dimencionamento de valvulas solenoides ascoval

6
Esta seção de informações técnicas contém uma completa descrição de operação das válvulas, tipos disponíveis, terminologia das partes das válvulas, bobinas e informações sobre vazão. 1) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO Uma válvula solenoide é uma combinação de duas unidades básicas funcionais : (1) um solenoide com seu núcleo e (2) uma válvula contendo um orifício, no qual um disco de vedação é posicionado para interromper ou permitir a passagem de fluido. A válvula é aberta ou fechada pelo movimento do núcleo, que é atraído pelo solenoide quando a bobina é energizada. As válvulas ASCO, têm o solenoide montado diretamente no corpo da válvula com seu núcleo. O núcleo tem movimento livre dentro de um tubo permanentemente selado, que, por sua vez, está introduzido na cavidade da bobina. Este tipo de construção permite uma montagem compacta e livre de vazamento. Válvula de Ação Direta Nas válvulas solenoide de ação direta, o núcleo é mecanicamente ligado ao disco de vedação da válvula e diretamente abre ou fecha o orifício interno de passagem, dependendo se a bobina está energizada ou desenergizada. O funcionamento não depende da pressão da linha ou da vazão e a válvula opera de zero ao valor máximo da pressão ( Kgf/cm²) especificada. Válvula Pilotada Internamente Estes tipos de válvulas têm três orifícios internos, um orifício principal localizado no corpo da válvula e dois outros orifícios, sendo um piloto e outro de equilíbrio, localizado no diafragma ou pistão. Este tipo de válvula utiliza a pressão da linha para operar. Quando o solenoide é energizado, ele abre o orifício piloto e, alivia a pressão localizada na parte superior do pistão ou diafragma para a conexão de saída da válvula. Isto provoca um desbalanceamento de pressão, que faz com que a pressão da linha levante o pistão ou diafragma e abra a válvula. Quando o solenoide é desenergizado, o orifício piloto é fechado e a pressão total da linha é aplicada na parte superior do pistão ou diafragma através do orifício de equilíbrio, produzindo, portanto, uma força que provoca o fechamento hermético da válvula. Dois tipos de construção estão disponíveis : A) Diafragma ou pistão flutuante, que requer uma mínima queda de pressão através da válvula para mantê-la na posição aberta. B) Diafragma ou pistão tipo suspenso, que mecanicamente é mantido aberto pelo núcleo do solenoide e opera de zero à pressão máxima especificada. Válvula Pilotada Externamente Esta é uma válvula de diafragma ou pistão, equipada com uma válvula piloto de 3 vias, que alternadamente aplica ou remove uma pressão auxiliar ao pistão, para abrir ou fechar a válvula principal. Válvula de Rearme Manual A válvula de rearme manual deve ser operada manualmente. Ela retorna à sua posição normal quando o solenoide é energizado ou desenergizado, dependendo da construção. INFORMAÇÕES TÉCNICAS 1 2 Normalmente Aberta Normalmente Fechada Normalmente Aberta Normalmente Fechada Normalmente Aberta Normalmente Fechada Normalmente Aberta Normalmente Fechada 06

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Dimencionamento de Valvulas Solenoides

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  • Esta seo de informaes tcnicas contm uma completa descrio de operao das vlvulas, tipos disponveis,

    terminologia das partes das vlvulas, bobinas e informaes sobre vazo.

    1) PRINCPIO DE OPERAO

    Uma vlvula solenoide uma combinao de duas unidades bsicas funcionais : (1) um solenoide com seu ncleo e (2)

    uma vlvula contendo um orifcio, no qual um disco de vedao posicionado para interromper ou permitir a passagem de

    fluido.

    A vlvula aberta ou fechada pelo movimento do ncleo, que atrado pelo solenoide quando a bobina energizada.

    As vlvulas ASCO, tm o solenoide montado diretamente no corpo da vlvula com seu ncleo. O ncleo tem movimento

    livre dentro de um tubo permanentemente selado, que, por sua vez, est introduzido na cavidade da bobina. Este tipo de

    construo permite uma montagem compacta e livre de vazamento.

