diagnostico del municipio de...

GOBIERNO MUNICIPAL DE TIWANAKU TERCERA SECCION DE LA PROVINCIA INGAVI

DEPARTAMENTO DE LA PAZ REPUBLICA DE BOLIVIA

DIAGNOSTICO DEL

MUNICIPIO DE TIWANAKU

Tiwanaku, mayo de 2004

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Diagnóstico del Municipio de Tiwanaku

INDICE DE CONTENIDO

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pág. I. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.4.1. 1.4.2. 1.4.3. 1.4.4. 1.4.5. II. 2.1. 2.2. 2.2.1. 2.2.2. 2.2.2.1. 2.2.2.2. 2.2.2.3. 2.3. 2.3.1. 2.3.2. 2.3.3. 2.3.4. 2.4. 2.4.1. 2.4.2. 2.5. 2.5.1. 2.5.2. 2.6. 2.6.1. 2.6.2. 2.6.3. 2.6.4. III. 3.1. 3.1.1.

ASPECTOS ESPACIALES Ubic ac ió n ............................................................................... Supe rfic ie ................................................................................ Límite s ..................................................................................... Divisió n po lític a ...................................................................... Cantó n Tiwanaku .................................................................. Cantó n Pillapi San Agustín ................................................... Cantó n Huac ullani ................................................................ Cantó n Tarac o ...................................................................... Cantó n Santa Ro sa de Tarac o ............................................ ASPECTOS FISICO NATURALES Fisio grafía ............................................................................... Ge o lo g ía y sue lo s .................................................................. Ge o lo g ía ................................................................................ Sue lo s ...................................................................................... Sue lo s de se rranías inte ra ltiplánic as ................................... Sue lo s de pie de mo nte ......................................................... Sue lo s de llanuras fluvio lac ustre s ....................................... Climato lo g ía .......................................................................... Pre c ipitac ió n pluvia l ............................................................. Te mpe raturas ......................................................................... Vie nto s .................................................................................... Hume dad re lativa ................................................................. Hidro grafía ............................................................................. Re c urso s hídric o s supe rfic ia le s ............................................. Re c urso s hídric o s subte rráne o s ............................................ Flo ra y fauna .......................................................................... Flo ra ........................................................................................ Fauna ...................................................................................... Ec o siste mas naturale s básic o s ............................................ Zo na de puna húme da ....................................................... Zo na de puna se mihúme da ................................................ Zo na a lto andina .................................................................... Zo na ac uátic a ....................................................................... ASPECTOS SOCIO CULTURALES Po blac ió n ............................................................................... Base c ultural ...........................................................................

2 2 4 7 9 9

10 11 11

14 19 19 22 22 23 23 24 25 26 28 28 28 28 38 42 42 43 44 46 47 47 47

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Pág. 3.1.1.1. 3.1.1.2. 3.1.1.3 3.1.1.4. 3.1.2. 3.1.2.1. 3.1.2.2. 3.2. 3.2.1. 3.2.2. 3.2.3. 3.2.4. IV. 4.1. 4.1.1. 4.1.2. 4.1.3. 4.2. 4.2.1. 4.2.2. 4.3. 4.4. 4.4.1. 4.4.1.1. 4.4.1.2. 4.4.1.3. 4.4.1.4. 4.4.2. V. 5.1. 5.1.1. 5.1.2. 5.1.3. 5.1.4. 5.1.5. 5.2. 5.2.1. 5.2.2. 5.2.3. 5.2.4.

Histo ria .................................................................................... Co smo visió n ........................................................................... Orde namie nto so c ia l ............................................................ Id io ma ..................................................................................... Carac te rístic as de mo gráfic as ............................................. Evo luc ió n po blac io nal .......................................................... Estruc tura y distribuc ió n de la po blac ió n ........................... Ac c e so a se rvic io s ................................................................ Educ ac ió n .............................................................................. Sa lud ....................................................................................... Vivie nda, urbanismo y se rvic io s básic o s ............................ Transpo rte y c o munic ac io ne s ............................................. ASPECTOS ECONOMICO PRODUCTIVOS Agric ultura .............................................................................. Te ne nc ia de la tie rra ............................................................. Cic lo agríc o la ........................................................................ Te c no lo g ía agríc o la ............................................................. Ganade ría ............................................................................. Crianza de ganado o vino ................................................... Crianza de ganado bo vino ................................................. Pe sc a ...................................................................................... Turismo .................................................................................... Ofe rta turístic a ....................................................................... Patrimo nio arque o ló g ic o ..................................................... Muse o s .................................................................................... Arte sanía ................................................................................ Eve nto s c ulturale s .................................................................. Flujo turístic o ........................................................................... ASPECTOS ORGANIZATIVO INSTITUCIONALES Ac to re s pro tagó nic o s ........................................................... Go bie rno Munic ipal .............................................................. Organizac io ne s te rrito ria le s de base .................................. Aso c iac io ne s c o munitarias .................................................. Co mité de Vig ilanc ia ............................................................ Organizac io ne s func io nale s ................................................ Ac to re s pro mo to re s .............................................................. Fo ndo Nac io nal de Inve rsió n Pro duc tiva y So c ia l ............ Fo ndo Nac io nal de De sarro llo Re g io nal ............................ Pre fe c tura de l De partame nto ............................................. Instituc io ne s privadas de de sarro llo so c ia l .........................

50 53 54 55 56 56 57 63 63 71 77 83

91 91 96

100 101 101 106 111 111 113 113 123 125 127 129

135 135 140 141 146 147 148 148 149 150 151

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CA


PITULO I

ASPECTOSESPACIALES

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1.1.- UBICACION

El Munic ipio de Tiwanaku c o nstituye la Te rc e ra Se c c ió n de la Pro vinc ia Ingavi

de l De partame nto de La Paz de la Re públic a de Bo livia 1. Se halla ubic ado

e ntre las c o o rde nadas ge o gráfic as c o rre spo ndie nte s a lo s parale lo s 16º 24’ a

16º 41’ de latitud Sur y lo s me ridiano s 68º 57’ a 68º 35’ de lo ng itud Oe ste .

La c apita l de l Munic ipio , e s la lo c a lidad Tiwanaku que se e nc ue ntra a 72 Km.

de sde la c iudad de La Paz (se de de l Go bie rno de Bo livia ) c o ne c tada po r la

c arre te ra inte rnac io nal asfa ltada que vinc ula a l pa ís c o n la Re públic a de l

Pe rú.

1.2.- SUPERFICIE

La supe rfic ie te rrito ria l de l Munic ipio de Tiwanaku e s de 474,97 Km2 que

inc luye una isla e n e l lago Titic ac a de no minada Sic uya de 0,12 Km2, sie ndo

e stas supe rfic ie s re lativame nte variab le s e n func ió n de las c re c idas y ba jadas

de l nive l lac ustre .

Co nside rando e l áre a de l lago Titic ac a c o mpre ndida e n su jurisdic c ió n, la

supe rfic ie de l Munic ipio de Tiwanaku a lc anza a 640,10 Km2.

Carto gráfic ame nte e l áre a se ha lla c o mpre ndida e n las ho jas to po gráfic as

adyac e nte s núme ro s 5844 IV, 5844 I, 5844 III, 5844 II y 5843 I, e labo radas po r e l

Instituto Ge o gráfic o Militar (IGM) a e sc a la 1:50.000

1 La Re públic a de Bo livia, c o n una supe rfic ie de 1’ 098.581 Km2 y 8’ 274.325 habitante s, se divide po lític a

y administrativame nte e n 9 de partame nto s, 112 pro vinc ias y 327 se c c io ne s de pro vinc ia. La Te rc e ra

Se c c ió n de la Pro vinc ia Ingavi de l De partame nto de La Paz fue c re ada me diante Le y de 22 de

no vie mbre de 1947.

La Le y de Munic ipalidade s Nº 2028 de 28 de o c tubre de 1999, de fine al Munic ipio c o mo la unidad

te rrito rial, po lític a y administrativame nte o rganizada, e n la jurisdic c ió n y c o n lo s habitante s de la

Se c c ió n de Pro vinc ia, base de l o rde namie nto te rrito rial de l Estado unitario y de mo c rátic o bo liviano . A

lo s 311 Munic ipio s que se c o nstituye ro n e n e l año 1994 c o n la Le y Nº 1551 de Partic ipac ió n Po pular, se

agre garo n 3 que fue ro n c re ado s ante s de la e le c c io ne s munic ipale s de 1999, sumándo se o tro s 13 e n

lo s que se c o nfo rmarán go bie rno s munic ipale s a partir de las e le c c io ne s munic ipale s de dic ie mbre de

2004.


Institución para la Promoción del DesarrolloPágina 2

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MUNI CI PI O

DE TI W ANAKU

UBICACION


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1.3.- LIMITES

Lo s límite s2 de l Munic ipio de Tiwanaku, so n lo s siguie nte s:

Al Norte, c o n e l lago Titic ac a

To do e l límite No rte re c o rre de Oe ste a Este la c o sta de l lago Titic ac a ;

se inic ia e n las c o o rde nadas ge o gráfic as 16º 26’ 12” S - 68º 56’ 49” O,

ubic ado a l Oe ste de la c o munidad Santa Ro sa , lle gando hasta lo s 16º

25’ 46” S – 68º 55’ 27” O, situado e n la de se mbo c adura de una

que brada sin no mbre a l N-E de la me nc io nada c o munidad, y c o ntinúa

hasta lo s 16º 24’ 48” S – 68º 46’ 58” O, a l No rte de la c o munidad

Que runi, para finalizar e n lo s 16º 24’ 25” S - 68º 43’ 14” O, ubic ado a l

No rte de la c o munidad Huac ullani.

Al Este, c o n lo s Munic ipio s de Puc arani y La ja de la Pro vinc ia Lo s Ande s

de l De partame nto de La Paz.

El límite Este se inic ia e n las c o o rde nadas ge o gráfic as 16º 24’ 25” S - 68º

43’ 14” O, pro siguie ndo e n dire c c ió n S-E hasta lo s 16º 26’ 05” S - 68º 42’

43” O, lo c a lizado e n una que brada sin no mbre a l Este de la c o munidad

Huac ullani, de sde do nde e n la misma dire c c ió n asc ie nde hasta lo s 16º

27’ 08” S – 68º 42’ 38” O ubic ado e n la c ima de un c e rro sin no mbre .

Co ntinúa e n dire c c ió n S-E hasta lo s 16º 30’ 50” S – 68º 41’ 23” O,

lo c a lizado e n una que brada que c o nfluye c o n e l río Huaric unc u, de sde

do nde c o n dire c c ió n Este , lle ga a lo s 16º 31’ 16” S – 68º 37’ 37” O,

ubic ado e n la se rranía Kausaya , pasando po r la c ima de l c e rro

Vilaque y las se rranías Chambi Chic o y Lac aya Pata , para pro se guir e n

2 Las re fe re nc ias de lo s limite s de l Munic ipio de Tiwanaku, han sido o bte nidas de l Pro ye c to de

de limitac ió n de Se c c io ne s de Pro vinc ia (Co nve nio BID ATN/CI – 4982 – BO) Ministe rio de De sarro llo

So ste nib le y Me dio Ambie nte - 1997



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dire c c ió n N-E hasta lo s 16º 30’ 39” S – 68º 36’ 49” O, situado e n la lade ra

Sur de l c e rro Co bani.

El límite Este pro sigue po r la que brada Se que ri aguas aba jo c o n

dire c c ió n S-E hasta la de se mbo c adura de l río de l mismo no mbre , para

lue go c o n dire c c ió n S-O, siguie ndo su c urso aguas aba jo , lle gar a la

c o nflue nc ia c o n e l río Guaquira e n lo s 16º 34’ 14” S - 68º 35’ 47” O;

siguie ndo e l c urso de e ste río aguas arriba e n dire c c ió n S-E, c o ntinúa

hasta la de se mbo c adura de l río Chusic ani e n lo s 16º 34’ 38” S - 68º

35’ 12” O, para pro se guir aguas arriba e n dire c c ió n S-O, hasta la

c o nflue nc ia c o n e l río Chuñu Chuñuni e n lo s 16º 35’ 00” S – 68º 35’ 17”

O, c o ntinuando hasta la que brada Cala Cala a l No rte de la

c o munidad Chusic ani e n lo s 16º 37’ 10” S – 68º 36’ 09” O, de sde do nde

asc ie nde e n dire c c ió n S-O hac ia la c ima de l c e rro Glo ria Kko llu hasta

lo s 16º 39’ 00” S - 68º 36’ 39” O, ub ic ado e ntre las que bradas Titiri y

Que apa , para c o ntinuar e n dire c c ió n Este hasta la c ima de l c e rro

Causani e n lo s 16º 39’ 02” S - 68º 35’ 49” O, siguie ndo e n dire c c ió n S-E

hasta lo s 16º 39’ 32” S - 68º 35’ 38” O do nde finaliza , ubic ado a l Oe ste

de la que brada Huic hinc a e n e l c amino que une las c o munidade s de

Chusic ani y Callamarc a , e sta última pe rte ne c ie nte a l Munic ipio de

Laja .

Al Sur, c o n e l Munic ipio de Viac ha de la Pro vinc ia Ingavi de l

De partame nto de La Paz.

El límite Sur se inic ia e n las c o o rde nadas ge o gráfic as 16º 39’ 32” S - 68º

35’ 38” O, de sde do nde c o n dire c c ió n S-O lle ga a lo s 16º 39’ 46” S - 68º

36’ 42” O, ubic ado e n la lade ra Sur de l c e rro Anta jahua, pro siguie ndo

hasta la c ima de l c e rro Cho que Khaua e n lo s 16º 41’ 00” S - 68º 37’ 09”

O, y c o ntinua e n dire c c ió n N-O po r una que brada sin no mbre hasta lo s

16º 40’ 29” S - 68º 37’ 30” O, ubic ado e n la lade ra No rte de l mismo



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c e rro , para c o n dire c c ió n Oe ste lle gar hasta lo s 16º 40’ 29” S - 68º 38’

08” O, lo c a lizado e n la c ima de un c e rro sin no mbre , y lue go

pro se guir c o n la misma dire c c ió n hasta lo s 16º 40’ 25” S – 68º 39’ 02”

O, situado e n e l c e rro Rue da Kko llu.

El límite Este c o ntinúa c o n dire c c ió n N-O hasta la c ima de l c e rro Nasa

Po ke e n lo s 16º 39’ 02” S - 68º 40’ 12” O, siguie ndo e n dire c c ió n S-O

hasta e l río Jankho Jake e n lo s 16º 39’ 24” S – 68º 41’ 45” O, para

c o ntinuar e n la misma dire c c ió n hasta lo s 16º 39’ 33” S - 68º 42’ 52” O,

ub ic ado e n la que brada Altarani e n la lade ra Este de l c e rro Lac aya ,

de sde do nde c o n dire c c ió n N-O finaliza e n lo s 16º 39’ 06” S – 68º 44’ 00”

O, situado e n la c ima de la se rranía Chilla .

Al Oeste, c o n e l Munic ipio de Guaqui de la Pro vinc ia Ingavi de l

De partame nto de La Paz y e l lago Titic ac a .

El límite Oe ste se inic ia e n las c o o rde nadas ge o gráfic as 16º 39’ 06” S –

68º 44’ 00” O, lle gando c o n dire c c ió n N-E a la c ima de l c e rro Ke lluni e n

lo s 16º 38’ 11” S – 68º 43’ 34” O, y pasando po r la que brada Quimsa

pro sigue e n dire c c ió n No rte hasta lo s 16º 37’ 07” S – 68º 43’ 55” O,

situado a l Oe ste de la c o munidad Yanamani e n e l c amino que une

e sta c o munidad c o n la de Chambi Grande . Co ntinua e n la misma

dire c c ió n po r e l c amino hasta la inte rse c c ió n c o n la líne a fé rre a La Paz

– Guaqui e n lo s 16º 33’ 41” S - 68º 44’ 08” O, de sde do nde c o n dire c c ió n

N-O se e nc ue ntra c o n e l río Yanamani e n lo s 16º 33’ 33” S - 68º 44’ 15”

O, y siguie ndo po r su c urso aguas aba jo lle ga a la c o nflue nc ia c o n e l

río Tiwanaku e n lo s 16º 32’ 56” S - 68º 44’ 49” O.

El límite Oe ste sigue po r e l c urso de l río Tiwanaku aguas aba jo hasta lo s

16º 32’ 05” S - 68º 47’ 49” O, ub ic ado e n e l lugar do nde c ambia de

no mbre a río Guaquira , para pro se guir e n dire c c ió n Oe ste hasta lo s 16º



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32’ 01” S - 68º 50’ 32” O, situado e n la o rilla de l lago Titic ac a ubic ado a l

Oe ste la c o munidad Uma Marc a , y bo rde ando la bahía fina liza e n lo s

16º 26’ 12 “ S – 68º 56’ 49” O.

El pe ríme tro to ta l de l límite te rrito ria l de l Munic ipio de Tiwanaku a lc anza a lo s

152,55 Km, de ac ue rdo a l siguie nte de ta lle :

Cuadro Nº 1

Detalle del perímetro de límites del Municipio de Tiwanaku EXTENSION (en Km)

LIMITE COSTA DEL LAGO TITICACA

SERRANÍAS Y LLANURAS

TOTAL

No rte 31 + 450 0 + 000 31 + 450 Este 0 + 000 43 + 100 43 + 100 Sur 0 + 000 18 + 400 18 + 400 Oe ste 33 + 300 24 + 700 58 + 000 Isla Sic uya 1 + 600 0 + 000 1 + 600 TOTALES 66 + 350 86 + 200 152 + 550

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia

1.4.- DIVISION POLITICA

El Munic ipio de Tiwanaku se divide po lític a y administrativame nte e n c inc o

Canto ne s3, c o nfo rmado s po r lo c a lidade s que c o mpre nde n c e ntro s po b lado s

que c o nstituye n las c apita le s de Cantó n y un c o njunto de c o munidade s

c ampe sinas.

Cuadro Nº 2 División política del Municipio de Tiwanaku

CANTON SUPERFICIE (en Km2) Tiwanaku 229,57 Pillapi San Agustín 76,66 Huac ullani 53,48 Tarac o 90,92 Santa Ro sa de Tarac o 24,44 TOTAL 474,97


3 De ac ue rdo a la Le y Nº 2488 de 16 de julio de 2003, se c re a la Sé ptima Se c c ió n Tarac o de la Pro vinc ia

Ingavi de l De partame nto de La Paz, c o nfo rmada po r lo s Canto ne s Tarac o (c apital) y Santa Ro sa de

Tarac o ; e ste nue vo Munic ipio ade c uará su ré g ime n de Go bie rno Munic ipal a partir de las e le c c io ne s

munic ipale s de dic ie mbre de 2.004.



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Las re fe re nc ias de c re ac ió n, de limitac ió n y lo c a lidade s de lo s Canto ne s de l

Munic ipio de Tiwanaku se de sc ribe n a c o ntinuac ió n e n base de info rmac ió n

o bte nida de lo s arc hivo s de l Se nado Nac io nal, Pro ye c to de de limitac ió n de

Se c c io ne s de Pro vinc ia (Co nve nio BID ATN/ CI-4982-BO), y Ce nso Nac io nal de

Po blac ió n y Vivie nda 2001.

1.4.1.- Cantón Tiwanaku

El Cantó n Tiwanaku fue c re ado me diante De c re to Supre mo de 29 de marzo

de 1856, durante la pre side nc ia de l Gral. Jo rge Có rdo va .

Lo s límite s de l Cantó n so n:

Al No rte , c o n e l Cantó n Huac ullani y e l Munic ipio de Puc arani

Al Este , c o n lo s Munic ipio s de Puc arani y La ja

Al Sur, c o n e l Munic ipio de Viac ha

Al Oe ste , c o n e l Munic ipio de Guaqui y e l Cantó n Pillapi San Agustín

El Cantó n Tiwanaku e sta c o nfo rmado po r las siguie nte s lo c a lidade s:

Cuadro Nº 3

Localidades del Cantón Tiwanaku

CENTRO POBLADO COMUNIDADES CAMPESINAS

Tiwanaku Pirc uta Ac hac a Kausaya

Chusic ani Guaraya Kasa Ac huta

Ca luyo Yanamani Chambi Chic o

Huanc o llo Co rpa Ac huta Grande

1.4.2.- Cantón Pillapi San Agustín:

El Cantó n Pillapi San Agustín fue c re ado me diante Le y Nº 718 de l 15 de

fe bre ro de 1985, durante la pre side nc ia de l Dr. He rnán Sile s Zuazo .



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Al No rte , c o n e l Cantó n Huac ullani

Al Este , c o n lo s Canto ne s Huac ullani y Tiwanaku

Al Sur, c o n e l Cantó n Tiwanaku y e l Munic ipio de Guaqui

Al Oe ste , c o n e l lago Titic ac a y e l Cantó n Tarac o

El Cantó n Pillapi San Agustín e sta c o nfo rmado po r las siguie nte s lo c a lidade s:

Cuadro Nº 4

Localidades del Cantón Pillapi San Agustín


Pillapi San Agustín Pillapi Uma Marc a

Chambi Grande Ro sa Pata

Yanaric o Suriri

1.4.3.- Cantón Huacullani

El Cantó n Huac ullani fue c re ado me diante Le y Nº 709 de l 7 de fe bre ro de

1985, durante la pre side nc ia de l Dr. He rnán Sile s Zuazo .


Al No rte , c o n e l lago Titic ac a

Al Este , c o n e l Munic ipio de Puc arani

Al Sur, c o n lo s Canto ne s Tiwanaku y Pillapi San Agustín

Al Oe ste , c o n e l Cantó n Tarac o

El Cantó n Huac ullani e sta c o nfo rmado po r las siguie nte s lo c a lidade s:



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Cuadro Nº 5 Localidades del Cantón Huacullani


Huac ullani Huac ullani Ce ntro Que runi

Huac uyo Capiri

Huari Chic o

1.4.4.- Cantón Taraco

El Cantó n Tarac o fue c re ado c o njuntame nte c o n e l Cantó n Tiwanaku se gún

e l De c re to Supre mo de 29 de marzo de 1856.



Al Este , c o n lo s Canto ne s Huac ullani y Pillapi San Agustín

Al Sur, c o n e l Cantó n Pillapi San Agustín

Al Oe ste , c o n e l lago Titic ac a y e l Cantó n Santa Ro sa de Tarac o

El Cantó n Tarac o e sta c o nfo rmado po r las siguie nte s lo c a lidade s:

Cuadro Nº 6 Localidades del Cantón Taraco


Tarac o Chambi Tarac o Jiwavi Grande Chiripa

Jahuira Pampa Ñac ho c a Pe que ri

Chivo Zapana Cala Cala

Jiwavi Chic o Chiaramaya Isla Sic uya

1.4.5.- Cantón Santa Rosa de Taraco

El Cantó n Santa Ro sa de Tarac o fue c re ado me diante Le y Nº 848 de l 29 de

abril de 1986, durante la pre side nc ia de l Dr. Víc to r Paz Este nso ro .



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Al Este , c o n e l Cantó n Tarac o

Al Sur, c o n e l lago Titic ac a

Al Oe ste , c o n e l lago Titic ac a

El Cantó n Santa Ro sa de Tarac o e sta c o nfo rmado po r las siguie nte s

lo c a lidade s:

Cuadro Nº 7 Localidades del Cantón Santa Rosa de Taraco


Santa Ro sa de Tarac o Santa Ro sa Co ac o llo

San Jo sé Ñac o c a



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CAPITULO II

ASPECTOS

FISICO NATURALES

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2.1.- FISIOGRAFIA

El te rrito rio de Bo livia tie ne un re lie ve muy variado c o mo re sultado de la

pre se nc ia de dive rsas unidade s lito ló g ic as, las c arac te rístic as te c tó nic o

e struc turale s, la ac tividad vo lc ánic a y lo s dife re nte s pro c e so s e xó ge no s c o mo

pre c ipitac ió n pluvia l, e sc urrimie nto supe rfic ia l, ac c ió n e ó lic a y antró pic a ,

dividié ndo se de Oe ste a Este e n 7 unidade s fisio grá fic as que c o rre spo nde n a

mac ro pa isa je s y 21 subunidade s.

Cuadro Nº 8

Unidades fisiográficas de Bolivia UNIDAD SUBUNIDAD

Vo lc ane s y me se tas de l no rte Co rdille ra Oc c ide nta l

Vo lc ane s y me se tas de l sur

Altiplano no rte

Altiplano sur Altiplano

Se rranías inte ra ltiplánic as

Cumbre s e le vadas

Estribac io ne s o c c ide nta le s

Estribac io ne s o rie nta le s

Pie de mo nte g lac ia l

Co rdille ra c e ntro o rie nta l

Me se tas c o n ro c as vo lc ánic as

Va lle s

Co rdille ra Orie nta l

Co rdille ra sur

Sub Andino no rte

Sub Andino c e ntro Sub Andino

Sub Andino sur

Llanura de inundac ió n de l río Be ni

Zo na de pie de mo nte

Llano s y te rrazas a luvia le s

Llanuras a luvia le s

Llanuras

Llanura de l Chac o

Esc udo Brasile ño

Se rranías Chiquitanas

Fue nte : Mo nte s de Oc a Ismae l, 1997, Ge o grafía y Re c urso s Naturale s de Bo livia



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El Munic ipio de Tiwanaku se e nc ue ntra c o mpre ndido e n la unidad fisio gráfic a

de finida c o mo a ltiplano y más c o nc re tame nte e n la subunidad a ltiplano

no rte .

El a ltiplano c o nstituye una e xte nsa pe dillanura de suave inc linac ió n de no rte

a sur c o n varias se rranías y c e rro s a islado s, c uya a ltitud o sc ila e ntre lo s 3.600 y

4.000 m.s.n.m. c o mpre ndida e ntre las c o rdille ras Oc c ide nta l y Orie nta l,

o rig inada pro bable me nte po r la frac turac ió n e n b lo que s durante e l

le vantamie nto de la c o rdille ra de lo s Ande s, sin e mbargo e xiste una

dive rsidad de c rite rio s re spe c to de su o rige n. El c o njunto de l a ltiplano tie ne las

c arac te rístic as de una c ue nc a c e rrada o e ndo rre ic a que e sta c ubie rta c o n

se dime nto s de lago s de sapare c ido s (Ballivían, Mic hín, Tauc a), o parc ia lme nte

de se c ado s (Titic ac a y Po o pó ), re sto s de g rande s sa lare s (Uyuni y Co ipasa) y

se dime nto s pro ve nie nte s de las c o rdille ras que lo limitan.

El a ltiplano no rte e s una zo na subhúme da c o mpre ndida e ntre lo s lago s

Titic ac a y Po o pó , c o n me jo re s sue lo s, g ranizadas suave s y te mpe raturas

me dias más e le vadas, re spe c to a l a ltiplano sur que e s una zo na árida y

de sé rtic a , c arac te rizada po r la pre se nc ia de grande s sa lare s y pampas

fo rmadas po r arc illa , are na y grava .

El Munic ipio de Tiwanaku pre se nta llanuras fluvio lac ustre s e n un 65,40% de su

te rrito rio y e l re stante 34,60% c o nstituye n se rranías.

Cuadro Nº 9

Unidades Fisiográficas del Municipio de Tiwanaku

SUPERFICIE ( en Km2 ) CANTON

LLANURAS SERRANIAS TOTAL

Tiwanaku 122,76 106,81 229,57

Pillapi San Agustín 55,25 21,41 76,66

Huac ullani 30.26 23,22 53,48

Tarac o 78,22 12,60 90,82

Santa Ro sa de Tarac o 24,14 0,30 24,44

TOTALES 310,63 164,34 474,97 Fue nte : Elabo rac ió n pro pia



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Las se rranías se de sarro llan e ntre lo s 3.900 y 4.754 m.s.n.m., c o n c imas

re do nde adas, dise c c ió n me dia , diviso ria de agua po c o marc adas y

pe ndie nte s ba jas y me dias. En la zo na no rte , de no minada pe nínsula de

Tarac o , se e nc ue ntran las se rranías Tarac o c o n una a ltitud máxima de 4.015

m.s.n.m., Chambi Chic o (4.163 m.s.n.m.), Lac aya Pata (4.165 m.s.n.m), y

Kausaya (4.190 m.s.n.m.); e n la zo na sur, se e nc ue ntra la Se rranía Chilla c o n

a ltitud máxima de 4.754 m.s.n.m. e n la c ima de l c e rro Lac aya , y la se rranía

Tiwanaku c o n 4.735 m.s.n.m. e n la c ima de l c e rro Nasa Po ke .

Entre las se rranías de l no rte (Chambi Chic o , Lac aya Pata , Kausaya) y las de l

sur (Chilla y Tiwanaku) se e xtie nde una llanura fluvio lac ustre c o n una a ltitud

que o sc ila e ntre lo s 3.840 y 3.900 m.s.n.m., po r la que atravie sa e l río

Tiwanaku; e n e sta llanura , de no minada e l Valle de Tiwanaku se pre se ntan

c e rro s a islado s c o mo e l Titiri (3.890 m.s.n.m.), Ko pallic a (3.901 m.s.n.m.),

Mamaniri (3.990 m.s.n.m.), Tivilque (3.920 m.s.n.m.), Que na Chata (4.021

m.s.n.m.), Chiviraya (4.022 m.s.n.m.), Kakahuayc huni (3.980 m.s.n.m.), y

Que yac hac a (3.940 m.s.n.m.).

En ambo s flanc o s de la se rranía de Tarac o se e nc ue ntran llanuras fluvio

lac ustre s c o mpre ndidas e ntre lo s 3.810 y 3.900 m.s.n.m. c o n pe ndie nte s e n

dire c c ió n a l Lago Titic ac a ; so bre la supe rfic ie de e stas llanuras se e nc ue ntran

re sto s de e xte nsas te rrazas lac ustre s de l antiguo Lago Ballivián.

2.2.- GEOLOGIA Y SUELOS

2.2.1.- Geología

En e l a ltiplano to do e l mate ria l vo lc ano se dime ntario c re tác ic o , te rc iario y

c uate rnario e stán de fo rmado s po r tre s fase s andinas de ple gamie nto s. Las

grande s fa llas re c ie nte s para le las a la dire c c ió n ge ne ra l de la c o rdille ra de lo s



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Ande s e stán a fe c tadas po r frac turas transve rsa le s. En la fro nte ra c o n Chile y a

la latitud de Co ipasa lo s vo lc ane s se a line an so bre la inte rse c c ió n de é stas.

La parte c e ntra l de l a ltiplano ha sido un grabe n e n dive rsas é po c as de l

c re tác ic o y te rc iario . La de fo rmac ió n se ha lla marc ada po r plie gue s

ge ne ra lme nte de gran amplitud inc linado s hac ia e l Oe ste , ac o mpañado s

po r fa llas inve rsas y de rumbo , trunc adas po r supe rfic ie s de e ro sió n suc e sivas.

El marc o te c tó nic o -e struc tura l e n e l que se ha lla e l Munic ipio de Tiwanaku

e stá de finido po r do s fa llas princ ipale s: la fa lla San André s y la fa lla Co niri; e l

c o mple jo se dime ntario c o mpre ndido e ntre e stas fa llas c o rre spo nde a ro c as

se dime ntarias princ ipa lme nte de l te rc iario , que c o nfo rman amplio s plie gue s

antic lina le s y sinc lina le s, c o mo lo s pre se nte s e n la se rranía Tiwanaku.

La ho ja ge o ló g ic a de Tiwanaku, mue stra que las ro c as más antiguas que se

o bse rvan e n e l Munic ipio de Tiwanaku so n tipo vo lc ánic as de c o mpo sic ió n

basá ltic a , po sib le me nte de e dad Cámbric a - Pre c ambric a .

El Cre tác ic o e sta re pre se ntado po r la Fo rmac ió n El Mo lino c o mpue sta de

lutitas, c a lizas y margas que se pre se ntan e n a flo ramie nto s a islado s e n la

se rranía Tiwanaku.

