diseo de un regulador de flujo luminoso...

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DISEÑO DE UN REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO Y SU IMPORTANCIA EN LA ILUMINACIÓN MODERNA PROYECTO FIN DE CARRERA INGENIERO INDUSTRIAL Autor: Juan José Medina Barrio Tutor: Juan Manuel Carrasco Solís

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  • DISEO DE UN REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO Y SU IMPORTANCIA EN LA

    ILUMINACIN MODERNA

    PROYECTO FIN DE CARRERA INGENIERO INDUSTRIAL

    Autor: Juan Jos Medina Barrio

    Tutor: Juan Manuel Carrasco Sols

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    DISEO DE UN REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO Y SU IMPORTANCIA EN LA ILUMINACIN MODERNA

    NDICE 1 OBJETIVO DEL PROYECTO.. 10 1.1 JUSTIFICACIN 10 1.2 APLICACIONES. 10 1.3 VENTAJAS ENERGTICAS. 11 1.3.1 Ahorro Energtico........... 11 1.3.2 Contaminacin lumnica......... 11 1.4 LEGISLACIN VIGENTE 12 1.4.1 A nivel espaol............. 12 1.4.2 A nivel europeo............ 13 2 TIPO DE APARATO..... 13 2.1 CARACTERSTICAS. 13 2.2 MODELO DE LA LMPARA... 14 3 ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS 15 3.1 DESCRIPCIN GENERAL DE LMPARAS. 15 3.2 LMPARAS DE DESCARGA... 17 3.2.1 Descarga a Baja Presin............. 18 3.2.1.1 Lmparas de Vapor de Sodio a Baja Presin.......... 18 3.2.1.2 Tubos Fluorescentes............... 19 3.2.2 Descarga a Alta Presin.............. 20

    1

  • NDICES

    3.2.2.1 Lmparas de Vapor de Mercurio a Alta Presin............ 21 3.2.2.2 Lmparas de Halogenuros Metlicos........... 22 3.2.2.2.1 Caractersticas de funcionamiento23 3.2.2.2.2 Ventajas e Inconvenientes.............24 3.2.2.3 Lmparas de Vapor de Sodio a Alta Presin.......... .24 3.2.2.3.1 Caractersticas de Funcionamiento..............26 3.2.2.3.2 Ventajas e Inconvenientes.............26 3.2.3 Balance de Potencia en Lmparas de Descarga y conclusiones.......... 26

    4 ESTUDIO SOBRE ILUMINACIN....................................................... 27

    4.1 ILUMINACIN INTERIOR.......................................................................... 27

    4.1.1 Deslumbramiento........................................................................................ 28

    4.1.2 Lmparas y luminarias............................................................................... 28

    4.1.3 El color......................................................................................................... 30

    4.1.4 Sistemas de alumbrado............................................................................... 33 4.1.5 Mtodos de alumbrado................................................................................ 35

    4.1.6 Niveles de iluminacin recomendados....................................................... 36

    4.1.7 Depreciacin de la eficiencia luminosa y mantenimiento........................ 38

    4.2 ILUMINACIN EXTERIOR......................................................................... 38

    4.2.1 Alumbrado vas pblicas.............................................................................38

    4.2.1.1 Iluminancia..............................................................................................38

    4.2.1.2 Luminancia..............................................................................................39

    4.2.1.3 Criterios de calidad.................................................................................41

    4.2.1.3.1 Coeficientes de uniformidad............................................................. 41

    4.2.1.3.2 Deslumbramiento...............................................................................41

    2

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    4.2.1.3.3 Coeficiente de iluminacin en los alrededores................................ 42

    4.2.1.3.4 Lmparas y luminarias..................................................................... 43

    4.2.1.3.5 Disposicin de las luminarias en la va............................................ 46

    4.2.1.3.6 Niveles de iluminacin recomendados............................................. 50

    4.2.2 Alumbrado en reas residenciales y peatonales....................................... 52

    4.2.2.1 Requisitos del alumbrado...................................................................... 53

    4.2.2.2 Niveles de alumbrado............................................................................. 53

    4.2.2.3 Lmparas y luminarias.......................................................................... 54

    4.2.3 Alumbrado de tneles................................................................................. 56

    4.2.3.1 Iluminacin diurna................................................................................. 56

    4.2.3.1.1 Zona de acceso................................................................................... 57

    4.3.2.1.2 Zona de umbral..................................................................................59

    4.2.3.1.3 Zona de transicin............................................................................. 59

    4.2.3.1.4 Zona central....................................................................................... 60

    4.2.3.1.5 Zona de salida.................................................................................... 60

    4.2.3.2 Iluminacin nocturna............................................................................. 60

    4.2.3.3 Equipos de alumbrado........................................................................... 60

    4.2.3.4 Mantenimiento........................................................................................ 61

    4.2.4 Alumbrado con proyectores....................................................................... 62

    4.2.4.1 Proyectores.............................................................................................. 62

    4.2.4.2 Aplicaciones............................................................................................. 65

    4.2.4.2.1 Iluminacin de reas de trabajo o industriales............................... 65

    4.2.4.2.2 Iluminacin de edificios y monumentos...........................................65

    4.2.4.2.3 Aplicaciones en alumbrado viario.................................................... 67

    4.2.4.2.4 Iluminacin de instalaciones deportivas.......................................... 67

    3

  • NDICES

    5 ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS.................... 70 5.1 PREMISAS DE PARTIDA..70 5.2 METODOLOGA DEL PROCESO.. .70 5.3 DOCUMENTACIN DE LAS SIMULACIONES... 70 5.3.1 Documentacin primera topologa..... 71 5.3.2 Documentacin segunda topologa..... 75 5.3.3 Documentacin tercera topologa.......76 5.3.4 Documentacin cuarta topologa........ 79 5.3.5 Conclusiones. 82 6 ANEXOS. 86 6.1 Cdigo del PI digital. 86 6.2 Programacin de la DSP.. 88 Anexos incluidos en el CD que se acompaa: 6.3 MANUAL DSP. 6.4 DOCUMENTO BSICO HE DEL CDIGO TCNICO DE LA

    EDIFICACIN 6.5 PROYECTO GREENLIGHT.

    6.6 SIMULACIONES EN PSCAD.

    4

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    NDICE DE FIGURAS

    Figuras 1 y 2. Distintos mbitos de aplicacin de reguladores de flujo...............10 Figura 3. Ejemplos de iluminacin en vas urbanas..............................................11 Figuras 4 y 5. Ejemplos de contaminacin lumnica..................................... ........12 Figura 6. Esquema Regulador Trifsico........................................................ ........14

    Figura 7. Funcionamiento de una lmpara de descarga.......................................16

    Figura 8. Tipos de lmparas.................................................................................... 16

    Figura 9. Principales partes de una lmpara de descarga.................................... 17

    Figura 10. Balance energtico de una lmpara de descarga.................................17

    Figura 11. Lmpara de vapor de Na a baja presin..............................................19

    Figura 12. Balance energtico de una lmpara de vapor de Na a baja presin. 19

    Figura 13. Tubo fluorescente...................................................................................20

    Figura 14. Balance energtico de un tubo fluorescente........................................ 20

    Figura 15. Lmpara de vapor de Hg a alta presin.............................................. 21

    Figura 16. Balance energtico de una lmpara de vapor de Hg a alta presin.. 22

    Figura 17. Lmpara de halogenuros metlicos......................................................23

    Figura 18. Lmpara de vapor de Na a alta presin...............................................25

    Figura 19. Balance energtico de una lmpara de vapor de Na a alta presin.. 25

    Figura 20. Influencia del color en el ambiente...................................................... .33

    Figura 21. Formas de iluminacin.......................................................................... 34

    Figura 22. Mtodos de alumbrado.......................................................................... 35 Figura 23. Ejemplos de distribucin de luminarias en alumbrado general........ 35 Figura 24. Relacin entre el alumbrado general y el localizado.......................... 36 Figura 25. Iluminancia............................................................................................. 39

    5

  • NDICES

    Figura 26. Luminancia.......................................................................................... ...40

    Figura 27. Ejemplo de calzada para el clculo del SR.......................................... 42

    Figura 28. Alcance.................................................................................................... 44

    Figura 29. Dispersin............................................................................................... 44

    Figura 30. Alcance y dispersin. Mtodo grfico.................................................. 45

    Figura 31. Distintas disposiciones de luminarias en la va....................................46 Figura 32. Tramos rectos......................................................................................... 47 Figura 33. Tramos curvos........................................................................................ 48 Figura 34. Cruces...................................................................................................... 49 Figura 35. Plazas y glorietas.................................................................................... 49 Figura 36. Pasos de peatones................................................................................... 50

    Figura 37. Presencia de rboles............................................................................... 50

    Figura 38. Tipos de luminarias................................................................................ 55

    Figura 39. Efecto del agujero negro........................................................................ 56

    Figura 40. Niveles de luminancia requeridos tnel de trfico unidireccional ....57 Figura 41. Distintos accesos a tneles..................................................................... 58 Figura 42. Curva de reduccin de la luminancia................................................... 59 Figura 43. Ejemplos de proyectores........................................................................ 62 Figura 44. Tipos de haces......................................................................................... 64

    Figura 45. ngulos de abertura...............................................................................64

    Figura 46. Iluminacin de edificios......................................................................... 66 Figura 47. Altura de montaje de las luminarias.................................................... 68 Figura 48. Disposiciones de proyectores................................................................. 69 Figura 49. Disposiciones tpicas de proyectores..................................................... 69 Figura 50. Esquema elctrico topologa RFL_5..................................................... 71

