arrais acusa ibad e apresenta as provas

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PRESIDENTEE DIRETOR

M. PAULO FILHO Correio da ManhãEDMUNDO BITTENCOURT — PAULO BITTENCOURT

SUPERINTENDENTEI REDATOR-CHEFEJÂNIO DE FREITAS

GERENTEDEMOSTHENES LOBO

Avenida Gomes Freire, 471 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 1963 N» 21.591 — ANO I.X1II

COMÍCIO pára o rio ao meio-diaCom a vida da cidade

paralisada a partir domeio-dia (comércio e ban-cos resolveram fechar aesta hora e o fimcionalis-mo estadual está dispen-sado por ponto facultati-vo decretado pelo gover-nador), o Estado da Gua-nabara aguardará, hoje, oinício da manifestaçãoem memória do presiden-te Getúlio Vargas, na Ci-relândia, em clima de ex-pectativa belicosa: a par-tir das 12 horas, toda apolicia do Estado entraráem prontidão e forças doExército permanecerão desobreaviso no Ministérioda Guerra e na Vila Mi-litar, prontas para agir.

Em manifestação desua hostilidade para como governo federal e osorganizadores do comícioda Cinelândia, o governoda Guanabara resolveuomitir-se completamenteno que se refere às pro-vidências normais da suaalçada, inclusive no des-vio do tráfego, que seráconduzido também porsoldados do Exército. Ne-nhum policial da Guana-bara se aproximará daCinelândia ou das ruasadjacentes.

Em Brasília, enquanto ummanifesto da UDN denuncia-va, ontem, a presença dopresidente João Goulart nocomício de hoje como umíator de desassossègo e in-tranqüilidade para o país, 27deputados anunciaram seupropósito de viajar para aGuanabara, a fim de se solidarizarem com o governa

,dor Carlos Lacerda, por jul-garem a nota uficial do go-

I vento, comunicando a pre-sença do presidente da Re-pública na Cinelândia, comoameaça ao governador daGuanabara.

O sr. João Goulart, empalestra ontem com minis-tro, na Confederação da In-dústria, lembrou que "há no-ve anos se realizam manifes..tações populares em memó-ria do presidente Vargas, enunca as autoridades se iem-braram de proibir a reu-niâo":

O sr. Evandro Lins, minis-tro do Supremo TribunalFederal, comentou o supostocaráter ilegal do comício dehoje com estas palavras:

— A simples presença dopresidente da Repúblicanum ato público confere aomesmo caráter legal, sob to-dos os aspectos.

O governador Carlos La-cerda comparecerá à inau-guração de um chafariz napraça Xavier de Brito, na Ti-jucá, quando será realizadoum comício promovido pelaUDN.

Os deputados solidárioscom o sr. Carlos Lacerda, eque serão recebidos pelo go-vernador às 17h no PalácioGuanabara, são os srs. Flô-res Soares, Herbert Levy,Amaral Neto, padre Godi-nho, Jorge Curi, Hermes Ma-cedo, Pedro Aleixo, CostaLima, Edvaldo Flores, Fur-tado Leite, Aliomar Baleei-ro, Newton Carneiro, LeãoSampaio, Geraldo Freire,Jaller Machado, Cardoso deMenezes, Aroldo Carvalho,Albino Zeni, Laerte Vieira,José Bonifácio, Corrêa daCosta, Carneiro de Loyola,padre Calazans, HamiltonNogueira, Arnaldo Nogueira,Pereira Lopes e Gil Veloso.(Tíg. 3)

Um documento de justiça, quinhentos de verdade

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ARRAIS ACUSA IBAD EAPRESENTA AS PROVASALIANÇA SÓ DARÁ50% A GOVERNOS

Washington (UPI-AP-CM) — A Câmara dos Re-presentantes norte-americana aprovou ontem, depoisde um debate acalorado, por 162 votos contra 159,uma emenda dispondo que pelo menos 5(Kó dos fun-dos da "Aliança para o Progresso" sejam fornecidosa projetos de iniciativa privada, nos próximos doisexercícios econômicos (que, nos Estados Unidos, seiniciam em julho).

A emenda foi proposta por Ross Adair, rcpubli-cano de Indiana, que no dia anterior havia propostouma cláusula idêntica para o programa total de em-préstimos de desenvolvimento.

A Câmara dos Representantes conseguiu, namesma sessão, rejeitar uma emenda de H. R. Gross,republicano de Iowa, propondo uma redução globaldos fundos da Aliança de 600 para 450 milhões dedólares anualmente, mas a administração Kcnnedyacha que a emenda Adair atrapalhará o programada Aliança.

Cuba c famílias

O representante Ed Ed-monson, democrata de Okla-homa, disse que a emenda-Adair "provocará mais pro-paganda castrista c canali-zará fundos para as mãosdas poucas famílias já ri-cas da América Latina que,por sua vez depositam vas-tas somas em bancos suíçospara fins privados".

O líder democrata CarlAlbert, falando contra o pro-jeto de redução de 150 mi-lhões de dólares anuais pa-ra a Aliança, ponderou que"a União Soviética está gas-tando, segundo se calcula,mais de 400 milhões de dó-lares por ano cm Cuba. Enós estamos dispostos a gas-lar menos... no resto daAmérica Latina..."

Afeta poucoNos bastidores do salãc

das sessões, alguns represen-1tantes que se opuseram à;emenda-Adair ponderaram!aos jornalistas, no entanto,que ela não afetará muitoao programa da Aliança,:"'já que a maior parte doidinheiro chega, de todos os.

modos, às mãos da iniciati-va privada, por meio de con-tratos outorgados pelos go-vemos".

Como a votação da emen-da foi apertada (uma dife-rença de apenas três votos),observadores acham que ain-da há probabilidade de queela seja eliminada do pro-jeto-de-lei antes da sua apro-vação definitiva.

Ultimato

Outra das emendas apro-vadas foi a de que cessará1a ajuda exterior para qual-quer nação que dentro deCO dias não dê por termina-do todo o intercâmbio co-mercial com Cuba.

Ao ser debatida, nenhumrepresentante assinalou cs-pecificamente a quem atln-gíria, mas o democrata PaulRogers disse que os embar-quês de Cuba e para Cubahaviam aumentado êste ano,c James F. Battin, republi-cano de Montana citou aGrã-Bretanha, Grécia, Itá-lia c Noruega entre os pai-ses que contribuíram paraisso. Estas quatro nações re-cebem ajuda militar ou eco-nômica dos Estados Unidos.

BRASÍLIA (Sucursal) —Em três horas de um depoi-mento altamente dramático edocumentado — chegou àslágrimas e afirmou possuircerca de 500 documentos in-culpando o IBAD — o go-vernador Miguel Arrais, dePernambuco, disse ontem pe-rante a Comissão Parlamen-tar de Inquérito que, ape-nas cm Pernambuco, o IBAD;inverteu mais de 480 mi-jlhõcs de cruzeiros, forneci-dos por 152 firmas, entre asquais empresas de petróleo'(Texaco e Shell), grandes1laboratórios e s t r a n g e i-iros (Pfizer, Ciba, Gross,'Shering, Enila, Bayer) c po-|derosas empresas como aGeneral Elctric, IBM, Coca-,Cola o Companhia de Cigar-iros Souza Cruz.

O sr. Miguel Arrais citou:como mentor do IBAD em!Pernambuco o ex-governa-idor Cid Sampaio, dcuonú-lmero do cheque pelo qualseu adversário o sr. JoãojClcófas, foi contemplado com'10 milhões de cruzeiros, deu!os nomes dos seis deputados!pernambucanos eleitos com!ajuda da mesma entidade, e.denunciou a atual manobra;do IBAD de fazer aceitar ateoria de que é legítimo a'grupos econômicos organiza-rem-se em instrumentos co-:mo nquêle Instituto e oIPÊS pnra defender seus in-jterêsses.

O governador Miguel Ar-rais, que- iniciou seu depoi-;mento às 15 horas e às 18!horas pediu para interrom-pê-lo, pois não havia dor-jmido na noite anterior —voltará a depor a partir dasnove horas de hoje — de-]nunciou também a existem!cia de um processo em Re-,cife para reter os títulos elei-jtorais dos moradores da zo-na pobre, onde ainda são;distribuídos roupas e dinhei-jro "visando a distorcer orecente pleito municipal."

O depoimento do sr. Mi-guel Arrais foi iniciado por1um pequeno improviso, em!que se declarou uma das ví-jti mas da influência do;IBAD, quando se emocionoue chegou às lágrimas, segui-do da leitura de um relato-rio e da comprovação dasacusações em documentos.

(Ler na pá*. 5).

VATICANODEFENDEBUDISTASCidade do Vaticano (UPI-

FP-AP-CM) — O jornal"Osservalore Romano", por-ta-voz do Vaticano, publicouontem um artigo dedicadoaos acontecimentos do Viet-nam do Sul, no qual decla-ra que a Igreja Católica"deplora e condena a vio-lência no Vietnam, comocondena qualquer ato deviolência, venha de onde vierc sejam quais forem suas vi-Umas".

O diário assinala que naimprensa mundial o governede Diem vem sendo chama-do de católico com o fim deacusá-lo de intolerância re-ligiosa contra os budistas.

A realidade, não obstanie— diz o jornal — é que amaioria do governo de Sal-gon não é católica e, embo-ra o presidente Diem o se-ja, o vice-presidente e 32dos 17 ministros do Gabine-te não o são, sendo, portan-to, a maioria budista.

O jornal acrescenta, emseguida, que o confilto atua!entre os budistas e o govêr-no Diem ó de caráter políti-co e não religioso. "Não setrata de uma luta entre ca-tólicos e budista?, menusainda de uma luta entre aIgreja c estes últimos. Asdificuldades originam-se dapolítica do governo e, sobre-tudo, da capacidade de re-sistêneia das comunidadesbudistas, diferente da dascomunidades católicas oumuçulmanas, com relação aocomunismo, que prosseguenuma guerra que é umaameaça contra a integridadedo pais". (Pág. 4: "Tensasas relações dos EUA com oVietnam")

ITAMARATIO embaixador Bo-

litreaux Fragoso se-rá o novo secretário-geral da Política Ex-terna, ocupando oposto até agoraexercido pelo sr.Araújo Castro. Emconseqüência, deixa-rá nos próximosdias a Embaixadado Brasil na Argen-tina.

Pele deuempate

ao Santos(PAG. ESPORTES)

Bispos dosEUA contrasegregação

(PAG. 7)

SALÁRIOO projeto que ins-

titui o salário-famí-lia para os traba-lhadores — abonomensal de 5% só-bre o salário mini-mo regional por fi-lho até 14 anos —foi aprovado ontemna Câmara dosDeputados, que já oencaminhou ao Se-nado. (Página 2)

ELEIÇÃORECIFE (Sucur-

sal) — No fim dodia de ontem, eramos seguintes os rc-sultados da eleição(para prefeito): Pe-lópidas Silveira ...59.773; Lael Sam-paio, 56.597. (Paravice): Lucena54.518; AntônioCarlos, 49.332; Bar-reto, 7.619.

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Dois momentos tocantes— um em homenagem aum homem cuja morte re-cente foi tão chorada,outro provocado pelas pró-prias lágrimas de outrohomem — marcaram on-tem a inauguração doviaduto Paulo Bittencourt,em frente ao Museu deArte Moderna, no Rio, eo depoimento do gover-nador Miguel Arrais, pe-

rante a CPI que investigaas atividades do IBAD, emBrasília. À inauguração dapassagem para pedestressobre as niitas de altavelocidade da Praça doCongresso compareceramcerca de 500 pessoas,documentando a justiçada escolha do nome dopresidente do Corre/o daManhã para um caminhoque conduz à arte. Ao

depoimento perante osdeputados o governadorMiguel Arrais levou cercade 500 documentos —

para abrir o caminho qu«conduz à verdade. Nas fo-tos os dois instantes dodepoimento do sr. MiguelArrais e da inauguraçãodo viaduto Paulo Bitten-court, na presença da sra.Niomar Bittencourt.

INAUGURADO VIADUTOPAULO BITTENCOURT

Sem fazer discurso — porque,afirmou, não seria do gosto do patro-no — o governador Carlos Lacerdainaugurou, no início da noite de on-tem, o Viaduto Paulo Bittencourt, coma presença de aproximadamente 400pessoas, entre as quais destacavam-sea sra. Niomar Bittencourt, esposa doex-presidente do Correio da Manhã,secretários de Estado, toda diretoria do

Museu de Arte Moderna do Rio de Ja-neiro e amigos do jornalista.

Após haver o governador assinadoo decreto que dava o nome de PauloBittencourt ao viaduto que, num vãolivre de 60 metros, liga a Avenida Ca-lógeras aos jardins do Museu de ArteModerna, falaram o sr. João Carlos Vi-tal, vice-presidente do MAM, e o sr.M. Paulo Filho, êste em nome do Cor-reio da Manhã.

Inauguração

Chegando ao Aterro daGlória às 19 horas, o gover-nador Carlos Lacerda cum-primentou a sra. NiomarBittencourt, e junto com elacortou a fita simbólica. Só-bre a pista suspensa, disse ogovernador:

Ao dar a êste viaduto,ou ponte, o nome do queridoc tio estimado Paulo Bitten-court, não terei o mau-gôs-to de fazer discurso, pois seique assim êle preferiria.Considero rara mim umahonra assinar o decreto ro-íerendado pelo secretário deViação e Obras, que dá aêste viaduto o nome de PauloBittencourt.

Em nome do Museu deArte Moderna, falou o seuvice-presidente, sr. JoãoCarlos Vital, homenageandoPaulo Bittencourt, sócio be-nemêrito e membro do Con-selho Diretor do MAM.

Escolheu V. Exa. ês-se belíssimo viaduto — dis-se dirigindo-se ao governa-dor do Eítario — esplêndidaexuberância da moderna ar-quitetura brasileira, para, emnome do governo e do povocarioca, homenagear a me-mória de Pauln Bittencourt.Ligando seu nome a estaobra, concretizou V. Exa.o desejo de todos de revê-renciar a figura do grandebrasileiro e focalizar a aten-ção das gerações futuras pa-,

ra a personalidade do jor-nalista da liberdade, do de-mocrata de ação, do patriotavigilante, do culto animadordas artes plásticas e do lealamigo que êle foi.

Agradecimento

A seguir falou o jornalis-ta M. Paulo Filho, paraagradecer não só o ato ofi-ciai da inauguração do Via-duto Paulo Bittencourt, co-mo também a presença dogovernador. Disse que o ia-zia em nome do Correio daManhã, reduto de idéias de-mocráticas dentro do qualviveu e trabalhou, por ai-guns anos, o próprio sr. Car-los Lacerda. E não era semuma profunda emoção quetambém agradecia as nobrespalavras de Carlos Lacerda,sempre que se referia a Pau-Io Bittencourt. A carta depêsames, peça para figurar

Iem antologias, que o gover-nador enviou a Maurício Na-buco e a êle, M. Paulo Fi-lho, exprimia bem a manei-ra como Lacerda considera-va e julgava o jornalista ex-tinto, a quem admirava, Sedivergiam ambos, o que nãoraro acontecia, as divergén-cias provinham da compre-ensão de cada qual em pro-curar servir à cidade e aopovo carioca.

— Estimavam-se porquese entendiam em benefícioda coletividade — concluiuo «r, M. Paulo Filho.

Personalidades

Além da sra. Niomar Bit-tencourt, dos oradores e dossecretários de Estado FlcxaRibeiro, Enaldo Cravo Pei-xoto e Guilherme Borghoff,estavam presentes, entre ou-tros, o embaixador MaurícioNabuco, Luiz Gonzaga Nas-cimento e Siiva, Álvaro Mo-reira, Austregésilo de Athay-de, Floriano Peixoto Keller,Antônio Carlos Osório, Már-cio de Melo Franco Alves, ecompanheiros, amigos c ad-miradores de Paulo Bitten-court.

Parte do plano de urbani-zaçâo do Aterro da Glória,elaborado por grupo de tra-balho presidido pela sra. Ma-ria Carlota de Macedo Soa-res, o Viaduto Paulo Bitten-court, de acordo com as in-formações do secretário daViação e Obras do Estado,custou no contrato, Cr$ 420milhões. Foi projetado peloarquiteto Affonso EduardoReydy, e o cálculo estrutu-ral feito pelo engenheiroSidney M. G. Santos. O via-duto, vencendo um vão li-vre de 60 metros, transpõeas pistas de alta velocidadedo aterro, servindo de pas-sagem para pedestres d*frente da Avenida Calóge-ras para o Museu de ArteModerna.

A Secretaria de Viação eObras Públicas tem projeta-do ainda mais quatro viadu-tos, que serão erguidos naaltura do Hotel Glória, auma distância de 800 metrosentre cada um, a fim de fa-ciütar a passagem de pedes-três para as praias artificiaisque serão construídas.

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DARCI NÃO SAI,REAFIRMA RYFFBRASÍLIA (Sucursal) —A Secretaria de Impren-

sa da Presidência da República distribuiu ontem, noPalácio do Planalto, o desmentido oficial sobre o afãs-tamento do sr. Darci Ribeiro da chefia do GabineteCivil. O desmentido foi feito no Palácio das Laran-jeiras, no Rio, pelo secretário de imprensa, Raul Eyff,nos seguintes termos:

"Não há nenhum convite para a chefia da CasaCivil da Presidência, já ocupada pelo professor DarciRibeiro, que continua merecendo integral confiançado senhor presidente da República".

Os rumores sobre afastamento do atual chefe dolabinete Civil foram desmentidos diversas vezes pelosecretário de imprensa, verbalmente.

l.o Caderno - CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

APROVADO SALÁRIO-FAMÍLIADO EMPREGADO DE EMPRESA

Mas, somente ontem, comn informação de que o sr-Ney Galvão teria sido con-vidado para o posto, foi dis-tribulda a nota oficial des-mentindo a substituição. On-fim, o sr. Darci Ribeiro,acompanhando o ministroPaulo de Tarso, esteve nacapital e no interior deGoiás, para inauguarar obrasdo setor educacional.

EM GOIÁS

As solenidades realizadas,com a presença do ministroda Educação e do governa-dor Mauro Borges, foramalusivas às inaugurações deum centro de treinamento de

professores, na cidade deInhumas; dc um ginásio nobairro de Campinas, na ca-pitai do Estado; de um jar-dim de infância e de um gru-po escolar, em Goiânia, sen-do que o último recebeu onome do chefe do gabinetecivil. O sr. Darci Ribeiro re-gressou à tarde de Goiás enáo confirmou, ainda, se iráhoje ao Rio para o comícioda Cinelândia. Fontes ligadasao gabinete civil reconhecemque houve um clima de de-sentendimento e pressão pa-ra saída do sr. Darci Ribeiromas acreditam que, da crise,o ex-ministro da Educaçãosaiu ainda mais fortalecido,com o apoio incondicional dopresidente Goulart.

PROJETO NA CÂMARAMONOPOLIZA CÂMBIO

BRASÍLIA (Sucursal) — O deputado Marco An-tônio (PST-GB) apresentou ontem na Câmara pro-jeto que estabelece o monopólio estatal do câmbio.Pelo projeto, essa política cambial será atribuída peloConselho da SUMOC à Carteira de Câmbio do Ban-co do Brasil e todos os produtos de importação fi-cam agrupados em uma só categoria, sujeitando-seo seu ingresso no país ao prévio licenciamento pelaCarteira de Comércio Exterior, sem o qual não sepermitirá a aquisição de divisas.

BRASÍLIA (Sucursal) -A Câmara dos Deputadosaprovou ontem e encaminhou ao Senado 0 projetoque institui o salário-familia para os trabalhadores,que consiste no abono mensal de 5% sôbrc o saláriomínimo regionr.l, por filho até 14 anos.

Ao defender a proposição, o deputado FrancoMontoro, seu autor, afirmou que ela beneficiará maisde quatro milhões de empregados em todo 0 país, e"é medida que se impõe especialmente nos períodos deinflação e dificuldades, porque permite atender, comjustiça, aos que têm necessidades mais prementes".

O PROJETO

CPI VAI A SERGIPEPASSAR QUINZE DIAS

, rnrS - d ,(Sucursal> ~ En^nto "a Câmarai Comissão Parlamentar de Inquérito decidia insta--se por quinze dias em Itabaiana, a partir de se-rmda-fe.ra o Senado ouvia ontem dois discursos,tm do sr. Leite Neto e outro do sr. Heribaldo Viei-a, sobre o assassinato dos deputados Euclides e An-tomo Mendonça, ocorrido naquela cidade de Sergipe.

Os senadores Leite Neto e Heribaldo Vieira exi-miram de responsabilidades o governador Scixas Dó-na, mas discordaram quanto ao clima reinante empergipe. Para o primeiro, a segurança está restabe-tecida. Para o segundo, a tranqüilidade é aparentea mesma que existia em Itabaiana às vésperas do

RELATÓRIO

O sr. Leite Neto leu umrelatório que lhe foi enca-minhado pelo próprio g0-vernador Seixas Dória, noqual o falecido deputado Eu-clides Mendonça é apontadocomo responsável, pelo seumandonismo, pela tensão rei-nante em Itabaiana desde aposse do atual governo ser-gipano. Inconformado com oresultado das eleições, odeputado, segundo o relato-rio, tentou "prosseguir nassuas arbitrariedades e con-tou para tnnto com a efiei-ente colaboração de umaguarda municipal quo criou,composta de conhecidos etemíveis pistoleiros,"

ANTECIPAÇÃO

O sr. Heribaldo Vieira dis-cordou dos termos do rela-tório, inclusive porque ante-ripava as conclusões de in-quérito que o governadorSeixas Dória assegura estaiem curso. Insistiu na exis-téncia de um clima de in-segurança e informou ter re-cebido, momentos antes, te-legramas do líder e do vice-líder da UDN na Assembléiasergipana, com a comunica-Ção de que a bancada estava

Correioda Manhã

n£??^7?}CST- "Correomanria"

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DEPT. DE PUBLICIDADE:(Baleio, Assinaturas, etc.)ARéncla Central. Avenida RioBranco, 185. esq. Av. Almimn-te Barroso, tel. 52-6138 (redeInterna).Asténcl* Copacabana (ZonaSul): Av. N. S. de Copacaba-na, 860-A, Tel. 37-1832Acenei» Tijuca (Zona Norte):Rua Conde do Bonfim. 406, te-lefone 34-92(15.Agencia Méler: Rua LucldloLago. 271.

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SUCURSAL BRASÍLIA - DF-Quadra 16, casa 22. Tel. 2-2524

SUCURSAL RECIFE:Ed. Joaquim Nabuco, 50 an-ciar. sala 502.

ausente das sessões por faltade garantias.

NAO FOI

"A despeito de tudo o quediz em seu relatório — acres-contou o sr. Heribaldo Vi-eira — o governador SeixasDória ainda não esteve emItabaiana".

O sr. Leite Neto aparteoupara dizer que. tinha em seupoder telegramas do presi-dente da Assembléia e dosdirigentes da Associação Co-mercial e da Federação dasIndústrias de Sergipe, todosassegurando que o clima éde segurança e paz no Es-tado.

Fora dos casos previstoscm lei, dispõe ainda o pro-jeto, nenhum produto sairádas alfândegas sem que es-teja asseguarada a entrega àrede bancária autorizada dasdivisas correspondentes aopagamento. Todos os estabe-lecimentos autorizados aoperar em câmbio repassa-rão diariamente a0 Banco doBrasil as divisas que adqul-rirem a qualquer título. Obe-decidas as normas «3 os li-mites fixados pela SUMOC,esses bancos poderão venderdivisas estrangeiras.

DIVISAS APARTADAS

A carteira de câmbio doBanco do Brasil, somada suaprópria receita de divisas aovalor dos repasses recebidos,apartará as dívidas destina-das as seguintes finalidades:a) atendimento dos compro-missos governamentais; b)concessão de cobertura aosestabelecimentos autorizados.para as vendas que efetua-rem na forma prevista noprojeto; c) vendas diretas aopúblico, nas mesmas condi-ções vigentes para os esta-belecimentos autorizados aoperar em câmbio.

O conselho da SUMOCaprovará as taxas de com-pra e venda das divisas es-trangeiras, bem como as derepasse e de cobertura, paraos fins previstos no projeto.Na diferença entre as taxasde compra e venda, além doscomponentes habituais, seráincluída uma parcela, a serfixada pelo conselho daSUMOC, que reverterá embenefício de um fundo geral

IRMÃO DE EVANDRODESMENTE EVERARDO

O advogado Raul Lins e Silva, irmão do ex-chanceler Evandro Lins, desmentiu ontem no Galeão,ao chegar de uma viagem a Cuba, onde esteve emcompanhia do deputado Everardo Magalhães Castro,as acusações do parlamentar ao regime do primeiro-ministro Fidel Castro.

< "O

que o deputado esqueceu de mencionar é queesteve comigo numa capela, assistindo a uma aulade catecismo às crianças o que durante longo tempoconversou a sós com os alunos, recolhendo magnífi-ca impressão sobre a liberdade de religião no paíssegundo afirmou na ocasião".

de financiamento das expor-tações brasileiras. A modifi-cação das taxas será feitaperiodicamente, com base naevolução do poder aquisitivointerno da moeda nacional,considerados os Índices daFundação Getúlio Vargas etendo em vista, subsidiária-mente, a cotação da moedano mercado internacional.Nos contratos de compra ede venda de câmbio a garan-tia de taxa não poderá ex-ceder 180 dias. A venda demoeda ou de cheques de via-gem só será feita aos com-pradores que exibirem pas-sagem marcada e passapor-te válido, no qual será feitaa competente anotação.

O conselho da SUMOC de-cidirá sobre as propostas quelhe forem submetidas de re-inversão no pais dos lucrosrelativos aos exercícios de1963, 1964 e 1965, a cujosdetentores assistia o direitode transferi-los para o ex-terior.

A firma ou estabelecimen-to autorizado a operar emcâmbio ou nas atividades li-gadas ao comércio exteriorque tiver sua participaçãoem operações fraudulen-tas devidamente comprovada,poderá ter sua autorizaçãocassada por decisão do conselho da SUMOC. A apuração se fará em processo ad-ministrativo instaurado pelacRrteira de câmbio do Bancodo Brasil.

APOIOA DELGADOEM RECIFE

SUCURSAL NITERÓI:Ar. Amaral PeUoto, 370, I) 8• Conj. 426 — Ed. "Líder".Fones: Assinaturas , anúncios2-3431; Redação, 2-3432; Chefia2-3433.

ASSINATURA DOMICILIAR:Anual CrJ 5.500,00Semeatral cri 2.800.00Trimestral Cr% 1.500.00

ASSINATURA POSTAL-Anual Cri 4.000,00Semestral Ct$ 2.100,00

EXTERIOR:Anual USI 15,00NUMERO AVULSO:UB e Est. do Rio:

D. úteU Cr» 20.00Domingo* Cr» 30,00

*mals Estado»:D- "tel* Cr» 30,00

CARTA

O sr. Lins e Silva foiportador da carta-desmenti-do que um advogado cuba-no, Armando Peres Fcrnan-des, escreveu ao deputadoEverardo Magalhães, "revol-tado com suas caluniosas edescabidas declarações, de-pois de ter sido recebido tãocordialmente pelos membrosdo Colégio dos Advogados",onde, Inclusive, fèz referên-cias elogiosas ao regime deCastro.

JULGAMENTO

"F.m outra oportunidade— disse o sr. Lins e Silva

o deputado MagalhãesCastro foi assistir comigo a

luma sessão do Tribunal dcI Justiça de Havana, que noj momento apreciava um casoide delito comum praticadoipor um jovem. O depu-jtado mostrou-se surpreendi-,do com a atitude do promo-Jtor, ao fazer perante os juí-zes a defesa do réu, pedin-do que fosse absolvido co-

|mo vítima de vícios rema-nescentes do antiso regime."

BINÓCULO

Sobre o episódio em quejfoi citado nominalmente pe-iio parlamentar, o sr. Lins

e Silva disse que não havianecessidade de binóculo pa-ra ver os cinco mil milicia-nos fardados e armados queparticipavam de um comi-cio. "Isso eu expliquei aodeputado, quando fui por êleadvertido de que havia, demistura com o povo, muitapolícia na praça."

VAIDOSO

"O deputado padece deextrema vaidade — conti-nuou o advogado — e teveuma explosão de nervosquando um pintor que retra-tou Castro recusou-se a pin-á-lo. Foi a única demons-

tração de virilidade queconstatei no sr. EverardoMagalhães nos quarenta diasem que visitou Cuba comohóspede oficial, merecendotòdus as regalias."

"Um outro episódio que osr. Magalhães omitiu foi ode sua prisão espetacular aodesembarcar no México, on-de foi fichado pelas autori-dados e fotografado de fren-te e de perfil. Apesar dopassaporte oficial, não tevecoragem de protestar."

O Movimento NacionalIndependente, que agrupaas oposições portuguesas li-deradas no Brasil pelo ge-neral Humberto Delgado, di-vulgou ontem, em respostaàs acusações contra o seupresidente, o texto de umtelegrama de solidariedaderecebido de professores daUniversidade do Recife, eencabeçado pelo professorRui Luiz Gomes, ex-candi-dato à Presidência da Repú-blica Portuguesa.

Diz o telegrama que de-mocratas portugueses resi-dentes em Recife, tendo co-nhecimento pela imprensados agravos ao general Del-gado, por sua "patriótica edesassombrada atitude emdefesa da independência dascolônias africanas", afirmaminteira solidariedade e "en-viam calorosas saudações".

E' o seguinte o texto doptojeto do salário-familia:

"Ari. l.° - O "salário-fa-mília", instituído por esta lei,será devido, pelas empresasvinculadas à Previdência So-ciai, a todo empregado, comotal definido na Consolidaçãodas Leis do Trabalho, qual-quer que seja o valor e a for-ma dc sua remuneração, e naproporção do respectivo nú-mero de filhos.

Art. 2.° - O "salário-fa-mília" será pago sob a for-ma de uma quota percentual,calculada sobre o valor dosalário mínimo local, arre-dondado este para o múltiplode mil seguinte, por filho me-nor de qualquer condição, até14 anos de idade.

Art. .1° — O custeio do"salário-familia" será feito

mediante o sistema de com-pcnsação, cabendo a cadaempresa, qualquer que seja onúmero e o estado civil dcseus empregados, recolher, pa-ra esse fim, ao Instituto ouInstitutos de Aposentadoria ePensões a que estiver vin-culada, a contribuição que fòrfixada em correspondênciacom o valor da quota percen-tual referida 110 art. 2.°.

§ 1-° — A contribuição deque trata este artigo corres-pondera a uma percentagemincidente sobre o salário mi-nimo local multiplicado pelonúmero total de empregadosda empresa, observados osmesmos prazos de recolhi-mento, sanções administrati-vas e penais e demais condi-ções estabelecidas com rela-ção às contribuições destina-das ao custeio da Previdên-cia Social.

§ 2." — As contribuiçõesrecolhidas pelas empresas,nos termos deste artigo, cons-titttirão, cm cada Instituto,uni "fundo de compensaçãodo salário-familia", em regi-me de repartição anual, cujaJestinação será exclusivamen-te a de custeio do pagamen-to das quotas, não podendo aparcela relativa às respecti-vas despesas de administra-ção exceder de 0,5% (meiopor cento) do total do mes-mo fundo.

Art. 4.° — O pagamentodas quotas do salário-famí-ia será feito pelas próprias

empresas, mensalmente, aosseus empregados, juntamentecom o do respectivo salário,nos termos do art. 2.".

§ 1-° — Quando os paga-mentos forem semanais oupor outros períodos, as quo-tas serão pagas juntamentecom o último relativo aomés.

§ 2.° — Para efeito do pa-gamento das quotas, exigirãoas empresas, dos empregados,as certidões de nascimentolos filhos, que a isto os ha-lilitam.

$ 3.° — As certidões cx-pedidas pra os fins do § 2."deste, artigo são isentas deselo, taxas ou emolumentosdc qualquer espécie, assim ro-mo o reconhecimento de fir-mas a ela referente, quandonecessário.

§ 4.° — Dos pagamentosde quotas feitos, gtiatdarãoas empresas os respectivoscomprovantes, bem como ascertidões, para o efeito dafiscalização dos Institutos, notocante ao reembolso do quese refere o art. 5.°.

Art. 5.° — As empresas se-rão reembolsadas, mensalmen-te, dos pagamentos das quo-tas feitos aos seus emprega-dos, na forma desta lei, me-diante desconto do valor res-pectivo no total das contri-buições recolhidas ao Institti-to ou Institutos de Aposenta-doria e Pensões a que foremvinculadas.

Art. 6.» — A fixação dosalário mínimo, de que tratao Capítulo II do Título IIda Consolidação das Leis doTrabalho, terá por base uni-camente as necessidades nor-mais do trabalhador sem fi-lhos, considerando-se atendi-do com o pagamnto do sala-rio-familia instituído por es-t;i lei, o preceituado no art.157, n.° 1, da ConstituiçãoFederal.

Art. 7." — Ficam fixados,pelo período de 3 (três)anos, os seguintes valores re-iativos à presente lei:

I — De 5% (cinco porcento") para cada quota per-centual a que refere o art. 2°.

— De 6ró (seis porcento) paia a contribuição deque trata o art. 3.°.

§ 1.° — Se, findo o perio-ilo previsto neste artigo, nãoforem revistos os valores ne-le fixados, continuarão a vi-gorar ate que isto se venhaa efetuar.

§ 2.° — A qualquer alte-ração no valor de uma dasporcentagens deverá corres-ponder proporcionalmente oIa outra, de modo a que se-

ja assegurado o perfeito eqtii-líbrio do custeio do sistema,no regime de repartiçãoanua!.

Art. S.° — Os empregadosabrangidos pela presente leificam excluídos do campo deaplicação da Lei n.° .L200.de D de abril de 1941, notocante ao abono às famíliasnumerosas.

Art. 9." — As quotas dosalário-familia não se incor-porarão, para nenhum efeito,ao salário ou remuneraçãodevidos aos empregados.

Art. 10 — Esta lei entrarácm vigor a partir do primei-ro dia do més que se seguirao decurso de 30 (trinta)dias contados da data de suapublicação.

Parágrafo único — Dentrodo prazo referido neste arti-go, o Poder Executivo expc-dirá o regulamento desta lei.

Art. 11 — Revogam-se asdisposições em contrário."

ADAUTO E ALMINODISCUTEM O GOLPE

BRASÍLIA (Sucursal) - Os srs. Adauto Cardosoe Almino Afonso falaram ontem na Câmara sobreo golpe, mas o primeiro atribuiu suas possibilidadesas intenções do presidente João Goulart e o segun-do contestou a existência desse perigo e afirmou queo problema é o descontentamento popular que seavoluma.

O sr. Adauto Cardoso afirmou a ilegalidade docomício na Cinelândia e pediu ao presidente JoãoGoulart que medite duas vezes antes de prosseguirnos seus "insensatos

propósitos". O sr. Almino Afon-so afirmou que o governador Carlos Lacerda é quetem sido, no pais, "o mais contumaz golpista".

APENAS JORNALISTA

Falando na primeira parte dasessão, o líder da UDN foi in-terpelado sobre os aconteci-mentos de 1954 e 1955 e esta-beleceu diferenças entre o com-portamento do partido e o dosr. Carlos Lacerda, "então ape-nas deputado e jornalista".Disse depois que a UDN queras reformas e que o Congresso,apesar das tentativas de desmo-ralização (inquérito do IBAD)tem correspondido às aspira-ções do povo e às pressões le-gítimas que recebeu. Corrobo-rando êsse ponto de vista, ei-tou a aprovação do Código deTelecomunicações, do Estatutodo Trabalhador Rural e da Lei j

de Repressão aos Abusos doPoder Econômico.

OUTROS TEMPOSO sr. Almino Afonso disse

que em 54 e 55 o que se queriamesmo era a enirega do pelró-leo, só foi impedida peto suicídiode Vargas. "Hoje, há um povodesperto, que não permitirá aderrocada de suas conquistas,inclusive as liberdades públi-cas."

Sobre a crise de 61, declarouque se o presidente João Gou-lart tivesse tido a coragem deconfiar na sustentação popular,se não tivesse aceito o parla-mentarismo como fórmula con-eiliatória, "outro seria agora omomento que vivemos."

"A grande agitação que rei-na no pais — concluiu — não6 fruto da pregação de quemquer que seja, mas do arcais-mo das velhas estruturas quemuitos pretendem conservar.

MENEGHETTI MAISPERTO DE GOULART

PORTO ALEGRE (Sucursal) - Com uma cartaao presidente João Goulart, manifestando apoio àreforma constitucional, o governador lido Meneghet-ti deu o primeiro passo concreto no sentido de umaaproximação do governo federal, afastando-se, se-gundo os círculos políticos gaúchos, do chamado eixoRio-São Paulo (Lacerda-Ademar), do qual estevebastante próximo.

Na carta, divulgada pelo Palácio Piratini, diz ogovernador gaúcho que, à espera do julgamento dosfilhos e da história, tem como filosofia política a denão participar de blocos, esquemas ou composiçõesque possam agravar os antagonismos da vida bra-sileira, sem que com isso se afaste da participaçãoem qualquer iniciativa pacificadora.

REFORMA

CÉLIA LIMA FALARÁÀ CPI DAS TORTURAS

Célia Lima e João Francisco da Silva, presos emcompanhia do advogado Clodomir Morais e, como êle,vítima das atrocidades da polícia carioca, vão depor,segunda-feirr., perante a Comissão Parlamentar deInquérito da Assembléia da Guanabara, instituída parainvestigar a matança de mendigos no Rio da Guardae as violênciea cometidas na Invernada de Olaria.

SUDENE VAITRABALHARSÃO PAULO

Admitindo a emenda cons-titucional para a reformaagrária, afirma também queas reformas existem há mui-to tempo, mas apenas "na

cogitação dos políticos, comum triste cortejar ao eleito-rado e um terrível engodo àsmassas populares".

"Para levar à prática umplano arrojado que signifi-que a realização das refor-mas de base — prossegue acarta ao presidente — V.Exa. poderá contar com oapoio do meu governo, comocontará, certamente, comc apoio de todos os brasllei-ros, apoio que se há de tra-duzir não apenas formal-mente, mas, inclusive, assu-mindo os encargos que porventura couberem ao RioGrande do Sul e ao seu go-

verno na administração íe-dcral."

TRÉGUA

"A nação está cansada,está exausta e o povo estádesesperado — conclui. Nãopodemos, nesta quadra davida, trair a confiança dosbrasileiros. Jjoje como on-tem, o Rio Grande do Sulnão fugirá à sua destinaçãohistóric;i. O meu apelo àpacificação, que faço à na-ção por intermédio de V.Exa., e o governo equilibra-do e orgânico que procuroíealizar são as contribuiçõesque posso dar, neste mo-mento tão grave, para quetodos os brasileiros unamseus esforços em prol dagrandeza do Brasil."

Essa reunião, que terá ini-cio às 20 horas, foi convo-cada pelo presidente daCPI, deputado José Bonifá-cio.

POLICIA FACILITA

O Superintendente Judl-clário do Departamento Es-tadual de Segurança Públi-ca designou, em portaria,uma comissão de funciona-rios daquele órgão para fi-

car à disposição dos mem-bros da Comissão Parlamen-tar de Inquérito que apuraos crimes praticados pelospoliciais da Invernada (sub-seção de Olaria). A medidavisa oferecer maiores faci-lidades aos parlamentaresnas informações que foramsolicitadas sobre os sistemasadministrativos das reparti-ções policiais, c tudo maisque se relacione com os fa-tos a serem apurados pelaCPI.

BRASÍLIA (Sucursal) —O sr. Celso Furtado, supe-rintendente da SUDENEdisse ontem na Comissão doPolígono das Secas, na Cã-mara, que aquela entidadeplaneja criar escritórios emSão Paulo, a fim de inte-ressar os industriais paulis-tas no processo de desenvol-vimento do Nordeste.

Salientou ainda o sr. Cel-So Furtado que a SUDENEpretende abrir 5 mil poçosna Area das Secas, para.posteriormente, resolver oproblema da criação pecuá-ria. A seu ver, tais peçosresolverão satisfatoriamenteas necessidades do Nordestec transformarão a fisiono-mia da região.

Cada poço, segundo disse,pode ser perfurado em 15dias, ao preço de 20 milcruzeiros o metro. Coopera-rão nos trabalhos o Exerci-to, o DNOCS e quem possuiruma perfuratriz.

Finilizando, afirmou quea SUDENE, sob sua gestão,aprovou já 170 projetos in-dustri.iis e comerciais parao Nordeste.

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I-° Caderno — CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

Polícia no rastro

Os sindicatos foram às ruas, ontem, concitar o povo para o comício de.hoje.Viaturas da Polícia os vigiaram, palmo a palmo

ENCAMPAÇÃO DE REFINARIAS É MAISUM AÍENIADO CONTRA A DEMOCRACIA

A FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DAGUANABARA e o CENTRO INDUSTRIAL DO RIO DE JA-NEIRO, face aos rumores não desmentidos de que as re-finarias particulares serão encampadas pelo Governo e di-ante, também, da pressão política e da intromissão indébitaque grupos minoritários extremistas, infiltrados nas cúpulassindicais, procuram exercer em tal sentido, sentem-se naobrigação de alertar o Governo e a opinião pública para oreal significado da medida.

As classes produtoras do Estado da Guanabara ja-mais se dissociaram do interesse público, e não hesitariamem apoiar política que nele se lastreasse. Não podem, en-tretanto, silenciar sobre tão grave assunto, sentindo-se naobrigação de advertirem que a encampação das refinariasparticulares representaria uma nova, injustificada e perigosarestrição à liberdade de iniciativa, exatamente num setoronde pontifica o capital essencialmente nacional e demo-cratizado.

Não há, pois, problema cambial, econômico ou de se-gurança que fundamente a encampação e seja capaz detransformar em um imperativo de ordem social um ato querepresenta inegável atentado aos princípios básicos da de-mocracia.

Confiam em que o Exmo. Sr. Presidente da Repúblicahá de atentar para esses aspectos.

AS DIRETORIAS. 42658

AO POVO CARIOCAE FLUMINENSE

Colaborando com as comemorações que revê-renciarão a memória do inesquecível e saudosoPresidente Vargas, as lojas Ponto Frio do Es-tado da Guanabara e do Estado do Rio fecha-rão as suas portas às 16,30 horas de hoje, 23 deagosto de 63, para que seus funcionários pos-sam participar das homenagens do povo, de-monstraçâo autêntica da vitalidade da demo-cracia brasileira.

Organizações Ponto Frio

Alfredo João MonteverdePresidente. 62460

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GOULART NA CINELÂNDIAE LACERDA NA TIJUCAPASSEATA SINDICALPREPAROU COMÍCIO

Aeroviárdos, Têxteis, Metalúrgicos, Rodoviários,Bancários, Empregados em Hotéis e Energia Elétrica,em caravana de 6 camionetas, percorreram, ontem,diferentes pontos da cidade, conclamando o povo acomparecer ao comício de hoje, às 19 horas, na Ci-nelãndia, em preito à memória do ex-presidente Ge-túlio Vargas, pelas Reformas de Base, contra a altado custo de vida e em protesto às violências poli-ciais, por ocasião das manifestações do Dia Nacionaldo Protesto, na Leopoldina e Sindicato dos Têxteis.

TRAJETO

Os representantes sindi-cais, partindo do Sindicatodos Têxteis, na rua Mariz eBarros, por volta das 18h,passaram pela PresidenteVargas, rua Santana, IrineuMarinho, Riachuelo, Lapa,Catete, Largo do Machado,Dois de Dezembro, Praia doFlamengo, Russel, AugustoSevero, Passeio Público, 13de Maio, Almirante Barroso,México, Beira-Mar, GraçaAranha, São José, Largo daCarioca, Rio Branco, Presidente Vargas, Central doBrasil e Leopoldina.

Durante todo o percurso,os líderes distribuíram ío-lhelos relativos aos temas docomício. Entre os "slogans"adotados pelos operáriosdestacavam-se: "Sem pres-são, não sairão reformas","repúdio contra as prisões earbitrariedades do governa-dor", "todos ao comício, comou sem ponto facultativo".

CENTRAL DO BRASIL

Durante cinco minutos, osmembros da caravana fala-ram, na Contrai do Brasil,exigindo que o povo compa-teça ao comício, em respostaa todas as arbitrariedadesda policia estadual. A sra.

Alvina Corrêa do Rego, doSindicato dos Têxteis, em râ-pida exposição, fiz relatodas manifestações do dia 7último, afirmando que, nocomício de hoje, o povo mos-trará sua união era tornodas reivindicaçeõs de todosos trabalhadores, demons-trando que não vão mais ad-mitir protelações para aaprovação das Reformas,"de que tanto necessita opovo brasileiro, para suaemancipação política e eco-nômica".

LEOPOLDINA

Por volta das 18h, os íer-roviários da Leopoldina fize-ram comício-relâmpago nointerior da Estação de Barãode Mauá, esclarecendo o sig-ficado da luta dos trabalha-dores, prol das reformas. Osr. Geraldo Costa Mattos,secretário da Federação dosTrabalhadores em Transpor-tes Ferroviários, declarouque o povo não suportarápor mais tempo que uma"minoria de privilegiadoscontinue a espoliar os tra-balhadores, negando sua par-ticipação na vida políticaatravés de processos intimi-dativos, como espancamentoe arbitrariedades".

Enquanto, a partir das 18 horas,o PTB, as organizações sindicais e ogoverno federal, estarão realizando, naCinelàndia, o comício em homenagemà memória de Vargas, a UDN carioca,promoverá, às 20 horas, na Praça Xa-vier de Brito, uma concentração paracomemorar a inauguração de um cha-fariz, pelo governador Carlos Lacerda.

O deputado udenista Edson Gui-marães afirma que o comício da Ti-jucá não terá intenções competitivas,embora o diretório da UDN esteja em-penhado em mobilizar o máximo deafluência para a comemoração, tendoenviado circulares aos seus 25 direto-rios de bairro, convocando os corre-ligionários.

POLICIAMENTO

O presidente da Repúblicachegará à Cinelàndia escoltado por batedores da Policia doExército. No plano de segurança, organizado pelo generalArmando de Moraes Ancora,serão empregados c ê rc a de2.000 homens. Além dessa tropa, pequenas companhias esta-rão de sobreaviso em váriosquartéis. O Exército tambémse encarregará de desviar otráfego do local da concentra-ção, desde que o governo daGuanabara não tomou sequeressa simples providência.

ORADORES

Foi organizado para o comi-cio o seguinte programa, queserá encerrado com o discursodo presidente Goulart: depu-tado Hércules Corrêa, peloCPOS; Maciel Filho, pelos ge-tulistas; estudante José Serra,pela UNE; deputado Paulo AI-berto, pela oposição na As-sembléia; governadores BadgerSilveira e Miguel Arraes e vice-governador Elól Dutra; depu-tado Lutero Vargas, pelo PTB;deputado Clodismith R i a n I,pelo CGT; e o presidente JoãoGoulart, Cada orador, com ex-ceção do presidente, falará du-rante 10 minutos.

PARA JUREMA JG FAZCOMÍCIO ONDE QUER

O sr, Abelardo Jurema, ministro daJustiça, declarou ontem que o presidenteJoão Goulart, ''como chefe da Nação,tem o direito de participar de comíciosonde bem lhe aprouver e de solicitar aoExército — também na condição dechefe supremo das Forças Armadas —as garantias quo julgar indispensáveis".

Essa declararão do ministro Abe-lardo Jurema foi feita logo ao desem-barcp.r do avião presidencial, de re-

gresso ao Rio. O titular da Justiça ca-racterizou o comício de hoje, na Cine-lándia, como "ato cívico e democrático"e acrescentou que "considerando a mávontade com que o governo da Gua-nabara encara o assunto, foi que opresidente Goulart deu ordens taxati-vas ao Exército para guarnecer e ofe-recer cobertura ao comício, pois nãodeseja o presidente que esse ato sirva depretexto para provocações".

AUTORIZAÇÃO

Acentuou o ministro daJustiça que não via cabi-mento nas alegações do co-ronel Gustavo Borges quan-do este acusava o governoda União de pretender pro-vocar o governo estadual,através da realização de umsimples comício em praçapública.

Segundo o sr. AbelardoJurema, "era só o que es-tava faltando o presidente daRepública não poder reali-zar, na condição de primei-ro magistrado do país, qual-quer ato público, em qual-quer parte do território na-cional, devendo, como quer ocoronel Gustavo Borges,apresentar antes requeri-mento assinado com pedidode autorização".

PERFIL

O discurso do sr. JoãoGoulart, segundo deu a co-nhecer o ministro da Justiça.se destina a fazer uma aná-lise da obra e da personali-dade do sr. Getúlio Vargas,de cuja pregação se consideradepositário fie]. Dirá o pre-sidente que as reformas bá-sicas hoje preconizadas porseu governo, se inspiram napolítica getuliana que, comvisão profética, legou ao pai?uma avançada legislação so-na], tendo com isso prepara-no a consciência nacionalpara o grande esforço da in-dustrialização-

ARCAÍSMO

Mas enquanto o país pôdee continua podendo suportaro esforço da industrialização,o mesmo não ocorre com aintraestrutura nacional, quep a mesma do Império e ados albores da República iánao suportando o ritmo decrescimento que a Naçãoatingiu. Assim, buscará opresidente fazer sentir aopaís e, particularmente aopovo do Estado da Guanaba-ra que, enquanto perduraressa arcaica estrutura, nãohaverá governo que consigaaumrntar a produção de gê-neros alimentícios, nem de-ter a alta do custo da vida.

AMEAÇA

Informa o ministro Abe-lardo Jurema que o fato de

o presidente João Goulartcomparecer ao comício nãotraduz provocação nem dese-jo de atirar o povo contra ogoverno do Estado. Em ou-Iras oportunidades altas au-toridades do país prestigia-ram idêntico acontecimentoe numa das últimas vezes opróprio sr. Tancredo Neves,na condição de chefe do Go-vêrno parlamentarista, foi oorador oficial. Nem por issose distinguiu no episódioqualquer ameaça, por maisleve, às instituições.

Todo o Ministério, ao querevelou o titular da Justiça,deverá comparecer à soleni-dade dc logo mais na Cine-lándia.

UDN DENUNCIA

BRASÍLIA (Sucursal) '—

A UDN denunciou ontem ànação, em nota oficial quefoi divulgada da tribuna daCâmara pelo sr. Adauto Car-doso, o presidente da Repú-blica como fator do desas-sossego e da intranqüilidadeoe todo o país. Sustenta odocumento que o sr. JoãoGoulart recrudesceu a pre-gação subversiva, em comi-cios e reuniões, onde o chefedo Governo prega inclusivea ineficácia do regime demo-crático para resolver os pro-blemas nacionais, promoven-do também o descrédito doPoder Legislativo. Aponta,ainda, as atitudes hostis dopresidente da República con-tra o governador da Guana-bara, como prova dos sedí-ciosos propósitos do sr. João'Goulart.

DEPUTADO VÊ GOLPE

,SAO PAULO (Sucursal)— "É iminente o golpe deestado a ser efetuado pelopresidente João Goulart",disso o deputado Nelson Car-neiro (PSD-Guanabara), quese encontra nesta capital. Oparlamentar aduziu que "háno ar o mesmo clima queantecedeu o golpe de 37 e ossinais desse clima são o ódiodo presidente ao governadorLacerda. O seu compareci-mento ao comício de hoje naGuanabara é o reforço dodispositivo militar jangüis-ta".

UNE VAI

A UNE vai ao comicio —segundo informou em nota-

convite — para dizer comose situa e para onde caminhaem face do Brasil e de seusgrandes problemas. Paraafirmar, mais uma vez, queos estudantes — companhei-ros dos trabalhadores docampo e da cidade — não sedescuidam um só instante daluta em defesa do Brasil,contra os seus grandes ini-migos e causadores da misé-ria do seu povo.

O deputado Leonel Brizolanão vai informou que o úni-co obstáculo à sua presençaé o compromisso que tem depresidir em Porto Alegre aoutra solenidade em home-nagem à memória de Vargas.Amanhã, entretanto', voltaráao Rio e falará na RádioMayrink Veiga.

O parlamentar declarouontem — em nota à impren-sa — que nesse pronuncia-mento se definirá, em facedos ensinamentos da carta-testameno, sobre problemas"que estamos vivendo e so-frendo, entre os quais anil-ta a projetada compra doferro-velho da Bond andShare".

POLICIA ESTADUAL

Uma comissão de funciona-rios do DFSP comunicou à Co-missão Organizadora da concentração que mais dc 2.000servidores da Policia que opta-ram pelo "serviço federal" estarão na Cinelàndia, não sópara participar das manifesta-ções, como para garantir aolado das Forças Armadas a suarealização.

Os soldados, cabos e sargentos da Polícia Militar vão homenagear o presidente JoãoGoulart, na Cinelàndia, antesde seu discurso.

DELEGAÇÕES

Participarão das homenagensdelegações especiais do Petrópolis, Raiz da Serra, Magé, Ni-lópolis, Sfio João de Mcritl, Ca-«Ias, Volta Redonda, Universi-dade Rural» Niterói, Fonseca,Cachoeirinha, Baixada Fluml-nense e outras localidades flu-minenses. Zona Rural da Gua-nabara — Santa Cruz, Pedra,Ilha e Barra de Guaratiba,Campo Grande, Bangu, Realen-go, Magalhães Bastos, Deodoro,Marechal Hermes e outros su-búrbios.

NOTA DO EXÉRCITO

A Divisão de Relações Pú-blicas do Gabinete do ministroda Guerra divulgou ontem aseguinte nola:

"Realizar-se-ão amanhã, dia23 de agosto, várias homena-gens programadas por partidospolíticos era memória do pre-sidente Getúlio Vargas, queculminarão com grande mani-festação pública, na Cinelàndia.

O ministro da Guerra, deacordo com entendimentos ha-vidos com autoridades gover-namentais e visando manter aordem e assegurar o direito delivre manifestação para a rea-lização das homenagens, deter-minou ao I Exército que pro-videncie garantias, como é li-cito admitir dentro do regimedemocrático vigente.

' Considerando o clima psico-lógico criado e a atmosferaalarmista com que alguns ór-gãos de imprensa procuramconfigurar os fatos, inclusiveasseverando que o Exércitoprestará cobertura militar »pretensas manifestações comu-nistas, o sr. ministro da Guer-ra, esclarece à população quetodas as medidas tomadas vi-sam apenas assegurar a livremanifestação dos sentimento!populares, e conclama os ma-nifestantes a manterem-se cal-mos e evitarem provocaçõeique visem deturpar os legiti-mos objetivos de homenagemprogramada à memória do seuinesquecível líder Getúlio Var-gas, imortal batalhador pelascausas do povo brasileiro".

COMÉRCIO FECHA AS 12

Sobre os motivos que leva-ram o comércio a encerrar seuexpediente, hoje, ao meio-dia,o sr. Oswaldo Tavares, presi-dente do Clube dos DiretoresLojistas do Rio de Janeiro, fezao Correio da Manhã as se-guintes declarações: "É sem-pre difícil tomar uma posiçãoem face do problema criadopor um acontecimento impor-tante na cidade, o que não iincomum acontecer. Desde hávários dias, e insistentemente,temos sido procurados por nos-sos colegas para estabelecerum horário de funcionamentopara o comércio no dia 23 (ho-Je). Então, em plenário, e de-pois, em conjunto com o Sin-dicalo dos Lojistas, optamospelo fechamento ao meio-dia.A maioria assim o decidiu,tendo em vista não só colabo-rar com as autoridades encar- •regadas do transporte, comopossibilitar — aos que o dose-jassem — o compareeimentoàs homenagens programadas.Ademais, nenhum movimentoeomercial de vulto se poderiaesperar se permanecêssemosabertos. Apenas estes motivosdeterminaram a decisão to-iríada".

CHANCELERASSUME

HOJE ÀS 16O chanceler Evandro Lins,

transmitirá, hoje, às 16h, emseu gabinete, o cargo de ml-nistro das Relações Exterio-res ao embaixador João Au-gusto de Araújo Castro, ter-ceiro diplomata de carreiraa ocupá-lo. O novo chance-ler é um dos mais novosministras do governo, tem44 anos de idade e 23 deserviço. Entrou no Itamara-ti por concurso em 1940.

Os dois diplomatas queI antecederam o sr. AraújoCastro foram os srs. Mário

tramitação do projeto, o sr. j j Pimentel Brandão, em 1937i | e Pedro Leão Veloso, em

1046. O ministro Araújo

CRÉDITO DE83 MILHÕES

À MARINHABRASÍLIA (Sucursal) —

A Comissão de Justiça daCâmara aprovou, ontem, umpedido de crédito de 83 mi-lhões de cruzeiros, feito emexposição de motivos confí-dencial do governo e desti-nado n renovação da Mari-nha de Guerra.

A mensagem data do go-vêrno do sr. Juscelino Kubi-tschek e se refere à noces-sidade de remeter a Londrescerca de 650 mil libras. Em|parecer emitido no início da'

Vasco Filho (UDN—BA),opinando pela aprovação,lembra que tais recursos nãopodem ser aplicados em fi-nalidades diversas de suadestinação, sob pena de res-ponsabilidade.

Castro já serviu em PortoRico, Miami, Nova York,Roma e Tóquio. É autor doprojeto Operação Pan-Ame-ricana, apresentado pelo sr.Juscelino Kubitschek em1959.

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DIA 1'DE SETEMBRO, ÀS 20.00 HS.

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1.° Caderno - CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

TARSO QUER PAÍSCOM MAIS MÉDICOSBRASÍLIA (Sucursal) — O ministro Paulo de

Tarso, assinou ontem portaria criando na Diretoriado Ensino Superior uma comissão de planejamentoda formação de médicos, encarregada de apresentarsugestões concretas para ampliar o número de ma-trículas nas escolas de medicina, aproveitando o má-ximo de candidatos ao vestibular.

Não atrapalha

A comissão, conforme de-terminações do ministro Pau-Io de Tarso, deverá apre-sentar também um plano pa-ra ser aumentado anual-mente o número de vagasnas escolas de medicina esugerir medidas para 0 apri-moramento do ensino espe-cializado.

MEMBROS

Foram designados mem-bros dessa comissão o dire-tor do Ensino Superior, queserá o presidente, e os pro-fessôres Antônio Moreira,

Carlos Cruz Lima, ErnaniBraga, Oscar Versiani Cal-deira, Paulo de Góis, RubensMaciel, Luiz Carlos Uchoa eum representante do Minis-lério da Saúde.

Ao designar a comissão, oministro Paulo de Tarso as-sinalou a deficiência globaldo número de médicos emrelação à população e as de-ficiências do ensino superiornesse particular, ressaltandoque além da deficiênciaquantitativa há a migraçãodos estudantes para os cen-tros economicamente maisativos.

PADILIIA ATACA UNEAO DEPOR NA CPI

BRASÍLIA (Sucursal) — O sr. Raimundo Pa-dilha (UDN-RJ), em exposição que íêz à CPI daUNE, na Câmara, disse que "o Partido Comunistacontinua funcionando no Brasil através da UniãoNacional dos Estudantes", que é, a seu ver, "umaséria ameaça aos moços".

A CPI foi criada por proposta do representantefluminense, com o objetivo de apurar a aplicação deverbas oficiais recebidas pela UNE.

GOULART ANUNCIA OANO DA EXPORTAÇÃO

No banquete que lhe foi oferecido, ontem, napassagem do 25.° aniversário da Confederação Nacio-nal da Indústria", o presidente João Goulart, prome-teu que o ano de 64 será o da exportação e que ogoyêrno, dentro de uma semana, solicitará ao Con-gresso medidas indispensáveis à "revolução

da ex-portação".

Anunciou o chefe do governo a criação de uraministério sem pasta para cuidar exclusivamente do»problemas de exportação e comércio exterior.• Ao banquete compareceram seis ministros de Es-tado, cs presidentes da Petrobrás, Companhia Side-rurgica e o da CNI, sr. Haroldo Cavalcanti qUe agra-decendo à presença do presidente prometeu-lhe oapoio da iniciativa privada no aceleramento do pro-cesso industrial. Conclamou todos a desarmar espí-ritos e prestigiar as iniciativas governamentais

Em sua opiniáo, tais verbasestào sendo aplicadas contraos interesses brasileiros e "pos-

slvelmente —. segundo frisou— a UNE recebe dinheiro doexterior.

Mais adiante, depois de his-foriar as origens daquela en-tidade, esclareceu que ela re-cebe cerca de um bilhão decruzeiros, além de auxílios degovernos estaduais, entidadesparaestatais c empresas comoa Petrobrás.

Esclareceu que a UNE de-

positou cerca de 30 milhões decruzeiros em bancos partícula-res, em nome dc estudantes epediu, a seguir, a convocaçãodos srs. Eremildo Viana, JoséCarlos Wagner, José Antabi,Tabajara Firpo, Guilherme Os-valdo de Azevedo, os depu-tados Célio Corja e EverardoMagalhães e todos os presiden-tes da entidade, desde 1947.Quanto ao livro do estudanteSônia Seganfredo, "UNE, ins-trumento da subversão", lidopelo sr. Raimundo Padilha, osr. Rogo Ferreira (PSB-SP)disse que nada valia, "pôs con-têm inverdades."

Fundeado entre três boias (2253,9.° lat. sul e 4309,2° lat. oeste) o porta-aviões "Minas Ge-rais" nao oferece perigo de colisão às barcas Rio-Niterói.' A linha normal da barca passa a 00 me-tos desse ponto e o navio mede 214 metros. Nem as variações do vento podem deslocá-lo diz Mnha, assegurando que no mesmo lugar, em linha, estiveram dois compridos cruzador es «Barro fo» e "Tamandare' sem atrapalhar o tráfego. O grupo-taref a brasileiro parte p ara a OperaçãoUni ta em Salvador, amanha dc manha. Volta dia 5, com os norte-americanos que desfilarão na paada do dia í

PROPOSTAREFORMA DAALFÂNDEGA

BRASÍLIA (Sucursal) — Odeputado Sérgio Magalh.ies(PTB-GB) apresentou projetode lei que introduz modificaçõesna lcl que dispõe sôbre a tarifadas alfândegas. Entre as váriasmodificações, estabelece o au-mento da representação dos tra-balhadores no conselho de poli-Ura aduaneira, que passarA deum pnra seis membros. Alémdisso, estabelece que o conselhoserá presidido pelo ministro daFazenda, que indicará tambémseu substituto eventual.

amigosn^--S^,«f*Y-; '¦':" " '"¦ ¦'¦"•¦ ¦¦ '¦•¦¦¦•:¦¦:¦¦*?:¦• :¦:-¦;¦•¦-; ' "S

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PRIETO CHAMOU OSMINISTROS À ORDEMBRASÍLIA (Sucursal) — O presidente da Comissão

de Finanças da Câmara, deputado César Prieto, emofício ao presidente Ranieri Mazzili, reclamou dos mi-nistros de Estado, a demora na resposta de informa-ções pedidas, dizendo p?.recer-lhe haver "propósitodesmoralizante", em respeitar a lei que conceitua comocrime de responsabilidade a negativa fie parte de au-tortdade executiva em atender solicitações do Con-gresso.

Afirmou que o que vem ocorrendo c mais que de-;aprèço, pois as informações solicitadas, necessárias à

votação das proposições, não são atendidas no prazode 30 dias. Outras nem resposta tiveram ainda e porisso pediu "tratamento reciproco, lhano, ético e res-peitoso". \,

TSE FIRMADE

BRASÍLIA (Sucursal) — OTribunal Superior Eleitoral, porunanimidade de votos, conflr-mou o mandato do deputadoLeonel Brlzola, ao deixar de ro-nhecer, ontem, do recurso 111-terposto pelo sr. Luiz Mendesde Moraes contra a diplomaçáodo parlamentar.

O TSE recusou, também, caí-sar o diploma do deputado Hér-culcs Corria, do PTB carioca.

A beca que o desembargador Peres de Lima usará quando cm atividadeno Tribunal de Justiça, lhe íoi ofertada por amigos, em sur. maioria sóciosda Casa do Ceara .

DEPUTADO

DEFENDE

GALINHAS

BRASÍLIA (Sucursal) — Odeputado Daso Coimbra (PSD— RJ) disse ontem da tribuna1da Câmara que "estamos pa-gando "royalties" para importar novas doenças para a avicultura brasileira". Aludindo;à "guerra das galinhas'' entreios Estados Unidos e o Merca-1do Comum Europeu, advertiu'o representante fluminense sô-lbre o perigo que representaipara as nossas galinhas a im-portação indiscriminada de ma-trizes do aves c ovos de bai-xa linhagem procedentes dosEUA. Referiu-se à reportagempublicada pelo Correio da Ma-nhà a respeito do assunto, cm«ua edição dc 9 dc junho, esalientou que, a partir do fimde 1962 surgiu entre ns avescm São Paulo, Guanabara eEstado do Rio uma nova duen-ça denominada "cnceíalomic-lite", que só existia na Grã-Bretanha, Austrália c EstadosUnidos. Essa doença provocagrande mortalidade, que atin-fc a taxa dc 100*"^ nos pintosdc um » seis dias.

DES. PERES LIM.AEMPOSSADO NO T]

Foi empossado ontem, às 14h, em solenidade rá-pida e simples realizada na sala de sessões do Tni-bunal de Justiça, o desembargador Sebastião Peres deLima, na vaga do desembargador Carlos Manuel deAraújo, que se aposentou.

Após a leitura do juramento, o novo membro doTJ assinou a ata de posse, na presença do desembar-gador Vicente Faria Coelho, presidente daquela côr-te, dos outros trinta membros da Casa c de váriosconvidados.

SIMPLICIDADE

O presidente do Tribunalde Justiça acentuou que acerimônia de posse íoi fei-ta com simplicidade por de-sejo expresso do próprio sr.Sebastião Peres de Lima.

Após a posse, o r.óvo mem-bro do TJ foi cumprlmen-tado por parentes, amigos eintigos funcionários daquelacòrtc, no salão-nobre. Com-panheiros do empossado, emsua maioria sócios da "Casado Ceará", ofereceram-lhe abeca que usará quando ematividade no Tribunal. Aentrega da beca íoi feita nogabinete da 1.» Câmara Ci-vel, cm ato presidido pclojdesembargador Roquete Vaz.

Repórter doCM no Mérito

MilitarO presidente da Repúbli-

ca, Grão Mestre da Ordemdo Mérito Militar, por ineli-cação do ministro da Guer-ra, assinou decreto admitiu-do no Quadro do Corpo deGraduados da OMM. no graurie "Cavaleiro", o jornalistaOetávio dc Castro Filho,nosso companheiro de reda-ção.

Castro Filho é o autor-dasérie de reportagens publi-cadas pelo Correio da Ma-niiâ, cm agosto de 1957, só-bre a "Vida e História cieUnidade-; do I Exército",que a Biblioteca do Exerci-Io editou, vendendo dois milvolumes.

OFÍCIO

O ofício do sr. César Prie-to está assim redigido:

"Senhor presidente,Tenho a subida honra de

dirigir-me a V-. Exa., in-terpretando as manifestaçõesdos nobres membros destacomissão, a fim de solicitaras providências cabíveis, nosentido de receberem os pe-didos de informações formu-lados pelos senhores depu-tados às Secretarias de Es-tado um atendimento maiscondigno com a respeitabi-lidade do poder legislativo.

Em verdade, senhor pre-sidente, o que vem oeorren-do é mais que simples de-sapréço. As informações so-licitadas para que melhoresclarecidas possam ser, co-mo devem, votadas as pro-posições, não têm recebidoqualquer resposta, nem mes-mo no prazo de 30 dias, deque, normalmente, em ou-trás épocas, se valiam as!autoridades chamadas a|prestar os esclarecimentospedidos.

Em razão disto, inúmerossão os projetos pendentes deparecer e sucessivas as re-clamações dos ilustres rela-tores, com inteira justiça,contra esse descaso que, emconseqüência, gera a pro-ernstinação na tramitaçãoregimental.

É, pois, com veemência queapelo para V. Exa. encare-cendo suas enérgicas provi-dências a fim de que se pos-sa solucionar de vez esse as-sunto que carreia para estepoder, frente aos menos avi-sados, as críticas desastrosase tantas pechas que tem sidoassacadas contra o Parla-mento Nacional, pela igno-rància dessa negligência dosórgãos do Poder Executivo.

Faz-se oportuno lembrarque existe lei que conceituacomo crime de responsabíli-dade a negativa da parte deautoridade executiva ematender as solicitações orl-lindas do Congresso Nacio-nal e .entretanto, parece ha.ver propósito desmoralizante em desrespeitar tal preceito legal.

Não se deseja, senhor presidente, senão que haja o]melhor entendimento e a!mais alta compreensão entreios Podêres Legislativo e Exe-cutivo e para tanto impres-icindivel se faz um tratamen-1to recíproco, lhano, ético eirespeitoso.

V. Exa., senhor presidente.;que tão zelosamente, c comitamanho espirito público tenvsabido resguardar a sobera-lnia deste poder, há dc uma;vez mais preservá-lo e man. |tê-lo à altura do respeito econsideração a que faz jús".

JG AFIRMA QUE NÃOVETOU j. QUADROS

O sr. João Goulart disse, ontem, aos jornalistasque nunca sondou o deputado Armando Falcão —quando ministro da Justiça — sôbre a possibilidadede impugnar a candidatura do sr. Jânio Quadros àpresidência. "Se tivesse feito essa sondagem, êle de-veria tê-la denunciado na hora e não três anos após.Quem cala consente..."

Pela manhã e à tarde, o sr. João Goulart esteveno Palácio das Laranjeiras, recebendo ministros epolíticos.

MENTALIDADE

O sr. João Goulart afir-mou no seu discurso (lido elongo) que "precisamos criaruma nova mentalidade ex-portadora; aumentar os ín-dices de produtividade; produzir mais e melhor parapodermos competir lá foracom os que não descuidamum momento desta luta in-ternacional que pode ser pa-cífica, mas que não permitedescanso ou esmorecimen-to".

Disse que o caminho é ár-duo e que também "será pre-ciso derrubar algumas bar-reiras levantadas por velhasestruturas do passado, quenâo se ajustam mais à rea-lidade econômica dos diasque vivemos. Será precisoincutir uma nova mentalida-de, não só nos que produzem,mas até no povo. Não é umamanobra política, mas umanova conquista da cruzadade independência".

AGRARIA

Afirmou que só quando aindústria nacional pudercontar com todas as Imensaspossibilidades do mercadointerno, poder-se-á assegu-rar uma expansão sem pre-cedentes. "Só quando —acentuou — através de umareforma agrária justa, cristão democrática, dezenas dcmilhões de brasileiros, cujopoder de compra é quasenulo, forem incorporados àeconomia monetária do paístornando-se então verdadei-fos compradores". Frisouque esta reforma é uma exi-gência fundamental para aconquista de uma nova eflorescente etapa do nossoprogresso industrial.

TRIBUTOS

O sr. Expedito Machado(Viação) foi o primeiro.Tratou de assuntos relativosao DNOCS c DNER e acer-tou planos para que sejamfirmados contratos de obras,em ritmo acelerado, paraconstrução c pavimentaçãode 14 rodovias ao preço deCr$ 57 bilhões. A segundapessoa a ser recebida, demanhã, íoi o jornalista Sa-muel Waincr.

À tarde, o ministro da Ma-rinha e, a seguir, os minis-

tros Carvalho Pinto e Egídio Michaclscn (Fazenda eIndústria). O primeiro rela-tou detalhes da visita aoChile, para inaugurar agên-cia do Banco do Brasil, comcapital de 3 milhões de dó-lares, destinado principal-mente a financiar exporta-ções mútuas. Adiantou aosjornalistas que, em Santiago,desfez mal-entendidos chile-nos sôbre as intenções daagência do Banco do Brasile disse que haverá grandeincremento cm nosso merca-do com aquele país.

O presidente João Goulartreferiu-sí à diminuta recei-ta de tributos recolhidos, fa-ce à inexistência de uma le-gislação e de órgãos aproprlados a uma economia quecresceu rapidamente e di-versificou-se de maneira ex-traordinária, num país deextensão continental. Sali-entou a necessidade de mo-dificar o atual sistema tri-butário, para evitar que osnovos encargos recaiam ape-nas nos que já pagam ecumprem as leis.

"É evidente — disse —que desaparelhado dos re-cursos que, de direito, lhecabem, não pod.e o PoderPúblico desempenhar as im-portantes tarefas que o paíse a própria indústria estão areclamar do governo. Sem oaparelhamento desta estru-tura arrecadadora, sempreque se fazem aumentos nostributos, terminam pagandoos aumentos os bons contri-buintes, aqueles que nuncafaltam aos seus deveres pa-ra com a Nação. Aquelesque pagam religiosamente

são sempre as maiores vlti-mas dos aumentos que se fa-çam os tributos, para melho-rar a situação do TesouroNacional."

Ao terminar, o sr. JoãoGoulart saudou particular»mente os "modestos e pe-quenlnos industriais" que,nos municípios mais longin-quos, lutam bravamente pe-Io desenvolvimento nacional.

CNI APOIA

Agradecendo, o sr. Harol-do Cavalcanti disse que Ocrescimento da indústriaexige um clima de respeitoà iniciativa privada e às 11-herdades individuais "quepermitirá a continuação dodesenvolvimento". Negoupoder-se atribuir aos indus*triais a elevação dos preço,dos produtos manufatura-dos, pois "os preços são oefeito e não a causa do pro-cesso inflacionário". Citoubenefícios prestados pela in-dústria aos seus trabalhado-res, através do SESI e SE-NAI, afirmando "os homenjda indústria são os mais in-teressados no esforço de es-tabilizaçâo, porque só comela poderemos programarpara o futuro com um mini*mo de segurança". Concla-mou todos ao desarmamentodos espíritos, declarando queo chefe do governo "é o de-positário das esperanças dosindustriais, que, de sua par-te, não faltarão à colabora*ção que deve ao pais".

MANTIDOVETOS AOS

TESOUREIROSBRASÍLIA (Sucursal) —

Reunido ontem à noite, oCongresso Nacional manteverete vetos parciais do pre-sidente da República ao pro-jeto que reajusta os venci-mentos do funcionalismo ei-vil e militar da União.

Entre os vetos mantidosdestaca-se o que atingiu oparágrafo l.o do artigo 5.°que beneficia os tesoureirosincorporando aos respectivosvencimentos o reajusle e oaumento de que tratam csLeis 3.826 da 960 e 4.069,de 962. Votaram sim, istoé favoravelmente ao projetorejeitando o veto, 164 con-gressistas. Votaram não, is-to é, a favor do veto, 104congressistas. O veto íoimantido por não ter sidoatingido o quorum de 2/3necessário a sua rejeição.

Balanço do Grile

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L Sa! adSt»rfí nní* "a,UgUraça0 da agóncia chi^ *> Banco do Brasil e do segundo notícias sobreas meaidas adotadas pare. acelerar o crescimento industrial.

1.*» Caderno - CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

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ARRAIS ACUSA IBA E OCUMENTACom um depoimento de três ho-

ras — suspenso por cansaço do de-poente, e que deverá prosseguir hoje,às 9 horas — o governador de Per-nambuco, sr. Miguel Arrais acusou on-tem o IBAD de promover a distorçãodo processo democrático em seu Esta-

do, derramando quase meio bilhão decruzeiros, conseguido através de doa-ções de empresas estrangeiras.

O governador Miguel Arrais do-cumentou suas acusações com a apre-sentação de documentos, retirados deuma pasta onde afirma possuir cercade 500 provas contra o IBAD.

O DEPOIMENTO

Eis, em síntese, o que íoia ação do IBAD em Peruam-buco. Os detalhes, algunsaté aparentemente insignifi-cantes e miúdos, vós encon-trareis no vasto "dossier1'que reunimos em Pernam-buco: planejamento publicl-tário, movimentação banca-ria, fotos, compromissos as-sumidos do próprio punhopelos candidatos a postos cie-ti vos, declarações, impressos,esquemas, fac-símiles de vá-rios documentos, relação dasviaturas (todas do últimotipo) postas à disposição dacampanha eleitoral, cartas,bilhetes, recibos, notas lis-cais, balancetes — tudo estáreunido no "dossier" que vostrouxe.

t bem verdade que nosfaltam alguns documentosimportantes. O que conse-!?uimos reunir são peças iso-ladas de um "puzzle", de umjogo de armar. Faltam mui-tas peças. Mas o que foi pos-sível reunir aí está. Dá umaidéia de como se exercitoua ação corrutora do IBAD.Da tremenda pressão que seexerceu sóbre o eleitor. Dosrecursos que se mobiliza-ram para derrotar as forçaspopulares e democráticas dePernambuco.

Valeu tudo contra nós: acalúnia, a injúria e sobretu-do o dinheiro.

Quero, por fim, chamar aatenção desta CPI, para arelação de firmas contribuin-tes do IBAD. São 152 ao to-do, segundo a relação apre-endida.

Figuram no documentárioempresas de petróleo, comoa Texaco e a Shell, grandeparte da indústria farma-cêutica estrangeira (Pfizer,Ciba, Gross, Shering, Enila,Bayer), a General Electric,IBM, Coca-Cola, TecidosLundgren, Standard Brands.Companhia de Cigarros Sou-za Cruz, Rcmington Rand,Siderúrgica Belgo-Mincira.Companhia AEG de Elctrici-dade, Herm Stolz, LojasAmericanas, empresas deperfumes Coty, Federaçãodo Comércio do Recife, etrês estabelecimentos banca-rios (Novo Mundo, IrmãosGuimarães e Nacional doNorte). Os nomes dos repre-sentantes dessas empresastambém figuram no do-cumentário apreendido.

Em Pernambuco, o men-tor do IBAD é o próorio ex-governador Cid Sampaio.Sua atuação, nesses seis me-ses depois que transmitiu ocargo, vem sendo paralela àdo IBAD: criar intranqüili-dade em Pernambuco. Ou as-soalhar que existe intran-

qüilidade. Êste é o seu pro-pósito principal.

MANOBRA

As forças do IBAD estãotentando, agora, à vista dasdenúncias, das provas e do-cumentos que a cada dia seavolumam, forjar uma es-tran ha teoria, segundo aqual:

1) é legítimo que gruposeconômicos, para defenderseus interesses, se organi-zem em instrumentos comoo IBAD, IPÊS, etc;

2) é legítimo que os grupos econômicos, através dêsses instrumentos, financiemcandidaturas de vereadores,deputados, senadores, prefei-tos e governadores, compro-metendo-se estes, em troca,a defender os interesses dosgrupos econômicos, apresen-tados como princípios demo-cráticos, que cumpre defen-der e preservar.

3) é legítimo aos cândida-tos receber dinheiro para fi-nnnciamento de suas candi-daturas, pois é cada dia maiscaro o preço de uma eleiçãono Brasil.

Ora, o preço de uma elei-Cão é cada dia mais caro noBrasil, precisamente porqueo preço da corrupção e dosuborno não tem limites.Essa estranha teoria da le-gitimidade da influência dopoder econômico no processopolítico, especialmente noprocesso eleitoral — estriba-dos na qual muitos políticose homens públicos estão con-fessando haver recebido dinheiro do IBAD — essa estranha teoria é uma provade que em matéria de cor-rupçao, de suborno, de trai-ção aos legítimos interessesdo povo brasileiro, já atin-gimos o limite extremo docinismo, da desfarçatez, in-compatível com a dignidadede todo aquele que recebeum mandato popular.

Os forjadores dessa teoria,a quem a corrupção deixousem brios, sem sensibilidademoral, já não podem nemmesmo perceber que, se osgrupos econômicos financiame compram candidatos, é pa-ra deles exigir, uma vezeleitos, privilégios e favoresvergonhosos, favores e privi-légios que lhes devolvem,com lucros fabulosos e qua-se inacreditáveis, o dinheiroempregado nas campanhaseleitorais. E fingem esque-cer que é em conseqüênciadessas negociatas que nossopovo a cada dia paga maiscaro o pão com que se ali-menta, a casa em que moraa roupa que veste.

ESTADO DA GUANABARASECRETARIA DE FINANÇAS

DEPARTAMENTO DA RENDAIMOBILIÁRIA

LOTE 6 — VENCIMENTO:28 DE AGOSTO DE 1963

EDITALO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DA RENDA IMO-BILIARIA fai saber que ja foram distribuídos ai guiaipara pagamento dos Impostos predial, territorial t taxasdo exercício de 1963 — LOTE 6 — e que o praio para pa-gamento sem multa da primeira cota vencerá no próximodia 28 de agosto, em virtude da prorrogação determinada

pelo Decreto E n.° 2, de 17 de iunho de 1963.Os contribuintes que, por qualquer motivo, não rece-b-rem as guias deverão procurá-las no Serviço de Corres-

pondêncla do D.R.I., na Rua Santa Luila, 11, sala 219.A falta de recebimento da guia a domlcllo NAO DADIREITO A NOVO PRAZO, conforme determina o art. 21do Decreto n.° 9.179, de 15 de março de 1948.O Imposto poderá ser recolhido em quatro parcelas,mas se o contribuinte pagar todas elas de uma só vei,dentro do praio de vencimento da primeira cota, terá odesconto de 10%.Quaisquer esclarecimentos sóbre alterações dos valo-res tributados prediais poderão ser obtidos, verbalmente,

no Serviço de Vistoria Fiscal do D. RI., a Rua Santa Lu-zla, 11, sala 247, entre 8,30 e 18,30 horas.As reclamações sóbre lançamentos prediais serão, tam-

bém, atendidas verbalmente, desde que o Interessado apre-«ente uma planta ou um "croquis" do prédio.

Rio de Janeiro, CB, 22 de agosto de 1963ary rocha moretzsohn

diretor54176

E o que é mais grave: ávi-dos de dinheiro e mais di-nheiro, insensíveis aos pro-blemas de seu povo e à so-berania de sua pátria, osforjadores e os aproveitado-res desses instrumentos edessa teoria já pouco se im-portam de vender seus vo-tos e suas consciências — ecom isso nossa independer.-cia e nossa soberania — agrupos econômicos interna-cionais, que outros nâo são,nem poderiam ser, os finan-ciadores do IBAD, os pro-motores da corrupção.

