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DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS LITERATURA E OUTRAS ARTES EM PROCESSOS SELETIVOS Profa.: Isabel Lima [email protected] Prof. Paulo Monteiro

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Page 1: DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.) 1) No texto, o sujeito-poético: (01)

DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS

LITERATURA E OUTRAS

ARTES

EM PROCESSOS SELETIVOS

Profa.: Isabel Lima

[email protected]

Prof. Paulo Monteiro

Page 2: DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.) 1) No texto, o sujeito-poético: (01)

Fricote - Luiz Caldas Composição: Luiz Caldas E Paulinho Camafeu

Nega do cabelo duro Que não gosta de pentear Quando passa na baixa do tubo O negão começa a gritar Pega ela aí, pega ela aí Pra que? Pra passar batom De que cor? De violeta. Na boca e na bochecha Pega ela aí pega ela aí. Pra que? Pra passar batom. De que cor? De cor azul. Na boca e na porta do céu.

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Essa literatura, denominada

hoje de negra, afro-brasileira

ou afrodescendente é aquela

de onde também emerge uma

consciência negra (Luís Gama; Cruz e Souza; Carolina de Jesus, Solano Trindade, Esmeralda Ribeiro, Conceição Evaristo, Cuti, dentre outros/as). O eu-enunciador (voz poética) assume a identidade negra, buscando recuperar as raízes da cultura afro-brasileira, protestando contra o preconceito e discriminação racial; afirmando sua ancestralidade afro-brasileira, seu corpo, ideias, memória; musicalidade; religiosidade...

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CADERNOS NEGROS é uma publicação/ cooperativa do grupo QUILOMBHOJE. Constitui uma antologia de contos e poemas, iniciada em 1978, com Cadernos negros 01, chegando ao número 34 em 2011.

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Em 1978, enquanto o artigo de Gilberto Freyre ocupava toda a página do jornal, militantes negros organizavam uma manifestação a partir da qual fora iniciado; denúncias; protestos, sob a militância do Movimento Negro Unificado (MNU). No dia 20 de novembro de 1978, os participantes dos movimentos negros, articulados com os movimentos político-ideológicos internos e inspirados da situação histórico-cultural de muitos países em África, cujos se libertavam do colonialismo escravocrata, rearticularam em ato público os alicerces de uma luta secular pró-conquista identitária negra no Brasil.

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Assim, nascia os Cadernos Negros, obra esta que, conforme descreve alguns de seus escritores “... são... páginas a nos dizer muito sobre a nossa negritude, tocando fundo na nossa cultura e mostrando a todos um processo de criação e originalidade sem par” (ABAYOMI, 1987); e “... nasce na Serra da Barriga, desceu no morro para morar no coração da literatura... E nem mil Rui Barbosas o queimarão da historia.” (RIBEIRO, Esmeralda, Ibid.).

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Observa-se o desejo

de influir, através da

palavra poética, na modificação da ordem social. Os poemas são sobretudo engajados:

“Nossa pele teve maldição de raça e exploração de classe duas faces da mesma diáspora e desgraça.” (Jamu Minka, “Efeitos Colaterais”)

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Os poetas, com frequência,

socorrem-se da crença de

que a palavra poética é uma

poderosa arma na defesa

dos direitos humanos e

contra a discriminação e a

opressão que atingem negros e pobres:

“Os gritos aflitos do negro Os gritos aflitos do pobre Os gritos aflitos de todos Os povos sofridos do mundo No meu peito desabrocham Em força em revolta.”(Carlos de Assumpção, “Linhagem”)

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Podemos concluir que nessas diversas antologias de Cadernos negros, os poetas parecem obedecer a uma pauta prévia: um ―eu‖

enunciador fala em nome de um ―nós‖ da comunidade, dirigindo-se a um ―tu‖ leitor, que deve sensibilizar-se pela palavra poética e

motivar-se a aderir a mesma luta:

“Quando te envolver Em minha negritude

Pegarás em armas Armas-palavras

E sairás pelas ruas Aos brados” (José Alberto. “Dominó”)

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QUESTÃO – PROF. PAULO MONTEIRO

OUTRAS NOTÍCIAS Não vou às rimas como esses poetas Que salivam por qualquer osso. Rimar Ipanema com morena É moleza, Quero ver combinar prosaicamente Flor do campo com Vigário Geral, Ternura com Carandiru, Ou menina caprichosa / trem para Japeri. Não sou desses poetas Que se arribam, se arrumam em coquetéis E se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.)

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1) No texto, o sujeito-poético:

(01) de forma crítica, utiliza os recursos da poesia para

questionar os poetas e a própria poesia.

(02) faz uma análise de seu trabalho poético, colocando-se à

margem da poesia desvinculada das questões sociais.

(04) prefere “outras notícias” com forma de amenizar os

sofrimentos das camadas menos favorecidas da sociedade.

(08) recusa o diálogo e mostra-se intransigente na defesa de

uma literatura com bases populares.

