, os''outros serviços" totalizaram 349 mi-lhôes — ou 1,6 bilhão, hoje.

| O aspecto mais interessante dos nú-meros da Presidência não é tanto o seuyalor absoluto, mas seu lado relativo.Com base na contabilidade oficial, des-çobre-se que os gastos secretos dos últi-mos dois meses do governo Sarney, noPlanalto, foram de CrS 13.256,62 — ouCrS 350 mil, hoje. Quando se leva cmconta a posição dos gastos secretos cmdezembro do ano passado, incorporan-do-se os nove meses da gestão do presi-dente Fernando Collor. chega-se a umdresdmento de 250 vezes em termosreais, se a soma final for comparada comá última cifra de Sarney. Os gastos secre-tos manuseados diretamente pela Presi-dênçia em 1990 não foram relevantes cmrelação aos da Secretaria de AssuntosEstratégicos, que utilizou USS 50 mi-lhões no mesmo período."Equívocos" — No total, a Pre-sidência se serviu de 20 modalidades di-ferenles de serviços prestados por forne-Cedores privados. Com locação deveículos, por exemplo, foram gastos CrS2.8 milhões — ou CrS 11 milhões atuali-zjado',s. Quase a mesma quantia foi usadapara consertar automóveis oficiais. Asvezes o que está escrito nos despesas doPlanalto pode levar a conclusões equivo-cadas. É o caso dos "serviços de divulga-

Gilberto Alves — 11/8/90

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Vieira: palavra final

ção", que receberam apenas CrS 369 mil(CrS 1,5 milhão, hoje). Na verdade, estáconcentrada no Planalto toda a receitade publicidade do governo, nas mãos dosecretário particular do presidente, o ad-vogado Cláudio Vieira.

O secretário Vieira tem a palavra fi-nal sobre os USS 500 milhões que com-põem a contabilidade de propaganda ofi-ciai, mas isso não aparece no relatório daPresidência. Na listagem de gastos doPlanalto, há lugar para alguns dispên-dios curiosos. Sabe-se, por exemplo, queCrS 200 mil foram empregados no item"reparo, adaptação e conservação deembarcações" Outros CrS 3,1 milhões(CrS 15 milhões atualizados) foram utili-zados em "serviços domésticos!!que nãosão especificados. Na Presidência, CrS8,6 milhões (CrS 43 milhões, hoje) servi-ram para custear "festividades recepções,hospedagens e homenagens".

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Gastos do Planalto em 90

Serviço (Cr$ atualizado)Assinatura de periódicos 25 milhõesConfecções de uniformes 1,2 milhãoDespesas miúdas 1,5 milhãoFestividades, recepções, hospedagens e homenagens 43 milhõesAlimentação 25 milhõesProcessamento de Dados 24 milhõesAluguel de bens móveis 1 milhãoAluguel de veículos 11 milhõesReparo de de bens móveis 53 milhõesReparo de imóveis 33 milhõesReparo de veículos 12 milhõesReparo de embarcações 200 milSeguros 2,5 milhõesDespesas de caráter secreto 88 milhõesEnergia elétrica 350 milhõesAgua...... .7 :n^r-150 milhõesServiços de comunicação 20 milhõesDivulgação 1,5 milhãoServiços domésticos 15 milhõesOutras despesas 1,6 bilhão

O que 6 secreto — No PT,uma das maiores preocupações é ten-tar definir, no menor prazo possível,o que pode ser considerado sigiloso,para impedir que o sigilo permita aogoverno "maquiar" o Orçamento, cs-condendo verbas para uso secreto. Odeputado José Genoíno (SP) vê noArtigo 5o da Constituição, inciso 33, abrecha para que o governo mantenhagastos sobre os quais a sociedade c oCongresso ficam sem informações.Esse artigo afirma que o Estado tem aobrigação de dar informações ao ci-dadão sobre o que lhe diz respeito,mas ressalva "aquelas cujo sigilo sejaimprescindível á segurança da socie-dade e do Estado".

Com base nesse artigo, o governoenviou ao Congresso projeto de lei,no inicio deste ano, no qual classificacomo "sigiloso" todo e qualquer as-sunto cuja divulgação possa prejudi-car o Estado ou a sociedade. Maisuma vez, reclama o deputado, nãoestão fixados os critérios para que umassunto seja considerado sigiloso. "É

preciso definir esses critérios", com-pleta.

PT quer examinar

contas anteriores -O lider do PT na Câmara, deputado

José Genoíno, anunciou ontem que vai!solicitar ao TCU (Tribunal de Contas da,União), por intermédio da mesa da Ca-mara dos Deputados, informações sobrea prestação de contas do governo em}anos anteriores, em função das denún-cias sobre o uso de verbas secretas pelaSecretaria de Assuntos Estratégicos1,(SAE), divulgadas pelo JORNAL DO'BRASIL. O PT, segundo Genoíno, tam-^'bém tentará agilizar a discussão c a apré-'sentação de emendas ao projeto de leienviado pelo governo ao Congresso, noinício deste ano, propondo a definiçãç,,sobre o que pode e o que não pode serconsiderado sigiloso.

Para o Orçamento da União, que irávigorar no próximo ano, Gcnoino defen-,de a necessidade de uma especificação'clara sobre a destinação de cada verba.Ele lembra que o Congresso já possuí'uma Comissão de Defesa Nacional quedeveria fiscalizar esse tipo de gasto,, masque na verdade está inoperante. "É pre-'ciso pôr a comissão para funcionar",lembra Genoino. Segundo ele, ainda queo governo mantenha informações sigilo-sas, elas têm de estar abertas ao Legisla-,tivo e ao Judiciário.

Grupo seleto

domina toda a

contabilidade

Mário Rosa

Nos últimos anos. um grupo de

técnicos passou a se alternar nocomando da aiixu-preia dos gastosfederais, composta por três áreasprincipais: o Serviço Federal de Pro-cessamento de Dados (Serpro), quepossui o sistema em que os dados dogoverno são armazenados; o Depar-lamento de Orçamento da União, on-de é montada a contabilidade públi-ca. e. por fim. o Departamento doTesouro, que libera no dia-a-dia osrepasses de verbas. Para que as des-pesas de caráter secreto sejam realiza-das, não basta apenas a disposiçãodos governantes. No outro extremodessa cadeia, é preciso contar comciosos funcionários públicos, todosda área financeira oficial c dispostosa cumprir determinações do Planalto.

Um caso exemplar é justamentedo técnico que o Congresso pretendeconvocar para esclarecer as despesasreservadas do governo. Trata-se dosecretário de Planejamento do Minis-tério da Economia, Pedro Parente.Nos últimos cinco anos, ele alternoudiversos postos na vaixa-preta. Em1986, iniciou sua trajetória como se-cretário de Informática da extinta Se-cretaria do Tesouro. Nessa função,ele ajudou a criar o sistema de com-putadores que contém todas os gastosfederais. Na. gestão de João Batista deAbreu no Ministério do Planejamen-to, Parente assumiu a Secretaria de

Orçamento e Finanças e, nessa posi-ção, tinha acesso ás entranhas dacontabilidade oficial — a segundaárea da vai.xu.

No governo Collor. Parente foideslocado para a frente que restava— foi nomeado presidente do Serpro.Com a saída de Zélia Cardoso deMello do Ministério da Economia,Parente assumiu a Secretaria de Pia-nejamento, passando a comandar,entre outras áreas, o Departamento(ex-secretaria) de Orçamento. Outrocaso semelhante é o do atual diretorde administração do Banco Central,Cineinato Rodrigues de Campos. Eleajudou a criar a Secretaria do Te-souro, como secretário-adjunto. naépoca de Dilson Funaro. Com Mail-son da Nóbrega. Cineinato foi pararno Serpro. onde comandou comopresidente todo o sistema de conta-

•gem de votos da campanha presiden-ciai.

Dança de cadeiras — Nogoverno Collor, Cineinato foi nomea-do para a estratégica função de secre-tário de Controle Interno do Paláciodo Planalto — uma das áreas maissensíveis da administração pública,onde é possível ler acesso aos dadosmais reservados do governo. Com aentrada de Marcílio, Cineinato tro-cou a Presidência da República peladiretoria que autoriza todas as despe-sas do Banco Central. Na dança decadeiras das finanças públicas brasi-leiras, um lugar especial é ocupadopelo funcionário do Banco CentralLuiz Antônio Gonçalves. Secretáriodo Tesouro na gestão Maílson daNóbrega, passou a diretor do Bancodo Brasil no governo Collor e. hoje, éo número 2 do Ministério da Econo-mia, como secretário-executivo doministro Marcílio Marques Moreira.

PT apresenta alternativa para privatizaçõesDnln Unrlmnta Q/Q/Q1 •*" •*-Empregado assumeestatal com verbada Previdência

Roselenu Nicoluu

BELO HORIZONTE — Pela pri-

meira vez desde o início do pro-grama de venda de estatais do governoCollor, a cúpula do PT manifestou-se afavor das privatizações — embora àsua moda. O senador Eduardo Suplicy(PT-SP) pretende transformar em pro-j'éto de lei proposta formulada no fimde semana por economistas do partidopara criação de um modelo petista deprivatização. De acordo com o projeto,o,.controle das empresas passaria paraas trabalhadores, com a utilização defundos da Previdência. A proposta foiapresentada no Io Encontro dos Eco-nomistas do PT. nesta capital. O presi-dente do partido, Luís Inácio Lula daSilva, disse que o projeto poderá serencampado pela Executiva Nacional.

Surgida do movimento de econo-mistas mineiros contra a privatizaçãoda Usiminas, a idéia se baseia na mes'ma lógica que orienta as caixas de pre-vidências privadas no pais, geridas porfuncionários da empresa que represen-

Belo Horizonte — 3/8/91ÉÉgfe

Suplicy: projeto de lei

tam e com grande rentabilidade. Se-gundo o economista Fernando Pinien-tel, professor da Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG), o projetoresolveria dois problemas: criaria umprograma de desestatização para o paíse, ao mesmo tempo, transformaria aPrevidência Social em instituição con-fiável, que realmente desse segurançaaos trabalhadores.

As empresas estatais e nisso, se

gundo Pimentel, "a proposta é radical,porque inclui todas elas" — passariamao controle da Previdência que, de for-ma autônoma, dirigida por um conse-llio eleito pelos usuários, seria respon-sável pelo gerenciamento do setorprodutivo estatal. Os recursos advin-dos das contribuições mensais dos tra-balhadores seriam investidos nestasempresas, que se capitalizariam, crian-do condições para dar lucro. Todo opatrimônio das estatais e o faturamen-to que geram serviriam de lastro para opagamento das pensões e aposentado-rias devidas pela Previdência. As em-presas, lembra Pimentel, teriam quepassar por um processo de saneamentoe de democratização.

A proposta é ambiciosa, admite oeconomista, já que mexe com setoresbastante distintos e que estão economi-camente em situações adversas — amaioria das estatais dá prejuízo, masPimentel acredita que o saneamentodestas empresas se daria á medida quefosse assumido um programa eficientede administração, com a participaçãodos trabalhadores. Ao passar o contro-le das estatais para a Previdência, dizele, o governo estaria também pagandouma divida histórica com o órgão, ad-quirida ao não contribuir, há anoscom sua parcela na formação do fundo

previdenciário. A sustentação da Previ-dència, quando esta foi criada, era pre-vista pela participação de recursos dostrabalhadores, das empresas e do pró-prio governo.

Durante o Encontro dos Economis-tas do PT, realizado em Belo Horizon-te, no último fim de semana, a propos-ta dos mineiros foi lançada ao partido.Luís Inácio Lula da Silva considerou"uma boa idéia" e disse que o partidopode vir a adotá-la, defendendo-a co-mo alternativa á onda de privatizaçãodo governo. Lula também defendeuuma maior aproximação entre a banca-da petista e os economistas do partido."É preciso uma ligação perfeita entrebancada e economistas. Às vezes, abancada fica meio perdida, porque nãotem respostas imediatas para as medi-das econômicas do governo." Ao finaldo encontro, os participantes divulga-ram a Carla de Belo Horizonte, ummanifesto à sociedade apresentandoum esboço de propostas aos problemasbrasileiros.

O presidente do Dieese, Walter Ba-relli, é também favorável ao modelo:"Cria um lastro rentável para os fun-dos sociais e resolve o problema dogoverno, que quer ficar livre das esta-tais. O senador Eduardo Suplicy ficouentusiasmado com a alternativa

Conselho da República

leva Sarney ao Palácio

BRASÍLIA — Um ano e quatro me-ses depois de deixar o governo, o ex-pre-sidente José Sarney volta pela primeiravez ao Palácio do Planalto, como convi-dado de honra do presidente Collor —que durante as eleições não mediu criti-cas contra ele. O senador Sarney(PMDB-AP) vai participar da instalação,às lOh, do Conselho da República, órgãoao qual o presidente deve consultar paratomar decisões importantes. Os ex-presi-dentes Jânio Quadros, Ernesto Geisel eJoão Figueiredo também foram convida-dos por Collor, mas alegaram problemasde saúde.

Collor poderá decretar com o apoiodo conselho, por exemplo, a intervençãono estado de Rondônia. E ainda terapoio para uma profunda reforma naConstituição. "È uma mera coincidên-cia", disse o consultor-geral da Rcpúbli-ca, Célio Silva, referindo-se ao fato de oconselho ser instalado no momento emque o governo federal cogita a interven-ção no estado. "A instalação só se dáagora porque a Câmara e o Senado de-moraram a indicar os nomes de seusrepresentantes" justificou. Célio Silvaadmitiu que o inicio das atividades agora

dá ao presidente Collor a chance de indi-car os membros do governo, antes deconcluir o seu mandato presidencial.

O Conselho, previsto nos artigos 39 e40 da Constituição, é presidido por Col-lor. tem 14 integrantes natos e oito su-plentes. Os natos são o vice-presidenteItamar Franco, o presidente da Câmara,Ibsen Pinheiro, o presidente do Senado.Mauro Benevides, o deputado RicardoFiúza (PFL-PE), o deputado GenebaldoCorrêa (PMDB-BA), líder do PMDB, ossenadores Humberto Lucena (PMDB-PB) e Marco Maciel (PFL-PE), e o mi-nistro da Justiça, Jarbas Passarinho.

Fazem parte ainda do conselho seiscidadãos brasileiros natos, com mais de35 anos e mandato de três anos no órgão.Sendo dois nomeados pelo presidente daRepública — o ex-ministro da JustiçaSaulo Ramos e o ex-assessor especialThales Ranialho, indicados por Sarney— dois eleitos pelo Senado — ex-senado-res Jorge Bonhausen (PFL-SC) e SeveroGomes (PMDB-SP) - e ainda dois elei-tos na Câmara •— os ex-deputados PauloMacarini e Victor Fontana. Os integran-tes do Conselho da Rc| iblica não serãoremunerados pela função

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JORNAL DO BRASIL Brasil terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 5

Mandela

BRASÍLIA — 0 líder sul-africanoNelson Mandela disse ontem que o Bra-sil é um dos seus mais fortes aliados naluta contra o apartheid. Mandela fez umdiscurso para o presidente FernandoCollor — com quem teve encontro reser-vado de 30 minutos — numa solenidadenò gabinete anexo da Presidência da Re-pública, quando foi homenageado com aGrã-Cruz da Ordem de Rio Branco

Essa homenagem que recebi foicompletamente inesperada. Mas eu deviater previsto, porque quando estava naprisão a voz do governo e do povo doBrasil chegava forte e clara.

O presidente do Congresso NacionalAfricano (CNA) lembrou as palavras deapoio que ouviu dos brasileiros: "Nósestamos comprometidos na luta contra oaparlheid. Nós estamos com você. Nósqueremos você e seus companheiros foradít prisão". Descobriu, assim, que o "go-verno e o povo do Brasil estão preocupa-c!'ós com essa luta não apenas em seupróprio pais mas em todo o mundo".' Mandela allrmou que a condecora-(,'ão que recebeu de Collor não foi dada aele como indivíduo mas pela causa querepresenta:

Da mesma forma que a condeco-ração não está sendo dada pelo presiden-te brasileiro, mas pela alma do povoÇfasileiro.

} Collor falou primeiro e disse ser umprivilégio conhecer Mandela pessoal-mente e apertar a mão de quem é o'ísimbolo do nascimento de uma África

recebe comenda do Rio Branco e agradece apoio¦Rrasllia — nilhortn Alvos

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do Sul fortalecida e participante, racial-mente integrada, que muito deve á bra-vura de Nelson Mandela e à sua fé navitória da razão". "Peço-lhe que veja naGrã-Cruz da Ordem de Rio Branco aadmiração de toda uma sociedade mui-tirracial que continua a aperfeiçoar-se naarte do convívio harmonioso entre suasvárias culturas."

O líder sul-africano — que chegou aoPalácio do Planalto com 25 minutos deatraso — afirmou em sua fala que voltaalegre para casa: "Volto para meu paíscheio de satisfação, cheio de inspiração,com esperança de justiça e confiante navitória final".

? O primeiro dia da visita oficial deNélson Mandela a Brasília foi

marcado por pequena mobilização popu-lar e extrema desorganização no maisconcorrido dos compromissos — na Uni-versidade de Brasília (UnB), onde o títu-Io de doutor honoris causa foi entregueem meio a tumulto no gramado poeiren-to. Forte aparato de segurança em tornode Mandela frustrou esperanças de con-tatos mais próximos e levou os líderes doMovimento Negro Unificado a ensaiarconfronto com a segurança do Paláciodo Planalto. Mandela e Winnie foramrecebidos na Base Aérea por embaixa-dores de países africanos, inclusive o daÁfrica do Sul, Jrvan Gernet, diplomatase o secretário-executivo do Itamarati,Marcos Azambuja.

M&a'ffanr i - 'JSSSS^z..^

litilz.Antonloí I

Mandela condecorado por Collor: homenagem do povo

Líder nota amargura do negroEmbora reconhecendo que as leis

brasileiras contra a discriminação racialsão satisfatórias, o presidente do Con-gresso Nacional Africano, Nelson Man-dela, disse ontem ter notado forte senti-mento de amargura entre os negros queencontrou no Brasil. O comentário deMandela foi feito durante conversa como presidente do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), Sidney Sanches, que não es-condeu do líder negro a prática de racis-mo na sociedade.

Na visita que fez ao Supremo, Man-

dela foi informado pelo ministro SidneySanches de que ainda é comum no país apreferência pelos brancos quando se tra-ta de emprego, por exemplo:

— A impressão que se tem é que aspessoas só têm medo de tornar ostensivoseu racismo por causa das penalidadesprevistas na Constituição. Aqui, racismoé crime inafiançável, com pena de reclu-são — contou Sanches. Mas tambémlembrou qu: há muitos casamentos entrebrancos e negros e a prova disso está naexistência do mulato.

Winnie visita Rosane na LBAEm trajes típicos, Winnie Mandela

esteve ontem no gabinete da primeiradama e presidente da LBA, RosaneCollor, no Ministério da Ação Social.Winnie se empolgou com o ProjetoMinha Gente e cogitou de imitá-lo."Vâi nos dar inspiração para um pro-

grama semelhante", disse. Depois deconversar quase meia hora com Rosa-nc, elogiar sua beleza, e assistir a umvídeo sobre a LBA, Winnie pediu umaconversa a sós: WÉ para assuntos demulher, de mie para filha", desculpouse.

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HOJE é dia de festa para alunos, pro-fessores, pais e amigos de hoje e de

ontem.Estaremos comemorando juntos os 25

anos de nossa escola: o BABY GARDEN.

Você faz parte dessa história!

Data: Local da festa:

06/08/91 Praça Afonso Viseu 210

1 5 hs Alto da Boa Vista

CURSOS DE AGOSTO

GBWUOVARGAS E SETEMBRO DE 1991

ADMINISTRAÇÃO PE EMPRESAS

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS 26.08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES 26.08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉIS 23.09 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING 26.08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 26.08 a 1710ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS 30 09 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO 23.09 a 17 101ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 26 08 a 17 10ASPECTOS CONTÁBEIS DAS EMPRESAS SEGURADORAS 26.08 a 19 09

AUDITORIA 09.09 a 26.09BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃO 26.08 a 17 1-0CHEFIA E LIDERANÇA 23.09 a 26.09COMPORTAMENTO HUMANO NA EMPRESA 23 09 a 17 10

CONTROLADORIA 30 09 a 10 10CUSTOS 26 08 a 19 09

DESENVOLVIMENTO GERENCIAL 26 08 a 05 09DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO 09 09 a 26.09ESTRATEGIAS DE MICROINFORMATIZAÇÃO DA EMPRESA 26 08 a 19.09FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 14 10 a 17 10-• GERÊNCIA DE FROTA 23.09 a 17 10

- • GERÊNCIA DE VENDAS 26.08 a 17 10IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 26 08 a 05 09JOGOS E SIMULAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE RECURSOSHUMANOS 02.09 a 04 09LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA 26 08 a 19 09MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA 30 09 a 17 10NOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO 26 08 a 17 10ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E GESTÃO DE DOCUMENTOS 26 08 a 19 09ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS 26.08 a 17 10ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS AVANÇADO 23 09 a 17 10PLANEJAMENTO E CONTROLE GERENCIAL 09 09 a 26 09PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 26.08 a 12 09PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 23.09 a 17 10PROPAGANDA, PROMOÇÃO E MERCHANDISING 26 08 a 19 G9RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL 26 08 a 19 09SISTEMAS DA QUALIDADE (ISO Série 9000) 30 09 a 17 10TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL 26.08 a 05 09

CICLOS DE CONFERÊNCIAS: TEMAS DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA1 - DIMENSÕES ÉTICAS DA COMPETITIVIDADE dia 1009912-A CIÊNCIA EA ARTE DE SER DIRIGENTE dia 1709.91

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FAX: 551-4349É indispensável que as inscrições sejam feitas com razoável antecedência, porquantoé comum esgotarem-se as vagas bem antes do inicio dos cursos.

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MINISTÉRIO DA INFRA-ESTRUTURA

Superintendência Regional de CamposAVISO DE LICITAÇÃO

COLETA DE PREÇOS N° 01/SR 8/91A REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CAMPOS— SR 8, comunica que no dia 22/08/91 às 10:00 horas, no auditório da Gerência de

Desenvolvimento de Recursos Humanos, situado à Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1191,Campos dos Goytacazes (RJ), fará realizar Licitação, sob a modalidade de Coleta de Preços,para a EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE PRÉDIOS DASUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CAMPOS, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

O edital contendo as condições básicas e demais informações poderá ser obtido naGerência de Comunicação Empresarial mediante o pagamento na tesouraria da Supe-rintendência do valor de Cr$ 10.000,00 (DEZ MIL CRUZEIROS).

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CAMPOS

/ PMDB U.\ PARANA J PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Pedido de afastamento imediato

do Sr. Orestes Quércia

da Presidência do PMDB.

EXMOS. SRS. MEMBROS DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PMDB.DOÁTICO SANTOS, brasileiro, casado, Vereador na Câmara Municipal de Curitiba,

Presidente do Diretório Municipal do PMDB da 145* Zona Eleitoral em Ctba, ARI EDUARDOSTROHER, brasileiro, casado, médico veterinário, Presidente do Diretório Municipal doPMDB da V Zona Eleitoral em Ctba.; DURVAL RODRIGUES DA COSTA, brasileiro, solteiro,servidor público estadual, Presidente do Diretório Municipal do PMDB da 3* Zona Eleitoralem Ctba.; STENIO SALES JACOB, brasileiro, casado, administrador de empresas, Presiden-te do Diretório Municipal do PMDB da 4' Zona Eleitoral em Ctba.; e ANTONIO CEZAR CAR-VALHO BENOLIEL, brasileiro, casado, engenheiro civil, Presidente do Diretório Municipal doPMDB da 1* Zona Eleitoral em Ctba., todos com domicílio e residência em Curitiba, com en-dereço comercial à Rua Vicente Machado, 988, comparecem respeitosamente a presença deVossas Excelências, com fundamento no Estatuto e Código de Ética do PMDB, Lei Orgâni-ca dos Partidos Políticos" - Lei n° 5.682, combinados com a Constituição da República e de-mais dispositivos aplicáveis à espécie, OFERECEM A PRESENTE

REPRESENTAÇÃO,contra ORESTES QUÉRCIA, brasileiro, casado, advogado, Presidente do Diretório Na-

cional do PMDB, o que fazem motivados pelas relevantes questões fáticas e jurídicas adian-te colocadas:

1.O atual programa do PMDB, em seus princípios básicos, no Item 10, expressamente

estabeleceu o combate contundente contra a corrupção, o que fez nos termos seguintes:"O PMDB moverá implacável combate contra a corrupção. Denunciará «o povo cadacaso que lhe chegarao conhecimento, Apurará, sempre, a responsabilidade das auto-ridades envolvidas, utilizando-se dos instrumentos existentes e apoiando, no particu-lar, as iniciativas da comunidade em resguardo do erário e do interesse público".Visando defender os postulados do regime democrático, a moralidade pública, os

princípios e objetivos fundamentais do Estatuto, do Código de Ética, das Leis e das NormasConstitucionais da Constituição Federal, os Representantes no exercício da cidadania ecumprindo com suas obrigações Estatutárias, oferecem.representação contra o Atual Presi-dente do PMDB - Diretório Nacional, Sr. ORÉSTES QUÉRCIA, pelas razões adiante coloca-das:

2.OS FATOS MOTIVADORES DA REPRESENTAÇÃO:Reiteradamente denúncias de corrupção, tráfego de influências, malversação de ver-

bas públjcas, favorecimento de empresas e pessoas físicas, envolvem o nome do Sr. ORES-TES QUÉRCIA. Essas graves acusações e denúncias sempre veiculadas na Imprensa duran-te o "Governo ORESTES QUÉRCIA" e agora novamente retornaram com maior intensida-de. Desta vez fatos e detalhes exigem e determinam um apurado exame, análise e final jul-gamento pelo Conselho de Ética e Disciplina do PMDB.

3.Dentre as graves e pesadas acusações lançadas contra o Presidente do PMDB, desta-

cam-se o enriquecimento ilícito de pessoas, o bençfício direto ou indireto de empresas. Noseio dessas acusações o nome de ORESTÈS QUÉRCIA aparece envolvido em nebulosasnuvens e sempre em suspeiçáo.

4.Tramitam diversos processos judicial e inquéritos na Justiça paulista, tendo por objeti-

vo apurar responsabilidade de assessores e amigos do atual Presidente do PMDB. Diversosescândalos foram amplamente divulgados durante o "Governo QUÉRCIA" e o Representa-do nunca esclareceu ou respondeu aos Dirigentes, filiados do PMDB ou à opinião pública.5.

Os Representantes discriminam alguns dos fatos e atos administrativos que foram ouestão sob procedimento investigário da Policia e da Justiça.

a) A venda da V A S P - VIAÇÃO AEREA DE SÃO PAULO.b) Compra de equipamentos de Empresas de Israel, sem obediência às normas de ad-

ministração pública-licitação;c) O caso "BANESPA";d) O "Episódio RASPADINHA";e) O "Episódio - Secretário dos Transportes, e Ex-Presidente do METRÔ, acusado de

enriquecimento ilícito;f) Contratação de obras públicas sem licitação - caso do memorial - contrato firmado

com a Empreiteira "Mendes Júnior", além de outros contratos firmados sem obe-diênciaà Lei;

g) O uso da estrutura administrativa do Estado de São Paulo em beneficio de candida-tos;

6.As constantes denúncias de que o atual Presidente do PMDB seria acionista e proprie-tário de diversos veículos de comunicação social, destacando as empresas: "Jornal Diário

do Povo" - Campinas; "Rádio FM Antena 1" - Campinas; "Rádio Record FM" - São Paulo;"Rádio Central AM" - Campinas; "TV Diário do Povo" - Campinas; e "Jornal Diário Popu-lar"-São Paulo".

Contra a Pessoa do Sr. ORESTES QUÉRCIA pesam acusações de enriquecimento ilíci-to que impõe uma posição da Direção executiva e Conselho de Ética do PMDB.

7.Os fatos e atos de administração do Representado estão sob procedimentoinvestigatório de organismos do Estado.A Direção Executiva Nacional e Conselho de Ética do Partido devem apreciar, analisar

e julgar a conduta do Representado de acordo com as normas estatutárias e éticas do Parti-do, independente dos procedimentos investigatórios instaurados pelo Poder Público. Oumesmo independente dos resultados dos referidos procedimentos instaurados pelo PoderPúblico, visto que os Partidos políticos gozam de independência e plena autonomia, confor-me estabelece o Art. 17 da Constituição da República.

8.A propósito da formação de uma rede de comunicação social através de prepostosamigos do Representado, configura também violação aos preceitos programáticos e éticos

do Partido, pois, os princípios básicos contido no programa do PMDB ao tratar da comuni-cação social veda expressamente a formação de grupos econômicos ou monopólio de mei-os de comunicação. Vale lembrar a parte final do item 18 dos princípios básicos do progra-ma: "O PMDB, coerente com a posição que sustentou quando da criação da SECOM, de-clara-se contra o uso do poder econômico do Estado para propaganda pessoal dosgovernantes ou para manipulação de opinião pública, como forma de fraudar a livre com-petição pelo poder. São abusos inaceitáveis numa sociedade democraticamente organiza-da".

Vislumbra-se desde logo que, o Representado não preenche esses requisitosprogramáticos do PMDB.

9.O REPRESENTADO VIOLOU O ESTATUTO E CÓDIGO DE ÉTICA DO PMDB:A conduta do Representado configurou violação dos deveres do Filiado do PMDB, es-

pecificamente houve violação ao que dispõe o Art. 13, que determina:"Os membros e filiados do Partido, mediante a apuração em processo em que lhesseja assegurada ampla defesa, ficarão sujeitos a medidas disciplinares, quando consi-derados responsáveis por:"a) - "infração de postulados ou dispositivos do programa, Códigos de Ética ou do Esta-

tuto ou desrespeito à orientação política fixada pelo órgão competente";b)c) - "atentado contra o livre exercício do direito de voto, ou normalidade das eleições";d) - "improbidade no exercício de mandato parlamentar ou executivo, bem como de

órgão partidário ou função administrativa";O Art. 14 do Estatuto do PMDB estabelece penas aos violadores do programa partidá-rio. No caso em exame, impõe-se a imediata destituição do Representado ORESTES

QUÉRCIA da Presidência da Executiva Nacional até final decisão da presente Representa-çáo, na forma prevista na letra "c" do Art. 14.

. O Representado ORESTES QUÉRCIA também violou diversos dispositivos do Códigode Ética do PMDB. Não observou os deveres partidários consignados nos Arts. 1°, 3a, 8* e 9ado Código de Ética, impondo-se a instauração do processo disciplinar para apurar a condutado Filiado.

Art. 1° do Código de Ética do PMDB:"Na aplicação do Código de Ética Partidária, pelos órgãos Nacional, Regionais e Muni-cipais do PMDB, além de suas normas, serão observadas a Constituição, as Leis, o Progra-

ma e o Estatuto do Partido, as diretrizes legitimamente estabelecidas por seus órgãos de direçâo, a disciplina partidária e os princípios democráticos".Art. 39- "O filiado ao PMDB está sujeito à disciplina partidária, pautando suas ativida- •des dentro das normas legais, dos deveres éticos e das diretrizes fixadas pelas Convençõese pelos Diretórios Nacional, Regionais e Municipais".

Art. 8"- "Os filiados devem observância à Lei, ao Programa e ao Estatuto do PMDB,bem como aos seguintes princípios éticos":I- VII - "Zelar pela existência, pelo prestígio e pela unidade do Partido";X- "Exercer com dignidade cargos de direção partidária, mandato parlamentar ou'<iexecutivo e demais funções públicas";Art. 9°- "Aos filiados do Partido é vedado":I - "Infringir os postulados ou dispositivos da Constituição, da Lei, do Programa, do Es-"'tatuto e do Código de Ética, ou desrespeitar a orientação política ou partidária fixada peloórgão competente".

IV - "Cometer improbidade ou atentar contra o decoro no exercício de mandatoeletivo, bem como de órgão partidário ou função pública".Os Representantes na qualidade de Presidentes dos Diretórios Distritais do Municípiode Curitiba, com fundamento no Art. 10 e seguintes do Código de Ética do. PMDB pedem 6requerem a instauração de processo disciplinar contra o Sr. ORESTES QUÉRCIA em decor- ••rência dos fatos e questões jurídicas já colocados, requerendo o afastamento liminar do Rr-1=,presentado da Presidência do Partido para responder o procedimento, assegurando-ihe .ampla defesa e todos os recursos a ela inerente.

A Lei Orgânica dos Partidos Políticos, em seu Art. 70 ostabelec ¦ os deveres e ob'iga'-:l 1ções dos filiados ou dirigentes partidários ao determinar que:"Os filiados ao Partido que faltarem a seus deveres de disciplina, ao respeito a principi-os programáticos, à probidade no exercício de mandatos ou funções partidarias, ficarão su-jeitos às seguintes medidas disciplinares:

O § 2° do Art. 70 da Lei n° 5.682/71, expressamente preceitua que:"Incorre na destituição de função em órgão partidário o responsável por improbidadeou má exação no seu exercício". ~~

O exercício do mandato de Governador do Estado de São Paulo, sem obediência à to.-das as normas de administração pública, falta de licitação ou concorrência para a realizaçãode obras públicas ou a omissão do Representado no exercício da função de Governador,configuram violação ao Estatuto e Código de Ética Partidário, além de infringência do Ari.70 da Lei Orgânica dos Partidos Políticos.

O Eminente Mestre HELY LOPES MEIRELLES, ao tratar da administração pública, emsua consagrada obra "DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO" - 13* Edição, Editora Re-vista dosTribubais, páginas 70/72, nos esclarece que:"Dever de probidade - O dever de probidade está constitucionalmente integrado naconduta do administrador público como elemento necessário à legitimidade de seus atos.O velho e esquecido conceito romano de "probus" e do "improbus" administrador públicoestá presente na nossa legislação administrativa, como também na Constituição da Repu-blica que exige a "probidade na administração""USO DO PODER""O uso do poder é prerrogativa da autoridade. Mas o poder há que ser usado normal-mente, sem abuso. Usar normalmente do poder é empregá-lo "segundo as normas legais,a moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse público. Abusar dopoder é empregá-lo fora da lei, sem utilidade pública"."O poder é confiado ao administrador público para ser usado em benefício da coletivi-dade administrada, mas usado nos justos limites que o bem-estar social exige. A utilizaçãodesproporcional do poder, o emprego arbitrário da força, a violência contra o administrado'constituem formas abusivas do uso do poder estatal, não toleradas pelo direito e nulificadordos atos que as encerram", (pág. 72 da Citada Obra).

O Representado no exercício da elevada função de Governador de São Paulcdescumpriu a Lei e a própria Constituição da República, (art. 37) - "A administração públicadireta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e, também, ao seguinte":

XXI -. "ressalvados os casos específicos na legislação, a obras, serviços, compras e ali-,enações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegureigualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçamobrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos tér:mos da lei,..."

10.CONCLUSÃO:O Representado ORESTES QUÉRCIA não cumpriu os deveres Estatutários e do Código

de Ética do PMDB, como também deixou de cumprir Leis e a Constituição da República, vio-lando assim, normas de conduta imposta a todos os filiados do Partido.

As irregularidades administrativas estão sendo objetos de investigação judicial, pro-cessos judiciais e inquéritos, conforme amplamente divulgado pela Imprensa, (does, ane-xos).

Ao PMDB impõe-se como dever, a instauração de procedimento disciplinar contra oRepresentado ORÉSTES QUÉRCIA, com o afastamento imediato da Presidência do PMDB,até o julgamento final da representação.

11.DO REQUERIMENTO FINAL: <Ante os fatos colocados, os Filiados e Dirigentes dos Diretórios Distritais do Município

de Curitiba, com fundamento no Art. 10 e seguintes do Código de Ética do PMDB combina-dos com o programa e Estatutos Partidários, requerem a instauração de processo discipli-nar contra o Representado ORESTES QUÉRCIA, o que fazem nos termos seguintes:

a) Seja a presente Representação recebida, autuad? pela Direção Nacional do PMDB, - -na forma prevista no Art. 10 e seguintes do Código de Ética combinados com o Art. 5o d3,„„Constituição da República, assegurando ampla defesa ao Representado;

b) Fazem prova dos fatos com a juntada dos inclusos documentos. Requerem a expé; _dição de Ofícios com o objetivo de coletar informações a respeito das irregularidades men- ~-cionadas no Item 5 do pedido à todos os departamentos de Instituições públicas atinentesaos procedimentos investigatórios no Estado de São Paulo e União Federal:

c) Seja pelo Conselho de Ética do PMDB requisitada cópias dos processos administra-tivos tidos como ilícitos para perfeita análise e isento julgamento.d) Requerem reunião da Direção Executiva do Diretório Nacional, a ser convocada pelòsubstituto do Representado, com o objetivo de apreciar e decidir a respeito do afastamentodo Representado da Presidência do Partido, na forma do que dispõe o § 2° do Art. 21 do Có«digo de Ética combinado com o Art. 70, § 2° da Lei Orgânica dos Partidos Políticos;

e) Os Representantes indicam e arrolam como testemunhas as seguintes pessoas quedeverão ser intimadas para depoimento: JOSÉ DIRCEU; SEVERO GOMES; MÁRIO COVAS;o Procurador do Estado de São Paulo, Sr. CARLOS ALBERTO AMERICANO; JOSÉ EDUAR-DO DE OLIVEIRA LIMA - Ex-Secretário da Administração do Governo QUÉRCIA; VANDERLEIMACRIS; WALDIR TRIGO; RUI LAURENT1 - Vice-Reitor da USP; ANTÔNIO SÉRGIOFERNANDES - Ex-Secretário dos Transportes e ex-Presidente âo METRÔ; CARLOS RAYEL;CHICO SANTA RITA; e LUIZ GUSHIKEN. „

f) Os Representantes reservam o direito de requerer diligências e indicar outras provassempre com o objetivo de apurar a verdade e colaborar com o rigoroso cumprimento doEstatuto, do Código de Ética e as Leis da República.Termos em que,pedem deferimento.

Ctba., 24 de junho de 1991. ~MíiiDOÁTICO SANTOS ARI EDUARDO STROHER ™DURVAL RODRIGUES DA COSTA STÊNIO SALES JACOB

ANTONIO CEZAR CARVALHO BENOLIEL ~~

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JORNAL DO BRASIL Brasil 2" Edição ? terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 5".

Mandela recebe comenda do Rio Branco e agradece apoiosBrasília — Gilberto Alves J-BRASÍLIA — 0 líder sul-afrieano

Nelson Mandela disse ontem que o Bra-sil é uni dos seus mais fortes aliados naluta contra o uparlheid. Mandela fez umdiscurso para o presidente FernandoCollor— com quem teve encontro reser-vado de 30 minutos — numa solenidadenó gabinete anexo da Presidência da Re-pública, quando foi homenageado com aGrã-Cruz da Ordem de Rio Branco.

.. — Essa homenagem que recebi foicompletamente inesperada. Mas eu deviater previsto, porque quando estava naprisão a voz do governo e do povo doBrasil chegava forte e clara.

O presidente do Congresso NacionalAfricano (CNA) lembrou as palavras deapoio que ouviu dos brasileiros: "Nósestamos comprometidos na luta contra o(ipartlwid. Nós estamos com você. Nósqueremos você e seus companheiros foracia prisão". Descobriu, assim, que o "go-vqrno e o povo do Brasil estão preocupa-dos com essa luta não apenas em seupróprio país mas em todo o mundo".

Mandela afirmou que a condecora-ção que recebeu de Collor não foi dada aele como indivíduo mas pela causa querepresenta:

— Da mesma forma que a condeco-ração não está sendo dada pelo presiden-te brasileiro, mas pela alma do povobrasileiro.

i Collor falou primeiro e disse ser umprivilégio conhecer Mandela pessoal-rtiente e apertar a mão de quem é o"'símbolo do nascimento de uma África

do Sul fortalecida e participante, racial-mente integrada, que muito deve à bra-vura de Nelson Mandela e à sua fé navitória da razão". "Peço-lhe que veja naGrã-Cruz da Ordem de Rio Branco aadmiração de toda uma sociedade mui-tirracial que continua a aperfeiçoar-se naarte do convívio harmonioso entre suasvárias culturas."

O líder sul-africano — que chegou aoPalácio do Planalto com 25 minutos deatraso — afirmou em sua fala que voltaalegre para casa: "Volto para meu paíscheio de satisfação, cheio de inspiração,com esperança de justiça e confiante navitória finai".

| | O primeiro dia da visita oficial de'—' Nelson Mandela a Brasília foimarcado por pequena mobilização popu-lar e extrema desorganização no maisconcorrido dos compromissos — na Uni-versidade de Brasília (UnB), onde o títu-Io de doutor honoris causa foi entregueem meio a tumulto no gramado poeiren-to. Forte aparato de segurança em tornode Mandela frustrou esperanças de con-tatos mais próximos e levou os líderes doMovimento Negro Unificado a ensaiarconfronto com a segurança do Paláciodo Planalto. Mandela e NVinnie foramrecebidos na Base Aérea por embaixa-dores de países africanos, inclusive o daÁfrica do Sul, Jrvan Gernet, diplomatase o secretário-executivo do Itamarati,Marcos Azambuja.

Mandela condecorado por Collor: homenagem do povo

Líder nota amargura do negroEmbora reconhecendo que as leis

brasileiras contra a discriminação racialsão satisfatórias, o presidente do Con-gresso Nacional Africano, Nelson Man-dela, disse ontem ter notado forte senti-mento de amargura entre os negros queencontrou no Brasil. O comentário deMandela foi feito durante conversa como presidente do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), Sidncy Sanches, que não es-condeu do líder negro a prática de racis-mo na sociedade.

Na visita que fez ao Supremo, Man-

dela foi informado pelo ministro SidneySanches de que ainda é comum no país apreferência pelos brancos quando se tra-ta de emprego, por exemplo:

— A impressão que se tem é que aspessoas só têm medo de tornar ostensivoseu racismo por causa das penalidadesprevistas na Constituição. Aqui, racismo"é crime inafiançável, com pena de reclu-são — contou Sanches. Mas tambémlembrou que há muitos casamentos entrebrancos e negros e a prova disso está naexistência do mulato.

Flagrantes da visita

Mesma língua — A primeira partedo encontro entre o presidente Col-lor e o líder sul-africano Nelson Mandeladurou 20 minutos. A conversa foi eminglês, sem intérprete, sobre a conjunturainternacional. Mandela disse ao presi-dente ter ficado impressionado com osgovernadores brasileiros com os quais seencontrou, considerando-os verdadeirosrepresentantes do povo, relatou o porta-voz da presidência, Cláudio Humberto.Tumulto — O presidente do Con-gresso Nacional Africano, Nelson Man-dela, recebeu ontem o título Doutor Ho-noris Causa da Universidade de Brasília,mas os embaixadores, deputados, sena-dores e a quase totalidade dos professo-res convidados não ouviram nem viramnada, nem mesmo o próprio Mandela. Asessão não foi solene, não cumpriu ohorário programado nem foi realizadano auditório da Faculdade de Ciência daSaúde, mas fora do prédio, longe dasautoridades convidadas, no meio dapoeira e do tumulto provocado por qua-se duas mil pessoas que.Reminiscências — Sem que nin-guém esperasse, a deputada Beneditada Silva (PT-RJ) foi a grande oradora dasessão de homenagem do Legislativo aopresidente do Congresso Nacional Afri-cano. Ao contrário dos quatro parla-montares que discursaram em tom solenee formal, ela se valeu de lembranças desua visita á África do Sul no ano passadopara homenagear Mandela e sua mulher.

Winnie, e fez um discurso pessoal, na <condição dc mulher negra.Dubicdade — O Brasil manterá' as >sanções econômicas contra o governo)da África do Sul. A informação foi dadac;ontem por Nelson Mandela em entrevis-i'.ta no Itamarati. Segundo o líder negro, oencontro com o presidente Fernando1'Collor no Palácio do Planalto foi biilil"sucedido e caloroso. Mandela disse que o'caso Inkhatagate — liberação de USS"600 mil para o partido Inkhata. por parte',dc autoridades do governo stilafricano •— representa uma situação dúbia, pois*promove uma frente anti-CNA.Gentileza — Do primeiro diii"de'visita ao Rio de Janeiro, na quinta-feirapassada, o líder negro sul-africano NéKson Mandela certamente não imaginou,que fosse conversar durante 20 mimitp^dentro de um carro com o governado)'..Leonel Brizola, enquanto sua mulliçr„Winnie, comprava-lhe meias, cuecas epijamas. Como as 39 malas da comitiva1ficaram retidas em Miami. última escala-da viagem oficial, o governador se olere-ceu para fazer compras com o casal.Brizola pagou a conta de CrS 220 mil na 'loja masculina Jopar pela compra de cin-Jco pares de meia de algodão: três cuécas':'um sapato de cromo alemão marrom n"43: duas gravatas estampadas de sedapura; uma camiseta Elcsse branca; doispijamas dc malha dc manga comprida;duas camisas sociais de linho e duax.es-.,porte.

ZBA6Y GARDEANOS

TELS: 264-3142284-7198

HOJE é dia de festa para alunos, pro-fessores, pais e amigos de hoje e deontem.

Estaremos comemorando juntos os 25anos de nossa escola: o BABY GARDEN.

Você faz parte dessa história!

Data:06/08/91

15 hs

Local da festa:Praça Afonso Viseu 210

Álto da Boa Vista

CURSOS DE AGOSTOGETVUOVAfíGAS E SETEMBRO DE 1991

ADMINISTRAÇÃO PE EMPRESAS

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉIS 23 09 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING 26 08 a 17 10, • ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 26 08 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS 30 09 a 17 10ADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO 23 09 a 17 101ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 26 08 a 17 10ASPECTOS CONTÁBEIS DAS EMPRESAS SEGURADORAS 26 08 a 19 09AUDITORIA 09.09 a 26 09BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃO 26 08 a 17 10CHEFIA E LIDERANÇA 23 09 a 26 09COMPORTAMENTO HUMANO NA EMPRESA 23 09 a 17 10CONTROLADORIA 30.09 a 10.10CUSTOS 26.08 a 19.09DESENVOLVIMENTO GERENCIAL 26 08 a 05 09. • DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO 09 09 a 26 09ESTRATEGIAS DE MICROINFORMATIZAÇÃO DA EMPRESA 26 08 a 19 09FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 14 10 a 17 10GERÊNCIA DE FROTA 23 09 a 17 10GERÊNCIA DE VENDAS 26.08 a 17 10IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 26 08 a 05 09JOGOS E SIMULAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE RECURSOSHUMANOS 02.09 a 04.09LEGISLAÇAO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA 26 08 a 19 09MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA 30 09 a 17 10NOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO 26 08 a 17 10ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E GESTÃO DE DOCUMENTOS 26 08 a 19 09

.• ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS 26 08 a 17 10ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS AVANÇADO 23 09 a 17 10"• PLANEJAMENTO E CONTROLE GERENCIAL 09 09 a 26 09PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 26 08 a 12 09PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 23 09 a 17 10t PROPAGANDA, PROMOÇÃO E MERCHANDISING 26 08 a 19 09RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL 26 08 a 19 09SISTEMAS DA QUALIDADE (ISO Série 90 00) 30 09 a 17 10TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL 26 08 a 05 09CICLOS DE CONFERÊNCIAS: TEMAS DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA

1 - DIMENSÕES ÉTICAS DA COMPETITIVIDADE . dia 10.09 91,2-A CIÊNCIA E A ARTE DE SER DIRIGENTE dia 1709.91

Horanp I6h45min as 21h30min — de 2' a 5' leira Inscrições. 08h30mm às 20n30min

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGASPraia de Botafogo. 190— sala 517

Telefones: 551-1542 Ramais: 112, 115 e 259551-2899 e 551-3099 (diretos)

FAX: 551-4349É indispensável que as inscrições sejam feitas com razoável antecedência, porquantoé comum esgotarem-se as vagas bem antes do inicio dos cursos

REDE FERROVIARIA FEDERAL S.A.

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Governodo Brasil

MiNfSTÉRiO BA ÍNFRA-ESTRSJTURA

Superintendência Regional de CamposAVISO DE LICITAÇÃO

COLETA DE PREÇOS N° 01 /SR 8/91A REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CAMPOS— SR 8, comunica que no dia 22/08/91 às 10:00 horas, no auditório da Gerência de

Desenvolvimento de Recursos Humanos, situado à Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1191,Campos dos Goytacazes (RJ), fará realizar Licitação, sob a modalidade de Coleta de Preços,para a EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE PRÉDIOS DASUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CAMPOS, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).O edital contendo as condições básicas e demais informações poderá ser obtido naGerência de Comunicação Empresarial mediante o pagamento na tesouraria da Supe-rintendência do valor de CrS 10 000,00 (DEZ MIL CRUZEIROS).

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CAMPOS

/ PMDB\ PARANA J PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DRASILEIRO

Pedido de afastamento imediato

do Sr. Orestes Quércia

da Presidência do PMDB.

EXMOS. SRS. MEMBROS DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PMDB.DOÁTICO SANTOS, brasileiro, casado, Vereador na Câmara Municipal de Curitiba,Presidente do Diretório Municipal do PMDB da 145s Zona Eleitoral em Ctba, ARI EDUARDOSTROHER, brasileiro, casado, médico veterinário, Presidente do Diretório Municipal doPMDB da 2* Zona Eleitoral em Ctba.; DURVAL RODRIGUES DA COSTA, brasileiro, solteiro,servidor público estadual, Presidente do Diretório Municipal do PMDB da 3« Zona Eleitoralem Ctba.; STENIO SALES JACOB, brasileiro, casado, administrador de empresas, Presiden-te do Diretório Municipal do PMDB da 4» Zona Eleitoral em Ctba.; e ANTONIO CEZAR CAR-VALHO BENOLIEL, brasileiro, casado, engenheiro civil, Presidente do Diretório Municipal doPMDB da 1* Zona Eleitoral em Ctba., todos com domicílio e residência em Curitiba, com en-dereço comercial à Rua Vicente Machado, 988, comparecem respeitosamente a presença deVossas Excelências, com fundamento no Estatuto e Código de Ética do PMDB, Lei Orgâni-ca dos Partidos Políticos" - Lei n® 5.682, combinados com a Constituição da República e de-mais dispositivos aplicáveis à espécie, OFERECEM A PRESENTEREPRESENTAÇÃO,contra ORESTES QUÉRCIA, brasileiro, casado, advogado, Presidente do Diretório Na-cional do PMDB, o que fazem motivados pelas relevantes questões fáticas e jurídicas adian-te colocadas:1.O atual programa do PMDB, em seus princípios básicos, no Item 10, expressamenteestabeleceu o combate contundente contra a corrupção, o que fez nos termos seguintes:"O PMDB moverá implacável combate contra a corrupção. Denunciará ao povo cadacaso que lhe chegar ao conhecimento, Apurará, sempre, a responsabilidade das auto-ridades envolvidas, utilizando-se dos instrumentos existentes e apoiando, no particu-lar, as iniciativas da comunidade em resguardo do erário e do interesse público".Visando defender os postulados do regime democrático, a moralidade pública, osprincípios e objetivos fundamentais do Estatuto, do Código de Ética, das Leis e das NormasConstitucionais da Constituição Federal, os Representantes no exercício da cidadania ecumprindo com suas obrigações Estatutárias, oferecem,representação contra o Atual Presi-dente do PMDB - Diretório Nacional, Sr. ORESTES QUÉRCIA, pelas razões adiante coloca-das:2.OS FATOS MOTIVADORES DA REPRESENTAÇÃO:Reiteradamente denúncias de corrupção, tráfego de influências, malversação de ver-bas públicas, favorecimento de empresas e pessoas físicas, envolvem o nome do Sr. ORES-TES QUÉRCIA. Essas graves acusações e denúncias sempre veiculadas na Imprensa duran-te o "Governo ORESTES QUÉRCIA" e agora novamente retornaram com maior intensida-de. Desta vez fatos e detalhes exigem e determinam um apurado exame, análise e final jul-gam^nto pelo Conselho de Ética e Disciplina do PMDB.Dentre as graves e pesadas acusações lançadas contra o Presidente do PMDB, desta-cam-se o enriquecimento ilícito de pessoas, o bençfício direto ou indireto de empresas. Noseio dessas acusações o nome de ORESTES QUÉRCIA aparece envolvido em nebulosasnuvens e sempre em suspeição.4.Tramitam diversos processos judicial e inquéritos na Justiça paulista, tendo por objeti-vo apurar responsabilidade de assessores e amigos do atual Presidente do PMDB. Diversosescândalos foram amplamente divulgados durante o "Governo QUÉRCIA" e o Representa-do nunca esclareceu ou respondeu aos Dirigentes, filiados do PMDB ou à opinião pública.5.Os Representantes discriminam alguns dos fatos e atos administrativos que foram ouestão sob procedimento investigário da Polícia e da Justiça.a) A venda da V A S P - VIAÇÃO AÉREA DE SÃO PAULO.b) Compra de equipamentos de Empresas de Israel, sem obediência às normas de ad-ministração pública-licitação;c) Ocaso"BANESPA";d) O "Episódio RASPADINHA";e) O "Episódio - Secretário dos Transportes, e Ex-Presidente do METRÔ, acusado deenriquecimento ilícito;f) Contratação de obras públicas sem licitação - caso do memorial - contrato firmadocom a Empreiteira "Mendes Júnior", além de outros contratos firmados sem obe-diência à Lei;g) O uso da estrutura administrativa do Estado de São Paulo em benefício de candida-tos;6.As constantes denúncias de que o atual Presidente do PMDB seria acionista e proprie-tário de diversos veículos de comunicação social, destacando as empresas: "Jornal Diáriodo Povo" - Campinas; "Rádio FM Antena 1" - Campinas; "Rádio Record FM" - São Paulo;"Rádio Central AM" - Campinas; "TV Diário do Povo" - Campinas; e "Jornal Diário Popu-lar"-São Paulo".Contra a Pessoa do Sr. ORESTES QUÉRCIA pesam acusações de enriquecimento ilíci-to que impõe uma posição da Direção executiva e Conselho de Ética do PMDB.Os fatos e atos de administração do Representado estão sob procedimentoinvestigatório de organismos do Estado.A Direção Executiva Nacional e Conselho de Ética do Partido devem apreciar, analisare julgar a conduta do Representado de acordo com as normas estatutárias e éticas do Parti-do, independente dos procedimentos investigatórios instaurados pelo Poder Público. Oumesmo independente dos resultados dos referidos procedimentos instaurados pelo PoderPúblico, visto que os Partidos políticos gozam de independência e plena autonomia, confor-me estabelece o Art. 17 da Constituição da República.8.A propósito da formação de uma rede de comunicação social através de prepostosamigos do Representado, configura também violação aos preceitos programáticos e éticosdo Partido, pois, os princípios básicos contido no programa do PMDB ao tratar da comuni-cação social veda expressamente a formação de grupos econômicos ou monopólio de mei-os de comunicação. Vale lembrar a parte final do item 18 dos princípios básicos do progra-ma: "O PMDB, coerente com a posição que sustentou quando da criação da SECOM, de-clara-se contra o uso do poder econômico do Estado para propaganda pessoal dosgovernantes ou para manipulação de opinião pública, como forma de fraudar a livre com-petição pelo poder. São abusos inaceitáveis numa sociedade democraticamente organiza-da".Vislumbra-se desde logo que, o Representado não preenche esses requisitosprogramáticos do PMDB.9.O REPRESENTADO VIOLOU O ESTATUTO E CÓDIGO DE ÉTICA DO PMDB:A conduta do Representado configurou violação dos deveres do Filiado do PMDB, es-pecificamente houve violação ao que dispõe o Art. 13, que determina:"Os membros e filiados do Partido, mediante a apuração em processo em que lhesseja assegurada ampla defesa, ficarão sujeitos a medidas disciplinares, quando consi-derados responsáveis por:"a) - "infração de postulados ou dispositivos do programa, Códigos de Ética ou do Esta-tuto ou desrespeito à orientação política fixada pelo órgão competente";b)c) - "atentado contra o livre exercício do direito de voto, ou normalidade das eleições";d) - "improbidade no exercício de mandato parlamentar ou executivo, bem como deórgão partidário ou função administrativa";O Art. 14 do Estatuto do PMDB estabelece penas aos violadores do programa partidá-rio. No caso em exame, impõe-se a imediata destituição do Representado ORESTESQUÉRCIA da Presidência da Executiva Nacional até final decisão da presente Representa-

ção, na forma prevista na letra "c" dq Art. 14.. O Representado ORESTES QUÉRCIA também violou diversos dispositivos do Códigode Ética do PMDB. Não observou os deveres partidários consignados nos Arts. 1°, 3°, 8o e 9»do Código de Ética, impondo-se a instauração do processo disciplinar para apurar a condutado Filiado.

Art. 1o do Código de Ética do PMDB:"Na aplicação do Código de Ética Partidária, pelos órgãos Nacional, Regionais e Muni-cipais do PMDB, além de suas normas, serão observadas a Constituição, as Leis, o Progra-

ma e o Estatuto do Partido, as diretrizes legitimamente estabelecidas por seus órgãos de di-ureção, a disciplina partidária e os princípios democráticos".Art. 3° - "O filiado ao PMDB está sujeito à disciplina partidária, nautando suas ativida-des dentro das normas legais, dos deveres éticos e das diretrizes fixadas pelas Convençõese pelos Diretórios Nacional, Regionais e Municipais".Art. 8°- "Os filiados devem observância à Lei, ao Programa e ao Estatuto do PMDB,bem como aos seguintes princípios éticos":

VII- "Zelar pela existência, pelo prestigio e pela unidade do Partido";X- "Exercer com dignidade cargos de direção partidária, mandato parlamentar ouexecutivo e demais funções públicas"; •Art. 9°- "Aos filiados do Partido é vedado":I - "Infringir os postulados ou dispositivos da Constituição, da Lei, do Programa, do Es-„,tatuto e do Código de Ética, ou desrespeitar a orientação política ou partidária fixada peloórgão competente".

IV - "Cometer improbidade ou atentar contra o decoro no exercício de mandatoeletivo, bem como de órgão partidário ou função pública".Os Representantes na qualidade de Presidentes dos Diretório? Distritais do Municípiode Curitiba, com fundamento no Art. 10 e seguintes do Código de Ética do PMDB pedem erequerem a instauração de processo disciplinar contra o Sr. ORESTES QUÉRCIA em decor-rôncia dos fatos e questões jurídicas já colocados, requerendo o afastamento liminar do Rr="presentado da Presidência do Partido para responder o procedimento, assegurando-lhe ¦ampla defesa e todos os recursos a ela inerente.A Lei Orgânica dos Partidos Políticos, em seu Art. 70 estabelec os deveres e ob'iga-J'ções dos filiados ou dirigentes partidários ao determinar que: """"Os filiados ao Partido que faltarem a seus deveres de disciplina, ao respeito a principi-"os programáticos, à probidade no exercício de mandatos ou funções partidarias, ficarão su-jeitos às seguintes medidas disciplinares:

O § 2g do Art. 70 da Lei n° 5.682/71, expressamente preceitua que:"Incorre na destituição de função em órgão partidário o responsável por imp.obidadeou má exação no seu exercício".O exercício do mandato de Governador do Estado de São Paulo, sem obediência à tefdas as normas de administração pública, falta de licitação ou concorrência para a realizaçãode obras públicas ou a omissão do Representado no exercício da função de Governado*,configuram violaçao ao Estatuto e Código de Ética Partidário, além de infringência do Art.70 da Lei Orgânica dos Partidos Políticos.O Eminente Mestre HELY LOPES MEIRELLES, ao tratar da administração pública, emsua consagrada obra "DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO" - 13° Edição, Editora Re-vista dos Tribubais, páginas 70/72, nos esclarece que:"Dever de probidade - O dever de probidade está constitucionalmente integrado naconduta do administrador público como elemento necessário à legitimidade de seus atos.O velho e esquecido conceito romano de "probus" e do "improbus" administrador públicflestá presente na nossa legislação administrativa, como também na Constituição da Repú-blica que exige a "probidade na administração""USO DO PODER""O uso do poder é prerrogativa da autoridade. Mas o poder há que ser usado normal-mente, sem abuso. Usar normalmente do poder é empregá-lo "segundo as normas legais,a moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse público. Abusar dopoder é empregá-lo fora da lei, sem utilidade pública". *»•"O poder é confiado ao administrador público para ser usado em benefício da coletivi^dade administrada, mas usado nos justos limites que o bem-estar social exige. A utilizaçãodesproporcional do poder, o emprego arbitrário da força, a violência contra o administradaconstituem formas abusivas do uso do poder estatal, não toleradas pelo direito e nulificadordos atos que as encerram", (pág. 72 da Citada Obra).O Representado no "exercício da elevada função He Governador de São Paulcdescumpriu a Lei e a própria Constituição da República, (art. 37) - "A administração públicadireta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e, também, ao seguinte":

XXI -. "ressalvados os casos específicos na legislação, a obras, serviços, compras e ali-enações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure'igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçamobrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos ter-mosda lei,..." "•10.CONCLUSÃO:

. O Representado ORESTES QUÉRCIA não cumpriu os deveres Estatutários e do Código,de Ética do PMDB, como também deixou de cumprir Leis e a Constituição da República, vio-lando assim, normas de conduta imposta a todos os filiados do Partido.As irregularidades administrativas estão sendo objetos de investigação judicial, pro-cessos judiciais e inquéritos, conforme amplamente divulgado pela Imprensa, (does, ane.xos). fAo PMDB impõe-se como dever, a instauração de procedimento disciplinar contra oRepresentado ORESTES QUÉRCIA, com o afastamento imediato da Presidência do PMDB,até o julgamento final da representação.11.DO REQUERIMENTO FINAL:Ante os fatos colocados, os Filiados e Dirigentes dos Diretórios Distritais do Municípiode Curitiba, com fundamento no Art. 10 e seguintes do Código de Ética do PMDB combina-dos com o programa e Estatutos Partidários, requerem a instauração de processo discipli-nar contra o Representado ORESTES QUÉRCIA, o que fazem nos termos seguintes:a) Seja a presente Representação recebida, autuada pela Direção Nacional do PMDB,na forma prevista no Art. 10 e seguintes do Código de Ética combinados com o Art. 5® da--Constituição da República, assegurando ampla defesa ao Representado;b) Fazem prova dos fatos com a juntada dos inclusos documentos. Requerem a expe-5*"diçào de Ofícios com o objetivo de coletar informações a respeito das irregularidades men-mcionadas no Item 5 do pedido à todos os departamentos de Instituições públicas atinentes '

aos procedimentos investigatórios no Estado de São Paulo e União Federal: *c) Seja pelo Conselho de Ética do PMDB requisitada cópias dos processos administra-tivos tidos como ilícitos para perfeita análise e isento julgamento.d) Requerem reunião da Direção Executiva do Diretório Nacional, a ser convocada pefíjsubstituto do Representado, com o objetivo de apreciar e decidir a respeito do afastamentodo Representado da Presidência do Partido, na forma do que dispõe o § 2° do Art. 21 do Có-digo de Ética combinado com o Art. 70, § 2a da Lei Orgânica dos Partidos Políticos; <me) Os Representantes indicam e arrolam como testemunhas as seguintes pessoas que-deverão ser intimadas para depoimento: JOSE DIRCEU; SEVERO GOMES; MÁRIO COVAS'o Procurador do Estado de São Paulo, Sr. CARLOS ALBERTO AMERICANO; JOSE EDUAR"DO DE OLIVEIRA LIMA - Ex-Secretário da Administração do Governo QUÉRCIA; VANDERIEÍ"MACRIS; WALDIR TRIGO; RUI LAURENTI - Vice-Reitor dp USP; ANTONIO SÉRGIO™FERNANDES - Ex-Secretário dos Transportes e ex-Presidente do METRÔ; CARLOS RAYEL^-CHICO SANTA RITA; e LUIZ GUSHIKEN. ^f) Os Representantes reservam o direito de requerer diligências e indicar outras provas ..',sempre com o objetivo.de apurar a verdade e colaborar com o rigoroso cumprimento díT'Estatuto, do Código de Ética e as Leis da República.Termos em que,pedem deferimento.

Ctba., 24 de junho de 1991.DOÁTICO SANTOS ARI EDUARDO STROHERDURVAL RODRIGUES DA COSTA STÊNIO SALES JACOB

ANTONIO CEZAR CARVALHO BENOUEL

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6L_q 1 0 caderno ? terça-feira. 6/8/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

Informe JB

D governo federal anunciou o resultado de concorrênciaspara sete campanhas publicitárias, no valor total de

CrS 3,7 bilhões:A agência Setembro leva a conta maior, a do Ministério

da Economia, no valor de CrS 1,5 bilhão, para evitar aexplosão de consumo com a liberação dos cruzados novos.

A Salles lnteramericana fará a campanha, no valor de CrS900 milhões, da privatização da Usiminas.

A Pubblicità & Esquirc ganhou a campanha publicitária epromocional dos 20 anos da BR Distribuidora, no valor deCrS 700 milhões.A Telesp dividiu sua concorrência em quatro áreas. São estesos vencedores:

Para os serviços destinados aos grandes clientes, a Gio-vanni, no valor de CrS 350 milhões.

Para os serviços completos da empresa, também a Gio-vanni, no valor de CrS 712 milhões.

Para campanha de marketing, a Propeg, com CrS 100milhões.

Para divulgar as lojas c os postos de serviço, a Denisonpaulista, com CrS 140 milhões.

sàlí

Glub...g'lub...O presidente Collor escla-

rece que não mergulhou naBaía dos Golfinhos, em Fer-nando de Noronha. Foi láacompanhado do pessoal doIbama e fez questão de respei-tar a reserva ecológica.

O que aconteceu, para sur-presa de todos, segundo a e.x-plicação do presidente, é quenunca se viram tantos golfi-nhos saindo de sua reserva eacompanhando o barco doilustre visitante, que mergu-lhou na Baía do Sancho.

Ah, bom!

Sorte grandeAntônio Morimoto vai ga-

nhar o prêmio maior da lote-ria.

É o suplente de Jabes Ra-belo.Devolução

Do porta-voz CláudioHumberto, sobre as declara-çòes de Tasso Jereissati de queexiste corrupção hoje por todaparte:— Quem é Tasso? Aquelerapaz que foi governador doCeará? Depois de algum tempopasseando de limusine e co-mendo nos melhores restau-rantes do exterior, ele perdeucontato com a realidade brasi-leira. Não viu que aqui sãopunidos esses atos que ele ima-gina acontecer. Ontem, foi pre-

.so um juiz no Rio e já foramdemitidos inúmeros servidorespúblicos envolvidos na fraudedo INSS.Exportação I

Tasso Jereissati virou mo-delo para estados vizinhos aoCeará.

Seu secretário de Adminis-tração, economista LucianoMoreira, assumiu ontem postosemelhante no governo EdisonLobão, no Maranhão.

Antes de tomar posse, ogovernador do Piauí, FreitasNeto. foi ver a experiência deTasso e em quatro meses degestão adotou as seguintes pro-vidências: cortou da folha 47mil contracheques de contratosilegais e extinguiu três secreta-rias e dois mil cargos comissio-nados.Exportação II

Fidel Castro convidou osucessor de Tasso. Ciro Go-mes, para visitar Cuba.

Estilo heavyO governador Roberto

Requião continua pegando pe-sado:

— Se eu for expulso doPMDB. Orestes Quércia podeabonar a ficha de ingresso dafamília de Jabes Rabelo. Nopartido, só faltam eles.

Aliás, o governador do

Paraná sente-se muito á vonta-de quando ouve falar de seunamoro com o governadorLeonel Brizola.

Bangue-bangueDomingo, lOh. Avenida

Brasil, entre o Instituto Oswal-do Cruz e o Porção, pista emdireção ao Centro do Rio.

Os passageiros de uma Be-lina cinza e um Fusca azul emalta velocidade trocam tiroscomo nas melhores cenas defilmes policiais americanos.Mesmo com pneu furado, aBelina entra numa rua secun-dária e foge.

Cinco PMs postados noInstituto Osvvaldo Cruz nem semexeram.Mercado livre

A Caixa Econômica Fede-ral vai lançar antes da libera-ção dos cruzados novos, no dia15, um novo produto para dis-putar a captação com os ban-cos privados.Balanço

Os 26 prefeitos do PT, queeram 36 na eleição de 1988,farão nos dias 17 e 18 destemês, no Rio, o Encontro Na-cional das Administrações Pe-tistas.

Acham que são modelopara- o país e vão dizer isso emdocumento a ser encaminhadoà militãncia do partido.Ecossegredo

Uma sigilosa reunião deecologistas vem se desenvol-vendo nos últimos dois dias emSão Leopoldo, no Vale dos Si-nos (RS).

Ecologistas suecos, equa-torianos, uruguaios e brasilei-ros. entre outros, vêm debaten-do questões como a políticaecológica e a exploração daAmazônia.

Os debates esquentam ho-je com a discussão sobre auto-nomia militar e militarismo.

ViolênciaA média continua sendo

de três seqüestros por dia noRio de Janeiro.

Cadê, cadê?Depois do fim de semana

no Arquipélago de Fernandode Noronha, o presidente Fer-nando Collor chegou, ontem,ao Palácio do Planalto vestin-do um terno de cor pérola.

A escolha dessa cor —usada por ele em raríssimasocasiões — foi proposital, paracontrastar com o seu bronzea-do. Collor estava especialmen-te bem-humorado. No final darecepção a Mandela, no anexodo seu gabinete, brincou comos fotógrafos credenciados noPlanalto:

— Senti falta de vocês lá.O Cláudio Humberto não avi-sou? — gozou, rindo.

LANCE-LIVRE

, ® O deputado Antônio Holanda (PSC-i AL), cm primeiro mandato, emprega em

seu gabinete a mulher. Deise de Fátima,i e a sobrinha Maria Teresa.

O secretário de Política Econômica,Roberto Macedo, esclarece que o convite' para ser patrono dos formandos da Uni-• \ersidade de Brasilia ocorreu depois de' sua chegada ao governo.

Tramita na Câmara projeto do depu-tado Carlos Lupi (PDT-RJ) para a cria-

. ção de programa de combate ao alcoolis-mo. Um fundo onde as empresas de

, bebidas deixariam 1 % de seu faturamen-; to bruto. O ministro da Saúde, Alcenii Guerra, mandou buscar uma cópia.—• Salário de um dentista da Fundação--Estadual de Educação ao Menor do Rio,J"cMm de/ anos de serviço: CrS 30.847,18."• A professora de nove entre 10 estrelas,•o«Vfcra Canto e Mello, acaba de voltar da"""Filadélfia, onde participou de Congresso

Internacional de Professores de Canto.Estréia temporada no Jazzmania ama-nhà.

Já está no forno da Lotcrj mais umjogo previsto para setembro: a Raspadi-nha dos Signos. A Loterj aproveita o su-cesso da Raspadinha do Rio, com 135milhões de bilhetes vendidos.

O lider do governo na Câmara, Hum-berto Souto (MG), e o líder do PT, JoséGenoino (SP), falam hoje de Brasilia noEncontro com a Imprensa, às I3h. naRádio JORNAL DO BRASIL, sobre apolítica salarial.

l'm camelô da Rua Sete de Setembro,no Centro do Rio, vende pequenas esferasde madeira com cheiros peculiares. Massolta a voz mesmo quando chega a vez deproclamar as com "cheiro de água pura".

Nem tudo está perdido: ganhamostrés medalhas de ouro no atletismo emHavana.

Marcelo Pontes, com sucursais

Falso seqüestro comove vizinhos

Duas meninas deJuiz de Forainventam aventura

BELO HORIZONTE — As me-

ninas N.M., de 14 anos, e V.D..de II anos, para escapar ao castigopor terem tirado notas baixas, inven-taram uma complicada história deseqüestro: rasgaram as próprias rou-pas e se sujaram, movimentaram apolicia e a imprensa de Juiz de Fora.apareceram na televisão c comove-ram a vizinhança, mas acabaram des-mascaradas. "Essa meninada de hojetem a mente fértil", resigna-se o dele-

gado Guilherme Carlos de FreitasBravo, que se encarregou do caso.

As duas garotas, que são vizinhasno bairro de Marumbi. periferia deJuiz de Fora, estavam proibidas desair de casa por causa das notas ver-melhas no boletim. Na tarde de quar-1ta-feira da semana passada, alegaramum pretexto e foram para o ParqueHalfeld. no Centro da cidade. Porvolta das I7h30. N.M. ligou de umorelhão para a oficina mecânica dopai dizendo que estavam sendo leva-das por dois homens, que teriam or-denado que elas telefonassem avisan-do. Disse ao pai que os homens nãorevelaram a razão de estarem levandoas duas e que isso seria assunto a sertratado com as famílias. Mais tarde,

ofegantes, sujas e com as roupas ras-gadas. as duas surgiram no PostoTalismã, no bairro de Benfica, regiãoda cidade oposta à que moram.

Contaram que foram jogdas den-tro de um carro pelos dois homens,que, com as mãos, taparam os olhosdas duas para que não vissem paraondem iam. Descreveram os supostosseqüestradores como um escuro, altoe forte e o outro louro, com a pele eolhos claros. Disseram que foramamarradas a uma árvore, próximo áestrada que leva ao Circuito dasÁguas. Teriam conseguido se soltar ecorreram até o posto de gasolina,onde pediram socorro. A repercussãofoi imediata: quando chegaram emcasa, a vizinhança já se aglomerava.

Seiscentos mil

romeiros vão

a Bom Jesus iSALVADOR — Seicentos mil romei-,

ros são esperados hoje em Bom Jesus da ,Lapa (a 800 quilômetros de Salvador), •para comemorar o terceiro centenário do .santuário com a imagem do Cristo cruci- •ficado junto com outra de Nossa Senho- •ra das Dores. Há 300 anos, o ex-pintor'de paredes. Francisco de Mendonça 1Mar, caminhou 1.200 quilômetros pelo 'sertão baiano para realizar o sonho de 'encontrar uni santuário para Jesus Cris-to. As margens do Rio São Francisco,encontrou uma colina com diversas gru-;tas e, numa delas, colocou a imagem doCristo crucificado. Ao redor deste san-tuário começou a surgir a cidade de Bom 1Jesus. Este é um local que os peregrinos 'consideram sagrado, e a Igreja também. •

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Curitiba telefone: (041) 224-8783 telex: 415088Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas, Espirito Santo. Goiás, MatoGrosso. Mato Grosso do Sul. Pará, Piaui, Rondônia. SantaCatarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires. Paris. Roma. Washington. DCServiços noticiososAFP, Tass, Ansa, AP, AP Dow Jones. DPA, LM:. Reuters.Sport Press, UP1.Serviços especiaisBVRJ. The New York Times, Washington Post, Los Ange-les Times, Le Monde, El Pais. L Express.

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JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 7

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8 ? 1° caderno ? terça-feira, 6/8/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

Tuma quer que

Receita informe sobre grandes

contas

recife — Sob a justificativa deque é preciso alterar a legislação ban-cária para dar mais viabilidade àsinvestigações, o diretor-geral da Poli-cia Federal, delegado Romeu Tuma,voltou a defender ontem, para inten-sificar o combate ao narcotráfico, anecessidade de o Banco Central in-formar à Receita Federal a relação depessoas que, do dia para a noite,surgem com vultosos depósitos emconta bancária. "A identificação des-sas contas seria muito importante pa-ra o trabalho de investigação", desta-cou Romeu Tuma, ao ressaltar que aPolícia Federal só seria acionada emcaso de comprovação de irregularida-de constatada pela Receita Federal.

Essa proposta, aprovada na Con-venção dc Viena no ano passado, éuma das principais sugestões que acomissão especial, formada por turis-tas e integrantes da PF e Receita, vailevar ao ministro da Justiça, JarbasPassarinho. A identificação das con-tas para a Receita, ou para qualqueroutro tipo de investigação, esbarra noprincípio básico da legislação bancá-ria — o sigilo. "A Polícia Federal sóficaria sabendo se a Receita identifi-casse qualquer irregularidade cometi-da pelo titular da conta bancária",disse Tuma, ao explicar que à Receitacaberia a responsabilidade criminal.Riquezas — O diretor-geral daDPF esteve no Recife para participarde seminário da Polícia Federal desti-nado a treinamento de agentes doNorte—Nordeste com relação à lava-gem de dólares. O seminário, que tevea participação de 50 agentes do Nor-te—Nordeste e três do Departamentode Polícia Federal dos Estados Uni-dos, é o segundo no país com o obje-

tivo de repassar informações sobrecomo investigar o ativo financeiro detraficantes. O primeiro foi em Brasí-lia. "Como Recife é uma porta para onarcotráfico, decidimos sediar aquiesse seminário da região", disse Tu-ma, que não quis entrar em detalhessobre a Operação Amazônia Ociden-tal, que a Polícia Federal está desen-volvendo em Rondônia.

— Estamos na busca de informa-ções — disse, sem querer entrar emdetalhes. "O caso está com o Con-gresso Nacional", respondeu, seco,ao ser questionado sobre o envolvi-mento do deputado Jabes Rabelocom o narcotráfico. O delegado Ro-meu Tuma disse que caberá tambémaos estados o combate ao narcotráfi-co, por meio de um trabalho de cons-cientização com assistentes sociais.

Recife — Natanael Guedes

?O ministro Jarbas Passarinhodisse ontem no Rio de Janeiro

que o trabalho conjunto da PoliciaFederal com a Drug EnforcementAdministration (DEA) no combateao narcotráfico em Rondônia poderá"se tornar mais abrangente". Aindaesta semana ele discutirá o assuntocom o embaixador americano, Ri-chard Melton. O ministro disse quedesde que os Estados Unidos intensi-ficaram a repressão aos cartéis co-lombianos de Cáli e Medellín, as ro-tas de tráfico internacional seampliaram em vários locais no Bra-sil. Segundo ele, "esse é um proble-ma mundial" em que considera justaa união com outros países para resol-ver. Em Brasília já se discute a cria-ção de um órgão semelhante aoDEA.

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Tuma quer ajuda do Banco Central contra narcotráfico

Torgan leva lista à ReceitaBrasília — Aldori SilvaBRASÍLIA — O relator da CPI do $ — i*®»|

narcotráfico, deputado Moroni Torgan(PSDB-CE), solicitou ontem à ReceitaFederal uma devasssa fiscal sobre 25 pes-soas, a maioria natural de Rondônia,que, segundo investigações da PolíciaFederal no estado, estariam envolvidascom narcotráfico. Torgan entregou a lis-ta de suspeitos ao diretor do orgão, Car-los Marcial, para que a receita levante avariação patrimonial destas pessoas des-de 1986. "O poder de Justiça da Comis-são pode quebrar o sigilo das declaraçõesdestas pessoas ao fisco", disse o depu-tado.

Alegando sigilo absoluto, determina-do em sessão secreta entre os integrantesda CPI na quinta-feira da semana passa-da, Moroni Torgan não revelou os no-mes que constam da relação entregue àReceita. Constam na lista pelo menos osnomes dos deputados Jabes Rabelo e doempresário Mário Calixto, irmão do de-putado federal Maurício Calixto (sempartido). Este, segundo agentes da PF,seria um dos mais fortes narcotraficantesdo estado. De acordo com Torgan, alistagem não é definitiva, já que o DPFcontinua investigando outros empresa-rios e políticos suspeitos de ligação como tráfico de cocaína em Rondônia.

Fisco — Pouco antes da chegada deTorgan à Receita Federal, deixou a se-cretaria a deputada Raquel Cândido(sem partido), responsável pelas primei-ras denúncias de atuação de narcotrafi-cantes dentro do Congresso. Ela afirmouque foi A Receita informações sobre suahistória fiscal, contida em declarações doImposto de Renda feitas desde 1965."Sou a maior interessada em mostrarque não estou na categoria das pessoasque enriqueceram de maneira ilícita", co-mentou.

Torgan: relação dos ricos

O deputado Moroni Torgan estaráhoje na Embratel e no Banco Central,onde tentará aprofundar as investigaçõesda CPI da Câmara contra o tráfico decocaína cm Rondônia. Às 1 Ih, irá solici-lar ao superintendente da Embratel paraa Região Centro-Oeste, Duílio Borani, orastreamento de ligações telefônicas rea-lizadas recentemente da cidade de Ca-coal, reduto político de Jabes Rabelo, aColômbia e Bolívia. Dessa forma, acre-dita um assessor do deputado, poderãoser identificados os chefões do narcotrá-fico internacional que têm negócios emRondônia. O deputado se encontrará de-pois com o presidente do Banco Central,Francisco Gross, e pedirá a quebra desigilo bancário das pessoas que estão sobinvestigação pela Receita Federal.

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Filhos do tráfico nascei?! presos

fMgfê };Porto Velho — Fotos de Carlos Mesquita

Celas de Rondônia

guardam os bebêsde mães condenadas

Vascon celo Q uadros

PORTO VELHO — O narcotrá-fico corrompeu estruturas políticas etransformou Rondônia no seu maispromissor quintal brasileiro. Nocomplexo penitenciário Ênio Pinhei-ro, uma prisão localizada a 10 quilô-metros de Porto Velho, esse flageloimpôs seu mais injusto crime social.Ali. em meio a grades de ferro econfinados entre altos muros de pro-teção, vigiados por forte aparato depoliciais preparados para agir emqualquer circunstância no caso deuma rebelião, vivem entre os 320 dc-tentos sete bebês dc até dois anos, quenão conhecem o outro lado do mun-do além dos 3 mil metros quadradosde concreto que compõem a área físi-ca da peninteciária.

Todos — com exceção de umaoitava criança cuja mãe é homicida— nasceram de traficantes presascom drogas e estão sendo criadas nacadeia porque não têm um lar deverdade. Longe da riqueza que ali-menta os cartéis coordenados pelosbarões da cocaína, Cosmo, de um 1ano c meio. Vilderani, nove meses,Godofredo e lran. ambos com trêsmeses, Ângelo, de um mês, Lúcio,quatro meses, e o pequeno Nelson,com apenas sete dias. pagam um pre-ço injusto por terem nascido de mãesque serviam como mulas para trans-portar drogas como funcionáriascontratadas pelas quadrilhas.— Isso. para a formação da per-sonalidade deles, é péssimo. Trata-sede uma situação constrangedora quea gente está tentando minimizar —reconhece a socióloga Frieda Mariada Silva Souza, diretora do Departa-mento do Sistema Pcninteciário deRondônia (Desipe). Na falta de alter-nativas, o sistema permite que as

crianças fiquem com as mães no pavi-Ihâo feminino, na ala onde ficam to-das as condenadas.

Luz nas trevas — A direçãoda penitenciária — que abriga ao to-do 52 mulheres, compreende em seus6 mil metros quadrados uma colôniapenal e quatro pavilhões, três delessuperlotados de homens condenados— faz o que pode para garantir obem-estar e a integridade das crian-ças, e até está construindo duas cre-ches para onde elas irão em duassemanas. As mães traficantes são sen-tenciadas a penas superiores a quatroanos de reclusão e todas deram à luzna condição de presas. Algumas tive-ram filhos nas próprias celas. O únicotrabalho dessas mulheres, por en-quanto, é amamentar e cuidar dosbebês e manter o quarto limpo.

A policia diz que usar mulheresgrávidas para transportar cocaína eraum das estratégias muito usadas pelasquadrilhas antes da aprovação da Lei•8072/90, que-íransformou o tráfico emcrime hediondo, impedindo que pes-soas presas nessas condições conquis-tem qualquer beneficio legal. Mesmográvidas, elas eram usadas tanto paradistribuir papclotes de cocaína comopara buscar na Bolívia quantidadessignificativas da droga que iam abaste-cer os grandes centros do país. Alémdas sete que já chegaram grávidas nacadeia, duas mulheres presas por tráfi-co estão em fase de gestação — umacom dois meses e a outra, LaurianAlves de Souza, 25 anos, única rondo-niense do grupo, a apenas 30 dias dcdar à luz a um casal de gêmeos.— Estou pensando em doar ascrianças, porque não tenho condiçõesde criá-las e nem sei quando vou sairdaqui — diz Laurian, mulher de umtraficante que ela conhece apenas pelonome de Abrahâo e que também estápreso, condenado a 15 anos, no mesmocomplexo penitenciário. Ali. apesar daproximidade e do amplo espaço entreos pavilhões, os casais não sc misturame só ficam sabendo do nascimento dosfilhos pelos guardas.

Geração externa — A deci-são da direção de não permitir visitasentre os casais internos expljca quenenhuma detenta tenha engravidadona prisão. O grande envolvimento demulheres com o narcotráfico — 70%delas, no presídio, lá estão por con-trabando de drogas — também temgerado problemas dc abandono decrianças. Aparecida Almeida dosSantos, por exemplo, de 32 anos,condenada a 15 anos de reclusão, vivecom seu filho Cosmo na prisão, masdeixou mais cinco lá fora — e é dissoque mais se arrepende. "Não sej co-mo estão, pois não tenho parentesaqui", angustia-se.

— Que crime essas crianças come-teram para permanecer nessa situa-ção? Mas não existe penitenciária fc-minina ou outras instalaçõesadequadas. O único recurso que te-mos é mantê-las lá dentro mesmo —lamenta a socióloga Frieda de Souza,do Desipe, lembrando que antiga-mente — quando as mães eram obri-gadas a se separar das crianças, rema-nejadas para creches da capital —havia muita revolta. Para ela, apesarde ser inevitável que a criança acabeaprendendo, desde cedo, a ver omundo através de grades, deixar queos bebês sejam criados dentro da pe-nitenciária foi a alternativa menos1'dolorosa.

A constatação desse drama socialnão é o único lado mais pobre donarcotráfico que gerou fortunas me-teóricas e criminosas no estado deRondônia — o próprio governadorOswaldo Piana reconhece que há altaincidência de consumo de drogas en-tre crianças— levou a Polícia Militardo estado a adotar um programa nomínimo curioso para tentar resolver oproblema de milhares de meninos derua. Situados numa faixa dos 7 aos 13anos de idade, esses garotos enverc-daram pelo caminho do consumo decigarros feitos com a mistura de pas-ta-base com maconha, conhecido nagíria policial por mescla, pililio ouJeijão-com-arroz.

Cadeia para uma

família inteira

Os dramas humanos decorrentes donarcotráfico em Porto Velho — ondegrande parte dos ricos engorda sua for-tuna abastecendo o mercado externo dacocaína, e a outra parte, a dos pobres, seenvolve com tráfico local — geram histó-rias curiosas. No Io Distrito Policial dacidade, uma família inteira está presa econdenada a um total de 114 anos dereclusão, sob acusação de vender cocaínano bairro dc Mocamba, uma das maisconhecidas bocas da droga na cidade.

A situação se complicou para a co-peira Thamar Duarte da Silva, de 56anos, funcionária da Secretaria Estadualda Educação, na véspera das eleiçõespresidenciais de 1989, quando uma equi-pe de agentes federais chegou a sua casac encontrou várias pedras de mela (apasta-base da coca em estado bruto) ecerca de meio qtrilo de cocaína pura, queela diz ter recebido de uma mulher quesabe apenas chamar-se Elisabete. No fia-grante foram enquadrados, além deTha-mar. as filhas Aríete, 34 anos, Amélia,38, Joana Darc, 22, os filhos Gilson, 20anos, e Renildo, 25. casado com Rosân-gela, que também está presa. Os únicos aescapar da prisão foram a filha Genilsc eo genro Domingos Bulhões da Silva, fo-ragidos e condenados á revelia a oitoanos de reclusão.

O drama que atingiu a família Duarteda Silva se estendeu também aos novenetos de Thamar, que tiveram de serabrigados na casa de amigos em váriospontos de Porto Velho, até que a Justiçadecida conceder benefícios a todos ospresos. "Nós não temos nada a ver comessa droga. A Polícia Federal tinha queter investigado melhor", diz Maria Arle-te Duarte da Silva. Ela garante que ne-nhuma das mulheres presas tinha envol-vimento com drogas ou sequer que oshomens podiam ser suspeitos.

Maria do Rosário com o filho nascido na prisão

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Laurian Alves de Souza, grávida de gêmeos

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Juiz envolvido em fraude está preso

em quartel

da PM

Um quarto dc 4m x 2,5m, comuma cama beliche e um armário, umavaranda com vista para o Largo daMemória c um banheiro privativo aolado. são os aposentos do alojamentodc oficiais superiores do 23° BPM(Leblon), onde está preso, desde on-tem. o juiz Nestor José do Nascimen-to. Com prisão preventiva decretadapelo Órgão Especial do Tribunal deJustiça, desde quinta-feira da semanapassada, sob acusação de envolvi-mento nas fraudes do Instituto Na-cional de Securidade Social (INSS),ele se apresentou ao comando do ba-talhão às 14 horas.

Carregando uma mala de couro euma bolsa com roupas, Nestor doNascimento desceu de um Kadettvermelho, dirigido por um motoristaparticular, e foi encaminhado ao ga-binctc do comandante do 23° BPM,coronel Edgar da Costa Magalhães.Aos repórteres que o seguiram, o ma-gistrado disse que nada tinha a decla-rar e perguntou: "Até

quando vou terque aturar isso?" Já na sala do co-mando, ele pediu para usar o telefo-ne. ocasião em que o coronel Maga-lhãcs solicitou a saída da imprensa.

A partir do momento em que seapresentou ao comando do batalhão,o juiz retornou ao regime de quartelque ele já conhecia pois, durante vá-

. rios anos. integrou os quadros da

Polícia Militar, onde chegou a major,até passar para a reserva. Sua alimen-tação obedecerá o mesmo cardápioservido no rancho dos oficiais — fei-jão, arroz, um tipo de carne, legumese sobremesa — e, dependendo do dia,refresco ou água. As refeições (caféda manhã, almoço, jantar e uma ceiaopcional de café e pão com manteiga,servida às 21 horas) serão feitas norefeitório, sob escolta.

A vigilância do quarto que o juizocupa sozinho, no segundo andar doalojamento, localizado atrás do pavi-lhão de comando, está sendo feitapor um guarda, permanentemente ar-mado, à porta. Antigo quartel doExército, cedido à Polícia Militar, o23° BPM foi inaugurado há três anos,com instalações amplas e novas, emlocal arborizado. Ali, Nestor José doNascimento terá direito a dar e rece-ber telefonemas, e. ainda, ser visitadopor parentes, amigos e seu advogado.

Com exceção do advogado, quetem acesso diário ao cliente, as visitaspoderão ser feitas nos fins de semanae feriados, além de alguns dias úteis,que ainda não foram definidos pelocomando do batalhão. Segundo o co-ronel Magalhães, o juiz poderá servisitado por qualquer pessoa, semdiscriminação, "desde

que ele con-corde em receber a visita".

Marcelo Theobald

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Dops do Paraná vigiou

casa de Mengele em 68

e; ;¦ , .O juiz Nestor se apresentou ao Cel Edgar Magalhães

Descaminho de uma sentençaA sentença do juiz Nestor José do

Nascimento, homologando o cálculo daindenização de CrS 6,6 bilhões pagos àadvogada Jorgina Maria de Freitas Fer-nandes, em nome do segurado Assis dosSantos, não foi datilografada no cartórioda 3a Vara Cível de São João de Meriti(região metropolitana). A revelação é daescrivã Zeli Frango de Oliveira, que sódatilografou o ofício do juiz determinan-do que o INSS pagasse a quantia em 24horas, "sob as penas da lei".

Zeli contou que, no dia 28 de feverei-ro, Jorgina saiu do gabinete de Nestor elhe entregou um papel manuscrito pelojuiz, com a minuta do oficio. Depois debater o texto à maquina, ela não maisteve acesso ao processo, nem mesmo pa-

ra os procedimentos de praxe, como nu-merar e rubricar as folhas. A sentença,cuja cópia está anexada ao processo so-bre as fraudes, tem a mesma data dooficio, o que significa que o juiz nãocumpriu a norma processual de mandarpublicar a decisão antes de determinar opagamento da indenização.

Apesar de ter declarado ao desem-bargador Newton Doreste Baptista queficou com todo o dinheiro da indeniza-ção porque não conseguiu localizar Assisdos Santos, Jorgina Maria Fernandes sa-bia que seu cliente estava morto desde1986. pois tinha contato com as filhas e airmã dele. Mas não procurou ninguémda família para entregar o dinheiro.

CURITIBA — O médico nazistaJosef Mengele, autor de experiênciasmacabras no campo de concentraçãode Auschwitz, que lhe valeram o ape-lido de Anjo da Morte, viveu no Para-ná e seus passos eram conhecidos dasautoridades militares. É o que mos-tram os arquivos da extinta Delegaciade Ordem Política e Social do estado,recentemente transferidos para o De-partamento Estadual de Arquivo Pú-blico, onde vêm sendo consultadosavidamente por brasileiros e estran-geiros interessados principalmentenas pastas produzidas a partir de1964.

Somente em 1985 as autoridadesbrasileiras admitiram que o coronelSS Josef Mengele estivera no Brasil efora sepultado num modesto cemité-rio do Embu, em São Paulo, no dia 8de fevereiro de 1979. Desde 1968, no

Viagem

entanto, os agentes da Dops monito-ravam a vida de Mengele. Em abrildesse ano, o relatório do agente espe-ciai Erich Erdstein, um austríaco, re-velava que o nazista morava em Ma-rechal Cândido Rondon, no oeste doestado, a 580 quilômetros de Curiti-ba.

Na cidade, segundo o informe deErdstein, um núcleo dc neonazistas"colocava a segurança nacional emperigo" e acobertava criminosos deguerra. O agente da Dops descobriuque o médico neonazista Otto Biss,residente em Assunção, no Paraguai,deslocava-se freqüentemente ao Bra-sil para tratar das úlceras estomacaisde Mengele. Erdstein cita testemu-nhas do deslocamento de criminososde guerra entre Brasil e Paraguai pormeio de barco pelo Rio Paraná. ,>-»

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Porque, quando, como e onde ir.

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8 ? Io caderno ? terça-feira, 6/8/91 ? 2a Edição Brasil JORNAL DO BRASIL

Filhos de traficantes já

nascem presos

Porto Velho — Fotos de Carlos Mesquita

Celas de Rondônia

guardam os bebêsde mães condenadas

I (isconcelo Qua<lros

PORTO VELHO—Em meio a

grades de lerro e confinados en-ire altos muros de proteção, vigiadospor policiais dia e noite, vivem entreos 32(1 detentos do Complexo Pcni-lendário Enio Pinheiro, em Rondô-nia, sete bebês de até dois anos.Crianças c)ue não conheceram o ou-tro lado do mundo além dos 3 milmetros quadrados de concreto da pe-ninteciária, localizada a lü quilômc-tros de Porto Velho.

Todos os sete bebês — além deuma oitava criança cuja mãe é homi-cida — nasceram de traficantes pre-sas com drogas e estão sendo criadasna cadeia porque não têm um lar deverdade. Longe da riqueza que ali-menta os cartéis coordenados pelosbarões da cocaína. Cosmo, de um Iano e meio, Viklerani, nove meses,Godofredo e Itan, ambos com trêsmeses. Ângelo, de um mês. Lúcio,quatro meses, e o pequeno Nelson,com apenas sete dias. pagam um pre-ço injusto por terem nascido de mãesque serv iam como mulas para Irans-portar drogas como funcionáriascontratadas pelas quadrilhas.

— Isso. para a formação da per-sonalidade deles, é péssimo. Trata-sedo uma situação constrangedora quea gente está tentando minimizar —reconhece a socióloga Frieda Mariada Silva Souza, diretora do Departa-monto do Sistema Peninteciário deRondônia (Dcsipe). Na falta de alter-nativas, o sistema permite que ascrianças liquem com as mães no pavi-llião feminino, na ala onde ficam lo-das as condenadas.

Luz nas trevas — A direçãoda penitenciária — que abriga ao lo-ilo 52 mulheres, compreende cm seus

6 mil metros quadrados uma colôniapenal e quatro pavilhões, três delessuperlotados de homens condenados— faz o que pode para garantir obem-estar e a integridade das crian-ças, e até está construindo duas cre-ches para onde elas irão cm duassemanas. As mães traficantes são sen-tcnciadas a penas superiores a quatroanos de reclusão e todas deram à luzna condição de presas. Algumas tive-ram filhos nas próprias celas. O únicotrabalho dessas mulheres, por cn-quanto, é amamentar e cuidar dosbebês e manter o quarto limpo.

A polícia diz que usar mulheresgrávidas para transportar cocaína eraum das estratégias muito usadas pelasquadrilhas antes da aprovação da Lei8072/90, que transformou o tráficoem crime hediondo, impedindo quepessoas presas nessas condições con-quistem qualquer benefício legal.Mesmo grávidas, elas eram usadastanto para distribuir papclotes de co-caína como para buscar na Bolíviaquantidades significativas da drogaque iam abastecer os grandes centrosdo pais. Além das sete que já chega-ram grávidas na cadeia, duas mulhe-res presas por tráfico estão em fase degestação — uma com dois meses e aoutra, Laurian Alves de Souza, 25anos, única rondoniense do grupo, aapenas 30 dias de dar à luz a um casalde gêmeos.

— Estou pensando em doar ascrianças, porque não tenho condiçõesde criá-las e nem sei quando vou sairdaqui — diz Laurian, mulher de umtraficante que cia conhece apenas pelonome de Abrahão e que também estápreso, condenado a 15 anos. no mesmocomplexo penitenciário. Ali, apesar daproximidade e do amplo espaço entreos pavilhões, os casais não se misturame só ficam sabendo do nascimento dosfilhos pelos guardas.