    6

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Figura 51. Detalle de la condiciones de entrada.....................................................71 Figura 52. Tensin a la salida del puente de diodos.............................. 72 Figura 53. Salida del puente de IGBT.................................... 73 Figura 54. Detalle de las condiciones de salida.................................................. 73 Figura 55. Detalle de los disparos de los semiconductores73 Figura 56. Estrategia de control 1 topologa......................................................... 73 Figura 57. Estrategia de control RFL_seno....................... 74 Figura 58. Estrategia de control RFL_seno2......................................74 Figura 59. Esquema elctrico topologa RFL_2..................................................... 75 Figura 60. Estrategia de control RFL_2................. 76 Figura 61. Detalle de las condiciones de entrada................................................... 76 Figura 62. Detalle de las condiciones de salida...................................................... 76 Figuras 63 y 64. Detalle de las corrientes por los semiconductores......... 77 Figura 65. Estrategia de control RFL_2c............................... 77 Figura 66. Detalle de la corriente por los semiconductores.. 78 Figura 67. Esquema elctrico topologa RFL_3.........................78 Figura 68. Esquema elctrico topologa RFL_4.........................................78 Figura 69. Esquema elctrico topologa RFL_6espaldacontraespalda ...79 Figura 70. Control de RFL_espaldacontraespalda .. 80 Figura 71. Detalle de la tensin de condensadores 80 Figura 72. Detalle de las condiciones de entrada...80 Figura 73. Detalle de las condiciones de salida.. 81 Figura 74. Esquema elctrico topologa RFL_dobleelevador.. 81 Figura 75. Esquema elctrico topologa RFL_dob_ele_sininv_v3... 82 Figura 76. Esquema elctrico topologa RFL_elevador 82

    7

  • NDICES

    Figura 77. Estrategia de control de RFL_elevador83 Figura 78. Tensin de condensadores. 83 Figura 79. Detalle de las condiciones de entrada y salida. 84

    8

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    NDICE DE TABLAS

    Tabla 1. Tipos de lmparas segn usos.................................................................. 29 Tabla 2. Temperatura de color y apariencia..........................................................31 Tabla 3. Iluminancia y apariencia.......................................................................... 31

    Tabla 4. Apariencia de color y rendimiento en color (CIE)................................. 32

    Tabla 5. Iluminancias recomendadas segn la actividad y el tipo de local......... 37

    Tabla 6. Deslumbramiento...................................................................................... 42

    Tabla 7. Clasificacin para luminarias de alumbrado pblico (CIE 1965)........ 43

    Tabla 8. Control........................................................................................................45

    Tabla 9. Disposicin de luminarias......................................................................... 46

    Tabla 10. Curvatura de la curva............................................................................. 48

    Tabla 11. Valores recomendados por la CIE (1977)..............................................51

    Tabla 12.Valores recomendados por la CIE (1995)...............................................51

    Tabla 13. Zonas especiales....................................................................................... 52

    Tabla 14. Niveles de alumbrado CIE (1995).......................................................... 54

    Tabla 15. Alturas de luminarias.............................................................................. 55

    Tabla 16. Luminancias de acceso a tneles............................................................ 58

    Tabla 17. Clasificacin de las luminarias segn la apertura del haz de luz........ 63

    Tabla 18. Niveles de iluminacin para distintas actividades.................................65

    Tabla 19. Niveles de iluminacin............................................................................. 68 Tabla 20. Resultados de las simulaciones85

    9

  • OBJETIVO DEL PROYECTO

    1 OBJETIVO DEL PROYECTO.

    1.1 JUSTIFICACIN.

    Los motivos para la realizacin de un regulador de flujo luminoso son numerosos siendo, en

    realidad, mejoras tecnolgicas sobre lo que ya existe. Un regulador de flujo es simplemente una

    mquina para mejorar todos los procesos concernientes a la luz artificial en instalaciones de

    todo tipo, industriales y/o viviendas, desde los procesos bsicos de encendido-apagado hasta

    regulacin, control, ahorro energtico y reduccin de la contaminacin lumnica. Otro motivo

    fundamental y que requiere mencin aparte es la mejora de la calidad de la luz artificial y el

    aprovechamiento mximo de la natural, que, a su vez, revierte en una mejora en las condiciones

    de trabajo/vida. Como se ver todos estos factores estn relacionados, el camino a seguir es

    lograr una luz mejor, ms barata y menos contaminante.

    1.2 APLICACIONES.

    El mbito de aplicacin de un regulador de flujo es tan amplio como queramos, cualquier

    superficie iluminada, grande o pequea, cerrada o abierta al aire, es susceptible de su uso.

    Grandes superficies comerciales, aparcamientos de las mismas, parques de farolas en vas

    urbanas, industrias, hospitales o simples viviendas son algunos ejemplos de aplicacin de

    reguladores de flujo.

    Cada vez existe una mayor conciencia respecto a sus ventajas, que son muchas, y, en un futuro

    prximo ser otro componente ms de cualquier instalacin.

    As mismo, existen distintos tipos de lmparas en el mercado, cada una con unas caractersticas

    y unos usos diferentes, esto explicado en el apartado correspondiente.

    Figuras 1 y 2. Distintos mbitos de aplicacin de reguladores de flujo.

    10

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    1.3 VENTAJAS ENERGTICAS.

    1.3.1 Ahorro Energtico.

    El primer y ms inmediato aspecto de este punto es el ahorro energtico conseguido al consumir

    menos, la idea de la regulacin consigue un nivel de iluminacin acorde a las necesidades de

    cada momento, por ejemplo las necesidades de luz en exteriores variarn a lo largo del da, de

    da no ser necesario y a medida que el nivel de luz natural vaya disminuyendo los

    requerimientos de luz artificial aumentarn. Con esto conseguimos un evidente ahorro

    energtico, alumbramos cuanto necesitamos, ni ms ni menos.

    Figura 3. Ejemplos de iluminacin en vas urbanas.

    1.3.2 Contaminacin lumnica.

    El segundo aspecto viene de la mano del primero. La iluminacin de edificios tiene un impacto

    significativo en el Medio Ambiente, al suponer cerca del 40% de su consumo elctrico. Estudios

    elaborados por la Comisin Europea de la Energa indican que existe un importante potencial de

    ahorro, entre el 30% y el 50%, y para conseguirlo se tendr que invertir en sistemas de

    iluminacin eficientes. Estos sistemas debern encargarse de controlar y regular la luz emitida,

    11

  • OBJETIVO DEL PROYECTO

    y esto es precisamente el concepto de regulador de flujo. As pues, el ahorro energtico y la

    reduccin de la contaminacin lumnica son factores convergentes.

    Otro factor negativo ante un nivel excesivo de iluminacin es el deslumbramiento, que se

    produce cuando la luminancia de un objeto es mucho mayo que la de su entorno. Es lo que

    ocurre cuando miramos directamente una bombilla o cuando vemos el reflejo del sol en el agua.

    Figuras 4 y 5. Ejemplos de contaminacin lumnica

    1.4 LEGISLACIN VIGENTE.

    1.4.1 A nivel espaol:

    Segn la Seccin HE 3: Eficiencia energtica de las instalaciones de iluminacin del Cdigo

    Tcnico de la Edificacin de Marzo del 2005: Los edificios dispondrn de instalaciones de

    iluminacin adecuadas a las necesidades de sus usuarios y, a la vez, eficaces energticamente

    disponiendo de un sistema de control que permita ajustar el encendido a la ocupacin real de la

    zona, as como de un sistema de regulacin que optimice el aprovechamiento de la luz natural,

    en las zonas que renan unas determinadas condiciones.

    La maquina adecuada para este tipo de especificaciones es un regulador de flujo luminoso. Se

    adjunta en el presente proyecto el Documento Bsico HE 3 del Cdigo Tcnico de la

    Edificacin.

    12

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    1.4.2 A nivel europeo:

    La Comisin Europea de la Energa present en el ao 2000 un programa destinado a reducir las

    emisiones de CO2 y la contaminacin lumnica en la Comunidad Europea, el Programa

    Greenlight. El objetivo del programa es la aceleracin en la penetracin de las tecnologas de

    eficiencia en iluminacin en sector de edificios tanto pblicos como privados, as como en la

    iluminacin exterior en general. Es un programa de carcter voluntario, donde las empresas y

    organizaciones, se comprometen a mejorar la iluminacin de sus edificios, donde y cuando la

    energa ahorrada justifique la inversin, y a instalar la mejor la tecnologa posible en el mercado

    de eficiencia en iluminacin en sus nuevos edificios.

    Se puede entender la importancia de desarrollar tcnicas eficientes de iluminacin, entre otras el

    regulador de flujo luminoso. Se adjunta en el presente proyecto la documentacin del Programa

    Greenlight.

    2 TIPO DE APARATO.

    2.1 CARACTERSTICAS.

    Las directrices bsicas tenidas en cuenta en este proyecto para el diseo y futura realizacin de

    un regulador de flujo luminoso son las de un convertidor AC/AC con tecnologa de modulacin

    con anchura de pulso.

    La idea es la conseguir un regulador trifsico a partir de tres monofsicos de 17 kVA

    controlados independientemente mediante placa DSP, que sea capaz de regular en tensin a la

    salida en funcin de las necesidades en cada instante con el consiguiente ahorro energtico, que

    sea capaz de asumir las subidas y bajadas de tensin de la red, que tenga un sistema de

    protecciones para sobretensiones y sobrecorrientes tanto a la entrada como a la salida que

    proteja el equipo y las lmparas usadas, y que tenga un sistema de by-pass para que en el caso

    de fallo no deban apagarse las mismas. Como aadidos se le pretenden incorporar sensores de

    luz, de posicin (GPS) y conexin a Internet para su control.

    As mismo se persigue que sea un sistema robusto, de pequeo tamao, y con bajo coste de

    fabricacin, lo que implicara un bajo coste de venta y, por tanto, una mayor facilidad y rapidez

    para el usuario a la hora de incorporarlo a su equipo de iluminacin bsico.

    En este proyecto que nos ocupa se han estudiado diferentes topologas de convertidores AC/AC,

    no dando ninguna los resultados esperados, pudiendo decirse, por tanto, que proyecto est

    actualmente en desarrollo.

    13

  • TIPO DE APARATO

    Se incluye un esquema del regulador trifsico donde se puede ver en cada fase un regulador

    monofsico y una lmpara.

    Vo_f2

    Vo_f1

    Ia1

    Ia2

    Ia3

    Vo_f3

    1.1

    1.1

    1.1

    0.00

    467

    0.00

    467

    0.00

    467

    0.005

    0.005

    0.005RFL2

    e2

    ne2

    s2

    ns2

    RFL3e3

    ne3

    s3

    ns3

    RFL1

    ne1

    s1

    ns1

    e1

    Figura 6. Esquema Regulador Trifsico.

