dezembro 2018 - nº 33 - iem.madeira.gov.pt · através do instituto de emprego da madeira,...
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A Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais,
através do Instituto de Emprego da Madeira, realizou, no
passado dia 9 de novembro de 2018, no Centro de
Congressos da Madeira, a II Gala do Empreendedor.
Este evento pretendeu reunir, distinguir e premiar o
espírito empreendedor dos empresários apoiados pelo IEM
os quais, mesmo quando confrontados com situações de
vulnerabilidade pessoal e social, como é o caso do
desemprego, conseguiram superar todas as adversidades,
tornando-se em agentes de desenvolvimento económico
para uma sociedade mais justa e próspera.
Apresentada por António Barroso Cruz, esta segunda
edição da Gala contou na sessão de abertura com as
palavras da Presidente do Instituto de Emprego da
Madeira, Rosário Serra Alegra, enaltecendo no seu
discurso a coragem e força dos empreendedores.
O evento teve vários momentos de animação,
nomeadamente das alunas da Escola de Dança do
Funchal, da Ana Carolina Gomes, aluna da Direção de
Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM) e
da Lisandra e Juan Freitas, com uma música de Mariza e
contou, ainda, com uma sessão motivacional “Ideias que
geram resultados”, protagonizada pelo CEO da Solfut, Lda.
/ I HAVE THE POWER, Adelino Cunha.
O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel
Albuquerque, a Secretária Regional da Inclusão e
Assuntos Sociais, Rita Andrade, a Presidente e a Vogal do
IEM, Rosário Serra Alegra e Adelaide Borges,
respetivamente, subiram ao palco para entregar os
prémios às 6 empresas distinguidas nesta Gala do
Empreendedor.
Encerraram a sessão a Secretária Regional da Inclusão e
Assuntos Sociais e o Presidente do Governo Regional,
tendo ambos aproveitado a oportunidade para
endereçarem felicitações aos premiados e palavras de
ânimo, de motivação e de persistência aos demais
empreendedores presentes.
II Gala do Empreendedor
Premiados
Prémio Longevidade
Miguel Nóbrega Bettencourt
Mercearia do Michel
Prémio Excelência
João Gomes de Sá Mota
Restaurante Mula
Prémio Inovação
Rubina Alexandra Ponta
BAO – Soluções Digitais
Prémio Mais Emprego
Ana Cristina Sousa
Padaria/Pastelaria Deus do Sol
Prémio Empreendedorismo Feminino
Helena Gomes de Freitas, Rita de
Sousa Gonçalves e Sofia Baptista
A venda das Viagens
Prémio Maior Volume de Negócios
João Freitas Camacho
Plásticos NC Madeira
10 anos 1 milhão de visualizações . Uma nova imagem Um novo endereço
O mesmo serviço!
EMPREGAR MAIS. Nova imagem, o mesmo serviço!
O blogue Empregar Mais (empregarmais.
blogspot.com) foi criado em 2007 por Élio
Pereira, animador do anterior Clube de
Emprego do Calheta, hoje Polo de
Emprego Casa do Povo da Calheta.
Ao longo da existência deste blogue foram
publicados cerca de 3.900 conteúdos,
fazendo disparar as visualizações que,
hoje, ultrapassam já as 1.070.000.
Após 10 anos de atividade, o blogue dá
agora lugar a uma nova plataforma digital,
simplificada e como novo design, cujo novo
endereço é www.empregarmais.pt.
Segundo Élio Pereira, “este é um salto
desejado desde o primeiro dia, em 2007, e
só foi possível graças à colaboração da
empresa calhetense PHOTOGRAM,
responsável pela criação da nova
imagem, e aos estímulos da Casa do
Povo da Calheta, entidade que acolhe o
meu Polo de Emprego, e ao apoio da
equipa de coordenação do IEM.
Élio Pereira, animador do Polo de Emprego da Casa do Povo da Calheta
e editor do Empregar Mais
Com esta nova plataforma só mudou a imagem?