GRUPOS

Os grupos econômicosautenticamente n a c i onais,esses nem estão interessadosem financiar o IBAD nemteriam os rios de dinheiroque têm e acintosamente os-tentam os grupos internado-nais. Seu dinheiro provém definanciamentos do Banco doBrasil e de outras agênciasgovernamentais de crédito;seu interesse deve ser o dedesenvolver nossas possibili-dades de produção e de ri-queza, em benefício do bem-estar de nosso povo e jamais,o de leiloar nossas riquezase nessa vergonha nas bolsasinternacionais da corrupçãoe do suborno.

Por tudo isso é que é ne-cessário e é urgente, em no-mo de nossa honra nacional,que esta Comissão de Inqué-rito diga, com todas as le-trás, que é crime dc altatraição:

1) a organização, no ter-ritórlo nacional, de agênciasinte rnacionais de pressãoeconômica sobre nosso pro-cesso político e administrati-vo, tais como o IBAD, IPÊS,etc;

2) quo é crime de altatraição deixar-se subornar,sob qualquer pretexto, poressas agências. E suborno,no caso, é a tradução do eu-femismo /itianciamento, acuja sombra os traidoresquerem passar por bons mo-ços inteligentes.

DEMOCRATA"Sou democrata e nacio-

nalista. Por isso, venho de-por perante a Comissão deInquérito, na esperança deque sejam tomadas medidasefetivas para coibir a inter-ferência do poder do dinheí-ro no processo eleitoral.

Entendo que democracia éo governo do povo e não degrupo ou de parcelas da po-pulação. Sendo assim, as elei-ções já seriam falhas por-que delas não participammilhões de brasileiros anal-fabetos. Numa cidade de ummilhão de habitantes, comoo Recife, votam apenas 10%,e do processo de escolha dei-xa de participar, exatamen-te, a população mais neces-si tada. Em municípios ondedomina o latifúndio cana-vieiro, vota pequena parce-Ia dos habitantes da cidadee poucos trabalhadores docampo. Não chega a 107» onúmero de eleitores nos en-genhos, onde a maioria quesabe ler é composta, assimmesmo, dos administradores,barraqueiros, cabos, etc.

A grande massa de nãovotantes, por conseguinte, nopais inteiro, é a mais mise-rável, a que exerce maiorpressão social, nas cidades ono meio rural. Não partici-pando do processo de escolhados representantes nas di-versas câmaras, excluída doprocesso político, fica à mor-cê do paternalismo de ai-guns, da reação de outros eda indiferença dos que nãovêem os problemas sociais,porque não querem ou por-que não têm oportunidade deconhecê-lo, em toda a suaextensão.

Os que não votam, são ho-mens e mulheres, como todosos demais, brasileiros comonós, mais carecidos de falardo que os que conseguiram oprivilégio da fortuna ou dosaber, porque mais necessi-tados. A sua exclusão doprocesso de escolha dos diri-gentes é injusta e negativapara a preservação da pró-pria democracia, se os quedecidem não se capacitamda existência dos não elei-tores e ignoram as reformasque precisam ser feitas emseu beneficio.

Essa distorção do proces-so democrático, em decor-

Erontex será o primeiro no Canal 2WÊ Êt MM ___\%\W:' yv-^^ mm _\A_ í_f * - >,f"' 'f^ffljjMM ___\ _\

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Acusação e prova

O governador Miguel Arrr.vs diante da CPI

rência da estrutura legal dopaís, se não é aceitável, temque ser, pelo menos, com-preendida e sem dúvida,tolerada. Isso decorre, po-rém, da esperança de quoos próprios dirigentes reco-nheçam a necessidade dasmudanças e as realizem,usando as próprias condiçõesque a Constituição cstabele-ce para tanto.

Há os que assim pensame nãn dispõem dos meios pa-ra fazer. Há, também, osque pensam exatamente ocontrário, isto é, os que pre-tendem conservar os privi-légios, a qualquer preço cde qualquer forma. Comodispõem de meios, passarama se organizar e a utilizartodos os recursos para de-formar o nosso já precáriosistema eleitoral, através deestranhas organizações, co-mo o IBAD, cujos recursosnão se sabe de onde proce-dem.

TÍTULOS RETIDOS '

Foi, agora, iniciado umprocesso para apurar a re-tenção de títulos eleitoraisna zona pobre de Recife, on-de se acaba de derramar di-nheiro, cobertores e sandá-lias, visando a distorcer opleito municipal que vemde ser realizado.

ANEXO NÚMERO UM

Frutuoso Osório Filho: dlnheiro recebido por via bancaria:

Cr$

30-5-62 2.240.000,0016-7-62 10.000.000,0027-7-62 10.000.000,008-8-62 15.000.000,00

15-8-62 25.000.000,0028-8-62 10.000.000,0030-8-62 25.000.000,0010-9-62 25.000.000,0024-9-62 60.000.000,0025-9-62 20.000.000,0027-9-62 40.000.000,0028-9-62 40.000.000,001-10-62 25.817.100,00

A primeira mensagem publicl-tAria. « -er tmru-mlttd*. pei» TVExcelsior, Cana' 2. durantte a•stríla da nova emissora cariocaI* t*l-Ttí&o, a r-alt-ax-«e no

próximo d:» 1 de setembro, teráo patrocínio de "Erontex**. Nafoto, o Sr. Eron Alve» de Oli-veira. Presidente ú* "Eron In-dó-trla e Comércio de Tecido*

S.A.**, quando aaslnava o con-trato com o Canal 2. tendo aolado o Br. Felicio Maluhy, Dl-retor da TV Excelsior.

63431

TOTAL 308.057.100,00

DISTORÇÃO

Esse tipo de influência vi-sa, sem dúvida, às camadassemi-alfabetizadas, não cs-clarecidas que a extrema ne-cessidade tornou imediatis-ta. A mão de família tem queresolver naquele dia ou jádevia ter resolvido multoantes problemas que angus-tiam sua família: a falta deroupa para os filhos, o alu-gucl do mocambo que atra-sou alguns meses e toda asérie de aflições que n;"o per-mitem"uma prolongada cs-pera pelas reformas d;2 base,pela liquidação do desemprê-go e pela estabilização docusto de vida.

Os democratas insistem rmpregar ao povo a necessida-de de reformas que possamresolver a situação do pais.como único caminho válidopara n desenvolvimento embenefício de todos. Enquan-to isso, o.s grupos mais re-trógrados procuram, a trocode dinheiro, confundir c mis-tificar e. sobretudo, contro-lar e dominar os meios dedivulgação, alguns dos quaissó conseguem se manter in-dependentes graças a condi-ções especiais. Além disso.como ocorreu no Recife e es-tá sendo apurado pelo TRE,procuram influir nas ca-madas mais pobres acenan-do com imediato, que nada

resolve, mas, que aparececom a força de um pão dian-te de um faminto.

Essa distorção dos fatos secomprova através do que setem dito de Pernambuco nosúltimos tempos. Fala-se emintranqüilidade, em agitaçãoe chovem ns acusações ao go-vêrno de pretender prorno-vê-la, quando nos esforçamos exatamente em promover a pacificação. A maiorprova disso é o entendimento, jamais feito, entre usinciros e trabalhadores docamno, que acaba de ser rea-lizado.

Se tudo continuar dessaforma, teremos cada vez me-nos condições de falar e ademocracia se afogará na co-moção. Isso é exatamente oque pretendem os golpistasque sempre lutaram contraela.

Na esperança de que a CPIirá apurar, denunciar ao oo-vo e à Justiça a interfcrèn-cia do poder econômico nospleitos, é que aqui me en-contro para propfar esclarc-cimentes c fornecer os ele-mentos de que disoonho. sô-bre o pleito de 62, cm Per-nambuco.

A documentação de quedisoomos é incontestável.

Estribados nn sigilo ban-cario, os responsáveis pro-curam esconder a origem dodinheiro, os gastos imodera-dos c suas finalidades.

Aqui estão entretanto nsprovas.

PODER ECONÔMICO

Nunca, em qualquer tem-po se mobilizaram em Per-nambuco recursos financel-ros tão compactos, como nacampanha eleitoral de 62,visando a eleger um rcore-sentante do poder econômi-co oara o Governo do Estado.

A batalha que ganhamoscontra o sr. .Tono Cleofas foia mais ásnera e renhida deouantas já se travaram emPernambuco.

Do lado do representantedo poder econômico, todos osrecursos foram utilizados: daintrica à calúnia: da tentatl-va a calar a nossa voz àcompra desbragada de cons-ciências.

Armou-se, em Pernnmbu-co, nos meses que antecede-ram n outubro de 1962. amais brutalmente dispendio-sa máquina publicitária dequ^ se tem notícia no Estado.

Para se ter uma idéia doque sc passou, basta lembrarum fato, ainda dos dias ini-ciais da campanha.

Quando o então governa-cor Cid Sampaio, preferiu onome rie um de seus secre-tários, o sr. Paulo Maciel, aodo sr. _.Toão Cleofas, afãs-toti-sc êste, num recuo es-Iratégico, oara uma de fitasfazendas, na cidade de Vitó-ria de Santo Antão. F du-rante ouinze dias a fio, oRecife foi coberto, de distl-cos, cartazes, faixas, com umúniro slogan "O povo gostad« Cleofas". Durante quinzedias a fio, em todas as es-tações de rádio, sem exce-cão. de manhã, de tarde, denoile. de madrugada, trans-mitiu-se de cinco em cincominutos, o slogan invariável:"O povo gosta de Cleofas".

Ern quase a propapnndssubliminar...Mas o povo terminou mes-j

mo não o elegendo.Já então se tinha mobili-

zado, c atuava desenvoltn-mente, com todas os largosrecursos de que pôde dispor,para atirar-se contra mim e

eleger, íôsse de que modofosse, o meu adversário, es-sa monstruosa máquina decorrupção eleitoral se tornouconhecida pela sigla triste-mente famosa de IBAD ochamado Instituto Brasileirode Ação Democrática.

PROPAGANDA

Dinheiro em larga escala,veículos do último tipo,equipados com alto-falan-tes, contratos fabulosos comjornais, estações de TV eemissoras de rádio, ofertasgenerosas em dinheiro evasto material de propagan-da a quantos candidatos àdeputaçao federal ou esta-dual formassem ao seu ladotudo íoi utilizado com pro-digiosa liberalidade.

Nada se poupou.Não se poupou sequer o

padre V/anderlcy Simões,meu atual secretário daAgricultura. Panfletos men-tirosos, acusando-o de deso-bedecer ao Arcebispo, íoramespalhados à larga.

Depois do pleito, conse-guimos reunir alguma do-cumentação esparsa, frag-mentária, da ação do IBADem Pernambuco. Tudo issoforma um compacto "dos-sicr", reunido cm dois vo-lumes, que ora vos trago,para que o examineis, con-íronfando com o que já con-seguistes.

O superintendente, emPernambuco, do InstitutoBrasileiro de Ação Democrâ-tica, ern o sr. Frutuoso Osó-rio Filho, que lá permane-ceu durante toda a campa-nha. Com procuração ampiapara atuar em Pernambuco,os srs. Ivan Hasslocker,Carlos Lavinio Reis e Bar-thelmy Beer, diretores daS. A. Incrementariorn deVendas, com sede n Rua Ma-rechal fâmara, 271, 8° an-dar, grupo 801. o sr. Fru-tttoso Osório Filho movi-mentou. cm Pernambuco,entre .10 de maio de 62 a1.° de outubro do mesmonno, nada menos do CrS...308.057.100.00: e possível-mente mais CrS 107.000.000,00, de que temosalgumas referências (v. ane-xo n.° 1).

O coordenador-geral da"Promotion" cm Pernnmbu-ro, coronel reformado As-trogildo Correia, movimen-tou, só no Banco Mineiro dnProdução, exatamente CrS63.359.247,60. Canhotos de46 cheques encontram-se nadocumentação reunida.

Uma figura secundária,como o sr. Adeildo Couti-nho Beltrão, movimentou, sóno Banco Mineiro da Pro-dução. CrS 26.720.000,00.Em denoimento anexo à do-cumentação, o sr. Adeildoinformou que também mo-vlmcntou recursos financei-ros de vulto no Banco Na-cional do Norte.

* * *i

Estas são algumas das fi-guras que controlavam os re-cursos financeiros do IBAD,dn "Promotion" e da ADEPtm Pernambuco.

A ADEP, subsidiária doIBAD. deu ajuda financeirae cobertura publicitária atra-vês da imprensa, rádio e TV,e ainda por meio de faixase cartazes, a sete candidatosa deputado federal e a trintac um candidatos a deputadoestadual.

Elegeram-se, com ajudario IBAD, os deputados íede-rais Costa Cavalcanti. Au-gusto Novaes, Aldo Sampaio,Arruda Câmara, José Mariae Aurino Valóis. Não se ree-

legeu, apesar da ajuda, o ex-deputado federal José Lo-pes de Siqueira Santos.

Elegeram-se para a As-sembléia Legislativa, comajuda do IBAD, quatorzedeputados estaduais: Antô-nio Correia, Felipe Coelho,Suetone Alencar, OlímpioFerraz, Francisco SampaioFilho, Antônio Luiz Filho,Draiton Nejaim, OlímpioMendonça, Antônio BarretoSampaio, Elias Libãnio,Adauto José de Melo, Antô-nio Farias e Audemar Fer-raz. Não se elegeram, apesarda ajuda do IBAD, os candi-datos Aderval Torres, Agri-pino Almeida, Luiz Olivei-ra, Álvaro Costa Lima, Cio-domir Moreira, Arnaldo P.Oliveira, José Emídio Lima,Justino Alves Bezerra, Cló-vis Correia, Antônio PintoRamalho, Francisco de AssisBarros, Jurandir Barros, Dl-dimo Guerra, Constâncio Ma-ranhão e Francisco Falcão.

Para se ter idéia da lar-gueza de recursos que oIBAD ostentava, bastará di-zer que o Sr. Lael Sampaio,irmão do governador CidSampaio, recebeu, de uma sóvez, através do cheque n°78.43.93, contra o Banco MLneiro da Produção, a impor-tância de cinco milhões decruzeiros. Cheque emitido a30 do julho de 62.

ATÉ CLEOFAS

Até o candidato João Clcó-fas pessoalmente, sacou doIBAD: dois milhões. Chequeref. 35, série XXVIII, n°64.74.02. Emitido a 4 de se-tembro de 1962.

As verbas utilizadas naimprensa, no rádio e na TVforam amplas.

Para íazer o jogo do sr.Cleofas, o sr. Rui Cabralprodutor do programa sema-nal "Cadeira de Engraxate".na TV Canal 2 (Rádio Jor-nal do Comércio), recebeudo IBAD um milhão de cru*zeiros. Ver documentaçãoapreendida, o seu programa,ao lado de outros três, figu-ra com a classificação dt"negociável".

O produtor de TV. Fer-nando Castelão ("Você faz oShow" — Canal 2) recebeudo IBAD CrS 200.000,00 sò-mente para declarar que iavotar no sr. Cleofas.O sr. Severino Barbosa, doDramas da Cidade", trans-mitido pelo Rádio Clube dePernambuco, recebeu doIBAD, somente no més deagosto de 62, a quantia deCrS 670.000,00.E até no interior do Esta-do a ação corruptora do IBAD

se íêz sentir. No programade aniversário da Rádio Di-fusôra de Caruaru, GeraldoLiberal e Florisa Rossi roce*beram CrS 30.000,00 para de*clararem. pura e simplesmen-te, que iam votar no sr..Cleofas.

Há muitos outros jornalis-Ias, produtores e artistasde rádio e TV que poderiamser incluídos nesta relação ecujos nomes figuram no do-cumentário apreendido.

Quero ressalvar que os no-mes citados são dc pessoal(a lista total é ampla) quareceberam dinheiro irregu-larmente. Alguns jornalistase radialistas prestaram ser-viços profissionais no "bu*reau" eleitoral do candidato,e nao podem ser incrimina-dos. Contra estes últimos, emnúmero aliás reduzido, nadana que argüir.

AMARAL: PSD SAÍUCOESO DA REUNIÃO

_ Afirmando que a reunião de anteontem, em Bra-sília, do PSD, não foi convocada para que o partidooficializasse o rompimento com o governo, o sr. Ama-ral Peixoto disse a um grupo dc jornalistas que saenganaram, mais uma vez, os que julgavam que opessedismo iria sair da reunião cindido. A nota ofi-ciai, aprovada por unanimidade, traduziu o equilf-brio c a serenidade do partido.

Salientou o sr. Amaral Peixotoque nenhuma outra reunião foimais democrAUca do que aquela.Só não falou quem não quis etodos tiveram ensejo de desa-bafar suas mágoas e seus ressen-tlmentos. No fim, porém, aca-bou prevalecendo o equilíbrio,espécie de tônica da mentalidadepessedista.

CONJUNTURA

Mesmo as criticas mais durasao governo, não chegaram a em-panar o brilho da reunião, umadas mais longas de quantas temo PSD realizado, o objetivo doencontro foi o dc examinar aconjuntura nacional c ouvir asopiniões dos correligionários sô-bre temas da atualidade. Findoo encontro, o sr. Amaral Pei-xoto seguiu para o Palácio, afim de pôr o sr. João Goularta par de tudo quanto se pro-cessou e para manifestar a opi-nlão do grêmio acerca dos pro-blemas focalizados.

ANÁLISE

Fazendo, para os jornalistas,uma análise da reunião, disseque, embora considerasse pesso-nlmente "exagerada" a opiniãodos que sustentam que o pais co regime cstão A beira de acon-teeimentos imprevisíveis, nãopodia deixar de observar que amaioria dos pronunciamentos ou-

idos teve, sem dúvida, a marcada inquietação de que são re-flexos os rumores dos últimosdias. E o partido, por uma quês-tão cie fidelidade ns Instituições,queria aproveitar a oportunidadepara dizer alto e bom som queseus compromissos são com o

regime que se apoia e sy for-talecc com o exercício da vidapartidária. Constatou, na suaconversa com o sr. João Gou-lart, que o ponto de vista pre-sidencial era o mesmo do PSD.

DEFINIÇÃO

Instado a definir "o porquê"da advertência contida clara,mente no texto da nota oficial,o sr. Amaral Peixoto explicouque o partido com isso deseja-va apenas tomar posição em fa-ce das conjecturas o para de-monstrar, sem subterfúrglos, qu«não concorda com qualquer pro-Pósito agítaclonista, venha deonde vier e parta de onde par-tir.

ATUALIZAÇÃO

A convocação de uma conven-Ção nacional, ainda para o de-correr dêste ano, foi classificadapelo presidente do PSD como"necessidade

que o partido tempara atualizar sua posição em fa-ce das diferentes questões queagitam o panorama nacional". Areforma agrária será um do»itens da agenda a ser prepara-da por uma comissão especial,depois que o Diretório Nacional,no exercício de sua atribuiçãoespecífica, houver por bem aco-lher o pedido que lhe foi formu-Indo na reunião de ontem, t pro-Vável que, nessa convenção, opartido aproveite a oportunida-de para deliberar sóbre outrosassuntos de importância, comoo da campanha presidencial e aprópria revisão da "Declaraçãode Brasília", documento aprova-do na IX Convenção Nacional,realizada entre 15 c 17 de mar-ço do ano passado e que infor-mn e instrui o pensamento par-tldário relativamente a váriosproblemas palpitantes.

AVISO AOS CONSUMIDORESDE ENERGIA

Para expansão e melhoramento ria rede de distribuindodc energia elétrica, e segurança do pessoal que realiza essaserviço, torna-se indispensável interromper o fornecimentode eletricidade nos seguintes logradouros:

AMANHA34/8/1963 (SÁBADO)

ZONA NORTEPeríodo aproximadamente das 18 As 16 hs

TMUCARUAS: Abreu Vieira. Alves Câmara. Ângelo dos Heis, Cae-

tano de Campos. Conde Bonfim, Condeuba, Coronel Arls-tarcho Pessoa, Custódio Corrêa, Dr. Catrandi. EduardoXavier, Fontes. Castelo, Iraçu, Marechal Pilsudskl, RochaMiranda, Sáo Miguel. Sáo Rafael.

ESTRADA: Velha da Tijuca.AVENIDA: Edison Passos.

SUBÚRBIOS DA CENTRALPeríodo aproximadamente das 12 ás 16 hs

IlEODORORUA: SAo SebasUfio (terreno do Ministério da Guerra —

DCMB).Período aproximadamente das 12 ás 17 hi

IRAJARUAS: Bacanga, José Borgci. Particular, Sabino Barroso.ESTRADAS: do Colégio, do Furáo.AVENIDAS: Automóvel Clube, Monsenhor Félix.

Período aproximadamente das 12 As 16 hsACARIRUAS: Açoirama, Afonso Terra, Cairé. Cerrito. Dois. Gruma-

tá, Gualriba. Guajara, "I". Ipucra. Magiqul. Mandloré,Manoel Antônio de Andrade, Matura, Porto Batista, Sei-vai. Tapuiara.

ESTRADAS: de Botafogo, Joáo Paulo.PRAÇA: Acari.AVENIDA: Automóvel Clube.

ESTADO DO RIOPeríodo aproximadamente das 12 As 16 hs

NOVA IGUAÇURUAS: Luiz Lima. Professor Pariz. Vicente Silva Júnior.AVENIDAS: Getúlio Vargas, Governador Amaral Peixoto.

RIO LIGHT S. A.Serviço de Eletricidade e Carris

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l.o Caderno — CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de W63

TENSAS AS RELAÇÕESDOS EUA COM VIETNAM

Baionetas para os budistas

HABEAS CORPUS PRÓJIMENEZ JA PEDIDO

Caracas (FP-UPI-CM) — O advogado José Col-menares apresentou ontem um pedido de habeas-corpuspara libertar o ex-ditador Marcos Perez Jimenez, soba alegação de que a Corte Suprema não tem jurisdi-ção sobre um ex-presidente, e íèz um protesto contrao fato dos advogados não terem obtido permissão paravisitá-lo na prisão de San Juan do los Morros.

A Corte Suprema ainda não decidiu a data doinício do julgarnneto de Jimenez, acusado de malvcr-saçáo de íundos públicos durante sua permanência nopoder, mas soube-se extra-oficialmente que êle serátrazido a Caracas.

FAMÍLIA

Diversas gestões estão sen-do feitas ante as autoridadescie _ imigração dos EstadosUnidos e o consulado vene-uielano em Miami, para per-mitir que a sra. Flor Chal-baud de Perez Jimenez via-je à Venezuela, onde desejaacompanhar o julgamento domarido.

Desde a sexta-feira passa-da, quando Perez Jimenez

foi extraditado de Miami,sua mulher vem tentandorealizar a viagem, sem obtera documentação necessária.A secretária da sra. JimenezGilma Arevalo, informou áimprensa que as noticias re-cebidas pela familia são deque o -general é aparente-mente bem tratado", e que,quando viajar, D. Flor irácom sua filha mais velha,Margot, e o genro, um norte-americano.

Saigon, Washington, Londres, (AP-UPI-FP-CM)— O governo do presidente Ngo Dinh Diem pareciaeslar-se encaminhando, ontem à noite, para um cho-que diplomático direto com os Estados Unidos, pro-tetor financeiro e aliado militar, que treinou as tro-pas vietnamitas para combater os comunistas e, ago-ra, está vendo-as lançadas de forma drástica e vio-lenta numa perseguição religiosa contra budistas.

Espera-se troca de fortes palavras quando Diemse entrevistar com o novo embaixador norte-ame-ricano, Henry Cabot Lodge, porque apesar da che-gada dêste a Saigon e da declaração dos EstadosUnidos que condenam as violências de Diem os co-municados do governo indicavam que o regime prós-seguirá no caminho traçado de repressão violentacontra os budistas.'O

ministro do Exterior do Vietnam, Vu VanMau, renunciou hoje a seu posto e raspou sua cabe-ça no estilo de um monje budista, depois de pedirpermissão a Diem para ir à índia numa romariabudista.

ISRAEL AMEAÇA AGIRPOR CONTA PRÓPRL

Jerusalém, Israel (UPI-AP-CM) — Israel amea-çou, ontem, agir por sua própria conta a menos queas Nações Unidas detenham a "agressão síria" e pre-veniu, em uma resolução, que exercerá seus direitossoberanos de defesa.

O mundo árabe, habitual-mente dividido, estreita suasforças para fazer frente à"premeditada agressão israe-lense". A Síria pede aosmembros da Liga Árabe quese preparem para "todas aseventualidades possíveis". ARAU anuncia que suas fôr-ças estão em estado de aler-ta. O Iraque adotou, ante-ontem, medida similar, e aJordânia o a Arábia Sauditaprometeram seu apoio.

NAÇÕES UNIDASO Conselho de Segurança

das Nações Unidas foi con-vocado para uma reuniãohoje, às 16h (hora de Brasi-lia), a fim de considerar osúltimos choques armados nafronteira de Israel e Síria.

O embaixador Sivert A.Nielsen, da Noruega, que és-te mês preside o Conselho,sugeriu que a reunião se de-dique exclusivamente a re-ceber as queixas dos dois go-vernos. Estes solicitaramuma reunião urgente doConselho, acusando-se nau-tuamenle de agressão. O dc-bate sobre as queixas da Si-

BANCO BOAVISTA S. A.Um» completa organização

bancária 3051

Banco do Comércio S/AO mais antigo desta praça.mwmwmmammmmm

ria e-de Israel provàvelmen-te começarão segunda-feira.

AÇÃO RÁPIDAO delegado principal de

Israel junto à ONU, MichaelS. Comay, pediu uma rápidaação do Conselho de Segu-rança, dizendo ter notícias deque os sírios iniciaram umtiroteio contra os israelen-ses nas colônias agrícolas is-raelitas de Dardara e Ash-mora, na zona central des-militarizada.

A queixa de Israel à ONU,apresentada terça-feira, di-Ãia que pelo menos dez sol-dados sírios cruzaram a 11-nha na zona desmilitariza-da e mataram dois agricul-lorcs israelenses que esta-vam num trator.

Por sua vez, a Síria, queapresentou sua queixa naquarta-feira, disse que navéspera, 15 carros blindadosde Israel fizeram disparosda zona desmilitarizada con-tra os sírios.

CALMAO vale do Jordão Superior,

ao Norte do mar da Galiléia,que fora cenário de choquesterrestres e aéreos na terça-feira, permanecia calmo on-tem. Também não houve in-formações sobre incidentesao longo da fronteira de 112quilômetros que separa aSíria de Israel.

MARCOS VOLTE,TUDO BEM.

CARVALHEIRA

REAÇÃO ASIÁTICA

Além das condenações doPapa e dos Estados Unidoso presidente Diem enfrenta,agora, uma reação de paísesasiáticos de grande populaçãobudista, os quais projetamuma conferência para consi-derar as medidas a tomar. O"premier" da Tailândia, ma-rechal de campo Sarit Tha-narat, disse que seu paísgostaria de ser a sede daconferência e a "première"do Ceilão, sra. SirimavoBnadaranaike, convocou osembaixadores da Birmânia,índia, Tailândia e Japão pa-ra tratar do mesmo assunto.O governo real do Cambod-je transmitiu pelo rádio umadeclaração dizendo que sesentia "horrorizado com asclvajaria perpetrada pelogoverno de Saigon contra osbudistas e que os últimos fa-tos sangrentos aumentam aameaça de uma guerra reli-giosa em todo o sudeste daÁsia".

FIRME DOMÍNIO

As forças armadas estabe-leceram um firme domínioem todo o país para implan-tar as enérgicas restriçõesditadas por Diem com o pro-pósito de eliminar a oposi-ção budista ao seu governo epoliciais e soldados, de baio-netas caladas e máscaras con-tra gases, foram postados emlugares estratégicos de Sai-gon, enquanto prosseguiamas prisões de suspeitos.

Um porta-voz do governodisse a funcionários norte-americanos que foram pre-sas mais de 1.000 pessoas.

Embora o governo tenhanegado que haja mortos, tes-temunhas presenciais disse-ram que um monge foi mor-to no Pagode de Xa Loi,quando as tropas o atacarame fizeram soar os gongos pa-ra abafar os gritos das víti-mas e calcula-se que em ou-tros pagodes o número demortos vá a cinco ou seise o de feridos a mais de30.

0 comércio lojista comunica aopúblico que encerrará suas alivida-des hoje, sexta-feira, dia 23, às 12horas (meio-dia).

Sindicato dos Lojistas;Clube de Diretores Lojistas;Sindicato do Comércio Ajacadista deGêneros Alimentícios;

Sindicato do Comércio Varejista deGêneros Alimentícios. 51813

CENSURAA censura à imprensa e

aos meios de comunicação édas mais severas e o cor-respondente da AP, MalcolmBrowne, passou pelo telefo-ne para Tóquio um despa-cho com frases freqüente-'mente interrompidas, indi-cando nas interrupções onúmero de palavras risca-das pela censura, mas mes-mo assim conseguiu trnsmi-tir que o governo de Saigoncortou as comunicações te-iefônicas entre a Embaixa-da dos Estados Unidos e ai-gumas de suas missões emoutros pontoj da cidade.

FINS POLÍTICOS

Uma declaração dada pela

Agência de Imprensa do go-vérno diz que o regime deDiem não tolerará por maistempo "a exploração das re-ligiões para fins polfttcjs oua transformação dos pagodescm centros de agitaçu), pro-paganda, terrorismo e con-fabulações".

Por sua vez o chefe da po-lícia de segurança, Ngo DinhNhu, irmão mais novo deDiem, disse pelo rkV.o queos budistas haviam-se -'con-iluiado para sabotar a se-gurança nacional, levandoarmas para os pagodes e es-tabelecendo ali campos dcrecrutamento e treinamentopara organizar um golo,'» deEstado".

RENÚNCIA

Tian Van Chuong, embai-xador do Vietnam do Sul,nos Estados Unidos, renun-ciou ontem ao seu posto porc<-'tar em desacordo com apolítica seguida por seu go-võrno e enviou telegrama aDiem dizendo:

— Lamento apresentar arenúncia a V. Exa., mas nãoposso continuar representan-do um governo que não a:en-de meus conselhos e que de-saprovo.

Chuong é o pai da senho-ra Ngo Dinh Nhu, cunhadado presidente Diem, conside-rada como uma das figurasmais poderosas, senão amais poderosa, dos bastido-res do governo. A senhoraNhu tem se destacado porsuas críticas abertas contraos budistas e recentementedisse que aplaudiria um"outro assado de monges".Nessa ocasião, o embaixadorChuong emitiu uma declara-ção, nos Estados Unidos, di-zendo que as observ ações desua filha não representavamos pontos de vista do govêr-no vietnamita.

DESCONTENTAMENTOChuong sentiu-se descon-

tente com as incursões vio-lentas, da meia-noite do dia20, contra os pagodes deSaigon c disse:

, — A questão não está emsilenciar os monges a todocusto, atacando-se inespera-damente durante a noitecom armas e granadas, semrespeito algum por seus san-tuário.s c sim em remediar odescontentamento geral quese manifesta nas vozes dosmonges e dos numerososprofessores e estudantes naUniversidade de Hue, inolu-sive na de seu reitor cato-lico.

A secretaria do ForeignOffice disse ontem que o go-vêrno britânico, em estreitacomunicação com o dos Es-tados Unidos, está acompa-nhando com "grande aten-ção" a tensa situação do

I Vietnam do Sul.

Os soldados vietnamitas patrulham de baioneta calada as ruas de Saigon (à capital) e Hue enquanto a tensão aumenta. A chegada do novo embaixador norte-americano, Henry Cabot Lodge pode

BRASIL PROPÕE PACTO GERAL

CIENTISTAS TÊMRESERVA AO ACORDO

Washington (AP-CM) — Dois especialistas emenergia atômica, Lewis L. Strayss e Willard F. Libbyapresentaram ontem restrições ao acordo nuclear, masacham que êle deve ser ratificado pelo Senado ameri-cr.no.

"Aquiescência preocupada"foi como Wilfard Libby, presi-dente da Comissão de'EnergiaNuclear dc 1954 a 1959, descre-veu seu ponto de vista na audi-ência das três comissões do Se-nado: "é um assunto muito di-fícil, disse, mas se eu fosse se-nador provavelmente votariapela ratificação do pacto".Libby recomendou aos sena-dores que "examinem à vonta-de" se a possessão dr.s bombasde 100 megatons dá aos russos"uma vantagem dominante".

CANAL EM PANAMÁStrauss, presidente da Comis-

são de Energia Atômica de 1953a 1958, foi mais severo e nãodeixou dúvidas de que se opõeà ratificação, mas admitiu queo Senado o aprove logo. Depoisde confessar temer uma armadi-lha dos soviéticos, Strauss exor-tou o Senado para que insistanas seguintes precauções: quehaja liberdade para "construircanais e outras obras pacíficas"

tanlo no território americanocomo uo dos países amigos quesolicitarem.

REQUISITO ESTRATÉGICOStrauss disse que um canal

no níver do mar, através doistmo do Panamá é "um pro-vávcl requisito estratégico emvista da vulnerabilidade do Ca-nal do Panamá com suas com-partas e estreitos canais". Masacrescentou que o tratado proi-biria essa construção por ex-plosõcs nucleares, a menos queo Senado acrescente essa re-serva.

Reforçando o desejo deStrauss de que os Estados Uni-dos fiquem com a liberdade deutilizar armas nucleares paraajuda de seus aliados, o sena-dor John Sp-arkman, democra-ta do Alabama. fêz constar cmata uma opinião do Departa-mento de Estado e disse que otratado "não imporia limitaçãoalguma ao uso de armas nu-cleares por partes em guerra".

Genebra (AP-CM) — 0 embaixador brasileiro àConferência de Desarmamento, Josué de Castro, pro-pôs ontem que seja estudado um tratado multilate-ral de não-agressão que não esteja limitado aos doisblocos principais, mas aberto a todos os países domundo.

"A delegação brasileira acredita, disse o embai-xador, que um semelhante pacto poderia ajudar adissolver mais rapidamente as dificuldades ideológi-cas e políticas que impedem uma rápida e lógica so-lução dêste assunto e que conduzem a uma demoraindefinida nas negociações."

Kennedy age com prudênciaPor Lewis Glkk da AP

DNER7.° DISTRITO RODOVIÁRIO FEDERAL

AVISOO 7.° Distrito Rodoviário Federal (DNER),

comunica aos senhores passageiros dc ônibus daslinhas interestaduais que, cm decorrência dosúltimos aumentos no custo dos veículos, pneumá-ticos, óleo combustível, bem como dos reajusta-mentos salariais, o CE. aprovou cm 13-8-1963. osseguintes coeficientes tarifários que entrarão cmvigor depois do dia 24 do corrente.

TARIFA "A" — Tipo I — 3.838 por pass/KmTipo II — 5.302 por pass/Km

TARIFA "B" — Tipo I — 2.990 por pass/KmTipo II — 4.027 por pass/Km

TARIFA "SA" — 2.63G por pass/Km42646

Washington — O presi-dente Kennedy procede comprudência na questão doVietnam por causa da trans-cendência dos elementos emjogo e da falta de campopara manobrar.

Através do prisma deWashington, a ação do,pre-sidente Ngo Dinh Diem con-tra os budistas representaum lamentável episódio mar-ginal que ameaça destruir aobra principal, que é a lutacontra os comunistas — amais candente e prolongadaguerra, cujo objetivo é emúltima instância o domínioda estratégica zona do su-desta da Ásia.

O governo Kennedy aspi-ra a uma vitória final na di-fícil guerra de guerrilhas, naqual os Estados Unidos têmcomprometido o seu pessoal

e ingente ajuda militar, po-rém é cada vez maior a suapreocupação pela eventuali-dade de que um mau govér-no em Saigon possa fazer asituação virar a favor doscomunistas.

O problema que enfren-tam os Estados Unidos nestecaso já é clássico na sua po-litica externa: por uma par-te, um sólido compromissocontra uma ameaça comu-nista, e por outra o auxílioa um regime anticomunistalocal que carece do apoiogeneralizado do seu própriopovo.

Por isso Kennedy esperae deseja a solução do con-flito entre o governo e osbudistas e disse que os norte-americanos continuarão noVietnam do Sul, porque oseu abandono seria o colap-so do sudeste da Ásia.

URSS APONTA CHINACOMO AMEAÇA A PAZ

_ Moscou, (UPI-CM) — O Partido Comunista so-vietico disse ontem que "alguns dirigentes chinesesnao vacilariam em sacrificar n metade da humanidadepara edificar uma nova civilização".

Essa acusação, que apareceu no principal edito-piai do "Pravda", diz:

CÂMARA REJEITACENSURA A NEHRU

Nova Dclhi (UPI-AP-CM) — A Câmara Baixado Parlamento rejeitou por esmagadora maioria umamoção de censura ao governo do primeiro-ministroJawaharlal Nehru, apresentada pela oposição não-comunista.

Esta foi a primeira moçãode censura votada pela Câ-mara desde que a Índiaobteve a independência daInglaterra há 16 anos eNehru assumiu o cargo deprimeiro-ministro. A decisãoda Câmara chegou após qua-tro dias de debate, no quaios legisladores oposicionistascriticaram acerbamente apolítica exterior e interna deNehru c acusaram seu Par-tido do Congresso de cor-rupção e outras irregulari-dades.

AMPLA MAIORIA

Não havia dúvida sóbre

qual seria a decisão, pois oPartido do Congresso temuma ampla maioria na Câ-mara.

A votação foi de 61 su-frágios a favor da moção decensura. 346 contra e 24abstenções. Os comunistas eseus simpatizantes não par-ticiparam da votação.

Nas 20 horas de debatefalaram 41 legisladores go-vernistas e oposicionistas. Àsvezes, a troca de opiniõesprovocou fortes ataques econtra-ataques e, anteontem,foi expulso um representan-te oposicionista por sua"conduta desordenada".

— Enquanto certas gentesem Pequim estão dispostas asacrificar a vida da metadeda população, a metade dahumanidade, o governo so-viétieo tem em alta estimanão somente a vida da me-tade da população, senão ade cada um dos cidadãos so-viéticos. O destino de outrasnações do mundo nã0 estáaliado a isso.

CAMPANHA

O editorial pareceu fixara pauta de uma campanhade propaganda dirigida a ro-bustecer a rejeição do cri-tério da China Comunista. Arejeição apareceu cm umalonga declaração do governo,que reduziu a um nível in-ferior as relações entre Mos-cou e Pequim.

A declaração do governorebate as acusações feitaspelos chineses no dia 15 deagosto, segundo as quais aUnião Soviética negou ajudaâ China para a fabricaçãoda bomba atômica.

Observadores ocidentaisdisseram que o editorial deontem significa que, se aChina houvesse podido dc-jsenvolver a bomba, alguns'

Ward "deixou

30 milhõesLondres (UPI-CM) — o dr.

Stephen Ward, que se suicidoudurante o julgamento a queestava sendo submetido no mêspassado, deixou bens no valor de14.620 libras esterlinas (cercade 30 milhSes de cruzeiros).

Nada se sabe ainda a respeitoda divisão da herança, porémuma das notas que o suicidaescreveu dispõe que se entregueuma parte a Ronna Ricardo, aprostituta que prestou depoi-mento defendendo.o.

de seus dirigentes estariamtentados a utilizá-la em fa-vor dc sua causa.

O sr. Josué de Castroacrescenta que a "partici-pação num pacto geral dasnações menos antagonistas emenos comprometidas eli-minaria posições tão difíceisde reconciliar".

Para êle, "outra vantagemseria permitir a participaçãode países e regiões que, doponto de vista militar, podemser secundárias, mas cuja lm-portància não se pode des-prezar. Trata-se de países eregiões que não poderiamconsiderar-se unidos por umpacto assinado quase que ex-clusivamente entre os paíseseuropeus".

O embaixador brasileiromencionou também comopossibilidade uma proibiçãodas explorações subterrâ-neas de armas nucleares, acriação de zonas desnuclea-rizadas e medidas destina-das a evitar a guerra porerro ou acidente.

POSTOS FORADA ALEMANHA

Os delegados comunistasdisseram ontem em Genebraque os postos de observaçãopara evitar ataques de sur-presa não tém que estar li-

mitados à Alemanha Orien-tal e Ocidental. A delegaçãobúlgara, por exemplo, rei-vlndicou a instalação de pos-tos na própria Bulgária.

Enquanto isso, foi convo-cada para ontem a terceirareunião em quatro dias doschefes das delegações ameri-cana c soviética. Funciona*rios russos recordaram, de-pois da sessão, que o primei,ro-ministro Kruchev propôsno mês passado que se es-tabelecessem tais postos naUnião Soviética e outros pai-ses, inclusive os Estado-Unidos.

A gestão comunista repre-senta uma semelhança aindamaior entre as propostas so-viética e ocidental sobre o .intercâmbio de observadores.Estados Unidos e seus alia-dos se opõem à limitação dospostos de observação à Ale-manha Oriental e Ocidental,sendo que esta se mostrareacionária à limitação.

A única grande diferençaentre as duas propostas é queMoscou exige que o tema dospostos esteja ligado â dimi-nuição das tropas estrangei-ras nas duas Alemanhas.

Porta-vozes dos EstadosUnidos se recusaram a fazerdeclarações sobre a novareunião do delegado CharlesStelle com o seu colega rus-so Semyon Tsarapkin. Osdois delegadqg desejam con-tínuar suas conversações namais absoluta reserva.

A sucessãoOITO MARIA CARPEAUX

A França acaba de en-trar no sexto ano dosetenato do presidente DeGaulle. No dia 8 de janei-ro de 1966, um novo chefede Estado tem de assumiro poder. Mas nâo há can-didato.

A pseudo-candidatura doconde de Paris já não valea pena da discussão. En-quanto De Gaulle viver, ne-nhum candidato de oposi-ção tem a menor esperançade vencer. Mas o ex-depu-tado Arthur Conte acaba deprovar, no seu livro "LaSuccession", que nas filei-ras degaullistas não existecandidato viável. Então,quem será?

Há meses, esse problemainquieta o país. E o presi-dente ficou calado. Masagora falou. Em uma dassuas muitas e já habituaisviagens pela provínciafrancesa, fêz em Cognacum discurso no qual disse:"Minha tarefa é limitadapelo tempo. Perguntamo que acontecerá depois.Muitos se preocupam comisso. Mas eu nâo me preo-cupo, pois sei, conformeminhas experiências, que asolução do problema nãodepende de combinações earranjos. Depende só dosfranceses. E confio nosfranceses".

Essas palavras parecerãoa alguns, vazias, sem senti-do real, e a outros miste-riosas. Tudo depende dainterpretação.

O presidente De Gaulle,pensando no problema dasucessão, confia nos íran-ceses; conforme suas expe-riências. Quais são as ex-periências que justificamessa confiança? São os vá-rios plebiscitos em que, to-das as vezes, uma grandemaioria do povo francêsadivinhou a vontade dop r e si d e n t e, aprovan-do-a. Qual é, no caso, essavontade?

O próprio fato de tratar-se de plebiscito, isto é, deum processo do cesarismodemocrático, já é metadeda resposta. A outra me-tade do sentido do discursode Cognac reside no pró-prio fato do discurso tersido pronunciado em Co-gnac, na província- As ire-quentes viagens de umpresidente da República naprovíncia e a alta signifi-cação política dos discur-sos ali pronunciados, tudoisso era desconhecido naIII e na IV República. Opresidente De Gaulle reto-ma os costumes políticosdo predecessor da III Re-pública, que também gos-tava de viajar e discursar

na província: íol NapoleãoIII.

Mas o presidente DaGaulle não é bonapartista.Não é nem quer ser umNapoleão, nem o terceironem o primeiro. Apenasusa o método bonapartistade preparar plebiscitos emcujo resultado confia ante-cipadamente. E os mais de-cisivos daqueles plebisci-tos foram os de 1803 e de1851, que prorrogaram omandato presidencial e, en-íim^até a vitaliciedade. Sefôr exata essa interpreta-ção do discurso de Cognac,o sucessor de De Gaulleserá De Gaulle.

Contudo, também disse:"Minha tarefa é limitadapelo tempo". Mas o tempoé elástico. Lembra a boni-ta história do Papa LeãoXIII, já com 91 anos deidade, ao qual um visitan-te predisse a vida até os100 anos, a que o Papa res-pondeu, com sorriso fino:"A misericórdia de Deusnão tem limites".

Em 8 de janeiro de 1966,o presidente De Gaulle te-rá 75 anos de idade. Serámuito? E Churchill? EAdenauer? Ainda vale afrase de La Rochefou-cauld: "Todos nós sabemosque temos de morrer. Sa-bemos Isso, mas ninguémacredita".

l.o Caderno — CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

BISPOS AMERICANOS CONTRA SEGREGAÇÃOCVBA ENVIA A ONUACUSAÇÃO AOS EUA

Washington • Havana (AP-UPI-CM) — O govêr-no de Cuba fêz chegar ao secretário-geral das Na»ções Unidas, U Thant, uma denúncia de "novos pia-nos de agressão dos Estados Unidos" contra o seuterritório, com uma cópia do comunicado lido na Rá-dio de Havana na terça-feira, depois do bombardea-mento de uma usina em Pinar dei Rio, por barcosnão identificados.

O Departamento de Estado negou, ontem, qual-quer conhecimento sobre ataques a Cuba realizadosem datas recentes, informando que "tudo o que sa-bemos disso é o que vimos em versões jornalísticasde Havana".

PROTESTOS

O governo britânico, emnota entregue ontem em Ha-vana, protestou contra a vio-lação de suas águas territo-riais por íôrças navais cuba.nas, pedindo que lhe sejamapresentadas desculpas etambém o retorno dos 19 re-fugiados cubanos seqüestra-dos no dia 15 último deCayo Anguila, nas Bahamas.

Um porta-voz do ForeignOffice afirmou que o protes-te íói íeito diante das "pro-\as que não deixam dúvidaalguma e várias fotografiastomadas por aviões norte-americanos de reconheci-mento", não se esperando,porém, uma resposta antesda próxima semana. O vice-ministro do Exterior cubano,Arnaldo Rodrlguez, que íi-

cou de entregar o documen-to ao titular Raul Roa, nãoquis fazer comentários sóbrea nota.

"O governo de Sua Maj es-tade protesta rigorosamentecontra esta incursão em ter-ritório e águas territoriaisbritânicas, acompanhada pe-lo emprego da força, que éuma violação do direito in-ternacional" — afirma a no-ta, desmentindo as anterioresdeclarações das autoridadescubanas de que os refugia-dos haviam sido capturados"nas vizinhanças de CayoAnguila".

Em Los Angeles, um gru-po de refugiados cubanosrealizou uma manifestaçãoem frente ao consulado bri-tônico, protestando pelo se-qüestro dos 19 cubanos emCayo Anguila e pedindo queo governo da Grã-Bretanhaos retire de Cuba.

PORTUGAL RECUSADOTAMBÉM NO TURISMO

Roma e Conakri (AP-UPI-CM) — O Marrocos eo Congo, em dois grupos de trabalho diferentes, apre-sentaram ontem propostas contra a presença de Por-tugal e da África do Sul na Conferência Mundial deTurismo, que se realiza em Roma, apresentando comorazão de sua objeção a política racial e colonialistaseguida por estes países.

A Conferência, que tem como objetivo simplificara documentação para turistas e facilitar as viagensem todo o mundo, tem 500 delegados de 119 nações. ASecretaria prometeu estudar as objeções dos represen-tantes do Congo e do Marrocos.

Antes da trégua

POLÍTICAO presidente da Conferência

de Turismo pediu que não fôs»sem trazidas considerações po-líticas à reunião, "convocadacom intenções totalmente dl-ferentes", mas, de qualquermaneira será objeto de dú-cussão a expulsão de Portu-gal e da África do Sul.

A possibilidade da aboliçãode passaportes e visas foi ei-tudado no grupo de que fa»,parte o Marrocos; outro gru-po, trata de definir o que íturista, tendo as delegaçõesitaliana e soviética sugeridoa criação de uma categoria se-parada,

"a de "excursionista",para as pessoas que estejam24 horas ou menos num paiiestrangeiro.

NA GUINÉAo lado da luta diplomática

de todos os paises africanoscontra Portugal, os rebeldesda Guiné continuam sua lutade independência, anunciando"importantes baixas" infringi-das aos soldados portuguesesem encontros travados esta se-mana. O Partido Africano pa-ra a Independência da Guinée Cabo Verde forneceu um co-municado declarando que osreforços portugueses que ten-taram entrar na zona ocupadapelos rebeldes foram obriga-dos a retroceder a Biisau, Ca-pitai da colônia.

A retirada portuguesa foifeita por via fluvial, pois aspontes c estradas da regiãoforam dinamitadas pelos re-beldes. Avisões de combateportugueses arrasaram a aldeiade Garcasso, ocupada, mas nãohouve baixas, uma vez que osmoradores haviam sido adver-tidos horas antes.

FALN DINAMITA UMOLEODUTO DA CREOLE

Caracas (UPI-CM) — Pela quarta vez nos últi-mos dezoito meses, os combatentes das Forças Ar»madas de Libertação Nacional (FALN) dinamitaramo oleoduto Uleamuay, propriedade da Creole Petro-leum Corp, subsidiária da Standard Oil de New Jer-sey, na Venezuela.

Unificação é a armada África na ONU

Por Leo L. Hollis, do FNS

A FALN reiniciou, assim,nesta semana, uma novaofensiva, depois de quase ummês de inatividade. Antesdo oleoduto de Uleamuay,os rebeldes haviam dinami-tado o gaseoduto que alimen-ta a usina elétrica que for-nece energia a Caracas e li-bertaram um de seus cole-gas que estava prisioneironum hospital .

REPRESSÃO

O governo inciou uma for-

te repressão aos atos de sa-botagem em todo o país. Apolícia varejou uma residên-cia em Caracas, detendo dezpessoas, entre as quais o ex-embaixador da Venezuela noMéxico, Alírio Ugarte Pe-layo, alto dirigente do par-tido de oposição União Re-publicana Democrática.

Um comunicado do Minis-tério do Exterior informouque dentro da residência ío-ram encontrados numerosospanfletos e instruções parafabricar explosivos.

.JÉÉmÍ 200e400w _^~**rr^jMMãJ0*^\S^^ {&sj0H^^^ Peças sobrcssalen-

\ ^ /// 50e100w tes em todo o pais

REPR. NO RIO » PAULO IEMBO - TELS.r 22-5563 • 42-5175

Nações Unidas — As acusa-ções dos países livres afri-canos contra Portugal eÁfrica do Sul, na última reu-nião do Conselho de Segu-rança das Nações Unidas, es-lão sendo interpretadas pe-los observadores diplomáti-cos da ONU como muito sin-tomáticas das pretensões etendências políticas dessasnovas nações do Continentenegro.

Nos debates, os africanosindependentes criaram aigu-mas características: a unida-de que conseguiram criarpara defender, em comum,seus interesses; a constantesensação de frustração evi-denciada pelos diplomatasafricanos que nem sempreconseguem superar as gran-des barreiras impostas pelasnações européias; e a deiica-da posição política dos euro-peus, que sentem a necessi-dade e a impossibilidade deceder aos desejos afriernes.

FALTA MULTO

Atualmente, a ação diplo-niática africana nas NaçõesUnidas está seguindo, ao péda letra, o acordo de unifica-ção política estabelecido emAddis Abeba, na conferênciade maio passado. Entre osafricanos, há, atualmente,absoluta certeza de que es-sa posição comum vai asse-gurar a independência dascolônias portuguesas e a re-dução progressiva do racis-mo na África do Sul. Porém,africanos são os primeiros aadmitir que falta ainda ai-gum tempo antes que hajauma total e satisfatória so-lução para esses dois casos.

Vários observadores do

m-r- rMfir LINHA rente, p.ar* Paraná- ^ffl^> ••'¦¦¦'.''%Mf. W;J lUROPtIA gui — A. dos Reis ^BÜ^^Miè^lL

ÊÈf NORDSTERN ~ T'l»id.ad - Nov» ^Hfclilr*m

M/ Sairá a 28 cio corrente, I rMDE SAO HO- ^ttP-fe®»

ràl lWeodoemoebdKb ^Ss?£ ifelivi mídio saídas do rio RI H ,1li l'{.! I.ÓIDE BRASIL BARÃO DE MAUÁ ¦¦'¥$&§!¦

iB Sairá a 30 do corrente, ealri - •>. j„ ^„„._, ¦¦'.'/«¦Ml P^ra Niterói — Vitória . ' ™° torrente, SM' WM

m^â,: \& LINHA AMERICANA r óinp e nfiMtvrnc WM>"-'"'Í'Mm&nfria^BÊi SAÍDAS DE SANTOS- uu.MiiNtiUS mm m

\>, \^ 'CARGUEIRO) - Trinca" c Nova Awfc^. . *ÍsJf

AVISOQualquer alteração nas datas desaídas dos navios será publicadaneste local.

LLOYO BRASILEIRORUA 00 ROSÁRIO H.° 1FRFTE E PRAÇAS • 31-3329PASSAGENS • 31-3304

s.st»

problema africano na ONUconcordam em que a própriaexistência do colonialismo edo racismo exagerado cons-lituem fatores que ajudambastante a unificar as naçõeslivres da África. Os africa-nos sentem que seus váriosadversários estão unidos pa-ra levar a cabo .uma oposi-ção conjunta contra as pre-tensões dos futuros EstadosUnidos da África.

AÇÃO POLÍTICA

Até certo ponto, a impor-tante unificação africana nãoestá dando os melhores re-sultados porque os seusmembros são inexperientesem operar uma equipe po-lítica internacional. As rei-vindicações africanas forambastante prejudicadas no de-correr dos debates do Con-selho de Segurança da ONUporque os líderes africanosresolveram convocar umaconferência de cúpula dcprimeiros-ministros, ao mes-mo tempo que estava marca-da a sessão da ONU. Em con-seqüência, o grupo africanonão conseguiu pleitear tãobem quanto esperava seusinteresses junto ao Conselho,uma vez que vários dos seusmais importantes membroscomo os "premiers" de Ma-dagáscar, Libéria, Tunísia eSerra Leoa, já haviam ini-ciado sua reunião, na Áfricado Norte.

DUAS CORRENTES

A única divergência deopiniões entre os africanossitua-se em torno da formaideal de executar os planosde total independência. Osafricanos qualificam-se co-mo "moderados" eu "extre-mistas". Êsse segundo grupoc liderado na ONU pelo em-baixador de Gana, AlexQuaison-Sackey, e pelo em-baixador da Guiné, DialloTelli. Eles equacionam o pro-blema com Portugal e coma África do Sul nos seguin-!es termos: "As potênciasocidentais não podem ronti-nuar a dar apoio a Portugal,sem comprometerem-se, aomesmo tempo, a suportar aguerra que êsse país provocae mantém na Africa. As na-ções ocidentais têm de sus-pender agora êsse apoio senão quiserem ser associadasà injustiça c ao desrespeitoda dignidade humana. Nãoexistem meios termos paraharmonizar as pretensões daÁfrica e os interesses portu-guêses".

Atualmente o dilema dosafricanos gira cm torno de seestabelecer a que ponto éconveniente insistir junto àspotências ocidentais paraque essas abandonem Portu-

:al e recriminem o governoda África do Sul. É justa-mente aí que os '-modera-dos" divergem de luta dosextremistas". Enquanto és-

tes optam por recorrer a to-dos os meios, os "modera-dos" alimentam esperançasque uma solução poderá par-tir do próprio governo por-tugués e das autoridades ra-cistas da África do Sul.

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Nos dois últimos conflitos raciais antes da trégua que antecede a "Marchanegra sobre Washington" — manifestação pacífica programada para quarta-feira, em favor dos direitos civis para os negros — dois policiais brancossubjugam um negro que protestava em Chicago contra a discriminação, um

deles retendo-o no solo com o pé. (Foto AP)

SCOTLAND PEGADO ASSALTO AO

LOURATREM

Londres (UPI-FP-AP-CM) — Ospoliciais da Scotland Yard, que bus-cam a quadrilha que assaltou o trem-postal Glasgow-Londres, apresentaram,ontem, ante o tribunal dc Lindslade,Mary Hazih Manson, loura, de 42 anos,acusada de haver recebido mil librasdo dinheiro roubado e que deverá ser

mantida presa até sábado, dia em quevoltará ao tribunal.

Simultaneamente, a Scotland Yarddistribuiu aos jorneis s às cadeias detelevisão, fotografias de indivíduos su-postamente ligados ao assalto, e espe-ra-se que de um momento para outroocorra novas prisões.

HOMEM DEU

O homem que, segundo sesupõe, entregou o dinheiro aMary Manson, é um corretor

de apostas dc corridas de ca-valos chamado Frederick Wilson, de 31 anos, a quem os po-liciais interrogaram em uma ca-sa do bairro londrino de Cia-

ILLIA ASSUMIRÁ OPODER COM TRÉGUA

Buenos Aires (AP-CM) — O presidente eleito daArgentina, Arturo Illia, conferenciou ontem com seusassessores a fim de traçar seu plano de governo,enquanto no Congresso vários partidos da oposiçãoexploravam a possibilidade de negociar uma "tré-

gua política" de seis meses.Um dos problemas que se estuda com mais in-

tensidade é o do petróleo. Durante a campanha elei-toral Illia disse que anularia os contratos com com-panhias privadas, na maioria norte-americanas.

O presidente eleito da Argentina manteve umalonga entrevista a portas fechadas çom o embaixa-dor dos Estados Unidos, Robert Occlintock, que, aosair, disse aos jornalistas:

— Acredito que os contratos entre ns compa-nhias norte-americanas e o governo argentino devembeneficiar ambas as partes para serem duradouros.

ILLIA SONDANDOOs assessores de Illia co-

meçaram ontem mesmo atraçar planos para o futurogoverno, dedicando-se prin-cipalmente, aos aspectos po-líticos o econômicos.

Um dos principais proble-mas do presidente eleito cdecidir se convocará o Con-gresso para sessões extraor-dinárias logo que assuma opoder, ou esperar até 1.° demaio, quando começam a?sessões ordinárias.

Illia não deu a conhecerainda a sua decisão, prefe-rindo, segundo informam cír-culos políticos, esperar maisalgum tempo para auscultaro ambiente nos partidos.

PARTIDOSA União Cívica Radical do

Povo (UCRP) tem 24 sena-dores de um total de 48. NaCâmara dos Deputados, aUCRP obteve nas últimaseleições apenas 73 das 192cadeiras, necessitando pelomenos da metade mais umpara aprovar leis.

Ambas as Casas do Con-gresso estão fortemente divi-aidas. Doze partidos estãorepresentados no Senado —alguns com uma só cadeira— e 24 na Câmara dosDeputados. Muitos dos par-tidos pequenos estão desejo-sos de que Illia convoque oCongresso para sessões ex-traordinárias tão logo assu-ma, pois consideram que talconvocação, apesar das difi-culdades que surjam, ajuda-ria a consolidar o clima depacificação política qup já sevai manifestando. Para isso,estão dispostos a dar umatrégua política de seis mesesao presidente eleito durantea qual todos se compromete-riam a não apresentar ne-nhum projeto cie lei que pro-\oque controvérsia.

COLABORAÇÃOArturo Illia, médico de 63

anos, necessita, segundo os

círculos políticos, da colabo-ração de outros partidos pa-ra governar eficazmente du-rante o seu mandato de seisanos.

pham e em seguida levaram àderegacia policial de CannonRow.

Enquanto isso, a polícia con-tinua revistando centímetro porcentímetro a casa-reboque onde,ontem, foi encontrado parte doroubo.

OUTROS

A Scotland Yard disse quedeseja localizar um proprietá-tio de um café e um negocian-te de antigüidades. Acrescentaque o proprietário do café, Ja-mes E. White, dc 43 anos, po-dera estar acompanhado cieuma mulher, dc um menino deseis meses e de um cachorrobranco chamado "Gigi".

SETE MULHERES

A polícia está seguindo a pis-Ia de mais sete mulheres que,na qualidade de esposas ouamigas dos assaltantes, podemestar implicadas no assalto.

A polícia inspecionou o trans-atlântico "Coríntia" que partiade Llverpool para Montreal re-vistou seus passageiros c tribu-'antes, sem nenhum resultado.Outras investigações estão sen-cio feitas na Irlanda depois deum telefonema anônimo dl»zendo que importantes mem-bros da quadrilha tinham fugi-do para Dublin.

A polícia encontrou 1.050 li-bras esterlinas numa maleta de-positada na seção de objetosperdidos da estação londrina deMarylcbone.

Washington (AP-CM) -Os bispos católicos dos Es-tados Unidos divulgaramuma Carta Pastoral con-junta contra a segrega-ção racial, afirmando qua"a consciência da Naçãoestá em jogo" com esteproblema, e que "deve-

mos trabalhar para elimi-nar os obstáculos que im-pedem os direitos eoportunidades de nossosirmãos negros".

A Carta Pastoral deve-rá ser lida na missa dedomingo próximo emtodas as igrejas da dio-cese de Washington, porordem do arcebispo Pa-trick A. 0'Boyle, assimcomo em outras dioceses.

LIBERDADEEm sua nova Carta Pastoral,

os bispos católicos dos EstadosUnidos reafirmam a posição as-sumida cm novembro de 1958,contra a discriminação racial.A Carta começa com "nós, oibispos católicos dos Estado*Unidos", mas nâo está assina-da. Há mais de 200 cardeal»,arcebispos e bispos no país."Devemos fazer todo o pos-sível para que o voto. traba*lho, habitação, educação e fa-cilidades públicas estejam 11»vremente disponíveis a todoios norte-americanos" — afir-mam ainda os bispos na Carta,cuja leitura nas igrejas depen»de da ordem de cada bispolocal. Não há referência dire*ta à "Marcha de Direitos Cl-vis" que se realizará em Wa-shington na próxima quarta-feira.

EM FAMÍLIA— O problema dos direitos

civis está dentro de nossa pró»pria família, e será resolvidopelos negros e brancos norte-americanos dentro do sistemademocrático — afirmou a cor»respondentes estrangeiros o ,subdiretor do desfile do dis28, Bayard Rustin, reconhecen-do a influência do mahatmaGandhi (sacrifício e resistênciapassiva) e das nações africa*nas que recentemente alcan»çaram a Independência, no mo-vimento dos negros norte-ame*ricanos.

Mais de 100 mil pessoas de-verão participar do desfile,que tem o apoio de organiza»ções religiosas, sindicais e es-ttidantis, unindo católicos, pro»testantes e judeus,

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BRASÍLIAF.4I0S £ PERSOXAGEISS

Parlamentares mineiros estão impressionados com o vaia-mento na Barragem da Usina de Furnas. A responsabilidadeestá sendo atribuída aos consultores e construtores da obra, portratar-se de uma ocorrência geológica que deve ser tecnicamenteprevista e evitada. Diante disso, serão aplicados mais um bilhãodc cruzeiros, que não estavam previstos.

1.° Caderno — CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1861

O presidente da UNE, estu-dante José Serra, anunciou nasua visita à Universidade de

I Brasília, a criação de umaagência noticiosa na entidade,a UNEPRESS

(O prefeito Ivo Magalhães está para assinar a compra deS.000 telefones para Brasília, devendo ser instalados, de imedia-to, uns 1.000 aparelhos. Isto será feito sem prejuízo do PlanoTrienal que vai dar a Brasília capacidade de atender os pedi-dos de telefone pelo período dc, no mínimo, 10 anos.

Durante a discussão do pro-ieto de reforma agrária, na

omissão de Política Rural,>mo o deputado Guilhermetachado (UDN — MG) disses-3 que o voto do relator Ma-uel de Almeida (PSD — MG),

favorável ao projeto se b.asea-va principalmente em Descar-tes e Taylor, o presidente daComissão, deputado PachecoChaves (PSD — SP) afirmou:"O raclonalista Descartes é pes-sedlsta."

As campeãs sul-americanas de atletismo, por proposta do¦íinistro Paulo de Tarso, deverão ser agraciadas pelo presiden-ic João Goulart com a medalha do Mérito Desportivo. São elas-Aida dos Santos, Edlr Braga Ribeiro, Érica Lopes da Silva, Inêslueirós Pimenta, Irenlce Maria Rodrigues, íris Gonçalves dosantos, Leontlna dos Santos, Maria da Conceição Ciprlano, Mariao Lourdes Conceição, Maria de Lourdes Teixeira, Odete Va-?ntina Domingos, Vera Trczoitko, VVanda dos Santos, Lauraunlce das Chagas e Leda Teixeira dos Santos.

MARÍTIMOS IRÃO ÀGREVE POR DÉBITOS

O sr. Raimundo Castelo de Souza, representantedos trabalhadores no colegiado do IAPM, afirmouontem que os marítimos e portuários estão' dispostosa deflagrar greve geral, caso não chegue a termo acobrança judicial dos débitos das empresas com oInstituto.

O dirigente sindical José Paulo da Silva, daUnião dos Portuários do Brasil, já disse aos própriosconselheiros da autarquia que a protelação dessascobranças "pode causar a paralisação dos portos doRio e de Santos".

Cooperação

O embaixador Josias Car-iro Leão foi designado para,

.i missão especial como cm-ixador extraordinário e pie-

nipotenciário, representar oBrasil nas cerimônias de fun-dação da Federação da Alásiaa realizarem-se este mês cmKuala Lumpur.

Sob o patrocínio da sra. Marlana Mota será realizado no dia), na sede social do Jóquei Clube, Campeonato de Blriba, emleneficio das obras de construção do Santuário Nacional de.ossa Senhora de Fátima.

Fonte altamente ligada ao;;ovêrno informa que o car-(leal D. Jaime dc Barros Cã-inara teria escrito carta ao pre-

sidente João Goulart e pedin-do a êle que nomeasse embai-xador o sr. Parslfal Barroso,ex-governador do Ceará.

A propósito, o arcebispo de Brasília, D. José Newton en-trevistnu-se quarta-feira com o chefe do governo. A saida dogabinete presidencial contou que fizera visita dc cortesia paraentregar a JG um álbum de fotografias de sua recente visitaa Itália, álbum enviado pelo Colégio Pio-Brasilciro.

OURO SAI DO BRASILSEM PAGAR IMPOSTO

f BRASÍLIA (Sucursal) — Por falta de um co-letor, cuja nomeação está sendo aguardada há qua-se um ano, cerca cie 150 kg. de ouro, produzidos men-sal mente no município de Ibaituba (Pará), são le-vados do pais sem que seja pago o mínimo imposto,segundo assegura o sr. Tibiriçá de Santa Brigida,prefeito municipal.

Em Brasília, o prefeito Tibiriçá manteve conta-tos com os responsáveis pelo Serviço de Repressãoàs Infrações contra a Fazenda Nacional para dc-nunciar o fato, com as autoridades do Ministério davazenda para solicitar a nomeação do coletor e, tam-bém, com funcionários do Ministério das Minas eEnergia.

EMPRESAS DO GOVERNO

Atualmente, o Departamen-to de Arrecadação e Fisca-lização do IAPM está pro-movendo o levantamento ge-ral do débito das empresas.Seus dirigentes reconhecemque os totais conhecidos nãocorrespondem à realidade,porque só atingem as con-tribuições devidas até dezem-bro de 1962. O Lóide e a Cos-teira, como maiores devedo.res, não recolheram aoIAPM importâncias que atin-Eem, por companhia, 1 bi-jIhão de cruzeiros, aproxima-damente.

DÉBITOS CONHECIDOS

Eis a relação dos débitosdas empresas governamen-tais ligadas ao IAPM, até de-zembro do ano passado:Empresas vinculadas ao» go-vêrno federal: 1) Lóide Bra-sileiro, Cr$ 363.411.023,90; 2)Companhia Nacional de Na-vegação Costeira, CrS 202.307.462,60; 3) Serviço deNavegação da Amazônia eAdm. dos Portos do Pará,CrS 70.858.376,40; 4) Serv.Nac. Bacia do Praia, CrS ..32.302.190,50; 5) Governo doTerritório do Acre, CrS ...280.614,50; 6) Dep. Nac. Por.tos Rios e Canais, Cr$ 101.817,10; 7) 5.° Distrito dePortos Rios e Canais (Natal),CrS 65.127,20; 8) MEC (Uni-versidade de Recife), Cr$50.414,30. Empresas esta-fluais: 1) Dep. Portos Rios eCanais de Porto Alegre, Cr$236.248.807,80; 2) Dep. Por-

tos Rios e Canais de RioGrande, Cr$ 177.994.601,80;3) Dep. Portos Rios e Canaisde Pelotas, Cr$ 73.913.421,60;4) Viação Bahiana de S.Francisco, CrS 21.979.478,10;5) Comissão do Vale S. Fran-cisco, Cr$ 4.391.621,30; 6) Ad-minist. do Porto de Maceió,Cr$ 4.060.859,30; 7) Dep. Es-tradas de Rodagem do Esta-do de S. Paulo, Cr$ 2.973.542,90; 8) Comissão dèConstrução da Base Naval deRecife, CrS 511.817,00; 9) go.vêrno do Estado do Pará, Cr$275.826,90; 10) Serv. Nav.Baixo S. Francisco, Cr$ ...190.850,00; 11) Serv. Nav.Estado do Pará, CrS 275.826,90. Autarquias: 1)Adm. Porto de Recife, Cr$152.368.351,00 2) Adm. P. deParanaguá, Cr$ 61.218.475,30;3) Adm. Porto de Vitória,Cr$ 20.817.913,20; 4) Adm.Porto de Cabedelo, Cr$11.737.106,80; 5) Adm. Pôr-to de Natal, CrS 2.031.480,50;Comiss. Obras Porto de Vitó-ria, CrS 2.119.265,30. Emprê-sas municipais — prefeitu-ras: 1) Ilhéus, CrS 1.524.093,60; 2) Acará, Cr$ .435.525,30; 3) Macau, CrS ..237.329,70; 4) Bragança, CrS21C 145,80; 5) Jaguaribe, Cr$32.397,30; 6) Vitória, Cr$ ..24.815,80; 7) Guarapará, CrS19.892,20; 8) S. João da Bar-ra, Cr$ 18.062,50. Débitos dasautarquias encampadas pelaUnião — a) CrS 56.044.920,70(débito da Lei 9.521/46); b)Cr$ 279.549.626,70 (Exposi-ção de Motivos 1.573/51).

Os débitos relacionados to-talizam Cr$ 1.778.483.178,20.

O secretário de Saúde da Guanabara, dr. Raimundo de Brito, anunciou a vinda do dr Albcrt Sabin aoRio, para cooperar eom a campanha de imunização da população infantil domado,' contra a pólio

SABIN VEM AJUDARVACINA ANTIPÓLIO

O descobridor da vacina oral contra a poliomielite, dr. Albert Sabin, es-tara na Guanabara no dia 1 de selem-bro próximo, para colaborar na cam-panha ser iniciada dia 28 próximo, vi-sando a imunizar a população infantildo Estado contra a moléstia.

Esta declaração foi feita na tardede ontem pelo secretário de Saúde, dr.Raimundo de Brito, que assinalou es-tar prevista a vacinação, no períodode uma semana, de cerca de 600 milcrianças, de 2 meses a 14 anos.

REVITALIZADO!?MASCULINO

CEMMnpromova è recuperarão tapidid» luntues «it.ns. agindo se-gurirneiit» nos cjsui do escola-

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SEQÜÊNCIA DE MORTES

Até a chegada de um pc-queno destacamento policial

0 praças — em Ibaituba,informou o prefeito, "umera morto hoje c o outroamarrado para amanhã".Agora, a situação está nor-malizada, mas em vista dapresença de inúmeros "bar-badianos" (provenientes rinsGuianas) c rie holandesesque procuram dominar omercado, a situação ó sem-pre tensa,

"Atualmente — disse o sr.Tibiriçá — o município pro-duz mais de 150 kg de ouropor mês. Apenas 15% destaprodução pagam imposto, as-sim mesmo em Santarém,por falta de coletor".MILITARES TRANSPORTAM

Um dos maiores entravesna luta para evitar o con-trabando do ouro, ainda se-gundo o prefeito, é exata-monte a atitude rie mili-tares da Aeronáutica quetransportam os compradoresde ouro e o material emseus aviões, sem que tenhasido pago o imposto devido."Recentemente — afirmou

houve lugar em um aviãopara vários compradores,sendo negada no mesmotransporte vaga para o ca-pitão Stélio Martins, que iriaassumir a chefia do destaca-mento policial."

ABONO URGENTE, VÃOPEDIR COMERCIÁMOS

Os'empregados no comércio do Estado da Guana-bara pedirão no próximo dia 27, em assembléia geral,abono de emergência ("quantum" a ser fixado), majo-rr.ção de aposentadorias em 50ró e semana de trabalhode 5 dias, argumentando principalmente com a grandealta do custo de vida.

O sr. Jaime da Silva Corrêa, presidente do Sin-dicato dos Empregados no Comércio na GB, disse terremetido ao presidente João Goulart mensagem solici-íandò a expedição de decreto sobre reajustamento dc,pelo menos, 50% nas atuais aposentadorias da classe'"para

que os cemerciários não morram de fome".

Serviços AéreosCruzeiro do

Sul S.A.,íace infundadas notícias publicadas pela im-prensa, torna público que todas as contri-buições correntes e acordo em vigor como I.A.P.F.E.S.P. estão com seus pagamen-tos em dia, conforme certidões em seupoder.

A DIRETORIA

PLANO HABITACIONAL

Argumenta o Sindicato queo custo de vida somente nocorrente ano subiu cerca de60^, havendo aposentadosaos milhares percebendo ba-ses mínimas e até inferioresao salário-minimo. "Dessamaneira — disse o presiden-te da entidade — desaparecea finalidade altruística daprevidência em proporcionaraos trabalhadores uma velhi-ce tranqüila".

Informou ainda o sr. SilvaCorrêa que na reunião" do dia27 os comerciários voltarãoa debater o problema habi-tacional dos trabalhadores deum modo geral. "A defici-ência rie habitação — frisou— tem que merecer dos po-deres públicos severas pro-vidéncias, pois o assunto es-tá degenerando para cala-midade pública. Os esforçosdas entidades dos comercia-rios se congregam em tornode medidas que devem serpostas em prática pelos Ins-titutos de Previdência, Fun-dação da Casa Popular, Cai-xa Econômica, através deconstruções novas c finan-riamentos, com isenção deimpostos e demais providên.cias que visem à obtenção

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TÁXISAMEAÇAM

GREVEOs motoristas de táxis doEstado da Guanabara vão sereunir, na próxima segunda-

feira, a fim de apreciar oproblema referente ã voltadas "Kombis" ao serviço delotação, beneficiados commedida liminar. O sr. Epi-tácio Vcnáncio, presidentedo Sindicato dos CondutoresAutônomos do Estado daGuanabara, declarou quenão acredita que as "Kom-bis" possam fazer lotaçãopor muito tempo, pois, pos-sivclmentc, na próxima se-mana, o Tribunal reexami-nando a questão, poderácassar a liminar. No en-tanto — prosseguiu — se nãofõr encontrada uma soluçãopara o problema, não haveráoutro recurso para a classe,senão, ir à greve.

da casa própria pelos traba-lhadores".

ABONO

No que se refere ao abonode emergência, disse que o,sindicato está lutando junto!aos empregadores para obter |esse benefício para a classe,até que se possa estabelecerem definitivo o aumento sa-larial, em março de 1964."O aumento crescente docusto de vida — prosseguiu— impõe essa reivindicaçãosalarial de emergência paraos comerciários, devendo aassembléia da classe, no dia27, determinar o "quantum"a ser reivindicado, consoan-te os dados que se apuraremde acréscimo do custo de vi-da desde 28 de fevereiro doano corrente.

SEMANA DE 5 DIAS

Em seguida, sustentou queo sindicato está empenhadona aprovação, o mais cedopossível, pela Assembléia Le-gislativa, do projeto que ins-titui na Guanabara a sema-na de 5 dias, de autoria dodeputado Frederico Trota.

Finalizando, disse que essareivindicação interessa amais de 250 mil comerciários.

ESCOLAS

A campanha está sendo or-ganizada pela Secretaria deSaúde, cm colaboração como Departamento de Saúde Es-colar da Secretaria de Edu-cação, uma vez que a popu-lação a ser vacinada c de 520mil crianças, sendo 490 milde escolas primárias e 30 milde ensino médio. Cada umadas escolas públicas e parti-culares funcionará como pôs-to de vacinação.

A vacina a ser empregadaé fabricada pelo Instituto deHigiene da República Popular da Iugoslávia. Metade dasdoses foi importada pelo Es-tado e o restante pelo Minis-tério da Saúde, sendo a di-luição feita no Instituto Os-valdo Cruz. Declarou o sr.Raimundo de Brito que a Se-cretaria espera ter em dispo-nibilidade um milhão de rio-ses para imediata aplicação.

MOTA LOUVAARAGÃO

DOSES

A primeira campanha devacinação em massa contra aparalisia infantil foi efetuadaem fins de 1961, quando rc-ceberam imunização 90% dascrianças dc 4 meses a 6 anos.A seguir, duas vacinações,com finalidade de manuten-ção dos resultados obtidos,foram realizadas, mas os es-tudos estatísticos evidencia-ram a necessidade de se dila-tar os limites de idade.

A vacinação vai ser efetua-da pelas escolas, com a cola-boração da Secretaria deSaúde, e para as crianças quenão freqüentam escolas, pelosDistritos Sanitários e Postosde Puericultura, além deunidades especiais organiza-das pelas Administrações Re-gionais.

As crianças já vacinadascom duas doses não necessi-tam de outra e as que rece-beram apenas uma devem

agora repetir as duas. As queapenas tomaram a vacinaSalk devem receber as duasdoses da Sabin.

INFECÇÃOAcentuou o secretário de

Saúde que o pólio é causadapor três tipos dc vírus, A in-fecçâo é normalmente benig-na, mas pode localizar-se nosistema nervoso, ocasionandoa atrofia.

Algumas vezes provoca as-fixia e a criança deve usarpulmão dc aço. O número demortes pela pólio não atingecifras tão altas como as dcoutras doenças, mas pode serapreciável por ocasião de epi-demias.

A infecção natural pelos vi-rus da poliomielite deixa oindivíduo imunizado, mas sobo risco de contrair a doença.Não existe, na prática, umtncio efetivo de se evitar atransmissão da infecção, anão ser por imunização.

COMBATE ÀSONEGAÇÃO

DE IMPOSTOA superintendência do Servi,

ço Federal de Prevenção c It»pressão de Infrações contra aFazenda Nacional encaminha»rá à Comissão Interministerialque investiga as atividades do»órgãos fazendários e da Poli-1cia Federal, exposição aconipa-nhada de documentos sobre asonegação de impostos e prà-tica de contrabando cm todoo país.

_ O documento menciona gran-aes comerciantes, prin c i p a 1-mente do ramo de joallieria,e funcionários da Fazenda Na-cional envolvidos em irregula-ridades.

RADIONALATÉ 27 COMTARTARUGAAté terça-feira próxima,

| dia de nova reunião, empre-gados da Cia. Rádio Inter-nacional do Brasil (Radio-nal) manterão a "OperaçãoTartaruga", que consiste cmtransmitir telegramas com25 palavras por minuto, ape-nas. A classe está em as-sembléia permanente e nodia 27 será fixada a data dagreve geral, caso a compa-nhia não readmita os cincoempregados e não aprovenovo quadro da carreira dcseus servidores.

NOCFNO ministro da Marinha,

alm. Sylvio Mota, acompa-nhado dos com. Frank Ro-bert Amora Lcvier, assis-tente militar e Juan LopesAlonso Júnior, oficial de ga-binete, visitou ontem desurpresa a Guarnição doQuartel Central do Corpo deFuzileiros Navais.

Após passar inspeção emtodas as dependências doquartel, o ministro fêz quês-tão de falar à tropa paraapresentar as melhores im-pressões que teve da visitae elogiar a ação do alm. Cân-dido da Costa Aragão, co-mandante daquela unidadena Ilha das Cobras.

GB INFORMADES. SOBRE

AS "KOMBIS"O desembargador Murti-

nho Pereira recebeu, ontemdo governo do Estado daGuanabara, as informaçõesque solicitara à Procurado-ria do Estado, para reexa-minar o assunto referente;ao pedido da Procuradoria,no sentido de que íô so re-vog.id i a liminar por éleconcedida aos proprietáriosde "kombis", autonzando-oaa fazer o serviço de lotação.

O procurador do Estado,sr. Eugênio Sigaud, informouque, nas informações presta-das pelo governo ao desem-bargador Murtinho Pinhei-ro, de arórdo com minutadaProcuradoria do Estado daGuanabara, é esclarecida asituação das "kombis", quesão enquadradas como tá-xis c não como lotaçõ:s. de-vendo, assim, obedecer à leique rege o serviço de táxis,não podendo, desta forma,realizar o serviço de lotação.

O desembargador Murti-nno Pinheiro deverá, hoje,dar seu parecer, revogandoou confirmando • liminar.

BOMBEIROS DO PAÍSEM REW1ÃO M GB

Instalou-se ontem à noite, no Hotel Gloria, o ICongresso de Bombeiros do Brasil, com a participaçãode delegações estaduais, de corpos voluntários e deempresas privadas, em solenidade presidida pelo go-vernador Carlos Lacerda.

A reunião terá prosseguimento até o dia 28, rea-lizando-se os encontros no auditório do Quartel Cen-trai do Corpo de Bombeiros da Guanabara. Um dosassuntos a serem tratados refere-se à instituição dcum órgão de cúpula para os corpos de bombeiros.

PREPARAÇÃO

Em sua oração, o governa-dor carioca afirmou que oCorpo de Bombeiros é umadas raras instituições quenão têm vozes divergentes,pois todos os cariocas sãounânimes em reconhecer seuvalor.

Sugeriu, em outro trecho,que os bombeiros não cui-dem apenas de sua formaçãoprofissional, mas tambémpreparem as populações pa-ra as emergências, em trei-namentos voluntários oumesmo compulsórios.

Em relação à construçãodc edifícios, disse que se ospareceres do Corpo de Bom-beiros fossem atendidos,muitas tragédias não enluta-riam famílias inteiras.