El Te rc iario e sta re pre se ntado po r la Fo rmac ió n Tiwanaku c o mpue sta po r

are nisc as ro jas y lutitas are no sas; e n c o nc o rdanc ia , suprayac e la Fo rmac ió n

Co niri que e sta c o nstituida po r un c o ng lo me rado grue so c o n matriz y

c e me nto fe rrug ino so b ie n c o nso lidado , dispue sto e n banc o s de are nisc as de

grano grue so de c o lo r ro jo ladrillo .

La siguie nte unidad lito ló g ic a de l Te rc iario e s la Fo rmac ió n Ko llu Ko llu,

c o mpue sta po r are nisc as y lutitas c o n to bas inte re stratific adas, o bse rvándo se

fina lme nte la Fo rmac ió n Tarac o que e sta c o nstituida po r un c o ng lo me rado



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c o n matriz are no sa ro jas-anaranjadas, a flo rando un pó rfido dac ític o e n lo s

c e rro s Aramani, Chuño Cahui y Quimsa Chata .

En e l Cuate rnario se o bse rvan se dime nto s c o nfo rmado s po r distinto s tipo s de

de pó sito s de o rige n fluvio – lac ustre .

Lo s mate ria le s de tipo lac ustre so n lo s de mayo r pre do minanc ia , pre se ntando

e spe so re s c o nside rable s; lo s se dime nto s fluvia le s se o bse rvan e n e l le c ho de

lo s río s Tiwanaku y Chilla y e n a lguno s de sus tributario s, e stando c o nstituido s

po r g ravas y are nas de re duc ido e spe so r, y e n e l río Tiwanaku ade más po r

limo y arc illa .

El c uadro ge o ló g ic o de l va lle de Tiwanaku, tie ne una dire c ta re lac ió n c o n la

e vo luc ió n de l lago Titic ac a de te rminada po r la pro gre siva re duc c ió n de la

supe rfic ie lac ustre de lo s lago s c uate rnario s, c uyo s o ríge ne s se re mo ntan a lo s

más antiguo s c o no c ido s c o n lo s no mbre s Mataro y Cabana que o c upaban

to do e l a ltiplano y e l po ste rio r lago Ballivián que e staba limitado po r un a lto

to po gráfic o e ntre Ullo ma y Callapa que impidió su e xte nsió n a l a ltiplano sur.

Gráfico Nº 3 Esquema de los diferentes niveles

lacustres en el altiplano norte ( Según LAVENU et. al.)

3950 m.s.n.m.

3900 m.s.n.m.

3860 m.s.n.m. 3850 m.s.n.m.

Lago Mataro

Ballivián

Lago Cabana

Lago Lago

Titicaca



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2.2.2.- Suelos

Lo s sue lo s que se pre se ntan e n e l Munic ipio de Tiwanaku c o rre spo nde n a

sue lo s de se rranías inte ra ltiplánic as, sue lo s de pie de mo nte y sue lo s de llanuras

fluvio lac ustre s, c uya c arac te rizac ió n ha sido e labo rada e n base a la

info rmac ió n ge o mo rfo ló g ic a dispo nib le y e l uso ac tual de la tie rra , c o n una

apro ximac ió n de c lasific ac ió n de las unidade s de sue lo s c o nside rando la

Base de Re fe re nc ia para lo s Sue lo s de l Mundo (FAO/ UNESCO, 1998) y la

c lasific ac ió n de sue lo s e labo rada po r e l Unite d State s Co nse rvatio n Se rvic e .

2.2.2.1.- Suelos de serranías interaltiplánicas

En las c imas de las se rranías, lo s sue lo s pre se ntan c arac te rístic as supe rfic ia le s

a po c o pro fundas, c o n pre se nc ia de pie dra y po c a ro c o sidad, visualizándo se

una e ro sió n mo de rada e n láminas y c árc avas. Las te xturas varían de franc o -

arc illo -are no so s a arc illo so s c o n c o lo rac ió n pre do minante me nte ro jiza . El

ho rizo nte “A” o c apa arable se e nc ue ntra to ta lme nte lavado , pro duc to de la

e ro sió n hídric a y e ó lic a laminar. So n sue lo s jó ve ne s de mate ria l sue lto o no

c o nso lidado de 10 a 20 c m. de e spe so r, sie ndo utilizado s pre fe re nte me nte

para pasto re o y e xc e pc io nalme nte para agric ultura .

En las c ue stas, las c ua le s se c arac te rizan po r una to po grafía de pe ndie nte s

suave s a mo de radas, lo s sue lo s so n de pro fundidad e fe c tiva e sc asa y dre naje

bue no pre se ntando abundante pre se nc ia de pie dra , e xpue sto s a un pro c e so

e ro sivo de tipo laminar y e n c árc avas. Las te xturas varían de are no sa hasta

muy pe dre go sa , c o n una c apa arable u ho rizo nte “A” se ve rame nte lavado .

So n sue lo s po c o e vo luc io nado s c o n un máximo de 10 a 15 c m. de e spe so r,

po bre s e n mate ria o rgánic a y e sc asa c apac idad de re te nc ió n de agua,

sie ndo utilizado s para e l pasto re o y la agric ultura e n te rrazas.



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Lo s sue lo s de las c imas de las se rranías e stán c lasific adas c o mo Re go so le s, y

lo s sue lo s de c ue sta c o mo Lito so le s y c o rre spo nde n a tie rras marg ina le s (Clase

VII) y tie rras no arable s (Clase V) re spe c tivame nte .

2.2.2.2.- Suelos de piedemonte

Lo s pie de mo nte so n zo nas de ac umulac ió n de mate ria le s de trític o s e n la

base de las c ue stas de se rranía , c uyo s sue lo s e stán c arac te rizado s e n

re lac ió n c o n la po sic ió n de su fo rmac ió n.

En lo s pie de mo nte supe rio re s lo s sue lo s so n supe rfic ia le s a mo de radame nte

pro fundo s, de to po grafía suave me nte inc linada c o n dre naje inte rno

e xc e sivo , pre se ntando una te xtura franc o -are no sa c o n pe dre go sidad. Lo s

sue lo s de pie de mo nte infe rio re s tie ne n pe ndie nte s c asi planas c o n una

mo de rada a lige ra e ro sió n laminar pre se ntando una te xtura franc o –

are no sa .

En ge ne ra l lo s sue lo s de pie de mo nte pre se ntan una c apa arable u ho rizo nte

“A” so me ra y de e sc asa e vo luc ió n y de sarro llo c o n un e spe so r me no r a lo s 25

c m., po c a c apac idad de re te nc ió n de agua y ba ja fe rtilidad natural, sie ndo

utilizado s para c ultivo s de ra íc e s po c o pro fundas y para pasto s. Eso s sue lo s se

c lasific an c o mo Le pto so le s y tie rras arable s (Clase IV).

2.2.2.3.- Suelos de llanuras fluvio lacustres

En las llanuras c arac te rizadas po r una to po grafía plana a lige rame nte

inc linada , lo s sue lo s so n pro fundo s a mo de radame nte pro fundo s, c o n dre naje

impe rfe c to y una lige ra e ro sió n laminar, suje to s a pro c e so s de ane gamie nto

e stac io nal de bido a l de sbo rde de lo s río s, c re c idas de l lago Titic ac a y las

pre c ipitac io ne s pluvia le s. La te xtura varía de sde franc o -are no so s a franc o -

arc illo so s sin pre se nc ia de g rava ni pie dra . So n sue lo s de mo de rada fe rtilidad



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natural apto s para una gran varie dad de c ultivo s de l a ltiplano y para pasto s.

Esto s sue lo s se c lasific an c o mo Lixiso le s y tie rras arable s (Clase III).

Circ undante a l lago se e nc ue ntran sue lo s tipo bo fe dal, ric o s e n mate ria

o rgánic a sin de sc o mpo ne r, saturado s e n agua po r largo s pe rio do s, utilizado s

para la ac tividad silvo pasto ril, c lasific ado s c o mo Histo so le s y tie rras no arable s

(Clase VI).

2.3.- CLIMATOLOGIA

El c lima de l a ltiplano e n ge ne ra l e sta c o ndic io nado po r su ubic ac ió n

ge o gráfic a e ntre do s c ade nas mo ntaño sas, la c o rdille ra Orie nta l y la

c o rdille ra Oc c ide ntal, c o n a ltitude s me dias de 5.000 y 4.800 m.s.n.m., que

influye n tanto so bre la pre c ipitac ió n pluvia l, las te mpe raturas y lo s vie nto s.

En e l Munic ipio de Tiwanaku, e l c lima ade más de sus c o ndic io nante s

ge ne ra le s a ltiplánic as, e stá influe nc iado po r la pre se nc ia de l lago Titic ac a

que tie ne un e fe c to te rmo re gulado r a l o rig inar un inc re me nto c o nc é ntric o e n

la distribuc ió n de las pre c ipitac io ne s me dias de bido a la e xte nsa supe rfic ie

lac ustre do nde las radiac io ne s so lare s e le van la te mpe ratura de l agua

favo re c ie ndo la e vapo rac ió n que e nrique c e de vapo r a l a ire aume ntando la

hume dad atmo sfé ric a .

Se gún la c lasific ac ió n c limátic a de W. Kö ppe n que c o nside ra lo s paráme tro s

de te mpe ratura y hume dad, e l c lima de l Munic ipio de Tiwanaku c o rre spo nde

a me so té rmic o c o n invie rno se c o frío (Cwb). De ac ue rdo a la c lasific ac ió n

c limátic a de l Se rvic io Nac io nal de Me te o ro lo g ía e Hidro lo g ía re a lizada e n

func ió n de la e vapo transpirac ió n c a lc ulada po r e l mé to do de Tho rnthwaite ,

e l c lima de l Munic ipio de Tiwanaku c o rre spo nde a frío -húme do e n la zo na

ribe re ña a l lago Titic ac a y frío - subhúme do e n e l re sto de l te rrito rio .



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2.3.1.- Precipitación pluvial

La distribuc ió n te mpo ra l de las pre c ipitac io ne s pluvia le s e s muy similar e n

to do e l te rrito rio , c o n un patró n de c re c ie nte de No rte a Sur, c arac te rizándo se

c o mo un ré g ime n típic ame nte mo no mo dal c o n ve rano s húme do s e invie rno s

se c o s.

La pre c ipitac ió n pro me dio anual e n e l pe rio do 1995 - 2003, e s de 447,79 mm.

e n e l va lle de Tiwanaku y 810,66 mm. e n la pe nínsula de Tarac o ,

re g istrándo se las máximas e n e l me s de e ne ro c o n un pro me dio de 112,47

mm. y 197,99 mm. re spe c tivame nte ; la mínima re g istrada e n e l va lle de

Tiwanaku e s de 3,24 mm.

durante e l me s de mayo y de 10,31 mm. e n la pe nínsula de Tarac o re g istrada

e n e l me s de julio .

En té rmino s e stac io nale s se pue de e stable c e r e l pe rio do lluvio so e ntre lo s

me se s de o c tubre a marzo e n e l va lle de Tiwanaku c o n un 83,64% de las

pre c ipitac io ne s y un pe rio do de e stia je e n lo s me se s de abril a se ptie mbre ,

sie ndo lo s me se s de mayo a ago sto lo s de me no r pre c ipitac ió n c o n un 7,16%

de la pre c ipitac ió n anual.

En la pe nínsula de Tarac o , e l pe rio do lluvio so c o mpre nde lo s me se s de

se ptie mbre a abril c o n un 93,11% de las pre c ipitac io ne s, sie ndo e l pe rio do de

e stia je e ntre lo s me se s de mayo a ago sto . La mayo r pre c ipitac ió n se re g istró

e n e l me s de e ne ro de l año 2001 a lc anzando a 245,40 mm. e n e l va lle de

Tiwanaku y 358,70 mm. e n la pe nínsula de Tarac o .



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2.3.2.- Temperaturas

La e stac io nalidad té rmic a e s mo de rada. La te mpe ratura pro me dio me dia

ambie nte e n e l pe rio do 1995 - 2003 e s de 7,17 ºC, c o n una mínima e xtre ma

de -11,96 ºC re g istrada e n e l me s de junio a lc anzando hasta -16,30 ºC e n e l

año 1999, y la máxima e xtre ma de 21,97 ºC e n e l me s de no vie mbre ,

re g istrándo se 28 ºC e n e l año 2000.

En lo s a lre de do re s de l lago Titic ac a , la te mpe ratura me dia anual e s de 8 ºC.

Co inc ide nte c o n las te mpe raturas mínimas e xtre mas, e l pe rio do de he ladas

se pre se nta e ntre lo s me se s de mayo a ago sto c o n un pro me dio anual de

170,11 días de he lada , habié ndo se re g istrado un pro me dio me nsual máximo

de 29,67 días de he lada e n e l me s de julio lle gando hasta 31 días e n e l año

1999.



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2.3.3.- Vientos

Lo s vie nto s de supe rfic ie pre se ntan dire c c ió n N-O c o n una ve lo c idad me dia

de 5,5 nudo s e n e l pe rio do 1995 - 2003, re g istrándo se e n lo s me se s de o c tubre

a fe bre ro las máximas ve lo c idade s c o n una me dia de 7,5 nudo s, habie ndo

a lc anzado hasta 9 nudo s e n dic ie mbre de l año 2001 y e ne ro de 2002. En la

zo na c irc undante a l lago Titic ac a lo s vie nto s ge ne ran mo vimie nto s

c o nve c tivo s c o mo re sultado de las dife re nc ias de te mpe raturas e xiste nte s

e ntre e l c ue rpo de agua y la tie rra ; durante e l día lo s vie nto s so plan de l lago

hac ia la c o sta y po r la no c he a la inve rsa .

2.3.4.- Humedad relativa

La hume dad re lativa re g istra un pro me dio anual de l 61% e n e l pe rio do 1995 -

2003, a lc anzando un valo r máximo de 78% e n la zo na ribe re ña a l lago

Titic ac a durante lo s me se s de mayo r pre c ipitac ió n, sie ndo e l va lo r mínimo de

41% re g istrado e n e l me s de o c tubre .

La hume dad re lativa tie ne un c o mpo rtamie nto inve rso a la te mpe ratura ,

sie ndo ba ja e n e l d ía y más e le vada durante la no c he .

2.4.- HIDROGRAFIA

2.4.1.- Recursos hídricos superficiales

Lo s re c urso s hídric o s supe rfic ia le s de Bo livia fo rman parte de tre s grande s

c ue nc as hidro gráfic as que se o rig inan e n la c o rdille ra de lo s Ande s: la

c ue nc a de l Amazo nas, la c ue nc a de l Plata y la c ue nc a Ce rrada o Lac ustre .

La c ue nc a de l Amazo nas c o n dre naje s e n dire c c ió n no rte y no re ste , e s la de

mayo r e xte nsió n que o c upa to da e l áre a c e ntro -o rie nta l de la Amé ric a de l



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Sur, abarc ando re g io ne s impo rtante s de las re públic as de Bo livia , Brasil,

Co lo mbia , Ec uado r, Guyana, Pe rú, Surinam y Ve ne zue la .

La c ue nc a de l Plata c uyas aguas dre nan e n dire c c ió n sur y sure ste , e s la

se gunda e n e xte nsió n de ntro de l Co ntine nte Sur Ame ric ano , abarc ando una

gran áre a que e s c o mpartida po r Arge ntina , Bo livia , Brasil, Paraguay y

Uruguay.

La c ue nc a Ce rrada o Lac ustre c o n aguas c o le c tadas po r la misma, se

e nc ue ntra e n la parte andina c o mpartida po r Bo livia y Perú.

En Bo livia e stas tre s g rande s c ue nc as e stán c o nfo rmadas po r subc ue nc as

c o n río s c audalo so s muc ho s de lo s c uale s so n nave gable s, lago s y lagunas

e sparc idas po r to do e l te rrito rio , pre se ntando c ada subc ue nc a

c arac te rístic as e c o ló g ic as partic ulare s de te rminadas po r e l re lie ve , e l c lima y

la naturale za ge o ló g ic a de su substrato .

Cuadro Nº 10 Cuencas y subcuencas de Bolivia

CUENCA SUBCUENCA SUPERFICIE (en Km2)

De l río Ac re y de l Abuná 29.592

De l río Ortho n 22.640

De l río Madre de Dio s 52.795

De l río Be ni 133.010

De l río Mamo ré 241.660

De l Amazo nas

De l río Ité ne z 238.440

De l río Paraguay 118.031

De l río Pilc o mayo 96.267 De l Plata

De l río Be rme jo 11.970

De l lago Titic ac a 10.983

De l río De saguade ro 35.700

De l lago Po o pó 16.343

De l sa lar Co ipasa 27.760

Ce rrada o lac ustre

De l sa lar Uyuni 63.390

TOTAL 1’098.581 Fue nte : Se rvic io Nac io nal de Hidro grafía Naval, 2001



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El Munic ipio de Tiwanaku se e nc ue ntra c o mpre ndido e n la c ue nc a Ce rrada o

Lac ustre y más c o nc re tame nte e n la subc ue nc a de l lago Titic ac a .

La c ue nc a Ce rrada o Lac ustre se e nc uentra ubic ada al suro este de la

Re públic a de Bo livia abarc ando gran parte de lo s de partamento s de La Paz,

Oruro y Po to sí; e s c o nside rada c o mo c ue nc a c e rrada po rque sus dre naje s se

e nc ue ntran c o nc e ntrado s e n lago s y salare s. Una c arac te rístic a impo rtante de

e sta c ue nc a e s la pre se nc ia de l lago Titic ac a, que e s prác tic ame nte un mar

inte rio r que c o nstituye e l lago nave gable más alto de l mundo , c uyo dre naje

princ ipal c o nstituye e l río De saguade ro que lo c o ne c ta naturalme nte c o n e l

lago Po o pó ; más al sur de e sta c ue nc a se e nc ue ntran o tras masas de agua

me no re s c o mo e l lago Uru Uru y lo s salare s de Co ipasa y Uyuni.

La subc ue nc a de l lago Titic ac a se e nc ue ntra ubic ada e n la parte no rte de la

c ue nc a c e rrada o lac ustre , abarc ando e n su inte gridad las pro vinc ias

Omasuyo s, Manko Cápac y Lo s Ande s, y parte de las pro vinc ias Franz Tamayo ,

B. Saavedra, Camac ho , Muñec as, Ingavi y Aro ma, de l de partamento de La

Paz. El c o le c to r de e sta subc ue nc a e s e l lago Titic ac a sie ndo sus princ ipa le s

a flue nte s lo s río s Suc he s, Ke ka Jahuira , Catari y Tiwanaku, que a su ve z

c o nfo rman c ue nc as me no re s c o n tributario s que ba jan de las se rranías

te rc iarias.

El lago Titic ac a tiene una superfic ie to tal de 8.030 Km2 y e stá fo rmado po r do s

ho yas, una mayo r de no minada Lago Mayo r ó Chuc uito y o tra meno r llamada

Lago Meno r o Huiñaymarc a, c o munic adas po r e l umbral geo ló g ic o

de no minado e stre c ho de Tiquina, que re pre se nta la princ ipal c arac te rístic a de

e sta masa de agua.

Las pro fundidade s máximas se pue de n e nc o ntrar e n te rrito rio bo liviano , e n e l

se c to r no re ste de la Isla Campanario ubic ada e n e l Lago Mayo r, do nde



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alc anza 275 m. de pro fundidad; e n e l e stre c ho de Tiquina la pro fundidad

máxima e s de 36 m.

Cuadro Nº 11

Características físicas del lago Titicaca

Lago Mayor Lago Menor

Lo ngitud máxima 130 Km 30 Km

Anc ho máximo 68 Km 58 Km

Pro fundidad máxima 275 m 49 m

Pro fundidad media 135 m 23 m

Superfic ie 6.642 m² 1.388 Km²

Vo lúme n 8.966*1011 m3 3.192*1010 m3

Altura s.n.m. 3.808,659 m

Fue nte : Se rvic io Nac io nal de Hidro grafía Naval, 2001

La fluc tuac ió n anual de l nive l de l lago Titic ac a , e stá de te rminada po r apo rte s

y pé rdidas de agua ; e l máximo anual de a ltura , que ge ne ra lme nte o c urre e n

e l me s de abril, c o rre spo nde a la ac umulac ió n de aguas a l fina l de l pe río do

de lluvias y a l e le vado apo rte de lo s tributario s; e l mínimo o c urre

ge ne ra lme nte e n dic ie mbre , ante s de las lluvias más inte nsas de l año .

La c re c ida de l nive l de las aguas e s más ac e ntuada que la ba jada , e n razó n

de l apo rte que se c o nc e ntra e se nc ia lme nte e n la é po c a de lluvias mie ntras

que las pé rdidas po r e vapo rac ió n se re parte n más re gularme nte a lo largo

de l año .

Esto indic a que lo s nive le s máximo s o c urre n c o n un re traso de uno a do s

me se s c o n re spe c to a la te rminac ió n de l pe rio do de lluvias, mie ntras que e l

nive l mínimo lle ga c o n un re traso de c e rc a de c uatro me se s c o n re spe c to a l

pe rio do de ba jas lluvias.



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El máximo abso luto de l nive l de l lago Titic ac a fue de 3.812,51 m. re g istrado

e n abril de 1.986, y e l mínimo abso luto fue de 3.806,14 m e n dic ie mbre de

1943, c o n una amplitud inte ranual de variac ió n de 6,37 m. Ade más de e stas

fluc tuac io ne s inte ranuale s, e l lago pre se nta una o sc ilac ió n anual

c arac te rístic a de más o me no s 1 m., sie ndo 3.809,93 m. la a ltitud de l c e ro de

la e sc a la limnigráfic a .

Cuadro Nº 12

Balance hídrico del lago Titicaca Estación Orilla de l lag o

Area de drenaje 48.590 Km2

Vo lume n de pre c ipitac ió n 40,2 x 109m3

Lámina de pre c ipitac ió n 702 mm Precipitación

Pre c ipitac ió n 1,9%

Vo lume n de e vapo transpirac ió n 476 * 106 m3

Lamina de e vapo transpirac ió n 652 mm Evapotranspiración

Evapo transpirac ió n 2,1%

Vo lume n de e sc urrimie nto 133 * 106 m3

Lámina de e sc urrimie nto 182 mm

Esc urrimie nto 4,2 m3/ se g

Caudal e spe c ífic o 4,6 lto / se g*Km2

Co e fic ie nte de e sc o rre ntía 22%

Escurrimiento

Esc urrimie nto 1,5%

Fue nte : Se rvic io Nac io nal de Hidro grafía Naval, 2001

En e l Munic ipio de Tiwanaku, ge o mo rfo ló g ic a y fisio gráfic ame nte se

pre se ntan do s siste mas hídric o s c larame nte dife re nc iado s que de sc argan sus

aguas e n e l lago Titic ac a : a l Sur, la c ue nc a de l río Tiwanaku y a l No rte un

siste ma de río s a islado s, o bse rvándo se e n ambo s una gran c antidad de

pe que ñas que bradas que tie ne n un flujo so lo e n é po c a de lluvias, c uya

c arac te rístic a so bre sa lie nte e s que de se mbo c an o se pie rde n e n la planic ie

de lo s de pó sito s c uate rnario s, rasgo impo rtante de sde un punto de vista

hidro ge o ló g ic o , po rque c o n su e sc o rre ntía te mpo ra l c o ntribuye n e n la

re c arga de lo s ac uífe ro s subte rráne o s.



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Página 36

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El río Tiwanaku nac e c o n e l no mbre de río Guaquira e n las e stribac io ne s de la

se rranía Sac ac ani e n e l Munic ipio de La ja e n la Pro vinc ia Lo s Ande s de l

De partame nto de La Paz, y re c o rre 62 km e n dire c c ió n E-O hasta e c har sus

aguas e n e l go lfo de Tarac o c o n e l no mbre de río Guaquira de no minado

de sde la c o munidad Uma Marc a , re c ib ie ndo c o mo princ ipale s tributario s e n

su marge n no rte a l río Se que ri que se o rig ina e n la se rranía Kausaya , y e n su

marge n Sur a lo s río s Chusic ani, Tantuyo , Challa Jahuira y Yanamani que

c o nfluye n de sde la se rranía Tiwanaku y a l río Chilla que nac ie ndo e n la

se rranía de l mismo no mbre atravie sa la parte o c c ide nta l de l Munic ipio de

Viac ha de la Pro vinc ia Ingavi de l De partame nto de La Paz hasta de sc argar

sus aguas a l río Tiwanaku.

Cuadro Nº 13

Balance hídrico del río Tiwanaku Estación De se mbo c adura Area de drenaje 1.950 Km2

Vo lume n de pre c ipitac ió n 609 * 106 m3

Lámina de pre c ipitac ió n 669 mm Precipitación Pre c ipitac ió n 1,9% Vo lume n de e vapo transpirac ió n 476 * 106 m3

Lamina de e vapo transpirac ió n 524 mm Evapotranspiración Evapo transpirac ió n 2,1% Vo lume n de e sc urrimie nto 133 * 106 m3

Lámina de e sc urrimie nto 146 mm Esc urrimie nto 4,2 m3/ se g Caudal e spe c ífic o 4,6 lto / se g*Km2

Co e fic ie nte de e sc o rre ntía 22%

Escurrimiento

Esc urrimie nto 1,5% Fue nte : Se rvic io Nac io nal de Hidro grafía Naval, 2001

El siste ma hídric o de l no rte de l Munic ipio de Tiwanaku e sta c o nfo rmado

princ ipa lme nte po r e l río Lillimani c o n sus tributario s Capiri y Suriri que nac e n

e n la se rranía Chambi Chic o y lo s río s Huac ampuc o Jahuira , Yarija Jahuira ,

Tunta Jahuira y Uma Pampa que se inic ian e n la se rranía Tarac o ,

de sc argando to do s e llo s sus aguas e n e l lago Titic ac a , te nie ndo lo s prime ro s

un c urso e n dire c c ió n S-N y e l último dire c c ió n N-S.



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2.4.2.- Recursos hídricos subterráneos

Lo s re c urso s hídric o s subte rráne o s de Bo livia sigue n e n ge ne ra l la

c o nfigurac ió n de las c ue nc as supe rfic ia le s c o nfo rmando do s unidade s

mayo re s de no minadas e struc tura hidro ge o ló g ic a de la Co rdille ra y e struc tura

hidro ge o ló g ic a de la Llanura 4 que de pe nde n fundame nta lme nte de las

c arac te rístic as se dime nto ló g ic as de lo s ac uífe ro s, de sus c o ndic io ne s

hidro dinámic as y de las c o ndic io ne s de re c arga y de sc arga .

La e struc tura hidro ge o ló g ic a de la Co rdille ra e stá c o nstituida po r re lie ve s de

a lta mo ntaña pasando gradualme nte hasta e l Sub Andino ; e n e sta e struc tura

se hallan las c ue nc as de la c o rdille ra Oc c ide ntal, e l a ltiplano , la c o rdille ra

Orie nta l y lo s va lle s.

La c ue nc a hidro ge o ló g ic a de l a ltiplano e stá situada e ntre lo s 3.600 y más de

4.000 m.s.n.m., fo rmando una se rie de e mbalse s subte rráne o s irre gulare s c o n

flujo s de de sc arga hac ia e l lago Titic ac a , e l lago Po o pó y e l sa lar de Uyuni;

e stá o c upada po r de pó sito s c uate rnario s de o rige n g lac ia l, fluvia l, e ó lic o y

lac ustre de dife re nte grado de pe rme abilidad, dando lugar a la fo rmac ió n

de las subc ue nc as de l lago Titic ac a y de l lago Po o pó c o n c arac te rístic as

hidro ge o ló g ic as dife re nte s.

En la subc ue nc a hidro ge o ló g ic a de l lago Titic ac a e xiste una se rie de

c ue nc as me no re s que de una u o tra mane ra de sc argan sus aguas a l lago

Titic ac a ; de e llas la de mayo r impo rtanc ia po r su e xte nsió n e s la que abarc a

las po blac io ne s de Calamarc a , Viac ha , La ja , Puc arani y Batallas,

de no minada c ue nc a hidro g e o ló g ic a de Puc arani, se guida po r las c ue nc as

de Ac hac ac hi, Pe ñas, Catari y Tiwanaku.

4 Mo nte s de Oc a Ismae l, 1997, Ge o grafía y Re c urso s Naturale s de Bo livia



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En la c ue nc a hidro ge o ló g ic a de Tiwanaku e xiste n ac uífe ro s libre s o fre átic o s,

se mic o nfinado s y c o nfinado s o arte siano s. Esto s tre s tipo s de ac uífe ro s se

de sarro llan e n lo s de pó sito s re c ie nte s o c uate rnario s de las llanuras que e stán

c o nstituidas po r mate ria le s de trític o s ge ne ra lme nte no c o nso lidado s de

o rige n fluvio -lac ustre c o n granulo me tría muy variab le pre se ntando una a lta

pe rme abilidad. Lo s ac uífe ro s libre s o fre átic o s se ha llan e ntre 2 a 7 m. de

pro fundidad e stando c o nstituido s po r gravillas c o n matriz limo -arc illo so ; lo s

ac uífe ro s se mic o nfinado s y c o nfinado s se e nc ue ntran a una pro fundidad

supe rio r a lo s 150 m. c o nfo rmado s po r gravillas y are nas c o n matriz limo sa de

c arac te rístic as po ro sas y pe rme able s, que le s o to rga c o ndic io ne s

hidro ge o ló g ic as e xc e le nte s para la pe rfo rac ió n de po zo s, o bse rvándo se

é sto s ac uífe ro s e n po zo s surge nte s lo c a lizado s e n la parte más ba ja de l va lle

de Tiwanaku. El mo vimie nto de las aguas subte rráne as e n fo rma ge ne ra l e sta

de te rminada po r la pe ndie nte to po gráfic a que tie ne un rumbo E-O, sie ndo

2,10 m/ km la pe ndie nte de la supe rfic ie pie zo mé tric a .5

Cuadro Nº 14

Nivel estático en pozos excavados y perforados en el Municipio de Tiwanaku

UBICACION FLUCTUACION

Co ac o llo Chivo Jiwavi Grande

1,40 a 3,10m

Guaraya Yanamani Ac hac a Caluyo

1,20 y 6,60 m.

Co rpa Kausaya Pirc uta

1,90 a 3,70 m.

Tiwanaku Jahuira Pampa Uma Marc a Chambi Grande

Po zo s surge nte s

Fue nte : Instituto de Inve stigac io ne s Ge o ló g ic as y Me dio Ambie nte , UMSA, 2001

5 Ge o bo l - N.N.U.U., 1973



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La re c arga de lo s ac uífe ro s e s princ ipa lme nte o rig inada po r infiltrac ió n

dire c ta de la pre c ipitac ió n pluvia l y po r e sc o rre ntía de lo s río s y que bradas

que ba jan de las se rranías.

Cuadro Nº 15

Recarga potencial de acuíferos

COMPONENTE PRECIPITACION

mm/ año AREA

m2

VOLUMEN TOTAL

m3/ año Pre c ipitac ió n 0,433 882.100.000 382.011.047

382.011.047

La de sc arga se re a liza po r e vapo transpirac ió n, flujo supe rfic ia l y po r flujo

subte rráne o . La e vapo rac ió n y transpirac ió n de fo rma c o njunta e s e l me dio

de de sc arga de mayo r inc ide nc ia e n la pe rdida de l agua y se re a liza

princ ipa lme nte e n aque llas parte s ba jas do nde e l nive l e státic o e sta c e rc a

de la supe rfic ie , e n las zo nas pantano sas o e n las supe rfic ie s libre s de agua .