O novo Empregar Mais mudou sim a sua imagem, mas não nos
acomodamos só com o seu ‘refresh’.
Os 10 anos do blogue que iniciou este projeto serviram-nos como
orientação e, com a realização de um estudo detalhado, percebemos as
maiores necessidades dos habituais utilizadores.
Desse levantamento surge o acesso facilitado às atividades
desenvolvidas pelos Polos de Emprego, assim como informações
sobre cada um deles e a possibilidade de contacto simplificado.
Ofertas de Emprego, Formação Profissional e algumas hiperligações úteis
na procura de emprego completam o leque de ferramentas disponíveis
neste espaço.
Estão todos convidados a visitar esta nova imagem e seguir o
trabalho realizado pelos Polos de Emprego.
Acompanhem-nos!…
O que é o Empregar Mais?
É um portal que junta, de forma simplificada,
num só espaço, uma série de ferramentas
importantes não só na procura de emprego e
estágios, mas também na procura de
formação profissional.
Neste sítio, atualizado pelos Polos de Emprego,
reservamos o maior destaque para as
atividades promovidas por estes serviços de
apoio aos desempregados, assim como para as
atividades promovidas pelo próprio Instituto de
Emprego da Madeira, entidade que coordena
todo o nosso trabalho.
A acompanhar a dinâmica crescente dos Polos
de Emprego, está agora esta nova e facilitada
plataforma digital, com um novo endereço e
uma nova imagem, mas com o mesmo desígnio.
O Empregar Mais resulta da dedicação de muitos, entre os quais se destacam todos os meus colegas dos Polos de
Emprego, que contribuem continuamente para que seja um apoio útil e atual para quem procura emprego.
Lonny e Jenny Lillie, promotoras da
Lillie Ceramics of Madeira Islands
Cerâmica “made in Paradise”
Lonny e Jenny, promotoras da
Lillie Ceramics of Madeira Islands
Oficina artesanal de olaria e loja de artigos de grés cerâmico,
Armazéns do Mercado, Rua Latino Coelho, Funchal
@lillieceramics Lillie Ceramics no Tripadvisor
A Lillie Ceramics of Madeira Islands é uma oficina
artesanal e loja de artigos de grés cerâmico criada
por duas irmãs finlandesas que ficaram encantadas pela
Madeira desde a sua primeira visita.
Lonny Lillie explica que “quando conhecemos a Madeira
pensamos que era um pequeno paraíso. Tínhamos de ficar.
Trabalhamos um ano por cá e depois de mais alguns anos na
Escandinávia decidimos voltar.” Jenny Lillie acrescenta “Quando a
empresa em que trabalhávamos decidiu sair da Zona Franca,
decidimos avançar juntas com o meu sonho de criar a uma olaria
tradicional, que permitiria suprir a lacuna destes artigos no
mercado de peças “Made in Madeira”
Porquê uma olaria tradicional?
JL: A olaria foi sempre uma paixão minha. Eu fiz um curso de 3
anos na Suécia só para aprender as técnicas olaria, que são
muito mais complexas do que normalmente se imagina. Sem falar
na parte da decoração e design. Isto é toda uma outra parte do que
fazemos, que obriga a ainda mais tempo de trabalho em cada peça.
Na Escandinávia a olaria é muito valorizada. Só existe a produção
de alto nível em porcelana ou em grés de alta temperatura, como
fazemos aqui. A produção é toda feita em olarias pequenas, não
existe produção em massa, nem artigos baratos, de barro, como se
consegue encontrar em Portugal. Mas apesar destas peças terem
um valor elevado, são algo muito presente nas casas nórdicas.
Como descrevem os vossos produtos?
LL: Antes de mais, importa salientar que as nossas peças são grés
de excelente qualidade, que resultam de um processo que envolve
duas cozeduras de alta temperatura. São duráveis e perfeitas para
uso quotidiano. Não são peças de barro. A pintura é feita sobre a
peça crua, antes de ser envidraçada. Estas peças podem ser
usadas no micro-ondas, na máquina de lavar louça ou no forno.
