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Dezembro 2017 #12 O BOLETIM MENSAL ! EDIÇÃO de Agostinho VUMA, Presidente do CTA, Confederações das associações económicas de Moçambique « AGENDA « CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE Eventos do Clube Outros eventos A CTA e o Clube de Negócios France-Moçambique assinaram, no passado dia 7 de Novembro, em Maputo, um Memorando de Entendimento que define e estabelece os termos e condições que irão orientar o relacionamento ‘ entre as duas organizações de cariz empresarial. As partes vão promover intercâmbios entre empresários dos dois países, troca de informações e apoio na organização de exposições, feiras comerciais, entre outros eventos de interesse mútuo. O documento foi rubricado pelo Director Executivo da CTA, Eduardo Sengo, e a Directora-geral do Clube de Negócios France-Moçambique, Audrey Vallet. Falando no fim da assinatura, o Vice-presidente da CTA, Castigo Nhamane, explicou que o acto vai fortalecer as relações entre o empresariado dos dois países. “Comprometemo-nos a promover o intercâmbio de missões comerciais e apoiar a preparação e organização de programas de negócios de delegações visitantes”, disse Nhamane, anotando que a França é um parceiro estratégico para a CTA, assim como para o país em geral. Referiu que, em 2018 será realizado um Fórum de Negócios e Investimentos entre ambos os países em Maputo, onde diversas empresas francesas deslocar-se-ão a Moçambique e, em seguida, uma missão empresarial Moçambicana para a França. A CTA pretende, ainda, contribuir para que Moçambique entre nas prioridades de investimento da França, dado que actualmente tem sido a África Francófona. “Através da parceria que firmamos hoje, marcamos uma nova etapa nas relações entre estes dois países e reiteramos o desejo e compromisso da França em trabalhar arduamente em prol do desenvolvimento do sector privado em Moçambique por meio do fortalecimento do associativismo”, disse, por seu turno, Bruno Clerc, Embaixador da França em Moçambique. Clerc acrescentou que o instrumento reflectir-se-á de forma pragmática no empresariado moçambicano. De referir que, a manifestação do interesse foi revelada durante a última visita à CTA, em Setembro do ano em curso, do Embaixador Francês, onde mostrou-se disponível a ajudar Moçambique a resgatar a confiança junto dos investidores estrangeiros e dos parceiros económicos, após a suspeição de ajudas devido à descoberta de dívidas ocultas. O Clube de França tem sido a porta de entrada do investimento francês em Moçambique e a CTA vai assegurar que esse investimento seja feito com parceiros locais, bem como assegurar a disseminação antepada de oportunidades de negócios nesses investimentos. A França investiu 22 milhões de dólares americanos no Grupo MAEVA, situado no país e que se dedica ao fabrico e venda de géneros alimentícios e de higiene e limpeza produzidos, essencialmente, a partir de oleaginosas. Para além de abastecer o mercado interno, tem estado a produzir também para exportação para o Madagáscar, Burkina Faso e Tanzânia. Fim de Janeiro de 2018: Cocktail de entrada 21 de Fevereiro de 2018: Drink de negócios no CCFM com a comunidade de negócios japonesa. Fim de Janeiro: Lançamento oficial da presidência alemã no European Business Club, na residência do embaixador alemão 7-8 de Fevereiro: 3ª Conferência de Energia Renovável Fim de Fevereiro: Conferência da EBC sobre preços de transferência com Mazars e Barclay

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Page 1: Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE … · alemã no European Business Club, ... cada uma delas de maneira especial afim de ... com um investimento inicial de 18 milhões

Dezembro 2017 #12

O BOLETIM

MENSAL !

EDIÇÃO de Agostinho VUMA, Presidente do CTA, Confederações das associações económicas de Moçambique

«

AGENDA

«

CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

Eventos do Clube Outros eventos

A CTA e o Clube de Negócios France-Moçambique assinaram, no passado dia 7 de Novembro, em Maputo, um

Memorando de Entendimento que define e estabelece os termos e condições que irão orientar o relacionamento

‘ entre as duas organizações de cariz empresarial. As partes vão promover intercâmbios entre empresários dos dois

países, troca de informações e apoio na organização de exposições, feiras comerciais, entre outros eventos de

interesse mútuo. O documento foi rubricado pelo Director Executivo da CTA, Eduardo Sengo, e a Directora-geral

do Clube de Negócios France-Moçambique, Audrey Vallet.

Falando no fim da assinatura, o Vice-presidente da CTA, Castigo Nhamane, explicou que o acto vai fortalecer as relações entre o

empresariado dos dois países.

“Comprometemo-nos a promover o intercâmbio de missões comerciais e apoiar a preparação e organização de programas de

negócios de delegações visitantes”, disse Nhamane, anotando que a França é um parceiro estratégico para a CTA, assim como para o

país em geral.

Referiu que, em 2018 será realizado um Fórum de Negócios e Investimentos entre ambos os países em Maputo, onde diversas

empresas francesas deslocar-se-ão a Moçambique e, em seguida, uma missão empresarial Moçambicana para a França.

A CTA pretende, ainda, contribuir para que Moçambique entre nas prioridades de investimento da França, dado que actualmente tem

sido a África Francófona.

“Através da parceria que firmamos hoje, marcamos uma nova etapa nas relações entre estes dois países e reiteramos o desejo e

compromisso da França em trabalhar arduamente em prol do desenvolvimento do sector privado em Moçambique por meio do

fortalecimento do associativismo”, disse, por seu turno, Bruno Clerc, Embaixador da França em Moçambique.

Clerc acrescentou que o instrumento reflectir-se-á de forma pragmática no empresariado moçambicano.

De referir que, a manifestação do interesse foi revelada durante a última visita à CTA, em Setembro do ano em curso, do Embaixador

Francês, onde mostrou-se disponível a ajudar Moçambique a resgatar a confiança junto dos investidores estrangeiros e dos parceiros

económicos, após a suspeição de ajudas devido à descoberta de dívidas ocultas.

O Clube de França tem sido a porta de entrada do investimento francês em Moçambique e a CTA vai assegurar que esse investimento

seja feito com parceiros locais, bem como assegurar a disseminação antepada de oportunidades de negócios nesses investimentos.