Cuadro Nº 16

Descarga potencial de acuíferos

COMPONENTE EVAPO

TRANSPIRACION mm/ año

AREA m2

VOLUMEN TOTAL m3/ año

Evapo transpirac ió n 0,348 307.394.208

Flujo Supe rfic ia l 0,059 52.333.898

Flujo Subte rráne o 0,003

882.100.000

2.315.925

362.044.031

Cuadro Nº 17 Balance hídrico de las aguas subterráneas

en el Municipio de Tiwanaku Re c arga Po te nc ia l 382.011.047,00 m3/ año

De sc arga Po te nc ia l 362.044.031,50 m3/ año

Diferencia 19.967.015,50 m3/ año



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2.5.- FLORA Y FAUNA

2.5.1.- Flora

En e l Munic ipio de Tiwanaku se pre se ntan una dive rsidad de e spe c ie s

ve ge ta le s a lto andinas y a lgunas intro duc idas princ ipa lme nte arbó re as

adaptadas a lo s fac to re s ge o mo rfo ló g ic o s y c limato ló g ic o s.

La ve ge tac ió n ide ntific ada c o mpre nde e spe c ie s he rbác e as, arbustivas,

arbó re as y ac uátic as que tie ne n un uso po te nc ia l (fo rra je , me dic inal,

e ne rgé tic o , a lime ntic io , ritua l, arte sanal y para c o nstruc c ió n), sie ndo las

he rbác e as las más abundante s que prác tic ame nte se ha llan distribuidas e n

to do e l te rrito rio .

En la zo na c irc undante a l lago Titic ac a , las c o ndic io ne s me dio ambie nta le s

de te mpe ratura y pre c ipitac ió n de te rminan la po te nc ia lidad de la

ve ge tac ió n arbó re a , pre do minando e l e uc alipto (Euc alyptus g ló bulo s), pino

radiata (Pinus radiata ), c ipré s (Cupre ssus mac ro c arpa ) y la kiswara (Buddle ja

c o riac e a ), e nc o ntrándo se tambié n c o be rturas ve ge ta le s c o n c hilliwa

(Fe stuc a do lic ho phylla ) y sillu sillu (Lac he milla pinnata ) fo rmadas e n lo s

bo fe dale s.

En las llanuras y pie de mo nte s la ve ge tac ió n e s he rbác e a c arac te rizada po r

g ramíne as duras dispue stas e n mano jo s de nso s (Stipa ic hu, Fe stuc a spp.) y

arbustiva re sino sa de ba jo po rte c o mo la to la (Bac c haris inc arum) y la

añawaya (Ade smia miraflo re nsis); las se rranías e stán c arac te rizadas po r

ve ge tac ió n arbustiva ba ja pre do minando la ko a (Sature ja bo liviana )

En e l lago Titic ac a la ve ge tac ió n pre do minante e stá c o nfo rmada po r to to ras

(Sc ho e no ple c tus spp.) aso c iadas a l llac hu (Elo de a sp.), c hara (Chara sp.) y e l



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c hanc u (Myrio phyllum quite nse ), que c o nfo rman lo s g rupo s de mac ró fitas

más impo rtante s para lo s pe c e s.

2.5.2.- Fauna

Las e spe c ie s animale s ide ntific adas e n e l Munic ipio de Tiwanaku

c o mpre nde n mamífe ro s, pe c e s, anfib io s, re ptile s y ave s, ade más de una

varie dad de e spe c ie s me no re s c o mo inse c to s, arác nido s, c rustac e o s y

mo lusc o s que me re c e n un e studio e spe c ia lizado , sie ndo las ave s

mayo rme nte re side nte s c o mo la huallata (Chlo e phaga me lano pte ra ), e l

pato silve stre (Anas sp.), la gavio ta andina (Larus se rranus), la yaka yaka

(Co lapte s rupíc o la ) y e l le ke le ke (Vane llus re sple nde ns) y a lgunas migrato rias

c o mo e l ib is ne gro (Ple gadys ridgwayi), la e spe c ie de mayo r abundanc ia que

o c upa e l b io to po de lo s to to ra le s de l lago Titic ac a para de sarro llar sus

princ ipa le s func io ne s e c o ló g ic as; e ntre lo s mamífe ro s pre do minan e l zo rro

(Pse udalo pe x c ulpae us), e l zo rrino (Co ne patus re x re x) y e l c o ne jo de c ampo

(Sylvilagus brasilie nsis), e nc o ntrándo se e ntre lo s re ptile s lagartijas (Pro c to po rus

sp .) y c ule bras (Tac hyme nis pe ruviana ).

Po r su impo rtanc ia e c o nó mic a y c ie ntífic a se de be n c o nside rar la rana

g igante de l lago Titic ac a (Te lmato bius c ule us) y las e spe c ie s de pe c e s

nativo s, sie ndo e l gé ne ro Ore stias e l más impo rtante c o n varias e spe c ie s que

se c arac te rizan po r se r pe c e s de pe que ño tamaño , muc ho s de lo s c uale s se

e nc ue ntran e n situac ió n de e xtinc ió n, y una de e llas, e l umanto (Ore stias

c uvie ri) c o mo una e spe c ie e xtinta ; adic io nalme nte , e xiste n do s e spe c ie s

intro duc idas a l lago , la truc ha arc o iris (Salmo gairde ne ri) o rig inaria de las

c o stas de l o c é ano Pac ífic o de No rte Amé ric a y e l pe je rre y (Basilic hthys

bo narie nsis) intro duc ido de sde la Arge ntina .



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2.6.- ECOSISTEMAS NATURALES BASICOS

Bo livia po r sus c arac te rístic as fisio grá fic as y su ubic ac ió n e n una zo na de

c o nflue nc ia múltiple de re g io ne s e c o ló g ic as y b io ge o gráfic as pre se nta una

amplia dive rsidad b io ló g ic a . Lo s e studio s de e stas re g io ne s natura le s so n

e sc aso s y e l e sfue rzo de agruparlo s e n unidade s mayo re s re spo nde n a

dife re nte s c rite rio s de c lasific ac ió n. De ac ue rdo a la c lasific ac ió n e labo rada

po r la Fundac ió n Amigo s de la Naturale za / He rbario Nac io nal de Bo livia , se

ide ntific an 12 e c o re g io ne s y 16 subre g io ne s.

Cuadro Nº 18 Ecoregiones de Bolivia

ECOREGION SUBREGION

Bo sque s amazó nic o s de inundac ió n

Bo sque s amazó nic o s subandino s

Bo sque amazó nic o s pre andino s

Bo sque s amazó nic o s de Pando

Sudo e ste de la Amazo nía

Bo sque amazó nic o s de Be ni y Santa Cruz

Ce rrado pac e ño

Ce rrado be niano

Ce rrado c hiquitano Ce rrado

Ce rrado c haque ño

Sabanas inundable s de lo s llano s de Mo xo s Sabanas inundable s

Sabanas inundable s de l pantanal

Bo sque s se c o s c hiquitano s

Gran Chac o

Yungas

Bo sque s tuc umano - bo liviano

Chac o sure ño

Bo sque s se c o s inte randino s

Pre puna

Puna húme da

Puna se mihúme da Puna no rte ña

Ve ge tac ió n a lto andina de la c o rdille ra

Orie nta l

Puna de sé rtic a de la c o rdille ra Oc c ide nta l Puna sure ña

Puna se c a



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El Munic ipio de Tiwanaku se e nc ue ntra c o mpre ndido e n la e c o re g ió n

de finida c o mo puna no rte ña y e n la subre g ió n puna húme da.

Co nside rando lo s fac to re s lo c a le s de re lie ve , ge o lo g ía y dispo nib ilidad de

agua , se pue de n dife re nc iar 4 zo nas e c o ló g ic as o e c o siste mas naturale s

básic o s, que so n: puna húme da, puna se mihúme da, a lto andina y ac uátic a .

2.6.1.- Zona de puna húmeda

Co rre spo nde a la pe nínsula de Tarac o , que tie ne c o mo princ ipa l

c arac te rístic a e l e fe c to te rmo re gulado r de l lago Titic ac a . Esta zo na se

e nc ue ntra e ntre lo s 3.810 a 3.900 m.s.n.m. c o n una pre c ipitac ió n pluvia l anual

de 650 a 800 m.m., pre se ntando prade ras c o n gramíne as, arbusto s y árbo le s

c o n pre do minanc ia de e spe c ie s intro duc idas ta le s c o mo e l pino .

Las c o ndic io ne s partic ulare s de hume dad y sue lo s de e sta zo na , dan o rige n a

la fo rmac ió n de bo fe dale s que so n prade ras natura le s po c o e xte nsas

de sarro lladas so bre sue lo s hidro mo rfo s, hume do s o e mpapado s que se

e nc ue ntran e n planic ie s de inundac ió n de la llanura de pie de mo nte ; la

c o mpo sic ió n bo tánic a e s variab le e n func ió n de la abundanc ia de agua y

c o nte nido de sa le s e n e l sue lo , do nde se e nc ue ntra un tipo de ve ge tac ió n

natura l sie mpre ve rde , c o n pre do minanc ia de he rbác e as y junc ac e as.

Lo s bo fe dale s se c arac te rizan po r se r e xtre madame nte pro duc tivo s; e l fo rra je

natura l que pro duc e n e s un re c urso va lio so básic o que sirve de suste nto

pe rmane nte de impo rtante s po blac io ne s ganade ras do mé stic as y silve stre s,

c o nstituye ndo a la ve z un hábitat apro piado para mante ne r una

so bre sa lie nte b io dive rsidad de flo ra y fauna .



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2.6.2.- Zona de puna semihúmeda

Co rre spo nde a l va lle de Tiwanaku que se ha lla influe nc iado po r la c ue nc a

de l río Tiwanaku. Esta zo na se e nc ue ntra e n un rango a ltitudinal que o sc ila

e ntre lo s 3.840 a 3.900 m.s.n.m., c o n una pre c ipitac ió n pluvia l anual de 400 a

550 m.m., pre se ntando una ve ge tac ió n de gramíne as duras dispue stas e n

mac o llo s y arbusto s.

Esta zo na se c arac te riza po r una c o be rtura arbó re a que se re duc e a c ie rto s

mic ro c limas que pre se ntan mayo r hume dad de lo s sue lo s, ub ic ado s

mayo rme nte e n que bradas, pe ro que no c o nstituye n una c ubie rta de re gular

de nsidad o c o ntinua, c o n pre do minanc ia de Kiswara .

2.6.3.- Zona altoandina

Es la c o ntinuac ió n de la zo na de puna, po r e nc ima de lo s 4.000 m.s.n.m. y

c o rre spo nde a las se rranías Chambi Chic o , Lac aya Pata , Kausaya, Chilla y

Tiwanaku, pre se ntando una hume dad ambie nta l ba ja c o n pre c ipitac io ne s

pluvia le s e stac io nale s re duc idas.

Esta zo na se c arac te riza po r la pre se nc ia de mato rra le s arbustivo s y pa jo nale s

ab ie rto s que o c upan ge ne ra lme nte las lade ras, que so n c ada ve z más ra lo s

e n la me dida e n que la a ltitud e s mayo r.

2.6.4.- Zona acuática

Básic ame nte c o rre spo nde a l c ue rpo de agua de l lago me no r de l Titic ac a ,

c o n una a ltitud de 3.810 m.s.n.m. En ge ne ra l se pue de de c ir que e l lago

Titic ac a e s un me dio e stable y la irre gularidad de lo s apo rte s de agua y sa le s

no mo dific an signific ativame nte la c o mpo sic ió n químic a de l agua , la c ual e s

c o mpatib le c o n la vida ac uátic a .



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La flo ra de l lago , e stá c o nfo rmada po r e l planc to n y las mac ró fitas. La

c o mpo sic ió n planc tó nic a agrupa princ ipa lme nte a a lgas ve rde s; las

c o munidade s de mac ró fitas o c upan las zo nas po c o pro fundas y e n ge ne ra l

se distribuye n e n lo s siguie nte s g rupo s: de o rilla , Myrio phyllum-e lo de a ,

Sc ho e no ple c tus spp., Charne c a y plantas flo tante s. Lo s grupo s Myrio phyllum-

e lo de a y Sc ho e no ple c tus spp, so n lo s más impo rtante s para e l mante nimie nto

de l e quilibrio e c o ló g ic o e n la zo na ac uátic a , sie ndo ade más apro ve c hado s

princ ipa lme nte c o mo fo rra je .

En la ribe ra de l lago , se c to r de las c o munidade s Jiwavi Chic o , Jiwavi Grande

y Co ac o llo , a me dida que aume nta la pro fundidad de agua la de nsidad de

lo s to to ra le s va de se mide nso a ra lo y su a ltura se inc re me nta ; a una

pro fundidad de 35 c m., la po blac ió n de to to ra e s se mide nsa (265 ta llo s/ m2)

c o n una a ltura pro me dio de 1,67 m. y a 187 c m. de pro fundidad e xiste n

manc ho ne s de to to ras ra las (105 ta llo s/ m2) c o n una a ltura de 2,96 m., que se

e nc ue ntran aso c iadas c o n Myrio phyllum.

En e l se c to r de las c o munidade s Huac ullani y Huac uyo , lo s to to ra le s

pre se ntan una po blac ió n se mide nsa c o n 148 ta llo s/ m2 y una a ltura pro me dio

de 0,85 m.; a me dida que aume nta la pro fundidad de l agua, la de nsidad va

de se mide nso a de nso (235 ta llo s/ m2) y su a ltura a lc anza a 2,00 m., sie ndo e n

e ste se c to r una e spe c ie se mic ultivada .



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CAPITULO III

ASPECTOS

SOCIO CULTURALES

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3.1.- POBLACION

3.1.1.- Base cultural

Bo livia e s un país multié tnic o y pluric ultural, e n c uya dive rsidad se hallan lo s

pue blo s aymará y que c hua e n las tie rras a ltas y a lre de do r de una tre inte na

de grupo s é tnic o s e n las tie rras ba jas.

La po blac ió n de l Munic ipio de Tiwanaku, pe rte ne c e a l pue blo aymará y se

auto ide ntific a c o n la c ultura Tiwanaku, de te rminada po r aspe c to s

e stre c hame nte vinc ulado s e ntre sí: histo ria , c o smo visió n, o rde namie nto so c ia l

e id io ma.

3.1.1.1.- Historia

Apro ximadame nte e ntre lo s año s 1.500 aC. y 1200 dC., e n e l te rrito rio andino

de lo que ac tualme nte e s la Re públic a de Bo livia , se de sarro llaro n dive rsas

c ulturas c uya o rganizac ió n se fue c o mple jizando a partir de una c ada ve z

mayo r y do minante ac tividad agríc o la . Entre e stas se pue de n c itar, la de

Wankarani, Chiripa y Tiwanaku; e sta última irá adquirie ndo mayo r re le vanc ia

y pro tago nismo re g io nal, irradiando su influe nc ia a un ámbito so c io

ge o gráfic o de gran magnitud, a travé s de un paulatino pro c e so

e xpansio nista que a lc anzó hasta te rrito rio s que e n la ac tualidad

c o rre spo nde n a las Re públic as de l Pe rú, Chile y Arge ntina .

Vario s inve stigado re s, e ntre e llo s Esc a lante M.6, c o inc ide n e n que e l de sarro llo

de la c ultura Tiwanaku se dio a l inte rio r de un pro c e so e n e l que trasluc e n tre s

distinto s pe ro c o nc ate nado s pe rio do s:

6 Esc alante M. Javie r, 2003, Tiwanaku



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- Pe rio do a lde ano , que se de sarro lló e n las é po c as I y II, 1500 aC. - 45 dC.,

c arac te rizado po r la agric ultura y e l mane jo de l agua c o n una

impre sio nante inge nie ría hidráulic a .

- Pe rio do urbano , que se de sarro lló e n las é po c as III y IV, 45 dC. - 700 dC.,

sie ndo su princ ipal c arac te rístic a la c o nstruc c ió n de e dific ac io ne s de

gran magnitud c o n té c nic as c o nstruc tivas que a lc anzaro n un a lto nive l

de inge nie ría .

- Pe rio do e xpansivo , que se de sarro lló e n la é po c a V, 700 dC. - 1200 dC.,

c arac te rizado po r la unidad y e stabilidad de l g ran Estado Impe ria l

Tiwanaku íntimame nte ligado a un pro gre sivo po de río militar.

Te ije iro V.7, c o nvie ne e n que la c ultura Tiwanaku se ha de c arac te rizar,

fundame nta lme nte , po r tre s he c ho s de suma impo rtanc ia e n su histo ria .

Prime ro , se pie nsa que e n la c apita l Tiwanaku y durante su fase urbana ,

lle garo n a e xistir más de 30.000 habitante s o rganizado s e ide o ló g ic ame nte

dirig ido s e n base de un siste ma te o c rátic o , e l mismo que lo gró c o he sio nar a

g rupo s so c io c ulturale s y e c o nó mic ame nte dife re nte s, me diante la supue sta

aplic ac ió n de una se rie de me c anismo s que b ie n po drían se r inte rpre tado s a

travé s de l análisis de lo s pe tro g lifo s e ic o no grafía pre se ntada e n una gran

varie dad de o b je to s c e rámic o s y/ o te xtile s vinc ulado s c o n lo s distinto s e

inme nso s c e ntro s c e re mo nia le s de Tiwanaku.

Se gundo , la impo rtanc ia y e l e sple ndo r de la c ultura Tiwanaku, ha te nido que

influir e n la re a lizac ió n de un partic ular siste ma de e xpansió n, e n e l que se

pudo habe r c o mbinado tanto la c o nquista c o mo la vo luntaria ane xió n a un

impe rio c ada ve z más atraye nte y be ne fic io so para las so c ie dade s

pe rifé ric as, lo grando de e sta mane ra la c o nso lidac ió n de l pro pio impe rio . Lo

se ñalado de ja trasc e nde r c ie rto siste ma dado a partir de un únic o c e ntro de

po de r c o n e l que no to do s lo s inve stigado re s e stán ple name nte de ac ue rdo ,

7 Te ije iro V. Jo sé , e t. al., 2001, Plan Mae stro de Ge stió n de l Patrimo nio Cultural de Tiwanaku



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c o mo e s e l c aso de Albarrac ín Jo rdán, quie n se ñala que “no e s e vide nte que

la he ge mo nía haya madurado , e n fo rma c e ntra lizada , e n e l va lle de

Tiwanaku; e l dinamismo e c o nó mic o pudo habe rse de sarro llado e n re lac ió n

c o n o tro s c e ntro s, aún no e studiado s e n la arque o lo g ía , que c umplie ro n

ro le s pro tagó nic o s e n las c re c ie nte s e sfe ras de inte rac c ió n”. Sin

e mbargo de uno u o tro mo do , e sto s he c ho s pue de n se r c o nside rado s c o mo

un impo rtante indic ado r e n la de te rminac ió n o e struc turac ió n de una

partic ular ide ntidad multié tnic a y c ultura l.

Te rc e ro , hac ia apro ximadame nte e l 1200 dC., e l impe rio tiwanako ta , ya se a

ba jo e l siste ma c e ntra lista o no , sufre un c o lapso que o c asio na su

de sinte grac ió n. No se ha lle gado a e stab le c e r c o n e xac titud las c ausas de

e ste he c ho , aun así y sin e mbargo , e l me ntado “c o lapso ” no lle garía a

re pre se ntar e l fin abso luto de la c ultura , ya que la misma pe rvivirá

sustanc ia lme nte (e spe c ia lme nte e n e l c ampo de lo simbó lic o ), e n lo s vario s

se ño río s aymarás a ltiplánic o s, que c o me nzaro n a ge ne rar impo rtante s

pro tago nismo s lo c a le s. Bajo e sta c o nside rac ió n y pe rspe c tiva e s que se

c o mie nza a inte rpre tar y re lac io nar la ac tual dinámic a so c io c ultura l de l

aymará tiwanako ta , c uyo c e ntro de ase ntamie nto y de ac c ió n e s Tiwanaku y

sus maje stuo so s c e ntro s c e re mo nia le s, muc ho s de e llo s aún c ubie rto s no só lo

de tie rra sino tambié n de a lgunas ac titude s e xc luye nte s po r parte de quie ne s,

sin re c o no c e r e l vínc ulo so c ia l de un pasado c ultura l ni de pe rte ne c e r

ple name nte a l mismo , c o me nzaro n a mo no po lizar la c apac idad de de c isió n

so bre e l futuro de lo que han ve nido a llamar “ las ruinas de Tiwanaku”, sie ndo

tratada c o mo un he c ho c irc unsc rito e n la inve stigac ió n arque o ló g ic a , sin

c o nside rar las múltiple s re lac io ne s de tipo antro po ló g ic o e ntre e l ac to r so c ia l

aymará tiwanako ta y e l “patrimo nio arque o ló g ic o de Tiwanaku”.



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3.1.1.2.- Cosmovisión

La c o smo visió n tiwanako ta , se gún Po nc e Sang iné s8, se pue de de finir de

mane ra re sumida c o mo e tno c é ntric a , ge o mé tric a y simé tric a , c o mpue sta

po r tre s plano s, e l c e le stia l, e l te rre nal y e l subte rráne o , supe rpue sto s e n

suc e sió n de uno a o tro , de arriba hac ia aba jo , de sde e l supe rio r a l infe rio r e

inte rc o ne c tado s e ntre e llo s e n e l e spac io - tie mpo (Pac ha), e n una re lac ió n

ho mbre – naturale za y la dualidad ho mbre – muje r (Chac hawarmi), basadas

e n lo s princ ipio s de re c ipro c idad y c o mple me ntarie dad de ntro de una

no c ió n de l tie mpo c íc lic o o e l e te rno re to rno (Pac hakuti), c o nc ib ie ndo a

Tiwanaku c o mo e l c e ntro de l mundo o pie dra de e n me dio (Taypikala ).

El plano c e le stia l (Ala jpac ha), c o n arque tipo s e quivale nte s a a lgo así c o mo a

un pro to tipo individual de to do s lo s se re s y o b je to s e xiste nte s de c o nfo rmidad

a lo s c uatro e le me nto s, agua , a ire , fue go , tie rra , lo c a lizado s e n e l firmame nto

y c o nfigurado s me diante las e stre llas, c o nste lac io ne s y plane tas visualizable s.

El plano te rre nal (Akapac ha) dimidiado e n do s se gme nto s; e l hídric o

c o nfigurado princ ipa lme nte po r e l lago Titikaka y la madre tie rra

(Pac hamama) re side nc ia de l ho mbre , animale s y plantas, c o nstituye ndo lo s

pic o s ne vado s de las c o rdille ras c o mo e l Illimani, Illampu y Wayna Po to sí, y

lo c a lme nte re spe c to a l va lle a ltiplánic o de Tiwanaku las c imas de lo s c e rro s

Quimsa Chata , Anta jahua y Chilla , mo ntañas sagradas (Ac hac hilas) pró ximas

a l plano c e le stia l, c o nside radas c o mo anc e stro tute lar que guía , ampara y

de fie nde .

El plano subte rráne o (Mankhapac ha) c ruzado po r c amino s subte rráne o s

ac o rde c o n e l siste ma de arque tipo s, ligado a l nac imie nto y fa lle c imie nto de l

se r humano , de e ntrada y sa lida a l y de l plano te rre nal, do mic ilio de lo s

mue rto s, lo no c ivo y la e nfe rme dad.

8 Po nc e Sanginé s Carlo s, 2003, Tiwanaku y su fasc inante de sarro llo c ultural



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Así c o nc e bida la c o smo visió n tiwanako ta , pro mue ve una fue rte te nde nc ia

adivinato ria para pro no stic ar lo fausto e infausto e n e l po rve nir inme diato y e l

futuro me diato princ ipa lme nte e n la pro duc c ió n, la sa lud, e l traba jo y de más

aspe c to s de la vida familiar y c o munitaria , a travé s de múltiple s

pro c e dimie nto s, c o mo lo s indic ado re s astro ló g ic o s e xpue sto s a simple vista , la

inte rpre tac ió n de lo s sue ño s y la le c tura de la ho ja de c o c a (Erythro xylum

c o c a ), vige nte s e n la ac tualidad, sie ndo prac tic ado s po r la mayo ría de la

po blac ió n de l Munic ipio de Tiwanaku.

3.1.1.3.- Ordenamiento social

Po nc e Sang iné s, e stab le c e que e n e l pe rio do a lde ano - é po c a I, Tiwanaku

c o nstituía una a lde a c o n c ase río s de ase ntamie nto se de ntario y pro pie dad

c o munal de la tie rra , de e c o no mía auto subsiste nc ia l basada

fundame ntalme nte e n la agric ultura ; e n lo po lític o , se ha llaba re g ida po r un

c o nse jo c o munal c o n un je fe (Mallku k’ apaka) y o tras auto ridade s vinc uladas

a é ste , de signadas po r c o nse nso y de tipo ro tativo ; e n la é po c a II, se o pe ra la

transic ió n e ntre la a lde a y e l Estado , do nde se van dando las c o ndic io ne s

para e l adve nimie nto de l mismo , que c o me nzó po sib le me nte c o n e l lide rato

de un grupo que se fue impo nie ndo hasta asumir e l po de r, c o n figuras

individuale s e n un c o mie nzo de tipo c arismátic o lo grando instituc io nalizar la

he ge mo nía , simultáne ame nte lo s c ase río s fue ro n inc re me ntándo se e n

pro po rc io ne s hasta a lc anzar una c antidad de mo gráfic a c o nside rable y se

tuvo que dar una mo dific ac ió n sustanc ia l c o n e l urbanismo .

En e l pe rio do urbano - é po c a III, apare c e y se c o nso lida e l Estado

implantando un go bie rno c o n la aristo c rac ia e n e l po de r y la c o nfo rmac ió n

de un e jé rc ito , de sarro llándo se de mane ra c o rre lativa una e c o no mía

e xc e de ntaria y un ple no urbanismo c arac te rizado po r la c o nc e ntrac ió n de la

po b lac ió n y c o nstruc c io ne s de magnitud; apare c e la divisió n de c lase s

so c ia le s, se instituye la re lig ió n o fic ia l c o mo ide o lo g ía y la tributac ió n e n



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e spe c ie s y trabajo , ade más de la nac io nalizac ió n de la tie rra que de

pro pie dad c o munal pasa a se r de l Estado .

En la é po c a IV, e l Estado abarc a e nc lave s de pe ne trac ió n, e xte ndie ndo su

do minio dire c to e n e l pe rio do e xpansivo - é po c a V, mo strando c arac te rístic as

impe ria le s to rnándo se multié tnic o , sie ndo e l me c anismo unific ado r de índo le

po lític o .

Las fo rmas de o rganizac ió n so c ia l ac tual e n e l Munic ipio de Tiwanaku

re c o nstituye n las c arac te rístic as de l pe rio do a lde ano - é po c a I de la c ultura

Tiwanaku, c o n rasgo s prác tic o s de lo s princ ipio s de re c ipro c idad y

c o mple me ntarie dad fundame nta lme nte e n las ac tividade s agríc o las y

pe c uarias, ta le s c o mo e l uso c o munal de la tie rra , e l trabajo c o munal y la

pre stac ió n/ c o ntrapre stac ió n de b ie ne s y se rvic io s e ntre las unidade s

familiare s (ayni).

3.1.1.4.- Idioma

El idio ma mate rno e n e l Munic ipio de Tiwanaku e s e l aymará , e xistie ndo e l

b ilingüismo c aste llano – aymará e n la mayo ría de la po blac ió n, sie ndo e l

aymará e l idio ma c o tidiano e n la vida familiar y c o munitaria que c o nstituye e l

mayo r vínc ulo de ide ntidad c ultura l y c o he sió n so c ia l; Po nc e Sang iné s, se ñala

que e l aymará se re mo nta a l pe rio do a lde ano de la c ultura Tiwanaku.

Se gún Guzmán de Ro jas9, e l idio ma aymará e sta e struc turado c o n las tab las

de ve rdad de una ló g ic a triva le nte y nue ve sufijo s mo dale s, me diante lo s

c uale s e s po sib le fo rmular c ualquie r e nunc iado simple o c o mpue sto y que

ade más sirve n dire c tame nte de o pe rado re s a lge bra ic o s c apac e s de ge ne rar

las func io ne s ló g ic as que re pre se ntan, te rminando to das las pa labras e n

vo c a l que a ve c e s la pie rde n po r e l uso de sufijo s.

9 Guzmán de Ro jas Iván, 1979, La e struc tura ló g ic a de l idio ma aymará



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La dife re nc ia e ntre e l aymará y e l c aste llano radic a no so lame nte e n e l nive l

se mántic o sino fundame nta lme nte e n la e struc tura ló g ic a de ambo s idio mas.

En e nunc iado s simple s e xiste n do s e xpre sio ne s de ntro de la ló g ic a b iva le nte

de l c aste llano , pe ro e xiste n múltiple s e xpre sio ne s e n la ló g ic a triva le nte de l

aymará ; la dife re nc ia e stá e n la mane ra e n que e l aymará mane ja las

c o mbinac io ne s c o n inc e rtidumbre , e sto quie re de c ir que e n un e sque ma de

infe re nc ia ló g ic a se sue le n plante ar pre misas inc ie rtas y e n a lguno s c aso s

lle gar a c o nc lusio ne s c ie rtas, sie ndo la traduc c ió n de l aymará a l c aste llano

muy difíc il y a ve c e s impo sib le princ ipa lme nte e n e nunc iado s que e xige n e l

uso de pa labras c o rre c tivas.

3.1.2.- Características demográficas

3.1.2.1.- Evolución poblacional

De ac ue rdo a l Ce nso Nac io nal de Po blac ió n y Vivie nda (CNPV) de 2001 la

po blac ió n de l Munic ipio de Tiwanaku e ra de 17.231 habitante s; una e nc ue sta

re a lizada e n marzo de 2004 re g istró una po blac ió n de 17.953 habitante s,

e stando c o mpue sta po r 4.085 familias c o n un tamaño pro me dio de 4,4

pe rso nas po r ho gar, sie ndo la de nsidad po blac io nal de 38 hab ./ Km2.

Cuadro Nº 19 Evolución poblacional en el Municipio de Tiwanaku

POBLACION (en Nº de habitantes)

TASA ANUAL DE CRECIMIENTO (en %)

CENSO 1.992

CENSO 2001

ENCUESTA 2004

PERIODO 1992 - 2001

PERIODO 2001 - 2004

13.151 17.231 17.953 2,92 1,65




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3.1.2.2.- Estructura y distribución de la población

La po blac ió n de l Munic ipio de Tiwanaku, se gún e l Instituto Nac io nal de

Estadístic a (INE), e stá de finida c o mo po blac ió n rural10. e n un 100%. Se gún e l

CNVP 2001 y la e nc ue sta 2004, la e struc tura de la po blac ió n po r se xo y e dad

e stá c o nfo rmada c o n una lige ra pre do minanc ia de muje re s, c o nstituye ndo

mayo ritariame nte una po blac ió n jo ve n.

Cuadro Nº 20 Estructura de la población del Municipio de Tiwanaku

por edad y sexo, según Censo 2001 NUMERO DE HABITANTES

EDAD HOMBRES MUJERES TOTAL

0-4 938 925 1.863 5-9 1.124 1.022 2.146

10-14 1.112 1.110 2.222 15-19 908 875 1.783 20-24 532 599 1.131 25-29 420 438 858 30-34 343 400 743 35-39 380 438 818 40-44 331 378 709 45-49 343 412 755 50-54 361 409 770 55-59 369 381 750

60 y más 1.262 1.421 2.683 TOTAL 8.423 8.808 17.231

55 - 5950 - 5445 - 4940 - 4435 - 3930 - 3425 - 2920 - 2415 - 1910 - 145 - 90 - 4

2,44%

1,99%

2,21%

% DE HOMBRES RESPECTO A LA POBLACION TOTAL

5,27%

3,09%

48,88% 51,12%

6,45%

5,37%

% DE MUJERES RESPECTO A LA POBLACION TOTAL

8,25%

2,21%

7,32%

1,92%

1,99%

2,10%

2,14%

2,37%

2,39%

2,19%

2,54%

60 y más

EDADES

6,44%

5,93%6,52%

5,44%

2,32%

2,54%

3,48%

5,08%

10 A partir de l CNPV de 1976, e l áre a rural c o mpre nde a la po blac ió n distribuida e n lo c alidade s c o n

me no s de 2000 habitante s.