As imagens nunca se estragam e as cores não perdem o brilho.
Depois, com a pintura acrescentamos um novo valor às peças, com
imagens típicas da beleza da Madeira. Estas peças são ideais
como recordação ou como um presente encantador para
alguém especial.
A Lillie Ceramics of Madeira Islands obteve o certificado de Produto da
Madeira, garantido que é um produto com origem na região.
Mas não nos limitamos a criar peças de inspiração madeirense.
Todas as nossas peças podem ser personalizadas, quer no desenho, quer
na forma. Por exemplo, estamos a fazer uma peça em forma de um tipo de
tambor, a pedido de um cliente que quer fazer uma oferta a um tamboeiro.
Também há alguma procura de peças com a gravura dos seus animais de
estimação.
As nossas peças são excelentes para criar recordações de momentos
marcantes, como por exemplo o casamento e as bodas.
A Lillie Ceramics abriu há cerca de 1 ano. Como correu até agora?
JL: Podemos dizer que começar foi bastante difícil. Demoramos quase 2 anos
até conseguirmos abrir este espaço. Para além das dificuldades normais, da
insularidade, da burocracia, foi muito complicado encontrar um espaço numa
zona turística onde fosse possível instalar um forno de alta temperatura.
Nós ainda tivemos dificuldades acrescidas por não dominarmos bem a língua
portuguesa, o que dificultou o contacto com os fornecedores, por exemplo.
Sobretudo porque tivemos de tratar de tudo por telefone, sem termos contactos
nesta área ou experiência como empresárias, nem verbas para viagens que nos
permitissem ver e escolher os materiais de trabalho. Tivemos de confiar que tudo
iria correr bem.
Felizmente, passado apenas um ano desde a abertura, podemos dizer que
hoje estamos bem e cheias de confiança no futuro da Lillie Ceramics.
Recebemos muitas boas avaliações no Tripadvisor e por isso temos bom
rating na área de "Shopping”.
De facto, 95% dos nossos clientes são turistas, que ficam muito felizes com as
nossas peças e com os nossos preços, que infelizmente, são um pouco elevados
para a maioria dos madeirenses. Ficamos sempre felizes quando os madeirenses
entram na loja e têm curiosidade e fazem muitas perguntas. Quando explicamos
quanto trabalho cada peça exige, compreendem que a nossa cerâmica merece o
seu valor e que não pode ser comparada com a cerâmica industrial.
Ao longo desse processo devem ter pensado em desistir?
JL: Não, realmente não. Quando tomamos esta decisão não pusemos a hipótese
de voltar atrás, apesar de não terem faltado madeirenses a dizerem-nos que este
negócio não iria funcionar por cá, que outras olarias tinham fechado no passado.
Por outro lado, recebemos muito apoio de um antigo empregador deste ramo, da
Finlândia.
Quais são as vossas perspetivas de futuro?
JL: Desde o início que temos planeado abrir uma loja online. Não foi possível
ainda pelo investimento necessário e pela falta de tempo que sentimos desde
que abrimos as nossas portas.
Acreditamos que seria um excelente meio de vender os nossos produtos, até
porque, atualmente, já enviámos bastantes encomendas de clientes que nos
visitam e preferem receber as peças em casa. A loja online também nos irá
permitir dar um contributo na divulgação da beleza da Madeira pelos quatro
cantos do mundo, que é algo que nos motiva.
LL: Para avançarmos temos de contratar alguém que nos ajude com as tarefas
extra-produção. Cada uma das nossas peças exige-nos muito tempo e, neste
momento, parece-nos muito difícil dar formação técnica a outra pessoa.
O apoio do IEM foi importante?
JL: Foi decisivo. Sem este apoio nunca teríamos os fundos para avançar com
esta ideia. Até para o crédito bancário foi necessário obter a aprovação do IEM.
Deixam algum conselho aos desempregados com espírito empreendedor?
