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C Sp. TIcves ãa Cumha deslvêe as nsuchinações em f©i?izo do sewircme••-"•-»¦ "Rogo-vos a lealdade de declararO discurso prenunciado pelo general

Flores da Cunha, em Porto Alegre, sobrea viagem que íoi levado a fazer a esta ca-pitai, veio levantar uma das pontas do véode mysterio que encobre as actividadesestranhas de certos politicos, interessa-des em que o sr. Getulio Vargas, abdi-cando de um direito que a Revolução lheoutorgou, deixe de dar ao caso mineiro aselução que melhor lhe pareça e os legiti-mos interesses revolucionários estão aexigir.

0 interventor gaúcho informa aosseus patricios que se pretendia

"arran-

cal-o do seio dos riograndenses, para,procurando engrandecel-o, amesqui-nhal-o". "Nisso eu nao consentiria, con-timTa elle, pela ambição de ascender, queeu já fui tudo o que podia ser e possivel-mente mais." Ha, certamente, nesta ul-tima phrase, uma flagrante injustiça dosr. Flores da Cunha para comsigo mes-mo, mas ha tambem a confissão das ma-

nobras escusas levadas a effeito por fal-sos amigos do procer gaúcho, que espe-ravam desunir a politica riograndense,afim de, com o apoio do interventor dosp?mpas, reforçar a possibilidade do êxitode certa candidatura á interventoria mi-neira.

Confirmando inteiramente esta nos-sa affirmativa, esclarecendo tudo, ahi es-,tá o telesrpmma que hontem nos enviouo general Flores da Cunha:

pelas vossas brilhantes columnas que oPartido Republicano Liberal e a quasiunanimidade dos riograndenses somospela eleição do illustre dr. Getulio Var-gas á Presidência Constitucional do Bra-sil. Não serão as manobras secretas e porisso mesmo indecorosas que nas demove-rão dessa attitude. Cordiaes saudações.—Ca.) Flores da Cunha."

Coe i t o r a

d igo¦"—*

yüünii ii miiw iiÉhniii«iiiimi»MWm

- Sr. Maurício Cardoso

Uma das cansas mais im-portantes que determinaramo movimento de 1930 foi abanchanal que se verificava,em alarmantes proporeõe*crescentes, nos pleitos c!pí-torpes. A verdade das urnasera uma mentira. Uma illu-são. Uma demonstração po-«dtiva do quanto havia des-cido a moral dos nossos ho-mens públicos. Eleições fflbico de penna, realizadas ná*casas dos chefes e chefetes,eram factos communs nas e|-dades do Interior A enxur-rada de misérias, a falta dcpud^r qua presidiam os piei-tos envergonhariam ao paÍ7de mais baixa cultura. O Cnn-gresso Nacional, por sua vez.se aviltava tristemente, sub-mettendo-se ás mais incri-veis humilhações, rasgand"diplomas psra satisfazer aoscaprichos do governo ou das

art- Wmvenienclas partidárias.A Revolução prometteusalvar a verdade das urnas-Isso representava a salva-ção do próprio regime quedeve ser mantido pela sobe-rania do povo e essa sobera-nia fala, na sua eloqüênciapositiva, pelo direito sagra-do do vot0.'

O Governo revolucionáriocumpriu essa promessa. Ela-borou o Código Eleitoral. Osr. Mauricio Cardoso, quan-do ministro da Justiça ies-envolveu uma actividadeprodigiosa, pára dotar o Bra-sil daquelle estatuto que íoiclassificado a nossa carta dealforria. Os resultados m<>-raes de sua applicação appa-receram, dc fact0, em 3 riemato, quando a Nação assis-tiu o pleito mais livre que jâsa realizou no Brasil. As ir-regularidades que se verifi-caram, eni alguns logares.não foram de molde a em-panar o brilho do Código, queveia assegurar ao povo bra-sileiro o seu direito de cida-dania.

F°rçoso, porém, 6 confessarqne aquelle estatuto precisaide algumas modificações, uosentido de impedir a demorainas apurações e no processod«» reconhecimento final. Apratica mostrou c°mo toiprejudicial a marcha vaga-rosa do estudo dos pleitos noaTribunae» Eleitóraes. Agoramesmo estamos vendo o casode Santa Catharina. cujo3resultado» vão chegando len-tamente, estando o referidaEstado ainda sem represen-tacão na Assembléa Consti-tuinte. O Codigò Eleitoral,apesar de sua incontestávelinfluencia nos destinos de-m°craticos do paiz, exige ai-guns reparos, para attingira perfeição almejada. E te-remos, entã*>, a certeza dequb a nossa carta de alforriaé uma conqnlsta — a maiorconquista da lute Mtanlcade 1930.

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Fundador: J. E. DE MACEDO SOAR\

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Anno VI — Numero 1.642 Rio cie Janeiro, Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 Praça Tiradentes n." 77

APRESENTADAS PELA DELEGAÇÃO URUGUAYA IMPORTAN-TES PROPOSTAS DE CARACTE R ECONÔMICO, INCLUSIVE ORESTABELECIMENTO IMMEDI ATO DAS TARIFAS ADUANEI-

RAS DE MIL NOVECENTOS E VINTE E NOVE

Nomeada a Sub-Commíssão Encar regada de Promover a Solução doConflicto do Chaco — Uma Proposta de Grande Repercussão do Dele-gado dos EE. UU. — Procura-se R esolver a Questão das Relações daUnião Pan-Americana Com as Dem ais Insti tuições Internacionaes

mmJ Cordell Htí?

A Hora da ReporaçãoPARFCE CHEGADO O MOMEN TO DO GOVERNO REVOLUCIO-NARIO CORRIGIR MUITA INJUSTIÇA PRATICADA CONTRA OjNAiau ^u*

FUNCC10NALISMO PUBLICO

O Appello ao "Corte na Própria Ca rne" Já Sortiu Optimos Resultados

Na primeira etapa £inan-ceira do novo regime, o Go-

verno Provisório, seduzido

por concepções sem duvidalouváveis, mas ?>•?«;• seajustavam ás realidades domomento nacional — e adespeito de ostensivas ad.vertenclas do actual minis-tro da Fazenda - dei%ou-se eanhar pela these de que7 decoro do paiz impunhaevitássemos o terceiro "fun-

ding".Para a consecução desse

objectivo patrioüco e w-m-intico a palavra descida«? Olympo concitou.nos. a?o°dos a

'"cortar na prwJrime" Era um app«>0Sico do máximo recatonas desnesas, uma exhorta-™l

imperiosa * economiaȇ outranee".

p - victima eleita paraesfe holocausto â defesa docredito nacional foi. pHn«palmentc. o f™^1™*"8?,":Choveram exonerações, iI s

ponibilidades. aposentadortósadministrativas, o"™11"* £opinadamente para{ a «margura e o desconforto da mc_

SS' SSlíS de cidadãos

E f e 7r.centarParPa oulrosSmos as «as enerpa^-todo o esforço de que eram{«pazes.

Dessa Innumerave! cohor-* de oéos nendigo . raro*foram os que io£_l_,n wemergir do

PiP^p^^^T""""""'

e lograr-.»naufrágio, fc

Ministro Oswaldo Aranha

verdade so fizeram promes-sas eloqüentes e reiteradasno sentido da reintegraçãodos que. a juizo do poderdiscricionário, tivessem porsi o direito e a idoneidadee capacidade profissionaes.Por mde andam, porém es-sas promessas, que foi umadescavidade fazer, para naoserem cumpridas?

No emtanto, negociou-se ecelebrou-se a terceira mora-toria, sob a pressão «mpe-riosa do inevitável. Effe.tuaram-se numerosas reíor-mas de repartições e dc

quadros burocráticos, ampli-

ando estes e melhorandovencimentos. Planejaram-see Iniciaram-se obras. Têm-se emprestado fortes som-mas aos Estados. Vão.se construir nesta capitalnada menos de cinco gran-des. edifícios, para sede deministérios e para reparti-çòes importantes. V a e - s econstruir o aeroporto e ele-ctrificar a Central. Em suht.ma: o appello ao corte naprópria carne deve ter pro-duzido optimos resultado»,porquanto, sem folga flnan-ceira, não poderíamos terarcado e estar ai cando coraos gastos exigidos pelasmúltiplas e acertadas «leli-berações do Governo, atrásrelatadas.

Pode.se. p o V s, acreditarque se acham hoje ns po-deres ditatorlaes eni condi-ções de reparar a muita in-justiça e lenir o muito sof-frlmcnto. pelos quaes sãoresponsáveis os piimeiros, econturbados tempos da im-plantação revolucionaria. As-sim. não parece opportunoque os nossos governantesattentem um momento nasorte desses nilhares d< pa-trlcios quo, privados de seuscargos confessaitmente. tâosõ, por motivos de economiade verbas orçamentarias,motivos, evidentemente. Jádesapparecidos — roem, napenúria, lia longos mezes, opão que o diabo amassou?

MONTEVIDÉO, 8 (H.) — Oexame das attribuições dos ob-servadores Acreditados pelos go.vemos de Portugal e Hespa-nha junto á Conferência PanAmericana e do papei de ob-servador que a Socieoade dasNações poderia delegar emMontevidéo, caso assim julgas,se conveniente, levantou no-seio da commissão de inioiatl-vas uma questão muito maisimportante. ^" de caracter per-thanente.

O sr. Cordell Hull. de factoembora manifestasse que o go-verno dos Estamos Unidos nâose opporia a que- a Conieren-cia reconhecesse oíficialmenteos referidos observadores, ac-crescentou que era talvez o mo-mento de examinar quaes se.riam no futuro *s relações en-tre a União Pan-Americana nSociedade das Naçóes. a Eepartição Internacional io Tra-balho e todas as demais ln.stituição de caracter univer-sal ou regional."Não sei. disse o sr. Hullse a União Pan-Americana láose verá chamada num futuicpróximo a collaborar na So-ciedade das Nações de manei-ra muito mais estreita do queaté ao oresente. Esta collaboração poderá estabelecer-se sen-que nenhuma das duas- insti-tuições abandone a sua Indi-vidualidadp e o seu caracterpróprio. Poderá aconteceregualmente que para maior ei-ficacia desta ollaborpçâo sejanecessário encarar um dia atransformação da União Pan.Americana Em ambos os ca-sos se imporia a <nndifi açãodos estatutos da União."

O sr, Hull terminou com aapresentação da oroposta deencarregar a commissão d-?examinar simultaneamniite pqualidade dos observadoresacreditados ou que venham rser acreditados junto á Con-ferencia e o nroblema eeraldas relações da União Pan-Americana com as demais in-stituições Internacionaes. Aproposta do secretario de Es.tado foi approvada unanime-mente.

A maioria das delegaçõesjulga que esta será a questãomais importante sobra que aConferência terá de deliberar.E' evidente que n sr Cordel)Hull não saiu do domínio da-hypotheses, mas * ceiti» tam-bem que fimais r.m secretariede Estado toi tão longe naapreciação do papel da UniãoPan-Americi>.n3

A coragem moral do primei-ro delegado dos Estados Unidos foi altamente apreciada noscírculos tíi Conferência Algunsdelegados perguntam, entretan-to. se o exam-? mesmo de pio-blema tão delicado seria opportuno no momento actual emvista das Incis aventadas nelaItalla. a re^piitn da iwisão dosestatutos íundíminntaps da ln-stituição de Genebra, iniciativaconsiderai assás nerigosa nosmeios da Conferência

Se a União <;aisse do papeirestricto que tem desempenhodo até ao orewnte nara tor-nar-se 'min espécie de órgãocomplementar da Sncirdadc dásNações não \irh olli n tornar-se ao mesmo tempo um in.strumento desta nkniichia depotências iSo nvil vista pelosEstados latino-americanos?

O sr. Luiz A. Herrera

Este 6 o ponto capital do que-stão.UMA PROPOSTA DO CHEFE

DA DELEGAÇÃO DAVENEZUELA

MONTEVIDE'0, 8 (Havasí— A Commissão de Organizaçãoda Paz tratou na reunião dehoje, presidida pelo sr. Crachá-ga Tocornal, do pacto anti-bel-iico Saavedra Lamas .

Depois de ouvidas algumasobservações do chanceller doChile sobre o alcance do pacto,o delegado do Uruguay leu apassairem de uma carta do pro-fessor La Pradelle, que affir-mou que o accordo assignado noRio de Janeiro completava osaetos internacionaes anteriores.O delegado uruguayo concluiuformulando votos porque o pa-cto anti-bellico recebeu novasadhesões.

O sr. César Zumeta falou lon-gamente. Disse que a Venezue-la estava dispesta a subscrevero pacto Saavedra Lamas e apre-sentou o seguinte projecto de"pacto de honra":

I> o artigo primeiro do Pactode Paris é applicave] a qualquerconflicto ou guerra não declara-da que se p^ssa produzir futu-ramente: II) os signatáriosdessa proposta se compromet-tem a recorrer á arbitragem emcaso de desentendimento; HUserá examinada a opportunidadede adoptar como base da defini-ção do aggressor a propostaapresentada em Genebra, a 24de maio deste anno, pelosenhor Poiitis, da Grécia:IV) o accordo não se applica asituações criadas antes da re-união da sétima ConferênciaPan-Americana.

Travou-se então discussão so-bre a que ccmmissão se deviaattribuir a proposta do chefeda representação venezuelana.Durante os debates o delegadodos Estados Unidos felicitou oministro das Relações Exterio-res da Argentina, pela "eleva-ção de espirito do pacto anti-beilico. ao qual a, Uniãoã davadecidido apoio".

O representante do Paraguayrecordou que seu paiz assigna-ra numerosos accordos contraa guerra e de conciliação, rei-terõu seus applausos ao pacto

CRITÉRIO ESDRÚXULOAs verbas do Ministério da Agricultura,

sob o regime dos technicos que cercam o in-cansavel desejo vàode acertar do sr.Juarez Tavora, têmsoffrido muitos ac-crescimos.

Até ahi nada demais, sobre tudoquando temos pre-

• sente que o "Brasil éum paiz essencial-mente agricola e seufuturo 'está noscampos".

Sem embargo, po-rém, das munificen-cias do orçamento daAgricultura que sal-tou, nesse periodo, de 39 para oitenta milcontos, admittindo muitos funecionarios no-vos ¦— o que pode ser uma necessidade de-fensavel e justificável —cortam-se dois mo-destos servidores do quadro subordinado áDirectoria de Pesquizas Scientificas.

E o que choca, pela injustiça, é que nes-se augmento de 41 mil contos não fosse pos-sivel aproveitar os serviços desses antigosservidores !

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de autoria do chanceller argen-tino e apoiou a proposta Zu-meta.

Por sua vea, o sr. Barreda. doPeru', fez resultar os sentimen-tos pacifistas do governo e dopovo peruano. Disse que o Períinão só cultivava esses senti-mentos como os praticava. Con-siderava a proposta do sr. Zu-meta como uma necessidade emface do "convenmt" da Socie-dade das Nações e que acarre-teria modificações na UniãoPan-Americana.

As palavras do sr. Barredaproocwam reacção de parte dodelegado da Cnlombia, que exal-tou o pacto Saavedra Limas, epediu que a proposta do dele-gado da Venezuela fosse appro-vada.

Os srs. David Alvestegul, daBolivia, e Alberto Glraudy, deCuba, associaram-se ás palavrãodos oradores precedentes, e pres-taram homenagem ao sr. Saave-dra Lamas.

Por proposta do sr. CruchagaTocornal. a sala, de pé, applau-diu o chanceller argentino, quefalou em seguida, ouvido comviva attenção. O sr. SaavedraLamas agradeceu a homena-gem que acabava de ser-lheprestada e declarou que era pre-ciso não esquecer que o pactoanti-bellico continha a influen-cia da nobreza morai inheren-te á todas as republicas ame-ricanas, as quaes se offereciamá Europa afim de contribuirpara a organização da paz uni-versai. Assignalou que outrospaizes haviam collaborado de-cidid" mente para o suecesso desua obra. Declarou que asguerras territoriaes não deviamexistir entre os paizes da Ame-rica."Sinto-me lisongeado com omeu triumpho" — arrematou osr. Saavedra Lamas, "que con-stltue um novo passo na hlsto-ria da vida internacional daArgentina". (Estas ultimas pa-lavras do chefe da delegação

argentina foram cobertas deapplausos).

A commissão resolveu submet-ter a proposta Zumeta á suasegunda sub-commissão.

Ao terminar a reunião os sra.Saavedra Lamas e César Zume-ta foram vivamente felicitados.

O sr. Zumeta explicou AAgencia Havas que a' propostanão visava completar o PactoSaavedra Lamas, o qual a seur* ¦ - ***i

Sr. Saavedra Lamas

ver era Já completo, mas ligardesde já as nações que não as-slçriar-m o pacto anti-bellico.PAHA THATAR BA Q,UESTAO

DO CHACOMONTEVIDE'0. 8 (Havas —

Por Intermédio da sub-eommis-s&o crlntla par atai fim a Con-fererMa Pan-Amerlcana come-çou a tratar da íiuestfio do Cha-co tomando como ponto de par-tida procurar agir em estreitaeollnhoraqao com a Sociedadedaa Naçfies.

"A SÂO PAULO" Companhiali Nacional de Seguros de Vida

SUCCURSAL NESTA CAPITAL AVENIDA RIO BRAN-CO N.' 131 L» ANDAR

Directores S — DR JOSÉ MARIA WH11AKERDR ERASMO I DE ASSUMPÇAODR J. C. DE MACEDO SOARES

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iNUllCIARIO Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 JNluiOiAin^

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mmmmmã%®®ARV PAVÃO

AINDA 0 DIVORCIO...Frisámos, ha dias, nestas columnas, que fora o sr. Ozorto

Borba um dos raros deputados a manifestar, sem rodeios e semsubterfúgios, o seu apoio íranco e decidido á inclusão do Divorcioa vinculo na futura carta constitucional. -..ot^

A maioria dos constituintes ouvidos na "enquete do DIÁRIOCARIOCA sempre condicionou o seu. ponto de vista pessoal e asrazões jurídicas em que o mesmo se estribava aos lnteress3s dospartidos que lhe originaram o mandato.

Deixando de parte as situações dolorosas que o advento damedida benemérita viria solucionar, como demonstramos em nos-sa chronlcn pasínda, cumpre agora encarar a questão sob o pontode vista patriótico a que a querem subordinar os seus intransigen-tes adversários. , ,, , ,

E' na queda sensível de natalidade dos paizes dlvorclstas querepousa a resistência suprema dessa corrente. Dizem os sf™inel-Ias da moralidade social què seria um crime injustificável votar-se uma lei desse caracter, quando o Brasil ainda conta, nos seusoito milhões e meio de kilometros quadrados, uma vasta e prós-para região despovoada. .,,„„„,,,.„ „

Se bem que a própria ingenuidade do argumento dispense otrabalho de contrarlal-o. sempre é bom que o façamos para queo publico, habituado a olhar por alto essas, questões de maiortonscendcncla, não se deixe levar pelas razoes' absurdas de umsentimehtalismo grosseiro, e verifique afinal de que.lado estáo bom-senso: comnosco ou com os falsos defensores da sua di-

EnlTquSl^natalldade é um phenomeno generalizado, depoisda

rtíflSdes econômicas que envolveram c.mundo, emvirtude do desequilíbrio estabelecido com a conflagração, ciiaram?o sentimento dos povos attingidos pela ^«§^ggèfTPstrineir tanto quanto possível, os gastos de qualquer naturezadSo o futuro incerto d£ suas actividades e a deficiência cadavpv maior de meios de subsistência.VeZ

O Brasil, que só superficialmente chegou «i senttr as cons -

miPneias da reviravolta universal, e onde, .ainda hoje, e o parco e oíferece nivel de vida mais accessivel ao pobre também

$ esentoá - se quizermos observar com Imparcialidade - uma

considerável diminuição no numero de nascimentos.Ao contrario, porém, ^^^^^^^^^0^.

k Repressão aoJoço em S. Paulo

ção obedece a um^ plano que envolve: todas a^e^erg^^a queda da nalIas camadas ca ouéda da nataliciaae, entre m», <= t» »>•""""• „„,„.L camadas cultas da população, ao passo quei as; outrasu, , debatem nos rigores da má fortuna - v

csão in-

ã queda da nataUclaoe. *^.|?SS(-1ggaS5Scan]U£icie

cc

ssntlr anosceres e nos Sto pSu^wena. » quem a adversidade jogou

Vilía „ ^ielSdrvida/deyem^ melhor que ninguém, s.ntlr a

extensão dessa verdade incon™^Lwelmente _ M primeiros. j£a-ss: ssx. sssssrs »«*•» *>

MEDIDAS TOMADA» PELAPOLICIA OA CAPITAL

PAULISTA

SAO PAULO, 8, <D C.) —O dr. Emilio Castellar Gus-tavo, que se houve com crite-rio e louvável correcção nacampanha contra o jogo, foidesignado para effectuar va-rias syndicancias de Interesseda chefia de policia, junto áqual ficou addido.

A' delegacia de Jogos vol-tou o dr. Costa Netto, auto-rldade de Costumes e Jo-gos.

A campanha contra o jo-go vae comludo, 'icar sob adirecção e fiscalização lm-mediatas, do dr. CarvalhoFranco, chefe do Gabinete deInvestigações, que terá acoadjuvação dos drs Was-hington e Barros Monteiro,de'egado de Itat inga e Ro-meu Garcia Ribeir delega-do de Santo Antônio da Ale-gria, que foram decPradosaddidos ao Gabmente da ruados Gusmões.

A campanha será divididaem dois aspectos distmetos,cabendo a uma autoridade árepressão ao jogo nos clubs ea outra, a repressão ao cha-mado "jogo de b.~ho".

Para o legar vago na Dele-çaci3 de Ordem Poutica, naqual o dr. Washington deBarros Monteiro oecupava ocargo de commissarió, foinomeado, em commissão, odr. Washington de OliveiraFl'ho, delegado je VargemGrande.

OSfaiMcerda

auriciodeLa-em Vassouras

AVELLAR FERNANDESComo Já affirmamos em pu-

blicações anteriores, toda a vezque o sr. Maurício vae a v"as-souras, deixando abandonadoaqui o seu logar de Procuradordos Feitos da Fazenda Munici-pai desta Capital, pratica í»ctoscontrários ao bom ^enso e aosInteresses do abandonado mu-nicipio, que o sr. interventorfluminense , entregou a quemnunca poudè administra r-snquanto mais as coisas publlca3.

O sr. Maurício tem sido emVassouras um verdadeiro maça-co em loja de louças, tendo es-tragado, não só as finanças IoMunicípio, como as ruas da.oi-dade, que estão completamenteesburacadas, apenas cem yomeio-fios collocados e sem q'ieas obras continuem, de mnieir»que ellas só termmarmm si unidia o Estado adeanta.ssc os dl-nheiros pnia acabal-us, porque.o sr. Maurício arrebentou de taltorma a» finanças de Vassou-ras, que com a renda municipaljamais será possivel levar a

Ia Policia Central

termo o calçamento da cidade.ti uuo é só no terreno adminis-trativo que tem sido desastrosaa gestão mauriclsta, pois, noitT.eno das vi:lencias contrapessoas, têm sido maior o seudesatino.

Auu.a agora, chega-nos a nu-ticia de que elle chegou a Vas-souras acompanhado de dois In-i\\nft?&dures para descobrirquaes os autores de um bole-tim em que se publica uma car-ta da autoria do signatário di-rlgld3 ao commandante AryParreiras, para fazer violênciascontra elles, conforme assoa-lhou, embora seja esse Inquert-to contrario ás nossas leis, por-que os boletins foram manda-dos distribuir por um seu em-pregado, que foi especialmentea Vassouras para esse fim, umavez que é um direito incontestede dirigir cartas ao interventorreclamando contra actos desseprefeito e mandar publicar oteor da carta e fazel-a conheci-da dbs seus conterrâneos da fór-mi que bem entender.

Chegou a Belém o Coro-nel Charles Lindbershmwr • iS^ "' tK *í , . '

O aeroporto da Panair em Belém

Idéa generosa • • mm

Adiado sine-die o jul-gamento do capitão

Francisco Cavalcantede Albuquerque

> Por nao ter comparecido o«ecusado, n&o se /eal rouhontem, na, Terceira Auditor ade Guerra, desta capital, o jul-«amento do capitão FranciscoCavalcante de Albuquerque,denunciado como Incurso na3penas do art. 174, do CódigoPenal CMtlltar, ficando o mes-mo transferido "slne-dle, ...

Num Choque de Ve-hiculos

Na rua S. Francisco Xavier,em frente ao prédio n. 584, hon-tem a noite, chocuram-se doisautomóveis.

Da colllsao que foi violentaresultou ficarem os dois vehi-cuIor com avnrias e sair llgel-ramente ferido na coxa esquer-da o motorista José Seraphimda Silva,, solteiro, de 26 annos.residente á run Leonl n. 85, emS5o Jo&o de Merlty.

A vteilma foi soceorrida pelaAssistência, retirando-se emseguida para a sua residência.

Quem Será a Damaíegasite Que Ra-

a Filha doerano i?

CONSTÍOUHÍA' A POLinADHSCOKIUK A IDENTÍD.ADhDA MISTERIOSA l*EKSO-

NAGEM

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DELEGACIA DE DIAEsta hoje de dia o 1" delega,

do auxiliar, dr. Brandão *vlho.NOMEAÇÃO DE INVESTI-

G/íüÜav*,íí DE 3* CLASSEFor aecreius do cheie do Go-

verno provisório, foram no-meauos, para exercerem o*>caigos de investigadores de 3.*clabse, os guardas civis de 1.*classe Aruiur da Silva Brevese Manoel Martins do EspiritoSanlo.

Com o precedente aberto, se.ria juslo que os investigadoresaadides íossein elleouvados.

DiiXiSKMiNA^AÜO chei-e de policia, capitão

Feiuito Muiier, assignou portariã determinando a-s srs. che-tes de serviço dessa repartição,que façam remetter, ate o ii»lb do corrente, à DirectoriaGeral do Expediente e Conta-bilidade, os autestaüos de exer-cicio respectivos, afim de seieífectuado o pagamento emdata designada. — Cumpra-se.CONCUKSO fAUA CUiVliVilS-

SAltiOS DE fUUClADe ortídtn do presidente aa

Mesa Examinadora, faço pu.blico, para conhecimento dosinteressados, que estão chama-dos para a prova oral do ton-curso para commlssarios depolicia, nos dias abaixo, os se-guintes candidatos:

Hoje — Raymundo NonatoTeixeira da Silva,- RubensAgostinho da Silva, Raul Me-nandro Barbosa, Sylvio Vieirada Silva, Savio Maggioli, Si.zinio de Sant'Anna, SalvadorAntônio de Menezes, SuetonioMaciel Pereira, Tácito Torresda Silveira, Ubaldo Brasilinoda Fonseca, Urbano César daCunha Lessa Júnior e Valen-tim Ferreira Filho.

Amanhã — Victor Francisco

Beneficiando os trensda linha Auxiliar e Rio

d'OuroA LEOPOLDINA RAILWAYINTIMADA A (KiXSTKlIR

UMA ALA XA 1>1;U.Ã0DARÃO DE MAU A1

Tendo em vista os pareceresdo consultor juridico, o minis;ro da Viação, dr. José Americo de Almeida, mnndtu no.tificar á The Leopoldina Kail.•way C". Ltd., pira -jue, emcurto prazo, quo foi marcadoem 90 dias, seja iniciada aconstrucção da ala direita d >eslaçtlo Barão de Mauá des.tinatla aos tres da Linha Au-xillar o da E. F. Rio d üurui

Braga Mello Netto, Virgílio ueMiranda Barbosa, Virgílio Lu-cindo Pereira dos Passos, Wai.uemar Moreira da Costa, Wai-ter Ribsiro da Silva, VValdyrpereira Villaça, WaldcmnoLobo Montenegro, Zilüo JoséJorge, Adelio Panlo Mandaruno, Ezequiel Gomes de Olivei-ra e João César.

EXONERAÇÕESConforme proposta do inspe-

ctor gerai de Foiicia, capiuioKiO£iJ.ndino Kxuel, o chefe dePolicia assignou portaria exo-nerando na Guarda Civil, osguardas de 1" classe ManoelMartins do Espirito /santo oArthur. da Silva Breves, visionaverem siao nomeados, paraoutros cargos; na L T., *iorabandono de emprego: João deOliveira" Brag-a, do cargo deguarda de 2» classe; ná f. E., abem da disciplina, Paulo Gar-net, do cargo de pclicial. 2)Exonuo, do quadro de vigllan-tes: da G. V. N. do 0U D. P.,por fallecimento, Luiz Ferreirada Silva e da G. V. N. do 14-D. P., a pedido, Mauriio Ma-rianno.

CommuTilcamnos da Panai-do Brasil S|A.:"O hydro-platío "Lockheed.Slrius", do coronel Char'e<sLindbergh amerissou, ás 1510hor.:is, defronte do Hangar daPanair, na balila de Guajúrá.Belém do Pará.

O coronel Liudbergb ássls.tiu á manobra da amarraçãodo seu apparelho a bufa ducompanhia e em seguida-

I acompanhado de sua esposa. subiu a rampa de concreto doJ aeroporto, onde haviam umas

200 pessoas á espera.O cônsul norte.amorlcano

cumprimentou o coronel Lin-dbergh e sua esposa, fazendoa apresentação do reproseu.tmte do in:erventor e do pre-feito da capital.

O casal Lindbergh, antes dedeixar o aeroporto em auto.movei posto á sua disposiçãopelo interventor paraense, fezquês ão de visitar a estaçãoradio da Panair, afim de felLcitar o pessoal da mesma peloexcellente serviço ,de commu-ntcaeôes que manteve durar.tetodo o vôo. tinto atravez doAtlântico Sul, como o de Na.ai a Para.

Em seguida, o coronel Lin-dbergh e sua esposa hospeda,rnm-se- na casa do sr. Picke.reli, commercisnte no Pará."

arlao de LIndbers vem faz&n-do uma viagem muito regular,á velocidade normal dn 100milhas "horárias.

Como s© sa.be, o avião podedesenvolver velocidade supo.rior. Parece, entretanto queo coronel Lindbergh se reser-va para acelerar a marcha' &partir de Belém, segundo 'e.ria declarado em Natal. ,\sgrandes distancias desertasde Belém para o aorte, serãovencidas & velocidade maxi-ma.