    Vlvula de Ao Direta

    Nas vlvulas solenoide de ao direta, o ncleo mecanicamente

    ligado ao disco de vedao da vlvula e diretamente abre ou fecha

    o orifcio interno de passagem, dependendo se a bobina est

    energizada ou desenergizada. O funcionamento no depende da

    presso da linha ou da vazo e a vlvula opera de zero ao valor

    mximo da presso ( Kgf/cm) especificada.

    Vlvula Pilotada Internamente

    Estes tipos de vlvulas tm trs orifcios internos, um orifcio

    principal localizado no corpo da vlvula e dois outros orifcios,

    sendo um piloto e outro de equilbrio, localizado no diafragma ou

    pisto. Este tipo de vlvula utiliza a presso da linha para operar.

    Quando o solenoide energizado, ele abre o orifcio piloto e, alivia a

    presso localizada na parte superior do pisto ou diafragma para a

    conexo de sada da vlvula. Isto provoca um desbalanceamento

    de presso, que faz com que a presso da linha levante o pisto ou

    diafragma e abra a vlvula. Quando o solenoide desenergizado, o

    orifcio piloto fechado e a presso total da linha aplicada na parte

    superior do pisto ou diafragma atravs do orifcio de equilbrio,

    produzindo, portanto, uma fora que provoca o fechamento

    hermtico da vlvula.

    Dois tipos de construo esto disponveis :

    A) Diafragma ou pisto flutuante, que requer uma mnima queda

    de presso atravs da vlvula para mant-la na posio aberta.

    B) Diafragma ou pisto tipo suspenso, que mecanicamente

    mantido aberto pelo ncleo do solenoide e opera de zero presso

    mxima especificada.

    Vlvula Pilotada Externamente

    Esta uma vlvula de diafragma ou pisto, equipada com uma

    vlvula piloto de 3 vias, que alternadamente aplica ou remove uma

    presso auxiliar ao pisto, para abrir ou fechar a vlvula principal.

    Vlvula de Rearme Manual

    A vlvula de rearme manual deve ser operada manualmente. Ela

    retorna sua posio normal quando o solenoide energizado ou

    desenergizado, dependendo da construo.

    INFORMAES TCNICAS

    1

    2

    Normalmente

    Aberta

    Normalmente

    Fechada

    Normalmente

    Aberta

    Normalmente

    Fechada

    Normalmente

    Aberta

    Normalmente

    Fechada

    Normalmente

    Aberta

    Normalmente

    Fechada

    06

  • Normalmente

    Aberta

    Normalmente

    Fechada

    Vlvulas de 2 vias

    Vlvulas de 2 vias de fechamento rpido (shut-off) possuem uma conexo de entrada e outra de sada e esto disponveis nas

    seguintes construes :

    Construo Normalmente Fechada - A vlvula est fechada quando desenergizada e aberta quando energizada.

    Construo Normalmente Aberta - A vlvula est fechada quando energizada e aberta quando desenergizada.

    2) TIPOS DE VLVULAS SOLENOIDE

    1

    2

    2

    1

    Vlvulas de 3 vias

    As vlvulas de 3 vias tm trs conexes e dois orifcios (estando sempre um orifcio aberto e outro fechado). Estas vlvulas so

    comumente usadas para alternadamente aplicar presso ou dar escape de presso a uma vlvula tipo diafragma, atuador

    pneumtico ou cilindro de simples ao. Elas tambm podem ser usadas para convergir ou desviar fluxo e esto disponveis

    nas seguintes construes :

    Construo Normalmente Fechada - A vlvula est fechada quando desenergizada e aberta quando energizada.

    Construo Normalmente Aberta - A vlvula est fechada quando energizada e aberta quando desenergizada.

    Construo Universal - A vlvula pode se comportar como Normalmente Fechada, Normalmente Aberta ou desviadora de fluxo,

    dependendo de onde se aplica a presso de entrada

    Normalmente

    Aberta

    Normalmente

    Fechada

    Vlvulas de 4 ou 5 vias

    As vlvulas de 4 ou 5 vias so normalmente usadas para operar cilindros ou atuadores pneumticos de dupla ao.

