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CASO CLÍNICO Dor Lombar Hospital Regional da Asa Sul. Internato em Pediatria. Aluno: João Paulo Antunes. Orientadora: Dra. Elisa de Carvalho. Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF

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Page 1: DISCITE-2

CASO CLÍNICODor Lombar

Hospital Regional da Asa Sul.Internato em Pediatria.

Aluno: João Paulo Antunes.Orientadora: Dra. Elisa de Carvalho.

Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF

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IDENTIFICAÇÃO

N M dos S B. Sexo: feminino. Idade: 1 ano e 10 meses. Cor: parda. Naturalidade: Brasília-DF. Residência e procedência: Santa Maria-DF. Mãe: RSB, 27 anos, do Lar, Católica. Data: 05/11/2006.

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QUEIXA PRINCIPAL

Dor nas costas e dificuldade para andar há 2 semanas.

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HISTÓRIA ATUAL

Mãe procura o PSI do HRAS relatando que há 2 semanas, após realizar exercícios de xantala, a criança iniciou quadro de dor no dorso. A dor era intermitente, de leve intensidade, se localizava em região lombo-sacra, não apresentava irradiação, era desencadeada e piorava com exercícios (deambulação), melhorava com o repouso e com uso de analgésicos prescritos pelo pediatra do Centro de Saúde. Há 1 dia a criança evoluiu com piora da intensidade do quadro álgico e com incapacidade de deambulação e de se colocar em posição sentada.

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REVISÃO DE SISTEMAS

Negava febre. Apetite preservado e evacuações habituais. Negava

vômitos e perda ponderal. Diurese habitual. Negava fraqueza muscular e alterações sensitivas. Negava alterações articulares.

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ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS

Mãe G1P1A0. Gravidez não planejada, mas bem aceita. Realizou pré-natal completo, o qual ocorreu sem

intercorrências. Assistência ao parto em ambiente hospitalar, sem

intercorrências. Puerpério sem intercorrências.

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ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS

Mãe G1P1A0. Gravidez não planejada, mas bem aceita. Realizou pré-natal completo, o qual ocorreu sem

intercorrências. Assistência ao parto em ambiente hospitalar, sem

intercorrências. Puerpério sem intercorrências.

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ANTECEDENTES NEONATAIS

Criança nascida de parto normal, a termo, bolsa rota no ato, chorou ao nascer.

Peso: 3350gr. Estatura: 45 cm. Alta com 24h de vida. Desenvolvimento neuropsicomotor adequado.

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ANTECEDENTES ALIMENTARES

Seio materno exclusivo até o 4º mês. Desmame adequado. Atualmente acompanha dieta da casa e faz uso de

suplementação com leite de vaca.

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ANTECEDENTES VACINAIS

Imunizações completas.

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ANTECEDENTES PATOLÓGICOS

Refere infecções virais respiratórias episódicas. Nega traumas. Nega cirurgias. Nega transfusões. Nega reações de hipersensibilidade. Nega hospitalizações. Nega uso crônico de medicações.

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ANTECEDENTES SOCIAIS

Residem em casa de alvenaria, com 5 cômodos, com luz elétrica, rede de esgoto, coleta diária de lixo e rede de água.

Boa convivência familiar. Não criam animais no peridomicílio.

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EXAME FÍSICO

BEG, ativa/reativa, hidratada, normocorada, acianótica, anictérica, afebril.

PA: 100x70mmHg Fc: 110 bpm Fr: 28 irpm Cabeça e pescoço: sem alterações. Linfonodos: não palpáveis nas cadeias occipital,

auriculares, mandibulares, cervicais, axilares e inguinais.

Ectoscopia: sem alterações.

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EXAME FÍSICO

AR: Tórax simétrico, sem abaulamentos ou retrações, expansibilidade normal em bases e ápices, som claro pulmonar e murmúrios vesiculares fisiológicos, sem ruídos adventícios bilateralmente.

ACV: Ictus visível e palpável para 1 polpa em cruzamento da linha hemiclavicular com 5º espaço intercostal esquerdo, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros.