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Cuadro Nº 21 Estructura de la población del Municipio de Tiwanaku

por edad y sexo, según Encuesta 2004 NUMERO DE HABITANTES

EDAD HOMBRES MUJERES TOTAL

0-4 553 697 1.250 5-9 881 915 1.796

10-14 939 858 1.797 15-19 866 847 1.713 20-24 734 683 1.417 25-29 665 660 1.325 30-34 563 592 1.155 35-39 578 624 1.202 40-44 567 527 1.094 45-49 484 465 949 50-54 411 464 875 55-59 481 535 1.016

60 y más 1.199 1.165 2.364 TOTAL 8.921 9.032 17.953

55 - 5950 - 5445 - 4940 - 4435 - 3930 - 3425 - 2920 - 2415 - 1910 - 145 - 90 - 4

EDAD

60 y más 6,68% 6,49%

2,68% 2,98%

2,29% 2,58%

2,70% 2,59%

3,16% 2,94%

3,22% 3,47%

3,13% 3,30%

3,70% 3,68%

4,09% 3,80%

4,82% 4,72%

5,23% 4,78%

4,91% 5,10%

% DE HOMBRES RESPECTO A LA POBLACION TOTAL % DE MUJERES RESPECTO A LA POBLACION TOTAL

3,08% 3,88%

49,69% 50,31%

ES

Te rrito ria lme nte , la po blac ió n se ha lla distribuida se gún la divisió n po lític o

administrativa de l Munic ipio de Tiwanaku, c o nstituye ndo lo s c anto ne s

Huac ullani y Santa Ro sa de Tarac o las unidade s te rrito ria le s de mayo r

de nsidad po blac io nal.



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Cuadro Nº 22 Distribución de la población por Cantones

en el Municipio de Tiwanaku, según Censo 2001 NUMERO DE HABITANTES

CANTON HOMBRES MUJERES TOTAL

Hab./ Km2

Tiwanaku 2.492 2.801 5.293 23

Pillapi San Agustín 1.093 1.135 2.228 29

Huac ullani 1.938 1.850 3.788 71

Tarac o 2.220 2.339 4.559 50

Santa Ro sa de Tarac o 680 683 1.363 56

TOTALES 8.423 8.808 17.231 36


Cuadro Nº 23

Distribución de la población por Cantones en el Municipio de Tiwanaku, según Encuesta 2004

NUMERO DE HABITANTES CANTON

HOMBRES MUJERES TOTAL Hab./ Km2

Tiwanaku 2.902 3.039 5.941 26

Pillapi San Agustín 1.242 1.256 2.498 32

Huac ullani 1.316 1.305 2.621 49

Tarac o 2.164 2.257 4.421 51

Santa Ro sa de Tarac o 1.297 1.175 2.472 101

TOTALES 8.921 9.032 17.953 38


La distribuc ió n de la po blac ió n a nive l de lo c a lidade s mue stra que la mayo ría

de la po blac ió n de l Munic ipio de Tiwanaku c o nstituye po blac ió n dispe rsa

ase ntada e n c o munidade s c ampe sinas, a lc anzando c e rc a de l 90% de la

po b lac ió n to ta l, a lgunas de las c uale s tie ne n un mayo r núme ro de habitante s

re spe c to a lo s c e ntro s po b lado s (c apita le s de Cantó n).



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Cuadro Nº 24 Distribución de la población por localidades

en el Municipio de Tiwanaku, según Censo 2001 NUMERO DE HABITANTES

LOCALIDAD HOMBRES MUJERES TOTAL

CANTON TIWANAKU 2.492 2.801 5.293

CP Tiwanaku 348 399 747

CC Pirc uta 57 74 131

CC Chusic ani 151 166 317

CC Caluyo 240 227 467

CC Huanc o llo 189 237 426

CC Ac hac a 392 411 803

CC Guaraya 384 427 811

CC Yanamani 152 161 313

CC Co rpa 129 162 291

CC Kausaya 125 149 274

CC Kasa Ac huta 87 121 208

CC Chambi Chic o 64 82 146

CC Ac huta Grande 174 185 359

CANTON PILLAPI SAN AGUSTIN 1.093 1.135 2.228

CP Pillapi San Agustín 358 356 714

CC Pillapi 80 67 147

CC Chambi Grande 80 80 160

CC Yanaric o 353 404 757

CC Uma Marc a 79 83 162

CC Ro sa Pata 77 78 155

CC Suriri 66 67 133

CANTON HUACULLANI 1.938 1.850 3.788

CP Huac ullani 481 390 871

CC Huac ullani Ce ntro 280 268 548

CC Huac uyo 379 397 776

CC Huari Chic o 431 421 852

CC Que runi 229 230 459

CC Capiri 138 144 292



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(Co ntinuac ió n c uadro Nº 24)

CANTON TARACO 2.220 2.339 4.559

CP Tarac o 147 134 281

CC Chambi Tarac o 115 145 260

CC Jahuira Pampa 129 138 267

CC Chivo 199 234 433

CC Jiwavi Chic o 171 196 367

CC Jiwavi Grande 160 158 318

CC Ñac ho c a 252 253 505

CC Zapana 501 476 977

CC Chiaramaya 66 63 129

CC Chiripa 138 175 317

CC Pe que ri 77 59 136

CC Cala Ca la 162 174 336

CC Isla Sic uya 103 134 237

CANTON SANTA ROSA DE TARACO 680 683 1.363

CP Santa Ro sa de Tarac o 65 67 132

CC Santa Ro sa 61 77 138

CC San Jo sé 108 97 205

CC Co ac o llo 300 296 596

CC Ñac o c a 146 146 292

Re fe re nc ias: CP = c e ntro po blado ; CC = c o munidad c ampe sina



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Cuadro Nº 25

Distribución de la población por localidades en el Municipio de Tiwanaku, según Encuesta 2004

NUMERO DE HABITANTES LOCALIDAD

HOMBRES MUJERES TOTAL

NUMERO

DE FAMILIAS

CANTON TIWANAKU 2.902 3.039 5.941 1.448

CP Tiwanaku 289 353 642 184

CC Pirc uta 91 107 198 27

CC Chusic ani 225 216 441 122

CC Caluyo 170 178 348 81

CC Huanc o llo 289 288 577 101

CC Ac hac a 616 630 1.246 227

CC Guaraya 305 327 632 160

CC Yanamani 162 193 355 91

CC Co rpa 184 187 371 134

CC Kausaya 133 119 252 85

CC Kasa Ac huta 105 138 243 73

CC Chambi Chic o 133 124 257 67

CC Ac huta Grande 200 179 379 96

CANTON PILLAPI SAN AGUSTIN 1.242 1.256 2.498 586

CP Pillapi San Agustín 145 148 293 58

CC Pillapi 421 384 805 177

CC Chambi Grande 85 108 193 58

CC Yanaric o 315 354 669 174

CC Uma Marc a 86 82 168 40

CC Ro sa Pata 86 93 179 42

CC Suriri 104 87 191 37

CANTON HUACULLANI 1.316 1.305 2.621 543

CP Huac ullani 260 264 524 100

CC Huac ullani Ce ntro 284 285 569 114

CC Huac uyo 205 219 424 72

CC Huari Chic o 194 173 367 71

CC Que runi 176 162 338 100

CC Capiri 197 202 399 86



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(Co ntinuac ió n c uadro Nº 25)

CANTON TARACO 2.164 2.257 4.421 1.043

CP Tarac o 88 74 162 42

CC Chambi Tarac o 100 138 238 57

CC Jahuira Pampa 104 100 204 56

CC Chivo 240 232 472 111

CC Jiwavi Chic o 178 202 380 59

CC Jiwavi Grande 161 188 349 89

CC Ñac ho c a 237 251 488 134

CC Zapana 433 437 870 163

CC Chiaramaya 115 108 223 54

CC Chiripa 173 176 349 102

CC Pe que ri 91 76 167 51

CC Cala Ca la 106 87 193 69

CC Isla Sic uya 138 188 326 56

CANTON SANTA ROSA DE TARACO 1.297 1.175 2.472 465

CP Santa Ro sa de Tarac o 167 163 330 54

CC Santa Ro sa 145 164 309 69

CC San Jo sé 241 217 458 75

CC Co ac o llo 584 454 1.038 189

CC Ñac o c a 160 177 337 78

Re fe re nc ias: CP = c e ntro po blado ; CC = c o munidad c ampe sina

3.2.- ACCESO A SERVICIOS

3.2.1.- Educación

El Siste ma Educ ativo e n Bo livia , c uyo ó rgano re c to r e s e l Ministe rio de

Educ ac ió n, se halla re gulado po r la Le y N° 1565 de la Re fo rma Educ ativa de 7

de Julio de 1994 y sus De c re to s Supre mo s Re g lame ntario s, c o mpre ndie ndo lo s

siguie nte s nive le s de e duc ac ió n fo rmal b ilingüe (e n idio ma o le ngua mate rna

y c aste llano ).



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Ü Inic ia l, c o n un pe rio do de un año .

Ü Primaria , c o n un pe rio do de o c ho año s.

Ü Se c undaria , c o n un pe rio do de 4 año s, a c uya c o nc lusió n se o to rga e l

diplo ma de bac hille r té c nic o o bac hille r e n humanidade s.

Ü Supe rio r, c o n pe rio do s de tre s y 5 año s, para la o bte nc ió n de l g rado

ac adé mic o de té c nic o supe rio r y lic e nc iatura , re spe c tivame nte .

La e struc tura administrativa de lo s se rvic io s de e duc ac ió n fo rmal e n lo s nive le s

inic ia l, primario y se c undario , de c arác te r públic o y privado , c o nte mpla una

Dire c c ió n Distrita l c o n jurisdic c ió n y c o mpe te nc ia e n e l te rrito rio de l Munic ipio ,

que c o mpre nde núc le o s e duc ativo s; de b ie ndo a su ve z c ada núc le o e star

c o nfo rmado po r una unidad e duc ativa c e ntra l c o n se rvic io s de e duc ac ió n

e n lo s nive le s inic ia l, primario y se c undario , y unidade s sub-c e ntra le s c o n

se rvic io s de e duc ac ió n e n lo s nive le s inic ia l y primario ; e n e l áre a rura l, lo s

núc le o s tambié n c o mpre nde n e sc ue las se c c io nale s c o n se rvic io s de

e duc ac ió n e n e l nive l inic ia l y po r lo me no s lo s do s prime ro s c ic lo s de l nive l

primario , e stando c o mpre ndida la po blac ió n e sc o larizable e ntre lo s 5 y 19

año s de e dad. Ade más, e l Siste ma Educ ativo Nac io nal inc luye la e duc ac ió n

a lte rnativa que c o mpre nde la e duc ac ió n de adulto s y la e duc ac ió n

e spe c ia l, a o b je to de po sib ilitar e l ac c e so a la e duc ac ió n de la po blac ió n

que po r razo ne s de e dad o impe dime nto s físic o s y me nta le s no hubie ra

inic iado o c o nc luido sus e studio s e n la e duc ac ió n fo rmal, asimismo inc luye la

e duc ac ió n pe rmane nte c o n c urso s c o rto s para la c a lific ac ió n o c upac io nal

de la po blac ió n.

En e l Munic ipio de Tiwanaku la e duc ac ió n e sc o lar, e s ate ndida po r 48

unidade s e duc ativas de c arác te r públic o y una privada , o rganizadas e n 7

núc le o s e duc ativo s, que administrativame nte de pe nde n de la Dire c c ió n

Distrita l de Educ ac ió n Tiwanaku; se c ue nta c o n una b ib lio te c a munic ipal

básic a ubic ada e n la lo c a lidad Tiwanaku.



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En ge ne ra l, la infrae struc tura de to do s lo s e stab le c imie nto s e duc ativo s se

e nc ue ntra e n bue n e stado pre se ntando dé fic it e n mo biliario y mate ria l,

sie ndo re spo nsabilidad de l Go bie rno Nac io nal la re mune rac ió n de l pe rso nal

do c e nte y administrativo , y de l Go bie rno Munic ipa l la c o nstruc c ió n y

mante nimie nto de la infrae struc tura así c o mo su e quipamie nto .

En c uanto a la e duc ac ió n fo rmal e n e l nive l supe rio r, e xiste una Unidad

Ac adé mic a Campe sina de la Unive rsidad Cató lic a Bo liviana que func io na

de sde e l año 1987 ubic ada e n la c apita l de l Cantó n Tiwanaku, que pre sta

se rvic io s de c arác te r privado , a la que ac c e de la po blac ió n de l munic ipio y

de o tro s munic ipio s de la re g ió n, para su fo rmac ió n pro fe sio nal a nive l de

té c nic o supe rio r y lic e nc iatura e n las disc iplinas de agro no mía y zo o te c nia . En

e l áre a de la e duc ac ió n a lte rnativa e xiste de sde e l año 1982 un c e ntro de

e duc ac ió n de adulto s de pe ndie nte administrativame nte de la Dire c c ió n

Distrita l de Educ ac ió n Tiwanaku.

Cuadro Nº 26 Evolución de la tasa de escolaridad

en el Municipio de Tiwanaku

CENSO 1992 CENSO 2001

TOTAL HOMBRES MUJERES TOTAL HOMBRES MUJERES

76,00 % 82,89 % 68,81 % 85,92 % 90,02 % 81,63 %


Cuadro Nº 27 Evolución de la tasa de alfabetismo en el Municipio de Tiwanaku

(población de 15 y más años de edad)

CENSO 1992 CENSO 2001

TOTAL HOMBRES MUJERES TOTAL HOMBRES MUJERES

57.41 % 71,84 % 45,14 % 72,44 % 86,06 % 59,95 %




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Cuadro Nº 28 Cobertura de los servicios de educación escolar

en el Municipio de Tiwanaku. Gestión-2003 POBLACION ESCOLAR UBICACION

INSCRITOS EFECTIVOS APROBADOS NUCLEO UNIDAD EDUCATIVA

LOCALIDAD CANTON

NIVEL DE EDUCACION GRADO Nº

AULAS Nº

PROFESORES T H M T H M T H M

Primaria 6º a l 8º 6 8 226 118 108 215 113 102 212 113 99 Co le g io Arturo Po snansky CP Tiwanaku Tiwanau

Se c undaria 1º a l 4º 7 11 297 167 130 288 161 127 279 157 122 Inic ia l 1 1 23 13 10 20 11 9 20 11 9Esc ue la Tiwanaku CP Tiwanaku Tiwanaku Primaria 1º a l 5º 10 14 216 106 110 189 94 95 189 94 95Inic ia l** 7 5 2 7 5 2 7 5 2Primaria 1º a l 8º 6 8 78 40 38 75 39 36 75 39 36Co le g io Kausaya CC Kausaya Tiwanaku Se c undaria 1º a l 4º 6 3 44 24 20 35 21 14 34 20 14Inic ia l** 8 5 3 8 5 3 8 5 3Esc ue la Kasa

Ac huta CC Kasa Ac huta Tiwanaku

Primaria 1º a l 5º 2 2 40 18 22 40 18 22 40 18 22Inic ia l 1 1 22 10 12 17 6 11 17 6 11Esc ue la Huanc o llo CC Huanc o llo Tiwanaku Primaria 1º a l 5º 3 3 62 24 38 58 22 36 58 22 36Inic ia l --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- Esc ue la Pe dro . D.

Murillo CC Ac hac a Tiwanaku Primaria 7º y 8º 2 4 46 22 24 39 20 19 39 20 19Inic ia l 1 1 18 10 8 11 7 4 11 7 4

Tiwanaku

Esc ue la Ho landa* CC Ac hac a Tiwanaku Primaria 1º a l 6º 5 7 113 49 64 102 44 58 102 44 58Primaria 7º y 8º 2 6 76 46 30 76 46 30 71 42 29Co le g io Nac io ne s

Unidas CC Pirc uta Tiwanaku Se c undaria 1º a l 4º 4 3 107 67 40 102 64 38 98 60 38Inic ia l** 20 8 12 15 6 9 15 6 9Esc ue la Pirc uta CC Pirc uta Tiwanaku Primaria 1º a l 6º 3 4 61 34 27 59 33 26 59 33 26Inic ia l** 8 4 4 8 4 4 8 4 4Esc ue la Co rpa CC Co rpa Tiwanaku Primaria 1º a l 5º 2 2 26 13 13 24 12 12 24 12 12Inic ia l** 22 11 11 20 10 10 20 10 10Esc ue la Chusic ani CC Chusic ani Tiwanaku Primaria 1º a l 5º 4 4 57 31 26 57 31 26 57 31 26Inic ia l*** 1 16 11 5 16 11 5 16 11 5

Pirc uta

Esc ue la Caluyo CC Caluyo Tiwanaku Primaria 1º a l 6º 4 5 67 44 23 65 43 22 65 43 22Primaria 7º y 8º 2 5 72 37 35 63 33 30 61 32 29Co le g io Fe lipe

Pizarro CC Guaraya Tiwanaku Se c undaria 1º a l 4º 4 3 94 60 34 83 55 28 76 48 28Inic ia l 1 1 17 9 8 16 8 8 16 8 8Esc ue la Guaraya CC Guaraya Tiwanaku Primaria 1º a l 6º 6 6 133 65 68 126 62 64 124 61 63Inic ia l** 7 2 5 7 2 5 7 2 5Esc ue la Inge nio

Ltda . CC Guaraya Tiwanaku Primaria 1º a l 4º 2 2 33 14 19 32 13 19 32 13 19Inic ia l** 22 11 11 18 9 9 18 9 9Esc ue la Yanamani CC Yanamani Tiwanaku Primaria 1º a l 5º 3 3 56 28 28 52 25 27 52 25 27Inic ia l** 11 8 3 11 8 3 11 8 3

Guaraya

Esc ue la Ac huta Grande

CC Ac huta Grande Tiwanaku

Primaria 1º a l 5º 3 3 48 24 24 45 23 22 45 23 22



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( Co ntinuac ió n c uadro Nº

28 )

POBLACION ESCOLAR UBICACION

INSCRITOS EFECTIVOS APROBADOS NUCLEO UNIDAD

EDUCATIVA LOCALIDAD CANTON

NIVEL DE EDUCACION

GRADO Nº

AULAS Nº


Primaria 7º y 8º 3 6 57 35 22 57 35 22 54 32 22Co le g io Mc al. André s de Suc re

CP Pillapi San Agustín

Pillapi San Agustín Se c undaria 1º a l 4º 5 4 125 70 55 122 68 54 111 60 51

Inic ia l 1 1 24 10 14 20 9 11 20 9 11Esc ue la Pillapi


Pillapi San Agustín Primaria 1º a l 6º 7 9 188 100 88 175 94 81 170 93 77

Inic ia l** 6 3 3 6 3 3 6 3 3Esc ue la Uma Marc a

CC Uma Marc a


Inic ia l** 8 5 3 6 3 3 6 3 3Esc ue la Ro sa Pata CC Ro sa Pata


Inic ia l** 14 9 5 14 9 5 14 9 5Esc ue la Suriri CC Suriri


Inic ia l 1 1 21 8 13 22 8 13 22 8 13Esc ue la Yanaric o CC Yanaric o


Inic ia l --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Pillapi

Esc ue la Chambi Grande

CC Chambi Grande


Primaria 7º y 8º 3 15 184 109 75 156 90 66 142 81 61Co le g io Mc al. Jo sé Ballivián

CP Huac ullani Huac ullani Se c undaria 1º a l 4º 4 7 241 135 106 207 117 90 206 117 89 Inic ia l 4 4 84 39 45 78 36 42 78 36 42

Esc ue la Huac ullani CP Huac ullani Huac ullani Primaria 1º a l 6º 18 20 485 255 230 477 252 225 477 252 225 Inic ia l** 11 5 6 9 4 5 9 4 5

Esc ue la Capiri CC Capiri Huac ullani Primaria 1º a l 5º 2 2 42 25 17 41 24 17 41 24 17Inic ia l** 13 10 3 8 6 2 8 6 2

Esc ue la Que runi CC Que runi Huac ullani Primaria 1º a l 8º 8 9 123 63 60 112 58 54 112 58 54Inic ia l** 6 4 2 6 4 2 6 4 2

Esc ue la Cala Cala CC Cala Cala Tarac o Primaria 1º a l 4º 2 1 25 17 8 25 17 8 24 16 8Primaria 7º y 8º 2 5 64 35 29 53 28 25 46 23 23Co le g io Fray Jo sé

Anto nio Zampa CC Chiripa Tarac o

Se c undaria 1º a l 3º 4 2 69 49 20 60 44 16 56 41 15Inic ia l** 7 5 2 6 4 2 6 4 2

Esc ue la Chiripa CC Chiripa Tarac o Primaria 1º a l 6º 2 5 69 34 35 67 33 34 67 33 34Inic ia l** 10 5 5 8 4 4 8 4 4

Esc ue la Pe que ri CC Pe que ri Tarac o Primaria 1º a l 3º 2 1 15 6 9 15 6 9 15 6 9Inic ia l** 8 3 5 7 3 4 7 3 4Esc ue la

Chiaramaya CC Chiaramaya

Tarac o Primaria 1º a l 3º 2 1 11 4 7 9 3 6 9 3 6Inic ia l** 18 10 8 13 7 6 13 7 6

Huac ullani

Esc ue la Sic uya CC Isla Sic uya Tarac o Primaria 1º a l 6º 4 3 56 28 28 50 25 25 50 25 25



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( Co ntinuac ió n c uadro Nº

28 )

POBLACION ESCOLAR UBICACION INSCRITOS EFECTIVOS APROBADOS NUCLEO UNIDAD

EDUCATIVA LOCALIDAD CANTON

NIVEL DE EDUCACION GRADO Nº

AULAS Nº


Primaria 7º y 8º 2 8 84 44 40 76 40 36 70 38 32Co le g io Julián Apaza CC Chivo Tarac o

Se c undaria 1º a l 4º 4 2 130 75 55 104 64 40 86 54 32Inic ia l** 15 9 6 15 9 6 15 9 6Esc ue la Chivo CC Chivo Tarac o Primaria 1º a l 6º 2 6 92 49 43 63 32 31 63 32 31Inic ia l** 8 3 5 8 3 5 8 3 5Esc ue la Jahuira

Pampa CC Jahuira Pampa Tarac o

Primaria 1º a l 2º 2 1 13 5 8 13 5 8 13 5 8Inic ia l** 14 9 5 14 9 5 14 9 5Esc ue la Chambi

Tarac o CC Chambi Tarac o Tarac o

Primaria 1º a l 4º 2 2 40 17 23 34 14 20 34 14 20Inic ia l** 17 7 10 12 7 5 12 7 5

Chivo

Esc ue la Jiwavi Chic o

CC Jiwavi Chic o Tarac o

Primaria 1º a l 4º 3 3 44 20 24 36 15 21 36 15 21Primaria 7º y 8º 2 5 49 21 28 38 16 22 38 16 22Co le g io Juan Jo sé

To rre s CC Ñac ho c a Tarac o Se c undaria 1º a l 4º 4 5 83 46 37 63 34 29 59 30 29Inic ia l*** 1 19 9 10 16 8 8 16 8 8Esc ue la Ñac ho c a CC Ñac ho c a Tarac o Primaria 1º a l 6º 6 8 91 43 48 87 40 47 87 40 47Inic ia l** 12 7 5 12 7 5 12 7 5Esc ue la Tarac o CP Tarac o Tarac o Primaria 1º a l 5º 2 2 34 15 19 34 15 19 34 15 19Inic ia l*** 1 7 6 1 7 6 1 7 6 1Esc ue la Zapana CP Zapana Tarac o Primaria 1º a l 5º 5 4 60 33 27 59 33 26 59 33 26Inic ia l** 13 10 3 13 10 3 13 10 3Esc ue la Jiwavi

Grande CC Jiwavi Grande Tarac o

Primaria 1º a l 5º 3 3 47 23 24 47 23 24 47 23 24Inic ia l** 11 9 2 11 9 2 11 9 2Esc ue la Ñac o c a CC Ñac o c a Santa Ro sa de

Tarac o Primaria 1º a l 5º 2 2 24 9 15 24 9 15 24 9 15Inic ia l** 9 2 7 7 1 6 7 1 6Esc ue la Afre do

Ovando Candia CP Santa Ro sa de Tarac o

Santa Ro sa de Tarac o Primaria 1º a l 8º 6 6 71 41 30 66 37 29 66 37 29

Inic ia l** 9 7 2 9 7 2 9 7 2Esc ue la San Jo sé CC San Jo sé Santa Ro sa de Tarac o Primaria 1º a l 6º 2 2 26 11 15 25 10 15 25 10 15

Primaria 7º y 8º 2 7 35 18 17 26 14 12 26 14 12Co le g io Lito ra l CC Co ac o llo Santa Ro sa de Tarac o Se c undaria 1º a l 4º 4 4 89 62 27 70 50 20 67 47 20

Inic ia l** 31 17 14 27 15 12 27 15 12

Ñac ho c a

Esc ue la Lito ra l CC Co ac o llo Santa Ro sa de Tarac o Primaria 1º a l 6º 6 6 87 53 34 81 47 34 81 47 34

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia , e n base a dato s de la Dire c c ió n Distrita l de Educ ac ió n Tiwanaku Re fe re nc ias: * Unidad e duc ativa privada

** Nive l e duc ativo sin infrae struc tura ni pro fe so r pro pio s

*** Nive l e duc ativo sin pro fe so r pro pio

Unidad e duc ativa c e ntra l Unidad e duc ativa subc e ntra l Esc ue las se c c io nale s



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Cuadro Nº 29 Evolución de la matrícula escolar

en el Municipio de Tiwanaku POBLACION ESCOLAR

GESTION 2003 GESTION 2004 NIVEL DE

EDUCACION TOTAL HOMBRES MUJERES TOTAL HOMBRES MUJERES

Inic ia l 596 318 278 583 297 286

Primaria 3.801 1.960 1.841 3.693 1.915 1.778

Se c undaria 1.279 755 524 1.397 823 574

TOTALES 5.676 3.033 2.643 5.673 3.035 2.638

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia , e n base a dato s de Dire c c ió n Distrita l de Educ ac ió n Tiwanaku

Cuadro Nº 30

Cobertura de los servicios de educación superior en el Municipio de Tiwanaku. Gestión 2004

POBLACION UNIVERSITARIA CARRERA

NIVEL

ACADEMICO

Nº

DOCENTES TOTAL HOMBRES MUJERES

Agro no mía Té c nic o

Supe rio r 25 26 21 5

Inge nie ría

Agro nó mic a Lic e nc iatura 35 146 114 32

Inge nie ría

Zo o té c nic a Lic e nc iatura 28 88 66 22

TOTALES 88 260 201 59

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia , e n base a dato s de la UAC- Tiwanaku

Cuadro Nº 31 Egresados y titulados en educación superior en el Municipio de Tiwanaku. Gestión 2003

EGRESADOS TITULADOS CARRERA NIVEL ACADEMICO

T H M T H M

Agro no mía Té c nic o Supe rio r 13 9 4 11 6 5

Inge nie ría Agro nó mic a Lic e nc iatura 7 4 3 4 4 0

Inge nie ría Zo o té c nic a Lic e nc iatura 7 5 2 7 7 0

TOTALES 27 18 9 22 17 5

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia , e n base a dato s de la UAC- Tiwanaku



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Cuadro Nº 32 Cobertura de los servicios de educación de adultos

en el Municipio de Tiwanaku. Gestion 2003 EDUCANDOS

INSCRITOS EFECTIVOS APROBADOS UNIDAD

EDUCATIVA

NIVEL DE

EDUCACION

N°

AULAS

N°

PROF. T H M T H M T H M

Me dio

infe rio r 1 1 32 18 14 29 16 13 29 16 13

Me dio

c o mún 1 1 41 23 18 38 20 18 38 20 18

CEMA

TIWANAKU

Me dio

supe rio r 1 1 32 21 11 30 20 10 30 20 10

TOTALES 3 3 105 62 43 97 56 41 97 56 41

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia , e n base a dato s de la Dire c c ió n Distrita l de Educ ac ió n Tiwanaku CEMA = Ce ntro de Educ ac ió n Me dia de Adulto s

3.2.2.- Salud

El Siste ma Nac io nal de Salud e n Bo livia e stá c o nfo rmado po r un c o njunto de

e stable c imie nto s de sa lud públic o s y privado s, y de se rvic io s c o mo e l Se guro

Unive rsal Mate rno Infantil (SUMI) y e l Se guro Mé dic o Gratuito de Ve je z,

o rganizado s e n re de s que c o rre spo nde n a dife re nte s ámbito s de ge stió n y

nive le s de ate nc ió n de la sa lud.

Lo s ámbito s de ge stió n de l Siste ma Nac io nal de Sa lud so n:

Ü Nac io nal, c o rre spo ndie nte a l Ministe rio de Sa lud y Pre visió n So c ia l que

e s e l ó rgano re c to r de l Siste ma Nac io nal de Sa lud

Ü De partame nta l, c o rre spo ndie nte a l Se rvic io De partame ntal de Salud

Ü Munic ipa l, c o rre spo ndie nte a l Distrito de Sa lud

Ü Lo c al, c o rre spo ndie nte a l e stable c imie nto de sa lud e n su áre a de

influe nc ia



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A su ve z, lo s nive le s de ate nc ió n de la sa lud se c lasific an e n:

Prime r nive l: Co mpre nde las mo dalidade s de ate nc ió n que se

e nmarc an e n la pro mo c ió n y pre ve nc ió n de la sa lud, la c o nsulta

ambulato ria e inte rnac ió n ho spita laria de tránsito . Este nive l de

ate nc ió n c o nstituye la pue rta de e ntrada a l siste ma de sa lud y e stá

c o nfo rmado po r las siguie nte s unidade s o pe rativas: pue sto de sa lud,

c o nsulto rio mé dic o , c e ntro de sa lud c o n o sin c amas, po lic línic o s,

po lic o nsulto rio s y la me dic ina tradic io nal.

Se gundo nive l: Co mpre nde las mo dalidade s que re quie re n ate nc ió n

ambulato ria de mayo r c o mple jidad y la inte rnac ió n ho spita laria e n las

e spe c ia lidade s básic as de me dic ina inte rna , c irug ía , pe diatría y

g ine c o -o bste tric ia , ane ste sio lo g ía y o pc io nalme nte traumato lo g ía . La

unidad o pe rativa de e ste nive l e s e l ho spita l básic o de apo yo .

Te rc e r nive l: c o mpre nde la c o nsulta ambulato ria de e spe c ia lidad,

inte rnac ió n ho spita laria de e spe c ia lidade s y sube spe c ia lidade s, c o n

se rvic io s de diagnó stic o y tratamie nto de a lta te c no lo g ía . Las unidade s

o pe rativas de e ste nive l so n lo s ho spita le s ge ne ra le s e instituto s y

ho spita le s de e spe c ia lidade s.

En e l Munic ipio de Tiwanaku, la re d de sa lud e stá c o nfo rmada po r 2 c e ntro s

de sa lud y 6 pue sto s de sa lud, de c arác te r públic o , que c o rre spo nde n a las

unidade s o pe rativas de l prime r nive l de ate nc ió n de la sa lud, de pe ndie nte s

administrativame nte de l Distrito de Sa lud Tiwanaku, sie ndo re spo nsabilidad

de l Go bie rno Nac io nal la re mune rac ió n de l pe rso nal mé dic o y paramé dic o y

de l Go bie rno Munic ipa l la re mune rac ió n de l pe rso nal administrativo , así

c o mo la c o nstruc c ió n y mante nimie nto de la infrae struc tura y su

e quipamie nto básic o .



