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Diego França Diogo Furlan

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Diego França

Diogo Furlan

1885 – Conferência de Berlim

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Introdução

“Há momentos em que o desenvolvimento está a tal ponto amadurecido

em todas as áreas da economia capitalista – no terreno da tecnologia, mercados

financeiros, comércios, colônias – que é preciso ocorrer uma expansão

extraordinária do mercado mundial. O conjunto da produção mundial será

aumentado a um nível novo e mais abrangente. Neste momento, o capital

começa a entrar num período de avanço impetuoso”.

I.Helphand (“Parvus”)

Esse pequeno trecho nos mostra que a economia mundial estava

mudando de marcha, ou seja, tomando rumos diferentes. A doutrina capitalista

de 1860 já não era mais útil para o mundo em mudança de 1880, então foi

necessária a criação de uma nova doutrina capitalista.

Helphand afirma que é preciso ocorrer uma expansão extraordinária do

mercado mundial, isso nos remete diretamente à expansão ultramarina – pois

através dela ocorreu a descoberta de novas terras, e assim, de novos mercados

consumidores de produtos europeus - e assim, conseqüentemente, á conquista

de outros territórios, como o continente africano, americano e outros territórios

conquistados a partir dela.

Essa expansão ultramarina acorreu para que as nações européias

conseguissem mais produtos, pois o começo da nova era econômica ficou

marcada pela depressão do comércio e da produção de matérias-primas – como

o ferro. Assim a Europa foi obrigada a buscar novas fontes de matérias-primas

para manter o grande desenvolvimento pelo qual estava passando. Com isso as

nações européias começam a adotar o capitalismo industrial como nova filosofia

econômica.

O capitalismo industrial foi uma consequência da Segunda revolução

industrial. Com ele houve uma nova divisão do trabalho, e a necessidade de

mais matérias primas para manter o desenvolvimento dos paises europeus, isso

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significava mais colônias. Historiadores definirão de modo sublime a nova

filosofia econômica européia no século XIX:

“Agora ele (a nova doutrina capitalista) consistia numa pluralidade de

”economias nacionais” rivais, “protegendo-se” umas das outras.”

A mensagem do historiador é a seguinte: na Europa novas potências

estavam nascendo e chocando-se com as antigas, assim cada nação separada

queria proteger sua própria economia para manter o próprio desenvolvimento

livre de influências externas.

Os interesses capitalistas foram, não totalmente transformados, mas sim

levemente alterados, visto que a idéia de lucro ainda persistia, porém a forma de

obtê-lo mudara suavemente – isso ocorreu por causa da Segunda Revolução

Industrial, a partir dela, inúmeros novos países sofreram o importante processo

de industrialização.

A cada ano que se passa após a revolução francesa de 1789, fica mais

óbvio que as nações menos desenvolvidas são mais vulneráveis ao poderio dos

países ricos. Isso porque possuem menos tecnologia e, desse modo, são mais

fáceis de serem conquistados. Assim, o mundo se divide entre países

desenvolvidos, ricos e com tecnologia superior, e os com baixo desenvolvimento,

pobres e com tecnologias ultrapassadas: os países dominadores e os dominados.

Nesse cenário, destaca-se a África, um continente sem identidade

povoado por tribos de poucas conexões culturais e na grande maioria de

completos selvagens. É necessário levar o progresso até lá. As nações européias

civilizadas devem, assim, ajudar os selvagens africanos a se desenvolverem. Por

conseqüência, ampliarão seu mercado consumidor e suas fontes de matéria-

prima, solucionando o problema decorrente de sua intensa e bem sucedida

industrialização.

Para isso, foi necessário organizar uma reunião, na qual as nações

dominadoras se juntarão e discutirão o futuro do continente africano de modo

organizado e civilizado. Estamos à beira do século XX e devemos obter uma

solução pacífica e organizada para o tema.

