diagnÓstico de educaÇÃo infantil na parte … · 6 cenas de violência, alcoolismo e desemprego,...
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SUMÁRIO 1. Introdução 03 2. Diagnóstico 2.1. Histórico 04
2.2. Análise - sócia econômica: comunidade externa 05
2.3. Análise - sócia econômica: comunidade interna 06
2.4. Discussões coletivas 09
2.5. Dados disponíveis nas secretarias das escolas e nos sistemas 11 3. Diagnóstico Diferencial 3.1. Dos professores 15
3.2. Dos funcionários 16
3.3. Dos especialistas 20
3.4 Experiências 21
3.5 Onde queremos chegar 23
3.6 Aspirações 24 4. Definições Curriculares 4.1. Currículo 25
4.2. Conteúdo 26
4.3. Metodologia 27
4.4. Capacitação 29
5. Reformulações necessárias no sistema de avaliação 30
5.1. Avaliações Institucionais 30
5.1.1 Necessidades 5.1.2 Ações Previstas 32
5.1.3 Pedagógicas 33
5.1.4 Participação Alunos / Comunidade 34
5.2 Reformulação das Metas e Prática Educativa 34
5.3 Desempenho Escolar 35
5.4 Análise Qualitativa 39
5.5 Dificuldades 39
5.6 Causas internas e Externas 39
5.7 Avanços 40
5.8 Propostas 2011 48
6. Formas de interação com a comunidade 50
6.1. Pedagogo Comunitário 51
6.2. Voluntariado 57 7. Definição Orçamentária 7.1. Constituição da APM 7.2. Captação de Verbas 59 7.3. Divulgação de Verbas 60 8. Alterações da Rotina 8.1 Projetos 61 8.2 Utilização dos Espaços Educativos 65 8.3 Organização da Rotina 66 91 8.4 Interação 67
9. Distribuição de tarefas e responsabilidades 68
10. Formas de Avaliação 70 10.1. Implementação 10.2. Avaliação do Ano Letivo de 2009 71
10.3. Metas para 2011 72
11. Bibliografia 74
12. Mensagem 76
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INTRODUÇÃO
A sociedade está em processo de transição no que diz respeito ao aspecto
político, social e econômico. A escola deve ser fonte de absorção dessas transformações,
com isso se faz necessário à produção e implantação do Projeto Político Pedagógico na
Unidade Escolar. A partir das experiências vividas no cotidiano escolar e após a
aplicabilidade desse projeto percebemos a grande importância de periodicamente avaliar
o seu desenvolvimento e traçar metas bem definidas.
Os objetivos desse trabalho coletivo incluindo corpo docente, corpo discente,
funcionários e comunidade são: a formação bem consciente dos cidadãos de uma
sociedade em constante processo de mudanças, incutirem-nos mesmos o desejo de
buscar novos caminhos, concretizando assim uma formação significativa que desenvolva
a compreensão para a aquisição de conhecimentos básicos que são acumulativas no
processo de ensino-aprendizagem na primeira etapa da vida, além de inspirar os
indivíduos a escolherem seus próprios valores pessoais, sociais, morais e espirituais, e
estarem cientes de métodos práticos para desenvolvê-los e aprofundá-los.
A prática deste projeto implica nos interesses dos alunos, respeitando seus
conhecimentos iniciais ao mesmo tempo proporcionando a ampliação de tais
conhecimentos através da reflexão, confrontos pertinentes ao interesse humano e a
transformação de atos e pensamentos.
Buscaremos ao longo do tempo uma escola centrada no desenvolvimento do
ser humano, através de um trabalho com base flexível, podendo haver modificações no
decorrer do processo.
Temos como compromisso de nossa profissão garantir o sucesso desse
projeto e renová-lo assim que necessário, pois o verdadeiro educador aprende com os
erros e acertos contribuindo para o crescimento humano e progresso intelectual de seus
educandos.
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2. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
2.1. Histórico
O Centro Integrado de Educação e Lazer Natale de Lucca foi fundado em
dezembro de 1992 com a presença do Prefeito em exercício Dorivaldo Loria Júnior.
Posteriormente o Centro Recreativo foi inaugurado em abril de 1993, presidido pela 1ª
Dama do Estado Sra. Nair Passos Fleury, com a presença do Prefeito Alberto Pereira
Mourão.
A instituição iniciou-se no prédio com 150 alunos tendo como diretora a
Senhora Esmeralda dos Santos Novaes até o ano de 2006, administrando sempre com
amor, força e determinação fazendo com que a “Família Natale de Lucca” fosse sempre
unida e respeitada por toda a comunidade.
Um dos objetivos iniciais da fundação foi de sanar as dificuldades da
população, pelo grande crescimento demográfico do bairro e consequentemente pela
transformação social que levava os pais a terem uma sobrecarga na jornada de trabalho,
necessitando assim de uma instituição escolar que atendesse Educação Infantil (Creche e
Educação Pré-escolar ), Ensino Fundamental e Centro Recreativo para zelar pelos seus
filhos nos cuidados físicos, morais e educacionais.
Tendo esse como objetivo primordial, foi desenvolvido um símbolo que
representasse a essência escolar. Assim, em comum acordo com todo segmento da
escola, foi escolhido como símbolo um barquinho, pois o patrono foi pescador, tendo as
suas cores azul e branca que significam: “Águas calmas”.
Devido a grande demanda de alunos a procura do ensino fundamental
houve a necessidade da construção de outra unidade escolar no bairro, sendo assim
fundada a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ary Cabral em 1º de julho de 2002,
na gestão do Prefeito Alberto Pereira Mourão.
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Em maio de 2004, foi realizada a inauguração das novas dependências e
revitalização desta Unidade Escolar, ficando assim de acordo com o padrão arquitetônico
das Escolas do município de Praia Grande.
2.2 Análise Sócio – Econômica: comunidade externa
O Bairro Jardim Quietude é formado por uma população aproximadamente
90% residencial e 10% comercial, sendo que os comerciantes são na sua maioria
moradores do bairro, diferenciando este percentual se levarmos em contar a residência
como comércio, pois tem aumentado muito a criação de pequenos estabelecimentos
comerciais. É um bairro que ao longo dos seus, aproximadamente, 37 anos passou por
muitas transformações, surgiu a partir de uma empresa de mineração, foi recebendo ao
longo dos anos empresas, entre elas uma fábrica de sorvete, uma fábrica de medalhas e
uma fábrica de embalagens. O comércio que atende a população local é bastante variado,
conta com bazares com produtos diversos, um mercado de porte médio, três padarias e
mini-mercados, duas farmácias, etc. Nos últimos anos o bairro recebeu uma infra-
estrutura que trouxe urbanização e revitalizou os serviços de saúde e educação, hoje o
bairro conta com três escolas de Ensino Fundamental, uma de Complementação
Educacional, uma de Ensino Médio, duas de Educação Infantil e período integral; um PIC;
duas Associações de Moradores do Bairro e uma ONG, a Sede da Guarda Civil Municipal
e um Pronto Socorro e uma USAFA.
De acordo com uma pesquisa realizada pela escola constatamos que uma
boa parte da clientela é composta por famílias de baixa renda ou carentes, que tem uma
renda média de 1 a 2 salários mínimos ou menos, cerca de 67% e consideráveis 25% que
recebem de 3 a 4 salários mínimos. Assim, atendemos a uma grande diversidade de pais,
mães e crianças. A pluralidade existente requer estratégias que atendam a todos.
O aumento da população local caracteriza-se pela migração de pessoas de
vários locais do país, principalmente da região Norte e Nordeste, que trazem consigo seus
costumes e tradições. O descontrole de natalidade também é um fator agravante,
tornando-se cada vez mais presentes principalmente entre adolescentes e jovens. As
crianças que fazem parte da população carente vivem uma dura realidade, presenciando
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cenas de violência, alcoolismo e desemprego, que acabam fazendo parte de sua rotina
familiar.
A escola assume assim um papel integrador, desenvolve um trabalho que
oportuniza a estas crianças a possibilidade de se desenvolver integralmente, assumindo
sua cidadania, e possibilitando um futuro diferente do atual. Pretendendo oferecer
igualmente a todos os alunos as mesmas possibilidades de desenvolvimento e
aprendizagem, considerando as características peculiares de cada um.
2.3 Análise sócio-econômica: comunidade interna
A clientela atendida pela unidade é muito diversificada, contando com uma
parcela de moradores que são provenientes da região. A grande maioria vem de outras
cidades e regiões do país, principalmente da capital e das regiões Norte e Nordeste,
pessoas que vieram buscar uma melhor qualidade de vida, ou mudaram para o bairro
devido à facilidade de adquirir moradia própria, ou cedida. Boa parte desta parcela da
população encontra-se em situação vulnerável, pois o desemprego está presente em
muitas destas famílias, geralmente numerosas, que esperam ter apoio nos serviços
oferecidos pelos órgãos públicos. O descontrole de natalidade é outro fator agravante, em
alguns casos atingindo jovens e adolescentes. As crianças desta parte da população
vivem em uma difícil realidade, convivendo com cenas de violência, geradas muitas vezes
pelo uso de drogas, alcoolismo e desemprego. Fazendo parte da rotina escolar,
influenciando diretamente e indiretamente no desenvolvimento geral da criança.
Grande parte dos alunos atendidos na Complementação Educacional é
moradora do próprio bairro e bairro vizinho, porém se estende o atendimento a moradores
além do limite geográfico do bairro.
A Creche acolhe, cuida e educa todas as crianças cujas famílias desejam
ou necessitam que seus filhos a frequentem. Esses cuidados essenciais e a educação
são compartilhados com as famílias e com a comunidade procurando sempre interagir e
trocar conhecimentos. Por ser um espaço de vida e de interações a Creche trabalha com
o heterogêneo e a pluralidade. Atende crianças na faixa etária de 04 meses a 05 anos de
idade, divididas em subníveis: Berçário I, Berçário II, Berçário III Ciclo I e Ciclo II, Infantil
I, Infantil II, totalizando 323 crianças.
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A Educação Pré-escolar utiliza as diferentes linguagens (corporal, musical,
plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de
forma que o aluno compreenda e seja compreendido, expresse suas idéias, sentimentos,
necessidades e desejos avançando no processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva. Atende em 02 períodos (Manhã
e Tarde), crianças na faixa etária de 04 e 05 anos de idade (Infantil I e Infantil II),
totalizando 73 crianças.
O Ensino Fundamental de nove anos iniciou no município de Praia Grande
em 2005, sendo denominado o primeiro ano como Ciclo de Alfabetização – Fase I,
mudando a denominação nesse ano para 1º ano, mas continua com os mesmos objetivos
iniciais: ampliar o Ensino Fundamental em mais um ano, inserindo alunos com idade de
06 anos como preconizam a Lei de Diretrizes e Bases – nº. 9394/96 e o Plano Nacional
de Educação (Lei nº. 10.172/2001) que estabelecem o mínimo de oito anos para o Ensino
Fundamental; assegurar um tempo mais longo de convívio escolar, visando à integração
entre as crianças, possibilitando uma aprendizagem mais ampla e um ensino de
qualidade, e contribuir para a aprendizagem dos alunos respeitando as características
etárias, sociais e psicológicas do sujeito aprendiz. Atende em 02 períodos (manhã e
tarde), crianças na faixa etária de 06 anos, totalizando 63 crianças.
A Escola de Complementação Educacional tem como objetivo propiciar a
vivência em atividades diversificadas onde a criança e o adolescente desenvolvem não só
a sua cultura de maneira geral, mas também a cidadania. Proporciona atualmente as
seguintes atividades: Karatê, Artes, Educação para Valores, Rotina de Estudo e
Educação Física, além de atividades externas como, Atletismo, Projeto Navega São Paulo
(canoagem, remo e vela), Educação Ambiental, Craques de areia, Natação, Judô, Surf,
Futebol e Ginástica Artística. Atende em 02 períodos (Manhã e Tarde) crianças na faixa
etária de 06 a 14 anos e 11 meses de idade, no horário inverso que estudam no Ensino
Fundamental, totalizando 122 alunos.
Para atender esta clientela numerosa a instituição possui um quadro
expressivo de profissionais competentes:
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Equipe técnica e Funcionários:
Função Quantidade Observação
Diretor 01
Assistente de Diretor 01 Licença Gestante
ATP 02
Sendo que 1 atende Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação Física e Educação Inclusiva.
E 1 atende a Escola de Complementação Educacional .
Supervisora de Ensino
01
Administrativo 04 .
Atendente de Educação
55 Sendo 1 readaptada em função administrativa.
Braçal/Porteiro -
Inspetor de alunos 01
Servente 12 Sendo 01 readaptada em função administrativa, e uma como inspetora de alunos.
Servente I 05 Ajudante de cozinha
Servente II 03 Merendeira
Trabalhador 02
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Professores:
Nível Situação Observação Total
Ensino Fundamental
(1º Ano) P I, P III 02 PI, 01 PIII 03
Educação Infantil PI, PIII 08 PI, 01 PIII 9
Sala Multifuncional PIII 01 PIII 01
E.C.E. – Escola de Complementação
Educacional. PIII e PI
04 PIII (02 Artes e 02 Educação Física) e 02 PI (sendo 01 atuando no Projeto Valores E Rotina de Estudos, 01 atuando na Rotina de Estudos).