CARTEIRA DEJORNALISTA

EM DECRETOO diretor do Departamen-

to Nacional do Trabalho, sr.Lúcio Gusmão Lobo, infor-mou que o presidente JoãoGoulart assinará em Brasi-lia entre 1 e 7 de setembro,decreto que regulamenta aemissão de carteiras profis-sionais para os Jornalistas.

SAUDAÇÕES

A saudação às delegaçõescoube ao capitão Jair Sim-pllcio, chefe de Relações Pú-blicas do Corpo de Bombei-ros da Guanabara. Respon-dendo, em nome dos visitan-tes. o comandante do Corpode Bombeiros da Bahia, su-geriu a realização do II Con-gresso em seu Estado.

O major Oswaldo Paulodos Santos foi o orador se-guinte, esclarecendo as fina-lidades da reunião, inclusiveo seu temário.

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l.o Caderno — CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

MANTEIGA LIBERADA PODERÁ IR A CRÊ 800A Superintendência Nacional do Abastecimento

liberou os preços da manteiga do tipo extra, espe-rando-se que o produto chegue a custar 800 cruzeiroso quilo ao consumidor, segundo portaria daquela au-tarquia, que provavelmente hoje será publicada no"Diário Oficial".

A portaria fixa majoração para a manteiga detipo inferior variáveis entre 18 e 33 % enquanto ai-guns tipos de leite em pó e queijos sofreram aumen-tos de 12 a 30% e o leite condensado, de 25%, salien-tando-se que também alguns tipos de leite em pó!passaram ao regime de livre comércio.

SONEGAÇÃO

Em face da decisão daSUNAB, é possível que ter-mine. dentro de poucos dias,a escassez de manteiga quevinha se registrando nomercado carioca.

Isto porque o produto es-tava sonegado, para lança-mento no varejo após os au-mentos e a liberação totalrios preços, solicitados pelasempresas industriais e afi-nal concedidos pelo órgãocontrolador.

CONSELHO

A portaria íoi referenda-da pelo Conselho Delibera-tivo da SUNAB, em sessãosigilosa realizaria à tarde, daqual não foram dadas maio-res informações à imprensa.Soube-se, apenas, por notaoficial divulgada à noite,que a nova política de libe-ração total dos preços foiunanimemente apoiada pelos17 representantes de órgãosgovernamentais, que com-põem o colegiado, o que vemcolidir com as instruções re-centemente anunciadas peloPoder Executivo federal, decampanha vigorosa de con-tenção da alta do custo devida.

PREÇOS AUMENTADOSO ato estabelece, para o

consumidor, os seguintespreços: manteiga chamadade primeira (a chamada cx-tra foi liberada) — 660 cru-zeiros o quilo, quando natabela anterior era de 560cruzeiros, incluindo o im-posto de vendas e consigna-ções; manteiga chamada co-mura, 600 cruzeiros (na ta-bela anterior era 450 cruzei-ros); queijo Minas, tipo ires-cal, 500 cruzeiros (preço an-terior era 445); Idem, tipoprensado, 570 cruzeiros (an-tes era 435 cruzeiros); idem,tipo parafinado, 690 cruzei-ros (antes era 532 cruzei-ros); leite-em-pó integral,comum, lata de 500 gramas,430 cruzeiros (antes era340); idem, em lata de qui-lo, 860 cruzeiros; idem, emlata de 2 quilos, 1.720 cru-zeiros; leite-em-pó instan-táneo, cm lata de 360 g, 370cruzeiros; idem, em lata de400 g, 405 cruzeiros; idem,em lata de 700 g, 720 cru-zeiros; idem, em lata de1.600 g, 1.620 cruzeiros; lei-te-em-pó semidesnatado, la-

ta de 454 g, 395 cruzeiros;leite-em-pó desnatado, latade 370 g, 330 cruzeiros;Idem, lata de 454 g, 400 cru-zeiros; idem, lata de 500 g,440 cruzeiros: idem, lata de1 quilo, 880 cruzeiros; idem,em lata de 2 quilos, 1.765cruzeiros; leite evaporado,lata de 400 g, 160 cruzeiros;leite condensado, lata de395 g, 150 cruzeiros.

QUEIJOSO novo tabelamento fixa o

preço de 690 cruzeiros parao quilo dos queijos prato cvariedades Cobocó, lanche eesféricos, antes da ordem de560 cruzeiros.

As demais espécies foramliberadas, sendo imprevisíveos preços a que atingirãodentro de pouco tempo.

CONDIÇÕES

Estabelece o ato que naclassificação dos tipos deprodutos aplica-se o dispostono Decreto n.° 30.691, de ..29-3-1952; que nos preços aoconsumidor já está incluídoo valor do imposto de ven-das c consignações; que éobrigatória a aposição, porparte dos fabricantes, medi-ante impressão, carimbo ougravação, do preço fixadopara o varejo; que é permi-tido ao produtor, representante, agente ou filial cobraros preços, fixados para o co-mércio varejista quando efe-tuarem vendas diretas aosconsumidores; que é vedadaàs indústrias pagarem me-nos de Cr? 44,40 por litro deleite "in natura" ao produ-tor, nas bacias leiteiras queabastecem a Guanabara, SãoPaulo, Belo Horizonte e Ni-terói.

BACIAS

Delimita a portaria as ba-cias leiteiras citadas, assimcompreendidas: Zona Serra-na do Sul (no E. Santo); Mu-riaé, Cantagalo, Alto daSerra, Resende, Baixadas daGuanabara e do Guandu eimunicípio de Macaé (no Es-tado do Rio); Zonas da Ma-ta, Metalúrgica, Campos daMantiqueira e Sul (cm Mi-nas Gerais); Zonas de MédioParaíba, Alto Paraíba, SãoPaulo, Bragança, Rio Claro,Piraçununga, São José doRio Pardo, Araraquara,Mantiqueira, Jaú, São Car-los, Tiracicaba e Tatu. (emSão Paulo).

SUNAB VAI TRAZERCARNE DO URUGUAI

O superintendente da SUNAB conferenciou on-tem com o encarregado de Negócios do Uruguai noBrasil, sóbre a importação de carne daquele pais parareforço do abastecimento aos mercados internos du-rante a presente época de entre-snfra de gado.

Paralelamente, conntinuaram os entendimentosda autarquia com o Instituto Brasileiro do Café a

propósito da troca de 200 mil sacas do produto bra-sileiro por 10 mil ton. de carne argentina, em tran-sação a ser realizada diretamente de governo paragoverno.

Acusado e acusadorl

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PRACINHÁSRECLAMAMDESAMPAROSAO PAULO (Sucunsal)

— Ex-combatentes da FEB,reunidos em assembléia-ge-rál, decidiram iniciar campa-nha nacional de protestocontra o desamparo a queforam relegados pelos pode-res públicos. Em recentes no-meações para os institutos deprevidência, os "pracinhas"foram preteridos.

Os ex-combatentes estãoem reunião permanente atéque sejam atendidas suasreivindicações. Lembram quepelo decreto 51.4C2, de maioUltimo, tém prioridade paraOcupar cargos públicos fe-derais, "mas o decreto nãotem passado de letra mortanos textos, fazendo com queo povo pense que os praci-nhas estão sendo assistidosquando, na realidade, estãorelegados ao abandono".

VENDA DE ESTOQUES

Ainda para tratar do pro-blema do abastecimento decarne, estiveram à tarde naSUNAB os srs. SebastiãoMala, dirigente do FrigoríficoT. Maia, e Ademar Goulart,diretor do Matadouro da Pe-nha, mas não conseguiram fa-lar com o sr. Pio da Silva,ausente no momento por es-tar presidindo reunião do con-solho deliberativo do órgão, noBanco do Brasil.

O sr. Sebastião Maia viajoudo Brasil Central a São Paulo,em seu avião particular, to-mando, em seguida, o avião!da carreira da Capital paulistapara a GB, a fim de conferên-ciar com o dirigente da SUNABsóbre a venda de grandes estoques do produto «o governobrasileiro.

NOVO AUMENTO

Círculos do comércio vare-jista Informaram estar programado para os ptoximos diasnovo aumento do preço da car-ne aos consumidores, pois járeceberam aviso dos atacadis-las ifrigoríficos, marchantes ematadouros) de que os quarto.straseiros e dianteiros seráo au-mentados em mais 30 cruzei-ros por kg.

O presidente do IÂPM (à esquerda) concedeu entrevista ao lado do seu acusador, sr. Rubem Cardoso,que, na qualidade de representante das empresas, denunciou vários atos de sua administração ao DNPS

DurabilidadeA tartaruga é conhecida pela sua longevidade, podendomesmo atingir a um século ou mais. Empregue cm suasconstruções um material que assegure sua permanência edurabilidade por tempo indefinido se quiser que sua obraatravesse os séculos...

COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO PORTLAND

O cimento "Mauá"

supera os especi-ficações exigidas

para cimento Por-tiand no mundointeiro,

P MAUA II

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THOMAZ SE DEFENDECOM LUXO DO IAPM

O presidente do IAPM, sr. Antônio da SilveiraThomaz, afirmou ontem à imprensa que a despesa de1 milhão e 500 mil cruzeiros com 55 passagens de idae volta a Brasília, por ocasião da inauguração da sededa autarquia, visou a mostraa. aos marítimos "a sun-tuosidade da obra, feita com o próprio dinheiro do»trabalhadores".

A despesa, um dos itens das quatro representa-ções enviadas ao Departamento Nacional de Previdên-cia Social pelo sr. Rubem Cardoso que ontem sentouao lado do acusado — provocou a constituição de co-missão de inquérito, mas, segundo Thomaz, correupor conta da rubrica das obras e não das importância*contabilizadas para pagar benefícios a aposentados.

INQUÉRITO

Interrogado pelos jornalistassôbre os itens restantes dasrepresentações formuladas aoDNPS, que originaram as invés-tigações, o sr. Antônio da Sil-veira Chomaz «legou não se jlembrar de seu exato teor, afir-mando ainda não ter sido ouvi-do pelo sr. Valed Perri, presi-dente da comissão.

Qualquer um de nós —-prosseguiu — pode representarcontra os atos de um compa-nheiro de colegiado. Isso jáocorreu várias vezes.

Lembrou um repórter que. acomissão de inquérito, ao quese afirma, retirou-se do edifi-cio sede do IAPM por farta degarantias.

Falta de garantias? — re-trucou o sr. Antônio Thomaz— nào acredito, porque issonão iria ocorrer aqui no Insti-tuto. A comissão deve ter semudado por achar nosso prédioum tanto fora de mão.

Entretanto, circula entre osfuncionários que o sr. ValedPerri decidiu instalar em outrolocal os trabalhos, por ter cons-tatado uma tentativa de viola-ção cm sua mesa, onde haviaimportantes documentos.

NOMEAÇÕES

Muito se tala nas nomea-ções feitas no IAPM — conti-nuou o sr. Antônio Thomaz —,porém estamos tranqüilos, por-que cumprimos, apenas, deter-minação da Lei Orgânica, quefaculta ao Conselho Administra-tivo o preenchimento das va-gas. Como representante do go-vêrno, devo ressaltar que opresidente da República nãoteve qualquer parcela de res-ponsabilldade na nomeação deinterinos, feita sob nosso exclu-sivo critério.

Para o 'presidente do IAPM,o decreto presidencial que prol-be as nomeações "náo retira doCA da autarquia o direito defazê-las, porque embora respei-tando muito o sr. Joáo Goulart,de quem sou amigo pessoal,devo lembrar que uma lei sópode ser anulada por outra, cnão por um simples decreto."

Üe maio a junho — aduziu — foram feitas, apenas, 80nomeações, entre as quais 12para a carreira de procurado-res e 32 para a de tesoureirosauxi.iares, em todo o Brasil.Pretendemos, agora, admitir200 enfermeiras, que atenderãoaos três pavimentos do Hospi-tal Central dos Marítimos quenos foram devolvidos, depoisdc muita luta. pelo IAPB. Ês-te, graças a seu hospital pró-prio, possibilitou fò?sem postos

110 OI . A M I II O

CHEIROS DEPAPEL NA

FEIRA A 31"Cheiros de papel" «ào raspas

de madeiras perfumadas, em for-ma de papel e em infusão, parabanhos aromátlcos que, secundoa lenda, "servem para arranjarbons maridos". Cheiro?, olho-de-boi. fava graúda que aervepar? afastar o mau-olhado, li-cor de palmeri, açaí, tacacá. fa-rinha d'água. «opa dc tartaru-ga. casquinha! de caranguejose outras especialidade., do Paráserflo expostos e vendidos na IIIFeira da Providencia, dia 31 pró.ximo • l.u de setembro, no IateClube do Rio.

A patronease da barraca doPará é a sra. Júlia Moura Car-valho, esposa do prefeito deBelém, com a colaboração desenhoras da sociedade e da co-lonla paraense do Rio. Asra. Celina Ferro Costa, umada» colaboradoras da Feira,mostrou à reportagem os pre-parativos para a contribuiçãodaquele Estado.

Outras barracas prosseguemorganizando exposições e pos-tos de venda de outros Estados.Domingo. As 2!h. no Colégio SãoVicente dc Paulo. Cosme Velho.a barraca da Paraíba promoverásessão de cinema (CrS SOO) embeneficio rir. Feira.

Continuam chegando doaçõespara leilão e sorteios entre oivisitantes. A barraca rie Per-nambuco dispõe de duas JóiasStern e Nathan. para venderpelo melhor preço.

mais cem leitos à disposiçãodos marítimos • portuários emnosso próprio hospital —, por.que o convênio anterior foirescindido.

DÉBITOS

Anunciou o sr. Antônio daSilva Tliomaz (que concedeu aentrevista ao lado do ir. R»bem Cardoso, representante ps-tronai no CA) que a resoluçãodo DNPS, através da qual se-rão cobrados os débitos das em*presas. Inclusive no Judiciário,"causou intranqüilidade ás me*mas."

— Quase quinze empresasmarítimas já cerraram as por-tas e muitas outras caminhampara uma situação ruim. Nãonos Interessa colocar-lhes umafaca ao peito e por Isso, va-mos estudar fórmulas de par»celamcnto. com a honestidadepossível, através da Procura-doria-Geral e do Departamentode Arrecadação e Fiscalização.

PESSOAL

Afirmou o presidente da au-tarquia que há necessidadepremente da admissão de no-vos servidores, "para que se-jam dinamizados os serviçosdc arrecadação e o pagamentode benefícios, nas delegaciasde todo o pais, onde os segu-rados, InsaUsfeitos, ameaçam •Instituto de depredação.

Em aparte, o sr. Nési W-gueiras, diretor do DeparU-mento de Adminlstraçáo G»ral, disse que o reenquadra-mento do funcionalismo doIAPM, "corrigindo situações doinjustiça", está pronto • eerftassinado, nas próximas horas,pelo presidento João Goulart.

VEDETA

— Durante vinte dias — frt-sou — transformei-me «ra vo»deta, embora não soja politl»co. A verdade é que as acusa-ções contra mim assacadas tra-duzem uma campanha contrao Instituto, embora não saibaquem a movo. Minha forma-ção moral e a tradição fami*liar me impõem o silêncio,mas alerto os segurados o íun-cionários para que se unam •não deixem o Instituto seratingido.

Em face das denúncias tra-zldas a público pelo sr. OttoMariath, funcionário do IAPM,revelou o sr. Antônio da SU*veira Thomaz que os membrosdo colegiado determinaram aabertura de inquérito, "paraapurar sua responsabilidade'',através da Procuradoria Ju-ridica.

MTPS PODENOMEAR 22PARA SEPT

O diretor do Serviço de Estt»tística e Previdência do Traba»lho, sr. Nírceu da Cruz César,disse que o ministro AmaurySilva, do Trabalho e Previdên-cia Social, solicitará do pre»sidente da República, excepcio-nalmente, a nomeação de umeconomista, um desenhista, 10estatísticos e 10 datilografo!.O SEPT deverá indicar os no-mes dos candidatos.

O titular daquele Serviço et-plicou que s e r à o escolhidostécnicos de reconhecida capaci-dade, que queiram colaborarcom o MTPS, para a conclu-são do Plano Nacional de Re-zoneamento. "As medidas pro-postas pelo ministro ainda niopuderam ser concretixadas por»que tem havido dificuldade doconseguirmos pessoal habilita»do, que prefere as empresasparticulares onde lhes pagammaiores salários."

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10l.° Caderno - CORREIO DA MANHA, 23 de.Agosto de 1963

PALMA AINDA ESTÁ NO 12o- RIM. PINTO PREOCUPADOCOM SORTE DO REGIME

O governador Magalhães Pinto, que chegou aoRio anteontem para uma série de contatos políticos,regressou a Belo Horizonte visivelmente preocupadocom as informações que recolhera, todas indicativasde um estado de inquietação e de dúvida quanto àsorte do regime, que estaria atravessando, na atualconjuntura, sua prova mais decisiva.

Pessoalmente, o ar. MagalhãesPinto consignou que, observandoo panorama nacional de longe,lá de seu Estado, onde se en-contra inteiramente absorvidopor problemas administrativos,podia apenas afirmar que "a ra-riicalizaçáo do processo políticonacional nSo favorece o povoque, a seu turno, não tem omenor apreço pelos processosradicais". O fenômeno, quando

muito, aproveitaria tSo-sòmentedos seus lideres, que, com isso.conseguem manter-se na cristade acontecimentos, "que emverdade não conduzem a coisaalguma".

LEMBRANÇA

Sóbre a indicação de seu no-me, ao lado de outros, para li-derar o que o govenador Ney

Indicador de HOJEPrevisão do tempo

BIO E NITERÓI — Bom comnévoa seca forte. Temperatura:Em elevação. Ventos: Variáveisfracos; rajadas ocasionais. Vi-sibilidade: Moderada.

BRASÍLIA — Tempo: Bom.Temperatura: Em elevação. Ven-tos: Do Quadrante Leste, fra-cos a moderados. Visibilidade:Boa. Máxima: 29.9 — Mínima— 14.3.

BELO HORIZONTE — Tempo:Bom. Temperatura: Em eleva-ção. Ventos: Do Quadrante Les-te fracos a moderados. VisibI-lidade: Boa.

SAO PAULO — Tempo: Bomcom nebulosidade, passando ainstável. Temperatura: Entraráem declínio. .Ventos: Oeste aSul fracos a moderados. Vi-sibilidade: Moderada.

TEMPERATURAS DE ONTEM,NO RIO — Em Bangu .14 3 (má-xima) e no Jardim Botânico16.3 (mínima1!.

Pagamentos

NO TESOURO NACIONAL —A Pagadoria do Tesouro efetuaráhoje, a partir das llh o paga-mento das seguintes folhas do14.o dia útil da primitiva Ta-bela ria Diretoria da DespesaPública: Pensões militares daMarinha, ns. 7.310 a 7.332; oMontepio da Educação, ns. 7.701n 7.706.

PAGAMENTOS EXTERNOS -Serão efetuados hoje os seguln-tes do pessoal ativo: ServiçoNacional de Tuberculose (Curl-clcai c COFAP.

APOSENTADOS DA VIAÇÃO—• Serão pagos somente na pró-xima segunda-feira, dia 2(1. osaposentados do Ministério daViação, fls. 4.043 a 4.961 (l.odia).

DEPARTAMENTO DE ESTRA-DAS DE RODAGEM — Por serhoje Ponto Facultativo na Gua-nabara, o pagamento só seráIniciado na próxima segunda-feira.

GB: expediente,de hoje

O ponto dc hoje nas reparti-ções estaduais será facultativo.Não haverá expediente no Tri-bunal dc Justiça. Desta forma.o Foro somente reabrirá suasportas na próxima segunda-fel-ra às llh.

Os Bancos c o Comércio fun-cionarão normalmente.

Governador inauguraA viu Rcgiflo Administrativa

ria Tijuca fará inauguração, coma presença tio Governador daGuanabara, sr. Carlos Lacerda,boje, ás 20h dn Chafariz daPraça Comandante Xavier deBrito, na Tijuca. Haverá des-file da Escola de Samba do Sal-guciio.

A endêmicos visitamPenitenciária

Hoje, um grupo de oitenta alu-nos da Faculdade do Direito deNiterói fará uma visita á Pe-nitenciária dc Mulheres emBangu, ,1 convite do professorAlcino Salazar. secretário deJustiça. Os acadêmicos de di-reito rio vizinha Estado ?erãoacompanhados pelo prolessorÁlvaro Sardinha, diretor da Fa-etildade dc Niterói.

Acervo do CNA:incorporação

Dentro de 30 dias. deverá es-tar incorporado ao Departamen-to de Promoção Agropecuária oacervo do extinto Conselho Na-e.on.il do Al coeiíio, conformeportaria que acaba dc expediro ministro Osvaldo L*ima Filho,da Agricultura. Ao mesmo De-parlamento passam a ser atri-buídos os encargos dc promo-çáo, fomento c desenvolvimentoda cotoniculturn.

Estaçõesmeteorológicas

Vão operar harmônicamente osírpãos meteorológicos dos Minis-tirlos da Agricultura, Marinhac Aeronáutica, segundo decretooue acaba de assinar o presi-Or.tc da República. Para tanto,irt criado um Grupo dc Trnb.vlho Misto de Meteorologia, coma finalidade preclpua de estabe-tecer, assegurar c manter a uni-<nde dc ação c a uniformização

de métodos de trabalho que de-vam presidir às atividades me-teorológicfl-i no Pais.

Democracia ecristianismo

Of Cursos Regulares do Cen-tro Dom Vital, na Rua AraújoPerto Alegre. 70 — Grupo ...105111 — terá uma aula hoje.às 18h, a cargo do prof. Gusta-vo Corção, sobre Democracia eCristianismo.

Bacia do S. Francisco:prêmio

A Comissão Julgadora do Pre-mio Silvio Romero, de 1963, daCampanha de Defesa do Folclo-re Brasileiro, do MEC, classifi-cou cm primeiro lugar o traba-lho "A Língua e o Folclore naBacia rio São Francisco", deEdllberto Trigueiro e atribuiuMenções honrosas ftos trabalhos"O que é, o que é?", de, RuthCoelho de Almeida c "Temas doFolclore Brasileiro", d<? AdelinoBrandão. O prêmio Sílvio Ro-mero, alrlbuido anualmente,tem o \alor d« cem mil cru-zeiros.

Licenciamento na GBInforma a Central do Brasil

que o seu Departamento MédicoOdontológico, em cumprimentoao plano de assistência aosseus servidores, forneceu emjaneiro do corrente ano umamedia de 16.3 dias de licencia-mento, por inspeção médica. Es-elarece que no mês de maioesta media foi aumentada para17,2 dias de licenciamento, emvirtude do fenômeno de mudan-ça de temperatura, nessa épocado ano.

Onde os trensnão param

Para reparos na linha 1, entreas cabinas 2 e 4. os trens pa-rüQorcs que partem de D. Pe-dro II não farão paradas, hojedas 11 às 16h, nas estações deMangueira a Todos os SantosPararão, entretanto, em LauroMüller, São Cristóvão, SãoFrancisco Xavier c Silva Freire.

Juiz de plantãoA fim de conhecer dos pedidos

de habeas corpus urgentes es-tara de plantão hoje, ponto fa-ouliativo, o juiz. Antônio Pe-reira Pinto, da 14.» Vara Cri-minai, que atenderá das 12 às16h, na Av. Presidente Wilson,161 rala 802.-A.

Tribunal EleitoralEstiveram cm visita de corte-

zia ao Tribunal Regional Eleito-rnl. estreitando os laços de respello e consideração entre a di-plomacia e a magistratura, osembaixadores Paulo Dibin. daBélgica, e Syed Maqhul Mur-ahed, do Paquistão.

A a dios esperadosEstão sendo espeados hoje na

GB: CARGUEIROS: MeikumMaru, Virgínia e Towa, vindosdo Norte; Laguna e Nordsteln,procedentes do Sul; e para car-regar minério, Coya Pacific.

Tábua das marésPara hoje — Preamar — 4h4õm

— Um c 17h2r>m — Mm. Bai-xamar — 12h25m — fl,3m. paraamanhã — Premiar — 5h20m —Mm e I7h50m — l.Om. Baixa-mar — 0h3õm — 0,-lm e 13h —0,4m.

EstradasPelo telefone 2.3-1109, o DNER

informa sobre o estado das ro-dovias federais.

DelegadoO delegado de du alé às l.h

do hoje será o dr. Cícero Brasi-ltiro de Mello, que atenderá nol.o andar da Cheíatura de Poli-cia, na Rua da Relação.

Atenção concursadosA Associação Nacional dos Ha-

bllitados em Concursos PúblicoslANHACOP) está convidandoacs interessados para participarda concenlração que se realizaráhoje, às 18h na Cinelândia. paratratarem das nomeações juntoao presidente da República. Osconcursados devem se dirigir àBiblioteca Nacional, para depoisrumar para o palanque presi-denclal.

Braga chama de a "terceiraforça", fugindo ao dilema dascandidaturas Juscclino Kubils-chek-Carlos Lacerda à presiden.cia da República o governadordos mineiros declarou que vêtais pronunciamentos como uma"lembrança de homens respon-sáveis", que o distinguiam cominconfundível prova de confian-ça, o que de certo modo lhedava autoridade pelo menos pa-ra continuar dialogando com ossetores representantivos da vi-da nacional, com a lucidez dequem só deseja para o Brasilas soluções que não importemno sacrifício de seu progressoe da paz da família brasileira.

DILEMA

Observou, também o sr. Ma-galhães Pinto que, dentro detais propósitos, vem dialogandoe continuará a dialo-ar, porqueestá convencido dc que o paisnão suporta que o seu destinoseja reduzido a um dilema Im-patriótico e tirano. E o diálogoainda se lhe afigura um sinalde esperança, "pois os homensconversando podem encontrarsalda para as dúvidas e para odesespero".

Permanecendo, de propósito,em Minas Gerais — hoje con-vertido à condição de Estado,problema, capaz de desalentaros homens mais afeitos às lu-tas, nem por isso sente-se de-sobrigado para com os proble-mas nacionais que reclamam doslideres bom-senso c sobretudofidelidade às instituições.

"Diplomados":

delegadoomite nomes

O delegado Lafayette Stocler,da Delegacia dc Roubos e Fal-sificações, negou-se ontem afornecer ao Correio da Manhãos nomes dos implicados nasfraudes praticadas em váriasprovas parciais realizadas naFaculdade Brasileira de Cién-cias Jurídicas e outras. E ofêz sob a alegação de quo sedivulgasse tais nomes — ai-guns dos quais, afirma-se, depessoas importantes — preju-dicaria as diligências que vêmsendo realizadas sobre o caso.

Anteontem foram distribui-dos às 4' e 8? Vara Criminai.'os inquéritos instaurados na-quela Delegacia para apuraç2odas fraudes das provas da Fa-culdade de Ciências Jurídicas.Carlos Alberto Simone, antigofuncionário da Faculdade, éacusado de haver falsificadoas provas beneficiando, entreoutros, César Augusto Montei-ro Alves, Luis Eduardo Percl-ra tle Sousa Lima, Osvaldo RI-beiro ria Silva, Luis Carlos Pin-to Silva, Almir Almeida Cas-sula, Pedro de Almeida Cas-sula e Sérgio Paulo Bentmul-ler. Já existia um desses pro-cessos na 4' Vara Criminal,que deverá ser baixado à De-legaria por estes dias, a rc-querimonto do promotor Santos Neto. Outro desses pro-cessos, distribuído à 9' Vara,está na Delegacia, também bai-xado por ordem do juiz da-quela Vara.

Ambulânciaferiu três

no LeblonUma ambulância do Hos-

pitai Miguel Couto, que ha-via recolhido uma passoaacidentada na Av. VieiraSouto, colidiu com um óni-bus de passageiros na es-quina da Av. Ataulfo dePaiva com a Rua Bnrtolo-meu Mitre, ferindo seus trêsocupantes; destes, ficou emestado grave o acadêmico demedicina que servia na am-bulância, substituindo ummédico diplomado.

BATIDA

A ambulância prefixo 1-S6,placa 85-11-10, dirigida pe-lo motorista Álvaro Mar-tins Cavalcanti (casado, 30anos), conduzia Luiz Gon-zaga de Souza (solteiro, 44mios), atropelado por umcarro não identificado naAv. Vieira Souto, em frenteno número 20G, rumo aoIIMC. Ao entrar na RuaBartolomeu Mitre, foi *'fe-chacio" de forma brusca pe-lo ônibus da linha E. deFerro-Leblon, placa 8-12-72,e a colisão se verificou,

FERIDOS

Além do motorista Alva-ro, que sofreu ferimentoslevei, o enfermeiro Edwal-do Soares Diniz (solteiro, de33 anos), e o acadêmicoFernando Martins de Olivei-ra (solteiro, 24 anos) sai-ram íoridos. O acadêmicosofreu traumatismo do crâ-nio e ferimentos em diver-sas partes do corpo,

A vítima do atropelamc-n-to, levada ao HMC junta-mente com 03 ocupantes daambulância por outra via-tura' do hospital, apresenta-va somente escoriações eestado dc embriagues, reti-rando-se após reoeber cui-dados médicos. O motoristado ônibus fugiu do local.As autoridades do 15.° Dis-trito registraram as duasocorrências.

L. HEITORHOJE EM

RIO CLARONITERÓI (Sucursal) — O

advogado Leopoldo Heitor,acusado da morte da milio-nária tcheca Dana de Teffé,seguirá hoje às 7 horas paraRio Claro, a fim de tomarconhecimento da sentença dojuiz Ulisses Valadares, da-quela Comarca do Estado doRio, que o condenou a 59anos dc prisão. LeopoldoHeitor será escoltado por umoficial da Polícia Militar flu-minense e dois soldados. Apartir de hoje, passará a cor-rer o prazo de cinco diaspara o seu defensor, o ad--vogado Ronaldo Machado,apelar da sentença que ocondenou em Rio Claro.

BELO HORIZONTE (Sucursal) - O fiscal daFazenda, Júlio Palma Pereira Cardoso, que é tenenteda Reserva do Exército, continua asilado no quarteldo 12.o Regimento de Infantaria, sediado em BeloHorizonte, onde foi homiziar-se por precaução con-tra os agentes de Carivaldo Sales, denunciado comocontrabandista de Chevrolet "Impalas", e que os nú-meros dos que foram vendidos nesta capital foramdados pelo Correio da Manhã.

Palma pediu para sertransferido para outra uni-dade do Exército, em faceda coerção que sofria insis-lentemente, mas o capitãoMaia, daquela Unidade, nãoconcordou" com a sua remoção que, no entanto, pode sedar a qualquer momento porordem superior e por moti-vo de segurança.

O PRIMEIRO

O primeiro "Impnla" apre-endido pelas autoridades foio de número 1-29-32 e afir-ma o sr. Antônio AlmeidaVivacqua, chefe do Servi-ço de Repressão ao Contra-bando em Minas, acrescen-tando que aguarda a decisãojudicial sobre o pedido decassação do mandado de se-gurança impetrado pelo pro-prietário do carro, PierinoFalei. Explicou que o "Im-pala" tem sua 43. via, n.°5.501, de 1963, correspon-

dente na Alfândega do Rioa um Chevrolet, modelo es-porte "coupê", de duas por-tas e não ao "Impala" emquestão, de 4 portas. O de-sembaraço ilegal do carrofoi feito pelos conferentesJosé Fernandes de Barros eCreso Bezerra de Melo, en-quanto na documentaçãoapresentada por Falei cons-ta que o cano foi desemba-rnçado por Jacinto de Pai-va. O original da 5a. via deimportação foi desviada ousubtraída da fiscalizaçãobancária e procedida a fal-sificação. Admitiu o sr. Vi-vacqua que muitos carrosentrados no pais em condi-ções semelhantes encon-tram-se em Minas ou SãoPaulo e quem os adquire oíaz de boa-fé. O indivíduoCarivaldo Salles, preso naGuanabara, é acusado dechefiar a quadrilha de con-trabandlstas, acuinpliciadocom funcionários da Alfán-dega.

Governo do EstadoPROIBIDA ACUMULAÇÃO DESERVIDORES CONTRATADOS

DISSIDENTES VOTAMBILHÃO DE LACERDA

Depois de seis semanas inteiramente improdutivas,a Assembléia Legislativa, aprovou ontem, com a ali-anca ocasional dos dissidentes trabalhistas ao blocodo governo, o substitutivo que agrupa todas as pro-posições do deputado Carvalho Neto sobre as come-morações do IV Centenário da Cidade.

Em sessão noturna, entretanto, rejeitou (por 32a oito e dois em branco) o veto total do governadorCarlos Lacerda ao projeto do sr. Grjna Lima sobre oensino de artesanato profissional, a partir da quartasérie primária dos estabelecimentos públicos e parti-culares de ensino.

BILHÃO

O projeto do IV Centenário,que vai agora â sanção, abrecréditos no total de mais deum bilhão de cruzeiros paraas comemorações e prevê arealização de exposições In-ternacionais de artes Indus-trials e artes plásticas, íes-ttvais internacionais de clne-ma, "ballet" e folclore, con-curso público literário, carna-vai do IV Centenário e expo-sição do IV Centenário.

DENÚNCIADiscursando no expediente,

o deputado Paulo Areai de-nunciou a ação "de um gru-po de anormais que acompa-nha o governador Carlos La-cerda e que agora iniciou umacampanha pnra obter a de-missão do administrador re-gional da Penha".

O deputado atribuiu a cam-panha n. circunstância de queesse administrador não per-mite "o roubo e o assalto aosbens públicos naquela adml-nlstração, na qual rão se ve-riflcam simulações de con-corrfncia e falsos empenhosde verba, contrastando com oque ocorre na administraçãodo Engenho Novo, onde reinao descalabro administrativo".

COMÍCIOO deputado José Talarico

afirmou que o comício da Ci-

nelàndià ser.t também umademonstração de «erenldade."O povo podo ficar tranqüilo.Os que desejam tumultuar ocomício são os homens queem 54 agitaram o país, pro-vocando o suicídio do presi-dente."

VIAGEM

O deputado Álvaro Vale In-formou ter solicitado ao em-baixador de Cuba outra opor-tunldade para visitar o pais.Não irá., agora, cm atenção aodeputado Everardo MagalhãesCastro, que se considerariaatingido por uma descortesiapessoal com uma viagem emcima da sua. O sr. ÁlvaroVaie também se congratuloucom a revista "PN", que es-tá comemorando aniversário.Acentuou que essa revista foidos primeiros órgãos da lm-prensa brasileira a denunciaro IBAD e as outras organi-zações que pretendem exercercoação econômica sobre opensamento nacional.

IMPOSTO

A deputada Lígia LessaBastos encaminhou à mesa,projeto de lei estabelecendoredução de 50% na inciden-cia do imposto predial sobretodo imóvel residencial ocupa-do pelo proprietário, desdeque êste não possua outro.

Com a publicação no "DiárioOficial", entrou cm vigor on-tem o decreto do governadorproibindo acumuluçSo de cargosdos servidores contratados. "Ne-nhnm contrato de pessoal po-dera ser assinado sem que te-nha fido previamente afirmadaa legitimidade da situação docada contratado".

Foram concluídos ontem cstrabalhos de abertura da RuaHenry Ford, na Tijuca, que pos-sibilitará a ligação das Ruas De-sembargador Isidro com a Con-de de Bonfim. Para aberturadessa via. foi necessário retlfi-car e sanear o Rio Traplchelro,naquele trecho.

O governo estadual tambéminterditou os trabalhos de fil-magem que estavam sendo íel-tos no interior do Teatro Re-pública. Como se sabe, a Admi-nistração Regional do Centroembargou as obras que vinhamsendo feitas para transformaro Teatro Carlos Gomes em cl-nema. As obras, já adiantadas,eram executadas à margem datel, que nAo permite tais mo-diiicaçõei.

• •Pcnsioniisas do Instituto de

Previdência do Estado (cx-Mon-tepio), que estáo com o paga-mento marcado para hoje naAdministração Regional de Co-pacabana — residentes na Zo-na -Sul — terão seu pagamentotransferido em virtude do pon-to facultativo decretado pelogovernador, para 2a. feira, nasede do Instituto, à Av. Pre-sidente Vargas, 1248.

• *A Companhia Estadual de Te-

loíones escolheu a firma Stan-dard Eletric como vencedora daconcorrência pública realizadaontem, para seleção da empresaque fornecerá e instalará todoo equipamento telefônico desti-nado 4 rode de comunicaçõesda Guanabara.

Em virtude do ponto faculta-tivo de hoje. foi adiado "slne-dic" a cerimônia de entrega doscertificados a 400 funcionários,qne concluíram o seminário or-ganizado pela ESPEG, paraatualizar conhecimentos dc re-dação do serviço público.

ATOS DO GOVERNADORO governador assinou deere-

tos demitindo por abandono docargo, os seguintes servidores:Sebastião Soares Navarro. Elvi-ra Fernandes Pereira, MarleneMarcos de Araújo, Marcus Vi-nicius Garcia da Rocha, NelsonBarros Galvão. Laerte MárioDelia Nina, Sebastião Franciscoda SUva, Regina Maria Mirandade Carvalho Wyzny. Rosita Mar-

DÓLARESFALSOS

EM SANTOSSAO PAULO (Sucursal) -

A policia de Santos prendeutrês membros da uma quadri-lha distribuidora dc dólaresfalsos, que age há tempos emSantos, São Vicente c Gtiaru-já. Os presos, Juvenal Rodri-gues dos Santos, Nilson PeresFernandes e Adelino Rios, dis-seram que o chefe da quadri-lha é advogado de uma gran-de firma pesqueira de Santos,o que só o conhecem de vista.A policia ainda nâo localizouo advogado que está escondi-do ou fugiu. A pressão se de-vcu à denúncia de um contra-bandista que recebeu o dinhel-ro falso cm pagamento de umrádio que vendera a Juvenal.

Uns Pamplona. Bernadette Nor»Corrêa de Mattos. WaldemorPereira de Matos, Jacy de Men-donça. Angelita Maria Coutlnhode Miranda. Algacir AlfredoCruz, Humberto Mano de Sa.Hugo Alexandre Alves da Cos-ta. Belchior da Silva R0I3 e Pa-dro Fraga Montalvãn.

ENQUADRAMENTO NASECRETARIA DE FINANÇAS

Os servidores, abaixo menclo-nados, deverão comparecer, cora»urgência, ao Setor de Classifi-cação de Cargos da Secretariade Finanças, a fim de tratar deassunto de seu interesse: Ma»noel Cordeiro de Moraes. Javmeda Costa. Sylvla de MenezesPóvoa, Natr Rodrigues Fabianl,Helena Oliveira da Silva Ra-moí. Thareillo Caetano do Azo-vedo. Conceição dos Santos Ca»pyrunga, Ruth Aguiar da Siiva.Rajmiundo Gomes, Dulce Gon*çalves Pinheiro Guimarães. Ava»nl Guimarães. OsHa SerzedelloCorrêa. Guojajara Pereira John»ston. Osmundo Pa'i Brasil, Ma»noel Acioli Lins, Victor Vi.inniMeircíles, Aryce BraMl Dantas,Arnaldo dn Silva Palharcs. Al»varo Martinho Sccco. Marl»Bernardette Jardim Polverelli,Octacllia Silva, Lén SarmentoSilveira, Maria Magdalenrt NetoPeres, Alba Ribeiro Ramos,Leonides Alves Cabral. Blandt»na Louvada Capai ira, Maria deNazaré Mondes Pereira, OsthiyrMarques, Sirene da Costa LimaCaetano. Odete Simão Farah,Marina Corrêa Pacheco, SussenaSoares, Rp.yn.undo Porto Fer-reira. Colina Dalila de Paula,Maria Marlha Cesârio de MelloCirando, Helena Pereira Mon-teiro Aulran. Deoliuda Bitten»court Sodré Maciel Braga, Ivo-ne Eleonora da Silva, ElcioMonteiro, Clarice da RochaLeão, Lydla Luz Braga, RuUlLeal Caparlca, Carlos Medeiros,Erollldej da Silva Rezende,Durval Garcez, Miltaer Soares,Francisco Affonso de Figtielr»»do. Carlos Augiicto Alves deOliveira. Cnnstança Soares Mon»teiro, Antônio de Abreu Lar»rubia, Lucymar da Costa Brito,Wanda Leite A^nt, ErocildeGuedes da Cosia. Georgina Vici-ra da Costa. Elza Cabral, llilriados Santos Teixeira, Nereu Mo»reira, Ruy Barbosa Nogueira,Nllza Ccrqueira Rangel, JamileAssis Teixeir.-i Mendes, Rp.mjrRodrigues Gomes, Sérgio Su»cena Mendes. Mário Dias Tel»xelra, Domingos Btnncn, OlglSoarei dn Silva, Maria da Gló»ria Paula Costa. Enrico Crus,Dnnto Carelll, Dr.llla MenezesPereira, Carmen Plaza de Quot»roz, João Benedicto Miranda,Galdino E-az ria Costa Neto,Lygla Maria Chaves Amcndi.la,Jorge Tybiriçá Russo, Ivo dosSantos Simões, Arlindo Montei-ro Guimarães, Carminda Soa-res Ribeiro. Leonor Maria Pe-reira Alves, Gertrudes GomesPereira das Neves, Paulo Sír»crio Rodrigues di Silva. ThallVallim Losslo Selbletz, Alha As-slére, Sebastião Zacarias da Sil-va. Lucinda Glória de AzevedoSilva, Carlos Antônio de AbreuBraga, Maria rias Dores Fer»reira da Nóbrega. WaldomlroNicolan Rairk. Mário Chrintó-vão Bruno Pessoa. TherezinhtPereira da Costa e Gllca Fer-reira Lago.

Felicíssimodeu azar110 bicho

NITERÓI (Sucuri ai) —Quando foi receber, na casa"César Loterias", 308 mil cru»zeiros que acertou no jogo dobicho (numa centena da boi*boleta), a marítimo FelicíssimoAntônio da Silva, de 70 anosdo Idade, foi baleado com umtiro de pistola 7,65 pelo bi-cheiro Sebastião Pinto Carnei-ro, no próprio estabelecimentode contravenção. Felicíssimofoi removido para o Pronto So»corro em estado grave e ocriminoso autuado- em flagran-tp por policiais do 1» DP. Eraa primeira vez que Felicíssimoganhava no bicho e agora Ju»rou nunca mais jogar. O ban-queiro Antônio Felipe da Sil-va, proprietário da "César Lo-terias", localizada na Rua Ba-rão do Amazonas, 45. em Ni-terói, fugiu.

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l.o Caderno - CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

PETROBRÁS FORNECERÁDERIVADOS A EXÉRCITO

A Petrobrás assinou, ontem con-vênio com o Ministério da Guerra,pelo qual se comprometo a fornecer aoExército, pelo prazo de dez anos, com-bustíveis para o consumo normal emtodo o território nacional e para em-pnégo eventual na Guerra, sendo autilização de derivados da companhiaestatal íeita inicialmente na Gua-nabara.

O presidente da Petrobrás, gene-ral^ Albino Silva, salientou que a. em-presa se compromete com prazer a fa-zer tal abastecimento, pois ao mesmotempo contribuirá para a tranqüilida-de e segurança nacional e pagará di-vida de gratidão pelo apoio recebidodos militares, na campanha pelo mo-nopólio estatal do petróleo.

SONHO

Ao comentar a assinaturado convênio, o general Al-bino Silva asseverou que omesmo era há muitos anossonhado pelos diretores daPetrobrás, pois, além de ou-trai vantagens, apresenta ade fortalecer ainda móis os

laços que unem aquela cm-presa com o Exército.

O general Segadas Viana,chefe do Departamento dePrevisão Geral do Exército,que assinou, com o generalAlbino, o convênio, salientou Ique aquela Força Armada eja Petrbrás retratam o lema

representa a solução dc umdos maiores fatores de pro-gresso".

Estiveram presentes à ce-rlmônia de assinatura doconvênio os generais VascoKropf, subchefe cio Depar-tamento de Provisão Geral,da bandeira do Brasil, "pois e Ênio da Cunha Garcia, di-o Exército é a pedra angu- jretor de I\

lar da ordem e a Petrobrás) |do Exército

GREVE NA FILOSOFIAPODE COMEÇAR HOJE

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^^^^ , ¦ .Não ac^dita em fantasmas ¦¦¦iwt--t»ij

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O Diretório Acadêmico da Faculdade Nacionalde Filosofia, em assembléia-geral marcada para às16n de hoje, poderá determinar uma greve em sinalde protesto contra a eleição da lista tríplice para es-colha do futuro diretor da Faculdade, enquanto osalunos, ja a partir de hoje, usarão fumo na lapelae colocarão faixas pretas por toda a escola, deven-do ajnda fazer uma passeata ao Ministério da Educa-eao e depois ao presidente da República no comícioda Cinelàndia.

A Congregação da Facul-dade distribuiu nota oficiala respeito, afirmando que aindicação da lista triplico seprocessou com absoluta cor-reção, reconhecida e reafir-mada, unanimemente, portodos os professores, e di-zendo não ter havido soluçãode continuidade no diálogonecessário ao bom entendi-mento entre os corpos docen-te e discente, "pois os alu-nos participam de todas asdecisões relativas à vicia dafaculdade". A Congregaçãonão aceitou as razões apre-sentadas pelos estudantes emmemorial, "já que elas fe-rem a legislação em vigor".

OBJETIVOS DO DIRETOROs estudantes insistem natese de que a indicação dalista trfplice foi prèvíamen-te forjada, para tornar pos-nvel a reeleição do atual di-retor, prof. Eremildo LuizViana, "que deseja continuar

no cargo para alcançar, de-

pois, o posto de reitor daUniversidade do Brasil"O DA da Faculdade In-formou que, de acordo coma Lei de Diretrizes e Bases,

a Congregação indica trr-snomes, em três eácrutínios,para o cargo de diretor. Alista tríplice é enviada aoministro da Educação, e estesugere um nome ao presi-dente da República, que efe-tua a nomeação. Participamda c.eição da lista 49 cate-drátlcos, 1 representante dosalunos (presidente do DA) .1 representante dos profes-sores livre-doccntes. Queixa-se o DA de que não há re-presentante algum dos 200professores não-catedráticos,'a alma do progresso".

PRONTA ANTESSegundo os estudantes, alista eleita já estava prontaantes da eleição, formada porDjacir Menezes, que é dfre-tor da Faculdade Nacionalde Ciências Econômicas e

não aceitaria o cargo; New-ton Campos, adoentado e in-capaz de assumir a direção;Eremildo Luiz Viana, que,nas circunstâncias presentes,seria automaticamente reem-possado na direção da Fa-culdade.

-RfTICAS NA ASSEMBLÉIA

Na assembléia de hoje, as15h, no salão nobre, o pre-sidente do Diretório Acadê-mico, Sérgio Dias Campes,comunicará aos presentesque a Congregação negouaceitar as reivindicações doDA, e em seguida será cri-ticada a atitude intransigenteda maioria dos professores,por não admitirem a revisãodo pleito. O DA congratu-lar-se-á com os professoresque votaram a favor do re-curso dos alunos, os quaissugeriram uma nova lista Itríplice.

Reivindicam agora os cs-'tudnnte.s a reelaboraçfio da!lista tríplice, com participa-!çao de todos os professores,inclusive os não catedráti-cos, cm discussão aberta eprévia, para tratar ainda dacriação de novos cursos no-turnos e desenvolvimentodos atuais. O DA pretendetambém a descentralizaçãoda administração, autonomiafinanceira e administrativados departamentos, e maiorparticipação dos alunos nadireção cia Faculdade.

D. Virgínia diz que jamais viu um fantasia a na mansão de Olaria, onde viveu 3 i anos

VIÚVA NÃO CRÊ NOTESOURO DE OLARIA

D. Virgínia, viúva de antigo proprietário do so-brado da Rua Leopoldina Rego, onde a firma "TrigoImóveis S.A." faz demolição e pensa que vai encon-trar um baú com jóias, declarou que nunca viu fan-tasmas e nem ouviu falar de tesouros na casr„ "du-ranto os 37 anos em que ela foi nossa, c por isso nãoacredito em nada do que estão falando"."A escada que dizem ser de incêndio", acrescen-tou d. Virgínia, "foi colocada ali por meu compadreAlcides Rosas, e não tem nada a ver com o tesouroque estaria guardado em baú de cobre".

Cooperativa cíe moradores«IPJlpj •'¦'¦..'_''>'¦' ; fl "^^Wf-^V^yWÊ^^

BOATOS

Acha d. Virgínia que estátudo muito mal contado, des-mente que a rica mansão te-nha sido conhecida comomoradia de fantasmas e diznão proceder também a no-tida de que muitas pessoasmoraram lá. "Os herdeirosdo nobre Fernando CustódioNunes levaram a casa a lei-lão", começa a contar.

"Quem arrematou foi umdespachante da Alfândega,Guilherme Valário, que maistarde voltou a leiloar a pro-priedade. Foi quando meumarido, Augusto César Pi-res, comprou. Não nos in-teressava morar numa casatão grande, e como nossocompadre, Alcides Rosas,queria montar um colégio,alugamos a êle a proprie-dade.

A ESCADA

"Acho normal que a firmaTrigo Imóveis S/A acreditena existência do baú, princi-palmente depois que a pri-meira parte da história da-quele desconhecido foi con-

firmada. Mas acontece quenáo procede a informação deque o tesouro está escondidosob o local em que foi co-locada a escada. O primei-ro proprietário da mansãonão poderia esconder um te-souro sob uma escada colo-cada na casa muitos anos de-pois de sua morte."

"A escada — esclareceu —foi posta lá por meu com-padre. Êle montou o Giná-sio Sta. Teresa e colocou umletreiro luminoso na frente.Essas coisas se estragam àtoa e êle achou mais práti-co ter um escada fixa."

PANTASMAS

_ "Mou compadre mudou o

ginásio de local em 1957 emoramos na casa até 1959.Muitas vezes eu atravesseiaquele casarão às 2h da ma-nhã para ir buscar flor deabóbora no fundo do quin-tal. isso quando meu netinhode 5 anos ficava com dor dcouvido. Nunca ouvi nem vinada diferente do normal.Minha família também nun-ca reclamou coisa alguma.Não acredito na história masnão posso garantir que nãoexista baú nenhum, poisnunca virei a mansão dcpernas para o ar.""Se acharem algo podemficar descansados, garanto |que não é meu", concluiu

Solução para o transporte a Santa Teresa

FROTA DE VEÍCULOSPARA SANTA TERESA

A Sociedade de Amigos do Santa Teresa, na úl-tima reunião do seu Conselho de Comunidade dosMoradores, decidiu organizar uma Cooperativa deServiços e Melhoramentos, a fim de resolver o pro-blema de transportes coletivos do bairro, através defrota de veículos leves e versáteis.Na reunião, presidida pelo prof. João Firminoda Silva, presidente da SAST. foi aprovado o enviode mensagem ao governo da Gur.nabara para a trans-lormçao do atual Distrito Administrativo de Santaleresa em Região Administrativa. Os novos mem-bros do Conselho de Comunidade também foram em-possados no encontro, realizado na sede do LaeoinhaCountry Clube.

REDE DE VEÍCULOS

A cooperativa, à qual se po-derão associar todos os mora-dores do bairro, objetiva aorganização de uma rede deveículos leves e versáteis que,sob contratos, atenderão a ser-viços de transportes cm SantaTeresa e bairros vizinhos. Oscooperados usarão os trans-portes da rede, efetuando opagamento com cupões de ser-\|Ç05, e a organização tambémpoderá proporcionar transpor-te» a trabalhadores c turistas,estes quando devidamente cre-denciados por uma agência deturismo.

Outros serviços da cooperativa: transporte dc encomenda., excursões a praias nos me-

ses dc verão e a localidadesturísticas. Na reunião do dia21, foram lidos oi estatutosda cooperativa, quando os mo-radores de Santa Teresa toma-ram conhecimento dos objeti-vos da empresa que se pre-tende organizar.

REALIZAÇÕES

O presidente da reunião,prof. João Firmiano da Silva,fez rápida exposição das rea-lizaçõcs da SAST, inclusiveenumerando ss soluções dosproblemas dc poli c 1 a m e n t o.abastecimento de água c transportes. Referiu-se também iluta pela localização da estação de bondes nas proximida-des da atual e a instalação daDelegacia de Polícia.

CARIOCASSEM PRAIADOIS DIAS

O Serviço de Meteorolo-gia do Ministério da Agri-cultura prevê que a instabi-lidade do tempo no sul, au-montando a nebulosidade,amanhã, e a instabilidadeconvectiva com ventos maisintensos de sul a c.te e chu-'vas passageiras, domingo, |provavelmente impedirão ocarioca de ir às praias.

De acordo com a previsão,"uma frente fria. vinda dointerior, no sentido sul-nor-te. atualmente causando chu-vas, com trovoadas e baixatemperatura no Rio Grandefio Sul, poderá alcançar oEstado da Guanabara neste

i fim-de-semana". Pela mes-ma informação, é provável

; que a instabilidade do tem-po se prolongue até segun-da-feira.

Hoje, tempo bom, com né-;'voa seca. forte, tomperatu-ra em elevação, ventos va-riáveis fracos, rajadas oca-sionais e visibilidade mode-rada.

WAKSMAN E EDOZIENHONORIS CAUSA DA UB

Em sessão do Conselho Universitário, ontem aUniversidade do Brasil entregou títulos de Doutor Ho-nons Causa aos cientistas professor Selman AbrahamWaksman, diretor do Instituto de Microbiologia deRutgers, e Joseph Edozien, da Universidade de IbadcnO primeiro, natural da Rússia, e detentor do PrêmioNobel, por suas pesquisas que deram ao mundo a es-treptomicina, a fradicina e a noemicina; o segundo daNigéria, por sua grande contribuição à medicina tam-bem, com estudos sobre a patogenia do Kwashiokor(doença da tristeza nas crianças).

SOLENIDADE

Presentes o reitor PedroCalmon, da UB. grande nú-mero de professores, conse-lheiros, cientistas, diploma-tas e universitário--, na ho-menagem aos dois cientistasfalaram oficialmente os pro-fessôres Raimundo MonizAragão e Carlos Chagas.

O professor Moniz Aragãodestacou a vida e obra doprofessor Waksman, desdeque cm 1910 foi para osEUA, com bolsa de estudos.

ILembrou que o descobridor(da estreptomicina eviden-.ciou sua contribuição cien-ftífica no campo dos antibió-[ticos, tornando-se depois umdos grandes benfeitores dahumanidade.

O professor Edozien foisaudado pelo professor Car-los Chagas, que tambémenalteceu as pesquisas docientista em prol do desen-volvimento da medicina.

Os homenageados agrade-ceram a distinção dos títulos

honoríficos e as palavras dosoradores, cm n,mic da Uni-vèrsidade do Brasil. Lem-oraram a necessidade ciemaior intercâmbio científicoentre nosso Pais e a Afri-ca.

ITAMARATI

O novo chanceler, embai-xndor Araújo Castro, entre-gou ontem a Comenda daOrdem Nacional do Cruzei-

,'o do Sul ao cientista Sei-mar, A. Waksman, PrêmioiNobel de Medicina. O atomi um dos mais simples nosúltimos anos, no Itamarati Icom a presença de poucas '•pessoas.

Breve reunião foi realiza- :n ,«_.na secretaria-geral de!Política Exterior. O embai- 1xador Araújo Castro mani- 'testou sua satisfação em en-!itregar a condecoração.

Em rápidas palavras, tam-bem, o dr. Waksman agra-deceu, ressaltando a distin-Çao do governo brasileiropara com cie.

CMM DIZ QUE OS 31%PODERÃO SAIR HOJE

Vai ser bommesmo ficar -em casa... com a jNova Linha -jde Vanguarda 1da TV-TUPI, ,CANAL 6.

O presidente da Comissão de Marinha Mercante,comandante Gabino Vieira da Silva, disse ontem queo aumento de 31% devido ao pessoal do Lóido, daCosteira e do Serviço de Transportes da Baía deGuanabara poderá ser pago ainda hoje, o que evitaráa greve gorai daqueles trabalhadores.

17:00 - Superbazar17:20 - Clube das

Garotas17:55 - Volantes Audazes

A CMM, segundo seu pre-sidente, já efetuou a trans-ferência da verba liberadapelo Ministério da Fazendadestinada no pagamento, masvários setores do Lóide e daCosteira paralisaram suas'atividades, afirmando que sójretornarão ao trabalho de-pois que os funcionários re-ceberem os vencimento?.

SEGREDO

A declaração do coman-dante Gabino foi feita porocasião do seu encontro comvários líderes sindicais, mas,quando lhe perguntaramquanto fora depositado paracada uma daquelas emprê-sas, sorriu c afirmou tratar-

se de d_do comercial, quenão deve ser divulgado.

Limitou-se a repetir que asoma total se eleva a 1 bi-Ihão e 300 milhões de cru-zeires.

BAR.ASI

Após a reunião, o pre.-:-dente do Sindicato dos Ma-rinheiros, sr. Wnldir Gomes,salientou que as barcasRio — Niterói não vão pa-rar, pois a classe esperará8t*_ segunda-feira, por serhoje ponto facultativo naGuanabara, o pagamento dos31%.

— Caso não seja paga na-quele dia a diferença — sa-lientou — todas as ativida-des no transporte entre asduas capitais serão parali-sadas.

.ui;

|Q. 1 k Encontro com*V« JL J Neyde

19:56 - Diário deum Repórter

20:00 - Repórter Esso

it*

Rua doRi-ri-ri

Diálogo com o Leitor

MONOPÓLIO"Lai sua edição de 28 de julho último, esse can-ceituado matutino publicou matéria intitulada \Ma-rinna para posto e perde 4 milhões" em que. a parda noticia propriamente dita, são apresentadas infor-mações e feitas alusões às companhias distribuidoras

que nao correspondem, de forma alguma, à realidadedos fatos. Assim, com o objetivo de esclarece: devi-damente o assunto, vimos à presença de V. S? certosde que o Correio da Manhã, cujo prestigio junto aopinião decorre principalmente de sui incontestávelcorreção no julgamento dos fatos, verá nas pondera-çoes que se seguem o propósito de evitar que inter-pretaçoes maliciosas venham a deturpar o verdadeirosentido dos acontecimentos. Na referida matéria cdito^ue "se o posto de gasolina da Petrobrás-MarI-nha-FAB entrasse em funcionamento, pela primeiravez a empresa estatal de petróleo entraria no merca-cio distribuidor, quebrando o monopólio até hoje exer-culo pelas companhias estrangeiras". Com relação aessas afirmativas, desejamos fazer as seguintes obsor-vaçoes: Náo c certo que a Petrobrás, "entraria pelaprimeira vez no mercado distribuidor", pois que aempresa estatal, como é rio conhecimento público

çom os fornecimentos diretos que desde há algumtempo vem fazendo aos Ministérios, repartições go-vemamentsis e entidades paraestatais já participa domarcado distribuidor há muitos meses, possuindo in-cluslve, postos de serviço em Brasília. Também é in-corre o dizer-se que há um "monopólio até hoje exer-rido por companhias' estrangeiras", isto' porque entreas assoc adas deste Sindicato existem inúmeras cm-presas já nacionalizadas que operam no país, conlan-do ainda o parque distribuidor brasileiro'com a par-tic.paçao de companhias formadas de capital inteira-mente nacional, como é o caso da Petrominas, dasDlsbrás, Ipiranga e outras tantas. Finalmente, o em-preço do termo "monopólio", a menos que feito comintuitos que fogem Inteiramente ao seu verdadeiro sl"-murado, jamais poderá ser aplicado para definir "o

. domínio cie "varias companhias". Agradecendo a suaatenção a presente, e certos da transc-içâo dos es-elarecimentos deste Sindicato, permanecemos ao <euinteiro dispor para quaisquer novos esclarecimentosque V. .S? julgar necessário-,C. E. Nabuco de Araújo Jr.-'.

* O missivista é presidente do Sindicatoco Comercio Atacadista de Minérios e Combus-tiveis Minerais do Estado dá Guanabara Quan-to ao termo '•monopóMo--, esperamos que o ir-Nabuco nos arranje outro melhor, já que nãogosta dêlc.

SUGESTÃO"Com os melhoramentos introduzidos na Ave-nida Suburbana, trecho da Rua Abel Cunha a Es-trada Velha da Pavuna, seria o caso de se pedir àsautoridades competentes para fazer alguns conser-tos provisórios nas ruas Rodolfo Galvão, Felix For-reira Tarumã e Tamiarana, já de longa data aguar-dando as atenções das autoridades do Estado daGuanabara. A titulo de curiosidade, sugeríamos queo sr. governador Carlos de Lacerda percorresse ai-gumas ruas do bairro de Hicicnópolis para se pa-tentear da razão das reclamações sobre os buracos

que trazem, constantemente, prejuízos não só noscarros do Estado como dos particulares, trazendo è«tes as demandas em Juízo para cobranra de inde-nizaçoes, como foi o caso da nota que incluso remetoa ucdeçao.

Jorge dc Souza."* Endossamos a sugestão do leitor Ma«o governador nâo precisa ir tão longe- bastaandar um pouco pelas ruas de Vila Isabel

Moto-Mú8Íca

Na CordaBamba

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22:10 A GrandeJornada

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ídolos doTodos osTempos *

23:05 - A verdade daCada Um

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A MELHOR DIVERSÃOPARA A FAMÍLIA

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121.» Caderno — CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 1963

ACORDO DO TRIGO: FALTARESPOSTA DE WASHINGTON

O embaixador Lincoln Gordon es-i da Lei Pública 480 dos Estados Unidos,teve às 19hl5m de ontem no Ita-marati, quando comunicou ao secreta-rio para Assuntos Econômicos do Mi-nistério das Relações Exteriores, em-barxador Jayme de Azevedo Rodrigues,que está apenas aguardando uma res-posta de Washington às propostas bra-sileiras, a fim de concluir as negocia-ções para assinatura do V Acordo doTrigo. Provavelmente na próxima sema-na, será firmado o ajuste, feito na base

que regula as vendas a prazo de pro-dutos agrícolas norte-americanos contrapagamento em moeda do país compra-dor.

Muito embora fr.lte ainda o assen-timento final do governo norte-ameri-cano a algumas proposições do governobrasileiro, já estão fixados o volume e omontante das operações de compra detrigo sob o V Acordo. Serão fornecidas1,3 milhão de toneladas até 31-12-64.no valor global CIF de US$ 91 milhões.

CIC EM RITMO ACELERADOPARA TERMINAR A REUNIÃO

PROPOSTAS

As propostas feitas pelogoverno brasileiro e que ain-da dependem da aprovaçãode Washington objetivam aobtenção, no V Acordo doTrigo, de condições seme-lhantes aos III e IV Acôr-dos. Assim é que, entre ou-tros aspectos, desejam as au-toridades brasileiras que osrecursos em cruzeiros resul-tantes da importação do tri-go norte-americano tenhamo seguinte destino: 20% pa-ra despesas (no país) da em-baixada dos Estados Unidos;207o como doação ao govèr-no brasileiro para aplicaçãonas áreas menos desenvolvi-das do país, noladamente noNordeste e 60% para finan-ciamento dos projetos bási-cos ao desenvolvimento eco-nômico nacional.

21 BILHÕES

Segundo íoi apurado, 0 IIIe IV Acordos do Trigo pro-duziram um liquido de 21bilhões de cruzeiros para fi-nanclamento de projetos de

desenvolvimento econômicodo Brasil. Em acordo firma-do na semana passada, en-tre o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico(BNDE) e a Agência Inter-nacional d0 Desenvolvimen-to (AID), foram empresta-dos à Companhia Pernam-buc.ina de Borracha (CO-PERBO) dois bilhões de cru-zeiros para ultimar a cons-trução de uma fábrica deborracha sintética em Per-nambuco.

MECÂNICA

Pelos acordos firmadosentre os governos brasileiroe norte-americano, sob a leipública 480 dos Estados Uni-dos, para importação deexcedentes agrícolas peloBrasil, na mesma data emque o governo norte-ameri-cano efetua o desembolso emdólares para liquidação deuma transação, dentro dês-te acordo, o brasileiro depo-sita o total correspondenteem cruzeiros, na base da co-tação da moeda norte-ame-ricana no mercado livre, de

acordo com a distribuiçãocitada anteriormente.

Nos dois primeiros acôr-dos do Trigo, que não ti-nham cláusula de doação, ototal em cruzeiros, deduzidaa parecia para as despesasda embaixada norte-ameri-cana, era emprestado aoBNDE para financiamentode projetos de desenvolvi-mento econômico. A partirdo III Acordo, o governo dosEstados Unidos colocou aAID como interveniente noscontratos de empréstimosfirmados com recursos dosAcordos do Trigo.

BUROCRACIA

A obrigatoriedade de exa-me de cada contrato de em-préstimo pela AID provocouo retardamento na aplicaçãodos recursos em cruzeirosprovenientes destes acordos.Assim é que do III e IVAcordos resta ainda um sal-do de 19 bilhões de cruzeirosque depende de pronuncia-mentos burocráticos paraaplicação em projeto? de dc-senvolvimento do país.

Londres (UPI-AP-CM) — Os delegados à confe-ròncia do Conselho Internacional do Café dedicaram-se, ontem, a um intenso trabcjho nas comissões, pro-curando avançar rapidamente na solução dos princi-pais problemas, uma vez que o término da mesma estámarcado para sábado e são poucas as possibilidadesde sua prorrogação.

Entre os problemas que ainda dependem de solu-ção destacam-se os das quotas, o da estabilização dospreços do café, o do orçpjnento do Conselho, o das ver-bas para promoção'e publicidade do produto no mer-cado internacional, detalhes da organização do CIC, averificação das estatísticas e os certificados de origem,vitais, estes dois últimos, pwa o funcionamento dosistema de quotas de exportação.

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ACELERAÇÃO

Visando acelerar os tra-balhos e permitir a aprecia-ção dos principais proble-mas do café antes do térmi-no da conferência no sába-do, reuniram-se, pela manhãdo ontem, a Junta Adminis-trativa e as Comissões de Es-tatistica e a de Certificadosde Origem. Esperando-se,para hoje, marcação de reu-nião plenária para aprecia-ção e aprovação dos proble-mas já endossados pelos co-milês técnicos da confe-rência.

Os trabalhos se atrasaramem virtude da tumultuosa eprolongada questão levanta-da pelos delegados africanospara eleição de um represen-tante dos paises cafeicultoresda África para o cargo quepropuseram criar de diretor-executivo adjunto, somenteresolvida na quarta-feira.

TÉRMINOO término da conferência

estava marcado para sábado.E como mui'os dos principaisproblemas ainda não foramdebatidos em profundidade,sugeriu-se a prorrogação dareunião ou a permanênciados trabalhos da Junta Ad-nüinstrativa por mais umasemana. Contudo, parece queestas hipóteses são bem re-motas, uma vez que as na-ções consumidoras estão nofirme propósito de encerrara conferência no dia apra-zado. Posição que levará anova convocação do CIC pa-ra o próximo mês de no-vembro.

PROBLEMASO principal problema ain-

Ida em aberto é o das quotasIde exportação e os embar-jques trimestrais, que algu-mas nações desejam discutirsob o ângulo anual. A deli-cadeza do problema é gran-de e parece que não haverásolução a curto prazo, espe-cialmente quando se consi-dera que nenhum dos gran-des produtores deseja reexa-minar a questão das quotasem prazo anual. O esgota-mento das verbas para pu-blicidade e promoção do caféno fim do ano precipita tam-bém este problema, notada-mente quando se consideraos esforços dos paises pro-dutores em estabilizar ospreços do produto e no qualo aumento do consumo é desubstancial importância. Adiscussão dos certificados deorigem inclui o espinhosoproblema de controle das exportações e o das verificações estatísticas é de vitalimportância para o funcio-namento do sistema de quo-tas de exportação.

ADJUNTO

Somente na quarta-feira aplenária do CIC conseguiucontornar o problema doafastamento dos africanos dareunião, ao aprovar moçãoque criou o cargo de primei-ro subdiretor-executivo queexercerá, também, a direçãodo Departamento de Econo-mia e Estatística e que naausência temporária do dire-tor-executivo o substituirá.Será escolhido de uma listapreparada pelos países ca-feicultores africanos « deve-rá conhecer o problema ca-feeiro.

FORTALECIMENTO DA LIVREINICIATIVA NO CONTINENTE

SAO PAULO (Sucursal) — OFórum Latino-Americano de Desen-volvimento Econômico, que está sen-do organizado no Brasil pela Associa-ção de Dirigentes Cristãos de Emprê-sa, destina-se a levar a iniciativa pri-vada, em cada país, a prticipar maisintensamente no esforço comum pa-ra acelerar o ritmo de progresso daAmérica Latina.

Cerca de 450 empresários se reu-nirão em São Paulo, do dia 14 a 16de novembro. Procurarão estabelecervinculação permanente entre' a inicia-tiva particular e o poder público, de-finindo as responsabilidades mútuas epermitindo ação simultânea, no mesmosentido, capaz de traduzir-se em maiorprogresso para cada país e para todoo Continente.

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GT EM 30 DIAS VAIESTUDAR O ALGODÃO

Realizou, ontem, a sua primeira reunião o Grupode Trabalho designado pelo presidente da Repúblicapara_ estudar medidas em favor do incremento da pro-dução do r.lgodão, com vistas à aplicação da taxa de40 cruzeiros, a ser cobrada por dólar de exportação doproduto.

Os trabalhos do GT deverão estar concluídos den-tro de trinta dias, preconizando-se a utilização de co-operativas em uma política ampla de amparo aos pe-quenos produtores.

O Banco Nacional de Crédito Cooperativo, na con-formidade do ato governamental que instituiu o GT,desempenhará diversas tarefas no tocante àquelapolítica assistencial.

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SUCURSAIS E AGÊNCIAS EM TODO O PAlS

s

"O

Capital eReservas das Companhias do Grupo Atlântica em 3l/l2/62-Cr$ 1.109.176.259,80 j<

TRANSFORMAÇÃO

Em São Paulo c no Nordes-te é que se apresenta maisdesenvolvido o movimento co-operativlsla em torno da eco-nomia algodocira.

No tocante ao Banco Nacio-nal de Crédito Cooperativo, foiéle, por decreto de junho doano corrente, transformado cmsociedade de economia mista.Antes, durante 17 anos, fun-cionou como autarquia, Possuisete agências e tenta executara instalação de mais quinze, deforma a que cada Capital sejasede dc um departamento doHanco.

Declarou o sr. Remi Archer,presidente do estabelecimento,que o principal objetivo de

1

BRfírORBELEZA INTERNACIONAL EM ESCRIVANINHASE ESTANTES PARA ESCRITÓRIOEstruturas em aço, tampos, gaveteiros e ex-tensores que podem ser acoplados, permitindocentenas de diferentes tipos de escrivaninhase estantes para satisfazer as necessidadesespecíficas de cada caso.LINHA MODULADA HOLZÀPFEL BRAFOR- produzida no Brasil sob licença exclusivaS. PAULO: Pç«. Franklm Roos«velt, 159 - Til.: 34-6665RIO. Rua México. 21-A • T«l.-. 22-0180

sua administração é o de pro-porcionar amparo ao pequenoprodutor, por Intermédio decooperativas que o Banco fi-nanciarã ou implantará no in-terior, para tanto mantendoarticulação permanente comórgãos competentes dos gover-nos estaduais e do Ministérioda Agricultura.

RECURSOS

Durante a reunião inauguraldo GT do Algodão ficou es-clarecido que o BNCC dispõedo recursos da ordem de 3,5bilhões de cruzeiros, presen-(emente. Estas disponibilidadessão consideradas Insuficientesaos encargos do estabeleci-mento.

Existem, no país, 5.000 co-operativas, aproximadamente,com um movimento financei-ro mínimo, por ano, de 120bilhões de cruzeiros.

SUPRIMENTOS

Atos governamentais conce-deram novos recursos aoP..NCC, no montante de 10 bi-lhões de cruzeiros. Dêste glo-bal, 3 bilhões serão obtidosatravés do aumento do capitaldo Banco, consoante mensa-gem do Poder Executivo aoCongresso Nacional (projeton? 710, da Câmara dos Depu-tados).

Seis bilhões procederão doFundo do GECRE (Grupo Exe-cutivo do Crédito Rural).

LTm bilhão, finalmente, seráfornecido pelo Fundo do Tri-go.

Acentuou o presidente do| Banco Nacional de Crédito Co-; operativo que o estabelecimen-' to programou uma série deI atividades a serem executadas

em todas as regiões do pais.

LINHA PRATICA

Dentro de uma linha deconceituação objetiva da re-alidade latino-americana, se-rão formuladas, no íorum,recomendações r^ae levemem conta o Continente, emseu todo, vinculando-o, ain-da, a outras áreas subdesen-volvidas, especialmente daÁfrica. .

Pretende o fórum abrircaminho, no setor empresa-rial, para uma integraçãoeconômica, prática e racio-nal eliminando, ou reduzin-do, o impacto negativo dasuperprodução, especialmen-te de matérias-primas ede produtos das regiões tro-picais e temperadas, queconstituem a base de nossabalança comercial.

PRODUTOS BÁSICOS

Além disso, os dirigentes deempresa latino-americanosexaminarão, em São Paulo,o grave problema represen-tado pela constante queda

de cotação daqueles produ-tos no mercado interna cio-nal, o que deteriora e agra-va o desequilíbrio na balan-ça de pagamentos.

Os produtos referidos sãobásicos para a obtenção dedivisas pelas nações subde-sen volvidas. O íorum pre-tende analisar não só essesaspectos negativos de nossasrelações comerciais, comotambém as dificuldades queos mesmos criam à econo-mia interna de cada país, jáoneraria com a elevação deano para ano dos preços dasmanufaturas e equipamen-tos que obrigatoriamente asnações em desenvolvimentoou subdesenvolvidas necessi-tam importar dos paises ai-tamente industrializados.

Considerando esses as-pectos os dirigentes de em-

presa latino-americanos pro-curarão determinar as me-didas que poderão ser to-madas, interna e externa-mente, pelas empresas e pe-los governos a fim de se evi-tar que se torne cada vez maisacentuado o desnível exis-tente entre as regiões subde-senvolvidas e as nações de-sen volvidas.

PARTICIPAÇÃO

E' pensamento dos organi-7.adores do fórum colocar emdebate o exame de formasde participação da iniciaü-va privada nos planos queobjetivem acelerar o cresci-mento econômico de cadaregião ou cada pats. Nãodevem apenas os governosser responsabilizados pe-los ônus do desenvolvimen-to. Também a iniciativaprivada deve assumir suastarefas no esforço para tor-nar mais rápida a evoluçãoeconômica de seus países,atendendo-se assim às crês-centes necessidades repre-sentadas pelo intenso índicede expansão demográfica detoda a América Latina.

AMPLIAÇÃO

São já numerosos os casosde participação da iniciativaprivada, ao lado do govèr-no, no campo infra-estrutu-ral, como acontece em vá-rios pontos do nosso pafs, es-pecialmente no Nordeste.Torna-se evidente que os di-rigentes de empresa se mos-tram dispostos a aumentarconstantemente sua partici-pação no esforço desenvolvi-mentista de cada região, decada pafs e de todo o Con-tinente. E' exatamente am-pliar essa vinculação, deli-mitando-se as atribuições ea área de ação de cada umdos setores, o público e o

FALÊNCIAS ECONCORDATAS

privado, o que pretende oFórum Latino-Americano deDesenvolvimento Econômico,que também examinará ou*tros problemas básicos daAmérica Latina, nos campoida indústria, do comércio,das finanças e da reformaagrária.

FLASHESNo confronto dos índices

de produtividade com os vá-tios países produtores decarne do mundo, coloca-se oBrasil em posição de infe-rioridade, acusando rendi-mento, por animal, dos maisbaixos em qualquer dos doisHemisférios. Esta observaçãoestá contida em recente re-latório do Grupo de Traba-lho instituído pelo governofederal para examinar a si-tuação e propor medidas deamparo à indústria agrope-cuária. Ressaltam os técni-cos que elaboraram aqueleestudo que "a deficiência dacriação de bovinos, em nos-so país, é refletida na baixataxa de procriação das ma-trizes (menos de 50%); naelevada mortalidade bovina(cerca de 4,5%); no peque-no índice de desfrute do re-banho (ao redor de 10%);na terminação tardia dos no-vilhos (de 4 a 5 anos); e fi-nalmente, no reduzido pesomédio de carcaça por idade(menos de 200 quilos no boiadulto)."

nESPAcnos2a. Vara eivei

C. N\ Almeida — Pronuncie-se n Curadoria de Resíduos re-querendo o que de direito nonpenso de fls. 29881-60 parnque este Juízo defira sua rotae dê andamento an inquérito.

Calçados Jurufl" I.tda. — Des-tttufdo o LIquidante .Indiciaique prestará contas em 5 dias.Nomeado em substituição, oIlanco do Hrasil S/A.

C. \. Almeida _ Nos autos ide restituição formulado por'IAPI deferido a cota retro.

8a. Vara Civel

Casa de Saúde - MaternidadePedro Erne*o — Indeferido npedido de fls. 97H. nos termosda promoção da Curadoria. In-forme o cartório, quanto á pro-moção de fls. 977v.

Construtora Bogadn & Olhei-ra S/A — Expeça-se o alvarápedido a fls. 2/lfi nomeado odr. LIquidante Judicial para re-prcséntar a Massa Falida comosindico. Em três dias, promovao cartório informação ao Jufzoem apartado, n respeito dosautos da falência pa--a o res-pectivn processo de restauração.

Edltêra A Gráfica Guarany —Nos autos de restituição íormu-lado por IAPI intime-se.

13a. Vara Cível

Estruturas Metálicas TupanLtda. — Acha-se em cartório osautos do Inquérito Judicial peloprazo de cinco dias para finsdo art. 104.

13a. Vara Cível

Pedro Batista de Almeida San-tos — A CorreRedoria o pedidode falência requerido por Al-varo Gomes de Oliveira,

14a. Vara Cível

VoIrI Nogueira A Cia. — AoMinistério Público.

DESPACHOSEM CONCORDATAS

12a. Vara Cível

Cclubagaço Ind. Comércio S/A• Na forma da promoção, nosautos de crédito retardatário dePrice Waterhouse Peat & Co.Nos autos de restituição formu-lado por Esso Brasileira de Pe-tróleo S/A. designado o dia 2!)do corrente ás 13h.')0m, paraaudiência.

Ha. Vara Cível

Majoy Conferçne* I.tda. —Homologaria a desistência daconcordata preventiva.

AUTOR

EXECTTTVOS RF.QCERIDOS

KÉL

jlnd. Gosfv Lever S/A

jCástio Munir. S/A Imp. Com.

Idem Idem ...,!!!.Casa Jayme Móveis Ltda. ....Idem ',,.Roimicher & Coiker Ltda."]]!!Antônio Gomes Pereira

Luiz Carlos Afonso

Danço Popular da Praça

União Federal

Imob. internacional Ind. Com.

Mario Ferreira da SilvaJoaquim Vidal e outros

Jo5o Evaristo Martins

Lauro Roberto Leão .,

Campello & Mou-ráo I.tda

Luiz Fernando Ne-ves Rocha

Hélio Alvarenjo ..Aldo Schimidt ....Albino Maia Vicente Siquara ...Ivan Pereira Armando Gonçal-

ves Pe-etra Sérgio Guimarães

Barreto Juan Carlos

Schwab Carlos Cana lho

Kós Trassol Com. Má-

quinas Solda sLtda. e Jair Cos-ta Barros

A. F. Santos Carlos César Serra

Guedes, Luiz Ca-sella Aversa. LuizCarlos BruggerNeves. MaurícioGoldfeld e JamilFelipe Jorge

Fortunato AlvesCohen

Aurélio PimentaSilva

VALOR

323.686,70

19.6.15.0':15.400.0012.800.nr.64.500,(:r64.500.0163.500.0

1200.000.0i:

106.039,8^

600.000,00

340.000.00

90.000.00S0.000,00

1,369.351.50

1S0.000.00

100.000.00

BAIXO O CONSUMO "PERCAPITA" — Salientam ostécnicos do governo, que, aocontrário do que ocorre emoutros países exportadores decarne bovina, o consumo "per-capita", no Brasil, é dos maisbaixos. Contrastando com aposição do nosso rebanho —cõrca de 76 milhões de cabe-ças — o consumo "per capi-ta" em nosso pais, é de, ape-nas, 24,5 quilos por ano, o quenos coloca em 26.° lugar en-tre as Nações do mundo, abai-xo do Uruguai (117,3 kg);Nova Zelândia (103,7 kg>;Austrália (102, 4kg); Argen-! tina (70,3 kg); Estados Uni-

idos (73,4 kg); Canadá (G4.3ikg); Dinamarca (59.8 kg);Grã-Bretanha (59,8 kg); Fran-ça (53,9 kg); Alemanha Oci-dental (50,7 k); Áustria ....'50,7 kg); Bélgica (49,8 kg)!Suiça (49,7 kg); Suécia ....47,1 kg); Irlanda (45,3 kg);Holanda (44, 8 kg); Hungria'42,6 kg); Paraguai (40,3 kg);Noruega (34,4 kg); União So-viética (30,8 kgi; África doSul (29,9 kg); Finlândia ....'29,9 kg); Chile (26,7 kg):Itália (26,3 kg) e Colômbia(24,9 kg).

NAO E' FARTA A MESARUSSA EM LEGUMES -"Até o dia 10 passado, o pia-r.o de compra do Estado, daprodução de legumes, só tinhasido realizado em W'r e 20r»no setor relacionado com isbatatas", escreveu o "Prav-da", num artigo dedicado àsdeficiências da distribuiçãodos legumes pelo Senado, es*te tipo de critica aparece re-guiarmente na imprensa so-viética, que se queixa, durai)-,te o inverno, da distribuiçãointermitente e, no Verão, dasdificuldades de armazenamen-to. No entanto, agora, a si-tuacão parece grave, de açor-do com os dados fornecidospelo jornal. Acrescenta o"Pravda", citando uma frasede Kruehev, que. não podehaver uma boa mesa sem le-gume.s, quando a situação éparticularmente deficiente noconjunto da República russa,na Moldãvia, Geórgia e Azer-baijan. No dia 12 do corren-te, insiste o "Pravda". sóhaviam chegado a Moscou tLeningrado, 66.000 toneladasde legumes, quando o planoprevia, para esta data, a che-gada de 162.000 toneladas.

