diário de uma viajante
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Portfólio (Pré-História ao Renascimento)TRANSCRIPT
Meu nome é Milena Pereira de Carvalho e sou estudante de Design de Programação Visual. Minhas buscas por uma máquina do tempo obtiveram sucesso e consegui fazer uma viagem que me deu muitos ensinamentos, os quais contribuíram para eu complementar as explicações das aulas de História da Arte e do Design. Essa viagem através do tempo possibilitou que eu conhecesse três civilizações diferentes, a Pré-história, Mesopotâmia e Egito. Dessa forma, numa experiência única, fiz anotações sobre o que pude conhecer e resolvi registrar aqui que tudo isso foi verdade.
Arte versus Design
Arte é expressão de sentimentos, é mostrar o belo sem se preocupar com a opinião alheia. É demonstrar o que sente. É informar a história através da arte que estende-se por séculos, mostrando a cultura de toda uma civilização.
Design também pode ser expressão de sentimentos, mas com um diferencial... a funcionalidade. Aprende-se técnicas, mas o que vale mesmo para o sucesso do Design é agradar o cliente, mudar todo um projeto para ficar ao gosto do mesmo, nem que para isso seja preciso “ignorar” as técnicas aprendidas.
Tanto a Arte quanto o Design possuem expressão, sentimento, informação, revolução, estética, imaginação, criatividade, inovação, projeto, conceito, crítica, elaboração entre muitas outras características. Mas apenas o Design é funcional.
Pré-história – 50.000 a.C.
Principais Características:
Caçadores e coletores; Viviam em cavernas como civilizações; Vestimenta para proteger do frio; Eram analfabetos; Criaram objetos funcionais; A arte teve início na pré-história; Desenhos em pedras (arte rupestre); Mentalidade Neanderthal (mentalidade voltada à construção de
instrumentos); Impulso Cro-Magnon de fazer imagens; Os primeiros objetos artísticos foram feitos como tentativa de
controlar ou acalmar as forças da natureza; Símbolos de animais e de pessoas: tinham significação sobrenatural e
poderes mágicos;
Obs.: Os primeiros objetos artísticos foram feitos como tentativa de controlar ou acalmar as forças da natureza.
Divisão da Pré-história em três períodos:
Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada;
Neolítico (pedra nova), também conhecido como Idade da Pedra Polida;
Idade dos Metais;
Paleolítico – C. 30.000 a.C.
“Mãos em negativo”; Uso de utensílios feitos a partir da pedra lascada; Desenho com característica naturalista; Ser humano era nômade; Gravuras e escultura em osso, chifre ou pedra; Sobrevivia a partir da coleta, da caça e da pesca; Formava comunidades onde predominava a propriedade coletiva dos
meios de produção;
Neolítico – C. 10.000 a.C.
Sedentarização da espécie humana; O domínio sobre técnicas agrícolas e criação de animais, possibilitou a
formação dos primeiros núcleos urbanos; Organização das tribos, (formações sociais mais complexas); Na arte possuíam traços simplificados e estilizados; Faziam uso da cerâmica, metais, instrumentos de pedra polida,
enxada e tear;
Idade dos Metais – C. 4.000 a.C.
Aperfeiçoamento das técnicas de metalurgia; Elaboração de instrumentos de trabalho e armas; Divisão da sociedade em classes sociais;
Invenção da roda; Aparecimento da escrita;
I. Vénus de Willendorf. Autor desconhecido. C. 25.000 - 20.000 a.C. Esculpida em calcário oolítico e colorido com ocre vermelho. Altura: 11.1 cm. Viena Museu
de História Natural.
II.Bisão. Autor desconhecido. C. 15000-12000 a.C. Comprimento: 195 cm. Caverna de Altamira, Espanha.
III. Stonehenge. Autor desconhecido. C. 2.000 a.C. Círculo de pedra exterior com cerca de 30 metros de diâmetro. Wiltshire, Inglaterra.
Leitura de obra (Vénus de Willendorf):
1. Descrição: estátua de um corpo nu, seios à mostra, vagina, nádegas, cabeça deformada, mulher obesa.
2. Análise: cor única de cor quente, formato corporal humano.
3. Interpretação: a obra me passa fartura, obesidade, deformidade.
4. Julgamento de valor: não gostei da obra, aos meus olhos, não acho algo belo, agradável de ver.
Mesopotâmia – C. 3.500 a.C.
