diagnose escolar3
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Universidade de Pernambuco-UPE
Faculdade Formação Professores Nazaré daMata
Curso de Licenciatura em Matemática
Relatório EstagioSupervisionado I
Rafael Trajano da Silva
Paudalho-PE
Maio 2013
Universidade de Pernambuco-UPE
Faculdade Formação Professores Nazaré daMata
Curso de Licenciatura em Matemática
Relatório do Estagio Supervisionado I
Rafael Trajano da Silva
Relatório de Estágio
Apresentado ao Curso de
Licenciatura em
Matemática como
parte da exigência da
disciplina
Estágio Supervisionado
I.
Paudalho-PE
Maio 2013
Universidade de Pernambuco-UPE
Faculdade Formação Professores Nazaré daMata
Curso de Licenciatura em Matemática
Paudalho, 25 de Junho de 2013.
De Rafael Trajano da Silva
À Coordenação do Estágio Supervisionado
Assunto: Apresentação de Relatório
Em atendimento às determinações constantes do Plano deEstágio Supervisionado,
submeto à apreciação de V. Sª o relatório das atividadesobservadas e desenvolvidas
no Estágio de Licenciatura em Matemática no períodocompreendido entre 12 de
Março e 25 de Junho de 2013, na Escola Monsenhor LandelinoBarreto Lins.
Situada em PAUDALHO-PE.
Atenciosamente,
___________________________________________________
Rafael Trajano da Silva
ESTAGIÁRIO
Universidade de Pernambuco-UPE
Faculdade Formação Professores Nazaré daMata
Curso de Licenciatura em Matemática
01 – NOME:
Rafael Trajano da Silva
02 – ENDEREÇO:
Rua Santa Tereza,300 Santa Tereza Paudalho-PE
03 – TELEFONE:
8900-0611/8463-1536
04 – INSTITUIÇÃO ONDE REALIZARÁ O ESTÁGIO:
Escola Monsenhor Landelino Barreto Lins
05 – ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO:
Vila Asa Branca rua 4 Numero 10 Santa Tereza Paudalho-PE
NOME DO DIRETOR:
Roseane Oliveira de Lima
07 – INÍCIO DA OBSERVAÇÃO:
12 de Março 2013
08 – INÍCIO DA REGÊNCIA:
01 de Abril de 2013.
10 – TÉRMINO DO ESTÁGIO:
25 de Junho 2013
Agradecimentos
Agradeço ao senhor meu Deus que tem me fortalecido todas asvezes que penso em desistir, a minha esposa ElisangelaCristiane, que esteve me ajudando por noites em claro meapoiando, na confecção deste trabalho.
Agradeço a professora Marinalva pelas orientações epaciência.
Agradeço aos professores Pedro e Rosa que me acolherão e mereceberam na escola como tutores.
E por fim agradeço-a a todos na escola Monsenhor LandelinoBarreto Lins pela acolhida que me deram no período deestagio
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 7
OBJETIVOSGERAIS................................................................................................................8
METODOLOGIA................................... .......................................................................9
DIAGNOSEESCOLAR ..................................................................................... 10 -13
OBSERVAÇÃO DE AULA 6 AO 9ANO .......................................................14-15
ARTIGO PROBLEMAS E ALTERNATIVAS DEENSINO.....................................16
ARTIGO PROFESSOR FUNDAMENTADOR DECONCEITOS............................ 17
REGISTRO E ANALISE DE AULAS DEMATEMATICA ....................................... 18
PLANO DE AULA DEINTERVENSAO ......................................................... 19 - 26
RELATORIO DEREGENCIA......................................................................... 27-28
CONCLUSAO...................................................................................................... 29
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................. 30
ANEXOS MATERIAL DE COLETA DE DADOS E DOCUMENTOS DEESTAGIO................................................................................................................. 31-58
Introdução
O Estágio de Licenciatura é uma exigência da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96). O
estágio é necessário à formação profissional a fim de
adequar essa .formação às expectativas do mercado de
trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá
oportunidade de aliar a teoria à prática. O presente
trabalho tem por objetivo relatar as atividades
desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado I do curso
de Licenciatura em Matemática – UPE-FFPNM, da disciplina
Estágio Supervisionado I, ministrada pela professora
Marinalva José de Oliviera, como cumprimento da exigência,
acima o estágio foi realizado na Escola Monsenhor Landelino
Barreto Lins, no período de 12 de Março de 2013 a 25 de
Junho de 2013.