    Se puede observar el modelo de la red elctrica compuesto por un generador trifsico puramente

    inductivo, y cada regulador monofsico y cada lmpara en cada una de las fases. El grueso del

    presente documento trata de desarrollar cada uno de los reguladores monofsicos, iguales entre

    s, mediante distintas topologas y estrategias de control. Esta idea se desarrolla en el apartado

    correspondiente a las simulaciones.

    2.2 MODELO DE LA LMPARA.

    A continuacin se calcula el modelo fsico de la lmpara empleado en las simulaciones, que

    consta de una inductancia y una resistencia en serie.

    Datos:

    Potencia aparente S = 17 kVA

    Cos = 0.6

    14

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Corriente de salida Io = 100 A (RMS)

    Tensin de salida Vo = 175 V (RMS)

    Aplicando las frmulas correspondientes:

    Z = Vo/Io =1.75

    Z = (R2+X2) => 1.752 = R2+(1.333R)2 => R = 1.102

    tag = X/R = 1.333 => X = 1.4689 => L = X/2f = 0.00467 H

    3 ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    Se incluye un pequeo estudio de los tipos de lmparas existentes en el mercado, con sus

    caractersticas bsicas y distintas aplicaciones. Se cree conveniente la inclusin de este apartado

    en el proyecto dada la conveniencia del uso de una u otra lmpara en funcin de la actividad

    especfica que se quiera realizar.

    3.1 DESCRIPCIN GENERAL DE LMPARAS.

    Segn la forma en la que una lmpara emite luz, se diferencian los tipos de lmparas que existen

    actualmente:

    Las lmparas de incandescencia generan luz a partir del fenmeno de termorradiacin.

    Funcionan por caldeo de un filamento metlico, que emite luz en funcin de su temperatura. La

    principal ventaja es que la alimentacin se logra conectando las lmparas directamente a la red

    elctrica. El principal inconveniente es debido a las altas temperaturas a las que el filamento

    debe trabajar. Ello hace que la vida til de estas lmparas sea bastante pequea en comparacin

    con otro tipo de lmparas.

    El segundo tipo fundamental de lmparas son las lmparas de intensidad de descarga. El

    funcionamiento bsico consiste en establecer una descarga elctrica en el seno de un gas. Al

    excitarse los tomos del gas, se logra la emisin de radiacin electromagntica parte de la cual

    es visible (o puede convertirse en visible). Presentan una caracterstica de resistencia negativa

    (al aumentar la corriente disminuye la tensin).

    15

  • TIPO DE APARATO

    16

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Figura 7. Funcionamiento de una lmpara de descarga.

    Adems, para lograr que la descarga comience, es necesario un valor inicial de tensin en

    bornes muy elevado, lo que implica el uso de arrancadores externos.

    Las lmparas de descarga de vapor de mercurio a baja presin (tubos fluorescentes), son

    lmparas de fotoluminiscencia, es decir, la radiacin electromagntica no visible (ultravioleta)

    excita determinados compuestos de flor presentes en la pared del

    tubo de la lmpara que emite radiacin visible. Las lmparas de vapor de mercurio de

    alta presin, as como las de vapor de sodio, halogenuros metlicos y luz mezcla,

    entran dentro de la electroluminiscencia (producida por la accin de un campo elctrico en el

    seno de un gas o un slido).

    Figura 8. Tipos de lmparas

    17

  • ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    3.2 LMPARAS DE DESCARGA.

    En funcin del tipo de descarga y del elemento emisor de luz pueden clasificarse las lmparas

    de descarga existentes en la actualidad.

    Figura 9. Principales partes de una lmpara de descarga.

    Figura 10. Balance energtico de una lmpara de descarga.

    18

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    3.2.1 Descarga a Baja Presin.

    Las descargas a baja presin emiten una porcin relativamente alta de la energa elctrica

    convertida en lneas espectrales de bajos niveles de excitacin, las denominadas lneas de

    resonancia. La presin de vapor ptima para las descarga de baja presin eficientes se encuentra

    en torno a de 1 Pa. La radiacin de las lneas resonantes decrece debido a la autoabsorcin por

    causa del aumento de presiones y al aumento de la carga (densidad de corriente). La baja

    presin y la baja densidad de corriente generalmente implican que las dimensiones de los tubos

    de descarga deben ser considerables. El tubo de descarga es, por tanto, el elemento que limita la

    fabricacin de este tipo de lmparas de descarga.

    Las principales lmparas que emplean la descarga a baja presin son la lmpara de vapor de

    sodio a baja presin y la lmparas de vapor de mercurio a baja presin (tubos fluorescentes).

    3.2.1.1 Lmparas de Vapor de Sodio a Baja Presin.

    No todos los elementos son adecuados para generar radiacin por este sistema dentro del

    espectro visible. En esta zona del espectro hay dos lneas de resonancia del sodio, las

    denominadas lneas D del sodio. La situacin de estas lneas muy cerca del mximo de la curva

    de sensibilidad del ojo humano, es muy apropiada para determinadas aplicaciones. El ojo

    humano percibe la radiacin electromagntica que recibe con diferentes grados de sensibilidad,

    de acuerdo con la longitud de onda de la radiacin. La sensibilidad del ojo humano tiene su

    mximo en el centro de la zona visible del espectro electromagntico, en la zona

    correspondiente al color verde, y decrece progresivamente hacia los extremos de esta zona,

    alcanzando el cero en los extremos (infrarrojo y ultravioleta).

    Una desventaja es que el valor ptimo de la presin de vapor de 0.4 Pa, requiere una

    temperatura de 260 C para el sodio. La energa empleada en llevar la descarga a esta

    temperatura no se transforma en luz. Sin embargo, las lmparas de descarga de sodio a baja

    presin actuales pueden llegar a eficacias luminosas superiores a los 200 lm/W.

    Un inconveniente de la radiacin emitida por la lmpara de sodio a baja presin es que se trata

    de una radiacin monocromtica. Sin embargo ello lleva a que los contrastes se perciban de una

    manera mucho ms clara, lo que puede resultar una ventaja en determinadas aplicaciones.

    19

  • ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    Figura 11. Lmpara de vapor de Na a baja presin.

    Figura 12. Balance energtico de una lmpara de vapor de Na a baja presin.

    3.2.1.2 Tubos Fluorescentes.

    Las otras nicas lneas de resonancia que han resultado ser prcticas son las del mercurio. Estas

    dos lneas, sin embargo, no se encuentran en la zona visible del espectro, sino que se localizan

    en la zona del ultravioleta, a longitudes de onda de 185,0 y 253,7 nm. Esta radiacin puede

    convertirse en radiacin visible mediante fsforos. Tal conversin no es posible sin prdidas.

    Sin embargo, la ventaja radica en que la composicin de la radiacin visible puede ser variada

    dependiendo de qu tipos de fsforos, y en qu proporciones, se utilicen. Puesto que la presin

    de vapor ptima es de 0,8 Pa para el mercurio, la temperatura correspondiente se tiene a 40 C.

    Es decir, apenas se necesita calentamiento. Por tanto, tampoco se tienen excesivos problemas de

    estabilizacin.

    20

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Figura 13. Tubo fluorescente.

    Figura 14. Balance energtico de un tubo fluorescente.

    3.2.2 Descarga a Alta Presin.

    Una segunda posibilidad de obtener una potencia de salida luminosa elevada a partir de energa

    elctrica se tiene mediante la descarga a alta presin.

    Dentro de la descarga a alta presin existen diferentes tipos de lmparas:

    - Lmparas de Vapor de Mercurio a Alta Presin.

    - Lmparas de Vapor de Sodio a Alta Presin.

    - Lmparas de Halogenuros Metlicos.

    21

  • ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    3.2.2.1 Lmparas de Vapor de Mercurio a Alta Presin.

    La eficacia luminosa en una lmpara de mercurio a 0,8 Pa (presin ptima en la lmpara de

    mercurio a baja presin), no es superior a 7 lm/W. Sin entrar en muchos detalles, puede decirse

    que la eficacia luminosa aumenta, aunque todava es relativamente baja, hasta presiones del

    orden de 400 Pa. Slo entonces la eficacia luminosa aumenta apreciablemente, alcanzando los

    45 lm/W a 105 Pa (1 atm) y 65 lm/W a 107 Pa (100 atm).

    Este acusado aumento se debe a la excitacin de los tomos a niveles energticos superiores,

    apareciendo lneas espectrales dispersas en la parte visible del espectro. Se tiene adems cierta

    componente de radiacin continua. La temperatura requerida para mantener la alta presin

    inevitablemente empeora la eficacia de la descarga y usualmente se llevar a cabo con la ayuda

    de una ampolla exterior alrededor del tubo de descarga.

    El rendimiento de color puede mejorarse en las descargas a alta presin mediante fsforos. La

    radiacin ultravioleta generada por la descarga puede, de este modo, convertirse en luz visible,

    preferiblemente en la zona del rojo, para compensar la falta de estas longitudes de onda en la

    descarga. Sin embargo, el rendimiento de color no es adecuado todava para muchas

    aplicaciones.

    Figura 15. Lmpara de vapor de Hg a alta presin.

    22

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Figura 16. Balance energtico de una lmpara de vapor de Hg a alta presin.

    3.2.2.2 Lmparas de Halogenuros Metlicos.

    Este pobre rendimiento de color de las lmparas de descarga en mercurio a alta presin puede

    mejorarse si se aaden otros elementos. Durante muchos aos fue imposible encontrar

    materiales para los tubos de descarga capaces de soportar las condiciones de temperatura y

    presin necesarias; generalmente se obtenan sistemas que presentaban una degradacin muy

    importante tras pocos miles de horas de funcionamiento. Tras descubrirse que los compuestos

    de halogenuros pueden generar espectros que pueden utilizarse para aplicaciones muy amplias,

    comenz una investigacin ms seria en torno al desarrollo de estas fuentes de luz. El resultado

    son las lmparas de halogenuros metlicos. La eficacia luminosa de lmparas de este tipo puede

    alcanzar valores superiores a 100 lm/W, combinados con muy buenas propiedades de color. Son

    estas excelentes cualidades cromticas las que hacen imprescindibles estas lmparas cuando se

    trata de obtener grandes niveles de luz con gran reproduccin cromtica (espectculos

    deportivos, iluminacin de monumentos, transmisin por TV, etc.).

