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Projecto: CRIAÇÃO DE CRECHECRIAÇÃO DE CRECHECRIAÇÃO DE CRECHECRIAÇÃO DE CRECHE
Promotor: AFUMAFUMAFUMAFUM –––– ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHOASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHOASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHOASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO
Data: JaneiroJaneiroJaneiroJaneiro 200 200 200 2008888
FOTOS DO PASSEIO PEDESTRE!
FESTA DE NATAL
GRUPO OTL
VISITA SETE FONTES
VIAGEM À SERRA DA ESTRELA
CRUZEIRO DO DOURO
PASSEIO A SANTIAGO DE COMPOSTELA
AFUM – Associação de Funcionários da Universidade do Minho
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ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE
1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 7
2. APRESENTAÇÃO DO P2. APRESENTAÇÃO DO P2. APRESENTAÇÃO DO P2. APRESENTAÇÃO DO PROMOTORROMOTORROMOTORROMOTOR .................................................................................................................. 8
2.1. Identificação da Associação..........................................................................................................8 2.1.1. Denominação Social ......................................................................................................................... 8
2.1.2. Estrutura Jurídica .............................................................................................................................. 8
2.1.3. Número de Contribuinte ................................................................................................................... 8
2.1.4. Objecto Social .................................................................................................................................... 8
2.1.5. Constituição da Associação .............................................................................................................. 9
2.1.6. Localização ........................................................................................................................................ 9
2.2. Resenha Histórica ..........................................................................................................................9 2.3. Breve Análise da Situação da AFUM..........................................................................................10 2.3.1. Estrutura Organizacional................................................................................................................. 10
2.3.2. Operacional...................................................................................................................................... 11
2.3.3. Comercial ......................................................................................................................................... 12
2.3.4. Recursos Humanos ......................................................................................................................... 13
2.3.5. Actividade Económica ..................................................................................................................... 13
2.4. Referências Externas.....................................................................................................................15 2.4.1. Utentes Actuais ............................................................................................................................... 15
2.4.2. Fornecedores Actuais...................................................................................................................... 15
A Universidade do Minho é proprietária e fornecedora das instalações ocupadas pela AFUM............ 15
2.4.3. Bancos ............................................................................................................................................. 16
2.4.4. Outras Entidades Externas ............................................................................................................. 16
3. APRESENTAÇÃO DO P3. APRESENTAÇÃO DO P3. APRESENTAÇÃO DO P3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTOROJECTOROJECTOROJECTO .................................................................................................................. 16
3.1. Tipologia ......................................................................................................................................16 3.2. Caracterização ..............................................................................................................................17 3.2.1. Apresentação da Ideia .................................................................................................................... 17
3.2.2. O Promotor ...................................................................................................................................... 19
3.2.3. Identificação do Serviço .................................................................................................................. 20
3.2.4. Localização ...................................................................................................................................... 22
3.3. Objectivos ....................................................................................................................................23 3.4. Enquadramento no Programa PARES........................................................................................24
4. PROJECTO DE INVES4. PROJECTO DE INVES4. PROJECTO DE INVES4. PROJECTO DE INVESTIMENTOTIMENTOTIMENTOTIMENTO .................................................................................................................... 25
4.1. Análise do Sector..........................................................................................................................25 4.1.1. Âmbito Nacional.............................................................................................................................. 25
4.1.2. Âmbito Regional .............................................................................................................................. 28
4.1.3. Âmbito Local.................................................................................................................................... 33
DemografiaDemografiaDemografiaDemografia.................................................................................................................................................. 34
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4.1.4. Outras Informações Importantes ..................................................................................................................44 4.1.4.1. Definição de Creche ..................................................................................................................................44
4.1.4.2. Mais Creches, Menos Fisco..................................................................................................47 4.1.4.3. Ministério Quer Mais Creches...................................................................................................................50
4.2. Análise Comercial .........................................................................................................................50 4.2.1. Estratégia Comercial ....................................................................................................................... 50
4.2.1.1. Clientes Potenciais ....................................................................................................................................52 4.2.1.2. Fornecedores Potenciais ...........................................................................................................................53 4.2.1.3. Parcerias ....................................................................................................................................................54
4.2.2. Concorrência.................................................................................................................................... 54
4.2.3. Potencial de Crescimento ............................................................................................................... 57
4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão ........................................................................................58 4.3.1. Estrutura Organizacional................................................................................................................. 58
4.3.2. Gestão .............................................................................................................................................. 58
4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade...........................................................60 4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS ............................................................................................... 60
4.4.2. Parecer da Rede Social .................................................................................................................. 60
4.4.3. Legislação Aplicável ........................................................................................................................ 61
5. ESTUDO DE VIABILI5. ESTUDO DE VIABILI5. ESTUDO DE VIABILI5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINDADE ECONÓMICA E FINDADE ECONÓMICA E FINDADE ECONÓMICA E FINANCEIRAANCEIRAANCEIRAANCEIRA ........................................................................... 62
5.1. Plano Global de Investimento .....................................................................................................62 5.1.1. Instalações ....................................................................................................................................... 63
5.1.2. Equipamentos.................................................................................................................................. 63
5.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.......................................................................................... 65
5.2. Fundamentação do Investimento................................................................................................67 5.3. Calendarização do Investimento.................................................................................................71 5.4. Fontes de Financiamento do Investimento .................................................................................72 5.5. Pressupostos Básicos....................................................................................................................72 5.6. Contas de Exploração Previsional ..............................................................................................81 5.7. Balanços Previsionais do Projecto..............................................................................................82 5.8. Indicadores...................................................................................................................................83 5.9. Breve Análise de Sensibilidade...................................................................................................83
7. ANEXOS7. ANEXOS7. ANEXOS7. ANEXOS ........................................................................................................................................................... 89
7.1. Fotocópia do NIF do Promotor....................................................................................................89 7.2. Elementos Curriculares da Direcção da AFUM ..........................................................................89 7.3. Fotocópia da Legislação Aplicável (Creche + PARES)...............................................................89
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“As nossas “As nossas “As nossas “As nossas crianças dãocrianças dãocrianças dãocrianças dão----nos a oportunidadenos a oportunidadenos a oportunidadenos a oportunidade de de de de
nos transformarmos nos pais e professores que nos transformarmos nos pais e professores que nos transformarmos nos pais e professores que nos transformarmos nos pais e professores que
sempre desejámos ser”sempre desejámos ser”sempre desejámos ser”sempre desejámos ser”
(Louise Hurt)(Louise Hurt)(Louise Hurt)(Louise Hurt)
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1. I1. I1. I1. INTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO
A AFUM AFUM AFUM AFUM ---- Associação de Funcionários da Universidade do Minho Associação de Funcionários da Universidade do Minho Associação de Funcionários da Universidade do Minho Associação de Funcionários da Universidade do Minho, com a apresentação
do presente estudo, tem como objectivo demonstrar a viabilidade económica e financeira
da criação de uma nova área de actividade que é de “CRECHE”“CRECHE”“CRECHE”“CRECHE”....
A AFUM tem como objectivo instalar a Creche no Campus Universitário da Universidade
do Minho, na freguesia de Gualtar, cidade e concelho de Braga.
Com o presente dossier pretende-se:
1. Apresentar os investimentos necessários para o arranque e desenvolvimento da
actividade social de Creche, demonstrando a viabilidade desse negócio;
2. Apresentar esta nova actividade à Reitoria da Universidade do Minho, de forma
a documentar e fundamentar este investimento e solicitar, junto desta, a
opinião e apoio institucional;
3. Apresentá-lo, junto de instituições de crédito, com o objectivo de fundamentar
um eventual pedido de financiamento dos investimentos necessários à
implementação deste projecto;
4. Procurar, junto de instituições privadas, financiamento e parcerias com a
finalidade de viabilizar este projecto.
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2. A2. A2. A2. APRESENTAÇÃO DO PROMOTORPRESENTAÇÃO DO PROMOTORPRESENTAÇÃO DO PROMOTORPRESENTAÇÃO DO PROMOTOR
2.1. Identificação da 2.1. Identificação da 2.1. Identificação da 2.1. Identificação da AssAssAssAssociaçãoociaçãoociaçãoociação
2.1.1. Denominação Social2.1.1. Denominação Social2.1.1. Denominação Social2.1.1. Denominação Social
A denominação social do promotor é AFUM AFUM AFUM AFUM ---- Associação de Funcionários da Associação de Funcionários da Associação de Funcionários da Associação de Funcionários da
Universidade do MinhoUniversidade do MinhoUniversidade do MinhoUniversidade do Minho....
A Denominação Comercial utilizada é ““““AFUMAFUMAFUMAFUM”.”.”.”.
2.1.2. Estrutura Jurídica2.1.2. Estrutura Jurídica2.1.2. Estrutura Jurídica2.1.2. Estrutura Jurídica
A estrutura jurídica é uma Associação de fins não lucrativos.
A Associação possui a seguinte actividade económica:
Actividade Principal: CAE 91331 – Associações Culturais e Recreativas
2.1.3. 2.1.3. 2.1.3. 2.1.3. Número de ContribuinteNúmero de ContribuinteNúmero de ContribuinteNúmero de Contribuinte
A AFUM possui o seguinte número de contribuinte: 503 595 772
2.1.4. Objecto Social2.1.4. Objecto Social2.1.4. Objecto Social2.1.4. Objecto Social
O objecto social da AFUM, de acordo com os seus estatutos, assenta nos seguintes fins:
1. A prossecução de interesses colectivos e individuais dos associados, nomeadamente
os de carácter social, cultural, recreativo e desportivo, e outros que se traduzem na
valorização geral dos funcionários da Universidade do Minho.
2. A criação da Casa do Pessoal da Universidade do Minho.
3. A dignificação da instituição universitária em geral e, em particular, da Universidade
do Minho.
4. A colaboração com a Administração Central e Local, bem como com outras
entidades que prossigam interesses públicos, no desenvolvimento de programas e
acções de índole social, cultural, desportiva e recreativa.
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Está previsto uma alteração aos estatutos da AFUM, de forma a permitir o alargamento
das suas actividades, contemplando assim o exercício da nova actividade de Creche,
nomeadamente a sua adequação a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
2.1.52.1.52.1.52.1.5. Constituição d. Constituição d. Constituição d. Constituição da Associaçãoa Associaçãoa Associaçãoa Associação
A Associação foi constituída em 29 de Novembro de 1995.
2.1.2.1.2.1.2.1.6666. Localização. Localização. Localização. Localização
A AFUM tem a sua sede na Universidade do Minho, na freguesia de Gualtar, na cidade e
concelho de Braga.
2.22.22.22.2. Resenha Histórica. Resenha Histórica. Resenha Histórica. Resenha Histórica
Em Dezembro de 1994, no anfiteatro A3 do Complexo Pedagógico de Gualtar, reuniram-
se 16 funcionários com o objectivo de fundarem uma associação que se constituísse para
dignificar a Universidade do Minho. Nesta fase inicial, os impulsionadores pretendiam
obter um espaço recreativo, desportivo e cultural para os funcionários; um bar e cantina
de atendimento permanente e criar um espaço de comunicação. A Associação foi fundada
em 1995 e, contando sempre com o apoio da Reitoria, tem, actualmente, cerca de 800
associados, entre docentes, não docentes e investigadores da Universidade do Minho.
A AFUM inaugurou a sua sede no Campus de Gualtar, no dia 17 de Fevereiro de 2004.
Fazem parte dos seus Corpos Gerentes, a Assembleia-geral, a Direcção e o Conselho
Fiscal.
Destacam-se como principais actividades os campos de férias; actividades desportivas;
actividades de convívio e protocolos. Actualmente, os mais importantes projectos em
desenvolvimento são, respectivamente, a criação de uma Creche na Universidade do
Minho, projecto para o qual a universidade tem fortes potencialidades e recursos e a
requalificação dos protocolos; a diversificação das actividades oferecidas aos associados;
o estabelecimento de parcerias com várias entidades, a melhoria da operacionalidade da
página web e melhorar o funcionamento da Sede Social como espaço central de
funcionamento.
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Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho Fiscal PresidentePresidentePresidentePresidente
Fernando Lavrador Ventuzelos RelatoraRelatoraRelatoraRelatora
Mª Manuela Teixeira Pereira VogalVogalVogalVogal
Elísio Silva Araújo
A AFUM pretende agora dar um grande passo em frente com a criação de uma CRECHE
dentro do Campus Universitário, que, numa fase seguinte, pode evoluir no sentido de
apetrechar estas instalações com um jardim-de-infância, dando continuidade aos serviços
de apoio à primeira e segunda infância.
A Direcção da AFUM também definiu como prioridade a Requalificação dos Protocolos
Históricos e estabelecimento de novos protocolos com outros organismos/entidades.
2.3. Breve Análise da Situação da AFUM2.3. Breve Análise da Situação da AFUM2.3. Breve Análise da Situação da AFUM2.3. Breve Análise da Situação da AFUM
2.3.1. Estrutura Organizacion2.3.1. Estrutura Organizacion2.3.1. Estrutura Organizacion2.3.1. Estrutura Organizacionalalalal
A AFUM possui uma estrutura organizacional leve e flexível. Trata-se de uma estrutura
clássica para uma Associação, que é assente no trabalho e funciona em regime de
voluntariado.
Apresenta-se a seguir a estrutura organizacional existente na AFUM:
AssembleiaAssembleiaAssembleiaAssembleia GeralGeralGeralGeral
PresidentePresidentePresidentePresidente Manuel José Magalhães MotaManuel José Magalhães MotaManuel José Magalhães MotaManuel José Magalhães Mota
ViceViceViceVice----PresidentePresidentePresidentePresidente Luís Carlos Ferreira Fernandes
SecretárioSecretárioSecretárioSecretário José Carlos Fonseca Henriques
DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção
PresidentePresidentePresidentePresidente Fernando Manuel Silva Parente
ViceViceViceVice----PresidentePresidentePresidentePresidente António Ovídio Marques Domingues
TesoureiroTesoureiroTesoureiroTesoureiro Jorge Augusto Duarte Barrote
SecretáriaSecretáriaSecretáriaSecretária Mª Emília Sampaio C. Rodrigues
VogaisVogaisVogaisVogais Mª Sameiro Ferreira L. Correia
Carlos Alberto Gomes José António S. Salgado Ramada
Carla Céu A. Caçote Barbosa Nuno Miguel Catarino Cunha
António Mota Gonçalves Manuel Araújo Gomes Santos Rui Manuel Gomes Oliveira
Miguel António Sousa A. Brito
VogaisVogaisVogaisVogais----SuplentesSuplentesSuplentesSuplentes José Emílio Costa Palmeira
Patrícia Agostinho Pinto Francisco Peixoto Mendes
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Considera-se que a estrutura organizacional é a adequada ao actual funcionamento da
Associação.
A estrutura institucional e organizacional é composta pelos seguintes órgãos:
� Assembleia Geral
� Conselho Fiscal
� Direcção
Apresenta-se a seguir uma breve descrição de cada órgão:
Assembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia Geral:
É o órgão soberano da Associação e é constituída por todos os associados no pleno gozo
dos seus direitos.
Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:
É constituído por um Presidente, um Relator e um Vogal e compete-lhe fiscalizar os actos
financeiros da Direcção e dar parecer sobre o Relatório e Contas.
DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção::::
É o órgão executivo e de gestão. Integram este órgão um Presidente, um Vice-Presidente,
um Secretário, um Tesoureiro, 9 Vogais e 3 Vogais-Suplentes. À direcção compete a
gerência social, administrativa, financeira e disciplinar da Associação.
2.3.2. Operacional2.3.2. Operacional2.3.2. Operacional2.3.2. Operacional
A AFUM desenvolve a sua actividade na área dos serviços. A Associação possui as
seguintes funções institucionais:
� Valorização geral dos associados da AFUM;
� Promoção do convívio e da solidariedade entre os funcionários;
� Desenvolvimento de actividades nos campos profissional, social, cultural,
recreativo e desportivo.
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No que concerne a actividades, a AFUM dedica-se ao desenvolvimento do seguinte tipo
de actividades:
� Campos de férias para os filhos dos associados;
� Actividades desportivas (natação, futsal, caminhadas, karting, atletismo, ski, raides
TT);
� Actividades de convívio (festa de Natal, visitas e viagens);
� Protocolos (com empresas nas áreas da saúde, da educação, ocupação de tempos
livres, clínica);
� Cooperação em Acções de Solidariedade desenvolvidas na Universidade do Minho.
2.3.3. Comercial2.3.3. Comercial2.3.3. Comercial2.3.3. Comercial
A acção comercial desenvolvida pela AFUM tem-se consubstanciado na utilização dos
seguintes meios de comunicação institucional:
� Boletim Informativo;
� Site na Internet;
� Mailings;
� Divulgação através de correio electrónico.
A AFUM, sentindo a necessidade de reforçar a comunicação com os seus associados,
editou, para esse efeito, 4 Boletins informativos. Estes boletins servem para divulgar,
junto dos associados e não associados, o programa das actividades e os serviços
prestados pela AFUM à comunidade académica. Este meio é especialmente útil para a
população que não têm a possibilidade de consultar com regularidade a página web da
Associação, ou não tem correio electrónico.
A concepção da página web institucional da AFUM foi um desafio importante. A maior
parte dos associados possuem acesso à net, o que traduz grandes vantagens para a AFUM
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em termos de comunicação. A Associação está actualmente preocupada com a concepção
da sua página, tendo presentemente escolhido melhorar os factores como a agradabilidade
do design, facilidade de navegação e acesso à informação.
O meio comunicacional mais importante até à data tem sido a divulgação por e-mail, ofícios
e a transmissão e divulgação “boca-orelha”. Isto é, os associados satisfeitos têm vindo a
divulgar junto dos seus conhecidos os eventos e serviços prestados pela AFUM.
2.3.4. Recursos Humanos2.3.4. Recursos Humanos2.3.4. Recursos Humanos2.3.4. Recursos Humanos
A AFUM possui, conforme já referido, uma estrutura organizativa leve e funcional.
Actualmente a AFUM não possui um quadro de pessoal fixo, sendo que as pessoas que
compõem os diversos órgãos sociais desempenham as suas funções em regime de
voluntariado.
Apresenta-se a seguir a composição dos órgãos sociais:
Órgão Social / Área FuncionalÓrgão Social / Área FuncionalÓrgão Social / Área FuncionalÓrgão Social / Área Funcional Nº PessoasNº PessoasNº PessoasNº Pessoas
Assembleia Geral 3
Conselho Fiscal 3
Direcção:
A – Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro e Secretária
B – Vogais (9) + Suplentes (3)
4
12
TOTALTOTALTOTALTOTAL 22222222
O Organigrama encontra-se apresentado no ponto 2.3.1. Estrutura Organizacional.
