dedicatória dedico este livro primeiramente a deus, que me ... · ao meu amado filho, eliel...
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Dedicatória
Dedico este livro primeiramente a Deus, que me proporcionou
tal sabedoria e conhecimento para escrever-lo, dando-me sempre
novas idéias.
A minha esposa Rosane Kucarz, que em todos os momentos
me auxiliou nesse trabalho e sempre me incentivou a
desenvolvê-lo, dando-me o tempo necessário para escrever.
Ao meu amado filho, Eliel Kucarz, qual eu prezo e amo tanto.
Ele qual foi o motivo para que eu viesse a escrever.
A cada um que de um modo ou de outro me ajudou neste longo
tempo de desenvolvimento do livro.
Para aqueles que duvidaram de minha capacidade, obrigado,
devo a vocês o meu esforço. Porque se ninguém tivesse
duvidado, eu não tinha terminado essa obra, para mostrar a
todos o contrário.
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Para aqueles adoradores de uma boa leitura e de uma
excelente aventura, essa será a maior viagem que você fará sem
sair do local.
O artesão do equilíbrio está aí, e veio para ficar...
Esse livro foi trazido até você devido ao fato que você é uma
pessoa de mente aberta. E sabe decifrar as fronteiras da verdade
e da mentira.
Ressaltando que dentro de uma mentira, sempre há um fundo
de verdade.
Gostaria de deixar especificado desde já, que o arquivo
histórico e o prefacio do livro estão escrito em primeira pessoa.
Pois quem escreveu as placas descobertas há quase trezentos
anos na Antártica foi o irmão de Lyrow, personagem principal do
livro.
Ele que ficava olhando os feitos de seu irmão mais novo, e
anotava tudo nas Placas Lyroenses.
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Uma boa viagem.
Sumário
Dedicatórias \ 1
Sumário \ 2
Arquivo Histórico \ 3
Prefacio \ 13
Tudo tem um começo \ 41
O Nascimento – a comemoração \ 74
Planeta de Dragões \ 91
Espelho Mágico \ 107
A caverna Negra \ 140
Floresta dos Tibus \ 153
Neblina Barar \ 180
Os 4 cavaleiros \ 204
Conquista de Reis \ 226
O Poder dos Cristais \ 254
Cobras \
Encontro com os Jajas \ 427
O Primeiro Ataque \ 528
Encontro com os Elfos \ 572
Elfo Maligno \ 614
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A. Cinzas \ 774
Primeira Batalha como Escolhido \ 811
Conquista \ 831
Primeira Profecia \ 859
Bumerangues \ 871
Teorônio Negro \ 886
Primeiros Treinos \ 911
Amigos Para Sempre \ 916
A vinda \ 923
Mapas \ a ser visto ainda
ARQUIVO HISTÓRICO
A história permaneceu escondida.
Artefatos camuflados nas gigantescas geleiras da Antártica.
Ainda deve haver mais coisas antigas naquele lugar! Apenas
esperando para serem resgatadas!
Tudo tem inicio com um sonhador de recompensas, e
comerciante de peças antigas, Rusvel Kingui.
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Rusvel sempre foi um homem apaixonado por arqueologia.
Mas sua vida sempre foi baseada em lendas, quais poucas ele
conseguiu verificar a veracidade.
De muitos fracassos, ao achado mais importante para a
humanidade. Depois de muitas buscas fracassadas, a lenda se
torna realidade. Rusvel desvenda um mistério que o mundo
esta prestes a conhecer.
Depois de alguns séculos o diário de um homem descobridor,
batalhador, e de uma fé incansável é encontrado entre as
quinquilharias do maior museu russo.
Qual começava descrevendo sua longa viagem até o frio da
Antártica.
Era 02/01/1777:
Tomara que esse ano eu comece com o pé direito, pois as
coisas para mim não andam muito boas para meu lado. Tenho
algumas contas grandes a pagar e os trabalhos para mim estão
escassos. Pois não tenho muitas ferramentas para grandes
escavações, e às que tenho já estão velhas e ferrujadas. Se
algum dia eu achar peças antigas vou ter que levar para algum
outro país, pois não tenho como identificar quanto tempo
determinada peça, objeto, ossos, ficaram enterradas.