EXECUÇÃO DE OBRASNO CEARA — O ministro daViai.ão aprovou um planoprioritário de obras a seremexecutadas no Ceará, agiu-pando os recursos dos Depar-lamentos de Obras Contra asSecas e Saneamento, que seelevam ao montante de 4 bl-lhões de cruzeiros, para con-clusão até 19G5. Na parte ro-dovlária, serão Intensificadas,as obras das rodovias BR-13,Feira de Santana-Fortaleza. a<qual interligará a Rlo-Bah!ana região nordestina e da ro-dovla BR-44, Fortaleza-Brasl-lia.

mvrit3nirçiuw&T3rri75&5BattB'm r^tf-BkffWSÍggg I P IIJ IHMI ll|llllipjllll|lll|«|||l|f llilipjli

l.o Cadernol - CORREIO DA MANHA, 23 de Agosto de 196313

E conomia e Fi nancasCÂMBIO

LivreO mercado de câmbio livre

abriu, ontem, em posição calma,registrando-se alteração nas ta..vis de florim, coroa dlnamar-qucsa e coro.-» norueguesa, comas demais inalteradas. O Ban-co do Brasil e os bancos parti-ciliares vendendo o dólar a CrS620,00 e comprando a CrS 600,00,dando a libra a CrS 1.739.100 ea CrS 1.680.00 respectivamente.Fechou inalterado.

Manual c ParaleloO dólar papel regulou na

abertura do mercado de câm.bio manual a CrS 920,00 paravenda e a Cr- 010,00 para com-pra e no paralelo a CrS 013.00c a CrS 305,00 respectivamen-te. Mais tarde o dólar papelacusou nova alta c passou a ro-tar-se a Cr? 030.00 para ven-da e a CrS 1)20.00 para compra.no manual e a CrS 1)23,00 e aCrS 015.00 no paralelo respec-tivamente. A libra papel regu-lou para venda a CrS 2.535.00 epara compra a CrS 2.540.00. No

.fechamento do mercado manualo dólar papel regulou paravenda a Cr? 925.00 e para com-pra a CrS 917,00 e no paraleloa CrS 923,00 e a Cr$ 915,00 res-pectivamente.

Taxas. O Banco do Brasil forneceuas seguintes taxas de câmbiolivre.

Venda CompraLihra 1,739,100 1.680,000Dólar. . . . 620.00 600,00Franco francês 12G.834 122.442Franco belga 12.462 12.0:;9L. Irlandesa . 1.655,950 1.596.000Franco suiço . 143,964 139,020Ura .... 1,002 0.996Coroa sueca . 119.784 115,620Coroa dina-

marquesa . 85.609 82.422Schiling . . . 21.335 23.250Peseta . . . 10,602 9.960C. norueguesa 86,986 83.880P. Argentino . 5.208 4,440P. uruguaio . 39.680 32.400L. Chinesa . . 1.739.100 1.680.000Escudo . . . 21.886 20,8111)Marco .... 155.930 150.600Florim .... 172.050 166.200

O Banco do Brasil colou o dó-lar convênio ria Rússia a Crà600 00 para compra e a CrS ..620,00 para venda, nos demaisparalelos a CrS 851,00 e a CrS846,00 respectivamente. Nosconvênios o dólar regulou a CrS570.00 e a CrS 590,00 respectiva-mente.

O dólar fiscal para o corren-te mês foi fixado a CrS 597,90.

OURO FINO - O Banco doBrasil declarou vender a gra-ma de ouro a CrS 697.6708 ecomprar a Cr? 675.1652.

EstrangeiroNOVA YORK, 22.' FECHAMENTO - Nova York

Sobre Montreal livre por 0.92211comp. e 0.9231 vend. Rio de Ja-neiro livre por 0.16 comp. e1/. 17 vend, Buenos Aires por P.0.74 comp. e 0,76 vend. Mon-llvidéu livre por 5 50 comp. e5.75 vend. Berna liv:e por ...23.1650 comp. e 23.1700 vend.Estocolmo por 19,2700 comp. e19.2750 vend. Paris por 1.6650 comp. c 1.6750 venci.Lisboa por Esc. 3.4850 comp. c3.5000 vend. Amsterdãn livreM. 27.7000 comp. e 27.7050 vnd.Londres por £ 2.7981 comp. e2.7984 vend. Paris livre por Fr.20.4050 comp. e 20.4100 vend.Bélgica por £ F. 2.0040 comp.e 2.0050 venci. Alemanha Oci-dental por M. 25.1025 comp. (.25.1075 vend. Noruega por £Kr. 13.9800 comp. e 13.9850 venci.Kr. Áustria por Sh. 3.8750comp. c 3.8850 vend. Dinamra-ca p. CD 14.4600 comp. e 14.4650venci. Itália por libra 0.161.025comp. e 0.161,100 vend. Perupor S. 3.70 comp. c 3.75 vend.

LONDRES. 22.FECHAMENTO — Londres só-

hrc Nova York por £ USÇ2.7982 comp. e 2.7984 venci. Ca-nada por £ USS 3.0320 comp.e 3.0330 vend. "Cross" por 10U£S Can USS 92,26 comp. e 92.29vnd. "Swltch" por USS 2.7925romp. e 2.7935 vend. AlemanhaOcidental por £ DM. 11.1465comp. e 11.1485 vend. Amsier-dão por £ USS 10.1000 comp.e 10.1020 vend. Berna por £Kr. 12.0665 comp. c 12 0685 ver.cl.Bruxelas por £ K. 139.610comp. e 139.640 vend. Paris por£ Fr. 13.7110 comp. e 13.7125vend Copenhague por £ K.19.3513 comp. e 19.3535 vend.Oslo por £ Kr. 20.01175 comp.e 20.0200 vend. Estocolmo por£ Kr. 14.5240 comp. e 14,5261vend. Roma por £ L. 1.737.45comp. e 1.737.70 venci. Vienapor £ Sch. 72,19 comp. c 72 21vend. Lisboa por £ Esc-, 80.21comp. 80.25 vend. Madri por£ D. 167.47 comp. e 167.57 vend.Buenos Aires por £ P. 378.00comp. e 379,00 vend. Riode Janeiro por £ CrS 1.675.00romp. e 1.740.00 vend. Montevl-dóu por £ P. S. 49.50 romp. c50,50 vend. Praga por £ K.20,00 comp. e 20,25 vend.

REUNEM-SEPRODUTORESDE MADEIRA

Regressou do Oeste do Pa-raná o sr. Hermínio Tissiani.presidente do Instituto Na-cional do Pinho, que ali pro-moveu uma reunião de cér-ca de 100 produtores de ma-deira de lei. concentrados nacidade de Céu Azul. com ofim de debater o problemada exportação de essênciasduras, oriundas daauelazona.

BOLSA DE VALORESRegularmente ativa funcio-

nou. ontem, a Bolsa de Valores,reaIlzando.se negócios mais de-senvolvldos cm vários papéisem evidência. As apólices daUnião, as Obrigações cio Reapa-reihamento Econômico, as daRecuperação Financeira regula-ram calmas c sem alteração deinteresse. As estaduais e mu-níclpais ficaram inalteradas.As ações de bancos regularaminalteradas, exceto as do Brasilque acusaram baixa. As açõesdas companhias Aços Villares.Cavalcanti Junqueira. Brahmapreferenciais. Ferro Brasileiro,Mineração da Trindade, SãoPaulo Alpargatas, Belgo Minei-ra, Vale do Rio Doce portadore Willys ordinárias acusaram ai-

ta e fecharam cm boa posiçSo.As ações das companhias Bra-sileira de Roupas, Carioca In-dustrial, Brahma ordinárias. Ci-garros Souza Cruz. Docas deSantos portador, Lojas Ameii-canas. Brinquedos Estrela (pre-ferenciais). Moinho Snntista.Paulista de Roupas. Mannes-mann ordinárias 15 Petrobráspreferenciais cotaram-se fracase em baixa. Os demais papéiscm movimento regularam cal-mos e Inalterados. O total detítulos vendidos durante os pre-gões somou 192.976, rendendoCrS 386.322.976,00. As letras decâmbio negociadas em Bolsa,renderam CrS 78.499.485.50. Oíndice BV da Bolsa, foi cotadoem 359,6, registrando-se alta deB,6 pontos.

MÉDIA S/N DOS TÍTULOS PARTICl LARES DA BOLSADO KIO DE JANEIRO

22-8-632191

21.8-632182

16-1-632232

8-8-63 Agosto de 1961•930 940

(Elaborada pelo: Serviço Nacional de Investimentos Ltda)."FUNDOS MÜTUOS DE INVESTIMENTOS"

Valor da Cota Valor do Fundo

Fundo Crescinco 415.05Condomínio Deltec 272.10Fundo Atlântico 274,33Fundo Brasil 240.00Fundo Nortec 482.17Fundo Orcica 126,69

20.720.928.311,001.672.114.766.40

938.486.363,8053.113.105 3071.876.209,1062.381.534,00

Port 9.500,00100 Idem 9.520.00

1.857 Idem 9.550.00' 155 Idem 9.600,00131 Idem 9.700.00

6.000 D. Santos —Port 160.00

300 Idem 165.003.000 Idem 155.00

58.193 Idem 150.00570 F. Brasileiro 2.950,00100 Idem 2.980,00

VENDAS REALIZADAS ONTEMUNIÃOAPÓLICES EOBRIGS.

50 Unif56 Emis. - Nom

379 Idem5 D. Emiss. —

Port cjj jau.1963 ....

56 D. Emiss. —Port Antigas

257 Reap. Econ —(53) 600,00

114 Idem (54) .. 650,0079 Idem (55- . .. 700.00

721 Recup. Finan. 850.003.289 Idem 860.00

600,00600,00650.00

780.60

800,00

560 Emis. 11.7-63110 Emiss. 10-6-63710 Emiss. 24-6-63

ESTADUAIS200 Emp. Mune.

Lei 820 P,A3.726 Idem

95 Idem - P;B . .9 Lei 14

1.176 Idem632 Idem

49 Emp. 1931 ..BANCOS

300 Boavistn . .500 Brasil100 Idem200 Idem570 Idem

5.000 Lovvndes. . . .

63 0063.5063.50

555.00565.00525 00

5560 00555 00560,00160.00

2.600.002.000,001.900.001.920 001.950.001.200,00

COMPANHIAS400 Fáh. Tec. D.

Isabel Pref.660 Idem400 Aços Vilares .865 Idem

1.02O Idem50 Artes Gráfi-

cas Gomes deSouza Pref.

633 Amo - Pref.1.475 Brás. de Rou-

pas214 Idem

1.000 Carioca Indus.trlal

50 Const. Cavai-canti Jun-queira . ...

612 Carb Minas deBut:á . . .

25 C. Brahma -Ord

l.oio Idem 100 Iclcni

90 Idem400 Idem100 Icicm

3.428 Idem - Pref.1.P52 Idem1.648 Idem

958 Idem276 Idem463 Idem100 Idem

50 Idem100 Idem650 C. S. Cruz —

1.700.001.800,004.000 004.100 004.050.00

220,001.350,00

1.400.001.450,00

163,00

2.500.00

45 00|

7.550 0017.n("),007.500 00 i7.150,0017.750,007.700.007.600.007.650 007.700,007.550 007.800,007.750.007.710 007.850 007.880,00

CAMBIOPINTO de MAGALHÃES, LD.A

RIO OE JANEIRO: RUA DO OUVIDOR, 86

RIO • SAO PAULO - LISBOA • PORTO

3.063 Idem1.700 Idem1000 F c L. de MG

250 Indúst. Reu-nidas Sofá.Cama Drago

959 Indus. Flumi-nense de Fun'dição de Es-tanho e suasLigas .. ..

12 Idem 2.727,00150 Kihon — Ord.

cjbon . . . 1.700.0020 Idem 1.750 00

600 Idem — exd -Ord. ..

' ...

600 Idem ex.d. ..200 Listas Telef.

Brasileiras .252 Idem

3.527 L. Americanas845 Idem600 Idem408 Manuíura de

Brinq. Es-trela Pref."20 Idem 1.600,00

145 Mesbla — Porte! bonif. . 6.100,00

1.870 Idem 6.000,00550 Idem 6.050,00

1 Idem 6.200,001.281 Idem - ex|

bonif145 Idem400 Idem

10 Idem300 Idem — Nom.

— exd . .273 Min. da Trln-

dade 5.000.00869 Idem 5.100.00300 Idem 5.150.00120 Idem 5.200.00170 Idem 5.050.00330 Idem — exd 3.050.00810 Idem 3.100.00

3.000.002.900,00

50,00

1.100,00

2.725,00

880.00850,00

250.00240.00

5.500,005.600.005.700,00

a

1.580.00

4.500.004.550.004.600.004.700.OC

4.300.00

6' Idem1.'85 Jdsm

130 M, s100 'deniICO Paul

dir,jnfsta

3.150 0C•J.OOOOO2.400.002.450.00

de Rou.pas 1.400 00

60 Nac. de Papel 1.100,003.900 PrecKal - Nom 70.002.460 Petrobrás . 450,001.000 S. Paulo Al-

pargatas . 510008.600 Idem 515.003.520 Idem 520.002.000 Idem 514 001.010 idem 512,009.8!'5 Sid. Belcro Mi-

ncira Port. 5.600.006.436 Idem 5.700 001.961 Tclem 5.800 00

4i0 Idem 5.650,0050 Idem 5 7110 00

270 'ciem 5.900,002.332 !c'cm 5.859.00

•110 Idem 5.75000150 Idem ' 5.880.00

10 Idem 5.920,0012 Sid. Mannes-

mann - Ord. 5.400.00100 Idem 5.700.00

20 Idem • Pref. 5.700.00500 Sid. Nacional 3.600.00

8 S h e 11 BrasilS.A (Pet.) 3.000,00

50 Superfosfatose Produtos

Químicos —cd

344 Vale do RioDoce Nom .

77 Idem — Port.1.000 White Martins

— Nom. ...100 Idem — Port.

6.250 Willys ord.10.300 Idem

DEBENTURES3Cia. Pct. Bra-

s i leiro de(200)

231 Idem (1 000)220 Cia. Telef. do

Esp. Santo ,LETRAS DECAMBIO

850 CCF 181 dias1.400 Idem 182 dias1.000 Idem 217 dias3.100 Idem 242 diasI.00O Idem 263 dias3.200 Idem 272 dias

200 Idem 343 dias200 Cia. Aim 112 d

1.000 Idem 120 dias1.000 Idem 120 dias

500 Idem 142 dias1.000 Idem 150 dias

400 Idem 256 dias1.000 Idem 119 dias

200 Idem 148 dias1.000 Idem 149 dias

200 Idem 254 dias5.000 COF. 179 dias

200 Idem 357 dias16.200 Tdem 359 dias

300 Idem 53 9riias9.000 CRED 360 dias5.000 DECRED 183 d5.800 DELTEC 182 d6.200 Idem 210 dias2.000 IUB 230 dias2.000 IGESA 238 d.2.000 Idem 268 dias5.000 FINCO 276 d.5.000 Idem 305 dias

500 HALLES 172 d1.000 Idem 200 dias

500 Idem 231 dias500 Idem 261 dias500 Idem 292 dias500 CRED C. 172 d

1.350 Idem 184 diasI ROO Tdem

50 Idem1.200 Idem1.350 Tdem

500 Idem100 Jdem

1.200 Idem'.200 Idem1.200 idem1.000 Tdem

950 Idem430 Vem300 Idem300 Idem200 Idem150 Tdem150 Idem100 Idem

50 Idem50 Idem

STOCK

1841992032132'. 32Jfl24!27-130533536639742745R4BB519550578609639

diasdiasdiasdinsdiasd1 asdiasdiasdiasri-asdiasdiasdiasdiasdiasdiasdiasdiasdiasdias

5.200.00

8.000.0016.100,00

1.000.001.050.00

160.00162.00

194.00970,00

1.000,00

86.06385.96883.29181.36679,71979.05673.58992,22292.22291.66690,13889.58382,22291,73689.72289.65282.36187,57075.70875.07062.57076 0083 5386 85684 83482.1282 81S86,65079.3077.1287.1085.0082,6380,4378.1087.5886.7186.718.1.6385.3484 6284.2684 1882 3880 2177 9775.8173.6471.3369.1666.9264.76625260,2868.1656,0253,85

EXCHANGEDE LONDRES

LONDnES 22.Rank of Londnn S ACahle Vreles Ltd. OrdOccan Wilson .t Co.Imperial Chemical Ind.

1 110.3.103.6.1

2.11.3Loydes Bank Ltd ("A")S. P. Railvvay ações de

10/-) Rio Flues Milles A:Grand

City of. S. S. Paulo ImpTítulos Estrangeiros:

Consols de 3 12 . . . ,Emp. de Guerri Brita-nica 64.6.3

0.1.3

0.16.90.1.4

46.16.3

MERCADORIASCAFÉ

MERCADO DO KIOO mercado de café disponível |funcionou ainda ontem, calmo c

inalterado. A comissão de pre-jço .sorteada declarou cotar o ti-1po 7, safra 1963/64, contribuição;do 19 dólares a base anterior'de CrS 1.070,00 e o tipo 7, sa-fra 1962/63, contribuição de 26;dólares a de CrS 650,00 por 10.quilos. No decorrer dos traba-tlhos não foram declaradas ven-das e o mercado fechou inalle-rado. Entraram 8:í;í sacas pelaLeopoldlna c 14.299 pela estrada]de rodagem, no total de 15.132'ditas. Embarcaram 2.250 sacaspara a América do Sul c 24.000para a Europa, no total de .. I26.250 ditas. Existência 568.114sacas. Café despachado paraembarques o IBC, não declarou.'COTAÇÕES POR Kl O.UILOS

(Safra 19Ü3 64, contribuição 19dólares): CrS:Tipo 1.120,00Tipo 1.110,00Tipo .1 I.100,(i0Tipo 1.090,00Tipo 1.080.00Tipo 1.070.00Tipo 1.OG0.00

(Safra 1962/63, contribuição 26dólares):

CrSTipo 700.00Tipo 690.00Tipo 680,00Tipo 670.00Tipo 660.00Tipo 650.00Tipo 640.00

Pauta — Estado de Minas Ge-rais.

Café com. saf. 62/63 65.00Café fino 145.35Idem saf. 63 64 . . 107.00Estado do RioCafé com. saf. 62/93 80.00Estado do ParanáCafé c/ disc 131.35Café fino 145.35MERCADO EM SANTOS

TfcRMOSANTOS, 22.

Contrato B

Março. 1064 . . 1.030.00 1.034.00Maio, 1964 . . 1.022,00 1.026.00Julho, 1964 .'. 1.030.00 1.034,00

Posição — Na abertura, firmeno fechamento firme.

Contrato CMeses Abert. Fech

Agosto. 1963 . 1.306.00 1.310,00Set., 1903 . . 1.357.00 1.361,00Dez.. 196.3 . , 1.398.00 1.402,00Janeiro 1064 . i.469,oo 1.173.00Março, 1964 . 1.469,00 1.473,00Maio. 19fi4 . . 1.469,00 1.473.00Julho, 1964 . . 1.469.00 1.473,00

Posição — Na abertura, firme110 fechamento, firme.MERCADO DF NOVA YORK

NOVA YORK. 22.Contrato "B"

MesesSet., 1963 .Dez., 1963 .Março, 1964Maio, 1H64 .Julho, 1964

VENDAS -

Abert.33.5032.30

. 32.4032.7(132.2.5

Feeh33.25i33,30'33,45 i

- 33,30'N/C!

MesesAgosto. 1963Set., 1963 .Dez., 1963 ,Janeiro, 1964

Abert1.030.001.030.001.030.001.030,00

I>rh1.034.001.034.001.034,001.034,00

VIDRENAPARTICIPAÇÕES

INDUSTRIAIS S.A.PAGAMENTO DE DIVIDENDOS

Comunicamos aos senhores acionistas que os di-videndos relativos ao exercício de 1962, sòbrc asações Preferenciais, ã razã» de 8% (oito por cento)sobre o valor nominal de cada ação, serão pagos porintermédio do Banco Francês e Italiano para a Amé-rica do Sul S. A., à Kua 15 de Novembro, n.° 213,em São Paulo, e à Rua Visconde de Inhaúma, n.°65-A, no Rio de Janeiro, a partir do próximo dia 26do corrente mês de Agosto, mediante apresentações!das ações.

São Paulo, 20 de Agosto de 1903CLAUDK C. D. GOTTINIAUX

Diretor Vice-Prcsidentc Executivo56147

Na .-'beriura nadano fechamento 3.000 sacas.

NA ABERTURA - Mercadocalmo, com baixa de 110 a 125pontos parcial.

NO FECHAMENTO- Mercadoacessível, com baixa de 20 a 50pontos.MERCADO DE NOVA YOHK

NOVA YORK, 22 — O caféSantos B. para entregas futu-ras. fechou hoje com baixa de20 a 50 pontos. Venderam-se 12lotes. A procura foi pequena.O contrato W fechou inalteradoe sem vendas. O mercado deentrega imediata esteve calmo enominalmente inalterado. O

i Santos quatro fechou a 33 cen-tavos c os colombianos Manlza-les. Medellln, Armênia c Girar-dot, a 39-3 4. O Ambriz númerodois manteve-se a 27 centavose os lavados mexicanos Coatepeca 33-1 2 centavos. Os comer-dantes continuam esperando no-tfelas a respeito dos efeitos dasrecentes geadas no Brasil. Emcertos inicialmente se calculou.Entretanto, o Instituto Brasllcl-ro do café aindft está fazendobalanço da situação, segundo seinformou. (UPI)

ALGODÃOMERCADO DO RIO

O mercado de algodão em plu-ma regulou aindao ntem. firmee inalterado. Entraram 89 far-dos de São Paulo e saíram 200.ficando cm depósito nos armazéns 3.710 ditos.

COTAÇÕES POR 10 QUILOSEm Cruzeiroí

(Entrega em 120 dias)Fibra longa

Serldo, tipo 4 4.000.00 4.100,00Scrldó, tipo 3 4.100.00 4.200.00

Fibra médiaSertões, tipo 3 3.500,00 3.600.00Sertf.es. tipo 3 3.400.00 3.500.00Ceará, tipo 4 3.400.00 3.500.00Ceará, tipo 3 3.350,00 3.400 00

Fibra curtaMatas, tipo 3/4 — 3.500,00Paulista tipo 5 3.350.00 3.400,00MERCADO DF. S. PAULO

S. PAULO, 22.i Cotações por 15 quilos)Meses Abert. Frch

Outubro. 1963 . N'C N/CDezembro, 1963. N/C N/CMarço, 1964 . . N/C N/CMaio. 1964 . . N/C N/CJulho, 1964 . . N/C — N/C

Posiç5o — Na abertura para-Usado, no fechamento parall-sado.DISPONÍVEL

Cotações por 15 quilosTTPOS HOJE ANTERIORCr$ Nominal

Mercado — Firme, Firme.MERCADO DE PERNAMBUCO

RECIFE, 22.Mercado estável.Cotações — Por 80 quilosMatas, tipo 5, romprad, 3.900.00Sertões, tipo comprad. 4.400.UU

Entrada: 374.Em 1.» de setembro: 275.146.Exportação: nadaExistência: R 835.Consumo: 700.NOVA YORK, 22.

Aher.33.5133,3533,5533,4632,4430.6430.64

Inf. Fech33,56 33,58N/CN CN/CN/CN/CN/C

33,3333,5133.5732.2030.7230,7035.05

4¦4 — 1255 - 1/268 — 1/2

— 1/2

4.544.004.498 OO4.4OO.0A4.322.004 234.003 911 003.662,003 582.003.418.003 298.00

MesesOut., 1963Dez.. 1963Março, 1964Maio, 1964Julho, 1964Out., 1964Dez., 1964Em. Ex. Mild.

NA ABERTURA - Mercadocalmo, com baixa de 1 a 3 pon-tos parcial.

NA INTERMEDIÁRIA — Mer-estável, com alta de 5 pontos.

NO FECHAMENTO - Merca-do estável, com n 3 g o baixade 2 a 2-1 pontos.MERCADO DR NOVA VORK

NOVA YORK. 22 — 0 merca-do de algodão para entregas fu-turas, apresentou-se hoje está-vel. A posição de outubro pró-ximo registrou nova alta, (e-chando a 33.62 em operaçõesdispersas de coberturas, cm fa-ce da ausência de ofertas. Ascotações do fechamento apresen-tavam-se rie oito pontos de ai-ta a 24 de baixa, com ofertasa base de 32.20 centavos por li-bra-pêso, parn o contrato de ju-lho. Outubro cotou-se com 20pontos rie alta sobre dezembroe 107 sobre julho. Mas tanto osnegociantes da entrega imedia-ta, como outros interessados noramo. mantiveram-se geralmenteafastados do mercado. O servi-ço de estatística informou que oconsumo nacional de algodSocru durante o período rie dncosemanas findo a tr*s de agõs-to corrente foi de 690.272 far-dos. Os cálculos da Bolsa dealgodão eram de 675.000 fardos.Entretanto, o modesto aumentoverificado exerceu pouca influ-ència sobre o mercado (UPI)

ção da entrega imediata do con-trato mundial número cito bai-xou vinte pontos, ficando a 5.80centavos de dólar por libra-peso, cnsacado, livre a bordo.No contrato nacional, o dispo-nível permaneceu a 6.50 centa-vos por llbra-pèso, impostos pa-gos. (UPI)

CACAUMERCADO DE NOVA YORKNOVA YORK, 22.Meses

Set., 1963 .Dez.., 1963 .Março, 1964Maio, 1964Julho, 1964Set., 1964 .Dez... 1964 .

VENDAS

Abert.21,95 9922,87 —23.6-1'6523.99 —24,40 —24.80 —25.22 —

Frch.22.0622.93/9523,66/6521.07/0824,4924,9025,35

— Na abertura 23 ícontratos, no fechamento 9 a14 pontos.

NA ABERTURA — Mercadoestável, com alta de 9 a 14 pon-tos.

NO FECHAMENTO - Mercadoestável, com alta de 15 a 23pontos.MERCADO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 22 — 0 cacau,para entregas futuras, fechouhoje com alta de 15 n 23 pon-tos. Venderam-se 681 lotes. Omercado apresentou-se mais fir-me, mas a maior parte dos nc-Sócios constituiu-se de operaçõesde trocas de entregas e cober-turas na posição de setembro pa-ru entrega imediata, antecipan-do-se ao primeiro dia de avisos.a próxima terça-feira. (UPI)

NOVA YORK, 22 — Cotaçõesdo cacau, para entrega imedia-ta, em centavos de dólar nor-te-americano por libra (453,6gramos). ao fechamento da Ból-sa em Nova York:Acra 23.91 23.61Bahia 25.56 25 36Equador 26.06 25.86Dominicano 21.81 21.31(UPI).

EDITALBANCO DE INTERCÂMBIO

MERCANTIL, COOPERATIVALTDA.

Assembléia Geral Extra-ordinária

Na forma da legislação em vi-gor fica convocada a A.5semblélaGeral Extraordinária do Bancode Intercâmbio Mercantil. Coo-peratlvo, Ltda. para reunir-se nodia 31 de agosto de 1963. às 10(dez) horas da manhã, em prl-meira convocação: para o dia 4de setembro, em segunda convo-caçío: pare. o dia 9 de setembroem última convocação, sempreàs 10 (dez) horas da manha, emsua sede social, à Rua Méxicon°. 98-C, para tratar do seguinte:

— Autorização para uso donome Banco de Intercâmbio Mer-cantil;

II — Outros assuntos.Rio de Janeiro, 15 de agosto

de 1963.FRANCISCO VIANNA SOARES

— Presidente. 29992

FALÊNCIAS E CONCORDATASDireito Fiscal e Imobiliário —

Dr. Armando Gerck. T. 46-7015.10271

Edital deConvocação

Edifício à Av.28 de Setembro,

264Pelo presente, firam os srs.

Condôminos do Edifício i AV. 28DE SETEMBRO. 264. convidados•x comparecerem à ASSEMBLÉIAGERAI. EXTRAORDINÁRIA, arealizar-se. na Sede cia Associa-ção Atlética Vila Isabel, sita âAv. 28 de Setembro. 160. em 26de agfisto de 1963. ás 20 horascm Ia. convocação ou às 20h30mem 2a. e última convocação,com qualqueT número, a fim dedeliberarem sobre os seguintesassuntos:

a) Medidas complementares doRegulamento Interno e do Instl-tuldo na Assembléia Inaugural:

bl Parecer da Comissão Fl«-ca! sobre as contos do 1". e 2o.trimestres de 1963:

ei Assuntos gerais.HUGO MATHIAS COSTA.CEFRJ — Administradora

9736

CENTRO PAULISTAAssembléia Geral Ordinária

(ELEIÇÃO DIRETORIA)O Sr. Presidente do Centro

Paulista, dando obediência aoArt. 36 do Estatuto, convoca oQuadro Social parn AssembléiaGeral Ordinária, dos 14 ás 18horas do dia 29 do corrente, àRua da Carioca, 52, onde se rea-lizará a eleição d.» Diretoria, Co-missão de Contas e Sindicância,para o triênio de 1963 a 1966.

DR. JOÃO ORTIZ MONTEIROPresidente. 13003

BANCO DACIDADE DO

RIO DE JANEIRO S.A.Pagamento de

DividendosComunicamos aos senhoresacionistas que. a partir do pró-xlmo dia 20 do corrente mês se-rfto panos, na sede do Banco àAv, Presidente Vargas. 309-A osdividendos relativos ao 1» se-mestre de 1963, à razão de Cr*15.00 por açáo.Rio de Janeiro, 19 de agosto

de 1963.CARLOS DE FIGUEIREDO

BRAGA — Vlce-Prcsidente._____^^_ 5939S

Qube cie EngenhariaEleição do Terço do Conselho Diretor

Solicita-se o compareclmento dos iodos do CLUBE DEENGENHARIA, hoje, das 13 às 1? horas, na Sede Social

a fim de prestigiarem os candidatos a tão Importante ór-gao de nossa Associação cujos nomes estão abaixo relacio-nados:

— Amaury Costa Azevedo Osório— Antônio Manoel de Siqueira Cavalcanti— Attilio Geraldo Vlvacqua— Celso Juarei de Lacerda— Elbio Bravo— Geraldo Bastos da Costa Reis— Henrique Stamlle Coutlnho— Hllton José de Salles Forneça— Iberè Nazaret

10 — João Arlstldes Wiltgen11 — Jorge de Abreu Schllling12 — José Luiz Pinto Coelho de Oliveira13 — Lelzer Lerner14 — Léo Floriano de Medeiros15 — Libero Oswaldo de Miranda16 — Manoel do Rego Barros17 — Octavio Marcondes Ferraz18 — Raymundo Barbosa de Carvalho ti !'319 — Roberto José Fontes Peixoto20 — Sebastião Medeiros.

Rio 23/8/63A COMISSÃO

11343

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"DIVISA" - Cia. Bra-sileira Administradora

de ValoresASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIA

São convidados os senho-res Acionistas desta Socie-dade a se reunirem, em As-sembléia Geral Ordinária, nodia 24 de setembro de 1963,as catorze horas, na serie so-ciai à Avenida Rio Branco,n.6 109, 13" andar, nesta ei-dade, a fim de deliberaremsobre:

a) Relatório da Diretoria,Balanço, demonstraçãoda conta de Lucros ePerdas • Parecer doConselho Fiscal relatl-vos ao exercido encer-rado em 29 de junhode 1963;

b) Eleição dot membrosdo Conselho Fiscal erespectivos Suplentes,flxando-lhes os hono-rários;

c) Outros assuntos de In-terêsse social.

Acham-se à disposição dosSenhores Acionistas na se-de desta Sociedade, papéise documentos a que se refe-re o art. 99 do Decreto-Leln.° 2.627, dt 26 de setem-bro de 1940.

Rio de Janeiro 21 deagosto de 1963

EDUARDO GUINLE NETTODiretor

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A qualquer hora que você chegue aoBanco

' Aliança, você centa com as boas

vindas de"um dos nossos diretores • pronlopara discutir seus problemas, fazer nego-cios... fazendo amigos. Esta disposição decooperar (mais do que a Pontualidade.Segurança e Eficiência da organização) ca razáo porque, cada cliente, tem uin me-livo especial paia dizer • que o BancoAliança c o "banco dos bons serviços".

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oS

Universidade do Estado da GuanabaraComissão de Compra de Material

AVISOComunicamos aos interessados, que serão publicadas, oportuna-

mente, datas para abertura de novas Concorrências Públicas e Admi-nistrntivas para aquisição de material cm favor das Unidades destaUniversidade.

Lembramos, outros.sim, que as mesmas foram suspensas por mo-tivo de força maior, conforme publicações feitas nesse Órgão de Im-prensa nos dias 9, 10 e 1J p.p.

Atenciosamente,Carlos Enerí da Costa Vasqucs

Presidente da CCM/UEG 37373

TÍTULOS E AÇÕES

TRIGOCHICAGO. 22.

AÇÚCAR

Nominal4.494.004.449.004..150,014.272.0014.184.0013.PS1.0TI.1.632,00;3.552,003.388,00 i3.268,00

MERCADO DO RIOO mercado d açúcar traba-

lliou ontem, firme e inalterado.Entradas nSo houve e saíram10.000. ficando em estoque ....109.840 sacos.

Cotações por 60 quilos: Br»n-co crista', de acordo com a re-solução n.» 1690, de 27-6-63-PVU. Cr$ 4.400,00.MERCADO DE PERNAMBUCO

RECIFE. 22.Cotações por W quilos

Mercado — Estável.Cristais. N/C c Demerar» N/CEntrada: nada.Em 1.» de setembro: 6.587.798F.xportnç.lo: nada.Existência: 1.950.738.Consumo: 2.000.

MERCADO DE NOVA YORKNOVA YORK, 22 — 0 açúcar

do contrato mundial número oi-to. para entregas futurai, fechouhoje de cinco pontos de baixa adois de alta. Venderam-se 1.197lotes. O contrato nacional fe-chou de inalterado » sete pontosde baixa. Vendcram-se 535 lo-tes. As altas observadas pelamanhfi no contrato mundial, de-sapareceram ao final dos pre-gões. refletindo a írouxldüo domercado de crus e bivixa nasúltimas operações de Londres, iAs altas iniciais podem ter tidoorigem em informes correntesentre comerciais do ramo nosentido de que alguns produto-res do oriente europeu talvezse organizem fixando preço ml-nimo para exportação. A cota-

Set.,Dez.,

19631963

FechamenttoHoje Ant1.7912 1.795018512 1.8550

ATLÂNTICACIA. NACIONAL

DE SEGUROSCOMUNICA

Que «erà realizada, no dia 2 desetembro, às 15 horas, em Miaaede social, na Av Franklin Roo-.¦evclt. n". 137. "EDIFÍCIOATLÂNTICA" (5». andan, a 14a..-.r.van de Sorteio de Cotas de Lu-crr». referentes às Apólices n°s.:

51 — BANCO NACIONAL DONORTE

62 — TECELAGEM PARA-H YB A

64 — A J A X CORRETORESDE SEGUROS 8.A.

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183 — BANCO NACIONAL DOPARANÁ E STA. CATA-RINA S A.

ficando, desde Já. convidados aaaslstlr a esse ato. os represen-Wntea daa aludidas Firmas, bemcomo os segurados peltia cindasapólices.

Rio de Janeiro. 22 de agosto de1963.

Os Diretores:nr. Ricardo Xavier da Sil-

velranr. Moacyr Pereira da Silra

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Lições de agostoComemora-se amanhã, pela

nona vez, a morte do presi-dente Getúlio Vargas.

Foi acontecimento que sa-etidiu profundamente o país.Mas quanto mais a recorda-ção da tragédia recua no tem-po, tanto mais sentimos queo dia 24 de agosto de 1954já pertence à história. Na-quele dia não se iniciou umanova época, mas uma fase daevolução da nação brasileiraestava encerrada.

Podemos resumir o sentidohistórico daquela fase, verifi-cando dois fatos fundamen-tais: estava consolidada a dc-mocracia e já estava enraiza-do o processo da industriali-zação do pais.

Mas ainda há quem duvideda segurança e durabilidadedo regime democrático noBrasil, ao passo que a conti-nuação do desenvolvimentoeconômico está hoje ameaça-da por várias manifestaçõesde crise. A data de amanhãlembra-nos a obrigação decontribuir para a solução dosproblemas ainda, subsistentes,sem permitir a interrupçãoda continuidade.

Tiremos, portanto, as con-clusões: as lições de agosto.

? * *

A primeira lição é esta: osacontecimentos pouco antes epouco depois do dia 24 deagosto dc 1954 provaram aconsolidação da democraciano Brasil.

A luta tinha sido difícil,durara vários anos e o pre-ço foi caro. À euforia da re-volução de 1930 seguiu-se umretrocesso, demonstrando aresistência tenaz das estrutti-ras arcaicas do país. Nesseclima reacionário entraramos ventos do antidemocratis-nio que nos anos entre 1930e 1940 pareciam dominar omundo inteiro. Houve tempoem que passava por obsoletoquem ousasse falar em elei-

à r e a sAs estradas de ferro redu-

ziram a sua participação nomovimento geral de transpor-te, de 31 por cento, cm 1950,para tão-sòmente 20 por cen-to, em 1960, ao passo que otransporte rodoviário aumen-tou a sua participação de 38para 64 por cento, no mesmoperíodo. Nos últimos anos aeconomia nacional passou adepender ainda mais de pneus.A tendência, já acentuada,acelera-se com a ameaça daRede Ferroviária Federal deadquirir trezentos caminhões(o primeiro lote da sua íutu-ra frota de longo curso), afim de desempenhar a tarefa detransportar gêneros alimentí-cios do Rio Grande, Santa Ca-tarina e Paraná para São Pau-Io e a Guanabara.

O transporte rodoviário,dirigido pela RFF, é maisuma confissão pública e ofi-ciai do fracasso dos sistemasmarítimo e ferroviário, porinterveniência de fatores po-líticos.

Registremos o fator políticona decisão recente: a soluçãofoi idealizada pelo sr. Pio daSilva, superintendente da SU-NAB, que pensou cm termosde eficiência rodoviária paradar demonstração de eficiên-cia pessoal ao presidente riaRepública. A solução desas-trada leva-nos a insistir natransferência da SUNAB, daárea política do presidente daRepública, para a área econô-mico-íinanceira do Ministérioda Fazenda.

Oulra vez

Nova manobra contra as re-formas acaba de ser tramadapelos partidos, com a conivên-cia e o estímulo do governo.Os entendimentos entre PSDe PTB fóbre a emenda cons-titucional serão cnccrrrdos eo problema transferido aoMinistério.

Aparentemente, há justifi-cativa para a transferência: oMinistério que ai está foi cria-do e alimentado pelas refor-mas. Ao formá-lo, tanto opresidente como os ministrosafirmaram enfaticamente queo ministério tinha uma só fi-nalidade: concretizar as refor-mas.

Foi pensando nisso que oslíderes pessedistas e petebis-tas passaram a batata quentepara outras mãos. Depois de

ções, parlamento ou Congres-so. Pagamos caro a adesãodo país a essas tendências au-toritárias: foram os sete anosmagros de ditadura estado-novista.

Também custou caro o es-forço para sair do impasseditatorial e para restabelecera liberdade política, civil eeconômica. Foi, para tanto,necessário participar de umaguerra que nos impôs sacri-fícios e ceifou vidas brasi-leiras.

Mas o desfecho foi favorà-vel à democracia, que pode-mos agora considerar defini-tivamente consolidada, Resis-tiu ela à dura prova de agós-to de 1954. Mais recentemen-te, voltou a democracia bra-sileira a resistir à prova pe-rigosa de outro agosto, o dc1961. Também resistiu, en-fim, às crises políticas en-gendradas pelo parlamenta-rismo híbrido. Com o Plcbis-cito de 6 dc janeiro, essa úl-tinia fase estava encerrada.Desde então, já não tememospelo futuro da democracia noBrasil. Acreditá-la ameaçadapor um comício, é temor tãomesquinho que não vale a pe-na discuti-lo.

O Brasil é e será democrá-tico. Eis a primeira lição dcagosto.

Dificuldades graves tam-bém surgiram, na mesma épo-ca a partir de 1930, com oinício da industrialização dopaís.

Criou-se nova e numerosaclasse, o proletariado urbano,batendo com suas reivindica-ções à porta do Brasil anti-go. Também surgiram a ca-da passo novas dificuldadeseconômicas c técnicas: a íal-ta de equipamento industrial,a falta dc certas matérias-primas, a falta de combusti-veis e de energia, a falta deknow how técnico c a lenti-

discussões que se arrastarammeses e meses, chegaram anenhuma solução. E nem sepoderá chamar essa transfe-rência de solução, pois o mi-nistério nada mais é do queum condomínio dos partidos.

Dificilmente o ministério es-tudará qualquer coisa, muitomenos a reforma constitucio-nal. Pois todos já sabem que— a esta altura — o presi-dente da República está pen-snndo numa nova reforma: ado ministério.

Acacianiemo

Emitiu o PSD mais umanota oficial. Através dela,ficamos cientes de que con-tinua a favor da preservaçãodo regime democrático econtra qualquer espécie deextremismo. A nota em quês-tão diz tudo sobre o PSD, istoé, não diz nada.

J unira

Um concessionário da cx-ploração dc minérios, em Ja-cundá, Estado do Pará, fêzdenúncia das mais graves arespeito das atividades ilegaisde uma firma estrangeira, suaconcorrente naquela região:para obter o monopólio nãohesita cm empregar os meiosmais ilegais — ameaça, su-bôrno, assassinato, contraban-do, etc.

A denúncia chegou até oministro de Minas"e Energia.E o sr. Oliveira Brito respon-deu que simplesmente nãopoderia fazer nada. Noutrascircunstâncias, seria espanto-sa essa resposta, se o não fa-zer nada já não fosse a tó-nica do sr. Oliveira Brito.Nada o preocupa senão, tal-vez, saber qual será o seupróximo Ministério numa pró-xima possível futura reforma.

Ridículo

Uma revista semanal pubh-ca reportagem sobre o presi-dente da Fábrica Nacional dcMotores. Trata-se de opiniõesdo sr. Aluisio Peixoto sobreo tema "Reforma Acrária eDesenvolvimento". Com in-disfarçável caráter de mate-ria-paga disfarçada, a entre-vista é fartamente ilustradacom fotografias, numa dasquais o próprio presidente daFNM finge estar dirigindo umcaminhão.

O esforço do sr. Aluísío Pei-

dão do processo da acumula-ção de capital, num pais pou-co acostumado à poupança, anão ser para a aquisição debens imóveis.

Essas dificuldades tôdasconvergiram para um pontoperigoso, em que se encontra-ram veleidades de revoluçãosocial e sinais de estrangula-mento do processo econômico.

Mas tôdas essas dificulda-des foram superadas. A legis-lação trabalhista e a organi-zação dos sindicatos atende-ram às mais urgentes reivin-riicações do proletariado ur-baiio, enqt:a--ii'ando-o na so-ciedaúe brasileira. Por outrolado, conseguiu-se criar, comum grande esforço, as indús-trias de base e de energia,remodelando inteiramente aeconomia do país.

Essas reformas sociais eeconômicas também já esta-vam, em agosto de 1954, tãoconsolidadas que ninguém po-deria pensar em anulá-las oufazer parar sua evolução pa-ra frente.

As crises que, de vez emquando, parecem ameaçar es-sa evolução irreversível, sãopassageiras, menos em um se-tor que não chegou a parti-cipar dos mesmos benefíciose progressos da industrializa-ção: no setor agrário.

A tarefa imediata do nos-so futuro é esta: aplicar àagricultura as mesmas solu-ções democráticas e pacificasdo setor industrial. Isto é,evitar o colapso da produçãoagrícola pela mecanizaçãodos processos, pela assistén-cia técnica e financeira; e pa-ei ficar os campos pela sindi-calização rural e pela refor-ma agrária.

São os mesmos processosque consolidaram a democrá-cia e a indústria e que con-solidarão a base agrícola dopaís.

As lições de agosto não sãode guerra, mas de paz. Oque é a ordem deste dia e detodos os nossos dias.

xoto para se promover saiupela culatra. Os conceitosemitidos sobre reforma agra-ria e sobre desenvolvimentosão primários. Mas isso pou-ca diferença fêz ou faz. O queo sr. Aluísío Peixoto queriaera posar de motorista engra-vatado c de bigodinho "fin-de-siécle".

Quem pagou por tudo issofoi a Fábrica. Uma Fábricaque deixou de produzir veí-culos, dispensou operários, ar-rombou subvenções. A insen-sibilidade do presidente daFNM ante tamanhas desgra-ças não é o mais grave, po-rém. Mais grave é a sua in-sensibilidade ao ridículo.

Favor

A carne congelada é umfato. Já o carioca está pas-snndo por mais este sacrifl-cio. O povo confiou no go-vêrno, confiou na SUNAB, eapesar de tanta confiança,não lhe deram confiança: acarne foi aumentada — e,nlém do aumento, o produtofoi piorado.

Mas há autoridades que ze-Iam pelo conforto e bem-es-tar da população. Um medi-co, diretor de um serviço es-pecializado, resolveu proibirque os açougues usem luzvermelha. Segundo o médico,a luz vermelha não passa deum ardil: no ato da compra,o consumidor não vê o realestado da carne, e é capaz decomprar Rato por lebre, ossopor alentra.

Louve-se a boa vontadedaquela autoridade. Mas ape-sar disso, o povo já teme que,para compensar esse favor aopúblico, são capazes rio criarnovo tipo de carne: carne àluz natural.

Com novo preço, também.

Coerências

O sr. Álvaro Assunção de-clarou quo um dos dois mo-tivos de sua renúncia à che-fia da Casa Civil do govêr-no de São Paulo foi havermanifestado ao sr. Ademarde Barros a sua discordânciade uma compra suspeita, le-vada a efeito pelo secretáriode Educação, o já famoso pa-dre Baleeiro. Como o gover-nador não atendesse às suasponderações, apoiando a tran-sação, não encontrou outrasolução senão deixar o cargo.

O sr. Álvaro Assunção foicoerente. E o sr. Ademar deBarros também o foi.

Correio da ManhãIDMUNDO BITTENCOURT - PAULO BITTENCOURT

Rio, 23-8-61

Reformase

homens"Quando nos referimos a

animais domésticos, bastapensar em estômago. Mas,quando nos referimos a ho-mens, é preciso levar em con-síderação estômago e cabe-ça". Estas palavras foramescritas pelo ex-primeiro ml-nistro britânico J. RamsayMacdonald, em 1911, ao tra-tar das reformas sociais doseu pais."As necessidades de umanimal colocam um proble-ma puramente quantitativo;as necessidades do homemtrazem um problema de qua-lidado".

"Existem dois caminhosdistintos para a realizaçãodas reformas sociais. Quan-do elas nascem da penum-bra da miséria, sua trajeto-ria se ilumina com as tochasardentes da rebelião; quandose originam das alturas daprosperidade, seu caminhose estende, reto e iluminado,em plena luz do dia..."

"A íôrça da reforma nãodeve encontrar-se só nosbairros pobres e miseráveisdas cidades, mas também na-queles sobre os quais irradiao sol da prosperidade.""Não se trata de fugir aum cataclismo iminente, masde avançar para uma situa-ção em que os benefícios des-frutados atualmente sejamum patrimônio de todos oshomens".

Imagens no ar

Tangará & os outrosCARLOS DRUMMOXD DF. AXDRADii

O ultimo livro que memandaram dá a receita pararecebermos a visita dc. beija-flores. Basta arranjar umagarrafinha de abertura espe-ciai, com água açucarada, ependurá-la na área ondehouver uma ilusão de jar-dim. De visita de beija-jlôrandamos precisados, paraconjôrto Í7itimo, c se não en-contro a garrafinha, valha-me o próprio livro, que é to-do um viveiro. JVcle vejo emcores naturais (que não rarosão anilittas fantásticas) csaves conhecidas de nosso an-tigo quintal e estranhas avesde outras regiões, Amazonasou Nova Guiné, pousadas napágina, tranqüilas dispostasao entendimento com o ho-mem, que só é difícil porquea arte de compreender o rei-no anima! se foi tornandoprivilégio de alguns, ou mui-ta simples de coração oumuito estudiosos, quando dc-via ser uma felicidade paratoda gente.

E assim interpreto este H-vro: uma abordagem do su-posto mistério animal, emforma alegre de conversa,

dirigida dL> pre/erência acrianças dc 7 a 12 anos, masque ajudará imenso os adul-tos a se reencontrarem coma natureza. O ?nundo dos bi-chos avoantes convertido cmabe ilustrado, ria andorinhaao urubu. E a biografia ame-na de cada ave como ser di-ferenciado, dc costumes, ten-dências destino próprios, comsua função social, na grandecomunidade da terra. A in-formação cientifica trocadacm miúdos; e com ela, pelagravura policroma, a sensa-ção dc presença do sai de-seíe-côres, do pato-manda-rim, do periquito-caíaíua, dapatética pomba-apunhalada,que assim se chama por cau-sa da mancha sangüínea que"usa no peito", c de outrase outras invenções da na-tureza em hora de inspira-ção cromátil. Sem falar nopavão, esse exagero tão co-piado pelos que uão podemimitar-lhe a roupagem de so-nho, c usam plumas mentais.

Buffon definia a ave como"uma asa guiada por umolho". Êssc olho não è a suaparte mais bela, mas a asanos faz morrer de inveja.Não podemos posar dc orgu-lhosos diante da ave; ela nos

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O DESARMAMENTOVisio por ALBERT EINSTEIN

As seguintes palavras deEinslcin foram escritas em1934. São válidas ainda hoje."Começo com uma profissãode fé política. É a seguinte:o Estado foi feito para o ho-mem e não o homem para oEstado. O mesmo vale dizerda ciência. Esta fei feita parao homem e não o homem paraela. Idéia muito batida, dir-se-á. Mas é preciso lembra-Ia: foi criada por aqueles queconsideram a pessoa humanao mais alto valor do univer-so. Infelizmente, este princí-pio parece estar caindo emesquecimento, sobretudo nessaépoca de superorganização epadronização de tudo. O prin-cipal dever do Estado é pro-teger o cidadão e proporcio-nar-lhe oportunidades de de-senvolver sua personalidadecriadora. O Estado deve ser-vir ao cidadão e não escra-vizá-lo. Quando nos força, anós cientistas, a trabalharpara fins militares e para aguerra, viola aquele manda-mento.

Que dizer da Conferência doDesarmamento? Quem ousariarir ou ter esperança ao pen-sar nela? ... Mas, todos nós,que amamos a civilização ejustiça, devemos empenhar-nos em convencer a nossossemelhantes da necessidadedas nações de se situaremdentro de obrigações interna-cionais. O desarmamento cs-piritual — insiste-se — devepreceder o desarmamento ma-terial. Certo. O maior obs-táculo à ordem internacionalé aquele espirito messiânico-

nacionalista, monstruosamenteexagerado, que deturpa o con-ceito de patriotismo.

Resumindo minha posição:o simples acordo para limitara corrida armamenlista nãooferece nenhuma segurança.Seria necessária uma espéciede Corte garantida por tôdasas nações, que lhe dariamapoio de íôrça, para punir osperturbadores da paz comsanções econômicas e mili-tares.

Somente quando os estadis-tas sentirem a pressão davontade do povo a favor dapaz, votarão decididamentepor ela. E, a formação dessaopinião pública é dever decada um de nós. O destino dahumanidade depende, cadavez mais, de forças morais.

Nenhum acontecimento re-cente reflete mais a ealami-dade que aflige a todos ospovos do que o fracasso dasConferências de Desnrmamen-to. Mas, seu fracasso resultanão só das intrigas ambiciosasdas nações e da falta de es-crúpulos dos chefes de Esta-do, c"mo também "da "p"asslvl-dade em que está mergulhan-do a opinião pública mundiala respeito do problema.

A América do Norte temculpa nas dificuldades cm quese acha a Europa...

Ela contribuiu, indiretamen-te, para balkanizar a Europae, por isso, é também respon-sável pelo declínio da mora-lidade política e pela avalan-cha do espírito dc vingançaque sustenta o desespero dospovos.

A verdade é, em síntese, aseguinte: a Conferência deDesarmamento ainda é, ape-sar dc tudo, a última chancepara cada um de nós prescr-var o que de melhor a huma-nidade já produziu. Os bene-fícios que o gênio das inven-ções trouxe para a humani-dade, nos últimos cem anos,deveriam ter tornado a vidamais feliz e despreocupada, sese tivesse conseguido quouma organização internacionalmantivesse a paz. Como ascoisas vão, esses terríveisinstrumentos votados à guer-ra, são como navalha em mãosde criança. O domínio de ex-traordinárias forças de produ-ção acumularam ansiedade emvez de liberdade... Aindamais terrível, do que a des-truição c, a meu ver, a hu-milhante escravidão a que seredrz o homem: ser obrigadopela sociedade a fazer coisasque o indivíduo julga ser umabominável crime.

Mas, há um raio de espe-rança. Acredito que os lide-res das nações estejam, de fa-to, empenhados em abolir aguerra. Entretanto, sem o de-sarmamento não haverá pazduradoura. É por isso que aConferência de Desarmamen-to decidirá o destino destageração e talvez das futuras.Quando recordamos os fra-cassos sucessivos na soluçãodesse problema, vemo-nos naobrigação de lembrar a todosos povos responsáveis a ne-cessidade de despertar a cons-ciência pública para a impor-tância, apesar de tudo, da Con-ferência do Desarmamento."

vence pela possibilidade defazer corriqueiramente aqui-Io que só conseguimos a po-der dc imaginação ou dc ae-ronáulica. E se fosse só is-so... Em um livro sobre avida dos melros, ElisabethMcugcns, depois dc compa-rar-nos a eles, pergunta quenúmero vertiginoso dc sé-culos foi necessário para queaprendêssemos a amar, comoos pássaros já amavam an-tes de~ nós.

Mas o livro que me abriuo viveiro cm casa chama-se"Aves", e é o segundo vo-lume da benemérita "Enci-clopédia Infantil Brasileira",do Ministério da Educação,devida à extraordinária fôr-ça de vontade e ao talentode Flávia da Silveira L6boc sua equipe. Que mundo deleituras, pesquisas, observa-ções ao vivo está por trásdesta obra, e que carneirasgráficas c burocráticas! Mastudo é leve, aligero, rescen-de a ar limpo de campo oude altura, pela arte de suasorgani:ad.oras. Abre (ste li-vro amigo de qualquer idade,e verás o tangarâ dançandona festa de noivado, ouviriso papa-capim cantando naroseira,

Os códigosALL RIGHT

Pelo que disse JofioMangabeira, que já esta-va um pouco esquecido, ojtrabalho da reíormulaçãodos vários Códigos donosso Direito, levado a efei-to durante o tempo em quefoi ministro da Justiça, an-dou um pouco.

Esses Códigos, como sesabe, estão todos caducos.Basta citar o Comercial,que é de 1850. O interesseno sentido de atualizá-losou mesmo substituí-los porinteiro é antigo. Fêz partedo programa de numerososministros da Justiça, quenunca obtiveram êxito, ape-sar de toda gente estar in-vàriavelmcnte de acordocom a iniciativa. É que amatéria exige esforço epersistência por parle doExecutivo e do Legislativo,nem sempre fácil de con-seguir. O caso do CódigoCivil é de ontem. Roloupelo Congresso anos e anose no írigir dos ovos a dis-cussão filológica entre osgigantes da língua — RuiBarbosa e Carneiro Ribei-ro —¦ quase deita tudo aperder. Afinal, porém, foivotado, mas desde logo sereconheceu a necessidadedc modificá-lo em váriospontos.

Seja como fór, João Man-gabeira declara que quan-do entregou o Ministério aJurema, já seis anteproje-tos de reforma de Códigosestavam prontos para se-rem encaminhados peloseu sucessor ao CongressoNacional, o que até agoranáo foi feilo. São os seguin-tes: Código de Contabilida-de, redigido pelo professorAssis Ribeiro; Código Pe-nal e das Contravenções,por Nelson Hungria; Códi-go do Processo Penal, porHélio Tornaghi; Código dasExecuções Penais, de Ro-berto Lira; Código do Tra-balho, de Mozart Russoma-no; e Código Penal Militar,redigido por Ivo d'Aquine.

Faltam ser entreguesainda ao ministro Juremaos vários anteprojetos, to-nos relativos ao Direito Ci-vil e ao Direito Comercial.

Mangabeira acha quecumpriu a sua tarefa e aço-ra cabe a Jurema cumprira sua. Acontece, porém,que esse ministro anda; barbado com outros assun-tos de ordem política, cujosresultados, aliás, até agoranão têm sido favoráveis,antes pelo contrário.

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*-*_-_._._,..__,E DIRETOR

M. PAULO FILHO Correio da ManhãA-eal__ Comei Titli», 471

TESTEMUNHOS

SUPERINTENDENTEE REDATOR-CHET»-ANIO DE FREITAS

GERENTEDEMOSTIIENES LOBO

2.° Caderno —. Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 dc Agosto de 1963 N.« 21.591 — ANO LXUl

''"?Tjw^íííív-v^™:

A "Viagemem Tomo de Pele"

O liuro de Mário Filho:"Vi_pe7Ti em Tomo de Pele",que a £ditôra do Autor aca-ba de publicar, não repre-sentou para mim novidadealguma. Já havia lido as crô-nicas publicadas, dia apósdia, em "Jornal dos Sports",creio que no início deste anoe, ao próprio Mário Filhotestemunliara o meu entu-siasmo, reclamando a publi-aiçâo do volume. Jnclusi.e,7ião lhe escondi o quanto afonte de inspiração Pele meparecia mais rica do que alilíima em que se compraze-ra: Garrincha. Talvez, lem-brei eu com um pouco de ve-neno antlbotafoguense, a di-ferença proviesse da desi-pualdade dos dois grandesüulíos: o rei e o «ice-rei...Ao que, se não me falha amemória, respondeu MárioFilho que eu tivesse paetên-cia porque a "imagem deGarrincha ainda não eslavacompleta c êle ainda tinha"muita coisa" para acresceu-lar...

Conto tudo isso, 7ião parareclamar a "viagem em tôr-no de Garrincha" (sinto-a noar, chegando...), mas paracrplicar que tinha a "Via-gem em Torno de Pele" naponta da língua e que, por-tanto, não teria grande ne-cessidade de relê-la, aaora.E que, em conseqüência, tra-tava-se de. um desses livrosde que a gente pode falarperfeitamente sem os reler,tòmente pela impressão járegistrada.

Julgo inútil acrescentarque, assim recebi "Viagemnu Torno dc Pele", não he-

itei um segundo: abri o li-¦:ro na primeira página. Aprincípio, discretamente, sob

i tolo pretexto (digo "pre-¦ exto" porque sabia per/ei-amente o que, no intimo,queria) de verificar se setratava da reprodução inte-gral das crônicas de "Jornaldos Sports". Dentro em pou-co, confesso, já totalmenteesclarecida a possível diivi-da, lia eu "Viagem em Tornode Pele" como se jamais ti-vesse tido conhecimento dascrônicas de Mário Filho. È,se não cheguei de "um tra-go" ao fim do volume (como

Octúvio de Faria

manda dizer o lugar-comumde certos críticos efusivos)foi porque as contingênciasda vida nem sempre permi-icm essas disponibilidades detempo... e o volume tem(coisa que jamais imagineipelas ciônicas) quase qua-trocentas páginas...

Não era, certo, um livronovo. (De nenhuma de suaspassagens marcantes me ha-via esquecido.) Mas, um dês-ses livros que se relêem como mesmo prazer e a mesmaadmiração da vez inicial. Se-rá preciso dizer que, de to-dos, me parece o melhor li-vro de Mário Filho?

Quando há meses atrás, apropósito das "crônicas", dis-se a Mário Filho que, se aspublicasse, iria ser o seu."melhor livro", senti que láno fim da linha telefônica,êle sorria. Pareceu-me quesatisfeito. Mas, quem sabe —hoje imagino —, já meioconstrangido com esse toloproblema do seu "melhor li-vro", que cada obra novaque publica traz à baila. Dejato, a cada novo titulo seu,logo se diz que se trata deseu melhor livro. Aqui destacoluna mesma, por ocasiãoda publicação de "Copa doMundo 62", não me furtei ainsinuar que via no volumetais qualidades, em relaçãoaos anteriores, e. principal-¦mente ao primeiro, "CopaRio Branco 32", que me sen-tia diante de um fenômenode grande importância pnraa nossa literatura: o da pie-na e inso/ismável irrupçãodo "romance" na obra deMário Filho.

É nesse caminho que "Via-gem em Torno dc Pele" sesitua em relação a "Copa doMundo 1962". E, inegável-mente a ea-cede. Não há oque destacar nesse todo úni-co, bem sei Mas, se alqumaspáginas o tiverem ae ser(para qualquer uso antológi-coj, serão sem dúvida as queconstituem os capítulos dainfância e da primeira moci-dade de Pclé, literària?nentetão bons quanto os melhoresde um José Lins do Rego oude um Marques Rebelo. Mas,a eles ainda pretendo voltar,em outra oportunidade.

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João Caetano, no papel de Hamlet,de Shakespcare

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sHENRIQUE V é o filme de hoje, no Festival Inglês da Cinemateca

O sucesso maior de Olivierchamado Henrique V

Um pioneiro francês, sur-preendido na elaboração deum roteiro, tranqüilamenterespondeu: "Estou reescre-yendo Shakespeare". Ver-tfade ou não, não importa;Importa é saber que, desdeFerdinand Zccca (o herói daanedota), muitas vezes tempassado a obra de Shakes-peare pelo "copy-desk" dosestúdios. Os resultados obti-dos pelos "reescrevedores"ficam em geral no mesmonível dos que preferem atranscrição quase direta.Na filmografia shakespea-riana, com mais de umacentena dc títulos, é peque-na a percentagem da digni-dade cinematográfica. Asobras-primas são raras — eHenrique V entre elas.

O filme foi iniciado du-rante a guerra, só em se-tembro de 1945 pôde ser dis-tribuído — extraordináriosucesso. Para Dillys Powell,"com seu espetáculo e seuimaginativo uso da câmara,Henrique V provavelmentefez mais do que qualqueroutro filme para estabelecero prestígio internacional docinema britânico". De Lon-dres, vitorioso ante a maisexigente platéia (no caso), oeco alcançou o mundo todo,precedendo o filme, que emtoda parte o confirmava.Com o êxito, era a consa-gração de Laurence Olivier

como cineasta, somando-se àque já tivera como ator, in-clusive shakespeariano (aolado de Elizabeth Bergnernuma atraente versão deAs You Like It), mas prin-cipalmente em três filmesque interpretou, consecuti-vãmente, em Hollywood:Wuthering Heights (O Môr-ro dos Ventos Uivantes), deWilliam Wyler; Rebecea, deAlfred Hitchcock, e Prideand Prejudice (Orgulho), deRobert Z. Leonard, ao ladode, pela ordem, Mede Obe-ron, Joan Fontaine e GreerGarson.

Um parênteses para o atorOlivier — o mais importan-te entre os que, na Ingla-terra, fazem ao mesmo tem-po cinema e teatro. E parauma curiosidade: não sò-mente foram filmes ameri-canos que o consagraram,como também êle não fêzna Inglaterra, mas na Ale-manha, a sua estréia natela, e figurou em algumasproduções de Hollywood(entre as quais The Yellou;Ticket.- O Passaporte Ama-relo) antes de tornar-sepersonagem regular dos es-túdios britânicos, sem gran-des oportunidades, fora a docitado As You Like It, atéuma nova viagem a Holly-

wood, onde se processou asua "descoberta", naquelestrês filmes citados. Ao re-gressar, foi logo ressuscitan-do Nelson ao lado de umaLady Hamilton interpretadapor sua mulher, Vivicn Lcigh,rec.m-saída da saga deScarlett 0'Hara. Em segui-da, um filme de guerra,49th Parallel, e uma mono-tona realização de AnthonyArqui.h, Demi-Paradisc.

Henrique V foi, também,a estréia de Laurence Oli-vier como diretor cinemato-gráfico. Uma estréia no ai-to: até hoje é o melhor dosfilmes que dirigiu, dois ou-tros baseados em Shakes-peare e só um fora dessaárea, The Prince and theShowgirl (O Príncipe En-cantado), com a poesia deMarilyn substituindo o poe-ta de Slratforri-on-Avon.Voltando a citar Dillys Po-well, Laurence Olivier nãodeu apenas ao cinema inglêso seu maior sucesso interna-cional (maior ainda do que,doze anos antes, o de OsAmores dc Henrique VIU,de Korda & Laughton)."Fêz alguma coisa mais: le-vou o som da poesia de Sha-kespeare à nova e enormeaudiência. (...) Olivierconduziu habilmente sua

platéia dentro do movimen-to da chroniclc play, sedu-zindo-a desde a informalida-de da cena do tealrinho,através da estilização dearquitetura e paisagem, atéa cinemática liberdade daseqüência da batalha: atransição de teatro a cinemafoi deliberada. O detalhe,novo e surpreendente emsua primeira utilização, tor-nar-se-ia um clichê com umsegundo ou terceiro emprê-go; e em Hamlet não temosnenhum desses estratagemasnarrativos".

A espiral shakespearianado cinema de Olivier come-ça e declina a partir deHenrique V, que é maior doque Hamlet, que supera, porsua vez, Ricardo 111. E sóOrson Welles, com Macbethe Othello, se apresenta nocinema tão shakespeariana-mente importante. Ao serexibido em Nova York em1946, Henrique V mereceuda revista "Time" não acrítica regular, mas uma cri-tica-reportagem de capa.Era James Agee, ainda, ocritico; sua análise da fitacomeçou assim: "O cinemaproduziu uma de suas rarasobras de arte". Em sua ou-tra seção, em "The Nation",mais pessoal, foi menos en-tusiasta, mas ainda respeito-so e sensível à beleza pietó-rica de um filme que conse-

gue não só dar uma nova di-mensão às relações de Sha-kespeare com o cinema, mastambém se empenha em ai-cançar o ponto de fusão en-tre o cinema e a pintura.Não era a primeira expe-riência nesse sentido, massuplantava várias das maisfamosas (como a de Feyderem La Kermesse Heroique),quase todas feitas em preto-e-branco. Com Olivier (eseu fotógrafo Robert Kras-ker, a cenografia de PaulSheriff e Carmen Dillon, oscostumes de Roger e Marga-ret Furse), a côr estreitouas relações cinema-pintura;e o que essa equipe fêz coma côr, segundo Agee, "é oque a tradição- do Technico-lor diz que não deve e nãopode ser feito".

Ao realizar Henrique V,Laurence Olivier se tornava,aos 38 anos de idade, umdos mais importantes cineas-tas de sua geração. O tem-po não confirmou essa as-censão, ou melhor: Lauren-ce Olivier, sem a excitaçãoshakespeariana, não temmaior interesse pelo cinema,ou o explora profissional-mente como ator. M„s nãose apagará o brilho de seuHenrique V, nem se negaráa força do seu Hamlet —por mais que o cinema este-ja sujeito à erosão provoca-da pelo tempo.

Há cem anos morria João CaetanoMaria Luiza Cavalcanti

Foi triste, muito triste parao carioca aquele 24 de agostode 1863, quando faleceu nobairro de Botafogo, nosso pri-meiro grande intérprete: JoãoCaetano dos Santos, considera-do, então, "o maior ator daAmérica". Muito triste deveter seguido aquela massa huma-r . que acompanhava o ídolo dariballa ao cemitério' S. Francis-co Xavier. Maior foi a perdaque representou aquela mortepara o teatro brasileiro.

Do ponto de vista do ator,nosso teatro começou com JoãoCaetano. Já possuíamos casas deespetáculos nas principais cida-des e público habituado a fre-qüentá-las. Ali, contudo, viam-se peças estrangeiras, na maio-ria portuguesas. E os atores na-cionais não apareciam. Viviamengajados em papéis secunda-rios nas companhia» lusaj. Foi

quando o moço de Itaborai sur-giu no cenário da corte. ComJoão Caetano o ator brasileiroapareceu, se firmou e princi-piou a formar seu elenco. Comêle também veio o teatrólogopois teve a glória de apresentarGonçalves de Magalhães e Mar-tins Pena, o criador de nossoteatro de costumes.

Dentro daquele espírito de"brasileiro" que animava nos-sos antepassados nos idos anosque sucederam a Independên-cia, precisamente em 1833, JoãoCaetano que Já fizera teatro emsua província natal, fundoucompanhia própria. Dai em di-ante, durante trinta anos iriase apresentar aos brasileiros denorte a sul com seu talento eseu gênio.

Acreditava no teatro como ar-te, como veiculo dc educação"capaz de inspirar na mocidadeo patriotismo, a moralidade eos bons costumes". Em suasLlçõe» Dramáticas (resultadode«ufa» dadas no Teatro S. Pe-dro em 1861) encontramos uma

orientação e visão do teatrobrasileiro que, guardadas as de-vidas proporções, são as mes-mas de hoje. Acreditava, tam-bém, na necessidade de esco-Ias para a formação de atorese na ajuda do governo a fimde que o teatro brasileiro atin-gisse à perfeição do europeu.Continuam atuais suas palavras:"enquanto o teatro nacional esua escola não tiverem caráteroficial, nada poderá fazer-se,não progredindo nem atingindonunca ao grau de perfeição aque hão chegado os teatros eu-ropeus".

Para nós, infelizmente, Ja-mais será possível fazer uma.idéia da maneira, de JoãoCaetano representar. Seu ta-lento porém foi inegável eseus contemporâneos o consi-deravam genial, tendo sido oator brasileiro a colher maio-ros louros. Por suas Llçõe»Dramáticas sentimos um ho-mem de talento e sensibllida-de- profunda: Sobre éle assimse manifestou o critico portu-

guês Júlio César Machado:"Como talento, porém, cumpredize-lo, era de primeira ordem,era da grande raça: a nature-za destinara-o a formar ao la-do de Rossi e Salvini. Mas nâoestudara, não pudera estudarcomo eles". Mais valor ainda,se era autodidata. Conscientedo que sofrerá e sentindo osproblemas e limitações que en-frentara sozinho, deixou suasexperiências e conselhos, ain-da hoje tão úteis, nas LlçóeiDram-tle.s. Na primeira liçãoassim se expressa: "Não bastaunicamente, como em geralsupõe a mocidade, decorar pa-péis que têm de ser executa-dos, aprendendo a reproduzi-los mais por mecânica rio quepor inteligência; é portantoessencial, c multo essencial aquem se destina á cena. pôr-se, em primeiro lugar em es-tado de representar por meiode reflexão e pelo conheci-mento dos verdadeiros princi-pios e elementos da arte". Evai continuando suas Llçó*«

falando sóbre o estudo da pe-ça, o caráler da personagem,a respiração, gestos e voz, con-siderando que "a arte de ex-primir com verdade todos ossentimentos é o ponto de per-feição".

Como os atores de hoje lutoucom problemas econômicos. Co-mo esses teve a adversidade ma-terial a persegui-lo nos suces-sivos incêndios do S. Pedro doAlcântara (atual Joã. Caetano),sua casa de trabalho. Também,como os atuais intérpretes, es-tudava e amadurecia os papéis,conforme estas palavras suas:"Quando eu, senhores, criei opapel de André na "Gargalha-da", fui estudar no hospital, co-mo ali estudei sempre todos osdoidos que reproduzi em rena.Nessa ocasião, pois, estudei umque mais se adaptava ao cará-ter da personagem que eu que-ria representar: os movimen-tos, as posições, a fisionomia,imitei com todos os perfeitostraços da loucura..."

Na noite histórica de 13 de

março de 1838 foi a cena a pri-meira peça de autor brasileiroAntônio José ou o Poeta t a In-q.lslçío, dc Domingos de Ma-galhães, apresentada por JoãoCaetano e sua companhia. Pos-leriormente, encenaria peçasde Martins Pena, sendo um tra-ço-de-união entre os dois ini-ciadores da nossa literatura tca-trai. Além de autores desço-briu e apresentou muitos ato-res e atrizes que fizeram nomena ribalta. Com sua morte, ape-sar dos esforços do ator Furta-do Coelho e contemporâneoscomeçou o declnio do teatrodramático. Morria um gênio enascia a fase áurea do teatroalegre.

Impossível seria roeistr.ir,aqui. todas as peças em quetrabalhou ou mesmo os papéisque criou. Sabemos que ence-nou peças de quase todos osteatrólogos nacionais de seutempo além de muitas tradu-ções (talvez pela escassez debons originais brasileiros). Eraantes o trágico que o cfcnico e,

conforme Sábato Magaldi, ficoupara a posteridade no seguinteperfil traçado por Joaquim Na-buco: "Otclo era exatamente opapel, secundo tudo faz crer,que mais se adaptava às facul-dados de João Caetano. Estaseram ordem física; as paixõesque êle sabia expressar adequa-damente, eram os grandes ins-tintos do homem; a impressãoque causava era magnética, umcomo que cflúvio da própriapessoa. A majestade do porte,a beleza máscula, sombria dorosto, a gravidade natural dosmovimentos, a extensa sonori-dade da voz, o brimo elétricorio olhar, a mobilidade incom-parável ria fisionomia, os rugi-dos da alma, que parecia nes-sos momentos uma caverna deleões bramlndo, ao mesmo tem-po, uns de cólera, outros devingança, outros de ciúme, masouvindo-se acima dc todas anota do amor ferido... asqualidades, em suma, que po-dem fazer um grande Otelo,eram as de João Caetano".

Flagrantesde /., J. & J.

Nome arrasador

Apareceu morto omarginal Luís Carlosda Silva, temidíssimoem Bangu, onde eraconhecido pela ex-pressiva alcunha tle"Praga de Mãe". Êsteassustava só com onome.

Ramo novo

Gasparino da Mata fazen-do concorrência aos íigurl-nistas tupiniquins com asua coleção de panos daCosta, trazida da África. Aclientela grã-fina pareceque não tem deixado o Gas-parino em paz.

Beijo interditado

Flavio Tambellinl arran-cando os cabelos com a in-terdição do Teatro Repú-blica, onde rodava o filme"O Beijo". Até segunda or-dem "O Beijo" está proibi-do lá do outro lado da Go-mes Freire, para desesperotambelinico.

A grande jogadaO nosso amigo Miranda

Rosa, austero titular da 6.»Vara de Família, estará re-cebendo no próximo dia 27,às 13 h, para uma audiên-cia que promete, o casalManuel dos Santos. Miran-da Rosa terá todo o timede Manuel presente, pois,o advogado dc dona Nairfoi a Pau Grande, a fimde que as oito garrinchl-nhas acompanhem donaNair.

Alerta

O sr. Raul Ryff declarouquinta-feira em Brasília queo sr. Darcy Ribeiro estámais firme do que o Pãode Açúcar na Casa Civil.O pessoal da Urca que secuide e vá arrumando suatrouxa, porque o Pão deAçúcar deve estar para des-pencar a qualquer rnomen-to...

Caçadores de votos

A disputa pela prefeituracm certa cidade do interiorpaulista está roxissima. Ou-tro dia o agente funeráriolocal resolveu mandar umcaixão para retoques, numacarpintaria próxima ao seuestabelecimento. Para nâogastar um frete de cami-nháo gratificou dois sujeitose mandou-os levar o caixãoa pé. Um dos candidatosa prefeito achou que setratava de enterro e nãoteve dúvidas: tirou respei-tosamente o chapéu e co-meçou a acompanhar o fé-retro. Mais adiante o caixáo passou diante do escri-tório eleitoral do seu rivale êste tremeu nos alicerces.Enterro sem a sua presen-ça, impossível! Mais que de-pressa bateu-se para a rua.cara compungida, e foi cs-coltar o rival no acompa-nhamento. A essa altura oscandidatos, cabos eleitoraise correligionários Já forma-vam um séquito regular,que começou a assustar oscarregadores do caixão. Umdeles, meio irritado, voltou-se para o pessoal que o se-guia e disse:

— "Não adianta fazer ca-ra triste que o bicho estávazio. Vai só até o carpin-teiro!"

Da boca prá foraO governador Miguel Ar-

raes mandou pedir socorrofinanceiro a alguns "inrius-t riais progressistas", a fimde enfrentar as eleiçõesmunicipais em Pornambu-co. Na ho-a de abrir os cor-does da bolsa os "progres-sistas" foram de uma par-cimónia à toda prova, mos-trando que em matéria deverborragia qualquer umpode contar com eles. Sol-tar o tutu, Já tão outrosquinhentos...

§ 47-9797Jnselisan

III I |UV^< grfBrHrrYiT if^Tir^wwwTW^ww^inrw^fíW^^WWw

CORREIO DA MANHA, Sexta-Feira, 23 de Agosto de 1963

Escritorese Livros

JOSÉ CONDE

Váa nasGASPARINO di Mata, que esteve cerca deum ano em África, a serviço do ItamaraU, vaireunir em livro suas Impressões do ConUnen-te Africano, que para êle ainda náo foi -des-

coberto" pelos brasileiros. Sejundo o autor deQueda em Ascensão, a maioria dos nossos quevio à África se preocupam multo mais como pitoresco e com a sobrevivência -afro-bra-sileíra" do que propriamente com a realidadepolítica dos povos negros. Dai, diz êle, certasdecepções de que freqüentemente nSo se 11-mm. Na verdade, a África é multo diversado que esperam os que a vêem só através delivros — multo diversa e multo mais fasclnan-te. Desde, é claro, que nSo se espere ver emrada esquina um terreiro de macumba e emcada negra uma princesa tribal.

Gasparlno da MaU vai organizar, dentroem breve, uma exposiçSo de arte africana,com cerca de duzenlas peças, que trouxe.

SAIRÁ em breve, numa coleção de poesiapela Editora Civilização Brasileira, a peça emversos que Joaquim Cardozo escreveu, "O Co-ronel dc iUaeambira" (bumba-meu-boi), daqual, há meses, o suplemento llterãrlo desteJornal publicou um fragmento. Trata-se de umpoema um pouco ao estilo de "auto', mas comnumerosas inovações cênicas c poéticas.

TRANSFERIU-SB para Brasília o contistafe agora poeta, vide "Leitura") Samuel Ra-wet, dc quem acaba dc sair Diálogo, excelentelivro de contos publicado pelas Edições GRI),com prefácio de Renard Perez, para quem esUc uma obra amarga da primeira á última pi-gina, "porque a compreensão nunca se realiza.Para o autor, o "diálogo" não existe".

Trata-se do segundo livro dc Samuel Ra-wet, que escreveu anteriormente Contos doImigrante, edição José Olymplo, 11156.Comemorando o "Dia do Folclore" — trans-corrido ontem — a Comissão Nacional de Foi-

clore, do IBECC, instituiu um prêmio no valorde 50 mil cruzeiros destinado a folcloristasde menos de trinta anos, para o melhor traba-lho (que deverá ter o tamanho mínimo dc oito(olhas datilografadas cm espaço dois) sobro 11-

teratura oral, música folclórica, artes, artesã-nato. folguedos e cultos populares. Haverá ain-da duas menções honrosas. Os originais deve-rão ser entregues — com pseudônimo, acom-panhado de um envelope contendo a fotocópiada certidão de nascimento do candidato — atéo dia 31 de dezembro próximo. Endereço: Av.Presidente Vargas, 62, 5,o andar.

MELHORANDO de número para número arevista "Leitura", agora cm nova fase. Osexemplares postos em circulação ontem con-têm textos de muito boa qualidade, como,por exemplo, os de Astrojildo Pereira ("OCangaço contra o latifúndio''), Joaquim Car-dozo ("A Poesia de Ascenso Ferreira"), Cia-rice Lispector ("Tentação", contol, Tristão deAthayde ("Cartas de Mário de Andrade"!,Olympio Monat (seleções de James Joyce). Ain-da: reportagem sobre o último festival do es-critor brasileiro; as seções habituais de teatro,cinema, música e artes plásticas.

Com o presente número, "Leitura'* — queé dirigida por Barboza Melo c Renard Perez— está comemorando vinte e um anos de exis-tência, fato significativo e pouco comum emnossa vida literária.

Do livro Palavra (edição do autor) de Ar-mando Freitas Filho: "Canto do Muroazul".

No escuroO muro articulaSevera arquiteturaDe inUma tessituraE circula viajante:Noturno andante

2." Caderno

Vitrina

Crônica londrina: A arquitetura na Grã-Bretanha lioji

Vento no cimento(Lento)Muro em movimento

Pedra ruturaAzul textura.Liquida telaAquarela.

Divide-se o volume em três partes: "In-fáncia", "Poemas" e "Mural em Movimento".

LIVROS mais vendidos em São Paulo, se-gundo pesquisa realizada pela CAmara Brasi-leira do Livro: nacionais — Eu e o Governador,de Adelaide Carraro; Verão no Aquário, de Ly-gia Fagundes Telles; O Incêndio, de Jorge Me-dauar; Encontro Marcado, de Fernando Sabi-no, Roslnha. Minha Canoa, de José Mauro Vas-concelos. Estrangeiros — Em Cima da Hora,de Suzanne Labln; Trópico dc Câncer, de Hen-ry Mlller; Inverno dc Nossa Desesperança, dcJohn Steinbcck; Filha do Silêncio, de MorrisWest; e Calorias nâo Engordam, de HermanTaller.

A CHARGE LITERÁRIA

^-2Z ~~p\— —: ^\ _

— Aquele

PARA remessa de livros

c o escritor R. Magalhães Júnior. Coisa que êle não admite é perder tempo.(De MOURA)

Rua Viveiros de Castro, 41 apto. 201.

VidaCatólicaSÃO FILIPE

BENÍCIO

Superior geral da Ordemcios Servitas, São Filipe Be-nfeio foi figura de grandepreparo e talento, mas deexemplar humildade, nâoobstante seus méritos.