2.3.5. Actividade Económica2.3.5. Actividade Económica2.3.5. Actividade Económica2.3.5. Actividade Económica
A situação da actividade económica da Associação tem vindo a crescer gradualmente
desde a sua constituição. Para melhor análise e compreensão desta evolução, apresenta-
se a seguir um quadro resumo da actividade da AFUM, nos últimos anos:
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SECÇÃO RUBRICAS DESPESAS RECEITAS SALDO
QUOTAS 8.253,28
$DESPESAS / RECEITAS GERAIS 2.368,96 -2.368,96
OUTROS RESULTADOS
TRANSITADOS
RESULTADOS DA SECÇÃO 2.368,96 8.253,28 5.884,32
O.T.L. Páscoa 1.174,19 1.176,00 1,81
O.T.L. Férias em Movimento 13.000,18 15.007,50 2.007,32
O.T.L. Natal 473,85 871,45 397,60
RESULTADOS DA SECÇÃO 14.648,22 17.054,95 2.406,73
SETE FONTES 50,00 41,00 -9,00
SERRA DA ESTRELA 495,50 840,00 344,50
CRUZEIRO NO DOURO 7.020,30 7.242,50 222,20
FESTA DE NATAL 3.956,50 1.592,98 -2.363,52
DIA da UM 2.275,00 2.290,00 15,00
S.TIAGO COMPOSTELA 1.540,00 1.964,00 424,00
RESULTADOS DA SECÇÃO 15.337,30 13.970,48 -1.366,82
TORNEIO FUTSAL AFUM 406,13 655,00 238,87
NATAÇÃO 9.112,73 14.298,28 5.185,55
RESULTADOS DA SECÇÃO 9.518,86 14.953,28 5.434,42
Juros 310,50 310,50 130,41 440,91
TOTAIS 41.873,34 54.542,49 12.669,15 10.758,85 23.428,00
DISPONIBILIDADES
ENTIDADE DESIGNAÇÃO DESPESAS RECEITAS SALDO
CAIXA APURAMENTO DE RESULTADOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
DEPÓSITOS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 12.469,82 6.951,48 19.421,30
RESERVAS BANCO ESPÍRITO SANTO 0,00 0,00 0,00 1.162,39 1.177,16
RESERVAS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 2.644,98 2.829,54
TOTAIS 0,00 0,00 0,00 10.758,85 23.428,00
5.279,95
7.579,72
RESULTADOS DO EXERCÍCIO RESULTADOS TRANSITADOS
RESULTADOS A TRANSITAR
-4.614,44 -5.981,26
2.145,30
SECRETARIA
SOLIDARIEDADE
RECREATIVA
DESPORTIVA
10.224,36 16.108,68
2.873,22
RELATÓRIO E CONTAS DE 2001/2002/2003
RESULTADOS DO EXERCÍCIO RESULTADOS TRANSITADOS 2000
RESULTADOS A TRANSITAR
SECÇÃO RUBRICAS DESPESAS RECEITAS SALDO
QUOTAS 2004_2005 7.818,01 7.818,01
DESPESAS / RECEITAS GERAIS 5.150,57 1.500,00 -3.650,57
RESULTADOS DA SECÇÃO 5.150,57 9.318,01 4.167,44
O.T.L. Páscoa 2004_2005 5.896,09 5.549,35 -346,74
O.T.L. VERÃO 2004_2005 28.104,40 29.504,80 1.400,40
O.T.L. Natal 2004 969,80 315,00 -654,80
RESULTADOS DA SECÇÃO 34.970,29 35.369,15 398,86
CAMINHADA 3 Abril 2004 18,00 18,00
CARNAVAL NA NEVE 2005 33.932,76 34.375,00 442,24
CRUZEIRO NO DOURO 2005 7.078,50 7.597,50 519,00
FESTAS DE NATAL 2003_2004_2005 7.926,35 2.695,00 -5.231,35
DIA da UM 2004 1.063,80 1.851,00 787,20
DIA da UM 2005 500,00 -500,00
RESULTADOS DA SECÇÃO 50.501,41 46.536,50 -3.964,91
TORNEIO FUTSAL AFUM 2004_2005 1.284,56 860,00 -424,56
TROFÉU REITOR 2004 216,02 0,00 -216,02
TROFÉU CCD Segurança Social 2005 150,00 50,00 -100,00
NATAÇÃO 2004_2005 11.753,00 23.136,00 11.383,00
RAID TT 2005 1.687,61 746,20 -941,41
MINI MARATONA LISBOA Março 2004 689,88 280,00 -409,88
MINI MARATONA LISBOA Set 2005 1.115,00 557,00 -558,00
RESULTADOS DA SECÇÃO 16.896,07 25.629,20 8.733,13
Juros Creditados 2004 e 2005 110,72 38,51 -72,21 -72,21
TOTAIS 107.518,34 116.891,37 9.262,31 22.987,09 32.249,40
ENTIDADE DESIGNAÇÃO DESPESAS RECEITAS SALDO
CAIXA APURAMENTO DE RESULTADOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 9.262,31 19.421,30 31.652,86
BANCO ESPÍRITO SANTO 0,00 0,00 0,00 1.177,16 1.177,16
RESERVAS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 2.829,54 2.870,46
TOTAIS 0,00 0,00 0,00 23.428,00 35.700,48
RELATÓRIO E CONTAS DE 2004/2005
RESULTADOS DO EXERCÍCIO RESULTADOS TRANSITADOS
RESULTADOS A TRANSITAR
OUTROS RESULTADOS TRANSITADOS
DEPÓSITOS RESERVAS
16.108,68 20.276,12
5.678,81
0,00
5.279,95
-5.981,26 -9.946,17
7.579,72 16.312,85
DISPONIBILIDADES
RESULTADOS DO EXERCÍCIO
DESPORTIVA
RESULTADOS TRANSITADOS
RESULTADOS A TRANSITAR
SECRETARIA
SOLIDARIEDADE
RECREATIVA
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2.4. Referências Externas2.4. Referências Externas2.4. Referências Externas2.4. Referências Externas
2.4.1. 2.4.1. 2.4.1. 2.4.1. UtentesUtentesUtentesUtentes Actuais Actuais Actuais Actuais
Os utentes da Associação são essencialmente os seguintes:
� Funcionários, docentes e não docentes da UM associados;
� Funcionários da UM não associados;
� Filhos dos associados;
� Outros familiares e amigos dos associados.
Estes utentes são provenientes dos dois Pólos da Universidade do Minho (Braga e
Guimarães).
O número de associados actualmente inscritos na AFUM, ronda os 800 sócios.
2.4.2. 2.4.2. 2.4.2. 2.4.2. Fornecedores ActuaisFornecedores ActuaisFornecedores ActuaisFornecedores Actuais
Devido à tipologia dos serviços prestados pela AFUM, a associação possui um número
reduzido de fornecedores. Os fornecedores actuais da AFUM são maioritariamente da
região e a relação com esses fornecedores pode ser classificada com sendo de confiança,
apresentando preços e condições de fornecimento atractivos.
Apresenta-se a seguir uma lista que melhor caracteriza o tipo de fornecedores que a
AFUM possui:
� Formadores (técnicos das diversas modalidades desportivas);
� Promotores de Instalações e de Actividades Desportivas;
� Serviços da Universidade do Minho (nomeadamente os Serviços Sociais e os
Serviços Técnicos);
� Empresas de transporte de pessoas;
� Fornecedores de Material didáctico, de escritório, etc;
A Universidade do Minho é proprietária e fornecedora das instalações ocupadas pela
AFUM.
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2.4.3. Bancos2.4.3. Bancos2.4.3. Bancos2.4.3. Bancos
A AFUM pretende estabelecer relações comerciais com os bancos que melhores
condições apresentar.
Neste momento, a AFUM possui uma relação privilegiada com o seguinte banco:
BancoBancoBancoBanco AgênciaAgênciaAgênciaAgência
CGD Braga
Prevê-se que esta boa relação se mantenha no futuro próximo, o que não impede a
celebração de protocolos e parcerias com outros bancos que beneficiem a AFUM.
2.4.4. Outras Entidades Externas2.4.4. Outras Entidades Externas2.4.4. Outras Entidades Externas2.4.4. Outras Entidades Externas
A Associação terá como entidade consultora a VIP – Valor I Pessoas, Consultoria
Empresarial, Lda.
3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO
3.1. Tipologia3.1. Tipologia3.1. Tipologia3.1. Tipologia
A AFUM pretende criar uma nova área de actividade que é a de CRECHE.
Esta creche será constituída e integrada no seio das actividades actuais da AFUM. Os
estatutos da Associação serão alvo de uma alteração de forma a permitir a obtenção do
Estatuto de IPSS, pela Direcção-Geral da Segurança Social, da Família e da Criança.
A Associação existe desde 1995, servindo o presente estudo para demonstrar a
viabilidade económico-financeira da nova área de negócio.
O promotor tenciona avançar para a concretização desta iniciativa empresarial de âmbito
social, logo que todas as condições essências para o arranque da mesma estejam
reunidas. Estas condições são as seguintes:
� Aprovação dos novos estatutos da AFUM, de forma a permitir o desenvolvimento
desta nova área de negócio;
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� Requisição e aprovação do Estatuto de IPSS – Instituição Particular de
Solidariedade Social;
� Definição, pela Reitoria da Universidade do Minho, do local exacto para a
construção do edifício que albergará a Creche e os serviços administrativos da
AFUM;
� Definição, pela Reitoria da Universidade do Minho, do regime legal a aplicar à
transmissão do direito à utilização do lote de terreno. Esta definição é condição
essencial para que a AFUM possa reunir as condições de acesso para poder
concorrer, no curto prazo, com o projecto ao programa de financiamento PARES.
As hipóteses contempladas pela Segurança Social são as seguintes:
� Celebração de Contrato de Direito de Superfície;
ou, eventualmente,
� O Contrato de Comodato.
Salienta-se que o organismo gestor do programa Pares, tem vindo a recomendar a
primeira hipótese.
� Apresentação e aprovação de uma Candidatura ao Programa PARES, de forma a
garantir parte do financiamento do investimento previsto.
3.2. Caracterização3.2. Caracterização3.2. Caracterização3.2. Caracterização
3333.2.1. Apresentação da Ideia.2.1. Apresentação da Ideia.2.1. Apresentação da Ideia.2.1. Apresentação da Ideia
A AFUM tem vindo a verificar, ao longo da sua existência, uma crescente necessidade do
serviço de creche, no seio dos seus associados. Em 2005 foi realizado um inquérito pela
AFUM aos seus associados, sendo que assendo que assendo que assendo que as respostas reflectem, de forma muito clara e
evidente, a necessidade sentida por aquelesaquelesaquelesaqueles, no que respeita à criação de uma creche no
Campus Universitário. O número de funcionários da Universidade do Minho com filhos
em idades pré-escolares é crescente, o que tem despertado a atenção dos principais
responsáveis pela Associação.
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A actual direcção da AFUM considera que a abertura ao público de uma creche que
possa colmatar estas necessidades, num estabelecimento localizado estrategicamente
próximo do local onde os pais das crianças trabalham, constituiria um serviço de valor
acrescentado.
O facto da creche ficar situada dentro do Campus Universitário terá as seguintes
vantagens para os seus utentes:
� Facilidade de colocação dos seus filhos na creche, devido ao facto deste possuir
66 vagas logo no início da sua actividade;
� Facilidade de entrega e recolha dos filhos;
� Facilidade de usufruir de outros serviços, integrados no Campus Universitário;
� Possibilidade de desenvolvimento de Parcerias com a Universidade do Minho, tais
como:
� Realização de estágios profissionais aos finalistas de cursos nas áreas:
social, psicologia, sociologia, educação, médica, enfermagem, entre outros;
� Realização, pela Universidade do Minho, de estudos estratégicos de âmbito
social;
� Criação e prestação de novos serviços complementares aos existentes;
� Acesso, por parte do quadro técnico a admitir para a creche, a cursos de
formação ministrados na Universidade;
� Possibilidade de estabelecimento de protocolos para a utilização de
meios/recursos do Campus Universitário.
Uma outra necessidade detectada pela AFUM está relacionada com os alunos estrangeiros
que vêm realizar cursos de mestrado, pós-graduação, doutoramento, pós-doutoramento,
programas de mobilidade, etc. Uma parte destes alunos vêm acompanhados de filhos
menores, em idades pré-escolares e que necessitam de encontrar locais (creches e
jardins-de-infância) onde colocar os seus filhos. A AFUM constatou que é difícil colocar as
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crianças nos locais existentes, pois estes têm formas de funcionamento muito rígidos que
não permitem abrir vagas supranumerárias, depois de ter começado o ano lectivo, ou
porque já não têm vagas disponíveis. A AFUM considera que uma parte destas necessidades
poderá ser colmatada através da implementação deste projecto de investimento. Estes
pais enfrentam muitas dificuldades em encontrar uma instituição que possa receber os
seus filhos.
É possível encontrar uma solução de equilíbrio para um determinado número de situações
destas desde que previstas com antecedência.
Os responsáveis pela creche consideram que estão reunidas as condições legislativas e
físicas para de uma forma estruturada corresponder devidamente a esta necessidade do
mercado/utentes.
Este tipo de iniciativa empresarial envolve, numa primeira fase, investimentos avultados,
sendo que, depois de implementada, os investimentos subsequentes assumem menor
relevo.
A AFUM encontra-se confiante nas suas capacidades e, como tal, decidiu avançar sem
receios para esta iniciativa que considera devidamente dimensionada e estruturada para
que a mesma atinja um estádio de desenvolvimento saudável e sustentado, nomeadamente
nesta fase em que existe um quadro de financiamentos específicos para esta área.
3.2.23.2.23.2.23.2.2. O Promotor. O Promotor. O Promotor. O Promotor
O promotor deste projecto é a ““““AFUMAFUMAFUMAFUM –––– Associação de Funcionários da Universidade do Associação de Funcionários da Universidade do Associação de Funcionários da Universidade do Associação de Funcionários da Universidade do
MinhoMinhoMinhoMinho”.”.”.”.
Os principais mentores deste projecto são os elementos que compõem a direcção da
AFUM.
No pontopontopontoponto 7 7 7 7 ---- Anexos Anexos Anexos Anexos, são apresentados os elementos curriculares dos principais
responsáveis da Associação.
As suas motivações para a criação deste novo negócio prendem-se com o facto da
Direcção da AFUM conhecer de perto as necessidades dos seus associados e dos
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residentes na região envolvente ao Campus Universitário. Aliado a esse conhecimento, e
após recolha de informação/documentação relevante sobre o mercado envolvente, o
promotor considera existir condições favoráveis para a constituição e arranque de uma
creche, aberta à população em geral, mas localizada dentro de Campus Universitário, na
Cidade de Braga.
A Direcção da AFUM:
� Reconhece o sentido de oportunidade da criação desta Creche;
� Possui capacidade de assumir risco;
� Reconhece a necessidade de, existindo uma creche, profissionalizar a sua gestão
no sentido de:
� Possuir capacidade de gestão;
� Dominar as técnicas de vendas;
� Conhecer bem a região e estabelecer contactos comerciais.
� Possui conhecimentos elementares sobre o ramo de actividade (área social -
valência de creche);
� Encontra-se em situação privilegiada para angariar utentes nesta nova actividade;
� Conhece a legislação aplicável;
� Possui iniciativa;
� É optimista.
3333.2.3. Identificação do Serviço.2.3. Identificação do Serviço.2.3. Identificação do Serviço.2.3. Identificação do Serviço
O presente projecto consubstancia-se na criação de uma nova actividade, no seio dos
serviços já existentes na AFUM. Esta nova actividade traduz-se na prestação dos serviços
de creche às crianças dos 0 aos 3 anos de idade. Trata-se de prestar apoio de âmbito
social/educativo à primeira infância.
A AFUM definiu como capacidade máxima desejável uma creche destinada a 66
crianças, ou seja, 2 módulos de creche de 33 crianças cada. Cada creche incluirá,
naturalmente, um berçário.
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É pretensão dos responsáveis implementar um conjunto de serviços de carácter global e
integrados.
Com a implementação deste projecto a AFUM considera prioritários os seguintes serviços:
� Berçário;
� Creche;
� Alimentação completa (suplemento matinal, almoço, lanche e, se pedido, jantar);
� Papas, leites e serviço de copa de leites nos berçários;
� Fornecimento de produtos de higiene pessoal (toalhetes, fraldas, soro fisiológico, etc);
� Fardas (batas, etc);
� Material Didáctico;
� Material Lúdico;
� Serviço de Enfermagem;
� Serviço de Psicomotricidade;
� Serviço de Médico Pediatra;
� Serviço de Acompanhamento Psicológico;
� Professor de Música;
� Professor de Iniciação ao Inglês;
� Professor de Iniciação à Informática;
� Outros, que sejam considerados relevantes.
Numa segunda fase de crescimento, a AFUM encara a possibilidade de dar continuidade
ao apoio aos utentes provenientes da creche, através da criação de um serviço de jardim-
de-infância.
No que concerne ao investimento actual, este possui uma característica inovadora para a
cidade de Braga, sendo a primeira creche universitária a ser instalada num Campus
Universitário a norte do Porto.
O conceito de creches universitárias encontra-se já bem implantada em países como o
Brasil, Estados Unidos da América e Canadá, existindo poucas em Portugal.
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A experiência de outros países tem sido bastante positiva, tendo criado inúmeras sinergias
com vantagens evidentes tanto para os utentes (crianças) e seus pais como para a própria
universidade associada (professores, alunos e funcionários).
A implementação deste projecto contribuirá para uma maior facilidade e comodidade de
acesso dos utentes e dos seus pais aos serviços de creche e a outros complementares que
se encontram disponíveis dentro do Campus Universitário.
Este projecto foi concebido de forma a corresponder às necessidades existentes no
mercado e bem conhecidas da Associação.
Como tal, o investimento foi definido de acordo com as infra-estruturas, meios materiais e
humanos necessários ao arranque e desenvolvimento da actividade de creche.
São pontos fortes deste projecto: a carteira de potenciais clientes, o nível de serviço, a
integração no Campus e no meio universitário, a correcta definição dos investimentos
necessários ao desenvolvimento e o sucesso desta valência social.
3.2.4. Localização 3.2.4. Localização 3.2.4. Localização 3.2.4. Localização
O edifício será desenhado e construído de acordo com a regulamentação e necessidades
específicas da actividade de creche.
As instalações onde funcionará a actividade serão construídas de raiz, num lote de terreno
situado no Campus Universitário da Universidade do Minho, em Braga.
Os acessos às instalações são bons, dado que o edifício será construído no Campus
Universitário, onde existe um sistema de cartões de acesso. Os cartões serão atribuídos,
de acordo com o Regulamento Interno da Creche, aos familiares das crianças e articulado
com os serviços responsáveis da Universidade do Minho. Desta forma será salvaguardada
a segurança das crianças e o controle de acesso e circulação dentro do Campus. Este
sistema é informatizado.
É seguro afirmar-se que as infra-estruturas serão as adequadas ao bom funcionamento da
creche.
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O espaço a utilizar é composto por vários pisos e várias salas, conforme legislação
aplicável à valência de creche.
Existe, dentro do Campus Universitário, facilidade de estacionamento.
A circulação de viaturas ligeiras e de autocarros faz-se sem qualquer tipo de dificuldade.
3.33.33.33.3. Objectivos. Objectivos. Objectivos. Objectivos
Os principais objectivos do projecto são:
• Alargar a carteira de serviços da AFUM, para um novo negócio, enquadrado dentro
da área da Acção Social, que é a criação de uma CRECHE;
• Contribuir para a resolução das lacunas existentes entre os funcionários da UM que
encontram dificuldades em colocar os seus filhos em creches na cidade de Braga;
• Criar as condições para um relacionamento institucional entre as diversas Escolas e
demais organismos que compõem o Campus Universitário, estabelecendo parcerias
com os Serviços e Departamentos dos cursos que possuem uma ligação mais
próxima com as áreas social e educacional;
• Desenvolver projectos dinâmicos e inovadores com especial relevância para projectos
das seguintes áreas:
� Social;
� Educacional;
� Psicológica;
� Saúde;
� Cultural;
� Desportiva;
� Etc.
• Contribuir para a melhoria do bem-estar e da qualidade dos serviços prestados no
Campus Universitário.
A apresentação deste dossier “Estudo de Viabilidade Económico-Financeiro”, tem como
principais objectivos os referidos na introdução, ou seja:
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• apresentar os investimentos necessários para o arranque e desenvolvimento da
actividade social de Creche, demonstrando a viabilidade do negócio;
• apresentar este novo negócio à Reitoria da Universidade do Minho, de forma a
documentar e fundamentar a sua pertinência, obtendo assim uma parceria
estratégica para o desenvolvimento desta actividade;
• apresentar este estudo, junto de instituições de crédito, com o objectivo de
fundamentar um eventual pedido de financiamento para os investimentos
essenciais à implementação deste projecto;
• apresentar este estudo no sentido de criar parcerias com entidades privadas, de
forma a permitir obter financiamento extraordinário.