Geração externa — A deci-são da direção de não permitir visitasentre os casais internos explica quenenhuma detenta tenha engravidado

na prisão. O grande envolvimento demulheres com o narcotráfico — 70%delas, no presídio, lá estão por con-trabando de drogas — também temgerado problemas de abandono decrianças. Aparecida Almeida dosSantos, por exemplo, de 32 anos,condenada a 15 anos de reclusão, vivecom seu filho Cosmo na prisão, masdeixou mais cinco lá fora — e é dissoque mais se arrepende. "Não sei co-mo estão, pois não tenho parentesaqui", angustia-se.

— Que crime essas crianças come-teram para permanecer nessa situa-ção? Mas não existe penitenciária fe-minina ou outras instalaçõesadequadas. O único recurso que te-mos é mantê-las lá dentro mesmo —lamenta a socióloga Frieda de Souza,do Desipe, lembrando que antiga-mente — quando as mães eram obri-gadas a se separar das crianças, rema-nejadas para creches da capital —havia muita revolta. Para ela, apesarde ser inevitável que a criança acabeaprendendo, desde cedo, a ver omundo através de grades, deixar queos bebês sejam criados dentro da pe-nitenciária foi a alternativa menosdolorosa.

A constatação desse drama socialnão é o único lado mais pobre donarcotráfico que gerou fortunas me-teóricas e criminosas no estado deRondônia — o próprio governadorOsvvaldo Piana reconhece que há altaincidência de consumo de drogas en-ire crianças— levou a Policia Militardo estado a adotar um programa es-pecial para resolver o problema demilhares de meninos de rua. Situadosnuma faixa dos 7 aos 13 anos deidade, esses garotos enveredaram pe-Io caminho do consumo de cigarrosfeitos com a mistura de pasta-basecom maconha, conhecido na gíria po-licial por mescla, pililio ou feijão-com-uno:. Cerca de 500 meninos de rua jáforam recrutados e estão cursando aacademia da PM para serem trans-formados cm guardas-mirins.

Cadeia para lima

família inteiraOs dramas humanos o narcotráfico

em Porto Velho — onde grande partedos ricos engorda sua fortuna abastecen-do o mercado externo da cocaína, e aoutra parte, a dos pobres, se envolve comtráfico local — geram histórias curiosas.No I" Distrito Policial da cidade, umafamília inteira está presa e condenada aum total de 114 anos de reclusão, sobacusação de vender cocaína no bairro deMocamba, uma das mais conhecidas bo-cas da droga na cidade.

A situação se complicou para a co-peira Thamar Duarte da Silva, de 56anos, funcionária da Secretaria Estadualda Educação, na véspera das eleiçõespresidenciais de 1989, quando uma equi-pe de agentes federais chegou a sua casac encontrou várias pedras de mela (apasta-base da coca em estado bruto) ecerca de meio quilo de cocaína pura, queela diz ter recebido de uma mulher quesabe apenas chamar-se Elisabete. No fia-grante foram enquadrados, além de Tha-mar. as filhas Aríete, 34 anos, Amélia,38, Joana Dare, 22, os filhos Gilson, 20anos, e Renildo, 25, casado com Rosán-gela. que também está presa. Os únicos aescapar da prisão foram a filha Genilse eo genro Domingos Bulhões da Silva, fo-ragidos e condenados á revelia a oitoanos de reclusão.

O drama que atingiu a família Duarteda Silva se estendeu também aos novenetos de Thamar, que tiveram de serabrigados na casa de amigos em váriospontos de Porto Velho, até que a Justiçadecida conceder benefícios a todos ospresos. "Nós não temos nada a ver comessa droga. A Policia Federal tinha queter investigado melhor", diz Maria Arlc-te Duarte da Silva. Ela garante que ne-nhuma das mulheres presas tinha envol-vimento com drogas ou sequer que oshomens podiam ser suspeitos.

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Laurian Alves da Souza, grávida de gêmeos

em quartel

da PM

Dops do Paraná vigiou

casa de Mengele em 68

CURITIBA — O médico nazistaJosef Mengele, autor dc experiênciasmacabras no campo de concentraçãode Auschwitz, que lhe valeram o ape-lido de Anjo cia Morte, viveu no Para-ná e seus passos eram cçnhecidos dasautoridades militares. É o que mos-tram os arquivos da extinta Delegaciade Ordem Política c Social do estado,recentemente transferidos para o De-partamento Estadual de Arquivo Pú-blico, onde vêm sendo consultadosavidamente por brasileiros e estran-geiros interessados principalmentenas pastas produzidas a partir de1964.

Somente em 1985 as autoridadesbrasileiras admitiram que o coronelSS Josef Mengele estivera no Brasil efora sepultado num modesto cemité-rio do Embu, em São Paulo, no dia 8de fevereiro dc 1979. Desde 1968, no

Viagem

Porque, quando, como e onde ir.

entanto, os agentes da Dops monito-ravam a vida de Mengele. Em abrildesse ano, o relatório do agente espe-ciai Erich Erdstein, um austríaco, re-velava que o nazista morava cm Ma-rechal Cândido Rondou, no oeste doestado, a 580 quilômetros de Curiti-ba.

Na cidade, segundo o informe deErdstein, um núcleo de neonazistas"colocava a segurança nacional cmperigo" e acobertava criminosos dcguerra. O agente da Dops descobriuque o médico neonazista Otto Biss,residente cm Assunção, no Paraguai,deslocava-se freqüentemente ao Bra-sil para tratar das úlceras estomacaisde Mengele. Erdstein cita testemu-nlias do deslocamento de criminososde guerra entre Brasil c Paraguai pormeio de barco pelo Rio Paraná.

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Recife — NatanaeJ Guedes

Tunia quer ajuda do Banco Central contra narcotrdjico

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contas

RECIFE — Sob a justificativa deque é preciso alterar a legislação ban-cária para dar mais viabilidade àsinvestigações, o diretor-gcral da Poli-cia Federal, delegado Romeu Tuma,voltou a defender ontem, para inten-sificar o combate ao narcotráfico, anecessidade dc o Banco Central in-formar à Receita Federal a relação depessoas que, do dia para a noite,surgem com vultosos depósitos emconta bancária. "A identificação des-sas contas seria muito importante pa-ra o trabalho de investigação", desta-cou Romeu Tuma, ao ressaltar que aPolícia Federal só seria acionada emcaso de comprovação de irregularida-de constatada pela Receita Federal.

Essa proposta, aprovada na Con-venção de Viena no ano passado, éuma das principais sugestões que acomissão especial, formada por turis-tas e integrantes da PF e Receita, vailevar ao ministro da Justiça, JarbasPassarinho. A identificação das con-tas para a Receita, ou para qualqueroutro tipo de investigação, esbarra noprincípio básico da legislação bancá-ria — o sigilo. "A Polícia Federal sóficaria sabendo se a Receita identifi-cassc qualquer irregularidade cometi-da pelo titular da conta bancária",disse Tuma, ao explicar que à Receitacaberia a responsabilidade criminal.Riquezas — O dirctor-geral daDPF esteve no Recife para participarde seminário da Polícia Federal desti-nado a treinamento dc agentes doNorte—Nordeste com relação à lava-gem de dólares. O seminário, que tevea participação de 50 agentes do Nor-te—Nordeste e três do Departamentode Policia Federal dos Estados Uni-dos, é o segundo no país com o obje-

tivo de repassar informações sobrecomo investigar o ativo financeiro detraficantes. O primeiro foi em Brasí-lia. "Como Recife é uma porta para onarcotráfico, decidimos sediar aquiesse seminário da região", disse Tu-ma, que não quis entrar em detalhessobre a Operação Amazônia Ociden-tal, que a Polícia Federal está desen-volvendo em Rondônia.

— Estamos na busca de informa-ções — disse, sem querer entrar emdetalhes. "O caso está com o Con-gresso Nacional", respondeu, seco,ao ser questionado sobre o envolvi-mento do deputado Jabes Rabelocom o narcotráfico. O delegado Ro-meu Tuma disse que caberá tambémaos estados o combate ao narcotráfi-co, por meio de um trabalho de cons-cientização com assistentes sociais.

|—| O ministro Jarbas Passarinho'—' disse ontem no Rio de Janeiroque o trabalho conjunto da PolíciaFederal com a Drug EnforeementAdministration (DEA) no combateao narcotráfico em Rondônia poderá"se tornar mais abrangente". Aindaesta semana ele discutirá o assuntocom o embaixador americano, Ri-chard Melton. O ministro disse quedesde que os Estados Unidos intensi-Ficaram a repressão aos cartéis co-lombianos de Cáli e Medellin, as ro-tas de tráfico internacional seampliaram em vários locais no Bra-sil. Segundo ele, "esse é um proble-ma mundial" em que considera justaa união com outros países para resol-ver. Em Brasília já se discute a cria-ção de um órgão semelhante aoDEA.

Torgan pede devassa sobre 25

BRASÍLIA — O rclu.vi da CPI donarcotráfico, deputado Morom Torgan(PSDB-CE), pediu ontem á Receita Fede-ral uma devasssa fiscal sobre 25 pessoas,quase todos de Rondônia, que, segundoinvestigações da Polícia Federal no estado,estariam envolvidas com narcotráfico.Torgan entregou a lista de suspeitos aodiretor regional Carlos Marcial, para quea receita levante a variação patrimonial detodos desde 1986.

Alegando sigilo absoluto, determinadoem sessão secreta quinta-feira entre osintegrantes da CPI, Moroni Torgan nãorevelou os nomes que constam da relaçãoentregue à Receita. Constam na lista pelomenos os nomes do deputado Jabes Rabe-Io e do empresário Mário Calixto. irmãodo deputado federal Maurício Calixto(sem partido). Este, segundo agentes daPF, seria um dos mais fortes narcotrafi-cantes do estado.

Fisco — Pouco antes da chegada deTorgan á Receita Federal, deixou a secre-taria a deputada Raquel Cândido (sempartido), responsável pelas primeiras dc-núncias de atuação de narcotraficantes noCongresso.

O deputado Moroni Torgan estará lio-jc na Embratel e no Banco Central, ondetentará aprofundar as investigações daCPI. Ao superintendente da Embratel pa-ra a Região Centro-Oeste, Duilio Borani,pedirá o rastreamento de ligações telefôni-cas recentes da cidade dc Caçoai, redutode Jabes. para Colômbia e Bolívia. Assim,talvez se identifiquem chefões do narco-tráfico internacional que têm negócios emRondônia. Ao presidente do Banco Cen-trai, Francisco Gros, pedirá a quebra desigilo bancário das pessoas que estão sobinvestigação pela Receita Federal.

Irmãos depõem e negam tudo

SÃO PAULO — Os irmãos Abidiel eNoabias Rabelo negaram ontem, cm de-poimento na 3a Vara da Justiça Federal,que tenham ligação com o tráfico dedrogas e afirmaram que não eram delesos 554 quilos de cocaína apreendidos nanoite de 9 de julho, na Rodovia dosBandeirantes (São Paulo-Campinas),num caminhão carregado de engradadosde cachaça da marca Oncinha, distribui-da por uma de suas empresas, a Max-bram.

Abidiel declarou ao juiz André Na-barreth Neto que ganhou de um funcio-nário da Câmara de Deputados a cartci-ra de assessor parlamentar com aassinatura de seu irmão, o deputado Ja-bes Rabelo (sem partido-RO). Interroga-do pelo juiz sobre o funcionário que lhe

forneceu o documento falsificado, Abi-diel não soube dizer o nome dele. Acarteira já tinha a assinatura de JabesRabelo, fato que Abidiel achou normal.

Os irmãos Rabelo declararam queviajaram de Rondônia a São Paulo anegócios. Roscmar Osana Sostena, ge-rente da Maxbram, que foi preso com osRabelos, alegou que veio para uma con-sulta médica. Os depoimentos duraramtrês horas. O mais longo, de 90 minutos,foi o de Abidiel. Seu irmão Noabiasdepôs durante 30 minutos c chorou otempo todo. O procurador da RepúblicaFrancisco Dias Teixeira declarou-se con-vencido de que a assinatura de JabesRabelo era usada para facilitar o trans-porte de cocaína entre Rondônia e SãoPaulo.

Marcelo TheobaldV V* ^

^(^r S(^aj)resenlou ao Cel Kdgar

Juiz envolvido em fraude está preso

Um quarto dc 4m x 2,5m, comuma cama boliche e um armário, umavaranda com vista para o Largo daMemória e um banheiro privativo aolado, são os aposentos do alojamentode oficiais superiores do 23" BPM(Lcblon), onde está preso, desde on-tem, o juiz Nestor José do Nascimen-to. Com prisão preventiva decretadapelo Órgão Especial do Tribunal deJustiça, desde quinta-feira da semanapassada, sob acusação de envolvi-mento nas fraudes uo instituto Na-cional dc Securidade Social (INSS),ele se apresentou ao comando do ba-talhão às 14 horas.

Carregando uma mala de couro euma bolsa com roupas, Nestor doNascimento desceu de um Kadettvermelho, dirigido por um motoristaparticular, e foi encaminhado ao ga-•binctc do comandante do 23° BPM,coronel Edgar da Costa Magalhães.Aos repórteres que o seguiram, o ma-gistrado disse que nada tinha a decla-rare perguntou: "Até

quando vou terque aturar isso?" Já na sala do co-mando, ele pediu para usar o telefone, ocasião em que o coronel Maga-lhàes solicitou a saída da imprensa.

A partir do momento em que se•apresentou ao comando ao batalhão,o juiz retornou ao regime de quartel¦que ele já conhecia pois. durante vá-rios anos. integrou os quadros da

Polícia Militar, onde chegou a major,até passar para a reserva. Sua alimen-tação obedecerá o mesmo cardápioservido no rancho dos oficiais — lei-jào. arroz, um tipo de carne, legumese sobremesa — e, dependendo do dia,refresco ou água. As refeições (caféda manhã, almoço, jantar e uma ceiaopcional de café e pão com manteiga,servida às 21 horas) serão feitas norefeitório, sob escolta.

A vigilância do quarto que o juizocupa sozinho, no segundo andar doalojamento, localizado atrás do pavi-lhão dc comando, está sendo feitapor um guarda, permanentemente ar-mado, à porta. Antigo quartel doExército, cedido à Polícia Militar, o23° BPM foi inaugurado há três anos,com instalações amplas e novas, emlocal arborizado. Ali, Nestor José doNascimento terá direito a dar e rece-ber telefonemas, c. ainda, ser visitadopor parentes, amigos c seu advogado.

Com exceção do advogado, quetem acesso diário ao cliente, as visitaspoderão ser feitas nos fins de semanae feriados, além de alguns dias úteis,que ainda não foram definidos pelocomando do batalhão. Segundo o co-ronel Magalhães, o juiz poderá servisitado por qualquer pessoa, semdiscriminação, "desde

que ele con-corde em receber a visita".

A sentença do juiz Nestor José doNascimento, homologando o cálculo daindenização de CrS 6,6 bilhões pagos àadvogada Jorgina Maria de Freitas Fer-nandes, em nome do segurado Assis dosSantos, não foi datilografada no cartórioda 3a Vara Cível de São João de Meriti(região metropolitana). A revelação é daescrivã Zeli Frango de Oliveira, que sódatilografou o oficio do juiz determinan-do que o INSS pagasse a quantia em 24horas, "sob as penas da lei".

Zeli contou que. no dia 28 de feverei-ro, Jorgina saiu do gabinete de Nestor elhe entregou um papel manuscrito pelojuiz, com a minuta do oficio. Depois debater o texto à maquina, ela não maisteve acesso ao processo, nem mesmo pa-

ra os procedimentos de praxe, como nu-merar e rubricar as folhas. A sentença,cuja cópia está anexada ao processo so-bre as fraudes, tem a mesma data dooficio, o que significa que o juiz nãocumpriu a norma processual de mandarpublicar a decisão antes de determinar opagamento da indenização.

Apesar de ter declarado ao desem-bargador Newton Doreste Baptista queficou com todo o dinheiro da indeniza-ção porque não conseguiu localizar Assisdos Santos, Jorgina Maria Fernandes sa-bia que seu cliente estava morto desde1986, pois tinha contato com as filhas e airmã dele. Mas não procurou ninguémda família para entregar o dinheiro.

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Descaminho de uma sentença

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O astronauta David Low ( C) testou o aparelho para combater o enjôo espacial

JORNAL DO BRASIL Ciência terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 9

Campanha tenta barrar

crescimento de sub-raça

Houston. EUA — AFP

Vannildo MendesBRASÍLIA — A circunferência era-

niana do brasileiro mede 2,23 centíme-tros menos que a média aceitável pelosorganismos internacionais de saúde. Jáo QI (quoeficiente de inteligência) dascrianças do país está 22% abaixo doque seria normal. A explicação é sim-pies: o brasileiro se alimenta mal e em'quantidade cada vez menor. Estatísticasdesse nível, embora pareçam alarmistas,foram realizadas por entidades científi-cas e servirão de fundo a uma campa-,'nha que o Movimento Pró-Alimentosdesencadeará neste segundo semestre;para sensibilizar o governo, o Congres-'so

Nacional e a sociedade sobre a ne-[cessidade de conter a ampliação da sub-;,raça em formação no país.f. 0 presidente da União Brasileira derAvicultorcs, Flávio Brandalise, que faz'parte do movimento, disse ontem queao lado do empobrecimento da popula-ção, ao longo dos últimos 20 anos, aexcessiva tributação que o governo im-põe aos produtos essenciais de consumopopular contribui para esse quadro. Napróxima semana, a entidade entregaráao Executivo e ás lideranças do Con-gresso uma proposta de projeto de leidestinada a melhorar o cardápio dobrasileiro.

Agravamento — O Pró-Alimen-to, segundo Brandalise, é um dos movi-mentos mais conseqüentes para contera miséria no Brasil, pois envolve empre-sários, intelectuais, sindicalistas, políti-cos, economistas e representantes dos

diversos segmentos sociais. O engaja-mento tem crescido, de acordo comBrandalise, porque a fome no país vemaumentando na mesma proporção quea economia se debilita. Ele consideroucatastrófica a queda da produção dealimentos, em 1990, para o patamar de55 milhões de toneladas de grão, contraas 71 milhões de toneladas do ano ante-rior.

Brandalise acha que, se o governoinvestir, como prometeu, Cr$ 1 trilhãona produção de alimentos esse ano, notempo certo, a perda de receita com aredução da carga tributária poderia sercompensada com uma grande colheitana próxima safra. Na França, onde ostributos sobre alimentos somam 5,5%,contra cerca de 25% no Brasil, essemodelo deu certo, lembrou o presidenteda União dos Avicultores, também pro-prietário da Perdigão.

Um dos sintomas da perda de poderaquisitivo da população é justamente asubstituição cada vez maior, no país, doconsumo de carne bovina, mais cara,por frango. Negativo por um lado, essedado é responsável, em parte, pelo cres-cimento real de 10% que o setor avicolavem experimentando a cada ano.

Os brasileiros ainda consomem pou-ca proteína avicola (incluindo ovos).Cada brasileiro consome, em média, 97ovos por ano, contra 280 consumidospor um alemão. O consumo per capitade frango corresponde a 13,4 quilos nopaís, contra 28 quilos nos países desen-volvidos, ou 17 quilos nos países emdesenvolvimento.

| BAR HARBOR, ESTADOS UNI-| DOS — Pesquisadores da Universidadei da Califórnia divulgaram novas evidên-leias de que alguns homens infectadosicom o vírus da Aids têm uma resistência1 genética natural à doença.

A descoberta, embora importante pa-' ra a compreensão da Aids e suas intera-j çòes com os genes, não significa que osi homens infectados vão escapar de desen-j volver a doença, disseram os cientistam,1 mas apenas que eles podem permanecer| saudáveis por um período relativamente1 mais longo do que o tempo médio regis-! trado cm outros pacientes — entre oito e1 10 anos.

1 Segundo a geneticista Mary Clairei King, da Escola da Saúde Pública da' universidade califomiana, "entre os lio-

; mens infectados com o IIIV há uma

tremenda variação de velocidade no pro-gresso da doença".

Estudando um grupo de de 114 ho-mens moradores da área de São Francis-co, examinando-os a cada seis meses nosúltimos oito anos, os pesquisadores des-cobriram que homens portadores de umdeterminado conjunto de genes, chama-dos HLA, se mantinham mais saudáveisdo que os que não tinham os genes HLA."As implicações são muito importan-tes", opinou o médico Richard Kraslow,chefe do setor de epidemiologia e biome-tria para as doenças microbiais e infec-ciosas do Instituto Nacional de DoençasInfecciosas e Alérgicas.

Se forem confirmados, "os resultadospodem oferecer uma poderosa ferramen-ta para identificar as pessoas particular-mente suscetíveis a uma rápida progres-são da doença", explicou Kraslow.

OVNI interrompe monotonia

da missão do ônibus espacial

Grupo de genes

é fator

de resistência à Aids

HOUSTON — A inesperada apari-ção de um pequeno objeto voador nãoindentificado interrompeu a monotoniaa bordo do ônibus espacial Atlantis. To-dos os cinco astronautas viram o objetoque foi filmado e fotografado. Segundo aNasa, o OVNI tinha um metro e meio delargura e parecia um pára-choque de au-tomóvel. Depois de circular ao redor daespaçonave, durante várias horas, o ob-jeto desapareceu.

O controle da missão em Houstonacredita que se tratava de uma peça quese desprendeu do compartimento de car-ga da espaçonave durante o lançamentodo satélite TDRS. Objetos quase idênti-cos foram vistos em outros vôos queenvolveram o lançamento de satélites."Ainda não identificamos exatamente oque se trata, mas parece outro fragmentode lixo espacial", comentou o diretor devôo Phil Eugelaf.

Uma teoria, diz Eugelaf, é de que oobjeto seja alguma coisa deixada dentroda nave pelos técnicos que prepararam olançamento. Cada vez que a espaçonavevolta à Terra os cientistas examinam ocompartimento de carga e não encon-tram nada faltando. "Realmente não sa-bemos o que é", admitiu o diretor do

vôo. Há três meses um fragmento demetal passou muito perto da estação or-bital soviética Mir e também foi conside-rado lixo espacial.

Ao contrário dos pilotos de aviões,que freqüentemente observam discosvoadores e bolas luminosas, as visões dosastronautas não são tão espetaculares.Em 1969, a nave Apollo 11, que levavaArmstrong, Aldrin e Collins para o pri-meiro pouso na Lua, foi seguida por umobjeto em forma de L. Tratava-se prova-velmente de um fragmento do fogueteSaturno 5.

O OVNI mais espetacular foi vistoem 1965 pelos astronautas James McDi-vitt e Edward White, que voavam naGemini 4. Era grande, cilíndrico e tinhacompridos braços ou antenas estendidosno espaço. Há quem acredite que se tra-tava de uma veículo extraterreno com oscaptadores eletromagnéticos estendidospara frenagem. A Nasa acredita que eraum satélite soviético de desenho desço-nhecido. Em I962, a cápsula Mercury deJohn Glenn foi perseguida por partículaslumiiiosas que não passavam de gotas deurina congelada ejetadas pelo astronau-ta.

Quando não estão olhando pela jane-

la os astronautas íazem pesquisas medi-cas. O objetivo é aprender mais sobre oorganismo humano no espaço, visandofuturas missões a Marte, que terão aduração de anos. "Cada vez que estouem órbita me sinto triste pelo poucotempo que dispomos para fazer essesestudos", comentou o comandante daAtlantis, astronauta John Blaha.

Ontem a tripulação da Atlantis fezexperiências com um casulo plástico usa-do para combater o enjôo espacial. Ocasulo envolve as pernas e os quadris doastronauta, submetendo a parte inferiordo corpo a uma pressão atmosférica me-nor. A pressão puxa para baixo os fluí-dos corporais que se acumulam na cabe-ça, causando enjôos c corizas durante osperíodos de ausência de peso.

A tripulação da Atlantis testou ocomputador Macintosh que será usadona Freedom. O computador se manterácm comunicações com redes na Terra cpermitirá aos astronautas enviarem men-sagens pelo correio eletrônico. Um novoradiador, para regular a temperatura abordo das espaçonaves também está sen-do testado na missão atual. Hoje aAtlantis será usada para observar a ca-mada de ozônio da Terra.

Pesquisa traça o

perfil de gangue

secular japonesaTÓQUIO — Um grupo de pesquisa-

dores está traçando a história da ganguejaponesa ya:itca, que se originou no sé-culo 17 — quando os gangsters armavamcovis clandestinos de jogo ao longo dasestradas — e que desde 1964 vinha so-frendo uma aguda redução no númerode membros. Agora, por razões aindainexplicadas, a gangue voltou a crescer.Atualmente, a policia japonesa contabili-za 88.600 gangsters, todns muito bemorganizados em sindicatos nos quais ca-da membro é ligado a um pai através decerimônias que acontecem em torno doconsumo de sakê, a bebida nacional doJapão, destilada de arroz.

A polícia visita regularmente os escri-tórios da gangue e conhece todos osdetalhes da estrutura dos sindicatos. Ospoliciais fizeram pesquisas sobre os hábi-tos e atividades dos gangsters.

Muitos yazuca vêm de grupos histori-eamente discriminados pelos japoneses,como a minoria coreana e os burakumin— pessoas cujas atividades como, porexemplo, açougueiros e curtidores decouro, eram consideradas pouco higiêni-cas por razões religiosas ou culturais. Osjovens gangsters são, em muitos casos,sustentados por namoradas ou esposasque ganham a vida como prostitutas.

A polícia afirma que 75% dos ya:u-cas têm tatuagens em seus dorsos equase 50% perderam parte de seus dedosmínimos. A maioria diz que foi atraídapela gangue por causa do trabalho ame-no com mulheres c jogo. Normalmenteeles não tentam esconder suas condições.De 453 yazucas presos, estudados pelapolícia, 65% pretende retornar á ganguedepois de reconquistar a liberdade.

A gangue yazuca alcançou o tamanhoatual pelo fato de a sociedade japonesaoperar em dois níveis distintos: o dasuperfície, no qual a aparência tem im-portância crucial e onde a maioria aderea padrões estritos de comportamento; eum nível subterrânea, no qual quase tudopode acontecer. Quando o que acontecenesse mundo escondido vem á tona, acarreira de alguém pode ser arruinada.Os yazucas tiram vantagens dessa duplaidentidade para exercer atividades de ex-torsão.

Um tentáculo da gangue que revela opoder desse tipo de extorsão é formadopelos sokayias, figuras sombrias que tra-balham com os yazuca — mas não neces-sariamente integram a gangue. Os saka-vias são responsáveis pela coleta depagamentos especiais das corporações, afim de manter controle sobre os acionis-tas. A extorsão é feita através da ameaçade revelar segredos sujos que os diretoresmantêm escondidos do público. O núme-ro de sokayias diminuiu muito — de 10mil para menos de um décimo desse nú-mero —, quando o Japão criou uma leiespecífica para combater esses profissio-

Rio/São Paulo/Brasília/Nova \òrk*/Washington: o vôo histórico da Transbrasil

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JORNAL DO BRASILFundado em 1801

M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Presidente•

MARIA REGINA DO NASCIMENTO IIRITO — Diretora ExecutivaIA I/. ORLANDO C ARNEIRO — Diretor (Braiilia)

WILSON HGLKIRKUO— Diretor de Redação

ÜACIO MALTA — Editor

ROSENTAL CALMOS ALVES — Editor Executivo

KTEVALDO DIAS — Editor Executivo (Brasília)

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O Fim do Milagre

No momento em que a palavra modernidade

serve de pretexto aos piores debates escolásti-cos e ensaios acadêmicos, a simples leitura dosjornais nos revela que quatro estados brasileirosestão dando certo. Ceará, Paraná, Espírito Santo eSanta Catarina vão bem, obrigado. Seus governosnormalizaram as contas com a União, pagam emdia seus funcionários, aumentam a arrecadação eobservam criteriosamente suas disponibilidades fi-nanceiras. Numa economia deprimida e sobressai-tada, estão até investindo.

Curiosamente, os quatro governadores notadez — Ciro Gomes, Roberto Requião, AlbuínoAzeredo e Vilson Kleinubing, respectivamente —pertencem a partidos diferentes: PSDB, PMDB,PDT e PFL, pela ordem. Que importa: eles conse-guiram, sem retórica, aquilo pelo qual os tradicio-nais populistas se esfalfam de maneira inglória:reconhecimento e popularidade. Competência ecredibilidade estão, quem sabe, se tornando virtu-des suprapartidárias no Brasil.

Antes que o sociólogo aprendiz fale em mila-gre — quatro de uma vez só — seria interessantesublinhar as diferenças entre esses governadores.Elas não se limitam às legendas: são tambémgeográficas, sociológicas, raciais, etárias. De co-muni em seus estados, apenas a boa distribuiçãodemográfica; a equilibrada diversificação de seuspólos econômicos; as "cidades na medida do ho-mem" que minimizam bastante a urgência da in-tervenção do poder público. Esses trunfos geoeco-nômicos, porém, não esgotam a questão.

Três desses governadores estão contrariandoIrontalmente uma arraigada tradição política bra-sileira: a obsessão em marcar uma raivosa ruptura

com a gestão anterior, freqüentemente à custa daracionalidade econômica. Ciro Gomes é cria deTasso Jereissati, o governador que venceu os ve-lhos coronéis e reduziu a mortalidade infantil noCeará em 35%, no espaço de quatro anos. Re-quião herdou um estado saneado por Álvaro Dias.Albuíno recebeu de Max Mauro um eficiente siste-ma de arrecadação centralizado e um caixa zerado.Quanto a Kleinubing, contando com a ação auste-ra de seu supersecretário da Fazenda, FernandoMarcondes de Mattos, fez uma perestroika radical,batizada de Plano de Modernização do Governo.Isso num estado com uma tradição municipalista edescentralizadora. Em todos esses casos, não hou-ve mágica, apenas continuidade.

Pode-se argüir que, a partir de 1945, os cargosconquistados por eleição majoritária não dãomargem ao desenfreado empreguismo que carac-teriza a atuação dos políticos eleitos por votaçãoproporcional. A diferença é que os governadoreseleitos até 1964 foram grandes tocadores de obras— o triunfalismo era fácil naqueles anos de ex-pansão. Depois de 1964, não precisavam ser elei-tos. Esses de agora passaram pelo teste das urnas,enfrentam tempos recessivos, prometeram pouco,administram remédios amargos, não são gastado-res — e são aplaudidos.

Tudo isso indica claramente o despertar damaturidade política, mais ainda da nação do quedo Estado. Por cima dos partidos, o eleitor brasi-leiro está dizendo claramente que reconhece agestão eficaz, honesta e adulta. E que prefere aexcelência e a continuidade administrativa às siglasvazias e à velha mentalidade política a fundoperdido. Não é milagre, é modernidade.

Malhando o Aço Frio

A criação da Usiminas, em Ipatinga, às margensda ferrovia que conduz o minério do polígono

ferrífero (centro, em Ouro Preto) ao porto de Vitória,resultou da grande luta dos nacionalistas no final dosanos 50 em Minas. A usina de aço só se concretizou apartir de 1962, e, graças à Usiminas, o Estado deMinas Gerais entrou firme na industrialização dosrecursos naturais, e pôde atrair a Fiat nos anos 70.

Pelo que representou na mobilização das for-ças políticas de Minas, eram de se esperar reaçõesà escolha da Usiminas como o ponto de partida doprograma de privatização do governo Collor. De-tendendo ainda o interesse dos funcionários dasestatais em evitar o enxugamento das empresasdurante a privatização, a seção mineira da CGTobteve na Justiça Federal de Minas a suspensão doprocesso de privatização.

O fato reflete como ainda está arraigada emsetores da nossa sociedade a ilusão, desfeita a Leste ea Oeste, de que o Estado pode ser empresário comeficiência. Ela tem sido alimentada em face da atua-ção paternalista do Estado como empregador. Apressão dos lohbies dos funcionários das estatais eempregados do setor público obteve a estabilidadedo emprego como garantia constitucional. O empre-go no setor público virou um fim em si mesmo, comgrande custo social, para animar o movimento sindi-cal dos funcionários públicos e das estatais.

No caso da Usiminas, diga-se de passagem, aeficiência e a produtividade dos empregados des-toa — e muito — do conjunto das empresasestatais e dos lerdos órgãos da máquina pública.Por isso, a União ofereceu aos seus 13 mil empre-gados, 10% do capital, em dois lotes de açõesordinárias e preferenciais, com desconto de 60%nos preços, num reconhecimento à contribuiçãodeles para o desempenho da empresa.

Esse reconhecimento, no entanto, foi visto pelaCGT como uma prova de que o capital da empresaestá sendo vendido por preços diferenciados, comprejuízo para o erário. O argumento procura, obvia-mente, atingir outro alvo: a Nippon Usiminas KK, a

subsidiária brasileira da Nippon Stell, sócia respon-sável pelos modernos equipamentos que conferirameficiência à Usiminas desde a sua criação.

É que a Nippon Usiminas — hoje detentora deapenas 4,6% do capital da usina — está recebendodo governo brasileiro a oferta de participação deaté 12,88% no capital, com preços favoráveis.Trata-se de uma reparação tardia ao golpe contrao sócio japonês, entre 1982 e 1984, quando crédi-tos-prêmios de ICM foram utilizados pelo Estadocomo aumento de capital, reduzindo drasticamen-te a posição inicial japonesa.

O episódio ainda é usado pelo Japão comoexemplo da falta de garantia do capital estran-geiro no Brasil. A Usiminas era o maior investi-mento japonês no exterior, depois da SegundaGuerra. Recuperar a confiança dos empresáriosjaponeses — os investidores mais disputados emtodo o mundo — é indispensável para o Brasil (ea própria Usiminas) voltar a atrair capital etecnologia estrangeira que o ajudem a superardez anos deestagnaçào econômica.

Essa é uma parte essencial a ser atingida peloprocesso de privatização, que a visão estreita donacionalismo ultrapassado quer obstar. A segundaparte (mais importante) é garantir o saneamentofinanceiro do setor público. Como se sabe, a com-pra de ações de estatais poderá ser feita com autilização, com deságio, de créditos contra o Esta-do brasileiro, seja em títulos da dívida externa(com deságio de 25%), títulos da dívida agrária,debêntures da Siderbrás, cruzados novos ou outroscréditos contra o governo e empresas estatais.

Tudo isso está sob ameaça da exploração poli-tica pelo ângulo do atraso. Ainda há tempo sufi-ciente, até a data limite do leilão de privatização,em 24 de setembro, para a Justiça Federal reava-liar o real interesse do país. Fato semelhante acon-teceu em relação à liberação dos cruzados novospelo Tribunal Regional Federal de São Paulo,antes do pronunciamento definitivo contrário doSupremo Tribunal Federal.

Volta aos Trilhos

Depois de um longo período de descaso do

poder público, durante o qual quase seconseguiu expulsá-los dos trilhos, os bondinhosde Santa Teresa recuperam o antigo prestígio: ogoverno estadual anuncio a liberação de Cr$ 32milhões para restaurá-los.

Quase que os recursos não chegam a tempo.Atualmente, dos 19 bondes existentes, só três estãoem circulação, e a rede aérea acha-se numa situa-ção tão precária que perde 50% da carga elétrica.Com as verbas, todo o sistema será reparado.Estuda-se, também, o prolongamento das linhasaté o Silvestre e o Corcovado.

Os trabalhos de recuperação vão ao encontrodo desejo dos moradores de Santa Teresa, que nãoconseguem ver o bairro sem os seus tradicionaisbondinhos, mas interessam também a toda a cida-de. Os bondinhos de Santa Teresa já se incorpora-ram à paisagem carioca. Transformaram-se empatrimônio cultural e turístico do Rio. É tristeimaginar que um dia tenham querido extingui-los.

O Rio de Janeiro já perdeu muito do que tinhade bom por motivos para sempre inexplicáveis. Der-rubaram o velho Palácio Monroe, por exemplo, semter o que pôr no lugar. O mesmo destino teve o Bolode Noiva, boa parte dos sobrados da Lapa e muitosprédios, cuja falta, sem dúvida, empobreceu a cidade.Os cariocas devem agradecer de mãos juntas a SãoSebastião, portanto, pelo fato de terem conseguidobrecar o lohbv do fim dos bondinhos.

A argumentação dos que queriam acabar comesse tão simpático sistema de transporte, a rigor,nunca conseguiu sustentar-se. Falou-se que oscarros abertos facilitavam o calote dos passagei-ros. como se isso não acontecesse nos ônibus e nos

táxis. Ou como se não se pudessem construirbondes fechados. Falou-se também que os bondi-nhos eram antieconômicos e ultrapassados comomeio de transporte. Os argumentos desse últimotipo são os que dão melhor a medida do quesepara um povo culto de um povo inculto.

Se ele tivesse prevalecido em Veneza, por exem-pio, as tradicionais gôndolas que singram romantica-mente os canais já teriam sido substituídas há tempospor modernas lanchas a motor. Assim como os'bondes de San Francisco, nos Estados Unidos, játeriam dado lugar a trens-balas iguais aos da Disney-world. É evidente que, com um sistema de transpor-tes feito unicamente à base de ônibus, o bairro deSanta Teresa estaria descaracterizado.

O pior é que os que advogaram o fim dosbondinhos, em nome do progresso e do lucro, naverdade fizeram sempre o jogo das empresas conces-sionárias de ônibus, ávidas em expandir suas linhas.O que se viu no governo passado, à frente dos olhosomissos da CTC — Companhia de TransportesColetivos, do estado —, foi um feroz sucateamentodo sistema dos bondinhos de Santa Teresa. Não foipor outra razão que eles quase acabaram.

A notícia da recuperação dos bondes, com tudoisso, ganha um conteúdo exemplar. Ela aponta paraum novo entendimento sobre o que é progresso elucro em matéria de equipamento urbano. Progressoé também saber preservar o que é bom. E lucro émanter aquilo que faz o Rio sobressair-se dentreoutras cidades. A visão dos bondinhos passandosobre os arcos da Lapa é um privilégio que não tempreço, bem como uma forma de lucro — acessível,democraticamente, a toda a população.

¦ •

Cartas

FiscalizaçãoA respeito da nota "Vale tudo",

publicada na Coluna Zózimo, em 3/8,quero esclarecer que, tendo assumidoa direção da 6a Inspetoria em maiodeste ano, venho norteando as açõesfiscalizadoras, como é minha obriga-ção, no sentido de que seja cumprida alegislação em vigor, apoiada por umcorpo fiscal que tem se demonstradocorreto e eficiente. Esse trabalho temsido acompanhado de perto pela asso-ciação de moradores e amigos de Ipa-nema, cuja presidente tem mantidopermanente contato conosco tanto portelefone quanto pessoalmente.

Devo declarar ainda que, sendo euservidora concursada, cônscia da res-ponsabilidade inerente ao cargo queme foi confiado, (...) não concedi nemconcederei alvarás de forma "mistério-sa" ou irregular, o que pode ser com-provado. Maria da Conceição ReisGuimarães, diretora da 6* I.R.L.F.-La-goa, Secretaria Municipal de Fazenda— Rio de Janeiro.

FalsidadeApós ler atentamente matéria pu-

blicada por esse jornal em 9/7, sob otitulo "Falsidade ameaça o bispo Ma-cedo — 'assinou' ata no Rio, enquantoestava na Europa", vislumbrando, emtese. a prática de crime de ação penalpública, requisitei ao delegado titularda 24a D.P. a instauração de inquéritopolicial para apuração dos fatos. An-tonio José M. Gabriel, promotor deJustiça — Rio de Janeiro.Televisão

Excelente o editorial de 22/7, re-tratando os programas de auditório,humorísticos e novelas da televisãobrasileira. As opiniões ali expressassão compartilhadas por todas as pes-soas de meu relacionamento e outrasque se manifestam em diversas oportu-nidades. Uma pesquisa honesta revela-ria idêntico resultado da maioria dapopulação. A força do hábito e a faltade opções em determinados horários éque engrossam os números dos "ibo-pes". Por que não melhorar o nivel daprogramação, substituindo o grotescoe o que fere a dignidade humana e atéa integridade física — nos programasde calouros — e o humor grosseiro, omau exemplo e a exaltação do erro,nas novelas?

A televisão estaria cumprindo me-lhor o seu papel de grande comunica-dora — do que vale a pena — para ocrescimento de nosso povo. ZeimarDias Silva — Rio de Janeiro.

DiscriminaçãoO Ministério da Previdência ficou

por fora, esses anos todos, das irregu-laridades no INSS, mas não ficou "porfora" em discriminar os aposentados epensionistas nas melhorias salariais,deixando-os com os proventos recen-tes calculados pelo defasadíssimo salá-rio de março.

Por que essa discriminação? Poracaso os aposentados e pensionistaspagam menos pelos impostos, pelosaluguéis, pelos remédios, pelos trans-portes, alimentos, pelas tarifas públi-cas, que estão tendo seu preços libera-dos e atualizados rigorosamente?Carlos Leni — Rio de Janeiro.

Mesmo filmeEm 1939 o pacto Ribbentrop-Mo-

lotov causou incrível confusão nomundo, parecia a vitória do nazismo, edeu no que deu. Hoje, o acordo Bush-Gorbachev está parecendo a muitosser a vitória do capitalismo. Quemviver verá. Mauricio Caldeira Brant —Barbacena (MG).Em favor dos idosos

O JB noticiou, em 17/7, ter sidosancionada pelo governadora lei 1817,de autoria do deputado Sérgio CabralFilho, que concede aos maiores de 65anos desconto de 50% na compra deingressos para espetáculos em teatrosde propriedade do governo do estado.

É mais uma conquista dos idososque, além do direito constitucional detransporte gratuito em ônibus e metrô(...), contam também com outras van-tagens concedidas em algumas cida-des, com São Paulo, onde podem fre-qüentar, gratuitamente, espetáculosesportivos e culturais em estádios eginásios de propriedade do município.

(...) Visando unificar e ampliar es-ses direitos, no plano nacional, sugeri-mos ao PSB e PSDB — partidos demaior expressão na luta dos direitosdos cidadãos — que (...) apresentemprojeto de lei estabelecendo, suple-

mentarmente, os seguintes benefícioscm favor dos idosos:

1) desconto de 50% nos preços dosingressos, em qualquer dia da semana,para cinema, teatro e espetáculos es-portivos, em estabelecimentos de pro-priedade pública ou privada, cm qual-quer parte do país; erigido1 gRlSTõF7^

2) desconto de 30% no preço daspassagens de trens, ônibus e aviões, depercurso em todo o território nacio-nal.

Transformando-se cm lei federal,essas conquistas eliminariam a plurali-dade de concessões municipais ou es-taduais, sempre diferentes em seuscontextos e diversidade de interpreta-ção. (...) Elton Paes Leme de Oliveira— São Paulo.

Quem ri melhorA seriedade com que os políticos

se comportam em entrevistas (...) dc-monstram o respeito ao público e aoassunto abordado. Há muitos entre-vistados que preferem aproveitar aoportunidade para se revelarem engra-çados: esta é unia forte característicado ministro de quatro governos, Jar-'bas Passarinho, que sempre tem umapiada como desfecho do assunto. Per-guntado a respeito de uma possívelrejeição pelo Congresso do novo pro-jeto de reajuste do funcionalismo civile militar, ele respondeu que ficariamuito triste, abrindo em seguida umlargo sorriso. Foi de absoluta impro-priedade o comportamente do minis-tro. (...) Deu provas muito claras deseu desprezo a respeito do assunto.

(...) O ministro Jarbas Passarinhoapenas acha graça na nossa situaçãode espera, às margens dos limites dapaciência e submissão. Ele deve conhe-ccr aquele velho ditado que diz: "Rimelhor quem ri por último". HaroldoMendes de Moraes, cel R/l — Rio deJaneiro.Petrópolis

Qualquer um que passa pela portado Clube Coral Concórdia nos finaisde semana, se aturde com o alto volu-me de som emitido de seus dois salõesde baile. O chefe da fiscalização dasecretaria de Serviços Públicos, deposse do abaixo-assinado de vizinhosque se queixam do barulho, disse que"nada pode ser feito porque a prelei-tura não tem o aparelho para medirdccibéis". A Fecma já esteve ali me-dindo os decibéis, e constatou que elesestão acima do permitido. Noutro diafizeram um baile darkipunk que foi dasonze da noite às quatro da manhã. Ocurioso é que a Feema subiu de novo aPetrópolis — chamada pela prefeiturae neste dia o som ficou baixinho. Anova prefeitura, instalada perto doclube, não pode ouvir o anti-ecológicorock, porque não tem "o aparelho"para medir os decibéis. Há 18 anosdocumento a destruição de Petrópolis,e nem com a proximidade da Eco 92,os que dirigem a cidade parecéVn con-ter estas agressões. João Carlos Moura

Petrópolis.Brigido

Direitos de gestanteSou uma das descamisadas do go-

verno Collor, graças á lentidão da Jus-tiça e á sanha comercial dos advoga-dos. Fui despedida da FundaçãoNacional de Artes Cênicas no dia 3 7/90. Assinei a rescisão de contraio e. emseguida, descobri que estava grávida.Voltei á Fundacen, na esperança defazer valer, extra-justiça. meus direitosde gestante, propondo que eles anulas-sem minha demissão. Eles não acredi-

taram. Recorri então a um desses ad-vogados medalhões que, de cara,i mecobrou cinco salários mínimos paraabrir um processo que, aliás, ele jamaisacompanhou, pois se encontrava eter-namente "em Brasília". Minha primei-ra audiência se deu cm 30/10 do anopassado (processo 2185/90) e o meuparecer médico foi julgado pela juizaDra. Zuleica J. Cacela, que considerouinsuficiente o parecer de gestação en-tre um e dois meses, conforme ultras-sonografia.

Mudei de advogado, meu filhorjá'nasceu — Maternidade Praça 15, ém20 de março último, atestando gesta-ção de 39 semanas e cinco dias — e atéagora não me foi dada uma sentença,o que me impede de entrar com .umrecurso, agora que já há prova sufi-ciente de que fui mandada emboragrávida. Pode não ter havido má-fé'nademissão. Mas existe má-fé na apela-ção do órgão que sucedeu a Fundacen

o ibac. Tudo o que eu quero é asentença sobre uma questão que searrasta há mais de um ano, para queeu possa recorrer. Mírian S. Miranda

Rio de Janeiro.

Atenção, autoridadesGostaria de chamar a atenção das

autoridades para alguns problemas'sé-rios que vém atingindo os consumido-res:

1) na liquidação antecipada dadí-vida junto ao SFH, a Caixa Econójrú-ca vem atualizando as prestações pelaTRD (ou seja, não é a prestação vezeso número de parcelas restantes) e co-brando os acessórios nas prestaçõesque restam, principalmente a parceladc seguro, que só teria sentido pelacontinuação do financiamento;

2) as imobiliárias do Rio vêm pro-movendo desobediência civil quanto alei que determina o reajuste dos alu-guéis residenciais pela tabela anexa àlei e o seu congelamento até setembropróximo. Algumas, como a Castro eSales, coagem os inquilinos a pagarema correção pela TR, o que os obrigà aprocurar a Justiça. (...) Não há fiscali-zação preventiva para tais tipos deabuso?

3) Outra imoralidade é o segurocobrado nas passagens rodoviárias,correspondendo a cerca de 5% do pre-ço da passagem. Esse seguro deveriaser opcional, e acaba sendo obrig'á'fó-rio. pois além de vir embutido no pre-ço da passagem, muitas agências deturismo não vendem os bilhetes sem oseguro. Paulo César de Oliveira — Riodc Janeiro.

AssinaturaEsta carta é um alerta às pessoas

que pretendem fazer uma assinaturada revista IstoÉ Senhor, pois não vãoreceber o exemplar com regularidade.Com muita sorte o assinante receberáquatro exemplares no final do mês,, oupassará três ou quatro semanas semver a revista. As reclamações tantopara a matriz, em São Paulo, comopara o escritório de representação, noRio de Janeiro, não fazem o menorefeito. A desculpa dada é que os Cor-reios não estão entregando as revistas,e como não podemos saber se istorealmente ocorre, o assinante perde odinheiro que pagou pela assinatura-e apaciência por tanta irresponsabilidade.(...) Arlene Freitas Lim — Rio deJaneiro.

CrematórioEstá de parabéns o prefeito Mar-

cello Alencar, por ter se pronunciadosobre a construção de dois fornos cre-matórios, no Cemitério São FranciscoXavier, no Caju, sob a responsabiliza-de da Santa Casa da Misericórdia„emcumprimento à lei sancionada n" 40,de 7/7/77, e regulamentada pelo decre-to 1453. de 8/3/78.

(...) Em setembro de 1978 propusao então prefeito Marcos Tamoyo oretorno do Cemitério de Inhaúma àadministração da prefeitura do Rio deJaneiro e a instalação ali de um fornocrematório. Em carta-oficio, ele infor-mou-me que minhas sugestões tinhamsido encaminhadas e estavam em estu-dos. Assim, são 13 anos passados,mas, finalmente, dentro de poucos me-ses teremos onde ser cremados. ),...)Alcides Moraes Lconi — Rio de .lanei-ro.

As cartas serão selecionadas para publica-ção no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia. 1

BSí&JORNAL DO BRASIL Opinião terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 11

Agosto, mês do desgosto

' Rubens FlorentinoVaz Júnior *

OJB de 28.07.91 traz uma entrevis-

ta de Dona Alzira Vargas doAmaral Peixoto, onde entre outras re-míniscências ela toma a fazer sua cróni-ca do crime de Tonelero. AcreditavaRÓusseau "que, só por se ter razão, nãose deve ser o último a falar". Entretan-to, como o distanciamento histórico dofato e de suas conseqüências pode levaraqueles que não viveram Agosto de 54 atomarem como verdadeiras as fantasiasc i.nvçrdades de Dona Alzira, estou meencarregando da tarefa de repor a ver-dade-(

,A primeira dessas fantasias insisteem apresentar Getúlio Vargas atravésdos mitos de estadista hábil e de políti-co tolerante, sonegando a face negra dapersonagem. O advogado de acusaçãoHugo Baldessarini, em seu livro sobreTonelero, disse: "Assim sendo, chega-mos a esta chocante conclusão: o mitoGetúlio Vargas não foi criado, como osmitos de outrora, por poetas, mas pormistificadores e criminosos públicos."O pai dos pobres — e de Dona Alzira —nada mais era do que um caudilho tipi-co, um ditador.

Outra de suas fantasias preferidas éa que insiste na absurda comparaçãoentre as violências cometidas no EstadoNovo í aquelas cometidas a partir de1964 no Brasil. Ditaduras, umas comoas outras, despudoradas ou mascaradaspor manipulações políticas, são inacei-távei» Pobre daquele brasileiro que. co-mo Dona Alzira, precisa aprovar umapara:tí)ndenar a outra.

A jólerância de alguns com a dita-duraride Vargas cria, muitas vezes, ocontra-senso de colocar o ditador Getú-lio como vítima do então jornalistaCarlos Lacerda, o mais contundenteadversário do seu governo.

Em' razão de sua atuação, Lacerdacomeçou a sofrer todo o tipo de amea-ças, intimidações e até agressões quelevou um grupo de jovens oficiais daFAB, entre eles o meu pai — MajorRubens Vaz — a decidir acompanhá-loem suas palestras e comícios. Em seulivro Depoimento, de 1977, Carlos La-cerda lembra como conheceu os oficiaisda FAB: "Nós decidimos o seguinte:que se lhe acontecer alguma coisa, vaiser apenas mais um jornalista morto noBrasil, e isso continua como está e daípara pior. Se o senhor andar semprecom um de nós e nos acontecer algumacoisa, será um acontecimento de umagravidade muito maior. Então, queria-mos lhe pedir licença para lhe fazercompanhia". A previsão trágica secumpriu.

Quando a entrevista chega ao crimeda Tonelero, Dona Alzira sai definitiva-mente do sério. Sem pudor algum, tentacriar versões inteiramente deturpadasparaera fatos e as personagens.

Dona Alzira, mais do que ninguém,conhece de todos os nomes envolvidoscom ostentado — inclusive os que nãoforamjiilgados. Prefere omitir-se. Beira oridículo, para aqueles que acompanha-ram os fatos, perfil que ela traça para opistoleiro Climério e para o chefe daguarda pessoal, Gregório Fortunato. Asinverdades e omissões de Dona Al/iraficam inteiramente evidenciadas nos au-tos do IPM da Aeronáutica, nos do IoTribunal do Júri, como em milhares dedocumentos divulgados pela imprensa daépoca. Nesses documentos é exposto,com detalhes impressionantes, aquilo queo próprio Getúlio Vargas chamou deMar de Lama. ou seja, a malta de bandi-dos, pistoleiros, ladrões e toda a sorte decriminosos que transitavam pelo Paláciodo Catete.

Falta rigor a Dona Alzira. Sempre

impenitente, torna-se perversa ao citar oscomentários de seu irmão Lutero quedizia ter o jornalista Carlos Lacerda ba-leado o Major Vaz e, após, disparadocontra o próprio pé.

Quero antes lembrar que durante osúltimos 37 anos, algumas vezes, ouvi queseu tio Benjamim Vargas, ou alguémmais, teria assassinado o presidente. Quea carta-testamento, que tantos dividen-dos rendeu a seu grupo político, teriasido escrita após sua morte. Nunca deicrédito. A versão da própria Dona Alzira— que bate com a versão oficial, sempreme satisfez.

Dona Alzira, entretanto, não se satis-faz. As duas suspeitas levantadas sobreCarlos Lacerda na entrevista, num certotom de brincadeira são de uma levianda-de incompatível com a responsabilidadede quem teve uma ligação tão próximacom os fatos. Vamos então mais uma vezesclarecer nossa memorialista de memó-ria curta:

Carlos Lacerda não matou o MajorVaz já que a autópsia do IML indicadois tiros de calibre 45 no corpo doMajor, enquanto a arma de Lacerda eraum revólver de calibre 32.

Carlos Lacerda não atirou em seupróprio pé porque, em primeiro lugar,entre seus defeitos e virtudes, nuncademonstrou sintomas sadomasoquistastal qual o pai de Dona Alzira. Emsegundo lugar, porque de acordo com otestemunho do Dr. George Sumner querecebeu os dois baleados como membroda equipe do Dr. Vitorio Lanari deplantão naquela madrugada no Hospi-tal Miguel Couto, o diagnóstico de Car-los Lacerda foi: "ferida transfixantetransversal do pé esquerdo com fraturado osso navicular com perda de subs-tâncía óssea". Ferida transfixantetransversal quer dizer que o disparo foifeito na horizontal e não de cima parabaixo, enquanto a fratura do osso navi-cular, também chamado de escafóide,explica a necessidade do aparelho degesso. Em terceiro lugar, porque o lau-do pericial constatou rastros de sanguedesde a entrada do prédio até o eleva-dor. Cabe lembrar que a mesma brinca-deira quase custou ao advogado de de-fesa do pistoleiro Alcino, Dr.Humberto Teles, conforme os autos,um flagrante de falsidade ao fazer essaalegação para tumultuar o julgamento.

Pela entrevista ficamos sabendo deum próximo livro de Dona Alzira quevai até 1964, passando é claro, pelosepisódios de agosto de 54. Por isso, embenefício dos nossos e dos seus, seriarecomendável que ela abandonasse suaatitude prepotente e rancorosa que nãolhe deixa ver um aspecto claro de Tone-lero: o fato policial está esclarecido,ainda que não se tenha punido os ver-dadeiros mandantes; o fato político, ex-plicado, ainda que periodicamente con-tinue a produzir desdobramentos; daíque só resta o fato histórico a nos preo-cupar, principalmente, quando narra-dores como Dona Alzira insistem emtorcer os fatos.

O Dr. Baldessarini diz ainda de seulivro sobre Tonelero: "O suicídio deVargas também revela sua culpa, embo-ra queiram, estúpida e hipocritamente,transformar seu trágico gesto em ato deheroísmo."

Não têm sido raros os momentos denossa história em que percebemos indí-cios de recaídas caudilhistas ou milita-ristas. Agora, as versões que nos amea-çam são cada vez mais sofisticadas eperversas. Não custa lembrar que "opovo que não conhece sua história estácondenado a repeti-la" e isso não inte-ressa a ninguém nesse pais.

* Programador visual, filho do maior RubensVaz. morto no atentado da Tonelero

A devolução dos

cruzados

Carlos Geraldo Langoni *

A decisão do governo em anteciparpara 15 de agosto o inicio da libera-

ção dos cruzados e, ao mesmo tempo,permitir a conversão integral de valoresaté NCzS 200 mil precisa ser analisada sobângulos distintos.

Há, em primeiro lugar, o impacto fa-vorável em termos de credibilidade com aconfirmação objetiva de que o compro-misso , governamental de devolver os cru-zados está sendo de fato cumprido.

A idéia de pemiitir o saque integral dequantias pequenas e convertê-las automa-ticamente em uma aplicação especial semcarência e taxas de juros mais elevada (8%ao ano) eleva as possibilidades desses re-cursos, não serem canalizados para consu-mo; 't>*

É- exatamente na faixa de pessoas fisi-cas onde é maior a vulnerabilidade para osrecursos migrarem para consumo — espe-cialmehte bens duráveis — ou a especula-ção efim dólar paralelo.

O 'que causa especial preocupação é ofalo de 77% dos valores bloqueados (cercade CrS; 8.3 trilhões) pertencerem a pessoasfísicas. Curiosamente, o que irá ajudar amitigar o potencial expansionista dessesnxursos é exatamente o perfil altamenteconcentrado da distribuição da renda dopaís. As aplicações de pequeno porte (infe-riores a CrS 300 mil) são mais numerosas,representando cerca de 65% do total dascontas. Constituem, entretanto, parcelarelativamente pequena dos cruzados blo-queados pelas pessoas físicas: cerca de6,6% ou o equivalente a CrS 500 bilhões.É de se esperar que quanto maiores foremas quantias bloqueadas, maior deverá ser apropensão a poupar. Pelo mesmo raciocí-nio~nSo há grandes preocupações com osdep"ó'áít'os das empresas que deverão ser oureaptiíiidos em ativos financeiros ou invés-tidos de forma gradual.

A questão fundamental é saber se oesquema especial proposto para a pou-pança será suficiente para manter baixa aproporção de recursos desviados para oconsumo por parte dos indivíduos. Tudo,evidentemente, vai depender do comporta-mento das expectativas em relação, à eco-nomia nesses próximos meses. A generali-zação da crença de uma nova explosãoinfíacionária irá estimular uma corrida aoconsumo, que acabará sancionando ocomportamento dos preços. Se prevalecera idéia de que haverá uma tendência gra-dual para recuperar o controle da inflação,especialmente em função da perspectiva deum acordo com o FMI, a propensão apoupar será relativamente mais elevada.

O salto no Índice de preços da FGV e aevidência de que as taxas de juros dosativos financeiros serão em julho negati-vas, em termos reais, são fatores que pesa-rào desfavoravelmente no momento daescolha pela poupança.

Nesse sentido, o uso da TR diáriacomo indexador da chamada "poupançatransitória" não contribui para minimizaras incertezas em relação à remuneraçãoesperada nos próximos meses. O ideal se-ria adotar explicitamente um Índice depreço (como o próprio IGP-M), que fun-cionaria como um verdadeiro seguro con-tra a inflação. Essas aplicações seriam las-treadas por títulos públicos pós-fixados (asNotas do Banco Central), corrigidos pelomesmo índice de preço.

Em resumo, o nível de taxas de jurosde curto prazo é que irá definir a propor-ção dos recursos liberados que serão efeti-vãmente poupados. Qualquer erro nessaárea critica poderá disparar uma ondaconsumista com efeitos altamente desesta-bilizadores.' Ex-presidente do Banco Central (1930-831 ediretor do Centro de Economia Mundial da Fun-

daçào Getúlio Vargas

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Estatística mostra que, com a recessão, aumentou (em 60% o roubo nas lojas. Esqueceram de dizer de ~que lado. ^

**?Feliz é o que você percebe que era, algum tempo

depois.***

Dizem que com vinagre não se pegam moscas. Éporisso que eles não usam vinagre — usam obraspúblicas. ***

Que ignorância!; eu não sabia que, em inglês, bad(mais propriamente escrito bhad) quer dizer bom (oumelhor, o bom).

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Motivo de orgulho; em entrevista a O Globo,Roberto Braga, diretor do CPd (Centro de Processa-mento de dados) da Editora Record, guru de 10 emcada 9 usuários de PC e, como dizia o outro, "Gran-

de figura humana!", declara que o maior problemaque já enfrentou na área micro foi o de apartar abriga terrível entre o CorelDraw emeu computador.

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A lição de Oliveira Vianna

Josué Montello *

A glória de um escritor só está com-pleta quando, após a sua morte,

aparece um amigo, um discípulo, umadmirador devotado, que chame a si ocuidado de zelar por ela.

Os manuscritos de Stendhal, porexemplo, teriam sido perdidos, em gran-de parte, se o meste de Le rouge ei le noirnão houvesse contado, desde a primeirahora póstuma, com o zelo e a admiraçãode Romain Collomb, seu parente.

Nosso Machado de Assis pôde con-tar, na sua solidão do Cosme Velho, como desvelo de Mário de Alencar, que lhereuniu os papéis, levou-os à guarda daAcademia, coligiu em livro os textos quese harmonizavam ao seu renome c à suaglória, e daí, no precioso prefácio à pri-meira coletânea de crônicas do mestre eamigo, estas palavras elucidativas: "Aidéia de coligi-las nasceu do desejo deservir à memória do escritor, acrescen-tando-lhe às obras editadas em volumeesta outra que tão bem caracteriza certasfeições de seu engenho literário, e queseria de lamentar ficasse esquecida ouignorada."

O saudoso Múcio Leão, o querido eadmirável Múcio, fez-se o zelador in-comparável da glória de João Ribeiro, dequem poderia ter sido o sucessor na Aca-demia, se esta não tivesse os seus pró-prios desígnios, á revelia do propósitodos candidatos. Estou a vê-lo, no seuapartamento de Copacabana, de costaspara a janela aberta sobre o mar, 110trabalho de colar velhos artigos do mes-tre das Páginas de estética, com vista areunir-lhe a obra crítica, sobre a qualhoje nos debruçamos.

Marcos Almir Madeira, amigo e disci-pulo de Oliveira Vianna. sabendo que eubuscava baldadamente nas livrarias umadas obras póstumas do mestre de O oeasodo Império, os Ensaios inéditos, — por elecoligidos. com o zelo do amigo e a compe-tência do discípulo — tratou de atender ácuriosidade de meu espirito, pondo emminhas mãos o volume procurado.

Já é tempo de agradecermos de públi-co ao desvelado Marcos o carinho quasefilial com que tem sabido proteger amemória de seu conterrâneo, não dei-xando que sobre ela se estenda o silêncioimerecido. É ele assim, quanto à glóriade Oliveira Vianna, um daqueles olansda tradição celta, a que aludiu CoelhoNeto, num de seus mais belos textosevocativos, e que constituíam a memóriaviva da raça, no cuidado de passaradiante a tradição oral.

Quem me fez o obséquio de ler osdois volumes de meu Diário (o terceiro, oDiário do Entardecer, está saindo), há deter encontrado, como ainda vai encon-trar, a esguia figura do mestre fluminen-se, alto e silencioso, a pasta contra opeito, no gabinete de Rodolfo Garcia, naBiblioteca Nacional.

Com ele longamente conversei, e a-pertei-lhe a mão amiga, nas tardes emque na sua volta para Niterói, ia aclararpontos históricos, recorrendo á memóriaobediente do velho Garcia, amigo e com-panheiro de Capistrano de Abreu. Nin-guém mais afável, ou esquivo do queOliveira Vianna. Como que se protegiacom a própria timidez.

Dele se dizia ser o anti-Gilberto Frey-re, quando não se considerava GilbertoFreyre o anti-Oliveira Vianna, como senão houvesse espaço para os dois, nasociologia brasileira. Na verdade, cadaqual tinha seu rumo e suas idéias, assimcomo dispunha de uma forma literáriaque igualmente os individualizava: Gil-berto, mais perto da oralidade brasileira;Oliveira Vianna, mais perto dos clássicosportugueses.

Na verdade, por esse temo, só seconhecia mesmo uma inimizade forte deOliveira Vianna. Por sinal que extrema-mente singular. Refiro-me á letra A, coma qual jamais começara um período.

Foi Marcos Almir Madeira quem mechamou a atenção para isso. Não se sabe

como aflorou a estranha idiossincrasia emOliveira Vianna. Trauma de infância, áhora do aprender o alfabeto? Ou repulsade ordem isotérica ou cabalística? O certoé que, não podendo eliminar o A de seusescritos, teve ele o cuidado de escondê-lo.

Dai, 110 Insituto Histórico e Geográ-fico Brasileiro, por ocasião do centenárioda Independência, ter alterado o títuloda monografia que lhe foi proposta, so-bre A queda do Império: mudou-a para Oocaso do Império. E como, de fato, comoqueria Hamlet, há mais coisas no céu ena terra do que sonha a nossa filosofia, aAcademia Brasileira, quando deu suces-sor a Oliveira Vianna, desforrou esplen-didamente a primeira letra do alfabeto:escolheu o acadêmico que, ali, exibe os-tensivamente o A, no próprio nome Aus-tregésilo de Athayde.

Quando analisamos a obra de Olivei-ra Vianna, cumpre-nos distinguir, emprimeiro lugar, o escritor. Límpido. Ob-jetivo. Harmonioso. Isento de qualquerexcesso vocabular. Sabendo dizer o es-sencial. E numa língua de corte clássico,sem qualquer rebuscamento ou demasia.

E com este mérito a mais: tendo o quedizer.

Humberto de Campos, no estudocritico que lhe consagrou, num dos ro-dapés de sua Vida literária, no Correioda Manhã, e mais adiante reuniu nasegunda série de Crítica (1933), situoucom exatidão a figura e a obra do mestrefluminense, estendendo sobre ambas aclaridade de uma explicação: "Sem de-pendências políticas ou econômicas(O.V.), acostumou-se a pensar, e a cs-crever, serenamente, o que pensa doshomens e das coisas. E tão elevadamentese manifesta, sempre, nos seus livrosmeditados, sobre os fenômenos da nossaatividade pública, estudando os aconte-cimentos contemporâneos, como se elesemergissem do abismo dos séculos mor-tos, que o seu nome e as suas conclusõessão citados com igual respeito 11a Cama-ra e no Senado, no Instituto Histórico ena Academia de Letras, no livro e nojornal, na palestra de gabinete e no dis-curso revolucionário do canto da rua."

Essa eminência tranqüila, quando foicontestada, em nome de outras verdades,recebeu, ainda aí, a confirmação doapreço e da admiração, de que é docu-mento expressivo o estudo em que Batis-ta Pereira contraditou-lhe as conclusõesde O idealismo da Constituição, nas centoe poucas páginas de Figuras do Império eoutros ensaios.

As páginas dos Ensaios inéditos, edi-tadas em livro pela Unicamp, correspon-dem ao que o velho Agrippino Griecochamava de varredura da ourivesaria, aqual, ainda que poeira carreada pela vas-soura, é também ouro de lei. Postos delado os grandes livros, escritos nas gran-des linhas dos estudos monográficos, ospequenos ensaios de Oliveira Vianna va-lem por anotações marginais, á espera dedesenvolvimento mais acurado, e a quefaltou a oportunidade da digressão maisprofunda, sem prejuízo de sua naturalimportância e significação.

O debate sobre a adequação da Cons-tituição brasileira à realidade nacional vemde longe, como se sabe, e perdurará porlongo tempo, enquanto não nos conven-cermos desta verdade, já expressa por DeBonald, de modo lapidar: "A Constituiçãode um povo é a sua história em ação."

Tudo quanto não seja essa razão pro-funda há de repelir, andando o tempo, assoluções meramente importadas, a que sedeu, por votação ou consenso, a majesta-de da lei maior.

A crise em que ora nos debatemosnão nos advirá dos desencontros daí de-correntes? A resposta ás nossas perplexi-dades, nesse terreno, estará nos própriosfatos históricos, agravando erros e pro-blemas, na fluência do tempo.

O longo estudo que abre os Ensaiosinéditos ajusta-se á obra maior de Olivei-ra Vianna. Aquela em que, debruçando-se sobre nosso passado, o escritor buscaencontrar para o pais as soluções ade-

quadas. nem sempre ajustadas a nossamodo de ver e concluir, mas sempre indi-cativas da superioridade intelectual.

Dele podemos dizer o que ele própriodisse de Alberto Torres, num dos estudosmagistrais de seus Problemas de políticaobjetiva — que tinha em alto grau osenso das realidades nacionais. Sabendoexprimir-se, num claro estilo de grandeescritor, tinha o dom de influir, por forçada lucidez persuasiva.

E certo que seu texto, por vezes, co-mo que se contamina de mal-entendidos,como no ensaio sobre o cidadão do Esta-do Novo, no qual esta expressão, substi-tuível por Estado Moderno, se torna li-mitativa, restringindo-se a uma situaçãofugaz na ordem histórica.

Convém ter sempre em mente que olivro póstumo, coordenado com páginasde circunstância, não é o livro concluído, aexibir o verniz final da obra definitiva, maso esboço, a impressão, a nota momentá-nea para ser desdobrada mais adiante.

Em pleno fastígio do modernismo li-terário. Oliveira Vianna é o escritor só-brio, harmonioso, com o senso musicaldo idioma e o poder de exprimir-se numaforma aparentada à do Joaquim Nabu-co, de Um estadista do Império.O rigor da informação histórica alia-seno período à elegância da forma, poden-do assim aplicar-se ao seu próprio caso oque ele disse de Alberto Torres — queera um pensador pela austeridade e umartista pela nobreza.

Veja-se, por exemplo, em O ocaso doImpério, como explicou ele a porfiadapesquisa para compreender e justificaresse instante agònico da Monarquia:"Esta pesquisa das causas primeiras po-deria levar, de inferência em inferência,muito longe — porque a lógica do histo-riador é como aquele hipopótamo deuma fantasia de Machado de Assis: tema fome do infinito e tende a procurar aorigem dos séculos."

Poderia ele ainda concluir, para bemaproveitar o símile, que, em muitos ca-sos, ainda se aplica a conclusão da pági-na machadiana, nas Memórias Póstumas,quando o hipopótamo. ao fim da cavai-gada, se reduz ao gato que brinca comuma bola de papel.

Oliveira Vianna pertence ao númeroreduzido de nossos autores essenciais.Daqueles que souberam ver o Brasil, nasua realidade expressiva, como AlbertoTorres, como Gilberto Freyre, como Eu-clides da Cunha, como Sílvio Romero,para abrir o caminho de nossa própriacompreensão.

Marcos Almir Madeira, como disci-pulo, como amigo, como estudioso daobra de Oliveira Vianna, fez bem emtrazer para seu prefácio o ponto maispolêmico da obra do mestre — ao incidirsobre o problema da arianização, tãopalpitante na hora em que o grande es-critor o focalizou, a luz nova de umtestemunho elucidativo.

Essa luz nova está nesta breve notaconclusiva, encontrada entre os papéisdo mestre fluminense: "O brasileiro dofuturo, por maior que seja o grau dearianização, não deixará de ser o morenoque sempre foi."

E essa conclusão o reconcilia, confor-me reconheceu Marcos Almir Madeira,com a tese de Gilberto Freyre, que dis-sentia de Oliveira Vianna, inclinando-seem favor da morenidade brasileira.* * *

Quero agradecer aqui aos leitores que.a propósito de meu artigo sobre Mauá. metelegrafaram ou telefonaram, com expres-sões amáveis e generosas, a começar pelopresidente da Associação Comercial doRio de Janeiro, Dr. Paulo Manoel Protá-sio. Valho-me da oportunidade para umapequena emenda no texto daquele artigo.A frase de Euclides da Cunha, ali citada,saiu com o engano de uma palavra: ondese lê correndo, retifique-se para cortejando.Para isso também existe a compreensão doleitor. J. M.* Escritor, membro da Academia Brasileira deLetras, ex-embaixador do Brasil junto d Unesco

O quarto

Bonaparte

Marcelo Cerquei ra *

eputado Cleto Falcão só se deu con- ta da enorme repercussão da entre-

vista que, na qualidade de líder do governona Câmara dos Deputados, concedera do-mingo passado, ao JORNAL DO BRASIL,quando foi urgentemente chamado ao Pa-luis de 1'Elysée. Ou teria sido á Casa daDinda?

O ccrto é que o movimento revolucioná-rio que abalou a Europa ocidental, em1848, destruirá definitivamente a monar-quia francesa.

Para estruturar a segunda República, osconstituintes de 1848, sem abandonar astradições revolucionárias francesas, recor-reram aos dois modelos que então vinhamdando certo: o parlamentarismo inglês e opresidencialismo norte-americano. Por pre-caução, proibiu-se a reeleição do presidenteda República, além de ser previsto um siste-ma defensivo e repressivo para o caso de opresidente tentar o golpe de estado. Precau-çôes que se revelaram inúteis para enfrentaro coquetel-molotov que engendraram.

Luis Bonaparte surpreenderia os obser-vadores da época com esmagadora v itóriasobre seus adversários. Fez muita falta oIbope nas eleições presidenciais de IN4)vBonaparte obteria cinco milhões e quatro-centos mil votos contra menos de um mi-Ihão e meio de seu principal concorrente, ogeneral Cavaignac. a quem a história deve otermo "cavanhaque", que designa um certo 'modelo de barba. O célebre Lamartine.poeta chegado á melancolia, e "semprepronto a transtornar o mundo para se dis-trair" (Tocqueville), amargou uma rabeiracom menos de oito mil votos, apesar deconsiderar sua vitória como favas conta-das.

Foi, portanto, um presidente fortalecidopelo voto popular que recebeu, condescen-dentemente, seu líder na Câmara:

O. Falcone. que negócio é esse dereeleição, você não sabe que a Constituiçãoproíbe?

"Majestade", ia começar o outro, quaii-do foi interrompido pelo interlocutor:Ainda não, meu caro. Mas continue— comandou.

"Presidente, ao final desie mandatoVossa Excelência terá 50 anos redondos.Quer melhor idade para dirigir o pais? Ex-periente, maduro, soft" — os adjetivos iamse sucedendo, e quem não gosta de umalisonja bem sacada?

Mas, Falcone — hesitava o presi-dente —, a revisão para permitir a reeleiçãotem de ser aprovada por três quartos daAssembléia em três turnos de votação. Oslivros ensinam que, embora a revisão tenhaalcançado 446 votos favoráveis contra 278,eles não foram suficientes.

Qual, o lider tinha resposta para tudo:"Presidente, isso foi na Constituição de1848, as coisas mudaram. Vem aí um pie-biscito maroto que a Constituição de 1988aprovou para 1993, sobre a forma (Repú-blica ou monarquia constitucional) e o sis-tema de governo (parlamentarismo ou pre-sidencialismo). Já reparou quantaspossibilidades? Nem Luis Napoleão sonhoucom tantas oportunidades! Na confusão doplebiscito a gente ganha a reeleição ou des-cola a Coroa."

Mas é tão fácil assim? — o presidenteé incrédulo.

Uma ponta de dúvida obscurecc a arcu-mentaçào convincente: "Bem, presidente,tem apenas um porém: imagine se calha dopovo combinar a monarquia da primeiraescolha com o presidencialismo da segun-da? Ai vai ser difícil governar, não é mes-mo? Monarquia com presidencialismo éigual â mistura de jacaré com cobra d'á-gua."

A dúvida do líder resolve o presidente:Não, Falcone, não quero. Não que-

ro. não quero, não quero. Pronto, tá acaba-do. Não se fala mais nisso.

Mas Cleto não se dá por vencido, temainda uma fieira de argumentos:

"Presidente, não é justo impedirmos ocurso da história. Se negarem a revisão,vamos para o golpe. Fechamos a Assem-bléia e pedimos diretamente ao povo ospoderes que carecemos para reerguer o pais.devolver sua glória, modernizá-lo. Plebisci-to vale muito mais que medida provisória."

O presidente ainda vacila, mas o lídervolta à carga: "È historicamente injustoprivar os posteros (gosta da palavra) daexperiência de um presidente da Repúblicaforte com um sistema parlamentarista: elestêm de saber que não dá certo. E sem golpenão tem imperador. E sem o segundo Imné-rio, Karl Marx não escreveria sua obramais política, o Dezoito Brumàrio de LuísBonaparte. Já imaginou como seria fútil omundo sem aquela citação sobre a históriado Hegel que não se repete? Mesmo o termobonapartismo irá ligar-se exclusivamente aotio, sem as milongas do sl brinho. Vai com-plicar demais a vida de historiadores e cien-listas sociais."

E tem mais, Cleto cresce com a história:"Se frustrarmos a experiência do segundoBonaparte, a Constituição de Weimar, porfalta de precedente, não existirá. A humani-dade não conhecerá os perigos de um siste-ma de poder em que o presidente da Repú-blica nomeia extraordinariamente umprimeiro-ministro, mesmo á revelia do par-lamento. Já senil. Hindenburg nomeou umcerto Adolf Hitler chanceler do Reich. Nãovê que é preciso acontecer para não mais serepetir0 E sem Weimar. onde buscar o pre-cedente para o atual sistema francês repro-duzido em Portugal e que. a pretexto doparlamentarismo, querem experimentar noBrasil?", conclui exausto.

O último argumento dobra o presiden-,te:

Ok. Falcone. você venceu. Serei oterceiro Bonaparte.

"Terceiro não, Altcza. Quarto, quartoBonaparte O terceiro foi De Gaulle."' Advogado e professor de Direito Constltu-

cional.

03

12 ? 1" caderno ? terça-feira, 6/8/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

Heroína é o novo desafio da guerra

às drogas nos EUA

Paul Richter eRonald Ostrow

Los Angeles Times

WASHINGTON — Quando o presi-dente americano George Bush declarouque os Estados Unidos estavam ganhan-do a guerra contra as drogas, algunsgrandes narcotraficantes da Nigéria, Tai-lândia e Formosa certamente não ouvi-ram. Traficantes destes países começa-ram a chegar ao aeroporto de LosAngeles carregando inéditas quantidadesde heroína escondida em tênis, fundosfalsos de malas e até em preservativos.As apreensões de heroína em Los Ange-les subiram de 4,5 quilos no ano passadopara 39 quilos este ano.

As apreensões na cidade californianasignificam que, apesar dos progressos nocombate às drogas apontados por Bush,novas frentes continuam sendo abertasnesta guerra. Enquanto o uso da cocaínacai na classe média americana e as autori-dades atacam o tráfico, os barões do nar-cotráfico continuam impunes e a violênciadas quadrilhas de traficantes continua aaumentar nas cidades americanas.

A guerra do presidente Bush enfrentaagora uma nova ameaça: pouca vontadepolítica e pouco interesse do público. Aprimeira fica evidente na aparente deter-minação do Congresso de cortar cerca deUSS 600 milhões no orçamento antidro-gas da presidência, estimado em USS11,7 bilhões no ano fiscal de 1992. Estecorte prejudica a proposta de gastar USS99 milhões no tratamento de cerca de 200mil drogados e compromete os USS 25milhões que a administração pretendiaempregar na reeducação dos viciados.

Classe média — Em 1989, a dro-ga era a principal preocupação america-na, mas, no ano passado, a guerra doGolfo derrubou-a desta posição. Agora,com a queda do consumo entre a classemédia, alguns especialistas temem que oamericano perca o interesse no assunto ea disposição de custear a luta contra ostraficantes. William Bcnnett, ex-diretordaa guerra às drogas da Casa Branca,prevê que seu sucessor vai ter dificulda-des. "Agora, isto não dá mais primeirapágina nos jornais", diz ele.

De acordo com pesquisas do gover-no, o número de americanos que usamdrogas caiu dos 23 milhões de 1985,quando a epidemia do crack (cocaínacristalizada) explodiu, para 13 milhõesno ano passado (em 247 milhões de habi-tantes). "O número de usuários atingiu oauge em 1979 e na década de 80 começoua baixar", afirma Mark Kleiman, ex-fun-cionário do Departamento e Justiça eque agora dá aulas sobre política anti-drogas na Universidade de Harvard.

Pesquisas governamentais mostramque o número de americanos que usamcrack uma vez por mês permaneceu esta-cionado em torno de 50Ô mil no anopassado, mas houve também um aumentode 15% no número dos que usam cocaínadiariamente, que subiu para 336 mil.

Especialistas acham que o consumo dedrogas é um ciclo que se repele com inter-valos ao longo da história. Um período defascínio com relação a substâncias aluei-nógenas muito parecido com o atual acon-teceu entre 1880 e 1920. Nos primeirosanos desta época, as drogas tinham talaceitação que o papa Leão XIII deu umamedalha de ouro ao fabricante de umtônico altamente popular feito de cocaínae vinho chamado Vin Mariani, e a empre-sa alemã Bayer chegou a vender um remé-dio para tosse chamado Heroína.

A excitação com relação às possibili-dades dos alucinógenos inicia estes ciclos"e a raiva com relação ao que eles podemfazer com as pessoas leva ao fim do ciclo",diz David Musto, especialista em históriada droga da Faculdade de Medicina daUniversidade de Yale. Mas enquanto mui-tos especialistas falam num ciclo natural,outros sugerem que o fim da epidemiaatual está bem mais longe do se espera.

No mês passado, o governo afirmou

que a ida para o hospital por causa dedrogas caiu em dois quartos em relaçãoao ano passado. Mas os internamentoshospitalares de emergência por proble-mas com cocaína, que caíram no anopassado, não diminuíram este ano.

Os dados também mostram que o pro-gresso na luta contra os alucinógenos podeser bem menor e menos eficaz do que nopassado. Mas por outro lado, o combatetem avançado na América Latina.

Este ano, as autoridades apreende-ram 53 toneladas de cocaína na Colôm-bia, destruíram 40 laboratórios de refinoe 58 aeroportos clandestinos, incluindo omilionário aeroporto do traficante Gon-zalo Rodriguez Gacha, o terceiro homemdo Cartel de Medellín, morto em dezem-bro de 1989.

O emprego do radar permitiu identi-ficar aviões e barcos que chegam carre-gados pelo mar do Caribe e agora asautoridades americanas acreditam que90% do tráfico têm sido feito por terra,através da fronteira com o México.

Uma outra vitória apontada pelosamericanos é o desmantelamento doCartel de Medellín. "Há quatro ou cincoanos, se alguém dissesse que seus líderesseriam presos ou mortos, ninguém acre-ditaria", diz Robert Bonner, chefe daDEA, agência de combate às drogas dósEUA. Mas por outro lado, os própriosamericanos admitem que Pablo Escobar,mesmo atrás das grades, continua a con-trolar o narcotráfico.

Também é prematuro prever que tipode pena Escobar receberá na Justiça. Osamericanos temem que ele tenha feitouma negociação com o governo colom-biano, que acabou com a extradição paraos Estados Unidos e temem ainda que oscolombianos abandonem o sistema deanonimato que permitiu que os juizeslocais impusessem sentenças duras aostraficantes.

Profissional — Finalmente, nafalta do Cartel de Medellín, o Cartel deCáli assumiu o lugar, que divide com 200pequenos traficantes independentes. OCartel de Cáli, profissional e discretoenquanto o de Medellín era fanfarrão eexuberante, aumentou seus negócios de30% para 75% nos dez meses em que ogoverno se dedicava a uma ofensiva con-tra a quadrilha de Escobar, segundo Ro-bert Bonner, da DEA. De Nova Iorque,o Cartel de Cáli expandiu-se até LosAngeles e Miami, onde outrora imperavao de Medellín. "Precisamos agora deuma ofensiva contra o Cartel de Cáli",diz Bonner, que descreve a organizaçãocomo "um pouco mais astuta" do que ade Medellín, "o que não significa quenão possa ser destruída".

Funcionários dos EUA insistem emque a estratégia de trabalhar em coope-ração com os governos andinos está emandamento, e uma evidência disto seria acooperação com o Peru e os esforçosbolivianos que conseguiram desmantelara quadrilha de Meco Dominguez. Poroutro lado, a ofensiva governamental co-lombiana teve o efeito de dispersar aprodução de cocaína através de outrospaíses sul-americanos, como Peru, Bolí-via, Equador, Brasil e até Argentina.

Ação forte — No Congresso ame-ricano, alguns acham que os EUA estãotendo retorno dos USS 373 milhões gastosno programa antidrogas nos países andi-nos no ano passado. Mas nem todos sãootimistas. O democrata Edward Feighan,de Ohio, membro do grupo que trata dasdrogas na Comissão de Relações Exterio-res, criticou recentemente a falta de umaação forte contra o grupo de Cáli, a hesi-tação peruana de assinar um tratado bila-teral com os EUA e a corrupção entre osaltos oficiais bolivianos. "Minha opinião éque os pés de nossas cadeiras estão sendocomidos pela falta de vontade, aqui e noexterior", desabafou ele.

Por outro lado, especialistas achamque a situação nos Andes tem demonstra-do que há meios mais eficientes de comba-ter as drogas do que tentar acabar com ocultivo e a produção que envolvem 250 milcamponeses e milhares de hectares.

CoKe Bay, África do Sul — Reuter1BMB|

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_ Resgatados por helicoptero, sobreviventes ao naujrágio desembarcam em terra Jirnw

O naufrágio do navio grego

Salvam-se todosmenos a honrado comandante

JOHANNESBURGO — Todos

os passageiros e tripulantes doOceanos, o barco grego que afundoudomingo na costa da África do Sul,foram resgatados com vida, na maiore mais bem-sucedida operação de sal-vamento de toda a história sul-africa-na. Mas os sobreviventes, que nãopouparam elogios à bravura e com-petência de alguns passageiros e dasequipes de resgate, criticaram dura-mente o comportamento do coman-dante e dos tripulantes, que despre-zando uma das mais antigas leis domundo foram os primeiros a deixar onavio.

"Os últimos tripulantes do Ocea-nos que ainda estavam desaparecidosforam localizados e já demos porconcluída a busca de sobreviventes",disse Ian Hunter, diretor da agênciade viagens que fretou o barco parauma temporada de cruzeiros peloOceano Índico. O barco, de 7.554toneladas, ia de Durban para EastLondon com 586 pessoas a bordoquando começou a fazer água sába-do, em meio a uma tempestade. Ime-diatamente após o pedido de socorro,14 helicópteros e barcos da Marinha,além de navios mercantes, começa-ram a operação resgate, enfrentandoondas de até oito metros de altura.

Segundo o testemunho dos sobre-viventes, o comandante YiannisAvranasi foi a segunda pessoa a en-trar no primeiro helicóptero, deixan-do para trás passageiros idosos e en-fermos. Das 16 pessoas resgatadas

pelo primeiro helicóptero, 11 eramtripulantes. "Foi revoltante", disse omágico profissional Julian Russell,um inglês de 29 anos contratado pelaagência de viagens para animar seuscruzeiros turísticos.

Russell, seu colega de profissãoRobin Boltman, o músico Moss Hills,e o comediante Terry Lester foram osgrandes heróis do naufrágio. Deacordo com os passageiros, Russel eseus companheiros assumiram o con-trole da operação de resgate, arris-cando a vida para ajudar os helicóp-teros a içarem cerca de 170 pessoas."Houve momentos em que pareciaque o barco ia virar", comentouHills, referindo-se à violência das on-das e à dificuldade de andar no con-vés inclinado e oscilante.

Além de ajudar os passageiros, osquatro artistas assumiram a tarefa deorientar pelo rádio os navios de res-gate. "Tivemos de assumir o coman-do do barco", disse o comedianteLester. "Se não fossem os artistas,muita gente teria se afogado". O últi-mo a abandonar o barco —como umcomandante de verdade— foi-RobinBoltman, que da ponte de comandodava as últimas instruções às equipesde socorro. Antes de sair, ajudadopor homens-rãs da Marinha sul-afri-cana, ele teve um último gesto: soltouos pássaros de uma gaiola e salvou ocachorro do comandante."Eles agiram heroicamente", co-mentou um passageiro. A agente deviagens Rosemary Moss disse queBoltman e seus colegas impediramque os passageiros entrassem em pâni-co. "Só bem mais tarde percebi que ocomandante nos abandonara numbarco á deriva e sem botes salva-vi-das".

Russell não poupou o comandante."O comandante, os encarregados dasegurança e outros tripulantes maisgraduados procuraram salvar a pele omais rápido possível, e não ficou nin-guém para nos dizer o que fazer".Yiannis Avranasi, embora admitindoter deixado "algumas pessoas" a bor-do, alega que abandonou o barco —que afundou a menos de três quilôme-tros do litoral — para comandar dapraia a operação de salvamento. "Nãome importa o que digam de mim",disse ele. "Estou separado de minhafamília, que foi salva por um dos ou-tros navios, e perdi o meu barco. Quemais querem de mim?"

Em Atenas, os proprietários doOceanos defenderam a conduta deAvranasi e seus tripulantes. "O fatode a operação ter sido bem-sucedida,e de todos estarem sãos e salvos, mos-tra que o plano de resgate estavacorreto", disse um porta-voz da Epi-rotiki Lines, Alevizos Klaoudatos.Sobre as causas do naufrágio, o go-verno sul-africano está investigando apossibilidade de uma explosão a bor--do. Antes de o barco partir de Dur-ban, a polícia ha-via recebido um itelefonema anôni-mo informandosobre a existênciade uma bomba es-1condida num bolo jde noiva prepara-'do para a filha de |um milionário.Mas o comandan- jte Avranas nãopermitiu que seubarco fosse visto-|riado. Avranasi

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Lei de Yeltsin

contra o PC

entra em vigorMOSCOU — Entrou em vigor do-

mingo na Federação Russa, com varia-do grau de aceitação, um polêmico de-creto assinado em 20 de julho pelopresidente Boris Yeltsin que proíbe aatividade político-partidária nas empre-sas estatais e repartições públicas. Oprincipal alvo do decreto de Yeltsin é abem organizada e influente rede de cé-lulas do Partido Comunista nas fábri-cas, forças de segurança e instituiçõespúblicas da república russa.

Os altos escalões do partido acusa-ram o decreto de ser inconstitucional ede violar os direitos humanos e o presi-dente da União Soviética, Mikhail Gor-bachev, ameaçou baixar um decreto re-vogando o de Yeltsin — o que levou asautoridades russas a anunciarem que anova determinação será aplicada gra-dualmente até o fim do ano.

Serguei Shajrai, assessor do presi-dente russo em assuntos legais, explicouque numa primeira etapa os diretoresde empresas e repartições estatais serãoinstruídos a darem um prazo para queas células do PCUS encerrem suas ativi-dades. Mas ele alertou que, em caso desabotagem deliberada, a procuradoria-geral será acionada para cumprir a lei.

A revista Noticias de Moscou infor-mou sobre as variadas reações ao deere-to, que vão da autodissolução das célu-Ias comunistas em fábricas e empresas aordens dos responsáveis para que osoperários comunistas resistam e igno-rem a determinação de Yeltsin. A agên-cia Reuter, citando contatos telefônicoscom organizações do PCUS, informouque a nova ordem está sendo cumpridaem várias regiões. "Estamos cumprindoo decreto, o processo já começou", dis-se o general Viktor Ivanenko, chefe dorecém-criado KGB (serviço de seguran-ça) da Rússia.

As organizações do PC nas unidadesdo Exército soviético estacionadas naRússia se recusam a aplicar o decreto."Nós dependemos do poder central e sócumpriremos os decretos do presidenteda URSS", declarou sexta-feira o gene-ral Mikhail Surkov, secretário do comi-tê de organizações do PC nas ForçasArmadas Soviéticas.

Pânico soviéticoM O anúncio do governo ame-

ricano, mês passado, de quepassará a emitir este ano novascédulas de USS 50 e USS 100com dispositivos de segurança pa-ra evitar falsificações causou pâ-nico em Moscou entre doleiros ecomerciantes do mercado negro eentreospacatos^moscovitasquetentam se defender da crise sovíc-tica comprando moeda amejrica-na. Motivo do pânico: os investi-dores ficaram com medo de queas notas antigas perdessem o va-lor. O nervosismo foi tamanhoque o embaixador dos EstadosUnidos, Jack Mattock, foi á tele-visão explicar que as cédulas con-tinuam valendo. Recentemente oKremlin decidiu substituir notasde 50 e 100 rublos e deu apenastrês dias de prazo para trocarnotas velhas por novas.

Opositorfilipino

Policiais detive-ram num hospital nocentro de Manila ochefe da guerrilha co-munista nas Filipinas,Romulo Kintanar,junto com sua mu-lher. Gloria Johnson,e um integrante doComitê Central doNovo Exército Popu-lar. braço armado doPartido Comunistado país. Eles foramdetidos no centro mé-dico Makati, na áreafinanceira e diplomá-tica da capital, quan-do o chefe guerrilhei-ro ia consultar umoculista. A captura deKintanar enfraquecea guerrilha, que so-freu uma série de re-veses no mês passado.

Viagemde Baker

O secretário de Estado americano,James Baker, encerrou ontem sua sextaviagem ao Oriente Médio depois daGuerra do Golfo com uma permanênciade algumas horas na Argélia. Ele visitoutambém o Marrocos e a Tunísia. Os trêspaíses do Norte da África são considera-dos grandes aliados da Organização paraLibertação da Palestina. Após uma ma-ratona diplomática de 23 dias, Bakervolta a Washington "muito esperanço-so". Apesar disso, Israel inaugurou on-tem uma nova colônia nos territóriospalestinos ocupados, o que os america-nos consideram um dos principais obstá-culos a um entendimento.

Manila — Reuter

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Policiais filipinos levam Kintanar

Quayle em Caracas

O vice-presidente americano, DanQuayle, chegou ontem à Venezuela, pri-meira escala de seu giro por quatro pai-ses latino-americanos, a fim de promovermelhores relações comerciais entre a re-gião e os Estados Unidos. Quayle, queviaja acompanhado do secretário de Co-mércio, Robert Mosbacher, e um grupode empresários, vai se reunir com o presi-dente venezuelano Carlos Andres Pérezpara conversar sobre possibilidades decomércio e investimento, bem como ou-tras questões, como o tráfico de drogas.Quayle viaja hoje para a Argentina, nosdias 7 e 8 estará no Brasil, e no dia 9chega ao Haiti, encerrando um giro quetem por objetivo estimular o funciona-mento da democracia.

Congresso investiga se Reagan

pediu para o Irã manter reféns

WASHINGTON — Os líderes doPartido Democrata americano no Se-nado, George Mitchell, e na Câmara,Thomas Foley, anunciaram o iníciode uma investigação sobre acusaçõesde que a campanha do então candi-dato presidencial Ronald Reagantentou adiar a libertação de 52 refénsretidos no Irã.

O seqüestro deles foi fatal para aspretensões do presidente Jimmy Car-ter de se reeleger e serviu como umaluva para Reagan ganhar a CasaBranca. Os 52 foram soltos no dia daposse de Reagan, em 20 de janeiro de1981, uma coincidência apontada porGary Sick, ex-membro do Conselhode Segurança Nacional de Carter, co-mo parte de um acordo que a campa-nha de Reagan teria feito com osiranianos."Não temos evidências de nadaerrado mas chegamos à conclusão,como os ex-presidentes Carter e Rea-gan e como o presidente GeorgeBush, de que tais suspeitas precisamser definitivamente esclareciaas", dis-seram Foley e Mitchell em nota con-junta

O porta-voz da Casa Branca,Marlin Fitzwater, afirmou que a Ca-sa Branca apóia a investigação desdeque haja evidências verdadeiras mas"se for algum tipo de caça às bruxasentão é uma tolice". A Casa Brancainsinuou que a oposição democratapretende explorar o assunto com vis-tas á eleição presidencial do ano quevem. Bush é o mais forte candidato enão há ninguém no campo democratacapaz de desafiar sua popularidade.

AP —19/11/1986

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Reagan: acordo secretoReuter — 18/9/1989

Carter: sem reeleição

Foley e Mitchell disseram que acredi-tam na palavra de BUsh de que nadateve a ver com o assunto.

As acusações de Gary Sick que,segundo ele, demandaram dois anosde investigações, dizem que houvereuniões secretas em Paris entre re-presentantes iranianos e enviados dacomissão Reagan para oferecer umnegócio: os iranianos reteriam os re-féns até a a eleição presidencial e, emtroca, receberiam armas e peças dereposição para aviões e armamentosadquiridos dos Estados Unidos, quecortara relações com o Irã. Bush, queera vice-presidente na chapa de Rea-gan, teria participado de pelo menosuma dessas reuniões, segundo Sick.

As denúncias causaram furor nosEstados Unidos devido às coincidcn-cias de os reféns terem sido soltos nodia da posse de Reagan e devido aofornecimento de armas e muniçõesaos iranianos no que ficou conhecidocomo escândalo Irã-Contras.

Sick disse que a campanha deReagan tinha medo do que ele cha-mou de October surprise (surpresa deoutubro), que os reféns fossem soltosem outubro às vésperas da eleição(que é em novembro) dando um im-pulso decisivo ao então presidenteCarter. As denúncias de Sick foramreforçadas pelo ex-presidente AbolHassan Baniu Saddr, que governavao Irã na época, e confirmou que real-mente existiram entendimentos entrea campanha Reagan e Teerã.