O CORONEL IiTNDIÍERCHFOI CHAMADO AOS ESTA-

DOS UNIDOS

Radio Interceptado pela PolLcia Marítima: "O coróhei Lin-dbergh partiu de Natal, ásS,i5, com destino ao fira »em caminho aos Estados Uni.dos. com ordem para voltarcom sua familia p:ra o Nata1.,depois de seis mezes de au-sencia."

Rosa Varella, cuja filha foiraptada

O ía*to que vamos narraroceorreu, hontem. pela nwnhã. num dos pontos mal*movimentados do centro dacidade, e foi logo levado aoconhecimento das auto.-idadei-pollciies do 1° districto

Na Ladeira da Providencian. 60, casa n. 581. residp cmcompanhia- de sua esposa e fl-lhos menores, o operarit, JoãoVarella da Silva.

Devido á dlfficuldade comquo lutam. Rosa Varella, um;»vez por outra, acompanhadado seus filhos Walter, de 6annos, Thereza, de quatro, euma criancinha que conta ape>.nas dois mezes de idade, cob-tuma vir á cMade. angariaralguns recursos pra a sua substancia.

Como de costume, hontem,ella se dirigiu á Praça Quinzede Novembro, quando em da.do momento foi abordada poiuma dama elegante que, cen-vldou-a a aceitar um empregoem sua residência.

Mela commovida, Rosa. dis.se não poder aceitar a offerta,por ser mãe de quatro filhosmenores.

A dama, disse-lhe, que ntsua casa havia lugar nara to-dos. em seguida cham"u.a pa-ra Ir até lá, declarando queera em Botafogo.

Em seguida tomaram umautomóvel.

Ao passar o carro pela ruado Cattete, em frente * umesapataria, a dama elegante,entregando 10$000 a Rosa,disse-lhe para comprar dol«pares de tennis para os ga-rotos.

No momento que a Infelizmulher entrava na sapatarlia dama, mandou que i moto.rtsta prosegulsse, conduzindono collo o filho do Rosa quo.como uma louca correu paracasa, otim de levar ao conhe-cimento do marido, o que lheacabava de sueceder.

A policia registrou o facto,estando os Investigadores, de-llgenciando para descobrir oparadeiro da mysterlosa arie.baladora de crianças.

UMA HOMENAGEM A* IMPRENSA

SANTA CRUZ VAE COMMEMORAR FES-TIVAMENTE 0 PRIMEIRO CENTENA

RIO BE SUA FUNDAÇÃO

NATAL, 8 (A. B.) _ Oavião "Albatroz" pilotado pe.Io aviador americano CharlesLindbergh e sua esposa par-tiu desta capital, com destinoa Belém do Pará, ás 8 horase nove minutos.

FORTALEZA, 8 (A. B.) -ü apiparelho do coronel Char.les Lindbergh qme paruu deNatal, Rio Gande do Noite,com dos:ino ao Para, nojo.pela manhã, passou . por esthcapital, voando baixo, ás 10horas e cinco minutos.

O aviador commu nlcou-srcom as est:ções do radio. In.formando que a viagem vaisendo feita em boas condi-çiies.

BELÉM, 8 (A. B.) — Apopulação está seguindo comsympathia o vôo do casai Lin.dbergh atr:vés as Informações constantes que a Panairvem fornecendo e que os jor.naes afixam em cartazes.

No momento em que tele-graphamos, pelas contas quese fazem, o avião do grandepiloto norte-americano' estásendo esperado ás 15 horas emeia, mais ou menos.

Todo Belém se apresta paraovacionar Lindbergh'.

BELSM, 8 (A. B.) —

Uma escolha acertadado sr. prefeito de Ni-

ctheroy.O sr. Gustavo Lyra que vem

airtfrlndo, com superior acer-to, a Prefeitura de Nictheroy,acaba de praticar um acto degrande relevt), em defesn dointeresse da população dn ca-pitai do -listado do Rio.

De facto a fôrma pela quala. ex. resolveu o caso doabastecimento do leite aquel-Ia cidade, 6 digno de elo«los.

Completando as providi-n-cias relativas n esse caso nd-mlnlstratlvo s. ex. escolheu,para superintendência dos ser-viços relativos ao abasteci-mento do leite, que toca daperto aos Interesses yltàes rtavizinha capital, o lllustr* cll-nlco. dr. Jeronymo Dlns quepela honorabllldnde é, conipo-tencia technica. é uma grnrnn-tia do ruperlor desempenho damlss&o que lhe foi confiada.

Revistas e Jornaes"A FOLHA MEDICA"

Com a pontualidade de sem-pre seiu o numero desta cen-celtuada publicação medica re-lativo ao dia 5 deste mez.

O presente numero traz 20I-.laboração de varios médicos ü-lustres, além de uma Interes-sante sessão de informaçõesgeraes, onde são abordados cs

O acontecimentos da vida medica.

Santamez. atenarlo

Gypsum brasüensepar* deatiçfio on: cresuiçaa

Cruz festela nestepassagem do lo cen-de sua annexação ao

Districto Federal.Poi em 1833, depois de ter

sido por muitos annos admi-nls:rada pela economia privada da Coroa, que a populaçãolocal, já naquella época bas-tante florescente, medlant.»representação feita ao governo, obteve o decreto de 30 dedezembro, que a Incorporoudefinitivamente ao DistrictoFederal.

Facto. de tamanha algnlficação histórica não podem*passar despercebido, e a So-ciedade Musical. FranciscoBraga, uma das mais antigasna localidade, interpretando osen.ir da população, .convidoutodas as sociedades locaes pa-ra uma reunião com o fim detratar dos festeios do Cente.narlo de Saaita Cruz.

Constituída uma grandecommissão central, compostade representantes de todas at>sociedades local, desta foiescolhida uma outra commla-são composta dos srs. LuizLemos Caldas, presidente:maestro. Plinio Cândido Sal-gado. secretario; Victor An.drô Villa,' thesoureiro. e ls-mael Bailão Mala,; drs. JoãoAfro das Chagas, BenedictoTeixeira, Henrique Magalhãese Arceu Teixeira^ para sob adenominação de Còmmlss&oExecutiva elaborar e faze»-executar o programma dasfestas.

A' ess# commlssão devemot,a gentlllssima recepção quetivemos em Santa Cruz.

Ali chegando em trem daCentral, ás 10 hora* da ma-nhã, a recebido pelos membroHda Commissão Executiva, noaíol afrerecido ligeiro 'lunch"e aperitivos, num ambiente d~profunda sympathia • cordialidade.

Em seguida tomamos auto-moveis e fizemos uma encau-tadora execursão pela locall.dade « suas vizinhanças.

Visitamos, seguidamente, oMatadouro Municipal, a sede I

do Centro AgTlcola do Minis-terio do Trabalho, o quaitéldo 2» Regimento de Artilha-ria Montada, o Hospital DPedro II. a sede da Agenciado Correios e Telegraphos, aCaixa d'Agua do Morro dcMirante de onde se tem umavista magnífica e completa so.bre toda Santa Cruz.

Em seguida, partimos emexcursão pela Colônia Agri-cola, visitamos varios lotes deoolonos, colhendo, as melho-res impressões da perfeita ot.ganização que o dr. HenriqueDletrich imprime aos seus ser-viços.

O perfeito serviço de sanea-monto urbano e rural, auxilia,do peela dragagem dtos riosItá, Guandu' e S. Francisco,tem assegurado perfeita saudeá população que vive sadia efeliz, livre Inteiramente damalária que durante tantoiannos annullou o esforço eIniciativa daquella gente.Visitamos a histórica ponteaos Jesuítas, construída hamais de 200 annos por aquel-les religiosos no inicio da co-lonização de Santa Cruz e hc.le reservada como monument.vhistórico entre muitas obrasdeixadas" pelos Jesuítas, vistoter sido desviado o curso dorio a que, servia, pela draga-gém qúè sôffreú.

Percorremos longos kllr-metros de magníficas estradasdé rodagem, as pontes dos riosItá, Gandu* e S. Francisco aestrada em construcção parao vizinho município de Ita.guahy, no B. do Rio. cuia 11-gação depende apenas Je umaponte sobre o rio da Guarda(aliás em construcção).

Voltamos em sentido con-trarlo e fomos á Sepetiba:aprazível praia de banhas, ha.bitada por grande numero depescadores, onde a Industriada pesca é bastante adiaDtada

E! conhecido como Ia me-lhor qualidade e sabor o ca-marão de Sepetib3 e os nroce.res di varios govern-js tCmsabido saborear ali, magnin- jcas i>eixadas.

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INFORMAÇÕES GERAES. Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 3

Nos Bastidores da AssembléaUM BA TE-BARBAS COMPLETOFALLENCIA DE SIMÃO CYRINCIDO - OS CHAMADOS AO CARIO - O THEATRO DA EXPERIPASTORES - O DIABO EM PEMA NINHO" - FOI TRANSFERI

CILIO DOS "GANGSTERS" —

— A VEZ DE CERVANTES— AEU — CALVÁRIO DESCONHE-TTETE - VORONOFF LITERA-ENCIA — OVELHAS, LOBOS ER1GO — JUNCADAS DE "RUS-DO O CYCLONE - NOVO CON-MUSA CONSTITUINTE

^^^^T^mWÊmwK ÇW^_^^|&fN^ "V __» l_ll> I fW * H^_____^i^JliMvL ÊS___» HImbI \ l_MH_vl • wuTOOÍjn m

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__ «*33 ^TOTWMUf^s«/Vtt/*-*

FELA

primeira vea, nasua curta e accldenta-da vida de parlamen-tar, o sr. Moraes An-

drade se conservou cinco minutos na tribuna sem que a As-sembléa virasse de pernas parao ar.

O titulo de "pâra-ralo da en-crença", que o sr. AlcântaraMarhado arranjou para o seucolletra de bancada, isteve. as-sim, em perigo por alguns mo-mentos, na sessão de hontem.Dirão uns que o assumpto Ini-dal não se prestava a contro-verslas sensíveis, mas. no casodo sr. Moraes Andrade, não éo assumpto o que provoca sen-eacão: é a própria figura doorador, com aquellas barbasnegras e crespas que o sr. Car-doso de Mello Netto não quei.nem á mão de Deus Padre, col-locar na careca.

Defendendo o governo Cam-£os Salles, no que foi prp.stl-glado por rra aparte do sr. Os-waido Aranha, o renresentantepaulista falou sozinho um bo-cado de tempo, e foi, aos poucosperdendo a voz. como sempreacontece, sem que um arnlçrodedicado o socorresse com jmdanuelles apartes tumultuarlosque asrltam o recinto e descan-çar« o orador.

Afinal, chegou o sr. ArrudaPalcão e arriscou qualquer coi-tn.

Foi como se cnegasse a "As-alstencia" n?ra um doente emeste do de "shock".

O sr. Moraes Andrade Já es-tava com voz de "gargarejo" eaei^va no ar o "cavale"pontudo como um alphangeameaçador.

Houve uma ligeira troca degentilezas, durante a qual orjr'rinr offpreceu uma cédula de«dez mil réis a quem descobris-se o alcance do anarte do seucollega por Pernambuco.

Candidate-se ao nremlo —disse o sr. Medeiros Netto aosr. Acurclo Torres.

E o sr. Acurclo:Não entendo de chara-

das... • • •INALMENTE chegou Oque todos esneravam.

O sr. Odilon Bragaentrou no recinto, en-

caminhou-se nara a tribunaageitou os óculos e soltou o pri-meiro "esclarecimento".

Fo< a c^nra.Dois segundos depois Já o sr.

Moraes Andrade descansava,emmianto os seus «íollegas dis-cutlnm acaloradamente a 1dade dmpos Salles e de outrosdefuntos que. lnadvertidamen-te ihp.s pesavam ao ilcance daImaginação.

Para servir a um aparte dogr. Agamemnon de Magalhães.foi desenterrado Cervantes comtodos as honras do «>stilo.

Dentro em pouco, o represen-íante de Pernambuco Já atten-dia nor D. Quix«te. e. como seprocurasse um "Sancho" paracompletar o quadro, o sr. Zo-roastro de Gouvêa achou pru-dente dar o fora.

DISPENSO O auxl-Uo de Cyrineus - grl-

tou o sr. Moraes An-, drade — levarei, sózl-

nho, a minha cruz até o Cal-

O sr. Alcântara Machadoque ouvia o ordor ao lado dosr. Oswaldo Aranha, excia-m!™:jâ

viram como o Morae.-»Andmdp se parece , realmentecom Jesus?...

E o leader da maioria.

,|»-—MJ

— E'... Depois da grippe...• » •

DE

QUANDO em quan-do,, o sr. Antônio Car-los abandona a prest-dencia da Assembléa e

em feX como se _8aíHã$_cebldoum^nylte ParaseJ »futuro presidente da Jgg

interrogado oelos am gos ™ponde com phrases dubl-s e sorrisos pni«mntlcns' „,

_ Vocês compreendem. Fresponsabilidade de' ma paraum homem só. Não sei norqdevo ser ouvido em tudo quan4o se passa..•

D. Qulxote e Sancho Pança

Que mouve fica pensando queo inconfundível Andrada é al-mente o único facho de luz aorientar os sipos que replnicamem volta do charco „lltlco aaRepublica.

Hontem, quando, pela quartavez, s. ex. deixou a mesa parair attender a um novo "chama-do" Importante, houve umacomplicação tremenda que, pós-sivelm°nte, dará com um run-ccionario na rua ..

O sr. Antônio Carlos, com otelephone official na mão, fa-lava " discreta mente -... demolde a ser ouvido por todagente:

"Ora, excia., quLnta hon-ra... E' um caso que só v. expoderá resolver.. Eu?... Ora,excia. Isso me desvancjisComo?... O meu candidato?...Pu cumprirei ordens... O que?...V. ex. insiste em me ou-vir?... Mjs, excia., eu não de-sejo intervir no caso. O que eudeterminar?... Mas v. ex. as-sim, colloca sobre os meus hom-bros uma responsabilidade tre-menda... Bem, ja que v. ex.determina, irei immedlatam.n-te... Antes, porém..."

• *Animado com o succeso que&¦?¦ sua oál.ávrás estavam cau-

sando lá, íóra, o sr. AntônioCarlos cammnava sobre o tape-te. sem se aperceber de queo fio do telephone tambemsnlíára para o chão.

O continuo, solicito, agarran-do o "contacto" de porcelianaqu'e cairá, sollocou-o no inter-ruptor di parede e disse comingenuidade:

Dr., o telephone estavadesligado... • •

QUANDO

o sr. Arru-da Palcão deu oseu décimo aparte aodiscurso do sr. Mo-

raes Andrade, este, voltando-separa o deputado pernambucano,exclamou:

O meu discurso dispensaos "enxertos" de v. ex.

E o sr. Arruda Palcão:, — Pois poderia aceital-os sem

receio, porque eu só uso "glan-dulas" escolhidas...» »

A

POLICIA de S. "=»aulofechou o chamadoTheatro da Experien-cia, allegando que a

linguagem usada pelos autoresera offensiva aos brios sociaes

Os rapazes que compõemaquelle núcleo de arte avança-da, além de Impetrarem um"hnbe?s-corpus". telegrapha-ram ao sr. Zoroastro de Gouvêanara que o mesmo lhes defen-desse os interesses, da tribunada Assembléa. „ .

Mas. oor que o "Zoroastrofoi o escolhido?.... - Indaga-

I va, hontem, o sr. Fernando deAtorsu

E osr. PUnio Corrêa de Oll-veira. ingenuamente:

Porque elle é o unlco, detodos nós, que tem cara de em-presarlo de "gênero 'Ivre/ ...

Ü

PADRE Olymplo deMello, que « politi-co e esteio do Par-tido Autonomista,

vae diariamente á Assembléa efica palestrando cem os seusamigos, na sala do cate.

Hontem, em uma roda com-nnsta de representantes do Dis-KS..0 sr Olegario Mariannocontava passagens da sua cam-P.lsse^Sa-deputadoM-certo dia. indo ao reductcl ^donadre Olymplo . sendo recebi-_o pelas mocas da localidade,voltou-se, victorioso. oara o sa-cerdote e exclamou:

Veja, padre Olymplo, «sovelhas Já não têm mais medodos lobos!... ., .

Ao que o padre respondera._ Mas amam. cada vez mais.

uós seus pastores...• O •

DEPOIS

a conversa ra-mou para issumptosmais sérios.

E o sr. OlegarioMarianno, allegando que nãotinha um só amigo que hou-vesse entrado no céo. declarou:

Quando eu u-m-rí-r. lá to-

dos sabem; quero lr dlreltlnhopara o Inferno...

E o sr. Jones Rocha, levan-tando-se;— Se o Diabo souber disso écapaz de renunciar...• • •*"* EMPRE apparece um

ou outro heroe em dis-^ ponlbilld-de para re-

W_>/ viver, no recinto daAssembléa, os acontecimentosrevolucionários de São Paulo,em 1932.

i,-Um _eI!.es d^c°rlra» hontem,Junto á bancada de Imprensasobre aquelle movimento e de-ciarava com emphase que haviavisto as ru3s da Paullcéa "jun-cadas de cadáveres"...Mas, agora, tudo acabou —comentava o sr. Osório Bor-ba. E com o decreto do reajuü-tamento econômico, ficarammesmo "juncadas de rusmani-nho"...

• •

FOI

annunclado, no co-moco da sessão dehontem, que o sr. An-tonio Covello explica-

ria da tribuna as razões que ie-varam o sr. Jorge Americanoa renunciar.

De facto toda gente acreditou,pois s. ex. a.ppareceu unifor-misado de hemem publico. Mas.pouco depois de iniciados ostrabalhos, retirava-se o sr. Co-vôllo para ir a uma festa decollacão de gráo.O sr. Paeheco de Oliveira quepresidia á sessão — na ausen-cia do sr. Antônio Carlos quesairá "a chamado" — vendoque o representante da "la-voura" paulista desistira da pa-lavra, exclamou, alllvlado:Graças a Deus, foi transfe-rido "V cyclone "...

• *

OS

"GANGSTERS damontanha" realiza-ram, hontem, novoconclliabulo, sob a

presidência do "Supremo Sa-cerdote". Apenas, como houves-semos descoberto, na véspera apalavra de ordem para entrarna "gruta", resolveram os cons-piradores modificar a "senha"nue passou a ser da seguintefôrma:

O su leito que chega pergunta:Onde está a minhoca?...E o continuo responde:

Virou vaccal...MITSA CONSTITUINTE...

A. O.

Teve nelle a Trapalhada.Um "leader" dos mais feeun-

doe.,.Promette mundos • fundos,A torto e n direito, á bessa.Tal é a vida agitadaDo egrégio dr. Promessa...

E aquella sua magrezaB' o preparo, com certtaa,Da mais eérla das pot.eas;Morrerá calmo • tranqulllo,Sem le.var na despedida.Nem seque? um melo-klioDa carne que, mesmo em vida,

_Jâ promettera ás minhocas...Acnrrio Torre»

DR. JOSE' DB ALIllIQUEna-E

Doenças aexnnea do HomensDiagnostico onnunl « trata.

mento da

IMPOTÊNCIA EM MOÇORoa 7 de Setembro 337, de 1 Aa 6

O Operário SoffreuDesastrada Queda

A'a primeiras horas da tar-du de hontem, quando se en-tregava ao trabalho de repa-rar uma parede, â rua da Al-fandega, soffreu desastradaqueda do andaime o operárioAntônio Francisco, brasileirode 19 annos, domiciliado a ruaBarroso n, 89.

O Infeliz operário soffreufractura da bas§ do eraneo,tendo aldo soecorrido pela As-sistencia Municipal.

Quando era Bubmettldo acurativos velo a fallecèr, sen-do o seu cadáver removido pa-ra necrotério do Iastlt»*'-Uo-tlco Lassa.

5pg*___:__

^200ÍOOCONTOU]

hojePhotographia da lista geral, nosdias seguintes ás extracções, no

DIÁRIO CARIOCA

A Maria dos SantosTeve Ciúmes...

B TENTOU MATAH-SB, IN-CENDIANUO AS VESTES

Maria dos Santos, de 17annos, casada e domestica, te-ve ciúmes do marido.

Hontem á tarde, num mo-mento d« maior excltaoflo, em-bebeu em álcool as vestes *ateou-lhes fogo.

Pessoas amigas deram avisoâ Assistência do Moyer e á ruadas Opnlas n. 179, no Sap6,compareceu uma ambulânciaremovendo a moça ciumentapara o Posto Central.

^mK<WR_ll.l!Wjai^MJIIWlBM»

Indanthren

Qncm faz nm presente deNatal quer ser agradável.

Não vae offerecer, porexemplo, um corte de fa-zenda que desbote; procura,ao contrario, tecido de corfirme, resistente ao sol, áchuva e ás lavagens, isto é,

tinto com corantes

INDANTHREN

V. Jn_ass____T

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O Novo Director daSaúde Publica

Nomeado Para o Cargoo Dr. Raul Magalhães

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^-k^ÍÍ^^$^^fH^'_i_i'8-'jRJgljWJWÇW A' .^>,\- .•ft;.....\»:'_»ü> :¦¦¦.¦:¦:¦::¦ ¦.•í:

resc-w. ,.„,., '''»¦' &

Dr. Raul Magalhães

Por acto do chefe do gover-no acaba de ser effectivado nocargo de dlrector do Departa.mento, Nacional da Saúde Pu.blica, o dr. Raul Magalhães.

O acatado sclentista, que Jftvinha oecupando lnterinamen-te aquellas funcções, sempremerecendo o maior conceitopublico, é um hyglenista de to-lor e da sua actuação á frentedaquella Importante repartiçãomulto pode esperar a popula.çfto desta capital.

6rfP

PR A 9 - Radio Sociedade Mayrink Verçauntisal etuo ara_i_ sob oproteção do carinho do podo oiaue cresce estimulado pelo seuoféto. deselo hoje relribuir-lhe ocordial colaboração e para salts»lazer esse deselo. conolda-o â soolegna a ao prazer da dansa

#e

Gom essa oferto proooa»se o UNTISAL, completarduplamente e em simpáticaforma sua eficaz acâadando saúde ao corpo« bem estar ao espirito

si__y^\wSSis_L

'Um escolhido programa dedansas sem mterruacoo esem anúncios para aue O &danse tranauila e alegrementa

Cre* crarttfas OiauestrainapoleAo ravMeaBOMFIOLIO DE OUVEIHA. MURARO

da* 2* *• * horas da manha. DelarR «».Radia Secl«_d. Mayrlnk V.fg.,oierocei-lhe-ão um selelo orogtama

^ÊT^mm*.

_?U w t i salA Agitada Questãodas Terras de Bangú

— m

O RELATÓRIO APRESENTADO, EM 1929, PELA DIRECTORIA DACOMPANHIA PROGRESSO INDUSTRIAL DO BRASIL, DA» AOSSEUS TERRENOS EM BANGU', O VALOR DE 40 MIL CONTOS.ENTRETANTO, ELLA PAGA, SO'MENTE, O IMPOSTO RELATIVO

A TRES MIL CONTOS DE REIS

A Desapropriação dos Terrenos Nã o Convém á Companhia — Reco-lhendo os Proventos das Rendas e de Alugueis de Lotes Que Não LhePertencem Ella Terá de Devolver a Quem de Direito Quando Ficar Pro-vado Quç Não Lhe Cabem Titulos Para Realizar Taes Negócios

A Companhia Progresso In-dustrial criou em Bangú umasituação excepcional,. Attralu;para as terras que se diz pro-prietárla, pessoas que"construis-'sem casas para residência e,commercio. Tudo lhes faclll-tava. Não lhes cobrava o alu-guel do lote dado para aconstrucção.

Depois que surgiram multascasas, com habilidade, ellaconseguiu cobrar dos arrendata-rios quatro mil réis por mez e.mais tarde, elevou esse allipruelnara sete mil réis, conservan-do-o até pouco tempo.

QUANDO BANC.TT' SE DES-ENVOLVEU...

A Municipalidade e a Unlflocomeçaram, então, a olhar porBan.ru. Ruas foram calçadas elihiminadas: as vnllas e os'rlos,drenados. A companhia queadnulrlra em 1889. a área denuael auarenta milhões de me-t^os quadrados, nela Insltrnlfl-fwnto quantia de 138 contos, viuas suas terras, em pouco tempo, ¦colonizadas.

LESANDO O FISCO15m 1929. no reatorlo da com-

panhia. o valor dos terrenosr-stá comniitado em „ mil con-tos. emmianto nue forneceu,nara o lançamento da Prefel-tura. o valor df» 1.50o contos.Como o DIARTO CARTOCAmulto bem salientou, quando o>f>.n"adrr. nue conhecia o rela-torio elevava o lançamento, acomnanhia. dolosamente, des-mentindo o seu próprio relato-Ho d"no1<! de ner^nrulr o lan-çador. conse-rulu fixar em tresm'l contos o valor daquella lm-mensa área de terra.AFííanuvnravno P.XTOWRI-

VÃMENTE OS ALUGUEIS

Dlantp da valorlzaçOo dos ter-renos. de um lado wlos arren-datarlrf. »• de outro nelo* node-re« nublteos.. a comno.nhlq re-sorveu auermentar. arbitraria epcfrwlvampn*!- ns phTn-iipl»s pvl-trlndn a asf-lPTintura do cf»'»hrecontrato mie hontem publica-nT>« na lntp*rra.

TVontf» dssta frravlsslma A-tufloSo foi. então, o dr. Bprthof-^ndé. finrtarrPírndo nf»jn finlx»Beneficente dos Proprietários,nue lá pxiste ha sei» nnnos es-Ltnndo devidnmente leemHzad»rAíanrocurar o nrplsdente âa com-nonhn nara uma solução aueBttpndps.ce. nlpnnmente. as exi-trencla»? Aa* duas nartes. Tstofoi pm marco, o »->rpeldpnte for-neceu uma declarncSo E comorespofta a essa decarlacâo osmurmpntnB foram «rtiredndo.UM APPFKTn «O fTHEFE DO

GOVERNODiante dessa eituaçg.- de as-

nhyxla a nonulacfio de Bantroresolveu divHr-se ao chefe doeroverno. em longo p Pon«ub«tan-cioso relatório, pedindo-lhe umasolução.

A companhia exasperou-se epelas columnas pagas dos ]or-naes começou g, publicar ca-

-_H_nfi-Í m^mm'Íitiiyi&Í9tÍ'_E-__lflE»' hHB .^?_ _ _St^''"í *?-''' ''í''"í'*'''»;¦»'¦'.' ¦ y ¦ ¦''&.

Um aspecto da Estação de Bangft

I

'-¦y'/:y ¦'¦¦}': .- :.'.'\;.V;;:-"v;.V..V.;' ': ¦;>•'.'

lumnlas cofttra os que procura-vam Impedir esse verdadeiro as-salto á propriedade privada. Osr. Salgado Pilho, ministro doTrabalho, demonstrando haverestudado claramente a angus-tlofa situação de 40, mil almas,deu um luminoso narecer que acompanhia, não ficando satls-feita. Insinuou que* a populaçãonSo ficara satisfeita com oacto do titular do Trabalho.Pura farça. Os habitantes dopcpuloso subúrbio da Cdntralexultou de alegria.

A comnanhia nao merecemais credito e é Interessanteassinalar que ella nas suaspublicações declarou n5o terconvocado os acclonlstas e de-benturlstas por náo encon-tral-os e após a publicação doparecer do sr. Salsrado Pilho,convocando-os nor edital, con-seguiu o comparecimento dei-les.

Isto é symptomatlco e a po-pulac&o está de sobreaviso, sóconfiando na decisão final dosresnonsavels pelos destinos dopaiz.

A DESAPROPRIAÇÃONAO CONVÉM A' COM-l PANHIA

A desapropriação, em abso-luto, convém á companhia, poispara burlar o fisco ella no seurelatório, dá um valor ás ter.ras approxlmadamente dez ve-zes menos.

Por esse ponto é que vimosnos batendo. Elle é a únicasolução que ò governo possue.A desapropriação dos terrenos ,

de Bangú tiraria a sua popu-lação da situação afflictlva emque se encontra.

A Companhia Progresso In-dustrial não pôde, em hypo-these alguma, vender os ter_renos. como desejava, pois seassim procedesse realizaria umaoperação nulla, com prejuízode sua bolsa.

Um outro ponto Interessanteé que, quanío se consegue ven-d3r as bomfeitorias, além donovo arrendatário ser aujrmen-tado. tem ainda que pagar atpxa de exoediente.

A DIRECTORIA DO DOMI.NIO DA TTNIflO VAE PRO-

VIDENCIARA Directoria do Domínio da

União acaba de assumir umaattitude louvável no rumorosocaso. Ella vae apurar se. defacto, a antiga fazenda do Ba-rão de Plraquara reverteu aopatrimônio nacional, nor mor;te daquelle titular, que morreusem deixar herdeiros nem tes-tamento. Ha um documentoneste sentido, no Archlvi Na-cional. Ap?sar disto a Com-panhia Progresso Industrial aoBrasil se diz proprietária da-quellas terras e. de longa data,vem explorando com.ncit'laLmente o aluguel e agora o ar-'•endamehto de lotes, recolheu-do os proventos que terá dedevolver a quem de direito,quando fcar nrovado que nãolhe cabem titulos para reali-zar taes negócios.

DUARTINApara o en.oinngo * cnlmnnte

líltinios livros de HUMBERTO DE Cilff 3S':MEMÓRIAS (1/ serie, 4.* edição)CRITICA (1/ serie, 2." edição)CRITICA (2.' serie)OS PÁRIAS (2.' edição)

JMTODAS AS LIVRARIAS

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ANNUNCIOS ÜE CINEMA Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 19333"

0 ASSUMPTO DO DIA!

0 FILM QÜE TODAA CIDADE ESTA'COMMENTANDO!

^t^r-mt-^^-r-m—^a^m^^—^mmvui^ammi^mmmmmmmmm* . ¦ -w- ¦ —. h.. .¦AA<y,UMafc>MM>M|awBa_t|_>^j-. .-

(Etrange Interlude)

NORMASHEÂCLARKG A B

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HOJEE

AMANHÃNO

PALÁCIOr **¦•*¦*•»•*•¦»¦<•»¦»¦*¦*.*-¦•». - I.WW»*-WW*f»«iM « >« 444444444 444**4+++*

2 ¦¦^¦^.^s,^.^.^-*»^,»»^»^^^*-»»**^^^*^**^*'^^

Igl ori a DOMINGO — áslO horas da manhã - MAUNET INFANTIL!