3.4. Enquadramento no Programa PARES3.4. Enquadramento no Programa PARES3.4. Enquadramento no Programa PARES3.4. Enquadramento no Programa PARES
O investimento constante deste dossier visa a criação e desenvolvimento de uma
actividade de âmbito social que é a actividade de CRECHE.
Como tal, existe um programa de apoio, onde este investimento tem enquadramento, que
é o Programa PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais. Este
programa foi criado pela Portaria nº 426/2006 de Maio e está previsto funcionar até
2009.
O presente projecto contemplará apenas uma das várias tipologias de valências
enquadradas no PARES, que é CRECHE.
Com a implementação deste projecto, os promotores pretendem cumprir todos os aspectos
técnico-legais exigidos pela Segurança Social e cumprir toda a legislação aplicável.
É também pretensão da AFUM respeitar tanto os limites de investimentos como os prazos
estipulados na lei, no que concerne à calendarização e lançamento do concurso público.
O presente projecto apresenta viabilidade económica e financeira, constituindo-se assim
como uma mais valia em termos de instrumento de gestão e de decisão de investimento.
Neste sentido, este projecto enquadra-se nas orientações definidas pelo Programa PARES.
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4. PROJE4. PROJE4. PROJE4. PROJECTO DE INVESTIMENTOCTO DE INVESTIMENTOCTO DE INVESTIMENTOCTO DE INVESTIMENTO
4.1. Análise do Sector4.1. Análise do Sector4.1. Análise do Sector4.1. Análise do Sector
Neste ponto apresentamos um breve historial estatístico que nos mostra a natalidade a
nível nacional, regional e local, relativos a dados do INE de 2001 e de 2002.
4.1.1. 4.1.1. 4.1.1. 4.1.1. Âmbito NacionalÂmbito NacionalÂmbito NacionalÂmbito Nacional
Apresentamos a seguir os dados estatísticos definitivos do INE e publicados em 17 de
Julho de 2003, relativos à Natalidade em Portugal respeitante aos seguintes períodos:
ANO ANO ANO ANO 2001200120012001
Em 2001, nasceram em Portugal 112.825 crianças – menos 7.246 que em 2000 – o
que se traduz numa variação negativa de 6,0%. A Taxa Bruta de Natalidade foi de
10,9‰, ou seja, corresponde a uma diminuição de 7,6% relativamente ao ano anterior.
Uma análise retrospectiva permite verificar que o número de nados-vivos desceu entre
1991 e 1995, ano em que atingiu o seu valor mais baixo (107.184), nos cinco anos
seguintes registou uma subida, atingindo o pico em 2000, com 120.071 nados-vivos, e
baixando, em 2001, para um valor próximo do verificado em 1997 (113 047).
Por áreas geográficas e em termos proporcionais, a maior incidência de nados-vivos
verificou-se na região Norte (36,9%). Refira-se, no entanto, que comparativamente a
2000, todas as regiões registaram variações negativas: Norte (-6,9%); Centro (-6,3%);
Lisboa e Vale do Tejo (-5,1%); Alentejo (-7,4%); Algarve (-4,1%); Região Autónoma dos
Açores (-9,6%) e Região Autónoma da Madeira (-1,8%).
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Em termos de Taxa Bruta de Natalidade, o valor mais elevado registou-se na Região
Autónoma dos Açores (13,2‰), seguindo-se a Madeira (12,9‰) e as regiões Norte e
Lisboa e Vale do Tejo, ambas com 11,4‰. O valor mais baixo registou-se no Alentejo
(8,4‰).
Quanto à idade da mãe, os escalões "20 a 24 anos" (28,0% em 1991 e 19,3% em
2001) e "25 a 29 anos" (34,8% em 1991 e 33,3% em 2001) têm vindo
progressivamente a perder peso, enquanto que os escalões "30 a 34 anos" (19,9% em
1991 e 27,4% em 2001) e 35 a 39 anos" (7,1% em 1991 e 11,7% em 2001) têm
mostrado uma evolução significativamente crescente na última década.
Em relação à idade do pai, a situação é idêntica: os escalões "20 a 24 anos" (16,9% em
1991 e 11,8% em 2001) e "25 a 29 anos" (34,0% em 1991 e 28,2% em 2001) têm
vindo progressivamente a perder peso, enquanto que os escalões "30 a 34 anos" (26,2%
em 1991 e 30,1% em 2001) e "35 a 39 anos" (11,7% 1991 e 16,9% em 2001) têm
mostrado uma evolução positiva.
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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 27 de 89
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Em 2001, o número de nados-vivos resultantes de partos gemelares foi de 2 669
(2,4%).
Quanto à ordem de nascimento 53,3%, 34,3% e 8,7% do total respeitaram a primeiros,
segundos e terceiros filhos, respectivamente.
A análise do número de nados-vivos, por grupo etário das mães, mostra que cerca de
61% destas tinham idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos.
Tendo por referência a condição perante o trabalho dos pais, em 2001, a percentagem de
mães empregadas situou-se nos 71,0% e os pais em 93,3%. Refira-se que em 1991, a
percentagem de mães empregadas situava-se apenas nos 51,1%.
ANO 2002ANO 2002ANO 2002ANO 2002
Em 2002, a natalidade cresce ligeiramente no país. O número de nados-vivos fora do
casamento, resultantes da transição demográfica, voltou a subir. As mães e os pais das
crianças nascidas em 2002 são cada vez mais velhas. Continua a verificar-se uma
tendência crescente para os filhos únicos.
No âmbito nacionalNo âmbito nacionalNo âmbito nacionalNo âmbito nacional
Em 2002, nasceram em Portugal 114 456 crianças – mais 1 631 que em 2001 – o que se
traduz numa variação positiva de 1,4%. A Taxa Bruta de Natalidade (n.º de nados-vivos
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por mil habitantes) foi de 11,0‰, o que corresponde a mais 0,9% relativamente ao ano
anterior.
Uma análise retrospectiva, nos últimos 12 anos, permite verificar que o número de
nados-vivos decresceu entre 1991 e 1995, ano em que atingiu o seu valor mais baixo
(107.184); nos cinco anos seguintes registou uma subida sucessiva, atingindo o pico em
2000, com 120.071 nados-vivos. Em 2001, a natalidade, contrariamente à tendência
dos últimos anos, baixou para os 112 825 nados-vivos, e no ano 2002, como foi já
mencionado, apresentou novamente uma evolução positiva.
4.1.2. Âmbito Regional4.1.2. Âmbito Regional4.1.2. Âmbito Regional4.1.2. Âmbito Regional
Apresentamos a seguir os dados estatísticos definitivos do INE, relativos à Natalidade em
Portugal, respeitantes aos seguintes períodos:
1991 1991 1991 1991 –––– 2002 2002 2002 2002
No âmbito No âmbito No âmbito No âmbito regionalregionalregionalregional
Por áreas geográficas (NUTS II – segundo nível da Nomenclatura das Unidades
Territoriais para fins Estatísticos), a região onde ocorreu o maior número de nascimentos
de crianças vivas foi no Norte (41.667). No entanto, esta região tem vindo a perder peso
nos últimos dez anos. Em termos proporcionais, no ano de 1993, o Norte representava
39,3% da natalidade do país, passando para 36,4%, no ano de 2002; em contrapartida,
na região de Lisboa e Vale do Tejo a respectiva proporção, que era de 31,4% em 1993,
passou para os 35,5%, em 2002.
Em termos de Taxa Bruta de Natalidade, o valor mais elevado registou-se nas Regiões
Autónomas; quer os Açores quer a Madeira apresentaram, em 2002, uma taxa 12,9
nados-vivos por mil habitantes. No entanto, face a 2001, nos Açores observou-se um
decréscimo; a taxa situava-se na altura nos 13,2‰, enquanto que a Madeira manteve o
mesmo valor. No Continente, entre 2001 e 2002, observou--se, na generalidade das
regiões, um crescimento das taxas de natalidade; a única excepção verificou--se no Norte,
que registou sucessivamente uma taxa de 11,4‰ e de 11,3‰. A região que apresentou
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maior crescimento proporcional da taxa de natalidade foi o Algarve: de 10,6‰, em
2001, subiu para 11,4‰ em 2002.
N.º de nadosN.º de nadosN.º de nadosN.º de nados----vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)
1993 1993 1993 1993 e 2002 2001 e 2002 2001 e 2002 2001 e 2002 2001 –––– 2002 2002 2002 2002
FiliaçãoFiliaçãoFiliaçãoFiliação
No que respeita à filiação, pais casados ou não entre si, apesar da maioria dos
nascimentos, em Portugal, continuar a ocorrer dentro do casamento (74,5%), verifica-se
que os nados-vivos fora do casamento têm progredido sistematicamente, representando
cerca de 25,5%, em 2002; destes, 20,4% e 5,1%, respectivamente, encontram-se
numa situação de com e sem coabitação dos pais. Em contrapartida, a análise de dados
para o período de 1990 a 2002, permite concluir que houve um decréscimo de 12,7%
de crianças nascidas dentro do casamento.
Por áreas geográficas (NUTS II), a maior incidência de nascimentos fora do casamento
registou-se no Algarve (42,4%) e na região de Lisboa e Vale do Tejo (35,3%); o Norte e
os Açores foram as regiões do país com as menores resultados, respectivamente, 16,2%
e 16,9%.
NadosNadosNadosNados----Vivos por filiação NadosVivos por filiação NadosVivos por filiação NadosVivos por filiação Nados----Vivos por filiação e regiõesVivos por filiação e regiõesVivos por filiação e regiõesVivos por filiação e regiões
1990 1990 1990 1990 ---- 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002
Idades dos paisIdades dos paisIdades dos paisIdades dos pais
Quanto à idade da mãe, os resultados da natalidade em 2002 demonstraram e
reforçaram a tendência do adiamento da maternidade em Portugal. Neste ano, a
proporção de mulheres parturientes com idades até aos 29 anos foi de 57,3%, as mães
com 30 a 39 anos representaram 40,3% e as com 40 ou mais anos 2,4%. Há pouco
mais de uma década, em 1991, estas proporções situavam-se em 71,2%, 27,0% e
1,8%, respectivamente.
Passando à análise por escalões etários quinquenais, entre os 20 e os 39 anos de idade
das mães, os escalões “20 a 24 anos” (28,0% em 1991 e 18,0% em 2002) e “25 a 29
anos” (34,8% em 1991 e 33,5% em 2002) têm vindo progressivamente a perder peso;
enquanto que os escalões “30 a 34 anos” (19,9% em 1991 e 28,3% em 2002) e “35 a
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39 anos” (7,1% em 1991 e 12,0% em 2002) têm mostrado uma evolução
significativamente crescente neste período.
Em relação à idade do pai, a tendência para o “envelhecimento” é de maior notoriedade.
Das crianças nascidas em 2002, 41,1% tinha o pai com idade até aos 29 anos, 48,4%
com idade dos 30 aos 39 anos e 8,7% com 40 ou mais anos. Retrospectivamente, em
1991, a mesma distribuição etária apresentava as seguintes proporções: 52,7%, 37,9%
e 6,1%. Por escalões etários quinquenais, entre os 20 e os 39 anos de idade dos pais, os
escalões “20 a 24 anos” (16,9% em 1991 e 11,0% em 2002) e “25 a 29 anos”
(34,0% em 1991 e 28,5% em 2002) têm vindo progressivamente a perder peso;
enquanto que os escalões “30 a 34 anos” (26,2% em 1991 e 30,8% em 2002) e “35 a
39 anos” (11,7% em 1991 e 17,6% em 2002), tal como acontece com as mães, têm
mostrado uma evolução igualmente crescente neste período.
Nados-Vivos por grupo etário da mãe Nados-Vivos por grupo etário do pai
1991 - 2002 1991 - 2002
Ordem de nascimento
Em 2002, quanto à ordem de nascimento, 54,2%, 33,4% e 12,4% referem-se,
respectivamente, a primeiros, a segundos e a terceiros ou mais filhos do total de
nascimentos. No ano anterior (2001), a mesma distribuição foi a seguinte: 53,2%,
34,2% e 12,6%.
Numa retrospectiva decenal, em 1991 os primeiros filhos perfaziam 51,8% do total de
nascimentos, os segundos filhos 31,9% e os terceiros ou mais filhos 16,3%; e ainda se
se recuar duas décadas, em 1981, estas proporções eram as seguintes: 44,2%; 32,7% e
23,1%. Por conseguinte, tem-se observado, há mais de vinte anos (ano base: 1981),
uma acentuada subida (+22,6%) da proporção dos filhos de primeira ordem; também
uma subida, mas ligeira (+2,1%), quanto aos filhos de segunda ordem, e uma descida
muito acentuada (-46,3%) dos filhos de terceira ordem ou superior.
As mulheres, num sentido mais restrito, ou as famílias portuguesas, num sentido mais
amplo, têm optado progressivamente pelo filho único, ou quando muito um segundo
filho. As mães com três ou mais filhos são cada vez mais uma raridade. Em Portugal, nas
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últimas décadas, tem-se vindo a assistir a uma falta de “investimento” demográfico no
que se refere à natalidade.
Apresentamos a seguir um extracto do estudo sobre Mobilidade de Pessoas, respeitante a
Maio de 2000.
Inquérito à Mobilidade da População Residente Inquérito à Mobilidade da População Residente Inquérito à Mobilidade da População Residente Inquérito à Mobilidade da População Residente –––– 2000 2000 2000 2000
Na sequência do protocolo estabelecido entre a Direcção Geral de Transportes Terrestres e
o Instituto Nacional de Estatística, foi realizado o Inquérito à Mobilidade da População
Residente – 2000, nas sub-regiões da Área Metropolitana do Porto (AMP) e Entre Douro
e Vouga (EDV) e nas zonas envolventes de Braga (Amares, Barcelos, Braga, Esposende,
Fafe, Guimarães, V. N. Famalicão, Vila Verde, Vizela, Santo Tirso e Trofa) e de Amarante
(Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes
e Penafiel), abrangendo um total de 33 concelhos.
A análise dos resultados do inquérito permite-nos retirar, entre outras, as seguintes
conclusões acerca da mobilidade de curta duração de 3/4 da população residente na
Região Norte.
Nos dias úteis, cerca de 50% das deslocações são realizadas em automóvel. No entanto,
a ocupação dos veículos automóveis tende a ser fraca, uma vez que 70% circulam
apenas com o respectivo condutor.
As principais motivações da mobilidade são a ida para o local de trabalho nos dias úteis e
o lazer/recreio ao fim-de-semana – além da contrapartida óbvia das deslocações de
regresso a casa. Identificam-se três períodos de maior tráfego, nomeadamente: entre as
7h e as 9h, entre as 12h e as 14h e entre as 18h e as 19h. O período entre as 12h e as
14h apresenta uma concentração de viagens relativamente menor na Área Metropolitana
do Porto, indiciando a perda do hábito de ir almoçar a casa nos centros mais fortemente
urbanos.
Quando se procede à análise da dinâmica demográfica dos municípios que constituem a
AMVC, detecta-se a existência de grandes desequilíbrios, uma vez que se assiste à
diminuição da população residente dos concelhos mais rurais do interior, nomeadamente,
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Montalegre, Terras do Bouro e Vieira do Minho, e, ao passo que os restantes registam
taxas de crescimento positivas. Por seu turno, Braga e Barcelos que, em 1991,
absorviam 62,3% da população residente na AMVC, detêm 64,6% da população total,
em 2001. Braga apresenta a taxa de crescimento mais elevada entre os municípios.
Os restantes municípios que integram a NUT do Cávado apresentam taxas de crescimento
da população superiores à média observada no Continente, no período 1991-2001,
merecendo destaque os municípios de Amares e Esposende com taxas superiores a 10%.
Fonte: Anuários Estatísticos Regionais de 1998-1997 (v.Cd-ROM) - INE; Censos 2001 - Resultados Provisórios - INE. (op. cit., p. 84).
Em síntese, a informação em que assenta este breve retrato do crescimento da população
residente do Norte de Portugal permite concluir que estes territórios, nomeadamente, a
região do Cávado, apresentam uma forte dinâmica demográfica, o que constitui um factor
muito positivo. Este aspecto é confirmado em análises da estrutura etária da população e
de outros indicadores demográficos como o saldo de natural de vida, o saldo migratório e a
taxa de crescimento efectivo da população residente e revela, simultaneamente, a
presença de factores de atracção da população, nomeadamente, no que se refere à
fixação da população mais jovem.
No entanto, existem nessa mesma região grandes desequilíbrios que têm vindo a agravar-
-se e a contribuir (por essa via) para a desertificação de algumas localidades. Na verdade,
tem-se assistido a um aumento da população residente dos concelhos mais industrializados
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e a um esvaziamento da população residente dos concelhos mais rurais do interior. Este
aspecto torna visíveis as dificuldades que regiões com maior fragilidade do tecido
produtivo têm em gerar capacidade de fixação da população residente e de atracção de
outra, o que requer da parte das administrações locais a adopção de medidas de políticas
consubstanciadas em incentivos à localização.
4.1.3. Âmbito Local4.1.3. Âmbito Local4.1.3. Âmbito Local4.1.3. Âmbito Local
Como verificamos e segundo dados do INE, a região onde se registaram mais nados-
vivos, foi no Norte. Sendo nesta região onde a creche será instalada, apresentamos um
breve estudo de Braga.
O Distrito de BragaDistrito de BragaDistrito de BragaDistrito de Braga pertence à província tradicional do Minho. Limita a norte com o
Distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com
o Distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico. O Distrito de Braga ocupa uma área
total de 2673 km². A População residente (2001) no Distrito era de 831.368 habitantes.
A Sede do distrito é a cidade de Braga.
FIGURA 1. VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA, ENTRE 1991 E 2001
A região do Minho encontra-se na região estatística do Norte, repartindo-se pela totalidade
das sub-regiões do Minho-Lima e do Cávado e, parcialmente, pelas sub-regiões do Ave
(concelhos de Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de
Famalicão e Vizela) e Tâmega (dois concelhos das Terras de Basto, a saber, Cabeceiras e
Celorico de Basto).
Fonte: Províncias Tradicionais de Portugal (divisão de 1936): Minho
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AAAA –––– Concelho de Braga Concelho de Braga Concelho de Braga Concelho de Braga
As freguesias do Concelho de Braga podem ser classificadas da seguinte forma:
Freguesias predominantemente urbanas: Freguesias predominantemente urbanas: Freguesias predominantemente urbanas: Freguesias predominantemente urbanas: Adaúfe; Aveleda; Cabreiros; Celeirós; Esporões;
Figueiredo; Lamas; Mire de Tibães; Padim da Graça; Palmeira; Panóias; Parada de Tibães;
Priscos; Ruilhe; São Mamede de Este; São Paio de Merelim; São Pedro de Merelim; Sequeira;
Sobreposta; Trandeiras; Vilaça; Vimieiro
FreguesiasFreguesiasFreguesiasFreguesias mediamentemediamentemediamentemediamente urbanasurbanasurbanasurbanas: Arentim; Crespos; Cunha; Escudeiros; Fradelos; Guisande;
Morreira; Navarra; São Julião dos Passos; Pedralva; Pousada; Santa Lucrécia de Algeriz;
Santo Estêvão do Penso; São Pedro de Oliveira; São Vicente do Penso; Tadim; Tebosa Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_de_Braga
DemografiaDemografiaDemografiaDemografia
O concelho é densamente povoado, com 942,1 hab/km² e 173.946 habitantes (2006),
é um dos mais populosos de Portugal e é um dos mais jovens da Europa. Nos Censos de
2001, em Braga existiam 164.192 indivíduos, 51.173 Famílias Clássicas e 70.268
Alojamentos. A maioria da população concentra-se na área urbana, onde a densidade
atinge cerca de 10 000 hab/km².