O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação
teoria e prática baseado no princípio
metodológico de que o desenvolvimento de competências
profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos,
quer na vida acadêmica quer na vida profissional e pessoal.
Sendo
assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de
conhecimento e de integração do aluno na realidade social,
econômica e do trabalho em sua área profissional.
Como professor de Matemática, constantemente ouço, de
um ou de outro aluno, que “a Matemática é uma matéria que
causa medo”; “é uma disciplina difícil de ser entendida”;
“é muito complicada”; “esta matéria não serve para nada”,
“esta aula não é nada atrativa”, além de outras afirmações.
Para mudar a didática do ensino da Matemática na escola
tornando-a dinâmica, rica, viva, é preciso mudar antes o
conceito que se tem dessa disciplina. É preciso reconhecer
que ela é fruto do trabalho humano e, como tal, está
sujeita a erros e acertos.
É preciso também reconhecer que ela evolui e se
modifica no tempo, em função do uso que se faz dela. Não é
possível preparar alunos capazes de solucionar problemas
ensinando conceitos matemáticos desvinculados da realidade,
ou que se mostrem sem significado para eles, esperando que
saibam como utilizá-los no futuro. Por isso, faz-se
necessário pensar em tornar o ensino de Matemática uma das
formas de preparar os alunos para a participação ativa
dentro da sociedade.
O desafio para nós estudantes de licenciatura em
matemática é mudar a forma de pensar e de ensinar
matemática. E o estágio possibilitou um repensar da
educação matemática.
Objetivos Gerais
Consideremos que qualquer trabalho requer planejamento
sendo que este trabalho visa mostrar o docente para que
possa com o aluno promover um proveitoso ambiente de ensino
aprendizagem, mesmo que os objetivos não sejam
integralmente atingidos este trabalho deixará frutos e no
termo aproveitamento o professor também deve trabalhar de
forma maiêutica, apresentando com clareza os conteúdos
abordados já que os meios de pesquisa de uma boa didática
são tantas, e podem ser buscadas em fontes como: internet,
história da matemática, jogos... Os objetivos propostos, só
serão atingidos pelos alunos se eles participarem das aulas
e executarem as tarefas propostas. Destaca-se o
desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo
autonomia, trabalhando a leitura e a interpretação de
listas matemáticas, ensinando-os a expressar-se através da
matemática, ensinando-os, incentivando-os estratégias
variadas de resolução de problemas, habituando-os à procura
dos porquês dos fatos matemáticos, estimulando a
argumentação.
Assim, consideramos os seguintes objetivos:
- Levar o discente a adotar uma atitude positiva em relação
a matemática, isto é, mostra a importância da matemática em
nossas vidas, levando-o a construir os seus conceitos e
procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si
mesmo e, com isso aumentar a sua auto-estima e persistência
diante da busca de soluções de problemas;
- Incentivar o educando pensar logicamente, descobrindo
regularidade e padrões, relacionando idéias, onde a
curiosidade é estimulada, despertando assim a investigação
como mola propulsora do processo de ensino – aprendizagem;
- Esperar em médio prazo que os alunos adquiram hábito de
buscar explicações para os fatos, seja na matemática, seja
na vida.
- Desenvolver atividades que possibilite o discente a
interagir cooperativamente, em dupla e ou em equipe,
proporcionando-lhe a oportunidade de ouvir e apresentar
sugestões, auxiliando e aprendendo com eles.
Metodologia
Este trabalho tem como metodologia inicialmente, a
pesquisa de campo e coleta de dados feito na Escola
Monsenhor Landelino Barreto Lins. Onde foi observado a
didática de vários professores de matérias diversas
distribuído entre 6 ao 9 ano posteriormente feito o mesmo
só que agora com aula de matemática, para munir-se de
conteúdos e didática de sala de aula para aplicação de
regência.
Foi levantado dado da escola, politica e
pedagogicamente e desenvolvido trabalho de regência, que
completa o conhecimento acadêmico.
