direcionamentos pastorais para mantenedoras e negócios da província marista do brasil centro-sul
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Direcionamentos pastorais para mantenedoras e negócios da Província Marista do Brasil Centro-SulTRANSCRIPT
Coordenação Geral:
Ir. Adriano Brollo
Redação:
Ir. Adriano Brollo
César Leandro Ribeiro
Dyógenes Philippsen Araújo
Marilúcia Antônia de Resende
Colaboração no texto:
Gestores e Assessores de Pastoral das Mantenedoras e Negócios da PMBCS
Revisão:
Ir. Virgílio Josué Balestro
Neway Design
Direcionamentos pastorais para mantenedoras enegócios da Província Marista do BrasilCentro-Sul / Setor de Pastoral . — 1. ed. —São Paulo : FTD, 2009.
Vários autores.ISBN 978-85-322-4001-9
1. Igreja Católica - Brasil 2. Instituto dosIrmãos Maristas - Brasil 3. Teologia pastoral -Igreja Católica I. Setor de Pastoral.
09-12727 CDD-271.0920981
1. Direcionamentos pastorais para as mantenedorase negócios da Província Marista BrasilCentro-Sul : Igreja Católica : Brasil271.0920981
A Igreja exorta-nos, desde o Concílio Vaticano II, a que, em todo trabalho evangelizador, estejamos sempre atentos aos “sinais dos tempos”, pois “é necessário conhecer e entender o mundo no qual vivemos, suas esperanças, suas aspirações e sua índole”1.
Champagnat, reconhece-se vocacionado a ler esses sinais dos tempos e buscar, com audácia, empreendedorismo e vitalidade, sempre novos métodos para tornar Jesus Cristo conhecido, amado e seguido. O XXI Capítulo Geral nos exorta: “Com Maria, ide depressa para uma nova
a vitalidade e viabilidade da missão Marista.
Nesse contexto, nossos “espaços”2 são concebidos como “campos de aplicação e vetores de multiplicação” do carisma marista. São meios nos quais a identidade institucional é vivenciada
Considerando esses pressupostos, o Setor Provincial de Pastoral, sensível ao sopro do 3 e com a responsabilidade de zelar e dinamizar o processo evangelizador na Província
Marista do Brasil Centro Sul, empenha-se por desenvolver uma proposta de atualização da ação
iniciativas das Mantenedoras.
como servir de base para as necessárias elaborações ou atualizações dos planejamentos dos
atribuição de tornar esses direcionamentos presentes na cultura organizacional, nos processos e operações já estabelecidos, e a implantação de novas iniciativas, quando necessárias.
Rogamos a todos que compõem a Província Marista do Brasil Centro Sul as bênçãos de Deus, por intercessão de Maria, nossa Boa Mãe, e de São Marcelino Champagnat.
___________________________ _____________________________ Ir. Adriano Brollo Ir. Davide Pedri
Diretor do Setor de Pastoral Provincial
1 Concílio Vaticano II. Gaudium et Spes (GS), n. 4.2 Mantenedoras – Área Corporativa, Negócios e Unidades.3 “O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é
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....................................................................................................13
clima organizacional.
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MARISTASETOR DE PASTORAL8
9MARISTASETOR DE PASTORAL
Por evangelização4 entendemos a missão global da Igreja5
empenha-se na promoção do Reino de Deus, tornando-se presente entre as pessoas e as culturas6 7:
4 Após o Concílio Vaticano II o conceito de evangelização passou a ampliar-se, sendo entendido não
5 Lumen
Gentium]: “Igreja povo de Deus”, que equivale a toda comunidade constituída em Cristo pelo sacramento Lumen Gentium II
O Povo de Deus.
6 Paulo VI, em Evangelii Nuntiandi
contrastam com a Palavra de Deus e com o projeto da salvação”. Sobre essa temática – a Igreja e as culturas – consultar Gaudium et Spes
Instituto Marista, consultar também as Constituições e Estatutos do Instituto dos Irmãos Maristas, n. 91.7 Paulo VI, em Evangelii Nuntiandi
e até mutilá-la. É impossível entendê-la se não se busca abranger com o olhar todos os elementos essenciais”.