A França investiu 22 milhões de dólares americanos no Grupo MAEVA, situado no país e que se dedica ao fabrico e venda de géneros

alimentícios e de higiene e limpeza produzidos, essencialmente, a partir de oleaginosas. Para além de abastecer o mercado interno,

tem estado a produzir também para exportação para o Madagáscar, Burkina Faso e Tanzânia.

• Fim de Janeiro de 2018: Cocktail de entrada

• 21 de Fevereiro de 2018: Drink de negócios no CCFM

com a comunidade de negócios japonesa.

• Fim de Janeiro: Lançamento oficial da presidência

alemã no European Business Club, na residência do

embaixador alemão

• 7-8 de Fevereiro: 3ª Conferência de Energia Renovável

• Fim de Fevereiro: Conferência da EBC sobre preços de

transferência com Mazars e Barclay

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BEM-VINDOS AOS NOVOS MEMBROS

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O Clube de Negócios France-Moçambique selou seu acordo de parceria

com a Câmara do Comércio de Moçambique, na terça-feira 11 de Abril. Este

acordo permitirá trazer as comunidades empresariais francesas e

moçambicanas e implementado em conjunto para o desenvolvimento

económico de Moçambique.

ICE SEGUROS MOCAMBIQUE - A Ice Seguros Moçambique é

propriedade da ICE Insurance Holdings, que é uma empresa líder no

fornecimento de seguros a empresas do sector industrial, comercial,

de mineração e de serviços profissionais. A carteira de clientes é

composta principalmente por grandes empresas locais e

multinacionais. As filiais do grupo têm acordos de agência

estabelecidos com as maiores corretoras de seguro do mundo e com

mediadores de seguro de qualidade territorialmente delimitados.

BUREAU VERITAS - é uma organização internacional de certificação

em normas como a ISO 9001, ISO 14001, a OHSAS 18001, a

SA8000, entre outras que têm por objetivo indicar padrões de

qualidade na produção, comercialização e respeito ao meio-ambiente

por parte das empresas do mundo todo. Além de certificações, eles

fornecem especialização HSE (Saúde, Segurança e meio Ambiente).

É líder mundial na avaliação de conformidade e certificação,

oferecem serviços e desenvolvem soluções inovadoras para reduzir o

risco, melhorar o desempenho e promover o desenvolvimento

sustentável. Fundada em Antuérpia em 1828, o grupo Bureau Veritas

conta com 47 mil funcionários e 1.000 escritórios e laboratórios em

todo o mundo.

ZWELA - Fundado em 2005, o GRUPO ZWELA é um dos maiores

grupos de comunicação africanos, operando simultaneamente em

Angola, Portugal, Moçambique e Cabo Verde. Com uma vasta

experiência, o GRUPO ZWELA presta um serviço totalmente

integrado de comunicação, apoiando marcas angolanas,

moçambicanas e cabo-verdianas nos seus projectos de lançamento,

consolidação e crescimento nos mercados de origem e na sua

internacionalização. Em paralelo, acompanha também as empresas

estrangeiras na sua entrada ou expansão em África, oferecendo um

contributo essencial para o progresso económico dos países onde

actua e para o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores.

Afiliado do Publicis desde 2014, o GRUPO ZWELA é uma empresa

de raiz genuinamente africana, com uma vasta experiência

multicultural e um conhecimento profundo dos mercados e dos

consumidores, o que lhe permite oferecer um serviço de excelência

na gestão integrada de marcas.

6 novos membros desde de novembro na categoria BUSINESS

Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

TRANSPROJET - é uma empresa Francesa especializada em

transporte marítimo fundada em 2002, possuem uma equipe

capacitada para oferecer serviços de transporte e logística em

todo o mundo. Graças à sua rede de parceiros, estão presentes

em todos o mundo para cuidar de seus bens, por via aérea ou

marítima, desde o ponto de embarque até a instalação no local.

Propõe um serviço feito sob medida adaptado aos desafios e as

necessidades do cliente para as indústrias e a empresas

relacionadas ao petróleo & Gás. Se comprometem com a

segurança de sua equipe, conservando o meio ambiente e

atendendo aos padrões internacionais.

BELULUANE INDUSTRIAL PARK - O Parque Industrial de

Beluluane, zona franca industrial, localizada no distrito de

Boane, província de Maputo, está entre os que mais têm atraído

investidores em Moçambique. Com posição estratégica, no

centro do Corredor de Maputo, a 75 km da região de fronteira

com a África do Sul, e a 20 km do Porto de Maputo, o parque

conta com área de 700 hectares e reúne alto volume de

investimentos e pioneirismo, atualmente o Parque conta com 44

empresas, das quais 21 operam em regime de zona franca

industrial, e 23 em regime industrial, e gera mais de 4.500

postos de trabalho.

EMOSE - é uma companhia de seguros moçambicana, com

sede em Maputo, fundada em 1998, com agências em todo o

país. O setor-chave da Emose continua a ser patrimônio, mas

suas atividades abrangem todas as áreas (indivíduos,

empresas, patrimônio, dentre outros). A Emose acaba de

assinar uma parceria com a MDS para ter uma competência em

análise de risco.

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BEM-VINDOS AOS NOVOS MEMBROS

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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

EP MANAGEMENT CONSULTANCY SERVICES - É

uma empresa Moçambicana de Gestão e Human Capital

fundada em 2010 especializada em recrutamento e

seleção, processamento de salários /labor

broking/terceirização/contratação, serviços de imigração,

serviços na área de Recursos Humanos, assessoria

jurídica e comercial, treinamento & desenvolvimento e

pesquisa & surveys. EP Management Consultancy

Services tem trabalhado com organizações privadas,

públicas, ONGs e empresas estatais em diferentes

países do mundo.

Ofrecem servicos de tercerização de talentos,

mobilização, desenvolvimento e estratégias de retenção

de talentos.

Trabalham em conformidade com a legislação local e

padrões internacionais, com foco na satisfação de seus

clientes.

Eles acreditam que as empresas são diferentes tratando,

portanto, cada uma delas de maneira especial afim de

atender as suas necessidades.