    Estas vlvulas tm quatro ou cinco conexes - uma entrada, duas sadas e um ou dois escapes. Em uma posio da vlvula,

    a presso aplicada a um lado do cilindro ou atuador, o outro lado est conectado com o escape da vlvula. Na outra posio

    feita a inverso de posio, possibilitando a troca de estado do cilindro ou atuador

    B

    EP

    A

    2

    35

    144

    12

    1

    07

    INFORMAES TCNICAS

  • USO GERAL

    Grau de proteo Caractersticas OpcionaisTipo

    IP-40

    IP-00

    IP-65

    IP-65

    Compacto

    Caixas em ao carbono, estampada com revestimento em

    epxi para uso em ambiente internos. Furo de 7/8 para

    instalao de prensa cabo e conduite, bobina moldada em

    epxi com saida de 2 fios ( 18 AWG) 12.

    Bobina moldada em epxi sob presso, fornecida com

    conector tipo plug-in conf. ISO 4400/EN 175301-803. Prensa

    cabo ( 6 a 10 mm).

    Bobina moldada em epxi sob presso, fornecida com

    conector tipo plug-in conf. DIN 43650. Prensa cabo ( 6 a 8

    mm).

    Conector plugin c/ led e

    supressor de rudo.

    T conduite de 1/2 NPT

    Ex: T8320A184 24v /60Hz

    Bobinas classe Isolamento H

    Bobinas classe Isolamento H

    Conector plugin c/ led e

    supressor de rudo.

    *

    *

    *

    *

    M12MXX

    M6

    Sem caixa, com armadura em chapa de ao carbono zincada

    para instalaes em painis ou locais abrigados.

    A ASCOVAL coloca sua disposio a mais completa linha de Vlvulas Solenoide e a combinao adequada de operadores,

    invlucros e bobinas para atender s mais severas condies de trabalho.

    1 NMERO 2 NMERO

    Definio Teste Definio Teste

    No protegido No protegido

    Protegido contra slidos

    superiores a 50 mm

    objetosProtegido contra gotas d gua caindo verticalmente

    Protegido contra objetos slidos

    estranhos de 12 mm a maior

    Protegido contra gotas dgua caindo verticalmente

    quando o invlucro inclinado em at 15.

    Protegido contra slidos

    superiores de 2,5 mm a maior

    objetosProtegido contra asperso dgua

    Protegido contra objetos slidos

    estranhos de 1 mm a maiorProtegido contra projees dgua

    Protegido contra a poeira Protegido contra jatos dgua

    Totalmente protegido contra a poeiraProtegido contra jatos potentes dgua

    Protegido contra os efeitos de imerso temporria

    em gua

    Protegido contra os efeitos de imerso contnua

    em gua

    06

    15

    cm

    min

    i

    1 m

    15

    cm

    min

    i

    1 m

    15 12,5 mm

    2,5 mm

    1 mm

    50 mm

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    8

    0

    Um invlucro designado com segundo numeral caractersticos 7 ou 8 somente, considerado inadequado para a exposio a jatos dagua (designado

    pelo segundo numeral caractersticos 5 ou 6) e no necessita atender aos requisitos dos numerais 5 ou 6, a menos que seja duplamente codificado:

    Ex. IP65 / IP67

    Grau de proteo dos revestimentos do material eltrico

    Segundo a norma NBR IEC 60529, smbolo IP seguido de 2 nmeros Ex: IP65. O primeiro nmero indica o grau de proteo contra objetos slidos

    estranhos. O segundo nmero indica o grau de proteo contra a penetrao de gua. Letra adicional indica o grau de proteo de pessoas contra

    pontos perigosos.

    Cdigo IP utilizando letras opcionais:

    Letras de cdigo

    Primeiro numeral caracterstico

    Segundo numeral caracterstico

    Letra adicional

    Letra suplementar

    IP 2 3 C S

    Letras Suplementares

    W

    Apropriado para uso sob condies ambientais especificadas e fornecido com

    caractersticas ou processos de proteo adicionais.

