* a nÒ\m nphpÀi ifta h c

25
ft-fc ^.H"-**! ;'i'l ;*¦ :\v* -_-"*' •J-u- li B' «__¦¦______________f "^r * '****^B¦»* "¦•i"','<l^________-^__í fi _¦*' ,; ^__l Hu^jS __¦;___!_______m___f Wjí**ti,:.¦ ^m\\ ¦ _____! ____F"í*^.bb ______ ^_______? ^-EJE?¦'¦< m\_____-* ^^^^^^_^v^i ; -^H ___! Iã_k'ul _h^I ¦¦!____! __L_¦"¦(_____ ___¦ - -¦' m\ v'¦-*'¦¦__R.-^'^ *,..^7^ ___K_______ _____¦£¦¦__B¦¦____________¦-^HHB&-\^^_é____í . ^B^B^BM - - BIæW ¦¦-^^^B1________________________ <. 5_-Pi:,.''•'-^B__l sfllM_«-_É_ft^fl ^.' . 1Wlf'-Jj * A NÒ\M NPHPÀI IftA h C M liU VM I I El 1 IM LI L/M 1/ B LvkBSJi ¦- m ¦ BBP ^#_¦¦¦¦ ¦''^¦'^»'W-;__Fi__[__k''>_l.'^ ¦•-¦¦K-.- M't^ff-1 ^^ ¦__''¦__¦ ¦ lL___r¦;>'__l-i* l/v/ C J I UI/MIll C DKMvILCIKw ..*;•¦-¦-" .-'¦ i* 'S'ÍV! : ífrtKÍ" >:-* ¦_¦<" "'¦- ."*'-'-'V^______________K- -I' _B_39_D ¦-.'¦--,¦,'i ¦'.1*- - ; ,'-. *-'.*¦*¦*?¦ i*i"-^r-~VÍ •*'*•¦* i_,_."íi.'.\* ,* ¦;¦<*?•-«. 'i-^fiSx. ' ¦ '' \ "*v ¦¦- ¦*r__Pb_»»^ _. _ Bi i i _> i ______—_¦_____¦—— ___¦__¦__¦ i _, ¦ ¦— ^^_^^^J^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ - . ^^^ ¦-». I ¦ ^^^^^A^W--_--_-P_--W-_-»----W---M--E----B---»*''--.. ..'..".»•__-*, T_JF^_|r ; H *y Rio (lp Janeini H_gi_r - -i.-i- ¦¦¦¦ __¦¦

Upload: khangminh22

Post on 20-Apr-2023

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ft-fc

^.H"-**!

;'i'l;*¦ :\v*

-_-"*'

•J-u- li

B'

«__¦¦ ___________ ___f "^r * '****^B ¦»* "¦•i"','<l^________-^__í

fi _¦*' ,; ^__l Hu^jS __¦;___! _______m___f '¦ WÊ

Wjí**ti,:.¦ ^m\\ ¦ _____! ____F"í*^.bb ______ ^___ ____? ^-EJE?¦'¦ < m\ _____-* ^^^^^^_^v^i ; -^H

___! Iã_k'ul _h^I ¦¦! ____! __L_ ¦"¦(_____ ___¦ - -¦' m\

v'¦-*'¦¦ __R.-^'^ *,..^7^ ___K_______ _____¦£¦¦ __B ¦¦ ____________¦ -^H HB&-\^^_é____í. ^B^B^BM • - - BI W ¦¦ ^^^B 1________________________<. 5_-Pi:,.' '•'-^B__l sfl lM_«-_É_ft^fl ^.' . 1W lf'-Jj

* A NÒ\M NPHPÀI IftA h CM liU VM I I El 1 IM LI L/M 1/ BvkBSJi ¦- m ¦ BBP ^#_¦¦¦¦ ¦''^¦'^»'W-;__Fi__[__k''>_l.'^ *¦ ¦•-¦¦K-.- M't^ff-1 ^^ ¦__''¦__¦ ¦ lL___r¦;>'__l-i*l/v/ C J I UI/MIll C DKMvILCIKw

..*;•¦-¦-" .-'¦ i* 'S'ÍV! : ífrtKÍ" >:-* ¦_¦<" "'¦- ."*'-' -'V^______________K--I' _B_39_D ¦-.'¦--,¦ ,'i ¦'. 1*- - ; ,'-. *-'.*¦*¦*?¦ i*i"-^r-~VÍ •*'*•¦* i_,_."íi.'.\* ,* ¦;¦ <* •-«. 'i-^fiSx. ' ¦ '' \ "*v ¦¦- ¦*r__Pb_»»^_. _ i i i _> i — ______—_¦_____¦—— ___¦__¦__¦ i _, ¦ ¦— ^^_^^^J^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ - . „ • ^^^ ¦-». I ¦ ^^^^^A^W--_--_-P_--W-_-»----W---M--E----B---»*''-- .. ..'..".»•__ -* , T_JF^_|r

; H

*yRio (lp Janeini

H_gi_r

- -i.-i-¦¦¦¦ __¦¦

a Ili1 "¦""-¦''.'-ÍÍjsH

»-^

H'_

Forl.f,-.'- .

C. PHILLIPS SOSTER

Á? Òrã-Bretanha possuía, quando doinício da guerra, a mais poderosa es-quadra do mundo, espalhada por todosos mares. Esta. esquadra somava, em se.lembro de 1939, quasi 2.000.000 de to-neladas.

Após quasi dois anos de exaustivaspatrulhas, de audaciosas operações na-vais que vêm assegurando à Inglaterraum perfeito controle dos mares que en-volvem a Alemanha e seus aliados, apósdois anos de cooperação com as forçasterrestres em casos extremamente deli-cad,os, como em Dunkerque e na Grécia,ou-mesmo ajudando a manter o cerccde Tobruk, a Marinha Real Britânicaperdeu.exatamente 195.755 toneladas deb^cnaves, entre as quais 1 couraçado,1 cruzador de batalha e 2 porta-aviões

(Continua na página 14)

... íí yi-.T* ¦:.'_;.¦

,'^í

V,J

._*^*2 ¦r ____¦ mWm^7^r-

\éLm\ Ir -tl_________________ w^* j-______é______________-'_-______I

K^JH MBm^^sik^-í :- -4________^

¦PSW**-^^ *fjs*í! -.*¦¦. ¦ i'^H _¦_¦_¦K-^-S'*-'* ¦¦'¦•' ___________*'- . „ _—-_____•_____!________-

-T*^; •¦¦¦¦.....,-:.¦ .^

MtfM__________________________________________________________l•ii'i',>V2______l""'^. ,:-:'

'-. . •.

¦pg?•*¦•__;,¦__¦_

BRITAMHIA PULES THE WAVES IR|Hnu

ss-re-st-

A LIBERDADE AMERICANAAUSTREGESIW DE ATHAYDE

(Copyright da "Inter

\ comemoração do "Independence Day" temhoje uma significação mais profunda para a hu-manidade. . „„,,_--:«_*-'

Os perigas que ameaçam a grande conquistade 4 de julho de 1776 fazem que o celebremos cemredobrado ferver, como se esse entusiasmo das ai-mas pudesse defender melhor aquilo que nestashoras gravas, está correndo enormes riscas de des-tmEm

última análise é a democracia liberai, _se-gundo as linhas consagradas em Filadélfia, que?,tá cm causa, na luta desencadeada pelas.forçasreacionárias e obscurantistas contra os mais no-breu ideais do homem.

A obra de Washington vai passar por umaprava decisiva. Ver-se-á se as .novas geraçõesamericanas têm a mesma energia fecunda destcídX Libertadores e se o Sino da Mependan.cia terá tocado em vão, ao soar o alarme da liber-dade das colônias britânicas dc Novo Mundo.

Americana", especial para DIRETRIZES)revolucionários, cedeu á sedução dos exemplos danova república, em terno de cujo berço se reuniram alcuns dos homens mais notáveis dp século^semente do 4 de julho é que saiu a gigantescaíeaSao dos Estados Unidos, •¦J^J^S;cano das Américas, o principio insub!titm™L^governo do pavo pelo povo, que segundo AbrahaoSota, o profeta de tanias cutras verdades, nun-ca mais desaparecera da face da terra.

Antigamente o 14 de julho dia da Queda daBasülhaf era 0 nosso símbolo libertário. Mas o 4detalho antecedera-o de vinte e três anos e ex-nriiS?mmto mais para a coletividade das naçõesÍWlTn!Kia da. r-púb.ici. d. WasWngt-nso.bre os idealistas da Revolução Francesa foi enor-mí r*eeisiva. Franklin era, por vezes, um era-^daqueles grandes acontecimentos e o própriociiu ~Jued^

^hateaubriand> vítima dos excessos

Rlfl

Todos os que ainda têm fé.na sobrevivênciado iSeTismo construtivo da república, devem con-erèeai-se hoje para testemunhar aos princípiosdf 4 dc julho, a fidelidade das gerações.

Crec.Í"e no mundo um antagonismo mortaentreT Hoerdade e a opressão, o que vale dizerfiltre a mentira sistemática e organizada para'eívfr

aoTtateresles dos grupos espoliadores eosdireitos dos cidadãos que prezam acima de todososbeS, aqueles que engrandecem a personalidadehUmêsnUmos

no momento da escolha mais séria,nue os novos americanos foram chamados a fazer,entre wSigton e Hitler, entre a democracia eo totaUtSismc., entre a liberdade e * e^lsa-mento das forças creadoras do espirito, entre aAmérica livre «o medievalismo teutonico.ASs

considerações, simples e verazes aumen.tam ^Responsabilidades de todos e, dei cadai umde nó? porque é de noa mesmos, e na» de outrem,oue dependerá o futuro da humanidade.

min™ BUENOS AIR EiSE 0 DESTINO DO PAN AMERICANISMO

J0RNAUS) THER SUL-AMERICANO S,

¦niíiniíi-iHi?WmiW&- ^-^^»^^Í^_^^PP^__^^_^^ÍS^^Í^^^_S_JR#®

ssBBpffA Vlir^ :* tiSrt___i ¦ illM§I WMt&'

wm?- * *^^'-AHBIWsj&m^T" >~*v '

'r ~ i 1 V^K_jar__fciP 'S \\"m '

• %I V#).«^B__í_St itr-fTK* ^^^^T^nS^SStmm^mnk^"''l^' '^^^tmlÊ&t^*^^^^^^^^^ MCiff^g '

lp -'- SKjâStW^v : '' • • ': v_." h .>v*alW>^^__>'/_*''-. ¦ -'* ^____k'Jv_i_______í __________ __*b»''*-X,i*"'»«*«*!''-^'-J______í-í*'' '**, ?___________£___^wflífc£V-í*¦&£*%&?•'•** -^____P ^____H ______k ¦."•;,'** '*? -*¦ m^ÊÊm. - ¦ >- _____________________l^-^'.r?r3í_-*•^-•--' -~~A mm * W .. . ; ^J^^*'^ ly^

_^_S _¦¦•- - '______¦" _____l^_________ __¦' ¦¦•'¦-'"¦ **_I3 E^_S

!Müí_____b___I k v R*v*. - *•¦ ^m^-jg B^fe-]*^^9<^_____________________________________________________________r* ' ^__________________T

"'¦' ___H _^-W____áJ_fcv^___________l _----ML-r.>. •"

^vv^l b '' - ^^_-___-__^,^^^^^____i'- ' ^i3^_H_5íl^í"*-^_3¥p^ i^^^\ ^v i "^^^^fl -____E_^^( Wt*at>V" ^H ______K> ¦¦" -_a^'' V •"--___. '"^S-____Bf*^'1'J- '¦nt I i ¦*^Ws^%- 'Vii_h-D

_____________________________________s•• * '-¦ ¦»':-~-*m**-'' Am tkY Sm ms v "r fffl-_wWjJ &v ffifc =3 Br w £-â'Jl _____5_______'.*_',',»r »:"*"' •'-._"*** '*t*-?-pr SfímÊt!___r*T_lSIHI_i_S_)K> ^amf^ãSKLNKEiaF* ___¦——¦ f "in'_¦ __^____l Ê_'-'' ¦•^fe^^^-^ "eí-SíS^-'^SB^^V''SBh^__^M ____________*•]&§$

^â*__-__s*..____r___i ___r ' ir. __3«K___f*it-í'_-i____IL —aiflfPtPW*->-;V^"»' JS! __r' TiniTif8flB^TTi ^*^S£jaÈte*im - •¦ -¦ --^^^^^^^^r _^art*v?i_5!jSg*^>w^

*^^«_l^____________í''___stf?Bl^k1--*'- 'y:'-^mW «-an••^f^R-B __r_||_?^- ¦ -wf mWffiHfilfFl imB_-__lO-!^-l-__-L rirul_^i^*^l--r _¦_«&<¦¦ 'V Si-ir _Jn -.BM.Ia.m''^^^_KBSí_5PEWrf. T?TW- ____HB-__lh - V -- ____^ _cM MWtfflwl'" *^>i*r.:<«. ; -J ¦- __C*B_gj-. M_>t dfl BP^ _s__ll í»*'^fraB*?f?-."tí :^r^_____¥*'*' ___"^____c a__B P* j___I ___L'V"'

t *a* v: mis I.-»_.*_^ ^V Vi * 'fr•^»i**!aBE8__________________-_;.*.íi'*;:t ' vü^B\'.v.,m, ^^_ fl ^"^^^k t^^^^^te«J^^ ^1^ ^fc/^ ^É _r ^^^^_P^^^^^^^^^^^^_í^P^^__-^^^^

% _& *__-_____/ CW^ 'aTSF^¦?&..¦ m^í**l__^^____3_^l^w V A__ZÍÍ_n ___rKV^r X^ ^-'•íiíC - *^r - ':^flp

Fernando Ortiz Echague é urnnome bem conhecido des brasi-leiros Nas colunas de Ja «acion'' já nos habituámos a lerSS artigos, cheios de um vigorest_raordina.rio, de Uma visaO

crefundamente realista sebre osacontecimentos qua vem se de.s-enrolando no Velho Mundo. Fer-nando Ortiz Echague nos uin-mos tempos esteve na França,de onde enviava para Buenos ai-

res as crônicas mais vivas quetalvez já se tenham escrito õo-bre a luta que se desenvolvia aosseus olhes.

A queda dos exércitos france-(Continua na pás. »)

Se não me compras um vestido nunca maisVais me rteixar?Não, mas arranco os teus olhos...

me verás!

B

!_> --• .*. -,.-:.. * ¦!

\

PAG. 2 DIRETRIZES

¦ ¦:¦

p-

MOUCO um oásis da intelíaência ibéricaCOMO PAGAM OS REFUGIADOS ESPANHÓIS SUA DIVIDA

PARA COM A PÁTRIA DE JUAREZDE GRATIDÃO

O problema dos refugiados —racial, religioso e político — étão velho como a humanidade.Nos dias presentes, contudo —*conseqüência do totalitarismo,da intolerância; e crueldade dosque pretendem dominar o mun-do — ele alcançou uma grávida-de nunca vista. Triste destinoo dos "sem pátria": expulsosdos seus lares por motivos ra-ciais, por intransigência religio.sa, por vicissitudes políticas eque hoje, sem proteção oficialde nenhuma classe, ante aquasi indiferença do mundocuja atenção está despertada pa*ra outros acontecimentos e outros problemas, vivem — se aisso se pôde chamar viver -como nômades, sem um do-cumento legal que lhes permitaos direitos de cidadãos, sem

Por OSÓRIO TAFALLduas tenazes que os torturam eassassinam. ,

Ao lado destes desventuradòs,a situação daqueles que conse-guirãm atravessai o Atlânticoaparece _•*- por mais trágica queseja — como fagueira, pois elesqaccintraraím no continenteamericano um oásis de paz. Eeles dão por bem empregadas asincertas jornadas que levaram aefeito; por necessárias, as pena-lidades sofridas e as que aindamuitos outros têm que sofrerpara conseguir um estagio defi-nitivo. Mas não vá acreditar-seaue sua luta foi fácil; que nãolhes custou trabalhar para ven-cer a incompreensão inicial, ad-versa á ajuda e aceitação dosrecém-chegados. Primeiro o

«#"%•'*

flP&v-V^ ' -i7^SSmm^m\W^*WmmmmmmmWÊÊÊÊÊmmmMLu ¦ .^.^ '''"'TT^j^^E^BMteag^' jMflT?VriaBBflB

^\ ¦ ¦ ^mmmmm^Wif&&L fl

jF*. ¦ W "¦': ' ^B fl

livi I^MlifV

5sfl[^-^*^L. fl bbBbW- flBB^|?7 ' ^^HRaSiP^^k. ^fl BB B: ^B

^BwKaMB^Sfr* "'à ^iÉlS^SmMmmm mmmL ^B mm U-mm^m**. ^*% - *-*^MmmmmMr'í-, ^. 3 ¦ jí*5 B!WB k ^^K^^ m '¦'

TÊm^mm^.'¦'**¦ -m

IÉm^£ '.^l-l Bk, ^fl^^^kL m '•' Bfl

Ü^uú- ~T^^^^^ Bl ^fl Hk-.' ^aiÀsv ifeáalw jS^^jyy^ jâtetii i" ¦ ^fl ^r ^*xf. ¦ BB

meios econômicos que possamsuavisar a sua condição de indi-gentes, sem facilidades de trans-porte ou de acolhida em outrasterras menos inhospitas. No en-tanto eles têm cérebros bem or-ganizados que lhes permitiriam- desempenhar uma função digna,ou braços adestrados que estãoá procura de trabalho. Mas estesbraços e cérebros se consomemno desespero do ócio invqlunta-rio, na inatividade mais desmo-ralizadora, alquebrados aindapela esperança perdida de re-tornar, um dia, ao ambiente quemodelou sua Juventude.

O fim, desastroso para os re-publicanos, da- guerra na Espanha derramou sobre a Franjacerca de meio milhão de espa-nhós que, voluntariamente,abandonaram a terra natal paranão afrontar as terríveis repre-salias e humilhações infligidispelos vencedores ocasionais. Pa-Ia-se em meio milhão, mas quemsabe do seu numero exato ?Quem sabe se eles não são ummilhão, dois milhões ?

O calvário çuportado, no seuterrível êxodo, por esta imensamultidão humana, cujo unlcocrime fora o de defender no seupaís a legalidade estabelecida elutar pela independência» da pa-tria invadida pelos exércitos es-trangeiros; es sofrimentos expe-rimentados e os vexames sofri-dos, moral e materialmente, noscampos de concentração do sulda França e do Sahara argeli-no, raas companhias de traba-lhadores. nas unidades discipli-nadas, antes e durante a guerra»atual, só são mencionados aquipara destacar a situação espan-tosa em que presentemente seencontram milhares e mlharesdeles que, após o colapso daFrança, encontraram neste paisum refugio, por pior que sejaêle. Carecem de todcs os meiosmais elementares de subsisten-cia, sem siquer um pedaço depapel e selo que representam.muitas vezes, a decisão entre av:'da e a morte, a prisão e a 11-berdade. E dia após dia», sob oanlquilador sofrimento moralde saberem-se entre as redes daGestaoo naz'sta, com a qua»l «as-treitamente colabora a Falange.cs refugados espanhóis sofremdiaramente o odlo daquelas

combate contra a hostilidade doambiente, pepois, toda uma se-rie de obstáculos, cada qual maisproibitivo; a politica de reduçãoou de exclusão absoluta de imi-grantes, defendida pelas pro-prias organizações ooerarias; alegislação trabalhista contrariaao trabalho dos estrangeiros; oproblema dos sem trabalho den-tro de cada país. tudo isso opô*uma barreira quasi intransponlvel á acomodação dos espanhóisnos países do Novo Mundo.

•Somente alguns poucos milha-res conseguiram cruzar o Ocea-no para enfrentar o futuro in-certo e buscar, como ambiciosaaspiração, um remanso de paze trabalho. Apenas quinze milsão os que desfrutam — emmeio ás desgraças dos tempospresentes — aquilo que se pôde.por contraste, qualificar de ven-turoso. Mais da metade da»quelenumero encontrou no Méxicosua terra da promissão, sua no-va pátria. Jamais, apesar de te-des os infortúnios que o exiliotraz, jamais poderão estes espa-nhóis esquecer o gesto fraternale humano do presidente Carde-nas. o primeiro, sinão o único,a abrir aos espanhóis na mise-ria as portas de uma mansão noqual. eles puderam reedificar asvidas truncadas pela sorte ad-versa da guerra.A emigração espanhola queencontrou refugio e acolhida noregaco da hospitalidade mexica-na é de primeira qualidadeNela figuram o melhor de nossaintelectualidade, o mais desta-ca do de nossos artistas, opera-rios efipecializados. engenheiros,técnicos de grande fama, agn-cultores laboriosos, mineiro*,ire'nados. pescadores adestradls-simea, profiss'onais competen-tes... Especialmente no que dizrespeito ao professorado. pôdeafirmar-se sem nenhum exageroque cs melhores universitário»espanhóis, os ma's cultos cate-dra ticos, os pedagogos de maiorcapacidade vivem atualmente nodesterro. E a maioria deles re-s:de hoje no México. As Uni-vers'dades e os Institutos daEspanha franquista tiveram quefechar suas portas. Numerosasescolas deixaram de funcionarou foram entregues aos padres.E nos Congressos Científicos

que os franquistas têm celebrado— e recordamos aqui o da As-sociação para o Congresso dasCiências, que teve lugar em Za-ragoza — a "intelectualidade"'falangista demonstra, atravésda mediocridade dos participan-tes, a indigencia que está atra-vessando.

Não é possível num artigodesta índole esboçar siquer oíndice de todas as atividades aque se dedicam os espanhóis noMéxico. Não é somente umaquestão de quantidade, mas dequalidade, muito especialmenteno domínio intelectual, que e,por obvias razões, o que maisfacilmente salta á vista. Figu-ras notáveis da Arte e da Ciên-cia da Espanha vivem hoje noMéxico dedicando á pátria queos acolheu o melhor da suainteligência e espírito. Basta ei-tar nomes como estes: Don Ina-c'o Bolivar, patriarca da Histo-ria Natural na Espanha e dl-retor do Museu Nacional de Cl-ências Naturais, bem como aca-dêmlco da Academia Espanhola;juristas como o professor FelipeSanchez Roman, de renome in-ternacional; escritores como En-rique Diez Canedo, José Bferga-min e Benjamin Ja-rnés; poetascomo Domenchina, Garfias eHerrera Petere; jornalistas ooquilate de Antônio Zozaya e Ro-berto Castrovido; químicos co-mo os professores Girai e Man-dinaveitla; astrônomos como oprofessor Carrasco, diretor doObservatório Astronômico deMadrid; biólogos, como o profes-sor de Buen, diretor do InstitutoEspanhol de Oceanografia; me-dicos. como os doutores Segovia(cirL-jrgSão). Sanchez Oovisa(urologista), Marquez (ocullstaje Lafora (psiquiatra); críticosde arte, como Juan de Encina,que foi diretor do Museu de Artemoderna de Madrid; críticos mu-slcais, como Adolfo Salazar, etc.Em diferentes pontos do Me-xico estabeleceram-se, dandoimpulso á industria nacional, té-enices e operários, principalmen-te catalões. especializados nafabricação de tecidos. Sob aorientação de técnicos em con-servas e pescadores, quasi todosoriundos do noroeste da Espa-nha, foram abertos estabeleci-mentos produtores de conservasem lata. Um excelente grupo deoperários e técnicos na metalur-gia, Integram a fundição "Vui-cano", com sede na capital me-xicana. Mais de dois mil cam-peneses, com seus quadros deengenheiros e peritos, trabalhamno grande centro agro-pecuarloque é a Fazenda Santa Clara, noEstado de Chihua-hua. Existem,além disso, pequenas colôniasagrícolas salpicando os Estadosde Puebla, Cohahuican. Duran-go, Michoacan, Águas Calientese no próprio Distrito Federal, as-sim como industriais elementa-res e artesãs — fabricação dedoces espanhóis, salsichas, chou-riços, mobiliário, alfaiataria, etc.— das quais vivem numerosasfamilias de trabalhadores ma-nuaís. Foram fundadas oficinasde impressão como a IndustriaGráfica, que pôde competir comas melhores no seu gênero. Pelasua importância, é também dl-cno de ser mencionado o "La-boratorio de Produtos Farma-ceutlcos". no qual se elaboramespec!alidades cuja importânciaé vital. Mais de uma centena demestr»as e um quadro seleciona-dissimo de professores do Insti-tuto e da Universidade encon-traram ocupação em diferentescentres, alguns de recente crea-cão. Em todos fies o professora-do espanhol colabora fraternal-mente com os seus colegas mexicanos. A maioria dos profe*--sores universitários foi absor-vida pela "Casa de Espanha" ,Instituição mexicana, cujo ffmnrimord'al é promover e fomen-tar as relações culturais hisna-no-mex!canas.

Nada ha. porém, nada. quetorne mais acreditados os in-telectuais espanhóis radicadosno México do que suas publica-ções. Entre muitas, citaremos:A "Editorial Seneca*". com dife-rentes coleções que são umaporta aberta á expressão do pen-sarriFnto cultural espanhol. Jápublicou importante- volumesdedicados aos clássicos, aos au-'ores contemporâneos bem comotraídos de divulgar5»-» c'ent'fi-ca. A alma desta ed-t.ora. as imcomo da Junta de Cultura espa-

(Conclue na i>ágr. 21)

^imWk BB Bk.JÊk Wmt ¦""

mm WÊL~- ¦

"~*^B ^K^ -'."¦'.¦¦"'

J^fl ^B.' '".'";¦!>;

mm\ mmt ¦¦

fl ^^^^^^^^^^^^^^^^^mWWM^Ummm!^^Mro'v:>::^.'V,; . £&£ÊMmmmmmmmy ¦

f^'%:. . ^B ^B?íP*? -;:- .¦',i«'-sj'-: * "Ã^- '¦' ?^iiil&ÉfiB ^B^^MtSp" "¦""' !y-; '*"• .-«r* -^ ' ¦ "illlilfl fl

"*¦ * " - - "-"''-^üS^SaT'¦.'.:'¦ ' ;"; '.:'/'}¦.¦¦ ¦ V';'?% .-.v'!'.;¦'*¦*•' ' ':' *'V.

''ÍÃÍ^^^^^^^^Í '¦••'¦ '

¦ ' '¦ ¦ ':'':-. ''¦" '•¦'¦' *' "*

\t^ '.'•;-••

"¦; '',.¦•¦>:. :¦"¦:¦¦¦¦ ' . .'¦• ,#'.'"-¦¦¦¦,.•.¦•.•/. '

.¦'.•",::-,',.;¦;?• .¦•'" ' ' '.;-' .--rm-i-' •¦¦":'---y,' ¦¦¦¦¦¦¦¦-.:',.": . '¦¦- M- '¦¦'¦¦¦>'. .-:',-'¦¦ •¦'¦¦¦ .;í': '¦.,"¦'¦ " '¦-. .'^w.-.\ Vv^v.".: ; •''¦'•'¦''"': 'M< "' -i '¦ '";' .¦""•'¦¦"•¦¦¦- ''.¦ ''•¦¦;:'^;víí^^k.'' "¦¦ -'¦¦ ¦"'">'¦

¦'¦* .' -' '.;'"" *" ^' " r-*,:.'-r

idí-

::&

m•^'

¦/'•*'.'

y.nBÉATRIX REYNAL (Óleo de Reis Júnior)

Visita a Béatrix Reynalr •• ÍU? tem-10. assi--*' encontrar a poesia é uma felicidade. Foi essaleiicidade que tivemos, quando a semana começou, em casa de BéatrixReynal. Lá, onde Ipanema acaba, diante do mar, debaixo do céude Junho, a casa provençal batida de sol tinha o portão aberto paraa vida Entramos- Béatrix Reynal marcara aquela hora. E' umamorada? E' um museu? Os olhos ficam tontos. Querem ver tudo.«ias a dona aparece. E então as coisas se anulam quasi e formamapenas o ambiente onde ela se movimenta, onde ela falaAqui estou na minha terra, e com a alegria da minha terraestar no Brasil.

Indo de sala em sala. como quem viaja, fomos per/juntando efomos escutando:A sua poesia é tão pessoal, tem tanta intimidade, que eu gos-tana de ouvir uma definição de Béatrix Reynal. da poesia de BéatrixReynal.

• "". ^.eflnir .é,coisa mu--o difícil e. geralmente, pretenciosa. Como,pois. definir minha própria poesia? Para isso era necessário que eume conhecesse a mim mesma, julgasse a mim mesma. E é sempreerrôneo o juízo que fazemos de nós mesmos: e a minha poesia sou eu.No inundo, como anda. a poesia lhe parece uma exceção?Em época alguma a poesia constituiu uma exceção. Muitomenos, hoje. Nao e porque os horizontes, estejam carregados deameaças, que o mundo esteja conturbado, que a humanidade estejaangustiada, que a poesia deveria esconder-se. Bem ao contrário- énos momentos desesperados que ela surge como consolo e esperança.Nao sao os momentos felizes que criam a poesia — nasce das gran-des tragédias, dos grandes dramas coletivos ou individuaisO espirito, escorraçado, não voltará mais forte9

pC«;^..»!arl QUe í5stamo3s nas vésperas de uma grande renascençaespiritual, conseqüência da profunda transformação social que se vaioperando no mundo. O período de após 1918 foi um neríodo de£?«& s P8* fata,id?de tremenda a que assistimos estlrmSd^era necessária, para quebrar com muitas idéias caducas, muitos vreCOSCaot0e„„CtOrmS«ÍVenl0 de Uma n0Va- épOCa" Nera« tranS hLtóri-«-»-f contrario do que se possa supor, penso que está destinado umpapel preponderante ás elites espirituais. Acredito firmementeT oue opensamento voltará a dominar os destinos do homem T não w forca?materiais a serviço de anseios subalternos.

numem e nao M ror«asQual é o futuro da poesia?

careca d/Smí -ÍSi,?" àure0S^ A, h«n-»n-**ade, mais do que nunca,carece de uma mística, carece de ilusão. A' poesia comnete nreen.ou^^^ím 7 »"»"¦««¦ ° sonho nessa éV«S iSSSS1 dí^álqu.na e do utilitarismo absorvente.Poderá surgir um Homero depois dessa guerra?-oi*~. nao -!ürffir um Ho---ero depois dessa guerra, não será nor

Tu^aTavIntuSs d! imJ^JÍ, poderi cantar^ façanhas de Aquiles?ica bra^STo p^^rlgo

^ '" POdera ^^ a bravUra« a mft»n|-

innuTÍatfcicl l na^'lSlraÍ»,,1Uem "? PMSla °U é * -— •»

homens para um mundo ideal de que tento caíeíent* lransportar «

Cs seus autores mais queridos?

rreu. eatt presente a^ todas í?££i,í de CaSa- tem W^™ eoisa de

du coenr". E é píssiíef ouí ?Sj? fimple • „e PnM-«l--ei «Au fond ,outro livro de poesiS; •!«« $** do meu Marie". produza ummomento preseSte ^S

ep,Cas' OU melhor- -"«uenciadas peto |*^^ss^ssst sürsjsr*"*!na ,or,M de sa graça de compreende? a do^rtri» « ^m a P^€Sia' deixara em nósrá de baixo foi aind?" n n^in e pe/doar- O regresso á confusãoReynal nes tinhk dado

° Não ^RT^^ da. h°ra boa qUe Béatrix° Nao e r/> n°s desertos que ha oásis. Ou é?

I

3-7/41DIRETRIZES PAG. 3

i

Lampeão tocou fogo nó infernoe arreliou-se à porta do céu...VIVOS, MORTOS OU APOSENTADOS, OS CANGACEIROS FAMOSOS SAO ACOM-PANHADOS PELO VÔO DA POESIA DOS CANTADORES SERTANEJOS — DOISPOETAS POPULARES CONTAM AS AVENTURAS DE LAMPEAO NOS MUNDOS DEALEM — A INDÚSTRIA E OS VERSOS DOS FOLHETINS(Especial para DIRETRIZES) Carlos CAVALCANTI

Vivos, mortos eu aposentados, os can-gaceiros famosos são acompanhados pelovôo da poesia dos cantadores sertanejos.Suas belas eu torpes façanhas, generosi-dades maravilhosamente imprevistas, fu-mo de inc?ndio e sangue, tudo se trans.forma em versos, no coração eu na memó-ria do sertanejo. Muita gente especializadajá analisou o sentido e o conteúdo dessapoesia inspirada na figura e nos feitos dospríncipes do trabuco, algumas vezes trans-formados o enobrecidos, pela imaginaçãodos cantadores, à condição de heróis le-gendarios, equipados de bons rifles, cora-gem para vender e, também, super-quali-dades morais.

Acontece, porém, que toda essa poesianão vive apenas na garganta do caboclocantador. Dá motivo à larga indústria edi-torial de folhetins, pequenas histórias emversos, que se espalham por todo o ser-tão, nas feiras, nos mercados, nas lojas,nas bodegas, nas casas que trocam artigossagrados, orações, etc. No Juazeiro, porexemplo, existem varias editoras dessaordem: "Fclheteria Silva, Mantém variadoe completo sor timento de romances, folhe,tos, novenas e orações". "Folhetaria San-ta Luzia do Norte. Não façam suas com-pras de folhetos antes de procurar os fo-lhetos, orações e romances da FolhetariaSanta Luzia do Norte". "A Pernambuca-na", com filial em Salvador, mantémDeposito permanente dos livros do tro-

vader popular João Martins de Athayde",conhecido em todo o norte pela autoria denumerosos e movimentados folhetins. Pos-sivelmente desse fecundo e infativagel au-ror, esquecido em todas as antologias, éaquela história, ainda há pouco recordadapor Augusto Rodrigues, do amor contra-riado de paupérrimo moço cem certa se-nhorita "muito riquíssima". Esta, em faceda oposição da família, resolve atuei'iar oeleito. E nurr: encontro noturno, no fundodo quintal, entrega-lhe um pacote: — To_tne vinte e cinco mil contos e vá começarsua vida...

Mas, grandes acontecimentos estão cor.rendo nos domínios do folhetinismo serta-nejo. Duas obras, sobre a personalidade deLampeão, fazem sucesso no Ceará, emPernambuco, em suma. por todo o norte.A primeira delas é "A chegada de Lam-peão no inferno' \ de au*oria de José Pa-•iheco. A segunda é "A chegada de Lam-peão no Céu", de autor anônimo, em faceda grande dose de humanidade empresta-da aos santos. Este último foi lançado pe-Ia* "Folheteria Santa Luzia do Norte, deJuazeiro, no Ceará.

Os poetas narram minuciosamente asperipécias de Lampeão à entrada das duasopostas moradas eternas. Em ambas, comonão poderia deixar de acontecer, verifica-ram-se graves acon'ecimentos, alterando-se sobretudo a pacatez com que. segundo

o poeta, os diabos vivem nas suas pro-fundezas. Vejam, per exemplo, como JoséPacheco nos descreve a chegada de Lam-peão à porta do Inferno:

Vamos tratar da chegadaQuando Lampeão bateuUm mu!eque inda moçoNo portão apareceuQuem é você cavalheiro?Muleque, eu sou cangaceiroLampeão lhe respondeu.

Muleque não, sou vigiaE eu não sou seu parceiroE você aqui não entraSem dizer quem é primeiro

Muleque abra o portãoSaiba que sou LampeãoAssombro do mundo inteiro.

Em face do ânimo agressivo de Lam-peão que ameaçava: "viro tudo pelo asa-Vtísso", o vigia apressou-se a falar a Sa-tanaz:

O vigia foi e disseA Satanaz no salão:Saiba vossa senhoriaAí chegou LampeãoDizendo que quer entrarE eu vim lhe perguntarSe dou ingresso ou não...Não senhor! Satanaz disse-Vá dizer que vá emboraSó me chega gente ruimEu ando muito caipóra!Estou até com vontadeDe botar mais da metadeDc* que tenho aqui prá fora.Lampeão é um bandidoLadrão da honestidadeSó vem desmoralizarA minha propriedadeE eu não vou procurarSaraa pra me cocarSem haver necessidade.Disse o vigia: patrão,A coisa vai arruinarEu sei que ele se danaQuando não puder entrarSatanaz disse: — isso é nadaConvide aí a negradaE leve os que precisar.

Vejam agora os nomes que José Pa-checo arranjou para os diabos integrantesda autentica "brigada de choque" queenfrentaria Lampeão, teimando em entrarsómenfe porque fora contrariado:

E reuniu-se a negradaPrimeiro chegou FuchicoCom um bacamarte velho

. Gritando por Cão de BicoQue trouxesse o páu da prensaE fosse chamar TangençaNa casa de Maçarico.

E depois chegou CambotaEndireitando o bonéFurmigueiro e Trupe-ZupeE o creoüló QueléChegou Banzeiro e PacaiaRabisca e Cordão de SaiaE foram chamar Bazé.

A negrada corre ao encontro do vi-sitante. No meio de tudo aquilo veiu umadiaba moça, dizendo: a cousa está feia.hoje o negócio se dana, eita baiana, ago-ra a ripa vadeia! A diabaria vem:

Quando Lampeão deu féDa tropa negra encostadaDisse: Só na AbissiniaOh! tropa negra danadaO chefe do batalhãoGritou de armas na mão— Toca-lhe fogo negrada.Nessa voz ouviu-se tirosQue só pipoca" no cacoLampeão pulava tantoQue parecia macacoTinha um negro nesse meioQue durante o tiroteioBrigou tomando tabaco.

A luta assumiu tais proporções, queLucifer mais SatanazVinheram olhar do terraçoTcdos contra LampeãoDe cacete, faca e braçoO comandante no gritoDizia: briga bonitoNegrada chega-lhe o aço.Lampeão pôde apanharUma caveira de boiSacudiu na testa dumE ele só fez dizer "oi"Ainda correu dez braçasE caiu enchendo as calçasMas eu não sei de que foi.

No meio da luta, desvencilhando-se dadiabaria, Lampeão conseguiu incendiar omercado e o armazém de algodão do In-ferno:

Houve grande prejuízoNo inferno nesse diaQueimou-se todo o dinheiroQue Satanaz possuíaQueimou-se o livro dos pontosPerdeu-se vinte mil contosSomente em mercadoria.

Reclamava LuciferHorror maior não precisaOs anos ruim da safra

Agora mate esta pisaSe não houver bom invernoNinguém compra uma camisa.

NO CÉU...Mesmo à porta do céu, Lampeão é ainda

aquele terrível temperamental. Bateu àeterna mansão celestial e São Pedro veiuabri-la:

Abriu na frente o portãoFicou na trave escoradoBranco da côr de um finadoQuando avistou LampeãoMas com a trave na mãoNáo temeu de lhe falar,E disse aqui não se darAposento a gente máu,Se não quer entrar no páuAcho bom se retirar.

Nesta história, os santos surgem exa-geradamente humanos, travando de ra-zões violentas com o visitante indesejável.Por isso mesmo, o autor preferiu o ano-nimato. Por isso mesmo, vamos tambémpular vários versos da discussão de Lam-peão com São Pedro, que se ergueu nos pés

E disse de cara feia:Pra dar num cabra de peiaNão precisa oito nem dez,E gritou por São MoisésVamos dar no bandoleiro.

Lampeão lhe respondeuE mesmo o céu não é seuVocê também é mandadoPortanto, esteja avisadoSe não deixar eu entrarNós vamos experimentarQuem é que tem bom guardado.

Quando a luta parecia iminente, nãohouve incêndio, como anteriormente. Pru-dente e oportuno, São Francisco despediuum corisco e, num tremendo ribombarLampeão desapareceu. O poeta anônimotermina, porém, sua história, com estesversos, em tom de advertência:Poeta tem liberdadeSagrado dom da naturaConforme a literaturaDescreve o que tem vontadeTambém a propriedadePrecisa do dono terPelo menos vou dizerSe meu espírito não mentePoeta também é genteTambém precisa comer.

| Matriz: SÃO PAULO >S>^P^ Rua Libero Badaró, 103-107 "iSmmf

s Caixa Postal, 2999 *S^*Fone; 2-4550 ^r

I Telegrama CONSTRUTORA" /S*te^H^' mmmèim *

-::-.-c?7m IO^a* I

:.':V "'¦'•¦ V^J :m.y,'.mi ¦ I

*^v* Ií'v''":" >s ;!tfrv .7^^ >*• "' 1P <>J ;mW¦¦¦'¦% ' «ajj / »* 'WS

* *£y -/ ";¦•¦•'sfZfm) &CS- * .

INSPETORIAS EM TODOS OSESTADOS DO BRASIL

AGÊNCIAS EM TODAS ASCIDADES DO BRASIL

^ ,

?H-"

TO?

, - Também ás Capitanias do^spírito Santo e dà Paraíba há-Veriam dè Reivindicar pára assuas tropas a satisfação dèpossuírem "Santo Àntoniò. Aífoi mate modesta súa bizarra;ca:freira^mmtar *Dr3stüma: nãopassou dè soldadoràzò.

Ps soldados e oficiais da cl-dade de Vitória, na Capitaniado Espírito Santo, tinham ès-

§* pècial devoção; e integral con-fiança ém Santo Antônio deLisboa. O popularíssimo santofoi na vida terrestre, tão hu-milde, tão submisso, que quan-do serviu com frei Graciano,no eremitério de Monte Paulo,lavava a louça dá cozinha evarria diariamente as celasdos seus companheiros, por-que, dizia ele: "não serviapara outra coisa"/ Entretanto,dele o Papa Gregorio IX disse:"verdadeiramente este varãode Deus é a' arca viva do Sa-grado Testamento'?. E na Bulade Canonização do Táumatur-go, o mesmo Pontífice, parajustificar a elevação do fradeao aJtar menos de um anodepois de sua morte, decla-rou: "Nós — posto que a Igre-ja Romana, em tão impor-tante assunto até hoje* não -tenha costumado proceder as-sim precipitadamente, mascom muita prudência e madu-reza — de acordo com o pa-recer de Nossos Irmãos, e detodos os Prelados adidos àSé Apostólica, julgamos beminscrevê-lo no Catálogo dosSantos".

SANTO ANTÔNIO uE LISBOASOLDADO RASO NO ESPÍRITO SANTO

É NA PARAÍBA DO NORTEPelo Embaixador * /

JOSÉ' CARLOS DE MACEDO SOARES

i»fc«3t. ~

H__t>__ pS

.;,

S_2 ¦...-

PATER SCIENTI^IHumilde em obediência, ca-

rinhoso no mando, Santo An-tonio passou algum tempo,por sua incpmparavel modés-tia, inteiramente despercebi-do mesmo entre os francisca-nos. Não divisavam nele suasaltas qualidades intelectuais,nem descobriam ,.swa. extensa.cultura. Certa vez, porem, su-cedeu faltar o orador em uma

Graciano, íembrãndò-se" aeqite^nas poucas vezes que ouviraa opinião de frei Antônio elese manifestara sempre com

; acerto, convidou-o a substituiro orador ausente. Santo An-tonio revelou-se em tal èmer-gência pregador tão eloqüente,e tão erudito, que foi logochamado pelos frades: "Paterscientiae" "Pai da ciência". E'que ele tinha feito seus estu-dos no Convento de SantaCruz de Coimbra, dos Cone-gos Agostinianos, na época

, uma das mais af amadas "es—: colas monacais" de Portugal.1 Quando Santo' Antônio pediu

e obteve do prior do. Conventode Santa Cruz licença paratrocar o hábito dos FradesPregadores pelo burel humil-de dos Menores, quando eletrocou, com a veste, o nomede Fernando de Bulhões pelo*de Antônio de la Vera Cruz,o Taumaturgo já tinha a basecultural que lhe permitiu —conhecendo também de cor aSagrada Escritura — pregarsabiamente as homílias de quechegaram até nós as três co-leções: "Sermões do tempo","Sermões do comum dos San-tos" e "Sermões festivos dosSantos".