01 Instrutora (Dança)
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2.4 Discussões coletivas
Nas discussões coletivas realizadas na Unidade Escolar, através de
reuniões de professores, funcionários e reuniões de pais, concordamos que a escola é
uma ferramenta fundamental que oportuniza a criança e a comunidade em que está
inserida a possibilidade de um desenvolvimento global.
Nossa prioridade é a criança, seu aperfeiçoamento humano e social,
acreditando que os conhecimentos que a escola difunde servirão de alicerce para todos
os demais conhecimentos que os alunos construírem ao logo de sua vida, e que
efetivamente os tornará sujeitos plenos.
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo
sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e
interação social.
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Sabemos que muitas vezes em casa, as crianças não têm acesso a
instrumentos que estimulem seus potenciais, por isso pretendemos aproximá-las a estes
instrumentos e equipamentos, interagindo e desenvolvendo suas potencialidades.
Certamente os projetos e ações desenvolvidas na escola são necessários
para que processos de construção de saberes se concretizem e se tornem parte da vida
dessas crianças, fazendo-as refletir sobre assuntos de fundamental importância, como
meio-ambiente valores e processos sociais, valorizando a diversidade, levando consigo
ao longo de sua vida conceitos, condutas e habilidades que estariam defasados se não
fossem a atuação da escola junto a esta criança e a família.
É na escola também onde se afloram as primeiras noções ligadas ao
raciocínio lógico-matemático, noções espaciais e outras que futuramente serão
fundamentais para trabalhar saberes mais complexos, que serão à base do pensamento
da criança. Resolver problemas ligados à realidade, fazendo o uso de conhecimentos
construídos na escola, ter uma postura crítica e cultivar valores que contribuam com uma
melhor qualidade de vida, no contexto em que os alunos estiverem inseridos é um
objetivo que acreditamos ser função fundamental da escola, dando condições para este
aluno ir além das expectativas quando estiver inserido na sociedade, de forma autônoma,
criativa e contextualizada.
Sendo a escola para todos, nela encontramos diferenças de gênero, etnia,
credo e necessidades especiais. Questões relacionadas à discriminação racial e
educação tem sido objeto de um número crescente de estudos, favorecendo a abertura
de espaços para discussões e busca de alternativas para minimizar a discriminação racial
e o preconceito nas nossas escolas. Trabalhos que desmascaram o Mito da Democracia
Racial, que criou uma cortina de fumaça e camuflou o preconceito por muitos anos, têm
contribuído para a exploração do assunto.
O quadro social, todavia, desde o início do século XX até o momento atual,
pouco mudou em relação às condições de vida da população negra. Quanto à educação,
o racismo fica evidenciado nos índices de alfabetização e escolaridade da população
negra, na discrepância quantitativa e qualitativamente na relação entre ela e outras etnias.
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É importante programarmos ações onde a igualdade não seja uma teoria
estética, mas atitudes que fortaleçam esta questão, que não deve ser discutida apenas
nos corredores das escolas, mas, nos espaços onde os alunos não se sintam excluídos e
desqualificados por causa de características físicas, cor da pele, gênero, religiosidade,
que os padronizam com possibilidades intelectuais inferiores.
“O inciso III do Art. 208 da Constituição Brasileira se refere ao atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede
regular de ensino”.
É importante apoiar o trabalho para a inserção dos portadores de
deficiências, e dar prioridade quanto ao atendimento que envolva ações de integração.
Esta definição foi posteriormente reforçada, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei n°. 9.394/96), e recentemente nas Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica.
É necessário que se criem vínculos e compromissos com a questão étnica
racial e inclusão social, sem acepção de pessoas, respeitando cor, raça, classe social,
religião e seus limites.
Nossa proposta e atuação sobre o que seria uma escola de qualidade para
todos, está baseada e relacionada com os aspectos necessários que a comunidade
escolar apresenta no cotidiano, ou seja, nosso projeto político pedagógico é flexível para
atender as aspirações e necessidades de todos.
2.5 Dados disponíveis nas Secretarias das escolas e nos sistemas
Com base nos dados dos instrumentos de avaliação do ano de 2010
conseguimos perceber os avanços nos diferentes níveis. Partindo de tais dados,
repensamos a prática adotada e os caminhos que deverão ser percorridos em
2011.Utilizamos como sendo ponto de partida do trabalho a Sondagem que é um
instrumento de avaliação, que tem como objetivo diagnosticar as reais necessidades dos
alunos, ou seja, o ponto de partida para o planejamento da ação pedagógica.
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TABULAÇÃO - Sondagem - 2011
INF I - Educação Infantil
Unidade Escolar: E.M. Natale de Lucca Data: 04/04/2011
1ª Sondagem
113 Alunos frequentes
108 Usam a linguagem oral nas conversas e brincadeiras
86 Escutam histórias com atenção e prazer
60 Recontam histórias
68 Reconhecem o próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo
29 Escrevem o próprio nome com auxílio
23 Escrevem o próprio nome sem auxílio
61 Não escrevem o próprio nome
110 Apresentam uma escrita pré-silábica
É possível observar na escrita Pré-Silábica:
79 Garatuja; marcas gráficas; unigráfica
31 Produção de escritas diferenciadas utilizando letras
3 Apresentam uma escrita Silábica
3 Apresentam uma escrita Silábica: Sem valor sonoro
0 Apresentam uma escrita Silábica: Com valor sonoro
0 Apresentam uma escrita Silábica-Alfabética
0 Apresentam uma escrita Alfabética
77 Produzem trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, pintura, modelagem
84 Possuem autonomia ao manusear materiais como: tesoura, cola, etc.
Em atividades lúdicas:
66 Utilizam a contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconhecem suas necessidades
Realizam ações obedecendo a critério para:
78 Classificar
52 Sequenciar
62 Elaboram estratégias para resolução de situações-problema
50 Relacionam número à quantidade
73 Participam de situações em que o uso do calendário se faça necessário
104 Participam de jogos e brincadeiras interagindo com seus pares
108 Expressam-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos
95 Valorizam o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos
Demonstram atitudes de:
106 Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc
107 Organização de seus pertences
106 Manutenção dos espaços coletivos e do meio ambiente
111 Autonomia na realização da higiene pessoal
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TABULAÇÃO - Sondagem - 2011
INF II - Educação Infantil
Unidade Escolar: E.M. Natale de Lucca Data: 04/04/2011
1ª Sondagem
79 Alunos frequentes
60 Escutam histórias com atenção e prazer
43 Recontam histórias com sequência lógica
42 Participam da elaboração de texto coletivo
70 Reconhecem o próprio nome
5 Escrevem o próprio nome com auxílio
59 Escrevem o próprio nome sem auxílio
15 Não escrevem o próprio nome
46 Apresentam uma escrita pré-silábica
É possível observar na escrita Pré-Silábica:
7 Garatuja; marcas gráficas; unigráfica
39 Produção de escritas diferenciadas utilizando letras
29 Apresentam uma escrita Silábica
21 Apresentam uma escrita Silábica: Sem valor sonoro
8 Apresentam uma escrita Silábica: Com valor sonoro
3 Apresentam uma escrita Silábica-Alfabética
0 Apresentam uma escrita Alfabética
Conhecem o alfabeto por meio de atividades contextualizadas/ ou das práticas de leitura e escrita:
54 Parcialmente
21 Totalmente
56 Produzem trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho pintura modelagem
55 Possuem autonomia ao manusear materiais como: tesoura cola etc.
53 Realizam contagem oral (pessoas/ diferentes materiais)
Realizam ações obedecendo a critérios para:
64 Classificar
56 Sequenciar
56 Seriar
53
53 Identificam quantidades (materiais/ brinquedos/ pontuações/ pessoas)
48 48 Relacionam números e quantidades
50
Elaboram estratégias para resolução de situações-problema, registrando-as de forma convencional ou não
49 Participam de situações em que o uso do calendário se faça necessário
55 Participam de jogos e brincadeiras interagindo com seus pares
61 Expressam-se corporalmente por meio da dança brincadeiras e de outros movimentos
60 Valorizam o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos
Demonstram atitudes de:
70 Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc.
55 Organização de seus pertences
58 Manutenção dos espaços coletivos e do meio ambiente
67 Autonomia na realização da higiene pessoal
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TABULAÇÃO - Sondagem - 2011
1º Ano – Ensino Fundamental
Unidade Escolar: E.M. Natale de Lucca Data: 04/04/2011
1ª Sondagem
64 Alunos Matriculados
63 Alunos Frequentes
61 Alunos que realizaram a sondagem
61 Relatam experiências
42 Ordenam figuras organizando-as em seqüência
46 Narram histórias com seqüência lógica (começo/meio/fim)
49 Demonstram entendimento de histórias ouvidas
42 Participam da elaboração de textos coletivos
41 Demonstram ampliação do vocabulário (novas palavras e expressões)
51 Desenham a figura humana de forma estruturada
40
Demonstram ampliação do repertório de letras em práticas reais de leitura e escrita. Totalmente
21
Demonstram ampliação do repertório de letras em práticas reais de leitura e escrita. Parcialmente
61 Reconhecem. O próprio nome
28 Reconhecem. Os nomes da maioria dos colegas
43 Escrevem o próprio nome completo. Com auxílio
18 Escrevem o próprio nome completo. Sem auxílio
13 Apresentam uma escrita na fase. Pré-silábica
10 Apresentam uma escrita na fase. Silábica sem valor sonoro
25 Apresentam uma escrita na fase. Silábica com valor sonoro
11 Apresentam uma escrita na fase. Silábica-alfabética
02 Apresentam uma escrita na fase. . Alfabética
56 Em atividades práticas. Identificam quantidades
57 Em atividades práticas. Comparam quantidades (mais e menos)
55 Em atividades práticas. Relacionam número e quantidade
36 Em atividades práticas. Elaboram estratégias para resolução de situações-problema
31 Efetuam o registro. De quantidade de situação-problema
16 Efetuam o registro. De estratégias de resoluções de situação-problema
48 Apresentam noções de espaço. Na utilização de cadernos, livros, etc.
59
Apresentam noções de espaço. Apresentam motricidade global, coordenando seus movimentos a partir de atividades
52 Apresentão noções de espaço. Apresentam noções de lateralidade
55
Respeitam as regras. Durante as atividades lúdicas, negociando-as de comum acordo com os colegas.
55 Respeitam as regras. De convívio social (atividades na sala, alimentação, fila...)
55 Respeitam as regras. Demonstram atitudes de cooperação
53
Respeitam as regras. Organizam diferentes materiais com autonomia (seus pertences/espaço físico)
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3. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
3.1. Dos Professores
HABILITAÇÃO RG Magistério
Pré
Escola
Nível
Sup.
Pós
Graduação
Bartira Mara Magalhães 27.523.990-1 X X - -
Eliane Augusta Carlos 20.154. 821 X X X -
Eliane Maria Gall dos Santos 36.026.054-8 - - - -
Fabiane do Nascimento Gomes 45.219.364-3 - - X -
Fernanda Guimarães Hermel 27.560.212-6 - - X -
Guiomar Monteiro Gomes 14.748.808-4 X - X -
Leda Márcia dos Santos 27.161.830-9 X X X -
Marlene Maria Aparecida da Silva 18 .274 .350 X X X X
Sandra Cristina Dias Trindade 21.524. 123-x X X X X
Vasco Felipe Moreira Pires 30.312.110-5 - - X X
Vera Lucia Silva Santos 15.289.151-1 X X X -
Ensino Fundamental – 1º Ano
NOME
R.G.
MAGIS-
TÉRIO
NÍVEL
SUP.
Pós Graduação
Adriana Maia Hortas de Oliveira 44.165.519-X - X -
Domingas Maria da Rocha 15578722 X X -
Vasco Felipe Moreira Pires 30.312.110-5 - X X
Complementação Educacional
NOME
R.G.
HABILITAÇÃO
Magistério
Pré
Escola
Nível
Sup.
Pós
Gradua
ção
Caroline Borillo Azam 23738293-3 - X X -
Claudionor Brasil Gonçalves 15.950.520-3 - - X -
Maria Cristina da Hora Santos 13.151.548 X X X -
Rosana Ap. Fernandes Carvalho 22.682.346-7 - - X -
Silvia Maria Xavier Valadão Vicente 22.682.346 -7 - - X -
Vânia Reis da Silva 21.249.437-5 - - X -
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Nossa realidade de trabalho apresenta algumas dificuldades, como a falta de
envolvimento dos pais e limites dos alunos. Porém mesmo com essas e outras
dificuldades, os profissionais realizam um bom trabalho através da troca de
experiências, interesse e preocupação com o aluno. Nossos professores estão em
constante aperfeiçoamento através de cursos e capacitações. São pessoas que tem
responsabilidade, são atenciosos, pacientes, amorosos e sabem respeitar a
individualidade dos alunos, interagindo com eles e se aperfeiçoando sempre. Entendem
que a escola tem a função de garantir a aprendizagem constante e educar
integralmente. Além de ser o segundo lar de muitos, é nela que preparamos nossos
futuros cidadãos.