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La ate nc ió n ambulato ria c o mpre nde la c o nsulta mé dic a ge ne ra l, e nfe rme ría

y c o nsulta o do nto ló g ic a ; po r su parte , la ate nc ió n mé dic a c o n inte rnac ió n

ho spita laria tie ne un c arác te r de a te nc ió n de e me rge nc ia que

se da princ ipa lme nte po r e nfe rme dade s pato ló g ic as re lac io nadas a la sa lud

infantil, pre vale c ie ndo las e nfe rme dade s diarre ic as agudas (EDAs) y las

infe c c io ne s re spirato rias agudas (IRAs).

Po r o tra parte , e xiste un c e ntro de me dic ina tradic io nal, de c arác te r privado ,

ub ic ado e n la c o munidad Huanc o llo de l Cantó n Tiwanaku, que a la fe c ha

no se e nc ue ntra e n func io namie nto , sin e mbargo , e xiste una prác tic a

ge ne ra lizada de la me dic ina tradic io na l, ac c e die ndo a la me dic ina fo rmal

só lo e n c aso de g rave dad e n las e nfe rme dade s pato ló g ic as y no

pato ló g ic as, así c o mo para la ate nc ió n o do nto ló g ic a .

Cuadro Nº 33 Establecimientos de salud

en el Municipio de Tiwanaku UBICACION

ESTABLECIMIENTO LOCALIDAD CANTON

Ce ntro de sa lud CP Tiwanaku Tiwanaku

Pue sto de sa lud CC Ac hac a Tiwanaku

Pue sto de sa lud CC Caluyo Tiwanaku

Pue sto de sa lud CP Pillapi San Agustín Pillapi San Agustín

Pue sto de sa lud CP Huac ullani Huac ullani

Ce ntro de sa lud CP Tarac o Tarac o

Pue sto de sa lud CC Que runi Tarac o

Pue sto de sa lud CC Ñac ho c a Tarac o




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Centro de salud Tiwanaku

La ate nc ió n e s re a lizada po r un mé dic o ge ne ra l, un o do ntó lo go , do s

mé dic o s ge ne ra le s e gre sado s y un auxiliar de e nfe rme ría . La

infrae struc tura se e nc ue ntra e n bue n e stado , la c ual fue c o nstruida c o n

e l apo yo de la o rganizac ió n no gube rname ntal Plan Inte rnac io nal

Altiplano e n e l año 1.998; c o nsta de do s ambie nte s de inte rnac ió n c ada

uno c o n c apac idad de 4 c amas, una sa la de parto s, un c o nsulto rio de

me dic ina ge ne ra l, una sa la de e nfe rme ría , una sa la de ate nc ió n

o do nto ló g ic a , un labo rato rio de análisis c línic o , farmac ia , do s ambie nte s

de stinado s para la vivie nda de l pe rso nal, c o c ina-c o me do r, una bate ría

de baño s para pac ie nte s y o tra para e l pe rso nal. Se c ue nta c o n una

ambulanc ia y una mo to c ic le ta .

Puesto de salud Achaca

La ate nc ió n e s re a lizada por un auxiliar de e nfe rme ría , quie n brinda

ate nc ió n básic a y de prime ro s auxilio s. La infrae struc tura e s de re c ie nte

c o nstruc c ió n; c o nsta de una sa la de e spe ra , una sa la de inte rnac ió n

c o n c apac idad de 4 c amas, una sa la de parto , una e nfe rme ría , una

sa la de ate nc ió n o do nto ló g ic a y la vivie nda de l pe rso nal sanitario e n la

c ual se e nc ue ntra un ambie nte de stinado a do rmito rio , una c o c ina

c o me do r y un re c ib ido r, c o ntando c o n do s bate rías de baño s una

de stinada a lo s pac ie nte s y o tra a l pe rso nal.

Puesto de Salud Caluyo


ate nc ió n básic a y de prime ro s auxilio s. Su infrae struc tura se e nc ue ntra

e n mal e stado ; su c o nstruc c ió n data de lo s año s 70 habie ndo sido

re a lizada po r la po blac ió n de la c o munidad, c o nsta de una sa la de



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inte rnac ió n c o n c apac idad de 4 c amas, una sa la de parto s, un

do rmito rio de l auxiliar de e nfe rme ría y un baño .

Puesto de Salud Pillapi San Agustín


ate nc ió n básic a y de prime ro s auxilio s. El e stado de la infrae struc tura e s

re gular, lo s ambie nte s c o n que c ue nta so n una sa la de inte rnac ió n c o n

c apac idad de 4 c amas, un c o nsulto rio , una sa la de parto s, una vivie nda

de l auxiliar de e nfe rme ría , una c o c ina y un baño .

Puesto de Salud Huacullani


ate nc ió n básic a y de prime ro s auxilio s. Ac tualme nte se e nc ue ntra

func io nando e n las insta lac io ne s de la Sub Alc a ldía de Huac ullani, ya

que no c ue nta c o n una infrae struc tura pro pia , razó n po r la c ual so lo

dispo ne de un ambie nte de stinado a e nfe rme ría y o tro para la vivie nda

de l pe rso nal.

Centro de Salud Taraco

La ate nc ió n e s re a lizada po r un mé dic o ge ne ra l y un o do ntó lo go

re mune rado s po r la o rganizac ió n no gube rname ntal Altiplaniño y un

auxiliar de e nfe rme ría . Su infrae struc tura ha sido c o nstruida e n e l año

2002 me diante la c o o pe rac ió n de Altiplaniño ; c o nsta de un c o nsulto rio

de me dic ina ge ne ra l, una sa la de ate nc ió n o do nto ló g ic a , una sa la de

e nfe rme ría , una sa la de pre parto , una sa la de parto , do s sa las de

inte rnac ió n c o n c apac idad de 4 c amas c ada una, una farmac ia , un

do rmito rio para e l pe rso nal, c o c ina-c o me do r, una bate ría de baño s



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para pac ie nte s y o tra para e l pe rso nal. Se c ue nta c o n una ambulanc ia

y una mo to c ic le ta .

Puesto de Salud Queruni


ate nc ió n básic a y de prime ro s auxilio s. La infrae struc tura , se e nc ue ntra

e n mal e stado ; su c o nstruc c ió n data de lo s año s 70 habie ndo sido

re a lizada po r la po blac ió n de la c o munidad, c o nsta de una sa la de

inte rnac ió n c o n c apac idad de 4 c amas, una sa la de parto s, un

do rmito rio de l auxiliar de e nfe rme ría y un baño .

Puesto de Salud Ñachoca


ate nc ió n básic a y de prime ro s auxilio s. La infrae struc tura se e nc ue ntra

e n bue n e stado , c o ntando c o n una sa la de parto s, do s sa las de

inte rnac ió n c o n c apac idad de 4 c amas c ada una, una sa la de pre

parto , una sa la de parto , una sa la de e spe ra , un do rmito rio de l auxiliar

de e nfe rme ría , una c o c ina y un baño .

3.2.3.- Vivienda, urbanismo y servicios básicos

En las c o munidade s c ampe sinas de l Munic ipio de Tiwanaku, la mayo ría de la

po blac ió n habita e n vivie ndas de planta ba ja c o n do s a tre s ambie nte s,

auto c o nstruídas c o n muro s de ado be o tapia l (e n ambo s c aso s se trata de

b lo que s de tie rra c o mpac tada c o n pa ja ) re vo c adas inte rio rme nte c o n tie rra ,

piso de tie rra apiso nada y te c ho de pa ja o c a lamina, c o nstituye ndo e l rasgo

distintivo de la vivie nda c ampe sina e n la re g ió n a ltiplánic a de l pa ís. En lo s

c e ntro s po b lado s, se o bse rvan vivie ndas c o n fre nte s re duc ido s de una

planta , de do s piso s y a lgunas de tre s piso s, e stas últimas a lre de do r de la



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plaza princ ipa l c o n lo c a le s c o me rc ia le s e n las plantas ba jas o fre nte s,

c o nstruidas c o n pare de s de ado be o ladrillo re vo c adas inte rio rme nte c o n

e stuc o y e xte rio rme nte c o n c e me nto ac abado s c o n pintura , piso s de

c e me nto o ladrillo gambo te e n la planta ba ja y de made ra mac hihe mbre e n

las plantas supe rio re s, sie ndo lo s te c ho s de c a lamina ; e n las pe rife rias se

o bse rvan vivie ndas de tipo rural y te rre no s ba ldío s y te rre no s c o n

c o nstruc c io ne s de rruidas.

Vivie nda e n Co munidade s Campe sinas

Vivienda en Centros Poblados



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Lo s c e ntro s po blado s de l Munic ipio de Tiwanaku c ue ntan c o n la siguie nte

infrae struc tura urbana: plaza princ ipal, te mplo de ig le sia c ató lic a , unidade s

e duc ativas, áre as fe ria le s, c anc ha de fútbo l y se de s so c ia le s de la

o rganizac ió n c ampe sina y de la o rganizac ió n ve c inal.

En la c apita l de l Cantó n Tiwanaku se e nc ue ntra e l mo de rno e dific io de la

Munic ipa lidad de Tiwanaku, y e n las c apita le s de lo s c anto ne s Tarac o y

Huac ullani insta lac io ne s do nde func io nan las subalc a ldías.

El ase o urbano se re duc e a la limpie za de las c a lle s adyac e nte s a las plazas

princ ipale s, e stando a c argo de l Go bie rno Munic ipa l de Tiwanaku, que

inc luye pe rso nal de limpie za y la pro visió n de e quipo manual para e l se rvic io

de re c o le c c ió n de lo s re siduo s só lido s, e xistie ndo só lo e n la c apita l de l Cantó n

Tiwanaku 4 c o nte ne do re s para la dispo sic ió n de re siduo s do mic iliario s, que

so n que mado s a c ie lo ab ie rto po r e l pe rso nal de limpie za munic ipa l.

En las vivie ndas de las c o munidade s c ampe sinas y c e ntro s po b lado s, e l

abaste c imie nto de agua po table y e ne rg ía e lé c tric a tie ne n insta lac ió n

do mic iliaria c o n una c o be rtura de l 43% y 86% re spe c tivame nte to mando e n

c ue nta e l c o njunto de las lo c a lidade s. En c uanto a la e liminac ió n de e xc re tas

y aguas se rvidas, só lo e n la c apita l de l Cantó n Tiwanaku e xiste una re d de

a lc antarillado que abarc a so lame nte la parte c e ntra l de la lo c a lidad, c o n un

tipo de tratamie nto que c o nsta de do s lagunas de o xidac ió n c e rc adas c o n

malla o límpic a y de sc arga fina l ab ie rta e n e l río Tiwanaku, c o n se rias

de fic ie nc ias po r fa lta de mante nimie nto ; e n a lgunas de las c o munidade s

c ampe sinas, las vivie ndas c ue ntan c o n le trinas me diante po zo c ie go , y e l

re sto no c ue nta c o n ningún tipo de se rvic io s sanitario s.



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Cuadro Nº 34 Cobertura de los servicios básicos

en el Municipio de Tiwanaku SERVICIOS BASICOS

LOCALIDAD AGUA POTABLE ENERGIA ELECTRICA

CANTON TIWANAKU

CP Tiwanaku

CC Pirc uta

CC Chusic ani

CC Caluyo

CC Huanc o llo

CC Ac hac a

CC Guaraya

CC Yanamani

CC Co rpa

CC Kausaya

CC Kasa Ac huta

CC Chambi Chic o

CC Ac huta Grande

CANTON PILLAPI SAN AGUSTÍN


CC Pillapi

CC Chambi Grande

CC Yanaric o

CC Uma Marc a

CC Ro sa Pata

CC Suriri

CANTON HUACULLANI

CP Huac ullani

CC Huac ullani Ce ntro

CC Huac uyo

CC Huari Chic o

CC Que runi

CC Capiri



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( Co ntinuac ió n c uadro Nº 34)

CANTON TARACO

CP Tarac o

CC Chambi Tarac o

CC Jahuira Pampa

CC Chivo

CC Jiwavi Chic o

CC Jiwavi Grande

CC Ñac ho c a

CC Zapana

CC Chiaramaya

CC Chiripa

CC Pe que ri

CC Cala Cala

CC Isla Sic uya*

CANTON SANTA ROSA DE TARACO

CP Santa Ro sa de Tarac o

CC Santa Ro sa

CC San Jo sé

CC Co ac o llo

CC Ñac o c a

Re fe re nc ias: *Pane le s so lare s CP = c e ntro po blado CC = c o munidad c ampe sina

No c ue ntan c o n e l se rvic io



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3.2.4.- Transporte y comunicaciones

El ac c e so a l Munic ipio de Tiwanaku y su vinc ulac ió n inte rna , c o nte mpla una

re d via l munic ipal de c amino s princ ipa le s y se c undario s e n su to ta lidad de

tie rra y e n mal e stado , a trave sado s po r varias que bradas y a lguno s río s, c o n

un siste ma de transpo rte de pasa je ro s y c arga me diante flujo ve hic ular

te rre stre de sde y hasta la c iudad de La Paz diariame nte ; e l Go bie rno

Munic ipa l no c ue nta c o n maquinaría para e l mante nimie nto pe rió dic o de la

infrae struc tura via l. A la Isla Sic uya , se ac c e de me diante se rvic io s de

transpo rte lac ustre a travé s de bo te s de made ra impulsadas a mo to r de sde y

hasta la Isla Sic uya . Ade más, po r e l Cantó n Tiwanaku atravie sa la vía fé rre a

Viac ha - Pue rto de Guaqui, que e n la ac tualidad se e nc ue ntra sin se rvic io .

Cuadro N° 35 Servicio de transporte a los centros

poblados del Municipio de Tiwanaku

TRAMO TIPO DE VEHICULO COSTO POR

PERSONA (en Bs.)

La Paz – Tiwanaku Minibús 5,50 La Paz – Pillapi San Agustín Minibús 6,50 La Paz - Huac ullani Minibús - mic ro bús 6,00 La Paz - Tarac o Minibús 7,00 La Paz – Santa Ro sa de Tarac o Bus 7,00

En e l Munic ipio de Tiwanaku, las c o munic ac io ne s de la po b lac ió n e stán

ate ndidas po r se rvic io s de te le fo nía rura l me diante c abinas públic as de la

Empre sa Nac io nal de Te le c o munic ac io ne s (ENTEL) y de la Co o pe rativa de

Te lé fo no s Auto mátic o s La Paz (COTEL), c o n llamadas a nive l nac io nal e

inte rnac io nal. Tambié n e xiste n tre s radio e miso ras privadas c o n c o be rtura

lo c a l, ub ic ada una de e llas e n la c apita l de l Cantó n Tarac o y las o tras do s e n

la c apita l de l Cantó n Tiwanaku, do nde ade más e xiste un c anal de te le visió n

lo c a l de c arác te r privado .



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Cuadro Nº 36 Red vial en el Municipio de Tiwanaku

CAPA DEDesde Hasta Parcial Total RODADURA

Límite Munic ipio Laja Cruc e CC Pirc uta 0,58 0,58 Asfalto

Cruc e CC Pirc uta Cruc e CCs Caluyo y Co rpa 2,35 2,93 Asfalto

Cruc e CCs Caluyo y Co rpa Cruc e CCs Huanc o llo y Kausaya 3,67 6,60 Asfalto

Cruc e CCs Huanc o llo y Kausaya Cruc e CP Tiwanaku y CC Ac hac a 3,20 9,80 Asfalto

Cruc e CP Tiwanaku y CC Ac hac a Cruc e CC Guaraya 3,30 13,10 Asfalto

Cruc e CC Guaraya Cruc e CC Yanamani 2,52 15,62 Asfalto

Cruc e CC Yanamani Límite Munic ipio Guaqui 0,90 16,52 Asfalto

Cruc e CP Tiwanaku CP Tiwanaku 2,10 2,10 Asfalto

CP Tiwanaku Cruc e CC Chambi Chic o 0,95 3,05 Ripio

Cruc e CC Chambi Chic o Cruc e CC Ac huta Grande 2,41 5,46 Ripio

Cruc e CC Ac huta Grande Cruc e CC Chambi Grande 1,70 7,16 Ripio

Cruc e CC Chambi Grande Cruc e CC Yanaric o 2,28 9,44 Ripio

Cruc e CC Yanaric o CP Pillapi 2,58 12,02 Ripio

CP Pillapi Cruc e CC Ro sa Pata 0,82 12,84 Ripio

Cruc e CC Ro sa Pata Cruc e CC Chambi tarac o 3,11 15,95 Ripio

Cruc e CC Chambi tarac o Cruc e CC Chivo 5,15 21,10 Ripio

Cruc e CC Chivo Cruc e CP Tarac o y CC Jiwavi Chic o 1,24 22,34 Ripio

Cruc e CP Tarac o y CC Jiwavi Chic o CP Tarac o 1,65 23,99 Ripio

CP Tarac o CC Chiaramaya 2,95 2,95 Tie rra

CC Chiaramaya CC Chiripa 3,05 6,00 Tie rra

CC Chiripa CC Pe que ri 1,22 7,22 Tie rra

CC Pe que ri CC Cala Cala 0,91 8,13 Tie rra

CC Cala Cala CC Que runi 1,63 9,76 Tie rra

CC Que runi CC Huac uyo 2,15 11,91 Tie rra

CC Huac uyo CP Huac ullani 2,46 14,37 Tie rra

CP Huac ullani Cruc e CC Huari Chic o 2,16 16,53 Tie rra

Cruc e CC Huari Chic o Límite Munic ipio Puc arani 0,61 17,14 Tie rra

Cruc e CP Tarac o y CC Jiwavi Chic o CC Jiwavi Grande 2,87 2,87 Tie rra

CC Jiwavi Grande CC Co ac o llo 5,49 8,36 Tie rra

CC Co ac o llo CC San Jo sé 2,33 10,69 Tie rra

CC San Jo sé CP Santa Ro sa de Tarac o 0,45 11,14 Tie rra

CP Santa Ro sa de Tarac o CC Ñac o c a 2,10 13,24 Tie rra

CC Ñac o c a CC Ñac ho c a 1,59 14,83 Tie rra

CC Ñac ho c a CC Zapana 3,79 18,62 Tie rra

CC Zapana CC Chiaramaya 2,91 21,53 Tie rra

Cruc e CC Huac uyo CC Ro sa Pata 4,29 25,82 Tie rra

CC Ro sa Pata Re d de partame nal 3,24 29,06 Tie rra

Re d fundame ntal CC Pirc uta 1,14 30,20 Tie rra

CC Pirc uta CC Caluyo 4,36 34,56 Tie rra

CC Caluyo CC Ac hac a 6,88 41,44 Tie rra

CC Ac hac a CC Guaraya 5,89 47,33 Tie rra

CC Guaraya Re d fundame ntal 2,21 49,54 Tie rra

CP Tiwanaku Cruc e CC Ac huta Grande 3,05 52,59 Tie rra

Cruc e CC Ac huta Grande Re d fundame ntal 2,44 55,03 Tie rra

CP Tiwanaku Cruc e CC Kasa Ac huta 0,80 55,83 Tie rra

Cruc e CC Kasa Ac huta Cruc e CC Kausaya 2,21 58,04 Tie rra

Cruc e CC Kausaya Cruc e CC Co rpa 2,85 60,89 Tie rra

Departamental Ruta D 135 Sec 5104

Red Municipal Caminos

principales

LONGITUD (en Km.)RED

Departamental Ruta D 135 Sec 5102

Fundamental Ruta Nº 1

TRAMO



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( Co ntinuac ió n c uadro N° 36 )

CAPA DEDesde Hasta Parcial Total RODADURA

Red fundame ntal CC Caluyo 3,25 3,25 Tie rra

Red fundame ntal CC Co rpa 2,31 5,56 Tie rra

Camino princ ipal CC Chusic ani 3,57 9,13 Tie rra

Red fundame ntal CC Huanc o llo 1,22 10,35 Tie rra

CC Huanc o llo CC Caluyo 4,37 14,72 Tie rra

CC Huanc o llo CC Ac hac a 4,84 19,56 Tie rra

Red fundame ntal CC Kausaya 2,64 22,20 Tie rra

Red fundame ntal CC Ac hac a 5,19 27,39 Tie rra

CC Guaraya CC Yanamani 3,38 30,77 Tie rra

Red fundame ntal CC Yanamani 4,26 35,03 Tie rra

CP Tiwanaku CC Kasa Ac huta 1,92 36,95 Tie rra

Camino princ ipal Pue nte Kasa Ac huta 1,00 37,95 Tie rra

Red fundame ntal CC Ac huta Grande 3,84 41,79 Tie rra

Red de partamental CC Ac huta Grande 0,65 42,44 Tie rra

Red fundame ntal CC Chambi Grande 3,84 45,63 Tie rra

Red fundame ntal Camino princ ipal (Ac ha c a - Gua ra ya ) 5,26 47,70 Tie rra

Red de partamental CC Chambi Grande 0,65 48,35 Tie rra

Red de partamental CC Yanaric o 1,15 49,50 Tie rra

CP Pillapi CC Uma Marc a 5,99 55,49 Tie rra

Red de partamental CC Chambi Tarac o 0,85 56,34 Tie rra

CC Chambi Tarac o CC Cala Cala 5,37 61,71 Tie rra

CP Tarac o CC Zapana 2,35 64,06 Tie rra

CP Tarac o CC Jiwavi Grande 1,85 65,91 Tie rra

CP Tarac o CC Jiwavi Chic o 0,71 66,62 Tie rra

CC Co ac o llo CC Ñac ho c a 2,80 69,42 Tie rra

CP Huac ullani CC Huac ullani Ce ntro 0,75 70,17 Tie rra

CC Huac ullani Ce ntro CC Suriri 4,04 74,21 Tie rra

CC Huac ullani Ce ntro CC Capiri 2,19 76,40 Tie rra

Camino princ ipal CC Huari Chic o 1,71 78,11 Tie rra

Red de partamental CC Chambi Chic o 0,65 78,76 Tie rra

CC Chambi Chic o Límite Munic ipio Puc arani 11,43 90,19 Tie rraCamino princ ipal (Ña c ho c a - Za pa na ) Lago Titic ac a 1,20 91,39 Tie rra

CC San Jo sé Lago Titic ac a (La Co lata) 2,20 93,59 Tie rra

CC Co ac o llo Lago Titic ac a (La Co lata) 3,00 96,59 Tie rra

LONGITUD (en Km.)

Red Municipal Caminos

secundarios

REDTRAMO




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Página 86

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Cuadro Nº 37 Cobertura de los servicios públicos de telefonía

en el Municipio de Tiwanaku LOCALIDAD ENTEL COTEL

CANTON TIWANAKU

CP Tiwanaku 2137852-3-4-5 2898540-43-44-48

CC Pirc uta

CC Chusic ani 2135830

CC Caluyo 2135532

CC Huanc o llo 2135693

CC Ac hac a 2135510

CC Guaraya 2135590

CC Yanamani 2135831

CC Co rpa

CC Kausaya 2135899

CC Kasa Ac huta

CC Chambi Chic o

CC Ac huta Grande 2137449

CANTON PILLAPI SAN AGUSTIN

CP Pillapi San Agustín 2135632

CC Pillapi

CC Chambi Grande

CC Yanaric o 2135695

CC Uma Marc a

CC Ro sa Pata

CC Suriri

CANTON HUACULLANI

CP Huac ullani 2135591

CC Huac ullani Ce ntro

CC Huac uyo 2135827

CC Huari Chic o 2135828

CC Que runi 2135829

CC Capiri



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( Co ntinuac ió n c uadro Nº 37 )

CANTON TARACO

CP Tarac o 2135666-7 2899251

CC Chambi Tarac o

CC Jahuira Pampa

CC Chivo

CC Jiwavi Chic o

CC Jiwavi Grande

CC Ñac ho c a 2135843

CC Zapana

CC Chiaramaya

CC Chiripa

CC Pe que ri

CC Cala Cala

CC Isla Sic uya

CANTON SANTA ROSA DE TARACO

CP Santa Ro sa de Tarac o 2135836

CC Santa Ro sa

CC San Jo sé

CC Co ac o llo 2135539

CC Ñac o c a

Re fe re nc ias: CP = c e ntro po blado CC = c o munidad c ampe sina



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Página 89

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CAPITULO IV

ASPECTOS

ECONOMICO PRODUCTIVOS

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4.1. AGRICULTURA

La agric ultura e s una ac tividad e c o nó mic a familiar ge ne ra lizada e n las

c o munidade s c ampe sinas de l Munic ipio de Tiwanaku c arac te rizada po r la

te ne nc ia de pe que ñas parc e las de te rre no c ultivable s, ba ja inve rsió n

pro duc tiva y ba jo s re ndimie nto s e n la pro duc c ió n, suje ta a rie sgo s de

he ladas, se quías e inundac io ne s po r c re c idas de l lago Titic ac a y de sbo rde s

de río s, sie ndo lo s c ultivo s más impo rtante s e n o rde n de impo rtanc ia :

Papa (So lanum spp.)

Ce bada (Ho rde um vulgare )

Haba (Vic ia faba )

Oc a (Oxalis tube ro sa)

Quinua (Che no po dium quino a )

La pro duc c ió n se de stina a l auto c o nsumo c o mo base de la die ta a lime ntic ia

de la po blac ió n, e xistie ndo márge ne s para la c o me rc ia lizac ió n de a lguno s

pro duc to s princ ipa lme nte la papa y sus de rivado s, e n func ió n de lo s nive le s

de pro duc tividad.

4.1.1. Tenencia de la tierra

A partir de l año 1953, c o mo re sultado de l pro c e so de Re fo rma Agraria e n

Bo livia , e l Estado ha o to rgado la pro pie dad c o le c tiva y pro pie dad familiar de

la tie rra re c o nstituye ndo las c o munidade s o rig inarias e n c o munidade s

c ampe sinas me diante título s e je c uto ria le s pro -indiviso , que hasta e nto nc e s

fue ro n latifundio s c o nso lidado s so bre tie rras c o munitarias y administrado s ba jo

e l ré g ime n de la hac ie nda de tipo fe udal, e nc o ntrándo se e n e l Munic ipio de

Tiwanaku la mayo ría de las c o munidade s e n ta l situac ió n, c o mo e l c aso de

las c o munidade s de la pe nínsula de Tarac o (Canto ne s Tarac o y Santa Ro sa

de Tarac o ) que fue ro n do minio de la hac ie nda de Do n Ismae l Mo nte s,

Pre side nte de la Re públic a de Bo livia e n lo s pe rio do s 1904-1909 y 1913 –1917.



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En e l Munic ipio de Tiwanaku e l to ta l de las parc e las familiare s de te rre no

c ultivable a lc anza a 17.283,46 he c táre as distribuidas e n supe rfic ie s variable s

e ntre 3.647 familias, e xistie ndo 223 familias sin tie rra , manife stándo se una

ac e ntuada parc e lac ió n de la tie rra pro vo c ado po r la suc e sió n he re ditaria y

la ve nta de parc e las de te rre no , c o n una te nde nc ia hac ia e l minifundio

e c o nó mic ame nte inviab le e n a lgunas c o munidade s c ampe sinas de bido a

las dific ultade s e n e l mane jo de lo s sue lo s y la intro duc c ió n de inno vac io ne s

te c no ló g ic as apro piadas, lle gando a la irrac io nalidad pro duc tiva de l

surc o fundio e n la Isla Sic uya de te rminada po r la te ne nc ia familiar de parc e las

de te rre no que no a lc anzan a lo s c ie n me tro s c uadrado s.

En razó n de la c e rc anía a las c iudade s de El Alto y La Paz, e xiste una

signific ativa c antidad de familias nac idas e n e l Munic ipio de Tiwanaku que

tie ne n re side nc ia urbana , de no minado s “re side nte s”, que so n pro pie tario s de

parc e las de te rre no e n sus c o munidade s de o rige n po r e fe c to s de la Re fo rma

Agraria , trabajadas e n la agric ultura o utilizadas para e l pasto re o de ganado

o vino y/ o bo vino a travé s de fo rmas de arrie ndo (a l partir o aparc e ría ) a

familiare s y a lo s sin tie rra , ba jo e l marc o de las re lac io ne s so c ia le s

c o munitarias.