São Francisco, tomando co-nhecimento do êxito alcança-do pelo Irmão Antônio, quan-do frei Graciano o obrigou afalar em público, escreveu-lheordenando (e foi Santo Anto-nio o primeiro franciscanoautorizado a. isso expressa-

; mente), que fosse ensinar teo-logia. Os termos da carta deSão Francisco revelam a su-prema- preocupação do "Po-verello" de Assis: agir na terracom os olhos permanentemen-te no Céu. Eis o texto da cartade São Francisco a Santo An-tonio, na tradução do ilustrefrei Pedro Sinzig: "A seu ca-ríssimo Irmão Antônio, o Ir-mão Francisco saúda em JesusCristo*. Apraz-me que tu ensi-nes e expliques a santa teo-logia aos nossos irmãos masde forma que não deixes ex-tinguir em ti ou neles (o queveementemente desejo) o es-pirito de oração, segundo a

regra que professamos. Adeus.' ^E" sabido que òs dois ihsu-peraveis santos pouco se avis-taram em vida, mas a identi-dade de formação religiosa deum e de outro se revela nosdois famosos sermões aos pas-sarinhos e aos peixes.

Certamente, Santo Antôniode Lisboa foi_ o primeiro dou-tor franciscano nas suas trêsmanifestações características:teólogo na" cátedra, pregadorno; púlpito/" missionário -nomundo. \

SANTO ANTÔNIO,SOLDADO RASO w

E' possivel què no - tempera-mento combativo^* de SantoAntônio, herdado provável--mente de seus antepassadospaternos, sobretudo de Godo-fredo de Bulhões, o libertadordo San5^JÊ^Ító»»^01^.mente^orfentaw^efo piedadefe doçura de sua mãe para aslutas no sentido da justiçasocial, e das missões evangé-licas, tenha despertado a tédos que acreditavam ha suaação militar.'" r

Quando-o. guardião .do Con-vento de • São Francisco daVila de Nossa Senhora da Vi-tórià, na capitania do EspíritoSanto," frei Amaro da< Còricei-" i'ção, requereu matrícula;, deSanto Antônio corpo soldadoraso, rèüniram-se iio dia" 21de fevereiroMe 1752, ò capi-tão-mór JOsé^Gomes .Borges, oprovedor dtf (Presidio,; Bernàr-dino FalcãoMe 'tíoüyeiá e.mais:oficiais e praças! da-Çompa-hhia fle Infantaria, e-resolve-ram que o Glorioso Santo' An-tonio venceria soldo de sol-

majestade não mandasse pa-gar o soldo pela Fazenda Real,seria ele pago por^subscrição"a razão de hum vintém pormez de cada soldado, e doisvinténs de cada oficial'*.'. "V

¦% .*

DUAS PRAÇAS DE SOLDADO,NA PARAÍBA

y O guardião do XJonyçnto deSanto Antônio, da Capitania

. da ^Paraíba, representou ...aogovernador João de Maya daGama "Sobre a limitada pra-.ça que. este Glorioso Santovence de hum soldado*, raso".O governador transmitiu aorei de Portugal a representa-ção do franciscano, obtendoa Carta Regia de 13 de de-zembró de 1709, ,na sguaj el-reideclarou: 4,Fui ^selrido fazer •""por bem que o' bemaventura-ido Santo Antônio vença nessaCapitania duas praças de sol-dado, dobrando-se-lhe a que,»já tem, para que desta ma-neira se possam ajudar osseus religiosos para a celebri-dade e culto do mesmo santo".

Irineu Ferreira Pinto trans-creve uma lista de pagamen-tos na qual consta. 30$720 deduas praças ordinárias aoGlorioso Santo Antônio. Nestamesma lista encontra-se notade pagamento de uma praçaordinátia ao Glorioso SãoBento, .alistado na bompanhiado capitão Ignacio Diogo deCaminha; e 50$000 pagos, naCompanhia da Fortaleza deCabedelo, a São FranciscoXavier. Em nota, diz IrineuF. Pinto, que pela Resoluçãode 8 de agosto de 1720* a pedi-do do superior padre RaphaelAlves a sua majestade, foimandado da.r assento de praçaa São Francisco Xavier.*Não foi, portahto, Santo An-

tonio de Lisboa o único santopertencente ao Exercito Bra-sileiro. São Bento e São Fran-cisco Xavier, como vimos,também receberam no Brasilvencimentos de soldado raso.

"sysy

cado no Convento de São Franciscodesta' vila, a requerimento do re-verendo padre guardião frei Amaroda Conceição, presente o capitão-mor José Gomes Borges e o dou-tor . provedor e vedor deste Pre-sidió, Bernardino Falcão de Gou-veia,-* a beneplácito do canitão dainfantaria Martinho da Gjãma Pe-reira e do ajudante supra Francisco

da Costa Vieira e mais oficiais esoldados da Companhia de Infan-taria paga, vence soldo de soldado,de hoje em diante, cujo soldo sêlhe hade pagar dos sobreditos árazão de um vintém por mês decada soldado e dois vinténs de cadaoficial até que por ordem de S. M.se lhe pague seu soldo pela Fa-zenda Real, sobre o que se hade

'/•'.'•; : y:|%yy.''

feaB| ^A^g, •"'¦ a-í :¦¦¦

*¦*¦ , , "¦!'',¦, ,rvA, ....'¦ '.¦-••^ggajjgS fi ii . iihi»B___ ' - -^^^L . ~'i iiii I A' m. aBBB^ÉSigallS^p

..si^^a^BJ^______l_i____________^__^3___^_^5i'>fV^_S^*^***_____________ppSS98c?^^^^^^^^^ '• j&\ Jz fRJtmi&&tt ii^l^=f,'"1^^—-Hujtff!

' . -,-iranTf v~ ¦____»'

1 fflKS IPBflWBMiBi^^

• v;; M aOJBa^BltaÉ^ »ÉM IS^ííiWX r^- ... mü£ I^^^^^^_*j3 *" *-' =a6Wfcg|' ^^ I ' Tp%l—rwr' "r^^_____

^ • i Wf l'lkW *"*^*<**<^^lH?rW\^B^!JiHlli*gWff):SIMiâ i^3cs'jí-'~ sTffiíwy ¦«•••

ilã^B^II 191^1111BP ^^^__TOfl_flm\VMl |__Wp__WÍ5|5|ÍB_^__n__| í^i)l^l«y "*tÍ

<^^ímè!íWmWmvBÍ Mm 11~IH1tJI v LjrfflFlFl Ie_3fi*^_____:,HflK BflflllSlfllnl^)fa riw Nu u f iB^llasa- st mlifll *wv "**' ^• . '__>¦ _ li__nim f - _________¦¦_________¦ IVJ1SI I Erfr<

"_jr^ irV' f""'/'-'-' g jj" ^^^—-^—-^'ft^M ' ->a^jp*l«-• - ¦ __i

••Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, na Baía

ANEXO N. ICertidão da matrícula de SantoAntônio, do Convento de São Fran-cisco da Vila de Nossa Senhora daVitória (Anexa ao n. 18.007)"O glorioso Santo Antônio colo-

i .. • . . •

* flfcjjfis BBjhBSi HBjJHttlBflfljfl MMMBJjflBl

______FBflBBB BBflM ^SafPetSSmmfS^mXJ^*-^-'' .•-.'k'»^>V3T>teJt»7ilBB Í^PgcBcBtfMtgtyfBB

'M^^SÊÊÍÊmmmi mLmm. "' ' ''" V

"*i ' ''''*'1 1 ^''f^f |ÍéB^1

TÊÊÊBkmm m ^^ÊÊ^mmmmmmVmm^^\ J9L. ^m^iSk ___fiÉ_Ti^^Pfl^l Y' ''rmLr^SS^1

fl BbBJ B**____Lfl ?w l l_y__% f\ Jlf í 'tf_____É____M*É______lII Rfl IS^^mf 'mi xLW ^

_^_U_^_^_B_^_^j^_l_^flÉflfl EffiBl iW^Bflj fljM X \ l^ffl| Bà c^^^k^MM

mM ^-IJmfXmMmmúBBJ ^^VBB B '^''VàiH BalBfl^K E#;flBflfll' '-::,'vdl BD BW

|Bj|fl Kfl ¦ ~* * T______j________l P*^^3fc^SmWmmmf*TWmm*tV^ ^\jmm\ W-- .J__C_fli___M___| B^ÍS"J*^B"•.*/> . •¦ JT• »mMm '^__K_|__i:4 BMi&vjH mw-^^^mWnp!".- •.-..__T nT^E9B''?.B£BMri9l Bfl mVmMIIE,..'.,;-v''-' -%v *___»2*^__?,^_fl>vtfl ____¦

mmWr'^-'"^-i '*^'i_i___B'.W^Hra KSB B>r vv:-*4 * i v<4**l_ Bj^B'ír-fl?»-BWtpíy/ '"jH ______! _N*kjSlv éJéW^-i^Mt B^^^^ !K*M BtMS^fr^*4aP ^^Êfi^ÊJtK^mTE^mmm^UEm^^mWmm

&^QÊÊÊÊÊBBÈmWÈmmWȦ,./« . ..-. SMBflj'^_a^^ER-S8_a"_g^_W_aBSBag^v5gg;'^3

'•*¦'. ~» s5^PSSSUS9B_BMSS^^^Sy~^il^í"^'ltíú'

SANTO ANTONIO PREGANDO AOS PEIXES (desenho"crigmal de Percy Lau)

fazer requerimento, de que fiz esnassento que assinaram os ditos c-^pitão-mór, o capitic de infar.nMajudante e mais oficiai., e o "or

tor provedor, sendo na m«,_ qI21 de fevereiro de 1752."ANEXO N. II

Carta Regia de 13 de dezembrode 1709"João de Maya da Gama. Èuel-rei," "vos envio m. saudar Ha-vendo visto a representação que r. efez o guardião do Convento deSanto Antônio dessa capitar, asobre a limitada praça que erteglorioso santo "vence-de um soldadoraso, fazendo-se merecidos pela*grandes mercês que faz a esse povoem lhe alcançar de Deus nos seu*trabalhos o bom sucesso que dese^jam de avantajado soldo para comele ser mais luzidamente festejadono seu convento e os religiosos de'mais bem assistidos Dor serem t».bres." * '

/"Fui servido haver por bem dc/que o bemaventurado Santo Anto/nio vença nessa capitania duas praJças de soldado, dobrando-se-lhe lque já tem, para que desta m^nei"*se possam ajudar os seus re] -i- \para a sua celebridade e cul Vmesmo santo; de que vos aviso p; 0o terdes assim entendido. E ao pro-vedor da Fazenda ordeno mandeassistir ao bemaventurado santocom duas praças de soldado fazen-do-se-lhe na forma referida'assrv *delas na matrícula. Escrita emboa a 13 de dezembro de 1709 - -Rei."

ANEXO N. IIIPregação de São Francisco ás aver"Meus caros irmãos passarinhosdeveis muitos louvores a Deus e énecessário que em toda a parte olouveis e celebreis.

Ele permitiu-vos voar livrementeonde vos agradar e deu-vos a vossadupla e tríplice vestimenta e todoo vosso ornamento delicado e demuitas cores.E* necessário que sejais gratosao Criador pelo vosso alimento quevos concede sem que trabalheis

para o obter, e ainda pela voz quevos deu para cantar.Vós não semeais nem ceifais,meus caros pequenos irmãos, é Deus

que vos sustenta, que vos dá rega-tos e fontes para matar a sedemontanhas e colinas, rochedos eflorestas nara vos abrigar, e altasarvores oara nelas fazerdes os vos-sos ninhos; e. como não podeis nemfiar, nem tecer, dá-vos os vestidosnecessários, assim como a vossosfilhos.E' que o Criador vos ama multo,como vos prova por todos estesgrandes favores que vos concede.Por isso vós, meus queridos Ir-mãos passarinhos, deveis fugir deser ingrato.: j_ üeveis louvá-lo romamor."Terminado o discurso, é tradição,todas as aves começaram a abr'-os bicos, a bater as asas, a <^ien-

der o pescoço para o santo, a vo* -e cantar á roda dele, até qiic eielhes lançou a benção, e então par-tiram em diversas direções.

ANEXO N. IVPredica de Santo Antônio

aos peixes"Meus irmãos peixes, muito obngados estais, segundo a vossa •sibilidade, de agradecer aoCreador que vos deu tãoelemento para a vossa habporque, como for do vossotendes água doce e sal/**5-vos muitos refúgios padas tempestades; deu-«mento claro e transepelo qual podeis vive.. _.creador cortês e benigno, quandovos criou, deu-vos como manda-mento de crescerdes e multiplicar-des. E deu-vos a sua benção, poisquando foi do dilúvio geral, todosos outros animais morrendo, a vóssomente Deus conservou sem dano.E ainda vos deu barbatanas parairdes onde for do vosso agrado. Avós foi concedido nor ordem deDeus conservar Jonas profeta edepois do terceiro dia lançá-lo emterra são e salvo. Oferecestes ocenso a Nosso Senhor Jesus Cristo.o qual como pobrezinho não Vn'com que pagar. Depois servi*'alimento ao eterno rei Jes-'antes e depois da Ressur;singular mistério. Pelassas todas muito devebendizer a Deus que vo& v.. < tantose tais benefícios, mais do que asoutras criaturas."

A tais e semelhantes palavras censinamentos de Santo Antônio Co-meçaram os peixes a abrir as bo- •cas e inclinar as cabeças e con»estes e outros sinais de reverem ta.'segundo o modo que puderam. I-hí-varam a Deus.

Então, Santo Antônio, vendo tan-ta reverência dos peixes para comDeus creador, n»4uld>ndrt-se emespírito, em alta voz disse: "Ben-dito seja Deus eterno, porque maiso honram os peixes do que os ho-mens heréticos, e melhor escutama sua palavra os animais Irracionaisdo que os homens infleis.'*. E tantoSanto Antônio mais pregava quantoa multidão dos peixes mais cresciae nenhum se r>.nrtia do logar queocupara. A este milagre começoua acorrer o povo da cidade, vierammesmo os sobreditos heréticos. Osquais, vendo milagre tão maravi-.lhoso e manifesto, compungidos emseus corações, todos se lançaramaos pés de Santo Antônio para ou-vir-lhe a predica. Então Santo \.i-tonio começou a pregar sobre a fécatólica, e tão nobremente pregou,que a todos aqueles hereges cor-'verteu e os fez voltar á verdadeirafé cristã; e todos os fieis ficaramcom grandíssima alegria, conforta-dos e fortificados na fé. E feito istoSanto Antônio desoediu os peixescom a benção de Deus e todos separtiram com maravilhosos atos dealegria e do mesmo modo o povo.

*J

m

§

*a

:Z1 -'¦T-ar.-:.

-.*«;»-*--^Ã'**r."'™l '¦¦ ti£m1ÜbmS9&:*S**« <v——

3/7/41 X

DIRETRIZES PAG. 5Ao

i

I». .

ga-•u

II iui'i'..i..-

r..\>.-.das

mesmo tempo quo o"•Druiig naeh Osten"' germânico-leva as armas alemãs at4 áspfaniefes' da Itussla, o -Drangh|eh Weaten" japonês manifei-'ta-se hovaniéntè sobre u Contl-neme e ühas da Asa. As lutas-na china' tomaram um aspectoempolgame.. Os homens do Ocl-dente que não sabem distinguir* reler os nomt-s das cidades •dos generais do mundo orientaldifame, perguntam,' um poucoespumados: "Msis. ainda a Chi-na? yerá que ela nunca teia umX m V * ¦

Os. beligerantes deste, teatrode guerra são, com efeito, .maiapacientes e maia perseverante»d" q;ie os espectadores. Há dezanos que eles vem se batendo,com pequenas tréguas. Foi em1931 que começou a grande in-vasito japonesa, com o assaito aMandchuria. Em 1933 deu-se u.conquista de Jehol, no norte daChina; depois em 1935, a esea-lana da cirande. Muralha e aocupação de ilopei e de Chahar.D< s\.f ai os chineses deixaramd'- opor grande resistência auamponicos. o marechal Tehnuig-Kai-Clvk levou a efeito, cieprópr.o, uniií política de com-promissos com <>s -«aponeses pa-ia quo. dc^te niotjó, pudessenin: tempo e reorganizar oexército.A MAIOIÍ CONQUISTAIM»S DOIS ÍÍI/I1MOS SÉCl l,OK

Mas a verdadeira guerra sino-japonesa c- recente; data de 7 dejuiho de líiíiT, quando um mo-tini local na p«..nte de MarcoPolo. em Pelvim. foi o aiualpur-i uma nova campanha Japo-nesa. Uesde então passara-mquatro unos, e no curso destesúltimos dois unos us japonesesnâo ¦;;\ ançai am mais qut- qua-troconto-i quilômetros, o que¦c-pi osomu grande coisa em

" a o c una nho ineomensu»ai ' mina. Alas a lentidão

.peruções nà.» deve fazercer as gigantescas dtmen-

só.'.- da expansüo japonesa.Ai.- .. momento presente, oa

japoneses jâ conquistaram umterritório de perto de um milhãode milhas quadradas com «!U0milhões do habitantes. 10 issorepresenta, cm superfície comoern população, o duplo das con-quistas hilleristas antes da tu-vasa o da llussla.

Os japoneses controlam todo»!!<• portos d>f China, que esta 10-talmenie desligada do mar. Do-minam as minas de ferro daChina central e as regiões algo-tloeiras das margens do Yang-TsC-. Em suma — esta <?. semdtlyida, a mais larga conquistaque o mundo vem presenciando,desde a conquista das índiasOrientais pelos ingleses, no sé-culo XVlfl.

Certamente que a colossalempresa tem custado caro aosJaponeses.

Quanto ás suas perdas eni no-niens, estão mal avaliadas. No¦ano passado o ministério Japo-nês da Guerra ca teu tou o nu-mero de chineses monos e feri-dos cm 1.5S7. (.11.1(1, Os oficiaischineses retrucaram pronta--mente, indicando que os jãpone-ses Haviam tido muilo maiamortos e feridos, ou seja oxa-tamente: l:6664.9SS. Alas es-tas estatísticas, pelo seu fundofantasista, nào têm valor algum,As perdas japonesas, contudo,devem ser muito menores doque as chinesas. Segundo oamelhores cálculos americanos, oJapão jã enviou á China um ml-limo e meio de homens. Atual-mente, o corpo expedicionárioniponlco é calculado eni Süü.00'3homens.

«. > marechal Tchiang-Kat*CheK tem um exército de cincomilhões de homens. Quer dizer:de dois a dois e meio mill-ões desoldados no front. Mas os chi-neses são tão mal equipado» em«armas modernas e munições quocbjyem sempre somar uma maio-lia em relação ao exército* ini-migo, uma maioria de 3:1 oumesmo 4:1. Só assim lhes 6 per-niilido defender-se e resistir.os gastos da gueuba

NA CHINAAs despesas do Japão na

guerra com a China são eviden-temente elevadas, como de re-gra em todas as expediçõesalém-mar. Mas de qualquer ma-neira não se podem comparar

\com as despesas da guerra eu-ifopca. A guerra na China custa"aos japoneses de ã a 6 milhõesde yen por ano. Em moedaamericana, isso representa de 1bilhão e 300 milhões a 1 bilhãoe 500 milhões de dólares, ou se-ja. mais ou menos o que a In-glaterra dispende num só mês dasua guerra contra a Alemanha so que os Estados Unidos gastamenr do;s meses -para-o- seu ar-mamento.

Ora, no Extremo-Oriente o dl-nheiro tem um poder aquisitivomuito mais elevado do que naInglaterra ou na América. Aadespesas de guerra japonesa, re-presentam, por conseíruínto, um

A

AH ¦ H H H H^H H^B mm ^i\^ H ^| I ^H^| H m\ - ^^^T^ H H^H H «¦*¦> ^Ê

marcha do Japão para o OestePer R1CHARD LEWINSON

valor muito mai* elevado do quefaz supor o açu valor em doia-res. Mias têm uma importânciacapital no orçamento niponlco.avaliado em 25 bilhões de yenpor ano. Mas não são ruinosas.As previsões de certos economia-tas que afirmam que a guerrana China terminará, com.o esgo-tamento total da economia e dasfinanças do Japão, e, não pelarendição chinesa, ainda não põ-de ser confirmada pelos fato».JDispender, durante vários ano».

20-2í% da receita nacional emdespesas de guerra, é pesado.Mas, para. uma economia tão ri-gorosamente organizada, como *a do Japão isso não representauma catástrofe.

Por outro lado a. guerra daChina comega a render. E' ver-dade que os japoneses ainda es-tão no período da inversão •não do recolhimento de rendi-mentos ou rendas cômodas'.Mas, de qualquer maneira, ob ni-ponícos podem perfeitamente

lucrar com aa empresas comer-ctais e com os negócios lucrati-tivo» jA existentes no territóriochinês.O FIM DAS CÒNCFâSÕES

IOSTKANGEIRASEsta mudança ecotiomica a"s-

tou menos aos chineses do qusa algumas potências estiangel-ra» que, até a guerra, domina-vam o comércio exterior da Chi-'na e também uma parte de suaindústria. Todas as concessõesestrangeiras estão hoje virtual-mente sob o controle do» nipo-nicos.

:-Q|MMIk-.' :•:';. •.-:-;-;flM BBBMRA&fó^Ba1 «m^,. m^mm^g^^^&c-y.y ; .->:-!^nuH| ^|^_ ^gm_|g. ^^^^-^-^--^^^g^^^^^. ^^¦.vm\*mmmwy.'¦'.•'' ¦'¦''•''¦'s^M BttBcwSSi^H HS^*' ¦•¦' -^mM mlmmm íWã.om gB,v.-..'• '.¦'•'•m^m i^^E3w-ãsS<^H BHc^' '.y/mu'*jmTs¥§SmmmmÒáít* *'***'*^i^^^^^HPff*ii1t-iflH^^^^^^^^^^^^^^^^^Bw8SB ' 'y\^mW

ffl ifl ^m {iW Jh•Sn Hd8S9eH SvbodBBI Rwí*.•.*.•¦•' * ^•••iíl-.-Ív!':-: :*>sfl mM

m\WÊfflKÍw m\tà£<; -fl ^Sr^S^^S^^^^^^^^^-*flfl ¦¦Ss^r Moi B>x<f.v TQãti -JB1 Bi-SS*s^"N*i^-S^**"88f*

«BHHpaf ^SLi^BGflatMP^flWMWJflBflMWM»'-:-. .^ JHhW^wWMWMWMbBmMmWiii ' 11 ifllilffl

^y.< y.-ySQQmm^^yyy^ '.•¦•>w?«?\«

¦ ilámÈÊ fláJ-<0^-£-:v: •

¦ ínB ¦Wx^ -flcUis -JiH BflMü^^fl|nc^ j»

'i^Mra flu lill:''*-"^1 ^F ¦ m* K

Br- ''¦'''""'¦¦¦ -' ' ; msk HEWsÈ \m^^' '¦ '¦"'$'''iam ':::::->:- :-SB B:9ÊM WmW^'¦'•'' dm*^mtiífc4ÍtmQi*%mmmmm\m\ -V.vXv!->t-?W^^|itfWgHgBygg^MKBII iff^V IPK-'<'''-'' 'V' ' -'¦'¦'¦•'.•'.'¦'. yj&ir " -¦"''¦''9H ^K-¦-¦•'••.•¦ '•'•j^^^vBw^*y3@í|ja»MÍ*WW

¦ Hj^- ---...:- - :«¦ ^fl* •'• ^''¦'-víP'11 KSi^i^fliÉilÉÉHlÉ:'- S^ .<¦¦;¦¦¦;jfl fl ^«^^^ ^^>fl jfc' >$**

- --'- ' ¦.¦:'..¥<>.. -ilmm&yÍ'+&mmSamm&lSt&^^

fl ¦? . "^ ¦T**ii w^WmÊt\ m$ÈW^i^m^m\ t^^a&fâ&W^KmTSEtiv^^ $&& W&ãsÊÊi W^t^$y?M fl

Pr-ll "'^-^K^lwlWi^mWTÊmm^m^^^^Ê^-^^f^^^ímW^^' ^^^^íi&ÊilÊ&i i$S&m WRIfiSsS&BSSSSL BlíB§Bf

fl K-^^i^fl'¦'¦¦^ÊSLWt WÊ-2^1 Éü9 fllfl m*mJ*\ ÍÊÊ-y^^^^^^^^mm Wí^ J^^m ¦

BBJB^S£*^^ :jB BB BJB1- m.^BBa -^BBJBBB^^^-^lBSS^BBB^^^^^^BBlMMff

/^fütw-^ ^p^^^^B — ^83 Kjl^rVi ám\ Wf' ¦''' ''-mwÊlvÍ^BBBWBKw^^ ®m

!ÊsJtíS^? BJBé Is^rasl Rfe. -^s".'$l^^^^^^^^^^am\WmT bB*t!iSttWt BHrfi^^P TBff-r-^Bf^nBi rBMBl BB* MbI S^'- ¦•''•§¦-'a3™ BB

^^^^^¦^^^^^kt-y-IIvs >'-^| hr-^^kbbÍ^wB SttnhM2 ^m^m^m^m^mmWmfá^mmSammmv'^^^s3A nvxúSs *m\

.?: .-:•' ^i^$<WIMÉHHI£!Í*Kíkc%t '¦¦''¦¦ ¦¦¦:''M maasÁ^^^^wWw«í^yJi^èÍ^!Ê•'•nSwVBB BKSflHHK - *-•*-'- ''v.'v BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBflBB&aSníiiiiaiilf^^ -'-'^?IbBBBBB¥

:-:-¦-:¦:-.-:-*çjJBflH ^m'•'¦•'' :',: '•*•*'-^B So^^^^Jw^^-^^âi^S \\^*-l0^mm\\\

As (-oiii-equem-ia* da traiçoeira invasão eotueUda pela Aletiuuiha contra a Rm«ia ainda nio se fize-imii sentir «o íixtremo Oriente. O Japão medita e medita muito, antes de se lançar a uma ni>v»aventura. A sombra da força norte-americana projeta-se sobre o Pacifico como nitida advertênciacontra qualquer pasf-o mais ousado do Mikado. A resistência russa, por sen lado, ha de ter contribnidobastante para desnortear os conselheiros do Príncipe Konoye. Mas é sen» dúvida a formidável capaci-dade de luta do glorioso povo chinês, qne ainda mais pesa na balança. O Japão aproxima-se do sen\* ano de luta. de uma luta que ll»c tem custado amargas vitórias e trágicas derrotas. Nas gravuras aci-ma vemos crianças japonesas na leitura de um folheto de propaganda do nazismo. Ao seu lado o cn-deusado Imperador, colocado paralelamente com alguns dos comandantes do heróico S9 ExercitoChinês. Mais em baixo vemos uni oficial professor chinês ministrando nulas aos soldados, enquantomais abaixo vemos 11111 guerrilheiro chinês e um aviào das forças do Chaug-Kai-Chek. Tanto os guer-rillieiros, quanto os aviõem constituem vertladeiros posadeJos das forças de wupaçlo niponitas

A última resistência tsva iu-gar no momento da explosão daguerra européa. Foi, cora eíei-to. no dia Ia ds setembro «Is!193S que as autoridades briía;- :nicas de Tien-Tsin impuzeramextradição a quatro chineses; na-*,oionalistas, suspeitos de um£atentado contra um agente prõ-fjaponeses. Os ingleses e osfranceses, estabelecidos em Tien-Tdin, fizeram disso um caso daprincipio, e os japoneses reagi-iam violentaments, «ubmetend»ob europeus e os americanos da ,concessão a um verdadeiro blo-queíu.

A capitulação doa ocidentaisom Tien-Tsin foi a prova dsque oa japoneses hão tinhammais que respeitar oa privilegio»dos concessionários estrangél-ros. E se hoje as concessõ?s ln-ter nacionais não estão com pie-tamente abolidas, acham-se con-tudo em estado de liquidação.

Já no ano passado a guarniçãobritânica deixou Shanghai, amais importante das concessões,não para Hong-Kong, mas par;-Singapura, quer dizer, tora daorbita japonesa. E há algumassemanas a administração muni-cipal da Concessão Internacionaldo Shanghai p-issou também aamãos de um novo Conselho, do-minado pelos ,-iponeses. L.'m ca-pitulo da história colonial, qusdurou exatamente um século, le-v-:* o seu epílogo.

Entre os 1 f> membros do Con-selho Municipal de Shanghai,encontra-se, graças aos japona-«es. lambem um alemão. Mase errôneo pensar-se que a açãojaponesa contra os estrangeirosna China só ai ingira os nnglo-saxões. tis alemães, que nestesúltimos anos da guerra slno-ja»ponesa têm desenvolvido gran-demente os s^u* negócios co-turre ais com a China, c- são.depois dos listados Unidos, oaprimeiros rornecedores do exér-ciio de Kal-CheU, estão lambemameaçados de ver desapareceremaa suas atividades.

['or outro lado. oa japonesesocuparam, sem violência, a an-tiya Concessão alemã de tvlao-Tcheutl, 110 Mar Amarelo. Kiao-TcUou é a maior, mas sem duvl-da a muis desenvolvida de to-das as colônias alemãs. Os j;-,-«poneses haviam-na, 1 o iu a d oquando da úliima guerra mun-dial. mas em 1922 a devolveramaos chineses. Mas nesta guerra,de agora os niponicos novumeu-te se apoderaram de Kiab-Tcheou, sem a menor conaider-*-ção para 03 melindres doa seuaamigos do Eixo.O AVANÇO PARA AS INÜI&3

Por uma ironia da HistórtàZ-aaantigas colônias alemilis na Ocsa-«ia, que os japoneses receberameohío mandato longo após a pri-meira, guerra mundial, consti-tuem hoje sua principal ba«apara uma expansão até o Sudes-te. .Trata-se doa arquipélago»das Marianas, das Ilhas Marshalle das Carolinas. Econômica-,monte, estas pequenas Ilhas n?.<»têm qualquer interesse, com ex-ceção das minas de fosfatos dsCarolina, mas sua importânciaestratégica é considerável. .

Nas Marianas. os japoneses ssencontram na visinhança imedia-ta dos americanos. A ilha for-tlfiçada de Saipan, possessão doJapão, esfá distante somente 4»milhas da ilha de Guam, obtidapelos Estados Unidos em 1398,após a guerra com a Espanha.Ouam serve quast qus untc»~mente como estação rftdio-tele-gráfica, mas os americanos pra»tendem transformá-la numa po*dorosa base naval e aérea.

Se o.s japoneses, na primeiraguerra mundial, lucraram coma derrota alemã, agora tiramproveito das vitórias germant-cas. o desmoronar militar d*Franca deu ao Japão a põaSlbl-»lidade de se estabelecer na In-do-China. Apesar das gtiarnl-ções japonesas na Indo-Chtn*estarem limitadas a alguns ml-Ihares de homens e a admlnls-trapao: civil ainda enconirar-ssem mãos dos franceses, ninguémpoderá atravessar o territõrl»aem o consentimento do JapSo.Além disso, as rotas para a Chi-na através das possessões fran-cesas encontram-se sobre o con-trole absoluto dos japoneses.Também no dominlo economlc»1 ichy concedeu aos japonesesuma posição privilegiada. O rs-cente conflito fronteiriço entr«a Indo-Chlna e o Sião, no qualo Japão desempenhou o papelde árbitro, reforçou ainda mal»a preponderância nlpoclca neg.ta parte do continente asiático.Antes do seu desembarque n»Índo-China. os japoneses já ti-nham avançado no Mar da Chi-na. Ocuparam a grande ilha dsHainan e. em março de 1939, oapequenos rochedos corais qusformam as ilhotas de Spratlej-;entre a Indo-China. as F'iIipinsSe as costas Norte da Bornêo br*-tanlca.

(Coiiclu.s ua pá«. 39\

I

Ifc

PAG* 6 DIRETRIZES 3/7/41

MitzhmgiTIr:

|!U

í( : 5-;| / OS ALUGUEIS EA USURAO usurário eVo pior inimigo do povo. Não ha dôr maior-do que o'

áo pobTC cuja çaMe-^corfáda peío /acão do usurário. Se existe algumque mereça a pecha de monstro é sem dúvida o usurário. Não obstante,há muitas pessoas aparentemente decentes, perfeitamente elegantes, atéée certo modo caridosas, que sâo usurárias terríveis.

O usurário clássico é aquele que empresta dinheiro com usura, isto4, com juros exagerados. Usurârió é o mesmo que agiota, avarento,Unlia-de-fome. Mas usurário pôde ser, igualmente, aquele que nãoeobra juros, mas cobra alugueis exagerados.

£' essa a tese sustentada agora pelo procurador do Tribunal deSegurança Nacional, sr. Eduardo Jara, ao indicar o remédio para oseasos^ de cobrança abusiva de alugueis. "Usura c também todo lucroexagerado". Na hipótese não é o capitalista, mas è o proprietário quembusa do "estado de necessidade do inquilino, (este ante o dilema:mecitar a majoração ou ser despejado) sem esperança de encontraroutro imóvel em idênticas condições do primitivo arrendamento".

Ò argumento é de uma lógica viva e irrespondível. Se o parecerêo sr. Eduardo Jara fôr aceito, a doutrina estará jirmada. O povo terá,afinal, encontrado uma arma para defender-se da usura dos alugueisextorsivos. Será. por isso mesmo, uma vitória popular.

UMA GRANDE PALAVRA..."Não!". Esta palavra é celebre, è uma grande palavra, no Brás*.

Em 1929, o sr. \Vashi7igton Luiz fez uma consulta, não ao povo, ma*mos governadores. E um deles, de um Estado pequenino mas com ho-mens de temperamento ardente e vontade livre, respondeu: "Não!''Esta simples palavra fez tombar um regime e mudar a face do Brasilpolítico um ano depois. E'. por isso. para os brasileiros, uma palavrahistórica t romântica: sugere luta. E' uma palavra revolucionária.

- Ela acaba de ressoar, igualmente em circunstancias históricas, notEstados Unidos. O Instituto Gallup de Opinião Pública fez, num vasicinquérito popular, a seguinte pergunta: "Se a paz pudesse ser conse.fuiâa. hoje, com a condição de que a Alemanha continuasse de possedos paises que já conquistou e a Inglaterra mantendo o Império Bri-tan.co tal como ele é, apoiaria você essa paz?". Sessenta e dois portento do eleitorado respondeu: "Não!". Isto prova que o "yankee"nâo é um povo frio e acomodado como certos -escritores maliciosos in-êinuam. E\ antes, um povo que ievi a conciéncia de seus direitos aUbcrdade, para cuja defesa moral ou prática jamais lhe faltaram ar-dôr e dinainismo.

Os tempos da neutralidade e do isolacionis.no passaram nos Es-tados Unidos. Agora, os •yankees'' se encontram nos grandes dias dapropaganda e da ação mesmo contra o nazismo e seus compostos, e amais clara e eloqüente prova disso é o "Não" enfático, vigoroso, bru-tal como um soco na face do inimigo!

O PROBLEMA DAS FAVELASO primeiro gri*o contra as favelas ou mucambos no Brasil foi da-

éo cm Pernambuco. As forças do Estado lançaram-se contra as fave-Ias com todas as armas da destruição. Com outras armas, outros ins-trumentos. construíram residências novas, higiênicas, nas quais deviam

' Ir morar os desalojados das favelas.A condenação das favelas, não obstante, o lirismo que delas pro-

tiraram extrair os profissionais da sociologia amena, estava lavrada.Entretanto, o método pernambucano de ação contra as favelas naoparecia perfeito, pois aos moradores das favelas destruídas não se da-toam recursos para viverem de maneira diferente e, por isso mesmo,cies iam se alojando em outras, favelas. Desse geito. muitas favelaséesapareceram em Recife, mas em muitas das fuvetas restantes passa-ram a residir em vez de uma. duas famílias.

No Rio, o Departamento de Higiene e Assistência Social da Pre-feitura está cuidando do problema, mas atendendo com mais lógica aoseu aspecto humano. Realiza mesmo um reajustamento social baseadono estudo das causas que condicionaram o aparecimento das favelas.Assim é que, em vez de destruir as favelas e construir casas novas,mntes procura colocar os seus moradores em condições normais deassistência: arranja trabalho para os desocupados, encaminha os me-nores às organizações sociais aos pequenos desamparados, pleiteiamjunto ao* patrões melhor salário para aqueles cujo trabalho vem sendopago abaixo de sua real produção, facilita aos que podem s comproée pequenos terrenos e ainda os orienta na organização de culturaséomesticas.

Náo há sensacionalismo. Mas há inteligência e. principalmente,Vontade de resolver um problema sério, de caráter social profundo,ter isso, o método empregado aqui no Rio deve prevalecer sobre o dePernambuco no prosseguimento da campanha contra as favelas o*tmucambos. que não constituem um mal somente de Recife e do Rio,

¦ mas de todas as grandes cidades do Brasil.A SEMANA DO ECONOMISTA

Sim, comemora-se agora mesmo em Campinas iS. Paulo) a "Se-

mana do Economista'"'. A idéia está vingando: a idéia de que é pre-tiso. realmente, estudar-se economia no Brasil para que haja pro-§resso. Sem teoria e conhecimento econômico, náo é possível desen-wolvimento ou evolução econômica em nenhum pais. Não é possiveinada sério nesse terreno. Felizmente, o Brasil, que já possue tantosjhmíícj quanto minas de ferro, começa a ter também economistas. Mui-to bem.

UMA POETISA E A GUERRAAs bombas caem revolvendo um mundo em estertor. Caem. ama-

nhando a terra para um novo jnundo que se projeta através as cor-tinas de fumaça e as nuvens ác^aviôes. Por isso mesmo, confessava-nos um dia destes conhecido e admirado escritor patrício, náo meatrevo a escrever nada. Que adianta esgrimir argumentos, torturar ainteligência, crear fórmulas e desenhar frades, quando ninguém con-eegue escapar à confusão do momento, quando a estabilidade nâcexiste para nada e para ninguém? Por que deixei a poesia? — res-pondia-nos outro dia uma das mais inteligentes e humanas poetisasque possuímos — deixei-a porque a realidade do momento me obriga avêr apenas com os olhos do corpo, porque neste momento os olhos damima estão feridos pela brutalidade dos homens.

Esses, perguntaremos nós. terão falhado à sua ynissão de escri.tores? Cremos que nâo. Há momentos em que o poeta trocaria de bomgrado sua pena pela arma do soldado, exclamava o grande AntônioMachado, e hoje vivemos um desses momentos. Felizes os que assimnão sentem. Sobre eles não paira o peso da dúvida. Bemavcnturado<>em suas estrofes, em seus ouvidos náo rebóam os estrondos dos ca-nhões.

Neste momento e nestas mesmas páginas publicamos palaivas dtnma poetisa — Bealnx Rcynal — que nosso companheiro Álvaro Mo-regra transformou em interessante entrevista. Ao lado dessa mesmaentrevista uma outra pena. também latina, conta a luta dos espanhóisrepublicanos para refazerem sua vida no México. -Nâo encontraremosnessa coincidência Um estranho contraste? O contraste de dois mundosreveladores de duas mentalidade:?

i

0 PROBLEMAAMAZÔNICO

Estuda-se um plano ge-ral para o desenvolvi-mento econômico da

imensa região© Amazonas, eom os seus

1.S25.M7 quilômetros quadrados,mais de uma quarta parte da su-perfície territorial do pais, divi—dido em apenas 2* circunscriçõesmunicipais, está habitado por me-nas de 504.MO habitante* (isto é,449.677). A densidade demográfica,ali, corresponde a um habitantepara poueo mais de cinco quilôme-tros quadrados, segundo as últimasestatísticas do Instituto Brasileirode Geografia:

Ressalta no exame da situaçãodemográfica do aludido Estado. •grave aspecto da «xiguidade do "es-paço social'' do Brasil na vastidãoda área que no; pertence, assuntoque tem merecido ultimamente es.tudos curiosos e observações palpi-tante*. A política de revalorizarãoda Amazônia, o novo bandeirismode que se cuida, teem uma vivaportunidade. As cifras aí estão parademonstrar que precisamos con-quistar, palmo a palmo, grandes ex-tensões territoriais, criando centrosurbanos e focos de civilização nasregiões que um desajusta mento se-cular de divisão administrativa temcondenado à estagnação e á ausênciada órbita da vida nacional.

Em face dessa realidade, a dire-ção do Conselho Federal de Comer-cio Exterior decidiu agora consti-tuir uma comissão especial, com-posta de membros das três Cama.ras afim de, após encaminhar a do.cumentação existente no arquivedeste Conselho e de ouvir, em am-pio inquérito, os mais autorizadosestudiosos dos problemas da região,elaborar um plano realizável nasatuais circunstancias, visando o de.senvolvimento econômico da aludi,da região, plano esse que serã, aseguir, encaminhado ao exame edecisão do presidente da Republica.

No intuito de destacar as diver.sas faces do problema, o relatorda matéria acaba de organizar umdetalhado questionário, cujos ter-mos, pelo seu palpitante interessecoletivo, transcrevemos abaixo:

— Tendo em vista o soergui-mento econômico da Amazônia,quais os produtos que, pele» estu-dos e trabalhos feitos, ]*•**> serconsiderados, desde já. como rique-zas economicamente exploraveis?Como se chegou a tais conclusões eem que regiões da Amazônia estilolocalizadas essas produções, por es.pecie e importância econômica?

— Quais as formas de produçãomais indicadas para atingir o obje.tivo visado no item anterior, e querazões militam em favor de sua es-colha? (Industria extrativa, flores,tal, mineração, agricultura, perua-ria. industrias agro.pecuárias etc.).

— Sob que faces deve ser en-rarado o problema do trabalho naregião amazônica, sobretudo no quediz respeito ao recrutamento e fi-xação da mão de obra. ás condiçõesdo trabalho e á assistência de or.dem material, moral e cultural queo governo deve proporcionar ao•breiro?

— Qual • método mais a con-selhavel para reunir • capital té-enico e de serviços necessários ádinamizaçáo das riquezas da Ama-zônia?

— Quais os processos de orga.nização da produção qne mais seadaptam á situacio atual da Ama.zônia (autonomia, associação •¦concentração da produção em gran.des empresai, interferência do Et-tado).

C — Que considerações devera serlevadas em coata para a definiçãoe garantia da melhor maneira deremunerar o trabalhador da Ama.zônia e obter assim, a sua conse.quente valorização?

7 — Quais as dificuldades comque lutam os proprietários nas zo.nas de produçio e que meios de-vem ser adotados para garantir-lhesuma justa renda ou proveito desua» propriedades?

S — Que dificuldades técnicas eeconômicas caracterizam a situaçãoatual dos transportes dentro daAmazônia e em suas relações como exterior? Quais as medidas a to.mar para removê-las, visando seusaspectos essenciais nos transportesterrestres, nas linhas de navegação,no aparelhamento dos portos, e nastransmissões postais e telegráficas"?