Para nossos professores o aluno é um ser humano em formação intelectual
e emocional. É também um ser em transformação que requer toda atenção e carinho, pois
precisa desenvolver suas habilidades e potencialidades. Acima de tudo é um construtor
de seu próprio conhecimento, precisa de atenção, carinho e mediação.
Como pilar de apoio, todos esperam uma comunidade mais atuante,
presente nas atividades, participando de reuniões, eventos, entendendo o funcionamento
da escola para respeitá-la e valorizá-la mais ainda diante dos alunos.
3.2 Dos funcionários
NOME R. G. CARGO
ESCOLARIDADE
HORÁRIO
E. F. E. M. Sup
Adriana Aux. Reis da Silva 18.903.871-8 Atend. Educação X X X 7h às 13h
Adriana Maria Cordeiro 27.992.565-7 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Adriana Oliveira da Silva 30.005.632-1 Servente X X - 7h às 15h
Adriana Aparecida Nicolasi 25.005.839-x Atend. Educação X X - 12h30 às
18h30
Aldaisa Barroso Agrela 8.77.0165-85 Servente II X - - 6h30min às 15h30min
Afredo Serapião da Silva 15.538.633-5 Trabalhador - - - 10h às 19hmin
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Aline Costa de Souza 43.005.716-7 Servente X X 7h às 15h
Ana Claudia Proscurschin 32.563.961-9 Servente X 11h às 19h
Andréa B. dos Santos Silva 21.161.266-2 Atend. Educação X X X 11h às 17h
Andréia Silva de Souza Almeida 32.677.854-8 Atend. Educação X X - 13h às 19h
Ângela Teixeira Melo 25.556.438-7 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Carla Ap. Peres Rodrigues 30.070.297-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Carla Cilene de Araújo Garcia 25.513.956-1 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Christiane S. de Almeida 29.664.188-1 Ag. administrativo X X - 11h às 19h
Claudia Roberta Carlos 25.513.956-1 Servente X X - 6h30min às 14h30min
Cristina Fernandes de Paula 23.670.998-7 Atend. Educação X X - 12h30min às
18h30min
Daniela do Amaral Leite 41.998.784-8 Servente I X X - 10h às18h
Daniela Ebbers Campos Machado
30.070.296-6 Atend. Educação X 12h às 18h
Danieli Eugenia S. dos Santos 26.889.656-2 Atend. Educação X X X 7h às 13h
Dayana Góis de O. Silva 43.635.029-4 Atend. Educação X X - 12h às 18h
Ednéia Barbosa dos Santos 6.875.100-4 Servente I Inc. - - 7h às 15h
Edvaldo Rodrigues de Souza 20.212.552 Atend. Educação X X - 13h às 19h
Elaine Cagnani 15.653.233-5 Servente I X 10h às 18h
Eléa Jardim Vieira S. de Eirós 23.015.877-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Eliane Angélica C. da Silva 18.648.264-4 Atend. Educação X Inc. - 7h às 13h
Eliane Cristina Silva Santos 29.008.875-6 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Eliane Marques da S. Bastides 22.315.764-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Eliane Melo Pereira 28.207.912-9 Atend. Educação X X X 12h às 18h
Erica de Luna Silva Santos 27.992.477-X Atend. Educação X X X 7h às 13h
Fabiane Do Nascimento Gomes 45.219.364-3 Atend. Educação - - X 12h30min às
18h30min
Fabiano Teixeira de Lima 34.157.731-5 Servente - x - 7h30min às 15h30min
Fabiola Bernardes Monteiro 35.148.129-1 Atend. Educação X X X 7h às 13h
18
Fernanda Gonçalves de Carvalho
11.900.785-x Servente II - X - 10h às 18h
Francisca L. Nasc. Barbosa 3356664-98 Atend. Educação X X - 11h30min às 17h30 min.
Géssica Fontalba Carrasco 29.932.764-4 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Gláucia Manhani C. da Silva 28.208.933-0 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Graziele Sergio da Silva 41.900.605-9 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Haydee Ap. da Silva G. Melo* 30.129.786-1 Atend. Educação X X - 11h às 17h
Horistela Ferreira de Lima 36.026.619-8 Servente/Read. Inc. - - 7h às 15h
Idália Cajaiba do Nascimento 16.700.970-9 Servente/Read. Inc. - - 6h30
às14h30min
Iracema L. S.Fagundes 39004269-9 Atend. Educação X X - 07h às 13h
Ivone Rosa dos Santos Silva 23735205-9 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Jalmira S. N. Cordeiro 24.959.842-5 Atend. Educação X X - 12h45min às
18h45min
Janaina Rodrigues de Souza 27.523.949-4 Atend. Educação X X - 12h às 18h
José Quintino S. Dos Santos 8.614.617 Inspetor de Alunos X 6h30min às 14h30min
Juliana Cristine dos S. Silva 44.451.080-1 Atend. Educação X X X 7h ás 13h
Julianne Marin Santos 43.806.461-6 Atend. Educação X X X 12h às 18h
Kátia Ribeiro Amorim 29.932.594-5 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Laluzia Ramos dos Santos 23.870.813-5 Servente II x x - 07h às 15h
Lígia C. Alves de Oliveira 32.376.65-9 Atend. Educação X X X 12h45min às
18h45min
Liliane Maria de Campos 254137647 Atend. Educação X X - 13h às 19h
Luciana Roque X. Da Silva 41.303.555-4 Servente X 11h às 19h
Luciane Cristina da Silva Melo 29.487.896-8 Atend. Educação X X - 12h às 18h
Marcio Valério Sanches 21.620.368-5 Agente Adminis. X X - 11h às 19h
Margareth Matheus Martins 16.840.028-5 Atend/ Educação X X - 12h às 18h
Mª Cristina de C. S. Bento 18.939.045-1 Atend. Educação X X X 7h às 13h
Mª de Fátima Nogueira Real 30.947.273-8 Servente X X - 11h às 19h
19
Maria Leite da Silva 6.576.531-X Atend. Educação X X X 6h50min às 12h50min
Maria Neli Monteiro Feitosa 27.524.151-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Marta Gulielmitti Felix De Pino 18.274.368-8 Servente I X 10h às 18h
Michely V. Campos Machado Souza
33.929.471-1 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Miriam Aparecida Augusto 42.644.916-2 Trabalhador X X - 8h30min às 15h30min
Mirtes Maria Pereira da Silva 22.839.978-6 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Raquel Pereira da Silva 41.748.826-9 Atend. Educação X X - 11h às 17h
Regiana Isabel da Silva 24.545.225-4 Servente I x x - 6h30 min às 14h30min
Regiane Sossai 22192363-9 Atend. Educação X X - 12h20min/18
h20min
Renata C. Henrique Barbosa 29.229.971-0 Atend. Educação X X - 13h às 19h
Renata de Lima T. De Almeida 19.479.644-9 Atend. Educação X 07h às 11h
Renata Faria de Jesus 26.885.523-7 Servente x x - 11h às 19h
Rosana Massagardi Pereira 20.264.629-4 Servente x - - 7h às 15h
Rosangela da S. D.Camargo 24.545.113-4 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Rosele Drysdale F. da Costa 7.516.655-0 Agente Adm. X X - 7h às 15h
Sandra Aparecida Menezes Muniz
9.205.382 Atend. Educação X X X 12h às 18h
Sandra Mª S. da S. Gomes 18.188.432 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Silvana Forbelone Simplicio 44.003.855 Agente Adm. X X - 10h às 18h
Silvia Helena Salgado 17.301.743-5 Servente X X - 10h às 18h
Suellen Diniz Bastos 44.392.152-0 Atend. Educação X X X 10h às 16h
Sueli de Abreu 23.321.408-2 Atend. Educação X X - 13h às 19h
Tanya R. da F. Bitencourt 20.823.613-2 Servente I X X - 7h às 15h
Tatiana Aparecida Cunha 30.591.041-3 Atend. Educação X X - 12h às 18h
Tereza Marques Luiz Ascariz 15.539.236 Atend. Educação X X - 7h às 13h
Vânia Beatriz Souza Castro 37.154.569-9 Atend. Educação X X - 12h às 18h
Viviane Matias Alves F Cordeiro 43.734.855-6 Atend. Educação X X X 11h às 17h
20
Apesar de algumas mudanças em nosso quadro de funcionários
observamos que em sua maioria possuem um bom relacionamento interpessoal, são
prestativos, solidários e responsáveis.
Acreditam que um bom profissional é aquele que gosta do que faz e o faz
com disciplina e paciência, respeitando sempre os demais e trabalhando com carinho,
amor e humildade.
3.3 Dos especialistas
NOME CARGO
ESCOLARIDADE
E. F. E. M. Sup
Claudinélia Almeida Rosa Diretora – U.E. X X X
Maria Matilde Taveira Chamone Assistente de
Direção X X X
Maria Eunice Silva Moreira ATP X X X
Cléa Cristina Neves Silva ATP X X X
Maria Helena Pires Rezende Supervisora X X X
Ana Paula Annunciato Pereira Pedagoga
Com. X X X
21
A equipe de especialistas formada por Diretora, Assistente de Direção,
Supervisora, Assistente Técnico Pedagógico e Pedagoga Comunitária possui
experiências nos diversos âmbitos da educação e acredita que a gestão compartilhada é
o melhor caminho para realizar um trabalho de qualidade, onde todos participam de
maneira atuante nas decisões, o que contribui de maneira significativa para o bom
desempenho na unidade escolar.
3.4 Experiências:
A) Atuação profissional:
Muitos de nossos profissionais apresentam habilidades e experiências
riquíssimas que contribuem nas práticas educativas do dia a dia. Dentro do Projeto
Construindo Saberes, foi possível os colegas de trabalho dividirem toda sua experiência
e pudemos perceber que o aprendizado compartilhado foi colocado em prática muitas
vezes com os alunos. São habilidades manuais, textuais, corporais o que veio a contribuir
e muito com a qualidade do aprendizado.
Outro momento importante foi a atuação da professora de artes da
complementação educacional que a partir de suas habilidades artísticas, incentivou a
todos os profissionais da escola a realizar uma exposição sobre o folclore e outra
exposição com trabalhos desenvolvidos durante o ano para toda a comunidade, fazendo
um paralelo com os trabalhos realizados a partir da Coleção Cidade Educadora da
Editora Aymará. Todos participaram ativamente da organização e realização e o resultado
foi positivo, pois a comunidade elogiou todos os trabalhos expostos.
Outro momento marcante foi a participação do atendente de educação que
com seu violão acompanhou os alunos na homenagem prestada ao autor dos livros da
Editora Aymará, quando em visita em nossa escola.
22
Acreditamos que seja muito importante o reconhecimento e valorização das
habilidades de cada educador. A aprendizagem ocorre através das trocas de experiências
e um aprende com o outro, aluno/educador; educador/educador; comunidade/escola.
B) Projetos Desenvolvidos
Avaliação do Projeto “Dengue”: O Projeto foi desenvolvido em parceria com
todos da escola através de atividades práticas como encenações, conscientização
realizada pelos próprios educandos através de confecção e distribuição de panfletos
durante passeata pelo bairro, contribuindo na relação da integração escola, criança,
comunidade onde os alunos tornaram-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.
O projeto permanecerá em 2011.
Avaliação do Projeto “Jogos Cooperativos” O projeto foi desenvolvido pelos
professores que atuam na área de Educação Física em parceria com os professores das
salas de aula, com atividades em que o envolvimento tanto do corpo docente como dos
alunos contribuiu para o desenvolvimento do censo de cooperação, paz e solidariedade
entre ambos. O projeto permanecerá em 2011.
Avaliação do Projeto “Somos todos iguais”: O projeto foi desenvolvido por
cada educador priorizando as necessidades detectadas em suas salas. Não houve uma
exploração externa em 2010, porém os docentes observaram uma contribuição na
convivência tanto nas diferenças físicas como nas culturais. Para 2011 o projeto passará
por adequações com o intuito de incluir em seus objetivos o trabalho com as diferenças
culturais, físicas, inserindo o tema Bullying.
Avaliação do Projeto “Educação Ambiental: Transforme seu lixo, mude seu
hábito”: O projeto foi desenvolvido em parceria com a professora da escola ambiental,
envolvendo os alunos da Complementação Educacional. O projeto permanecerá em
2011, integrado ao projeto Meio Ambiente e Horta.
23
Avaliação do Projeto “Horta”: O projeto foi realizado com os alunos da
Complementação Educacional. Os alunos da série inicial do Ensino Fundamental e os da
Educação Infantil participaram na observação e plantio de mudas e sementes.. O projeto
permanecerá em 2011
Avaliação do Projeto “Natal Solidário sem Fome”: O projeto foi realizado com
sucesso com a participação de toda comunidade escolar doando mantimentos. Com isso
foi possível a distribuição de quinze cestas básicas para famílias carentes selecionadas
pela pedagoga comunitária. O projeto permanecerá em 2011.