Encontre as actualidades dos nossos membros em directo no Facebook: www.facebook.com/ClubedeNegociosFRMOZ

Clube de negócios em números, dezembro de 2017

13 membros Platinum

40 membros Business

12 membros Individuels

3 empresas em processo de adesão

PERNOD RICARD MOCAMBIQUE – É o segundo maior

grupo de álcool e bebidas espirituosas do mundo.

A Pernod Ricard é uma empresa familiar francesa, co-líder

mundial em vinhos e bebidas espirituosas, com 86 afiliadas e

empregando mais de 18.500 pessoas. Em Moçambique abriu

a última afiliada em 2015, 40 anos depois da fundação do

Grupo e, apesar dos desafios constantes, continua a acreditar

no potencial de Moçambique e a apostar no desenvolvimento

de plataformas de distribuição regional e a aumentar a

empregabilidade.

PR possui uma das carteiras mais prestigiadas do mundo:

Martell, Mumm, Jameson, Absolut, Ballantine's, Chivas Regal,

Royal Salute e The Glenlivet, entre outros.

Pernod Ricard está fortemente empenhada numa política de

desenvolvimento sustentável e incentiva o consumo

responsável. Os seus valores apoiam-se no

Empreendedorismo, Confiança mútua, Sentido de Ética e o

poderoso Mindset de um espírito de equipa conquistador.

PRM é um dos membros fundadores e líderes da associação

Moçambicana APIBA..

As empresas EP MANAGEMENT CONSULTANCY SERVICES e PERNOD RICARD e optaram pela categoria

PLATINUM !

68 membros

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ACTUALIDADESDOS MEMBROS

REABERTURA DA ESTAÇÃO TOTAL PRAÇA DOS COMBATENTES

Reabriu no dia 12 de Dezembro de 2017 a Estação de Serviço Total Praça dos Combatentes.

Dentro das transformações constam a implementação da nova imagem TAIR, instalação de novos

equipamentos e a ampliação da loja de conveniência “Bonjour”.

Esta transformação marca mais um passo na modernização das Estações de Serviço Total em

Moçambique.

4Encontre a actualidade dos nossos membros em directo no Facebook : www.facebook.com/ClubedeNegociosFRMOZ

CMA-CGM LANÇA O SEU NOVO SERVIÇO MARÍTIMO CHAMADO NOURA

A CMA CGM lançou no mercado Moçambicano à semana passada o seu novo serviço marítimo

denominado “Noura”. Serviço este, que surge para melhor responder as necessidades do mercado da

África Oriental, que com o passar do tempo, torna-se cada vez mais dinâmico e competitivo.

A escala inaugural do Serviço Noura , realizou-se no dia 5 de Dezembro em Nacala à bordo do

primeiro Navio a escalar o país nesta nova rota, seguindo-se de um cocktail no dia 8 de Dezembro na

Beira com o mesmo propósito.

A rota dedicada ao mercado do Oceano Índico, e em especial à Moçambique (Beira e Nacala), possui

uma frota de 11 embarcações de 2200 TEUS operadas pela CMA-CGM que veêm à Moçambique

semanalmente numa escala alternada entre os portos da Beira e Nacala, oferecendo uma ligação

directa a partir dos portos dos Emirados Árabes Unidos de 12 dias de tempo de trânsito, e

Moçambique para a Índia em 22 dias.

A CMA CGM esta presente em 160 países onde detém 775 agências e escritórios ao redor do mundo

assegurados por mais de 29,000 funcionários em todo o mundo.

AUMENTO DO CAPITAL DO BANCO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MOCAMBIQUE

Procedeu esta semana ao aumento do seu capital social em 944 milhões de Meticais com o objectivo

primeiro de atender às normativas do Banco Central relativas ao capital mínimo que as instituições

financeiras devem ter até 2020 e com o segundo objectivo de aumentar sua capacidade de

empréstimo às empresas. Este aumento de capital reitera uma vez mais o total compromisso do Grupo

Société Générale com Moçambique e reforça a ambição do banco em colaborar no desenvolvimento

da economia nacional.

O banco dá, desta forma, mais um passo na sua afirmação no mercado moçambicano, que começou

com um investimento inicial de 18 milhões de Dólares em 2015 aquando da sua entrada em

Moçambique (que ao câmbio do dia de hoje representa cerca de 1.1 mil milhões de Meticais), um

investimento de mais de 3 milhões de Dólares na sua plataforma informática, a inauguração da nova

sede no início de 2017 e a duplicação de colaboradores, que de Outubro de 2015 ao dia de hoje

passou de 50 a 110.

Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

BANCO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MOÇAMBIQUE LANÇA UPI – UM PRODUTO PIONEIRO NO MERCADO

MOÇAMBICANO

O Banco SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MOÇAMBIQUE no âmbito da sua estratégia corporativa para a sua

afirmação no mercado moçambicano como banco inovador, lançou hoje, dia 14.Dez.2017, uma solução

pioneira na indústria bancária moçambicana, designada UPI – UnionPay International –uma rede de canais

electrónicos e meios de pagamento internacional - de origem chinesa, que permitirá aos portadores de

cartões UPI utilizá-los agora em Moçambique nos POS UnionPay disponíveis no. Mercado.

A cerimónia de lançamento do novo produto, decorrida no Hotel Glória em Maputo, contou com a honrosa

presença de Sua Excia. Administrador do Banco de Moçambique o Dr. Alberto Bila e com Sua Excia.

Embaixador da República Popular da China, o Dr. Su Jian. O novo produto disponibilizado pelo Banco

Société Générale Moçambique - UPI (UnionPay International) - é uma plataforma que permite aos portadores

do cartão UPI, o pagamento de bens e serviços, de forma rápida, segura e cómoda. O UPI é uma das

maiores empresas de cartões de pagamento do mundo com 5 bilhões de cartões em circulação, operando em

160 países.

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ACTUALIDADESDOS MEMBROS

LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE COLABORAÇÃO OPERACIONAL COORDENADO PELO CLUBE DE NEGÓCIOS E SEUS

PARCEIROS (IPEME, CCMOZ)

Conforme o acordo de parceria assinado entre o Clube de negócios França – Moçambique, a Câmara de Comércio de Moçambique

(CCMoz) e o Instituto das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), foi estabelecido os seguintes itens referentes ao programa de

colaboração operacional entre as 3 instituições membros:

• Crescimento das empresas

• Fortalecimento de parcerias entre empresas francesas com sede em Moçambique e empresas nacionais

• A internacionalização das empresas moçambicanas

• Identificação de parceiros e soluções confiáveis em termos de conteúdo para empresas francesas.