— Qual a estrutura comercialmais conveniente ao escoamento edefesa da produção nos mercadosda Amazônia?

10 — Que pontos de vista deveter o Brasil em sua política de co-mércio internacional, quanto aosprodutos regionais da Amazônia?

11 — Qual a situação atual docrédito na Amazônia? Que organi.zaçâo lhe deveria ser dada paraatender ao soerguimento econômicoda região?

12 — Quais as razões primordiaisdas crises econômicas por que tempassado a produção da Amazôniae quais os meios mais aconselhadospara preveni-las?

13 — Quais.as leis tributárias queIncidem sobre a produção amazô-nica em detrimento de sua expio-ração e de que modo poderiam serremovidos tais inconvenientes?

14 — Qual a organizarão técnicae administrativa a prever para exe-ruçáo dos planos de ação conse-quentes *o presente inquérito?

15 — Como dotar essa organizaçãodos recursos necessários em pessoalr material, como distribuí-la na re.gião e roroo controlar as suas ati.vidades?

MOTA DA SEMANAA CENTRAL DO BRASIL È OS SEUS FRETES

— "Não viemos para aqui com a intenção de majorar .as

tarifas da Estrada, mas esperamos que lambem os senhoresnão tràgain para esta reunião o propósito de pleitear da Cen-Irai reduções descabidas. E* necessário que cada um não olhe

apenas, egoisticamente, para si ou para o que é seu, mas que

procure, num esforço harmonioso e cheio de boa vontade, con-ciliar os justos interesses da Estiada com as justas pretensõesdas classes produtoras do país".

Com essas palavras de serenidade e bom senso, poucas eclaras, o sr. Alencastro Guimarães definiu o preciso caráter

que deve ter a Conferência de Fretes atualmente reunida nestacapital, a seu convite, e em cujos trabalhos tomam parte osrepresentantes da lavoura, da indústria e do comércio daszonas servidas pela Central. E seria, da maior conveniência,«o benefício de todos, que os delegados ali presentes jamais seesquecessem, no decorrer dos debates, daquela meia dúzia de

palavras, mais de conselho ou de aviso do que de ameaça.Com efeito, quem quer que tenha assistido à abertura dos

trabalhos da Conferência percebeu desde logo que o sr. .-\leti-castro' Guimarães, de par com o imenso espirito de tolerância

que levou para o conclave, levou lambem para ali o firnussimo

propósito de não ter meias medidas na defesa da ferrovia postasob a sua guarda. Ele portou-se até, nessa primeira reunião,ao calor dos primeiros embates, com elegância e bravura, dei-xando sempre aos opositores a porta aberta para qualquer en-rendimento honesto, mas demonstrando sem rebuços, ao mesmotempo, que jamais o encontrariam disposto a ceder em umreal que fosse, "naquilo

que a Central^ com visão superior, jácedera demais".

Ora — e dai a razão destes comentários — parece-nosque nem todos os delegados têm sabido compreender o verda-deiro papel que lhes cabe nessa Conferência, convocada, aliás,como já dissemos, por iniciativa da própria Central, que deles

pede e deseja colaboração e coordenação de esforços.O nosso interesse, como o de todos os brasileiros, é que

desses entendimentos entre a Estrada e o público resultemconseqüências benfazejas para a riqueza e a economia do Bra-sü. E, assim, pensamos que os homens de fina inteligência eargúcia, que têm assento na Conferência ora reunida, deveriamconduzir os seus trabalhos, de maneira a não dar a impressãoaos representantes da Estrada de que ali se encontram, nãocom o alto espirito de colaborar num possivei reestudo das ta-rifas da Central, mas, apenas, para obter dela, em benefícioimediato de meia dúzia de interessados, reduções em todos osseus fretes.

Se, por* desgraça, chegasse, a convencer-se disso o MajorNapoleão, que não peca por ter os gestos muito brandos, erauma vez, com estrondo, uma ConiVréncia de Fretes...

DIRETRIZESPROPRIEDADE DA EMPRESA EDITORA DIRETRIZES LTDA,Direção de - MAURÍCIO GOULART c SAMUEL WAINER.Gerencia de — AFRANIO DE FREITAS BRUZZ1.

Publicidade a cargo de — CARREIR RO DE OLIVEIRAREDAÇÃO

REMY FONSECA, redator chefe.JOEL SILVEIRA redator.FRANCISCO DE ASSIS BARBOSA, redator.ALCEU MARINHO REGO. critica literária.ÁLVARO MOREYRA teatro. .AUGUSTO RODRIGUES, esportes.JORGE MAIA, sociais.R. MAGALHÃES JÚNIOR cinema.

NASSARA. radio.OCTAVIO MALTA • THEOPHILO DE ANDRADE, sconomia «

finanças.AUGUSTO RODRIGUES, ilustrador

COLABORADORES EFETIVOSADALGISA NERY FONTES HE1TOH UMAAFONSO ARINOS DE MELO HERMES LIMA

FRANCO HORÁCIO CARTIERAFONSO SCHM1DT ILDEFONSO FALCAOANDRÉ* CARRAZON1 JOAO DE CANALL1ANÍBAL MACHADO JORAC1 CAMAHGO

ANTÔNIO BENTO íOKG£ ££**?.?.APAHICIO TORELL1 JORGE DE UMAARISTHEU ÍCHÍLLES JOSE" CARLOS DE MACEDOARMANDO D ALMEIDA .«„!?*.£!?„ARTUR RAMOS JOSE' JOBIMAUGUSTO FREDERICO JOS1AS CAHNE1RO LEAO

SCHMID1 JOSE LINS DO REGOAUSTREGESILO DE ATHAYDE M PALLO FILHOBENJAMIN SOARES CABELLO MANUEL BANDEIRA

CARLOS SCL1AR MARIO GUAhTINlCARLOS SUSSEKINDE D* MARQUES REBELO

MENDONÇA MOACYR DE ABREUCASSIANO RICARDO MURILO MENDESCELSO KELLY NÓBREGA DE ABREUCLÓVIS RAMALHETE ODUVALDO VIANADIAS DA COSTA OLEGARIO MARIANODANTON JOBIM OSCAR PEDHOSO HORTADANTON VAMPRÊ OVIDIO CHAVESeÍÍarS CAVALHEIRO PAULO MENDES DE ALMEIDAEDGARDO DE CASTRO REBELLC £^"V^E KSeIROZEDISON CARNEIRO RAUL BOPP

QUEIROZEMIL FARHAT uriDPBTn i vra

gasS:0aoVcruSMO SaSgxSShdiAwor

G&fáK?NORRAMOS VALENTIM BOUÇASGUILHERME FIGUEIREDO

EXPEDIENTERedação e Administração: Rua Primeiro de Março. 7,

8.° andar tEntrada pelo oêco dos Barbeiros).Telefone: 43-8570 - Rio de Janeiro

PREÇOS- Numero avulso 1$000

Numero atrasado • 2S000Assinatura anual 50S000Assinatura semestral 25$000

Comporta c impressa nas Oficinas Gráficas da Empresa A NOITE— Evaristo da Veiga," 16 — Tel." 42-8537

i >

I

3 7 il DIRETRIZES PAG. 7

ESTA E, NA REALIDADE,UMA GUERRA CIVIL

Por ERNESTO BEVIN

(Ministro do Trabalho da Grã-Bretanha)

Segundo minha manWa d<* entender. <!*«,* f u momento em que a«ente que pensa deve estudar as verdadeiras obrigações sociais daçurrra. ¦

Se me perguntarem qual a causa ruiidamental desta grande luta e.

"¦«HWHfyy -r" ^«^^^k .^^'.^o?^^.-^ s^.^/^Vír^y*!;^!^»^^^-^*^^^.^

«ão a atribuiria exclusivamente•Temos que nos aprofundar niai

'.•¦"'''•*'•.**".' •'/•'¦V'**•'••-^fciSSi^sbVV-^^B

a Hitler ou á dominação prussiana.Hu sempre acreditei que houve duas

coisas ausentes na criação, ou intentode criação, de um inundo djfereni-e,depois da luta lerrivel que assolou a

, humanidade de IAM a 1918.A primeira íoi a certeza de qu«

aquela çwerra era. em grande parte,como de resto é esta de agora, umagrande guerra civil européia — umaguerra que envolve a questão quedecidirá qual deve ser a base defini-tiva em que se deve apoiar o própriogoverno — que ha de decidir se nosdevemos deixar governar pelos decima ou se teremos que constituirum governo responsável perante opovo.

Quando chegou o momento de tra-car o Tratado de Versalhes, o fatordominante (oi a segurança, (ai comoa definem os militaristas e os poli-ticos. Mas estes últimos 20 anos vie-ram demonstrar que. numa análisefinal, a segurança sô é possível se é opróprio povo quem determina i*responsabilidades — u governo, i»problema da guerra ou mesmo a deyida. ou morte. I.ogo que se tira dasmãos do povo a faculdade de decla-rar a guerra, ou. para jogar um povocontra outro, se arranca as mãos dopróprio povo e as entrega a um go-vernanle das classes elevadas, a se-gurança. desaparece por completo daterra.

Se na época da reconstrução d*Europa as velhas democracias tives-sem dado coma da grande impor-tância. não somente de criar o di-reito dos povos de governar-se a ffipróprios, mas lambem de nutri-lose fortalecê-los até que alcançassemum grau tal de desenvolvimento quepermitisse a novos governos realizaisuas funções, sobre as mesmas base*das democracias antigas, a históriados últimos 20 anos teria sido muitodiferente.

t) segundo entre os fatores que con-tribuiram para o atual transtorno, eprovavelmente o que mais comri.buiu para o presente desastre. íoi ode não se ter construído uma baseeconômica sobre cimentos inteira-mente distintos, na qual a humani-dade, após aquela lula, pudesse sedesenvolver. Desta vez leremos queconstruir uma base diferente. \ faltade trabalho sempre Ioi o demônio quetem induzido as massas, nas grandesextensões do mundo, a arrojar-se nosbraços dos ditadores, na sua anslu in-concieute de apelar para qualquerum. A falta de trabalho e a misériarnnduzent ao desastre social.

O que temos que aprender nestesúltimos vinte anos é isto: com o crês-rente grau de educação do prolela-riado e a não satisfação econômica

das novas exigências, jamais poderei* desfrutar a segurança social. A vidanecessita de um motivo e sempre nos ensinaram que o único motivo doesforço, da produção, do espirito de empresa é a ganância material. Se estaganância material pode ser i» único movei, então o único corolário e adesastre econômico. K o desastre econômico vos colocará ua mesma po-lição que agora ocupais.

Quero oferecer-vos um novo pretexto para a indústria — para a vida.Sugiro que, quando termine esta guerra, aceitemos a segurança sociatcomo a Hnaiidade principal de nossa vida nacional. Começa por ,ii. Isto«ão quer dizer que tenham que ser abolidas por completo a ganânciamaterial e reservas econômicas. Significa apenas que todo o esforço devossa economia, de vossas finanças, de vossa ciência deve se dirigir nosentido da construção de uma segurança social, não somente para umapequena classe media, para is classes privilegiadas, mas para o novo emgeral.

Mais vos esforceis para elevar o nivel da vida em geral, mais ampla¦erá a harmonia que haveis criado na indústria e mais intensamentehaveis contribuído para que se tenha um conceito mais elevado das obri-gações e dos deverei. A mais premente obrigação social que surgirá destaguerra é a de procurarmos nos livrar dessas coisas horríveis que cercamos que procuram trabalho. Tereis que fazer isso. ou então é necessáriopôr um ponto final em todo o nosso sistema educativo. Náo podeis con-tinuar ensinando para depois deixar insatisfeitas as necessidades cria-das. Desta maneira, só fazeis intensificar o sofrimento. K' preferível dei-xar as massas sem a luz do saber do que provocar-lhe este duplo ape-tite do estômago e do cérebro, e não satisfazer nenhum. No final destaluta tereis soldados licenciados, e será necessário fazer um tremendo re-ajustamento, o que náo se logrará com um pequeno aumento dos Tundo*de auxilio aos desocupados oa com o deixar passar alguns anos...

Devemos, desde agora, começar a trabalhar nesta aventura. Suponha-mos que é imprescindível o desenvolvimento intensivo de nossos recur-sos. Por quanto tempo mais poderemos suportar grandes combinações quenio produzem e não tra/.eut abundância, mas. pelo contrário, restringemstns negócios segundo suas inversões? Não me oponho aos negócios quetenham por base o razoável, porem não quero negócios bem orgânica dosem que o movei econômico seja a consideração dominante.

Todos estes grandes rerur.os com que a natureza nos presenteou, po-dem produzir uma segurança e uma situação sociais atile as quais pare-cera insignificante o balanço de vossos negócios em sua forma atual.Minhas aspirações de «uerra podem ser resumidas na primeira frase— o motivo de nossa vida. "a segurança social", e, se este velho paiscomeça a imiscuir esla idéia na sua vida econômica, agora mesmo não

será isto uma grande resposta a Hitler? K a demonstração, é a feita' pelopovo de que está preparado para sacrificar tudo para alcançar a vitória;em contribuir inteiramente para o bem estar nacional: em remediar afalta de trabalho e ém melhorar a situação social e a salubridade pú-Mira: em elevar o nivel de vida geral neste pais e, de resto, no mundointeiro.

Tinalmente. é alguma coisa como isso que aspiramos. Jamais as coisaspoderão voltar a ser como foram. O passado pertence á história. Temosque edificar a nova era — e como podemos ajudar mais poderosamenteaos que sofrem senão colocando-os em situação de dizer "desta vez real-mente não será em vão"? K' preciso iniciar agora mesmo, ainda que nosenvolvam o ardor da luta e o fragor da batalha. Que os habitantes dopaís congreguem suas aspirações e esforços para o bem comum, porquepensando bem. não resta ao mais jovem de nós todos um raminíio muitolargo para andar nem muito tempo para realizar algo.

Se nos dermos, 'agora mesmo", conta de todo o significado sorial eeconômico desta grande luta. tenho a impressão de que nos cérebro-.do grande povo que tanto tem contribuído para que haja liberdade po-litica. existe o mesmo tip.» de capacidade de onde pode surgir prova-velmente cm nossa própria geração, a mais poderosa das contribuiçõesque por acaso hajam surgido para a solução do* problemas econômicos,que lanto desastre e tant» dor jk provocaram.

SIR KKNKSTO KKVIN

.Mu1uWu^^u\. àWSt rfl&rfi&âM^.*^*^.- _¦_________________________

_______Bl • lliiaa&i.... fl ItMam uaaW** ^^Êk maamMamf^. * ÍMMmàMMàm^M

amar /H ^W ^^^^flfl fl ' ¦'•' '-~^^^H

Àama ^B ^^^^H ^H

:""%.;V, ;•. Sm ^^^"WfiMiii^llMHfrfiiiiiii1!!éi i». ^^B• y :.:..':•¦;.¦(. r. ¦>.; .,-;; 'mm. :^$9wS9^2ffi aBn». fl H

0 destino melancólico dos pactos de pazFm ia de dezembro de l»40,

a Hungria r a Yugoslavia firma-ram um (ralado de não agressão,Nesse documento, ambas as na-ções empenharam a palavraiiiiiu acordo de amizade eterna.Mm II de abril de 1941, apenasquatro meses mais (arde. as r<»r-ças armadas da Hungria ataca-viim a Yugoslavia.

A rápida e súbita quebra dotratado húngaro - yugoslavem»chama a atenção para o fracasso,nestes últimos poucos anos. deum grauCe numero de tratado*idênticos.

De trinta I raiados em queduas nações combinaram semanter em paz e se socorreremmutuamente ,*m cano de agres-.são — apenas cinco ainda nãoforam violados ou inohservados,

Ostensivamente ptu .iiisias,muitos dos pactos de não agreis-.são têm .sido. atualmente, o pre-ludio de guerra e agressão.Presentemente algumas naçõesfirmam tratados já com a i«-lençào prccstnhclccidu de vio-

lá-ln*-* ow inobservá-los no mo-mento que melhor convier ássuas pretensões políticas ou eco-nomicas. lista é uma .das maistípicas características do séculode Versalhes e de *',unicli. . . As-sim, a traição tornou-se umaarma lio potente quanto o exer*cito ou a marinha no jogo jm.Ií-tico do (toderio internacional.

Fntre as (Hitencias mundiais,apenas os Fstados 1'iiidos e aInglaterra ainda observam os ve-lhos preceitos do código *lehonra internacional, num nm-servadorismo que surpreende o*.contemporâneos. Fsses doispaíses ainda mantêm a crençade que a |nilavra empenhada deuma nação deve ser mantida atodo custo. O presidente líoose-velt nos listados Cuido., e o pri-metro .Ministro Churchill, na lu-glaterrn. inúmeras vev.es insisti-ram que o inundo civilizado já-mais poderá viver sobre outra-hases senão aquelas. A alterna-tiva. afirmam eles. é a lei da-Selvas, onde :• força, somente aforça, prevalece e onde indivi-

duos e nações não <s.n,iam munos outros.

Itoosevell e (iturchitt ' sáoila opinião que a guerra devoser levada até o fim e que ne-nhuma paz negociada em quoparlicifie a .Alemanha nazis»»poderá ser considerada uma pa*definitiva. Fies declaram queAdolf Hitler simplesmente usa*ria tal paz para preparar um*nova agressão.

Apozar do fato de ler a maio-ria dos tratado*, de não agressãose tornado letra morta, isso nãoimpediu que novos pactos re<se-hessem assinaturas. Dois díai*depois de ter a Hungria atacado

a Yugoslavia, Ktissiu e Japãofirmaram um acordo de neutra-lidade que deverá ser observadono caso de qualquer uma da-qnelas nações, se envolver uaguerra.

O quadro que publicamosabaixo demonstra os aconteei-mentos subsequentes aos trata-

-» <los de não agressão e assistênciamutua, firmados nos ultimouanos.

OS TKATAIKK,

Out. Itt, l)t_s — Tchecoslováquia . frança.( Nau agressto) .

fift. 11. ms* — Grécia-Turquia, Ift ano*.I Nio agressão) .

Notr. ti, I9S8 — Turquia- Yugoslavia (Nãoagresnão) .

.Janeiro* 'Mi. Itn — Alemanha- Polônia.(Amizade e nhi» agressão)

.Abril. 1, 19.11 — Fs4oula-l.e<ouÍA-Li(uauia, 1(1ânus. (Não agressão com a ICussia) .

Maio. V 1(1.14 — PoIouIa-Kmssía (Não agres-IM<l) .

J*". 2a. 19X4 — Inglaterra, França, Yugos-Iavía, (irecia e Turquia firmaram um tratado deassistência mutua contra a Itália.

•Julho, II. 19.14 — Atistria-Aleraauhu, reoo-lihecinicnto da soberania da Áustria.

Março. 2S, l»:tl — luli*-Vu<(^l*tm garan-lia do sialu-quo.

.lui to», :tl la;;* — ISulgattia-ftreoia. (Nãoagressão) .

Julho, 31. l»3(f — Kulgaria-KumaiMA. (Nãoagre*«sáo) .

,1 li lho, :tl. I»S» — itulgaria-YugoNlaviA. (NãoAgrOrtrtào) .

Abril. 1.1, I»:t9 — 1'idotiia-Kumatila. entendi-mentoN vcrhnifl para nina união contra o avançoda Alemauba na l'!oru|M« oriental.

*Maio. 31, ltt;t« — l»iunmArca-Ale«iiauha. (Não

agrfMrsã<* durante lo anos) .

AgiMlo. '2Z, I9SW — Ale«iiAfiha-KuMMÍA, nãoagrei «mão.

Agosto, a."», It»*» — luglaterrA-folonin. aasis-teoria mutua.

Set. 4. !»*• — França, l*olouia. assistênciamutua .

*••t»ut. IH. tu.;» — luclaterra-KraiK« Tarquia.

( Assiste*m-ia mutua, I -"> alio») .

Nov. 2, l»:i(» — Carecia-Itaüa, anunciam re-lações de amizade.

Março. 2, l»l(» — Alcmanha-Holanda, me-Ihoráuieuito de rela\vK*s. extensivo durante umano.

Set. 27. 1»10 — Memanlia-ltulia-.lapão. pa-<•(«» Iripartite. Assinado mais tarde pela HungriaItuniatiia, Slovaquia, Rulgaria p. Vug«>slavia.

JMv... 12. 19411 — Itulgarin-Tunpiia, não agres-zade. •

Fev .. 17. 1941 — Kalgaría-Turquia, hà» ngrea-SÃO.

Abril, õ. Itttl — Rússia-Yngoslavia. neutrali-• l.i d*- e .Hin/.iilr.

IC (KS At <>N"I K( IMFNTOS

A França não foi em auxilio da Tchecoslova-quta: quando a Alemanha forçou a separação duregião dos sudelos.

Afuda !•«•« vigor.

Aimla em vigor.

Fm I* de .et em bro <!<. («;{>» n Alemanha l«-vadiii a 1'olonia.

1'ilM lô tle junho de lültl. us asM-mbiéiawdestes país,«s votaram a auesação á Ktissia.

Fm Itt de setembro de I»:'.!» a Kusnia parti-Itiou da divisio da Polônia.

Fm junho de iiMo a Ytigoslavia, Orectã eTurquia não se aliaram .• Inglaterra quando aItália entrou na guerra.

Fm II de março tle l»;t« a Alemão,' >|m»s-SOU-se da Áustria.

Fm (I de abril de> 1911. a Itália entrou liaguerra contra a Inglaterra.

Fm rt ile abril de 1011 a Uulgaria permiltuque a Alemanba usasse o s<*u terriíõrio i**r* *u*-ct»r a (irei-ia.

F«u 7 de setembro d»* l»4(» a Kumania c*vl««HobrudJA â Hulguriu

Fm « de abril dr lüli a Halgaria |M»ri»iii«que a Alemanba usas.se o seu território |»ara ata-car a Yugoslavta.

Fm I» de setembro de I»»» a Kumania nãocorreu em auxilio da Polônia, atacada pela A lo-manda .

Fm 9 de abril de IWIo a Alemauh* invadia aDinamarca .

No dia 2.% de .lunho tle Ittil. a Alemanha ia-vuthw lraiç*iK*irameiiie a Kti*>**ia

Fm .t de setembro de I9:ttf a Inglaterra foi>m auxilio da 1'olonia.

Fm 3 de setembro de ItctU a Frau^tt fidauciiio ila l*olOilia.

A Turquia ainda não prestou nenhum auxilioá Inglaterra.

Fm 2» de outubro de 1910 a Itália alacou a(irecin.

Fm 10 ile maio de 1910 a Alemanha invadiua Holanda.

Ainda em efeito. O novo governo da YugoA-lavin rormado em 27 de março de 19 11, repn-llÍO'1-O.

Fm 11 de abril de 1911 a Hungria atacou aYugoslavia.

Considerado anulado, |nda adesão tia Tur-qtiia e da Bulgária ao pacto do Fixo.

Ainda em vigi»r.

.';.:¦.'.:' - -A - ~A / ¦'". rÍ*fLÍVrjfi-- .r*"v AA'^:y-TA**;<.A>-Ar'vV Av'::-."^

(1PACA8 ^

ÜJ^—Aüfjí! .wl; „_.

DIRETRIZES 3/7/41

ECONOM IA FfIãhcãs^^•:-y::::.x:x<:x<:::::r.::::>x:::^w^

• " " *-' ffiMflfl**f^^^Mih^B^B?^B^*f^B^BT^^^''vBBM^ TB*Hfí^B^ '.•'.¦'•'jtjBry'-'¦•

''•''"' j*ê * ~ i* *j**SiiB^jftIz: *** *-*i * * ^' *"^*^*í?** *^^~ *** *. *c^*yc qoB*Bflp^^B^^5ftü£sfS^S8^BB^Sr^ ¦

¦ '¦ '' :' ¦—*:*:': *" A::::'*mF^

» v-iv*"-*>•• smÊÊ/t- ^3_rf_$K™^^ *Jr '^^yi^^wFjH^flB^flB^flB^flB^flB^flB^EiCL

<*¦¦¦*

^tt^'^*flfl^^^Cft2fl»]flR^AÍflfl*flB*^4flv '.-'¦•'•$__•',- '• '4wX.vs8*i^lHÉiô£*.Vk*i *¦.' ¦ ;-RÍiL^*"v*^FJtíivi*Bfl*S^^'4Í«flB^*0BK\^ESr'1_mmW__È *••**.jflfÇ*'•.*» '^•'¦'•''¦ ''^bI

¦«;•£' ^^ií *áWfiíí'*'

FRUTAS DO BRASIL — O Brasil possue um número considerave.ae rrutas de mesa. Os climas diversos do nosso país permitem ocultivo das mais variadas espécies. Temos as frutas tropicais nativase cultivamos muitas frutas européias nas zonas de clima temperado.O abacaxi e fruta brasileira e o melhor abacaxi brasileiro, o mais¦oee. o mais tenro, _ mais saboroso é encontrado no Estado dePernambuco. O abacaxi atualmente, além de ser excelente sobre.mesa in natura", ja e aproveitado industrialmente em nosso pais,onde a produção dc doces em calda e cristalizados cresce de anopara ano. O abacaxi é uma das frutas brasileiras de maiorfuturo econômico

GADO VACUM IMPORTADOPELO BRASIL

A importação brasileira degado vacum, nos últimos trêsanos, representou 87.6 % dototal do decênio 1931-40. Emrelação aos últimos vinteanos, Lsto é, de 1921 a 1940,representa 76,5 %.

Entretanto, nada menos cie•8,3 % do gado vacum im-portado em tal período(1936-19401 procedeu do Uru-guai, sendo que igual percen-tagem (98,3 %) se destinouaos campos do Rio Grande doSul. E'. interessante aindadestacar que só para o muni-cípio de Santana do Livra-mento íoram encaminhados77,4 % de todo o gado vacumImportado no perjocio emapreço.

CRESCE A IMPORTÂNCIADO DIAMANTE INDUSTRIAL

BRASILEIROOs diamantes carbonados

são utilissimos na indústriamoderna. O seu valor decorre

dessa utilidade. Os EstadosUnidos, onde a indústria atin-ge o nivel mais alto no mun-do. o emprego do.s diamantescarbonados c enorme. Eles sãomesmo grandes compradoresdo.s carbonados brasileiros. ABaía, cujos carbonados de Pi-ranhas, no município de An-daraí, alcançam geralmenteos melhores preços, tornou-seo empório mundial dessa pe-dra, uma variante do diamaai-te cristalino e precioso.

Em 1939, o Brasil exportou2.516 quilos de carbonados novalor de 1.020:914$000. Em1940, a exportação foi menorem quantidade (2.302 quilosi,crescendo, porem, em valor(1.179:771$000). De janeiro aabril deste ano, a exportaçãojá somou 1.158 quilos, no va-lor de 826:669$000. O valorunitário do carbonado em1939 foi de 405$770 o quilo,tendo subido este ano para713$900 o quilo. Atualmente oaEstados Unidos estão viva-mente interessados na aquisi-

Ferro e açoA produção de íerro c aço nos primeiras meses do corrente

ano assinala aumentos apreciáveis.O ferro gusa. de janeiro a abrii, já atingiu 58.877 tonelada*

contra 51*671 toneladas em igual período do ano passado Oaço. por sua vez, passou de 33.875 toneladas dc janeiro a abrildo ano passado para 44.040 toneladas em igual período desteano.

Quanto ao ferro laminado, ainda não há dados referentesao mes de abril. A produção de janeiro a março do ano correnteentretanto, atingiu 33.328 toneladas contra 31.465 toneladasem igual período do ano passado.Em confronto com os mesmos meses de 1939. verificamos os

jegumtes aumentos: íerro-gusa, 11.720 toneladas- aço 10 165toneladas; ferro-laminado, 11.156 toneladasComo se vê, é sobremodo promissor o desenvolvimento da

produção de ferro e aço em nosso país, onde o consumo dos pro-dntos siderúrgicos cresce, alias, num ritmo bastante forte

ção em escala maior do dia-mante negro brasileiro.

LEITE CONDENSADOPARA A ÁFRICA

Até agora, os produtos deleite de fabricação nacionalse destinavam ao consumo in-terno quasi exclusivamente.Agora, com a guerra, tais pro-dutos começam a ter procurapara fora do país. Assim é queno dia 19 último o cargueiroholandês "Japara" recebeu umcarregamento de oito mil la-tas de leite condensado, desti-nado à alimentação de tropasbritânicas na África.

EXPOSIÇÃO INDUSTRIALDE MONTEVIDÉU

Encerrou-se a Exposição In-dustrial do Brasil em Monte-vidéu. Os certames dessa es-pecie sáo utilissimos ao desen-volvimento do comercio brasi-leiro com o exterior. Segundoinformação uruguaia, a Ei.po-sição foi visitada por 315 166pessoas, das quais 1.984 estu-dantes de vinte escolas dite-rentes. O cinema, onde seexibiam filmes brasileiros, foifreqüentado por cerca de21.000 pessoas. Foram distri-buidas 60.000 chicaras dc cafégratuitamente, alem de 3,o00amostras fornecidas pelo De-partamento Nacional do Café.De mate foram distribuídos84.000 copas, bem como 10.000amostras. Quanto a propa-ganda em geral do Brasil, fo-ram distribuídos 120.000 prós-pectos, folhetos e livros.

MEDICAMENTOSBRASILEIROS

Em 1911, o preço médio detonelada de medicamentos ex-portados pelo Brasil foi de2.143S000. Em 1921. foi de réis4:782$000. Em 1931, A foi de7:288$000. Em 1940. foi de107:806$000. A alta extraor-dinaria encontra explicaçãona presença de produtos

"de

laboratórios no comercio ex-portador do Brasil. Já temosuma industria de medicamen-tos em franco desenvolvi-mento.

Cumaru, produção ecomércio

A fava do cumaru ou favaTonga iDiptei-ix odorata) é na-tiva da América e tem o seu "ha-bitat" nas florestas das Guianas.cia Colômbia, da Venezuela e doBrasil, a árvore é de grande]x>rte. podendo atingir a alturade 45 metros, com um tronco demais ou menos um metro de dia-metro.

Os processos de colheita documaru, tanto no Brasil comonas demais centros sul-amei ica-nos de produção, .se assemelhamaos da castanha do Pará: tf.oo simples trabalho nômade dejuntar os frutos maduros caidoscias árvores na floresta. Na ilhade Tiinitíad, porem, já há mui-tos ano.s se iniciou o cultivo ra-cional do cumaru, existindoplantações em que são praticadasa seleção das melhores espécies,cs enxertos, etc.

As favas de cumaru, notada-mente as do tipo Angostura eVenezuela, gozam de grandereputação no mercado norte-ame-ricano. São usadas principalmen-te paia dar aroma ao fumo. sen-do empregadas também em di-versos preparados rie perfumariaconfeitaria e em iieore*. como obeneditino.

Atualmente no Brasil já se co-gita de padronizar e classificaros diversos tipos de sementes decumaru, afim de melhor atenderás necessidades do mercado nor-te-americano. que é o nosso me-lhor cliente.

A exportação brasileira de favade cumaru é. em média, de cer-ca de 250 toneladas anuais sen-do o* nossos principais compra-dores, além dos Estados Unidos,a Grã-Bretanha e a Holanda.

\__A T*L. Jju Ifíjm¦ - m m_w ¦—¦— ¦¦*!¦¦.,¦ iry JJ—

___W 11J~" ^m & _w

— I I t/l

A indústria do alumínioTHEOPHILO DE ANDRADE

"'«..Kl d.*, lidfisiíS,* \ ex ôr..:- ' P'ei*>»<'c»'d'He no desenvolvi-

desenvolveu-se cle inalai,! £S? „do ,<r,,ÍM,,ivo minério (Imuxila)««. I>e melai ,,„,*., f;,,! (...£' ./V 8tta.I"l»,,™S«o »« aeronáuti-se em nu^vM ^ u^ ^"^JZT"S^ <-™l»h«* transformou-•••«to.es, cias «SnSc!,;; "° * ^^^ C' <í""""'» «'<»

«idttííl SoZuuM_HTthT ;;r,',,,,nOS "lMda U,,I,U'» »¦»« « -ver-

»ííii<ia. \ ,„„.,,;<04'. *; • v svlws dCRse ««»¦«»««« »»»iadls,K.nsável ãs i„ V.u-1," i" « or,'-, ;',,:""° U°U M>m,° "u',i" »»-

v«* «• canhões imunos a cios c-xplosi-

A „roKre.ssi:;°„u uí^íriSulaí ÍS&^i9^ M/,<8W l^ta,tó-»-

m__^____£_S4i.-k(...i,lt i..... ",n '**- "«• <*iiia oaslanit* (>levailu (ia

liara 1.12 n,m, «••ZfS_...'".. '??. !._l,"V,ait elVvad.« « ««« P^Miucfloue

fS ii If / ' °."' rManuu »tpA« «'» Alemanha, ,x>»s ,,r,"l, ,/l • mJ.IO. Mm toneladas, ronlra KW.800. produzidas iHír MiueKafÍ ó..

americanos, ,s,ra isx,. os.ão la,.,:,..«l„ ,„Ao. .,«„ Ln,eiie io mh.i-rio hás,,,, a.ó „q„i H1 nM ,IHee a-hunxlt ; yc* j v;,!;:o nniac ,. ah.ni.a, ,«,. q„e |M^m,n js„.(Js,s esllmaiás em íio , ,1llioo, ile libras („eso). A alunila irá ser rahricacla em uma imimiÃsim «,UC çslá MMMlo .,„„,«„„„ „os Ivs.aclos l „UI, s ,,io e •,'*'"crf tfsí.",t -,:. vista: a& fe"Se'Z tsa'ssmiírme'Aa__^____^sS

;:f ii"_z?iz%. •'""""""¦ «"• ¦- — >•>'«<"•« «¦".:•"".:,:.A Mii|ioilan<hi ilu ahiioínio no mnmlo, ,,;,ra os oaÍM^s ...... .,„,».

n;s,;,';ãl:,,:;':;,;;:,p,",,,iíi™'»»?™«--..r.-.,!^a.-;:;,,.::

rm .!!..ln,VÍ' ,HT'e f'í,,,d,S Jí,/i,,s'> '»<* bauxlla. Algumas já O>lão5S »28 vETÍ:

'" ,!,:-7- «»»¦**»"•" » "» tonelH,l«s o, eí," ,5):sr»

'.?;... - ?' ,H",,,K rr,,PaP ° "»,"érl« ilas <•„.rai.hus «Ia ti-r-Ufir 5, mSrSí Í,OS

fsíhrUj»"— ^IrunKelros. ITix.^.n.of nlihm ,io metal. 1( .m ,i> |MMlerm«M apnrelhar a nosKa i,„ir,stria e s„.pnr as nossas ráhricas i|e aviões. ™ ° "o Ciovenio da Itepúbliea já eoini>reeiideu esla ncx-cssldacle K.. » a < „r.i,rsl de Crédito Açrleola e Inümdriul d» fcS5Tdtol5iisd .,„ior,/a,*»o para adianlar «m re«urs,w necessário* á Instalmâodc -wwwfe rábrle» de alumínio a ^r ..,.,,,,1 r„S«leo «le í)nr„ Prelo, em Minas Gerais proxmini.,

.1.. ^J^T"""? 0>,V",k>' ««ne o ritmo da marcha do mun-* csiã se acelerando c*ada .«•* «mis lavemos »rir Wni ranldc-Lan.M^de »„s tornarmos «rande* prtHlutorc. desse indis^nsavei

í

3/7/41 DIRETRIZES

-,,-4~í*-_-* --'•-* E? ¦¦¦. _ :

PAG. 9(Conciuksio da i»ágiim 1)ses determinou a saída de OrtizEchague da Europa. Lutandocom dificuldades de toda. a or-dem, conseguiu chegar a salvoaos Estados Unidos. Suas ativi-dades dé jornalista, no entanto,

nem por isto deixaram de cessarum só momento.

Emprestou sua extraordináriaexperiência a um trabalho 'on-ge das trincheiras, é verdade,mas cuja relação intima tom aguerra transparece a todo omomento. "

Fernando Ortiz Echague, quecontava diariamente ao povo ar-gentino — quiçá de todo o con-tinente sul-americano, onde "LaNacion" é lida — um poi um,os epsódice mais notáveis daguerra eurcpéa. deles tirandoas conclusões e as lições maisaceitadas, resolvera " levar aefeito a mais proveitosa "en-quête-' jornalística dos nossostempos, — relativamente acs m-teresses dos países da Americadeante da Europa em guena.A solidariedade continental ea repercussão da guerra, no sen-tido da organização de um sis-tema econômico único entre as21 Republicas continentais. foio tema que o grande repórterescolheu. Percorrendo demora-damente uma a uma das na-ções, norte, centro e sul-america-nas, Fernando Ortiz Echague,auscultando a opinirô publica.— desde o "homem da rua" aoChefe de Estado. — possibilita-rá uma visão exata do pensa-mento de cada qual, deante dograve problema dos nossos dias:o destino da America em face daguerra. Compreendendo numaesfera de grande elevação, o pa-pel da imprensa, o grande re-portei- argentino, com essa ta-refa. prestará um servir" inos-timavel. dos que tão .somenteserão aquilatados devidamente,passados os anos. que provarãoda sua utilidade e dos benefi-cios que deles advieram para acausa do interesse comum.JOHN GUNTHERSUL-AMERICANO

Fernando Ortiz Echague —Já acentuamos linhas acima —não precisa de apresentação aopublico brasileiro. E' por as-sim dizer — o John Gunther sul-americano. Enquanto que o au-tor de "Inside Europa" — per.corria todos os países da Áme-rica Latina avistando-se cemseus Chefes de Rs tado. procuran-do ouvir-lhes a epinião so-bre a política de solidariedadecontinental, colhendo materialpara um Jivro em que desseconta a seus comoatriotas, doque se julga da atitude das Es-tados Unidos. Fernando OrtizEchague leva a efeito a mesmacaminhada. u ti Usando -se dosmesmos meios para dizer, a nós,sul-americanos e centro-àmerica-nos, o que os EE. UU. desejam,como pensámos na atitude a se-guir. como devemos agir.

Sim, porque a obra de Fer-na.ido Ortiz Echague é muitomais do que um simples inquéri-to. E' muito mais do que umsimples anotar de opiniões, umamera fotografia de atitudes. E'também, e sobretudo, a voz deum homem experimentado. Apalavia. por tantos motivos, au-torizada. de um jornalista afei-to á labuta política quotidiana.E' a experiência de um obser-vador admirável que viu a Eu-ropa em ruínas, de um repórterque, ouvindo de perto o ribom-bar das canhões, a destruiçãopavorosa das bombas incendia-rias e do» exércitos encouraça-dos. deseja aema de tudo queigual destino não nos seja reser-vado.

Sua obra. é tanto mais lou-vavel. quando se leva em contaos altos objetivos por ele visa-dos. Fernando Ortiz Echaguenão quer que o Continente Ame-rica no tenha o mesmo destinoda Europa — chamejante e emminas. Que a America seja umreduto da paz e da prasperida-de. um logar na terra, onde setrabalhe silenciosamente pela.conservação da civilisação e pelobem da humanidade inteira.A VOZ DA EXPERIÊNCIA

Fernando OYfix Echague. nosalão do Hotel Gloria, quandofalou ao seu colega brasileiro fezcom aue este. por alguns mo-mentos. .se esquecesse de queconversava cem um colega. Suaspalavras, afloravam aos lábios,com um acento prenunciadode um homem mais experimen-tado que leva a efci;-o um ver-dadeiro saeordorio. Compene-trado de sun tarefa, ele foi trans.mitindo o fruto de sua experi-encla. como um pnsinamento euma meta a seguir.

E' dos que ferem diretamenteo assunto principal, sem nde:ose clrcunslcouios. A entrevstaquasi que inteiramente se resu-_niu numa única interrogação:qual o motivo da sua vagem ?Jornalista de longo* anos. foi to-cándo, aqui e ali. os aspectos

RIQ-WASHINGTON-BUENOS AIRESE 0 DESTINO DO PAN AMERICANISMO

PALPITANTE ENTREVISTA CONCEDIDA A "DIRETRIZES" PELOJORNALISTA F. ORTIZ ECHAGUE, O JOHN GUN-

THER SUL-AMERICANOmais interessantes, as partes me-recedoras de maior destaque.

Fernando Ortiz Echague faloue o repórter de DIRETRIZESapressadamente, foi tomandosuas notas de modo a não. per-der, uma só, das expressões pio-prias do grande colega, cheiasde vivacidade e de uma pro-priedade de vocábulos impres-sionante.ENTREVISTANDOROOSEVELT

Numa tarde de 31 de dezembrodo ano passado, na Casa Bran-ca. o Presidente Roosevelt rece-bia o enviado extraordinário de"La Nacion". Com a franque-za e a slnceiidade que caracte-rizam o grande estadista, foi fa-lando a Ortiz Echague. Comoera entendida nos Estados Uni-dos, o sentido da solidariedadeentre as nações continentais foio tema da palestra entre o jor-na lista e o Chefe de Estado.

O destino da America em faceda Europa em guerra eu da Eu-ropa arruinada pela guerra —Roosevelt expôs a Ortiz Echa-gue. como o entendiam as Es-tadas Unidos. A América .sebastará a si mesma. Os Es-tódas Unidas levam a efeitotuna política centuiental teuden-te á conclusão de tratados econvênios que possibilitarão aformação dr um bloco economl-co de tal fôrma que cada paíspossa^ encontrar dentro dos li.mi tes do Novo Mundo, não sómercados consumidores, comocentros produtores de abasteci-mento. Essas idéás. o presiden-te Roosevelt as exnôs. saliei.-tando o papel dos Estados Uni-das na grande obra de salva-guarda do Continente Ame-ricano.O PAPEL DOS ESTADOSUNIDOS

Ortiz Echague. em seguida,fala entusiasticamente do papelreservado aos Estados Unidos noatual período da historia domundo.

Por um desses paradoxos,unicamente explicáveis, devidoás circunstanc'as especiais domomento aos Estados Unidosestá reservado o papel de sal-vaguarda da civilisação latina ecristã. Um povo que tem ori-gem em outra raça. é a espe-rança dos latinos e dos cristãosdo mundo, paia a conservaçãode sua civilisação e de sua cul-tura.

Todos as esforças serão empre-gadas pela grande nação irmãpara que este objetivo seja at n-gido. A America será uma ilhaindependente. Será um exem-pio de paz para o mundo cmruínas. Enquanto que em ou-tros continentes as povos aindase deçladiam. empregando unscontra os outros as meies maisferozes de destruição, lançandoa miséria em toda a parte, aAmerica, silenciosa, mas firme-mente convencida, sob uma von-tade única e inabalável traba-lha pela prosperidade humana,pela conservação da civilisaçãoe da cultura que são os únicosmeios garantldores da prosi>e-ridnde humana.