Avaliação do Projeto “Família na Escola”: O Projeto foi realizado
continuamente através de reuniões, convocações, eventos, palestras e outros com a
finalidade de integrar família-escola-comunidade estreitando essas relações. O projeto
permanecerá em 2011.
Avaliação do Projeto “Faça uma criança feliz”: O Projeto foi realizado com
sucesso. Todos os alunos da creche foram apadrinhados e receberam roupas e
brinquedos. Para a entrega foram contratados profissionais de teatro que animaram
nossos alunos vestidos de Papai Noel. O projeto permanecerá em 2011.
3.5 Onde queremos chegar
Curto prazo:
- Desenvolver bons hábitos de convivência e valores, melhorando assim a relação
aluno/aluno, aluno/professor/funcionários.
-Fornecer subsídios para que os alunos adquiram conceitos básicos considerando
tanto os conhecimentos trazidos pela criança como as características de seu contexto.
Médio prazo: - Oportunizar aos alunos situações diversas onde ele possa assimilar e transformar
informações em conhecimento.
24
Longo prazo: - Formação integral do indivíduo de maneira que o mesmo seja capaz de:
- Utilizar seus conhecimentos e habilidades para pensar de forma autônoma;
- Comparar o raciocínio próprio com o de outro;
- Saber escutar e avaliar opiniões,
-Tomar decisões de acordo com a informação disponível;
-Comunicar-se efetivamente por escrito.
3.6 Aspirações:
A) Dos professores:
Dentre as aspirações, o corpo docente acredita que para uma boa atuação
faz-se necessário um ambiente de trabalho adequado, onde possa desempenhar suas
funções atendendo as necessidades dos educandos, assim como o reconhecimento
pessoal e valorização do educador quanto as suas vivências, experiências e
necessidades.
B) Dos funcionários:
Dentre as aspirações dos funcionários está o fortalecimento do diálogo e da
cooperação para a qualidade e bom desempenho do trabalho coletivo.
C) Dos alunos:
Os alunos aspiram por um ambiente acolhedor, onde possam fazer amigos,
aprender, brincar, conviver em harmonia, desenvolvendo assim sua autonomia para a
construção de novos conhecimentos.
25
4. Definições Curriculares 4.1 Currículo
Não se pode pensar em reorientação curricular, sem pensar em uma
reestruturação curricular, e foi assim que iniciamos nossa discussão, currículo significa
percurso, caminho percorrido e caminho a percorrer. Portanto o currículo é algo que está
sempre a caminho, em permanente repensar.
O primeiro passo para essa caminhada seria a discussão e reformulação de
nosso Projeto Político Pedagógico, um currículo flexível e voltado para o contexto em que
a escola está inserida.
Por isso que a participação da comunidade escolar na elaboração deste
currículo é muito importante, pois trabalhar com esta pluralidade e entendê-la é
fundamental para o êxito escolar. A parceria com a família e a parceria tem que ser
trabalhada no dia a dia com comunicação periódica e sistemática através de reuniões,
entrevistas, pesquisas, encontros de estudo etc., incorporando reivindicações nas
decisões tomadas, reconhecendo interesses e saberes.
O currículo é de construção coletiva, e de responsabilidades de todos,
contribui para que nossos alunos possam conviver com as diferenças e a refletir sobre o
modelo social excludente, sendo assim não terá distinção aos alunos PNEE, pois o
caminhar será iniciado de acordo com as potencialidades de cada um.
O currículo deverá utilizar esse conhecimento prévio como ponto de partida
para novos desafios e conhecimentos.
26
4.2 Conteúdo
A prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças
desenvolvam as seguintes capacidades:
Experimentar e utilizar os recursos de que dispõe para a satisfação de suas
necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades,
desagrados, e agindo com progressiva autonomia;
Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração e compartilhando suas vivências;
Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita).
Para que possamos formar indivíduos que pensem de forma autônoma, com princípios
éticos, sociais e culturais, precisamos desenvolver no aluno a capacidade de:
Se conhecer;
Se perceber;
Ter adequado comportamento social na escola, na família e na sociedade;
Ser coerente com seus valores.
A escola deve estar atenta as reais necessidades dos alunos, com análise
dos indicadores que nortearão a prática para proporcionar momentos de reflexão em
grupo sobre avanços e possíveis reformulações no planejamento e o bom desempenho
dos alunos na aprendizagem.
Reflexão sobre as necessidades apontadas:
Oferecer um ensino a partir de um diagnóstico, utilizando instrumentos diversos no
dia-a-dia, para planejar e definir conteúdos a serem trabalhados e as estratégias que
serão desenvolvidas;
27
Ter registros com observações relevantes sobre o desenvolvimento global dos alunos,
os quais estejam com dificuldades no desenvolvimento pedagógico, comportamental
e/ou social;
Trabalhar juntamente com a comunidade escolar, mostrando novos rumos e pedindo
sugestões que venham contribuir para suprir as necessidades.
O conteúdo trabalhado pelos educadores de Educação Infantil e Ensino
Fundamental está baseado nos referenciais, nos PCNS e nas propostas oferecidas pelo
Programa Cidade Educadora da Editora Aymará, e dos educadores da Complementação
Educacional na proposta de cada área oferecida pela Divisão de Ensino Fundamental.
4.3 Metodologia
É chegada a hora da discussão ultrapassar a esfera institucional e abranger
os vários segmentos que compõem a sociedade, de maneira que possamos formatar um
projeto educacional através do currículo escolar, objetivando o aprendizado de nossas
crianças, tendo em mente a importância do debate e verdadeiro significado da palavra
democracia que, evidentemente, passa pela igualdade de oportunidade, independente da
cor, raça, gênero, orientação sexual e credo.
O Projeto Político Pedagógico está fundamentado numa concepção onde a
criança será o foco principal, valorizando o acúmulo de aprendizagem que já traz consigo
quando chega à escola. Com práticas diferenciadas baseadas nos parâmetros e
referenciais curriculares.
É fundamental que a escola defina-se quanto às suas diretrizes
pedagógicas, pois a teoria geral da Educação adotada, não só a identifica teoricamente
como mantém a coesão das atitudes do corpo docente, oferecendo método e amparo
teórico.
28
Nesta perspectiva a equipe técnica e corpo docente, coletivamente adota
métodos de aprendizagem voltados para atender as necessidades de cada faixa etária
através do fazer lúdico.
A abordagem adotada será a sócio – construtivista, cuja proposta central é a
interação social, assumindo um papel relevante na apropriação do conhecimento. A linha
de trabalho será delineada pelos teóricos Jean Piaget, Vygostky, Paulo Freire, Howard
Gardner e Emília Ferreiro.
Jean Piaget – Basear-se na sua teoria contribui na observação e respeito ao
estágio do educando para ampliar o seu conhecimento, desencadeando o avanço do
desenvolvimento para um nível mais complexo, que por sua vez, serve de base para
novas aprendizagens.
Lev Vygotsky – Semelhante a teoria do pensador Piaget, Vygotsky
contribui também para os nossos educandos no ensino e aprendizagem das experiências
do ndivíduo, que na evolução intelectual há uma interação constante e interrupta entre
processos internos e influência do mundo social.
Paulo Freire: O educador deve comportar-se como um provocador de
situações, um animador cultural, em um ambiente em que todos aprendam em comunhão.
Assim a teoria freiriana nos norteia nesse aspecto e no desenvolvimento da autonomia do
educando para a formação de um cidadão crítico e transformador da sua realidade.
Howard Gardner: O nosso trabalho pedagógico curricular consiste nas
múltiplas inteligências do educando, sendo assim baseados no estudo de Gardner;
oportunizando ensino aprendizagem nos tipos de inteligências definidos por ele.
Emília Ferreiro: A nossa prática deverá concentrar-se na compreensão do
pensamento da pesquisadora Emília Ferreiro a critério da evolução da escrita e no
reconhecimento de condição instrumental para que se efetive a aprendizagem, para isso
será necessária uma constante atualização ao referencial teórico, realização de grupos de
estudo e contínua revisão da prática.
29
4.4 Capacitação
A) Dos professores:
Mesmo com a realidade da maioria de nossos educadores que muitas vezes
não contam com muito tempo para realização de cursos fora do seu horário de trabalho,
percebemos que muitos buscam ampliar seus conhecimentos indo em busca cada vez
mais de aperfeiçoamento.
Desde 2008 nossos educadores podem contar com a HTP (Hora de
Trabalho Pedagógico) regulamentada pelo Decreto nº 4284 de 1º de outubro de 2007,
seção II, artigos 26, 27 e 28, onde são realizadas reflexões e discussões sobre o trabalho
desenvolvido, vindo a contribuir para um crescimento pessoal e profissional refletindo em
uma melhora na qualidade de ensino. Muitos deles contam apenas com esse momento,
por isso ele é sempre bem aproveitado dando oportunidade aos educadores de troca de
experiências e construção de novos conhecimentos.
Além disso cursos e capacitações são oferecidos pelas Secretaria de
Educação como a Semana da Educação, Capacitação de Informática e dentre muitas
outras que foram oferecidas para que os professores pudessem sentir-se mais seguros,
confiantes no trabalho realizado.
E ainda muitos professores puderam se beneficiar dos cursos oferecidos em
parceria com o MEC através da Plataforma Freire, ampliando ainda mais todo o seu
conhecimento.
B) Dos funcionários:
O Projeto Construindo Saberes é sem dúvida uma das reais oportunidades
de aperfeiçoamento que nossos funcionários puderam contar. A maioria não tem tempo
30
livre fora do expediente de trabalho para buscar aprimoramento e as trocas de
experiências que aconteceram foram sem dúvidas importantes para a prática do dia a dia
de cada um. Além disso, os funcionários puderam contar com a Semana do Educador de
Apoio, onde puderam ampliar seu conhecimentos com palestras e oficinas.
Com a ajuda da Pedagoga comunitária os funcionários puderam participar
de Palestras sobre Primeiros socorros, realizada pelo Corpo de Bombeiros; da Oficina:
Bonecas Africanas, realizada por profissionais do PDA; além de palestra sobre DST/AIDS
realizada por profissionais da área da saúde.
Todo esse trabalho desenvolvido com os funcionários só veio a contribuir
para uma melhor qualidade no ensino de nossos alunos.
B) Da comunidade:
Através de trabalho desenvolvido pela Pedagoga Comunitária todos os pais
e comunidade participaram do Projeto “Conhecendo Minha Cidade”, onde puderam
conhecer um pouco mais da cidade e sua história através de passeio pelos principais
pontos da cidade.
5. Reformulações necessárias no Sistema de Avaliação
5.1 Avaliações Institucionais
A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter
dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno, para que assim tenha a
possibilidade de reorientar sua prática e elaborar seu planejamento, propondo situações
capazes de gerar novos avanços.
A avaliação deverá ser de forma sistemática e contínua ao longo do
processo de aprendizagem, pois implica uma reflexão (através da observação e do
registro) do educador sobre o processo e as condições oferecidas pelo mesmo.
31
A avaliação é uma tarefa permanente do educador, instrumento
indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente
comprometida com o desenvolvimento cognitivo da criança.
Com a utilização dos dados da sondagem, mapeamento, ficha da evolução
da escrita, registros de avaliação do aluno e relatórios daremos continuidade ao que já
vem sendo feito para podermos repensar a nossa prática, faremos intercâmbio entre os
educadores para troca de atividades que deram certo.
No ano de 2010 as turmas dos 1º anos foram avaliadas em três momentos
sendo duas avaliações elaboradas pelo projeto Cidade Educadora e uma pela SEDUC, no
qual contemplaram as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, contribuindo com
subsídios para detectar os avanços e as dificuldades apresentadas pelos alunos.
Os resultados dessas atividades foram apresentados para os pais e
responsáveis explicando utilidade e a importância dos mesmos.
Todas essas formas de avaliações têm sua importância, pois, oferecerão
parâmetros para repensarmos nossas práticas.
Os resultados deverão ser utilizados para orientar o professor sobre o
desempenho do aluno, detectando o desenvolvimento do educando (avanços) e
dificuldades a serem sanadas.
A observação também é planejada para que o educador possa perceber
manifestações importantes das crianças e registrada no diário de bordo, onde irá realizar
suas reflexões e repensar a sua prática diante dos progressos e necessidades de sua
turma.
O registro é entendido como fonte de informação valiosa sobre as crianças,
em seu processo de aprender, e sobre o educador, em seu processo de ensinar, também
é um acervo de conhecimento que dispõe.
32
Na avaliação formativa o importante é a devolução do processo de
aprendizagem à criança, isto é, o retorno que o professor dá para as crianças a respeito
de suas conquistas.
A Ficha de Avaliação Global é utilizado na Educação Inclusiva, o professor
descreve de maneira minuciosa todo o comportamento e desenvolvimento do aluno em
sala de aula.
O professor deverá tomar cuidado para não avaliar os alunos fazendo
comparações, pois cada criança tem seu ritmo de aprendizagem que deverá ser
respeitado.
