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Distância Física Vs Distância Social: Caso de Estudo com os Alunos da 7ª Edição do Curso de Mestrado em Ciência & Sistemas de Informação Geográfica do ISEGI-UNL PEIXOTO 1 , Miguel; PAINHO 2 , Marco; HENRIQUES 3 , Roberto; NETO 4 , Miguel; CORREIA 5 , Ana Maria Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa Campus de Campolide, 1070-312 Lisboa, Portugal Telefone: +351-21-3870413; Fax: +351-21-3872140 e-mail: 1 [email protected], 2 [email protected], 3 [email protected], 4 [email protected], 5 [email protected] www.isegi.unl.pt/unigis/ PALAVRAS CHAVE: Análise de Redes Sociais; Comunidades de Aprendizagem; Curso de Mestrado; eLearning; Ensino à Distância; Sistemas de Informação Geográfica. RESUMO O Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI-UNL) oferece, desde 2002, um curso de Mestrado e Especialização em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica (C&SIG) leccionado integralmente à distância, em eLearning. Este é o primeiro curso de Mestrado em Portugal oferecido neste modo inovador de ensino. Este curso encontra-se na sua 7ª Edição, tendo actualmente 45 Estudantes e 9 Professores que formam uma comunidade de aprendizagem focada na área da Ciência e Sistemas de Informação Geográfica. Os estudantes da presente edição do curso residem em 6 países diferentes (Portugal; Angola; Brasil; Cabo-Verde; Moçambique e Nigéria) e os residentes em Portugal estão dispersos geograficamente por 19 Concelhos diferentes. Apesar da distância física que separa os alunos do curso, estes realizaram durante o 1º Semestre, diversos trabalhos em grupo. Este facto demonstra que houve interactividade entre os alunos, e que a distância física foi atenuada através da utilização das ferramentas de interacção social existentes na plataforma de eLearning que suporta este curso. Neste estudo é realizada uma comparação entre o mapa com a distribuição geográfica dos alunos e a rede social dos alunos do curso, para tal é efectuada uma análise da rede social de forma a modelar a actividade social existente. Actas do X ESIG, pág. 483 – 493, Oeiras, Portugal, Maio de 2008 483

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Distância Física Vs Distância Social:Caso de Estudo com os Alunos da 7ª Edição do Curso de

Mestrado em Ciência & Sistemas de Informação Geográfica do ISEGI-UNL

PEIXOTO1, Miguel; PAINHO2, Marco; HENRIQUES3, Roberto; NETO4,

Miguel; CORREIA5, Ana Maria

Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de

Lisboa

Campus de Campolide, 1070-312 Lisboa, Portugal

Telefone: +351-21-3870413; Fax: +351-21-3872140

e-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

www.isegi.unl.pt/unigis/

PALAVRAS CHAVE: Análise de Redes Sociais; Comunidades de Aprendizagem; Curso de Mestrado; eLearning; Ensino à Distância; Sistemas de Informação Geográfica.

RESUMO

O Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI-UNL) oferece, desde 2002, um curso de Mestrado e Especialização em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica (C&SIG) leccionado integralmente à distância, em eLearning. Este é o primeiro curso de Mestrado em Portugal oferecido neste modo inovador de ensino.

Este curso encontra-se na sua 7ª Edição, tendo actualmente 45 Estudantes e 9 Professores que formam uma comunidade de aprendizagem focada na área da Ciência e Sistemas de Informação Geográfica.

Os estudantes da presente edição do curso residem em 6 países diferentes (Portugal; Angola; Brasil; Cabo-Verde; Moçambique e Nigéria) e os residentes em Portugal estão dispersos geograficamente por 19 Concelhos diferentes.

Apesar da distância física que separa os alunos do curso, estes realizaram durante o 1º Semestre, diversos trabalhos em grupo. Este facto demonstra que houve interactividade entre os alunos, e que a distância física foi atenuada através da utilização das ferramentas de interacção social existentes na plataforma de eLearning que suporta este curso.

Neste estudo é realizada uma comparação entre o mapa com a distribuição geográfica dos alunos e a rede social dos alunos do curso, para tal é efectuada uma análise da rede social de forma a modelar a actividade social existente.