Holywood ás Avessas— desenho com o camondongo

MICKEY

TIRANDO ALASKAdesenho do camondongo MICKEY

Um novo film de aventuras doFAR WEST

0 CAVALLEERO CYCLONEcom TIM MACKOY — da Columbia

Picts.

Os 9.* e 10.* episódios da film ds

UNIVERSAL PICTURES

0 Jogador Galopanfeeom RED GRANGE e DOROTHY

GULIfcSbrS-j

4444444444444444444444444444444444444444*444444*444 4*****4*m~ - +4**++++*4444444*444444+++*++++++4**+******++4444**444++44.

A esposa e uma fiihinhade um deputado classis.ta victimas de, um la-

mentavel accidentePouco de*pols das 22 horas de

ante-hontem, atracou as d»oasdn Lloyd Brasileiro á praça Se**-vulo Dourado o paquete "Com-mandante Capella" procedentedos portos do Sul.

Como sempre suecede apesardo edeantado da hora, grandeera o movimento ali notadoda pessoas que Iam receberamigos ou parentes.

Entre oa viajantes estavamo presidente da ConfederaçãoOneraria do Paraná e deputadode classe sr. Waldemar Rei-kdal. •-ua esposa d. Maria Rei-fcdal e os filhos do casal t.eo-poldo da 5 annos s Idallna de15 meze.g.

Jâ em terra com o» seus, ogr. Relkdal, achegou-ae do na-vio para receber umn "vnllse"oue um dos passageiros deseja-va entrecrar-lhe.

Sua esposa que se achava comIdalina ao collo o Imitou mastanto es acercou do navio queem dado momento perdendo oegullibrlo projectou-se ao mar.

Todas os pessoas que assisti-iam ao triste espectaculo fica-ram fortemente emocionadas.

Sem perda de tempo váriostripulantes do navio, lançaram-se nagua para soecorrer & vi-ctima.

O sr. Waldemar Relkdal tam-bem atlrpu-se ao mar e em pon-co tempo estacam salvoB mae eíllho.

Prestou tambem efflcas auxi-lio no salvamento da referidasenhora e do pequeno, o agenten. 4S, da Policia Maritima, Ja-cyntho de Moura Filho, que, seachava de serviço no navio.

Hontem estivemos na residen-ela do deputado de classe á ruado Cattete, n. 90, onde nos In-formaram que tanto d. Mariacomo seu filhinho vao passa.-do bem.

Em meio da discussão obotequineiro ficou coma cabeça partida a gar-

rafadasNo botequim da rua Julio do

Carmo n. 271, homem, à noite,o bot-equlnetro Marcellino PerezFernandez, hespanhol, solteiro,de 37 annos, residente â ruaBento Ribeiro n. 15, travouforte discussão com as decai-das Judlth Rodrigues e MariaLandrl da Silva.

Quando a contenda lamais accesa, as duas mulheres,tomadas de grande indignação.empunharam garraías e, avan-çando para Marcellino Perez,aggrediram-no, íerindo.o nacabeça.

No momento passava pelolocal o soldado do Exercito n.7, Alceu Appollo Guimarãesque prendeu as duas muihares.conduzlndo-as para a delegacia do 9** districto, onde ocommissario Sã Freire feLasautuar em flagrante, recolhen-dò-as em seguida ao xadrez.

O ferido foi soecorrído pelaAssistência, retirar.íio-se paraa residência.

Num desastre deaotomove!

Na rua General Cana'carro.hoje, aos primeiros minutos, un:automóvel capoteu.

Virapdo o vehiculo arrastouna queda o passageiros, o guar-da-livros Adelino Pedroso, sol-teiro, de 48 annos, residente árua Cabuçú n. 33, que recebeuferimentos no rosto e perna es-querda.

Deputados recebidos,hontem, em audiência,

Na hora destinada á audien-cia aos membros da AssembléaNacional Constituinte, foramrecebidos pelo chefe do governo,os srs.: Mario de A. Ramos,Ricardo Machado. Euvaldo Lo*di. Arruda Câmara, Aeamenot*Magalhães, José de Sá. LinoMachado, Adolpho Soares, Sola-no da Cunha, Luiz Cedro. Ma-rio D~mintnies. Barreto Cam-pe!]->. Clementino Lisboa, Ro-drtóiès Moreira. Domingos Vel-loso Deodato Maia. Ab?lardcMarinho. Waldemar Falcão.Annes Dias. Demetrio XavierAsranio Tubino. Pedrp VergaraArgemiro Dornellas. RenataEartrí-a. Carlos MaximiüanoJoáo Simplicio. Frederico Wol-fenbuttel, Augusto Simões Lo-pes, Victor Russomano, Cesa:Tincco, Raul Fernandes. J. E.de Macedo Soares, Cunha Vásconcellos, Antonio Jore-e. C?.rlos Reis e Moreira da Silva.

RECREATIVASS. C. ANTARCTICA

O antigo grêmio recreativoe tíe sport vem de se installarconíortavelmente & av. Memde Sá, 8, esquina da rua doPasseio.

Ante-hontem, antecedendo ainauguração, que se fará -hojea sua directoria offereceu m'•armeis" à imprensa, para quese observasse as magníficasinstallações de que agora dis-põe.

Bem localizado, num aospcnios mais concorridos da ci-dade, possuindo um salão degranaes dimensões e artística-mente decorado, é fácil de seprever que uma nova serie devictorias está reservada acsympathico club com as festasque vae realizar em sua novasede.

A festividade que hoje vaeservir de estréa do novo sa.lão do Antarctica, deverá fa-zer para ah oceorrer um gran-de numero de associados egraciosas "torcedoras", quegosará uma noite de alegria eprazer, proporcionada pela ex-cellente Jazz que abrilhan-taLa-á.

FENIANOSCom um pomposo baile com-

memorará, boje, o Club dosFenianos, o seu 54" anniversa-rio, ou seja mais de meio séculode lutas pelo esplendor da nos-sa festa máxima.

A festa natalicía dos-"gatos"será aberta com uma sessão so-lenne, na qual serão entreguesos diplomas de sócios honora-rios aos srs. deputados com-mandante Waldemar de AraújoMotta, coronel Dcmingos JoséMeirelles, Augusto Bruzatü, ge-rente do "Jornal do Brasil", áAssociação Brasileira de Im-prensa e & Light and PowerCompany.

Receberão tambem oa títulosde sócios beneméritos cs srs.:dr. Pedro Ernesto, interventordo Districto Federal e almtran-te Protogenes Guimarães, ml-nistro da Marinha.

Esta solennidade se realizaráás 21 horas, seguindo-se apóso grandioso baile abrilhantadopor duas harmoniosas bandasde musica.CONGRESSO DOS FENIANOS

A directoria do "Senado" vaeprestar hoje uma significativ.homenagem aos antigos fenia-nos Manoel Barreires Cavanel-las, Mathias da Silva e José doRocha Pereira. offerecendo-lh*5sum grandioso baile.

Essa festa, que deverá levirao vasto e confortável salão doscongressistas alvi-rubros, umaassistência bem grande, dada asympathia que gozam os home-nageados entre cs carnavalescosda cidade, é patrocinada porumi commissão da "senadores"assim constituída: Miguel Bir-relros CavaneUas, Alberto Gui-marães, José Leone fXuxii'). Vi-dal y Vidal, Manoel RamosMaia, Affonso Nogueira, Anto-nio Álvaro Affonso, João Lui?Pereira e outros.

Miguel Bilota e Jcsé Leonee n c a r r è g?dos da decoração,transformaram a sede numtemplo de arte. florido, llluml-nado, encantador.

Excellente orchestra cadência-rá as dansas até à madrug3dade domingo.TURMA "AMOR SEM NOTA"

R* grande o Interesse rei-iu.n'í> nas rodas recreativr*- Ar*c!da_. Cnàla festa . que - *s *realizíu?. "i*. 9 do corente, no cyis. -ivel salão doHumaytá" A c, • rna do La-vradio, 61, promo\,, . ,.<o<- bri-lhante turma "Amor sem no-ta" em . homenagem ao InvictoRancho-escola "Ameno Rese-dá".

Desnecessário se torna enca-recer o brilhantismo eom quesempre se tem transcorrido aselegimtes reuniões promovidaspela sympathlca agremlaçáo doCattete. quer pela selecclona-da freqüência em que sobre-sáe o mundo feminino que pri-ma . pela elegância de suas"toUeUes" o que empresa aessas testas um brilhantismosem precedentes, quer pelo va-lor Innegavel de verdadeiros"gentleman" que sfio "Lords"Entendido e Diplomata.

Abrilhantará a festa o ex-cellente Jazz do professor 3.Thomaz.PRAZER DAS MORENAS DE

HOTAFOGOQuando, domingo, 26 do mez

findo, ' em companhia de PI-careta, Pierrot e Azul. Ingres-samos no Prazer das Morenasde Botafogo, a jazz executavaa rr.areh!**ha "*<íue bom qua es-tava". E o baile. animado,muito concorrido, estav-j bommesmo. Pra lá õe bom.

D. Mr>ria _otv.-,'lves recebeunos com ni-uella gentileza queê commür** f*l?a dispen-ar iosseus convivas, notadamente

V^W%*Ns*_|/ft#Yffw_ \*», *_*. im.

^B^_nBB**flB_M_M--ÍB^_B_0_. £WL%v**^*^

^mW^lL^^^mmWÈS^mmT

W& J_rÜ_f

nESPOSA QÜE PERDOA AS BI-LONTRICES DO MARIDO, PER-

DE 0 VALOR. ,*Venha ver o que acon-teceu a Ann Harding...

HAR D IN 6MONTGOMERY

tru/rnaLOYALICE BRADYFRANK MORCAN

JoRÀral-w^.-^^^C^^^C^^*

(FILMIMPRÓPRIOPARAMENOREsv

"WHEN LADIES MEET*

* * Si<i.FEIi V*>AUCIO-THEATPO

aos rapazes da chronica re-creativa.

Pouco depois a. amável dlre-ctora eclipsava-se e, quandoresurgiu, foi para nos "intl-mar" a comparecer â se-cretaria onde nos foi offerecl-da uma lauta mesa de doces ebebidas.

Agradeceu & amabllldadedesse gesto, em nome dos col-legas, o conf-ade Plerrot e, d.Maria reaffirmou, apôs, a gran-de estima que dedica\ aos Jor-nallstas de Momo.

CNIAO DO ESTACIO DE SA'O novel bloco do Estacio de

Sá, graças ao esforço de suadirectorla, recentemente elel-ta, prosegue em sua marchavictoriosa, pois acaba de seinsular no ma.g-nlfico prédioda rua Haddock Lobo, onde seacha o Éden Club, que deverádesoecupar o edifício até o dla10 do corrente.

A União do Estado de Sá,Inaugurará condlgnamente asua sede social, no próximo dla16, com ruidoso baile, estan-do' por trso os anttgo3 salõesdo "paraíso", passando por lm-portantes reformas ,

Os r-•••"• «"rlirentes do "ben-• ..--- ... .. ,-, sam-

L,uuardo tilj.ti.ai u...o, *.¦'-• -.'.'*rio Alves Ferreira, thes,_,u.<;i-ro; «Julio dos Santos, secreta-rio: Waldemar Corrêa de Sá,

procurador; Nelson Pinto deSouza, revlsor de contas; Ib-mae! Silva, Juvenal Lopes eOswaldo dos Santos, do conse-lho fiscal.

CIGARRA CLUBO baile de domingo neste

novel grêmio recreativo darua Frei Caneca, 116, valeu poruma "chave de ouro* queabrisse o mes de dezembro —mez das festas — tal a alegriareinante.

Amanha, nova festa levaráao seu vasto salfio um nume-ro de convivas tâo avultadoquanto o que ali esteve hon-tem. para participar da suarealização.

Domingo, ainda outra re-unt&o dansante se faz annun-ciar.

Sfio.poli, tret festai que tni-ciam o me» encerrante do anno933. o qual. pelo* seus primor-dios nos faz crer que será pro-digo, multo pródigo de festl-vidades.

E não podla deixar de serassim porque este é o mez dasfestas, e das festas boas.EMBAIXADORES DB BEXTO '<

RIBEIROO Club Recreativo * Carna- jvalesco dos Embaixadores d*

Bento Ribeiro, promove parao dla 10 do corrente, uma gran-de tarde noite-dansanle, deiniciativa dos sócios, AlcidesBalthar, Salvador, Gonçalves eSeverino Branco.

Essa festa promette ser umadas melhores ahi entao reali-zadas, em virtude do grandeInteresse que está sendo des-perfado entre os melhores ele-mentos suburbanos.

Para maior brilho dessa fes-ta recreativa, acham-se a fren-te os incansáveis foliões Mi-guel Américo de Miranda eJacy dos Santos.

Abrilhantará o baile comsuas musicas typicas reglo-naes, a "Marabá-Jazz* sob aregência de Waldemar Frede-rico da SUva.

UNIÃO DE BOMSUCCESSOA directorla deste grêmio,

em sua reuniáo effectuada a29 do mez findo, lançou na actados seus trabalhos um voto delouvor a "O Paiz" pela Inicia-tiva do seu concurso carnava-lesco: nomeou o Br. José Lou-renço Filho, presidente doclub, para delegado Junto á

Associação dos Ranchos e des-iltuiu do cargo de secretario osr, José Augusto Aranha, de-slgnando para substltuil-o in-terlnamente o associado AndréSerra.

Nessa mesma reunião, foisclentlflcada a directorla dafundação de uma nova ala aqual tem o nome de "Ala Momo'Vil Hi!" e patrocinará todas asfestas carnavalescas do club.

DUAS POR DIASoubemos que o violonista Cl-

cero Dantas ia fundar uma so-ciedade com o nome de "Formi-ga Club". Causarido-nos estra-nheza fomos procural-o a ellenos informou:

Sim. Fundarei o "Formi-ga* para quando a "Cigarra"vier pedir uma esmola eu man-dar ella dansar...

A directorla dos Fenianos vaedar o titulo de sócio de honra aLight & Power. Commentandoessa gentileza o Garfo-Engoledisse ao Ben Turfin:

Será que os "gatos" que-rem comprar algum bonde?!

ü^*"^~S' JBp Mnfl^3__£_B_i_P-&'^<BK_R-^w

IKvMy U^k ¥ ^^Ê a m _+ ^M ^É . m0

\ ^^^^ _^É _K\IVi

MULHER E MEDICA

O MABTYRIO DE UMA ALMAQUE NAO PODIA TER FEA-

QUEZAS DE AMORFORQUE ERA

\ A No rui] uriSEG. - FEIRA

O Partido dos Peque-nos Funecionarios da

Saude Publica QuerSer Reconhecido

Uma commissão do Partidodas Pequenos Funecionarios daSaude Publica, composta dossrs. Amynthas Ribeiro de ALvarenga, Herminio de Lara.Gsníil de Castro, Manoel L.de Miranda e Moysés da Fon-seca Luiz. foi hontem recebi-da pelo dr director geral doD. N. S. P.; a quem fez a com-rnunicação official da criaçãodesse partido, cujo objectivo édefender os interesses da cias-se. O sr. director da SaudePublica, inteirado dos fins des.se partido, através das in-formações prestadas pelo seupresidente, sr. Amynthaa Ri-beiro de Alvarenga, emprestouo seu apoio a essa iniciativa.O sr. Raul A. Magalhães exa-minou cuidadosamente as lis-tas de adhesão apresentadas poutros documentos desse novopartido. Com a valiosa adhe.são do director da Saude Pu-blica, opsra-se o maior triumnho nos objectivos desse par-tido e preliminarmente a re.voga ção do decreto n. 19.355que veda aos funecionarios oaccesso aos postos superiores.

SANAGRIPPEPARA I.\FLUE\ZA

Um Marinheiro Ba-üeado na Avenida

Mem de Sáde

Sá,Aos primeiros minutes

hoje. na Avenida Mem deeso.uína de Gemes Freire, oceor-reu uma scena de sangue, naqual tombou ferido nas costas,uma marinheiro da Escol3 deAv*'a"ão Naval.

O facto, segundo crnsegulmusapurar, teria oceorrido da fór-ma seguinte:

O marinheiro Dilermando dosReis. de 22 cnnos. solteiro, re-sidente á ma Soares Méifellssn. 159. era accessdo de t-erfurtado d<» um sarsento d-* Ba-talhão Naval, uma pistola.A' hora referida, o sargentooue nrocurava o m?n!.1o. encon-tr?ndo-o naouelle sitio oartiu?o seu enc-ntro.

Dilermando. vendo o sargen-to. procurou fu-rir e. '*>srs°OTii-do, sacou de uma oist->!a ¦>. en-trou a desfechar tiros, visando"> sareento.

Ante a attitude de DPerman-no, um outro marinheiro, denome Moacyr dc tal. oue ís-tava presente, s-ccando de umapistola alvejou o collega, ferin-do-o nas costas.

O facto teve lego grande re-percussão, origlnando-se entrepopulares, soldados do Exercitoe marinheiros, um princiDio deconflicto. que foi debpiladb peiapolicia do 12» districto.

|PP?,'*p~1 /^**s-*\ l^_~1___

Af emrkeJUfíe KÈGHT-fíÈil hâMiltõíí

SALLY OWBL-DOPOTHY WÊ&m/?YCâPA!$tE-vif?GirttA etimiLi

TROUXAS ALERTA! CD*RONEIS A POSTOS!

Vae funecionar o Syndicato dasMordedoras !

Uma eome-la musicada, cheia de sal, de

^» masleas loucas e canções da "outro mundo- !

^ ÍUtO/iS MU5T LOVeJ

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^Piwwwim.» ^.'¦gPt-JWjwiiw mmmmmmmiKm jK5,ií«,i,'iWSPiB 1 *' ¦*¦ 'StyS.*-*~S'Mi :'-'¦'¦'.''''" ':''^M$'7";iSs?f *

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SOCIAES — RADlu Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 5

11 Cruz do MartírioSS^^^^f^íí?^^^

K', freqüente na clinicadermatológica, oa especialls-tas mais notáveis defronta-rem-se com casos de affe-cções epidérmicas Intensasa todos os meios therapeu-ticos. Dos males que afíll-gem a humanidade sâo osda pelle, sem duvida, os maisrenitentes, embora muitos

delles n e msempreapresentemcaractorlsti-cos alar-mantos. Hacertas affe-cçõen d ecpld e r m eque acom-p n n h a tn

toda a lon-Ka vida do

um indi-v i d u o,

maltrítan-do-o physl-ca e moral-

-^T mente semfflp attender a

nenhumtratamento.Multas ve-zos é, secre-tamente, a

crug de mnrtyrlode uma Joven cria-tura com apparen-cia de saudável efeliz! Pois, 6 docombate de ma-les dessa nature-za que as drageasAV-5, sem seremum especifico pa-rii esta ou aquellasyndrome, t e ni¦produzido os mais

surpreendentes effel-tos. O soro dermico,que se contém nessepreparado em associa-çâo com os germesdos orgaos sexuaestem, evidentemente,lima preciosa acçãotônica sobre a pelle.

Dando'uma nova vitalidade â circularão capilar dessa região,promovendo um novo desdobramento de cellulas, nugmen-

ta de uma miiuoira notável o podor defensivo da pelle. Dahi,porque o uso do W-íí facilita a eic-itrização de velhas affecçõsscomo eczemas, darthros, acnes, ota. situados" am varias re-glfies do corpo. Conforme observações médicas já publicadns,são numerosos os casos de suecesso alcançados.

As pessoas, Interessadas no tratamento da pelle, por viainterna, têm' a'sua disposiçDo gratuitamente, no Departamentode Productos Scienliflcos, ã Av. Rio Branco, 173-2», nesta ca-pitai, e á rua S. Bento, 40, 2°, om São Paulo, abundante lite-

íatuía illustrndii. sobro o assumpto. As damas sao attendldaspor uma senhora quo presta todos os esclarecimentos.

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MusicaA LYRICA UO JOÃO CAETANO"KI3UORA"

Em conversa, disse-me umavez um amigo que o mal doBrasil eram as suas tao decan-tadas possibilidades.

De facto, muitos querem re-duzlr o nosso paiz a condição demenino-prodlglo, cujos pães sedescuram de lhe dar a culturaIndispensável para que a Intel-ltgencia do "rebento" possa darfrutos. Esses, que assim pen-sam, cruzam os braços, envalde-cidos de falso patriotismo, au-tevendo o futuro grandioso quenos espera. Assim uma espécieda historia conhecida da tubo-leta: "Hoje nao se fia, amanhasim" — que o commorolàntè,muito de industria, perpetuavaem sua loja. Outros, lnfollz-mente em minoria, mas feliz-mente possuidores do largo des-cortino e de grande somma deenergias, preferem transformaressa nurea promessa do futuro,numa brilhante realidade. Eafincam-se, em luta diuturna,em prol de um objectivo.

Dessa minoria, fazem parto osorganizadores da ABAL, cujosdois espectaeulos já levados aeffeito nao sao meros promet-tlmentos, mas cabaes affirma-çjíies do mérito dos elementosque delles parteclparam,

A "Tosca" do Casino e ante-hontem a "Fedora", no JoãoCaetano, deram a Impressão, aquantos os assistiram, de' reall-zncOes, nâo diremos impeccaveis,mas multo próximas da perfei-ção.

Nanita Lutz, corno protago-nista, conduziu-se do fôrma amerecer a consngraçâo que opublico lhe fez, festejando nãosô a cantora, de grandes recur-sos vocaes, como também a ar-tlsta, cheia de sensibilidade,vivendo com intensa emoção asua dolorosa tragédia.

Sylvio Vieira egualmenteoptlmo, lncarnando Loris Ipa-noff. O joven tenor dlspõo detodos os predicados que glorl-ficam um cantor lyrico: timbroagradável, volume, extensão,escola e physico.

Sem querer, nem de leve,empanar o fulgor do sou justotriumpho de quinta-feira, pe-diríamos que procurasse sua-visar um pouco a emissão dasnotas, que saem, ás vezes, umpouco mais violentas do que

CASIMIRA?Si tiver esta marca»: |

I gàsá

j/HÜR^rXTEM COR FIRME |

seria de desejar. E' um no-nnda que o victorioso artistan&o terá a menor difflculda-de em sanar.

Afora essas duas persona-gens a opera de Glordano t;óreservou papeis de alguma res-ponsabilldade para Nice deAraújo Jorge que fez com mui-ta graça e multa vlvacidade aCondossa de Surakarey; Lu-ciano Cavalcanti, ba.rytono,vestindo o diplomata SIrlex,com multo "aplomb" e cantan-do brilhantemente a arla dlffi-cll do 2° acto; De Lucchl, nocochelro Cirlllo, dando egualrelevo ao pequeno trecho quelhe cabe, no 1° acto.

Em papeis de menor impor-tancia Marco Carneiro, AnnltaFittl Paldi, Hugo Guido, Ma-rio Bruno, Paulo Rodrigues eJosé Valero, concorreram pa-ra a homogeneidade do espe-ctaculo. Quanto ao corpo debaile, aos scenarios e ao guar-da-roupa, basta que se digaque são do nosso Theatro Mu-ntclpal.

Falta, ainda, uma referenciae multo especial ao maestroSalvador-Rubertl, de compe-tencia conhecida e sob cujaregência a orchestra agiu cor-rectamente.

A Associação Brasileira deArtistas Lyriços eslá, pois,

conseguindo demonstrar nonosso publico quo já podemosfazer alguma coisa na arte dobel-canto.

— Hoje, á noite, teremos"Ulgolotlo", com a estrfia deRenato de Moraes, no Duquede Mnnt.ua e De Marco, no pro-tagonista.

MArvIO CASTRO

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NOITES DE BAILE,/t§2ib^!H*#

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Hoje, Sabbado, 9e todos os sabbados

seguintes, %das 21,30 á I hora.

Novo, bello e variadissimo repertório

de musicas de dansa, pela grande

ORCHESTRA DE BAILECAFIASPIRINA

Liguem os seus apparelhos de radiocom P. R. A. 3 —

RADIO CLUB DO BRASIL

vi

PROGMMMU UHIC1sem interrupções

de reclames

TÍ1 é i/

A MORTE DO SAMBA?Está sendo commentp.da a

altitude da Philips do Brasil,uão aceitando que sa cantem.sambas no seu studio. A ser-verdade, a ' medida, se de ummodo tem algo de absurda,comtudo revela pendores parareprimi' o que temos de neor emmusicas populares. Dizemospeor porque a mor parte dospoetas Inspiradores do sambaao invés de lhe emrjrestar maior•íinura, critica, rechearam-node liiifruaeiem e sentido que aboa moral cohdemna. Por issomesmo o gesto da Philips sedesagrada uma centena' de po-pülares, contentou milhares deespirites de gosto altanado e fezobra braseira por. excellencia.— PIAGRINO.

RADIO SOCTKDADE MAY-RTNK VEIGA

Das 6,30 ás 8,45 — Tres aulasde gyninasticas com musica. Asduas primeiras aulas são dirigi-das nelo nrofessor Oswaldo Di-tíiz Magalhães. A terceira é dl-rlsrida pelo professor Silas Rae-der. „

Das 11 âs 13 horas — Pro-gramma das donas de casa.

Das 15 ás 18 horas — Discosesoolhidos.

Das 18 ás 18,45 — Discos es-colhidos. A ,

Das 18.45 ás 19 — Quarto dehora Educativo da Confedera-ção Brasileira de Radio-dfusao.

Dás 19 ns 20 horas — Discosseleccimados.

Das 20 ás 20,30 — Sambas porMario R^ — Solos de pianopor Custodio Me?auita — Mu-slcás leves pela Orchestra deSalâ0- ~"2 .

Das 20,30 ás 20.45 — Roberto'Galeno com musicas populares.

Das 20 45 ás 21 horas — Tan-jros por Arnaldo Pescuma —Sambas nor Patrico Teixeira. .

A's 21' horas — Chronica dacidade.

Das 21 ás 21,15 — Sambas porMario Reis — Musicas popula-res *nor Roberto Galeno.

Das 21.15 ás 21.30 — Com-mpntprios do ob?ervadcr daPRA-9. dentro da AssembléaNacional Constituinte — Bole-tiro Internacional.

Das 21.30 ás 22 horas —Tan-f?ns nor Arnaldo Pescuma —Sambas por Patrício Teixeira— Valsa* antigas pela Orches-tra de Ralão.

A's 22 horas — Um pouco debom humor.

Das 32 ás 8 horas da manha— Bailes Untisal, cem a Or-chestra de Dansas de NauoleãoTavares — a Orchestra Reglo-nal de Bomfilio de Oliveira e aOrchestra typca Argentina deMuraro. Actuará como "spea-ker" César Ladeira.PROGRAMMA "ELLES TÊM

QUE RESPEITAR"E' grande o interesse qUe rei-

na entre os afficionadcs doBroadcastlng por todos os pro-grammas que quotidianamentesão transmlttido pelas nossasestações de radio, sobresaindodentre elles o que tem como or-ganizadores Álvaro Amaral, o"vascaino" e Carlos Giannini o"Roupeiro", dois elementos deremarcado valor em nossosmeios commerciaes.

A original criação desses doismoços que têm como objectivoa descoberta dos "Cantoresmysteriosos" e que serão ama-nhã conhecidos, está despertan-do enthusiasmo, tal o modocom que foi idealizado esse con-curso, cujo programma causaprazer aos ouvintes da RadioEducadora.

Fernando Castro Barbosa, ocantor de voz melodiosa e can-didato palpável ao titulo deprincipe dos nossos rádios, em-prestará o seu valieso auxilioao "Elles têm que respeitar".

Ainda Milton Amaral, Ma-noel Araújo, Nair Castro Leal,Benedicto. Lucinda, J. Nunes.Corrêa Mattos, Odette Pinag.Dina Ramos, comoletarão osnúmeros de amanha no "Ellestêm que respeitar".heisdeo;é etaoin

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On hon» nfio mudam, E so-hretudo mo querem e admiramunin vez e etcrriniiícntél. ..

JÜNIUSÂNNIVERSARIOS

D. FIRMINA DE SOUZACOSTA — A data de hoje nolar de mme. Pirmina de SouzaCosta é grandemente festiva.E' que é festejado o anniversa-rio dessa distineta senhora, ele-mento de real destaque na nos-sa sociedade.

A anniversariante é progenl-tora do nosso querido compa-nheiro Eugênio Costa, de MarioLeandro Costa, secretario daCapitania do Porto de Angrados Reis e da senhorinha La-cerda Costa, funecionaria pu-blica e da professora publicaEdith Costa Miranda' e segra donosso companheiro Mario Cas-tro.

Faz annos hoje o sr.Bento Gomes da Silveira, fun-ccionario do Departamento Na-cional.de Saúde Publica.

Passou hontem o natali-cio da senhora Avellna MattosGuimarães.

Transcorre hoje a datanatalicia da senhora LucilaPicado Sampaio, esposa do sr.Joaqum Rodrigues Sampaio efilha do sr. João Lopes Picadoe d. Luiza Passos Picado, figu-ras da sociedade nictheroyense.CASAMENTOS

Enlace Paula Lcf tc-Matfn El-vira Macedo .Soares — A altasociedade paulista está eonvo-

enda pnrn assistir hoje, nn ma-tTi* dn Consolnçflo, o enlacematrimonial do dr. Antônio M.dc Paula I,elte eom n senhori-nha Mnrin Elvlrn Costnlat deMacedo Sonrcs,

Pnrniiyiniilinrfto o acto pelonoivo — official de iranliietedo Interventor fcdernl em 'SiloPaulo e nma das mais hrillian-tes cxpressOes mnçns da terrabandeirante, filho do dr. Atalibade Panla Leito de Barros c dcd. RInria Juiín Carvalho Bar-ros, fazendeiros em Bnlry — odr. Benedicto Montenegro ed. Vidocn Carvalho Montene-(jrot o dr. Oswnliln Sampaio efl. Anna Carvalho Sampaio.