Nascido em Florença em1233, recebeu primorosaeducação cristã, formando-secm medicina para melhoratender aos pobres e enfêr-mos.

Doutorou-se também emteologia e retornando à ter-ra natal resolveu ingressarno convento da Ordem dosServitas ou Servos da San-líssima Virgem, poucos me-ses antes fundada por setejovens de importantes íamí-lias.

Não havendo reveladoseus títulas, ali ficou a prin-cípio como irmão leigo, fa-zondo os mais duros servi-ços.

Certa vez. entretanto,manteve conversa com doisdominicanos o de tal modose externou que os dois fra-(ies logo comunicaram o fatoao superior da Ordem.

Foi então obrigado, apesardc .sua modéstia, a receberordeas sacras, para que me-lhor se aproveitassem suasaptidões.

Em pouco ascendia aosprincipais postos, até que em1267 íoi escolhido superiorgeral dos Servitas.

Mais tarde, quando os car-deais estavam escolhendo osucessor de Clemente IV, onome de Filipe Benlcio foilembrado, resolvendo ê'.eocultar-se nas montanhas,até saber da eleição dc Gre-gório X.

Tendo ido pregar cm For-li. ali foi perseguido c su-pliciado pelos hereges, ten-do falecido a 22 de agostode 1285. Possuía o Santo odom dos milagres.

"S ede sobremaneiraatentos para não relatar-des do que aprendestescom os outros, senão ascoisas próprias para edi-ficar,"

SAO BOAVENTURA

SANTOS DE HOJE

Cláudio, Arquelau, Asté-Tio, Minervo, Elissário, Za-queu, Tconila, Donvina.

Vida ExcursionistaPROGRAMA DE ATIVIDADES

CENTRO DOS EXCURSIONIS-TAS — Sábado e domingo: Ita-liaia, com Antônio RibeiroAguiar; sábado. Mosteiro de SãoBento, visita cultural, só para'lagartixas" do sexo masculi-nu. Programação do prof. Al-varo Rosadas: domingo — Tra-vessla Bom Retiro x Jacarepa-guá, caminhada, com AlfredoMaciel; Paraíba do Sul (visitacultural), sob a direção dc An-tonio Ivo Pereira: "Noite doPapai Excursionista", dia 27, se-gunda-ielra, ás 201i.T(im. na sedesocial, sob a direção da poetisaOrieltc de Toledo, com a colabo-laçáo dos sócios, musicista pro-fessôra Edith Serra e declama-(lora Hilda Lcrcs Knaus, comsessão litero-musical franqueadaao público.

MARUMBINISTAS — Escala-rias ao Pico do Olimpo, come-morativas rio aniversário deconquista, sob a direção de Ru-bens Castellano Biscaia e Rei-

naldo Silva; Olimpo, via fron-tal, com Geraldo Castellano Bis-caia; Morro do Gigante, comAugusto Castellano Biscaia; dia30, reunião do Corpo de Guias.

RIO DE JANEIROSábado e domingo, passagemCER, Olhos do Imperador,

com Gustavo Montcnegro; Pe-(!rn Bonita, com Alfredo Jakubo-wsky; dia 31. Paredão CEPI. soba direção dc Gustavo Montene-gro.

CARIOCA — Cabo Frio (sedepraiana do CEC cm Samburá),com Cionyra Hollup.

NOTA: Os Interessados pode-rão alugar a sede do clube apartir de setembro.

GUANABARA — Sábado e do-mingo. Cinco Lagos, com entre-tenimentos, passeios e competi-efies desportivas, sob a direçãoda profa. Suely Silva Ribeiro.

Roma, 22 — 0 semanário•L Expresso" foi recolhidode todas as bancas de jor-nais de Roma por funciona-nos da Polícia, por ter pu-blicado fotografias da atrizKim JMovak completamentenua, numa seqüência da pe-licula "Of HumanBondage".que cia filmou recentemen-te cm Londres, sob a dlre-ção de Ken Hughes. O pro-curador da República consi-derou essas fotos "contráriasa moral", e sua ordem deapreensão abrange todo oterritório italiano.

Barcelona, 22 — A vete-rana atriz francesa Arlcttychegou esta semana a Bar-celona, onde foi examinadapelo famoso oftalmologistaespanhol Joaquim Barra-quer. Padecendo de uma ca-tarata, provocada por glau-coma, a grande atriz estáquase cega, tendo decididoconsultar o especialista es-panhol em operações de ca-tarata, a conselho de médicosfranceses. Depois de umprimeiro exame, o oftalmo-logista se mostrou otimista,e fará uma operação naatriz em outubro próximo,após a devida preparaçãomedica.

Madri, 22 — Jaime Morade Aragon, irmão boêmio darainha Fabíola, da Bélgicamais conhecido pelo apelidode "Fabiolo", interpretariaum dos principais persona-gens da película "As QuatroNoites de Lua Cheia", quecomeçará a ser rodada pròxi-mamonte nos estúdios madri-lenhos, cm co-produçâo his-pano-norte-amerioana. "Fa-biolo" aparecerá ao lado deGene Tierney o do cantorDan Dailey. O diretor espa-nhol Isidro Ferri, ex-cam-peão de natação, dirigirá aparte espanhola do filme. Orealizador norte-americanoserá Sobey Martin.

Madri, 22 — O famosovaqueiro" da TV norte-

americana, Bronco Lane, ini-ciará em meados de setem-bro o filme "Boidine", um"western",

que será rodadoem lloyo de Manzanares, naSena de Guadarrama nonorte de Madri. Bronco La-ne declarou que pretendepermanecer cm Madri qua-tro ou cinco anos, a fim deproduzir películas quo elepróprio protagonizará. Aban-donara seu nome de ator pa-ra usar o próprio. Tim Har-rlyn. Bronco Lane é muitopopular na Espanha, cuia te-levisão reíransmite regular-mente películas cm que êleaparece como "cow-boy".

Los Angeles, 22 — O atorfrancês Jacques Bergeractestemunhou contra sua cx-mulher, a atriz Dorothv Ma-Íone, perante o tribunal deLos Angeles. Acusou a es-posa de não deixá-lo visitarseus dois filhos, a que temlegalmente direito. DorothyMalone, por seu turno, quei-xn-se de que seu maridomio lhe paga regularmente apensão alimentícia dos íi-lhos.

Madri, 22 — 0 próximocompanheiro de ElizabethTaylor, em sua nova pelí-cuia, sobre touros, a ser rea-lixada por Orson Wellcs, se-ra o toureiro Antônio Ordo-nez, que acompanha atual-mente o famoso diretor pe-Ia Espanha, a fim de esco-lher os lugares onde serãorodados os "exteriores" dapelícula. Ordoncz declarouno início desta semana quea rodagem deveria começarem meados de setembro,mas oue foi adiada n pedidocie Elizabeth Taylor.

(Do Nikolaus Pevsner, professor da História da Arte deBirkbeck Collego — Art Nouveau (ou Jugendstil, ou Stile Li-berty ou Floreale) foi o primeiro rompimento com a tradiçãocio histonctsmo, ou imitação de estilos ou motivos do passa-do, uma tradição de vários séculos. O rompimento ocorreupor volta de 1890. As novas formas eram fantásticas, comoPlantas emaranhadas na selva tropical, ou como ondas, cha-mas e cabelos de mulher. Então, já por volta de 1900 se-guiu-se o rompimento com Art Nouveau e o estilo do séculovinte foi criado. Era o oposto de Art Nouveau em tudo áexceção de uma coisa: também era inteiramente original nasformas que criava. A criação desse estilo pertence aos anosentre 1900 e 1914, c alguns dos criadores ainda vivem no-tadamente Gropius. O novo estilo era, socialmente uma ino-vaçao, assim como formalmente. Socialmente, estabelecia oprincipio de que a arquitetura é um serviço, de que satisfa-zer as necessidades de clientes é mais importante do que ex-pressar-se, de que as funções têm de ser estudadas detidamen-tcc de que jamais se deve permitir que qualquer forma interfi-ra com o bom funcionamento de um edifício. Nada deve ser feitopara decorar, apenas; nem mesmo os ornamentos de cornijaO fato de que a auto-expressão, no fim e desde o começo',entra no trabalho de qualquer arquiteto digno do nome é, aomesmo tempo, mais que evidente. Mas não deve ela ter ré-dea livre; tem dc ser contida dentro das sanções do servirDestes princípios c das formas que engendraram resultaramedifícios como "Bauhaus", de Gropius, a "Casa Suíça", dc LeCorbusier, na Cidade Universitária, cm Paris, o "Pavilhão Ale-mão", de Mies van der Rohc, na Exposição de Barcelona de

Os princípios, e muitas das formas, que nestes anos deum primeiro clímax, por volta de 1925-30, haviam sido demons-Irados, ainda não válidos. Ainda construímos, regra geralpara satisfazer as necessidades de grupos de pessoas, não deindivíduos, (como o fizeram os arquitetos renascentistas ebarrocos), ainda construímos com os mesmos materiais e comas mesmas técnicas, e uma das realizações mais comentadasda arquitetura britânica do pós-guerra é, na verdade, umarealização, que pode ser inteiramente definida por essas co-ordenadas: as novas escolas, primeiro aquelas do Conselho doCondado de Hertfordshire (bem modestas, a maior parte de-Ias), e depois aquelas de outros países (e.g. Nottinghamshi-re, que recebeu uma das raras e cobiçadas Medalhas de Ou-ro na Tnenal de Milão, recentemente) e também as de umavariedade de arquitetos particulares. A maior parte delastem, em comum, uma utilização inteligente de partes modula-res e elementos pre-fabricados e um agrupamento livre, assi-métrico, que insiste numa escola em escala humana e super-fícies, contexturas e cores amistosas.

Seria um erro tentar a caracterização do cenário arqui-tetonico internacional durante os últimos dez ou doze anos,em tôrmos do estilo da escola Bauhaus e da nova escola in-glesa. Não há como negar o fato de que uma modificaçãofundamental mais uma vez ocorreu. Se terá ela tão curtavida quanto Art Nouveau ou se realmente definirá a segun-da metade do século, comparada à primeira metade do mes-mo, ninguém pode dizer. A nova modificação foi em primeirolugar feita nos edifícios de alguns jovens arquitetos brasilei-ros, especialmente Oscar Niemeyer, e ao mesmo tempo ouum pouco mais tarde, em projetos não-executados de Le Cor-busier. Hoje em dia, a fantástica igreja e o clube da Pampu-lha, de Niemeyer, e a capela da peregrinação de Le Corbu-sier cm Ronchamp, são os mais espetaculares exemplos des-sa modificação de essência. Pois é de uma modificação es-sencial que se trata, não apenas uma modificação de manei-ra: uma volta à auto-expressão, à forma antes da função, àarquitetura pela própria arquitetura, ao apelo da fantasiaOlhando pais por país, os representantes desse estilo neo-fan-tastico podem ser detetados em todas as partes; o terminal daTAW em Idlewild, de Saarinen, a Abadia de São João cmCollegeville, Minnesota, de Mareei Breucr, a Neo-Libcrdade ita-liana, a Casa do Congresso de Berlim, a futura Casa de ópe-ras dc Sydncy, os edifícios governamentais de Le Corbusierem Chandigarh, os novos edifícios públicos japoneses. Aí te-mos uma arquitetura com ângulos agudos, agressivos, e umasaturação de concreto maciço, opressivo e eminentemente dra-mático ou com curvas largas, tornadas possíveis apenas re-centemente, pelas descobertas o explorações de engenheirosde concreto, como o grande Nervi italiano. Mas aquiloem seus edifícios, é ditado pelo raciocínio estrutural,excessiva freqüência, usado por outros por motivos'slonais.

Itineráriodas ArtesPlásticas

que.é. comexpres-

A Inglaterra não tem estado na vanguarda dessa modifi-cação, o que é talvez, do ponto de vista dc personalidadenacional, bem compreensível. Há edifícios na Grã-Bretanha,nada obstante, que pertencem a essa nova tendência e quesó podem ser observados em termos pertinentes a ela, espe-cialmente, quanto ao aspecto que na Inglaterra foi chama-do Novo Brutalismo, i.e. o desejo de um riirctismo expressio-nal implacável, o desejo dc materiais brutos, não-tratados. eformas duras, maciças, inspirado, esse desejo, naturalmente,por Le Corbusier, em Chandigarh. As casas de Stirling & Gowan,adjacentes a liam Common, perto de Londres, foram as pri-meiras a serem notadas. Edifícios por Howcll, Killick & Par-tridge e por Sir Lesüe Martin & Colhi Wilson, construídosnos últimos dois ou três anos, ou mesmo ainda cm constru-

JAYME MAURÍCIO

as fileiras e fileiras de quarteirões de casas orientadas parao ótimo, exatamente idênticas, com projetos Idênticamente óti-mos. dos 1930 poderiam mesmo assumir aparência inu-mana, ninguém hoje nega, e uma guinada para algo maispessoal e, por variedade, mais agradável à vista, tinha de seresperada.Entretanto sustento que não precisava vir em termos tãofantásticos, obstinados. A atual função da arquitetura brita-nica e a de ter desenvolvido outros lermos, pelo menos tãohumanamente atraentes, e certamente mais razoáveis, parasatisfazer os desejos modificados de público e arquitetosO primeiro desses termos é o agrupamento, uma liberda-de de agrupamento que torna desnecessárias improvisaçõescom as unidades individuais, uma vez que a variedade e oconseqüente interesse são produzidos pela relação de bloco

para bloco. A Inglaterra é afortunaria, nesse respeito Cons-trutores tao poderosos e prósperos a ponto de terem inva-dicto o mercado imobiliáio de Manhattan, compram um quar-teirao inteiro, ou vários quarteirões, em Londres e nas pro-vinclas, reconstruindo-os segundo um só e coordenado esque-ma, o melhor exemplo, até hoje. é o "Eastbourne Develop-ment , ao longo da Estação de Paddington, em Londres porCeei] Etsom. claro, conciso e racional em seus detalhes,' masarrojadamente composto de blocos horizontais P verticais.Outra edificação ainda maior é a de "Nottlng Hill Cate",em Londres, náo tão compreensível como esquema, aindaquanto poderá sê-lo quando estiver completa. O projeto maisimaginativo c, na verdade, pioneiro, falando internacionalmen-te. foi o de Sir William Holford, para os recintos da Catedraldc São Paulo, com uma plataforma elevada para compras depedestres e garagens, no nível inferior, e todo o tráfego ro-dante mantido afastado dos arredores imediatos da catedral.Parte do esquema está agora cm construção, um pouco dilui-do, tem-se de admitir mas muito promissor, assim mesmo.Especialmente dramática será a área de "Elephanl and Cas-tlc'.na parte sul de Londes. agora sendo reconstruída se-gundo novo projeto do Conselho do Condado de Londres, emconjunção com arquitetos particulares, a Prefeitura de Lon-dres, desastrosamente reacionária até há pouco tempo, jáapresentou esquema de interesse internacional, para a áreade uma rua recentemente aberta, "London Wall", com cincoarranha-céus quase idênticos, colocados livremente, com lage-dos igualmente livremente colocados entre eles, separação es-trita de tráfego rodoviário e trânsito de pedestres c, por fim,uma área agradável em uma extremidade, com um pequenolago e restos visíveis da Muralha de Londres, romana, pertode uma igreja medieval. O esquema é conhecido como o Pia-no Barbican. Ainda aqui. é o agrupamento imaginativo quelem importância. Desenhos complicados são desnecessários. Omesmo procede no campo ria habitação, no grande grupo deblocos interligados de apartamentos, em Sheffield, colocadoscm terreno íngreme, com acesso em diferentes níveis farqui-teto J. S. Womcrsley) e. em menor escala, das praças riomercado das Novas Cidades, as satélites dc Londres, especial-mente Stevenage (por L. G. Vinccnt) e Harlow (por Frede-nck Gibberd).

As Novas Cidades são, evidentemente, também, uma dasmais importantes contribuições da Grã-Bretanha. Suas zonashabitacionais são espalhadas, de acordo com o principio dasCidades-Jardim de há sessenta anos — princípio também for-mulado e aperfeiçoado na Grã-Bretanha. O ideal de viverno campo é universal, na Inglaterra. Se não se tem meiospara tal, deseja-se pelo menos ter casa própria, com um jar-dim particular. As Cidades-Jardim foram planejadas paratrazer o campo à cidade. Tinham suas desvantagens, comolongas distancias e a monotonia de escalas. As Novas Cidadestentam evitar esses defeitos, substituindo quarteirões de ca-sas por residências independentes, ou semi-independentes, oatravés da mistura de apartamentos e casas. Recentemente,maior efeito compacto foi também tentado, notadamente naNova Cidade de Cumbernald (arquiteto llugh Wilson).

O plano habitacional de maior sucesso até agora, entre-tanto, é o do Conselho dn Condado de Londres, sem' dúvidaum dos mais bem sucedidos em qualquer lugar, especialmen-le onde os locais permitam coordenação de arquitetura e na-tureza. Um local assim é o de Roehampton. entro Londres eRichmond. O projeto, nesse caso. é dos então arquitetos doCondado, Sir Robert Matthew c Sir Lesüe Martin c,, - sua bri-

ção ou em fase de projetos, também pertencem a""essa'"nov'i eqUlpc de 30vens assistentcs- Aqui temos uma zonatendência. Sua força é inegável. Na arquitetura de igrejas, ™mwi*?®s"™

"•" ."Ü de- acre-s' sendn ° .Planejamento uma

especialmente — e por bons motivos — o novo expressionismo """""'

encontrou campo fértil. Nesse caso, em que as funções sãotão menos complexas e cm que a função emocional, de qual-quer maneira, têm de ter preferência sobre todas as outras,soluções foram encontradas que vêm sendo observadas noestrangeiro, tanto em termos do tradicional longitudinalismocomo do novo plano "service-iii-the-round". Como exemploda primeira solução, a Catedral de Coventrv. de Sir BasilSpence, c, evidentemente, o principal exemplo. Suas paredesde dentes-de-serra, permitindo que toda a luz siga a direçãorio altar, foram muito imitadas no Continente europeu- seuengenhoso e belo agrupamento com a ruína da velha cate-drali menos. A formação de grupos dc elementos contrastan-tes e, na verdade, um recursos tipicamente inglês, com a tra-dição Picturesca do século dezoito por trás do mesmo.

Contemplando a modificação que teve lugar e explicando-a ou justificando-a, foi usado o argumento, por seus adeptosde que o chamado Estilo Internacional dos trinta era unifor-me, regimentado, sem alma e impessoal. Eu não concordariaindiscriminadamente, mas o publico cm geral, aquele a cujoserviço os arquitetos estavam convencidos de que trabalha-vam. concordou e em nenhum lugar aceitou bem tal códigoarquitetônico, racional e exato. O novo estilo surgiu como uma\olta ao Indivíduo e suas reivindicações (embora freqüente-mente as do arquiteto e náo as do público), mais vivo. maisexcitante, e, conseqüentemente, também mais humano. De que

combinação de cerca de vinte blocos em torre, em três gru-pos, um muro de cinco lajedos e ruas intermediárias de mal-sonettes (ou duplexes, segundo os norte-americanos) de qua-tro andares, blocos de apartamentos de três andares, casas,escolas, residências, de um andar para velhos, mansões Gcor-gianas intatas, c as velhas árvores das antigas vilas Vitoria-nas por toda parte. Um conjunto foi assim conseguido quee tanto profundamente inglês — na tradição arquitetônicade um parque pitoresco — quanto enfaticamente moderno, naintrodução de variedade, contrastes e efeitos arrojados, Roe-hampton, esteticamente, e o Departamento de Arquitetura doCondado de Londres, administrativa e socialmente, têm, cer-tamente, algo a ensinar ao resto rio mundo.

Bienal inaugura a 28

Francisco Matarazzo Sobrinho viajou para Brasília afim de convidar pessoalmente o presidente da República pa-ra a inauguração da VII Bienal de São Paulo. Regressoua Sao Paulo na companhia do sr. João Goulart que fixou ainauguração_do grande certame para o dia 28 do corrente.Nessa ocasião o chefe do governo fará entrega dos prêmiosaos artistas escolhidos pelo júri de premiaçao. E' possíveloue o Marechal Tito, que em breve chegará no Brasil, este-já também presente à inauguração do certame, (caso opessoal do cerimonial não ache mo!)

Tel evisao TV EM BALTIMORE

VÁRIAS

* Por determinação do ml-nistro da Agricultura, serão co-brados ingressos nos parquesnacionais subordinados ao Mi-nistério da Agricultura. A deter-minaçao foi dada ao diretor doDepartamento de Recursos Na-turais Renováveis. A medida ai-lançará também a Floresta daTijuca. parte do Parque Nacio-nal do Rio de Janeiro + Mes-mo com a instabilidade tio tem-po, domingo, radioginastas eexcursionistas promoveramexcursão ás Furnas da Tijuca,para comemorar o aniversáriodo prnf. Edgar Oliveira, violo-nlsta do Grupo "Ricardo Amo-rim", que acompanha habitual-mente e colabora nas excursõesdo Correio da ManhS * Osexcursionistas João Gabriel-Edi-cc Dias Horta comemorarambodas de prata, domingo, como aniversário da lndiazinhaYakuté, da tribo Trumal, excur-sionista autêntica das viagensMato Grosso-Rio-Mato GrossoA revista Portugal-Urasilpassou a circular no Rio. O pri-meiro número, à venda, .empágina dedicada ao cxcursionls-mo e ao montanhismo, com trêsfotografias <• texto do monta-r.hista Antônio Ribeiro Aguiar,referentes á escalada do Dedoile Deus: "Mais próximo doCéu'1 * Informação de SãoPaulo: o montanhista DomingosGiobbi, presidente c guia rioClube Alpino Paulista, autor derecente conquista dc sete picosnevado» nos Andes Peruanos,está sendo aguardado esta se-mana na capital de SP. Tele-grama anterior, dc Lima. davacomo regresso sábado passadoOs lagartixas que apreciammúsica podem ouvir o concír-to sinfônico da Banda do Cor-po dc Bombeiros da Guanaba-ra. hoje, às 21h, na Escola Na-eional de Música, como parterios festejos da I Congresso deBombeiros do Brasil. O convitet do regente, ten. Othonio Ben-vemito da Silva. Do programaconstam músicas de Offcnbach,Strauss, Elgar. Tschalkowsky,Sibclius, Pinto Júnior e Cario*Gomes * Excursionistas doGrupo Engenho de Dentro e doClube dos Peixinhos organizamCaminhada ao Caveira da Fio-resta da Tijuca. dia l.o de se-tembro. Ali comemorarão o

Bruxelas, 22 — Novas es-pernnças para a dinastia bel-{.'a depois da rruel decepçãorio dois anos atrás: a rainhaFábfola, segundo rumoresinsistentes, espera novamen-te um filho.

Um discreto comunicadoda corte parece confirmarestes boatos, já que anunciaque a rainha, que devia as-sistir, no sábado e domingo,manifestações oficiais, segui-tato com os clubes cariocas uá rá pnra a Espanha, rara co-escreveu ao CEB) para exibir znr fériasslides" do clube mineiro, com Di, <T comunicado que,embora o estado de saúdeda rainha seia excelente,são desaconselhadas viagensprolongadas.

Em junho do 1961, foi oPapa João XXIII que nnun-ciou que a rainha esperavaum feliz acontecimento. Aoanunciar esta notícia, o san-to nadre voltou à velha trn-clieão. instituída pela rainhacatólica Isabel, cujo ob.icti-vo era atrair sobre a rainhaas bênçãos do Céu.

Infelizmente, estas espe-ranças foram infundadas,pois um novo comunicadodesmentia n feliz notícia.

(Condensado da FP)

licbul de Lúcia, filha de mora-dores daquele parque carioca *Na segunda quinzena de setem-bro, virá ao Rio o excursio-r.ista Iklefonso Ottoni, ex-pre-sidente do CE Belo Horizonte.O lagartixa quer entrar cm con-

aspectos de excursões ao ma-riço do Caraça e à Serra daPiedade.

SEMINÁRIOEM 61 PARALAGARTIXA

Para tratar da colaboração dos"lagartixas" nos festejos do IVCentenário do Rio, voltaram areunir-se segunda-feira os rc-presentantes dos sete clubesexcursionistas filiados à extintaUnião Brasileira de Excurslonls-mo (UBE). Finda a reunião, nasede do CEB. a ConvençãoExcursionista designou o presi-dente Paulo Martins Ribeiro, doCentro Excursionista Guanabara,Pira comunicar à imprensa oteguinte:

H Para o ano, será realizadoSeminário de Excursionismo, noRio. com clubes cariocas c dclocalidades mais próximas; 2)O Congresso Brasileiro de Excur-sionismo será cm 1065, comoparte do programa oficial doIV Centenário; 3) A Conven-ção dos Clubes Excursionistasfiliados à antiga UBE solicitaráaudiência do governador daGuanabara, para expor ao sr.Carlos Lacerda os problemasque mais afligem os "lagarti-xas'' cariocas c para debaterassuntos de interesse da cida-de, no que se refere so turis-mo e ás atividades excursioms-tas em nosso Estado.

ALMOÇO AJ0TAEFEGÊ

E PALHAJornalistas cariocas ofere-

cerão, na próxima semana,num restaurante da cidade,almoço aos redatores JoãoFerreira Gomes (Jotaefegê)e Américo Palha, que seaposentaram após trintaanos dc serviços prestados ao"Diário Carioca". A home-gem, que recebeu apoio duSindicato dos JornalistasProfissionais do Rio de Ja-neiro e da Associaçãi Brasi-leira de Imprensa, conta c°ma solidariedade de inúmeroscoleilas .amigos e admira-dores desses dois veteranosda imprensa carioca.

De Balrlmore, especial paran Correio da Manhã — Nem sóde filmes vive o telespectadornorte-americano. Conta, tam-bém, na programação diária,com uma ou outra boa atraçãocultural. Assim essa interessan-te "Biografy",

que me recor-dou a vida de Mark Twain,desde a sua infância até a épo-ca em que, no desesperado bri-lho de seus olhos havia, la-tente, a necessidade dc crercm Deus e a tristeza de náo oconseguir. Escolhido um vultocélebre, uma personalidade deprol da nação, o programa sepropõe a contar-lhe a história,narrar os episódios mais mar-cantes e curiosos de sua exis-tência. com o auxílio de foto-grafias, filmes e desenhos.Acompanha-se, desse modo, odesenvolvimento de uma per-sonalldade, o eclodir de umgênio, ou de um talento, odesenrolar de uma vida nota-vel c útil.

Iterordo-mc haver comenta-do. no ano passado, em Paris,para os meus leitores, nestacoluna, um programa quaseidêntico a "Biografy",

que des-pertou meu entusiasmo pelariqueza informativa com queera mostrada e analisada a fi-^ura do extraordinário escritorSaint-Kxupéry. Julgo mais com-pleto o programa francês, poiseram ouvidas pessoas que ti-vessem convivido com o bio-urafado. E as câmaras se co-locavam diante de um rostoencarquílhado c comovido —de mãe. Do olhar saudoso ccomo que assustado — dc umarx-namorada. Da presençaamena e simples de camarada— que náo venceu. Da segu-rança meio arrogante — dooutro, que venceu. Enfim, dealguém que, tendo conhecidoo morto, se encontrasse cm si-tuação de trazer o seu depoi-mento sincero e valioso. Se setratava de um político, até ad-versados eram trazidos frenteàs câmaras — o que tornavasempre sensacionais esses mo-mentos dc pura televisão. Rc-sultavam visíveis e bem suce-didos os esforços da equipe deteveastas empenhados em si-luar com firmeza a figura fo-

ralizada. para que mais ampla-mente fosse compreendida, pordiferentes ângulos e pormeno-res psicológicos.

Curiosa de saber as reações,gostos e preferências daquiloque forma a grande massa dopúblico comum da televisão,interrogo uma família de Bai-timore do tipo médio, compôs-ta de pai, mãe. filha de 23anos e filho dc 19 — todos tra-halhando, ganhando dinheiro,vivendo com relativa modéstiae suficiente conforto, e, devoacrescentar, possuindo, como amaioria, os seus bigs automó-veis. Que tipo de programaspreferem, em televisão? O paideclara não ter muito tempopara assistir, mas não escondea sua inclinação pelos filmese pelos programas esportivos.O filho tem mais ou menos omesmo gosto. A filha declaracom franqueza o seu desinte-rêsse pela "oitava arte", que.vamos c venhamos, tal comoé feita aqui nos Estados Uni-dos. de arte não tem nada.Tanto o rapaz como a moci-nha estão na idade de nãogostar de TV. Em todo caso.ela admite divertir-se com pro-gramas como "Password" e"Picture this", de jogos e adi-vinhações. A mãe — que cquem mais assiste à TV nafamília, embora também tenhao seu "job" fora de casa —aprecia maior variedade deprogramas, emociona-se com osbons filmes, mas condenaenergicamente os dc crimes cviolências, "que ensinam à nos-sa mocidade tudo o que é er-rado". Por ai se pode ver queo público norte-americano nãose encontra naquele estado deanestesia em quo de longe ojulgamos mergulhado. Esboça-se uma reação, pelo menos en-tre os telespectadores. A fa-mília a que me refiro tem oseu receptor numa sala sub-terrânea. enfaticamente chama-da "o clube da família" — am-biente muito agradável onde.sem interrupções e em sllên-cio. podem assistir aos seusprogramas.

Entusiastas ou não da suaTV. é inegável que os norte-

americanos vivem em estreito nas nos telhados — telhadoscontato com ela. A indústria tristonhos desta cidade mono-cinematográfica indubitàvel- tona e sem arrojo, operosa •mente muito se ressentiu com pardacenla.o seu advento, e são inúmerasas esbeltas silhuetas das ante- LASINHA LUIS CARLOS

" I ICTOir DESPEDE-SE

Célia Biar e Antônio Patino são os pais de Victor eVictor é ítalo Rossi que vemos de pé praticando uma boaação ou seja morrer de precocidade como reza a peça deRogcr Vitrac "Victor" ou "As Crianças no Poder", qu«conta com direção de Martim Gonçalves e está em suaúltima semana no Teatro da Maison de France.

2.° Caderno

MúsicaHá um detalhe essencial dos

espetáculos de Bayreuth que,embora contribuindo para re-forçar, poderosamente, a ilu-são cênica, nâo deixará porfim de advertir ao espectadorcie que lhe la escapando algotia maior importância, o "gol-fo místico" de Wagner sub-merge a orquestra e, com ela,o regente. Quem era o regen-te? Se não se tratar de umadessas sumidades de Irradia-ção universal, cujo nome estáem todos os lábios, pode suce-der que o espectador, fascina-do pela música e pela cena,abstraia a personalidade dointérprete, do maestro que, àírente da orquestra, dos cúros,dos cantores, lhe está propor-cionando a maravilha. A mú-sica, em Bayreuth, desde ograve esplendor majestátlcodas tubas, até as mais tênuessutilezas cromátlcas. em umagama de timbres e de dlnâ-mica de prodigaliaade semigual, vibra em todo o tea-tio, manando da sua fonteinvisível. Não prestar atençãovisual à orquestra constitui,aliás, um procedimento óbvio,em qualquer teatro lírico.Mas a atenção visual ao re-gente constitui, ao menos em

CORREIO DA MANHA, Sexta-Feira, 23 de Agosto de 1963

DE BAYREUTH A SALZBURGO - IVcertos momentos, um pontori* -pferênMn pPVa o ouvinte.que, pelo fato de vê-lo coor-cernir a orquestra e as vozes,satisfaz ao seu sentido lntt-mo que pede um substratohumano e material à música,e lhe mostra de quem provêmo Influxo para o relevo ex-presslvo da obra e a unidadedo conjunto. Sem esse fatorhumano, concreto, material,da visibilidade do regente —multo mais decisivo, no caso,do que a visibilidade da or-questra — o eixo do espeta-culo se desloca inevitàveimen-te para a cena. E a propósitoda Tetralogla ora programa-da em Bayreuth, fala-se mui-to mais, por exemplo, emWolfang Wagner do que nomaestro Rudolf Kempe, quechefiou uma reconstituiçâomusical sob todos os aspectosadmirável de "O Anel dosNibelungos". Esse fenômenoda trasladaçâo do drama )í-rico para um absorvente pia-no cênico que, dentro das mo-demas concepções dos netosde Wagner, chega mesmo aabolir a noçfio do palco, cri-ando o sentimento de que ve-mios as imagens projetadasdiante dos olhos, e reduzindo

ao mínimo, ou até extlnguln-do, os artifícios visíveis dacarpintaria teatral, não deixade envolver um paradoxo,porque não há /.pera nenhu-ma que tenha uma orquestratão generosa quanto a deWagner. Mas é um paradoxoque se resolve no próprio pre-ceito do gênio, quando êle In-dica que sua ópera são fatosda música tornados visíveis.E é certo que no teatro deWagner, à parte a "distra-ção" do público relativamen-te à pessoa e à personalidadedo maestro, a sua não presen-ça visível funciona com umalógica perfeita: a música bro-ta daquelas mesmas entra-nhas que geram a ação, e omaestro que a comanda re-duz-se afinal a um agente In-terlor do espetáculo.

Isso não impede que, forado templo de Bayreuth, reen-contremos alegremente a fl-gura do maestro, centrailzan-do de certo modo as aten-ções, e de batuta não raro tãoprestigiosa que chega a afel-coar os movimentos cênicos.Já que estes se vivificam demúsica. Nas grandes óperasque vi, além das de Wagner— e marcadamente, aliás, nas

dc Wagner, onde deuses e he-róis se tocam de realismo mâ-gico — não houve um só atorque, na qualidade de lntér-prete dramático, não se uni-ficasse intimamente às expan-soes da voz. Pode-se então dl-zer que a regência participada direção cênica: o maestronão está ali regendo um con-certo de vozes e orquestra,mas um espetáculo de teatro.Daí sem dúvida a pecullari-dade dos andamentos, nostrechos sinfônicos, como asaberturas e prelúdios, subor-dlnados ao quadro geral In-terpretattvo.

Reservava-me Salzburgo oprazer de assistir a Lorln Ma-azei, norte-americano nascidoem Paris, de cerca de trln-ta anos, e também violinistade concerto, regendo, cantadoem italiano, "Les Noces deFigaro". Fê-lo com a "Wie-ner Philharmoniker", e o Cd-ro da "Staatsoper", de Viena.Certamente a sua abertura daobra-prima de Mozart vaibem mais depressa do que secostuma ouvir, e só uma gran-de orquestra poderia tocá-laassim. Como se coaduna, po-rém, esse andamento ágil, vi-vacísslmo, íluídico, a nature-

«a da lncomparável ópera-cô-mica! Aqueles cenários, estoucerto, se voltar a Salzburgodentro de poucos anos, vourevê-los em maquetas, no Mu-seu de Mozart, com lugar dehonra para o do último ato,no jardim. Na sua cristaliza-ção perfeita, de um soberboelenco em que havia Fischer-Dieskau, no conde, Hilde Gu-den, na condessa (ária estu-penda, a do segundo ato),Graziella Sciuttl em uma ado-rável Susana, Geralnt Evans,no Figaro, van Kesteren, noBasllio, Peter Lagget, no dr.Bartoio, Patrícia Johnson navelha Marcelina, Evelyn Learem graciosíssimo Cherublno.essa versão, como tantas ou-trás dos Festivais de Saizbur-go, tem o eu lugar históricoprefixado. Deve-se crer queirá, como tantas outras, cir-cular em discos pelo mundo afora. E adejando sobre oscantores, sobre e cena, sobrea orquestra, estou a ver a ele-gante e precisa flexibilidadeda batuta do também violi-nlsta Lorin Maazel, a cujo co-mando cada garganta era umpuro tnstrumento.

EURICO NOGUEIRA FRANÇA

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Teatro novas perspectivas na dramaturgia russaSegundo pudemos vislum-

brar através informações deGalia Arbuzova estão seprocessando novidades naárea da temática para osdramaturgos russos. Já nãose prende, os autores con-temporâneos, como se podenotar, a uma temática orto-Joxa. Dois jovens dramatur-gos, Volondin e Shatrov,ilustram o exemplo.

Pela primeira vez atua nadramaturgia soviética todauma geração entregue total-mente aos problemas daatualidade. Uma das figurasnais destacadas dessa gera-ção é Alexandre Volondin,que em oito anos de ativi-dades escreveu quatro obras:"Mocinha Febril", "CincoTardes", "De Hóspede e emCasa" e "Minha Irmã MaisVelha". A partir da segun-da peça já se pode falar dadramaturgia de Volondin co-mo de um fenômeno em for-mação, profundamente lndi-vidual. A tendência comumria jovem dramaturgia, pon-do em relevo o mundo dastransformações psicológicasoperadas em nossos contem-

porâneos no período que su-cede à liquidação do culto àpersonalidade, encontrou emsua obra a mais plena in-carnação artística. O teatrodeVolondin é de câmara. Aação cênica limita-se, comu-mente a um estrito círculode personagens, carece, nasuperfície, da tensão ineren-te aos acontecimentos emescala exterior. Mas precisa-mente nessa limitação do ex-terior encerra-se a posiçãoartística do autor, graças aela o dramaturgo penetra nocomplexo mundo psicológicodas personagens, dando comisso um amplo sentido In-terno às suas obras.

A luta pelo direito do In-divíduo à originalidade é omotivo que dirige a obra deVolondin, e esse direito apre-senta-se sob diversos aspec-tos, varia, mas sem nada ce-der em todas as suas peças.Suas obras não apresentamsituações falsas, incorreçõesnas réplicas nem falta devoracidade nas questões davida. Na linguagem dos he-róis, em seus Impulsos espl-rituais, em suas relaçõesmútuas cotidianas, o jovemdramaturgo conduz-se com

uma profunda e exata en-tonação contemporânea. Masseu maior mérito consisteem que encontrou o perso-nagem honesto, insuborná-vel e audaz, que se sublevacom toda sua alma contraaquelas normas de vida en-gendradas pelo culto a per-sonalidade.

Se Volondin reveste a açãode suas obras dando-lhescom maior freqüência umaforma romanceada, outro jo-vem dramaturgo, seguiu ca-minho completamente dife-rente, Mikhail Shatrov, au-tor de seis obras.

Falando a seu respeito, dizêle: "A partir de 1958 pro-curei com uma tenacidademaníaca, merecedora, comoagora compreende, de ummelhor emprego, ressuscitar ogênero de drama publicista,de agudas e francas conver-sações sobre política, a pe-ça-comício".

Escolheu êle um caminhoque não é o mais fácil, masessa "maníaca tenacidade"de que fala levou-o ao êxl-to através de seus dois úl-tunos trabalhos: "Gleb Kos-machov" e "Rapazes Con-temporâneos".

Na primeira, escrita hátrês anos, o autor cria, pelaprimeira vez na dramatur-gia soviética o tipo do gran-de dirigente, herdeiro dosanos passados. É o homemque marcha seguro, firme-mente para o poder, utili-zando a fé das pessoas nosgrandes fins, sua abnegaçãoe falta de egoísmo. Contraéle intervém o apaixonadojovem Gleb Kosmachov. Estevence, pagando por Isso, en-tretanto, um elevado preço,a própria vida. O jovem au-tor arremeto nessa obra coma viseira levantada contra atendência egoísta de se exer-cer o poder sobre o homem,contra a dureza do coração,que não é um rasgo ineren-te ao caráter humano masuma propriedade da máqui-na agora reta, criada, noutrotempo, pelo culto à persona-lidade.

"Rapazes Contemporâneos"é dedicada à jovem geraçãoque se formou totalmente noultimo decênio, livre dos fe-tiches grandes e pequenos, eque goza de liberdade deação. Nela não se produz ochoque de caracteres, mas odas idéias. São questões de

honra, problemas da conve-niência pessoal e da tran-qüilidade própria, da atitu-de face aos elevados princi-pios e às "palavras altisso-nantes", choque em torno doqual a atual geração de jo-vens sustenta uma grandediscussão de princípios. Aimportância da disputa e adiversidade dos problemasapresentados obriga o autora ampliar o curso externodos acontecimentos. De gol-pe, translada para o palcodois lugares diferentes, nosquais se desenrolam ações,algumas vezes, paralelamen-te, ou uma ao encontro daoutra, entrelaçando-se e fun-dindo-se num todo único. Ospensamentos dos rapazes mo-vem-se tanto num café mos-covila como numa casa dataigá, na mesma direção.

O teatro vem receDendo,uma após outra, obras de jo-vens autores, os quais con-sideram que sua tarefa prin-cipal consiste em imaginar oque ocorre, hoje, na alma doshomens contemporâneos, erelatar isso de modo autên-tico e veraz.

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Homicídios cm série e em ritmo de telev isao

c me m a ABATENDO UM A UM(Showdown)

Rád 10 DO TAMANHO DE UM JORNALEi..issoras cariocas apegadas

a fórmulas tradicionais e iup«-radas continuam lutando con-tra o tempo e a audiência nosetor dos jornais falados man-tendo no ar os pré-históricosGrandes Jornais que diminuemde interesse à medida que crês-cem cm notícias trocando aqualidade pela quantidade.

Nem mesmo o sucesso já delongos anos dos informativosrápidos e vibrantes de cincominutos, nem mesmo a evolu-ção da forma no radiojornalis-mo servo de sol para os notur-nos responsáveis por estesimensos Grandes Jornais queocupam preguiçosamente os ho-rários tardios.

Resta o consolo de saber queo tam-nho do jornal deverá ser

o caminho mais curto para con-duzir estes responsáveis para ooutro lado do receptor (o de fo-ra). Afinal existe a audiênciazero.

Emissoras Unidas vão darseqüência à temporada interna-cional trazendo o cantor RoyHamilton. Estréia que já estámarcada deverá ser no próxi-mo dia dois de setembro emSão Paulo onde Roy Hamiltonvai ficar uma semana exibindo-se no Teatro Record e pelo ca-nal sete. Quem vai mostrar suaimagem na GB é a TV Rio.

Jlngle que vende serviçosmusicais e Informativos da PRF-4 está pecando pela ausência.

Em fase de lançamento multopouco programado não tem apresença effciente e suficiente.

Borjafo desenha os pri-meiros problemas de um pro-dutor de televisão dizendo quetudo é uma questão de tempo:"a primeira vez quo eu entreinum estúdio foi como convi-dado".

Carlos Alberto informaque a programação da meia-noite na TV-Rlo deverá entrarno ar agora no começo de se-lembro coincidindo seu lança-mento com o da TV Excelsior.O nome é Zero Hora.

Música melodiosa deixoude ser pastosa e está sendo se-lecionada em padrões moder-nos de bom gosto. Observaçãodecorre da audiência ao hora-

rio das 22h na RJB. O reper-tório superado das orquestraspesadas já foi devidamente ar-quivado nos escaninhos da dis-coteca da emissora dando lugarà música também melodiosanus em termos de atualidade:leve e intuitiva. Responsávelé o programador Ney Hamilton.

Ainda no mesmo horáriodas dez da noite uma referên-cia para o bom Grande Concêr-to Eldorado que é uma fuga daemissora dos 550 para o cam-po da música clássica.

Rádio Mauá está repetin-do informação de seus entendi-mentos com a SUPRA para asérie do programas de esclare-cimento sobre a reforma agra-ria. Estréia adiada.

Nos Estados Unidos fé-

Crítico doCorreioda Manhãnos EUA

O embaixador LincolnGordon convidou o critico dearte do Correio da Aíarthã,nosso companheiro JaymeMaurício, cm nome do go-vèrno dos Estados Unidos,para visitar aquele país comoparticipante do programa deintercâmbio cultural peloprazo de dois meses. Duran-te a sua visita aos EUA, Jay-me Maurício visitará centrosde arte e muscologia, arqul-tetos e artistas plásticos en-viando regular correspondén-cia para sua coluna.

EMBAIXADORGÓIS

MONTEIROFaleceu o embaixador Ma-

nucl César de Góis Montei-ro, que representou o Brasilna Nicarágua, na Suécia eem Cuba, onde terminou asua carreira diplomática.

Antes, no Exército, tinhaatingido ao posto de coro-nel-médico, com serviço deguerra no Contestado e narevolução de 1930.

O embaixador Góis Mon-teiro foi também senadorpelo Estado de Alagoas edeixou viúva, um casal de<ie filhos e vários netos. Seuenterro realizou-se no Ce-mitério de S. João Batista.

FESTIVALINTERNACIONAL

Dando continuidade ao ciclode concertos do I FestivalInternacional do Rio de Ja-neiro, o Coro de Câmara"Dante Martinez" e a Or-questra de Câmara da Ba-hia exibem-se hoje, às 21horas, no Municipal. Nuprograma figuram obras deObrecht, Suzato, C. Festa,Orlando di Lasso, Janne-quin, Ammerbach, Bach,Strawinsky, Dallapicela eErnest Krenek. Regentes:Roberto de Regina e JohanesHoemberg, Solista, sopranoSônia Born. i

MONIQUEDE LA TORREEM RECITAL

Hoje, às 18 horas, no Tea-tro Mesbla, a cantora fran-co-espanhola Monique de laTorre se exibe cm um reci-tal, de cujo programa cons-tam obras de Schubert,Wolf, Mahler, Straus, De-bussy, Mozart, Falia e Ro-drigo.

MÚSICA ROMENANA PRA-2

Hoje. as 18h, a Rádio Minis-tério da Educação transmiteuma audição comemorativa tiadata nacional da Romênia. Noprograma: ViTgll GheorKhiu —"Poeme de Munca SI Pace". In.térpretes: Wllhelm Martin (rio.Uno), Llna Maria de Castro 1.6-bo (plano); Sonata para flautae plano, de S. Toduta (Allepro,Tenero, Allegro con Brio). In-térpretes: Calso Woltzenlogcl(flautista) c Lídia Podorolsky(pianista).

rias de cantora valem dois mi-lhões de dólares: Dinah Shore,depois de vinte e dois anos deatividade artística, resolveu pa-rar uma temporada recusandonovos contratos e suspendendoaté mesmo o seu famoso pro-grama na TV, o Dinah ShoreShow. Nota acrescenta que fé-rias de Dinah vão lhe custardois milhões de dólares: é oque da deixa de receber pornão atuar.

Caiu a excelente quali-dade de som da TV Excelcior.Emissora está informando quemudou o responsável.

Cortesia é regra de bonsprincípios. E' o que esta eolu-na procura fazer ver a anun-ciante reincidente, Amanhã.

última: nova tentativa depatrocinar transmissões de fu-tebol pela televisão na basedos milhões deverá ser feita napróxima semana Junto aos clu-bes. Anunciante responsávelpela iniciativa vai tentar trazero futebol à TV ainda no pre-sente campeonato.

JÚLIO HUNGRIA

MÁRIO TAVARESCOM OSB

Amanhã, às 17h 30m, naEscola Nacional de Música,a Orquestra Sinfônica Brasi-leira realizará um concertoda serie popular, tendo naregência o maestro MárioTavares. Constam do pro-grama: Weber — Convite àValsa; Dvorak — Dança Sla-va no. 10; Enesco — Rapsó-dia Romena n°. 2; Kachatu-rian — Valsa da suite "Mas-querade"; Tschaikowskv —Suite "Quebra-Nozes"; Car-los Gomes — Prelúdio dolc. ato de "O Escravo".Entrada franca.

Direção de R. G. Springsteen —Produção de Gordon Kay — Scrcen-play de Bronson Howitzer — Foto-grafia de Ellis W. Cartcr - Música deHans J. Saltcr — Direção musical doJoseph Gershenson — Intérpretes: Au-die Murphy, Kathlecn Crowley, Char-les Dralts, Harold J. Stone, Skip Ho-meter, L. Q. Jones, Strother Martin,Charles Horvath, John McKee, HenryWills, Joe Haworth, Kevin Brodic, Ca-rol Thurston, Dabbs Grcer. — Uni-versal-International, 79 minutos, 1963.

nr„/í.UÍt0 iIlfel'ior a outros filmes de AudieMurphy no Oeste ao largo da UniversalSruwdown não esconde os reflexos da Te?e-v sao, para onde emigraram os westerns declasse B a Z, desintegrando-se o gênero atra-Vês de um processo de deliberada infanüli-Àl-° «VfJa,;Se'. cntre inúmeros, o exemplo daserie Bat Masterson). Os westerns de Murphyaceitáveis vários dos dirigidos por Jesse HibbsRide Clear of DiaBlo/Traicão Cruel, o maSinteressante), encontraram um inesperado cli-max sob a direção de Jack Arnold: No NameIn the Buller/Balas que nâo Erram de vigo-roso impacto físico e psicológico e simbologiaem bíblicas nuances. O último citado me-rece a mesma consideração que é forçosodispensar a outra série, a de Ramlolph Scott-Harry Joe Brown-Budd Boetticher, com aqual, na última década, se revitalizou o gê-nero, em modéstia, sobriedade e inteligência,

O nome de R, G. Springsteen na direção'de Shbwdown era bastante para neutralizar,de imediato, as esperanças que poderia des-pertar outro nome, o do produtor GordonKay, ligado a westerns dignos de alguma outoda a atenção, desde Quantez/ última Etapaaté, com o próprio Murphy, o admirável Se-ven Ways früm Sundown/Matar por Dever.A substituição de Harry Kellcr por um Sprin-gsteen sem nada razoável em filmografia ex-tensa, muito além do que nos advertia, con-duz a trama d* Showdow à gratuidade de es-tiio que, com pressa e sem caráter, não fazdistinção entre a brutalidade e a violência.

Sem estilo, ou sem direção, o filme re-siste enquanto não so esvai na fuga de quasetodos os personagens - a novidade que acres-centa à dramaturgia do western. É na ei.dade de Adonde, fronteira mexicana: semrecursos para construir unia cadeia, o mar-shal mandou erigir no centro da praça uraposte de madeira, ao qual são acorrentados,pelo pescoço, os bêbados e desordeiros, even-tualmente assassinos perigosos como Lavaile(Harold J. Stone) e seu bando. Ao chegarem«Adonde dois amigos — um veterinário(Charles Drake), outro domador (Audie Mur-phy) — só um bêbado iStrother Martin) estáde coleira de aço no pescoço. Antes de anoi-tecer, a área em volta do posle eslá lotada:todas as correntes ocupadas. Drake e Mur-phy, presos por briga no poker o agressão aomarshal, estão entre criminosos que, ao ama-nhecor, deverão ser transportados a Socorro.Se não conseguirem escapar antes — o queocorre, sob intenso tiroteio.

Ainda não se havia feito, entre tantos etantos westerns, uma referência a esse tipode cadeia, tão simples e, entre todos, o maishumilhante. A sua apresentação se reduz oInteresse do filme. Aos dez ou quinze mi-nutos, quando a câmara sai em disparada deAdonde, já não há o que ver em Showdown,a não ser o desperdício de figuras normal-mente sinistras (Harold S. Stone e seus ca-pangas: Skip Homeier, L. Q. Jones, CharlesHorvath, Henry Wills) numa linha quase retaque não deixa um só vivo ao regressar, pas-sando por Socorro e o deserto, à pitorescaAdonde. Nunca Audie Murphy, o justiceirode todos, matou tanta gente. E entre umtiro e outro, assiste à morte do amigo irres-ponsável, quase é picotado a baia pela Estelle(Kathleen Crowley, inepta) tão citada poraquele, aposta vertiginosa corrida com a mô-ça, salva-a de Lavaile & outros. Ante o últi-mo cadáver, Audie Murphy guarda a pistolapara abraçar a moça — lógico, inevitávelhappy-endlng. O herói não consegue dissimu-lar uma certa perturbação, que bem pode 6era certeza, ainda no «et de filmagem, do queestava concluindo um dos piores westerns desua carreira.

ASSOCIAÇÕESSociedade Brasileira de

Romanistas — Amanhã, sá-bado, às 17 hs., no 7.° andarda ABI, essa Sociedade pro-moverá uma reunião extra-ordinária a fim de prestarhomenagem à memória doprofessor Nelson Romero, re-centemente falecido. Falará oprofessor Sílvio Elia, e o atoserá público.

COMEMORAÇÕESCentenário de João Caeta-

no — A data do centenáriode João Caetano, que trans-correrá amanhã, sábado, se-rá comemorado pelos parti-cipantes do IV CongressoBrasileiro de Teatro, ora emcurso. As 14h30m daqueledia, autores e artistas reunir-se-áo perto do busto do pa-trono dos palcos brasileiros,em frente ao teatro que tem

VidaCultural

seu nome, na Praça Tiraden-tes, para uma sessão come-morativa — colocarão no pe-dcstal, uma palma de flores.A cerimônia seguir-se-á oencerramento do Congresso,no auditório do SBAT.

CURSOS

Literatura na América —Deverá ser encerrado na pró-xima quinta-feira, às 17h30mna Academia Brasileira deLetras, o curso sobre a Lite-fatura na América, Falará oacadêmico Raimundo Maga-

A. MONIZ VIANNA

lhões Júnior sobre o tema"Tendências atuais da litera-tura na América". Presidiráa sessão, pública, o acadêml-co Austregésilo de Athayde.

VARIAS"Estréias e busca-pés" —

O poeta Paulo Faria, daAcademia Brasileira de Tro-vas, vem de publicar em vo.lume, a que intitulou "Es-trêlas e busca-pés", uma co-letánea de trovas, em ediçãoda Livraria S. José.

CONFERÊNCIAS"O HISTORIADOR DA

CASA DE CUNHAÚ" — Sò-bre esse tema falará amanhã,sábado, às 15h30m, no audi-tório do Instituto dos Ban-cários, sede da Federaçãodas Academias de Letras doHrasil, o sr. Petrarca Mara-nhão.

CONFERÊNCIA SÔRRE GEORGE ENESCO

Numeroso público compareceu terça-feira na EscolaNacional de Música, a fim de assistir à conferência sobrea vida e a obra de George Enesco, notável violinista, pia-nista, compositor e regente remeno. Profa. Esther Neiber-ger, a conferencista (foto), pôs em relevo os aspectos distin-guidos da personalidade artística do célebre músico, res-saltando sua importância no desenvolvimento cultural daRomênia e a posição que assumiu entre os contemporâneos.A conferência foi ilustrada com gravações, inclusive dopróprio Enesco como violinista, sendo mais notada a So-nata n.° 2, cm íá menor, uma rie suas mais importantesobras no gênero, tendo a parte pianisUca a cargo de DinuLipatti, seu discípulo famoso. Foi também exibido um fil-me em cores intitulado "Hora", bailado sobro a RapsódiaRomena n.° 1, peça a mais popularmcnte conhecida do com-posttor.

ÍDEVOLVA ][ AH, AH, 1A MINHA AH, AH,BONECA AQUELESENÃO EU "RATINHO*?CHAMO O ^—1/—-JLULU! //

Ilului) (ÃfT)¦ 7TV

ELE NAO SABIAQUE MEU LULU ÉTRATADO COM

CRAQUE p^S-J 'f, »vr<K rte»>a ^SsriiiCraque

— o êlimtnto imijodo nu melhor amigo 1

Oportunidades de hojeSexta-feira, 23 de agosto de 1963

As pessoas nascidas neste dia são uma combi-nação das característica* de Leão e Virgem, uma vezque os dois signos estão no ponto de contato. Sãopersonalidades fortes, intolectuais nas suas tendên-cias, sem que isto lhes diminua a capacidade de es-forço físico. Coragem, aparência saudável, amor a fa-mília e exuberância são suas qualidades mais mar-cantes.

CARNEIRO — De 21 de mar- ça antipático aos opositores,ço a 20 de abril — Nâo se fa- pois estes poderio tornar-se

eventualmente um apoio. Tra-balhe para ganhá-los para suacausa. As tensões serão assimreduzidas. Alguns obstáculosnão são tão inexpugnáveis co-mo parecem. 0 TOURO —De 21 de abril a 21 dc maio —O conhecimento e estudo apro-fundado das situações e do ca-ráter dos indivíduos serão fa-tõres importantíssimos na sen-da do progresso, possibilitandoe facilitando a harmonia queé algo indispensável para asua consecução, o GÊMEOS— De 22 de maio a 21 de ju-nho — O que você realizar comapuro e seriedade agora terá

conseqüências benéficas e du-íadonras. Evite adiamentos quepoderão atrasar a obtenção decertas vantagens. Concentresua atividade visando fins pre-cisos. q CÂNCER — De 22dc junho a 23 de julho — Seuma tarefa è realmente de suaresponsabilidade, esforce-se pa-ra cumpri-la ronscionciosa-mente. Mas se é de outro odever nâo se imiscua. As con-seqüências podem ser cxplost-vas. 9 LEÃO — De 24 dejulho a 23 de agosto — Conse-lhos para hoje: evitar a máorientação dos esforços, a fal-ta de apuro nas realizações, eprincipalmente evitar agir ba-

seado em estimativas e suposi-ções não comprovadas. Sejarealista, procurando a perspec-tiva exata. % VIRGEM — De24 de agosto a 23 de setembroGrandes vantagens lhe po-derão advir se dedicar algunsmomentos para ajudar alguémque esleja em dificuldades.Mas dado o impulso de quenecessitava deixe-o seguir seupróprio caminho. Você devecultivar a paciência e a per-severança para enfrentar umperíodo como este que se apro-xima. 0 BALANÇA — De 24de setembro a 23 de outubroVénus auspiciosa. Favoreci-

dos os interesses da educação,da ciência e do governo. In-fluxos benéficos protegemigualmente as artes, as quês-toes domésticas e profissionais.Dia esplêndido para o trabalhosério, o ESCORPIÃO — De24 de outubro a 22 de novem-bro — Procure abrandar astensões e contornar os pontosdc conflito, que impedem acooperação amistosa entre aspessoas, que melhor fariamajudando-se mutuamente, as-segurando assim a vitória sô-bre inimigos comuns ou a ob-tenção de bens que todos de-sejam. # SAGITÁRIO — De23 de novembro a 21 de de-

zembro — A posição de Júpi-ter é das mais alvissareiras.Oportunidades de ouro vãoaparecer em obediência a seusimperiosos desígnios. Aprovei-te para utilizar seus dons ina-tos. que são tão preciosos. %CAPRICÓRNIO — De 22 dedezembro a 20 dc janeiro —Se você mantiver suas firmezaatravés destes dias mais ár-duos (e eles não são inteira-mente inamistosos), pondo ên-fase na fidelidade aos seuspropósitos, conseguirá avançarmais que nos períodos normais.A oposição lhe sirva de estf-mulo. 0 AQUÁRIO — De 21

de janeiro a 19 de fevereiro— Tolerância para com todos,mas simpatia e amizade só de-dique a quem de fato mereça.Evite tornar-se hipcr-senslvel.Não acumule encargos e nãodesperdice esforços em ninha-rias. O dia pede uma ação me-ticuiosa e calma, com fins pre-cisos. O PEIXES — De 20 defevereiro a 20 de março — Nãoespere demais para começar.Talvez passe o mjmento opor-tuno. A precipitação não éigualmente aconselhável. Pro-picia enganos, que lhe custarãotempo e energias para iercorrigidos.

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CORREIO DA MANHA, Se.vta-Feira, 23 dc Agosto de 1963

Correio Feminino2.° Caderno

Maria Cláudia Ronda dos Clubes

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Quem diria que pois e xadrez viessem um diacaminhar de mãos dadas pelos atalhos da Moda?

Pois ai está, minha senhora,, a, última palavraem toillete esportiva: tweed desenhado em tênuexadrez em harmoniosa combinação com tecido debolas. E que ninguém diga,

jamais, "dessa água nãobeberei". Pelo menos no

que se refere à Moda...

Que sabevocê sobretemperos:v

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CONTRASTES QUE SE TRANSFORMAM EM RIMAS

Há pouco tempo ainda se-ria uma espécie dc heresiamisturar estampados diferen-tei em um mesmo modelo.Imagina só, uni duas-peças depied-dc poulc clássico, brancor. preto, usado com blusãoestampaclinho! Imagina sóum mauteait listrado, fazendoconjunto com jourrcau impri-mi! Agora, tudo isso é or-dem e surge como se íò-sc acombinação mais banal domundo, algo assim como obltu-blimc-rmtfjc, que estamoshabituadas a ver tkM\c pe-quenas. Novidade, portanto,no campo da roupa esportiva,de linha clássica, c a lei docontraste, (]ue «e transformacm rima, c coloca, sàbianien-te equilibrados, motivos di-verios que

"brigam" entre sie »e associam, cie maneira tãoperfeita que passamos a es-quecer tecidos e estamparias,ficando apenas a noção agra-dável e harmoniosa do con-junto. Uma sensação colori-da, uma atmosfera que nãopodemos definir precisamen-te, compõe cada conjunto mo-

demo, valorizando a silhuetae "reforçando" nua simplici-ciade.

No croquis, que Ney nosoferece hoje, damos um exem-pio bem claro do que dizemos,em unia imprevista e hábilassociação clc iwecd axadre-zado c shanliing de seda pu-ra, estampado cm grandespois irregulares. .Mas nãopensem que esta combinaçãosurgiu dc um acaso: ao con-trário, a união de dois teci-dos diversos, os valoriza e ostorna mais nítidos, motivan-do uma espécie de concor-dância entre os vermelhossombrios, os ocres c os mari-nhos dc ambos,

Nosso modelo sugere umredingote cruzado, forrado dotecido de bola-, que se tornavisível na gola e nos punhossendo também adotado para ablusinha dc dentro, A saia,reta e direita, repete o mes-mo hveed do redingote. Masmuitos outros casamentos po-derão também ser feitos den-tro desta base complexa e di-versa, sem que a isso se pos-sa dar o nome de mèsaliancc.Por exemplo:

O um duas-peças dc gros-

so hveed branco e preto, comlenço de pois ao pescoço ccolete de xadrez tambémbranco e preto.

redingote de lã finamescla, vermelho c marrom,com doenhos de escamas egrande gola dc pele dc leo-pardo toda manchada em sé-pia.

conjunto de saia e capaem lã escocesa, blusa e forroem -èda pura estampada, es-tilo cachtmirc.

diiás espécies de Hveedem unia saia-casaco clássico,misturando padronagens, ten-do como elemento principalum colete de couro, usado sô-l>;'c blusa-<7iejHÍ*/rr de flane-.Ia bege.

saia de lã-areia, casacomasculino em couro-crocodiio,com punhos, gola e icharpeem lã muito fina estampadocachemire,

Todas as sugestões são dasmelhores bouliques francesas,que se espalham e se multi-plicam deliciosamente pelasredondezas ele Rue de Ia Paix,l-oubourg Saint-Honoré, Ri-\ÓÜ, etc.

"O tempero é para o ali-mento o que o perfume é pa-ra a flor" — afirma Louisl\ de Gouy — e todos hão

<le concordar com éle, pois ostemperos são conhecidos co-mo a "alma do alimento".

\ árias especiarias, como a¦• pimenta, a canela, o gengi-

bre, são originários do Orien-te. Ao enorme interesse querias despertam na Luropa, sedevem as descobertas realiza-das pelos grandes navegado-les dos fins do século XV cinicio do século XVI. Taissubstâncias apetitosas c aro-ináticas, que são as especia-rias asiáticas, desempenha-ram um papel relevante nahistória da Civilização Oi-dental e na culinária de to-dos os povos do inundo: Vas-«•o da Gania fêz suas cole-bres expedições à- Índias,em busca de especiarias. C<>-lombo, quando tentou atingir<> Oriente pelo Ocidente, con-lava trazer de lá as magni-ficas riquezas e os famososcondimentos orientais, tãocobiçados pelos europeus.

Toda vez que temos de tem-perar algum alimento, deve-mos procurar obter unia nus-tura que realce o sabor doingrediente principal, c lheadicione um aroma tão sutil,que seja difícil a definir, mes-um a um "gourmet".

Eis alguns conselhos sobrea difícil arte de temperar:

— Verifique *e o alimentocontém sal em quantidade su-ficiente, provando-o não naponta da língua, como a maio-ria das pessoas o fazem, mascolocando-o no centro da lín-gua.

-' —- Para se certificar bemdo gosto do alimento, dei.xe-ona boca durante 15 segundos,antes de decidir se êle pre-cisa dc mais sal ou de maisalgum oulro tempero.

ò —• Paia provar molhoscie salada e verificar se es-tão azedos ou não, use o cen-tro e os lados da lingua, quesão sensíveis ao sabor ácido.Qualquer molho dc salada pa-recerá insipido depois de co-mermos alguma coisa doce.

4 — Certos condimentosdevem ser retirados logo de-pois clc preparado o doce oua iguaria. Tal é o caso doscondimentos utilizados emKião, como a pimenta-do-rci-no, o zimbro, o cravo-da-in-dia; ou em pedaços e casca,como o gengibre. a canela,etc.

Alguns dos principais tem-peros usados no Brasil são:

Açúcar — Ê empregado nopreparo de doces, no cozi-mento de legumes para con-.scrvar-llies a côr, c, discre-lamente em alguns pratos sal-gados, para dar-lhes sabormais delicado.

AGENDAJá podemos confirmar

a notícia dc que surgirá emCorrêas, na antiga localida-de conhecida como FazendaSamambaia. o íechadíssimoCountry Club Samambaia.Sei que o arquiteto HélioViana Filho foi encarregadodo projeto e que o clubeocupará uma área de 20 milmetros quadrados.

Antecipando-se às fes-tividades que assinalam aentrada da primavera, oOlympieo Clube promoverána noite de 31 do corrente,um animado baile, com des-file de modas.

No Tijuca Tênis Clubea atenção da nova gerarãoatuante está voltada para afesta do próximo dia 31,quando será escolhida a jo-vem "mais elegante" datemporada. Fundo musicalria noitada a cargo da or-questra de Steve Bernard.

Conjunto Farroupilha ea música de Chiquinho doAcordeon serão as principaisatrações da festa desta iioi-te. na sede nova do Flamcn-po. Inicio rios rodopios às23h, na base do passeio com-pleto.

Já o Clube Leblon pro-move logo mais à noite, apartir das 21h, um movimen-tado torneio de birlba.

Está marcada para odia 15 de setembro, no Mon-te Líbano, a apresentação dapeça infantil "A Bruxlnhaque Era Boa", com a par-tieipação clc associados doclube.

_Domin?o próximo, porocasião da reunião danean-te. será apresentada no qua-dro social rio Grajaú Tênis,a representante rio clube noconcurso "Rainha da Prima-vera dos Clubes". Seu nomeé Maria Teresa Mendonça<ia Silva.

O "eqrnet" das mocl-nhas elegantes da Vila daFeira está assinalando paraamanhã à noite o Baile dnSuéter. com prêmios para asmais originais. Cadinhos eseu conjunto melódico ani-mando.

Caberá ao conjunto mu-sical de Ribamar comandaros rodopios na noite de 31rièste mês, no Grajaú Coun-try Club.

NAS TELAS

Monte Líbano — às 21b— "Assassinato S.A" (MavBritt)

Montanha — às 20h45m¦ - "Psicose" (Anthony Per-klns e Vera Milles)

Campestre da GB — às_0h45m — "Armadilha Pa-ra Solteiros" (Richard Bey-mer)

Mackénzle — às 21 li —"Al Capone" (Rod Steiger eJames Grcgory)

VAIVÉM...

Roberlinho Vasconcello'.uns horas vagas diretor-so-ciai do Grajaú Tênis Clube,eufórico por aí com a vitó-ria da "sobrinha" MariaAparecida Mellcu. ? Cha-mando a atenção no Flumi-nense a beleza morena deAna Maria Drolhe da Costa.? Ana Lúcia Mariureira dcPinho e Ana Cecília Sauerno Iate Clube. ? Márcia Ge-liara, Ana Maria Falaschl cNeuza Zacharias inspirandomil amores dentro do Mon-te Líbano. ? Oto Gonçalvesfazendo .sua "fèzinha" no Jó-quei e manifestando desein(ie reassumir o setor socialria A.A. Vila Isabel. ? Pa-rah Lanei ainda sem clubeoara disputar o concurso"Miss Objetiva". ? EzioMartins dn Valle com a ia-rr.llia na Hípica. ? France-lísio Leal restabelecendo a

i» Ã —. ikí >»* **¦" •

Snmlrlnha Sopfor — representa o Barra da TijucaCountry no "Miss Objetiva"

calma no Grajaú Country.Heloísa Uchôa Cavalcan-

ti contando na folhinha osdias para o casamento: 4 desetembro. ? Giselda Can-tiotto organizando a lista c!o«convidados para uma noita-da de bossa-nova: Skathi cFrigg Chaves Cláudia e En-rica Ferrari, Jean Domini-que, Luiz Fernando Carvalhode Faria, Céiio Araújo, LI-curgo Pereira Leite e outros.

Luiz Sérgio Villns Boastocando cada vez mais e me-

lhor violão. ? Tânia Caldasdesfilando de maio inteiroom frente ao Country. ? Adupla Salomão Saad e CalilChueri garantindo para osamigos que Ray Charles iráao Monte Líbano. ? Nomais, aconteceu no Clube Le-blon: Pedro, o gerente, ani-versariava. Um associadomuito compenetrado felici-tou-o: "que esta data strepita até o ano que vem".

LUIZ CARLOS

G e r í c oPonte sôbrc o Rio Faria

precisa ser substituída

Há sôbrc o riu Faria, bemperto da Travessa Canastra,uma velha e esburacada pon-te cie madeira que está re-clamando a atenção das au-torídades competentes.

Funcionam nas proximi-dades várias fábricas, alémde tratar-se de zona densa-mente habitada, cie modoque, aos milhares de mora-dores que por ali têm obri-gatòriamente de transitar,dever-sc-á somar 0 númerode operários __ c s§0 cen-tenas — que por ali passamdiariamente. As quedas comferimentos têm sidoíreqüen-tes e o pior é que, na maio-

ria cios casos, _ão criançasas vítimas.

Agora, agravando a situa-ção, particulares estão ia-zendo obras de represamen-to do rio, causando o alar-gamento do seu leito. Di-zem que essas obras visama melhoria do local, o quenos parece duvidoso. Aliás.após essas obras, aumentouconsideravelmente o nume-ro de mosquitos ali. Tam-bém grande número de in-setos começaram à surgirnaquela região, trazendo sé-ria intranqüilidade para osmoradores lpcais.

Parece-nos haver necossi-clacb urgente ria presençadas autoridades responsa-\eis naquele local, rie modoa evitar-se maiores males.

PONTE OBSOLETACrianças, maiores vítimr.s

Bomba incômoda — Mo-radores do edifício n.° 986da Av. Portugal, na Urca,queixam-se de que a bombarie recalque quo distribuiágua para o bairro, está lo-calizada junto à parede da-quele prédio e que a mes-ma funciona das 18 às 6hda manhã, isto é, durantetoda a noiie, „ que não dei-xa ninguém conciliar o so-

DIVERSAS

no. Fazem um apelo às au-toridad.s responsáveis paraque, se possível, isto é. semdeixá-los sem água, façama bomba funcionar das 7 às19h. por exemplo.

Coletor de lixo — Mora-dares da R. João Barbalhoso-licitam às autoridades com-

petentEs seja construído umcoletor de lixo na esquinada mesma com a R. Balbi-na, ou em qualquer outraponto julgado mais acertadopelos técnicos. Fundamenta-se o pedido no fato de ospróprios garis depositarem olixo coletado naquela rua e

adjacências, na esquina men-cionada, com a agravante denem sempre passarem porali, com a rapidez que s.riade desejar, os caminhões co-letores. Os inconvenientesresultantes dessa prática,claro está, causam sériostranstornos a quantos ali re-si:'om.

A construção do coletorresolveria rie certa forma oproblema.

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ÉÉ *•*-* _-^à_L_ká-l ¦«-_,_-»_-

2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-Feira, 23 dc Agosto de 1963

ft

Muitas esperanças na vitória de DeganhaDeganha é um dos nomes cm evidência no grande pri-mio "Imprensa". Sendo a líder da ala feminina da geritiomais nova, como fácil vencedora do "Crlterlum do Potraneas",a tordjlha vai agora enfrentar os machos. E o faz em ótimas

condições de treino e cercada de grandes esperanças.Alexandre Corrêa, que responde pelo preparo de Deganha

nao consegue esconder a confiança que deposita em sua égua.Para o treinador gaúcho, a tordllha dlflcllmento deixará dofigurar entre os três primeiros colocados no granda prêmio"Imprensa".

"Deganha está cada vei melhor — disse-nos AlexandreCorrêa — e não foi por acaso seu triunfo no "Crlttrlum dePotraneas", pois vinha de uma série de boas atuações e pos-suia exercícios para vencer. Mostrou-se assim uma égua dequalidades e dai para cá prosseguiu em franca evolução, Ago-ra, vai correr no melhor da forma. Seu trabalho desta sema-na confirma o que declaro, de vei que registrou 98" nos 1.500,arrematando com ótima disposição. Quanto ao fato de ter deenfrentar os potros, não creio que Isso seja obstáculo Emseu ultimo triunfo, Deganha registrou 91"3 5 na distância quevolta a abordar. E, convém frisar, naquele dia a rala de gra-ma se encontrava um pouco pesada. Do contrário, teria me-lhorado a marca. Mas a vitória foi Insofismável e Deganhaf rmou-se como a melhor potranca em corrida no turfe ca-rioca.'

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Alexandre Corrêa: "Quem quiser vencer o

"Imprensa" terá dc derrotar Deganha"

0 Páreo da EstatísticaJÓQUEIS

M. Silva ..28 CJ 13 5Ü32 1G!A. Ricardo 276,61 31 43 32 18jA. Santos 243 38 29 28 2014J. Souza 32937|.5|4643 16|J. Portilho 171 3230 2915! 7jA. Barroso 226 29 33 28 18)13J- Silva 146 29 12 23 11; 4'C. R. Carvalho 193 27 27 2418 10A. iMachado 260 26 39 30 21111D. P. Silva 168,18 311618 10J- G. Silva 150|18|22jl81810J. Fagundes 15015 19 2119 10.1. Marchant 113 15 16 1211: 91'P- "ma 168 15 9 15 14 14!J- Tmoeo 1-10.11 17.1722, 8|

APRENDIZES

J MACHADO 213 25 22 13 1913'M. Andrade 215 22 3124 36 12!F. Pereira Filho 203 2119 2133 151C. A Souza ]5717 o 18 12 1 ti\- £s,cves 15417 8111613ÍA- Ka,nos 238,12.18 28,23,18,

TREINADORES

E. FREITAS 179 5(! 40 20 15. 4,F- A0™" 207 45 31 3-5 19 12P. Morgado 202 40 23 30 24 19'A-

^ral'J° 202 30 35 35 32 17:J. isníosa 179 29 23 2118 5

?• Ct3rral''t0 123 23 14 li! 12 6

w iV1.0,. ° 103 23 13 13 9 6W. Aliano 1612220222311

a pci1"'1 162 20 25 3120 12Al V ?."va 17019191512 9!*¦ l„or..'a 9018128 415

M Mendes 229 16 33 28 32 11!u' r nI

123 14 19 16 13 6:.' Y.í„„.; 66 13 10 8 7 7M. de Souza nni2 .in 7 9'«¦ A,melda ii5inÓ6,7 9;

CRIADORES

H. MONDESIR E ITAIASSU.K. dc Ia Fuentes Haras São José c Expcdictus.Haras Santa Annita Haras Ipiranga Haras Belmont Haras Jaguarão GrandeHaras Valente Fazenda Santa Angela Haras Guanabara Haras Chnpéo do Sol Don Yayo Serafim Vargas Haras Fidalgo Haras do Arado Haras Dela Esperança Haras Santa Marieta

PROPRIETÁRIOS

H. S. .JOSÉ E EXPEDICTUS.Stud Choapa Zélia G. Peixoto de Castro .Stud Sidi Stud Verde e Preto Stud Monte Alegre l.as Lomas Haras Santa Annita Franklin A. Rocha Stud 20 de Janeiro Pelicano Mariano Ragio Stud Tié-Sangue Teotoolo Piza Lara Don Yayo Stud Qulproquó Stud N. S, Aparecida

ANIMAIS

CENCERRO (Forest Row) ...Good Time I Jerry Honor! ...Ondula (Tevere) A Ira mo (Swallow Tail) Cabine (Sagani) D. Rolinha (Quixui Gárrulo (Idaho) Don Diego (F. Napoleon) ..Honey I.ovo (Cadü neganha iQuinroquói Leque t.Mon Cherii Althéa (F. Napoleon» Charmante <F. Napoleon) ..Cluppe íCadirl Golf (F. Fresnayi Galopador (Pharel) Coaraldo 'Couraze) -B_r iVnr-b^nd) ..

85 330

81 7039 2139 2417 1230 23211725 1817 1019 12

014 17111115 1215 5

2 1

58401 0

39 3530 1910 615 11

122 1412 10

7 10' 0

3G f.

02: o

i10 5

7154 2;;o o

40 27 425 26 1432 13 1110 7 713 10 817 14 13lfi 15 81511 111 8 2

01 0' 015 10 716 12 921 17 7

3 1 10 0 0

28 15' 40 0

29 27 1317 14 9

7 418 10 5

0 013 12 712' 2'

4 43'0

0 0'o' 16' O'2! 00 0

29.126.000,23.256.300,13.876.475,18.657.100,12.447.000,14.127.775,11.971.900,10.408.900,12.179.200,8.807.400,7.204.000,6.717.000,9.964.000,5.7C8.600,6.193,800,

8.272.500,8.801.800,8.252.600,6.632.800,4.806.000,5.893.300,

25.083.200,16.902.900,17.816.700,13.051.100,13.174.340,11.119.200,7.178.580,

12.146.501),9.015.360,9.691.100,5.796.100.9.066.780,6.076.200,5.765.300,5.636.880,4.373.000,

25.89-1.000.20.000.00017.996.000,10.706.000,10,481.000,9.710.000,6.034.000,5.390.000,4.310.000,3.890.000,4.080.000,3.500.000,3.110.000,3.320.000,3.209.000,2.870.000,2.400.000,

25.083.200,20.000.000,19.332.500,8.863.000,6,958.000,6.134.000,6.000.000,

.178.580,701.000,

,131.000,.000.000..000.000,.077.000.

3.600.010,3.500.000,3.300.000,3.2P8.000,

0'0

4 211 1! 2'

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20.000.000,3.500.000,3.200.000,3.000.00,

2.450.000,2.400.000,2.000.000,1.800.000,1.680.000,1.500.000,1.500.000,1.490.000,1.450.000,1.200.000,1.200.000,1.200.000,1.200.000,1.100.000,

OS ADVERSÁRIOS

Referindo-se aos adversa-rios, Alexandre Corrêaapontou Debuxo e Narcel co-mo os mais perigosos.

Debuxo, que vem de per-der em tempo recorde paraDominó, mostrou estar re-cuperado c, a confirmar es-ta atuação, será um tival dosmais fortes. Já de Narcel,que não conheço, pois vempreparado do turfe bandei-rante, segundo fui informa-do, trabalhou muito bem

SÁBADO

I.° Páreo — às 13b3_n — 1.600metros — Cr$ 200.000,00.

K*.— I Decani, J. Marchant . 56— 2 Inara, J. Souza 56.1 Knbua, J. Portilho .. áS— 4 B. Real. P. Lima .... 58

5 Quiçamã, J. Machado. 36— 6 Ratinha. M. Silva 537 Desasa, L. Lins 56

em Cidade Jardim e vempronto para vencer. Mesmosendo ganhador clássico,Narcel terá de correr muitopar& derrotar minha égua".

OUTRAS INSCRIÇÕES

Além de Deganha, Ale-xandre Corrêa possui ou-tros animais inscritos nestefim-de-semana. Gramado,Flaca e Miraqueta, são ostrunfos do treinador gaúchona sabatina."Flaca reaparece em tur-ma forte" — prossegue Ale-xandre — "e acho a minha

inscrição mais dura nestasemana. Trabalhou regu-Uarmente, registrando 140"na volta fechada. Gramadoe Miraqueta, no entanto, es-tão cm carreiras favoráveise possuem muitas possibili-dades de vitória. Gramado,principalmente, que foi mui-t-> ruerreado da última fei-ta, quando saiu riscando navanguarda só esmorecendonos últimos duzentos metros.Finalizou no sétimo posto,porém próximo dos vence-dores, tanto que aparece nafotografia. E' verdade queChantilly volta com ares dc

Programas de sábadoe domingo

Montarias oficiais c forfails

2." Páreo — às 14h — 1.200metros — Cr$ 250.000,00 — Va-rlante.

— 1 Chantilly, M. Silva .— 2 Snowbird, J. Souza .3 Genro, A. Santos ..

5 — 4 Gramado, A. Macha.5 Qwal, D. P. Silva ....

4 — 6 Tio Guimarães, j, tí.7 Aratirim, J. Marchant."." Páreo — às 14h30m — 2.200

metros — Cr? 264.000,00.

Ks.57575757575757

DOMINGO

1.° Páreo — às 13h50m — 1.500metros — Cr$ 250.000,00 — Sin-dicato dos Radialistas.

Ks.1 — 1 Gilma, D. P. Silva .. 572—2 Seyln, C. R. Carva. 57

— 3 Hella. L, Carvalho . 574 Rlquinha. J. Veiga . 57

— 5 Bnngarina, I,. Rigoni 576 Skindô, W. Andrade . 57

2.» Páreo — às I4h20m — 1.600metros — CrS 30O.000.CO — Areia

Sindicato dos JornalistasProfissionais.

— 1 Brâmane, T. Maia— 2 Gamáo, P. Lima ..

3 Navarone, P. Lima .— 4 Beaujolais. A. San.5 Raplo. M. Silva — 6 S. Yard, B. Santos" B. Praça, F. Pereira

Ks.53585858535)56

— 1 Dictis, A. Santos ..— 2 Prefix, J. Silva ....— 3 Anzac. I,. Rigoni

4 Joulcur, J. Portilho.— 5 Evreux. F. Pereira .

6 Estibordo, D. P. Sil.

Ks.565656565656

4." Páreo _ às 15h — 1.400metros — Cr? 250.000,00 — Co-mandante Cel. Afonso Montei-ro.

t , .. Ks.— 1 Simone, J. Machado 572 Pelmar, D. P. Silva ..— 3 Caledônia, M. Silva .4 Belezoca, J. Bafíica .— 5 Oceania, A. Ramos ,6 Soteia, F. Pereira .— 7 P. Pura, C. R. Carv

8 Christina M, .1. Port

3.» Páreo — às 14h50 — 1.400metros — CrS 180.000,00 — Sin-dicato das Empresas Proprietá-rias de Jornais e Revistas.