(16) desdenha os poetas que buscam apenas, em cenários

agradáveis, inspirações para a produção literária.

(32) protesta contra a poesia por exercer um papel puramente

estético.

Page 14: DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.) 1) No texto, o sujeito-poético: (01)

UFBA – 2008 PASSADO HISTÓRICO Do açoite da mulata erótica da negra boa de eito e de cama (nenhum registro) FÁTIMA, Sônia. In: QUILOMBHOJE (Org.). Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo: Quilombhoje, 1998. p. 118.

Page 15: DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.) 1) No texto, o sujeito-poético: (01)

2) Com base no poema, é verdadeiro o que se afirma nas

seguintes proposições:

(01) O discurso lírico se propõe fazer um tributo à mulher negra,

ressaltando, sobretudo, a sua espiritualidade.

(02) O poema registra o passado da mulher negra, considerando-o

distorcido e, mesmo assim, sugere revivê-lo.

(04) A condição feminina da mulher negra na atualidade é questionada,

negando-lhe o seu caráter de sensualidade.

(08) O sujeito poético pode ser considerado uma contra-voz a favor da

mulher negra e contra as instâncias históricas do poder.

(16) A ingênua conduta sexual da mulher negra é focalizada pelo eu-

lírico como perigosa e maculadora da família no passado colonial.

(32) O lugar sociocultural da mulher negra, omitido pela história oficial,

é resgatado pela voz poética.

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UFBA 2009 LINHAGEM Eu sou descendente de Zumbi Zumbi é meu pai e meu guia Me envia mensagens do orum Meus dentes brilham na noite escura 5 - Afiados como o agadá de Ogum Eu sou descendente de Zumbi Sou bravo valente sou nobre Os gritos aflitos do negro Os gritos aflitos do pobre 10 - Os gritos aflitos de todos Os povos sofridos do mundo

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No meu peito desabrocham Em força em revolta Me empurram pra luta me comovem 15 - Eu sou descendente de Zumbi Zumbi é meu pai e meu guia Eu trago quilombos e vozes bravias dentro de mim Eu trago os duros punhos cerrados Cerrados como rochas 20 - Floridos como jardins ASSUMPÇÃO, C. de. Linhagem. In: QUILOMBHOJE (Org.). Cadernos Negros: os melhores poemas. São Paulo: Quilombhoje, 1998. p. 31.

Page 18: DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.) 1) No texto, o sujeito-poético: (01)

3) Sobre o sujeito poético, nesse poema, é correto afirmar:

(01) Situa-se na esfera de um ser envolvido com uma

religiosidade tradicional africana.

(02) Aparece como uma figura multifacetada, que tende a

acentuar tanto a igualdade quanto a diferença entre ele e

Zumbi.

(04) Herda uma condição adversa, mas tem consciência de

que nasceu para alterar a ordem encontrada.

(08) Revela-se um ser ambivalente, que não permanece

ligado ao tempo e ao espaço que lhe deram origem.

(16) Assume uma posição coletiva com ideal de pacificação

social e imposição de uma crença mítica.

(32) Confessa que as suas características advêm de sua

origem e dela resulta uma espécie de missão que ele tem de

cumprir.

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QUESTÃO – PROF. RENATO DÓREA

OLHAR NEGRO Naufragam fragmentos de mim sob o poente mas, vou me recompondo com o Sol nascente, Tem Pe Da Ços mas, diante da vítrea lâmina do espelho, vou refazendo em mim o que é belo

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Naufragam fragmentos de mim na coca mas, junto os cacos, reinvento sinto o perfume de um novo tempo, Fragmentos de mim dilue-se na cachaça mas, pouco a pouco, me refaço e me afasto do danoso líquido venenoso Tem Pe Da Ços

Page 22: DIAGNÓSTICOS E DIÁLOGOS se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Ele. Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo. Quilombhoje, p. 58.) 1) No texto, o sujeito-poético: (01)

tem empilhados nas prisões, mas vou determinando meus passos para sair dos porões tem fragmentos no feminismo procurando meu próprio olhar, mas vou seguindo com a certeza de sempre ser mulher Tem Pe Da Ços

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Mas não desisto vou atravessando o meu oceano vou navegando vou buscando meu olhar negro perdido no azul do tempo vou vôo, (RIBEIRO, Esmeralda. “Olhar Negro.”. In: Cadernos Negros: os melhores poemas. São Paulo: Quilombhoje, p. 48-49).

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4) Assinale a proposição ou proposições verdadeiras sobre o poema:

(01) O eu lírico manifesta ao longo do texto a decisão de sobrepor-se

aos limites impostos ao livre exercício da cidadania.

(02) A condição existencial do sujeito poético resulta das reações às

adversidades de um meio inibidor das aspirações humanas.

(04) “Fragmentos de mim” e “Pedaços de mim” são expressões que

metaforizam o estado de crise existencial do eu lírico.

(08) O texto possui uma estrutura circular, repetitiva: a constatação

da problemática humana apresentada é seguida de reação,

caracterizando a situação antitética vivida pelo eu lírico.