O Secretariado para os não-crentes, do Vaticano, em 1984, no documento intitulado “A atitude da Igreja
apresenta os “elementos principais” da realidade complexa e articulada que é a missão evangelizadora da Igreja. Ao tomá-los por base para compilar essa conceituação, buscamos observar a ordem proposta no original,
está sempre evangelizando” (Antonio Alves de Melo, in
MARISTASETOR DE PASTORAL10
8.
Pelo serviço a todas as pessoas e aos povos9.
Pela promoção da solidariedade, da justiça, da paz e do bem comum10.
Pelo diálogo e promoção da unidade entre culturas, religiões e saberes11.
12.
8 Constituições e Estatutos do Instituto dos Irmãos Maristas
9 De acordo com o Documento de Aparecida, n. 543, o serviço aos povos no contexto da evangelização “envolve assumir plenamente a radicalidade do amor cristão, que se concretiza no seguimento de Cristo
nova sociedade”. 10 Redemptor Hominis, 15, João Paulo II apresenta a justiça “como elemento essencial da missão
da Igreja, indissoluvelmente unido a ela”. A mesma dimensão da justiça é prevista nas Constituições e
Estatutos do Instituto dos Irmãos Maristas
11 Missão Educativa Marista Redemptoris Missio, 52, Evangelii Nuntiandi,20 e , 44.
12 Constituições e Estatutos do Instituto dos Irmãos Maristas ).
11MARISTASETOR DE PASTORAL
Por Pastoral compreendemos o agir organizado da Igreja no mundo13. Caracteriza-se pelo cuidado na condução14 do processo de evangelização15, para que este se desenvolva de
16,
13 Com base na obra O que é Pastoral
é trabalhado na obra de Clemente Ivo Juliatto: .
14 In Amai-vos), na cultura bíblica, o pastoreio é
por alguns, pela rudeza de trabalho, no qual os pastores eram obrigados a se sujar, impregnando-se,
15 Segundo Antonio Alves de Melo, in ,
compaixão da esperança, luta pelos valores do reino. Desenvolvendo-se em tamanha amplitude,
época e lugar, promovem o encontro entre a intenção de Jesus e a ação da Igreja. Tais projetos nascem
16 “
o planejamento pastoral ocupa o lugar que lhe é devido” (Antonio Alves de Melo, in A evangelização no
MARISTASETOR DE PASTORAL12
13MARISTASETOR DE PASTORAL
objetivos de apoiar, orientar e controlar os Negócios a elas ligados alicerçados nos princípios
todas as suas ações e processos por meio de alguns posicionamentos organizacionais, comose explicita em seguida.
Os valores institucionais – justi-ça, sensibilidade comunitária, presença
lidade e simplicidade17
entre os colaboradores da Instituição e permanentemente traduzidos em suas ações cotidianas.
Além disso, aqueles que rece-bem o cargo de gestão empenham-se por incorporar em suas práticas o estilo
ça e ternura. Sem prescindir da compe-
lho condições de engajamento.
17
do Setor de Pastoral e por alguns Irmãos Maristas dos Setores Provinciais. A partir do estudo detalhado
dos mesmos em comportamentos mensuráveis, preocupando-se em utilizar uma linguagem apropriada
MARISTASETOR DE PASTORAL14
Ao lado do potencial humano,
e gestores, todos os processos de
treinamento e desenvolvimento, avaliação, motivação e rescisão”18 – e as políticas deles decorrentes deverão estar permanentemente alinhados aos valores institucionais.
todos uma sensibilidade comunitária, que pode ser permanentemente dinamizada por momentos 19.
diversas áreas e enriquece o sentido das relações humanas. A organização há que ser atrativa aos colaboradores, bem como cada colaborador deve evidenciar os valores institucionais como
18 Admissão de colaboradores/Atração:Solicitação de pessoal, Acompanhamento de processos estratégicos. Manutenção dos colaboradores/
Retenção: Avaliação de desempenho, Programa Trainee, Avaliação de Potencial, Movimentação
trabalhistas, Advertência e Suspensão. Desenvolvimento dos colaboradores/Treinamento: Gestão por
de equipe, Planejamento e Sucessão. Reconhecimento/Motivação: Políticas de Graduação e Pós, Meritocracia, Programa de valorização de Funcionários, Gestão Social Corporativa. Rescisão: Programa
19 Pequenas comemorações no cotidiano dos
colaboradores: por ocasião de aniversários, maternidades e ou paternidades, premiações ou conquistas de pessoas ou grupos, etc. b) : Dia do
momentos próprios da caminhada marista. c) atuação Comemorações
: Dia do Pais, Dias das Mães, Dia Internacional da Mulher, etc. e) Celebrações do Ano Litúrgico da Igreja: Páscoa, Natal, Assunção de Nossa Senhora, etc.
