desenvolvimento da imunidade adaptativa
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Resumo de Imunologia. Imunidade adaptativaTRANSCRIPT
Imunidade Adaptativa
• Segunda linha de defesa. • LB & LT. • Diferentemente da Imunidade Inata, as
células da Imunidade Adaptativa reconhecem patógenos usando receptores de um único tipo molecular.
• Memória
• Receptores de LB – Imunoglobulinas. • Células B Efetoras (ou plasmáticas)
secretam formas solúveis destes receptores. – Anticorpos.
• As imunoglobulinas e os receptores de LT são moléculas estruturalmene relacionadas.
• As imunoglobulinas são formadas por dois polipeptídeos diferentes chamados de cadeia pesada e cadeia leve, além das regiões constantes e variáveis.
Peter Parham – O Sistema Imune
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Diferentes porções das regiões variáveis das cadeias dos receptores de células T e das
imunoglobulinas são codificadas por segmentos gênicos separados, chamados de V, D e J.
Peter Parham – O Sistema Imune
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• Resposta imunes adaptativas são i n i c i a d a s e m t e c i d o s l i n f o i d e s secundários, por células dendríticas portadoras de antígenos e células T.
• Primeiro passo – APC. • Segundo passo – Linfócitos T. • Linfócitos T reconhecem apenas
pept ídeos cur tos, entre 8 e 25 aminoácidos de comprimento.
Peter Parham – O Sistema Imune
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• Complexo de Histocompatibilidade Principal (major histocompatibility complex). – Forma um complexo MHC-peptídeo.
• Este complexo se liga ao TCR. • Alta variabilidade gênica – a maioria das
pessoas é heterozigota para cada gene do MHC.
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Esta é para ser uma CD4
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IgA IgD IgE IgG IgM
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Anticorpos
• IgM e IgD são receptores de antígenos localizados na superfície celular.
• IgM é sempre o primeiro Ac secretado na resposta imune.
• IgM, IgA e IgG são os principais anticorpos presentes no sangue.
• IgA – Mucosas. • IgG – Memória.
Peter Parham – O Sistema Imune
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•Prof. M
Sc. Guilherm
e Cerutti M
üller
• Células Pró-B = Capacidade limitada de autorrenovação. • Rearranjo dos genes da cadeia pesada.
•A ligação dos seguimentos gênicos DH e JH ocorrem no estágio de célula pró-B tardia.
• O desenvolvimento dos LB na MO é dependente de uma série de células estromais não linfóides que proporcionam um microambiente especializado.
• As células estromais têm duas funções básicas: • Fazem contatos específicos com as células B em
desenvolvimento através das moéculas de adesão e seus ligantes.
• Produzem fatores de crescimento que atuam nas células B, como o SCF (fator de crescimento de células-tronco) que é reconhecido por um receptor denominado Kit.
• IL7 é outro fator que age na diferenciação dos LB, nos estágios tardios de células Pró-B e Pré-B.
• Para que uma célula Pró-B rearranje seus genes de cadeia pesada de Ig, ela deve expressar os genes ativadores de recombinação: RAG-1 e RAG-2.
• Dois fatores de transcrição (E2A e EBF)são responsáveis por alterar a expressão gênica, causando também a expressão do Pax-5 (fator de transcrição que ativa genes de muitas proteínas expressas unicamente em LB)
• Para que a célula Pró-B sobreviva, ela deve ser capaz de produzir uma cadeia pesada de Ig.
• Além disso, a cadeia pesada deve ser capaz de se combinar com uma cadeia leve (não existe ainda cadeia leve na fase Pró-B, mas ela se liga a uma “cadeia leve substituta” formada por duas proteínas sintetizadas pela cé lu la Pró -B , e a t ranscr i ção des ta cade ia é responsabilidade dos FT E2A e EBF.