Pirâmide etária em 2001Pirâmide etária em 2001Pirâmide etária em 2001Pirâmide etária em 2001
A população bracarense é constituída por 78.954 indivíduos do sexo masculino e
85.238 indivíduos do sexo feminino. O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava
35%35%35%35% da população total, enquanto 54% da população tinha entre 26 a 64 anos, o grupo
etário dos idosos representava 11%. A população é maioritariamente Portuguesa, mas
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existem também comunidades imigrantes, nomeadamente, Brasileiros, Africanos –
principalmente oriundos das antigas colónias portuguesas -, Chineses e Europeus de Leste.
No que diz respeito à habitação, em Braga há 70.268 alojamentos (Censos de 2001),
valor excedentário se tivermos em consideração o conceito clássico de família (51.173
agregados).
No entanto, estas 19.095 habitações sobrantes não estão todas em excesso na realidade,
muitas delas destinam-se a residência temporária, normalmente associadas a estudantes,
a trabalhadores temporários e a estrangeiros que exercem a sua actividade profissional na
cidade. Existe também um grande número de habitações que pertencem a cidadãos
residentes no estrangeiro que as utilizam quando regressam periodicamente a Portugal. O
constante crescimento populacional e o aumento da habitação individual associado à não
constituição de uma família clássica são também realidades que justificam este facto na
sociedade bracarense.
As 19.095 habitações atrás referidas representam em média uma capacidade para 60
000 indivíduos, o que faz com que a população real de Braga esteja próxima de um valor
intermédio situado entre os 174.000 e os 230.000 indivíduos.
O concelho cresceu 16,2% entre 1991 e 2001, o maior crescimento registou-se nas
antigas freguesias suburbanas (hoje urbanas), por exemplo: Nogueira, 124,6%; Frossos,
68,4%; Real, 59,8%; Lamaçães, 50,9%. As previsões apontam para que Braga seja um
dos concelhos com maior crescimento nos próximos anos.
A média do nível de ensino em Braga é superior ao nível nacional. Em 2001, 44% da
população tinha pelo menos o nono ano (escolaridade mínima obrigatória). Com o nível
de ensino superior existiam 23 660 indivíduos (14%), com uma superioridade feminina.
A percentagem com menos do nono de escolaridade era de 64%, é de relembrar que
19% da população tinha menos de catorze anos. O analfabetismo em 2001 foi de 5% (8
286 indivíduos), menos 1,9% que em 1991. O analfabetismo Bracarense é
maioritariamente feminino – 6007 indivíduos.
Apresenta-se a seguir alguns com indicadores da Câmara Municipal de Braga,
respeitantes ao Concelho de Braga.
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Indicadores do Concelho
TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001
IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores VaVaVaValoresloresloreslores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
Área Total (km2) 183,2 2001
N.º Freguesias 62 2001
População Residente 164192 2001
População Residente 0-14 anos 30733 2001
População Residente 14-25 anos 26642 2001
População Residente 25-65 anos 89053 2001
População Residente 65 anos ou mais anos 17764 2001
Densidade Populacional (hab/km2) 896,3 2001
Fonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados Definitivos
DEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIA
IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
Variação da População Residente 16,2% 1991-2001
Variação da População Residente 0-14 anos -8,1% 1991-2001
Variação da População Residente 14-25 anos -3,1% 1991-2001
Variação da População Residente 25-65 anos 30,9% 1991-2001
Variação da População Residente 65 anos ou mais anos 44,4% 1991-2001
Nados Vivos (N.º) 2248 2000
Óbitos (N.º) 1037 2000
Taxa de Natalidade 14,1% 2000
Taxa de Mortalidade 6,5% 2000
Taxa de Mortalidade Infantil 7.3% 1996-2000
Taxa de Nupcialidade 7% 2001
Proporção Casamentos Católicos 73,8% 2001
Taxa de Divórcio 1,5% 2001
Índice de Envelhecimento 60% 2000
Fonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados Definitivos
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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO
IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
População Residente - Ensino Pré-Escolar 2,1% 2001
População Residente - 1º Ciclo 30,1% 2001
População Residente - 2º Ciclo 13,8% 2001
População Residente - 3º Ciclo 11,5% 2001
População Residente - Ensino Secundário 17,0% 2001
População Residente - Ensino Médio 0,9% 2001
População Residente - Ensino Superior 14,4% 2001
População Residente - Sem Nível de Ensino 10,2% 2001
Taxa de Analfabetismo em 1991 6,9% 1991
Taxa de Analfabetismo em 2000 5,8% 2001
Fonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados Definitivos
REDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOREDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOREDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOREDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO
IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
Jardins de Infância (N.º) 53 2003
Escolas EB1(N.º) 93 2003
Escolas EB2/3(N.º) 11 2003
Escolas Secundárias (N.º) 8 2003
Escolas Profissionais (N.º) 5 2003
Escolas Superiores (N.º) 2 2003
Escolas Particulares e Cooperativas (N.º) 6 2003
Fonte: C.M.B. Fonte: C.M.B. Fonte: C.M.B. Fonte: C.M.B. ---- Divisão de Educação Divisão de Educação Divisão de Educação Divisão de Educação
SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAISSOCIAISSOCIAISSOCIAIS
IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
Crianças e Jovens (Total)Crianças e Jovens (Total)Crianças e Jovens (Total)Crianças e Jovens (Total) 141141141141 2004 ATL 52 2004
Creche 37 2004
Pré-escolar 34 2004
Lar de Jovens 18 2004
Idosos (Total)Idosos (Total)Idosos (Total)Idosos (Total) 80808080 2004
Apoio Domiciliário 35 2004
Centro de Convívio 4 2004
Centro de Dia 18 2004
Lar de Idosos 23 2004
FamíFamíFamíFamília e Comunidade (Total)lia e Comunidade (Total)lia e Comunidade (Total)lia e Comunidade (Total) 6666 2004
Atendimento Acomp. Social 2 2004
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Centro Atend. Dependentes (CAD) 1 2004
Centro de Alojamento Temporário (CAT) 1 2004
Grupo de Auto-ajuda 2 2004
Pessoas com Deficiência (Total)Pessoas com Deficiência (Total)Pessoas com Deficiência (Total)Pessoas com Deficiência (Total) 18181818 2004
Lar de Apoio 2 2004
Centro Prod. Material 1 2004
Intervenção Precoce 1 2004
Centro Atend. Acomp. P. Def. 2 2004
Def. Apoio Ocupacional Domiciliário 1 2004
Centro Reabilitação P. Cerebral 1 2004
Centro de Actividades Ocupacionais 5 2004
Lar Residencial 3 2004
Transporte Pes. Defic. 2 2004
Toxicodependentes (Total)Toxicodependentes (Total)Toxicodependentes (Total)Toxicodependentes (Total) 5555 2004
Apartamento de Reinserção 2 2004 Equipa Apoio Directo 1 2004
Equipa de Rua 1 2004
Grupo de Auto-ajuda 1 2004
Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total)Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total)Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total)Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total) 3333 2004
Apoio Domiciliário 1 2004 Serv. Atendimento 1 2004
Unidade Residencial 1 2004
Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total)Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total)Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total)Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total) 1111 2004
Fórum Sócio-ocupacional 1 2004
Total de Serviços e Equipamentos SociaisTotal de Serviços e Equipamentos SociaisTotal de Serviços e Equipamentos SociaisTotal de Serviços e Equipamentos Sociais 254254254254
Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004
Indicadores SócioIndicadores SócioIndicadores SócioIndicadores Sócio----DemográfDemográfDemográfDemográficos e de Saúde do Concelho de Bragaicos e de Saúde do Concelho de Bragaicos e de Saúde do Concelho de Bragaicos e de Saúde do Concelho de Braga
O Concelho de BragaO Concelho de BragaO Concelho de BragaO Concelho de Braga
O Concelho de Braga corresponde à Sub-Região de Saúde de Braga, e está sob a tutela
da Administração Regional de Saúde do Norte.
O Concelho de Braga tem uma área de 183,4 Km2, distribuídos por 62 freguesias, onde
residem 164.193 habitantes. Entre 1991 e 2001 a população do concelho aumentou
16,2%; neste período, a maioria das freguesias de Braga cresceu mais de 10%, em
população residente (INE, 2003).
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INDICADORES NDICADORES NDICADORES NDICADORES SÓCIOÓCIOÓCIOÓCIO-DEMOGRÁFICOSEMOGRÁFICOSEMOGRÁFICOSEMOGRÁFICOS
Quanto à evolução da estrutura da população residente do concelho de Braga, de 1991
para 2001, esta passou, em números absolutos, de 141.256 para 164.192 habitantes,
mantendo-se a proporção de ambos os sexos, sendo 48,1% homens e 51,9% mulheres.
Quanto aos grupos etários, enquanto baixou a proporção de indivíduos com menos de 15
anos, de 23,7% para 18,7%, e a de indivíduos entre 15-24 anos, de 19,5% para
16,2%, subiu a proporção de indivíduos entre 25-64 anos de 48,2% para 54,2% e a
proporção de indivíduos com 65 ou mais anos de 8,7% para 10,8% (proporções
relativas à população total nesses anos). Assistimos assim a uma descida do Índice de
Dependência dos Jovens, de 35,0 para 26,6 e a uma subida do Índice de Dependência
dos Idosos, de 12,9% para 15,4%, tendo aumentado o Índice de Envelhecimento de 36,8
para 57,8. Ainda assim, a percentagem de mulheres em idade fértil, em relação ao total
de mulheres, passou de 54,1 de 56,2.
FIGURA - PROPORÇÕES DOS GRUPOS ETÁRIOS EM BRAGA, EM 1991 E 2001
Quanto à população residente segundo o nível de ensino atingido e sexo e taxa de
analfabetismo no Concelho de Braga, segundo os Censos 2001, verifica-se que a maioria
da população tem 6 ou menos anos de escolaridade (nenhum nível ensino: 20.167; 1º
ciclo ensino Básico: 49.342; 2º ciclo ensino Básico: 22.580). É interessante verificar que
até ao ensino secundário a maioria dos alunos são do sexo masculino, ao passo que nos
ensinos médio e superior a maioria dos alunos são do sexo feminino. Quanto aos
analfabetos com 10 ou mais anos, de um total de 8.286, apenas 2.279 são homens. A
taxa de analfabetismo em Braga, em 1991, era de 6,9%, sendo em 2001 de 5,8%.
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Figura - Pirâmide Etária
Quanto às actividades económicas, em Braga, no Sector primário (CAE 0) trabalham 893
indivíduos, no Sector Secundário (CAE 1 a 4) 31.374 e no Sector Terciário (CAE 5 a 9
mais CAE 5 a 9 relacionado com actividade Económica) 71.686 (INE, 2001).
NATALIDADEATALIDADEATALIDADEATALIDADE
A taxa de natalidade no concelho de Braga, no ano 2002, foi a maior de todos os
concelhos deste Distrito, com 13,4 por 1000 habitantes, sendo de 12,1 por 1000
habitantes no Distrito de Braga e 10,9 por 1000 habitantes no Continente (INE -
Estimativa da população residente em 31/12/2002).
CCCCONCELHO E ONCELHO E ONCELHO E ONCELHO E DDDDISTRITO DE ISTRITO DE ISTRITO DE ISTRITO DE BBBBRAGARAGARAGARAGA,,,, E NO E NO E NO E NO CCCCONTINENTEONTINENTEONTINENTEONTINENTE,,,, EM EM EM EM 1991199119911991----2002200220022002
FIGURA - EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE NOS Fonte: http://www.saudepublica.web.pt/02-Epidemiologia/021-Demografia/braga_indicadores2005.htm
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MortalidadeMortalidadeMortalidadeMortalidade
A taxa de mortalidade infantil no concelho de Braga, em 2002, foi de 4,0 por 1000
nados-vivos, ao passo que no distrito, nesse mesmo ano, foi de 5,2 por 1000 e de 4,9
por 1000 no continente (INE - Estimativa da população residente em 31/12/2002).
Figura - Evolução das Taxas de Mortalidade Infantil nos Concelho e Distrito de Braga, e no Continente, em 1997-2002
A taxa de mortalidade geral no concelho de Braga, em 2002, foi de 6,2 por 1000
habitantes, ao passo que no distrito, nesse mesmo ano, foi de 7,4 por 1000 e de 10,2
por 1000 no continente (INE - Estimativa da população residente em 31/12/2002).
O saldo natural da população, em 2002, em Braga, foi largamente positivo, ao contrário
dos concelhos de Terras de Bouro e Vieira do Minho, onde foi negativo.
Figura - Saldo Natural nos concelhos do Distrito de Braga, em 2002
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Apresenta-se a seguir um quadro resumo da PopulaçãoPopulaçãoPopulaçãoPopulação Residente em PortugalResidente em PortugalResidente em PortugalResidente em Portugal por por por por
Distrito e Grupo EtárioDistrito e Grupo EtárioDistrito e Grupo EtárioDistrito e Grupo Etário, de acordo com o Censos de 2001, de acordo com o Censos de 2001, de acordo com o Censos de 2001, de acordo com o Censos de 2001:
DistritoDistritoDistritoDistrito 0 0 0 0 –––– 18 18 18 18 19 19 19 19 –––– 64 64 64 64 ≥ 65≥ 65≥ 65≥ 65 TotalTotalTotalTotal
Aveiro 160.341 451.231 102.003 713.575
Beja 29.516 92.823 38.872 161.211
BragaBragaBragaBraga 212212212212....446446446446 520520520520....892892892892 98989898....028028028028 831831831831....366366366366
Bragança 27.604 85.730 35.549 148.883
Castelo Branco 36.813 119.081 52.169 208.063
Coimbra 83.434 271.346 86.424 441.204
Évora 32.515 102.194 38.945 173.654
Faro 76.875 244.730 73.613 395.218
Guarda 33.652 101.252 45.057 179.961
Leiria 96.014 283.349 80.063 459.426
Lisboa 413.140 1.381.268 341.605 2.136.013
Portalegre 22.830 71.256 32.932 127.018
Porto 412.726 1.149.276 219.834 1.781.836
Santarém 86.934 273.427 94.166 454.527
Setúbal 157.624 513.282 117.553 788.459
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Viana do Castelo 51.626 148.683 49.966 250.275
Vila Real 46.677 132.339 44.713 223.729
Viseu 86.507 231.314 77.104 394.925
Açores 67.835 142.609 31.319 241.763
Madeira 62.566 148.867 33.578 245.011
PortugalPortugalPortugalPortugal 2222....197197197197....675675675675 6666....464464464464....949949949949 1111....693693693693....493493493493 10101010....356356356356....117117117117
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
BBBB –––– Cidade de Braga Cidade de Braga Cidade de Braga Cidade de Braga
Freguesias quFreguesias quFreguesias quFreguesias que integram a e integram a e integram a e integram a CCCCidadeidadeidadeidade: : : : Arcos; Cividade; Dume; Espinho: Ferreiros; Fraião;
Frossos; Gondizalves; GualtarGualtarGualtarGualtar; Lamaçães; Lomar; Maximinos; Nogueira; Nogueiró; Real; São
João do Souto; São José de São Lázaro; São Pedro de Este; São Vicente; São Vítor; Sé;
Semelhe; Tenões.
BRAGABRAGABRAGABRAGA
Capital de distrito, concilia o seu rico passado com a prosperidade comercial e industrial
do presente. A cidade é uma das mais belas cidades de Portugal.
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C C C C –––– Freguesia de Gualtar Freguesia de Gualtar Freguesia de Gualtar Freguesia de Gualtar
A creche que se pretende abrir ficará situada na freguesia de Gualtar. Neste sentido,
apresentamos a seguir alguns dados estatísticos relativos à freguesia de Gualtar.
GualtarGualtarGualtarGualtar
ConcelhoConcelhoConcelhoConcelho: : : : Braga
ÁreaÁreaÁreaÁrea: : : : 3,79 km²
PopulaçãoPopulaçãoPopulaçãoPopulação: : : : 3 807 hab. (2001200120012001))))
DensidadeDensidadeDensidadeDensidade; ; ; ; 1 004,5 hab./km²
GualtarGualtarGualtarGualtar é uma freguesia do concelho de Braga com 3,79 km² de área e 3 807 habitantes
(2001). A sua densidade é de 1.004,5 hab/km².
Dista cerca de 2 Km da sede do concelho e está situada na margem direita do rio Este.
Foi vigararia da apresentação do arcediago da Sé de Braga tendo mais tarde passado a
reitoria. Fez parte de um antigo mosteiro doado, entre 1032 e 1043, à condessa de
Ildnara por mestre Savarigo. No actual “Campus Universitário” da Universidade do Minho
situava-se o antigo mosteiro de S. Miguel de Gualtar.
4.1.4. Outras Informações4.1.4. Outras Informações4.1.4. Outras Informações4.1.4. Outras Informações Importantes Importantes Importantes Importantes
4.1.4.1. Definição de Creche4.1.4.1. Definição de Creche4.1.4.1. Definição de Creche4.1.4.1. Definição de Creche
Neste ponto apresentamos uma definição de creche conforme apresentado e desenvolvido
no site oficial da Segurança Social em http://www.seg-social.pt/.
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O presente texto é um extracto da informação produzida e actualizada pela Direcção Geral
da Segurança Social, recolhido no referido site em 14-03-2007.
CRECHE CRECHE CRECHE CRECHE
Resposta social, desenvolvida em equipamento, de natureza sócio-educativa, para
acolher crianças até aos três anos de idade, durante o período diário correspondente ao
impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado para o
apoio à criança e à família.
ObjectivosObjectivosObjectivosObjectivos
- Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de
segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar através
de um atendimento individualizado;
- Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades
em todo o processo evolutivo das crianças;
- Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência
assegurando o seu encaminhamento adequado;
- Prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar.
DestinatáriosDestinatáriosDestinatáriosDestinatários
- Crianças até aos 3 anos de idade.
Disposições Legais e Técnicas Enquadradoras da RespostaDisposições Legais e Técnicas Enquadradoras da RespostaDisposições Legais e Técnicas Enquadradoras da RespostaDisposições Legais e Técnicas Enquadradoras da Resposta
- Despacho Normativo n.º 99/89, de 11 de Setembro;
- Guião Técnico n.º 4, Creche, editado pela ex-DGAS, aprovado em 29/11/1996;
- Orientação Técnica, Circular n.º 11, de 24/06/2004.
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ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ----ESCOLAR ESCOLAR ESCOLAR ESCOLAR
Resposta desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da
criança, proporcionando-lhe actividades educativas e actividades de apoio à família.
Resposta com intervenção integrada da Segurança Social e da Educação.
ObjectivosObjectivosObjectivosObjectivos
- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança e proporcionar-lhe condições
de bem-estar e segurança;
- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem e desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de
linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e
de compreensão do mundo;
- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a
melhor orientação e encaminhamento da criança;
- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de
efectiva colaboração com a comunidade;
- Apoiar a família através de fornecimento de refeições e de prolongamentos de horários
com actividades de animação sócio-educativa.
DestinatáriosDestinatáriosDestinatáriosDestinatários
- Crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino
básico.
Disposições Legais e Técnicas Disposições Legais e Técnicas Disposições Legais e Técnicas Disposições Legais e Técnicas que que que que EnquadraEnquadraEnquadraEnquadram a Resposta Socm a Resposta Socm a Resposta Socm a Resposta Social de Crecheial de Crecheial de Crecheial de Creche
- Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro;
- Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de Junho;
- Despacho Conjunto n.º 268/97, de 21 de Agosto.
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4.1.4.2. Mais Creches, Menos Fisco
Apresentamos neste ponto uma transcrição de um artigo do Jornal «Correio da Manhã»,
de 12 de Fevereiro de 2006.