    Las lmparas de halogenuros metlicos son la evolucin tecnolgica de las lmparas de vapor

    de mercurio a alta presin. Dentro del tubo de descarga, se han aadido al mercurio una serie de

    aditivos metlicos, generalmente en forma de yoduros, de manera que las lneas espectrales de

    emisin de estos metales cubran las zonas apropiadas del espectro visible. De esta manera se

    logra mejorar la eficiencia luminosa, el rendimiento de color o ambas caractersticas

    simultneamente.

    Estos halogenuros metlicos se disocian en el arco de descarga (con una temperatura en torno a

    los 6000 C). Son los tomos metlicos excitados los que, mediante sus lneas de emisin

    caractersticas, producen la luz adecuada. Las lmparas de halogenuros metlicos apenas

    generan luz ultravioleta, por lo cual sus ampollas exteriores no estn cubiertas de sustancias

    23

  • ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    fluorescentes. Sin embargo, en algunos casos se aade una capa externa difusora a fin de reducir

    la luminancia de la lmpara.

    Figura 17. Lmpara de halogenuros metlicos.

    3.2.2.2.1 Caractersticas de Funcionamiento.

    - Encendido

    El inicio de la descarga, debido a la presencia de estos halogenuros, requiere el empleo de

    tensiones de cebado muy elevadas (entre 1,5 y 5 kV). Generalmente se consiguen mediante un

    arrancador electrnico. El periodo de calentamiento puede durar desde 3-5 minutos hasta, en

    algunos tipos de lmparas, 10 minutos.

    - Reencendido

    El reencendido requiere, en general, un tiempo de espera de varios minutos, para que la lmpara

    retorne a las condiciones de presin adecuadas. Algunos tipos de lmpara, sin embargo,

    permiten el reencendido inmediato en caliente mediante arrancadores especiales que

    proporcionan unas tensiones de cebado de entre 35 y 60 kV.

    - Estabilizacin de la Descarga

    En razn de su alta temperatura de funcionamiento, las lmparas de halogenuros concentran el

    arco de manera muy notable en el eje del tubo de descarga, de manera que es un arco menos

    estable que las dems lmparas de descarga. El tubo de descarga es, por tanto, menor que los de

    otro tipo de lmparas para la misma potencia nominal.

    24

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    - Duracin

    Es funcin, en general, de la potencia nominal de las lmparas. Las de pequea potencia

    presentan una vida media cercana a las 10.000 horas. Las de gran potencia pueden oscilar entre

    unas 2.000 y unas 6.000 horas.

    3.2.2.2.2 Ventajas e Inconvenientes.

    Las principales ventajas de este tipo de lmparas son su alta eficacia luminosa y el buen

    rendimiento de color. Esto las hace adecuadas para alcanzar ptimos niveles de iluminacin,

    tanto en aplicaciones de interior como de exterior. Son aptas especialmente para aplicaciones de

    ocio, donde el color es un factor decisivo. Por otra parte, su espectro luminoso se adapta a la

    perfeccin a la TV en color, por lo que su uso es preferente en retransmisiones de este tipo.

    Adems, debido a sus reducidas dimensiones, facilitan su adaptabilidad a sistemas de

    iluminacin del sector comercial. Sin embargo, estas lmparas presentan una serie de

    inconvenientes fundamentales.

    En primer lugar, la duracin es menor que la de otras lmparas de descarga. El precio es ms

    elevado que el de otro tipo de lmparas, por lo que su uso se limita, en general, a aplicaciones en

    las que el rendimiento de color es prioritario.

    No obstante, la principal desventaja tiene que ver con la estabilidad de la descarga. Mediante

    balasto convencional de frecuencia de red, el arco presenta cierta inestabilidad ante

    fluctuaciones de la tensin de alimentacin. Cuando la lmpara es alimentada en alta frecuencia,

    se produce el fenmeno de resonancias acsticas. Este fenmeno es mucho ms notable en

    lmparas de bajas potencias (35W, 70W y 125W). Adems, a lo largo de la vida de la lmpara

    el rendimiento de color y la eficacia luminosa empeoran sensiblemente.

    3.2.2.3 Lmparas de Vapor de Sodio a Alta Presin.

    Tambin en la descarga a travs del sodio se mejoran las caractersticas al aumentar la presin.

    Las lneas de resonancia del sodio resultan enormemente ensanchadas. Ello redunda en una

    mejora visible de la apariencia de color y del rendimiento de color, desafortunadamente, en

    detrimento de la eficacia luminosa. De todos modos, a una presin de 1.5104 Pa, la eficacia es

    del orden de 120 lm/W.

    La descarga en el sodio a alta presin presenta las siguientes diferencias fundamentales frente a

    la descarga en sodio a baja presin.

    25

  • ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    - Contraccin intensa del arco, en el eje del tubo, con un alto gradiente de temperatura entre el

    arco (unos 4000 C) y la pared del tubo (unos 1500C).

    - Espectro de emisin de bandas ampliadas. No existe prcticamente emisin ultravioleta.

    Mediante aditivos como el xenn, se consigue reducir la longitud del arco, con un aumento de

    su temperatura, emisin y eficacia luminosa. Por tanto, El tubo de descarga de este tipo de

    lmparas presenta un tamao pequeo.

    Figura 18. Lmpara de vapor de Na a alta presin.

    Figura 19. Balance energtico de una lmpara de vapor de Na a alta presin.

    26

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    3.2.2.3.1 Caractersticas de Funcionamiento.

    - Encendido

    El mtodo ms comn consiste en el empleo de arrancadores electrnicos. La tensin de cebado

    es menor en general que la de lmparas de halogenuros metlicos (entre 2 y 4 kV).

    El calentamiento dura entre 5 y 10 minutos (si bien a los 4 minutos ya se emite el 80% del flujo

    nominal).

    - Reencendido

    Al contrario que en el caso de halogenuros metlicos, el tiempo de espera en las lmparas de

    sodio a alta presin es muy breve (en torno a 1 minuto). En este perodo la presin retorna a las

    condiciones iniciales, con lo que es posible arrancar de nuevo la lmpara. Sin embargo, existen

    arrancadores especiales que permiten el reencendido en caliente de la lmpara (30-60 kV).

    - Vida Media

    Se establece generalmente en unas 20.000-25.000 horas, siendo del orden del doble de la de las

    lmparas de halogenuros metlicos.

    3.2.2.3.2 Ventajas e Inconvenientes.

    Las principales ventajas de estas lmparas son su alta eficacia luminosa, el adecuado

    rendimiento de color, las elevadas vidas media y til, y el precio moderado.

    Todo esto las convierte en la fuente de luz ms eficaz para un gran nmero de aplicaciones.

    El principal inconveniente se deriva de los valores de reproduccin cromtica, inferiores a los

    de las lmparas de halogenuros metlicos. Presenta una apariencia de color clida, que tiene un

    rechazo psicolgico cuando se trata de ofrecer muy altos niveles de iluminacin.

    Al ser alimentadas a alta frecuencia, aparece tambin el fenmeno de resonancias acsticas,

    aunque en menor grado que para lmparas de la misma potencia de halogenuros metlicos. Ello

    es debido a que el tubo de descarga presenta un tamao relativamente reducido, con una

    temperatura de descarga elevada.

    3.2.3 Balance de Potencia en Lmparas de Descarga y conclusiones.

    Uno de los aspectos ms importantes en la generacin de la luz es la eficacia luminosa de la

    lmpara de descarga. Esta eficacia se define como la relacin entre el flujo luminoso de una

    27

  • ESTUDIO GENERAL DE LMPARAS

    fuente de luz (en lmenes, lm), y la potencia suministrada a la misma fuente (en vatios, W). Se

    expresa, por tanto, en lm W-1.

    La eficiencia luminosa de una fuente de luz depende de dos factores: del porcentaje de la

    potencia elctrica que se convierte en radiacin visible y de la distribucin espectral de esa

    energa relativa a la curva de sensibilidad del ojo humano.

    Las lmparas de alta intensidad de descarga son, de entre todas las fuentes de luz artificial, las

    ms utilizadas en aplicaciones de iluminacin industrial y de exteriores, alumbrado pblico,

    espectculos deportivos, aeropuertos y puertos martimos, etc. Combinan una alta potencia de

    luz emitida con un buen rendimiento. Ms an, la tendencia actual de utilizacin de este tipo de

    lmparas es la del empleo de las mismas en aplicaciones de menor potencia con alta exigencia

    en cuanto a calidad de la luz emitida (alumbrado de escaparates, comercios, restaurantes, etc.).

    4 ESTUDIO SOBRE ILUMINACIN.

    4.1 ILUMINACIN INTERIOR.

    La determinacin de los niveles de iluminacin adecuados para una instalacin no es un trabajo

    sencillo. Hay que tener en cuenta que los valores recomendados para cada tarea y entorno son

    fruto de estudios sobre valoraciones subjetivas de los usuarios (comodidad visual,

    agradabilidad, rendimiento visual...). El usuario estndar no existe y por tanto, una misma

    instalacin puede producir diferentes impresiones a distintas personas. En estas sensaciones

    influirn muchos factores como los estticos, los psicolgicos, el nivel de iluminacin...

    Como principales aspectos a considerar trataremos:

    El deslumbramiento

    Lmparas y luminarias

    El color

    Sistemas de alumbrado

    Mtodos de alumbrado

    Niveles de iluminacin

    Depreciacin de eficiencia luminosa y mantenimiento

    28

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    4.1.1 Deslumbramiento.

    El deslumbramiento es una sensacin molesta que se produce cuando la luminancia de un objeto

    es mucho mayor que la de su entorno. Es lo que ocurre cuando miramos directamente una

    bombilla o cuando vemos el reflejo del sol en el agua. Existen dos formas de deslumbramiento,

    el perturbador y el molesto. El primero consiste en la aparicin de un velo luminoso que

    provoca una visin borrosa, sin nitidez y con poco contraste, que desaparece al cesar su causa;

    un ejemplo muy claro lo tenemos cuando conduciendo de noche se nos cruza un coche con las

    luces largas. El segundo consiste en una sensacin molesta provocada porque la luz que llega a

    nuestros ojos es demasiado intensa produciendo fatiga visual. Esta es la principal causa de

    deslumbramiento en interiores. Pueden producirse deslumbramientos de dos maneras. La

    primera es por observacin directa de las fuentes de luz; por ejemplo, ver directamente las

    luminarias. Y la segunda es por observacin indirecta o reflejada de las fuentes como ocurre

    cuando las vemos reflejada en alguna superficie (una mesa, un mueble, un cristal, un espejo...).

