diagnÓstico de educaÇÃo infantil na parte … · 6 cenas de violência, alcoolismo e desemprego,...

75
2 SUMÁRIO 1. Introdução 03 2. Diagnóstico 2.1. Histórico 04 2.2. Análise - sócia econômica: comunidade externa 05 2.3. Análise - sócia econômica: comunidade interna 06 2.4. Discussões coletivas 09 2.5. Dados disponíveis nas secretarias das escolas e nos sistemas 11 3. Diagnóstico Diferencial 3.1. Dos professores 15 3.2. Dos funcionários 16 3.3. Dos especialistas 20 3.4 Experiências 21 3.5 Onde queremos chegar 23 3.6 Aspirações 24 4. Definições Curriculares 4.1. Currículo 25 4.2. Conteúdo 26 4.3. Metodologia 27 4.4. Capacitação 29 5. Reformulações necessárias no sistema de avaliação 30 5.1. Avaliações Institucionais 30 5.1.1 Necessidades 5.1.2 Ações Previstas 32 5.1.3 Pedagógicas 33 5.1.4 Participação Alunos / Comunidade 34 5.2 Reformulação das Metas e Prática Educativa 34 5.3 Desempenho Escolar 35 5.4 Análise Qualitativa 39 5.5 Dificuldades 39 5.6 Causas internas e Externas 39 5.7 Avanços 40 5.8 Propostas 2011 48 6. Formas de interação com a comunidade 50 6.1. Pedagogo Comunitário 51 6.2. Voluntariado 57 7. Definição Orçamentária 7.1. Constituição da APM 7.2. Captação de Verbas 59 7.3. Divulgação de Verbas 60 8. Alterações da Rotina 8.1 Projetos 61 8.2 Utilização dos Espaços Educativos 65 8.3 Organização da Rotina 66 91 8.4 Interação 67 9. Distribuição de tarefas e responsabilidades 68 10. Formas de Avaliação 70 10.1. Implementação 10.2. Avaliação do Ano Letivo de 2009 71 10.3. Metas para 2011 72 11. Bibliografia 74 12. Mensagem 76

Upload: dinhkhanh

Post on 22-May-2018

215 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

2

SUMÁRIO 1. Introdução 03 2. Diagnóstico 2.1. Histórico 04

2.2. Análise - sócia econômica: comunidade externa 05

2.3. Análise - sócia econômica: comunidade interna 06

2.4. Discussões coletivas 09

2.5. Dados disponíveis nas secretarias das escolas e nos sistemas 11 3. Diagnóstico Diferencial 3.1. Dos professores 15

3.2. Dos funcionários 16

3.3. Dos especialistas 20

3.4 Experiências 21

3.5 Onde queremos chegar 23

3.6 Aspirações 24 4. Definições Curriculares 4.1. Currículo 25

4.2. Conteúdo 26

4.3. Metodologia 27

4.4. Capacitação 29

5. Reformulações necessárias no sistema de avaliação 30

5.1. Avaliações Institucionais 30

5.1.1 Necessidades 5.1.2 Ações Previstas 32

5.1.3 Pedagógicas 33

5.1.4 Participação Alunos / Comunidade 34

5.2 Reformulação das Metas e Prática Educativa 34

5.3 Desempenho Escolar 35

5.4 Análise Qualitativa 39

5.5 Dificuldades 39

5.6 Causas internas e Externas 39

5.7 Avanços 40

5.8 Propostas 2011 48

6. Formas de interação com a comunidade 50

6.1. Pedagogo Comunitário 51

6.2. Voluntariado 57 7. Definição Orçamentária 7.1. Constituição da APM 7.2. Captação de Verbas 59 7.3. Divulgação de Verbas 60 8. Alterações da Rotina 8.1 Projetos 61 8.2 Utilização dos Espaços Educativos 65 8.3 Organização da Rotina 66 91 8.4 Interação 67

9. Distribuição de tarefas e responsabilidades 68

10. Formas de Avaliação 70 10.1. Implementação 10.2. Avaliação do Ano Letivo de 2009 71

10.3. Metas para 2011 72

11. Bibliografia 74

12. Mensagem 76

3

INTRODUÇÃO

A sociedade está em processo de transição no que diz respeito ao aspecto

político, social e econômico. A escola deve ser fonte de absorção dessas transformações,

com isso se faz necessário à produção e implantação do Projeto Político Pedagógico na

Unidade Escolar. A partir das experiências vividas no cotidiano escolar e após a

aplicabilidade desse projeto percebemos a grande importância de periodicamente avaliar

o seu desenvolvimento e traçar metas bem definidas.

Os objetivos desse trabalho coletivo incluindo corpo docente, corpo discente,

funcionários e comunidade são: a formação bem consciente dos cidadãos de uma

sociedade em constante processo de mudanças, incutirem-nos mesmos o desejo de

buscar novos caminhos, concretizando assim uma formação significativa que desenvolva

a compreensão para a aquisição de conhecimentos básicos que são acumulativas no

processo de ensino-aprendizagem na primeira etapa da vida, além de inspirar os

indivíduos a escolherem seus próprios valores pessoais, sociais, morais e espirituais, e

estarem cientes de métodos práticos para desenvolvê-los e aprofundá-los.

A prática deste projeto implica nos interesses dos alunos, respeitando seus

conhecimentos iniciais ao mesmo tempo proporcionando a ampliação de tais

conhecimentos através da reflexão, confrontos pertinentes ao interesse humano e a

transformação de atos e pensamentos.

Buscaremos ao longo do tempo uma escola centrada no desenvolvimento do

ser humano, através de um trabalho com base flexível, podendo haver modificações no

decorrer do processo.

Temos como compromisso de nossa profissão garantir o sucesso desse

projeto e renová-lo assim que necessário, pois o verdadeiro educador aprende com os

erros e acertos contribuindo para o crescimento humano e progresso intelectual de seus

educandos.

4

2. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

2.1. Histórico

O Centro Integrado de Educação e Lazer Natale de Lucca foi fundado em

dezembro de 1992 com a presença do Prefeito em exercício Dorivaldo Loria Júnior.

Posteriormente o Centro Recreativo foi inaugurado em abril de 1993, presidido pela 1ª

Dama do Estado Sra. Nair Passos Fleury, com a presença do Prefeito Alberto Pereira

Mourão.

A instituição iniciou-se no prédio com 150 alunos tendo como diretora a

Senhora Esmeralda dos Santos Novaes até o ano de 2006, administrando sempre com

amor, força e determinação fazendo com que a “Família Natale de Lucca” fosse sempre

unida e respeitada por toda a comunidade.

Um dos objetivos iniciais da fundação foi de sanar as dificuldades da

população, pelo grande crescimento demográfico do bairro e consequentemente pela

transformação social que levava os pais a terem uma sobrecarga na jornada de trabalho,

necessitando assim de uma instituição escolar que atendesse Educação Infantil (Creche e

Educação Pré-escolar ), Ensino Fundamental e Centro Recreativo para zelar pelos seus

filhos nos cuidados físicos, morais e educacionais.

Tendo esse como objetivo primordial, foi desenvolvido um símbolo que

representasse a essência escolar. Assim, em comum acordo com todo segmento da

escola, foi escolhido como símbolo um barquinho, pois o patrono foi pescador, tendo as

suas cores azul e branca que significam: “Águas calmas”.

Devido a grande demanda de alunos a procura do ensino fundamental

houve a necessidade da construção de outra unidade escolar no bairro, sendo assim

fundada a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ary Cabral em 1º de julho de 2002,

na gestão do Prefeito Alberto Pereira Mourão.

5

Em maio de 2004, foi realizada a inauguração das novas dependências e

revitalização desta Unidade Escolar, ficando assim de acordo com o padrão arquitetônico

das Escolas do município de Praia Grande.

2.2 Análise Sócio – Econômica: comunidade externa

O Bairro Jardim Quietude é formado por uma população aproximadamente

90% residencial e 10% comercial, sendo que os comerciantes são na sua maioria

moradores do bairro, diferenciando este percentual se levarmos em contar a residência

como comércio, pois tem aumentado muito a criação de pequenos estabelecimentos

comerciais. É um bairro que ao longo dos seus, aproximadamente, 37 anos passou por

muitas transformações, surgiu a partir de uma empresa de mineração, foi recebendo ao

longo dos anos empresas, entre elas uma fábrica de sorvete, uma fábrica de medalhas e

uma fábrica de embalagens. O comércio que atende a população local é bastante variado,

conta com bazares com produtos diversos, um mercado de porte médio, três padarias e

mini-mercados, duas farmácias, etc. Nos últimos anos o bairro recebeu uma infra-

estrutura que trouxe urbanização e revitalizou os serviços de saúde e educação, hoje o

bairro conta com três escolas de Ensino Fundamental, uma de Complementação

Educacional, uma de Ensino Médio, duas de Educação Infantil e período integral; um PIC;

duas Associações de Moradores do Bairro e uma ONG, a Sede da Guarda Civil Municipal

e um Pronto Socorro e uma USAFA.

De acordo com uma pesquisa realizada pela escola constatamos que uma

boa parte da clientela é composta por famílias de baixa renda ou carentes, que tem uma

renda média de 1 a 2 salários mínimos ou menos, cerca de 67% e consideráveis 25% que

recebem de 3 a 4 salários mínimos. Assim, atendemos a uma grande diversidade de pais,

mães e crianças. A pluralidade existente requer estratégias que atendam a todos.

O aumento da população local caracteriza-se pela migração de pessoas de

vários locais do país, principalmente da região Norte e Nordeste, que trazem consigo seus

costumes e tradições. O descontrole de natalidade também é um fator agravante,

tornando-se cada vez mais presentes principalmente entre adolescentes e jovens. As

crianças que fazem parte da população carente vivem uma dura realidade, presenciando

6

cenas de violência, alcoolismo e desemprego, que acabam fazendo parte de sua rotina

familiar.

A escola assume assim um papel integrador, desenvolve um trabalho que

oportuniza a estas crianças a possibilidade de se desenvolver integralmente, assumindo

sua cidadania, e possibilitando um futuro diferente do atual. Pretendendo oferecer

igualmente a todos os alunos as mesmas possibilidades de desenvolvimento e

aprendizagem, considerando as características peculiares de cada um.

2.3 Análise sócio-econômica: comunidade interna

A clientela atendida pela unidade é muito diversificada, contando com uma

parcela de moradores que são provenientes da região. A grande maioria vem de outras

cidades e regiões do país, principalmente da capital e das regiões Norte e Nordeste,

pessoas que vieram buscar uma melhor qualidade de vida, ou mudaram para o bairro

devido à facilidade de adquirir moradia própria, ou cedida. Boa parte desta parcela da

população encontra-se em situação vulnerável, pois o desemprego está presente em

muitas destas famílias, geralmente numerosas, que esperam ter apoio nos serviços

oferecidos pelos órgãos públicos. O descontrole de natalidade é outro fator agravante, em

alguns casos atingindo jovens e adolescentes. As crianças desta parte da população

vivem em uma difícil realidade, convivendo com cenas de violência, geradas muitas vezes

pelo uso de drogas, alcoolismo e desemprego. Fazendo parte da rotina escolar,

influenciando diretamente e indiretamente no desenvolvimento geral da criança.

Grande parte dos alunos atendidos na Complementação Educacional é

moradora do próprio bairro e bairro vizinho, porém se estende o atendimento a moradores

além do limite geográfico do bairro.

A Creche acolhe, cuida e educa todas as crianças cujas famílias desejam

ou necessitam que seus filhos a frequentem. Esses cuidados essenciais e a educação

são compartilhados com as famílias e com a comunidade procurando sempre interagir e

trocar conhecimentos. Por ser um espaço de vida e de interações a Creche trabalha com

o heterogêneo e a pluralidade. Atende crianças na faixa etária de 04 meses a 05 anos de

idade, divididas em subníveis: Berçário I, Berçário II, Berçário III Ciclo I e Ciclo II, Infantil

I, Infantil II, totalizando 323 crianças.

7

A Educação Pré-escolar utiliza as diferentes linguagens (corporal, musical,

plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de

forma que o aluno compreenda e seja compreendido, expresse suas idéias, sentimentos,

necessidades e desejos avançando no processo de construção de significados,

enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva. Atende em 02 períodos (Manhã

e Tarde), crianças na faixa etária de 04 e 05 anos de idade (Infantil I e Infantil II),

totalizando 73 crianças.

O Ensino Fundamental de nove anos iniciou no município de Praia Grande

em 2005, sendo denominado o primeiro ano como Ciclo de Alfabetização – Fase I,

mudando a denominação nesse ano para 1º ano, mas continua com os mesmos objetivos

iniciais: ampliar o Ensino Fundamental em mais um ano, inserindo alunos com idade de

06 anos como preconizam a Lei de Diretrizes e Bases – nº. 9394/96 e o Plano Nacional

de Educação (Lei nº. 10.172/2001) que estabelecem o mínimo de oito anos para o Ensino

Fundamental; assegurar um tempo mais longo de convívio escolar, visando à integração

entre as crianças, possibilitando uma aprendizagem mais ampla e um ensino de

qualidade, e contribuir para a aprendizagem dos alunos respeitando as características

etárias, sociais e psicológicas do sujeito aprendiz. Atende em 02 períodos (manhã e

tarde), crianças na faixa etária de 06 anos, totalizando 63 crianças.