Demografia: Taxa de Natalidade reduzida está a envelhecer Portugal
País precisa de mais bebésPaís precisa de mais bebésPaís precisa de mais bebésPaís precisa de mais bebés
João Vaz
""""Não há crescimento sem nascimentosNão há crescimento sem nascimentosNão há crescimento sem nascimentosNão há crescimento sem nascimentos"""", sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta----
feira ao fim da tarde, no Cenfeira ao fim da tarde, no Cenfeira ao fim da tarde, no Cenfeira ao fim da tarde, no Centro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios tro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios tro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios tro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios
Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as
consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e
resumiu na frase: resumiu na frase: resumiu na frase: resumiu na frase: """"AsAsAsAs mulheres não estão a produzir portugueses mulheres não estão a produzir portugueses mulheres não estão a produzir portugueses mulheres não estão a produzir portugueses""""....
De acordo com as estatísticas, a população portuguesa cresceu 49.400 pessoas em
2005, mas delas só um quinto resultou do aumento natural de maior número de
nascimentos do que de mortes. A grande parte do crescimento, 41.100, surge atribuído à
imigração. Este facto suscita problemas de sustentabilidade económica e coesão social,
embora haja também perspectivas optimistas. Afinal, como observava o antigo primeiro-
ministro António Guterres, há milhares de portugueses que vão trabalhar para Espanha,
embora o país vizinho tenha uma taxa de desemprego muito maior que Portugal.
Indiscutíveis são os desafios demográficos que levaram o Parlamento Europeu (PE) a
realizar um relatório sobre solidariedade entre gerações na UE e em Portugal, onde a
deputada europeia Edite Estrela (PS) foca como aspecto primordial os vários países
criarem políticas sociais para reduzir a discrepância entre o número de filhos desejado
pelos casais (2,3 por mulher, segundo inquéritos) e os que realmente têm (1,5). Neste
aspecto, Portugal estabilizou desde 1986, à volta da média europeia de 1,5. Nos últimos
anos a taxa de fertilidade variou de 1,47 em 2000, a 1,49 em 2003 e outra vez 1,47
nas estimativas de 2005.
A ideia expressa por Edite Estrela, vice-presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e
Igualdade de Género, é a necessidade de políticas sociais para “ajudar a mulher a ter os
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filhos que deseja”, criando melhores condições para a maternidade que, aliás, já deram
resultado em países parceiros da zona euro e da UE.
MAIS CRECHES, MENOS FISCOMAIS CRECHES, MENOS FISCOMAIS CRECHES, MENOS FISCOMAIS CRECHES, MENOS FISCO
Actualmente, entre os 25 países da UE, nenhum país atinge a taxa ideal de substituição
de 2,1 filhos por mulher. Os mais próximos e campeões da fertilidade são a Irlanda com
1,99 e a França com 1,94. Nestes dois países há várias regiões, incluindo a urbana Île-
de-France/Paris, a afixar números de natalidade altos, embora o máximo em termos
regionais pertença à espanhola Mellila, no Norte de África. A Espanha conta, no entanto,
também com duas regiões de mais baixa natalidade da UE, as Astúrias e a Galiza, vindo
Bucarest, na Roménia, em terceiro lugar.
Em Portugal, de acordo com as estatísticas do Eurostat, há duas regiões acima da média
geral que são Lisboa/Vale do Tejo e Algarve, com a ressalva de que as zonas de tradicional
mais alta taxa de natalidade - Açores e Madeira - não aparecerem autonomizadas.
O destaque à região de Lisboa concorre com a importância das políticas de incentivo à
maternidade. Pelo menos nesta região existe um dos dois factores em que a França
alavancou o aumento de fertilidade: Mais creches e menos impostosMais creches e menos impostosMais creches e menos impostosMais creches e menos impostos. Os franceses
possuem a mais intensa rede de creches de toda a UE, quatro vezes maior que na
Alemanha, e o fisco encoraja a natalidade com fortes abatimentos nos impostos por cada
filho. É notório que noutros países, como a Espanha e a Itália, com taxas de fertilidade de
1,3, ou Portugal, com 1,5, e chegados ao tempo da contracepção eficaz, as mulheres são
obrigadas a optar entre maternidade e vida profissional por não terem os apoios
necessários.
Sem ligar à rudeza da frase “as mulheres não estão a produzir portugueses” estamos
perante um problema maior. Só é de admirar que o tema não tenha empolgado nenhum
dos recentes candidatos presidenciais.
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NÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DANÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DANÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DANÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DA MATERNIDADE MATERNIDADE MATERNIDADE MATERNIDADE
QuantidadeQuantidadeQuantidadeQuantidade RubricaRubricaRubricaRubrica
110.300110.300110.300110.300
Bebés nasceram em Portugal em 2005, segundo as estimativas demográficas do Eurostat.
10,5 POR MIL10,5 POR MIL10,5 POR MIL10,5 POR MIL
Foi a taxa de natalidade contabilizada, abaixo da Espanha que teve 10,9 e da França com 12,9.
11,49 POR MIL11,49 POR MIL11,49 POR MIL11,49 POR MIL Em 2000 foi a taxa de natalidade em 2000, a mais alta dos últimos cinco anos em descida.
8.3008.3008.3008.300 Foi o aumento da população portuguesa em 2005 devido a mais nascimentos do que mortes.
41.10041.10041.10041.100 Imigrantes ajudaram Portugal a ter uma taxa de aumento de população muito atrás da Espanha.
0,8 POR MIL0,8 POR MIL0,8 POR MIL0,8 POR MIL É a taxa de crescimento natural da população portuguesa quando a Espanha regista 2,1.
17,1 POR MIL17,1 POR MIL17,1 POR MIL17,1 POR MIL Foi taxa de crescimento populacional da Espanha suportada por 742 900 imigrantes.
3,8 POR MIL3,8 POR MIL3,8 POR MIL3,8 POR MIL Foram os óbitos por nados-vivos em 2004 mostrando progressos notáveis num grande flagelo, que é a mortalidade infantil.
143 POR MIL143 POR MIL143 POR MIL143 POR MIL Era a taxa de mortalidade no primeiro ano de vida no Portugal do início do século XX.
6 POR CENTO6 POR CENTO6 POR CENTO6 POR CENTO Eram os portugueses com 65 anos ou mais de idade na população recenseada em 1960.
16,4 POR 16,4 POR 16,4 POR 16,4 POR CCCCENTOENTOENTOENTO Eram em 2001 os portugueses com mais de 65 anos que já batiam os 16% com menos de 15.
TAXA DE FERTILIDADETAXA DE FERTILIDADETAXA DE FERTILIDADETAXA DE FERTILIDADE
NÚMEROS DE BEBÉS POR MULHER
ANOANOANOANO QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE
1966 3,0
1982 2,2
1986 1,5
2000 1,47
2003 1,49
2005 1,47
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TAXA DE NATALIDADETAXA DE NATALIDADETAXA DE NATALIDADETAXA DE NATALIDADE
NASCIMENTOS POR CADA MIL HABITANTES
ANOANOANOANO QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE
2000 11,49
2003 11,45
2005 10,82
Fonte:http://www.apfn.com.pt/Noticias/Fev2006/120206a.htm
4.1.4.4.1.4.4.1.4.4.1.4.3333. Ministério Quer Mais Creches. Ministério Quer Mais Creches. Ministério Quer Mais Creches. Ministério Quer Mais Creches
Neste ponto é apresentado um extracto de um artigo do Correio da Manhã datado de 28
de Janeiro de 2007, onde é referida a necessidade de aumentar o número de lugares em
creches, em Portugal.
Rede social
Vieira quer mais crechesVieira quer mais crechesVieira quer mais crechesVieira quer mais creches
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva,O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva,O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva,O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, anunciou ontem que o anunciou ontem que o anunciou ontem que o anunciou ontem que o
Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta
europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.
4.2. Análise Comercial4.2. Análise Comercial4.2. Análise Comercial4.2. Análise Comercial
4.2.1. Estratégia Comercial4.2.1. Estratégia Comercial4.2.1. Estratégia Comercial4.2.1. Estratégia Comercial
A estratégia comercial que o promotor pretende adoptar passa, por um lado, pela
divulgação da criação da nova valência de creche, junto do seu significativo número de
associados e, por outro, direccionado à população em geral, nomeadamente da
população residente ou que trabalham nas proximidades do Campus Universitário.
A divulgação junto dos associados será efectuada através dos órgãos de comunicação
social, da página da AFUM, de mailings e outros meios de divulgação.
Serão aproveitados momentos específicos no decurso dos vários eventos culturais,
desportivos e recreativos organizados pelo promotor, para efectuar a divulgação e prestar
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esclarecimentos sobre a abertura e funcionamento da Creche. Diversos eventos constantes
do Plano de Actividades Anual contemplam a participação dos filhos dos associados e
familiares ou amigos dos mesmos. Considera-se que estes serão óptimos momentos para
a divulgação dos serviços de creche.
Por outro lado, existe também a população estudantil que frequenta os cursos do 1º ciclo
(licenciatura), 2º ciclo (mestrado) e 3º ciclo (doutoramento), que poderão constituir-se
como potenciais clientes deste novo serviço. Nesta situação, a AFUM encontra-se bem
posicionada para usufruir das boas relações comerciais e institucionais existentes, para
solicitar à Reitoria e à Associação de Estudantes autorização para a divulgação dos serviços
junto da população estudantil da UM, da qual fazem parte milhares de estudantes.
O promotor considera encontrar-se em óptimas condições para potenciar a sua
significativa carteira de contactos que detém, tanto ao nível dos associados e estudantes
como junto do mercado local.
Por outro lado, o promotor pretende efectuar uma escolha criteriosa dos seus fornecedores
e/ou subcontratados, usufruindo das potencialidades e sinergias possíveis, devido ao facto
de se localizar num Campus Universitário de grandes dimensões e ainda em crescimento.
O promotor irá admitir uma pessoa para a coordenação da Creche, estando previsto que
essa pessoa assuma toda a responsabilidade inerente à divulgação dos serviços a criar,
actividade comercial e administrativa.
Será realizada uma campanha de marketing alargada, com vista à divulgação dos
serviços a prestar pela AFUM, em termos locais e também junto dos potenciais
estudantes provenientes de países estrangeiros, concertada com o GRI da Universidade
do Minho.
Dada a condição de Associação sem fins lucrativos, o factor preço será uma vantagem
competitiva e de atracção de clientes (utentes), uma vez que o promotor pretende praticar
preços demonstradores de um rácio qualidade/preço muito convidativo. Esta será uma das
grandes vantagens competitivas deste projecto de investimento e que, naturalmente, atrairá
utentes para a nova creche.
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4.2.1.1. Clientes Potenciais4.2.1.1. Clientes Potenciais4.2.1.1. Clientes Potenciais4.2.1.1. Clientes Potenciais
A AFUM considera que não haverá qualquer tipo de dificuldade na obtenção de clientes
para a creche. Esta convicção apoia-se no facto de que uma grande parte dos associados
que são pais têm grandes dificuldades em encontrar uma creche com vaga para os seus
filhos.
Os potenciais utentes poderão ser os filhos dos seguintes tipo de clientes:
1 – Associados da AFUM:
� Funcionário Docente;
� Funcionário Não Docente.
2 – Investigadores;
3 – Funcionários de Empresas com actividade dentro do Campus;
4 – Aluno do 1º ciclo (Licenciatura) da UM;
5 – Aluno do 2º ciclo (Mestrado) da UM;
6 – Aluno do 3º ciclo (Doutoramento) ou Pós-Doutoramento;
7 – Aluno/Participante de Programa Internacional de Mobilidade;
8 – População em geral (residente ou não na Freguesia de Gualtar ou Concelho de
Braga).
Apresentamos seguidamente alguns dados referentes aos filhos dos funcionários docentes
e não docentes da Universidade do Minho:
Serviços de Acção Social:
---- 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos
- 23 Crianças entre os 4 e os 6 anos
Universidade do Minho Docentes e Não Docentes
---- 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos
- 181 Crianças entre os 4 e os 6 anos
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Não estão contabilizados os filhos das pessoas que estão em trabalho de investigação na
UM e pessoas que estão em aquisição e prestação de serviços.
Dos funcionários mais antigos, alguns já têm netos.
Fonte: Universidade do Minho (Serviço de Acção Social e Serviços de Recursos Humanos - Uminho)
Dos dados acima referidos, conclui-se que existem 149 crianças com idades
compreendidas entre os 0 e 3 anos como potenciais utentes da nova creche.
A AFUM irá promover a sua nova actividade junto dos seus associados e restantes
empresas/instituições que se encontram no Campus Universitário de Gualtar e de
Azurém, em Guimarães. Será também efectuada uma divulgação junto da população
circulante.
Pretende-se, com a implementação deste projecto, que o serviço a prestar de creche
apresente um rácio qualidade/preço atractivo. Os promotores consideram que não haverá
dificuldades em angariar clientes para a creche devido ao factor diferenciador dos serviços
previstos, nomeadamente as vantagens e sinergias que são possíveis pelo facto da creche
se localizar no Campus Universitário.
Dados complementares sobre a caracterização dos potenciais clientes encontram-se no
ponto 4.4.4.4.1.3. Âmbito Local.1.3. Âmbito Local.1.3. Âmbito Local.1.3. Âmbito Local.
Dado o número de associados com filhos que a AFUM tem, e os contactos que o mesmo
possui, considera-se que uma parte significativa dos clientes será associado da AFUM.
4.2.1.2. Fornecedores Potenciais4.2.1.2. Fornecedores Potenciais4.2.1.2. Fornecedores Potenciais4.2.1.2. Fornecedores Potenciais
Sabendo que uma boa selecção de fornecedores é um dos factores chave de sucesso de
qualquer negócio, especialmente em se tratando da criação de uma nova valência ou
actividade, o promotor pretende efectuar uma selecção criteriosa dos futuros fornecedores,
de forma a garantir a qualidade dos produtos, equipamentos fornecidos e serviços
prestados, e de acordo com as exigências de higiene, segurança e saúde, prazos de
entrega e naturalmente a preços competitivos.
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O estudo dos potenciais fornecedores existentes no mercado encontra-se em curso, sendo
possível fornecer uma lista dos fornecedores previstos, oportunamente.
Considera-se que a maior parte das necessidades serão satisfeitas por fornecedores locais,
e através dos quais poderá ser possível a negociação de bons preços, sendo possível
usufruir das vantagens e boas relações comerciais com fornecedores habituais do Campus
Universitário.
4.2.1.3. Parcerias4.2.1.3. Parcerias4.2.1.3. Parcerias4.2.1.3. Parcerias
A Direcção da AFUM definiu como estratégia o estabelecimento de parcerias com
entidades/empresas, que possam prestar serviços e/ou produtos, de valor acrescentado,
aos utentes da Creche.
Pretende-se construir e disponibilizar aos utentes uma carteira alargada de serviços,
diversificada e sobretudo de mais-valia.
Para além das entidades oficiais que normalmente apoiam este tipo de instituições, como
sendo a Segurança Social e a Câmara de Braga, considera-se, conforme já referido neste
estudo, a viabilidade de parceria com as diversas Escolas (licenciaturas) pertencentes à
Universidade do Minho, no sentido de estabelecer Protocolos de Apoio entre as entidades.
Por outro lado, está nas orientações estratégicas da AFUM estabelecer parcerias com
outro tipo de organismos/empresas ligadas às áreas Recreativas, Culturais, Desportivas e
Educacionais.
4.2.2. Concorrência4.2.2. Concorrência4.2.2. Concorrência4.2.2. Concorrência
A Direcção da AFUM reconhece não ser muito preocupante a estrutura concorrencial
existente na região, ao nível de serviços de Creche, uma vez que o número de potenciais
utentes é bastante elevado.
A creche existente mais próxima encontra-se na Freguesia de Gualtar, no Centro Social da
Paróquia de Gualtar.
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No concelho de Braga existem as seguintes creches:
FREGUESIAFREGUESIAFREGUESIAFREGUESIA
NOME DA INSTITUIÇÃONOME DA INSTITUIÇÃONOME DA INSTITUIÇÃONOME DA INSTITUIÇÃO
RUARUARUARUA
CabreirosCabreirosCabreirosCabreiros
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE CABREIROS
Lugar da Capela 4700 Braga
CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE CELEIROS
Lugar da Agrinha 4700 Braga
CeleirósCeleirósCeleirósCeleirós
CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE FERREIROS
Lugar da Igreja 4700-112 Braga
GualtarGualtarGualtarGualtar
CENTRO SOCIAL PARÓQUIA DE GUALTAR
Rua da Pia 4700 Braga
LamaçãesLamaçãesLamaçãesLamaçães
ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL SANTA
MARIA DE LAMAÇÃES
Lugar do Outeiral 4710-098 Braga
LomarLomarLomarLomar
CENTRO SOCIAL PARÓQUIA DE LOMAR
Lugar do Assento 4700-196 Braga
A LIBELINHA
Rua Cidade do Porto, nº 93 r/c 4700 Braga
ASSOCIAÇÃO MACONDE
Lugar Souto – Chão 4710 Braga
MaximinosMaximinosMaximinosMaximinos
PATRONATO SÃO PEDRO DE MAXIMINOS
Rua Padre Cruz 4700-236 Braga
CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE NOGUEIRA
Lugar da Igreja 4710-157 Braga
NogueiraNogueiraNogueiraNogueira
O SOSSEGO DA MAMÃ
Rua da Igreja 4710-157 Braga
PalmeiraPalmeiraPalmeiraPalmeira
ASSOCIAÇÃO CRECHE DE BRAGA (INFANTÁRIO JOSÉ OLIVEIRA CUNHA GRAÇA)
Senra 4700 Braga
CENTRO SOCIAL "ALDEIA DA GENTE PEQUENA"
Rua Tourido, nº 60
4700 Braga
RealRealRealReal CONGREGAÇÃO DAS SERVAS FRANCISCANAS DE
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Quinta de Real – Apartado 51
4711-909 Braga
RuilheRuilheRuilheRuilhe
CENTRO SOCIAL PADRE DAVID OLIVEIRA
Rua do Centro Social
4700-811 Braga
S. João do SoutoS. João do SoutoS. João do SoutoS. João do Souto
IRMANDADE SANTA CRUZ
Largo Engº Carlos Amarante
4700 Braga
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ASSOCIAÇÃO DA CRECHE BRAGA
Rua do Raio
4710-923 Braga
CENTRO CULTURAL E SOCIAL DE SANTO ADRIÃO
Praça Francisco Araújo 4710-214 Braga
CENTRO PAROQUIAL FRATERNIDADE CRISTÃ DE
SOLIDARIEDADE SÃO JOSÉ DE S. LÁZARO
Rua Sá de Miranda 4710-352 Braga
CENTRO PAROQUIAL FRATERNIDADE CRISTÃ DE
SOLIDARIEDADE SÃO JOSÉ DE S. LÁZARO
Rua do Fujacal, nº 46
4700 Braga
DIERUM – EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA, LDA
Rua Santa Justa, nº 29 Braga
NATALA
Rua Américo Ferreira Carvalho
66/72 4710-217 Braga
S. LázaroS. LázaroS. LázaroS. Lázaro
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BRAGA
Rua 25 de Abril
4700 Braga
CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL VALDOZENDE –
EXT. BRAGA
Rua Dr. Francisco Machado
Ohen, nº 45 4710-322 Braga
CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊNCIA DE SÃO VICTOR
Rua de S. Domingos, nº 4
4710-435 Braga
INSTITUTO DE RELIGIOSAS DE MARIA IMACULADA –
OBRA SOCIAL SAGRADO CORAÇÃO
Rua Quinta da Armada, nº 164
4710-340 Braga
SEMPRE À MÃO
Rua Quinta da Armada, 120 r/c 4710-217 Braga
MÃE CEGONHA – INFANTÁRIO CRL
Rua dos Torneiros, nº 57 r/c
4700 Braga
S. VítorS. VítorS. VítorS. Vítor
O SORRISO DO BÉBÉ
Av. Padre Júlio Fragata, nº 202
4710-413 Braga
ASSOCIAÇÃO DE SÃO JOSÉ
Rua Tenente Cor. Dias Pereira
4700-445 Braga SéSéSéSé
FUNDAÇÃO STELLA E OSWALDO BONFIM
Rua da Boavista, nº 152 4700-416 Braga
PATRONATO NOSSA SENHORA DA TORRE
Largo de Santo Agostinho, nº 19
4700-313 Braga
SequeiraSequeiraSequeiraSequeira
EDIFACOOP – COOPERATIVA EDUCAÇÃO INDIVIDUO
FORMAÇÃO APOIO CRL
Lugar da Cabrita 4700-885 Braga
CASA DO POVO DE TADIM
Rua 25 de Abril
4700-890 Braga
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Apesar do número de creches existentes no concelho, este continua a ter um número
abaixo das reais necessidades do concelho de Braga, que sendo das regiões mais jovens
do país, ainda não consegue satisfazer a procura de lugares nesta valência social.