Do grego “entre rios”; Berço de algumas civilizações (diversos povos); Classes sociais: Família real, nobreza, sacerdotes, militares, artesões,
camponeses e escravos; Os primeiros habitantes da região da Mesopotâmia foram os sumérios; Revolução Neolítica (designa o movimento dado na Pré-História, que
marcou o fim dos povos nômades e o inicio da sedentarização do homo sapiens, com o aparecimento das primeiras vilas e cidades - De acordo com o arqueólogo australiano Gordon Childe);
Dois grandes Rios sustentaram essa civilização: Tigre e Eufrates fertilizando a região com inundações periódicas;
Surgimento da escrita cuneiforme; Surgimento de veículos de rodas; Temas prediletos expressos nas artes: feitos militares e coragem
pessoal do rei durante as expedições de caça; Ourivesaria, esculturas, relevos e arquitetura; Cada cidade e estado tinha seu deus local/religião formal (eram
politeístas); Agricultura, criação de gado, artesanato, mineração e comércio; Faziam uso da Matemática, escrita e arquitetura;
O baixo-relevo era a forma de arte predominante; Esculturas focadas no olho (com pedras preciosas); Leis: através do Código de Hamurabi (penas de morte);
I. A Leoa Agonizante. Autor desconhecido. Dimensões não encontradas. C.650 a.C. British Museum, Londres.
II. Portal de Ishtar. Rei Nabucodonosor II. C. 575 a.C. Tijolo esmaltado com figuras de tigres, leões e touros em relevo. 12m de altura. Museu Pergamon
de Berlim.
III. O Código de Hamurabi. C. XVIII a.C. Rei Hamurabi. Caracteres cuneiformes talhados numa rocha de diorito de cor escura. C. 2,5m de altura, circunferência variando de 1,9m, base e 1,6m no seu topo. Museu
Pergamon de Berlim.
Leitura de obra (Portal de Ishtar):
1. Descrição: ladrilhos, tijolos, leões, tigres, touros, margaridas, portal alto, torres de castelo cores azuis, dourado, preto, branco, retângulos, quadrados.
2. Análise: predominância de cores frias, composto por formas geométricas, desenhos de animais em alto-relevo.
3. Interpretação: a obra me passa grandiosidade, riqueza. Me remete à vida nos palácios, à reis e rainhas.
4. Julgamento de valor: eu gostei da obra, apesar de parecer brinquedos de LEGO. Mas admiro ser tão perfeito, até porque foi feito por pessoas que não tinham nada de tecnologia naquela época comparado com os dias de hoje.
Egito Antigo – C. 3.000 a.C.
Divide-se em:
o Pré-dinástico – C. 3000 a 2134 a.C.; o Império Médio – C. 2134 a 1785 a.C.; o Novo Império – C. 1785 a.C. a 1070 a.C.; o Império Tardio – C. 1070 a 712 a.C.;
A população na época contava com cerca de 8 milhões de pessoas; Classes sociais: Realeza, nobreza, artesões, artífices (operário
especializado em qualquer arte mecânica) e mercadores; Usufruíam da agricultora sedentária (cultivo da terra, prática que se
iniciou no período da Pré-história humana conhecido como Neolítico); Possuíam escravos; Utilizavam Ouro e pedras preciosas na composição de suas “obras”; Estudo dos astros – ciência x religião O primeiro governo egípcio teve origem na cidade de Mênfis; Na cidade de Tebas, mais especificamente no Vale dos Reis, foram
construídas tumbas para faraós e poderosos nobres do Novo Império; O Homem era livre para ter várias mulheres;
Falavam línguas mistas: idiomas semíticos e idiomas do Norte da Ásia;
A escrita egípcia, conhecida como hieróglifo (desenvolvida à partir de 3300 a.C.) possui em sua composição 600 símbolos gráficos;
Os egípcios não tinham um alfabeto, porém utilizavam os Fonogramas (sinais gráficos que representam sons) e Ideogramas (representam ideias);
Papiro: é uma planta e suas folhas trabalhadas e sobrepostas formam uma forma de papel usada pelos escribas para escreverem textos e registrarem as contas do Império;
As cordas eram feitas provavelmente de cabelo ou fibras vegetais e eram usadas para fazer instrumentos musicais;
Rio Nilo: a água servia para os egípcios beberem e pescar. E também fertilizava as margens na época das cheias, deixando-as pronta para o plantio.