A Escola de Complementação Educacional tem como objetivo propiciar a

vivência em atividades diversificadas onde a criança e o adolescente desenvolvem não só

a sua cultura de maneira geral, mas também a cidadania. Proporciona atualmente as

seguintes atividades: Karatê, Artes, Educação para Valores, Rotina de Estudo e

Educação Física, além de atividades externas como, Atletismo, Projeto Navega São Paulo

(canoagem, remo e vela), Educação Ambiental, Craques de areia, Natação, Judô, Surf,

Futebol e Ginástica Artística. Atende em 02 períodos (Manhã e Tarde) crianças na faixa

etária de 06 a 14 anos e 11 meses de idade, no horário inverso que estudam no Ensino

Fundamental, totalizando 122 alunos.

Para atender esta clientela numerosa a instituição possui um quadro

expressivo de profissionais competentes:

8

Equipe técnica e Funcionários:

Função Quantidade Observação

Diretor 01

Assistente de Diretor 01 Licença Gestante

ATP 02

Sendo que 1 atende Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação Física e Educação Inclusiva.

E 1 atende a Escola de Complementação Educacional .

Supervisora de Ensino

01

Administrativo 04 .

Atendente de Educação

55 Sendo 1 readaptada em função administrativa.

Braçal/Porteiro -

Inspetor de alunos 01

Servente 12 Sendo 01 readaptada em função administrativa, e uma como inspetora de alunos.

Servente I 05 Ajudante de cozinha

Servente II 03 Merendeira

Trabalhador 02

9

Professores:

Nível Situação Observação Total

Ensino Fundamental

(1º Ano) P I, P III 02 PI, 01 PIII 03

Educação Infantil PI, PIII 08 PI, 01 PIII 9

Sala Multifuncional PIII 01 PIII 01

E.C.E. – Escola de Complementação

Educacional. PIII e PI

04 PIII (02 Artes e 02 Educação Física) e 02 PI (sendo 01 atuando no Projeto Valores E Rotina de Estudos, 01 atuando na Rotina de Estudos).

01 Instrutora (Dança)

07

2.4 Discussões coletivas

Nas discussões coletivas realizadas na Unidade Escolar, através de

reuniões de professores, funcionários e reuniões de pais, concordamos que a escola é

uma ferramenta fundamental que oportuniza a criança e a comunidade em que está

inserida a possibilidade de um desenvolvimento global.

Nossa prioridade é a criança, seu aperfeiçoamento humano e social,

acreditando que os conhecimentos que a escola difunde servirão de alicerce para todos

os demais conhecimentos que os alunos construírem ao logo de sua vida, e que

efetivamente os tornará sujeitos plenos.

Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo

sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e

interação social.

10

Sabemos que muitas vezes em casa, as crianças não têm acesso a

instrumentos que estimulem seus potenciais, por isso pretendemos aproximá-las a estes

instrumentos e equipamentos, interagindo e desenvolvendo suas potencialidades.

Certamente os projetos e ações desenvolvidas na escola são necessários

para que processos de construção de saberes se concretizem e se tornem parte da vida

dessas crianças, fazendo-as refletir sobre assuntos de fundamental importância, como

meio-ambiente valores e processos sociais, valorizando a diversidade, levando consigo

ao longo de sua vida conceitos, condutas e habilidades que estariam defasados se não

fossem a atuação da escola junto a esta criança e a família.

É na escola também onde se afloram as primeiras noções ligadas ao

raciocínio lógico-matemático, noções espaciais e outras que futuramente serão

fundamentais para trabalhar saberes mais complexos, que serão à base do pensamento

da criança. Resolver problemas ligados à realidade, fazendo o uso de conhecimentos

construídos na escola, ter uma postura crítica e cultivar valores que contribuam com uma

melhor qualidade de vida, no contexto em que os alunos estiverem inseridos é um

objetivo que acreditamos ser função fundamental da escola, dando condições para este

aluno ir além das expectativas quando estiver inserido na sociedade, de forma autônoma,

criativa e contextualizada.

Sendo a escola para todos, nela encontramos diferenças de gênero, etnia,

credo e necessidades especiais. Questões relacionadas à discriminação racial e

educação tem sido objeto de um número crescente de estudos, favorecendo a abertura

de espaços para discussões e busca de alternativas para minimizar a discriminação racial

e o preconceito nas nossas escolas. Trabalhos que desmascaram o Mito da Democracia

Racial, que criou uma cortina de fumaça e camuflou o preconceito por muitos anos, têm

contribuído para a exploração do assunto.

O quadro social, todavia, desde o início do século XX até o momento atual,

pouco mudou em relação às condições de vida da população negra. Quanto à educação,

o racismo fica evidenciado nos índices de alfabetização e escolaridade da população

negra, na discrepância quantitativa e qualitativamente na relação entre ela e outras etnias.

11

É importante programarmos ações onde a igualdade não seja uma teoria

estética, mas atitudes que fortaleçam esta questão, que não deve ser discutida apenas

nos corredores das escolas, mas, nos espaços onde os alunos não se sintam excluídos e

desqualificados por causa de características físicas, cor da pele, gênero, religiosidade,

que os padronizam com possibilidades intelectuais inferiores.

“O inciso III do Art. 208 da Constituição Brasileira se refere ao atendimento

educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede

regular de ensino”.

É importante apoiar o trabalho para a inserção dos portadores de

deficiências, e dar prioridade quanto ao atendimento que envolva ações de integração.

Esta definição foi posteriormente reforçada, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei n°. 9.394/96), e recentemente nas Diretrizes Nacionais para a Educação

Especial na Educação Básica.

É necessário que se criem vínculos e compromissos com a questão étnica

racial e inclusão social, sem acepção de pessoas, respeitando cor, raça, classe social,

religião e seus limites.

Nossa proposta e atuação sobre o que seria uma escola de qualidade para

todos, está baseada e relacionada com os aspectos necessários que a comunidade

escolar apresenta no cotidiano, ou seja, nosso projeto político pedagógico é flexível para

atender as aspirações e necessidades de todos.

2.5 Dados disponíveis nas Secretarias das escolas e nos sistemas

Com base nos dados dos instrumentos de avaliação do ano de 2010

conseguimos perceber os avanços nos diferentes níveis. Partindo de tais dados,

repensamos a prática adotada e os caminhos que deverão ser percorridos em

2011.Utilizamos como sendo ponto de partida do trabalho a Sondagem que é um

instrumento de avaliação, que tem como objetivo diagnosticar as reais necessidades dos

alunos, ou seja, o ponto de partida para o planejamento da ação pedagógica.

12

TABULAÇÃO - Sondagem - 2011

INF I - Educação Infantil

Unidade Escolar: E.M. Natale de Lucca Data: 04/04/2011

1ª Sondagem

113 Alunos frequentes

108 Usam a linguagem oral nas conversas e brincadeiras

86 Escutam histórias com atenção e prazer

60 Recontam histórias

68 Reconhecem o próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo

29 Escrevem o próprio nome com auxílio

23 Escrevem o próprio nome sem auxílio

61 Não escrevem o próprio nome

110 Apresentam uma escrita pré-silábica

É possível observar na escrita Pré-Silábica:

79 Garatuja; marcas gráficas; unigráfica

31 Produção de escritas diferenciadas utilizando letras

3 Apresentam uma escrita Silábica

3 Apresentam uma escrita Silábica: Sem valor sonoro

0 Apresentam uma escrita Silábica: Com valor sonoro

0 Apresentam uma escrita Silábica-Alfabética

0 Apresentam uma escrita Alfabética

77 Produzem trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, pintura, modelagem

84 Possuem autonomia ao manusear materiais como: tesoura, cola, etc.

Em atividades lúdicas:

66 Utilizam a contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconhecem suas necessidades

Realizam ações obedecendo a critério para:

78 Classificar

52 Sequenciar

62 Elaboram estratégias para resolução de situações-problema

50 Relacionam número à quantidade

73 Participam de situações em que o uso do calendário se faça necessário

104 Participam de jogos e brincadeiras interagindo com seus pares

108 Expressam-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos

95 Valorizam o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos

Demonstram atitudes de:

106 Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc

107 Organização de seus pertences

106 Manutenção dos espaços coletivos e do meio ambiente

111 Autonomia na realização da higiene pessoal

13

TABULAÇÃO - Sondagem - 2011

INF II - Educação Infantil

Unidade Escolar: E.M. Natale de Lucca Data: 04/04/2011

1ª Sondagem

79 Alunos frequentes

60 Escutam histórias com atenção e prazer

43 Recontam histórias com sequência lógica

42 Participam da elaboração de texto coletivo

70 Reconhecem o próprio nome

5 Escrevem o próprio nome com auxílio

59 Escrevem o próprio nome sem auxílio

15 Não escrevem o próprio nome

46 Apresentam uma escrita pré-silábica

É possível observar na escrita Pré-Silábica:

7 Garatuja; marcas gráficas; unigráfica

39 Produção de escritas diferenciadas utilizando letras

29 Apresentam uma escrita Silábica

21 Apresentam uma escrita Silábica: Sem valor sonoro

8 Apresentam uma escrita Silábica: Com valor sonoro

3 Apresentam uma escrita Silábica-Alfabética

0 Apresentam uma escrita Alfabética

Conhecem o alfabeto por meio de atividades contextualizadas/ ou das práticas de leitura e escrita:

54 Parcialmente

21 Totalmente

56 Produzem trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho pintura modelagem

55 Possuem autonomia ao manusear materiais como: tesoura cola etc.

53 Realizam contagem oral (pessoas/ diferentes materiais)

Realizam ações obedecendo a critérios para:

64 Classificar

56 Sequenciar

56 Seriar

53

53 Identificam quantidades (materiais/ brinquedos/ pontuações/ pessoas)

48 48 Relacionam números e quantidades

50

Elaboram estratégias para resolução de situações-problema, registrando-as de forma convencional ou não

49 Participam de situações em que o uso do calendário se faça necessário

55 Participam de jogos e brincadeiras interagindo com seus pares

61 Expressam-se corporalmente por meio da dança brincadeiras e de outros movimentos

60 Valorizam o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos

Demonstram atitudes de:

70 Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc.

55 Organização de seus pertences

58 Manutenção dos espaços coletivos e do meio ambiente

67 Autonomia na realização da higiene pessoal

14

TABULAÇÃO - Sondagem - 2011

1º Ano – Ensino Fundamental

Unidade Escolar: E.M. Natale de Lucca Data: 04/04/2011

1ª Sondagem

64 Alunos Matriculados

63 Alunos Frequentes

61 Alunos que realizaram a sondagem

61 Relatam experiências

42 Ordenam figuras organizando-as em seqüência

46 Narram histórias com seqüência lógica (começo/meio/fim)

49 Demonstram entendimento de histórias ouvidas

42 Participam da elaboração de textos coletivos

41 Demonstram ampliação do vocabulário (novas palavras e expressões)

51 Desenham a figura humana de forma estruturada

40

Demonstram ampliação do repertório de letras em práticas reais de leitura e escrita. Totalmente

21

Demonstram ampliação do repertório de letras em práticas reais de leitura e escrita. Parcialmente

61 Reconhecem. O próprio nome

28 Reconhecem. Os nomes da maioria dos colegas

43 Escrevem o próprio nome completo. Com auxílio

18 Escrevem o próprio nome completo. Sem auxílio

13 Apresentam uma escrita na fase. Pré-silábica

10 Apresentam uma escrita na fase. Silábica sem valor sonoro

25 Apresentam uma escrita na fase. Silábica com valor sonoro

11 Apresentam uma escrita na fase. Silábica-alfabética

02 Apresentam uma escrita na fase. . Alfabética

56 Em atividades práticas. Identificam quantidades

57 Em atividades práticas. Comparam quantidades (mais e menos)

55 Em atividades práticas. Relacionam número e quantidade

36 Em atividades práticas. Elaboram estratégias para resolução de situações-problema

31 Efetuam o registro. De quantidade de situação-problema

16 Efetuam o registro. De estratégias de resoluções de situação-problema

48 Apresentam noções de espaço. Na utilização de cadernos, livros, etc.

59

Apresentam noções de espaço. Apresentam motricidade global, coordenando seus movimentos a partir de atividades

52 Apresentão noções de espaço. Apresentam noções de lateralidade

55

Respeitam as regras. Durante as atividades lúdicas, negociando-as de comum acordo com os colegas.

55 Respeitam as regras. De convívio social (atividades na sala, alimentação, fila...)

55 Respeitam as regras. Demonstram atitudes de cooperação

53

Respeitam as regras. Organizam diferentes materiais com autonomia (seus pertences/espaço físico)

15

3. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

3.1. Dos Professores

HABILITAÇÃO RG Magistério

Pré

Escola

Nível

Sup.

Pós

Graduação

Bartira Mara Magalhães 27.523.990-1 X X - -

Eliane Augusta Carlos 20.154. 821 X X X -

Eliane Maria Gall dos Santos 36.026.054-8 - - - -

Fabiane do Nascimento Gomes 45.219.364-3 - - X -

Fernanda Guimarães Hermel 27.560.212-6 - - X -

Guiomar Monteiro Gomes 14.748.808-4 X - X -

Leda Márcia dos Santos 27.161.830-9 X X X -

Marlene Maria Aparecida da Silva 18 .274 .350 X X X X

Sandra Cristina Dias Trindade 21.524. 123-x X X X X

Vasco Felipe Moreira Pires 30.312.110-5 - - X X

Vera Lucia Silva Santos 15.289.151-1 X X X -

Ensino Fundamental – 1º Ano

NOME

R.G.

MAGIS-

TÉRIO

NÍVEL

SUP.

Pós Graduação

Adriana Maia Hortas de Oliveira 44.165.519-X - X -

Domingas Maria da Rocha 15578722 X X -

Vasco Felipe Moreira Pires 30.312.110-5 - X X

Complementação Educacional

NOME

R.G.