O promotor não tem grande preocupação quanto à concorrência, uma vez que o
posicionamento que a AFUM pretende para este novo negócio de creche tem na sua base
a oferta de um serviço diferenciado e de elevada qualidade. Pretende-se que esta creche,
devido às sinergias e parcerias que serão potenciadas, se encontre muito bem preparada
para angariar, sem dificuldades, o número de utentes desejado.
Uma das principais vantagens competitivas será o binómio qualidade/preço, que só será
possível devido ao facto do promotor estar bem relacionado e posicionado em relação aos
seus parceiros. Por outro lado, a localização confere-lhe o acesso facilitado a um conjunto
de serviços complementares e de mais valia para os seus novos utentes e que dificilmente
serão possíveis nas outras instituições da região.
4.2.3. Potencial de Crescimento4.2.3. Potencial de Crescimento4.2.3. Potencial de Crescimento4.2.3. Potencial de Crescimento
Considera-se que o potencial de crescimento é elevado, devido às necessidades existentes
no mercado. O crescimento está fisicamente limitado ao espaço e ao número de vagas
previstas.
A AFUM, após uma análise preliminar e de viabilidade, optou, por razões estratégicas e
de natureza económica, por criar uma creche com dois módulos de 33 utentes cada.
Caso se venha a verificar que a médio/longo prazo esta capacidade é insuficiente, será
naturalmente encarado com satisfação um projecto de expansão.
A Direcção da AFUM, apesar do facto da taxa de natalidade em Portugal estar a diminuir,
tem como adquirido que todos os pareceres nacionais e estrangeiros indicam que o nosso
pais terá que incentivar o aumento significativo de nascimentos por forma a evitar
problemas graves de sustentabilidade económica e social, a médio e a longo prazo. Por
outro lado, o número de lugares actualmente existentes em Portugal, na valência de
creche é fracamente insuficiente e muito abaixo dos números recomendados pela
Comunidade Europeia.
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Neste sentido, o promotor está convicto que o projecto apresentado neste dossier terá um
forte potencial de crescimento, no futuro de médio e longo prazo, encontrando-se
reunidas as condições para a viabilidade e sustentabilidade deste investimento.
4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão
4.3.1. 4.3.1. 4.3.1. 4.3.1. Estrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura Organizacional
A AFUM irá iniciar a sua actividade com uma estrutura leve e flexível.
Desta forma, definiu-se que a estrutura organizacional inicial deveria ser a seguinte:
NºFunção Postos
TrabalhoDirector Técnico/Pedagógico 1Educadora 2Auxiliares de Acção Educativa 2Administrativa 1Cozinheira 1Ajudante de Cozinha 1Motorista 1
TOTAL 9
Considera-se que a estrutura organizacional é a adequada ao bom funcionamento da
creche.
4.3.2. Gestão4.3.2. Gestão4.3.2. Gestão4.3.2. Gestão
O perfil do Director Técnico e PedagógicoDirector Técnico e PedagógicoDirector Técnico e PedagógicoDirector Técnico e Pedagógico da creche deverá ser o seguinte:
� Possuir licenciatura adequada ao desempenho das funções ou possuir as
habilitações literárias e/ou profissionais legalmente exigidas para o desempenho do
cargo, com especialização em administração escolar e educacional.
� Possuir experiência na área.
Os requisitos recomendáveis são os seguintes:
� Conhecer as orientações curriculares da Educação pré-escolar;
� Conhecimento sobre o desenvolvimento da 1ª infância;
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� Capacidade de promover actividades com a comunidade;
� Capacidade e iniciativa para angariar recursos;
� Capacidade relacional e de comunicação;
� Flexibilidade;
� Capacidade de organização;
� Capacidade de gestão em situações de stress;
� Capacidade de liderança.
No que concerne ao perfil do cargo de AdministrativoAdministrativoAdministrativoAdministrativo, este deverá possuir:
� Habilitações literárias: 11º ano
Os requisitos recomendáveis são os seguintes:
� Capacidade de organização e administração;
� Capacidade de trabalhar em equipa;
� Capacidade de gestão em situações de stress.
As funções a serem desenvolvidas pela DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção, enquanto principal responsável pela
creche, são as seguintes:
� Gestão global do negócio;
� Negociação com os diversos fornecedores, nomeadamente de instalações,
equipamentos, matérias-primas e de investimento, entre outros;
� Contratação de Recursos Humanos;
� Gestão de Tesouraria;
� Estabelecimento de Parcerias;
� Desenvolvimento efectivo da actividade comercial.
Pretende-se que o estilo de gestão seja profissional e leve, permitindo uma maior
flexibilidade e sobretudo eficiência das tarefas e funções a desempenhar.
O processo de tomada de decisões deverá ser rápido, sem burocracias. Para tal,
contribuirá o reduzido número de níveis de chefias, para além do facto de toda a
actividade ser gerida com base no apoio de um sistema de informação fidedigno com
dados fundamentais que permitirão o exercício de um controlo de gestão, on-line e eficaz.
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Os elementos curriculares dos principais responsáveis e membros da direcção da AFUM,
encontram-se apresentados no PontoPontoPontoPonto 7.2. 7.2. 7.2. 7.2. Elementos Curriculares da Direcção da Elementos Curriculares da Direcção da Elementos Curriculares da Direcção da Elementos Curriculares da Direcção da
AFUMAFUMAFUMAFUM, em anexo, de forma a facilitar a análise da experiência dos mesmos.
4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade
O desenvolvimento da valência de creche obriga ao cumprimento de legislação específica.
O organismo que tutela este tipo de actividade é o Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social.
As creches podem ser classificadas de acordo com o seu fim:
� Creche com fins lucrativos;
� Creche sem fins lucrativos.
Actualmente, as creches sem fins lucrativos, que possuem Estatuto de IPSS, têm à
disposição, mediante apresentação de candidatura ao Programa PARES e após aprovação
da mesma, apoios ao investimento e à aquisição de equipamento móvel.
A autorização para funcionar é da competência da Segurança Social. Esta decisão é
tomada após análise e decisão do requerimento da Estatuto de IPSS e depende sempre
do Parecer da Rede Social.
4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS
O novo negócio de creche será constituído e integrado nas actividades actuais da AFUM.
Os estatutos da Associação serão alvo de uma alteração de forma a permitir a obtenção
do Estatuto de IPSS, pela Direcção-Geral da Segurança Social.
A AFUM tenciona avançar para a concretização desta iniciativa empresarial de âmbito
social, logo que todas as condições essenciais mencionadas no ponto 3.1. 3.1. 3.1. 3.1. –––– Tipologia Tipologia Tipologia Tipologia,
estejam reunidas.
4.4.2. Parecer da Rede Social4.4.2. Parecer da Rede Social4.4.2. Parecer da Rede Social4.4.2. Parecer da Rede Social
Aquando do Requerimento do Estatuto de IPSS (Instituição Particular de Solidariedade
Social), é solicitado um Parecer da Rede Social sobre a pertinência da criação de uma
nova valência de creche, na região proposta pelo promotor.
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O parecer favorável é obrigatório, para que os Serviços Centrais da Segurança Social
concedam o Estatuto de IPSS, viabilizando desta forma a criação de uma nova creche.
4.4.3. Legislação Aplicável4.4.3. Legislação Aplicável4.4.3. Legislação Aplicável4.4.3. Legislação Aplicável
Apresenta-se a seguir uma lista de legislação aplicável e pertinente para o
desenvolvimento da valência de Creche:
� Normativo n.º 99/89, de 27 de Outubro
Aprova as Normas Reguladoras das Condições de Instalação e Funcionamento das Creches com Fins Lucrativos. � Portaria n.º 426/2006, de 2 de Maio.
Cria e regulamenta o Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). � Guião Técnico de Creche
Condições de implantação, localização, instalação e funcionamento da Valência de Creche
Direcção-Geral da Acção Social – Dezembro de 1996
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5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA
5555.1. Plano .1. Plano .1. Plano .1. Plano Global de InvestimentoGlobal de InvestimentoGlobal de InvestimentoGlobal de Investimento
O Plano de Investimento foi definido em função da estrutura organizativa proposta pela
direcção da AFUM e de acordo com as necessidades específicas desta actividade social
que é o serviço de creche.
Os valores apresentados foram estimados, em função de consultas efectuadas ao mercado.
O Plano Global de Investimento apresenta investimento em Capital Fixo, de natureza
corpóreo e incorpóreo.
Apresenta-se a seguir o Plano Global de Investimento previsto para o período de 2008 a
2009.
Descrição Valor Valor Valor Data 2008 2009 Global Aquisição
1. Capital Fixo1.1 Capital Fixo Corpóreo a) Terrenos b) Infra-estruturas c) ConstruçõesConstrução de raiz de edifício destinado à Creche 386.100,00 128.700,00 514.800,00 Jan 2008 a Maio 2009
d) Adaptações e/ou Ampliação de Instalações e) Equipamento BásicoEquipamento Móvel para Creche 51.480,00 51.480,00 Junho a Agosto 2009
0,000,00
f) Equipamento Administrativo e SocialMobiliário de Escritório (secretárias, armários, cadeiras,etc) 0,00 12.500,00 12.500,00 Junho a Agosto 2009Fax 0,00 200,00 200,00 Junho a Agosto 2009Fotocopiadora 0,00 600,00 600,00 Junho a Agosto 2009
Sub-Total 0,00 13.300,00 13.300,00
g) Equipamento Informático4 Computadores + 2 Impressoras 0,00 5.500,00 5.500,00 Junho a Agosto 2009Scanner 0,00 200,00 200,00 Junho a Agosto 2009
Sub-Total 0,00 5.700,00 5.700,00 h) Ferramentas e Utensilios i) Material de Carga e Transporte2 Viatura 9 Lugares 0,00 50.000,00 50.000,00 Junho a Agosto 2009
Sub-Total 0,00 50.000,00 50.000,000,00
j) Outros0,00
Total Imob. Corpóreo 386.100,00 249.180,00 635.280,00
1.2 Capital Fixo Incorpóreo a) Estudos e ProjectosEstudo de Viabilidade Economico-Financeiro 2.800,00 2.800,00 Jan 2008Elaboração Candidatura ao PARES 9.000,00 9.000,00 Jan 2008Projecto de Arquitectura 19.305,00 6.435,00 25.740,00 Jan 2008Fiscalização 7.722,00 2.574,00 10.296,00 Jan 2008 a Maio 2009
Sub-Total 38.827,00 9.009,00 47.836,000,00
b) Asistência Técnica 0,00 c) Outros 0,00Software (Facturação + Gestão Comercial, etc) 0,00 15.000,00 15.000,00 Junho a Agosto 2009
0,000,00
Total Imob. Incorpóreo 38.827,00 24.009,00 62.836,00
Total 424.927,00 273.189,00 698.116,00
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5555.1.1. Instalações.1.1. Instalações.1.1. Instalações.1.1. Instalações
A criação de um serviço ou valência nova, dentro da carteira de serviços prestados
actualmente pela AFUM, implica necessariamente a construção de um edifício.
A creche será instalada num edifício a construir de raiz, inserido no Campus Universitário,
localizado em Gualtar, na cidade de Braga.
Encontra-se actualmente em definição pela Reitoria da Universidade do Minho, qual o
lote de terreno que acolherá a construção da creche.
5555.1.2. Equipamentos.1.2. Equipamentos.1.2. Equipamentos.1.2. Equipamentos
Apresenta-se a seguir uma Lista de Equipamentos a adquirir no decorrer do Plano Global
de Investimento.
Hall Entrada 423 1 Sofá426 2 Secretária
426 2 Cadeira fixa
426 2 Bloco Rodado426 2 Armário
426 1 Fotocopiadora
426 1 Computador426 1 Impressora
426 0 Fax
423 1 Televisor423 1 Leitor de DVD
423 1 Leitor de CD
426 0 Cadeira c/ Rodas p/ secretária
Sala Isolamento 423 1 Cama com grades + colchão426 1 Mesa reunião
426 4 Cadeiras fixas
426 1 Secretária426 1 Bloco Rodado
426 1 Cadeira c/ Rodas p/ secretária
426 1 Armário426 1 Computador (Portátil)
426 1 Impressora
423 2 Esterilizador423 2 Micro-ondas
423 2 Frigorífico
423 2 Armário423 2 Banho-Maria
Lavandaria 423 0 Ferro + Tábua
ContaEspaço Funcional Quantidade Descrição
Sala do Director
Copa de leite
Secretaria
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423 1 Carro limpeza
423 1 Armário arrumos limpeza
423 1 Máquina Limpeza423 10 Mesas
423 50 Cadeiras
423 8 Cadeira-papa423 2 Mesa adulto
423 10 Cadeiras adulto
423 2 Carro transporte423 2 Aparador
423 12 Armário/Vestiário
423 1 Sofá (2 lugares)423 1 Mesa reunião
423 7 Cadeiras
423 16 Berços423 16 Colchões
423 2 Tapete actividade
423 6 Espreguiçadeiras423 2 Sofá aleitamento (2 lugares)
423 2 Espelho
423 2 Armário brinquedos423 8 Puffs
423 2 Prateleira roupas de muda
423 2 Armário Produtos higiene423 20 Catre
423 2 Base transporte catre
423 2 Espelho423 2 Tapete actividade
423 2 Mesa
423 12 Cadeiras423 2 Armário brinquedos
423 2 Estante
423 30 Catre423 2 Base transporte catre
423 2 Espelho423 2 Tapete actividade
423 6 Mesa
423 30 Cadeiras423 2 Armário brinquedos
423 200 Piso amortecedor (€/m2)
423 2 Escorrega423 2 Balancé
423 2 Torre trepar
423 2 Banco423 2 Casa
Sala Parque
Parque Exterior *
Sala actividades (24-36)
Sala actividades (12-24)
Arrumos
Berçário (4-12)
Refeitório
Sala Pessoal
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5555.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação
O promotor considera que o arranque e desenvolvimento da actividade justificarão a criação
de novenovenovenove postos de trabalho. A definição do número de postos de trabalho teve como base
a recomendação constante do “Guião Técnico de Creche”, proposto pela Segurança Social.
Apresenta-se a seguir um quadro resumo dos postos de trabalho a criar:
Função Nº DataTrabalhadores Admissão
Director Técnico/Pedagógico 1 Set 2009Educadora (Mód. 1) 1 Set 2009Educadora (Mód. 2) 1 Set 2009Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 1) 1 Set 2009Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 2) 1 Set 2009Administrativa 1 Set 2009Cozinheira 1 Set 2009Ajudante de Cozinha 1 Set 2009Motorista 1 Set 2009
TOTAL 9
No quadro a seguir, é apresentada uma breve descrição das funções a desempenhar pelo
quadro de pessoal a constituir:
ResponsávelResponsávelResponsávelResponsável
Funções a DesempenharFunções a DesempenharFunções a DesempenharFunções a Desempenhar
DirectorDirectorDirectorDirector Técnico da Técnico da Técnico da Técnico da
CrecheCrecheCrecheCreche
� Gestão global da Creche;
� Coordenação da Acção Educativa;
� Efectuar atendimento aos pais;
� Negociação com os diversos fornecedores, nomeadamente de instalações,
equipamentos, matérias-primas e de investimento, entre outros;
� Assegurar o fornecimento de material necessário às salas;
� Efectuar conjuntamente com a cozinheira, a elaboração de ementas rotativas
para as crianças;
� Desenvolvimento efectivo da actividade comercial;
� Definição da Estratégia de desenvolvimento da Creche.
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EducadoraEducadoraEducadoraEducadora
� Conceber o projecto pedagógico para a sua sala;
� É a responsável pela sala;
� Programar e desenvolver as actividades individuais e de grupo;
� Acompanhar de perto a evolução da criança e do grupo no seu tudo;
� Manter contacto regular com os pais de forma a garantir uma acção
educativa integrada, pedagógica e equilibrada;
� Conceber um plano semanal;
� Cuidar do bem-estar das crianças;
� Efectuar a coordenação e a articulação com as responsáveis das outras salas.
Auxiliar de Acção Auxiliar de Acção Auxiliar de Acção Auxiliar de Acção
EducativaEducativaEducativaEducativa
� Auxiliar a educadora nas actividades educativas;
� Participar nas actividades educativas;
� Manter limpa a sala e a instituição em geral;
� Assegurar o bom estado da sala e da instituição;
� Efectuar o acompanhamento do grupo durante as rotinas;
� Assegurar os tempos de prolongamento;
� Ajudar no serviço de refeições.
AdministrativaAdministrativaAdministrativaAdministrativa/Telefonist/Telefonist/Telefonist/Telefonist
aaaa
� Recepção de clientes/fornecedores e terceiros;
� Serviço de secretariado;
� Atendimento telefónico;
� Serviço de expediente.
� Serviço de inscrição das crianças que pretendem frequentar a creche,
pagamentos, etc.
CozinheiraCozinheiraCozinheiraCozinheira
� Proceder em conjunto com o Director Técnico à elaboração das ementas
semanais;
� Efectuar a preparação dos almoços e lanches, de acordo com as ementas;
� Garantir a qualidade da confecção das refeições;
� Assegurar o cumprimento das normas HACCP (sistema de segurança
alimentar);
� Garantir a limpeza da cozinha e refeitório.
Ajudante de CozinhaAjudante de CozinhaAjudante de CozinhaAjudante de Cozinha
� Auxiliar a cozinheira nas tarefas de preparação dos alimentos e confecção
das refeições;
� Auxiliar nas tarefas de limpeza da cozinha e refeitório;
� Auxiliar no serviço de refeições.
MotoristaMotoristaMotoristaMotorista
� Assegurar o transporte das crianças (recolha e entrega);
� Assegurar o transporte do quadro de pessoal, quando necessário;
� Auxiliar em tarefas administrativas nos tempos mortos.
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No que concerne às necessidades de Formação Profissional, a AFUM adopta uma politica
de acesso à formação dos seus técnicos, sempre que esta lacuna se verifique e se
demonstre válida para a boa prestação geral da actividade de creche.
A AFUM facilitará o acesso às necessárias acções de formação sempre que estas sejam
pertinentes.
5555.2.2.2.2. . . . Fundamentação do InvestimentoFundamentação do InvestimentoFundamentação do InvestimentoFundamentação do Investimento
O Plano Global de Investimento apresentado no ponto anterior reflecte os investimentos
indispensáveis ao desenvolvimento sustentado e integrado da nova actividade de Creche.
IMOBILIZAÇÕES CORPIMOBILIZAÇÕES CORPIMOBILIZAÇÕES CORPIMOBILIZAÇÕES CORPÓÓÓÓREASREASREASREAS
1 – Edifício
O edifico que albergará a creche será construído de raiz num dos lotes disponíveis no
Campus da Universidade do Minho.