Actas do X ESIG, pág. 483 – 493, Oeiras, Portugal, Maio de 2008 483

No final são apresentados os resultados obtidos e extraídas conclusões sobre as diferenças entre a distância física e a distância social que separam os alunos.

INTRODUÇÃO

O curso de Mestrado e Especialização em C&SIG é exclusivamente leccionado em eLearning, pois considera-se que este método de ensino apresenta diversas características que se adequam às actuais necessidades da Sociedade da Informação1. As vantagens deste método de ensino são várias: conteúdos programáticos consistentes e actuais, possibilidade de aprendizagem em qualquer hora, facilidade de acesso aos conteúdos pedagógicos, emergência de comunidades com interesses comuns e, solução com escalabilidade (Rosenberg, 2001).

Este estudo analisa a utilização de ferramentas de interacção social que suportam uma comunidade de aprendizagem com interesses comuns, a comunidade de Alunos e Docentes do curso de Mestrado e Especialização em C&SIG. A utilização de ferramentas de interacção social faz parte de uma estratégia que visa incentivar o aluno a desenvolver a aquisição de conhecimentos de uma forma motivada (Painho et al, 2004).

A importância da integração/utilização de ferramentas de interacção social, num curso leccionado em eLearning, deriva do facto de que a interactividade do estudante com os novos meios proporcionados poderá traduzir-se em resultados positivos desde que esses meios correspondam às expectativas criadas. (Dodge, 1995)

Apesar da Internet disponibilizar um vasto leque de possibilidades educacionais, a experiência com estas novas oportunidades ainda está por ocorrer com a maioria dos professores (Abbey, 2000), embora a tecnologia já esteja disponível nem todos a utilizam, quer por desconhecimento, quer por alguma resistência à mudança.

As ferramentas de interacção social podem ser utilizadas como um elemento facilitador das funções do professor on-line, que podem ser agrupadas da seguinte forma (Duggleby, 2000):

• Encorajar e motivar os alunos;

• Monitorizar o progresso dos alunos;

• Assegurar que os alunos estão a trabalhar ao ritmo certo;

1 Ver o Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal (Missão para a Sociedade da Informação (1997).

484 Miguel Peixoto, Marco Painho, Roberto Henriques, Miguel Neto, Ana Maria Correia

• Providenciar informação, clarificar e explicar;

• Dar o retorno do trabalho desenvolvido pelos alunos;

• Providenciar uma comunidade de aprendizagem;

• Dar apoio técnico e finalizar o curso.

Qualquer uma destas 7 funções do professor on-line pode ser potenciada pela utilização de ferramentas de interacção social.

A interacção social entre Alunos e Docentes é sem dúvida um importante factor de motivação e envolvimento no curso. No caso do eLearning a tecnologia pode encorajar e reforçar o estabelecimento desta interacção (Chickering and Gamson, 1987). O sentimento de cooperação também é um factor de motivação: “O processo de aprendizagem decorre melhor quando se trabalha em equipa do que quando se trabalha individualmente” (Chickering and Gamson, 1987).

Para ser ter uma imagem da interacção social entre Alunos e Docentes analisou-se a utilização de uma ferramenta de interacção social designada “Pronto” Instant Messaging, integrada na plataforma de eLearning do curso (interface da ferramenta interacção social na figura 1). Esta análise permitiu modelar a rede social que se desenvolveu ao longo do 1º semestre do curso no ano lectivo 2007/2008.

Figura 1 – Ferramenta de Comunicação Pronto.

O MESTRADO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (C&SIG).

O ISEGI-UNL oferece, desde 2002, um novo programa de Mestrado e Especialização em C&SIG integralmente disponibilizado via Internet, com recurso a tecnologias de ensino à distância. Aproveitando os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos no ensino de C&SIG e pretendendo estar sempre em sintonia com a evolução das necessidades de mercado, cada vez mais exigente e carente de profissionais altamente especializados, surge naturalmente no ISEGI-UNL a evolução para o ensino à distância electrónico (eLearning) de C&SIG. A implementação de um curso desta natureza utiliza um meio inovador de ensino,

Distância Física Vs Distância Social 485

sendo este, ainda, o primeiro mestrado totalmente à distância atribuído por uma Universidade portuguesa. Este curso destina-se a todos os interessados em prolongar os seus estudos ao longo da vida, independentemente da sua localização ou de outros condicionalismos existentes no ensino presencial.

