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COLETANIA DE TEXTOS
O letramento e a alfabetização nas séries iniciais
Desafio da aprendizagem...
2 - ESTÁ ALFABETIZADO É:
Se desenvolver em um contexto de letramento como início da
aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades
de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que
envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em
relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e
letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com
isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua
escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas.
Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias
e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta
interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos,
seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer
comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama.
Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, e emocionar-
se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os
melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela
leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir
quem podemos ser.
Portanto, entendo que tanto o letramento quanto a
alfabetização, são essenciais à educação, pois são princípios
para uma educação de qualidade. Por letramento entendo ser o
processo de conhecimento das letras, ou seja, dos símbolos
fundamentais de nossa linguagem, sem o conhecimento destes não
podemos nos relacionar com as informações constantes no mundo
(principalmente com um mundo como o que estamos vivendo em que
a base de tudo são as informações que, na velocidade da
tecnologia, não conseguem parar por muito tempo para serem
processadas, pois vão se alterando com uma lógica do não poder
esperar) . A alfabetização e o letramento. São fundamentos da
educação e devem ser encarados como essenciais para que as
crianças atinjam um nível satisfatório de compreensão do mundo
atual.
Na verdade, o processo de alfabetização começa quando o
sujeito se vê envolvido com a exigência do saber ler e
escrever para resolver situações cotidianas. Ao mesmo tempo em
que vão compreendendo seus significados, vão compreendendo a
função da escrita no dia-a-dia: escrever para anotar recados,
as compras da feira ou supermercado, para dar notícias a um
parente distante, preencher cheques, formulários etc. Com o
tempo nota-se que certas práticas de leitura e escrita já não
são suficientes para o sujeito atuar no mundo letrado, pois a
complexidade de nossa sociedade faz com que surjam as mais
variadas práticas de uso da língua escrita. Soares (2003)
supõe que os saberes aprendidos dentro e fora da escola são
assimilados de maneiras diferentes e devem ser levados em
conta quando pensamos em educação e, de modo mais específico,
quando se trata de conhecimento de língua.
O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem a
refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos
que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de
escrita é vivenciando como um meio para, independentemente,
exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados. Para que
isso aconteça é preciso que a criança aprenda a ler lendo, a
escrever escrevendo, que ela esteja em um ambiente
alfabetizador que permita que ela leia o mundo, e que esse
mundo tenha um sentindo.
Sabe-se que é no período da alfabetização que as crianças
são desafiadas, a pensarem sobre a escrita e o que ela
representa na sociedade. Já o desafio do professor é maior,
pois vai além de ensiná-los a ler e escrever é preciso criar
mecanismos que proporcione e que envolvam práticas sociais de
leitura e escrita, pois além de alfabetizar, é preciso também
criar situações de letramento, pois além de saber decifrar o
código escrito é preciso que o aluno entenda para que, para
quem e por que o texto foi escrito, e também qual a função dos
diferentes tipos de textos, e como eles se desempenham nos
contextos sociais em que circulam, investindo assim na
construção da cidadania e considerando a leitura como uma
ferramenta importante para conhecer e compreender o mundo.
Assim nota-se a importância da escola na vida do cidadão,
mesmo existindo essa diferença de conhecimentos, cabe ao
professor fazer a junção desses conhecimentos e coloca-los em
prática. Para isso é preciso que se proponham trabalhos com
diferentes gêneros que circulam na sociedade, jornais, cartas,
fabulas, lendas, informes publicitário, receitas, convites,
poesias, cantigas, parlendas, pois a criança aprende como são
usados os diversos materiais de leitura e o propósito
comunicativo de cada um, tendo como base para o trabalho as
situações enfrentadas no seu dia-a-dia, atendendo assim as
exigências da sociedade.
Apesar das discussões sobre o ensino da leitura e da
escrita nas séries iniciais é possível notar as concepções de
ensino nas quais fundamentam suas práticas. Assim sendo
alfabetizar é decodificar a língua escrita, enquanto letrar é
usar a língua escrita em várias situações e práticas sociais.