O programa permitirá o intercâmbio de conhecimentos, aconselhamento e assistência técnica na identificação de soluções operacionais

entre uma empresa "expert" e uma ou mais empresas 'beneficiárias' tendo como objetivo o conhecimento das empresas entre elas e que

possam discutir juntas questões relacionadas ao desenvolvimento em Moçambique e/ou no exterior.

Quatro empresas francesas membros do clube de negócios já estao envolvidas nesse programa. Oferecem suporte (workshop,

treinamento, suporte personalizado) nos seguintes tópicos:

Banco Société Générale: como construir um bom relatório de crédito? As apostas do relacionamento banco / cliente

Altea Resources: como ser uma empresa reconhecida no mercado internacional: pré-requisitos e modalidades

CMA-CGM: definição de estratégia comercial em Moçambique e no exterior; desenvolver relações comerciais entre Moçambique e

outros países; definir uma estratégia para o desenvolvimento e a promoção do Corredor de Maputo: ações comerciais e logísticas

Mazars: oportunidades de otimização fiscal

Se estiver interessado em participar deste programa, como um especialista ou beneficiário, entre em contato conosco! O

programa começará no início de fevereiro de 2018.

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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

O CLUBE DE NEGÓCIOS E A TECHNIP FMC

PARTICIPAM DA 5ª EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA

NACIONAL DE EMPREENDEDORISMO

Organizada pela Associação Nacional de Jovens Empresários,

dirigida por Juscelina Guirengane, a 5ª edição da Conferência

Nacional de Empreendedorismo mostrou a importancia da rede

de relacionamentos e do envolvimento de empresários

moçambicanos em networking internacionais, como o

European Business Club e as câmaras bilaterais, como o

nosso Clube de Negócios.

O Clube participou do painel de discussão sobre o tema " As

oportunidades para as PME's moçambicanas nos mega

projectos de inovação e desenvolvimento", no qual a Diretora,

Audrey Gortana Vallet, pode promover as ações das empresas

membros da Clube e o programa de Responsabilidade Social

Corporativa (CSR), como a Total Moçambique, que organizou

um concurso em 2015 premiando as melhores iniciativas

inovadoras em Moçambique. Foi graças a esse concurso que o

primeiro supermercado online, Izishop, foi identificado. A

Technip FMC também participou desta conferência,

representada pelo Diretor, Rémi Stephan: que apresentou os

setores promissores com a construção de uma plataforma

flutuante para projeto de FLNG.

A ILHA DA REUNIÃO INSTALA SEUS ESCRITÓRIOS NO CENTRO

DE NEGÓCIOS SOCIETE GENERALE / CLUB D'AFFAIRES

Os quatro actores franceses acabaram de definir os termos de um

acordo para a gestão de uma oferta imobiliária para entidades dedicadas

às empresas da Ilha da Reunião, acompanhado por um ramo de

representação institucional.

Didier ROBERT, Presidente da ilha da Reunião, expressou em setembro

de 2017 seu desejo de abrir um escritório representativo da Reunião em

Maputo e criar uma incubadora de empresas, para incentivar e apoiar o

desenvolvimento das relações econômicas entre a ilha e Moçambique.

Neste contexto, a SEMIR, Sociedade de economia mista responsável por

propor instalações e serviços às empresas da Reunião, organizou uma

missão em Maputo para examinar as condições de implementação deste

projeto.

A empresa SEMIR durante sua missão no país identificou, graças ao

Banco Société Générale, que o Clube de Negócios prenchia os requisitos

dessa missão, que é facilitar a abertura e o desenvolvimento de novas

empresas em termos de logística e serviços.

No início de dezembro, o Presidente da Ilha da Reunião aprovou as

propostas da equipe de gestão da SEMIR alugando 3 espaços, que

serão disponibilizados a presença econômica da Reunião em

Moçambique, dois para as necessidades das empresas da Reuniao

atualmente instaladas no país e o terceiro escritório ocupará

representações institucionais do conselho da Ilha da Reunião.

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VOLTA NOS EVENTOS EM FOTOS

CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

GALA DE FIM DE ANO

A Gala de fim de ano organizada pelo Clube de

Negócios em parceria com a CTA e a Embaixada

da França, aconteceu no Hotel Cardoso, no dia

na última terça-feira dia 12 de Dezembro, onde

reuniu aproximadamente 280 pessoas do meio

político, econômico e diplomático presentes personalidades como Omar Mithá,

presidente do conselho (ENH), Armando Panguene, parceiro da GK Ancuabe,

Aurelio Jeremias, embaixadores do Reino Unido e Índia, uma dezena de líderes

empresariais, entre outros.

Os convidados desfrutaram de uma atmosfera acolhedora com música ao vivo e

acompanhada de uma projeção fotográfica de Nii Obodai sobre Moçambique,

brindaram ao fortalecimento das relações econômicas entre a França e

Moçambique, com o champanhe francês Mumm oferecido por Pernod-Ricard

Moçambique. Agradecemos aos principais patrocinadores que nos permitiram

realizar esse evento: Société Générale, CMA CGM, Bolloré, Blue Sky, Pernod

Ricard, Total, Technip FMC, bem como todas as empresas parceiras que nos

apoiaram oferecendo os seus serviços: Hotel Cardoso, a empresa de decoração Flor

Real, a agência de comunicação Zwela, e a transportadora Stuttaford Van Lines.

Os padrinhos do evento, Sr. Agostinho Vuma, Presidente da CTA e Sr. Bruno Clerc,

fizeram um discurso reconhecendo o trabalho e dinamismo do Clube de Negócios e

das questões estratégicas de colaboração econômica entre a França e Moçambique.

Sua Excelência, Vice-Ministro da Indústria e do Comércio nos honrou com sua

presença e seu discurso felicitando nos e abrindo o evento.