Iraque admite

que pesquisou

arma biológica

BAGDÁ — O Iraque admitiu pelaprimeira vez que estava trabalhando emarmas de guerra biológica mas alegouque interrompeu as pesquisas em agostodo ano passado, pouco após suas tropasterem invadido o Kuwait. No dia 14 demaio, cm declaração às Nações Unidas,Bagdá negara a existência de armamen-tos biológicos mas agora afirmou que oprograma, iniciado em 1986, linha obje-tivos defensivos.Uma equipe da ONU liderada pelo in-glês David 'Kelly está em Bagdá investi-gando as armas biológicas,-para destruirtodas as armas de extermínio nos termos""da resolução de cessar-fogo. Kelly disseque Bagdá está cooperando.

David Kay, chefe de outra equipe daONU, esta encarregada de armas nuclea-res, está pela segunda vez em Bagdá edisse que houve uma notável mudançade comportamento dos iraquianos. Kayliderava uma equipe enxotada a tiros porsoldados no mês passado quando tenta-va inspecionar equipamento nuclear co-locado em caminhões.

Um comunicado do Ministério doExterior iraquiano informou: "O Iraqueinterrompeu as pesquisas completamenteem agosto de 1990 devido à possibilidadede um ataque. Não existem atualmenteatividades biológicas para fins milita-res".

A revista Newsweek informou estasemana que os EUA decidiram "cobrircom um muro de silêncio" a participaçãosoviética no programa de armas quími-cas do Iraque para não prejudicar o pre-sidente soviético Mikhail Gorbachev. OPentágono teria identificado assessoressoviéticos no programa de armas quími-cas iraquiano mas, como os tempos sãooutros entre as superpotências, Washing-ton preferiu calar-se.

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JORNAL DO BRASIL Internacional terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 13Osijek, Iugoslávia — Reuter

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(j/h at ino da Força Aérea J'az vôo rasante sobre um aeroporto croata apesar da trégua

França defende envio de força

militar européia à Iugoslávia

PARIS — A França pedirá a convo-cação de uma sessão de emergência dosnove países da União da Europa Ociden-tal para estudar o envio de uma forçamilitar para a Iugoslávia. Segundo fontesda chancelaria francesa, o ministro dasRelações Exteriores, Roland Dumas, de-fenderá hoje. durante uma sessão deemergência da Comunidade EconômicaEuropéia (CEE). a formação de uma"foiça européia de interposição". quetento ria Irear os confrontos entre sérviose croatas na Iugoslávia.

"A iniciativa francesa surgiu um diadepois de a CEE ter anunciado o fracas-so ue sua missão de paz enviada a Rei-grado no fim de semana. Hoje, os 12 daEuropa comunitária se reunirão em Haiapara estudar novas estratégias. A sessãofoi convocada pela Alemanha, que on-tem" chegou a sugerir que se reconheça asoberania das repúblicas iugoslavas daCroácia e Eslovênia. temendo que umanova guerra civil provoque uma onda derefugiados na Europa.

A crise iugoslava, que se arrasta hádécadas, se agravou no dia 25 de junho,quando as duas repúblicas declararam-se

independentes do restante da federação.A Sérvia — a maior das seis repúblicas— opõe-se á secessão e vem promovendouma violenta reação que resultou na in-tervenção do Exército federal na Eslovê-nia. Na Croácia, mais de 300 pessoasmorreram nos últimos dois meses emconseqüência de combates entre croatas esérvios. que são minoria na república enão aceitam a independência.

Ontem o dia foi de intensas movi-mentações diplomáticas, embora o chefeda frustrada missão da CEE, o holandêsHans van den Broek, tenha dito que aEuropa "chegou a seu limite c não hámais nada a fazer para evitar a guerra".A proposta mais radical part.u da Fran-ça. "O senhor Dumas (ministro das Re-lações Exteriores) escreveu ao senhorGenscher (Hans Dietrich, chanceler ale-mão) para pedir a convocação de umconselho de embaixadores da União daEuropa Ocidental com o fim de estudar apossibilidade do envio de uma força deinterposição", informou uma fonte dachancelaria.

A idéia francesa é manter uma forçamilitar na Iugoslávia para separar as fac-ções hostis sem se envolver nos combates.

Segundo assessores, Dumas manteveconversações telefônicas com várioschanceleres europeus para tentar conven-cé-los a aceitar sua proposta, apresentadapela primeira vez sem êxito no dia 24 dejulho. A França também anunciou quepedirá a convocação do Conselho deSegurança das Nações Unidas para dis-cutir a crise iugoslava. Em Nova Iorque,a idéia francesa foi recebida com surpre-sa, pois a posição oficial da ONU é deconsiderar a crise um problema internodaquele pais balcânico.

O envio de tropas sofre a oposição devários paises da CEE. "Não podemosimpor a paz pela força militar, simples-mente não é prático", afirmou em Lon-dres um alto funcionário do governobritânico. O pessimismo começou a pre-dominar na Europa depois que a missãoda CEE. enviada no sábado a Belgrado,regressou frustrada. O fracasso da inicia-tiva européia ocorreu porque a Sérviaboicotou a reunião entre os ministros daCEE e a presidência colegiada do pais,que é formada por um representante decada república e dos dois territórios au-tònomos da Iugoslávia.

Guerrilha servia aceita cessar-fogo

BI-XGRADO — A guerrilha serviana "'república da Croácia aceitou umcessar-fogo proposto pela presidênciafederal da Iugoslávia, informou a agên-cia de notícias oficial Tanjug. A decisãofoi.anunciada pelo vice-presidente iu-goslavo. Branko Kostic. que reuniu-secom lideranças da minoria sérvia emKíiin. a principal cidade de Krajina.uma região na Croácia controlada pelaguerrilha sérvia."Representantes do governo da au-to-proclamada região autônoma deKrajina aceitaram o cessar-fogo absolu-to e,incondicional", informou a agênciaTanjug. A trégua havia sido propostapelo governo federal no sábado apóssemanas de violentos combates entre asduas etnias numericamente mais impor-tantes do pais. Embora localizada emterritório croata, Krajina proclamou,em-março, sua adesão á Sérvia, espa-lhando uma onda de rebeliões cm ou-tras regiões habitadas por sérvios nestarepública separatista.

O vice-presidente, que viajou à re-gião conflagrada sem a autorização dogoverno croata, afirmou ter observadoindícios de que as duas partes respeita-rão o cessar-fogo. Depois do fracassoda missão da Comunidade EconômicaEuropéia, que deixou o pais no domin-go, aumentaram os temores de um con-flito armado de grandes proporções.Desde que a Croácia declarou-se inde-pendente da federação, em 25 de junho,guerrilheiros sérvios e milicianos croa-tas vêm travando violentos combates.

Ontem, as duas repúblicas rivais,Sérvia (comunista) c Croácia (capitalis-ta), passaram o dia acusando-se mutua-mente pelo fracasso da iniciativa daCEE. Apesar da tensão, não se registra-ram novos combates na Croácia. "Nãoforam dadas novas ordens ás forçascroatas. Isto significa que a guerrilha eo Exército não estão atacando", expli-cou o porta-voz da presidência croata.Ante Babic.

Após semanas de combates, a mino-

ria sérvia (600 mil habitantes), bem-trei-nada e apoiada pelo Exército fede-ral, capturou várias cidades na Croácia.A etnia sérvia, minoritária em territóriocroata, é majoritária no país c dominaos principais postos das Forças Arma-das federais. O governo croata acusa osguerrilheiros de atuarem em nome deum projeto de se criar a Grande Sérviaa partir da anexação de territórios darepública vizinha.

O governo da Croácia defendeu arealização de uma conferência interna-cional dc paz. para pôr fim à crise daIugoslávia. Uma nota do governo deZagreb pede que "os governos da Co-munidade Européia e outros paísescontinuem a fazer esforços" para a ob-tenção de um acordo definitivo. O go-verno croata acusou a Sérvia e sua alia-da Monlencgro (as duas únicasrepúblicas comunistas da federação) deterem boicotado as negociações de pazque seriam mediadas pela CEE.

As memórias de um massacre

Vítimas de croatastêm novo funeralem clima de tensão

Blaine HardenThe Washington Post

PREBILOVCI, Iugoslávia —

Cada um dos 126 caixões esta-va cheio dc ossos humanos. Alinha-das ali no alto da colina, havia 12fileiras de caixões de madeira pinta-da — os grandes, pretos, com ossosda perna de adultos; os pequenos,azuis, com crânios de crianças. Do-mingo passado, espargindo vinhotinto iugoslavo, o patriarca Pavlc,da Igreja Ortodoxa Sérvia, cami-nliou lentamente entre os ossos e osbenzeu. Depois, fez um breve ser-mão sobre os restos mortais de 3.000sérvios da localidade, em sua maio-ria mulheres e crianças, assassinadospelos croatas há 50 anos. Todos os3.000 foram jogados numa cavernaperto desta aldeia. Depois dc seraberta a caverna no ano passado,foram necessários oito meses paracontar os cadáveres — e 126 caixõespara acomodá-los.

"Estamos aqui hoje para reve-rcnciar as mulheres e crianças que,há 50 anos, foram submetidas a umtipo de morte que somente pessoasdesumanas podem inventar", disse opadre de barbas brancas a uma sole-ne solene multidão de 20 mil sérviosque sc mantinham de pé c cabisbai-xos, no alto da colina, não muitolonge do Mar Adriático. "Apelo atodos vocês no sentido de respeita-rem o espírito das nossas tradições.Nunca façam nada incorreto comoos criminosos que perpetraram isso.Nada façamos que nos desonre",disse o líder espiritual da Sérvia.

Do alto desta colina, a perspccti-va do violento conflito étnico daIugoslávia é sérvia. Embora milha-res de croatas também tenham mor-rido nas mãos dos sérvios na décadade 40. não é disso que as pessoas selembram. Choram seus própriosmortos e a maneira como morreram.Com a Iugoslávia descambando pa-ra outra guerra civil que lança sér-vios contra croatas, o tão adiadosepullamento em massa dc domingoteve aterrorizadora ressonância.

Domingo, fracassou cm Belgra-do. capital da Iugoslávia, a quarta

missão dc paz da Comunidade Eu-ropéia. As conversações de paz eramconsideradas talvez a última chancedc deter as lutas étnicas que já mata-ram mais de 200 pessoas na Croácia,desde que esta república declarousua indcpcndcncia, cm junho passa-do. O funeral realizou-se tambémcm meio a informes sobre mais com-bates na Croácia — com a morte dcpelo menos três policiais croatas — csobre movimentação dc tanques cmvárias partes de república.

Desde o fim da Segunda GueraMundial, nunca houve tantos moti-vos para se temer que os 9,8 milhõesde sérvios e os 5 milhões de croatasda Iugoslávia ignorem aquela partedo sermão do patriarca que pregavaa tolerância. Os sérvios que chora-vam seus mortos, contemplando asfileiras de caixões com ossos dosparentes, apontavam furiosos parauma bandeira em forma dc tabuleirode xadrez, que tremulava no alto deuma colina próxima. Era a bandeirada república da Croácia. Os que mo-ram ali são croatas.

Mistura — Esta aldeia fica naBósnia-Hcrzegóvina, uma repúblicasituada parcialmente entre a Sérvia ea Croácia. Sua população é umaexplosiva mistura de croatas, sérviosc muçulmanos. Há previsões dc quea guerra civil na Croácia se alastrebrevemente para a Bósnia. "Essamesma bandeira croata estava has-teada quando as pessoas da minhaaldeia foram assassinadas", diz Mi-Icnko Jahura, um assistente social dc34 anos nascido aqui c cuja mãe foia única mulher sobrevivente do mas-sacre na aldeia, há 50 anos.

"Para mim, essa bandeira é piordo que a morte. Quando a vemos,não podemos pensar em outra coisassenão em matar", diz Jahura, cujaavó. tias e um tio estavam represen-tados entre os ossos dos caixões.Segundo os sérvios, o medo é ogrande motivo pelo qual começarama lutar por um território, assim queos croatas se declararam indepcn-dentes da Federação Iugoslava.Existem cerca de 600.000 sérvios ét-nicos vivendo na Croácia e seus lide-res afirmam que nunca mais volta-rão a ser governados por um estadocroata independente.

O último estado croata indepcn-dente, conhecido como o Ustashi,

foi um títerc da Alemanha nazista.Os historiadores e os registros dcguerra da Alemanha dizem que oregime do Ustashi executou milha-res de sérvios, juntamente com ju-deus c ciganos.

Quando, no ano passado, foieleito na Croácia um novo governopós-comunista, os dirigentes croatasrepudiaram e denunciaram o passa-do Ustashi. Prometeram "autono-mia cultural" aos sérvios. Mas, aomesmo tempo, o governo naeiona-lista do presidente Franjo Tudjmanemitiu sinais, incluindo a bandeiraque sc assemelha muito á do Ustas-hi, que fizeram os sérvios relembraro passado.

Jahura recita a história dc suaaldeia como uma maldição. Sua ver-são é semelhante â contada por vá-rios oradores no funeral dc domin-go. "Esta região foi anexada comoparte do estado do Ustashi", dizJahura. "Quando eles cercaram aaldeia, todos os homens fugiram,porque pensaram que iam ser presose desterrados. Até então, o Ustashinão feria nem ofendia mulheres ecrianças."

"Mas, naquele momento, ciescomeçaram a torturar, violentar echacinar as mulheres. Pegaram to-das elas, mulheres, crianças, até be-bés, atravessaram o rio e as levarampara uma caverna, que tem 100 me-tros de profundidade. A maioria(500, segundo registros da aldeia) foijogada dentro da caverna, onde jáhavia corpos vindos dc outras al-deias. Muitas sobreviveram â quedadentro da caverna. Seus gritos pc-dindo socorro ecoaram pelas colinasdurante vários dias, até que morre-ram de inanição."

Depois da guerra, o governo co-munista fechou a caverna, que ficouassim até novembro passado. Ossérvios desta aldeia, trabalhandocom especialistas da Universidadedc Belgrado, passaram oito mesespara remover os ossos c contá-los.No fim dos funerais dc domingo,todos os caixões de madeira foramcolocados numa cripta construídano alto da colina, sobre a qual vaiser erguida uma igreja ortodoxa.

HiroshimaQuarenta e seis anos depois do bom-

bardeio atômico da cidade de Hiroshimapelas tropas aliadas — lançado na manhãde 6 de agosto de 1945 —, crianças japo-nesas depositam crisântemos no altar domonumento erguido em memória das viti-mas, no Parque do Memorial <la Paz, nacidade austral do arquipélago. Três diasapós o ataque, a cidade de Nagasaki foitambém bombardeada e o Japão não tevealternativa senão capitular.

Turismo pobreO prefeito de Paris, Jacqucs Chirac,

determinou que a polícia reprima as de-zenas de turistas da Europa Orientalacampados ilegalmente perto da TorreEiffel e nos parques da cidade. Os turis-tas do Leste estão ávidos por conhecer aCidade Luz mas chegam sem dinheiro,armando barracas e cozinhando em fo-gões portáteis, o que faz os francesesesquecerem a solidariedade que tinhampelos irmãos do Leste europeu.

Hiroshima, Japão — AFP' "li

Crisântemos para vitimas

Kaifu quer rigorO primeiro-ministro japonês, Toshiki

Kaifu, informou ontem à Dieta (Parla-mento) que pretende submeter legislaçãopara impedir uma repetição do escândalodas casas corretoras, que colocou seuministro das Finanças na defensiva e lan-çou uma sombra sobre seu futuro. Emseu discurso na abertura da 12 Ia sessãodo Parlamento, Kaifu disse que o com-~portamento das casas corretoras fora"deplorável", não somente por ter mina-do gravemente a confiança dos investi-dores mundiais na integridade dos mer-cados financeiros japoneses, como porser contrário ao ideal japonês de umasociedade justa. O escândalo envolveu 14casas corretoras, incluindo as quatromaiores do país — Nomura, Daiwa,Nikko e Yamaichi —, que confessaramter pago grandes somas a seus clientescomo compensação por perdas em invés-timentos. Kaifu disse à Dieta que estásendo elaborada uma emenda â lei querege as financeiras e casas corretoras queinclui inspeções mais freqüentes.

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permanência de um centro de alta pressão sobre o Estado mantémo céu claro e favorece a formação de nevoeiros nas regiões de

serras e vales. Ainda em atividade, a massa de ar polar perdeu aintensidade e a temperatura começa a subir, embora as madrugadascontinuem frias. Ventos do quadrante norte passam de fracos e modera-dos. A temperatura varia de 10 a 28 graus. Para as próximas 48 horas, aprevisão è de céu claro com aumento de nebulosidade.

AMERICA DO SULnascentepoente

06h24min17h33min

nascente 02h57minpoente 13h50minFonte: ObservatórioNacional

Minguante Nova3 a 9/8 9 a 17/08

anCrescente Cheia17 a 25/8 25/8 a 01/09Fonte: ObservatórioNacionalMARES

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baixamar06h58min19h41min

0.1m0 3m

mNa orla marítima, tempobom com nóvoa úmida pelamanhã. Céu meio encober-to. Ventos sopram de nor-deste a norte, com veloci-dado de 10 a 15 nós Mar denordeste com ondas de 1 ma 1,5 m, em intervalos de 4a 5 segundos Visibilidadede 4 a 10 kms. Temperaturaestável.GEiaESffiBBAngra dos Reis PrópriaPraia BravaGrumanRecroioBarraPepinoSão ContadoleblonIpanemaCopacabanaLemeUrcaBotafogoFlamengoMageNiteróiPiralimngaitaipuItacoatiaraWaricaItaunaJaconeAraruamaArraial do CaboBúzios

PrópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaImprópriaImprópriaPrópriaImprópriaImprópriaImprópriaImprópriaImprópriaImprópriaImprópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaPrópriaImprópriaPrópriaImprópria

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Rio das Ostras PrópriaFonte: Fundaçào Estadual do Me/oAmóien/eBoletim de 02108191U:U:n.n:mmRio - Juiz de Fora (BR 040)Trechos em obras, do Km 64 ao93. ambos os sentidosRio - Santos (BR 101)Meia pista no Km 242. em An-gra dos Reis Desvio para va-rianto no Km 524Presidente Dutra (BR 116)Desvio no Km 318. em Penedo,ambos os sentidosSerra de Teresópolis (BR110)Obras de recuperação da pistaentre o Kms 97 e 100Magé - Manilha (BR 110)Desvio no Km 12, em Guapimi-rimTerosópolis - Friburgo (RJ130)Trechos da pista com erosãono Km 19 e no Km 45Friburgo - Sumidouro (RJ148)Ponte estreita no Km 34Tribobó - Manilha (RJ 104)Depressões em vários trechosItaborai - Friburgo (RJ 110)Trechos da pista em obras esom acostamento, do Km 49 ao63 Ponte estreita no Km 202Meia Pista e erosões no Km252 e 253.Tribobó - Macoé (100)Ponte estreita em Rio da6 Os-trasFonte: DNERI DER

Tompo m6x min Tempo mix minPorto Volho par/nublado 29 16 ^'^uvas 27 21Rio Branco nublado 27 14 Aracaju nub/chuvas ?6 7?Manaus nublado 32 21 Salvador nub/chuvas 25 20Boa Vista nub/chuvas 32 21 Cf 'tiWi nublado 31 16Belem nub/chuvas 32 22 Macapa nub/chuvas 32 21 9.?.'.~n!^ ^^do 29J8Palmas claro 34 18 Brasilia nublado 24 14SaoLuiz nub/chuvas 33 22 ,Bcl° H.or.l^on,c.paf.;r'.ub.l.a.d°Teresina nublado 34 20 Vitoria par/nublado 24 17Fortaleza nub/chuvas 30 22 sao Paulo par/nublado 23 09Natal nub/chuvas 27 2t Curitiba nub'chuvas 24 06Joao Pessoa nub/chuvas 26 21 Florianopolis nub/chuvas 22 14Maceio nub/chuvas 26 21 PorioAlegre nub/chuvas 18 12Fonte: DNMET-MARA

Cidade Condipdes max min Cidade Condicoes mi* minAmsterda claro 24 13 Madri claroAtenas claro 34 23 Mexico nublado 24 15Barcelona claro 30 20 Miarra nublado 33 26Berlim claro 24 16 Montevidfiu nublado 09 04Bogota chuvas 19 06 5.'^.?.Bruxelas nublado 25 10 28.. 20Buenos Aires nublado 10 09 Pans cla'0 22 15Chicago claro 24 13 Pequim nublado 32 24Genebra claro 26 14 Roma claro 33 18Johanesbutgo claro 18 02 Sa^'aflo nublado 14 03Lima nublado 18 14 ^oPraTOiswnublado 19 13Lisboa claro 30 18 Sidney chuvas 17 -Londres nublado 25 16 J^uio nublado 24 21Los Angeles nublado 25 17 Washington claro 31 17Fonte: Agencias Internacionais

Santos Dumont (RJ) Par/nuW:.N6yoa.umida pela^njanh^Gaieao (RJ) Par/nubl. N6voa umida pela manhS.Cumbica (SP) Par/nubl. N6voa umida pela manhfi.Congonhas (SP) .7).®!)!!!!:Viracopos (SP) . _ Par/nublado. Visibijidade boa.Confms (BH) Par/nublado Visibijidade boa.Brasilia Par/nublado. Visibilidade boa.Manaus Par/nublado Visibijidade boa.Fortaleza Par/nublado. Visibilidade boaRecite Nublado Possibilidade de chuvasSalvador Nublado Possibilidade de chuvasPorto Alegre Nublado Possibilidade de chuvasCuritiba _ Nublado Possibilidade de chuvasFonto: Tasa

REGISTROAFP —7/12/90

EVBorreram: Soichiro Honda. 84anos, de doença hepática, em um hospitalde Tóquio. Honda foi fundador da gran-de fábrica de motocicletas japonesa, hojeuma empresa multinacional espalhadapor todos os continentes. Um dos simbo-los da reconstrução econômica japonesado pós-guerra, Honda foi mais uma his-tória de self-made-man nos grandes meiosempresariais: um homem de origem hu-milde que terminou dirigindo um impérioda indústria automobilística. Nascido emShizuoka, era filho de um ferreiro e co-meçou a trabalhar muito cedo como me-cânico, numa oficina de automóveis emTóquio, para onde acabara de se mudarexatamente com o objetivo de conseguirum emprego. No início Soichiro não faziamais do que ficar tomando conta dascrianças dos fregueses, uma espécie deInibysiiier da oficina. Mas logo mostrousuas aptidões, quando reclamou dos com-panheiros funções mais profissionais. Em1946 começou a produzir motores paramotocicletas, como pioneiro nesse setorna indústria japonesa. A primeira motodesenhada por ele, em 1949, era de ummodelo que recebeu o nome de Sonho.Rapidamente sua empresa prosperou e seestendeu por todo o Japão e, logo aseguir, por outros países. Em 1963 aHonda começou a fabricar automóveis eIO anos depois, em 1973, Soichiro Honda,então com 67 anos, passou a presidênciada companhia e assumiu o posto de con-selheiro. Honda foi ainda vice-presidenteda Câmara do Comércio de Tóquio c daAssociação Japonesa dos Fabricantes deAutomóveis.Emil Tchakarov, 43 anos, maestro búlga-ro. um dos últimos discípulos de Herbertvon Karajan, morreu em Paris, de causanão divulgada. Tchakarov estudou noconservatório de Sofia, cuja orquestra dejovens dirigiu de 1965 a 72. De 1968 a 70foi diretor da orquestra de câmara darádio-televisão búlgara. Prêmio do con-curso Karajan em Berlim, em 1971, traba-

Honda cumprimentou Sena, pela vitória na Fórmula I

lhou a partir de então com o maestroaustríaco em Salzburgo e depois na filar-mônica de Berlim. Em 1972 fez um cursona Itália com Franco Ferrara e iniciousua carreira internacional de maestro sin-fônico e lírico cm Londres. De 1982 a 84dirigiu a orquestra filarmônica da RádioFrance. Em 1985 tornou-se diretor dafilarmônica de Flandres e Antuérpia, car-go que ocupou até a morte. Desde setem-bro de 1989 era o primeiro "diretor-hós-pede" da filarmônica de Leningrado.Jeri Southern. 64 anos. de complicaçõesrespiratórias, num hospital de Los Angc-les, nos Estados Unidos. Cantora norte-a-mericana conhecida pela voz rouca e ar-rastada, Jeri iniciou sua carreira comopianista clássica, antes de se decidir pelascanções populares. Foi a partir de 1950

que ela se tornou atração da noite deNova Iorque, Los Angeles c Chicago,interpretando liits como IVlwn I fali inlove, Vou hcllcr go now, Dcim in); on llwcciling e / saw vou again.

Publicado: um poema pomo-gráfico do escritor russo Alexander Ptisli-kin, desconhecido até então, por uma re-vista de literatura holandesa. De TweedcRonde. O poema, recheado de obscenida-des, conta como um padre ortodoxo rus-so sofre com a impotência num bordel, e écurado pelo fantasma de Ivan Barkov,escritor russo do século IX. O poema foiescrito por volta de ISI6, quando Push-kin ainda cursava o primário, de acordocom Peter Verstegen, editor da publica-çâo. A obra chegou ás mãos de Verstegenatravés de um leitor holandês, que conse-

guiu uma cópia com um especialista emPushkin, em Moscou. "Especialistas rus-sos e holandeses me asseguraram que estepoema é autêntico", disse o editor.Internado: o empresário JoãoFortes, 72 anos, com fratura de três coste-Ias, depois de sofrer uma queda em suaresidência, em Ipanema. Ele está em re-pouso absoluto no Hospital Samaritano,e deverá ler alta até o final da semana.Comemorado: os 91 anosda rainha-inãe da Grã-Bretanha, que pre-tendia ver a data passar em brancas nu-vens, este ano, depois das grandes festasdo ano passado. Mas isso foi impossível,diante de sua popularidade: cerca de milpessoas a esperavam diante da igreja pa-roquial de Sandringham para dar-lhe osparabéns e entregar-lhe flores, quando elachegou para a missa com a filha, a rainhaElizabeth II. Entre a multidão estava opoeta Colin Edwards. que voltou a im-provisar uns versos, como no ano passa-do: "Por toda a vida foi amada, comofilha, mulher, mãe e rainha", diziam osversos. A rainha-mâe, que tem o mesmonome da filha, é uma das figuras maispopulares da família real, segundo pes-quisa recente.

hJlizabe.tli, a rainha-mãe

AGRADECIMENTOA família Balthazar da Nóbrega, ainda consternada com ofalecimento de Joselita Balthazar da Nóbrega, presta seupreito de gratidão aos que com carinho e desvelo atrataram:Dr. José Luiz Fuser (Clínica São Carlos); Dr. Manoel Linoda Costa (Hosp. Beneficência Portuguesa-Rio); Dr. Anto-nio Carlos M. Monteiro e Dr. Humberto Navarro Lins(CEASP-RIO); Dr. Carlos Roberto Teixeira e Dr. RonaldNóbrega, de Barra do Piraí-RJ.

IN MEMORIAM

Macedonio Tabosa de Almeida

19/8/1929 — 06/8/1975

CORALINA RUBEM DE OLIVEIRA(MISSA DE 30° DIA)

f

Sua família convida parentes e amigos para cerimôniareligiosa em memória de sua alma, a realizar-se dia 7 deagosto às 11 horas na Igreja de São Francisco de Paula noLargo de São Francisco no Centro.

MENAHEM MIMON NAHON

$

(FALECIMENTO)Mary Nahon. Milton Nahon, Mário Nahon. familiares eamigos e comunicam o falecimento de nosso amadoMENA. cujo enterro realizar-se-á às 11 horas dodia de HOJE no Cemitério Comunal Israelita do Caju

CID SILVEIRAFALECIMENTO

tSua

esposa Nena e as famílias Silveira eSilva Jardim participam o falecimento deCID dia 2 de agosto e seu sepultamento

em Santo André, São Paulo.

WOLFANGO T. DE MENDONÇA [(MISSA 30° DIA)

Sua família convida parentes e amigos para a jjcerimônia religiosa em memória de sua alma, a [realizar-se amanhã, 4° feira, dia 07 de agosto, naParóquia Santa Mônica (Av. Ataulfo de Paiva, |527 — Leblon) às 1 7:30 hs.

MARIA EMILIA MORIZOT LEITE KOELERMISSA DE 30° DIA

Luiz Cláudio, Maria Emilia. Netos e Bisnetos. Convidam paraa Missa de 30° Dia que mandam celebrar pela almada boníssima "TITÃ", HOJE, 06/08/91. às 18 horas, naIgreja N. S. Conceição— Rua Conde de Bonfim, n° 987 —Tijuca.

±

DR. SÉRGIO FERRARI E

ROSELY FERRARI

Seus colegas do serviço de ginecologia do Hosp. Geral Jacarepaguá convidam 'para a Missa de 7o Dia em memória de suas almas, a realizar-se hoje, dia06/08/91, as 18:30h, na Igreja Santa Mônica, Rua José Linhares, Leblon.

JOSÉ E. SAN

ROMAN

(MISSA 30? DIA)

Sua família convida parentes e amigos para ceri-mônia religiosa em memória de sua alma, a rea-lizar-se no dia 06 de agosto na Paróquia São José

da Lagoa (Av. Borges de Medeiros, 2735) às 18: 30h.

GE0RGINA MARTINELLIB0N0MI

(MISSA DE 7° DIA)

JL MARIA TERESA MARZOTTO FESTA,

| esposo e filhos cumprem o doloroso

dever de comunicar o falecimento de

sua querida tia BIA, ocorrido na cidade de

São Paulo em 01/08/91, e convidam pa-rentes e amigos para a Missa de 7o Dia a

ser celebrada no dia 08/08/91, às 11 ho-

ras, na Igreja São José, à Rua Dinamarca,

32 — Jardins — São Paulo.

JOSÉ E. SAN

ROMAN(MISSA 30° Dl A)

Therezinha, Manoel Simões, seus filhos Ricardo,Roberto e Rodolfo convidam para cerimônia re-ligiosa em memória da alma do querido amigo

há mais de 55 anos, a realizar-se no dia 06 de agosto na Paró-quia São José da Lagoa (Av. Borges de Medeiros, 2735) às18: 30h.

GE0RGINÂ MARTINELLI B0N0MI(MISSA DE 7° DIA)

tAs

empresas do GRUPO MARTINELLIno Rio de Janeiro registram com pesar ofalecimento de sua Diretora GEORGINA

MARTINELLI BONOMI, filha do saudosofundador JOSÉ MARTINELLI, ocorrido nacidade de São Paulo, em 01 /08/91, e con-vidam parentes e amigos para a Missa de 7oDia a ser celebrada no dia 08/08/91, às 11horas, na Igreja São José, na Rua Dinamar-ca, 32 —-Jardins — São Paulo.

PIERRE YUCULANO

(MISSA DE 7° DIA)

tA

Diretoria e Funcionários da SOCIEDADE BRASILEIRA DEELETRICIDADE E DE INDÚSTRIA LTDA. — SBEI, agradecemas manifestações de solidariedade recebidas por ocasião dofalecimento de seu Diretor PIERRE YUCULANO, e convidam

para a Missa de 7o Dia que será celebrada dia 07/08/91 (quarta-feira) às 9:00 horas, na Igreja da Candelária — Praça Pio X

Avisos Religiosose Fúnebres

Para a publicação de seuanúncio," mantemos um ser-viço de atendimento diretopelos telefones:

De 2a à 6' das 9:00 às 18:00 horas535-4550/585-4396

Após o horário comercial e aos sába-dos, domingos e feriados

585-4320/585-4476JOKNAL DO BRASILIM———

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ÍORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno n 15

Fábrica de campeões

3/8/89 20/6/1973

O berço de craques

que surgiu quasepor acaso em Araras

Paulo Gama

O campeão do Grande PrêmioBrasil, Villach King, veio de um Ha-ras, o Santa Maria de Araras, quesurgiu há 18 anos, quase por acaso —o saudoso criador e turfman Júlio Ca-pua presenteou juiio Bozzano com al-gumas matrizes e a criação de puros-sangues começou meio "por brinca-deira", como admitiu certa vez obanqueiro. Os primeiros produtos, ba-tizados de Ático, Andanza e Avatar,foram o ponto de partida para váriasgerações de craques e campeões.

Hoje, o Santa Maria de Araras —o'nome surgiu da combinação do no-me da Fazenda, Santa Maria, com oIqcal onde ficava, o município deAraras, em Petrópolis — é um doscampos de criação de puros-sanguesmais conceituados da América do Sul.A-cxpansão do haras aconteceu natu-ralmente. Sempre cercado de bonsprofissionais, os resultados dos cava-íos de Júlio Bozzano foram aparecen-do. Depois de algum tempo, o empre-sário começou a importar matrizes eai aumentou a bola de neve.

O Haras Santa Maria de Ararastem atualmente três campos de criação,no Brasil, Argentina e Estados Unidos.No Paraná, em São José dos Pinhais,estão alojadas 100 éguas e os reprodu-tores Present The Colors — pai deVillach King — Halpern Bay e OldMaster. Os produtos criados no Para-ná deram ao Santa Maria supremacianas provas clássicas do calendário ca-rioca dos últimos anos.

Na Argentina, o campo de criaçãoestá localizado no município de Capi-tan Sarmiento, província de BuenosAires. Nos últimos 10 anos, venceu seisestatísticas de criadores. Lá tambémestão alojadas mais de 100 éguas. De1981 a 1989 o Araras venceu 65 provasde grupo na Argentina e ganhou aprova mais importante da América doSul, o GP Carlos Pelegrinni por duasvezes, com I'm Glad e Fain.

Na cidade de Ocala, na Flórida, hácinco anos começaram a ser dados osprimeiros passos nos Estados Unidos.O nome Santa Maria de Araras foimantido e Júlio Bozzano certa vezdeclafou com orgulho. "O americanodá cambalhota para falar o nome,mas isto é bom por que precisamosmanter a marca e se possível difundi-Ia". O criador reconheceu, entretanto,que competir num país em que nas-cem 60 mil produtos por ano é umpouco de pretensão."Mas eu sempregostei de desafios".

Ronaldo Zanon — 01/11/88

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! em 1989, é um dos produtos de uma grande criação de puros-sangues

Paixão de quem não é dono da verdade

Júlio Bozano e a filha Patrícia

Para o empresário e banqueiro Júlio Rafaelde Aragão Bozzano, 54 anos, os puros-sanguesde corrida representam muito mais do que umliobby. São o lazer preferido, a grande paixão.Bozzano, que tem na mulher, Isa, e na filha,Patrícia, duas admiradoras e grandes incentiva-doras dessa grande paixão, está sempre preocu-pado em saber mais sobre criação de cavalos.Ele admitiu, numa entrevista em 1989, depoisda vitória de Troyanos no GP Brasil, a comple-xidade da raça puro-sangue."Por isso, eu leiomuito, penso muito, pergunto muito e conside-ro que sei pouco. O declínio dos campos decriação coincide com o erro de se achar o donoda verdade".

Esta postura humilde em relação a criaçãotrouxe bons resultados imediatos. Bozzano sem-pre reconheceu que entre todas as suas atividadesa criação de cavalos é a mais difícil. Formou uma

equipe competente, que funciona de maneira sin-cronizada, sem vedetismo. Os veterinários, doma-dores, cavalariços, ferradores, jóquei e treinadorsão peças que funcionam numa engrenagem per-feita.

Bozzano baseou o desenvolvimento do SantaMaria de Araras em três elementos. A escolha dosolo, fértil e com pastos de qualidade, a seleçãodos empregados, pessoas de confiança e com espíri-to de grupo, e o estudo dos melhores repro-dutores e matrizes, o pedigree, fundamental parachegar à conclusão dos cruzamentos sangüíneosideais.

Uma história — O Haras Santa Maria deAraras produziu uma lista interminável de era-ques nos seus 18 anos de existência. Da ines-quecivel Gas-Mask até Villach Kinç, muitos era-ques ajudaram a escrever a historia do turfenacional. Canelle foi égua de alta categoria,

Pallazzi, um dos melhores milheiros de todos ostempos, Never Be Bad, um padrão de regulari-dade, Old Master conquistou a tríplice-coroado turfe carioca e a Taça de Ouro, e Troyanos,o expoente maior de uma constelação de cam-peões, ganhou no mesmo ano a Trump Cup, oGP São Paulo c o GP Brasil. Por esses c tantosoutros não citados, Villach King foi surpresa sóno rateio, mas favorito na tradição da farda.

1—1 O jóquei José Queiroz sofreu grave1—' acidente de carro, ontem de madruga-da, na Barra da Yijuca. O freio teve fraturade três costelas e do úmero. Foi operado àtarde, no Hospital Miguel Couto, onde estáinternado. O treinador J.Alamo, de SãoPaulo, com escoriações, foi liberado depoisde medicado, mas uma moça, chamadaCláudia, teve morte instantanea no local.

Flano e Vinhas da Ira

lemonstram boa forma

Flano, do Stud Anderson, mostrouoa forma no treino de distância realizadoo centro de treinamento de Friburgo.lontado por Joelson Pessanha, que rea-irece esta semana depois de oito meses

nativo devido a fratura na perna, assina-)u I m06s nos 1.000 metros. Largou comelocidade e arrematou com sobras.

Vinhas da Ira, do Stud Gold Horse,leixou ótima impressão ao passar os 2.000netrÓs em 140s cravados. Bem preparadomr Juan Marcham Canales vai reaparecerm boa forma. Forever Alaska fez partidaíe 800 metros em 52s2/5. New Book, emase de evolução, agradou bastante noxercício de 138s2/5 para os 2.000 metros.

Faja Rio. muito veloz, marcou 1 m 15s10 treino de 1.100 metros conduzida poroelson Pessanha. Unfreville passou os

1.000 metros na marca de lm06s, expressi-va na raia do centro de treinamento. Me-son Del Sasse igualou esta marca comdesenvoltura. Quensu fez ótimo treino nos1.100 metros cobertos em lml4s escassos.

Financial Times trabalhou suave naGávea. O pensionista de Leopoldo Curyassinalou lm28s nos 1.300 metros. Nar-deen, montado por Gilva Guimarães, pas-sou os 1.600 metros enrim48s cravados.Conde Xyphos não foi apurado no treinoe marcou lm27s3/'5 nos 1.300 metros.

Glory of Love, do Haras Santa Ana doRio Grande, não precisou ser exigida paramarcar lm47s2/5 no exercício de 1.600metros. Gran Finale, da mesma cocheira,floreou os 1.200 metros em Im20s escas-SOS.

Placar JB

Campeonato ChilenoCòbreloa 2x0 Colo-Colo; Universidad Cato-lica 3x0 Everton; 0'Higgins 1 x 1 Cobresal;Universidad do Chile 0 x 1 Deportes Con-cepcion; Santiago Wanderers 4x4 Coquim-bo Unido; Fernandez Vial 0x0 Palestino;Deportes Antofagasta 1 x 1 Provincial Osor-no; Deportes La Serena 2x0 Union Espano-IaClassificação: 1o Coquimbo Unido, 16 pon-tos; 2o Deportes Antofagasta, 14; 3o Uni ver-sidad Católica, 12Campeonato Costa-riquenhoAlajuelense 4x0 Generalena; Cartago 0 x 1Turrialba; Uruguai 0 x 1 Guanacaste; Limon2 x 1 San Carlos, Saprissa 1 x 0 Heredia;Palmares 0x0 PuntarenasClassificação: 1o Alajuelense 57 pontos; 2oPuntarenas, 54

TÊNIS

Aberto da Áustria (Kitzbu-hei)Final: Karel Novacek (Tch) 7/6, 7/6, 6/2 Mag-ni,is Gustafsson (Sue)

ATLETISMO

Meeting Internacional deMalmôe

Masculino:800 m rasos1o Johnny Gray (EUA) 1m43s842* Tom McKean (Ing) 1m44s203° Paul Ruto (Que) 1 m44s72110m c/barreiras1° Greg Foster (EUA) 13s122° Tony Dees (EUA) 13s133k> Li Tong (Chn) 13s39Salto em altura1o Hollis Conway (EUA) 2,31m2° Dragutin Topic (lug) 2,28m3o Rudolf Povarnitsyn (URSS)... 2,24m

Troy Kemp (Bah) 2,24m400 m rasos1o Robert Black (Ing) 44s712o Antonio Pettingrew (EUA) 44s883b Andrew Valmon (EUA) 44s89Lançamento do dardoT Mike Hill (Ing) 85,60m

í*5 Dag Wennlund (Sue) 83.42m3o Einar Vilhjalmsson (Isl) 81.60mSalto triploL° Kenny Harrison (EUA) 17,33m2" Leomd Volochine (URSS) 17.30m3° Maris Bruziks (URSS) 17,29m400m c/barreiras

AP - 04/03/91

Ben Johnson ficou ernterceiro na série li

1° Kevin Young (EUA) 48s202o Kris Akabussi (Ing) 48s703o Nat Page (EUA) 49s35Salto em distância1° Mike Powell (EUA) 8,17m2° Gordon McKee (EUA) 7,78m3° Matias Sunnerborn (Sue) 7,71m5.000 metros rasos1o Richard Chelinko (Que) 13m16s352o Ondoro Osoro (Que) 13m19s283o Andrew Sanbu (Tan) 13m20s12100m rasos (final B)1o Bruno Surin (Can) 10s192o Floyd Heard (EUA) 10s353o Ben Johnson (Can) 10s42Feminino800m rasos1o Christine Wachtell (Ale) 1m59s082o Inna levseieva (URSS) 1m59s663o Meredith Rainey (EUA) 1m59s69400m rasos1o Lillie Leatherwood (EUA) 50s842o Rochelle Stevens (EUA) 50s983o Diane Dixon (EUA) 51s50Salt triplo1o Inessa Kravets (URSS) 14,39m2o Galina Tchitchakova (URSS).. 14,04m3o lelena Semiraz (URSS) 13,49m100m rasos1° Irina Sergeieva (URSS) 11s062o MaryOnyali (Ing) 11s133o Michale Finn (EUA) 11s25100m c/barreiras1o Gail Devers Roberts (EUA).... 12s632° Natalia Grigorieva (URSS).... 12s643° Jackie Humphrey (EUA) 13s08

DIGA UMAS

VERDADES

PR0SEU PAI

x\ alô papa;r^~

O íB - CrS 4.600,00

C • CrS 6.900,00

A - CrS 23.000,00 D - CrS 23.000,00

NA RXE POSITION: VOCÊ, PAI •'

E • CrS 9.200,00

F - CrS 23.000,00 G - CrS 13.800,00 H - CrS 23.000,00

O Dia dos Pais é uma ótima oportunidade para dizer o quanto gosta dele. I só escolher um dos modelosacima, preencher com criatividade e publicar o classicarinho na edição de domingo do Jornal do Brasil.Além de ser um superpresente você ainda concorre a um final de semana com direito a um acompa-nhante no Hotel do Frade, em Angra dos Reis. Basta que a sua mensagem seja escolhida como a maiscriativa pelo Júri do JB e sala publicada na edição do dia 18 de agosto. Ligue para 580-5522, de segundaa sexta, das 8h às 18h. Passe pessoalmente em uma das agências do JB, de segunda a sexta, das 9hàs 17h e pague à vista ou no cartão. Ou vá direto a um dos estandes do Jornal montados nos principaisshopplngs da cidade, de lOh às 22h. Não perca esta oportunidade de dizer umas verdades pra ele.

Q&Mzmfiç?

580-5522

JORNAL DO BRASIL

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I

JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe 2a Edição ? terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno n 15

Fábrica de campeões

3/8/89

O berço de craques

que surgiu quase

por acaso em Araras

Paulo Gama

0 campeão do Grande PrêmioBrasil, Villach King, veio de um Ha-ras, o Santa Maria de Araras, quesurgiu há 18 anos, quase por acaso —o saudoso criador e twfnum Júlio Ca-pua presenteou Júlio Bozzano com al-gumas matrizes c a criação de puros-sangues começou meio "por brinca-deira", como admitiu certa vez obanqueiro. Os primeiros produtos, ba-tizados de Ático, Andanza e Avatar,foram o ponto de partida para váriasgerações de craques e campeões.

Hoje, o Santa Maria de Araras —o nome surgiu da combinação do no-me da Fazenda, Santa Maria, com olocal onde ficava, o município deAraras, cm Pctrópolis — é um doscampos de criação de puros-sanguesmais conceituados da América do Sul.k expansão do haras aconteceu natu-ralmente. Sempre cercado de bonsprofissionais, os resultados dos cava-los de Júlio Bozzano foram apareceu-do. Depois de algum tempo, o empre-sário começou a importar matrizes caí aumentou a bola de neve.

O Haras Santa Maria de Ararastem atualmente três campos de criação,no Brasil, Argentina e Estados Unidos.No Paraná, em São José dos Pinhais,estão alojadas 100 éguas e os reprodu-tores Present The Colors — pai deVillach King — Halpern Bay e OldMastcr. Os produtos criados no Para-ná deram ao Santa Maria supremacianas provas clássicas do calendário ca-rioca dos últimos anos.

Na Argentina, o campo de criaçãoestá localizado no município de Capi-tan Sarmiento, província de BuenosAires. Nos últimos 10 anos, venceu seisestatísticas de criadores. Lá tambémestão alojadas mais de 100 éguas. De1981 a 1989 o Araras venceu 65 provasde grupo na Argentina e ganhou aprova mais importante da América doSul, o GP Carlos Pelegrinni por duasvezes, com I'm Glad e Fain.

Na cidade de Ocala, na Flórida, hácinco anos começaram a ser dados osprimeiros passos nos Estados Unidos.O nome Santa Maria de Araras foimantido e Júlio Bozzano certa vezdeclarou com orgulho. "O americanodá cambalhota para falar o nome,mas isto é bom por que precisamosmanter a marca e se possível difundi-la". O criador reconheceu, entretanto,que competir num país em que nas-cem 60 mil produtos por ano é umpouco de pretensão."Mas eu sempregostei de desafios".

Ronaldo Zanon — 01/11/88

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Troyanos, ganhador do GP Brasil em 1989, é um dos produtos de uma grande criação de puros-sangues

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Para o empresário e banqueiro Júlio Ra-fael de Aragão Bozzano, 54 anos, os puros-sangues de corrida representam muito maisdo que um hobby. São o lazer preferido, agrande paixão. Bozzano, que tem na mulher,Isa, e na filha, Patrícia, duas admiradoras egrandes incentivadoras dessa grande paixão,está sempre preocupado em saber mais sobrecriação de cavalos. Ele admitiu, numa entre-vista em 1989, depois da vitória de Troyanosno GP Brasil, a complexidade da raça puro-sangue."Por isso, eu leio muito, penso muito,pergunto muito e considero que sei pouco. Odeclínio dos campos de criação coincide como erro de se achar o dono da verdade".

Esta postura humilde em relação a criação

trouxe bons resultados imediatos. Bozzanosempre reconheceu que entre todas as suasatividades a criação de cavalos é a maisdifícil. Formou uma equipe competente, quefunciona de maneira sincronizada, sem vede-tismo. Os veterinários, domadores, cavalari-ços, ferradores, jóquei e treinador são peçasque funcionam numa engrenagem perfeita.

Bozzano baseou o desenvolvimento doSanta Maria de Araras em três elementos. Aescolha do solo, fértil e com pastos de quali-dade, a seleção dos empregados, pessoas deconfiança e com espírito de grupo, e o estudodos melhores reprodutores e matrizes, o pedi-grée, fundamental para chegar à conclusãodos cruzamentos sangüíneos ideais.

Uma história — O Haras Santa Maria deAraras produziu uma lista interminável decraques nos seus 18 anos de existência. Dainesquecível Gas-Mask até Villach King,muitos craques ajudaram a escrever a histó-ria do turfe nacional. Canelle foi égua de altacategoria, Pallazzi, um dos melhores milhei-ros de todos os tempos, Never Be Bad, umpadrão de regularidade, Old Master conquis-tou a tríplice-coroa do turfe carioca e a Taçade Ouro, e Troyanos, o expoente maior deuma constelação de campeões, ganhou nomesmo ano a Trump Cup, o GP São Paulo eo GP Brasil. Por esses e tantos outros nãocitados, Villach King foi surpresa só no ra-teio, mas favorito na tradição da farda.

Ontem na Gávea1" Páreo: 1" Meloow Flower C.Lavor 2"Kitiky Blue G.F.Almeida 3" RefletidaJ.M.silva Vencedor! I) 7,9 Inexata( 15)27.0 Placês(l) 4.7 (5) 3,8 Exata(l-5) 52,0Tricxata( 1-5-4) 137,0Tempo: lm23s3/5.2" Páreo: Io Doce Jacy G.Guimarães 2"Swinburn G.F.Almeida 3o Mid MapC.G.Netto Vencedor(3) 4,1 Inexata(34)2,5 Placcs(3) 1.3 (4) 1,0 Exata(3-4) 9,2Triexata(3-4-6) 39,4Tempo: Iml5.3" Páreo: 1" Frontier Sail R.Costa 2"Kasmurra G.F.Silva 3o Oyster J.RicardoVenccdor(5) 3,6 Inexata(35) Piaces(5)(3)Exata(5-3) Triexata(5-3-4) Tempo:1 m 16.4" Páreo: 1" Sasliimi J.Ricardo 2" Salien-tado E.S.Rodrigues 3" EchaburuG.F.Silva Vencedor(l) 2.2 Inexata) 13)5.5 Places(l) 1.7 (3) 2.6 Exata(l-3) 16,7Triexata( 1-3-7) 68,8 Tempo: 1 m 15s2 5.5" Páreo: 1" Buldog M.Cardoso 2" DonJcan G.F.Silva 3" Fast Lost J.F.ReisVencedor(5) 1.3 Incxata(35) 5,2 Placês(5)

1,2 (3) 2,3 Exata(5-3) 8,7 Triexata(5-3-2)31.1 Tempo: lm2ls3/5.6° Páreo: Io Very Vogue C.Lavor 2o Re-querida F.Pereira F° 3o QuaraintaineA.L.Sampaio Vencedor(5) 2,9 Inexa-ta(45) 6,3 Placês(5) 2,0 (4) 1,9 Exata(5-4)12,4 Triexata(5-4-I) 26,0 Tempo:lm24s4/5.T Páreo: Io Sheik Almir J.Ricardo 2°Marlon de Guaramirim L.Esteves 3oMax Lito R.Macedo Vencedor(2) 2,0lnexata(28) 8,7 Placés(2) 1,4 (8) 1,9 Exa-ta(2-8) 13,2 Triexata(2-8-5) 78,2 Tempo:I m22s2/5.8" Páreo: Io Ascot Horse M.A.Santos 2oNice Time J.Ricardo 3o Naz-Ber J.MaltaVencedor(4) 1,8 Inexata(47) 3,1 Placês(4)1.2 (7) 1,5 E.xata(4-7) 5,3 Triexata(4-7-l)42,4Tempo: lml4s3/5.9o Páreo: Io Johnny Be Good J.Ricardo2" Just a Luck M.Monteiro 3o RajosolJ.Freire Vencedor(4) 2,2 Inexata(48) 13,9Placês(4) 1,3 (8)4,2 Exata(4-8) 21,5 Trie-xata(4-8-ll) 100,3Tempo: lml6sl/5.

Placar JB

- .•> FUTEBOLCampeonato ChilenoCobrcloa 2x0 Colo-Colo; U.Calolica 3x0Everton, O Higgins 1 x 1 Cobresal; U. Chile 0x 1 D. Concepcion; S. Wanderers 4 x 4 C.Unido; F. Vial 0x0 Palestino; D. Antolagasta

x 1 P. Osorno; D. La Serena 2 x 0 U.EspanolaClassificação: 1o Coquimbo Unido, 16; 2o D.Antolagasta, 14;Campeonato Costa-riquenhoAlajuelense 4x0 Generalena; Cartago 0 x 1Turrialba; Uruguai 0 x 1 Guanacaste; Limon

x 1 S. Carlos; Palmares 0x0 PuntarenasClassificação: 1o Alajuelense 57; 2o Puntare-nas, 54

TÊNISAberto da Áustria(Kitzbuhel)Final: Karel Novacek (Tch) 7/6, 7/6, 6/2 Mag-nus Gustafsson (Sue)

ATLETISMOMeeting Internationalde MalmdeMasculino;800m rasos1° Johnny Gray (EUA) 1m43s842" Tom McKean (Ing) 1m44s203° Paul Ruto (Que) 1m44s72110m c/barreiras1° Greg Foster (EUA) 13s122° Tony Dees (EUA) 13s133° Li Tong (Chn) 13s39^alto em altura1° Hollis Conway (EUA) 2,31m2° Dragutin Topic (lug) 2,28m3° Rudolf Povarnitsyn (URSS) 2,24m

Troy Kemp (Bah) 2,24m400m rasos1° Robert Black (Ing) 44s712° Antonio Pettingrew (EUA) 44s883° Andrew Valmon (EUA) 44s89Langamento do dardo1° Mike Hill (Ing) 85.60m2° Dag Wennlund (Sue) 83,42m3° Einar Vilhjalmsson (Isl) 81,60mSalto triplo1° Kenny Harrison (EUA) 17,33m2° Leonid Volochine (URSS) 17,30m3° Maris Bruziks (URSS) 17,29m400m c/barreiras1° Kevin Young (EUA) 48s202° Kris Akabussi (Ing) 48s703° Nat Page (EUA) 49s35Salto em dist&ncia

Mike Powell (EUA) 8,17m2° Gordon McKee (EUA) 7,78m3° Matias Sunnerborn (Sue) 7,71m

AP - 04/03/91

Ben Johnson ficou emterceiro na série B

5.000m rasos1° Richard Chelinko (Que) 13m16s352o Ondoro Osoro (Que) 13m19s283° Andrew Sanbu (Tan) 13m20s12100m rasos (final B)1o Bruno Surin (Can) 10s192° Floyd Heard (EUA) 10s353° Ben Johnson (Can) 10s42Feminino800m rasos1o Christine Wachtell (Ale) 1m59s082° Inna levseieva (URSS) 1m59s663o Meredith Rainey (EUA) 1m59s69400m rasos1o Lillie Leatherwood (EUA) 50s842o Rochelle Stevens (EUA) 50s983o Diane Dixon (EUA) 51s50Salto triplo1° Inessa Kravets (URSS) 14,39m2° GalinaTchitchakova (URSS) 14,04m3o lelena Semiraz (URSS) 13,49m100m rasos1° Irina Sergeieva (URSS) 11s062o Mary Onyali (Ing) 11s133o Michale Finn (EUA) 11s25100m c/barreiras1o Gail Devers Roberts (EUA) 12s632o Natalia Grigorieva (URSS) 12s643° Jackie Humphrey (EUA) 13s08

FUTEBOL DE SALAOCampeonato Estadual, finalHelênico 7x0 Grajau Country?Helênico bicampeão

DIGA UMAS

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NA POLE POSITION: VOCE:, PA\'

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O Dia dos Pais é uma ótima oportunidade para dizer o quanto gosta dele. E só escolher um dos modelosacima, preencher com criatividade e publicar o classlcarinho na edição de domingo do Jornal do Brasil.Alãm de ser um superpresente você ainda concorre a um final de semana com direito a um acompa-nhante no Hotel do Frade, em Angra dos Reis. Basta que a sua mensagem seja escolhida como a maiscriativa pelo Júri do JB e saia publicada na edição do dia 18 de agosto. Ugue para 580-5522, de segundaa sexta, das 8h às 18h. Passe pessoalmente em uma das agências do JB, de segunda a sexta, das 9hàs 17h e pague à vista ou no cartão. Ou và direto a um dos estandes do Jornal montados nos principaisshopplngs da cidade, de lOh às 22h. Não perca esta oportunidade de dizer umas verdades pra ele.

580-5522

JORNAL DO BRASIL

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iiiiiiiiMii ii Toquio — AFP

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JOKfJAL DO BRASIL"NW»""" Ottt»tfrik><ie.2P%« .:.

^ilSM-JHSteffiGraf

AP — 30/08/1987

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Os defeitos de Falcão

Edinho poupa

quatro para o

fim-de-semanaPreocupado com o desgaste do ti-

me do Fluminense para o Torneio deAmsterdã que disputará no próximofinai de semana, com o Sampdoria(atual campeão). PSV Eindhoven eAjax, o técnico Edinho deverá pouparquatro jogadores para o amistoso naAntuérpia, amanhã, às 20hs (15hs deBrasília), contra o Ereken, clube daprimeira divisão do futebol belga. Osmeias Bobó, Renato e Marcelo Go-mes — este. contundido — e o lateralMarcelo Barreto são os que poderãoficar de fora. O técnico elogiou o de-sempenho do time após a vitória de 4a 3 sobre o Standard de Liege. daBélgica, no sábado, mas disse que oFluminense precisa corrigir falhas nosistema defensivo.

Fred entregarelatório daCopa América

Mais defeitos que virtudes. Esta

é a principal característica doperfil do técnico da seleção brasileira,Paulo Roberto Falcão, traçado pelochefe da delegação na Copa América,Fred de Oliveira, no relatório que odirigente entregou ontem ao presiden-te da CBF. Ricardo Teixeira.

Se Oliveira elogiou a capacidadede liderança de Falcão, sua educação ea maneira cordial com que tratavatodo mundo, também deixou claroque faltaram ao técnico qualidadesfundamentais para o cargo: competén-cia nas convocações, firmeza na horade definir a escalação e capacidadepara dar padrão de jogo ao time.

Além das criticas ao traballíp deFalcão, o relatório traz algumas su-gestões: I. antes de se convocar a sele-çào brasileira para uma competiçãoimportante, se deveria fazer um cam-peonato de seleções estaduais que ser-viria como vitrine: 2. garantir a vindados estrangeiros com antecedência defiO dias: 3. entregar a um dos cincovice-presidentes eleitos para a próximagestão a direção do futebol.

Fred garante que não pensou noirmão Carlos Alberto, eleito vice.-pre-sidente do Nordeste, para o futebol."Ele é político e cuidaria melhor daparte política." O presidente RicardoTeixeira aguarda os relatórios de Jor-ge Salgado (diretor de seleções). Amé-rico Faria (supervisor) e Lidio Toledo(médico) para decidir o destiiio H,>Falcão.

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16 ? l°caderno ? terça-feira, 6/8/91 Esportes JORNAL DO BRASIL

FACA UMA

1ABEUNHA

COM O SEU PAI;

DE UMA

ASSMAIURA

DOJBPRAELL

APROVEITE O PROXIMO DIA DOS PAIS PARA DAR UM PRESENTE QUE ELE ESPERA HÁ MUITOS ANOS,TODOS OS DIAS. UMA ASSINATURA DO JORNAL DO BRASIL VOCÊ TEM TRÊS OPÇÕES PARA ASSI-NAR COM DESCONTO. ESCOLHA UMA DELAS E BATA UMA BOLA COM A GENTE PELO TELEFONE535-4321.

BoicoteEm reunião realizada

no último fim de semana,a nova Federação Sul-A-fricana de Atletismo con-firmou que não enviaráatletas ao CampeonatoMundial que se realizaráem Tóquio. Na semanapassada, os dirigentes daFederação chegaram a ad-mitir que estudariam o en-vio de atletas, mas acaboumantendo o veto. Há indí-cios de que a decisão foitomada por iniciativa doSecretário de Esportes doCongresso Nacional Afri-cano. Steve Tshwete, e jo-ga por terra o sonho dealguns atletas, como TomPetranoff e Zola Budd,que chegaram a solicitar,por carta, à Federação In-ternacional de Atletismo,que intercedesse para queeles fossem ao Japão.

Bubka supera recorde mundial mais uma vez

Curta liderança Woosnanlidera

O britânico Ian Woos-nam. com 19.25 pontos, con-tinua líder do ranking mun-dial de golfe. O espanholSeveriano Ballesteros retor-nou à quinta colocação. Osegundo lugar é de outro es-panhol, Jose Maria Olaza-bal, com 17.04; em terceiro,está outro britânico, NickFaklo, com 14.86: e emquarto está o australianoGreg Norman, com 14.09.

Três goleirosPela primeira vez um ti-

me jogou com três goleiros,dois cm posições diferentes.Aconteceu domingo passa-do, em Juiz de Fora. Minas-Gerais, quando o Nacionalde Uberaba, sem jogadoresem condições legais, escalouos dois goleiros reservas naspontas, para não entrar emcampo com apenas nove lio-mens. E deu certo, porque otime, na retranca, acabouempatando sem gols com aequipe da casa.

MALMOE, Suécia — Sergei Bubka bateu ontem, maisuma vez, no meeting dessa cidade, o recorde mundial do saltocom vara. Ele melhorou em um centímetro a marca anterior,que também era sua, para estabelecer 6,IOm. Essa foi a quartavez, desde maio deste ano, que o soviético se supera na prova.Bubka comentou que não foi fácil saltar, devido a problemasna perna esquerda, mas o público o estimulou. "A primeiratentativa foi boa; a segunda não tão ruim, mas a terceira foi amelhor", explicou. Seus compatriotas Viktor Ryzhnkov eVladimir Polykov ficaram em segundo lugar, com 5,70m.Bubka tem sido apontado como o grande fenômeno doatletismo na atualidade e favorito para ganhar a medalha de

! ouro no Mundial de Atletismo, este mês, em Tóquio. Desde; 1984, ele é detentor do recorde mundial e reina absoluto no

salto com vara. A marca de ontem é seu 28° recorde do• mundo e o 13° conseguido ao ar livre. Seu nome passou a. figurar na lista dos melhores atletas a partir de 1985, quandose tornou o primeiro homem a saltar acima de 6,00m.

Outra prova de destaque ontem foi a final dos lOOmmasculino, que teve dominio dos americanos. Leroy Burrell,recordista mundial da distância, foi o vencedor ao estabelecero tempo de I0s06. O segundo e terceiro lugares foram ocupa-dos, respectivamente, pelos americanos Carl Lewis (lOsl 3) eDennis Mitchell (10sl4). "Os melhores velocistas do mundoestavam aqui", comentou Leroy, que, como Lewis, se recusoua falar sobre uma possível vitória nessa distância no Mun-dial."Essa foi uma vitória importante. Mas gosto de lembrarque muita coisa pode acontecer de agora até o campeonato deTóquio. Cada corrida é uma prova diferente." A revancheentre Lewis e Leroy poderá acontecer no meeting de Zurique,previsto para amanhã. Nos 800m, o americano Johnny Graysuperou a antiga marca estabelecida pelo brasileiro ZequinhaBarbosa na distância e considerada a melhor do ano atéontem. Johnny completou a prova em Im43s84, tempo trêscentésimos de seuundo melhor do que o do meio-fundista doBrasil.

Recordes pelo mundo

Data Marca Cidade31/08/84 5,94m Roma13/07/85 6,00m Paris08/07/86 6.01m Moscou26/06/87 6,03m Praga09/06/88 6,05m Bratislava (Tch)10/07/88 6,06m Nice (Fra)06/05/91 6,07m Shizuoka (Jap)09/06/91 6,08m Moscou08/07/91 6,09m Formia (Ita)05/08/91 6,10m Malmoe (Sue)

O desempate no terceiroset garantiu à americana Jen-nifer Capriati a vitória sobrea iugoslava Monica Seles, nafinal do Torneio de Carlsbad,e quem se beneficiou com issofoi a alemã Steffi Graf, querecuperou o primeiro lugarno ranking mundial. O curió-so é que Graf será a primeirado mundo apenas por umasemana.

A classificação leva em conta as últimas 52 semanas edivide o total de pontos por torneios disputados. Graf sebeneficiou porque seus pontos foram divididos por 17(torneios) em vez de 18. Seles teve seus pontos divididospor 14. em lugar de 13 (torneios). Assim, a média depontos de Seles será maior no próximo ranking.

Vôlei cosntrataOs clubes começam a contratar as jogadoras de

vôlei disponíveis no mercado visando o campeonatofeminino da Liga Nacional, A Blue Life/Rccreati-va, de Ribeirão Preto, anuncia que já tem tudopraticamente acertado com a atacante Ana Lúcia,ex-Pâo de Açúcar. A Colgate/São Caetano, por suavez, contratou a meio-de-rede Fátima, cx-Sadia etambém fora do ranking técnico.

Vasco comemora a volta

da paz

a São Januário

Flamengo não

quer decisão

em seu campoA diretoria do Flamengo não pre-

tende aceitar que a decisão da TaçaRio contra o Americano seja na Gá-vea. Segundo os dirigentes, no mini-mo 15 mil pessoas assistirão à partida,e o estádio do clube só comporia cin-co mil espectadores. O Flamengo querjogar sábado, ás 17h, no Maracanã —já que no domingo Vasco e Américajogam no Mário Filho.

Segundo o supervisor Paulo Dan-tas, se Tita não voltar ao futebolmexicano, seu destino será o Fia-niengo. "A camisa 10 está esperandopor ele. Financeiramente já está tudoacertado e só falta ele dar o OK.."Hoje, em Assunção, será realizado osorteio da tabela da Supercopa dosCampeões da Libertadores, da qualFlamengo. Grêmio, Santos e Cruzei-ro participam.

No futebol, poucas teorias são tão vá-lidas quanto a que diz que bastam vitóriaspara que os problemas acabem. A magravitória de I a 0 sobre o Campo Grande, naestréia do Estadual, deu ao Vasco umatemporária tranqüilidade que não se viahá muito em São Januário. Os dirigentesnão escondem a animação e a maioria dosjogadores já faz previsões de uma grandecampanha. "O fundamental foi estrear ga-nhando. Podíamos ter goleado. Mas mos-tramos uma vontade de vencer que andavasumida do clube", exultou o presidenteAntônio Soares Calçada, ciente dos divi-dendos políticos de uma boa campanhaem ano de eleição.

Calçada chegou a se mostrar eufóricocom o público de pouco mais de cincomil pagantes. "Contando sócios e crian-ças. tivemos uns oito mil. É um públicoexcepcional." Entre os jogadores, apenasBebeto atentou para os perigos do oti-rnismo exagerado. "O Vasco está bem. e

vai melhorar com a entrada de Geovani.Mas o nosso favoritismo terá de ser con-firmado em campo para não termos sur-presas desagradáveis."

Para o jogo de amanhã contra a Portu-guesa. a única alteração deve ser a saída deMissinho, contundido, entrando "Ale. Ovice de futebol, Eurico Miranda, conver-sou ontem com o meia França é deixoubem adiantado o acerto do novo contrato.Rauli e Sorato não renovaram — p Vascopretende incluir o atacante numa negocia-çào com São Paulo ou Botafogo. Mesmoque Tita não aceite a proposta para jogarum ano no Vasco. Eurico Miranda anun-ciou ontem que pretende, no futuro, em-pregá-lo como técnico. "Ele dará um excc-lente treinador e o Vasco tem grandesplanos para Tita. Não devemos ter nadapara já. porque ele me disse que quer fazerum estágio na Europa antes de assumirum clube no Brasil."

Shlzuoka, Japão — 02/05/91

derrotou Lewis outra vez nos 100m

Botafogo vence o Leeds United

e é aplaudido de pé

no Japão

Os quase 20 mil torcedores que pre-senciaram. ontem, a vitória de I a 0 doBotafogo sobre o Leeds United, daInglaterra, deixaram o Estádio Nacio-nal de Tóquio, no Japão, encantadoscom a boa exibição dos brasileiros emseu primeiro amistoso da excursão pelaÁsia e Europa. Os japoneses gostaramtanto que aplaudiram de pé a saída dosjogadores. O placar foi definido comum gol de pênalti cobrado por CarlosAlberto Santos, aos 41 m do primeirotempo — falta sofrida pelo atacanteRenato Gaúcho, um dos melhores emcampo.

No Rio, o presidente Emil Pinheiroacertou a compra do lateral-direitoOdemílson, do Atlético-PR, por USS100 mil. mais os passes de Cosme,Berg, Vanderley e Renato Martins.Embora a a negociação ainda dependado acerto entre os jogadores e a direto-ria do clube paranaense. Odemílson fezexames clínicos ontem com o médicoJorge Resende e se colocou â disposi-ção do clube. Amanhã, o Botafogovoltará a jogar com o Leeds Unitedque derrotou ontem.

Sa8»S.:«vfíubka (E) voltou a bater o recorde mundial o

16 ? 1° caderno ? terça-feira, 6/8/91 ? 2a Edição Esportes JORNAL DO BRASIL

Bubka melhora seu recorde mais uma vez

E Burrell venceCarl Lewis nos100 metros

MALMÕE, Suécia — Sergei

Bubka bateu ontem, maisuma vez, no mceling dessa cidade, orecorde mundial do salto com vara.Ele melhorou em um centímetro amarca anterior, que também era sua,para estabelecer 6, lOm. Essa foi aquarta vez, desde maio deste ano, queo soviético se supera na prova. Bubkacomentou que não foi fácil saltar, de-vido a problemas na perna esquerda,mas o público o estimulou. "A primei-ra tentativa foi boa; a segunda não tãoruim, mas a terceira foi a melhor",explicou. Seus compatriotas ViktorRyzhnkov e Vladimir Polykov ficaramem segundo lugar, com 5,70m.

Bubka tem sido apontado como ogrande fenômeno do atletismo naatualidade e favorito para ganhar amedalha de ouro no Mundial de Atle-tisrno, este mês, em Tóquio. Desde1984, ele é detentor do recorde mun-dial e reina absoluto no salto comvara. A marca de ontem é seu 28°recorde do mundo e o 13° conseguidoao ar livre. Seu nome passou a figurarna lista dos melhores atletas a partirde 1985, quando se tornou o primeirohomem a saltar acima de 6,00m.

Burrell x Lewis — Outra pro-va de destaque ontem foi a final doslOOm masculino, que teve dominio dosamericanos. Leroy Burrell, recordistamundial da distância, foi o vencedor aoestabelecer o tempo de 10s06. seguidode Carl Lewis (I Os 13) e Dennis Mitchell(1 Os 14). Nos 800m, o americanoJohnny Gray superou a antiga marcaestabelecida pelo brasileiro ZequinhaBarbosa na distância e considerada amelhor do ano até ontem. Johnny com-pletou a prova em Im43s84, tempo trêscentésimos de segundo melhor do que odo meio-fundista do Brasil.

Malmõe, Suécia — AP

WB|Hpr V

Bubka vence Bubka mais uma vez no salto com vara

Recordes pelo mundo

.Data Marca Cidade31/08/84 5,94m Roma

,...Q?./.9.7/.?§ 6,0 im Moscou!!"26/06/8709/06/88 6,05m Bratjslaya(Tch)

06/05/91 6,07m Shizuoka .'(Japj.09/06/91 6,08m Moscou08/07/91 6,09m Formia(lta)05/08/91 6,10m Malmqe(Sue)'

Botafogo vence o Leeds United

e é aplaudido de pé

no Japão

Os quase 20 mil torcedores que pre-senciaram, ontem, a vitória de I a 0 doBotafogo sobre o Leeds United, daInglaterra, deixaram o Estádio Nacio-nal de Tóquio, no Japão, encantadoscom a boa exibição dos brasileiros emseu primeiro amistoso da excursão pelaÁsia e Europa. Os japoneses gostaramtanto que aplaudiram de pé a saída dosjogadores. O placar foi definido comum gol de pênalti cobrado por CarlosAlberto Santos, aos 4lm do primeirotempo — falta sofrida pelo atacanteRenato Gaúcho, um dos melhores emcampo.

No Rio. o presidente Ernil Pinheiroacertou a compra do lateral-dircitoOdemílson, do Atlético-PR. por USS100 mil. mais os passes de Cosme,Berg, Vanderley e Renato Martins.Embora a a negociação ainda dependado acerto entre os jogadores e a direto-ria do clube paranaense, Odemílson fezexames clínicos ontem com o médicoJorge Resende e se colocou à disposi-çào do clube. Amanhã, o Botafogovoltará a jogar com o Leeds Unitedque derrotou ontem.

Flamengo não

quer decisão

em seu campoA diretoria do Flamengo não pre-

tende aceitar que a decisão da TaçaRio contra o Americano seja na Gá-vea. Segundo os dirigentes, no mini-mo 15 mil pessoas assistirão à partida,e o estádio do clube só comporta cin-co mil espectadores. 0 Flamengo querjogar sábado, às 17h. no Maracanã —já que no domingo Vasco e Américajogam no Mário Filho.

Tita. que era pretendido pelo Fia-mengo e pelo Vasco, acertou onmtema sua renovação com o Leon do Mé-xico e embarca ainda hoje para a ca-pitai mexicana. Hoje, em Assunção,será realizado o sorteio da tabela daSupercopa dos Campeões da Liberta-dores, da qual Flamengo, Grêmio,Santos e Cruzeiro participam.

Edinho poupa

quatro para o

im-de-semana

Preocupado com o desgaste do ti-me do Fluminense para o Torneio deAmsterdã que disputará no próximofinal de semana, com o Sampdoria(atual campeão), PSV Eindhoven eAjax. o técnico Edinho deverá pouparquatro jogadores para o amistoso naAntuérpia, amanhã, às 20hs (15hs deBrasília), contra o Erekcn, clube daprimeira divisão do futebol belga. Osmeias Bobó, Renato e Marcelo Go-mes — este. contundido — e o lateralMarcelo Barreto são os que poderãoficar de fora. O técnico elogiou o de-sempenho do time após a vitória de 4a 3 sobre o Standard de Liege, daBélgica, no sábado, mas disse que oFluminense precisa corrigir falhas nosistema defensivo.

Tóquio — AFP

Renato Gaúcho (E) tabela com Carlos Alberto Dias

Vasco comemora a volta

da paz

a São Januário

No futebol, poucas teorias são tãoválidas quanto a que diz que bastamvitórias para que os problemas acabem.A magra vitória de 1 a 0 sobre o CampoGrande, na estréia do Estadual, deu aoVasco uma temporária tranqüilidadeque não se via há muito em São Januá-rio. Os dirigentes não escondem a ani-mação e a maioria dos jogadores já fazprevisões de uma grande campanha. "Ofundamental foi estrear ganhando. Po-díamos ter goleado. Mas mostramosuma vontade de vencer que andava su-mida do clube", exultou o presidenteAntônio Soares Calçada, ciente dos di-videndos políticos de uma boa campa-nha em ano de eleição.

Calçada chegou a se mostrar eufóri-co com o público de pouco mais decinco mil pagantes. "Contando sócios e

crianças, tivemos uns oito mil. É umpúblico excepcional." Entre os jogado-res, apenas Bebeto atentou para os peri-gos do otimismo exagerado.

"O Vasco está bem, e vai melhorarcom a entrada de Geovani. Mas o nossofavoritismo terá de ser confirmado emcampo para não termos surpresas desa-gradáveis."

Para o jogo de amanhã contra aPortuguesa, a única alteração deve ser asaída de Missinho, contundido, entran-do Alê. O vice de futebol, Eurico Mi-randa, conversou ontem com o meiaFrança e deixou bem adiantado o acer-to do novo contrato. Rauli e Soratonão renovaram — o Vasco pretendeincluir o atacante numa negociaçãocom São Paulo ou Botafogo.

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Os defeitos de Falcão

Fred entregarelatório daCopa América

Mais defeitos que virtudes. Esta

é a principal característica doperfil do técnico da seleção brasileira,Paulo Roberto Falcão, traçado pelochefe da delegação na Copa América,Fred de Oliveira, no relatório que odirigente entregou ontem ao presiden-te da CBF, Ricardo Teixeira.

Se Oliveira elogiou a capacidadede liderança de Falcão, sua educação ea maneira cordial com que tratavalodo mundo, também deixou claroque faltaram ao técnico qualidadesfundamentais para o cargo: competên-cia nas convocações, firmeza na horade definir a escalação e capacidadepara dar padrão de jogo ao time.

Além das criticas ao trabalho deFalcão, o relatório traz algumas su-gestões: 1. antes de se convocar a sele-ção brasileira para uma competiçãoimportante, se deveria fazer um cam-peonato de seleções estaduais que ser-viria como vitrine; 2. garantir a vindados estrangeiros com antecedência de60 dias: 3. entregar a um dos cincovice-presidentes eleitos para a próximagestão a direção do futebol.

Fred garante que não pensou noirmão Carlos Alberto, eleito vice-pre-sidente do Nordeste, para o futebol."Ele é político e cuidaria melhor daparle política." O presidente RicardoTeixeira aguarda os relatórios de Jor-ge Salgado (diretor de seleções), Amé-rico Faria (supervisor) e Lidio Toledo(médico) para decidir o destino deFalcão.

Basquete masculino toma susto nox

começo mas ganha

fácil do Canadá

Paulo César VasconcellosHavana — AFP

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HAVANA —O basquete doBrasil tirou o diade ontem paravencer o Cana-da. Depois da vi- a«#a'mjT~ a<itória cio time fe- HAVANA* 91minino, à tarde, foi a vez do mas-culino vencer o mesmo adversá-rio, por 85 a 55 (45 a 29), nomesmo ginásio Coliseu, em Hava-na. Foi mais uma fácil vitória daseleção masculina, que soma ago-ra dois jogos e duas vitórias noPan-Americano. Apenas em partedo primeiro tempo os brasileirosse complicaram e permitiram avantagem do adversário.

No início, os muitos erros deataque dos dois times davam aimpressão de que o placar seriabaixo e apertado. O Brasil come-çou na frente, mas a 13 minutosdo final do primeiro tempo os ca-nadenses assumiram a liderança,em 11 a 10. Bem nos rebotes, efi-ciente na marcação, o Canadáconteve o ataque brasileiro. Atra-palhada, a seleção não sabia sairaa marcação, se precipitando nosarremessos, que dificilmente acer-tavam a cesta.

O ala Mareei, um dos princi-pais jogadores do esquema ao téc-nico José Medalha, não se encon-trava na quadra. Muito marcado,Mareei errava os lances e foi subs-tituido por Fernando Minucci,um dos destaques de ontem.Maury saiu e Guerrinha assumiua armação das jogadas. Fez boadobradinha com Josuel, que mar-cou nove pontos na partida e tevegrande aproveitamento nos rebo-tes.

O Brasil empatou em 24 pontospara não perder mais a liderançano placar. O ataque passou a fun-cionar e o time melhorou tambémna marcação. O primeiro tempoterminou com um resultado nor-mal, ou seja, a vitória do Brasil,por 45 a 29.

A fase final só confirmou a su-perioridade brasileira sobre os ca-nadenses, que vieram ao Pan comum time que está se preparandopara o Pre-Olímpico do ano quevem, nos Estados Unidos. O des-compromisso do adversário era oque mais preocupava o técnicoMedalha. Mas, bastou o Brasilcaprichar um pouco para aumen-tar cada vez mais sua vantagem efechar a partida com a arrasadoradiferença de 30 pontos sobre oCanadá: 85 a 55. No outro jogo darodada, os Estados Unidos vence-ram a Venezuela por 91 a 66.

Jogaram e marcaram: Brasil —Paulinho Villas Boas (23), Gerson(13), Pipoca (6), Fernando (6),Guerrinha (7), Mareei (14), Za-non (5), Evandro (2), Josuel (9).Canadá — Vickery (5), Stewart(4), Johnson (3), Jebbison (8),Bekkedan (10), Byrne (9), Keane(8), Spencer (8).

b, "WSt

~

Mauri lenta ir ao ataque na vitória sobre o Canadá

Brasil hoje

GINÁSTICA ARTÍSTICAEliminatória feminina para exer-cícios opcionais por equipe, comAdriana Andrade, Débora Regi-na, Luisa Parente, Silvia Regina,Soraia lida e Viviane Soares.

HANDEBOLBrasil x Estados Unidos

TÊNIS DE MESACompetições eliminatórias porequipes masculina e feminina,pela manhã à tarde e à noite. Asequipes: masculina — Carlos Is-

samu, Cláudio Kano, Hugo Hoya-ma e Silnei Yuta; feminina —Carla Tibério, Lyanne Miyuki,Marta Hitomi e Mónica Dotti.

TIROFossa olímpica, com Alain De-four, Marcos Olsen e RodrigoBastos. Carabina masculina,com Dilson Reis, Fábio Coelho eArnaldo Mendonça, e feminina,com Ângela Maria Larchemater,Vitória Egger e Lúcia Bosco.

LUTA OLÍMPICAEliminatória, com Roberto Leitão(categoria até 82kg).

Na TV

13h Globo Esporte Boletim13h10 Jornal Hoje Boletim20h Jornal Nacional Boletim24h30 Jornal da Globo Boletim

12h25 Manchete Esportiva Boletim

20h35 Jornal da Manchete Boletim

Bandeirantes

13h15h20h30...1h

..Boletim dos Jogos

..Boletim dos Jogos..Boletim dos Jogos...Boletim dos Jogos

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JORNAL DO BRASIL Esportes terça-feira, 6/8/91 ? Io caderno ? 17

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Paulo César Vasconcellos

A seleção. - —brasileira debasquete femi-nino voltou avencer nos Jo-gos Pan-Ameri- u.......canos. Ontem, HAVANAem sua segunda

Barrida, no ginásio Coliseu, em

lavana, o Brasil derrotou o Ca-nadá por 74 a 66 (40 a 29), commuito mais facilidade do que nasofrida vitória da véspera, sobreos Estados Unidos (87 a 84). Oresultado manteve a equipe naliderança do único grupo do tor-neio, ao lado de Cuba, tambéminvicta.

Hoje é dia de descanso para asequipes, mas amanhã o Brasil en-frenta as cubanas e sua torcida,adversárias talvez mais difíceisque as americanas. Das cinco se-leções que competem, classificam-se quatro para a próxima fase. Aprimeira colocada do grupo en-frenta a quarta, enquanto a se-gunda pega a terceira. As vence-doras jogam pela medalha deouro e as perdedoras pela bronze.

O Brasil mandou no jogo con-tra o Canadá e esteve sempre naliderança do marcador, apesar deoutra apresentação ruim de Hor-tência. A cestinha brasileira on-tem errou até bandejas. Longe desua melhor forma, ela teve suapresença na quadra alternada

com Nádia e Ana Motta. Sorteque a seleção também tem Paula.Mais uma vez, foi o dia da arma-dora.

Ela comandou a seleção comgarra e talento, deu passes de cos-tas, marcou pontos, pegou rebo-tes e puxou contra-ataques.Quando saiu, a menos de seteminutos do final do primeiro tem-po, com uma pancada na co-xa, causou preocupação. Mas,voltou logo depois, recuperada,para ditar o ritmo do Brasil naquadra. A velocidade nas jogadase a eficiência nos rebotes de Ruthe Marta levaram o Brasil a umafolgada vitória no primeiro tem-po, por 40 a 29.

Na etapa final, a seleção ape-nas manteve seu ritmo para conti-nuar em vantagem. O bom apro-veitamento nos rebotes e noscontra-ataques não foram sufi-cientes para o Canadá virar ojogo. O time canadense tentou,em vão, os arremessos de trêspontos. Tentou também marcar aágil Janeth, que atuou como pivôe sobrecarregou as adversárias defaltas. Hortência, mesmo sem jo-gar bem, ajudou ao atrair a mar-cação das altas, mas pouco hábeiscanadenses. O Brasil só não con-seguiu vantagem maior do que os74 a 66 finais por se precipitar emalguns lances e pelo relaxamentonatural causado por um adversá-rio pouco exigente.

Tênis e ciclismo em criseHavana — A bela Giscle Miró está

uma fera. Após quatro dias tensos edominados por discussões com ThomasKoch, capitão da equipe brasileira detênis" no Pan-Americano, ela decidiuabandonar a delegação. Sai sem poderrealizar o sonho de conquistar pela se-gunda vez a medalha de ouro — ganhoua primeira em Indianápolis.

Há dois meses, a vida de Gisele Mirómudou radicalmente. Dividida entre os

, negócios da grife GMiró. instalada emjÉCuriíiba, e treinos com dois técnicos/ (Rodrigo Barnabé e Rodrigo Destro) e

j; um preparador físico (Odivonzir Fraga)> ela chegou a investir quase USS 5 mil no| aluguel de uma quadra e orientações so-

bre a melhor maneira de sacar e exerci-cios para aprimorar a forma. E vc que foi

J tudo em vão.•t* Ao desembarcar em Havana, Miró

percebeu que as coisas não iriam sair' como ela programara. "Fui informadaque não jogaria as partidas de simples

f nem "as de duplas. Estranhei o fato e' perguntei ao Piva (Otávio Piva, assisten-

L te técnico da equipe, o que tinha aconte-i ciclo. Ele me disse que eu estava mal no-j- ranking"Ç Gisele Miró soube que estava na

frente de Andréa Vieira e voltou a falarcom Piva. "Aí ele me disse que eu estavadoente (ela teve Gastrointerite em Ha-vanna) e não poderia me submeter amuito esforço". Para aumentar a indig-nação de Miró, quando Koch chegou -ele estava em Miami tratou de desani-

má-la. "Ele disse que eu vim aqui apasseio, para fazer turismo. E ele que sóchegou aqui há dois dias, enquanto está-vamos aqui há quase uma semana?"Depois de dois ásperos encontros comKoch — que foi seu treinador — Miróachou que o melhor era retornar ao Bra-sil.

Crise no ciclismo — As criticasao técnico Juan Timon no domingo, res-ponsabilizando-o pelo fracasso da_ equipebrasileira na prova de 100 quilômetros(ficou em em sétimo lugar), o ciclistaVanderley Magalhães reiterou ontem efoi mais além. Não poupou também Au-gusto da Silva Marques, chefe da delega-ção e presidente da confederação. "Eletem mania de querer ser técnico. Quandoum atleta erra, crítica."

Talvez pelo status que possui dentrodo esporte — mora na Bélgica e estápróximo da profissionalização — Van-derley sabe que suas palavras não provo-carão nenhum tipo de punição. Ele repe-tiu tudo o que dissera na véspera sobreJuan Timon — "Ele fez uma estratégiade treinamento errada e isso prejudicou odesempenho da nossa equipe." E foimais além. "Ainda bem que na provaindividual (marcada para o dia 13) elenão terá nenhuma influência. Será cadaciclista por si e aí o resultado poderá serbem melhor"

O dirigente Augusto da Silva Mar-ques fez questão de minimizar o compor-tamento de Vanderley. "É atitude de es-trela". (P.C.V.).

Havana — Reuter. p, i, 11- j I, ifwnTTnrMMrTiTn^^Deu no

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Americanos dizem

que Hortência ePaula são

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Teodomiro BragaCorrespondente

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Marta tenta o rebote na vitória do Brasil sobre o EU A

ASH1NGTON — O conso-lo dos americanos na sur-

preendente derrota de sua seleçãofeminina de basquete para o Brasilno domingo à noite é que a vitóriado time comandado por Hortênciae Paula não foi suficiente para tiraras chances dos Estados Unidos deganhar a medalha de ouro na mo-dalidade. O resultado de 87 a 84 afavor do Brasil foi histórico, comoregistraram os jornais americanosem meio ao choro pelo inesperadotropeço. Afinal, até domingo passa-do ninguém acreditava, nos EstadosUnidos, que alguma outro time pu-desse vencer sua seleção, que estavainvicta há 42 partidas. E tinha per-dido seu último jogo, contra aUnião Soviética, há nove anos, por-que não compareceu com sua forçamáxima ao Campeonato Mundialde 1982.

A equipe que participa dos Jo-gos Pan-Americanos, em Havana,não apenas é formada pelas melho-res jogadoras de basquete femininodos Estados Unidos na atualidade

como também inclui vários rema-nescentes das conquistas das meda-lhas de ouro nos jogos Pan-ameri-canos de 1987 e 1983, e dos JogosOlímpicos de 1984 e 1988 e dosGoodwill Games de 1990. Com essaformidável coleção de títulos emapenas uma década, que tambéminclui o Campeonato Mundial de1982, o time'americano estava certode que o jogò contra o Brasil seriaapenas mais uma vitória fácil rumoa outro título inevitável. "Eu nãosei o que aconteceu", disse uma dasestrelas da equipe, Teresa Edwards,aos jornalistas americanos em Ha-vana. "Nós estamos furiosas"

Edwards é uma das dez jogado-ras americanas que já atuaram nasligas profissionais da Itália ou doJapão. Apenas duas das 12 inte-grantes da atual equipe de basqueteamericana não tem experiência in-ternacional. A façanha brasileira dedomingo levou o principal jornalamericano, The New York Times, achamar Hortência e Paula de "len-darias", comparando-as aos outros"atletas brasileiros famosos", comoPelé e Oscar, o cestinha da seleçãomasculina de basquete. "Hortênciae Paula são o coração e a alma dotime", apontou o jornal, que tam-bém elogiou as "inteligentes substi-tuições" feitas pela treinadora bra-sileira, Maria Helena Cardoso.

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torneio pan-americano, a equipebrasileira derrotou a canadensepor 31 a 18. Os destaques doBrasil foram Nascimento e Ma-sieiro, que marcaram seisgols ca-

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da. Hoje, os brasileiros enfren-tam os Estados Unidos. A vitóriade ontem pôs os brasileiros emboa posição para conseguir o seuobjetivo neste pan-americano:chegar à medalha de bronze.

Hoje no Pan

BASQUETE14hOO P. Rico x México, masc. (A)16h30 EUA x Argentina, masc (B)19h00 Canadá x Uruguai, masc. (A)21h30 ..Cuba x Bahamas, masc. (B)

HALTEROFILISMO15h00 final categoria até 60kg20h00 final categoria atô 67,5kg

HANDEBOL15h00 CanadA x Argentina16h45 Brasll xEUA21h30 Cuba x M6xlco

11hOO Aruba x Porto Rico16h00 M6xico x EUA16h00 Ant. Holandesas x Nicaragua21h30 Cuba x Canada

11hOO Adestramento por equipes{masculino e femlnino)

11hOO oliminat6rias20h00 eliminat6rias

NADO SINCRONIZADO18h00 Solo (final feminina)

SA LTO S O R N A MfWTÀI S. Trampolim 1m (final masc )

ESGRIMA10h00 Florete (preliminar, fem.)11h30 Florete (elim. fem.)19h00 Florete (final, fem.)

10h00...10h00...12h00...12h00...15h00...19h00...19h00...21h00...21h00...

SOFTBOLAruba x Argentina (masc)EUA x Nicarágua (tem)Rep. Dom. x EUA (masc)Cuba x Canada (fem)Cuba x Ant. Hol. (masc)... Canadá x Panamá (masc). Bahamas x Porto Rico (fem)... Bahamas x Móxico (masc).... Venezuela x Ant.Hol (fem)

FUTEBOL18h00 Nlcaraguá x México20h00 Cuba x HaitiGINÁSTICA ARTÍSTICA

TÊNISInicio do torneio de simples

15h00 Ex. Livres (elim. fem )20h00 Ex. Livres (final fem.)

10h00 Trinidad Tobago x Cuba1?h00 EUA x Canada19h15 Maxico x Barbados21h30 Argentina x Jamaica

9h30;......; Fossa Olimpica (classif.)(mascullno)9h30 Tiro Rapido (classif.)(masculino e feminino)9h30 Match Inglfis (classif.)(masculino)9h30 Carabina Standard (elim )(feminino)13h00 Match Inglds (final)(masculino)14h00 Carabina Standard (final)(feminino)

Brasil fica completo em Cuba Resultados Diário do Pau

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O Brasil tem. a partir de hoje, novasesperanças cie medalhas nos Jogos Pan-Americanos. Está prevista para hoje, às7h (Sh de Brasília) a chegada a Havanada última leva de atletas brasileiros ins-critos na competição. Com 119 integran-tes. a delegação saiu do Rio ás 23h59.Antes, as equipes de vôlei embarcaramem São Paulo. Ao todo, são 93 atletaspara engrossar a luta do Brasil por me-dalhas. Entre os destaques, o vôlei mas-culino, o judô e o nadador Rogério Ro-mero, que pode ir ao pódio nos lOOm e200,m costas.

Dos £6 nadadores brasileiros, doisJosé Carlos Souza Júnior e Gustavo Bor-

¦ ges. outra esperança de medalhas, nosÍOOm e 50m livre — seguirão dos Esta-

< dos Unidos, onde treinam, para Cuba.Junto com a delegação foi também EricBorges, do pólo-aquático, que joga naItália e só agora vai se juntar ao timebrasileiro. Os outros esportes que segui-ram ontem são ginástica rítmica, patina-ção e tae-kwon do.

Biscoitos, goiabada, leite condensa-do. mel e aveia entraram na bagagem doatacante Marcelo Negrão, do vôlei. As

Remo tenta manter

tradição na raiaI A primeira semana do remo brasilei-; ro jçqi Havana serviu para ajustar as

braçadeiras do barco que a AlemanhaI emprestou para os cubanos. Desde do-| mingo. a equipe pode. enfim, se concen-1 trar apenas nos treinamentos no Canal! José Smith, onde. a partir de amanhã, o

Brasil tentará uma medalha de ouro, tra-J diçàó que os irmãos Ronaldo e Ricardo

Carvalho mantiveram nos Pan-America-nos de 1983, na Venezuela, e 1987. emIndianápolis. nas provas de dois-sem.

Os primeiros barcos a entrarem nai leve raia do Canal José Smith "ela éJ muito boa e não acredito que teremosi problemas", afirma José Carvalho, outro. técnico da equipe e respsonsávcel pela| preparação dos irmãos Carvalho nos

Pan-Americanos anteriores — serão oi dois-sem peso leve, com José Augusto ej Sérgio Luís, e o dois-sem pesado, com

Cláudio e Carlos. Na quinta-feira, o skiffj peso leve. com Eduardo Maia, também• entrará na água. Estes barcos disputarãoi eliminatórias, enquanto os outros oi four skiff e o dois-com seguirão direto'

para a final

guloseimas vão ajudará-lo a manter aforma que o fez um ídolo em Cuba. "Ébom ser elogiado," afirmou. Negrãoacha que o Brasil merece mais que obronze de 1987 e pode ir á final comCuba. A equipe estréia domingo, contraos Estados Unidos. No feminino, tam-bém há otimismo. Segundo a atacanteIda, a seleção está entre as melhores domundo e deverá disputar medalhas comCuba e Peru. A estréia será contra oCanadá, sábado.

Os judocas também seguiram paraCuba cheios de esperanças de, no mini-mo, repetir, as 12 medalhas de 1987Frederico Flexa, o peso pesado duas ve-zcs vice-campeão. acha que tem boaschances de conseguir o ouro este ano. Oexperiente meio-pesado Douglas Vieira,prata nos Jogos Olímpicos de Los Ange-les, em 1984, partilha das esperanças deFlexa. "A equipe está unida para o Pan".comentou. Douglas substitui o campeãoolímpico Aurélio Miguel, ouro em índia-nápolis e fora das competições há umano. por atritos com a ConfederaçãoBrasileira de Judô.

Tiro tenta hoje

acertar o alvoHAVANA — Em duas provas

carabina deitada para mulheres e a fossaolímpica masculina e feminina —, aequipe brasileira de tiro começa hoje suaparticipação nos Jogos Pan-Americanos.Não existe a mesma confiança de quatroanos atrás, quando o Brasil conquistouas medalhas de bronze por equipe nasprovas de pistola automática e fogo cen-trai. Até agora, a delegação não sabe sevai contar com Gabriel Grundberg, con-siderado o melhor atirador do momentoe inscrito nas provas de pistola, stan-dard. pistola de ar e pistola livre e rápi-da.

Só hoje e que a delegação saberá sepoderá contar com Gabriel. Ele não estáinscrito para nenhuma das provas que oBrasil disputará na abertura da modali-dade. Para a prova classificatória de ca-rabina, o Brasil será representado porDílson Reis. Fábio Coelho e ArnaldoMendonça. Na categoria feminina esta-rão em ação Lúcia Bosco, Ângela MariaLarchemater e Vitória Egger. As compe-tições de tiro vão até o dia 12. Hoje serãodisputadas as finais de carabina standarde mateh inglês

BASQUETE vFemininoCuba 95 x 71 CanadáEUA 97 X 40 Argentina

SOFTBOLMasculino2* rodadaMéxico 8 x 3 República DominicanaCanada 8 x 1 Antilhas HolandesasCuba 21 x 5 Aruba3* rodadaAntilhas Holandesas 4x3 ArubaCanadá 6 x 1 BahamasFeminino2* rodadaPorto Rico 3x2 VenezuelaAntilhas Holandesas 7x2 BahamasCuba 4 x 1 NicaráguaEstados Unidos 1 x 0 Canadá3* rodadaCanadá 4 x 1 Antilhas Holandesas

HÓQUEI NA GRAMA

Prata Hector Arzola (Cub)Bronze Orlando Vasquez (Nic)..ArremessoOuro Hector Arzola (Cub)Prata O Vasquez (Nic)Bronze H Fuentes (Ven)TotalOuroPraiaBronze..