Scrvirflo do padrinhos pelanoiva — finara de sintrularexpressão da culta sociedadebrasileira, filha do sr. JosíEduardo de M acedo Sonrcs.deputado a Constituinte peloEstado do Rio s fundado- doDIÁRIO CARIOCA, e de d.Adelia Co.sfallat de MacedoSoares — o *r. JoMS Eduardode Macedo Soares e d. Cândida

Sodré de Macedo Sonrcs, c dr,'José Cai-los de Maeedo Soarese d. Mathilde de Macedo Soa-res.

Realiza-se hoje o casamentodo phannaceutico SaturninoPereira, negociante nesta pra-ça, com a senhorinha JandyraChaves Teixeira; elle filho daviuva D." Florisbella dos San-tos Pereira e ella do casal.Cha-ves Teixeira.

Serão padrinhos do noivo odr. Manoel Xavier dá Silveirae sua esposa e o pharmaceuti-co industrial Delfim d'Araujoe sua esposa, e, da noiva, o dr.Camillo Guerreiro e sua espo-sa, em ambas as cerimonias.

O acto civil será ás 14 horas,na Terceira Pretória, e o reli-gioso, as 17 horas na Igreja deSão José.

Realiza-s-s boje o enla-ce matrimonial da senhoritaMercedes Souto Rodrigues, fi-lha da viuva d. Paullna deSouto Rodrigues, com o sr.Jorge da Silva Pereira.• O acto religioso será realiza-do na matriz de N u. de Lour-des, em Villa Isabel.

Foi transferido para odia 15 do corrente, por motivode luto , recente, verificado nafamilia da noiva, o casamentodo sr. Hélio de Souza Carva-lho, filho do casal Milton deCarvalho, com a senhorita Nil-da Lopes de Andrade, filhado casal Ayres Marinho de An-drade, que se devia realizar hoje.

Effectua-se hoje, o ca-samento do sr. Djalma Bar-bosa da Motta, contador, coma senhorita Juracy Josephinada Silva, filha do sr. João Ma-ria da Silva e oua exma. espo-sa, d. Mathilde Magalhães daSilva.

O acto civil terá logar na 6aPretória, ás 12 horas, realizan-do-se a cerimonia religiosa ás16 horas, na igreja do Sagra-do Coração de Maria, do Me-yer. Realiza-se hoje o enlacematrimonial do sr. CassiànoAntonio de Araújo com a srta.Nair Osório, filha do sr. CésarOsório e Etelinda Osório.

Os actos civil e religioso, quese effectuarão ás IS horas, na2» Pretória, e âs 18 1|2 horas,na igreja de SanfAnna, se-rão paranymphados pelo sr.João Reis Montalvão e senho-rita Esmeralda Barreira, e o sr.João José da Silva e sua esposad. Margarida Barreira Silva.FORMATURAS

Dr. Antonio Corrêa Filho —Recebeu hontem, na Faculda-de de Medicina da Bahia, alaurea de doutor em medicinao dr. Antonio' Corrêa Filho.EM ACÇAÒ DE GRAÇAS

Senhora Getulio Vargas —Um grupo de distinetas senho-ras faz celebrar missa pelo res-tabeleclmento da senhora Ge-túlio Vargas, no altar de Nos.sa Senhora da Piedade, pa-droeira dos sul-riograndenses,na matriz de São FranciscoXavier, do Engenho Velho hoje,ás 10 horas. A commissão écomposta daí stmhoràs PedroErnesto, -Maria Athenais Ma-cedo Linhares. Alaydè Leão deSouza, Clelia Duarte Esteves,Maria Carvalho Dutra, JennyGomes, Alice Amaral Peixoto,Antonietta Barbosa BrandãoCarlota Ribeiro Freire, AliceSá Britto Figueiredo, Euthalia

Damasceno Ferreira, AthenaisLinhares cie Souza, Acely Fia-lho, Rachel Pinto Guedes, Iso_lin a Baptista, Marielta Almei-da Ribeiro, Marietta Silva Valle,sra. Dutra Castilho e Zilda Fio-res de Castro Peixoto.NATAL DOS VELHOS

A directoria da AssociaçãoAsylo Sáo Luiz para a Velhice¦Desamparada, recebeu para oTNatal de seus asylados, os se-guintes donativos: do sr. Eu-gênio Juvanon, 1:000$; H. B.200$; d. Hercilia Leal de Ma."cedo, 100$,. e de uma anonyma,58000.CONFERÊNCIAS

O professor Afranio Peixotorealiza hoje, ás 17. horas, no,Theatro João Caetano,

'uma

conferência em beneficio daMaternidade da Policlinica deBotafogo. E' o seguinte o the-ma dessa conferência. "Jmpres-sõss da minha.viagem aos Es-tados Unidos". Os bilhetes es-tão á venda -ías casas LutzFerrando, rua do Ouvidor, 88,e á rua Gonçalves Dias, 40, ena Pharmacia Orlando Rangel,á rua da Assembléa, 83.VIAJANTES

Pelo vapor "Campana", re.gressou da Europa o sr. L. F.D'01ne, chefe da Fabrica deCasimiras Aurora. O sr. ü'OLne, que teve desembarque mui-to concorrido regressa de suaviagem de esludos aos grandescentros industriaes do VelhoMundo. O conhecido industrialmostrou-se encantado com asua volta ao Brasil, paiz quaconsidera como sua segundapátria.

Vindo de Brazopolis, decujo gymnasio do mesmo nomeé director, está nesta capital oprofessor José A. Raposo Lima,que veiu assistir a collaçao dègráo de bacharel em direito deseu filho Francisco RaposoLima.

Pelo "Cap Arcona" che-gará hoje da Europa o sr. Ar.thur S. Campos, chefe da con-ceituada firma desta praça A.S. Campos & Cia., o qual vemacompanhado de sua exma. es-posa.FESTASA PRIMEIRA FESTA DE VE-RAO DA PROXIlVLi TEMTO-

RADA DE TURISMOIniciando as festas de verão,

o Casino Balneário da Urca,realiza hoje uma originalissi-ma festa intitulada "Paris, JeTaime" na qual, além da es-tréa do Urca Ballet, compostode lindas e optimas bailarinas,serão apresentadas innumerasattracções, dentro do moldedas do salon "DAS PRI-MEIRAS" do Vaterland deBerlim. Festa no gênero dasque realizam os Casinos euro-peus, a reunião ie hoje, abri-lhantada com tres orchestras,vae constituir uma nota dealegria, elegancia e distineção,iniciando brilhantemente asérie de festas que o Casinovae organizar durante a tem-porada de verão.

Os salões estarão rigorosa-mente decorados, inauguran-do-se o novo grill-room, maisamplo, ventilado e alegre.

Oeser Valerie, que todo oRio chie conhece, é a directo-ra dos bailados que âé accôr-do com o caracter ria festa,

apresentará lindas estylisaçõesde cousas francezas, entre asquaes um authéntico Can-cane uma polka das mldinettes.

Outras artistas manterão aalegria, o encanto e o cunhoartístico dessa noite que pro-mette ser um acontecimentosocial, dado ps innumeros pe-didos de reserva de mesas.

Club de Regatas Botafogo —Realizar-se-á amanhã, das 16ás 19 horas na Secção Terres-tre do Club da EstreUa Soli-taria, á rua Salvador . Corrêa,67, Leme, unia matinée infan-til, na qual tomarão parte osconhecidos cômicos e exentri-cos Manoelino Teixeira, Affon-so Stuart, Aida o Othelo Gri-Jó. ' '

A festa será animada por

harmonioso "jazz*1. Das 20 ás24 horas será offerecido um,"Coclc-tail" dansante.

— "Natal dos filhos dos Em-pregados do Moinho Inglez" —•Promovido pela A. A. M. I.realiza-se no dia 16 do correu-te mez no campo da A. A.Portugueza á rua Moraes eSilva, distribuição de brinque-dos aos filhos dos funeciona-rios do "Moinho Inglez".

Começará ás 14 horas e ter-minará as 16 horas.

Do programma consta entreoutras diversões £.s seguintes: ••Theatro, Gulgnol, Gericos, Pa-pae Noel que fará a distribui-ção de brinquedos.

Aos pães da pequenada seráofferecido um lunch.

"A ILLUSÃO BRASILEIRA"De AMÉRICO PALHA

A SAIR DENTRO DE POUCOS DIAS E' UM LIVROQUE TODOS OS BRASILEIROS DEVEM LER.

-o——————Com um prefacio de J. E. DE MACEDO SOARES e umaapreciação de LINDOLFO COLLOR sobre o momento

' social do Brasil ¦

UM LIVRO QUE E* UM PROTESTO CONTRA OSERROS DO PASSADO E DO PRESENTE E UM GRITO

'.- DE CONFIANÇA NO FUTURO DO BRASIL '¦

ADERSEN EDITORES — LAVRADIO. GO

Uma Festa no C. Lu-siíano Don NunAl-

vares Pereira' A festa que o Centro Lus!-tario Don Nun'Alvares Pereiravae realizar na noite de hoje,não pôde ser considerada eomo

3

iiill I?&>>$§i8^y-mmmmmm2-mm ^H

4

Alfredo Rebello Nunes,, presi-dente do Centro LuzLtnno Don

Xnn'Alvarem Pereira

acontecimento vulgar na vidadaquella collectivldade.

ÉTres são os pontos que lheImprimem uma característicaespecial,-destacando-a das de-mais íestus BI) realizadas:

Primeiro, ella representauma. iiamenazem presta.ua ao

presidente Alfredo Rebello Nu-nes e a José Gomes JLopes,vice-presidente.

A acs.lo benemérita que ume outro exercem no seio da po-lonla tem sou ponto culmi-nante na constância e modes-tia com que vêm exercendo,em verdadeiro sacerdócio, umauttl acç&o dirigente dentrodo Centro orientando-o e man-tendo sósinhos, o déficit que ainstituição da Escola Portu-gueza todos os mezes Implica.

Isto e o mais que a colle-ctlvidade pensa acerca destesdirectores, o dirá o primorosoescriptor J. Ribeiro, que in-terpretando o sontlr dos orga-nlzadores, gentilmente annuluá difficil tarefa de orador of-ficial.

O segundo po^nto a destacarê o de que a- Ala dos CruzadosAcadêmicos, a mocldade It-rl-quieta e buliçosa do Centro,sentindo a necessidado de bus-car madrinha proclamou co-mo tal a senhorinha Au-gusta Ribeiro Nunes, gentil ti-lha do presidente do Centro eque, como aquelle, pratica obem e reparte seus encantosde trato lhano pelas juvenisalumnas da Escola.

A saudação á madrinha serü,feita pela lntellectual IvettaRibeiro que na simplicidade doseu brilhante estilo saberáprender a attenç3o dos que ti-verem a ventiira do a escutar.

Por ultimo ,o brilhantismoda festa, cujo Inicio será as 21noras, ostá plenamente asse-gurado pela participação dosdois jazz, Paramount o YanU,que proporcionarão a todos osassistentes sobejas razoes pa-ra bem se recordarem da noitede hoje.

Os srs. associados terão In-gresso mediante a apresenta-çào da carteira social e do re-oibo n. 11 ou lj sendo veda-da a entrada a menores de 12annos.

Traje a rigor 6endo perrait-tido o branco a rigor.

1s

¦•7-ÍI

EDITORIAES Diário Carioca,_—_:

Sabbado, 9-dè Dezembro dè 1933 COLLABÜRAÇÕES

DIÁRIO CARIOCA

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PriMirlfriiidn da H. A. UIAHIO ÓÀItIOUA

DIRlflCTOIilOS:Horário <!«• (.'nrvitlho JiinVir«I. II. Aluriinn Gulmarfita

_¦ -—.-¦¦ ¦.-¦_.,¦¦¦ ¦¦.—,, ¦-.!¦

CHEFE UA KldlJACÇAOUAMUN Jublu

SS1SCHRTARIO DA REDACÇÃOAiiit'1'lt'o 1'nllui

EXl'BDl_.MTISt

Enürrrço iptcffrii.il.tooi UIAHIO CARIOCA —lélejtlMVnei UlrervAuí 2-MI'M. AilniinlMtmunui

a SOIS. Iledinvíloi 'J-insti e 2-2VÍ22-' UtiUInimiü-uh-1. Anititfmtturnni 2-'.WJil. liruviiüuri __-17«5

Atí_l_«ATl_KA!.:

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Director: ,T. Carlos de Affonseca —liua Tre» de Dezembro; 14-1° andar, suIub

4 e 5. Téleijhone: a-iisus.

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Toda a correspondência com valor oupobre assumptos gue entendam, borri àssIífUâ.turas remessa do jornal, publicidade rotri-buida e outros de Interesse du administraçãodjve ser dirigida ao gerente do U1AK1U CA-RIOCA.

1NSPKCTOR VIAJANTE DOCAKlUCA"

"DIARtO

Em Bervlço de lnapecçSo do DIA RIUCARIOCA percorre os listados do Rio de Ja-neiro, lilsplrito Santo e 'Minas Geraes,Koiiiualdo Perrula.

o sr.

O Dlrector-Presldente da S. A. DIÁRIOCARIOCA estará, diariamente, neste jornaldas \4,He Iti e das 2. As 24 horas, e o Uire-ctor-Thesourelro, das i) 1.2 as lü hs. e das 16ia íS l|í horas.

TODA A CIDADE SEADMIRA

Mas verifica e applaude o grandegesto da

A EXPOSIÇÃOcreando o

Iiegio Presente de Natal de

Vinte Mil Contoson sejam 4.000 titulos de

5:0001000 ;

Prudência Capitalizaçãoque distribue, este mez, entre todos

os seus clientes, á vista ou pelo

CREDIÁRIO«A EXPOSIÇÃO" é o grande "ma-

gazin" do coração da cidade;

kvenida, esquina da rua São José

A POLÍTICA dosGOVERNADORES

QUANDO

Campos Salles assumiua presidência da Republica, ascondições economico-financei-

ra3 do Brasil eram simplesmente trágicas.Todo o periodo republicano compre-

endido entre 1 890 e 1897 fora de pro-funda, calamitosa perturbação da vidanacional: golpe d'Estado de Deodoro,rebelliâo naval de Custodio, retirada deDeodoro e posse de Floriano, derrubadade governadores de Estados, nova revol-ta naval de Custodio, guerra civil noRio Grande do sul, conspirações contraPrudente, guerra de Canudos. ,; , „ , ,

Tudo por entre estados de sitio, pri-soes, deportações, conflictos sangren-tos, exaltações jacobinistas, despesasenormes, descrédito politico e financei-ro, e o paiz sem poder trabalhar e pro-duzir.

Campos Salles teve que arcar comesse chãos. Fez o primeiro

"funding .economizou, reorganizou, estimulou a

producção, saneou o meio circulante,restaurou o credito, repoz o Brasil rialinha.

Para poder trabalhar com a tran-

quillidade e a segurança que exigia a suaempresa gigantesca, o presidente deutoda força aos governadores dos Esta-dos, para que pudessem manter a or-dem e reorganizar a vida local, e tam-bem para que lhe garantissem rio Con-gresso maioria firme, capaz de apoiarsem desfallecimentos a execução do seuprogramma de salvação publica.

Essa, a politica dos governadores deque ainda hoje o aceusam brasileirosdesmemoriados ou automáticos repetido-res de velhos chavões gerados nas en-tranhas da calumnia facciosa. Ninguémquer vêr que, sem ordem garantida emtodo o paiz, _ restauração financeira no

quadriennio de 1898-1902 teria si-oimpraticável e que, sem essa restauração,

talvez fosse hoje o Brasil um molambode Nação.

Campos Salles não prestigiou gover-uadores para fundar partido e muitomenos em seu proveito. Fel-o para umfim determinado e na vigência do seugoverno. Se a pratica, depois delle. pro-seguiu, e foi deformada, culpa não lhecabe, não sendo justo, pois, que aindao apedrejem a incompreensão e a ir>"gratidão.

O TEMPODistricto Federa! e Nictheroy — Tempo :

ameaçador passando a instável; chuvas. Tem-partitura : em declínio á noite e em elevaçãode dia. Ventos : de sueste a nordeste, com ra-jadas frescas.

Estados do Sul — Tempo : melhorará atéParaná, bom em Santa Catharina e pertur-bar-se-ã com chuvas e trovoadas no Rio Gran-de. Temperatura : em elevação, salvo em SãoPaulo e Paraná onde declinará á noite. Ven-tos: de .«ueste a nordeste frescos até SantaCatharina e do quadrante norte com rajadasfrescas no Rio Grande.

Trajtscto Rodoviário Rio-S. Paulo — Tem-po : ameaçador com chuvas, passando a insta-vol. ieiifiperátura': em declínio á noite; emelevação de dia. Ventos: de sueste a nordes-re, frescos.

TÓPICOSO VOADOR QUE NAO NOS VIU

INDBERGH voou directamente deNatal para o Pará. de onde ou toma-rá o rumo dos Estados Unidos ou do

Alto-Amazonas, onde pretende embrennar-sena floresta para vêr Índios e caçar feras.

Os telegrammas são contraditórios. Nin-guem sabe ao certo para onde e por onde se-gue o "Albatroz" com o seu navegador tãoglorioso, quanto enygmatico.

Negar que o Rio amargou uma grandedecepção, seria Infantil. Todos ardíamos nacuriosidade de conhecer o casal voador e nodesejo de fazer-lhe estrepitosas festas. Tal-vez por isso mesmo não tenha elle queridover-nos. A fama do Rio de Janeiro não ten-tou esse fatigado e desencantado da popula-ridade e que é tambem um coração ulcera-do pela maior dor, aquella que não cessade cruciar.

Sejamos indulgentes e não nos melin-dremos com a fuga do albatroz humano no.eu albatroz mecânico. Tinha de ser assim.A gloria não mais fascina esse eleito delia;a popularidade não mais seduz esse idolodos povos de todo o mundo.

O retraimento entre as gentes e a so-lldão na immensidade oceânica são o . seubalsamo; e nesse relativo conforto é que secompraz o heróe que temperou o seu he-roismo na audácia da façanha e no mar-tyrio da dor.

A Sessão de Hontem daAssembléa Nacional Constituinte

¦ ——I rr —N

DUAS RENUNCIAS E UMA DEFESA CALOROSA DA POLITI-CA DE CAMPOS SALLES

L

Os constituintes que se 'ba-iannaram a arrostar o dia san-to fustigado de chuva, de hon-tem, estavam certos de demora-rem no palácio Tiradentes otemoo apenas de fazer jus ao"jetton".

Mas foi engano. A's 14 ho-ras, com 138 deputados na casa,o sr. Antônio Carlos declarouaberta a sessão. Lida a acte,f<M Imnipdiatamente approvada,sem reparos.

DUAS RENUNCIASO exnediente constava de

deis pedidos de renuncia: o do(r»\ flor".? A-Tierí-õínói répresen-tante de São Paulo e do sr.Dario de Almeida Magalhães,de Minas Cera1^.

Communicando-a1. á Assem-bléa o presidente annuncla quepassarão, a oecupar os Iogaresdos renunci?ntes na, Ctnstituin-te as srs. Henrique Bayma eCasemlro de Rezende respecti-vãmente.NA TRIB'"'* ° «».; MORAES

ANDRADEInscripto, o sr. Moraes An-

drade é o primeiro orador are""ber p palavra.

E Inicia, o seu discurso de-clarando que vae- rebater umaparte do sr. Odilon Braga áoração do sr. Fábio Sodré,quando aquelle deputado ml-neiro aceusava Campos Salles#* i-,nv*r ifvHadft rn Brasil apolitica dos governadores.

Paz o e!f!"io caloroso do se-gundo presidente paulista paraquem tem expressões de trrandeenthusiasmo, classificando-o co-mo um dos maiores brasileiros,caracter inamnlgavel e verda-delro modelo de sobranceria.

Estuda a situação do paiz naoceasião em que subiu ao go-verno Cftnnos Salles. pp-aaionter os motivos, todos elles

,v-« ívi"-y ngtHntina, que leva-ram o "consolid?dor das fir^n-ças" a "dontar a urira oolIM-r~ Ho ord°.m caoaz de nermlt-tir-lhe a longa e fecunda obrade "roverno oue realizou.

Di.st.!n~.ifi e-itre as WenoõcspiRvant.afias <*'¦> rresid°nte pau-lista e as deturwcões a ouereduziram sua these os seus

Lê nara a Assembléa ?s de-clarações < de Carnuos Salles,d?clarando-se contrario á oo-litica intervencionista, quando

o acoimaram de Inventor desseexpediente de governo.

Recolhe o depoimento dos srs.J. J.' Seabra e Raul Fernandesque, em aparte, haviam exalça-do a obra de Campos Salles,mas recebe o aparte seguintedo sr. Arruda Falcão:

Ruy Barbosa, o artíficemáximo da Constituição, dls.seque adoptamo.. a autonomia dosEstados o criamos a tyranniados governadores.

O orador declara não com-preender a que vêm as pala-vras do deputado pernambuca-no que, por Isso, entra e desen-volver o seu pensamento, puyin-do-se o seguinte aparte do sr.Oswaldo Aranha:

O governo Campos Sallcs,cem ou sem a política dos go-vernadores, foi o melhor queteve o paiz.

Enthusiasmado com o aparte,o sr. Moraes Andrade tira dellehábil partido,, apesar da con-stancia de outros com que o sr.Cdilcn Brnça passou a perse-gu'r o orador.

O deputado paulista exprime-se com veemência para domi-nar, de vez em quando, o ruidodos apartes e concita o sr. Odi-lon Braga a subir, á tribunapara provar as accusacõts for-muladps contra — é o nropriosr. Odilon quem define — aprlitica dos accordos 'de queacha passível o quadriennioCampos Salles.

O deputado mineiro aceita orepto e esclarece que se valerádo testemunho de um deputadopaulista presente, ó sr. Cinci-nato Braga.

Vêm á baila os annaes doCongresso e ha grande celeumapara ficar estabelecido de quema responsabilidade dos parece-res dsfolladores no legislativo

. cheio de subserviência do go-' ve~io passado. «O deputado paulista, sempre

cm defesa de Campos Salles,piinha toda a critica desfecha-da, até hoje, contra o segundopresidente bandeirante, aindane"rao no ambiente Inflamma-d 3 dos primeiros dias do ntovèr-no Rodrigues Alves, para con-ciulr que ninguém até hoje pen-

. .sara restringir na altura daobra realizada pelo grande rea-

justador das finanças brasilei-ras. „ ,

Advertido que terminara ahora do expediente, o sr. mo-raes Barros obteve continuarcom a palavra para uma expli-cação pessoal e pròsegue nosseus commentarios e conslde-rações, agora apoiado pelos seuscompanheiros dè.bancada srs.Abreu Sodré e Almeida Camar-E°Ágora o deputado paulistapassa em revista a politica bra-sileira recuando a suav crlt caaté o segundo imperador, cujasqualidades exalça, ¦ demorando-se na apreciação das,figuras deJoaquim Nabuco e de AurelinoLeal, cujo senso critico elogia.

Nessa ordem de consideraçõeso orador allude ao discurso dosr. Homero Pires — de cujaíelicidsde em lêr Aristóteles nooriginal se confessa cheio üeinveja - e passa em revista ásfôrmas de governo da vemaHelade. „_ „,-„

O sr. Agamemnon Magalhãesapartêa o representante paulis-ta, mostrando os pontos de con-tacto existentes entre a monar-chia electiva a que-se íeferiaAristóteles e a democracia ame-ricana.

Sempre veemente, perdendoquasi a vozno final do seu us-curso, o sr. Moraes Barrosdesce da tribuna fazendo umvoto para que todos os presiden-tes brasileiros sé inspirem naobra immortal de Campos Sal-_6S

ENCERRADA A SESSÃOQuando o répresen Earite ban-

deirante deixou a tribuna, - sr.Pacheco de Oliveira, que estavapresidindo a sessão, declarou-aencerrada.

HOMENAGEM AO PRESI-DENTE MACIEL

Extincta, Em SãoPaulo, a Commissão

de SyndicanciasNA INTEGRA O DECnETO noINTERVENTOH AHMANDO UE

SAI.L.-S OLIVEIRA

f5. PAULO, 8 (Unlilo — E*este o decreto do interventorfederal extinguindo a Commis-6.1o Central de SyndicanelnR:

"Art. Io — Fica extincta aCommissão Central de_ Syndi-canelas.

,Art. 2" O secrotarlo da.

Justiça designara um funecio-nario para no prazo de dez diasreceber do presidente da Com-rí.tPRÍSÓ ora extincta:

a) os livros, documentos epapeis em seu poder, pnra çiuese archivem nas repartiçõescompetentes;

b) mediante relação, os mo-veis, utensílios a materlae.i deuso da commls.=ao, para que seutilisetn no serviço publico.

Art. 3o — Aos membros efunecionarios da Commissão oraextincta serão pagos os venci-mentos até 31 de dezembro docorrente anno.

Art. 4" — lOstí decreto entra-ríl em vigor na data de sua pu-blicação".

A ETHICA NQ PARLAMENTO ..^AMARA, na sua maioria, d3 gente nova'"

e bisonha em coisas de parlamente,compreende-se até certo ponto umas

tantas "gaffes" e inconveniências acontecidasno recinto do palácio Tiradentes.

Funccionando, porém, a Assembléa haquasi um mez, parece-nos qus já é tempo de

cemendarem a mão uns tantos aparteantes quevão;.para baixo da tribuna, e quasi ameaçamos oradores com a lmpertlnencla de objecçõesperfeitamente infantis, quando não quasi ri-dicvjias. :"pe tal modo se tornou penosa a tarefade .desenvolver considerações razoáveis e inte-ressantes naquelle ambiente saturado de exal-tações e inconveniências que muitos deputados— e precisamente figuras de valor da Assem-bléa — estão convencidos da inanidade dequalquer tentativa no. sentido de se fazerem

A Assembléa Nacional realizahoje uma sessão especial de ho.menagem à memória do presi-dente Olegario Maciel.

Falarão muitos oradores, umde cada bancada e, por MinasGeraes, o sr. Gabriel Passos, quefoi official de gabinete do sx-tineto e criação politica sua.

REUNIÃO DA BANCADADepois da sessão estiveram re-

unidas, nó palácio Tiradentes,as bancadas bahiaria e do RioGrande do Sul.

ouvidos no trato dé assuniptós e thsses dou-trinárlos.

E' certo que, para a balburdia existente,muito concorre a fraqueza do sr. AntônioCarlos, cuja displicência no manter a ordemno palácio Tiradentes é um contraste com aspresidências-que tem possuído aquella casa.

Queremos, porém, esperar que os srs. con-stituintes compreenderão a vantagem degritar menos contra os oradores e raciocinarmais, o que tudo redundará em beneficio pre-cioso para a pátria. .

O S. T. M. manda res-ponsabilizar dois offi-ciaes por falta de ex-acção no cumprimento

de seus deveresCondemnando a 4 annos de

prisão com trabalho pela Au-ditoria de Guerra, de Pernsm-buco, por ter praticado falsi-dade administrativa, o 1° sar-gento, do 21° Bata.hão de Ca-çadores, José Qurino de Lima,não se conformando appelloupara o Supremo Tribunal Mi-litar.

Essa alta Corte de JustiçaMilitar, na sessão de hontem,submetteu o processo a julga-mento. sendo relatado pelo mi-nistro dr. Bulcão Vianna.

Longamente discutido porquasi todos os ministros, re-solveu, finalmente, o Tribunalreduzir a penalidade impostapelo appellante para o grausub-medio do art. 178 do Co-tilço Penal Militar, mandandoainda responsabilizar, além daspessoas referidas na sentença,o cabo Manoel Ferreira, assimcomo os,tenentes João Mar-tins de Carvalho e Ed waldo déLima Pedrosa, sub-comman-dante da companhia e do ba-talhão, rejpectivamente, porfalta de exacção no cumpri-

. mento dos seus deveres.

Jornalista FelippeNery

i Deu-nós, hontem, o prazer desua visita, o noss.ò brilhante con-frade d*"O Imparcial", da Ba-hla, acadêmico professor FelippeNery. • «

Jornalista culto e hábil, comuma folha já bem longa de ser-viços á imprensa de sua terranatal, o professor Felippe Neryé tambem um dos conduetores,do pensamento moço da Ba-hia.

CARTA A DUAS M ARI ASHUMBERTO DE CAMPOS.

Recebi, Maria OndiLa e Maria Gio-conda, as cartas que me escrevera m,uma, de Santos, outra, tia Bahia, pe-dlndo.me, uma e outra, conselho parao seu coração. Tenho-as lido, .é relido.E, lendo-as, e relendoas, vejo quanto oDestino é rico em súbtilezasi e incapasde repetir-se, como archltecto de tíra.mas Íntimos e de tragédias interiores. Ecomprehendo, cada vez mais, o que hade secretamente dramático, e de tragi-co, na existência de cada mulher, mes-mo das mais felizes e das que apparen-tam mais profunda e segura tranquiJli.dade. i

Ambas vocês, a minha amiga do. sulc a minha amiga do norte, são felizes.Ambas vocês, <#o amadas, <í, têm oratorno da flor estonteante da sua. ven-tura as vespas da inveja alheia. R, no '

entanto, no silencio do coração, quantosuppllcio pequenino, quanta duvida ig-norada. quanta inquietação invisivel esubterrânea! A felicidade lhes esta sobos olhos, ao aleauce-da mão. Quantoreceio, entretanto, da ner.huma resisten-cia dessa felicidade'...

O seu problema, o coso do seu cora-çao, Maria Gioconda. não implica nen.

í numa duvida de ordem moral, mas, sim-plesmente, de ordem psychologlca. Noivapela terceira vez, tendo visto, já, duasvezes, encaminhada a solução do seu des-tino, e desmoronado, per duas vezes, coma cumplicidade da Mo^te e do Acaso, oseu castello de sonhos, vive você, agora,assustada, ante a perspectiva da felici-dade. Seu noivo é educado, gentil, e ho-mem de fortuna, e procede de uma familiaaristocrática, da melhor nobreza provin.ciana. Você é pobre. Tem, de seu, osattributos da sua çraça, de uma educa-ção domestica rigorosa, e de uma cul-tura literária espontaneamente adquiri-da. Para você, não poderia haver feli-cidade mais .completa qu« essa, que lhe

' promette essa união. Uma circumstaii-cia ha, todavia, iue alarma o seu co-ração e preoecupa o sreu espirito: o con-strangimento do seu noivo ante as con-

i dições modestas da família honrade. e

pobre, a que você pertence, e a quasivergonha com que a apresentou ás suasirmãs e aos seus pães. Sente você ques.ri unia intrusa nessa familia rica. ao

mesmo tempo que seu noivo .deixa cora.prehender a imposiç/i.), que fará a vocô.de afastar-se da sua. _. antevê, você,com a sua perspicácia de mulher intel-ligente, o infortúnio, pela inlimidadecontrafeita e a tristeza, pela solidão. Epergunta^me: /

— Que dsvo eu fazer? Que devo eu.pensar do meu noivo?