_ .— 1 Goléa. J. Marchant.. 54" C. Ptirk. J. Tinocn . 56

2 I. rie Madrld, N. Cor. 56— 3 Juvita, J, Baffica .. 50

4 Plattn, \V. Andrade . 56— 6 Arrojado. L. Carva. 56

7 Corot, A. Leite 540 I.abatout, N. Corre 54" Decolar, N. Correrá 56

— fl Querelleur, M. Silva 5610 Chesterfleld, A. M. C. 5411 Bafafá, C. Dias .... 52" Prosaico, C. A. Sou. 5.

4." Páreo — às 15h20m— 2.000metros — Cr$ 300.000.00 — Pro-va Especial — Associação Bra-silelra de Imprensa.

Ks.— 1 Pingolinho, M. Silva, 55

2 I.ord Sabiá. F. Per. . 52— 3 Martinet. A. Santos . 55

4 Babáo, J. Portilho .. 61— 5 Camboin, A. Barroso . 55

6 Baile, C. Morgado .. 55— 7 Baronet, J. Corrêa . 59

8 B. Orion, J. Souza . 595." Páreo — às 16h — 1.500

metros — CrS 1.000.000,00 —Clássico — Grande Prêmio "Im-prensa".

Ks.— 1 Debuxo. .1. Souza .. 56

2 QuantilO, .1. Baffica . 56— 3 Mareei. L Rigoni .. 56

Tarantus, D. Moreira. 56— 5 Deganha, J. Marchant 54

Cameu. J. Portilho . 56— 7 Querlon, J. G. Silva 56

Escudo. D. P. Silva . 56Estibordo, N. Correrá. 56

C.» Páreo — ás 16h35m — 1.500metros — CrS 250.000.00 —¦ Bet-ting — Associação dos Cronistasde Turfe do Rio de Janeiro.

Ks.— 1 Lord Pingüim, J. M. 57

2 Balmain, A. Hodce. . 57.1 Hall Mark, A. Barro, 57

— 4 Imbros, .1. Bafíica .. 57" Physalis, A. M. Cam. 57Confetti, P. Lima .. 57

— 6 Nihuil, A. Santos .. 57Neran. J. Machado . 57

M. Houdini, J. Ramos 57— 9 Plug. D. P. Silva .. 57

10 D. C. 8, E. Faria .. 5711 Raj Manai, D. Nctto. 5712 Surlemont, J. Silva . 57

"papão". Mas vai ter quecorrer muito para derrotarGramado nesta distânciacurta. Miraqueta, na raialeve, é outro corredor c con-fio em sua ^reabilitação. E'um bom animal e deve ga-nhar muitas carreiras aquina Gávea. Já teria vencidoa segunda não fosse o errodo aprendiz que o conduziuquando, querendo aprovei-tar uma passagem na reta,trouxe-o pela cerca interna,num trecho onde a pista es-tava impraticável. Não fôs-se isto e o resultado teriasido outro".

7.» Páreo — às 17hl0m -- 1.600metros — Cr$ 250.000.00 — Bet-ting — Centro dos Cronistas eEsportistas do Turfe.

— 1 Hudson, A. Barroso . 55" Patachú, N. Correr_ 53— 2 Cami, J. Sousa 53

Lord Golo. J. Macha. 53Intocável, L. Santos. 49

— 5 Dingo, A. Ramos .. 61" Cisne, P. Lima 53Cisne. A. Machado . 53

— 7 Curaçáu. I. Oliveira . 49M. Orion, J. Marchant 57" Cabernet. A. M. Cam. 53

8." Páreo — às 17h45m— 1.300metros — Cr$ 220.000,00 — Bet-ting — Areia — Associação dosCronistas Desportivos.

Ks.— 1 B. dos Pampas. .1. P. 58

2 Hedon, J. Ramos 51— 3 Springfire. J. Macha. 54

Triangulum, I. Oliveí. 54Montelepre, W. And. 54

— 6 Gangster. J. Veiga 50Cloy. D. P. Silva ., 58" Sizudo, F. Pereira 50

— 8 B. Tir. M. Silva . . 54Handeriz, E. Faria .. 54

10 Rapto, N. Correrá .. 50

>!__<_'___ '" '*_*'_.^ __. ¦ '< ^»_yfm*^.mmm?**mi*

.;__;:*;: _»,_-•;•*-INDIAN BRAVE reaparece em boas condições

OS APRONTOS DE ONTEM

DECANI AGRADOU EM CHEIO

5.» Páreo — às 15h30m — 1.300metros — Cr$ 300.000.00 — Ex-Colégio Militar de Barbacena,

Ks.— 1 Lord Paris. ... Marc. . 562 Happy Kid, J. Souza 56

— 3 Urussú. H. Cunha .. 564 Teverly, J. Baffica . 56" L. Soberano, N, Corre 56— 5 Debo, M. Silva 56

Tulrhan, P. Lima .. 56El Troxòba, J. Porti. 56

— 8 Resgate. CM R. Carv. 569 I. Bravc, F. Maia .. 56

10 Enteado, J. JullSo .. 56

6.» Páreo — às 16h — 1.4O0metros — CrS 220.000,00 — Bet-ting.

Ks.5858585858585858585858585858

— 1 Bácaro, A. Santos ..Madureira. P. Lima .Mnhomé, D. P. Silva .

— 4 Milano. M. Silva ....Luxford, A. Ramos .Tote, A. Neri

— 7 Tio Américo, J. Cor.M. Ncguinho, J. V. ." Shilling, N. Correrá .Bafafá, C. Dias ....

— 10 Attilla U, H. Lima ..11 Hervê, S. M. Cruz ..12 7.um Fox, A. M. C.13 S. Grande, P. Fontou.

7." Páreo — às 16h35m — 2.200metros — CrÇ 216.000,00 — Bet-ting.

Ks.— 1 Lambão, P. Lima ,. 58

Pater, ,1. Machado . 50Norival, F. Pereira . 50

— 4 Montecatini, N. Cor.. 54Cipó, .1. Veiga 52Emir. D. P. Silva .. 56Violenta, J. Tinoco . 54

— 8 Crooner, J. Portilho . 509 Urdil, J. Ramos .... 52

!^«»^5^. -. '$$m^-- * ^ríKIkí»1^ *^*

F.m pista de areia, por sinalleve. aprontaram na manhã deontem inúmeros parelheirosinscritos na corrida de sábado,sendo que alguns anteciparamseus preparativos finais, comoGilma e Intocável.

1 — Entre as éguas inseri-tas no primeiro páreo, além deser a força da carreira, nâoobstante ter fracassado na úl-tima, DECANI deixou eviden-ciado que, em corrida normal,dificilmente será derrotada. Afilha de Cadir, montada porMarchant (estava ensilhada).deu o "show" matinal, pois fêztodo o percurso a meio deraia, finalizando contida e tra-zendo para os cronômetros 30"nos 800 metros. INARA (J.Souzai. 600 em .')7", chegandoem boas condições. BOINAREAL (P. Limai, com poucassobras, 44 para os 700 metrose RAFINHA (Bequinho), 360

cm 22"3 5, vindo de maior (lis-táncia.

— CHATILLY (Bequinho),fazendo todo o percurso fácil

e finalizando muito bem, mar-ca 44" escassos para os 700metros. SNOWBIRD (J. Sou-za), não teve seu apronto pornós cronometrado, mas houvequem marcasse 42" escassospara os 700 metros. GRAMA-DO CA. Machado), agrada emcheio no descer a reta em35"2 5 numa ótima demonstra-ção. QWAL iLeléi, 600 em38", sem ser apurado. ARATI-RIM (Marchant), 700 om 46"3 5, à vontade.

— BRAMANE (F. Maia),800 em 51" 25 correndo firmonos metros finais. BEAUJO-LAÍS (A. Santosi, não agr,.da, pois chega agarrado comMilano, marcando 45"2 5 paraos 700 metros. RAPTO (Bequi-

INFORMES SOBRE ESTREANTES

El Homero traz quatrovitórias cio Sul

Chantilly volta dc cura e está em boa forma

Poucos os animais que es-treiam esta semana. São eles:

BELEZOCA — Uma filha deMister e que vinha cumprindocampanha no turfe gaúcho, on-de venceu duas carreiras nohipódromo de Cristal. E' tidaem boa conta por seus respon-sáveis e vai estrear com tra-balhos convincentes, tendo 97"nos 1.400, na semana passada,de carreirão, e agora 92" namesma distancia, com boa açãofinal. Vai correr contra éguasvitorianas aqui na Gávea e,mesmo assim, deve ser enca-rada com otimismo.

EL TROXEBA — Descendede Fanatique e há muito quevem sendo preparado para

lOAconcágua D Netto 50 ANIMAIS QUE REAPARECEM11 Flaca, A. G. Silva . 52 "-4—12 Don Pele, H. Cunha .

13 Kamakura, D. Morei.14 Lord Whisky, J. Baf.15 Zulmira A, N. Corre. 50

Bácaro está bem e deve vencer8.ò Páreo — às 17hl0m — 1.400

metros — Cr$ 250.000,00 — Bet-ting.

Ks.— 1 Carducci, .7. Baffica . 57

Satchmo, J. G. Silva . 57S. Life. J. Sou/a .... 57

— 4 Byng, J. Corrêa .... 57Oeste, A.M. Caminha 57Araticum, C. A. Sou. 57

El Tango, M. Silva 57— 8 El Homero, J. Port.. 57

9 Stambul. A. Barroso. 5710 Pampilho, I. Noguel. 5711 Patalou, N. Correrá 57

— 12 Combativo, A. San 57" Ceceu. J. Silva .... 5713 Miraqueta, A. Macha. 5714 Dampier, F. Pereira . 57

São os seguintes os ani-mais que reaparecem estasemana:

CHANTILLY — Volta deum período de cura, apóster fracassado no "Outono",vencido por Gárrulo. Massempre foi melhor corredorna pista de areia, onde ob-teve dois triunfos na presen-te temporada, amho- £-'-—->Tony e foi terceiro coloca-do no "Seis de Março", atrásde Bar o Corinto. Está fir-me e bem trabalhado, ten-do 84" nos 1.300, bem e 44",nos 700, com desenvoltura.

Olimpíada do Botafogocomeçará amanhã como desfile dos atletas

Está marcado para as 13h deamanhã o inicio das VII Olim-piadas na sede do Botafogo, noMourisco, constando a aberturaoficial dc desfile de todos osatlctai que participarão dasprovas. Na oportunidade, seráinaugurada, ainda, a sala AlceuMendes de Oliveira Sanlos.

A primeira prova rerá reali-zada As 15h. dando inicio a umaseqüência dc 12. No encerra-monto do certame, será ofore-cido um banquete aos campec.es.T6das as provas são destinadasa nadadores ainda sem vitóriana Federação Metropolitana doNatação.

PROGRAMA

E' o seguinte o programa es-tabeleeido para a reaíiraçÂo daVII Olimpíada no Botafogo:

As 14h — Abertura oficialcom desfile dc todos os atletasáo clube, entrega de p-emlos epresença do presidente em exer-cicio, sr. Sérgio Darci:

As 15h — Torneio Marino To-lentino de Carvalho, de nata-c5". com a disputa das seguir.-les provas:

_•¦ prova: 50 metros, peitopara meninas infantis, nadado-Ms sem vitória na FMN — be-r.emérlto Tasso Pinto Moreira.

2.» prova: 50 metros, peitopira meninos Infantis, nadado-re» «em vitória» na FMN — be-nemérlto Álvaro do Kego Ma-cedo;

3.» prova: Honra — 100 me-tros. golfinho, para Juvenil se-niors, benemérito Alceu Men-des de Oliveira Castro;

4.» prova: 50 metros, peitoclássico, para meninos petizes,nadadores sem vitórias na FMN,benemérito Luiz Caldas;

5.» p-ova: 50 metros, costasmeninos Infantis, nadadores semvitória na FMN. benemérito Ar-mando dc Oliveira Flores;

6.» prova: 200 metros, costas,moças principiantes, nadadorassem vitórias na FMN. benemé-rito Anselmo Corrêa Mosca-renlias;

7.a prova: 4x50 metros, mce-d',cy. moças, qualquer classe,benemérito Rolando dc Lamare;

8a. prova: 400 metros, livre,juvenil leniors, benemérito Ro-berto Borges Bastos:

9.» prova: 4x50 metros, livre,masculino infantil, nadadoressem vitórias nesta categoria, be-nemérito Mário Pinto Guima-lã es;

10.» prova: Honra — 200 me-tros. peito, clássico, prlnclpian-tes, masculino, benemérito. Joa-quim Antônio S. Ribeiro Filho;

11.» prova: 50 metros, costa,meninas petízes. nadadoras semvitórias, benemérito Edwim El-km Hinc;

12.» prova: 100 metros, livre,juvenil. íenlors. beneméritoLuir Paulo e Silva.

As 21h será prestada uma ho-menagem aos vencedores comum banquete na «ede do clube.

A distância é de seu agrado,pois é um animal veloz, e aturma está acessível. E' aforça da carreira.

SNOWBIRD — Outro quevolta de cura, tendo sidoqueimado num dos locomo-tores, tanto que ficou cincomeses inativo. Agora, apa-rece em boas condições detreino, com vários trabalhossatisfatórios, o último nos1.200 em 77", com boa açãofinal. Regula com a turma,mas tem contra o percurso,uma vez que é um animalde forte atropelada e quepode chegar tarde para ai-cançar o ligeiro Chantilly.

GENRO — Não corre des-de maio, quando derrotougramado com facilidade, naareia pesada. Esteve des-cansando e retorna em con-divóes regulares, com 78"

2 5 nos 1.200, firme. A com-panhia, no entanto, estáaborrecida.

TIO GUIMARÃES — Cor-reu uma vez éste ano. logono início da temporada, en-trando descolocado num pá-reo vencido por Bar e Bri-gão. Volta em condições re-gulares e ainda não pode serconsiderado adversário. Vaiaítiardar melhor oportuni-dade.

BÁCARO — Ainda nãocorreu na presente têmpora-da e sua última exibição,verificada em dezembro doano passado, foi desastrada,pois fechou raia num páreovencido por Miracle, termi-nando o percurso manco.Esteve em cura c volta fir-me, conforme vem revelan-do nos exercícios produzi-dos. Esta semana, passouos 1.400 cm 93", com a!gu-mas sobras, e aparece emcompanhia fraca. E' um dosnomes da carreira.

FLACA — Não corre des-de fevereiro, quando foi dasúltimas colocadas numa car-reira vencida por Gravure.Esteve afastada de "entrai-nement" c reaparece com tra-balhos suaves, numa turmaque náo intimida. Todavia,

a distância conspira um pou-co contra seus recursos.

DOMINGO

PREFIX — Fracassou nu-ma eliminatóri? vencida porDon Diego, após ter derro-tado Token em difícil final.Demonstrou não ser um cor-redor de muitas qualidades,contrariando o que dele seesperava. Mas, agradeceu odescanso a que foi submeti-do, tanto que trabalhou acontento ao registrar 105"na milha, na semana passa-da, com ação final satisfa-tória. Está bem na distán-cia e a turma não chega ainfundir receios. Apresentapossibilidades de vitória.

TARANTUS — Volta deum descanso e vai enfren-tar uma turma forte paraseus recursos. Trabalhou su-avemente nos 1.400 em 98".Não acreditamos.

uma boa estréia. Seu trabalho,esta semana, foi satisfatório,pois, cm raia ruim, registrou86"2 5 nos 1.300, com reser-vas. A turma não está grandecoisa e acreditamos que cum-pra uma boa atuação.

ENTEADO — E' filho de Lu-men c aparece em condiçõesregulares, com B7"2õ nos 1.300,discretamente. Ainda c cedopara ser temido.

EL HORNERO — Outro cor-redor vindo do Sul e tido emalta conta, tanto que foi ad-quirido por preço elevado. E'um filho de Elpenor, bom re-produtor do turfe gaúcho,cujos rebentos vêm mostrandoqualidades nas pistas. Nâo vi-mos seus exercícios, mas sa-bemos que é portador de mui-tas esperanças. A turma estáacessível e deve produzir umaboa atuação, pois venceu qua-tro carreiras no hipódromo deCristal.

DOMINGO

NARCEL — Um dos melho-res nomes da turma que atuano turfe bandeirante. Venceuduas carreiras, sendo a últimapor desclassificação de Scherzoe corre cm qualquer espécie deterreno. Veio preparado, comum trabalho de 105" namilha, marca muito boa noprado de Pinheiros. A turmanão mete medo e tem de serencarado como uma das forçasda carreira.

PLUG — Um filho de Para-ti que anda correndo em Ci-dade Jardim, sem sucesso.Conseguiu algumas colocaçõescm oito apresentações e estána Gávea há algum tempo, aquiproduzindo vários exercícios, oúltimo nos 1.400 em 93", comsobras. E' uni animal veloz,que pode largar e acabar coma carreira, o que não é difícilde acontec-r nesta carreirapobre cm valores.

nho), 800 cm 50"2 5, correndofirme.

— CALEDÔNIA (Bequi-nho), não se emprega e des»ce a reta em 40" sem preo-rupação de tempo. BELEZO»CA (Baffica), estréia muitobem e seu apronto foi de 45"para os 700 sem ser apurada.OCEANIA (A. Ramos), 700 em45"3;... algo apurado no disco.PINTA PURA CC. It. Carva-Ihoi. fiOO cm 42", de carreirão.CHRISTINA M (Portilho), 600om 41", a puro galope.

— LORD PARIS (Mar-chant). 600 em 39", agradandopela forma como finaliza.HAPPY KID i.l. Souza) hai-xa para 38". mas chega algotocado. TEVERLY (Baffica),000 em 37"3 5, correndo muitobem. INDIAN BRAVE (A, M.Caminhai volta em boas condi-ções e dá mostras da boa for-ma, descendo a reta em 37".sem ser apurado.

— BÁCARO (A. Santos),700 em 45" ao lado de umcompanheiro, que vinha fácilao seu lado. Náo nos agradouo apronto deste animal. MA-DUREIRA (P. Lima). 600 em38"3|5, apurado e com poucassobras. MILANO (Bequinho),700 em 4õ"2õ. ao lado de Be-aujolals. LU FORD iP. Ma-chado). 600 em 38" apuradonos metros finais.

— CIPÓ (J. Veiga), 600em 38"3 5, pelo meio de raia.F.MIR íLeléi, 1.000 em 68"35,a mais de meio de raia e semser apurado. VIOLENTA (Ti-,noco), 600 em 40" vindo damaior distância. CROONER(Portilho), 800 em 54", à von-tade e pelo meio de raia. FLA-CA (A. G. Silva), 800 em 51»3 5, algo apurado no final.KAMAKURA íDarioi, melho-rou e para o.s 1.000 metros'anotamos 66", sem ser apurado.I.ORD WHISKY (Bafficai. 800em 53", correndo regularmen-te no final.

— CARDUCCI (Baffica),impressiona vivamente ao mar-car 45" pnra os 700 metros, sódeixando correr nos últimos100 metros. SATCHMO (J. G.Silva), 600 cm 36", na reta.oposta. SPORTING LIFE (J. .Souza), 800 em 50"2|5, com ai*gumas sobras. BYNG (J. Cor-.rôa), agrada muito ao marcar52" para os 800 metros, romvisíveis sobras. ARATICUMCC. A. Souzai, de carreirão,800 cm 57". EL TANGO (Be-quinhoi, 600 em 37".. 5, dom!-nando um companheiro. STAM-BUL (Barroso i, 800 em 51",apurado no final. PAMPILHO(Nogueira). 600 em 39"2 5,vindo de maior distância. COM-BATIVO (J. Veiga), 800 era51", correndo fácil no final.MIRAQUETA CA. Machado),600 em 37", a puro galope •¦mostrando ótima forma.

A EMISSORA DA VITÓRIA

RÁDIO GUANABARA Ws»TRANSMITIRÁ AMANHÃ

A PARTIR DAS 19 HORAS

VASCO x FLAMENGOna palavra dc

DOALCEI CAMARGOcomentários de

JOÃO SALDANHA e MÁRIO VIANNAPARTICIPAÇÃO DE: Paulo Cezar Tcnius — Vitoríno Vieira — Alfredo

Raymundo — Avrton Rebelo — Fernando Carlos c Arnaldo Moreira.* Coordenação dc José Dias 5G799

^^^àÊÊám~ÊáÊm^éÊÈÉ^àÉmá^ÊÈÊ^^^^^^ +-+ * _> _. . -

o CORREIO DA MANHA, Sexta-Fcira, 23 dc Agosto dc 1063 2.° CadernoRESENHA AMADORISTA

EUNICE CHAGAS TROCOUFLAMENGO PELO VASCO

A atleta Laura Eanice dasChagas transferiu-se ontemdo Flamengo para o Vascoera Gama, retornando assimao seu antigo clube. Essaatleta é especialista em sal-to em distância e forma en-tre as seis primeiras coloca-(ias de país nessa modali-rlíde.

-— A próxima competiçãopára os atletas veteranos se-rá no dia 1 de setembro,com uma disputa do troféu"FARJ",

que permite tam-bém participação de atletas«le categorias menores. To-das as competições desse ti-po foram vencidas pelo Flu-minense, que não terá dili-culdade em confirmar outravez a sua superioridade.

— O Fluminense compe-

te hoje com a sua equipe dejuvenis e novíssimos contraos cadetes da Escola da Ae-ronáutica. Será na pista daRua Álvaro Chaves e come-cará às 20h.

O nome de SalvatoreMorale na equipe italianaque disputará em Porto Ale-gre o Mundial Universitário,é uma garantia de bom es-petáculo atlético para o po-\'o gaúcho, poig Morale é oatual recordista mundial daprova de 400m com barrei-ras, com o norte-americanoGlenn Davis e também omais provável vencedor des-ta prova nas Olimpíadas deTóquio. Morale tem 49.2 ehá pouco tempo íèz 49,9.

O atleta argentino JuanDirska, recordista sul-ame-

Elaborado o programados esportes para osJogos Universitários

PORTO ALEGRE (SP) —O programa que será postoem prática no Universidade-(i.1 já está todo estabelecido.A competição será desenvol-vida no período de 30 docorrente a 8 de setembro,dando-se a abertura na noi-te de 31, com a cerimôniaentre os delegados dos pai-ses concorrentes.

-Eis o programa completo,mm as modalidades a seremdisputadas:

ATLETISMO — Sorteiocias provas às Hh do dia 3-9.com competições a 5. fi, 7 eo, pela manhã e á tarde, noGrêmio F. P. A.

BASQUETEBOL — Sor-teio dia 29. ás 20h, com jo-«os nos dias 30, pela manhãc à tarde e à noite; dia 31,pela manhã c à tarde; dias 1,2, 3, 4, 5, 6 e 7, pela manhãe à tarde: dia 8, à tarde e ànoile, no Ginásio da Univer-sidade.

ESGRIMA — Sorteio dia29, às 20h, com disputas pelamanhã, à tarde e à noite, nos(iias 30-8, 1, 2, 3, 4, 5, ti e7 e dia 8, pela manhã e àtarde, nas dependências "A"

e "B", dos Armazéns do Caiscio Porto.

GINÁSTICA — Sorteio ás8h do dia 31 e provas à tar-de e à noite, dos dias 1 e 2,no Grêmio Náutico União.

SALTOS — Sorteio às 14hcio dia 31 c provas à tarde,nos dias 1, 2, 3 e 4, no Grei-mio Náutico União.

NATAÇÃO — Sorteio às14h do dia 30 e provas pelamanhã, e à tarde dos dias 1,

2. 3 e 4, no Grêmio NáuticoUnião.

TÊNIS — Sorteio do car-net às llh do dia 30 e pro-vas na Associação Leopoldi-na pela manhã e à tarde, dodia 31, e pela manhã, à tar-de e à noite, dos dias 1, 2, 3,4, 5, fi e 7.

VOLIBOL MASCULINO— Sorteio às 8h do dia 30 eprovas pela manhã e tarded0 dia 31 e nos três períodos,nos dias 1, 2. 3, 4, 5, 6 e 7,na Sogipa e União.

PÓLO AQUÁTICO — Sor-leio às 1 lh do dia 21 e provasa tarde dos dias 1, 2, 3, 4, 5c 6 no Petrópolc Tênis Clube.

VOLIBOL FEMININO —Sorteio às 8h do dia 30 eprovas à tarde e à noite dosdias 2, 3, 4, 5, 6 c 7, na So-gipa e União.

Cerimônia de encerramen-to, dia 8, à noite.

CHEGADAS

Seis delegações que parti-riparão rios Jogos MundiaisUniversitários preveniramsuas chegadas a esta Capital.Do acordo com informaçõesenviadas ao Comitê Organl-zador, deverão chegar nopróximo dia 25, as represen-tnc-óes da França. Grã-Bre-tanha. Tcheco-Eslováquia.Bélgica, Holanda, Iugosláviae parte da Alemanha. Parao dia 2fi está prevista a che-gada da delegação do Japão.

ricano do.s 400m com bar-reiras, com 50.2, tinha gran-de interesse em vir a PortoAlegre, porque queria desdeagora medir forças com onotável Salvatore Morale,com :;ucm se baterá em 1964,no Japão. A equipe argen-tina, porém, não se insere-veu e Dirska perdeu grandeoportunidade de competircom o atleta italiano.

— Com a transferência dacompetição de corridas defundo de depois de amanhãpara o dia 8 de setembro,devido à realização da pio-va rústica Duque de Caxias,a Federação transferiu ou-tra competição — tambémde corrida de fundo — cl?s-ta úlfcma data para n dia22 de setembro,

BASQUETEBOLDe São Paulo parte mais

uma iniciativa pioneira a fa-vor da popularização do bas-quetebol: a criação do Cam-peonato Brasileiro de Bas-quetebol Infantil. A idéia foiapresentada na última reu-nião do diretoria da Confe-déração Brasileira de Bas-quetebol pelo próprio presi-dente da Federação Paulista,sr. Galueei, veiculado a su-gestão de um seu filiado dointerior, que vem de efetuarcom absoluto sucesso umcertame daquele gênero. Eadiantou ainda que a Ligade Santos se propõe a finan-ciar o primeiro certame in-íantil nacional em 1964.

A proposta foi bem aeo-Ihida e mereceu do novo cli-retor-téenico da CBB, sr. An-tenor Horta, formulação in-teressante e felicíssima: a deser o campeonato disputadopelas equipes de clubes, cam-peás de seus Estados, o quepropiciará maior amplitudepromocional, que é o grandeobjetivo da competição. Namesma reunião a diretoria daCBB tomou conhecimento doconvite feito pelos coreanospara que a seleção bicampeãdo mundo jogue naquelepaís por ocasião da sua via-gem ao Japão, em outubro.E agradeceu igual convite deBuenos Aires para exibiçõescia seleção em setembro.

Resolveu ainda solicitar àFIBBA o Carnet Internado-nal para o juiz paulista Joséde Oliveira e submeter àsfiliadas a proposta da Fede-ração Pernambucana, quepretende realizar o C?mpeo_nato Brasileiro Masculino cmjaneiro dc 1961. coisa pràti-camente impossível, em vir*tüde dos calendários das en-tidades cariocas e paulistas.

Contra o Olaria o Botafogo

SRA. MARIA JOSÉDUARTE

(MISSA D£ 30.° DIA)Joar Duarte e família, convidam seus parentes e

amigos para assistirem à missa de 30.° dia, que serácelebrada hoje, dia 23, sexta-feira, às lOh 30m noaltar-mor da Catedral do Rio de Janeiro por alma desua inesquecível mãe SRA. MARIA JOSÉ DUARTE.

18061

SRA. MARIA JOSÉDUARTE

(MISSA DE 30.° DIA)Jomar Duarte e família, convidam seus parentes

e amigos para assistirem à missa de 30.° dia, que serácelebrada hoje, dia 23, sexta-feira, às lOh 30m noaltar-mor da Catedral do Rio de Janeiro por alma desua inesquecível mãe SRA. MARIA JOSÉ DUARTE.

18062

Atos ReligiososGeneral Amarylio Campos

cie Mattos(MISSA DE 30." DIA)

Franclsca Vlanna dp Muitos r família, asradecem as injnifos-(ações de pes.tr recebidas por ocasião do falfclmento dc sen que-rido esposo, tio, irmão e cunhado ( convidam parentes e amigospara » missa de 30." dia que, em intenção de sua alma, será re-/aúa amanhã, 24, »s 10 horas, na Igreja da Santa Cruz dos Milltares à Rua Primeiro dc Março. Agradecem aos que compare-cerem a esse alo cristão. noio

SRA. MARIA JOSÉDUARTE

(MISSA DE 30.° DIA)A Diretoria de Verles & Cia. Ltda. convida seus

clientes para assistirem à missa de 30.° dia, que serácelebrada hoje, dia 23, sexta-feira, às lOh 30m noaltar-mor da Catedral do Rio de Janeiro por alma daSRA. MARIA JOSÉ DUARTE. "««a

SRA. MARIA JOSÉDUARTE

EMMANUEL FRÉDÉRICNYSSENS

ívtANU(MISSA DE 7.° DIA)

As famílias Nyssens - DOIne e Couverf, convi-dam os demais parentes e amigos do saudoso EMMA-KUEL FRÉDÉRIC NYSSENS para a missa de 7.° dia quemandam celebrar em sufrágio de sua alma, amanhã,sábado, dia 24 de agosto, às 11 horas, no altar-mórda Igreja Ma'riz S. João Batista da Lagoa, Rua Volun-lários da Pátria n.° 207, Botafogo.

Antecipam seus agradecimentos à todos que cpm-parecerem a esse alo de fé cristã. 130fi:i;

José Bartholomeu Nimes |AÇÃO DE GRAÇAS |

Prazeres do Valle Nunes, Felipe José Nunes efamília, José do Valle Nunes e família convidam seusamigos para assistirem missa em ação de graças pelapassagem do 80.° aniversário de seu esposo, irmão epai, JOSÉ BARTHOLOMEU NUNES, na Igreja de São Fran-cisco de Paula, Largo de São Francisco, amanhã, sábado,!dia 24, às llh 30m. «2438H_B_^_B_H_H__H_Í__HHHÍHBHHBHHBHHBHÍHHHIHHBIHHI^^BHM i

Maria de Magalhães Pinto i(MISSA DE 30.° DIA)

A Diretoria da Ouro Verde Armazéns Gerais S/A.convida seus clientes para assistirem à missa de 30.°dia, que será celebrada hoje, dia 23, sexta-feira, àslOh 30m no aHar-mor da Catedral do Rio de Janeiro AGRADEÇO À JOÃO XXIIIpor alma da SRA. MARIA JOSÉ DUARTE. iao64

30.° DIA

Em intenção da boníssima alma de MARIA DE jMAGALHÃES PINTO (D.» Maricota) sua família!

fará celebrar missa dc trigésimo dia, amanhã, sába-!

do, 24. ás 10h.')0m, na Igreja São Paulo Apóstolo à

Rua Barão dc Ipanema, em Copacabana. 8.'1!H>

Jogadores do Bangulevaram um à saunapai*a curar ressaca

defenderá hoje, às 21 hs. suacondição de líder invicto eabsoluto do Campeonato Fe-minino de Basquetebol. Aumesmo tempo o Flamengoque é vice, jogará contra oAmérica enquanto que Jaca-repaquá x Vasco e S. Cris-tôvão x Valim competirão aterceira rodada do returno.

* * i?

O Campeonato de Aspiran-tes não sofreu alteração emseus postos principais umavez que o Flamengo venceuo Vasco por 69 x 39 e o Tiju.ca superou o Florença pelacontagem de 72 x 511. Nosembates secundários o Ria-chuelo superou o Bangu por62 x 60, o Fluminense abalouo Botafogo por 49 x 36 e oMunicipal venceu o GrajaúCC por 54 x 39.

FUTEBOLDE SALÃO

—- A seleção carioca em-barcará na .noite de hoje,rumo a B. Horizonte, ondevai realizar um jogo amís-toso com a seleção mineira.A delegação carioca, chefia-da pelo diretor Leio Menezese que seguirá cia gare D. Pe-dro II, polo Vera Cruz, às 21horas, está assim constituída:Diretores — Carlos Albertode Oliveira e Ayres Chirol;médico — Dr. Moacir Re-naut Leite; massagista: Mil-lon Oliveira; roupeiro —Djalma Nascimento — joga-dores: Bidoni — D. Santos —El mo — Gizo — Celso —Adilson — Sérgio Wilson —Waldir — Chico. Deverãoacompanhar a delegação odiretor de Relações Públicas,Victor Misquei. AntônioCunha e o árbitro ManoelCoelho.

O jogo Cariocas x Minei-ros será realizado no Giná-sio do Minas TC, ás 21 hu-ras dc amanhã, podendo serouvido pelos cariocas na Rá-dio Mineira.

Os cariocas deverão re-gressar ao Rio no domingo ànoite, e, no dia 31, os minei-ros retribuirão a visita.

¦.! * 1.1

Os resultados dos jogos deaspirantes levados a efeitona noite de 4a. feira, foram:AA Tijuca 4 x Carioca 1 —Vasco 3 x CIB 2 — Flumi-nense 2 x Mackenzie o —Paranhos 8 x V. Isabel 3 —América 2 x Minerva 2.

¦> v :.;

O V. Isabel conquistou de-finitivamente o Troféu Antò-nio Pereira, vencendo na noi-le de 4a. feira o CCI Pilarespor 5 x 4 c 2 x 1 nos juvenis.Há três anos em disputa, fi-nalmente foi definida a pos-se do valioso troféu, apóstrês conquistas seguidas.

O Bangu não realizou ontem nenhum treinamentomas os jogadores Bianchini, Ubirajara, Mário Tito eÉlcio, por estarem com o peso acima do normal, fo-ram tomar banhes de sauna na Vila Hípica e obri-

garam o empregado do clube, Quarentinha, a fazer omesmo para curar uma ressaca.

A graça alcançada por teu In-ermediu. Olga Calma. 3860

GR. UFF LINCOLN NODARI(MISSA DE 3.° ANO)

A viúva Stefania Plaskowiecka Nodari e parentes con-vidam os amigos para assistirem à missa de 3.° ano que, poralma do boníssimo e saudoso LINCOLN NODARI, será ceie-brada amanhã, dia 24, às 9h 30m, na Igreja de São Pio X,à Rua Álvaro Ramos, 385 (Botafogo), agradecendo a todosque comparecerem a este ato de fé cristã. 42657

AO SACRAT1S8IMOCORAÇÃO DE JESUS

Agradece i (traça recebida — jRuth de .1. Magalhães. 190031

Apresenta-seassassino doradialista

SAO PAU1.0 < Sucursal) —O prof. universitário Paulo No-gucira Camargo, apontado co-mo assassino do radialista Za-carias Fernandes do Vale,apresentou-se à policia de SãoJosé do Rio Preto. Desde o di*do crime, Paulo abandonara aresidência, vindo para esta Ca-pitai onde contratou advogado.Depois, retornou a Rio Preto.

O zagueiro Mário Tito inten-sificou também ontem o seutratamento, fazendo ultra-somna contusão da parte posteriorda coxa direita, e hoje serátestado no treino de conjun-to, embora o dr, Célio Bran-dão acredite que o jogador jáeslá inteiramente recuperado.

O atacante Mateus não pre-cisou fazer sauna porque estano seu peso e o médico ciociube não gosta muito que osjogadores se submetam a estetratamento s e m necessidadeporque ficam desidratados. Ma-

leus conversou com o diretorde esportes, sr. Armando Ris-low, e lhe pediu licença parapassar o dia na casa de seusparentes na Gávea. O dlrigeii-le. antes porém de lhe darpermissão, aconselhou-o a levarsua noiva no jogo de domingoporque está ciando certo.

— Parece que êle se trans-forma — disse o sr. ArmandoRistow — quando sua noiva oassiste jogar. .Mateus joga comdesenvoltura c já se tornou alea anna de Tim nas partidasdo Bangu.

Maria Ester é n. 4para Forrést Hillsque começa este mês

Nova York (UPI-CM) —Os atuais campeões de Wim-bledon — o norte-aamerica-no Chuck Mekinley e a aus-traliana Margaret Smith —foram apontados como n. 1para a disputa do tradicio-nal Campeonato Nacional doTênis dos Estados Unidos,cm Forrest Hills, que esteano será realizado no perío-do de 2B do corrente a R desetembro, reunindo 176 com-petidores, sendo aue 96 per-tencentes a 27 países estran-geiros.

Rod Laver (australiano),vencedor do certame no anopassado, passou para o pro-fissionalismo e estará ausen-te, enquanto que MargaretSmith tentará a sua segundavitória consecutiva em For-rest Hills, considerado como

segundo torneio em impor-lância do calendário tenísti-co internacional.

M. ESTER N. 4

No setor feminino, as ela*-sificações para o Torneio nãochegaram a apresentar maio-res surpresas, em que pesea classificação da brasileiraMaria Ester Btiono em quar-to lugar, atrás da norte-ame-ricana Darlene Hard (quenáo a tem vencido última-mente) e de Billie Jean Mof-íitt, também norle-america-na e que derrotou em Wim-bledon- Nas outras classifi-cações figuram, após MariaEster Bueno: Nancy Richey,dos Estados Unidos; AnnHaydon Jones, da Inglater-ra; Christine Truman, cia In-glaterra; Robyn Ebbern, daAustrália; Vera Sukova, daTcheco-Eslováquia; Caro-

e Caldwell, dos EstadosUnidos: Norma Baylon, daArgentina e Margaret Hunt,da África do Sul.

SETOR MASCULINO

Entre os homens, o título deWimbledon garantiu o pri-meiro lugar e Chuck Mckin-ley, enquanto que Roy Emei-son, da Austrália, permane-ceu no segundo posto, tal co-mo no ano passado, seguidodo norte-americano DennisRalston, ficando em quarto omexicano Rafael Osuna. Os

CND reuniu-seem Brasília eteve promessaBRASÍLIA (Sucursal) — O

ministro da Educação, sr. Pau-Io ele Tarso, saudando o Con-selho Nacional de Desportos.que realizava sua primeira re-união na Capital, para ondese transferiu em caráter de-finitivo disse que

"Brasília náodecepcionará os que anui vie-rem trabalhar". E acrescentouque "não se admite como popular o Governo que não sepreocupa com os probiemusdo esporte", c, que seu Minis-tério dará todo apoio à CBD.

AS DECISÕES

Após a retirada do ministroo CND passou n apreciar osassuntos em pauta, tendo dc-cidido:

li Que o recurso do Uber-lândia Esporte Clube e do Ube-raba Esporte Clube, contra adecisão da Federação Mineira,deverá ser submetido, primeiro, ao Tribunal Desportivo dcMinas Gerais.

2) Anular a decisão do Su-perior Tribunal de Justiça Des-portiva da CBD em relação aorebaixamento do Comercial eda Portusuêsa Santista da Ca-pit.il bandeirante.

3) Advertir, por meio de ofi-cio, a Confederação Brasilel-ra de Volibol. a propósito decertas denúncias sobre a. atua-cão da delegação brasileira noSul-Americano de Santiago.

4' Que a entrada de médicosem campo é assunto da (.om-netência do juiz. maior auto-ridade durante o< jogos.

5i Oficializar a FederaçãoGuanabarina de Judô. e não aFederação Carioca de Judô.pois. somente a primeira temmantido atividade que assima credencie.

6) Dispensar o cumprimen-to. a pedido do São Paulo Fu-tebol Clube. "Lei das 78 ho-ras" durante o Torneio de Ca-racás. em caráter excepcional,face a tabela do certame.

7) Eliminar o conselheiroConstantino Rury relator riamatéria que trata do recursodo Automóvel Clube do Bra-sil face à Confederação Bra-silcira de Automobilismo.

No final dns trabalhos osdeputados Rose Ferreira mar-cou nova reunião para o dia26 próximo, às 14 h. na sededo CND, na Guanabara.

demais, na seguinte ordem:Ken Fleteher, da Austrália;Bobby Wilsom, cia Inglater-ra; Gene- Scott, dos EstadosUnidos e Hamilton Richard-som, cios Estados Unidos.

MANDARINO VENCE

Vigo, Espanha (FP - CM)— Na primeira rodada doTorneio Internacional de Té-nis de Vigo, o brasileiro Jo-sé Edsom Mandarino conse-tuiiu boa vitória sobre o es-panhol .lama. pur 6/06/1. Osdemais resultados foram osseguintes: Budding, ria Ale-manha, venceu Cou der, daEspanha, por 6/06/2; Soria-no. da Argentina,, venceuVasquez, da Espanha, por ..7/5 7/5; Luis Arilla da Es-panha, venceu Manuel Ré,da Espanha, por 6/1 6/2;Simples feminina — Boule,da França, venceu Cabeza-ran, da Espanha, por 7/56/1; Dupla de clamas — Es-talella — Coronado. da Es-panha, venceram Cabezaran-Blanco, da Espanha, por 6 16 2.

S. PAULOEREAL

DECIDEMCaracas, 22 (UPI) — São Pau-

Io e Real Madri, que venceramo F. C, do Porto. jogarão hojeno estádio Olímpico da CidadeUniversitária, decidindo o titu-In de campeão do torneio i i-ternaclonal.

Muito embora a partida dehoje decida o torneio, Real Ma-il 1 e F. C. do Porto jogarãoamanhã novamente. Apesar dosru resultado não ter mais l:i-íluência na colocação final, ojôKo valerá como autêntica re-vanehe para o quadro porlu-guês. pois os seus componentesconsideram injusta a derrotasofrida. Por seu turno, o RealMadri que se apresentou alg¦>lento, deverá produzir melhoratuação.

FAVORESPÕEM PTB

DE ACORDOA chamada crise do PTB

'.-arioca, provocada pela dis-sidência dc sete deputados,deverá ser contornaria hojeatravés rie uma fórmula en-contrada pelo presidente dopartido na Guanabara, sr.Lutero Vargas, e que eon-siste na criação rie assesso-rias em caria Ministério, es-pocialmento para atender àspretensões rios deputadosque se julgam mal aquinhoa-rios na distribuição dc favo-res políticos.

Os srs. Lutero Vargas eSaldanha Coelho, que obti-veram a concordância dopresidente João Goulart, on-tem, para a execução doseu expediente, dividirãoa administração federal, se-riiada na Guanabara, pelosdeputados da bancada doPTB carioca, com o que es-peram superar a cris? no-lítica.

/

Linchamentodo delegado

pistoleiroSAO PAULO I Sucursal i -

A população de Guarulhos ten-tou linchar o delegado Bráti-lio Borges, que atingiu comdois tiros de revólver o molo-rísta Ângelo Delpizzo. A Fõr-ça Pública desta Capital des-locou 40 soldados para aquelemunicípio, a fim de conter osânimos da população. A viti-ma está internada em estadodesesperador no Hospital dasClinicas.

O delegado irritado com omotorista porque icu carro fa-zia barulho logo pela manhã.discutiu com Ângelo e acaboupor baleá-lo. Após o alentado,refugiou-se na casa do juiz deDireito Vilar de Castro, aquem entregou a arma daagressão. E veio para São Pau-Io, apresentando-se à 1* Dele-sacia Auxiliar. Por volta das15h30m. a calma voltou » rei-nar em Guarulhos e a tropade choque polirial-militar re-gressou a esta Capital.

PROJETO DA NORMASA EMPREGO PÚBLICO

O deputado Álvaro Vale (PDC) apresentou on-tem na Assembléia projeto de lei regulamentando aadmissão de funcionários nos quadros do Estado, nasautarquias e nas empresas de economia mista, e es-tabelecendo, critérios de promoção para os ser-vidores,

Determina o projeto que o ingresso de ítmeio-nários e empregados será feito sempre nos cargosiniciais das respectivas carreiras e aquele que nãopossuir, além dos requisitos profissionais, as condi-ções morais indispensáveis, não poderá ter acesso aofuncionalismo.

REQUISITOS

Os requisitos intelectuais »profissionais serão apurados me-diante concurso de provas, cmnue se apurarão os couhecimcn-tos gerais do candidato c, con-fiume n caio. a habilitação pro-fisrion.ll exigida para o ca-go.Para os cargos ou carreiras rienivcl superior, será exieida aapresentação previa rie diplomaou Instrumento dn habilitaçãopara o exercício do posto.

INTERINOS

Acrescenta a proposição queo exercício interino de funçõesno serviço público, ou em au-t.vquias e empresas do Estado.só será permitido em substitui-rão temporária, por prazo nãouperior a seis meses. Para

c-sas substituições serão requi-sitados, dc outras repartições,funcionários já efetivos nos qui-dros estaduais,

CARGOS DE CHEFIA

O provimento de cargos dechefia será feito ob"igatóiia-mente por seleção entre os íun-cionários dn carreira habilitadospura a função ou que tenhamsido submetidos a concurso riehabilitação. Por outro lado, de-verão ter. pelo menos, um anod? exercício efetivo nas funçõesque antecederem a promoção apostos de chefia.

O projeto determina aindaqi'e os chefes de serviços pú-blicos, p-uta qui as e empresas riu

Américafoi tirar

quilosOs jogadores do América

tiveram o dia <lc ontem dc-'içado à sauna no Grajaú

Tênis Clube, atividade que oDepartamento Médico elo chi-lie orienta para eliminar oexcesso rie peso dc alguns dê-les, r esta manhã voltarão aocampo elo Bonsucesso paranovo treino de conjunto, uultimo da semana para a par-tida contra o Campo Grande,domingo, no campo elo Vasco.

O técnico Daniel Pinto dis-se que não tem problema pa-ra o jogo ele domingo, deveu-do a equipe ser a mesma quederrotou o Flamengo, pois adúvida sobre a contusão deAbel já íoi desfeita no treino

íe conjunto de quarta-feira,quando êle treinou normal-mente.

CUIDADO

A exemplo do último trei-no, em Teixeira ele Castro,novamente hoje Daniel Pintoconversará com todos os jo-g adores sobre a importânciada partida contra o CampoGrande, mostrando que nãoiiá pequeno e que todos me-ícccm igual respeito e ctti-dado.

O treino desta manhã, con-forme anunciou o técnico, se-rá puxado para compensar ode quarta-feira, que íoi bemrápido e mais recreativo,

quando vario, titulares se rc-vezaram.

Faveladosdesapropriam

deputadoBELO HORIZONTE (Su-

cursai) — Mais de mil fa-velados invadiram uma pro-priedade. ao lado da BR-31,nos subúrbios cie Belo Ho-rizonte. c construíram, im-

provisadamente, dezenas debarracos cie tábuas e ba:-ro. O terreno pertence aodeputado federal AntônioLuciano, cujos esforços pa-ra desalojar os intrusos pa-recém fadados ao fracasso.

A iniciativa da invasãopartiu do popular HermiroGomes, logo imitado por ou-iras famílias faveladas davizinhança, que, cm poucoscüas. povoaram a área, an-tes baldia, cie 500.00Ü me-tros quadrado?. Como a Pie-feitura se recusasse a expul-sar os invasores, a pedidorio deputado proprietário,este recorreu à polícia.Agentes do DOPS tentaram,em vão. identificar o líderdo movimento. Os favela-dos. unidos, se dizem dis-postos a resistir à qualquerameaça de desalojamento.

A VITIMA

O deputado Antônio Lu-ciano é tido como o maiorlatifundiário urbano de Be-Io Horizonte. possuindomais de 40.000 lotes. E'ainda o dono de 15 cinemas,um banco e uma usina deaçúcar.

Os favelados que invadi-iam um dos seus terrenosalegam — para justificar ofato — que não têm recur-sos para pagar alugue—.

economia misia devem remeteianualmente á Secretaria de Ac!-ministração unia slnles» dstatividades funcionais de «eu»serviços, a fim de ser apuradai necessidade de ampliação ouredução dos quadros de scpiservidores.

Jânio uosumário deGuerrilhas

O «i-presidcnte Jânio Qua-dros, o ministro Jair Dantas Ri-beiro, o marechal Osvlno Fer-reira Alves, o governador Cario»Lacerda, os deputado» SérgioMagalhães-, Francisco Julião,Ferro Corta e Neiva Moreira, o.sex-ministros João Mangabelra eAlfredo Nasser e o almiranteCândido de Aração foram ar-rolados como testemunhas, pel»defesa, no processo-crlme ins-taurado contra Maurício Gra-bois, Lincoln Oest e Otaclllo Jo-«í* da Costa pela impressão •distribuição do licro "Guerra d«Guerrilhas" do ministro çuban»Ernesto "Che" Guevara.

O «umirio de rulp» terá iniciano dia 20 de «etembro.

Ladrão levatelas do

jornalistaA residência do Jornallat* Ro-nald de Carvalho — Avenida IJ-neu de Paula Machado. 936, 4»end.. na Ugofl. — foi Ri-romlM-

da. na madrugada de ontem, porladrões que levaram, entre ou-trás «toa, teln-s de autoria ri»Antônio Bandeira, DI Cavalcan-ti p Mário Agostlnellt, o fatoíoi lovad-o no conhecimento d«saute Idades do 15". Distrito Po-licia!.

O jornalista Ronald de Carva-liio foliem «os leitores do Cor-reio ria Manhã que. por acaíO,venham a ver Icla.s daqueles telistas em mãos suspeita* ou oi»-rccldrtí á vfnria por preços In-leiiorcs, entrarem em contate-com ns autoridades da delegael*cia Oávoa, para as providenciaslegais.

VÃO PAGARSEUS TALÕES

DA SÉRIE CSerão pagos os 2ãO menores

prêmios de "Seus Talões Va-lem Milhões" relativos á séria"("' no dia 13 de setembro..São 20 de 80 mil cruzeiros; ü0de 40 mil; 100 de 20 mil. Opagamento será efetuado noTesouro, à Rua da Alfândega,42 — 2o, das Uh.lOni às 16h.Os contemplados deverão com-parecer munidos do talão pre-miado e devem levar do-etimentos de identificação.

Resultadoda noturnade ontem1." PAREÔ — F..M l.fi(M) METRO»

— CRS 370 000.00

1." Scotland Vard — B. Santo»2." nooster — D. IV Silva3.» Brtltus — M. Silva

Vencedor (71 Cri fi.1.00: nup's• 2-11 1110.00: PUcí? 17) 11.00. M)18.00, (li 10 00. Tempo: 104".

1." PAREÔ — EM 1.300 METROSCRS 210.000.00

1." Que Praça — .1. Machado2." rlorana — J. Tinoco

Venredor •") Cri 3",0A: Dupis(14) 87.00: Plare? (7) 35 00, (1)58.00. Tempo: 82".

^ • PAREÔ — EM 1.100 METRO»CRS 300.0O0.00

1.» El Kusiavo — .1. Marchant2 ° Torneio — .1. Silva •3." Praça Valen'c — A. M. C.

• Desclassificado.

Venredor (1) Cri 30.00: Dupll(14) 53.00: Plac*< (1) 1400, IS)18,00. (Vi 18.00. Tempo: 12."" 4/5.

4." PAREÔ — EM 1.-200 METRO»CRI 180.000,00

1.» Picrrette — A. Santo»2° Vispa — J. Ramos3." Libertai — J. Machado

Vencedor (1) Cri 19,00: Dupl»(13) 33.00: Plaríj (1) 12.00, (8)15 00, (lli 18.00. Tümno 77" 4/5.

5.» PAREÔ — EM 1.200 METRO»CRI 1S0.0000O

1." S-iltador — A. rteir2.° Macknever — M. Andrfdt3." Monteimperi.il — D. P. Sva.

Vencedor (101 CrS 50.00: Du-pia (13> 92.00: Phces (10) 23 COlli 22.00. |9i 18.00. Tempo 76"4';

6." PARF.O — EM 2 100 METROSCRS 210.000,00

Io Inlruja — J. Machado2.o Lord Vermouth — D. Mor.3.° Ibicus — J. Portilho

Vencedor (5) Cr$ 510,00: Dup'i124) 48.00; Plací* (5) 47.00. (9)14.00, (1) 1J.00. Tempo 13«H.

:.' PAREÔ — EM t.100 METRO»CRS 180000,00

1.« Labor — J. Velfa2.8 Alone - A. M. Caminhal.o Nibor — 1. Oliveira

Vencedor 181 Cr» 195.00; Du-ria (24i 86.00. Plarê» 181 71,00,(13) 40.00, (B) 27,0fl. Tempo77" 1/5.

.Movimenln f*r»I 4t •posta*:CrS 79.195.111.00.

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2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-Feira. 23 de Agosto de 1963

Correio MilitarGuerra

Em solução a uma consultado comandante do II Exérciton ministro da Guerra declaraque, de acordo com os parece-res da Comissão de Promoçõese do consultor jurídico do Ali-nlstério da Guerra, deve sermandado contar como arregi-mentado, para efeitos da Lein.« 2.657, de 1.- de dez. 55. olempo passado por oficiais QOGEMA ou QSG, que tenham si-rio designados por portaria mi-msterial na época da últimaGuerra Mundial, como em ou-trás oportunidades, para estagiarem organizações militares rioExército norte-americano, equi-parávels a funções computadascomo arregimentadas no Brasile nSo consideradas como Cur-sos — e assim, niio sujeitos adiolomas. graus de aprovaçãoou certificados.

RELAÇÕES PÚBLICAS NOEXÉRCITO — A Escola de Ins-Irução Especializada solicita-nos.uísar ás organizações militaresou àqueles que se interessainpelo assunto -Relações Públicas"que colocou à venda um.volu-me intitulado "Relações Públl->-.is no Exército". E' uma cole-t.inea das conferências que fo-ram pronunciadas durante umFMágio de Relações Públicas"rganiiadas pela Diretoria deAperfeiçoamento e Especializa-(vo e realizada na EIE, no anode 1987. Preço do volume: CrSüufl.OO. Os Interessados poderüoprocurar a publicaçSo na Esco-l.i à Rua Marechal Abreu Li-ii a, Realengo.

2.» BTL RDV NA OMM — Opresidente da República acabade assinar decreto concedendo„- insígnias da Ordem do Mé-rito Militar ao 2." Batalhfio Ro-doviárlo (Btl Rondou), destaca-i i unidade de Engenharia doposso Exércitos. A sua Bandei-ra será condecorada cm soleni-dade que se realizará em PórloAlegre, no dia 25 do corrente• - Dia do Soldado.

CONFERÊNCIAS NO CLUBEMILITAR — O DepartamentoCultural do Clube .Militar con-uda o» seus associados para aconferência sobre "Relações Hu-manas", que levará a efeito emsua sede dia 29 do corrente, ás1? horas, o general Mario Mar-(|iies Ramos.

ENTREGA DE TROFÉUS —As cerimônias que se realiza-iam hoje, às 15 horas, no Ra-

h note de comando do I Exér-cito, de entrega de troféus eprêmios pela DOFE. por inter-nédlo do general Raul de Al-Ijuquerque, foi transferida paran dia 26 do corrente, às mes-mas horas, tudo por motivo deforça maior.

SERVIÇO MILITAR — O mi-nistro da Guerra aprovou oPlano Geral de Convocação pa-ra o Serviço Militar em 1964.

UNIFORME DO DIA — Paraos dias 4. 23 e 26 do correntea Secretaria da Guerra marcouo 3." uniforme.

COMANDO DA EAO — Al-sumiu, a 20 do corrente, o car-íi" de comandante da Escola deAperfeiçoamento de Oficiais ogeneral José Canavarro Pereira.

CONVÊNIO ENTRE O EXÊR-CITO E A PETROBRAS — On-tem, às 16 horas, na sede daPetrobrás. presentes o generalSegadas Vianna, chefe do De-parlamento de Provisão Geral,ccneral Vasco Kropf. generalftnio da Cunha Garcia e outrasautoridades militares, foi assi-nado perante o presidente ria-quela importante Empresa, ge-neral Albino Silva, o Convênioque regula o fornecimento ex-clusivo de combustíveis, óleos elubrificantes ao Exército Brasi-leiro. A inovação traz inúmerosbenefícios ás Forças Armadasde Terra pelo seu alto valoreconômico.

PRÊMIOS DA BIBLIOTECA —A Biblioteca do Exército soliei-í.-pos avisar aos concorrentes.os prêmios culturais "PandiáCalógcras" e "Franldin Dórin"que, em virtude do dia 31 docorrente ser sábado (não haven-ilo, portanto, expediente), asInscrições c entrega dos traba-lhas podem ser feit.is até dia 2de setembro, até as 17h30m, naSecretaria ria Biblioteca (.1." ap-dar da Ala Marcíllo Dias do M.da Guerra). Para os concorren-les que se utilizaram do Correio(OU outro meioi para a cvpedi-ção de seus trabalhos, vale arista do despacho até 31 de agôs-Io. O pedido de inscrição, as-sinado com o pseudônimo, de-ve ir acompanhado de um en-velope fechado, contendo a iden-tiriade do autor.

PROFESSOR DE VOLTA AOCOLÉGIO MILITAR - Deixouas funções de oficial de gabi-relê do ministro da Guerra, re-giessando ao Magistério Militaro maior professor Antônio Car-los Fernandes Cantuária. desta-cario mestre do Quadro de Edu-ratíores do Colégio Militar doRio de Janeiro. O major pro-fessor Cantuária. que prestoubons serviços no setor de ensi-no daquele gabinete, foi alvo dehomenagem da parte de seuscamaradas, tendo recebido ex-pretiivo elogio da ministro JairDantas Ribeiro. Ontem, apre-sentou êle suas despedidas nãosó ao gabinete, como as demaisaltas autoridades do Ministérioda Guerra.

NOVOS ASPIRANTES DA RE-SERVA — Hoje. às 10 horas, noEstádio Daltro Filho, situado no

Conjunto deAgua Grande

recebe luz

A l.ight concluiu esta semanaobras de instalação dos trans-formadores para fornecimentoce luz e er.ersia ao ConjuntoResidencial do IAPC, em AguaGrande, e logo » seguir provi,denciou a respectiva ligação.Foi atendida assim a insistentereivindicação da numerosa co-munidade de romerciários. cons-t.tuida de maij de 1.200 faml-liai, que ali passaram a viver,depois que o IAPC providencioua retnacia dos invasores para a*-(•e/uirar a entrega dos imóveisaos seus legítimos donos, cias-sificados em concorrência pú-blica.

A p r o p o » i l o. disse maiso presidente do IAPC. sr. Ju.randlr Peracchy Cordeiro, quelhe cabia agradecer, em nomedos comerc;ários, as providén-cias da Light. que terminou an-tes do prazo estabelecido o» tra-balhos que lhe competiam, mos-Irando. atenção pelo Interessepúblico. Acrescentou que o Im-tituto vai agora entregar a ad-mlrüstração do conjunto aospróprios moradores, que acabamde concretizar o seu sonho deentrar na posse da casa pró-pria. Esclareceu ainda que csserviços públicos essenciais es-tão em pleno funcionamento noconjunto e que cabe aos órgãoscompetentes atendei as demaisreivindicações dos moradores, asquais não são da alçada do

Quartel do 3.» RI de S. Gonça-Io, haverá a cerimonia da de-claraçfio de novos aspirantes pe-Io Núcleo d« Preparação de Ofi-ciais da Reserva do Estado doRio de Janeiro. Ao ato estarSopresentes as altas autoridadescivis t> militares desta e da vi-zinha Capital fluminense. Sãoconvidados de honra o ministro__Gl"*rra, general Jair DantasRibeiro, e o governador fluml-nense. sr. Badger da Silveira.

ADiDO BRASILEIRO DE RE-GRESSO — De regresso de Bue-nos Aires, onde vinha servindohá mais de dois anos, como adi-do militar junto á representa-çao do Brasil junto à Reoúbii-ca Argentina, chegou a esta ei-dade o coronel Humberto deSouza Melo, que ontem se apre-sentou ao ministro da Guerra,mantendo-se em cordial pale---tra com o general Jair DantasRibeiro. O cel. Humberto deMelo em seguida dirigiu-se aoEstado-Malor do Exército aquem dentro de poucos diasapresentará relatório de suamissão,

CAIXA ECONÔMICA TEMNOVA SEDE - A Caixa Eco-nômica Federal fará inaugurarhoje, às 14 horas, a nova sedetie sua Agência no Ministérioda Guerra, que está dotada deinstalações modernisjimas paramelhor poder nter.dcr à suaenorme clientela. O ato inaugu-ral contará com a presença doministro da Guerra, general JairDuntas Ribeiro, i toda a direto-ria daquela prestigiosa organi-zaçáo bancária.

NôVO ADIDO MILITAR AR-GENTINO — Ao ministro daGuerra, general Dantas Ribeiro,foi apresentado, ontem, pelogeneral Fabrini, o seu substitutor.a representação militar diplo-mática da Repúlblca Argentinaem nosso pais,

HOMENAGEM AO GENERALRAUL — Hoje, às 15 horas, aoficialidade e o funcionalismocivil e militar ria Diretoria deObras e FortificaçSes do Exér-cito homenageará o seu diretor,general Raul de Albuquerque,por motivo da sua data natali-cia. transcorrido ontem, ofere-ceiido-lhe uma lembrança.

ANIVERSARIA O EX-PRESÍ-DENTE DO STM — Faz anoiboja o gencral-de-exército Tris-tão de Alencar Araripe. minis-tro do Superior Tribunal Mili-tar e antigo presidente desta ai-ta Corte de Justiça. Os seusamigos, colegas c camaradas vãoprestar-lhe uma homenagem emalia residência.

LÍNGUAS ESTRANGEIRAS —O diretor do CELE comunicaaos oficiais superlotes (tenén-te.wjoroncis e majores de Infan-tarim, candidatos às vagas exis-tentes no 14.° Contingente Eata-Iháo Suez, que, para o teste deseleçío, referente a conhecimen-to de línguas estrangeiras, a serrealizado no Centro de Estudosde Línguas Estrangeiras, pode-ráo levar dicionários.

BANDEIRA DA FEB — On-tem, pela manha, na sede doRegimento Sampaio, com a pre-sença do general Oromar Osó-rio, com. da Ia. DI e demaisautoridades, foi apresentado aosnovos recrutas da Unltlnde aBandeira do Brasil que à Iren-te daquele Regimento partici-puu ria Campanha da Itália riaII Guerra Mundial, por havercompletado íaqueln data 10anos de sua presença naqueleconflito europeu. Após o riesfi-le da tropa c demonstrações ou-Iras, foi lida a ordem do diado coronel comandante BarrosMoreira, seguindo-se patrióticodiscurso do general OromarOsório, ocasião em que foi re-cordada a brilhante e audacio-sa atuação da Força do Maré-chal Mascarenhas de Moraesnas terras européias.

d'Avila. dia 1-6-63, em P. Ale-gre. RGS: 1.» ten. res. ÂngeloCasagrandc, dia 3-7-63. em SãoPaulo: 2." ten. ref. Frutuoso Lo-pes, dia 20-5-63, em Curitiba,PR; subten. ref. Antônio Au-gusío Ribeiro da Paixão, dia13-6-63, em Pouso Alegre. MG;1.° sarg. ref. Alberto José daCunha, dia 21-4-63. no Rio. GB:1." sarg. ref. Antônio OlegárioPinto.' dia 22-6-63, no Rio, GB:1.° sarg. ref. Soter Fernandes,dia 25-4-6:;. em P. Alegre. RGS;3.° sarg. ref. Pedro Rodriquesde Almeida, dia 28-0-63, tm P.Alegre, RGS: e 3." sarg. ref. JoséAfonso, dia 24-6-63, em SãoPaulo.

FEBIANOS DE SAÜDE CON-FHATERN1ZAM-SE — Amanhã,dia 24, às 20 horas, no restau-rante à Rua S. José, 118, serárealizado o 18.° jantar de con-fraternização que os componen-tes do Batalhão de Saúde daFEB levam a efeito anualmen-te. Estão convidados os compa-nheiros que integraram o Ser-viço de Saúde da FEB, bem co-mo, as enfermeira--.

TAVARES W. LIMA PROMO-VIDO NA OMM — O -DO" de14 rio corrente publica a pro-moção na Ordem do Mérito Mi-litar, do coronel IE Antônio Ta-vares de Lima, à graduação de••Oficial". O antigo ••Oficial deMunições" do Regimento Sam-paio na Campanha da Itália ser-ve atualmente na Diretoria dedos Valores da Etapa c Com-plemcntos para as Forças Ar-madas. O cel. Lima vem rece-bendo cumprimentos de seusamigos, chefes, colegas e cama-radas.

FESTIVIDADES DO CSSE —O Clube dos Subtcnentes e Sar-gentos do Exército, como parterins íolen idades da Semana deCaxias, recepcionará em sua se-de provisória i Clube dos Subo-fieiais e Sargentos tia Aeronáu-tica, na Avenida Ernani C.irdo-so, 103, Caseadura, c;bi o ml-nistro da Guerra, general Dan-tas Ribeiro, seguindo-se a oon-ferência do sargento FernandoCosta, que falará -obre Caxias;e. um grande baile de gala.Grande orquestra abrilhantaráas solenidade*. Uniforme: 5.» ecorrespondentes.

UNIFORMEO Eetado-Maior da Aeronáu»

tica determinou para as sole-nidades do Dia do Soldado, quese comemora no dia 25 do cor-rente, o 5." A desarmado comcondecorações nacionais, paraoficiais assistentes e, o 5." A ar-mado sem condecorações, paraos oficiais agraciados.

Aviação e Astronáutica

INSPEÇÃO

ASSISTÊNCIA — A diretoriada Assistência do Clube Militarsolicita-nos avisar aos adquiren-tts do Título de Ronda e Par-licipação, que para o exercíciofinanceiro — agòs-to de lüfi:) amaio de 1ÍW4 -- nos termos dorespectivo regulamento — foramfixados os seguintes valores pa-ra os benefícios pertinentesaquele Titulo: como dividendopara cada mensalidade paga, apartir da validade do Titulo —letra "b" do n." do art. 1)." —-Cr$ 40,00; para o resgato obri-gatório do Titule — parágrafoúnico do art. *.« e letra "a" doti.» 3 do art. 9." — CrS 51.0(10.00e para as pensões mensais a se-rem concedidas durante o exer-cício 1963-64 — art. 10 rio Re-gulamento do Título — Cr? ...3.783,00. Os titulo sde n.°s 1 a85 terão direito, cada um — ar-tigo 11 do Reg. — r;mo boni-íicação, a CrS 1.000,00, No Pe-cúlio em grupo foi consideradoremido do pagamento da mensa-lidade o contribuinte inscrilosob o n.° 713, major José Cor-rêa da Silva.

FALECIMENTOS - A Subdi-retorla da Reserva do ServiçoMilitar solicita-nos tornar pú-blico que faleceram os seguiu-tes militares: mal. ref. RenatoOnofre Pinto Aleixo, dia 13-6-63,no Rio. GB; gen. div. res. Os-car Teles Ferreira, dia 25-4-63,fttt P. Alegre, RGS: gen. bria.ref. Ormuz Jardim dos Santos,dia 27-3-63, em P. Alegre, RGS;gen. htia. res. Jaci Garcia Nu-lies. dia 17-3-63, em P. Alegre,RGS: ten.-cel. ref. Corinto Cns-tiiiiho. dia 3-6-63, em P. Ale-gre, FGS; major res. VatdomaiAntunes Azevedo, dia 24-6-63.em Balem, PA: caa. res. Do-mingoi de Paula Coelho, dia3-7-63. cm S. Paulo: l.« ten. ref.Antônio Praxedes ria Sllav, diaJ0-.r,-63. em P. Alegre. RGS; 1."ten. ref. Aparicio Rodrigues

MarinhaA atual diretoria do Club»

Navn!. no empenho de 'ornarrealidade as ideais lançrdas noperíodo eleitoral, ncaba de i-ors-títuir grupos de trabelho. cem opropósito de estender as dec1-soes a serem tomadas, com umminucioso estudo cie rada se*for, evitando-se desta formo aImprovisação e a dispersão deesforços. Também neste períodopretende a diretoria colher Su-gestões de modo a bem inter-pretnr a vontade dos assocados.Desta forma, toda e qualquersugestão deve ser encaminhada4 secretaria do Clube, a fim deque seja distribuída ao grupodo trabalho competente.

DIA DO MINISTRO — O ml-nistro Silvio Mota na manhã deontem, visitou a Guarniçâo doQuartrl Central do CFN. Rece.beu. em audiência, o almiranteAmaral Peixoto e íi tarde com-pareceu ro Palácio d" Larati-jelras onde despachou com upresidente da República.

PRESIDENTE DA ASSM COMJANGO — O presidente da As-soclaçâo do.- Suboflciats e Sar-gentos da Marinha, sargentoDavid Bezerra Falcão, em com-panhia dos presidentes rios Clu.hes dos Subofíciais. Subtcnentese Sargentos do Exército e daAeronáutica, será recebido hoje,em audiência especial, pelo pre-sldentc da República, no Paláciodas Laranjeiras, a fim de tra-ttar de problemas afluentesàquela tradicional entidade derlassc, tendo como ponto pri-mordia] o conjunto Jardim G:ia-nabara. cuja construção está acargo de seis firmas construto-ras e será também nessa opor-lunidade marcaria a data riolançamento da pedra funda-mental.

REUNIÃO DA CLINICA Cl-RÚRGICA — Para a reunião se-manai ria Clinica Cirúrgica aoHospital Nossa Senhora da Gló-ria. a ser realizada amanha,consta a seguinte agenda: ostti-rio de casos a serem operadosnos dias 26 a 30 do corrente;apresentação pela equipe clrúr-giea; relatório dos problemas depós-operatórios ocorridos nasemana que termina hoje: re-lator rir. Emílio MenbiratanGonçalves; considerações sobreo equllibrlo hidro-salino-prolel-co no pós-operatório — Ia, pa-lestra da série de duas. pelo dr.Alofsio Tepedino,

COMPETIÇÃO — Em come-n-ornção ao aniversário de fun_daçâo do Colégio Naval, foramrealizadas diversas competiçõesentre o Colégio Militar e o Co-légio Naval.

SERVIÇOS DISTINTOS - Porocasião do transcurso do 44.*aniversário de fundação do Or-fanato São Domingos, sediadam Maceió, o capitão dos portos,comandante Jorge MendonçaTlbnu. fêz entrega à referidainstituição do diploma e meda-lha de serviços distintos da Ma-rinha do Brasil, conferido "post-mortem." ao suboflcial FernandoHenrique Navarro. O extintoque Iniciou seus estudos na-quela fundação deixou riondoà mesma, alem d.i3 medalhas,sen seguro dc vida-, que tan...bém foi entregue na oporluni-dade.

Notas MédicasDELEGAÇÃO BRASILEIRA A

XVII CONFERÊNCIA DE TU-BERCULOSE — O presidente daRepública, em ato assinado naPasta da Saúde, nomeou a De-legação Brasileira á XVII Con-ferência Internacional de Tuber-culose, promovida pela UnionInternational Contra In Tuber-culose, em Roma, de 24 a 28 desetembro de 1983. Caberá aopio,'. Raphael de Paula Sou::.-.,catedrático da Faculdade deHigiene c Saúde Púbica daUniversidade de São Paulo, apresidência da Delegação, queestá constituída ainda peloíprofs. Antônio Iblapina, Aloy-sio de Paula. Epílogo de Cam-pos, José . Rosemberg, José Sil-veira, Cásslo Vieira Marques.Hélio Fraga; e dn. Lourival Ri-beiro. Flávio Poppe de Flguei-redo, Caius Vinícius Raposo daCâmara. Noel Nutcls. Eli Bahiade Almeida. Jayme Santos Ne-ves. Vital Imbanahy, FranciscoC.irneiro Braça, Antônio Ah-imahmann. Ilenri Jouval. Fran-isco Benedetti Robeiio Bran-rii. Alvimar de Carvalho, AfonsoBerarriclli Tarantino, MuriloCardoso Fontes. Abraão Wais-man. Ettdoneo Rocha Júnior,Roberto de Góis. » rira. Jandi-ra Plaret do Amaral.

NÔVO DIRETOR DO SERVIÇONACIONAL DE CÂNCER — Porato do presidente da República,na pasta da Saúde, foi nomeadoo dr. Moacyr Santos Silva parao cargo de diretor do ServiçoNacional de C.Vicer. em substl-tuieão ao prof. Antônio Pru-dente. A posje do dr. Moacvrserá no dia 29. 5a. feira, às l.Vi,no tablnete do ministro WilsonF.idul. no Rio.

DR MARCOLINO CANDAU— O Sindicato dos Médico» doRio de Janeiro, por proposta riodr. Murillo Belchior, aprovadaunanimemente, jolicitou ao mi-nistro da Saúde a inelujio 6onome d» dr. Marcolmo Candau

na ordem do Mérito Médico, porseus relevantes serviços presta-dra à profissão e ao Brasil. Odr. Candau é médico sanltarlstado Ministério da Saúde, estandohá 10 anos ocupando o mais ai"to carpo da Saúde Pública,mundial: o de dlretor-geral daOrganização Mundial de Saúde,com sede cm Genebra.

SESSÃO ANATOMO-CLtNICA— Hoje, 23. sexta-feira, às Uh.no anfiteatro do Centro deAperfeiçoamento Médico iHos-pitai Pedro Ernegtoi. sendo re-lator o prof. Magalhães Gomese correlator dr. Cândido deOliveira.

DELEGADO FEDERAL DACRIANÇA - O dr. AloysioCosta dos Santos foi nomeado,pelo presidente da República,em ato assinado na pasta daSaúde, para o cargo de delega-cio federal ria Criança na 5a.Região, subordinado ao Depar-tamento Nacional ria Criança, doMinistério da Saúde, em subs-titulção ao dr. Mário Lemes.

CURSO DE LEPRA, PARAMÉDICOS — A Escola Nacionalde Saúde Pública informa queestarão abertas, por 30 dias. àpartir d* 21 de agfisto. as Ins-crições para o Curso de Espe.cializaç3o em Lepra, para mé-dlcos. fi' requerimentos deInserido deverío ser dirigidosao diretor da Escola Nacionalde Saúde Pública (Av. Rui Bar-hnsa. 716. 6.°i. Outras informa,ções serão prestadas pelo tele-fone: 45-1815.

SERVIÇO DE UROLOGIA DOHSF, — Estará reunido hoje. 6»feira. 23. às llh, no 6." andai.com o seguinte programa: —•Paintl sflbre proitatoversieuli-te*".

Procedente- do Oeste, resressouda viagem de Inspeção às Obra?da Diretoria de Engenharia, doMinistério da Aeronáutica, omaj.-brlg,eng.°- Waldemtro Ad-vincula Moptczuma, juntamen-le coin seu ajudante de ordens,cap.-âv. Justino Pereira Maga-Ihíes Neto. en.;:." Ozéas NunesArac-rlm, en;," Gil da Costa Rè-go. eng." Júlio Faerman e CaioAffonso Manna, que, em equl-pe. examinaram a área cedidapeia Prefeitura de Três Lagoaspara a construção do novo Ae-roporto em Campo Grande, aplataforma de estacionamento,pista de táxi e pintura da es-taçào de passageiros que deverãoficar concluídas dentro dos pró-rmos 30 dias. Os trabalhos pa-ia a pavimentação ria pista deCorumbá estão sendo Intenslfl-cados. Em Cuiabá, a Estação dePassageiro." scrã Inaugurada emnovembro e o ballzament i no-turno em setembro, com a mon-t.-.gem dos geradores. Em Goià-nia. já na próxima semana, es-li rão concluídas ís cabeceirasda pista em cimento armado, apista de táxi e o estacionamento.Era (Brasília, os trabalhos dtconstrução do hangar, com umvão de 50 metroi, eistão sendointensificados.

VISITAEsteve, ontem, em visita de

ii-.speção às Unidades subordi-nadas ao Comando AerotáticoTerrestre, o brin. Armando Ser-i? de Menezss. comandante rioCAT-TER, acompanhado do ms.:--,'¦:. Armando áf Oliveira, ofictnld; ecu Estodo-MaJor. Na ocfçifioforam Inspecionadas a Ba?e Aé-rea do.s Afonsos e a 1.* Esqua- ¦drilha de Ligação e Observação.Nesta última o comandante doC\T-TER teve opo*tuMdade depilotar um avião L-19. o quer.!\o fazia há vinte anos. Final-mente, o briç. Armando Serrade Menezes, realizou uma vlsi-ta de cortesia ao comandante doNúcleo da Dlvisflo Aeroterrestre.

BOLSA DE ESTUDOO sargento Luís Gonzaga da

S!'va recebeu bAlsa rie estudodo Instituto Brasi!-Japão. O re-ferií'o sartento está pleiteandolor.tô ás autoridades .-iittoriza-c*io para q'.'e 6'e ro«»s anrin-o-i-p" se--s ei',--'s naouele natso--{en'r'. E' tr dmrr urra aI::t-.i jaoohísa c\i H-stórin doBr...>il. oue, se"u:ir!o ,c>ne!-\ -Afigura no currículo escolar da-qr-cle grande nais Irmão,

DECRETOO presidente da República as-

slnou decreto promovendo aospostos de ten.-brlg. e marechal,com transferência para a reser-va remunerada da Aeronáuticao maj.-brlg, Benjamin ManueiAmarjr.te, visto contar mais de31 arí*^ de efetivo serviço e ha-ver cumprido m'ssões de patru-lhamento no Atlântico Sul. du-rante a scrunda fi'-.-l-a mundial.

AGREGAÇÃOFe! mr>"íd»do a-rejr ao r?s-

rerrtivo O-ui-ro o ce! -sv. Acle-i-'?r Scnff.-i ri- A?evêdo Falcío.visto ter sido nomeado paraevereer o ear-o de presidentedo Conselho Nacional rie Teie-comunicações,

REEMBOLSÁVELA chefia do Reembolsável Cen-

trai rie Intendènefa avisa a «uaclientela que. a partir de hoje.em caráter experimental, o va-rejo ria Eecão de Subsistênciaripoueie órgão não mais erra-rá suas portas em horas conven-cionals de almoço, funcionandoininterruptamente das 8h30m às17 horas.

CAMPO GRANDEEm comemoração ac transcur-so rie mais um aniversário rie

fundação da cidade de CampoGrande, no Estado do MatoGrosso, o Destacamento de BaseAérea, ali aquartelado, sob ocomando do ten.-cel, av. OriairFernandes de Aguiar, promove-rá várias festividades, inclusiveum grande baile no Circulo deOficiais da Gua^nição, com des.file rie modas, apresentadas pe-Ias senhnrltas da sociedade lo-cal.

MINISTROEsteve, ontem, no gabinete do

ministro, mantendo longa pales-tra com o ministro Anyslo Bo-telho, o embaixador dos EstadosUnidos do Brasil, sr. LincolnGordon. Em audiência foramtambém recebidos o ex-ministroRevnaldo de Carvalho Filho,maj. bgdo. Waldemiro Advin-cuia Montezutna e a Diretoriado Clube dos Sargentos da Ae-ronáutica.

HOMENAGEMAo ensejo do transcurso on-

tem. da data natallcla do cirur-gião-dentisla Haroldo ParairoGarcia, do Hospital Central daAeronáutica, seus amigos e ad-miradores prestaram expressi-vas manifestações de aprfiço.

DIRETORO presidente da República a<-

snou decreto, nomeando po:necessidade de serviço, o cel.av. João Baptisla Monteiro San-tos Filho, para exercer às fun-cões de diretor d0 Núcleo rioParque de Aeronáutica de Be-lém.

ATOSO ministro Anyslo Botelho,assinou os seguintes alos: Cias-sificando, o ten. cel. irjt. Jorge

Franco Bittencourt, na Direto-ria de Intendíncia da Aeronáu-tica: o maj. av. Carlos AlbertoBravo da Câmara, no Q.G. daIa. Zona Aérea: os reis. avôCláudio de Carvalho e MoacyíDel Tedesco, na Inspetorla Ge-ral de Aeronáutica: os tem.cela. avs. Aníonlo Hugo da Gra-ca e José de Ribamar SouzaMendonça, no Kstado-Maior daAeronáutica: 0 ten. cel. av. Jo-mvllle Batista da Rosa e o mai.av. Rivaldo GusníSo de Oüvei-ra Lima, na Comissão de Estu-dos e Construção da Nova Es-cola de Aeronáutica; 0 maj. av.Theo Carlos Treptow, na BateA*rea de Canoas. Classificando,ainda, o cel. av. ext. Eiser daCosta Felipe, na Diretoria deRotas Aéreas: o cel. av. PauloSalema Garção Ribeiro e o tencel. av. Renato do Vale Castro,na Diretoria de Ensino da Ae-ronáutica: o ten. cel. av. CelsoCortada Codorniz e o mai. av.Jos* Luiz de Mel0 Fortes, naRase Aérea rie Sãn Paulo: o ten.av. Rubens Gonçalves Arruda eo ten. cel. esp. arm. João Ri-beiro Casis Costa, na Diretoriade Engenharia ria Aeronáutica;o ten. cel. av. Roberto Ivan Ma-chado Pereira, na ri «e Aéreade Canoas; o ten. cel av. Cris-tiano Rosa. o ten. eel. esp. fot.Milton Gomes da Silva, o maj.av. Roy Herminio Affonso Frie-de e o rriai. esp. arm. Jorge daSilva Prado, na Diretoria d»Engenharia da Aeronáutica: oten. cel. esp. av. Nelson Antu-r.es Cordeiro, no Parque de Ae-ronáutica dos Afonsos: o maj.av. Francisco VarejSo da Tonse-ca, na Base Aérea dor Afonsos;o maj. av. Geraldo Lessa daCunha Canto, no 5.» Grupo deAviação: 0 maj. av. ext. IvanFterrardino da Costa, no Núcleode Parque de Aeronáutica delagoa Santa: o mai av. IvaaFranklin Correia, no DepósitoCentral de Material Bélico: omaj. esp. com. Jorge Faria Dan-tas. no Comando de Transpor-te Aéreo: e. o maj. esp. fot. Eu-ler Ferreira Netto. no Estado-Maior da Aeronáutica.