5.1.1 Necessidades
Utilizamos como sendo ponto de partida no trabalho na Educação Infantil e
1º ano do Ensino Fundamental a Sondagem que é um instrumento de avaliação, que tem
como objetivo diagnosticar as reais necessidades dos alunos, ou seja, o ponto de partida
para o planejamento da ação pedagógica. Sendo aplicada em todos os níveis três vezes
ao ano.
Através da análise da Sondagem do ano de 2010 conseguimos perceber os
grandes avanços alcançados no desenvolvimento pedagógico de nossos alunos, sendo
fundamental para iniciarmos o trabalho de possíveis reformulações, repensando a prática
adotada e os caminhos que deverão ser percorridos:
5.1.2 Ações previstas
Oferecer um ensino a partir de um diagnóstico, utilizando instrumentos diversos no
dia-a-dia, para planejar e definir conteúdos e serem trabalhados e as estratégias que
serão desenvolvidas, portadores textuais, sala de leitura, portifólio, parcerias com o
professor de educação física e poente, lição de casa, hipótese de escrita e pesquisa.
33
Ter registros com observações relevantes sobre o desenvolvimento global dos alunos,
os quais estejam com dificuldades no desenvolvimento pedagógico, comportamental
e/ou social, mapeamentos da sala, sondagem, portfólio de português e matemática;
Envolver a comunidade na realização dos Projetos da Unidade Escolar para que se
sintam parte do processo educativo, elevando a sua auto-estima e colaborando com a
aprendizagem dos seus filhos, através de uma parceria para solucionar as dificuldades
junto à equipe escolar;
Utilização de estratégias diversificadas com o uso do alfabeto móvel, material
concreto, escrita espontânea, jogos com letras, leitura, bingo do alfabeto, bingo de
números, jogos matemáticos, reforço escolar para os alunos do 1º ano, etc.
Nas turmas da recreação, do BI ao Inf.V, será elaborado pelas ATPs de Educação
Infantil o cronograma mensal com as atividades para serem desenvolvidas pelas
atendentes de cada turma.
5.1.3 Pedagógicas
Com a necessidade de resgatar os valores humanos, que estão sendo
“esquecidos pela sociedade”, pela violência generalizada na ecologia, na família, na
escola e na sociedade e com o objetivo geral de ajudar o educando a refletir sobre os
diferentes valores e suas implicações práticas, como expressá-los em relação a si
mesmo, aos outros, a comunidade e ao mundo em geral como possibilidade de resposta
à demanda da humanidade pela paz social, na medida em que se empenha na
construção de uma ponte de ligação entre o conhecimento e o desenvolvimento da
consciência ética e do caráter, bases fundamentais da cidadania plena, os projetos
elaborados pela Unidade Escolar, os projetos específicos da Secretaria de Educação e os
demais que surgirem de acordo com o interesse e necessidade dos alunos, deverá ser
aplicado, visando o aprimoramento ensino-aprendizagem, valorizando a dignidade e o
valor de cada ser humano, de forma que auxilie e complementem o conteúdo que será
dado no decorrer do ano letivo e relacionado ao trabalho de resgate de valores como:
34
paz, respeito, amor, responsabilidade, felicidade, cooperação, honestidade, humildade,
tolerância, simplicidade, união e etc. É importante que o professor examine as
necessidades e desenvolva um trabalho para que as crianças percebam o efeito de seus
comportamentos e escolhas além de serem capazes de tomar decisões socialmente
conscientes.
5.1.4 Participação “Alunos / Comunidade”
A participação da comunidade e alunos acontece ao longo do ano em
diversos momentos.
Através de conversas formal e informal intermediado pelo educador, são
avaliados os projetos e atividades e registrados em relatórios onde constam também os
anseios e necessidades dos educandos.
Na reunião de pais e mestres são apresentadas as fichas de avaliação
formativa e as atividades realizadas durante o bimestre para que os pais/responsáveis
tenham conhecimento do desempenho de seus filhos.
Também são realizadas pesquisas junto à comunidade visando detectar os
pontos positivos e negativos da Unidade Escolar, obtendo subsídios para planejar e
elaborar ações pertinentes à qualificação do processo ensino-aprendizagem.
5.2 Reformulação das metas e prática educativa
Através de observações em diversos momentos professores, funcionários e
equipe técnica caracterizaram algumas dificuldades que precisam ser sanadas:
- Freqüência irregular em alguns níveis da Educação Infantil e primeiro ano do ensino
fundamental;
35
- Falta de comprometimento e responsabilidade dos pais em relação ao seu papel na
educação dos seus filhos;
- Falta de cuidado com o material escolar por parte dos responsáveis oferecido aos
alunos.
Modificar esse quadro é um desafio para a equipe escolar, que por sua vez
buscará junto à comunidade/ família a solução para esse problema, estimulando no
educando o interesse comum e significativo nas organizações das ações praticadas na
Unidade Escolar, através de conversas informais troca de experiências, observações
feitas pelos professores/ alunos durante as atividades desenvolvidas para que assim o
educador tenha oportunidade de elaborar um plano de aula que esteja de acordo com os
interesses e a realidade dos educandos, sempre partindo de uma prévia expectativa
sobre a clientela local, digo, sondagem inicial.
Através da 1ª Sondagem do presente ano e da observação diária podemos
estabelecer junto à equipe as seguintes metas para o primeiro semestre, sendo
previamente analisadas, para a verificação do andamento do rendimento dos alunos, para
que no final do semestre possamos ter um mapeamento real do trabalho que foi
desenvolvido, a fim de estabelecermos novas metas para o final do ano letivo.
5.3 Desempenho Escolar/2010
Pode-se afirmar que a avaliação do ano de 2010 foi bastante positiva, pois
as metas estabelecidas foram alcançadas em sua maioria, tais resultados foram
verificados através da sondagem, avaliação diagnóstica (1º ano), mapeamento final, além
da observação diária da rotina escolar e avaliações durante o ano letivo, refletindo sobre a
nossa prática cotidiana.
39
5.4 Análise qualitativa
Analisando o desempenho escolar do ano letivo de 2010, foi possível
observar avanços significativos em todos os níveis. Os aspectos que mais contribuíram
para tais avanços foram o empenho dos educadores com suas turmas desenvolvendo
atividades diversificadas; aulas no laboratório de informática, reforço escolar (1º ano) e
parceria com os pais. Contudo algumas metas estabelecidas foram atendidas
parcialmente necessitando serem revistas em 2011.
5.5 Dificuldades
Infantil I – As principais dificuldades encontradas pelos alunos foram: estratégias para
resolução de problemas por meio de desenhos, escrita do próprio nome sem auxílio,
distinguir números de letras, registro do esquema corporal e escrita espontânea (garatuja
e pequeno repertório).
Infantil II – As maiores dificuldades apresentadas pelos alunos foram: escrita do nome
sem auxilio, conhecer o alfabeto totalmente, relacionar número/quantidade, elaborar
estratégias para resolução de problemas, obedecer critérios para classificar, seqüenciar e
seriar, efetuar registro de quantidade de forma convencional e escrita espontânea ( pré-
silábica).
1º Ano – As maiores dificuldades apresentadas pelos alunos foram: escrita pré-silábica
e silábica sem e com valor, conhecer o alfabeto totalmente, escrever o próprio nome
completo sem auxílio, resolução de situações problema.
5.6 Causas internas e externas
Através de observações em diversos momentos professores, funcionários e
equipe técnica caracterizaram algumas dificuldades que precisam ser sanadas:
Indisciplina dos alunos em sala de aula;
Remanejamento de alunos, tendo em vista fechamento de sala;
40
Troca de professores por motivos diversos (função gratificada e exoneração);
Pouca participação da família na vida escolar dos filhos;
Baixa frequência dos pais/responsáveis dos alunos da Complementação Educacional
nas Reuniões de Pais e Mestres, apesar das reuniões terem sido realizadas em
diferentes horários, com intuito de atender as necessidades do segmento;
Pouca participação dos pais nas reuniões de Conselho de Escola e A.P.M.
5.7 Avanços
Creche
Berçário I: Percebemos avanços significativos devido à estimulação sensório - motora,
pois ao final do ano a maioria dos alunos passaram a andar sem apoio. Outro fato de
grande relevância foi a aceitação de diversos tipos de alimentos criando e estimulando
desde cedo o hábito de uma alimentação saudável.
Berçário II: Com o trabalho de estimulação realizado os alunos passaram a movimentar
se com maior destreza, cantar e dançar com mais desenvoltura e reconhecer as partes do
corpo. Além de terem aumentando significativamente seu vocabulário, com o uso de
novas palavras e expressões trabalhadas a partir de histórias, músicas e brincadeiras.
Berçário III – Ciclo I: Percebemos que os alunos aprimoraram muito a sua oralidade e
participaram de maneira significativa de práticas de leitura. Em relação a coordenação
motora os alunos desenvolveram habilidades para encaixar, prensar, modelar, rosquear e
empilhar. Além de enriquecerem seu esquema corporal, através de jogos e brincadeiras.
Berçário III – Ciclo II: Houve um grande desenvolvimento na construção progressiva da
identidade pessoal e do desenvolvimento das relações interpessoais. Demonstram
interesse em brincar, cantar e cooperar com os seus pares, além de significativo avanço
nas atividades que requerem habilidades manuais.
41
Infantil I: Nesse nível os alunos ampliaram suas práticas de leitura e desenvolveram
significativamente a linguagem oral. As habilidades corporais foram aprimoradas e as
condutas e atitudes positivas foram aprendidas.
Infantil II: Os alunos avançaram de maneira bastante positiva no aspecto da linguagem
oral (contar histórias e relatos), na autonomia para higiene pessoal, organização de seus
pertences e na alimentação.
1º ano: Os alunos ampliaram as relações interpessoais, desenvolvendo a autonomia nas
brincadeiras e jogos com regras, e na convivência com os pares. Demonstraram atitudes
de cooperação, organização do ambiente e na organização de seus pertences.
Pré- escola
Infantil I: Houve significativa melhora na estruturação da figura humana, na resolução
oral de situações problemas, habilidades manuais e motoras e no relato de experiências e
reconto de histórias.
Infantil II: Os alunos aprenderam a reconhecer as letras do alfabeto, ampliaram seu
vocabulário, passaram a escrever seu próprio nome, identificar quantidades, contagem
oral na sequência, hipótese da escrita na fase silábica com valor sonoro.
1º Ano – Na sua maioria passaram a escrever o próprio nome completo sem auxílio,
reconhecer o nome da maioria dos colegas, narram histórias com sequência lógica,
conhecem o alfabeto totalmente, além de avanço na evolução da escrita, onde os alunos
encontram-se na hipótese silábica, alfabética e alfabética, efetuam registro de
quantidades e de estratégias para resolução de problemas.
42
METAS 2010
Berçários III Ciclo I e II
Metas Percentual
Desenvolvam a autonomia nas
atividades diárias (alimentação, higiene, organização dos pertences individuais e
coletivos);
100%
Construam as diferentes linguagens
estabelecendo relações com objetos de conhecimento (música, movimento, artes,
etc.;)
80%.
Comunicam-se nas diversas situações
de interação por meio da elaboração de perguntas e respostas
100%
Reconheçam seus pertences
100%
Deslocam-se no espaço coordenando
os movimentos de acordo com os desafios (correr, pular, subir, dançar, equilibrar...);
100%
Reproduzam musicas utilizando como recurso, a própria voz, o corpo, os
instrumentos musicais e objetos sonoros;
100%
Reconheçam e indiquem as partes do
corpo;
100%
Manuseiem diferentes materiais,
gráficos, modelagem e pinturas;
100%
Manifestem interesse em situação que
envolva contagem oral;
100%
43
Infantil I e II – Creche
Metas Percentual
Desenvolvam a autonomia nas
atividades diárias (alimentação, higiene, organização dos pertences individuais e
coletivos);
100%
Deslocam-se no espaço coordenando
os movimentos de acordo com os desafios (correr, pular, subir, dançar, equilibrar...);
100%
Estabeleçam comunicação nas diversas
situações por meio da interação por meio da elaboração de perguntas e respostas,
formulações de hipóteses referentes ao seu ponto de vista e argumentação das idéias
colocadas;
80%
Planejam e organizem as brincadeiras
(definam e negociem papeis, resolvam conflitos e respeitem as regras e os
colegas);
80%
Observam e exploram o ambiente com
atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante e agente transformador do
meio ambiente demonstrando atitude de conservação e preservação;
100%
Reconheçam e identificam numerais e
quantidades através do brincar;
100%
Realizam situações no brincar que
envolvam contagem oral seqüencial;
100%
44
1º Ano – Creche
Metas Percentual
Planejar, organizar e participar de: roda,
cantigas, jogos infantis e brincadeiras respeitando regras e combinados.
100%
Desenvolvem atividades de cooperação da organização dos ambientes individuais e
coletivos.
100%
Desenvolvem autonomia: banho, higiene bucal, alimentação, uso do sanitário e ao
vestir-se.
100%
Escutam e Contam histórias e relatos com
atenção e prazer.
100%
Elabora estratégia para resolução de situações
– problema
100%
Demonstram criatividade na utilização de
materiais diversos.