Diante de toda pesquisa realizada é possível comprovar que se
possa alfabetizar letrando, começando desde a educação
infantil como mostra esse estudo. Ao alfabetizar letrando o
professor deve criar situações em que as crianças possam
pensar sobre a escrita e o que ela representa na sociedade,
que a escrita existe e que as pessoas a utilizam em seu
convívio social. As observações apresentadas demonstram a
necessidade de se abrir um espaço, dentro do ambiente escolar
para uma pesquisa sobre o processo de aquisição da escrita.
Considerando os estudos para a realização deste artigo, nota-
se que a alfabetização é um processo que se desenvolve a
partir da análise e reflexão que o aluno faz sobre a língua.
por evoluções, pois acontece num movimento progressivo, mas
não é linear.
3 - A Aquisição da Escrita Pela Criança na Alfabetização e
Letramento.
O trabalho de Carlos Alberto Faraco (2003), em Escrita e
Alfabetização, é muito relevante e nesse artigo traçaremos em
síntese o percurso seguido por esse teórico em suas
considerações sobre a alfabetização. Como assinalamos acima,
algumas vezes uma mesma letra recebe pronúncias diferentes em
diferentes variações regionais ou socioculturais. Mas, muitas
vezes, também a diferença entre a grafia e o som não depende
de variação, mas de mudanças na estrutura gráfica da língua. A
reforma ortográfica que aconteceu recentemente é marca da
convenção que regula a escrita da língua. Além disso, Faraco
(2003) nos lembra que a língua possui uma memória etimológica,
ou seja, as palavras carregam em sua grafia os antigos padrões
da língua que deu origem à nossa. Como o português é uma
língua latina, a maioria de nossas palavras possui raiz que
remonta ao latim antigo. E outras palavras oriundas de línguas
africanas, indígenas ou europeias trazem dessas línguas o modo
de escrever. Esse fato determina o trabalho do docente
alfabetizador. É preciso que no decorrer do letramento, o
alfabetizando entenda que, há certa dose de representações
arbitrárias, as quais exigem estratégias cognitivas próprias.
Ele [o aluno] deverá saber [...] em que casos pode haver
situações arbitrárias; deverá saber que é preciso memorizar a
forma das palavras (FARACO, 2003, p. 10). A marca que muito
nos satisfaz no trabalho de Faraco (2003) está no fato que ele
cria mecanismos de alfabetização que não exigem o apagamento
cultural da criança. Para o autor, O fato de ter havido
mudança na grafia de algumas palavras e de a mudança ter
criado uma situação arbitrária, não significa que o brasileiro
antes de ser alfabetizado tenha de ‘corrigir’ sua pronúncia;
“não significa também que o professor tenha que introduzir uma
pronúncia artificial na sala de aula para que o aluno não
‘erre’ [...]” (p. 12).
O PCN, concordando com o pensamento de Faraco (2003), adverte
que o ensino de Língua Portuguesa deve acontecer dentro de um
contexto maior de integração, em que o professor compreenda, e
que o aluno vá entendendo ao longo de sua formação, a língua
como instrumento fundamental de interação social. Baseado nas
relações estabelecidas entre som e letra, Faraco (2003) divide
o sistema linguístico em dois grupos: o que mantem relações
biunívocas, em que há uma determinada unidade sonora
corresponde a certa gráfica, o que mantém relações cruzadas.
Este último grupo divide ainda, considerando que a unidade
sonora [que] tem mais de uma representação gráfica possível e
há uma unidade gráfica que representa mais de uma unidade
sonora.
A Leitura e a Alfabetização.
O texto de Faraco (2003) nos demonstra primeiramente que a
aquisição e processo complexo e cheio de nuances, que
apresentamos acima, embora seja exaustivo, à primeira visão já
se perceberá que não possui todas as possibilidades de grafia
de som. E mesmo que as contivessem, as regras não são fixas,
pois cada palavra tem seu modo de escrever determinado por
motivos diferentes. Como saber quando grafar com “g” ou com
“j” se emitimos o mesmo som. Quando falamos [~z e y t u] não
podemos esperar que a criança já conseguisse entender que o
[~z] daqui trata-se de “j” e não de “g”.
A saída só pode ser uma, e Faraco (2003) nos aponta qual
é: memorização. E o único caminho para memorização é a
repetição da escrita e da leitura. SARAIVA (2001) apresenta um
conjunto de atividades criativas e interessantes que podem
muito colaborar com a memorização das grafias das palavras. O
trabalho com Literatura Infantil é muito útil quando se trata
de um material que ao mesmo tempo seja atrativo e de
qualidade. Bons autores e poetas devem ser selecionados e seus
textos constantemente trabalhados em sala. Na leitura desses
textos, as crianças irão percebendo as diferenças entre a
língua escrita e a oral.