O presidente Rcosevelt estáperfeitamente convencido dopanei que desempenha o seupais. Concipntemente. os Esta-dos Unidos Dalmilham a estra-da que a política do seu Presi-dente traçou. A' grande NaçãoAmericana está reservado umpapel de suma importância nomundo. Raramente, uni pais.-um povo se vêm sob o |>eso deuma tão tremenda responsabi-lidade: a salvação do mundo.BOA VONTADE EM TODAA EUROPA

Ortiz Echague. depois, deixouos Estados Unidos. A Io de Ja-neiro deste ano. iniciou a suaperegrinação através de todosos pauses dr» Continente. Come-cou a auscultar a opinião de to-dos. relativamente á atitude dosEstados Unidos. Como reage o"man of street": como pensa oChefe de Estado, as homens sobos quais pesa urna parcela derespensab-lidade no destino dasjx>ves — é a tarefa a que se pro-pós o jornalista.

Em toda a narte, encontroubôa vontade. Numa maioria es-maeadora. os Chefes de Estadodemonstram a vontade sincerade cooperação com os EstadosUnidas, anesar de. em algunscasos, certas dificuldades inter-

nas. retardarem uma solidarie-dade mais efetiva e real.O MÉXICO INTEGRADO NACOMUNIDADE AMERICANA

No México, que foi visitado porOrtiz Echague, por ocasião daconclusão das convênios e tra-tados .definitivos com os Esta-dos Unidos, o General Cama-cho está perfeitamente integradona comunidade americana. Aopinião do presidente é o refle-xo da ventade do povo. Os re-sultados são concretos e positi-vos. inclusive, no que diz respei-to á adoção de medidas atinen-tes á defesa continental.

Na America Central — Gua-temala. Salvador, Honduras. NI-caragua e Casta Rica — foi ojornalista colhendo novos ele-mentos. até que no Panamápoude admirar as obras de de-fesa de caráter militar, das for-ças de terra e mar dos EstadosUnidos na Zona do Canal.EDUARDO SANTOS, UMDOS CHEFES DE ESTADOMAIS AVANÇADOS

— "O presidente EduardoSantos, da Colômbia, é um dosma>s interessantes da America".

Fernando Ortiz Echague tempalavras de entusiasmo para oestadista que. na sua opinião,é um dos mais avançados daAmerica do Sul, no terreno dacooperação com as Estados Uni-dos e na compreensão do proble-ma da solidariedade continental.O presidente Eduardo Santosvem mantendo aquela política,apesar de dificuldades de ordeminterna que, no entanto, nãochegam a tolher-lhe os movi-mentos.O PRESIDENTE PRADO,OUTRO VANGUARDEIRODA SOLIDARIEDADE PAN.AMERICANA

Suas impressões do Equador,foram prejudicadas pela grandeinstabilidade interna. Não pou-de tirar conclusões concretas edefinitivas.

Quanto ao Peru. no entanto,sua impressão foi bem diferen-te. O presidente Prado, tal co-mo Eduardo Santos, anterior-mente, demonstrou uma dispo-sição admirável. Apesar de cer-ta atomia na política interna,compreende-se bem no Peru acooperação pan-americana. Hacomo que uma falta de reação.O presidencialismo agudo, de-termina uma grande habilidadepoH.ica de parte do presidentePrado, que governa com cau-tela.SUGESTÕES DE AGUIRRECERDO

O problema da Standard Oilna Bolívia ioi resolvido comgrande tato pelo General Pena-randa. Sumamente inteligente,cercado de bons auxiliares, oPresidente da Republ.ca vaicontornando os problemas, comagudeza de espirito.

No Chile, encontrou OrtizEchague um ambiente fecundopara os jornalistas. A exstenciade uma behgerancia política, amultiplicidade de partidos, per-mite o recolhimento fácil de opi-niões das varias facções.

O presidente Aguirre Cerdo.como Santos e Prado, formaentre as mais avançadas — noterreno da solidariedade ame-ricana — dos estadistas sul-ame-ricanos. Tem uma vontade fir-me de colaborar cem os EstadosUnidas para a cooperação conti-nental.

O chefe do governo chileno,no entanto, fez uma observaçãoque o jornalista julga deva sermotivo de estudo por parte deWashington. Aguirre Cerdo dis-se-lhe que a política de boa vi-sinhança, até agora, carece daconcretização de um sistemaeconômico que é fundamental,para nós — os países sul-ame-rlcancs — essencialmente produ-lares de matérias primas. Opresidente Aguirre Cerdo é deopinião que os Estados Unidosdevam desenvolvei- sua politicaeconômica, não só na aquisiçãode matérias primas que lhes se-jam necessárias.DEVE-SE AJUDAR OPARAGUAI

— "O Paraguai é digno de to-do o apoio e de todo o interessedo Brás 1".

Ortiz Echague. em seguida,referindo-se á visita do chancelerLuiz Argana. fala que a peque-na nação do centro-sul do Con-tinente é forte e robusta, ma*encontra-se crofundamente de-

bilitada pelas lutas políticas erevoluções. Necessita da coope-ração e do auxilio do Brasil eda Argentina.O URUGUAI — PIONEIRODA SOLIDARIEDADE CONTINENTAL

No Uruguai. Ortiz Echagueencontrou o pais em que maisacentuadamente se afirma umapolítica de cooperação com osEstados Unidos. Mais do que noresto do Continente, no Uruguaise leva ás suas ultimas conse-quencias a politica de solida-riedade pan-americana.

Uma prova inequívoca dospropósitos do presidente Bal-demir. relativamente á Ingla-terra e aos Estados Unidcs. é adeclaração por ele formulada aOrtiz Echague:

— "Se bem que é meu desejoe do meu povo, proceder em es-

poeta e um escritor ilustre, En- -rique Larreta gosa de umgrande prestigio na Argentina.Sua opinião é acatada nas esfe-ras oficiais e o fato de. por duasocasiões diferentes, ter recusadofazer parte do governo, lhe em-presta uma autoridade conside-ravel, ante seus concidadãos.Enrique Larreta, nos primeiroscentactos que manteve no Rio,mostrou-se bem impressionado.AUTONOMIA ECONÔMICACONTINENTAL

Ortiz Echague, __em seguida,volta novamente a referir-se áautonomia econômica da Ame-rica. A Europa em guerra ou emruínas impede aas países norte-sul e centro americanos o aces-so aas mercados consumidores eprodutores do Velho Mundo. A"base de um " ma or desenvolvi-mento dos meios de comunica-ção cria-se o aumento da capa-cidade de consumo tendente* &consecução do supremo objetivo.

Ha, no entanto, na America,neste terreno, certas problemasinsoluveis. O indio do Peru. daBolívia e do Equador não pudeser considerado uma potênciaeconômica. Vivem do* que pes-cam e caçam. Vivem completa-mente á margem de qualquersistema econômico regional oucontinental.

Por outro lado. já se observaentre a população dos EstadosUnidos, o consumo de certos

SI

ffl

I I- ¦¦wk-- '¦¦¦¦¦f§H_H_b__ %- m" -ÊÊmMmm i

___! -B-VãB-iM^x^'''''^^Ha^'-ii-' *'¦'i^BhR-' ''***'*nvwo^^SS88_m___R _Bc-

Bb"& ____u8__ _B__ '#*•¦' ..: 'iyV^^aSM HP

HÉÜ9 Wmèk mf- kmmm m,____K&* - - -______TÍ-' ¦¦•y.'-T3-BQ-_HOOQH_- HBwBWRy*'

Fernando Ortiz KcIihkiic »'• muso dn impren

treita colaboração com o Bra-sil e a Argentina, se esses doispaíses no entanto se mantiveremindefinidamente numa at.tudede reserva internacional, o Uru-guai recobrará sua liberdade deação para lançar-se resolutameu-te em favor das democracias".A GRANDE INTERROGAÇÃO— WASHINGTON, RIOBUENOS AIRES

Fernando Ortiz Echague, nes-ta altura da palestra, afirma quechegou. >em duvida, á meta matoimportante. Na,s quinze Repu-blicas que visitou, encontrousempre o desejo sincero de umacolaboração estreita cem os Es-tados Unidas.

'"Mas -qual a atitude doBra.sil e da Argentina ?'' eraesta a pergunta que ouvia, portoda a parte. Todos aquelespaíses subordinam, em ultimaanalise, sua orientação, á atitu-de do Brasil e da Argentina.

"Que essas duas grandesnações fixem os rumos e as li-mite.s dessa colaboração".

Para tanto. Ortiz Echaguerefere-se á criação dos elos dacadeia Washington-Rio-BuenasAires. Quando se tornar umfato concreto essa medida, seráuma questão de tempo uma ma-nifestação das demais naçõescontinentais.A RESPONSABILIDADE DOBRASIL E DA ARGENTINA

Fala da responsabilidade his-torica que pesa sobre a Argenti-na e o Brasil. Se os respetivosgovernos, cometessem, por om's-são. um erro político, esse erroseria irreparável. A influenciado Brasil no terreno continentalé tal que a Argentina, pai-- dereconhecida independência poli-tica. deseja vivamente conheceruma orientação na politica ex-terna do governo amigo.

A visita recente do chancelerGuinazú foi sumamente provei-tosa para esse esclarecimento deatitudes. Ortiz Echague. em se-guida. refere-se ao magníficoambiente de confraternizaçãoArger.tina-Bra.sil. podendo se cl-tar, entre outras demonstrações,a presença atualmente no Rio.do eminent»* escritor EnriqueLarreta. Muito mais que um

exemplo vivi» d«« notável proiçre*t-sn argentina

produtos sul-americanos, doeque dantes eram procurados naEuropa. O vinho chileno pôde-se ser citado entre esses. O con-sumidor dos Estados Unidos pro-cura e aceita o produto sul-americano.A LIÇÃO EUROPKY— "Nos momentos de emergen-cia, o que prevalece é a defesacontra a eventualidade de umaagressão".

Ortiz Echague fala da opiniãoque recolheu, dos diversos esta-distas e homens de responsabi-lidade. Em alguns, falta porcompleto a conciencia do perl-go. Não reagem ante a passibi-lidade concreta de uma tal si-tuação. A falta de um raclocl-nio legico, é em tudo semelhan-te ao da Europa, antes da atualguerra Os argumentos empre-gadas são os do tipo francês,nos últimos vinte anos.— "O exemplo da Europa quesucumbe e perece deve ser pro-veito-o para todos nós".

O fraca<sso de uma coopera-ção mutua de uma solidarieda-de entre as nações — a Socieda-de das Nações, o pacto Briand-Kellog,- são exemplos. — quearrastou o Velho Mundo á ruínae á morte, deve induzir-nos acompreender que a nossa única

. defesa contra os n?rigos queameaçam a civilisação lat;na ecristã é a no\sa cooperação in-dissoluvel. Devemos defendertoda a America.Não se trata, no momento, tão

somente da defesa contra umaeventual agressão militar. Tra-ta-se da luta contra a penetra-ção de idéas contrarias ás nos-sas formas de vida.

A França, a grande luz que seapagou no mundo, é um tristeexemplo e devp nos servir de li-ç'o. Os efeitas des.se crepúsculoforam desastrosos c nos mos-tram o grande perigo por quepassamos.

Só os Es.ados Unidos é quepodem, realmente, nos servir degiras em defesa da civilisaçãolatina e cristã paradoxalmente.

E ainda não é tarde demaispara escolhermos a trilha a se-guir".

m

- -;-¦-;. rO* '-¦-'¦¦;y^.£Z~*'y~;;i

"\'':'¦-•.*- a--- - A'.^-Ar'.:~'A '".¦ '¦;*""¦¦ ':~a~ ¦**¦" . <*'¦¦¦;•*.'. ¦ t*?í-; ¦ :-.- ¦ ~ . :-\ ' .:••¦-:

•- ¦ . -¦ -j*

-.- .£¦¦¦ - -?¦-*F'y'I*ÀG 10

¦- —:

"-

WASHINGTON PREPARAUMA NOVA ORDEM

MUNDIAL"

As potências do pacto iri-Jmíndn pretendem dar aomundo uma -nova ordem"»nva?aiS Plecisamente: duas«ovas oroens, uma para aÁsia. patrocinada pelo Jaoáo€ uma para a Europa, soo aegJde da Alemanha »e aa lta-f5; ?S clv;iíaihes desses planos,i-otadamente sobre o da novaordem européia, e no quaí aÁfrica desempenha um papelde simples anexo, não são co.nhecidos. E' mesmo provávelgue eles ainda não existamMas, de Qualquer maneira "oslogan" "nova ordem" exer-ce uma grande atração

£>e vez em quando, nos pai-«es ang.o-saxomcos, pergun-ta-se ¦¦-> que as democra-usoporão ao piograma das oo-tcncias ;1o Eixc. Evidentemén-teto?.

Vlt°ria sobre 0S Paiseswtantariòs ainda-não tem umjrograna. E a reconstruçãooo mundo somente pode *erbaseada segundo as idéiasdos váncfedoies. Mas como aínglaterra e os Estados Uni-dos imaginam o mundo de-pois desta guerra?

Um retorno integral ao pas-*ado jamais será possívelAlem disso, a qual passado?

PIRETRIZES3/7/41

Ao ano de 1939? Ao mundo talQual ele era antes da guerraatual? Ninguém sabeUm retorno ao mundo deJ919, a estrutura política eeconômica cai QUal foi ela as-sentada pelo ti ataco de Ve---salhes? Isso também é impôs-sivel xodó mundo está deacordo em que o tratado deVeisalhes, a própria Sociedadedas Nações, estava cheio degraves erros técnicos e pslcológicos. y

Mas, então, será possível8! loio"05'

Um retorno a° anouc iy-íy> o ano memorável dopacto. Kellog-Briand pelo *,a°t>2 países prometiam de "nun-ca mais utilizar a guerra co-mo instrumento de política?"Todos os beligerantes de hoieassinaram o pacto Kèilog"-Bnand. O famoso pacto. qíedeveria se-.- a eterna bandeira«a paz, (,A transformado numKSSk

'Ví'10 de pape1"- Pa™o estabelecimento de uma pazdurável, deve-se. sem duvidapiocurar a:g0 mais eficaz '

O retorno ao ano de 1929 è

Por MAGOG

impossível ainda por outrosmotivos. Wo momento em ou?na sala jo Relógio do "QuaídOrsay", em Paris, os dele-gados dos diferentes paises as-sinaram o pacto elaborado pe-lo secretario de Estado mie-ncano, Frank B. Kelioy aeconomia mundial encontra-,va-se em plena prosperidade.E muita gente acreditava ouena veria de se descobrir úmmeio para manter esta prós-pendade para sempre Três

w*nSQtmaÍ? tarde' deu-*'e e™Wall Street o formidável crakaa Bolsa, seguido pela -maisterrível crise mundial já pre-senciada pelo mindo. E estacrise foi, certamente, um dosmotivos que novamente im-peliram os povos para o ca-minho da guerra. Por isso étambém impossível sr.b o ponto. de vista econômico uma\oita ao sistema de 1929 De-

nov*' P°rtant°. creai uma"cn« ordem mundial, melhor

do que aquela que existia an-tes da guerra. .E foi este o motivo que de-terminou o secretário de Es--tado americano Cordell Hull,ocupar-se ativamente do

grande problema, o eminentehomem de Estado, que na oi-to anos vem exercendo asfunções de chanceler dos És-tados Unidos, não quer improvisar nada. Mas de.séjapreparai um plano que possaser elaborado logo após ter-mme a guerra _ termine, na-

tuialmente, com uma vitóriapara as potências e as idéiasdemocráticas.

Pará começar os trabalhospiaticos, Hull acaba de en-carregar o seu assistente par-ticular no -State DepartmentDivision of Special Research",sr. Leo Pavolsky, de reunirtoda a documentação politi-ca, econômica, estatística efilosófica útil ao estabeleci-mento^de um plano para anova ordem mundial. Se arealização do referido pianonão e possivel antes do nmda guerra, e.'e pôde no entan-to já ser publicado, mesir.ocom antecedência. O piancque .o sr. Cordell Hull elabora,com o pieno consentimento fiopresidente Roosevelt. será pa-

(<"oiicluc ria páü. 20)

ACON STAS HA ÍA

^\ft&Z^ fB,'°/ rfe maaW&Êkmmav^^am aammaW &J ' 2í itMS^^.^aaWWW^^ ÀaW^aW aWwÊÊBw * V l* 7^1^^.

_^^.. _ ^atatÊÊmutamaããWaãmmma**1MÍ^¦^aHnallM^a^ ^^mWmm^Àwr àaaw ^^SB BBP*4ü-

Ik^W^^^^^

i ,„« • ."'om* dc "c.níro" • corBo WaaaaW^ M mtam\tfeouaondo • •ppontntt tem V ¦.X- '141 Vi«brc c orivtrscnc. ^a% WZr J^aWVÊ aWkombro • o corpo. ^amW^VfMm^Ê^ÊaaWWW

Ii

j . j„ i~A„ •«•'. Kuma mrjjc ceníro • éa- li II yBloqutondc dt trovas, do Iode •»- .li-: j..r Xl* 1 /ref»o, d»peií dt ntgoítor te* • \J V^.. /

, erguto do sole I 9XJ

^^—^—atmarn^naãããã9 mk HV

MB Jr I /^>*-—r/ V Corrtgondo o rem / /^^k^^^ J

» % 4% Corr.gondo o bo/òo \ d°'S bfoíOJ J

I

f>m$sa poro m fr.ní, . II ""m broí°- ^V >^ "OuNn.fnnt.gríp" I

raípacli*c paçoda. I ^«>-—**^^ prtliminttr. I

Modo de tohir s»gUron- 1•• • balôo. ^^ I

I ©onde wm Vj^^T\ [f I

Gillette

A-od-tton, pcrmiHe Sr^° d,ffcrenle do *™-Wlcorrer com elle. usar o. pé» e a, 1~ "^ ^ ,>íí,ào °VaI e- •« adversário para impedir IheT

^^ ° """"^ C a8arrar"

uma excellente escola nar. » '°n,,dcr*ídj0. no. Estadoe Unidos,

« «dio. Ê um ^^ ».«««• ^«peoaes de protecção contr.fr/otf JO«ador» ««did..

Medidas de protecção es ' ^^ aCddent"'

•" a b.rb..Z,7n,"£rrS° 'rbera "««"""•' - f-* usa uma navalha pewoT contrahir quando não•«lido é fazer a barba Cm «

"^ 'V** Pr°tCCçào ncs-« únicas rigorosamente " ^ ,amÍ"a8 G»Ie"< A^l.«çptica,. Não ^ «po,*, c>rv- s. «o perigo! PaMc m ^^^ r5^f8Z" a ^rba em casa.com Gillette. É mais prati-co, hyg.enico e conomico.

_^______ Janeiro ~^r^^tgt£^^ ^\ Jf^^^vLWfSr^A^^^^^Caixa Postal 1797 - R;0 de

QUINTA-FEIRA. 2C

pr;u.c /cwro.v f/r 0;;,n „-"'•'" ° lí,l/ ,io território soviético. Ji(i.céu. mas não do°ccm cal,?\S! • ?"

"-°'ü* ro&ws/w. 9«e ã«cem f.o« brancuriSJs^V^m^i ÀXTnll)

°e lü"í,C- rodopidndo iobiresitem, áefinüivamentr Siít.r ^'f«-'» ««Jos, «w7os 9MC ;-e50í-tre e^SÍ í?1 í " /u"- c ",,//-,f'° c « rtl humanidade Que sô-

üssimos e não surnri>%iriJ!, .•«.-. • mctrillha(ioras ja eram conheci,tusàos. c o 5fí«SoS?S5-S»?*íií ;'''"£';'í'"'- ° 9«'í ««<« espantando oscsolo sotíéU™e9t$o^£™^Z'n lopem que desceram do cru sobra

SFXTA-FEIRA, 27

senta-se na varanda de 1-aZ ceva 'nin

%T?ro?' ° sr- Simoen»w olhos áevaganinfió. Enão^ineZa Vè, ^2SQ ?Lc,í/'a e ccn"»o. criaturas que esvoacàvam ríintr¦ ,-V * senhorttas daquele tem.sina e cheia fleJISírf.w? *"<vo//<on. £?WU7;a towra, ^ron.f*ía f»« p/e«o o«o de 1889 /? r/ÓL ^ P Z?e rcPení« o «'•- SimoensHora. repele os galantei^e^S^àrT'1 ""fl* r0f/0;>'fl com «e«°nMÜ Deus! - d? ./oX Tompresente oT%r M ""anto tc"»»>tio perfeitamente o elogie*que en tre „-.,'»n S""°Cfls €stã eseutan,tiaM.sa. lhe fizera Berta. a tal: quadrilha e uma contra-~ Dr Simoens, o senhor dansa como uma silfide

beis como um reparti é MeLatS H rep°rtfr »<> A«« casa, e sa.

i reporte,- queria saber rin J c• ' Mtl!!.acont^e precisamente oueO sr. SimoeVsvtu logoqíe nâo*a7Vcr7"S *°bre ° b,(ülc «< ^>c delirar. DeUroü uma Zoía"VeÁeTextraZ dT£nl°' e COw,eçoatagem. que foi publicnda „fl „ A ^f}

« '«'« d? dtf rio «»/« repor-iíoííí centímetros que dinam ákiSl ni-í, ~>s f/u;^0í.,õe-v. ;/ííil05«/da,i/lc f/« Gania também lItZam ÍTiL,^ CJtf<to(lio ^ Melo c€ primeiro também dansara eím BerTa alf^ff )e"do ("'c atému to aireitinho. e ate bonitinho fu„nrtn „ ?,/ '"'° b<'"'- la tuãonalva. O sr. Penalva ditaueto?idff«ll2 ^teceu o sr. Gastào Pt-nha dansado com Maria HelSdnra i'T' e f/"e ° sr' s»"o«».v te-«sr£«. xcrcrflte ml",o uHBe a / T tenha" r'" J°*e/'na c c™que não é nada demais. Mc s nâo pócU acre L.C,-lamad° dc WMe. otiunha estivessem na ilha Fiscal nafefia tSí f 9"e Cuttôdi° « So/..

Apro/MwdOtt-5c,-/aiiiò oiuF^teiah^L^F1*0' alcm do necessàr,o.em Encantado talvez em mf?Lrif' t* esbarrar "°"tro baile, talvezmòria é traiqoerl TeSL crem%SJrt

0"° Üe-1878' po,s ^ie « >»<-citphHulos cariocas sao muito sem earattrDOMINGO. 2H

O advogado Mário César amanheceu í*h- „ •nho e resolveu jantar fora. janta,-umaíôí te\mda. nülí ÚC passa/i'ra vo carro t mais uma irmã de sua senJwrS i.TínrnZ *Á *"" senho-

chegaram na praça do mercado, oram foram nfl-T' F°ra'"' 'or(un-

do mercado, atravessaram o merZZ ' atrav^saram a provatenebroso mar mercado e cavam no mar. „0 frio eSEGUNDA-FEIRA Mj

Olá. -Cabo Verde-"

-Cabo verd"-. "/M' ' at';'° bo'" ° *«^or se entender com o ° Que é que há. mulher?ta* ^^T^Zlf^^ Pr° Chna d< »""'• Me te: propôs.

n»«ff«cw. /oi e«/ra««o. Çucn,do cheoou n , C,abo VerdK'. não v.uvundoem cima da cama. ^SíS? "" "* lí'//o rior-An/omcífl Perrír/, dos Santos am^ül*. p."i" P"'"- P»'«- r waíojií»»Aa nada com a 7mióría. e de Cfíbo Verde", que núoTERÇA;FEIRA, 1

Padercuski morreu.

IA-417

c?c popa, ;wo5 „,„pWeMÍ r«j»»d^u. "idfcww de pe«o«5 cm tH>//o

^'¦-,í': ¦:-¦. a*^>^»--»toi«»«^--ta-ii,.-M ii '

m«Smsi^^m^agg^nBesissamm

3/7/41 DIRE TRIZ E S PAG». 11

ATA li LP HO ALVESresponde ao plebiscito de Villa-Lobos!

Atauipho Alves, o sambL»-.ta de"Seu Oscar", é outro nome derelevo na música popular que sepronuncia sobre o plebiscito deVilla-Lobos para uma nova ctil-tura artistico-muslcal, que estápa:a tncerrar-se depois de des.-peitar um tão grande interesseern nosso me.o intelectual e ar-tifctico.

A biGgraf.a de Atauipho Alvespct.e se escrever contando ashistórias das tuas composiçõesmusicas. E' mineiro e tem 32anos de idade. Veio do seu Es-tado para ser mecânico no Rio.Depois abandonou o emprego.Fez so empregado numa farmá-cia. Deixou de lidar com graxade automóvel para aprender aaviar receitas.

Fcl quando comecei a ma-n.pular as minhas músicas —dia de. risonho.

Rindo, rindo sempre. AtauiphoAlves continua:

--Não entendo um nadinhade teoria musical. Tiro o meuritmo de uma caixa de í"ó.»-foro oude um pedaço de lápis. Assim;

Bate na mesa — tá, tá, tá...Sei i|iie isso não é van a-gem nenhuma. Muita gente fezassim. Muita gente boa erntinuafazendo assim. Questão de bos-sa. Samba não se faz com a ea-beca. Não é questão de inteli-gêncla. E" uma coisa que acon-tece. Que sa-i de dentro, estacompreendendo?

A'aÚlpho Alves sabe que o re-portei* está compreendendo e sepergunta é porque tem esse gel-to d? falar.

Mo começo da minha vidade compositor, tive uma diferen-ça. Se eu lhe disser, você vaiaté achar graça. Sabe que foi?

Ri. Espalma- a mão junto á bo-ca escondendo a dentadura bri-lhante.

Fci um gozo!O que rapaz?A minha diferença ...Diga logo o que foi.Vou lhe dizer. Não vê que

toda mús ca de minha autoriaque era anunciada pelo rádio vi-nho com endereço errado. Car-men Miranda cantava o meu"Tempo Perdido'', aquela quecomeça dizendo:Mesmo derramando lágrima-;E'.i não te posso perdoar.Chega o que tenho sofrido.Todo o meu temno perdido.Nunca mais hei.de te amar...

Muito bom. A Carmen canta-va e o "spéàker'' anunciava "no

caiam as bolas de uma maneirapio.r ainda. Porque o doutorAtauipho de Paiva fazer samba,vá lá. Mas o sambista AtauiphoAlves passar por doutor, essa édemais...

MELODIAS DE ATAULPHOAtauipho Alves é um sambista

de inegável interesse popular. Assuas melodias têm ca-racterísti-co. As letras das suas música»*possuem o pitoresco da cidade e.o que é mais importante, a pie-sentam uma nota de humanida-de, como talvez não se encontreem nenhum outro compositor dasua classe.

— Muitas das minhas músicasforam escritos há muito tempojá. Eu arranho o violão um pou-co. No meu tempo de ajudantede farmácia, nas horas de fsiga.— nas tais horas de lazer — me-tia-me num canto á procura demelodias. Compus muita coisanaquele tempinho gostoso que sómuitos anos mais tarde, se tor-na ram conhecidas.

Isso se deu com muitas músi-cas de Atauipho Alves, algumasdas quais recordaremos rápida-mente, nes.a reportagem. Umadelas, das mais expressivas, é"Saudade do meu barracão".Lembram-se? E* assim:

Hoje choro com saudade do meu[barracão.

Toda a riqueza que havia era um[violão

E uma morena faceira que me[abandonou...

Depois, velo "Vai saudade"qu? Sylvio Calda*» cantou e todaa cidade aplaudiu. Depois o fa»moso "Té breve", de narcenacom Christovão de Alencar.'Pelo amor aue eu tenho a ela",'Boêmio". "Errei, erramos", "Omeu pranto ninguém vê". "Oprazer é todo meu". "A você"(tuna valsa). "Sei que é cevar-dia'"... E uma curiosisslnin ia-psóciia — "Rominis-ènch" —em nue Atauipho Alves reerriáas suas música»- cie sucesso. Valea pena transcrever o seu estribl-lho:"Pelo amor que eu tenho a elaQual será o meu fim?Sei que é covardia chorarEntão eu cantoPrá fingir alegria...E>i que era tristeJá sei sorrirE o pranto meu ninguém v«?cair...

I^ÉÉ BF 23 JBfiè»-»âi»-.'> ¦!•* '-'A:' ^iÜ-J i^^k

"^%YÊÈÊ oBr, »<W| ^m

%+tf^Mm 9&w3Ê *•**• sx3fl Bj^*':'-

¦^i^Ám\ W*mm9B*8^^^^ •** «SsâSP'"**' , Jl^;-:-^*^-» -í-9áLmm ^--w A&àSmW^"*.'¦ ^tmw^^mWíS&é'.' .m\

_. K mr *». ¦Mj^^SÊI^mmMÊÊmWS^^KSKi -JH

^Ê^M VaJ' *•'' ^'¦'ÒlkímmmmWFl^^F W& ^HÉÉn ¦¦¦ »lí*+ "ire s? ^*-Bs Amm\mf^Ê ^m ** ^Tfe»-s.::> -JS

¦H "-¦¦'a mm^m +m Âm

O aulor do "Seu Oscar" fala sobre o autor das **lkict*lilniuiN"

fim do número: "ouviram a pe-quena notável e t-U e tal e talno samba de... iveja vocêi nosamba de Atauipho de Paiva..."Não é de amargar?

O repórter concorda. E Ataul-pho-Alves-.nos diz então:

Mas isso náo foi nem uma.nem duas. nem três vezes. Foiuma porção de vezes. Esse ne-cócio de cartaz é uma coisa sé-na. meu menino. Não hav;ameio do seu amigo aparecer. Nahora do "speaker" anunciar osamba de quem era. lá vinha onome do doutor Atauipho deembrulhada...

Atauipho Alves cruza as per-nas e fala como um filósofo:

Nada como um dia depoisdo outro... Os anos passam.Outro dia. peguei num jornal.Dei de ler uma notícia que fala-va numa reunião important-issi.ma em que compareceram váriosprofessores e doutores e tal ecoisa. Li os nomes dos caras edeparei com esta. que é de fatomuito boa: doutor Beltrano, pro-fessor Sicrano, doutor AtauiphoAlves, etc. Tai. Desta vez, tro-

E o "Quem bateu na minhaporta?" E" um samba gostosis-si mo esse:Quem bateu na minha pjita?— Eoi você.Quem levou tudo que eu tinha?—» Foi você.

Com o "Seu Oscar', de par-ceria com Wilson Baptis:a, oaautores receberam 10 contos deprêmio. E foi ainda com Wilsonque Atauipho registou um dosmaiores sucessos do Carnavaldeste ano: "O Bonde de São Ja.nuário".

Fizemos o samba de puce-ria — explicou-nos Atauipho Al-ves. Eu dei o começo e Wilsonfez o resto. Essa parte que diz:

O bonde de Sáo Januário leva[ mais um operário:

Sou eu que vou trabalhar...

Atauipho sorri:Isso é puro Wilson Baptista.

embora pareça mentira...

OS ÜLTIMOS SUCESSOSMas os últimos *.ucessos de

Atauipho Alves (os doU últimos.

UM CARRO QUE A FAMÍLIA INTEIRA

gostará de dirigir...

ti *

Si adquirir um Ford V-8. notará oempenho dc todos os seus em guiareste carro sensacional. E que háalgo de irresistivel no prazer de con-duzir um Ford.Isto se deve ao fato de Ford reunirtodas as qualidades que se podemesperar de um carro ultra-moderno:elegância, conforto, segurança e econo-mia. Sua direção é fácil de manejar,seus assentos são amplos e macios e seupoderoso motor de 90 cavalos ofereceum funcionamento impecável. Peça

vu uma demonstração do novo Ford V-8,kL, quanto ante,s.

-*.-> '* -*<

^->*-*»i«ca"*••••••¦ --t-:v ¦:":.•'!!•*!;;:!. J

k *—*J(^' *V ¦¦:¦¦:¦ *

¦¦. \ ^ftÊHttmIMira|Mr|-i^ \mMjfr \"U

^£?*4SBSSÍS^^^mm\mm-\ rrà**<"**flKS J —__ZE£'^^»^^^^-»--**>*^E'--ê»i?»B^^^^ ___=*^3^ m\9à H; í \ '^h/•"•>*- tSt^riÉÊÊitÊÊ Bmm IIHIIIIK tf i -^zl^S^Ê mmxMi mmwttÊ mM "¦ f 1 ~"v

OI WXmwÊSLwmmtí^mm SI Bl W ^m >&J¦ nH«»B íJHE«»IH H 111111 l»»»»»»»»»C'f*71i» 3Prmxm,-. Jrmm% e^mmmmm mml*.m^B mmm\ <^H ^K- -I-x^íSyVa»»»»» uni >D{H

^**»»^^^ /'::'SS:-:,-:'á:--A'

wmmAA'êmm1*

¦ m»

ainda, medites) não podem esoa-par a esta reportagem. Vejamoso estribilho de "Leva meu sam-ba"..um poema que é uma deli-cia de espontaneidade:

Leva meu samba,Meu mensageiro.E.-iSe reCado,Paia o meu amor primeiro.Vai dizer que ele êA razão des meus ais,Não. não posso mais.

E esse outro, muito engraçado,cuja letra vai na integra:

Bali a parta e jurei não voltar| mais

Deixando todo o futuro prá trásA mulher soluçandoMais um lar que se vaiE uma criança gritando:Papai, papai não vai.

De madrugada, eu voltei ao nosso[lar

Oh doce amada, eu não pudesuportarFicou gravado no meu sub- cou.

[ciente:Papai não vai. que cuvi de«-*,e[Inocente.

Este último foi feito em ho-menagem ao recente decreto .-o-bre a proteção da famila. E'também muito interessante:Veja sóA minha vida como está mudadaNão sou mais aqueleQue entrava em casa alta ma.

[drugadaFaça o que eu fiiPorque a vida é do trabalhadorTenho um doce larE sou felis cont meu amor

O Estado Nova veio para nos[orientar

No Brasil não falta nadaO que é preciso é trabalharTem café. petróleo e ouroNinguém pode duvidar ,E quem fôr pai de quatro filhosO Presidente manda premiar(E' negócio ca-ar).

O PLEBISCITOMas. enfim, vamos ao plebisci-

lo de Villa-Lobos que está se fa-zendo tarde. Atauipho Alves res.pondeu-nos concisamente a to-das as perguntas. Assim, despre-tet.cioso e simples, como ele só.

A* primeira pergunta do ma-estro — por que a nossa gentenão encontra a fUkxioima pró-

pria da nessa m—s.ca? — respon.de Atauipho:

Quer dizer, só posso falarsobre música popular. E essatem característico, isto tem. Osamba e a nimba têm a mesmamarcação. Mas o nosso ritmo 6muito mais poderoso. Dai. nãoacredito como a nossa músicapossa estabelecer confusões aosouvidos de .|Uem quer que seja.Talvez, num ouvido desafinado...

A segunda pergunta: — S«?táque a música no Brasil jamaisserá elevada á categoria de if-dimo valor nacional?

Continuo a falar sobre mú-sica popular — observa o autorde "Mania da Falecida". NoBrasil, acontece uma coisa cur:o-sa: não temos grandes orques-trás populares. As nossas músi-ca«s — refiro-me a sambas emarchas — são, em geral, teca-das sem o entusiasmo que me-rec iam. Não s«? diga. pelo amorde Deus. que não possuímos ain-da bons orquestradores. As ma-gnificas orquestrações que apare-ceram por ai da "Aquarela doBrasil" de Ary Barroso desmen-tem ivsc boato. O que precisamosé um pouco mais de entusiasmo,isso sim. Só assim, e com umpouquinho mais de propaganda,penso, poderá um dia a músicaser elevada, em nosso pais. á ca-tegeria de... como é que dizmesmo o maestro Villa-Lobos?

A terceira pergunta sobre ainfluência das músicas estrangei-ras tem a seguinte resposta deAtauipho Alves:

A pergunta é dirigida qua-si diretamente a nós, compeai-toi-es populares. Eu acho quenâo necessitamos da influênciadas músicas estrangeiras. Aliás,devo esclarecer que nas minhascomjxxsições náo tenho sequerum átomo de qualquer influên-cia estrangeira. Geralmente, omeu samba é um comentáriopoético da cidade. Um poema,se quizerem. Tiro o fato da rua.como o vejo. E" o ca>o do "Bon-de de São Januário'"...

Os compositores populares apro.veitam essa influência que o pú-blico não deixa de aplaudir —diz Villa-Lobos na sua quartapergunta. Devemos nos sujeitarsem reagir a tais condiçõe.»? ...O problema é mais compli-cado do que parece, á prime-ravista — falancs calmamenteAtauipho Alves. Posso resumirem duas palavras as minhas im-

pressões, dentro desse atanhol:}>.'"neiro. não vejo necessidadede faae- campanhas ás músicas" estrangeiras, mesmo porque n"i*5,há razão para isso; seguiu o,existe de fato uma certa come-cialização na música popular,coisa aliás que nâo é de hoje,ma.s é d ficil combater esse mal.

Atauipho diz um lacônico de-ve" á quarta pergunta: deve ounão nev repudiado tudo quantoconspire em detrimento da uni-dade fisionômica nacional?

Quanto á sexta, se poderão ohleigos opinar sobre questõe* té-cnicàs musicais:

Cada macaco no seu ?a-lho. .

E á sétima — Devemos consi-derar primordiais as expressõespopulares incultas como legití-mas representantes da nossaatual civilização?

Não sei. Náo entendo des-sas coisas, responde-nos sincera,mente Atauipho Alves.

A música cívica e heróica temjnflttido eficazmente, mais doque qualquer outra, na format-ãocívico-coletlva da nossa juver.tu-de? — é esta a oitava perguntade Villa-Lobos.

Sem dúvida — diz-nos At»-ulpho. E não resta dúvida, tam-bem. de que o esforço de Villa-Lobos. ne»se sentido, é uma dascoisas mais sérias deste pais.Villa-Lobos tem empreendido, eraprol da música, um movimentoverdadeiramente gigantesco. Essaé que é a verdade, e descul<>e asfrases feitas.

Atauipho Alves não quiz res-ponder á nona pergunta.

Mas á décima. —- se o estratv-geiro que vive no Brasil e quese manifestar indiferente aosItens deste questionário, deve ounào ser considerado indesejávelao nosso meio intelectual, — osambista de "Você é meu xodó"respondeu simplesmente:

Não sei porque não pertençoao "nesso meio intelectual'...

E. á décima primeira. — De-vemos ou não considerar comofontes e molde», típicos da inspi-ração nacional obras de amorescriadores profundamente brasi-leiros. como Padre José Mauri-cio. Ernesto Nazareth. CatulloCearense e outros, cuja-s cempo-sições refletem vigorosamente aalma do Brasil?

Não sei também. — df«Atauipho Alves. Essa gente nãoé do meu tempo...

JBbbKÇ

Pgp^^yA;;'

BrIIfÍ'

MÊ_:.r. ¦

^>:s^y^---í^^mi^yy^--^yy.-y^^: ' . v -?*r*

Uma revoluçãoEncontrar Hélio de Almeida — o

r°T°JPr^iidente do Diretório Cen-wal de Estudantes da Universida-«e do Brasil — foi Um problemagrave. Naa se descobria o homemlogar nenhum. Nunca estava

univeimos comparecera — com um ve-lho blusão e dois ou três livros de-baixo do braço — á Escola Poii-técnica, assistindo ás aulas que lhecompetiam. Depois do que, foipara o Diretório Central presidir

?¦¦¦

"^^^^^^¦^nwnooovocív. ejuaçoçr... rfiSEG&wGüuMmMmt¦ ¦ •^mmWy^37mMM Mm~'09'

Hélio de Almeida o novo presidente do Diretório Central dosEstudantes da Universidade do BrasUJa tinha saído. Saiu ha quimeminutos. Deve voltar. í» repórterrecebeu vários conselho» bem in-tencionados, tais como sejam:"Acho bom o senhor (Telefonardaqai a pouco" ou então: "Tele-fone para o Diretório Central"Vm inquiriu: "Quem quer falarcem ele?" O repórter disse. En-tão lamentaram: "Se o senhor ti-vesse telefonado antes!... Saiud*aqui agorinha mesmo!" Conclu-são: procurou-se o " leader" uni-versitário do meio dia ate ás setehoras da noite, quando, afinal, oencontramos. Estava em reunião.no Diretório. mas logo que aca-basse...

ISSO E* VELHOQuando um repórter faz umacabeça de entrevista costuma di-¦cr que o entrevistado é o homem

a quatro reuniões universitárias.E, mais tarde, em casa. pretendiaestudar até duas horas da manhã.NASCE UMA ENTREVISTA

A entrevista com Hélio de Al.meida. que DIRETRIZES publicacom justificado relevo, nasceusimplesmente assim: o repórterestava com vontade de ouvir umestudante sobre temas de palpi-tante Interesse. Quer dizer, umaentrevista séria e humana, quenos revelasse algo de novo sobreo universitário moderno, sobre assuas angústias, as suas relaçõescom o mando de hoje (digamosassim) e. numa palavra, sobre asua grande aventura espiritualEvidentemente, nem todos pode-riam responder ás perguntas queo repórter articulou num questio-nano de alta significação. Era

Visitas a fábricas ê outro salutar habito da nova mentalidadeuniversitária

maia ocupada do mundo, que temmuitos afazeres, mas que. "com a•ua habitual gentileza, atendeu •¦osso redator". Tudo isso é velho• suspeito. O leitor tem todo odireito de pensar que é mentira,que o entrevistado não trabalha•u que foi ele me-mo levar a en-?revista á redação e pedir ao se.cretario para publicar com clichêde 1 coluna. Mas com o uni ver-¦ilario Hélio de Almeida a coisae bem outra. Trata-se de um mo-

Ço — ele lem 22 anos — que tra-balha como pouquíssima gente.Trabalha e estuda. Acredite sequzrr, mas o futuro engenheiroIIcüo de Almeida estuda. Ele pode.ria falar, com ênfase, em "meusInúmeros afaxeres", porque é, defato, ocupadíssim© e dedica-se] aomesmo tempo, a diferentes a Vi vi-o-Ju. Nu dia em que • procura-

preciso descobrir a dedo, escolherum tipo profundamente represen.tativo da juventude atual. Foi as-sim que no* lembramos de Héliode Almeida, recem-eleite. por una-nimidade. Presidente do DiretórioCentral de Estudantis da Uni ver.sldade do Brasil, e estudante quetem, perfeitamente cristalizada, asua "conciência universitária".

O VELHO SR. PAULODE KOCKHouve um tempo, em que o re-

porter (com humilhação o conte*-sa) lia o sr. Paulo de Kock e oque e mais deprimente, gostavaAlias. 9 repórter estava longe deser uma exceção, um fenômeno.Todo • mando lia. todo o mundogostava do sr. Paolo de Kock.Pois bem: entre os livros desse ca.ralheiro «ue mais impressionaram

O estudante moderno tem nooos hábitos,talidade, nooos problemas - Deixou de s,angústias econômicas - Xima boêmia queíudanfe da Pasehoal e da eoiombo - Senoersitário - reoela o presidente dole mais edlficaram » repórter, es.tava "Bigode'', grande sucesso debilheteria, na época, e no qual oaulor fazia literatura á custa dosestudantes. Acontecia coisas go-zadíssimas ou que, pelo menos,eram gozadas naquele tempo. Oherói — estudante, é claro — de-via (defeito agradável), devia a to.do mundo, era caloteiro nato. exi.bia-.se á janela em tra les menores,nao mudava de camisa. Quer di-aer, tipo completo e definitivo doirresponsável!