Um dos objectivos da criação do curso foi chegar a todas as pessoas geograficamente dispersas em Portugal, Brasil, PALP’s, Timor e todas as comunidades dispersas de língua portuguesa, que trabalhem com SIG e que querem adquirir mais conhecimentos/competências C&SIG.

O curso de MSc em C&SIG foi desenvolvido em colaboração com a UNIGIS International Association (www.unigis.net) que é uma rede mundial de Universidades que leccionam cursos de Mestrado em C&SIG em eLearning. O programa do curso de Mestrado e Especialização à distância em C&SIG, actualmente na sua 7ª edição, visa proporcionar aos alunos um ensino abrangente nos domínios teórico e prático ligados à análise da informação geográfica.

O MSc em C&SIG conta com mais de 220 alunos inscritos, desde a 1ª até à 7ª Edição. Na 7ª Edição teve 55 alunos inscritos (distribuição espacial na figura 2), 47 novos alunos e 8 alunos de edições anteriores, o curso conta ainda com 9 Docentes e 1 Coordenador, formando-se assim uma Comunidade Virtual com 65 participantes. A Comunidade Virtual que se estabeleceu tem um interesse especial em Ciência & Sistemas de Informação Geográfica.

Já está em preparação a 8ª Edição do MSc em C&SIG, com início em Setembro de 2008, que contará com a utilização de uma série de novas ferramentas de interacção social: Social Bookmarking, Fóruns de Discussão Áudio, Wiki’s, Blogs entre outras. No futuro próximo, a Comunidade Virtual vai passar a ser transversal às 7 Edições do curso de MSc em C&SIG contando com os com mais de 220 alunos inscritos, desde a 1ª até à 7ª Edição, a distribuição espacial da Comunidade Virtual pode ser observada na figura 3. Esta Comunidade Virtual terá disponíveis todas as ferramentas de interacção social mencionadas anteriormente.

Figura 2 – Mapa com distribuição dos alunos da 7ª Edição do MSc em C&SIG.

486 Miguel Peixoto, Marco Painho, Roberto Henriques, Miguel Neto, Ana Maria Correia

Figura 3 – Mapa com distribuição acumulada dos alunos até à 7ª Edição do MSc em C&SIG.

OS ALUNOS E A DISTÂNCIA FÍSICA

Para a realização deste estudo piloto foi considerada como área de estudo: Portugal continental. Esta limitação esteve exclusivamente relacionada com limitações de tempo. Desta forma, dos 47 novos alunos foram apenas considerados os 34 alunos residentes de Portugal continental. Não foram considerados, neste estudo, os seguintes alunos: 2 do Açores, 1 da Madeira, 5 de Angola, 1 do Brasil, 3 de Cabo Verde e 1 de São Tomé (residente na Nigéria).

A Comunidade Virtual em estudo tem um total de 52 participantes (34 novos alunos residentes de Portugal continental, 8 alunos de edições anteriores, 9 Docentes e 1 Coordenador).

Para modelar a rede física e social foi lançado um questionário, em Janeiro de 2008, mês coincidente com o final do 1º Semestre do ano lectivo 2007/2008, aos 42 alunos seleccionados para o estudo (34 alunos da 7ª Edição e 8 alunos de outras Edições). Foram recebidas 21 respostas a este questionário (19 alunos, 1 Docente e 1 Coordenador).

Desta forma, foi possível estabelecer a seguinte rede física entre os 21 participantes deste estudo:

Distância Física Vs Distância Social 487

Figura 4 – Mapas com a localização dos alunos da 7ª Edição do MSc em C&SIG e respectivas distâncias euclidianas.