• Cada célula Pré-B grande passa por uma série de divisões celulares, produzindo um clone com cerca de 100 células pré-B idênticas, que não mais produzem a cadeia leve substituta. Os genes RAG (inativados nas células pré-B em divisão) são reativados e a cadeia leve começa a se rearranjar.
• Quando um gene da cadeia leve funcional é formado, as cadeias leves são produzidas e montadas com as cadeias pesadas no retículo endoplasmático para formar IgM.
• A associação com os componentes de sinalização Igα e Igβ forma o receptor de célula B, que então move-se para a superfície celular.
• A cromatina contendo os lócus de Ig é mantida compactada – Pax-5.
• BCL2 – impede a apoptose prematura das células de linhagem B.
• 5% da população de LB
• Possui poliespecificidade
• 1 a 5 dias.
• HEV = Vênula endotelial alta
•Prof. M
Sc. Guilherm
e Cerutti M
üller
Célula T citotóxica (CD8+): destruição de células infectadas por vírus e tumores.
Célula T auxiliar (CD4+): regulação da imunidade celular e humoral.
CD34 = expresso nas células ainda não comprometidas.
• Após cerca de 1 semana a célula perde seus marcadores de células tronco = timócitos comprometidos com a linhagem.
CD2 = molécula de adesão específica de linfócitos T.
Os genes que codificam diversos receptores de antígenos dos linfócitos T são gerados por rearranjo, em cada linfócito, de diferentes seguimentos
gênicos presentes nas regiões variáveis (V), de diversidade (D) e de junção (J).
A região variável, assim como nas Igs, é formado a partir da recombinação somática de segmentos gênicos V e J (cadeia α) ou V, D e J (cadeia β). Células T não sofrem hipermutação somática.
• As células T reconhecem antígenos apresentados por moléculas do MHC classe I ou II. A estrutura que faz este reconhecimento é o TCR. Este receptor f a z p a r t e d a s u p e r f a m í l i a d a s imunoglobulinas, tendo uma estrutura semelhante à das imunoglobulinas.
• Cada célula T carrega 30.000 moléculas de TCR em sua superfície. O TCR é uma molécula dimérica, composta por uma cadeia α e cadeia β e ligadas por uma ponte S-S. Cada cadeia ainda apresenta 2 regiões, uma var iável e outra constante.
• Estas moléculas incluem: CD3, CD4, CD8, CD2, CD5, CD11, CD28 e CD45.
• São fundamentais para a ativação dessas células. Suas funções incluem a ligação das células T a outras células (e.g. APCs, endoteliais) e a transmissão dos sinais de ativação da superfície para o citoplasma (transdução de sinais).
• A molécula CD3 está associada com o TCR e possui uma importante função na transdução de sinais – sinalizam a ligação do TCR com o antígeno para o interior da célula.
• Seleção positiva: Células que reconhecem o MHC próprio, apresentado pe las cé lu las e p i t e l i a i s d o t i m o s ã o consideradas viáveis, e as que não são capazes de reconhecer o MHC sofrem apoptose.
• Seleção Negativa: Células que não reconhecem peptídeos própr ios são consideradas viáveis, enquanto que as células que reconhecem os peptídeos do próprio corpo são mortas por apoptose.
• Os estágios de maturação de células T ocorre no córtex tímico. Apenas células maduras são encontradas na medula.
• 3 principais estágios de maturação de uma célula T: • Ao chegar no timo, uma célula progenitora apresenta
um fenótipo duplo negativo – pois não apresenta nenhum marcador de célula T (CD3, TCR, CD4 ou CD8).
• Ao entrar em contato com o estroma tímico (células epiteliais), estas células duplo negativas se diferenciam em células duplo positivas (CD4+CD8+) e rearranjam genes α/β do TCR. A maioria (95%) destas células morrem no timo.
• Células que reconhecem o MHC próprio, e não reconhecem antígenos próprios, perdem o co-receptor CD4 ou CD8 e aumentam sua expressão do TCR. Estas são células T maduras e estão aptas a recircular.