    * Na primera edio da IEC60529, esta letra foi posicionada imediatamente

    aps o cdigo da letra IP

    -

    3) INVLUCROS DO SOLENOIDE

    08

    INFORMAES TCNICAS

  • BR-Ex ia II T6

    SeguranaIntrnseca

    WBIS=IP-66

    JIS=IP-45

    Bobina WBIS - JIS com caixa de ligao

    acoplada a terminais parafuso.

    Parmetros:

    UVmax = 32 VDC Ci = 0 nF

    Imax = 500 mA Li = 0 mH

    Pi = 1.5 W

    Conduite de 1/2 NPT.

    Conduite 1/2 IS

    Conector M12 ISVT

    Conector DIN ISSC

    8314B300

    8314B300

    8314B300

    Marcao Grau Proteo Caractersticas OpcionaisTipo

    BR-Ex dm IIC T6

    BR-Ex dm IIC T6

    BR-Ex e mb II T6

    BR-Ex d II B T3/T4

    BR-Ex e mb II T3/T4

    BR-Ex mb II T6

    BR-Ex mb IIIC T6 Db

    PVA= IP-66/67

    BR-Ex dm IIC T3/T4

    Proteo

    Encapsulada

    LP - Low Power

    1,4 w

    LP - Low Power

    Proteo

    Encapsulada

    LP - Low Power

    0,55 w

    SeguranaAumentada

    ProteoEncapsulada

    Prova de Exploso

    SeguranaAumentada

    ProteoEncapsulada

    Proteo

    Encapsulada

    Proteo

    Encapsulada

    EF= IP-66

    EF= IP-66

    EM= IP-66/67

    EM= IP-66

    IP-65

    EF= IP-66

    EV= IP-66W

    EV= IP-66W

    WSEM= IP-66/67W

    WSEM= IP-67W

    EV= IP-66W

    Bobina moldada em epxi sob presso,

    baixa potncia LP, 1,4W, fusvel

    trmico interno, conduite 1/2 NPT (F) a 3

    fios (18 AWG).

    EF= conduite em ao carbono

    EV= conduite em ao inox 316

    Bobina moldada em epxi sob presso,

    baixa potncia LP, 0,55W fusvel

    trmico interno, conduite 1/2 NPT (F) a 3

    fios (18 AWG).

    EF= conduite em ao carbono

    EV= conduite em ao inox 316

    Caixa em ao estampada, com prensa cabo

    M20x1,5 (cabo de 7 a 12mm). Bobina

    encapsu lada LP em segurana

    aumentada (at 18 AWG). Disponvel

    terminal de aterramento interno/externo.

    EM - caixa de ao carbono pintada em

    epoxi.

    Caixa em ao estampada, com prensa cabo

    M20x1,5 (cabo de 7 a 12mm). Bobina

    encapsulada, BP em segurana aumentada

    (at 18 AWG). Disponvel terminal de

    aterramento interno/externo.

    WSEM - caixa em ao inox 316.

    Caixa em ao carbono estampado, ou

    alumnio fundido, pintadas em epxi, com

    conexo eltrica de NPT, sada a 3 fios

    (18 AWG), bobina moldada em epxi sob

    presso.

    Bobina moldada em epxi, sob presso,

    baixa potncia LP, sada a cabo (18 AWG),

    1 metro de comprimento 3 fios.

    Bobina moldada em epxi sob presso,

    Potncia Bsica BP, fusvel trmico

    interno, conduite 1/2 NPT (F) a 3 fios

    (18 AWG).

    EF= conduite em ao carbono

    EV= conduite em ao inox 316

    .

    MF diodo supressor de pico

    Ex. EFMF 8314G300 24 DC

    Caixa de ligao (junction Box)

    MF diodo supressor de pico

    Ex. EFMF 8314H300 24 DC

    Caixa de ligao (junction Box)

    Caixa de ligao (junction box)

    Bobinas classe Isolamento H

    Bobinas classe Isolamento H

    Comprimento de cabo superior

    T conduite de 1/2 NPT para

    interligao eltrica.

