determinantes do processo saúde-doença prevalência e ...c2ncia%20epidemiol%d3... ·...

34
Determinantes do Processo Saúde-Doença Prevalência e Fatores de Risco Vigilância Epidemiológica

Upload: doduong

Post on 10-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Determinantes do Processo Saúde-Doença

Prevalência e Fatores de Risco

Vigilância Epidemiológica

É o que indica, ou seja, o que reflete umaparticular característica (...) revela a situação desaúde de um indivíduo ou de uma população.

Caráter Diagnóstico: informar uma situaçãoexistente

Caráter Prognóstico: presumir o que é provávelde acontecer no futuro

Indicadores de Saúde

Validade: adequação para medir o fenômenoestudado;

Reprodutibilidade: obter resultados semelhantesquando se repete a mensuração (medida);

Representatividade (cobertura): coberturapopulacional que alcança

Obediência a preceitos éticos: a coleta de dadosnão pode acarretar danos às pessoas investigadas;

Oportunidade, simplicidade, facilidade deobtenção, custo compatível: aspecto técnico-administrativo

Critérios para seleção e avaliação de I.S.

Demográficos: natalidade, mortalidade, sexo, idade

Ambientais: indicadores sanitários (água, esgotoetc)

Socioeconômicos: condições socioeconômicas dapopulação ex.: renda, analfabetismo, etc

Nutricionais: peso, altura, IMC

Serviços de Saúde: insumos, processo e resultado

Morbidade

Mortalidade

Principais I.S.

EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

Freq. Absoluta: %Ex.: quatro estudantes fumantes...(qtos alunos foram estudados para estapesquisa?)se foi analisado uma turma com 40 alunos é umresultado diferente da analise de um total de100 alunos.

Freq. Relativa: (coeficiente ou taxa) – informaas chances. Ex.: 5 casos de DM em 1000habitantes de POA

Indicadores de Saúde

Indicadores de Morbidade

Perfil de morbidade de uma população: infere os

riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas

Indicadores a serem utlizados na preparação das

investigações dos seus fatores determinantes e nas

escolhas das ações saneadoras adequadas.

Indicadores de Saúde

Medidas de associação – quantificam a relação entre uma dada exposição e uma consequência. (Dizem-nos quão mais susceptível está um grupo de desenvolver a doença do que outro).

Medidas de impacto – quantificam o impacto da mudança de exposição num dado grupo.(Indicam-nos numa escala absoluta quão maior é a frequência de uma doença num grupo comparado com outro).

Medidas de Risco: para estudos de coorte. É definido como a razão entre a incidência no grupo dos expostos e a incidência da doença no grupo dos não expostos.

Conceitos

Conceitos

• Epidemia se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença.

• Endemia: aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo e peculiar a um povo ou região.

• Prevalência: casos existentes: novos e antigos

• Incidência: casos novos

Vigilância Epidemiológica

• É um conj de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qq mudança no fatores determinantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e ou agravos.

Sistemas de Informação

AÇÃOparaInformação

Sistemas de Informação

SIS SINAN

SINASC SIM

SIA/SUS SIH/SUS

Portaria MS/GM Nº. 104, de 25 DE JANEIRO DE 2011.

Notificação Compulsória em Território Nacional

Notificação?

• É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou evento (agravo à saúde), feita à autoridade sanitária por um profissional de saúde ou qualquer cidadão, para fim de adoção de medidas de intervenção pertinentes.

• Deve-se notificar a simples suspeita da doença

• Notificação sigilosa*

Procedimentos Normativos para:

• Notif Compuls e Vigilância em Saúde:

• I. Doença: significa uma enfermidade ou estado clínico, independentemente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos;

• II - Agravo: significa qualquer dano aos indivíduos provocado por circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas, e lesões auto ou heteroinfligidas;

Procedimentos Normativos para:

III - Evento: significa manifestação de doença ou uma ocorrência que apresente potencial para causar doença;

IV - Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN: é um evento que apresente risco de propagação ou disseminação de doenças para mais de um estado ou município;

V - ESPII: é evento extraordinário que constitui risco para a saúde pública de outros países por meio da propagação internacional de doenças e que potencialmente requerem uma resposta internacional coordenada.