    Estas situaciones son muy molestas para los usuarios y deben evitarse. Entre las medidas que

    podemos adoptar tenemos ocultar las fuentes de luz del campo de visin usando rejillas o

    pantallas, utilizar recubrimientos o acabados mates en paredes, techos, suelos y muebles para

    evitar los reflejos, evitar fuertes contrastes de luminancias entre la tarea visual y el fondo y/o

    cuidar la posicin de las luminarias respecto a los usuarios para que no caigan dentro de su

    campo de visin.

    4.1.2 Lmparas y luminarias

    Las lmparas empleadas en iluminacin de interiores abarcan casi todos los tipos existentes en

    el mercado (incandescentes, halgenas, fluorescentes, etc.). Las lmparas escogidas, por lo

    tanto, sern aquellas cuyas caractersticas (fotomtricas, cromticas, consumo energtico,

    economa de instalacin y mantenimiento, etc.) mejor se adapte a las necesidades y

    caractersticas de cada instalacin (nivel de iluminacin, dimensiones del local, mbito de uso,

    potencia de la instalacin...).

    29

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Tipos de lmparas ms utilizados

    Domstico Incandescente

    Fluorescente

    Halgenas de baja potencia

    Fluorescentes compactas

    Oficinas Alumbrado general: fluorescentes

    Alumbrado localizado: incandescentes y halgenas de baja tensin

    Comercial

    (Depende de las

    dimensiones y

    caractersticas del

    comercio)

    Incandescentes

    Halgenas

    Fluorescentes

    Grandes superficies con techos altos: mercurio a alta presin y halogenuros metlicos

    Industrial Todos los tipos

    Luminarias situadas a baja altura ( 6 m): fluorescentes

    Luminarias situadas a gran altura (>6 m): lmparas de descarga a alta presin montadas en proyectores

    Alumbrado localizado: incandescentes Luminarias situadas a baja altura: fluorescentes

    Luminarias situadas a gran altura: lmparas de vapor de mercurio a alta presin, halogenuros metlicos y vapor de sodio a alta presin

    Tabla 1. Tipos de lmparas segn usos.

    Las luminarias para lmparas incandescentes tienen su mbito de aplicacin bsico en la

    iluminacin domstica. Por lo tanto, predomina la esttica sobre la eficiencia luminosa. Slo en

    30

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    aplicaciones comerciales o en luminarias para iluminacin suplementaria se buscar un

    compromiso entre ambas funciones. Son aparatos que necesitan apantallamiento pues el

    filamento de estas lmparas tiene una luminancia muy elevada y pueden producir

    deslumbramientos. En segundo lugar tenemos las luminarias para lmparas fluorescentes. Se

    utilizan mucho en oficinas, comercios, centros educativos, almacenes, industrias con techos

    bajos, etc. por su economa y eficiencia luminosa. As pues, nos encontramos con una gran

    variedad de modelos que van de los ms simples a los ms sofisticados con sistemas de

    orientacin de la luz y apantallamiento (modelos con rejillas cuadradas o transversales y

    modelos con difusores). Por ltimo tenemos las luminarias para lmparas de descarga a alta

    presin. Estas se utilizan principalmente para colgar a gran altura (industrias y grandes naves

    con techos altos) o en iluminacin de pabellones deportivos, aunque tambin hay modelos para

    pequeas alturas. En el primer caso se utilizan las luminarias intensivas y los proyectores y en el

    segundo las extensivas.

    4.1.3 El color.

    Para hacernos una idea de como afecta la luz al color consideremos una habitacin de paredes

    blancas con muebles de madera de tono claro. Si la iluminamos con lmparas incandescentes,

    ricas en radiaciones en la zona roja del espectro, se acentuarn los tonos marrones de los

    muebles y las paredes tendrn un tono amarillento. En conjunto tendr un aspecto clido muy

    agradable. Ahora bien, si iluminamos el mismo cuarto con lmparas fluorescentes normales,

    ricas en radiaciones en la zona azul del espectro, se acentuarn los tonos verdes y azules de

    muebles y paredes dndole un aspecto fro a la sala. En este sencillo ejemplo hemos podido ver

    cmo afecta el color de las lmparas (su apariencia en color) a la reproduccin de los colores de

    los objetos (el rendimiento en color de las lmparas).

    La apariencia en color de las lmparas viene determinada por su temperatura de color

    correlacionada. Se definen tres grados de apariencia segn la tonalidad de la luz: luz fra para

    las que tienen un tono blanco azulado, luz neutra para las que dan luz blanca y luz clida para

    las que tienen un tono blanco rojizo.

    31

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Temperatura de color

    correlacionada

    Apariencia de

    color

    Tc> 5.000 K Fra

    3.300 Tc 5.000 K Intermedia

    Tc< 3.300 K Clida

    Tabla 2. Temperatura de color y apariencia.

    A pesar de esto, la apariencia en color no basta para determinar qu sensaciones producir una

    instalacin a los usuarios. Por ejemplo, es posible hacer que una instalacin con fluorescentes

    llegue a resultar agradable y una con lmparas clidas desagradable aumentando el nivel de

    iluminacin de la sala. El valor de la iluminancia determinar conjuntamente con la apariencia

    en color de las lmparas el aspecto final.

    Apariencia del color de la luz Iluminancia (lux)

    Clida Intermedia Fra

    E 500

    500 < E < 1.000

    1.000 < E < 2.000

    2.000 < E < 3.000

    E 3.000

    agradable

    estimulante

    no natural

    neutra

    agradable

    estimulante

    fra

    neutra

    agradable

    Tabla 3. Iluminancia y apariencia.

    El rendimiento en color de las lmparas es una medida de la calidad de reproduccin de los

    colores. Se mide con el ndice de Rendimiento del Color (IRC o Ra) que compara la

    reproduccin de una muestra normalizada de colores iluminada con una lmpara con la misma

    muestra iluminada con una fuente de luz de referencia. Mientras ms alto sea este valor mejor

    ser la reproduccin del color, aunque a costa de sacrificar la eficiencia y consumo energticos.

    La Comisin Internacional de Iluminacin (CIE) ha propuesto un sistema de clasificacin de las

    lmparas en cuatro grupos segn el valor del IRC.

    32

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Tabla 4. Apariencia de color y rendimiento en color (CIE)

    Grupo de

    rendimiento

    en color

    ndice de rendimiento en

    color (IRC)

    Apariencia

    de color

    Aplicaciones

    Fra Industria textil,

    fbricas de pinturas,

    talleres de imprenta

    Intermedia Escaparates, tiendas,

    hospitales

    1 IRC 85

    Clida Hogares, hoteles,

    restaurantes

    Fra Oficinas, escuelas,

    grandes almacenes,

    industrias de precisin

    (en climas clidos)

    Intermedia Oficinas, escuelas,

    grandes almacenes,

    industrias de precisin

    (en climas templados)

    2 70 IRC < 85

    Clida Oficinas, escuelas,

    grandes almacenes,

    ambientes industriales

    crticos (en climas

    fros)

    3 Lmparas con IRC

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Ahora que ya conocemos la importancia de las lmparas en la reproduccin de los colores de

    una instalacin, nos queda ver otro aspecto no menos importante: la eleccin del color de

    suelos, paredes, techos y muebles. Aunque la eleccin del color de estos elementos viene

    condicionada por aspectos estticos y culturales bsicamente, hay que tener en cuenta la

    repercusin que tiene el resultado final en el estado anmico de las personas.

    Figura 20. Influencia del color en el ambiente

    Los tonos fros producen una sensacin de tristeza y reduccin del espacio, aunque tambin

    pueden causar una impresin de frescor que los hace muy adecuados para la decoracin en

    climas clidos. Los tonos clidos son todo lo contrario. Se asocian a sensaciones de exaltacin,

    alegra y amplitud del espacio y dan un aspecto acogedor al ambiente que los convierte en los

    preferidos para los climas clidos. De todas maneras, a menudo la presencia de elementos fros

    (bien sea la luz de las lmparas o el color de los objetos) en un ambiente clido o viceversa

    ayudarn a hacer ms agradable y/o neutro el resultado final.

    4.1.4 Sistemas de alumbrado.

    Cuando una lmpara se enciende, el flujo emitido puede llegar a los objetos de la sala

    directamente o indirectamente por reflexin en paredes y techo. La cantidad de luz que llega

    directa o indirectamente determina los diferentes sistemas de iluminacin con sus ventajas e

    inconvenientes.

    34

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Luz directa

    Luz indirecta

    proveniente del techo

    Luz indirecta

    proveniente de las

    paredes

    Figura 21. Formas de iluminacin.

    La iluminacin directa se produce cuando todo el flujo de las lmparas va dirigido hacia el

    suelo. Es el sistema ms econmico de iluminacin y el que ofrece mayor rendimiento

    luminoso. Por contra, el riesgo de deslumbramiento directo es muy alto y produce sombras

    duras poco agradables para la vista. Se consigue utilizando luminarias directas.

    En la iluminacin semidirecta la mayor parte del flujo luminoso se dirige hacia el suelo y el

    resto es reflejada en techo y paredes. En este caso, las sombras son ms suaves y el

    deslumbramiento menor que el anterior. Slo es recomendable para techos que no sean muy

    altos y sin claraboyas puesto que la luz dirigida hacia el techo se perdera por ellas. Si el flujo se

    reparte al cincuenta por ciento entre procedencia directa e indirecta hablamos de iluminacin

    difusa. El riesgo de deslumbramiento es bajo y no hay sombras, lo que le da un aspecto

    montono a la sala y sin relieve a los objetos iluminados. Para evitar las prdidas por absorcin

    de la luz en techo y paredes es recomendable pintarlas con colores claros o mejor blancos.