HABILITAÇÃO

Magistério

Pré

Escola

Nível

Sup.

Pós

Gradua

ção

Caroline Borillo Azam 23738293-3 - X X -

Claudionor Brasil Gonçalves 15.950.520-3 - - X -

Maria Cristina da Hora Santos 13.151.548 X X X -

Rosana Ap. Fernandes Carvalho 22.682.346-7 - - X -

Silvia Maria Xavier Valadão Vicente 22.682.346 -7 - - X -

Vânia Reis da Silva 21.249.437-5 - - X -

16

Nossa realidade de trabalho apresenta algumas dificuldades, como a falta de

envolvimento dos pais e limites dos alunos. Porém mesmo com essas e outras

dificuldades, os profissionais realizam um bom trabalho através da troca de

experiências, interesse e preocupação com o aluno. Nossos professores estão em

constante aperfeiçoamento através de cursos e capacitações. São pessoas que tem

responsabilidade, são atenciosos, pacientes, amorosos e sabem respeitar a

individualidade dos alunos, interagindo com eles e se aperfeiçoando sempre. Entendem

que a escola tem a função de garantir a aprendizagem constante e educar

integralmente. Além de ser o segundo lar de muitos, é nela que preparamos nossos

futuros cidadãos.

Para nossos professores o aluno é um ser humano em formação intelectual

e emocional. É também um ser em transformação que requer toda atenção e carinho, pois

precisa desenvolver suas habilidades e potencialidades. Acima de tudo é um construtor

de seu próprio conhecimento, precisa de atenção, carinho e mediação.

Como pilar de apoio, todos esperam uma comunidade mais atuante,

presente nas atividades, participando de reuniões, eventos, entendendo o funcionamento

da escola para respeitá-la e valorizá-la mais ainda diante dos alunos.

3.2 Dos funcionários

NOME R. G. CARGO

ESCOLARIDADE

HORÁRIO

E. F. E. M. Sup

Adriana Aux. Reis da Silva 18.903.871-8 Atend. Educação X X X 7h às 13h

Adriana Maria Cordeiro 27.992.565-7 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Adriana Oliveira da Silva 30.005.632-1 Servente X X - 7h às 15h

Adriana Aparecida Nicolasi 25.005.839-x Atend. Educação X X - 12h30 às

18h30

Aldaisa Barroso Agrela 8.77.0165-85 Servente II X - - 6h30min às 15h30min

Afredo Serapião da Silva 15.538.633-5 Trabalhador - - - 10h às 19hmin

17

Aline Costa de Souza 43.005.716-7 Servente X X 7h às 15h

Ana Claudia Proscurschin 32.563.961-9 Servente X 11h às 19h

Andréa B. dos Santos Silva 21.161.266-2 Atend. Educação X X X 11h às 17h

Andréia Silva de Souza Almeida 32.677.854-8 Atend. Educação X X - 13h às 19h

Ângela Teixeira Melo 25.556.438-7 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Carla Ap. Peres Rodrigues 30.070.297-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Carla Cilene de Araújo Garcia 25.513.956-1 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Christiane S. de Almeida 29.664.188-1 Ag. administrativo X X - 11h às 19h

Claudia Roberta Carlos 25.513.956-1 Servente X X - 6h30min às 14h30min

Cristina Fernandes de Paula 23.670.998-7 Atend. Educação X X - 12h30min às

18h30min

Daniela do Amaral Leite 41.998.784-8 Servente I X X - 10h às18h

Daniela Ebbers Campos Machado

30.070.296-6 Atend. Educação X 12h às 18h

Danieli Eugenia S. dos Santos 26.889.656-2 Atend. Educação X X X 7h às 13h

Dayana Góis de O. Silva 43.635.029-4 Atend. Educação X X - 12h às 18h

Ednéia Barbosa dos Santos 6.875.100-4 Servente I Inc. - - 7h às 15h

Edvaldo Rodrigues de Souza 20.212.552 Atend. Educação X X - 13h às 19h

Elaine Cagnani 15.653.233-5 Servente I X 10h às 18h

Eléa Jardim Vieira S. de Eirós 23.015.877-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Eliane Angélica C. da Silva 18.648.264-4 Atend. Educação X Inc. - 7h às 13h

Eliane Cristina Silva Santos 29.008.875-6 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Eliane Marques da S. Bastides 22.315.764-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Eliane Melo Pereira 28.207.912-9 Atend. Educação X X X 12h às 18h

Erica de Luna Silva Santos 27.992.477-X Atend. Educação X X X 7h às 13h

Fabiane Do Nascimento Gomes 45.219.364-3 Atend. Educação - - X 12h30min às

18h30min

Fabiano Teixeira de Lima 34.157.731-5 Servente - x - 7h30min às 15h30min

Fabiola Bernardes Monteiro 35.148.129-1 Atend. Educação X X X 7h às 13h

18

Fernanda Gonçalves de Carvalho

11.900.785-x Servente II - X - 10h às 18h

Francisca L. Nasc. Barbosa 3356664-98 Atend. Educação X X - 11h30min às 17h30 min.

Géssica Fontalba Carrasco 29.932.764-4 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Gláucia Manhani C. da Silva 28.208.933-0 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Graziele Sergio da Silva 41.900.605-9 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Haydee Ap. da Silva G. Melo* 30.129.786-1 Atend. Educação X X - 11h às 17h

Horistela Ferreira de Lima 36.026.619-8 Servente/Read. Inc. - - 7h às 15h

Idália Cajaiba do Nascimento 16.700.970-9 Servente/Read. Inc. - - 6h30

às14h30min

Iracema L. S.Fagundes 39004269-9 Atend. Educação X X - 07h às 13h

Ivone Rosa dos Santos Silva 23735205-9 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Jalmira S. N. Cordeiro 24.959.842-5 Atend. Educação X X - 12h45min às

18h45min

Janaina Rodrigues de Souza 27.523.949-4 Atend. Educação X X - 12h às 18h

José Quintino S. Dos Santos 8.614.617 Inspetor de Alunos X 6h30min às 14h30min

Juliana Cristine dos S. Silva 44.451.080-1 Atend. Educação X X X 7h ás 13h

Julianne Marin Santos 43.806.461-6 Atend. Educação X X X 12h às 18h

Kátia Ribeiro Amorim 29.932.594-5 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Laluzia Ramos dos Santos 23.870.813-5 Servente II x x - 07h às 15h

Lígia C. Alves de Oliveira 32.376.65-9 Atend. Educação X X X 12h45min às

18h45min

Liliane Maria de Campos 254137647 Atend. Educação X X - 13h às 19h

Luciana Roque X. Da Silva 41.303.555-4 Servente X 11h às 19h

Luciane Cristina da Silva Melo 29.487.896-8 Atend. Educação X X - 12h às 18h

Marcio Valério Sanches 21.620.368-5 Agente Adminis. X X - 11h às 19h

Margareth Matheus Martins 16.840.028-5 Atend/ Educação X X - 12h às 18h

Mª Cristina de C. S. Bento 18.939.045-1 Atend. Educação X X X 7h às 13h

Mª de Fátima Nogueira Real 30.947.273-8 Servente X X - 11h às 19h

19

Maria Leite da Silva 6.576.531-X Atend. Educação X X X 6h50min às 12h50min

Maria Neli Monteiro Feitosa 27.524.151-8 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Marta Gulielmitti Felix De Pino 18.274.368-8 Servente I X 10h às 18h

Michely V. Campos Machado Souza

33.929.471-1 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Miriam Aparecida Augusto 42.644.916-2 Trabalhador X X - 8h30min às 15h30min

Mirtes Maria Pereira da Silva 22.839.978-6 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Raquel Pereira da Silva 41.748.826-9 Atend. Educação X X - 11h às 17h

Regiana Isabel da Silva 24.545.225-4 Servente I x x - 6h30 min às 14h30min

Regiane Sossai 22192363-9 Atend. Educação X X - 12h20min/18

h20min

Renata C. Henrique Barbosa 29.229.971-0 Atend. Educação X X - 13h às 19h

Renata de Lima T. De Almeida 19.479.644-9 Atend. Educação X 07h às 11h

Renata Faria de Jesus 26.885.523-7 Servente x x - 11h às 19h

Rosana Massagardi Pereira 20.264.629-4 Servente x - - 7h às 15h

Rosangela da S. D.Camargo 24.545.113-4 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Rosele Drysdale F. da Costa 7.516.655-0 Agente Adm. X X - 7h às 15h

Sandra Aparecida Menezes Muniz

9.205.382 Atend. Educação X X X 12h às 18h

Sandra Mª S. da S. Gomes 18.188.432 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Silvana Forbelone Simplicio 44.003.855 Agente Adm. X X - 10h às 18h

Silvia Helena Salgado 17.301.743-5 Servente X X - 10h às 18h

Suellen Diniz Bastos 44.392.152-0 Atend. Educação X X X 10h às 16h

Sueli de Abreu 23.321.408-2 Atend. Educação X X - 13h às 19h

Tanya R. da F. Bitencourt 20.823.613-2 Servente I X X - 7h às 15h

Tatiana Aparecida Cunha 30.591.041-3 Atend. Educação X X - 12h às 18h

Tereza Marques Luiz Ascariz 15.539.236 Atend. Educação X X - 7h às 13h

Vânia Beatriz Souza Castro 37.154.569-9 Atend. Educação X X - 12h às 18h

Viviane Matias Alves F Cordeiro 43.734.855-6 Atend. Educação X X X 11h às 17h

20

Apesar de algumas mudanças em nosso quadro de funcionários

observamos que em sua maioria possuem um bom relacionamento interpessoal, são

prestativos, solidários e responsáveis.

Acreditam que um bom profissional é aquele que gosta do que faz e o faz

com disciplina e paciência, respeitando sempre os demais e trabalhando com carinho,

amor e humildade.

3.3 Dos especialistas

NOME CARGO

ESCOLARIDADE

E. F. E. M. Sup

Claudinélia Almeida Rosa Diretora – U.E. X X X

Maria Matilde Taveira Chamone Assistente de

Direção X X X

Maria Eunice Silva Moreira ATP X X X

Cléa Cristina Neves Silva ATP X X X

Maria Helena Pires Rezende Supervisora X X X

Ana Paula Annunciato Pereira Pedagoga

Com. X X X

21

A equipe de especialistas formada por Diretora, Assistente de Direção,

Supervisora, Assistente Técnico Pedagógico e Pedagoga Comunitária possui

experiências nos diversos âmbitos da educação e acredita que a gestão compartilhada é

o melhor caminho para realizar um trabalho de qualidade, onde todos participam de

maneira atuante nas decisões, o que contribui de maneira significativa para o bom

desempenho na unidade escolar.

3.4 Experiências:

A) Atuação profissional:

Muitos de nossos profissionais apresentam habilidades e experiências

riquíssimas que contribuem nas práticas educativas do dia a dia. Dentro do Projeto

Construindo Saberes, foi possível os colegas de trabalho dividirem toda sua experiência

e pudemos perceber que o aprendizado compartilhado foi colocado em prática muitas

vezes com os alunos. São habilidades manuais, textuais, corporais o que veio a contribuir

e muito com a qualidade do aprendizado.

Outro momento importante foi a atuação da professora de artes da

complementação educacional que a partir de suas habilidades artísticas, incentivou a

todos os profissionais da escola a realizar uma exposição sobre o folclore e outra

exposição com trabalhos desenvolvidos durante o ano para toda a comunidade, fazendo

um paralelo com os trabalhos realizados a partir da Coleção Cidade Educadora da

Editora Aymará. Todos participaram ativamente da organização e realização e o resultado

foi positivo, pois a comunidade elogiou todos os trabalhos expostos.

Outro momento marcante foi a participação do atendente de educação que

com seu violão acompanhou os alunos na homenagem prestada ao autor dos livros da

Editora Aymará, quando em visita em nossa escola.

22

Acreditamos que seja muito importante o reconhecimento e valorização das

habilidades de cada educador. A aprendizagem ocorre através das trocas de experiências

e um aprende com o outro, aluno/educador; educador/educador; comunidade/escola.

B) Projetos Desenvolvidos

Avaliação do Projeto “Dengue”: O Projeto foi desenvolvido em parceria com

todos da escola através de atividades práticas como encenações, conscientização

realizada pelos próprios educandos através de confecção e distribuição de panfletos

durante passeata pelo bairro, contribuindo na relação da integração escola, criança,

comunidade onde os alunos tornaram-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.

O projeto permanecerá em 2011.

Avaliação do Projeto “Jogos Cooperativos” O projeto foi desenvolvido pelos

professores que atuam na área de Educação Física em parceria com os professores das

salas de aula, com atividades em que o envolvimento tanto do corpo docente como dos

alunos contribuiu para o desenvolvimento do censo de cooperação, paz e solidariedade

entre ambos. O projeto permanecerá em 2011.

Avaliação do Projeto “Somos todos iguais”: O projeto foi desenvolvido por

cada educador priorizando as necessidades detectadas em suas salas. Não houve uma

exploração externa em 2010, porém os docentes observaram uma contribuição na

convivência tanto nas diferenças físicas como nas culturais. Para 2011 o projeto passará

por adequações com o intuito de incluir em seus objetivos o trabalho com as diferenças

culturais, físicas, inserindo o tema Bullying.

Avaliação do Projeto “Educação Ambiental: Transforme seu lixo, mude seu

hábito”: O projeto foi desenvolvido em parceria com a professora da escola ambiental,

envolvendo os alunos da Complementação Educacional. O projeto permanecerá em

2011, integrado ao projeto Meio Ambiente e Horta.