100%
Apresentam motricidade coordenando seus
movimentos ao brincar, dançar e imitar.
100%
Desenvolvem noções de espaço e tempo.
100%
45
Infantil I - Sala de Aula
Metas Percentual
Escrevem seu nome sem auxilio em situações
significativas;
100,00%
Escrevem seu nome com auxilio em situações
significativas;
88,00%
Reconhecem seu nome nos pertences e nas
atividades;
94,00%
Lêem e escrevem ainda que não
convencionalmente
80%;
Produzam textos oralmente com encadeamento
de ideias;
80%
Apresentem uma escrita silábica sem valor
sonoro;
100%
Desenvolvam atividades (em situações que se
faça necessário), comparar e ordenar quantidades, classificar obedecendo a um ou
mais critérios, seriar, juntar, tirar, repartir;
80%
Resolvam situações-problemas comunicando o processo utilizado para alcançar os resultados,
por meio da oralidade e desenho;
100% oralidade 80% desenho
Escutem os textos lidos apreciando a leitura do
professor / aluno;
100%
Respeitem as regras de convivência;
100%
46
Infantil II - Sala de Aula
Metas Percentual
Escrevem seu nome sem auxilio em situações
significativas;
100%
Lêem e escrevem ainda que não
convencionalmente;
80%;
Produzam textos oralmente com encadeamento
de ideias;
100%
Apresentem uma escrita silábica com valor
sonoro;
100%
Recontem histórias com aproximação as
características da historia original no que se refere ao enredo e descrição dos personagens;
100%
Resolvam situações-problemas comunicando o processo utilizado para alcançar os resultados,
por meio da oralidade e desenho;
100% oralidade 100% desenho
Desenvolvam habilidades para contar, ordenar e
comparar quantidades;
100%
Conheçam o alfabeto totalmente;
100%
47
1º Ano - Sala de Aula
Metas Percentual
Narrem historias com sequência lógica;
100%
Demonstrem entendimento de histórias ouvidas identificando os personagens
100%
Recontem histórias com aproximação às
características da historia original no que se refere ao enredo e descrição dos
personagens
100%
Conheçam o alfabeto totalmente
100%
Apresentem uma escrita na fase alfabética
100%
Reconheçam o nome das maiorias dos
colegas
80%
Produzam textos oralmente
100%
Escrevam o próprio nome completo 100%
Identifiquem, comparem e relacionem
numero e quantidade
100%
Elaborem e registrem estratégias para
resolução de situações problemas
100%
48
5.8 Propostas para 2011
Berçário I:
Dar mais ênfase na estimulação e desenvolvimento da criança em relação a
estímulos sensoriais, deslocamentos nos espaços, expressões através da linguagem
verbal, gestual, corporal.
Berçário II:
Estimular o desenvolvimento da criança em relação a estímulos sensoriais,
deslocamentos nos espaços, expressões através da linguagem verbal, gestual, corporal,
ampliar a coordenação motora no momento da alimentação (canecas e talheres), do
banho (cores, formas, tamanhos e texturas) e no ato do brincar, inserindo valores como:
compartilhar os objetos e brinquedos.
Berçário III Ciclo I e II:
Reconhecer seu corpo e suas diferentes sensações, explorar seu corpo através
de movimentos e ritmos, ampliem seu repertório de palavras, demonstrem seus desejos e
desagrados, desenvolvam o prazer pelas situações que envolvam leitura e escrita e
adquiram autonomia para a rotina diária.
Infantil I /Infantil II/ Infantil III- Recreação:
Ampliar o interesse pela leitura de diferentes gêneros textuais, atenda e pratique a
regras e combinados nos jogos e brincadeiras, demonstre autonomia na organização de
seus pertences e dos espaços utilizados, na rotina diária, demonstre atitudes de cortesia
e cooperação.
49
Infantil I – Sala de Aula
Reconhecer e escrever o próprio nome, recontar histórias, relatar experiências,
escrita espontânea na hipótese silábica sem valor, contagem oral, elaborar estratégias
para resolução de situações problema oralmente e através de desenhos e desenvolva o
gosto pela leitura.
Infantil II – Sala de Aula
Implantação do caderno já nos primeiros meses, estabelecer a rotina com os
alunos, inclusive explorá-la na lousa, com o objetivo de que a criança se aproprie das
atividades que irá realizar durante o dia e também de perceber a funcionalidade da
escrita.
Trabalhar com a grafia dos numerais, utilizando no mínimo a exploração e
reconhecimento da quantidade de alunos da classe, e fazer associações com relação a
numero e quantidade; elaborando resoluções para situação problema.
Trabalhar diariamente atitudes de cortesia (por favor, com licença, obrigada).
Escrever o próprio nome sem auxílio e escrita espontânea na fase silábica com
valor.
1º Ano – Sala de Aula:
Uso do calendário, atividades com diferentes textos (lacunados, fatiados,
coletivos, etc), leitura de texto de fruição, formação de sílabas e palavras, interpretear e
produzir textos, contagem e sequência numérica, operações simples, utilização do livro
“Histórias e Ideias” da Coleção Cidade educadora e do material de apoio para
alfabetização.
50
6. Formas de Interação com a comunidade
A interação com a comunidade é realizada através de Reuniões de pais e
Mestres, Convocações, Visitas domiciliares, Conversas informais no horário da entrada e
saída, Encontros, Palestras, Pesquisas, Festas e Comemorações etc.
A divulgação dos Projetos é feita através de bilhetes, cartazes nos portões,
convites etc.
Participação da comunidade
Freqüência nas Reuniões
Temos uma freqüência média de 33% dos responsáveis nas reuniões de
pais. Observamos que sempre são os mesmos pais que comparecem nas reuniões e
como acontece em outras unidades os pais que necessitam estar presentes, infelizmente
não comparecem às reuniões.
O problema é ainda maior com as reuniões da Complementação
Educacional, de Conselho, de APM, nessas reuniões há pouca participação, caindo
oíndice para 3%. Se fecharmos o índice sem contar a presença das reuniões da CE o
índice sobe para 58%.
Freqüência nos eventos
Os eventos que realmente trazem a comunidade para a escola são as festas
comemorativas, Festa Junina, Dia das Mães, Festa da Primavera, etc. com uma
participação de mais de 60%. Nos demais eventos como apresentação do P.P.P., Mostras
de Leituras e Homenagem ao Dia dos Pais à participação é pequena, gira em torno de
18%.
51
No projeto Comunidade Presente Educação Eficiente a participação também
foi pequena, girando em torno de 3% nas oficinas e 8% nas palestras.
6.1 Pedagogo Comunitário
Com a atuação do Pedagogo Comunitário em conjunto com toda equipe
escolar desenvolve-se projetos e/ou ações que contemplem a comunidade como espaço
de aprendizagem, intensificando vivências comunitárias, fortalecendo a noção de
pertencimento, utilizando recursos da comunidade visando indiretamente melhorar o
desenvolvimento do aluno.
Dessa forma, pretendem-se romper as fronteiras da escola, aproximando a
família da realidade escolar através dos projetos desenvolvidos, eventos proporcionados
pela escola, da descoberta do potencial da comunidade onde possam utilizar suas
habilidades na melhoria da qualidade de vida.
Os pais / responsáveis dos alunos que apresentam dificuldades, baixo
rendimento e mudança de comportamento são convocados a comparecer na U.E. para
reunião com a equipe. Caso não compareçam a Pedagoga Comunitária realiza visita de
orientação promovendo uma reflexão sobre a importância do papel da família na vida
escolar de seus filhos.
PLANO DE AÇÃO
Problemática
Nossa problemática gira em torno das famílias, geralmente numerosas, em
situações vulneráveis, que tem como preocupação a alimentação dos filhos, tornando os
demais assuntos, de pouca ou nenhuma importância para as mesmas. A educação por
sua vez fica neste segundo grupo, em se tratando da Educação Infantil fica ainda mais
52
complicada esta situação, cabendo a escola cumprir este papel. Acredito que a falta de
envolvimento da família na vida escolar do filho afeta de forma significativa o
desenvolvimento do mesmo, pois é na família que se consolidam valores, crenças,
sentimentos que contribuem na formação de caráter das crianças. Por um lado temos a
mídia induzindo nossas crianças a busca de uma felicidade, que muitas vezes não condiz
com a sua realidade, fazendo-as desvalorizarem os estudos e saem em busca de uma
maneira mais rápida para sanarem suas necessidades. Com a baixa autoestima, falta de
orientação, frustrações por não se encaixar nos padrões determinados pela sociedade,
levam as famílias a sentirem-se incapazes de contribuir para a educação de seus filhos,
se apropriando muitas vezes do papel de vitima. Assim, torna-se comum na vivencia da
criança a percepção de que apenas a escola é educadora, já que os responsáveis
tornaram-se desinteressados em relação ao desenvolvimento e aprendizagem de seus
próprios filhos.
Objetivo geral:
Estreitar os laços entre escola, família e comunidade colaborando para a
melhora da qualidade sócio-educacional, contribuindo na diminuição do índice de
retenção.
Objetivos específicos: Valorizar a participação da família possibilitando soluções conjuntas viáveis para o
sucesso dos alunos;
Oportunizar ao público-alvo o acesso a diferentes formas de sanar suas dificuldades,
valorizando suas potencialidades, elevando a auto-estima;
Contribuir para a diminuição no índice de retenção de 5% para 4%.
Articular e organizar atividades existentes nos espaços da unidade;
Informar a comunidade sobre os Serviços Públicos, a fim da melhora da qualidade de
vida;
53
Propostas de superação das dificuldades encontradas.
Intensificar as visitas de orientação;
Estimular a participação da família por meio de atividades diferenciadas: reuniões,
palestra, oficinas, eventos culturais; atividades onde os pais possam trocar
experiências para um melhor entrosamento entre eles, mostrar que o período que os
filhos necessitam do acompanhamento e envolvimento deles na vida escolar para
melhoria do desempenho pedagógico e que esse envolvimento resultará
positivamente no futuro dos filhos.
Público alvo:
Comunidade escolar e local (alunos, responsáveis, professores, funcionários e demais
envolvidos).
Avaliação:
A avaliação será realizada em parceria com todos os envolvidos na U.E.
observando o progresso do aluno refletido dentro e fora do âmbito escolar.
Acompanhamento do rendimento do aluno junto ao A.T.P. e demais membros da
equipe escolar (conselho de classe, sondagem);
Verificação dos dados colhidos nas visitas (fichas, quadros,);
Participação dos responsáveis através de sua freqüência em reuniões, encontros,
eventos (planilhas);
Verificação das alterações no índice de casos de dificuldade de aprendizagem
(sondagem e retenção);
Participação da comunidade nas atividades oferecidas através da liberação do uso do
espaço público (quadra).
54
METAS:
Contribuir para a melhoria na qualidade do ensino, através de atendimentos em
parceria com a ATP e visitas de orientação domiciliares aos pais e ou responsáveis dos
alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem, problemas indisciplinares e para os
que precisam de um atendimento clínico;
Colaborar na melhoria da participação de pais e alunos no cotidiano escolar e o
envolvimento da Comunidade na realização dos projetos da Unidade Escolar para que se
sintam parte do processo educativo, elevando a sua autoestima e colaborando com a
aprendizagem dos seus filhos através da participação na Reunião de Pais e eventos.
Reuniões trimestrais com os pais de alunos do 1º Ano para auxiliar na participação
dos mesmos na vida escolar dos filhos;
Parcerias com toda a Equipe para o bom rendimento e desenvolvimento nas ações;
Buscar novas parcerias com voluntários para realização de palestras e Oficinas
para Pais e Filhos;
Dar continuidade e com maior intensidade a parceria com os profissionais
envolvidos no PIC/CRAS Quietude e USAFA em benefício das famílias atendidas;
Articular as ações em conjunto entre as duas unidades.
PRIORIDADES
ALTA
MÉDIA
BAIXA
Reuniões de Pais diferenciadas,focando pais de alunos do 1°ano,mobilizando para a participação efetiva na vida escolar dos filhos.
Participação mais efetiva dos pais nos eventos e reuniões realizados na Unidade Escolar.
Contribuir com as atividades desenvolvidas no espaço escolar e auxiliar no controle das faltas,trabalhando em parceria com a estagiária de evasão.