Apenas esse trabalho paciente de leitura poderá fazer com que
as crianças consigam memorizar a escrita das palavras. Alguns
termos são mais simples e exigem menos dedicação do professor.
Palavras que as crianças usam em seu cotidiano, por exemplo,
são mais fáceis de serem aprendidas na escrita. No entanto
algumas palavras podem gerar sérias duvidas e somente a
memorização é confiável. Faraco (2003) nos lembra de que a
língua possui memória etimológica, portanto, a grafia de
muitas palavras tem raízes antigas.
As regras gramaticais não dão conta de todas as
possibilidades. Por exemplo, a regra diz que entre duas vogais
abertas se usa o “s” que terá som de [z], como é o caso de
“asa, mesa, vasa etc.”. Todavia a palavra “azar” é grafada com
“z” mesmo o fonema [z] estando entre duas vogais abertas. As
regras da escrita, embora sejam úteis e devem ser aprendidas,
apenas auxiliam na hora da escrita. A criança aprenderá de
modo mais eficiente e duradouro se o professor se servir da
leitura em repetição para memorização. Não podemos nos
esquecer da especificidade do texto literário e de suas
características estéticas. O bom professor saberá usar a
literatura sem deixá-la apenas na categoria de pretexto para o
ensino gramatical. A alfabetização se constrói na apreensão
simbólica do mundo, torna-se imperativo a atribuição de
significado ao texto. O trabalho de Faraco (2003) se mostra
bastante útil para alfabetizadores, pois analisa
perspicazmente essas relações que geram dúvidas até para
pessoas que escrevem regularmente. A língua na alfabetização é
ponto fundamental, sendo assim pedagogos não podem deixar de
estudar e compreender bem estudos como os deste autor.
A insistência para a criação do hábito de leitura não deve
ser perdida pelo professor. A literatura em muito pode
colaborar para a criação de bons escritores. Não apenas pelo
fato de fazer com que eles memorizem a forma das palavras para
escrevê-las corretamente, mas também para ajudar a criar
escritores com senso crítico e com ideias elaboradas e
complexas.
Nome do texto - Autor | Tipologia – Gênero | Faixa etária |
Rapunzel (Irmãos Grimm ) Contos Fadas | 0 à 7 anos |A festa no
céu ( Ângela Lago ) | Conto folclórico | 5 a 8 anos | Meu
amigo Dinossauro (Ruth Rocha) | Literatura | 3 à 6 anos | A
canoa Virou ( Charles Perrault ) | Cantiga | Livre | Turma da
Monica (Mauricio de Sousa ) | História em quadrinhos | Livre |
Referências dos textos
HEYLEN, Jacqueline. Parlenda, riqueza folclórica; base para a
educação e iniciação à música. 2ª ed. São Paulo, Editora
HUCITEC, 1991.
1. ↑ História do bairro Santo Antônio Prefeitura de Belo
Horizonte - Acesso em 21 de fevereiro de 2009.
2. ↑ a b Carlos Costa sobre release (27/11/2009). Mônica e
Cebolinha em livros de bolso pela L&PM. HQ Maniacs.
3. ↑ Marcus Ramone (11/09/09). Álbum especial comemora os 50
anos do Bidu. Universo HQ.
4. ↑ Marcus Ramone. Resenha Mônica #1. Universo HQ.
5. ↑ Marcus Ramone (08/01/07). Turma da Mônica chega às bancas
pela Panini Comics. Universo HQ.
6. ↑ Paulo Ramos (30/06/2008). Livros de bolso trazem tiras de
personagens da Turma da Mônica. UOL.
7. ↑ http://www.entretendo.com/vem-ai-o-desenho-animado-da-
turma-da-monica-jovem/
8. ↑ Primeiro jogo daTurma da Mônica para Zeebo é coletânea de
6 minigames. UOL (16/12/2010).
9. ↑ Marcus Ramone (21/09/07). Os 45 anos do elefante
Jotalhão. Universo HQ.
1. ↑ Aristóteles (350 a.C.), "Sobre os Céus", em: Mesquita, A.