Sempre gostei de uma boa aventura, uma caçada ao tesouro,
mas as coisas estão ficando cada vez mais difíceis, pois não
existem mais tesouros como antigamente.
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Não tenho muito conhecimento, porém gosto de uma loucura
de vez em quanto. E ainda mais quando me rende uma boa
grana.
Já corri atrás de muitas coisas, nada de grande impacto, e
ainda estou atrás para encontrar alguma coisa de grande
proporção, quero deixar meu nome registrado para sempre.
Muitos eram de criticar e de querer enforcar Rusvel. Mas ele
sempre se saia bem de todas as confusões que se metia.
Ele mal sabia que o dia de marcar o seu nome no livro da
história humana estava chegando.
No diário de Rusvel a data é 15/03/1777.
Quando em um dia, em um barzinho, ouvi falar de uma lenda.
Coisas estranhas, peças pequenas e frascos velhos de um
material estranho estava aparecendo nas grandes geleiras da
Antártica.
Já coloquei meus ouvidos para atender os achados, e saber
mais detalhes das coisas. Gostei do que estava escutando.
Com muita calma e cautela. Caminhei por dentro do bar,
cheguei até a moça loira que esta contando sobre os achados e
perguntei sobre as ditas peças.
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Ela sabia pouco, pois foi seu pai, um navegador, que havia
acabado de chegar do local gelado, e tinha contato sobre os
achados. Ela me disse que ele sabia exatamente onde os
achará e havia trazido com ele algumas coisas velhas.
Tirei o maior proveito possível das informações fornecidas
pela mulher e fui atrás do pai dela.
Quando cheguei à casa da moça, um senhor de meia idade e
barbas longas brancas , me atendeu ainda no portão de sua
casa.
Não enrolei nada o senhor para perguntar sobre seus
achados, fui direito ao ponto.
Nunca gostei de embolação para falar as coisas.
Conversa vai, conversa vem. O senhor topa me levar na
aventura que poderia mudar toda a história de nossas vidas.
Em busca dos artefatos perdidos de uma civilização
totalmente desconhecida pela humanidade.
Do diário de Rusvel, data de 26/10/1777.
Em uma escavação na Antártica, eu e meu amigo Milton,
descobrimos alguns pedaços de gelos soltos, fragmentos
grandes que estavam se soltando em cima da geleira.
Os pedaços de gelos estavam de soltando cada vez mais, e
com isso abriu-se algumas rachaduras no gelo. Mas quando
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conseguimos chegar dentro das enormes rachaduras, notamos
que eram paredes mesmo, de gelo.
Por incrível que pareça, feita pela mão de homens e muitos
habilidosos por sinal.
Os gelos desciam retos até o gelo do chão.
Nunca ninguém tinha notado nada, e achado nada, porque a
camada de gelo que protegia os corredores nunca tinha se
soltado. E depois que eles começaram a se soltam por algum
motivo desconhecido, nós dois fomos os primeiros a chegar no
local. Os corredores estavam a amais ou menos três a quatro
metros abaixo do nível do solo gelado.
Data 21/01/1778.
De volta as geleiras, escavamos no local marcado, que
havíamos deixado há alguns meses atrás. Entramos dentro das
cavernas geladas. Fazia muito frio aquele dia, e ventava muito,
mas estávamos determinados a achar tudo o que esta dentro
das geleiras. Custasse o que custar.
Andamos para muitos lados, sem achar nada além de gelo.
Mas aquele dia, precisávamos achar alguma coisa. Qualquer
coisa. Pois precisávamos voltar com alguma coisa em mãos,
pois caso contrario, eram nossas cabeças que virariam peça de
parede. Cansados, no final da tarde, revolvemos dar mais um
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volta, e descer um pouco mais a fundo, por uma pequena
descida escura que havíamos notado ainda antes do almoço.
Fomos descendo e descendo, e cada vez mais frio, nossas
tochas de fogo estavam querendo se apagar.
Quando a nossa direita, do nada, surge uma enorme abertura
no gelo, como se fosse uma porta. Colocamos nossas tochas
de fogo, pois estava escuro lá dentro. Quando foi aí o nosso
primeiro susto.