Esta planilha enunciará alguns pontos da história da colonização

africana; explicará resumidamente a situação européia como um todo, bem

como a situação norte americana a respeito dos interesses capitalistas sobre o

continente africano por volta de 1880, algumas nações serão explicadas com

maior destaque devido a importância dessas; por fim serão apresentados os

tópicos fundamentais desta reunião, a Conferencia de Berlim.

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Colonização Africana

A colonização da África começou alguns séculos antes desta conferência

ser proposta e de todos os seus representantes sequer nascerem. Ela teve

algumas etapas, as quais serão listadas mais abaixo, e teve motivos parecidos

com alguns dos motivos da atual conferência de Berlim, como a busca pelo

controle de postos de matéria prima e novos produtos, desconhecidos, ou não

produzidos na Europa.

A primeira etapa da colonização começa timidamente, com a conquista

da cidade de Ceuta no litoral africano em 1415 pelo povo lusitano que, no início

do século XV, era o mais desenvolvido em termos de tecnologia marítma.

A próxima etapa começa em 1430 quando a colonização é oficial. Houve

diversas expedições com destino no continente africano. Elas tiveram como

meta, a busca de novos produtos a serem comercializados na Europa, e assim de

lucro. Isso foi feito, no começo, por Portugal e Espanha, que também tinha um

grande poderio marinho na época, e depois por diversos paises. Os primeiros

começaram a montar pequenas feitorias (moradias provisórias no litoral, onde

os colonizadores viviam e realizavam escambo com os nativos) e a comercializar

com as tribos mais próximas.

As tribos africanas recebiam peças sem valor dos europeus, em geral

tecidos, todos de seda com cores vivas. Já os representantes da Europa

conseguiam escravos negros. Assim começa o tráfico negreiro, que permaneceu

por mais de 300 anos e gerou lucros absurdos para diversas nações européias.

No século XVI, a África era um centro desse tráfico, hoje proibido em

muitas localidades. Em 1530, são retirados mais de quatro mil escravos afro-

descendentes. Até 1800, aproximadamente, é a atividade mais lucrativa a ser

feita no continente africano.

Atualmente a Africa se tornou um local perfeito para as potencias

européias conseguirem matéria-prima barata e um novo mercado consumidor

para seus produtos. Depois de explorar as tribos africanas do litoral os

colonizadores avançaram cada vez mais para o interior e foram descobrindo

cada vez mais produtos, e assim maiores possibilidades de lucro. Isso não foi

feito por uma só nação, mas por diversos paises que tinham os mesmos

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objetivos de lucrar. Essas expedições foram feitas, principalmente, por ingleses

e franceses, que buscavam novos produtos. Isso estimulou outras expedições

para o centro da África, como a do escocês Mungo Park, que passou mais de um

ano longe de sua terra natal pesquisando a bacia do rio Niger.

Acreditamos que as expedições mais recentes ao vasto continente

africano foram feitas pelo português Serpa Pinto. Elas ocorreram entre

novembro de 1877 e março de 1879, e ajudaram no mapeamento de muitas

regiões, antes desconhecidas, entre Angola e Moçambique.

Atualmente, fim do século XIX, o continente africano se encontra

recortado e dividido por diversas nações diferentes de modo aleatório, ou seja,

uma completa bagunça. Esse é mais um motivo para que essa conferência

ocorra e refaça essa divisão de modo mais organizado, criando fronteiras bem

delineadas entre as colônias.

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Geografia Africana

Notavelmente, a África tem grande parte de sua extensão de terra tomada

por desertos. Um terço do território é ocupado pelo deserto do Saara (8,6

milhões de km2). Nessa parte árida, porém, se localiza uma das regiões mais

férteis do globo: a faixa de terra banhada pelo rio Nilo.