    Cuando la mayor parte del flujo proviene del techo y paredes tenemos la iluminacin

    semiindirecta. Debido a esto, las prdidas de flujo por absorcin son elevadas y los consumos de

    potencia elctrica tambin, lo que hace imprescindible pintar con tonos claros o blancos. Por

    contra la luz es de buena calidad, produce muy pocos deslumbramientos y con sombras suaves

    que dan relieve a los objetos. Por ltimo tenemos el caso de la iluminacin indirecta cuando casi

    toda la luz va al techo. Es la ms parecida a la luz natural pero es una solucin muy cara puesto

    que las prdidas por absorcin son muy elevadas. Por ello es imprescindible usar pinturas de

    colores blancos con reflectancias elevadas.

    35

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    4.1.5 Mtodos de alumbrado.

    Los mtodos de alumbrado nos indican cmo se reparte la luz en las zonas iluminadas. Segn el

    grado de uniformidad deseado, distinguiremos tres casos: alumbrado general, alumbrado general

    localizado y alumbrado localizado.

    Alumbrado general Alumbrado general localizado Alumbrado localizado

    Figura 22. Mtodos de alumbrado.

    El alumbrado general proporciona una iluminacin uniforme sobre toda el rea iluminada. Es un

    mtodo de iluminacin muy extendido y se usa habitualmente en oficinas, centros de enseanza,

    fbricas, comercios, etc. Se consigue distribuyendo las luminarias de forma regular por todo el

    techo del local.

    Figura 23. Ejemplos de distribucin de luminarias en alumbrado general.

    El alumbrado general localizado proporciona una distribucin no uniforme de la luz de manera

    que esta se concentra sobre las reas de trabajo. El resto del local, formado principalmente por

    las zonas de paso se ilumina con una luz ms tenue. Se consiguen as importantes ahorros

    36

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    energticos puesto que la luz se concentra all donde hace falta. Claro que esto presenta algunos

    inconvenientes respecto al alumbrado general. En primer lugar, si la diferencia de luminancias

    entre las zonas de trabajo y las de paso es muy grande se puede producir deslumbramiento

    molesto. El otro inconveniente es qu pasa si se cambian de sitio con frecuencia los puestos de

    trabajo; es evidente que si no podemos mover las luminarias tendremos un serio problema.

    Podemos conseguir este alumbrado concentrando las luminarias sobre las zonas de trabajo. Una

    alternativa es apagar selectivamente las luminarias en una instalacin de alumbrado general.

    Empleamos el alumbrado localizado cuando necesitamos una iluminacin suplementaria cerca

    de la tarea visual para realizar un trabajo concreto. El ejemplo tpico seran las lmparas de

    escritorio. Recurriremos a este mtodo siempre que el nivel de iluminacin requerido sea

    superior a 1000 lux., haya obstculos que tapen la luz proveniente del alumbrado general,

    cuando no sea necesaria permanentemente o para personas con problemas visuales. Un aspecto

    que hay que cuidar cuando se emplean este mtodo es que la relacin entre las luminancias de la

    tarea visual y el fondo no sea muy elevada pues en caso contrario se podra producir

    deslumbramiento molesto.

    Figura 24. Relacin entre el alumbrado general y el localizado.

    4.1.6 Niveles de iluminacin recomendados.

    Los niveles de iluminacin recomendados para un local dependen de las actividades que se

    vayan a realizar en l. En general podemos distinguir entre tareas con requerimientos luminosos

    mnimos, normales o exigentes. En el primer caso estaran las zonas de paso (pasillos,

    vestbulos, etc.) o los locales poco utilizados (almacenes, cuartos de maquinaria...) con

    iluminancias entre 50 y 200 lx. En el segundo caso tenemos las zonas de trabajo y otros locales

    de uso frecuente con iluminancias entre 200 y 1000 lx. Por ltimo estn los lugares donde son

    necesarios niveles de iluminacin muy elevados (ms de 1000 lx) porque se realizan tareas

    visuales con un grado elevado de detalle que se puede conseguir con iluminacin local.

    37

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Iluminancia media en servicio

    (lux)

    Tareas y clases de local

    Mnimo Recomendado ptimo

    Zonas generales de edificios

    Zonas de circulacin, pasillos 50 100 150

    Escaleras, escaleras mviles, roperos, lavabos,

    almacenes y archivos

    100 150 200

    Centros docentes

    Aulas, laboratorios 300 400 500

    Bibliotecas, salas de estudio 300 500 750

    Oficinas

    Oficinas normales, mecanografiado, salas de proceso

    de datos,

    salas de conferencias

    450 500 750

    Grandes oficinas, salas de delineacin,

    CAD/CAM/CAE

    500 750 1000

    Comercios

    Comercio tradicional 300 500 750

    Grandes superficies, supermercados, salones de

    muestras

    500 750 1000

    Industria (en general)

    Trabajos con requerimientos visuales limitados 200 300 500

    Trabajos con requerimientos visuales normales 500 750 1000

    Trabajos con requerimientos visuales especiales 1000 1500 2000

    Viviendas

    Dormitorios 100 150 200

    Cuartos de aseo 100 150 200

    Cuartos de estar 200 300 500

    Cocinas 100 150 200

    Cuartos de trabajo o estudio 300 500 750

    Tabla 5. Iluminancias recomendadas segn la actividad y el tipo de local.

    38

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    En la tabla anterior tenemos un cuadro simplificado de los niveles de iluminancia en funcin del

    tipo de tareas a realizar en el local.

    4.1.7 Depreciacin de la eficiencia luminosa y mantenimiento.

    El paso del tiempo provoca sobre las instalaciones de alumbrado una disminucin progresiva en

    los niveles de iluminancia. Las causas de este problema se manifiestan de dos maneras. Por un

    lado tenemos el ensuciamiento de lmparas, luminarias y superficies donde se va depositando el

    polvo. Y por otro tenemos la depreciacin del flujo de las lmparas.

    En el primer caso la solucin pasa por una limpieza peridica de lmparas y luminarias. Y en el

    segundo por establecer un programa de sustitucin de las lmparas. Aunque a menudo se

    recurre a esperar a que fallen para cambiarlas, es recomendable hacer la sustitucin por grupos o

    de toda la instalacin a la vez segn un programa de mantenimiento. De esta manera

    aseguraremos que los niveles de iluminancia real se mantengan dentro de los valores de diseo

    de la instalacin.

    4.2 ILUMINACIN EXTERIOR.

    4.2.1 Alumbrado vas pblicas.

    Contrariamente a lo que se pueda pensar, detrs de los clculos y recomendaciones sobre

    alumbrado de vas pblicas existe un importante desarrollo terico sobre diferentes temas

    (pavimentos, deslumbramiento, confort visual, etc.). A continuacin desarrollamos nociones de

    algunos de ellos para una mejor comprensin.

    4.2.1.1 Iluminancia.

    La iluminancia indica la cantidad de luz que llega a una superficie y se define como el flujo

    luminoso recibido por unidad de superficie:

    39

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Si la expresamos en funcin de la intensidad luminosa nos queda como:

    Figura 25. Iluminancia.

    donde I es la intensidad recibida por el punto P en la direccin definida por el par de ngulos

    (C, ) y h la altura del foco luminoso. Si el punto est iluminado por ms de una lmpara, la

    iluminancia total recibida es entonces:

    4.2.1.2 Luminancia.

    La luminancia, por contra, es una medida de la luz que llega a los ojos procedente de los objetos

    y es la responsable de excitar la retina provocando la visin. Esta luz proviene de la reflexin

    que sufre la iluminancia cuando incide sobre los cuerpos. Se puede definir, pues, como la

    porcin de intensidad luminosa por unidad de superficie que es reflejada por la calzada en

    direccin al ojo.

    40

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    L = q( , ) EH

    Figura 26. Luminancia.

    donde q es el coeficiente de luminancia en el punto P que depende bsicamente del ngulo de

    incidencia y del ngulo entre el plano de incidencia y el de observacin . El efecto del

    ngulo de observacin es despreciable para la mayora de conductores (automovilistas con

    campo visual entre 60 y 160 m por delante y una altura de 1,5 m sobre el suelo) y no se tiene en

    cuenta. As pues, nos queda:

    Por comodidad de clculo, se define el trmino:

    Quedando finalmente:

    Y si el punto est iluminado por ms de una lmpara, resulta:

    41

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Los valores de r( , ) se encuentran tabulados o incorporados a programas de clculo y

    dependen de las caractersticas de los pavimentos utilizados en la va.

    4.2.1.3 Criterios de calidad.

    Para determinar si una instalacin es adecuada y cumple con todos los requisitos de seguridad y

    visibilidad necesarios se establecen una serie de parmetros que sirven como criterios de

    calidad. Son la luminancia media (Lm, LAV), los coeficientes de uniformidad (U0, UL), el

    deslumbramiento (TI y G) y el coeficiente de iluminacin de los alrededores (SR).

    4.2.1.3.1 Coeficientes de uniformidad.

    Como criterios de calidad y evaluacin de la uniformidad de la iluminacin en la va se analizan

    el rendimiento visual en trminos del coeficiente global de uniformidad U0 y la comodidad

    visual mediante el coeficiente longitudinal de uniformidad UL (medido a lo largo de la lnea

    central).

    U0 = Lmin / Lm UL = Lmin / Lmax

    4.2.1.3.2 Deslumbramiento.

    El deslumbramiento producido por las farolas o los reflejos en la calzada, es un problema

    considerable por sus posibles repercusiones. En s mismo, no es ms que una sensacin molesta

    que dificulta la visin pudiendo, en casos extremos, llegar a provocar ceguera transitoria. Se

    hace necesario, por tanto, cuantificar este fenmeno y establecer unos criterios de calidad que

    eviten estas situaciones peligrosas para los usuarios. Se llama deslumbramiento molesto a

    aquella sensacin desagradable que sufrimos cuando la luz que llega a nuestros ojos es

    demasiado intensa. Este fenmeno se evala de acuerdo a una escala numrica, obtenida de

    estudios estadsticos, que va del deslumbramiento insoportable al inapreciable.

    42

    http://edison.upc.es/curs/llum/exterior/pavim.htmlhttp://edison.upc.es/curs/llum/exterior/vias_p.html#coefs#coefs

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    G Deslumbramiento Evaluacin del alumbrado

    1 Insoportable Malo

    3 Molesto Inadecuado

    5 Admisible Regular

    7 Satisfactorio Bueno

    9 Inapreciable Excelente

    Tabla 6. Deslumbramiento.