Os barcos serviam para fazer a travessia de pessoas e mercadorias através do Rio;
Cultuavam os mortos e acreditavam na vida após a morte; Os egípcios acreditavam que para formar uma grande civilização
era preciso literatura, ciências médicas e alta matemática; Seu legado era deixado através da Arte;
Dominavam a arquitetura; A Pedra de Roseta (bloco de pedra) contém inscrições de registros
governamentais ou religiosos em três línguas diferentes: hieróglifos, demótico egípcio (uma espécie de hieróglifo simplificado, usado no dia a dia) e grego;
Arte: esculturas e pinturas hieráticas (relativas ao que é sagrado, religioso);
Eram cinófilos, ou seja, gostavam de cães; Tot é o Deus inventor da escrita; Os Vasos “canopos” serviam para guardar os órgãos (mumificação); As obras de Arte faziam uso da Lei da Frontalidade (representação
tridimensional no bidimensional, efeito mágico), rosto e pés de lado e tronco de frente;
Imotep – arquiteto que virou Deus; Esculturas: os arquitetos e escribas são representados com papiros no
colo, que simboliza inteligência; A Caixa mortuária era feita no formato de cabeça de chacal; Na pesagem do coração do falecido o Deus Ammit ficava esperando
o resultado: se o coração fosse mais leve que a pena, teria vida eterna e não era devorado, caso contrário era devorado lentamente;
Quem sabia dos esconderijos de ouro e riquezas tinha a língua cortada para não contar aonde era o lugar;
O Egito Antigo foi a civilização que mais durou e que teve a consciência de projetar as coisas para durarem por anos;
Na cultura egípcia a cobra simboliza poder; “Maldições” eram feitas para servir como espécies de Leis; O Açafrão (amarelo) servia para fazer os esmaltes da época;
I. O faraó Miquerinos e a rainha Camerernebti. Escultura em xisto. C. 2.470 a.C. Altura 1,40 m. Museu de Belas Artes de Boston, Estados Unidos
da América.
II. A Grande Esfinge. C. 2.500 a.C. Altura 20 metros. Gizé, Egito.
III. Escriba sentado de Sakara. C.2.400 a.C. Pedra calcária pintada. Altura: 53 cm. Museu do Louvre, Paris, França.
Leitura de obra (Escriba sentado de Sakara):
1. Descrição: homem sentado, sem camisa, de pernas cruzadas, folha no colo, corpo alaranjado.
2. Análise: predominância de cores quentes, homem de porte físico médio, sentado, cabelos e olhos castanhos, papiro no colo, boa postura.
3. Interpretação: a obra me passa a sensação de que o homem sentado era sábio, que sabia escrever e tinha uma vida farta no quesito alimentação, por ter um porte físico mais robusto.
4. Julgamento de valor: eu gostei da obra, pois é rica em detalhes de formas e cores se aproximando muito da aparência real de um homem.
Grécia Antiga – 1100 a 480 a.C.
Início da História Ocidental; Dividiram-se em diversas cidades-estados onde cada uma tinha sua
própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores;
Povo extremamente criativo — sociedade de artistas e intelectuais autônomos;
Antropocentrismo (concepção em que o Homem é o centro do universo); Primeiros realistas da História; Os gregos desenvolveram a arte (escultura, poesia, teatro), a
arquitetura, a filosofia, o governo, as leis, a lógica e a matemática; Filosofia: Sócrates, Platão e Aristóteles; Dramaturgos: Ésquilo, Aristófanes, Euripides, Sófocles; Matemáticos: Euclides, Pitágoras; Equilíbrio entre razão e emoção; Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande
desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal; Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados
como mão de obra na Grécia; Cidade emblema: Atenas; Filosofia: moderação em tudo;
Idade de Ouro: 480 — 430 a.C.;
Quem eram os gregos?
