diretoria de ensino da região de jacareí. luciane idalgo gonçalves gobbatto
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Professor Auxiliar nas aulas de Língua
PortuguesaDiretoria de Ensino da Região de Jacareí
Luciane Idalgo Gonçalves Gobbatto
Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico de Língua Portuguesa
Discutir a respeito de intervenções a serem
realizadas nas produções dos alunos
atendidos pelo professor auxiliar,
propiciando o avanço na aprendizagem.
Objetivo da orientação
O trabalho do Professor Auxiliar
Dispõe sobre mecanismos de apoio escolar aos alunos do ensino fundamental e médio da rede pública estadual.
Resolução SE 2, de 12-1-2012
Dispõe sobre mecanismos de apoio escolar aos alunos do ensino fundamental e médio da rede pública estadual
Resolução SE 2, de 12-1-2012
O Secretário da Educação, considerando:- o direito do aluno de apropriar-se do currículo escolar de forma contínua e bem sucedida, nos ensinos fundamental e médio; - a pluralidade de características e de ritmos de aprendizagem dos alunos no percurso escolar;
- a necessidade de atendimento à diversidade de demandas apontadas nos diferentes diagnósticos escolares; - a importância da adoção de alternativas operacionais diversificadas que promovam aprendizagens contínuas e exitosas;
a importância de mecanismos de apoio que
subsidiem a atuação do professor nas suas
atribuições de organização, desenvolvimento,
acompanhamento e avaliação do ensino e da
aprendizagem do aluno, resolve:
apoiar o professor responsável pela classe ou disciplina no desenvolvimento de atividades de ensino e de aprendizagem, em especial as de recuperação contínua, oferecidas a alunos dos ensinos fundamental e médio, com vistas à superação de dificuldades e necessidades identificadas em seu percurso escolar.
Artigo 4º - O Professor Auxiliar, a que se refere o inciso I do artigo anterior, terá como função precípua
§ 1º - A atuação do Professor Auxiliar ocorrerá, ouvido o professor responsável pela classe ou disciplina, simultaneamente às atividades desenvolvidas no horário regular de aula, mediante atendimento individualizado ou em grupo, que propicie condições necessárias ao aluno para aprender nas situações de ensino asseguradas à classe.
Artigo 5º - As classes dos anos finais do ensino
fundamental e do ensino médio poderão contar com até 3
(três) Professores Auxiliares, respeitada a compatibilidade
e pertinência entre a natureza da disciplina e a área de
formação acadêmica desses professores, que atuarão, no
decorrer do ano letivo, em apoio ao docente responsável
pela disciplina, na organização, desenvolvimento e
avaliação das atividades de ensino e de aprendizagem, em
especial as de recuperação contínua.
§ 1º - As atividades de apoio escolar, para alunos
com resultados insatisfatórios de aprendizagem,
poderão ser desenvolvidas em até 3 (três) aulas
semanais por classe e no horário regular de aula,
de acordo com o diagnóstico das necessidades,
expectativas e prioridades identificadas pelos
professores das diferentes disciplinas da classe e
pela equipe gestora da unidade escola.
§ 2º - As atividades de apoio escolar de uma
mesma classe poderão ser desenvolvidas em até
3 (três) aulas semanais, distribuídas em até 3
(três) disciplinas, podendo haver alternância
periódica das disciplinas, com base no
diagnóstico de que trata o parágrafo anterior.
Quem são os alunos atendidos pelo Professor Auxiliar?
Dificuldades de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por dificuldades significativas na aquisição e uso da recepção, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.
Sanchez (1998)
(...) a diversidade é inerente à natureza humana, e qualquer atuação encaminhada para desenvolvê-la tem que se adaptar a essa característica.
Zabala
Hipótese pré-silábica
Nesse nível, a criança começa a perceber a correspondência entre as letras daquilo que é falado, atribuindo uma letra a cada sílaba da palavra que quer escrever (ou seja,coloca uma letra para cada vez que abre sua boca para falar uma determinada palavra). No início, as letras continuam aleatórias ,de modo que pode escrever PATO, por exemplo, como EG. Entretanto conforme a criança vai aprendendo e reconhecendo os sons das letras, passa a utilizar letras que de fato expressam o som da palavra que quer escrever, em geral o som das vogais, visto que elas são mais rapidamente reconhecidas. Assim, uma criança no final deste nível poderia escrever PATO, por exemplo, como AO.
Hipótese silábica
Corresponde a um período de transição em que a criança ora utiliza uma letra para cada sílaba, como no final do nível anterior, ora reconhece os demais fonemas das palavras e passa também a empregá-los . Assim, a criança poderia, por exemplo, escrever SAPATO como SAPTO.
Hipótese silábico alfabética
Essa seria a última hipótese relacionada à alfabetização, na qual a criança já consegue reproduzir adequadamente todos os fonemas de uma palavra, caracterizando a escrita convencional que todos nós empregamos. Aqui, ainda persistem, de início, muitos erros ortográficos, já que, pautando-se pelo som das letras, a criança ainda confunde S e SS ou X e CH, por exemplo. Contundo,esses erros vão diminuindo com o tempo,por meio da prática e do trabalho conjunto com o professor.
Hipótese alfabética
Intervenções em escrita
Fichas individuais; Relatórios; Portfólios.
Importância do registro
a existência de um diagnóstico objetivo, pontual e específico das dificuldades de aprendizagem de cada aluno.