55
Ações: Mudança de postura nas reuniões de pais, reunião geral na quadra ou pátio com toda
a Equipe, apresentação das problemáticas existentes no momento ,deixando claro o
papel de cada profissional da equipe ,assim como ações e posturas da equipe escolar
para solucionar as dificuldades junto com a participação da comunidade;
Encontro de pais com a pedagoga, trabalhar com elogios afim de criar um ambiente
escolar prazeroso para a valorização e participação mais efetiva dos pais;
Participação da família nos projetos desenvolvidos pela escola, como o PPP,Festas
Comemorativas, Palestras e Eventos em Geral;
Elaborar uma caixa ou livro de sugestões, com as devidas respostas esclarecendo
cada dúvida em um quadro de avisos à comunidade;
Encontro de pais dos alunos com dificuldade de aprendizagem, através de oficinas,
mini palestras, vídeos para sensibilização;
Elaborar um caderno com atividades para orientar os pais a auxiliar os filhos (1º
anos)
Informar os pais o direito à declaração de comparecimento em reuniões, assim como
qualquer convocação feita pela a unidade escolar;
Valorização dos pais que participam das atividades escolares dos filhos com
incentivos ;
Buscar parcerias com as lideranças do bairro, fortalecendo as antigas;
Mobilização com as pessoas do comércio local e instituição através de cartazes,
faixas,carros de som etc;
Incentivar os adultos que pararam de estudar ou que não são alfabetizadas a
frequentar os cursos de Educação de jovens e adultos e o Programa Brasil
Alfabetizado;
Criar um guia de orientação aos pais mostrando a importância da participação dos
mesmos na vida escolar dos filhos;
Fazer as anotações diárias dos atendimentos ocorridos na escola, lançando os dados
em formulários próprio, onde constará se a pessoa atendida foi convocada e com qual
profissional ela tratou seus assuntos;
Monitorar a participação dos responsáveis em eventos em reuniões pó meio de
planilhas;
56
Incentivar a utilização organizada das quadras escolares,
implantando projetos que atendam alunos da comunidade bem como seu
acompanhamento fazendo atualizações quando solicitado de modo que se sintam
pertencentes ao local social;
Convidar as famílias a participarem dos serviços oferecidos pela administração
municipal (CRAS/PIC Espaço Conviver, Porto do Saber, Palácio das Artes, Super
Escola, etc.) Utilizando-se de formulários próprios para encaminhamentos;
Intercambio com os profissionais dentro da unidade escolar (Projeto Dificuldade de
Aprendizagem, Projeto Evasão Escolar,)As pedagogas trabalharão em duplas de
modo a atender as famílias na Educação Infantil e Ensino Fundamental,dando um
atendimento único;
Estudo de casos com o grupo de Enfrentamento;
Estudo de casos com alunos da escola que enfrenta algumas dificuldades (Sugestão
no HTPs);
Observação: As Unidades de Educação Infantil realizarão as mesmas ações com o
objetivo de fortalecer a participação dos pais em todos os momentos da vida escolar;
dos filhos, buscando sempre a interação com os projetos através de parcerias diversas.
Conclusão:
Acreditamos que com o envolvimento de toda equipe escolar e através das
ações realizadas poderemos concluir o ano com um resultado positivo. Teremos as visitas
como grande aliada, pois percebemos que este contato com a família torna riquíssimo o
relacionamento entre escola e família, é através da visita de orientação que pretendo
conquistar este responsável para adentrar a unidade e melhorar sua participação na vida
dos seus filhos, melhorando seu relacionamento com a família, diminuindo a
agressividade, melhorando a disciplina, diminuindo o índice de retenção, enfim
melhorando a qualidade de vida colaborando para a melhora da qualidade sócio-
educacional.
57
6.2 Voluntariado
“Todo mundo tem algum talento em algum tempo,
Mas às vezes falta um pouco de movimento.
Sai do lugar, levanta daí, o que você sabe fazer
Faz falta por aí.
Se você sabe ler, leia.
Se você sabe cantar, cante.
Se você sabe ensinar, vender, pintar, curar, pedir, se levante.
Você pode simplesmente conversar com alguém.
Você pode orientar, alimentar também.
Tem alguém pertinho precisando do que você conhece
tão bem! (...)
Trecho da música “Todo Mundo Tem Algum Talento” - Sergio Valente e PC
Bernardes
Acreditamos que todo mundo tem algum talento e estamos de braços
abertos para acolher esses voluntário que estão dispostos de maneira simples doando
seu tempo, trabalho e talento colaborarem com nossas ações, pois para ser voluntário
não é preciso ser especialista em algum assunto, nem se dedicar o tempo todo nessa
atividade, basta apenas ter interesse.
Recebemos voluntários para realização de diversas atividades:
acompanharem aos passeios, ajudar na organização de festas e eventos, sendo que
muitos têm o objetivo de ajudar no que for preciso dentro da rotina da escola, o que
acontece de maneira organizada, respeitando os limites de cada um.
Essas contribuições são muito gratificantes, pois muitas vezes ouvimos dos
voluntários que não imaginavam como era o dia a dia da escola e a importância do
trabalho de cada um nessa rotina, e nesse momento percebemos que além de termos
58
encontrado mais um que colabore com nossas crianças, percebemos que encontramos
um defensor da educação.
Alguns voluntários procuram a escola, pois estão desempregados e não
conseguem ficar sem realizar alguma atividade, outros porque estão de férias e sentem-
se na obrigação de contribuir com o local que cuida tão bem dos seus filhos, outros
porque estão passando por alguma situação difícil na sua vida e ajudando o próximo
sentem - se melhores ou até porque não trabalham , ou seja os motivos são variados
mas colaboram sempre com muito amor , essas trocas de experiências entre
professores, funcionários, equipe técnica e voluntários sempre rendem muitos frutos,
contribuindo para uma renovação do nosso olhar sobre importância da generosidade e
da doação.
Queremos que o papel fundamental da escola seja o de educar e,
principalmente, reeducar, para isso temos buscado parcerias com as demais Secretarias
Municipais, tais como SEPROS, Secretaria da Saúde (Usafa do Jardim Quietude),
PIC/CRAS, Assistente Social, Pastoral da Criança, para atendimento médico, psicológico,
ministrarem palestras sobre diversos assuntos e cursos.
59
7. DEFINIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
7.1 Constituição da APM
A Associação de Pais e Mestres é uma entidade de direito privado, sem fins
lucrativos que tem como finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional,
na assistência escolar e integração Escola/Comunidade.
As prioridades para o orçamento serão elencadas no decorrer do ano letivo,
conforme necessidades apresentadas na rotina escolar de acordo com a avaliação da
equipe escolar (corpo, docente, discente e funcionários) que participam ativamente de
todo o processo de aquisição e utilização dos recursos.
Após o estabelecimento das prioridades esses recursos financeiros serão
utilizados, conforme designação dos órgãos competentes Associação de Pais e Mestres,
Conselho de Escola, Direção, SEDUC, sempre trabalhando em conjunto, decidindo sobre
o destino das verbas.
7.2 Captação de Verbas
Os recursos da Associação de Pais e Mestres serão captados da seguinte
maneira:
Contribuição Voluntária dos pais;
Verba de Manutenção disponibilizada pela SEDUC;
Tardes Beneficentes;
Festa Junina;
Festa da Primavera;
60
Bazar da Pechincha;
Feijoada Beneficente;
Ação entre amigos;
E outros eventos que poderão surgir de acordo com a necessidade.
7.3 Divulgação de Verbas
A divulgação das verbas e sua aplicação serão realizadas nas Reuniões de
Pais e Mestres, Reuniões de Conselho de Escola e APM, através de cartazes,
informativos que ficarão expostos para toda a comunidade e dos balancetes que ficarão a
disposição para todos que tiverem interesse em conhecer.
61
8. Alterações na Rotina
No mundo moderno, a desestruturação da família, a falta de valores morais
e espirituais, a crise econômica que o país atravessa as diferenças sociais, são fatores
que prejudicam o desenvolvimento sócio-cognitivo da criança.
É fundamental que os conteúdos apresentados às crianças sejam
significativos, ou seja, proporcionem conhecimentos relacionados às suas vidas e com os
quais possam atuar para transformar a realidade.
Uma das metas da escola é pesquisar a fonte geradora de graves problemas
e identificar as causas para que possamos pensar coletivamente em soluções adequadas.
Para isso, será necessária a reflexão coletiva sobre o papel da escola e o do
professor na sala de aula, fazendo periodicamente uma auto-avaliação e alterações na
rotina.
Nosso objetivo primordial é formar seres humanos consciente de seu papel,
de seus direitos, limites e deveres, integrando-os na sociedade de forma salutar. Portanto,
a escola em todos os seus segmentos estará atenta para ajudá-los.
8.1 Projetos
Com a necessidade de resgatar os valores humanos, que estão sendo
“esquecidos pela sociedade”, pela violência generalizada na ecologia, na família, na
escola e na sociedade e com o objetivo geral de ajudar o educando a refletir sobre os
diferentes valores e suas implicações práticas, como expressá-los em relação a si
mesmo, aos outros, a comunidade e ao mundo em geral como possibilidade de resposta
à demanda da humanidade pela paz social, na medida em que se empenha na
construção de uma ponte de ligação entre o conhecimento e o desenvolvimento da
consciência ética e do caráter, bases fundamentais da cidadania plena, os projetos
elaborados pela Unidade Escolar, os projetos específicos da Secretaria de Educação e os
62
demais que surgirem de acordo com o interesse e necessidade dos alunos, deverão ser
aplicados, visando o aprimoramento ensino-aprendizagem, valorizando a dignidade e o
valor de cada ser humano, de forma que auxilie e complementem o conteúdo que será
dado no decorrer do ano letivo e relacionado ao trabalho de regaste de valores como:
paz, respeito, amor, responsabilidade, felicidade, cooperação, honestidade, humildade,
tolerância, simplicidade, união e etc. É importante que o professor examine as
necessidades e desenvolva um trabalho para que as crianças percebam o efeito de seus
comportamentos e escolhas alem de serem capazes de tomar decisões socialmente
conscientes.
Dengue
Objetivos:
- Promover atividades permanentes com as crianças, visando formar um agente mirim no
combate a Dengue, fazendo com isso a integração escola/ criança/ comunidade;
- Conscientizar a comunidade sobre as formas de contágio e prevenção da doença.
Jogos Cooperativos
Objetivos:
- Proporcionar aos alunos momentos agradáveis e divertidos;
- Integrar os alunos da Unidade, divulgando e ampliando o processo social de
cooperação;
- Desenvolver o respeito, a cooperação, a sociabilidade e a amizade;
- Conscientizar a criança que o importante não é só competir, mas sim cooperar.
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Projeto: Somos todos iguais!
Objetivos:
- Refletir sobre as diferentes características dos colegas de sala de aula e das pessoas
com as quais convivem;
- conhecer as diferentes raças, e entender a importância de cada uma na formação do
povo brasileiro, percebendo a importância das diferentes culturas na sociedade como um
todo tendo consciência sobre os valores, o respeito ao outro (alguém diferente) e a si
mesmo.
Respeito às diferenças culturais e fisionômicas de cada um.
Incluir o trabalho com as diferenças culturais, físicas, inserindo o tema Bullying.
Educação Ambiental:Transforme seu lixo, mude seu hábito.
Objetivos:
- Desenvolver hábitos de reciclagem;
- Construir objetos de arte e utensílios domésticos;
- Salientar problemas causados pelo mau uso e acondicionamento do lixo, tal como o
modo que é descartado.
- Mostrar os prejuízos causados a natureza com a extração de matéria prima e os custos
elevados que isso pode ter.
- Desenvolver uma postura correta em relação à importância, a preservação e a
conservação do ambiente;
- Reconhecer o manguezal como importante fonte de alimento marinho e o seu valor
econômico.
Horta
Objetivos:
- Estimular a participação individual e em grupo no cultivo da horta;
- Promover o espírito de união, responsabilidade e distribuição de tarefas;
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- Resgatar o amor e o respeito à natureza e tudo que ela possa oferecer.
Natal Solidário sem Fome
Objetivos:
- Desenvolver o espírito fraterno entre comunidade e escola;
- Promover a doação de alimentos às famílias carentes;
- Oportunizar as famílias uma ceia de Natal.
Família na Escola
Objetivos:
- Propiciar a família (comunidade) o contato com a realidade da escola;
- Resgatar a auto-estima da criança através da participação da família no dia-a-dia da
escola;
- Estimular a aproximação entre escola e comunidade;
- Incentivar o aperfeiçoamento de ambas as entidades, uma vez que a situação atual do
mundo necessita de seres sensíveis do real valor da vida.
- Desenvolver o afeto “amor”, entre mãe, e ou/responsável e filho.
- Resgatar a auto - estima da mãe, e/ou responsável.
- Conscientizar a mãe, e/ou responsável da importância do seu papel na formação da
criança.
- Desenvolver o afeto ”amor”, entre pai, e/ou responsável e seu filho;
- Conscientizar o pai, e/ou responsável da importância do seu papel na formação da
criança;
- Propiciar momentos especiais envolvendo pai, e/ou responsável e seu filho;
- Despertar o sentimento na criança que o PAI é aquele que participa vivência, dá amor e
carinho em todos os momentos não necessariamente o pai biológico.
O grupo decidiu em consenso que os Projetos Dia das Mães e dos Pais citados em
2009 são datas comemorativas, porem os objetivos dos mesmos serão integrados ao
Projeto Família na Escola.
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Faça uma Criança Feliz - Natal
Objetivos:
- Promover a solidariedade entre comunidade e escola, valorizando o verdadeiro espírito
de Natal;
- Oportunizar as crianças momentos de alegria, esperança e amor.
8.2 A Utilização dos Espaços Educativos:
Os diversos espaços educativos possuem objetivos pré - estabelecidos, não
deixando de ser um local onde o professor utilizando de sua imaginação o transforme de
acordo com os seus objetivos em um novo espaço de aprendizagem.