LL: É muito importante seguirem os seus sonhos, mas também têm de ter
os pés bem assentes no chão. Analisem e ponderem todos os aspetos do
negócio que pretendem. Pequenos detalhes podem ter um impacto enorme se
forem esquecidos ou menosprezados.
JL: Não deem muita importância ao que outros dizem sobre as possibilidades de
sucesso do vosso negócio. Se a vossa ideia for muito inovadora ou diferente vão
certamente sentir alguma resistência, mas, no fim, vão ver que a vossa
diferença será a vossa maior força.
Lina Freitas, promotoras da Angel & Dany,
Loja de artigos em outro, prata e bijuteria artesanal,
Rua do Carmo, 19 C, Funchal | Facebook: @angel&Dany
Lina Freitas, promotora da Angel & Dany
Um pouco de brilho
Lina Freitas é a empreendedora que dá vida à Angel &
Dany, uma loja de artigos diversos de joalharia, bijuteria
e artesanato decorativo que abriu portas em julho de 2016, no
Funchal, com o apoio do IEM.
O que é a Angel & Dany?
Esta é uma loja muito pessoal, de várias formas.
Desde logo porque sou eu própria que crio grande parte do que
vendo, nomeadamente a bijuteria artesanal e algumas peças
decorativas. As peças que não produzo, sobretudo a ourivesaria,
são escolhidas com muito carinho e com base na minha
experiência profissional neste ramo, que adoro. Procuro ter algo
para todos os gostos, misturar um pouco o moderno, o
vintage e o antigo. Depois, procuro ter algo mais. Por exemplo,
creio que sou a única pessoa do Funchal a saber dar nós em
colares de pérolas, tenho peças em malha de prata e faço
consertos de peças de bijuteria e de antiguidades, mesmo que
lhes faltem partes.
Mas esta loja também é pessoal pela forma como procuro estar
com os clientes, sem os pressionar mas indo ao encontro do que
lhes pode agradar. Tenho vários anos de experiência no
atendimento em ourivesaria e às vezes parece que “adivinho”.
Por outro lado tenho uma atenção especial ao ambiente da loja,
para que seja bonito e acolhedor, com muitas coisas diferentes.
Uso frequentemente coisas minhas na decoração da loja, peças
que estão na minha casa, como por exemplo o meu menino Jesus
com 300 anos atualmente exposto na montra de Natal, ou algumas
das antiguidades que vendo nas feiras.
No fundo, a minha loja é como uma salinha que as pessoas podem
visitar e, talvez, encontrar algo ao seu gosto.
Como surgiu a ideia de abrir a loja Angel & Dany?
Esta loja surgiu por necessidade e pelo meu gosto por esta área. Eu
tinha deixado o meu trabalho após mais de 10 anos numa
ourivesaria, para ajudar o meu marido, que tinha um restaurante, e
para cuidar das minhas filhas gêmeas.
Entretanto as meninas cresceram e a crise veio tornar tudo mais
complicado.
Eu já tinha feito peças de bijuteria artesanal e peças
decorativas de Natal, por exemplo, e tinham tido uma boa
aceitação. Tanto que comecei a participar nas feiras no
Funchal e em Machico.
Percebi que poderia ter sucesso com uma loja aberta no
centro do Funchal e resolvi arriscar.
Não foi fácil encontrar um local. As rendas são
exorbitantes nos locais de maior fluxo, que era o que eu
pretendia. Foi preciso cerca de 1 ano até conseguir este
local, e uma boa dose de rapidez de decisão.
Artesanato de Natal
Bijuteria artesanal
Ourivesaria
Passados 2 anos desde que abriu, podemos dizer que a Angel &
Dany é um negócio de sucesso?
Para nós 2 anos ainda é pouco tempo, no entanto já podemos dizer
que foi uma boa opção abrir esta loja. Mas tudo o que alcancei é fruto
de muito trabalho e dedicação. Nada “aconteceu” simplesmente.
Se não fosse as minhas participações nas feiras creio que as
dificuldades ainda seriam muitas nesta fase. As feiras dão-me muito
trabalho, só para a preparação das peças e a rearrumação da loja no
final, são horas trabalho, todas as semanas. Mas é um esforço que
compensa e que me permite novos contactos.