A noite foi também uma ocasião para o lançamento oficial do projeto piloto entre o

Clube e seus parceiros, o IPEME e a Câmara de Comércio Moçambicana: programa

este que promoverá o intercâmbio entre empresários de ambos países e o

fortalecimento de Moçambique e da Franca.

O evento foi encerrado com o sorteio de 4 bilhetes de avião oferecidos pela Fastjet,

quatro participantes ganharam passagens de ida e volta para qualquer cidade dentro

do território Moçambicano.

Celebrou-se o rápido desenvolvimento do clube, suas atividades, seus membros e a

todas as suas empresas, parceiros e amigos.

“Foi um privilegio fazer parte da noite de

ontem, que foi sem dúvida um momento

de grande prestígio para todos os

presentes.”

Helena Dioniso, Directora Geral Pernod ricard

Moçambique

"A gala deu ao nosso clube uma reputação e visibilidade capazes de competir com as maiores organizações similares em Moçambique.

As autoridades e os convidados estavam encantados, puderamdisfrutar de um excelente momento de convívio."

Laurent DEMAIN, Président Club d’affaires et Director Geral CMA CGM

Comentários? Informações a partilhar? Envie para : [email protected]

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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

DISCURSO DE LAURENT DEMAIN, PRESIDENTE DO CLUBE DE NEGÓCIOS E DIRETOR DA CMA CGM MOÇAMBIQUE.

O clube foi fundado em 2015, por líderes empresariais franceses e parceiros moçambicanos desejosos por desenvolver a

cooperação entre os nossos dois países. De um punhado de membros em 2015, hoje somos 70. Nossos membros incluem

todas as subsidiárias francesas estabelecidas em Moçambique, bem como empresas moçambicanas e de outras origens que

desejam desenvolver laços econômicos com a França. O clube não se destina apenas a estimular a comunidade empresarial

francesa estabelecida aqui, mas vai muito além doravante,

O Clube de negócios França-Moçambique tem 3 missões fundamentais:

• Desenvolver vínculos econômicos entre a França e Moçambique, em relação às instituições francesas (Embaixada da

França, Agência Francesa de Desenvolvimento e Business França)

• Apoiar o desenvolvimento comercial de seus membros, através do fortalecimento do fluxo de negócios com todas as

comunidades empresariais implantadas ou em prospeção;

• Fornecer serviços de suporte profissional e personalizado para a prospeção, implementação e desenvolvimento de todos os

seus clientes, qualquer que seja sua origem

2017 foi o ano crucial para o Clube, com a afirmação de sua ancoragem na cena econômica e institucional local, graças à

assinatura de vários acordos de parceria com o IPEME (Instituto para Promoção de Pequenas e Medias Empresas), CCMOZ e

CTA (Confederação das Associações de Moçambique).

• Nomeação para a Presidência do European Business Club (EBC), uma confederação que reúne representações

económicas de 15 países europeus

• Entrada no Conselho Executivo da Federação Moçambicana de Câmaras de Comércio (FMCC), que reúne as maiores

câmaras de comércio estrangeiras em Moz: EUA, AF do Sul, Portugal, Angola ...

• No cenário institucional francês, o ano resultou na assinatura do acordo com a Business France, dos quais somos

representantes oficiais e a participação nas reuniões dos Assessores de Comércio Exterior franceses

• Participação nas reuniões do CCEF

2017 foi também o ano de muitas realizações, tais como:

• A abertura do centro de negócios em parceria com a Société Générale

• O desenvolvimento de um catálogo de serviços que oferecem serviços de suporte adaptados às empresas

• A redação e publicação do primeiro guia Francófono de negócios em Moçambique

• O lançamento de um site bilíngue

• O lançamento de uma página no Facebook

• Organização de cerca de 15 eventos (cocktais de negócios, visitas a sites industriais, conferências temáticas, etc.)

• 7 Missões de prospecção organizadas para empresas francesas

• Um stand da França no FACIM

2018 será o ano em que será terminada a transição deste clube de negócios para o estatuto oficial de Câmara de Comércio

francesa no exterior (CCIFE) e marcará o fortalecimento das relações com parceiros locais, como CTA, IPEME e CCMOZ, em

particular:

• Organização com o CTA de um fórum França-Moçambique em Maputo

• Organização com o CTA de uma delegação moçambicana na França

• Organização de um stand compartilhado no show MOZMEC em abril de 2018

• O lançamento de um programa de colaboração operacional com nossos parceiros, o IPEME e a Câmara de Comércio de

Moçambique

Sobre esse último ponto, o programa de colaboração operacional IPEME / CCMOZ, estamos trabalhando ativamente na

estruturação do programa com os nossos 2 parceiros e agradecemos ao presidente da Câmara de Comércio de Moçambique,

ao Sr. Julião Dimande e ao Diretor-Geral do IPEME, Claire Zimba por sua participação direta neste projeto.

Este programa piloto visa a criação de um diálogo operacional entre pares de duas empresas que formam um "Par de Peritos /

Beneficiários". Este diálogo assumirá a forma de troca de conhecimentos, assessoria técnica e suporte na identificação de

soluções operacionais entre uma empresa "especializada" e uma empresa "beneficiária" com o objetivo final de permitir que

nossas empresas se conheçam melhor e discutam juntas questões relacionadas ao seu desenvolvimento em Moçambique ou a

nível internacional; benefícios comerciais diretos ou indiretos. França: CMA, SG, Altea Resources, Mazars já estão envolvidos

com tópicos como: otimização de impostos, a constituição de um bom arquivo de crédito bancário, registro com contratados

estrangeiros, definição de estratégias de internacionalização comercial...

Gostaria de agradecer a Audrey Cortanat Vallet, Diretora Executiva do Business Club e sua equipe pelo seu profissionalismo e

investimento. Todos os sucessos de 2017, bem como o futuro brilhante em 2018 é inteiramente do mérito deles.

Penso que agora vocês podem apreciar melhor os progressos alcançados desde 2015 e medir o interesse do Business Club

France Moçambique pelos seus membros e pelos dois países. Decididamente, estamos comprometidos com o desenvolvimento

econômico destas duas nações, mas também com o desenvolvimento de todos os nossos membros. 2017 foi um ano excelente,

2018 é ainda mais promissor e espero que possamos ser ainda mais numerosos, para comemorar a transição para o status de

Câmara de Comércio francesa no exterior, bem como para fazer o relatório de conclusão no final do ano.