Biblioteca: Espaço utilizado para leituras e pesquisas. Além de diversos
livros da literatura infantil que ficam localizados ao alcance dos alunos, possui fantoches
diversos e casinha de teatro de fantoches.
Quadra: É utilizada em parceria com a Escola Municipal Ary Cabral, na
prática de esportes, educação física, jogos e brincadeiras que necessitem de maior
espaço físico, bem como eventos e festas.
Espaços livres: Os diversos espaços livres são utilizados por todos os
níveis, de acordo com a disponibilidade.
Pátio: O pátio além de servir para a merenda, é utilizado em brincadeiras e
conversas de roda com relatos de experiências vividos pelas crianças, reuniões, ensaios,
etc.
Parque: O parque é utilizado para diversão da criança e desenvolvimento de
habilidades motoras, onde as atividades poderão ser livres e dirigidas com observação
constante do educador.
Horta: nesse ano será utilizada não somente para observação e sim
fazendo parte de todo o processo de plantio e colheita por todos os níveis da escola,
sendo que receberemos semanalmente a visita de uma professora da coordenadoria da
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educação ambiental que irá orientar os professores junto com os alunos da
Complementação Educacional que já tem essa prática nos cuidados adequados com a
horta, que também é cuidada com muito amor por um funcionário.
Laboratório de Informática: Um recurso tecnológico de grande importância
na complementação das atividades realizadas em sala de aula. Este espaço proporciona
aos alunos uma oportunidade de acesso ao computador, que quando usado de maneira
adequada é uma ferramenta muito importante.
Sala de Dança e Karatê: Sala com piso paviflex e barras fixas, utilizada
para aulas de dança e karatê dos alunos da Complementação Educacional.
Sala Multifuncional: DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. O Atendimento Educacional Especializado destina-se a alunos com deficiência física, deficiência intelectual, alunos com surdez, cegueira, baixa visão, surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia. É realizado em contraturno, não prejudicando a sala regular onde o aluno encontra-se incluso, procurando estimular habilidades e competências, e aprimoramento do desenvolvimento global e pedagógico do aluno. O atendimento é individualizado ou em grupo mediante a necessidade, de acordo com o nível dos educandos.
A Escola Municipal Natale de Lucca é uma unidade POLO, onde irá atender
os alunos inclusos da mesma e das unidades citadas abaixo: E. M. Ary Cabral; E. M. Ophélia Caccetari; E.M. Pablo Trevisan; E.M. Paulo Shigueo Yamauti.
São duas salas, períodos manhã e tarde. O profissional que atende os alunos é um professor III, especializado em Educação Especial. Os materiais são diversos e de alta tecnologia, como computadores, notebook, scanner, impressora, lupas, jogos pedagógicos como esquema corporal, quebra-cabeça, tapete de alfabeto, bandinha, dominós variados, entre outros.
8.3 – Organização da rotina
As rotinas desempenham, de uma maneira bastante similar aos espaços, um
papel importante no momento de definir o contexto no qual as crianças se movimentam e
agem, atuando como as organizadoras estruturais das experiências cotidianas, pois
esclarecem a estrutura e possibilitam o domínio do processo a ser seguido e, ainda,
substituem a incerteza do futuro (principalmente em relação às crianças com dificuldade
para construir um esquema temporal de médio prazo) por um esquema fácil de assumir.
O cotidiano passa, então, a ser algo previsível, o que tem importantes efeitos sobre a
segurança e a autonomia.
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8.4 – Interação
Estabelecer um trabalho conjunto entre a escola e as famílias para que
estas readquiram a função primordial de participar ativamente na vida de seus filhos, que
se perdeu no decorrer dos últimos anos, é realmente um desafio.
Compreendemos que para desenvolver as virtudes que qualificam um
cidadão é preciso estimular as habilidades cognitivas subjacentes à capacidade de avaliar
e atuar de forma cooperativa com a comunidade.
Por isso acreditamos que somente juntos equipe discente, docente,
equipe técnica e comunidade, poderemos propiciar ao aluno condições para que se
desenvolva intelectual, psicológica, social e fisicamente, tendo condições de crescer de
forma sadia e assim participe como elemento ativo e produtivo da sociedade. Sendo um
caminho assegurar:
Ambiente agradável na escola;
Participação nas atividades dos projetos especiais da SEDUC e da escola (teatro,
campeonatos, jogos diversos, etc.) e também das demais secretarias sempre que
solicitado.
Propiciar meios para que ele perceba que é um ser integrante, dependente e agente
transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
Atividades e brincadeiras pedagógicas que estimulem o aprendizado de forma
prazerosa;
Encaminhamento médico ou psicológico quando necessário.
Utilizar os diversos ambientes da comunidade como um espaço de aprendizado.
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9. DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES
A Educação é feita em conjunto, em todos os momentos que ficam na
escola os alunos estão aprendendo, seja a ler e escrever, como a brincar, cantar, comer e
conhecer novos alimentos, ser cordial, respeitar os colegas e o ambiente, colaborar para
a organização do ambiente, a cumprimentar e dialogar com pessoas que não são do seu
convívio, ou seja, todos os profissionais que atuam na escola, de alguma maneira estão
colaborando para a educação e formação dessa criança.
A responsabilidade de trabalhar em um ambiente de aprendizagem é
grande, todos devem estar cientes que estão participando desse processo, e que do
desenvolvimento das suas funções depende a qualidade de atendimento e
conseqüentemente o sucesso de nossos alunos.
“Nossos alunos”, é assim que são chamados por nós, não importa se sou
professor, servente, atendente de educação, agente administrativo, cada um de nós
temos uma parcela nesse processo educativo.
Ser responsável no desenvolvimento de suas funções e a valorização das
potencialidades de cada membro do grupo é fundamental para a realização de um
trabalho coletivo de sucesso, por isso durante a rotina escolar identificamos habilidades
importantes de professores, funcionários e alunos que apresentam afetividade,
dinamismo, sensibilidade e comprometimento no ambiente escolar e uma comunidade
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participativa nas quais são valorizadas e utilizadas em momentos diversificados,
demonstrando o quanto esse membro é importante para toda a Unidade Escolar.
Para que a unidade escolar caminhe para um bom desenvolvimento, cabe a
equipe docente desenvolver estratégias pedagógicas significativas para o atendimento
das verdadeiras necessidades escolares, a equipe de apoio a realização de suas funções
de cuidados tais como a higiene, hora do soninho e resgate de valores (organização,
cooperação, respeito, solidariedade, etc.) em todos os espaços da unidade escolar, e ao
grupo discente cabe realizar as atividades internas tais como desenho, pintura,
brincadeiras com material pedagógico, leitura, reflexão, comentários de livros
paradidáticos, atividades curriculares e desenvolver atitudes corretas e valores para
melhor convívio social. E com isso obtemos um relacionamento afetivo com os alunos e
comunidade desenvolvendo responsabilidade, segurança e respeito.
A união em torno de um objetivo faz com que o trabalho coletivo aconteça de
maneira prazerosa para todos, sendo também a função de todos envolvidos nesse
processo é acompanhar a execução e cumprimento das metas. Levando em
consideração que todos os momentos são de aprendizado, a avaliação dos resultados é
de suma importância para alcançarmos o próximo objetivo definido pelo grupo.
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10. FORMAS DE AVALIAÇÃO
A Avaliação do Projeto Político Pedagógico será contínua, através dos
relatórios mensais dos resultados obtidos no desenvolvimento dos Valores estabelecidos,
após a realização das atividades e projetos, eventos, cursos, palestras oferecidas para a
Comunidade, durante a elaboração e após a Reunião de Pais e Mestres, nas Reuniões da
Associação de Pais e Mestres e Conselho de Escola. Nessa avaliação analisaremos os
resultados alcançados com os alunos, envolvimento coletivo e participação da
Comunidade.
A auto-avaliação, é um meio pelo qual poderemos analisar internamente os
diferentes processos educacionais buscando o auto conhecimento e fazendo uma análise
crítica de todas as etapas que compõe seus diferentes processos, deverá ser encarada
de maneira franca, levando em consideração os possíveis erros para assim melhorar e
acertar nas próximas ações.
Com o objetivo de superar as dificuldades encontradas no dia a dia e nos
projetos desenvolvidos pretendemos realizar as seguintes estratégias:
Reuniões com professores, direção e equipe técnica, para troca de
experiência, sempre que necessário;
HTP;
Momentos de reflexões;
Confraternização;
Reunião de pais e mestres;
Encontro de Pais;
Convocação individual dos pais;
União do corpo docente e discente;
Repensar a prática Pedagógica quando necessário;
Rever as metas periodicamente
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10.1 Implementação
Os diversos Projetos elaborados pela Secretaria de Educação serão
integrados aos demais projetos da Unidade Escolar e conteúdos estabelecidos no
planejamento, tendo a preocupação de realizar um trabalho integrado e interdisciplinar.
Sendo eles: Dengue, Água, Raios do Litoral, Pipas sem mortes, Viver sem violência e
discriminação, Conscientização da Civilidade, Construindo Saberes, Comer brincando e
Gira mundo.
10.2 Avaliação do ano de 2010
Durante a avaliação do Projeto Político Pedagógico de 2010, podemos
observar que os objetivos foram alcançados em diversos aspectos, notando assim a
necessidade de continuar desenvolvendo os mesmos projetos para obtermos maior
eficácia.
Pontos a serem revistos:
Espaços educativos: Responsabilidade de todos na organização desses espaços e
conservação dos materiais;
Indisponibilidade de Ônibus para realização de passeios para os alunos de
Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental.
Pouca participação dos pais dos alunos da C.E. nas Reuniões de Pais e Mestres e
nas reuniões de “Encontro de pais”, que proporcionou reflexões através de
diversas palestras sobre as dificuldades encontradas no dia a dia com os
adolescentes.
Implantação de um cronograma com especificações de datas de eventos
escolares.
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Pontos positivos:
Trabalho coletivo desenvolvido pela equipe escolar;
O trabalho com o Resgate de Valores, que continua sendo fundamental para a
sociedade;
Participação da Comunidade através dos eventos, cursos e reuniões;
A força de vontade de professores e funcionários em continuar desenvolvendo um
trabalho de qualidade;
Confraternização entre funcionários e professores, pois acreditamos que um ambiente
harmonioso e alegre além do bom relacionamento entre todos que atuam na escola é
fundamental para o atendimento de qualidade.
10.3 Metas para 2011
Para atingirmos a nossa grande meta de formar um cidadão capaz
de “ler” o mundo, que sejam capazes de utilizar informações para seus projetos pessoais
temos nesse ano letivo as seguintes metas:
Disponibilizar subsídios para que as crianças de 0 a 07 anos desenvolvam suas
habilidades de forma global.
Oferecer possibilidades de desenvolvimento físico e artístico através dos esportes, e
expressões corporais aos alunos da C.E., Educação Infantil e Ensino Fundamental;
Estimular o desenvolvimento cognitivo, de maneira que a criança esteja apta a
prosseguir seus estudos;
Promover maior integração e envolvimento da comunidade nos assuntos da
Educação no Município e na Escola;
Intensificar a realização de eventos e festas para levantamento de verba, minimizando
os gastos da escola;
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Realizar mais passeios culturais, buscando um melhor desenvolvimento cultural dos
nossos alunos;
Aproximar o cotidiano ao currículo enriquecendo o processo de aprendizagem através
de atividades, passeios, contato com diferentes lugares, profissionais, natureza e
sociedade;
Fortalecer a noção de pertencimento intensificando vivências comunitárias
aproveitando o potencial da comunidade e seu entorno;
Aprofundar o desenvolvimento do tema Valores, através do desenvolvimento de um
tema por mês.
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11. BIBLIOGRAFIA
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Educação Infantil/Ministério da Educação - Brasília: MEC/SEF, 2001. Vol. 1: Introdução;
vol. 2: Formação pessoal e social; vol. 3: conhecimento de mundo.
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Educação e Cultura. Projeto Raízes e Asas. 4ª Edição. São Paulo: CENPEC, 1997.
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75
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SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ªed. 6ª reimpr.
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ZABALZA, Miguel. A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre:
ARTIMED, 1998.
76
MENSAGEM
“A escola é uma empresa em que nós como Diretores, estamos para
administrar, orientar e prepará-los para a vida. Não só as crianças, mas também os
“Funcionários, Professores e Diretores”, etc. Porque nós também aprendemos com eles
todos os dias com uma palavra um gesto etc.
Às vezes recebemos cidadãos que não gostam de fazer determinadas
tarefas, porém, nós devemos mostrar o lado positivo da situação.
“É difícil sim, até para nós, porém não devemos deixar de investir nesses
cidadãos, pois somos “Educadores”, é um desafio pleno, mas com amor, fé e esperança
plantaremos a semente hoje, na certeza de torná-la uma linda árvore que nos dará bons
frutos.”.
Tia Esmeralda, nossa eterna educadora.
Praia Grande, abril / 2011.
Equipe Escolar da E. M. “Natale de Lucca”