O micênios, vindos para a Grécia no início de 2000 a.C.; Tribos que penetraram pelo norte em 1100 a.C. e espalharam-se pelas
ilhas do Mar Egeu; Formaram dois grandes grupos: Dórios (povo de origem indo-europeia
que habitava a região central da Europa antes do século XII a.C.) e Jônios (povo indo-europeu que migrou para a Grécia por volta de 2000 a.C.);
Dirigiram-se para o Ocidente e fundaram cidades na Sicília e na Itália Meridional;
Relação com a morte
Não acreditavam em vida além-túmulo, mas num reino dos mortos, região obscura, mal definida, onde as almas, ou “sombras”, tinham uma existência insignificante e passiva, sem nada exigirem dos vivos. (Janson)
As Olimpíadas
Foram criadas pelos gregos; 776 jogos olímpicos;
Cerca de 2500 a.C., os gregos faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, através de competições;
Somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estados;
Os jogos aconteciam na cidade de Olímpia; As competições esportivas eram: atletismo, luta, boxe, corrida de
cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco);
Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades; O prêmio era uma coroa de louros; Além da religiosidade o intuito dos gregos com os Jogos Olímpicos era
trazer a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega;
Isso prova a importância que os gregos davam aos esportes e a manter um corpo saudável;
Em 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas ligadas ao politeísmo foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo;
Religião
Politeístas; Os deuses tinham características humanas e de deuses; A mitologia servia para transmitir mensagens e ensinamentos
importantes;
Economia
Baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos;
Arte
Pintura: Figuras estilizadas flutuando no espaço; Pintura: os gregos atingiram o ápice em efeitos realistas de trompe
l’oeil; Pintura em cerâmica: contava histórias de deuses e heróis da
mitologia grega ou narrava eventos contemporâneos, como as guerras e festas. Estilo geométrico: o mais antigo, com formas e ornamentos geométricos. Estilo de figura negra (figuras negras com o fundo vermelho). Estilo de figura vermelha (figuras delineadas contra fundo negro, compostas pelo vermelho natural da argila, com detalhes pintados em preto);
Escultura: deuses e deusas idealizados. Introdução do nu na arte. Proporções ideais. Perfeição do corpo atlético. O mármore era
embelezado com pintura encáustica (uma mistura de pigmento em pó, e cera quente aplicada aos cabelos, lábios, olhos e unhas das figuras). O nu masculino sempre foi aceitável na escultura, porém as estátuas femininas evoluíram de totalmente vestidas para o nu sensual. Princípio do apoio do peso, em que o peso do corpo se apoia numa das pernas e o corpo segue esse alinhamento, dando a ilusão de uma figura surpreendida no movimento;
Obra mais famosa: “Vitória Alada”; Forma característica: nu masculino; Estilos de arte grega: arte geométrica, arte arcaica, kouros, estilo
severo, arte clássica, arte helênica; Temas da arte: mitologia;
Arquitetura
Influenciou a arquitetura de todos os períodos posteriores da civilização ocidental, principalmente a Renascença;
Os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas;
Os arquitetos consideram o mármore branco do Partenon a expressão última da grandiosidade de Atenas;
Paternon: construído sem argamassa, a sua perfeição deve-se a desvios quase imperceptíveis das linhas retas;
As colunas se inclinam ligeiramente para dentro, enquanto o entablamento e a projeção da plataforma são levemente arqueados;
Esses “refinamentos”, como eram chamados, curvavam a linha reta para dar a ilusão de um impulso para cima de um suporte sólido para a massa central;
Os gregos tratavam os monumentos como grandes esculturas construídas com as mesmas normas de simetria e proporções ideais;
Os gregos tinham fixação pela harmonia, transmitindo em seus monumentos um efeito fluído, e não rígido;
Edifício mais famoso: Partenon; Estrutura: templos para glorificar os deuses; Paredes: de blocos de pedra; Formas típicas: retângulos, linhas retas; Sistemas de suporte: pilar e dintel; Estilo de coluna: Dórica, Jônica;
Estrutura arquitetônica
I.Dionísio no Barco. Exekias. c. 550 - 521 a.C. Staatliche Antikensammlungen. Munique.
II. Jovem Cantando e Tocando Cítara. c. 490 a.C. MMA. NY.
III. O Partenon. Iktinos e Calícrates. 443-432 a.C. Acrópolis, Atenas.
Leitura de obra (Dionísio no Barco):
1. Descrição: recipiente trabalhado, barco à vela, peixes, homem, remos, árvore, frutas, pássaros.
2. Análise: predominância de cores quentes, foco central em cor branca, detalhes vazados.
3. Interpretação: ao que é possível ver, essa obra representa uma pescaria farta, com abundância de frutas também.
4. Julgamento de valor: gostei, porque para a época é uma obra muito bem trabalhada, me passando a impressão de prosperidade e fartura.