Este edifício será desenhado de acordo com a legislação em vigor, respeitante à valência
de creche e demais regulamentação respeitante aos aspectos de higiene, saúde e
segurança, e também de acessibilidades.
O edifício terá uma capacidade de ocupação para 66 utentes de creche, ou seja dois
módulos de 33 crianças.
2 – Equipamento Básico
Nesta rubrica está incluído todo o equipamento móvel considerado essencial ao
desenvolvimento da actividade.
O investimento previsto em equipamento móvel é o necessário ao bom funcionamento da
Creche. O equipamento será utilizado pelo quadro de pessoas afecto à Creche e será
distribuído pelos seguintes espaços físicos a construir:
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Espaço FuncionalEspaço FuncionalEspaço FuncionalEspaço Funcional
Hall de Entrada
Secretaria
Sala de Isolamento
Sala do Director
Copa de Leite
Lavandaria
Arrumos
Refeitório
Sala de Pessoal
Berçário (dos 4 aos 12 meses)
Sala Parque
Sala de Actividades (dos 12 aos 24 meses)
Sala de Actividades (dos 24 aos 36 meses)
Parque Exterior
A lista dos equipamentos móveis distribuídos pelas respectivas salas encontra-se no ponto
5.1.2. Equipamentos5.1.2. Equipamentos5.1.2. Equipamentos5.1.2. Equipamentos.
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3 – Equipamento Administrativo e Social
A – Mobiliário
� Secretárias
� Armários
� Cadeiras
� Outros
Trata-se do mobiliário necessário à instalação dos postos de trabalho previstos.
B – Outro Equipamento Administrativo
� 1 Fax
� 1 Fotocopiadora
Considera-se que estes equipamentos são os mínimos indispensáveis ao bom
funcionamento da actividade.
4 – Equipamento Informático
A – Hardware
� 4 Computadores
� 2 Impressoras
� 1 Scanner
Este hardware destina-se ao apoio à gestão da creche e ao desenvolvimento das tarefas
desempenhadas pelos colaboradores da AFUM.
5 – Material de Carga e Transporte
� 2 Viaturas de 9 lugares
As duas viaturas destinam-se à recolha e entrega das crianças. As viaturas serão
adquiridas aquando do arranque da creche em 2009.
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IMOBILIZAÇÕES INCORPIMOBILIZAÇÕES INCORPIMOBILIZAÇÕES INCORPIMOBILIZAÇÕES INCORPÓÓÓÓREASREASREASREAS
A – Estudo de Viabilidade Económico-Financeiro
O Plano Global de Investimento contempla a realização de um Estudo de Viabilidade
Económica e Financeira da Creche. O presente estudo abrange a realização de um Plano
de Investimento a dois anos e um Plano de Exploração de cinco anos.
B – Elaboração de Candidatura ao PARES
O promotor deste investimento prevê reunir as condições legais, que lhe permita poder
concorrer a uma próxima fase de Candidaturas ao Programa PARES.
Essa candidatura visará a obtenção de apoios financeiros à concretização do investimento
previsto e constante do Plano Global de Investimento.
C – Projecto de Arquitectura
A AFUM prevê, logo que esteja definido pela Reitoria da Universidade do Minho o lote de
terreno onde poderá ser instalada a Creche, adjudicar a elaboração do projecto de
arquitectura para a construção do edifício.
Este trabalho incluirá os seguintes serviços de arquitectura e de engenharia:
� Estudo Prévio instruído com peças escritas e desenhadas, de forma a possibilitar
a fácil apreciação das soluções propostas pelo autor do projecto e seu confronto
com as exigências do programa funcional. O estudo prévio será composto pelas
peças seguintes:
� elementos gráficos, sob a forma de plantas, alçados e cortes longitudinais
e transversais abrangendo o núcleo edificado e o terreno;
� indicação do perfil existente e o proposto;
� indicação das cotas dos diversos pisos e pavimento exterior envolvente;
� os acessos;
� as necessidades em termos de infra-estruturas;
� a organização interna dos espaços;
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� a interdependência de áreas e volumes;
� a compartimentação genérica e os sistemas de circulação.
� Estimativa do custo da Obra
� Projecto de Execução e de Especialidades
D – Fiscalização
Esta rubrica diz respeito às despesas de fiscalização da empreitada.
E – Software
A AFUM considera importantíssimo a implementação de um programa informático
eficiente destinado à gestão global do negócio.
Prevê-se que este software contemplará os seguintes módulos:
� Facturação
� Gestão Comercial
� Gestão de Tesouraria
5555.3. Calendarização do Investimento.3. Calendarização do Investimento.3. Calendarização do Investimento.3. Calendarização do Investimento
Prevê-se que o Investimento será iniciado em Janeiro de 2008, com a adjudicação e
arranque da obra de construção de edifício.
Embora a realização dos estudos de arquitectura estejam previstos para Janeiro de 2008,
estes deverão ser adjudicados logo que haja aprovação do lote pela Reitoria e luz verde
da Segurança Social para a criação de nova creche.
Os equipamentos serão adquiridos após a conclusão da obra, prevista para Maio de
2009, conforme pode ser verificado através da análise do mapa apresentado no ponto
4.1. Plano Global de Investimento4.1. Plano Global de Investimento4.1. Plano Global de Investimento4.1. Plano Global de Investimento.
Os últimos investimentos serão concluídos em Agosto de 2009.
Os nove postos de trabalho previstos, serão criados em Setembro de 2009.
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5555....4444.... Fontes de Financiamento do InvestimentoFontes de Financiamento do InvestimentoFontes de Financiamento do InvestimentoFontes de Financiamento do Investimento
Apresenta-se, a seguir, as Fontes de Financiamento previstas para o presente
investimento:
RUBRICAS 2008 2009 TOTALValor %
1. Capitais Próprios Capital Social Inicial 0,0% Prestações Suplementares 100.000 0 100.000 14,3%
Subtotal 1 100.000 0 100.000 14,3%2. Autofinanciamento (1) 0 0,0%3. Outros (2)4. Capitais Alheios Dívidas a Instituições de Crédito 0 180.000 180.000 25,8% Empréstimos Obrigacionistas 0 0,0% Dívidas a Sócios / Accionistas 0 0,0% Suprimentos consolidados (3) 20.423 6.188 26.611 3,8% Outras dívidas a sócios / accionistas 0 0,0% Fornecedores de Imobilizado 0 0,0% Locação Financeira 0 0,0% Outros - INCENTIVO PARES 304.504 87.001 391.505 56,1%
Subtotal 2 324.927 273.189 598.116 85,7%
FINANCIAMENTO TOTAL 424.927 273.189 698.116 100,0%
5555....5555. Pressupostos Básicos. Pressupostos Básicos. Pressupostos Básicos. Pressupostos Básicos
Apresenta-se a seguir os pressupostos utilizados nas Demonstrações Financeiras
Previsionais, deste projecto:
1. 1. 1. 1. Montante de Montante de Montante de Montante de InvestimentoInvestimentoInvestimentoInvestimento
O investimento total previsto pela AFUM é o seguinte:
DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição MontanteMontanteMontanteMontante (em Euros)(em Euros)(em Euros)(em Euros)
Investimento em Activo Fixo Corpóreo 635.280,00
Investimento em Activo Fixo Incorpóreo 62.836,00
Total do Investimento em Capital Fixo 698698698698....116116116116,,,,00000000
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2. 2. 2. 2. Datas e períodos de realização do projectoDatas e períodos de realização do projectoDatas e períodos de realização do projectoDatas e períodos de realização do projecto
DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
Dias de trabalho por mês 22 dias
Meses de actividade por ano 12 meses
Início de Investimento Janeiro de 2008
Conclusão de investimento Agosto de 2009
Início de exploração (mês) Setembro de 2009
Ano cruzeiro 2011
Nº dias úteis por ano 264 dias
3. Prazos Médios3. Prazos Médios3. Prazos Médios3. Prazos Médios Utilizados Utilizados Utilizados Utilizados
DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo
Prazo médio de stocks de matérias-primas e
subsidiárias
30 dias
Prazo médio de recebimentos 30 dias
Prazo médio de pagamentos 45 dias
4. Provisões:4. Provisões:4. Provisões:4. Provisões:
Devido ao facto de se tratar de uma associação sem fins lucrativos, não foi considerado
nenhum valor para efeitos da provisão para impostos s/ lucros.
5. A taxa de IVA5. A taxa de IVA5. A taxa de IVA5. A taxa de IVA
As actividades prestadas pela AFUM encontram-se isentas de IVA, pelo que não foi
aplicado este imposto às projecções de vendas esperadas no âmbito deste projecto.
6. I6. I6. I6. Inflaçãonflaçãonflaçãonflação
A taxa de inflação utilizada para a actualização dos custos e proveitos do projecto foi de
2,0% / ano.
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7. Amortizações7. Amortizações7. Amortizações7. Amortizações
Consideramos, para efeito do cálculo das amortizações, o método das quotas constantes.
Dado tratar-se de uma actividade social em que o retorno será de médio/longo prazo,
prevê-se que os valores das amortizações sejam de 50% do seu valor de tabela.
Para efeitos do cálculo das amortizações referente ao primeiro de actividade (apenas 4
meses), efectuou-se uma estimativa por duodécimos.
Apresenta-se a seguir os valores das amortizações do projecto.
Euros 2020202009090909 2020202011110000 2020202011111111 2020202011112222 2020202011113333
15.934,22 47.802,65 47.802,65 37.331,03 30.368,53
8. Vendas8. Vendas8. Vendas8. Vendas
As vendas da creche estão estimadas em função de três tipos de receitas, que passamos
a descrever:
A – Prestação de Serviços: Matrículas e Mensalidades
B – Prestação de Serviços: Outras Actividades Extracurriculares
C – Comparticipação e Subsídios à Exploração
A rubrica A refere-se ao pagamento pelos pais ou encarregados de educação de um valor
pela matrícula e por mês. O valor da mensalidade é determinado em função dos
rendimentos de cada agregado familiar e de acordo com legislação específica do
ministério da tutela que é a Segurança Social.
A rubrica B refere-se ao pagamento pelos pais ou encarregados de educação de um valor
adicional mensal para a participação dos utentes em actividades extracurriculares.
No que concerne à rubrica C, a Segurança Social atribui às creches um subsídio por cada
utente que, actualmente, é de 221,21 euros.
Apresenta-se a seguir um mapa resumo das vendas do projecto (a preços constantes):
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No Meses 4
ANOVENDAS DO PROJECTO 2009 100%
OcupaçãoNº Comparticipação
A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual
72 Prestações de Serviços 7.190,00 28.760,00 Matriculas e Mensalidades 66 90 5.940,00 23.760,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 25 1.250,00 5.000,00
74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 14.850,00 59.400,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 225,00 14.850,00 59.400,00 Outros 0 0
TOTAL RECEITAS 22.040,00 88.160,00
No Meses12
ANOVENDAS DO PROJECTO 2010 100%
OcupaçãoNº Comparticipação
A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual
72 Prestações de Serviços 7.770,00 93.240,00 Matriculas e Mensalidades 66 95 6.270,00 75.240,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 30 1.500,00 18.000,00
74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.180,00 182.160,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 230,00 15.180,00 182.160,00 Outros 0 0
TOTAL RECEITAS 22.950,00 275.400,00
No Meses12
ANOVENDAS DO PROJECTO 2011 100%
OcupaçãoNº Comparticipação
A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual
72 Prestações de Serviços 8.350,00 100.200,00 Matriculas e Mensalidades 66 100 6.600,00 79.200,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 35 1.750,00 21.000,00
74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.510,00 186.120,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 235,00 15.510,00 186.120,00 Outros 0 0
TOTAL RECEITAS 23.860,00 286.320,00
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No Meses12
ANOVENDAS DO PROJECTO 2012 100%
OcupaçãoNº Comparticipação
A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual
72 Prestações de Serviços 8.350,00 100.200,00 Matriculas e Mensalidades 66 100 6.600,00 79.200,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 35 1.750,00 21.000,00
74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.510,00 186.120,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 235,00 15.510,00 186.120,00 Outros 0 0
TOTAL RECEITAS 23.860,00 286.320,00
No Meses12
ANOVENDAS DO PROJECTO 2013 100%
OcupaçãoNº Comparticipação
A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual
72 Prestações de Serviços 8.350,00 100.200,00 Matriculas e Mensalidades 66 100 6.600,00 79.200,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 35 1.750,00 21.000,00
74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.510,00 186.120,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 235,00 15.510,00 186.120,00 Outros 0 0
TOTAL RECEITAS 23.860,00 286.320,00
Apresentamos a seguir um mapa resumo da facturação prevista, ao longo do projecto:
275.400,00 286.320,00 286.320,00 286.320,0088.160,00
2009 2010 2011 2012 2013
9. 9. 9. 9. ConsumosConsumosConsumosConsumos
Na actividade de Creche, o Custo de Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas diz
respeito essencialmente ao consumo de géneros alimentares.
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Apresentamos nos quadros seguintes, a previsão desses consumos:
ANOCUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2009 100%
OcupaçãoNº Custo Nº Médio Nº
A - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual
61 CMCMC Géneros Alimentares 66 2,5 22 3.630,00 4 14.520,00 Outras 0,00 0,00
TOTAL CMVCMC 3.630,00 14.520,00
ANO
CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2010 100%Ocupação
Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual
61 CMCMC Géneros Alimentares 66 2,75 22 3.993,00 12 47.916,00 Outras 0,00 0,00
TOTAL CMVCMC 3.993,00 47.916,00
ANO
CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2011 100%Ocupação
Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual
61 CMCMC Géneros Alimentares 66 3 22 4.356,00 12 52.272,00 Outras 0,00 0,00
TOTAL CMVCMC 4.356,00 52.272,00
ANO
CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2012 100%Ocupação
Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual
61 CMCMC Géneros Alimentares 66 3 22 4.356,00 12 52.272,00 Outras 0,00 0,00
TOTAL CMVCMC 4.356,00 52.272,00
ANO
CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2013 100%Ocupação
Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual
61 CMCMC Géneros Alimentares 66 3 22 4.356,00 12 52.272,00 Outras 0,00 0,00
TOTAL CMVCMC 4.356,00 52.272,00
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Apresentamos a seguir um mapa resumo dos consumos previstos, ao longo do projecto:
2009
14.520,00
2010
47.916,00
2011
52.272,00
2012
52.272,00
2013
52.272,00
10. SUBCONTRATOS10. SUBCONTRATOS10. SUBCONTRATOS10. SUBCONTRATOS
Apresentamos a seguir um mapa resumo do valor dos subcontratos respeitante aos
proveitos provenientes das actividades extracurriculares. Considerou-se que em média
cerca de 50 das 66 crianças serão inscritas em actividades extracurriculares e que o valor
do subcontratos corresponda a aproximadamente 50% do valor do proveito dessas
referidas actividades:
Rubrica 2009 2010 2011 2012 2013
Proveitos Actividades Extracurriculares 5.000,00 18.000,00 21.000,00 21.000,00 21.000,00
Subcontratos (50% Prov. Act. Extracur.) 2.500,00 9.000,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00
11111111. . . . FSE´sFSE´sFSE´sFSE´s
O quadro que é apresentado a seguir, reflecte a distribuição esperada dos fornecimentos e
serviços externos, pelas diversas rubricas.
Nº Meses: 4 Nº Meses: 12 Nº Meses: 12
FSE'sTotal Total % Total Total % Total Total %
Mensal Anual Vendas Mensal Anual Vendas Mensal Anual VendasLuz 32,01 384,14 0,00 100,00 1.200,00 0,00 103,97 1.247,58 0,00Agua 14,41 172,86 0,00 45,00 540,00 0,00 46,78 561,41 0,00Combustíveis - gasóleo 192,07 2.304,84 0,03 600,00 7.200,00 0,03 623,79 7.485,49 0,03Ferramentas e utensílios 6,40 76,83 0,00 20,00 240,00 0,00 20,79 249,52 0,00Comunicações 160,06 1.920,70 0,02 500,00 6.000,00 0,02 519,83 6.237,91 0,02Rendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Despesas de Representação 14,41 172,86 0,00 45,00 540,00 0,00 46,78 561,41 0,00Seguros 32,01 384,14 0,00 100,00 1.200,00 0,00 103,97 1.247,58 0,00Transportes de Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Trab. Especial. - Contabilidade 48,02 576,21 0,01 150,00 1.800,00 0,01 155,95 1.871,37 0,01Material Escritório 48,02 576,21 0,01 150,00 1.800,00 0,01 155,95 1.871,37 0,01Limpeza, higiene e conforto 32,01 384,14 0,00 100,00 1.200,00 0,00 103,97 1.247,58 0,00Deslocações e Estadas 20,81 249,69 0,00 65,00 780,00 0,00 67,58 810,93 0,00Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Honorários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Conservação e Reparação 72,03 864,31 0,01 225,00 2.700,00 0,01 233,92 2.807,06 0,01Outros FSE´s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL FSE´S 8.066,93 0,09 25.200,00 0,09 26.199,22 0,09
2009 2010 2011
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Nº Meses: 12 Nº Meses: 12
FSE'sTotal Total % Total Total %
Mensal Anual Vendas Mensal Anual VendasLuz 103,97 1.247,58 0,00 103,97 1.247,58 0,00Agua 46,78 561,41 0,00 46,78 561,41 0,00Combustíveis - gasóleo 623,79 7.485,49 0,03 623,79 7.485,49 0,03Ferramentas e utensílios 20,79 249,52 0,00 20,79 249,52 0,00Comunicações 519,83 6.237,91 0,02 519,83 6.237,91 0,02Rendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Despesas de Representação 46,78 561,41 0,00 46,78 561,41 0,00Seguros 103,97 1.247,58 0,00 103,97 1.247,58 0,00Transportes de Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Trab. Especial. - Contabilidade 155,95 1.871,37 0,01 155,95 1.871,37 0,01Material Escritório 155,95 1.871,37 0,01 155,95 1.871,37 0,01Limpeza, higiene e conforto 103,97 1.247,58 0,00 103,97 1.247,58 0,00Deslocações e Estadas 67,58 810,93 0,00 67,58 810,93 0,00Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Honorários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Conservação e Reparação 233,92 2.807,06 0,01 233,92 2.807,06 0,01Outros FSE´s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL FSE´S 26.199,22 0,09 26.199,22 0,09
20132012
11112222. Custos com Pessoal. Custos com Pessoal. Custos com Pessoal. Custos com Pessoal
O promotor pretende contratar, no âmbito do presente projecto de investimento, 9
pessoas. O quadro seguinte resume as condições e categorias das mesmas:
Nº Salário Base Salário Base Salário Base Salário Base Salário BaseFunção Postos Data Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal
Trabalho Admissão 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º AnoDirector Técnico/Pedagógico 1 Set 2009 600,00 650,00 700,00 750,00 750,00Educadora (Mód. 1) 1 Set 2009 600,00 650,00 700,00 750,00 750,00Educadora (Mód. 2) 1 Set 2009 600,00 650,00 700,00 750,00 750,00Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 1) 1 Set 2009 500,00 550,00 600,00 650,00 650,00Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 2) 1 Set 2009 500,00 550,00 600,00 650,00 650,00Administrativa 1 Set 2009 450,00 450,00 500,00 550,00 550,00Cozinheira 1 Set 2009 500,00 550,00 550,00 600,00 600,00Ajudante de Cozinha 1 Set 2009 450,00 450,00 450,00 500,00 500,00Motorista 1 Set 2009 450,00 500,00 500,00 550,00 550,00
TOTAL 9 4.650,00 5.000,00 5.300,00 5.750,00 5.750,00
Dado este projecto contemplar a criação de uma Creche, prevê-se o Requerimento do
Estatuto de IPSS. Foi considerada, para efeitos da Segurança Social, a taxa aplicável a
estas entidades, que é de 19,60%. Neste sentido, os encargos previstos são:
Segurança Social: 19,60% Seguros e Outros: 2%
Os valores estimados para a rubrica de custos com o pessoal são os seguintes:
Euros
2020202009090909 2020202011110000 2222000011111111 2020202011112222 2020202011113333 33333333....926926926926 88884444....269269269269 99990000....227227227227 97979797....888888888888 97979797....888888888888
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11113333. Custos Financeiros. Custos Financeiros. Custos Financeiros. Custos Financeiros
A AFUM prevê recorrer a um financiamento bancário com o objectivo de cobrir um
parcela de aproximadamente 25% do valor total do investimento.