Gráfico Nº 5

Distribución de la tierra a nivel familiar por Cantón ( en Has. )

8.097,75

3.220,46

3.336,00

794,251.835,00

Ca ntó n Tiwa na ku Ca ntó n Ta ra c o

Ca ntó n Pilla p i Sa n Agustín Ca ntó n Sa nta Ro sa d e Ta ra c o

Ca ntó n Hua c ulla ni



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Cuadro Nº 38 Tenencia de la tierra a nivel familiar en el Cantón Tiwanaku

Achuta Chambi KasaGrande Chico Achuta

0,00 2 2 4 4 3 1 10 26 0

0,25 1 1 0,25

0,50 3 12 1 10 26 13,00

1,00 1 10 14 4 7 1 37 37,00

1,50 11 5 16 24,00

2,00 1 1 2 55 13 8 1 28 109 218,00

2,50 2 2 1 5

3,00 2 64 22 95 6 8 9 15 1 17 239 717,00

3,50 4 1 5

4,00 1 15 1 1 5 35 4 37 4 103 412

4,50 5 2 7

5,00 16 43 17 17 2 18 10 1 124 620,00

5,50 3 3

6,00 3 25 8 21 9 66 396,00

6,50 11 11 71,50

7,00 1 2 10 14 7 1 2 37 259,00

7,50 6 1 5 12 90,00

8,00 1 4 2 12 2 7 28 224

8,50 1 1 8,50

9,00 1 5 8 2 2 18 162,00

9,50 1 1 2

10,00 173 42 6 3 15 12 6 32 289 2.890,00

11,00 3 1 4 44,00

12,00 1 8 3 8 20 240,00

13,00 1 4 1 6 78

14,00 2 3 5 70

15,00 4 2 1 7 105

16,00 1 4 5

17,00 4 4 6

18,00 3 3 6 108,00

19,00 2 2

20,00 6 1 4 11 220,00

22,00 1 1

23,00 2 2

24,50 1 1

25,00 5 1 1 1 8 200,00

26,00 1 1

28,00 1 1

30,00 9 1 1

31,00 2 2

32,00 1 1 2

35,00 1 1

TOTALES 227 96 81 85 67 122 134 160 101 73 27 91 1.264 8.097,75

Caluyo Kausaya Chusicani Corpa

Tamaño de parcelas en hectáreas

TOTALES

Guaraya Huancollo Pircuta Yanamani Familias Hectáreas

Nº DE FAMILIAS POR COMUNIDAD

Achaca

,00

12,50

17,50

,00

31,50

16,50

,00

19,00

,00

,00

,00

80,00

8,00

38,00

22,00

46,00

24,50

26,00

28,00

0 300,00

62,00

64,00

35,00

Cuadro N° 39

Te ne nc ia de la tie rra a nive l familiar e n e l Cantó n Huac ullani

Huacullani HuariCentro Chico

0,00 29 29 4 62 0,00

1,00 2 1 3 3,00

2,00 9 3 23 35 70,00

3,00 1 16 17 51,00

4,00 71 22 14 47 154 616,00

5,00 1 7 80 88 440,00

6,00 3 1 2 6 36,00

7,00 2 1 2 5 35,00

8,00 5 41 25 2 73 584,00

TOTALES 114 72 71 100 86 443 1.835,00


TOTALES

Familias Hectareas


Huacuyo CapiriQueruni



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Cuadro N° 40 Tenencia de la tierra a nivel familiar en el Cantón Pillapi San Agustín

Chambi Rosa UmaGrande Pata Marca

0,00 1 4 2 1 8 0

1,00 3 1 2 2 8 8

1,50 18 18 27,00

2,00 10 2 3 3 11 6 35 70,00

2,50 1 1 2,50

3,00 7 9 6 1 18 1 42 126

3,50 2 2 7,00

4,00 6 15 2 3 3 31 60 240,00

4,50 1 4 5 22,50

5,00 3 10 4 3 2 22 110,00

5,50 2 2 11

6,00 9 93 9 3 22 136 816,00

7,00 8 3 25 5 41 287

8,00 5 4 41 50 400,00

9,00 5 5 3 13 117

10,00 3 1 18 22 220,00

11,00 4 1 9 14 154

12,00 7 13

12,50 1 1 12

13,00 2 2

14,00 7 3 10 140,00

15,00 2 2 4 60,00

16,00 1 5 6 96,00

18,00 1 1 18

21,00 1 1

21,50 1 1 21

26,00 1 1

28,00 1 1 28

29,00 1 1

TOTALES 58 177 42 37 40 174 528 3.336,00


TOTALES

Familias HectareasPillapi Yanarico


Suriri

,00

,00

,00

,00

,00

,00

,00

20 240,00

,50

26,00

,00

21,00

,50

26,00

,00

29,00

Cuadro N° 41 Tenencia de la tierra a nivel familiar en el Cantón Santa Rosa de Taraco

Santa Rosa

0,00 20 2 15 37 0,00

0,25 3 3 0,75

0,50 1 7 8 4,00

1,00 3 1 35 39 39,00

1,50 7 5 12 18,00

2,00 151 29 15 43 238 476,00

2,50 2 2 5,00

3,00 10 21 18 49 147,00

3,50 1 1 2 7,00

4,00 4 8 1 13 52,00

4,50 1 1 4,50

5,00 3 1 4 20,00

6,00 1 1 6,00

7,00 1 1 7,00

8,00 1 1 8,00

TOTALES 189 78 75 69 411 794,25



Coacollo San JoséÑacoca

TOTALES

Familias Hectareas



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Cuadro N° 42

Tenencia de la tierra a nivel familiar e n e l Cantó n Tarac o

Chambi Isla Jawira Jiwavi JiwaviTaraco Sicuya Pampa Chico Grande Familias Hectareas

0,0000 1 23 2 1 8 1 15 9 19 11 90 0,00

0,0010 1 1 0

0,0012 8 8 0

0,0015 9 9 0

0,0020 3 3 0

0,0024 1 1 0

0,0025 1 1 0

0,0030 4 4 0

0,0032 1 1 0

0,0035 1 1 0

0,0038 1 1 0

0,0040 2 2 0

0,0045 2 2 0

0,0047 2 2 0

0,0055 5 5 0

0,0056 1 1 0

0,0060 5 5 0

0,0065 3 3 0

0,0067 1 1 0

0,0070 1 1 0

0,0075 4 4 0

0,25 2 1 3 0

0,50 4 1 8 13

1,00 8 52 18 5 2 5 2 9 8 11 120 120,00

1,50 1 5 1 1 15 23 34,50

2,00 9 1 21 3 1 9 15 50 3 68 180 360,00

2,50 1 2 1 6 10 25,00

3,00 13 3 21 7 8 14 18 25 1 25 135 405,00

3,50 1 1 1 3

4,00 10 1 20 13 10 10 13 20 8 11 116 464,00

4,50 1 2 1 4

5,00 6 3 12 21 6 5 14 2 8 1 78 390,00

5,50 0 0

6,00 1 2 5 21 7 9 2 5 4 56 336,00

6,50 1 1 6,50

7,00 4 10 1 6 4 1 7 33 231,00

8,00 11 5 2 8 3 1 2 1 33 264,00

8,50 1 1 8,50

9,00 1 4 4 1 10 90,00

10,00 4 1 4 3 1 13 130,00

11,00 3 3 6 66,00

12,00 2 2 4 48,00

13,00 1 1 13,00

14,00 1 1 1 3 42,00

15,00 1 1 1 3 45,00

16,00 1 1 2 32,00

18,00 2 1 3 54,00

20,00 1 1

TOTALES 69 57 54 102 111 56 56 59 89 134 51 163 1.001 3.220,46


Nº DE FAMILIAS POR COMUNIDADTOTALES

Cala Cala Chiaramaya ChivoChiripa Ñachoca Pequeri Zapana

,00

,01

,01

,01

,00

,00

,01

,00

,00

,00

,01

,01

,01

,03

,01

,03

,02

,01

,01

,03

,75

6,50

10,50

18,00

,00

20,00



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4.1.2. Ciclo agrícola

l de sarro llo de la agric ultura c o mpre nde la pre parac ió n de l te rre no ,

La preparación del terreno, c o nsiste e n la ro turac ió n y nive lac ió n de l

El abonado, c o nsiste e n e l añadido de abo no natural (e stié rc o l de

a siembra, c o nsiste e n la ape rtura de surc o s y la distribuc ió n de se milla

ndo

Cuadro N° 43 Cantidad de semilla por cultivo

a.

E

abo nado , sie mbra , de shie rbe , apo rque , c o ntro l de plagas y e nfe rme dade s,

c o se c ha , a lmac e namie nto , e labo rac ió n de de rivado s y c o me rc ia lizac ió n,

que se re a lizan e n base a la o rganizac ió n de l traba jo familiar, e xistie ndo

c irc unstanc ias de utilizac ió n de mano de o bra e xtra familiar durante la

c o se c ha e n func ió n de la e xte nsió n de l te rre no c ultivado , ba jo la mo dalidad

de l ”ayni” .

te rre no de fo rma pe rpe ndic ular a su pe ndie nte , utilizando arado de

made ra a trac c ió n animal (yunta de bue ye s) o c o n trac to r agríc o la y

sus imple me nto s (ardo y rastra ). El uso de maquinaria agríc o la tie ne un

c o sto de 70 Bs./ ho ra , c o n un re ndimie nto de 4 hrs/ ha e n la ro turac ió n

de l te rre no y 2 hrs/ ha e n la nive lac ió n.

o vino de sc o mpue sto ) o fe rtilizante s químic o s a l sue lo durante e l

pro c e so de ape rtura de surc o s para la sie mbra .

L

se le c c io nada de la c o se c ha ante rio r o se milla adquirida ; se re a liza utiliza

instrume nto s manuale s de labranza .

CULTIVO qq/ H

Papa 10

Ce bada 2 Haba 5

Oc a 10

Quinua 0.20



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El deshierbe y aporque, c o nsiste e n la e liminac ió n de hie rbas y la

El control de plagas y enfermedades, c o nsiste e n la fumigac ió n de lo s

Entre las princ ipa le s plagas se e nc ue ntran e n lo s tubé rc ulo s lo s

n c uanto a las e nfe rme dade s de lo s c ultivo s se manifie stan la

La cosecha, c o nsiste e n la re c o le c c ió n de l pro duc to , e xc avando la

Cuadro N° 44 Re ndimie nt r c ultivo

a.

re mo c ió n de l te rre no para que c irc ule n e l a ire y la hume dad; se re a liza

c o n instrume nto s manuale s de labranza .

c ultivo s c o n plaguic idas y he rbic idas utilizando e quipo s manuale s; e sta

labo r re a lizan so lame nte a lguno s agric ulto re s.

ne máto do s y e l gusano b lanc o , mie ntras que e n lo s c e re a le s se ha llan

larvas y pulgo ne s.

E

phito phto ra , ro ya y rhizo c to nia .

tie rra e n e l c aso de lo s tubé rc ulo s y e l c o rte de ta llo s e n e l c aso de lo s

c e re a le s y le gumino sas, utilizando instrume nto s manuale s de labranza ;

e sta labo r inc luye e l traslado de l pro duc to de sde la parc e la hasta la

vivie nda de l agric ulto r.

o s pro me dio poCULTIVO Qq/ H

Papa 80

Ce bada e n grano 16

Haba se c a 20

Oc a 80

Quinua 10



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El almacenamiento, c o nsiste e n e l re sguardo de l pro duc to e n de pó sito s

La elaboración de derivados, ge ne ra lme nte se re a liza e n e l c aso de la

La comercialización, c o nsiste e n la ve nta de lo s pro duc to s agríc o las e n

Cuadro N° 45 Precio de ve os agrícolas

(en a)

apro piado s po r tipo de c ultivo ; e n e l c aso de lo s tubé rc ulo s y las

le gumino sas, pre viame nte a su a lmac e namie nto se re a liza la se le c c ió n

po r tamaño de te rminándo se e l de stino de la pro duc c ió n ( se milla ,

c o nsumo familiar, c o me rc ia lizac ió n) y e n lo s c e re a le s se re a liza e l

se c ado , trillado y ve nte ado .

papa , y c o nsiste e n un pro c e so de de shidratac ió n, o bte nié ndo se e l

c huño y la tunta .

fe rias lo c a le s y e n lo s me rc ado s de la c iudad de El Alto , sie ndo lo s

princ ipa le s pro duc to s de stinado s a la ve nta la papa y sus de rivado s.

nta de product

PRODUCTO PRECIO Bs./ arrob

Papa 25 Tunta 55 Chuño 35 Oc a 20 Haba se c a 35



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Gráfico N° 6

Calendario agrícola en el Municipio de Tiwanaku



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4.1.3. Tecnología agrícola

n la mayo ría de las c o munidade s lo s c ultivo s se re a lizan a “se c ano ”, que e s

n a lgunas c o munidade s, c o mo e n e l c aso de la c o munidad Pillapi lo s

a te c no lo g ía aplic ada po r la mayo ría de lo s agric ulto re s e s de c arác te r

Uso de arado de made ra a trac c ió n animal

e rre no s

E

un mé to do de e xplo tac ió n agríc o la e n re g io ne s se c as que pe rmite o bte ne r

c o se c has sin rie go de pe ndie ndo fundame nta lme nte de las pre c ipitac io ne s

pluvia le s, c o n un siste ma de ro tac ió n anual de c ultivo s (papa-o c a y/ o haba-

c e bada y/ o quinua) y ro tac ió n de las parc e las de te rre no c o n un pe rio do de

de sc anso de do s a c inc o año s, c uya finalidad no e s o tra que la pre se rvac ió n

de la fe rtilidad de lo s sue lo s; e n las c o munidade s ribe re ñas a l lago Titic ac a e l

pe rio do de de sc anso e s de uno a do s año s, e nc o ntrándo se una situac ió n de

uso inte nsivo de l sue lo e n la Isla Sic uya .

E

c ultivo s de papa se re a lizan e n sukako llus (c ame llo ne s) que c o nse rvan la

hume dad de l sue lo minimizando lo s rie go s c limátic o s; se ha pro bado que c o n

e ste mé to do de pro duc c ió n agríc o la , prac tic ado de sde la é po c a

pre hispánic a , se o btie ne n mayo re s re ndimie nto s.

L

tradic io nal, que pue de de finirse c o mo lo s uso s y c o stumbre s e n las labo re s

agríc o las que pro vie ne n de las e xpe rie nc ias lo c a le s ge ne radas y transmitidas

de ge ne rac ió n e n ge ne rac ió n, c uyas princ ipa le s c arac te rístic as so n:

Uso de se millas nativas

Uso de abo no natural

Ro tac ió n de c ultivo s y t



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Alguno s agric ulto re s aplic an una te c no lo g ía inte rme dia , c arac te rizada po r:

Uso de maquinaria agríc o la

s

as

.2. GANADERIA

a ac tividad ganade ra se re a liza e n to das las c o munidade s c ampe sinas de l

.2.1. Crianza de ganado ovino

a ganade ría o vina se c arac te riza po r la c rianza de animale s de raza c rio lla

a ganade ría o vina tie ne do ble pro pó sito , o bte nc ió n de c arne y lana , c o n

Uso de se milla c e rtific ada

Uso de fe rtilizante s químic o

Uso de funguic idas y he rb ic id

Ro tac ió n de c ultivo s y te rre no s

4

L

Munic ipio de Tiwanaku, c o n la c rianza de ganado o vino y bo vino e n base a

la o rganizac ió n de l trabajo familiar.

4

L

c o n un pe so vivo de 20 a 25 Kg . e xistie ndo e n to ta l una po blac ió n de 27.896

c abe zas, que so n a lime ntado s a travé s de l pasto re o e n prade ras nativas sin

rac io ne s de a lime ntac ió n suple me ntaria , c o n de fic ie nte pro visió n de agua

para e l c o nsumo animal, ause nc ia e n la aplic ac ió n de antiparasitario s y e n

e l c o ntro l de e nfe rme dade s sie ndo e l princ ipa l parásito la garrapata

e nc o ntrándo se e ntre las e nfe rme dade s la diarre a , c e gue ra , bo c io y e l muyu

muyu, así c o mo de fic ie nc ias e n e l mane jo ta le s c o mo la pre ñe z pre matura ,

paric io ne s durante to do e l año y e xc e siva c o nsanguinidad,

L

una pro duc c ió n de 6 a 9 kg . de c arne limpia y de 1 a 2 libras de lana po r

animal, re pre se ntando para las familias c ampe sinas la pro duc c ió n de c arne

un c o mple me nto impo rtante e n su die ta a lime ntic ia y la lana e l princ ipa l

insumo para la c o nfe c c ió n de pre ndas de ve stir. A travé s de la



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c o me rc ia lizac ió n de c arne y lana se o btie ne n ingre so s mo ne tario s po c o

re ntable s, sie ndo 90 Bs. e l pre c io pro me dio de un o vino e n pie y 65 Bs. de uno

de so llado .

Gráfico Nº 7

Ganado ovino por

Cantón

12.638

5.633

5.810

1.610 2.205

Ca ntó n Tiwa na ku Ca ntó n Ta ra c o

Ca ntó n Pilla p i Sa n Agustín Ca ntó n Sa nta Rosa d e Ta ra c o

Ca ntó n Hua c ulla ni



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Cuadro N° 46 Tenencia de ganado ovino a nivel familiar en el Cantón Tiwanaku


0 67 11 13 16 20 39 46 99 23 5 4 28 371

1 1 2 3

2 8 4 3 2 1 3 1 7 29

3 2 3 1 1 3 1 2 1 2 3 19

4 8 2 1 1 3 2 1 18

5 23 8 5 4 20 14 12 5 8 13 1 9 122 610

6 6 3 1 10 3 5 5 1 1 35 210

7 8 3 1 2 1 4 19 1

8 10 4 2 1 4 5 6 1 1 1 5 40 3

9 5 1 1 2 1 10

10 30 17 18 14 15 19 21 15 8 14 2 17 190 1.900

11 4 1 2 7

12 1 3 1 1 1 2 2 4 15 1

13 7 1 1 1 10 130

14 2 1 1 1 5 70

15 12 6 11 11 19 16 4 6 13 3 4 105 1.575

16 1 1 1 1 1 5 80

17 3 2 1 6 102

18 2 1 1 1 5

19 1 1 2

20 10 16 11 9 10 10 17 12 6 7 8 116 2.320

21 1 1 1 3

22 1 1 2

23 3 3

25 4 2 3 4 12 1 4 2 3 35 8

27 1 1 2 4 108

28 1 1 2

29

0

3

58

57

72

33

20

90

77

80

90

38

63

2

69

75

56

1 29

30 5 37 1.110

31 1 1 31

32 1 1 32

33 1 1 33

34 1 1 34

35 2 2 2 1 7 245

36 1 1 36

39 1 1 39

40 1 2 1 1 5 4 1 15 600

45 1 2 3 135

50 2 1 2 1 6 300

60 1 1 2 120

70 2 2 140

75 1 1 2 150

80 1 1 80

100 1 1 100

116 1 1 116

TOTALES 227 96 81 85 67 122 134 160 101 73 27 91 1.264 12.638

Caluyo Kausaya Chusicani Corpa Guaraya HuancolloGanado

Ovino

TOTALES

Familias OvinosPircuta Yanamani


Achaca

1

7 2 6 3 2 7 2 3



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Cuadro N° 47 Tenencia de ganado ovino a nivel familiar en el Cantón Pillapi San Agustín

Chambi Rosa UmaGrande Pata Marca

0 19 27 9 5 18 44 122 0

1 4 4

2 14 8 6 28 56

3 4 4 1 2 2 13 3

4 4 6 2 1 13 5

5 5 12 10 1 3 12 43 215

6 1 7 2 6 16 9

7 2 1 2 5

8 1 15 1 1 18 144

9 1 2 3 2

10 2 24 10 6 4 19 65 650

11 1 3 4 44

12 1 5 2 1 3 12 144

13 3 4 7 91

14 3 1 4 56

15 1 13 7 2 1 18 42 630

16 1 1 1 3 48

17 1 4 5 85

18 4 1 5 90

19 2 2 4 76

20 15 4 7 14 40 800

21 1 1 21

22 3 1 4 88

24 1 1 2 48

25 4 5 9 225

26 1 1 26

27 1 1 2 54

28 1 1 28

30 7 7 10 24 720

31 1 1 31

33 1 1 33

35 2 2 70

38 1 1 38

39 1 1 39

40 4 3 7 280

41 3 3 123

44 1 1 44

45 1 1 2 90

50 1 3 1 1 6 300

55 2 2 110

60 1 1 60

TOTALES 58 177 42 37 40 174 528 5.810

Ganado Ovino

TOTALES

Familias OvinosSuriri


Pillapi Yanarico

4

9

2

6

35

7



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Cuadro N° 48 Tenencia de ganado ovino a nivel familiar en el Cantón Huacullani

Cuadro N° 49 Tenencia de ganado ovino a nivel familiar en el Cantón Santa Rosa de Taraco

Huacullani Huari

Centro Chico

0 10 71 53 28 39 201

1 1 2 2 5

2 18 5 9 2 34 68

3 7 2 3 6 18 54

4 12 1 4 17

5 11 2 5 10 9 37 185

6 10 3 5 18

7 1 1 3 5

8 1 2 1 4

10 7 17 1 6 11 42 420

11 2 2 22

12 1 1 1 3 36

13 1 1 13

15 2 7 1 5 15 225

17 1 1 17

18 1 1 2 36

19 1 1 19

20 5 9 1 1 10 26 520

22 1 1 22

25 1 1 2 50

30 2 1 2 5 150

40 1 2 3 120

TOTALES 86 114 72 71 100 443 2.205

TOTALES

Familias OvinosGanado

Ovino


QueruniCapiri Huacuyo

0

5

68

108

35

32

SantaRosa

0 68 3 34 7 112 0

1 2 2 2

2 8 9 12 11 40 80

3 18 4 17 4 43 129

4 3 12 1 13 29 116

5 44 21 6 12 83 415

6 3 6 1 7 17 102

7 23 1 1 2 27 189

8 4 3 6 13 104

9 1 1 2 18

10 16 14 1 6 37 370

12 1 1 12

13 1 1 13

15 1 3 4 60

TOTALES 189 78 75 69 411 1.610

Ovinos


Coacollo San JoséÑacocaGanado

Ovino

TOTALES

Familias



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Cuadro N° 50 Tenencia de ganado ovino a nivel familiar en el Cantón Taraco

4.2.2. Crianza de ganado bovino

La ganade ría bo vina e s c o nside rada c o mo la de mayo r impo rtanc ia

so c io e c o nó mic a e n e l Munic ipio de Tiwanaku, que adquie re re le vanc ia po r

u utilizac ió n e n las fae nas agríc o las (yunta de bue ye s) y la pro duc c ió n de

c he , e xistie ndo un to ta l de 15.942 c abe zas de raza c rio lla y c rio lla me jo rada

o n la raza Ho lste in. El c o sto de una yunta de bue ye s e s de a lre de do r de

000 Bs., una vac a le c he ra c rio lla c ue sta 2500 Bs. y e n e l c aso de una c rio lla

e jo rada su c o sto asc ie nde hasta 3000 $us.

a ganade ría bo vina se c arac te riza po r su e xplo tac ió n de tipo e xte nsiva e n

rade ras nativas c o n suministro de fo rra je suple me ntario c o nsiste nte e n

Chambi Isla Jawira Jiwavi JiwaviTaraco Sicuya Pampa Chico Grande

0 33 17 41 69 22 38 9 11 16 34 28 79 397 0

1 2 2 1 1

2 2 3 3 2 4 6 2 2 13 10 6 53 1

3 2 4 2 3 2 3 4 4 12 36 108

4 5 6 4 2 3 2 4 12 3 11 52 208

5 18 11 3 4 9 3 6 9 13 16 2 24 118 590

6 2 3 2 3 1 5 6 2 10 34 204

7 1 1 2 2 9 3 18 126

8 5 1 5 1 2 5 4 7 5 35 2

9 3 1 1 2 7

10 12 6 3 4 27 11 11 17 14 2 4 111 1.110

11 2 1 3

12 2 1 2 3 1 9 1

14 1 1 1

15 1 3 14 1 2 1 7 5 3 37 555

17 1 1

18 1 1 1

19 1 1

20 1 4 3 10 7 6 9 6 1 47 940

22 1 1

25 4 1 2 1 8

26 1 1

27 1 1 2

30 2

6 6

06

80

63

33

08

4

17

8

2 38

22

200

26

54

1 11 330

33 33

35 70

40 120

50 1 1 2 100

54 1 1 54

100 1 1 100

TOTALES 69 57 54 102 111 56 56 59 89 134 51 163 1.001 5.633

Ganado Ovino

TOTALES

Familias Ovinos


Cala Cala Chiaramaya Chiripa Pequeri ZapanaChivo Ñachoca

3 5

1 1

1 1 2

1 1 1 3

s

le

c

3

m

L

p



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c e bada (Ho (Me dic ago

sativa ).

La pro duc c ió n de le c he , e stá de stinada para la ve nta a la Planta

Industria lizado ra de Le c he de la c iudad de El Alto (PIL ANDINA) e n un

pro me dio de 3.500 lts./ d ía c o n un pre c io de 1,45 Bs./ litro , y para la

e labo rac ió n arte sanal de de rivado s (que so y yo gurt sabo rizado ) que se

c o me rc ia lizan lo c a lme nte y e n lo s me rc ado s de la c iudad de El Alto .

En e l c aso de lo s pro duc to re s de le c he aso c iado s, se o bse rva me jo re s

c o ndic io ne s pro duc tivas c o n e l mane jo de ganado me jo rado , me jo ramie nto

ge né tic o , inc re me nto de supe rfic ie s de c ultivo s fo rra je ro s, c o nstruc c ió n de

e stab lo s y c o ntro l de e nfe rme dade s ta le s c o mo la fie bre a fto sa , d iarre a y

timpanismo , aspe c to s que le s pe rmite a lc anzar re ndimie nto s de 11 a 15

litro s/ día ; c o ntrariame nte , lo s pro duc to re s no aso c iado s se c arac te rizan po r e l

mane jo de ganado c rio llo , sin c a le ndario s sanitario s, pro b le mas ge né tic o s y

a jas inve rsio ne s e n infrae struc tura pro duc tiva , que inc ide dire c tame nte e n

s nive le s de pro duc tividad o bte nie ndo de 3 a 5 litro s/ día .

Gráfico Nº 8 Ganado bovino por Cantón

rde um vulgare ), ave na (Ave na sativa ) y a lfa lfa

b

lo

6.747

3.254

3.311

7261.904

Ca ntón Tiwa na ku Ca ntón Ta ra c o

Ca ntón Pilla p i Sa n Agustín Ca ntón Sa nta Rosa d e Ta ra c o

Ca ntón Hua c ulla ni



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Yunta en la faena del arado

Ganado Lechero



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Cuadro N° 51 Tenencia de ganado bovino a nivel familiar en el Cantón Tiwanaku

gustín


0 55 7 5 9 11 35 1 9 5 2 139 0

1 3 7 6 6 2 4 12 1 7 48

2 3 9 15 7 10 37 21 4 6 11 15 138 276

3 4 12 5 10 32 17 7 6 16 10 119 3

4 12 19 26 19 10 27 12 24 7 17 15 188 7

5 9 12 5 23 20 8 14 22 11 9 2 22 157 785

6 9 11 9 7 9 31 8 1 6 3 94 5

7 11 7 2 3 1 3 4 5 2 3 2 43 3

8 18 10 5 2 20 17 32 9 8 8 129 1.0

9 6 1 2 11 8 1 1 30

10 29 2 1 7 12 11 2 6 70 700

11 7 1 1 1 10 110

12 9 1 1 4 2 1 18 216

13 11 1 1 2 2 17 221

14 3 2 1 6

15 14 2 1 4 1 22 330

16 6 1 7

17 3 1 4

18 2 1 3

19 2 1 3

20 10 3 1 14 280

21 1 1 2

22 2 2 4

28 1 1 2

37 1 1

TOTALES 227 96 81 85 67 122 134 160 101 73 27 91 1.264 6.747

Guaraya Huancollo Pircuta Yanamani OvinosGanado Bovino


Achaca Caluyo Kausaya Chusicani Corpa

TOTALES

Familias

48

57

52

64

01

32

270

84

112

68

54

57

1

4

8

37

Cuadro N° 52 Tenencia de ganado bovino a nivel familiar en el Cantón Pillapi San A

Chambi Rosa Huma Grande Pata Marca

0 11 4 1 1 1 18 0

1 6 2 11 1 2 1 23 23

2 17 13 17 5 11 63 126

3 10 16 5 5 12 4 52 156

4 11 16 5 11 5 9 57 228

5 11 27 7 4 22 71 355

6 15 4 1 23 43 258

7 13 2 10 25 175

8 2 15 1 2 19 39 312

9 6 11 17 153

10 1 17 2 17 37 370

11 4 13 17 187

12 5 15 20 240

13 1 9 10 130

14 2 5 7 98

15 7 11 18 270

16 1 1 16

17 3 3 51

18 1 1 2 36

19 1 1 19

20 1 1 20

25 2 2 50

38 1 1 38

TOTALES 58 177 42 37 40 174 528 3.311

Ganado Bovino

TOTALES

Familias OvinosYanarico


Pillapi Suriri



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Cuadro N° 53 Tenencia de ganado bovino a nivel familiar en el Cantón Huacullani

Cuadro N° 55 Tenencia de ganado bovino a nivel familiar en el Cantón Santa Rosa de Taraco

Huacullani HuariCentro Chico

0 19 7 8 30 64

1 22 1 2 5 30 30

2 25 8 14 6 11 64

3 8 8 6 2 13 37 1

4 3 10 6 22 15 56 2

5 9 10 6 12 37 1

6 7 10 9 13 10 49 2

7 6 3 5 1 15 105

8 2 18 8 13 3 44 352

9 3 4 1 8

10 28 3 1 32 320

11 1 1 11

12 6 6 72

TOTALES 86 114 72 71 100 443 1.904

OvinosQueruni


Capiri HuacuyoGanado Bovino

TOTALES

Familias

0

128

11

24

85

94

72

Cuadro N° 54 Tenencia de ganado bovino a nivel familiar en el Cantón Taraco

ChambiTaraco

0 16 7 48 243 0

1 5 1 2 1 6 1 2 7 7 9 6 5 52 52

2 19 192 384

3 11 111 333

4 8 2 5 16 16 11 15 31 4 19 133 532

5 8 15 3 19 14 7 5 5 6 7 93 465

6 4 4 7 15 4 7 4 1 2 51 306

7 6 1 6 3 1 3 23 161

8 2 6 11 20 2 1 1 1 50 400

9 90

10 280

11 1 1 11

12 2 2 24

13 1 1 13

14 1 1 2 28

15 1 3 4 60

20 3 3 60

25 1 1 25

30 1 1 30

TOTALES 69 57 54 102 111 56 56 59 89 134 51 163 1.001 3.254


Cala Cala Chiripa Chivo ÑachocaGanado Bovino

TOTALES

Familias OvinosZapanaPequeriChiaramayaIsla Jawira Jiwavi Jiwavi

Sicuya Pampa Chico Grande

22 22 15 55 11 15 21 11

4 10 11 7 5 7 24 42 13 50

7 6 4 7 2 9 13 14 9 29

6

4

3

3

5 1

2 1 2 1 1 2 1 10

3 2 6 13 1 2 1 28

SantaRosa

0 65 1 33 6 105 0

1 16 17 26 15 74 74

2 38 37 14 28 117 234

3 41 12 2 10 65 195

4 15 10 6 31 124

5 14 3 17 85

6 1 1 6

8 1 1 8

TOTALES 189 78 75 69 411 726

Ovinos


Coacollo Ñacoca San JoséGanado Bovino

TOTALES

Familias



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4.3. PESCA

La pe sc a e s una ac tividad que re a lizan lo s po blado re s de las c o munidade s

c ampe sinas ribe re ñas a l lago Titic ac a, sie ndo de de dic ac ió n e xc lusiva e n e l

c aso de la Isla Sic uya y c o nsiste princ ipa lme nte e n la e xtrac c ió n de e spe c ie s

nativas c o mo e l karac hi amarillo (Ore stias lute us), e l karac hi ne gro (Ore stias

agaasii) y e l mauri (Tric ho myc te rus rivulatus) c o n un siste ma de pe sc a

individual me diante re d agalle ra y de l pe je rre y (Basilic hthys bo nae re nsis) c o n

un siste ma de pe sc a c o le c tiva me diante re d de arrastre .

En la pe sc a a nive l individual se o btie ne e n pro me dio una c antidad de 300

pe sc ado s/ día de stinado s para su rme diario s a un pre c io de 10 Bs.

c ada 100 unid e pe je rre y

po r día , de stinadas tambié n a l me rc ado a travé s de inte rme diario s, a un

pre c io de 20 Bs. la arro ba . En ambo s c aso s la c o me rc ia lizac ió n se re a liza e n la

c o munidad Cala Cala c o n de stino final e n lo s me rc ado s de las c iudade s de

El Alto y La Paz.

To do s lo s pe sque ro s e stán o rganizado s e n una aso c iac ió n po r vo luntad

e spo ntáne a de sus mie mbro s, sin ningún apo yo de e ntidade s públic as o

privadas, que se traduc e e n la vige nc ia de la pe sc a e xtrac tiva c o n

c o no c imie nto s tradic io nale s de la pro duc c ió n ac uíc o la .

4.4. TURISMO

La ac t a e n

lo s pro c e so s simbó lic o s de la mile naria c ultura Tiwanako ta y e n su patrimo nio

arque o ló g ic o (de c larado po r la UNESCO c o mo patrimo nio c ultural de la

humanidad e n dic ie mbre de l año 2000), c uyas manife stac io ne s e stán e n

pro funda re lac ió n c o n e l fo rta le c imie nto de la ide ntidad aymará tiwanako ta

y la c o he sió n so c ia l.

ve nta a inte

ade s; e n la pe sc a c o le c tiva se o btie ne 20 arro bas d

ividad de l turismo e n e l Munic ipio de Tiwanaku, se ha lla c ime ntad



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En e se se ntido , e l turismo fo rma parte de l de sarro llo e n e l Munic ipio de

Tiwanaku, no só lo e n c uanto ge ne rado r de una dinámic a e c o nó mic a lo c a l,

sino tambié n e n tanto que c o ntribuye a la re c o nstruc c ió n c o ntinua de una

re d de signific ac io ne s c ultura le s que se hac e n visib le s e n lo s disc urso s y

prác tic as de lo s ac to re s lo c a le s influye ndo po sitivame nte e n la c o nc e rtac ió n

so c ia l e instituc io nal.

De e ste mo do , la c o njunc ió n e ntre lo turístic o y lo c ultural po ne de re lie ve la

impo rtanc ia de lo s de re c ho s e c o nó mic o s y c ultura le s de la po blac ió n de l

Munic ipio de Tiwanaku así c o mo lo s de re c ho s de é sta so bre su c o no c imie nto

y sabe re s, c re ando e spac io s de inte rac c ió n c o n e l turista re spe c to de la

c o nc e pc ió n y vige nc ia de la c ultura tiwanako ta a la c ual se ac e rc a .

Co nside rando la natura le za c ultura l de l turismo e n e l Munic ipio de Tiwanaku,

e n c uanto ac tividad, e s abo rdado de sde lo c o gnitivo -va lo rativo e n e l o rde n

so c ia l, e duc ativo y c ie ntífic o , a te ndie ndo las ne c e sidade s de lo s turistas y a l

mismo tie mpo pro te g ie ndo lo s va lo re s c ultura le s y fo me ntando las

o po rtunidade s e c o nó mic as, c o mpatib le s c o n e l de sarro llo so ste nib le , que

implic a pe rmane nc ia y apro ve c hamie nto ó ptimo de lo s re c urso s turístic o s,

inte grac ió n de l ac to r lo c a l y me jo ra de l e nto rno .