Bibliografia
Grécia Antiga
STRICKLAND, Carol. BOSWELL, John. Arte comentada da pré-história ao pós-moderno. 2ª. edição. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro. Ediouro. 1999.
http://www.suapesquisa.com/grecia/dorios.htm
http://www.suapesquisa.com/grecia/jonios.htm
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&sqi=2&ved=0CEQQFjAC&url=https%3A%2F%2Fwoc.ipca.pt%2Fesg%2FgetFile.do%3Ftipo%3D2%26id%3D13051&ei=zoG1UMSTJoHq9ASb6YHADw&usg=AFQjCNEJ6AeEkQgGcCW-F05ehtaOZdb6tg&sig2=e0YtopotJQWagYA4EL1giQ&cad=rja
http://www.suapesquisa.com/olimpiadas/
http://www.suapesquisa.com/grecia/
Roma Antiga – C. 700 a.C.
No auge de sua grandeza, o Império Romano estendia-se da Inglaterra ao Egito e da Espanha ao sul da Rússia;
Os romanos absorveram elementos de culturas mais antigas, como a Grécia;
Transmitiram essa mistura cultural, chamada greco-romana, a toda a Europa Ocidental e ao Norte da África;
“A Grécia conquistada conquistou seu brutal conquistador”, Horácio; O exército romano fazia uso da tecnologia do ferro; Fundadores do maior império de todos os tempos; Acrescentaram talentos gerenciais: organização e eficiência; O forte dos romanos era a administração; Por onde quer que marchassem seus generais, traziam a influência
civilizadora da lei e os benefícios práticos de estreadas, pontes, instalações sanitárias e aquedutos;
Filosofia: eficiência, organização, praticidade; Cidade emblema: Roma; Seguiam o modelo de cidade da Grécia; Principais contribuições: Leis, engenharia, cimento; Adoravam banhos públicos, frequentavam diversas piscinas em
diferentes temperaturas;
“Tempos tanto luxo que acabaremos andando sobre pedras preciosas”, Sêneca;
Religião
Politeístas; A grande parte dos deuses romanos foi retirada do panteão grego,
porém os nomes originais foram mudados; Os deuses eram antropomórficos — possuíam características
(qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana;
Arte
Veio a ser a pedra fundamental da arte de todos os períodos posteriores;
A arte romana é menos idealizada e intelectual que a arte clássica grega;
É mais secular e funcional; Formas de arte: mosaicos, pinturas realista em paredes, escultura
cívica idealizada; Escultura: seres humanos realísticos, autoridades idealizadas. Relevo
narrativo. Painéis de figuras esculpidas representando feitos militares decoravam arcos de triunfo;
Pintura: imagens realísticas com perspectiva; Temas da arte: líderes cívicos, triunfo militar; Mania de arte helênica; Copiaram consideravelmente a estatuária grega; Produção de bustos: semelhantes a deuses, de imperadores, políticos e
líderes militares, dispostos nos prédios públicos de toda a Europa, reafirmando uma presença política a milhares de quilômetros de Roma;
Arquitetura:
Edifício mais famoso: Panteon; Prédios cívicos (fórum, termas) em honra do Império; Paredes: concreto e fachada ornamental; Formas típicas: círculos, linhas curvas; Sistemas de suporte: arco redondo, abóbadas; Estilo de coluna: coríntia; Além de usar as formas gregas, desenvolveram novas técnicas de
construção; Contribuições romanas para a arquitetura: basílica, abôbada cilíndrica,
abôbada de arestas; Pioneiros no uso do concreto;
O Coliseu
Os imperadores distraíam a população romana com diversão pública em larga escala;
O Coliseu possuía um sistema que podia ser inundado de água; O combate de gladiadores era muito popular; Para garantir um desempenho enérgico, o combate era mortal; Espetáculos preliminares apresentavam execuções de criminosos; Lutas de homens com animais ferozes (leões e ursos); É um dos maiores edifícios do mundo em termo de puro volume; Seu planejamento bem feito inspirou às construções de estádios atuais; Três tipos de coluna emolduravam a estrutura de 54 metros de