A rede física tem 21 participantes com um potencial total de 420 de ligações entre os seus participantes (20 ligações por participante). Foram calculadas as distâncias euclidianas entre os 21 participantes obtendo-se o seguinte quadro de distâncias físicas.

Mínimo: 12,05 Km

Máximo: 373,01 Km

Média: 146,40 Km

Distância Acumulada da Rede: 55.342,02 Km

Desvio Padrão: 84,77

Quadro 1 – Medidas da Rede Física.

Nestes cálculos a distância entre alunos e/ou docentes residentes no mesmo Concelho é de 0 KM (Zero), isto porque foram considerados como pontos de localização dos alunos e/ou docentes os centroides dos respectivos Concelhos de residência.

A distância acumulada da rede, de 21 participantes, é de 55.342,02 Km o que equivale a 1.38 vezes o perímetro médio do planeta Terra. A distância euclidiana média entre os participantes é de 146,40 Km o que equivale sempre a um tempo deslocação, numa viatura motorizada, superior a duas horas.

488 Miguel Peixoto, Marco Painho, Roberto Henriques, Miguel Neto, Ana Maria Correia

A REDE SOCIAL E A DISTÂNCIA SOCIAL

A rede social é entendida neste estudo como um grupo de pessoas ligadas por um conjunto de relações sociais, tais como a amizade, o trabalho em conjunto ou a permuta de informação (Neto, 2008).

A análise da rede social permite mapear uma estrutura social da seguinte forma:

- Participantes da rede como nós, com características e atributos diferenciados;

- Relações sociais como ligações entre os nós, podendo estas ser de natureza diversa e com diferentes graus de intensidade.

A análise da rede social de um determinado grupo tem duas abordagens possíveis: o estudo de um grupo e do seu conjunto de relações informais ou o estudo do enquadramento social de um determinado individuo dentro do seu grupo (Clark, 2006). Neste estudo tenta captar-se o conjunto de relações informais que se estabelece entre os participantes do grupo, pois acredita-se que constituem um elemento dinamizador da motivação do próprio grupo. A forma como o grupo se organiza também pode ser caracterizada pela sua estrutura social, que por sua vez afecta e condiciona a forma como é realizada a permuta de informação entre os entre vários participantes da rede (Piette and Ross, 1992), pendendo isto ter impacto directo na performance dos diversos participantes do grupo.

Com os dados recolhidos, através das 21 respostas (19 alunos, 1 Docente e 1 Coordenador) ao questionário lançado no final do 1º Semestre, do ano lectivo 2007/2008, modelou-se a seguinte rede social: 32 participantes, 122 relações identificadas entre participantes e um número médio de 6 relações por participante. A rede física tinha apenas 21 participantes, portanto comparativamente com a rede física ocorreu uma expansão de mais 11 participantes. Esta expansão da rede explica-se da seguinte forma: foram identificados, nas respostas dos 21 questionários, 11 participantes que não responderam ao questionário mas que estabeleceram algum tipo de relação com um ou mais participantes que responderam ao questionário. Outro aspecto que se pode extrair é que a rede social tem menos 298 ligações que a rede física apresentada anteriormente.

Neste caso de estudo as relações sociais identificadas são: “quem são os colegas que sabe residirem perto de si (no mesmo Concelho)”, “quem foram os colegas com que realizou trabalhos de grupo” e finalmente “com quem comunica no Pronto”. Cada uma destas questões permitiu modelar uma rede social (ver as respectivas figuras 5, 6 e 7). Relativamente à intensidade da relação “com quem comunica no Pronto” foram medidos três graus na relação: (1) “comuniquei pelo menos uma vez ao longo do 1º Semestre”, (2) “comuniquei mais de uma vez ao longo do 1º Semestre” e por fim, (3) “este semestre comuniquei com uma frequência semanal”. Através da diferenciação dos nós da rede com cores, tamanhos e formatos diferentes é possível identificar os diversos actores da rede social: Aluno, Docente e Coordenador, e participantes do sexo Feminino e

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Masculino. Os participantes “Desconhecidos” correspondem aos 11 participantes anteriormente identificados.

Figura 5 – Rede Social dos alunos que moram perto de outros colegas da 7ª Edição do MSc em C&SIG.