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EXAME FÍSICO

Abdome: Globoso, RHA +, flácido, indolor, sem massas ou visceromegalias.

MMSS e MMII: Sem edema, sem sinais flogísticos, pulsos cheios e simétricos e articulações sem sinais flogísticos.

SNC: Sem irritação meníngea.

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EXAME NEUROLÓGICO

Equilíbrio estático e dinâmico: não pôde ser avaliado porque a paciente não ficava em posição ortostática e não deambulava.

Força muscular: preservada em MMSS e MMII. Coordenação: normal. Reflexos superficiais e profundos: normais. Sensibilidade: normal. Motricidade: resistência à mobilização do tronco e

dos MMII.

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HEMOGRAMA

01/11/06 05/11/06

Hg 10,3 g/dl 10,8 g/dl

HT 32% 31,1%

Leucócitos 11.200 céls./mm³ 10.100 céls./mm³

Segmentados 39 55

Bastões 00 02

Linfócitos 53 38

Eosinófilos 03 03

Basófilos 05 03

Plaquetas 446.000 céls./mm³ 449.000 céls./mm³

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MARCADORES INFLAMATÓRIOS

01/11/06 05/11/06 09/11/06

VHS 60 mm 50 mm ----------

CK/CK-MB 67/18 ---------- ----------

LDH ---------- ---------- 895 U/L

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EAS

CED Leuc. Flora Muco Uratos

05/11/06 2 p/c 2-3 p/c + ++ +

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HIPÓTESE DIAGNÓSTICA (HD)

DOR LOMBAR A ESCLARECER

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CONDUTA

Internação. Analgésicos de horário. Solicitado radiografias de coluna lombar e pelve. Solicitado ecografia de coluna lombar. Encaminhada à enfermaria de Doenças Infecto-

Parasitárias (DIP).

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EVOLUÇÃO NA DIP

Data: 06/11/06. 2º dia de internação hospitalar (DIH). Criança evoluindo com manutenção do quadro

sintomatológico e do exame físico da admissão. HD: Dor no dorso a esclarecer.

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DIAGNÓSTICO SÍNDRÔMICO

SÍNDROME DOLOROSA

NO DORSO

EM CRIANÇA

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS ANORMALIDADES MECÂNICAS E TRAUMAS DOENÇAS NEOPLÁSICAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS DOENÇAS DO DESENVOLVIMENTO

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS Artrite reumatóide juvenil Síndrome de Reiter Espondilite anquilosante Artrite psoriática

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ARTRITE REUMATÓIDE

Uma das doenças reumáticas mais comum na infância.

Critérios diagnósticos: Inflamação em uma ou mais articulações; Duração da doença por mais de 6 semanas; Idade de início menor de 16 anos; Oligoartrite (menos que 5 articulações); Exclusão de outras causas de artrite.

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ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Doença inflamatória crônica do esqueleto axial, sendo a artrite sacroilíaca seu marco fundamental.

Critérios diagnósticos: Dor lombar que dura mais de 3 meses (que melhora

com exercícios); Limitação funcional da coluna lombar; Redução da capacidade de expansão do tórax; Presença de sacroiliíte (critério radiológico).

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ARTRITE PSORIÁTICA

Artrite inflamatória crônica associada à psoríase. Critérios diagnósticos: Artrite reativa em pacientes com lesões cutâneas ou

ungueais típicas de psoríase.

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SÍNDROME DE REITER

Artrite reativa associada a conjuntivite e uretrite.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS Artrite reumatóide juvenil X Síndrome de Reiter X Espondilite anquilosante X Artrite psoriática X

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

ANORMALIDADES MECÂNICAS E TRAUMAS Anomalias do quadril-pelve Hérnia de disco Síndromes de uso excessivo Fraturas de estresse vertebrais

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HÉRNIA DE DISCO

Radiculopatia caracterizada por dor em dorso com irradiação para metâmero que acompanha a raiz nervosa comprometida.

Acompanhada freqüentemente de sintomas/sinais neurológicos.