Nunca havíamos vistos coisas tão brilhosas e tão lindas.
Muitas coisas estranhas empilhadas e pelo que conseguimos
notar naquele dia, estavam afixadas e ligadas juntas com ligas
de anéis em amarelo escuro e todas as pilhas e pilhas
suspensas a partir de umas barras pelo jeito do mesmo material
dos anéis.
Ao final de uma tarde, foi de mais nós ter encontrado aquelas
coisas. Mesmo sem saber o que era e para que servia, nós
estávamos muitos felizes. Pois sentíamos que havíamos
achado uma coisa grande.
Com um pouco de medo de adentrara cada vez para dentro
daquelas coisas, pois estávamos somente em duas pessoas.
Porém a nossa curiosidade falou mais alta e entramos.
Foi nessa data que nossa vida mudou por completamente.
Nós acabávamos de fazer a maior descoberta da historia
humana. Quando entramos notamos que eram muitas e muitas
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placas empilhadas, quem sabe milhares delas, ali dentro, sabe-
se lá por quanto tempo.
Um ano se passou e a data é 03/02/1779.
Ainda não conseguimos tirar de dentro daquelas geleiras
todas aquelas placas. São milhares e milhares de placas,
escondias do homem. Ainda há muitos homens trabalhando da
remoção de todas aquelas coisas, pois temos que tirar pouco a
pouco, e trazer para terra firme. Pois os navios nossos não
suportam muito peso, e cada placa pesa em média noventa
quilos cada.
Depois que entramos naquele lugar, nossa vida virou de
perna para o ar. Pensamos que nos tornaríamos os mais ricos
da época, nas estávamos enganados.
Não conseguimos comprador para aquelas coisas velhas e
cheias de símbolos malucos, e ainda o governo tomou a
escavação de nós. Como não tínhamos vendido nada daquelas
coisas, nós entregamos de graça ao governo.
Eu ainda estou acompanhando a retirada das malditas placas.
Mas meu amigo Milton já desistiu de tudo e voltou a se
aventurar em mar aberto.
Data de 12/11/1780.
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Depois de tanto tempo, todas essas placas foram retiradas,
hoje estão escondidas em um local seguro, dentro de uma
grande construção no subsolo, querem tentar decifrar todos
aqueles símbolos, desenhos, e linguagem estranha. Porém eles
não obtém resultado nenhum.
Tenho acompanhado alguns cientistas, eles não conseguem
nada vezes nada. A única coisa que eles chegaram à
conclusão é que as pesadas placas são de esmeralda. Mas
como que elas foram parar naquele lugar, ainda não se sabe. E
aqueles anéis, é ouro puro, que todos eles chegaram a
conclusão, que foi derretido no local de fixação mesmo.
Muitos símbolos entalhados, qual não as sabe até o momento
o que pode ser, ou o que pode disser. Varias especulações
estão sendo criadas. Mas nada de realidade. E o governo
deseja que não seja divulgada nada em jornais, devido ao
pânico que tudo isso pode gerar para a população.
Todos os homens que estão trabalhando com aquelas placas
estão achando que as esmeraldas sofreram algum tipo de
transmutação alquímica, porém nada é certo ainda.
Data 21/06/1792.
Estou cansado de ir de casa para aquele lugar onde as placas
estão. Estou velho para ficar correndo para cá e para lá. Estou
querendo parar de andar. Pois não ajudo em nada mesmo, o
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governo me paga um salário miserável somente para eu
acompanhar as investigações. Mas isso já esta acontecendo há
muitos anos, e a única coisa que eles conseguiram descobrir é
que as placas falam de uma civilização desconhecida pelo
Homem.
Ao menos todos eles deram um nome adequado para aquelas
placas, chamaram-nas de Placas Lyrowenses. Porque a única
pista que acharam é que repetia muitas vezes um símbolo, e
como era repetido, acharam que era importante, e se
dedicaram a decifrá-lo por primeiro, e descobriram que o
símbolo era um nome, Lyrow, e devido a essa descoberta,
chamaram as placas de Lyrowenses.