    Ex. de codificao:

    EMT 8314A300 - conduite em alumnio

    WSEMT 8314A301 - conduite em inox

    316

    T condute de 1/2 NPT para

    interligao eltrica.

    Ex. de codificao:

    EMT 8314A300 - condute em alumnio

    WSEMT 8314A301 - caixa e condute

    em inox 316

    REAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS

    Consultar a fbrica para especificao.

    Caixa em ao inox ou alumnio, pintadas em

    epxi, com conexo eltrica de NPT,

    terminais para dois fios, bobina moldada em

    epxi sob presso.

    BR-Ex d IIC T4/T6

    BR-EX D A21

    Prova de Exploso

    IP-67

    Bobinas classe Isolamento H

    T conduite de NPT para

    interligao eltrica

    09

    INFORMAES TCNICAS

  • 4) MXIMA PRESSO DIFERENCIAL DE OPERAO (M.P.D.O.)

    A mxima presso diferencial de operao a mxima presso diferencial entre a entrada e sada da vlvula, na qual o solenoide pode

    operar a vlvula com segurana. Isto normalmente conhecido como M.P.D.O.

    5) MNIMA PRESSO DIFERENCIAL DE OPERAO

    A mnima presso diferencial de operao a mnima presso entre a entrada e sada da vlvula necessria para o solenoide operar.

    Para as vlvulas de 2 vias com pisto ou diafragma, a vlvula comea a fechar quando a presso diferencial est abaixo da mnima

    especificada. Para vlvulas solenoide de 3 e 4 vias pilotadas, a mnima presso deve ser mantida atravs do ciclo de operao para

    assegurar completa transferncia de uma posio para a outra.

    Nota : Vlvulas de ao direta, diafragma e pisto suspenso no necessitam da mnima presso diferencial. Porm a mxima vazo

    no pode ser atingida em baixas presses diferenciais.

    6) TEMPO DE RESPOSTA

    O tempo de resposta entre completamente fechada e completamente aberta ou vice-versa depende do tamanho da vlvula, condies

    de operao, caractersticas eltricas, do fluido e sua temperatura, presso da linha e queda de presso. O tempo de resposta para

    vlvulas em corrente alternada, operando com ar em condies normais, pode ser estabelecido como segue :

    A) Vlvulas pequenas de ao direta - 5 a 10 milsimos de segundo.

    B) Vlvulas grandes de ao direta - 20 a 40 milsimos de segundo.

    C) Vlvulas pilotadas internamente:

    1) Vlvulas pequenas tipo diafragma - 15 a 50 milsimos de segundo.

    2) Vlvulas grandes tipo diafragma - 50 a 75 milsimos de segundo.

    3) Vlvulas pequenas tipo pisto - 100 a 150 milsimos de segundo.

    Operao com lquidos altera o tempo de resposta das vlvulas. tendo efeito desprezvel para pequenas vlvulas de ao direta e

    retardo de 50 a 100% em vlvulas grandes e/ou pilotadas internamente.

    vlvulas em construo DC tem tempo de resposta 50% maior. Para aplicaes onde o tempo de resposta crtico, consulte a ASCO

    fornecendo todos os detalhes de aplicao.

    DIMENSIONAMENTO DE VLVULAS

    O Dimensionamento da Vlvula importante, visto que uma vlvula solenoide quando superdimensionada ou subdimensionada pode

    acarretar um elevado investimento inicial ou baixa eficincia no controle de processos industriais.

    Os fatores bsicos para o dimensionamento de uma vlvula so : mxima e mnima vazo a ser controlada, mxima presso

    diferencial atravs da vlvula, peso especfico e viscosidade do fluido assim como a temperatura .

    O mtodo de dimensionamento (clculo de Kv) de vlvula tem provado ser prtico, uma vez que ele reduz todas as variveis a um

    denominador comum. Para um dado problema, as condies variveis (presso diferencial, peso especfico, temperatura, etc.) do

    fluido so referenciadas a um nico fator. Este chamado fator de fluxo (Kv). O fator de fluxo (Kv) definido como sendo o fluxo em

    m/h de gua, cuja temperatura est entre 5 e 30C, passando atravs de uma vlvula com uma queda de presso de 1 Kgf/cm. Aps a

    determinao do fator Kv, a escolha da vlvula feita pesquisando as vrias Sries do catlogo.