Diagnose Escolar
1. Dados de Identificação da Escola
Escola Monsenhor Landelino Barreto Lins, integra a
rede estadual de ensino, atendendo ensino fundamental e
médio (EREM),situada na Vila Asa Branca rua 4 Numero 10
Santa Tereza Paudalho-PE, telefone (81) 3636-5649. A mesma
tem como diretora Roseane Oliveira de Lima. A escola foi
cria da através do Decreto Nº13.169, diário oficial de
24/08/1988 inaugurada 16/09/1988, a escola iniciou suas
atividades com o ensino de 1º a 4 º serie do ensino
fundamental e através do decreto nº 18.992 de 09/02/1996
foi elevada para o ensino fundamental de 5 a 8 serie. A
escola se localiza na periferia do município de Paudalho e
atende alunos das intermediações de bairros e zona rural,
situada a 02(dois)km da santa Monica, 06(seis) km do
engenho Ora,03(três) km do Lote. Santa Tereza, 05(cinco)km
de Belém e 08(oito) km de chão do ouro. O bairro e de
classe media baixa, e circunvizinhanças que chegam a estado
de pobreza.
2. Estrutura Física da Escola
Inicialmente ocupava uma área de 700 m2 hoje após
reforma e ampliação de sua infra estrutura perfaz uma área
de 900 m2. Nesta área esta distribuída 12 salas todas com
carteiras tipo universitária 02(dois) ventiladores de
parede,01(um) quadro branco, algumas salas faz-se
necessário mesa para professor,01(uma) sala de apoio ao
reforço escolar ,01(uma) sala da secretaria,01 (uma) , 01
(uma) sala de diretoria,01(um) laboratório de informática,
sala dos professores, Biblioteca, sala dos educadores de
apoio, auditório equipado com recurso multimídia e uma
pequena sala para grêmio escolar.
3. Estrutura Organizacional e Administrativa Escolar
O espaço escolar funciona no período diurno e noturno,
diurno oferece ensino fundamental anos iniciais e finais,
EJA e médio ,no noturno ensino fundamental médio e EJA. A
escola conta com um quadro pessoal de
01(um) Gestor
01(um) Adjunto
32(trinta e dois) professores em regência sendo 12(doze)
contratados. Todos com graduação e cerca de 85% com pós
graduação nas diversas áreas
02(dois) técnicos educacionais ambos pós graduados
06(seis) professores readaptados em caráter definitivo na
biblioteca
04(quatro) Assistentes administrativos educacionais apoio
na secretaria onde 3 são graduados
03 (três) serviços gerais onde 2 encontra de licença medica
03(três) funcionários terceirizados da ADLIN responsável
pela merenda escola
Buscando parcerias com a comunidade no desenvolvimento dos
projetos e eventos pedagógicos, mantendo dessa forma uma
administração linear e horizontal não privilegiando a si
mesma e nem outras instancias, setores ou indivíduos neste
processo. Reservando para si e outras instancias papeis de
igual importância na administração da escola e gestão no
processo pedagógico. A escola abre suas portas aos finais
de semana para o projeto escola aberta
4. Projeto Politico Pedagógico
Esta Proposta Político Pedagógica tem por objetivo buscar
uma escola que construa conhecimento, que seja baseada na
integração e reflexão de sujeitos que aprendem e ensinam. O
projeto é feito com parceria de todos o seguimentos da
comunidade escola, os professores participam ativamente em
sua construção, sugerindo projetos e intervenções
pedagógicas dentre os projetos podemos citar:
Cooperativismo, musica, Diga sim a vida e não a violência ,
reforço escolar vivendo a leitura, historia da atualidade,
crônicas na sal de aula, interdisciplinar, de ensino
religioso, ensino religiosa A descoberta de outros
objetivos de vida. Ensino religioso faça alguém sorrir,
além dos projetos definidos os professores seguem projetos
de ensino, o projeto politico e de fácil acesso, tendo
copias distribuídas na sala dos professores secretaria e
Grêmio Escolar, projeto não e seguido em sua totalidade
assim como todo projeto que muitas vezes não consegue ter
aceitação plena mas em geral e cumprido em 90% percentual
considerável aceitável pela, avaliação anual.
5. Perfil do Professorado
A escola possui 32 professores regente , mas 06 readaptados
na biblioteca da escola, quanto a natureza de seus
contratos apenas 12 são de contrato por tempo determinado e
os 26 restantes são efetivos alguns por tempo de serviços e
outro através de concurso publico, as condições de vida são
compatíveis com a classe media e as condisoes de trabalho
são de níveis aceitáveis, 08(oito) professores acumulam
carga horaria em outras escolas distribuídos em rede
municipal e estadual, existe um déficit de professores de
matemática química e física. Mas não existe disciplinas
sem professores pois existe acumulo de carga horaria.