Hector Arzola (Cub)...H Fuentes (Ven)...O Vasquez (Nic)

... 105kg*100kg130kg

... 127.5kg 125kg235 kg.... 230 kg

. 227,5 kg

MasculinoGrupo BCuba 6 x 1 Jamaica

BEISEBOLr rodadaCuba 14x6 NicaráguaMéxico 8 x 1 ArubaPorto Rico 12 x 8 CanadáRepública Dominicana 4x3 Antilhas Holandesas2* rodadaAruba 6x4 Antilhas Holandesas

HALTEROFILISMOCategoria 52 kgArranque:Ouro H.Fuenles (Ven).. ..105kg*

ESGRIMAMasculinoFlorete individual (eliminatórias)1o Guillermo Belancourt (Cub)2o Rafael Suarez (Ven)3o Sérgio Turiace (Arg)4o Alfredo Perez (Ven)5C Benoit Giasson (Can)

TÊNIS DE MESAr rodadaMasculinoGrupo ABrasil 3x0 HondurasNicarágua 3x2 ArgentinaGrupo BEUA 3x0 BarbadosChile 3 x 1 JamaicaGrupo CCanadá 3 x 0 GuianaRepública Dominicana 3x0 ArubaFemininoGrupo AVenezuela 3x0 JamaicaGrupo BCuba 3 x 0 El SalvadorChile 3x0 GuianaGrupo CRepública Dominicana 3x0 BarbadosGrupo DBrasil 3x0 Granada

Quadro de medalhasOURO PRATA I BRONZE TOTAL |

1°Cuba 17 6 282° EUA 8 223° Brasil 12 64° Can ad 5 155° Col6mbia 1 36° M6xico 4 77° Venezuela 11138° Nicaragua 12 39° Argentina 11210°Uruguai 1 :<11° Jamaica 1

Hip ismo otimistaOs cavaleiros brasileiros estão oti-

mistas. O treinador José Roberto Rey-noso Fernandes acha que o hipismo doBrasil tem uma grande chance de que-brar o jejum de medalhas no Pan, quevem desde I967. "Desde então ficamosem quarto ou quinto lugar, mas estaequipe treinou muito e formou ótimosconjuntos", disse Reynoso, destacandoVictor Alves Teixeira, com Zurkis Ce-pel\ Carlos Vinícius da Motta, com Co-ca Cola Wendy: e Luís Felipe de Azeve-do, com Silvestre.

Socos eletrônicosA equipe de boxe doH EUA ainda

nem subiu ao ringue e já está recla-mando. Ontem, cm entrevista coletiva,quatro pugilistas — John Herrera (mi-nimosca), Aristid Clayton (mosca), StcveJohnson (galo) e Henin Brig (cruzudor)— criticaram a utilização do chamadojuiz eletrônico (um aparelho que acusaos golpes trocudos pelos lutadores no mo-mento cm que eles acontecem), alegandoque a máquina não acusa todos os socos.Segundo os americanos, para cada cincogolpes, o juiz eletrônico detecta apenasum. Para contornar ewtc suposto proble-ma, o treinador principal da equipe,Kenny Lohcr, aconselhou seus pupilos abater muito. "Quem golpeia mais acabaganhando. Mesmo que a máquina nãoreconheça isto."

Cabeças do tênisA americana Pam Shriver e o me-

xicano Luiz Herrera serão os cabeças-de-chave número I no torneio de tênisdo Pan-americano. Os brasileiros Mar-ceio Saliola e Nélson Aertz serão ospré-classificados números três e seis. res-

Fidel quer maisA boa organização do Pan-amertca-do, até aqui, já faz o presidente deCaba, Fidel Castro, a pensar maisalto. Ele admitiu ontem que esperaapenas o fim da competição para piei-tear ao Comitê Olímpico Internacio-nal a realização dos Joros Olímpicos."Ainda que tenhamos que esperar,Cuba não perderá a esperança dc ob- \

| ter a chance de organizar uma Olim- ípiada", disse o dirigente cubano.

pectivamente. Entre as mulheres, as bra-sileiras mais bem classificadas são Cláu-dia Chabalgoity (n° 3) e Andréa Vieira(n° 4). Cláudia e Andréa já estão classifi-cadas para as oitavas-de-final. enquantoSaliola enfrenta o hondurenho DennisUmanzon e Aertz joga contra o tambémhondurenho Carlos Cacercs, pela primeira rodada da chave masculina.

ArrogânciaA derrota para a equipe brasi-

leira não abalou a arrogância datreinadora do time feminino dosEUA, Vivian Stringer. Em entre-vista ao jornal Gramma, ela disseque as americanas serão as cam-peãs, apesar do mau começo. "Sin-to-me mal quando perco, mas esta éuma equipe vencedora e vamosconquistar o titulo", disse StringerPara mostrar que sua técnica estavafalando sério, a equipe americana sevingou em cima da Argentina: ven-ceu por 97 a 40.

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1Bh00 Solo (final lemlnina)

11hOO ollminat6rias

15h00 Ex. Livres (elim. fem )

-JORNAL DO BRASIL Esportes 2a Edição ? terça-feira, 6/8/91 ? I'caderno ? 17

Basquete feminino

vence de novo e é líder

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f<- Paulo César Vasconccllosf. " ~1; A seleção bra-J-sileira de basque-játè feminino vol-içtô.u.J vencer nosrfíogas Pan-Ame-'irieanos. Ontem,

segunda HAVANA* 91.'-pârtjxia, no giriá-íf;'$io jEoliseu, em Havana, o Brasil; derrotou o Canadá por 74 a 66 (40*' 3'29), com muito mais facilidade do

que na sofrida vitória da véspera,sobre os Estados Unidos (87 a 84).O resultado manteve a equipe naliderança do único grupo do tor-neio. ao lado de Cuba, tambéminvicta.

Hoje é dia de descanso para asequipes, mas amanhã o Brasil en-frenta as cubanas e sua torcida,adversárias talvez mais difíceis queas americanas. Das cinco seleçõesque competem, classificam-se qua-tro para a próxima fase. A primeiracolocada do grupo enfrenta a quar-ta, enquanto a segunda pega a ter-ceira. As vencedoras jogam pelamedalha de ouro e as perdedoraspela bronze.

O Brasil mandou no jogo e este-ve sempre na liderança do marca-dor, apesar de outra apresentaçãoruim de Hortência. A cestinha bra-sileira ontem errou até bandejas.Longe de sua melhor forma, elateve sua presença na quadra alter-nada com Nádia e Ana Motta. Sor-te que a seleção também tem Paula.

Mais uma vez, foi o dia da armado-ra.

Ela comandou a seleção comgarra e talento, deu passes de cos-tas, marcou pontos, pegou rebotese puxou contra-ataques. Quandosaiu, a menos de sete minutos dofinal do primeiro tempo, com umapancada na coxa, causou preocupa-ção. Mas, voltou logo depois, recu-perada, para ditar o ritmo do Brasilna quadra. A velocidade nas joga-das e a eficiência nos rebotes deRuth e Marta levaram o Brasil auma folgada vitória no primeirotempo, por 40 a 29.

Na etapa final, a seleção apenasmanteve seu ritmo para continuarem vantagem. O bom aproveita-mento nos rebotes e nos contra-ata-ques não foram suficientes para oCanadá virar o jogo. O time cana-dense tentou, em vão, os arremes-sos de três pontos. Tentou tambémmarcar a ágil Janeth, que atuoucomo pivô e sobrecarregou as ad-versárias de faltas. O Brasil só nãoconseguiu vantagem maior do queos 74 a 66 finais por se precipitarem alguns lances. Jogaram e mar-caram: Brasil — Hortência (15),Nadia (6), Paula (15), Janeth (17)Marta (15), Ana Mota (4) e Ruth(2). Canadá — Karch (9), Evans(8), Johnston (12), Moore (13),Blackwell (7), Norman (8), Hendry(8), Scott (1).

Havana — AFP

Tênis e ciclismo em criseA crise já atinge duas delegações bra-

sileiras no Pan-Americano. No tênis, abela Gisele Miró está uma fera. Após

jquatro dias tensos c dominados por dis-cussòes com Thomas Koch, capitão daequipe brasileira de tênis no Pan-Ameri-

-cano, ela decidiu abandonar a delegação,frustrada no sonho de conquistar suasegunda medalha de ouro — ganhou aprimtfira cm Indianápolis. No ciclismo,Vanderlei Magalhães declarou guerra aotécnjjo, Juan Timon, e ao presidente daconfederação. Augusto Silva Marques.

Há dois meses, a vida de Gisele Mirómudou radicalmente. Dividida entre osnegócios da grife GMiró, instalada emCuritiba, e treinos com dois técnicos(Rodrigo Barnabé e Rodrigo Destro) eum preparador tísico (Odivonzir Fraga)ela çliegou a investir quase USS 5 mil noafugupl de uma quadra e orientações so-bre ;i melhor maneira de sacar e exerci-cios para aprimorar a forma. E vê que foitudo em vão.

Ao desembarcar em Havana. Mirópereceu que as coisas não iriam saircomo ela programara. "Fui informada

_que não jogaria as partidas de simplesnem as de duplas. Estranhei o fato cperguntei ao Piva (Otávio Piva, assisten-te técnico da equipe, o que tinha aconte-cidos*Ele me disse que cu estava mal noranking".

Gisele Miró soube que estava nafrente de Andréa Vieira e voltou a falarcom Piva. "Ai ele me disse que eu estava

doente (ela teve Gastrointerite em Ha-vanna) e não poderia me submeter amuito esforço". Para aumentar a indig-nação de Miró. quando Koch chegou —ele estava em Miami — tratou de desani-má-la. "Ele disse que eu vim aqui apasseio, para fazer turismo. E ele que sóchegou aqui há dois dias. enquanto está-vamos aqui há quase uma semana?".Depois de dois ásperos encontros comKoch — que foi seu treinador — Miróachou que o melhor era retornar ao Bra-sil.

Vanderlei— Vanderlei Magalhãesrepetiu as críticas ao técnico Juan Ti-mon, culpando-o pelo sétimo lugar doBrasil na prova de 100 quilômetros, e foialém. Não poupou também Augusto daSilva Marques, chefe da delegação e pre-sidente da confederação. "Ele tem maniade querer ser técnico. Quando um atletaerra, critica."

Talvez pelo status que possui dentrodo esporte — mora na Bélgica e estápróximo da profissionalização — Van-derley sabe que suas palavras não provo-carão nenhum tipo de punição. E voltouao ataque a Timon. "Ainda bem que naprova individual (marcada para o dia 13)ele não terá nenhuma influência. Serácada ciclista por si e aí o resultado pode-rá ser bem melhor".

O dirigente Augusto da Silva Mar-ques fez questão de minimizar o compor-tamento de Vanderley. "É atitude de es-trela". (P.C.V.).

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. : . . 2Hortência não esteve bem, mas o time venceu o Canadá

Havana — Reuter

| | O Brasil foi bem também nohandebol. Em sua estréia no

torneio pan-americano, a equipebrasileira derrotou a canadensepor 31 a 18. Os destaques doBrasil foram Nascimento e Ma-sieiro, que marcaram seis gols ca-

da. Hoje, os brasileiros eníren-iam os Estados Unidos. Á vitóriade ontem pôs os brasileiros emboa posição para conseguir o seuobjetivo neste pan-americano:chegar à medalha de bronze.

Deu no 'New

York Times'

Americanos dizem

que Hortência ePaula são

'lendas9

Teodomiro BragaCorrespondente

WASHINGTON - O consolo

dos americanos na sur-preendente derrota de sua seleçãofeminina de basquete para o Brasilno domingo à noite é que a vitóriado time comandado por Hortênciae Paula não foi suficiente para tiraras chances dos Estados Unidos deganhar a medalha de ouro na mo-dalidade. O resultado de 87 a 84 afavor do Brasil foi histórico, comoregistraram os jornais americanosem meio ao choro pelo inesperadotropeço. Afinal, ate domingo pas-sado ninguém acreditava, nos Esta-dos Unidos, que alguma outro timepudesse vencer sua seleção, que cs-tava invicta há 42 partidas. E tinhaperdido seu último jogo, contra aUnião Soviética, há nove anos,porque não compareceu com suaforça máxima ao CampeonatoMundial de 1982.

A equipe que participa dos Jo-gos Pan-Americanos, em Havana,não apenas é formada pelas melho-res jogadoras de basquete femininodos Estados Unidos na atualidade

como também inclui vários rema-nescentes das conquistas das meda-lhas de ouro nos Jogos Pan-ameri-canos de 1987 e 1983, c dos JogosOlímpicos de 1984 c 1988 e dosGoodwill Games de 1990. Com es-sa formidável coleção de títulos emapenas uma década, que tambéminclui o Campeonato Mundial de1982, o time americano estava certode que o jogo contra o Brasil seriaapenas mais uma vitória fácil rumoa outro título inevitável. "Eu nãosei o que aconteceu", disse uma dasestrelas da equipe, Teresa Edwards,aos jornalistas americanos em Ha-vana. "Nós estamos furiosas".

Edwards é uma das dez jogado-ras americanas que já atuaram nasligas profissionais da Itália ou doJapão. Apenas duas das 12 inte-grantes da atual equipe de basqueteamericana não tem experiência in-tcrnacional. A façanha brasileira dedomingo levou o principal jornalamericano, The New York Times, achamar Hortência c Paula de "len-darias", comparando-as aos outros"atletas brasileiros famosos", comoPelé e Oscar, o cestinha da seleçãomasculina de basquete. "Hortênciae Paula são o coração e a alma dotime", apontou o jornal, que tam-bém elogiou as "inteligentes substi-tuições" feitas pela treinadora bra-sileira, Maria Helena Cardoso.

Hoje no Pan

BASQUETE14h00 P. Rico x México, masc. (A)16h30 EUA x Argentina, masc. (B)19h00 Canadá x Uruguai, masc (A)21h30 Cuba x Bahamas, masc. (B)

HANDEBOL15h00 Canadá x Argentina16h45 Brasil x EUA21h30 Cuba x México

¦11 hOO Aruba x Porto Rico16h00 México x EUA16h00 Ant. Holandesas x Nicaraguá2th30 Cuba x Canadá

11hOO Adestramento por equipes(masculino e feminino)

¦10h00 Florete (preliminar, lem.)11h30 Florete (elim. fem.)19b00 Florete (final, fem.)

BEISEBOL

HIPISMO

ESGRIMA

H ALTERO FILISMO15h00 final categoria até 60kg20h00 final categoria até 67.5kgLUTA GRECO-ROMANA11hOO eliminatórias20h00 eliminatórias

18h00 Solo (final feminina)

14h00 Trampolim 1m (final masc.)

10h00 Aruba x Argentina (masc)10h00 EUA x Nicarágua (fem)12h00 Rep. Dom. x EUA (masc)12h00 Cuba x Canadá (fem)15h00 Cuba x Ant. Hol. (masc)19h00 Canadá x Panamá (masc)19h00 Bahamas x Porto Rico (fem)21h00 Bahamas x México (masc)21h00 Venezuela x Ant.Hol (fem)

IMADO SINCRONIZADO

FUTEBOL18h0020h00 ...Nicaraguá x México

Cuba x Haiti

TÊNIS9h30 Inicio do torneio de simples

GINÁSTICA ARTÍSTICA15h00 Ex. Livros (elim. fem.)20h00 Ex. Livres (final fem.)

HÓQUEI SOBREA GRAMA

10h0017h0019hf521h30

• Trinidad Tobago x CubaEUA x CanadáMéxico x BarbadosArgentina x Jamaica

9h30 Fossa Ollmpica (classif)(masculino)9h30 Tiro Rapido (classif)(masculino e feminino)9h30 Match Ingl6s (classil)(masculino)9h30 Carabinu Standard (elim )(feminino)13h00 Match Inglds (final)(masculino)14h00 Carabina Standard (final)(feminino)

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Brasil fica completo em Cuba Resultados Diário do PanO Brasil tem, a partir de hoje. novas

esperanças de medalhas nos Jogos Pan-Americanos. Está prevista para hoje, às7h (Sli de Brasília) a chegada a Havanada última leva de atletas brasileiros ins-eritos na competição. Com I ll) integran-tes, a delegação saiu do Rio às 23li59.Antes, as equipes de vôlei embarcaramcm São Paulo. Ao todo. são 93 atletaspara engrossar a luta do Brasil por me-dallias. Entre os destaques, o vôlei mas-culino, o judô e o nadador Rogério Ro-

i mero, que pode ir ao pódio nos lOOm e! 20l)m costas.| Dos 26 nadadores brasileiros, dois —i José Carlos Souza Júnior e Gustavo Bor-| ges, outra esperança de medalhas, nosi lOOm e 50m livre — seguirão dos Esta-! dos Unidos, onde treinam, para Cuba.! Junto com a delegação foi também Eric

Borges, do pólo-aquàtieo, que joga na, Itália e só agora vai se juntar ao time| brasileiro. Os outros esportes que segui-i ram ontem são ginástica rítmica, patina-! ção e tae-kwon do.' Biscoitos, goiabada, leite condensa-

do. mel e aveia entraram na bagagem doatacante Marcelo Negrão, do vôlei. As

Remo luta paramanter tradição

| A primeira semana do remo brasilei-i ro em Havana serviu para ajustar as

braçadeiras do barco que a Alemanhai emprestou para os cubanos. Desde do-| niingo. a equipe pode. enfim, se concen-i trar apenas nos treinamentos no Canal] José Smith, onde, a partir de amanhã, o] Brasil tentará uma medalha de ouro. tra-i dição que os irmãos Ronaldo e Ricardoj Carvalho mantiveram nos Pan-America-! nos de 1983. na Venezuela, e 1987, emI Indianápolis, nas provas de dois-sem.

Os primeiros barcos a entrarem naj leve raia do Canal José Smith — "ela éi muito boa e não acredito que teremos| probfemas", afirma José Carvalho, outroI técnico da equipe e responsável pela pre-

; paração dos irmãos Carvalho nos Pan-| Americanos anteriores — serão o dois-! senupeso leve. com José Augusto e Ser-¦ gio-Luís, e o dois-sem pesado, com Cláu-

dio e Carlos. Na quinta-feira, o skiff! peso teve. com Eduardo Maia. tambémj entrará na água. Estes barcos disputarãoi eliminatórias, enquanto os outros — o) four skiff e o dois-com — irão direto¦--para a final. (P.C.l')

guloseimas vão ajudará-lo a manter aforma que o fez um idolo em Cuba. "Ebom ser elogiado," afirmou. Negrãoacha que o Brasil merece mais que obronze de 1987 e pode ir à final comCuba. A equipe estréia.domingo, contraos Estados Unidos. No feminino, tam-bém há otimismo. Segundo a atacanteIda, a seleção está entre as melhores domundo e deverá disputar medalhas comCuba e Peru. A estréia será contra oCanadá, sábado.

Os judocas também seguiram paraCuba cheios de esperanças de, no mini-mo, repetir, as 12 medalhas de 1987.Frederico Flexa. o peso pesado duas ve-zcs vice-campcào, acha que tem boaschances de conseguir o ouro este ano. Oexperiente meio-pesado Douglas Vieira,prata nos Jogos Olímpicos de Los Ange-les, em 1984. partilha das esperanças deFlexa. "A equipe está unida para o Pan",comentou. Douglas substitui o campeãoolímpico Aurélio Miguel, ouro em Índia-nápolis e fora das competições há umano, por atritos com a ConfederaçãoBrasileira de Judô.

Tiro tenta hoje

acertar o alvoEm duas provas — carabina deitada

para mulheres e a fossa olímpica mascu-lina c feminina —, a equipe brasileira detiro começa hoje sua participação nosJogos Pan-Americanos. Não existe amesma confiança de quatro anos atrás,quando o Brasil conquistou as medalhasde bronze por equipe nas provas de pis-tola automática c fogo central. Até ago-ra, a delegação não sabe se vai contarcom Gabriel Grundberg, considerado omelhor atirador do momento e inscritonas provas de pistola, standard, pistolade ar e pistola livre e rápida.

Só hoje é que a delegação saberá sepoderá contar com Gabriel. Ele não estáinscrito para nenhuma das provas que oBrasil disputará na abertura da modali-dade. Para a prova classificatória de ca-rabina, o Brasil será representado porDilson Reis. Fábio Coelho e ArnaldoMendonça. Na categoria feminina esta-rão em ação Lúcia Bosco, Angela MariaLarchemater e Vitória Egger. As compe-lições de tiro vão até o dia 12. Hoje serãodisputadas as finais de carabina standarde match inglês.

BASQUETEFemininoÕuba 95 x 71 CanadáEUA 97 X 40 ArgentinaMasculinoGrupo B: EUA 91 x 66 Venezuela

HANDEBOLMasculinoBrasil 31 x 16 CanadáCuba 35 x 12 Argentina

TÊNIS DE MESAMasculinoGrupo A: Brasil 3x0 Honduras; Nicarágua 3 x

Argentina; Brasil 3x0 Argentina; Nicaráguax 1 Honduras

FemininoGrupo D: Brasil 3x0 Granada;ESGRIMA

Florete individual masculinoOuro Guillermo Bettancourt (Cub)Prata Elvis Gregory (Cub)Bronze Nick Bravin (EUA) e Nicolas Bergeron(Can)

ATLETISMOFeminino100m rasosOuro Liliana Allen (Cub)

11s39Prata Chryste Gaines (EUA)11s46Bronze B. McDonald (Jam)11s52Claudete Alves (Bra) foi 7' (11s87)400m rasos

Ouro Ana Quirot (Cub) 49s62*Prata Ximena Restrepo (Col) 50s14Bronze Jearl Miles (EUA) 50s82

Salto em alturaOuro I. Quintero (Cub) 1.88mPrata M. Garcia (Cub) 1.85mBronze J. Wohlschlag (EUA) 1,80mMasculino100m rasosOuro Robson Caetano (Bra) 10s32Prata André Cason (EUA) 10s35Bronze Jeff Williams (EUA) 10s48Arnaldo de Oliveira (Bra) foi 7o1.500mOuro José Valente (Bra) 3m42s96Prata William Burke (EUA) 3m43s04Bronze Daniel Bertoia (Can) 3m43s713.000m c/obstácuiosOuro A.Domingues (Bra) 8m36s01Prata Ricardo Vera (Uru) 8m36s83Bronze Juan R.Guerra (Cub) 8m37s53400m rasosOuro R. Hernandez (Cub) 44s52Prata lan Morris (Tri) 45s24Bronze Jefl Reynolds (EUA) 45s81Salto em distânciaOuro Jaime Jefferson (Cub) 8,2timPrata Llewellyn Stark (EUA) 8,01mBronze Ivan Pedroso (Cub) 7.96m

HALTEROFlLISMOCategoria 52 kgArranque:Ouro H.Fuentes (Ven) 105kg*ArremessoOuro Hector Arzola (Cub) 130kgTotalOuro Hector Arzola (Cub) 235 kgPrata H. Fuentes (Ven) 230 kgBronze O. Vasquez (Nic) 227,5 kgCategoria 56 kgArranqueOuro W. Vargas (Cub)... 122,5 kg*ArremessoOuro W. Vargas (Cub).... 145.5kg*?Recorde pan-americano

Quadro de medalhasOURO | PRATA | BRONZE I TOTAL |

1° Cuba 25 8 382° EUA 10 12 273° Brasil 12 64°Canada 5 165° Colombia 14 76° Mexico 14 77° Venezuela 4 8° Nicaragua 1 39° Argentina i 1

10° Uruguai i -j

Trinidad-Tobago ¦)12° Jamaica --11

Hipismo otimistaOs cavaleiros brasileiros estão oti-

mistas. O treinador José Roberto Rey-noso Fernandes acha que o hipismo doBrasil tem uma grande chance de que-brar o jejum de medalhas no Pan, quevem desde 1967. "Desde então ficamosem quarto ou quinto lugar, mas estaequipe treinou muito e formou ótimosconjuntos", disse Reynoso, destacandoVictor Alves Teixeira, com Zurkis Ce-pel; Carlos Vinícius da Motta, com Co-ca Cola Wendy; e Luís Felipe de Azeve-do, com Silvestre.

Fidel IIPara conseguir que Cuba organize

uma edição dos Jogos Olímpicos, Fidelterá que melhorar em muito sua educa-ção esportiva. Ontem, na entrega dasmedalhas para as vencedoras dos lOOmrasos, o presidente cubano fez questão deentregar a de ouro para sua compatriotaLiliana Allen, com direito a beijinho, e a

Cabeças do tênisA americana Pam Shriver e o me-

xicano Luiz Herrera serão os cabeças-de-chave número l no torneio de tênisdo Pan-americano. Os brasileiros Mar-ceio Saliola e Nelson Aertz serão ospré-classificados números três e seis. res-pectivamente. Entre as mulheres, as bra-sileiras mais bem classificadas são Cláu-dia Chabalgoity (nu 3) e Andréa Vieira(n° 4). Cláudia e Andréa já estão classifi-cadas para as oitavas-de-final, enquantoSaliola enfrenta o hondurenho DennisUmanzon e Aertz joga contra o tambémhondurenho Carlos Cáceres, pela primei-ra rodada da chave masculina.

Fidel quer maisA boa organização do Pan-ameriea-no, até aqui, já faz o presidente deCuba, Fidel Castro, a pensar maisalio. Ele admitiu ontem que esperaapenas o fim da competição parn piei-tear ao Comitê Olímpico Internado-nal a realização dos Jogos Olímpicos."Ainda que tenhamos que esperar,Cuba não perderá a esperança de ob-ter a chance de organizar uma Olim-piada", disse o dirigente cubano.

de bronze, para a jamaieana BeverlcyMcDonald, que também ganhou um bei-jo. Fidel, porém, não quis pendurar amedalha de prata no pescoço da ameri-cana Chrystie Gaines, que teve que secontentar cm recebê-la das mãos do pre-sidente da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa), Mario Vasquez Ra-na. Sem beijinho.

ArrogânciaA derrota para a equipe brasi-

leira não abalou a arrogância datreinadora do time feminino dosEUA, Vivian Stringer. Em entre-vista ao jornal Gramma, ela disseque as americanas scrào as cam-peãs, apesar do mau começo. "Sin-to-mc mal quando perco, mas esta éuma equipe vencedora e vamosconquistar o título", disse Stringer.Para mostrar que sua técnica estavafalando sério, a equipe americana sevingou em cima da Argentina: ven-ceu por 97 a 40.

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•91HAVANA

Pnulo César I asconcellos

HAVANA —O atletismo e oBrasil fi/cram alesta ontem no es-ládio Pan-Ameri-cano. no terceirodia de disputa dosJogos. Lim menosde duas horas, três atleias conquistaramtrês medalhas de ouro. A lesta começoucom o mineiro José Valente, que venceuos 1500m em 3m42s%, prosseguiu com ocarioca Robson Caetano nos lOÜm(I0s32) e terminou com o paulista Adau-Io Domingues (Sm36s01), alcançando o f:bicampeonato pan-americano nos3.0()()m com obstáculos. A conquista Ibicomemorada imensamente pelos 20 milcubanos presentes ao estádio — eles fo-rum lá para assistir ás apresentações deAna Quirot e Roberto Hemandez, nos400m . o que transforma o atletismo na ,maior atração do Pau.

O mineiro de José Valente, atleta daEletropaulo. fc/ o público vibrar comsua arrancada. A exemplo do que acon-tecera na eliminatória — disputada navéspera —, José Mauro correu no últimopelotão, enquanto Luís José Gonçalveseslava entre os primeiros colocados.Quando faltavam menos de 400m para ollnal. José Valente iniciou sua fulminantearrancada. "Sabia que estava na hora.Tinha muita confiança em chegar". Foiemocionante a arrancada de Valente pa-ra cima do americano William Burke,estimulada por um coro de 20 mil vozes. •Quando cruzou a linha de chegada, Va- ¦lente não sabia se ria ou chorava. Al- ,guém lhe deu uma bandeira do Brasil eele, abraçado com Luis José, quarto co- tlocado, deu a volta olímpica sob aplau-sos. "Nunca pensei que esta cena iriaacontecer algum dia. lut na pista, dandovolta olímpica com a bandeira do Bra-sil."

Robson - A equipe brasileira de atlc-tismo ainda comemorava a conquista deValente quando Robson e Arnaldo deOliveira entraram na pista. Alinharam ea largada foi queimada duas vezes. Na _terceira, Robson justificou a lama e o '

prestigio que tem entre os cubanos, ame- 'ricanos — os jornalistas acompanharamtodos os seus movimentos após a prova— e arrancou para o ouro numa provaem que não é especialista. "Sabia queseria uma prova muito tensa. 1 inha me-do do André Casou (EUA. segundo co-locado) e do vento. Acho que as duasqueimadas na largada ajudaram muito.Enquanto os outros estavam tensos, sen-tia-me tranqüilo."

O bicampeonato pan-americano foiresultado de uma corrida tática realizadapor Adauto Domingues. Atormentadopor problemas de contusão, ele esta vol-laudo aos poucos e tinha apenas umreceio na prova: o uruguaio Ricardo Ve-ras. que a liderou durante a maior parte."Ele era a diferença. Sabia que só elepoderia me ameaçar", disse Adauto. quehá duas semanas, na Espanha, foi derro-lado por Veras. Na entrada da reta.quando faltavam lOOm. Adauto come-çou a arrancar. Foi fulminante. Verasainda tentou reagir, mas já não tinhaforças. "Cheguei muito bem. Tinha ener-gias para suportar mais um pouco da

—prova.

Robson já pensano ouro dos 200m

As comemorações pela vitória noslOOm terminaram quando Robson colo-cou os pés dentro da Vila Pan-americana.O dia de hoje será dedicado a um treina-mento leve, mas amanhã o medalha deouro na prova mais veloz dos Jogos esta-rá de volta á pista para participar dassemillnais dos 20()m. onde o principaladversário será um foguete cubano, cha-mado Roberto Hemandez. A presençadele, porém, não incomoda Robson. "Nomomento, o principal adversário que pos-so vir a ler sou eu mesmo."

A prova dos 200m é a preferida porRobson. Ele desembarcou neste Pan so-nliando com a medalha de ouro noslOOm. mas sabendo que era muito maisprovável conquistá-la nos 200m.

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Recordes

^Sul-americano 10s00Pan-americano 10s06Mundial 9s90

Recordes

^Sul-americano 3m34s63

Pan-americano. 3m40s5Mundial 3m29s46

Recordes

^Sul-americano 8m23s26

Pan-americano8m23s26Mundial 8m05s35

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erocios

CUF I N A N Ç A S

Sonegar remédio dá multa

Dodora Guedes

BRASÍLIA — A Secretaria Nacionalde Direito Econômico (SN DE) pretendeiniciar, esta semana, a punição exemplardos responsáveis pelo desabastecimentodo mercado farmacêutico, devendo co-mcçar pela aplicação de multas diáriascom valor mínimo de CrS l milhão 286mil, sem limite de teto máximo, além desanções administrativas. Os responsáveispelo desabastecimento serão conhecidosa partir da conclusão de um mapeamen-to dos sistemas de produção e comercia-lização do setor, trabalho que vem sendoexecutado por nove funcionários da SN-DE. baseado em relatórios técnicos soli-citados a cerca de 30 laboratórios farma-cèuticos. vários distribuidoresatacadistas e responsáveis pelas maioresredes de farmácias e drograrias das capi-tais."Quem estiver prejudicando a popu-laçào por retenção de remédios vai terproblemas graves com a SNDE. estarápeitado, mesmo. Jogar com isso é ultra-passar os limites da razão econômica evira problema de razão social. É questãode honra para o governo punir os culpa-dos", promete o secretário Salomão Ro-tenberg.

Nos relatórios, foram pedidas infor-inações acerca da produção e comerciali-zação de 248 medicamentos, o que tornaextensa a lista de laboratórios que estãosendo investigados. As atenções, porém,estão concentradas nos dados relativos a20 medicamentos, todos produtos de usocontinuo obrigatório por portadores dedoenças crônicas e exatamente os quetêm sido alvo de denúncias de falta nasprateleiras. Estes 20 produtos principaissão de responsabilidade dos laboratóriosRhodia, Aché, Merrel Le Petit. Sintex,Glaxo. Phizer, Bayer, Abott e Behringer.que além de mandarem os relatórios têmrecebido visitas surpresas de fiscais daSunab em suas unidades de produção.

Os dirigentes dos laboratórios invés-ligados, assim como das distribuidoras enontos de venda, serão convocados á

SNDE ao longo da semana para, emaudiências isoladas, apresentarem suasjustificativas. Os mapas que estão sendoconfeccionados na Secretaria têm o obje-tivo de acompanhar todo o caminho per-corrido pelos medicamentos desde a suaprodução.

Com especificação por cada medica-mento, os mapas estão sendo preenchi-dos com os seguintes dados: quantidadeproduzida/mês; quantidade vendida/mês; especificação dos compradores,com quantidade negociada e data datransação; relação de preços unitáriosreais praticados no mercado. "Nós nãoqueremos saber a média das transações,queremos saber é quando foi produzido,quanto e quando foi vendido, paraquem, enfim, dados que permitam saber,por exemplo, se uma determinada indús-tria manteve seu nível de produção, masconcentrou a distribuição de todo o esto-que cm determinados pontos, provocan-do a falta em outros", explicou Roten-berg.

Salomão Rotenberg e Marcos Vini-cíus Campos, diretor do DepartamentoNacional de Proteção e Defesa Econômi-ca (DNPDE), estavam concluindo, nofinal da semana passada, a portaria queregulamentará a aplicação das multasprevistas na lei 8.158/91, a lei anti-truste.que deve ser usada no caso do desabaste-cimento do setor farmacêutico.

De acordo com o texto da portaria,após a citação dos infratores pelo DiárioOficial da União, o valor recolhido com opagamento das multas será depositadono Banco do Brasil, na conta do Fundopara Reconstituição de Bens Lesados —esse fundo, criado pela lei 7.347/85, seráadministrado pelo Tesouro.

Outra providência tomada na SNDEpara tentar agilizar a questão da falta demedicamentos é o incremento do serviço"Disquc-Remédios", através do qual, li-gando para o telefone (061) 218 - 3490, oconsumidor pode denunciar os produtosem falta e pedir que a SNDE tente locali-zar o medicamento.

Responsáveis pela falta de medicamentos vão pagar, no mínimo, Cr$ 1,2 milhão ao diaNilton Claudino .

Setor diz que

não tem culpa

I—I A falta de alguns medicamentos'—' nas farmácias c drogarias cario-cas começa a gerar situações desagra-dareis e até mesmo dramáticas pqraas pessoas que necessitam deles. E oares.

qiiecaria ro-

caso do ladrilheiro João Linhares, iontem à tarde esteve na Drogapular, na Rua Figueiredo de Maga-lluies, cm Copacabana, procurandopor dois remédios: Bcclosol, da Gla-ao. e Aldccina, da Schering, ambosantialérgicos de via nasal. Devido àsua atividade, que o faz ter contatopermanente com poeira, João con-traiu uma alergia da qual só estarácurado após um tratamento de doisanos que inclui o uso de um dos doismedicamentos receitados. "Já estivecm todas as farmácias do Centro, do

Lcblon c de Copacabana, umas 30 nototal, e não achei nenhum dos dois",diz. O médico cardiologista Luiz Car-los Mello (foto), embora não tenhadificuldade para comprar os seus pró-prios remédios, conhrma que muitosdos seus pacientes não vêm encon-triindo os medicamentos receitados.Segundo ele, diversos remédios parainsuficiência coronária c hipertensãoarterial estão desaparecidos do merca-do. como o Atenol. do laboratórioWelcome, além do diurético Modure-tic, da Merck, c do Complexo B, daRoche. "Isso atrapalha muito o trata-mento, porque acabo tendo que subs-tituir um remédio por outro que causaefeitos colaterais, o que me obriga areceitar mais um medicamento paracuidar desses efeitos", explica.

SÃO PAULO — O vice-presidentedo Sindicato da Indústria Farmacêuticado Estado de São Paulo (Sindifarma).José Eduardo Bandeira de Melo considc-ra "natural" que as empresas do setorfarmacêutico reduzam ou suspendam aprodução de um remédio, mesmo sendoum medicamento de uso contínuo e doqual dependem pessoas em tratamentomédico. "A indústria farmacêutica é pri-vada c como tal precisa do lucro", diz."Se o preço de determinado medicamen-to não paga mais nem a tampa de suaembalagem, é natural que a empresa di-minua sua produção." Para ele, caberiaao governo a função social de subsidiar oacesso da população mais carente aosremédios de uso contínuo. "Não podemacusar a indústria farmacêutica de serdesumana", acrescenta."Apesar de estarmos enfrentando umproblema de custo de produção superiorao preço de venda de vários medicamen-tos, a empresa vem cumprindo sua lun-ção social", garante José Roberto Corra-les, diretor de negócios do laboratórioMerrel Lepetit. Segundo ele, a Merrelfechou o primeiro semestre deste anocom faturamento 20% inferior ao mes-mo período de 1990. A empresa sustenta,porém, que não reduziu a produção.

Um dos produtos fabricados pelaRhodia Farma Lida., o Gardenal, desti-nado a epilepsia, tem aparecido constan-temente nas listas de medicamentos emfalta. A empresa afirma que em junhodeste ano foram produzidos 829.600 uni-dades. volume superior a média mensalde 1990 (823.800). Um assessor da dire-toria do Laboratórios Dorsay, que nãoquis ser identificado, afirmou que aocontrário do que outras empresas teminformado, a margem de lucro está den-tro dos níveis normais. O Sindifarma dizque os remédios de uso continuo foramcorrigidos em 280% entre 9 de março de1990 até julho deste ano. No mesmoperíodo, o dólar acumulou uma variaçãode 811%.

Sai lista do abuso de preço

• Mas entidades empresariais ainda não admitem a ocorrência de reajustes excessivos

BRASÍLIA — A secretária Nacio-nal de Economia. Dorothéa Wer-neck. prometeu para hoje os resulta-dos do levantamento sobreremarcações abusivas de preços, prin-cipalmente em produtos de alimenta-ção, higiene e limpeza, tia explicouque o prazo de 48 horas para que osempresários reduzissem os aumentosexcessivos considera apenas os diasúteis, o que ampliou o tempo para asexplicações.

Foi expedido, na última sexta-fei-ra. telex para oito entidades empresa-riais cujos filiados não estão cum-prindo os acordos das câmarassetoriais, que previam recuperaçãogradual de defasagens de preços, comíndices de reajustes abaixo da infla-ção. Entre as notificadas estão a As-

sociação Brasileira de Supermercados(Abras). Associação Brasileira da In-dústria de Alimentação (Abia), Asso-ciação Brasileira da Indústria Plástica(Abipla) e Associação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica (Abi-nee). Nenhuma entidade ou empresarelacionada como remarcadora querespondeu ao governo admitiu a res-ponsabilidade pelos aumentos. Quemnão negou a ocorrência de reajustesatribuiu a alta de preços aos fornece-dores de matérias-primas.

Inflação — O diretor do Depar-tamento de Abastecimento e Preços(DAP), Celsius Lodder, procurou on-tem desvincular o aperto nos remar-cadores da alta do índice de inflaçãode julho, quando o IGP-M foi de

13,32% e a pesquisa da Fipe consta-tou inflação de 11,1%. "Não c oíndice que está nos movendo, a infla-ção poderia estar em 3% que faria-mos o mesmo", disse Lodder. Elelembrou que a Portaria 463, que esta-beleceu a política de preços da gestãodo ministro Marcílio Marques Mo-reira, possibilita agir no sentido in-verso ao descongelamento, reutilizan-do o controle e tabelamento depreços a qualquer momento. Lodderconfirmou que há empresas descum-prindo os acordos das câmaras seto-riais, o que já ocorre, cm alguns seto-res, há mais de um mês. Ele afirmouque há empresários "sem capacida-de" para administrar seus negóciossem abusar dos reajustes de preços.

A assessoria de Dorothéa Wer-neck tentou ontem minimizar as de-clarações da secretária, na sexta-feira,quando ela ameaçou aplicar nova-mente o controle de preços aos pro-dutos das empresas que abusaram daliberação de preços. Pela manhã,houve uma reunião de Dorothéa comos coordenadores das câmaras seto-rias, quando ela tomou conhecimentodas justificativas dos empresários.Um assessor djsse que Dorothéa nãofalou sobre retomada do controle depreços. Outro assessor atribuiu aameaça de punir os remarcadores em48 horas ao fato de que

"ela ficouirritada quando se feriu a confiançaque ela vinha depositando nas nego-ciações", disse.

?Estão mais caras desde ontemas tarifas de energia elétrica e

as cartas e telegramas. Portaria dosministros da Infra-Estrutura, JoãoSantana, e da Economia, MarcílioMarques Moreira, publicada no Diá-rio Oficial, concedeu reajuste de13% para a energia elétrica. As car-tas e telegramas aumentaram 10,5%e a carta simples passa a custar Cr$42. A tarifa básica de telegrama su-biu para CrS 326. A tarifa de energiaelétrica acumula agora um reajustede 121,14% no ano. Desde janeiro,foram concedidos quatro aumentos.O reajuste das cartas e telegramasserá concedido também aos malotes.Com isso, estão majorados desde asemana passada os preços de todasas tarifas postais.

Abras aponta 'vilões'

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Dorothéa

Os preços

no varejonão recuaram,apesar do ulti-mato dado pelasecretária Do-1rothéa Wer-:neck para queos aumentos,abusivos fos- j.sem revistos. flíNos açougues csupermercados, os consumidoresontem continuavam pagando caropela carne bovina, filé de peito defrango e laticínios — os principaisvilões do descongelamento.

A Associação Brasileira de Su-permercados (Abras) elaborou umdocumento para o governo, ondeindica que os grandes aumentos depreços incidem sobre 27 itens dealimentação, higiene e limpeza. E.segundo uma fonte do setor, aAbras, no documento, garanteque os supermercados não estãorecompondo margens — o quedeixa a responsabilidade pelos au-mentos nas mãos da indústria."A cotação da carne de primei-ra. no atacado, se manteve nosCrS 1.250 praticados no final dasemana passada", afirmou o ge-rente geral do Freeway, ClcberCamini, explicando que os preçosda carne de segunda também nãobaixaram. "Com isso. o produto

continua em falta, pois o preçotabelado é menor que o oferecidopelos frigoríficos", disse o gerente.Segundo ele, ontem, o hipermer-cado realizou apenas duas nego-ciações com os fornecedores —para a compra de açúcar e café.

Como o preço no atacado nãofoi reduzido, os açougues conti-nuaram a vender ontem a alcatrana faixa de CrS 1.800. O preço dofilé de peito de frango foi mantidocm torno de CrS 1.900 — o querende elevação de 265% desde queo produto foi liberado, no iníciode junho. As etiquetas dos laticí-nios também não foram alteradas,por conta do ultimato dado pelasecretária.

E, segundo o assessor da dire-toria do Paes Mendonça, NelsonVeiga, o abastecimento dessesprodutos está bastante irregular,em função da entressafra do leite— o que. por si só. segundo ele.pressiona a elevação dos preços."E, este ano. não poderemos con-tar com a Argentina. Eles tambémenfrentam dificuldades e, por isso.estão importando alguns laticíniosda Europa", revelou Veiga. Paraele, "é difícil que os fabricantesbaixem os preços, uma vez queeles também estão com custos in-fiacionados"

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Rio de Janeiro — Terça-feira. 6 de agosto de 1991 Não pode ser vendido separadamente

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01.08 02.08 05.08Fonte: Banco Central e Andima

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Cr$ 213,6319*UPC CrS 2.716,59

(3° trimestre)Taxa Anbid 355,96ilBA/CNBV nd

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CadernetaMaio dia 01.05 9,47%

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Aluguel Comercial

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JAnual 4,4117 4,3717Semestral 1,9825 1,9550Quadrimestral 1,3649 1,3725Trimestral 1,2726 1,2570

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2a Edição

Sonegar remédio dá multa

• Responsáveis pela falta de medicamentos vão pagar, no mínimo, Cr$h2 milhão ao dia

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BRASÍLIA — A Secretaria Nacionalde Direito Econômico (SNDE) pretendeiniciar, esta semana, a punição exemplardos responsáveis pelo desabastecimentodo mercado farmacêutico, devendo co-meçar pela aplicação de multas diáriascom valor mínimo de CrS I milhão 286mil. sem limite de teto máximo, além desanções administrativas. Os responsáveispelo desabastecimento serão conhecidosa partir da conclusão de um mapcamcn-to dos sistemas de produção e comercia-li/ação do setor, trabalho que vem sendoexecutado por nove funcionários da SN-DE. baseado em relatórios técnicos soli-citados a cerca de 30 laboratórios farma-céu ti cos. vários distribuidoresatacadistas e responsáveis pelas maioresredes de farmácias e drograrias das capi-tais."Quem estiver prejudicando a popu-lação por retenção de remédios vai terproblemas graves com a SNDE. estarapeitado, mesmo. Jogar com isso é ultra-passar os limites da razão econômica evira problema de razão social. E questãode honra para o governo punir os culpa-dos", promete o secretário Salomão Ro-tenberg.

Nos relatórios, foram pedidas inlor-maçòes acerca da produção e comerciali-/ação de 24S medicamentos, o que tornaextensa a lista de laboratórios que estãosendo investigados. As atenções, porém,estão concentradas nos dados relativos a20 medicamentos, todos produtos de usocontinuo obrigatório por portadores dedoenças crônicas e exatamente os quetêm sido alvo de denúncias de falta nasprateleiras. Estes 20 produtos principaissão de responsabilidade dos laboratóriosRhodia. Aclié. Merrel Le Petil. Sintex.Glaxo. Phizer. Bayer. Abott e Behringer,que alem de mandarem os relatórios têmrecebido visitas surpresas de fiscais daSunab em suas unidades de produção.

Os dirigentes dos laboratórios invés-ligados, assim como das distribuidoras enontos de venda, serão convocados á

SNDE ao longo da semana para, emaudiências isoladas, apresentarem suasjustificativas. Os mapas que estão sendoconfeccionados na Secretaria têm o obje-tivo de acompanhar todo o caminho per-corrido pelos medicamentos desde a suaprodução.

Com especificação por cada medica-mento, os mapas estão sendo preenchi-dos com os seguintes dados: quantidadeproduzida mês; quantidade vendida/mês; especificação dos compradores,com quantidade negociada e data datransação; relação de preços unitáriosreais praticados no mercado. "Nós nãoqueremos saber a média das transações,queremos saber é quando foi produzido,quanto e quando foi vendido, paraquem, enfim, dados que permitam saber,por exemplo, se uma determinada indús-tria manteve seu nível de produção, masconcentrou a distribuição de todo o esto-que em determinados pontos, provocan-do a falta em outros", explicou Roten-berg.

Salomão Rotenberg e Marcos Vini-cius Campos, diretor do DepartamentoNacional de Proteção e Defesa Econòmi-ca (DNPDE), estavam concluindo, nofinal da semana passada, a portaria queregulamentará a aplicação das multasprevistas na lei 8.158/91, a lei anti-truste,que deve ser usada no caso do desabaste-cimento do setor farmacêutico.

De acordo com o texto da portaria,após a citação dos infratores pelo DiárioO ficial da União, o valor recolhido com opagamento das multas será depositadono Banco do Brasil, na conta do Fundopara Reconstituição de Bens Lesados —esse fundo, criado pela lei 7.347/85, seráadministrado pelo Tesouro.

Outra providência tomada na SNDEpara tentar agilizar a questão da falta demedicamentos é o incremento do serviço"Disque-Remédios", através do qual, li-gando para o telefone (061) 218 - 3490, oconsumidor pode denunciar os produtosem falta e pedir que a SNDE tente locali-zar o medicamento.

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? A falta de alguns medicamentosnas farmácias e drogarias cario-

cas começa a gerar situações desagra-dúveis e até mesmo dramáticas paraas pessoas que necessitam deles. E ocaso do ladrilheiro João Linhares, queontem à tarde esteve na Drogaria Po-pular, na Rua Figueiredo de Maga-Ihães, em Copacabana, procurandopor dois remedios: Beclosol. da Gla-xo, e Aldecina, da Schering, ambosantialérgicos de via nasal. Devido àsua atividade, que o faz ter contatopermanente com poeira. João con-traiu uma alergia da qual só estarácurado após um tratamento de doisanos que inclui o uso de um dos doismedicamentos receitados. "Já estiveem todas as farmácias do Centro, do

Leblon e de Copacabana, umas 30 nototal, e não achei nenhum dos dois",diz. O médico cardiologista Luiz Car-los Mello (foto), embora não tcnliadificuldade para comprar os seus pró-prios remédios, conlirma que muitosdos seus pacientes não vem encon-trando os medicamentos receitados.Segundo ele. diversos remédios parainsuficiência coroná ria e hipertensãoarterial estão desaparecidos do merca-do. como o Atenol. do laboratórioWelcome. além do diurético Modure-tie. da Merck, e do Complexo B. daRoclie. "Isso atrapalha muito o trata-mento. porque acabo tendo que subs-tituir um remédio por outro que causaefeitos colaterais, o que me obriga areceitar mais um medicamento paracuidar desses efeitos", explica.

não tem culpaSÃO PAULO — O vice-presidente

do Sindicato da Indústria f armacêuticado Estado de São Paulo (Smdifarma).José Eduardo Bandeira de Melo conside-ra "natural" que as empresas do setorfarmacêutico reduzam ou suspendam aprodução de um remédio, mesmo sendoum medicamento de uso continuo e tioqual dependem pessoas em tratamentomédico. "A indústria farmacêutica e pri-vada e como lal precisa do lucro", diz."Se o preço de determinado medicamen-to não paga mais nem a tampa de suaembalagem, é natural que a empresa di-minua sua produção." Para ele. caberiaao governo a função social de subsidiar oacesso da população mais carente aosremédios de uso continuo. "Não podemacusar a indústria farmacêutica de serdesumana", acrescenta."Apesar de estarmos enfrentando umproblema de cuslo de produção superiorao preço de venda de vários medicamen-tos, a empresa vem cumprindo sua ftin-ção social", garante José Roberto Corra-les. diretor de negócios do laboratórioMerrel Lepetit. Segundo ele, a Merrelfechou o primeiro semestre deste anocom faturamento 20% inferior ao mes-mo período de 1990. A empresa sustenta,porém, que não reduziu a produção.

Um dos produtos fabricados pelaRhodia Earma Lida., o Ciardenal, desti-nado a epilepsia, tem aparecido constan-temente nas listas de medicamentos emfalta. A empresa afirma que em junhodeste ano foram produzidos 829.600 uni-dades, volume superior a média mensalde 1990 (823.800). Um assessor da dire-toria do Laboratórios Dorsay. que nãoquis ser identificado, afirmou que aocontrário do que outras empresas teminformado, a margem de lucro está den-tro dos níveis normais. O Sindilarma dizque os remédios de uso continuo Ibramcorrigidos em 280% entre 9 de março de1990 até julho deste ano. No mesmoperíodo, o dólar acumulou uma variaçãode SI 1%.

Sai lista do abuso de preço

• Mas entidades empresariais ainda não admitem a ocorrência de reajustes excessivos

BRASÍLIA — A secretária Nacio-nal de Economia. Dorothóa Wer-neck. prometeu para hoje os resulta-dos d o Icv a n l a m e n t o s oh rcremarcaçòes abusivas de preços, prin-cipalmente em produtos de alimenta-ção, higiene e limpeza. Ela explicouque o prazo de 48 horas para que osempresários reduzissem os aumentosexcessivos considera apenas os diasúteis, o que ampliou o tempo para asexplicações.

Foi expedido, na última sexta-lei-ra. telex para oito entidades empresa-riais cujos filiados não estão ctun-prindo os acordos das câmarassetoriais, que previam recuperaçãogradual de defasagens de preços, comíndices de reajustes abaixo da infla-ção. Filtre as notificadas estão a As-

sociação Brasileira de Supermercados(Abras), Associação Brasileira da ln-dústria de Alimentação (Abia), Asso-ciação Brasileira da Indústria Plástica(Abipla) e Associação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica (Abi-nee). Nenhuma entidade ou empresarelacionada como remarcadora querespondeu ao governo admitiu a res-ponsabilidade pelos aumentos.

Inflação — O diretor do Depar-tamento de Abastecimento e Preços(DAP). Celsitis Lodder, procurou on-tem desvincular o aperto nos remar-cadorcs da alta do índice de inflaçãode julho, quando o IGP-M foi de13,32% e a pesquisa da Fipe consta-tou inflação de 11.1%. "Não é oíndice que está nos movendo, a infla-

ção poderia estar em 3% que faria-mos o mesmo", disse Lodder. Elelembrou que a Portaria 463, que esta-beleccu a política de preços da gestãodo ministro Marcílio Marques Mo-reira, possibilita agir no sentido in-verso ao descongelamcnto. rcutilizan-do o controle e tabclamento depreços a qualquer momento. Lodderconfirmou que há empresas descum-prindo os acordos das câmaras seto-riais, o que já ocorre, em alguns seto-res, há mais de um mês. Ele afirmouque há empresários "sem capacida-de" para administrar seus negóciossem abusar dos reajustes de preços.

A assessoria de Dorothéa Wer-neck tentou ontem minimizar as de-clarações da secretária, na sexta-feira.

quando ela ameaçou aplicar nova-mente o controle de preços aos pro-dutos das empresas que abusaram daliberação de preços. Pela manhã,houve uma reunião de Dorothéa comos coordenadores das câmaras seto-rias, quando ela tomou conhecimentodas justificativas dos empresários.Um assessor disse que Dorothéa nãofalou sobre retomada do controle depreços. Outro assessor atribuiu aameaça de punir os remarcadorcs em48 horas ao fato de que

"ela ficouirritada quando se feriu a confiançaque ela vinha depositando nas nego-ciações", disse.

Mais preços na página 3

|—| Estão mais caras desde ontem— as tarifas de energia elétrica e

as cartas e telegramas. Portaria dosministros da lnfra-Kstrutura, JoãoSantana, e da Economia, MarcílioMarques Moreira, publicada no Diá-rio Oficial, concedeu reajuste de13% para a energia elétrica. As car-tase telegramas aumentaram 10,5%e a carta simples passa a custar CrS42. A tarifa básica de telegrama su-biu para CrS 326. A tarifa de energiaelétrica acumula agora um reajustede 121,14% nu ano. Desde janeiro,foram concedidos quatro aumentos.O reajuste das cartas e telegramasserá concedido também aos malotes.Com isso, estão majorados desde asemana passada os preços de todasas tarifas postais.

Abras aponta 'vilões'

Dornthm

@s preços

no varejonão recuaram,apesar do ulti-mato dado pelasecretária Do-rothéa Wer-neck para queos aumentosabusivos fos-sem revistos.Nos açougues esupermercados, os consumidoresontem continuavam pagando caropela carne bovina, filé ae j>eito defrango e laticínios — os principaisvilões do descongelamento.

A Associação Brasileira de Su-permercados (Abras) elaborou umdocumento para o governo, ondeindica que os grandes aumentos depreços incidem sobre 27 itens dealimentação, higiene e limpeza. E,segundo uma Tonte do setor, aAbras, no documento, garanteque os supermercados não estãorecompondo margens — o quedeixa a responsabilidade pelos au-mentos nas mãos da indústria."A cotação da carne de primei-ra, no atacado, se manteve nosCrS 1,250 praticados no final dasemana passada", afirmou o ge-rente geral do Freeway, CleberCamini, explicando que os preçosda carne de segunda também nãobaixaram. "Com isso, o produto

continua em falta, pois o preçotabelado é menor que o oferecidopelos frigoríficos", disse o gerente.Segundo ele, ontem, o bipermer-cado realizou apenas duas nego-ciações com os fornecedores —para a compra de açúcar e café.

Como o preço no atacado nãofoi reduzido, os açougues conti-nuaram a vender ontem a alcatrana faixa de CrS 1.800. O preço dofilé de peito de frango foi mantidoem torno de CrS 1.900 — o querende elevação de 265% desde çiueo produto foi liberado, no iníciode junho. As etiquetas dos laticí-nios também não foram alteradas,por conta do ultimato dado pelasecretária.

E, segundo o assessor da dire-toria do Paes Mendonça, NelsonVeiga, o abastecimento dessesprodutos está bastante irreguiar,em função da entressafra do leite— o que, por si só, segundo ele,pressiona a elevação dos preços."E, este ano, não poderemos con-tar com a Argentina. Eles tambémenfrentam dificuldades e, por isso,estão importando alguns laticíniosda Europa", revelou Veiga. Paraele, "é difícil que os fabricantesbaixem os preços, uma vez queeles também estão cora custos in-flacionados".

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2 • Negócios e Finanças • terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO BRASIL

Emaq propõe porto

livre

®. [déia é dar competitividade aos estaleiros nacionais

liou ai do Lapa

0 dirctor-presidcnte do estaleiroLiniaq, Nobuo Ogure, sugeriu a cria-são de um porto internacional livre, aexemplo das Zonas de Processamentode Exportação (7.PF.S). como umadas alternativas de recuperação da in-dústria nacional de construção naval.Lsse porto teria isenção de determina-dos impostos, principalmente IPI eICM. proporcionando competitivida-de à indústria nacional. Com esses in-ccntivos, ele acredita que os estaleirosnacionais ficariam em condições deabocanhar uma parcela consideráveldo mercado internacional, competindoenf igualdade de condições com osmãibres fabricantes.'Sobre os trabalhos realizados nes-te ','porto internacional livre" incidi-riam todos os encargos sociais, elimi-nando-se a bitributação. Ogure

argumenta que o país perde muitomais com a paralisação dos estalei-ros em função de problemas econô-mico-financeiros do que com a cria-ção desses portos internacionais."Embora o estado e o município fi-quem sem o recolhimento de seusprincipais tributos, haveria ganhoseconômicos, com a ampliação damão-de-obra ocupada em muitos cs-taleiros que hoje nada produzem.

Crescimento — O mercado in-ternacional, segundo o presidente doEmaq, está em constante crescimentoe terá necessidade de 700 milhões detoneladas adicionais, até o ano 2 000,somente para atender a ampliação dademanada no transporte de mercado-rias. Além disso, existe a necessidadede substituição dos navios que ultra-passaram os 15 anos de uso, o quesignificará a renovação de 34% dafrota mundial. A idéia do empresárioé garantir aos estaleiros nacionais as

condições necessárias para ocupar es-se espaço cm igualdade de condiçõescom os fabricantes internacionais.

Ao lembrar que todos os paísesprodutores subsidiam fortemente suasindústrias navais por uma questão es-tratégica, Ogure garante que hoje já sepode falar em um período historicoótimo para a indústria brasileira, ape-sar da crise dos últimos 'anos. "Possuí-mos mão-de-obra, matéria-prima e pe-sados investimentos de infra-estruturajá realizados". Ao lado desses fatores,existe ainda uma postura governamen-tal de elevar o nível de qualidade daindústria nacional, o que, segundo ex-piicou, vai beneficiar os estaleiros." Háuma convergência de interesses envol-vendo os governos federal e estadual,os armadores, estaleiros e trabalhado-res, que há muito não acontecia. Daíchega-se à conclusão de que as barrei-ras devem ser removidas para viabili-zar a indústria.

Aliança questiona

Transroll

• Empresa recorre

A liminar ganha pela Transroll. con-ira a Conferência de Fretes Brasil-Norteda Europa sobre a operação do Lloyd deceder seus espaços de carga para os na-vios da empresa alemã Hamburg Sud,está sendo questionada pela Aliança Na-vcgAçào. Caso a Justiça aceite a alegaçãodii Transroll de que a medida "fere as leisbrasileiras" a Aliança ameaça levar adiscussão para ser arbitrada em Londres.A contestação baseia-se no fato de que aP.ortaria n" 7. que eliminou as colas, nãopode ter poder retroativo sobre um con-trato já firmado."A medida adotada pelo Lloyd é rigo-rosamcnte normal", garante o diretor co-mercial da Aliança, Luiz Alberto Vaz, evai mais além. "A mesma decisão que estásendo agora questionada foi adotada pelaprópria Transroll. no segundo semestre de1990". rebate. Washington Barbcito, pre-sidente da Transroll e responsável pelaliminar, garante que sua empresa utilizouo recurso de ceder seus espaços "dentrodas leis brasileiras". "A decisão do Lloydfoi um arranjo de comadres sem consultarninguém", dispara.

Para a Aliança, esse procedimento sónecessita de aprovação quando relere-sea operações já concluídas. Ncslc caso,para serem deslocadas para outra empre-sa«.ps membros da Conlerència de Fretestèi)]|fj,ue aprovar a decisão por unanimi-dade. "Para operações futuras não hánecessidade de aprovação, apenas tornara. decisão de conhecimento de todos, pre-viamente". <.ii/ Vaz. cjuc garante lambemque o Lloyd tomou essa precaução. AConferência tem agora até 15 dias do

> ' W w-<' /'>V. ;' ?."¦¦Pb

contra acordo feito pela concorrenteFrançoise Imbroisi — 25/1/91

cipantes. "Espera-se que as companhiassejam sérias e não voltem atras naquiloque assinaram só porque seus interessesmudaram", rebate. Segundo ele. se forarbitrado cm Londres que a Trünsrolldeverá pagar a multa, a empresa alemãpoderá executar sua dívida como melhorlhe convier.

Em dezembro acaba o pool das em-presas que compõem a Conferência enovas regras serão discutidas. "Antes ogoverno obrigava os armadores brasilei-ros a participarem da Conferência; hojenão. quem não estiver satisfeito podesair", responde Vaz à Transroll. Os par-ticipantes da Conferência discutem tam-bém as suas cotas de participação nomercado e agora essas fatias são decidi-das também internamente e não maiscom interferência do governo, explica odiretor da Aliança.

O Lloyd recebeu da Transroll umaproposta de utilização de até 30% doespaço para transporte de carga em seunome. com o pagamento de 1.300 marcos,incluindo carga e descarga, por container.O mesmo acordo foi oferecido pela Alian-ça, só que, segundo Vaz. oferecendo 1.900marcos. Nas duas operações a carga edescarga, que custam cerca de 750 marcos,ficariam por conta do Lloyd. Outra dife-rença do acordo proposto pela Aliançaseria o pagamento ao Lloyd de mais 15%sobre o frete que levar em nome da empre-sa estatal. Neste caso, Vaz garante que aTransroll não pagaria nada sobre o frete.Esses acordos também estão parados até adecisão da Justiça.

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Barbeito.não há problemas

prazo da liminar para recorrer, e o dirc-tor garante que isso vai acontecer. Adecisão final caberá á Justiça.

Acusações — Para Barbcito, noentanto, a Conferência de Fretes "é umclube privado" de empresas que devemobediência aos três poderes e ás leis bra-sileiras. O diretor da Aliança respondeafirmando que a Conferência só atuacom base em normas que são acordadase assinadas por todas as empresas parti-

rjB..... Assinatura

Bclo Mori/onto

FACA UMA

ECÔNOMA

PROSEUPAI:

DÊ UMA

ASSMANRA

DO JB PRA ELE

JORNAL DO BRASIL

APROVEITE O PRÓXIMO DIA DOS PAIS PARA DAR UM PRESENTE QUE ELE ESPERA HÂ MUITOS ANOS,TODOS OS DIAS. UMA ASSINATURA DO JORNAL DO BRASIL VOCÊ TEM TRÊS OPÇÕES PARA ASSI-NAR COM DESCONTO. ESCOLHA UMA DELAS E DISQUE PARA 585-4321. SEU PAI NÃO VAI ECONO-MIZAR ELOGIOS.

SEMESTRAL, COM 24% DE DESCONTO, POR CrS 29.26M0TRIMESTRAL, COM 15% DE DESCONTO, POR CrS 16.260,00 OU EM DUAS VEZES SEM JUROS DE CrS S.130,00.

MENSAL, COM 11% DE DESCONTO, POR CrS S.680,00

PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ O DIA 8 DE AGOSTO.JORNAL DO BRASIL

INTERNACIONAL¦ü-

Pan Am demite 5 milA Pan American, empresa que já foi

um símbolo da aviação civil americanamas que, premida por dívidas c concor-rência, entrou em concordata, decidiuontem demitir 5.000 dos seus 22.300 em-pregados. O objetivo é reorganizar acompanhia e prepará-la para a venda. APan Am. aliás, já transferiu substancialparcela de seu patrimônio, especialmentena forma de rotas, como aquelas entre osEstados Unidos e a Europa. Algumastentativas já foram realizadas de parte deoutras empresas do setor para adquiri-la,mas não deram certo. Agora a Pan Amestá tentando criar condições para con-cretizar a idéia.

Chase transfere bens

de USS 2,2 bilhões

BCCIanos e anos. queaté faziam partede inventários. OBCCI foi fechadoem 5 de julho pe-Ias autoridadesbritânicas devidoa uma série de ir-regularidades edesde então suasatividades foraminterrompidas namaioria das pra-ças em que atuavano mundo todo.

Greve peloCentenas de

clientes do BCCIcm Bangladeshiniciaram ontemum movimento,que inclui grevede fome, para a li-beração de seusdepósitos. Pais es-tão levando seusfilhos para parti-cipar porque, namaioria dos ca-sos. as aplicaçõesrepresentavameconomias de

Mercosul difícilO futuro do Mercado Comum do

Cone Sul (Mercosul) pode correr perigo,e isto por duas razões: os diversos trata-mentos alfandegários e as diferenças eco-nòmicas entre os países signatários dotratado, que estará cm vigor plenamenteem 1995. É o que pensa o economistaargentino Naum Minsburg. em um tra-balho publicado pelo informativo 1CE.do Ministério da Economia espanhol.Além disso, segundo ele. Brasil e Argen-tina são países com nível superior dedesenvolvimento econômico frente aosoutros dois sócios, o que poderá difieul-tar a integração do Paraguai e Uruguai.Lucro no Golfo

O setor banca- dido lições valio-

NOVA IORQUE — A Chase Ma-nhattan Corporation anunciou ontem avenda, em quatro operações distintas, deUSS 2,2 bilhões de seu patrimônio, nosEstados Unidos e Canadá. Numa dessasoperações, uma subsidiária inteira doconglomerado, a Chase Manhattan Lea-sing. de Buchanan, Miehigan, foi trans-ferida para a Associates Corporation ofNorth America, que pertence ao sistemafinanceiro da Ford, por USS 900 mi-lhões. A empresa emprega mais ou me-nos 200 pessoas, tem como principaisclientes firmas de equipamentos de cons-truçáo civil c não deverá sofrer mudati-ças no aspecto gerencial. O pagamentoserá em dinheiro vivo.

Além da venda da Chase ManhattanLeasing. são as seguintes as três outrastransações anunciadas: um acordo emprincipio para vender USS 1.1 bilhão empatrimônio da Divisão de Financiamen-to a Equipamentos Tecnológicos, para a

General Electric: transferência, por maisou menos USS 130 milhões da ChaseAircraft Finance Company. para a CITGroup Equipment Financing Ineorpo-rated; e transferência, por USS 80 mi-lhões. de patrimônio da Chase Manhat-tan Leasing Canada Limited para aConlederation Leasing Limited, que éuma subsidiária da Conlederation LifeInsurance Company.

As operações de venda anunciadasontem estão no contexto de uma tenta-tiva de reordenamento das atividadesdo conglomerado Chase. O sistema fi-naneeiro americano passa pela suamaior crise, desde a recessão da décadade 30, em decorrência de uma série deproblemas, como a concorrência dasinstituições estrangeiras e financiamen-tos habitacionais. O Chase havia pre-visto o reordenamento. tendo inclusivefeito provisões em seu balanço comesta finalidade.

INDICADORES

BolsasFechamento Recorde de Recorde de(indices') Pontos ajta em 91 baixa em 91

T6quio 23.833,25 -194,72 27.146,91 22.176,17(Nikkei)Nova lorque 2.089,04 -17,22 3.035,33 2.70,30(Dow Jones)Londres 2.585,4 -16,3 2.601,7 2.054,08(FTSE)Frankfurt 1.622,03 +6^67 1.712,76 1.311,82(DAX-30)Hongkong '4.063,01 +29^39 4.063,01 2.984,01(Hang Seng)

Fontes: Reuter e AP Dow Jones

sas especialmenteem relação à suapolítica de crédi-to. A invasão doKuwait pelo Ira-que inicialmentelevou á retiradada região de USSIO bilhões. Masno final os lucrosem l990 de 15bancos da áreaaumentaram 9%,alcançando USS302 milhões, con-tra os USS 277.6milhões em 1989.Os depósitos tam-bém aumentaram9%, chegando aUSS 18,5 bilhões.

White Martins Gases Industriais SARENOVAÇÃO DE LICENÇA

WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS, torna público que requerou h Fundação Es-tadual de Engenharia do Meio Ambiente FEEMA a renovação de sua Licença de Operação 11." 037/81 pulo pra/o de 1825 diíis, para a atividade de enchimento do cilindrosdc oxigênio, oficinas de reparos e venda de gases e misturas especiais ti Rua Caclmmhi n.° 703, Cachambi, município do Rio de Janeiro (Proc. E 07/202691/80).

rio do Golfo Pér-sico resistiu à cri-se e á guerra eobteve, no anopassado, lucrosmaiores que os de19X9. Segundos osexecutivos daárea. a indústriabancária dos pai-ses do Golfo —Arábia Saudita,Kuwait, Bahreim,Quatar, Oman eos Emirados Ara-bes —, que só tem30 anos de exis-têneia, já haviasofrido perdas du-rante a guerra en-tre Iraque e Irã(1980-88) eapren-Acordo do café

O presidente da Colômbia, César Ga-viria, afirmou ontem que "é difícil serotimista" sobre o restabelecimento dopacto de cotas para exportação de café,que se rompeu há quase dois anos pordivergências profundas entre paises pro-dutores e consumidores, ocasionando aqueda dos preços do produto no merca-do internacional. "Quanto mais tempo sepassa, mais difícil a negociação de umnovo acordo internacional do café", dis-se Gaviria. A queda nos preços deu pre-juízo de USS 6 bilhões ás nações expor-tadoras. O presidente colombianogarante que um dos principais problemasdo momento é a falta de um interlocutorno Brasil, com o fim do Instituto Brasi-leiro do Café. O tema do café será centralna visita de Gaviria ao Brasil no próximomês.

IVIO ©d 3 S (cotação/dólar)Ontem Anterior

iene 136,70 137,20Marco 1,7170 i,7427Franco 5,8545 5,9250F-ancosuipo 1,4965 1,5150Libra 0,5841 0,5921Lira 1.285 1.301D6lar canadense 1,1497 1,1507Coroasueca 6,2550 6,2919Florim 1,9380 1,9625Escudo 147,65 149,89Peseta 108,00 1 08,73Cruzeiro 338,97 336,83Pesouruguaio 2.049 2.049Austral 9.962 9.962

Ouro (USS/onça-troy)Ontem Anterior

Nova lorque(Handy andHarman) 356,50 357,80Londres 357,25 357,00Paris 357,36 362,01Zurique 356,95 357,85Hong Kong 356,85 361,35

Fonte: EFE. AFP, AP (Londres), ' cotaçõesem Nova Iorque (AP)

Commodities

(libras por t) Ontem Anterior

Cafe (set.) 534,00 540,00Cacau (set.) 673,00 677,00Apucar (out.)' 215,80 218,80Trigo(novembro) 115,10 114,35Suco laranja(setembro)" n.d.n.d.

Juros *

EmissSo Fecha. Um ano(90dias) mento atr£s

Tesouro 5,58% 7,52%C.D. 5,66% 7,71%.C. Paper 5,94% 7,85%.Eurodblar 6,06% 8,06%.Libor' 6% n.d.

Fontes. The Wall Street Journal(2917191) e ' Financial Times (2/8191)

Fonte: EFE (Londres); ' em dólares portonelada," em centavos do dólar por libra poso.cotado em Nova Iorque

Petróleo(US$/barril)*

Ontem Anterior

Londres 19,50 19,55

Fonte EFE, cotaçtio do óloo crutipo Brent para entrega em setombro

CONTABIUSTAS

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

FGTS

Modificação na Operacionalização

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com o apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro,promoverá, a partir do dia 19/08/91, um Seminário sobre a modificação na operacionalização do FGTS, para conta-bilistas de empresas ou escritórios de contabilidade do município do Rio de Janeiro.

Serão apresentados os principais pontos da Legislação e Operacionalização do FGTS como: Manual do Empre-gador, documentos utilizados para recolhimentos e saques; informações sobre os cálculos para recolhimentos em atrasoe os procedimentos após a total centralização das contas do FGTS na Caixa.

0 Seminário terá a duração de um da, no horário das 9:00 às 12:30h e das 13:30 às 18:00h, na Agência da CEF, naAv. Rio Branco, 174/1? subsolo.

Só serão aceitos os pedidos de inscrição entregues nas agências da Caixa Econômica Federal no município doRio de Janeiro, até o dia 09/08/91.

A Inscrição é grátis. Para participar o profissional deverá estar quite com a anuidade do CRC-RJ. Este Seminárioserá oportunamente estendido aos demais municípios do Estado do Rio, onde haja agência da CEF.

PEDIDO DE INSCRIÇÃO

Nome do contabilista: CRC N?: Endereço: Tel.: Cidade: Estado: CEP:Empresa ou escritório que representa: . . Endereço: Tel.: Cidade: Telex: Estado: CEP: Se empresa, Número de empregados: Banco depositário do FGTS: Se escritórioNúmero de empresas que representa:

A Inscrição é grátis. Recorte este anúncio e entregue na Agência da Caixa Econômica Federal mais próximade você ou na Av. Rio Branco, 174/27? andar até o dia 09/08/91. Você será avisado por telefone ou telex/fax daconfirmação de sua inscrição e data do Seminário.

PRAÇA PIO X, 78 - 8? ANDAR - TEL,. 253-4277

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JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/8/91 • Negócios e Finanças • 3

Informe Econômico

O que o Ministério da Economia está dizendo aos empre-sários é mais ou menos o seguinte:

"Vocês, ou melhor, os senhores (vocês era mais do estilodo pessoal da ex-ministra) podem aumentar seus preços, masnão tanto assim."

Os políticos da antiga UDN costumavam alardear que"o preço da liberdade é a eterna vigilância". Pode-se dizer

. 'hoje que o lema do Ministério da Economia é algo assim: "A

liberdade de preços não dispensa a eterna vigilância."-i. Ou seja, o ministro Marcílio Marques Moreira, depois

'de tudo o que falou, não pode fazer um congelamento de, pijeços. Mas pode aplicar um controle, mais ou menos"•rigoroso, conforme o tamanho do índice de inflação a ser

contido.-<dfu't O problema é que o controle vem depois que o estrago•vestá feito. O pessoal já fez uma inflação em torno de 11% a¦ j 12%, e esse nível tende pelo menos a se repetir,j,. Em outras palavras: a equipe do ministro Marcílio, que''foi rápida no descongelamento, topou com o problema da

¦'^inflação alta mais cedo do que esperava.

;;;AcertoDiscretamente, o governo

de Fleury Filho, em São Paulo,¦•está acertando contas atrasa-das com os bancos privados.

¦t-SÜQ débitos das estatais esta-i duais, atrasados desde 1990.;>, O governo paulista pediuJ-Jüjòi desconto, em torno dej' 45%, que os credores conside-\ raram razoável,j: ; E comenta um banqueiro

que participou das negocia-ções:

. "Para nossa surpresa, da-do o ambiente atual, ninguém

!: pediu comissão ou pagamentoj! por fora."

' Sinceridade"Monopólio é uma coisa,s4errivel. Até que você consiga' um."

De Rupert Murdoch, que,!:vem tentando construir mono-' fólios de imprensa na Europa; e nos Estados Unidos.

A frase poderia ser dita¦ f)or qualquer empresário since-

!• (Mg* inclusive com variações.' flor exemplo:I "Reserva de mercado é: jima coisa horrível, até que vo-'_ ce consiga uma para seu pro-

duto."»s*£* Ou: "Subsídio do governo

i é uma coisa horrível, até' que..."

E assim por diante.*.r

Atenção sonegadores/«t- O superintendente da Re-' ceita Federal no Rio, Roberto, Falcão, entregou ao secretário. da Fazenda, Cibilis Viana, um

primeiro lote de documentosque apontam sonegadores de

l'.impostos federais. Agora, Ci-bilis vai passar à Receita Fede-ral dados sobre os sonegadores

"•de impostos estaduais.Trata-se de um acordo pa-

: ra troca de chumbo, baseado1 na razoável suspeita de que o

sonegador federal deve ser!;'.também um sonegador esta-. .duai.

BBO Fundo de Aplicações

Financeiras do Banco do Bra-siL.obteve em julho uma renta-

jj$ilidade de 10,73%, o que lheP confere o segundo lugar entre$ os 20 maiores fundos. A médiaS» desses 20 maiores foi deMM»

Negócios & Livros &

PolíticaO dublê de empresário e

escritor André Ranschburg es-tá rindo à toa. Presidente daStaroup, ele lançou há menosde dois meses o livro Quem nãofaz poeira come poeira, um títu-lo destacado entre os dez maisvendidos nas cinco últimas se-manas. Ele não gosta quandose diz que segue a trilha deixa-da por Ricardo Semler e seuVirando a própria mesa, masnão esconde que aprecia o sa-bor do sucesso."Escrever livros é melhorque ser empresário. Dá menosdores de cabeça e até mais di-nheiro", diz. Ele se referia aSemler, que se tornou conheci-do em todo o país a partir dolivro.

Ricardo Semler, aliás, estáescrevendo novo livro e é umdos aspirantes à candidatura aprefeito de São Paulo, peloPSBD. Já Ranschburg achaque não escreverá outro livronem se candidatará a nada.

ShoppingsA Sisal, empresa que con-

trola os hotéis Meridien noBrasil, concluiu a primeira fasedas obras do Natal ShoppingCenter, o primeiro dessa cida-de. Com investimento de US$32 milhões, o shopping terá110 lojas, todas já vendidas.Mesbla e Lojas Americanas se-rão as lojas-âncora. A inaugu-ração está prevista para abrilpróximo.Bem lembrado

Do leitor Raul EduardoSereno Farache, de Botafogo,Rio, a respeito das reclamaçõesdos bancos por terem de pagar2% a mais de juros para aque-les que deixarem seus cruzadosnovos/cruzeiros na nova contade poupança:"Seria bom lembrar quealtíssimas remunerações dascadernetas de poupança nãoforam pagas em fevereiro de1989 (era o 1PC de 70,28% dejaneiro, substituído pelos22,97% das LFT) e na segundaquinzena de março de 1990 (oIPC de 85,24%). Isso poderiamuito servir agora ao paga-mento desses reclamados 2%."

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

noivmkômUO>4(XXUMtNUKXUiHtttO :::abrascaWhite Martins, ^ Companhia Aberta - CGC/MF N? 33.000.571/0001-85• 7

AVISO AOS ACIONISTASInformamos aos Senhores Acionistas que estaremos dando início, a partir do dia1-fide agosto de 1991, ao pagamento de um dividendo no valor de CrS 0,08 (oitociahtavos de cruzeiros) por ação do capital social de CrS 23.915.792.348,40, di-viâendo esse aprovado pelo Conselho de Administração em reunião realizada às 16:30h&jras do dia 1." de agosto de 1991.Oofciividendo em questão já calculado pelo valor líquido do Imposto de Renda, seráplrçjo da seguinte forma:aj^Os acionistas detentores de ações escriturais terão o valor a que fazem jús cre-cifrado em conta corrente bancária ou conta de poupança, na forma da opção an-t^iormente manifestada ao Banco Itaú S.A.;b|bs acionistas que ainda não converteram suas ações para a forma escriturai serão^tóndidos nas agências do Banco Itaú S.A. abaixo indicadas, mediante a apresen-tação das competentes cautelas para conversão e atualização:

elo Horizonte (MG) Rua João Pinheiro, 195 - MezaninoRua João Negrão, 65Rua Sete de Setembro, 746 - s/lojaRua Sete de Setembro, 99 - sub-soloRua Lauro Muller, s/n.° - 5.° andar.Ed. CentenárioRua XV de Novembro, 324 - térreo

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 1991JÚLIO CÉSAR CASSANO

-vEuritiba (PR)-'Corto Alegre (RS)-;Bio de Janeiro (RJ)-Salvador (BA)-'Jião Paulo (SP)4•» DIRETOR JURÍDICO E RELAÇÕES COM O MERCADO

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Assinatura Jornal do Brasil

Belo Horizonte

(031)226-4440

Antecipações entre março a julho 91

Ramo de atividade Total de empresasEmpresas que

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Percental médioconcedido noperíodo

Percentual acumuladodo IPC(Fipe)

Ganho ou perdano período

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Metalurgico 76.07% 61,23% '{20%84,77% 61,23% 14,60%

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Fonte: Arthur Andersen

Empresas dão antecipação

• Pesquisa mostra que 86% das companhias reajustam salárioEstá crescendo o número de empresas

que vêm concedendo antecipações sala-riais. Uma pesquisa realizada pela Ar-thur Andersen registrou que em março,das 66 empresas entrevistadas, somente17% haviam feito antecipação e em

julho esse percentual saltou para 86%.Mas apesar da iniciativa das companhiasem tentar repor pelo menos a inflaçãomensal, a maioria dos setores ainda apre-sentam perdas salariais comparada aoIPC (da Fipe).

"A tendência das empresas é conti-nuar dando antecipações e isso ficaráainda mais evidente se a inflação crescer.E esse movimento é justificado porquenão existe uma política salarial e os abo-nos concedidos não satisfazem", diz Ro-sane Santiago, da divisão de consultoriade Recursos Humanos da Arthur Ander-sen.

No levantamento por ramo de ativi-dade, o setor de bancos c o mais defasa-do e isso porque a data-base da categoriaé em setembro. A área de mineração

também registra perda (4.53%), seguidada de petróleo/distribuição (4,50%), ele-troeletrônica (1,46%) e comércio(0,73%). " Mesmo que os preços estejamliberados, as empresas não reajustam ossalários de acordo com o aumento depreços de seus produtos. E a cada diaque passa cai ainda mais o poder decompra do assalariado", conlclui Rosa-ne.

A pesquisa aponta ainda que dos oitoramos de atividades (mineração, comér-cio, instituição financeira, automotivo/autopeças, petróleo/distribuição, meta-lúrgico, eletroeletrônico e químico), osque concederam maiores percentuais noperíodo de março a julho de 1991 foram:automotivo/autopeças (89,93%), quími-co (84,77%), e metalúrgico (76,07%).Das 66 empresas pesquisadas, 33% têmsua data-base em um dos meses do perío-do março a julho. O levantamento tam-bém demonstrou uma nova tendêncianas negociações coletivas, ou seja, as em-presas estão parcelando os percentuaisfirmados nos acordos. Das 66 compa-

nhias pesquisadas, 55% usaram esta prá-tica, que acaba não favorecendo os tra-balhadores.

g Com a constatação de uma taxade aceleração inflacionária de

30% ao mês, que corre ao encontro doarrocho salarial, o deputado federalAloísio Mercadante (PT-SP), disseontem, nesta capital, que não há outrasaida senão indexar os salários."Acho que é até uma falsa questãoessa de indexar ou não. O problema eque o mercado financeiro, o lucro dasempresas e outros componentes daeconomia estão, na prática, indexa-dos, e o salário está fora disso", de-fendeu. "Por isso é preciso uma prote-ção contra esse processo de aceleraçãoda inflação." Mercadante afirmou quea prioridade, hoje, é a aceleração deuma política salarial que recomponhao poder de compra dos trabalhadores.

Compulsório será devolvido

• Advogada ganha indenização sem apresentar comprovantes

SÃO PAULO — A advogadaMaria Helena Cervenka Bueno deAssis esperou mais de dois anos pa-ra conseguir na Justiça um resultadoinédito e considerado pela maioriados brasileiros como causa perdida.O juiz Fauze Achoa, da 13a VaraFederal de São Paulo, condenou aUnião no final da semana passada alhe devolver corrigidos todos os va-Iores pagos como empréstimo com-pulsório sobre a compra de combus-tiveis. Detalhe: Maria Helena nãoapresentou as notas fiscais para pro-var o volume consumido nos doisanos de vigência do compulsório."Como não havia demonstrativosdos gastos, o juiz converteu o caso emindenização, baseado na inconstitucionali-dade do compulsório", diz a advogada.

O empréstimo compulsório foi instituí-do em julho de 1986 e se estabeleceuimposto de 28% sobre a compra de carroszero, combustíveis e aquisição de passa-gens aéreas. Maria Helena conta que cm

São Paulo — Murilo Menon

Maria Helena: fruto de direito

agosto daquele ano comprou um Fiat El-ba. "Ao processo, então, juntei os com-provantes de compra do carro. Mas nasinúmeras vezes em que abasteci o veículonão me preocupei cm pegar nota. Apenascm 14 de outubro de 1988 fiz isso e pedi aofrentista que, no preenchimento, constassea placa do carro e a quilometragem",

CompanhiaVale do Rio DoceCompanhia Aberta

Gòiirèrnodo Bras il

MINISTÉRIO DA INFRA-ESTRUTURASUPERINTENDÊNCIA DE METAIS NOBRES

AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS SUMEN N9 MP-04/91

OBJETO: Prestação de serviços de vigilância e segurança no Projeto MariaPreta, localizado no Município de Santa Luz, Estado da Bahia.Maiores informações nos Diários Oficiais da União e do Rio de Janeiro dosdias 06, 07 e 08/08/91.

explica Maria Helena. Com essasinformações e o consumo estimadoem 9,5 Km por litro de combustívelela deu entrada na ação, em maio de1989."Esclareci que morava em ltu eviajava duas vezes por semana paraa capital, para ver andamento deprocessos e fazer cursos." Ela contaque estava certa do deferimentoquanto ao pagamento do compul-sório sobre o carro, mas tinha dúvi-da em relação aos combustíveis. "Ojuiz entendeu que não poderia en-quadrar o caso como 'repetição deindébito', por falta de comprovan-tes. Assim, resolveu condenar o go-

verno à indenização com base no artigo 37da Constituição — que considera o Estadoresponsável pela reparação de danos aterceiros — c artigo I59 do Código Civil— violação dos direitos do cidadão." Ma-ria Helena não sabe qual será o valor dessaindenização. "Isso é apenas fruto do direi-to que fui buscar."

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Assinatura Jornal do BrasilRio de Janeiro

Empresas mudam

planos com

taxa de julhoSÃO PAULO — A divulgação dos;

13.22% de inflação em julho, pelaFundação Getúlio Vargas, caiu comouma bomba no departamento financei-ro das empresas. Até então, a maioriatrabalhava com taxa variável dc 9% a10,5%. Descontadas as críticas ao in-dexador da FGV — a mais freqüente éa de que é formado 60% com os preçostabelados da indústria e, portanto, nãocapta os descontos —, ainda assim àiniciativa privada sentiu que errou feiona avaliação inflacionária, sobretudodepois dos 11,13% da Fipe, relativos àterceira semana de julho.

A partir dessa constatação, os em-presários estão reavaliando os númerospara agosto. De 11 % passou-se a 12%- •13%, e, como um número puxa outro,as taxas de juros nas vendas a prazosaíram da média de 12% ao mês paraaté 18%. Luiz Fernando Furlan, vice-presidente da Sadia, recorre aos três¦últimos resultados da Fipe para proje-tar para agosto algo em torno de 11%.-"Temos um índice interno voltado a •nossos custos, evolução da matéria-pri-ma. embalagens e mão-de-obra. Essesdados são alinhados aos dos institutos.Por esse método chegamos a 10% emjulho e, mesmo com o IGP de 13,22%,não acreditamos numa explosão". \

Explosão — Em agosto, pelasprevisões de Emerson Kapaz, da Elka.Plásticos, a inflação deve ficar entre'10,5% e 11%, mas ele não se sentiriaalarmado se fossem atingidos 13%."Não devemos, no entanto, trabalharcom essa expectativa". Segundo Kapaz,'se todos pregarem a explosão não have-rá outro caminho, a não ser um novopacote desajeitado, adotado em meio aopânico. Luiz Carlos Ortolan, vice-presi-dente das Empresas Dow, também foitraído pelas estimativas. Já revisou ataxa de inflação até o fim do ano: em,agosto passa de 11% para 13%, sobe-para 14% em setembro e se mantém cm15% de outubro a dezembro.

Frete não fica

mais caro com

alta do dieselBRASÍLIA — A Secretaria Nacio-

nal dc Economia confirmou ontem aexistência de um acordo com as trans-,portadoras de carga para que não sejarepassado ao preço do frete e, conse-qüentemente, ao dos produtos trans-portados, o custo adicional gerado pelacobrança do Imposto de Impostaçãode Combustíveis no preço do óleo die-sei. O imposto foi a alternativa encon-trada pelo governo para investir na ,recuperação das rodovias federais, jáque o Supremo Tribunal Federal vetou,a cobrança da Taxa Rodoviária.

O não repasse do imposto (que au-mentou em 6% o preço do litro dediesel) foi acertado em meados do mêspassado. A última câmara setorial dasempresas de transporte de carga foirealizada no final de junho, quando ogoverno decidiu liberar os preços dofrete. Segundo o Departamento deAbastecimento e Preços, o setor nãopoderia ser responsabilizado por rea-justes de alimentos, uma vez que aconcorrência entre as 16 mil transpor-tadoras garante preço de mercado parao frete.

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DIVIDENDO ESPECIAL

BAMERINDUS

Temos a satisfação de comunicar aos Srs. Acionistas que, no próximodia 12 de agosto de 199!, as empresas abaixo relacionadas estarão pa-gando, mediante crédito em conta, os seguintes dividendos:

DIVIDENDOCr$ P/LOTE DE 1.000 A£OES

FMPRFSASMENSAL ESPECIAL TOTAL

BANCO BAMERINDUS DO BRASILSociedade Anonima 27,00 40,50 67,50

BAMERINDUS COMPANHIADESEGUROS 14,50 26,00 40,50

BAMERINDUS S.A. ADMINISTRA£AOESERVigOS 15,00 22,50 37,50

O dividendo especial será calculado com base na posição acionária de31.07.91 e o mensal de 25.07.91.A partir de 01.08.91, as negociações de ações serão efetuadas ex-divi-dendo especial.

Curitiba, 31 de julho de 1991BAMERINDUS - ACIONISTAS

DIRETORIA

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Assinatura Jornal do BrasilRio de Janeiro

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JORNAL DO BRASIL2a Edição ? terça-feira, 6/8/91 • Negócios e Finanças

informe Econômico

que o Ministério da Economia está dizendo aosempresários é mais ou menos o seguinte:

"Vocês, ou melhor, os senhores (vocês era mais doestilo do pessoal da ex-ministra) podem aumentar seus

preços, mas não tanto assim."Os politicos da antiga UDN costumavam alardear

que "o

preço da liberdade é a eterna vigilância".Pode-se dizer hoje que o lema do Ministério da Econo-mia é algo assim: "A liberdade de preços não dispensaa eterna vigilância."

Ou seja, o ministro Marcílio Marques Moreira,depois de tudo o que falou, não pode fazer um congela-mento de preços. Mas pode aplicar um controle, maisou menos rigoroso, conforme o tamanho do índice de

inflação a ser contido.O problema é que o controle vem depois que o

estrago está feito. O pessoal já fez uma inflação emtorno de 11 % a 12%, e esse nível tende pelo menos a serepetir.

Em outras palavras: a equipe do ministro Marcílio,

que foi rápida no descongelamento, topou com o pro-blema da inflação alta mais cedo do que esperava.

¦INegócios & Livros &Política

O duble de empresário eescritor André Ranschburgestá rindo à toa. Presidenteda Staroup, ele lançou hámenos de dois meses o livroQuem não fa: poeira comepoeira, um título destacadoentre os dez mais vendidosnas cinco últimas semanas.Ele não gosta quando se dizque segue a trilha deixadapor Ricardo Semler e seu Vi-rando a própria mesa, masnão esconde que aprecia osabor do sucesso.

"Escrever livros é me-lhor que ser empresário. Dámenos dores de cabeça e atémais dinheiro", diz. Ele sereferia a Semler, que se tor-nou conhecido em todo opaís a partir do livro.

Ricardo Semler, aliás,está escrevendo novo livro eé um dos aspirantes à candi-datura a prefeito de SãoPaulo, pelo PSBD. JáRanschburg acha que nãoescreverá outro livro nem secandidatará a nada.Shoppings

A Sisal, empresa quecontrola os hotéis Meridienno Brasil, concluiu a primei-ra fase das obras do NatalShopping Center, o primeirodessa cidade. Com investi-mento de US$ 32 milhões, oshopping terá 110 lojas, to-das já vendidas. Mesbla eLojas Americanas serão aslojas-âncora. A inauguraçãoestá prevista para abril pró-ximo.

AcertoDiscretamente, o gover-

no de Fleury Filho, cm SãoPaulo, está acertando contasatrasadas com os bancos pri-vados. São débitos das esta-tais estaduais, atrasados des-de 1990.

O governo paulista pe-diu um desconto, em torno

,dc 15%, que os credoresconsideraram razoável.

E comenta um banquei-ro que participou das nego-ciaçòes:

"Para nossa surpresa,dado o ambiente atual, nin-guém pediu comissão ou pa-gamento por fora."Sinceridade

"Monopólio é uma coisa; terrível. Até que você consi-

ga um."De Rupert Murdoch,

, que vem tentando construirmonopólios dc imprensa na

• Europa e nos Estados Uni-dos.

A frase poderia ser ditapor qualquer empresário sin-cero, inclusive com varia-

, ções. Por exemplo:"Reserva de mercado é

1 uma coisa horrível, até quevocc consiga uma para seuproduto."

Ou: "Subsídio do gover-no é uma coisa horrível, atéque..."

E assim por diante.Atenção, sonegadores

O superintendente da. Receita Federal no Rio, Ro-berto Falcão, entregou aosecretário da Fazenda, Cibi-lis Viana, um primeiro lotedc documentos que apontamsonegadores dc impostos fe-derais. Agora, Cibilis vaipassar á Receita Federal da-dos sobre os sonegadores dcimpostos estaduais.

Trata-se dc um acordo'para troca dc chumbo, ba-'seado

na razoável suspeitade que o sonegador federaldeve ser também um sonega-dor estadual.BB

O Fundo dc AplicaçõesFinanceiras do Banco doBrasil obteve cm julho umarentabilidade de 10,73%, oque lhe confere o segundo

• lugar entre os 20 maiores; fundos. A média desses 20.maiores foi de 10,53%.

Bem lembradoDo leitor Raul Eduardo

Sereno Farachc, de Botafo-go, Rio, a respeito das recla-mações dos bancos por te-rem dc pagar 2% a mais dejuros para aqueles que dei-xarem seus cruzados novos/cruzeiros na nova conta depoupança:"Seria bom lembrar quealtíssimas remunerações dascadernetas de poupança nãoforam pagas em fevereiro de1989 (era o 1PC de 70,28%de janeiro, substituído pelos22,97% das LFT) e na se-gunda quinzena de março de1990 (oIPC de 85,24%). Issopoderia muito servir agoraao pagamento desses recla-mados 2%."

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

Antecipações entre março e julho 91

Ramo de atividade Total de empresasEmpresas que

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Percentual médioconcedido noperíodo

Percentual acumuladodo IPC (Fipe)

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Instituipao financeira 43,55% 61,23% -12,32%Mineragao '0 54,24 61,23% -4,53%Pelr6leo/distribuipao 54.29% 61,23% -4,50%Eletroeletronico 10 58.91% 61,23% -1,46%Comercio 60.06% 61,23% -0.73%Metalurgico 76.07% 61,23% 9,20%Quimico 9" 84'77% 6,'23% ,4'60%

Automotivo/autopepa 10 89,93% 61,23% 17,80%

Fonte: Arlhur Andersen

Empresas dão antecipação

• Pesquisa mostra que 86% das companhias reajustam salário

Está crescendo o número de empresasque vêm concedendo antecipações sala-riais. Uma pesquisa realizada pela Ar-tliur Andersen registrou que em março,das 66 empresas entrevistadas, somente17% haviam feito antecipação e emjulho esse percentual saltou para 86%.Mas apesar da iniciativa das companhiasem tentar repor pelo menos a inflaçãomensal, a maioria dos setores ainda apre-sentam perdas salariais comparada aoIPC (da Fipe).

"A tendência das empresas é conti-nuar dando antecipações e isso ficaráainda mais evidente se a inflação crescer.E esse movimento é justificado porquenão existe uma política salarial e os abo-nos concedidos não satisfazem", diz Ro-sane Santiago, da divisão de consultoriade Recursos Humanos da Arthur Andcr-sen.

No levantamento por ramo de ativi-dade, o setor de bancos é o mais defasa-do e isso porque a data-base da categoriaé em setembro. A área de mineração

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Curitiba (PR)Porto Alegre (RS)Rio de Janeiro (RJ)Salvador (BA)São Paulo (SP)

também registra perda (4,53%), seguidada de petróleo/distribuição (4,50%), ele-troeletrònica (1,46%) e comércio(0,73%). " Mesmo que os preços estejamliberados, as empresas não reajustam ossalários de acordo com o aumento depreços de seus produtos. E a cada diaque passa cai ainda mais o poder decompra do assalariado", conlclui Rosa-ne.

A pesquisa aponta ainda que dos oitoramos de atividades (mineração, comér-cio, instituição financeira, automotivo/autopeças, petróleo/distribuição, meta-lúrgico, eletroeletrõnico e químico), osque concederam maiores percentuais noperíodo de março a julho de 1991 foram:automotivo/autopeças (89,93%), quími-co (84,77%), e metalúrgico (76,07%).Das 66 empresas pesquisadas, 33% têmsua data-base em um dos meses do perío-do março a julho. O levantamento tam-bém demonstrou uma nova tendêncianas negociações coletivas, ou seja, as em-presas estão parcelando os percentuaisfirmados nos acordos. Das 66 compa-

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30% ao mês, que corre ao encontro doarrocho salarial, o deputado federalAloísio Mercadante (PT-SP), disseontem, nesta capital, que não há outrasaída senão indexar os salários."Acho que é até uma falsa questãoessa dc indexar ou não. O problema éque o mercado financeiro, o lucro dasempresas e outros componentes daeconomia estão, na prática, indexa-dos, e o salário está fora disso", de-fendeu. "Por isso é preciso uma prote-ção contra esse processo dc aceleraçãoda inflação." Mercadante afirmou quea prioridade, hoje, é a aceleração deuma política salarial que recomponhao poder de compra dos trabalhadores.