15MARISTASETOR DE PASTORAL
constituídos em Sabedoria, e colocados a serviço da vida. Como Universidade Católica, prima
pastorais:
A PUCPR empenha-se permanentemente por constituir-se em uma comunidade na qual
ser humano e de sociedade; nosso jeito de educar, de pesquisar, de aprender e de partilhar
nossos posicionamentos políticos, opções estratégicas e sociais; nosso jeito de administrar, de
suas diversas dimensões.
do diálogo entre Fé, Ciência e Cultura, considerando as diversas áreas de conhecimento. Com
ciência.
lideranças jovens criativas, empreendedoras, com consciência cristã solidária, sensibilidade
MARISTASETOR DE PASTORAL16
da dignidade do ser humano e da sua libertação integral. Por isso, estende os conhecimentos 20, projetos
21.
20
etc.21
17MARISTASETOR DE PASTORAL
A harmonia entre os conhecimentos produzidos, as tecnologias disponíveis, o potencial humano
ações.
pastoral, algumas posturas são permanentemente implementadas:
com a preocupação de considerar o ser humano em sua integralidade, é também um ação
Assim, esse deve ajudar o indivíduo a ampliar a compreensão sobre si mesmo e conduzi-lo
simplicidade22 23
22 Alguns comportamentos relacionados ao valor da simplicidade: Compartilha seus conhecimentos e
outros. Mostra-se sociável no relacionamento com os colegas de trabalho. Reconhece suas limitações
próprias limitações, estando aberto a opiniões e sugestões. Realiza suas atividades sem ostentação. : É verdadeiro em suas atitudes e palavras
estabelecendo o diálogo harmonioso. Auxilia as pessoas a encontrar soluções para seus problemas
expressar suas idéias.23 : É verdadeiro em suas atitudes e palavras
estabelecendo o diálogo harmonioso. Auxilia as pessoas a encontrar soluções para seus problemas
expressar suas idéias.
MARISTASETOR DE PASTORAL18
constituição de uma comunidade hospitalar na qual predomine a humanização nas relações, nos processos e procedimentos. Nesse sentido, os valores institucionais essenciais24 são
jeito de cuidar, gerir e educar. A sensibilidade comunitária e a espiritualidade marista25 são os
Iluminados pelo legado de Marcelino Champagnat, somos impelidos a desempenhar
sobretudo com as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, além de ser um
24
simplicidade.25
19MARISTASETOR DE PASTORAL
26 em vista de uma educação que contemple a integralidade humana. Somos escola católica, portanto, cumpre-nos educar as crianças, os adolescentes e jovens para que sejam promotores da
da construção do Reino de Deus.”27 Isso é um horizonte plenamente possível na medida em que nossos espaços, nossos colaboradores, nossos gestores e nossa cultura organizacional acolhem a proposta pastoral e se empenham em uma ação educativo-evangelizadora coerente, planejada e organizada.
as seguintes prioridades.
sempre articulada com os demais saberes. Por isso, a comunidade educativa empenha-se para
do sujeito.
No contexto pluralista de nossos Colé-gios, ensinamos a ver Jesus Cristo e a Igreja de maneira acolhedora, atualizada e arraiga-dos na vida: para tanto, sinalizamos a impor-
inter-religioso, ajudando a comunidade edu-cativa a conviver com respeito e paz. A evan-
capaz de aproximar as pessoas em torno do mesmo Deus e promover relações justas e
26
27 Gravissimum Educationis
MARISTASETOR DE PASTORAL20
e discernimento de seu papel social e político. Por isso, zelamos pelas experiências pessoais, comunitárias e sociais que lhe são próprias. Respeitamos os tempos do desenvolvimento dos
A pastoral, entendida como “ação evangelizadora”, é mais que uma área da
mente aos processos pedagógicos, ad-ministrativos e de gestão, caracterizando uma “escola em pastoral”28, na qual todos se sentem corresponsáveis em evange-
dos valores cristãos e institucionais para a comunidade educativa.
dar o carisma marista, é necessário asse-
valorizando iniciativas e o empenho dos colaboradores que comunicam e vivem o
e coerência.