6. Perfil do Alunado
Escola composta 136 alunos do ensino fundamental
distribuídos 7 ao 9 ano no turno da manha e 114 do ensino
médio cursando horário integral manha e tarde, no turno da
tarde do fundamental encontra-se matriculados 180 alunos
distribuídos do 6 ao 8 ano, ainda conta com ensino EJA e
Médio a noite com 156 alunos distribuídos entre ambos.
Totalizando aproximadamente 586 numero esse de difícil
exatidão devido ao índice de evasão
7. Perfil Acadêmico da Escola
Quanto a avalições a escola e avaliada através dos
indicadores da prova SAEP
Abaixo tabela de indicadores da escola
anos aluno
s
Aprovad
os
Reprova
dos
Evasão/
repetência2007 659 76% 24% 24%2008 767 79% 21% 31%2009 856 87% 13% 17%2010 640 80% 20% 18%2011 663 77% 23% 19%2012 526 88% 12% 23%
8. Gestão Escolar
A escola e gerida de forma democrática, o diretor e
eleito pelo comunidade escolar, assim como o representante
do grêmio e eleito entre os estudantes , a escola possui
conselho escolar eleito na comunidade, representado pelos
estudantes, pais , professores, direção , pessoal
administrativos e pessoal de apoio, a eleição e feita
dentro dos colegiados, sendo representante efetivo o
diretor e presidente do grêmio, porem o presidente do
conselho e eleito dentro do coletivo. O conselho e
deliberativo e soberano em suas decisões, ressaltado apenas
as decisões de competência exclusivamente administrativa.
Quanto ao perfil do gestor, democrático não cabendo mais
tendo em vista a posse muito recente do mesmo.
9. Relação Escola X Família e Escola X Comunidade
A escola faz periodicamente, Platão pedagógico, se reunindo
com os pais e atividades culturais como são Joao aberto aos
pais, e abre as portas aos fim de semana, com o projeto
escola aberto estreitando o relacionamento com a comunidade
em geral tendo vista a pluralidades das participações nas
oficinas, realizadas.
Relatório Observação de Aulas 6 ao 9 ano nas diversas
Disciplinas
6 º Ano- Ciências
As aulas foram muito produtivas, observou-se uma boa
didática e interação dos educandos, respeito entre si e com
o professor. O professor encontrou alguns obstáculos
epistemológicos dentre eles a dificuldade de leitura de
alguns alunos que ainda, tem dificuldades de leitura do
quadro. Retrato da deficiência de aprendizagem das series
inicias,
7º Ano- Historia
A aula traz uma temática de importância conquistas
marítimas europeias no século xv, a aula explorou o recurso
didático de multimídia um vídeo, durante a observação pude
verificar que os alunos demonstram um interesse maior por
aulas de vídeo do que as aulas tradicionais que utilizam
apenas o quadro e o livro, os alunos participavam copiando
e fazendo intervenção com perguntas, mas também havia
alunos dispersos ao fundo da sala, com conversar paralelas
e fora do contexto da aprendizagem, essa didática de ensino
se demonstra muito rica pois estimula a compreensão através
das imagens. Ao termino do filme iniciou a debate a cerca
do mesmo em forma de roda onde surge, o professor como
facilitador do conhecimento.
8º Ano- Ciências
A aula traz o tema células e suas composições, a
professora com bastante propriedade do conteúdo e uma boa
didática desenvolve, com maestria o conteúdo despertando
interesse nos alunos que começaram a interagir com
perguntas, era nítido em seus semblantes que os alunos
estavam interessados no tema por se tratar de algo
relacionado ao corpo humano que ate então era desconhecidos
para ele. A professora usou como recursos didático quadro,
livro e um material próprio ficando agendado para próxima
aula uma aula de vídeo.