Para que você avalie quanto a res-posta é difficil/ basta lembrar que vocêm'a está pedindy a mim. Quando umamulhery que esta perto, não resolve umaduvida de coração, como poderá resolvel-aum homem qu'o está longe? As mulhe-res possuem uma capacidade de pene-tração uma esftssia de ins tineto divina-torio, equivalente ao das formigas, quese mudam na véspera do temporal, eao das andorinhas e das cegonhas, queprevêem a mudança das estações. Si oseu coração está alarmado, é que ha.no ar no espaço, nas nuvens do futuro,algum prenuncio de infelicidade. O co.ração é 'como os gallos. O gallo não usarelógio e annuncla aos homens, que otêm, a approximaçáo segura do dia.

O conselho',, assim, no seu caso, Ma-ria Gioconda, é uma leviandade, ou, pelomenos," uma temeridade. Não sei si setrata de um npivado á antiga, de umnoivado official;. com a publicidade hè-cessaria, ou de um noivado á moderna,desses que se fazem e desfazem dez ve-zes na vida de uma raparig;a de hoje. Dequalquer maneira, as raparigas pobresdevem estar pennanentemente vigilantescom a intimidade dos noivos ricos. Amentalidade' do rico é differente da nos.sa. Paixão de homem rico por moça po-bre é, quasi sempre, um capricho, quepode desapparecçr de súbito, ou' desfa-zer-se, lentamentei como as bolas de neve,deixando no logar apenas um pouco da.gua. A água dessa bola de neve ê aquellaque rola pelo rosto das, moças Incautas,e que lhes ensopam o íençt».

Não conhecendo, todavia, o seu nol-vo, nem mesino'a você, que tão cpnfian-temente me escreve, o meu conselho nãooód<? ser mais do qüe uma recommen-daçãp de cautella. Não creio que o seunoivado se resolva em casamento. Umhomem .de ¦ fortuna que ama sincera e

profundamente uma rapariga pobre, temorgulho da sua escolha, é não térgiyer.sa, jamais, entre a sua noiva

"e.. a sua

própria familia. Por isso, Maria Glocoii-da, aproveite, no caso particular do seuamor, o conselho publico do grande éol-dade brasileiro: confie descònüandp.^Enão acredite, jamais, que p marido sejamelhor que o noivo. Noivado, ê vinho.Casamento é vinagre. O marido é o floivoque azedou. 77;f;7'77;'--

'¦% ¦

Quanto a você, Maria Ondina, aa .mãos me tremem sobre ò teclado damachina sem que eu saibai'•¦ ao;certo'..ro.conselho que lhe'dê. Vóçe . é, moça,..'etem uni amor, um grande amor; na sua^da. Ama, porém, segundo concluo dassuas palavras, um homem cSsadò, tirahomem que pertence a oüfcra' mulher",um homem que lhe nao pôde assegurara felicidade, tranquifla e. integral" Nâoobstante isso, você me confessa qu,e çesente feliz. Feliz porque amà- -Fellzr pòr_que é amada. A posse desse hqmem, lheé indifferénte. O tar que elle fundou nãoé seu. Não são consagradas a vòçéássuas horas. Mas, o coração delle lhepertence. São seus os pensamentos queelle tem. E você me escreve; •: ^ - •<•

Com esse pouco, que para'mimé tudo, sou feliz, immensáínent4 feliz 1;

Pergunta-me, entretanto,, você, cornosi falasse ao seu confessor::. :.t

Que devo fazer? Acha qifeme caperenunciar a este amor que me. faz", feliz,e cuja renuncia me faria a mais desyeii-turada creatura da<terra? ';7 '• ' :;,;

E eu lhe respondo: • 7 V,[ '""': :' i"

Maria Ondina, o tímer de'uiriajoven solteira a um honiem casado, éum peccado, e.um erro. Desaconselham-no, ou, antes, condemnam-no a Igreja,.: éninome de Deus, a sociedade,.em¦"íioniç damoral, e o bom-senso, em nome ãa

'tran-

quillidade e da felicidade dos dô!sí$êres*"<attingidos por esse sentimento; iEm unipaiz em que houvesse o divórcio .Testariaa esperança da consagração, 'pejq.> le},. :dessa união de duas almas. Naquelles,porém, em que ainda nfp exlgte 7ççsa «

. medida, o amor, em tae§.condições, ;é '

uma loucura. Ser.me-á permlttidp. toda-»via, aconselhar a você qug seja',infel;E?A felicidade, Maria Ondina. é tão .rara.

tão difficil de encontrar neste mundo,que ninguém tem o direito de destruira. alheia, e, ainda menos, de renunciaraquella que tem. Não se apresse em serinfeliz, porque a infelicidade virá, seinque você a pw»cure. O amor é sagrado,desde que seja profundo e verdadeiro.Ame, pois. Apenas, não se comprometia.Não comprometia nem o seu nome. nema sua pureza, nem a sua reputação. Façacomo os generaes prudentes e hábeis, que

. entram em combates renhidos mas deixampreparada, sempre, a retirada honrosa, esem perdas. O,dia da retirada chegarápara você. Os ovos das cobras são iguaesaos daa rolas selvagens. E, quando seespera que nasça uma ave, nasce uinaserpe. O amor é assim. A sua desillusáovirá. Emquanto, porém, não chega, ame.e beba no festim da vida o único vinhopuro e saboroso que elle tem, — fazen-do, embora, de vez em quando, um es-forço, para comprehensão da realidade.Matar, de súbito, no coração de alguémum amor sincero e immenso, daquellesque, na expressão cio grande lyrico por.tuguez, dominam "uma existência intei-ra como a lua domina os vagalhões domar", é tomar a um naufrago "a taboaque encontrou no oceano. Mas é dever,tambem, e de boa caridade, mostrar apnaufrago a fragilidade dessa taboa. Umdia, Maria Ondina, a sua taboa se des-fará, ella própria, nas suas mãos, e você,estou certo, se salvará por si própria...

Ahi estão, minhas jovens amigas des-conhecidas, os conselhos que lhes podiadar. Médicos do coração e da alma ha-verá. mais experientes e letrados. Nen.huni, porém, encontrarão que deseje, aquide longe, saber qiv. vocês amam traiirquillas. e que são amadas, e vivem feli-zes.

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CINEMA

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Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 fHEATRO

New York Delira Com Joan CrawfordEm "DANCING LADY"!

"Dancing Lady", espectaculo fascinante que a MetroGoldwyn Mayer nos promette para abril ou maio no Pala-cio Theatro, está marcando o maior suecesso de Joan Craw-ford no Capito! de Nova York. "Danclng Lady",,graças aodesempenho de Joan, á sua elegância e á sua intelligencia,.graças á sua presença aolado dc Clark Gable eFranchot Time no film,graças á montagem ri-qulssima, a musica es-plcndida, ás canções, àenscenação cheia de orl-ginalidade, graças ás milseducções dadas justa-mente para marcar omaior e mais seduetorfilm de Joan Crawford, éo assümpto do dia nametrópole "yankee ".Prograrhmado para umasemana apenas no "Capi-tol", que tem 5.200 lona-lidades, o film precisouficar mais duas semanasno grande cinema.

Tcdos os críticos affir-mara que se trata domaior trabalho de JoanCrawford e da sua appa-rição mais seduetora.Joan, que ha muito nãoexteriorisava seus vecur-sos de bailarina, tem,nesse film, por varias ve-zes, opportunidade dedansar. Juntamente comFred Astaire, o famosobailarino americano, ellainterpreta, meitida num ^^delicioso modelo de JOAN CRAWFORD que 1934Adrian. todo de cellopha- nos mostrara cm^ "DANCINGne branco, uma nova LADY"dansa — a "new ragsten" que affirmam ser sensacional e com todos os preaixa-dos para ser, assim que "Dancing Lady" correr os cinemasde todo o mundo, uma epidemia universal...

O Palácio exporá, por estes dias, material photograplucode "Dancing Lady". Verão os "fans" que maravilhas pro-mette esse film...

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"A Canção de Lisboao film feito para fazer

rir"Lisboa -Inteira alnda está

rindo, porque ha um mez oSao Luiz está exhlblndo "A

Canção de Lisboa".B' a própria Lisboa que ali

está, dentro do, film da Tobi»Portugueza, a Lisboa qüe can-ta ps fados na Mourarla, e quevibra chelá de vida, estuant»de encantos e de felicidade, noRocio como na Liberdade.

E nâo poderia deixar de serum film para rir, essa "Can-

ção de Llsbpa" que. tem umVasco Santana no seu princl-pai figurão, e a linda BeatrizCosta na sua doce figurinha.

Ha em "A Canção de Lis-boa" principalmente a alegriapopular, communlcatlva, cheia-de frescura.

O Rio vae rir tambem, e vaerir multo. Estamos no mezdas festas e todos queremos

,.tel-as, e quando nao haja ou-tro melo de. obtel-as, sejamosalegres, e a " Canção de Lis-boa" que o Odeon vae come-çar k exhibir no próximo dia18 vae ajudar-nos a passarum Natal alegre e satisfeito.

Exija

*'"^^í^mm

OSmml

para sua satisfacpãoe economia!

A matinée infantil deamanhã do Alhâmbra

A çrennçuda que se l»re-l»nre, pnra nmimhfl Ir ás 10liornn da manlifl no Alham-brn. Vne lia ver ull uma nm-tlnée Infantil, cspccinlmen-te mesmo pnrn -crennçns,.Isto <"•,. com um film de en-redn pollclnl «ln Fox Fllni"Eu e n nilnlin pequena",com Spence* Trncy e JonnBennett — ainda uma co-media — e no palco todn ntroupe «los Irmuos Ctuclro-lo, aue <S«»ní «cl» númerosde' variedades levn uma ho-ra no pnlco._¦ :—¦>

xmvMé

GAZOLINA**- - -t *-._ rlft

A "Condessa de MonteChristo", na próximasemana, no Pathé Pa-

lacio

neo), repontam coisas sempés, nem'cabeças.

O elenco é a*penas aggressl-vo, por isso que se compõe de"pòquenas«do. amor", taes co-mo June Krilght, Sally O N.eill,Dorothy Burgoss e Mary Car-lisle. Nell Hamilton vale comoo homem que vinga a classe,

pois que vem "abafar", lioílm, uma das "mordedoras".

Urisitte Helen, n querido es-trelln nllemft, que reapparece-rá, segunda-feira mo PntliC ra-

lnclo

Brigitte Helm vem ahi, enum film elegante, digno desua belleza e de sua graça.

A "Condessa de -Monte

Christo", o titulo do füm daTJfá é todo elle, uma sequen-cia

'de Imprevistos bem idea-dos, o tudo se resume na fugade uma famosa artista de cl-nema, na oceasião em que de-veria filmar uma scena dia-matlca.

Naturalmente Isso consti-tuiu um grande escândalo.Todos começaram a procural-a,Inclusive um seu aPas0"'J-do e quem mais se preoecupou,sem duvida com o caso ,

O final desta comedia é es-tupendo, e a joven que se viuenvolvida numa série de com-pllcações, saiu-lhe multo bemLrvindo-lhe todas as suasaventuras, para uma W*mdàveí publicidade, e pegar umcontrato tentador numa fa-brlca de filma.

Richard Barthelmesso heroe nunca es-

qüecido ;Itlchard Búrtnelmess, 'ò''

genial Interprete dns grau-des emoções, o artista pri-vilegrVulo do clncniu sllcn-cioso qu», nos. deu tantosfilms Inesquecíveis, é umdos poucos artistas que nao»6 repetiu seus exlto» daéra /silencioso, como venceuegualmcnte . com «Patrulhada Mudrugnda", o' iniils altopiulrflo «íue «luiilqucr outroartista ja alcançara.

depois deste film inesque- ¦civel, elle iipnnreçen em ou-tros eelluloirtes que foramoutros tantos-triumphos pn-ru sua carreira e nm pre-mio para os seus "fnns".

Agora o, Alhâmbra nnnun-ein um novo film «leste ar-tbitn, onde elle affirma nin-dn unia ve» os- seus exce-pcionnes dotes artísticos.

"Fome por Gloria" (He-roefi for Snle)i o film deRIchnrd Bartliclmes» pnrn nWarner First NntloJlal con-tn niniín com outro» vnlo-res, «vomo' Alliltè Mnc Hnhon,Iioretta Young e Grnnt Mlt-chcll, nlÉni dn diroctMlo re-mareada «íe WiUIani, \Well, odireetor especialista destaespécie dcfllni", '¦

Um artista de espiritopratico

Brlng Crosby, o mavlosocantor que vamos voltar a ou-vir na próxima quinta-feiracom a exhlbtçtlo no Gloria de"Mocidade e Farra", é um ar-tista de tal prestigio no "broa-dcasting" americano que o*seus Interesses originaram nincorporação, nao de uma, masde duas companhias, — "Bing

Crosbv, Ltd., Inc.", na Califor-na, "Bing Crosby, Ltd, Inc.,no Delawe.

Btng Crosby ê o presidentee único accionista dessas com-panhias, das quaes é vice-pre-sidente. o advogado John OMelvln. ' _ •'...Bing, açcumula as funeçõesde., gerente, secretario é the-'soúreirdr'-'

"Mocidade e Farra" ,ê. aí h.ls-toria cômica de uma. universl-dade onde a"" reputações se fa-zem principalmente nas . canTchás de sport, onde os lentesnâo desdenham a musica comosubsidio pedagógico, onde oamor é a cadeira em que seregistra mais numerosa má-triculaü

O film apresenta uma ma-gnlfica selecção de estrellas deradio e de écrap: Bing Crosby,Richard Arlen, Jack Oákle,Lona' André e um grupo degirls perturbadoras.

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vão dos caramelos BITSI.

iTn3flE"As 4 sabidonas"

Uma scena de "As ^Sa-M

donas», que a "universal

nos promette para segunda-feira no Broadway

"As quatro sabidonas». a co-media musicada que o Broad-Lv pxhiblrA. segunda-feira e

tim film cheio de sal. de per-WM

«Piadas'*, com musicasloucas e canções do ou*-""0mundo".

Ouviremos foses eleptri-an-+r« impregnados de alegria e

què sao como que um tiro nocranp" <3a tristeza .°

Fi« on nomes de algumasw!rth'aiaii'- "Tonigbt May Neve-Alatn- "Someone To Lowe"*V(\ wòrshin hlm iust the sa-r,.,.- «Im living with the blue-blr-is".

Úirumas das cançOes quem_hélbtí'àmbs sao cantadasm,_,

„„, "jogo d* scena" qu,jí-ix-, longe o ma^-e .

S da onds em onde, paraencher dê confusão a "lata do

pensamento" (ou seja o era-

Kay Francis, lyle Talbot e GlendaFarre^ em "Mulher e Medica",

Segunda-feira, no OdeonKay Francis realizou mais um cellulolde para a Warner^.

First National.' ^'Mulher e Medica" (Mary Stevens, M. D.)o drama que nos relata a historia de uma criatura senhorade seducções incontáveis eque comp ihülbér,: apenas

como mulher; seria um sue-cesso certo, mas que pratl-cou o supremo érrQ de in-vadir o campo de acçã»dos homens, fazendo-sedoutora em medicina!Perdeu, assim a ihdepen-dencia dè acção, a doce ir-responsabilidade [ que é oescudo de quasi todas asmulheres e. Ss que ganhou ? |Nada... Porque a sua scl- »encia, a sua technica e ha-bilidade, 'excellente' para osoutros, dc nada I|ie valeu,na hora angustiosà;;em quenecessitou voltar à ser pu-ramente Mulher è apre-sentar ao ÜiHPdo"» seu fi-lho, fruto.de um ainor íaul-lo grande niás que não fô-ra reconhecido pela lei! Eessa gloria lhe fo^iirohibida, lhe foi negada justamente pelaprofissão que.exercia e que não admittia "fraquezas amoro-sas"... Essa tragédia immensa, Kay Francis a viveu com agrande/a dás grandes interpretes do drama! AUiou á suagloria de mulher.' bpnita e perfeita, o êxito em um trabalhodos mais dlfficeis. Kay Francis que já vencera pela bellezapessoa!, convence definitivamente, como animadora de umagrande trama Coro ellas vamos ter Ly!e Talbot, que orasurge em papeis sympathictjs e a esfusiante e irresistívelGlenda FarreJ..¦-.-", . -•..'-•:¦ ¦..."..

? íaiiSãH-i

"Onde esiás, felicida-de", hoje, çrn segunda

matinée das moçasA comedla-.Cançao de l>ulz

Iglezias — "Onde: estas, Feli-cidade?", cuja'apresentação notheatro Carlos - Gomes marcouum exlto tnvulgar; mercê desuas qualidades dè peça leve eemotiva, ao mêsrrio tenipo quealegre o divertida, ainda maispela elegante apresentação daslindas "tolíettes*" de suas fl-gurantes pela sua-luxuosa mi-

"se-en-scéne é pelos seus sce-narlos de bom gosto, interes-sou multo por todos esses mo-tlvos, ao bello sexo carioca, aliprese'nte, todka p.s noites, -emluzlda represèhtaçflo. i '

Na primeira "Matinée dasmoças", esse elegante espe-ctaculo dos; sabbados, ás 4 ho-ras Instituído pela Compa-nhia de Qomedlas Modernas,que Custodio Palma dirige, co-mo uma exclusiva, homenagem4s "jeunes-flUles" cariocas,havia na platéa e nas frlzas,sentindo o-sacrifício de amorde Fernanda, que Lygla Sar-mento incãma, tao esplendida-mente e Julgando — como me-lhores juizes — o luxo e obom gosto das toiléttes deHor;tencia -Santos, tle Olga Na-varro, de I4ná de Sptto' e deCordella Ferreira«

Mais uma iniciativa bra-sileira a caminho da

EuropaTROUPE TYPICA BBASI-

IiEUlA

KAY FRANCIS

!v_

"A Rosa do Adro",amanhã, no theatro

Republica"Vamos ter, amanhã, no thea-tro Republica, um bello espe-ctaculo com • a linda peça re-glonal portugueza, "A Rosado Adro", i}e J, Ribeiro.

"A Rosa do Adro"* constitueum dos maiB Interessantes es-peetaculos,-.- populares que Berealizam em nossos thea tros esempre que esta peça se an-nuncla a colonla portuguezacorre a vel-a, tal o encanto queencontra no'¦: emocionante ro-manca da vida provinciana dePortugal.

O original do applaudido es-crlptor J. Ribeiro está a car-go de dlstlnotos artistas, comoCora Costa, Alves Moreira,Medina de Souza, Álvaro Costa,Ramiro di; Oliveira, Fialho deAlmeida, João Fernandes, Emade Oliveira. Manosl Monteiro,Caetano Júnior, Alperico deMello, a Berta More}r^.-

variedades; é tambem nasgrandes revistas européas.

A troupetem por fim tornarconhecidos'"ho exterior a mu-sica e folk-lore brasileiros, etambem fazer a propagandasobre "turismo np Brasil.

Antes de sua partida parao estrangeiro á trpúpe daráem um dos nossos principaestheatros .üm; unfco'espectaculo,dedicado às. hoaáai?),autorlda-des e á impfensa'.:-' A troupe será apresentadaem publico pelos dois maiorescantores de discos do Brasil.

O embarque da troupe seráíainda este anno.

Zalra CavalcantiOrganização e dlrecção deHenrique Chaves e ArnotVolgt. Tournée de seis mezesá Europa, visitando Portugal,Hespanha, França, Inglater-ra, Bélgica e Allemanha.

Atroupe ê composta de 12figuras, músicos, cantores,cantoras e bailes.

Contratados até agora: Ja-nuarlo de Oliveira, Chaves,Nestor, Dante Santore, garotodo Banjo, Salvador Corrêa,Sylvio Perrini e Lopes de OU-veira.

Zalra Cavalcante será a ln-terprete das canções brasilei-ras. A troupe ainda levaráuma cantora de sambas e umcasal de bailarinos. Scenariosmodernos e guarda-roupa lu-suosisslmo. A troupe- traba-lharâ. nos grandes theatros de

Apollo-DancingH' de justiça' resaltar o sue-

cesso que vem .-. obtendo' riosmeios de diversões nocturnasuma Interessante Interpreto de.tangos e bailados, a.Intelltgen-te e encantadora Vera actual-mente se exlílbindo rio frequen-tado cabaret da Avenida Memde Sá que Bueiiò'Machado, comtanta prafléncía' vem dlrlgln-do, fazendo; dali*o ponto de re-união dà"flria flor da nossa bo-hemla..

" .' ". '..,

.Um corpo de onze elegantes

girls, constitue a "

alegria e'prazer dps. . freqüentadores dcApollo-Danclrig, além do esco-lhldo conjunto, que : possuindoselecto a escolhido 1 repertóriomusical, torria ainda' mais at-traentes e' aBradaveis os mo-mentos passados naquella am-blente, onde o; trato e a fldal-gula de Bueno^ Machado captt-vam^g- què ali vão para se dl-

.vertlr..

Só no dia 22 teremos"Ouro de Lei" emavant-premiére da com-panhia Popular de Ope-

retas e RevistasSegundo ficou deliberado

hontem entre a dlrecção daCompanhia Popular do Opere-tas e Revistas e os seus dire-ctores de bailes e ensaios, sõno próximo dia 22 subirá áscena a opereta "Ouro de Lel"de autoria dos escrlptores Jor-ge Fáraj e Peixoto dó Valle,musica do compositor MiltonAmaral, com scenario de Ml-guel Bllota, e luxuosos mode-los de baile e fantasia de Ma-rio Soares e Rosa Gomes.

Para dirigir os bailes dasfantasias "Ouro de Lel": aca-ba de ser contratado' o habll¦professor platino de çhoreo-*graphia, maestro! Nlcoías Ml-zin, que vem de ser laureadopor varias academias modernasde bailados da França e daNorte America.

0 Assyrio é à festa typi-ca cubana

Faltam ppucá^- noites paraser satisfeita.'a'ansiosa curió-sidáde do*- publico carioca, queespera o festival -typicocubano, hiáglstralrnerite orga-nlzado pela-incansável direcçãodaquella casa de diversões no-cturnas, a 'melhor dá cidade.

A esta festa estarão presentesos melhores artistas do mo-mento, á frente das quaes es-tara Lucrecla Tòrràlba, a. es-tonteante mulher, que tantoexlto já alcançou po mesmocabaret elegante da Avenida.

Duas optimás orehestras es-tarão animando na noite dapróxima terça-feira, J.3, a fes-ta cubana do Assyrio, assimcomo o esplendido corpo debaile, onde se vêem as maislindas mulheres

0 dia dos festivaes, 5a-feira na Casa do Ca-

bocloA- próxima quinta-feira,

vae ser o dia dos festivaes, naCasa do Caboclo, homenagean-do Duque,-em matinée e á nol-te, por um grupo de artistasamigos."

Nesses dois festivaes, emque se representará a peça re-glonal de sua autoria; com H.Miranda e Calazans — "Falade Caboclo", tomarão parte osmelhores dos nossos artistasde theatro,: circo ia "broad-castlng", na sessão da; tardeque se chamará a "Vesperaldos perfumes", em que serãoofferecldas aos espectadores,finas essências e nas solréesde 8 e 91|2 horas, as quaes to-marão o nome de "Noite daFlauta, Cavaquinho e Violão",em que os melhores executa-dores desses Instrumentos pe-cullares ás nossas orehestrastypicas se farão apresentar..

Nesses festivaes tomarão¦ parte os conhecidos artistas —Palitos, ítala' Ferreira, OscarCardona, Affonso Stuart, Ma-noellno Teixeira, Jorge Mu-rat, Alma de Castro, RosaliaPombo, índia do Brasil, Na-poleão de Aguiar, Jararaca,

a "Dupla paulista", — Princl-pe Maluco e França.

0 commentario da noiteO Duque vné orRnnlnrr na

Casn do Cnboelo, o festival dosperfumes, «ilüem oh iornnc-.— Entflrt o H'. Miranda estáde parabéns eomnientnva o Be-nedletó "Cnferda, num grupo Aporta dó.Nice.-.

(Continua fia U* paginai.

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8 -DIARIO ECONÔMICO Diário Carioca — Sabbado, 9 cie Dezembro de 1933 DIARIO ECONÔMICO

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Jeccab B»nomjcado .DIARIO CARIOCA^éHê. F.J.TEIXEIRA LEITEI

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Diário Ec m £0**, ^%

********************

NOTA DO DIA:

******

A XENOPHOBIA DO SR.JOSÉ' AMÉRICO

i-It

A campanha'que os jornaes que de-

fcndem os interesses da Light & Povyer

vêm fazendo em torno do rcajustamcn-

io dos preços dos serviços públicos m-

dustriaes é irritante, por injusta e mi-

patriótica. , . * , ,_„'_Nada detem os arautos da podeiosa

e dadivosa companhia nos,ataques aos

brios do Brasil c aos seus homens de

governo. Mentalidades domadas pe.d

voracidade insaciável de proventos^vantagens, os porta-vozes jornalísticos

da empresa canadense não podem eom-

preender a intransigente e serena attttu-

de do ministro José Américo na defesa

dos consumidores, no acautelamento da

economia e da própria unidade nacio-

nal. Para conseguirem seus mtu.tos lan-

cam elles mão de todos pé argumentos

t pretendem agora malquistar o illustre

e honrado ministro, da Viação com a

opinião publica, atirando-lhe a pecha de

xenophobo e de nativista feroz e sem

entranhas. j.„„.Sc ser xenophobo é pregar a digni-

dade do seu paiz; defender os seus in-

teresses; impedir assaltos e extorsões ao

pa-.vimonio nacional á sombra de con*

[ratos leoninos c escusos; moralizar ¦ a

administração publica, e impedir as in-

cursões nos seus domínios dos velhos

manobristas, merecera esse epitheto o

ministro José Américo.A obra formidável, o esforço her-

culco que tem constituído a limpeza das

cavállariças de Angias em que os nego-

atas aviam transformado o Ministério

da Viação, com a complacência e quiçáa cumplicidade dc muitos, o Brasil um

dia conhecerá e poderá então julgarcom pleno conhecimento de causa a

personalidade e a actuação do sr. JoséAmérico.

As campanhas tremendas que tern

soffrido, os ataques ferozes de que tem

sido alvo originam-se todos de um so

motivo: a defesa intransigente do mte-

resse publico.Mas não creia o Brasil que a figura

moral do grande ministro, se reveste da

l ferocidade V daínhúmanidade 'que

. lhe

pretendem .imputar os seus adversários e

detratores. Com a figura de Robespier-

rc, a que já o quizeram comparar, elle

tem um único traço commum: é incorru-

ptivcl. Não o seduzem os encantos da

vida fácil á custa de propinas c vanta-

gens. Não o atemoriza a luta áspera e

rija contra os que pretendem assaltar o

patrimônio nacional. Não o fascina a

conquista das posições á troca de quebrade sua linha de condueta e de accom-modações com a sua consciência. Pre-

fere dizer não, a pvometter para não

cumprir. Este o segredo de sua força, a

altitude moral de sua vida.# * *

A lenda da xenophobia do sr. JoséAmérico não resiste a uma analyse se-rena dos factos.. Todas as vezes que tevede enfrentar companhias estrangeirass. ex. o fez escudado em razões legi-timas e inconcussas.

O caso das companhias de cabossubmarinos é typico. Entrando no Mi-nisterio da Viação, encontrou o sr. JoséAmérico na pasta do seu antecessor um

projecto de decreto perdoando aquellasempresas o pagamento de vultoso debito

para com a Fazenda Nacional nas do-bras de uma revisão contratual. Achan-do menos apreciáveis as razões em quese estribava o acto, mandou examinarpercucientemente seus fundamentos everificou que a consecução da projeta-da revisão dos contratos das compa-nhias de cabos submarinos acarretariavultoso prejuizo para o paiz, já pelo per-dão de um debito elevado, já pelo sacri-ficio de uma renda que attinge annual-mente a alguns milhares de contos. Ve-rifiçada a procedência de suas duvidas,certificado da certeza do direito incon-teste do governo federal, tentou o mi-nistro José Américo demover as empre-sas interessadas da attitude de recusaao pagamento daquelle debito. Fracas-sadas suas tentativas, accordaram asempresas em que fosse o caso derimidopor arbitramento, sendo arbitro único oministro Hermenegildo de Barros*. AUnião teve ganho de causa e foram re-colhidos aos cofres públicos . 28.491:351S161.

Defesa intransigente do interesse pu-blico ou simples arroubo de xenophobiaferoz, de nativismo aggressivo} Que nosrespondam os arautos da Light.

Poderíamos citar ainda outros casos,mas nenhum tem tanta nitidez para ds-

finir a attitude do ministro da Viação

como o da própria u.ight. Oa - propôs

***

o sr. José Américo ao chefe do Gover-

no Provisório? A extineção da ' quota

ouro" e a fixação de tarifas que pudes-sem attender além das despesas de eus-

teio ás de remuneração, numa base ra-

zoavel, do capital invertido.Que pede a Light? A estipulaçao de

preços para venda dos serviços a ella

confiados, de fôrma a poder satisfazer

seus gastos, e remunerar seus capitães.Onde, pois, a aggressividade do sr.

José Américo aos capitães estrangeiros?Onde, pois, seu nativismo estreito e fe-

roz? E' a própria Light, pela voz auto-

rizada de seus arautos, que reconhece

justa e equitativa a proposta do minis-

tro.V # #

"Nenhum homem publico será ca-

paz de realizar uma obra notável sem

ter por ella o enthusiasmo accionado

pela exaltação patriótica. Sem, sobretu-

do, ter fé na sua acção, para poder ter

a coragem de suas responsabilidades.Essas palavras do ministro José

Américo definem a attitude, norteiam a

acção .de uma intelligencia lúcida, enri-

gecida por um caracter sem temor.Continuem os arautos da empresa

canadense seus ataques. O sr. JoséAmérico não recuará deante de suas in-

vestidas.