Dire c tame nte vinc ulado a l turismo c ultura l, e l Munic ipio de Tiwanaku pre se nta

po te nc ia lidade s para e l e tno e c o turismo inc luye ndo e l lago Titic ac a , e l que

ade más pe r se c o nstituye un re c urso po te nc ia l para e l turismo re c re ativo ,

visualizándo se e n c o nse c ue nc ia la c o nfigurac ió n de un c irc uito turístic o

inte gra l c o mo e le me nto dinamizado r de l de sarro llo e c o nó mic o y so c ia l e n e l

ámbito munic ipa l, c o n impac to e n la ge ne rac ió n de e mple o y c re c imie nto

e c o nó mic o a nive l de partame ntal y nac io nal.



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4.4.1. Oferta turística

4.4.1.1. Patrimonio arqueológico11

El patrimo nio arque o ló g ic o de la c ultura Tiwanako ta c o mpre nde un c o njunto

de e dific ac io ne s que han sido e xc avadas to ta l y parc ia lme nte

de sc ubrié ndo se e n e llas varias e sc ulturas lític as, que c o nfo rman lo que

ac tualme nte se ha ve nido a de no minar e l Co mple jo Arque o ló g ic o de

Tiwanaku ubic ado e n e l va lle de Tiwanaku y e spe c ífic ame nte e n la lo c a lidad

Tiwanaku. Entre las e dific ac io ne s más impo rtante s se ha llan e l te mplo de

Kalasasaya , e l te mple te se misubte rráne o y la pirámide de Akapana que

simbo lizan re spe c tivame nte lo s tre s plano s de la c o smo visió n tiwanako ta , e s

de c ir e l plano te rre nal (Akapac ha), e l plano subte rráne o (Mankhapac ha) y e l

plano c e le stia l (Ala jpac ha).

Gráfico N° 9

Reconstrucción ideal del Complejo Arqueológico de Tiwanaku (Según Escalante Moscoso)

6

5

3 4

2

1

1. Te mple te se misubte rráne o ; 2. Te mplo de Kalasasaya; 3. Pirámide de Akapana;

4 Putuni; 5. Ke rikala; 6. Pumapunku.

11 Este ac ápite ha sido e labo rado e n base a trabajo s public ado s de lo s arque ó lo go s Arthur Po snansky,

Carlo s Po nc e Sang iné s, Javie r Esc alante Mo sc o so y Juan Albarrac ín Jo rdán.



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El templo de Kalasasaya (te mplo de pie dras e rguidas) e s una

e dific ac ió n e xc avada ple name nte , de fo rma re c tangular te rraple nada

c ubie rto e n 1957, e s una pie za de ande sita de 3

mts. de a lto c o n fino s grabado s ic o no gráfic o s c o mo ho mbre s a lado s,

pe c e s, s y símbo lo s

e sc a lo nado s. El mo no l abrada e n are nisc a

ve te ada , mo strando un e nigmátic o pe rso naje que lle va un bác ulo y un

ke ru (vaso ) e n las mano s, po rta una fa ja ve ntra l do nde se apre c ian

a lgunas hue llas e n re lie ve de c angre jo s.

La Pue rta de l So l, e nc o ntrada e n 1794 tumbad so bre e l sue lo , e s un

po rta l lític o de 3 mts. de a lto po r 3,75 mts. de anc ho , trabajado e n un

so lo b lo que de ande sita ; e l dinte l e sta de c o rado c o n un friso e n

ba jo re lie ve que mue stra e n la parte c e ntra l a l Tata Willka (Padre So l)

c o n varas e n sus mano s, ac o mpañado po r un sé quito de pe rso na je s

a lado s c o n c abe zas humanas y de c ó ndo r que miran hac ia e l c e ntro ,

de stac ándo se ade más pe tro g lifo s e ic o no grafía que hasta e l mo me nto

no han sido re ve lado s.

Ac tualme nte , e n Kalasasaya se re a lizan c e re mo nias ritua le s

nadas c o n lo s e quino c c io s y so lstic io s,

de 135 mts. de largo y 119,06 mts. de anc ho , c o n muro s de pie dra de 5

mts. de a ltura e n sus c uatro lado s, c o mpue sto s po r pilare s mo no lític o s

plantado s a inte rva lo s e hiladas de sillare s e ntre e llo s, c o n un ac c e so

princ ipa l a travé s de una e sc a linata de sie te pe ldaño s.

En su inte rio r se ha llan e mplazadas tre s impo rtante s e sc ulturas lític as: e l

mo no lito Po nc e de sc ubie rto e n su sitio ac tual, e l mo no lito Fra ile y la

Pue rta de l So l que no se ha llan e n su sitio o rig ina l.

El mo no lito Po nc e , de s

c abe zas de puma o de c amé lido s, c ó ndo re s, águila

ito Fra ile , e s una pie za l

a

c o nsagradas a l so l c o rre lac io

ac e ptac io ne s de de c isio ne s po lític as y pre se ntac ió n fo rmal de



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auto ridade s nac io nale s y e xtranje ras así c o mo de visitante s ilustre s, lo

que sug ie re que la é po c a pre hispana c umplía las mismas func io ne s,

guardadas po r la me mo ria c o le c tiva y re pro duc idas a travé s de la

histo ria o ra l.

ata princ ipal de ac c e so al Te mplo de Kalasasaya (Esc alin fo to Pe te r Mc Farre n)

Pue rta de l So l (fo to Anto nio Eg uino )



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c o n un ac c e so de sie te pe ldaño s y muro s de pie dra

c o nstruido s de mane ra similar a lo s de Kalasasaya , e n las que se ha llan

e nc lavadas 175 c abe zas antro po mo rfas to das e llas dife re nte s e ntre sí,

e n su mayo ría trabajadas e n pie dra c a liza .

Apro ximadame nte e n la parte c e ntra l de e sta e dific ac ió n fue

de sc ubie rta e n 1932 la mayo r e ste la lític a “Pac hamama” más

c o no c ida c o mo mo no lito Be nne tt y re c ie nte me nte c o mo e l “Gigante

de pie dra”, de 7,30 mts. de a lto , ta llado e n un so lo b lo que de are nisc a

ro ja , sie ndo trasladado e n 1933 a la c iudad de La Paz y de spué s de 69

año s de vue lto a Tiwanaku, e nc o ntrándo se ac tualme nte situado e n e l

muse o de Tiwanaku.

El templete semisubterráneo e s una e dific ac ió n to ta lme nte e xc avada ,

c asi c uadrangular de 28,57 mts. de largo y 26,05 mts. de anc ho c o n

una pro fundidad de 2,64 mts. re spe c to a l nive l de l te rre no de l áre a

c irc undante ,

Vista parc ial Te mple te se misubte rráne o (fo to Pe te r Mc Farre n)

En e l inte rio r de l te mple te se e nc ue ntra e mplazado e l mo no lito

“Barbado " o "Ko ntiki Wirako c ha" (Se ño r de las Aguas) de 2,55 mts. de

a lto e sc ulpido e n ro c a are nisc a c o n figuras antro po mo rfas e n su

anve rso y re ve rso , o bse rvándo se do s zo rro s c o n c o las pro lo ngadas e n



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la parte infe rio r de lante ra y o fidio s e n sus late ra le s, se ha lla

ac o mpañado de o tras do s e ste las me no re s; to do s e llo s de sc ubie rto s

junto a l mo no lito Be nne tt.

Cabe zas c lavas e n e l Te mple te se misubte rráne o (fo to Pe te r Mc Farre n)

La pirámide de Akapana (pirámide que lle va la luz) e s una e dific ac ió n

e sc a lo nada c o n sie te te rrazas que a lc anzan e n to ta l una a ltura de 18

mts. c ada una de e llas so ste nida po r muro s de pie dra , de lo s c ua le s

so lame nte se ha llan de sc ubie rto s a lguno s tramo s, e stando la

e dific ac ió n prác tic ame nte c ubie rta de tie rra .

prime ro de 182,40

o r 86,40 mts., e l se gundo de 139 po r 54 mts. y e l te rc e ro de 54 po r 96

Su e struc tura c o mpre nde tre s c ue rpo s c o ntiguo s, e l

p

mts., de las c ua le s ape nas se han e xc avado tre s tramo s.



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El ac c e so princ ipa l a e ste mo nume nto se ha lla ubic ado a l o e ste ,

do nde e xistían so bre pe de sta le s pie zas e sc ulpidas e n basa lto ne gro de l

famo so ''ho mbre puma" de no minado Chac hapuma.

Chac hapuma. Figura antro po mo rfa c o n c abe za de fe lino

(fo to Fe rnando So ria)



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En e l

arque

Tarac wavi Chic o y de

Chiripa .

El sitio arqueológico de Jiwavi Chico abarc a unas c uatro he c táre as de

e xte nsió n c o nfo rmando un mo ntíc ulo de pe ndie nte s le ve s c o n una a lta

de nsidad de fragme nto s de c e rámic a y arte fac to s lític o s,

e nc o ntrándo se e n su c ima vario s b lo que s de ande sita de uno s 70 c ms.

de largo , 50 c ms. de anc ho y 50 c ms. de a lto que fo rman una e spe c ie

de patio re c tangular.

Otra c antidad nume ro sa de e sto s b lo que s de pie dra dispue sto s

irre gularme nte fo rman una hile ra hac ia la o rilla de l lago Titic ac a que

c o ntinúan inc lusive de ntro de las aguas visualizándo se la última pie za a

uno s 30 mts. de la o rilla , que sug ie re n que e l sitio fue un ase ntamie nto

tiwanako ta que sirvió de de se mbarc ade ro para ro c as ande sitas

pro ve nie nte s de o tras zo nas de la re g ió n lac ustre , utilizadas e n la

c o nstruc c ió n de lo s mo nume nto s de Tiwanaku.

Al no re ste , no rte y no ro e ste de l mo ntíc ulo se ha lla un áre a de

apro ximadame nte 6 he c táre as c o n c ampo s e le vado s de c ultivo de la

é po c a pre hispánic a (Sukako llus o c ame llo ne s) que po r lo ge ne ra l

mide n e ntre 60 y 70 mts. de largo po r 2 mts. de anc ho .

El sitio arqueológico de Chiripa c o nstituye uno de lo s sitio s tipo de la

c ultura a lde ana Chiripa e mine nte me nte lac ustre , que e n su fase más

impo rtante fue c o nte mpo ráne a a la é po c a I de l pe rio do a lde ano de

Tiwanaku.

En e l sitio se pre se nta un mo ntíc ulo artific ia l de 60 mts. de la po r 55

o e n su inte rio r un te mple te se misubte rráne o

te rrito rio de l Munic ipio de Tiwanaku, e xiste n tambié n o tro s sitio s

o ló g ic o s de inte ré s turístic o y c ie ntífic o ub ic ado s e n la pe nínsula de

o , sie ndo lo s de mayo r impo rtanc ia lo s sitio s de Ji

rgo

mts. de anc ho , e xistie nd



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c o n piso de arc illa apiso nada y pare de s fo rmadas po r grande s pie dras

ve rtic a le s c o lo c adas a inte rva lo s irre gulare s y e ntre e llas pie dras más

pe que ñas que a mane ra de sillare s fo rman e l muro , e nc o ntrándo se e n

e l lugar una e ste la lític a c o n e l ta llado de una se rpie nte .

c e rámic a c hiripa pre se nta e je mplare s ge ne ra lme nte sin pintura , lo s

Otra parte de l sitio , e stá fo rmada po r un c o njunto de habitac io ne s c o n

pare de s do ble s de ado be , pudie ndo lle garse a l e spac io de jado e ntre

lo s muro s po r me dio de ve ntanas inte rio re s, e nc o ntrándo se e n e l

subsue lo de e stas habitac io ne s e nte rramie nto s e n fo rma de c a jas de

pie dra .

La

pintado s so n de c o lo r ro jo , o amarillo so bre ro jo ; la de c o rac ió n e s

ge o mé tric a e spe c ia lme nte c o n mo tivo s e sc a lo nado s y e n a lguno s

c aso s c o n fiso no mías humanas o zo o mo rfas fro nta le s c o n e l c ue rpo de

pe rfil.

Pie zas lític as e n e l sitio arque o ló g ic o de Chiripa



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En e l

e ste m

e xiste

mo ntí imilar a la de

Akapana; e n su c ima pre se nta vario s se c to re s c o nstruido s c o n muro s de

pie dra

c irc un

c itánd

Huac

pisc ic r la e nto nc e s Co rpo rac ió n de De sarro llo de l De partame nto de

La Pa

pre his

límite c o n e l Munic ipio de Puc arani, e ntre la c o munidad Cho jasivi de

unic ipio y la c o munidad Huac ullani Ce ntro de l Munic ipio de Tiwanaku,

un sitio arque o ló g ic o de la c ultura Tiwanaku que c o nsiste e n un

c ulo que pro bable me nte se trate de una pirámide s

, b lo que s lític o s dispe rso s y fragme nto s de c e rámic a . En la zo na

dante , se han hallado varias e ste las lític as y artíc ulo s de c e rámic a ,

o se e l c aso de un mo no lito e nc o ntrado e n las c e rc anías de l pue blo de

ullani e l año 1979 durante la c o nstruc c ió n de e stanque s para

ultura po

z (CORDEPAZ), o bse rvándo se tambié n e xte nsas áre as c o n sukako llus

pánic o s.



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4.4.1.2. Museos

En e l Munic ipio de Tiwanaku e xiste n lo s muse o s de Tiwanaku, Tarac o y Chiripa .

El Museo de Tiwanaku, se e nc ue ntra ubic ado e n e l Co mple jo

Arque o ló g ic o de Tiwanaku y c o nsta de do s c ue rpo s se parado s, c ada

c ual c o n dife re nte s sa las e n su inte rio r.

En uno de e llo s, se e xpo ne n pie zas lític as de dife re nte pe so y tamaño

e n las que so bre sa le e l mo no lito Be nne tt; y e n e l o tro , se ha llan

e xpue stas pie zas traba jadas e n c e rámic a , me tale s dive rso s y e n pie dra ,

así c o mo e n mate ria le s ó se o s, c ue ro y te xtile s que e n su mayo ría

pe rte ne c e n a la c ultura Tiwanaku, e nc o ntrándo se e n me no r grado

pie zas de las c ulturas Visc ac hani, Wankarani y Chiripa , y a lgunas pie zas

pe rte ne c ie nte s a las c ulturas Mo llo y Be niana , que no se ase ntaro n

a lre de do r de l lago Titic ac a .

Fro ntis de l muse o lític o e n la lo c alidad Tiwanaku (Fo to Anto nio Eg uino )



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Mo no lito Be nne tt. El g igante de pie dra (Fo to Fre ddy De lgado )



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El Museo de Taraco, se e nc ue ntra ubic ado e n e l c e ntro po blado de l

mismo no mbre ; c ue nta c o n una sa la do nde se e xpo ne n mayo rme nte

pro ve nie nte s princ ipa lme nte de las e xc avac io ne s de l sitio arque o ló g ic o

El museo de Chiripa, se e nc ue ntra ubic ado a l lado de l sitio

4.4.1.3

La pr de arte sanías c o nstituye una ac tividad

ire c tame nte vinc ulada a l turismo , e xistie ndo de ntro de l Co mple jo

Arque o ló g ic o de Tiwanaku un áre a de stinada a un me rc adillo arte sanal, que

c ue nta c o n c ase tas para la e xpo sic ió n de lo s pro duc to s.

Alre de do r de 100 arte sano s de las c o munidade s y de l c e ntro po blado de l

Cantó n Tiwanaku se hallan o rganizado s e n c uatro aso c iac io ne s, c uyo s

mie mbro s e xpo ne n individualme nte sus pro duc to s e n e l me rc adillo arte sanal;

to do s lo s arte sano s se de dic an a la ac tividad e n base a la o rganizac ió n

familiar de l traba jo , sie ndo ge ne ra lme nte e l je fe de ho gar y lo s hijo s mayo re s

lo s e nc argado s de la pro duc c ió n y la e spo sa e hijo s me no re s lo s e nc argado s

de la c o me rc ia lizac ió n.

Las arte sanías c o mpre nde n una varie dad de pie zas e n c e rámic a , pie dra ,

ue so la c ultura

wanako ta , c uyo s pre c io s so n ac c e sib le s a la e c o no mía de l turista nac io nal y

pie zas de c e rámic a y re sto s ó se o s de la c ultura Tiwanako ta

de Jiwavi Chic o ; ade más e xpo ne c uadro s e xplic ativo s que pe rmite n

e nte nde r e l de sarro llo de las c ulturas Chiripa y Tiwanaku.

arque o ló g ic o y c ue nta c o n una pe que ña sa la do nde se e xpo ne n

pie zas de c e rámic a , re sto s ó se o s y lític as de la c ultura Chiripa

pro ve nie nte s de e xc avac io ne s re a lizadas e n e l pro pio sitio y e n lo s

a lre de do re s.

. Artesanías

o duc c ió n y c o me rc ia lizac ió n

d

h , made ra y te xtile s, e labo rado s c o n figuras c arac te rístic as de

ti



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po r e nde de l turista e xtranje ro , aunque e xiste n pie zas e spe c ia lme nte lo s

ta llado s e n pie dra de hasta 100 c ms. de a lto , que tie ne n pre c io s de a lre de do r

uno s 250 $us, que po r lo ge ne ra l so n muy po c o s y que no se ha llan e xpue sto s

e n e l me rc adillo arte sanal.

Arte sanías e n c e rámic a

La pro duc c ió n de artíc ulo s de c e rámic a se c arac te riza po r la utilizac ió n de

ho rno s c ase ro s a lime ntado s a le ña y c o n bo sta (e stié rc o l de ganado bo vino y

o vino ) e imple me nto s rústic o s, lo que disminuye la e fic ie nc ia e c o nó mic a

tanto e n la pé rdida de c a lidad c o mo e n la o c upac ió n de la mano de o bra .

En c uanto a la pro duc c ió n de te xtile s se utiliza ge ne ra lme nte lana de o ve ja

te ñida c o n c o lo rante s artific ia le s, e mple ándo se para e l te jido rue c as y pa lillo s

e labo rado s po r lo s pro pio s arte sano s, aspe c to s que a l igual que e n la

arte sanía de c e rámic a , d isminuye la e fic ie nc ia e c o nó mic a ; e vide nc iándo se

e n ambo s c aso s la ause nc ia de asiste nc ia té c nic a públic a y privada .



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Lo s

variab

mayo

En e l

arte sa

4.4

Cada

Tiwan

andin ió n de l Willkakuti (re to rno de l so l) que marc a e l inic io de l

achaq mara (año nue vo ), do nde la ide ntidad c ultural de l aymará

mpo ráne o se fo rta le c e c o n la e ne rg ía so lar y e l

o mpro miso de re spe to a la Pachamama (madre tie rra ), re a lizándo se una

e za .

l te mplo de Kalasasaya una Wajt'a (o fre nda) para

e dir pe rmiso a lo s Ac hac hilas lo c a le s y a la Pac hamama, trasladándo se

ingre so s e c o nó mic o s ge ne rado s po r ve ntas de la pro duc c ió n arte sanal e s

le , fluc tuando e n pro me dio lo s 200 Bs. se manale s po r arte sano , sie ndo

r e n las é po c as a ltas de turismo c o n un pro me dio de 350 Bs.

re sto de l Munic ipio de Tiwanaku, la pro duc c ió n y c o me rc ia lizac ió n de

nías no e s no to ria y prác tic ame nte e s ine xiste nte .

.1.4. Eventos culturales

21 de junio , e l día más c o rto y frío de l año , e n e l so lstic io de invie rno ,

aku e s e sc e nario de l más impo rtante ac o nte c imie nto e n e l mundo

o : la c e le brac

M

tiwanako ta c o nte

c

c e re mo nia ritua l e n e l te mplo de Kalasasaya invo c ando a lo s Achachilas

(anc e stro s tute lare s); e ste e ve nto c ultura l a trae a mile s de visitante s,

nac io nale s y e xtranje ro s, que c o mparte n e l pe nsamie nto andino y su e spac io

ritua l, va lo rizando e l e quilibrio e ntre e l ho mbre y la natura l

El pro grama o fic ia l de la c e le brac ió n de l Willkakuti e s pre parado po r e l

Co nse jo de Ayllus y Co munidade s de la Marka Tiwanaku, e l Go bie rno

Munic ipal de Tiwanaku y la Junta de Ve c ino s de la lo c a lidad Tiwanaku.

Se inic ia a me dio día de l 20 de junio , c uando las auto ridade s gube rnativas

o rig inarias (Mallkus y Mama t’ a llas) y las auto ridade s e spiritua le s (Co nse jo de

Amaut’ as) re a lizan e n e

p

alre de do r de las 21:00 hrs. a las a lturas de l c e rro Llo ko Llo ko (4.028 m.s.n.m)

distante apro ximadame nte a 16 Km. de sde la lo c a lidad Tiwanaku e n

dire c c ió n a la c iudad de La Paz, a o b je to de re a lizar o tra Wajt’ a a lo s



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Ac hac hilas que mo ran e n lo s ne vado s de la Co rdille ra de Lo s Ande s

agrade c ié ndo le s po r to do s lo s be ne fic io s re c ib ido s durante e l último año .

De sde la no c he de l 20 de junio la po blac ió n lo c a l y lo s visitante s se

antie ne n e n vig ilia hasta minuto s ante s de las 06:00 hrs. de l 21 de junio ,

mo me nto e n que se pro c e de a la c e re mo nia ritua l c e ntra l e n e l te mplo de

Kalasasaya , c o n la pre se ntac ió n de Wajt’ as que simbo lizan e l

agrade c imie nto y la so lic itud de ayuda a las de idade s andinas,

c o nc re tizando a nive l re lig io so lo s princ ipio s de re c ipro c idad y

c o mple me ntarie dad e ntre e l Ala jpac ha , Akapac ha y Mankhapac ha ,

re c ib ié ndo se c e rc a de las 07:00 hrs. la e ne rg ía c ó smic a de l Tata Willka

(Padre So l ), fin de una te mpo rada de c o se c ha e inic io de una nue va

é po c a de sie mbra , re no vac ió n de la vida e inic io de un c ic lo de purific ac ió n

de la Pac hamama; e l re sto de l d ía e s fe stivo a partir de una me rie nda

c o munitaria (apthapi) o fre c ida po r las auto ridade s o rig inarias, c o ntinuando

c o n la pre se ntac ió n de danzas autó c to nas y la e xpo sic ió n de arte sanías.

m

....... re c ib ie ndo la e ne rg ía c ó smic a de l Tata Willka



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4.4.2. Flujo turístico

El Co mple jo Arque o ló g ic o de Tiwanaku c o nstituye e l princ ipa l re c urso para e l

rismo c ultural e n Bo livia , c uyo flujo turístic o c o mpre nde visitante s

r a guías de turismo

c a le s auto didac tas que no e stán auto rizado s po r la e ntidad c o mpe te nte

mie ntras que la mayo ría de lo s turistas e xtranje ro s

isitan Tiwanaku a travé s de e mpre sas nac io nale s o pe rado ras de turismo que

o bse rva un

o mpo rtamie nto muy variable e n e l flujo turístic o anual, po r lo que no e s

io ne s

c ia le s e n e l pa ís que o c asio nan ba jas drástic as e n la c antidad de visitante s

tu

c ate go rizado s c o mo nac io nale s, e studiante s y e xtranje ro s; lo s prime ro s e n su

mayo ría “po r c ue nta pro pia” que o ptan po r ac c e de

lo

para e je rc e r la ac tividad,

v

o fe rtan y o rganizan to urs c on se rvic io s de transpo rte , ho spe da je (e n la c iudad

de La Paz) y guías de turismo e spe c ia lizado s, ade más de info rmac ió n turístic a

e n mate ria l impre so .

En c uanto a lo s visitante s e xtranje ro s, pre do minan lo s pro c e de nte s de pa íse s

e uro pe o s (mayo rme nte de Ale mania) y de Estado s Unido s de No rte amé ric a ,

pre se ntándo se re c urre nte me nte una é po c a de a lto flujo turístic o e n e l me s de

ago sto .

En re lac ió n a lo s visitante s nac io nale s y e studiante s, se

c

po sib le de finir e l o lo s me se s de é po c a de mayo r visitas.

Indudable me nte e l mayo r rie sgo para e l truismo c o nstituye n las c o nvuls

so

al Co mple jo Arque o ló g ic o de Tiwanaku, c o mo e l c aso de l me s de o c tubre de

2003 e n e l que ape nas se re g istraro n 593 visitante s nac io nale s y e xtranje ro s

de b ido a lo s luc tuo so s ac o nte c imie nto s que han de rivado e n la re nunc ia de l

Pre side nte Co nstituc io nal de la Re públic a .



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Gráfico Nº 10 Flujo turístico en el Municipio de Tiwanaku

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

EneroFebrero

Marzo

AbrilMayo

JunioJulio

Agosto

Septiembre

Octubre

Noviembre

Diciembre

VISITANTES EXTRANJEROS Gestión 2001 Gestión 2002 Gestión 2003

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

EneroFebrero

Marzo

AbrilMayo

JunioJulio

Agosto

Septiembre

Octubre

Noviembre

Diciembre

VISITANTES NACIONALES Gestión 2001 Gestión 2002 Gestión 2003

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

EneroFebrero

Marzo

AbrilMayo

JunioJulio

Agosto

Septiembre

Octubre

Noviembre

Diciembre

VISITANTES ESTUDIANTES Gestión 2001 Gestión 2002 Gestión 2003



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Cuadro N° 56 Numero de visitantes al Complejo Arqueológico de Tiwanaku

(Periodo 2001 – 2003)

GESTION 2001 MES EXTRANJEROS NACIONALES ESTUDIANTES TOTAL

Ene ro 346 379 73 798

Fe bre ro 7.852 3.577 44 11.473

Marzo 3.099 968 387 4.454

Abril 3.334 1.312 1.458 6.104

Mayo 2.761 895 1.918 5.574

Junio 2.531 824 2.467 5.822

Julio 1.506 216 60 1.782

Ago sto 5.648 1.425 1.409 8.482

Se ptie mbre 1.846 710 2.551 5.107

Oc tubre 3.451 1.372 7.389 12.212

No vie mbre 3.248 1.373 3.240 7.861

Dic ie mbre 2.174 1.410 1.009 4.593

TOTALES 37.796 14.461 22.005 74.262

GESTION 2002 MES EXTRANJEROS NACIONALES ESTUDIANTES TOTAL

Ene ro 3.232 3.145 1.082 7.459

Fe bre ro 1.701 767 243 2.711

Marzo 2.306 1.358 237 3.901

Abril 2.938 2.820 1.414 7.172

Mayo 2.633 1.470 3.221 7.324

Junio 2.293 1.154 2.791 6.238

Julio 4.436 3.045 1.235 8.716

Ago sto 6.776 1.969 2.114 10.859

Se ptie mbre 3.948 1.640 3.081 8.669

Oc tubre 3.263 1.469 4.260 8.992

No vie mbre 1.973 813 1.849 4.635

Dic ie mbre 2.769 2.150 2.204 7.123

TOTALES 38.268 21.800 23.731 83.799



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GESTION 2003 MES EX S TOTAL TRANJEROS NACIONALES ESTUDIANTE

Ene ro 1.247 1.490 519 3.256 Fe bre ro 2.496 1.103 556 4.155 Marzo 3.679 2.273 935 471 Abril 2.699 911 5.308 1.698 Mayo 3.049 1.215 2. 6.410 146 Junio 2.685 885 3.470 7.040 Julio 3.426 1.905 2.262 7.593 Ago sto 6.457 1.803 2.203 10.463 Se ptie mbre 4.580 1.465 2.954 8.999 Oc tubre 480 55 58 593 No vie mbre 2.182 788 2.577 5.547 Dic ie mbre 2.868 2.056 2.618 7.542 TOTALES 34.442 14.611 21.532 70.585

Lo s ingre so s e c o nó mic o s o nc e le ta je para la

visita a l Co mple jo Arque o ló g ic o de Tiwanaku so n de ara gasto s de

su func io namie nto así c o mo para la c o ntraparte de inve rsio ne s e n e l c ampo

de la arque o lo g ía y para e l fo me nto de ac tividade s c ultura le s. Su

administrac ió n e sta a c argo de un Co mité Inte rinstituc io nal c re ado me diante

De c re to Supre mo Nº 26274 de 5 de ago sto de 2001, e n e l que partic ipan

e ntidade s públic as de l nive l nac io nal (Vic e ministe rio de Cultura ,

Vic e ministe rio de Turismo , Unidad Nac io nal de Arque o lo g ía ), de partame ntal

(Pre fe c tura de l De partame nto de La Paz) y munic ipal (Go bie rno Munic ipal de

Tiwanaku), ade más de re pre se ntante s de la so c ie dad c ivil (Co nse jo de Ayllus

y Co munidade s u, Junta de ve c ino s de

Tiwanaku).

Cuadro N° 57 Ingresos generados por el Complejo Arqueológico de Tiwanaku

(Periodo 2001 – 2003, en Bolivianos)

BOLETAJE DE VISITANTES

que se ge ne ran po r c pto de bo

stinado s p

Orig inarias de la Marka Tiwanak

AÑO EXTRANJEROS NACIONALES ESTUDIANTES

TOTAL

2001 566.940 72.305 22.005 661.250

2002 693.550 139.360 46.519 879.429

2003 861.050 146.110 64.596 1’ 071.756

Fue nte : Elabo rac ió n pro pia e n base a dato s de l Go bie rno Munic ipal de Tiwanaku



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Cuadro N° 58 Costo de boletaje - Complejo Arqueológico de Tiwanaku

(Gestión 2004)

CATEGORIA COSTO POR PERSONA

( en Bs. ) Visitante s e xtranje ro s 25 Visitante s nac io na le s 10 Estudiante s 3

La dístic as de l flujo o pre se nt s, no inc lu e l núm e

vis e s, e stud s y e xtranje ro s que asis la c e le b n

de akuti c ada 21 d io , habié n e re g istra n e l añ 3

a lre d o r de 20.000 visita c uyo s ingre so s e c o nó m

c o de bo le ta je so n uido s e n 3 c o mu a a

Tiw inado s para o bras c o munitar

El su c stanc ia anaku que no

c o po r lo m una de da je , de b ido

fundam alme nte a que se l ita a a l Co mp ó

Tiwanaku y no se pro mue ve e l re c o rrid po r e l re sto de lo s atrac tivo s turístic o s

de l Mu io de a s itada ta de

e st imie nto s de ho spe da je c o n c a pe rman o s mism e

so l e xiste n e n la lo c d Tiwanaku

Cuadro NEstablecimientos de hospedaje

localidad ku

ESTABLECIMN° DE PIEZA

N° DE AMAS

TARIFA POR P A ( )

s e sta turístic ada ye n e ro d

itante s nac io nal iante te n a rac ió

l Willk e jun do s do e o 200

e d nte s, ic o s ge ne rado s po r

nc e pto distrib tre las 2 nidade s de l Mark

anaku de st ias.

flujo turístic o se c arac te riza po r o rta e e n Tiw

nte mpla e no s no c he ho spe

e nt im la visita le jo Arque o l g ic o de

o

nic ip Tiwanaku, lo que se uma la lim o fe r

able c rác te r e nte , l o s qu

ame nte a lida .

° 59

en la Tiwana

IENTO S C

ERSON en Bs.

Ho te l Tiwanaku 11 30 35

Re side nc ia l Co rt 9 25 é z 15



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CAPITULO V

ASPECTOS

0RGANIZATIVO INSTITUCIONALES

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5.1. ACTORES PROTAGONICOS

So n instanc ias o rganizativas lo c a le s que e n e l marc o de sus c o mpe te nc ias,

a tribuc io ne s, de re c ho s y de be re s c o nfe ridas po r le y, to man de c isio ne s e n la

ge stió n de l de sarro llo de l Munic ipio e n e l marc o de la planific ac ió n

partic ipativa munic ipa l de finie ndo e spac io s, mo me nto s y me c anismo s de

c o nc e rtac ió n e inte rac tuac ió n.