Doenças Notificadas no Sinan –Notificação Compulsória

• Sistema de informação de agravos de notificação:

• Ex.: Antraz, botulismo, acidentes animais peçonhentos, cólera, caxumba, dengue, difteria, coqueluche, meningites, Doença de Creutzfeldt-Jakob, chagas, esquistossomose, FA, evento adverso pós vacinação, febre do Nilo, febre tifóide, febre maculosa, hanseníase, hepatites virais, Leishmaniose Tegumentar e Visceral, infecção por IHV em gestantes e cçaspor transmissão vertical, influenza humano por novo subtipo, leptospirose, malária, paralisia flácida aguda, peste, pólio, raiva humana, rubéola, sarampo, sífilis, AIDS, síndrome do corrimento uretral masculino, TB, tétano, varíola, violência sexual, doméstica e outros tipos de violência, tularemia, SARs associada ao Coronavírus

Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas

• Ex.: Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; Acidente de trabalho com mutilações; em crianças e adolescentes; Acidente de trabalho fatal; Câncer Relacionado ao Trabalho; Dermatoses ocupacionais; Distúrbios OstemuscularesRelacionados ao Trabalho (DORT), Influenza humana; Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; Pneumonias; Rotavírus; toxoplasmose adquirida na gestação e congênita; e Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho.

TEORIAS:

Mística

Ambiental*

Unicausal*

Multicausalidade (determinantes sociais,de doenças, etc)

Processo Saúde-Doença

Modelos para compreensão:

Epidemiológico: inter-relação

Campo da Saúde: + amplo, ambiente, estilode vida, genética, serviços de saúde, etc.

Processo Saúde-Doença

Hosped Meio

Agente

TRÊS PRINCIPAIS

ESTRATÉGIAS PARA

INTERVIR NO PROCESSO

SAÚDE-DOENÇA

PROMOÇÃO

PREVENÇÃO: de doenças, injúrias

intencionais e não-intencionais. Tipos eexemplos*

TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

Determinantes Processo Saúde-Doença• Biologia Humana – genética• Ambiente• Estilo de Vida• Organização da atenção à saúde

Meios de Intervenção no processo*• Conhecimento• Ação interdisciplinar• Intersetorialidade• Políticas de Saúde

Indicadores demográficos, sociais e macroeconômicos do Brasil

Quatro principais grupos de DCNT:

• Circulatórias

• Câncer

• Diabetes

• Respiratórias Crônicas

Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

WHO, 2003 (APUD BRASIL, 2011b)

Gráfico: Fatores de risco e desenvolvimento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis.

Determinantes sociais:

• Desigualdades sociais

• Diferenças acesso aos bens e aos

serviços

• Baixa escolaridade

• Desigualdade no acesso à informações

Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

Fonte: BRASIL, 2011b

Gráfico: Taxa de internação hospitalar por doenças crônicas no Brasil 2000-2009.

Fatores de risco (modificáveis):

• Tabagismo

• Consumo de bebidas alcoólicas

• Inatividade física

• Alimentação inadequada

Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

Fonte: BRASIL, 2011b

Tabagismo

• Atividade física no lazer – 15%

• 5 porções de frutas/hortaliças 5 ou +dias da semana – 18,2%

• Alimentos com elevado teor degordura – 34%

• Refrigerante 5 ou + dias da semana –28%

• Excesso de peso – 48%

• Obesidade – 14%

Estatísticas – fatores de risco Adulto

(BRASIL, 2011)

Cenário ContemporâneoMorbi/mortalidade Brasil

Cenário ContemporâneoMorbi/mortalidade Brasil

Doenças parasitárias e infecciosas, algumas diminuíram e outras continuam aumentando sua incidência. Pq?

Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. Aumento da incidência .Pq?

Alguns indicadores de Saúde

Peso excessivo/obesidade

Atividade física

Uso de tabaco

Abuso de substâncias

Comportamento sexual responsável

Saúde mental

Lesão e violência

Imunização

Acesso aos cuidados de saúde

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2010:vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquéritotelefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.a

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de açõesestratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis(DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.b

CAMPOS, A.S. et al. Temas interdisciplinares: promoção da Saúde ePrevenção de Doenças. Rio de Janeiro: Mídia Alternativa Comunicação eed.Ltda, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Relação de Doenças, Agravos e Eventos emSaúde Pública de Notificação Compulsória em todo território Nacional.Portaria MS/GM Nº. 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011. Brasília: Gabineteministerial, Ministério da Saúde; 2011.