Apresenta-se a seguir as condições gerais previstas para esse financiamento:
Montante 180.000 EurosPrazo 6 anosCarência 4 semestres 4,608% 1,00% 5,61%Taxa 5,6% ano Euribor 6M + 1,0 Euribor 6m (em 24.10.2007)Imp. Selo 4% anoData Início Janeiro-09Reembolso 8 prestações semestrais constantes
22.500 Euros por Semestre
Nº de Anos Mês/Ano Dívida Reembolso Dívida Juros ReembolsoInício Fim Totais + Juros
Início Janeiro-09 180.000 ------------- 180.000 ------------- -------------
1 Junho-09 180.000 0 180.000 5.249 5.249Dezembro-09 180.000 0 180.000 5.249 5.249
2 Junho-10 180.000 0 180.000 5.249 5.249Dezembro-10 180.000 0 180.000 5.249 5.249
3 Junho-11 180.000 22.500 157.500 5.249 27.749Dezembro-11 157.500 22.500 135.000 4.593 27.093
4 Junho-12 135.000 22.500 112.500 3.937 26.437Dezembro-12 112.500 22.500 90.000 3.281 25.781
5 Junho-13 90.000 22.500 67.500 2.625 25.125Dezembro-13 67.500 22.500 45.000 1.968 24.468
6 Junho-14 45.000 22.500 22.500 1.312 23.812Dezembro-14 22.500 22.500 0 656 23.156
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5.6. Contas de Exploração Previsional5.6. Contas de Exploração Previsional5.6. Contas de Exploração Previsional5.6. Contas de Exploração Previsional
Apresenta-se a seguir as contas previsionais do projecto para o período entre 2009 e
2013
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAIS DO PROJECTO
RUBRICAS 2009 2010 2011 2012 2013euros % euros % euros % euros % euros %
1. Vendas de 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 1.1. Produtos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
1.2. Mercadorias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 2. Prestação de Serviços 88.160 100,00% 280.908 100,00% 297.887 100,00% 303.845 100,00% 309.922 100,00%
3. Variação de Produção 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 4. Trabalhos para a própria Empresa 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
5. Outros Proveitos de Exploração 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 6. Proveitos e Ganhos Financeiros de Exploração 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 6.1. Diferenças de Câmbio Favoráveis 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
6.2. Descontos de PP obtidos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 00,00% 0 0,00% 7. TOTAL dos Proveitos de Exploração 88.160 100,00%280.908 100,00% 297.887 100,00% 303.845 100,00% 309.922 100,00% 8. Custo das Mercadorias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 00,00% 9. Custo das Mat. Primas e Subsid. Consumidas 14.520 16,47% 48.874 17,40% 54.384 18,26% 55.471 18,26% 56.581 18,26% 10. Fornecimento e Serviços Externos 10.567 11,99% 34.380 12,24% 37.123 12,46% 37.367 12,30% 37.315 12,04%
10.1. Subcontratos 2.500 2,84% 9.180 3,27% 10.924 3,67% 11.143 3,67% 11.366 3,67% 10.2. Trabalhos Especializados 576 0,65% 1.800 0,64% 1.871 0,63% 1.871 0,62% 1.852 0,60%
10.3. Electricidade e Combustíveis 2.689 3,05% 8.400 2,99% 8.733 2,93% 8.758 2,88% 8.666 2,80% 10.4. Comissões e "Royalties" 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
10.5. Outros Fornec. Serviços Externos 4.802 5,45% 15.000 5,34% 15.595 5,24% 15.595 5,13% 15.431 4,98% 11. Custos com o Pessoal 33.926 38,48% 84.269 30,00% 90.227 30,29% 97.888 32,22% 97.888 31,58%
12. Amortizações do Exercício 15.934 18,07% 47.803 17,02% 47.803 16,05% 37.331 12,29% 30.369 9,80% 13. Provisões do Exercício 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
14. Impostos 99 0,11% 315 0,11% 334 0,11% 340 0,11% 347 0,11% 14.1. Directos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
14.2. Indirectos 99 0,11% 315 0,11% 334 0,11% 340 0,11% 347 0,11% 15. Outros Custos de Exploração 194 0,22% 619 0,22% 6560,22% 669 0,22% 683 0,22%
16. Custos e Perdas Financeiras de Exploração 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 16.1. Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 16.2. Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
17. TOTAL dos Custos de Exploração 75.240 85,35% 216.259 76,99% 230.527 77,39% 229.067 75,39% 223.182 72,01% 18. RESULTADOS DE EXPLORACAO 12.920 14,65% 64.649 23,01% 67.361 22,61% 74.778 24,61% 86.740 27,99% 19. Proveitos e Ganhos Extraordinários 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 20. Custos e Perdas Extraordinárias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
21. Resultados antes da função financeira 12.920 14,65% 64.649 23,01% 67.361 22,61% 74.778 24,61% 86.740 27,99% 22. Proveitos e Ganhos Financeiros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
23. Custos e Perdas Financeiras 10.498 11,91% 10.4983,74% 9.842 3,30% 7.217 2,38% 4.593 1,48% 23.1. Juros Suportados 10.498 11,91% 10.498 3,74% 9.842 3,30% 7.217 2,38% 4.593 1,48% 23.2. Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 24. Resultados antes de Impostos 2.421 2,75% 54.151 19,28% 57.519 19,31% 67.561 22,24% 82.147 26,51% 25. Imposto sobre o Rendimento do Exercício 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
26. RESULTADOS LÍQUIDOS 2.421 2,75% 54.151 19,28% 57.519 19,31% 67.561 22,24% 82.147 26,51%
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5555.7.7.7.7. Balanços Previsionais do Projecto. Balanços Previsionais do Projecto. Balanços Previsionais do Projecto. Balanços Previsionais do Projecto
Apresenta-se a seguir os balanços previsionais da empresa para o período entre 2009 e
2013:
BALANÇOS PREVISIONAIS DO PROJECTO
RUBRICAS 2009 2010 2011 2012 2013
euros % euros % euros % euros % euros %
ACTIVO
1. Imobilizado Bruto 698.116 99,08% 698.116 98,60% 698.116 102,45% 698.116 99,15% 698.116 94,16%
1.1 Imobilizações Incorpóreas 62.836 8,92% 62.836 8,88% 62.836 9,22% 62.836 8,92% 62.836 8,48%
1.2 Imobilizações Corpóreas 635.280 90,16% 635.28089,73% 635.280 93,23% 635.280 90,22% 635.280 85,68%
1.3 Investimentos Financeiros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
1.4 Imobilizações em Curso 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
2. Amortizações Acumuladas 15.934 2,26% 63.737 9,00% 111.540 16,37% 148.871 21,14% 179.239 24,18%
3. Existências 1.193 0,17% 4.017 0,57% 4.470 0,66% 4.559 0,65% 4.650 0,63%
3.1 Matérias Primas 1.193 0,17% 4.017 0,57% 4.470 0,66% 4.559 0,65% 4.650 0,63%
3.2 Produtos Acabados e em Curso 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
3.3 Mercadorias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
3.4 Outras 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
4. Provisões p/Depreciação de Existências 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
5. Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
6. Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 7.261 1,03% 23.138 3,27% 24.537 3,60% 25.027 3,55% 25.527 3,44%
6.1 Clientes 7.246 1,03% 23.088 3,26% 24.484 3,59% 24.974 3,55% 25.473 3,44%
6.2 Outros 15 0,00% 50 0,01% 53 0,01% 53 0,01% 54 0,01%
7. Provisões p/ Cobranças Duvidosas 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
8. Depósitos Bancários/Caixa/Títulos Negociáveis 13.976 1,98% 46.463 6,56% 65.830 9,66% 125.290 17,79% 192.36825,95%
9. Acréscimos e Diferimentos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
10. TOTAL DO ACTIVO (1+2+3+4+5+6+7+8+9) 704.612 100,00% 707.997 100,00% 681.414 100,00% 704.122 100,00% 741.423100,00%
CAPITAL PRÓPRIO
11. Capital / Acções Próprias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
12. Prestações Suplementares 491.505 69,76% 431.505 60,95% 391.505 57,45% 391.505 55,60% 391.505 52,80%
13. Reservas / Resultados Transitados 0 0,00% 2.421 0,34% 56.572 8,30% 114.091 16,20% 181.652 24,50%
14. Resultado Líquido do Exercício 2.421 0,34% 54.151 7,65% 57.519 8,44% 67.561 9,60% 82.147 11,08%
15. Dividendos Antecipados 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
16. TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (11+12+13+14+15)493.926 70,10% 488.077 68,94% 505.596 74,20% 573.157 81,40% 655.304 88,38%
PASSIVO
17. Provisões para Riscos e Encargos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
18. Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo 26.6113,78% 26.611 3,76% 26.611 3,91% 26.611 3,78% 26.611 3,59%
18.1 Dívidas a Instituições de Crédito 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
18.2 Dívidas a Fornecedores de Imobilizado 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
18.3 Dívidas a Sócios (Suprimentos) 26.611 3,78% 26.611 3,76% 26.611 3,91% 26.611 3,78% 26.611 3,59%
18.4 Outras Dívidas 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%
19. Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 184.074 26,12% 193.309 27,30% 149.207 21,90% 104.354 14,82% 59.508 8,03%
19.1 Dívidas a Instituições de Crédito 180.000 25,5% 180.000 25,4% 135.000 19,8% 90.000 12,8% 45.000 6,07%
19.2 Fornecedores 4.054 0,58% 13.259 1,87% 14.153 2,08% 14.296 2,03% 14.449 1,95%
19.3 Sector Público Estatal 20 0,00% 51 0,01% 54 0,01% 59 0,01% 59 0,01%
19.4 Outras Dívidas 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,00%
20. Acréscimo e Diferimentos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
21. TOTAL DO PASSIVO (17+18+19+20) 210.685 29,90% 219.920 31,06% 175.818 25,80% 130.965 18,60% 86.119 11,62%
22. TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO (21+16)704.612 100,00% 707.997 100,00% 681.414 100,00% 704.122 100,00% 741.423 100,00%
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5555.8. Indicadores.8. Indicadores.8. Indicadores.8. Indicadores
Das projecções efectuadas obtivemos os seguintes indicadores de natureza económica e
financeira, demonstrativos da situação pós-projecto, nomeadamente em ano cruzeiro:
INDICAINDICAINDICAINDICADORESDORESDORESDORES 2011201120112011 (ano cruzeiro)(ano cruzeiro)(ano cruzeiro)(ano cruzeiro)
Meios Libertos Líquidos 105.322
VAB/Emprego 22.821
VBP/Emprego 33.099
Margem de Segurança Económica 138,49%
Margem Líquido do Vol. Negócios 19,31%
VAB 205.391
Factor Trabalho no Valor 30,29%
Liquidez Geral 63,56%
Autonomia Financeira 74,20%
Nível de Solvabilidade 287,57%
Remuneração dos Capitais Próprios 20,83%
Remuneração Líquida do Capital Próprio 11,38%
Remuneração dos Capitais Alheios 5,6%
Remuneração do Activo 15,46%
Da análise aos indicadores apresentados podemos concluir que os rácios, de forma geral, estão bastante positivos, uma vez tratar-se de uma actividade social cuja rentabilidade é de esperar que seja de médio/longo prazo. Os investimentos previstos serão amortizáveis com as receitas conjuntas dos clientes e da comparticipação da Segurança Social, num prazo alargado e nunca no curto prazo.
5555.9. Breve Análise de Sensibilidade.9. Breve Análise de Sensibilidade.9. Breve Análise de Sensibilidade.9. Breve Análise de Sensibilidade
O projecto de investimento previsto pela AFUM apresenta os seguintes indicadores que
servirão para uma breve análise da rentabilidade do investimento:
IndicadorIndicadorIndicadorIndicador ValorValorValorValor VAL 9.112,00 € TIR 10,50% PERÍODO DE RETORNO 6,09 anos
A taxa de actualização utilizada para efeitos do VAL e do TIR foi de 10%.
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A AFUM apresenta valores para os rácios de VAL, TIR e Período de Retorno aceitáveis
para o tipo de actividade prevista.
CENÁRIOS ALTERNATIVOSCENÁRIOS ALTERNATIVOSCENÁRIOS ALTERNATIVOSCENÁRIOS ALTERNATIVOS
Apresenta-se a seguir uma breve análise de vários cenários alternativos àquele que é
apresentado nas contas previsionais. Passaremos a mostrar alguns cenários, mais e
menos optimistas, de forma a verificar qual a sensibilidade da actividade de Creche em
relação a estas situações. Pretende-se assim, analisar qual a rentabilidade da AFUM, em
função dos diferentes cenários.
Neste sentido procedemos às alterações de mais e menos 5% e 10% nos seguintes
factores chave:
� Valor da Prestação de Serviços
� Custo Matérias-Primas (Géneros Alimentares)
� Nº de Utentes
Apresentamos a seguir os valores resultantes dos referidos ensaios:
INDICADOR -10% -5% 0% +5% +10%
VAL -85.975,00 € -38.384,00 € 9.112,00 € 56.528,00 € 103.873,00 €
TIR 5,29% 7,90% 10,50% 13,11% 15,72%
PERÍODO DE RETORNO 9,13 anos 8,45 anos 7,35 anos 6,51 anos 5,92 anos
-10% -5% 0% +5% +10%
VAL 25.859,00 € 17.486,00 € 9.112,00 € 739,00 € -7.635,00 €
TIR 11,42% 10,96% 10,50% 10,04% 9,58%
PERÍODO DE RETORNO 7,02 anos 7,19 anos 7,35 anos 7,52 anos 7,69 anos
-10% -5% 0% +5% +10%
VAL -82.701,00 € -36.747,00 € 9.112,00 € 54.891,00 € 100.600,00 €
TIR 5,47% 7,99% 10,50% 13,02% 15,54%
PERÍODO DE RETORNO 9,13 anos 8,45 anos 7,35 anos 6,51 anos 5,92 anos
VENDAS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
CUSTO MAT. PRIMAS - PRODUTOS ALIMENTARES
NÚMERO DE UTENTES
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Pela análise do quadro a cima apresentado conclui-se que a entidade é bastante sensível
a qualquer flutuação em qualquer um dos três factores chave, que foram alvo de ensaio
de variações. Isto significa que os níveis de rentabilidade da entidade sofrem desvios
importantes, consoante as alterações propostas.
Tratando-se da actividade de Creche, é razoável considerar que assim seja, uma vez que
a rentabilidade apenas é conseguida no médio e longo prazo devido às margens
relativamente baixas, existentes no sector da acção social.
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6. CONCLUSÃO
Da análise ao presente dossier podemos retirar as seguintes conclusões:
� O projecto de investimento previsto neste dossier é viável económica e
financeiramente;
� Dadas as características específicas da actividade, existem fortes investimentos
iniciais. As receitas serão provenientes dos clientes (pais dos utentes) e da
comparticipação da Segurança Social. Isto é, este tipo de projecto terá sempre
uma rentabilidade a médio/longo prazo;
� Os investimentos aqui apresentados foram correctamente definidos e de acordo
com as necessidades do mercado e em consonância com a legislação aplicável.
Trata-se de um projecto que irá colmatar algumas necessidades detectadas pela
própria direcção da AFUM, no seio dos seus associados e restante população
frequentadora do Campus Universitário;
� O promotor encontra-se numa óptima situação em termos de angariação de
utentes para a Creche, devido ao elevado número de associados que a AFUM
possui. Salienta-se que a AFUM está integrada no Campus da Universidade do
Minho, que é a maior empregadora de Braga. Como tal, considera-se ser
perfeitamente viável preencher a totalidade das vagas propostas neste projecto.
� A localização da Creche é estratégica, criando vantagens óbvias para os
potenciais clientes, frequentadores do Campus Universitário ou população
vizinha;
� Os dados estatísticos demonstram claramente que a estrutura da população de
Braga é muito jovem. A população estudantil e trabalhadora existente no
Campus Universitário, também é maioritariamente jovem, significando que uma
parte importante desta população é naturalmente potencial cliente da nova
Creche;
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� Existem estudos/informações, produzidas no estrangeiro, que demonstram a
utilidade e a necessidade de criar creches nas grandes empresas e
organizações, de forma a reduzir os atrasos e absentismo dos funcionários. A
criação de uma Creche no seio das grandes organizações, como é o caso deste
projecto, traduzir-se-á em mais-valia importante, não apenas para os seus
utentes (clientes), mas também para a organização. No caso específico deste
projecto, considera-se que a mais-valia a atribuir à organização, será absorvida
não apenas pela AFUM, mas também pela Universidade do Minho, no seu
tudo;
� As actuais políticas governamentais vão no sentido de aumentar a taxa de
natalidade, motivando, por um lado, os casais a terem mais filhos, e por outro,
aos casais que os têm tardiamente, a terem filhos mais cedo. Estas políticas
consubstanciam-se em incentivos fiscais, apoio na construção de novas
creches, com o intuito de proximidade à população, aumento do período em
que a mãe pode ficar em casa para tratar do seu recém-nascido, etc.
Considera-se que haverá mais casais com filhos, desde que estes tenham
alguma segurança de que uma vez nascidos esses filhos, haverá creche onde
colocá-los;
� O Governo definiu como objectivo na área social, atingir até 2009, uma
cobertura do número de lugares em creche de acordo com a meta europeia de
um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais. Neste
sentido, Portugal ainda tem de crescer bastante, no que diz respeito ao número
de lugares em creche, pelo que é oportuno, investimentos nesta área;
� Este projecto de investimento posiciona-se dentro da estratégia global do PARES
-Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais sendo possível,
por essa forma, a apresentação de uma candidatura, para efeitos de
financiamento do investimento, numa próxima fase de candidaturas;
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� O aparecimento deste tipo de investimento, que facilita a vida dos casais que
têm e pretendem ter filhos, gera dinamismo económico vindo de uma
população jovem, o que traduz valia para toda a sociedade;
� O promotor possui capacidade de gestão, estando previsto a admissão de uma
equipa técnica qualificada para a creche;
� O promotor possui visão e espírito empreendedor.
O principal responsável por este projecto acredita na necessidade deste tipo de
valência, no Campus Universitário, fruto das inúmeras solicitações que tem recebido
dos seus associados.
A Direcção da AFUM acredita que, em conjunto com a equipa técnica que vai recrutar,
poderá prestar serviços diferenciados com qualidade e profissionalismo nesta área.
Desta forma, pode munir a Creche de um rácio de qualidade/preço atractivo para os
seus utentes.
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7777. ANEXOS. ANEXOS. ANEXOS. ANEXOS
7777.1. Fotocópia do NIF do Promotor.1. Fotocópia do NIF do Promotor.1. Fotocópia do NIF do Promotor.1. Fotocópia do NIF do Promotor
7777.2. .2. .2. .2. Elementos Curriculares da Direcção da AFUMElementos Curriculares da Direcção da AFUMElementos Curriculares da Direcção da AFUMElementos Curriculares da Direcção da AFUM
7.37.37.37.3. Foto. Foto. Foto. Fotocópia da Legislação Aplicável (cópia da Legislação Aplicável (cópia da Legislação Aplicável (cópia da Legislação Aplicável (CCCCreche + PARES)reche + PARES)reche + PARES)reche + PARES)