CONDECORAÇÃOE'téve no Gabinete do minis-

tro da Aeronáutica, em Bras).lia. o ministro Jaty de AlmeidaRodrigues, do Ministério dasRelações Exteriores, ocasião emque recebeu das mãos do cel.-av. Batista Neiva de Figuei-redo, a Medalha do Mérito San-tos Dumont, com que fora agra-ciado, em julho último.

AUMENTOO ministro Anísio Botelho

baixou instruções, airavcs deaviso ao diretor geral do Pef-soai da Aeronáutica, major-brigadeiro José de Sou.-a Prata,dispondo sobre o reajustamentoautomático (aumento de 701"--)rios salários do pessoal de obrasdo Ministério, rie que tratam osartigos 9" e 24? e seu $ 2" daLei n. 4.242. de 17 de julho úl-limo, que aumentou os venci-mentos do funcionalismo civil emilitar da União. O reajuste-mento tem validade a partir de1 de julho último, independeu-temente da revisão c atualiza-ç.'<o das tabelas. Como pessoaltemporário deve ser considera-do r> Integrante de tabelas pró-prias aprovadas pelo ministro

e. como de obras, e admitido,mesmo sem a aprovação de ia-belas, para a realização de obrasadministradas pela União. Dizo ato ministerial, que os sala-rios decorrentes de reajustamen-tos não poderão de nenhum mo-do, ser superiores aos venci-mentos da referência-baSe daclasse singular ou das séries declasses com atribuições seme-lhantes. Por outro lado, no re-ajustamento deverão ser c-on-siderada» para totalizaçáo da ta-xa de 70";-, as majorações jáconcedidas em conseqüência dosaumentos rio salárlo-mlnlmo re-glonsl. Determinou r.inda o mi-nistro Anísio Botelho que arevisão das atuais tabelas sala-riais, a fer feita opnitunamtn-te. lhe sjja submetida á dccl-são. Caberá à Diretoria de In-tendência fornecer instruçõessobre os recursos financeirosdisponíveis — orçamentários ouespeciais — que atenderão ao

reajustamento Salarial do pe*-'soai temporário e de obras do

Ministério da Aeronáutica.MISSA

Será celebrada no dia 26 docorrente, sesrunda-.eira. às 11.30horas, na Igreja 'da Cruz dosMilitares, missa por alma doscadetes Luís Lampert, MiltonMaranhão e do tenente MárioRoberto de Sousa Rosa. A missaserá celebrada pelos capelães-militares, maj. Geraldo Godi-nho (EAer.l, capitães AntônioMonteiro (GM) e Leopoldo Mai-inone de Castro (3a. Z. Aérea).

MAIOR CARGUEIROA JATO DO MUNDO

MARIETTA, 22—0 presiden-1* Kenncdy apertou ontem, naCasa Branca, o botão que pôs emmovimento o primeiro avião decaiga inteiramente a jato daForça Aérea, na fábrica Lock-hsed desta cidade. Pela primei-ra vez, na história da aviação.esse enorme aparelho "fanjei"foi projetado tanto para o ser-viço militar como para o civil.Disoõe da sistema mecânico pró-prio, para o manejo da carqa.Milhares de empregados ria Lo-ckheed-Georgla Company uni-ram-se aos lideres militares *civis do governo, na imprêssi-,-nante cerimônia. O gigantescoC-141, denominado "Starlifter",saiu das instalações industriasda rôrça Aérea para a Basecontígua de Marletta, onde foiconstruído pela Lockheed-Geoi -Ria Company. A denominaçãocivil do aparelho é "Lockheed-300". O gigantesco avlfio, cujacauda em forma de "T" possuia altura de 4 pavimentos de umedifício, fará o seu primeiro vôoem dezembro próximo e espera-se que comece a operar em ju-nho de lPGã. O C-141. primeiroavião de carga construído medi-ante a coordenação da USAF »(Ia Federa! Aviation Agency. <.everá receber o certificado parauso comercial da FAA em ja-Peíro de 1965. O avião tem qua-tro motoree turbofan Pratt &Whitney, com a velocidade má-

SgPí^ítt.. ::'"---'.:.;.'.:;':":':V^.--: «. «

Este é o "Beechcraft King Air" (Modelo 90) novoaviüo turbo-helice construído pelos americanos; ca-paridade para 6 8 passageiros, cabina prcssurizndae dois motores "Pratt & Whitney" (PT-6A)canadense. Ficará pronto em 196-1

xima de cruzeiro de 900 quilo-metros horários. Suas asas, lieponta a ponta, nudem 49m; osmotores desenvolvem um empu-xo de 81.000 libras, suficientepara conduzir o avião a 4 000milhes náuticas com uma cargade 50.000 libras ou 5.500 milhasnáuticas com 20.000 libras. Podetransportar 90.000 libras em dis-tâncias curtas. Seu peso bruto éde 316.000 libras. Sua carga po-de ser de mercadorias ou pes-soas..Transporta 154 soldados ou127 pára-quedistas. O interiorpressurizado acomoda 138 assen-tos voltados para a popa, ou 80maças e 8 alendentes. A capaci-dade rie transporte do aparelhoé a mais utilitária e versátil ale.boje conseguida. O sistema demanejo do compartimento decarga e provido úe cápsulas ço-lantes e trilhos retrateis que po-d?m ser recolhidos rapidamente,deixando vario o chão plano.onde podem ser postos volu-mes, animais, soldados e maçascom pacientes. As portas da fu-

«elagem traseira abrem para ocomprimento de ctu-ga. O pie-sidente Kenr.edy ordenou aconstrução do Starlifter, em1961, para modernizar a capa-cidade logística aeromllitar danação. A partir de então os tra-balhos se - desenvolveram acele-radametne, terminando hoje, no-ve dias antes da data fixada.Estiveram presentes à cerimôniaW. A. Pulver, presidente da Lo-ckheed-Georgia Company e omajor-general R. G. Ruegg, co-mandante da Divisão de Siste-mas Aeronáuticos, promotora daconstrução do aparelho. O co-ronel M. B. Hammond, diretordo Sistema de Manejo dou ma-teriais, do C-141, descreveu oaviüo, quando este rodou parafora do hangar, Xa cerimôniacie iio.ie foram felicitados milha»ics de trabalhadores ria Lock-heed-Georgla, Pratt & Whitney,e cerca de 150 outros contratai!»tes relacionados com o progra-ma de produção no valor cie uinbilhão de dólares. — (SCI).

Expansão doEnsino Médio E n sino

o secretário de Educação doEstado <H GiMmíbnr*. prof. Fie-x-.i Ribeiro. dls.re à reportagemque o Erário está cumprindo umla:ío ptograma paia expandir oensino nus ginásios e e^lcglôjestadiif.is. A IndustrlalhMçSo ea urb.vn!:.'çáo da Guanabara tor-uiram Imperioso o preparo danoaa ju •entude para o traba-lho. O crescimento da matrí-cuia i;/>!s a expansão do en-nino oficiul. Até 19&0. o rede deginásios abrljava 11.780 Alunose tinha 1!) estabelecimentos, cri-ados no período compreendidoentre 1875 e 1954. A rêd» de gl-náslos diurno» foi aumentadapara 36 estabelecimentos e temhoje perto de 38 mil alunos. Oíndice de crescimento foi supe-rior a 200ri. A rede de ginásiosnoturnos tinha 15 est&belecimcn-tos, com cerca de 4 mil alunosem isso. Foram crt.idM seis gi-ná -ias neva? em 19S3 e a m-i-ticcla aumentou para ccvc.t de10 ml! alunas. Fm sinte.e. dií-íe o sr, Flexa R'beiro. o eniínomc.-lio estadual cresceu nos úl-times dois anoa de 15.517 para46.070. Isto sem contar com ocrescimento dp ensino norm-il.PAra exemplificar, baste referirque estabelecimentos tradlclo-nats. como o Colér/io Joio Alfre-do, fundado em 1875. passou asua, matricula de 432 alunos ps-ra 2.570. crescendo de 494%. OGinásio Princesa Isabel, em 8t*.Cru», cresceu de 686%. A «ntl-r.t Fjtcola, Rlvadfivla Corrêa, quspossuía, em 1960, 278 alunos, temhoje 1.589 alunos, tendo sido «eucrescimento de 474%. Na zonado Mélsr. o Colégio Visconde cl«Cftlru pôde crescer de 1.079 alu-nas para. 4.520, com índice üt318%.

Pn.fi atender a e^a expansão.foram rantMtadui profíMOres«.traves rie prova rie seleção fel-ta na Escola do Serviço Públicodo Estudo, aendo Igualmenterealizados concursos de provas etítulos paro. provimento efetivo.Em sínteíe, o magistério esta-du.\! n06 íilttmoa anos dobrou der.üraero. passou de mil p«ra doumil o número rie profe.«sór« emexercício noa giná.sloi e colégiosdo Estado.

Notíícias e fnioíiA Fundação Otávio Mangabel-

ra vai realizar a Inauguração rentrega, à Secretaria rie Educa-ção e Cultura, do. Escola Tagore,a realizar-se no riia 23 de-jgósto.às lOh. com a presença do go-vernador Carlos I-scerda. A no-va escola eatá localizado nn Pra-ço. Frederico Duval, na Abolição.

Realiza-se no próximo domln-go. uma tarde dançante, na Ca->a daa Be!ra.s. patrocinada peiaUnlfio Portuguéaa doa Eeturtan-te.s no Brasil.

O gorémo ria Indl* ofereceduas bõlMS de Estudo» duranteo período letivo de 1963'65. Osformulários de In.sciiçáo • mato-rea lnformnçóes poderio aer ob-tidos no Departamento C.ilturaldo Itamaiatl.

A mlífrt celebrada em lntin-ção da alma do saudoso profei-sor Llnneu de Albuquerque Mel-Io. no Mito nobre da FaculdadeNacional de Direito, serviu parademonstrar a legião de amigosdo conhecido mestre do DireitoInternacional. Ministros de lis-tado, ex-ministros, deeiimbarga-dores, professores, reitores, ad-Togados e grande número de «lu-nas compareceram ao ato reli-gloso.

Na Associação Brasileira deEluoçío (ABE), ser.-í Inaugura-da. brevemente, a série de eo-munioeçóes em torno de inicia-Uvas no campo pedagógico, asquais servirão de contribuiçãorelevante ao processo de educa-çto popular no Brasil. Par* rea-llz.á-laa foram convidados os pro-feuOres: Alfredlna Paira e Sou-

za Durmeval Trigueiro, EtlielBauser. Genérico Vieira. HaydéeG.^io. Jayme eie Abreu, Jcáo Car-los Mello e fouzo. Oliveira Li-ma. Maria Albuquerque Orcioi,M-.ir!..\ Luiy.a Lavqué e PsuloFreire, Oj convidados dl.-sert^-rão íóbre os £eguln!e=. aestvn-tos; "TV-F.-.co:-!". "A Reforma doEnsino Universitário". "ParquesInfantis". "Os Currículos da Es-cola Primária Brasileira e a. es-eolarldade", "Prática do Ensinoda Linguagem n« Escola Prima-ria", "Currículos Escolares naGuanabara". "Curso de Apertei»çoamento da CADES", e outros,O presidente da ABE encarece orompareclmento dos Intereisaa-dos. A palestra da profa. Alfre-dlna Paiva e Sou™ ter* lugar n*Av, R'o Branco, 91. IO11.. n0 dia26 às 17h.

Oi Interessados em e :4jío naF.ança em Indústrias Quimitvs.poderão se Inscrever no ServiçoComercial ria Embaixada daFiança. n«. Av. Presidente An-tónlo Carlos, 58. 5o. (52-8050).

Estudantes da F-aculdade Ma-eiona.1 rie Medicina reinlciariouma grande campanha para, aronclusio das obras do Hoapl-tal das Clinicai na Ilha do Fun-dáo. Alegam os jovens que es-tamos no "Ano da EdueaçSo",r.éo se Justificando portanto ocorte de Tarbas na construção da('.Carie Universitária. Afirmam.ainda, que « Faculdade Nado-nal de Medicina é a mala an-tlça do pala e hâ mais de 150enos reclama um Hospital dasClinicas, paia unificar «u<\s cli-nicas medlcis e cirúrgica» e.;ps-lhadaí peios quatro cantos dacidade.

O Departamento Social da Es-cola Nacional de Engenharia co-munioa ao.s universitários quefará realizar no dia 31 rie agós-to. a partir du 22"n. o Baile daSimpatia, nas salCea do Clubede Engenharia, na Av. Rio Bran-ro. IJ4. Oi convites poderio seradquiridos no DA (Largo rie S.Pranelsoo, 24>. InformaçiV- t>«-Io tel. 43-391)8.

O prof. Flfexa Ribeiro .n'or-mou ao Correio ria Manha queforam distribuídas 10.000 hôlwsde eatudo. gratuitas pelo govêr-no estadual e outras tantas comrecnr.sas do govfrno federal.Além dessas 2O.OOO b.M««A, foramoferecidas maia 9.000 bolsas dee.studo reembolsá-rels atravé« deempréstimo do Banco do E«ta-do d» Guanabara.

Assinalou o prof. Flexa R:bel-ro oue as bolsas reembolsáveis,medl«n*e empréstimo concedidopelo Banco do Estado, const!-tuem soluçSo pioneira para fa-cilitar o aces.-o á e.;co!a rie graumédio, prcvhjto na Lei rie Dire-trizes » Ba.«es. Atribui-se á tal-ta de_ conhecimento, por parterio público, a pequena procuraris bolsas de reembolso. De ecór-rio com o «to que eitá sendobalxarlo. as bólim.s de reembolsopodem aVançar até quatro vê-res o valor do salárlo-minlmod* Guanabara. Isto í, 84 milerurelros.

O Conjunto d. alunos da Fa-c-.iklade Nacional de Medicinapravou um disco conalderado pe-los especialistas como de primei-re qualidade. Or. Interessadosporierão encontrá-las n0 Direto-rio da FtfM. Av. Posteur, 458.

Acham-se abertas até o dia 30do corrente mfs. na sede do Ins.tituto de Pesquisas t EstudosSociais, n» At. Rio Branco, 156,sala .705, as Inscrlçfles gratuitas.

para o Cur.-o sobre AtualidadeBrasileira. O cur.«o t>:á a oura-cio de .sei.s me.-:es e ierá dfjen-volvido em tensões de duos lio-ras (confcrânclos e debates) diusvêzei po.- emr.m e versará t.ò-bre: A realirt.irie bmsilelra, A rie-mocr-rr-ia e os regimes to-.iiitãrias. A democracia e a Igreja, Odesenvolvimento do pais e a po-lítlca externa. Maiores detalhespoderão ser obtidos na sede da-quela entidade ou pelo telefone22-9925, ramal 5.

O escritor Slr Arnokl Toynb.eeem seu livro O Homem e a Fome,Perspectiva da História, reásaltouduas tarefas principais npresen-v-ndo caráter eminentementeeducacional: "Ss pretendermosdominar o problema riu fome.dois pontos capitais r;e lmpóeme?n nosso plano de aíáo... ambos.-ão projf-ic; rie c.iráter eduenti-vo. e ambos exigirão tempo c es-forço para ferem levados a efei-ro porque ambos exigem do serhumano que rompa com hábitosque ttt tornaram arraigados pe-Ia força de competlçfto. e é «t-hido que nossa tendência a ape-gar-nos a habitas arraigados as-sume uma feição por vê/es Iria-clonal".

Nota oficialda FNM

Os alunos da Faculdade Nado-nal de Medicina, reunidos commaioria absoluta em assembléiaseral extraordinária deliberaramo seguinte: 1) Mobilização de to-rioa os recursos legais Junto aoTribunal Federal de Recursos eao Supremo Tribuna] Federal; 21Enviar oficio á Congregaçào, in-daganrio da sua posição e rins

providências que a mesma pre-tende tomar em relação ao ca-so; 31 Organizar passeatas deesclarecimento à opinião públicae da divulgação rias problemasrie nossa Faculdade, sendo a pri-meira realizada na próxima 5a.feira ás 13h: 4i Um voto de lou-vor ao prof. B uno Lobo, n?Iarua condução em relação ao l:n-passe criado pelo.s p.Tudo-exre-dentes; õi Em wo de per con-cr-türia sentença favorável aosps.Hido-exceriente.s. pela Ia. Va-ra da Frtüenda, Pública, fica des-rio já delegado no CACC, pode-res paia Imediatamente decie-tor greve geral na FNM; 6) Con-siderar, na presente situação, agreve como contraproducente •prejudicial à nossa causa; 7) FI-r<\ decretada desde Já, assem-bléla geral permanente. Assina-do: Antônio Figueira Filho e Cl-lio pereira Lima.

Americanosno Pedro II

Quarenta professores universl-lários e de ensino médico, nor-le-ümerlcanos, estiveram ontem,e.n visita ao tradicional eúuean-dárlo Colégio Pedro II. ondefuram recebidos pelo prof. Ro-berto Accloly. diretor do esta-beleeimenío. Os visitantes per-correram todos os departamen-los. laboratórios, salas de aulase auditórios, demorando-se maisna Sala da Congregação, ondedebateram com o prof. Aceiolye o prof. Arnoldo Prumer, 01problemas do ensino. Na oca-sião, o prof. Gleen Bartel, daUniversidade de Nova Yorlt, te-ceu comentários elogiosos aaoue pôde observar, afirmandoi;ue. a opinião unânime dos pro-fessôies, o Colégio Pedro II eraum dos melhores e mais beminstalados colégios de ensinomédio Que tiveram oportunída-ne rie visitar em todo mundo.

i Promova-seprofissionalmente

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Benedito Mergulhõo estará hoje, sexta-feira 23, a partir das 17 horas, na Li-vraria São José, Rua São José 38, au-tografando o seu novo livro —

"O DRAMA DE DENISE"

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El EACONSÓRCIO INTERNACIONAL

DE GERENCIA E ADMINISTRAÇÃORua Alcmdo Guanabara. 24 Grupos 601/4

3 CORREIO DA MANHA, Sexta-Fcira, 23 de Agosto de 1963 2.° Caderno

Tudo sobre AUTOMÓVEL - Tudo para AUTOMOBILISTA - Tudo de AUTOMOBILISMODácio de Almeida — R. C. Bonfim — D. Lima

Morreu o fundador da indústriaautomobilística na Inglaterra

LANCIA FLAM1NIA NA ITÁLIACusta o mesmo que o JK

William Richard Morris ouLord Nuffielcl, uni dos íun-dadores e mais renhido co-laborador da indústria auto-mobilística britânica, faleceuanteontem, com 85 anos deidade, em sua residência de'Henley-on-Thames.

O Viscound Nuffield pro-vàvelmente ganhou mais di-nheiro do que qualquer ou-tro industrial inglês, mas,também, ninguém distribuiumais as suas riquezas. Cal-cula-se que êle tenha feitodonativos no valor rie maisde 27 milhões de libras es-terlinas (mais ou rnenos 80bilhões de cruzeiros) desti-nando-os principalmente àpesquisa médica. Disse ai-yuém que. não tendo filhos,Lord Nuffield transformoutoda a nação cm sua her-deira.

CÁTEDRA DE ESPANHOL

A inigualável generosida-dc de Lord Nuffield culini-nou na criação, cm 1943, daFundação Nuffield, a qual(lotou com suas ações naMorris Motors, avaliados, naocasião, em 10 milhões delibras esterlinas, com o ob-jetivo de ajudar as ciênciasmédicas, naturais e sociais.Demais disso, continuou adar valiosas e notáveis con-tribuições monetárias parafomentar o progresso da ci-ência e também para finscaritativos. Em 1948, doou

250.000 libras esterlinas aoReal Colégio dos Cirurgiõespara promover a pesquisa eo aperfeiçoamento das técni-cas cirúrgicas. Financiou otrabalho de pesquisa que re_sultou na descoberta da pe-nicilina e deu mais de ...100.000 libras para o forne-cimento dos "livros falantes"para os cegos. Uma das maisantiga^ das suas benemerên-cias conhecidas foi o estabe-lecimento, e financiamento,de uma cátedra de espanholna Universidade de Oxford.

Os seus operários tampou-co foram esquecidos e, em1936, Lord Nuffield deu-lhe2.125.000 libras esterlinaspara iniciar um plano queos beneficiaria financeira-mente.

BICICLETA

Mais do que qualquer ou-tro homem, Lord Nuffield foio responsável pela inversãode uma situação que pre-valeeia em sua mocidade,quando mais de 90% doscarros que trafegavam pelasestradas britânicas eram demanufatura americana.

Embora na mocidade ti-vesse desejado formar-se emmedicina, íoi forçado pelascircunstâncias a empregar-secomo aprendiz em uma fá-brica de bicicletas. Comapenas 4 libras esterlinas,economizadas durante todoo seu aprendizado, estabele-

ceu o seu próprio negócio debicicletas. Dentro de breve,mudou para o ramo de mo-tocicletas e. em 1910, proje-tava o seu próprio automó-ve}, que dois anos depoissaía de uma modesta oficinadas proximidades de Oxford.

PRESIDENTE HONORÁRIO

Depois da primeira guerramundial, lançou o carro dafamília, de preço moderado.Em 1925, a produção dc suasfábricas subira de 3.000 para48.000 veículos por ano.

A medida que os anos cor.riam, William Richard Mor-ris, como então era conhe-cido Lord Nuffield, expandiaos seus negócios. Em 1938,suas fábricas cobriam deze-nas de hectares, empregan-do mais de 16.000 emprega-dos, ao passo que as enco-mendas subiam para a casadas 160.000 unidades. Maisou menos por essa época,absorveu outras grandescompanhias construtoras deautomóveis, como a Wolse-ley c a Riley. .

Em 1952, reíirou-se dapresidência da Morris Mo-tors, que se fundiu com aAustin para formar a BritishMotor Corporation, um dosmaiores complexos produto-res de veículos do mundo, edo qual Lord Nuffield foiaté a sua morte presidentehonorário.

OS CARROSDA CLASSE M

FOGEM Aero-Willys

Depois de um período detrês meses de retenção depreços por solicitação gover-namental, os carros entra-ram em alta dentro do rit-mo inflacionário da conjuntu-ra econômica nacional. Pas.sado o periodo de retenção,deram um salto que variouentre 5 e 15%, havendo ca-eos excepcionais em que oaumento foi maior. A partirde então o aumento tem si-do mensal, em média de 5%.Carros que foram prometidosem 1.957 por Cr$ 600 mil,custam hoje mais de Cr$ 4milhões. Os carrinhos popu-lares, pequenos, já estão nafaixa dos Cr$ 2 milhões, fu-gindo ao alcance da classemédia brasileira — cami-nho perigoso para a indús-tria automobilística. Vendercarros só para os mais aqui-

nhoados pela fortuna, tornaproblemática a existência daindústria automobilística, pc-Ia baixa produtividade. Aclasse média é uma das gran.des vítimas da inflação quedomina a nação. Os aumen-tos da renda desta parte dapopulação não acompanhamo ritmo da desvaloriza-ção da moeda, o que nãoacontece com o custo doscarros — dentro da espiralinflacionária e sempre no ai-to. Para se ter uma idéia daalta dos carros nacionais, ve-jamos o custo de alguns cai-ros similares aos brasileiros,produzidos pelas fábricas eu-ropéias e exportados paraoutros países. Volkswagen,alemão, na Itália custa CrS1.200.000,00. Tem potênciade 40 cv c quanto à qualida-de, não é interessante fazercomparações. DKW, alemão,o modelo que mais se asse-melha com o nosso, emboracom potência de 45 cv, 4 300rpm, 889 cc, é o F-12. Suas

linhas são modernas. Freiosa disco nas rodas dianteiras.Custo, aproximadamente CrS1.500.000,00. A embreagem"saxomat", que no Brasil an-da pelos CrS 200.000,00, naItália não passa dos CrS 100mil, equipamento opcional.Quanto aos carros usados, adiferença ó gritante. Bastacitar que um Dauphine de1.959 tem o seu preço entre200.000 e 400 mil cru-zeiros. Uma Fiat-600, de1.957, custa entre 130.000 e150 mil cruzeiros. Novo, Cr$840 mil. Mas para que possa-mos chegar, no Brasil, aospreços e sobretudo à quali-dade dos carros citados emuitos outros, muito tempoteremos que esperar. Se ospreços continuarem subindono ritmo atual, sem a menordúvida a classe média estaráfora do mercado, não só doscarros novos mas ainda doscarros com um qüinqüêniode uso. Isso significa um pe-rigoso caminho para a in-dustria automobilística. Épreciso agir ,antes que sejatarde.

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Repórler ContinentalTelesporteShovvzinhoTelej ornaiDiário de um RepórterRepórterExpedições FamosasPcrnalonga ShowRua do Ri Ri RiNoites CariocasEsportesMuto MúsicaO Esquema é NancyNn Corda BambaShowGrande JornadaHeron DominguesTV UniversidadeCausa e EfeitoEu o JúriHomens e NegóciosMEC

24,30 (13) Reportagem

Teatros(Vide "Vamos ao Teatro")

CinemasLançamentos

..TEMPESTADE SÔBRE WASHING-TON' (Amer./Cinemascope). Henry Fon-da. Charles Laugton, Walter Pidgeon.Vitória. I.eblon, Carioca- 1,20/4/6 40/9 20(14 anos).

O ULTIMO DIA DO MUNDO (Jap./Tchoscope/Col.). Frankte Sakat, AkiraTakarada, Nobuko Otowa. Art-PaláolosCopacabana c Tijuca: 2 4/6 8/10 doanos).» abatendo IM A UM (Amer.).Audle Murphy, Kathleen Growley, Char-les Drake. Copacabana. Madrid". MonteCastelo: 2/3.40/5.20/7/8.40/10.20 Odeoivhorários especiais. 110 anos)n nove horas ATr a eternidade(Amer./CInemascope Col.). Horst Buch-holz, José Ferrer, Valerle Cearon Pala-cio. Miramar, America• 2,4,30/7/9:0 (14anos).

GIMBA (Brás.). Milton Morais. Gra-enria Freire. Osvaldo Louzada. Bruni-Flamengo. Bruni-Saenz Pe/.,., Flórida,Imperator; 2-46 810. Royal: horáriosespeciais, (ir. anos).9 OS MENTIROSOS (Franc). Dawn

Adams, Jean Servais, Claude Brasseur.Pathé, Veneza, Art-Palácio Méier. Mauá:2/4/6/8/10. (18 anos),

SEARA VERMELHA (Brás). Marli-rin Alves, Sadi Cabral. Margarida Car-doso. ópera- 2 4,6/8/10. (18 anosl.

ContinuaçõesBARRABAS (Ital.-Amer./Cinemas-

cope/Col.). Anthony Qumn. SilvanaMangano. Arthur Kennedy. Jack Palan-ce. São Luiz: 2 4,30,7 9.30. (10 anos).

HATARI (Amer.'Col.). John Way-ne. Elsa Martlnelll, Hardy Krugcr. Bru-ni-Copacabana, Kelly, Brlt&nla: horáriosdiversos. (Livre).

MADRE JOANA DOS ANJOS (Pol)Lucyna Winnicka, Míeczystaw Voil, Pais-sanou, Riviera: 2/4/6/8/10. (18 anos).

20 QUILOS DE CONFUSÃO (Amer'Cinemascope/Col.). Tony curtis, Suzan-ne Plesbette. Rlan: 2/4/6/8/10. (Livrei.C • O CANDELABRO ITALIANO(Amer./Col.). Suzanne pleshette. TroyDonahue, Rossar.o Brazzi. central, lm-pério: horários diversos. 114 anos),

MOTIM DAS ESCRAVAS (Ital. Cl-nemascope/Col.). píer Angeli. EdmundPurdom. Roxy: 2/4/6/8 10. (14 anos).

ReprisesSCARFACE (Amer). Paul Muni,

George Raft, Ann Dvorak. Rivoli; 2/4/6 8/10. (18 anos).

MÔNICA E O DESEJO (Sueco). liar-riet Anderson, l.a.s Akborg. Alvorada:2/3,40/5.20/7/8,40,10.20 (18 anos).

PERDIDAMENTE tua (Amer.). I.a-na Turner, Ray Milland. Ann Dvorak.Plaza, Paris-Palace, Olinda, Mascote: 2/4 6,8/10, (10 anos).

DUELO NA CIDADE FANTASMA(Amer./Cinemascope Col.). Robert Tay-lor. Richard Widmark, Patrícia Ower.s.Caruso: 2/4/6/8/10. (14 anos).

Cartaz de hojeOl.EON (22-1508) Abatendo um a umPALÁCIO 142-1348) Nove Horas Até a

EternidadePi.AZA (22-11)97) Perdidamente TuaPATHÊ (22-87951 Os MentirososREX (22-6327) Elas... Atendem Pelo Te-

lefone-RIVOLI ScarfaceVITORIA i42-9O20) Tempestade Sôbre

Washington

CentroCINEAc (42-6024) Nudismo NSo é Pe-

cadoFLORIANO (43-9074) Fundação do Impe-

rio RomanoÍRIS i 12-07631 Armas Selvagens e Duelo

na FlorestaMARROCOS (22-7979) Os Amores de Uma

CiganaFRESIDENTK (42-7128) A Última Can-

çáoSAO JOSÉ (42-7128) Os pássarosRIO BRANCO (43-1639) Gimba

ART-PALACIO (57-2795) O Último DUdo Mundo

BRUNI Határi!CARUSO Duelo na cidade FantasmaCOPACABANA (57-5134) Abatendo um a

umFLÓRIDA (37-71.1) GimbaMETRO (.17-9898) Vidas SecasPAUIS PALACE Perdidamente TuaRIAN (36-6114) 20 Quilos de ConfusãoRICAMAR Vidas secasRIVIERA Mndrc Joana dos AnjosROYAL GimbaROXY (36-6215) Motim Das Escravas

CateteAZTECA (45-68131 Vidas SecasPOLITEAMA (25-11431 Motim das Eícra-

vasSAO LUIZ (25-7679) Barrabás

Flamengo

Reapresenlação

BRUNIKELLY HatariTAISSANDU A Madre Joana d-s Anjos

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CinelândiaCAPITÓLIO (22-5788) Fechado para i«-

formaIMPÉRIO (22-9348) O Candelabro ItalianoMETRO (22-6490) Vidas Secas

BotafogoBOTAFOGO (2C-2250) Abatendo um a umBRUNIGUANABARA (26-9339) Fundação do Im.

pério RomanoNACIONAL (26-6072)OPERA Seara VermelhaVENEZA Os Mentirosos

Ipanema e LeblonBRUNI José Vendido no EgitoIPANEMA 147-3806) Fundação do Impt-

rio RomanoTIRAJA (47-26681 O Candelabro ItalianoLEBLON (27-7805) Tempestade Sóbre

WashingtonMIRAMAR Nove Horas Até a EternidadePAX (27-6621) Vidas Socas

Jardim BotânicoJUSSARA (26-6257)

TijucaAMÉRICA (48-4519) Nove Horas Até a

EternidadeART-PALACIO O Último Dia do MundoBR1TAN1A HatáriBRUNI GimbaCARIOCA (28-81781 Tempestade Sôbre

WashingtonESKYE (28-5513) José Vendido no EgitoMARACANÃ (48-1910) Se o Marido

Atender... DesligueMADRI (48-1184) Abatendo um a umMETRO (48-9970) Vidas 9êcasOLINDA (48-1032) Perdidamente TuaROMA (28-4904) A Espada do Conquis-

tadorTIJUCA (48-4518) Zombies, os Mortos VI-

vos

CopacabanaSubúrbios

ALVORADA (27-2936) Mónlctt e O De-sejo

ALKA (29-8215) Mònica e o DesejoART-PALACIO MÉIER Os MentirososBARONESA

BOR.JA REIS (29-8215) A Garra de AçoBELMAR (49-3322) Cantinflas o Trans-

viadoBRASÍLIA (Largo da Abolição) GimbaBIIAZ DE PINA (30-3489) CarmenCACIIAMBY O Candelabro ItalianoCAMPO GRANDE (828) Os Amores de

um ReiCARMOLYCENTRAI, (30-3652) O Império da Dc-

sordemCOIMBRA Canünflas, o TransviadoCORDOVIL Terra do InfernoENG. DE DENTRO (29-4136) Os Párs-i-

rosFLUMINENSE (28-1404)GUARACI GimbaHERMIDA Tristcsas do JecaIMPERATOR Motim das Escravas1RAJA (29-8330)I.EOPOI.DINA (Penha) Abatendo um a

UmMADUREIRA (29-8733) CarmenMASCOTE (29-0411) Perdidamente TuaMARABÁ (29-8038)MARIANA (28-13571 A Rebelião dos PI-

ratasMARAJÓ Pecado de AmorMAUA (30-5056) Os Mentirosos

MELLO (P. Circular) Assim se Diverte oMundo

MELLO (Bonsucesso) Motim das Escra-vas

MÉIER (29-1222) Os Pássaros

MONTE CASTELO (29-8250) Abatendoum a um

MOCA BONITA Abatendo um a um

MATILDE (Bangu 652) Nove Horas Atea Eternidade

NATAL (48-1480) A Águia e o Gavião

ORIENTE (30-1131)PADRE NÓBREGA (Piedade).'ALACIO HIGIENÓPOLIS Vidas SecasPALÁCIO CAMPO GRANDE O Filho de

SpartacusPALÁCIO SANTA CRUZ Drake, o Cor-

sanoTARA1SO (30-1060) Os pássarosPARA TODOS (29-5191) Os Bravos Tár-

t.iros

PENHA (30-1121) O Pirata RealPIEDADE (29-6532) Se o Marido Ato»»der... DesligueRAMOS (30-1094) O Filho de SpartacusREAL (29-3407)REGÊNCIA íCascadurai HatariKio PALACE Perdidamente TuaRIACHUELO Rômulo e RemoROSÁRIO (30-1889) GimbaROULIEN (49-56911 Os pássarosSANTA ALICE (38-9938) Abatendo um

a umSANTA HELENA (30-2666) Os PássarosSANTA CECÍLIA (30-1823)SAO PAULO A Vida é um JogoSAo PEDRO (30-4181) GimbaSENADOR (AMARA A Última CançãoTODOS Os SANTOS (40-0300) Tarzan O

VingadorTRINDADE (49-3838) Tarzan o VingadorVAZ Lôlio (29-9198)

Ilha do GovernadorJARDIM

NiteróiALAMEDA CarmenCENTRAL Se o Marido Atender... De»*

ligueÉDEN Festival, um filme por diaICARAI Canncn0DE0.N (2-2707) Abatendo um a \imSAO BENTO GimgaSA() JORGEBRASIL O Monstro de FogoCAVALHEIROS A um Passo da Etcrnl*

dadeCAXIASPAZ Motim das Escravas

PetrópolisCAPITÓLIO Resgate de SangueD. PEDRO O Candelabro ItalianoPETRÓPOLIS Senha do CrimaAZUL (Nilópolis) Armas SelvagensGLÓRIA (9. João dc Meriti) Armas Sei-

vagensIGUAÇU Vingança de UrsusIMPERIALNILÓPOLIS Uma Saudade em Cada AlmaPAVILHÃO IGUAÇUSA() JERÓNIMOSAO JOA() DE MEKITI Festim DiabólicoSÃO JORGEVERDE A um passo da Morte

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PRESIDENTEE DIRETOR

M. PAULO FILHO

Avenida Gomei Freire, 471

Correio da Man SUPERINTENDENTEE REDATOR-CHEnJÂNIO DE FREITAÍ

GERENTEDEMOSTHE.NES LOBO

2.° Caderno — Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Agosto de 1963 N.o 21.391 - ANO LXIII

PELE EMPA TOU JUGOGérson, com Air tonna ponta-de-lança,tira Dida do time

1 j Cím\ Gérscm atuando como ponta-de-lança aolado de Aírton, realizando jogadas notáveis e por issomesmo aplaudido o tempo todo pela numerosa torci-da que compareceu a General Severiano, o Flamen-

go realizou ótimo treino de conjunto ontem, à tardelendo os titulares goleado por 5x0 os aspirantes. '

O time para a partida de amanhã já está escala-cio, alem de Gerson no lugar de Dida, Jordan tam-bem reaparecerá, substituindo Vanderlei. A forma-çao será: Mauro, Murilo, Ananias, Luiz Carlos e Jor-dan; Cadinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton, Gérson

NO FIM: 1

FOI MAIS SUSTO

A goleada Imposta pelos ti-tulares poderia .ser maior ain-da, pois o coletivo foi inter-rompido aos 30m rio segundotempo pelo técnico Fláviò Cos-ta, ao ver Aírton se contun-dir e cair ao solo contorcen-do-se em dores. O atacante,ao tentar alcançar com a ca-beca um centro de Osvaldo,chocou-se com o goleiro Va:-domlro — para quem pendiamais a bola — e contundiu-sena coxa direita, dando umsusto a todos que comparece-ram ao campo do Botafogo,pois à primeira vista pareciater sido grave. Aírton foi am-parado até o vestiário pelomassagista Luís Luz, onde foiexaminado pelo dr. PinkwasFitzman, que tranqüilizou atodos, declarando não ser na-da grave e prescreveu o tra-tamento, que será a base d"aplicações de gelo na coxa.

Aírton, ao chegar à concen-tração das Paineiras, já seencontrava bem melhor, ehoje será novamente examl-nado pelo médico, que acre-dita em sua total recuperaçãoaté a hora do jòge com oVasco. Se a hipótese de nãopoder jogar por acaso preva-lecer, Flávlo Cosi? lançaráDida ao lado de Gérson, Jaque está afastada a possiblll-dade da suspensão pelo Tri-bnnal da Federação, pelo me-nos para essa semana, por te-rem sido adiado todos os jul*gamentos.

ESTAVA EM TÔDASA exibição de Gerson, atu-ando dentro do esquema tra-

çado por Flávlo Costa, íolperfeita, tendo o atacantetreinado como se estivessedisputando um Jogo pelo cam-peonato, presente eir. todas asjogadas. Gerson entendeu-semuito bem eom Aírton, que sedeslocava para a esquerdaquando ele ia para a direita,e também com Nelsinho, queagora náo avança tanto co-mo antes, ficando o trabalhode conduzir a bola a partir domelo de campo a cargo deGerson.

Jordan, que fêz seu reapa-reclmento, embora continuecom o tratamento de comba-te a um parasita intestinal,também esteve bem. O za-gueiro agüentou bem todos ospiques dados por Carlos Al-berto, que está mais veloz queEspanhol, garantindo assima sua presença amanhã nolugar de Vanderlei, que ficouassistindo ao treino ao ladodo Dida, também ausente. Oprimeiro tempo teve a dura-ção de 45 m, terminando 4x0.Aírton íèz o primeiro, o maisaplaudido gol, não por causadele, propriamente, mas simdwido ao passe de Gérson,que foi espetacular. O segun-do gol também fo! feito porAírton, aproveitando um cen-tro de Osvaldo, que foi quemassinalou o terceiro gôl. O úi-tlmo gôl desta fase foi assl-

TRIBUNALADIOU

JULGAMENTOO Tribunal do Justiça Dos-

portlva da FCF não reali-r.rá a reunião que estavamarcada para esta no te, e,em conseqüência, os julga-mentos foram adiados paraa próxima terça-feira, a par-tir das 18h 30m, quandoserão apreciados, entre ou-tros, os processos referenlesaos jogadores Dida, Nelst-nho e Espanhol, do Flamen-go; Joãozinho, do Vasco;Adilson e Pinga, do CampoGrande.

Assim os equipes poderãocontar com todos os jogado-res que estáo indiciados.

nalado por Gérson, apôs umaperfeita tabelinha com Nelsi-nho, e o único da segundaetapa, que durou apenas 30 mfoi marcado por Osvaldo, numchute longo de fora da arescm que falhou o goleiro Mar-ciai.

A constituição das equipesfot a .seguinte: TITULARES~- Marcial 1 Mauro); Murilo,Ananias, Luís Carlos e Jor-dan; Carlinhos e Nelsinho-Espanhol, Aírton, Gérson cOsvaldo. ASPIRANTES —Mauro (Marcial e ainda Vai-domiro); Hilton, Paulo "Lu-inumba" (Joubert), Bolero(Milão) e Silas; Nelson ePaulo Henrique; Carlos Alber-to, Jaeder, Foguete (Gilberto)

e Osmar (Fraga). Todas assubstituições foram realizadasna etapa final e o treino foicom bola branca, tendo emvista que esta será a usada noJogo de amanhã.

PORQUE PELA DIREITA

Após o treino, Gérson, queestava visivelmente satisfeitocom sua grande atuarão, ex-pilcou porque prefere Jogar nafrente pela direita. Sendo ca-nhoto e raramente chutandocom a perna direita, era maulógico que preferisse atuarpela esquerda. Todavia, a/ir-mou que, como chuta quasesempre enviezado, e nesse ca-so não gosta de fazer assim,nem pela esquerda nem defrente para o gôl, acha quupela direita .se sente semprea vontade nos tiros a gôl,Flávio Costa também gos-tou do treino, mas disse nãoter sido novidade a atuarãode Gérson, pois tinha e temcerteza de que q jogador <\edará muito bem na sua novaposição, como aliás Ja. haviaafirmado há semanas.

Terminado o treino os Joga-dores rumaram na camionetado clube para às Paineiras,onde se encontram concentra-dos no Hotel Corcovado. Gér-Son e Jordan, que não trou-xeram todo o material desuas residências, foram Ube-rados pelo técnico e só hojeIniciaram o regime de con-centraçáo. Dida, NéLson, Mar-ciai e Vanderlei também es-tão concentrados, ficandoPaulinho "Choco" a margem.A radiografia que o atacantetirou do joelho não acusounada, segundo o dr. PinkwasFitzman c Paulinho talvezjogue nos aspirantes, amanhãcontra o Vasco.

Esta tarde, na Gávea, have-rá batc-boia, segulao de umum individual comandado pe-10 preparador físico Eitel Sei-xas, que durará apenas 10 m

O jogador Fifl, recentemen-te contratado pelo Botafogo,conversou longamente comMarcial, que, estando há maistempo no Rio, quis saber dasnovidades do Minas Gerais.

JORNALISTASX VELHA GUARDA

Ficou acertado para ama-nhã, pela manhã, na Gávea,um jogo de futebol entre osjornalistas que fazem a co-bertura do clube e um timeda velha guarda ntbronegra.Ambas as equipes jogarão re-forçadas, o a partida que se-rá de apenas 60 m — 2 tem-pos de 30 m — será disputadano campinho onde os jogado-res realizam o individual, nãoficando decidido ainda se se-rá com seis ou sete Jogadorespara cada lado. Os perdedo-res serão obrigados a pagar 1almoço, que será logo cm se-í-tuida à disputa do Jogo. Enprincipio, as equipes- entrará!em campo com: JORNALISTAS — Álvaro Queirós ("ültlma Hora"); Max Morie("Jornal das Sports"), Aleimar, Oldemarlo TouguinhíJosé Inácio ("Jornal do Brasll"), Sérgio Cavalcnntl e Dá-cio de Almeida (Correio daManhã). VELHA GUARDA— Eitel Seixas; Newton Ca-negai, Brla, Bebeto, Aristó-bulo, Pinkwas Fltsman eAgustln Valido.

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ERA DOS PÉSNilton Santos nao deixou que a bola chegasse às mãos de Manga, que tinha Dorval atrás

Atacantes do Vascosó acertam em gôlchutando de direita

O Vasco revelou no treino de ontem que é umtime de direita, pois os seus atacantes, durante umbate-bola, conseguiram marcar muitos tentos chu-tando com a perna direita e fracassaram totalmentequando Jorge Vieira obrigou-os a chutar com a pernaesquerda.

Célio foi o único dos atacantes titulares que nãoparticipou desta fase do treinamento, pois continuasentindo dores na coxa direita e vai fazer um testesevero no treino de hoje, dependendo do mesmo asua escalação. Joãozinho, por outro lado, está es-calado, beneficiado que foi com o adiamento dosjulgamentos no Tribunal de Justiça. Sabará, poroutro lado, parece ter ganho o duelo com Ronaldoe será o ocupante da extrema esquerda.

TIME DA DIREITA

No treino de ontem, JorgeVieira fêz vários tipos de exer-cíeio eom bola, terminandocom um demorado bate-bola,com chutes a gol de tôdas asdireções. Êcio, Sabará, João-zinho, Lorico c Ronaldo, pos-tados na entrada da grandeárea, foram obrigados a chu-tar pela direita, com a pernadireita; pela esquerda com aperna esquerda e, finalmente,pelo centro, com a perna quequisessem. Com a perna direi'ta, fizeram grando sucesso eos goleiros que ocupavam ogol enquanto não deixavam abola entrar, foram se suceden-do a'todo chute. Quando che-gou a hora da perna esquer-da, ninguém conseguia mar-car um gol sequer e Otaziano,que era o goleiro da vez, le-vou muito tempo para deixara posição.

O treino foi noturno, anima-do e mais concorrido que osmatinais. Mostrou, pela pri-

meira vez na semana, um Vas-co diferente, com mais alegriae já pensando cm termos devitória, o que não ocorreu noInício da semana.

CÉLIO Ê O CASOCélio, poupado mais uma

vez no treinamento de ontem,continua sentindo a coxa direi-ta e apesar do otimismo doDepartamento Médico, pareceque ainda não tem a eonfian-ça que precisava para dispu-tar um jogo da importânciado de amanhã.

Sabará, mais treinado, será• ponta esquerda, e no gol,apesar de Ita estar já em per-feita forma, não há uma deci-«ão, embora Humberto estejacom mais chance de jogar.Lacrte foi eom M a r t i m aBelo Horizonte, treinou esplên-dtdamente e voltou para bus-car o passe e as chuteiras, quesó recebeu depois de levar umaviolenta bronca do roupeiroChico, que afirmou ser o Vas-co uma "mãe" mesmo, pois dáchuteiras na entrada e na sai-da para os seus jogadores.

Nem Pepesabe de PeleemprestadoSAO PAULO (De" Raul Pra-

gana, enviado especial) — Osr. Renato Estelita ouviu ou-tem à tarde de Pepe "Gordo",procurador de Pele, numa reu-niáo de que participou o ban-queiro Antônio de Pádua Di-niz, amigo e conselheiro do jo-gador, que só tinha conheci-mento de um possível emprés-timo de Pele ao Botafogo atra-vés do noticiário dos jornais,pois nem êle sabia de nada,nem o atacante e muito menoso Santos.

Mas, Pepe "Gordo" não de-biludiu o Botafogo: vai pro-curar hoje Pele e os dirigen-tes do Santos. Se eles con-cordarem, então possivelmenteo empréstimo seja realizado.

Só UM NAO

Para a reunião sobre Pclé,foram convocados jornalistas erepresentantes das emissorasde rádio o televisão. O sr. Re-nato Estelita teve a surpresade escutar repetidas declara-ções de absoluto desconheci-mento do assunto, oficial oucxtra-oficlalmente.

Diante do interesse do Bo-tafogo, entretanto, o sr. PáduaDiniz c Pepe "Gordo" prome-teram ao diretor nlvinegro quevão transmiti-lo a Pele e aoSantos.

Pele já nos disse que nãoquer Ir para o Rio e o Santosafirma que nada tirará o jo-gador de São Paulo.

Gonçalo dirá hojese aceita licençaaté 30 de setembro

O meia Gonçalo responderá hoje ao Fluminensese aceita uma licença remunerada até 30 de setembro,sugerida pelo diretor Wilson Xavier e que a diretoriaachou interessante, para que nesse período seja ten-tada uma, solução do caso entre o jogador e o técnicoFleitas Solich.

¦'¦¦ ;S'í": .*.¦>'¦í-vi-v ¦¦:'"'

Gonçalo reuniu-se com osr. Wilson Xavier às 19 ho-ras e voltaram a se eneon-trar duas horas depois,quando o diretor já tinhaconhecimento da concordân-cia da diretoria. Se o joga-dor aceitar, irá para SãoPaulo com autorização paratreinar em qualquer clube,a fim de não perder a forma.Enquanto isso, o sr. CarlosNascimento viajou para SãoPaulo, onde tentará saber seo Santos se interessa porGonçalo. E o técnico Fiei-tas Solich nega que tenhaproibido o jogador de trei-nar, o que ele pode fazer pe-Ia manhã, à tarde ou à noite,como preferir,

O CASOO caso Gonçalo começou

sexta-feira passada. O joga-dor não estava escalado paraficar na concentração para apartida do Botafogo. Quan-do êle ia saindo do clube en-eontrou-se com o dirc!or defutebol Wilson Xavier, queLhe perguntou porque nãoestava concentrado. Gonça-Io, porém, disse que não sa-bia e, como Solich apareceunaquele momento, o diretorpreferiu falar com êle. De-pois de alguns minutos deconversa o técnico tomou adireção de Gonçalo, que per-eebeu todo o diálogo com odiretor, e lhe mandou para

a concentração. Embora nãotivesse respondido nada, ojogador preferiu não ficar naconcentração porque sabiaque não iria jogar, desdeque a idéia dele ir para láhavia sido do diretor.

O senhor Carlos Nascimento,ciente do assunto, tentou con-tornar o caso e, na terça-feira,conversou longa mente comGonçalo, mas, como não ha-viam chegado a um acordo de-finitivo, marcaram um eneon-tro para o dia seguinte. Paraa surpresa, no entanto, do jo-gador, que até ontem não ha-via sido notificado polo lécni-co, e do vice-presidente de Fu-tebol, Solieh proibiu-o até detreinar.

— A única coisa que dói— disse Gonçalo — 6 não fala-rem comigo às claras.

E, se isto tivesse acontecido,o treinador conversasse cmparticular com o jogador, nãoteria surgido este caso. Po-rém, o que um sabe do ou-tro é muito diferente. Solich,quando interpelado por ami-gos, diz que êle não quer nada,nem treinar. Gonçalo, da mes-ma forma, afirma que o téc-nico não o coloca no time demaneira alguma e já disse istoà diretoria.

ALTAIR BOMO zagueiro Altair, se bem

que ainda tenha ficado na en-formaria do clube ontem, jáestá completamente recupera-do da contusão na coxa direi-ta c será testado no conjun-to de hoje para enfrentar oOlaria.

Solich declarou que depen-de unicamente de Altair paraescalar a sua equipe.

— Não quero fazer nenhu-ma modificação, mas Altair éproblema do Departamento.'.lédico — disse.

DALI PARA A FRENTEEntre o meio de campo c o gól dos reservas, Gérson íoi o dono do campo

Pelos clubese entidades

O Tribunal dc Justiça Des-jortlva da FCF deu vistas oiartir de hoje no processo dempugnação da validade do jogo\tadurelra x Vasco, no qual o

• ilibe cruzmaltino pleiteia o>onto ganho no empate com oiricolor suburbano.

O expediente, hoje. na Fe-!eraçao Carioca de Futebol obe-

dece ao horário de Bh30m A» 12h.O Conselho Nacional de

Desportos realizará reunlSo noRio. na próxima segunda-feira.Aí 14h,

Á 1SAO PAULO (De Raul

Pragana, enviado especial)— Um gôl sensacional de Pe-lé, encobrindo o goleiroManga quando faltava meiominuto para terminar o jô-go, impediu que o Botafogovencesse o Santos por 1x0ontem à noite, no Pacaembu,quando esses dois clubes ini-ciaram a disputa da série se-mifinal pela Taça Liberta-dores da América, que apon-tara o adversário do BocaJuniors na decisão do título.sul-americano de clubes.

O Botafogo fêz o seu gôlaos 24 minutos por intermé--»bo de Jair Bala, numa falhale Calvet, e descuidou-se nonlnuto final, deixando que'ele e Coutinho fizessemuna tabelinha que livrou o«•imeiro nas costas de Nil-.on Santos, para o lençol emManga.

Quarta-feira próxima, Bo-tafogo o Santos voltarão ajogar, no Maracanã, dispu-tando a segunda semifinal.A renda de ontem no Paca*embu foi muito aquém doespetado- CrS 7.492-600,00.

Jogo repetidoAs equipes jogaram assimformadas: Santos — Gilmar;Dalmo, Mauro, Calvet e Ge-raldino; Zito e Lima; Dor-

vai, Coutinho, Pele e Tite.Botafogo — Manga; Joel, ZéCarlos, Nilton Santos e Ril*do; Aírton e El ton; Amoro-so, Jair Bala, Quarentinha e•Zagalo. Aos 36 minutos doprimeiro tempo. Toninho su-bstituiu Tite no time santis-ta.

O jogo não diferiu muitode outros que Santos e Bota-fogo já realizaram. No ..4-3-3 rígido, com Zagalo,Aírton e Elton bloqueando ocentro de campo, a equipepaulista não conseguiu pe-netrar pelo centro. As bolasvinham de Zito ou Lima pa-ra Pele e Coutinho, queabriam para as pontas. Nadevolução, um jogador domeio campo saía sobre Pele,Coutinho ou Zito, enquantoos outros bloqueavam os quesobravam na proporção dedois contra um. Pràticamen-te sem extremas, porquenem Dorval nem Tite, e piorainda Toninho, levavam abola pelos seus setores, oataque do Santos tinha doinsistir pelo centro, caindono jogo que o Botafogo que-ria.

Quanto ao time carioca,cuidado dessa forma no melocampo, perdia agressividade.Zagalo corria muito, porem oclaro que êle abria na esquer-da não era aproveitado, co-mo antes por Amarildo. Qua-rentinha e Jair Bala, quandonão ficavam plantados espe-rando a bola, vinham busca-Ia atrás, mas estavam sem-pre Interiorizados em númerocontra os defensores do San-tos.

Es.su disposição das equipeidurou os noventa minutos.No primeiro tempo. Mangaainda fêz duas defesas difíceis,em tiros de íora da area, poisdentro dela, assim como nado Santos, raras foram as vê-ze.s em que algum atacanteteve oportunidade de tiro aogol.

OS GOLS

Com algumas Jogadas brl-lhantes pelo desenvolvimento,a partida, no entanto, não sedefinia, até que na cobrançade um lateral, aos 24 minutos,Geraldino passou a Calvet naárea, deixando éste, a bolacorrer dos seus pés, livre pa-ra Jair Bala, que invadiu echutou cruzado, marcando oprimeiro gól. Essa vantagemlevou o Botafogo a reduzir asua movimentação, procuran-do travar o jogo rio Santos.No fim, porém, a equipe des-cuidou-se, avançando mais doque devia. Houve um recha-ço para Pele, que fêz a bolacorrer para Coutir.ho, lan-çnndo-se atrás de Nilton San-tos e Zé Carlos; recebeu namedida e quando Manga saiudo gôl. encobriu-o, empatando.

Eunápio de Queiroz foi ojuiz, auxiliado por AnacletoPietrobom e Airton Vieira deMorais. A partida realizou-seem ambiente disciplinar im-pecável. Só não esteve à ai-tura do espetáculo o péssimoestado de campo do Pacaem-bu, com mais terra do quegrama.

Outrasnotícias de

esportes naspágs. 5 e 6

Se a burrice vierSe o Santos chegasse a emprestar Pele a um clube

do Mio, faríamos daqui o diagnóstico sem precisar de es-pecialista: uma epidemia de burrice estaria grassando na-quele clube. Até que seria bom Pele nos nossos campos.Lamentaríamos apenas que Garrincha também não esti-vesse em cena, para tornar o carioca o torcedor maisfcüz do mundo.

Mas Pclé não é assunto para miragens. Êle existe nosseus gols diabólicos que valem milhões. E quantos milhões! Deixemos de lado a fantasia. Ignoremos até quea simples presença de Pclé no Rio traria complexos bair-ristas insuportáveis para os entusiastas torcedores de SãoPaulo, que antes de paulistas de Santos ou paulistas daCapital são mesmo é paulistas. Vamos ficar apenas noprofissionalismo do futebol, analisando o empréstimo sobo ponto-de vista financeiro.

£• Pele viesse para o restante do Campeonato Cario-

ca, o Santos ficaria sem êle quatro meses. Nesse período,o Santos disputaria dois jogos por semana, totalizando 32nos quatro meses. Com Pele, a equipe do Santos valeuma quantia que se reduz à metade sem Pele. No barato,cm média, Pclé representaria três milhões por cada jogo.Em 32 jogos, quase cem milhões dc cruzeiros.

Acredite quem quiser que o Santos empreste Pelepor 50 milhões. Perdendo dinheiro, perdendo prest gio.Há uma hipótese: o ataque de burrice. Torçam por êleos botafoguenses.

Os 70 de DãoDiocczano Ferreira Gomes, o Dào. fêz ontem 70 anos.¦Seus amigos, parentes e discípulo* nesta seção, que êle

dirigiu por muitos anos, foram abraçá-lo depois da missacm ação de graças. Lá estavam também homens do cs-porte. Que sofreram pela pena do Dâo. Mas que apren

À margem ão campoderam a ver nesse velho jornalista, n^se sele...-.! C; an-tem, um homem admirável.

Crise e derrota

A posição de Solich no Fluminense não 6 tranqüilacom esse caso Gonçalo. Os torcedores que vão a treinoe ficam pelo clube depois dele, tomaram o partido do jo-gador. Os diretores procuram uma fórmula que possaajeitar a situação do técnico com Gonçalo, prova evidentede que há discordância na solução dada ao problema.

Se Solich está certo ou errado, se Gonçalo ê um incompreendido ou culpado, nem as partes chegaram aindaà uma conclusão. Um só fato é indiscutível: o Fluminenseentrando em crise no futebol antes da metade do cam-peonato, pode dar adeus aos projetos de vitória éste ano,No futebol não se faz milagre. E sem ambiente de con-fiança nào há equipe para ganhar campeonatos.

Praça </ne assusta

O zagueiro Mário Tito do Bangu ficou apavorado coma notícia de que o marginal "Praga dc Mãe" era seu co-nhecido. Ontem, Mário Tito, que normalmente já gagueja,mal podia falar.

Você já imaginou se a Policia entende que ser conhecido é ser amigo e vem prá cima de mim? O que tque eu vou dizer?

Acho que não haverá tempo — respondeu Bianchinl.

A volta

Gerson passou de baixo para cima e acabou de novocom o treino. Craque é assim. Vamos celebrar a voltade Gerson, que de craques o futebol carioca está perto dafalência.

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CORREIOAGRÍCOLACorreio da Manhã

23 de agâsto de 1961

5PRESTÍGIOÂ REAÇÃO

Quando se restabeleceu 01fornecimento de leite, apósialguns dias de "lock out", os\pronunciamentos públicos dajConfederação Rural Brasiíei-jra não deixaram dúrida sô-bre a origem daquele movi-mento anti-social. Partira daCRB a "ordem" para as fa-zendas retornarem ao traba-lho normal. Foi a mesma en-tidade, portanto, que orde-nara o paralisação. E, nomesmo dia em que pecuaris-tas inconformados se reu-niam na sua sede, para aarticulação do "lock out", oministro da Fazenda autori-]zava o pagamento dc sub-jvenções do Tesouro Nacio-\nal aos focos da rebeldia, nomontante dc Cr$ 3,4 milhões— pequena parcela das cen-tenas de milhões com que oerário público vem susfen-tando, anualmente, a reação]dos latifundiários aos propó- .

MILHO ARMAZENADOMERECE PROTEÇÃO

?-íí:-í-:->:V:íV^:*:-3 B.3

sitos de reforma agrária e\aos ideais de progresso, tan-]tas vezes apregoados pelogoverno.

Mas não se cinge a susten-tação financeira o apoio dês-te governo ao sistema asso-ciaíiuo dos donos da terraque lhe criam dificuldadesdeliberadas e o combatemsistematicamente. Tal apoiotambém se traduz nas ge-nerosas facilidades concedi-jdas à CRB, não somente dc\representação em órgãos pú-bZtcos, 7nas até de orientarãode alguns desses órgãos, co-mo hoje ocorre no Ministé-rio da Agricultura, onde tonaiassim, chamada "reforma",<

feita com a participação dt-|reta de prepostos da Confe-deração Rural, situou-a emposição de exercer influên-cia preponderante cm deci-soes da política agrícola na-cional. Em suma, nem se-quer a Universidade Ruraldo Brasil escapou à infiltra-ção reacionária da CRB, queencaixou, não se sabe a quetítulo, um representante norespectivo Conselho Vniver-sitário.

Assistc-sc agora ao estranho fato do mesmo cidadão]que na presidência da CRB.jcomandou e fomentou o!"Zoclc out" do leite, estar pre-isidindo também o Conselho]do Fundo Federal -Aorope-jeuário, ao invés dc ser en-quadrado na Lei de Segu-\

rança Nacional, como havia'sugerido o Correio da Ma-nhã, num tópico intitulado!"Caso líquido", que se limi-tou à transcrição do dispo-siíiro legal aplicável ao ca-so. Presidir aquele órgão doMinistério da Agriculturaeqüivale a orientar a aplica-ção de vultosos recursos fi-nanceiros, sabido que, den-tre outras fontes, constitui oFundo 3% da renda tributa-ria da União. Por isso mes-mo e pelas suas atribuições,é este órgão-chave da poli-tica agrícola nacional. En-contra-se, no entanto, à mer-cê da orientação dos indus-triais do "lock out" do lei-te, da reação organizada doslatifundiários, dc tudo o querepresenta, enfim, a partepior da agricultura — o re-manescente "faisandé" dcuma aristocracia rxiral jáhistoricamente condenada.

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ÍÈ25>23s»«oiLA. ^^ v- •» ¦ •jJtt- Tttinlffl%iTititi *v ****9^^^àb.' ^saffig^r-r-r.-fftti- -v?-.-7 *¦ . ^MmwmBmOT

O milho deve ser sempre considerado como in- Ifestado, mesmo que não seja visível o ataque dc pra- |gas. O tratamento dos grãos impõe-se, pelo expur- {go ou com inseticidas. Na verdade, o ideal seria aiconjugação dos dois métodos, o que raramente é pos-sível nas fazendas.

EXPURGO

Embora seja operação alta-mente recomendável, o ex-

MAIS 20 TONELADASELIMINANDO PRAGAS

— A produção da cana-de-açúcar pode ser au-mentada de 15 a 20 toneladas por hectare desde queseja feito o tratamento íitossanitário do rebolo ¦—afirmou à reportagem o agrônomo Carlos Albert, doMinistério da Agricultura.

Acrescentou qua tal re-sultado já vem sendo alcan-çado por 90% dos sgricul-tores pernambucanos e o se-rá nos Estados vizinhos, embreve. O tratamento cor.sis-te na diluição de fungicida Ie inseticida em certo volu-;me de água. banhando-se to-jdo o rebolo, antes do plan-1tio, peio espaço de um a dois,minutos.

COMBATE ÀS PRAGAS— O tratamento foi idea-:

lizodo pela Comissão de;Combate às Pragas da Ca-1na-de-Açúcar como meij decontrolar os inales que afli-gem a lavoura canavieira.Fêz-se, preliminarmente, olevantamento íitossanitáriodas canas adultas e jovensdurante as safras de 54-55,55-50 e 5G-57, no qual foram.

11 ;-.^«t^*íç-?.-»-írr^i»':*«**»-,ijS|gas e doenças ocorrentes nosengenhos da Zona da Mata

; de Pernambuco.REUNIÕES CANAVIEIRASInformou. enfim, o agro"

jnomo Cario.; Albert que a: Comissão vem promovendo{••reuniões canavieiras" (fo-i to) com a colaboração doI Instituto do Açúcar e do || Álcool e do Instituto de Pes-i quisas e Experimentaçãoi Apropocuárias do Nordeste,|nas quais técnicos e planta-idores debatem os problemasi iigados àquela cultura, comprojeções "co] áridas e de-monstrações de práticas fi-tossanitárias. havendo, ain-da distribuição d-e mate-riais para combate a pragase de máquinas polvilhadei-cas. . . .

purgo quase nunca é prati-cado nas fazendas, em vistade exigir instalações ade-quadas, embora simples, comvedação que permita a fu-migação.

Os fumigantes mais co-muns são o brometo de me-tila e o bissulfureto de car-bono, este em desuso por serexplosivo e inflamável, oque não acontece com o pri-meiro. A dosagem recomen-dada para o brometo de me-tila é de 30 cnj3 por metrocúbico, à pressão normal, por24 horas. O expurgo a vácuo, feito em câmaras espe-ciais .exige menor tempo eo gasto com o inseticida cmenor; só pode ser feito eminstalações especiais.

Os ovos de traça são bas-tante resistentes, exigindoreexpurgo 20 dias após,quando já eclodiram.

O expurgo pode tambémser feito em instalações deemergência, utilizando-se co-berturas do plástico ou lona.colocadas sobre pilhas desacos.

PRESERVAÇÃO

Os tratamentos com Inse-ticidas em pó, embora nãotão eficientes quanto o ex-purgo, oferecem, se bem exe-cutados, "bons resultados.Por outro lado, são maissimples e ao alcance dequalquer lavrador.

De acordo com o InstitutoBiológico de São Paulo ai-guns inseticidas, como DDT.Metoxiclor, BHC, Clordane,oferecem o inconveniente deserem prejudiciais à saúdedo homem e de animais, de-vendo ser evitado o seu uso.Assim, deve ser recomenda-do o uso de inseticidas à base'de- Malathion (Malagran,

Shellgrun) , devido ao falode apresentarem muito bai-xa toxidade aos animais. En-tretantò, ao recolher o milhoao paiol, devem ser retira-rlo.s os restos de milho velho,e em seguida polvilhadas aaparedes, forro e assoalhocom OOT 5% ou Metoxico-lor 5%, que apresentammaior poder residual que uMalathion.

Cada camada de 50cm úzmilho em palha recolhidadeve ser polvilhada com Ma-lathion a 2% até completara carga. Para cada carro de40 balaios gasta-se meio quilodc inseticida.

Se se tratar de milho bc-neficiado, o produto deve serpreservado pelo tratamentodas grãos com 120 gramas deMalathion a 2%, por saca de60 quilos, para um períodode 180 dias, ou 30 gramaspara um período de GO dias.

Para milho cnsacado, játratado ou expurgado, cadacamada de sacos deve serpolvilhada externamente, atése completar a pilha. Gas-Ia-se um quilo de Malathion2% para cada 500 sacas. Otratamento externo de sacoscontendo grãos atacados naoé eficiente.

RATOS

Os depósilos e paióis de-vem ser preferivelmenteconstruídos à prova de ratos,coisa que raramente se con-segue na prática, ü uso demeios mecânicos (ratoeiras)é de pequena eficiência. Óuso de raticidas, através doiscas envenenadas, tem efi-ciência relativa, não porqueos produtos não sejam efica-zes, mas sim porque os ra-tos são excessivamente des-confiados e exigentes, nãoaceitando com muita facili-dade as iscas.

Nas iscas podem ser utilt-zado.s vários produtos co-merciais bastante eficientes:Varfarin, Antu, Xomorin eoutros. Em geral, é conve-niente o seu uso conjugado,feito com os cuidados neces-sários para evitar acidentes.Eis um tipo de isca:

Arsênio ICO gMilho moído 250 gFarinha de trigo 350 gQueijo ralado 250 g

A mistura é umedecida cdistribuída pelos locais maisfreqüentados pelos ratos.

msswwswm^^

Ulo de Janeiro, Scxta-Fclra, 23 de Agosto de 1963 3.» CADERNO

OS "INVISÍVEIS'' GOVERNAM A NUTRIÇÃODentre oa minerais essenciais A boa nutrição dosanimai*, existem alguns que sao dosados em mili-

gramai*, tal a Ínfima quantidade com quo figuram«as jnç.Vs. Nem por liwo a presença desses "invisi-

veis até nao eonstam lias tabelas correntes i\ceoujposiçao dos alimentos o menos importante AocontiAiio. n ma falta sempi-e acarreta perturbacôose,\j>a?es mesmo de levar o animal A morte tW«traç*w minerais" são; ferro, u\do. cobre êobaltomauRanAs e jineo. Nenhum "suplemento

mineral''deiva de Inclui-lo* na sua composição.

O ultimo «U Uma cilada — ,e ativo t*ralmrnt« r>A« !falia na* ft\n**-etv* <• cwoveu- !trad.w d* ttnprVfcgo comum iraatra^oamento. Axatm. n a oeonuiunt mi-™» ,h» c umfwafettm* ntr-ttor. Nao f*ie, s»wo« »U!e Yanww b.\» .ipmalí.

rn*oO fenv\ ,• ama unutad* ms-

tnilutiU doa «i.4mu.-w verme-lho* do »*:\i;ur chamada hrMv^ioMna *-m* |Míiv>rnto ver-

Sintoma* a, drfU-l.-nria-janwuia, dificuldade «te rtvpi-Irar.

IODO

O Iddo * IleCr«*ario twr»o ivrfnto funcionamento da«.ttivluia timttdc, A Qual IV-íula um wm número de fun-

[<còe* «V> orsanismo animal, ífatrawía de um hormônio que I>*tvrr<A» a Uroxina. o hor- !(monto contém kVto e sem <\.<te[minera! a «:»ndu»* «miw.ii I

Ve de todos os animais do-mestiços. nM retticcs carentesdo lodo.

Fonte dr todo: sal iodrtado.<'oruumo no nr( >n|im<i

glândula Ureóide.Sinlom.13 dr drfirtrnrU: W>-

cio tpnpo', debilidade nos ani-mais jovens.

COBRE

O colvr ajuda o ferro naformaçAo aa hemoglobina.Assim, a su* falia acarreta aanemia. A deficiência dr co-bre aírta. ainda, outras partesdo organismo animal, Pccexemplo, causa um» dcçene-racaa do sistema nervoso da*ovelhas, de modo <ur cCas Ekaopodem andar normalmente afalta de .-ot.rr rsos bovinosrtrwtu» uma atrofia doa mus-culo* do conkc&o e oa "tlmafa.-atra repentinamente e mor-recu»

DefXOElStrou-se rtvor.temen- I¦ <¦ *¦.»• o .vclfijí o* <v£xy daí ,

de defk-KncL-i:í Sintomas

!'

'anemia.

COBALTO

E' uni elemento de alta es-eencíalldade na nutrição dosanimais. Os ruminantes exi-

jpem quantidades insipriiiican-'tos, precisam apenas de dosesmíinitcsimais. Se uma moeda

ide 50 centavos fosse de cobal-ito puro, haveria ai o suíicl-ev.tr paxá fornecer uma quan-iídade adequada a mais de20 mil orelhas e 6 mil bovinos.E' assombroso que. sendo as-sim, ainda haja casos em quea alimentação comum nãoforneça o suficiente e os bovi-r.os e ovelhas sofram as con-seqüências dessa carência.

Oonrém saber que somenteos ruminantes exigem esseelemento. A perda de apeti-:e„ de rvso c a baixa produçãodas vacas '.eiteiras

são indi-cios da falta de eobalto. Asua diminuição causa também

jiapmi» Os a:umaa* afetados

, Consumo no organismo: os-SOS.

Sintonias de deficincia: de-formações dos ossos.

Desidrataçãoda cebola

Duas fábricas para desi-õrat-ação da cebola deverãoyer instaladas no País: umaem São José do Norte, ondese concentra a cultura da

i cebola gaúcha, outra na zo-j na produtor do Vale do Sã-j; Francisco. Ambas as zonas| vivem o mesmo drama, to-dos os ar.os. po- ocasião da

jsafra, quando a abundânciaIdas colheitas acarreta o avil-j tamento de preços ao pro-Idutor e grandes quantida-des do produto se perdempor deficiência de transpor-

, tes para os centros de con-sumo. A industrializaçãoconstitui, assim, o único

. meio de resolver o problemaA instalação de fábrica no1

Rio G. do Sul está sendo;; projetada pela Secretaria de :'Economia estadual, em ar-ücuJação com os produtores.:Em recente visita a<> minis-tr0 da Agricultura, o gover-

; nador do Estado e o depu-tado Daniel Faraco, secreta-''rio de Economia, trataramdo assunto, que está sendoencaminhado no sentido caconstituição de uma socie-dade de economia mista pa-ra a construção e operaçãooa fábrica, no centro pre-dutor de S. José do Norte

Quanto à fárbrtca a ser'fc--stalada no vaie do SãoFrancisco, MA ultima

¦**. fituanítw * t»vtnü iy. »v-?b-.?*» <*>.* í«v*.y«fouj>.N. $•• evidMn?»tp>.xv*T,*.v ^or jhhiç, un%i. fvevz-*» H*í*t» mis^fteSty-ía üf ^«nv».*Cíi**,,A* >h>5v^^'«í«v" •> *»«mia<>»*ivrtí> *rtr, fcruim*' jvía *»í>íwíiSf» * <>w)«»t.iai»de -ite S*rjv-

t.» dj.-víVtfcfts*, >í* tniwct»*fe«& <**M; í* fc.nmH»tf ,SJ^Jín:.

t-W, <t«í. í-acitas Utün íIwkv f.

HPftvij«i3wwi»>í» a» ;vvcy* fk-

t í «* ¦« * ,ff. %v<M^v, C* aj*.--•a**>: ***rj!Np.».**ki(í^ **eiBS:H?fcw

*í> f»*af*a rvvtfwr j» wwnacM5.*m^v«. va» jr-»»,».*.v a «aj-'*« i*r !Vrv. »- jtwMqw, ç»»«s«ir ;*. ^íTitMs»^ sãs- ííssuant »„-«An. r iv*v-*v fo.-.-i«.-«r j, j^j,

'->•• «>jtviata%: à íw»^* jyv-b*M e»*«9ik n%«iK» MQ.V *j«' >*c*¦ ¦«?*»»«<¦ >w*. ^votrv» :an*-•WMs. • »vwftbtTwv-»f «a. d:f».

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««tvwtttüvAaa, •vs>a«i%. assmSsN

vV».-><< «ent*¦üp wa>a»íw> * sítrs* míndíTfc*-<r*s-ev>a* âa. ar»v*a* <ja «t>;S*w, a vNBsndiofce rivtaai» drísvv\, o« vajjrartawcw* r«cv%

^<*5P*e* - Se. TRrasí; *4cíxj«*>>'* a* «*->*«« ?«<**« sí»»h Tia,-_«oío>íém >Jvt».\ ,-vi.t-dvav» c-ar.itpsíMViaiSM» f. ajwcwf-iwiKtste d.->ivw, í»«v»í- iç»» «*.-¦ «juat:fc«n»d»s ivvwMflnataa *í*í<çí«-

3C" tofwrwssasj-.tr sv>í»í {jue auvt-rv- anima; adcUp. «set xae-iaas. ffr / .\vv. -. ar ía*.-., mas*t «sí*. áfanteiH* pre««aíapiBs;rt»<» ipadr ssr m*2*&a* a^ee-"íwt *- ãKs»Kí3« >*» beoue-í»«e^n.1». *e ísajclre ttv<^»;.: ^?»as.--r-

.***& -TüJvw dr ?«aaaas «cms de-,^v-vmijn?4» ar «Ma. jsr ív-«a #-Xv-ic- j>rtme f «sta. 'aVMcmKMs-sfnv-.Tru. -jitns.

fejj.v^. ^j,. 4XC>^dícíw *8»3tçsr3is, 'jvrastos.

ssrh,it»w*a^a* pertsrsiísüaídv ?K^£x-ír-^ísasnur,»- na roç-au- af rws^e-.. Ni* jvnsjws nac «e aissw?»'"*»• í*Ss- stfttrc-nas. ma> «p»-.-»v«s drtiCKtaãr * tnMgwoídaãr

fcr. c«*.!»>a»T TBpife Basta»<«*» e ítriadic «««fvr-ca au< sr-tem» «rw lama? a* is%í<üd*i<aw«tesaataaas. P«i»matvee a'w-r-^-^-sae

* Baei» »%& uma?•í* ar.írna^« -rssiawratt.

çaaaíf-^aa,íft. rv»c,Awr<si.- dr sAíSí. »- sav.IsSHawSe t aonajeBifcjtr; iSewnar *ç% HKtenaSr tw oe-'t*w**vví, «Tv-Tav-jr aa» aníssat»¦¦-* sr erwiHe j*r MiMr arí****Sfc Twc-» .t*í o.üis& ar as.Qiwauui o jea: ««sírt u-yv»-'.ar ar-»» « »-a»w«»at. *r *it«j~

farta ãr maneras*

püarttas ^rrap«£sf í aíetaaríca»a^ e a.-»i,« c>oe«esz pr-ariár*Cuazt3d»ars cw oerere 3^r«rs.Ta nvCgvàfir.vs. ^sk »ví.- í j^-..-essir%- «,Tf aratma^ A jx-e-««ic* dr e>ei*a»- í-vc- ar mc^:jí»*4Sc;v rvr ís.-iu.- raa ^cec fj^,as pJaniaí rA.- rv-sssajr. ssa>tniikr c a.-Crr

Sc r-SS-vV» caf itfrrs;o..a=:esia «7irarisij.rv-.ia. t pai."av»«ra surj^í o- ofuv-.»íEv-.ü»íe asir*. rajwiwir--sr rwsssss-rv- a>a^aaisa*-íe jkt nr<iar-naf ífuajiaiaa.-^. air-anma-ãKSHaãadKmtavar IU pramaJVC- a» ar aoSTair Sr r.TSer t¦r sn.*v-ücur

CV ivn-jrv-B çats íãjj: asf.ic-«ncia ar ,-v-cv-f£msA dat-re.it «srcirros*•*«n; p*sa e- aí se a.- f«ac a~<'~W *t irta, otESsaaMi O íame-BBMsiSe ar aaicv jwvlr ser ic~"ar «x mtsnrra aota: r st.. m>ardíl»ac--sr r I-btí cansu—k.-

.jQwtaat is* jac praiWssjs» ;jik ta acsaíf-ssar. As twcasjBSsCfcçs»<** ar SC * *>« ^jr-aiaai astn

•-*ti.:4 ÇE.i>» * a rc inaiKir»,dr mirasniS. 51 mvassaa.-r>í -i»r

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'sâeaxe rv-c-sex. car

¦* °* sa- de eobaltorxama misr^ra dr 4f. * crüos demarrais oferacidas Irrremrn-a ar csj.-

Factí» ãr .-.-.-^- ..- alimea- :sas o'r^i>.-if

Ooasanrvr ju f :;»isi$iníSiTif-ar

SiniMua» àe A^leatnata:í^11"-1* tk1-^» ar ar«-,.rr r dr

exame de dois projetos exis-tentes e já anunciou o seupropósito de iniciar a cons-trução ainda no corrente ano

Os 3 grandesda batata-doce

São oi Estados do Sul os!i .laiores produtores nacio-íI aais de batata-doce, nesta[ordem: Santa Catarina co—cerca de 28S mil tonei&das";Rm G, rio Sul, 276 mil- pa-raná. 160 mil. Além désies

, três Estados. considera-se itambém conto grandes pro-out<>ros o Ri0 G do Norte128 mil toneladas; VixissGerais, 102 mil; P-irafba oímu, e Pernambuco, SS mil

aar a avactt ar rAMia»n raafc dr <•% ajanal

r**«icr-- ãr iiaàm asRíit c-

fia-sçrrjt c!ir-a.^ar.

Mí-VtoAStS

^s^ra ss tvjs rrcvfcnrnda-srdar r mangaaés r«ara r\:tar a

3>ert»se ciur r uma rortst\jüfis-,=1* da rr,ia cifjwr Mraaanta r¦ar meras pc-£nr4r».-«s i,utritJvos•aa Taojir- Aaaass&na-stt a do-as dr :m praaas rlf s*.^, 4,•mans-ar.^v tvtr ânnMada dr ra-cãr

5>ars. ^ OÜÍ.-CS- animais rüu>¦*t lama pc-retao -¦ü»r»irsarp.tar íav Taciws circnuns. sr Jv>m qur•sr íasr ar ia» dorta«a omr»w-ríD^ ocrViiic * gfclt» c>tf rivíití-•jrc^as. aerartrsisatda rvc cr*s-ctnwci» drsmaraan

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3.» CADERNO Eío de Janeiro, Sexta-Feíra, 23 de Agosto de 1963

GRADESE ROLOS

NOPREPARODA TERRA

Eng. agr. J. Quintiliano Marques

As grades _e os rolos são máquinas que comple-mentam a função dos arr.dos nas operações de preparodo solo, seja picando e amassando a vegetação e osrestos de cultura a serem enterrados, ou amda des-torrando, acertando a superfície e comprimindo. Asgrades podem ser, principalmente, de discos, de dentesou de molas. De todas, as principais para as nossascondições são as grades de discos, à visía da multipli-cidade de serviços que podem executar.

DISCOS

Os principais serviços que agrade de discos pode executarsão:0 Deitar, amassar e picar a

vegetação de cobertura dosolo, seja como operação debateção de pastos, controle deervas daninhas, ou como ope-ração prévia do enterrio deadubos verdes e plantas de co-bertura do solo.^ Deitar, amassar e picar os

restos de cultura, para fa-

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Wm i t yir n j-juM/tj ¦ BH

cilitar o seu enterrio e incorpo-ração ao solo.

# Desagregar a camada su-perficial do solo antes daaradura, de tal modo que asleivas reviradas por esta pas-sem a ter a sua camada infe-rior já pulverizada. Com aexecução de uma nova grada-gem após a aradura, ter-se-átoda a espessura do solo revi-rado devidamente desagregada

e pulverizada; isso tem impor-tância para os solos de estru-tura muito compacta e paracertas culturas que exijam umsolo muito pulverizado.

9 Destorroar, desagregar eacertar a camada super-ficial do solo depois da aração,para facilitar as operações deplantio e proporcionar melhorambiente para a germinaçãodas sementes.0 Enterrar e cobrir sêmen-tes distribuídas a lanço sô-bre o solo, em casos como oressemeio de pastagens e oplantio de certas plantas decobertura do solo.

As grades de disco, em ge-ral, não se aprofundam muitono solo: raramente vão alémde 10 centímetros de profun-didade. O seu aprofundamen-to depende muito do tipo desolo, do peso da grade, da in-clinaçao e do tamanho dosdiscos.