VOLTA NOS EVENTOS EM FOTOS

Encontre todas as foto e vidéos do evento no link ( Photos Exclusive Design):https://wetransfer.com/downloads/2fba30c65a7abcd3af3db4670012794620171219161500/79c7cdbb3e45c123ff1238784aa154e820171219161501/09011c

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INFORMAÇÕES FISCAIS

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Obtenha as últimas actualizações dos nossos membros no Facebook: www.facebook.com/ClubedeNegociosFRMOZ

Esta página foi redigida pelo gabinete de auditoria, consultoria e fiscaliadade MAZARS,

membro do Clube de Negocios France-Moçambique.

Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

Prazo Obrigação

Até ao dia 10Entrega, nas Direcções de Áreas Fiscais pelos Serviços Públicos, das receitas por elas cobradasno mês anterior.Pagamento das contribuições ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) do mês anterior-n.º 3, art.º 13º do Decreto n.º 53/2007 de 3 de Dezembro.

Até ao dia 15 Entrega de declarações de IVA (regime normal) com Imposto a recuperar- alínea a),n.º 1, art.º 32ºdo CIVA-Lei n.º 13/2016, de 30 de Dezembro.

Até ao dia 20

Pagamento do IRPS e IRPC retido na fonte relativo ao mês anterior- n.º 3 do art.º 29º doRegulamento do CIRPS, aprovado pelo Decreto n.º 8/2008, de 16 de Abril e n.º 5 art.º 67º doCIRPC, aprovado pela Lei n.º 34/2007, de 31 de Dezembro.

Pagamento do Imposto de Produção Petrolífera referente ao mês anterior, nº 2 do art.º11 doRegulamento Regime especifico de Tributação Petrolífera, aprovado pelo decreto 32/2015 de 31de Dezembro..Pagamento do Imposto de Actividade Mineira referente ao mês anterior, nº 2 do art.º9 doRegulamento do Regime Especifico de Actividade Mineira, aprovado pelo decreto 28/2015 de 28de Dezembro.

Até ao último dia do mêsPagamento do IVA relativo ao mês anterior, pelos sujeitos passivos do regime normal- alínea b),n.º 1, art.º 32º do CIVA, aprovado pela Lei 13/2016, de 30 de Dezembro.

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAS EM MOÇAMBIQUE

A legislação moçambicana previa já a obrigação de aplicação de preços de transferência. Porém, esta não regulamentava o

apuramento dos mesmos. Em Setembro de 2017, o Conselho de Ministros aprovou um novo Regime de Preços de Transferência, o

qual é expectável que entre em vigor em Janeiro de 2018. Os Preços de Transferências aplicam-se a Sujeitos passivos do IRPC e do

IRPS, residentes ou domiciliados em território moçambicano, que realizem operações com entidades relacionadas independentemente

destas entidades.

As operações estabelecidas entre entidades relacionadas devem praticar termos e condições semelhantes aos que seriam acordados,

aceites e praticados entre entidades independentes, em operações comparáveis.

Os sujeitos passivos que no exercício anterior tenham atingido um valor anual de vendas líquidas e outros proveitos igual ou superior a

2.500.000 MZN ficam obrigados a preparar a sua documentação de Preços de Transferência. A documentação a preparar pelo sujeito

passivo deve estar apta a provar a paridade de mercado dos termos e condições aceites e praticados nas operações entre entidades

relacionadas.

O regime ora aprovado não prevê penalidades específicas em sede de Preços de Transferência, pelo que devem ser aplicadas as

penalidades aprovadas pelo Regime Geral das Infracções Tributárias Neste sentido, e dependendo da infracção em causa as coimas

poderão variar entre 3.000 MZN e 350.000.000 MZN.

Desafios

• Falta de experiência da AT na análise de preços comparáveis;

• Que bases de dados utilizar na análise de preços comparáveis?

• Custos administrativos acrescidos;

• Limitação do planeamento fiscal e/ou cambial nas transacções entre entidades relacionadas;

Contacts :

Joel Almeida, Partner

Tel: +258 829 500 632

@: [email protected]

Decio Mavale - Consulting Assistant

@: [email protected]

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BRIEFS

ECONÓMICOS

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Economia

Continuação da queda da inflação para + 7,2% na g.a. em novembro. O movimento de desinflação tem se registrado em

Moçambique desde março. Após + 8,3% aa em outubro, foi de + 7,2% em novembro. A apreciação do Metical em relação ás outras

moedas permite menores custos de importação (especialmente para alimentos e bebidas). Espera-se que esta tendência de queda

continue em 2018 e 2019 como resultado da redução contínua das despesas públicas a inflação é esperada de 8% em 2018 a 5,5%

em 2019.

Conclusão da missão do FMI em Moçambique. Em um comunicado de imprensa datado do dia 13 de dezembro, o FMI submeteu

às autoridades moçambicanas conclusões preliminares de sua missão no país. Do lado monetário, a alta das taxas de juros desde

2016 levou a uma queda da inflação para 7% em agosto de 2017 (contra 27% no final de 2016). A taxa de câmbio manteve-se

estável por mais de seis meses e as reservas cambiais do banco central foram claramente apreciadas. No entanto, a actividade

econômica permanece lenta e as previsões de crescimento foram reduzidas para 3% para 2017, contra 3,8% em 2016. No lado

fiscal, o Fundo congratula o governo pelos os esforços de consolidação (eliminação de subsídios para combustíveis e farinha de

trigo), mas observa que o déficit orçamental permanece muito alto, em torno de 8% do PIB em 2017. Os grandes custos de pessoal

e o aumento do serviço da dívida continuam a ser as principais fontes de despesa, enquanto que os impostos estão em declínio

progressivo. O FMI constatou também que a má gestão das empresas públicas representa um importante risco tributário e incentiva

a sua reestruturação urgente. Para restaurar um orçamento equilibrado, o Fundo recomenda mais medidas de austeridade, como a

eliminação de isenções fiscais e um melhor controle das despesas correntes, incluindo a massa salarial. Também encoraja um

ajuste das taxas de juros para levar em conta a queda da inflação. Finalmente, o Fundo recomenda ao Governo uma melhor

alocação de suas despesas de investimento e ressalta a importância de avançar na questão da reestruturação da dívida comercial.