Figura 6 – Rede Social de alunos/trabalhos de grupo da 7ª Edição do MSc em C&SIG.

490 Miguel Peixoto, Marco Painho, Roberto Henriques, Miguel Neto, Ana Maria Correia

Figura 7 – Rede Social da 7ª Edição do MSc em C&SIG.

RESULTADOS E CONCLUSÕES

Os métodos tradicionais de ensino já não conseguem responder a todas a solicitações dos dias de hoje. Com aparecimento da Internet e com o surgimento de novas ferramentas tecnológicas como as ferramentas de interacção social, modificou-se também a forma de ensinar, combinando a utilização destas novas tecnologias com a produção e disseminação do conhecimento.

Da Análise da Rede Social durante o Primeiro Semestre do Ano lectivo 2007/2008 conclui-se que “No man is an Island”:

- 100% dos participantes utilizou alguma forma de comunicação (e-mail, telefone, Pronto, outro);

- 95% dos participantes utilizou o Pronto Instant Messaging;

- 100% dos participantes utilizou e-mail;

- 52% dos participantes utilizou o telefone para contactar outros colegas;

- 62% dos participantes participou em trabalhos de Grupo;

- 67% dos participantes sabe que vive perto de outros colegas (Concelho);

- 62% dos participantes esteve presencialmente com outros colegas.

Também se concluiu que há independência entre as redes física e social:

- 84% das relações sociais identificadas são independentes da distância física.

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- 100% dos alunos relaciona-se com pelo menos outro colega.

- 90% dos alunos relaciona-se com pelo menos 3 colegas.

- 43% dos alunos relaciona-se com pelo menos 5 colegas.

Fica desta forma comprovado que existe actividade social entre os participantes do curso de MSc em C&SIG à distância e que actividade social é independente da distância física. A Análise de Redes Sociais depositou ser útil para compreender como as pessoas se relacionam e comunicam umas com outras num programa de ensino a distância.

Dado o interesse do estudo realizado, bem como dos resultados alcançados, prevêem-se os seguintes desenvolvimentos futuros: Comparação da informação dos questionários com os Logs do Pronto; Continuação da Análise da Rede Social no segundo Semestre; Análise da Rede Total da 7ª Edição com os 65 participantes: 55 Alunos (47 [7ª Edição] + 8 [Outras Edições]), 9 Docentes e 1 Coordenador; Cálculo dos Clutsers Sociais; Inclusão do parâmetro da Distância Física na Rede Social; Comparação da actividade social com as classificações obtidas.

BIBLIOGRAFIA

Abbey, B., (2000). Instructional and Cognitive Impacts of Web-Based Education, Idea Group Publishing.

Chickering, A. W., & Gamson, Z. F., (1987). Seven principles for good practice in undergraduate education. AAHE Bulletin.

Clark, L., (2006). Network Mapping as a Diagnostic Tool. Centro Internacional de Agricultura Tropical, La Paz, Bolivia.

Dodge, B., (1995). Some thoughts about WebQuests. San Diego State University.

Duggleby, J., (2000). How to be an online tutor, Gower.

Missão para a Sociedade da Informação (1997). Livro verde para a sociedade da informação em Portugal, Ministério da Ciência e Tecnologia.

Neto, M., (2008) Materiais da Unidade Curricular “Gestão do Conhecimento”, ISEGI-UNL.

Painho, M., Peixoto, M. e Cabral, P., (2004). e-Learning no ISEGI: Desafios e Organização in Desenvolvimento do e-Learning na F.M.L., Revista da Faculdade de Medicina de Lisboa, RFML 2004; Série III, 9 (2): 0-0. In press.

Piette, M. et al., (1992). A study of the publication of scholarly output in economics journals. Eastern Economic Journal, Vol. 18, No. 4, pp. 429-436.

Rosenberg, Marc J. (2001). E-Learning: Strategies for Delivering Knowledge in the Digital Age. McGraw-Hill.

492 Miguel Peixoto, Marco Painho, Roberto Henriques, Miguel Neto, Ana Maria Correia