MINAS E 0 SR. NAVARRO DEANDRADE

Julgando-se dc uma duetilidade espiritual

capaz de atravessar.incólume as mais adver.-

sas circumstancias da vida, pouco conside-

randó o meio que habita, convencido, talvez

de que llie será fácil a retirada nas contin-

gencias as mais dramáticas, servindo-se, paratanto, do sarcasmo, o sr. Navarro de Andrade,

como todos sabem, jactancia-se, ultimamente,

haver estudado agronomia na "meiga" e en-

cantádora Coimbra, na Coimbra do tempo

das guitarradas...Uma feição do seu espirito, ainda pouco

conhecida, será talvez a de escriptor impres-

sionista e, tanto se lhe faz organizar um re-

latoria Juncado de descobertas tcchnicas. e

scíentificas (porque sua imaginação é bastan-

te fértil para concebel-as e impingil-as aos

papaívos), como de escrever uma viagem a.

bordo de um transatlântico ou a travessia do

Sanara no dorso de um camello. Sua predile-cção literária é toda pelo grande Eça, cujas

obras diz conhecer a fundo, pois constituesua-leitura favorita quando solta o espiritoem largas meditações das' misérias humanas,libando-se no mundo da fantasia. Perturba-se por completo, tíansfigura-se, esquece-sede tudo e de todos, readquire forças novas, se

mesmo ao longe .pode lobrigar a possibilidadede encetar uma viagem... É' que s. s. temos vicios próprios do globe troteur.'

Da sua hermlda de S. Carlos, onde le-

vantou florestas, de eucalyptus por conta e

risco da riquíssima Companhia Paulista de

Estradas de Ferro (que até hoje continua en-

gasgada por descobrir qual a applicaçâo me-nos deficitária que a de combustível, poderialhes dar), s. s. só saia para empreender "mis-

soes officiaes" no estrangeiro, habilmente ro-tuladas com o cunho d'e interesse nacional,

por conta da Secretária de Agricultura de S.Paulo, do Ministério da Agricultura e da pro-pria Companhia Paulista.

O sr. Navarro de Andrade, sem ainda terlngiessado na Academia de Letras, tem-sena conta de escriptor paizagistá... Se se apro-veitasse dessas viagens para illustrar seu es-

pirito, mesmo a custa do erário publico, ain-da seria compreensível, embora lhe faltan-do, por completo, dotes literários. Inadmissi-vel e reprovável, porém, é a-attitude de cen-sor que sempre assume, não respeitando mes-mo a sensibilidade nacional ou procurando ri-dicularizar as coisas dò Brasil. Hoje, vemol-o,por circumstancias imprevistas, alçado á po-sição de technocrata reformador do Ministe-rio da Agricultura, a cujo pietexto, depois deexercida a sua funeção de iconoclasta inve-terado, brandindo o camartello das reformas,ter passado a excursionista, viajando porterra, por mar e pelos ares... a colher im-pressões.

Poucos saberão que esse primoroso, es-criptor, de notáveis conhecimentos sociologi-cos, deu-se ao trabalho de reunir, a pedido de '

amigos, num opusculo intitulado "Por ahialém", algumas chronicas, rabiscadas sobre ojoelho, paraNi imprensa de S. Paulo, no pe-riodo de 1913 a 1926. Quem se der ao incom-modo de conhecer a inutilidade das observa-ções colhidas pelo sr. Navarro de Andradea bordo dos navios, nas estradas de ferro, naportaria dos hotéis ou nos cabarets-agricolasdalém-mundo, não deixará de, através dellasbem apreciar o mimetismo desse cidadão que,

.tanto pode estar plantando eucalyptus da ja-nella de sua hermlda de S. Carlos, como ama-nhã apresentar-se em um congresso paracondemnar o café do Brasil ou a açudagemno Nordeste brasileiro, se a tanto aconse-

; ihal-o cs Interesses de momento.

conselhos úteis, o sr. Navarro'de Andrade nassuas correspondências enfelxadas no "Por ahialém", saiu-se dos seus cuidados para detra-tar ou íazer sátira em torno da vida nacio-nal. E, em que pese as credenciaes que possaapresentar, não se compreende oecupe alguémaltas posições officiaes, fugindo ao exame deseu passado e de suas attitudes capazes de sereflectirem em seus actos, tal a maneira porque compreenda o' Brasil de Norte a Sul.

Longe de uma critica, que não teria cabi-mento, pois que o trabalho para tanto nãotem valimento, o que se impõe no caso édefinir attitudes em prejuizo do interesse pu-blico.

' inexplicavelmente, o sr. Navarro de An-

drade não tem estima pelo Estado de Minas

Geraes e por sua gente, malgrado o valor

moral, espiritual e intellectual daquelle povo,

cuja riqueza econômica constitue justo orgu-

lho da communhâo brasileira. Isso ficou ac-

centuado de maneira irrefragavel na corres-

pondencia enviada para a imprensa de Sao

Paulo em 29-12-22 com o titulo de "Hespa-

nha", que transcrevemos:"Taes coisas concorreram poderosamente

para a grande sympathla que tenho pela Hes-

panha: a enérgica altivez da sua raça, a in-

fluencia que na formação do meu espirito

exerceu Eduardo Prado e... as Hespànholas.

A pequena dose de sangue castelhano que, r*

julgar pelo meu nome, deve correr nas minhas

veias foi ínjectada nas de meus antepassados

tão remotamente qué não acredito possa ter

influído em tal sympathia, além de.ter sido

neutralizada pelo ruim sangue mineiro queme banha as artérias."

Ora, não faltava mais nada: o sr. Eamon

Navarro de Andrade a preoecupar-se com a

pureza do seu sangue, julgando-a maculada"pelo ruim sangue mineiro que lhe banha as

artérias"... e desejoso que elle fosse integral-

mente castelhano.

obrigação nacional a prompta realização de

um plano de combate aos dois flagellos .

Obrigação nacional... e permanente.Náo é preciso mais do que uma gramma

de bom senso para saber que esta politica de

grandes despesas periódicas' é falsa, errada,

lnefficlente. :o„A falta de systematlzação e de constam

cia annulla os esforços parodiados. A execução

de um programma, como este, ô obra deva.

rias gerações. Seja, pois, o dispositivo alem

de nacional, permanente, projectando-se a

continuidade dos serviços além da transltorie-

dade dos governos... .

rotaao pelos candidatos «g^^.

mmmmmmtjor Juarez Tavora, o dr. FernandTa

vora, os srs. Paulo Câmara, Lauro Borba, Pi

Gaioso, Deodato Maia, Irineu f

^ '"

Mu de Andrade, Landulpho Alves, João

.nome Alcides Bezerra, o dr. Francisco Bo-

cha o dr- José Américo e um ou outro ma

o Noi brilha e rebrilha p* sua displicente

"— d° C,a* d° Bio Gva»^

Norte da Parahyba, de Pernambuco, de Ser.

gipe da Bahia - zero â esquerda nestas gran.

des iniciativas. &Só hom-ms do sul! L um L-ub**

Leite, um Porphyvio Soares Netto, um Saboya

Lima, um Raul de Paula e toda uma phalan-

ge de bravos.Decididamente 6 uma blague o systen a

representativo. E' preciso acabar com esta

Para que vieram ao Rio, e ao palácio Ti-

radentes esses illustres senhores? Para defen-

der os interesses do eleitorado? Não! Que

diabo, para receber o subsidio. •¦Mas ainda ha juizes em Berlim e no Bra-

sil' sem precisar a lâmpada de Diogenes, ain-

rIS^SK licites, no Syllog,u, da* se encontram largos e generosos, corações

*********

Em Prol da Zona RuralO Congresso do Nordeste

O Jornal conclue suggerindo uma compa-

ração com o que se veriifca no tocante M

construcções ruraes, o que, segundo diz. vira

demonstrar que o trabalhador rural produz e

os urbanos consomem._ o interventor federal cm Alagoas, ca-

pltao Aífonso de Carvalho, ao passar por esta

capital com dsstlno ao seu Estado, deu uma

entrevista á imprensa, na qual disse que con-

seguiu do Governo Provisório todas as medi-

da°s que pleiteou em favor de Alagoas, lnclo.

sive as obras do porto de Maceió.Disse mais que ia descansar um pouco,

na Bahia, pois está no goso de férias._ o governo do Estado telegraphou a to*

dos os prefeitos e conectores p3dindo que es-

colham e enviem os nomes dos plantadoresae canna e Industriaes .de álcool para que,entre elles; seja feita a eleição dos delegadosdos plantadores da Bahia junto á commls-são que orientará o representante do Estado

junto ao Instituto de Assucar e Álcool.

— o governo do Estado baixou um de-

creto fixando o eífectivo da Força Publica,

para o exercício de 1934, em 2.227 praças de

pret e 120 officiaes.A verba destinada á corporação foi cal-

culada em 6.208:ODOS00O.V * ir

SAO PAULOFoi expedido hoje ao sr. ministro do

Trabalho o seguinte telegramma:"Inlormada de que, dentro em breve, será

submettldo a v. ex. o parecer da commissãodesignada para estudar as reclamações sus-citadas pelo decreto n. 22.826, de 14 de junhodo corrente anno, que estabeleceu a obrigato-riédade do registo de contratos dc segurosmaritimos, a Associação Commercial de SãoPaulo tèmfa linora de vir transmittir a v. exum appello do commercio do Estado, nosentido de ser definitivamente abolida medi-da tão inútil e inconveniente e cuja execuçãoo governo, com muito acerto e geraes applau-sos, tem adiado.

,.-

Não querendo passar, talvez, por um tou-rtsta banal e, sem encontrar em suas viajenspretextos para pinturas literárias, para transrnittiv

ciedade dos Amigos de Alberto Torres, paratratar das medidas exeqüíveis de combate á

secca e ao cangaço e da inclusão dellas no

texto da Constituição, como dispositivos de

obrigarão ..permanente e nacional,...¦¦¦' Deye incorporar-se. ao nosso estatuto or-

ganico: a prophylaxia' 'dos

dois flagellos quedevastam teda uma nobre faixa do territóriobrasileiro...

Eu sou secretario de uma das quatro com-

missões encarregadas de relatar os trabalhos,suggestões, monographias apresentadas, pre-cisamente os que se referem a esta palpitanteinterrogação. •

Examinando-a sem fetichismo pelas ve-

lhas formulas deduetivas do direito publico,qualquer intelligencia objectiva sente-se de

prompto acutilada por um argumento a meuvêr irretorquivel.

Eil.o. Está ou não provada a cabal e ab

soluta incapacidade dos'Estados Nordestinos

para fazer face á secca e ao cangaço? Está-ninguém, em sã consciência, o poderia negar.E' um axioma. O phenomeno repete-se á von-tade, de rédeas soltas, mais forte a cada vlcto.ria das suas vlrtualidades poderosas, sem quese lhe opponha nenhum dos recursos de de.fesa que a sciencia faculta ao homem paralutar contra a natureza.

Cada vez que a virulência lhe explodeem maior requinte de malefício, a União éobriçada, por um dever de solidariedade na-cional ou simplesmente humana, a correr einauxilio das províncias vlctimadas.

Já não é um contrato jurídico, mas umdeterminismo climatologlco e social que lheImpõe esta attitude.

E com que cabedaes leva a Federação estesoecorro aos Estados flagellados? Com a ia-zenda nacional.

A constitucionalização é a situação de dl.relto superporido.se á situação de -facto; é aenervação, no systema sangüíneo da naciona-Iidade, de um orgãò. estragado, para renovaLoao contacto da circulação sadia dò resto do

paiz. E um corpo só medra com todas as par.tes em bom funccloriamento. Tomar a peitoo problema para leval-o de vencida á solu-

ção final é uma obrigação do governo, paralibertar a fazenda federal das sangrias a queperiodicamente a sujeitam as irrupções dacalamidade.

Tenho ouvido, ás vezes, esta objecçao: —

ora, que têm S. Paulo, o Paraná, o Rio Gran.de do Sul com a secca e Lampeão?

E eu, por minha vez, pergunto: — comque dinheiro o sr. José Américo, o sr. Epita.cio Pessoa e os outros dirigentes em outrasoceasiões têm minorado os effeitos do fia-gello?

Emquanto bater no peito de um paulistaum coração humano, será com as suas rendas,com as rendas dos irmãos felizes que se iráapagar a sede d03 irmãos desgraçados.

A melhor maneira de evitar o gasto é aca-bar com a miséria que o provoca. Logo, é do

No deserto de homens e idéas do sr. Os-

waldo Aranha ainda se topar com algumas

excepções. E' preciso confiar no Brasil.

ANTÔNIO VIEIRA DE MELLO*********-"•**' " ***********

T**i *******•'

VIDA ECONÔMICAEF1!

il

********. ******* ***•>***PARANÁ'

Reina grande contentamento pelo facto

de haver o secretario da Fazenda, sr. Rivada.

via Macedo, que se encontra actualmente no

Rio de Janeiro, conseguido a emissão de 90

mil contos, em apólices federaes, para a con-

solidaçãò da divida interna do" Paraná._ A draga "Republica" foi destinada á

dragagem do porto de Paranaguá e ao desen-

tulhamento do local onde está sendo construi?-do o novo cães.

* •*•• 'RIO GRANDE DO SUL

O mercado de lentilhas grandes temmantido nos últimos dias em constante alta.chegando a alcançar o preço ds 48$ por saecó.Houve exportadores que, para prejudicar oscollegas e mesmo desnortear os commissa-rios, chegaram a propalar que pagariam 50$

por sacco; mas quando procurados para fe-char negocio nesta hora,- allegavám já estarsuppridos.

Também alguns commissario,** mais afoi-tos não trepidaram em informar seus com-mittentes do interior, de qüe a lentilha esta-va obtendo aqui 525 por sacco, dando-lhes as-sim falsas informações sobre a. base de suascompras. ^

O Syndicato da banha resolveu au-gmentar o preço para a compra do produetona região colonial, de 100 réis por kilo.

A banha está sendo adquirida no interior,actualmente, pelo preço de 15100 o kilo.

Foi encerrado, hoje, o Congresso doSyndicato da Viação Férrea, qüe tratou daassiàtencia medica immediata aos sócios, esuas familias e da installação de sedes .emdiversos núcleos,

Uma commissão composta exclusivamentede ferroviários estudará a proposta- de refor-ma da lei de aposentadorias e pensões dosferroviários,-

* * *BAHlA

O "Estado da Bahia" publicou inte-ressantes reportagens sobre o augmento dasconstrucções de prédios nesta capital.

Em nove annos foram construídas 12.669casas e o numero de immoveis, que era de23.077 em 1924, passou agora a 40.746, de-monstrando assim que no referido periodohouve aqui uma verdadeira febre de con-strucções que remodelaram a feição da cida-de.

O valer locatlvo dos prédios attinge á im-

Esta corporação se psímitté renovar asponderações constantes da representação enviada a v. ex. a 24 de junho ultimo e naqual expõe minuciosamente as razões que de-treminaram a attitude ds protesto do cam-mercio contra a obrigatoriedade do registo deseguros maritimos e, ao mesmo tempo, ac-centua a surpresa e appreensões das classesinteressadas, que já suppunham afastado operigo dessa extravagante formalidade, cujaadopção, eni 1928, provocou justificado clamorem todo o paiz, dando logar a um notável pa-racer da commissão de justiça do Senado Fe.deral, que manifestou ser essa msdida • in-exequivel, illegal, inconveniente e inútil.

Portives e

m

\.

seus associados mais representa-autorizados, o commercio já fez sen-

tir niais de unia vez, durante este anno,seus protestos contra o restabelecimento, cietal exigência, que lhe acarretaria difficiilda-des e ônus pesadíssimos equivalentes a 1 Tda exportação segura do Brasil e, além domais, viria prejudicar as companhias nacio.naes de seguros e a própria Fazenda Nacional,uma vez que as mercadorias passariam a serseguradas nos portos de embarque e desem-barque do exterior.

Tornando efíectiva a suspensão do decre-to 22.826. por tantas e tão relevantes razõesde interesse publico, o governo attenderá ássolicitações das classes interessadas, que re-petidamente têm exprimido o seu protestocontra o estabelecimento de um registo, que sóbeneficiará os serventuários encarregados deprocessal.o. j

Antecipadamente agradecida á attençãoque v. ex. der ao assumpto, a AssociaçãoCommercial de Sâo Paulo tem a honra deapresentar os protestos de sua alta conside-ração — Antônio Cintra Goidinho, nr-prf.dente."

pres

I'

iouhecimehtos Ihstrüctivos ou para dar I Interesse de teclo o paiz e consequentemente • portancia de 66.402:955$000.

.4 * * *CHILE.Os empregados' no commerclo iniciarão

hoje uma parede de quarenta e oito horas,como demonstração de protesto contra as me-didas adoptadas, pelo governo, restringindo aliberdade das Uniões do Trabalho.

— O Banco da Republica iniciou o estudodo plano geral de obras publicas que o go-verno tenciona executar entre os annos de1934 e 1936 com os recursos financeiros quefornecerá essa instituição de credito.

O orçamento geral do empreendimentoeleva.se a 22.000.900 de pesos, mas no come-ço serão necessários 12.000.000 de pesos. Os10.000.000 restantes serão empregados nosúltimos' annos.

— Por oceasião da discussão do projectode orçamento para o exercido econômico de1934, o ministro da Fazenda, sr. Esteban Ja-ramillo, declarou que o governo não tencionaqualquer medida tendente,a elevar a circula-Ção fiduciarla do paiz.

* * *BRASIL-URUGUAY

Foi assignado decreto concedendo facill-dades á exportação de trigo é farinha para oBrasil.O decreto estabelece que as autoridadesaduaneiras não exigirão o deposito em moe-das estrangeiras, sendo süfficibnte a apresen

.tação da fartura em pesos uruguayo

I

« rvírwjit ;.-;. ¦¦; it-l ¦-,:-¦¦ j .ygr^w»»^«>««wi»wijs^ -jj*?W.V»^

DIÁRIO ECONÔMICO Diarió Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 DIÁRIO ECONÔMICO 9

Jeccáb Econômica JoDIÁRIO CARIOCADiREcçA-b,P.J TErlXEIRA LEITE Di ano EconômicoINFORMAÇÕES FINANCEIRAS E COMMERCIAES

CambioNfio funccionou, hoje, o mer-

cado local do cambio. O Ban-co do Brusll saciiva, hontem,sobre Londres £ 60.582 — A90 d.|v. e comprava letras decoljerUira C 58$700.

O reefrldo Banco riflo funcctonou hontem,1'racnn A «Ml d|vLondres 60Jfi82 'Libra —rriivim A' vlMinLondres.. „. 6UÍ'I(MLibra., .. 4 d.Paris $726Snr sn 8$(i00Allenmnha .. .. .. ,. 4$425Itália $l)7í>Portugal |G50Hespanha 11680Beliílea, ouro .. ... 2|58'iNova York ., ...... 11*751)Buenos Alros .. .„ .. 3$DU0Montevidèo 7JU0Üfrnçna Por caboernnmiuLondres,. ,, —.Libra 60$C35

Fura compra de letras de co.berturas vlgornvam us seguln-tes taxas, na abertura do mes-mo Banco :PriHXiM A 00 d|vLondres.. ,. .. .', ., —Libra .. .. .. „. .. 58*700Nova Vork 115300PnriB .. ;. ÍG00Itália tnoAilemanha 4*145]>t-nçaN A' vlslnLondres.. ........ —Llbrn „ 50*100Nova York .. .. .. . 11*490Paris *«!'5Itália «USOAilemanha ,„ .. .. .. 4*305JPrnçns pelo caboLondres.. ........ —Libra 59*300

74*00068*1100

76*00070*000

70*000 a 7?*00ü /66*000 a 68*000 '64*000 a 68*00060*000 a 63*00052*000 a 58*000

66*000 a 55*00064*000 a 55*000

60*000 a 62*00040*000 a 48*000

101214lfi*16161920

• • o o D • o c 5.12.2513.6883.478.11

8.16,. 8589.8762.0629.52

Nova York 11*540MKHCAIIO IIII MlNUHHa

LON PR ES. 8 de dezembro.CotaqSo do dollar na aber^u

ra dn Bolsa sobre as pia'ças se-guinles :SNova YorkS Berlim, Wiirk.,SJPárls, Pre .. ..S Amsterdam, PMS Amsterdam, FI.S;Zurlch, S.Madrid, Sl.Gènova, L. .. .SBruxellas. F. . .SiPoitusal 110.00

illteltCADO OB NOVA YOIÍKNOVA YORK, 7 de dezem-

bro.Cotações da libra, no fecha-

mento dn Bolsa :SlLondres, Libra . . . í.093,8SBerlim, Marck .. .. 37409S.Paris, Frc. .. .. .. 6.08314S'Amstredam, FI. .. .. 62.50S Madrld 12.70S Gèrióvà; 8.20SIBruxellas, Frc. .. 21.60BZurlfh. 30.10AO VALOIIBM OA ALFAN-

OICGAPara os cálculos dos "despa-

chos "ad volorem processadosno corrente mez, a AlCandegadeu as seguintes médias decambio registradas pela Cama-ra Syndlcal dos Correctores:Londres .. S 251256 dLibra 60*058 651Bélgica, frc. ouro.. . 2*618Bélgica,, frc. pape! $*>*'*Buenos Aires ,peso p. 4*693Hamburgo .. ., „. .. ÍJÍ-fiHespanha.. .. .. .. 1.*54j1Holalnda.. „„ .. .. . 7*566Itália .. .. .. f»88Japão .. .. .. WMMontevidèo ...... WuüNova York .... .. .. 11*632Paris \ll*Portugal (Cont.-).. .. J5®?Sulssa 'J638Tcheco.SlovaquIn.. .. *oB9

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fé na praça do Rio *M3*?f*Zro em 7 de dezembro de 194*

o 'movimento

estatístico foi o

seguinte!Entradas

E. F. C. do BrasilNictheroyE. F. Leopoldina ..Regulador

Especial brl.Ihndo .. ,,

Primeira . .Paulista es-

peclal.. . .Primeira . . .R. GrandeSogimda • .Terceira. . ,Japonez es-

poetaiPrimeira. . .Segunda .Terceira .Mercado firme.

Correio Aéreo"Panair" — Europa .."Condor" — M. Grosso"P.tmlr" — B. Aires .."Condor" — P. Alegre ."Panair" - E. Unidos"Air France" - Chile"Condor" — P. Alegre .."Condor" — M. Grosso"OsncVor" - Natal 21"Condor" — P. Alegre .... 22"Condor" — P. Alegre .... 26"Condor" — M. Grosso ... 27"Condor" — Natal 28"Condor" — P. Alegre .. 29Movimento de vapores

VAPORES ESPERADOSDa Europa

Londres e escs., "AlmedaStar" 11"Highland Prlncess" —Londres 11

"Almeda Star" — Lon-dres"Conte Blancamano" —Gênova.... .. . ...."Kuerguelen" — Havre .."Ruy Barbosa" — Ham-burgo . .."Madrid" — Bremen .. ."Zelândia" — Amstedam"Guapuru"* — Massella.."Astrida" — Antuérpia .."Highland Brlgade" —Londres"General Artlgas'" — Ham-burgo ..

Dos Estados Unidos"Eastern Prince" — N.Work 15"Barbacena" — Galveston 15"Southern Cross" — N.York 22

"Southern Prince" - Idem 29Do Rio da Prata"Plandria" 11"Sierra Nevada" . 12

"Oceania" ......... 13

"Western Prince""Eubêe" Do Norte do pala"Baependy" — Belém .. .Do Sul do Paiz"Western Prince" — N.

X Oi K» » i» • • » » ,» « • ••"Jaboatao" — N. Orleans"Southern Cross" — N.York"Ea.:tern Prince" — N.York

VAPORES A SAIRPara a America do Norte"Western P'ince" ~ N.York"Jaboatao" — N. Orleans"Southern Cross" - N. Y."Eastern Prince" — N. Y.

Para a Europa"Monte Paschoar* — Ham-burgo"Flandrla" — Amsterdam"Sierra Nevada" — Bre-men"Oceania" — Trleste .. ."Siqueira Campos,: — Ha-vre"Asturlas" — Hamburgo .

1414

21

28

lento Neves, Frederico Silva,!etc., por serem mais antigos eo commandante Thlago deFigueiredo, que foi desembar-cado "ex-abrupto pela dl-recç&o Mario de Almeida. Naose sabe, entretanto, ao certose o candidato do coronel Al-berto Gonçalves, vencerá aparada.

O "aspirante Nascimento"de regresso ao Rio, deixarahoje, pela manha, o porto deLaguna.

11

12.12

1515182324

25

28

MARÍTIMASVARIAS NOTICIAS

Do Armazém E das docasdo Lloyd Brasileiro, parte hoje,as 16 horas, o vapor "Cuba-tao", que se destina a Recifeo escalas, levando ci-rro com-missario o sr. Eduardo San-tos, que servia a bordo do "Al-mirante Jaceguay".

O commaindo do "Ruy Bar-boza", ora exercido paio capi-tão Santos Maia, que por tersido designado para represen-tar o Lloyd junto ao Institu-to de Previdência, vem des-pertando nos corredores daempresa os maiores commen-tarios.

Conforme já noticiamos, cor-rem no pareô, muitos com-mandantes, «:endo o mais co-tado o parente protegido do sr.Alberto Gonçalves.

Varias apostas |á foram fei-tas. Também, concorrerão oscapitães José Guerreiro Fio-quet, Adhemar tampos Ribel-ro, Jorge Lyra de Az-redo. He-

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Domingo

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AraraquaraSairá quinta-feira, dia 14

do corrente, ás 10 horas,pnra:VICTORIA, e«-fclraBAHIA, DomingoMACEIÓ», Segunda-feiraRECIFE. Terçn-frlraCABEDELLO, 4a-fclrn

Próxima Balda Araranguáem 28 do corrente.

ItaperunaSairá no dia 12 do corren-

te. para:Rio Grande, Pelotnn e Por-

te Alegre.

ArarunaSairá no dia 15 do corrente

para:Habla, Maceió, Recife, Oa-

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Ribeiro), rua Bento Lisboa, 88Sr. .ANIONIO LEITE, rua Lavradio, 105 Sra. D. MARIA JOSÉ' OLIVEIRA PIRAJA', rua Xa-

vier da Silveira, 11 .....Dr. RENATO W1LLINGTON., rua Visconde Flguei-

redoi 31 .......V .V.. ;;..'..Sr. AVELINO PEREIRA DE SOUZA, rua Fonseca

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Ouro Preto r... .....Sra. D. MARIANA OLIVEIRA DE PAULA, esposa

• de Nicanor Sebastião de Paula, Ibertioga, Muni-cipio de Barbacena ..'•'•

Sr. RENATO SIQUEIRA (para menor Maria PompéaRlcarda). Sâo João dei Rey

Sr. JOSÉ' AMORIM ARAUJO, Sitio Sr. ANTÔNIO LIMA, Araguary .. ...Srta. SAHARA PEREIRA, Corintho ....Sr. M. MACIEL, FormigaSr. NICANOR VICTOR STOCCO, rua Joaquim Co-

trlm, Santa AdeliaSr. ANTÔNIO LEITE DE BARROS, rua B. de Tatuhy, 9Sr. FRANCISCO NOBRE VIEIRA( rua Amaral Ga-

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rua 18, Barretos S. PAULO 10:000$Sr. ADOLPHO rOTTI, Santa Cruz dò Rio Pardo ... 8. PAULO 10:000$Sr. ANTENOR CAMPOS, rua Edgard Torres, 27, Jahu' S. PAULO 10:000$Sra. D. MARIA LUIZA DA CUNHA MAGALHÃES,

esposa do sr. Sezefredo Magalhães, Praça da Re-publica, 85, Santos '. S. PAULO 10:000$

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10 FOOTBALL Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 FOOT-BALL

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Espera-se Uma GrandejComo é Aguardado oActuação do FluminenseFrente ao Palestra Itália

0 Que Demonstrou a Ultima Peleja dos Tricolores

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Depois de ter inflingidoao Ypiranga o maior revézdo campeonato, o Fluml-nense enfrentará o Pales-tra. Póde-se dizer que oypiranga — ultimo colloca-do da tabeliã - não temdos me'hores teams. Mas,o incontestável é que a vi-ctoria não deixa de ter ex-pressão. Já não se fala davictoria em si — mas doscore.

O ypiranga tinha revela-do, nos outros matches, um

certo poder de resistência.Basta dizer que "ão chegoia experimentar multas der-rotas, por um score que seeqüivalesse ao verificado nosotejo com o Fluminense.

Contra o tricolor, o quadropaulista sentiu-se manieta-do, á mercê por completo, doadversário.

Nas outras vozes, resisti-ra, pelo menos, e chegava aconstituir, em certos mo-mentos da pe'.eja, um perl-go. Temos, o exemplo dopróprio Fluminense queconseguiu • um triumphopela differença de dois goalsapenas, no primeiro turno.

Alguns quadros fortes,chegaram a encontrar dif-ficuldades para se impôremsobre o Ypiranga. A ultimavictoria do Fluminense, tema'guma significação. O qua-dro carioca offereceu, pelomenos, uma visão das suafpossibilidades, com a victo-ria espectacular e esmagado-ra. O ataque apareceu rapi-do, efectivo, aproveitandobem as opportunidades. Atéentão, os fowaids tricoloresvinham revelando preciosis-mo, uma ausência quasi com-pleta de poder offensivo.frente ao arco. A linha re-sentia-se da falta de umshootador efíic-z. Basta di-zer que Viceniino se lm-provi sara em artilheiroquando, antes, era, única-mente, um preparador desituações, um controlador.

Contra o Ypiranga, todosarremataram com efficien-

cia. Os scorea altos dão umaidéia má do arqueiro. Fi-ca-se sempre com a Impres-são de que elle. fracassou. Odo Ypiranga, por signalfraco, enguliu bolas que nasua maioria foram Indefen-saveis. Não houve assim,um mau dia do arqueiro.mas um dia brilhante doataque tricolor.