altura: a ordem dórica na base, a jônica no meio e a coríntia no alto (sequência típica de um edifício romano de muitos andares);
O equilíbrio das colunas verticais e das faixas horizontais formadas por arcos dava a unidade ao exterior, relativizando a enorme fachada numa escala mais próxima à humana;
Pompéia
Foi carbonizada pelo Monte Vesúvio; Cidade luxuosa;
Durante 1700 anos uma incrível quantidade de artefatos, mosaicos e murais permaneceu coberta e esquecida. Esses objetos foram encontrados praticamente intactos;
As escavações científicas encontraram também fatias de pão, peixe, ovos e nozes do almoço abandonado por um sacerdote;
As escavações também revelaram residências inteiras com pinturas de naturezas-mortas e paisagens realistas em todas as paredes;
As casas não tinham janelas, mas se abriam para um pátio central, os romanos antigos pintavam janelas “se abrindo” para cenas delicadas;
Esse estilo de pintura em paredes abrangia desde simples imitações de mármore colorido até cenas trompe l’oeil de complexos panoramas urbanos, como se fossem vistos através das janelas imaginárias;
Os artistas dominavam as técnicas da perspectiva e dos efeitos de luz e sombra, desconhecidos no mundo da arte;
As paredes brilhavam intensamente com vívidos painéis em vermelho, ocre e verde;
Os mosaicos eram montados com pedacinhos de pedras coloridas, vidro ou conchas (chamadas tésseras), revestiam paredes, tetos e chão;
Muitos mosaicos possuíam figuras bastante confusas;
Na entrada das casas, havia um mosaico de um cachorro com a inscrição: Cave Canem (Cuidado com o Cão);
Fim da Roma Antiga
A partir do século III, o Império Romano enfrentou várias crises, que ocasionou sua decadência e, finalmente, sua desintegração;
Principais causas da decadência: crise econômica em decadência, descontentamento com os altos impostos, o quase desaparecimento da moeda romana, desorganização política e militar, as invasões dos bárbaros;
O século V marcou a decadência definitiva da parte ocidental do Império Romano;
Entre os fatores que provocaram a queda de Roma, podem ser citados: a deterioração da economia da Itália, as lutas internas, a fuga de capitais para o Oriente, a corrupção administrativa e, o cheque-mate: a invasão dos bárbaros;
I. Coliseu. 70-82 d.C. Roma.
II. Frisa, Vila dos Mistérios. C. 50 a.C. Pompéia.
III. Marcus Aurelius. Escultura. 165 d.C. Colina Capitolina. Roma.
Leitura de obra (Coliseu):
1. Descrição: construção em formato circular, pilares esculpidos, milhares de “arcos”.
2. Análise: construção de estrutura rígida, sutilmente em formato circular, com arcos uniformes em sua circunferência.
3. Interpretação: o coliseu mostra-se uma construção imponente, sendo o centro das atenções literalmente, devido seu porte grandioso e sua antiga utilidade. Diversão para uns, o fim da linha para outros.
4. Julgamento de valor: o Coliseu é a construção que sempre me chamou a atenção desde pequena, pois para uma época tão limitada, esse monumento superou toda e qualquer barreira do uso das atuais tecnologias. Mesmo que por fotos, olhar o Coliseu me fascina.
Bibliografia
Roma Antiga
STRICKLAND, Carol. BOSWELL, John. Arte comentada da pré-história ao pós-moderno. 2ª. edição. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro. Ediouro. 1999.
http://www.suapesquisa.com/imperioromano/
http://www.historiamais.com/imperio_romano.htm
http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/quais-foram-tres-maiores-imperios-historia-481405.shtml
Idade Média – C. V d.C.
Esse período teve a duração de dez séculos que foi aproximadamente desde a queda de Roma até o Renascimento;
O início da Idade Média — também conhecido como Idade Medieval — é caracterizado pela queda do Império Romano, em 476;
A invasão dos povos bárbaros causou a separação de um grandioso império, alterando as relações políticas daí por diante.