23

Avaliação do Projeto “Horta”: O projeto foi realizado com os alunos da

Complementação Educacional. Os alunos da série inicial do Ensino Fundamental e os da

Educação Infantil participaram na observação e plantio de mudas e sementes.. O projeto

permanecerá em 2011

Avaliação do Projeto “Natal Solidário sem Fome”: O projeto foi realizado com

sucesso com a participação de toda comunidade escolar doando mantimentos. Com isso

foi possível a distribuição de quinze cestas básicas para famílias carentes selecionadas

pela pedagoga comunitária. O projeto permanecerá em 2011.

Avaliação do Projeto “Família na Escola”: O Projeto foi realizado

continuamente através de reuniões, convocações, eventos, palestras e outros com a

finalidade de integrar família-escola-comunidade estreitando essas relações. O projeto

permanecerá em 2011.

Avaliação do Projeto “Faça uma criança feliz”: O Projeto foi realizado com

sucesso. Todos os alunos da creche foram apadrinhados e receberam roupas e

brinquedos. Para a entrega foram contratados profissionais de teatro que animaram

nossos alunos vestidos de Papai Noel. O projeto permanecerá em 2011.

3.5 Onde queremos chegar

Curto prazo:

- Desenvolver bons hábitos de convivência e valores, melhorando assim a relação

aluno/aluno, aluno/professor/funcionários.

-Fornecer subsídios para que os alunos adquiram conceitos básicos considerando

tanto os conhecimentos trazidos pela criança como as características de seu contexto.

Médio prazo: - Oportunizar aos alunos situações diversas onde ele possa assimilar e transformar

informações em conhecimento.

24

Longo prazo: - Formação integral do indivíduo de maneira que o mesmo seja capaz de:

- Utilizar seus conhecimentos e habilidades para pensar de forma autônoma;

- Comparar o raciocínio próprio com o de outro;

- Saber escutar e avaliar opiniões,

-Tomar decisões de acordo com a informação disponível;

-Comunicar-se efetivamente por escrito.

3.6 Aspirações:

A) Dos professores:

Dentre as aspirações, o corpo docente acredita que para uma boa atuação

faz-se necessário um ambiente de trabalho adequado, onde possa desempenhar suas

funções atendendo as necessidades dos educandos, assim como o reconhecimento

pessoal e valorização do educador quanto as suas vivências, experiências e

necessidades.

B) Dos funcionários:

Dentre as aspirações dos funcionários está o fortalecimento do diálogo e da

cooperação para a qualidade e bom desempenho do trabalho coletivo.

C) Dos alunos:

Os alunos aspiram por um ambiente acolhedor, onde possam fazer amigos,

aprender, brincar, conviver em harmonia, desenvolvendo assim sua autonomia para a

construção de novos conhecimentos.

25

4. Definições Curriculares 4.1 Currículo

Não se pode pensar em reorientação curricular, sem pensar em uma

reestruturação curricular, e foi assim que iniciamos nossa discussão, currículo significa

percurso, caminho percorrido e caminho a percorrer. Portanto o currículo é algo que está

sempre a caminho, em permanente repensar.

O primeiro passo para essa caminhada seria a discussão e reformulação de

nosso Projeto Político Pedagógico, um currículo flexível e voltado para o contexto em que

a escola está inserida.

Por isso que a participação da comunidade escolar na elaboração deste

currículo é muito importante, pois trabalhar com esta pluralidade e entendê-la é

fundamental para o êxito escolar. A parceria com a família e a parceria tem que ser

trabalhada no dia a dia com comunicação periódica e sistemática através de reuniões,

entrevistas, pesquisas, encontros de estudo etc., incorporando reivindicações nas

decisões tomadas, reconhecendo interesses e saberes.

O currículo é de construção coletiva, e de responsabilidades de todos,

contribui para que nossos alunos possam conviver com as diferenças e a refletir sobre o

modelo social excludente, sendo assim não terá distinção aos alunos PNEE, pois o

caminhar será iniciado de acordo com as potencialidades de cada um.

O currículo deverá utilizar esse conhecimento prévio como ponto de partida

para novos desafios e conhecimentos.

26

4.2 Conteúdo

A prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças

desenvolvam as seguintes capacidades:

Experimentar e utilizar os recursos de que dispõe para a satisfação de suas

necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades,

desagrados, e agindo com progressiva autonomia;

Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e

colaboração e compartilhando suas vivências;

Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita).

Para que possamos formar indivíduos que pensem de forma autônoma, com princípios

éticos, sociais e culturais, precisamos desenvolver no aluno a capacidade de:

Se conhecer;

Se perceber;

Ter adequado comportamento social na escola, na família e na sociedade;

Ser coerente com seus valores.

A escola deve estar atenta as reais necessidades dos alunos, com análise

dos indicadores que nortearão a prática para proporcionar momentos de reflexão em

grupo sobre avanços e possíveis reformulações no planejamento e o bom desempenho

dos alunos na aprendizagem.

Reflexão sobre as necessidades apontadas:

Oferecer um ensino a partir de um diagnóstico, utilizando instrumentos diversos no

dia-a-dia, para planejar e definir conteúdos a serem trabalhados e as estratégias que

serão desenvolvidas;

27

Ter registros com observações relevantes sobre o desenvolvimento global dos alunos,

os quais estejam com dificuldades no desenvolvimento pedagógico, comportamental

e/ou social;

Trabalhar juntamente com a comunidade escolar, mostrando novos rumos e pedindo

sugestões que venham contribuir para suprir as necessidades.

O conteúdo trabalhado pelos educadores de Educação Infantil e Ensino

Fundamental está baseado nos referenciais, nos PCNS e nas propostas oferecidas pelo

Programa Cidade Educadora da Editora Aymará, e dos educadores da Complementação

Educacional na proposta de cada área oferecida pela Divisão de Ensino Fundamental.

4.3 Metodologia

É chegada a hora da discussão ultrapassar a esfera institucional e abranger

os vários segmentos que compõem a sociedade, de maneira que possamos formatar um

projeto educacional através do currículo escolar, objetivando o aprendizado de nossas

crianças, tendo em mente a importância do debate e verdadeiro significado da palavra

democracia que, evidentemente, passa pela igualdade de oportunidade, independente da

cor, raça, gênero, orientação sexual e credo.

O Projeto Político Pedagógico está fundamentado numa concepção onde a

criança será o foco principal, valorizando o acúmulo de aprendizagem que já traz consigo

quando chega à escola. Com práticas diferenciadas baseadas nos parâmetros e

referenciais curriculares.

É fundamental que a escola defina-se quanto às suas diretrizes

pedagógicas, pois a teoria geral da Educação adotada, não só a identifica teoricamente

como mantém a coesão das atitudes do corpo docente, oferecendo método e amparo

teórico.

28

Nesta perspectiva a equipe técnica e corpo docente, coletivamente adota

métodos de aprendizagem voltados para atender as necessidades de cada faixa etária

através do fazer lúdico.

A abordagem adotada será a sócio – construtivista, cuja proposta central é a

interação social, assumindo um papel relevante na apropriação do conhecimento. A linha

de trabalho será delineada pelos teóricos Jean Piaget, Vygostky, Paulo Freire, Howard

Gardner e Emília Ferreiro.

Jean Piaget – Basear-se na sua teoria contribui na observação e respeito ao

estágio do educando para ampliar o seu conhecimento, desencadeando o avanço do

desenvolvimento para um nível mais complexo, que por sua vez, serve de base para

novas aprendizagens.

Lev Vygotsky – Semelhante a teoria do pensador Piaget, Vygotsky

contribui também para os nossos educandos no ensino e aprendizagem das experiências

do ndivíduo, que na evolução intelectual há uma interação constante e interrupta entre

processos internos e influência do mundo social.

Paulo Freire: O educador deve comportar-se como um provocador de

situações, um animador cultural, em um ambiente em que todos aprendam em comunhão.

Assim a teoria freiriana nos norteia nesse aspecto e no desenvolvimento da autonomia do

educando para a formação de um cidadão crítico e transformador da sua realidade.

Howard Gardner: O nosso trabalho pedagógico curricular consiste nas

múltiplas inteligências do educando, sendo assim baseados no estudo de Gardner;

oportunizando ensino aprendizagem nos tipos de inteligências definidos por ele.

Emília Ferreiro: A nossa prática deverá concentrar-se na compreensão do

pensamento da pesquisadora Emília Ferreiro a critério da evolução da escrita e no

reconhecimento de condição instrumental para que se efetive a aprendizagem, para isso

será necessária uma constante atualização ao referencial teórico, realização de grupos de

estudo e contínua revisão da prática.

29

4.4 Capacitação

A) Dos professores:

Mesmo com a realidade da maioria de nossos educadores que muitas vezes

não contam com muito tempo para realização de cursos fora do seu horário de trabalho,

percebemos que muitos buscam ampliar seus conhecimentos indo em busca cada vez

mais de aperfeiçoamento.

Desde 2008 nossos educadores podem contar com a HTP (Hora de

Trabalho Pedagógico) regulamentada pelo Decreto nº 4284 de 1º de outubro de 2007,

seção II, artigos 26, 27 e 28, onde são realizadas reflexões e discussões sobre o trabalho

desenvolvido, vindo a contribuir para um crescimento pessoal e profissional refletindo em

uma melhora na qualidade de ensino. Muitos deles contam apenas com esse momento,

por isso ele é sempre bem aproveitado dando oportunidade aos educadores de troca de

experiências e construção de novos conhecimentos.

Além disso cursos e capacitações são oferecidos pelas Secretaria de

Educação como a Semana da Educação, Capacitação de Informática e dentre muitas

outras que foram oferecidas para que os professores pudessem sentir-se mais seguros,

confiantes no trabalho realizado.

E ainda muitos professores puderam se beneficiar dos cursos oferecidos em

parceria com o MEC através da Plataforma Freire, ampliando ainda mais todo o seu

conhecimento.

B) Dos funcionários:

O Projeto Construindo Saberes é sem dúvida uma das reais oportunidades

de aperfeiçoamento que nossos funcionários puderam contar. A maioria não tem tempo

30

livre fora do expediente de trabalho para buscar aprimoramento e as trocas de

experiências que aconteceram foram sem dúvidas importantes para a prática do dia a dia

de cada um. Além disso, os funcionários puderam contar com a Semana do Educador de

Apoio, onde puderam ampliar seu conhecimentos com palestras e oficinas.

Com a ajuda da Pedagoga comunitária os funcionários puderam participar

de Palestras sobre Primeiros socorros, realizada pelo Corpo de Bombeiros; da Oficina:

Bonecas Africanas, realizada por profissionais do PDA; além de palestra sobre DST/AIDS

realizada por profissionais da área da saúde.

Todo esse trabalho desenvolvido com os funcionários só veio a contribuir

para uma melhor qualidade no ensino de nossos alunos.

B) Da comunidade:

Através de trabalho desenvolvido pela Pedagoga Comunitária todos os pais

e comunidade participaram do Projeto “Conhecendo Minha Cidade”, onde puderam

conhecer um pouco mais da cidade e sua história através de passeio pelos principais

pontos da cidade.

5. Reformulações necessárias no Sistema de Avaliação

5.1 Avaliações Institucionais

A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter

dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno, para que assim tenha a

possibilidade de reorientar sua prática e elaborar seu planejamento, propondo situações

capazes de gerar novos avanços.

A avaliação deverá ser de forma sistemática e contínua ao longo do

processo de aprendizagem, pois implica uma reflexão (através da observação e do

registro) do educador sobre o processo e as condições oferecidas pelo mesmo.

31

A avaliação é uma tarefa permanente do educador, instrumento

indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente

comprometida com o desenvolvimento cognitivo da criança.

Com a utilização dos dados da sondagem, mapeamento, ficha da evolução

da escrita, registros de avaliação do aluno e relatórios daremos continuidade ao que já

vem sendo feito para podermos repensar a nossa prática, faremos intercâmbio entre os

educadores para troca de atividades que deram certo.

No ano de 2010 as turmas dos 1º anos foram avaliadas em três momentos

sendo duas avaliações elaboradas pelo projeto Cidade Educadora e uma pela SEDUC, no

qual contemplaram as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, contribuindo com

subsídios para detectar os avanços e as dificuldades apresentadas pelos alunos.

Os resultados dessas atividades foram apresentados para os pais e

responsáveis explicando utilidade e a importância dos mesmos.

Todas essas formas de avaliações têm sua importância, pois, oferecerão

parâmetros para repensarmos nossas práticas.

Os resultados deverão ser utilizados para orientar o professor sobre o

desempenho do aluno, detectando o desenvolvimento do educando (avanços) e

dificuldades a serem sanadas.

A observação também é planejada para que o educador possa perceber

manifestações importantes das crianças e registrada no diário de bordo, onde irá realizar

suas reflexões e repensar a sua prática diante dos progressos e necessidades de sua

turma.

O registro é entendido como fonte de informação valiosa sobre as crianças,

em seu processo de aprender, e sobre o educador, em seu processo de ensinar, também

é um acervo de conhecimento que dispõe.

32

Na avaliação formativa o importante é a devolução do processo de

aprendizagem à criança, isto é, o retorno que o professor dá para as crianças a respeito

de suas conquistas.

A Ficha de Avaliação Global é utilizado na Educação Inclusiva, o professor

descreve de maneira minuciosa todo o comportamento e desenvolvimento do aluno em

sala de aula.

O professor deverá tomar cuidado para não avaliar os alunos fazendo

comparações, pois cada criança tem seu ritmo de aprendizagem que deverá ser

respeitado.