Podem-se distinguir sete zonas climáticas e de vegetação. No centro do

continente e na costa oriental de Madagascar, o clima e a vegetação são

tropicais. O clima da costa de Guiné assemelha-se ao clima equatorial, mas tem

apenas uma estação de chuvas. No norte e no sul, o clima próprio de floresta

tropical é substituído por uma zona de clima tropical de savana que envolve 1/5

da África. Longe do equador, ao norte e ao sul, a zona do clima de savana

transforma-se em uma zona de estepe seca. As zonas das extremidades noroeste

e sudoeste são de clima mediterrâneo. Nos planaltos elevados da África

meridional, o clima é temperado. A África tem uma área de clima árido, ou

desértico, maior do que em qualquer outro continente, com exceção da

Austrália.

As florestas equatoriais ocorrem nas baixas latitudes, compreendendo a

parte centro-ocidental da África. Como estão em áreas quentes e úmidas,

possuem folhas largas (latifoliadas) e sempre verdes (perenes). As árvores

podem ter até 60 m (castanheira). Apresentam grande variedade de espécies

(floresta heterogênea). Os solos em geral são pobres. São conhecidas como

autofágicas (que se alimentam de si mesmas) em função da grande quantidade

de húmus proveniente das folhas, galhos e troncos.

As savanas aparecem na faixa intertropical em locais onde ocorre uma

estação seca (inverno), impedindo o aparecimento de florestas. São formações

vegetais encontradas na larga faixa do centro da África, litoral da Índia. Têm

plantas rasteiras (herbáceas), intercaladas por árvores de pequeno porte. No

período de seca, as folhas caem para evitar a evaporação.

Nas áreas desérticas, como no Saara, Kalaari, não há vegetação

permanente. Em alguns locais, surge uma "erva rasteira" após as chuvas. Nas

regiões onde aflora o lençol freático (lençol subterrâneo de água) podem surgir

oásis, com palmeiras (tamareiras).

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No que diz respeito à fauna, a África apresenta duas zonas diferenciadas.

A do norte e noroeste, que inclui o Saara e carateriza-se por uma fauna parecida

com a da Eurásia. A outra zona é a subsaariana, com uma grande variedade de

animais, entre os quais estão os antílopes, as girafas, os elefantes africanos, os

leões e os leopardos.

Além do Nilo, outros rios importantes para a África são o Congo, o Niger

e o Zambeze. No que se refere aos lagos, a África possui alguns muitos extensos

e profundos, a maioria situada no leste do continente, como o Vitória, o Niassa,

o Rodolfo e o Tanganica.

A maior parte da população africana constituída por diferentes povos

negros:

*sudaneses: em sua maior parte habitam as savanas que se

estendem do Atlântico ao vale superior do Rio Nilo. Vivem basicamente do

agricultura ;

*bantos: habitam a metade do sul do continente e têm como

atividades principais a criação gado e a caça;

*nilóticos: são encontrados na região do Alto do Nilo e

caracterizam-se pela estatura elevada;

*pigmeus: de pequena estatura vivem, vivem principalmente na selva

do Congo e em seus arredores, onde baseiam sua subsistência na caça e na

coleta de raízes;

*bosquimanos e hotentotes: habitam a região do Deserto

de Calaari, distinguem-se como grandes caçadores de antílopes e avestruzes.

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Situação Européia

A Europa, em 1880, passava por uma fase próspera, na qual muitas

nações começavam sua industrialização e outras progrediam ainda mais no

desenvolvimento. Detinha o controle do mundo, pois, quase todos os paises

europeus, possuíam colônias intercontinentais, consequentemente dominando e

influenciando boa parte do mundo. O mundo sentia o começo da globalização,

as distâncias começavam a se encurtar, diversas evoluções aconteciam em

diversos setores tecnológicos.

A invenção do telégrafo elétrico permitiu que as informações fossem

compartilhadas mais rapidamente. Em questão de horas informações poderiam

rodar todo o globo terrestre. As estradas de ferro e a melhoria no rendimento

dos motores permitiram que viagens, antes inviáveis ou até mesmo impossíveis,

fossem realizadas em um período de tempo muito menor.