    Esta seo fornece o procedimento completo e dados para um preciso dimensionamento das vlvulas solenoide ASCO, operando com

    lquido, vapor, ar e gs. Os grficos fornecem os meios mais simples para a determinao do fator de fluxo (Kv) e so baseados na

    seguinte frmula :

    Kv =Vazo

    Fator Grfico

    DETERMINAO ESTIMADA DO Kv ou ORIFCIO INTERNO

    A tabela abaixo pode ser utilizada para a determinao do Kv se o orifcio interno de uma vlvula conhecido ou vice-versa. Este mtodo

    aproximado e baseado no projeto das vlvulas ASCO, tipo vlvula globo em linha.

    Orifcio Kv Orifcio Kv

    (mm) Aproximado (mm) Aproximado

    0,8 0,02 12,7 3

    1,2 0,05 16 3,8

    1,6 0,08 17,5 4,3

    2,4 0,17 19 6,4

    3,2 0,25 25 11

    3,6 0,31 32 14,5

    4,8 0,45 38 21,3

    6,4 0,6 50 41

    7,9 1,45 63 51

    Notas: 1) Para converso de Cv em Kv, utiliza-se a seguinte frmula: Kv = 0,85Cv;

    2) significa queda de pressoP9,5 1,7 76 85

    10

    INFORMAES TCNICAS

  • CLCULO DO KV

    Para um clculo preciso do fator Kv necessria a utilizao de grficos e frmulas fornecidas. Para uma melhor ilustrao,

    seguem abaixo exemplos prticos.

    LQUIDOS:

    Para determinar o Kv : Qual o Kv necessrio para uma vazo de 22 l/min de leo com um peso especfico de 0,9 e uma queda de presso

    de 1,5 Kgf/cm ?

    A viscosidade est abaixo de 300 SSU.

    Soluo : Aplicando a frmula:

    Para encontrar Fg, utilize o Grfico de Vazo para Lquidos. O fator Fg que corresponde a uma queda de presso de 1,5 Kgf/cm,

    equivale a 1,25. O Fsg pode ser obtido do Grfico de Fsg que para um peso especfico de 0,9 corresponde a um valor de 1,05.

    Portanto:

    P

    Kv = m/h

    Fg x Fsg

    Kv =-60 x 22 x 10

    1,25 x 1,05

    ~= 1

    AR E GASES:

    Para determinar o Kv : Qual o Kv necessrio para uma vazo de 14 Nm/h de dixido de carbono (CO2) a uma presso de entrada de 4

    Kgf/cm e uma queda de presso ( P) de 0,5 Kgf/cm ?

    Soluo : Entrando no grfico com escala de 1-10 Kgf/cm e utilizando a frmula:

    Localize Fg na interseco de presso de entrada de 4 Kgf/cm e queda de presso ( P) de 0,5 Kgf/cm.

    Leia-se Fg = 43

    Localize o valor de Fsg que corresponde ao peso especfico do dixido de carbono, que igual a 1,5, portanto temos Fsg = 0,81;

    colocando

    os valores na frmula, teremos :

    Kv = Nm/h

    Fg x Fsg

    VAPOR :

    Para determinar o Kv : Qual o Kv necessrio para uma vazo de 25 Kg/h de vapor saturado a uma presso de entrada de 1 Kgf/cm e um

    P = 0,2 Kgf/cm ?

    Soluo : Utilizando-se dos grficos de vapor e aplicando a frmula abaixo, temos:

    Localize Fg no grfico correspondente presso de entrada de 1 Kgf/cm e P = 0,2 Kgf/cm; temos portanto Fg = 13,8.

    Inserindo-se estes valores na frmula, temos:

    Kv = Kg/h

    Fg

    Kv = Kg/h

    Fg1,8

    25

    13,8= =

    11

    INFORMAES TCNICAS

    Kv = Nm/h

    Fg x Fsg

    ~ 0,414

    43 x 0,81= =