A melhoria do ambiente de negócios também precisa ser dada uma atenção especial. No que diz respeito ao setor bancário e

financeiro, o Fundo congratula-se com as medidas tomadas pelo Banco Central para melhorar a supervisão e fortalecer a

estabilidade financeira.

O orçamento de 2018 prevê uma despesa de 302,9 bilhões meticais (US $ 4,99 bilhões) no próximo ano, um déficit de 80

bilhões de meticais equivalentes a 8,1% do PIB (incluindo depreciação). O déficit será coberto por empréstimos externos e

internos. Pelo terceiro ano consecutivo, o apoio ao orçamento geral foi suspenso, uma vez que os doadores reafirmaram a sua

posição ao Governo que não irão disponibilizar os seus fundos enquanto o programa do FMI esteja em vigor. Os setores econômico

e social absorvem 63,4% do orçamento. As principais despesas são na educação (22,6%) e infra-estrutura (17,5%); saúde (11,5%);

Agricultura e desenvolvimento rural (5,7%). As perspectivas de crescimento são fixadas em 5,3%, impulsionadas principalmente

pelas indústrias extrativas (13,8%), comércio (7,2%), eletricidade e gás (7,2%) e transporte (6,1%).

Emirados Árabes Unidos anunciou investimentos em Moçambique. Emirados Árabes Unidos (UAE) anunciou diversos

investimentos em Moçambique para serem desenvolvidos como parte da cooperação social e econômica entre os dois países. As

áreas incluem agricultura, recursos minerais, transportes e comunicações. A informação foi divulgada ontem pelo Embaixador dos

Emirados Árabes Unidos, Asim Al Rahmah, na abertura oficial da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Moçambique. As

conversações bilaterais para impulsionar a agricultura em Moçambique também estão em estágio avançado, com uma delegação

moçambicana atualmente nos Emirados Árabes Unidos para concluir os procedimentos de assinatura.

O volume de dívidas incobráveis aumentou 66% em g.a. em 2016. De acordo com um estudo do setor bancário, a taxa de

inadimplência atingiu 6,1%, equivalente a 278 M USD (10,6 bilhões de MZN). Esta taxa foi superior a 5% nos últimos três anos,

após ter sido de 3,9% em 2015. Os três melhores índices de inadimplência observados em bancos estabelecidos em Moçambique

variam entre 1,8% e 2,7%. Os dois principais bancos moçambicanos, Millennium BIM e BCI possuem rácios de 4% (5º ranking) e

4,5% (7º ranking). 9

Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

Banco / Finanças

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BRIEFS

ECONÓMICOS

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Minas

Havy Sands, de Moçambique, planeja investir US $ 10 milhões em mineração de areias no distrito de Chinde, província

da Zambezia. De acordo com os resultados de seus estudos exploratórios, o depósito de 3 MT de areia (mais de 2MT de

ilmenita e pelo menos 252.000 toneladas de zircão). O lançamento do projeto está previsto para 2018 e exigirá o deslocamento

de 815 famílias.

Governo moçambicano assinará contrato para mineração de ferro na província de Tete com a Capitol Resources. A

empresa, filial do grupo australiano Baobab, investirá na exploração de minério de ferro e construirá uma fundição onde usará o

minério. Também é planejado a instalação de uma usina termelétrica, de acordo com uma resolução aprovada em 14 de

novembro durante uma reunião do gabinete. A concessão durará 25 anos e abrange uma área de 19.878 hectares nos distritos

de Chiúta e Moatize.

MV Mining faz prospecção de terras raras em Moçambique. A empresa moçambicana MV Mining está, desde meados de

Outubro, envolvida na pesquisa de depósitos de terras raras no distrito de Marromeu, no centro da província central de Sofala,

disse o administrador distrital ao jornal Diário de Moçambique, que se publica na cidade da Beira.

Energia

Grupo ExxonMobil conclui compra de participação em bloco de gás natural em Moçambique. A ExxonMobil Development

Africa B.V. concluiu a compra de uma participação indirecta de 25% no bloco Área 4 localizado na bacia do Rovuma, norte de

Moçambique, ao grupo italiano ENI, informaram o grupo norte-americano ExxonMobil e o italiano em comunicados separados.

Air Products ganha contrato para o projeto FLNG em Moçambique. A Air Products anunciou o acordo com a TP JGC Coral

France (formado pela Technip FMC e JGC Corporation, juntamente com a Samsung Heavy Industry) para o fornecimento de

nitrogênio de média e alta pureza. O projecto Coral Sul consiste na construção e operação de um navio-plataforma, conhecido

por FLNG, que tem capacidade para extrair gás natural do fundo do mar. Este navio depois processa o gás natural para um

estado líquido (LNG) para que o gás seja transportado em navio para outros países. Este é o segundo contrato de fornecimento

da empresa com a JGC Coral France para este projeto.

A empresa americana APR Energy se conecta à rede de contatos de Maputo. A empresa americana de geração de energia.

APR Energy, continua seu avanço pelo continente africano. Depois de colocar os pés no Benin há um ano, onde instalou uma

central para geração de energia de 50MW, a empresa instala-se em Maputo. Ela acaba de registrar uma filial, a APR Energy

Moçambique. Estes não são os primeiros passos no país. Em 2011, a mineradora brasileira Vale, que atua nas minas de carvão

de Moatize, província de Tete (parte norte do país), solicitou à APR Energy a instalação um gerador de 10 MW. Após treinar as

equipes da Vale na manutenção deste mini-centro, a APR Energy transferiu a administração para a operação de mineração em

2012.

Exploração de hidrocarbonetos: Spectrum lança estudos sísmicos fora de Moçambique. Sob ordem do Instituto Nacional

do Petróleo (INP), o Spectrum iniciou um programa de pesquisas sísmicas offshore 2D acima de 19.000 km. O Spectrum será

acompanhado neste trabalho pela WesternGeco.