Que fará o Fluminense,frente ao Pa'.estra? Ha áImpressão de qui o quadrocarioca produzirá uma Un-da performance. Os Joga-dores do São Paulo - qua-dro que depende do jogo deamanhã — mostram-seconfiantes, acreditando navictoria do quadro carioca.E' interessante observar: nagrande batalha, o Flumi-nense terá uma torcidacomparável á do Paiestra.E' que todos os adeptos doSão Paulo, ie collocarão, aolado do tricolor.

O PALESTRAE' um team solido. Eis

ahi o segredo da sua posi-çáo actual • a causa da re-gularidade da sue perfor-mance. Isoladamente, al-guns jogadores seriam pon-tos fracos.

Mas, todos estão de talforma integrados no con-junto, que como peças deuma machina, cumprem ásua mbsão, uiuformt-mente,Carnera, por exemplo, nãoé um back technico. nemde muitos ecursos Limi-ta-se a rebater, tendo umabôa qualidade: a cabeça.

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Choque de Bianna eGularte«i «

O Que Se Esperr do Campeão Brasileiro — No-tas Diversas - Lutas Que Assistiremos

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Dula, tambem, não é o cen-ter-half ideal — nem umjogador de méritos notáveis.Movimenta-se com umacerta difficuldaae, na can-cha e não ostenta um tra-balho impeccavel de dis-tribuição. Mas está ada-ptado ao conjunto e os. com-panheiros, por seu lado,o entendem.

V .

Para a Federação Aquática, Prego Játis Profissional...0

UMA INJUSTIÇA QUE SE DESFAZ

Prego tivera o seu tegisto de amador cancellado, na Fe-deração Aqua-lca. O sen caso é curioso. Trata-se de um ho-mem que sempre foi apresentado, como um exemplo de ama-dnrismo puro. Na verdade, pelas suas attitudes, o seu passa-do sportivo e a sua dedicação tantas vezes provada, Pregose tornara merecedor do titulo. Quando sc Implantou o pro-fissinnalismo. Prego preferiu continuar á parte. Pcrmanc-cen como amador, jogando no Fluminense. Mas, a Liga Ca-rioca permittia a inclusão dc um jogador nas suas condições,em um quadro de profissionaes. Apenas, havia um limite dejogos. Ató ires partidas, o amador podia jogar, sem damnoao seu registo. Recebendo um appello do Fluminense, Presonão se recusou a jogar entre profissionaes. fazendo, no en-tanto, questão de resalvar a sua qualidade. A FederaçãoAquática estabelecera um precedente: no caso de Doca. Maistarde, lhe competiu julgar a situação de Prego. Tanto as-sim que o amador do Fluminense e do Guanabara, viu o seutitulo cancellado. Prego acolheu a injustiça, sem protestos.Limitou-se. apenas, a observar a distincção que se fizeraentre elle e Doca "sobrinho do presidente da FederaçãoAquática". ¦ YY

Mas, a injustiça vem de ser canccllada. Em reunião re-cente, a Federação resolveu devolver a Prego o seu titulo

de amador.

ii mm ouem fioiisnFOOT-BALL

PRFfRRAYEIM

PROFIS

«..IDICA-EITE 0

A INJUSTIÇA DO IMPOSTO QÜE SE PRE-TENDE ESTABELECER

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Praça Tiradentes, 76Grnnrte «orllmento Ue rime-mima Nnrlonuei». e li.Mtroii-gelras. Ilouinis feitas e •<>>>

medida.ConferçOe» de 1* ordem —EiceiUniti-oe cncomniendn

em 2-1 hnrm.Alfaiataria Estrella d'Alva!

O box na EuropaLILLE, *3 (Havas) — Nes

matches de box hoje disputa-dos Huguenln bateu Pedritopor pontos: Petit Bique bateuPerez por pontos.

Fala-se no estabelecimentode um imposto de 9 %, sobre asrendas ao football profissional.Como não poderia deixar deacontecer, a idéa não encontrousympathia, " merecendo, pelocontrario, commentarios desfa-vera veis. O desagrado foi tantomaior, quando se soube que,emb:ra realizando jogos paral-lelos com os do profissionalismo,o amadorismo não seria attingi-do pela medida. A injustiça dadis»incção resalta ao primeirorelance. Se as autoridades mu-nicipaes estabelecerem um cri-terio differençando a Amea daLiga Carioca, a desfavorecidanão devia ser a ultima que, pelocontrario, merecia o amparoofficial. Sob qualquer aspectoque se lhe encare, a actividadeda entida profissionalista temsido bastante produetiva parao nosso sport.

Em primeiro, porque ella nãose tem limitado, apenas, aofootball. Embora autônomos, osoutros sports, nas suas crises,

0 Ypiranga ficou noRio

PARA JütiAH COM OVASCO

O Ypiranga veiu jogarcom o Fluminense, aute-hou-tem. Sabe.se que a peleja devia realizar-se em São Pauio.como a tabeliã indicava. Mas.attendendo "a um pedido doFluminense, o Ypir.inga aproveitou o seu jogo com o Vasco, no Rio, para attender auquadro da rua Álvaro CliaveaTendo se desobrigado do compromisso com o trinolJf. aequipe paulista ficou pareenfrentar o Vasco Vem de sof-frer esmagador revez e nãose apresenta com muitas possibilidades para o cotejo deamanhã. Màèi é preciso nãoesquecer que o Ypiranga temfeito surprezas. Ademais, os-paulistas alimentam um Intenso desejo de revanche Claroestá >.|iie não se podem vingarmais no próprio Fluminefcfdos 7 a 0. O Visco é encaiado como o team quo ihus podera servir para a reti<U>ili-tação. Embora, , não tenha amenor culpado no que o Flu-minense lhe Iez.

"Gazeta do Trabalho"Circulou hontem o 4» numero

da "Gazeta do Trabalho". Po-de-se dizer que é mais uma vi-ctoria no jornalismo.

Jornal dirigido por geme moçae cheia de idealismo, tendo comodirectores os jornalistas Castel-:ar Borges e Wilson BaKher ecom'" secretario Américo Palha,"Gazeta do Trabalho" tem jáahi um penhor egurc de sueces-so. E, por outro ado, abordan-lo questões de summa relevan-

cia como sejam as que se relac-cionam com os interesses de em-pregados e empregadores e nor-teados como . sstão sendo poiaquellas tres figuras do perio-dismo indigena, conhecedoresperfeitos do momento que passao novo jornal ha de estar des-pertando o mais vive, interesse.

No presente numero, "Gazetado Trabalho" traz collabora-ções interessantes, da maiornctualidade, entre os quaes secontam um artigo do sr Custo-dio de Viveiros e outro do sr.Newton Lima.

tem encentrado apoio do foot-bali profissional que lhes temamparado p:r vezes, financeita-msnte. Ademais, é preciso nãoesquecer o aspecto sympathicodo profissionalismo — que é oda renovação do nosso ambientesportivo. Cem bastante pro-priedade se chamou o regimeactual de "regime moralizado*".De facto, o profissionalismoprestou grandes serviços, no quese refere á prophylaxia do meio

Depois não se justificaria quealém de todas as despesas a quesão obrigados e das difficulda-des de ordem geral que os as-soberbam, os clubs tivessem,ainda, a enfrantar obstáculoscriados pelos próprios poderesque deviam trabalhar' para odesenvolvimento crescente dosport.

Aoredita-se que a idéa do m-posto, não consiga vencer. Pelomen:s, a corrente que se formoucontra ella. em todas as rodasé bastante poderosa.

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Hoje, finalmente, Gularte eBianna subirão ao ring. Estaé a quarta peleja do campeãouruguayo, no Brasil, emquantoque hoje Bianna lutará pelaprimeira vez, depois que derro-tou Rubens Soares. Poucas ve-zes se terá aguardado uma lutacom.tanta ansiedade. E' facllexplicar a. expectativa que seformou. Dado o modo de jo-gar dos adversários — um em.pregando a 'violsneia, desorde-nadamente, atacando sem me-thodo e, por Isso mesmo, peri-gosamente; o outro, usa mali.cia. desconcertando o adversa-rio com uma technica de re-cursos inexgotaveis — assimsendo, o encontro terá de guar-dar a emoção dos choques dalógica com a força O publicoviu Gularte lutar tres vezes eficou encantado. Trata-se deum boxeur com todas as quali.dades que se poderia desejar.Não é, como a maioria dos te-chnicos, um homem de jogoegual. Conhece o valor do lm-previsto, da impmvização dosmomentos em que se exige ge-nio inventivo e rapidez na ex-ecução dos lances e não se li.mita ao rigor da technica pu-gillstica. Dahi o seu perigo.Movimenta- -se extraordinária.msnte no ring. E' um homemque não offereçe alvo ao ad-versario. tal o seu poder demobilidade

A ultima luta de Bianna au.gmentou o seu prestigio. Pou-cos admittiam a sua victoria.em circumstancias tão espseta-culares. Por outro lado. se for-mára uma lenda em torno daefficiencia de Bianna. Caver-sazio chegou a dizer:

Bianna não tem soeco p-araderrubar Rubens.

Bianna provou que possuíapunch. E que não lhe era lm.possivel derrubar Rubens Soa-

Se nouver um Knocfe -.ut. ofavorecido será Bianna.

E tem mais uma opinião: seres. Tanto assim que fez oadversário dormir os dez segun-dos fataes. Os technicos espe-ram que Bianna cumpra umabella performance. Mas. o cam-peão é o homem das surpresas.Você admitte a hypothpse deGularte cair?'Pires, por exem.pio, não anna isso impossível.Vae mais adiante:não vencer por . knock-out.Bianna perderá a luta. Nessecaso, o campeão brasileiro pre-cisará «-ocorrer a toda a suoviolência. Gularte é de umaresistrncla excepcional e deuprovas disso contra Rodrigues.Poucos resistiriam aquelle soecotremendo que pegou lusto. noqueixo. Gularte curvou o joe-lho, mas se levantou em segui-da, para continuar lutandocomo se nada lhe tivesse acon-tecido. Julio Cesar Fernandezquiz saber se Bianna tinhasoeco mais forte do que Rodri-gues. Alguem "isse que não:

Neste caso, é impossívela hypothese de um krock omde Gularte — Bianna não po-dera fazer o que Rodrigues pro-curou levar a cabo sem resul-tado.

A SEMI.FINALLeconte impressionou da me-

lhor forma nos treinos que deunara os technicos E' ura 'io-mem extraordinariamente for-te de um physico imponentee uma impressionante vitali-dade. Sobre Dudú leva a van.tagem da experiência. Suacarreira é longa, pontilhada degrandes lutas. Ante-hontemLeconte fez o exame de suffi-ciência e a Commissão Techni-ca mostrou-se encantada. Tu.do Indica que a luta de Le-conte e Dudú se revestirá l<grande violência. A peleja dehoje é decisiva para um e ou;tro. Para Dudú, porque se tra-ta da ultima opportunidade aerehabilitação. Para Leconte.porque elle precisa se Imporna sua estréa.

Todos os golpes serão per.

mittidós. A luta assumirá poiisso mesmo, proporções inedi-tas.

ÜMA «REVANCHE*Manini perdeu recentemente

para Waldemar Januário, emSão Paulo Agora elles vão su-bir de novo ao ring. tíobre aderrota, Manini nada allcgou.E' o píimeiro a confessar avantagem do adversário Nempor isso, no entanto, deixa dedesejar a "revanche"; Elle con-seguirá a victoria?ROBERTO COELHO E JAYMEFERREIRA NUM CHOQUE

SENSACIONALA luta de Roberto Coelho e

Jayme ' Ferreira será o desfe-cho de uma questão rumorosa.Elles discutiram pelos lurnae!-em termos bastante agsr<»ssi.vos. Um caso extra ring. quechegou a assumir i?m aspectoassustador, Verificou-se a in-tervenção da Empresa Pugllls-tica Brasileira, e se as.-entoua realização dé urna luta As-sistiremos o combate hoje.Resta saber quem levará a me-lhor.

HEREDIA X'ÁLVAROSANTOS

Ontro encontro sensacionalserá entre Heredia e A^aroSantos/ A luta, segundo tudoindica, se revestirá da maiorvlolenclo.

A PESAGEMA pesagem será hoje, ás 11

horas, ha 'Associação Chrisràde Moços. .„

FOLHINHAS!IWUA TOUOS OS PltKCÒS

A* niiilor fubrlen dn Amerlfii do.«ili. — M GONÇALVES & f.lA.— Ilón Miiyrinh Velixn, I!t —

Teleplionet 3-4044.

Remessa de Processo á3.a Vara Criminal

O 3° Delegado Auxiliar dr.Democrito de Almeida remetteuao juizo da 5a Vara Criminal oprocesso que figura como ac-cusado Manoel Pereira P. An-drade, como incurso nos arti-gos 23 e 24.

Construcção livreLOTI0S Dli IO S 40Villn Snnta rhere-

eiflha.(ia. P. ü. B.)

"SI E 8 H U « T A"tlUHACIO LEMOS

& COMP LTDA

O festival do S. C.Cordovil

Reallsia.se, domingo prJxl-mo, no ranipo do S. C. Cordovll, um mngnifieo festival,organizado pelo club acima.

O programma está assim or-ganizado:

la prova — Maré x Guarany,ás 9 horas. 2a prova — Bom-fim x Edith Cnldas, às 10,15:3" prova — Estevfio Bonnl xCattete, ás 11.30; 4" prova —Automático x Vlra Mundo, ás12,45: 5" prova — Cdo Bananax Porto Velho, ás 14 horas'; 6"prova — Abnfa a Banca x Ga-leria, ás 15.15;

Prova de honra: Fabrica deVidro x Cdo. Joáozlnho, ás 16,30horas. *

Queixa Apresentada á3." delegacia auxiliarO 3° Delegado Auxiliar dr.

Democrito de Almeida, fez en-caminhar ao delegado do 11°Districto o requerimento daque'xa apresentado por PauloJeronymo Durães, fesidente árua Henrique Scheidc n°. 37contra Joaquim Cardoso Teuto-nio por ter se apropriado de umcorte de seda, tres ternos e va-rios pequenos objectos perten-centes ao queixoso. São teste-munhas Cezar Pereira, AntônioFigueiredo e Marcelino Fortes.

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tíiAEml»rEI^A- " ~ * "^J*"»"»"»» "CANCAO BRA-SILEIRA» -_ Com umn, nova por«onnBem a MEl.OIMA.pelo UOUXINQL PAULISTA, IDA DE ALENCAR. ^

Espectacnlos

Conto da Caro-chinha

Para felicidade do boxcarioca, principalmente dobox nacional, ja se encerrouo annunciado CampeonatoSul-Americano de BoxAmador.

Foi na noite de hontem,que essa "demonstração declasses" chegou ao final,constituindo o seu desen-rolar o que chamamos paruenlevo das creanças — Con-to da Carochinha.

Como o leitor amigo nãodeve estranhar, esse volu-me contém histoiras mira-bolantes, onde o gemo in-ventivo do autor nos dizdas façanhas de um gatoque raciocina e da bôa sòr-te de uma orphã de máe,victima continuada dos maltratos de sua madrasta.

Nesta phase do "Contoda Carochinha'*,, existemtres personagens que con-stituem o enlevo do leitor— Cendrilloh, o principe ea m-drasta.. Em torno des-tas tres figuras, gira a his-toria da "Gata Borralhei-ra".

Quando do desenrolar docampeonato, presenciou ocarioca amante do pugilis-mo, a repetição desse contotão em voga, em nosso que-rido Brasil.

A Federação Carioca deBox, toda ingenuidade edelicadeza, desdobrou-se emcumular de • gentilezas, àse m b a i xadas estrangeiras,nas, nas pessoas de seuschefes — de Cendrillon.

O nosso publico, acolhen-do a idéa, tratou de assis-tir ás primeiras reuniões —está ahi, o Principe.

Por ultimo, o.Jury tratoude desfazer todo o cuidadoinicial e absorvendo os pro-positos da Federação — in-crementar o nosso box —desincumbiu-se extraordi-nariamente, no papel damadrasta.

Cendrillon, creança lm-potente, teve seu. interpretenas pessoas de nossos "ama-dores".

Por mais que fizessem, nofinal do cotejo, os nossosboxeurs só tiveram tresfcriumphos.' Os feitos deOrestes Esteves e GeraldoSilva não ÍOrâra contados.

Constituíram elles, asduas fugas de Cendrillon,quando das reuniões quepresenciou.

A imprensa porém, fazen-do o papel das sentinellas,conduziu o Principe á .asade Cendrillon — o Jury.

Espantou-se elle, ao ou-vir os primeiros apupos, asvaias e as ameaças.

Apressou ò final de suaexistência. Slostrou-se affa-vel e ligeiramente,, viran-do-se conta uma filha (adelegação argentina), casti-gou-a, tirando-lhe a victo-ria de Trillo.

Mas, como nò conto, li-bertando Cendrillon domartyrlo de que era victi-ma, o Principe expulsou deseu palácio a embaixadacomposta da madrasta esuas filhas.que procuravam,vendo a transformação ope-rada na vida de sua martyr.a amizade.

Hoje, o nosso box est&livre da rigidez indecentedo Jury. •• •

Está com seu publico.E* melhor assim. E já que

sua existência parece se an-nunciar pródiga de ensina-mentos, praza aos céos quea Federação não procure,fiando-se em informes pes-soaes, nos dar uma reedi-ção do que se passou.

E isto para que. na inti-midde, possamos, lembran-do o "certamèn" que fin-dou, parodiar o sambista.

Felicidade, para mimE' "Conto da Carochinha"Meu amor.

SWING

Fechou pequena, e rea-briu agora como umadias maiores casas de

camisas no RioHavendo fechado o mez pas-

sado a "Camisaria Ayres", osseus proprietários, srs. Manoel

| Ayres e André Galaso, aprovei-taram a opportunidade para re-allzar grandes melhoramentos,fazendo da pequenina camisa-ria, a maior casa do gêneronesta capital. r> Wí y:

Reabrlndo-a, a firma, inicioua nropaganda do' grande esta-belecimento, attrahindo pelosoptimos preços e qualidades deseus artigos, feitos sob medida,innumeros compradores i• O sr. Manoel' Ayres. que équem dirige, ia; notável casa decamisas, tém sido muito felici-tado pelos seus amigos e fregue-èes. pelo aspecto elegante e con-fortavel que offereçe a Já ago-ra, maior casa de camisas feitase sob medida, especialisada nes-se artigo.

FURMlGUUthS CASEI ifiSSé desaparecem eom o nKn n»

sninlia» caseira* e toda eapo..„ . ,«,e de baratas.A»r££?KM,«A 31"

Kn* 8° *? Wnr?o IO.

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- w »'»i' Diário Carioca — Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 TURF 11-::- TURF -::- jA REUNIÃO DE HOJE

NOSSAS INDICAÇÕESA Taça Mappin &, Webb queserve de base ao programma da

reunião de amanhã na Moóca éuma das provas do programmaclasico de São Paulo, cuja listade vencedores se apresenta maisbrilhantemente constituída, ins-titulda no anno de 1922, quandoa acreditada firma lngleza, numrequinte de cortezia para com oturf oaulista. levou ao conheci-mento do Jockey. Club de SãoPaulo a sua resolução de doai-a, desde essa data o seu vence-dor, com raras excepções temsido um notável "performer" doturf bandeirante. No anno dasua Instituição ficou convencio-nado, que o proprietário ganha-dor deteria a Taça de maneiradefinitiva. A partir das tempo-radas seguintes, só a deteriaaquelle, que por duas occasiõesa levantase. Esta cláusula, na-turalmente, tem contribuídopara que multo poucos proprie-tarios delia se tornem de factopossuidores.

Assim apesar da sua funda-ção já datar de 11 annos, ape-nas duas taças foram distribui-das até agora. A primeira cou-be ao sr. Henrique vabo. pro-prietario da ganhadora do annoda Independência, Balcorrll.

Foi uma taça riquíssima, se-gundo ás descripçóes delia fei-tas na época. \ segunda foi le-vantada pelo sr. lodolpho Cres-pi, depois de ter apresentadoseus dois pensionistas ganhado-res Maligno em 1923 Mehemet.Ali em 1925. A terceira taçaainda está para ser entregue deforma definitiva.

No anno de 1929. o gerente dacasa Mappin prevendo % vlctorlade Pons, inscripto então comgrande ch3nce, providencioupara a remessa dos desenhos doTropheu de 1930, ist é, o quar-to, uma vez que a victoria dofilho de Plpiolo, criaria ft ne-cesidade da entrega da terceira,já que o dono de Paris, haviatrlumphado dois annos antescom Frayle Muerto.

Com a derrota de Pons, nes-te anno, resultaram estéreis asprovidencias alludida •• e atéhoje a Terceira Taça não foientregue de maneira formal.São seus pretendentes nestascondições os srs.: Bueno &Coutlnho, proprietários doMappin âe Weff-winner, Éden,Cunha, Bueno & Filho aquem pertenceu o g3nhadorPripter, Rodolpho Crespi jádetentor de uma taça e aspl-rante a outra com a victoriade seu pensionista Frayle Muer-to, Austin Nobre, proprietáriode Royal Car, Linneu de, Paula,Machado, criador é dono deSantarém, Sylvio penteadopossuidor de Flutter, RobertoAlves de Almeida de MattoGrosso o Francisco Fortes deKobeük. Destes proprietáriosJá victorlosos uma vez na TaçaMappin, apenas uni, disputai-a-á, amanhã: o sr. Linneu dePaula Machado, cujas cores se-rão defendidas por Xavier. Seo filho de Nadine. ao contra-rio do que se espera, triumpharna grande prova de amanhã,torna-se-á o sr. Linneu dePaule Machado, o terceiropoí-suidor do Trophéo.

A Taça Mappin, que tem aomais, um premio de 10 000SOOOdoado pelo Jockey Club Pau-listano, foi sempre realizadano percurso de 2.40O metros.

Em 1926, o extraordinárioPrinter, ao levantal-a regls-trou o tempo record para adistancia da milha, e meia,157" 115. Durou pouco, entre-tanto, em suas mãos este lau-rei, pois na Taça de 1929, San-tarem, ao derrotar Pons pormela raia, ou nove corpos,como quiz economicamente asentença official, registrou156" 1|5. Printer conquistaraaquelle record em pista secca.ao paso que Santarém ao me-lhoral-o, encontrou uma ralacompletamente alagada.

Temos a convicção de que oque o filho de Nolvety correunesta tarde, jamais algum ou-tro paralheiro do nosso turfconseguirá reproduzir.

A Taça Máppih foi ganhaapenas por dois pro uctos na-cionaes: Santarém e Kobelick.A razão do modesto nome doultimo figurar ao lado do deSantarém, tem, comu tudo nes-to vida, uma explicação. Seha. em todos os centros domundo épocas em qu se veri-fica uma fallencia geral debons performes. no nosso, ain-da tão rudimentar podem, es-tes collapsos causar estranhe-za? ::' iyf-y "¦'•¦ •'

Os annos de 1931 e 1932; emS. Paulo, foram annos assim,de absoluta escassez de bonscavaros. Deste modo, ao fei-to de Kobelick, posto nestaphase em grande saliência, nâose deve dar a i.nÍBor^.?.ncia. queas aparências malraaa^

A Taça MappirPãe t!1933 serádisputada por" únr.' lote multoreduzido de cavallos: Xavier,cu.la pouca provrvel victo-ria, como Já asígnalámos, re-

presentarla a entrega deflnltl-va da terceira taça Festeiro, orecente rei da raia paulista,grande favorito dos turfmendo vizinho Estado e Haya eFariseo.

E' desnecessário salientar osmotivos porque Festeiro mere-ce a preferencia, daquelles queem São Paulo so dedicam aoturf. Ainda é de hontem aprova de superioridade por ellefornecida ao triumphar no G.P. General Couto MagalhãesNuma distancia, que segundotodas as apparencias não, pa-rece ser a mais favorável aosseus recursos, o netc de Graga-mour passeou na frente de seusadversários. O que o escoltou,então mais de perto, Lohen-grin não intervirá amanhã nadisputa da Taça, de modo quea victoria de Festeiro dlfficll-mente deixará de se verificar.Salvo qualquer Imprevisto —não desconhecemos que fontedelles são as corridas — pôde-mos considerar o successo dofilho de Miáu, amanhã, comouma. das coisas mais certas, nonosso turf nestes ultimos tem-pos. Com este Drovave! trium-pho a coudelaria Rodo|-.hoLara Campos alcançará, ama-nhã, o seu quftrto exlto conse-cutivo na Moóca. Ha tres dó-mingos Jacutinga , vencia opremio Diana l Uma semanadepois Festeiro corôava-se reida rala paulista, e na ultimareunião, por fim, Jacutinga le-vantou o "Derby" da maneiraimpressionante por que o sa-bemos.NOSSOS PROGNÓSTICOSPagode — S. Bernardo —

Blg Born.Lilac Time — Franklin —

Mariola.Galgo -- Zorron — Levcrrlcr.Germanla — ZorlUa — Bar-raka.Zermatt — Bocayuba —

Hertz.Taborda — Capuclno — Va-sari.FESTEIRO —. XAVIER —

HAYA.Zara — MalHt — Yokohama.

A hora da 1* carreiraA primeira c.irreira de ao

je, será realizada, ás 14.o0.

"Jcckey Club Illus-trado""Jockey Club Illustrado",

o magazine de turf cuja lei.tura já se tornou um hüibiroimprescindível para os nossosturfm,&n, na fôrma' do coaiu:me, porá, hoje, em circulação,um magnífico numero cuj.iconteúdo assegura á sua cir-culação um successo integral.

"Vida Turfista"Apparecerà, hoje, com a

pontualidade de sempre, oapreciado semanário nippico"Vida Turfísta".Com dois vigorosos artigos,

além das suas habituaes secçõee e os minuciosos intormeBsobre oa parelheiros alista-dos nesta e na tarde d© amanhã, a presente edição estámerecedora do acolhimentopor parte de todos os "tur.fmen".

Alguns exercidos dehontem

Viento en Popa (R. Frei-tas). 340 meiros, em 22" 3|5.

Primeiro (W. Andrade), 640metros em 35".

Bon Ami (M. Oliveira),540 metros em 33".

Vexilo (O. Costa), 340 me-tros em 23"

Vlcentina (A. Henrlques),340 metros em 23".

Caton (C. Gomez), e Des.pilchado (F. Mendes), 1.000metros em 68" 215.

Lakin (J. Mesquita), 540metros em 35" 2|5.

Cachalote, (A. Henrique)340 metros em 21".

Tropioa.1 (A. Rosa), 840metros em 22" 315.

Marlena passou á novapropriedade

O sr. J. L. Costa Pereiraproprietário da égua Marlena,vendeu, hontem, essa filha drDark Legend, ao dr. A, J.Peixoto de Castro.

A irmã paterna de L'Atlan-tlque, será transferida, hoje.das cocheiras do treinadorOswaldo Feijó para as de JogoCherubím.

Jâ domingo próximo, Mjut.lena correrá por conta dt» seunovo proprietário.

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Montarias para a reunãode domingo

1* pareô - "Ugolino" — 1.800metros — 4:000$, 800$ e 20OS00O1 1 ,„ » _, Ks Cts1—1 Marcilegi, Costa 54 40(2 Zizl, Canales.. 52 25

(3 R^merito, O.Op~mho .. .. 54 80(4 Picuman. Silva 54 353(5 Micuim. Cunha 54 50(6 Alga zarra, P.

Mendes 52 35(7 Zero. N. Pires 84 502' pareô — "Trltonla" —1.500 metros 4:000$, 800$ e200$000.

, Ks. Cts.1—1 Tiroateu. Gomez 56 352—2 Tropioal, Roeí 50 203—3 Phebo, Cunha.. 53 504—4 Dux. Pereira .. 52 50(5 Primeiro, And. 55 40(6 Pata. Oliveira.. 58 40

3o pareô — "Xerem" — 1.600metros — 4:000$, 800$000 e200S0OO.< 4- ,. . Ks Cts.1—1 Cachalote. Sep. 56 352—2 Trixie. Gomez.. 56 503—3 Anangel. Souza 53 354—4 Universo. Canil. 53 30

(5 V1 c entina. A.5 I Herique 51 40

(6 Joy. G. Costa .. 54 504° pareô — "Hiemal" —

1.500 metros — 4:000$. 800$ e200$00O.Ks. Cts.(1 Vlsette. Mend. 53 35

j(2 Marlena. d. c... 56 80(3 Pirata. Costa.. 49 35J(4 Alsacisno. Sant. 49 40(5 Jundiá. Braulio 52 4016 Patati. Oliveira 51 35(7 Lentejoula. J.

Mesquita .. .. 53 50(8 Roulien, Salf... 56 40|9 S. Sepé. Per... 52 50(10 Hudson. Levy.. 52 605" parco — "Belfort" — 1.600

metros — 4:000$, 800$ e 2OOS000.Ks. Cts1—1 Bon Ami. Oliv. 55 40

2—2 M?nver Mendes 40 304—4 Vexilo, Costa .. 53 403--3 Ritual. Suarez. 56 35

(5 Kazoo. Mesq... 48 505Í6 Visteador, Pires 52 50

6o pareô — "Vichy" — 1.600metros — 4:000$, 800$ e 200$ —(Betting).

(1 Pusâo. Morgado 56 35J(2 Penaloza. Icardy 56 40(3 Marat. I. Souza 56 40

a l(4 Yapon, Santos. 50 30(5 Massiço, Costa. 54 50

» I(6 Ribatejo. Allentz 52 40(8 Palhacito. Med. 52 50

4 I(9 Pharaó. Rosa.. 52 357' pareô — "Kosmos" — 1.600

metros — 4:000$, 800$ e 200$ —(Beting).

Ks. Cts.1—1 Cossaco. Reduz. 53 40

(2 T. Vda. Souza.. 63 40J(3 Concórdia, Salf. 56 35(4 El Polaco. Cel. 56 40I(5 Gravata, Mend. 53 50'6 Haragan. Sepul. 54 30j(7 Ticket, Silva .. 52 50

8* pareô — Clássico "Prote-ctora do Turf" — 2 400 metros— 15:000$, 3:000$ e e 750S000 -(Betting).

Ks Cts.(1 Kosmos, Mollna 59 5012 Jecyron. Ignacio 50 50<" Tupinambá, J.

Mesquita .. .. 46 50(3 Capucino. n. c. 46 —|4 Valence, Red... 52 60(*• Vichy, X. X.(5 Volanda, Andr,|6 Xerez, Henriq.(7 Kobelik, n, c...(8 Rex, Cunha ..19 Xenon, S3lf ..(" Yeoman. Canal. 53 35

9» pareô — "Roxy" — 2.200metros — 6:000$, 1:200$ e 300$.