5.1.1 Necessidades

Utilizamos como sendo ponto de partida no trabalho na Educação Infantil e

1º ano do Ensino Fundamental a Sondagem que é um instrumento de avaliação, que tem

como objetivo diagnosticar as reais necessidades dos alunos, ou seja, o ponto de partida

para o planejamento da ação pedagógica. Sendo aplicada em todos os níveis três vezes

ao ano.

Através da análise da Sondagem do ano de 2010 conseguimos perceber os

grandes avanços alcançados no desenvolvimento pedagógico de nossos alunos, sendo

fundamental para iniciarmos o trabalho de possíveis reformulações, repensando a prática

adotada e os caminhos que deverão ser percorridos:

5.1.2 Ações previstas

Oferecer um ensino a partir de um diagnóstico, utilizando instrumentos diversos no

dia-a-dia, para planejar e definir conteúdos e serem trabalhados e as estratégias que

serão desenvolvidas, portadores textuais, sala de leitura, portifólio, parcerias com o

professor de educação física e poente, lição de casa, hipótese de escrita e pesquisa.

33

Ter registros com observações relevantes sobre o desenvolvimento global dos alunos,

os quais estejam com dificuldades no desenvolvimento pedagógico, comportamental

e/ou social, mapeamentos da sala, sondagem, portfólio de português e matemática;

Envolver a comunidade na realização dos Projetos da Unidade Escolar para que se

sintam parte do processo educativo, elevando a sua auto-estima e colaborando com a

aprendizagem dos seus filhos, através de uma parceria para solucionar as dificuldades

junto à equipe escolar;

Utilização de estratégias diversificadas com o uso do alfabeto móvel, material

concreto, escrita espontânea, jogos com letras, leitura, bingo do alfabeto, bingo de

números, jogos matemáticos, reforço escolar para os alunos do 1º ano, etc.

Nas turmas da recreação, do BI ao Inf.V, será elaborado pelas ATPs de Educação

Infantil o cronograma mensal com as atividades para serem desenvolvidas pelas

atendentes de cada turma.

5.1.3 Pedagógicas

Com a necessidade de resgatar os valores humanos, que estão sendo

“esquecidos pela sociedade”, pela violência generalizada na ecologia, na família, na

escola e na sociedade e com o objetivo geral de ajudar o educando a refletir sobre os

diferentes valores e suas implicações práticas, como expressá-los em relação a si

mesmo, aos outros, a comunidade e ao mundo em geral como possibilidade de resposta

à demanda da humanidade pela paz social, na medida em que se empenha na

construção de uma ponte de ligação entre o conhecimento e o desenvolvimento da

consciência ética e do caráter, bases fundamentais da cidadania plena, os projetos

elaborados pela Unidade Escolar, os projetos específicos da Secretaria de Educação e os

demais que surgirem de acordo com o interesse e necessidade dos alunos, deverá ser

aplicado, visando o aprimoramento ensino-aprendizagem, valorizando a dignidade e o

valor de cada ser humano, de forma que auxilie e complementem o conteúdo que será

dado no decorrer do ano letivo e relacionado ao trabalho de resgate de valores como:

34

paz, respeito, amor, responsabilidade, felicidade, cooperação, honestidade, humildade,

tolerância, simplicidade, união e etc. É importante que o professor examine as

necessidades e desenvolva um trabalho para que as crianças percebam o efeito de seus

comportamentos e escolhas além de serem capazes de tomar decisões socialmente

conscientes.

5.1.4 Participação “Alunos / Comunidade”

A participação da comunidade e alunos acontece ao longo do ano em

diversos momentos.

Através de conversas formal e informal intermediado pelo educador, são

avaliados os projetos e atividades e registrados em relatórios onde constam também os

anseios e necessidades dos educandos.

Na reunião de pais e mestres são apresentadas as fichas de avaliação

formativa e as atividades realizadas durante o bimestre para que os pais/responsáveis

tenham conhecimento do desempenho de seus filhos.

Também são realizadas pesquisas junto à comunidade visando detectar os

pontos positivos e negativos da Unidade Escolar, obtendo subsídios para planejar e

elaborar ações pertinentes à qualificação do processo ensino-aprendizagem.

5.2 Reformulação das metas e prática educativa

Através de observações em diversos momentos professores, funcionários e

equipe técnica caracterizaram algumas dificuldades que precisam ser sanadas:

- Freqüência irregular em alguns níveis da Educação Infantil e primeiro ano do ensino

fundamental;

35

- Falta de comprometimento e responsabilidade dos pais em relação ao seu papel na

educação dos seus filhos;

- Falta de cuidado com o material escolar por parte dos responsáveis oferecido aos

alunos.

Modificar esse quadro é um desafio para a equipe escolar, que por sua vez

buscará junto à comunidade/ família a solução para esse problema, estimulando no

educando o interesse comum e significativo nas organizações das ações praticadas na

Unidade Escolar, através de conversas informais troca de experiências, observações

feitas pelos professores/ alunos durante as atividades desenvolvidas para que assim o

educador tenha oportunidade de elaborar um plano de aula que esteja de acordo com os

interesses e a realidade dos educandos, sempre partindo de uma prévia expectativa

sobre a clientela local, digo, sondagem inicial.

Através da 1ª Sondagem do presente ano e da observação diária podemos

estabelecer junto à equipe as seguintes metas para o primeiro semestre, sendo

previamente analisadas, para a verificação do andamento do rendimento dos alunos, para

que no final do semestre possamos ter um mapeamento real do trabalho que foi

desenvolvido, a fim de estabelecermos novas metas para o final do ano letivo.

5.3 Desempenho Escolar/2010

Pode-se afirmar que a avaliação do ano de 2010 foi bastante positiva, pois

as metas estabelecidas foram alcançadas em sua maioria, tais resultados foram

verificados através da sondagem, avaliação diagnóstica (1º ano), mapeamento final, além

da observação diária da rotina escolar e avaliações durante o ano letivo, refletindo sobre a

nossa prática cotidiana.

36

37

38

39

5.4 Análise qualitativa

Analisando o desempenho escolar do ano letivo de 2010, foi possível

observar avanços significativos em todos os níveis. Os aspectos que mais contribuíram

para tais avanços foram o empenho dos educadores com suas turmas desenvolvendo

atividades diversificadas; aulas no laboratório de informática, reforço escolar (1º ano) e

parceria com os pais. Contudo algumas metas estabelecidas foram atendidas

parcialmente necessitando serem revistas em 2011.

5.5 Dificuldades

Infantil I – As principais dificuldades encontradas pelos alunos foram: estratégias para

resolução de problemas por meio de desenhos, escrita do próprio nome sem auxílio,

distinguir números de letras, registro do esquema corporal e escrita espontânea (garatuja

e pequeno repertório).

Infantil II – As maiores dificuldades apresentadas pelos alunos foram: escrita do nome

sem auxilio, conhecer o alfabeto totalmente, relacionar número/quantidade, elaborar

estratégias para resolução de problemas, obedecer critérios para classificar, seqüenciar e

seriar, efetuar registro de quantidade de forma convencional e escrita espontânea ( pré-

silábica).

1º Ano – As maiores dificuldades apresentadas pelos alunos foram: escrita pré-silábica

e silábica sem e com valor, conhecer o alfabeto totalmente, escrever o próprio nome

completo sem auxílio, resolução de situações problema.

5.6 Causas internas e externas

Através de observações em diversos momentos professores, funcionários e

equipe técnica caracterizaram algumas dificuldades que precisam ser sanadas:

Indisciplina dos alunos em sala de aula;

Remanejamento de alunos, tendo em vista fechamento de sala;

40

Troca de professores por motivos diversos (função gratificada e exoneração);

Pouca participação da família na vida escolar dos filhos;

Baixa frequência dos pais/responsáveis dos alunos da Complementação Educacional

nas Reuniões de Pais e Mestres, apesar das reuniões terem sido realizadas em

diferentes horários, com intuito de atender as necessidades do segmento;

Pouca participação dos pais nas reuniões de Conselho de Escola e A.P.M.

5.7 Avanços

Creche

Berçário I: Percebemos avanços significativos devido à estimulação sensório - motora,

pois ao final do ano a maioria dos alunos passaram a andar sem apoio. Outro fato de

grande relevância foi a aceitação de diversos tipos de alimentos criando e estimulando

desde cedo o hábito de uma alimentação saudável.

Berçário II: Com o trabalho de estimulação realizado os alunos passaram a movimentar

se com maior destreza, cantar e dançar com mais desenvoltura e reconhecer as partes do

corpo. Além de terem aumentando significativamente seu vocabulário, com o uso de

novas palavras e expressões trabalhadas a partir de histórias, músicas e brincadeiras.

Berçário III – Ciclo I: Percebemos que os alunos aprimoraram muito a sua oralidade e

participaram de maneira significativa de práticas de leitura. Em relação a coordenação

motora os alunos desenvolveram habilidades para encaixar, prensar, modelar, rosquear e

empilhar. Além de enriquecerem seu esquema corporal, através de jogos e brincadeiras.

Berçário III – Ciclo II: Houve um grande desenvolvimento na construção progressiva da

identidade pessoal e do desenvolvimento das relações interpessoais. Demonstram

interesse em brincar, cantar e cooperar com os seus pares, além de significativo avanço

nas atividades que requerem habilidades manuais.

41

Infantil I: Nesse nível os alunos ampliaram suas práticas de leitura e desenvolveram

significativamente a linguagem oral. As habilidades corporais foram aprimoradas e as

condutas e atitudes positivas foram aprendidas.

Infantil II: Os alunos avançaram de maneira bastante positiva no aspecto da linguagem

oral (contar histórias e relatos), na autonomia para higiene pessoal, organização de seus

pertences e na alimentação.

1º ano: Os alunos ampliaram as relações interpessoais, desenvolvendo a autonomia nas

brincadeiras e jogos com regras, e na convivência com os pares. Demonstraram atitudes

de cooperação, organização do ambiente e na organização de seus pertences.

Pré- escola

Infantil I: Houve significativa melhora na estruturação da figura humana, na resolução

oral de situações problemas, habilidades manuais e motoras e no relato de experiências e

reconto de histórias.

Infantil II: Os alunos aprenderam a reconhecer as letras do alfabeto, ampliaram seu

vocabulário, passaram a escrever seu próprio nome, identificar quantidades, contagem

oral na sequência, hipótese da escrita na fase silábica com valor sonoro.

1º Ano – Na sua maioria passaram a escrever o próprio nome completo sem auxílio,

reconhecer o nome da maioria dos colegas, narram histórias com sequência lógica,

conhecem o alfabeto totalmente, além de avanço na evolução da escrita, onde os alunos

encontram-se na hipótese silábica, alfabética e alfabética, efetuam registro de

quantidades e de estratégias para resolução de problemas.

42

METAS 2010

Berçários III Ciclo I e II

Metas Percentual

Desenvolvam a autonomia nas

atividades diárias (alimentação, higiene, organização dos pertences individuais e

coletivos);

100%

Construam as diferentes linguagens

estabelecendo relações com objetos de conhecimento (música, movimento, artes,

etc.;)

80%.

Comunicam-se nas diversas situações

de interação por meio da elaboração de perguntas e respostas

100%

Reconheçam seus pertences

100%

Deslocam-se no espaço coordenando

os movimentos de acordo com os desafios (correr, pular, subir, dançar, equilibrar...);

100%

Reproduzam musicas utilizando como recurso, a própria voz, o corpo, os

instrumentos musicais e objetos sonoros;

100%

Reconheçam e indiquem as partes do

corpo;

100%

Manuseiem diferentes materiais,

gráficos, modelagem e pinturas;

100%

Manifestem interesse em situação que

envolva contagem oral;

100%

43

Infantil I e II – Creche

Metas Percentual

Desenvolvam a autonomia nas

atividades diárias (alimentação, higiene, organização dos pertences individuais e

coletivos);

100%

Deslocam-se no espaço coordenando

os movimentos de acordo com os desafios (correr, pular, subir, dançar, equilibrar...);

100%

Estabeleçam comunicação nas diversas

situações por meio da interação por meio da elaboração de perguntas e respostas,

formulações de hipóteses referentes ao seu ponto de vista e argumentação das idéias

colocadas;

80%

Planejam e organizem as brincadeiras

(definam e negociem papeis, resolvam conflitos e respeitem as regras e os

colegas);

80%

Observam e exploram o ambiente com

atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante e agente transformador do

meio ambiente demonstrando atitude de conservação e preservação;

100%

Reconheçam e identificam numerais e

quantidades através do brincar;

100%

Realizam situações no brincar que

envolvam contagem oral seqüencial;

100%

44

1º Ano – Creche

Metas Percentual

Planejar, organizar e participar de: roda,

cantigas, jogos infantis e brincadeiras respeitando regras e combinados.

100%

Desenvolvem atividades de cooperação da organização dos ambientes individuais e

coletivos.

100%

Desenvolvem autonomia: banho, higiene bucal, alimentação, uso do sanitário e ao

vestir-se.

100%

Escutam e Contam histórias e relatos com

atenção e prazer.

100%

Elabora estratégia para resolução de situações

– problema

100%

Demonstram criatividade na utilização de

materiais diversos.

100%

Apresentam motricidade coordenando seus

movimentos ao brincar, dançar e imitar.

100%

Desenvolvem noções de espaço e tempo.