Compulsório será devolvido

• Advogada ganha indenização sem apresentar comprovantesSão Paulo — Murilo Menon

SÃO PAULO — A advogadaMaria Helena Cervcnka Bueno deAssis esperou mais de dois anos pa-ra conseguir na Justiça um resultadoinédito e considerado pela maioriados brasileiros como causa perdida.O juiz Fauze Aclioa, da 13a VaraFederal de São Paulo, condenou aUnião no final da semana passada alhe devolver corrigidos todos os va-lores pagos como empréstimo com-pulsório sobre a compra de combus-tíveis. Detalhe: Maria Helena nãoapresentou as notas fiscais para pro-var o volume consumido nos doisanos de vigência do compulsório."Como não havia demonstrativosdos gastos, o juiz converteu o caso emindenização, baseado na inconstitucionali-dade do compulsório", diz a advogada.

O empréstimo compulsório foi institui-do em julho de 1986 e se estabeleceuimposto de 28% sobre a compra de carroszero, combustíveis e aquisição de passa-gens aéreas. Maria Helena conta que em

Maria Helena: fruto de direito

agosto daquele ano comprou um Fiat El-ba. "Ao processo, então, juntei os com-provantes de compra do carro. Mas nasinúmeras vezes em que abasteci o veículonão me preocupei em pegar nota. Apenasem 14 de outubro de 1988 fiz isso e pedi aofrentista que, no preenchimento, constassea placa do carro e a quilometragem",

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OBJETO: Prestação de serviços de vigilância e segurança no Projeto MariaPreta, localizado no Município de Santa Luz, Estado da Bahia.Maiores informações nos Diários Oficiais da União e do Rio de Janeiro dosdias 06, 07 e 08/08/91.

explica Maria Helena. Com essasinformações e o consumo estimadocm 9.5 K.m por litro de combustívelela deu entrada na ação, em maio de1989."Esclareci que morava em Itu eviajava duas vezes por semana paraa capital, para ver andamento deprocessos e fazer cursos." Ela contaque estava certa do deferimentoquanto ao pagamento do compul-sório sobre o carro, mas tinha dúvi-da em relação aos combustíveis. "O

juiz entendeu que não poderia en-quadrar o caso como 'repetição deindébito', por falta de comprovan-tes. Assim, resolveu condenar o go-

verno à indenização com base no artigo 37da Constituição —que considera o Estadoresponsável pela reparação de danos aterceiros — e artigo I59 do Código Civil— violação dos direitos do cidadão." Ma-ria Helena não sabe qual será o valor dessaindenização. "Isso é apenas fruto do direi-to que fui buscar."

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Assinatura Jornal do BrasilRio de Janeiro

Fiesp critica

o governo e

nega aumentos

SÃO PAULO — O prazo de 48-horas para que as empresas revisemaumentos exagerados não deve provo-car nenhuma redução nos preços mar-cados nas etiquetas. Na reunião ordi-nária de ontem da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo,nenhum segmento da indústria detransformação admitia ter praticadocorreções de preços acima das taxasmédias de inflação dos últimos meses.O presidente da Fiesp, Mário Amato,lamentou que a secretária Nacional daEconomia, Dorothéa Werneck, tenhafeito ameaças em público aos empresa-rios. "Era preciso averiguar, primeiro,se havia procedência nas denúncias deaumento abusivo, para depois divulgá-Ias", ponderou Amato. Ele justificouque os empresários estão apenas repas-sando para os preços aumentos de for-nccedores e insumos. "Aumenta trans-porte, aumenta energia, o empregadopede aumento e a tendência é gencrali-zar os aumentos, provocando um vai evem interminável", argumentou o pre-sidente da Fiesp.

O diretor do Departamento dc Eco-nomia da Fiesp, VValter Sacca, tambémcriticou a postura do governo de amea-çar com a volta total do controle depreços para inibir reajustes abusivos.Segundo ele, é preciso deixar que opróprio mercado regule estas distor-ções. "As soluções devem ser diferentesdo autoritarismo do passado e a buscadeve ser por soluções mais modera-das", argumentou Sacca.

Falando como porta-voz dos em-presários presentes á reunião da Fiesp,Sacca sugeriu que o governo provoqueuma maior competição nos segmentoscm que os preços estão sendo reajusta-dos exageradamente, através da aber-tura mais efetiva do mercado brasileiroàs importações.

Sem espaço — A AssociaçãoBrasileira da Indústria da Alimentação(Abia) e a Associação Brasileira daIndústria de Produtos de Limpeza(Abipla) não foram chamadas pela se-cretária Nacional de Economia paraexplicar aumentos exagerados. Ed-mundo Klotz, presidente da Abia, ga-rante que a alta dos alimentos indus-trializados foi de 31,5% do PlanoCollor II até julho, segundo a Fipe. Ainflação no mesmo período foi de48,5%. Para Klotz, a queda da deman-da não deixa espaço para que as em-presas elevem seus preços. Os primei-ros dias de agosto indicam recuperaçãono volume físico negociado pelo setor."As vendas estão entre 1% e 1,5%superiores a julho, mas parte deste re-sultado decorre da renovação dos esto-ques domésticos pelo final das fériasescolares."

A Abipla recomenda às empresasdo setor que mantenham preços dentrodas taxas médias de inflação e nãofaçam reajustes exagerados, segundoJosé João Locoselli, presidente da enti-dade. A maioria dos preços do setorestá liberado, mas germicidadas e cerastêm reajustes monitorados e detergen-tes estão controlados.

A indústria automobilística esperaresposta ao pedido de reajuste entre18% e 20% para carros de luxo. Deacordo com Jacy Mendonça, presiden-te da Associação Nacional dos Fabri-cantes dc Veículos, a elevação corres-ponde a repasse dos aumentos de custoocorridos em julho, entre eles o de 47%no preço do aço.

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AVISO AOS ACIONISTASInformamos aos Senhores Acionistas que estaremos dando início, a partir do dia1 9 de agosto de 1991, ao pagamento de um dividendo no valor de CrS 0,08 (oitocentavos de cruzeiros) por ação do capital social de CrS 23.915.792.348,40, di-videndo esse aprovado pelo Conselho de Administração em reunião realizada às 16:30horas do dia 1.° de agosto de 1991.O dividendo em questão já calculado pelo valor líquido do Imposto de Renda, serápago da seguinte forma:a) Os acionistas detentores de ações escriturais terão o valor a que fazem jús cre-ditado em conta corrente bancária ou conta de poupança, na forma da opção an-teriormente manifestada ao Banco Itaú S.A.;b) Os acionistas que ainda não converteram suas ações para a forma escriturai serãoaténdidos nas agências do Banco Itaú S.A. abaixo indicadas, mediante a apresen-tação das competentes cautelas para conversão e atualização:- Belo Horizonte (MG) Rua João Pinheiro, 195 - Mezanino

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(021 )585-4321 LIGUE 293-2009 ALBERTO

DIVDENDO ESPECIAL

BAMERINDUS

Temos a satisfação de comunicar aos Srs. Acionistas que, no próximodia 12 de agosto de 1991, as empresas abaixo relacionadas estarão pa-gando, mediante crédito em conta, os seguintes dividendos:

DIVIDENDOCr$ P/LOTE DE 1.000 A?OES

EMPRESASMENSAL ESPECIAL TOTAL

BANCO BAMERINDUS DO BRASILSociedade Anonima 27,00 40,50 67,50

BAMERINDUS COMPANHIADE SEGUROS 14,50 26,00 40,50

BAMERINDUS S. A. ADMINISTRA£AOESERVigOS 15.00 22,50 37,50

O dividendo especial será calculado com base na posição acionária de31.07.91 e o mensal de 25.07.91.A partir de 01.08.91, as negociações de ações serão efetuadas ex-divi-dendo especial.

Curitiba, 31 de julho de 1991BAMERINDUS - ACIONISTAS

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Assinatura Jornal do BrasilRio de Janeiro

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4 • Negócios e Finanças • terça-feira, 6/8/9! JORNAL DO BRASIL

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

nnif»•; r* •• :• í •<.bolsa

Boletim Oficial da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações

MercadosA VistaAçõesDireitosRecibosCertificadosDebénturesObrigaçõesEx.OpçõesTermoIntegralPro-RataOpções

De CompraDe VendaFuturoGeral

Quantidade Valor (Cr$) N.Neg3.806.286.5363.794 659.616

11 126.920

500.0002.522.0002.522.000

3.985.278.022,033.966.104.189,31

15.777.832,72

3.396.000,0011.289.700,0011.289.700.00

2.1482.137

94.250.000 1.416.129.100,0094.250.000 1.416.129.100,00

3 903.058.536 5.412.696.822,03

277

1.7951.795

3.950

Indicadores do Pregão

Sutores flbt Mi'n" Man Mod UU Abt Min Man Ult

73 197 72 550 74 9.13 73 594 72 568 79 439 78 135 60.041 78 141Ciovemamental 90 437 90 437 94 1/4 52 107 90 522 242.417 237.620 247 469 237 696Privado 51 977 60 729 52 08^ 51 380 50 8B8 63 152 62 149 63 353 62 186Bens De Consumo 126 463 121490 127 330 124 941 123 965 16 347 15 882 16 373 15 955Comercio 65 055 62 400 69 038 65 453 62 400 51 778 49 664 54 948 49 664Finances 69341 67 274 71 240 69 753 67 274 92 308 89 325 95 206 89 326Mineracao 121 853 118 442 123 042 119 965 118 442 262 218 253 865 265 716 263 865Petroleo 83 502 83 502 89 599 87 819 86 586 182 529 182 529 197 245 187 557Quimiea E Petr 49 313 47 801 49 490 46 650 47 801 76 414 73 540 77.015 73 540Seivicos 38 301 3B 301 39 459 38 983 38 776 44 664 44 355 44.926 44 373Sid E Mohil 46 563 44 825 46 569 46 230 45 509 60 824 59 672 60 932 60 874

£vo)u$8o dos IndicesDia Hfi H6

indices Pontos08c% anterior ummSs umano

Geral(ibv) 72.568 -0,8 73.197 54.425 12.438Governamental 90.522 0.0 90 437 62.207 13.280Pnvado 50.888 -2.0 51.977 42.408 9.997Geral(ipbv) 78.141 -1,6 79.439 61.377 15.737Governamental 237.698 -1.9 242.417 160.801 38.355Privado 62.186 -1.5 63.152 51.087 13.482

IViercado à vista ? loteOfortasOne. Compra Venda I.L W°

Ano Nog.

Preços por mil açõesO /\rthu» Lange PP¦ B Progrosso PN EDanorj ONBnnori PNBanese PNBanrisul PN

81.000 59.00 5900 5900 59 00 1.724 000000 7.25 7.30 7.25 7.25 2.42-

27 158800 5 33 6.10 5,30 5 43 2.16

Barbara PN 6/900 220.00 230 00 220 00 223 68Barrolio BNBarrottoPB /03000 450 00 450.CC 400 00 442.89 1072BolpratoPN 53/900 6110 6110 6100 6101 165BolpratoPP 3 000000 62.00 H2.00 62.00 62.00 4 62-Brunmdinho PN Ml 250000 0 80 0 84 0 80 0 83 5 68-Caetano Branco PN 10000000 3.00 3 00 J 00 3.00Cbv-lnd Mocanic PPC«mtg ON 32986 100 .',00 7.30 / 00 7 00 790CemigPN 130/794 800 8.00 8.10 /8b /.9/ 3 51-CvmigPP 150 4b6 000 B OO 8.00 / 50 /.95 1.24-Cibran PPCiiniai BN 10 000000 50 00 50 00 50 00 50.00 0.48-Cltma* BN -R / 821800 43 00 50.00 43.00 46 83Couea Riheiro PN 1500000 160,00 160 00 159 99 160.00 14.29Czarina PN 510 000 000 0.85 0 90 0.85 0.66 4,45EborlePN /5 524-'00 2 00 2 00 1 80 1.83 6 63

f-erro Ligas PN 1000 000 98 00 98,00 98 00 98.00 3,05-Fertisul ^PFinam ClB Gazoia Nov PN -RB Hercules PNOi Inbrac PPIribrar. PNInepar PNJ B Duarte ONJ B Duarte PN

Manuesmarin ON -DMannesmann ON --CMannosmann PN -DMannesmann PN -EMolo Pecas PAMuller PNMultitel ONMullitel PNPerdigac ONPerdigão PNPerdigão Alim PNPérsico PNPottonati PNPromelal PPPronor ANPronor PAPropasa PPRio Guahyba PNRiosulonse PNS^iarp ANSharp BNSharp PAS"bra CNSid Inlormalica ANSid Inlormulic.) BNSid Inlormatica PASimesc PNSlaroup PNO IJurus PN.Tolcbras ONTelebras PNlelobras Prt PNTranslirasil PPUcar Carbon ONVotec PNZivi PN

1!)000900 00030 000 000330 000 0005 141 /OP

1 000 00015 432 000100 000

2/500012 844 0008521 300100 600

600500000

100 Ú00724 800236 301 900230000284 591700

300 0055 001.200 80•1(*00280.00

7 5038 00

120 0045 0049 00280 00

300 00N) 001.200654*0.00300.00

7,9038 00

121 0045.0052.00280.00

300 0055 001 200.80380 002bú 00

/.5038.00

120 0045.0048 00280 00

390 00 390 00 389 99250.00 250 00 220 00235.00 235 00 220.00251 00 251.00 25100

300.00 300 00 300 00490.00 490 00 460.00

150 00 150 00 150 003200.00 3400.00 3200 003490.00 3530 00 3320 00239.0031.80 239,0033.50 239 0030 00

.<00 0055 331 200 81398.622/6.30

38.00120.1345.0048.71280.00

389.99249.60234 /3251.00

300.004/3 90

150.0032/8.2134/073239.0032.66

06434b6586.15-1.61-1.30-16755.40

4 653.32-

392432040

3.45071-276

7.26542

200 0022001400 0061.1055.00oeo

b 80'.927.75290 00

40 00121.000821.82221.01130.00

12.402/0.00350.0052.50

2/.003/0.002/00280 00670

38 00108.002160045.0045 50280 0013,0013.50253 00240.01220.00252.00115 00300 00320.001/5,00150 103200.003480 002950 003180

590082050057592.00250.00240 0045000499.0072.0061,00088300240,007308.00800430 0050.004500159,000902.0098 00249 004.50

55001.25080

299 0050.00/.3479.0044,00120.00129.00

540.24161.14

121 /0 2221 44 3348 62 2344 44 4296,42 18153 21 1554 6 4605.62 58605 46 14264,2/ 14355,55 2469,94 14592.23 6316.12 1

4900330.00

/5.00350,0039000290.00290 00350.00140 00¦180 0038 00200 00

3500.003195 00

32 506.057.50

90 90332.692/9 06213 1551278719.514/9.112-M.42169.50411.33131648B/.47

6/0.30960,009/8.04929.62

1200 00157966

256.361583.6/1137.94356.71929.42

AcesitaPN 3 000 55.00 55.00 55 CO 55.00 2.6 / 55 00 114/.98 1Aconorte BN 4.50Aconorle ON 4 60Acos Villares PN-G 155 00 1/0,00Adubos Trevo PP 0.56AgralePP 10000 14 00 14 CO 14 00 14 00 1/4.02 1Agrocores PN 4 10Alpargatas PN 60 50Anlarc Nord PN 100000 1330 00 1330 00 1300 00 1315.00 9.56 509.54 3Antarclica ON 5000,00Antarctica Mg PN 3000.00AquatecPP 2 000 2 50 2 50 2 50 2.50 2 50 625 00 2Arucru; AN 80000Aracruz BN 5600 890 00 900 00 880,00 898.62 0 1/- 830 00 950 00 3/Z.25 8AractuZ ON 900.00Arte* PN 6916000 0 32 0-38 0.32 0.3/ EST 0.30 0.35 406 59 9Avipal ON 1 700 2.25 2.25 2.25 2.25 2.25 102272 1Azevedo PN ' 50

B Amazonia Of 110000 5.25 5.50 5.25 5.48 0,36- 4.95 5.50 261.0/ 4B America Sul PN -G- 1234600 1.62 1.76 1.61 170 230- t;61 170 28099 20BBrasilON 96 100 114 00 134.00 114,00 124.97 4.06- 114 00 125 00 £63.51 27B Brasil PN 616900 148.50 160 00 147.00 152.81 4.14- 147 00 148.50 55281 70B Economico ON E- 13.00B Economico PN 9.00B Economico PP E- 7.60B Merc Brasil PN 10000 28 00 28.00 28.00 28 00 397.21 1B Nordesle ON • 0.44BNordestePN 31/900 0 60 0 60 0 60 0.60 1 64- 0 60 31250 2B Norooste PN 21.50B Real PN 24,50Bamerindjs ON 6 500 10 00 10.00 10 00 10 00 3/5.23 1Banespa ON 41500 2.62 2.64 262 2.63 4.02- 2.50 2.62 615.92 2Baneopa PN 16 393000 2.69 2.99 2 68 2.81 2.77- 2.65 2.68 640.09 116Bolgo Minoira ON 98 000 105,01 110.00 105 01 10/79 105,01 110.00 518.0/ 13Bel go Mineira PN 90 00BetaPA 3200 0 7 0 0 '0 070 070 070 133.58 1BicCaloiPB 100 000 0 45 0 45 0.45 0 45 8.1b- 0.45 230 /6 2Biobras PA W0 5 00 5 00 5.00 5.00 5.00 595.23 1Bombril PN 3 95 5.25Bozano Sim Cia PI' 40.00Braoesco ON 126000 975 975 9.50 975 146 975 494.6/ 8BradoscoPNE- 743 100 9.50 9 7 5 9.50 9,64 2.43 8,50 488,59 25Bradesco Inv PN 2 200 16,10 16 10 16.10 16.10 3 80 670 55 2Brahma ON 60 000 /8.00 /8.00 /8.00 /8 C0 071 85 00 81377 3Brahma PN 1509400 50.50 51 00 47.00 497 2 0,54- 48.10 49.99 605,38 55Brahma Nov ON 68,00 76,00Brahma Nov PN 66600 46.10 4 / 02 -16.0?' 46.75 49,00 125 33 8Brasperola AN -G- 1500 42.00 42.00 42.00 42.00 42.00 45.00 143 40 22 Fabnni PN 9.50Caomi Mineraca PN 3 000 250.00 250 00 250 00 250 00 25000 458 51 1Caemt Mmeraca PP 1600 245 00 245 00 2-15.00 245 00 2,00- 245.00 429.12 3Camacari PN 2.40Cambuci PN 2.00Cat Leopoldina AN-G- 615 400 2.32 2 49 2.32 2.42 0.41- 2.32 2.49 395 42 11Cata Amazonia AN 2.00Cata Amazonia ON 2 00Cata Amazonia OP 2 00Cata Amazonia PA 2 00Cc'| ON.... 1000 65 00 65 00 65 00 65 00 928 5/ 1Ceval ON 1 20Cev.il PN 1000 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40 1000 00 1CotapPP 61 000 4.10 4 20 4 10 4 10 EST 3.81 4.10 328*00 4Confab PN 38.00Conpart PN 25 00Const Beter BN 0 60CopeneAN 65 100 141.00 146 00 141 00 144 55 2.26- 139 00 145.00 409.09 9

Gtd. Fech.OfertasOwc. Compra Vcinda% I.L. N°Ano Nog.

CosiguaON 20 300 5 61 5,61 5.61 5,61Cosigua PN 2Ü00 7,CO /.00 7.00 '00CromerPP 1030 0O3 20.00 2000 20.00 33.00Cresal PPCruzeiro Sul PP ....DF Vaseoncolo PN 100 5,00 5.00 5 00 5 00Dhb Ind Com PNDocas ON •Docas PN 4COOOO 5.20 b Í0 f.fj 5.20Dona Isabel OPDovaPP 500 000 0.10 0.10 0.10 0.10Durntex PPEcil PNElebra PNEletrobras BN 19 856 900 13.10 14 20 13 08 13.67ElumaPN 3 000 7.00 7.00 7.00 7.00EmüraerPN 8 000 18 00 1800 18.00 18.00Engemm PN 700 4,00 4 00 4.0O 4.00Enuula PNEricsson OPEricsson PP 2 530000 4 30 4 30 4,30 4.30Estreia PN-G- 10 * 00 37.00 37.00 37,00 37,00

F Guimaraes PNF Guimaraes PP •Fator PP ....Ficap PPFinorCI ...Fnv-Veiculos PN -E 9.878.000 0 41 0.43 036 0.37Frangosul PN -RFras-Le ANFngobrasPN 8 300 000 1 58 1.58 1.58 1.58Gurgel Motoros PNGurgel Part PN 200 65.00 65 00 65.00 65 00Hering Cia OP •Hering Cia PPlochpePN 116.200 27.00 27.00 26.93 2/00Ipiranga Pet PP E- 202 000 3.61 4 00 3.61 3.61itap PNftaubanco PN E- 8 000 46 50 4650 46,50 46.50Itautec PN 1600 0.50 0,50 0.50 0.50João Fortes ONKeplor Webor PN -G-....KibonONKlabin PNlabo Eletromc PN..Iam Nac Metais PN. .l.ghtON 332 900 850 900 8.60 8 68limasaPP 1300 000 0.63 0.63 063 0.63Lix Cunha PN .....Loj Americanas ONloi Americanas PNluxma PP 558 100 0.47 0,4 / 0.4/ 0.4/Magnesita OPMagnesitaPA 6 202200 1.20 1.20 0 88 090Maio Gallo PP 1020 000 0.32 0.32 0.30 0,31Mangels PN -G-Mangumhos ON E-Mangumhos PP E-....Marcopolo BN-G- 4-3 300 1400.00 1400,00 1400 00 1400.00MarvinPNMatecOP..Maxion PNMendes Jr PA 7 000 7.20 7.20 7 20 7 20Mendes Jr PB 27 900 8,40 8 70 830 8 56MesblaON ....MesblaPN 127 000 328.00 32800 32800 328 00Metal Levo PP 297 400 300.00 300.00 300 00 300.00Microtec PA ....Mineracao Amap PN .. 1160 000 3.05 3.45 3.05 3.28Moddata PPMoinho FlumOPMonteiro Aranh PP •Montreal PN-G- 60 000 1.55 1.55 1.50 1.53MulMoxtil PPNacional ONNacional PN 6 900 39.80 40.00 34 50 38.81Nakata PN -G- 34 500 26,50 27.00 26.50 26.72Nova America OPNova America PPOlvebru PN 200 000 065 0 65 065 0.65OlvebraPN-ROnon PN -G- ...Oxiteno ANP.IPCI SimooPN ^1?000 8 00 6 15 WJ /.?>Para Minas PN -G-ParaibunaPN 20 800 1.60 1 60 160 160Paranapanema ON 150 000 4 50 4 50 4.U) 4 50Paranapanema PN 11 3/5 900 5.40 5 80 5 20 5.60Paulista F luz ONPaulista F Luz OP 39400 1.90 1.90 1./0 1.85Peixe PN ....PotrobrasON 200 900.00 90000 900.00 900.00Petrobras PNPetrobras PP 130 300 1660,00 1719.98 1640 00 1684.23Pelroouisa PP 510000 500 5.00 5.00 5 00Pirelli ON 300 24.00 26 00 24 00 24.67Pirelli PN 100 26.00 26.00 26,00 26 00Pirelli Pneus PN 3 068000 12.00 12.00 1100 1198Racimec PP E- ...RandonPN 550 000 4 90 4 90 4.65 4 88Randon PN -R 3 199 700 4 80 4 80 4 80 4.80Rotripar PN -R 105 400 0.54 0,54 0,50 0.50Renner Hermann PN.... 2.100 60000.00 00000.00 60000 00 60000.00Rheem PP.Ripasa PNSadia Concordi PNSamitn ONSamitriPN.-. 20.000 330.00 330.00 33000 33000SanoPP •SaoBrazPN. 2.300 140.00 140 00 140 00 140 00Sergen ONSergenOPSergen PP. 1.100 000 0.66 066 0 65 0.65&ícoON&fcoPNSouza Cruz ON 3 100 1400.00 1500.00 1400 00 1487.00SuporgasbrasPN-G-... 427 500 4,70 5 20 4 70 4.93Teka Tecelagem PN.... 700 000 0.44 0.44 0 40 0.43Teler| ON. -- 4800 3.80 3,80 3 61 3.69Telerj PN •TelespPN 20 000 15 80 15.80 15.80 15.80Têxtil Karsten PNToxtil Karsten PPTibras AN Unibanco AN E- 265.100 19.20 1970 1920 1962Unibanco BN E- 249.9C0 19 50 19 50 19.50 19.50Unibanco ON E- 25000 1950 19.50 19 50 19.50limpar AN -G- 201 800 4.00 4 60 4 00 4.3/limpar BN-G- 9 188 800 4.15 4 65 4.11 4 38Unipar ON -G-Vacchi PN -G-Vule Rio Doce ON4 500 20500 210.00 205 00 209.44Vale Rio Doce OP -€. 200 205 00 205.00 205 00 205 00Valo Rio Docü PN -E 12000 Í33.90 J33.90 23300 233,1?Vale Rio DoccPP-€.... 6 729 500 234.00 242.00 234.00 237.76Varga Freios PNVangPN. 8 200 34 00 34,00 32 00 32.24VUeiach BN-G- 70.000 0 56 0.58 0 56 0.57Wembley PP E-. White Martins ON EG-.. 3869 400 8 01 8 30 8CO 803Zanini AN...... 100 000 1.00 1.00 1 00 1.00

Empresas em ürítiaçâo especial-Aliperti PP.-Engesa PA-FlHKidisc PN 44 000 2 01 2 01 2 01 2.01•Guararapes ON• Transparana PN-VerolmePN C Brasília PN.Curt PPTrol PN

«Total,. 3805 780 800

379909-

387-EST

801.42 27.00 813.95 1327,65 31 40 1.8013,005.00 - 333.33 12.®8 50 9 905 00 5 80 798.77 10500 09 0.10 20000 110.50 12801.601.00 •13.10 13.20 728 28 3457.05 43209 11/.99 257.14 1300 • 321,28 1125

392-5.99-

588EST

37.0090.009000

0.353.30

48.0018.5025 5027 203.60

1.40600.00

1.558500.632910012700,000.47

0.900302.956501

5.10420 404 51506.84

1.0046.002.500.415.60

0 69-1.50-93311.67

1.861.04-

4.93-124-2.44-8824.741.69-0.20-6.52-6.46-

7,208.40330 00265.003.502.711.58

2.701.551.00

9.2065,00

4.00110046.508500150

520.001.208.953.45

0.492.201200.323.5091.001400.00055620 0030 007,89870

300.003.05

600.00175

38.0039.90

464,70247,18

174.19298,10789 /4238,09

34929450.00

849.05775 00

148/.601556 36546 66417.34

557.21266.93

5.19-16,22

0,2/-5.23-1/9-1.56-080-10.94-

0.4650.007.701.901.60

170860 001510.001655 005.0023 5024.11

4 20045

14.20

500.01

06024 0015001400.004,700363.613.9015.80

156015.604 014.113900,26205.00•205.00

229,00230.0016.0032.000.528.010.90

9.00

300 000 54

180 00

69 003.058.182.50

5.401.6028 00930,00

1660005.5025 89260012.003.954,950.50

17.90150002.8051900329 9913.00150 000,640.6506/

1280 00459.18556 66740 00915.74

105475358,42686 0480/.70364.24334 93

983

1470.00 498.06 94.98 442.15 16040 15140 53.80 810.98 24.50 1231.48 117,0017.00/0.00 24996 3256 U3 1•• 24082 1460 540.84 54.15 52581 1360.4021500 904.94 4

21500 867.65 1233 90 725 30 4235.00 71976 19518003400 423.09 5060 203.5 / 32.008,30 440.63 47100 952.36 1

095 100.00 1350 0045 U0060

Mercado â vista ? fração

Tipo DBS Quantidade

Preços por mil sçdMBarbara PNCemig PNCemíg PPMannesmann ON -EMuller PNMultitel PNPettenati PNSharp PASid Inlormatica PATelebras ONTolebras PNUcar Carbon ONZlvi PNPreços por AçãoAcesita ONAgroceres PNB Amazônia ONB Brasil ONB Brasil PNB Nordeste PNBamermdus ON A-Baneb PNBanespa PNBelgo Mineira ONBelgo Mineira PNBradesco ON E-Bradesco PN E~Bradesco Inv PN E~Brahma ONBrahma PNBrahma Nov ONBrahma Nov PNBrasperola AN -G-Caemi Mineracao .. PPCofap PPCosigua PNEmbraer PNHering Cia PPLight ONMagnesita PAMatec OPMendes Jr PBMesbla PNMetal Leve PNParanapanema PNPetrobras ONPetrobras PNPetrobras PPPirelli ONPirelli PNPirelli Pneus ONPirelli Pneus PNRandon PN —RRiograndense PNSouza Cruz ONSuzano PPTelerj ONUnibanco AN fc-Unibanco BN E-Unibanco ON E-Unipar AN .q.Unipar BN .q.Vale Rio Doce ON ..gVale Rio Doce PNVale Rio Doce PP ~EVarig PNWhite Martins ON EG-Total

50502011051514405035335320550

prepo % valorM6dio Valor (Crt) Total

110.00 5.50 0.0013.95 0.194.06 0,08190.00 20.90 0.0024.00 0.0219.00 0.2824,00 0.33126.00 5.04 0,001235.00 11.75 0,0011 726.62 609,50 0.0691 782.20 629.11 0,07215.46 3.175.00 0.25

Mercado de OpçõesOperações

N. deNeg

34 60.00 2 040,00 0.232 110 2,00 20,00 0,002 159 2.75 162.25 0.018 1206 63.91 13.166.00 1.497 6169 77.35 13.073.00 1.486 360 0.30 18.00 0.002 160 5.00 300.00 0.034 125.00 150.00 0.017 180 1.40 112.00 0.013 104 58.08 5.460.00 0.621 328 4 5.00 1.260.00 0.143 113 9.74 126.62 0.014 139 9,71 378.75 0.043 285 16.10 1 368.50 0.156 1245 48.01 11 764.00 1.337 5226 24.70 5 583.60 0.635 461 38.50 2.348.50 0.267 3252 23.43 5.905.10 0.671 680 21.00 1.680.00 0.191 155 125.00 6 875.00 0.782 147 2.05 96.35 0.011 168 3.50 238.00 0.027 158 15.00 870.00 0.099 136 15.50 558.00 0.063 190 4.25 382.50 0.043 111 0.44 4.84 0.001 117 620.00 10.540.00 1.198 160 4.15 332.00 0.038 11 50.00 750.00 0.085 151 260.00 13 260.00 1.507 154 2.70 146.00 0.017 222 500.00 11 000.00 1.251 1

1.500,01 6.000.04 0.682 1373 1.329.38 495.860.90 56.373 7178 15.38 2 738.30 0.311 3102 13.63 1.391,00 0,158 37,00 21.00 0.002 155 5.50 302.50 0.034 120 2.30 46.00 0.005 16.25 6.25 0.001 1180 990.00 178 200.00 20.259 328 797.50 22 330.00 2.539 274 2.50 185.00 0.021 196 10.00 960.00 0.109 154 10.00 540.00 0.061 114 10.00 140.00 0.016 119 2.30 43,70 0.005 258 222 129.10 0.015 280 220.00 17 600.00 2.001 170 220.00 15.400.00 1.751 1183 132.07 24.170.00 2.748 344 16.00 704,00 0.080 1384 4.13 1 588.75 0.181 85 736 879.611.67 131

Preço doTipo DBS Sóries Enorc. Quant.

PrômioÚlt Máx. Min. Mòd.

% Valor N° d«Valor Total Nog

ELETElETELETTLBRVALEVALEVALEVALEVALEVALEVALEVALE

EletrobrasEletrobrasElelrobrasTelebrasVale Rio DoceVale Rio DoceValo Rio DoceVale Rio DoceVale Rio DoceVale Rio DoceVale Rio DoceVale Rio Doce

BN CHE 9 50 5120.000 4 10 5,20 4.10 4.75 24 348 700 00 1,719 48BN CHJ 12,00 6590 000 2,30 3,00 2 25 2.67 17 613 000.00 1.244 46BN CHW 7.75 200 000 660 6.60 6.60 6 60 1 320000 00 0 093 1PN C3W 5 000 00 5000 000 70 00 70,00 70.00 70 00 350000.00 0 025 1pp -( CHH 160 00 180 000 88.00 88,00 80 00 88.00 15 840 000.00 1.119 1pp _E CHK 180.00 5»-,000 63,50 70,00 63.50 67.49 39 820 00000 2.612 11PP -E CHM 200,00 1900 000 45 00 MOO 45.00 49.71 94 455 000,00 6.670 42pp -E CHP 230.00 16640000 2100 27.50 21.00 24.71 411 27000000 29.042 324PP -E CHH 240.00 23110 000 14.50 23.50 14.50 17,80 411 475 000.00 29 056 510PP -E CHS 250,00 27350 000 10.00 1450 1000 1232 336971 20000 23795 t"PP -E CHT 260 00 7520 000 6 50 10 00 6.50 8.30 62 441 200.00 4 409 13'PP -E CHU 270 00 50 000 4.50 4,50 4 50 4.50 225 000 00 0.016 i

Posições em 02/08/91Cód Títulos Tipo DBSSôrie Preço deExercício Quant. oni AbortoTotais Cobertas N° de posiçõesTitular Lançador Préviaà VistaAQTC AquatecBB B BrasilBB B.BrasilCMIG CemigELET EletrobrasELET EletrobrasELET ElelrobrasELET EletrobrasELET EletrobrasELET EletrobrasPETR PetrobrasTLBR TelebrasTLBR TelebrasTLBR TelebrasTLBR TelebrasTLBR TelebrasTLBR TelebrasTLBR TelebrasVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceTotais por vencimentoAGOOUTTOTAL

PP — CHI 1.70 SU0PN - CHA 80.00 50PN — CHF 100,00 50PN — CHF 6.80 65 000BN - CHE 9.60 59 130BN - CHF 10.00 21 660BN - CHG 10.50 1 200BN - C.HJ 12 00 26 430BN - CHM 7 75 3 910BN -C- CHF 15.50 100PP ... CJO 2 400.00 10PN ... CHM 1 980.00 15 300PN — CHO 2 140,00 10000PN - CHT 2460.00 25 000PN — CHV 2 620 00 1 000PN - CJM 3 200.00 1 450PN ... CJN 3 400.00 58 700PN — CJP 3 800.00 14 000PP -E CHH 160 00 / 170PP -E CHK 180.00 25.780PP ¦¦£ CHM 200.00 34 980pp --E CUP 230.00 64 305PP -E CHH 240.00 41 145PP --E CHS 250.00 36 645PP -E CHT 260 00 11 400PP -E CHU 270 00 610

5005006500048 39012 2301 20017 5902880100015 3001000001.0001.45058 70014.0007 14017 46023.22017.930109719 9884 350260441 365 265 55974 160 74 150515 525 339 709

1455138021

13011719131323028183101.57141 575

74316310

3311019619719118258121 17141 175

2.49159.40159,408.2614,2°14,2214,2214,2214.220.001713.253377.403377.403377.403377 403377.403377.403377,40241,53241 53241,53241,53241.53241,53241.53241.53

Quantidades efetivas em 02/08/91"" (A) (B)lnverCód Títulos Tipo Série Totais No Dia

B/A) Encerramento% Compra Venda Doctmi.

AumentosCompra Venda

Exerc. Variaçãodo dia efetiva

ELET EletrobrasELET EletrobrasELET EletrobrasPETR PetrobrasTLBR TelebrasTLBR TelobrasVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio Doce

Total

7 2203.120470

100

BN CHEBN CHJBN CHMPP CIOPN CHVPN CJN 10000PP CHH 270PP CHK 1430PP CHM 7.070PP CHP 15 380PP CHR 26 900PP CHS 44 590PP CHT 14.620PP CHU 460

131 540

740 10.24 5 400 7 220 1 820 4 660-600 19.23 1 850 1.970 1.270 1 150 100-

0.00 470 470 470-0,00 10 10 100.00 0 3 000 3 000-

0.00 10000 10000 10.000-000 270 270 270-

0.00 1 430 1 430 800 2 230-730 10.32 6 030 6 070 300 1 040 1000 4 600-

930 38.55 10130 13 200 530 5 250 2.180 2 550-15 540 57,76 20420 24 520 180 6-180 2 380 2 680-25 530 57.25 30 170 37.970 20 14 470 6670 2 010

230 42.61 6450 6.470 0 8.170 8.150 7 930200 43.47 200 260 260 210 210

55 500 92 820 109 840 1.830 38 770 21 750 3 000 20 400-

Mercado a Termo

ExercíciosTítulos Tipo

Preço doDBS série Exercício Qtde

Volume % Valor(CRS) Total

N. deNeg

ELET EletrobrasTLBR Telebras

TotalBNPN

CHFCHM

10.001 980,00

300200500

3.000 000.00 88.33396.000.00 11.66

3.396 000,00OperaçõesTítulos Tipo DBS PrazoQuantidade CotnçòosÚltima Máxima Minimn Valor % valor

(CRS) Total n. deNogPreços por açõosMmeracuo AmaplochpeBanespaAracruzlotaiQuantidades a vencer

PNPNBN

030 1 000 000 3.76 3.77 3,76 3,76 3 767 050.00 33 36 2030 20 000 3092 30 92 30.91 30.91 618 200.00 5 477 2030 1.500 000 3.23 3.23 3 22 3.22 4 843 360.00 42 901 2030 2 000 1030.50 1030 50 1030 50 1030,50 2 061 000,00 18,2tp6 I

2 522 000 11 289 700 00 7Valor diário dos contratos a vencer

Dnta Cód Títulos07/08/91 CMA Mineracao Ama-

pa08/08/91 TAM Tam-Trans Aer09/08/91 ELET Eletrobras09/08/91 SAMI Samitri15/08/91 MEND Mendes JR15/08/91 SGAS Supergasbras

Tipo Quantidade Dnt0 Valor Dnta ValorPN 1*00 000 07/08/91 2 868 750.00 22/08/91 22.480 060.00PN 3 000 000 08/08/91 3.881.250.00 26/08/91 16 663 055 00BN 100 000 09/08/91 1.499 660.00 29 08'91 3 043 800 000N 1 000 15/08/91 6 301 166.80 30/08/91 2 299 160 00PB 80.000 '9/08/91 3.134 475,00 02/09 91 7 438 545 00PN 1020000 21 '08/91 941880.00

VI. da Cota Rontab. Acum. Patr. LiquidoCrS No Mas NoAno Cr$

1.452600 0.95 322.75 3 036 505 56315.147031 392.37 1 793.644 190

6.928879 11.51 121.11 129 593 003115.957117 0.75 278.61 968 015 018'13.786434 0.43 227,46 597 382 668139.183393 -0.22 312.50 968 762 09292.607178 21.44 423.76 600 870 60526.527199 15.89 271.09 828 394 246112.473185 10.86 198.60 268 711525

Fundos de InvestimentosFundos Mútuos de Ações ? (Renda Variável)DenominaçãoBanerj BCA (RJ)Banespa Acoes (SP1Banortinvest (PE)Boavista CSA (RJ) Boavista FBA (RJ)Boston Sodrll (SP) Bozano Simonsen II (RJ)Boznno Simonsen-Cart (RJ)Bozano Simonsen-Fundo (RJ)Chase Flexpar (RJ)Chase Select (RJ)Eoonomico (RJ)Fundo BBM (RJ)F M A C M (RJ)Garantia (RJ)Itau-Capital Market (SP)Itau-ltauacoes (SP)Montrealbarik Segurid (RJ) Montrealbank (RJ) Montrualbank-Brascan (RJ)Multiplic Ativo (SP)Mulliplic (SP) Prime (RJ) Primus (RJ) Satra (RJ)Fundos de AplicaçãoDenominaçãoAzul CEF (RJ)Baneri (RJ)Banespa (RJ)BMC (RJ) Boston üasn (SP)Chase S Savings (RJ)Credibanco (SP)Economico (RJ)Fator F A F (RJ) Fundo Gaúcho (RS)Garantia (RJ) Itau Eletronico (SP)Montrealbank (RJ)Multiplic (SP> Renda Mais (PE)Safra (SP)

4.045852 20.48 307.48 2 239 105 4b861.708000 182 610 032789.164400 0.39 372.b5 409 595 247143.891109 -0.63 328.47 20 757 631 038214 946 747 0 07 403.25 3 705 944 45419.560235 0.38 407.05 316 702 27169 132540 0.31 386.53 1 150 054 471

932^011931 0,25 343.83 1 303 262 14337 426.202439 0.84 552.48 112 896 40113 423.917376 1.04 342.82 1434 460 520

7.711576 1.72 381.45 4266810749 764.572919 ^ 663 34423.149117 1,05 378.43 1105 768 650

FinanceiraVI. da Cota Rontab. Acum. Patr. LiquidoCrS No Mds No Ano Cr$

5.007659 60.17 239 644.990 293257,877200 11.02 55.00 29 810 703 04421 260916 10.75 102.12 251 751 487 7392 077.202969 10.80 58 01 5 426 980 854179.408800 0.46 56.28 20 193 013.88768.253519 10.75 102.26 4 575 230 498202.974585 10.57 58.89 2 207 709 341

68 429.668533 10.59 36 86 132 012 0281 593.720975 0.50 59,37 13 722 122 9601568.260474 10.66 56,82 5 613 283 931279.973.020000 10,44 56.76 317 863 607 671

1 040310 0.48 56,14 2 608 694 80471,121928 7.87 48 58 59 616 544727.878248 10.13 52.28 3 141509 70822.840621 0.46 102.96 48 175 208 500

Fundos de Investimento ? Capital EstrangeiroÜlt. distr.omDonominaçãoBoavista Brazilian (RJ)Brazil Conversion Fund (RJBrazilian Invest (RJ)Brazilian Invest ONE (RJ)B Simonsen Inc Área F (RJ)

Chase B^azil (RJ)Chase (RJ) Emgf - Brasil Fundo (RJ)Emif Brasil (RJ)Equity Fund of Brazil (RJ) Genesis Brazil (RJ)Intinity Brasil (RJ)Montrealbank (RJ)Mulliplic (SP)Quantum Brasil (RJ)Swiss German Braz Inv.(RJ)

DenominaçãoFinamFinorFir.et PescaFiset Retlo'ostamenloFiset TurismoFundos PAITDenominacaoBoavista Pait (RJ)BVRJ-Elite (RJ)Montrealbank (RJ)

OBS42133

VI. do CotaCrS236 893.77363015 768394

152.99166611 866.579839728.515804

Cr$Patr. LiquidoCr$993 088 121

62 607.5259 221 992 95616 150 436 7329 068 123

Fundos Renda FixaDenominaçãoAzul Fix Empresarial (RJ)Azul Fix (RJ)Banespa Investimento (SP)Bemge Empresarial (MG)Boston Corp I (SP)Bozano.Simonsen PJ II (RJ)Chase Empresarial (RJ)Chase Flexinvest (RJ)CrediDanco (SP)Economico Fundo P Jur.(SP)Economico (SP)Investmais Empresarial(PE)Investmais (PE)Itau Money Empresarial(SP)Itau Money Market (SP)Montreal Cond (RJ)Montrealbank Emp (RJ)Mulliplic (SP) Prime (RJ) Primus (RJ) Safra Corporate (SP)Satra Parsonal (SP)

775.049251 36 065 008 20862.078134 2 030 744 704

24 510.687400 1 159 42/ 81760 098.916122 16 827 696 514

505 690.965450 10' 138 19372 162.747200 13 363 348 882

1.242106 30 969 430DL 1-376 Valor da Cota Patr. Liq.

Obs N° de Cotas Cr$ CrS73953 045 148 053 41883 001 96931 901 770 188 4 38 139 887 746 340

114 254 408 059800 5 29 604 673 0005 475 533.711400 11 88 65 073 0005 249 026 101300 1 31 6 925 000

Valor dn Cota Rentab.Ultimos Patrimonio Liq.Obs CrS TrintaDia* CrS

7 190 399484 4 065 3W)2.918774 145 700 75914 825907 63 551 808

VI. da Cotn Rontab. Acum. Patr. LiquidoOBS Cr8 No M6s NoAno CrS

1.464270 46,43 583 310 3061.497325 11.30 49.73 893 675 05217.104701 11.94 102.03 627 435 903288,475809 12.36 114,15 144 702.33936 845.726000 0.58 134.53 13 524.684.60761.730670 0.50 105.69 96 761 513

157.462146 10.78 57.46 91 659.627H.750505 12.22 135.40 570.579.045650.549112 11.72 85 97 24.236.55?318.079873 11.30 93.78 11 720 349139.059341 12,04 1 498 166 872

30.218690 11.99 120.01 9 880 846.8601.616286 0.51 113 47 685 612 4701.771297 0.56 116.03 402 432 312734.633435 11.01 144 32 1 013 9663 319.091000 0.48 70.01 2 320 897

17 776.595755 745 372 000111.427405 0,54 130.58 24 735 369 46829.681312 0.48 117.04 6 557 036 313

Todas as informações constantes dessa relaçao sào de responsabilidade exclusiva dos administradores dosfundos ro/na/oi021 Posicflo em 30;07i9l 03) Posição em 31/07/91 041 Posiç.lo em 01/08/91 051 Posição em 02 OU

COBRANÇA NO VIDEOTEXTO: A MAIS NOVA ATRAÇAO DO BANERJ.IE]Drcxi)B1

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/8/91 » Negócios e Finanças

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

bolsa hoje

Noticiário da BVR JSid Informática PA liderarentabilidade em julho/91

Das 115 ações que participaram em mais dametade dos pregões realizados no mês de julhopassado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro,70 superaram a variação do 1GP-M da Funda-ção Cjeiúlio Vargas naquele mês. de 13.22%. Aação Sid • Informática PA liderou as cotaçõescom rentabilidade de 134,38%, seguida de CaféBrasília PN (107.84%), Sharp PA (82.78%).Sharp AN (78.61%) e Pettenati PN (76.18%).As cinco maiores desvalorizações de junho fo-rarn: Vilejaek BN (-39.56%), Petroquisa PP (*

Maio Ciallo PP (-.10,77%), Acesita PN(-:.VÍii"M e Fcrtisul PP (-22.32%).

No acumulado de janeiro a julho deste ano.o niivb Engesa PA continua liderando com umarentabilidade de 1.483.33%. contra o IGP-MRiV de 121.33%. Das 115 ações, 105 cslAoganhythjlo daquele Índice, ficando a Sid Infor-mátioa PA em segundo lugar (1.400%), a Pette-nati PN em terceiro (1.391.35%), a Olvebra PN(1.38$;T7%) em quarto e a Mendes Júnior PB naquinta.'colocação, com rentabilidade de 1.260%.Os piores desempenhos até 31 07 91 ficaramcom Prometal PP (-6.28%), Multitel ON (•2.')')%),!Barbará PN (23.05%), Banco do Pro-prcsso,PN.(23,n5%)c J.B.Duarte PN (62,25%).

Taxas de aplicação dasmargens de garantia

Sfio as seguintes as cinco últimas taxas deremuneração das margens de garantia deposita-das ni^Oâmara de Liquidação e Custódia S/A:dia VSU14.85%; dia 2 -4.<>2%; dia I" —14%;dia 31 tfik 3.71% c dia 30—13.66%.

Corretoras registram novosoperadores para o pregão

A Uolsa do Rio recebeu pedido de registrode operador das sociedades corretoras abaixo.Os pedidos podem ser impugnados por qualquercoi rerora, por escrito e fundamentadamente. atéa data limite indicada.Operador* de Pregão Sênior:*Ulf S\yêrt Gunnar 1'ettersson (Borano. Simon-sen SfA CCVM. até 06 08 91)*f.Kio da Silva Costa (Ativa S A CTV, até07/08«9I«) -í•Carlos Alberto Barcellos (Mil CCV S.A. até08 08/91)"Gilberto de Sou/a Prado (Cotibra S A CCTM.até )*Carlo.s,Meins Gustavo Guilherme Koschk> Pi-Iho (SL;nsíi'CCVM S A. ale 15 08:')!)*Sérjiio Valentim Mendes (Fator S.A CVC. até15/08/91)*1 ui7"Otavio Moreira da Silva (Cotibra S.ACCTM, até 15 08 91)• Juare//Alves da Silva (Patente S A CVM. atéIfi (I)

Alterada forma denegociação de ações

As avòes das empresas abaixo relacionadaspassam.a >er neuociadas da seguinte forma apai tu do pregão de hoje:Cons\ílÜCONS) — ações nominativas ex/divi-dendo (Cr* 2.36 por ação).Fimbraco (hBC) — ações nominativas e endos-saveis ex/dividendo (CrS 1.56 por ação).Monark (MONA) - - ações nominativas ex divi-dendo (CrS 809.05 por ação).Observação: desde ontem, as ações nominativasda Brasmotor (BRMO) estão sendo negociadasex dividendo (CrS 0.65 por ação).

Exercício de direitos

Cruzeiro do Sul convertesuas ações em nominativas

De acordo com as AGOE de 29 de abrilpassado, que deliberaram sobre a conversãodas ações em nominativas, a Cruzeiro do Sul(CSSA) esclarece que no próximo dia 16 termi-na o prazo para negociação de ações ao porta-dor. Assim, a partir de 19 de agosto, somenteserão aceitos negócios na forma nominativa eatravés de procuração bloqueio.

Segundo a Cruzeiro do Sul, os detentoresde certificados ao portador deverão procurar acompanhia para procederem à conversão, sememissão de cautelas. Não haverá suspensãodos serviços aos acionistas.Norma:A partir de 1908/91, deixam de ser negociadasações endossáveis e ao portador em virtude daconversão das mesmas cm nominativas, pas-sando as operações a serem feitas através deprocuração/bloqueio.

White Martins pagaCr$ 0,08 por ação

A partir do dia 15 de agosto, a WhiteMartins (WHMT) estará efetuando o paga-mento do dividendo liquido de CrS 0.08 poração. autorizado pela reunião do conselho deadministração realizada em 01 '08/91.

Os detentores de ações escriturais terão odividendo creditado em conta corrente ou con-ta de poupança, na forma da opção anterior-mente manifestada ao Banco Itaú S,A. Osacionistas que ainda não converteram suasações serão atendidos na agência do BancoItaú situada na Rua Sete de Setembro, 99,subsolo, mediante a apresenlação das cautelaspara a conversão e atualização.NormasAções escriturais: desde 05/08/91 ex/dividen-do.Observação: a codificação da negociação nomercado á vista é WHMTONEG-

Yasuda paga dividendodo primeiro semestre

A Yasuda (CSY) começa a pagar, a partirdo próximo dia 22. o dividendo do primeirosemestre de 1991. conforme aprovado pelareunião do conselho de administração de 23 dejulho passado, no valor liquido de CrS 4.60por ação antiga ou de CrS 1.53333 por açãosubscrita no aumento de capital autorizadopela AGE de 25 de março de 1991.Norma:Ações nominativas: desde 05/08/91 ex/dividen-do.Observações: I- Desde 05/08/91 está canceladoo código CSYP.2- A codificação da negociação no mercado ávista éCSY-ONE-.

Acionistas da Brasmotorrecebem CrS 0,65 dia 12

O conselho de administração e a diretoriada Brasmotor (BRMO). em reunião realizadana sexta-feira passada, aprovaram a distribui-ção do dividendo intermediário de CrS 0,65por ação, com base nos resultados apuradosno balanço do semestre findo em 30 de junhode 1991.

O pagamento será feito a partir do dia 12de agosto, mediante apresentação do cupomnúmero 11 ou dos certificados de ações aoportador ainda não convertidas.

Também no dia 12 será iniciado o processode substituição dos atuais certificados de açõesao portador com cupons 11 e seguintes pelosnovos titulos de ações nominativas. Em 12 11

9|. termina o prazo de validade para negocia-ção dos certificados de ações ao portador.

A Brasmotor estará entregando, na mesmadata do pagamento do dividendo, as açõespreferenciais nominativas provenientes dasubscrição para aumento de capital, aprovadana AGE de 18 de abril passado (Atendimento:Rua do Carmo. 9, 6" andar).Norma:Ações nominativas: desde 05/08 91 ex/dividen-do intermediárioAções ao portador: a partir de 12 08 91 ex. di-videndo intermediário lc/12).A partir de 12 08 91 os pedidos de desdobra-mento. agrupamento ou conversão de açõesserão feitos ex dividendo intermediário (c 12).Observações: I- A codificação da negociaçãono mercado á vista é BRMOONE-; BRMOP-NE--: BRMOOPE-: BRMOPPE--,2- A partir de 13 11 '91 deixam de ser negocia-das ações ao portador em face da conversãopara a forma nominativa.

Assembléia realizada com normaFNV-Veículos eleva ocapital com subscrição

Em assembléia geral extraordinária na últi-ma quinta-feira, a FNV-Veículos (INV) delibe-rou sobre o aumento do capital social de CrS2.4.15.385.948 para CrS 8.555..185.048. mediantesubscrição pública de 5.676.121.954 ações ordi-nárias e 11.323.878.046 preferenciais.

üssas ações serão subscritas até o dia 2 desetembro, ao preço de CrS 0.36 cada. para paga-mento à vista, e na proporção de566.66666667% no tipo possuído. As novasações terão direito integral sobre todos os pro-ventos que vierem a ser distribuídos no exercieiosocial em curso.

As eventuais sobras serão levadas a públicoatravés de instituições financeiras a serem con-tratadas pela diretoria.Norma:Desde 05 08/91 e até 26 08 91 está autorizada anegociação dos direitos de subscrição.Observações: I- A partir de 03/09/91 poderãoser negociados recibos de subscrição através doscódigos FNV-ON--R e FNV-PN-R.2- A codificação da negociação no mercado avista c FNV-ON-D e FNV-PN--D.

Assembléia a realizarMetalúrgica Wetzelelege conselheiros

Com o objetivo de eleger os integrantes doconselho de administração, a Metalúrgica Wet-/el ( MWEL) estará realizando AGE ás 14 horasdo próximo dia 15. na Rua Senador FelipeSchmidl, 228, Joinville (SC).

Assembléia realizadaPerdigão Agro incluiitem no objeto social

Reunidos em assembléia geral extraordinã-ria na sexta-feira passada, os acionistas da Per-digão Agro (PDGR) aprovaram a inclusão denovo item ao objeto social da companhia, a qualpassará também a prestar serviços de alimenta-ção em geral.

Noticiário de ompresasRefripar começa a

subscrição de sobrasA Refripar (REFP) iniciou ontem a distn-

buiçào pública de 603.227.913 ações preferen-ciais, escriturais nominativas, que serão subs-critas ao preço de CrS 300 por lote de 1.000ações, mediante integralização á vista.

Essas ações são as sobras do aumento do

capital autorizado pela AGE de 23 de maio eterão direito integral sobre o dividendo relati-vo ao exercício social em curso.

Herino Brinquedos nãopaga dividendo de 1990

A Hering Brinquedos (HEBQl resolveunão distribuir dividendos relativos ao exercidosocial de 1990, devido aos resultados apuradosno balanço referente àquele periodo. Dessaforma, todas as ações em circulação no merca-do participarão integralmente do dividendoque for declarado em exercícios futuros.Observação: as ações da empresa deixam deser negociadas com distinção de dividendos doexercício social de 1990, ficando cancelado ocódigo HERN.

Wetzel Fundição elegediretores c conselheiro

Reunidos no dia 31 de julho passado, osintegrantes do conselho de administração daWetzel Fundição (WTZF) aceitaram os pedi-dos de demissão de José Flávio de CarvalhoMichinhote. das funções de diretor presidentee de relações com o mercado, Helmut Sommer,do cargo de diretor, c Osni Volani. do cargo deconselheiro. ,Foram nomeados Aldo Luiz Marquardtpara diretor presidente e de relações com omercado, Renato Hardt para diretor superin-tendente, ambos com mandato até 29'04,93. eHeinrich W.Berg para vice-presidente do con-selho e Aldo Luiz Marquardt para conselhei-ro. estes com mandato até a próxima AGO.

Metalúrgica Wetzel temnovo diretor presidente

O conselho de administração da Metalúr-gica Wetzel (MWEL), em reunião realizada nodia 31 de julho, aceitou os pedidos de demissãodo diretor presidente e de relações com omercado. José Flávio de Carvalho Michinho-te. c do diretor Limiro Alvares Nascimento.Em substituição ao primeiro, foi designadoAldo Luiz. Marquardt, que exercerá as funçõesaté o final do mandato da diretoria.

Durante a reunião foi decidido ainda nãopreencher, temporariamente, dois cargos va-gos na diretoria.

Petroquisa teve prejuízo deCrS 3 bilhões no Io semestre

A Petroquisa (PTQS) apresentou até o mêsde junho de 1991 apresentou um prejuízo li-quido de CrS 3.023.051 mil. equivalente a USS9,7 milhões. Segundo a companhia, este resul-tudo deveu-se. basicamente, á perda apuradana equivalência patrimonial das controladas ccoligadas (CrS 5.570.199 mil), que obtiveramresultados negativos no periodo em virtude daredução de margem bmta em suas vendas. Em30 06/91, o valor patrimonial da ação era deCrS 34.08. No primeiro semestre de 1990, aPetroquisa havia registrado um prejuízo liqui-do de L'SS 10.1 milhões.

Títulos /extraviados

TelespA Telesp (T£SP) informou que foram extraviadas as seguintes cautela1»:

Aclunistu Tlpo N°.Cautclu Quant. <!f u<;iLucia Squin B.isile OH 100.15ft.5t>« 225H

pi 4oo.i.s:. 435F-dda Leonor Pescclti Sansoni O!- 100.070.750 1761PI 4fl().070.X:'> 1763Mario joaquim dos Santos OL 100.031.315 .3054Pt- 400.031.316 30 s 5Gt.icc Marion E.de Olivcirn Ol: 100.149.760 1041

OEIOO.239.9h7 194PE4IK1.145.627 I94.S

I'l 400.235.165 194Di'do Ribas C.da Silveira OE 100 .355.311 1649

PE 400.345.171 Ih4sOE 300.049.255 1649PC 600.056.116 1648

Antonio Fernandc. OE 301.107.922 1000OE 301.107.923 500OE 301.107.924 200OE 301.107.925 200OE 301.107.926 9RPE 601.105.666 10011PE 601.105.667 <00PE 601 105.668 200PE Mil. 105.669 200PE 601.105.670 97

ilflSpl

• liitIlflf-'.VXvr<«.íV/1

áR

si'.S

J o.ty »!$*'!mm

Tlpo V.Cautda Quant. Cautila novaON 251.119.589 1673 251.141.330PN 551.1 14.731 1671 551.143.252ON 251.117 657 IK6K 251.141.324PN 551.112.830 1867 551.14.3.246

Segundo a Telesp, foram substituídos os seguintes eertificados extraviados anteriormente:AcionistaCiguese OyafusoAmauri Pesequinni Penn

TelerjA Tdcrj (TERJ) comunica que as cautelas abaixo relacionadas encontram-se extraviadas

ronforme declaração de seus proprietários.AcionistaAntônio da Cost;i Lopes

Domingos Menegucci

Maria Rosa Amorim Belline

Nair Mendes

Oscar Be/erra de Menezes

Tlpo N°.CauIcla Quant, de iifficsPN 00026234 2 700PN 00026235 40ON 00026291 2.900ON 00026292 79PN 00595803 I 000PN 011595804 21ON 00594571 13.500ON 00594572 9|PN 00596561 1.000PN 00596562 21ON 00595304 I. lot)ON 00595305 8PN 00191.311 2 700PN 00191 112 6ON 001911818 2 900ON 00190819 43PN 00203636 2 700PN 00204637 85ON 00203078 3.000ON 00203079 32

Perfil/Cimento Aratu

Razão social — Cimento Aratu S'ANome de pregão — AratuCódigo BVRJ - - ARA IC.fí.C. — 15.874.775/0001-74Data do registro na BVRJ — 0(> 10/1950Tipo das açftes — ON.AN.BN.CNAtividade principal — industrializa-lo e comércio de cimento e calKndereço da sede — Ponta de Sapocà, s/n", telefone (071) 594-8122.Cep 40X00. Salvador (BA)Atendimento a acionistas — Rua Sete de Setembro. 99 - subsolo.telefone (021) 276-2489. Cep 20010. Rio de Janciro(RJ)Presidente do conselho — Carlos Lrmirio de MoraesDiretor de relações com o mercado — Manoel Lopes NetoComposição do capital — 10.9 milhões de ações ordinárias e 10.2milhões de ações preferenciaisCapital social — CrS 3.2 bilhões

Controle acionário (dados retirados do IAN referente á AGO de19/04/91)Ações ordinárias (1.000)Companhia Cimento Portland ItaúTransportadora e Com. Além Fronteira LtdaOutrosAções preferenciais (1.000)Companhia Cimento Portland ItaúTransportadora e Com. Além Fronteira Ltda.OutrosOltimos direitos distribuídosDividendo — AGO: 27.04/81; inicio: 20/07/81. ordinárias de CrS0,0000% e Preferenciais de CrS 0.000192 por lote de 1.000Bonificaçào — AGE: 22/11/84; inicio: 26/12/84; percentual: 400%Subscrição — RCA: 09/03/90; periodo: 14/03 a 12,04 90. percentual:2.50°/„: preço: CrS 25.000

9.670 (88%)812 (7%)449 ( 5%)

3.822 (37%)1.363 (13%)

5.065 (50%)

WOTCI:m /-¦ BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

Resumo das OperaçõesFech. Osc

%Abt Min Mòd. Mâx. Ftjch. Osc.

%Foch. Osc.

%

Qtde Vol(mil) (Cr$ mil)

Lote Padicio 112.335 16.285.275Concordatctrias 4.455 515Direitos e Recibos 180.322 53.767Fundos DL.1376 e Cert.Privat 351 762Exercicio do oppoes de compra 13.010 37.740Mercado a termo 14.667 34.867Opcoes de Compra 4.513.850 4.691.665Opijfios de Venda 1.340.000 8.180Fracian&rio 10 1.224Coriigo do BDI nao Cadastrado 157.237 155.126Total Geral 6.179.002 21 113 999Indice Bovespa M6dio 19.226Inciice Bovespa Fechamento 19 086 110,0%)Indice Bovespa Maximo 19.583Indice Bovespa Minimo 18.961Das 57 ações do BOVESPA. 16 subiram. 33 cairam. sete permaneceramestáveis e utnn não foi negociada.

OGòilaçfte# dq Mercado Oscilações tio Bovesps»

One. Fech. Osc. Foeh.(%) (Cr$ mil (%) (Cr* mil

a^6es) o^6ea)Mai ore* Altai Matore* Altaifcngosrtpp.i •»'< 099 Metal Leve pp 8.3 300 00Bnrreltoppb ^0 4JOGO Confat) pn f 43 99Sid Mirrr**> pt> 2S0 TOO Pi'VoOras on 5 900 00Embrao' pn 24 IB 00 P<vaibuna p« 4 16bMonths) fin" 23 T«>WUfipft 3 9 3 483 99Motor** BaUas Maiorcs BatxasRio GuHhytvi pfl f>4 23000 F'Ke.n pn 107 ?S00Mast«»»'pn« 2S0 'SOO FNV pn 93 0.39B'cCaloVppft 16 0 4b Vidf Smarina op 8 1100 00liasa poo ISO V0.00 Bmsi! on ;,6 1^0 00Salgeinii'pnb 13 330 00 A<6s Vlllurtrs pn 5 160 00

fUüercado à vistaMin. Mèd Màx Foch. Osc

%Acesii# RNAeoS ViHíPNAi1ut«»í> TrcvoPPCIbAgnm^sn PN"Aqrocur«;s PNAib.mrs ONAlp.ifpíitíis PN EOAmiuonifl ONAmer»c<à Su' ON 191Amorica Sul PN f9lAntafe Pinífl PNAAnUifCt NotiJ PNAniarctic Pb PNAAquntoc PP C09Aracruí PNBA rio ».PN Anhtír-Üing»? OP'AviparONAiovy^o PNBarneriOiJ Br ON EDBnntJplíHrifós PP C07Banospa ONB«int>bpa PN.Banrts.il PN'Bnptista Sm PN EDB.irrutto PPB*

ON .Btílgo WtflíHr PNBemgè' ON * .B«: Gdtp. PPB ...Biotir» PPABrnt-rt pNBia^eifco QN EDBradoscpPNED ....Bradpsco tnvON EDBrndtisro Inv PN EDBrflbmn PN INT . .B' jhma PNBrusUOfí»T.....Brasil, PNBractj^et OP C31Brasipwl PPC-31 ...BrastAca PNB'asrfotOf PP C11Brasmotor ON EDBnisrAq^PNED ..

15 00037 400

333 MOsoooo

2T9 000100

<•0 000;oo

4;>coo? 036 900

300150 20013600

1600 00022 300

10014 900539 800721 000

30 0001000013 000

2 148 00040213600

001)00050 000

430 000211 000106 roo500 000504 000205 000091 900814 500

12 168 ;oo2000

54 500651 /(O148 3006/000

1 569 3001000010 000

ÍS50 000331 100

1 000203 300

65 00170.00

055165 00

52041000

55 004 752.50170

190 001285.00

<9 902.40

900000.35

380.X2.207.00

10.0039.01

2.702.90

220.0035.00

420.X110.0090.0057 010.554 104 109.75980

16 16?6 1050.0047 00

130 X151.X15.X15 X55.X56.X

105 X5/.X

65.XIfiOX

055165 X

500410 X55.X

4 75250160

190.XI 280.X

49902.40

9X.X034

30O.X2.X7.X

10X39.012602.IA

220X35.X

420 X101.X89X57 010454 10400940940

16 1616 1048 X46.X

11999146 X

15 X15 X55 X54X

105.X55.X

65.00 65.X 6500 *8.3166 76 170 IX -5,8

0 55 0.55 0.55165.X 165.X 165.W ? 100

5 19 520 5 -3.8410.X 410 410.X

55 55,X 55 X5.29 530 5.30 '3.92.50 2.50 2.501.61 1.70 160 -6.9

W0.X 190 190.X I301.20 1350.X 1350.00 *5.4

50 7? 55.X 55.00 * 11.12 40 2.40 2.40 -5.5

900.74 905.00 905 00 *0.50.36 0.39 036 *2 8

380.X 380,X 380.X2.15 2.30 2.30 *9.57.X 7.X 7JOO * 2.9

10.X 10 10 X39.01 39 01 39.01 *5.42.61 2.70 ?.»4 ? 0.7283 290 275 -3,8

220.X 220.X 22000 -0435. 35.X 35.00 /

420. 420 42000 • 400109.66 111.X 110.0089.55 9001 89 -1.157.01 57.01 57,01 • 3.6045 055 0.45 -16 64.10 4.10 4.10 /4,08 4.16 4.00 2.4966 975 940 V09 64 9.80 964 -0.116.16 16.16 16.16 -0316 10 16.10 16 1049.03 iO 49 2.046.23 47.X 46.00 -2.112459 130.50 120,X 7 6151.42 >58 150 -1.3I5X 15X 15 00 ? 7 115X 15.X 15 ? 7.155.X 55.X 55 X5545 56 54 -6 8

105 1C5.X 105,X55 57 55X

Brasperola PNABrmq Mimo PP *C04 ...Brumadlnho PN *

¦ Cacique PN Caemi Metal PP C03 ...Cattat PP C03Camacan PN Casa Anglo PP C08 ...Casa Anglo ONCasa Angto PNCbv Ind Mec PP *C07 .Comig PP *C66Cvmig ON * Cemlg PN Cevai PN Ctiapeco PN Cnapoco Avk PN Oa Hering PP C70 ....CK» PN Cim ttau PNCiquine Ptrtr PNA'Ciquine Potr PNB' .Cllmnx PNB* CotapOP CotapPPColdo* PN Conlab PNCônsul OP CIO Cônsul PP CIO ....Cônsul PNContinental PN Copas PNCopone PNACofbetta PN'Cosigua PN Credito Nac ON INT ..Ciedito Nac PN INT ...Cremer PP COSCresal PPCtuzeiro Sul PP C08Cianna PN DF Vasconc PNDocas PNDava PP Duratex OP 116 Durate* PP 116EbflffePN Ecil PN Economico PP EDEletrobfas PNAEletrobras PNB INT ..EHjma PNEmbraef PN.Encsson OPEncsson PPEncssonONEricsson PNEstrela ON. Estrela PN.Etemit ONF CataQoazes PNAF N V PN ESFecti Brasil PP C70 ..Ferbasa PPFerro Brás PPFerro ligas PN * Fertlbras PN * Fertreul OP *C03Ficap PPForja Tauois PN *....Frangosul PN Fras-le PNAFrigobras PNGazola PP Gradiente PPGradiente PN Grazxiotin ONGurgel PN Gurgel Motor PNHercules PP "C45lap ONlap PNIguaçu Cale PPB*Inbrac PN Ind Vlllares PN tnepa» PN *Investoc PN .tocTtpe ONKxtipe PNIpiranga Pet PP EDIpiranga PetON

2.3X 42.X 42.X 42.X 42,X 42.X >12 Ipiranga Ref PPED 1X9X 3 69 3 69 3,69 3.69 3.69 /64 2X 240.X 240.X 240.X 240.X 240.X Itaubanco ON ED 30 6X 47.X 48.X 47.17 48X 4dX

243 020 7X 0.X 0.82 0.86 0.90 0.83 -5.6 Itaubanco PN ED 711200 45.X 43.10 46.20 47,X 43.M 2215X 30.X 30.X 30 30 30.X • 200 ItauSaON 5 OX 137,X 137,X 137.X 137.X 13/.X -1.4

86 OX 250.X 244.99 246.68 250.X 248.X 0.8 Itausa PN 3 OX 1M.X 129,X 129,67 130.X 129.X 2B1X0X 1.35 1.35 1.35 1.35 1.35 • 12.5 ItautecPN 3.488.400 050 0 48 049 O.SO 0.49 -2.0

1860 7X 1.80 1.05 1.90 2.X 2.X *2.5 ¦JBDuarteON* 1XOXOX 1.20 1.20 1^1 124 120 *4.367 1X 9X.X 90000 906.94 920X 910.X * 1.1 . J B Duarte PN * 680 346 3X 0.76 0.76 0.00 085 002 ? 3.7

IX 930.X 330.X 930 930.X 930.X -7.0 J H Santos PP 10 OX 4.X 4.00 4.X 4.X 4.X2X 850.X 850 850.X 850 850.00 * 4.9 ¦ Kopler Weber PN 230 OX 1.40 1.39 1.40 1.40 1.40

420 OX 21VX 21VX 211.X 211,X 211.X KlbonON TOO 8X.X 750.X 764^9 BX.X 750.X -1204 8X 7 80 7 80 7.80 7.80 760 -25 KlobinPPC33 5 IX 480.X 480.X 48020 490.X 490.X 0.05 OX OX 7 30 7 30 7.30 7.30 7.30 Klabin PN 52X 480.X 48000 48038 490.X 490.X -39

? 026 921 7X 8.10 7.85 8 07 8.10 8 00 -06 ¦ U Fonte Fee PN 10X 27.90 27.90 27,X 27.90 27.90 -3.75316 8X 2 10 2.X 2.09 2.10 2 00 -6.6 Lam Nacional PN 734 3X 1.60 100 1.60 1 60 1 60 * 12

720OX 0.76 072 0.73 0,76 072 ? 1.4 LecoPN 24X 4.20 4 20 4.20 4.20 420 '5.020OX 3.80 3 B0 3 80 3.80 3.00 -• Lmsa PNB IX 170.X 170X 1TO.X 170.X 170.X -15,0

212 7X 30,00 30.X 3001 30.01 30.X -32 Liasa PNC INT 20X 195.X 195X 195.X 195,X 195X -1.5813X 62.X 62 62.53 63 00 6200 Light ON 711 7X 8.50 8.50 8.31 880 8 80 ? 3554 6C0 38.40 36.X 38 19 36 40 38.30 -0.4 Loras Henng PN' 1 7X 5X 74.X 74.X 74.88 75X 75.X ? 7.110 OX 13000 130.X 130.X IX 1X.X ? 83 LuxmaPPC23 14X2X 0.46 0.46 0.46 046 046 -

2 891 7X 120.X 120.X 123.99 125.X 125.00 ? 4.1 ¦ Magnesita PNA 3057 OX 0.75 075 075 075 0.75 ilOXOOX 48.X 48.X 48 00 48.X 48.X -12.5 Magnesitii PPA C05 1.147 OX 008 086 0,08 088 0^8 -

IX OX 4.50 4 50 4.50 4.50 4.50 Maio Giillo PP 66X0X 032 032 0.32 032 0,32 • 10.38 774OX 4.20 4,14 4.18 4.29 4.20 * 1.2 Manah ON 75 0X 2.50 2 50 250 2.50 2.M) -7.410215X 100 1.X 1.02 1.04 I X «10 Manah PN 40868X 125 124 125 125 125

106 5X 41X 41.X 41.42 43,99 43.99 * 7.2 Manasa PN' 11967X0 370.X 370.X 379.99 380.X 380,X *U14X 210.X 210.X 212.86 220.X 220 00 M.7 Mangels Indl PN 13 320 XX) 3.X 3X 3^0 3.X 3.X

5 OX 215.X 215.X 215.X 215.X 215.X -1.8 Mannesmann ON' 5563 IX 405.X 37a01 40374 406X 406.X *0.22X0X 215.X 215.X 215.X 215.X 215.X M.'nnesmann PN * 3 716 7X 270.X 262,X 269,59 275X 275.X -2.1442OX 4.x 4 00 4.05 4.10 4.10 -2.3 MaaopoloON IX 1390,X 13X.X 139000 1390X 1.390,X /

1 IX 6.50 6.X 6,50 6.50 6.50 Marcopolo PN 4X 1450.00 1 450X 1450.X 14S0X 1450.X -3.3243 5X 146.X 142 144 83 148X 142.X -27 Marropoto PNB 3X 13X.X 1.30000 1 333.33 1 350X 1350.00 ?0,0

2X 0X 0X 0.70 0.70 0.70 0.70 0.70 -1.4 Marvin PN 13 250 OX 0.45 0.45 0.45 0 45 0 45 -49 700 7.12 7.12 7.12 7.12 7.12 * 1.7 Master PNA .. 800 15X I5.OT 15.X »5.X 15.X -25.0

1.992 700 6.6b 6,65 7.13 720 7.20 Matec PP 3X 600.00 600 6X.X 6XX 6X.X I7X0X 5X 5.70 575 5.X 5.70 -5.0 Maxion PN 752X 23 23.X 23,X 23.X 23.X -2.1

10 OX 16.50 16.X 16,X 16.50 16.X »3.1 Mec Posada PN 7 6X 320 320.X 320.X 320 320 X1X0X 1.20 1.20 1.39 1 40 1,40* 16.6 MolborSpON 1 1X0X 07 0.75 0.75 0 75 0.75 ? 22.9

IX 1200 12.X 12 12 12.X MendesJrPPA 42 5X 7.20 720 7.20 7.20 7.20 -1.3IX OX OX 0.X 0.90 OX 090 0.X Mendes Jr PPB 40 OX 0.X 8.X 8.53 860 8.30 -2.3

2OX 7 00 7.X 7.X 7.X 7.00 More S Paulo PN ED .... 2OX 5X 5.X 5.X 5.X 5.X '21 OX 5.X 5.X 5.00 5.X 5.X *1.0 Mosbta PN IX OX 300.01 3X.01 305.04 330.X 330.X

7225 5X 0.10 0 10 0.10 0 12 0.12 '90 Met Barbara ON* 183 3X 240.X 240.X 240.M 240.X 240 X I120 5X 950 9.X 9.X 9.50 9.50 Mot Gerdau PN 2 105 OX 17.00 1700 17.02 1750 17.50 -2.7

2.076 3X 11.X 11.X 11.97 12.20 12.X * 1.6 Mel Wiesl PN' 1000X 65 65.X 65X 65.X 65.X -7,02 137 407 X0 2.09 2 00 2.04 2.10 2.00 -4.7 Melal Love PP C48 365 5X 277.00 27500 296,19 3X.X 300.X *8J

120 OX 1.55 VX 1.51 1.55 1.50 * 7.1 Metal Leve PN 1 700 255X 255 255.X 255.X 255X104999X 7.X 7.80 7.94 8.X 8.X * 38 Melisa PN' 50300X tX.X IX,X 1X.X 1X.X 1X.X *7.1100X 13X 13X 13.X 13.X 13.X * 15.0 Minupar PN .... 1338CX 0.70 070 0.70 0.70 0.70 /

6.418 800 14.X 13,35 13.59 1420 13.X -2.8 Ml Elotr Aut PN 2 6X 34.00 32.X 33.92 35,X 32.X -6.816 OX 7 00 7.00 7.34 7.90 7.90 -1.2 Montroal PN 1900 COO 1.60 VX VX 1.61 1.61*23.8101X 15 15.X 17.97 18 18,X*24.1 Muller PN 120 242 IX 7.X 7,X 722 7.X 7.00 ¦€£60000 4.70 4.X 4.53 4.70 4.50 -42 MultltcH PN' 1X0X 40.X 40X 40.X 40 40,X

2 126 6X 4 30 4.10 4.16 4.X 4,20 ? 2.4 ¦ Naoooal PN 43.900 33.10 33.10 35.56 40.X 40,X« 20,8405OX 4.50 400 425 450 4.X -4.2 Nakata PN 378 3X 26.51 26 26.94 27.00 26A0

2.540OX 450 4.45 4 40 4,70 4,45 Nativa PN 166X 1.70 1.70 170 1.70 1702X 20.X 20 20.X 20.X 20X Nofd Brasil Ot^ 4X 04J1 0.51 0.51 051 0.51*133

358.900 38.X 38.X 38 99 39.10 39.10 »2.0 Nord Brasil PN X0X 0.60 O 0.X 0.X O X * 15.3X0X 5600 56 00 56.X 5600 56.X -0.8 Noroeste PN 386 800 22.X 22.X 22.00 22.00 22 0049 600 2.41 2.41 2.41 2.41 2.41 *0,4 BOIvebraPN 1078 7X 0.X 058 0.60 OX 0.58 -7.9

1655 OX 0.45 0,39 0.40 0,45 039 -9.3 Oxiteno PNA 7X 0X 2.88 2.88 2.88 2.89 2.89 -3.610 OX 8.00 8.00 8.X 8.00 800 ¦ Panvel ON 10 OX 2.30 2,30 2.30 2JO 2.30 *9.6

3820X 6.00 6.X 6.X 6 6.00 •» 1.6 Panvel PN 23 6X 2.11 2.10 2.11 2.11 2.t04 5X X.X X.X 50.00 XX XX -9.0 PapelSimaoPN 5 019 OX 820 805 8.K) 8.20 8.05 -0£

47.728 700 96.02 95.X 96.87 1X.X 95.X .1.0 Para Demmas PN X0X 1.07 1.07 1.97 1.97 1,97 -3020X000 40.x 40.x 4000 40.00 40 X *2.5 Paraibuna ON 10 OX 2.95 2.95 2.95 2.95 2.95 ? 1.7

95X 3X00 380.X 380.X 380 3X.X Paraibuna PN 1620 OX VX 135 1.58 1.65 V65 *4.42 739 8X 43.X 43.X 43.01 43.04 43 04 -4.3 Paranapanema ON 14. IX 4.30 4.30 4,43 4.X 4.30 * 13.1

208 6X 0X 145.x 145.X 148 61 159.X 157 X *90 Paranapanema PN 120832.900 530 5.40 5.X 5.75 5.46 -239X 625 6.25 6.25 6 25 6.25 Paul F Luz OP C07 1.621.200 VX VX 1.07 1.95 1 95 * 48

38765X 3.75 375 3.75 380 375 Peidigao PN' 37 214.5X 124,X 11700 120.08 124.X 119.X -0850 OX 1.55 155 155 1.55 1.55 -3.1 Perdtgao Agr ON 875 OX 0.63 083 0.63 0,63 0.63 * 50

1799 6X 5 00 5.X 5.00 5 500 Perdigoo Aim PN' 33X0X 225.X 220,X 222.42 22600 226.X *271365 OX 420 4.20 4 20 4.20 4,20 PetTobras PP C59 1036 1X 163000 1630.X 1682.38 1 730.X 1660.01 *06

10 000 4.30 4 30 4 30 430 4 30 Petrotoras ON 4 9X 9X.X 8X00 866.53 9X.X 900.00 * 5.8500 IX 18000 IX 18000 1X00 Petrobras PN IX 1.451 145VX 1451.00 1.45VX 1 451.X -3,9700 65 65.X 65 65 65 X* 18.1 Petroguisa PP C03 531 OX 5.01 500 5XJ0 5.01 5.X

OX 801 8.01 8.01 8.01 8.01 *0.1 PettenaU PN' 134 998 OX 51.X 4500 47,02 51.X 45.X -11.72X0X 11.21 11.21 1V21 11.21 11.21 -65 Pirelli ON 96X 25.X 2600 25,X 2501 25.X21000 2VX 21.00 21.00 21X 21.X Pirelli PN 04 6X 27.00 2600 2686 27.00 25.X -10.71X0X 650 6.X 6.X 6.50 6.X Pirelli Pnou ON 4 3X 14.X MOO 14.X 14.X 14,00 *3,7

VOX OX 220 22000 22000 220 22000 Pirelli Pneu PN 19 OX 10.28 10.28 1028 1028 1028 -651400 330.00 330.X 330.X 330 330.00 Polar PN . 15X 80X.X 8000.00 8 00000 8 0XX 8 000X8 500 85.50 85.M 8555 90.00 90.00 Polialden PN 943 2X 12 1199 12 1200 12.00 * 4.3

100X 000 54.90 54 90 54 9 5500 55.X *16 P»ogresso PN 'ED 4i8r*r»nX 7 R0 760 701 7 90 7.90 *391X 1.50 VX VX VX VX ¦ Ranoon ON. 4453000 6.X 680 6X 6X 680 /

300 26.10 26 10 26.10 26 10 26,10 -67 Randon PN 3 OX OX 4.90 4.70 4.80 4.90 4 70 -6.028X 27 00 27 00 29.14 X.X 27 Real ON ... 3 200 2'.00 27.00 2700 27.00 27.00 * 1.8

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RealCJa InvPN 38OTReal Cons ON IXReal Cons PNE IXReal Cons PNF 33XReal De Inv ON ô 4XReal Pari ON IXReal Pari PNB 1 IXRefítpar PN 47.529 7XRioGuahyta PN 280XRlpasa PP C30 57 8XSadia Concor PN 3E82800Salgema PNB* 3 485 0XSamltri ON 8XSamtln PN 50 8XSansuy PP 1020000Sharp PNA* 2 5X 000Sharp PNB" 7X0XShnrp PPA' 3 243.600SlbraPNC' 120X0XSid Informal PPA' 900 0XS4d Microel PP 173 2XSkJ Aconorte PNA X OXS«d Aconorte PNB 1XStdGuatra PN 236XS«d Pains PN 10 0XSkI Riogrand PN 10000SifcoPN 6X0XSouza Cruz ON 16 6XStaroup PN * 25X0XSodamensON 126 4XSudamerts PN X0Sultepa PP 50 0XSupergasbras PN 510XSuzanoPP 583X

TamPN 3XC00TeKuPN 540.000TtHebras ON * 4 202.9XTdobras PN 'INT 3019 152 5XTeiesp ON INT 7X0Telesp PN INT 11422 3XTrato PN ' 23X0XTransbrastl PP *C37 295.600Trombini PP 7 809800TupyON 11 0XTupy PN 353 1X

Ucar Caitxjn ON * 97 279 800ünlbanco PNA 155 IXÜnltvjnco PNB 9 7XUmpar ON 12X0Ümpar PNA 7 IXUnipar PNB 253 0XVale R Doce OP ES 8 000Vale R Doce PP ES 3421000Vale R Doce PN 191 21 4XVarga Froios PN 28109XVarig PN 321 400Vidr Sinafma OP C06 .... 107 800Vilojach PNB X 0XVottc PN v. 150X.0XVulcabras PN 585 0XWemtrtey PP C07 33X0XWhrt Martins ON EO 1556 000

Tqrmo36diásTítulos Qtd

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Opçõos da compraTtttllo Vtnc. P. litre. QW*. *¦>«• *""¦ "««. Med. UH Q»c-BB PN Ago 105.X 40 OX 45.X 45 X 45 X 45 00 45 -10.0BBDPN Ago t.bO 20X000 2.X 2.71 2.M 279 2.X 3.3PET PP Ago 15XX 454 OX 280.X 220.00 289.00 245.76 230X -4.1PET PP Ago 1300.X 60 X0 440 00 420 X 440 X 433 33 420 -8,6PMAPN Ago 16XX 10 OX 1.75 1.75 17530 175.00 17530PMAPN Ago 530 2222860X 075 0.50 0 83 0 66 0.51 -28.1PMAPN Ago 8.00 100X000 070 OX 0.70 0 65 0 60 /PMAPN Aqo 4.40 180600X0 1.60 V35 1.70 IX 144 -7.0PMAPN Ago 5X 5X0X 1.20 1.20 1.20 1 20 1 20 * 50.0TEL PN Ago 4400 00 2OOXOX 7X.X TX.X TOO X TX.X TX.X *0.6TEL PN Ago 2140.X 850500X 190 00 140,X 195 00 169 54 1X.00 -117TEL PN Out 30X30 10X 0X 14X.X 14X00 140030 14X71 1400.X * 16 6TtlPN Out 2460 00 5>970XX 1000 X 990 00 1180 00 1072.59 1130 * 13.5TEL PN Ago 2140 500X 000 '440 X 1390 X 1550.X 1433 X 1390 * 77TEL PN Ago 2620 41770XX 845.00 845X 1050.X 939 8 7 90OX *15,0TEL PN Ago 15X30 120X OX 20X X 20X X 20X X 2000 X 20X * 2.0TEL PN Out 38X.X 155X OX 1200.X 1 OX X 12X X 1127 42 11X.00 * 10.0TEL PN Out 50X 210X 0X 5X.X 5XX 550 00 502.38 X2.38 5XOOTEL PN Ago 1980 59X.X 1560.00 ' 52030 16X X 1566 X 1579.00 * 12.7

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Negócios e Finanças • terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO BRASIL

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BNDES vai à Justiça

para vender Usiminas

A manutenção da liminar concedidapelo juiz da 8a Vara da Justiça Federalde Minas Gerais, Antônio Francisco Pe-reira, sustando o processo de privatiza-ção da Usiminas, é mais lesiva ao patri-mônio público do que a própriaprivatização da siderúrgica. Esta foi aargumentação básica do presidente doBNDES, Eduardo Modiano. ao justifi-car, ontem, as medidas que a instituiçãodeve tomar para reverter a decisão dcjuiz mineiro. O banco entrará nas próxi-mas 48 horas com um agravo de instru-mento na Justiça de Minas Gerais e nodia seguinte com um pedido de manda-do de segurança no Tribunal RegionalFederal (TRF), em Brasília.

Ao contestar os argumentos da Jus-tiça, que viu "indícios de lesão ao patri-mônio público" no processo de privati-zação da Usiminas, Modiano garantiuque a Comissão Diretora do Programade Desestatização já estuda outras alter-nativas para neutralizar a liminar. Afir-mou que a suspensão dificultará o pro-cesso de reordenamento das finanças

públicas, descstimulando investidores eprovocando efeito negativo sobre as ex-pectativas de estabilização da economiabrasileira.

Para o deputado César Maia (PMDB-RJ), que almoçou ontem no BNDES comEduardo Modiano. a liminar sustando aprivatização da Usiminas é um fato tãograve quanto a liberação de todos oscruzados bloqueados pelo governo. O de-putado considera até que a medida é maisprejudicial para a economia brasileira quea inflação de 13% referente ao mês dejulho. "A privatização permitirá que ogoverno enfrente os problemas com ospassivos interno eexterno. Na medi-da que haja inter-rupção do progra-ma se traumati-zam as relações in-ternas e externasdo país, sinalizan-do um agravamen-to da questão lis-cal.", explicou _Maia. Eduardo Modiano

Dossiê acusa irregularidadesBRASÍLIA — Um grupo de 40 re-

presentantes de entidades civis entregouontem ao procurador-geral da Repúbli-ca, Aristides Junqueira, dossiê com maisde 30 páginas denunciando irregularida-des no processo de privatização da Usi-minas e pedindo a anulação de váriosprocedimentos que consideram "lesivosao patrimônio da União, à moralidadeadministrativa e aos interesses nacio-nais". A procuradoria pedirá ao presi-dente do BNDES, Eduardo Modiano,gestor do Programa Nacional de Deses-tatização, que responda às acusações pa-ra decidir se move ou não uma ação civilpública junto ao Supremo Tribunal Fe-deral, com pedido de liminar sustando avenda da estatal.

Os signatários do documento, entreos quais a SBPC (Sociedade Brasileirapara o Progresso da Ciência) e a ABI(Associação Brasileira de Imprensa), sus-tentam que muitos procedimentos adota-

dos na venda da empresa "estão viciadospor atos e omissões de autoridades fede-rais". Entre as irregularidades, citam umacordo de acionistas entre o BNDES, aUsiminas e a empresa japonesa NipponSteel, acionista minoritária da estatalbrasileira, transferindo para a sócia es-trangeira, "de forma lesiva, ilegal e injus-tificável", parte substancial do controleda Usiminas. A operação, realizada nodia 24 de abril passado sem permissão doCongresso Nacional, nem parecer doTribunal de Contas da União, comomanda a lei, teria causado um prejuízode USS 200 milhões (cerca de CrS 65bilhões pelo câmbio da época) ao eráriopúblico.

O documento denuncia a aceitaçãoindiscriminada de títulos da divida públi-ca como moeda válida na privatizaçãopelo seu valor de face, em vez do valor demercado.

MERCADO

Banco terá 60% dos cruzados

• BC reterá 20% e o crédito rural contará com 10%

DER só aceitará

mais de Cr$ 5 mil

O diretor de Política Monetária doBanco Central, Pedro Bodin, apresen-tou ontem, na reunião com seus dealers(representantes do BC nas operaçõesde mercado aberto), a forma de comoas instituições financeiras deverão apli-car os cruzados novos que começam aser liberados a partir do próximo dia15.

De acordo com o diretor do BancoNacional, Walter Kuroda, que partici-pou da reunião, dos cerca de CrS 400bilhões a CrS 450 bilhões que serãodevolvidos já este mês. 20% terão queser depositados no Banco Central, emforma de depósito compulsório, rece-bendo remuneração de TR mais 8,5%,para compor um fundo dc liquidez pa-ra cobrir possíveis saques de investido-res. Foi definido também que 10% des-te total terá que ser aplicado em créditorural.

Uma outra parcela de até 10%, se-gundo Kuroda, poderá ser aplicada emtítulos estaduais a partir do dia 15 desetembro. Os 60% restantes do totaldos cruzados desbloqueados serãoaplicados na chamada faixa livre, ou

seja, as instituições poderão optar entredeixar os recursos depositados no BCou aplicá-los em títulos federais. Aindanão foi definido, porém, se os bancospoderão adquirir além das NBC (No-tas do Banco Central), que serão lança-das hoje. os BBCs.

Apesar da flexibilidade da aplica-ção dos 60% dos cruzados desbloquea-dos, os dealers não saíram muito satis-feitos da reunião com o diretor do BC.Eles argumentam que a remuneraçãoda parcela de 20% que ficará deposita-da compulsoriamente no BC é muitobaixa. Isto porque, sobre esta aplicaçãoincide IOF e Finsocial no valor dc2,69%. Dessa forma, estes recursos te-riam que serão remunerados, na verda-de, em 5,6% mais TR, enquanto asinstituições financeiras serão obrigadasa remunerar as contas no depósito es-pecial a uma taxa de 8% mais TR.

Os dealers reinvicaram o fim daincidência do IOF e do Finsocial ou aelevação da taxa paga pelo BC. O dire-tor Pedro Bodin se comprometeu alevar a reinvidicação á Receita Fede-ral.

Quem tem até Cz$ 5 mil parareceber no dia 15 de agosto, quandocomeça a devolução dos cruzados no-vos relidos, não terá direito a aplicaro dinheiro no Depósito Especial Rc-munerado (DER) — criado na sema-na passada pelo BC — que garanteum rendimento pela TR mais juros de8% ao ano. Estes recursos, segundo ainformação transmitida ontem pelodiretor de política monetária do BC,Pedro Bodin aos dealers da institui-ção, serão depositados automatica-mente na conta corrente dos donosdos cruzados.

Já os depósitos acima de de CzS 5mil serão transferidos para o depósitoespecial. Os representantes dos ban-cos presentes na reunião de ontemcom Bodin, no entanto, reivindica-ram que este limite seja aumentadopara CrS 10 mil, já que os custosdesses depósitos são muito altos enão compensam a sua manutenção.

CDBs sobem para 15,09%

Os juros continuam cm alta. On-tem, os CDBs de 30 dias foram nego-ciados a uma taxa de 440% ao ano. oque representa uma taxa efetiva de15,09% ao mcs. Os CDIs também semantiveram altos e os papéis foramcotados a 17,80% ao mês. O BancoCentral atuou três vezes no mercado.

Dia fraco na BolsaDepois de uma semana agitada,

com volumes recordes, ontem foi umdia mais fraco no mercado de ações. ABolsa de Valores do Rio fechou emqueda de 0,8%, com volume financeirode CrS 5,4 bilhões e o índice Bovespa,termômetro das ações mais negociadasno mercado paulista, ficou praticamen-te estável, com uma ligeira alta de0,07% e total negociado de CrS 21bilhões. As ações de maior liquidez,principalmente Telebrás, Vale Petro-brás, concentram maior fatia dos negó-cios.

doando dinheiro a 18,08% e depoistomando recursos duas vezes por essamesma taxa. Os mercados de ouro edólar também continuaram firmes. Odólar no paralelo teve forte alta, sendocotado a CrS 390 para compra e a CrS398 para venda.

Sid rende maisA ação preferencial da Sid Informa-

tica foi a mais rentável de julho, de umtotal de 115 papéis mais negociados naBolsa de Valores do Rio, com alta de134,38%. Neste mesmo período, oIGP-M da Fundação Getúlio Vargasficou com 13,22%. De janeiro a julho,105 das 115 ações mais negociadas noRio conseguiram vencer a inflação acu-mulada pelo IGP-M, de 1.121,33%. Aliderança ficou com Engcsa PA, comvalorização de 1.484,33%, seguida pelaSid Informática PA, com alta de1.400%.

Leilão de NBCsO Banco Central faz hoje o primei-

ro leilão de Notas do Banco Central(NBCs), que funcionarão como maisum instrumento de política monetáriado governo para controlar a quantida-de de dinheiro em circulação na ccono-mia. Hoje serão leiloados CrS 200 bi-liiõcs cm NBCs, com prazo de de 91dias para o vencimento previsto para odia 6 de novembro. Os leilões serãoquinzenais. A novidade é que as NBCssão papéis pós-fixados, que vinhamsendo reivindicados há alguns mesespelo mercado como alternativa aos Bô-nus do Banco Central (BBCs), que sãotítulos pré-fixados.Representantes do mercado admitiramque os papéis deverão ser totalmenteabsorvidos pelas instituições financei-ras. No entanto, eles reivindicam que oBC ofereça taxas bastante atrativas,acima de 15% ao ano. Caso contrário,corre o risco dc não conseguir compra-dores para os próximos leilões dessestítulos.

Luiz Uma

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Cresce captação

da poupança nos

2 últimos meses

BRASÍLIA— O volume dc |depósitos cmcaderneta depoupança regis-trou aumentopelo segundomês consccuti-vo. Dados pre-liminares divul-gados pelaAbecip (Asso-ciação Brasileira das Entidades deCrédito Imobiliário e Poupançá^níòs-tram que a captação líquida (depósitosmenos saques) das cadernetas atç> 19de julho foi positiva em CrS 108! bi-lhões. Em junho o comportamento foisemelhante: o saldo total dos deposi-tos em poupança cresceu 2,82%,-.çomingresso líquido de CrS 108,1 bilhões.

Neste ano, os saques superaram osdepósitos em abril e maio, quando ossaldos registraram quedas de 0,42% e'0,28% respectivamente. Essa retraçãofoi creditada ao grande numero, dequitações antecipadas de financiamen-'tos habitacionais. Os mutuários lança-ram mão de reservas para liquidar osempréstimos.

O presidente da Abecip, LuísEduardo Pinto Lima, aproveita os re-sultados do relatório para defender aviabilidade da caderneta, contestandoo fato de que o seu rendimento vem-perdendo para a inflação. "Vistò poresse ângulo, todos os ativos financei-ros estariam perdendo para a infla-ção", afirma. Para ele, o rendimentonão deve ser analisado mensalmente, e.completa: "Como diz o ex-mintètroMário Henrique Simonsen, o inimigode hoje é o amigo do mês seguinte."

Pinto Lima refere-se à probabilida-de de a TR, que corrige os saldos dapoupança, ser ou não superior à infla-ção, dependendo dos juros praticadospelo mercado no período de coleta dedados para a fixação da taxai peloBanco Central. A recuperação, no en-tanto, não chega a alimentar as espe-ranças de reabertura de novos1 finan-ciamentos habitacionais.