Período em que a arte e a religião mantiveram-se ligadas; O período inicial era chamado de Idade das Trevas; Idade das Trevas: recebia esse nome por geralmente ser associada à
repressão e à violência;
— Três deslocamentos importantes tiveram grande repercussão na civilização ocidental:
1. A liderança cultural se deslocou do norte do Mediterrâneo para França, Alemanha e Ilhas Britânicas;
2. O Cristianismo triunfou sobre o paganismo e o barbarismo; 3. A ênfase se deslocou do aqui e agora para o além, e da concepção
de corpo belo para a de corpo corrupto;
Religião:
Teocentrismo (concepção em que Deus é o centro do universo);
Arte:
A arte teve a sequência de três estilos: Bizantino, Românico e Gótico; O foco cristão era a salvação e a vida eterna. Com isso,
desapareceu o interesse pela representação realista do mundo; Os nus foram proibidos e inclusive as imagens de corpos vestidos
revelavam a ignorância da anatomia; Os artistas medievais se interessavam exclusivamente pela alma,
dispostos principalmente a iniciar os novos fiéis nos dogmas da igreja; A arte se tornou escrava da igreja; Os teólogos acreditavam que os cristãos aprenderiam a apreciar a
beleza divina através da beleza material, e o resultado foi uma exuberância de mosaicos, pinturas e esculturas;
Arquitetura:
Essa orientação para o espiritual tomou a forma de construções mais arejadas, mais leves;
Edificações que refletiam o ideal cristão: discretos no exterior, mas glorioso com mosaicos, afrescos e vitrais espiritualmente simbólicos no interior;
Feudalismo:
Sistema pelo qual as terras dos reis foram divididas em feudos; Nesse sistema os servos trabalhavam para seus senhores; Os feudos produziam para sobrevivência através dos esforços dos
servos; Os servos tinham somente um dia na semana para produzir para si
mesmos, mas deviam aos seus reis uma quantidade considerável de impostos;
BIZANTINO ROMANO GÓTICO
ARTE Mosaicos, ícones Afrescos, escultura estilizada
Vitrais, escultura mais natural
ARQUITETURA Igrejas com domo central
Igreja com arcos cilíndricos
Catedral com arcos em ponta
EXEMPLO Hagia Sophia St. Sernin Chartres
DATA 532—37 Início 1080 1194—1260
LOCAL Constantinopla, Turquia Toulouse, França Chartres, França
Relações de suserania e vassalagem:
Ocorriam entre os nobres; Enquanto um deles concedia porções de terra ao outro, o que recebia
essas porções para aumentar suas propriedades passava a realizar tarefas de fidelidade a quem os concedeu;
Tarefas de fidelidade como proteção em guerras, que era o mais comum;
Cruzadas
Possivelmente foram os eventos mais famosos da Idade Média; Consistiram em investidas militares dos cristãos contra os muçulmanos
nas guerras pelo domínio da Terra Santa;
Ordens de cavalaria
Reuniam nobres que destinavam suas vidas aos combates; Tornaram-se muito respeitadas e bem qualificadas na sociedade
Medieval; Engrossaram o combate dos católicos contra os islâmicos;
Peste Negra
Representou um dos momentos de crise da Idade Média;
Dois terços da população da Europa morreram em decorrência de peste bubônica.
Fim do Período Medieval
A passagem da Idade Média para a Idade Moderna envolveu diversos acontecimentos que alterou as estruturas do período;
Essa transição está relacionada com a ascensão das monarquias nacionais europeias, a recuperação demográfica após a Peste Negra, os descobrimentos marítimos, a redescoberta da cultura clássica e a contestação à Igreja Católica;
Porém, o evento político determinante que marcou o fim do período Medieval foi a queda de Constantinopla, em 1453;
I. Bizantino: A Batalha de Issos. Pompéia. c. 80 a.C. Museo Nazionale Nápoles.
II. Gótico: O Unicórnio no Cativeiro. c. 1500. The Cloisters. MMA. NY.
III. Românico: Noli me tangere. Giotto. 1305. Capela Arena. Pádua.
Leitura de obra (Gótico: O unicórnio no Cativeiro):
1. Descrição: unicórnio branco deitado, chifre, cerca, coleira, fundo preto com detalhes em florais.
2. Análise: predominância de tons frios, tons de verde diversos, cores “matte”.
3. Interpretação: o unicórnio é considerado um animal puro. Preso em um cercado creio que esteja representando a inocência que existe em cada um de nós, mas que devido ao meio em que vivemos e o qual corrompe muitos de nós, a inocência fica presa e não consegue mais fazer o seu papel em nossa mente.
4. Julgamento de valor: a meu ver, é uma obra bela aos olhos, porém sou a favor da liberdade de pensamentos, da inocência que deveríamos ter e já não conseguimos mais.