Mas o que importa assinalaragora e que o repórter ficou como "estudante" do sr. Paulo deKock na cabeça. E não só o re.porter. Faça-se uma enquête noseio numeroso do público e a con-clusão será fatalmente esta: aimagem que se faz, e se continuaa fazer do estudante, correspon-de integralmente ao tipo fixado eromanceado pelo sr. Paulo deKock. Dlrno vocês que muita gen-te jamais ouviu falar em seme.Jhante autor. De acordo. Mas os

que o leram se encarregaram depassar adiante o "tipo". Temacontecido uma porção de coisasGerações envelheceram, enterra-ram-se. Houve o diabo no mundo.Mas» "estudante" — segundo opadrão do "Bigode" — continuaJle ne. Intacto, intangível, com umatorça de sobrevivência assombrosa.PRECONCEITO ETERNO

De maneira que nara a massao estudante continua sendo o dnsuv Paulo de Kock ou. então, oboêmio do Lamas, da Pasehoal. daC olombo ou de qualquer outra con-reitana de legenda romântica F.fluem sofre com isso é o universi-tario moderno que ninguém levaabsolutamente a sério.Mas não sô o "Bigode" e a.sconfeitarias clássicas concorreram

pa-a despojar do estudante a suaimportância e a sua humanidade.Existem outros fatores igúalmen.te. negativos. Um dele* é a anc-dota alegre que circula vi sta men-te. Coisas engraçadas, engraçadis.simas mesmo, niadas incríveis, bo-Ias infames. Poucos se lembramno que o estudante terá feito nopassado, da sua participação ele-tiva na campanha abolicionista eem oudos movimentos de nítidosentido nacional e humano. () qae-c lixa na memória do povo c alenda dc uma boêmia louca e pi-toresca,

tã de Moços. Estamos assim dian-te de um adolescente que procuraangustiosameute a sua grande ver-dade, que pretende ser o creadordo próprio Deus, que sonha emfundar sua vida sobre a certezada eternidade. Mas essa "crise"será um fato do interesse pessoale privado do moço Hélio de Al.meida ou toda a juventude moder-na lem a experiência do mesmoconflito, da mesma procura, damesma aspiração de uma verdadeabsoluta?

Todas as suas crenças são efè-meras, nanem condenadas, nuncase apossam de sua vida espiritual.Estuda, sucessivamente, ca folieis.mo, protestantismo. budismo, io.guismo teosofismo. Mas então —perguntará o leitor — um homemou, o que é mais sério, um adolescente, quasi um menino, podemudar de religião, como um jo-gador de foot-ball muda de club?Ele não conhecia religião de ouvi.do: estudava. Procurava alcançar.num metódico esforço de compre-ensão, tudo o que cada doutrina po-deria ter dc revelador e de essencial.Procurava livros ilustres, mestres,mergulhava na Bíblia. Todos fala-vam na "outra vida', na "vidafutura", apresentavam este pobree desgraçado mundo como uma"passagem". «Mas esta vida? 'Ou por outra: "A minha vida?"A "sua" vida, a desmoralizada vi.da terrena, linha para ele umaimportância decisiva. Queria "vi-vc-la" como se a eternidade fosseaqui. Achava — contra tantospontos de vista autorizados — que.em vez de se preparar para a "vi-da futura", fora melhor que o ho.mem se tivesse preparado para a"vida presente'. Os sentimentossuperiores faziam falta neste mun-do, mais do que em outro qual-quer, localizado alhures.

O ESTUDANTE E \GUERRAAssim o repórter coordenava o»

quesitos no plano de uma entre,vista — para renetir uma expres-sao meio literária — "humana eseria . Mas um tema. sobretudo,começava » apaixonar o fazedordestas linhas: "O Estudante e aGuerra", Quais as reações parti-culares do estudante brasileiro emface do conflito? O estudante lêjornal, satura-se de mortífera»manchetes, de catastróficos tele.gramas, de explosivos títulos esub-titulos. Flp experimenta ai-gum sentimento especial de an-gústia ou é um "inocente" dianteda vida como o era ao tempo doHiçodc"?

UM QUE NAO E-"INOCENTE"

Ante* de reproduzir as declara,çoes do "leader"' universitário He-Ho de Almeida, o repórter pede li-cenca para dizer que o nosso en-trevistado não é. nem jamais ofoi. um "inocente" diante da vi.da Ele sempre teve perante o««ifnmentos universais uma atitu-de de compreensão e de sensibili-dade profunda, uma atitude departicipação nas angústias e nos«onhos dos seus semelhantes. Na.turalmente, o leitor terá o direitode perguntar o que vem a ser "so.frimentos universais" ou como mdefinia a "sensibilidade

profunda"* que nos referimos cm como setradunu a "participação-- do en-trevistado. E' o que explicaremos,com a pogsivifl clareza, no desdo-bramento da matéria.Em primeiro logar — para es-tabelecer uma ordem cronológica— M a crise religiosa que se ma.215" !L,uando eJe tinha 15 *"o*.Pertencia então i Associação Cris-

AVENTURA MARAVILHOSAFoi na fase de sua inquietaçãoreligiosa que elo viveu unia aven-tura maravilhosa no bairro daSaúde. O leitor deve estar surpre.so e com certa razão. E" algo insolito que alguém viva uma "aven-

Jura maravilhosa" na Saúde.• Maravilhosa" cm que sentido? Orepórter sente muito. nws conser-va o adjetivo Sc há gesto, umaatitude, que possa definir, de gol.pe. o entrevistado, será a sua açãonaquele bairro. Ele tem agora lfiairos e quer ser bom. Mas bomcomo? Intensamente bom, prátfcae efetivamente bom. qufr serviraos seus semelhantes, quer teruma "missão". Ai está a sua maisveemente aspiração humana. Pro-curar uma missão. Acha-la.Na Saúde exslem garotos ou.

para usar um português mai« ex.plicito, "moleques--. O adolescen-te Hclio de Almeida pensa no fer-mo e fica com a expressão na cá-beca. O mie vem ;, ser "moleque '.'Algum defeito nato? Alguma falhapessoal? i;.se moleque po,. livre,conciente e espontânea determina-Cíio da nossa vontade? Eis um rapa/.de 16 anos ("idade do nrimeiro ci-Karro e do primeiro afeto", amor.díra. romântico, o leitor) quc criaum núcleo de 100 moleques E'.cpoderia ter chegado na Saude, emqualquer esquina da Saude. e di-*er. franeiscanamente: "Meus fi-lhos" Ou. rnlão, com a voztremida: "Meus irmãos". pmambas as Mnóleses teria se con-vertido, rapidamente, num esplén.tlido alvo para cascas de t ant eri-na * caroços de laranja. Mais efi-ciente e realista, convocou a ga-rotada para a formação de umtorneio de football. Foi assimque começou. Ele queria dar aos"moleques', se ass?m podemos dl-zer. uma vida moral, criar nas«ias conciências o problema dabem e de mal. Ele mesmo conressa que foi essa uma das fasesmais belas de sua vida. Encontrouverdadeiras feras. Eram almas fe-chadas. taciturnas, c h e ia s deamargura, de ódio, desespero.• Que lucraria um adolescente deJ6 anos com a redenção de umacentena de meninos de rua? Lucra.Ha apenas isto: contacto humano.E o atual estudante de engenhariaHélio de Almeida, achava, e ain-da acha. que a poesia da vida estáprecisamente ai, quer diser. no

"contacto humano". Nada lhe pa-rece, de fato. mais belo. Ele sem.pre ouviu falar que a humanidadeera uma familia. Comparação na-da realística. Então pensou queas fronteiras deviam ser abolidas.— Mas isso é velho, meu «aroHélio! Uma meia dúzia de cava-Iheiros utópicos já disse isso!

Grave engano do repórter. Poi-que Hélio de Almeida não aludiaás fronteiras propriamente ditasque se levantam entre as naçóes.Referia-se a outras fronteiras, ásque existem entre um indivíduo eoutro indivíduo, ás linhas diviso-rias, imponderáveis e espirituais,que separam uma creatura de outra creatura, que se interpõem en-tre os que moram na mesma »'ua,que vivem sob o mesmo teto, queparticipam da mesma família etêm o mesmo Deus. Por que exis.te — e de fato existe — um liml-te, um inviolável limite, nas rela-ções humanas? Atuando na Sau-de, Hclio queria fazer apenas isto;barrar as fronteiras que se levan.tavam entre ele e os moleques. Otorneio de foot-ball foi o pretextopara a aproximação. Durante

P

sire]Ml«i

nti

inbeirtvo. Ptúro"cará

nte"7 Ql«to dcSim.

tn neiodidacmpora

Jiaria,&1 Was ac«fâho qvet (qual),

(«nicas.ento"iesma i

Jéihanl4é-Jf-y ^1 obsertiêucia

forno é sór". Ossário

P'Ira a tie isso.E foi a

di : viajouKlnut Ha

qi

O teatro também constitue jfreocupaç;

quatro anos — dia a dia — eleacompanhou as 100 almas, comoamigo, irmão, guia. Pôde. duran-te esse tempo, elevar os seus pu-pilos a um belo nivel de dignida.de. promovendo uma lenta, massegura ressurreição moral.

UM ESTUDANTE TOCAEM SURDINAFoi ainda a necessidade — In-

cessante e vital — do "contactohumano" que o levou numa pere-grinaçào pelo Brasil. Isso foi háum ano. E' dificil viajar sem ape-nas uma futil curiosidade paba-gística. Viajar para conhecer ou-tias creaturas (embora da mesmapátria), com um propósito gratui-to de compreende-las e de ftater-nizar com ela* — é raro. Ele en-freivtou navios incríveis, botes,trens provincianos, dormiu ao arlivre, entrou no mato como nascidades, atravessou rios. fez o dia-bo, com um abandono de todaidéia de conforto e de segurança.Quer dizer, nunca foi um tourisieclássico. Por isso a sua viagem te-?e um sabor forte de aventura, deexperiência nova e reveladora.Sem Isso, sem essa penetração pc-Io Brasil, sem esse conhecimentohonesto do nosso interior — elese julgaria um brasileiro ineon-pleto e frívolo.

Hello de Almeida acha que to-dos os estudantes devem fazer ¦'•mesmo. Todos devem formar —*e permitem a expressão adulta-da — uma "cultura do Brasil". >>ao uma cultura exclusivamente -de livros, de biblioteca, de gabine-le ou ainda de ouvido. Mas, s«.bretudo. uma cultura forjada emcontacto com a vida. com a experl-encia pessoal t objetiva. E' preciso

4 e sentiu'ine se con]jíitfns.

MORRE Ua— Você If

re o jornaliNáo. O I

(entrai n»oKock, mas ttigo a Imagedi a e pela<<i, um "tiptwesse e pitíjjna época i¦3ndalo dev/1 recordartfupos da Is-ii éerla te:

,#de. Mas od existir. ]

0*|âlL'DAN-Embora ii

una descobeHfÜ* de Ain

I MI qu* efã outra p<# Renunciocitn* melanc"Jo*i". Nfitianfente, cap» de ángústisiel a uma »nnnentes piOtre, a todaíe,; o apelo dinjHacavel da^esm© nasle que algu|««»pre. qi

ouefonda ii

litivo entido passade

pio, apar»bonde d

***i»«WJí'VÍí.•^—'uni í~TfÍMiTTi

¦ •^à^.-ís -t-. yi .£ ;t._ ç- i- ,.si tar ias,s

ueer

nooas ideas, nooa men-%: um "cloiun" - suasnao existe mais - o es-çreado o Cinema U ni-Diretório eenfral

^Z!Tm,± NELS0N RODRIGUESrabem força,* a intimidade doni Para o -novo estudante bra.

™ _ 7 ^ ha- definitivamcn-caracterizado, um "novo estu.me — «sso é essencialeto de "viagens brasileiras"?£im. Cada cavalheiro viajariaXlüEíÜ?^ »reocuPaÇão de cc-odidade. Ou melhor: por umamparada, o estudante de enge-¦ana, de medicina, de direito de

„j£ e.S* sairia Pel0s caminhos«ífci?UalqUer Knut «amsun Uai«f IIqual), em outras condições eco.»micas. mas com c mesmo senlento poético da paisagem e «

(esma ternura humana pelos se-lélhanfcs.

"Literatura autêntt--mJ .— dirão. Mas essa mistura| f|.?bservaçao e de poesia, de ex.S L,C'a ,Util e de ^mÔ, daria" W formidável resultado. Porque* fo é só "ver", não é só "obXjg |v O sentimento poético é ne-c

^r.o (entra Knul Ha„sUm?>P ra a compreensão e. mais doqi ie isso. a ternura.

E foi assim que flelia de AhnelK í& »?' errante e lírico co"*oK nut Hansum. amando a nat„re.

tu

oulrara célebre e ruidoso, hoje ba-"-I e bem comportado como oiialTZZuU'°bonde da "«**" P«Slambem esse pobre bonde mudouOs acadêmicos continuam viajan-oo mas nàa se lembram mais —salvo esporadicamente — de des-engata,* o reboque, de desatarra.rlaLaK ÍTpadas' ctc ln* sé.r«e de hábitos de passado recentedeixaram de existir.

Como explicar essa transforma-çao.' Eu nao direi como o perso-uagem d.7 Eça: "Como

pu4 eusorrir. se a Polônia sofre?" (Tal-«*.* /'.ase nao seja textualmenteessa, Ulveie nào se trate mesmoda Polônia). Mas se todo mundo— a dana, o vendedor de enceradeira elétrica, o intelectual, o poe-ta — reage ante uma simples emambembe manchete de guerraPorque st ríamos nós os únicosinocentes?"

WA^^^^^^^^^Mí^^<M'yyI9IIIIHíWhíWÈèiWÊÈÊm ^^^^^^^^i m üü

it-IlTliTil '' _%':^'%^i _M_i l—t <vS$WK^BliÉ Hs^ Bp::IIIp-I Iiilli-llM^ - sf<l38 kB^c^M í_BaR^H m_&'^<-Í'':::^^^K^-:::SPíUl IHI1 Hp:í5? JBi„_¦ V€§__SPn Pess^-ííssssí^BS¦H P_l iKwfi wm w&wKr >¦ ¦ wk''$&mÈÈrkw^ ¦ ¦ wÊ'^^w-I^__H«>?''''>''V> ''°'%ÁJÊr'" '"' a_!8

ÉlMPF^ Wm^-y' HMilÉ?.

•••'•¦•" ^':V,,::.^,x f8§88§yin_tt_§£n_<*tv: . - TgkSSÍx->v¦•' «3flB££>8i94flKAMbí__'' x

iiÍÍl ^í^_H^ '•'"">" 7'

mm mÈmíW ^' ^

b l^tcocupação do momento

4 c -sentindo que é nos caminho';'Ifie se conhecem melhor os ho-ni^ns.

MORRE UlVt "TIPO"'- Você leu "Bigode"? _ Inqui.re o jornalista. '.Não. O Presidente do Diretórioentrai n»o lera o sr. Paulo cieKock, mas tinha do estudante an-tipo a imagem permitida pela .me."'« e Pela legenda. Ida. decer-1. um "tipo", com bastante »n-tfr-esse e pitoreseo, e que encheralíjça época c«m o rumor e » es-•4hdalo de sua boêmia. lmpossi.v/l recordar o estudante dos bniis(fnpos da Paschoal. da Colombosfn cerla ternura, um, cerla sa-,

,*de. Mas o fato é qu** ele deixoud^ existir. Faleceu. Acabou-se.

0*%UDANTE MODERNO""^T.bor* int,,>rrendo no risco deuim descoberta acaciana —. dizflâUi de Almeida — posso obser-

I #J *u* o estudante tem agítra¦fj outra posição diante da vi.<rf «enunciou — tal ves com uma«¦'.'*% melancolia — ao papel de"Um" Não fax graça, sistema-Ül ' came outrora. Pailici-

p» de angústias universais, é sen-«trel a uma série de árduo'.- e per.nnnentes problema- humanos.Otre. a toda hora. em toda a par-.«¦/o apelo da vida, a solicitaráe

Jacavel da realidade.tSD,6 nas pequenas coisas sen-• que alguma coisa mudou pa.¦¦""•Ve. que alguma eoisa se

X,jque se cavau (permitamlonda imagem) um abismo

ilttvo entre os dois estuda?*-dó passado e de presente. VmIo, aparen(emente frívolo. #

bonde da Praia Vermelha,

NO TEMPO DA MESADAPATERNA— Além disso. há. na questão,sérios motivos econômicos *nti-gamente. o estudante, em muitoscasos, vinha do interiar O pai —um benemérito fazendeiro — mandava uma mesada e o rapaz podiase quisesse, morar na cenfeitar ae freqüentar, religicsami nte, a es-treia das cançonét-stas francesasNaturalmente dirá o meu carorepórter que nem iodos os paiseram fazendeiros. Da acordo. Masmesmo o estudante nobre podia vi-ver sem trabalha* . isso. pode pa-recer uma afirmação inteiramen-te gratuita » fanta.sisla. mas tem« seu fundamento. Era, com efeitoperfeitamente pnssivel, na época.'morrer-se de f-me. Era também

Possível usar um- só camisa, umso colarinho semanas inteirasHoje quem passa tré* dias oomuma camisa sente-se absolutamenteum pana. Tornaram-se célebres vá.nos casos de um mesmo fraque quetoda umi rpública usava, frater-nalmente. Os candidatos fariamverdadeiras filas _ disputavam aJ'ez con» rnhas <• dentes. .. (>s |);i-bilos de boêmia davam ai estu-dante um dpsprendimcnla abso.luto cm face de um problema tãoconsiderável como é o alimentarMorria-se liricamente de inaniçãoe adquirir uma doença dc peitoera uma desgraça pjélica. umainfelicidade i-omantica.

Hoje. o estudante (cm que ve».tir camisas limpas, comer, cavarum ordenado, arranjar um empre-go. O.^ pais que não possuem ta-/endas sao muito mais numerosos.E, alem do mais — issn é natural-mente importante — nã., só ,)s fj.lhos de familia bem instalada éque estudam. Todo o mundo querentrar para as faculdades, ser en-genheiro, médico, dentista, advo-gado doutor ,i0 alguma coisa,brande numero de universitário*

pagam os próprias estudos, traba-Ihando. lutando. num sacrifícioconstante. Na idade de ouro dahoemia. da soneto, do absinto man.ca jamais ninguém bebeu absin-lu.) _ um rapa- pfldia ser exclu-slyamente estudante. Hoje é muitissima mais difícil, o estudantemoderno é. ao mesmo tempo re.visor de jornal, tradutor, repórterfaz um milha» de biscates Estoufarto de ver. em fins de aulas -pressa angUstiosa com que várioscolegas saem v rando — e-**e é otermo — para pegar um bondeem movimento. E' que o esperaem alguma parte, um dever, umcompromisso, emprego, uma possi.Mhdade de ranhar dinheiro E vcele não andar depressa, não fôiarivo. nao lutar — estará perdidaA.««Mm 9 estudante moderno é, pe-1*8 suas condições de existência,um inquieto, um nervoso, um ater-men tado. Mas esse contacto pro.fundo e constante com a Tida"** experiência de sérios e aspe-ros problemas — tornaram-nr,

muito mais sensível e compreendi-vo. deram á sua figura nm inte.re«se humano que ela não teve nopa ssado.

Eu sei que nem sempre o estu-.dante antiga foi nm frívolo e umdispersivo. Por ve*es. teve umainfluência efetiva, uma ação mar-«•ante em acontecimentos histori-caiwenie nof«vei.<*. E um deles foie da AhoKçà». Ma** pode.»* dizer

iii 1IIl • *TTfllli^^^^^^^*' i^lWllffrnjfT>ir n^oaiMlLllLrrL^v^ •'.'•. -.-.•:;: ¦>:iV 'v':

!,'.:v:: ;.<.v.>'S:>\N*^^^^_^*>g^Í^P^,: ^

¦'.¦^^•¦¦v.^a-lW^ ^

SmHBMiwMH^SiS^-^^g-Sw^ ___\fy^^ ^™^^Hk'- ¦ k^^^^^'.'.' •'¦''^ÊÊimmW'-''- ^Èâ^t^yfl

! $8J88§l«fij^^ JÊm _^W _Et_M_f_l_É_H _k! !^-'^t;V '.•V^^í ^F^^^^S _P s^B

i^^^^^^^ ^^^M v ÀM P^ rr^BB mY mWÉm& m\ mr^vÍ 9l_i^^^^P^V^^^^^^^i^^^S^C <R W^m W$i:yÊ R >» ¦ _d. ¦ W* MjíR

^^^a^x^^^pB pSSaS^^p^ os0 :'».¦¦..-'|W.- ^T^Pf f""': ¦'.'".'.'•¦ x I

^^^•-'Jy$»3\j^B S_B K«KsiS^'ji^^sggSK_^:>*_j*Sfc_y_oL '?»'. jímBI B^WCTB _HH

||f«»lS!^^^i^_Í^W!H HkI ___m. ^ M ¥jÊÊ9lÊWl WmW^R^^M wMWi^M^rWÈ-^im^^m^S^íWÊ^m K|a| BP^m-rt-l Wf^-r^^^^^S ^Ma_MwiÉ-^-»iiiriff^M™ mír^SÍS3y$^S'^'ffí?^o"'**"*''" '"^S^v^mkS_kc*jM3^_-Wffff-wB-B8fl8_i--l_^P*^r^^ ¦ ^^B*^BiW-I-BI EbSòi^j^^.^^^c^K&S^v^n^J-Í BMiyW »_fyvv^BSS^^vV'íSÃ¥W>:r,$>Sí^lSSw^K vB3 B^SaBomSKMBMt^py*» St :.w-«H ¦>l^^^^*-íí-\«^í.';?^» ví^"B _Ki^_ USS^Sr w^9

RS'.*5>ftSSy ^:4$t<j^-^-6S^»K *JS_««ii»^H_3B-gS_Bli»«BI-'¦ ¦• ¦* ^sfc <3a§K3§r .."^^^SS___i^^^^Wy^:>SI_<g-i^^i KWaw &SM B

-^I^^I^^S^r JSS Vila K; S^^^^^^^^^^^ H. #| Hf yRÊ mtW '¦¦¦¦Èím

SsxfSg . ^^^^SwS^R^aSjSgatSwB—y . . -.¦¦¦¦:-. .jaÍMMSwigggStEgar- :¦¦:¦: ¦>¦ sgwtcgMüSgJwRSawo , ¦• a« ^M^^BWBw

an BtJfítfi']» 1,1 ¦, 1 >yf^MilhtftN3ÊÊÈtt"'>irf^ íJ^jÀW IgsLWHÍf ¦ ¦¦• %3&ESmW&&islià __S^_feVS:Sa_K_iE^^MllIS E_s^ #<i_W- wsm :i JMmi f^- «^R--i».«f ./.v--^ fetó.sí m_W' ¦

também que numa fase bastantelonga limitou-;,e a uma boêmiaoriihantc _ absolutamente. Inútil.AINDA SABEMOS RIR— Tudo ivso, porem, não querilixer que tenhamos ficado defini-tivamente fúnebres. No cinemaquando o "mocinho- beija a 'm«.-

cinha ". um de nós dirá: "I XO'**isso já é graça. Ainda se '

podeapelar para um recurso que conforme observei, ni» «,tá sendomuita usade: desengatar o rebo-que do bonde da Praia Vermelha,' "ao..re«*a dúvida, outro exem-pio de fino espí.ito. Entre as nossas tradições pitoresca* e. pode-semesmo direr. eternas. uma dela*esta perfeitamente intacta: o tro-

íi** • **"- • lrc<e CMn « mesmaimaginação, o mesmo espirito dehSOLi** ,en'»><>s M»« "»da di«,oimpede que tenhamos o direHo deviver o nos»a 'drama**.

Uma turma de futuros engenheinvs n„m !- ^mUna fase ha,,... ... ... n""

^V™*** -tudanti. de remo

OM LEADKR IMVKKSITARIO

desse leader*- universitário umamigo. Nao é a toda hora ?• rmqualquer esquina que encontramosuma personalidade tão sugestívatao marcaiHe. Vm moço q„e strrsser um mi.ii..-. sem wm- um liter*.

m h» í"S?r m a,mas no bair-ro ria .Saúde para uma tentativaem resffljrreioão", pensamos emSS! eomSc;

T°ktoi ?P«ecSst

™raqui. com as suas barbas bonitasPróxS,n?oCtí*S^JU,•rCnd:, «li? •próximo — todas as descoi.fi-...vas seriam justifh-adi. E coi .TUSE: raiá.°- Jporque Tok<»' «í«He^d. Aandr,° treinado Maspela £_A "í* n" SUa inW*»pela haude, andava no, 16 ail^.m 1aSsmi P^«no« diier tragieame^l. sincero e tinha uia pu-'

O repórter deseja wber »tora^e • Diretório Central quer ou n^d«^resolver, objetivameíle ^ pio

— O que o Diretório vai fa*er é'•* sua impoiUneia e nas VT«Í

í^ art* srssssrS

graçad» ou que é. para citar o h«-rot do conto, um "engraçado ar.rependido* . () Seu olhar está vol-»uo para o mundo, para o dramaespiritual do seu tempo. Mas £ia aqui. dentro do pais. em con-Ucto com as nossas realidades.Sü« SeU id?»,ií"no - não noi¦deahsmo vasio t declamatório Z

n k"*}™- em a*ào * creaçãa.t« temr!ír,° CentraI de E"t»da«-JJ?

a*°r* e seu Pr°crama. M-

Sf cwn absoluto realismo, aa

í«£ d*íe ,e m*»-'«»ta no me-ment^ rntICO ^ diier

Stáfit^n^" da f0nti*««« univer...,«, ? meu caro r«POrter dtri,com rerien, qUe eu «tou ^uma enfa,, exce*iva e deela^

-m/ÍSa. "^ '"'^ •h?,,,,^•— Antes de profise^uir. d«M>_i

KT"1* »m* informai, ,£"!..• •.«««dante moderno Vtu.reira ™L'? ^ ln<*r,,w d* «5reira. mas também por um inteÍST «iVu,l°-,"«>«»««». de "i_:«»* , su*,4íu*r maneira, elee-piriM»». Ele «oha. par o^^

-jv;!.'Jüi?

xm

?3*_

ü

¦'mWmW^"'.•aSsaviHi

iH^^B-^-^J**-*' i J

.¦í*jMjX;**-.."',""': '•!

mk,;;:

Sr :•••Mfe-|s<.:. *:;^K '¦

B?1¦I*SI

If'" I 'nII í

¦-'.'¦

<na»Çmstijif>B^*'ii3. ffi iféStz ¦-.

PÀG. 14

«*s«J*-( *3-«"*Í!^**»KrÍ!-»*^»:í£SSMliíWéi^tl

DIRETR IZ E S(Continuação da Ia páff->antiquados, da chamada es-¦¦:' quadra de reserva.

A Alemanha, em . setembrotie 39, possuía 450.000 tonela-das em navios de guerra, to-

,-;.,-• dós . modernissimos. Destas, 450,.00fJ toneladas, 73.460 fõ-ram. afundadas, isto é, 15%'

dos efetivos totais, contra 10%somente dos britânicos.

Os 15% da Alemanha, narealidade, representam maisde 40% da esquadra de Hitler,pois os dois cruzadores de ba-talha alemães, o "Shamhorts"e o "Gneysenau"

podem serconsiderados fóra de ação,enquanto que o "Bismarck"íoi afundado. Além disso 70%dos cruzadores alemães já fo-ram destruídos. Enquanto is-so, a Alemanha conseguiu re-sultados bem pequenos contraa Inglaterra.

Estes algarismos são basea-dos, nos comunicados e nasperdas, reconhecidos de am-bos os lados. A percentagemalemã de perdas ainda seriamaior, se nela fossem inclui-dos os seus submarinos que,até agora, já foram postos apique.

Restam à Alemanha, nahora presente, cerca de 350.000toneladas, se é que ela temexecutado, fielmente, o seuprograma de construções, oque nos parece muito duvi-doso.OS ENCOURAÇADOS, ARMAS

DA PRIMEIRA LINHAO corpo de batalha brita-

nico compunha-se, em setem-bro, de: 12 couraçados e 3cruzadores de batalha, numtotal de 18 canhões de 406mm.e 94 canhões de 380 mm.

Hoje, este mesmo corpo,compõe-se de 18 canhões de406 mm., 78 de 380 mm. e 30de 356 mm. Os canhões de 365mm, dos novos couraçados emserviço, o "Prince of Walles",o "George V" e o "Jellicoe",são muito mais poderosos ede muito mais alcance do que•os canhões de 380 mm.

A Alemanha iniciou a guer-ra com 18 canhões de 280 mm.,Instalados nos couraçados"Shamhorts" e "Gneysenau" eoutra quantidade idêntica dosmesmos canhões espalhadosnos três restantes couraçadosde bolso. O "Bismarck", comseus 8 canhões de 380 mm.,foi destruído poucos dias apósa sua primeira saida ao mar.

Ainda sobram hoje. á Ale-manha. 6 canhões de 280 mm.,de um do.s couraçados de boi-so, e 8 canhões do quasi con-cluido "Von Tirpitz". irmão domalogrado "Bismarck".

Antes de terminar o anode 1942. a Inglaterra possuiránada menos de 20 couraçados,sete dos quais serão os maispoderosos do mundo. Destessete. seis já foram lançadosao mar — sendo que cinco de35.000 toneladas e um de40.000 toneladas, o "Lion".

Isso tudo redundará numtotal de 36 canhões de 406mm.. 50 canhões de 356 mm.e 78 ditos de 380 mm. Se todosestes couraçados fossem re.unidos num só corpo de ba-talha, e tivessem ordem deatirar juntos, despejariam,numa cadência normal de ti-ro. nada menos de 400 tonela-das de explosivos por minu-to!

A linha de batalha brita,nica compôr-se-à. em janeirode 1942. dos seguintes navios*NELSON e RODNEY — am-bos de 34.000 toneladas, dis-pondo cada um de 9 canhõesde 406 mm.. 12 de 152 mm e6 de 120 mm.

QUENN ELISABETH MALAYA, WASPIRTE. BARHAMe VALIANT _ de 32.000 to-neladas cada um. e dispondocada qual, de 8 canhões de*380 mm., 12 de 152 mm. e 4 de102 mm.REVENGE. ROYAL SOVE-REIGN. RESOLUTION e RA-MILIES. com as mesmas ca-racteristicas dos orecedentesREPULSE. RENOWN - cha-mados cruzadores de batalhaambos extremamente rápidos

(32 nós), armadas com 6 ca-nhões de 380 mm. e com 20 de

Eneouraçatios centrav J

3 7 41

dísc ursos102 mm. Ambos deslocam32.000 toneladas.

KING GEORGES V, PRIN:CE OF WALLES, DUKE OFYORK, JELLICOE e BEATTY— deslocando cada um 35.000toneladas e armados, cadaqual. com 10 canhões de 356mm., 16 de 132 mm., e 40 de40 mm. Velocidade de 30 nósLION e TEMERAIRE, ambosde 40.000 toneladas e muni-dos, cada. de 9 canhões de406 mm., além de uma formi-davel artilharia secundariacomposta de 20 canhões de132 mm., io de 102 e 40 de40 mm.. Possuem ainda umadefesa anti-aerea eficientíssi-ma e o seu tamanho passa de238 metros.

A superioridade da Ingla-terra sobre a Alemanha, noque diz respeito aos couraça-dos, é tão grande, que nem sepode fazer um termo de com-paração.

OS CRUZADORESOs cruzadores são navios vi-tais numa esquadra. São ra-

pidos, dotados de- respeitávelartilharia. Vimos perfeitamen-te como os cruzadores brita-nicos de 10.000 toneladas pu-deram enfrentar com sucessoos "ocuíaçados de bolso" ale-mães. A "Royal Navy" possueatualmente:

Quinze cruzadores de 10.000tons., armados cada com 8peças de 203 mm. (contra 6de 280 mm. do "Von Spee"),sendo que 11 da classe do

"Kent", 2 da classe do "Exe-ter" e 2 da classe do "Cam-barra".

Dez cruzadores da classe do"Southampton", de 9.000 to-neladas, armados, cada qual,,com 12 canhões de 152-mm.,e 8 de 102 mm.

Dezoito cruzadores das cias-ses "Ajax", "Amphion" e"Arethusa". cuja tonelagemvaria entre 7.000 e 5.000 to-neladas. e levam um arma-mento de 6 a 8 canhões de152 mm., e 4 de 102 mm.

Doze cruzadores da classe*"Dido", extremamente fáceisde serem construidos em sé-rie, armados cada com 8 ca-nhões de 152 mm.

Sessenta e dois cruzadoresde 4.500 tons., da classe do"Mauritius" e do "Diomede",cada qual com seis canhões de152 mm. e uma poderosa arti-lharia anti-aerea e de umaformidável veiocidade, que va-ria entre 38 e 40 nós.

Ao todo, 127 navios, dosquais, desde o início das ope-rações, somente oito foramafundados.

A Alemanha podia, em se-tembro de 1939, opor àquelaforça britânica a seguinte es.quadra:

Seis cruzadores de 6.000 to-neladas, cada qual dispondode 9 peças de 150 mm. c 8 de88 mm.

Um cruzador de 10.000 to-neladas, com 8 peças de 203mm.

Um cruzador de 10.000 to-neladas, com peças de ' 152nini.

Hoje a Alemanha, dispõe doseguinte:

2 cruzadores de 6.000 to-neladas.

1 novo de 10.000 tons.-— 2 de 10.000. armados com

peças de 152 mm.Isto é. um total de, na mais

otimista das avaliações, demeia dúzia de navios, assimmesmo admitindo que os doiscruzadores de 7.000 tons., queestavam em construção, já es-tejam em serviço.

O quadro, portanto, se nosapresenta assim: 6 navioscontra 120!

PORTA-AVIÕESEm setembro de 1939 a In-

glaterra possuía 7 porta-aviões: o "Ark Royal", o "Her-mes", o "Giorious", o "Fu-rious", o "Courageous", o "Ea-gie" e o "Argus". Dois foramperdidos logo no início dashostilidades: o "Courageous"e o "Glorious".

Hoje a Grã-Bretanha pos-sue 9 porta-aviões em serviço,isto é, os cinco restantes de1939 e mais os seguintes, to-dos modernissimos: o "Victo-rious", o "Implacable". o"Ilustrious" e o "Indomita-ble".

A Alemanha só possue umporta-aviões, que se encontraavariado desde o início dashostilidades. Nunca foi vistoem alto mar.

mS^u^sftmÊÊ/lmÊmWilÊÊ^m^iu^SÊÊÈS^Êk ali ^m^ÊÊ^^mim^^^mm^^^m^^SÊSmwmmmmwB^ma^^^^^BK\S?'QuylQtammmm^mimmWf& j- .11 ii, fAmlmrlí mmBÊmwV ^••'^¦¦•^T^^^-t^-AwT-l&ilCfflfÊrT~Jimmí^^i/mmn~2mommm^^A fl"D JloMfflb'TKalfl»)offlrott[flSniroW-ff--r^*T-L•Sfttk^mifii^Sft^'-''-vlfriM^PMvVrS»MaVi^i^ '¦^^''-''^^

-tmmjK&EjmmifRWS^^¦s:-BBBBiBte<ajahgF,»»*3yjB-^nW»^^

JHpp ifÉJ,, çjP»»S

B&jbSpKBB^^^S*^ ÜJ&y' iaxg-H iKÍ-av^-**•*•''•>jg't,yy¦*» - T-P-*** ^>wBf-SM Bfc • ^w^E-^u ^E-l-'1' v8wF ^¦¦^^^^H iiBifcKSiftK<3-3*t

O-JS-odg BaSW-al »»V^»M»»B»VH ¦B&^flawfl Uw^m^F -»¦ ^^SmfmF^mmmWtt . X ^x-MouiitBalÉ^^BE^S^^^^WwBalMH;v*$«5jB P-wfl K^L *-^S^SBe*** & sBtm M^^^Frfwmm^^W9K^mm^SmmKf^Aws^^^m^a^mK^

Ç ' í#ÍÍ£i J1P\ :m ^l^l^^Sm^mmmW

^^m^m¥^^$S^^ÍS WVV ¦ ¦¦¦¦^¦¦^^MmÊmmWmmmí'mm?. >> m -.^S^^^Ê^- tóá à %) \ n^^Êm^km^Êi1 Kl::»-.. - --TtJIMi "Ç®Sh*ísí '•Sí*staiiii>f I YzM?' £%*'¦¦.-¦ y .....m. < -• t \ í/i,&#383B rsksS&sb&í10*^^"^. ká*^3Rfc ^^^* ^V* -4aT^a Sl* wi3ÊÊ2%sr?' \*' V \ WÍPI^ llf

\^^W^mmmWv'^& Mê§mWl ¦ Êáf^ws-Á Xi V / 1 M mlMÍ mfWÈwL '¦¦

. X-rfifcv.-?: -'. ¦Jb?»*^*^~, ^Â^W^^p^&^tmWúW' \ \f 1/ ^i mm* -w^s<-¦ .-wpí tp*^ ^^^^m^fÂW wf/^*ÍÍÊ$%^ \ f / *S mã wm íÍfei<' ^''^^Jx^v " VÊ mWÊ&ÊmmífâS \ í W -}-*ÍBK9HBKÍ -a^B"i&*$&& >:-*'JteRS*' «Ilv® \ ti m^mWmmâwMi ¥Wèê$'¦\¦¦•¦* <*r$M Slf^S^K' -^ ¦ -:; V If ^K-*iW^SlR"aKâ mfâmi¦;¦¦'¦$« #m*m& lmT%m-WÊÈÈ?> V«^ l^^lP^âí llll

K&vJiJljiáiM^v-wX^lilNlWflW mmíf^rím^^nf^i9'.">9^.^'-^^^c^¥^^.-^mJKmm §m\!L<^P.<<^'y'wK.-^™:.:<*-:'òeXA ErH&flv&tlm lm*£afyS' íwimmmm^XmmKmmm^ããSmwS^^X^mSxr^ ^¦uHBa«»»»awBaV^iia^^ *' vS.jMmmWBgfMWxmVemmMm^m^^mWÍ

'• 3w»»v¥al HS«HzM|-. 13K-' v^mt awftj» -awB*»¦»*¦'¦ ''""-ítx^m^SÊ.'m^ mtíÉÊssmMm wmSly-'-' ^ *SS

Zmmmm&BÍÊ^AJ^*-^ :>,MBb^BBbBbMWIBBBBBMiW ^mm^:mY<YY::-m^faYJlMm..-~Jtâ£S&i . .J. ;*y*,&yg.:."s-: gi>;xt**:r.:.*>.v\- :*^]Sfc*a!**gl^^ •¦>¦¦*¦*¦¦ **¦¦•',y.:-:-:-.- .-

Onawa e <>n<ar io. duas da- i>riiiclpala província» do Canadá0 Canadá comemora o seu aniversárioNo dia 1.° de§te mes o Do-miniodo Canadá celebrou o seu74o aniversário. Nesse dia co-memora-se o "British NorthAmerica Act" que uniu as

quatro colônias da Nova Es-cossia. Nnva Brunswick, BaixoCanadá, hoje conhecido comiQuebec e Alto Canadá, hojeconhecido como Ontario. Es-ta confederação recebeu o no-me de Domínio do Canadá. Adata que o Canadá comemoraé particularmente agradável aüüs brasileiros, pois ainda re-

cen temente 11 osso governocreou a primeira legação doBrasil no Canadá, numa de-monstração do alto apreço emque temos as relações com onosso grande e bom visinho doextremo norte da América.

Atualmente o Canadá possueuma área de mais de 9.600.000quilômetros quadradas, abran-gendo assim mais de 27 % daárea total do Império Britani-co. Sua população é aproxi-madamente de li.500.000 ha-bitantes. Pais rico, dispondo

de vasto.s recursos naturais, oCanadá tem á sua frente umdos mais promissores futuros.Empenhado agora na guerraem que se acha envolvido todoo Império Britânico, o Canadáassume para nós americanoso papel de trincheira avança-da da luta mundial pela nia-nutenção do.s direitos do ho-mem. da liberdade, couforto epaz que a civilização nos obri-ga a mtiiter para não retroce-dermos á barbaria.

OS DESTROYERSNa falta suficiente de des-

tróyers reside o - ponto fracoda Inglaterra. Ea tem imen-s.á necessidade de navios des-sa espécie, pois eles são o

. "páu para toda obra'. Oscomboios e as patrulhas anti-submarinas exigem um gran-de numero de destroyers Alemdisso, os destroyers. naviospequenos, são bastante vulne-^raveis. No inicio das hostili-'dades a Inglaterra perdeumuito.s deles, o que deixou naesquadra um vácuo bem lar-go, que os 50 destroyers en-viados peia America não con-seguiram preencher.

Atualmente a Inglaterradispõe de 171 destroyers de1.000 toneladas, cuja ve oci-dade média é de 34 nós, e queforam construídos em 1918.Estas máquinas, apesar de an-tigas, são úteis e seguras pa-ra as escoltas de comboios.

Possue ainda a Inglaterra75 destroyers da classe do"Acasta". de 1.350 toneladascada e deslocando 36 nós,grupo este que forma a espi-nha dorsal da frota de des-troyers médios. Todos eles sãoarmados com quatro canhõesde 120 mm., 18 metralhadoraspesadas anti-aereas, 8 tuboslança-torpedos e um granderaio de ação.

Os destroyers de alto marsão representados pelos "Tri-bals'\ armados com 6 canhõesde 120 mm, e des'ocando. ca-da. 1.700 tons.. São 18, todosextremamente rápidos.

E mais: 16 "Javelin", comas mesmas dimensões dos nre-cedentes. porém alcançando40 nós, armados de .eeis ca-nhões- de 120 mm. e 12 tuboslança-torpedos: 16 "Leaders"e 8 "Lightnings".

Além disso, podem-se con-tar ainda quarenta e doisdestroyers de tipos diversos,construidos entre 1929 e 1930.O total é de 350 navios (400com o.s americanos 1, contandoa.s perdas. O programa de cons-truções prevê que este nume-ro, em 1942, será aumentadopara 500 destroyers.

A Alemanha possue 12 des-troyers de 800 toneladas. 7 dn1.655,'armados com 5 canhõesde 127 mm. e oito tubos lan-ça-toroedo.s. Está programadopara 1941 o lançamento demais 15 de 1.811 toneladas daclasse do "Leberecht Mar-s".e seis de 600 toneladas. Aatodo. cerca de 40 destroversalemães contra 400 brita-nicos.

A e.ste total de 400 des-troyers. a Grã-Bretanha pôdeacrescentar os chamados na-vios de "escolta",

que deslo-cam entre 700 c 800 toneladas.São cies: 28 da classe do"Guardian" e 25 da classe do"Protector", armados com 4pecas de- 120 mm. e oito ca-nhões anti-aereos de 37 mm.,sem contar 71 lanca-minasmodernos.

CONCLUSÕES E OBSER-VAÇÕES

Depois de realizar as tare-fas mais árduas — como obombardeamento de Gênova—, depois de vencer as maisousadas batalhas, como a deMata pan. a esquadra inglesa,.só perdeu, até hoje. 10% dosseus efetivos.

Por outro lado, a esquadraalemã, quasi inativa, saindoraramente dos seus portos esó oferecendo combate na úl-tima das alternativas, jáperdçu 15 % dos seus efetivose. possivelmente, tem mais35 % fóra de qualquer ação.