Boa hora para sacar sem perderos rendimentos. Essa é a boa opção de quem tem uma cadernetaDE POUPANÇA COM VÁRIAS DATAS DE DEPÓSITO. OUTRA BOA SURPRESA: UM SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS.A BOA CARANTIA DE UM BANCO SÓLIDO, EXCLUSIVO, COM QUASE SETENTA ANOS DE BOAS ATIVIDADES.Gerente que atende numa boa e funcionários com muito boa vontade. O Boavista reuniu oQUE AS OUTRAS POUPANÇAS TÊM DE BOM E LANÇOU A BOA. POUPANÇA BOAVISTA. POUPE NA BOA Poupança zRBoavista

INDICADORESVúm. <

í&K;

Bolsa de Mercadorias e FuturosVolume Geral

Contratos I Numtrosdaf Contratos j Volume I Part. [amaberto | negdeios | negociadoa [ (Mil Cr*) (%) |OufO 372 289 1 773 69 931 4^057 002 27.04 |Indie© 18 754 28 650 29[351 902 18.01 |Algodio 16 14 586 0.01""Cai*

ZZZZZZZ. ili.ZZ..9 14 35 680 0.02 |"cdmbio ^^ZZZZ 2 708 5 771 099 3.54 0""di i^t?rzrrzzzr.^.z.z "

?6?4 Boi Gofdo ZZZZZ !?i 22 491 0.01 %"Total 419 542 4 277 110 916 162954 600 100.00

Ouro/disponlvelValor do contrato: UOg CotafOM «m erunirac por gr«m«

Veto [ Contr [ Neg6cio«| Abert | Mlnimo [ M*»lmo[ UK [ Osc [37 514 786 4 490 00 « 480.99ISJ.OO

Quro/Mercado de Qpgftes sobre disponivelValor do contrato: !50g C0U9OM am cw»#lro» jkw trim!

Veto [ E»«rc [ Contr { Neq [ Abert [ Mln ( UK [

"s','03 5 000.00 5 538 222 540.00 530.00 595.00 562.00"s,04 5 500.00 8 355 471 172.00 168.00 218.00 182.00;"S!05 6 000.00 4 566 129 22.00 22.00 35 00 31.00 ,j'siiw 5 750.00 2 883 40 65.00 60.00 80.00 62.00; "si30 6 000.00 2 198 43 270.00 225.00 270.00 250 00

SI3*4 5 750.00 1 951 100.00 76.00 100.00 95.00

Mercado Futuro/lndiceValor do coirtr»to:Cr* 6j,0C p/pontos', n6m»fO» d« pontot

Veto { Contr j H»fl*cio» [ Ab«rt | Mlnlmo [ MAnimo | flhimo [

Ajol 28 650 1 906 20 200 20100 20 800 ?040q -

Mercado Futuro/AlgodfioVolor do contrato: no arrobM Hi ~ < Cot»f6e» am cmiwro* por arrobo

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Mercado Futuro/Caf6 ajustadoValor do cow.100 Meat ft* tOkg^liq- Cot.am Cr*/por mc» d« Mfcg tkj.

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Mercado Futuro/CSmbioDMar Valor do contrato: US* S mil Cota?#o»om«M*l»ot|»ord«ar"Sell 1 998 6 308.00 398.00 399.00 398.50

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Mercado Futuro/PI - Depdslto Interfinanceiro de 1 diaMar docMtntotCr* *00,00 p/pMrto P.U. ColnfSo pwrto» d« P.U."seVi 8 939 88 >33 88 040bull 665 24 74 BOO 74 700 75 000 « 75C

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Contributes ao lapasM6s da compfltftrtcja: julho - pod* ptflar at* o 1° dia fitil da agosto; da 2 a 8do agosto com corropao dldrla pela TltD; apAa dia 8,10% de multa, 1% dejuroa, aiimdaTRD.

Autonomos

FiliafSo-Tempo | Base (Cr$) | Aliquota8(%) | A pagar (Cr») |i At61 i;2ri.2i2 Mais de 1 at6 ?.M2'423 Ma's de 2 ot6 3 38.136,23 104 Mais de 3 at6 5 M.848,30 20 10;169,665Mais'6Maisde7ot610^''^ .15.254,49

7 Maiadel 0 at61 s

' 88.984,53 208

Mais de 15 at6 20 "

1011696,61 ^! 9 Mais de 20 at6 25 114,«8,68 20 22;881,74

10 Maia de25";;;; ; 20

25.424J5

Empregados Pom6sticos

Aliquotas (%) | Minimo (Cr$) | M6x (Cr$) |.

Base de cilculo i 7.0W,00EmpregadoEmpregador 12 2.040,00

Empregados Segurados

Salirio de Contribui$3o (Cr$) Aliquotas (%) |

&Z1IZZIZZIIZZZZIIZ. .?.?

'i?.

Impostos, taxas e índicesMarço Abril Maio Junho I Julho Agosto

Unif 4.384.49 4.757.17 5.182,45 5.650,01 6.181,11 6.812,19

Uferj 6.534,00 7.089,00 7.722,00 8.417,00 9.208,00 10.133,00

Imposto de Renda

I... I Parcela a deduzir IAliquota (CrS)

IR na Fonte (Agosto*)Base de cdlculo (CrS) Aliquota Parcela a deduzir

(Cr$)At6120.000,00 isentoDel 20.000,01 a 400.000,00 10% !2.'.°°°'.0.0.Acimade^^400.000,00 25% 72.000,00

Dedupdesa) CrS 10.000 (agosto) por dependente at6 o limite de 5 dependentes.b) CrS120.000 (agosto) para aposentados, pensionistas e transferidos para reservaremunerada a partir do mes que completar 65 anos de idade.c) Pensao ali-mentlcia paga devido a acordo ou sentenga judicial.d) Cnntribuicoes paraPrevidencia Social.

Fonte: Secretaria de Receita Federal* Essa tabela entra em vigor em 1o de agosto, mas jà è válida para os saláriosde julho que forem pagos vencidos em agosto.

Taxas AndimaOperates entre Taxa * I Rent. Rent. Pro}.

Institui$&08 Financoiras (%a.d.) j Sem.(%) Mes(%) Mea(%?

LBC/LFT/BBC 0,6025 0,6025 1.',^?. '5.?.?...ADM (CDB) 0,5990 0,5990 1.8010 3.®?.,.DI - OVER 0,5969 0,5969 1.7959 13.98""LFTE

P,6Z55 0,6255 1,870?. 1.4,68...A Circuiar'ri°-1.890 do Banco Cemraf veda a reaiizacao de operagoes compromissadas com pessoas lisicas ejurrdicas nao financeiras a partir de 01 /03/91.

.... I PrecoCrS Var. Var. Var. Prqj.lndicador Dia(%) Som(%) Mos(%) Mes(%)

Dl OVER FUTUROBMSiF Sot/91BM&F Out/91

88.04074.750

0,63890,7123

14,9417,78

"'orcula^1naíSfdò Banco Central veda a realização de operações compromissadas com pessoas llsicaíe

Proco CrS Var. Var. Vai. Proj.lndicador / Indice Dla(%) Sam(%) Mas(%) Mes(%|

lUSSCOMERCIAL 02/08Compra 350,72 -¦ "Venda 351,19 0,67 3,00 1,33USS COMERCIAL *Compra 353,49 -- "Vonda 353,59 0,68 0,68 2,03US$TURISMO 02/08Compra 390,10 "Venda 390,16 0,73 3,70 1,22US$ PARALELOCompra 392,00 -¦ " , , ,Vonda 395,00 0,25 0,25 1,80

USSBM8.F ....Set/91 398,50 0,25 0,25 0.38 14^8Out/91 465,00 0,65 0,65 1,42 16,69

ibURO'spofSINO - Fee.' 4.483,00 -0,02 -0,02 -0,16BM&F - Fee. 4.483,00 -0,02 -0,02 -0,16BBF-Fec. 4.483,00 -0,02 -0,02 -0,16OUROFUTUROBBF Set/91 5.150,00 ;1,90 -1.90 -• 1.*'70..IBV-Rj 72.568 -0,86 -0,86 0,85IBOVESPA 19.086 0,07 0,07 5,95 "..(•) Dados obtidos.;rtravésdeamortrad^

Fonte: ANDIMA; Banco Central; BM&F; BBF; BVfíJ; BOVESPA

Câmbio Turismo

Compra(Crí)

Venda(CrS)

Eicudo 2,480 2,650' DAIar 389,44 393,96

FrancoSU190 245,13 261,65FrancoFrances 62,83 67,07lene 2,700 2,890Libra 626,99 669,24Lira 0,280 0,310MarcoAlemao 215,57 230,10Peseta 3,400 3,640

Ouro(CrtMIngots por grama*)

Compra Venda

BnncodoBrasil . . -(250grs) nd \ ^ ndGoldmine 3s"-(250g) 4.478,00 4.483,00Ourinvost(250g) nd - ndSafra(1000g) 4.475,00 4.484,00BozanoSimonsen

I (lOOOg) nd ^nd

Fonte. Banco do BrasiUANECC Fundidoras fornecedoras e custodianiêscredenciados na Eo!»a r/àicn-Futuros.

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6 • Negócios e Finanças terça-feira, 6/8/91 ? 2a Edição JORNAL DO BRASIL

MERCADO

BNDES vai à Justiça

para vender Usiminas

A manutenção da liminar concedidapelo juiz da 8a Vara da Justiça Federalde Minas Gerais, Antônio Francisco Pe-reira. sustando o processo de privatiza-ção da Usiminas, é mais lesiva ao patri-mônio público do que a própriaprivatização da siderúrgica. Esta foi aargumentação básica do presidente doBNDES, Eduardo Modiano, aojustifi-car. ontem, as medidas que a instituiçãodeve tomar para reverter a decisão dcjuiz mineiro. O banco entrará nas próxi-mas 48 horas com um agravo de instru-mento na Justiça de Minas Gerais e nodia seguinte com um pedido de manda-do de segurança no Tribunal RegionalFederal (TRF). em Brasília.

Ao contestar os argumentos da Jus-tiça, que viu "indícios de lesão ao patri-mônio público" no processo de privati-zação da Usiminas, Modiano garantiuque a Comissão Diretora do Programade Desestatizaçào já estuda outras alter-nativas para neutralizar a liminar. Afir-mou que a suspensão dificultará o pro-cesso dc reordenamento das finanças

públicas, desestimulando investidores eprovocando efeito negativo sobre as ex-pectativas de estabilização da economiabrasileira.

Para o deputado César Maia (PMDB-RJ), que almoçou ontem no BNDES comEduardo Modiano. a liminar sustando aprivatização da Usiminas é um fato tãograve quanto a liberação de todos oscruzados bloqueados pelo governo. O de-putado considera até que a medida é maisprejudicial para a economia brasileira quea inflação de 13% referente ao mês dejulho. "A privatização permitirá que ogoverno enfrente os problemas com ospassivos interno eexterno. Na medi-da que haja inter-rupção do progra-ma se traumati-zam as relações in-ternas e externasdo país, sinalizan-do um agravumen-to da questão fis-cal.", explicou Maia. Eduardo Modiano

Dossiê acusa irregularidadesBRASÍLIA — Um grupo de 40 re-

presentantes de entidades civis entregouontem ao procurador-geral da Repúbli-ca, Aristides Junqueira, dossiê com maisde 30 páginas denunciando irregularida-des no processo de privatização da Usi-minas e pedindo a anulação de váriosprocedimentos que consideram "lesivosao patrimônio da União, à moralidadeadministrativa e aos interesses nacio-nais". A procuradoria pedirá ao presi-dente do BNDES, Eduardo Modiano,gestor do Programa Nacional de Deses-tatizaçâo, que responda ás acusações pa-ra decidir se move ou não uma ação civilpública junto ao Supremo Tribunal Fe-deral, com pedido de liminar sustando avenda da estatal.

Os signatários do documento, entreos quais a SBPC (Sociedade Brasileirapara o Progresso da Ciência) e a ABI(Associação Brasileira de Imprensa), sus-tentam que muitos procedimentos adota-

dos na venda da empresa "estão viciadospor atos e omissões de autoridades fede-rais". Entre as irregularidades, citam umacordo de acionistas entre o BNDES, aUsiminas e a empresa japonesa NipponSteel, acionista minoritária da estatalbrasileira, transferindo para a sócia es-trangeira, "de forma lesiva, ilegal e injus-tificável", parte substancial do controleda Usiminas. A operação, realizada nodia 24 dc abril passado sem permissão doCongresso Nacional, nem parecer doTribunal de Contas da União, comomanda a lei, teria causado um prejuízode USS 200 milhões (cerca de Cr$ 65bilhões pelo câmbio da época) ao eráriopúblico.

O documento denuncia a aceitaçãoindiscriminada de títulos da divida públi-ca como moeda válida na privatizaçãopelo seu valor de face, em vez do valor demercado.

Uma vitória para

• Crédito rural poderá receber atéBRASÍLIA — O setor agrícola terá

pelo menos mais CrS 360 bilhões parao financiamento da próxima safra, emdecorrência da decisão do governo dedestinar ao crédito rural 10% do saldodos cruzados novos que serão converti-dos em Depósitos Especiais Remunera-dos (DER). Mas estimativas mais oti-mistas feitas por técnicos do Ministérioda Economia indicam que os novoscréditos poderão chegar até a CrS 700bilhões. O volume exato vai dependerdo comportamento dos titulares deDER. Quanto mais tempo o dinheiropermanecer depositado na conta, querenderá juros de 8% ao ano além daTaxa Referencial (TR), maior será ovolume dos financiamentos de custeioaos produtores rurais.

"É uma vitória fantástica para ocampo", comemorou o ministro daAgricultura, Antônio Cabrera. "É oúnico setor que está recebendo essetratamento privilegiado do governo."Segundo Cabrera, a decisão será regu-lamentada nos próximos dias peloBanco Central, que poderá ainda ele-

var o percentual do saldo dos DER aserem destinados à agricultura.

No Rio, o diretor de Política Mone-tária do Banco Central, Pedro Bodin,apresentou ontem, na reunião com seusdealcrs, a forma de como as instituiçõesfinanceiras deverão aplicar os cruzadosnovos que começam a ser liberados apartir do próximo dia 15.

De acordo com o diretor do BancoNacional, Walter Kuroda, que partici-pou da reunião, dos cerca de CrS 400bilhões a CrS 450 bilhões que serãodevolvidos já este mês, 20% terão queser depositados no Banco Central, emforma de depósito compulsório, rece-bendo remuneração de TR mais 8.5%,para compor um fundo de liquidez. Foidefinido também que 10% deste totalterá que ser aplicado em crédito rural,enquanto outros 10% irão para os tilu-los estaduais, a partir de 15 dc setem-bro. Os 60% restantes serão aplicadosna chamada faixa livre.

Mas os dealers acham que a remu-neração da parcela dc 20% que ficarádepositada no BC é muito baixa.

o campo

Cr$ 700 bilhões

DER só aceitará

mais de Cr$ 5 milQuem tem até CzS 5 mil parareceber no dia 15 de agosto, quandocomeça a devolução dos cruzados 110-

vos relidos, não terá direito a aplicaro dinheiro no Depósito Especial Re-numerado (DER) — criado na setna-na passada pelo BC — que garanteum rendimento pela TR mais juros de8% ao ano. Estes recursos, segundo ainformação transmitida ontem pelodiretor de política monetária do BC,Pedro Bodin aos dvakrs da institui-ção, serão depositados automatica-mente na conta corrente dos donosdos cruzados.

Já os depósitos acima de de CzS 5mil serão transferidos para o depósitoespecial. Os representantes dos ban-cos presentes na reunião de ontemcom Bodin, 110 entanto, reivindica-ram que este limite seja aumentadopara CrS 10 mil, já que os custosdesses depósitos são muito altos enão compensam a sua manutenção.

CDBs sobem para 15,09%Os juros continuam em alta. On-

tem. os CDBs de 30 dias foram nego-ciados a uma taxa de 440% ao ano, oque representa uma taxa efetiva de15,09% ao mês. Os CDIs também semantiveram altos e os papéis foramcotados a 17,80% ao mês. O BancoCentral atuou três vezes no mercado,

Dia fraco na BolsaDepois de uma semana agitada,

com volumes recordes, ontem foi umdia mais fraco no mercado de ações. ABolsa de Valores do Rio fechou emqueda de 0,8%, com volume financeirode CrS 5,4 bilhões e o Índice Bovespa,termômetro das ações mais negociadasno mercado paulista, ficou praticamen-te estável, com uma ligeira alta de0,07% e total negociado dc CrS 21bilhões. As ações de maior liquidez,principalmente Tclebrás, Vale Petro-brás, concentram maior fatia dos negó-cios.

doando dinheiro a 18,08% e depoistomando recursos duas vezes por essamesma taxa. Os mercados de ouro edólar também continuaram firmes. Odólar no paralelo teve forte alta, sendocolado a CrS 390 para compra e a CrS398 para venda.

Sid rende maisA ação preferencial da Sid lnformá-

tica foi a mais rentável de julho, de umtotal de 115 papéis mais negociados naBolsa de Valores do Rio, com alta de134,38%. Neste mesmo período, oIGP-M da Fundação Getúlio Vargasficou com 13,22%. De janeiro a julho,105 das 115 ações mais negociadas noRio conseguiram vencer a inflação acu-mulada pelo IGP-M, de 1.121.33%. Aliderança ficou com Engesa PA, comvalorização de 1.484,33%, seguida pelaSid Informática PA, com alta de1.400%.

Leilão de NBCsO Banco Central faz hoje o pri-

meiro leilão de Notas do Banco Cen-trai (NBCs). que funcionarão comomais um instrumento de política mo-netária do governo para controlar aquantidade de dinheiro em circulaçãona economia. Hoje serão leiloadosCrS 200 bilhões em NBCs, com prazode de 91 dias para o vencimento pre-visto para o dia 6 de novembro. Osleilões serão quinzenais. A novidade êque as NBCs são papéis pós-fixados,que vinham sendo reivindicados háalguns meses pelo mercado como al-ternativa aos Bônus do Banco Cen-trai (BBCs). que são títulos pré-fixa-dos.

Representantes do mercado adtni-ram que os papéis deverão ser total-mente absorvidos pelas instituiçõesfinanceiras. No entanto, eles reivindi-cam que o BC ofereça taxas bastanteatrativas, acima de 15% ao ano.

JLlf

Luiz Lima!g

Cresce captação |da poupança nos 1

2 últimos meses MBRASÍLIA *f. !|R<

— O volume de - -oÊlk-JBk!»depósitos emcaderneta dcpoupança regis-trou aumentopelo segundomês consecuti-vo. Dados pre-liminares divul-gados pelaAbecip (Asso-ciaçào Brasileira das Entidades de'tCrédito Imobiliário e Poupança) mos-4tram que a captação líquida (depósitos.^menos saques) das cadernetas até lj|;.de julho foi positiva em CrS 108lliões. Em junho o comportamento foi?<semelhante: o saldo total dos depósfr»tos em poupança cresceu 2.82%, corçi>ingresso líquido de CrS 108.1 bilhões)^

Neste ano, os saques superaram os-*depósitos em abril e maio. quando os*saldos registraram quedas dc 0,42% e»0.28% respectivamente. Essa retração^foi creditada ao grande numero de-quitações antecipadas de financiamen-f"tos habitacionais. Os mutuários lança-'ram mão de reservas para liquidar osempréstimos.

O presidente da Abecip, LuísEduardo Pinto Lima, aproveita os re-sultados do relatório para defender a»viabilidade da caderneta, contestando!o fato de que o seu rendimento vemperdendo para a inflação. "Visto

por".'esse angulo, todos os ativos linancei-ros estariam perdendo para a infla-ção", afirma. Para ele. o rendimento.-"não deve ser analisado mensalmente, et-completa: "Como diz o ex-ministroMário Henrique Simonsen, o inimigode hoje é o amigo do mês seguinte." .

Pinto Lima refere-se à probabilida-de dc a TR. que corrige os saldos da'•poupança, ser ou não superior á infla-;ção, dependendo dos juros praticados''pelo mercado no período de coleta de''dados para a fixação da taxa peloBanco Central. A recuperação, no en-jtanto, não chega a alimentar as espe-ranças de reabertura de novos finan-ciamentos habitacionais.

Boa hora para sacar sem perder os rendimentos. Essa é a boa opção de quem tem uma cade rnetaDE POUPANÇA COM VÁRIAS DATAS DE DEPÓSITO. OUTRA BOA SURPRESA: UM SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS.A BOA CARANTIA DE UM BANCO SÓLIDO, EXCLUSIVO, COM QUASE SETENTA ANOS DE BOAS ATIVIDADES.Gerente que atende numa boa e funcionários com muito boa vontade. O Boavista reuniu oQUE AS OUTRAS POUPANÇAS TÊM DE BOM E LANÇOU A BOA. POUPANÇA BOAVISTA. POUPE NA BOA. Poupança tR Boavista

INDICADORES T'

Bolsa de Mercadorias e FuturosVolume Geral

Contratos I Numerosdel Contratot I Volume I Part. Iem aberto | negtcios | negociadoi [ (MilCr*) (%) |...Ouio 372S89 1.77369131 . . 44 057 802 27,04...JSSSS 18.JM 1.906 28 650 29 351 90? 18.01

.. * JoiMo 16 14 586 " 0 01.. C»!A 374 14 35 680 0.02... CAnibio 13 845 85 2 708 5 771 099 3.54....p.! 14 137 499 9604 83 701 040 51.36

.Boi Gotdo 127 5 7 2? 491 0 01....IOI.H 9.542 4 277 110 916 162 954 600 100,00

Ouro/disponivelValor do contrato: tSOg Cotaffie* em cruzeiros por grama

Veto | Contr j We96cioa| Abert | Minimo [ MAnimo[ lilt | Osc |4 490 00 4 480.00 4533.00 4483.00

Ouro/Mercado de Opções sobre disponívelValor do contrato: ISOg

Veto | Exerc I Contr Neg

S103St04St05SI09St30SI34

5000,005500.00

..6000,00Im750,00000.00

5750,00

5.53883554.5662.8832.1981.951

2224711294043'6

Abert

540,00 _172,0022,0065,00

270,00100,00

530.00168,0022.0060,00

225.0076.00

595.00218:0035,0080;00** 27pj00 *

100,00

562.00182,0031.0062,00 i

. 250:99 :95.00 .

Mercado Futuro/Índice Valor do oontrato.Cr» S(,00 p/pontot Couç&n »m números d* ponto»

Veto | Contr | Wsgòcio» | Abert | Mínimo | Máximo | Último |

_J5SB! 28 6 50 1 906 20200 20 100 20 800 20 400 •

Mercado Futuro/AlgodãoValor do contrato-. *SO arroba* th}.. Cottçtas em cninirt» por arroba

Mercado Futuro/Café ajustadoValor do cont-,100 sacas ds SOkg liq. Cot.em Crt/por saca da ttfcg Uq.

SetlDe*1

175198

311

24 100 24 00025 900 25 800

24.10025 900

24 00025 800

Mercado Futuro/CâmbioDólar Valor do contrato: US* S mil CoUç6*« <xn cruteiros por dólar

Sol)Oull ..67 398.00 398.00 399 0013 465.00 464 00 465 00

398.50465.00

l-i-- „Mercado Futuro/Dl - Depósito Interfinanceiro de 1 diaValor do contr*totC/$ 100,00 p/ponto P.U.CoUçto «repente» do P.U.

SetlOull

8 939665

47524

8805074 800

88 00074 700

88.13075.000

8804074 750

Deposito Interfinanceiro de 30 dias

Mercado Futuro/Boi GordoVator do Contratai 330 arrobo» UquMe*. Cotoçfoe mm ponto* por arroto»

Cotaçtes em cniieiros por grsmaMin | Mi» | Ult I

Contributes ao lapasM6a de compatincia: Julho - pode psgar at6 o 1° dla Otil de agosto; de 2 a 8de agosto com cortapSo di&rla pela TRD; ap6* dia 8,10% de multa, 1% dejuros, al&m da TRD.

Autonomos

Filiacao-Tempo | Base (Cf?) | Aliquotas (%) | A pagar (CrS) |

3M^sde2at6 3^"M.136/^"113.813,62 "

8M^sdeiisirt6 2o'''""9M^s

de2oirt6 25'| "

"'lOMaisdeM™!!!!"!!

Empregados Domesticos

Aliquotas (%) | Minimo (Cr$) | Max (Cr$) |Base de calculo 17.000,00 38.136,23

., Empregado 1.360,00 3.050,90Empregador 12 2.040,00 4.576,35

Empregados Segurados

Salirio de Contribuipao (CrS) | Aliquotas (%) |

Z Z "®

® ®9; Z Z Z 5?!?! ^9'

10

Impostos, taxas e índicesMarco Abril J Maio Junho I Julho I Agosto I

Unif 4.384,49 4.757,17 5.182,45 5.650,01 6.181,11 6.812,19Uferj 6.534,00 7.089,00 7.722,00 8.417,00 9.208,00 10.133,00

Imposto de Renda.I Parccla a deduzir IBase de calculo(Cr$) Aliquota (CrS)

IR na Fonte (Agosto*)Base de cdlculo (Cr$) Aliquota Parcela a deduzir

(Cr$)Ate 120.000,00 isentoDe 120.000,01 a 400.000,00 10% 12.000,00Acimade 400.000,00 25% 72.000,00

Deducoesa) CrS 10.000 (agosto) por dependente ate o limite de 5 dependentes.b) CrS120.000 (agosto) para aposentados, pensionistas e transferidos para reservaremunerada a partir do mes que completar 65 anos de idade.c) Pensao ali-menticia paga devido a acordo ou sentenga judicial.d) Contribuipoes paraPrevidencia Social.

Fonte: Secretaria de Receita FederalEssa tabela entra em vigor em 1o de agosto, mas já é válida para os saláriosde julho que forem pagos vencidos em agosto.•Kl $

Taxas Atridima - - -Operapoesontre Taxa' Rent. Rent. Proj. -

Instituigoes Financeira: (% a.d.) Sem.(%) Mes(%) Mcs|%)

LBC/LFT/BBC 0,6025 0,6025 1,8090 14,12 ,ADM (CDB) 0,5990 0,5990 1,8010 14,03 <•/Dl — OVER 0,5969 0,5969 1,7959 13,98 :.

....L.FTE 0,6255 0,62.55 1,870.3 14.68 n

InHiriHnr P'U- C'S Var' Rent" Ren,• P">i(% a.d.) Som(%) Mos(%) Mes(%)

Dl OVER FUTUROBM&F Set/91 88.040 0,6389 -- -¦ 14,94BM&F Out/91 74.750 0,7123 -- -- 17,78 ,>...DIPRE30FUTUROA Circular n° 1.890 do Banco Central veda a realizacao de operagoes compromissadas com pessoas fisicas ejuridicas nao financeiras a partir de 01 /03/91.

PrecoCrS Var. Var. Var. Proj.Indicador /Indico Dia(%) Sem(%) Mos(%) Mos(%)

US$COMERCIAL02/08Compra 350,72 -- .. .. 'Venda 351,19 0,67 3,00 1,33 -- ;'US$ COMERCIAL ¦'Compra 353,49 -- -- •• -- -Venda 353,59 0,68 0,68 2,03USSTURISMO 02/08Compra 390,10 -- -- ..Vonda 390,16 0,73 3,70 1,22 -¦ -US$ PARALELOCompra 392,00Venda 395,00 0,25 0,25 1,80 ••USSEM&FSet/91 398,50 0,25 0,25 0,38 14,980"t/91 465,00 0,65 0,65 1,42 16,69OURO SPOTSINO - Fee." 4.483,00 -0,02 -0,02 -0,16 iBM&F - Fee. 4.483,00 -0,02 -0,02 -0,16BBF-Fec. 4.483,00 -0,02 -0,02 -0,16 - VOURO FUTUROBBF Sot/91 5.150,00 -1,90 -1,90 14,70iBV RJ 72.568 -0,86 -0^86 0,85 :

....!.B0VESPA 19.086 0,07 0,07 5,95(l)padosobtidosatrayesdqamqstradaA

Fonte: ANDIMA; Banco Central; BM&F; BBF; BVRJ; BOVESPA

Câmbio Turismo

Compra(CrS)

Venda(CrS)

Escudo 2,480 2,650^ Dolar 389,44 393,96

FrancoSui'QO 245,13 261,65FrancoFrances 62,83 67,07lene 2,700 2,890Libra 626,99 669,24Lira 0,280 0,310MarcoAlemao 215,57 230,10Peseta 3,400 3,640

Ouro(Crt-lingots por gramas)

Compra Venda

Banco doBrasil(250grs) nd ndGoldmine(250g) 4.478,00 4.483,00Ourinvost(250g) nd ndSafra(1000g) 4.475,00 4.484,00BozanoSimonson(1000g) nd nd

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Fundidoras fornecedoras e custodiantoscredenciados na Bolsa Mercantil e deFuturos 'W-V

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JCE&NAL DO BRASIL

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terça-feira, 6/8/91 • Negócio» c Finanças • 7

Murilo Menon — 13/7/91

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BB libera empréstimo à Embraer

Ozires diz que financiamento de USS 407 milhões em 12 anos não é subsídio

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Ozires Silva: isso não é subsidioyflíii >I

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Tributação

inibe o setor

E

?;$mneraçao'BRASÍLIA — A indústria brasilci-

ra 'dí mineração está investindo, esteantUiTÍbrca de USS 300 milhões —pouco-'niais de um terço dos US$ 760mrlliòcs-gastoscm 1990 —em pesqui-sa,. ampliação do parque extrativista edesenvolvimento tecnológico. Gru-posiÇ^iipresariais com tradição no ra-moV(qçij]io o Arbi, o TVX e o Cona-mi|,çjs'ta<i,transferindo suas atividades¦>HÍ«i-jiQ; Chile e o Uruguai, onde açgii^çíw e a carga tributária do se-

toe ^'oi mais atraentes. Desestimula-dafi,pela,-definição constitucional deemprega .brasileira, as multinacionaisqilq';',tinham planos de investimentono pais engavetaram seus projetos, naexpectativa de que alguma coisa mu-de na revisão constitucional de 1993.

A constatação é do presidente doInsfítlüo Brasileiro de Mineração(lbram), Cyro Cunha Melo, paraquem a extração mineral caminha pa-ra trás e, se o quadro não for reverti-do, o pais pode voltar à era do fa-roeste. fQ- sintoma mais claro desseperiènVsegundo observou, é a multi-plicação dos garimpos e da extraçãopredatória dos recursos minerais,com sérios danos ao meio ambiente.Para_CyLQ, as causas desse retrocessosão muito claras: a excessiva cargatributária, que consome 78% das re-ceitas do setor, sobrando apenas 22%parajçjtpncraçâo dos acionistas cnovos "investimentos, a instabilidadecja legislação brasileira e as restriçõesao capital estrangeiro.

I Gbngresso — Para debater acrise, do setor, cerca de 450 empresá-rios''estudiosos e autoridades envol-VidaB.com a política mineradora par-ticipyrão, dc 5 a 8 de agosto, eml)ra$]iif, do IV Congresso Brasileirode •Mineração. A questão ambientalserá um dos pontos principais do en-contra, ao fim do qual será elaboradoum ;ejíi)ório como contribuição dosetor-a 2a Conferência das NaçõesUnidas para o Meio Ambiente e De-senVfrlfimento. a se realizar no Riode .fàficiro. no próximo ano.

Ai.mincração tem um peso de 27%na formação do PIB brasileiro. MaiorexpÁrfador mundial de ferro, o paisfatiíftiiíOSS 2.7 bilhões, cm 1990. coma exportação de 170 milhões de tonela-das desse minério. Mas. a excessivatributação está ameaçando a liderançabrasileira. Na Austrália, maior coneor-rente do Brasil, a carga tributária re-presenta a metade da brasileira. Atémesmo a Venezuela, que tem potencialmineral inferior ao do Brasil, ameaçasuperar o pais na extração e exporta-çâo de manganês.' Segundo Cyro Cunha, os impôs-tps.°«ob suas diversas formas (ICMS.ivytflfils pagos aos governos federal,estaduais e municipais, 1PI. PIS, Pa-sep.' Finsocial, etc) somam mais de50% sobre o faturamento bruto dasempresas. Depois de todos esses en-cargí*; o Imposto de Renda aboca-nha 48% do lucro. "O nível de tribu-taçiio adequado é condição necessáriaao desenvolvimento da atividade",disse. o. presidente da lbram, prevendoa redução cada vez maior nos investi-mentos do setor, se o governo nãoadò!a~r]5fovidências imediatas.

ASSISTÊNCIA TÉCNICATerminado o prazo de garan-tla;faça um contrato de reno-vaçaode:

GARANTIA POR 1 ANO

1457

Aisiaatura Jornal do BrasilPctrópolis

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP — Oempréstimo de USS 407 milhões que oBanco do Brasil concedeu à Embraer,com aprovação do Senado Federal, che-gará aos cofres da empresa em duas par-celas de USS 140 milhões e uma dc USS127 milhões, a serem liberadas a partirdeste mcs. Foi um contrato de "irmão

para irmão", admite o superintendenteOzires Silva, agradecendo o prazo de 12anos, a juros de mercado. Nada alémdisso. "Não é uma ajuda do governo,nem conversão de dívida, é um emprésti-mo que nós vamos pagar", insiste ele,com receio de que um deslize na escolhadas palavras acabe criando problemaspara as vendas no exterior.

Especialmente na Inglaterra, Canadáe nos Estados Unidos, onde os coneor-rentes andaram se queixando da conces-são de subsídios aos aviões brasileiros."Se falarem em subsídio, agora, eu vougritar, porque se trata de um empréstimoigual àquele que o governo americanodeu à Chrysler", previne Ozires. Ele cm-

barcará, quarta-feira, para Washington,onde iniciará uma ofensiva de exporta-ção. "Será uma luta corpo-a-corpo", aví-sa, anunciando mais duas viagens ime-diatas: Europa e Argentina.

Pronta entregà — "Estamos comcerca de USS 100 milhões, nos pátios ehangares", revela o superintendente daEmbraer, traduzindo em cifras o que, decabeça, não é capaz de calcular cm númerode aviões. O estoque inclui o Brasília de 30passageiros, o Tucano para treinamentode pilotos e o AMX de ataque à superfície,interdição e apoio. São os produtos cmdisponibilidade, para pronta entrega, ca-pazes de render dinheiro. "Não vamospensar em contrapartida, vamos trazer dó-lares", esta é a estratégia de Ozires Silva.

Não será fácil, reconhece, porque omercado é agressivo e muito disputado."Nossos aviões são bons e baratos", avisatambém, apostando na competitividadedos produtos brasileiros. Nesse desafio,não vale jogar com números absolutos,sem comparar a qualidade. O CBA-123,

por exemplo, poderá vencer os concorrcn-tes, mesmo se custar mais caro. "Esseavião está muito á frente dos estrangeirosde sua categoria, acho até que é um rnode-lo muito à frente de seu tempo", elogia.

É apenas um d argumentos para aconquista de novos mercados, não o úni-co. Ozires quer também baixar os preços,a começar pelo Bras:lia, o campeão inter-nacional da Embraer, com 49ti unidadesvendidas c 230 iá entregues. "Esse apare-lho custa USS'7,5 milhões, incluindo oICMS, de 18%, cuja isenção estamos ne-gociando com o governador Fleury Fi-lho", revela o superintendente. Na seçãode planejamento, os engenheiros mergu-lham nos computadores para tentar aredução dos custos. Mais uma vez, aprioridade é para o Brasília, que deverásair USS 1 milhão mais barato.

Em vez de enfrentar a concorrênciainternacional com vendas diretas, a empre-sa passará essa tarefa à subsidiária ameri-cana, Embraer Aircraft Corporation, quepoderá faturar as exportações a juros mais

competitivos. A filial francesa, EmbraerAviation International, que até agora cui-da de manutenção e peças, terá autonomiapara vendas. No plano interno, o superin-tendente contará com a ajuda do Pro-Ex,um programa criado pelo governo paraincentivo às exportações.

"O Pro-Ex, que começará a funcionarnas próximas semanas, em substituição aoFincx e á Resolução 509, é um programainteligente, porque é uma compensação dataxa de juros c não implica dispèndio derecursos." Na prática, significa a possibili-dade de a Embraer cobrir as ofertas dosconcorrentes, baixando o preço de seusaviões, no mercado interno e no interna-cional, com incentivo do governo.

Mais um trunfo do superintendente sãoas amizades. "Muitos bancos que não es-tavam financiando aviões reabriram seuscofres", revela, orgulhoso do apoio quevem recebendo. Essa mudança tão rápidarcanimou o entusiasmo dos 8.500 funcio-nários da empresa, que começam a acredi-tar na recuperação do mercado.

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admin!,fas e crev\òenc\âna\apov

O desenvolvimento das micro e pequenasempresas é lucro para todos nós.Elas são responsáveis por 65% da oferta deempregos no país, por 54% de tudo o que é

produzido e 42% de todos os salários pagos.Esta é a grande força social de nossa economia.Apoiá-la é determinação da Constituição em vigor

que o novo SEBRAE vai cumprir modernizandoa pequena empresa e garantindo o seu lugar nomercado.O SEBRAE forma um sistema de capacitaçãoempresarial e tecnológica presente nas 27unidades da Federação e traz agora a marca dainiciativa privada: vai habilitar as empresas paraque elas cresçam pela eficiência e pelaprodutividade, cumprindo assim outra lei muitoimportante. A Lei do mercado.

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SEBRAE

O Sebrae — Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas constitui-se dos seguintes associados: Ministérioda Economia, Fazenda e Planejamento; ABASE — Associação Brasileira dos SEBRAE/Estaduais; ANPEI — AssociaçãoNacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas industriais; ANPROTEC — Associação Nacional das EntidadesPromotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas; CACB — Confederação das Associações Comerciais do Brasil;CNA — Confederação Nacional da Agricultura; CNC — Confederação Nacional do Comércio; CNI — Confederação Nacionalda Indústria; ABDE — Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento; Banco do Brasil S/A; BNDES— Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; CEF — Caixa Econômica Federal; FINEP — Financiadora deEstudos e Projetos.

^

F

8 • Negócios e Finanças • terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO BRASIL

Informática

Edisa traz impressora

da HP a jato

de tinta

Gerenciador telefônico

Slrla Lachtermarher

SÃO PAULO — A Edisa estátrazendo para o Brasil um produtoda Hewlett Packard, que prometemexer com o mercado de impresso-ras. É a DeskJet 500, uma impres-sora que utiliza a tecnologia de jatode tinta, tendo todo seu sistema deimpressão baseado em um cartuchocom microorifícios por onde a tintaé repassada ao papel. A Deskjet500, lançada há cerca de seis mesesno mercado norte-americano, pos-sui resolução de 300 pontos porpolegada, a mesma que as impres-soras a laser, c a velocidade de im-pressão é de três páginas por minu-to, ou o equivalente a 240 caracterespor segundo nas impressoras matri-ciais. A nova máquina já está dispo-nível nas revendas da Edisa e seupreço é de USS 1,7 mil, menos dametade do preço de uma impressoralaser. A garantia é de três anos.

Uma das vantagens da DeskJet éque ela não utiliza cabeça de im-pressão e também não possui partesmecânicas, o que evita o desgastecomum nas impressoras. O sistemaé eletrônico c está todo contido nopróprio cartucho de tinta. A HPinvestiu USS 50 milhões para seudesenvolvimento. O cartucho temduração média dc mil páginas e nosEstados Unidos é vendido a USS18. No Brasil, este preço deverá sermultiplicado por dois, devido ás ta-xas de importação. A DeskJet temdispositivo de alimentação de pa-pel, que comporta até 100 folhas,

usa papel comum c envelopes, émais silenciosa que impressoras alaser, tendo ainda 256 tons de cinzae 16 fontes dc letras internamente.

Montagem — Depois de umpequeno lote de impressoras Desk-Jet, que será importado, a Edisapassará a montar as máquinas nopaís, com partes e peças tambémimportadas. Segundo o presidenteda Edisa, Flávio Sehn, a empresanão tem planos definidos sobre anacionalização da impressora. Essaé uma decisão que dependerá dosfornecedores locais de componen-tes, da qualidade e dos preços. AEdisa tem outros processos em an-damento no Departamento de In-formática e Automação para a im-portação da linha Vectra de microsdc 16 bits da HP e de outros perifé-ricos fabricados pela empresa nor-tc-americana, como as impressorascoloridas com a tecnologia a jato detinta. "Nosso objetivo é trazer parao mercado todos os produtos daHewlett Packard", diz Sehn.

No primeiro ano de comerciali-zação da DeskJet, a Edisa trabalhacom uma meta dc venda de 200 a300 unidades por mês, volume quedeve aumentar em 50% no segundoano, passando a representar entre2% e 3% no faturamento da em-presa, de USS 136 milhões, cm 1990(a expectativa para 1992 é de USS200 milhões). A direção da Edisaanunciou também a reeestrutaçãointerna da empresa, planejada emfunção da abertura do mercado apartir de outubro do próximo ano.

Agilizar as ligações telefônicas e ain-da garantir uma boa economia na contaa cada mês. Este é o objetivo de um novoequipamento, o gerenciador telefônico,recém-lançado no mercado pela Laser-tecli, empresa de tecnologia de ponta deCampinas. A fase de teste terminou nomês passado e comprovou numa meta-lúrgica paulista de grande porte que oproduto garantiu um corte dc 50% naconta telefônica e ainda aumentou cm30% o número de ligações possíveis."A idéia do gerenciador surgiu a par-tir dc um problema tipicamente brasilei-ro, o engarrafamento no fluxo das linhastelefônicas", explica Edgardo Gcrck, 39anos, engenheiro eletrônico formado pc-lo ITA (Instituto Tecnológico da Aero-náutica) com doutorado na Alemanha ediretor-presidente da Lasertech. A em-presa, 100% nacional, foi fundada cm1984 e se especializou em equipamentos alaser e para automação.

No ano passado. Gerck e outros en-genheiros da companhia decidiram ani-pliar o leque de produtos, entrando naárea de telecomunicações. A partir doexemplo da própria empresa e de váriasoutras, o grupo comprovou a existênciade um grave problema para fazer liga-çôes telefônicas interurbanas e tambémlocais: o acúmulo no fluxo. Quem nuncaficou cinco ou seis vezes discando o mes-mo número e muitas vezes acabou desis-tindo da tarefa sem sucesso?

Memória — A idéia do gerenciadortelefônico da Lasertech é justamente facili-tar o fluxo das ligações. O equipamento éum computador com 1 megabyte de me-mória que consegue calcular o tráfego deentrada e saída da central telefônica. Agrande vantagem do uso da informática

neste serviço é justamente o avanço alcan-çado: o grau de rejeição das ligações cpraticamente nulo. Ou seja. quase todas asligações que chegam conseguem Jurar oengarrafamento nas linhas.

"É como se o cliente do equipamentopassasse a contar com mais linhas", diz odiretor-presidente. Na maioria dos casos,não adianta uma companhia de médioou grande porte contar com dezenas delinhas telefônicas porque o nó no tráfegocorre o risco de não melhorar ou atémesmo crescer. O novo gerenciador con-segue otimizar o fluxo das ligações, po-dendo ser instalado tanto em uni só apa-relho como cm centrais telefônicas. Paraquem tem só um aparelho pode nãocompensar pelo custo, mas a Lasertechaposta na competitividade do produtojunto a empresas comerciais c industriasdc diferentes portes.

No caso de um PABX de 10 linhas,por exemplo, o gerenciador custa hoje

CrS 2.8 milhões, mas o preço depende daquantidade de linhas que estarão ligadasao computador. Gerck fez as contas e dizque para garantir o mesmo efeito a em-presa precisaria comprar pelo menosquatro novas linhas, sem as vantagens docomputador. "

O aparelho é ligado junto à centraltelefônica e garante um verdadeiro des-canso para as telefonistas: as ligaçõespodem ser todas programadas antecipa-damente sem que seja necessário discar.Vamos supor que o diretor de uma iti-dústria precise telefonar, sem falta, paraum cliente ás 14h. Basta programar ocomputador c a ligação será feita auto-maticamente quando chegar a hora. Umbanco de dados com até 20 mil nomesfacilita na programação.

Mesmo se a telefonista tiver váriaschamadas a fazer no mesmo momento,basta digitar no teclado do computadorque, de acordo com o fluxo, a máquina seencarrega de ir completando as ligações.

Award aposta no Windows

• Empresa desenvolve softwares exclusivos para o ambiente

SÃO PAULO — O ambiente opera-cional Windows, que funciona com baseem interfaces gráficas e desponta como onovo must para quem trabalha com equi-pamentos compatíveis com o PC daIBM, tem agora uma distribuidora dcsoftware voltada especialmente para ele.A paulista Award está apostando nocrescimento do número de usuários doWindows dentro dos próximos doisanos, quando, segundo o diretor de Mar-kcting da empresa, Belisário de Abreu, omercado estará apto a receber os produ-tos desenvolvidos para este ambiente.Enquanto isso, a Award concentra seusesforços no desenvolvimento dos softwa-res para Windows. Os resultados serãoapresentados ao público na próxima Fei-ra Internacional de Software, que acon-tece em abril, em São Paulo.

O primeiro produto a ser lançado pelaAward Distribuidora é o VBF — VisualBasic File, um sistema que faz o VisualBasic, da Microsoft, acessar arquivos dogerenciador de banco de dados Clipper.Além de seus próprios softwares, aAward também vende todos os progra-mas já disponíveis para o ambiente Win-dows, a começar pelo próprio Windows,vendido na versão 3.0 em inglês ou portu-guês por USS 227 pelo dólar turismo.Outras opções, todas da Microsoft, em-presa que desenvolveu o Windows, são oprocessador Word for Windows, que eus-ta USS 341; a planilha eletrônica Excellversão 3.0, vendida por USS 550; e o

software para apresentações Power Point,que custa USS 341. Assim que estiveremdisponíveis para venda, a Award contarátambém com o processador de textoWordPerfect for Windows c o softwarepara desenho Corel Draw.

Segundo Belisário de Abreu, queconsidera o Windows o ambiente dadécada de 90, a Award vai trabalharcom todos os softwares para Windows.O diretor de Marketing da Award esti-ma que dos cerca de um milhão de mi-

cros compatíveis com PC existentes nopaís. 10% trabalham com Windows. Odiretor comercial da Award, JacobFeldman, diz que com a associação dasduas empresas que formaram a AwardDistribuidora — a Award Sistemas e aDaily Bit —, o faturamento previstopara este ano é de USS 1,6 milhão. AAward Sistema atua no desenvolvimentode produtos para segurança em microin-formática e a Daily vem há quatro anosfornecendo soluções para a linha PC.

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Versão do XenixA Cl Unimax está lançando mais

uma versão do Xenix. Segumkuhfor-maçôcs da empresa, a tuna^versãomelhora a confiabilidade do sistema eexplora todo o potencial daít piata-formas 3S6 e 4S6. Docunieiüaçoo online e interface SCSI são algumas tiasnovidades.

Encontro em SP liEstá acontecendo até amanhã no

hotel São Paulo llilton o l".Cxmgres-so Internacional de Interconexãü deSistemas que tem por objetivo tornarmais conhecido tios profissionais daárea de sistemas o modelo OSI (OpenSystem lnterconneetion). (Vitnlo noinício da década de 70 pela Interna-tional Organization for Standardi/a-tioti, o modelo OSI é um conjunto depadrões para comunicação de dadosque prevê a interconexáo de. çompu-tadores de diferentes fabricantes, in-clusive. com diferentes sistemas ope-racionais. As empresas participantes,IBM, Unysis, Enibratel. Ciiibank.CPM. Edisa, Digital e SCiA. vão si-mular uma rede de comunicação comdiversos computadores diferentes, in-terligando atividades de comercio, in-dústria e setor bancário.

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JORNAL DO BRASILterça-feira, 6/8/91 • Negócios e Finanças

Informática

Circuito Integrado

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Barato, de fácil acesso, o software de livre circulação começa a

ganhar espaço no mercado brasileiro. Ainda são poucas asempresas que se dedicam a divulgar este tipo de programa de compu-tador — livre para ser copiado, por decisão do próprio autor — mas aKanópus, de Curitiba, desencadeou um movimento para estimularprogramadores a desenvolver software e divulgá-lo através de share-ware — modalidade de comercialização onde o autor torna seuprograma disponível para cópia por um preço quase simbólico e ousuário, ao longo do tempo, faz contribuições voluntárias para recebersuporte direto, documentação e versões atualizadas deste mesmoautor. A Kanópus está articulando a criação da Associação Brasileirade Shareware. Se vocc é programador, não perca tempo.

?A idéia é oferecer ao usuário um maior número de software em

português, uma vez que a esmagadora maioria dos programas de livrecirculação está disponível em inglês. Outros fornecedores, como aDomínio Público, de São Paulo, que possui uma das maiores bibliote-cas do país e 30 mil títulos a oferecer, já atua no mercado há três anose faz um trabalho mais freqüente de tradução.

?Na prática, a Kanópus está dando o primeiro passo para estimular

programadores a desenvolver programas e divulgá-los através dosistema de shareware, onde o usuário paga apenas o serviço de cópia,geralmente na faixa dos Cr$ 1.000,00. Nestes tempos bicudos, acompra deste tipo de software, que veio ao mundo para ser copiado,tem despertado até mesmo o interesse de empresas. O diretor daKanópus, Peter Struiving, inspirou-se numa associação deste tipo naAlemanha, para propor um modelo de regulamentação deste mercado.Quem estiver interessado, deve solicitar um disquete contendo estadocumentação pelo telefone (041) 222-0277.

A Datatradc está inaugurandoesta semana a primeira rede de ne-gócios eletrônica. Tendo como pon-to central o Banestes — Banco doEstado do Espirito Santo — forne-ccdores e usuários daquela regiãovão começar a realizar transaçõesvia microcomputador ou por termi-nal projetado pela empresa. A redeintegra fornecedores de alimentos eoutros gêneros de consumo, quepodem ser comprados através decartão de crédito — o Sollo já estácredenciado — ou com débito auto-mático na conta corrente do Banes-tes.

ShoppingAlém de informações conven-

cionais de saldo e extrato de conta eaplicações, o usuário da Datatradepoderá, em breve, fazer consultasde tarifas aéreas e reservar passa-gens em vôos da Vasp. Em setem-bro, os cariocas poderão fazer parteda rede, garante Antônio Paulo Ra-mos da Silva, diretor da Datatrade.

Detalhe: o custo dos terminais étodo rateado entre fornecedores,caso o usuário não tenha um micro,deve solicitar um terminal à empre-sa. Será fornecido gratuitamente.

A Esso e a Task formaramuma parceria inédita. Apontada co-mo uma das empresas mais infor-matizadas do setor, a Esso parteagora para oferecer, junto á Task,uni serviço de disseminação de tec-nologia de ponta nas áreas de auto-mação de escritórios, centro de in-formação, seguranças e controle.

Este tipo de trabalho introduzno país o conceito de outsourcing,que, na prática, significa que a Esso

Parceriadecidiu repassar, através da Task,todo o know-how adquirido no usoda informática, facilitando a vidade quem ainda está apanhando dainformática, diz Ilan Goldman, di-retor da Task.

A apresentação oficial da parce-ria e desse novo conceito será feitahoje em São Paulo e quinta-feira,dia 8, no Rio. Mais informaçõespodem ser obtidas nos telefones(011) 240-8825 e (021)286-1378.

Segundo informações da Sy-mantec, os vírus de computador in-fectam com maior incidência a me-mória dos computadores. Osarquivos COM. ficam em segundolugar e o setor boot do floppyem terceiro. A empresa garante que

Vírusa nova versão do Norton antivírus,batizada de 1.5, é capaz de varrer740 tipos de vírus e pode ser atua-lizada imediatamente caso o usuá-rio tope com outro indesejado visi-tante, não reconhecido peloprograma.

ConinO Conselho Nacional de lnfor-

mática e Automação se reúne nopróximo dia 14. Em pauta, a retira-da de alguns periféricos — como

discos — da lista dos 47 produtoscom importação controlada. No-vos ventos trazidos pelas recémaprovadas joint-ventures do setor.

O grupo gaúcho BK, especiali-zado em sistemas de energia, comuma base instalada de mais de 500mil equipamentos no pais, andamovimentando o mercado. Depoisde instalar uma empresa em Miami,promete apresentar uma linha com-pleta de novos estabilizadores e no-break digitais. A idéia do presidente

Inteligênciado grupo, Alrnir Kling, é entrarfirme na onda dos edifícios inteli-gentes, um novo segmento paraatuação da BK. A associação comum grupo estrangeiro está sendoestudada, "mas só será feita emcondições favoráveis para nós", a-pressa-se cm explicar.

Cláudia Bensimon

Criador do Clipper chega ao país

• Rick Spence se despçde da Nantucket e vem fazer seminários no BrasilMareia Kranz

DESKTOP PUBLISHING

Cláudia Bensimon

Uma semana depois de ter dado osretoques finais no Clipper Summer 87,Rick Spence, coordenador do grupo deprogramadores que desenvolveu o produ-to para a Nantucket, nos Estados Unidos,deixou a empresa. "Estava cansado demexer com a produção de sistemas tecno-logicamente complexos e resolvi me dedi-car à criação de programas aplicativosusando o Clipper como ferramenta", justi-fica. As versões 5.0 e 5.01, lançadas duran-te o ano passado e sucesso de vendas nomercado americano, foram feitas sepqualquer participação de Spence, que nãorecebe um tostão de royalties pelo produ-to, com vendas registradas de 120 milcópias/ano e 12 mil usuários só no Brasil,onde o artigo é distribuído pela OfTicer.

Mas é difícil falar em Clipper sem men-cionar o nome deste inglês de 32 anos, quechegou ao Brasil na última sexta-feira paraum seminário organizado pela LowndesEventos, sobre o Clipper, uma linguagemde programação para micros PC cada vezmais difundida também no Brasil. Entre osdias 5 e 9 de agosto, o Brasilton Hotelservirá de palco para cursos, com módulosbásico, intermediário e avançado. Duranteos dias 12 e 16 será a vez dos cariocasreceberem o papa do Clipper, no HotelInternacional, em Copacabana.

Na chegada, na sexta-feira, Spence foirecebido com a chuva fina que trouxe ofrio e nublou o principal cartão postal doRio: a praia de Copacabana. Acompanha-do da mulher e de um casal de louríssimosfilhos, Spence contou ao JORNAL DOBRASIL que está desenvolvendo progra-mas acessórios (add-on) para o Clipper eque tão logo esteja estruturado pretendenomear um distribuidor no país.

Formado em Ciência da Computaçãopela Universidade de Manchester, na ln-glaterra, Spence, embora tenha sido oprincipal artífice do Clipper, desvincu-lou-se completamente da Nantucket em1988. Fundou a SCD - Software DesignConsultants e mudou-se para a Alemã-nha. Em Munique, passou a desenvolverprogramas para automação e controle de

"CURSO COMPLETO EM EDITORAÇÃO ELETRÔNICA"Módulos cobrindo Windows, Word, Harvard Graphics, ¦Corel Draw, PageMaker ou Ventura, Operação de !ImpressoraLaseredeScannerelntroduçâoaProgramação 'Visual. Tudo em apenas um curso totalmente integrado. I

Spence: planos pura autorizar distribui

hotéis. Usando o Clipper como ferra-menta, é claro. "Gosto de programar emlinguagem C ", admite, "mas se a idéia édesenvolver um programa de um dia pa-ra o outro, não há nada mais ágil que oClipper", gaba-se.

Despedidas — Rick Spence, ale-gando motivos estritamente pessoais, pa-rece inclinado a mais uma despedida de-finitiva: não quer mais mexer com

software básico. "Cansei", limita-se a di-zer, lembrando que agora tem mais tem-po até para viajar. "Passei oito anosdedicado a sistemas operacionais e com-piladores", justifica. Não há qualquersinal de mágoa nos olhos de Spence masfica no ar a sensação de que a experiênciana Nantucket acabou garantindo maislouros e dólares ao big boss Barry Rebell,que fundou a empresa em 1984, com 20

Intercorp venderá micros

• Distribuidora do Lotus vai dar ênfase ao hardware

Ainda não há números finais, mas aqueima de estoque de produtos Lotus quea Intercorp decidiu fazer congestionou ostelefones da empresa, que está cobrindotodas as ofertas. "O mercado começa adecolar", acredita Alejandro Gonzales,presidente da empresa, justificando aidéia de fazer uma promoção tão agressi-va. "Estamos fazendo isso também paradesestimular a pirataria", diz. Mas o quevem mesmo ocupando as atenções daIntercorp, que no início deste ano jesol-veu investir pesado na distribuição deprodutos de hardware, é um acordo, ain-da na fase de negociações, com um fabri-cante de micros americano.

"Queremos oferecer ao mercadobrasileiro microcomputadores de pri-meira linha", assegura Gonzalez. Se-gundo ele, não há interesse da empresacm trabalhar com uma variada gama defornecedores de micros, adianta, dizen-do que o ideal será trabalhar com trêsmarcas de boa qualidade, tão logo omercado de informática esteja livre dequalquer controle do governo.

Ampliação — A Intercorp deci-diu ampliar sua linha de atuação por-que na área de harware não ha pirata-ria, revela Gonzalez. Apesar disso, aempresa reforça o coro dos fabricantesnacionais que reclamam da concorrcn-cia desleal do contrabando, que nãopaga impostos e anuncia livrementeprodutos com importação controlada.A Intercorp não conseguiu obter auto-rização para importar impressoras a la-ser da Hewlett-Packard, mas o produto

Gonzales: comercialização de tres marcas de micros

anda sendo oferecido sem embaraço al-gum por empresas cariocas, denuncia.

De qualquer modo, a Intercorp pos-sui um dos maiores estoques de produtosde informática do Rio, localizado emTriagem, Zona Norte, no valor de USS 2milhões. São 3 mil m2 de área e umprédio de três andares que sedia tambémo laboratório para reparo e assistênciatécnica dos equipamentos vendidos pelaempresa. Além de trabalhar com 25 for-necedores de software, a Intercorp co-mercializa toda a linha de no-break da

American Power (com dois anos de ga-rantia), mouse da microsoft, scanner daHP e disquetes Sony. "Hoje a nossadivisão de hardware já responde por50% do faturamento", diz Gonzalez.

A empresa faturou em 1990 USS 20milhões, contra os US$ 25 milhões doano anterior, mas já no primeiro trimes-tre dá sinais de franca recuperação, regis-trando receita de USS 12,3 milhões. "Es-tamos otimistas com o rcaquecimentoporque, tradicionalmente, o segundo se-mestre puxa as vendas", diz.

funcionários, depois de deixar o posto deconsultor da Ashton-Tate, empresa quecriou o Dbase. Spence foi contratadopara a tarefa de criar o Clipper por umcaçador de cabeças (head hunter).

Na época, em 1984, o principal autordo Clipper trabalhava na Corona, umafábrica inglesa com sede nos EstadosUnidos, há pouco mais de um ano. Aprimeira versão do programa, mais oumenos encomendada pela Ashton-Tate,ficaria pronta em 1985, depois de muitashoras de trabalho num confortável apar-tamento na praia de Malibu, Los Ange-les, na Califórnia. Mas não houve qual-quer movimento da Nantucket nosentido de oferecer sociedade na empresaou participação no resultado das vendasdo produto, que em pouco mais de trêsanos tornou-se um best-seller.

De volta à Inglaterra, Spence agoradedica-se a dar aulas sobre o Clipper.Foi dele o primeiro livro a ser editadonos Estados Unidos sobre a versão 5.0,que chegará ao Brasil, traduzido, aindaem agosto, pelas mãos da MakronBooks. "Considero esta nova versãomuito boa", diz Spence, lembrando quena ocasião do desenvolvimento da versãoClipper Summer 87 ainda não havia pro-cessadores com a performace do 386, porexemplo, lembrando que agora o Clipperinclui recursos mais poderosos.

Ele desconhecia a existência de umprograma nacional similar ao Clipper —o Joiner, desenvolvido pela paulista Tu-xon, que, inclusive, oferece uma versãopara Unix, coisa que a Nantucket, atéagora, não se interessou em fazer. Segun-do Spence, a Nantucket chegou a sondá-lo para o projeto de uma versão doproduto para o Macintosh da Apple."Mas não me interessei", revela. Agora,segundo ele, a Nantucket está trabalhan-do numa versão para rodar com o Win-dows, da Microsoft. E embora a Ashton-Tate tenha desenvolvido um concorrentedo Clipper (o Dbase IV), "o produtochegou ao mercado cheio de bugs e mui-to lento, desagradando os usuários", dizSpence, lembrando que concorrênciamesmo é o Fox Base que faz.

Novell lança

ações e vai

comprar empresa

SÃO PAULO — Até outubro deve-rá estar concluída a negociação da com-pra da Digital Research pela Novell,empresa lider no segmento de softwarespara rede local com mais de 50% domercado mundial e faturamento deUSS 500 milhões. O nome da empresaadquirida pode criar alguma confusão:mas a Digital Research, uma empresade pequeno porte, não tem nada a vercom a Digital Equipment Corporation.Para efetivar a compra da Digital Re-search, a Novell vai emitir um milhão emeio de ações no valor total de aproxi-madamente USS 80 milhões, que serãopagas aos proprietários da Digital.

A informação é do diretor de Negó-cios Internacionais da Novell, RoydonOlsen, que esteve no Brasil para partici-par da criação do Grupo de UsuáriosNovell do Brasil. Os dois primeiros gru-pos serão abertos em São Paulo e noRio de Janeiro. A Novell estima que noBrasil existem cerca de 25 mil usuáriosde seu sistema Netware para redes lo-cais.

A Novell já tem grupos de usuáriosno México, Uruguai, Chile, Argentina eVenezuela; em formação, no Brasil e naColômbia. O responsável pelo Setor deRelações com Usuários, Robin Moorc,explica que o objetivo desses grupos éfazer com que os usuários se comuni-quem entre si trocando informações,compartilhando dados c idéias.

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10 • Negócios e Finanças terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO BRASIL

Staroup vai fabricar

calças na Hungria

SÃO PAULO — A Staroup brasilei-ra fabricará calças sociais na Hungriaatravés de uma joínt-venture recém-for-malizada com a maior trading companydaquele pais. a Hugaratex, que faturaUSS 400 milhões por ano. AndréRanschburg. presidente da Staroup. nãorevela o valor do investimento necessáriopara desfrutar a abertura do mercadohúngaro. Além dessa nova companhia,Ranschburg quer recuperar o magazineGutmann, fundado por sua família emISSO mas estatizado em 1948. ".lá conse-guimos registrar o nome na Hungria eestamos finalizando a privatização. Pro-pusemos investir de USS 700 mil e USSSOO mil na modernização das instala-ções". diz.

No exterior, a Staroup tem fábricasna União Soviética desde 1988 e, emPortugal, há pouco mais de um ano."Neste ano vamos faturar USS 20 mi-Ihões nos dois locais e outros USS 70milhões nas unidades fabris do Brasil, ouseja. repetiremos na área doméstica oresultado do ano passado." O fatura-mento externo se deve em muito às 200mil calças jeans vendidas anualmente pa-ra a comunidade soviética. Como não sepode ainda remeter para o Brasil o lucrosobre o capital investido. Ranschburgestá reinvestindo na compra de oficinas:"Há pouco compramos quatro em váriasrepúblicas."

A terceira incursão de Ranschburg

no campo internacional levará a marcada família: Gutmann. Na nova empresa,a sócia local e a Staroup terão 40% departicipação cada e um sckio norte-ame-ricano os 20% restantes. Além da fabri-cação da linha social Gutmann, serãointroduzidos os jeans Staroup nessa par-te do Leste Europeu.

A Staroup de Portugal, de acordocom Ranschburg, é uma unidade dasmais modernas em termos de maquinárioe produz 50 mil calças por mês, volumeque deve crescer à média de 20% ao anoaté 1994. A partir da filial lusa, Ransch-burg está colocando seus produtos empraças consideradas importantes pelograu de exigência do consumidor. "Esta-mos vendendo para cerca de 17 clientesfixos na França, Suécia, Alemanha e Ho-landa", conta o presidente da Staroup.

Dentro de 18 meses, explica Ransch-burg, a Staroup colocará em funciona-mento sua quinta unidade fabril em PortoFeliz, a 120 quilômetros de São Paulo. Afábrica é uma das primeiras do ramo têxtila ser implantada dentro das condiçõesprivilegiadas criadas pelo Fórum Paulistade Desenvolvimento. Ao todo, serão apli-cados USS 3 milhões, metade dos quaispatrocinados pelo governo. Quando esti-ver funcionando, a quinta unidade da Sta-roup em Porto Feliz acrescentará 50 milpeças/mês às atuais 400 mil. "Essa fábricafaz parte do projeto de investir USS 2,5milhões neste ano."

Ministro chega 2a feira*¦"' Darci Hiaobassi —A Hungria não quer apenas inlensifi-

ear o intercâmbio comercial com o Bra-sil. Pretende também atrair capitais derisco em vários segmentos. Na próximasegunda-feira chegará ao país o ministrohúngaro das Relações Econômicas e In-ternacionais, Béla Kádár. cuja agendatem como primeiro alvo a Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo(Fiesp). "O ministro se encontrará comMário Amato, presidente da Fiesp. paralalar sobre a disposição de seu país emreceber fabricantes da área automobilís-tica, eletroeletrònica e empresários dosetor de serviços", diz André Ransch-burg. presidente da Staroup e da Câmarade Comércio Húngaro-Brasileira.

A expectativa, segundo ele. é a detornar mais equilibrada a balança co-mercial entre os dois países. Hoje, o Bra-sil vende USS 110 milhões por ano ecompra apenas USS 30 milhões. "AHungria está aberta também á formaçãode joint-ventures. A General Motors e aGeneral leclric. por exemplo, estão searticulando nesse sentido", diz. A visitade Kádár servirá ainda para estimular aparticipação de empresas nacionais nafeira que se realizará de 20 a 27 de selem-bro em Budapeste, capital da Hungria. Oevento terá um pavilhão exclusivo para oBrasil e companhias como a Clock, Brin-quedos Estrela e Têxtil Davi Bobrow jáconfirmaram a participação. "Espera-mos elevar esse número para cerca de 30companhias", comenta Ranschburg.

Darci Higobassi — 9/11/88

Ranschburg: mais negócios

O

PETROBRASDISTRIBUIDORA S.A.CGC. 34.274.233/0001-02

EDITAL DE PRE-QUALIFICAÇAO N« GIF-01/91

A Petrobras Distribuidora S.A. toma público que fará realizar um processo depré-qualificação de empresas integradoras de sistemas, para implantação do PlanoDiretor de Informática da Companhia (PDI).

2. São requisitos técnicos:2.1 - comprovar capacidade funcional em projeto, desenvolvimento e implantação

de sistemas integrados, em peto menos uma das seguintes áreas: comercial,operacional, financeira, industrial e administrativa;

2.2 - comprovar capacidade e experiência no uso de metodologias de gerenciamen-to, projeto e implantação de sistemas, com o uso de ferramentas CASE;

2.3 - comprovar capacidade no desenho e implantação de projetos técnicos de in-formática, nas áreas de comunicação de dados via satélite, de gerenciamen-to/produção/segurança operacional de CPD.

3. As firmas interessadas deverão possuir condições de apresentar proposta de finan-ciamento dos recursos necessários à implantação do Plano Diretor de Informática.3.1 - A proposta de financiamento a que alude este item será apresentada na se-

gunda fase do processo licitatórío pelas firmas que forem pré-qualificadas pelaPetrobras Distribuidora S.A.

4.0 Edital completo com a relação de documentos necessários à participação na pré-qualificação poderá ser adquirido,de 9:00 às 16:00h, à Rua General Canabarro, 500-14' andar, GIF/CEAP, mediante o pagamento de Cr$ 50.000,00, a favor da Petro-bras Distribuidoras. A..

5. A entrega das propostas está prevista para o dia 06.09.91, às 10 horas, no auditó-rio da Empresa, no endereço acima, 13® andar.

SÃO PAULO — A Vasp. ao queparece, só quer embarcar em vôos delongo percurso, ou seja, o mercadointernacional de aviação comercial.Para atingir seu alvo, a empresa vaiinvestir USS I milhão na instalaçãode quatro escritórios nos EstadosUnidos. Los Angeles, São Francis-co, Washington e Miami — este últi-mo será inaugurado no final de se-tembro — foram os locais escolhidospara sediar as subsidiárias, enquantoos outros três escritórios estarãofuncionando no próximo ano. Quemvai estar à frente dos negócios noexterior — atuando como uma espé-cie de representante oficial da Vasp— é Pelé. considerado uma das cincopersonalidades mais conhecidas domundo. Melhor cartão de visitas,impossível.

O contrato de quatro anos entreWagner Canhedo, presidente daVasp, e Pelé foi assinado ontem, nasede da empresa, em São Paulo. Umatrapalhado troca-troca de canetasmarcou a formalização do acordo. Éque Pelé começou assinando a pape-lada com uma prosaica BIC, en-quanto Canhedo usava uma Parkerpreta. Em seguida, os novos parcei-ros trocaram as canetas, a pedido deCanhedo. Intrigado, com a insistên-cia de Canhedo na troca, Pelé per-guntou: "É superstição?" O presi-dente da Vasp não disse nem simnem não. Tratou de rabiscar logoseu nome nos papéis e depois abriuum sorriso parecido com aquele dasatuais campanhas publicitárias daVasp. "Pelé e Vasp estão de mãosdadas", comemorou Canhedo.

Drible — O acordo entre Pelé eVasp prevê a participação do rei dofutebol em todos os assuntos rela-cionados à empresa — da aberturade novos negócios à participação emcampanhas publicitárias. Além dis-so, Pelé terá à sua disposição, noBrasil e nos Estados Unidos, umjatinho Learjet (do próprio WagnerCanhedo), no valor de USS 7,5 mi-Ihões. Os números que recheiam ascláusulas do contrato não foram re-velados. Na hora de tocar nesse as-sunto, Pelé recuperou a velha formae driblou como antigamente: "Ascifras não são importantes, o queinteressa é que eu decidi fazer issoporque aposto no projeto da Vaspno exterior. Se quisesse ganhar mui-to mais dinheiro, era só fazer comer-ciai de cigarro ou bebida alcoólica, oque sempre me recusei a fazer."

Ao lado de Pelé, Canhedo tam-bém desconversa na hora de falarsobre o preço do rei. "O importanteé que vamos levar, através de Pelé. onome Vasp ao quatro cantos domundo." O bom-humor de Canhedotambém pode ser confirmado em suadecisão de embarcar no vôo inaugu-ral da Transbrasil na linha Brasília-

Banco Real

lança serviço

telefônicoO Banco Real está investindo mais de

USS 2 milhões na campanha publicitária,que vai ser deflagrada hoje nas principaisrevistas e emissoras de televisão, paralançamento nacional do serviço de aten-dimento por telefone Disque Real. Se-gundo o diretor da ltapeva — agência depublicidade do banco —, Jaílson José deSá, com a campanha o Real pretendemostrar aos clientes o resultado do traba-lho de ampliação desse produto, criadoem 1981, que hoje além de permitir inú-meras operações, com apoio de um avan-çado centro de processamento de dados,está espalhado em 18 unidades nos prin-cipais centros do país.

As emissoras começam a exibir osdez filmes com a participação de artistascomo Tom Jobim, Beatriz Segai, Fer-nanda Montenegro, Zezé Mota, Ziral-do, Cássia Kiss, Ney Matogrosso, Cris-tiana Oliveira, além do empresárioRicardo Amaral e o restciuranteur Clau-de Troigros. Todos doaram seus cachêspara a Sociedade dos Amigos do JardimBotânico e Centro Social Através doTrabalho para menores carentes.

Washington, no próximo sábado.Junto com Ornar Fontana, presiden-te da Transbrasil, e Rubel Thomas,presidente da Varig, Canhedo vaiparticipar de mais uma rodada denegociações sobre a operação daponte-aérea. Na última reunião, queocorreu na semana passada, muitose falou mas pouco foi decidido."Agora vamos definir todos os pon-tos que estão emperrando o acor-do", comenta. A próxima reuniãodeverá acontecer em Seattle, sede daempresa americana Boeing, neste fi-nal de semana. Depois, os três presi-dentes, ciceroneados pelo brigadeiroSócrates Monteiro, ministro da Ae-ronáuticca, vão pescar salmão noCanadá.

Canhedo também confirma o m-teresse da Vasp em fazer um acordooperacional com a Cubana de Avia-ción, a companhia aérea estatal deCuba. Ele contou que fez os primei-ros contatos com Fidel Castro, emfevereiro desse ano, quando esteveem Cuba. Durante a conversa, sur-giu o interesse de Fidel pelo gadoconfinado que Canhedo mantém —ele não revela o número de cabeças— em uma extensa fazenda agrope-cuária, às margens do Rio Araguaia,na cidade de São Miguel do Ara-guaia.

"Eu convidei Fidel Castro pa-ra conhecer a minha propriedade eele se mostrou muito interessado.Continuamos mantendo,contato so-bre esse assunto e, principalmente,sobre a possibilidade de um acordoaéreo."

'Rei' tem só uma ação

ÃO PAULOapós

trato com \Vag

Desde on-tem, após ter assinado o con-

apèr Canhedo, Pelépassou a integrar o grupo de acio-nistas da Vasp—atualmente, Ca-nhedo detém 48% das ações, aVoe, empresa formada por cincomil funcionários da empresa, tem12% e os 40% restantes são dogoverno paulista. A participaçãode Pelé é, segundo a direção daempresa, de acenas uma ação. issomesmo, ama única ação, cujo va-lor é difícil de ser calculado, já queas ações d» empresa nâo estãosendo negociadas na Bolsa.

Na verdade, explica o diretorcomercial, Ulisses Canhedo, é umato simbólico. "Desta maneira, Pc*ié vai integrar a empresa e sentir-scmais à vontade par« negociar pelaVasp no exterior", explica. Ele ga-jante que, apesar do cargo de dire-tor-executivo da Vasp, Pelé nâoterá um salário mensal. O rei vaiganhar por empreitada. A cadanegócio fechado, levará uma partedos lucros. Á ação que recebeu foiretirada da parte mie cabe à V»Segundo a instrução n° 69 da Co-'missão de Valores Mobiliários,quando a tranferência acionáriaocorre com menos de 10% da par*tkipação total, não é preciso haveruma comunicação formal à CVM

(apenas devem ser comunicados osacionistas da empresa). Este foi ocaso da ação que Pele levou paracasa ontem.

A primeira vez que Pelé usou asua imagem para promover um

Sroduto foi em 1962, após a Copa

o Mundo do Chile, de onde oBrasil saiu campeão. "Eu fui con-vidado pelo Instituto Brasileiro doCafé (1BC) para circular pela Eu-ropa, divulgando o nosso café",lembra Pele. "Achei importantetrabalhar a imagem de um produtotão importante para o país," De-pois disso, choveram convites.Muitos foram recusados, princi-palmente de produtos como cigar-ro e bebidas alcoólicas. Mas Peléparticipou de várias campanhas eolongo dos últimos 20 anos. Entreelas se destacararam o das CasasBahia (ele tem um contrato hámais de 10 anos com a empresa), oda vitamina Vitasay, da empresaDorsay, e, atualmente, a campa-nhas anti-drogas patrocinada pelaPerdigão. No exterior, Pelé 6 re-presentante, desde 1976, quandofoi morar nos Estados Unidos, daWarner Brothers Corporation e daUmbro, uma confecção de roupasesportivas anglo-americana, quetem os direitos sobre a grife Pele.

EMPRESAS

Relações externasUma boa leitura para quem quer

entender os motivos do Brasil pagarmais ao Bird e BID do que recebe: olivro Cooperação e Confronto. O go-verno brasileiro, o Bird e o BID, deAloísio Barboza de Araújo, coordena-dor de pesquisas do Ipea e professorda UFRJ. O lançamento acontece ho-je, às 20 horas, na livraria Timbre(Shopping da Gávea, no Rio). O autorfaz um levantamento das relações doBrasil com os dois organismos interna-cionais e explica porque a conta dosempréstimos está negativa para o pais.

Nova agência

O Banco Itaú inaugurou, ontem, aagência Rio-Nova Barra, na Av. dasAméricas, 4453. Integrada ao sistemaBanco Eletrônico, a nova agência pas-sará a contar com apoio de uma sofis-ticada estrutura de suporte, dispondode equipamentos de última geração.

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Carga pesada para Itaipu

Assinatura Jornal do BrasilPetrópolis

(0242)42-2175

Pela segunda vez, a Irga LupércicTorres S/A, especializada em transpor-te superpesado, levou a Furnas umtransformador da subestação da UsinaHidrelétrica Itaipu. de 225 toneladas.

Centro técnicoAs Cervejarias Brahma, Antárctica

e Kaiser. o Senai e a Fundação HansSeidel vão instalar um Centro de For-mação de Técnicos em Cervejas e Re-frigerantes, em 1992, na cidade de Vas-souras, no Rio. O investimento paraaquisição e instalação de uma cerveja-ria piloto é da ordem de USS 1.5 mi-lhão, divididos entre as cervejarias(60%) e a Fundação (40%).

que precisou de 276 pneus para sertransportado. O equipamento estavaem São Paulo para reparos e os 1.200quilômetros até a usina foram feitosem 50 dias. a 10 km/h.

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Pelé assina contrato com a Vasp

• Atuará como representante no exterior, onde a empresa abre 4 escritóriosSão Paulo — Roberto Faustino

Canhedo e Pelé unem-se para levar a Vasp a participar do mercado internacional

Rio de Janeiro — Terça-feira, 6 de agosto de 1991

JORNAL DO BRASIL

Não pode ser vendido separadamente

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Os loteamentos clandestinos

¦ De janeiro a julho, a prefeitura constatou a existência de 35 terrenos irregulares, enquanto aprovava só três projetos em todo Rio

Luciana Nunes Leal

Primeiro, alguém descobre um terreno deso-cupado, geralmente tomado por capim e malcui-dado. Depois, passa máquina para limpar e de-marca lotes com pedaços de madeira. Bastacolocar uma placa de vende-se e está pronto maisum exemplar da rede de loteamentos clandestinosque tomam conta da cidade. Sem qualquer infra-estrutura de habitação, essas áreas são levantadaspela Secretaria Municipal de Urbanismo e revc-Iam números preocupantes: de janeiro a julho,foram descobertos 35 terrenos irregulares e nomesmo período a prefeitura só aprovou 3 regula-res.

Para evitar que os loteamentos ilegais se alas-trem de maneira incontrolável, a prefeitura vailançar uma campanha de esclarecimento, quedeverá começar ainda em agosto. Cartazes espa-lhados nas regiões administrativas e mensagensnas emissoras de rádio alertarão para o risco decomprar um lote e depois descobrir que jamaisconseguirá uma escritura. Além desses casos queo secretário de Urbanismo, Luiz Paulo Corrêa daRocha, classifica de estelionato, existem outrasformas de loteamentos irregulares, como a ocu-paçào organizada de determinado espaço.

Há ainda loteamentos que tiveram projetoaprovado pela prefeitura, mas as obras de infra-estrutura não puderam ser feitas, por falta dedinheiro ou por displicência dos donos.

Campanha — O objetivo da campanha éfrear a ação de grupos especializados na demar-cação e venda ilegal de terras. As empresas Cen-tro Marechal Hermes Imobiliário Ltda. Pacimó-veis e J. Batista Imóveis figuram entre eles. Comoloteadores, aparecem constantemente os nomesde Luís Carlos Soares c João Batista da SilvaNeto. Os lotes variam muito de área, podendochegar ao máximo de I50m2, vendidos por atéCrS 1,1 milhão.

Assim que toma conhecimento de um lotea-mento clandestino, a Procuradoria Geral moveação de embargo da propriedade, embora naprática os resultados não sejam muito eficazes.Afinal, em muitos casos os terrenos clandestinosestão ocupados e não se pode simplesmente ex-pulsar as famílias de suas casas. De junho do ano

passado até agora, houve 70 embargos, principal-mente em Jacarepaguá, onde há 32 registradospela Secretaria de Urbanismo. "É um problemasocial muito sério. Muitos querem saber por quenão tiramos as pessoas a força, uma vez que estãoem local proibido. Mas se elas saírem, irão paraoutro terreno; só ficarão longe enquanto a políciaestiver na área", diz Corrêa da Rocha.

Muitas áreas ficam atrás de casas ou edifíciosconstruídos com o amparo da lei. Esse espaço édescoberto por exploradores que se apossam dele,para dividir e vender o mais rápido possível. Ospróprios proprietários também adotam essa prá-tica, que dispensa gastos para melhoria do terre-no e dão possibilidade de lucro rápido com asvendas. A maior parte dos lotes é vendida parapessoas de baixa renda, que pagam em duas outrês vezes. Quando a prefeitura descobre o terre-no, em geral os compradores quitaram as dividas.

Estratégia — Os compradores recebemnormalmente um documento de propriedade quenão tem o menor valor legal, como promessa decompra e venda, reserva de lotes ou cessão dedireitos sobre o imóvel. A escritura, que realmen-te garante a posse da terra, jamais é liberada pelaprefeitura, nos casos dos terrenos que não pode-riam ser loteados sem autorização prévia.

Para o loteamento ser regular, precisa de au-torização e esta só é liberada com algumas exi-gcncias básicas. Entre elas, a de que o terreno nãoesteja em área com risco de desabamento ou queseja muito próximo de bosques, florestas ou rios,pois isso aumenta as chances de inundações.

A estratégia de alguns loteadores ilegais, queagem com a conivência dos compradores, é de,primeiro, ocupar o terreno, dividir e vender oslotes. Depois, os compradores — ou mesmo osloteadores — constroem as casas. Quando estãointalados, os proprietários começam a exigir quea prefeitura dê às áreas as condições mínimas dosterrenos habitados: ruas pavimentadas, meio-fio,esgoto sanitário, água encanada, ruas e rede deáguas pluviais. A pressão na prefeitura é muitasvezes feita com ajuda de vereadores, que passama reivindicar melhorias, até que o governo munci-pai inicie obras.

Fotos de Alcir Cavalcanti

Até as áreas de

alto risco são

ocupadas agora

Áreas de alto risco ocupadas por lotea-mentos clandestinos nunca poderão ser regu-larizadas e representam grande preocupaçãopara a Divisão de Fiscalização do Parcela-mento do Solo. Um exemplo do perigo é oConjunto Atlântico, na Rua Clarimundo deMelo (Piedade). O loteador, Paulo RobertoFerreira Canejo, conseguiu aprovação paradividir o terreno atrás do número 186 em 20lotes, mas transformou-os eni 90. Com isso. oloteamento se estendeu para cima de umgrande barranco e os riscos de desabamentossão evidentes.

Há dois meses os primeiros moradorescomeçaram a se mudar e hoje a construçãode casas é incessante, apesar de o loteamentoter sido embargado em março. Algumas ca-sas estão a poucos metros de um rio, com

Com licença para dividir o terreno em 20 lotes,o dono do Conjunto Atlântico(Piednde) o retalhou em 90

Os lotes sem

registro da

Rua das Rosas

A dona de casa Cléa Teles Magalhãesquase não acreditou quando soube que casa eterreno onde vive há 40 anos, na Rua dasRosas,-em Jacarepaguá, estavam incluídos noloteamento da empresa J. Batista Imóveis,sob a responsabilidade de Luís Carlos Soa-res. São 128 lotes sem registro na prefeitura,mas negociados como se estivessem. Variascasas — para classe média, amplas e bemdivididas — estão sendo construídas em áreaque Cléa tenta ganhar por usucapião. "Um

dia, eu soube que minha casa tinha sidovendida pela empresa e agora eu e o compra-dor brigamos na Justiça para ver de quemserá a propriedade", conta.

Segundo Cléa, a empresa.comprou o ter-reno dos antigos proprietários, mas pagouapenas uma parte do valor e depois fechou.

Mesmo assim, pessoas como Ivo José daSilva compraram lotes e estão construindocasas. Ivo é mestre-de-obras e coordena algu-mas construções no loteamento. Está até mo-rando na parte de baixo da casa — as condi-ções de habitação são precárias — queconstrói para o cunhado. "Se Deus quiser,vou morar aqui para sempre. Sei que o lotea-mento está embargado, mas temos uma ad-vogada que prometeu resolver tudo em trêsmeses", afirma. Apesar das construções, oterreno não tem sistema de esgoto, luz, águaencanada nem pavimentação.

Cléa foi morar na Rua das Rosas há 40anos, para tomar conta da área onde antesfuncionava uma pedreira. Para evitar que oloteamento chegasse a seu quintal e lhe rou-basse a terra, ela teve de cercar o terrenoonde mora com muros altos de tijolos e umgrande portão de ferro. "A empresa mandouderrubar uma vez, mas eu construí de novo.Se alguém tem direito sobre a terra ondemoro, sou eu mesma, que vivo aqui há muitotempo", diz.

Em Jacarepaguá, há gente que mora há 40 anos em casa sem registro

riscos de enchente. Sem se identificar, mora-dores reclamam que compraram o terrenocom a promessa de que teriam a infra-estru-tura necessária paia se mudarem quando ascasas estivessem prontas.

"Mas cada um tevede fazer o seu esgoto (jogado in nalura norio), providenciar luz e água", diz um dosprimeiros moradores.

Canejo aparece todos os dias no lotea-mento, pois ainda restam alguns pedaços deterra para vender. Sem quálquer pavimenta-ção ou sistema de drenagem, os lotes maisaltos são muito difíceis de ser alcançados,pois os moradores ainda não se cotizarampara construir uma escada. "O Canejo dizque paga todos os impostos em dia à prefei-tura e por isso acreditamos que nossa escritu-ra é legal. De qualquer maneira, soubemosque isso é um terreno irregular e o melhor éter certeza logo. Imagine se um dia a genteresolver vender a casa e descobrir que osdocumentos não têm validade", comentouum senhor que comprou um lote do Conjun-to Atlântico por CrS 350 mil. no ano passa-do, e levou seis meses construindo a casa.

Fila de espera

da legalização

tem 211 nomes

Em cidades com grande incidência de pobrezacomo o Rio, loteamentos clandestinos, invasões,terrenos irregulares e favelas se confundem. Emcomum têm o fato de ser ocupados quase semprepor pessoas de baixa renda. Enquanto as favelasestão perto dos centros geradores de empregos, osloteamentos clandestinos ocupam as periferias,onde há maior número de áreas desocupadas.Invasões, entretanto, existem por todos os lados,da Zona Rural aos vãos de viadutos. No Rio, 1,8milhão de pessoas vivem nessas formas alternati-vas de moradia, divididas em 500 terrenos irregu-lares ou loteamentos clandestinos e 520 favelas.

Até 1985, as prefeituras não faziam qualquerobra de infra-estrutura nos loteamentos clandes-tinos e terrenos irregulares. Era um tratamentodiferenciado das favelas. O problema era que,como as áreas não eram registradas na prefeitura,os governos agiam como se não existissem. Coma formação do Núcleo de Loteamentos Irregula-res e com base em nova legislação federal sobre

ocupação de terras, começou o trabalho de regu-larização dos terrenos ilegais. Assim, a prefeituracadastrava as áreas e fazia obras, cobrando de-pois dos loteadores o ressarcimento dos gastos.Como normalmente esses vendedores de lotestinham desaparecido, a prefeitura confiscava seusbens, ou seja, os terrenos que não estavam aindaocupados. Com as áreas regularizadas, os pro-prietários começavam a receber as escrituras.

Muitos moradores de loteamentos irregularesinscrevem seus terrenos no núcleo e ficam aguar-dando obras. Existem atualmente 211 loteamen-tos na fila. As áreas de risco, entretanto, nãoentram na lista de prioridades. "Essas áreas nãopodem ser ocupadas. A política é forçar a mu-dança das pessoas que vivem lá. Por isso. nãofazemos melhorias como pavimentação e drena-gem. O problema é que os moradores não saemporque não têm uma alternativa", diz o secretáriode Urbanismo.

Dos 70 terrenos embargados no último ano.32 estão em Jacarepaguá, 18 na Barra e 11 entreCampo Grande, Bangu e Anchieta, confirmandoa tendência de que a cidade cresce, tanto informalquanto formalmente, para a Zona Oeste. Os ou-tros loteamentos que não podem mais sofrerqualquer tipo de obra até decisão judicial sedividem entre Piedade, Madureira, Santa Gruz eGuaratiba.

Campanha vai

mostrar um

negócio ruim

"Comprar um terreno por um preçoatraente pode não ser um negócio tão legalassim." Com essa idéia principal, a prefeiturainiciará uma campanha, alertando para ofato de que ofertas tentadoras podem signifi- '

car a compra de lotes ilegais e resultar cmobras embargadas ou, nos casos mais graves,casas demolidas. Os cartazes serão distribuí-dos em regiões administrativas, associaçõesde moradores e outros locais de grande movi-mento. Eles informarão que, antes de com-prar o lote — com ou sem construção —, épreciso verificar se está cadastrado no Regis-tro de Imóveis (RI). Se não estiver, significaque a venda é ilegal.

As mensagens serão veiculadas tambémem fkisties nas rádios e são enfáticas: "O

quemais se vê é uma pessoa comprar um terrenoe, quando vai construir, é impedida. Aí, essapessoa vê o seu sonho desmoronar na süáfrente. Sem o Registro de Imóveis você nãó éproprietário legal do seu terreno." Em segui-da aparecem informações sobre as exigênciaspara a infra-estrutura, corno sistema de água,esgoto, drenagem, pavimentação e arboriza-ção. "É

preciso conscientizar as pessoas deque elas podem cair no conto-do-vigário. Emesmo as que sabem da prática de loteamen-tos irregulares devem ter em mente que esta-rão adquirindo um bem ilegal. Se quiseremvender, por exemplo, vão agir ilegalmente",diz o secretário Luiz Paulo Corrêa da Rocha.

Outra preocupação da prefeitura é dimi-nuir as exigências para aprovação de lotea-mentos. O secretário considera importantefazer algumas alterações na legislação e estu-da que recomendações podem ser mais flexi-veis. A área mínima dos terrenos — I25nr —

poderia ser reduzida, trazendo de volta asfacilidades para construção de vilas. "E im-portante facilitar a regularização, mas semdispensar exigências importantes, porque se-não daqui a alguns anos a prefeitura estarágastando para consertar problemas causa-dos, por exemplo, por sistema precário dedrenagem ou abastecimento de água", co-mentou o secretário.

Atualmente, para um loteamento ser au-torizado o terreno não pode estar sujeito aenchentes, não pode estar em local com ater-ros prejudiciais à saúde — depósitos de lixo eresíduos industriais —, nem ter inclinação demais de 30%, pois aí se torna um barranco.As terras também não devem estar em áreamuito próximas a bosques, florestas ou rios.Os lotes devem ter 8m de frente e 9m delargura, no mínimo, e as ruas pavimentadastêm de se comunicar com outras existentes nobairro. Entre os deveres do loteador, está anecessidade de guardar 20% dos lotes comogarantia para o governo de que executará asobras exigidas. Caso contrário, a prefeiturapode confiscar as terras.

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disputa vagas

nas escolas

Não basta saber escrever e ter boasaúde. Para ser merendeira das escolaspúblicas municipais, as 1.290 concorren-tes classificadas na primeira fase do con-curço para preencher as 500 vagas dispo-nj.veis, com salário de CrS 27.414,54,estão tendo que provar que são ágeis eboas. .cozinheiras. Ontem, no primeirodia' da prova prática, que vai até segun-dà-feira próxima, 240 candidatas, dividi-das-cm grupos de seis, experimentaram,na cozinha de 40 colégios, o que lhesaguarda pela frente.

; Lúcia Helena Rangel Vieira, 26 anos,e..lãi)ia Ribeiro de Souza, de 25, porexemplo, descascaram 12,5 Kg de batata,limparam e lavaram 12 Kg de arroz e, às8h30m, já estavam servindo comida —arroz, filé de peixe refogado, batata assa-da e laranja — para os 250 alunos doturno da manhã da Escola MunicipalJoaquim Abílio Borges, no Humaitá. Oalmoço desse colégio começa cedo por-que, o.refeitório tem apenas 24 lugares.Mas o horário não diminui o apetite dascftaiíças. "Hoje eles até repetiram, e elo-giãjam o tempero diferente", garantiu adiretora lone Monteiro.

Lúcia Helena ficou responsável pelofilé de peixe ensopado e Tânia pela bata-Ia. A terceira candidata que era esperadafaltou e o arroz, que era a parte maisdillcil a ser feita — é complicado nãoqueimar nem deixar ficar papa 12 Kg emuma "panela —, acabou ficando para aexperiente Maria Dami Calaes, de 46anos, há quatro trabalhando como me-rçntjeira nesse colégio. A performancedas,candidatas é avaliada por uma nutri-cioiiista, que observa a rapidez, a higienee oi dotes culinários apresentados.""* O trabalho começou cedo, às 6h20, eLúcia Helena e Tânia garantiram ter ca-plicitado no tempero, à base de alho,limão, cebola, cheiro verde e purê detomate. Depois, ainda tiveram que lavaras,.panelas, os partos, o refeitório e acozinha. "Jamais cozinhei para tantagente", disse Lúcia Helena, que mora naPraça da Bandeira, é casada com ummotorista de táxi, tem um filho, e nuncatrabalhou na vida. "A situação tá difícil,é.hora de ajudar", explica. Tânia é costu-reira, mas não agüenta mais a profissão."Minhas costas estão pedindo pra eupára i"', justifica.

O último concurso para merendeirado município aconteceu em 1983, quan-do foi introduzida a prova prática. Esteano, houve 13.287 inscritas, reduzidas a1.290 depois da prova escrita — noçõesbásicas de português e matemática—, nodia 9 de junho, e dos exames médicos. Alista das aprovadas será divulgada pelaSecretaria municipal de Administraçãoaté'o dia 20 e, em setembro, elas jácomeçam a trabalhar

Pipas gigantes abrem

o 'Terra

e Democracia'As vozes de 180

crianças do Coral deParati, uma home-nagem aos meninosde rua e o sino dapaz — fundido hácinco anos com ar-mas usadas na guerra — anunciarão oinício das atividades do Planem Vida,domingo próximo, no Arpoador. comoparte do evento Terra e Democracia. Odiretor do planeta, Vicente Maiolino.anunciou que em seguida haverá um fes-tival de mais de 200 pipas gigantes paracolorir os céus de Ipanema. "A propostado nosso planeta é tratar o homem comoum ser participante. A vida tem a vercom ação e movimento c por isso levare-mos ao Arpoador diversas oficinas dearte abertas ao público", disse ele.

A oficina de pintara deverá produzirno Arpoador 100 bandeiras tendo a vidacomo tema, e elas serão levadas a outrasregiões nos dias de migração do planeta.Vicente afirmou que as tintas serão la-bricadas, com participação do público,pelos alunos e professores da Escola Par-que, da Gávea. O material foi oferecido

pela Escola de Samba Acadêmicos daRocinha.

No primeiro dia de atividades do Pia-nela Vida. quinta-feira, 15 de agosto, dasI4h às 24h. adultos c crianças pintarãoum painel de 7X7 metros que servirá decenário para o shovv de encerramento dafesta. Vicente Maiolino disse que tam-bém serão realizadas oficinas de sucatanatural — com cascas de árvore e semen-tes — para a produção de bonecos emáscaras, e oficinas de esculturas naareia. "Cada praça de cultura, em cadaregião que o planeta pousar, funcionacomo uma peça de um grande quebra-ca-beça, a ser usada no fim como objetos deencenação teatral", afirmou. Às I7h se-rào iniciados os espetáculos infantis, en-tre eles a apresentação do Coral Infantildo Rio de Janeiro, do Grupo Hombu edo compositor Ronaldo Mota, que mos-trará ao público algumas músicas de tea-tro infantil dos últimos 15 anos. A partirdas 19h começa a oficina de improvisaçãoteatral, com direção de Zeca Ligeiro,música de Alexandre Negreiros e anima-ção de Catarina Abdala, aberta a todosos grupos da Zona Sul.

Campanha contra barulho Horta da Providência

¦ Feema mede poluição sonora em Copacabana e quer colaboração ajuda desempregados

Sem querer, os motoristas do Riopodem estar contribuindo mais doque imaginam para o aumento dapoluição sonora. Buzinar só quandonecessário, manter o carro regulado eevitar a aceleração excessiva são al-gumas medidas para amenizar o pro-blema. As recomendações são de téc-nicos da Feema (Fundação Estadualde Engenharia do Meio Ambiente),que pretende lançar com a prefeiturae departamentos de controle de trân-sito uma campanha de conscientiza-ção.

A sugestão será encaminhada àprefeitura e orgãos competentes tãologo os engenheiros do Setor de Rui-do c Vibração da Feema concluam asegunda etapa de medições, iniciadasontem, dos níveis sonoros em Copa-cabana, bairro em que o problema édos mais críticos. Durante 10 dias,com um medidor digital de nível so-noro importado da Dinamarca, cincotécnicos farão medições em dois pon-tos do bairro. Nos primeiros testes

em Copacabana foram detectados ín-dices alarmantes de ruído, que ultra-passam em muito os limites aceitáveise permitidos.