Ks Cts.C. Boy, A. Silva 53 40D. Steel, Reduzino 53 40Caton, Celestino.. 55 50Carmel. Sepulveda 56 35

b Lakin, X. X. .. 52 25" Fifa, Mesquita .. 50 25

O primeiro pareô será corri-do ás 13.10 horas.

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Commentando o Programma da Moócai

FESTEIRO REAPPARECERA» NA TAÇAMAPPIN & WEBB

1» CARREIRATSo boa impressão deixou

Brazino ha 7 dias, quando se-cundou Miss Brasil, deixandoGa.lmlta a 4 corpos que, alista-do na presente eliminatória,converteu-se automaticamenteem sua figura central. Ospotros que devem ser consl-derados como inimigos mais pe-rlcroso do filho de Grashonpersão Mango, Zelt, Zelaya e Gal-mlta. O primeiro um robustoirmão de Yapú não poude ren-der no ultimo domingo o fiuedelle se aguardava por váriosmotivos. Preliminarmente, es-treava, em semmdo locar, nfioteve uma saida favorável, des-pendendo um esforço regularpara collocar-se nas primeirasposições. Por ultimo parece terestranhado a picta de grama.Ausentes hole, todos estes im-nerilhos, vemos no filho deQuieta o rival de mais títulosdo Irmão de Therezlna. Emnlano mais abaixo collccamos:Zelaya. boa con-edora na areia.7"M que como filho de Manilhadeve tambem possuir esta <"&•raeteristica e cuia ultima Der-formance além do mais deixouboa imnressão. e nrr fim, Gal-mita que demonstrou alfrumpr^fre^so no seu mais recentecompromisso.

2« CARREIRACom excépção de Delva, que

desceu de turma, os outros seiscrmnetidnres do Premio "Hara-gpn" vêm de errrer juntos naprova «ranha. ha duas semanaspor V/imnlro.

Nesta renasifio, como devemestar lembrados, foi T.ena nwocenoou a nosicão mais impor-tanto escoltando o vencedor apescoço. Ebro, Errante. Broa-dwav, Gteolette e BourgogneDeclinaram, nesta ordem, as po-siofies imrr>?rliata«. não nos ten-do parecido normal a perfor-m?mcp dc GiTo^tte oue pou-cas reunlfies antes demonstraraser sunerlor a Lena. Acreditan-do que a enrua gaúcha corrah^je sem prováveis inonvenlen-tes ren-istad^s na fua ultimaexhibição. remitamol-a comomnls síria adversaria de Lena.que pelas clrcumstanclas ex-nfstaa, assume o nepel mais lm-portante da carreira. Rbro, querratyiorecendo, pnrtm-se es-n'enrHrtnmert,e e Errante, cuiaficrura foi discreta na mermaon'">slfi.r> lm^em-se a seguir.

Quanto a Delva. oue veiu, afi-na.l. narar na ultima turmaainda n^sim lhe desconhecemospossibilidades de exlto ante asprovas nue vem dando de de-clinio irremediável.

3' CARREIRAClaro de Luna que acaba de

obter uma victoria de certa ma-neira fácil, não a teria regls-tado deste modo se Transwa-liana houvesse corrido menos,de-favoreclda do que correu.De facto, a filha de Tranwaalque reapparecia. lutou comTcbiba durante grande partedo percurso, onde deixou pre-maturamente, o melhor de suasenergias. Recebendo, hoje, 4kilos a menos de Claro de Luna.a égua franceza impõe-se comoprovável ganhadora caso possacorrer sem o inconveniente ai-ludido da sua derradeira apre-sentação. Se Alhambra, noemtanto. substituo Tobiba com amesma efficlencia do filho dePepino não estranhamos queno final o pensionista deLoreto Gomez seja batido porKleops e Soltelrinha que vêmde correr bem e mesmo Clarode Luna, que com teda a so-brecarga ainda é adversaria derespeito.

4' CARREIRAO Premio "Royal star** está

quasi todo composto por animaesque acabam de Intervir na prrvaganha por Cachalote, pois ape-nas Viento en Popa e Tagarellavêm de pareôs differentes. Oresultado da prova citada des-taça, hoje, Rayon que saindoalgo prejudicado ainda teveenergias para se classificar ter-ceiro de Cachalote e Tupinam-bá. King Kong nesta opportu-nidade não obteve collocaçâo,mas agora em pista de areia ese levar a direcção de um lo-ckey mais hábil talvez resulteem indicação mais acertada deque Rayon. Aveiro agrada nosmais a seguir.

5* CARREIRANa ultima victoria de Plume

Dorée Intervieram tres íactoresdecisivos inobservados hoje nasua maioria, a pista de grama,a. vantagem que recebia de seusadversários e a direcção deCanales. Este 6 provável quetenha, hoje. de novo, o seufavor mas os outros dois têmque ficar para outra vez.

Nestas condições Astro appa-rece como melhor Indicação Ofilho de Aldgate íol quarto naprova ganha por Plume Doréemas lhe dispensando 7 kilos.Hoje lhe concede apenas 1,' oque já seria o bastante para lhereconhecermos mais chance.

Travando-se a corrida naareia, o pôtro paranaense seimpõe a olhos vistos sobre afilha de Dorado. Crepúsculo

que corre muito nesta pista evae muito leve, e Dollar que emareia secca é outro animal pa-recém reunir mais chance de-pois do pensionista de Fernan-do Schneider.

Blue Star que reapparece nãocorre desde o dia 4 de março,quando secundou Venus.

6* CARREIRAO Premio "Miss Brasil" qüeencerrará a reunião desta tarde,

se tiver um desenlace lógico,terá que pôr em relevo os nomesde Galarim, Xamate e Tarzan.Galarim fracassou no seu ulti-mo compromisso mas em turmamaia forte e na grama.

Antes havia derrotado Xama-te com algum esforço'. Este, oorsua vez, quando saiu da turrai-nha de animaes de 4 annos emque vinha actuando e veiu paraa actual, demonstrou capaclda-de de sobra para enfrental-a. •Como devemos estar lembradossecundou Vapon a pescoço, dei-xando o terceiro a tres corpos.Por conseguinte tanto elle comoGalarim que o derrotou, deveraser considerados forças.

Tarzan, por sua vez. acaba deobter um triumpho tão facllsobre Vampiro que a seguir dei-xon a categoria de perdedores,que não pôde deixar de ser con-siderado no mesmo nível da-quelles dois.

Quanto aos restantes, sobre-saem Jemopotyr e Vingativo,elementos de destaque destaturma-

NOSSOS PROGNÓSTICOSBrazino- Zelt - Mango.Lena — Gigolette — EbroKleops — Transwaliana —Solteirinha.King Kong — Rayon—Aveiro.Aistro _ Crepúsculo— DollarGalanm — Xamate — Tar-zan. *1» carreira — Premio "Claro

de Luna" — 1.500 metros -_5:000$. 1:000$ e 250$Óoo— _, Ks. Cts.Brazino, Reduz.

^^^SEGÜRANCA íll% VE DURABILIDADE )\\m

d 54 25(2 Coelho, Gonçal.(3 Mango. Levy ..(4' Fanática, Mesq.(5 Zelt, Flavio ;.(6 R. d'Or, Jorge(7 Galmita, Pereir.4I

5454

5254

5252

5040

5035

6040

52 402-

g;n600$

(1

8 Zelaya, Rosacarreira — Premio "Hara-

— 1.600 metros — 3:000$.e 1505000.Ks. Cts.56 30

(2

(4I(5(6

Lena II, Mesq,Ebro. Pereira.. 56 35Broadway, Med.Delva, Rosa ..Bourgogne, Brit.Errante. Red..

49

5151

5040

6040

(7 Giualiite, Esc. 54 303» carreira — Premio "Mas-

siço" - 1.500 metros - 3:600$ e 150$000.I—í2—23—34—4

(55 I

(6

Alhambra, Brit.Klecips, Can.il.Transw., FlavioC. Luna, Mesq.Solteir.. Costa.

Ks.5351505651

Cts.5030304035

ABatalha, Gonç. 51 504* carreira — Premio "Royal

Star" — 1.60O metros - 3:500$.700$ e 175S00O — (Betting)., ¦> r> KS- 0tS-1—1 Rayon, Rosa .. 56 25

(2 K. Kong, Med. 50 30(3(4

Js(64I,

V. en Popa, Jorg. 51 50Tagarella, Flav. 50 60Navy, Cosme.. 53 40Aveiro, Santos 54 40Martillero, J.Allentz 54 50

. 5» carreira — Premio "Yon-ne" — 1.600 metros — 3:500$.700$ e 175$000 — (Betting).

Ks. Cts.1—1 P. Dorée, Allentz 53(2 Astro. Geraldo 53

3530

(3 B. Star, Cosme 56(4 Mani, Silva .. 56(5 Kamarada, A.

Brltto 49(6 Crepúsculo Ca-

nales 49

5040

50

40(7 Dollar, Medlna 48 35

6» carreira — Premio "MissBrasil" _ 1.400 metros —3:000$, 600$ e 150$000 — (Bet-tlng).

(1U(3I(4(516(7(819

Marfim, Geral.Tarzan, Andrad.Jemopotyr, SilvaGalarim, JorgeXamate, Popov.Vingativo, Mesq.Meiga, MedinaD. Pedrito, RosaLegenda, Osm.

(10 Audaz, Pereira

Ks.54

5449

55554950505655

Ctó.40

3040

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i -nüaçáo da 7i tngna)A Canção Brasileira*',

melhorada e aprimora-da em sensacional "re-

prise, já na quarta-feirapróxima!...

A notinla (pie hontem ante-olpamos, na próxima "reen-trf'o" d1"A CanqSo Brasileira"enoheu n cidade toda de con-tentamonto, porque a operetadollflosa de T^ulz Igleslns e MI-gruol Santos ficou para sem-pre na alma e na sensIbUlda-de de quantos a viram.

Espeotaculo prrandloso, cheiode montapens sumptuarlaa emaravilhosas, a fina operetaarruda mesmo depois de vistamultas vezes, tâo bem tragadaestá. a sua trama, tüo melodlo-sas as suas musicas e cançõé»e t^S.0 subtil e delicado o seuromance. • • • - ••¦

Agora, porém, nesta :reprl-se" os seus autores resolverammelhora!-a aprimorando-n edando-lhe mais um papel, o. de"Melodia" que vae ser vividopor Ida de Alencar o "Rouxl-noi Paulista", a artista querl-da e admirada."A Canção" ficará no cartasaté o dia 26, em cuja noite aerealizará o espectaculo de des-pedida da companhia, que a 27seguirá para Slo Paulo, como festival de Sarah Nobre,

A "Jurity" subirá, portanto,â scena, até terça-feira, pro-xlma.

Os attractivos do festi-vai de Modesto de Sou-za e Arnaldo Coutinho

Está cheio de attractivos ofestival dos actores ArnaldoCoutlnho e Modesto de Souzaque ne realizará no dia 13 ãocorrente, no theatro Jo&o Cae-tano.

Além da representação datradueç&o do sr. Matheus daFontoura, "Camllla, arranja umnoivo", haverá um grrando actovariado pelos conhecidos ar-tistas" ítala Ferreira, Nalr Al-ves, Avnella de Oliveira, AlmfvCastro, Romanlta, MesquitinhaArthur de Oliveira, Palitos',José Mafra, Arthur de Oliveirae os guitarristas Russo e Bar-lavento.

O theatro será ornamentadoe to.cará, nos, Intervallos umabanda dè musica militar.

FloridíPróximo a terminar o con-

trato com os artistas hoje nocartaz do cabaret Florida, adlrecçRo da dita casa contra-tou -para estrear scfjund.i-felravindoura a troupe "As Marga-ridas".Os elementos que a oompOemvastamente conhecidos pornosso publico, apresentarãoum repertório de bailados ecanções genuinamente brasi-leiro, que promette pela orlgl-nalldade com que foram esty-llzados prande succeaso|

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Praça Tiradentes n.° 77 Rio de Janeiro, Sabbado, 9 de Dezembro de 1933 Anno VI —- Numero 1.642

O Desfecho Rubro deUma Aventura Amorosa

ABANDONADO PELA MULHER AMADAO COMMERCIANTE ALVEJOU-A PORTRES VEZES TENTANDO MATAR-SE,

EM SEGUIDA

PORTO ALEGRE (Por aviáo)— Esta cidade, viveu hontem,horas de grande emoção, ao terconhecimento de uma grandetragédia occorrida no bairro deM"nino Deus, subúrbio da capi-tal.

Poi mais uma historia deamor, como trntas entras, queteve o seu epilogo vermelho.

Um commerciante, nesta ci-dade estabelecido, é tomado demórbida paixão por uma crea-tura simples e pobre e ao ver-se, mais tarde, desprezado,avança contra ella e não hesitaem varar-lhe as carnes com trestiros do revolver.AS PRIMEIKAS RELAÇÕES

O principal protagonista, é ocommerciante Jovino Vieira daSilva, de cor branca, com 36annos de idade, viuvo, estrrbele-cido com armazém denomina-do "Economia Familiar", á ruaEvolução n. 302, no bairro daGloria.

Precisamente ha tres mezes,veiu a conhecer Jovina Coral,de côr branca e com 22 anncsde idade, recém-chegada do in-terior deste Estado.

Ella havia abandonado o es-poso, em Santa Maria, por ln-

que fosse, era pretexto paraexasperar-se, e nestas iccasiõesvivas discussões se estabeleciamentre elles.

Como José Antônio Liberatransferisse a sua residência pa-ra a rua Saldanha Marinho nu-mero 275, no arrabalde de Me-nino Jesus, para este bairro mu-dou-se tambem a moça, quepassou a oecupar um nuarto dosfundos.

DOMINGO ULTIMONa tarde de domingo ultimo,

cs amantes saíram para dar umpasseio, somente regressando ácasa cerca de 24 horas.

Outros moradores da casa, en-tre elles o sr. Octacio Soares esua. mulher d. Maria Soares,ainda estavam acordados. Oquarto de Jovina ficava conti-guo ao de Maria Soares.

Depois que os amantes pene-frraram ni pena, começou umaforte discussão entre elles, quefoi ouvida por Octavio Soarese sua mulher.

Dizia Jovina:— Eu não durmo nesta ca-

ma. Além de pequena, o calorasphyxlsnte não me deixará pe-gar no somno.

«v-árfÉNMÈr»x *^g&0^m^m$§^W^mmm^^yíW^^mm^-í ¦¦: ?.u aÉHKf '¦ r^m

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V':*.. ¦'=••...-. -¦ ]a Infeliz Jovina, depois do. sen fállècimento. (Photogra-

phia colhida na Santa Casa de Porto Alegre)

compatibilidade de gênios e pas-sou a residir nesta cidade, emcompanhia de seu irmão GavinoCoral, no bairro de MeninoDeus, de onde mais tarde mu-dou-se para a casa do sr. JoséAntônio Libera, que então seachava domiciliado nas ÁguasMrrtas.

Por essa oceasião foi que Jo-vlna travou relações com Viei-ra da Silva, que havia perdido

O apaixonado replicou severa-mente, havendo, então, fortediscussão entre ambos. Nessemomento, o sr. Octavio afimde evitar qualquer aconteci-mento desagradável pois Jovi-no ameaçara de atirar de revol-ver na sua amante, penetrou noquarto e separou os contendo-TGS

Foi a ultima richa, Jovinodesappareceu.

ftx-.: ^Smtmy-- '.j

Jovino Vieira o amante apaixonado

sua legitima esposa, já ha mui-to tempo.

AMANTESHouve mutua sympathia e em

pouc iornavam-se amantes.O amor do commerciante

crescia C3da vez mais e aospoucos foi transformando-se emardente paixão.

Jovino amava, mas tinha clu-mes da sua amada. Qualquermotivo, por mais Insignificante

Os Ladrões Estão AgindoUM ESTABELECIMENTO COMMERCIAL A» AVENIDA

BRANCO VISITADO PELOS AMIGOS DO ALHEIORIO

mmaammmmmmmmaiZX^BrjXiZSrtsaziCS SJK l ¦¦ mm «ir n u i ii n i >i«ihh i—lin >m n ¦«¦«¦mm ¦¦¦««¦¦'n ¦ rni mi i—i'----—r-i~rrTrrT— remMmSBBBBa&amSmmmmmi

.0 estabelecimento assaltadoApesar da vigilância exerci- J havirm roubado seis machinas

da pelos investigadores da Di- / photograiphicas, sendo qu*

NOVAMENTE A* PROCUBADA AMANTE ,

Jovino delirava de paixão.Compreendeu que não podia vi-ver sem ã sua amada., E im-pulsionado por qualquer forçaextranha, ante-hontem, á noi-te, retornou para a rua Salda-nha Marinho. Ia com a inten-ção formada de reatar as suasrelações com Jovina.

Quando Jovino chegou á rua

rectorja Geral de Investigações, os ladrões continuamoperair no centro da cidade.

Aproveitando a noite fria dehontem. os amigos do alheio,fizeram uma visita ao prédion. li da Avenida Rio Drancoonde ó estabelecido com aríl.gos de phantasia, o sr. Jero-nymo Siqueira.

Pela manhã, quando o pto-prietario do estabeleclmentuaí»rla as suas portais, veriii.cou que uma existente no ,ln-terior, que dá communieaçâopara os escriptorios da Com-panhii Expresso Federal, ti-nha sido arrombada.

O sr. Jeronymo, tratou dnfazer uma inspecção na iuja,observando que os meliantes.

José de Alencar, próximo á rua-9Saldanha Marinho, seriam ap-proxtmadamente 21 hor3s. Narua, encontrou elle Jovina, quepasseava com uma filha menordo sr. José Antônio 'jibera.

Approximov-se da sua amadae disse que lhe queria falar comurgência.

Jovina respondeu que elle fo.5-se até á sua essa, porque nãotardaria a rbe?ar. ?H. tambem.

Jovino Vieira obedeceu e se-guiu em direcçâo da rua Salda-nha Marinho, entrando na casade sua amante.

Esta não tardou em chegar.Deixando a criança entregue ásua mãe, convidou Jovino air até o portão da frente. Pa-lestraram durante algum tem-po, tendo o apaixonado amante,no decurso da conversa pro-curado convencer a moça daconveniência de reatarem asrelações tão bruscamente ln-terrompidas.

Debalde. Jovina por nenhumamnoRlra queria voltar á vidaafiHga."

Em pouco havia a palestradegenerado em violenta trocade ásperos insultos.

VINGANÇADepois desse • incidente Jovi-

na recolheu-se.¦ O sr. Octavio Soares e suamulher d. Maria Soares, só-mente ás tres horas da mndru-ge^a é que foram para o leito.

Pelas cinco heras da manhã,quando o dia principiava. Jo-vino. com o cérebro cheio deplanos sinistros, aoproxlmava-se. da casa de."sua apaixonada

— Não será minha, nem deninpuem — pensava.

Chegando até os fundos dcprédio de taboa, sem, ser nota-do. Jovino arrombou' a portados fundos e con«esruiu cheqraraté o quarto onde dormiaa mii'her aue amava. A desven-turada victima não se acordou.

Dormia a somno sclto.Súbito tres estampidos foram

ouvidos. Outras pessoas residen-tes no prédio tentaram aindaprender o criminoso que fugiaapressadamente.

O sr. Octavio. diante do cri-minoso. fez menção de desar-mal-o, sendo alvejado tambem.

O projecti!, porém, errou o ai-vo, indo cravar-se na parede.

Acto continuo, Jovino ga-nhou á rua, tendo ainda seencontrado com Marij Soares,antes de attingir o portão.— O que foi isso "seu" Jo-vino?

Elle náo respondeu e pro-curou metter o revólver no co-dre, saindo correndo portãoafora em direcçâo dt. rua Cen-tenario.

Enorme alarido se estabele-ceu. Pessoas que pelas im-mediações se encontravam sal-ram ao encalço do criminoso eforam surpreendidos por maisum estampido.

O sr. José, aproximou-se econstatou que jtwUw» t»stava

i- / duas de 120, duas de 9x12a / duas de 116, representando

um valor de 2:300$O0O.Dirigindo.se á delegacia do

1« districto. o prejudicadocommunicou o facto ao com-missa rio Pel:.» a, quee, tendoido. ao local, constatou que,a porta fora arrombaria pelolado do escriptorio di Com.panhla Expresso Federal.

Instaurado Inquérito, foichamado a prestar declara-ções o gerente di Companhia;que declarou ter fechado o cs.criptorio á noitiuha, vcltanfopala manhã para abril-o.

Que. encontrou tudo em ordem, não encontrando qual-quer vestígio que denunciassearrombamento.

Disse ainda, que tendo seesquecido do relógio e anneis,ao chegar, encontrou.os uologar on>do os havia deixado.

Depois de muito observar, areferida autoridade, chegou pconclusão de que o ladrãotendo-se oceultado nos arma.zans da Cümpu.nhia ExpressoFederal, aguardou a saida dogerente para levar avaute ocriminoso intento.

Com a chegada deste pelamanhã, elle saindo do seu es.conderijo ganhou a rua semser presentido.

O commissario, deipois deInformar a D. G. I.,-sobre o(iccurrencia. pediu a pre&enç--,dos peritos no local.

Pelos ves igios deixados naporta parece que os ariumba-dores agiram com o empregode "pó de crubra".

O QUE HA NA POLÍTICA

Ka Frente MineiraO SR. WENCESLAU BRAZVEM AO RIO — OS RESUL-TADOS DAS ELEIÇÕES CA-

THARINENSESO caso de Minas continua

sendo "envernizado" pelo che-fe do governo. Nos maios "car.listas" notou-se, hontem, umsignificativo afrouxamento díresistência. Havia desanimogerai. E isso foi objeeto devivos commentarios nos cerre-dores da Câmara. Dizia-se queo sr. Antônio Carlos tinha per.dido a "parada"...

Os jornaes da tarde noticia-ram que um outro nome sur-gira no cartaz. Era o do sr.Chnstiano Guimarães, presi-dente do Banco de Commereioe Industria. Podemos informarque essa nota é destituida defundamento.

*í*^^<>^^n^^ttim*mi^mmnmm>omm>v r— m — n — çy

O MAIOR SORTIMENTO DA CIDADE Preços, embasbacantes

METRO DE OURC15 9, R. RO SAR 1 O 159com as faces desfiguradas. Orevolver, tinha-o ainda na mãodireita. O infeliz apaixonadogemia angustlosamente.

Um ferimento na região epi-gástrica indicava o locai depenetração do projectil.OS SOCCORZiOS

A's seis horas, mais ou me-nos, o Posto Central da Assis-tencia Publica recebia com-municação do facto. Sem de-mora um carro ambulânciaconduzindo o doutorando JoãoManoel seguiu para a rua Sal-danha Marinho, no prédio n°.275, onde se encontrava Jovinagravemente ferida.Ambos os feridos foram remo-vidos para a Santa Casa.MORRE UMA DAS PERSO-

NAGENSA's 10 horas da manhã, Isto é,tres horas após o facto, Jovi-na veiu a fallecer naquelle hos-

pitai, sendo então o seu cada-ver removido para o necrote-rio e dahi para a residência deseu irmão Gavino Coral, á ave-nida Taquaral, de onde saiu oenterro, ás 10 horas.Jovino Vieira, que se encon-tra em estado desesperador. foitransferido para o Eosuital SãoFrancisco.

Tambem foi divulgado que abancada "tanista", convidauaa se maniísstar sobre a no-meaçáo do novo interventoimineiro, opinara pela eííecti-vação do sr. Capanema. Osdeputados de Minas não ."ece-beram nennuma consulta dochefe do governo nesse senti-do. E' verdade que alguns dei.les fizeram uma carta, nabessa attiiude íoi toda esponta-nea, a ella tendo sido comple-tamente estranhos o sr. Getu-lio Vargas e o leader da Ca.mara.O SR. WENCESLAU BRA»

VEM AO RIOO sr. Wenceslau Braz, se-gundo coma, hontem, no Paia-cio Tiradentes, virá ao Rio. osr. Antônio Carlos enviou umdespacho ao ex-presidente, so.Sn,do sua Presença nestacapital. ,°nífcESrVfcTAD0S CONHECI-

SANTA CATHARINA'hr,,M?Und°.as ^"mas noticias.Sfâl Sld0 aPuradas. em sta.Catharina, as eleições dos se-gulntes municípios: Capital. <S.José, Brusque, Iguassu", Itajahy, Camounu, 1'ijuca, PortoBeilo, iNova Trento, Palhoça.Forto União.

Eis os resultados correspon-dentes: Lioeraes, 1.037: Coili-gaçao, 3.815.„'?* VIAGEM PARA ESTACAPITAL DOIS DüirlliADOS

GAÚCHOSE* esperado, hoje, nesta ca-pitai, por um avião da carrei.u, o deputado Raul jobimBittencourt, do P. R. l ¦Na próxima semana

' deverachegar o sr. Adovaldo de Mesquita Costa, que vem a chZa-do do sr. Maurício. Cardoso etraz o ponto de vista dos ca-•"" a ser defendido natholicos

Câmara.O SR. BORGES DE MEDE1.ROS IRA* PASSAR O NATAL

NO RIO GRANDEPORTO ALEGRE, 8 (A. B.»— Segundo noticias vehicuia-

das aqui. deverá regressar aoEstado, onde passará o Natal,o sr. Borges de Medeiros.

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RUA SETE, esquina de Gonçalves Dias

continua forçando o barateamentodas roupas, perfumarias, chapéos,

calçados, etc, com a sua

Campanhadò Menor Preço

que é, de facto, um combate semtréguas á carestia!

Os seus preços, que tambem sãomantidos para as vendas a PRAZOpelo seu victorioso e inegualavelsystema PRAZO YORK, são incon-

testavelmente os

Menores Preços

NCONTROACABRO!

Ura Empregado da Prefeitura, de PassagemPelas Mattas do Alto da Bôa Vista, DescobriuOssada Humana Pendente de Uma Arvore

EMBORA TENHA A POLICIA IMPRESSÃODE QUE SE TRATE DE UM SUICÍDIO, RI-GOROSAS INVESTIGAÇÕES ESTÃO SENDO

PROCEDIDASDe passagem, a serviço, pe-

Ias flcrestas do A'to da BôaVista na tarde de hontem umfunecionario da Prefeitura de-parou com um corpo de homempendente d'uma arvore.

Acreditou logo o fimcciona-rio publico estar á frente deum suicida.

Do corpo pouco restava. Al-guns ossos já se haviam des-articulado e espalhados pelochão emprestavam ao quadrouma tonalidade macabra.

Um avteo á policia do 17°Districto' Policial e pouco de-pois no alto da montanha já seencontravam policiaes, chefia-dos pelo commissario Macha-do Júnior.

Tendo se enveredado poruma estrada rregular, enla-meada e accidentada, não semgrandes sacrifícios chegou acaravana policial ao ponto in-dic?do.

Lá estava a ossada. Examl-nando melhor, encontrou aindaa autoridade pelo chão um ternode roupa de casemira de côrclara e já bastante avariadapelo tempo. Nos boloss um la-pis e um bilhete lacônico.

Com difficuldaide conseguiuler o poMcial:"Peço avisar ao meu amigo,á rua Francisco Bicalho n°.371. Elle sabe quem é".

Effectivamente por informa-ções pela policia colhidas no

. endereço indicado em parte sedissipou a nuvem de mysterioque envolvia o achado.

A hypothese de suicídio tevepara confirmação ás palavrasdo uma senhora, na alludidacasa residente, esposa do sr.Olympio Maravalha e conhe-cida de um homem que haviadesapparecido ha algum tem-po, de forma a deixar margenspara desconfiança.

— "Talvez seja o sr. Paulo?',adianta a esposa do OlympioMaravalha. E conta então ápolicia que ha cerca de doismezes peía ultima vez em suacasa havia estado Paulo DiasNascimento. Sempre triste emelancólico, a falar em suicl-dio.

Havia perdido a collocaçâo enáo havia meios de coilocar-se novamente Adiantou ain-da a informante que ha ai-guns dias havia surgido emsua casa uma mulher a Ia-mentar-se. Dizia-se esposa dePaulo e que elle havia desap-parecido de casa.

Não obstante falurem todasas circumstancias pelo suicídioalgumas investigações foramdeterminadas.à Peritos da D. G. i. foramchamados para Intervir • cha-

pas photographlcas foram ba-tidas.

A ossada foi em seguida re-movida Para ° Necrotério doInstituto eMdigo Legal deven-do ser-lhe dado convenientedestino.

Colhido Pelo AutoOmnibus n.° 276 da

Viação BrasilA VICTIMA FALLECEU ffO

H. p. 8.Victima do um accidentea rua Marechal Floriano foiinternado no Hosipital de-Prompto Soccorro, em caiado

grave, um Indivíduo de côrparda, de 40 annoB presumi-vels, modestamente trajado.

O infeliz, que apres+Hitnvafractura da base do craneo *oicolhido pelo auto. mnir.us n.276. da Viação Brasil, e ati-rado violentamente ao solo.Aproveitando a confusão omotorista culpado Imprimindomaior velocidade no vehiculoconseguiu fugir.

O guarda civil n. 1.021, qu»se encontrava de serviço na,quella rua solicitou da Assis,tencia os soecorros para odesconhecido que jazia inerteno solo.

Transportado para o PostoCentral, o infeliz veiu a tal-lecer. quando recebia os ori-meiro curáMvos. siehdo o ca,daver removido para d necro-terio do Instituto MedicoLegal.O commlssarV de serviçono 4o districto ao ter scienciado oceorrido dtrlgiu.se ao 'o-

cal, tomando todas as provi-dencias requeridas pelo caso.

erido Casualmentea bala

Apresentando um ferimentono superçilio direito, oinduíi.do por bala. foi. hontem. soe-aL.V*° ?° Posto Cen ti ai

"leAssistência, o musico Vlanoflde Oliveira, branco, de í!) ann°s- casado, morador 4 raâAndré Cavalcanti n. 115Quando era medicado o fp-rido declarou que fora v.rtima.de um accidenre na residen.cia. no momento em qu€ lím-Pava uma arma.

O commissario do serviço nadelegacia do 12° districto, re.Elstrou o facto.

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