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ANOMALIAS DO QUADRIL

Dor em cintura pélvica com irradiação para dorso causada por anormalidades osteo-articulares do quadril-pelve.

Etiologia desconhecida, geralmente multifatorial, freqüentemente ocorrendo pós-infecções respiratórias.

Manifestada por quadro álgico no quadril com irradiação para região lombar. Dificuldade de sustentação do tronco e claudicação.

Exames de imagem demonstrando derrame articular.

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SÍNDROME DE USO EXCESSIVO

Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Patologia comum em adolescentes atletas causadas

pelo esforço repetitivo sobre ossos, músculos e articulações.

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FRATURAS DE ESTRESSEVERTEBRAL

Perda estrutural da solução de continuidade da vértebra, causada por trauma de alta energia (estresse).

Comumente causado por traumatismos sobre ossos sadios.

Caracterizado por dor lombar pós-trauma vertebral, geralmente associada a sinais/sintomas neurológicos.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

ANORMALIDADES MECÂNICAS E TRAUMAS Anomalias do quadril-pelve X Hérnia de disco X Síndromes de uso excessivo X Fraturas de estresse vertebrais X

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS NEOPLÁSICAS Tumores vertebrais primários (sarcoma osteogênico) Tumor metastático (neuroblastoma) Tumor primário da coluna vertebral (neuroblastoma) Câncer de medula óssea (LLA) Tumores benignos (osteoma)

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DOENÇAS NEOPLÁSICAS

Tumores benignos e malignos da coluna vertebral ou medula espinhal podem ser causas de dor em dorso.

Assume importância diagnóstica, além do quadro álgico lombar, sinais/sintomas inespecíficos assim como quadros neurológicos como fraqueza dos membros inferiores e perda do controle esfíncteriano.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS NEOPLÁSICAS Tumor vertebral primário (sarcoma osteogênico) X Tumor metastático (neuroblastoma) X Tumor primário da coluna vertebral (lipoma) X Câncer de medula óssea (LLA) X Tumores benignos (osteoma osteóide) X

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS: Osteomielite Abscesso espinhal Pielonefrite Pancreatite Discite

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PANCREATITE AGUDA

Inflamação do parênquima pancreático. Patologia incomum em crianças, quando ocorre é

quase sempre decorrente de alterações das vias biliares.

Manifesta-se por sintomas inespecíficos seguidos de dor epigástrica com irradiação para o dorso. Possui evolução rápida para quadros sistêmicos graves.

Possui alterações laboratoriais com alta sensibilidade e especificidade (amilase e lipase).

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PIELONEFRITE

Infecção bacteriana aguda do tecido renal. Em pré-escolares se caracteriza pela tríade clássica

de: febre alta, calafrio e dor lombar (em flanco). Exames laboratoriais com alta sensibilidade.

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OSTEOMIELITE

Infecção supurativa do osso. Não são comuns na faixa etária pediátrica, ocorrendo

quase sempre como complicação de patologias traumáticas.

Evolui rapidamente de sinais e sintomas inespecíficos sutis para infecções generalizadas (sepse).

Em lactentes manifesta-se por pseudoparalisia de um membro afetado ou dor evidente à movimentação do membro afetado.

Exames laboratoriais com alta sensibilidade diagnóstica.

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ABSCESSO ESPINHAL

Coleção infecciosa em região espinhal. Complicação de processo infeccioso, na maioria

das vezes pós-traumático. Manifestações clínicas infecciosas típicas,

geralmente acompanhadas de sinais neurológicos por compressão medular.

Exames laboratoriais com alta sensibilidade diagnóstica.

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DISCITE

Processo inflamatório do espaço discal. Possui etiologia multifatorial (infecciosa, reumática e

traumática). Manifesta-se por dor lombar, raramente seguida por

sinais neurológicos. Imagens radiográficas evidentes.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS: Osteomielite X Abscesso espinhal X Pielonefrite X Pancreatite X Discite

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS DO DESENVOLVIMENTO Espondilolistese Escoliose

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ESCOLIOSE

Alterações do alinhamento vertebral normal que ocorrem no plano frontal.