Em 1942. a Ingla terra pos-smra 20 couraçados. 150 cru-zadores. 10 porta-aviões e cer-ca de 500 destroyers.Na mesma época, a Alemã-nha terá um couraçado e umcruzador de batalha de 10 000toneladas. 10 cruzadores ecerca de 60 destroyers.Estes algarismos dispensam

quaisquer comentários e sãomuito mais eloqüentes do quetodos os discursos de Hitler eGoebels anunciando o fim dopoder marítimo britânico..."Bntannia Rules the wa-ves...'». J

h

J

I\

1V1

l

I

^****-_a-*t_gúi -v

í^fêssf-;^ «f*- : "i*Ç**- ^^''«^í^íwíSí^^

ro*_«ífr_5em--?catn"ÍTr°!m,*rÍOT>perto de S2v ' _.sem "posição,íoi ferida nas?Shí & ba.taJha dei'^ivaNada dSinSe JtíShí Cante^-uma outra Lque^S?* * qUal<3Uer

manos, e mais taSíb*leclment0 ios ro-Inglaterra roí, -l?8 QOS no™andos, nadas batalhas^ épS^^0^ Cílracté^«o sentido com o q?-i «,q *de ,nvasõesrando a invasão L9»?„ *u es!tUl eonside.« Grand AmJo tUai momei"-* Mas."ma Sati^rí^nS11013 ,f^nta

DIRETRIZES

Pode a Inglaterra ser invadida?Por STRATEGICUS

PAG. 15

"«Vf- .. ¦'IfSjj, ¦

' xx §9

repentina calmaria A frota foi **n~-

espanhóis e seus navios a tiaTésTcIni?

*Aí?ís__a £__?£_£¦ «s-*B-das aos espanhóis e -sua frota e os mu

2y^*^WH| B^_-_Í--8_Í--^^^^i*i ^j^^&w_-..;..

:>..'•••: I; 2jjÉa8 JBfjfo ¦ ' ••••: ^-_-_-ÍmL •••.-•'• ^^^*»1to

.^.-.¦'••''••••¦•.•¦t^íttí**^^^ '•*.*flH Bfls-' ¦ '_ití-l-L>* '•'¦ ¦

?.-•* X''vnK''-'._ÉB B v - -•¦•'<<ít*i -flHi38--_- ! BB BB..- ''^B^BB* ¦*••-' *.•.-.-¦ r-flflflflk. •joMfl^'-¦•¦•.•.*.*x<fg--r•-fl_-W-W-fln_p- *.-. -_*_safcv?3u.^Bl_B? flfl BflXi-*: •"¦Pík*^ ..-•::* -íflWflBt.' ¦ •.-¦ ¦\***>rvTvTv:*.>2;2 :-Jw§H-_gSÍME*j8_lliS-t':22.:.:a^Ba_-fc.^-cF:':-:'---l Brat •^fiffát- '"' X_B-_-_-_'"'"'

' *%:'^fc-'::

_-_----EjB- -_-B-B_! By___iB] _Mfcv:-:*yi-*Ww ___¦__»-_-! ____— ZBH-M -B1-1HH»— mx::.x^'y'SS^mumM BBBjCjfc^BJ _-_fls^' -JAM--BB-T-ÍHK-&-B?

Brf-^^^v^flj^:JW!F

Hfc^ff.*í;***V?'¦'*.- ^^ifl fl I &^'lflfl B_K

chilando em Plymouth, foi porque acei-taram como impossível que oé esnanS,pudessem estar navegando naqueía níreíçao. com a tempestade que então reinavaíne/eSd611 ¦Inaíllent°S Sá° concerne! ís«míio-f d de ae Plane-iar* de antemão Comamplas margens para remediar, os erro!*? os imprevistos do momento "

cogitação. Assim, a astúcia, que devi- tercado a Napoleão o domínio'do Cana? du-rante yinte e quatro horas, foi destruídacompletamente. Na concepção, o plano iarealmente engenhoso. Porém, depeno™ da

oCoMe/a.frV lealdade dos ^us a?mS?ànteso que fatalmente faltou.

Se esses acontecimentos e esses iraSíl?3 a sua moral. Sdubít?:\eimente ainda mais. tem-se a canh-rcom o estudo das invasões bem sufediSasAlemanha já realizou na guei«.que aRÍUF.Í.

Um século depois, o almirante ho:

< l.lll «hiil «••i(-:i»ii-i i, .:

i*ão da Franci. n ««ts ^e!Va »>»« mva-didns que Sm nS2!.t*rt0 '°b!C as me"

SíèrvSSÍiS.-Sfrii-d pai« o inquiridor

a Inglaterra en. isi« rSf«J "-vadii

mente uma frota o séntfdo r "f -17:'op:ia-

Porque era composta Se ShS 7 te:"m°provinciais vindS: da iL

* 10Vleme,;,c*¦ Casilha, AndaSSa e SSi,

Gu,Pusc°a.turas de elementos if»iTo«Ueal ,com niis"Dai a f*uó -tahanos e tlameniróaciicáo níin

° períeno êohtròl,* da expe

nhar ri* uV-i 2l,nçap «esta era acomna-Sue ali iáH£ »°k a Armada Espanhola.que an ja lSe achava acossada nPin „u

SSto VC tl0pn df dezessete mi soí.

«e jun.ar a ourros navios qur iá havfamalcançado o ponto de junção eni sim esMr tempo temp^tuoso quando £iparani av vistas de Plymouth k 20 de jullho Nao .se tinha mantido um serviço dêvencia convmiente. e os navio? brita!nicos apenas puderam escapar do nm-f,,em empo útil para evitar S Woqueio^ afrota britânica, sob o comando d?D?akeÍ£I£wí?rard of W«n-T»»m, Probisher eHawkins contava eom cento e noventa eseto navios, muitos dos ouais é:am Lmasiado pequenos para «erceren oSiQueínfluenca na decisão dn combafí ££\Kle estava quasi completamente entrSwaos navios maiores Estes eram mais o»menos iguais em número, embora os na-vios rie guerra britânicos c as naíos ,„"?.cantes armados dos mesmos fossem maishabilmente artilhados, o objetivo das™5|dades inRlesas rra manter-se íóra doÜventos dos navio, espanhóis. conduzi-kS

para fora do Canal, além de Dunquerqi?corta-los de sua base. e impedir a urSdos mesmos com o Principe de Parma nSprimeiro encontro o comandante do e«-auadiao. andalua íf-ve seu navio tão da-"nificado que foi capturado. Num segundocombate, fora de Portland. dois dias maistarde. 23 de julho, a vantagem parece queficou com o-- espanhóis, pois que Fio-bisher foi quasi t-j-píurado devido a uma

l;iM,',ii' da iiifrlair-rra•ta vitória irisr.V.--., Com Iioimcii.*

menos sinais de desmoralização começa-iam a aparecer. Correram nXi*<_ „ "u<,a

««.ouro de Cn'ais. pedü^n £H ,*o°^lw. •• incapaz oe mover-se atrn«ác ri~ ,Queio. ouro-c fechado JL 1 ' I -° bl°-iandês. itc"auo. do esquadrão ho-

ingleses fizessem ni-ni-V. a c,ue °s

_aSM^S^.S.SR-SS:creram terrivelm mefe paSa c^^'S

,v, k-h • 'n,nten"Pto e feroz combate e

neviao a uma equ.pagem melhor adestra-da.-.uma melhor artilharia No fim dnaçfto, o mar apitado atirava muitnL «oJEk_W2I!í no mori"d" S ?„,,n";temSo uaVrov?

mV,d°U' «P^Uaram otempo paia cone:- para o mar do NorteDiakc srgmu-os até além das costaidôr1ÍSrno"»So°

C°nfat0U f'ue um ^ dere.oino nao se oferecia mais e tx>d;i serneBliBencíado. , sua falta de mSícão í«^entaçao devia ser logo rcmeSa As!dMTmto? T,nínnada foi entre»ue à mercê,.fi,

" ,.os; T;»ha-u Que procurar apua pot *-«?nr^SÍS ?rie do «Mente arrastoil-os paíaSld^daSCOStas da Escócia emsu.nda desceram para as castas oclden-'«j1^ da Irlanda, perdendo nestes camnhos. os espanhóis, grande pa^rte dos Ínavios restantes. Combateram com gran!

men„bray^a- e se ^sem levados a lutaimais ainda, os esquadrões britânicos teriam fido uma mais longa e severí^rn,,~co que esperavam e para a qual nã, Í?Vvam preparados. No fim. os espánhóS Jáestavam fora de manobra e decomLlelançada ao mar voltou à Espanha, em pés-•ima; condições. quasi desgovernadaas condições dessas invasões eram iõ«o.ferentes das que existem hoje que emuito difícil colher alguma lição p*r, oc^è SSFSí PVeTlC- U,"a

"onaSSín!

i a-.ra nda ^Rl'da. Sem o controle do mare difícil imaginar como possam ser dosa ,i-

M?oue o Jh?ff de Medlna fracassou.?oC„;PP'r,° earantiu-se o domínioaírpSr t. 5fgunfio nao ^ve o poder dc

?r= _:¦ Alí.,crrí>{a infligida pelos inglesesaos espanhóis foi a recompensa de uma

SC*"? Ine"«»rtri- E «ea frota bSímea efcteve perío de ser capturada col

des Tromp fechou o porto de Londrâ d»rante um curto tempo, devido àau?ênc"ãde grande parte da esquadra inglesa cnepfoatVéçãonSa foTT

ràne° 1^aWnq"

modSno L nu com-erclaI- Este é um cason.oa.ino de dispersão que não neoes-.itn

^ieTen ári0Sú Q^"doqa sombra deliapoicao caiu sobre a Europa a questão nãinvasão tornou-se um Jl?nqi!eMa° aa

interesse. Neste 'empo

pS a s°e Í°à^Tpoles até o Báltico em tenStóric frtiicêa"qtús<;TdoarI(.lglvterra ainda desafiS-a o conlSiíSlí . a Eu,'°'3a* p sua intenção de in

tucia de Napoieao. Villeneuvè iludiu a vi"

son. no mais formal desafio às SSens *fÍ"-ur°oc,sss ís rr~F ^:

pno comando. Nie^S^ef^nSS'dou um dos seus navios mai.s v C PaVileneuvenaP\Paia/VÍSar d° «S %Saltar 5,re KTní0 Ck> P:'ÓPIÍ° pí,Ia Gi"d.altar. Sir Richard Calder foi mandartnpara interceptar Villeneuvè. oferece do umcombate que ficou indeciso Vi èneíe Drocurou o porto de Penol na Espada ^1de recebeu reforços. Ao em vez porém dênavegar para o Canal, de acorde i nPlano, dirigiu-se para Oadlz whSnr.!que os planos de Napoleão nos qm ? êlenunca teve muita fé. já esta am' ora de

CAPITULO IIIA ALEMANHA INVADE

Na manhã de l.o de Setembro rie 193Qa Alemanha invadiu a Polônia o «rnde dia chegou: porque Hitler estava S~

g*S*SSí#gemonia da Eurona a I • - . i,e~das. realisa\ã^aí^maA1déaV1B£iSada"

em Íir" U Pnmeira vez em F, jeomt

A Polônia, com a aua) a aitinha assinado um trítaiJn Alen™nhaPoder do Reich A p,,w °^dInfrent°11 (>Sa éi-andemósía no^èu SS*! íZíanona A Província po oneü de goSSí

"

»"ii Só ír„ sir 's,.""""»fePs„nPolonês senaraVa a nP*01^m- ° Oon-edorOcidental P

Na íon^1* °riental f5aTchecoslováqS aÍAneKf meridio»al »llllia na Slíésa PotoiS» A?ír«Uni" (D"

noroeste e nordeste p0Sm iu m" .c:o

rÀíi^fàlí^^sssssmarcha S tei^rto™h«í!fW0'11 *«

(CONTINUA)

continua oferecendo seus sf-n/.v,-..«écuto de experiência 2 aSS'S<enCÍa ,écnica- Meioexperiência. Produção e resf-rvac ^. . ,Paises _as Americas e seis do O^ole '

^ *" "*

Serviço

ANOLO-MEXICANTécnico

xl-a

V

M/í

* * iI a. !V;ÍS- ;i,'1 ».«

\

-- :

i

mm^ "•?'

'yimsv&fs^Hy^ -•-.--.a^^gE-"^ -'' ¦ >¦ 7><-~

•»••-,¦-'

'^mmW?**'-}.^:'- '

MS?-"'-'ss gggs

vi'--:¦m

B

¦SSN?*S£í^_í,—

.

M

ti

1

1*

PAG. 16COMO PROCESSAR A REINTE-

• GRAÇÀO DE EMPREGADO, EM«XECUÇÃO DE SENTENÇA DA

•JUNTA DE CONCILIAÇÃO

j,^' freqüente nas decisões dasJuntas de Conciliação a condena-£?,= "Plam"da numa parcelacerta em dinheiro e de outra con-«stente na obrigação de fazer — aobrigação de reintegrar o emprega-•o estável injustamente despedidoSe a execução por quantia certa éXacil e se encontra detalhadamenteregulada em lei. o mesmo não ocorre com a execução da obriga-ão deXazer cujo processo é ainda dis-cutido. havendo duas ou mais ma-neiras de ser processada.

Dada a indiscutível atualidade d»matéria, transcrevemos abaixo odespacho do m. juiz de direito ad--junto da 5.» Vara Civel de SãoPaulo. dr. Benedito Noronha, quena execução de sentença movida porHenrique Cardone contra as S. A.I. R. F. Matarazzo, assim decidiucontrovertida matéria:"A executada — S. A. Indus-trjas Reunidas F. Matarazzo —não pode alegar que o exequentetem procurado, por todos osmeios, iludir o cumprimento dovenerando acórdão de fls. 76.que confirmou a decisão de fls.45-46 v. deste Juizo (requeri-mento de fia. 95-96); e que pela

DIRETRIZES

Movim3/7/41 ,

.1

ento trabalhistasua atitude, tenha perdido o dl-reito á readmissão por abando-no do emprego... Se houve ern-baraços ao cumprimento do ve-nerando acórdão de fls. 76 fo-ram eles criados mais oela

"exe-cutada, que pela precipitaçãocom que tem agido o exequente.Isso é o que se pode afirmartomando-se em consideração apetição de fls. 87. na qual a exe-cutada pediu a intimação doexequente para. em 10 dias,comparecer em sua agencia, emAntonina, afim de* reassumir oseu cargo: se isso requereu,como pode a executada expll-car que não tivesse transmitidoâ sua agencia ordem imediatade readmitir Henrique Cardonequando lá chegou?

"Essa ordem já devia ter sidodada. logo após a decisão defls. 45-46 v., proferida em ou-tubro de 1940. uma vez oue orecurso interposto foi recebidoem seu efeito devolutivo — C.Proc, art. 880. n. III: é verdadeque após aquela decisão o exe-quente não foi a Antonina. comodevia ter feito: mas intimadopela própria executada, para

Execução provisóriaARNALDO PEDROSO &H0RTA

O regulamento da Justiça do Trabalho autoriza, em seu artigo 206a execução .provisória das decisões das Juntas, de que haja recurso pen-«ente para o Conselho Regional, assim como o 8 2.» do art 203 autorizaexecução de igual natureza cm relação ás decisões do Conselho Regional«e que tenha sido interposto recurso extraordinário para o Conselho Na-Cional do Trabalho.Em que autos, entretanto, se processará essa execução provisória" Osautos principais sobem, evidentemente, á instância superior oue deverá•onlieccr do recurso.

E autos suplementares não são previstos, no processo da Justiça doTrabalho. *O art. 77 do mesmo regulamento estipula que "os requerimentos edocumentos apresentados, os atos e termos processuais as petições ourazoes de recursos e quaisquer outros papeis referentes aos feitos formarao os autos do processo, os quais ficarão sob a responsabilidade dos•scrivaes ou secretários".O art. 86 poderia fazer supor o contrário, ao dispor que 'a reclama-eao escrita devera ser formulada em duas vias e desde logo acompa-nhada dos documentos em que se fundar". Entretanto, a segunda viaCa reclamação nao se destina a formar autos suplementares nem a per-manecer em cartório — mas sim a ser enviada ao reclamado", para efeito»Ce notificação (art. 139).Assim. pois. — e a menos que se vá buscar no Código do ProcessoCivil, conforme autoriza o art. 69 do regulamento — o remédio para aomissão do legislador, a execução provisória na Justiça do Trabalho serápraticamente impossível.Isso. repetimos, a menos que os tribunais do trabalho admitam aaplicação de princípios constantes do direito processual comum, autori-«ando a formação de cartas de sentença para a execução provisória dasdecisões ainda sujeitas á revisão de instância superior.Pensamos, mesmo, que esse será o caminho a ser inevitavelmente se

? vV P°,S ° ,contrario eqüivaleria a tornar o processo na justiça dotrabalho — pelo menos nesse ponto — mais lento ainda que na justiçacomum, o que. ao que parece, não foi a intenção do legislador.Essa questão é sem dúvida de grande importância, pois por maiores«ue sejam os obstáculos opostos á chicana, ela sempre encontra formulasc maneiras de emperrar o funcionamento da máquina da justiça.í»e se estabelecer como" definitivo, que na justiça do trabalho não«era possível a formação de cartas de sentença ou coisa que o valha,•ara a execução provisória — os recursos se sucederão sem dúvida, nosautos principais, de maneira a procrastinar indefinidamente a satisfação«©« direitos reconhecidos em sentença-

cumprir o acórdão de fls. 76.após 10 dias da intimação. paralá se dirigiu; e em vez de serreadmitido obteve a resposta deque não podia assumir o seucargo enquanto a Matriz, queseria consultada, não enviasseInstrução. . O exequente podia,mais sensatamente, aguardar es_sas instruções; mas o certo éque não estava obrigado a talespera; tratava-se afinal decumprir um julgado e não un.aordem das Indústrias Matarazzo;e a readmissão na verdade nãose deu porque a agencia de Ari-tonlna não tinha instruções daMatriz para aceitar novamenteo exequente como seu empre-gado: e nâo obstante ter a exe-cutada intimado o exequente acomparecer naquela agencia ex_pressamente para aquele fim.isto c. ser readmitido. Apesardo ocorrido não se pode admi-tir que uma empresa como aexeculada tenha querido, deli-beradamente, desrespeitar umadecisão judiciaria criando pro-positadamenle embaraços aoexequente; também não é acei-tavel que este último, proposi-tadamente, tenha saldo de An-tonlna sem a resposta definitivada agencia da executada como fito de burlar o julgado eresponsabilizar as I n d ú s t riasMatarazzo. Resolvendo sobre aspetições de fls. 96 e 100 deter-mino que a executada entregueem Juízo a ordem de readmis-são de Henrique Cardone. =>fimde que este possa, em Anloni-na reassumir o seu carço ime-diatamente sem maiores emba-raços; cumprindo-se assim o queficou decidido no venerandoacórdão de fls. 76; ordem essa

/i^^mmy^^^S^LwMOMyM m\/^:'-i^'i*-ie •-. S^^3*&MMLmmmmw/¦' ¦'%-,.r--^^*'^f:.'-w'.w''J .¦ i, ^r^&2^mWmmmmr

ire^T^^»ii^^:¦'^â?:íyi¦4^•*C''"" "• j Ih»»^

¦B k*«^^íÍíp»,í' -V-c-'.'S/'-"•• Oflr) -/H W

^^^•5 B pÊL ^r

CIA.SOUZA CRUZ

que deverá ser apresentada em48 horas; sob pena de ficar aexecutada sujeita ás sançõesprevistas nos decretos-Jeis 1.237.2.851 e 6.596 relativos á Justiça

do Trabalho: não se justificandoa remessa pedida ás fls. 102 emface do disposto no art. 234 doúltimo decreto citado, de 12 dedezembro de 1940."

A AVICULTURA INDUSTRIAL LimitadaDistribuidores das Granjas"A Galinha de Ouro", "Germania" e "Carmen"

Animais de luxoAves de todas

as raças

Ovos paraincubação

» ^^^^^^^

Ovos paraconsumo

Pintos de 1 diaMisturas em

geral

U«A IKDUJTAlAL LIMITADA

Praça Tiradentes, 39 - Tel. 22-8992 - Rio de Janeiro

DUBARSAO PREFERIDOS PELAS PESSOAS DE

fitwa&st&

v23 ^5F* jm fR Wí tff^^^ 1' I «k m í' vP Ei P

^ mmk KHÊÊmB I JÊmWmm wBKm"W— ¦

11- £

m mmSWSM , H?'-*^^.^ySc-*-7^---^feír^^*^;?*-.;^---.- ^^^ysa;^^;^-^

3/7/41

Rin R^C dlt° d° B*™° d0S? íh^C° qUe era um Minis-absorvente. Trabalhava

DIRETRIZES

tromuito e muitos esforços" Te-g££? dos «eus auxiiiares Ohomem pontualíssimo ás au-^IaSH" Tarcad^, aos ban-quete.s diplomáticos e às sole-nidades cívicas, não tinha ho-rano para as indormidas in-vestigaçoes e o cuidado dacoisa publica. Amigos e cola-boradores do Barão desperta-vam a qualquer hora ao seuchamado, para uma informa-Çao ou um pedido. Os váriosrelógios que se perderam namontanha de livros e papeiserguida no salão de trabalhoconstituíam um símbolo _ aluta do Ministro entre o mar-tino das horas tão necessáriasa sua espantosa atividade e otempo fugidio.

Transformou o Itamaratinum quartel general. Os ma-pas das regiões fronteiriçaseram estudados como um cam-po de batalha, no qual é ne-ceAsario desvendar o menoracidente — o córrego, a ca-poeira, o outeiro. Essas invés-ligações cansavam. As pessoasque rodeavam o Barão — .--eusauxiiiares diretos — tinhamde ser vencidos pela íadiga

.Dava êle, entretanto, o exem-pio de indormida atividade aque se chama absorção.

RIO BRANCO Ef- PAG. 17

RUYUm plebiscito realizado noBrasil na primeira década doséculo XX sagraria a RuyBarbosa e a Rio Branco comoos maiores contemporâneos.

Esses dois homens exempla-res, de temperamentos anta-gònicos, tiveram de trabalharjuntos. Em que medida cadaum deles aceitou a colabora-Ção do outro?

Chefe da delegação brasilei-ra à Conferência de Paz, quese reuniu na capital da Ho-landa em 1907, Ruy Barbosaera no conclave de nações po-dcrosas representante de umpais que subordinava a suaconduta à tradições de paci-fismo e cooperação interna,cional. Quarenta e cinco Es-tados, dos quais vinte e umeuropeus, participaram da Se-gunda Conferência de PazAbsteve-.se o Brasil de tomarparte na Primeira Conferên-cia. reunida em 1899.

Deu-se a intervenção de RuyBarbosa nos debates de ma-neira constante. A voz dumpequeno Estado tornou-se im-pertinente aos ouvidos dosdelegados de nações como a

Rússia e a Alemanha. Ruyvenceu a tormenta com o seuinexcedivel poder intelectual.A glbrificaçào do homem nãotem permitido o exame, doponte de vista jurídico e po-litico. dos princípios que advo.gou em Haia.

A propósito da organizaçãodo Tribunal de Arbitramén-to, por exemplo, a delegaçãobrasileira apresentou um pro-jéto substitutivo consagrandoa igualdade de todos os Esta-dos. Juridicamente, o Brasilbateu-se pela vitória do prin-cipic fundamental e essencialdo direito das gentes. A res-peito da Doutrina Drago, decondenação à cobrança coer-citiva das dívidas dos Esta-dos. adotou fórmula concilia.toiip entre os que, como aRepublica Argentina,, conde-navam. irrestritamente, 0 atode força contra a Venezuela eos que justificavam as medi-das de violência diante dosde.-edores.

Quando examinamos doponto de vista jurídico a atua-Çao de Ruy Barbosa, não sabe.

NO MUNDO DAS LETRASALCEU

MARINHO REGOrapta: Quais os dez melhores romances brasileiros?Resultado final: dez autores brasileirosIP)*lnv.,n ,, \J*IQuais os dez melhores cons-titue patente industrial da"Revista Acadêmica Ltda.",

que explora o invento paradele extrair o rendimento quese espera de qualquer boa idéiapatenteada. Muito bem. Vie-ram os dez melhores contosnacionais, o meu amigu Muri-Jo Miranda correu a fregue-sia e apurou o resultado.Creio que. por aquele tempo,num mundo ainda em paz ecom algumas nnrmazinhasmais ou menos elementan.: deconduta razcavelment-e respei-tadas, o resultado apresentavaOs dez cmitos mais votados noinquérito. Claro que aquelainfalível falação de porta delivraria não poupou nem oMunllo nem a Revista. Houvedescontentes por conta própriae por conta de amigos. Mas oMurilo continuou explorandoos "dez melhores" e a "Revis-ta" continuou dando ediçõesintimas pelos aniversários dealguns" amigos. Assim correuo barco até que dois aconteci-mentos se verificaram: aguerra e o resultado finai doinquérito de romances. Pri-meiro, a guerra, de que a "Re-vista" não poude tirar__nenhumpartido. Em seguida a apura-ção final do inquérito dos dezmelhores romances brasilei-ros. onde se fez o baratinado.

Não me recorda o pretextoque me levou uma noite, emcompanhia de Carlos Lacer-da. á casa do sr. Mario de An-drade, homem de muitas le-trás então com residência noCatete uu Flamengo. Lá esta-Va Murilo Miranda, que. de-

pois de poucos assuntos, apre-sent.u umas folhas de blocopara que votássemos CarlosLacerda e eu. Votamos, am-bos. naqueles livros que nospareciam os dez melhores ro-mances brasileiros, que a "Re-vista Acadêmica" desejava,por votação, escolher para oseu público. Uma relação quea interessada fornece aos lei-tores. no seu número de junhoindica que mais 178 votantescumpriram o seu dever civico.

Foi esse número de junho,precisamente. que deve tersurpreendido um grande nú-mero de pesdBks: os cento eoitenta votantes; os autoresvivos dos romances votados; orestante dos leitores. Por ummotivo simples, essa surpresa.*"" que cento e oitenta escrito-

res de varia importância vo-taram em dez romances, quese lhes afiguraram os mèlho-res da literatura nacional;muitos romancistas acompa-nharam, número por número,as oscilações que sofriam assuas obras na ordem de colo-cação, segundo os novos votostomados; um público, final-mente, devia acompanhar in-teressado as diversas fases doinquérito. E 0 resultado apa-rece por fim. consignando emprimeiro lugar, como respon-dendo á finalidade do inque-rito, os dez autores mais vo-tados!

Ora. ou perderam as pala-vias o seu sentido lógico oulógica faltou á "Revista", im-pingindo gato pnr lebre. Ló-gica. ou senso, ou decência.Porque a publicação em se-gundo lugar da "votação porobras" nã0 exchie um pmpó--sito de confusão claramenteevidenciado. A revista pode-ria. depois de declarar quaisos dez melhores romances bra-sileiros, por força da votação,publicar os nomes dos a tito-res mais votados. Sem dúvi-da que apresenta curiosidadeesse resultado. O que não po-dia, e fez. era subverter o sen-tido final do inquérito que to-mou a seu cargo realizar, apu-rar e tornar público.

Difícil será qualquer expli-cação feliz da direção da "Re-vista". Duvido que qualquerdos votantes náo tivesse umaou mais alterações a fazer sivisasse, ao votar, não apenas aobra votada. 0 romance indi-cado pelo romance em simesmo, mas a obra completadn seu autor. O meu v<>to. porexemplo, incluiu "Memórias deum sargento de milicias" e "OCabeleira", que significaramsem dúvida dois momentos doromance nacional na sua evo-luçã'". Escolhendo autores pelaexpressão do conjunto das suasobras, não sei si votaria emM- A. de Almeida e FranklinTavora. especialmente no se-gundo. Sou forçado a umexemplo pessoal, demonstrati-vo. segundo p*nso. de comoaltera o sentido do inquéritoa derrapagem da "RevistaAcadêmica".

Posso imaginar ns comenta-rios que levantarão estas ob-servações s<>bre uma ca mou-flage mal feita. Não Ronho emdúvida que muita gente acha-

BARBOSAOSCAR TENORIO

mos de quem foi maior do queêle na defesa do direito inter-nacional. Há, entretanto, o as-pecto político que examinar.Nenhum país comparece aconferências sem o desejo deexalçar as suas concepções po_liticas e obter situação demaior prestígio no concertodas nações. Sustenta-se queRuy Barbosa não soube tran--Ligir para obter situação demaior prestigio para o Brasilno meio das grandes potên-cias. A assertiva merece repul-sa. O chefe da nossa dele-gação ac lutar pelos postula-dos jurídicos defendeu os di-reitos de pequenos paises ame-ricanos. conseguindo as sim-patias continentais. Foi c.-_tco triunfo político de Ruy.Sem transacionar com as re-gras do direito, defendeu acausa do Novo Mundo, ata.;-tando do Brasil as suspeitasde supremacia ou predomínioda America do Sul.

A intriga política assoalhouque entre Rio Branco e RuyBarbosa surgiram divergên-ciai radicais, dissídios perigo-sus. Caca um seguia o ca mi-nho que traçara. Os dois Her-cules não se entendiam. RioBranco, que, por imposição po-pulai, convidara Ruy paraehele da delegação, retirandoo convite feito antes a Na-buco tinha, agora, dores decabeça. A história é escritacom documentos, sendo fácilquebrar com eles a sanha dosintrigantes.

No seu ensaio sobre "O Se-gundo Rio Branco", da Edito-ra "A Noite", o sr. Aluizio Na.poleão dedicou meia dúzia de .páginas à Conferência de ^aze à nossa Chancelaria. Elas

revelam a cooperação entie oMinistro das Relações Exte-riores e o embaixador do Bra-sil. Ruy Barbosa teve ocasiãode dizer, no fragor da luta p•:-litica, que ao aceitar a missãode Haia não recebeu instru-ções. A altivez do grande tri-buno, que não podia escaparao juizo penetrante de RioBranco, era incompatível comqualquer orientação a seguirno conclave das' nações. En-tenderam-se, entretanto, osdois muito bem.

De Haia. da própria sala daConferência, escrevia Ruy aRio Branco ao receber o Bra-sil uma alta distinção: "Cer-tamente. o nosso pais não te-na recebido esta homenagem,se não tivesse a velar pelosseus interesses, na pasta doExterior, o ministro previden-te e infatigável, cuja vida oa-rece alimentar-se de amor riesua Pátria". Assim era queRio Branco recorria a Lafayetlte e teiegrafava diariamentemandando informações 'e nãoinstruções) a Ruy.

O sr. Aluizio Napoleão pu-bücou no seu ensaio dois «e-legramas oo Ministro, quomostram a vigilância com queacompa-, ha vi as preocupaçõesdo Delegado Referências aartigos de revistas, a tratado-;a publicações Que valeriamessas notas telegráficas aquem não possuísse, comoRuy, a flama do gênio?Na hora da decisão defini-tíva, quando elementos psieo-lógicos se identificavam comos problemas jurídicos, Ruydecidiu por .si mesmo, porqueassim entendia o Barão.

Afastados os ódios políticose vencidas as desavenças en-tre contemporâneos a respei-to das duas per.ionalidades re-presentativas, é necessárioacentuar que a patriótica coo-pt ração intelectual entre Ruyo o Lr.ião engrandeceu os doi-;estadistas.

ra que pouca importânciatem o assunto, de vez que a"votação por obras" vem men-cionada logo na página se-guinte divulgando portanto 0verdadeiro resultado do inque-rito. Creio que tem importancia, como detalhe que se so-ma a tantos outros mais oumenos desculpaveis. mais oumenos insignificantes e tra-duzem a falta de seriedade in- n fo„_ ¦»***"«*teiectuai do.s nossos meios ii u lamoso tenor mexicano chegou dia 1° e deverá

Homenagem da eidade aogrande cantor losé mojicaT mT% WtV% /V.,^. i„..

teraríos. O intelectual no Brasu vai tomando o hábito co-modo. mas arrazador, da Ir-responsabilidade. Caracterizaesse espírito o gosto de redu-zir os assuntos graves a me-ros gracejos, numa hora emque os exemplos do resto domundo deviam convencer atodos que a boa piada perdeuo seu prestigio e ninguémmais passará ás antologias oua. historia através das anedo-tas- Verifica-se. em resumo,oue o intelectual dos nossosdias. das nossas calçadas, éuma construção em .grandeparte artificial, parecendo ftsvezes ao leitor o que em ver-dade nao é. Na sua composi-cao ainda entra um pouco deLargo de São Francisco pau-«sta. de Confeitaria Colomboe Club do.s Diários, de notur-nos da Lapa. de outros ele-mentos menos consistentes emais antiquados. Nenhumadessas construções poderá ins-

pirar a confiança que em ou-tros países, como os EstadosUnidos, merece da "pinião pu-blica o escritor. Não desmen-tindo a boa regra e a boa tra-dição. contam-se pouquissi-mas exceções.

Voltando á "Revista Acade-mica". o que se faz certo é queum inquérito foi organizado.c«-m o fim de serem conheci-dos os dez melhores romancesbrasileiros. E' igualmente cer-to que o número de junho dareferida revista, anunciando o"resultado final 'completo)",daquele inquérito, publica alista do.s dez melhores roman-cistas brasileiros, condescen-dendo em fazer acompanharessa lista duma outra em queaparecem os dez melhores ro-mances brasileiros, na con-formidade dos votos recolhi-do<- e apurados.

A falta de seriedade é trans-parente. e apenas num meloem que a irresponsabilidade

(4 om-lue iu» imjf. 20)

estrear amanhã, no grill da Urca, em benefícioda Cidade das Meninas

^p'-'"-'y/'-''* y/A -ílf^^j^ v.

jjáWÍ ismfe''xv*' ^?

m\W _____£$-§_% ' ^TS^R« ^K.*'':*'*Wm\ ____B-__üw^f ^'^^SO WW

m\ WÊ&i ' :'fe^WjP___l __¦ -A A: -A. ||

>'>•«. WÈÊ>'<^Êmmm^ ^ÀmmmW^^Ê ______ 1

*¦ H& ^^^E_K- .<£__aH_H& -W Kfe •••;...'* *$§V^^ilH R^; TSm mA- '¦- M;

¦ .¦feKk^''^"''^^^! BL. . :-|||

Terça-feira chegou ao Rioo grande cantor José MojicaA nossa alta sociedade prepa-rou expressivas homenagensao astro mexicano, que. numgesto de grande generosidadeatendeu ao apel0 das direto-ras da "Cidade das Meninas",para cantar na festa de galad«> "grill" da Urca, amanhã 4em beneficio daquela institui-ção.

O embaixador do México srJosé Maria Davila.. associou-sê

ás homenagens que serão pres-tada.s ao famoso cantor, de-vendo abrir os salões da em-baixada para um "c-ck-tail"ás 6 horas da tarde de" hoje'véspera da estréia de JoséMojica. na Urca. A estréia dogrande astro mexicano estádespertando n maior interes-se. esperando-se que a festa daUrca. na noite de amanhã, sejaum verdadeiro acontecimentona vida elegante da cidade.

- <

5 ti|*|í

..-.-

-#*^;_.»(*3J««-*fc/_"'SSfc y.Vc^Sfts

PAG. 48 DIRETRIZES 3/7/41

r,,:,* ¦

E3T.

__MS-fe

1

n

¦AP

:K

-Oay^Berrows Worcester Jour-nal"- um jornalzinhò ¦província-ao inglês, completo», ha poucotempo, b seu 2-50? aniversário.Já sobreviveu «a oito reis e duasrainhas e foi contemporâneo daRevolução francesa, ria Décía-raç;ao cia Independência ííiheri-eann, paru não faflr na desço-beria cIm máquina a vapor e docinema .sonoro.

Por este exemplo, pode-se teruma idéia da fibra dos jornaisingleses. E é possivel que. a-pds»esta guerra, eles adquiram umafibra ainda mais resistente.

Desde que Ilitlet* invadiu aPolônia, em setembro de 1Ü39,n.ais de 10.000.000 de exem-plares de jornais, diariamente,¦ào Golpeados nas caixas de cor-reio dos lares ingleses, apesardos esforços dos bombardeirosalemães contra os reporteis, as«édes dos jornais e as ferrovia»que distribuem as folhas inglé-aas. Apesar de tudo isso. aindíinão houve siquer uma .s<*» falhana entrega diária.

Não me estou referindo a sê-rie de pequenos diários locais,

Uma imprensa edificada sob bombardeiosestá,-:solucionando com êxito o financeiro. Na Grã Bretanha,quasi todos os grandes jornal*»custam um penny. o que í* unigrande negócio para John Buli.Porque, por um penny, ele rece-be notícias e inlorm»iQões demuito mais valor.

O gerente de um dos Jornaisde Londres disse-me um dia:"Levando em consideração osdescontos, creio que e- para nosainda um bom negócio receber-mos "somente,

por exemplar.apenas dois terços de um pen-ny. Isso tíõbre. mais ou me-nos. as despesas de compra eimpressão de ll.tiüt» millma(cerca de 17.000 quilômetros)de pape., por dia. O serviço te-legráfico. os repõrters, as despe-sas de transporte, o noticiáriodas agencias e mais os gastosde locação — e apontou para o

^•Hfl |B. ¦'¦'¦ ¦«•¦ ¦ '. *^_----------- '^¦'lÀmmmw'-''' ^ImmmKiztfmmm ________ _______! __H___B

fin-fe^WR*:-^* iM H^U| ..^k*]. ^v- $mm\\\ W\W'¥/*&¦''•' -.-•-:»:-:•:-.:^M _____-P^H________________H ______L'*¦ ** »*'-> owl ¦ *H^^^l |T^V Bx» Sm***********************W^9M****r'

ül __^' ¦ m%m likSs àm Wr \\wr\

. ':¦ oflg». _______^_____Bm\W _____P ^^*w W MM.

_______M__^__________t àm ___ BaJ^^i__t^- ___¦___! B

^<-?-v^S^Ê ""^li^Èa» ms ___T^^i __> ^^^_____^s •»'*•.

BW&y<°: »*a|aaB 1 ,W~" »•' ? * ¦HeiRSTi»»»:* JV^ < iL___H_9_i "_» :'*;••' " J:

^BPBta^r •>'• , -± À * ^^¦**B&-_-_-K "*¦_ *•—•?** **A¦f*& *»>—'•¦ >>v *âcsSlm*m\>!aammw 9H_É___^b ^^«__________ri___3__B»K^M ^- ^"^v. i*:_^___t'-^B _^______B__I _______r^Bl BB*

\m%W^^* ^_______k_ m*mmW _-__-_LJrr

P-5l_*-_ ____l__Bol ___>**,l-v*s'\*.¦B__I^aa> '¦yj^^^^w ** . >,^^ =

^*HÉÍa sBl_____. '__¦ "^^^_l Bf •• *^^

BByT —<¦*_**»*. -*>«^ ^_____f^^^^^^________£\_ JÊmmmmz*' ^^v "^^fc^ *B Bl

Br*-'-"' ^^B^^ » **H ^k|

_____ ^^^^H _______! _1_________________.i-*í>;5S?s»; ~" ¦,;...;-. ^/yy.;.;.... _______*..^r**r- "".T^l ELUJ IV^li IR

-y m\WÊtÊ^m J,*f*~'*—*•¦»—*»»-^^^^^^^^ff^^jj|L__r___BH---------P^----r ^P^^^__B HK^Bw

l.iFJy.1... /;?¦ EM mf*t < ÊÊmZ£m*ÊmWíLt^Pv^T -JB _P'^\__P^___é__^^bI ____é_H____b_I ___¦

Bfc^òF' s!emjK____fl___ÍBIB _!ZB_^__iÉf_i_fJ / T^rB-f J"su tI¦»I^____B^_B^eí_í ^-1 •^•!BS»r: Jr ^B MMK?w^__P- : >_--'-ftj S 'ME 17 "li ' ^-ffBB

H ^i_Bfe f

ívBL ^ \\ £&m ¦ F*% /i^^______. M mWÊÊ- •••_k'!? // J l____l «'_V__B::• '*•¦>• KSaK* *• _f _i______r^_i _B?'^^_H ____B mWmW -'¦<__B'_V^T>'-'* -'*>*'*_KH_Ka->.•'-._:•: Jf JBv ^______B^^ ^* ^''¦^B _^____B »:'j^-_y-'iiy:-:': *M_pJ.-: / _f a*^~v ;•*¦ B -ar dÍb HB // / ^(/jfl_L#;<

m ?r:: ::rr*:'íí:: .' -W*- a. ...-':;;- dyjmW''-- ^]i_____.-i:'^ _f • __| [ ,§•*£•;:-'•-¦ r ¦ ::'/- /BB / / '-^.Bt mIé^ :-aa ^a-y.nyjr/•¦:¦: • ._>::j___B ^ ^ff11*./ -:- BKwsv.^. «. ' ¦ ^k _^B ____¦ ^^*^ J___T" ¦t->A_______P1^fil V / -^ __¦' ->r ^__B J - '.;—f -Bp|'y B B*'*-*^-^! ***fi: \mmm\t$7S&Sv '¦' )H ____w ________!___¦S:'______^:v::'4 *: !\5^H |BÉ_______H __rIl_B_k______. - .-¦-v-B B^^ Bj__| ____¦___. * v.v.*^'4AK<Í»K2CL{'^____l ________ ^H ______r_^___i ......T'I —~I_______¦ <-v--^ »_____£-___ IF _¦ __FB ___rv. ;,->t^^lT».^BJ BM* '"r"tíL^flEHB*^^__| BB?*' .'".'''¦^Bl ______F>~^B1 ___B

*„, rti4^_íB _-F - ^BH_P_B?_iS*m- tí^kmmm^M^^Vm^^í^^ -^•! •'¦'m\\\rí^mm\\\\m\^L B_____»^EF'^B*^---P ':' •*•S Hfl_!Sã__*!!_____%_«^3_K_i_^ -HE B_f .RH K9w B-^-gJBT ______Ml_l___l__l_HttÉK_2_JMHM_l_R* ¦'•'^."' -CxlBr»: VFHkV ____r3&_fV_. • •a ________F^___.lE^s^^i^_fcí- '/---^W^mmt' :*'-'- Br^ j ^S'B__,.

B ^^^ jtf^1 • m^__^_^_BÉte^"- ••:': ri' • Jmf.ydH. g*tS^^_PB(yB-fiB_BWHPg^-,::: ; :'x' ¦!^)«iiil-i(,'r .*¦•*¦ *a: ..*:¦*¦:<¦•.>.-; ¦/ . ;*¦ * .. <_P^*!f^lwffnBMIMWlllWJl_ll^':»**.>:¦.. . -««w^*«»«.••¦....iS.<»j'.X>v:'.i*W•-¦-:vX\v*.v.*.**v.

como o •• Kt-rioWs Woi*. esierJournal ". Para u entrega de umjornal de tal lipo e crttegoiia,basta um caminhão ou mesmouniu bicicleta.

Mas ê nos jornais nacionais, e»» «ua maioria nos londrinos,que John Buli. mesmo que r.èal*da no mui* longínquo vilarejo."Tosta de lC»r ms notícias^poliii-cas.