P. (1986) "Aristóteles - Obras Completas", Lisboa: CFUL/INCM.
BRASIL.
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil. Brasília,MEC- SEF, 1998 Justificativa dos textos
Rapunzel é um conto muito conhecido , que vem encantando
crianças de várias, geração, ajudando na leitura e
criatividade das crianças.
O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres e
acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os
textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens,
ponto de vista e enredo.
A festa no céu é um conto que as crianças adoram, pois
fala da festa no céu e de pessoas que são xeretas, se metem
onde não deve, contribuindo para as boas maneiras. Contos
folclóricos falam de superstições, crenças,
costumes, e superstições, que se transmitem através das
tradições, lendas, contos, provérbios, canções de danças, arte
sanato, jogos, religiosidade, incluindo
brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característic
os, adivinhações, festas e outras atividades culturais que
nasceram e se desenvolveram com o povo.
Meu amigo Dinossauro é um texto literário que conta a
história de um dinossauro, um animal em extinção que causou
muita diversão entre toda a família, vizinhos e amigos de
Joaquim.
Literatura A palavra Literatura vem do latim "litteris"
que significa "Letras".
Literatura é a arte de compor escritos artísticos, em prosa ou
em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos, o
exercício dessa arte ou da eloquência e poesia. A canoa virou
é uma música bastante conhecida a diversas gerações e até
hoje, deixa a criançada muito alegre, pois ajuda na interação
social e no convívio com outras crianças.
Cantigas de roda, cirandas ou brincadeiras de
roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças
formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folclóricas,
podendo executar ou não coreografias acerca da letra da
música. É uma grande expressão folclórica, e acredita-se que
pode ter origem em músicas modificada de um autor popular ou
nascida anonimamente na população.
São melodias simples, tonais, com âmbito geralmente de
uma oitava e sem modulações.
A Turma da Mônica é uma história em quadrinho que tem
grandes leitores desde o século 20, e contribui muito para a
leitura e aprendizados de crianças em especial na fase de
alfabetização. As histórias em quadrinhos no Brasil foram
publicadas inicialmente no século XIX, adotando um estilo
satírico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que
depois se estabeleceria com as populares tiras. A edição de
revistas próprias de histórias em quadrinhos no país começou
no início do século XX. Mas, apesar do Brasil contar com
grandes artistas durante a história, a influência estrangeira
sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editorial
dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus
e japoneses.
Texto Cartilhescos.
O Rato do Campo e o Rato da Cidade.
Um dia um rato do campo convidou o rato que morava
na cidade para ir visitá-lo. O rato da cidade foi, mas não
gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou então o
rato do campo para acompanhá-lo na volta à cidade, prometendo
mostrar-lhe o que era uma "boa vida"de iguarias como queijo,
mel, cereais, figos e tâmaras. Resolveram começar a comer na
mesma hora mas, mal haviam iniciado, a porta da despensa se
abriu e alguém entrou. Os dois ratinhos fugiram apavorados, e
se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram.
Quando acharam que o perigo tinha passado, e ia saindo do
esconderijo, mais alguém entrou na despensa, e foi preciso
fugir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo já estava
muito assustado e decidiu voltar para casa, onde podia comer
em paz a sua comida simples.
Moral - Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que
todo o luxo do mundo com perigos e preocupações. Seja grato.
Agradeça o que a vida lhe dá e não exija o desnecessário.
( Esopo )
Objetivo | Trabalhar a leitura com os alunos e desenvolver
o espirito de convivência e gratidão, passando valores morais
e de conduta. | Desenvolvimento | Propor aos alunos que façam
desenhos relacionados com a história que acabaram de ouvir,
propor que troque o desenho com o colega que ele mas gosta
estimulando a afetividade entre ambos. |
PARLENDA
LER E BRINCAR
UMA PULGA NA BALANÇA DEU UM PULO E FOI À FRANCA,OS CAVALOS
A CORRER, OS MENINOS A BRINCAR, VAMOS VER QUEM VAI PEGAR!