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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

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BRIEFS

ECONÓMICOS

Energia (continuação)

A ENI e seus parceiros finalizam um financiamento de US$ 4,6 bilhões para o projeto de gás Coral South FLNG. A empresa

petrolífera britânica BP chegou a um acordo com o consórcio para a compra da produção total, prevista no início de 2022. O

projeto trará ao estado Moçambicano uma renda total de 16 bilhões de dólares, durante os 25 anos da duração de vida do

projecto.

A empresa sul-africana Sasol pretende se concentrar no desenvolvimento de suas atividades em África, particularmente

na exploração e produção em Moçambique. Sasol opera campos de gás no sul de Moçambique (Pande e Temane) e detém

interesses na Usina Térmica Ressano Garcia. Recentemente lançou um programa de perfuração que levou a descoberta de gás e

petróleo.

SICPA SA ganha um contrato de marcação de combustível em Moçambique. Este contracto, cuja implementação é esperada

a partir do primeiro trimestre de 2018, visa combater a evasão fiscal e a importação e exportação ilegal de produtos refinados em

Moçambique. O contrabando de produtos petrolíferos resultou em enormes perdas de receita para o país..

Anadarko não assinou contratos para a venda do gás Block 1 durante sua turnê asiática. Os líderes da Anadarko ainda não

conseguiram arrebentar o menor contrato de venda de longo prazo de seu gás do Bloco 1 (depósito Golfinho) em Moçambique. No

entanto, eles se basearam fortemente em sua última viagem ao Japão em outubro, onde se encontraram com executivos da Tokyo

Gas e com a administração de outras duas empresas japonesas. A PTTEO tailandesa, proprietária de 8,5% do bloco 1 desde a

aquisição da Cove Energy, ainda não confirmou seu compromisso. Por vários anos, a PTTEP tem a opção para compra de 2

milhões de toneladas por ano com esta mesma licença. Sem um acordo de compra firme, uma vez que os bancos não poderão

emprestar sem garantia.

Indústria

Grupo Heineken inicia construção de fábrica de cerveja em Moçambique. O grupo Heineken deverá começar a produzir

cerveja em Moçambique a partir do primeiro semestre de 2019 na fábrica que irá custar 100 milhões de dólares, com capacidade

de produção de 800 mil hectolitros por ano e cuja primeira pedra foi lançada segunda-feira no distrito de Marracuene, província de

Maputo, escreveu a imprensa moçambicana.

Dino Foi investe em vários setores com seus associados chineses. O empresário Dino Mamudo foi continua a expandir o seu

portfólio de negócios, diversificando seus interesses. Ele acaba de criar, em Maputo, a empresa United Investment Group Holding

Moçambique, especializada em prospecção de mineração, logística portuária, serviços para indústria de petróleo e gás,

construção, etc. Para isso, juntou-se ao chinês Jie Lin. O último, que possui 80% da empresa fundada com a Dino Foi, registrou,

ao mesmo tempo, outra empresa em Maputo com mais ou menos o mesmo espectro que a United Investment. Dino Foi está

particularmente bem conectado na China: ele divide seu tempo entre Maputo e Hong Kong, onde ele fundou sua empresa Foi

Strategic Group. Recentemente, ele se tornou presidente da Agrofoods International Agri-Foods Moçambique.

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BRIEFS

ECONÓMICOS

Infraestrutura e Logística

Moçambique: US$ 2,7 bilhões para financiar o Projeto de Logística do Corredor de Nacala – A mineradora brasileira Vale e seu

parceiro japonês Mitsui & Co assinaram acordos de financiamento no valor de US$ 2,73 bilhões para o projeto de logística do

corredor de Nacala. O corredor de 912 km, com uma capacidade de transporte anual de 18 milhões de toneladas, deve conectar a

mina Moatize ao porto de Nacala. Vale disse que US$ 1,03 bilhão virão do Japan Bank for International Cooperation e US$ 1

bilhão do sindicato de instituições financeiras sob a forma de empréstimos. O Seguro de Crédito à Exportação da África do Sul

contribuirá com US$ 400 milhões e o Banco Africano de Desenvolvimento com US $ 300 milhões. O financiamento será

reembolsado a longo de 14 anos através do transporte de carvão e outros serviços de frete que serão fornecidos. A Vale quer o

financiamento do projeto Nacala para atrair novos investimentos de grande escala, tanto em Moçambique como no Malawi, para

que a linha atravesse uma distância de 237 km.

Quinteto feminino cria empresa de logística portuária em Nacala. No início de novembro, um grupo de cinco empresárias

moçambicanas criou uma empresa ativa em logística e gestão portuária, transporte, cabotagem e segurança marítima, com o

nome de Balor Logistics. Esta nova empresa operará no porto de Nacala, no norte do país, onde estão localizados os grandes

campos de gás operados pela ENI e Anadarko. As cinco chefes de Balor são particularmente influentes: Belarmmina Langa é

esposa de Agostinho Langa Jr., que é o diretor de operações da empresa estatal Porto e Caminhos de Ferro de Moçambique

(CFM). Em 2005, Agostinho Langa e Nyusi fundaram a companhia de transporte marítimo da Somoestiva. Loni Jacqueline Shott

Ribeiro, diretora de operações no porto de Nacala, que substituiu Agostinho Langa em 2015, também possui ações em Balor.

Maria Ivone Mondlane, esposa de Isaias Elisio Mondlane, ex-diplomata moçambicana, também é uma das fundadoras da

sociedade logística. Ela já está associada a Marina Pachinuaoa, esposa do general aposentado e cacique da Frelimo, Raimundo

Domingues Pachinuapa. Wanjiko Buque e Cynthia Buque, também estão envolvidos na abertura da empresa Balor.

Agricultura e Pesca

Empresário norte-americano propõe-se recuperar Empresa Moçambicana de Atum. O empresário norte-americano Erik

Prince, presidente da empresa com sede em Hong Kong Frontier Services Group, anunciou quarta-feira em Maputo o

estabelecimento de uma parceria com o governo de Moçambique para recuperar a Empresa Moçambicana de Atum (Ematum), de

acordo com a imprensa moçambicana..

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AGRADECIMENTOS

Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE

E a Embaixada da França em Moçambique