    Donde la frmula de G se calcula a partir de caractersticas de la luminaria y la instalacin.

    Actualmente no se utiliza mucho porque se considera que siempre que no se excedan los lmites

    del deslumbramiento perturbador este est bajo control. El deslumbramiento perturbador se

    produce por la aparicin de un velo luminoso que provoca una visin borrosa, sin nitidez y con

    poco contraste, que desaparece al cesar su causa. No obstante, este fenmeno no lleva

    necesariamente asociado una sensacin incmoda como el deslumbramiento molesto. Para

    evaluar la prdida de visin se utiliza el criterio del incremento de umbral (TI) expresado en

    tanto por ciento:

    donde Lv es la luminancia de velo equivalente y Lm es la luminancia media de la calzada.

    4.2.1.3.3 Coeficiente de iluminacin en los alrededores.

    El coeficiente de iluminacin en los alrededores (Sourround Ratio, SR) es una medida de la

    iluminacin en las zonas limtrofes de la va. De esta manera se asegura que los objetos,

    vehculos o peatones que se encuentren all sean visibles para los conductores. El SR se obtiene

    calculando la iluminancia media de una franja de 5 m de ancho a cada lado de la calzada.

    Figura 27. Ejemplo de calzada para el clculo del SR.

    43

    http://edison.upc.es/curs/llum/exterior/dmoles.htmlhttp://edison.upc.es/curs/llum/exterior/dpertu.html

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    4.2.1.3.4 Lmparas y luminarias.

    Las lmparas son los aparatos encargados de generar la luz. En la actualidad, en alumbrado

    pblico se utilizan las lmparas de descarga frente a las lmparas incandescentes por sus

    mejores prestaciones y mayor ahorro energtico y econmico. Concretamente, se emplean las

    lmparas de vapor de mercurio a alta presin y las de vapor de sodio a baja y alta presin. Las

    luminarias, por contra, son aparatos destinados a alojar, soportar y proteger la lmpara y sus

    elementos auxiliares adems de concentrar y dirigir el flujo luminoso de esta. Para ello, adoptan

    diversas formas aunque en alumbrado pblico predominan las de flujo asimtrico con las que se

    consigue una mayor superficie iluminada sobre la calzada. Las podemos encontrar montadas

    sobre postes, columnas o suspendidas sobre cables transversales a la calzada, en catenarias

    colgadas a lo largo de la va o como proyectores en plazas y cruces.

    Antiguamente las luminarias se clasificaban segn las denominaciones cut-off, semi cut-off y

    non cut-off.

    Mximo valor permitido de la intensidad

    emitida para un ngulo de elevacin

    80 90

    Direccin de la

    intensidad mxima

    Cut-off 30 cd /1000 lm 10 cd /1000 lm 65

    Semi

    cut-off

    100 cd /1000 lm 50 cd /1000 lm 75

    Non

    cut-off

    > 100 cd /1000 lm > 50 cd /1000 lm 90

    Tabla 7. Clasificacin para luminarias de alumbrado pblico (CIE 1965)

    En la actualidad, las luminarias se clasifican segn tres parmetros (alcance, dispersin y

    control) que dependen de sus caractersticas fotomtricas. Los dos primeros nos informan sobre

    la distancia en que es capaz de iluminar la luminaria en las direcciones longitudinal y

    transversal respectivamente. Mientras, el control nos da una idea sobre el deslumbramiento que

    produce la luminaria a los usuarios. El alcance es la distancia, determinada por el ngulo ,

    en que la luminaria es capaz de iluminar la calzada en direccin longitudinal. Este ngulo se

    44

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    calcula como el valor medio entre los dos ngulos correspondientes al 90% de IMAX que

    corresponden al plano donde la luminaria presenta el mximo de la intensidad luminosa.

    Alcance longitudinal

    Alcance corto <

    60

    Alcance

    intermedio

    60

    70

    Alcance largo >

    70

    Figura 28. Alcance.

    La dispersin es la distancia, determinada por el ngulo , en que es capaz de iluminar la

    luminaria en direccin transversal a la calzada. Se define como la recta tangente a la curva

    isocandela del 90% de IMAX proyectada sobre la calzada, que es paralela al eje de esta y se

    encuentra ms alejada de la luminaria.

    Dispersin transversal

    Dispersin

    estrecha

    < 45

    Dispersin media 45

    55

    Dispersin ancha > 55

    Figura 29. Dispersin.

    45

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Tanto el alcance como la dispersin pueden calcularse grficamente a partir del diagrama

    isocandela relativo en proyeccin azimutal.

    Alcance y dispersin de una

    luminaria Mtodo grfico para calcular el alcance y la dispersin

    Figura 30. Alcance y dispersin. Mtodo grfico.

    Por ltimo, el control nos da una idea de la capacidad de la luminaria para limitar el

    deslumbramiento que produce.

    Control

    limitado

    SLI < 2

    Control medio 2 SLI

    4

    Control intenso SLI > 4

    Tabla 8. Control.

    Donde la frmula del SLI (ndice especfico de la luminaria) se calcula a partir de las

    caractersticas de esta.

    46

    http://edison.upc.es/curs/llum/fotometria/graficos.html#isoclhttp://edison.upc.es/curs/llum/exterior/sli.html

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    4.2.1.3.5 Disposicin de las luminarias en la va.

    Para conseguir una buena iluminacin, no basta con realizar los clculos, debe proporcionarse

    informacin extra que oriente y advierta al conductor con suficiente antelacin de las

    caractersticas y trazado de la va. As en curvas es recomendable situar las farolas en la exterior

    de la misma, en autopistas de varias calzadas ponerlas en la mediana o cambiar el color de las

    lmparas en las salidas. En los tramos rectos de vas con una nica calzada existen tres

    disposiciones bsicas: unilateral, bilateral tresbolillo y bilateral pareada. Tambin es posible

    suspender la luminaria de un cable transversal pero slo se usa en calles muy estrechas.

    Figura 31. Distintas disposiciones de luminarias en la va.

    La distribucin unilateral se recomienda si la anchura de la va es menor que la altura de

    montaje de las luminarias. La bilateral tresbolillo si est comprendida entre 1 y 1.5 veces la

    altura de montaje y la bilateral pareada si es mayor de 1.5.

    Relacin entre la anchura de la va y la altura de montaje

    Unilateral A/H < 1

    Tresbolillo 1 A/H 1.5

    Pareada A/H > 1.5

    Suspendida Calles muy estrechas

    Tabla 9. Disposicin de luminarias.

    47

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    En el caso de tramos rectos de vas con dos o ms calzadas separadas por una mediana se

    pueden colocar las luminarias sobre la mediana o considerar las dos calzadas de forma

    independiente. Si la mediana es estrecha se pueden colocar farolas de doble brazo que dan una

    buena orientacin visual y tienen muchas ventajas constructivas y de instalacin por su

    simplicidad. Si la mediana es muy ancha es preferible tratar las calzadas de forma separada.

    Pueden combinarse los brazos dobles con la disposicin al tresbolillo o aplicar iluminacin

    unilateral en cada una de ellas. En este ltimo caso es recomendable poner las luminarias en el

    lado contrario a la mediana porque de esta forma incitamos al usuario a circular por el carril de

    la derecha.

    Figura 32. Tramos rectos.

    En tramos curvos las reglas a seguir son proporcionar una buena orientacin visual y hacer

    menor la separacin entre las luminarias cuanto menor sea el radio de la curva. Si la curvatura

    es grande (R>300 m) se considerar como un tramo recto. Si es pequea y la anchura de la va

    es menor de 1.5 veces la altura de las luminarias se adoptar una disposicin unilateral por el

    lado exterior de la curva. En el caso contrario se recurrir a una disposicin bilateral pareada,

    nunca tresbolillo pues no informa sobre el trazado de la carretera.

    48

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Figura 33. Tramos curvos.

    R > 300 m Asimilar a un tramo recto

    A/H < 1.5 Unilateral exterior R < 300 m

    A/H > 1.5 Bilateral pareada

    Tabla 10. Curvatura de la curva.

    En cruces conviene que el nivel de iluminacin sea superior al de las vas que confluyen en l

    para mejorar la visibilidad. Asimismo, es recomendable situar las farolas en el lado derecho de

    la calzada y despus del cruce. Si tiene forma de T hay que poner una luminaria al final de la

    calle que termina. En la salidas de autopistas conviene colocar luces de distinto color al de la va

    principal para destacarlas. En cruces y bifurcaciones complicados es mejor recurrir a

    iluminacin con proyectores situados en postes altos, ms de 20 m, pues desorienta menos al

    conductor y proporciona una iluminacin agradable y uniforme.

    49

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Figura 34. Cruces.

    En las plazas y glorietas se instalarn luminarias en el borde exterior de estas para que iluminen

    los accesos y salidas. La altura de los postes y el nivel de iluminacin sern por lo menos igual

    al de la calle ms importante que desemboque en ella. Adems, se pondrn luces en las vas de

    acceso para que los vehculos vean a los peatones que crucen cuando abandonen la plaza. Si son

    pequeas y el terrapln central no es muy grande ni tiene arbolado se puede iluminar con un

    poste alto multibrazo. En otros casos es mejor situar las luminarias en el borde del terrapln en

    las prolongaciones de las calles que desemboca en esta.

    Figura 35. Plazas y glorietas.

    En los pasos de peatones las luminarias se colocarn antes de estos segn el sentido de la

    marcha de tal manera que sea bien visible tanto por los peatones como por los conductores.

    50

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Figura 36. Pasos de peatones.

    Por ltimo, hay que considerar la presencia de rboles en la va. Si estos son altos, de unos 8 a

    10 metros, las luminarias se situarn a su misma altura. Pero si son pequeas las farolas usadas

    sern ms altas que estos, de 12 a 15 m de altura. En ambos casos es recomendable una poda

    peridica de los rboles.

    Figura 37. Presencia de rboles.

    4.2.1.3.6 Niveles de iluminacin recomendados

    Los niveles de iluminacin recomendados dependen de las normativas en vigor en cada

    territorio, aunque muchas de ellas toman como referencia los valores aconsejados por la CIE.

    Segn esta, las vas se dividen en cinco tipos de acuerdo con las caractersticas del trfico, de la

    va y de los alrededores.