Legislação federal aceita 70 deci-béis como limite de ruído em períododiurno. Em Copacabana, onde circu-Iam cerca de 100 mil carros por dia,basta alguns segundos para ver surgi-rem no visor do aparelho de mediçãoíndices de 90 a 100 decibéis. "As

pes-soas não calculam como são gravesas conseqüências disso", alerta ocoordenador do trabalho, engenheiroFernando Faccin. Labirintite, doresde cabeça, insônia e fadiga são ape-nas alguns dos males causados peloexcesso de poluição sonora, que podelevar à surdez.

"A população precisa se conscien-

tizar para ter mais cautela ao dirigir",diz o engenheiro. Com os resultadosdeste segundo ciclo de medições —realizado nos mesmos locais do pri-meiro, cm 1989 —, a Fccma pretendetambém alertar as autoridades para

que assumam sua parcela de respon-sabilidade. "Não adianta os motoris-tas se preocuparem com o estado deconservação dos veículos se as pistascontinuam esburacadas e mal conser-vadas", explica. Responsável tam-bém pelo controle de ruído industrial,a Feema apresentará à prefeitura su-gestões para planejamento urbanofuturo.

"Uma boa providência é evitar aomáximo a abertura de ruas em acli-ve", sugere o engenheiro. Segundoele, a fundação pretende também rea-lizar medições no Méier, na Tijuca eem Botafogo. "Nesses bairros o pro-blema é mais crítico devido ao trânsi-to intenso e ao excesso de prédiosaltos e contínuos, que bloqueiam apassagem do som, reverberando oruído como uma espécie de caixaacústica", diz Fernando Faccin. Se-gundo o engenheiro, as medições emCopacabana serão realizadas em ho-rários de pique do trânsito, por exem-pio, entre 7h e 8h,

Os legumes e hortaliças do Centro deTreinamento Agrícola e Artcsanal(CTAA) do Banco da Providência, cmCampo Grande, são tão bonitos e graú-dos que algumas pessoas chegam a des-confiar que sejam cultivados com aditi-vos agrícolas. Puro engano. Trata-se deuma horta sem agrotóxicos e muitos doshomens que nela trabalham não tinhamqualquer conhecimento de agriculturaantes de ingressarem no CTAA. O obje-tivo do projeto é justamente dar umaoportunidade de trabalho aos desempre-gados que procuram auxílio no Banco daProvidência.

Instituição da Arquidiocese do Riode Janeiro, o Banco da Providência criouo CTAA há oito anos. A diretora dobanco, íris Linhares, conta que. na épo-ca, aumentara muito o número de pes-soas que procuravam ajuda do Banco, oque originou o projeto. Há dois anos, ainstalação de um minhocário permitiumelhorar a qualidade do adubo e. conse-qüentemente, dos produtos cultivados.Hoje, os graúdos legumes e verduras dahorta do CTAA alimentam centenas depessoas atendidas pelo Banco da Provi-dência, entre elas os 800 internos da

comunidade Emaús, cm Cordovil, quereúne ex-mendigos e ex-presidiários.

São 9 hectares que, cm junho, produ-ziram 1280 quilos de chuchu, cenoura,pimentão, beterraba e batata doce, entreoutros alimentos, além de 4.106 molhosde hortaliças. No CTAA. trabalham 46pessoas, 29 delas agricultores comanda-dos por um técnico em agricultura, EliasMonteiro Martins. "Fazemos rotação decultura", diz ele. explicando que os legu-mes e folhas cultivados variam de acordocom a época do ano. Armando de An-drade, 48 anos, trabalhava antes comovendedor. "Agora, não quero fazer outracoisa que não seja plantar", diz ele.

Uma vez por semana, a diretora doBanco da Providência e a coordenadorado CTAA, Maria Helena Loureiro, rcú-nem-sem com os trabalhadores para ava-liar a evolução do projeto, em que nãofalta novidade:, três lagos para criaçãode carpas estão sendo construídos. NoCTAA, ainda há porcos, uma vaca, umafábrica de tijolos usados na construçãode 50 casas por ano e cursos de artesana-to e corte e costura, para mulheres. "Pro-curamos reeducar através do trabalho"afirma íris Linhares.

Pela Cidade

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Atraso no Joá' Ainda não foi dessa vez que as obras

de recuperação do Elevado do Joá reco-meçaram. A retomada do trabalho deveriaacontecer ontem, conforme foi anunciadopelo governador Brizola na semana passa-da, mas isso não foi possível. É que asduas empreiteiras responsáveis, a Jatocrete Concremat, continuam convocando os400 empregados que foram dispensadosquando o projeto foi paralisado, cm se-lembro de 1990, por falta de pagamen-to do governo do Estado. A assessoria decomunicação da Funderj (Fundação deEstradas de Rodagem do Rio) garante quelia próxima segunda-feira lodo o pessoal emaquinário poderá ser levado para darinicio às obras. Desde ontem já está cor-rendo o prazo de nove meses para conclu-são das obras e valendo o valor decontrato, de USS 16 milhões (CrS 5,6 bi-thões. pelo câmbio comercial).

Fia sem igreja. A associação de moradores do Fia-niengo entre hoje com medida cautelarna Justiça contra as obras nos antigoscinemas Lido 1 e Lido 2, na Praia doFlamengo, que será transformado em

[igreja pela seita Comunidade Evangélica.A ação judicial pedirá obediência ao zo-.neamento urbano do bairro, consideradaárea turística (ZT-1). À tarde, os mora-.dores farão uma manifestação contra aseita em frente aos cinemas.

Limpeza em Copa• Começa hoje o mutirão de limpeza deruas de Copacabana, realizado pela 5a•Região Administrativa, 2a Divisão deConservação e Obras da prefeitura,.Comlurb, Rioluz e Fundação Rio Par-ques e Jardins, com apoio da Companhiade Engenharia de Tráfego e do 19° BPM.O trabalho se inicia pelo lado par da RuaHilário de Gouveia; amanhã, será a vez[do lado ímpar. Dias 8 e 9, a limpezaChegará à Rua Paula Freitas; dias 13 e 14,à Rua República do Peru; 15 e 16, à RuaSanta Clara; 20 e 21, à Rua Miguellemos; e 22 e 23, à Rua Constant Ra-mos. Sempre das 9h às 15h.

Túnel fechado

¦| O Túnel Dois Irmãos estaráfechado ao tráfego das 23h de

hoje às Sh de amanhã, no sentidoSão Conrado-Gávea, para que sejamexecutados serviços de limpeza daspistas e de manõtençâo e conserva-ção dos sistemas elétrico e teleíôni-co. As opções para os motoristas sãoa avenida Nteroayer oo a estrada doJoá. O Túnel Santa Bárbara perma-necc em obras de segunda a sexta»feira das 24h às Sh. A opção é o

Zeca Fonseca

Carioca festeja Nelson Gonçalves

m No segundo dia da semana co-memorativa do 8" ano de tomba-

mento e 324" de existência da Rua daCarioca, um convidado especial feste-jou seus 50 anos de carreira: o cantorNelson Gonçalves (foto), que partici-pou de um desfile de carros antigospromovido pela Sarca (Sociedade dosAmigos da Rua da Carioca). Nummodelo Ford 1919, ano em que nas-ceu. secundado por mais cinco carros,ele deu um passeio de quase uma horapelas ruas do Centro. "Tudo isso émuito gratificante, porque esta ruafaz parte de mim, passei aqui muitas e

muitas noites de violão e serestas",disse Nelson, alegre e bem dispostoOs seis carros — cinco Fords e umChevrolet 1928 — saíram da Cariocae circularam pela Praça Tiradentes,Largo de São Francisco e avenidasPresidente Vargas e Rio Branco. An-tes do desfile, que terminou em frenteao Bar Luiz, na Carioca, houve umasolenidade de abertura da semana. Oprefeito Marcello Alencar era espera-do mas não pôde comparecer, sendosubstituído pelo secretário de Gover-no, Otávio Leite, que achou "umaexcelente idéia a homenagem a Nel-

son Gonçalves. Não tenho nem 30anos, mas sou fã de Boêmia", disse,no palanque armado no Largo da Ca-rioca. "Não sei se mereço tanta hon-ra, mas fico lisonjeado com os elo-gios", agradeceu Nelson, que após odesfile almoçou filé bem passado combatatas coradas regado a chope noBar Luiz, ladeado por graciosas can-didatas a Miss Rio Antigo e MissCarioca Mirim. Segundo o coordena-dor dos eventos, Roberto Curi, ospróximos homenageados serão oscompositores e cantores Braguinha eSílvio Caldas. (Simone Ruiz)

Rebouças liberado ao tráfegoDepois de vistoriar o Túnel Rebouças,

engenheiros da Fundação Departamentode Estradas de Rodagem (Funderj) afir-maram que houve um acidente, sem tersido identificada qualquer negligência namanutenção do túnel, que é feita rotineira-mente. Na sexta-feira, parte do reboco quereveste o teto da galeria 1 do túnel, sentidoLagoa-Rio Comprido, caiu sobre o Es-cort, placa UP-7217, atingindo Paulo Ro-berto Camargo Aranha. O carro ficouparcialmente destruído. O presidente daFundeij, Henrique Alberto Santos Ribei-ro, esteve ontem no Hospital São Lucas,cm Copacabana, oferecendo assistência fi-nanceira à vitima para pagamento do tra-tamento médico. Um médico da própria

Fundeij fez exames para avaliar o estadode saúde de Paulo Roberto, que aindaontem estava internado. Esta não foi aprimeira vez que o revestimento de con-creto do teto do Rebouças cai sobre veícu-los. Em novembro de 88, outro pedaçocaiu sobre um ônibus da linha 463, Copa-cabana-São Cristóvão, da empresa Real,ferindo gravemente o motorista AntônioPaes Duarte na cabeça. Se uma passageiranão assumisse a direção do ônibus, o aci-dente teria proporções maiores. Após avistoria, feita ainda na madrugada de sá-bado, a galeria foi liberada ao tráfego.Não há qualquer perigo de que outroacidente semelhante aconteça no mesmolocal.

Jubileu de Ouro

O cardcal-arcebispo Eugênio Salescelebrou, ontem de manhã, na igreja deSão Pedro (Rio Comprido), solene mis-sa em ação de graças comemorativa doDia do Padre e de homenagem da Ar-quidiocese do Rio ao bispo-auxiliar Ro-meu Brigenti, que completou 50 anos desacerdócio. Até alcançar o Jubileu deOuro, dom Romeu Brigenti exerceu por35 anos a função de pároco: 17 namatriz de São Sebastião, cm Bento Ri-beiro, e 18 na matriz de São Cosme eSão Damião, no Andaraí. Foi nomeadobispo-auxiliar do Rio em 79.

LBA desmenteA superintendente da LBA no Rio de

Janeiro, Maria da Graça Douat Barbosade Medeiros, à propósito das matériasnoticiadas nos jornais a respeito de irre-gularidades cometidas em sua adminis-tração, divulgou nota oficial afirmandoque "todos os atos praticados foram exe-cutados com base na legislação pertinen-te que rege a administração pública, pro-curando zelar pelo nome da instituição eatingir o bem-estar da população caren-te". Segundo Maninha Barbosa, não ha-via sido aprovado até o início deste ano oorçamento necessário para o forneci-mento de gêneros alimentícios perecíveisàs creches. "O decreto lei 2.300/86 prevêque em casos assim é possível e legal aaquisição sem licitação, o que foi leitodurante três meses, de abril a junho. Seisto não fosse feito, a entrega de alimen-tos às 18 creches próprias da LBA seriaparalisada", disse Maninha. Sobre a de-núncia de compra de alimentos acimados preços de tabela, a superintendenteda LBA reconheceu o problema e disseque determinou de imediato a suspensãodas faturas da firma Nutrinatum sustan-do os pagamentos. Maninha Barbosa ne-gou ainda que seu marido, o presidenteda Fundação TV-Educativu, José Auré-lio (Leleco) Barbosa de Medeiros, conlie-ce-se pessoalmente o dono da Nutrina-tum, fato que foi denunciado comofavorecimento ilegal.

América, 500Os principais arquivos da América La-

tina se preparam para a comemoração dos500 anos do Descobrimento da América.Amanhã, às 17h, no saguão do ArquivoNacional (Rua Azeredo Coutinho, 77,Centro), a diretora-geral, Maria Alice Bar-roso, receberá do cônsul-geral da Espa-nha, Gonzalo Ortiz Dias Tortosa, umaBiblioteca Básica de Arquivologia, quereúne publicações dos países mais desen-volvidos nesse campo, como parte de umprojeto de cooperação técnica para as fes-tividades do 5° centenário. A iniciativa éda Comissão Nacional e da SociedadeEstatal do 5° Centenário do Descobrimen-to da América e dos Arquivos Estatais daEspanha.

Prêmio OndaO prefeito Marcello Alencar e os se-

crctários de Cultura do estado, Edmun-do Muniz. e do município, CarlosEduardo Novaes, lançaram, ontem ànoite, durante coquetel no restauranteGrill One, no Centro, o Prêmio Onda,destinado a atores, diretores, cenógrafose figurinistas de teatro e televisão. Comapoio do sindicato dos artistas, a prefei-tura pretende premiar, todos ps anos, osmelhores em cada categoria. A solenida-de de lançamento do Prêmio Onda esti-veram presentes diversos artistas e dire-tores.

Crise no Pedro IIApesar da convocação pelos jornais

da direção do Colégio Pedro II para queseus professores, funcionários e alunosretornassem ontem às aulas nas suas cin-co unidades, ccrca de 500 professoresdecidiram à tarde manter a greve iniciadahá um mês — a primeira nos 154 anos docolégio —, em assembléia realizada noSindicato dos Metalúrgicos do Rio deJaneiro, cm Benfica. A presidente da As-sociação dos Professores do Colégio Pe-dro 11. Diocéa Calp, segue hoje em cara-vana com um grupo de professores paraBrasília, onde pretendem conversar comdeputados e pedir para que seja elevadoo índice reajuste proposto pelo governo(37%) para os professores.

6/8/91 .

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Aparelhos registram em Copacabana um niveíde ruído entre 90 e 100 decibéis

Ponto cutminante 1.021 m |—-~| Vias de acesso |~ 7 a

Parque SMacionaS da Tijuca

Nadja Soraia

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JORNAL DO BRASILterça-feira, 6/8/91 o Cidade o -•

Beputado

Imunidade não é sinônimo dc im-punidadc. Com o objetivo de morali-zar e fortalecer os mandatos dos par-lamentarcs e o próprio Legislativo, odeputado Carlos Mine (PT) apresen-ta hoje uma emenda propondo a alte-ração dos três primeiros artigos daConstituição estadual para limitar aimunidade dos deputados. Atualmen-te, eles não podem ser presos nemprocessados criminalmente, sem pré-via licença da Casa, concedida emvotação secreta. Pela emenda, nãoserá necessária a autorização da As-sembléia em crimes inafiançáveis co-mo tráfico de entorpecentes, terroris-mo, corrupção e violência demenores, estupro e crimes ambien-tais. Em outros crimes, a licença serádecidida em 24 horas, pelo voto damaioria de seus integrantes.

Segundo Carlos Mine, c precisoabrir uma ampla discussão sobre oslimites da imunidade e da impunida-de. "Nos Estados Unidos c nos paísesda Europa, o parlamentar que come-te um crime 6 preso. O deputado émuito visado c deve ter imunidade cmquestões ligadas á atividade política.Mas isso não pode ser nunca confun-dido com impunidade", acrescentou.Mine citou o escândalo do deputadofederal Jabcs Rabelo, de Rondônia,suspeito de chefiar uma quadrilha degrandes traficantes e de negociar comcarros roubados. "Imaginem

quantosJabcs Rabelo não devem existir por aísoltos. Queremos tornar transparenteo trabalho dos deputados, e essaemenda é fundamental para a demo-cratização da Assembléia Legislati-Vil",

Outro caso destacado por Mine

quer reduzir imunidade parlamentarJoão Cerqueirafoi o do ex-deputado José Cozzolino,do PMDB, que há um ano c meiopediu a abertura dc uma ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI), daqual foi presidente, para apurar odesmataniento na região dc Magé."Qual não foi a surpresa de toda aAssembléia quando descobrimos queo deputado, fazendeiro, era quemmais desmaiava naquela área e co-mercializava madeiras nobres da Ma-ta Atlântica. Um verdadeiro escânda-lo, que veio a público através dcdenúncias anônimas", acrescentouMine.

Isso não significa acabar com aimunidade, um privilégio que Minedefende para situações como a queenfrentou em outubro do ano passa-do, quando foi ameaçado de prisãono fórum de Cabo Frio, por estarprotestando contra a suspensão dojulgamento dos assassinos do lídersindical rural Sebastião Lan, e a nãoapresentação de um dos mandan-tes do crime. "Recebi voz de prisãodo juiz Edival Bastos Silva em ummomento em que estava apenasatuando politicamente e cumprindo omeu dever como deputado.""Mas nada justifica um deputadodesmaiar a Mata Atlântica, o outrotraficar drogas, o outro contraban-dear metralhadora Uzi israelense",acrescentou, referindo-se neste últimocaso ao presidente da Assembléia Le-gislativa, José Nader, suspeito depossuir uma metralhadora contra-bandeada. "Os deputados não podemser os donos do mundo", concluiu. Aemenda constitucional vai ser apre-sentada amanhã e deve ser votada emsetembro.

Conselho tem 2a votação na sexta

jgg O presidente da Assembléia Le*gislativa, deputado José Nader,

afirmou que na sexta-feira, às Uh,será colocada em segunda votação aemenda do deputado José Richard(PL), que propoe a extinção do Con-selbo de Contas dos Municípios(CCM). Se for aprovada, José Na-der promete enviar a matéria na pró-xiraa segunda-feira ao governadorLeonel Brizola, para promulgação.

O líder do PDT na assembléia, depu-tado Luís Henrique Lima, está con-vocando um ato público de apoio àextinção do conselho, amanhã, ás17h, na escadaria da Assembléia. Nasexta-feira passada, depois de váriasmanobras de Nader, os deputadosaprovaram, era primeira votação, ofim do conselho, por 45 votos a favor,13 contra e uma abstenção.

Guias mirinsCom uni passeio de bondinho até o

Corcovado, 35 meninos c rapazes de 10 a2.1 anos de idade, moradores da Favelado Cerro-Corá, tio Cosme Velho, encer-raram ontem o curso de guia mirim deturismo, promovido pela Riotur, Rioar-te. Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Social e Obra Social da Cidade. Apartir de agora eles andarão uniformiza-dos e com crachás, para oferecer maiorsegurança aos turistas. A formatura teveo presidente da Riotur, Trajano Ribeiro.F.ni nove dias os meninos tiveram inlbr-inações sobre a história do Corcovado eoutros pontos turísticos, e noções de co-mo abordar turistas brasileiros e estran-eeiros. Segundo a assistente social daSMDS Vera Lúcia de Souza, os meninosjá trabalhavam como guias e pediramtreinamento para a função.

Negócios em 92Empresários, ambientalistas, prefei-

tura, estado e o governo federal abremsegunda-feira que vem, às 9li, no CentroEmpresarial Rio, o seminário O papeltlus empresas na Ria-92, para discutir amelhor forma de participação dos em-presários na Conferência Mundial dasNações Unidas sobre o Meio Ambiente eDesenvolvimento. Os idealizadores doMovimento Pró-Rio pretendem deixarbem claras as possíveis formas de partici-paçào dos empresários. "A tônica doencontro será a conscientização de quebottons c camisetas, apenas, não contri-buem para a causa comum, que c agarantia da qualidade de vida do futurocomum", disse João Augusto Fortes,presidente do Conselho Diretor do Pró-Rio. Fie crê que o pensamento dos em-presários em relação á Rio-92 já mudou.

defendeBrizola

sob controle

O senador Darcy Ribeiro afirmouontem que vai tentar conciliar o seu

' trabalho no Senado, em Brasília, e acoordenação da linha pedagógica c aoperacionalidade do Programa Espe-ciai dc Educação dos Centros Inte-grados de Educação Pública (Cicps),do governo do Rio. "Vou ficar comum pé lá c outro cá", disse o senador.Darcy Ribeiro se encontrou com ogovernador no Palácio Laranjeiras eos dois seguiram de helicóptero até oprédio da Secretaria de Polícia Civil,no Centro da cidade. Acompanhadospelo viee-governador e secretário dePolícia Civil. Nilo Batista, Brizola e osenador foram a pé para a sede daTVE. na Rua Gomes Freire, ondeparticiparam do programa Sem Cen-aura. agora sob o comando da apre-sentadora Márcia Peltier.

Darcy Ribeiro respondeu no ar apergunta da apresentadora se ele dei-xará o Senado. "Não

posso deixar. Éa minha paixão. Fui eleito senadorcom 3 milhões de votos e quero conti-nuar cumprindo o meu dever", co-mentou o senador. Acrescentou quevai conciliar os dois trabalhos, "poiso programa dos Cicps também é aminha paixão", afirmou. O governa-dor Leonel Brizola disse ,que os doisterão muito o que conversar paraDarcy Ribeiro deslançhar o seu tra-balho á frente do Programa Especialde Educação dos Centros Integradosde Educação Publica.

No programa de estréia da apre-sentadora Márcia Peltier na TVt, ogovernador falou sobre uma antigareivindicação sua: a estadualizaçãoda TVE. "Temos

que encontrar como governo federal um motins vivendipara o Rio sc expandir e, através da

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_ Com a ajuda dc empregados da empreiteira Concrejato, os bombeiros apagaram o incêndio cm 15minutos

ncêndio no Pavilhão

Fogo destrói barracão da Portela e suas esculturas de isopor

a TVE

estadual

sua televisão, isso poderia aconte-ccr". disse Brizola. Ao vivo, dc Brasi-lia, o ministro da Educação, CarlosChiarelli, participava do programa crespondeu ao governador do Rio quea melhor opção seria "agregar umnovo canal de televisão para o Rio".Este canal, segundo o ministro, pode-ria ser subsidiado pela TVE, que con-tinuaria pertencendo ao governo fe-deral.

Brizola afirmou que o ministro"está nos oferecendo uma alternativade a União conceder um canal e ogoverno do Rio montar a sua TVmoderna, com valores da nossa co-munidade." Mas, o governador argu-mentou que

"é necessário examinarelementos históricos sobre a conces-são dc canais." Entretanto, segundoLeonel Brizola, "nos encontramosem outro patamar, onde há diálogocom o governo federal." Convidouentão o ministro Carlos Chiarelli pa-ra tomarem juntos um chimarrão e"discutir o assunto fraternalmente."

O governador ainda durante oprograma falou sobre a onda de se-qüestros no Rio e reafirmou que osgrupos de extermínio podem ser osmesmos que estão seqüestrando. Eque a Polícia Militar deveria ter umserviço social, que pudesse saber paraonde vão os policiais que deixam acorporação, onde se empregam e pa-ra quem trabalham. "Já

pedi parasaber o destino desses policiais", afir-mou Brizola.

Participaram ainda do programao vicc-governador, Nilo Batista, aatriz Suzana Vieira, a cantora LeilaPinheiro, o humorista Agildo Ribei-ro, o advogado Clóvis Sahione e Ar-thur da Távola.

Um incêndio destruiu inteiramenteo barracão da Escola de Samba Portela,no Pavilhão de São Cristóvão, na ma-nhâ de ontem. O fogo começou às 8h 10c acabou ás 8h40,15 minutos depois dachegada de uma guarnição do Corpo deBombeiros do quartel do Caju. Cente-lha de um maçarico, usado por umempregado da empreiteira Concrejato,encarregada da reconstrução do teto dopavilhão, caiu sobre a boneca Sedução— escultura de isopor, pano e madeira,utilizada este ano no enredo Tributo àvaidade — e provocou o incêndio. Aschamas logo atingiram outras escultu-ras e. cm poucos minutos, tudo se redu-ziu a cinzas.

Prefeitura usa

Letras para

pagar obras

A prefeitura do Rio vai licitar aindaesse ano uma série de obras de infra-es-trutura que serão pagas com Letras doTesouro Municipal. O novo plano deobras está orçado em cerca de USS 120milhões e , segundo Marcello, sua exe-cução só será possível porque o municí-pio ao sair da falência adotou umapostura de comprar seus próprios pa-pcis."já existiram as Letras Reajustáveisdo Tesouro no passado e elas eram vin-culadas ao pagamento de projetos deinteresse públicos. Estou retomando es-sa idéia e vou lançar o plano de obras.Pelo perfil, da divida da prefeitura nósvamos poder comprometer esses papéisque estão na nossa mão. Isso é umaengenharia financeira e estou na cettezade que vai haver interesse das empresasem participar das licitações nessas con-dições", comentou o prefeito.

De acordo com Marcello, o niunici-pio já está fazendo uma experiênciacom as letras. Ele lembrou que a prefei-tura está lançando o projeto para ilumi-nação dc cerca dc 40 Km no eixo deleva ao Riocentro, inclusive a Estradados Bandeirantes e que 70% da obraserá pago com Letras do Tesouro Mu-nicipal. "É uma forma de buscarmosrecursos extraordinários", salientou oprefeito.

Segundo o secretário municipal deObras, Luiz Paulo Corrêa da Rocha, asobras que integram o pacote a ser lan-çado são de recapeamento, duplicaçãode vias. saneamento e macro-drenagem.Estão previstas, de acordo com o secre-tário, a duplicação da Estrada do Ga-leão, a construção de um viaduto emPadre Miguel, a dragagem do canal daVila Vintém (Bangú). recapeamento daEstrada de Jacarepaguá, e as duplica-ções das Estradas do Mendanha (Cam-po Grande) e do Morro do Ar (SantaCruz), entre outras

Não fossem 10 empregados da em-preiteira, que usaram extintores e impe-diram que as chamas atingissem outrosbarracões, o prejuízo teria sido muitomaior. Segundo o diretor de carnavalda Portela, Waldcmar Martino, emboraa maior parte dos carros e alegorias daescola esteja guardada em clube de Du-que de Caxias, o material das cerca de15 esculturas que estavam em São Cris-tóvão seria reaproveitado.

Ele contestou declaração do gerenteda Riotur no pavilhão, Lino Rodrigues,de que as escolas foram alertadas pararetirar seu material, desde o início dasobras de reconstrução do teto, porque

havia risco de incêndio. "Eles não disse-ram nada. Aliás, a Riotur nunca diznada. Há dias em que a gente pode en-trar, em outros somos impedidos. Nin-guém entende nada, é uma desorganiza-ção", comentou Martino.

Rodrigues contou que esse foi o pri-meiro incêndio no pavilhão desde queuma ventania derrubou o teto, em 27 deabril. "Mas nos últimos 10 anos deveter havido uns 30", reconhece. O segu-rança Marco Aurélio Martins, que há13 meses trabalha no pavilhão, revelouhaver assistido a quatro incêndios, como de ontem. "Esse foi fichinha perto dosoutros", concluiu.

Juiz penhora

um telefone :-u

do Copacabana

O Hotel Copacabana Palace está. ¦com seu telefone central penhorado, •sob custódia da Justiça, desde o dia 26- ¦dc julho, por determinação do juiz :Darci Miranda, da 10a Vara Cível,'A!medida foi adotada a pedido da firma

'

Pinturas Revenco S/A, que pintou,a>fachada do prédio e não rcccbea o •

pagamento das duplicatas, vencidas'cm abril. O advogado da empresa,Mauro Scadi, informou que o hotòl,-além de não atender à intimação jucH-ciai que determinava o pagamento em24 horas, não ofereceu no prazo da"íçla penhora de bens como garantia. [,^

De acordo com Mauro Scadi, o-,valor das duplicadas reajustadas che-gam a Cri 10 milhões. Ele afirmíique, como a penhora do telefone não ¦é suficiente para cobrir a dívida, ain-da esta semana entrará na Justiça'com pedido de penhora da renda dxã-*ria do hotel. Até a próxima semana, o'Copacabana Palace deverá apreseo-tar sua defesa. Caso o juiz a considereprocedente, o hotel poderá ter sciítelefone leiloado, assim como outrosbens sc o valor não for suficiente parasaldar a dívida.

O advogado do Copacabana Pala?,ce, Luciano Souza Leão, disse quevárias duplicatas já foram pagas,'masa Revenco quer acrescentar às restari-'tes o valor do reajuste que deu a spüsempregados, no mês dc maio. "§e. o;hotel achasse que a valor cobrado,está certo já teria pago", afirmou-Souza Leão, garantindo não haverpossibilidade dc o telefone do Copa-cabana ser deligado. "O advogado daRevenco chegou a pedir o desíígáí.mento do telefone, mas o juiz .não.autorizou", disse ele. Segundo SouzaLeão, mesmo que a Revenco ganhe'a"ação, o que acha improvável, o hotel'ainda poderá recorrer c até substituira penhora.

Souza Leão negou também que ovalor das duplicatas chegue a CrS 1-0milhões, afirmando que elas estãQ èrritorno dc CrS 5 milhões. "O

que áoutra parte está fazendo é falta, dfiética. Vou denunciar o advogado,daRevenco á Ordem dos Advogados,doBrasil", ameaçou, revoltado pelo fatode jornais estarem divulgando a divputa judicial envolvendo o Copaca-bana Palace.

Segundo Souza Leão, o hotel teveuma série de problemas com a Re-venço. "Eles concluíram a pintura cmdezembro, para a festa dc fim de ano -do hotel, c não retornaram para fazeros acertos que faltavam", queixou^;acrescentando que a empresa aplicouíndices incorretos nos reajustes.dospreços cobrados cm suas duplicatas..

A reforma total do Copacabana'foi iniciada no ano passado a partirdo prédio anexo, que tem 145 aparta-;mentos, c deverá estar pronta em se-tembro, quando começa a do prédioprincipal, com 72 suítes, dc frente-para a Avenida Atlântica.

FACA¦¦ r

POLÍTICA

COM O SEU PAI

ASSMATURA

DO JB

JORNAL DO BRASIL

APROVEITE O PRÓXIMO DIA DOS PAIS PARA DAR UM PRESENTE QUE ELE ESPERA HÁ MUITOS ANOS,TODOS OS DIAS. UMA ASSINATURA DO JORNAL DO BRASIL. VOCÊ TEM TRÊS OPÇÕES PARA ASSI-NAR COM DESCONTO. ESCOLHA A MELHOR POLÍTICA E DISQUE PARA 585-4321.

SEMESTRAL, COM 24% PE DESCONTO, POR CrS 29.268^0TRIMESTRAL, COM 18% PE DESCONTO, POR CrS ltt.260,00 OU EM DUAS VEZES SEM JUROS PE CrS 8.130,00.

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PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ O DIA 8 DE AGOSTO.JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL 2a Edição n terça-feira, 6/8/91 o Cidade o 3

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Furnas ignora Justiça e constrói Angra IIi. Ricardo Leoni »

Apesar de embargadas desde 17 dejulho passado por liminar do Juiz da 5;lVara Federal, André José Kozlowski, asobras da Usina Nuclear Angra II conti-nuam a pleno vapor. O procurador darepública, Paulo de Bessa Antunes, autordo pedido de liminar que determinou asuspensão das obras das usinas Angra IIe Angra III, ao ter confirmada ontem,pelo JORNAL DO BRASIL, a continua-çào das obras mesmo após a ordem judi-ciai, disse que "será exigida a paralisaçãoda construção". O pedido será leito hojeà 5a Vara Federal e ele pode, na prática,resultar na prisão do Presidente de Fur-nas Centrais Elétricas (empresa respon-sável pelas usinas), Eliseu Rezende.

Ontem à tarde, era bastante intensa aatividade no canteiro de obras de AngraII. Um andaime com operários era visi-vel na cúpula da Usina, que fica ao ladode Angra I. Do lado de fora da Praia deItaorna, onde ficam as usinas, era possi-vel ver um enorme guindaste colocandograndes estruturas de metal dentro dacúpula e ouvir o alto-falante chamandooperários. Caminhões circulavam por to-do os lados da usina em construção ecerca de 50 operários, pelo menos, la-ziam o trabalho de descarga de terra epedras.

Na entrada da usina, a reportagemfoi informada de que o superintendentede Angra. Pedro Figueredo. estava via-jando e que seu substituto, Jaime Laccr-da, estava cm reniào e não podia ser

incomodado. O guarda do posto de en-trada confirmou que as obras de AngraII continuam a pleno vapor. O canteirode obras de Angra III, também embarga-da, é pouco visível do lado de fora dasusinas.

Grupos antinucleares e ecológicosque estão em Angra para uma manifesta-çào sobre a passagem, hoje, do 46" ani-versário da explosão da bomba atômicaem Hirushima, já tinham avisado ao pro-curador da República que as obras con-tinuavam, mesmo após Furnas ter rece-bido a intimação para a cessação deobras. Ao obter ontem a confirmação dacontinuação, o procurador Paulo de Bes-sa Antunes disse não haver dúvidas deque o presidente de Furnas recebeu aintimação, e também de que a usina nãoconseguiu nenhuma liminar para anulara concedida na 5a Vara Federal.

Stela Grisotti e outros integrantes domovimento antinuclear que denuncia-ram, em primeiro lugar, a continuaçãodas obras, fotografavam ontem o desres-peito ao embargo. "Todo o projeto dausina de Angra é uma longa história dedesrespeito total à lei" disse a manifes-tante. Em seu mandato de intimação ecitação para a cessação de obras, o juizKozlowski diz que a Constituição esta-belece "que as usinas que operam comreator nuclear deverão ter sua localiza-ção deferida em lei federal, e que esta leiainda não existe."

Deputado quer reduzir

imunidade parlamentarImunidade não é sinônimo dc im-

punidade. Com o objetivo de morali-zar c fortalecer os mandatos dos par-lamentares c o próprio Legislativo, odeputado Carlos Mine (PT) apresen-ta hoje uma emenda propondo a alte-ração dos três primeiros artigos daConstituição estadual para limitar aimunidade dos deputados. Atualmen-te. eles não podem ser presos nemprocessados criminalmente, sem pré-via licença da Casa, concedida emvotação secreta. Pela emenda, nãoserá necessária a autorização da As-sembléia em crimes inafiançáveis co-mo tráfico de entorpecentes, terroris-mo, corrupção e violência demenores, estupro e crimes arnbien-tais. Em outros crimes, a licença serádecidida cm 24 horas, pelo voto damaioria de seus integrantes.Segundo Carlos Mine, é preciso abriruma ampla discussão sobre os limitesda imunidade e da impunidade. "NosEstados Unidos e nos países da Euro-pa, o parlamentar que comete umcrime 6 preso. O deputado e muitovisado e deve ter imunidade cm ques-tões ligadas á atividade política. Masisso não pode ser nunca confundidocom impunidade", acrescentou. Minecitou o escândalo do deputado fede-ral Jabes Rabelo, dc Rondônia, sus-peito dc chefiar uma quadrilha degrandes traficantes e de negociar comcarros roubados. "Imaginem quantosJabes Rabelo não devem existir por aísoltos. Queremos tornar transparenteo trabalho dos deputados, e essaemenda é fundamental para a demo-cratização da Assembléia Legislati-va".

Outro caso destacado por Mine

foi o do ex-deputado José Cozzoli-no, do PMDB, que há uni ano emeio pediu a abertura de uma Co-missão Parlamentar de Inquérito(CPI), da qual foi presidente, paraapurar o desmatamento na regiãodc Magé. "Qual não foi a surpre-sa de toda a Assembléia quandodescobrimos que o deputado, fazen-deiro, era quem mais desmaiava na-quela área e comercializava madeirasnobres da Mata Atlântica. Um ver-dadeiro escândalo, que veio a públicoatravés dc denúncias anônimas",acrescentou Mine.

Isso não significa acabar com aimunidade, um privilégio que Minedefende para situações como a queenfrentou em outubro do ano pas-sado, quando foi ameaçado de pri-são no fórum de Cabo Frio, porestar protestando contra a suspen-são do julgamento dos assassinosdo líder sindical rural Sebastião Lan,e a não apresentação de um dos man-dantes do crime. "Recebi voz de pri-são do juiz Edival Bastos Silva emum momento em que estava apenasatuando politicamente e cumprindo omeu dever como deputado.""Mas nada justifica um deputadodesmaiar a Mata Atlântica, o outrotraficar drogas, o outro contraban-dear metralhadora Uzi israelense",acrescentou, referindo-se neste últimocaso ao presidente da Assembléia Le-gislativa, José Nader, suspeito dcpossuir uma metralhadora contra-bandeada. "Os deputados não podemser os donos do mundo", concluiu. Aemenda constitucional vai ser apre-sentada amanhã c deve ser votada emsetembro.

Conselho tem 2a votação na sexta

oa O presidente da Assembléia Le-gislativa, deputado José Nader,

afirmou que na sexta-feira, às llh,será colocada em segunda votação aemenda do deputado José Richard(PL), que propoe a extinção do Con-selbo de Contas dos Municípios(CCM). Se for aprovada, José Na-der promete enviar a matéria na pró-xima segunda-feira ao governadorLeonei Brizola, para promulgação.

O líder do PDT na assembléia, depu-tado Luís Henrique Lima, está con-vocando um ato público de apoio âextinção do conselho, amanhã, às17h, na escadaria da Assembléia. Nasexta-feira passada, depois de váriasmanobras de Nader, os deputadosaprovaram, era primeira votação, ofim do conselho, por 45 votos a favor,13 contra e uma abstenção.

Brizola defende a TVE

sob controle estadual

Na reestréia do programa Sem Cen-sina. da TVE, o governador Leonel Bri-zola voltou a defender a estadualizaçãoda emissora. "Temos que encontrar como governo federal um modus riwndi parao Rio se expandir e, através da sua televi-são. isso poderia acontecer", disse Brizo-la. Ao vivo. de Brasília, o ministro daEducação. Carlos Chiarclli, participavado programa e respondeu ao governadordo Rio que a melhor opção seria "agre-gar um novo canal de televisão para oRio". Este canal, segundo o ministro,poderia ser subsidiado pela TVE. quecontinuaria pertencendo ao governo le-dera!.

Brizola afirmou que o ministro "estános oferecendo uma alternativa de aUnião conceder um canal e o governo doRio montar a sua TV moderna, comvalores da nossa comunidade." Mas, ogovernador argumentou que "é necessá-rio examinar elementos históricos sobrea concessão de canais." Entretanto, se-gundo Leonel Brizola, "nos encontramoscm outro patamar, onde há diálogo como governo federal." Convidou então oministro Carlos Chiarclli para tomaremjuntos um chimarrão e "discutir o assun-to fraternalmente."

O senador Darcy Ribeiro afirmouontem que vai tentar conciliar o seu tra-balho 110 Senado, em Brasília, e a coor-denação da linha pedagógica e a opera-

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Operários trabalham na cúpula da central de Angra II, apesar da determinação judicial de paralisação

Penhora atinge o Copa

Justiça colocasob custódia arede telefônica

O Hotel Copacabana Palace estácom seu telefone central penlio-

rado, sob custódia da Justiça, desde odia 26 de julho, por determinação dojuiz Darci Miranda, da 10a Vara Cí-vel. A medida foi adotada a pedido dafirma Pinturas Revenco S/A, que pin-tou a fachada do prédio e não recebeuo pagamento das duplicatas, vencidasem abril. O advogado da empresa,Mauro Seadi, informou que o hotel,além de não atender à intimação judi-ciai que determinava o pagamento em24 horas, não ofereceu no prazo da leia penhora de bens como garantia.

De acordo com Mauro Seadi, ovalor das duplicadas reajustadas clic-gam a Cr$ 10 milhões. Ele afirma que,como a penhora do telefone não ésuficiente para cobrir a dívida, aindaesta semana entrará na Justiça compedido de penhora da renda diária dohotel. Até a próxima semana, o Copa-cabana Palace deverá apresentar suadefesa. Caso o juiz a considere proce-dente, o hotel poderá ter seu telefoneleiloado, assim como outros bens se ovalor não for suficiente para saldar adívida.

O advogado do Copacabana Pala-cc, Luciano Souza Leão, disse quevárias duplicatas já foram pagas, masa Revenco quer acrescentar às restan-les o valor do reajuste que deu a seusempregados, no mês de maio. "Se ohotel achasse que a valor cobrado estácerto já teria pago", afirmou SouzaLeão, garantindo não haver possibili-dade de o telefone do Copacabana serdeligado. "O advogado da Revencochegou a pedir o desligamento do te-

Renan Cepeda

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Empresa que pintou Copa reclama pagamento das últimas parcelas

lefone, mas o juiz não autorizou",disse ele. Segundo Souza Leão, mes-mo que a Revenco ganhe a ação, oque acha improvável, o hotel aindapoderá recorrer c até substituir a pc-nhora.

Souza Leão negou também que ovalor das duplicatas chegue a Cr$ 10milhões, afirmando que elas estão emtorno de CrS 5 milhões. "O que aoutra parte está fazendo é falta dcética. Vou denunciar o advogado daRevenco á Ordem dos Advogados doBrasil", ameaçou, revoltado pelo fatode jornais estarem divulgando a dis-puta judicial envolvendo o Copacaba-na Palace.

Segundo Souza Leão, o hotel teveuma série de problemas com a Rcven-co. "Eles concluíram a pintura cmdezembro, para a festa dc fim de anodo hotel, e não retornaram para fazeros acertos que faltavam", queixou-sc,acrescentando que a empresa aplicouíndices incorretos nos reajustes dospreços cobrados cm suas duplicatas.

A reforma total do Copacabanafoi iniciada no ano passado a partirdo prédio anexo, que tem 145 aparta-mentos, e deverá estar pronta em se-lembro, quando começa a do prédioprincipal, com 72 suítes, de frente pa-ra a Avenida Atlântica.

Polêmica desde

o acordo de 76' ' '

Um abacaxi atômico. Assim pode,ser,definida a questão da construção das.,usinas Angra II c III. Fruto do contro-,vertido acordo nuclear Brasil-Alemanha, .de 1976, elas já causavam transtornos ,quanto aos possíveis impactos ambien-tais num local considerado por muitos: •impróprio para a construção. Na época,tanto a Nuclebrás como a KWU (Km)-'tewerk Union Aktiengesellschaft) aeredi-tavam que as duas usinas estariam pron-Jtas em 83. ¦ . .

Em 78 a controvérsia ganhou umaCPI para investigar a contratação, semconcorrência, de obras nas usinas. Em79, a Comissão Nacional de Energia Núrclear (CNEN) embargou a construção.!por causa do projeto de fundações, con-siderado insuficiente. Naquela époeii já ;estava claro que o terreno escolhido nãoera apropriado para suportar um edifício'com o reator nuclear. Apenas em 86 áSecretaria Especial do Meio Ambientepediu a Furnas os relatórios de impacto'sobre o meio ambiente. Em 88, o físico'Luís Pinguelli Rosa levantou a polèmiéasobre a resistência da construção e 'áCNEN garantiu que um Boeing podèriáchocar-se com o prédio, sem causar va-zamentos. Pinguelli, pelo contrário, diziaque até um avião da ponte aérea poderiadestroçar o prédio de Angra II.

Prefeitura usa

Letras para

pagar obrasA prefeitura do Rio vai licitar ainda

este ano uma série de obras de infra-es-trutura que serão pagas com Letras doTesouro Municipal. O novo plano deobras está orçado cm cerca de USS 120 •milhões (CrS 42.5 bilhões) c, segundo oprefeito Marcello Alencar, sua execução'só será possível porque o município, ao.sair da falência, adotou a norma de epin- .prar seus próprios papéis.

"Já existiram as Letras Reajustávcis •do Tesouro no passado e elas eram viiir.culadas ao pagamento de projetos deinteresse públicos. Estou retomando essa ¦idéia e vou lançar o plano dc obras. Peloperfil da divida da prefeitura, nós vamospoder comprometer esses papéis que. és-'tão na nossa mão. Isso é uma engenharia'financeira e tenho certeza de que vaihaver interesse das empresas cm particr-par das licitações nessas condições"; co-mcnlou ele.

De acordo com Marcello. o numicj';pio já está fazendo uma experiência:, a .prefeitura está lançando o projeto para ailuminação de 40 quilômetros de \ ias quelevam ao Riocentro — inclusive a listra»da dos Bandeirantes — e 70" o dessa obraserão pagos com Letras do Tesouro Mu-nicipal. "É uma Ibrma de buscar recur-sos extraordinários", salientou.

Segundo o secretário municipal deObras, Luiz Paulo Corrêa da Rocha,;ás'obras que integram o pacote a ser lança-do são de rceapeamento, duplicação.de.vias, saneamento e macrodrenagem.-Es-tão previstas, de acordo com o secreta-.,rio. a duplicação da Estrada do Galeão,a construção de um viaduto em Padre.'Miguel, a dragagem do canal da Vila• ¦Vintém (Bangu), o recapcamento da1 Es-trada de Jaearepaguá e as duplicaçõesdas estradas do Mendanha (Campo •Grande) e do Morro do Ar (Santa Cruz)»,entre outras.

cionalidade do Programa Especial deEducação dos Centros Integrados deEducação Pública (Cieps), do governodo Rio. "Vou ficar com um pé lá e outrocá", disse o senador. Darcy Ribeiro seencontrou com o governador no PalácioLaranjeiras e os dois seguiram de heli-cóptero até o prédio da Secretaria dePolicia Civil, no Centro da cidade.Acompanhados pelo vice-governador esecretário de Policia Civil. Nilo Batista,Brizola e o senador foram a pé para asede da TVE, na Rua Gomes Freire.

Darcy Ribeiro respondeu no ar a per-gunta da apresentadora se ele deixará oSenado. "Não posso deixar. É a minhapaixão. Fui eleito senador com 3 milhõesde votos e quero continuar cumprindo omeu dever", comentou o senador. Acres-centou que vai conciliar os dois traba-lhos. "pois o programa dos Cieps tam-bém é a minha paixão", afirmou. Ogovernador Leonel Brizola disse que osdois terão muito o que onversar paraDarcy Ribeiro deslanchar o seu trabalhoà frente do Programa Especial de Educa-çào dos Centros Integrados de EducaçãoPública.

O governador ainda durante o pro-grama falou sobre a onda de seqüestrasno Rio e reafirmou que os grupos deextermínio podem ser os mesmos queestão seqüestrando.

Portela queimaUm incêndio destruiu inteiramente o

barracão da Escola de Samba Portela, noPavilhão de São Cristóvão, na manhã deontem. O fogo começou às 8h 10 e aca-bou ás 8h40, 15 minutos depois da clie-gada de uma guarnição do Corpo deBombeiros do quartel do Caju. Centelhade um maçarico, usado por um emprega-do da empreiteira Concrejato, encarrega-da da reconstrução do teto do pavilhão,caiu sobre a boneca Sedução — esculturade isopor, pano e madeira, utilizada esteano no enredo Tributo à vaidade — eprovocou o incêndio. As chamas logoatingiram outras esculturas e. em poucosminutos, tudo se reduziu a cinzas.

Guias mirinsCom um passeio de bondinho até o

Corcovado, 35 meninos e rapazes de 10 a23 anos de idade, moradores da Favelado Cerro-Corá, no Cosme Velho, encer-raram ontem o curso de guia mirim deturismo, promovido pela Riotur, Rioar-te. Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Social e Obra Social da Cidade. Apartir de agora eles andarão uniformiza-dos e com crachás, para oferecer maiorsegurança aos turistas. A formatura teveo presidente da Riotur, Trajano Ribeiro.Em nove dias os meninos tiveram infor-inações sobre a história do Corcovado eoutros pontos turísticos, e noções de co-mo abordar turistas brasileiros e estran-geiros. Segundo a assistente social daSMDS Vera Lúcia de Souza, os meninosjá trabalhavam como guias e pediramtreinamento para a função.

Negócios em 92Empresários, ambientalistas, prefei-

tura, estado e o governo federal abremsegunda-feira que vem. às 9h. no CentroEmpresarial Rio, o seminário O papeldas empresas na Rio-92, para discutir amelhor forma de participação dos em-presários na Conferência Mundial dasNações Unidas sobre o Meio Ambiente eDesenvolvimento. Os idealizadores doMovimento Pró-Rio pretendem deixarbem claras as possíveis formas de partici-pação dos empresários.

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4 o Cidade o terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO BRASIL

Cartas

Desconto indevidoSoicéspecialista cm Educação no mu-nicípio do Rio. Desde 1985 estou apo-sentada e meus filhos são todos maio-rcs.dc idade. São homens e não têmdireito à pensão, no caso da minhamorte. Por isso, estou muito curiosasobre o motivo de o município, atravésdo Frcv-Rio, continuar descontando9% do meu salário. Para a aposenta-doria de quem? Será para colaborarcom a aposentadoria dos "digníssimosvereadores'".' Ou para a aposentadoriadoxmarajás do Prev-Rio? Com a pala-vr;|.o secretário municipal de Adminis-tração. (...) Isabel da Fonseca Ferreira,Riachuelo.Patrimônio ameaçado•Com relação à matéria publicadarecentemente neste jornal sobre o lne-pac (Instituto Estadual do PatrimônioArtístico e Cultural), quero manifestarmjnha surpresa com a desativação doserviço. Durante 12 anos, o Incpacfuncionou num pequeno prédio em La-ranjeiras, prestando inestimáveis servi-ços á comunidade com o tombamentodé bens como os bondes de Santa Tere-sa. as Casas Casadas de Laranjeiras, asdunas de Cabo Frio, o Forte de Copa-cábana é a Rua da Carioca. Com oempacotamento do Inepac, ficam aque-les bens sem qualquer fiscalização queimpeça sua desfiguração, o que aliásvem acontecendo com as Casas Casa-das da Rua Leite Leal, em Laranjeiras.Estaria o governador Leonel Brizola seinspirando na política cultural de seumais novo aliado, o sr. l-ernando C'ol-lor'.' Rosângela Castro e Silva, Glória.Crime organizado

O presidente Fernando Collor e ogovernador Leonel Brizola, hoje demãos dadas, sempre que têm oportuni-dade. manifestam sua preocupação equase impotência diante do que cha-mam de "crime organizado". Mas, seassim é, a solução se me afigura tãosimples como foi para Colombo colo-cár um ovo em pé: se o crime é organi-

zado. nada mais simples que combate-Io com uma Justiça organizada.

O governador e o presidente afir-mam que a causa maior da avalanchede crimes que cai sobre o Rio de Janci-ro é a impunidade, agravada por umJudiciário emperrado por milhares deprocessos que se arrastam anos sem fim(...). E estão certos. Mas é bom que seobserve: os crimes que chocam a socie-dade, que colocam em risco o cidadãocomum e fazem com que um pacato paide família saia de casa para o trabalhoe não volte mais são em número muitoreduzido cm comparação com o totalde ocorrências na área propriamentecriminal (lesões corporais, acidentesrodoviários com vitimas, pequenos fur-tos etc).

Daí, minha sugestão: por que nãocriar, na Justiça, varas especiais parajulgar os crimes de maior monta queagridem diretamente não apenas a viti-ma mas todos os cidadãos em geral?Com cinco ou dez varas especializadascm julgar crimes hediondos, cometidospor motivo torpe (por exemplo, se-qüestros, estupros, latrocínios) achoque não seria difícil fazer justiça cmmenos de seis meses. E, se esses crimi-nosos forem presos em prédios sempossibilidade de fuga, privados de re-galias e onde possam ficar com muitamonotonia durante 20 ou 30 anos, que-ro ver se outros cidadãos tentados apraticar o crime organizado vão conti-nuar a agir como têm agido nos últi-mos anos.

Senhor presidente da República, se-nhor governador do estado, em suasmãos está a solução para acabar com ocrime organizado. Basta que existavontade determinada. O Congressocertamente vai apoiar. Não deve existirnenhum lobby para trabalhar cm senti-do contrário e o Judiciário tambémverá com bons olhos a abertura demais umas vaguinhas de juiz, desem-bargador, ministro, escrevente, oficialde justiça, o que for necessário. LuizCarlos Vasco, Engenho de Dentro.

Cursos

Artes plásticaslAbertas. na Escola de

Artes Visuais (Rua Jar-ditn Botânico. 414. Par-qOe Laje), as matrículascrp diversos cursos so-bre Pintura. Gravura, Desenho, Es-cultura. Imagem Técnica (foto e vi-dco) e dois projetos novos: EstéticaAmbiental, coordenado pelos artistasplásticos Molliea e John Nicholson, eliitermidia. pelos artistas RicardoBásbaum e Marcus André. Preços dasmatrículas: de CrS 12 mil a CrS 22mil. Mais informações: 226.1879.Aquarela

O artista plástico Chico Fortunatopromove curso de aquarela a partirdeste mês. com aulas semanais de trêshoras, ás segundas, quartas e quintas-feiras, das 14h ás I7h. Preço: CrS 20mil por mês. Informações pelo telefo-no 259.7304.Corrosão'Corrosão e proteção anticorrosiva éo;curso dirigido a engenheiros, quimi-cOs. técnicos e profissionais da área queo;Centro de Produção da Uerj (Ce-puerj) está oferecendo 110 período de 27de agosto a 2 de outubro, com aulas ánoite. Mais informações. 264.8143 e2Ü4.5322. ramais 2417 e 2507.Desenho de moda

¦A estilista e produto-ra de moda Eliete Ca-iralo vai dar curso deDesenho de Moda 2. apartir de 12 de agosto,nó Centro Cultural Cândido Mendes.Preço: CrS 90 mil. Informações:267.7141. ramais 109 111 128.Fotografia

• A Associação de Amigos do ArquivoCieral da Cidade do Rio de Janeiro pro-inove em suas dependências (R 11a Amoro-sd l.ima. 15. Cidade Nova), de 12 deagoslo a 13 de setembro. Curso Básico deFotografia. As aulas serão dadas peloprofessor Marco Belandi, ás segundas,quartas c sextas-loiras, das lOh as 12h, oudás I7li ás |9h. Preço- CrS 12 mil. Maisinformações: 273.3141.Etiqueta de moda

O consultor de moda Marcelo Bor-ges inicia curso de extensão do segun-dó semestre. 110 Centro Cultural Cán-

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dido Mendes (Rua Joana Angélica,63. Ipanema), para pessoas interessa-das 11a arte das boas maneiras e nasregras e convenções que os profissio-nais especializados recomendam co-mo bem vestir. O curso começa nopróximo dia 19 c termina 110 dia 9 desetembro. Aulas às segundas-feiras,entre 18h e 20h. Mais informações:267.7141, ramais 109/111 128.Arte de conversar

Maria Tereza Maldonado, mestreem Psicologia pela PUC. inicia hoje naAvenida Nossa Senhora de Copacaba-11a. 1072. curso intitulado A Arte deConversar, com duração de dois mesese uma vez por semana. Nas terças-fei-ras. das I8I1 ás 19h30; e nas quartas-fei-ras. de 9h ás I0li30. Mensalidade: CrS35 mil. Mais informações: 287.7991.Informática

A Alta AssessoriaComputação e Comérciooferece, entre 12 e 16 deagosto, cursos de Intro-duçào á Informática eMS-DOS. Wordstar 3.45, Lotus 1-2-3básico e Introdução á Informática O-pen Access II. Informações: 263.3765.Teatro e TV

O Centro de Estudos Teatrais e Te-levisivos, 11a Rua João Afonso, 31, noHumaitá, oferece os seguintes cursos:interpretação cm video, com AttilioRiccó e Daniel Barcelos; e Teatro pa-ra Adolescente, com Fátima Couti-nho. Informações: 286.1353Teatro para crianças

A Casa de Cultura Lauro Alvim, naAvenida Vieira Souto, em Ipanema,inicia hoje os cursos de Teatro paraCrianças, Adolescentes e Atores, comos professores Paloma Riani. CristinaBittencourt c Eduardo Wotzik. lnfor-maçôcs: 267.1647.Teatro para adultos

Abertas as inscrições para o cursode Teatro para Adultos e Adolesccn-tes. 110 Centro de Investigação Teatraldo Teatro Glauce Rocha, na AvenidaRio Branco, 179, no Centro. O curso,com os professores Clarisse Niskier,Isio Guclman c Jacyan Castilho, custaCrS 12 mil e será iniciado no próximodia 12. Mais informações: 220.0259.

©LightServiços de Eletricidade SA

QiBnuumn»AAVISO DE EDITALTOMADA DE PREÇOS

N° SPO.T-4225-OOl 1 /91 PARAFORNECIMENTO DE SERVIÇO

'OBRAS CIVIS DE ACRÉSCIMOS; NA SETD ALDEIA CAMPISTALIGHT — Serviços de Eletricidade S.ATorna público que, nos termos do Regula-mento de Habilitação, Licitação e Contra-iaçâo da Eletrobrás e, subsidiariamente, noque couber, ao Decreto Lei n° 2.300, de£1/11/86, e suas alterações, recebará nodia 26 de agosto de 1991, até às 16.00horas, propostas lacradas para execuçãodas obras civis de Acréscimos na SETDALDEIA CAMPISTA, na Rua Maxwell n°46 a 62 — Tijuca — RJ! O contrato será de empreitada por pre-ço global, sendo o critério de julgamento otíe menor preço, com prazo máximo deexecução de 120 (cento e vinte) dias corri-dos

As propostas serão abertas pela Co-missão de Tomadas de Preços, Serviços,no dia 27 de agosto de 1991, a partir das09 00 horas na sala 218 da Av MarechalFloriano, 168 — Centro — Rio de Janeiro

É condição básica para se habilitar aoforneciemnto do serviço, estar o PROPO-NETE, até a data da apresentação das pro-postas, com o cadastro regularizado naLIGHT na "Classe Comercial de Serviço".fi° 0200.21 -4 no nível "A" ou "B"

O EDITAL encontra-se à disposiçãodos interessados, a partir da publicaçãodeste Aviso, na Av Paulo de Frontin, 619— 1o andar — Rio comprido — Rio deJaneiro, nos dias úteis no horário de 09 00âs 16 00 horas, podendo ser adquirido mediante o pagamento não (reembolsável deCr$ 50 000,00 (cinqüenta mil cruzeiros)

© LightSarviço# de Eletricidade SA

EletrobrásAVISO DE EDITAL

TOMADA DE PREÇOSN° SPO.T-4225-0016/91 PARAFORNECIMENTO DE SERVIÇO

OBRAS CIVIS PARACONSTRUÇÃO DO PRÉDIO

SEDE DA SEÇÃO MERITILIGHT — Serviços de Eletricidade S.A.torna público que, nos termos do Regula-mento de Habilitação, Licitação e Contra-tação da Eletrobrás e, subsidiariamente, noque couber, ao Decreto-Lei n° 2.300. de21/11/86, e suas alterações, receberá nodia 26 de agosto de 1991, até as 16:00horas, propostas lacradas para execuçãodas obras civis de Construção do PrédioSede da Seção Meriti, na Rua HermógenesFontes com Rua São Pedro — São João deMeriti — Rio de Janeiro — RJ.O contrato será de empreitada por preçoglobal, sendo o critério de julgamento o demenor preço, com prazo máximo de exe-cução de 300 (trezentos) dias corridos.As propostas serão abertas pela Comissãode Tomadas de Preços — Serviços, no dia27 de agosto de 1991. a partir das 09:00horas na sala 218 da Av. Marechal Floria-no, 168 — Centro — Rio de Janeiro.é condição básica para se habilitar ao for-necimento do serviço, estar o PROPO-NENTE, até a data da apresentação daspropostas, com o cadastro regularizado naLIGHT na "Classe Comercial de Serviço",n° 0200.09-4 no nível "A". O EDITAL,encontia-se à disposição dos interessados,a partir da publicação deste Aviso, na AvPaulo de Frontin, èl9 — 1o andar — RioComprido — Rio de Janeiro, nos dias úteisno horário de 09 00 às 16:00 horas, po-dendo ser adquirido mediante o pagamento não-reembolsável de CrS 120 000,00(cento e vinte mil cruzeiros)

Vestibular

Os aprovados de meio de ano

¦ Faculdades Veiga de Almeida e Castelo Branco divulgam relação dos classificados

Saiu ontem a relação dos aprova-dos nos vestibulares das faculdadesVeiga de Almeida e Castelo Branco.A inscrições na Veiga de Almeidaserão hoje e amanhã, na Rua lbituru-na, 108, Maracanã, de 9h às 12h c de18h às 21 h. Os classificados devem

levar comprovante de conclusão do2o grau, histórico escolar, duas fotos3 x 4 e cópias autenticadas da carteirade identidade, do registro de nasci-mento ou casamento, do título deeleitor e do certificado de reservista.

A matrícula na Castelo Branco só

pode ser feita hoje, de 9h às 20h, naAvenida Santa Cruz, 1.631, Realen-go. Os aprovados devem ir à faculda-de munidos do certificado de 2° grau(original e duas cópias), três retratos3 x 4 e duas cópias dos seguintesdocumentos: carteira de identidade,

título de eleitor, certificado de reser-vista e certidão de nascimento ou ca-samento. O resultado do vestibularda Faculdade Nuno Lisboa foi divul-gado ontem na secretaria da escola eontem mesmo foram feitas as matrí-cuias.

Faculdade Veiga de Almeida

Engenharia Eletrônica (manhã)0 0Q1 o q uQ <13 QÜQ74 UQQ7n MJtU 0 OÜZR——ÜO 12 í

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Faculdade Castelo Branco

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Técnico em Transmissão e Distribuição deEnergia Elétrica (noite)

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Serviço Social91200021912,0 4 0 4 0912037 479120184091202053912035519.1 2020679120052 49120234691203289912 0007 0V j. fíi t:'. 7 ) r.f.91.2037649.12032589120331091204 0639 12 0 0 2 0 3912015029120313491204023

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O Rio agora está menos violento

Ei Policia assegura que o índice de homicídios caiu 31% entre os meses de junho e julho

Embora a Polícia Civil só tenhavoltado às ruas há menos de 10 dias

ela agora faz batidas em morros efavelas e revista e identifica pedestrese passageiros de ônibus, numa invés-tida contra seqüestradores, ladrões deautomóveis, assaltantes e traficantes,principalmente na Zona Oeste —, oíndice de homicídios caiu 31% nosúltimos 30 dias. garante a secretaria.O número de casos decresceu de 313assassinatos cm junho para 216 emjulho — menos 97 crimes.

O delegado Paulo Emílio Cordei-ro Maia. diretor-geral do Departa-mento de Polícia da Capital — ontemele entregou um relatório ao secretá-rio de Polícia Civil, Nilo Batista —disse que os índices eram alarmantes.Mas, graças ao aumento do policia-mento ostensivo nas ruas, à mudançade delegados na Zona Oeste — ondea incidência criminal tem grande pesoe a nova metodologia de trabalho,conseguiu-se dar um freio nos assassi-natos.

O primeiro passo da administra-

ção policial, para combater o grandenúmero de homicídios, foi a presençado secretário Nilo Batista e de todo oseu staff nas delegacias, principal-mente nas zonas Norte e Oeste, reve-lou o delegado. "Nilo Batista sentiu,in loco, a necessidade das delegacias;viu como os policiais trabalham,principalmente durante as madruga-das. Ele até chegou a ver uma desovade cinco corpos na área da 27a DP(Vila Kosníos)", contou Maia.

Segundo o delegado, o governa-dor Leonel Brizola mostrou-se muitopreocupado com os alarmmantes ín-dices de assassinatos e pedia provi-dências a Nilo Batista. Depois dasinspeções nas dependências policiais,Maia resolveu trocar os delegadosdas 33a DP (Realengo), 35'' DP(Campo Grande) e 36a DP (SantaCruz), deixando o antigo delegado da34a DP (Bangu). Os delegados Arnal-do Barbosa, Oton Alves, EduardoLaranjeiras e Otelo de Oliveira passa-ram a realizar batidas diárias em suasáreas.

"Assim é que, quando os crimino-sos fugiam da polícia de Bangu paraRealengo ou Campo Grande, esbar-ravam sempre nas operações poli-ciais", contou o diretor do Departa-mento de Policia da Capital. Asbalidas passaram a ser acompanha-das pela Polícia Militar, por intermé-dio do 14° BPM (Bangu) e do Regi-mento de Cavalaria Coronel Cony(Campo Grande). E foi numa dessasoperações que 30 policiais das 35a e36a DPs e mais 70 soldados PM con-seguiram desbaratar a maior quadri-lha de traficantes da Zona Oeste, res-ponsável por dezenas de assassinatos

O bando era da Favela do Bar-bante, em Santa Cruz, e chefiado pelotraficante conhecido por Zezinbo,que no mês passado matou cinco pes-soas — quatro de uma mesma família— e jogou dois corpos dentro de umpoço. Duas das vitimas, mãe e filha,tiveram as cabeças esmagadas a pe-dradas. Ele matou as cinco pessoasporque elas fizeram uma cerca em

volta do terreno onde moravam, paraevitar a passagem dos traficantes. Is-so desgostou Zezinho. Três dias de-pois, ele matou um padeiro que pres-tara informações aos jornais,contando detalhes da chacina. O ir-mão dele. Babá, e outro integrante daquadrilha, o Tonho, acabaram pre-sos.

Pelos dados do Departamento dePolicia Civil, em junho, foram mortasna capital 313 pessoas, sendo que 80registradas nas quatro delegacias daZona Oeste. Segundo as estatísticas,foram assassinados 276 homens, 32mulheres e cinco menores. Na área da33a DP (Realengo) morreram 11 pes-soas (9 homens e duas mulheres); na34a DP (Bangu), mortas 24 homens;na 35a DP (Campo Grande) 11 lio-mens e uma mulher e na área da 36aDP Santa Cruz) 32 homens e umamulher. Em julho, o .íúmero total deassassinatos caiu para 216, menos 97crimes de morte.

PM e Bombeiros ganham

benefícios

• Militares terão direito a vantagens que hoje só são garantidas a funcionários civis

Na primeira alteração da Constitui-ção estadual, a Assembléia Legislativado Rio de Janeiro deverá estender hojeaos policiais militares e bombeiros be-nefícios trabalhistas a que só têm direi-to atualmente os servidores civis do Es-tado. Pela emenda constitucional n° 11,do deputado Emir Larangeira (PTR),com votação definitiva marcada parasessão extraorinária. às 18h30. os36.000 PMs e 12.500 bombeiros terãodireito a trabalho semanal de 40 horas,horas-extras. adicional noturno, pericu-losidade. insalubridade. indenizaçãopor acidente em serviço e jornada me-nor para cuidar de parentes que preci-sem de atenção permanente.

Se a emenda for aprovada, com pelo

menos dois terços (42) dos 70 depu-tados. os benefícios serão regulamenta-dos em leis ordinárias propostas peloExecutivo, de acordo com entendimen-tos mantidos com a bancada do PDTO deputado Emir Larangeira — tenen-te-coronel da reserva, com 26 anos dePolicia Militar — dá a alteração daConstituição como certa, pois em 25 dejulho a emenda foi aprovada em pri-meira votação por 62 parlamentares. Oliderdo PDT, Luís Henrique Lima, dis-se que o governo ainda não tem estima-tiva do impacto da emenda sobre ocontingente e os gastos da PM e doCorpo de Bombeiros.

A emenda foi apresentada em abril emodificada durante as negociações com

a bancada governista. Uma das mudan-ças foi a exigência de leis regulamenta-res para a concessão dos benefícios,proposta pelo deputado Marco Antò-nio Alencar (PDT), relator da Comis-são de Emendas Constitucionais e Ve-tos. A emenda amplia o artigo 83 daConstituição, que prevê os direitos tra-balhistas da PM e do Corpo de Bom-beiros. Para Larangeira, "os PMs e osbombeiros foram marginalizados doprocesso democrático" durante a Cons-tituinte Estadual. Com o fim da ditadu-ra, "a primeira reação dos políticos foiretaliar o militar", reclamou.

Submetidos a estatutos e portariasespecificas das corporações, os PMs ebombeiros trabalham atualmente pelo

menos 48 horas semanais, em turnos deaté 24 horas, sem direito a adicionalnoturno. Quando prestam serviço ex-traordinário não têm direito a horas-ex-tras. A emenda constitucional prevêque, para os PMs e bombeiros comtrabalho de rua, haverá adicionais depericulosidade e, dependendo da natu-reza do serviço, também de insalubiri-dade. Acidentes também serão indeni-zados. de acordo com a gravidade e otipo de lesão, temporária ou permanen-te. A emenda estende á PM e aos bom-beiros, ainda, o direito a jornada menorpara cuidar de parentes com deficiência,á exemplo do que ocorre entre os servi-dores civis.

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JORNAL DO BRASILterça-feira, 6/8/91 o Cidade o 5

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PM vai criar comissões de ética

¦ Comando quer conter os casos de violência e corrupção na corporação, com ajuda da OAB e até da igreja

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Jorge Silva: punição não basta

Rogerinho mortoRogério dos Santos, o Rogeri-

nho, cie 17 anos, foi morto durantetroca de tiros com policiais do 6oBPM, na Rua Flor da Mina (Mor-ro do Andaraí). Segundo policiais,Rogerinho era o principal suspeitoda morte da soldado PM Ana Ma-ria Fausto, de 31 anos, a facadas,dia 29 de julho, quando ela reagiu auma tentativa de assalto num ôni-bus.

Bancos roubadosTrês homens assaltaram a agên-

cia do Banco Bamerindus no térreodo Hospital Santa Cruz (Rua Dou-lor Celestino, Niterói), rendendo osvigilantes e fugindo num Santanacom Cr$ 3 milhões. Em Vila Isabel,quatro homens levaram Cr$ 1 mi-lhão do Banerj da Avenida 28 deSetembro, fugindo num Escort azulcom o dinheiro de duas caixas.

Dois assaltosCinco homens assaltaram o pos-

to de gasolina Caminho da Pedra,na Estrada de Itaipuaçu, 2.559, emItapuaçu, levando Cr$ 100 mil nu-ma Brasília. Duas mulheres e doishomens assaltaram a confecção deSandra Gonçalves Araújo, na Ave-ilida 24 de Maio, 1.345, Méier. Umfuncionário avisou a polícia e osladrões foram presos. São eles Fá-bio Ramos Sá Freire, Rubens Va-lentim, Ana Cristina Paula Santa eRosemeire Silva.

Jóquei feridona O jóquei José de Assis

Queirós, de 41 anos, sofreu: ferimentos graves, ao bater com

seu Fiat Uno Mille, LU-3282,numa árvore da Avenida dasAméricas, Km 23 (Barra da Ti*juca), pista em sentido do Re-

i creio dos Bandeirantes. Queirósfoi o 9" colocado no GrandePrêmio Brasil, disputado do-mingo, no Hipédromo da Gá-vea. Sua companheira, Cláudia,de 21 anos, morreu no local.José Emílio Aiaroo, treinador eamigo do jóquei, que també&iestava no carro, fraturou o bra-ço direito. Queirós foi medicadono Hospital Miguel Couto (Gá-vca), onde exames de raios-Xacusaram fratura de três coste-Ias e da clavicula.

Estudante morreA estudante Vanessa Barbosa

Santos, de 15 anos, morreu esma-gada nas ferragens do ChevetteQK-1686, dirigido pelo namorado,Carlos Roberto Duque Silva, de 19anos, ontem de madrugada. O car-ro bateu num poste, na AvenidaPresidente Kennedy, no centro deDuque de Caxias (Baixada Flumi-nense), e o transformador caiu so-bre ele, achatando todo o teto,principalmente do lado direito, on-de estava Vanessa. Carlos Robertoteve ferimentos leves e foi medica-do no Hospital Municipal.

Ônibus atropelaO técnico de manutenção indus-

trial Agnaldo Mendes Sodré, de 29anos, e Sandra Viana Rodrigues, de22, morreram e Patrícia Viana, de17, irmã de Sandra, teve fratura nobraço direito, ao serem atropeladospor ônibus da Viação Jabour, linha867 (Campo Grande-Barra de Gua-ratiba), ontem de madrugada, naEstrada do Monteiro, em CampoGrande. Patrícia foi levada para oHospital Rocha Faria.

Kombi bateTrês pessoas ficaram feridas on-

tem de manhã na Penha (Km 3 daAvenida Brasil, pista em sentido àZona Norte), em acidente com aKombi GQ 8466. Dirigida por Cé-lio Saraiva, que ficou ferido, aKombi chocou-se com o caminhãoVK 6622, dirigido por EdmílsonFrancisco Silva, também feridonos braços e nas pernas. O outroferido foi Márcio José Alcântara,que viajava na Kombi.

Bartolomeu Brito

O chefe do Estado-Maior, coronelJorge da Silva, admitiu ontem que"os casos de violência e corrupção"na Polícia Militar "estão crescendo"e que

"a punição, pura e simples, nãoresolve mais o problema". Por isso, aPM decidiu adotar em todos os quar-téis comissões de ética formadas poroficiais, suboficiais, sargentos, cabose soldados. Seus integrantes vão"atuar na organização policial-mili-

tar como observadores, catalizadorese orientadores informais de fatos ecomportamentos potencialmente no-civos ao decoro da classe".

As comissões trabalharão em per-manente contato com a Ordem dosAdvogados do Brasil, a Igreja, as as-sociações de direitos humanos e ou-tras entidades. Comandantes de uni-dades, diretores e chefes de diretoriase departamentos foram autorizadospelo Estado-Maior a criar as comis-sões até o dia 30. "Vamos tentar pôrum freio nos valores nocivos e ajudar

os soldados honestos e sadios", afir-mou o coronel Jorge da Silva.

O documento que autoriza a ins-talação das comissões de ética nasunidades e do Conselho de Ética (ogrande conselho ou conselhão) noAlto-Comando considera a necessi-dade de alertar o público interno paraa observância dos preceitos da éticapolicial-militar, neutralizando des-vios de conduta emergentes e aindanão caracterizados como crime, con-travenção ou transgressão discipli-nar. Considera ainda a necessidade

de canalizar os esforços dos poli-ciais-militares contra maus policiais,fazendo prevalecer os valores sadiosno seio da família policial-militar.

Em cada quartel ou unidade daPM, haverá comissões para oficiais epraças, separadamente. A de oficiaisserá constituída de um coordenador,que poderá ser o subcomandante,subchefe ou subdiretor; os integran-tes serão oficiais superiores (coronel,tenente-coronel e major), oficiais in-termediários (capitães e tenentes),podendo ser subdivididas por círcu-

los. A comissão de praças terá co-mo coordenador o subcomandante, osubchefe ou subdiretor, tendo comointegrantes cinco subtenentes, três ca-bos e três soldados.

Elas se reunirão uma vez por mês,ordinariamente, ou por convocaçãodo comandante da unidade, a qual-quer tempo, quando necessário tratarde casos concratos. O conselhão teráreuniões ordinárias bimestralmente,ou extraordinárias, a critério do pre-sidente.

Encarte em

jornal.

A mala direta ao varejo.

Uma mala direta

com mailing

qualificado

e equipe de entrega.

A NOVA REALIDADE DOS ENCARTES.PARA ONDE VAMOS.

Nos últimos anos, é crescente a tendência do varejo emse utilizar de encartes como uma opção atraente demídia.As razões são várias: possibilidade de uso de cores,regionalização da distribuição, custo acessível, menordispersão, impacto junto ao consumidor, além de umtempo maior de visualização. Com o encarte, oanunciante ganha eficiência para determinadas linhas

A utilização de encartes pelo mercado varejista, como mídia básica oucomplementar, vem crescendo significativamente em função,principalmente, dos seguintes fatores:

possibilidade de uso de cores;melhor qualidade de reprodução;efetivo controle de qualidade por parte do anunciante;possibilidade de regionalização da distribuição.

Tais fatores aliados ao crescente custo da veiculação eletrônica, tornam oencarte uma mídia especialmente atraente incorporando benefícios como:

melhor adequação da mídia para apresentação de algumas linhas deprodutos nas áreas de moda, cama, mesa, banho e lar:menor dispersão da cobertura;maior impacto junto ao público consumidor;possibilidade de remoção do encarte com maior tempo de exposição,

aumentando a vida útil do anúncio.Por tais benefícios, o encarte agrega diferenciação do conceito da marca emelhoria do resultado de vendas. Apresenta, portanto, maior eficiência deresposta para determinadas linhas anunciadas e permite otimizar o controle dacomunicação de varejo.

anunciadas e permite otimizar o controle de suacomunicação.Todos os benefícios do encarte podem se agregar àsvantagens que só o jornal oferece: uma distribuiçãocompetente e um público leitor de comprovada qualidadesócio-econômica.Encarte em jornal. Comunicação tão dirigida como umamala direta. E tão ágil como um jornal.

De acordo com o estudo "A Propaganda no Varejo",realizado pela GS & MH e Intersclence.

FOLHA DE S. PAULO • JORNAL DO BRASIL • O ESTADO DE S. PAULO • O GLOBO • ZEBO HOBA

JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL 2a Edição ? terça-feira, 6/8/91 o Cidade o 5

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PM vai criar comissões de ética

¦ Comando quer conter os casos de violência e corrupção na corporação, com ajuda da OAB e até da igreja

Jorge Silva: punição não basta

Bartolomeu Brito

0 chefe do Estado-Maior, coronelJorge da Silva, admitiu ontem que"os casos de violência e corrupção"na Polícia Militar "estão crescendo"e que "a punição, pura e simples, nãoresolve mais o problema". Por isso, aPM decidiu adotar em todos os quar-téis comissões de ética formadas poroficiais, suboficiais, sargentos, cabose soldados. Seus integrantes vão"atuar na organização policial-mili-

tar como observadores, catalizadorese orientadores informais de fatos ecomportamentos potencialmente no-civos ao decoro da classe".

As comissões trabalharão em per-manente contato com a Ordem dosAdvogados do Brasil, a Igreja, as as-sociações de direitos humanos e ou-tras entidades. Comandantes de uni-dades, diretores e chefes de diretoriase departamentos foram autorizadospelo Estado-Maior a criar as comis-sões até o dia 30. "Vamos tentar pôrum freio nos valores nocivos e ajudar

os soldados honestos e sadios", afir-mou o coronel Jorge da Silva.

O documento que autoriza a ins-talação das comissões de étjca nasunidades e do Conselho de Ética (ogrande conselho ou conselhão) noAlto-Comando considera a necessi-dade de alertar o público interno paraa observância dos preceitos da éticapolicial-militar, neutralizando des-vios de conduta emergentes e aindanão caracterizados como crime, con-travenção ou transgressão discipli-nar. Considera ainda a necessidade

de canalizar os esforços dos poli-ciais-militares contra maus policiais,fazendo prevalecer os valores sadiosno seio da família policial-militar.

Em cada quartel ou unidade daPM, haverá comissões para oficiais epraças, separadamente. A de oficiaisserá constituída de um coordenador,que poderá ser o subcomandante,subchefe ou subdiretor; os integran-tes serão oficiais superiores (coronel,tenente-coronel e major), oficiais in-termediários (capitães e tenentes),podendo ser subdivididas por círcu-

los. A comissão de praças terá co-mo coordenador o subcomandante, osubchefe ou subdiretor, tendo comointegrantes cinco subtenentes, três ca-bos e três soldados.

Elas se reunirão uma vez por mês,,ordinariamente, ou por convocaçãodo comandante da unidade, a qual-quer tempo, quando necessário tratarde casos concratos. O conselhão terá.reuniões ordinárias bimestralmerite,ou extraordinárias, a critério do pre-sidente.

Corine depõeA empresária Corine Coffin prestou

depoimento ontem das 17 às 22h20, naDivisão Anti-Seqüestro (DAS), sobre oseqüestro de que foi vitima no dia 28 demaio. Ela disse que recebeu muitasameaças de morte no período em queficou no cativeiro. Afirmou ainda quenão foi trocada pelos diretores PauloAuri Figueiredo Polônia e José MariaVicente Rosa. Segundo a empresária, osdois foram pagar o resgate e acabaramsendo seqüestrados. Corine Coffinacredita que o principio de derrame quesofreu no cativeiro apressou sua liber-tação e que, ao ser posta em liberdade,viajou para os Estados Unidos a fim dese submeter a tratamento médico.

Rogerinho mortoRogério dos Santos, o Rogcri-

nlio, de 17 anos, foi morto durantetroca de tiros com policiais do 6oBPM, na Rua Flor da Mina (Mor-ro do Andaraí). Segundo policiais,Rogerinho era o principal suspeitoda morte da soldado PM Ana Ma-ria Fausto, de 31 anos, a facadas,dia 29 de julho, quando ela reagiu auma tentativa de assalto num ôni-bus.

Bancos roubadosTrês homens assaltaram a agên-

cia do Banco Bamerindus no térreodo Hospital Santa Cruz (Rua Dou-tor Celestino, Niterói), rendendo osvigilantes e fugindo num Santanacom Cr$ 3 milhões. Em Vila Isabel,quatro homens levaram Cr$ 1 mi-lhão do Banerj da Avenida 28 deSetembro, fugindo num Escort azulcom o dinheiro de duas caixas.

Dois assaltosCinco homens assaltaram o pos-

to de gasolina Caminho da Pedra,na Estrada de Itaipuaçu, 2.559, emItapuaçu, levando Cr$ 100 mil nu-ma Brasília. Duas mulheres e doishomens assaltaram a confecção deSandra Gonçalves Araújo, na Ave-nida 24 de Maio, 1.345, Méier. Umfuncionário avisou a polícia e osladrões foram presos. São eles Fá-bio Ramos Sá Freire, Rubens Va-lentim, Ana Cristina Paula Santa eRosemeire Silva.

Jóquei feridom O jóquei José de Assis

Queirós, de 41 anos, sofreuferimentos graves, ao bater comseu Fiat Uno Mille, LU-3282,numa árvore da Avenida dasAméricas, Km 23 (Barra da Ti-juea), pista em sentido do Re-creio dos Bandeirantes. Queirósfoi o 9® colocado no GrandePrêmio Brasil, disputado do-mingo, no Hipódromo da Gá-vea. Sua companheira, Cláudia,de 21 anos, morreu no local.José Emílio Átomo, treinador eamigo do Jóquei, que tambémestava no carro, fraturou o bra-ço direito. Queirós foi medicadono Hospital Miguel Couto (Gá-vea), onde exames de raios-Xacusaram fratura de três coste-iasedaclavícula.

Estudante morreA estudante Vanessa Barbosa

Santos, de 15 anos, morreu esma-gada nas ferragens do ChevetteQK-1686, dirigido pelo namorado,Carlos Roberto Duque Silva, de 19anos, ontem de madrugada. O car-ro bateu num poste, na AvenidaPresidente Kennedy, no centro deDuque de Caxias (Baixada Flumi-nense), e o transformador caiu so-bre ele, achatando todo o teto,principalmente do lado direito, on-de estava Vanessa. Carlos Robertoteve ferimentos leves e foi medica-do no Hospital Municipal.

Ônibus atropelaO técnico de manutenção indus-

trial Agnaldo Mendes Sodré, de 29anos, e Sandra Viana Rodrigues, de22, morreram e Patrícia Viana, de17, irmã de Sandra, teve fratura nobraço direito, ao serem atropeladospor ônibus da Viação Jabour, linha867 (Campo Grande-Barra de Gua-ratiba), ontem de madrugada, naEstrada do Monteiro, em CampoGrande. Patrícia foi levada para oHospital Rocha Faria.

Encarte em

jornal.

A mala direta do varejo.

Uma mala direta

com mailing

qualificado

e equipe de entrega.

A NOVA REALIDADE DOS ENCARTES.PARA ONDE VAMOS.

Nos últimos anos, é crescente a tendência do varejo emse utilizar de encartes como uma opção atraente demídia.As razões são várias: possibilidade de uso de cores,regionalização da distribuição, custo acessível, menordispersão, impacto junto ao consumidor, além de umtempo maior de visualização. Com o encarte, oanunciante ganha eficiência para determinadas linhas

A utilização de encartes pelo mercado varejista, como mídia básica oucomplementar, vem crescendo significativamente em função,principalmente, dos seguintes fatores:

possibilidade de uso de cores;melhor qualidade de reprodução;efetivo controle de qualidade por parte do anunciante;possibilidade de regionalização da distribuição.

Tais fatores aliados ao crescente custo da veiculação eletrônica, tornam oencarte uma mídia especialmente atraente incorporando benefícios como:

melhor adequação da mídia para apresentação de algumas linhas deprodutos nas áreas de moda, cama, mesa, banho e lar;menor dispersão da cobertura;maior impacto junto ao público consumidor;possibilidade de remoção do encarte com maior tempo de exposição,aumentando a vida útil do anúncio.

Por tais benefícios, o encarte agrega diferenciação do conceito da marca emelhoria do resultado de vendas. Apresenta, portanto, maior eficiência deresposta para determinadas linhas anunciadas e permite otimizar o controle dacomunicação de varejo.

anunciadas e permite otimizar o controle de suacomunicação.Todos os benefícios do encarte podem se agregar àsvantagens que só o jornal oferece: uma distribuiçãocompetente e um público leitor de comprovada qualidadesócio-econômica.Encarte em jornal. Comunicação tão dirigida como umamala direta. E tão ágil como um jornal.

De acordo com o estudo "A Propaganda no Varejo",realizado pela GS & MH e Intersciencc.

FOLHA DE S. PAULO • (ORNAL DO BRASIL • O ESTADO DE S. PAULO • O GLOBO • ZERO HORA

JORNAL DO BRASIL

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Fotos de Sdrglo Moraes

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¦ Prefeito ve problemas do Rio em helicoptero da JB eanuncia abertura das praias do Forte de Copacabana

—~—- —~ vou do alto diversas obras da prefei- BRASIL, nao sem antes desvenci- gas, o prefeito mostrou-se contente ra. Depois sobrevoou o Morro Do-Fabiana

Sobral tura, como as do Rio Orla, e identi- fhar-se de paleto e gravata. 0 roteiro com o ritmo de construgao de uma na Marta, em Botafogo, c a Roci-II a ficou problemas corao o do lixo ¦ foi tragado pelo reporter Nicolau agulha de transito perto do Centro nha, em Sao Conrado. Ficou algum

#*«| prefeito Marcello Alencar so- j0gado nas encostas sobre o Tunel Maranini, que voou era companhia Administrative, que, segundo ele, tempo observando a Vila Verde, cx-brevoou a cidade, durante 50 £>0is Irmaos e a degradagao no do prefeito e do seeretSrio. Tao logo "vai resolver o problema dos engar- pansao da favela rumo a mata, e

minutos, em companhia do secreta- Campo de Sao Cristovao. O mais o aparelho ganhou altura, Marcello rafamentos na avenida". Tambem prometeu tambem resolver o proble-rio de Obras Luiz Paulo Correa da j^tanfe, porem, fbi o anuncio de desviou o olhar para o Campo de gostou do trabalho de reurbanizagao ma. Na Barra, pode ver as obras doRocha, no helicoptero da Radio Jtor- que a$ praias do Forte de Copacaba-' Sao Cristovao. Decepcionott-se com na Lapa e. nas areas proximas ao Wo Orla e o Riocentro, onde, anuii-nal doBrasil — o Jet Hanger utiiiza- na serao abertas ao publico c intc- o mau estado da area e fez criticas Trevo das Fof?as Armadas. Na ciou, sera construido mais um heli-do no programa Repdrter Aereo JBj gradas ao parque do Arpoador atra- desorganizagao da feira nordestiria, Praia do Flamengo viu uma lingua ponto com vistas a Rio-92. Viu tam-Banerj—antes de participar do pro- ves de convemo com o Exercito. prometendo reordenar o espa?o. negra de esgoto e disse que o proble- bem as favelas de Rio das Pedras, do

grama Encontro com a Imprensa, que prefeito embarcou as 12hl0, no heli- Mas nem tudo foi decepgao. Ao so- ma sera solucionado em breve com Borel, na Tijuca, e do Morro Pan daontem fez seis anos. Marcello obser- ponto do predio do JORNAL DO brevoar a Avenida Presidente Var- construgao de uma galeria de cintu- Bandeira, no Engcnho Novo.

Fotos do Sérgio Moraes

prefeito Marcello Alencar so-brevoou a cidade, durante 50

minutos, em companhia do secretá-rio de Obras, Luiz Paulo Corrêa daRocha, no helicóptero da Rádio Jor-nai do Brasil — o Jet Hanger utiliza-do no programa Repórter Aéreo JBjBrnerj—antes de participar do pro-grama Encontro com a Imprensa, queontem fez seis anos. Marcello obser-

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6 o Cidade o terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO A stt.

Feira nordestina

Desapontado com o que viu no Campode São Cristóvão, o prefeito MarcelloAlencar anunciou que vai tomar provi-dcncias para reorganizar o espaço, ondese realiza a feira nordestina todo fim-de-semana. Ele disse que os feirantcs nãopreservaram o local e que a feira "temtudo que não deve ter, inclusive robauto".O que acontece ali foi definido como "ab-surdo" pelo prefeito.

"A feira ganhou tra-dição e pode até ser incluída em nossosroteitos turísticos, mas os feirantes não apreservaram. Agora, virou uma baderna eeu não vou permitir que essa degradaçãocontinue, porque realmente causa sériosdanos à cidade. O bairro já está destruídoe o pavilhão virou mietório", disse o pre-feito.

Lixo ná encosta

A lixeira na encosta sobre o Túnel Dois Irmãos, emSão Conrado, preocupou o prefeito, que sobrevoou aárea de helicóptero. Ele determinou ao secretário deObras, Luiz Paulo Corrêa da Rocha, que tome provi-dências porque

"a lixeira não pode ficar". Durante oprograma Encontro com a imprensa, o prefeito disse quetrata com realismo a questão do lixo nas favelas, atacan-do-a de diversas maneiras, como a utilização de burrosou tratores para a coleta em locais de acesso difícil "emfunção de escarpas e até da guerra de quadrilhas, reali-dades que existem e não podem ser negadas". Lembrouque no Morro Dona Marta, em Botafogo, a prefeituraadotou um programa de garis comunitários.

Praias dò forte

As praias do Forte de Copacabana, no Posto 6, serãoabertas ao público. A decisão foi anunciada pelo prefei-to Marcello Alencar, que na quinta-feira assinará convê-nio com o comandante militar do Leste, general ÂngeloBarata, para integrar o forte ao projeto de reurbaniza-ção Rio Orla. Foram necessários dois meses de reuniõespara o acordo. O forte será integrado ao Parque Garotade Ipanema, no Arpoador, e ganhará ciclovia, pista decooper, quadras de esporte e anfiteatro. Todas as obrasficarão a cargo da prefeitura, incluindo a recuperaçãodos prédios para abrigarem o Museu do Exército, edevem ser concluídas em maio de 92.0 Exército cuidaráda vigilância e da conservação do patrimônio.

Vila Verde

Uma das paisagens quemais impressionaram o pre-feito Marcello Alencar du-rante o vôo no helicóptero daRádio Jornal do Brasil foi ada Rocinha avançando sobreas matas. O prefeito deu cin-co voltas sobre a área conhe-cida como Vila Verde e anun-ciou que até o fim do anoadotará um plano, com apoioda comunidade, para evitar aexpansão da favela, prinei-palmente em áreas de risco.Reconheceu o problema dodéficit de habitações, mas dis-se que no caso da Rocinhao município pode ser apenasum agente colaborador e exe-cutor de projetos do governofederal. Marcello disse que jáestivera na Vila Verde, cons-tatando a presença de especu-ladores, e que não pretendereprimir, mas dialogar.

Rio Orla na Barra

O prefeito Marcello Alencar não es-condeu sua satisfação ao constatar que asobras do projeto de reurbanização RioOrla estão sendo tocadas em ritmo acele-rado na Barra da Tijuca. Marcello sobre-voou, no helicóptero da Rádio Jornal doBrasil, um longo trecho da praia da Barra,observando a construção do calçadão, everificou como a área está assumindo no-vos contornos. Ele comentou que as obrasdo Rio Orla vão dar um formato diferenteà Barra da Tijuca mas que isso não vaiacontecer na orla marítima da Zona Sul,onde a paisagem já está completamentedefinida. O calçadão da Barra da Tijucaserá de pedras portuguesas, com desenhosde peixes e outros motivos marinhos.

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Imagens que

convidam

Marisa Alvarez Li-

ma faz retrospecti-

va de vídeos e fotosELIZAÜETH ORSINI

OBERTA de filós e áridastelas de material de constru-ç3o oscilando entre as cores

cinza e carbono, a atriz Beth Coe-lho — a preferida do diretor GeraldGhomas — exibe esculturais seiosnus na foto de Marisa Alvarez Li-ma. um dos trabalhos que a fotó-grafa expõe, de hoje a domingo, das10 às 22 horas, no foyer do CCBB(Centro Cultural Banco do Brasil).As 34 fotos coloridos perseguem oclima da fantasia, mesma intençãodos cinco vídeos da artista que esta-rão sendo exibidos na sobreloja.

Nessa retrospectiva dos últimos10 anos de trabalho, Marisa procu-rou recolher os momentos que maislhe falaram ao coração. Como afoto em clima de Bludc runner queilustra o folheto da exposição, vela-do convite ao pecado com a atrizRenée de Vielmond. Pinçada de umensaio feito para a revista Playboy,a foto exibe Renée em trajes verme-llios de superstar nas ferragens daentão inacabada Fundição Progres-so. O lixo, a sucata, o efeito defumaça ao fundo, compõe a figurade uma mulher maravilhosa percor-rendo o basfond.

Momento bem mais descontraí-do vem através do primeiro encon-tro entre a colunável Yolanda Fi-gueiredo e o malandro WilsonGrey. Ela, dividida em tons de liláse roxo-batata com arremates empérolas; o ator, em trajes de rufiãobem-sucedido. A brincadeira foto-gráfica, realizada num minúsculobar da Lapa, acabou se confundin-do com a realidade. Marisa ri aolembrar do carro imponente de Yo-landa estacionando nas imediaçõesc do convite que a socialite recebeu

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logo depois das fotos — como sehouvesse nos clicks alguma inten-ção erótica — para ir a um bomquarto de hotel.

Em outra foto, Kátia Bronstein,uma das meninas da abertura doprograma Fantástico, parece indeci-sa entre o paraíso e a maldiçãorecostada às paredes frias da Fun-dição Progresso. Liège Monteirotambém posou para a lente de Ma-risa. Em capa vermelha com arran-jos de cabeça em penas de faisão,ela sobressai nas ruínas de umaconstrução próxima à Chácara doCéu.

Depois da transgressão fotógra-fica que levou às últimas conse-qüências em Pecado — em 1986, elacriou um espaço poético-sensorialno show-room do Rio Design Cen-ter —, Marisa retorna em ritmo depaixão: "Nos vídeos, utilizo a foto-grafia como parte integrante da lin-guagem. Estou completamenteapaixonada", explica. Nesse novoencontro com o público, ela mostra

cinco vídeos: As nadadoras, que al-terna sensualidade e beleza, comfundo músical de Egberto Gismonti— "o trabalho mais clcan que eu fizna vida"; Espelhos, com trilha so-nora de Wagner, uma ambígua his-tória de sedução com Katia Brons-tein e Fernando Bicudo seminus;Lulu, criação livre em torno da peçadirigida por Naum Alves de Sousa;Portfôlio, com a modelo Ana Lee, eCenas e fragmentos da criação, seumais novo trabalho, preparado apartir de fragmentos do balé Cria-ção, do grupo mineiro Corpo.

Fotos e vídeos têm, hoje, a mes-ma importância na carreira de Ma-risa, que aproveita para apresentaro fotógrafo predileto de seus ví-deos, o filho Bruno Alves de Lima,30 anos. Entusiasmada com a car-reira de videomaker, ela aposta nofuturo: "Gosto de criar cenários efigurinos, criar trilhas sonoras, fa-zer a direção de arte e as aberturas.Um dia eu ainda chego a ser o HansDonner."

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2 o terça-feira, 6/8/91 JORNAL DO BRASIL

CINEMA/ 'Morando

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CARLOS IIEL1 DE ALMEIDA

diretor John Schlcsinger já se propôs aexaminar as reações de pessoas comunsdiante do malévolo em tlirillcrs de respeito.Em Maratona de morta (76), um pacatouniversitário de repente se vc vítima dastorturas de um espião nazista. Anos maistarde, Adoradores do diabo (87) atira umsossegado médico no meio de uma seitasatânica. Em ambos os casos, os problemassão protagonizados o resolvidos por ho-mens. Com Morando com o perigo (PacificHeiglits, 1990), o cineasta arquiva momen-taneamente as premissas de que a violênciaé uma solução e de que as mulheres sãofiguras passivas. O eficiente tliriller imobi-liário, em cartaz no Roxy-2, Tijuca-2 e cir-cuito, aposta no sangue frio da mocinha cdenuncia o kafkiano sistema legal amcrica-no. O desfecho é que tropeça na previsibili-dade e no romantismo padrão hollywoodia-no.

De início, Morando com o perigo revela-se uma trama curiosa e tensa: inteligentesociopata aluga estúdio de casarão restau-rado por jovem casal e transforma a vidados senhorios num inferno. O roteiro deDaniel Pyne explora a cruel realidade pre-dial americana, que protege legalmente oinquilino de despejos injustificados. E comoa definição de tais ações não é muito prcci-sa, o perigoso trambiqueiro Carter Hayes(Michacl Keaton, cm papel sob medida)escolhe a dedo um proprietário de imóvelcm São Francisco para aplicar mais um deseus golpes milionários. Azar do casal PattyPalmcr (Mclanic Griffith) e Drake Good-

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Melanie Griffith, a meiga Patty, desmascara o doentio inquilino

man (Matthew Modine), namorados queaplicaram todas as economias numa casavitoriana e precisam sublocar o imóvel parapagar as prestações restantqs. Os enamora-dos caem na lábia do sujeito c logo começao pesadelo: o aluguel não é pago, barulhosestranhos enchem a noite e baratas invademo prédio.