100%

45

Infantil I - Sala de Aula

Metas Percentual

Escrevem seu nome sem auxilio em situações

significativas;

100,00%

Escrevem seu nome com auxilio em situações

significativas;

88,00%

Reconhecem seu nome nos pertences e nas

atividades;

94,00%

Lêem e escrevem ainda que não

convencionalmente

80%;

Produzam textos oralmente com encadeamento

de ideias;

80%

Apresentem uma escrita silábica sem valor

sonoro;

100%

Desenvolvam atividades (em situações que se

faça necessário), comparar e ordenar quantidades, classificar obedecendo a um ou

mais critérios, seriar, juntar, tirar, repartir;

80%

Resolvam situações-problemas comunicando o processo utilizado para alcançar os resultados,

por meio da oralidade e desenho;

100% oralidade 80% desenho

Escutem os textos lidos apreciando a leitura do

professor / aluno;

100%

Respeitem as regras de convivência;

100%

46

Infantil II - Sala de Aula

Metas Percentual

Escrevem seu nome sem auxilio em situações

significativas;

100%

Lêem e escrevem ainda que não

convencionalmente;

80%;

Produzam textos oralmente com encadeamento

de ideias;

100%

Apresentem uma escrita silábica com valor

sonoro;

100%

Recontem histórias com aproximação as

características da historia original no que se refere ao enredo e descrição dos personagens;

100%

Resolvam situações-problemas comunicando o processo utilizado para alcançar os resultados,

por meio da oralidade e desenho;

100% oralidade 100% desenho

Desenvolvam habilidades para contar, ordenar e

comparar quantidades;

100%

Conheçam o alfabeto totalmente;

100%

47

1º Ano - Sala de Aula

Metas Percentual

Narrem historias com sequência lógica;

100%

Demonstrem entendimento de histórias ouvidas identificando os personagens

100%

Recontem histórias com aproximação às

características da historia original no que se refere ao enredo e descrição dos

personagens

100%

Conheçam o alfabeto totalmente

100%

Apresentem uma escrita na fase alfabética

100%

Reconheçam o nome das maiorias dos

colegas

80%

Produzam textos oralmente

100%

Escrevam o próprio nome completo 100%

Identifiquem, comparem e relacionem

numero e quantidade

100%

Elaborem e registrem estratégias para

resolução de situações problemas

100%

48

5.8 Propostas para 2011

Berçário I:

Dar mais ênfase na estimulação e desenvolvimento da criança em relação a

estímulos sensoriais, deslocamentos nos espaços, expressões através da linguagem

verbal, gestual, corporal.

Berçário II:

Estimular o desenvolvimento da criança em relação a estímulos sensoriais,

deslocamentos nos espaços, expressões através da linguagem verbal, gestual, corporal,

ampliar a coordenação motora no momento da alimentação (canecas e talheres), do

banho (cores, formas, tamanhos e texturas) e no ato do brincar, inserindo valores como:

compartilhar os objetos e brinquedos.

Berçário III Ciclo I e II:

Reconhecer seu corpo e suas diferentes sensações, explorar seu corpo através

de movimentos e ritmos, ampliem seu repertório de palavras, demonstrem seus desejos e

desagrados, desenvolvam o prazer pelas situações que envolvam leitura e escrita e

adquiram autonomia para a rotina diária.

Infantil I /Infantil II/ Infantil III- Recreação:

Ampliar o interesse pela leitura de diferentes gêneros textuais, atenda e pratique a

regras e combinados nos jogos e brincadeiras, demonstre autonomia na organização de

seus pertences e dos espaços utilizados, na rotina diária, demonstre atitudes de cortesia

e cooperação.

49

Infantil I – Sala de Aula

Reconhecer e escrever o próprio nome, recontar histórias, relatar experiências,

escrita espontânea na hipótese silábica sem valor, contagem oral, elaborar estratégias

para resolução de situações problema oralmente e através de desenhos e desenvolva o

gosto pela leitura.

Infantil II – Sala de Aula

Implantação do caderno já nos primeiros meses, estabelecer a rotina com os

alunos, inclusive explorá-la na lousa, com o objetivo de que a criança se aproprie das

atividades que irá realizar durante o dia e também de perceber a funcionalidade da

escrita.

Trabalhar com a grafia dos numerais, utilizando no mínimo a exploração e

reconhecimento da quantidade de alunos da classe, e fazer associações com relação a

numero e quantidade; elaborando resoluções para situação problema.

Trabalhar diariamente atitudes de cortesia (por favor, com licença, obrigada).

Escrever o próprio nome sem auxílio e escrita espontânea na fase silábica com

valor.

1º Ano – Sala de Aula:

Uso do calendário, atividades com diferentes textos (lacunados, fatiados,

coletivos, etc), leitura de texto de fruição, formação de sílabas e palavras, interpretear e

produzir textos, contagem e sequência numérica, operações simples, utilização do livro

“Histórias e Ideias” da Coleção Cidade educadora e do material de apoio para

alfabetização.

50

6. Formas de Interação com a comunidade

A interação com a comunidade é realizada através de Reuniões de pais e

Mestres, Convocações, Visitas domiciliares, Conversas informais no horário da entrada e

saída, Encontros, Palestras, Pesquisas, Festas e Comemorações etc.

A divulgação dos Projetos é feita através de bilhetes, cartazes nos portões,

convites etc.

Participação da comunidade

Freqüência nas Reuniões

Temos uma freqüência média de 33% dos responsáveis nas reuniões de

pais. Observamos que sempre são os mesmos pais que comparecem nas reuniões e

como acontece em outras unidades os pais que necessitam estar presentes, infelizmente

não comparecem às reuniões.

O problema é ainda maior com as reuniões da Complementação

Educacional, de Conselho, de APM, nessas reuniões há pouca participação, caindo

oíndice para 3%. Se fecharmos o índice sem contar a presença das reuniões da CE o

índice sobe para 58%.

Freqüência nos eventos

Os eventos que realmente trazem a comunidade para a escola são as festas

comemorativas, Festa Junina, Dia das Mães, Festa da Primavera, etc. com uma

participação de mais de 60%. Nos demais eventos como apresentação do P.P.P., Mostras

de Leituras e Homenagem ao Dia dos Pais à participação é pequena, gira em torno de

18%.

51

No projeto Comunidade Presente Educação Eficiente a participação também

foi pequena, girando em torno de 3% nas oficinas e 8% nas palestras.

6.1 Pedagogo Comunitário

Com a atuação do Pedagogo Comunitário em conjunto com toda equipe

escolar desenvolve-se projetos e/ou ações que contemplem a comunidade como espaço

de aprendizagem, intensificando vivências comunitárias, fortalecendo a noção de

pertencimento, utilizando recursos da comunidade visando indiretamente melhorar o

desenvolvimento do aluno.

Dessa forma, pretendem-se romper as fronteiras da escola, aproximando a

família da realidade escolar através dos projetos desenvolvidos, eventos proporcionados

pela escola, da descoberta do potencial da comunidade onde possam utilizar suas

habilidades na melhoria da qualidade de vida.

Os pais / responsáveis dos alunos que apresentam dificuldades, baixo

rendimento e mudança de comportamento são convocados a comparecer na U.E. para

reunião com a equipe. Caso não compareçam a Pedagoga Comunitária realiza visita de

orientação promovendo uma reflexão sobre a importância do papel da família na vida

escolar de seus filhos.

PLANO DE AÇÃO

Problemática

Nossa problemática gira em torno das famílias, geralmente numerosas, em

situações vulneráveis, que tem como preocupação a alimentação dos filhos, tornando os

demais assuntos, de pouca ou nenhuma importância para as mesmas. A educação por

sua vez fica neste segundo grupo, em se tratando da Educação Infantil fica ainda mais

52

complicada esta situação, cabendo a escola cumprir este papel. Acredito que a falta de

envolvimento da família na vida escolar do filho afeta de forma significativa o

desenvolvimento do mesmo, pois é na família que se consolidam valores, crenças,

sentimentos que contribuem na formação de caráter das crianças. Por um lado temos a

mídia induzindo nossas crianças a busca de uma felicidade, que muitas vezes não condiz

com a sua realidade, fazendo-as desvalorizarem os estudos e saem em busca de uma

maneira mais rápida para sanarem suas necessidades. Com a baixa autoestima, falta de

orientação, frustrações por não se encaixar nos padrões determinados pela sociedade,

levam as famílias a sentirem-se incapazes de contribuir para a educação de seus filhos,

se apropriando muitas vezes do papel de vitima. Assim, torna-se comum na vivencia da

criança a percepção de que apenas a escola é educadora, já que os responsáveis

tornaram-se desinteressados em relação ao desenvolvimento e aprendizagem de seus

próprios filhos.

Objetivo geral:

Estreitar os laços entre escola, família e comunidade colaborando para a

melhora da qualidade sócio-educacional, contribuindo na diminuição do índice de

retenção.

Objetivos específicos: Valorizar a participação da família possibilitando soluções conjuntas viáveis para o

sucesso dos alunos;

Oportunizar ao público-alvo o acesso a diferentes formas de sanar suas dificuldades,

valorizando suas potencialidades, elevando a auto-estima;

Contribuir para a diminuição no índice de retenção de 5% para 4%.

Articular e organizar atividades existentes nos espaços da unidade;

Informar a comunidade sobre os Serviços Públicos, a fim da melhora da qualidade de

vida;

53

Propostas de superação das dificuldades encontradas.

Intensificar as visitas de orientação;

Estimular a participação da família por meio de atividades diferenciadas: reuniões,

palestra, oficinas, eventos culturais; atividades onde os pais possam trocar

experiências para um melhor entrosamento entre eles, mostrar que o período que os

filhos necessitam do acompanhamento e envolvimento deles na vida escolar para

melhoria do desempenho pedagógico e que esse envolvimento resultará

positivamente no futuro dos filhos.

Público alvo:

Comunidade escolar e local (alunos, responsáveis, professores, funcionários e demais

envolvidos).

Avaliação:

A avaliação será realizada em parceria com todos os envolvidos na U.E.

observando o progresso do aluno refletido dentro e fora do âmbito escolar.

Acompanhamento do rendimento do aluno junto ao A.T.P. e demais membros da

equipe escolar (conselho de classe, sondagem);

Verificação dos dados colhidos nas visitas (fichas, quadros,);

Participação dos responsáveis através de sua freqüência em reuniões, encontros,

eventos (planilhas);

Verificação das alterações no índice de casos de dificuldade de aprendizagem

(sondagem e retenção);

Participação da comunidade nas atividades oferecidas através da liberação do uso do

espaço público (quadra).

54

METAS:

Contribuir para a melhoria na qualidade do ensino, através de atendimentos em

parceria com a ATP e visitas de orientação domiciliares aos pais e ou responsáveis dos

alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem, problemas indisciplinares e para os

que precisam de um atendimento clínico;

Colaborar na melhoria da participação de pais e alunos no cotidiano escolar e o

envolvimento da Comunidade na realização dos projetos da Unidade Escolar para que se

sintam parte do processo educativo, elevando a sua autoestima e colaborando com a

aprendizagem dos seus filhos através da participação na Reunião de Pais e eventos.

Reuniões trimestrais com os pais de alunos do 1º Ano para auxiliar na participação

dos mesmos na vida escolar dos filhos;

Parcerias com toda a Equipe para o bom rendimento e desenvolvimento nas ações;

Buscar novas parcerias com voluntários para realização de palestras e Oficinas

para Pais e Filhos;

Dar continuidade e com maior intensidade a parceria com os profissionais

envolvidos no PIC/CRAS Quietude e USAFA em benefício das famílias atendidas;

Articular as ações em conjunto entre as duas unidades.

PRIORIDADES

ALTA

MÉDIA

BAIXA

Reuniões de Pais diferenciadas,focando pais de alunos do 1°ano,mobilizando para a participação efetiva na vida escolar dos filhos.

Participação mais efetiva dos pais nos eventos e reuniões realizados na Unidade Escolar.

Contribuir com as atividades desenvolvidas no espaço escolar e auxiliar no controle das faltas,trabalhando em parceria com a estagiária de evasão.

55

Ações: Mudança de postura nas reuniões de pais, reunião geral na quadra ou pátio com toda

a Equipe, apresentação das problemáticas existentes no momento ,deixando claro o

papel de cada profissional da equipe ,assim como ações e posturas da equipe escolar

para solucionar as dificuldades junto com a participação da comunidade;

Encontro de pais com a pedagoga, trabalhar com elogios afim de criar um ambiente

escolar prazeroso para a valorização e participação mais efetiva dos pais;

Participação da família nos projetos desenvolvidos pela escola, como o PPP,Festas

Comemorativas, Palestras e Eventos em Geral;

Elaborar uma caixa ou livro de sugestões, com as devidas respostas esclarecendo

cada dúvida em um quadro de avisos à comunidade;

Encontro de pais dos alunos com dificuldade de aprendizagem, através de oficinas,

mini palestras, vídeos para sensibilização;

Elaborar um caderno com atividades para orientar os pais a auxiliar os filhos (1º

anos)

Informar os pais o direito à declaração de comparecimento em reuniões, assim como

qualquer convocação feita pela a unidade escolar;

Valorização dos pais que participam das atividades escolares dos filhos com

incentivos ;

Buscar parcerias com as lideranças do bairro, fortalecendo as antigas;

Mobilização com as pessoas do comércio local e instituição através de cartazes,

faixas,carros de som etc;

Incentivar os adultos que pararam de estudar ou que não são alfabetizadas a

frequentar os cursos de Educação de jovens e adultos e o Programa Brasil

Alfabetizado;

Criar um guia de orientação aos pais mostrando a importância da participação dos

mesmos na vida escolar dos filhos;

Fazer as anotações diárias dos atendimentos ocorridos na escola, lançando os dados

em formulários próprio, onde constará se a pessoa atendida foi convocada e com qual

profissional ela tratou seus assuntos;

Monitorar a participação dos responsáveis em eventos em reuniões pó meio de

planilhas;

56

Incentivar a utilização organizada das quadras escolares,

implantando projetos que atendam alunos da comunidade bem como seu

acompanhamento fazendo atualizações quando solicitado de modo que se sintam

pertencentes ao local social;

Convidar as famílias a participarem dos serviços oferecidos pela administração

municipal (CRAS/PIC Espaço Conviver, Porto do Saber, Palácio das Artes, Super

Escola, etc.) Utilizando-se de formulários próprios para encaminhamentos;

Intercambio com os profissionais dentro da unidade escolar (Projeto Dificuldade de

Aprendizagem, Projeto Evasão Escolar,)As pedagogas trabalharão em duplas de

modo a atender as famílias na Educação Infantil e Ensino Fundamental,dando um

atendimento único;

Estudo de casos com o grupo de Enfrentamento;

Estudo de casos com alunos da escola que enfrenta algumas dificuldades (Sugestão

no HTPs);

Observação: As Unidades de Educação Infantil realizarão as mesmas ações com o

objetivo de fortalecer a participação dos pais em todos os momentos da vida escolar;

dos filhos, buscando sempre a interação com os projetos através de parcerias diversas.