(16) A perspectiva do sujeito poético é reveladora de uma visão

desencantada da existência, o que provoca abatimento moral e

tendência à inação.

(32) A autora condena ideias, posições e mobilizações de natureza

político-ideológica por serem prejudiciais à emancipação do negro e

da mulher.

(64) O poema reproduz no plano da sua estrutura o estado emocional

e psicológico fragmentário vivido pelo eu lírico.

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Um sorriso negro – Dona Ivone Lara

Um sorriso negro, um abraço negro Traz....felicidade Negro sem emprego, fica sem sossego Negro é a raiz da liberdade .. Negro é uma cor de respeito Negro é inspiração Negro é silêncio, é luto negro é...a solução Negro que já foi escravo Negro é a voz da verdade Negro é destino é amor Negro também é saudade.. (um sorriso negro !)

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UFBA 2011

Em Maio Já não há mais razão para chamar as lembranças e mostrá-las ao povo em maio. Em maio sopram ventos desatados por mãos de mando, turvam o sentido do que sonhamos. Em maio uma tal senhora liberdade se alvoroça e desce às praças das bocas entreabertas e começa: "Outrora, nas senzalas, os senhores..." Mas a liberdade que desce à praça nos meados de maio, pedindo rumores, é uma senhora esquálida, seca, desvalida, e nada sabe de nossa vida. A liberdade que sei é uma menina sem jeito, vem montada no ombro dos moleques ou se esconde no peito, em fogo, dos que jamais irão à praça. Na praça estão os fracos, os velhos, os decadentes e seu grito: "Ó bendita Liberdade!" E ela sorri e se orgulha, de verdade, do muito que tem feito! CAMARGO, Oswaldo de. Em maio. In: Quilombhoje. (Org.). Cadernos negros: os melhores poemas. São Paulo: Quilombhoje, 1998. p. 112.

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5) No poema, a voz poética

(01) contesta o significado atribuído a um relevante fato

histórico do discurso oficial.

(02) evidencia uma consciência crítica que se rebela em

decorrência de uma condição social imposta e consagrada

pelos discursos constituídos.

(04) canta uma outra liberdade, sonhada e construída pelo

cidadão negro.

(08) rejeita o ritual da praça por considerá-lo arbitrário e

indicador de uma ideologia conservadora e autoritária.

(16) desloca-se para um contexto do qual ele será

considerado como excluído.

(32) nega que senhores e escravos, no mundo de outrora,

davam relevância à liberdade conquistada na praça.

(64) critica a coisificação consentida do ser negro, ou seja,

a sua alienação.

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LIVROS SUGERIDOS:

Todos que serão cobrados nos vestibulares da UFBA e UNEB – 1º lugar

“Vidas Secas”, de Graciliano Ramos - 2º lugar (12 pessoas)

“Tenda dos Milagres” , de Jorge Amado– 3º lugar (08 pessoas)

“A morte e a morte de Quincas Berro D’Água”, de Jorge Amado –

4º lugar (06 pessoas)

“As Vítimas Algozes”, de Joaquim Manuel de Macedo – 5º lugar (03

pessoas)

“Essa Terra”, de Antônio Torres – 6º lugar (01 pessoa)

Outros (que não constam como exigidos na UFBA e UNEB): Clarice

Lispector (02 pessoas); “Iracema”, de José de Alencar (02 pessoas);

Lygia F. Teles; W. Shakeaspeare; Euclides da Cunha; Aluísio de

Azevedo (01 pessoa)

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FILMES SUGERIDOS:

Cidade de Deus, de Fernando Meireles - 1º lugar (6 pessoas)

Caramuru: A invenção do Brasil, de Guel Arraes – 2º lugar (3 pessoas)

PROCESSOS SELETIVOS QUE IRÃO FAZER:

ENEM – 48 pessoas UFBA – 35 pessoas

UNEB – 35 pessoas UFS e F.SS.S. – 03 pessoas

ÁREA ESCOLHIDA

HUMANAS, LETRAS E ARTES – 26 pessoas

EXATAS, BIOLÓGICAS E CIÊNCIAS DA TERRA – 40 pessoas

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“Ora, de súbito, [...] todos se deram conta de que possuíamos um grande homem, um autor ilustre, e o desconhecíamos, não lhe dávamos serventia sequer em discursos, relegando-o ao anonimato completo, sem nenhuma promoção...” (AMADO, Jorge. “Tenda dos milagres”).

“Sem perspectiva, com mísero soldo de quase vinte anos de

trabalhos forçados ele volta ‘a viver em sociedade’. Com a carta de condicional e por se tratar de um pequeno vilarejo, logo se espalha a notícia que há na cidade um “terrível bandido” solto”. (HUGO, Victor. “Os miseráveis”)

1) Quem são os sujeitos retratados nos fragmentos das narrativas? Destaque aproximações e distanciamentos entre eles/elas.

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