Na maioria das vezes é idiopática. Manifesta-se clinicamente por assimetria da parede

torácica posterior, assimetria da altura dos ombros. Facilmente diagnosticada por exames de imagem.

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ESPONDILOLISTESE

Anormalidade caracterizada pelo deslizamento para frente da vértebra afetada em relação ao corpo da vértebra subjacente a ela.

Manifesta-se por lombalgia e espasmo dos músculos do jarrete, os sintomas radiculares são incomuns.

O diagnóstico é realizado através de exames de imagem.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS DO DESENVOLVIMENTO Espondilolistese Escoliose X

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

OUTROS Após punção lombar Reação de conversão Osteoporose juvenil

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

OUTROS Após punção lombar X Reação de conversão X Osteoporose juvenil X

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DISCITE

X

ESPONDILOLISTESE

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EXAMES RADIOLÓGICOS

Discreta escoliose sinistro convexa. Espinha bífida em L5-S1. Redução do espaço discal em L5-S1 com discreta irregularidade dos platôs vertebrais e algum grau de listese.

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RADIOGRAFIA LOMBAR

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RADIOGRAFIA LOMBAR

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RADIOGRAFIA LOMBAR

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ECOGRAFIA LOMBAR

Exame sem anormalidades ósseas. Alargamento do espaço discal L4-S1. Sem derrame ou coleções articulares.

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CONDUTA

Analgésicos de horário. Solicitado parecer da ortopedia pediátrica.

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PARECER DA ORTOPEDIA

Paciente com quadro clínico e radiológico compatível com discite e espondilolistese, sem possibilidade de realizar diagnóstico diferencial. Faz-se necessário realização de RNM ou cintilografia vertebral.

Realizado imobilização com aparelho gessado.

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CINTILOGRAFIA VERTEBRAL

Exame demonstrando hipercaptação de tecnécio a nível de espaço intervertebral L4-S1, compatível com processo inflamatório intervertebral.

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CINTILOGRAFIA VERTEBRAL

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PARECER DA ORTOPEDIA

Exames clínico e radiológico compatíveis com discite e poucas imagens sugestivas de listese.

Como a paciente evoluiu bem com imobilização sugerimos acompanhamento clínico, e realização de RNM em caso de piora clínica ou recidiva do quadro.

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DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO

DISCITE

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DISCITE

Definição: Inflamação do espaço discal. Etiologia: Em alguns pacientes ocorre associada a bacteremia

compatível com osteomielite. Em outros o processo inflamatório é pouco intenso, embora as hemoculturas ou aspirados da área envolvida forneça bactérias. Ocorre ainda casos de nenhuma evidência infecciosa sistêmica ou local, sugerindo etiologia traumática ou reumática.

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DISCITE

Quadro clínico: Em lactentes pode ocorrer apenas irritabilidade e

recusa alimentar. Os pré-escolares podem parar de andar. As crianças maiores e adolescentes queixam-se de

dor no dorso, abdome ou pelve. O exame físico demonstra coluna vertebral em posição reta, rígida ou defendida e a criança se recusa a fletir a coluna lombar. A febre é variável em sua apresentação.

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DISCITE

Exames complementares: A contagem de leucócitos no sangue periférico pode

estar apenas um pouco elevada. Em geral, a VHS está elevada.

Radiografia lombar demonstra perda da altura de um disco intervertebral e erosão das lâminas terminais vertebrais adjacentes.

A cintilografia óssea com tecnécio e o exame de Ressonância Nuclear Magnética (RNM) estabelecem o diagnóstico.

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DISCITE

Tratamento: Em pacientes com sinais e sintomas constitucionais

sugestivos de causa bacteriana, o tratamento deve incluir uma combinação de imobilização e antibioticoterapia por no mínimo 4-6 semanas.

Em pacientes com sintomas mínimos, poucos sinais e exames normais a imobilização isolada é suficiente.

A drenagem cirúrgica é necessária em casos de abscesso para vertebral à RNM.