9º Ano- Ciência e Inglês
Ambas as aulas foram bem elaboradas a de inglês
trouxe texto onde fazia uso da gramatica da língua inglesa
empregando simples past (passado simples) tema da aula,
apesar da fragilidade do domínio da língua inglesa os
alunos tentaram ser o mas participativos possíveis
interagindo e pedindo para que a professora le-se o texto
mas de umas vez com intuito em ouvir a pronuncia. A aula de
ciências aplicada nesta serie trouxe um tema novo que já e
muito discutido, a professora trabalhou calor e energia
enfatizando o sol como fonte quase que ilimitada desse
recursos, falando do sol como fonte energia renovável, mas
sempre muito coerente com o conteúdo não se afastando do
real tema que era o estudo de calor e energia.
Matemática
Problemas e alternativas para um novo Ensino
A matemática ainda é considerada por muitos
indivíduos, como uma disciplina com resultados precisos e
procedimentos infalíveis, que possui como elementos
fundamentais as operações aritméticas, procedimentos
algébricos, definições e teoremas geométricos. Pode-se
perceber que a metodologia tradicional empregada com
frequência ainda hoje no ensino da matemática, não
acompanha o desenvolvimento tecnológico da sociedade,
exigindo dos alunos excesso de técnicas operatórias sem
justificativas destas.Com base em dados levantados com
professores da escola Monsenhor Landelino Barreto Lins,
podemos ver claramente que o maior problema e a chegada dos
alunos as series do ensino fundamental II, com enormes
deficiências, desde deficiências nas 04 (quatro) operações
ate difidência na leitura, dificultando o emprego de
situações problemas, pois muitas vezes deficiência
cognitiva de leitura e intepretação impossibilita o
trabalho de problemas tendo em vista os alunos estarem as
vezes no 6 º ano com deficiência de leitura .
Esta lacuna na aprendizagem na grande maioria das
vezes, impossibilita a resolução de problemas considerados
simples, quem diria que problemas de aprendizagem da
matemática não seria apenas problemas matemáticos e sim
problemas relacionados a língua, que deveríamos esta
dominando e com discernimento, no ensino fundamental II,o
questionamento era coletivo, perguntávamos como podíamos
acabar com esta dura realidade e como sugestões lançamos:
formações continuadas com os professores de 1 ao 5 ano, no
ensino da matemática tendo em vista que na sua grande
maioria fez apenas magistério que muitas vezes não tema
cadeiras de matemáticas ministradas devidamente
dificultando ao professor de reproduzir este
conhecimento,implatar um núcleo de estudo de matemática nas
escolas e dedicar mas tempos a este ensino foi também
proposta de melhoria, a ideia de tirar a matemática do
papel e materializa-la em forma concreta foi levantada na
discursão, ou seja aproximar o saber matemático aos alunos,
associando valores e problemas com o dia a dia deles pois o
mesmo estão acostumados a ler, interpretar e calcular o
mundo e como diz o professor: “A leitura do mundo precede a
leitura da palavra" Paulo Freire
Rafael Trajano
Professor de Matemática Fundamentador
Conceitos
Desde que conheci matemática, que ouço dizer que ela e
bastante difícil, mas me pergunto o que não e difícil, a
dificuldade esta atrelada a dedicação que depositamos em
determinado conteúdo, se não nos dedicamos a um determinado
assunto indiferente ser ele matemático ou não vamos possui
dificuldade de compreensão. Outra grande dificuldade esta
em como este conteúdos nos são apresentados, a fragilidade
de como este conteúdos são passados nas serie iniciais, vão
refletir para longo de toda vida escolar dos alunos. Hoje
os professores de matemática estão cada vez, mas atento,
com relação a estes problemas, onde inicialmente começava-
se a ministrar conteúdos, agora se faz inicialmente uma
diagnose para levanta conhecimentos prévios matemáticos, o
planejamento de aula e a didática de aprendizagem tem sido
cada vez mas fortalecido.
O professor planeja com, mas objetividade, neste
momento outras questão que não so, o conhecimento são
levados matemáticos em conta, o aluno e enxergado como
todo. Um dos grandes problemas para fundamentar conceitos
acerca de perfil de professores de matemática e que eles
estão cada vez mas sumindo, a carência de profissionais
neste área e muito grande, abrindo espaço para outras
formações ministrar esta cadeira formações que muitas vezes
não possuem nem licenciatura ou seja que não aprenderam a
didática de ensinar. Mesmo aqueles que não possuem
habilitação ao magistério da matemática, estão atentando
para a necessidade de novas transformações na didática de
ensino, e deixaram de apenas ser reprodutores de exercícios
e passaram a ser formuladores de problemas que estimula os
alunos a pensar matemática, o perfil de formadores de
conceitos e fundamentadores das teorias matemáticas estão
crescendo, de certo que ainda singelo, com relação ao
desejado, tendo em vista que uma grande maioria ainda
possui o que podemos chamar de método behaviorista de
ensino, mostrando exercício e esperando uma resposta
previamente já formulada não estimulando o pensamento do
aluno para resolução de problemas.