De 1780 a 1880, a população mundial aumentou incrivelmente. Isso é

apenas uma aproximação, pois os dados dos censos não são muito precisos. Na

Europa, o aumento populacional foi ainda maior, proporcionalmente. Isso

ocorreu, por ser o continente europeu o que mais se desenvolvia como um todo,

devido à industrialização crescente em diversos países.

Pelo que indicam as estatísticas, a renda per capta européia continuará

aumentando exponencialmente. O PNB europeu também é incrivelmente

superior ao de outras nações (cerca de duas vezes maior em 1830) e, pelo

fantástico desenvolvimento do continente europeu, continuará crescendo

rapidamente. Estatísticas mostram que, se continuar do jeito que está, em 30

anos, por volta de 1913, o PNB europeu será sete vezes maior do que o do resto

do mundo. Isso nos mostra que a economia européia, além de estar em

transformação, está em crescimento.

Todos esse dados nos mostram que o continente europeu é o mais

desenvolvido dentre os todos os outros e que a África é um dos mais atrasados,

não só em termos tecnológicos, mais em termos socioeconômicos.

Por ter se desenvolvido tanto, a Europa saturou seu mercado

consumidor. Diante da possibilidade de produzir cada vez mais e não ter para

onde vender, surge a necessidade de descobrir novas fontes de matéria-prima e

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mercado consumidor para os produtos industrializados. Isso pode ser resolvido

com a conquista de novas colônias, que geram lucro para a metrópole de

diversas maneiras e suprem a necessidade atual. Dessa forma, iniciam-se atritos

dentro do próprio continente europeu, uma vez que há uma constante disputa

por colônias na África, extensa e inexplorada.

É importante ressaltar que o mundo da década de 1880 presencia uma

grande corrida armamentista, na qual diversos países investem grandes

quantias na indústria bélica, visando a proteção de suas colônias e suas nações.

Como exemplo de nações que investem quantias absurdas na indústria bélica

podemos citar Inglaterra, a Alemanha, o Império austro-húngaro, a Rússia, a

Itália e a França, todas gastam em média 132 milhões de libras esterlinas.

A Europa é o centro do mundo na década atual e, por passar por uma era

de progresso e avanços tecnológicos, cada vez mais precisa obter um controle

maior sobre a África.

Situação Lusitana

Portugal foi pioneiro na colonização africana. Isso é devido às melhores

condições para começar a expansão ultramarina em 1415. São elas:

Centralização do poder político nas mãos do rei;

Mudança do sistema econômico para o mercantilismo, após a

Revolução de Avis;

Saída para o mar;

Inovações em tecnologia marítima na Escola de Sagres.

Dito isso, comecemos com a real expansão ultramarina e

consequentemente a colonização africana. Em 1415, Portugal dominou a

cidade de Ceuta no litoral africano, em 1434 já tinha controle do Cabo Bojador

e em 1451, do Golfo da Guiné. Então, em 1453, a Constantinopla foi tomada

pelos bárbaros e houve a necessidade de um novo caminho para as Índias.

Assim, em 1488, Vasco da Gama, Chegou ao Cabo da Boa Esperança e, dez

anos depois, às Índias.

Portugal conseguiu com essa expansão o controle de muitas colônias,

não só na África como na América – as colônias foram feitas através do

seguinte processo: os portugueses chegavam ao litoral, estabeleciam feitorias

e começavam o comércio com as tribos litorâneas. Depois iam avançando cada

vez mais no coração do continente africano.

Fosse isso, Portugal estaria muito bem, mas começou a adquirir

diversas dívidas com a Inglaterra por diversos motivos. Assim foi perdendo

muitas riquezas e terras para os ingleses. Atualmente possui alguns territórios,

sendo que os mais importantes são Moçambique e Angola. Um projeto

interessante seria unir essas duas colônias facilitando e barateando o

transporte de produtos ao estabelecer uma ligação entre o oceano Atlântico e o

Oceano Indico.