Data de 13/04/1801.
Rusvel morre aos noventa e oito anos de idade. E deixa um
legado em seu dicionário, pedindo para decifrarem as placas,
que pode ser alguma coisa importante.
Ele morre sem sequer ficar sabendo o que diz na primeira
placa retirada das geleiras. Mas ele deixou uma grande história
para ser contada.
Depois de muito tempo. A data é 15/13/1955, o dia e o mês
coincidem com o dia e o mês em que Rusvel, há quase
duzentos anos atrás teve uma idéia de entrar no gelo da
antártica.
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Espaço reservado para funcionários. É o que diz a placa
informando em frente a uma gigantesca construção toda de
vidro.
É uma sofistica agência arqueologia da Rússia.
Nesse exato dia, termina um trabalho árduo, que passou de
mão a mão e foi completado. Foi motivo de brigas, batalha pelo
poder e até mortes.
As varias placas, contam a história de uma civilização de
longe, muito longe.
Nas escritas, eles descobriram que alguns itens são parecidos
com os dos humanos, outros não. Nesses pedaços de papel a
seguir, segue uma parte do achado de Rusvel.
Uma outra coisa importantíssima descoberta sobre as placas,
é que elas foram colocadas no local onde haviam sido
encontradas, quando ainda provavelmente no local do gelo era
uma floresta.
Pois junto às placas, havia muitos pedaços de madeiras,
folhas secas. Havia muitos vestígios que as placas foram
escondidas em meio a uma grande floresta.
E para aqueles mais curiosos, que desejarem conhecer
pessoalmente algumas das placas, estão em exposição no
maior museu da Rússia. Algumas placas apenas, não todas.
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O horário de atendimento do museu é das nove horas até as
dezesseis.
Esteja convidado para acompanhar por aqui o que diz as
placas, e em seguida visitar as placas no museu.
Boa leitura.
Prefácio
Depois de muito tempo sem fazer nada versus nada. Resolvi
escrever alguma coisa.
Pensei e repensei, foi então onde surgiu a oportunidade de
escrever a vida de meu irmão.
Começando a contar como tudo aconteceu, e como tudo era e
é até hoje em nossa querida Gaxuim, a nossa galáxia!
Em Gaxuim, onde temos vinte e um planetas em forma de fila
única, alinhamento não muito perfeito.
O alinhamento dos nossos planetas, porém dá a impressão que
foram planejados e projetados cada um deles, colocado-os em
uma posição certa e adequada.
São geométricos os seus estilos e as colocações na galáxia.
Esses 21 planetas, cada um com seu próprio povo, e a sua
própria gente vivendo, alguns reinos, somente vivem uma
espécie de pessoas, outro já tem mais misturas, alguns tem rei,
outros são mais livres.
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Contaremos a história de cada um deles, no decorrer dos
nossos contos, qual fiz, para deixar de lembrança, para os
nossos descentes, qual todos terão o que contar de nós, e deixo
esses, para os contadores de histórias, para que possam um dia
estar falando de nós por aí, e contando sobre as historias dos
magos, e os seus feitos.
Pois todos eles, os planetas são em linha reta, onde três
planetas são maiores, se destacam mais na galáxia, um deles é o
Planeta Malgazar, onde é o reino de Tirti, quase não é habitado,
apenas existe uma raça que vive lá, a famosa Tribo dos Tibus,
eles se escondem no interior do planeta. Porém não se sabe ao
certo onde é o esconderijo, vilarejo deles, esse planeta é grande
o bastante para muitos povos viverem , mas como não tem tanta
gente ainda, em nossos reinos, vivem escondidos - os Tibus, que
não gostam muito de se apresentar aos outros, pensando que
irão rir deles, por serem feios, e estranhos. Nada contra os feios
e estranhos. Mas em nosso reino as coisas são um pouco mais
complexas.
O segundo planeta diferente e maior do que os outros é planeta
Nerba, onde esse reino é todo embaixo da água, devido o
planeta ter três sol, é muito quente. Tem um pouco de areia, fora
dos limites das águas, mas não tem como montar vilarejos na
areia. Além de ser tudo areia, não tem como cultivar nada, e ao