    51

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    Coeficientes de

    uniformidad

    Control del

    deslumbramiento

    Tipo

    de

    la

    va

    Entorno Categora Luminancia

    media Lm

    (cd/m2) Global

    U0

    Longitudinal

    UL

    Molesto

    G

    Perturbador

    TI

    A A 2 6

    Claro B1 2 5 B

    Oscuro B2 1

    0.7

    6

    10 %

    Claro C1 2 5 20 % C

    Oscuro C2 1 6 10 %

    D Claro D 2 4

    Claro E1 1 4 E

    Oscuro E2 0.5

    0.4

    0.5

    5

    20 %

    Tabla 11. Valores recomendados por la CIE (1977).

    Los valores indicados en la tabla son luminancias, no iluminancias, pues recordemos que son

    estas las responsables de provocar la sensacin de visin. A partir de 1995 la CIE ha establecido

    unas nuevas recomendaciones ms acordes con las ltimas investigaciones sobre el tema.

    Coeficientes de

    uniformidad

    Categora Luminancia

    media Lm

    (cd/m2 ) Global

    U0

    Perturbador

    TI

    Control

    del deslumbramiento

    TI

    Alrededores

    SR

    M1 2.00

    M2 1.50

    0.7

    M3 1.00 0.5

    10 0.5

    M4 0.75

    M5 0.50

    0.4

    --- 15 ---

    Tabla 12.Valores recomendados por la CIE (1995)

    52

    http://edison.upc.es/curs/llum/exterior/vias_p.html#coefs#coefshttp://edison.upc.es/curs/llum/fotometria/magnitud.html#luminhttp://edison.upc.es/curs/llum/fotometria/magnitud.html#Ilumin

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Adems de estas recomendaciones que se aplican en los tramos normales de las vas hay que

    considerar que en las zonas conflictivas (cruces, intersecciones, estrechamiento de la va o del

    nmero de carriles, zonas con circulacin de peatones o vehculos lentos que dificulten la

    circulacin, rotondas, pasos a nivel, rampas, etc.) suele ser necesario un incremento de los

    requerimientos luminosos. Si trabajamos con luminancias hay que aumentar en una unidad la

    categora de la va de valor de Mx ms alta que converja en la zona. Cuando sea del tipo M1 a

    dicha zona tambin se aplicar este criterio. En distancias cortas, menos de 60 m, no se pueden

    aplicar los mtodos de clculos de las luminancias y se utiliza el criterio de las iluminancias.

    Categora Nivel medio

    iluminancia Em

    (lux)

    Coef global

    uniformidad

    U0

    C0 50

    C1 30

    C2 20

    C3 15

    C4 10

    C5 7.5

    0.4

    Tabla 13. Zonas especiales.

    El nmero de la categora de la zona de conflicto (Cx) no ser menor que el de la la va de

    mayor categora (Mx) que confluya en la zona.

    4.2.2 Alumbrado en reas residenciales y peatonales.

    Al contrario que en el alumbrado viario donde prima ofrecer unas buenas condiciones de

    iluminacin y seguridad vial, en el alumbrado de reas residenciales y peatonales existe un gran

    abanico de posibilidades que van desde iluminar zonas comerciales al simple guiado visual.

    Todo esto hace que el trabajo en este tipo de vas adquiera un carcter multidisciplinar donde

    intervienen diseadores, urbanistas, arquitectos e ingenieros. Es por ello conveniente analizar

    53

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    los usos y requerimientos de la va para determinar los niveles de alumbrado ms adecuados y

    las lmparas y luminarias a utilizar.

    4.2.2.1 Requisitos del alumbrado.

    Cuando se pretenden iluminar reas residenciales y peatonales se busca conjugar la orientacin

    y seguridad de movimientos con la seguridad personal de peatones y vecinos. En esta lnea es

    importante que el alumbrado permita ver con anticipacin los obstculos del camino, reconocer

    el entorno y orientarse adecuadamente por las calles, el reconocimiento mutuo de los

    transentes a una distancia mnima de cuatro metros que permita reaccionar en caso de peligro,

    disuadir a ladrones e intrusos y en caso que esto no ocurra revelar su presencia a los vecinos y

    peatones. Adems de todo esto, es conveniente una integracin visual de estas zonas con el

    entorno en que se encuentren igualndolas al resto o dndoles un carcter propio. Si por las

    zonas peatonales existe trfico de vehculos se iluminar como si se tratara de una va pblica

    normal y corriente. El tratamiento del deslumbramiento en este tipo de vas, es mucho ms

    sencillo que en el caso de trfico motorizado debido a la gran diferencia de velocidad entre estos

    y los transentes. Los peatones debido a su baja velocidad se adaptan bien a los cambios de

    luminancia. Habr, no obstante, que evitar colocar luminarias sin apantallar al nivel de los ojos

    y vigilar la luminancia de las lmparas en ngulos crticos que provoquen molestias a los

    transentes. As mismo, conviene evitar que las luces molesten a los vecinos en su descanso

    nocturno.

    4.2.2.2 Niveles de alumbrado.

    Los niveles de iluminacin recomendados varan segn el uso al que est destinado la zona. As,

    encontramos desde valores mnimos de iluminancia de 0.2 lux que permiten orientarse y ver los

    obstculos del camino hasta los 20 lux que proporcionan un ambiente atractivo para las zonas de

    gran actividad nocturna. No obstante, en la mayora de casos, un nivel de 5 lux bastar para

    ofrecer unas buenas condiciones de alumbrado que permitan la orientacin y ofrezcan sensacin

    de seguridad a los transentes.

    54

    http://edison.upc.es/curs/llum/exterior/peaton.html#clases#claseshttp://edison.upc.es/curs/llum/exterior/peaton.html#nivel#nivelhttp://edison.upc.es/curs/llum/exterior/vias_p.html#ilumin

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    Clasificacin segn el uso nocturno

    hecho por los peatones

    Categora Nivel

    medio

    iluminancia

    Em (lux)

    Nivel

    mnimo

    iluminancia

    Emin (lux)

    Calles en zonas privilegiadas (reas

    comerciales, de ocio...)

    P1 20 7.5

    Calles de uso alto P2 10 3.0

    Calles de uso moderado P3 7.5 1.5

    Calles de uso menor. Solamente

    asociado a propiedades adyacentes

    P4 5.0 1.0

    Calles de uso menor donde sea

    importante preservar el carcter de

    ambiente rural o la arquitectura

    P5 3.0 0.6

    Calles de uso muy bajo donde sea

    importante preservar el carcter de

    ambiente rural o la arquitectura

    P6 1.5 0.2

    Calles donde slo es necesario el guiado

    visual

    P7 - -

    Tabla 14. Niveles de alumbrado CIE (1995).

    4.2.2.3 Lmparas y luminarias.

    Para el alumbrado en zonas peatonales se prefieren lmparas de temperatura de color prximas a

    la de las lmparas incandescentes (2750 K) que usamos en nuestras casas. En concreto se usarn

    principalmente lmparas entre 2000 y 3000 K, aunque se puede ampliar el intervalo a 1800-

    3300 K. Se podrn usar, por lo tanto, una gran diversidad de lmparas como las de vapor de

    sodio, mercurio, o fluorescentes dependiendo del efecto que busquemos, las condiciones de la

    zona a iluminar y los aspectos econmicos. Las luminarias adoptan multitud de formas desde las

    ms funcionales hasta las de diseo ms vanguardista y artstico. Como la forma y el control del

    haz de luz pierden importancia en favor del ambiente, existe una gran libertad de eleccin;

    55

  • ESTUDIO DE DIFERENTES TOPOLOGAS

    desde las luminarias de haz general-difuso de globo hasta las de haz controlado. Entre las

    posibilidades de montaje es normal encontrarlas sobre postes o columnas, adosadas a las

    fachadas, colgadas sobre cables o al nivel del suelo cuando slo buscamos ambiente y

    orientacin visual. No obstante, cuando el trfico motorizado sea significativo recurriremos a las

    tpicas farolas de bculo tan habituales en el alumbrado viario.

    Figura 38. Tipos de luminarias.

    La altura de montaje depender del flujo de las lmparas a emplear y en todo caso se evitar

    colocarlas al nivel de los ojos sin apantallar. Otra posibilidad es colocar luminarias de menos de

    un metro como se hace en algunas plazas y jardines para crear una atmsfera especial.

    Flujo luminoso lmpara (lm) Altura de montaje recomendada (m)

    25000 >6

    Tabla 15. Alturas de luminarias.

    56

  • DISEO REGULADOR DE FLUJO LUMINOSO

    4.2.3 Alumbrado de tneles.

    En la iluminacin de tneles, y en general de cualquier tramo de va cubierta, se busca

    proporcionar unas condiciones de seguridad, visibilidad, economa y fluidez adecuadas para el

    trfico rodado. En tneles cortos, menos de 100 m, no ser necesario iluminar salvo de noche o

    en circunstancias de poca visibilidad. En los largos, ser necesario un estudio individualizado de

    cada caso. Para ello es necesario analizar los problemas que representan los tneles para los

    vehculos en condiciones de da o de noche, el mantenimiento necesario y las caractersticas de

    los equipos de alumbrado a instalar.

    4.2.3.1 Iluminacin diurna.

    Cuando nos aproximamos a un tnel de da, la primera dificultad que encontramos es el llamado

    efecto del agujero negro. En l, la entrada se nos presenta como una mancha oscura en cuyo

    interior no podemos distinguir nada. Este problema, que se presenta cuando estamos a una

    distancia considerable del tnel, se debe a que la luminancia ambiental en el exterior es mucho

    mayor que la de la entrada. Es el fenmeno de la induccin.

    Figura 39. Efecto del agujero negro

    A medida que nos acercamos a la entrada, esta va ocupando una mayor porcin del campo

    visual y nuestros ojos se van adaptando progresivamente al nivel de iluminacin de su interior.

    Pero si la transicin es muy rpida comparada con la diferencia entre las luminancias exterior e

    interior, sufriremos una ceguera momentnea con visin borrosa hasta llegar a un nuevo estado

    de adaptacin visual. Es lo mismo que ocurre cuando, en un da soleado, entramos en un portal

    oscuro y durante un