Bibliografia
Idade Média
STRICKLAND, Carol. BOSWELL, John. Arte comentada da pré-história ao pós-moderno. 2ª edição. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro. Ediouro. 1999.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/na_idade_media_a_igreja_condena_o_esporte.html
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/idade-media-idade-das-trevas-periodo-medieval-durou-dez-seculos.htm
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/idade-trevas-idade-incerteza-434504.shtml
http://teocentrismo.com/
http://www.infoescola.com/historia/historia-medieval/
Renascimento – XV (1475)
A Renascença — ou renascimento da cultura — teve início em Florença estendendo-se a Roma e Veneza;
Em 1500 estendeu-se ao restante da Europa, atingindo Países Baixos, Alemanha, França, Espanha e Inglaterra, num movimento que ficou conhecido como a Renascença do Norte;
Os elementos em comum foram: a redescoberta da arte e da literatura da Grécia e de Roma, o estudo científico do corpo humano e do mundo natural e a intenção de reproduzir com realismo as formas da natureza;
Com o início dos novos conhecimentos técnicos, como o estudo da anatomia, os artistas evoluíram na arte de pintar retratos, paisagens, motivos mitológicos e religiosos;
Graças ao desenvolvimento das técnicas de pintura, seu prestígio aumentou, chegando ao auge da Alta Renascença (1500-20) com grandes artistas como Leonardo, Michelangelo e Rafael;
Durante esse período, a exploração de novos continentes e a pesquisa científica anunciavam publicamente a confiança no homem;
A Reforma Protestante diminuía o domínio da Igreja; O estudo de Deus como Ser Supremo foi substituído pelo estudo do ser
humano;
A arte foi o meio de explorar todas as facetas da vida na terra; As inovações técnicas e as descobertas de obras de arte
possibilitaram novos estilos para representar a realidade; Valorização da cultura greco-romana; Qualidades mais valorizadas no ser humano: inteligência, o
conhecimento e o dom artístico; Antropocentrismo (concepção em que o Homem é o centro do universo); A razão e a natureza passam a ser valorizadas em grau elevado; Os renascentistas, principalmente os cientistas, passam a utilizar
métodos experimentais e de observação da natureza e universo; O racionalismo é um marco histórico característico do Renascimento,
embora não seja exclusivo desse período; Os renascentistas menosprezavam a cultura da Idade Média,
considerando-a absolutamente inferior à da Antiguidade; A escultura e a pintura (que antes eram quase que exclusivamente
detalhes de obras arquitetônicas) se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas;
O período é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo;
Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais;
Arquitetura
Ordens Arquitetônicas; Arcos de Volta-Perfeita; Simplicidade na construção; Construções: palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade),
fortalezas (funções militares);
Pintura
Óleo sobre tela; Perspectiva; O uso de luz e sombra; Configuração em pirâmide; Realismo;
Escultura:
Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade; Profundidade e perspectiva; Estudo do corpo e do caráter humano;
Os três primeiros destaques
Masaccio, pintor; Donatello, escultor que reintroduziu o Naturalismo na arte;
Botticelli, pintor cujas elegantes figuras lineares chegaram ao auge do refinamento;
Renascenças:
Renascença Italiana; Renascença do Norte; Renascença Germânica; Maneirismo e Renascença Tardia; Renascença Espanhola;
I. Pietà. Michelangelo. Escultura. 1498 99-1500. Basílica de São Pedro, Roma.
II. A Última Ceia. Leonardo Da Vinci. Afresco. C. 1495. Santa Maria delle Graze, Milão.
III. Mona Lisa ou La Gioconda. Leonardo Da Vinci. Óleo sobre Tela. 1503-6. Louvre, Paris.
Leitura de obra (Mona Lisa ou La Gioconda):
1. Descrição: mulher de cabelos longos e encaracolados, vestido antigo, mãos sobrepostas, paisagem ao fundo, sorriso e olhar misteriosos.
2. Análise: predominância de tons verdes, uso da perspectiva (profundidade) e volume.
3. Interpretação: uma mulher de classe média, que esconde muitos segredos, inclusive sua verdadeira identidade. Dona de casa independente para sua época, mulher de personalidade forte.
4. Julgamento de valor: gosto da obra, pois Da Vinci usou de uma inteligência sem igual para criar esse quadro. É uma imagem enigmática, misteriosa e que deixa muitas dúvidas no ar. Mistério é algo que me atrai, e é incrível a forma como o artista conseguiu transpor essas características em uma tela.
Bibliografia
Renascimento
STRICKLAND, Carol. BOSWELL, John. Arte comentada da pré-história ao pós-moderno. 2ª edição. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro. Ediouro. 1999.
http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/renascimento.htm
http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm
http://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/
http://www.suapesquisa.com/renascimento/
http://www.suapesquisa.com/renascimento/caracteristicas.htm
http://www.historiadaarte.com.br/linha/renascimento.html
http://www.coladaweb.com/historia/caracteristicas-do-renascimento