Podem apresentar-se comuma linha apenas de discos,sendo chamada de grade deação simples; ou com duas II-nhas de discos, uma atrás daoutra, sendo então denomina-da grade de açjo dupla. O pri-meiro tipo é. em geral, o usa-do para tração animal, enquan-

| to o segundo é mais comumpara tração mecânica. Os dis-cos da linha de trás têm uma

I inclinação diversa dos discos'jda linha da frente, sendo, porjconseguinte, o terreno mais| completamente desagre gado.!i\'o caso das grades de ação'simples, esse mesmo serviço!obtém-se fazendo-se uma meta-'de da grade apresentar-se com!inclinações diferentes sôbre nllinha de deslocamento.

DENTES

As grades de dentes são em-pregadas, cm geral, para com-pletar o serviço dns grades de

discos, no destorroamento eacerto da superfície do solo.Desmancham os pequenos sul-cos e depressões e deixam oterreno bem liso.

Algumas vezes as gradas dedentes são usadas também paraoperações de cultivo de certasculturas (milho, arroz) quan-do recém-plantadas. Achando-se estas no fundo de peque-nos sulcos, não são muito afe-tadas pelos dentes da gradeque, por outro lado, eliminagrande parte do mato tambémrecém-nascido.

MOLASAs grades de molas têm, em

geral, a mesma finalidade dasde dentes, diferindo destas,principalmente, pela sua maiorcapacidade de aprofundamentoe pela flexibilidade dos dentes.Sao aconselhadas para erradi-cação de capins ou gramas in-festantes, assim como para cul-tivo de alfafais e preparo deterrenos pedregosos.

ROLOSOs rolos têm, do mesmo

mudo que as grades, a funçãode completar os serviços doarado no preparo do solo.Distinguem-se, em geral, doisgrandes grupos de rolos, ouseja os rolos destorroadores ecompressores e os rolos-faca,os primeiros destinados a com-pietar o serviço de preparo eacerto do terreno para o plan-tio, e os segundos destinadosa deitar, amassar e picar vege-tações e restos de cultura.

Os rolos destorroadores po-dem até ser improvisados nafazenda, com uma tora de ma-deira ou um trilho de aço prê-so pelas extremidades, comuma série de pranchões imbri-cados, formando uma platafor-ma de arrasto, ou mesmo comum cilindro rolante de con-creto.

No comércio há uma grandevariedade de rolos destorroado-res e compressores, destacan-do-se os rolos de compressãona superfície e os rolos decompressão em profundidade,os lisos e os corrugados, ossimples e os duplos. Destes to-

dos, o mais comum é o rolocorrugado ou também chama-do rolo anelado, formado poruma série de anéis como seçãoem "V".

Os rolos destorroadores ecompressores são indicadospara os casos de sementes pe-quenas que requeiram um con-tato mais íntimo com o solo,para facilitar a germinação.Os rolos-faca são constituí-dos por uma série de facas dis-postas na periferia de um et-lindro pesado, de ferro ou deconcreto. As facas podem serretas ou helicoidais, estas últi-mas caracterizadas por nãoocasionarem baques no movi-mento do rolo. Estes rolos,para transporte, são montadosem rodas, de tal modo que asnavalhas ou facas não percamo gume nas estradas. O rolos-faca são de grande utilidade,especialmente, para bateção depastos e para facilitar o en-terrio de vegetações e restosde cultura.

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Kl© de Janeiro, Sexta-Felra, 23 da Agosto de lf«3 3.# CADERNO

Ministério da AgriculturaHONORATO DE FREITAS

Quando todo mundo falaem reformar isso e aquilovale lembrar a necessidadede reformar uma Secretariade Estado que representa umpapel importantíssimo na ad-ministração federal.

Refiro-me ao Ministério daAgricultura, tantas vezes re-formado e nunca realizadonos termos precisos em queo devera ser, se considerar-mos que somos, e o seremospor muito tempo ainda, um"pais essencialmente agri-cola".

Das inúmeras e não con-'cretizadas reformas a que as-sisti, como agrônomo dosquadros do M.A., posso des-tacar uma que se me afigu-ra aquela de maior enver-

direção da agricultura, o en-tão revolucionário JuarezTávora, cercado por umaplêiade de técnicos que re-presentava a média da opi-nião técnica brasileira, comfiguras que resplandeciam naconstelação dos doutos na ci-ência agronômica da época,de que Navarro de Andraderepresentava um símboloJosé Eurico Dias Martins umapóstolo, Carlos Duarte simples e de uma eficiênciaescondida numa modéstiaexemplar, Octávio Domin-gues — desbravador das riquezas pecuárias do Nordes-te, e muitos outros que sedestacaram num ou noutroramo da ciência da terra.

Juarez Távora reestrutu«,^.._ — — •.*•»«* ouuic-í i avora reestrutu-SlíSLff6 ocorreu ".aquela, rou os objctivos da agricul-fm ?9,V

,„,?,„Q,tUC Se m'CI0U tUra nacior>al e, sentindo aem 1933, quando assumiu ai /necessidade de aprimora-

Base técnica para o trigoO Fundo Federal Agropc-

cuário (Ministério da Agri-cultura), pós à disposiçãoda Secretaria dn Agricultu-ra do Rio Grande do Sulum crédito no valor de 1 bi-lhão e 100 milhões dc cru-beiros, para a execução doPlano de Experimento e Fo-mento da Cultura do Trigo

Estabelece esse plano ba-;ses técnicas para a recupe-1,ração, consolidação e expan-'são da cultura tritícola noljRS. Nos termos daquele j!convênio, estão previstos o!zoneamento do Estado, es- Jtudos de fertilidade, pesqui-sas sócio-econômicas regio- ¦nais, reaparelhamento e am-pliação das estações experi-mentais e dos serviços depesquisa já existentes e ainstalação de uma estaçãoexperimental na zona do ai-

! to Uruguai para as culturasde inverno, verão e forra-gciras.

SEiVl VALOREstragos da praga

HÚMUS VITALIZASOLO CULTIVADO

Húmus é a matéria orgânica (restos de animaisc Plantas) transformada, que tinge de prêto a cama-da superior do solo. Os microrganismos são os prin-cipais agentes dessa transformação, desde que hajaar, calor e umidade.

O húmus normal, ou ma-t»-ria orgânica ativa, possuipropriedades indispensáveisao solo e ã sua produtivida-«o. É tão importante o hú-mus que se calcula a fer-tilidade do terreno basean-do-se na sua quantidade.É conveniente uma boaporcentagem de húmus nosolo para que se obtenha oefeito máximo dos adubosquímicos. Adubando-se, semaplicar estrume, composto ouadubo verde, pode-se perdercerca da metade do íertili-zante mineral.

Quanto mais tempo o ter-reno fôr cultivado sem téc-nica. ou com sua aplicaçãodefeituosa, mais húmus eelementos fertilizantes ouadubos fo precisa empregarpara obter boa colheita.

As propriedades mais im-|portantes rio húmus são:

«dar "ao solo capacidadeae absorver ou reter os ele-mentos nutritivos;

favorecer a absorção dcágua pelo solo;

tornar os solos compac-tos mais porosos;

aumentar a aderênciaou liga dos terrenos soltos;

aderir as partículas daterra para melhor resistir ãerosão;

fornecer às plantas onitrogênio, o fósforo e o po-tassio nélc contidoLL^Qos fâ& CADAL CIA. IND. DE SABÃO E ADUBOS 1

«_a__ Srfitcaa ^Sstw •«•èx<co.iu-»»*no. ,»««»*»«•!

mento da nossa produção deexportação, caminhou paraos serviços especializados, doque resultou uma organiza-çao racional, segundo a qualo café e plantas estimulantestinham um órgão adequadono MA para dar tratamentoaos seus problemas; às fibrastêxteis, reservou o ministro,um tratamento concorde coma importância de seus proble-mas; a fruticultura pôde sedesenvolver ajudada peloServiço de Fruticultura, eassim por diante.

Veio em seguida a refor-ma empreendida pelo saudo-so agrônomo Fernando Cos-ta, e então se viu a extinçãoaos chamados serviços espe-ciahzados: Serviço Técnicodo Café, Serviço de Plantaslexteis e Serviço de Fruti-cultura, sem que até hoje ai-guem tenha explicado sufi-cientemente a razão da extinção daqueles serviços.

Outras reformas se verifi-caram em várias oportunida-des, sem que a agricultura setenha beneficiado com osseus resultados, mas, ao con-trano, criando para os agri-cultores e criadores do Bra-sil uma situação cada vezmais embaraçosa, vez quenao encontram como resolveros seus problemas.

Há pouco tempo, os jor-nais registraram uma refor-ma da reforma", pois a co-missão designada para estu-Jar um plano, ao concluir oeu trabalho, verificou queoutra comissão o examinoue propôs uma segunda solu-

I |Çao, a qual também não foi| | aceita e, por seu turno, so-

I freu o exame de um grupoeste último de pessoal da| SUDENE, que, por sua vez,também apresentou um pro-jeto para a reforma que afi-nal foi aprovado.

Sentindo o governo a ne-cessidade de plantar os pésno chão da realidade brasi-leira, obteve, através de leidelegada, a criação de umMinistério especial para em-preender a Reforma Admi-nistrativa, cujo titular, embrilhante exposição feita pe-rante os ex-alunos da EscolaSuperior de Guerra, congre-gados em sua Associação(ADESG), mostrou-se umhomem à altura da impor-tante missão que lhe foi con-fiada pelo governo federal,suportando os debates que seprolongaram por muitas'horas.

Mas, e o Ministério daAgricultura, receberá real-mente tratamento adequado?Estarão os técnicos que ori-entam a reforma, imbuídosda necessidade de conciliaro ensino com a pesquisa eo fomento?

De que valerá manter —como vasos escanques — umensino dissociado da pesqui-1sa e esta sem manter estrei-1ta ligação com o fomento?

Não estarão aqueles téc-meos acompanhando o quese faz, em matéria de exten-são agrícola, na ABCAR?Por que esse desejo de re-formar apenas por modificar,sem uma análise mais pro-funda dos problemas? Ocaso do Conselho Nacicmaldo Algodão (2° produto deexportação) é bem típicopois ele resultou da amplia-çaoda JUNAL, que era umorgao modesto, mas atuali-zado no problema e, no en-tanto, ambos terminaramnuma extinção ainda nã<bem explicada.

Como apreciamos o problema apenas de longe, va-mos admitir que estes co-mentários não estejam es-quecidos pelos responsáveipela reforma, de modo quelazendo o registro, queremos lembrar melhor sortepara a pasta da produção

Leitores já aprovaram onovo "Correio Agrícola"

Ao publicarmos o 5.° número do novo "Correio Agri-I £?i?a I^m jabloide e às sextas-feiras — consideramos aãt£fa\*Z *cta pel°,S nossos .leitores e isto nos dá muitasatisfação. Este suplemento tinha uma tradição de 38 anos«íLv 7^u a Manha ,nao Poderia modificá-lo senão paran £Z5Clh0r a°,S SÍUS leitores. Foi o que fizemos com todo™™ 7-» i mas tambem confiando em que os nossos amigosS°7_P.ree-nder,lam,e aceitariam as modificações, todas estu-a2í&b i.VISando cl£ira.mente oferecer um bom jornal para oagricultor e um veiculo de publicidade eficiente para asempresas ligadas às atividades rurais.A correspondência e as visitas que recebemos neste' M^m,?.AirieS d° n-ovo "Correio Agrícola" vêm constituindo

I nr?«&» m ° efusivamente generoso, de leitores e anun-I nrnnWr^A.

miclallva do Correio da Manhã. Nunca fomos tãoev2^Iad» COm° aIora e r?unca tantos amigos solicitaram™£»E?ares. atrasados, a fim de possuírem uma coleçãocompleta deste suplemento. Se todos aplaudem e iá seacostumaram a ler o "Correio Agrícola", agora não apenasmnih°mingo- mas ,n° fim-de-semana — assim inteirando-iemelhor do que informamos e ensinamos — maior empenhoS„em apresentar, às sextas-feiras, um tablóide mais

feníK' FalS °Pin-atlV0' mais vibrante e seremos, sempre,

menZ *™ su£e,SÍO€S e críticas dos leitores, particular-

Srv.v m^L.pr°dut°-resJrurals- Assim> ajudem-nos aofXmi^f^cf

a° Pais.._dlzendo' com a franqueza que sóos amigos usam. como deve ser feito o "Correio Agrícola"enviando m1'rr,r„eltera^°S-° apél° ,para que todos escrevamcana m£ ,"/ £

end.eJe(:° completos, assim reservando acapa que será fornecida no fim do ano, para proteger ade 1963. C°rreio

Agrícola" referente ao 2.<? semestre

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i ».• CADERNO Bio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Agosto de 19.3 5

Assistência técnica intensiva garante aumento da produçãoApresentam-s* aqui os re-

sultados de uma pesquisafeita, pelo autor, no muni-clpio de Viçosa, Minas Ge-rais, quando através de umlevantamento por amostra-gem foram estudadas 536Empresas Rurais daquelemunicípio, e verificou-se que

Luiz Maria de Moura — Economista Rural M. S. (+)a baixa renda provinha es-sencialmente da falta do em-prego de melhores níveistecnológicos, do uso de ter-ras impróprias para cultu-ras, métodos arcaicos, faltade seleção de sementes, ani-mais de raças indefinidas,alimentação limitada ao pas-

DAS PASTAGENS (1962)

to, pasto êste com enormeporcentagem de pragas ve-getais.

Primeiramente, em visi-tas feitas às propriedadesestudadas obteve-se uma se-rie de informações, das quaisalgumas médias são apresen-tadas nos quadros abaixo:

Declivldade FormaçãoNatural

FormaçãoArtificial

% pragasvegetais Rotação Aradura

41% 83% 12% «0% 1% 0%

DO CADO BOVINO (1962)

Vacasfalha-

das

65%

Repro-dutor

azebua-do

N? deordo-nhas

Produ-ção

diária

98% 2,1 litros

Reprodutorque trabalhano carro e

no a ra do

95%

Seleçãode

Novi-lhas

Alimen-tação su-plemen-

tar

Aleita-mento

artificial

30% 3% 0%

Só pelos dados apresenta-;dos, é fácil compreender-seIque, através dessas condições;e dessa produção, não é pos-sível conseguir-se, senãocom sacrifício, alimentar-see pagar os impostos da terra.

A média do número devacas era de 15 por Emprê-sa Rural, e as áreas estuda-das com mais ênfase varia-jram entre 40 e 300 hectares,'sendo parte ocupaúa por pas-tos e o restante com culturasívelhas de café, culturas demilho, feijão e alguns pe-quenos plantios de cana-de-açúcar e arroz.

Apresentam-se alguns re-sultados obtidos das culturasde café, milho e feijão.

I Produção por ha. (10.000| metros quadrados — 1962):

Café (coco)296 kg

Milho1.300 kgFeijão149 kg

Obs.: Só tr^s agricultoresusavam adubação química.

Desse modo não se podeficar surpreendido diantedas rendas líquidas, médias,quer das criações, quer dasculturas, obtidas pelas Em-presas Rurais estudadas, con-forme é indicado no quadroque se segue:

(1962)

Classesha

Ror._2 líquidadas

Culturas

Renda líquida Renda líquidados da

Animais I Empresa Rural

40 a 599960 a 79,99

oMais de 80

242.615,00

263.971.00

410 326,00

119.514.00

133.983,00

234.647.00

202.129 00

397.954,00

644.973,00

Conhecida a situação atual Icom toda a sua triste reali-'dade, cabia ao economista!pesquisn.or introduzir no-1va técnica, melhor combi-!nando os fatores da produ-!ção, sem necessidades dcemprego de capital novo, jáque nas próprias EmpresasRurais havia o essencial,necessário para os ajusta-mentos iniciais.

E isso foi feito.Primeiramente foi detei - ;minado, de acordo com o

Manual Brasileiro para Le-vantamentos Consevacionis-tas, a "capacidade de uso dosolo" das diferentes glebasdas Empresas Rurais, comobase para o método da mi-croeconomia chamado Pia-nejamentos e aplicou-se alei e o princípio básico da"Vantagem Comparativa" edos "Custos de Oportunida-de".

Quanto às culturas íoi ob-servado o bom preparo dosolo com o emprego das in-dispensáveis máquinas agri-colas, a adubação orgânica equímica c uso de sementes

I

selecionadas, obtendo-se as-sim um imediato aumento naprodutividade.

Duvido à_ própria topogra-fia da região, que tem apro-ximadamente 70% de suaárea com terrenos amorradose montanhosos, grande par-te da exploração foi dedica-da à criação de gado bovinoleiteiro.

As principais técnicas ado-tadas foram as seguintes: Introdução da raça Holande-sa, dentro dos limites de Vie %H; inseminação artificial;aleitamento artificial comleite desnatado e concentra-do, duas ordenhas, constru-ção de pequeno estábulo, se-leção e substituição anual dorebanho e assistência vete-rinária; na parte da alimen-tação foram introduzidosmelhoramentos nas pasta-gens, divisão dos pastos erotação, capim Guatemalapara corte, silagem de sorgoe ração de concentrados pa-ra as vacas em lactação,quando produzindo acima deoito litros de leite.

Os resultados foram sur-preendentes após todas asmodificações, conforme in-dicamos, obtidos por umaEmpresa Rural de 89,65 ha,cuja Renda líquida anualpassou de Cr$ 546.000,00para_ Cr$ 2.230.000,00.

Desse estudo, cujo resumofoi exposto, tiraram-se asseguintes conclusões e im-plicações gerais:

-—Além da alta inci-dencia de pragas vegetais,us pas'ag;ns sofrem atual-mente a invasão de forra-geiras de baixo valor nutri-tivo, tais como o capimAmargoso (Elionorus candi-áus, Hack) e a grama Bata-tais (Paspahim notatum,Fluegre).

— A qualidade das pas-tagens, o tipo de gado e oseu manejo atuais são ascausas principais da baixaprodução de leite.

— Os melhoramentos nopreparo do solo, o uso demáquinas o de adubos quí-micos, assim como o respei-to à "capacidade de uso dossolos" foram fatores impor-tantes para o aumento daprodutividade.

— As mais elevadasRendas no sciur pecuário fo-ram conseguidas quando secombinaram tecnicamente osfatores: tipo de gado, mane-jo e alimentação, indepen-dente do volume de negócioou tamanho da Empresa Ru-ral.

— Grandes aumentospodem ser obtidos na produ-ção agropecuária relativa-mente a pequenos aumentosno capital físico tangível; osmais altos níveis de tecnolo-gia permitem grande produ-ção para um limitado feixede recursos físicos.

— A falta de assistênciatécnica aos agricultores pa-rece ser o motivo básico doatual nível tecnológico daagropecuária.

— Há um indício de quea concentração dos investi- !mentos disponíveis nos pro-gramas de assistência técnl-ca, aliados a menores nosoutros fatores, aumentarãoa produção mais ràpidamen-te.

— Nos programas demaior eficiência, que mu-dem efetivamente a mentali-dade do agricultor, desde adifusão até a adoção dessasmudanças, seria concentradoo custo social.

— O aumento da produ-tividade e da eficiência do

uso dos recursos possibilita-rão melhores retribuiçõesaos fatores da produção,principalmente à mão-de-obra.

10 — A aceitação de no-vas técnicas na agropecuárialiberará parte da mão-de-obra, para outros setores daprodução, o que contribuirápara o desenvolvimento dopais.

Vê-se assim que o proble-ma fundamental de nossaestrutura agrária, é na rea-lidade um problema de edu-cação em todos os setores,inclusive preparando emprofissões não agrícolas, ho-mens do campo, pois com aintrodução de níveis tecno-lógicos mais elevados, atra-vés de uma intensiva assis-tência ao lavrador haveráelevada produção, melhor.

P**^^^^^*^^^^!^^^

remuneração à mão-de-obraque permanecer na agrieul-tura e transferência de partedesta para setores indus-triais, numa contribuiçãomagnífica para transformaras partes menos desenvolvi-das deste país em regiões dedesenvolvimento progressi-vo.

— Resultados da tese in-titulada "Impactos das mu-danças de tecnologia, naprodução e nas rendas dogado bovino leiteiro, em Vi-cosa M.G. (Planejamen-tos)", defendida, pelo autor,na Universidade Rural doEstado de Minas Gerais, pa-ra obtenção do título de Eco-nomista Rural, Magister Sei-ehtiae.

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Rio de Janeiro, Sexta-Fclra, 23 de Agosto de 1963 3.« CADERNO

avicolalidade

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JÍK- '- -m ~-~ ,''/•*

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L. -4&$^.*' ..-.-. ¦¦&MrlAVICULTURA TÉCNICA

As Granjas Avícolas Paixão — Santíssimo, GB —matrizes tio Thrcc Cross Corte Parks -

sabem como cuidar dasGB (1070)

Pintos devem ser bem cuidadosNas áreas avícolas mais importantes do país — Gua-

nabara, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais — inten-siíicam-se, agora, os trabalho» nas granjas, as galinhas en-tram cm franca postura, há fartura de ovos. Milhares depintos de um dia de alta qualidade são remetidos para ospontos mais longínquos, justiíicando-se que chamemos aatenção dos novos avicultores para tratarem desse materialcom todo cuidado, para que os resultados finais — fran-gos ou novas poedeiras— sejam inteiramente satisfatóriose tragam lucros aos produtores. Assim, a avicultura conti-nuará em desenvolvimento e maiores quantidades de bonsalimentos — ovos e frangos de granja — serão fornecidosao povo, garantindo-lhe mais saúde.

Os grandes produtores de pintos de um dia, atualrnen-te, preocupam-se não apenas em aprimorar a qualidade dosseus produtos, mas em orientar tecnicamente os novos avi-cultores, para que a taxa de mortalidade seja mínima eaqueles bons pintos se transformem em aves de alta ren-tabilidade econômica. Destaca-se, nesse particular, a Gran-ja Branca-Parks, que difunde, em todos os Estados, umasérie de excelentes publicações, contendo o que há de maismoderno e recomendável sobre os métodos de produçãoavicola. Agora, por exemplo, essa empresa inclui em cadacaixa dos seus pintos Parks-GB instruções que os aviculto-res devem cumprir rigorosamente garantindo-lhes lucro,desde a primeira criação e assim podendo continuar, pres-tando a sua contribuição ao crescimento da nossa indus-tria avicola. Eis essas instruções:

TRANSPORTE

— Mantenha as caixasniveladas;

— Dê boa ventilação;— Evite temperaturas

extremas;— Evite manobras vio-

lentas.CHECADA

— Ilumine fortemente opinteiro, durante a la. se-mana;

— Antes de Foltar ospintos, molhe o bico de umpor um no bebedouro;

— Conte os pintos vivos

«3

e mortos; anote na fichaenviada;

— Solte os pintos juntoà fonte de calor.

PRIMEIROS 10 DIAS

— Verifique, constante-mente, a temperatura;

10 — Use círculo de pro-teÇão (se criar em campa-nula);

11 — Cubra o piso comjornal duplo ou pano de sa-co, durante os primeirosdias;

12 — Al-ím dos comedou-ros, jogue ração no jornal

ou pano de :-aco, durante osprimeiros dins;

13 — Use luz piloto, per-to da fonte de calor;

14 — Dê antibiótico solú-vel, durante a primeira se-mana;

15 — Anote os pintosmortos na ficha enviada; e

16 — Siga o programa devacinações recomendado pe-las autoridades de defesasanitária animal ou pelo ve-terinário da sua confiança.

Campânulaa gás

Difunde-se rapidamente emnossa avicultura o emprego decampânulas a gás, para o aque-cimento de pintos, no inicioda criação. O sistema temmostrado ser bastante econô-mico, apresentando ainda ou-trás vantagens. Uma delas éa maior limpeza possível pelaprópria espécie do combustí-vel. As campânulas a gás sãomais leves e menos complica-das do que as usadas com ou-tros combustíveis. O menorpeso facilita a remoção doequipamento, ao término doperíodo de aquecimento. Nascriações onde são utilizadas vá-rias campânulas. devem serempregados vários garrafõesde gás, cuja localização deveser objeto de planejamentoespecial. Na Granja Experi-mental Avevita, que o MoinhoFluminense mantém na Rodo-via Presidente Dutra, Km 43,um pinteiro é dedicado ao nô-vo sistema de campânulas agás.

Antigo IBA vaiproduzir mais

Com a reforma de 1962do Ministério da Agricul-tura, o antigo Instituto deBiologia Animal (IBA)passou a ser denominadoServiço de Pesquisas dePatologia Animal (SPPA)e. recentemente, foi nomea-do para chefiá-lo o veteri-nário José Francisco Gui-ma rã es, técnico bem conhe-cido nos meios avícolas pe-ia sua dedicação e capaci-dade de trabalho.

Guimarães está entusias-mado com o apoio que vemrecebendo do ministro Os-waldo Lima Filho e acredi-ta que, doravante, poderáobter um bom rendimentodos trabalhos a serem exe-cutados pelo antigo IBA. nocampo da pesquisa objetiva,com isso beneficiando dire-tamente todos os nossoscriadores, especialmente osavicultores.

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IMPORTANTE:As motrizes para produção destes pintos foram adquiridas na

GRANJA BRANCA-PARKS&í*ÍittU«iÈ^^

3.° CADERNO Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Agosto de 1963

VÁRIAS NOTÍCIAS4Et> Deve viajar, amanhã, para a Europa, com sua

esposa, o sr. Alfredo Augusto Ferreira, -presiden-te do Moinho Fluminense S.A. Regressará apôs umaausência de 40 dias.0M> Pedimos que enviem nossa correspondência sò-

mente para MÁRIO VILHENA — Rua ClarisseÍndio do Brasil, 34. ap. 201 — RIO DE JANEIRO, GB,ZC-01, tel.: 26-3039.mm» Este é o 5.° número do "Correio Avícola" no seu

novo formato e circulando às sextas-feiras, paraser lido, com maior aproveitamento, no fim da semanado homem do campo. Parece que já notaram queintroduzimos vários melhoramentos neste suplemento,dedicado exclusivamente aos assuntos agrícolas, inclu-sive a publicidade. Apesar do nosso desejo de servircada vez melhor aos nossos leitores, receberemos corao máximo de prazer qualquer sugestão que vise fazerdo "Correio Agrícola" o jornal dos agricultores bra-Bueiros. E não se esqueçam de colecionar o novo"Correio Agrícola".

• Fundado em 1944, o ABC do Avicultor comemo-rou, ontem, o 19.° aniversário de sua fundação.

Além de sua sede própria na Rua D. Zulmira. 88. nes-ta cidade, a empresa mantém, no mesmo endereço, asua fábrica de rações balanceadas para aves, umacentral de incubação e fábrica de material avícola.Em Jacarepaguá, o ABC do Avicultor possui a GranjaBandeirante, produtora do Super-Pinto Bandeirante,com as raças New Hampshire e White Cross.«• Já está sendo distribuído (gratuitamente) o nú-

mero do "Repórter AVEVITA" referente ao mêsde agosto corrente. Se quer recebê-lo, escreva ao Mo-ir.ho Fluminense, Caixa Postal, 1350, RIO DE JA-NEIRO, GB, ZC-00.^^ O cálcio é o sal mineral, responsável pela for-

mação e pela saúde dos ossos, dentes, unhas ecabelos. É indispensável aos músculos do coração eao bom funcionamento de glândulas internas. Poisbem, entre 14 alimentos mais comuns (carne de vaca.banana. laranja, farinha de trigo, tomate fresco, ba-tata. etc), o ôvo e a aveia são os que contêm maiorquota de cálcio, isto é, 54 miligramas em 100 gramasde alimento. A carne de vaca, por exemplo, só con-têm 11. É por isso que você precisa comer ôvo todosos dias.m& A diretoria da Associação Paulista de Avicultura

vem de escolher o eng.°-agrônomo João Navarrode Andrade para exercer o cargo de seu secretário.A escolha está sendo aplaudida nos meios avícolas deSão Paulo.^m> Os deputados João Mendes Olímpio de Melo (en-

genheiro-agrônomo) e José Bonifácio (1.° secre-tário da Câmara) apresentaram emenda ao Orçamen-to de 1964, dando 50 milhões de cruzeiros ao Minis-tério da Agricultura, para serem aplicados em bene-fício da avicultura, mediante convênio do Departa-mento da Promoção Agropecuária com a União Brasi-leira de Avicultura.

^* Deve ser inaugurado, agora em setembro, o novogalpão de estrutura metálica, construído pelo sr.

Renato Antônio Brogiolo na Granja Branca-Parks, eque será a mais moderna instalação avícola do pais.O novo galpão tem 60 metros de comprimento por 16de largura e destina-se a teste de 500 famílias de ma-trizes das campeoníssimas Keystone Parks-GB. Estáequipado com gaiolas e pode abrigar 6.000 aves. Seucusto total é da ordem de 13 milhões de cruzeiros eterá o nome de Bob Parks, em homenagem ao sr.Robcrt R. Parks, que o inaugurará pessoalmente.•? Recebemos o número de junho último, de "Avi-

cultura em Revista", da AFA, publicando: "Ra-ções para produção de frangos", de A. P. Torres; "Es-pecialize-se: não faça tudo em avicultura", de LuizOctavio Pires Leal; "Algumas normas para a criaçãode frangos para o corte", de Henrique F. Raimo;"Julgamento de aves para produção de ovos", de Ma-thew B. Lonsdale, além de notas, notícias, etc.mm> Nosso leitor José Rodrigues (A/c de Toursevice),

Rua do Passeio, 90, Rio, GB, deseja receber no-mes e endereços de criadores de codornas e informa-ções sobre a criação dessas ajjes.«IV A SOCIL Pró-Pecuária S.A., de São Paulo, está

publicando na imprensa paulista o seguinte: "CO-MA FRANGO E GOZE SAÜDE", louvável campanhapara incentivo da avicultura e que deveria ser seguidapor todas as empresas avícolas, inclusive nos anún-cios que publicam nos jornais e revistas. Fica aí asugestão.0m> Mais uma organização brasileira conseguiu atra-

vés de acordo com organização americana trazerpara o nosso país aves de linhagens puras (avós),para produção de matrizes no Brasil. A Avisco, deSão Paulo, a partir de abril de 1964, estará produ-cindo em suas granjas as matrizes da linhagem Cobb's,destinadas à produção de aves para corte. Como par-te do programa da Avisco, em 1964 serão recebidasaves de linhagens puras da afamada organização DeKalb, também destinadas à produção de matrizes emnosso país.4k> Para atender ao seu próprio desenvolvimento e

preparar-se para acompanhar o progresso avícolanacional a Cooperativa Agrícola Bandeirantes organizano momento um minucioso Plano de DesenvolvimentoAvícola. O sr. Cyro Werneck de Souza e Silva, pre-sidente, e Minoru Harada, diretor-gerente. estão viva-mente empenhados em dotar sua cooperativa com oque há de mais eficiente tanto na produção como nacomercialização de aves e ovos.

SÃO PAULO:

Comercialização dos ovosProblemas relacionados comi

o escoamento cia saíra deovos aue ora se inicia, foramdiscutidos na última reuniãoespecial realizada na sede daAssociação Paulista de Avi-cultura. Convocados pelaAPA, estiveram presentes osrepresentantes das Coopera-tivas Agrícola de Cotia. Cen-trai Agrícola de São Paulo,Sul-Brasil, Bandeirantes eda Avisco, organizações quecontrolam uma parcela con-siderável do mercado de ovosem São Paulo e no Rio deJaneiro. O sr. Breno MoraisM. de Andrade, da Seçãode Avicultura do Departa-mento da Produção Animal,salientou a necessidade deserem tomadas pelas coope-rativas medidas tendentes aproporcionar uma melhor co-mercialização de ovos, no in-terêsse dos produtores e dosconsumidores.

EXPORTAÇÃO

Defendeu o sr. Idal Nu-delman, diretor-técnico daAvisco, a tese de exportação,como solução imediata paraos problemas da comerciali-zação de ovos. Através do es-coamento de parte da nossaprodução de ovos, no períododa saíra, disse o sr. Idal Nu-delman, proporcionaremosestímulo à produção paraum melhor abastecimento noperíodo de escassez.

Bateu-se o diretor da Avis-co pela solução coletiva dosproblemas de comercializa-ção da avicultura. Nesse sen-tido, concitou as cooperati-vas a se reunirem e, cem asgrandes organizações parti-culares. tratarem em conjun-to do problema.

Mostrou o sr. Idal Nudel-man que a exportação nãoé uma operação rendosa, masque os resultados serão ob-tidos através de melhor dis-tribuição de ovos nos mer-cados internos, sem os gra-ves inconvenientes das cri-ses provocadas por excessode produção em determina-dos períodos.

A Avisco acha-se apare-lhada para proceder à ex-portação e, neste sentido, co-locou-se à inteira disposiçãodas organizações interessa-das para que a operação seja

Sanguenovo pararebanhoalagoano

Constituindo o rebanholeiteiro de Alasoas, na "zona sertaneja da palma", umdos mais desenvolvidos doBrasil, onde a média "percapita" alcança a alta percentagem de 11 litros, numapopulação bovina superior a100 mil cabeças, receberamos criadores alagoanos 60reprodutores holandeses, pré-to e branco, de alta linhagem, adquiridos pelo Departamento de Promoção Agro-pecuária do Ministério daAgricultura, na SociedadeCooperativa Castrolandia Li-mitada, do Paraná, represen-tando isto, cifra superior a16 milhões de cruzeiros.

Tal fato se reveste designificativa importa-cia, tanto mais quanto, hámais de dez anos, o Estadode Alagoas não contava comanimais importados, de pe-digree, para atender às ne-cessidades de melhoramentoda pecuária regional.

I !

realizada em conjunto, pon-do ao dispor das cooperativascaixas apropriadas para aexportação. Além disso pro-pôs que as cooperativas es-colhessem um elemento pa-

ra, no Europa, cuidar dosproblemas de vendas dosovos. As despesas seriam ra-teadas entre os interessadose a Avisco participaria dês-te trabalho em conjunto.

REPÓRTERmmN.° 65

Parabéns

GRANJA GUANABARARosário 158-A, Rio

23-8-63

Aniversários natalicios:amanhã, dia 24, engenhei-ro-agrônomo e avicultorApolônio Sales (GranjaBotánia, Campo Grande,GB); dia 26, dr. NelsonMoura Brasil do Amaral,presidente de honra da Co-operativa dos Avicultoresde Benfica GB; dia 27 (têr-ça-íeira próxima), avicul-tor dr. Bernadino PizarroFonseca, diretor da "Avi-polis"; e, ciia 28, sra. BelaVaitsman. esposa do vete-rinário Jorge Vaitsman.

Futuroavicultor

O casal João PedrosaGondim-Maria Lúcia co-munica o nascimento, em10 de agosto corrente, deCarlos Augusto PedrosaGondim. Assim, daqui auns 20 anos, a Granja Sa-nhauá (Itaguaí, RJ) teráum novo sócio, o futuroavicultor Carlos Augusto ...

"^ f] iP- 1

Proteínae manchas

Em experiências levadasa efeito para estudar a re-lação entre o teor de pro-teína e as manchas de san-gue nos ovos, concluiu-seque, quanto maior o teorde proteína na ração, maiora porcentagem de ovoscom manchas de sangue in-teriores.

Alternando a alimenta-ção ora com ração rica,ora com ração pobre emproteína, as observaçõesforam confirmadas. O te-or alto de proteína empre-gado foi de 18% e, o maisbaixo de 137o.

EncefalomieliteA vacina contra a ence-

falomielite aviaria é apli-cada aos frangos que sedestinam à reprodução, de-pois de 10 semanas de ida-de. Ela comunicará umaimunidade aos pintos pro-venientes de seus ovos.Não deve ser aplicada nosrebanhos onde a doençanão tenha ocorrido.

Ossosde peixe

No Hawai, fo-" possívelsubstituir quase 15% dofarelo de soja de uma ra-çao por farinha de ossos depeixe, sem prejuízo para ocrescimento das aves. Oemprego de 10% de ossosde peixe era períeitamen-te viável e substituía osfosfatos geralmente usados.

— ?<ão, não precisam tira-matizar. Vou distribuir a

ração'.

Vacinaçãosistemática

Como parte Integrante dobom manejo, o avicultor de-ve, SEMPRE, considerar avacinação sistemática. NUN-CA se deve esperar que a do-enya esteja às portas doaviíirio, para então pensarem remédios. E' bem melhorprevenir, do que remediar...Vacine suas aves cm tempoútil e fique sossegado. Avacinação contra Newcastle,bem como contra a Boubaou Epitelioma contagioso,é indispensável e, assim,nunca deixe de fazí-la, se-guindo a orientação da au-toridade local de Defesa Sa-nitária Animal.

SHAVER

__.' (_fl R_r: «_|

GUANABARAk Starbro 15críão^Jenhaainenc/i'dúvida.

GIANJACUANAIAIAliCtHOliOS I iOSAUO. UIA.-liO

TCLS. It l)»l ti «11

Colecione o "Correio Agrícola"56109

63

>HÜ •4 _: . Elo «• J«-.e_r«, Sw-U-Felr., » de A(4slo de 19«S *.• CADERNO

Bolsa de produtos avícolas para garantia econômica dos produtoresDepois de ter instituído o,

Teste de Amostragem aoAcaso na Guanabara — pa-ra garantir qualidade aospintos que os produtores ca-riocas enviam a todo o pais— a Secretaria de Eco-nomia deste Estado deve to-mar outra iniciativa indis-pensável ao êxito da avl-cultura de corte na Guana-bara. Estamos falando da"Bolsa de Produtos", pro-jeto ambicioso da Associa-ção Carioca de Aviculturae que poderá significar a li-bertação econômicados produtores de ovos efrangos desta área. A Se-cretaria. com o Teste, vaidar o selo de qualidade aospintos aue serão as futu-ras poecleiras dos avtárlosque se abastecem na Gua-nabara; em 1964 (já regis-tramos isto), haverá, tam-bém, Teste para os pintosdc corte, isto é, tècnicamen-te, não haverá (esperamos)mais problemas. É preciso,agora. que os produtorescariocas também tenhamcobertura econômica, dedl-*cando-se aos seus trabalhos;sem qualquer surpresa deúltima hora, que multasvezes aniquilam os seus es-íorços.• O problema foi levanta-do, na diretoria da ACA,pelo seu 1." vice-presidente,engenheiro Luiz GuimarãesPinto (Granja Sagrado Co.-ração, Santa Cruz) e estátendo todo apoio da atualdiretoria da entidade. Aquê-le diretor entrevistou-se como sr. Guilherme Uorghotf.lsecretário de Economia daiGuanabara, que se pronti-lficou a dar a ajuda do Es-:tado ao empreendimento da ;ACA. instituindo-se. aqui. aBolsa de Produtos Avícolas,!com o que a avicultura ca-jrioca mais uma vez seriapioneira no Brasil. A BPAjpromoveria um congraça-mento mais sólido dos avi-cultores cariocas, fortalece-ria a ACA, dar-lhe-ia arenda de que ela precisa ur-gentemente para realizar assuas finalidades, garantiriaaos produtores uma remune-ração justa ao seu esforço,habilitando-os a ampliar assuas granjas, aprimorar aiqualidade dos ovos e dosjfrangos, produzi-los mais;economicamente — tudo, no,final, beneficiando a popu-ilação carioca. A garantia deium preço mínimo, pelo Es-tado, através da COCEA, ofinanciamento (COPEG) pa-ra a instalação de câmarasfrigoríficas, regulando assafras, seriam medidas com-elementares essenciais aoêxito da Bolsa de ProdutosAvícolas da ACA. Borghoff

disse a Pinto que a SE|apoiaria a ACA, mas querum planejamento completo eseguro, abrangendo todos osângulos da produção avicolacarioca e deve-se admitir quea diretoria da ACA convocarátécnicos capazes de colabo-rarem nos estudos que setornarem necessários. Nãopode é perder a receptivi-dade com que o governocarioca acolheu as reivin-dicações dos avicultores.

ALIANÇA DE PRODUTORESE COMERCIANTES

Falando ao Correio Agrí-cola — depois de sua en-trevista com Borghoff — oavicultor Luiz GuimarãesPinto estava confiante deque uma fase de prosperi-dade deverá iniciar-se paraos produtores avícolas daGuanabara. "A diretoria da<ACA — disse — estuda asvárias sugestões que lheapresentei com um elevado!espírito de equipe de que-jrer servir aos nossos avicul-;tores. Tenho confiança nosjmeus companheiros e estoucerto de que não decepcio-;naremos os sócios da ACAie todos aqueles que se de-,dicam à avicultura em nos-iso Estado." Pinto considera;a Bolsa de Produtos Avíco-,Ias uma providência priori-|tária, urgentíssima, que será]realizada "assim que a ACAjdispuser de algum recurso jfinanceiro." Eis aqui o que,êle escreveu para ser exa-|minado e concretizado pelosdiretores da ACA:

"Nossos produtores nemsempre têm condições paraprocurar os melhores com-pradores para os seus produ-tos. Isto porque, em algunscasos, falta-lhes tempo parafazê-lo, em outros não dis-põem de maios de locomo-ção para procurá-los e aindaem alguns casos ficam alheiosaos acontecimentos e nãotêm conhecimento de quemestá pagando os melhorespreços.

Muitas vezes, e isso ocor-re geralmente quando háexcesso de produção, o pro-dutor é espoliado pelo even-tual comniador, que se

I aproveitando de unia con-tingéncia do mercado, lhe

I propõe preços irrisórios.i Muitas vezes, também, aforma de pagamento ouqualquer outro compromis-so entre o produtor e com-prador é rompido por umadas partes cm prejuízo nãosó para a outra parto, masde toda a classe, pois lan-ça no nosso meio a descon-fiança pela segurança dastransações.

Por essas razões, acreeli-to que é imprescindívelque, em defesa do interès-

se de nossos associados, aACA interfira nessastransações, congregando errisua sede produtores e com-»pradores, reunindo-os emencontros semanais em queserá feito o apregoamentodas mercadorias disponíveise ultimadas suas vendas.

VANTAGENS

É evidente que, com a in-terferência da A. C. A. esendo feita a transação depúblico, seria eliminada aexploração sistemática a quecertos compradores estãoacostumados.

Por outro lado a transa-ção firmada seria moral-mente endossada pelaACA evitando assim orompimento por uma daspartes.' Por i último, ganharia aACA projeção colocando-se no alto nível de atua-ção e respeito que ela deveocupar, por ser a represen-tante máxima de uma dasclasses de maior produtivi-dade do Estado. Atrairia osavicultores para nosso qua-dro social, pois seria privi-légio pertencer a essa en-tidade e os pagamentos dasmensalidades seriam pra-zerosamente pagos na pró-pria sede da ACA.

do à base do custo, abaixodo qual a. mercadoria nãoserá negociada.

— estabelecer que aCOCEA garanta a comprapelo preço mínimo.

— Em caso de impôs-sibilidade de venda pelopreço mínimo, a ACA pro-videnciará o abate sob alu-guel num dos abatedouros,existentes e a frigorificacãoda mercadoria em frigorífi-cos do governo (existentesou a serem constituídos) ecom financiamento governa-mental (COPEG, COCEA ou|BEG).

Em conclusão, acredito I

que as medidas aqui pro-postas e inúmeras outras,que no decorrer do tempoforçosamente surgirão, da-rão à ACA não só os recur-sos financeiros que nos saonecessários, mas principal-mente dará a projeção quea ACA merece para quepossa resolver o maior en-trave ao desenvolvimento denossa avicultura, que é oescoamento de nossa produ-ção, possa dar ao avicultora assistência que êle neces-sita, defendendo seus inte-rêsses e sua economia e fi-nalmente permitirá à^ACAcumprir seu Estatuto.

0 SUPER-PINTO"Bandeirante"

devolve em dobree dinheiro quacem Al* *• gasta.

Produto de meticulosa apuração do raças, o Pinto Ban-doiranta" atinge a índices jà-mait igualados de cresdmen-to, p&so, postura • saúde . •.garantindo, assim um lucro cer-to para o avicultor.Raças: NEW HAMPSHIRE,WHITE CROSS e LEGHORN

Estamos aceitandoencomendas.Ot.trlbsldor Cxchxivm

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TAXAS

Nas transações realizadas,seria cobrada pela ACAuma taxa, a sor instituída,que seria incorporada a seupatrimônio e utilizada, jun-|tamente com outros recur-1sos, para a manutenção

! dêsse serviço e de outros a[serem instituídos. Em fun-ção do volume _ de transa-

jções, talvez pudéssemos, emipouco tempo, através _dos|i lucros provenientes dêsse |setviço sustentar os depar-tamentos da ACA a serem!criados, os quais passariama funcionar gratuitamente.

DIFICULDADES

Está previsto que, naépoca de safra, haveria umaretração dos compi adores.

Tentaremos minorar esseimpasse, estabelecendo umcompromisso moral dos ha-Intuais compradores de _ re-servarem em todas as épo-cas uma cota mínima deconsumo.

Acreditamos também que,vencida a fase inicial, oscompradores terão interessede manter suas transações;através da ACA, mesmo nasfases menos favoráveis, pa-ra poderem usufruir seusbenefícios nas fases contra-,rias.

Pre vemos também um íc-,nômeno idêntico por partedo produtor que, na épocade encassez do mercadoria,!visitado periodicamente pe-los compradores e tentadopor bons preços, fará suastransações fora da entida-de, provocando assim a fal-ta de mercadoria a serapregoada.

Cremos que essa parte émais fácil de solucionar,pois o produtor, até hoje de-samparado, não terá inte-rêsse em desmerecer a con-fiança que a ACA nele de-posita e nos prestigiará ca-nalizando para a entidadeseus produtos, prestigiando-nos com sua indispensávelparticipação.

VARIAÇÃO DE PREÇOS

A absurda variação depreços a que periòdicamen-te estão sujeitos os produ-tos avícolas, que muitas vê-zes chegam a serem negocia-dos abaixo do preço decusto, pode ser evitada.

Nesse sentido proponho asseguintes medidas:

— participação da CO-CEA eomo compradora, noleilão de nossos produtos.

— estabelecimento deum preço m_riimo calcula-

M. A. vai assistir denovo aos avicultores

Para tratar de problemas ligados à avicultura esteveno Rio de Janeiro o sr. CyroWejrieck de Souza ejüva,^residente da AP A e da União Brasileira de Avicultura.E,n contato com o novo diretor do Departamento de Pro-moção Agropecuária, o presidente da APA saUentoua ne-clãidadc de serem melhor atendidas as necessidades da an-cultura vo? tarte do Ministério da Agricultura Deseja aAPAQÚeo MinLtério cumpra o convênio celebrado no ano.nassado com a entidade. As solicitações da APA nao temIfdo atendidas colocando a entidade e™*^£d*?&*5vido aos compromissos assumidos cm função do convêniocuja cxisfê°ciá, no corrente ano, o AÍ.A. tem ignorado com

pletamente. __„_

.de^da^^e.^ &£TZ gS^^

?,,ln enviassem àquele Departamento as sugestões relativas

objetivas por par.e do iU.-i-, o siinteresses dos avicultores.

O eng.° agrônomo Wandcrbiít Duarte de Barros encarTiiinfiou o 7?temoriai da APA ao novo diretor do SPA, eng.agrônomo Benedito Caeté Ferreira, Tecomendando-lhc solu-cão imediata para as solicitações da APA.

ConHa o sr. Cyro Wcrneck de Souza e Silva que, ago-ra o M 4 preste melhor atenção aos avicultores, grupoeconômico que vem construindo, com o seu esforço e a suatenacidade, uma das maiores riquezas do pais, alem cieprestar valiosa contribuição à saitcle c ao bem-estar do povo,fornecendo-lhe aimentos essenciais, como sao os ovos e ascarnes de aves.

COTAÇÕES NA GUANABARAAves e Ovos

FSPÊCIE COTAÇÃO — Cr$.

Ôvo Extra *Õvo Especial dz. — 223,00Ôvo de 1.» dz. — 217,00Ôvo dc 2.» dr. — 205,00ôvo de 3.a àz. — 198,00Frango de Granja, vivo kg. — 300,00

Matérias PrimasEspécie Preço por Kg. posto no Rio

Jan.

Farelo de amendoim 44,10Farelo de soja .. fo'_rjFarelo proteinoso de milho .... 'iLFarinha de carne ^,90Farinh. de ossos *enFarinha de ostras tf AnFarinha de peixe « onFarinha de sangue Z:.'™Milho ^,50

Julho Agôs.

50.00 50,0060,00 60,0029,00 29,0066,90 66,9030,00 30,009,10 9,10

90,00 90,0072,00 72,0026,30 26,30

*.• CADERNO BIo de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Ag6sio de 1963

Avicultura, agora, é feita em gaiolasGeneraliza-se, nas áreas avícolas, a adoção de gaiolas e

a maior parte da nossa correspondência, atualmente, refere.se a esse novo sistema de criação. Eis porque para aten-der aos leitores — vamos apresentar, hoje, algumas notassobre o uso de gaiolas na avicultura moderna.

GALPÕES

As gaiolas são instaladas cmgalpões simples, sem paredes,podendo ser usada madeira ro-liça tratada (eucalipto, porexemplo). O tratamento maissimples consiste em deixar se-car a madeira e depois, pinta-Ia com carbolineo. As partesenterradas dos esteios (postes)serão queimadas, pintadas compiche e envolvidas em cimen-to até a altura de 30cm acimado nível do piso.

O galpão em t 2m de pé di-reito, 3 m de altura na cumi-eira, 1 m de beirai nos quatroiados e 3 ou 6 m de largurainterna. Os galpões de 3m delargura têm capacidade paraabrigar 2 fileiras de 2 (dois)andares de gaiolas e com 32m de comprimento, comportam500 gaiolas individuais do ti-po "B".

Nas galpões de 6 metros delargura podem ser instaladas4 fileiras de 2 andares o queperfaz um total de 1.000 gaio-Ias individuais do tipo "B" em32 m de comprimento. A co-bertura poderá ser feita comtelhas de barro. As gaiolas são

penduradas com arame de gros-sura 14 ou 16. A proteção con-tra o vento e a chuva podeser feita com cortinas de panode saco.

VANTAGENS

A produção de ovos em ga-iolas oferece as seguintes van-tagens:

1— aumentam a eficiência do"culling" (eliminação dasmás poedeiras);

2— melhoram o aproveita-mento das rações;

3— aumentam a porcentagemde ovos grandes;

4— reduzem o canibalismo;5— reduzem a competição so-

ciai;6— reduzem a mortalidade;7— reduzem os parasitos in-

ternos;8— obrigam ao fornecimento

às aves do espaço corretode comedouros e bebedou-ros;

9— diminuem a incidência dechoco;

10— possibilitam o tratamentoIndividual;

11— melhoram o rendimentoda mão de obra;

12— possibilitam produção con-tínua.

Se quer ver, de perto, oque é gaiola e como funciona,faça uma visita à SCAL-RIO.

MOSCAS

Um dos Inconvenientes dosistema de gaiolas são as mos-cas. Evita-se essa desvantagemobservando o seguinte:1— não deixe haver transbj:

damentos nem salpicos dr?água nos bebedouros;

2— propicie boa ventilação a<;nível do estéreo;

3— faça uma base de pedrasbritadas e outra de raspasde madeira para receber oestêrço;

4— pulverize o estêrço, sema-nalmente ou duas vezes porsemana com inseticida;

5— quando retirar o estéreodeixe uma pequena camadapara servir de base para onovo cone que irá se for-

• mar;6— quando houver umidade,

adicione cal.

CUIDADOS

Quando se adota o sistemade gaiola, é preciso atender auma série de cuidados gerais.Ei-los:

Assim como os 4 pontos cardeaisIndicam o rumo certo

*

que o resultado satisfatórios o lucro certo na avicultura dependem das 4 regras básicas:

BOA INSTALAÇÃOBOM PINTOBOM MANEJOBOA RAÇÃO

avevila"<f>

Moinhou minense S.A.IK5- AV. mMMNK VAICAI, 4f}»r ¦ ANO. . a mn*l !M- ]C*H * TK.Mtt?0fc. MtMUZOKTIi AV DOS ANMAOAí, MS - CX POSIAl MS . TU. 9.3*31JUIZ M KM*. MA PAULO MtOMTIM. 113 • CX POSTAI • 7tt_ 1433rtiaOFOllXf IWA lé Dl MAtÇO, 30* • CX. rCSIAl l»4 .TH. 341'

e na tua cidade protjre o nosso representante

1) Construir o galpão distan-te, no mínimo, 30 m dosabrigos

2) Manter entre os abrigosuma distância não inferiora lOm

3) A parte fechada do galpãocom venesianas deve ficarde face contra ventos pre-dominantes da região

4) As cabeceiras dos abrigosdevem ficar na direção dosventos predominantes

5) Se houver necessidade, po-dem-se proteger os abrigosde vários modos, sendomais prático:a) construir cerca viva ou

ripados a uma distânciaconveniente

b> instalar cortinas que se-rão arriadas quando ne-cessa ri o

6) Em certas zonas, havendoconveniências e para mo-lhorar a tempei atura soba cobertura, pode-se pintar,externamente, as telhascom a seguinte fórmula :cal apagada — 20 kg; ci-mento comum — 2 kg; salcomum — 2 kg; água, osuficiente para 100 litrosde tinta rala.

7) Dependurar as gaiolas comarame fio 14 ou 16

8) Forrar com cama o espaço sob as gaiolas8) Utilizar raças ou tipos le-ves, de preferência10) Receber pintos de granjaidônea, com programaçãode seleção e profilaxia co-nhecidos

111 Controlar rigorosamente a

InformativoACA

O secretário Borghoíf pro-mete fazer até o impossívelpelos avicultores. Ficou en-tusiasmado com o nosso es-boço do plano de trabalhos.

A reunião mensal da dire-tona da ACA em Jacarepa-guá esteve ótima, muito con-corrida, com muita ordem,com rendimento interessante;o nosso companheiro Pelaydbrindou-nos com a sua pre-sença.

Avicultores da Guanabara— O reembolsável dos Dis-tritos Agrícolas da Secretariade Economia está ficandoformidável. O Andreolo nãoestá brincando, pois a suaação tem sido intensiva.Mande-nos sugestões porqueo reembolsável está em con-dições de adquirir tudo deque necessitamos.

Pelayo informou que, emBeníica (Cooperativa), aAvípolis está pagando o íran_go vivo a Cr$ 330,00 por qui-Io. Oxalá mantenha esta co-tação quando a praça apra-sentar mais frangos. Pro-cure o associado Pelayoem Benfica para que êle oajude.

produção individual e des-cartar as aves improduti-vas

12) Não deixar faltar ração ba-lanceada ou água, de acôr-do com a técnica vigente

13) Manter cota diária de os-tra e pedrisco

14) Executar os programas davacinação corretamente

15) Administrar vermifugo àsfrangas por ocasião de pas-sagem para as gaiolas

16) Evitar a proliferação domoscas no estrume acumu-lado sob as gaiolas, eíetu-ando remoção periódica ouprocurando mantê-lo sem-pre seco, ou usando inso-ticida adequado. ,.

NOVA LEGHORN "GT"ALTA LINHAGEM

FÊMEAS95%

10 ANOSde seleção

e aparo

NÍVEISde postura

jamaisalcançadopor outras

POEDEIRASDescendentesde filhos dePEDIGREE

OVOS o ano inteiro

Pedidos para: íí^Za.

GRANJA AVEBRÁS "GT'Rua Gal. Pedra, 134 - Rio

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PINTOS r^l^.V

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O caminho lerto em aviculturaRJO AndioOoi, «6 A *iq Mo'«fit#

Flor.ono Iw 43 4984S.PAUIO Ruo 23 d* jon«,m, 20T.

T«|.. J6-/335

«5

10 Rio de Janeiro. Scxta-Feira, 23 de Agosto de 1963 3.° CADERNO I

MJÊRTÃTCONTR A AQUEIMA DA CENOURA

Quem planta cenoura estásujeito a sérios prejuízoscom a "queima",- caso nãoobserve o desenvolvimento eo estado da cultura, com o"olho do Jono".

Essa doença se manifestanas folhas e talos, que vãoficando amarelados, passan-do à coloração parda, depoisrnarrom-escuro, até se tor-narem quase pretas. É talcomo se houvessem "passa-do fogo"- nas plantas; dai onome da doença*.

Quando aparece uma ce-noura atacada de "queima",não demora a doença a alas-trar-se por todo o canteiro,pois o fungo que a ocasionaé dotado de grande poder in-fectante, especialmente sobcondições de calor e umi-dade favoráveis ao seu fran-co desenvolvimento.

Assim, não perca as ce-nouras de vista. Qualquerplanta de folha amareladaque se apresente no cantei-ro, fique de sobreaviso. Co-

CRA1MJAo*»81LOJALINS & FILHOS LTDA.

AVICULTORES DESDE DE UU

nhecendo os sintomas da do-ença, quando a cenourinhapassar do amarelo para opardo, não demore nem te-nha mãos a medir: arranquee queime a planta doente etambém as que estão emvolta dela. Não deve ser jo-gada sequer na estrumeiranem na tulha destinada aopreparo do composto orgâni-co. É queimar e acabar coma doença no nascedouro.

Mas, não é só tocar fogona cenoura. É preciso pul-verizar toda a cultura comum fungicida. Èste existe àvenda, já preparado, prontopara uso. em casas especia-lizadas, no comércio hortico-la e de jardinagem.

GEADAACENTUOU

* DANOS

Terra & Gente

Rocoes. Maquinas paro lavoura e agricultura ¦

Produtos Veterinários, Sementes, Aves. Ovos, 0

Pintos da melhor quolidode. Material Avicola, I

Inseticidas. Polvilhadorcs. Gaiolas e Adubos, ^k

GRANJA CAROLINAAv. Nilo Peçanha; 439 -léí. 55 .;'/'r •¦ . «OVA IGUAÇU - RJ

y_r~#.^1 I m j^Mj —^fin _¦ ~l~"^_*-^B

Os Pintos GOB estilo no mercado desde 1951. S_ranllndo maiorrentabilidade na criação de aves para c"r,t';„„„

t _ironSSuTo,°í.^.eS_^nVr»tJ_^nVo dc .ra es.e-

. $? /ea,ícUrnaPdrrUeÇ4madnet.dÔ.n:ob re.imc d. _I_.enl_a._o -

. ^VnU^C™ndlío.Ceí.t0pinto. de u«n dia -epols d. «ub.meUdol «o. mal. rlenrosos testes quando recebem o S_LO

S_ !Ê_í?OOB0--fííSi« <»« melhore, matrizes d.d." X

'__- EUA e

°i"ü» adaptados As condições do

. o°sSS_oLa«'s* reprodutores s_o criados somente M OOB, «obresponsabilidade do, seus técnicos, e. assim os.PU*» GOBpodem ser duplamente earantidos: JAVIJK

e 1 ÊSO.TEÇA PREÇOS E CONDIÇÕES A

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BELO HORIZONTE — Av. Afonso Pena, es-quina de Rua Tupis, 38. Tel. --.0.0.

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Informações preliminaresfornecidas pela Chefia de Ex-tensão Agrícola da Divisão de

Fomento da Secretaria da Agri-cultura, sobre a geada ocorrida neste mês, cão conta dos

preju zos causados pelo fenô-meno meteorológico no Esta-do de São Paulo.

As culturas que nesta épocado ano deveriam sofrer maio-res conseqüências com ocorrèn-cias como aquela, já vinhamsendo desfavorávelmente afe-tadas no que se refere à pro-dução esperada, devido à pro-longada estiagem que vem pre-valecendo há alguns meses emesmo, de anterior geadaocorrida em meados de junhoem determinadas zonas do Es-tado. Dessa forma o fenômenoora ocorrido teve um efeitoacumulativo, de sacrifício, pa-ra essas culturas.

A produção canavieira, porexemplo, que já havia sofridouma quebra de 25 a 30% dorendimento inicialmente espe-rado, foi ainda mais prejudica-da, especialmente nas glebaslocalizadas nas baixadas, obri-gando um aceleramento demoagem para reduzir os efei-tos da geada.

A próxima safra cafeeira javinha também sendo comprometida pela seca. Além disso,dentro do ciclo normal da pro-dução, ela já deveria ser menor que a atual, contribuindoa geada de agora para acentuar os prejuízos da futura sa-fra. Convém notar que as cul-turas localizadas em terrasbaixas sofreram maiores per-das.

As pastagens localizadas emcotas mais elevadas, já tinhamsido seriamente prejudicadaspela seca reinante. Aquelaslocalizadas nas baixadas é queforam maus seriamente afeta-das pelas geadas.

No afã de "dinamizar" — éagora a palavra de maior usocorrente na administração pú-blica — o ministro da Agricul-tura chegou ao ponto de de-terminar a obrigatoriedade doque já era obrigatório: o cum-primento do Decreto n.° 52.227,dêste ano, segundo o qual osfazendeiros que receberem cré-dito de bancos oficiais deverãoreservar áreas para a produ-ção de gêneros alimentícios.Èste decreto, aliás, foi sugeri-do pelo sr. Pio da Silva, superintendente da SUNAB, eveio abrir uma brecha no sis-tema de monocultura voltadoexclusivamente para a expor-

|tação. Isto, é claro, se fôr cum-prido.

Para evitar a sucessão interminável de novos atos mandan-do cumprir a lei, o governodispõe de um instrumento ai-tamente eficaz, mas pouco uti-Iizado: o Banco do Brasil. To-dos os latifundiários dêste paíssão mutuários do BB, muitosdos quais classificados na ca-tegoria dos devedores relap-sos. Nada mais fácil do queum aperto geral para induzi-los a contribuírem tambémcom uma cota de gêneros desubsistência.

Icação desse tipo de trator se!a cada necessidade apelarmos jpara a importação.

Estão sendo aparelhados osserviços de revenda de mate-rial junto às delegacias do MAnos Estados. Anunciou-se, apropósito, a aquisição de 500mil rolos de arame farpadopara revenda aos agricultores,em todo o país.

Verificando que 800 mil pes-soas visitam anualmente ostrês parques nacionais (Serrados órgãos, Itatiaia e Xingu),pretende o MA cobrar ingres-sos aos visitantes. Mais umafonte de renda para o FundoFederal Agropecuário.

Há estrõncio-90 no leite con-sumido em São Paulo, segundodeterminações procedidas portécnicos do Departamento daProdução Animal (Secretariada Agricultura). Mas a ocor-rência é em proporções tão di-minutas que não chegam apreocupar, do ponto de vistada saúde pública.

Outro tipo de "dinamização"a merecer melhor exame é oque se funda na importaçãode tratores, a pretexto de se-rem de esteiras, ainda não pro-duzidos no país. Sabe-se quetais tratores têm emprego li-mitado na produção de gene-ros alimentícios. Mas. se pre-cisamos deles, vamos fazer en-comendas à indústria nacional.Esta jamais se lançará à fabri-

Por decreto do presidenteda República, foi agraciado

Icom a medalha de prata, mé-irito "Santos Dumont", o ma-Ijor intendente da Aeronau-itica Nelson de Freitas Albu-querque. administrador da Fa-zenda da Aeronáutica do Ga-leão, que teve reconhecido omérito do seu trabalho naorganização e desenvolvimentodos centros abastecedores dopessoal da Aeronáutica.

FIRMAR O CABOÉ IMPORTANTE

Não pode acontecer nada de pior para atrasar

serviço, quando se maneja com um ferro provido de

cabo de madeira, como o formão ou a lima, por exem-

pio, naquela horinha mesmo do aperfeiçoamento da

peça, o "mestre" toda atenção para tirar somente um"cabelinho de sapo" faltando para o ajuste perfeito,

e acontece o cabo saltar fora, deixando o artista com

margem amplíssima para uma recordação enraivada

de imenso vocabulário de desafogar o cidadão.

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Muitas vezes, como quasetudo neste mundo, isso acon-tece exatamente quando nãodevia acontecer: quando te-mos os minutinhos contados,ou o prosseguimento do tra-balho da turma, no campo,está dependendo daquelapecinha caprichada.

Lembramos aqui um re-curso que deve ser empre-gado no encabar ferramen-tas, seja de carpinlaria, fer-raria, sapataria ou flanda-ria. Este recurso, que trazfirmeza absoluta ao ferro en-cabado (como a do pão-de-açúcar), consiste no seguinte:

— Na "espiga" da ferra-menta que vamos ajustar aocabo, passamos uma linha

grossa, a fim de deixá-lacom uma aspereza pronún-ciada.

No furo executado no ca-bo destinado ao recebimen-

to da "espiga", despeja-seuma mistura, previamentederretida, de uma parte decera e duas partes de re-sina (colher das grandes)Essa mistura, bem quente, édespejada no orifício docabo, jntroduzindo-se ime-diatamente a "espiga" daferramenta, ajustando-a comfirmeza no orifício, batendo-se para firmá-la bem e dei-xando-se esfriar. Antes deintroduzir no furo cheio damistura de cera e resina, éindispensável aquecer ligei-ramente a "espiga".

Depois de completamentefria, "mestre", trabalhe semsusto, pois o cabo saltar quan-do menos você espera, istonão acontecerá, tenha cer-teza.

FRUTEIRAS, novos enxertos Ro-seiras híbridas em fios. — CHÁ-CARA SÃO JOSÉ — R. BarãoItapagipe, 178. F. -3-3638. 89405

3.° CADERNO Rio de Janeiro, Scxia-Feira, 23 de Agosto de 1963 II

CUIDADOS COM A FAMÍLIAAPÍCOLA DURANTE O INVERNO

Durante a época inverno-sa as abelhas reduzem ao ml-nimo as suas atividades nor-mais. Cessa a postura da rai-nha e as operárias só saemda colméia durante os diasde sol convidativo. Nos diaschuvosos ou nublados, asabelhas se acumulam na par-te central do ninho para pro-duzirem calor. Não se deveabrir a colméia em dias frios,pois que isso acarretará umabrusca modificação na tem-peratura ambiente, o queobriga as abelhas a procura-rem os quadros centrais, semterem tido tempo de carre-gar mel para sua alimenta-ção naquele local, fato quepoderá conduzi-las à morte,não obstante os demais qua-

dros possuírem alimento emabundância.

PROVIDÊNCIAS

O abelheiro cuidadoso, sa-bendo isto, realizará antes daépoca de maior frio a revi-são geral das colméias, par-tindo de um princípio fun-damental em apicultura: tôda a família apícola, pormais forte que seja, carecede alimentação farta e abun-dante para atravessar semprejuízos sensíveis a épocainvernosa. Se falta alimen-

possivelmente a famíliachegará a perecer, a

morrer de fome, mas claroque não estará em boas con-dições de trabalho e produ-ção ao chegar a primavera.

to.nao

Acima de qualquer outra [providência, a família necessita de provisões completase em quantidade suficientepara alimentar-se e produziro necessário calor, a fim deenfrentar os dias frios emperspectiva e ficar capacita-da a produzir o calor precisopara manter em condiçõesótimas o interior do ninho.Isso durante todo inverno,atente bem.

Cada colméia deve contar,em média, com 14 a 16 qul-los de mel. Essa quantidadeeqüivale ao total dos quadrosdos ninhos, numa extensãode 6 a 10 centímetros a con-tar das costas do quadro —travessão superior.

É de toda conveniência.

também, possuir o abelheirouma reserva de alguns qua-dros operculados, que se co-locam na colméia cm substi-tuiçao àqueles completamen-te livres de pólem e crias.

ERRO

Em hipótese alguma pro-ceda como abelheiros do nos-so conhecimento que, para"protegerem" as abelhas noinverno "reduzem _. entradada colméia' para 3 ou 4 cen-tímetros. Este procedimento,ao invés de acarretar bene-ficios à família apícola, mui-to ao contrário, é grande-mente prejudicial, por impe-dir a livre ci-culação do arno interior da colméia. E náo

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Contra as formigas, água!(e Formicida Shell Líquido)

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interior dos formigueiros existentes em suas terras -ou nas terras que cercam sua lavoura. E sua aplica-ção é muito simples, dispensando o uso de bomba.V. só precisa de um vasilhame, um funil... e águal

FORMICIDA SHELL LÍQUIDOf»F»OOUTOS QUÍMICOS

PARA A AGRICULTURA

é só. Com essa redução,criam-se condições que di-ficultam a saída da úmida-de, que tantos prejuízos cau-sa às abelhas e crias, saben-do-se que a umidade preju-dica mais a família apícolado que o próprio frio.

A abertura da colméia naépoca invernosa deve ser de10 centímetros, o que perml-te fácil arejamento do in-terior.

PROCEDIMENTO

Vamos ordenar agora oprocedimento do abelheiro,cioso das suas obrigações pa-ra com a família apícola:

Observe preliminarmen-te a vitalidade da família.Se numerosa, é evidenteque na primavera se encon-trará em condições eficien-tes de trabalho; caso con-trário, uma família fraca,torna-se necessário realizar aunião com outra familia. Avitalidade da colméia é cal-culada na base de quadroscobertos com abelhas. Umacolméia com quatro quadroscobertos de abelhas é umacolméia fraca. À medida queaumenta o número de qua-dros cobertos de abelhas,maior será a vilalidade dafamília.

Verificada a vitalidade,procure evitar a umidade nointerior da colméia. Para is-to, a providência aconselha-vel é a mais simples possí-vel: basta colocar um peque-no calço, uma cunha de meioa um centímetro de alturaem baixo do soalho, na suaparte anterior, para que acolméia se incline de tráspara a frente, visando faci-litar o escoamento rápidodas águas das chuvas.Existindo umidade nointerior da colméia, por des-cuido áo abelheiro, que nodevido tempo não tomouprovidências para evitá-la,ela é eliminada, uma vez seespalhe no soalho da col-meia uma ligeira camada deserragem de madeira (pó demadeira), forrando-se com-pletamente. com exceção doalvado. Havendo umidadeexcessiva, será necessárioentão um controle rápido-distribua cal virgem, em li-geira camada, cm todo o soa-lho da colméia.

• Aproveite a pouca ati-vidade das abelhas para arenovação do a_pecto exter-no das colméias, com pintu-ra nova. O inverno é a épo-ca mai3 própria para êstetrabalho de conservação.

Mandiocana. mira

Produtores e industriaisda mandioca estarão partici-pando da I Convenção Re-gional do importante pro-duto agrícola, a ser real:-zada no período de 13 a 15do próximo mês, no Muni-cípio de Tubarão, Santa Ca-tarina. A reunião faz partada série que o Diípart: meu-to Econômico do MA vempromovendo sóbre os princi-pais produtos, com a fina-lidade de ass:gurar o au-mento da produção das la-vouras de maior valor eco-nômico.

Durante a convenção vãoser discutidos os seguintestemas: associativl-sno rural;classificação e padronizaçãodo produto; comercializaçãoe industrialização; créditorural; técnicas de combate àspragas das lavouras; ensinoe extens5o rural; fomenta

Confirma-se importante descoberta parao desenvolvimento da lavoura cacaueira

O flagelo da zona cacaueira, a temivel doençaconhecida como podridão parda (mela. frieza, gea-da), encontra-se a caminho de ser algum dia erra-dieada. Não mais perderemos os 30% anuais da pro-dução, em virtude do ataque do fungo causadorde tão grande calamidade.

Os técnicos de agricultu-ra estão convencidos de quea solução definitiva para oprobler.ia das doenças dosvesetaís está na criação ouseleção de variedades deplantas resistentes às enfer-midades. No caso especificoda "podridão parda", hámuitos anos que os fitopa-tologistas dos maiores cen-tros de pesquisa de cacau detodo o mundo cm vão têmprocurado encontrar varie-dades ou tipos de cacau re-sistentes a essa doença, queanualmente destrui cerca de20 a 30 por cento da produ-ção cacaueira do Brasil. Hácerca de 10 anos os inglê-ses anunciaram a descobertade uma variedade resistentena pequena ilha de Samoa,na Indonésia, mas estudosposteriores revelaram que aireferida variedade, conheci-jda como "T.afi-7". não era:tãc resistente como parecia'demonstrar à primeira vista.

SOLUÇÃO

Há cerca de dois anos, osagrônomos Waldemar Lellisc Oswaldo Peixoto Filho, daEstação Experimental de

j Uruçuca, Bahia, publicarami uma pequena nota técnicaanunciando que o cacaubranco da variedade • Caton-go", selecionado na Bahia,apresentava um alto grau deresistência à podridão par-da". Devido a pouca divul-gação que se deu ao citadotrabalho, a notícia passoupraticamente despercebidapelos técnicos e agricultoresda região cacaueira.

Maior divulgação recebeuum artigo mais recente, deautoria do agrônomo M.Duarte, em que se apresen-tam dados que aparentemen-te contradizem os resultadosde Uruçuca.

Dado a grande importân-cia do problema, a CEPLACresolveu intensificar os es-,tudos sóbre o assunto, para;isto solicitando a colaboração,de um; das maiores autori-j

Idades em fitopatologia doBrasil, a dra. Vitória Ros-',setti, do Instituto Biológicode São Paulo. Depois de|passar algumas semanas na;Estação Experimental deiUruçuca, trabalhando em es-itreita colaboração com osjagrônomos Waldemar Lellis |e Gustavo Manco, a dra.:

I CACAU BRANCOPodridão parda não tem vez

j Rossetti conseguiu demons-trar que o cacau Catongo é

: de fato altamente resistente!à "podridão parda", confir-mando deste modo os resul-

: lados anteriormente encon-trados por Lellis e Peixoto.

HÍBRIDOSCom base nestes estudos,'

ia CEPLAC, em colaboração

] com o Instituto de Cacau da;Bahia e o Instituto Agronô-.' mico do Leste, já iniciou umprosrarna de cruzamentos

i entre Catongo e outras va-!riedades de cacau, com o]fim de explorar a possibili-!dade cie produzir híbridos,

; que além de produtivos pos-,suam também resistência àj

| podridão parda. |

Espera-se que dentro dealguns anos outras varieda-

; des de cacau, além do Ca-longe, poderão ser ultiliza-das para o estabelecimentode plantações comerciais on-de não mais se fará neces-

i sário o emprego de fungici-das para o controle do 'me-la" ou "podridão parda" do

[ cacaueiro.

Banana vai ganhar fábrica de farinhaII Reforma ou revolução

Uma fábrica de farinha de banana vai ser ins-

talada em Juquiá, a fim de aproveitar os excedentes

da produção no litoral sul de São Paulo. Os estudos,

realizados pe.a Divisão de Tecnologia de Alimentos

(Instituto Agronômico de Campinas), incluem o res-

pectivo projeto, já aprovado pelo governo estadual.

A banana cm pó é produ-to ainda pouco conhecido nocomércio internacional, poisé consumido em apenas ai-guns países da Europa e nosEstados Unidos, mas oferecegrandes perspectivas, dado oiseu valor nutritivo, na ela-1boração de alimentos parajcrianças. Por isso. deve seria sua produção auxiliada pe-lo Estado, objetivando-selançar no mercado êsse ali-.mento que muito poderá jcontribuir para o enriqueci-mento da alimentação inían-til.

COMPLEMENTAÇAO

Apresentam os estudosrealizados pela Divisão deTecnologia todos os detalhesde ordem técnica que se fa-ziam necessários, prevendo-se a instalação de «ma fá-brica. embora pequena, au-to-suficiente c em condiçõescie assumir as responsabili-dades do investimento, or-cado em 127 milhões de cru-zeiros.

Para complementar os es-tudos em apreço, foi cons-tltuida uma comissão direta-mente subordinada ao secre-tá rio da Agricultura e inte-«rada por urn técnico doDepartamento da ProduçãoVegetal, um do InstitutoAgronômico de Campinas eum representante dos bana-nicul tores.

A iniciativa mereceu pron-ta aprovação do governadordo Estado, para que dentroem breve a fábrica sejaposta em funcionamento.Para sua localização foi es-colhido o município de Ju-quiá, o maior produtor debanana do litoral, com vo-lume anual de 4 milhões decochos. O prefeito da cida-de se prontificou a oferecero terre^n. *"> fAt~ o rr>co-

SIGATOKA

Quanto ao "mal de Siga-toka", pleiteiam os banani-cultores do litoral sul ajudamais efetiva do governo doEstado, a fim de que a do-ença possa ser debelada.Aquela região produz mais

de dois terços da banana!colhida no Estado, cuja sa-fra prevista pana o correnteano é de aproximadamente24,5 milhões de cachos, dosquais 18 milhões no litoralsul.

A produção ali vem crês-cendo de ano para ano, maso mal de SiRatoka ameaçadizimar os bananais existen-tes. Por isso — e tendo emvista o projeto estadual deconstrução da_ fábrica de fa-rinha — impoe-se uma açãomais enérgica do governo, afim de preservar aquela fon-te de riqueza. Aliás, deve-se frisar que somente a ba;nana embarcada cm Juquiáé avaliada em um bilhão decruzeiros por ano.

RECEITA AMERICANA:VOLTA A CIDADE

Em seu recente livro "Farmsifand Farmers in a Urban Age".O agrônomo Edw&id Higbec.jprofessor da Universidade iAmericana de Rhode Island.líaz severa crítica à política|agrícola de seu pais que, nosíntimos tempos, vô-se na con-tíngêncla de subsidiar muitos]dos produtores rui ai.*, a fimde controlar o excesso de ai-guns produtos.

Segundo è!e. o Departamen-to de Agricultura consideraagricultor, todo aqu-Me quecultiva ou cria gado em áreanão inferior a lü acres (2.5hectares p e vende no mínimo50 dólares de seus produtos,por ano. Assim, estão Inclui-dos na mesma categoria tan-to os que retiram apenas 70dólares de uma área de 10acres, no Sul do pais, comoos magnatas de 'escritóriosde ar condicionado" do Sudo-este. que fazem 65 mil dóla-res anuais nos seus mil acres.Ambos recebem o mesmo sub-sídio governamental na poli-tica de pregos do algodão.

Prosseguindo, informa Hig-bee que o último censo agrico-la do paLs (1959) encontroucr-rca de 44% das classificados'vjrno '•farmers" comerciall-

| zando menos de 2.500 dólarespor ano e são Sles os responsa-veis pela continuidade do sis-tema de subsídios. A rendadesses produtores é, em mé-

! dia. de 217 dólares anuais, en-| quanto que a dos não agrlcui-i tores americanos atinge a ..i 2.884 dólares. E tira a con-I clusão de que essa gente não

deve ser considerada como"Xarmer" no melhor conceitoda atividade agrícola, e nãopode nem deve ser tomada emconsiderarão ao ser formula-da a política de preços agrí-colas.

A seguir, preconiza que aprodução fique concentradaem mãos daqueles que tenhamcapacidade de empregar a me-llhor técnica e aplicar com!acerto os recursos de que dis-puserem. Para os marginai?.que venham a soçobrar nestacompetição. indica apena-5um rumo: "mais emprego;nas cidades".

E', sem dúvida, uma fór-mula válida para os EUA.Imaginem agora se fôssemo.saplicar a mesma "receita" noBrasil, com os ínfimos rendi-mentos agrícolas e pecuáriosque temos. Raros agricultoresdeixariam de ser classificadoscomo marginais.

ARISTIDES CASADO

Pela divulgação das palavras do presidente norteamericano, afirmando que "a revolução na América doSul pode ser pacífica ou sangrenta, mas tem de ocorrer",

vemos que o pensamento de Kennedi/ sintoniza com o dopresidente Goulart, expresso no comício de Recife, preco-nizando. como caminho pacifico, a efetivação das refor-mas que alterem as estruturas nacionais, econômicas e so-ciais".

Parece ter chegado o momento de repetirmos o "sio-

gan" de Antônio Carlos, nas vésperas da revolução de 30:'Façamos a revolução antes que o povo a faça". Isto por-

que se constata uma revolução latente em nosso pais,cujos sintomas se demonstram a cada instante, dando to-dos eles. de onde quer que partam, sinais evidentes deuma grande insatisfação nacional. A revolução sobrevirácomo uma fatalidade. A História é rica de exemplos dêssetipo de solução para contingências semelhantes à nossa.A sabedoria

'estará exatamente na disposição de tomar o

Governo mesmo as rédeas do movimento, realizando asreformas cuja urgência acabará por saturar a cmottvida-de coletiva.

Os quadros políticos atuais, apegados aos latifúndios,resistem em admitir a necessidade uroenle de enfrentar

problema agrário nacional.O domínio da terra é a única força desta minoria

conservadora que. assenta suas bases numa agricultura co[oniafe que arrisca tudo, mesmo perder os dedos, paraconservar seus anéis.

Residem na teimosia das minorias privilegiadas, quemantêm esta velha estrutura agrícola, as causas das desi-gualdadcs regionais que dividem a nação em áreas densamente povoadas e enormes vazios subdesenvolvidos.

A não divisão das terras dificulta a formação de umaautêntica classe média rural e entrava o progresso pormal exploradas e antieconômicas, e é regra de sociologiaque a estabilidade de qualquer pais e em. qualquer épocaestará sempre condicionada à cslralificação de classes. Opredomínio de uma classe média bem estruturadas sugeresempre condição de um equilíbrio social c, conseqüente-mente, político.

.Vo Brasil constatamos gravemente o desaparecimentoprogressivo do estrato médio da sociedade, pelo rebaixa-mento. Não é coincidência que progrida, paralelamente,neste caldo de cultura, a revolução.

A reforma agrária c em si uma revolução social. Poriso devemos evitar que ela se faça por meios violentos

que modifiquem, a estrutura democrática e as tradiçõescristãs do povo.

Nesta altura dos acontecimentos, ouso dizer, como oI velho Andrade., "que façamos a reforma agrária antes que| o povo a faça", porque sem a democratização do solo,naufragarão todas as aspirações daqueles que vivem desol a sol no amanho da terra, desumanamente espoliadose oprimidos pela avidez crescente de alguns poucos queainda se negam a empreender a imperiosa libertação daterra.

Não adianta protelar reformas quando são intrar.sfc-riveis. Não adianta recusar a realidade, egoisticamenteatendendo ao interesse da minoria. Não adianta, sobretu-do, a ilusão de impedir tun processo histórico que mar-cha, tentando confundir os espíritos com discussões dou-trinárias. Adiantará, talvez, lembrar que quem fêz a Rc-volução Francesa não foi Voltaire com as suas sátiras,Montcsquieu nem Rousscau. Foi a injustiça, a desigualda-de e a fome, com sitas misérias e dores.

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