28
Paese, A. M. do Brasil, 1999, n. 65.; PANINI, Joaquim. A Pastoral da Escola Católica
do Brasil, 1999, n. 69. Ver também “universidade em pastoral” em: Católica em ‘pastoral’. In CNBB - Evangelização e pastoral da universidade
21MARISTASETOR DE PASTORAL
outras obras, estruturas e ações educacionais de natureza pastoral e social.”29 Superamos com ousadia os antigos paradigmas, optando pela educação solidária e pela ação pastoral e social emancipatória.
tanto, sinalizamos as seguintes prioridades pastorais.
legal, também são considerados lugares autênticos de vivência do carisma marista, pois são iniciativas que evidenciam a opção originária do Instituto de evangelizar crianças e jovens, sobretudo os que estão em situação de vulnerabilidade. Neles, a ação pastoral não será um
A pastoral de cunho social empenha-se em educar as novas gerações e a comunidade circundante para a solidariedade, apresentando-a como a virtude cristã dos nossos tempos, imperativo moral para toda a humanidade.30
31
29
30 Sollicitudo Rei Socialis. apud31 CNBB. . p. 18.
MARISTASETOR DE PASTORAL22
A pastoral é mais que um departamento ou área do Centro Social. Integra-se
da acolhida, do diálogo ecumênico e inter-religioso, ajudando a comunidade educativa a conviver com respeito e paz. Nossa excelência – do ponto de vista da missão – será maior na medida em que considerar os princípios emanados da Doutrina Social da Igreja e dos documentos do Instituto.
23MARISTASETOR DE PASTORAL
ao desenvolvimento tecnológico. Tais tecnologias, caracterizadas pelos novos meios de
hoje, torna-se quase impossível pensar a humanidade sem eles. Além do rádio e da TV, a
as crianças e jovens, que são caras ao nosso carisma, e que crescem em estreito contato com o mundo digital, com a comunicação midiática e todo seu potencial educativo. A Igreja reconhece o potencial extraordinário dessas novas tecnologias32.
seguinte:
Os Meios de Comunicação Social Maristas precisam ser reconhecidos como instrumentos
planetária, de solidariedade, da cultura do diálogo e da amizade, do advocacy33, em vista da
para a humanidade.
32 Caritas in Veritate
determinação de alterações no modo de ler e conhecer a realidade e a própria pessoa humana, torna-
antropológico. Isto quer dizer que os mesmos podem tornar-se ocasião de humanização, não só
promoção da dignidade das pessoas e dos povos, animados expressamente pela caridade e colocados mass-media podem
ethos das sociedades, quando se tornam instrumentos de promoção da participação universal na busca comum daquilo que é justo.” Grifo nosso.
33 Advocacy
institucionais.
MARISTASETOR DE PASTORAL24
que é justo. Nesse sentido, a tradução, a compreensão de nossa história e o acolhimento dos
34
para a sociedade”35, na medida em que comunga com o Instituto Marista da mesma missão e
potenciar as ações pastorais da Igreja e demais segmentos maristas, coloca sua expertise a 36 para a evangelização.
34 Caritas in Veritate. N 73.35 Cf Mensagem do Papa Bento XVI para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais:
24 de Maio de 2009.36
edição de vídeos, documentários, spots de TV, spots de rádio e similares.
25MARISTASETOR DE PASTORAL
da excelência na criação, produção e distribuição de subsídios de qualidade, apóia o educador e seus processos educacionais.
partir da identidade institucional, são estabelecidas.
verdadeiro dom para a humanidade, pelo qual presta serviço a todas as comunidades.
pela vida em sua integralidade, o desenvolvimento da autonomia do sujeito, sobretudo das crianças e dos jovens, a promoção da solidariedade, da alteridade, da sensibilidade ecológica e
37
Compreendendo a sua missão, a FTD constitui-se como dom de Deus para a sociedade, na
dos limites das unidades maristas. Por isso, compromete-se também em elaborar produtos e 38
pastorais da PMBCS, do Instituto Marista e da Igreja.