O propósito do estranho Carter Hayescm minar financeiramente c psicologica-mente o casal assume características perigo-samente premeditadas. As manobras dodoentio inquilino tiram o pacato Goodmande seu equilíbrio. Os pombinhos gastam

dinheiro com advogados, contas de hospitale ainda correm o risco de perder a posse datão sonhada casa, em ritmo de tensão crês-cente. A única a se manter lúcida em meioao caos é a meiga e compreensiva Patty que,já no limite de suas forças, vai à luta paradesmascarar o facínora c vingar o lar desfei-to. É cm sua fase dctetivesca que Morandocom o perigo perde a surpresa e repete asolução dos filmetes que reservam o céupara os mocinhos íntegros o castigo eternopara os vilões. Mas ainda assim continuasendo um daqueles bem elaborados thrillersde Schlcsinger cm que o espectador nãoconsegue tirar os olhos da tela.

Linda estão à disposição nas agên-cias c postos de assinatura do JOR-NAL IX) BRASIL convites para quemdesejar assistir à sessão especial de hojedo filme Dritgstorc cowboy, do diretoramericano Gus Van Stan, com estréiamarcada para esta sexta-feira. O filmeserá ,exibido no Art-Fashion Mall 3, ás

-20hvCQm entrada franca. Após a exibi-Vção, será realizado um debate sobre oatúallssimo tema do filme — o mundodos drogadòs — com a participação de

. representantes do Município, da Comis-são Nacional de Entorpecentes, de enti-dade ligada a adolescentes e do humoris-ta Bussunda. O filme, que historia opercurso de uma gangue de viciados nosEstados Unidos dos anos 70, tem noelenco; MaU Dillon, Kelly Lynch e oescritor da junky generation, WilliamBurroughs.

Cotação: • ruim ? razoável ? * bom ? * * ótimo ? * * * excepcionalDrügstore cowboy tem debate

¦ horóscopo Carlos Magno

Aries *21/03 a 20/04Momentos de gene-rosidade, comunica-tividade e impulso para dar a si mesmo a felicidade necessá-ria para que você possa se sentir maispróximo da sua verdadeira vocação e natu-reza. Faça regime e corte supérfluos.

TOURO «21/04 a 20/05Recilagem dos seusúltimos três me-ses,podendo come- ®!çar voluntariamente um novo estágio nasua vida, começando de reformas intimas eJomésticas. Evite compensar no mundo ex-terior carências afetivas. Redefina-se.

GÊMEOS • 21/05 a 20/06Momento de capta-ção fácil de vibra-ções tanto positivasquanto desgastantesleão que em

MM,7;

Evite ser um cama-cada situação revela uma

posição. Seja versátil e ágil, mas não percaa sua identidade. Propostas.

CÂNCER *21/06 a 21/07Possível mudançade relação com vizi-nhos, parentes epessoas que participam da sua rotina.Aposte no seu potencial intelectual e abra asua mente para novos assuntos. Experi-mente alternativas e inovações.

i

LEÃO • 22/07 a 22/081o dec: Momento deprovação, mas deforte amadurecimen-to. Relacionamentos antigos podem termi-nar se não houver maior entendimento. Asaúde cobra mudanças globais de condutae de hábitos. Aos demais: aprenda mais.

i 23/08 a 22/09VIRGEM iQuando uma portanova se abrir nãohesite em descobriro que existe por detrás. É claro que odiscernimento, o tato e o senso analíticodevem defendê-lo de qualquer perda detempo ou equívoco. Faça e aconteça.

LIBRA *23/09 a 22/10Fase meio escorre-gadia que pode afas-tar momentanea-

2SI23

mente alvos que pareciam estar próximosda sua mira. Hipersensibilidade psíquicapode desconcentrá-lo ao desempenhar ta-refas cotidianas ou usar a mente. Términos.

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11Momento importantepara mexer no timeque está perdendo,sobretudo quando se fala de êxito profis-sional e habilidade em conseguir projetarno mundo seus talentos e necessidades.Fase crucial para mudanças na carreira.

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1 CASfiADO NOSSO C0NTCAT0/CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSA

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AG?L>1 DIZ que o governo gasta emum segundo o ode L)Ms CONTRIBUINTE MÉPtO

PAGA A. VIPA INTEIRA?E AINDA DIZEMQUE O GOVERNO

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Saiu no

JORNAL DO BRASIL

HÁ CEM ANOS

Joaquim NabucoEste nosso eminente collega e iimigo cm-

barcou hontem no Moselle com destino "ao"Rio da Prata, onde terá curta demora.

Terreno accrescido aode Marinha

A intendencia municipal desta eida- —de declarou o ministério da fazenda nãopoder ser approvado o acto da mesmaintendencia relativo á concessão que feza José Marccllino Pereira de Moraes doaforamento do terreno accrescido ao demarinha, e situado na ilha das Moças,não só por ser contraria a capitania doporto a semelhante concessão, mas ain-da porque, havendo o requerente pedi-do terrenos accrcscidos, referio-se a in-tendencia a accrcscidos de marinha,não constando do processo os actos.

Navios de GuerraPara distinguir as torpedeiras de alto mar

das que servem para a defesa dos portas,,passará, a torpedeira n. 7 á denominar-seMarcilio Dias, a de n. 8 Iguatemy e a de n,Araguary.

Remessa de AutosO subdelcgado da freguezia do Espirito-

Santo, remeteu hontem ao respectivo pretorde autos de inquérito que iniciou contraJosé Martins Lopes, accusado de ter oflcii-dido physicamente Lino de Araújo.-O Dr. Barros Barreto, 5" delegado, remei-teu ao Dr. chefe de policia os autos deexame de sanidade a que se procedeu napessoa de Bento Manoel Antonio. que fôraphysicamente offendido por José TheophiloVieira, cm I de Julho proximo passado, nafreguezia de Inhaúma.

CRUZADASCARLOS DA SILVA

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DEAN YOUNG E STAN DRAKE

HORIZONTAIS — 1 — embriagada; 11 — módicos quepraticam abortos; 12 — cada uma das ninfas que presi-diam ao mar; 13 — interjeição que designa espanto, eadmiração; 14 — choque violento capaz de desenca-dear perturbações somáticas e psíquicas; grande abalo(ísico, moral ou mental; 15 — carbonato de cálcionatural, mais ou monos puro, branco, tenro de fraturaterrosa, constituído por grãos microscópicos de lósseisde foraminiferos; calcário formado de restos de proto-zoários misturados com argila; 16 — a parte maisprofunda da psique, receptáculo dos impulsos instinti-vos, dominados pelo principio do prazer e pelo desejoimpulsivo; 17 — ter aroma, cheirar; 19 — pronunciadocom som nasal; 21 — graúda; 22 — até; 24 — cada umadas penas mais longas das asas das aves, com quesustentam e dirigem o vôo; 26 — forma arcaica dasegunda pessoa do plural do presente do indicativo doverbo ir; 27 — armação de arcos e encerado, sob o qualse viaja nas canoas, nos rios Pardo e Jequitinhonha,gancho usado pelos barqueiros do Tocantins, nascorredeiras; 28 — expressão teogônica do momento demáxima atividade heróica na trai.jmissão e sucessãode poderes que se verifica através da geração dedivindades; simbolo de grandeza, do esplendor, damagnificicéncia. do poder, da doutrina, da virtude; 30 —diz-se dos cavalos que apresentam ao longo da espinhauma espécie de canal desde a região dorsal ate ágarupa.VERTICAIS — 1 — distúrbio metabólico. hereditário,purinico. do qual resulta excesso de xantina na urina, oque pode levar á formação de cálculos urinários dexantina; excesso na urina de um composto nitrogenosocristalino, fracamente alcalino. encontrado na maioriados tecidos e fluidos animais em cálculos urinários eem certas plantas e que pela oxidação pode transfor-mar-se em ácido úrico; 2 — fertilidade, fecundidade, 3retardamento do credor ou do devedor no cumpri-mento duma obrigação; alargamento do prazo estabele-cido para pagamento ou restituição de algo; 4 — subs-táncia semelhante ao pez negro, obtida pelaevaporação parcial ou destilação da hulha ou doutrasmatérias orgânicas; nome dado a numerosa série desubstâncias duras e negras que produzem ao se fundi-rem. líquidos viscosos semelhantes ao alcoráo; 5 —parte da gramática que trata da origem das palavras. 6ninhada de qualquer ave; o conjunto dos filhotesnascidos de uma só vez; 7 — forma irregular deJia encontrada no Laudelino Freire; 8 — vento leve.brisa; 9 — encobre (um fato desagradável) com aparén-cias ou razões aceitáveis; estampa lombada, pastas oucorte de (livro, álbum etc.) com ouro. ou com outrosmetais, por meio de ferros e tipos, letreiros e ornatos,10 — antífona que se canta e se recita antes da missa,durante a missa conventual e bênçãos rituais; asper-são com água benta; 15 — unidade de tempo evolutivo,correspondente a 1 milhão de anos; 18 — detestável,execrável; 20 — dança cantada, de origem africana,compasso binário e acompanhamento obrigatoriamentesincopado; espécie de dança de roda com caracteristi-cas de batuque; 23 — proliferação de certas células doparônquima axilar ou radial adjacentes a um vaso.cujo lúmen invade através da cavidade das pontoaçõese que pode preencher parcial ou totalmente o vaso; 25partícula carregada de eletricidade que. nos solutos,existe como produto de dissociação das moléculas;átomo ou grupamento de átomos com excesso ou comfalta de carga elétrica negativa; 29 — força que sesupõe difundir-se por toda a natureza, produzindo osfenômenos do magnetismo, hipnotismo. mesmerismoetc. Colaboração do prof. PEDRO DEMO — Brasília.

LOGOGRIFO (utilização das letras do conceito)1. Eu tenho amigos AMALUCADOS (5-10-3-6-1-8-12)Assim como ERUDITOS cientistas (12-8-5-4-11-12)E atè campônios da FAZENDOLA (12-10-1-4-11)Tenho-os vagabundos e embriagadosE os de vida FRUGAL. comedida. (12-11-5-9-4-8)Que não me deixam SÔ - e isto consola (12-11-7-10-1 -8-9-4-10-11)Que me fazem RIR à desmedida. (12-11-3-9-4-9)Sinceros, sem qualquer AMBIÇÁO. (2-12-6-9 8)Mas, há pessoas que me causam horroresSão os mestres do EMBUSTE e da traição(5-2-9-7-8)Interesseiros. BAJULADORES

ALTER— EGO — CEC — JacarepaguáCHARADAS SINCOPADAS (supressão da sílaba

central)2. Pássaro QUE CANTA HARMONIOSAMENTE é DEPREÇO ELEVADO 3-2ARGOS — CEC — Brasília

3. Num INSTANTE SINTO AMOR pelos irmãos que sãomisericordiosos ao me julgarem 3-2CELLV — CEC — TijucaSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — lienterica; Intertipos; ec; diatese;rosicler ne; aa; ni; ere; butia; esperta; anturio; re;aterro; ha; ler; olhado.VERTICAIS — lierne; incoerente; et; nedia; trica;etalj ritenuto; iperita; cos; aseidade; ester; briol;pur; erro; rad; ha.

LOGOGRIFO: generosidade CHARADAS METAMORFO-SEADAS; 2. dever/devir; 3. sedosos/sebosos.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4Botafogo — CEP 22.270

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GARjiisLD JIM DAVIS AS COBRAS VERiSSlMOE&TOU TAO S QLiEP APOSTAR CCWO nuaNno PPNAO fDUP V /. A ^ ^ II

WtTEDlADO!/ SOU CAPAZ PE MEXER\ OFUNDO, AU- £ A /^3AL 0 O f^PlOPO A XKZ&W &U& £ 05COIW A&ORELHAS ?_J eUE"rv\ ME e)OGA CO &OSO OS lO

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O MENINO MALUQUINHO ZIRALDO O CONDOMlNIO ^L

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OMAGODEID PARKER E HART PEANUTS CHARLES M. SCHULZgT OS OUTBOS PR.ISIO-S NEIROS REcfBBVI .A / B«-\f MESAM UA1//1Q&MOU6 /BJ? I TE A I

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VERÍSSIMOQÜEFt APOSTAR COMOSOU CAPA2 PE MEXER'COIW AS ORELHAS ?

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O CONDOMÍNIO LAERTEO MENINO MALUQ.UINHO ZIRALDO

Vso'ABRIR ES» TRm/Ae ESTE- CAWAPO- e

. ESTA SG&UNMTOJWV/VAMOSno seu | SIE* eSiACARRO VACJOI NA<W^C7-ou nomgu? I />!-•*>

AMtâP!ACíBAftlMveLEVAR....

. E 6STCOUTROCAOÊADO.DIZE -ME COM QUEM ANDA-r E EU TE PIREI QUEM E£" ! 5—J

MAS EUÍO' ANDOr VOcè !...'

<Ter maisESTHcadeado.,

^CAOe ACJWVE

O MAGO DE ID PARKER E HART CHARLES M. SCHULZ

xamem-teMES-AM,'

SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12O Sol dá força, caris- iCs—\WT)-ma e otimismo aosnativos da primeira |Zparte do 2" decanato. No entanto, é precisoevitar atitudes implicantes, agressivas eegocêntricas. Os demais atravessam umperíodo de descobertas afetivas.

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/01Experiências inten-sas mexem com ^seus valores e fa-1_zem você trocar antigas visões céticas porbuscas mais espirituais, transcendentes einovadoras. O importante é saber encaixaro futuro no seu presente. Direcione-se.

AQUÁRIO • 21/01 aMovimentação inte-rior e exterior es-

.quenta a rotina dosnativos do 2° decanato e inicio do 3°. Eviteexageros ou acúmulo de problemas semsolução. Os demais devem administrar me-lhor seus bens e finanças. Apoios.

PEIXES • 20/02 a 20/031° dec: atenção aproblemas de rela-cionamentos e eviteagir com oportunismo e tensão quando omelhor a fazer é se organizar e harmonizarconflitos afetivos. Ponha a mente em or-dem. Os demais devem mostrar serviço.

I

19/02

QUADRINHOS

7 J&soB PAZ-BJ \U|l RECEBEM¦ ME SEN Tin |m UMflI /WEJ-HOR..' /fT..1.1 SKAAAMA

...ELES ^RECEBEMUSÊMAKA^NTTBS/

METAL OU PLÁSTICO?VERMELHA? A MAREIA?

NÃO SEI...' w.

QUE TIPO DETIGELA VOCÊ

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JORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/8/91 o 3

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EstréiaQuinta-feira às 22:30 h.

Apoio ¦¦¦¦¦¦¦¦KM 987 ífTKRiX)

Assinatura Jornal do BrasilVitoria

(027)222-7441

TEMPORADA LÍRICA OFICIAL DE 1991TeatrpJMunicipal

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPETROBRÁS APRESENTA

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1QVANNI

Orquestra Sinfônica eCoro do Teatro Mi inicipalDireção Musical:Henrique MorelenbaumDireção e Concepção Cênica:Gíanni RattoAssistência de Direção:MARGA Niec

Êà, KW W'¦ "om íl4iiu

Richard Cowan(ultima apresentação no Metropolitan de NY),

Eliane Coelho(artista contratada da Ópera de Viena),Wladimir de Kannel

(artista contratado da Ópera de Frankfurt),Rita Contino, Luís Tenaglia,

Ruth StaerK; InAcio de Nonno,Anderson Cianni,

Adélia Issa,Laura de Souza

(vencedora do XV Concurso Int. de Canto do RJ),Fernando Portari,

Denise Tavares, Divonei Scorzato

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6 de agosto, terça, 19:30 h8 de agosto, quinta, 19:30 h

Galerias: CrS 1.000,00Balcão Simples: C>$ 5.000,00

Platéia e Balcão Nobre: Cr$ 8.000,00Frisas e Camarotes: Cr$ 43.000,00

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SEMESTRAL, COM 24% PE DESCONTO, POR CrS 29.28830TRIMESTRAL, COM 18% PE DESCONTO, POR CrS 16.280,00 OU EM DUAS VEZES SEM JUROS DE CrS 3.130,00.

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PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ O DIA S DE AGOSTO. JORNAL DO BRASIL

Previsão• Pelo menos o minis-tro da Economia, Mar-cílio Marques Moreira,está tranqüilo em rela-ção aos boatos da dis-parada da inflação e deum conseqüente des-contole da economia dopaís.O Para o ministro,agosto não será cinza emuito menos setembroserá negro:— Ao contrário, espe-ramos que nesses doismeses o ministério daEconomia consiga es-tabelecer a ponte queestamos construindopara o grande entendi-mento nacional.

Em cartazApesar de ter tido sua

exibição proibida — assimcomo sua comercializaçãoem fitas de vídeo —, o fil-me Amor Estranho Amor, deWalter Hugo Khouri, con-tinua em cartaz em Brasí-lia.

Ontem, a fila do cineBristol dava voltas noquarteirão. * ? *

0 filme tem como atra-ção principal a estrela Xu-xa Meneghel em inicio decarreira.

Nua em pelo.

Nova fase• Do ator SylvesterStallone — que se cale-brizou pelos filmes deRambo, Rocky e outrosmenos light — d impren-sa americana:— Nunca mais rodareifilmes machos. Quero, deagora em diante, ser atorcomo outro qualquer.

De foraA Federal Aviaton

Agency confirmou porcarta ao ministro da Aero-náutica, brigadeiro Sócra-tes Monteiro, que o Aero-porto Internacional do Kionão corre mais o perigo deser incluído na lista negrados aeroportos do mundo.

Com as modificações nosetor dc segurança adota-das por recomendação doórgão norte-americano, oaeroporto do Rio passou aintegrar a relação dosmais seguros em opera-ção.

PacoteNão será surpresa se o

Supremo Tribunal Federalsolicitar nos próximosdias à mesa do Congressoautorização para proces-sar nove parlamentares.0 pedido tem seus motl-VOS.

Todos estão protegidospela imunidade parlamen-tar, que só a mesa podecassar.

Numa boaO ex-craque Maradona

não anda tão deprimidocomo não se cansa deanunciar nos últimostempos.

No dia do jogo da sele-ção de craques argentinoscontra um time de artis-tas, realizado em BuenosAires, Maradona esticouna boate Trump's de umaàs cinco da manhã.

Não deixou transpare-cer, segundo quem não otirou da mira durante to-do o tempo, nenhum sinalde depressão.

ArrancadaAo bater seu recorde

de exportação em julho,com 6,89 bilhões de dóla-res contabilizados, Tai-wan conseguiu tambémuma outra marca, aindamais importante.O É, hoje, apesar de todoo isolamento diplomáticoa que e submetido, o paíscom a maior reserva dedivisas em todo o mundo.

E o 13° em comércio.

AbsurdoDentre as inúmeras

propostas absurdas quevêm recebendo em funçãoda Eco-92, o prefeito Mar-cello Alencar não se can-sa de contar uma que eleconsidera, no mínimo, cô-mica.

Um cidadão ofereceu-se, em nome do esforçoecológico mundial, paraintermediar um gordoempréstimo da prefeiturado Rio ao governo do Ku-wait para financiar a ope-ração de apagar os incên-dios que queimam ospoços de petróleo daqueleemirado.

Evidentemente, ficousem resposta.

Zózimo

Fotos de Ronaldo Zanon

p\. . r;|sr

Silvinha Martins e Beth Prado cònfrater-nizando na noite do Resumo da Ópera

EncomendaA pedido do deputado Ulysses Guimarães, o

jurista Evandro Lins e Silva está preparandoum estudo para o PMDB.

Sobre o parlamentarismo.Ulysses quer ouvir de Lins e Silva os prós e

contras da implantação do regime parlamentarno pais.

Crise graveO presidente do BC,

Francisco Gros, teveocasião no domingo ànoite de constatar inloco como anda a criseeconômica.

Ocupava, com oempresário e amigoArmando Klabin,uma mesa do restau-rante Florentino, quebotava gente pelo la-drã.0.

À porta, estaciona-das lado a lado, umaBMW e cinco Merce-des, todas do ano.

Entre amigos0 ditador Fidel Castro

está, definitivamente,namorando o Brasil.

Aceitou o convite pa-ra jantar anteontemcom a delegação brasi-leira aos Jogos Paname-ricanos, aparecendo norestaurante Cecília,atual sensação da noitedc Havana, e lá ficandopor três horas seguidas.

Comeu, bebeu c fu-mou como só costumafazer quando está entreamigos.

Vida novaE o comandante geral

das Forças aliadas naguerra do Golfo, generalNorman Schwarzkopf,liem?

I)a imagem do militardurão que forjou duran-te toda a sua carreira,passou a manequim deuma reportagem de nio-da masculina na ediçãode agosto da revistaGentleman's Quar-terly.

* * *O Schwarzkopf, aliás,está dando uma guinadade, 180 graus ein sua car-reira.

Passou a formar norestrito circuito interna-cional de conferencistas,cobrando 60 mil dólarespor palestra.

E está começando aescrever, depois dc em-bolsar 4 milhões dc dóla-res de adiantamento,suas memórias de guer-ra.

Pela metade0 novelista Gilberto

Braga, atolado em traba-lho, reservou um tempi-nho ontem para uma co-memoraçflo particular.Chegou cá metade dotexto da novela O dono domundo.

' Tête-à-tête'Em sua viagem a Was-

hington, o vice-presi-dente Itamar Franco te-rá, como ponto alto desua agenda, um encon-tro com a primeira damaBarbara Bush, dia 12,na Casa Branca.

Na pauta da con ver-sa, dois temas que inte-ressam à Sra. Bush: di-reitos humanos e meioambiente.

Tudo o que Itamaradora.

fSESBSafn* JtjM

1 V

Também no Resumo, Maria EduardaSchiller de Mayrinck, Cristiana Cor-

rêa e Ana Luiza Parente

Entre as maioresSurpresa no mercado segurador: uma pesqui-

sa da Fenaseg, relativa ao período de janeiro amaio, revela que a Golden Cross pulou para osexto lugar no ranking das seguradoras.

/linda está atrás da Bradesco, Sul América,Bamerindus, Ilaú e Porto Seguro, mas já está dfrente da Nacional e da Multiplic.

TemaA primeira minis-

tra da França, EdithCresson, tem engati-lhada, embora aindasem previsão de da-tas, uma viagem ofi-ciai ao Brasil.O Sua pauta dc con-versações incluiráobrigatoriamenteum tema.

A entrada noBrasil da indústriaautomobilísticafrancesa — vaie di-zer, da Renault e daPeugeot.

Só trêsO ator Sean Con-

nery teve seu nomeaprovado pela pre-feitura de Edimbur-go, Escócia, para re-ceber o título deCidadão de Honra.

A homenag-e.mnão teria importân-cia maior se antesdele apenas duas ou-tras personalidadestivessem recebido omesmo titulo.

Charles Dickens eWinston Churchill.

De exportaçãoCinco meses depois de deixar o governo do

Ceará, Tasso Jereissati continua exportandoquadros de sua antiga equipe.

Para o lugar do ex-secretário de Administra-ção do Maranhão José Damião Rios, o governa-dor Édson Lobão nomeou ontem o economistaLuciano Fernandes Moreira.

Moreira foi o responsável pelo planejamento ereforma administrativa que ajudou Jereissati adefinir sua imagem de bom administrador.

Heloisa Faissol e Alice Barbosa Limaenfeitando os salões do Rio

PatriotismoDo ex-presidente da

Sabesp, Alfredo AlmeidaJr., o Alfredinlio, — queá frente da estatal quecomandava conseguiuem dois anos multiplicarseu patrimônio por 100— pode-se dizer tudo,menos que não seja pa-triota.Enquanto todo mundoque enriquece súbita-mente no pais tem porhábito mandar sua ri-queza para o exterior, onotório Alfredinho mau-teve todo o seu ganhoaqui, investindo em Ja-zendas, apartamentos eum prédio de apart-lw-téis, pagando impostos,taxas etc. ? * *

É de gente assim, queacredita cegamente noBrasil, que o pais prcci-sa.

RODA-VIVASerá em beneficio da Casa

São João Batista da Lagoa,o almoço tipico mineiro pa-ra 500 pessoas, dia 10 de se-tembro. no Clube Militar. Osconvites estão á venda nasede da entidade.Chegará a Brasília no fi-nal do mfis, o ministro dasRelações Exteriores de Por-togai, João de Deus 1'inhei-ro.

O Centro Cultural Bancodo Brasil inaugura hoje amostra de videos e fotos deMarisa Alvarez Lima.Em ferias no Brasil, oembaixador cm Atenas, Al-cidcs da Costa Guimarães.

O professor Aloisio Barbo-sa de Araújo lança hoje às 20horas na livraria Timbre, naMarquês de São Vicente, olivro O governo brasileiro, oBIRD c o BII); Cooperarão econfronto.

De volta de uma tem-porada cm Paris, amanhe-eeram ontem 110 Rio Iara eRoberto Andrade.

O meio artístico se mo-vimentando para festejar ,amanhã o aniversário deCaetano Veloso.

Yugo Mabc inaugura bojeexposição de pinturas naVotre Gialcrie, 110 ShoppingCassino Atlântico.

O Iate Clube do Rio es-tara promovendo amanhã,ás 20h. uma noite de queijose vinhos.

Será em torno da Sra.Laís Goutliier o jantar queSuelv c Ricardo Stam-bowsky oferecem na qiiin-ta-feira 110 Castelo da La-goa.Oscar Araripe movimentahoje a Bookmakers a partirdas 21 horas com o lança-mento de seu baralho de Ta-rot.

Zózimo Barrozo do Amaral e Fred Suter

A

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4 o terça-feira, 6/8/91

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CINEMA

ESTREIAS

JORNAL DO BRASIL

ROTEIRO

MORANDO COM O PERIGO (Pacificheights), de John Schlesinger. Com MelanieGriffíth, Matthew Modine, Michael Keaton e Ma-ko. Roxy-2 (Av. Copacabana, 945 — 236-0246),São Luiz 1 (Rua do Catete, 307 — 285-2296),Rio Sul (Rua Marquês de São Vicente, 62 —274-4532), Barra 1 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487), Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim, 422— 264-5246): 14h10. 16h, 17h50, 19h40.21 h30. Palácio-1 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h40, 15h30, 17h20, 19h10, 21h. Ma-dureira 3 (Rua João Vicente, 15 — 593-2146):15h30,17h20,19H10, 21 h. Art-Méler (Rua SilvaRabelo, 20 — 249-4544): 17h20, 19h10, 21h.(12 anos).

Casal aluga o andar térreo de sua casa a umestranho mas, depois de algum tempo, não con-segue livrar-se do inquilino, embora sinta-seameaçado por ele. EUA/1990.

HIGHLANDER II — A RESSURREIÇÃO (High-fandcr H — The quickening), de Russel Mulcahy.Com Christopher Lambert, Sean Connery, Virgi-nia Madsen e Michael Ironside. Leb/on 1 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), São Luiz 2(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Copacabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0953), Ôpera-1(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Barra 3(Av. das Américas, 4.666 — 325-6487): 14h50,16h30, 1 Sh10, 19h60, 21h30. América (RuaConde de Bonfim, 334 — 264-4246), Madureira2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 450-1338),Norte Shopping 2 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430). Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666):14H20, 16h, 17h40, 19h20, 21 h. Odeon (Pça.Mahatma Gandtii, 2 — 220-3835): 14h, 15h40,17h20, 19h, 20h40. (Livre).

Continuação da história do guerreiro Connor Ma-Cleod que passa a ser perseguido por tirano deseu planeta natal, no ano de 2.024, ameaçandoainda a frágil atmosfera artificial da Terra. EUA/1990.

HUDSON HAWK — O FALCÃO ESTA A SOL-TA (Hudson Havjk), de Michael Lehmann. ComBruce Willis, Dnnny Aiello e Andie MacDowell.Star-fpanema (Rua Vise. de Pirajâ, 371 — 521-4690): 14h30, 16h20, 18h10, 20h, 22h. Windsor(Rua Cei. Moreira César, 26 — 717-6289), Cam-po Grande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452): 14h30, 16h10. 17h50, 19h30, 21h10.Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 — 235-4895): 14h40, 16h30, 18h20, 20h10, 22h. Ari-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): de 2d a 6a, às 16h30, 18h20, 20h10. 22h:sób. e dom., a partir das 14h40. Art-Casashop-ping 2 (Av. Alvorada, Via 11. 2.150 — 325-0746): 15h30, 17h20. 19h10, 21h. Art-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira 1 (Shopping Center de Madureira —390-1827): 15h30, 17h20, 19h10, 21 h. Pathé(Pça. Floriano, 45 — 220-3135): 13h, 15h, 17h,19h, 21 h. Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350— 281 -3628): 15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).

Ex-detento deixa a prisão disposto a regenerar-se,mas acaba pressionado por milionários corruptos,que ameaçam a vida de seu melhor amigo, casonão roube objetos de Leonardo da Vinci. EUA/1990.

CAMINHOS CRUZADOS (Common threads —histories from the quilt). de Robert Epstein eJeffrey Friedman. Narração de Dustin Hoffman.Estação Botafogo/Sala 2 (Rua Voluntários daPátria, 88 — 286-6149): 16h, 17h40, 19h20,21 h

Documentário sobre a epidemia da AIDS nos Esta-dos Unidos, a partir da história de cinco de suasvitimas. Oscar de melhor documentário. EUA/1989.

CHINA OBRIEN — A HERDEIRA DO DRA-GÃO (China 0'Brien), de Robert Clouse. ComCynthia Rothrock, Richard Norton e Keith Cooke.Metro Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291): 14h. 15h40,17h20,19h, 20h40. Largo doMachado 2 (Largo do Machado. 29 — 205-6842): 14h20, 16h, 1 7h40, 19h20, 21 h. Madu-reira 1 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 450-1330): 17h40, 19h20, 21 h. Tijuca Palace-2 (RuaConde de Bonfim. 214 — 228-4610): 15h30.17h10. 18h50. 20h30. (12anos).

Jovem policial e professora de artes marciais largaa profissão, chocada com a violência das ruas,mas é forçada a retornar á ativa quando seu pai éassassinado por delinqüentes. EUA.

EM BUSCA DO PARAÍSO (Lonely in America).de Barry Alexander Brown. Com RanjitChowdhry, Adelaide Miller e Robert Kessler. Bru-ni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim. 370 — 254-8975): 14h30, 16h10, 17h50.19h30. 21h10. StarCopacabana (Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588): 14h30, 16h20. 18h10, 20h. 22h. Art-Fas-hion Mall 3 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258) de 2- a 6". ás 16h, 18h. 20h. 22h: sáb. edom . a partir das 14h. Na terça-feira, não haveráas duas últimas sessões. (Livre).

Comédia Jovem indiano deixa seu país para tentara vida em Nova York, mas seu apego às tradiçõesorientais o obrigam a casar-se, impedindo-o dedesfrutar do sonho americano. EUA/1989

O MARIDO DA CABELEIREIRA (Le mari deIa coiffeuse). de Patrice Leconte. Com Jean Ro-chefort. Anna Galiena e Roland Bertin. StudioBelas Artes (Rua Raul Pompéia, 102 — 2478900): 15h. 16h30. 18h, 19h30, 21 h. Art-Fas-hion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 15h30, 17h10. 18h50. 20h30, 22h10. (14anos)

As lembranças de um homem, da infância e docasamento com uma cabeleireira, contadas sobforma de fábula França/1990.

ROSALIE VAI AS COMPRAS (Rosalie goesshopping), de Percy Adlon. Com Marianne Sage-brecht, Brad Davis, Judge Reinhold e Erika Blum-berger. Veneza (Av. Pasteur. 184 — 295-8349):14h50, 16h30, 18h10. 19h50, 21h30. (Livre).

Casal e seus sete filhos vivem felizes enquantorealizam seus sonhos de consumo e imitam oscomerciais de TV. mas a harmonia é abaladaquando eles adquirdm um computador. Alemã-nha/1990.

SILENT SCREAM — UMA SOMBRA NO ES-CURO (Silent scream), de David Hayman. Comlain Glen, Andrew Barr, Kennethe Glenaan e Ste-

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Jean Rochefort e Anna Galiena: O marido da cabeleireirave Hotchkiss. Estação Paissandu (Rua Senador,35 — 265-4653): 18h40, 20h20. 22h. (10 anos).

Na última noite de vida, antes da overdose fatal,poeta faz viagem através das drogas, desde ainfância até os acontecimentos que o levaram àprisão. Baseado na vida de Larry Winters. Melhorator no Festival de Berlim. Inglaterra/1990.

JUSTICEIRO (The punisher), de Mark Goldblatt.Com Jeroen Krabbe, Kim Miyori, Brian Marshall eNancy Everhard. Art-Casashopping 1 (Av. Alvo-rada, via 11, 2.150 — 325-0746): de 2" a 5», às16h, 17h40, 19h20, 21 h; 6a, sábado e domingo,às 19h20 e 21 h. Vitória (Rua Senador Dantas, 45220-1783): somente no domingo, às 15h10,16h50,18h30,20h10. (14 anos).

Policial, considerado morto há cinco anos numatentado de grupo mafioso que vitimou sua mu-lher e filhas, infiltra-se no submundo do crime embusca de vingança. EUA/1989.

NA CAMA COM MADONNA (Truth or date).documentário de Alek Keshishian. Roxy-1 (Av.Copacabana, 945 — 236-6245): 14h, 16h, 18h.20h, 22h. Tijuca-1 (Rua Conde de Bonfim, 422264-5246), Palácio 2 (Rua do Passeio. 40 —240-6541): 13h30. 15h30, 17h30, 19h30,21h30. Art-Madureira 2 (Shopping Center deMadureira — 390-1827): 17h. 19h, 21 h. Ramos(Rua Leopoldina Rego, 52 — 230-1889), Art-Casaslwpping 3 (Av. Alvorada, Via 11. 2.150 —325-0746): 15h, 17h, 19h, 21 h. (14 anos).

REI POR ACASO (King Ralph), de David S.Ward. Com John Goodman. Peter 0'Toole. JohnHurt e Camille Coduri. Condor Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largodo Machado 1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 14h30, 16h20, 18h10, 20h, 21h50. (Li-vre).

NIKITA — CRIADA PARA MATAR (Nikita). deLuc Bresson. Com Anne Parillaud, Jean-HughesAnglade, Tcheky Karyo e Jeanne Moreau. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): de 2a a 5J. ás 15h30, 17h40.19h50. 22h;6a, sáb. e dom., às 19h50, 22h. Estação Botafo-go/Sa/a 3 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 15h, 17h10, 19h20. 21h30. (12anos).

BERNARDO E BIANCA NA TERRA DOSCANGURUS (The rescuers down under), dese-nho animado de Hnedel Butoy e Mike Gabriel.Complemento: O príncipe e o mendigo, desenhoanimado com o Mickey. Estação Paissandu (RuaSenador Vergueiro. 35 — 265-4653): 15h,16h50. (Livre).

Nova aventura dos dois ratinhos agentes, que via-jam até a Austrália para ajudar um menino de 8anos a salvar um espécime raro de águia. EUA/1990.

NÃO AMARÁS (Krótki film o mi/osci). deKrzysztof Kieslowski. Com Grazyna Szapowska,Olaf Lubaszenko e Stefania Iwinska. Estação Ci-nema-1 (Av. Prado Júnior. 281 — 541-2189):15h20,17h, 18h40, 20h20, 22h. (10 anos).

Garoto de 19 anos apaixona-se pela vizinha, dezanos mais velha, e passa a vigiá-la pela janela atéfinalmente conhecê-la. Polônia/1988.

ROBIN HOOD — O PRÍNCIPE DOS LA-DRÕES (Robin Hood: prince of thieves). deKevin Reynolds. Com Kevin Costner, Mary Eliza-beth Mastrantonio. Morgan Freeman e ChristianSlater. ôpera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945). Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-5048): 14h, 16h30, 19h. 21h30. Barra-2(Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178), Norte

Shopping 1 (Av. Suburbana. 5.474 — 592-9430): 13h30,16h. 18h30, 21 h. (Livre).

História do nobre inglês que se torna um fora-da-lei e refugia-se na floresta de Sherwood, paraajudar os oprimidos em sua luta contra o corruptoxerife de Nottingham. EUA/1991.

AS TARTARUGAS NINJA II — O SEGREDODO OOZE (Teenage mutant ninja turt/es II: thesecret of the ooze). de Michael Pressman. ComPaige Turco, David Warner. Michelan Sisti e LeifTilden. Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54— 450-1338), Ricamar (Av. Copacabana, 360 —237-9932): 14h. 15h40. Art-Méier (Rua SilvaRabelo, 20 — 249-4644): 15h30. Em todos oscinemas as versões são dubladas. (Livre).

Em sua nova aventura, as tartarugas combatem ocrime e tentam impedir que o ooze verde, respon-sável por sua mutação, caia nas mãos dos margi-nais. EUA/1991.O MAHABHARATA (The mahabharata), de Pe-

ter Brook. Com Robert Langdon Lloyd. AntoninStahly-Vishwanadan, Bruce Myers e VittorioMezzogiorno. Estação Botafogo/Sala 1 (RuaVo-luntários da Pátria, 88 — 286-6149): 14h, 17h.(Livre). Até quinta.

Pequenas histórias baseadas no livro Mahabhara-ta. a base dos mitos, da religião, da história e dopensamento indianos. França/lnglaterra/ltália/1989.

OS TRAPALHÕES E A ARVORE DA JUVEN-TU DE (Brasileiro), de José Alvarenga Jr. ComRenato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Cristia-na Oliveira. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gá-vea, 899 — 322-1258): às 6as, sábados e domin-gos, às 14h40, 16h20, 18h. Art-Casashopping 1(Av Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): ás6as, sábados e domingos, às 14h10. 15h50,17h30. Art-Madureira 2 (Shopping Center deMadureira — 390-1827): 13h30, 15h10. (Livre).

As aventuras e trapalhadas de três guardas flores-tais, responsáveis pela preservação de uma vastaárea na floresta Amazônica. Produção de 1991.VALMONT — UMA HISTORIA DE SEDU-ÇÕES (Valmont), de Milos Forman. Com ColinFirth, Annette Bening, Meg Tilly e Fairuza Balk.Roxy 3 (Av Copacabana, 945 — 236-6245):14h. 16h30, 19h, 21h30. Tijuca-Palace 1 (RuaConde de Bonfim, 214 — 228-4610): 18h30,21 h. (12 anos)

As vésperas da Revolução Francesa, um viscondee uma marquesa dedicam-se a seduzir e conquis-tar parceiros, nos salões e alcovas da decadentearistocracia. França/lnglaterra/1990.

O SILÊNCIO DOS INOCENTES (The silence ofthe lambs), de Jonathan Demme. Com JodieFoster, Anthony Hopkins, Scott Glenn e Ted Le-

vine. Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932): 17h30,19h40, 21h50. Studio Catete (Ruado Catete, 228 — 205-7194): 15h, 17h, 19h.21 h. (14 anos).

Estagiária do FBI investiga um criminoso de mu-lheres e, para descobri-lo, recorre a um psiquiatracanibal, que vive numa penitenciária de seguran-ça máxima. Baseado no livro de Thomas Harris.EUA/1991.

GHOST — DO OUTRO LADO DA VIDA(Ghost). de Jerry Zucker. Com Patrick Swayze,Demi Moore, Whoopi Goldberg e Tony Goldwyn.Jóia (Av. Copacabana, 680): 15h, 17h10, 19h20,21 h30. (10 anos).

Homem é assassinado e vira fantasma para tentaifazer contato com a mulher e avisá-la que suavida também corre perigo. Oscar para atriz coad-juvante (Whoopi Goldberg) e roteiro original.EUA/1990.

I REAPRESENTAÇÕESESQUECERAM DE MIM (Home alone). deChris Columbus. Com Macaulay Culkin, Catheri-ne 0'Hara, Joe Pesei e Daniel Stern. Tijuca-Pala-ce 1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610):15h, 16h40. Cópia dublada. (Livre).

Comédia. Casal viaja mas esquece o filho pequenoe ele, espertamente, prepara uma série de armadi-lhas para enfrentar os arrombadores que queremassaltar a casa. EUA/1990.

OLHA QUEM ESTA FALANDO. TAMBÉM(Look who's talking too). de Amy Heckerling.Com John Travolta, Kirstie Alley, Olympia Duka-kis e as vozes de Bruce Willis e Roseanne Barr.Cinema Cisne (Av. Geremário Dantas, 1207 —392-2860): 15h30.19h10. Até quinta. (Livre).

O garotinho esperto do primeiro filme ganha umairmãzinha e precisa aprender a conviver com anova situação. EUA/1990.

DANÇA COM LOBOS — (Dances with Wolves),de Kevin Costner. Com Kevin Costner. Mary McDonneel, Graham Greene e Rodney Grant. LagoaDrive-in (Av. Borges de Medeiros, 1.426 — 274-7999): 2a e 3°, às 20h; de 4a a dom., às 19h30 e22h30. (Livre).

A amizade e a admiração mútuas entre um soldadoamericano e os índios Lioux, que vivem no terri-tório de Dakota. em 1860. Oscar para melhorfilme, diretor, trilha sonora, roteiro adaptado, fo-tografia, montagem e som. EUA/1990.

A PEQUENA SEREIA (The litt/e mermaid), dese-nho animado de John Musker e Ron Clements.Produção de Walt Disney. Centro Cultural Bancodo Brasil (Av. 1o de Março, 66 — 216-0237): de3a a 6a, às 16h30 e 18h30; e sáb. e dom., às16h30,18h30e 20h30. (Livre).

Sereia apaixona-se por um príncipe e pede ajuda àbruxa do mar para transformá-la em mulher. Oscarde melhor trilha sonora e melhor canção. EUA/1989.

O REI DO RIO (Brasileiro), de Fábio BarretoCom Nuno Leal Maia, Nelson Xavier e MiltonGonçalves. Museu da Imagem e do Som (Pça.Rui Barbosa, 1 — 262-0309): 12h30 e 18h30(14 anos). Até sexta.

Dois contraventores, amigos de infância, conse-guem sua própria banca de bicho, mas acabaminimigos quando pretendem o controle total dojogo. Baseado na peça O rei de Ramos, de DiasGomes.

INOCÊNCIA (Brasileiro), de Walter Lima Jr. ComFernanda Torres, Edson Celulari e Sebastião Vas-concelos. Museu da Imagem e do Som (Pça. RuiBarbosa, 1 — 262-0309): 16h30. (Livre). Atésexta.

A trágica história de amor entre a filha de umfazendeiro e um médico viajante, no sertão minei-ro. Baseado no romance de Visconde de Taunay.Produção de 1983.

I MOSTRAS

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CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Exibição de vídeos de Marisa Alvarez Lima. Às12h30. Às 15h, exibição de George GershwinRemembered. Versão original em inglês. Às18h30, Ciclo Verdi: I vespri siciliani. Legendas eminglês. Rua 1o de Março, 66. Entrada franca comdistribuição de senhas 30 minutos antes da ses-são.

VÍDEOS NO MIS I — As 12h30: Show de LuísMelodia. As 16h30: Conexão Internacional: Mar-

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EXPOSIÇÕES

FREE JAZZ FILMS — Hoje: Programa 5 — Letthe good times roll Louis Jordan and his TympanyFive. Mojo hand Lightnin' Hopkins. /Ve got myeyes on you Buddy Guy Blues Band. To be an-nounced Sonny Boy Williamson. First class gar-dener Big Joe Turner. Lord show me OriginalBlind Boys of Mississippi. Pawshop blues Brow-nie McGhee. Medley of blues Big Bill Broonzy.Camp levy moan Son House. Music in the airSister Rosetta Tharpe. St. Louis blues BessieSmith. To be announced B. B. King. Hey lawdymama Roy Milton and his solid senders. Hatsinger stomp Hal Cornbread singer. Pick a bale ofcotton Leadbelly. Hoochie coochiè man BuddyGuy with the Rahsaan Roland Kirk Quartet. Esta-ção Botafogo/Sala 1 (Rua Voluntários da Pátria,88 —286-6149): 20h, 22h.

MOSTRA GERARD DEPARDIEU — Cyrano(Cyrano de Bergerac). de Jean-Paul Rappeneau.Com Gérard Depardieu, Anne Brochet, VincentPerez e Jacques Webber. Cândido Mendes (RuaJoana Angélica. 63 — 267-7295): 16h30. 19h,21h30. (Livre). Até domingo.

Dono de um nariz descomunal, o apaixonado Cy-rano escreve cartas de amor, em nome de outro, edesperta a paixão da bela Roxane que desconhe-ce o verdadeiro autor das cartas Baseado na peçade Edmond Rostand Oscar para melhor figurino.Franca/1990.CICLO CARMEM MIRANDA — Hoje: Entre aloura e a morena (The gangs alihere), de BusbyBerkeley. Com Alice Faye, Carmen Miranda. PhilBaker e Benny Goodman & Orquestra. AuditórioMurilo Miranda (Rua da Imprensa, 16 — 240-0830): 18h30. Entrada franca.Musical. EUA/1943.

MARISA ALVAREZ LIMA — Fotos. Centro Cul-tura! Banco do Brasil, Rua 1o de Março, 66. De 3oa dom., das 10h às 22h. Até 11 de agosto.

O TAROT DE OSCAR ARARIPE — Pinturas.Galeria Bookmakers. Rua Marquês de S. Vicente,7. Inauguração, hoje, ás 21 h. De 2•' a sáb., das10h às 22h. Até 23 de agosto.

MÔNICA SARTORI — Desenhos. Pequena Ga-feria Cândido Mendes. Rua da Assembléia, 10.Inauguração, hoje, às 18h30» De 2a a 6*\ das 11 hás 19h. Até 23 de agosto.

YUGO MABE — Pinturas. Votre Galerie. Av.Atlântica, 4.240. Inauguração, hoje, às 21 h. De 2"a 6a, das 11 h ás 20h; o sáb., das 10h às 18h. Até17 de agosto.

PROJETO PINTANDO 91 — ROSANE CHON-CHOL — Pinturas. Galeria Afiançarte. Rua An-drade Neves. 315. Inauguração, hoje, às 18h. De2" a 6J, das 15h às 19h; e sáb., das 10h às 12h.Até 20 de agosto.

LÚCIA BEATRIZ E BIA MEDEIROS — Pinturase arte por computador. Galeria Contemporânea.Rua Gal. Urquiza, 67. Inauguração, hoje, ás 21 h.De 2° a 6-'. das 9h às 18h. Até 22 de agosto.

MARINA SILVA — Pinturas. Galeria e Museu daCaixa Econômica Federal, Av. Chile, 230. De 2" a6'\ das 12h às 20h Até amanhã.

MESTRE/ALUNO — Coletiva de professores ealunos de serigrafia da EAV/Parque Lage. EspaçoCultural Petrobràs, Av. Chile, 65. De 2J a 6*', das10h às 17h. Até 9 de agosto.

CHINA EM DOIS TEMPOS — Fotografias deBarnabás Bosshart e Wu Yinxian. Paço Imperial,Praça XV De 3d a domingo, das 11 h às 18h30:Até dia 11 de agosto.

MARIA HELENA REIS — Esculturas. Instituto deArquitetos do Brasil, Rua do Pinheiro, 10. De 2a a6a, das 10h às 22h. Até 12 de agosto.

MARIA HELENA REIS — Esculturas. Forma, RuaFarme de Amoedo, 82. De 2a a 6a, das 10h às19h. Sáb., das 9h às 13h. Até 12 de agosto.

COMEI-VOS UNS AOS OUTROS — Desenhosde Clécio Penedo. Sala Carlos Oswald do MNBA,

^ MÚSICADON GIOVANNI — Opera de Mozart. Com aOrquestra Sinfônica e Coro do Teatro Municipal.Com Richard Cowan, Eliane Coelho, Wladimir deKannel, entre outros. Direção de Henrique More-lenbaum. 3a e 5a, às 19h30. Teatro Municipal,Praça Marechal Floriano, s/n° (262-3935). In-gressos a CrS 48.000 (frisas e camarotes), CrS8 000 (platéia e balcão nobre), Cr$ 5.000 (balcãosimples) e CrS 1.000 (galeria). Até 8 de agosto.

CLAIRE VERGGNORY-MOIN E LÍDIA BAZA-RIN — Recital de clarineta e piano. No programa

Av. Rio Branco, 199. De 2a a 6a, das 10h ás 18h.Até dia 16 de agosto.

SIMPLICIDADE — HELENA MONTENEGRO— Esculturas. Casa de Cultura Laura Alvim, Av.Vieira Souto, 176. De 3a a 6a, das 15h às 21 h.Sáb. e dom., das 16h às 19h. Até 18 de agosto.

ARCANGELO IANELLI — Pinturas. MAM, Av.Infante D. Henrique, 85. De 3a a dom., das 12h ás18h. 5a, das 12h às 21 h. Até 31 de agosto.

OSMAR DALiO — Esculturas. MAM, Av. InfanteD Henrique, 85 De 3a a dom , das 12h às 18h.5a, das 12h às 21 h. Até 31 de agosto.

O UNIVERSO DE FERNANDO DINIZ— Dese-nho, pinturas, tapetes e esculturas. Paço Imperial,Pça. XV. De 3a a dom . das 11 h às 18h. Até 31 deagosto.

A ILUSTRAÇÃO DE LIVROS DE RUI DE OLI-VEIRA — Ilustrações Centro Cultural Banco doBrasil, Rua 1u de Março, 66. De 3a a dom , das10h às 22h Até 1 ° de setembro.

NITERÓI FOTO 91 — DESLIZAR SENTIMEN-TOS — Fotos de Paulo Henrique Borges. SalaJosé Cândido de Carvalho. Rua Pres. Pedreira,98. Inauguração, hoje, às 20h30. Até 20 de agos-to.

23° LEILÃO DE ARTE — Pinturas e esculturas deDi Cavalcanti, Djanira, Ismael Nery, entre outros.H. Stern. Rua Vise. de Pirajá, 490 Leilão: de 5 a 9de agosto, às 21 h

ANTÔNIO CARLOS DA SILVA — Pinturas ecolagens. Teatro Armando Gonzaga. Rua GalOswaldo Cordeiro de Farias, 511. Inauguração,hoje, às 19h. Das 8h às 20h. Até 21 de agosto.

FAZER VISÍVEL — A PRATICA DA REPRO-GRAFIA NA CRIAÇÃO GRÁFICA — Solargrandjean de Montigny. Rua Marquês de S. Vi-conte, 225. De 2" a 6a, das 9h ás 20h; sáb., das 9hàs 13h. Até 30 de agostoARCHI 5 — UMA TRAJETÓRIA — Projetos,croquis e textos sobre os arquitetos do ateliê.Gabinete de Arquitetura do Espaço Cultuiaf Ser-gio Porto. Rua Humaitá, 163. Diariamente, das14h às 19h30. Até 18 de agosto.

obras de Brahms, Debussy, Scriabin. As 18h30.Sala Sidney Miller. Rua Araújo Porto Alegre. 80(297-6116). Ingressos a CrS 1.000

MÚSICA NO IBAM —- Apresentação do DuoBarbieri-Schneiter. No programa obras de Bach,Scarlatti, Granados. Às 21 h. Teatro do Ibam, Lar-go do Ibam, 1 (266-6622). Entrada francaMUSICÂMERA — Com o trio de oboé, fagote epiano formado por Ludmila Jesová. Noel Devos eFernanda Chaves No programa obras de Stradel-Ia. Loeillet. Mignone. Ás 19h30. Auditório Guio-mar Novaes. Largo da Lapa, 47 (210-2463r.210) Ingressos a CrS 2 000 e CrS 1 500 (estu-dantes).

Divulgação/ Peddro Carvalho

^ rN". O Glaucio Gill apresenta Lampião, rei diabo do Brasil

cello Mastroianni. As 18h30: Show de MárcioMontarroyos Big Blue Festival. De 2a a 6a, noMuseu da Imagem e do Som, Praça Rui Barbosa.1VlDEOS NO MIS II — As 12h30: O mundomágico de Nelson Rodrigues Às 16h30: PaulTaylor Dance Company The modem classic. As18h30: 30 anos de bossa nova Nara Leão De 2a a6a, no Museu da Imagem e do Som. Praça RuiBarbosa, 1ADUANA VlDEO — Exibição de Deep Purpfe/Amy Grant. Hoje, às 18h. Aduana, Rua da Alfán-dega, 43.

Êiinatura

Jornal do Brasil |Petrópolis

TEATROENTRE O NEON E A LUA LA DE CASA -Comédia musical de André Felippe. Direção deAnselmo Vasconcelos. Com André Felippe, DudaRibeiro e Maria Lúcia Priolli. Teatro Barrashop-ping, Av. das Américas, 4.666 (325-5844). 3a e4a. às 21 h. Ingressos a CrS 2.000.

ESPERANDO GODOT — Texto de Samuel Bec-kett. Direção de Moacir Chaves. Com DeniseFraga, Rogério Cardoso, Jairo Matos e outros.Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais, 824(247-9794). 2a e 3a, às 21 h. Ingressos a CrS2.000 e CrS 1.000 (classe). Duração: 2h. A ACETpromove a venda de ingressos para a peça com20% de desconto. Até 27 de agosto.

Dois vagabundos esperam um homem à beira deuma estrada deserta

HANS STADEN NO PAIS DA ANTROPOFA-GIA — Texto de Francisco Pereira da Silva. Dire-ção de Ary Coslov. Com o grupo Privilegias.Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163(266-0896). 2" e 3a. às 21 h. Ingressos a CrS1.000 Último dia.

LAMPIÃO, REI DIABO DO BRASIL — Texto ediração de Aderbal Freire Filho. Com Ana LuisaCardoso, Anat Geiger, André Pimentel e outros.Teatro Gláucio Gil. Praça Cardeal Arcoverde, s/n°(237-7003) 3a e 4a. às 21 h Ingressos a CrS2.500 e CrS 1.000 (classe) Duração: 1 h30.

Partindo da história de Lampião e o cangaço, apeça aborda temas relacionados com o sertãonordestino.

I ÚNICA APRESENTAÇÃO ^ 00^110(1 EIÍaneMA*.£"f V"-- • •'lr '"A "'Y- Y-lf

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TORNAL DO BRASIL terça-feira, 6/8/91 o 5

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TELEVISÃO

Um premiado

filme de ação

CARLOS HELÍ DE ALMEIDA

ÃO é de hoje que marginal vira heróipopular. E nem é privilégio das zo-nas mais pobres das grandes cidades

brasileiras. A ocasião e a intenção é quedistinguem o bom do mau bandido. Oprimi-dos pela truculência e os impostos exigidospelo príncipe João, o povo apoiou as investi-das de Robin Hood. Era tudo lenda, mas osDênis do cotidiano brasileiro e os Clydes dascrises americanas estão aí para provar que arealidade pode ser mais cruel que a ficção.Mas o traficante carioca ainda não teve suasatividades retratadas em celulóide. Comotudo nos Estados Unidos acaba em glamour,a vida de Clydc Barrow, chefe de uma qua-drilha que escandalizou os anos 30, foi retra-tada em clássico policial dirigido por ArthurPenn. E Uma rajada de balas (Bonnie andClydc, EUA, 1967). reprisado pela Globo noinício da madrugada, ainda faz pose de ana-lista de costumes.

Clyde Barrow (Warren Beatty) e BonnieParker (Faye Dunavvay) nasceram um para

outro e para o crime. Audaciosos e român-ticos, os amantes ocuparam suas monótonasvidas assaltando bancos, lojas e postos degasolina por todo o território americano. Aépoca, final dos anos 20 e início dos 30, erade crise econômica e bolsos vazios. O povo,desempregado c desiludido com o sistema,acompanhou com curiosidade a trajetóriadaqueles sujeitos que vingavam sua misériamoral e financeira. O roteiro de David New-mau e Robert Benton para Uma rajada debalas recria a tragédia bandoleira do casal esua quadrilha e aproveita para fazer algunscomentários sociais. O resultado é um cnvol-venle filme de ação que se antecipa às histó-rias de gângsters que fariam carreira e prê-mios nas décadas seguintes.

Uniu rajada de balas ainda é policial,melodrama e comédia. Uma superproduçãoque. além da impecável reconstituição deépoca e da fotografia de Burnett GulTey(premiada com um Oscar), se apóia na inter-pretação do elenco coadjuvante. Gene

lackman, Estelle Parsons (o segundo Oscardo filme, o de melhor atriz coadjuvante) eMichael J. Pollard não negam fogodramáti-co como integrantes da famosa quadrilha.Buscando autenticidade, a produção deUma rajada de balas foi rodar suas cenas nonorte do Texas, região onde a gang deClyde e Bonnie operou. Depois desta dire-ção iluminada, porém, o diretor ArthurPenn (O Milagre de Ann Sulivan, Caçadahumana) nunca mais conseguiu repetir o lei-to.

>; "J'

|jpFaye Dunaway é a Bonnie de Bonnie and Clyde, vencedor de 2 Oscars

OS FILMESQUASE IGUAL AOS OUTROSTV Globo — I4h40

Comedia adolescente. (Just one of ilie guys)de Lisa Gottlieb. Com Joyce Hyser, ClaytonRonher, Billy Jacoby, Toni Hudson, WilliamZabka e Sherilyn Fenn. Produção americana deiS'5. Cor min).Jovem secundarista (Hyser) e aspirante a jor-nalista c impedida de participar de um concur-so de redação por ser menina. Decidida a entrarno páreo e ganhar o prêmio, um emprego nojornal local, a moça se traveste de menino e seinscreve no concurso pelo colégio rival, com acumplicidade do irmão (Jacoby) caçula e tara-do. Em sua nova turma, o garoto se apaixonapor estudante (Rohncr) solitário e é assediadopor adolescente (Fenn) saidinha. Versão juve-nil e jornalística do consagrado Tootsie. Elencoé excelente. Mas o desfecho é previsível.PAIXÃO PROIBIDATV Bandeirantes — 21 h30

Drama cigano. (Los Taramos) de RoviraBeleta. Com Carmen Amava, Daniel Martin,

Antonio Prietlo e Sara Lezana. Produção espa-nhola de 64. Cor (SI min).Moça e rapaz ciganos se apaixonam perdida-mente. Mas os jovens pertencem a famíliasrivais, e os amantes sofrem terríveis pressões.Espécie de adaptação da tragédia shakespea-riana Romeu e Julicta para os cenários nôma-des. A história, sentimental e exótica, é entre-meada por números de dança econfraternizações à luz de fogueiras.UMA RAJADA DE BALASTV Globo —Oh¦ Policial. (Bonnie and Clyde) de Arthur Penn.Com Warren Beatty, Faye Dunaway, Michael J.Pollard, Gene Hackman, Estelle Parsons, Den-ver Pyle, Duh Taylor, Gene Wilder e EvansEvans. Produção americana de 67. Cor (IIImin).Durante a Grande Depressão americana (anos20/30), casal de amantes (Beatty e Dunaway)iniciam carreira criminosa, conquistando aadesão de um mecânico (Pollard), um ex-presi-diário (Hackman) e sua mulher (Parsons). Porsuas investidas audaciosas c itinerantes, a qua-drilha fica famosa cm todo o país.

SUPERCANAL

ESPNUHF48VÔLEI DE PRAIA FEMININOSURF: 1991 OP PRO HUNGTING-TON BEACH

9h30 OS ANOS MÁGICOS DOS ES-PORTES

10h BASEBALL TONIGHT10H30 GOLFE FEMININO12h AERÚBICA14h BODYBYJAKE14h30 TOP RANK BOXING16M30 SUNKIST KIDS17h LUTA LIVRE18h CAMINHÕES MONSTRO18M30 HARNESS RACING 911 Oh CORRENDO E COMPETINDO1 9h30 UP CLOSE20h CAMPEONATO DE ESQUI NA

NEVE21 h SKI WORLD21M30 CAMPEONATO DE SNOW-

BOARD

22h

22h3023h1 h

3h3h304h4h30

6h30

CAMPEONATO DE ESQUI NANEVE FREESTYLECAMPEONATO SNOWMOBILEFUTEBOL AUSTRALIANOCART: MARLBORO 500BROOKLYNCORRENDO E COMPETINDOSURF MAGAZINEUP CLOSEGOLFE SÊNIOR: NORTHVILLELONG ISLANDESQUI NA NEVE

VARIEDADESMÚSICA ITALIANARAI AO VIVOSHOWSCINEMAVARIEDADESMUSICA ITALIANASHOWSENTREVISTAS

14h3015h15h3016h17h17h3018h

18h3019h

CNNSHF5 19h3020h20h3021 h22h22h3023hOh0h302h303h4h5h

(O Super Canal funciona por assinaturas, nas ondas UHF e SHF. Contatos pelo telefone: 205-8612)

7h308h10h11 h1 2h1 4h1 5h16h

RAI SIIF 4TELEGIORNALEDOCUMENTÁRIOINFANTILMÚSICA ITALIANAVARIEDADESCINEMAINFANTILMÚSICA CLÁSSICA

HEADLINES INTERNATIONALBUSINESS DAYHEADLINES INTERNATIONALBUSINESS DAYHEADLINES INTERNATIONALLARRY KINGCNN WORLD DAYHEADLINES INTERNATIONALCROSSFIREHEADLINES INTERNATIONALCNN NEWS WORLD

HEADLINES INTERNATIONALWORLD BUSINESS TODAYHEADLINES INTERNATIONALCNN INTERNATIONAL HOURCNN WORLD DAYHEADLINES INTERNATIONALWORLD BUSINESS TODAY UP-DATECNN SHOWBIZTODAYTHT WORLD TODAY/HEADLINENEWSCNN SPANISHMONEYLINECROSSFIREPRIME NEWSHEADLINE NEWSCNN SPANISHCNN WORLD NEWSSHOWBIZ TODAYHEADLINES INTERNATIONALMONEYLINEHEADLINE INTERNATIONALHOURLY BUSINESS REPORTGLOBAL WEATHER UPDATES

RADIOJORNAL DO BRASIL

1 AM 910 KHz ESTÉREOJBI — Jornal do Brasil Informa — Às 7h30,

12h30, 18h30 e 23h30 Sáb, dom e feriados, às8h30, 12h30, 18h30 u 23h30Repórter JB — Informativo às horas certasJB Noticias Informativo às meias horas1 •' Página Das 7h às 9h30Comentaristas Sônia Carneiro. Carlos AlbertoSardenberg, João Máximo. Ernesto Alonso Ortiz

Prestação do Serviços — Repórter Aéreo JB/Unidas, condições do aeroporto, previsões dotempo e dicas culturais

Correspondentes: Paris, Londres (BBC), Coloma.

Panorama Econômico: As 8h30.Encontro com a Imprensa — Das 13h às14h.

Cartazes do Rio -- As 16hMúsica da Nova Era — 2-' feira, de 21 h ás 22h.Variedades: 2". 4" e 6J, das 22h ás 23h30Arquivo Sonoro: 5" feira.Lotação Esgotada: Das 23h50 ás 0h30.Noturno De 0h30 às 2h.Pela Madrugada As 2h

¦ FMESTÉRE099,7MHzNoticiário — De hora em hora.Ia Classe — As 6hDestaque Econômico — As 9h30Informe JB — As 11 h50. 1 7h50 e 24h.Jô Soares Jam Session — às 18h

20 horas - Reprodução digitaI (CDs e DATs):Divertimento em Si bemol. Kl86. de Mozart(Holliger Wind Ens. • DDD ¦ 11.09); Bénédictionde Dieu dans Ia solitude. das Harmonias Poéticase Religiosas, de Liszt (Eliane Rodrigues - DDD -16:28); Concerto n° 4. em Sol maior, para flauta eorquestra, de François Devienne (Sebenyi, Fil.Gyor. Sandor • AAD - 20:04); Fandanguillo. up.36 e Sevillana. op 29. de Joaquin Turina (JulianBream - DDD - 10:08); Sinfonia n° 2. em dómenor - Ressurreição. Mahler (Fil. Londres,Tennstedt • DDD • 88:34); Sonata em Mi bemolmaior. K282. de Mozart (Fernando Lopes - Grav.1991 - DDD - 11:56); Concerto em ré menor,para dois violinos, cordas e continuo -BWV1043.de Bach (Accardo, Batjer, OC Europa - DDD •15:57); Suite do ballet Sebastian. de Gian CarioMenotti (OS N.Zelandia, Schenck - Grav. 1990 -DDD - 24:23), Sonata para cordas, em Mi be-mol maior, de Rossini (Camerata Berna, Fiun -DDD - 14 17).

Mestres da Música — As 24h.

I CIDADE-102,9MHiVitamina C — As 6hSaudade Cidade — As 12h.Sucesso da Cidade — As 18hCidade Diet — As 22h

¦ FM 105-105,1MHzDesperta Rio — As 5h.Bom Dia Alegria — Às 9hVale A Pena Ouvir de Novo — Ás 12h.De Coração Pra Coração — Às 13h.105 sem Parar — Às 14h.Programação Corrida — As 16h.Paquera 105 — As 17h.Amor sem Fim — Ás 20h.105 Na Madrugada — A 24h.

SHOWCLAUDETTE SOARES/NOVA LEITURA — Acantora se apresenta com o Quarteio de CordasDelana Participação especial do pianista LeandroBraga De 3-' a sáb . às 18h30 Teatro Rival, RuaÁlvaro Alvim. 33 (240 1 135) Ingressos a Cr$2.000 (3- a 5 ') e CrS 2 500 (6» e sáb ) Até dia 24de agosto

RICARDO LEÃO E BANDA - Todns as 3's. às19h. Praça das Delicias do Madureira ShoppingRio. Estrada do Portela, 222 Entrada franca Atédia 27 de agosto

SYNOPSIS — Show da Orquestra Brasileira deSapateado 2-'s e 3-'s, às 21 h Teatro de Arena.Rua Siqueira Campos. 143 (235-5348). Ingressos a Cr$ 2 500 e CrS 2 000 (classe) Até dia 8 deoutubro

JAIR RODRIGUES E BANDA De 2' a 6\ às1 8h30 Teatro João Caetano. Praça Tiradentes.s/n° (221 0305) Ingressos a CrS 1 000 Até dia16 de agosto

HUMOR EXPLICITO. SEXO RISO — Show dohumorista Clau San. Direção de Carmen Moreno3"'s e 4''s. às 18h30 e 21 h. Teatro Brigitte Blair II.Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). Ingressos aCrS 1 000I BARES

¦ circoPARK CIRCUS WORLD — O parque funcionade 3J a 6». das 17h às 21 h: sáb , das 14h ás 23h edom., de 9h ás 23h. O espetáculo de circo, de 3" a6". às 19h; sáb , ás 15h30. 17h30, 19h30 e 21 h:dom . ás 10h, 15h30, 17h30, 19h30 e 21 h PraçaOnze Infromações pelo tel 224-0464. Ingressosa CrS 2 000

REAL MOSCOU —Trapezistas, malabaristas, pa-lhaços, elefantes e a incrível pirâmide humana nasalturas. Largo do Campinho. De 3a a 6". às 21 h,sáb , dom. e feriados, às 15h, 17h e 20h30. In-gressos a CrS 10.000 (camarote), CrS 2.000 (ca-deira para adulto) e CrS 1 500 (cadeira/criança).Arquibancada a CrS 1 000

REVISTAS

COSTINHA/50 ANOS DE HUMOR — Show dohumorista 3a e 4a. às 21h30. Canecão. Av. Ven-ceslau Braz, 215 (295-3044). Ingressos a CrS5 000 (mesa central/frisas). CrS 3 500 (mesa la-teral/mezanino) e CrS 2.500 (arquibancada) Atédia 7 de agosto

AGILDO RIBEIRO — Texto de Agildo Ribeiro eGugu Olimecha 3a e 4a. às 21 h Teatro JoãoCaetano. Praça Tiradentes. s/n° (221 0305) In-gressos a CrS 2 000

WOMEN'S FANTASY — Coreografias de AlexRuiz. 3as, das 21 h ás 23h Boate Co/umbus. RuaRaul Pompéia, 94 (521-0279). Ingressos a CrS5.000 (cadeira/pista) e CrS 4.000. Consumação aCrS 1 000 É permitida a entrada de homens apóso espetáculo Consumação a CrS 3.000.TRANSFORMISMO — Show com Jane Di Cas-tro. Direção e roteiro de Tony Ferreira. 3a e 4a, às21h30 Teatro Suam. Praça das Nações, 88A

(270-7082) Ingressos a CrS 1 500 Até dia 28 deagosto

BIERKLAUSE — Happy Hour de 2d a 6a. a partirde 17h. Com Toni ao piano e os cantores Carli-nhos e Neuma. A partir de 21 h a orquestra Bierk-lause. Couvert a CrS 2.000 (de 2a a 4J e sáb ). CrS2 500 (5J e 6 '). Av. Rio Branco. 277/101 (220-1298).

BOTANIC — Show do cantor Flávio e da violo-nista Izadora. Às 22h. Couvert a 1.000 e consu-mação a CrS 1.200. Rua Pacheco Leão, 70 (274-0742).

GUIMAS — O pianista Marco Tommaso interpre-ta músicas de Cole Porter. De 2" a 4a, happy hourdas 17h às 20h; 5a e 6a. das 14h às 19h. Semconsumação. São Contado Fashion Mall, Estradada Gávea. 899/loja D (322-5791). Até dia 20 deagosto.

JAZZMANIA — Show da banda Rastacuera. Ás23h. Couvert a CrS 1.500 e consumação a CrS1.000 Av. Rainha Elizabeth, 769 (227-2447).

LUGAR COMUM — Uma Noite com Cartola,show da cantora Ana Cristina Rodrigues e doviolonista Paulo Marques. Couvert a CrS 1.200 econsumação a CrS 700 3as, ás 22h. Rua ÁlvaroRamos, 408 (541 -4344). Até dia 27 de agosto.

PEOPLE — Country in People, show da bandaSaloon e Cia. 3", às 22h. Couvert a CrS 2.000 econsumação a CrS 1.500. Av. Bartolomeu Mitre,370 (294-0547).

PICADILLY PUB — Show do duo Verônica Aldee Giovani Padula A 22h30. Consumação e cou-vert a CrS 1.200 Av. Gal San Martin, 1.241(259-7605)

AssinaturaBclo Horizontc

CANAL 2-TV Educativa7h25 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL7h30 TELECURSO 1° GRAU — Educati-

vo. Hoje; Geografia7h45 TELECURSO 2» GRAU — Educati-

vo. Hoje: OSPB/EMC8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 18h55

Educativo, Hoje: Matemática8h30 REAL IDADE — Programa dedicado 19h10

aos idosos.9h RA-TIM-BUM — Infantil9h30 MÃOS MÃGICAS — Infantil, Apre- 19h30

sentação de Plim-Plim9h45 DOCUMENTÁRIOS DIRIGIDOS —

Hoje: Nossas riquezas — Cacau 20h10h15 MERCADO FINANCEIRO — Fias-

hes ao vivo da Bolsa de Valores do Rio 20h25de Janeiro, até às 13h

10h20 ABC DO ESPORTE — Hoje: Atletis- 20h30mo10h30 ESTAÇÃO CIÊNCIA — Documentá-

rio.11 h FRANCE PRESS —Revista de atua-

lidades sobre a França,11h30 TELECURSO 1° GRAU —Reprise 21 h3011 h45 TELECURSO 2° GRAU —Reprise12h REDE BRASIL — TARDE — Noti-

ciário nacional. 22h12h30 RIO NOTICIAS — Noticiário local. 23hApresentação Cláudia Pfeifer12h45 RA-TIM-BUM. Infantil13h15 MÃOS MÁGICAS13h30 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALEducativo. Hoje: Matemática 0h14h REAL IDADE. Dedicado aos idosos.14h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO -

Reprise 0h1515h FRANCE EXPRESS - Reprise15h30 SEM CENSURA — Debates. Apre- 0h30

Telefone aa emissora: 292-00Í2

sentação de Márcia Peltier. Hoje: ogovernador do Pará. Jader Barbalho. acantora Roberta Miranda, a delegadade mulheres Martha Mesquita da Ro -cha e o empresário Márcio FortesRIO NOTICIAS — Noticiário local.Apresentação de Ana Lúcia GregattiTEMPO DE ESPORTE - Noticiárioesportivo, focalizando o Brasil e omundo.JORNAL DA EDUCAÇÃO — Noti-ciário dirigido ao Magistério. Apresen-(ação de Liliana Rodrigues.MATÉRIA PRIMA — Programa deauditório para adolescentes.JORNAL DO CONGRESSO — No-ticiário sobre o CongressoA LIBERDADE DE ESCOLHER —Reprise. Série americana de 10 capítu-los, com o Prêmio Nobel de EconomiaNewton Friedman, sobre Economia deMercado. Episódio de hoje: Tirania docontroleJORNAL DA REDE BRASIL —NOITE — Noticiário nacional e inter-nacional. Entrevistas ao vivo.M.P.B. — Musical. Hoje: Taiguara54 MINUTOS — Entrevistas. Apre-sentação de Ana Lúcia Gregati. Hoje: aatriz Glória Pires, a advogada AdrianaGuimarães e a estudante de ciênciaspolíticas Andréa LotgrenTEMPO DE ESPORTE — Noticiárioesportivo, focalizando o Brasil e omundo.DINHEIRO VIVO — Informativoeconômico.EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

1 CANAL 4 —TV Globo6h30 TELECURSO 2° GRAU — Educati-

VO7h BOM DIA BRASIL — Entrevistas

politicas7h30 BOM DIA RIO — Noticiário e agendacultural local

8h XOU DA XUXA — Infantil Apresen-tação de Xuxa

13h GLOBO ESPORTE — Esportivo lo-cal

13h10 JORNAL HOJE — Noticiário, agendacultural e entrevistas

13h30 VALE A PENA VER DE NOVO —Reprise da novela Cambalacho, de Síl-vio de Abreu, com direção de JorgeFernando.

14h40 SESSÃO DA TARDE — Filme: Qua-se igual aos outros

17h ESCOLINHA DO PROFESSORRAIMUNDO — Humorístico coman-dado por Chico Anysio

17h30 ROQUE SANTEIRO — Reprise. No-» vela de Dias Gomes, com colaboração

de Aguinaldo Silva

Telefone da emissora: 529-2857

18h SALOMÊ — Novela de Sérgio Mar-ques. Direção de Herval Rossano.Com Patrícia Pillar, Petrônio Gontijo,Imara Reis e Carlos Alberto

18h50 VAMP — Novela de Antonio Calmon,com colaboração de Vinícius Vianna,Lilian Garcia e Thiago Santiago.

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL — Noticiário

nacional e internacional20h30 O DONO DO MUNDO — Novela de

Gilberto Braga.21 h30 TERÇA NOBRE — Hoje: Flash22h30 O SORRISO DO LAGARTO — Mi-

nissérie de Walter Negrão e GeraldoCarneiro em 52 capítulos. Direção deRoberto Talma. Com Toni Ramos,Maitê Proença, Raul Cortez e JoséLewgoy.

22h30 JORNAL DA GLOBO — Noticiário.Comentários de Paulo Francis

0h CAMPEÕES DE BILHETERIA —Filme: Uma rajada de balas

I CANAL 6 —TV MancheteTelefone da emissora 285-0033

7h30 BRASÍLIA—Jornalístico8h COMETA ALEGRIA — Infantil.

Apresentação de Cinthya, Patrick eGorgolão. De 15 em 15 min., flashesdo MANCHETE ECONOMIA — in-formativo econômico

12h SESSÃO ANIMADA12h25 MANCHETE ESPORTIVA — 1°

TEMPO - Noticiário esportivo12h45 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇÃO DA TARDE — Noticiário13h25 SESSÃO SUPER-HEROlS — Infan-

til15h30 CLUBE DA CRIANÇA18h10 SESSÃO ESPACIAL - Seriado. Ga-

iáctica 19h10 JORNAL LOCAL

19h35 PANTANAL — Reprise da novela deBenedito Ruy Barbosa.

20h35 JORNAL DA MANCHETE — 1"EDIÇÃO — Noticiário

21 h35 A HISTÓRIA DE ANA RAIO E ZÉTROVÃO — Novela de Rita Buzar eMarcos Caruso. Com Almir Satter, In-gra Liberato, Giuseppe Oristanio, Ta-mara Taxman e Nélson Xavier

22h30 FLORADAS NA SERRA — Minis-série. Adaptação livre de Geraldo Vie-trido romance de Dinah Silveira deQueirozMOMENTO ECONÔMICONOITE E DIA — Noticiário com en-trevistasESPORTE E AÇÃO — Reprise

23h2523h300h20

I CANAL 1 — TV Bandeirantes5h35 MISTÉRIOS DA FÉ —Religioso5h50 A HORA DA GRAÇA—Religioso7h20 REALIDADE RURAL — Noticiário

sobre o campo7h30 KIKO — Humor Reprise8h ENCONTRO COM ARLETE— Com

Aríete Ribeiro9h DIA A DIA — Jornalismo. Com Olá-

vio Ceschi Jr. e Débora Menses10h COZINHA MARAVILHOSA DA

OFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciato

10h30 OS IMIGRANTES — Reprise da no-vela

11 h15 NINHO DA SERPENTE — Repriseda novela de Jorge Andrade

12h ACONTECE — Noticiário12h30 ESPORTE TOTAL — Esportivo13h JORNAL DO RIO — Noticiário local13h30 CARAVANA DO AMOR — Varieda-

des. Apresentação de Alberto Brizola15h BOLETINS DOS JOGOS PAN-A-

MERICANOS

16h16h3017h3018h5019h2019h30

20h30

21 h30

23h300h30

1 h

2h

3h

Telefone da emissora: 542-2132

TV CRIANÇA — DesenhosO HOMEM DE SEIS MILHÕES DEDÓLARES — SeriadoCANAL LIVRE - Debates.JORNAL DO RIO — Noticiário localAGROJORNAL — Informativo sobreo campo.JORNAL BANDEIRANTES Noti-ciárioBOLETINS DOS JOGOS PAN-A-MERICANOSTERÇA MÁXIMA - Filme PaixãoproibidaFOGO CRUZADO - Entrevistas.JORNAL DA NOITE NoticiárioApresentação de Dárcio ArrudaBOLETINS DOS JOGOS PAN-A-MERICANOSFLASH — Entrevistas Apresentaçãode Amaury JrBOA VONTADE — Religioso

R CANAL 9 - TV Corcovado/MTVTelefone da emissora:

580-15366h30 PROGRAMA 45 MINUTOS — En- 1 7h30

trevistas. Apresentação de ArcádioVieira. 18h

7h15 AGENDA DO INVESTIDOR — In-formativo e entrevistas sobre o merca-do financeiro. 19h

7h30 O RIO É NOSSO — Variedades.Apresentação de Douglas Prado

8h POSSO CRER NO AMANHÃ —Religioso

8h30 COISAS DA VIDA — Religioso 19h158h45 GÊNIO MALUCO — Desenho9h IGREJA DA GRAÇA —Religioso9h30 CENTRO DE CONVENÇÕES 21 h30

EVANGÉLICAS — Religioso10h ESPAÇO ABERTO — Entrevistas 22h11 h CÂMERA ABERTA — Programa de

variedades, sobre utilidade pública.12h NON STOP - Programa com blocos 23hde meia hora só com vídeos 23h15

13h TOP 10 EUROPA — Os 10 clipesmais solicitados na MTV Europa. 1h

15h GAS TOTAL — Clipes de heavy me-tal. Apresentação de Gastão 2h

CHECK IN - Hoje. a cantora VangeLeonelDISK MTV — Parada de sucessoscoms os 10 clips mais votados naspesquisas Apresentação de AstridMTV NO AR — Noticias sobre arte,espetáculos, comportamento e cultu-ra Apresentação de Zeca CamargoHoje: entrevista com os grupos Drean.Warriors e Br and New HeaviesBEAT MTV — Clipes sem intervalopara gravar Apresentação de MariaPaulaOMBAK — Jornalístico sobre espor-tes de açãoCLÁSSICOS MTV — Os vídeos-cli-pes de maior sucesso em todos ostempos. Apresentação de GastãoMTV NO ARASTRID — Clipes. Apresentação de 'AstridLADO B — Lançamento de clipes devanguarda. Apresentação de ThunderVlDEO MUSIC - Clipes

CANAL 11- TV SRIO JAZZ CLUB — Seguei in Blues. Show docantor e da última banda. 3-' e 4«>, às 22h. Couverta CrS 2.000 e consumação a CrS 1.200. RuaGustavo Sampaio, s/n° (541-9046). Até dia 14de agosto.

ST. MORITZ — Canções francesas com o acor-deonista Gigi. Todas as 3ds, a partir de 22h.Couvert a CrS 400. Rua Cândido Mendes, 157(252-5182).

TORRE DE BABEL — Show do cantor AdrianoFachini. As 22h30. Couver a CrS 2.000. RuaVisconde de Pirajá. 128/A (267-9136).

VINÍCIUS — Presença, show da cantora CristinaConrado. As 23h. Couvert a CrS 1.800 Rua Vini-cius de Morais. 39 (267-5757).

7h308h10h3012h3013h13h3014H1514h4515h4516h4017h3018h18h3019h27

A TURMA DO PICA-PAU — Dese-nhoMARIANE —InfantilSHOW MARAVILHA — InfantilApresentação de MaraCHAPOLIN — SeriadoCHAVES — Seriado infantilTOM & JERRY — DesenhoPICA-PAU — DesenhoVIVIANA - NovelaDESPREZO — NovelaBATMAN — SeriadoCHAPOLIN —SeriadoCHAVES — SenadoAQUI AGORA — JornalísticoECONOMIA POPULAR — PER-GUNTE AO TAMER — Boletim eco-nòmico

Telefone da emissora:.580-0313

19h30 TJ BRASIL — Noticiário nacional einternacional

20h CARROSSEL — Novela mexicana21 h ROSA SELVAGEM — Novela mexi-

cana21 h45 JORNAL DO SBT — 1" EDIÇÃO

Noticiário21 h50 HEBE -Variedades23h50 JÔ SOARES ONZE E MEIA En-

trevistas com Jò Soares. Hoje: o pre-feito da cidade de Campos. AnthonyGarotinho. o ator Ary Fontoura e odentista Orivaldo Vansato

0h50 JORNAL DO SBT 2" EDIÇÃOJornalístico. Apresentação de LilianWhite Fibe

1 h20 TJ INTERNACIONAL- Noticiário1 h35 IMPRENSA NA TV — Entrevistas.

m CANAL 13-TVRio6h45 INSTANTE BRASILEIRO Musi

cal7h POSSO CRER NO AMANHÃ

Religioso7h10 VINDE A CRISTO— Religioso7h40 UMA NOVA ESPERANÇA — Reli

çjioso7h55 CADA DIA — Religioso8h CLIPES MUSICAÍS9h COMBATE —Seriado10h CLIPTV — Música jovem ao vivo11 li GUERRILHEIROS - Seriado11 hS5 INSTANTE BRASILEIRO12h CLIP'S — Os melhores da casa1 3h REPÓRTER RIO - Noticiário

Telefone da emissora: 293-0012

13h30 RIO URGENTE — Entrevistas, deba-tes e variedades

1 7h30 REPÓRTER RIO — 2» EDIÇÃO -Noticiário

18h CLIPTV1 9h COMBATE — Seriado20h INSTANTE BRASILEIRO20h10 GUERRILHEIROS —Senado21 h10 INSTANTE BRASILEIRO21 h20 KUNG FU — Seriado22h50 INSTANTE BRASILEIRO23h REPÓRTER RIO — Noticiário23h30 OS MELHORES CLIPESOh NA CORDA BAMBA — Senado

6 o terça-feira, 6/8/91

Uma

ACLliUSA

MARIA

arte que, no pós-guerra, pareciadividida por um muro imagina-rio, colocando de um lado os

artistas figurativos e de outro, os abstra-tos, chegou aos anos 60 apaziguada. Aolongo dessa década, o gesto criativo der-rubou o muro por terra e a disputaacirrada foi substituída pela convivênciapacífica entre o formalismo progressivoe a figuração. Esse espírito está presenteno conjunto de 99 obras que compõem aArte gráfica dos anos 60, que o InstitutoGoethe inaugurou semana passada, noMuseu Nacional de Belas Artes. Entre os15 artistas selecionados para a mostra daAlemanha, apenas um não é alemão: ocarioca Almir da Silva Mavignier, queestudou cm Ulm de 1953 a 58 e, queatualmente vive cm Hamburgo.

A exposição do Instituto Goethe é asegunda de uma série de mostras sobre aarte gráfica alemã dos anos 50, 60, 70 e80. A primeira delas se realizou cm mar-ço, no Centro Cultural Banco do Brasil."A Alemanha sempre teve tradição nasartes gráficas. Mas a partir dos anos 60,observa-se ainda mais claramente a ten-tativa de não limitar as obras dc arte aosmuseus e coleções particulares. E as artesgráficas possibilitam uma maior circula-ção das obras", diz Alex Gama respon-sávcl pelas exposições temporárias doMNBA. Em 1968, a 4a Documenta deKassel — a respeitada mostra que serealiza a cada quatro ou cinco anos naAlemanha — dedicou uma seção espe-ciai à arte gráfica e à reprodução múlti-pia. Para Rolf-Gunter Dienst. curadorda série, a difusão da arte impressa nosanos 60 é prova dos esforços dos artistaspara superar as barreiras da galeria e domuseu e "para intervir como fator dcmodclação social."

Os 15 artistas que compõem a mostrasão nomes que tiveram grande impor-tância no desenvolvimento da arte nosanos 60. É o caso de Josef Albers queparticipa com seis serigrafias da sérieHomenagem ao quadrado. Ex-professorda escola Bauhaus, Albers, durante oTerceiro Reich, emigrou para os EstadosUnidos. Na América ele se tornou umdos professores mais influentes da novageração de pintores com sua teoria deinteração da cor, e morreu, em 1976. Asimplicidade e a poesia do abstrato JosefAlbers convivem com a falta dc compai-xão do figurativo Horst Janssen, repre-sentado na exposição por cinco águas-forte c uma litografia. Mais que a maio-ria dos artistas alemães Janssendestaca-se por sua ironia c sarcasmo.

Uma sociedade

para apoiar a

música erudita

MAURO TRINDADE

A,O invés de repetirem as eternas críticas àfalência da música erudita nestas latitudes,alguns maestros, críticos, compositores e ins-trumentistas resolveram fundar a Sicom —Sociedade de Intérpretes, Compositores eMusicólogos, uma associação destinada apromover e incentivar a música no Brasil. Aentidade pretende realizar, ainda este ano,um concurso nacional de composição c umgrande concerto inaugural.

Helena Fernandes, viúva do compositorLorenzo Fernandes, lembra que sempre dis-cutiu com os músicos o problema do descaso,"que é mais grave quando comparamos nos-sa programação musical com a de outrospaíses", e agora resolveu agir. Para criar asociedade, tomou por base entidades existen-tes no exterior, "responsáveis por grandeparte dos concertos nos melhores teatros daEuropa e dos Estados Unidos". A iniciativaloi tão bem recebida que os maiores nomesde nosso meio musical resolveram se unir aDona Helena, escolhida presidente da Socie-dade.

São sócios fundadores os maestros IsaacKarabtchcvsky, Henrique Morclcnbaum, Ri-

3| cardo Tacuchian, Roberto Ricardo Duarte eIsrael Menezes, o embaixador e musicólogo

** Vasco Mariz, o critico musical e diretor dafà Orquestra Sinfônica Brasileira Sérgio Nepo->•' muceno, os pianistas Sônia Goulart e Amai-j* do Cohcn, a cantora Fátima Alegria e ofcS empresário Gcorge Hcrz, presidente da Asso-

ciaçào de Amigos da Sala Cecília Meireles,3">íj enlre outros.

"As agremiações musicais são parte dahistória musical brasileira", lembra o maes-

tro e compositor Ricardo Tacuchian, secretá-jp rio-geral adjunto da nova associação. Mas

com a ditadura, reuniões de classe passaram(.«s a ser vistas com hostilidade pelo governo ef£j quase se desfizeram ou foram cerceadas.

"Com o retorno da normalidade política, omeio social voltou a ser organizar em todosos campos. E agora o mesmo acontece com amúsica", observa.

Sérgio Nepomuceno aponta um certo des-caso das empresas fonográficas, que não di-vulgam a música brasileira: "A OrquestraSinfônica Brasileira, por exemplo, gravou to-

______

Fernando Mayrink—14/10/88

*,^ ;v a ^ v- ¦¦ idJiirh iIwPln'tf wiLi* ¦*

JORNAL DO BRASIL

scada de artes

gráficas

Exposição no Museu de Belas Ar-

tes reúne 15 artistas da Alemanha

Uma das características marcantes daarte dos anos 60 foi a predominância dosestilos individuais, mais que o das esco-Ias, grupos ou estilos. Wolf Vostell — em1959 já fazia happenings e participavadas ações do Fluxus —, condenou assas-sinatos e guerras. Uma de suas obras,presentes na exposição atual, é a serigra-fia Apoias esses, que reproduz uma dasmais fortes imagens do Vietnã, o assassi-nato a sangue-frio de um civil vietcongpor um soldado vietnamita. Já o brasilei-ro Almir Mavignier resumiu suas preo-cupações á cor. O rigor conceituai, adisposição gráfica exata e a intensidadeda cor, presente em suas cinco serigra-fias, foram características típicas da opart dessa década.

O rigor gráficode A. Mavignier

das as Bachianas Brasileiras, de Villa-Lobos,e estes discos jamais foram reeditados. En-quanto isso, a Royal Phillarmonic Orchestragravou a mesmíssima série com a regência deuni maestro mexicano, financiada pelo go-verno do México. E uma incongruência mui-to grande." Nepomuceno queixa-se de que osdiscos de intérpretes brasileiros, que fazemsucesso no exterior, não chegam ao Brasil.Tacuchian nota que nossos compositores nãosão executados no pais: "Tocam LorenzoFernandes na França e Villa-Lobos por todoo mundo, e aqui nada. Minhas próprias com-posições tiveram cinco recitais neste ano nosEstados Unidos, na Europa e na AméricaLatina. No Brasil, não foram tocadas umaúnica vez."

Como forma de sair do impasse, a Sicomresolveu promover um concurso de composi-ção. que começa em setembro. Podem con-correr músicas sinfônicas com duração dc 15a 20 minutos, escritas por compositores bra-sileiros. Através de Sérgio Rouancl, secretá-rio de Cultura do Governo Federal, a Sicomincluiu o concurso na programação oficial daConferência das Nações Unidas sobre oMeio Ambiente - ECO-92. "As composiçõesenviadas devem ter um tema relacionado àecologia que, naturalmente, será interpretadode forma subjetiva", avisa Tacuchian. O pri-meiro lugar do concurso será executado poruma orquestra c publicado pela FundaçãoBiblioteca Nacional. Quanto ao concertoinaugural da associação, só acontecerá esteano "se a Sicom puder realizá-lo da melhorforma possível; senão, fica para o ano quevem", afirma Dona Helena.

Sérgio Nepo-muceno, Hele-na Fernandes eo maestro Ri-cardo Tacu-chian são só-cios fundadoresda Sicam, as-sim como omaestro IsaacKarabtchevsky(abaixo)

Mavignier: o

brasileiro

O carioca Almir da SilvaMavignier foi para a Alemanhacm 1952. No ano seguinte, par-ticipou da Bienal Internacionalde São Paulo. Com um peque-no detalhe: ele fazia parte darepresentação suíça, no mesmogrupo concreto do qual partici-pava Max Bill. A história é re-lembrada por um dos amigosque deixou no Rio, o diretor daEscola Superior de DesenhoIndustrial, Pedro Luís Pereira

de Sousa. Mavignier, que agoravolta ao país, representando aarte gráfica alemã dos anos 60,é só mais um desses exemplosde santo que não faz grandesmilagres em casa. Atualmente,ele que pouco vem ao Brasil,está se transferindo de Ham-burgo —, onde desde 1965 eraprofessor da Escola Superiordc Artes Plásticas —, para aDinamarca.

Mas, se para o grande pú-blico seu nome não diz muitacoisa, para o meio das artesgráficas Mavignier é uma re-ferência. "Pode

parece mora-lista e fora de moda, mas ele é

As obras de WolfVostell (E), HorstAntes (A) e PaulWunderlich reve-Iam algumas ten-dências das artesgráficas alemãesna década de 60

um daqueles sujeitos que res-peita o próprio trabalho", dizo admirador Pedro Luís. Her-deiro de Max Bill, Almir Ma-vignier è um dos principaisgravadores e cartazistas daAlemanha. O concretismo cn-trou em sua arte, quando ain-da vivia no Brasil. Depois dever alguns trabalhos do queviria a ser o Museu do Incons-ciente, ele concluiu que a obrade arte não é necessariamentea representação formal darealidade. A última exposiçãoque realizou no Rio foi umapequena mostra dc cartazespara alunos e professores daESDI, em 1989. (C.M.)

1 DISCO/ 'As

raw as ever'/ ? ? ?

A voz da Jamaica dançante

r

TARIKDE SOUZA

'e a trilha dos 80 foi escrita emboa parte pelo rock branco inglêspós-Scx Pistols e Clash (Joy Divi-sion/New Ordcr, U2, The Smiths,The Cure, Siouxsie & the Bans-hees, Eclio & the Bunnymen), ablack music americana deu o tro-co na virada da década através dorap, do universo cultural hip hope suas (trans)fusões como o danceItall, o raggunuiffm, aliás ruga,mistura tecnotrônica de rap e reg-gae. A diferença entre os anterio-res raslafaris, pendurados nastranças, franco-atiradores contraa Babilônia capitalista e a atualcorrente cultora dos cabelos geo-métricos, colares dourados e sexoem riste, já pode ser conferida emedição nacional. O papa da área,Shabba Ranks, desembarca aquicom o detonador As raw as ever,LP resultado de sua contrataçãono valor de um milhão de dólarespelo grupo Epic/Sony, a maisgorda soma já oferecida a astrosjamaicanos desde a era Bob Mar-ley.

Apesar da transformação ideo-lógica, não há um rompimentodrástico com o passado. Ranksgarante em entrevistas que nadatem contra os rastas. "O meu no-me artístico é uma homenagem aRainha de Sabá", admitiu à revis-ta Bizz, citando a soberana dequem o rasta supremo, Hailé Se-lassié, se dizia descendente. Asafinidades cessam neste tênuecordão umbilical. Rexton Rawls-ton Fernando Gordon, nascidoem 66, em Sturgetown, mudou-secom a família aos três anos paraTrcnchtown, onde cresceu BobMarley, mas suas primeiras admi-rações musicais foram por umMC (mestre de cerimônias no jar-gão rap) chamado King Sturge.Nosso conhecido Yellowman(junto com outros toasters comoBrigadier Jerry, Charlie Chaplin e"sua grande inspiração" JoseyWales) também entrou na die-ta básica de SR, o que não édifícil depreender de faixas como

Shabba Ranks: sexo e dança

Trciilor load a girls. A carreira deRanks já tem mais de dez anos.Aos 14, ele gravou seu singleinaugural, Heat under sufferer'sfeet, sob o apelido de Co-Pilot.Em 81, apareceu pela primeiravez o nome Shabba Ranks nosingle Holda fresh, uma ode aobanho que não teria grande po-pularidade em certos países curo-peus.

Rolaram mais sete anos degravações independentes, como seo novo astro cumprisse um longovestibular, com direito a apari-ções relâmpago em discos de ar-tistas mais populares como Den-nis Brown e Gregory Isaacs, até oprimeiro estouro individual. Liveblanket, "a respeito do confortoque um homem pode obter deuma mulher", projetou SR para

fora do Caribe cm excursões viaCanadá, EUA e Inglaterra. O cm-blema dc luta da era rasta, foirevertido cm seu hit Gel up, standup and rock. Em 89, o pedestal donovo ídolo recebia o tijolinho quefaltava na construção: a explosãode vendas de Wicked in /W si na li-zava o sucessor do mito Marley.E este ano, além de participar doLP Too wicked do Aswad, a ban-da unitária inglesa Scritti Politticonvidou Ranks para gravar umanova versão de Slw's a woman,que levou o duo ás paradas brita-nicas.

As dez faixas de As raw as ever(as edições cassete e CD levam debônus Ambi gel scarce e Park yuBenz) exibem mais fôlego que osrótulos dance Itall c ragunntffin' po-dem denotar. O constante uso dospalavrões e das descrições explícitasde sexo oferecem outra camufla-gem redutora ao estilo Ranks, queapesar da extroversão do vestuáriotambém não pode ser carimbadoum MC Hammer do ragga. "Algu-mas pessoas me chamam de obs-ceno , mas não julguem minha mú-sica por um lado só", adverte ele.(A mi di girls dem love brinca com amaneira feminina de dançar; Fisi-A-Ris alfineta o sexo vendável). Afuzilaria lii-tec casada à dicção pi-cotada do solista remetem à Áfricaeletrônica — e não apenas a umadescendência caribenha dc ÁfricaBambataa. Maxi Pricst afivela umfunkn Itall no dueto com Ranks cmHotisecull. O rapeiro K.RS-I, daBoogie Down Productions, interfe-re cm Thejcun, misturando scratche ska numa confluência dc estilosque lembra aquelas seções de im-proviso tão caras aos jazzistas.Com a voz trabalhada na asperezase necessário, Shabba Ranks trazsoftware afro/caribenho para aspistas computadorizadas do néo-reggae. A Jamaica pede passagempara suas máquinas dançantes deúltima geração.

¦ Cotação: • ruim ? razoável ? ?bom ? ? ? ótimo ? ? ? ? exeepcio-nal

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