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Situação Francesa

Apenas quatorze anos após a derrota para a Alemanha na Guerra

Franco-prussiana, a França carrega um profundo sentimento revanchista em

relação aos alemães.

Seu processo de industrialização foi afetado pela ausência de jazidas de

carvão no país e prejudicado pela derrota, visto que a França foi obrigada a

ceder à Alemanha a região da Alsácia-Lorena, rica em jazida de ferro.

O país possui terras no continente africano, principalmente no norte e no

centro-oeste.

Situação Inglesa

A Inglaterra foi pioneira na industrialização pelos seguintes fatores:

Acúmulo de riquezas pela Revolução Comercial;

Disponibilidade de mão-de-obra;

Supremacia naval e domínio do comércio marítimo, o que lhe permite

organizar um imenso império colonial

A Revolução Industrial acelerou o processo de migrações do campo

para a cidade, o que intensificou o crescimento da população urbana e

contribuiu para a formação de uma nova classe social, a operária. A jornada de

trabalho, nas primeiras décadas de industrialização, durava de 14 a 16 horas

diárias. Os baixos salários, em conseqüência de abundância de mão-de-obra e

da utilização das máquinas reduziram o preço da força de trabalho a níveis de

mera substância. O desemprego levou a uma formação do "exército industrial

de reserva".

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A Inglaterra possui colônias nas Américas, na Ásia e na costa oeste da

África.

Situação Alemã

A Alemanha é uma nação jovem que com grandes pretensões desponta

no cenário internacional. Há apenas quinze anos, o sentimento nacionalista

despertado pela vitória sobre a França fomentou a unificação planejada pelo

Chanceler Otto Von Bismarck, anfitrião da Conferência.

O país tem notável avanço tecnológico e já é considerado o segundo mais

industrializado da Europa. No entanto, devido à sua unificação tardia, não

possui colônias, problema que pode estar prestes a se solucionar.

Situação Norte-americana

“Seja qual for a forma que escolhemos para analisar a transformação dos

EUA, se o final de um sonho revolucionário, ou início de uma era”

Eric J. Hobsbawm

Os Estados Unidos da América foram achados e colonizados oficialmente

pelo Reino Unido, ou seja, pela Inglaterra, em 1607, quando os primeiros

colonizadores fundaram Jamestown. Depois disso os Estados Unidos da

América ficaram sob domínio inglês até 4 de Julho de 1776, quando

conseguiriam sua independência após uma dura e violenta batalha contra a

Inglaterra.

Após a independência os EUA se concentraram em expandir seu

território, com a colonização do Oeste “Selvagem”; e aumentar sua economia,

desenvolvendo o setor industrial ao máximo e expandindo sua área de

influência.

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No Oeste, descobriram diversas minas de ouro, que ajudaram no seu

desenvolvimento. Depois de ligarem os dois lados do novo país, conectando o

oceano Pacífico ao Oceano Atlântico, os norte-americanos completaram sua

unidade territorial atual em 1867 quando compraram o Alasca do Império

Russo.

Outro ponto importante para se levantar é a influencia norte americana

sobre os paises sul-americanos, ou seja, a América do Sul e América central. Isso

porque os Estados Unidos da América exerciam a política da boa-vizinhança e

pregavam as idéias da doutrina Monroe – a qual tinha como base a seguinte

mensagem: “A América para os Americanos”.

Na década de 1880, acabam de sair de uma conturbada e sangrenta

guerra civil e ainda estão definindo sua unidade territorial nacional.

Vale ressaltar que boa parte do mundo, especialmente a Europa, está

atenta aos Estados Unidos da América porque, no atual período, alguns milhões

emigraram em direção à potência emergente.

Portanto os Estados Unidos da América no final do século XIX

demonstram ter grandes condições de superar a Europa (fato que, na opinião de

poucos, já até ocorreu) no que se diz respeito a condições econômicas sociais, na

melhoria da qualidade de vida local, tanto para moradores de longa data quanto

para imigrantes. Uma potência em ascensão.

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