Conclusão:

Acreditamos que com o envolvimento de toda equipe escolar e através das

ações realizadas poderemos concluir o ano com um resultado positivo. Teremos as visitas

como grande aliada, pois percebemos que este contato com a família torna riquíssimo o

relacionamento entre escola e família, é através da visita de orientação que pretendo

conquistar este responsável para adentrar a unidade e melhorar sua participação na vida

dos seus filhos, melhorando seu relacionamento com a família, diminuindo a

agressividade, melhorando a disciplina, diminuindo o índice de retenção, enfim

melhorando a qualidade de vida colaborando para a melhora da qualidade sócio-

educacional.

57

6.2 Voluntariado

“Todo mundo tem algum talento em algum tempo,

Mas às vezes falta um pouco de movimento.

Sai do lugar, levanta daí, o que você sabe fazer

Faz falta por aí.

Se você sabe ler, leia.

Se você sabe cantar, cante.

Se você sabe ensinar, vender, pintar, curar, pedir, se levante.

Você pode simplesmente conversar com alguém.

Você pode orientar, alimentar também.

Tem alguém pertinho precisando do que você conhece

tão bem! (...)

Trecho da música “Todo Mundo Tem Algum Talento” - Sergio Valente e PC

Bernardes

Acreditamos que todo mundo tem algum talento e estamos de braços

abertos para acolher esses voluntário que estão dispostos de maneira simples doando

seu tempo, trabalho e talento colaborarem com nossas ações, pois para ser voluntário

não é preciso ser especialista em algum assunto, nem se dedicar o tempo todo nessa

atividade, basta apenas ter interesse.

Recebemos voluntários para realização de diversas atividades:

acompanharem aos passeios, ajudar na organização de festas e eventos, sendo que

muitos têm o objetivo de ajudar no que for preciso dentro da rotina da escola, o que

acontece de maneira organizada, respeitando os limites de cada um.

Essas contribuições são muito gratificantes, pois muitas vezes ouvimos dos

voluntários que não imaginavam como era o dia a dia da escola e a importância do

trabalho de cada um nessa rotina, e nesse momento percebemos que além de termos

58

encontrado mais um que colabore com nossas crianças, percebemos que encontramos

um defensor da educação.

Alguns voluntários procuram a escola, pois estão desempregados e não

conseguem ficar sem realizar alguma atividade, outros porque estão de férias e sentem-

se na obrigação de contribuir com o local que cuida tão bem dos seus filhos, outros

porque estão passando por alguma situação difícil na sua vida e ajudando o próximo

sentem - se melhores ou até porque não trabalham , ou seja os motivos são variados

mas colaboram sempre com muito amor , essas trocas de experiências entre

professores, funcionários, equipe técnica e voluntários sempre rendem muitos frutos,

contribuindo para uma renovação do nosso olhar sobre importância da generosidade e

da doação.

Queremos que o papel fundamental da escola seja o de educar e,

principalmente, reeducar, para isso temos buscado parcerias com as demais Secretarias

Municipais, tais como SEPROS, Secretaria da Saúde (Usafa do Jardim Quietude),

PIC/CRAS, Assistente Social, Pastoral da Criança, para atendimento médico, psicológico,

ministrarem palestras sobre diversos assuntos e cursos.

59

7. DEFINIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

7.1 Constituição da APM

A Associação de Pais e Mestres é uma entidade de direito privado, sem fins

lucrativos que tem como finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional,

na assistência escolar e integração Escola/Comunidade.

As prioridades para o orçamento serão elencadas no decorrer do ano letivo,

conforme necessidades apresentadas na rotina escolar de acordo com a avaliação da

equipe escolar (corpo, docente, discente e funcionários) que participam ativamente de

todo o processo de aquisição e utilização dos recursos.

Após o estabelecimento das prioridades esses recursos financeiros serão

utilizados, conforme designação dos órgãos competentes Associação de Pais e Mestres,

Conselho de Escola, Direção, SEDUC, sempre trabalhando em conjunto, decidindo sobre

o destino das verbas.

7.2 Captação de Verbas

Os recursos da Associação de Pais e Mestres serão captados da seguinte

maneira:

Contribuição Voluntária dos pais;

Verba de Manutenção disponibilizada pela SEDUC;

Tardes Beneficentes;

Festa Junina;

Festa da Primavera;

60

Bazar da Pechincha;

Feijoada Beneficente;

Ação entre amigos;

E outros eventos que poderão surgir de acordo com a necessidade.

7.3 Divulgação de Verbas

A divulgação das verbas e sua aplicação serão realizadas nas Reuniões de

Pais e Mestres, Reuniões de Conselho de Escola e APM, através de cartazes,

informativos que ficarão expostos para toda a comunidade e dos balancetes que ficarão a

disposição para todos que tiverem interesse em conhecer.

61

8. Alterações na Rotina

No mundo moderno, a desestruturação da família, a falta de valores morais

e espirituais, a crise econômica que o país atravessa as diferenças sociais, são fatores

que prejudicam o desenvolvimento sócio-cognitivo da criança.

É fundamental que os conteúdos apresentados às crianças sejam

significativos, ou seja, proporcionem conhecimentos relacionados às suas vidas e com os

quais possam atuar para transformar a realidade.

Uma das metas da escola é pesquisar a fonte geradora de graves problemas

e identificar as causas para que possamos pensar coletivamente em soluções adequadas.

Para isso, será necessária a reflexão coletiva sobre o papel da escola e o do

professor na sala de aula, fazendo periodicamente uma auto-avaliação e alterações na

rotina.

Nosso objetivo primordial é formar seres humanos consciente de seu papel,

de seus direitos, limites e deveres, integrando-os na sociedade de forma salutar. Portanto,

a escola em todos os seus segmentos estará atenta para ajudá-los.

8.1 Projetos

Com a necessidade de resgatar os valores humanos, que estão sendo

“esquecidos pela sociedade”, pela violência generalizada na ecologia, na família, na

escola e na sociedade e com o objetivo geral de ajudar o educando a refletir sobre os

diferentes valores e suas implicações práticas, como expressá-los em relação a si

mesmo, aos outros, a comunidade e ao mundo em geral como possibilidade de resposta

à demanda da humanidade pela paz social, na medida em que se empenha na

construção de uma ponte de ligação entre o conhecimento e o desenvolvimento da

consciência ética e do caráter, bases fundamentais da cidadania plena, os projetos

elaborados pela Unidade Escolar, os projetos específicos da Secretaria de Educação e os

62

demais que surgirem de acordo com o interesse e necessidade dos alunos, deverão ser

aplicados, visando o aprimoramento ensino-aprendizagem, valorizando a dignidade e o

valor de cada ser humano, de forma que auxilie e complementem o conteúdo que será

dado no decorrer do ano letivo e relacionado ao trabalho de regaste de valores como:

paz, respeito, amor, responsabilidade, felicidade, cooperação, honestidade, humildade,

tolerância, simplicidade, união e etc. É importante que o professor examine as

necessidades e desenvolva um trabalho para que as crianças percebam o efeito de seus

comportamentos e escolhas alem de serem capazes de tomar decisões socialmente

conscientes.

Dengue

Objetivos:

- Promover atividades permanentes com as crianças, visando formar um agente mirim no

combate a Dengue, fazendo com isso a integração escola/ criança/ comunidade;

- Conscientizar a comunidade sobre as formas de contágio e prevenção da doença.

Jogos Cooperativos

Objetivos:

- Proporcionar aos alunos momentos agradáveis e divertidos;

- Integrar os alunos da Unidade, divulgando e ampliando o processo social de

cooperação;

- Desenvolver o respeito, a cooperação, a sociabilidade e a amizade;

- Conscientizar a criança que o importante não é só competir, mas sim cooperar.

63

Projeto: Somos todos iguais!

Objetivos:

- Refletir sobre as diferentes características dos colegas de sala de aula e das pessoas

com as quais convivem;

- conhecer as diferentes raças, e entender a importância de cada uma na formação do

povo brasileiro, percebendo a importância das diferentes culturas na sociedade como um

todo tendo consciência sobre os valores, o respeito ao outro (alguém diferente) e a si

mesmo.

Respeito às diferenças culturais e fisionômicas de cada um.

Incluir o trabalho com as diferenças culturais, físicas, inserindo o tema Bullying.

Educação Ambiental:Transforme seu lixo, mude seu hábito.

Objetivos:

- Desenvolver hábitos de reciclagem;

- Construir objetos de arte e utensílios domésticos;

- Salientar problemas causados pelo mau uso e acondicionamento do lixo, tal como o

modo que é descartado.

- Mostrar os prejuízos causados a natureza com a extração de matéria prima e os custos

elevados que isso pode ter.

- Desenvolver uma postura correta em relação à importância, a preservação e a

conservação do ambiente;

- Reconhecer o manguezal como importante fonte de alimento marinho e o seu valor

econômico.

Horta

Objetivos:

- Estimular a participação individual e em grupo no cultivo da horta;

- Promover o espírito de união, responsabilidade e distribuição de tarefas;

64

- Resgatar o amor e o respeito à natureza e tudo que ela possa oferecer.

Natal Solidário sem Fome

Objetivos:

- Desenvolver o espírito fraterno entre comunidade e escola;

- Promover a doação de alimentos às famílias carentes;

- Oportunizar as famílias uma ceia de Natal.

Família na Escola

Objetivos:

- Propiciar a família (comunidade) o contato com a realidade da escola;

- Resgatar a auto-estima da criança através da participação da família no dia-a-dia da

escola;

- Estimular a aproximação entre escola e comunidade;

- Incentivar o aperfeiçoamento de ambas as entidades, uma vez que a situação atual do

mundo necessita de seres sensíveis do real valor da vida.

- Desenvolver o afeto “amor”, entre mãe, e ou/responsável e filho.

- Resgatar a auto - estima da mãe, e/ou responsável.

- Conscientizar a mãe, e/ou responsável da importância do seu papel na formação da

criança.

- Desenvolver o afeto ”amor”, entre pai, e/ou responsável e seu filho;

- Conscientizar o pai, e/ou responsável da importância do seu papel na formação da

criança;

- Propiciar momentos especiais envolvendo pai, e/ou responsável e seu filho;

- Despertar o sentimento na criança que o PAI é aquele que participa vivência, dá amor e

carinho em todos os momentos não necessariamente o pai biológico.

O grupo decidiu em consenso que os Projetos Dia das Mães e dos Pais citados em

2009 são datas comemorativas, porem os objetivos dos mesmos serão integrados ao

Projeto Família na Escola.

65

Faça uma Criança Feliz - Natal

Objetivos:

- Promover a solidariedade entre comunidade e escola, valorizando o verdadeiro espírito

de Natal;

- Oportunizar as crianças momentos de alegria, esperança e amor.

8.2 A Utilização dos Espaços Educativos:

Os diversos espaços educativos possuem objetivos pré - estabelecidos, não

deixando de ser um local onde o professor utilizando de sua imaginação o transforme de

acordo com os seus objetivos em um novo espaço de aprendizagem.

Biblioteca: Espaço utilizado para leituras e pesquisas. Além de diversos

livros da literatura infantil que ficam localizados ao alcance dos alunos, possui fantoches

diversos e casinha de teatro de fantoches.

Quadra: É utilizada em parceria com a Escola Municipal Ary Cabral, na

prática de esportes, educação física, jogos e brincadeiras que necessitem de maior

espaço físico, bem como eventos e festas.

Espaços livres: Os diversos espaços livres são utilizados por todos os

níveis, de acordo com a disponibilidade.

Pátio: O pátio além de servir para a merenda, é utilizado em brincadeiras e

conversas de roda com relatos de experiências vividos pelas crianças, reuniões, ensaios,

etc.

Parque: O parque é utilizado para diversão da criança e desenvolvimento de

habilidades motoras, onde as atividades poderão ser livres e dirigidas com observação

constante do educador.

Horta: nesse ano será utilizada não somente para observação e sim

fazendo parte de todo o processo de plantio e colheita por todos os níveis da escola,

sendo que receberemos semanalmente a visita de uma professora da coordenadoria da

66

educação ambiental que irá orientar os professores junto com os alunos da

Complementação Educacional que já tem essa prática nos cuidados adequados com a

horta, que também é cuidada com muito amor por um funcionário.

Laboratório de Informática: Um recurso tecnológico de grande importância

na complementação das atividades realizadas em sala de aula. Este espaço proporciona

aos alunos uma oportunidade de acesso ao computador, que quando usado de maneira

adequada é uma ferramenta muito importante.