(CANCIONEIRO POPULAR)
Objetivo | Vivenciar o texto ou o tema tratado,
familiarizar o aluno com o assunto do texto e, ao mesmo tempo,
imprimir caráter lúdico à leitura. O professor pode utilizar
um jogo depois da leitura da parlenda. | Desenvolvimento | Com
a ajuda dos alunos reescrevam a parlenda em um cartaz e ler
verso por verso, marcando bem o ritmo e apontando cada palavra
lida. Comente que cada linha desse texto se chama VERSO e que
os versos podem rimar ou não. |
7 - A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DOS TEXTOS NA ALFABETIZAÇÃO.
Algumas Propostas Pedagógicas propõe uma Ação Integradora
do aluno coma sociedade através do desenvolvimento da escrita
e leitura, de forma que estes não vejam as mesmas apenas como
códigos decodificados, e assim, buscar alternativas para
trabalhar com os mesmos, de forma que estes sejam reconhecidos
como sendo capazes de aprender, e que essas aprendizagens os
levaram a um desenvolvimento pessoal e a uma formação de uma
imagem positiva de si mesmo, e assim sendo capazes de
orientarem-se a partir desse pressuposto.
Vivemos em uma sociedade em que a leitura e a escrita
estão por toda à parte, Independentemente de saber ler e
escrever, as crianças convivem com isso em seu dia-a-dia elas,
muitas vezes tomam o adulto como seu modelo referencial, que
interage diretamente sobre elas. Todo o processo de
aprendizagem está articulado com a história de cada indivíduo,
e o ser humano aprende mais facilmente quando o novo pode ser
relacionado com algum aspecto de sua experiência prévia, com o
conhecimento anterior, com imagens, palavras e fatos que estão
em sua memória, com vivências culturais. A aprendizagem não se
dá no vazio, é por meio de uma realização individual, por meio
de uma construção que é histórica e social e que supõe,
portanto, uma interação com o outro e com a produção simbólica
da humanidade. E por fim vimos que as crianças chegam à escola
com experiências e significados diversos em relação às
atividades de ler e escrever, e para o alfabetizador, é
importante saber como a criança se posiciona em relação à
palavra escrita, qual o significado dado a ela em sua família
e comunidade. É por meio de uma realização individual, por
meio de uma construção que é histórica e social e que supõe,
portanto, uma interação com o outro e com a produção simbólica
da humanidade. E, por fim vimos que as crianças chegam à
escola com experiências e significados diversos em relação às
atividades de ler e escrever, e para o alfabetizador, é
importante saber como a criança se posiciona em relação à
palavra escrita, qual o significado dado a ela em sua família
e comunidade. Aquarela Música de Toquinho e Vinícius de Moraes
Composição: Toquinho/Vinicius de Moraes.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo,
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo,
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva,
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu,
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando,
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
E se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
Depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que
descolorirá)
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que
descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e
descolorirá)
Atividade
Uma atividade muito interessante! Ilustração da
música "Aquarela, de Toquinho. Desenvolve e estimula a
criatividade, a imaginação, o gosto pela linguagem musical e
ainda é possível trabalhar o texto da música para
interpretação, fixação de conceitos da língua portuguesa,
dentre milhares de possibilidades como cores, imagens e etc...
1. Escutar a música com a turma. É importante que eles
tenham a mão a letra para que possa cantar e sentir a música.
Se não cantarem, se não viverem a letra, a atividade não fica
interessante!
É importante não fazê-los COPIAR a letra do quadro, pois
isso faz com que a atividade fique cansativa, chata mesmo,
lugar-comum ao invés de algo diferente, lúdico, inovador!
Você pode ir mostrando os cartazes ilustrados um a um de
acordo com a música ou pode já ter colado os cartazes no mural
da sala em local visível.
2. Peça que sintam a música, se possível, fechem os olhos
e imaginem...
3. Depois, peça que todos cantem juntos, imaginando a
letra...
4. Agora, mãos a obra! Vamos ilustrar? Você pode seguir
dois caminhos: deixar que desenhem livremente e ilustrem
utilizando tinta, giz e lápis coloridos, montando cartazes
para exposição ou um livro da turma, chamado "Aquarela"... Ou
pode utilizar os moldes abaixo para que pintem com guache e
ilustrem como quiserem... (Molde dos desenhos para pintar
relacionada a música Aquarela Brincadeira de Amarelinha 1°
ano Contribui | Com desenvolvimento motor, emocional e social
de nossas crianças e ela aprende a se socializar com as outras
pessoas também. | Objetivos | Os participantes devem demarcar
um trajeto no chão e o objetivo é chegar ao final deste
trajeto, porém para dificultar o jogo, um obstáculo é
posicionado no meio do trajeto | Uma brincadeira que eu acho
muito divertida é a amarelinha. É brincadeira pra menino
também, sim! A turma toda se diverte! |
1) Com um giz, é só desenhar no chão quadrados enumerados
de 1 a 10, acima do 10, desenhe a forma oval e escreva: Céu!