5.1.1. Gobierno Municipal

De ac ue rdo c o n la Co nstituc ió n Po lític a de l Estado (Le y Nº 1615 de 6 de

fe bre ro de 1995) y la Le y de Munic ipalidade s (Le y Nº 2028 de 28 de o c tubre

de 1999) e l Go bie rno Munic ipa l e s la instanc ia re pre se ntativa de la vo luntad

c iudadana que e je rc e c o n auto no mía de ge stió n la func ió n no rmativa ,

fisc a lizado ra , e je c utiva , administrativa y té c nic a e n e l Munic ipio , fo rma parte

de l Estado y tie ne lo s siguie nte s fine s:

Pro mo ve r y dinamizar e l de sarro llo humano so ste nib le , e quitativo y

partic ipativo de l Munic ipio , a travé s de la fo rmulac ió n y e je c uc ió n de

po lític as, plane s, pro gramas y pro ye c to s c o nc o rdante c o n la

planific ac ió n de l de sarro llo de partame ntal y nac io nal.

Cre ar c o ndic io ne s para ase gurar e l b ie ne star so c ia l y mate ria l de lo s

habitante s de l Munic ipio , me diante e l e stab le c imie nto , auto rizac ió n y

re gulac ió n, y c uando c o rre spo nda la administrac ió n y e je c uc ió n

dire c ta de o bras, se rvic io public o y e xplo tac io ne s munic ipa le s.

Pro mo ve r e l c re c imie nto e c o nó mic o lo c a l y re g io nal me diante e l

de sarro llo de ve nta jas c o mpe titivas.



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Pre se rvar y c o nse rvar e n lo que le c o rre spo nda , e l me dio ambie nte y

lo s e c o siste mas de l Munic ipio , c o ntribuye ndo a la o c upac ió n rac io nal

de te rrito rio y a l apro ve c hamie nto so ste nib le de lo s re c urso s natura le s.

Pre se rvar e l patrimo nio pa isa jístic o , así c o mo re sguardar e l patrimo nio

de la Nac ió n e xiste nte e n e l Munic ipio .

Mante ne r, fo me ntar, de fe nde r y difundir lo s va lo re s c ultura le s, histó ric o s,

mo rale s y c ívic o s de la po blac ió n de l Munic ipio .

Favo re c e r la inte grac ió n so c ia l de lo s habitante s, ba jo lo s princ ipio s de

e quidad e igualdad de o po rtunidade s, re spe tando su dive rsidad.

Pro mo ve r la partic ipac ió n c iudadana de fe ndie ndo e n e l ámbito de su

c o mpe te nc ia , e l se rvic io y prác tic a de lo s de re c ho s fundame nta le s de

las pe rso nas e stante s y habitante s de l Munic ipio .

El Go bie rno Munic ipa l tie ne un mandato de 5 año s e stando c o nfo rmado po r

un Co nc e jo Munic ipa l de c inc o mie mbro s titulare s que e s e l ó rgano

re pre se ntativo , de libe rante , no rmativo y fisc a lizado r de la ge stió n munic ipa l, y

un Alc a lde Munic ipa l que e s la máxima auto ridad e je c utiva ; e l Co nc e jo

Munic ipa l o rganiza su pro pio Dire c to rio c o nfo rmado po r un Pre side nte ,

Vic e pre side nte y un Se c re tario , ade más de c o misio ne s de trabajo .

La e struc tura o rganizativa de l Go bie rno Munic ipa l inc luye un nive l je rárquic o

inme diato a l Alc a lde Munic ipal c o nfo rmado po r Ofic ia lías Mayo re s y un nive l

o pe rativo que c o mpre nde Dire c c io ne s y Unidade s; fo rman parte de la

e struc tura , lo s Subalc a lde s e le g ido s po r e l Alc a lde Munic ipa l y lo s Age nte s

Munic ipa le s e le g ido s a l igual que lo s Co nc e ja le s, que e je rc e n

re spe c tivame nte func io ne s e je c utivas y fisc a lizado ras e n e l ámbito c anto nal.



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3 AGENTES

MUNICIPALES

CONCEJO

MUNICIPAL

ESTRUCTURA ORGANIZATIVA DEL GOBIERNO MUNICIPAL DE

TIWANAKU (Gestión 2004)

SUBALCALDE

TARACO

SUBALCALDE HUACULLANI

ALCALDE MUNICIPAL

Asesor legal

Oficial Mayor Administrativo

Oficial Mayor Té cnico

Intendente

Contador

Adm.

Hospital Director

Agrop. Director

Cultura Director

Turismo Director

Infraestruc.

Encargado

Almacenes

Encargado

Recauda-

ciones Biblioteca-

rio Defensor

Niñ o/adolec Auxiliar

Té cnico

Portero

Gendarme

Encargado

aseo mpal.

Chofer

Ambulancia Encargada

cocina Chofer

camioneta Secretaria

Secretaria

Operador

retroexc. Chofer

volqueta



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Para e l c umplimie nto de sus fine s, anualme nte e l Go bie rno Munic ipa l de

Tiwanaku dispo ne de re c urso s e c o nó mic o s públic o s pro ve nie nte s de las

siguie nte s fue nte s: ingre so s pro pio s, c o partic ipac ió n tributaria y re c urso s HIPC II.

Lo s ingre so s pro pio s, se ge ne ran me diante las re c audac io ne s po r c o nc e pto

de pate nte s munic ipa le s y de impue sto s a la pro pie dad y transfe re nc ia de

b ie ne s inmue ble s.

La c o partic ipac ió n tributaria , e s la transfe re nc ia de l 20% de lo s ingre so s

nac io nale s a favo r de lo s Go bie rno s Munic ipale s, d istribuido s e n

func ió n de l núme ro de habitante s de c ada Munic ipio y abo nada

auto mátic ame nte po r e l Te so ro Ge ne ra l de la Nac ió n (TGN) a las c ue ntas

munic ipale s.

Lo s re c urso s HIPC II, pro vie ne n de lo s re c urso s que e l Estado Bo liviano de ja de

pagar po r c o nc e pto de la de uda e xte rna e n e l marc o de la inic iativa

inte rnac io nal para e l Alivio de la De uda para Paíse s Po bre s Altame nte

Ende udado s (HIPC) y que so n transfe rido s a travé s de l siste ma banc ario a lo s

Go bie rno s Munic ipa le s e n func ió n a la c antidad y e l g rado de po bre za de la

po blac ió n de lo s Munic ipio s, de stinado s e xc lusivame nte para inve rsio ne s e n

e duc ac ió n (20%), sa lud (10%) e infrae struc tura pro duc tiva y so c ia l (70%).

Cuadro Nº 60

Presupuesto de recursos del Gobierno Municipal de Tiwanaku (Periodo 2002 - 2004)

PRESUPUESTO (en Bolivianos) FUENTE

GESTION 2002 GESTION 2003 GESTION 2004

Ingre so s pro pio s 63.088 80.000 70.000

Co partic ipac ió n tributaria 2’ 689.643 2’ 668.614 2’ 895.548

Re c urso s HIPC II 1’ 440.619 1’ 647.859 1’ 147.261

TOTALES 4’193.350 4’396.473 4’112.809

Fue nte : Pro gramas de Ope rac io ne s Anuale s. Go b ie rno Munic ipa l de Tiwanaku



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Adic io nalme nte , e l pre supue sto anual munic ipa l c o nte mpla o tro s re c urso s

e c o nó mic o s ge stio nado s po r e l Go bie rno Munic ipa l ante e ntidade s públic as

nac io nale s y de partame ntale s, o rganismo s de c o o pe rac ió n inte rnac io nal e

instituc io ne s privadas de de sarro llo so c ia l.

Para la administrac ió n de lo s re c urso s públic o s, e l Go bie rno Munic ipal e labo ra

e l Pro grama de Ope rac io ne s Anual (POA) que e stab le c e la dispo nib ilidad y

e l de stino de lo s re c urso s para gasto s de func io namie nto de l Go bie rno

Munic ipa l y las inve rsio ne s munic ipa le s a e je c utarse durante un año de

ge stió n, de l 1º de e ne ro a l 31 de dic ie mbre (e je rc ic io fisc a l), y c o mo ta l se

c o nstituye e n e l instrume nto de planific ac ió n de c o rto plazo y a la ve z de

c o ntro l fisc a l y so c ia l de lo s re c urso s munic ipale s.

Cuadro Nº 61 Distribución del presupuesto de recursos

del Gobierno Municipal de Tiwanaku (Periodo 2002 - 2004)

PRESUPUESTO (en Bolivianos) DESCRIPCION

GESTION 2002 GESTION 2003 GESTION 2004

Gasto s de func io namie nto de l Go b ie rno Munic ipa l

1’ 048.337 1’ 099.118 1’ 028.202

Inve rsio ne s munic ipa le s 3’ 145.013 3’ 297.355 3’ 084.607

TOTALES 4’193.350 4’396.473 4’112.809

Fue nte : Pro gramas de Ope rac io ne s Anuale s. Go b ie rno Munic ipa l de Tiwanaku

La prio rizac ió n de las inve rsio ne s c o nte nida e n e l Pro grama de Ope rac io ne s

Anual se e nmarc a e n e l Plan de De sarro llo Munic ipa l (PDM) que de fine

o b je tivo s, e strate g ias y una pro gramac ió n quinque nal de inve rsio ne s e n base

a un diagnó stic o de l Munic ipio , c o nstituye ndo c o mo ta l e n un instrume nto de

planific ac ió n de me diano plazo .

Co n la fina lidad de o ptimizar e l uso de lo s re c urso s públic o s e inc re me ntar la

c apac idad de ac c e so a o tras fue nte s de financ iamie nto e n una ló g ic a de



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inte grac ió n basada e n lo s princ ipio s de c o o rdinac ió n y c o nc urre nc ia para la

e je c uc ió n de plane s, pro gramas y pro ye c to s, e l Go bie rno Munic ipa l de

Tiwanaku fo rma parte de la Manc o munidad Bio c e ánic a de Inte grac ió n

Turístic a c o nfo rmada po r 4 Munic ipio s (De saguade ro , Guaqui, Pue rto Pé re z,

Tiwanaku), la Gran Manc o munidad de Munic ipio s de l Lago Titic ac a

c o nfo rmada po r 14 Munic ipio s (De saguade ro , Guaqui, Tiwanaku, Laja ,

Puc arani, Bata llas, Pue rto Pé re z, Co pac abana, San Pe dro de Tiquina , Tito

Yupanqui, Ac hac ac hi, Ac o ra ime , Pue rto Carabuc o , Pue rto Ac o sta) y la

Aso c iac ió n de Munic ipalidade s de l De partame nto de La Paz que agrupa a

to do s lo s Munic ipio s de l de partame nto .

5.1.2. Organizaciones territoriales de base

De ac ue rdo c o n la Le y de Partic ipac ió n Po pular (Le y Nº 1551 de 20 de abril

de 1994), las o rganizac io ne s te rrito ria le s de base so n las unidade s básic as de

la o rganizac ió n so c ia l e n e l Munic ipio , que tie ne n pe rso nalidad jurídic a

re c o no c ida me diante Re so luc ió n de la Pre fe c tura de l De partame nto o

Subpre fe c tura de la Pro vinc ia pre via Re so luc ió n de l Co nc e jo Munic ipa l.

Las o rganizac io ne s te rrito ria le s de base tie ne n lo s siguie nte s de re c ho s:

Pro po ne r, pe dir, c o ntro lar y supe rvisar la re a lizac ió n de o bras y la

pre stac ió n de se rvic io s públic o s de ac ue rdo a las ne c e sidade s

c o munitarias.

Partic ipar y pro mo ve r ac c io ne s re lac io nadas a la ge stió n y

pre se rvac ió n de l me dio ambie nte , e l e quilibrio e c o ló g ic o y e l de sarro llo

so ste nib le .



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Re pre se ntar y o bte ne r la mo dific ac ió n de ac c io ne s, de c isio ne s, o bras o

se rvic io s brindado s po r lo s ó rgano s públic o s c uando se an c o ntrario s a l

inte ré s c o munitario .

Ac c e de r a la info rmac ió n so bre la dispo nib ilidad y uso de lo s re c urso s

munic ipale s.

Asimismo tie ne n lo s siguie nte s de be re s:

Ide ntific ar, prio rizar, partic ipar y c o o pe rar e n la e je c uc ió n y

administrac ió n de o bras para e l b ie ne star c o le c tivo .

Co adyuvar a l mante nimie nto , re sguardo y pro te c c ió n de lo s b ie ne s

públic o s, munic ipa le s y c o munitario s.

Pro mo ve r e l ac c e so e quitativo de muje re s y ho mbre s a nive le s de

re pre se ntac ió n.

En e l Munic ipio de Tiwanaku las o rganizac io ne s te rrito ria le s de base

c o nstituye n las 39 c o munidade s c ampe sinas c arac te rizadas po r la

o c upac ió n de un te rrito rio c o mún c o n vivie ndas dispe rsas sie ndo la

agro pe c uaria su princ ipa l ac tividad e c o nó mic a , y las juntas ve c inale s

o rganizadas e n lo s 5 c e ntro s po b lado s de l Munic ipio que se c arac te rizan po r

e l nuc le amie nto de las vivie ndas y e l de sarro llo de ac tividade s c o me rc ia le s.

5.1.3. Asociaciones Comunitarias

Las aso c iac io ne s c o munitarias so n instanc ias o rganizativas de la so c ie dad

c ivil que inte gran a las o rganizac io ne s te rrito ria le s de base , y c ue ntan c o n

pe rso nalidad jurídic a pro pia re c o no c ida e n e l marc o de la Le y de

Partic ipac ió n Po pular y la Co nstituc ió n Po lític a de l Estado .



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En e l Munic ipio de Tiwanaku, e xiste n do s aso c iac io ne s c o munitarias que so n:

e l Co nse jo de Ayllus y Co munidade s de la Marka Tiwanaku que agrupa a 4

ayllus y las 23 c o munidade s c ampe sinas de lo s c anto ne s Tiwanaku, Pillapi San

Agustín y Huac ullani, y e l Co nse jo de Ayllus y Co munidade s de la Marka

Taraqu que agrupa a 3 ayllus y las 16 c o munidade s c ampe sinas de lo s

c anto ne s Tarac o y Santa Ro sa de Tarac o , te nie ndo c o mo finalidad

mante ne r y fo rta le c e r la ide ntidad c ultura l histó ric a , le ngua , e xpre sió n

e spiritual y mate ria l de l pue blo aymará , re ivindic ando e l de re c ho a utilizar,

de sarro llar y c o ntro lar e l patrimo nio c ultura l he re dado de sus ante pasado s,

c o nstituyé ndo se e n instanc ias de c o o rdinac ió n para la c o nc e rtac ió n so c ia l e

instituc io nal e n la to ma de de c isio ne s para la ge stió n de l de sarro llo e n e l

Munic ipio .

Estas aso c iac io ne s c o munitarias ado ptan su pro pio siste ma de go b ie rno

de mo c rátic o , partic ipativo , so be rano y autó no mo e n c ada uno sus nive le s

c o n una e struc tura o rgánic a que c o mpre nde auto ridade s gube rnativas

(Mallkus y Mama t a llas) y administrativas (Kamanis) e le g ido s po r turno y

ro tac ió n c o nside rando lo s ayllus y las c o munidade s, c o n mandato para do s

año s; e stab le c ie ndo que las auto ridade s o rig inarias pue de n e je rc e r no rmas

pro pias e n c o nfo rmidad a sus c o stumbre s y pro c e dimie nto s, sie mpre que no

se an c o ntrarias a las le ye s nac io nale s.



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Auto ridade s o rig inarias. Mallkus y Mama t´allas



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Cuadro Nº 62 Jurisdicción territorial del Consejo de Ayllus y

Comunidades de la Marka Tiwanaku

MARKA ( Pue b lo ) AYLLU ( Parc ia lidad ) COMUNIDAD Corpa Kausaya Caluyo Chusicani

Zona Este

Pircuta Kasa Achuta Chambi Chico Yanamani Guaraya Achaca

Zona Centro

Huancollo Achuta Grande Chambi Grande Yanarico Rosa Pata Suriri Uma Marca

Zona Oeste

Pillapi Capiri Huacullani Centro Huacuyo Huari Chico

Tiwanaku

Zona Norte

Queruni

Cuadro Nº 63 Jurisdicción territorial del Consejo de Ayllus y

Comunidades de la Marka Taraqu MARKA ( Pueblo ) AYLLU ( Parcialidad ) COMUNIDAD

Ñac ho c a Zapana Chiaramaya Chiripa Pe que ri Ca la Cala

Masaya

Isla Sic uya Jahuira Pampa Chambi Tarac o Chivo Jiwavi Grande

Arasaya

Jiwavi Chic o Co ac o llo San Jo sé Santa Ro sa

Taraqu

Wiñaya Marka

Nac o c a



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Página 145

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5.1.4. Comité de Vigilancia

De ac ue rdo c o n la Le y de Partic ipac ió n Po pular y la Le y de Munic ipalidade s,

e l Co mité de Vig ilanc ia c o nstituye la instanc ia re pre se ntante de la so c ie dad

c ivil ante e l Go bie rno Munic ipa l c o n pe rso nalidad jurídic a , c o mo ó rgano de

c o ntro l so c ia l a la ge stió n munic ipal c o n las siguie nte s atribuc io ne s:

Artic ular e l e je rc ic io de lo s de re c ho s y de be re s de las Organizac io ne s

Te rrito ria le s de Base , ve lando que lo s re c urso s munic ipa le s se an

inve rtido s de mane ra e quitativa e n e l Munic ipio .

Pro nunc iarse so bre e l Pro grama de Ope rac io ne s Anual y la re ndic ió n

de c ue ntas de l Go bie rno Munic ipa l, c o n c arác te r pre vio a su

tratamie nto y apro bac ió n po r e l Co nc e jo Munic ipa l.

Co ntro lar que la e je c uc ió n físic a y pre supue staria de l Pro grama de

Ope rac io ne s Anual se re a lic e c o nfo rme a las no rmas le gale s.

El Co mité de Vig ilanc ia de l Munic ipio de Tiwanaku e stá c o nfo rmado po r

c inc o mie mbro s (uno po r Cantó n) e le g ido s po r las Organizac io ne s Te rrito ria le s

de Base c o n mandato para do s año s c o n de re c ho a re e le c c ió n; su e struc tura

y func io namie nto e s inde pe ndie nte de l Go bie rno Munic ipa l.

Para e l e fe c tivo c umplimie nto de las atribuc io ne s de l Co mité de Vig ilanc ia , e l

Go bie rno Munic ipa l le asigna anualme nte e l 0,75% de lo s re c urso s de

c o partic ipac ió n tributaria c o mple me ntario s a lo s re c urso s de

auto financ iamie nto de o tras fue nte s que pudie ra ge stio nar e l Co mité de

Vig ilanc ia , ta le s c o mo apo rte s de las o rganizac io ne s te rrito ria le s de base ,

instituc io ne s privadas de de sarro llo so c ia l, o rganismo s de c o o pe rac ió n

inte rnac io nal y o tro s.


Intitución para la Promoción del DesarrolloPágina 146

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En ningún c aso lo s re c urso s de c o partic ipac ió n tributaria asignado s a l Co mité

de Vig ilanc ia pue de n se r utilizado s para e l pago de re mune rac io ne s a sus

mie mbro s, sie ndo e le g ib le s lo s gasto s e n pasa je s y c o mbustib le , ho spe da je

y a lime ntac ió n,

public idad e n me dio s de c o munic ac ió n lo c a le s, mate ria le s de e sc rito rio y

e quipamie nto básic o , y c apac itac ió n.

5.1.5. Organizaciones funcionales

Las o rganizac io ne s func io nale s so n e ntidade s de la so c ie dad c ivil c uya

natura le za y ac c io ne s re spo nde n a fine s e inte re se s de c arác te r privado , que

partic ipan e n la ge stió n de l de sarro llo munic ipa l pro po nie ndo pro pue stas e

inic iativas te mátic as e spe c ífic as.

En e l Munic ipio de Tiwanaku e xiste n las siguie nte s o rganizac io ne s func io nale s:

Co o pe rativa agro pe c uaria “17 de Dic ie mbre Huac ullani Ltda .”

Aso c iac ió n de pro duc to re s agro pe c uario s de Pillapi “SUMA SARTAWI”

Aso c iac ió n de pro duc to re s le c he ro s de Tiwanaku “APLETI”

Aso c iac ió n de pe sque ro s

4 Aso c iac io ne s de arte sano s

Aso c iac ió n de trabajado re s e n arque o lo g ía

Co o pe rativa de transpo rte de Tiwanaku “TRANSTOUR”

Sindic ato de transpo rte s “UNION TARACO”

Sindic ato de transpo rtistas de Huac ullani “NUEVO AMANECER”



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5.2. ACTORES PROMOTORES

So n instanc ias o rganizativas públic as y privadas e xte rnas a l Munic ipio , que e n

e l marc o de la naturale za de su c o nstituc ió n c o ntribuye n e n la ge stió n de l

de sarro llo de l Munic ipio , apo yando y c o labo rando té c nic a y/ o

financ ie rame nte e n la e je c uc ió n de plane s, pro gramas y pro ye c to s,

de sarro llando sus ac c io ne s e n dire c ta re lac ió n y c o o rdinac ió n c o n e l

Go bie rno Munic ipa l.

5.2.1. Fondo Nacional de Inversión Productiva y Social

El Fo ndo Nac io nal de Inve rsió n Pro duc tiva y So c ia l (FPS), e s una e ntidad de

De re c ho Públic o , de fo me nto y sin fine s de luc ro , c o n c o mpe te nc ia de

ámbito nac io nal a travé s de o pe rac io ne s de sc o nc e ntradas para lo c ual

c ue nta c o n o fic inas e n lo s nue ve De partame nto s de l pa ís; tie ne

pe rso nalidad jurídic a pro pia , auto no mía de ge stió n administrativa , té c nic a y

financ ie ra , patrimo nio pro pio y durac ió n inde finida .

Esta e ntidad c analiza , e n e l marc o de la Po lític a Nac io nal de Co mpe nsac ió n,

la inve rsió n so c ia l y pro duc tiva e n lo s Munic ipio s me diante e l

c o financ iamie nto no re e mbo lsable para la fo rmulac ió n y e je c uc ió n de

pro gramas y pro ye c to s pre se ntado s po r lo s Go bie rno s Munic ipa le s (GMs), e n

lo s se c to re s de e duc ac ió n, sa lud, sane amie nto básic o , e ne rg ía rura l,

de sarro llo rura l, me dio ambie nte y o tro s de stinado s a la re duc c ió n de la

po bre za ; asimismo , pro mue ve e l pe rfe c c io namie nto de la de sc e ntra lizac ió n

a travé s de pro gramas de de sarro llo instituc io nal munic ipal a de manda de lo s

Go bie rno s Munic ipa le s.

A e fe c to s de aplic ar c rite rio s de e quidad e n la asignac ió n de re c urso s a

to do s lo s Munic ipio s de l pa ís, e l Fo ndo Nac io nal de Inve rsió n Pro duc tiva y

So c ia l ado pta lo s 5 grupo s de Munic ipio s de finido s po r e l Instituto Nac io nal de



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Estadístic a e n func ió n a l índic e de magnitud de po bre za c a lc ulado de

ac ue rdo a l mé to do de ne c e sidade s básic as insatisfe c has de la po b lac ió n, y

para c ada c ic lo de financ iamie nto plurianual ado pta las tasas de

c o ntraparte se c to ria le s de finidas po r e l Co nse jo Nac io nal de Po lític a

Ec o nó mic a que de be rán apo rtar lo s Munic ipio s se gún la c ate go ría a la que

pe rte ne zc an, e stando e l Munic ipio de Tiwanaku c o mpre ndido e n e l Grupo V.

Cuadro Nº 64

Tasas de contraparte para cofinanciamiento del Fondo Nacional de Inversión Productiva y Social

SECTOR

PRODUCTIVO

SECTOR

SOCIAL

OTROS

SECTORES

FORTALECIMIENTO

INSTITUCIONAL GRUPOS DE

MUNICIPIOS FPS GMs FPS GMs FPS GMs FPS GMs

Grupo I 60% 40% 55% 45% 50% 50% 50% 50%

Grupo II 70% 30% 65% 35% 60% 40% 60% 40%

Grupo III 80% 20% 75% 25% 70% 30% 80% 20%

Grupo IV 85% 15% 80% 20% 75% 25% 85% 15%

Grupo V 90% 10% 85% 15% 80% 20% 90% 10%

5.2.2. Fondo Nacional de Desarrollo Regional

El Fo ndo Nac io nal de De sarro llo Re g io nal (FNDR) e s una e ntidad financ ie ra

de de sarro llo no banc aria de l Go bie rno de Bo livia de c arác te r

de sc e ntra lizado , que c ue nta c o n pe rso nalidad jurídic a , auto no mía de

ge stió n administrativa , té c nic a y financ ie ra , patrimo nio pro pio y durac ió n

inde finida , que de sarro lla sus ac tividade s e n to do e l te rrito rio de la Re públic a

de Bo livia , te nie ndo su do mic ilio le gal e n la c iudad de La Paz.

Esta e ntidad c o financ ia la inve rsió n de sc e ntra lizada e n sa lud, e duc ac ió n,

sane amie nto básic o , e ne rg ía , e quipamie nto urbano , agro pe c uaria ,

transpo rte y fo rta le c imie nto instituc io nal, a travé s de o pe rac io ne s de c ré dito

de me diano y largo plazo e n c o ndic io ne s favo rable s, sie ndo suje to s



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de c ré dito lo s Go bie rno s Munic ipa le s (GMs) y las Pre fe c turas de

De partame nto de ntro de lo s límite s de e nde udamie nto que se e stab le zc an

de c o nfo rmidad c o n las No rmas Básic as de l Siste ma de Te so re ría y Cré dito

Públic o , c o n tasas de c o ntraparte se gún la c ate go rizac ió n de Munic ipio s

de finida po r e l Instituto Nac io nal de Estadístic a , aplic ándo se a to das las

Pre fe c turas la tasa de c o ntraparte c o rre spo ndie nte a l Grupo III.

Cuadro Nº 65 Tasas de contraparte para cofinanciamiento del Fondo Nacional de Desarrollo Regional

GRUPOS DE

MUNICIPIOS FNDR GMs

Grupo I 75,0% 25,0%

Grupo II 75,5% 22,5%

Grupo III 80,0% 20,0%

Grupo IV 82,5% 17,5%

Grupo V 85,0% 15,0%

5.2.3. Prefectura del Departamento

Las Pre fe c turas so n e ntidade s que re pre se ntan a l Po de r Eje c utivo de l

Go bie rno Nac io nal e n c ada uno de lo s nue ve De partame nto s de la

Re públic a de Bo livia .

Su e struc tura o rganizativa c o mpre nde un nive l supe rio r c o nfo rmado po r e l

Pre fe c to que e s máxima auto ridad e je c utiva de signado po r e l Pre side nte de

la Re públic a y un Co nse jo De partame ntal que e s e l ó rgano de c o nsulta ,

c o ntro l y fisc a lizac ió n de lo s ac to s administrativo s de l Pre fe c to , inte grado po r

re pre se ntante s de c ada una de las Pro vinc ias de l De partame nto e le g ido s po r

lo s Co nc e ja le s Munic ipa le s; e l Co nse jo De partame ntal e s pre sidido po r e l

Pre fe c to y se o rganiza e n c o misio ne s de traba jo para su func io namie nto .



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A nive l o pe rativo las Pre fe c turas o rganizan se rvic io s de partame ntale s a travé s

de lo s c ua le s se administran áre as o se c to re s de ge stió n que de mandan un

mane jo té c nic o e spe c ia lizado .

A nive l de sc o nc e ntrado , lo s Subpre fe c to s y lo s Co rre g ido re s de signado s y c o n

de pe nde nc ia dire c ta de l Pre fe c to , re pre se ntan y administran e l Po de r

Eje c utivo e n las Pro vinc ias y e n lo s Canto ne s re spe c tivame nte .

De ac ue rdo a la Le y de De sc e ntra lizac ió n Administrativa (Le y Nº 1654 de 28

de julio de 1995), se e stable c e n las siguie nte s atribuc io ne s de las Pre fe c turas

e n re lac ió n c o n e l ré g ime n munic ipa l:

Ide ntific ar y pro mo ve r pro gramas y pro ye c to s de inve rsió n c o nc urre nte

c o n lo s Go bie rno s Munic ipa le s c o mpatib ilizando lo s Plane s de

De sarro llo Munic ipa l (PDMs) c o n e l Plan de De sarro llo De partame ntal

(PDD).

Pro mo ve r e l fo rta le c imie nto instituc io nal de lo s Go bie rno s Munic ipa le s,

Co mité s de Vig ilanc ia y o rganizac io ne s te rrito ria le s de base , a travé s de

lo s se rvic io s de partame nta le s.

5.2.4. Instituciones privadas de desarrollo social

Las instituc io ne s privadas de de sarro llo so c ia l, so n e ntidade s sin fine s de luc ro ,

nac io nale s o e xtranje ras, c o n pe rso nalidad jurídic a e insc ritas e n e l Re g istro

Unic o Nac io nal de ONGs a c argo de l Vic e ministe rio de Inve rsió n Públic a y

Financ iamie nto Exte rno de pe ndie nte de l Ministe rio de Hac ie nda de Bo livia .

De ac ue rdo c o n la le g islac ió n vige nte e n e l pa ís, para de sarro llar sus

ac c io ne s e n e l ámbito munic ipa l, las instituc io ne s privadas de de sarro llo so c ia l

de be n susc rib ir c o nve nio s c o n e l Go bie rno Munic ipa l pre via Re so luc ió n

e xpre sa de l Co nc e jo Munic ipa l, de b ie ndo para e l e fe c to pre se ntar c o pia



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le galizada de su c e rtific ado de insc ripc ió n e n e l Re g istro Unic o Nac io nal de

ONGs.

Estas e ntidade s de sarro llan sus ac c io ne s c o adyuvando té c nic a y/ o

financ ie rame nte e n la fo rmulac ió n y e je c uc ió n de pro gramas y pro ye c to s

e nmarc ado s e n las po lític as munic ipa le s e me rge nte s de la planific ac ió n

partic ipativa munic ipa l.

En e l Munic ipio de Tiwanaku e xiste n las siguie nte s instituc io ne s privadas de

de sarro llo so c ia l:

Cuadro Nº 66

Instituciones privadas de desarrollo social en el Municipio de Tiwanaku

NOMBRE SIGLA ORIGEN SECTOR DE TRABAJO

Aso c iac ió n para la ayuda a l te rc e r mundo

INTERVIDA Extranje ra Multise c to ria l

Plan inte rnac io na l a ltiplano PIA Extranje ra Multise c to ria l Aso c iac ió n para e l de sarro llo de l niño a ltiplánic o

ALTIPLANIÑO Extranje ra Sa lud

Instituc ió n para la pro mo c ió n de l de sarro llo

IPD Nac io na l Multise c to ria l

Pro grama de sukako llus PROSUKO Nac io na l Agric ultura Ce ntro de c apac itac ió n y o rg anizac ió n ag ro so c ia l

COCAS Nac io na l Agro pe c uaria

Aso c iac ió n Nac io na l Ec umé nic a de l De sarro llo

ANED Nac io na l Cré dito rura l



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DIAGNOSTICO DEL MUNICIPIO

DE TIWANAKU

Elaboración:

INSTITUCION PARA LA

PROMOCION DEL DESARROLLO

Equipo responsable:

Daniel Fernández Ríos

Nicolayeb Brun Otazo

Raúl Vera Rocha

Gustavo Fernández Ríos

Liliana Villegas Franco

Felipa Nina Callisaya

Trabajo realizado por encargo

del Gobierno Municipal de Tiwanaku

Gestión:

Lino Condori Amaru

H. Alcalde Municipal

Tiwanaku, junio de 2004

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diagnostico del municipio de...

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