Fleet Street. p«Ma artéria co-losstil que liya o bairo dos tea.-tros. no West Bnd, ao centro dacidade, »** o coração do mundojornalístico, ("inco jornais cujas•édes sâo em l»Meet Street têm,«ntre si, um i circulação total decerai de nove milht.es de exem-plares por dia .

i.ssn conc*entração d*» reda-çi5eH numa aó rua, facilita mui-t«. a distribuição das folhas,-principalmente quando s<» levnem conta o serviço ferroviáriobritânico, excepcionalmente rá-pido e um dos m*iis perfeitos dòinundo inteiro.

Por esse motivo é que os diâ-rios da Crâ Bretanha conseguemo que geralmente só .'* permitidoa algumas revistas de outrospaíses — uma circulação amplaem todo o território nacional,circulação esta que hoje conti-nua. a despeito de todos os ata-quês de Jlitler.

Há um outro problema d*guerra que o jornal britânico

edifício de cinco andare* — sãoextraordinários".

K lógico qu-\ -e uno foss- arenda dos' anúncios. nenhumjornal poderia se manter. Ellltempo de paz os anunciantesgastam entre 20 e ;J0 milhões delibras anuais, l-ma polegadu deespaço, numa coluna de qual'quer jornal londrino, .-usta um imédia de i» libras. Num anuncioilustrado, estas ti libras podemcorresponder a uma parte deum nariz ou de uma orelha.

Acreditava-se que estes lucrossô poderiam ser possíveis emtempo» de |ku. Mas o. guerraChegou, e a situação foi multopouco modificada. Por motivo*de economia, a maioria das cm-presas jornalísticas reduziu otamanho de seus diários para«eis páginas, mas m competiçãodos anunciantes para obter e«-paço ê de tal ordem que grandeparte dos jornais ainda consegueum lucro bastou*.* razoável.

Todas as secções «le jornaisf-.ram reduzidas, mas John Bulicontinua a ser detalhadamenteinformado de todos os aeonteci-mentos spnrtivos. teatrais, lüe-rários, juntamente com o nott-clario politico e de guerra.

K os repõrters?Em (empo de paz ou de guer-ra, o repórter inglês sempre te-

ve uma boa situação e de gr^n-de independência. Muitos dos

%x

notieiarisins. críticos e comeii-tadõres vieram das univer.-flda-des e são portadores de diplo-mas. O repórter de um jornallondrino, de circulação em todaa Inglaterra, ganha, numa mé-dia, S libras por semana alémde todas as despesas pagas, in-clusive viagem de primeira cias-se nas estradas de ferro. !<_ p6-de ficar inteiramente seguro deque. á proporção que sua repu-t.-ção fôr crescendo, também ira"aumentando o seu salário. Pode,ainda, dar-se ao luxo de jantarem restaurantes como o Savoy,quando fôr necessário obter no-ticiario interessante. Jornalls-tas como Charles Graves, do"Daily iVfail" e tíodfrev Winn,do -Sunday Express", têm orde-nados que provavelmente ultra-passam :<.0t>0 libras por ano.

governo considera o traba-lho da imprensa tão valioso queos jornalistas de mais de 30anos são isentos do serviço mlll-tar. embora muitos deles, comidade mais elevado., tenham sealistado vol un taria men te.

louve jornalistas que toma-ram parte nas batalhas aéreasda Noruega. m>s comboios queatravessaram o estreito de Do-ver e podemos notar sua presen-ça nos instantes mais graves da"blit/.krieg". Com a sua pe-culiar coragem, os repõrters in-gleses desafiam todos os perl-gos. A Cínica precaução^tomadapor um deles, de que tive not(-cia. foi a d-^ um jornalista querecebeu da esposa um colchãopai**, em caso de necessidade,dormir na própria redação, l-.lecolocou o colchão na capota doseu carro, conseguindo, assim,uma das melhores formas de

proteção contra as balas, duran*le o " Mii k-nu't " .

A matéria dos jurnais ingle-ses continua vária e Interessai!-le. como em tempo de paz. A.censura para l*"Ie**t Street é sua-ve e voluntária, embora a maio-Jia dos jornais prefira submeterao Ministério das Informaçõesos artigos duvidosos, antes depublicá-los. Mas quasi todos osredatores chefes estão perfeita-mente aptos tt decidir por simesmos o que poderia e o quenào poderia ser de valor militarparo o ininiigò.

Politicamente, u imprensa temampla liberdade para criticarabertamente o governo. As me-didas mais acertadas da guerra,principalmente us referentes aabrigos c precauções contrabombardeios, foram tomadas emconseqüência ile informaçõespublicadas pelos jornais. _•'membros rto governo têm mui-tas vezes declarado que consl-deram uma imprensa livre omeio mnis rápido para descobrire corrigir os erros da adminis-tração.

Mas visitemos a sede de umjornal londrino e observemos oseu trabalho em tempo de guer-ií. Ijuasi nada mudou. O reda-tor-.chefe continua em mangasde camisa, e os advogados, revi-sores e repõrters estão firmes,todos envolvidos pelo trabalhointenso. Apenas algumas mesasestão vasias. Na redação ondeeu trabalhava ames da guerra,o repórter de aviação. VictorIlicketts. que bateu todos os"records*1 num vôo da O rã. Bre-taiil-u á Austrália, está ausente,servindo no Alto Comanda daCosta, o noticlarlsta está â dis-posição do Ministério de Produ-ção Aérea, onde é encarregadode distribuir as últimas noltciUMsobre lutas e bombardeios ttê-rcos. O crítico cinematográficoestá na Marinha, e assim pordiante. Ai grandes repõrters fe.mininns. como llilde Marchant.que tem cinco pés de altura e éa mais conhecida de todas elas,adquiriram um valor in estima-vel.

Durante os bombardeios, osjornais têm seus observadoresvoluntários no telhado. cujamissão •'• a de informar se hftperigo iminente. Só quando osaeroplanos se aproximam doedifício, é que a sua tarefa ter-mina — quando termina.

Por ocusiào de um dos últl-mos bombardeios, o "Daily Kx-presa**, no seu moderno mas vul-neravel edifício de vidro preto.continuou trabalhando, emborahouvesse um incêndio defronte,aos lados e nos fundos. Estejornal tem uma turma de 20homens e .nais de 80 voiunlA-rios para a extinção de incen-dins.

Nesta mesma noite, uma dasmais terríveis jA sofridas porI-ondres. om correspondentes da

Por JOHN FISHER"Associated Press" trabalharamcom água pelos tornozelos, en-quanto os bombeiros tentavamapagar um incêndio na própriasede da agência jornalística.

A publicação de um jornal in-glès ê alguma coisa mais

do que uma simples tarefa deimpressão. Com as suas man-clietes bem _cuidadas e as suasfotografias artísticas, todos elestêm uma apresentação e umacomposição mais bem cuidada eelaborada do que os outros con-generes europeus. Enquantocaem bombas, é muito comumvér-se os paginadores discutindoquais os tipos mais artísticospara descrever o próprio bom-bardeio que está sendo levado aefeito. Muitas vezes as ediçõessão modificadas inteiramenteduas e três vezes durante a noi-te. afim de acompanhar com fl-delidade o transcurso dos àenu-tecimentos.

A guerra alterou muito pouco.ou praticamente nada, o servi-ço de imprensa na Inglaterra .A principil alteração é que ujornal londrino passou a ser im-•presso mais cedo e que lut sem-pre páginas sobressalentes pre-paradas, para o caso de nãochegar a tempo alguma das his-tórias esperadas. Alguns jornata,e entre ele^ o vespertino "Eve-ning Standard", têm oficina»subterrâneas.

Q* jornais londrinos hoje saoimpressos em tão curto espaçode tempo, que acontece muitasvezes chegarem eles á estaçãoque ns distribuirá com grandeadiantamento. Conta-se mesmoo caso -acontecido com a ediçãode um jornal que chegou aoponto de embarque adiantudouma hora. Nesta edição o refe-rido jornal noticiava, em pou-cas linhas, um bombardeio quecerta zona inglesa havia sofri-

íplNAO BASTA\

LEMBR.%NCAAFrECTUOSA

para custear a

educação dos

seus filhos...

SI quer garantir par» seu filho

todas as possibilidade» dc exi-to na vida — mesmo na süaausência, estude as facilidades ••antagens do "Seguro de Educa-ção". Não permitta que a Fata-lidade entrave o futuro de seu

nm filho. Assegure-lhe, desdejá^^jJI os recursos que. elle vae pre-8^ cisar para estudar e fazer-JB se um homem culto e capaz.

SUL AMERICACuiM|iniiliii Nacional <l« Sr-goroa <lr Xiitm

<:»)<• Poatal, °7I - Ki» il« Janeiro

do. tVf-H.s uma hora depois sou-be-se qt'e o citao\> bombardeioera um d-,.s mais graves e fero-zes já sofridos pela Inglaterra-.<• que obrigou ao jornal tiraruma edição suplementai*, onde«parecia impressa, na primeirapágina, • história completa d»ataque alemão.

.Intui Buli continua a lêr ogfseus jornais. Diariamente ei»vai sofret;-) á •"caixa" «Ia sua re-sidencia em busca de notícias.Durante todo o hho de l!M0 suaansiedade não teve descanso.Mas é muito possivel que. estaano ou em principio do próximo,as notícias, que até agora têit»siilo bois. melhorem considera-velmenle e tragam alegria purao seu "home".

Uma revoluçãouniversitária !

(Conclusão das pág 12 <• IS)lado, que o mundo é, e será cadavez mais, dos que "sabem''. tSftos que'"sabem" poderão ter unavoi, uma palavra, uma missão noseu tempo. Conhecimentos prect-rios. cultura de superfície, culturade ouvido — não ba>tam mais.OS ESTUDANTES E OS

INTELECTUAISUma das primeiras providén-

cias do Diretório é tentar um»grande aproximação com os inte-leetuai.s. E não é outro o sentidodo "ciclo de ccmferências" que.amos realizar na segunda quin-*/ena de julho com a participaçãode poetas, críticos, ensaístas, pin.tores, escultores, jornalistas, todos,enfim, que tenham um papel nainteligência brasileira. Desde já.posso nomear algumas das rigurasque. inicialmente, vão ser convida-das: Ministro Gustavo Capanema,que deverá abrir a série, ministroFrancisco Campos. Mario de An-drade. José Lins do Rego. Gilber-to Freyre, Portinari. Mag es*.e"ciclo de conferências" não pode.ria, é claro, marcar d fim de nos-sa ação cultural. Vamos trabalharem muitos outros setores. E umadas possibilidades, que mais nosinteressam no momento, é a crea-cão do cinema universitário.UM CINEMA DE ESTU

DANTESNão seria apenas a produção

de shorts, mas de filmes, também,de longa metragem. Todos os ele.mentos seriam universitários: ar-listas, diretor, cameraman. cena-rista. exceptuando-se naturalmeu.te o problema de som, trabalhosde laboratório, etc. Está clara queo cinema universitário não se II-mitará ás nurstões inteiramentepessoais entre a "mocinho* e ovilão, ou entre a "mocinha" e o"mocinho*', mas fixará também,com a possivel intensidade, grau-des temas brasileiros. Será. sobre,tudo. um cinema para o Brasil.

VIAGENS PELO BRASILPensamos, seriamente, num

plano de viagens para univer>ilj-rios. Não viagens ao estrangeiro,está claro. Sabemos que Venera.Florença. o Niagara. a Torre Ei-fei. o Louvre, são coisas allamen-ie curiosas e instrutivas. Admiti,mos mesmo que ninguém dev»morrer sem ver e sem se edificarcom essas preciosidades. Mas an-tes de qualquer monumento es-trançeiro. de incontestável curió»sidade. turística, o estudante devever o Brasil, deve se edificar camo Brasil. -Deve fazer luri-ma in.terno. O velho rio São Francisco,a Baía. Oura Preto. Minas — es-

tão aí, muito mais próximos d*nisso sentimento. No setor do tea-tro. o Diretório organizou um vas*to programa de iniciativas. Masos espetáculos, que promoveremos»náo serão criados para uma meiadúzia de beneméritos. O nova»"teatro do estudante'' se fará pa-ra o grande público e concorrerá— é esse o sentido do nosso esfor-ço — para a levantamento do gis-to popular. O Diretório Centralrealizará concursos de contos •novelas: exposições de arte. pinlu-ia, escultura, ilustrações, carie*,turas. O e-.tudai.te terá tambémtodos ou estímulos para escrever,pintar, dedicar-se enfim, a qual-quer forma de creaçao artística,segundo a sua tendência e o sc«valor.O ARRANHA-CÉU DO

ESTUDANTE— O estudante terá n seu nrr».

nha-céu. Já havia — • isso se s**»be —o projeto de uma ciüa .,t-versitária, projeto que merece •nosso mais integral apoio. Mas acidade universitária não marca •limite das nossas aspirações. Elateria uma localização muito parti,ruiar, á margem do grande movi-mento urbano, numa situação daisolamento. E nós queremo.s oa,por outra, precisamos — porque <de fato uma necessidade viva —um ponto no centro, em pleno cen-tro da cidade. Ai se construiria •arranha-céu universitário. Umacasa imensa, com teatro, cinema,salões de conferências, de leitura»restaurantes, quartos. Deve.se sub-linhar: "restaurantes" e "quar-tos" que resolveriam econômica*mente o problema; melhor direi. •drama do pão e do teto do estu-danfe pobre. Alguns andares sa.riam reservados ao necessário pro-grama social: e os demais amaioria — se destinariam, excia.sivamente, » residências para uni-versitários. Naturalmente, o arra.nha-réu permitiria ainda que secristalizasse, mais e mais. um "es-pirito universitário": e isso pelarontacto ininterrupto, pelo livredebate das idéias que apaixonama juventude moderna, pela forcados ideais comuns, pela identida-de de interesses. O Diretório Cen.trai quer desenvolver, intensificaras relações entre os estudantes aum nonto de extrema fraternida-de. E vamos servir at» nosso pra*grama com uma determinação, porassim dizer, fantáitica. Já viu va-cê — meu caro repórter — que •estudante moderno fracassa coma"clowir*. Mas es»á muito maissensível, muito mais humanizada;

e o seu "ar tráçico", exprimeapenas um sinal de sua participa.-ção nas angústias universais.

j

I

i1.4

'*!¦-"""*¦ .' -*•*¦—_-_¦ ijlÉi_w_|ii-iiii^_giH' Mt-______________M___i _Bf_rscçS!««l»4iv-: ^-t'-.-''^___;*_?S»*; :.?q*-ggj*j

'?___r^*'^^^ **»•». <*>ss_____it_i_iHr__

3/7/41

«_fe q_e "iíF^^rquando crê ta0 7iL

Peçai**«camente .ifne«eSfdí^

«ouíór lágSgí é «•»' Teio.

Oo°,.me ícoSTÍ^ a»«"ceticismo ?E?e a cab€Ca c,,mga e SS" 2?,Ça a ca]va oblon-

«ãõ me stato Hí"rl^eta. eu

— 9 senhor é um heréle«*ffr_s__rta ;®iaranri-l panada com o seuS !£*"»<» preto- e segueSzinh£las

CaIçada« «lacl-"tJ ™ -a* a sua saia enor-£ ' _.S8Ueada.- a "Si SUb -«hapéu !2___S__SPr.-ir°»?a de capacete de Jo tu a.envowendo a SUil h__&

'__!lorme empresta-lhe um aapec o de guarda-chuva 1 umtriste guarda-chuva com natms na ponta. Sim. po4 ^«nda cr,m passinhos feudosSef 1st!ves^ Patinando'*• líder religiosa, ostenta dons

Seu casamento — ela al-™i_.Je

lembrará disto? J deUoí*lhe duas crianças e um mon-

^ÍRBTRJZES

O Conto da Semanaenfo

Conto deGUILHERME FIGUEIREDO

peruana de Arequi»a ,»!u b na eidade•cupava n0 cultiver decana d! 5u Pai se«ha seis anos quando í_í ->t,*_V_Ucar- T1'em companhia da ms ? J • a AIemaiii.a.Hamburgo aprendeu af J$K l.rm,u« Em

Em-1020 a famiíi ?Vri,"eirní letra-s-morar no Brasil. fiu.se eníH U"uu Veiu

ss sá«_H_sS5.d2SSÍ_Üômêno y u nao ^ «PMcar o fé-

- OlKnSI „3__2 ?sdrnlíarí

do Snn?a, mem,,ria do faleci-

SfríS?1?** escrit«rario daEstrada de Ferro, ficou ape-Íon.J!m

retrat0 de colarinhocomeo e repolhudo nó de era-

Írafo ?*nta?° Para ° fò*°-vUrite. o!ftaya' na *»»a dehave*-* „Quanto.*06 magroso mando os consumira per-E cornou

a*leS de morderrlaSt,Tnha ter casadoricamente, deu ás üihas umca CífÍ2ra francesa> a»tenttí.FS*a,ío

dame Robert* viera da? t |a,fnaqUeIes bnns temPO«e tiansf.irmara a casa numverdadeiro quartel de S-Plma domestica e socialn5~

Agora- minha santa, vocênao precisa se preocupar amadame cuida de tudo Ensina as meninas, verifica a rou-Pa. da ordens aos criadosA mesa. p0r exemplo do-na Henriqueta nem se inco-modava: madame dirigia"n~

Mane- ot«z le doigt du— Jurema (comu pronuo-eiava engraçado Jurema!), no

Ubír P9S l6S coudes sur lamfnhV»

SÍm'-de5de ^uandO asíaL%J!*° Sabiam al"daí íarl.due,t0' Quando aindagatinhavam, e 0 pobre do PeSanha amda vivia.w.""-,1?* ehére Marle' voyons*Ne fais pas pipi sur pa£a

"'Ma"a, .ia no ginásio, ainoase .recordaria da expressão:

do PncUr*

,Papa" eJiminan-oo os fatores comuns fi-ca n sur aa. Contava a gra-nam. Agora, entretanto eraja uma senhora casada, pre-SieHnV?m ° íilb0 do d?-to »mÍ3. EStrílda* m0C0 ^Ule"to. muito respeitador" diziadona Henriqueta. Vm parti-

Ora, compreendam, comWng°Tnante assim' c«monavena de se preocupar coma educação das filhas a se-nhora Peçanha? Madame Ro-berte ¦ provia indo. pensavaem tudo, nos botões das reu-pas. mus agasalhos, nas visitíi.que deviam fa,,r, m« bSufmaneiras. Quando o PeçanS

moralnhof rff SPer]aí d0^ seu* «o-pa?a

de.condutora de fieisPara cair na realidade: come¦S-ta"/ *m çasa «SS;mestra de educação? Não ha-Robert fS»

aflÍÊÍr- Madamettoberte ficaria, como ficouate morrer também FicariaPor devotamento ãs mStaS?a familia, e também PoSSela/r?nça h"^ taSlá «W €í*?* se se,,tiria Pordizia Dn/^

eperdue", comosôf£*

<?uando madame re-solveu fazer companhia aofalecido Peçanha, teve hon-ias de parenta. e aí é quedíi*na Henriqueta teve o nlnàlJá nao sabia mais lidar coma casa; a outra, a amiga g™nerosa, subsfcituira-a neslesmisteres pequeninos, enquantofrmãf ^

eficientemente asirmãs congregadas ou orca-SSa,„«uem*ef«- GaiSaPrestigio na C:dade dava en*ÍSn?5

combatendo moder-msmos, e as suas opiniões aisuas sentenças inap^eis,' as5SS2

"rdens Prevaleciam emlocia a paroquia, pm-que comuafiançava o maldiaente douPERCYLAUE A PRAIA DOS MlLAGRrc

I*A(;, I»tm Deodato, "ela roubara umPouco *da infalibilidade pa?pai Mexendo-^e, propondocombatendo, clamando K£gando, merecera do medicoum trocadilho: dona Irriqúíe-ta Peçcnha. H

O apelido, entretanto, nãotornara descontentes a. senhoras da Praça da Matriz-ao contrario, sentiam com "íi

que o demônio invadira a Cl-«f« ' eJur*^ia combate-lo, co-mo verdadeiros soldados d«Deus que eram.

O demônio invasor. n.ridona Henriqueta, nào se^nSara

aPenas no dou ôtJÍSSS avia Um trefe80fedelho, vago estudante deDireito em ferias, que ronda'vaojardinzinhodaviuvâptSanha, cumprimentando mui-to, sorrindo muito, exibindugravatas coloridas sapatoícomplicados e um buçoSnhSimphcante. Jurema já «2«doad^rtida.ee„rara.Ma.

nha dado para visitar ami-g«mhaS, q„e havlam de*™.Crrt2VUa íllha' SantO Dei»**Snd! S

° mal Pela raiz- Se__!?_?_£_ 0S8e "'l1 moço bem ins-familh

leSpj,tador e de boaÍíSSIi _ÍMMas- Um J°ao-nin-SS?:. nao sc sabla de

Naquela tarde, á chetrad»da novena, e tendo dito aJgu?mas verdades ao doutor Deo-(Conclue na ,,»,,. 20)

sr oD_jr____^_«? sr - g* -o

pintura lisa. o artista não se deu por

eSCAMAIACClíIA

Mmwmt ~

^«___s?_l_jw__* ;jma • *«tar paredes não Sf ^^ô^10 tí- P*«-Moseínum domiZ ^°,.PÍnhtor 1***™dar o aprendiz n??_? •!_ le^bra de convi-Po. Foram os oPÓtó e,rSi,Junt0a? R0 cam-thazar Câmara %rcy íSu°tSSt0r Bal"Que aprender. ó íí, ou nlla muitobrenharam péío" mLÍftlstaí se ei«-

seu lado. Lá pejai rant„f w QdíU para ocansou. Desafino?, « - ' P?nr,í»ue Mo«^Pincéis e tSou

"de SSSífi? i'"^0" («

nheiros. Não muito i«S!SPurar ** c°i>i'Ja-thazar Câmara?¦ o riJSX*. enc?níro" Ba;.Paisagem pintor terminava a íua

—• E o Percy Lau?aprendi/do^tór11 iZJrV1* í mç,id« ova hcando tarde Pm ?!¦ Mo*«-? Esta-nada do rapaz! dÍdoSI QUe Proc«»a, ehor_s. Henrique fiAtlE Cl!r,dunsra decidiram que P_?cí S íh__fr Cam""Tocam a çritar- se ardera..

S.SSS5. Sr^^s-^te.

talhes da arvore eitairí^ _í niPnor^ de_maravilhosamente *"¦ rePro^U2ldo8

__H< -s*.^'-1 .. «____R--- ':': ;:l

!'•' :' :% __0-^_.^ ^ lt_i«_*;": __i__________ttii___^r^: : íPiBi ¦¦__H __k^'-

" "•¦'¦-•'-____¦ ____i

________-J_> * :_f _______ní___l_n_9 Hí

flfl

Percy Lau

CASAS DO

A* VENDAMELMOPES

? ^^tt EJnut__?^ ^5 »!i ^*8lm i* %M

^t» .CS^ tf Hss

* **

^PuIn^eheTcom^ ,ns*ah>» •»»cartazes fahííwa» ,ai- Fpz d<? tud-r«eu mw___í? ri* ?fi anuncios luminosos òJuerP-_3__r° verdídãí^mí^^ * ^Trepava no Sdo S?í» «oantosa.Maciel Pinheiro _ lá de HmÔ

to Sa Praça

dedas atarrachíndA _, 7a f_u«,-,m»va osmais de tS, .ItnoS ^tarrachandoPidez iScíive. eseieSdn «C0IMi Uma r«"jninosas que .aSfShlSm o fiSSSí8 lu"peiiosi&timo Tãn r^nrTo ' trabalho eradia imaginar imd^«„,q,Ue.nin,nMkm P°-que alwfem _atl?eíeV. JSS08. ]Uminr^«movndo _« naw_,_.p és ow ,etre rostiendo Z tampadal™8- aPaga"d° e ac™"

cteS8__ '_™US, "í./y |>a, con,„

Projetava üm anunSo ai ^¦•Mr!ión' Elenambuco" ___•!_T !? j.?.0 D'ario ri» perPracaTndnpDeandaén°ciaCd,ut JS»*5^- »«lho de Percv I_a», ¦!__"„« # 0íl ° ooare-o jornal o ,.,}«, Pegou fos- ameirandoSefSmtSado^des.Sfr"!^f Nesse tempo. P^La^díS Um^°,'

no Estado das ffi er\" Sei7a Grande

seguidos tSppdo8?_N5l,1r'?tf\sp* ***Grande da üSn!,,Pl,ao da Ca*c-"-o que vê em tomo .'T^r édecíJnh- tudolos Lvra Pilho i m .ríh , Ent!^°" a Car.canaviais

'£__«; __&_? tan^fln«B«fc

ele desenhou ' Caboclos animais, tudo

seu *rZLo\:*tn?e

?PCÍÍe P abrc oconhecido. Recebe en,n~a?2ra 3Ã é m»^

para fazer quadros de £«£_*> ÜCCOraÇõesmar. vaso_ llratnlTitlrA^ ^n ar"de uma fabrica cie 1' íte, a Chaminé¦* lezoilo A* Km^^TI.Ca

í'eP0U na charnínéT.uín^?1^1* Servi^nad°CotU ca^ da «ncoUmen°daCOm0 Um d^foi •**_____•_?_!_.•

f«'„* "«cr i__O artista oòmeca». ."Ki2iSe ^mercial.te- Os pintor» doR^J ab^,har* realmen-Jovens e vtíh^treSSaíam^,?6 *•Percy Lau. Nestor Silva _2.mrt0«!feller delos de Holanda AuiiSL » !5 .FeiJÓ- Car"

e dez outrai^ "posici^ ^•Independ«ot««grupo orgSiSSTu>Sf_?^PLn.ura- Osra

«os jornais d? cidade reiTn^6^ invaa*ovimento empolga Sc _™^ mi?ndo _*,w mo-Percy Lau cSs^uia mf*ShnSlL í arí*'rentes opostas* mooVr«J^patia* das Crr"prestigiai as s,,a?dmi;SftiveMaCadem,c«<ta£ J^____t?y_, -»':*««-..'ando ás vezes das 8 hor^U^atClM5r- Pin-6 horas do dia se_n?i„us •£? manhft *«snunca três ou aSÍ L f*0 íaltavamposavam para P«c? T_T,?dícs vlvos Q»*?nheiros. cy Lau e seos compa.

AquiWlírKjÍ >Para • «»<>•trai do Brasil onde fez ffi^ .na. cp"-estações fmoviariai Mais ShÍ8 parabaixador Jrsé r-orVl' • s 'arde o «»»n_tendo se int%^6o\Z MaCedo' ScarS.convida o artfeta Sízt&JS?* desenhosiuto Brasileiro de Geoiiof^11131* n° ln^:Perov Lau está faSSE Im e EWatfa«ca.coleção de -Tipci £ tj,LUma Çf^osaoue vem sendo nublfpnHoPecto' fb Brasil"sileira d- Ceografia.' * "^v^ta Bra.

Em 1939. Percv t->„ „ upara «e casar 5i«? « u Vo,ta ao Recifemo também1. éUo gW»* brasU^ co!ano em Nit-rói na"*c>Í • ? nasc:do esteQ«e ha um detaih? in?raia do Icarai- Por-artista: nuria deHou dT^Í2 na vida d"rnar. Percy Lau

'ambem,;"''^ beira-SS ;e «*S_B_?braslWro- w•desenhista e nintrr «e osao numerosissimeis: ? m&Jsu5 trabalhos

publfcados em re4t*.s "ím?5* dees cst«o. Percy Lau emKícan«J»ri do Salão 'de

R-ff a f?' nieml>ro doartista brasflSro e?__?«_Hf?' ° RrílndePara o futuro pretenda «of^5 que farábum rie gravura; na™ n*« riar Um -íJ-mais do Brasil P a cnancas. com ani-

ili

ím

d

i

-V

j

.¦¦¦35*i*>".**/(.'.

X

FAG. 20DIRETRIZES

.'"-', •¦*. i- SANEAMENTO MORAL3/7/41

li

t".— •"¦•* —¦-•»

;iMí ,(CtmcIq95o da pág; t%y

fv"! 4àtõ, dona *Henriquéta sentia-se. divinamente inspirada, «n-

u.; t?ra diias vitorias, duas! Uma,«obre o doutor, e a outra...r' ; -9, outra boiava-lhe na alrns»«orno um gesto salutar e no-• bre... .-.-

— Você, que é moça de ho-je, precisava mas é ter ouvi-do o sermão do padre Gia-como!Pona Henriqueta reprodu«u o melhor que pôde o ser-mao d0 padre Giacomo. Delato; o bom sacerdote fusti-gara os maus, apontara ocaminho de Deus, e suas pa-lavras tinham tido, como sem-pre, o fogo sagrado "il fuocoaacro":

— Carisslme signore... Nos-tra cita stá cheinha de genteche non prestano. Ma commeai puó salvare Tanima. st ilcinema Guarani ensegna i ra-gazzi a dá bejinho. e tcda apopulaó vai di notte lá, in-?ece di stare a casa? L'Immo-ralitá tomba in questa cita,Gomorra moderna. Io vedomocinhos, criancinhas, chefanno i namurati nella via,andano di bracci, si baccíano.E che fanno i papa e le ma*dre? Niente! Ho una buonacommunicazione da fare: unarespetabile comissione di di>n-ne ha parlato ai signore dele-

gato, incluso Ia signora Hen-rlqueta, cui presente, e il si-gnore delegato ha detto fa-reva una revista, nel suo au-tomobile, tutt-e le notte. perle vie delia cita, a salvare Iamoralitá publica. Saran conduti alia delegacia i manuraUpeccaminosi. ma avra menoscandalo che in tutta questalndecenza!

taria nisso, e sentiria repul-sa ao ouvir uma tal confissãode uma boca ; de dezesseisanos. "Falta de respeito!"Jurema olhou a. mãe, cujorosto era apenas interrogaçãode surpresa, incompreensãosusto _ susto, sim, mas um'siisto sem malícia, um sustode doença. Nunca ó susto deter ferido uma.alma. Juremachora sozinha. Dona Henrl-queta jamais, saberá que as-sistiu ao primeiro conflito deamor de sua filha

Sim, este era um dia de vi-toria para dona Henriqueta.9 senhor delegado atenderaas suas ponderações, horrorl-«ara-se, declarara '

perento-riamente que seu carro esta-ria a- postos, para percorreras ruas e impedir que os ca-¦ais amorosos se encontras-•em em lugares pouco fre-quen tados. Dona Henriquetasentia-se uma beiifeitora — epercebia confusamente que oseu gesto havia de trazer umbeneficio para a sua própriacasa. Sua filha! Não vê! Do-na Henriqueta caminha paracasa, depressa, depressa, por-que tem que contar' tudo âfilha; dona Henriqueta contatudo, com uma voz de triunfo,e chega a desconfiar que aemoção lhe esmaga o peito,torna-a arfante. Muitos dl-íiam que ela. a mãe, nada fl-xera pelas meninas, e estasdeviam á francesa a educa-ção que tinham. Pois veriamagora! Não era uma prova desolicitude e cuidado? Exulta-?a! E a filha também com-preenderia isto. orgulhar-se-ia da mãe. Pobrezinha, nãotinha forças para espantardali o joão-ninguem imperti-nente. Mas a mãe velava, amãe tinha salvado tudo...

Não reparou quando Jure-ma se esgueirou para o quar-to. só tarde, á hora do jan-tar, quando foi chama-la, en-controu-a deitada, a cabeçaafundada nos travesseiros.Uns soluços curtos, entrecor-tados, sacudiam seus cabeloslouros, o corpo tremulo...

— Você está doente?A cabeça loura fez que não,•em se voltar, como ir até arua? _ pensava a cabeçaloura. Soluços, apenas solu-

ços. Será que a mãe pensouque ela e o Gilberto...? Sefoi por sua causa que tinhafeito a queixa, movimentan-do a paroquia, convocando odelegado á campanha, entãonão compreendia o insulto?Tinha medo que dissessem:Togo a filha de dona Henrl-queta!" Julgava-a leviana,sim... e no entanto, quantasinceridade, quanta! E a deGilberto também, coitado.Não.não seria inútil explicará mãe: amor. mamãe, amor.Dona Henriqueta não acredi-

No mundo das letras(Cowlnsão d„ v&g, jy)

tem foros legítimos para obri-gar o respeito e a resignaçãoessa chanchada se torna pos-si vel.

Neste terreno em que esta-mos seria natural nos inda-garmcs das razões que leva-riam Muriílo Miranda a esseinesperado passe de mágica.Parecem claras, desde que te-nhamos em conta o famosocomadrbsmo que domina oscírculos literários. Protegeralguém e desfavorecer alguémUm amigo mal afortunado de-veria aparecer nos primeiroslugares, apesar dos votantes;estes ná0 importavam muitodesde que a Revista "podia darum geito". Quem será o ami-

(Conclusão da pág. 5)O PETRÓLEO DÁS ÍNDIAS

NEERIíANDESA»Tudo isso nada maia é que

preparativos para a grande.mar-cha em direção das índias. Aocupação da Holanda pelos ale-máes, em maio de 1949, quo veiuprivar as Índias Neerlandesasde sua capital, parecia oferecerAos japoneses uma chance in-comparável. Mas a atitudeenérgica de Londres ede Was«.hingtori, ameaçando- os niponi-cos. evitaram que o Japão. It-Vasse a efeito um golpe, contraaquelas possessões. As trêsprincipais potências do Pacifico,os Estados-Unidos, a Inglaterrae o Japão, prometeram respeitara soberania das índias Neerlan-desas. unicamente responsávelperante o governador geral ho-landes. Quem pretendesse qua!-quer coisa das índias neerlanrtfc-sas. devia procurar aquela auto-ridàde.

.Durante algum tempo o» ja-poneses respeitaram esto con-venção. Mas no dia 2? de agostoúltimo, uma missão japonesa,presidida pelo ministro do Co-

111 W

A GUERRA SEM MISTÉRIOSmércio senhbr Ichio Kobayashl,chegou a Batavia e transmitiu

i ao governo colonial neerlandêsas pretensões econômicas do Ja-pão, Elas 'consistiam,

parti-cularmente, em fornecimentosdé péiroleo.

A produção petrolilera <taeíndias neerlandesas eleva-se aS- milhões de toneladas por ano.Os japoneses reclamaram parasi 2 milhões daquele total. Eraun» pouco mais do que normal-

.mente eles compravam aos Ja-poneses, mas de qualquer ma-neira a quantidade nâo pareciatão exorbitante. Os negociado-res chegaram a um acordo, peloqua] as índias forneceriam 1milhão e 809 mil toneladas,anaulmente, de petróleo aos Ja-poneses. Parecia então que o deli-rado problema do petróleo ha-via sido resolvido entre as par-tes. Mas a quantidade não eraindo. Há petróleo de váriasqualidades. E os japoneses ps-.diam precisamente, em grandeoquantidades, o petróleo utilisado

M

Acompanhemos os números,companhias mais exatas doque as palavras da redação.Mencionaremos os autores.' se-gundo a ordem de colocaçãona primeira lista e em segui-da a posição que conseguiramna segunda, pelos votos dadosa um dos seus romances. Ma-chado de Assis é o primeiroda primeira lista, figurandotambém em primeiro na se-gunda, com o romance "DomCasmurro". Seguem-se Alui-sio Azevedo, que tem o 3.° lu-gar na segunda lista: Graci-liano Ramos, o quarto; JoséLins do Rego. o décimo quarto;Lima Barreto o nono; JorgeAmado, o sexto; Raul Pompéao segundo; José de Alencar, odécimo terceiro; Manoel An-Lonio de Almeida, o quinto;Rachel de Queiroz, o décimo.A impressão de primeira vis-ta é que o sr. Murillo Miran-da ou protegia o conselheiroJosé de Alencar ou o sr JoséLins do Rego.

(Conclusão da pág 10)ra as nações democráticasuma arma a mais. e não amenos, na sua luta peia re-construção do mundo."GENTLEMEN" E HEKREN"

SOB RESTRIÇÕESA Alemanha racionou, dois

meses antes do começo daguerra, não somente os seusvivere.s, mas também as ves-timentas dos seus cidadãos. AInglaterra, no entanto só-mente um ano depois de ini-ciada a guerra é que iniciouo racionamento dos seus pro-dutos alimentares, notada-mente a carne, o torcinho ca manteiga. E sómetue apósvinte e um meses de guerra éque resolveu estender o ra-cionamento até o ve.stuar.oparticular.

Esta última afligiu, certa-mente, of senhores inglesesque, mesmo nos mais intensosperíodos ae bombardeio, nun-ca deixaram de env?rgar osseus ternos impecáveis. Mas,ao contrário do que se passana Alemanha, as restriçõesque o governo britânico mi-pôs ao "aplomb" dos cidadãosingleses, são bastante supor-táveis. Vejamos aqui uma lis-ta das vestimentas que cadainglês poderá usar e adquirirdurante um ano:

terno completo.camisas.grupo de roupa branca.lenços.pare? de meias.

1 gravata.1 par de calçados.

Se todos soubessem...Damos a seguir mais alguns itens, organizados pelotenente Antônio Marques Leitão, da Ia Circunscrição deRecrutamento e que servirão para orientar a milharesde brasileiros:

Que, a caderneta ou certificado de reservista, normalmente fazprova de identidade e de idade;que, nenhum chefe de repartição poderá dar posse a funciona-rio de primeira nomeação, mediante simples apresentaçãodo certificado de alistamento militar;que, aos desertores não sc admite a alegação da falta de "in-

tençao criminosa" na prática do crime;que, todo reservista deve comparecer no dia dezesseis de de-zembro em uma sede de estabelecimento militar ou Corpo

Íí,ir0pa ?ma' em coJne™oração à data — Dia do Reser-vista — visar sua caderneta ou certificado-que. o soldado viaja gratuitamente em carros de 2« classe, na

que, o soldado só em serviço pôde usar o equipamento e arma-mento regulamentar;que, praça de pret incorporada em unidade a pé. não vóde usarbotas ou esporas;que, sendo gratuitos todos os serviços nas Circunscricões de Re-crutamento, excepcionalmente se justifica a atuação doadvogado;3ue, a natureza dos serviços das Circunscricões de Recruta-mento têm caráter pessoal e, assim, raramente se justificaa presença de terceiros, como procuradores;que, o pessoal da Marinha Mercante\ matriculado nas Capita-mas de Portos, cujos encargos sejam hierarquicamente su-penores a de grumete, tem direito ao certificado de reser-vista naval de 3.« categoria, se já alistado exclusivamente

para o serviço militar da Armada.

"herr" alemão aeve seconter.tiu-, de dois anui paracá, com um guarda-roupamuito mais modesto. A vabe-Ia imposta pelo governo aoseu vestuário não deve ultra-passr.r o seguinte:

tsrno completo.1 camisa.

grupo de roupa branca.i1 lenços.

pares de metas.1 gravata.1 par ae caiçados.Ora. mas a quantidade não

é tudo. Sob o regi men io rr*.cionamento, a qualidade dasmeitadonas é mais import<m-te do que em tempo normal.E sob este aspecto o "herr"alemão ainda esta manosaprova;onado do que o "gen-tleman" inglês Na Inglaterraos lençóis sempre foram e sãofeitos de pura lã. Na Alemã-nha. pelo contrário, é estrl-ctamente proibido o uso de lãno consumo civil. Os estofosdevem conter, no mínimo, vmquarto de tecido artificial, ex.traído da celulose.

E ai é que está a diferença.As camisas e os lenços ingle-ses são de puro linho. As ca-misas e os lenços alemães sãofeitos de matéria mixta. ondeos produtos químicos teem umlugar importante. Enfim, asvestimentas inglesas conti-nuam as mesmas do tempo depaz. Na Alemanha, pelo con-trário. as camisas tiveram queencolher, para que alguns ceiutimetros de tecido fossem eco-nomisados.O ORÇAMENTO DO BOM

VIZINHOO governo de Washington

acaba de tomar uma impor-tante decisão para intensifi-car as relações inter-america-nas. pedindo ao Congresso umaumento nas verbas desuna-das à Repartição de Coorde-nação Comercial e Culturaldas Relações entre as Repú-blicas Americanas. As despe-sas deste organismo, que ai-cançaram no ano passado acifra de 3.332.632 dólares, fo-ram aumentadas para . .10.332.632. Isto é, foram maisque triplicadas.

O diretor deste "Departa-mento da Bôa Vizinhança" sr.Nelson Rockfeller, declarouque a nova verba será desti-nada à elaboração de novaspublicações, filmes, bolsas deestudo para estudantes e pro-fessores, visitas de personall-dades eminentes, e tambémpara a realização de projetostécnicos e comerciais. Umadas mais interessantes Inova-ções será a expansão do sèr-viço aéreo entre o Brasil e oaEstados Unidos, para o qualo governo americano já dis-pensou a quantia de 231.240dólares. Outras despesas serãoencaminhadas para o serviçoaéreo nos países sul-americá-nos, onde funcionava um ser-viço alemão que será substi-tuido pelas linhas de aviaçãoamericanas.

na aviação. Os holandeses rs-cusarum-se a fornecei.C'OAn-i.<OJliòSO CX)M A-. ': -.

Em maio de lli41, unia nov»missão econômica chegou as f.u-dias neerlandesas, e seu chefe.o sennpr lienií.cho yoshiawa,começou a usar, desde o mie:»das» conversações, uma autua»muito mais severa do que « aoseu predecessor. A lista das rei-vindic-àções japonesas haViu si-du bastante acrescida vjoir..nn»ti pontos diferentes, e. eonsis-tia, não somente em forneci-'mento de matérias primas, ma»tamt>em em concessões e parti-cipações industriais nas prúprusíndias neeriandesas. Além ui^so,os Japoneses já não queriam «*»conformar com o papel de con»-inadores, mus desejam eles pró!-prius se estabelecer como pio-autores e prupiieUiriui».

As índias Neeriándesas sUuriquíssimas. 1-Jxisie nelas ittdo oque produzem ns Trópicos: ussu-car, café, <.:>cáu, chá. frutas oleu-yinusas, borracha, e no suo-sulo,alem -do petróleo) uma grandequantidade de minerais, notaaa-mente estanho. Mas os bòtánat—ses têm uma velha clientela.Sáo eni particular os americanose os ingleses os seus mau.rescompradores, que nau podemser abandonados em Lavor uo.mjaponeses. O lerrírõr o, t-uno.suas plantações,, suas tu mas oseus pineis de petróleo não 6mais um "no man's land". unaocada um pôde se servir a seu belprazer.

O representante do governocolonial holandês. Mijnheer liu-berlus J. van Mook, expôs estesargumentos com uma CranquesHadmirável e. não se deixou in-titi"#dar quando a Imprensa cioExtremo-Orieute anunciou *partida d" uma grande esquu-dra tiIpbniCM em diivt.fu» tias íu-dias ueei landesas.

_Ora. mas a coragem somentenão é uma garantia de Vuori*.Compreende-se que ,as colôniasholandesas sosinhas não poderãose defender eficazmente contraum ataque japonês, e a ínyiu-terra e os Estados Unidos pro-vavelmente não estão inclinadosneste momento em se empenharnuma guerra contra o Japão¦paru Impedir que os japonesesobtenham cenas vantagens eco-nonucas nas ilhas cio Pacifico.