Sala de Dança e Karatê: Sala com piso paviflex e barras fixas, utilizada

para aulas de dança e karatê dos alunos da Complementação Educacional.

Sala Multifuncional: DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. O Atendimento Educacional Especializado destina-se a alunos com deficiência física, deficiência intelectual, alunos com surdez, cegueira, baixa visão, surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia. É realizado em contraturno, não prejudicando a sala regular onde o aluno encontra-se incluso, procurando estimular habilidades e competências, e aprimoramento do desenvolvimento global e pedagógico do aluno. O atendimento é individualizado ou em grupo mediante a necessidade, de acordo com o nível dos educandos.

A Escola Municipal Natale de Lucca é uma unidade POLO, onde irá atender

os alunos inclusos da mesma e das unidades citadas abaixo: E. M. Ary Cabral; E. M. Ophélia Caccetari; E.M. Pablo Trevisan; E.M. Paulo Shigueo Yamauti.

São duas salas, períodos manhã e tarde. O profissional que atende os alunos é um professor III, especializado em Educação Especial. Os materiais são diversos e de alta tecnologia, como computadores, notebook, scanner, impressora, lupas, jogos pedagógicos como esquema corporal, quebra-cabeça, tapete de alfabeto, bandinha, dominós variados, entre outros.

8.3 – Organização da rotina

As rotinas desempenham, de uma maneira bastante similar aos espaços, um

papel importante no momento de definir o contexto no qual as crianças se movimentam e

agem, atuando como as organizadoras estruturais das experiências cotidianas, pois

esclarecem a estrutura e possibilitam o domínio do processo a ser seguido e, ainda,

substituem a incerteza do futuro (principalmente em relação às crianças com dificuldade

para construir um esquema temporal de médio prazo) por um esquema fácil de assumir.

O cotidiano passa, então, a ser algo previsível, o que tem importantes efeitos sobre a

segurança e a autonomia.

67

8.4 – Interação

Estabelecer um trabalho conjunto entre a escola e as famílias para que

estas readquiram a função primordial de participar ativamente na vida de seus filhos, que

se perdeu no decorrer dos últimos anos, é realmente um desafio.

Compreendemos que para desenvolver as virtudes que qualificam um

cidadão é preciso estimular as habilidades cognitivas subjacentes à capacidade de avaliar

e atuar de forma cooperativa com a comunidade.

Por isso acreditamos que somente juntos equipe discente, docente,

equipe técnica e comunidade, poderemos propiciar ao aluno condições para que se

desenvolva intelectual, psicológica, social e fisicamente, tendo condições de crescer de

forma sadia e assim participe como elemento ativo e produtivo da sociedade. Sendo um

caminho assegurar:

Ambiente agradável na escola;

Participação nas atividades dos projetos especiais da SEDUC e da escola (teatro,

campeonatos, jogos diversos, etc.) e também das demais secretarias sempre que

solicitado.

Propiciar meios para que ele perceba que é um ser integrante, dependente e agente

transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio ambiente;

Atividades e brincadeiras pedagógicas que estimulem o aprendizado de forma

prazerosa;

Encaminhamento médico ou psicológico quando necessário.

Utilizar os diversos ambientes da comunidade como um espaço de aprendizado.

68

9. DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES

A Educação é feita em conjunto, em todos os momentos que ficam na

escola os alunos estão aprendendo, seja a ler e escrever, como a brincar, cantar, comer e

conhecer novos alimentos, ser cordial, respeitar os colegas e o ambiente, colaborar para

a organização do ambiente, a cumprimentar e dialogar com pessoas que não são do seu

convívio, ou seja, todos os profissionais que atuam na escola, de alguma maneira estão

colaborando para a educação e formação dessa criança.

A responsabilidade de trabalhar em um ambiente de aprendizagem é

grande, todos devem estar cientes que estão participando desse processo, e que do

desenvolvimento das suas funções depende a qualidade de atendimento e

conseqüentemente o sucesso de nossos alunos.

“Nossos alunos”, é assim que são chamados por nós, não importa se sou

professor, servente, atendente de educação, agente administrativo, cada um de nós

temos uma parcela nesse processo educativo.

Ser responsável no desenvolvimento de suas funções e a valorização das

potencialidades de cada membro do grupo é fundamental para a realização de um

trabalho coletivo de sucesso, por isso durante a rotina escolar identificamos habilidades

importantes de professores, funcionários e alunos que apresentam afetividade,

dinamismo, sensibilidade e comprometimento no ambiente escolar e uma comunidade

69

participativa nas quais são valorizadas e utilizadas em momentos diversificados,

demonstrando o quanto esse membro é importante para toda a Unidade Escolar.

Para que a unidade escolar caminhe para um bom desenvolvimento, cabe a

equipe docente desenvolver estratégias pedagógicas significativas para o atendimento

das verdadeiras necessidades escolares, a equipe de apoio a realização de suas funções

de cuidados tais como a higiene, hora do soninho e resgate de valores (organização,

cooperação, respeito, solidariedade, etc.) em todos os espaços da unidade escolar, e ao

grupo discente cabe realizar as atividades internas tais como desenho, pintura,

brincadeiras com material pedagógico, leitura, reflexão, comentários de livros

paradidáticos, atividades curriculares e desenvolver atitudes corretas e valores para

melhor convívio social. E com isso obtemos um relacionamento afetivo com os alunos e

comunidade desenvolvendo responsabilidade, segurança e respeito.

A união em torno de um objetivo faz com que o trabalho coletivo aconteça de

maneira prazerosa para todos, sendo também a função de todos envolvidos nesse

processo é acompanhar a execução e cumprimento das metas. Levando em

consideração que todos os momentos são de aprendizado, a avaliação dos resultados é

de suma importância para alcançarmos o próximo objetivo definido pelo grupo.

70

10. FORMAS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação do Projeto Político Pedagógico será contínua, através dos

relatórios mensais dos resultados obtidos no desenvolvimento dos Valores estabelecidos,

após a realização das atividades e projetos, eventos, cursos, palestras oferecidas para a

Comunidade, durante a elaboração e após a Reunião de Pais e Mestres, nas Reuniões da

Associação de Pais e Mestres e Conselho de Escola. Nessa avaliação analisaremos os

resultados alcançados com os alunos, envolvimento coletivo e participação da

Comunidade.

A auto-avaliação, é um meio pelo qual poderemos analisar internamente os

diferentes processos educacionais buscando o auto conhecimento e fazendo uma análise

crítica de todas as etapas que compõe seus diferentes processos, deverá ser encarada

de maneira franca, levando em consideração os possíveis erros para assim melhorar e

acertar nas próximas ações.

Com o objetivo de superar as dificuldades encontradas no dia a dia e nos

projetos desenvolvidos pretendemos realizar as seguintes estratégias:

Reuniões com professores, direção e equipe técnica, para troca de

experiência, sempre que necessário;

HTP;

Momentos de reflexões;

Confraternização;

Reunião de pais e mestres;

Encontro de Pais;

Convocação individual dos pais;

União do corpo docente e discente;

Repensar a prática Pedagógica quando necessário;

Rever as metas periodicamente

71

10.1 Implementação

Os diversos Projetos elaborados pela Secretaria de Educação serão

integrados aos demais projetos da Unidade Escolar e conteúdos estabelecidos no

planejamento, tendo a preocupação de realizar um trabalho integrado e interdisciplinar.

Sendo eles: Dengue, Água, Raios do Litoral, Pipas sem mortes, Viver sem violência e

discriminação, Conscientização da Civilidade, Construindo Saberes, Comer brincando e

Gira mundo.

10.2 Avaliação do ano de 2010

Durante a avaliação do Projeto Político Pedagógico de 2010, podemos

observar que os objetivos foram alcançados em diversos aspectos, notando assim a

necessidade de continuar desenvolvendo os mesmos projetos para obtermos maior

eficácia.

Pontos a serem revistos:

Espaços educativos: Responsabilidade de todos na organização desses espaços e

conservação dos materiais;

Indisponibilidade de Ônibus para realização de passeios para os alunos de

Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental.

Pouca participação dos pais dos alunos da C.E. nas Reuniões de Pais e Mestres e

nas reuniões de “Encontro de pais”, que proporcionou reflexões através de

diversas palestras sobre as dificuldades encontradas no dia a dia com os

adolescentes.

Implantação de um cronograma com especificações de datas de eventos

escolares.

72

Pontos positivos:

Trabalho coletivo desenvolvido pela equipe escolar;

O trabalho com o Resgate de Valores, que continua sendo fundamental para a

sociedade;

Participação da Comunidade através dos eventos, cursos e reuniões;

A força de vontade de professores e funcionários em continuar desenvolvendo um

trabalho de qualidade;

Confraternização entre funcionários e professores, pois acreditamos que um ambiente

harmonioso e alegre além do bom relacionamento entre todos que atuam na escola é

fundamental para o atendimento de qualidade.

10.3 Metas para 2011

Para atingirmos a nossa grande meta de formar um cidadão capaz

de “ler” o mundo, que sejam capazes de utilizar informações para seus projetos pessoais

temos nesse ano letivo as seguintes metas:

Disponibilizar subsídios para que as crianças de 0 a 07 anos desenvolvam suas

habilidades de forma global.

Oferecer possibilidades de desenvolvimento físico e artístico através dos esportes, e

expressões corporais aos alunos da C.E., Educação Infantil e Ensino Fundamental;

Estimular o desenvolvimento cognitivo, de maneira que a criança esteja apta a

prosseguir seus estudos;

Promover maior integração e envolvimento da comunidade nos assuntos da

Educação no Município e na Escola;

Intensificar a realização de eventos e festas para levantamento de verba, minimizando

os gastos da escola;

73

Realizar mais passeios culturais, buscando um melhor desenvolvimento cultural dos

nossos alunos;

Aproximar o cotidiano ao currículo enriquecendo o processo de aprendizagem através

de atividades, passeios, contato com diferentes lugares, profissionais, natureza e

sociedade;

Fortalecer a noção de pertencimento intensificando vivências comunitárias

aproveitando o potencial da comunidade e seu entorno;

Aprofundar o desenvolvimento do tema Valores, através do desenvolvimento de um

tema por mês.

74

11. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para

Educação Infantil/Ministério da Educação - Brasília: MEC/SEF, 2001. Vol. 1: Introdução;

vol. 2: Formação pessoal e social; vol. 3: conhecimento de mundo.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais.

Brasília, MEC/SEF, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação Africanidades Brasil. CEAD.

Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária –

CENPEC. Qualidade para todos: o caminho de cada escola / Centro de Pesquisas para

Educação e Cultura. Projeto Raízes e Asas. 4ª Edição. São Paulo: CENPEC, 1997.

Ministério da Educação. Fundação Victor Civita. Revista Nova Escola.

Editora Abril. São Paulo. Agosto, 2002.

Ministério da Educação. Fundação Victor Civita. Revista Nova Escola.

Editora Abril. São Paulo. Dezembro, 2000.

Ministério da Educação. Revista Criança do professor de educação infantil.

Secretaria de Educação Fundamental do MEC. Brasília. Dezembro, 1999.

ANTUNES, Celso. Educação Infantil: Prioridade Imprescindível. Rio de

Janeiro: Vozes, 2004.

BASSEDAS, Eulália. Aprender e ensinar Educação Infantil. Porto Alegre:

ARTIMED, 1999.

FREIRE, Paulo; DONALDO, Macedo. Alfabetização: leitura da palavra

leitura do mundo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.

75

KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. 7ª

ed. São Paulo: Ática, 1999.

KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva

sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

PIAGET, J. A construção do real na criança. Rio de Janeiro. Zahar/MEC,

1975 a.

SEBER, Maria da Glória. Psicologia do pré-escolar. Uma visão construtiva.

São Paulo, Editora Moderna, 1997.

SILVA, José Pereira da. Filologia é o estudo da língua na literatura. A visão

de J. Mattoso Câmara Jr. In: América Latina y lo Clássico. Santiago de Chile:

Universidad Metropolitana de Ciências de la Educación - Facultad de Historia, Geografia y

Letras, 2003, tomo II, p. 619-629.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ªed. 6ª reimpr.

Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

VIEIRA, Alexandre Thomaz, ALONSO, PROFª. DRA. Myrtes, ALMEIDA,

Maria Elizabeth B. de, MORAN, José Manoel, SILVA, Alexandre Campos, PRATA,

Carmen Lucia. Formação de Gestores Escolares para Utilização de Tecnologias de

Informação e Comunicação. São Paulo. 2002.

VYGOTSKY, L.S. Linguagem, pensamento e aprendizagem. São Paulo,

Ícone/Edusp, 1988.

ZABALZA, Miguel. A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre:

ARTIMED, 1998.

76

MENSAGEM

“A escola é uma empresa em que nós como Diretores, estamos para

administrar, orientar e prepará-los para a vida. Não só as crianças, mas também os

“Funcionários, Professores e Diretores”, etc. Porque nós também aprendemos com eles

todos os dias com uma palavra um gesto etc.

Às vezes recebemos cidadãos que não gostam de fazer determinadas

tarefas, porém, nós devemos mostrar o lado positivo da situação.

“É difícil sim, até para nós, porém não devemos deixar de investir nesses

cidadãos, pois somos “Educadores”, é um desafio pleno, mas com amor, fé e esperança

plantaremos a semente hoje, na certeza de torná-la uma linda árvore que nos dará bons

frutos.”.

Tia Esmeralda, nossa eterna educadora.

Praia Grande, abril / 2011.

Equipe Escolar da E. M. “Natale de Lucca”