Rafael Trajano
Registro e análise de aulas observadas
de Matemática
6 ° Ano
A Aula ministrada, abordava como tema sistema de
numeração decimal, professor foi muito feliz com o tema e a
maneira como conduzir a aula, começou revisando assunto de
5º acerca de números, e depois introduzido o nosso sistema
decimal de base 10, o professor explorou a ordem e classe
dos números,(dezenas, centenas , milhares dezena de
milhares, centena de milhares e milhões), após discutir
nossos sistema decimal, iniciou o sistema romano.
7° Ano
A aula ministrada teve como tema números inteiros,
nestes momentos os alunos começam a descobrir o conjunto
Z, e suas particularidades começou a fala dos números
inteiros negativos que ate o então momento não existiam
pois os alunos só tinham conhecimento do conjunto dos
números natura do conjunto N , não tinham se apropriado
dos números negativos, os alunos demostraram dificuldades
quando foi colocado expressões numéricas com soma de numero
negativos e multiplicação.
8º Ano
A aula ministrada teve como tema, cálculos algébricos o
professor explorou expressões na variável X, com apenas uma
variável estimulando os alunos a achar X como números
desconhecidos, dentro desses cálculos usaram números
negativos e positivos, e uso de frações, os alunos tiveram
alguns problemas para manipular a variável deixando em
algumas vezes a variável com sinal negativo.
9º Ano
A professora ministrou aula sobre geometria área da
matemática pouco explorada, ela ministrou sobre áreas de
figuras planas tais como triângulos, paralelogramos,
trapézios , trabalhou conceito de altura, os alunos s
demostraram bastante interessados o tema deve ser algo novo
para eles a professora trouxe, exemplo de coisas palpáveis
do cotidiano do aluno para exemplificar quadrado trouxe uma
cerâmica, o retângulo exemplificou com o caderno deles.
Eles se demonstraram extremamente participativos.
Planos de Intervenção de aula
6 ano- Os Números
CONTEÚDOS
Números decimais ; Leitura; Comparação; Representação;
OBJTIVOS
Geral
Desenvolver habilidades voltadas para a utilização de
números decimais no contexto do dia a dia do aluno;
Específicos
Interpretar e produzir escritas numéricas que devem
ser expressas por números racionais nas formas
fracionárias e percentuais reconhecendo uso no
contexto diário;
Representar e escrever e operar com números decimais;
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de situações –
problemas do cotidiano do aluno. E a partir das mesmas
serão ministradas aulas teóricas, explicativas e
dentre outras;
Propor algumas situações problemas do cotidiano que os
alunos utilizam números decimais para que os mesmos
possam responder oralmente;
Discussão/correção colaborativa das atividades
(Feedback);
RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, livro, piloto,
AVALIAÇÃO
Neste processo os alunos serão avaliados quanto ao
desempenho nas atividades, aos conteúdos
desenvolvidos, as habilidades proposta a ser
alcançada, a metodologia utilizada e a aprendizagem
dos alunos quanto à compreensão e construção dos
conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim
as habilidades e competências que conseguiram
desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.
Será avaliada também a participação dos alunos durante
a explanação do assunto proposto, nos exercícios
resolvidos em sala de aula;
7 Ano- Números Inteiros
CONTEÚDOS
Revisão do conjunto dos números naturais O conjunto dos números inteiros Módulo de um número inteiro Comparação de números inteiros Adição e subtração de números inteiros Multiplicação e divisão de números inteiros Divisão de números inteiros
OBJTIVOS
Geral
Desenvolver habilidades voltadas para a utilização de
números decimais no contexto do dia a dia do aluno;
Específicos
Mostrar a importância da Matemática em nossas vidas; Explicar o porquê dos conjuntos numéricos; Ampliar os conceitos de números naturais; Mostra a necessidade de outro conjunto para expressar
situações de nosso cotidiano; Apresentar situações que requer números positivos e/ou
negativos.