Para as feiras tenho a licença para venda de antiguidades, o que
permite divulgar os meus serviços de restauração de peças antigas. Só
este ano já restaurei 5 meninos Jesus, que estavam partidos, sem
dedos ou apenas degradados, de forma geral.
Hoje tenho bastantes clientes que viram as minhas peças na bancada,
na rua, e que se lembram desta loja quando querem um presente
especial, ou trazer algo de diferente às suas opções diárias. É
engraçado que até tenho clientes estrangeiros que voltam todos os
anos no mesmo cruzeiro e vêm à minha procura.
Para além disso, também dou muito valor ao convívio que se gera com
os outros vendedores. Acabamos por criar uma rede de entreajuda,
partilhamos as nossas preocupações. É importante para quem, como
eu, passa o resto da semana presa só, na loja.
O Facebook também me ajuda bastante na divulgação das minhas
peças, e tento mantê-lo interessante com novidades, mostrando até os
preços de algumas peças.
Embora pouca gente compre peças de joalharia com frequência, a
bijuteria tem um custo menor, tendo também um grande impacto
visual. Vai trazendo as pessoas com mais frequência. E depois tenho
alguns clientes que vieram ter comigo porque me conheciam do meu
emprego anterior, na ourivesaria.
Outro fator muito importante para o sucesso desta loja é a minha
relação com os fornecedores. Como já me conheciam, beneficiei
desde o início de uma relação de confiança. Isto traz-me algumas
vantagens e permite-me ter sempre peças novas, sem me obrigar a um
grande investimento. Esta confiança resulta do meu empenho em
cumprir os meus pagamentos, mesmo que por vezes possa ser difícil.
A minha reputação também me ajuda com os meus concorrentes,
pois é normal colegas de ourivesarias encaminharem os seus clientes
para arranjos ou peças que só eu tenho. E eu faço o mesmo quando
não consigo dar a melhor resposta aos meus clientes.
Finalmente preciso de dizer que sem o grande apoio da minha
família, que me ajudam tantas vezes, isto não teria sido possível.
Então não se arrepende da decisão de avançar?
Nem pensar. Aliás esta loja foi o que nos permitiu colmatar as
dificuldades numa fase mais difícil, em que o meu marido ficou
desempregado. Agora, felizmente, estamos melhor, mas esta loja é o
meu futuro. A Angel & Dany dá muito trabalho, mas é algo meu em que
já investi muito, pessoalmente. E gosto do que faço.
O apoio do IEM foi importante?
Sim, embora eu tenha tido de avançar com o investimento, como é
claro. O dinheiro não ia chegar para tudo. Este apoio tornou possível
repor stocks e regularizar pagamentos.
Estou certa que iria avançar com a Angel & Dany de qualquer modo,
pois não desisto facilmente das minhas ideias, mas, nesta fase, as
dificuldades seriam outras...
Deixa algum conselho aos desempregados com espírito
empreendedor?
Que arrisquem. Pode não resultar, mas nunca saberão se não
tentarem.
Se hesitamos demasiado as oportunidades escapam-nos.
Se tem uma ideia de negócio e quer saber mais sobre os apoios do IEM,
inscreva-se para uma das sessões de informação abertas ao público,
todas as sextas-feiras, às 14h00, no auditório do IEM.
Inscrições: Rua da Boa Viagem, 36 | 291 145 740 | [email protected]
O IEM celebrou contratos de concessão
de incentivos para 13 novos projetos
O Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM celebrou, no dia 27 de novembro, mais 13 contratos de concessão de
incentivos que contemplam a criação de 21 novos postos de trabalho, no âmbito do Programa de Estímulo ao
Empreendedorismo de Desempregados (PEED), em áreas de atividade diversas, que incluem, para além dos típicos
restaurantes, institutos de beleza, a abertura de um ginásio, a constituição de uma empresa dedicada à produção agrícola,
outra à produção de eletricidade de origem hídrica, e outra ainda que prestará serviços de jornalismo, entre outras áreas.