(Fiz um desenho aqui do lado, viram?)
2) Tire a sorte com os outros jogadores pra ver quem
começa a jogar.
3) Quem ganhar, começa. Agora é jogar uma pedrinha ou
tampinha de PET na primeira casa. Tem que acertar o alvo!
4) Vá pulando com um pé só em cada quadrado e não vale
pisar na casa que está a tampinha. Se pisar na linha ou na
casa marcada, passa a vez para o próximo amigo.
5) Caso contrário, continue jogando e cada vez a tampinha
é jogada na próxima casa!
6) Ao final, retorne até a primeira casa, pulando em cada
uma do fim ao início. E não se esqueça de pegar a tampinha ou
pedra de volta para jogar novamente!
Considerações Finais
Concluí que o professor alfabetizador deve avaliar
constantemente sua prática educativa, pois é por meio da mesma
que o docente irá aprender a ensinar. Por essa razão, os
saberes da prática docente não são adquiridos somente por meio
da formação acadêmica.
Esses saberes são e devem ser completados com os conhecimentos
apreendidos no exercício da docência. Entretanto, se o
professor acreditar que sua formação inicial por si só
sustenta sua prática, esse professor não terá uma prática
educativa suficientemente adequada para atuar em classes de
alfabetização. Além disso, é através do exercício da
autorreflexão de seu trabalho que o docente terá a
Oportunidade de rever sua ação docente para constantemente
reorganizá-la.
Com os contos, as brincadeiras as parlendas, historias em
quadrinhos e muitos outros
recursos utilizados na alfabetização é de grande importância
para o aprendizado de crianças que esperam um desafio cada vez
mais inovador por parte dos docentes.
Saber ler e escrever, ser alfabetizado e letrado é saber o
A,B,C, é saber o 1,2,3 é saber olhar para o céu e admirar o
sol, a lua e as estrelas, e cuidar da natureza, é preservar
nossa casa Terra, é cuidar de nós e de nossos iguais que
conhecemos como o ‘outro”.
Gostaríamos que este trabalho servisse de reflexão para todos
que trabalham com o letramento e alfabetização, e acreditam
que só através do hábito da leitura aprendemos a escrever e
ser um cidadão crítico, reflexivo, consciente e inserido numa
sociedade mais justa e igualitária.
Referencias Bibliográfica
↑ Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
1. ↑ SENNA, Luiz Antonio Gomes (Org.) Letramento - princípios
e processos. Curitiba: IBPEX, 2007.
2. ↑ LETRADO. In: MICHAELIS Moderno Dicionário da Língua
Portuguesa. Acesso em: 07 março de 2008
3. ↑ SILVA, Almira Sampaio Brasil da (Org.) Método Misto de
Ensino da Leitura e da Escrita e História da Abelhinha – Guia
do Mestre. 7. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973.
4. ↑ FEITELSON, Dina (1988). Facts and Fads in Beginning
Reading: A Cross-Language Perspective. Norwood,New Jersey,
United States: Ablex.
5. ↑ Soares, Magda. In: São Paulo: Contexto. Alfabetização e
letramento. [S.l.: s.n.], 2003.
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MOLLICA, Maria Cecília. Fala, letramento e inclusão social. 1.
Ed. 1ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2007.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 5.ed. 2ª
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MIRANDA. Sergio. Explorar a diversidade. Revista Nova Escola.
São Paulo, Edição Especial, nº xx, 2010
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. 2. Língua Portuguesa:
Ensino de quinta a oitava séries. I. titulo.
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS: terceiro e quarto ciclos do
Ensino Fundamental: Língua Portuguesa/Secretaria de Educação
Fundamental – Brasília: MEC/SEF,1998.
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: Um dialogo entre a
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FULGÊNCIO, Lúcia. Como facilitar a leitura/ Lúcia Fulgêncio,
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MOLLICA, Maria Cecília. Fala, letramento e inclusão social. 1.
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