Identificar o conjunto dos números inteiros (Z) e suaforma de representação
Mostrar as operações no conjunto Z.
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de situações –
problemas do cotidiano do aluno. E a partir das mesmas
serão ministradas aulas teóricas, explicativas e
dentre outras;
Propor algumas situações problemas do cotidiano que os
alunos utilizam números inteiros contidos no conjunto
Z para que os mesmos possam responder oralmente;
Discussão/correção colaborativa das atividades
(Feedback);
RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, livro, piloto,
AVALIAÇÃO
Neste processo os alunos serão avaliados quanto ao
desempenho nas atividades, aos conteúdos
desenvolvidos, as habilidades proposta a ser
alcançada, a metodologia utilizada e a aprendizagem
dos alunos quanto à compreensão e construção dos
conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim
as habilidades e competências que conseguiram
desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.
Será avaliada também a participação dos alunos durante
a explanação do assunto proposto, nos exercícios
resolvidos em sala de aula;
8 ano- cálculos algébricos
CONTEÚDOS
Cálculos nas variável X
monômios
OBJTIVOS
Geral
Desenvolver habilidades voltadas para a utilização de
cálculos algébricos no contexto do dia a dia do aluno;
Específicos
Iniciar situações problemas utilizando variável X
Conceitos sobre monômios, para depois começar divisão
de monômios
Explorar multiplicação e divisão no conjunto Z
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de situações –
problemas do cotidiano do aluno. E a partir das mesmas
serão ministradas aulas teóricas, explicativas e
dentre outras;
Propor algumas situações problemas do cotidiano que os
alunos utilizam cálculos algébricos e introdução de
monômios contidos no conjunto Z para que os mesmos
possam responder oralmente;
Discussão/correção colaborativa das atividades
(Feedback);
RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, livro, piloto,
AVALIAÇÃO
Neste processo os alunos serão avaliados quanto ao
desempenho nas atividades, aos conteúdos
desenvolvidos, as habilidades proposta a ser
alcançada, a metodologia utilizada e a aprendizagem
dos alunos quanto à compreensão e construção dos
conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim
as habilidades e competências que conseguiram
desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.
Será avaliada também a participação dos alunos durante
a explanação do assunto proposto, nos exercícios
resolvidos em sala de aula;
9 ano- Áreas e volumes
CONTEÚDOS
Cálculos áreas de polígonos e volumes de sólidos
OBJTIVOS
Geral
Desenvolver habilidades voltadas para a utilização de
áreas volumes no cotidiano do aluno
Específicos
Iniciar situações problemas áreas de triângulos e
quadrados
Calcular áreas de trapézio
Situações problemas envolvendo volume de sólidos tais
como paralelepípedo esfera e prisma
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de situações –
problemas do cotidiano do aluno. E a partir das mesmas
serão ministradas aulas teóricas, explicativas e
dentre outras;
Propor algumas situações problemas do cotidiano que os
alunos utilizam cálculos de área de polígonos e volume
de sólidos para responder oralmente;
Discussão/correção colaborativa das atividades
(Feedback);
RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, livro, piloto pedra de cerâmica, e uma caixa
de sapato
AVALIAÇÃO
Neste processo os alunos serão avaliados quanto ao
desempenho nas atividades, aos conteúdos
desenvolvidos, as habilidades proposta a ser
alcançada, a metodologia utilizada e a aprendizagem
dos alunos quanto à compreensão e construção dos
conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim
as habilidades e competências que conseguiram
desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.
Será avaliada também a participação dos alunos durante
a explanação do assunto proposto, nos exercícios
resolvidos em sala de aula;
Relatório das Regências
6 Ano
Os alunos demonstraram interesse pelo tema, havia
grande atenção, não sei si pelo fato de ser alguém novo a
ministrar a aula, mas eles interagiram
significativamente ,a aula discorreu tranquilamente com
respeito, os alunos respeitaram o tempo para as perguntas,
perguntando no tempo certo, tiveram algumas
dificuldades ,com numeração romana, mas com relação a
classe e ordem dos números estevão bem familiarizados, no
demais concluo como proveitoso o trabalho.