Estes projetos serão apoiados em mais de 227 mil euros, dos quais cerca de 98 mil euros para incentivo à criação de
postos de trabalho e 129 mil euros para apoio complementar a despesas de investimento.
Ao longo de 2018 foram celebrados contratos de concessão de incentivos para a criação de 69 novas empresas, num total de
123 novos postos de trabalho e correspondendo a um investimento de cerca de 1,3 milhão de euros.
Roteiro do Emprego’18
O Roteiro do Emprego’18 prossegue tendo-se realizado mais
um encontro, no passado dia 14 de novembro, dirigido aos
jovens desempregados da ilha de Porto Santo.
Nesta iniciativa, promovida pelo Governo Regional, através do
Instituto de Emprego da Madeira, pretende-se incutir a
mensagem, em cada desempregado, que o sucesso para a
inserção profissional depende do plano de empreendedorismo
de cada um(a).
O próximo encontro terá lugar no concelho de Santa Cruz, no
próximo dia 6 de dezembro.
A Rede EURES: “O teu primeiro emprego EURES (YfEj)” ajuda jovens
farmacêuticos portugueses a encontrar trabalho na Escandinávia
Leia o artigo completo na secção de notícias da Rede Eures, aqui.
Andreia Carona, 27 anos, farmacêutica, começou a trabalhar na
empresa sueca LloydsApotek, na primavera de 2016.
“Esta aventura começou em setembro de 2015, quando vi a oferta
de emprego no portal EURES”, recorda Andreia. “A empresa
deslocou-se a Portugal para falar sobre o emprego e foram os
conselheiros EURES que nos informaram sobre o programa O teu
primeiro emprego EURES (Your first Eures job - YfEj).”
A sua motivação para viver e trabalhar no estrangeiro era clara:
“Tinha emprego em Portugal, mas as oportunidades e o salário não
eram o que eu esperava depois de cinco anos na universidade e
com a minha experiência. Sempre pensei em trabalhar no
estrangeiro e foi por isso que me candidatei a este emprego.”
Andreia recebeu apoio financeiro do YfEj para participar na entrevista no Porto e para obter o reconhecimento das
suas qualificações académicas no estrangeiro. A LloydsApotek também organizou um curso de língua sueca que
Andreia deveria concluir em Portugal antes da sua partida, uma vez que os funcionários têm de demonstrar proficiência
nesta língua para obterem a sua licença de farmacêutico. Agora, Andreia fala e escreve em sueco todos os dias no trabalho.
Andreia não se cansa de elogiar o apoio que recebeu tanto do YfEj como do seu empregador. “O conselheiro EURES
desempenhou um papel fundamental em todo o processo e é ideal ter alguém a quem podemos telefonar se tivermos
alguma dúvida”, diz ela. “A empresa também faz um ótimo trabalho e apoia-nos em tudo.”
Inauguração da loja Jardins Palma Real,
entidade criada com o apoio do IEM
A empresa Palma Real, um dos muitos casos de sucesso de
empreendedorismo apoiado pelo IEM, inaugurou a sua primeira
loja, na Calheta, no passado dia 21 de novembro.
A cerimónia contou, entre outros, com a presença do presidente
do Governo Regional da Madeira, Dr. Miguel Albuquerque, da
Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Dra. Rita
Andrade, do Presidente da Câmara Municipal da Calheta
Madeira, Sr. Carlos Teles e da representante do Instituto de
Emprego da Madeira, Dra. Adelaide Borges.
Esta empresa foi criada em 2010 por um jovem casal em
situação de desemprego de longa duração. Hoje, passados 8
anos, contam com mais de uma centena de clientes e 9
funcionários, na sua grande maioria oriundos da Venezuela.
Face ao sucesso desta empresa e à projeção que a loja permitirá, Johnny Pereira e Lisette Pinheiro, os promotores da Palma
Real já contam chegar aos 15 funcionários em 2019.