37 Gravissimum Educationis, n. 1503 a 1505.38 Serviços de diagramação, desenvolvimento de arte e impressão de materiais didáticos – livros, cadernos,
de atuação: catequese, pastorais de juventude, pastorais que atuam com crianças e adolescentes,
MARISTASETOR DE PASTORAL26
27MARISTASETOR DE PASTORAL
integral que desenvolva os aspectos da espiritualidade, da eclesialidade, da autonomia, do
proposta educativo-evangelizadora39 que almeja, por meio da escuta e participação dos jovens,
da juventude e da evangelização. “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida
40
A PJM é uma proposta que busca desenvolver:
41
entrar em contato com outros jovens, criar e recriar sua identidade e, dessa maneira, vivenciar
permitindo-lhes ampliar o sentido da vida. Todo o processo vivido contribui para que o jovem
39 Missão
40 Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista. São Paulo: FTD, 2006. nº 368 – pag. 137.
41 .São Paulo: FTD, 2008.
MARISTASETOR DE PASTORAL28
corresponsáveis de um processo pastoral, com a cara do jovem, com a sua linguagem e jeito
participação político-social: inserção em espaços nos quais o jovem tenha a possibilidade
daqueles que têm os seus direitos negados.
adolescentes e jovens e com as dimensões da vida. Sua proposta dá suporte aos grupos, para que seus participantes possam trilhar uma caminhada de vida baseada nas descobertas e nas relações consigo, com os outros, com Deus, com a sociedade e com a natureza.
29MARISTASETOR DE PASTORAL
42.Diante desses novos contextos da história, a PMBCS segue adaptando parte de suas estruturas
estudam43 44 da sociedade.
da integralidade do ser humano e da sensibilização para relações sociais mais abrangentes e
conta:
Os ambientes que educam para o trabalho são espaços privilegiados de relacionamento, 45, cabe
Tal perspectiva se torna mais evidente na medida em que houver o empenho conjunto das pessoas46 que convivem nesses espaços de trabalho – não importando, nesse caso, de distinguir 42 Os jovens estão atentos a essa nova demanda das empresas, assim como os mais velhos – muitos na
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=286&Itemid=79843 Cf44 “Paulo VI tinha uma visão articulada do desenvolvimento. Com o termo ‘desenvolvimento’, queria indicar,
igualdade no processo econômico internacional; do ponto de vista social, a sua evolução para sociedades instruídas e solidárias; do ponto de vista político, a consolidação de regimes democráticos capazes de assegurar a liberdade e a paz.” Cf Caritas in Veritate, n. 21.
45 Mater et Magistra, n. 53.46
empresários e/ou dirigentes, por um lado, e trabalhadores, por outro. Relações mediadas pela ética, pelo respeito, pela estima, pela compreensão, pela solidariedade e apreço pelo bem comum.
MARISTASETOR DE PASTORAL30
os níveis hierárquicos dos sujeitos que trabalham – pela busca da justiça, caridade e o bem
47
o entendimento daquilo que seria uma autêntica “cultura do trabalho”48
trabalhadores a se desenvolverem de modo plenamente humano, ao passo que eles também
A educação integral para o trabalho desenvolve a técnica e consciência do trabalhador.
também conscientizá-lo ao ensinar-lhe o valor das subvenções sociais; das responsabilidades
tanto no campo das relações humanas como no mercado de trabalho.
49, na qual todos se sentem corresponsáveis
comunidade educativa.
47 Cf. Rerum Novarum n. 13.48 Cf. Centesimus Annus, n. 15.49
Paese, A. M. do Brasil, 1999, n. 65.; PANINI, Joaquim. A Pastoral da Escola Católica
do Brasil, 1999, n. 69. Ver também “universidade em pastoral” em: Católica em ‘pastoral’. In CNBB - Evangelização e pastoral da universidade
31MARISTASETOR DE PASTORAL