7° Ano
O tema números inteiros, que havia sido escolhido a
pedido do professor também como revisão, foi desenvolvido
em sala de aula, os alunos possuem dificuldades com relação
a soma de números negativos, números esses que ate então
para eles eram desconhecidos. Tive que proceder com cautela
explicando as regras de sinais tanto na soma quanto na
multiplicação, eles resolveram exercício em sala de aula e
tiveram um bom desempenho depois da aula ministradas a
compressão deles foi bastante satisfatória, eles
interagiram fazendo perguntas de como podiam diminuir de um
numero menor exemplo 1-5=-4,tudo correu tranquilo como no
programado para aula . informa o professro da cadeira que o
índice de aprendizagem deles cresceu , fato esse avaliado
em prova posterior a data desta aula.
8 º Ano
Calculo algébrico foi o tema pedido para ser
desenvolvido pelo professor tutor, em comunhão de
pensamento traçamos uma linha de pensamento de aula a ser
ministrado, nela exploramos conceitos de variável parte
literal de uma expressão, empregamos situações problemas
estimulando o pensar matemático dos alunos.
Eles interagiam positivamente, perguntando porque o
valor de X não deve ser negativo ,porque multiplicar por -
(1) para tornar X positivo, tiveram bastante dificuldade,
d entendimento de monômios, e mais ainda quando iniciamos
as suas divisões apesar de não ser um assunto novo para
eles pode identificar que eles possuem grandes dificuldades
de base, matemática nas 04 operações primaria.
9 Ano
Para 9 º ano foi escolhido um tema no campo da
geometria, campo ainda pouco ministrados pelos professores,
muitas vezes por fragilidades dos mesmo, ou por que os
alunos não consegue desenvolver bem os conteúdos,
demandando bastante tempo de aula, para ministrar na
integra o conteúdo podendo prejudicar o tempo dos outros
conteúdos, na realidade pouco se ver geometria nas series
fundamentais inicias, então ao chegarmos fundamental II os
alunos tem grandes deficiências a respeito das figuras
geométricas, muitas vezes nem se que mesmo as conhecem,
levei como recurso didático livro, papel, uma caixa de
sapato para demonstração tanto de área quanto de volume e
uma pedra de cerâmica, para revisar conceitos de área de
figuras planas que são comuns ao dia a dia do aluno. Os
alunos interagiram positivamente fazendo perguntas, com
relacionamento respeitoso. Foi empregado situações
problemas usando o próprio ambiente de sala de aula onde
ele desenvolveram muito bem as situações propostas.
CONCLUSÃO
O estágio foi um período em que buscamos vincular
aspectos teóricos com aspectos práticos. Foi um momento em
que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse
possível apresentar um bom resultado. E, sobretudo perceber
a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas
também reflexiva da nossa prática educativa diante da
realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma
educação de qualidade, que é garantido em lei (LDB - Lei nº
9394/96).
Reconheço que não foi de tudo fácil, como sempre em
toda sala de aula sempre existe alguns pequenos problemas,
ou seja, a estrutura era boa porem um pouco quente e alguns
alunos não colaborarão com conversas paralelas, problemas
que nem relatei durante as observações por considerar tão
mínimas, com relação aos demais conteúdos desenvolvidos e a
grande maioria interessada.
No demais concluo que o trabalho foi muito rico e de
grande valia , agregando conhecimento de sala de aula para
minha futura vida acadêmica.
Referencias Bibliográficas
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários
à prática educativa. São Paulo,
Brasil: Paz e Terra. 1997. ALVES, Rubem Azevedo, 1933 –
Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez:
Autores Associados. 1983. (Coleção polêmicas de nosso
tempo) DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 5ª série.
São Paulo, Editora Ática. 2004.
Leite, Eduardo .2009 (Ciências Naturais Aprendendo com o
Cotidiano 8 Ano) Editora Moderna- 3 Edição
Lezzi,Gelson Dolce,Osvaldo Machado, Antônio 2009
(Matemática Realidade 8 Ano) Editora Atual- 6 Ediçao
Lezzi,Gelson Dolce,Osvaldo Machado, Antônio 2009
(Matemática Realidade 9 Ano) Editora Atual- 6 Ediçao
Lezzi,Gelson Dolce,Osvaldo Machado, Antônio 2009
(Matemática Realidade 6 Ano) Editora Atual- 6 Ediçao