Lttí qualquer maneira, uma ps-quena notícia que nos vem doLondres conta-nos que os japi»-neses conseguiram, lecentemen-te, uma concessão petrolífera uailha de Bornêo de TDtt.oou acre».A nova não foi oficialmenteconfirmada, mas tombem noâ foi.desmentida, e a calma que pre-sentemente existe entre Battivme Tokio é a prova de que os ja-poneses conseguiram algumacoisa do que pretendiam.O tIAPÃO EM FAClfi

OA KlSSIASerá que a guerra germano-russa salvará a situação das In-dias neerlandesas? Os. japonesesmudarão seu itinerário, nào de-sejando avançar muito longe noSudeste, para estarem prontos aagir, no momento, preciso, noNordeste, contra os russos?A* relações entre o Japão e aRússia nunca foram excelentes,

e os múltiplos acordos que Tokioe Moscou vêm concluindo nestesúltimos anos não mudaram cmgrande coisa a siluação. Atôjy3,">, a questão do caminho dsferro do Este chinês constituía oprincipal motivo do conflito en-tre as duas potências. Após iuu-meraveis incidentes, os russoscederam esta via feires aoMandchukuo, isto é. aos japone-ses, pelo preyo respeitável de 4»milhões de dólares.

Mas, resolvida esta questão»outros problemas surgiram imé-diatamente. As disputas naMongólia exterior — zona de in-fluencia russa — e no Mand-chukuo, deu motivo em 1 [139 <*uma verdadeira pequena guerrarusso-japonesa. E ainda exis-tem motivos menos importantes,como a eterna disputa dos nes-eadores da ilha de Sakalina, me-Ude russa e metade japonesa.A ItRSS mantém, há longosanos. um forte exército no Ex-tremo-Oriente. Os russos afir-mam que este exército impediraque os japoneses ataquem Via-divostok e se aventurem pela Si-beria, até o lago Baikal. Os >a-poneses, por outro iado, cons!-deram a presença deste exerci-to como uma provocação perma-nente. Efetivamente, até agora,o Japão ainda não reclamou aspossessões russas no Extremo-Oriente como parte da Ásia e,por isso, espaços que devem seragregados á "nova ordem" asia-tica. Mas ninguém poderá afir-mar que. agora, os japonesesnao se utilizem da guerra teuto-russa para exigir aquelas con-cessões.

i

;

- I'ãl.\

Vi3 li

i

V!1 \è1

I

mmwÚmmsmÊÊmWÊÊSÊam^^A^rA'

»f;, 3/7/41

I dTÕÜÍNTÃxmmmPww£ ¦

_¦*»-». |_iÉ.f»»W.WH«li

.

MMB-MBt-i.--i^r-ríf."-'.

_•¥

i ¦'

-.

DIRETRIZES

EM QUINTA

K''-Ü»êb_5Í-*¦'¦¦

¦" «-jiSsfe-ãM-i np ^^flk - ^^| ^^|'_-__^E___uCT_-J ^tFHttM _¦___. '_¦ ^_^_i_k_ ___________ BB'.-BB^ai:'

rTTT_T_B tÍ _H___ _—_^_^_É_Hl_B BB_h_(- ~JB *_

': ^?P1sIp.í .$___ ___. s _•% -o»""*^ <# ____ _S__B" ifeh-____*_^r "'vS' -yÊm: 1 ^-*JÍre_jâÍÍp||_ '__r ^ «r fW mi ^^BB_

¦t __-__. V- li ¦¦•.../¦ ' 1 «^ia|:PL______t______t\_-....... 11 - flh RB"I II ^ H1 ^^vZV^^__k' ^ ¦

¦ ¦¦¦ _Sr^^ i. 4É - • í 4-- / H •*'• '.'!_r

• S *-!É_Si_I fl flfl

A novidade mais interessante que o cinema americano nosoferece presentemente é, sem dúvida, a volta de Lilian GLshx ao ecran. Deu-nos essa artista, na época, dos filmes silenciosos,^alguns dos mais emotivos trabalhos que até hoje apreciamosno cinema. Recordamo-nos, ainda, de vários desses velhos fil-

mes, entre os quais "Romola", '-O lirio partido" e "A irmãbranca" deixaram, sobretudo, recordações inapagáveis. LilianGish foi o grande êxito cinematográfico dos tempos de DavidWark Griffith, diretor de grande número de filmes seus. Cria-turinha feia, insignificante, tinha, no entanto, um talento no-tavel. O cinema falado, que trouxe pa_*a a tela mediocridadesdo palco, desterrou-a para os teatros da Broadway e, ali, teveela alguns dos seus maiores triunfos, entre os quais a dodesempenho do papel de Ofélia na versão do "Hamlet", deShakespeare, dada em Nova York por John Gieguld. Depois,fez uma tentativa malograda no cinema, num papel inferior,num filme de terceira categoria. Voltou, por isso, ao teatroe está há quasi setenta semanas, trabalhando em Chicago, nadeliciosa comédia de Howard Lindsay e Russell Crousse, "Lifewith father". A Columbia acaba de convidá-la,, agora, paradesempenhar um dos papeis centrais do melodrama "Ladiesin retirNement", que Flora Robson e Isobel Jeans apresentaramno ano passado na Broadway, com significativo êxito. Se oempresário de Lilian Gish der licença, ela voltará ao cinema.Seu nome está agora de tal modo valorizado que o "The NewYork Times" diz que é hoje uma das quatro grandes atrizesamerica.nas, das maiores -estrelas nacionais", em pé de igual-dade com Helen Hayes, Lynn Fontaine e Katherine Cornell.Eis o que o cinema negou a Lilian Gish e eis o que o teatrofez por ela...

* *

Outra noticia, que, no entanto, duvido que venha a se con- Norma Shearer voltará em breve. Seu último filme é "Fuga", extraído da celebre novela deEthel Vance

..

¦

I

i' 'i'v

! •

li!

c n efirma.r, é a que fala das negociações entre Frank Capra eCharles Chaplin, a respeito da possivel composição de umadupla, Frank como diretor e Charles como interprete, de "TheFlying Yorkshireman", uma história de Eric Knight, que vemsendo objeto das mais curiosas explorações. Eric Knight pu-blicou essa! história e vendeu os direitos cinematográficos damesma por uma insignificante quantia. Frank Lloyd, que ahavia lido e sentido as qualidades cinemáticas do original, foiquem a «'«comprou, aítravés de um agente, que parecia desli-gado de quaisquer relações com o famoso diretor. Estabele-cendo-se por conta própria, comprou a história de FrankLloyd, por cerca de 40.000 dólares (oitocentos contos^ sendoque o autor a vendera por menos de metade). Eric Knightpôs, então, advogado, declarando que escolhera um diretorpara a história (Frank Lloyd) e.não confiando em outro, que-ria ser indenizado pelos "riscos morais" que correria. Emboraseja Capra, sabidamente, melhor diretor do que Frank Lloyd.como para o gosto do autor este era preferível àquele, EricKnight conseguiu arrancar de Ca.pra a quantia de 2.500 dó-lares (50 contos), para aquietar-se. Agora, diz-se que FrankCapra está em entendimentos com Charles Chaplin para. queele seja o intérprete do filme. Carlito nunca se deixou dirigiraté agora, mas diz a imprensa americana que, em face domeio-sucesso de "O ditador" e dos constantes êxitos das pro-duções de Capra, está inclinado a se deixar dirigir. Confir-mar-se-á essa notícia? Quero crer que não... O personalís-simo Carlito, autor, diretor, maestro, produtor, etc, não temo costume de ceder coisa alguma a quem quer que seja, sobre-tudo quando se trata de duas capitulações ao mesmo tempo,ou seja, de filmar a história de um outro autor, dirigido poroutro diretor...

+

O prólogo de George Bernard Shaw ao seu filme "MajorBarbara", que ora está sendo projetado com enorme sucessonos Estados Unidos, tem escandalizado um pouco a opiniãoconservadora norte-americana, que achou um pouco fora depropósito os "jokes" do demônio de barbas brancas, os gra-cejos do dramaturgo irlandês, em momento tão sério da vidada humanidade. "Senhores americanos, estou mandando aosEstados Unidos minhas velhas peças, do mesmo modo quevocês nos mandaram os vossos velhos -destroyers". Mandem-nos mais "destroyers" e eu lhes manda.rei mais peças. Quandoos "destroyers" forem novos, dar-me-ei ao trabalho de escre-ver uma peça nova, o que representará um grande aconteci-mento, pois, geralmente minhas peças vaiem não "destro-

Lyers", mas encouraçadc*»"... E' mais ou menos isso. Há, po-

m a MÉXICO

/W MmmmmmmmmammmmmmW i mm—mm/m ortigos pinos Ê

ALFAIATARIAppro Homens

CAMISEIROAV. GKAÇA ARANHA, 26-3." and. S/307TELEFONE - 42-9793

rem, figuras que surgiram em defesa de Bernard Shaw e umadessas figuras foi o critico Brooks Atkinson, que a.chou umepisódio tocante e dramático o discurso do dramaturgo, cujaalegria galhofeira lhe parece falsa e artificiai. Esse críticocomenta o lado dramático do prólogo de "Major Barbara", a,spassagens em que Bernard Shaw diz: -A qualquer momento,uma bomba pode cair sobre o meu teto e reduzir-me a. áto-mos, porque os aviões alemães estão nos nossos céus. Pro-curem compreender: eu não posso assegurar que isto acon-teça agora, o que seria um final inédito e delicioso para estediscurso. Em todo caso, não percam as esperanças. Pode serque aconteça". No final, diz G. B. S.: "Vejam as minhas pe-ças e os meus filmes. Eles são todos devotados ao combatede toda. a espécie de servidão. E' um prazer imaginar que,depois que o meu corpo tiver se desa.gregado, estareis aindacomigo, com meu espírito, com minha alma, com minhas fra-ses trabalhando pelo mesmo fim, pela liberdade. E' o que euqueria dizer. E agora, adeus!" Essa simples decla.ração, — dizBrooks Atkinson, — é terrivelmente comovedora nos lábios deum grande homem.

O prólogo de "Major Barbara" é metade do sucesso dofilme, tem sido discutido em todos os tons. E' um segredoespecial, esse, de G. B. S., de associar-se aos grandes aconte-cimentos e conseguir ser discutido num momento como este,de catástrofes universais, em meio de uma guerra tremenda,chegando a nos dar a impressão de que é uma das potência.sem luta...

R. MAGALHÃES JÚNIOR.

um oásis da inteligên-cia ibérica

(Conclusão da pag. 2)nhola, é o escritor católico JoséBergamin. O órgão da Junta éuma publicação mensal intitula-da "Espana Peregrina",

A "Casa de Espanha" tempatrocinado a publicação de im-portantes tratados doutrinários,assinados pelos autores maisprestigiados. Na revista mensal"Ciência", revista hispano-ame-ricane. de ciências puras e anil-cadas, que é dirigida pelo prof.Inácio Bclivar, publicam-se . osmelhores trabalhos de investiga-ção científica atualmente edita-des em lingua espanhola. "Edu-cação e Cultura", revista dirigi-da por pedagogos do valor deum Juan Comas e de um Anto-nio Bal.esteros, é um órgão deestudo, de investigação, de in-formação dos temas pèdagogi-cos mais vitais do nosso tempo."Taller" é uma publicação de-dicada â poesia e á crítica e umadas melhores que se publicamem castelhano. "Romance" éum quinzenario de belíssima fei-ção material, com seleta colabo-ração espanhola e mexicana edestinado a dar uma completainformação do movimento lite-rario mundial, assim como umpanorama animado das diferen-tes atividades da cultura. E fi-nalmente a "Editorial Atlante",cuja reputação está cimentadapor varias obras já publicadas,especialmente uma da autoriado professor Martin Echevarría:"Espanha: O País e os Habitan-tes".

Eis aqui, portanto, como o*refugiados espanhóis, muitos dosquais, numa demonstração deamor & pátria que lhes acolheu,se naturalizaram mexicanos,pagam o resoeito devido ofere-cendo sua eficiente colaboraçãoâ hospitalidade do México. Mas,além das colônias agrícolas, descentros culturais, núcleos edu-cativos e publicações culturaisespanholas, ba alguma coisamais na nação irmã é aunanimirade absoluta no agra-decimenti e amor ao México, ailusão de sentir-se no mesmoambiente familiar da mãe Es-panha.

¦"¦¦•¦¦ ¦¦!

^n___i_¦

_**S?áP 1&, Çç

OPERA em:Vida, Fogo, Transportes,

TRECHO DO NOSSO RELATÓRIO DOEXERCÍCIO DE 1941:

Não obstante termos amortizado as contasAutomóveis, Acidentes "despesas de Instalação" e "Moveis e Utensílios", o

nsi .•__..-.. -i1¥lMT31¥t __>¦__. rztTi r. rííTT.f T- TT_r.>-l

Trabalho, Granizo, etc.

MATR.Z. RUÂ 4^BE44ÀRÇQ, 88 - Telefone: 43-2890Sucursais e Agentes em todas as capitais e localidades do Brasil

Companhia, num total de Rs. 220:0465300. o exceden-te da receita sobre a despesa atingiu a Rs.675:079$400. Com este excedente estamos agora apa-relhados a iniciar a constituição de nossas reservasque tem sido e é agora mais do que nunca a nossaprincipal preocupação.

iggps. PAG. 22D I R E T R1ZK s 3/7/41

AVENTURAS DE ZEZINHO TE ATRO sõc i a i shistória fm nmS »*w_,»«_ .... A caçada de "Manchettes"

J£n5L2S?°NO ™ NOVA YORK -tISSS2^LTc^SRNO» PRIMAVÉ-PACÍFICO - HOLLYWOOD, uma NOM^SSSJma™"^^ COSTA DO~- -~ <»»«^ TA»ÍSSCTOffi^VEl E ««"FOTO-^^^KfcSK__í_?V-;-'*»-"*""~ ".'._ ¦BB_»__Í_VS'**r>^ __. .

'* •.' •'•¦." ,^^¦bJç?:: IHmM^ ' *' ifll8^?^^ffyr^'*^^PT'''lfll*tMi>f ' .mi. » —v.,__-

^¦^^'•v*-.'*: ' ^^^Bc ^***.**-^".ft»t^ÍB-qfl**^^ -*fl*»-fe^----ffi ~~ ' \^^*^^^mm^''A^"v*,"*^'*5»í-'í'"**í

_____^P'"r B !__*_Íll_raÍÍ-iÍÍi» -^4-ff *^j^^*P PP^Él r^m*"***-"i _r -a» üi.^¦5-"' I - •?-?-^j|jm|m^/. ¦ .*-,.tja»----v* _y\

'-¦ _|r^\j^*-jf^plalf^uSls

'^^J^-^^y^^^^t^^-^!**^*^

I Bl^^^^^liJ-l^iijBIB P^Wl_§_::-_aÍ_É_l _____t- ; i gi-J í jlKa______i____ljÍS 'í "vCfc^^^t

¦ ______S__l_^!^ls___SS____SÍÍ^_í*Í4'' '¦"'•¦ ¦ _______.< J' I**'M'iAV v *y-&ÍL~*_v___^ _______H _^_l!____________________. ***'*'f.'r.-sj^jí»í:I *»»»»?l_i^*-__^y ^' -' 1 _¦ >__J^1 ____r^ tM Im^WHii-f

HSJHjpIgÉt-^i^r;.":' m K___F""' " * >' ^r__aii"~" • ¦«. * *.***<?;I l^n \fe ^ ¦».¦"--'¦ "'• ' iffl ÍBIP^-i;i\ ,-^S_B

I fe^Z Be-s^-J! _______________ ___• •*%__. .'"si. t.,'B6f^_-_T'- -5?!S_i _B'<'-»__H_______. ^Bp^

_fl ____e^____I _B-'"'.____! _B ¦-¦*__l __fÜ _¦¦ ___¦ J____l ___¦¦¦m gg iii'^k^^s^^F'' *^^H^9 ^k'^-1^! _______¦"'.^________ ____________,* »^-*^-*il-'

B BWm |r_ y^ B;

_______________________________________________________________________________________

I____________________________________________________________________________________________________________J*********1»******»1¦•¦''¦'¦'¦¦¦¦•¦-¦¦¦-i ___*•_.; ¦?S,T,!-»^aB ¦'

™ ?oje 1 ""^ I»1**-*» ^e elástico. Temum tamanho comprido, normal. Cresce naproporção da força de quem se resolve aesüca-la. Hoje — é um dia. Hoje — é«ma época Instante de cada existência.Permanência de todas as gerações. O tea-tro de hoje, por exemplo, já fez quarentaanos e muitos anos ainda há de fazer. Elenao veiu dos crepúsculos de Maeterlinck»1Í3. ** *nr,»as de ©'Annunrio. Porto-.iene o inundou de amor. Bataille lhe•_5S.Tr "?

, P??00' telve2' « senhos.'2£5LBe?tí11 "* abatesí* «m Pouco oSS?™*

Entre ** tenta«vas numerosas,colaboradas em excesso, ás vezes, pelos en-ÍSS^' ° teatro de h°Je tem «do, noSSii& seuâ» autores- Sófocles, Planto,H^^eS^e'*?en Jonson' Goldoni, Lop^Í1k**S G°ethe... E tem tido, como nosJ!Sí^íemp?s'„8T,,Pos «"o se formam e sedesformam, influindo ou deixando as liçõesSfàS?

r^Uíai? ou do que realizariam.o teatro de hoje, com este nome vaidosoe equivocadoé principalmente o teatro deontem e o teatro de amanhã. Um dos_^r^5tte*p2ssui,,í "f Fran«a« "»*•«•£5SIÍ»?2de**,S0 Vl* de ondc tu°o parte(tudo, Santa Genoveva, tudo!...) foi PaulEüL0""..0

"Th4éâfre d'Art». Não duroumuito. Enquanto durou, pôs em cena

Sm '..S.harIeS*Va^ Lerber«he' e Homero,com um canto da "Ilíada" adaptadoTinha que morrer o «Théâtre d'Art"

SKSSP22* os meninos precoces... i_á£e^ Síníf1*/,*?* d° „Wo' ° "^éatre Li-ore . floriu aL'Oeuvrew. Lurné-Poe fasf IÍÍÍ2 ^°r S"^*' entrara »o «ThéiS;HÍH*

d* adfmS»5*»dor. Ansiava. A qui!mera de Paul Fort o tentou. Fez o uro-grama de "L'Oeuvre": dar a coSece?^_obras-primas do teatro universal^ AleSí™*™PetaCUl0\?0 elenco- r«ff«lares, cin™Ei?

c°mPa^« inglesas, alemão, ita-lianas. Descobriu Suzanne Després, revê-nalT SL2S" df Carotte"' deTuíes eIIrrnmm5i^b c? 3e*n Sarm«*. Natanson,Crommelinck, Steve Passeur. «Malazarte"de Graça Aranha apareceu em «L'Oeu-l ™ apareceu lá "Le Roi Bombance"de Marinetti. Então, pela Europa toda'

í.w^Í?SU ^emier' Max Reinhwdt, Sta-¦%?&

Gordon/raiç. Barker. Appte. .fpJET «.fn?^n^.da guerra e do estúpidiWeí- STiL

SeCUl^ *• ° "Vieux-Colom-"Vieúx ^2^^^; D^temente doVieux-Colombier" de 1913 nos vein aeoraLouis Jouvet. B' o teatro de híje^qíS

UmmT^mSJmT Gira,'d0U,I• "^ «**¦

Habituados pelas metralhadoras eu-ropeias a cifras elevadas de cadáveres, osjornais cariocas passaram a se desinteres-sar pelos pequenos dramas individuais,aquilo que outróra os repórteres de policiaqualificavam, shakespereanamente, de"tragédia".

A guerra acabou com a tragédia cario-ca, cheirando a ciúme e a vingança. Dian-te de vinte mil mortos, da destruição deum hospital de crianças, o drama isoladode um cavalheiro neurastenico, ou õ na~moro contrariado da donzela romântica,não chegam a emocionar a platéia. Osubúrbio, o morro, todos esses ninhos deamores clandestinos, de Othélos enfure-ridos, deixaram de fornecer o tema paraa fotografia em varias colunas, com aclássica legenda: "O corpo da vitima,vendo-se ao lado, o revolver do assassi-no". Os malandros e vagabundos desisti-ram de obter a "manchette" dos vesper-Unos, sempre ocupados com os últimos te-legramas da Europa. E' dificil provocar aemoção, guando há populações sofrendobombardeios tremendos. E' inútil matarquando os leitores já estão fatigados dètanta morte. Entre o arrazamento de umacidade, e o envenenamento de uma bai-farina, o leitor não vacila. A guerra rou-bou, ao malandro carioca, todas as possi-bilidades de glória. Hitler disputa a "manchette», com o Sebastião das Flores. Eentre as "panzer-divisionem' e a upara-

«- »*-^j-.-__PTrH)s, ,*,». 0nK,lum .Kwuwi ^lT^^^^mmum*m*m**mwA BOSSA E O AMBIENTE

No rádio acontece um fenômeno in-teressante, entre muitos outros. B' a his-íí^nS^^ífT

"bóssas" 1«e vivem enco-Ihidinhas, cheias >de receio, ou por ou-tra, acovardadas pela série de- obstáculosou pela mingua de oportunidades que me"permitam o desenvolvimento. Há muitomoço por aí perdido nestas ruas praçase ramais cariocas, que são mais oú menl"assim: pensam muito, têm muito o QUUSíí

há VArl?a COlsas acertadas na'suacachôla que pedem uma Janela, mas nun-ca encontram uma oportunidade Dara .,desabafo definitivo. Cantores quePnunciconseguiram cantar, espíritos inventivosque nunca encontraram ambiente parasuas invenções, compositores cujas com-posições nunca tiveram a força de forcaras convenções e os tabus.E' a velha história da bossa e do am-biente especial. Vamos até lazer umacomparação, um pouco lépida, mas dequalquer maneira uma comparação mu:tc

£££ H*

,«uP°níiamos que o leitor tenhaiKSSSíí

e3?eclal Par* um «taggllari-ni italiano. Mas acontece Que não hamacarrão no mercado. Ora, diante disso, ole:tor nada poderá fazer e tem que secontentar mesmo em assar um bom fi-nacicnnS,.°n

°U construir uma feijoadaO CASO DE ZEZINHO

Toda esta conversa séria, sem dúvidaajguma. no foi uma conversa Inútil. Elavem explicar inteiramente o caso de Z_-fl*s ^ao sabem que é Zézlnho? Pou,ÍZlrZ

^ bam: Zezlnho é ra^- n&<> muito™ : more',°' maSTO e proprietário deuma razoável fortuna em dentes de ouroEle andava aqui no Rio. ia no Nice conitava engraçadlssimos anedotas de macacoe era tido, na roda do rádio, como umbom camarada e um sujeito muito intell-R^ *.,nQUe em IntelIeente. era mesmo.Bastava ver aqueles olhos Inquietosaquele jeitão desabusado — u inteligênciaestava ali. Mas o diabo e que zSnhlnao encontrava ocasião de botar a inteli-5S°f pai? fÕm ~ e Ser Intelígente assimnao é vantagem.

E Zezinho ia assim, com muita inteli-gência e pouco trabalho, quando eis queSS SSST^a^M?***** formidável.KOMEU SIIiVA E SUA ORQüKSTllA

Chegou Komeu Silva e disse:^^p

Zezinho, que instrumento você

»_» rt.?eZÍnh° sorr,u' mostrou precísamen-te oito dentes de outro e respondeu-Toco tudo. Até cometa.Romeu Silva ficou alegre e disse-Então venha para minha orques-

_ Zezlnho náo esperou novo convtoEntrou -para a orquestra e começou a

mostrar sutus habilidades, principalmenteLdebíãsr b-u"jt"1»- «*» fi i.-.:IDA PARA OS ESTADOS UNIDOSia tudo multo bem quando tuon n».meçou a ir melhor. Komeu SftVu teve Smconvite para ir UOs Estados Unidos toSSPMS3

0rqUerStra no Pavilhão do Bra?»na feira de Nova YorK. Uma irranauvlcretUEnotl^ dÍSSe> a -'questra^^avocê. Encaixotaram os instrumentos, ar-rumaram os ternos engomadinhos ^ub »e di avSo?aS S?

a,VÍâ° ~ Perfeitameí-

?Si™. Nüva V"-*K • «^rente1!Ían'*1r?n°5S ?pa5!es de ilürlr «« P-Romeí E

explicar qu.e a orquestra de«omeuíjilma era constituída só de aze»Quer ver, vejam sõ: Vadico, o ipânisS .Lf«'q?estrHa<1.or; lVan' ^£^ SSoNova Y«rSatSÍ QUf' QUando ehegou -2Sivova iroik, nao quiz saber de uiranfm-céu foi direitinho morar no Harlem jSírio Morais cantor, e Luiz. Tudo Jen'tP rímelhor espécie. Para não faíar em Zezi--S-_Sü,Â'Sy3S,- tolar mu"° """£-

Tocaram na Feira, tocaram o:as e noi.tes, tocaram perreltamente. Foi um sucesso, os americanos pediam bis e,£umTtard^

tUd° acaba nest" mundo,1*uma. tarde, por smai uma beia tarde to.

S_ S3TSSS? * -—'*'»tar ^ Smsn.arrUmar

U trOUXa Para vol-

^^^°dos eone^r-aaram. Todos' Na«ÜSSSí. ¦Bediu I,c<,nca«-»»><»™U «o— Não volta?—- Nâo.E não voltou.

ZEZINHO CAVA A VIDAAqui o repórter t^m que aoelai- nar*sumíu!_BaSâ0- e°rqUe dc -Peme ZezKSS « e ^ mnguera ma;« soube deieassim naer»0rter iCalCUla qUe Zezlnho <££assim para consigo mesmo:v«.iT~ °ra' flcar vendo vitrine et» Nov_.

suem sabe. Sô se sabe é que zSiniio lurneçou a lutar. Bole aqui bóí ali fo!e^<mcS^,Cateri?^ o^ue^á^o

No "Café Nice a turma dfíi^vu.

açuenTa ° ^ QUO V°,tar' Ele não

E Zezinho nâo voltava. Outro dl-la*.

ÁLVARO MOREIRA

NOTICIÁRIOf-AIiHARDO:O CAMPEÃO DA VENDADE DISCO

E» comum, no ambiente do disco eo radio, ouvir-so nas discussões «Sa-das as seguintes observações: ™Xl0ra—; Nem sempre o melhor cantor é oque mais vende! «M*w.r e o

Í> T~ L°SO não 6 o melhor Melhor fiaquele que mais agrada. Iiogo o Sntoíque mais vender discos deve ler cons"d£rado como seudo o mais prestigiadaopinmésn.OSSa

°1,,nl5° *£ entrc «« ^uasE foi pensando dessa maneira oui».osc,lvemos telefonar para VitoriTL^na k í A. Victor, para que nos mes-asse informação segura quanL ãvendido discos no «no de 1940.— Os discos que mais se venderampela ordem, disse-nos Vitorto. Sam"Nos queremos uma valsa» e "Alah-lá-Ô"

^Os SS£ "5^

^ Ka»e«rú'^dPpo°i8;Os quindins de Yayá» "Trabalhei" ««orrem atrasou» e o «Bonde deT Janua^Deve-se notar que aqueles discos fo-ram, respectivamente, caitados S» síguintes intérpretes: Carlos GaíSardo? ArT-c de Almeida, Ciro Monteiro. Orlando

Mo„ate,^,l,ert0 PUÍVa e -lamente

"cío

Já em 1941 o disco do melhor venda-gem cahe ao «amba «Mulher que eu go"-to», cantado por Ciro Monteiro.

bellum \ surrupiada a um cabo de poli-cia, nao pode haver comparação. Mesmocom toda a bôa vontade, é impossível va-tomar o "bamba" que, antes do conflitoera a "vedette" principal do noticiário dèpolicia da cidade...

Diante da inutilidade do seu esforço,o "Chico Mulato", ou o «Zeferino do pé»reto> guardaram silenciosamente a na-valha, a espera de melhores dias. Não valea pena provocar distúrbios que não serão-2SÍ2S? Vel° ™t™ari<>- Qwndo não setem certeza da fotografia em duas colu-nas, é tolice pensar em honra ultrajadae outros assuntos, próprios para o tempoífJ^i <*ua,ndo não há telegramas da Eu-ropa. A malandragem guardou os seus li-vros da escrituração amorosa, o "deve" eenauanJ™

Seus cor*$*'> foram fechados,enquanto os prazos para a liquidação dècertas contas, foram dilatados. Os tesoVdeiros resolveram adiar o desfecho dTLdas as suas inimizades. E vor isso rÀTna tranqüilidade no mono. NingiZ' brtaneguem reclama, o mais famosTdosvalentes transformou-se num pacâlocriaZr'de canários... As mulatas /KSoTSS

Ho^EnqVZnto isso' os aviões de bombar-din f

nMaw? a ?nviar almas a SãTpe-dro. Os jornais cariocas já não io*™JLtipos bastante grandes pira dar TmTada sensação. A «manchette» vaisedesrtr

»f£ fazer avaz — última grande no-ticia, nessa guerra cheia de imprtvSos .JORGE MAIA

— Df-ixe o inverno choi-ar e vocêsvao ver como ele estoura pot aquiM«s fceainho não estourou. Foiaguentand.» aguentanao e ainda esta lkUMA NOTICIA FORMIDÁVELBem foi quando entã«» chegou um.notícia formidável. E' lógico que formi-davci para os amigos de Zezinho, entre

foi ^S ^ n?Ufe ° ^P^er. A» noScía

níLfrí ^,ezlnho estava organizando aorquestra do pavilhão brasileiro na Feirade f^ Francisco da Callforni*. A turmídelirfo.6'

qUa,,d° 80Ub6 d,SSu' voltou™Mas como?

Outro perguntou.Com que músicos?Outro informou.

Músko ele ainda nio tem. MaiJá conseguiu uma baiana.E quando o repórter estava naveg&n»do em noticias tão sensacionais, foi sur-preendido pelo carteiro, o carte!ro entrouna redação com um envelope grandecheio de selo don Estados Unidos, e den-tro do envelope vinha uma fotografiatambem muito grande. Eram Zezlnho eNestor num retrato tirado na Universal,em Hollywood, em grandes sorrisos narao repórter. Bem. co'«t melhor nara ilus-trar esta reportagem não podia existir

^ vff-JpH _______

______¦ __r ^^i«________> .. *m w.^9 ________¦ ;' ' ^'VíSI _H?I_______________________r 's,-5$$jffl9um WÊ^mu.

» '-»'M1*P^_^ wf_¦ __R_'.- v_^%^____Mmí __^^íj

_^_______l _______m •-' -c______u*^í^K»^j3^al 3_____3l_tf-___l ....kH?^'**I UK jámm mw^-^M^M/^mmm mWaW-^^6*^\m ' jm mBe'ts*wt$'

^B w mwm mmw& - Av^ítl________É___l ^Kwff^C^lli iil K_________¦>'• 9______________________________________-9_&»

E '^^vSTtrt de Pc««mbuco.tavetoTenieTuma dJ^JJV1^ é' tod«M-rádio, ImpôéS uT S&ÍS1^ d0 nossedo Brasil fateío irSÍS^*^0 do DÚb«eocolher SÍSSá^^SSSÍg Sabendo «¦pertório, Fer^^alríeto^aue0!,^ f6"na sua curta rida j. „„«^ ^í*3' ** temvitórias S SSrtÜ."*10 ^diefônlco as

como o é o Polido™Jnt^Z?*'?*cano teve onorlunMfí-.- _• r Pernambu-"Hora do Braj-ii» h- »íf^' Ca.ntendo nanando levou %Ta i&S^08

Aü!5 Fer-Brasfl através ís meSs íom^T^/0nossos melhores autores.

comP°slçoes dos

%1

\

'!¦.,¦.. m -T-'' ¦ ' ¦i ¦¦¦¦"¦i..u, l, «M^lBWI-y^^ff-iT-?-^"*,y"ig"W'»>^igj*j»Í_^^ ^^_i™-"_*5«*«__J—'"" -¦*'-"':':--'¦--'''''-*%mtgmwMwmM^^ ¦ bbs4

1

1 :S

3/7/41

A IMPORTÂNCIA/ DO PEQUENO CLUB

Augusto RodriguesauerSdúvfH^aoC0ÍSa que está a^a de qual-

2» nSkíf- S?9s PMslbDWades econômicas

não rode SJSr i _?_QU ° P^eno club"«•v |.\iue aspirar a essas cavalaria«s Tprv,E2E° QUe. ?.arar numa menLudade de Je^

quente pK<fúe£r "7 S^tória! Pagina hora Txáte ™eÇÕeS °brlga-questão deB InUmXn^ttókdTX Z Sr_^_rcTcjotlnat2áF^-Smen?el°°S S°.CÍ0S que entram> re-gmarmente com os quatro tostões ou os miireis. A grande maioria paga um mês e naS*tíez meses sem pagar cffitastaí nenhuma

—<¦— V Com uma contribuição nula de sóciaso pequeno club tem que viver dei ataSStaT

poderia pleitear J' auSSSS^i£2Íf?j" neP-mio, de Vantagens _S£E£ %%*£ g£que pagar a própria shooteira, o So nfnaFUhá °JTe: AVezes* ° ^am va°í

a^

tório £™i^^dor' €m Paquetá. em Vi-522 nto" xi Sm10egaqrueeS S_S_JM_**

ags«d™ ?«r - ui-econômico. Há outros nâo menos Vavefe

on-» fr^iü!». Existem regras cavalheiress^sas s mmmãÊtais como sejam exoulsãn h_T „„ rePresalias,o diabo a auatrn Íó de camP°» multa,ssssssssnç

rnnfitn- vezes, na verdadeiros tiroteio»?conflitos pavorosos, cenas de sancnV t!cria para o jogador a questão SSH&rS9sua integridade fisica. E° £ SS „deanão

sabe ainda ««SSS S£_Ç^ g

toDNâo Íu^I^SP^Mas^aTolêS ^ ^«^e

a_;aessaacrn;

dar 1S0! - ^ a que nem sempre se pódr&tf_S_5 rpe^nodubT *» ca-

pecSfe^mr,»61-^*? de uma SSo' es-

n^oS^P^e^Sno aito toot-ball, quando não existia rnmnagoi* meios efetivos de cbm__feH_o CJo_.

DIRETRIZESPAG. 23

fl Í_MÍÍ-Íliii '- ^^^^S^^^^^^^^^ÊBmWMy^Sr BéJÍIIH jFB _^_m B^^| ^Éjj^£^|Í|m| min i^jj K%##^ K flffiiiGl _fl__^*uíf^S^S_r^*^_^_fJ-*^B^^ H

fl _E^lí/-;.dt::v^^%^^ BreU BBsreÊ$g»Ml.àStV''.:: fl B âfl Wtet&mSm;- ¦flr^iyiv^.. flfl ^B Bs;- k« !.&-_¦ Bfl ___ív'.'"' fl flflfl Blifl B

^B Hp^^^-*í-S''i:IL'i'';'v- -* ^l_l -Bü_«i _B-í^^^^eI^SSS*»_3BI Ksí? ¦«"¦^Bf^H 1

H Bh^KV^Í". ' WÊ mWtwk!ÉÊiÊÊ&ÊÊt:%lÊmm% lüf'- SBEaMÉ^Mffl^S^Aj;^>*i^^M| [iJtfS-^^B ipÕ^-í^f^h.^ v'^5^1 [qp^r.»'"' Mm mm

1 Wm mm ' ¦ "• KWi BÉl - ';"'.'^PH^^? "I

WÈMm m%~ u. ,íií^^lisPH K- IPs_k^i«9_l h^<II_í B_ri___ __i Bflfl _^^ «_^£"*;'i-'»^^^_ifl ff^W1"» flfl 1

ipv^-^^jM I^^SI ^___|_' ji K^^ "'^^Ü^iS.W^^^^ IMmmmmW^-' ^'í^&Êmmm BS^^*»' iMmmW mmMm\ mmmW mmmmmi^Om^-''''' ' ^'i^^^^^S^Í^P^J^^^atW^^lSw^sS-^^B V'

;•¦'' ¦^^^*»'*jMB BM S|^|. _^B IP^^B Bf '"'' -MmW •''fej^^^SS^íÉs^-S^w^^^™ 1' ^^^9HÍ_l_l_l_l_l_l_l_l_l_l_l_l_l_I^HfiK^_^_.

•^H ^BÈi*»«l£_*^^'^i^reSe!-ÍQ!r^«^B^^^ w_l _^^^§ElS^SSií®!íaS_'^_B -H' ^H _^_^^l_w^«sí&^aSr^^9F^^^^^^^^^^H 1_I_I_I_H: i'liI -I IBBfl- Mm ^m, . ^Jult 1 mJy___-_j_l•"í* m- fl W A. : ^ fÊM

-: Bí. J-^k Mm ' m mmWÊsÊÊM¦ SE. m. Jl V" ^ ^B w- jk "¦:¦¦_¦ -fcJH ¦ •.'¦¦.*.'¦ ^H ¦^st^i^B ~~^—""^^^_K' ¦ ¦¦'¦ -JH _^_T; " ^H ' Esl *

''^"^^^¦¦b^BB^HB^^^^^^^^BRAUL IBARRA, RECORDISTA MIJNDfAr »«.. ^^^^^^^^^""

.1

seu sonho está nitidamente definido- quer serum Fluminense na vida, um Flamengo umVasco. E* claro que poucos vão até lá Masem qualquer hipótese, salva-se a bôa vontadesalva-se a tocante candura de idea!. *

Se quizermos ter uma idéia da importar,cia do pequeno club basta lembrar o £»dõVasco que antes de ser grande foi°peqSenoIsso pode parecer uma observação exS'vfme?ne

"T2" mas nâ0 <-¦ *™nemtoteO ^luminpntCOm0 ° CIUb da Cruz de MaiteO Fluminense já nasceu feito, já nasceugrande. Não tanto quanto agora é ?rto^_Scom amplíssimas possibilidades%LS 0 y^humifffl08

maÍS,^ tÍVeram uma ori^^ maichumilde e mais laboriosa, foram subindo aospoucos, com lutas, com traba'ho, com perse-verança. Qualquer pequeno club quando ras-ce, numa sala de arrabalde — tem um veemen-te, uma violenta aspiração de grandeza. O

9 Rio é de uma fecundidade exemplar eirmatéria de pequenos clubs. Eles nascem àsdezenas as centenas, numa multiplicaçãoalarmante. Raro o dàa em que, pelo menosnao surja um novo Descasca Canelas F Cdisposto a tentar a vida, a glória, a prosperi-cadê. Essa fecundidade chega a ser escanda-losa. So no subúrbio devem existir — e essee um calculo modesto — uns quinhentos pe-quenos c.ubs. Façam as contas e pasmemQuinhentos! Quinhentos clubs vivos, atuantescom a sua equipe efetiva e um pavoroso stockde reservas. Muitos morrem ou já nascemmortos, mas nao importa. Outros são funda-dos ao mesmo tempo, de maneira a preenchertodosos claros. Por fim, um outro aspecto daquestão e de inegável importância: o pequenoclub e fornecedor dos grandes clubs Abaste-ce os granfas de jogadores e sem eles, sem osArrancas Grama, nunca seria possivel a re-novaçao de craks no alto foot-ball. Porque umLeonioas, um Friedereich, e dezenas de outrosastros , começaram assim num pequenoclub qualquer dc subúrbio imenso.

AS POSSIBILIDADES DANATAÇÃO MINEIRA — Porenquanto, apenas os nadadorespertencentes a clubs filiados àsentidades dirigentes da nataçãono Rio e São Paulo, têm sidoaproveitados nas representaçõesnacionais. O exemplo das equipesfeminina e masculina que deramao Brasil o titulo máximo da na-tação sul-americana, no certamedisputado em Vina dei Mar, ébastante recente: apenas nada-dores cariocas e paulistas. Isso,entretanto, não quer dizer quecentros como o Rio Grande dobul e Minas, não possam vir aconstituir verdadeiros celeiros de"ases". Aliás, com o afastamen-te de alguns veteranos, ressente-ss a aquática indígena da faltaae um movimento em prol darenovação de valores. As "altero-

sas" por exemplo, evidenciaramamplamente suas possibüidadesconquistando este ano. pela se-gunda vez consecutiva, o titulomáximo da natação brasileira nacategoria infanto-juvenil. E ostempos assinalados pelos campeõesmerece um comentário à partepois esses elementos poderão maistarde vir a reforçar as delega-çoes nacionais. Vejamos, para

começar, o caso de Sansio Men-des. um juvenil-senior. Venceu os100 metros, nado de costas notempo d 1'16"3 (record ante-nor: 1'20- 2 — Arypema Leão Fei-tosa); venceu os 100 metros, nadoliwe em i'05"l (record anterior:T7 ,T ^ryPem<í Leão Feitosa);Vera Prates. também mineira,venceu os 50 metros, nado livrepara meninas infantis, com otempo de 35"5, quando a marcaantepor pertencente a YolandaSantana, com 38' "4; outro recordde Yclanda Santana — 49"4 -para os 50 metros, nado de costas —foi batido pela nadadora monta-nhesa Maria Amélia Amaral, quecompletou aquele percurso em•16 8; Mana Prates melhorouem tres décimos com o tempo de41 3 o record de 50 metros, me.ninas petizes, nado livre; HelenaAmaral, baixou dois segundose seis décimos o record dos 100rnetres. meninas juvenis, nadoae peito e Paulo Quintino dosSantos, da categoria de petizes,estabeleceu neva marca para 50metros, nado de peito, distan-cia que percorreu no tempo de48*'4. O record anterior, perten-cente ac mesmo nadador, era de49 •'4.

H

¦¦ '¦ 3

l_l

_„ -&Ê 'JMtaM *__?!?.V'J_<.-.-í: -% -=*-rr>«';'*,"í-' .•^..^v.^..

A PPOTA DA BOA VIZINHANÇAFAZ BONS VIZINHOS

MOORE-MitORMAlK

V*.*.'V.

A•

\,

lisÉs*

*%£!$*&

'"•::>¦¦¦';.

m

Em face dos problemas humanes, e mesmo da própria civilização que o hamem construiu sobre a faceda terra, o' papel da imprensa sempre fei o de esclarecer e nortear as paixões nos momentos em aue osódios se eritrechocam eu a Incompreensão procura dominar o bom senso e os Instintos fraternais." Pro-curando, sistematicamente. Ilustrar e apontar os ver 'adeiros rumos que possam dignificar e enobrecer acendiçá» humana, a Imprensa, em meio ás mais tormentosas borrascas, tem.sobrevivido, através dos tem-pes, cada vez mais grandiosa e imprescindível. No Brasil, que a ela deve uma grande parte das suascenquistas e do seu progresso, a Imprensa sempre ocupou um logar privilegiado, pois foi dela que saíram,para a construção de novos caminhos e novos dias p*ra a nacionalidade, cs nomes mais ilustres da His-tória brasileira, nestes últimos cem anos. E hoje, quando a sombra da gu. se estende pelo mundo in.teiro, espalhando as suas conseqüências maléficas menino nos rincões onde a p*A e o trabalho sãr 'ema devida, como é o caso do Brasil, a imprensa nacional tem ainda aumentadas as suas responsabilidades e aobrigação de manter-se fiel á sua diretriz, que é a ds sempre se esforçar no sentido de não permitir queas paixões desvairadas a desviem da sua missão esclarecedora e imparcial.