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Page 1: de: MÁRIO JOSÉ TAVARES NUNES
Page 2: de: MÁRIO JOSÉ TAVARES NUNES

de: MÁRIO JOSÉ TAVARES NUNES - Eng.º T. Civil ____________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________Estrada da Descida nº 205, Fonte da Telha, 2825-486 Costa da Caparica - Telemóvel: 93 817 49 81 - 91 733 14 39 email: [email protected]; [email protected];

PROJECTO DE REDE DE GÁS NATURAL

ÍNDICE

I - DADOS DO PROJECTISTA

1 - Termo de responsabilidade 2 - Fotocópia do cartão de cidadão 3 - Declaração da Ordem Profissional 4 – Seguro de RC – Recibo continuado

II - MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1 - Objectivo 2 - Local da instalação, requerente e morada 3 - Características e tipo de utilização do imóvel 4 - Descrição da instalação 5 - Características dos aparelhos de queima 6 - Características dos gases a utilizar

III - CÁLCULOS

1 - Pressupostos do dimensionamento 2 - Folha de cálculo

IV - CONDIÇÕES TÉCNICAS A CUMPRIR EM OBRA

1 - Ramal de ligação e Caixa de entrada 2 - Conduta principal de alimentação e Distribuições 3 - Contador 4 - Montagem dos Aparelhos de queima 5 - Ventilação e exaustão dos produtos de combustão

5.1. - Ventilação 5.2. - Exaustão dos produtos de combustão

6 - Montagem da instalação 7 - Ensaios

V - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS

1 - Caixa de entrada 2 - Manga protectora 3 - Tubagens e acessórios

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________________________________________________________________________Estrada da Descida nº 205, Fonte da Telha, 2825-486 Costa da Caparica - Telemóvel: 93 817 49 81 - 91 733 14 39 email: [email protected]; [email protected];

4 - Válvulas

4.1. - Válvula de corte geral do imóvel 4.2. - Válvulas de seccionamento

4.2.1. - Válvula de seccionamento ao esquentador 4.2.2. - Válvula de seccionamento ao fogão com forno

5 - Redutor de imóvel 6 - Qualidade dos materiais

VI - PEÇAS DESENHADAS

0 - Capa do projeto 1 - Distribuição da rede em planta; 2- Distribuição da rede em corte; 3 - Isometria da rede; 4 - Simbologia; 5 – Ligação à rede/Caixa de entrada-equipamento; 6 - Caixa de entrada/Contador; 7- Ligações-tipo/Ventilação; 8 - Perfis-tipo em valas; 9 - Pormenores de travessias;

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________________________________________________________________________Estrada da Descida nº 205, Fonte da Telha, 2825-486 Costa da Caparica - Telemóvel: 93 817 49 81 - 91 733 14 39 email: [email protected]; [email protected];

DECLARAÇÃO DE AUTOR DE PROJECTO DE REDE DE GÁS NATURAL

Portaria 113/2015 de 22 de Abril-Anexo III

MÁRIO JOSÉ TAVARES NUNES, ENGENHEIRO TÉCNICO DE CIVIL, COM RESIDÊNCIA PROFISSIONAL

SITA NA ESTRADA DA DESCIDA Nº 205, FONTE DA TELHA, 2825-486 COSTA DA CAPARICA,

PORTADOR DO CARTÃO DE CIDADÃO N.º 456 33 09 6 ZX6 VÁLIDO ATÉ 09 DE MAIO DE 2029,

CONTRIBUINTE FISCAL N.º 100 638 872, INSCRITO NA OET SOB O NÚMERO 5656, DECLARA PARA

EFEITOS DO DISPOSTO NO N.º 1 DO ARTIGO 10.º DO DECRETO-LEI N.º 555/99, DE 16 DE

DEZEMBRO, NA REDAÇÃO QUE LHE FOI CONFERIDA PELO DECRETO-LEI Nº 136/2014, DE 9 DE

SETEMBRO, QUE O PROJECTO DE REDE DE GÁS NATURAL, DE QUE É AUTOR, RELATIVO À OBRA DE

AMPLIAÇÃO/ALTERAÇÃO DE MORADIA UNIFAMILIAR, LOCALIZADA NA RUA DAS MERCÊS, 39 A 41,

FREGUESIA DA AJUDA, 1300-996 LISBOA, CUJO LICENCIAMENTO É REQUERIDO POR JORGE

MIGUEL MONTEIRO PESTANA, COM RESIDENCIA NA RUA DAS MERCÊS, 39 A 41, FREGUESIA DA

AJUDA, 1300-996 LISBOA, OBSERVA AS NORMAS TÉCNICAS GERAIS E ESPECÍFICAS DA

CONSTRUÇÃO, BEM COMO AS DISPOSIÇÕES LEGAIS E REGULAMENTARES APLICÁVEIS,

DESIGNADAMENTE AS CONTIDAS NA PORTARIA Nº 361/98 DE 26 DE JUNHO, ALTERADA PELA

PORTARIA Nº 690/2001, DE 10 DE JULHO, BEM ASSIM COMO AS CONTIDAS NO DECRETO-LEI Nº

97/2017, DE 10 DE AGOSTO.

FONTE DA TELHA, 12 DE FEVEREIRO DE 2021

O TÉCNICO INSCRITO NA OET SOB O NÚMERO 5656

Mário José Tavares Nunes

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Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.

MARIO JOSE TAVARES NUNES

R. JORGE COLACO N 6

2820-030 CHARNECA DA CAPARICA

PRÉMIO CONTINUADO

RECEBEMOS A IMPORTÂNCIATOTAL DO RECIBOAllianz Portugal, S.A.

APÓLICE RECIBO PERÍODO DO RECIBO FRACCIONAMENTO EMITIDO TIPO RECIBO

204225004/0 667168366 28/12/2020 a 28/03/2021 OTRO 28/12/2020 PRÉMIO CONTINUADO

NIF BEM SEGURO CAPITAL

100638872 250.000 €

RAMO PRÉMIO ENCARGOS PRÉMIO TOTAL

R.C. GERAL 93,79 € 14,58 € 108,37 €

SELO (Imposto Selo)

INEM (Inst.Nac.E.M)

SNBPC (S.Nac.Bomb.)

ISP(In.Seg.Portugal)

FUNDO CALAMIDADES

IMP.SELO (Caucões)

PREVENÇÃO RODOVIÁRIA

MARIO JOSE TAVARES NUNESR. JORGE COLACO N 62820-030 CHARNECA DA CAPARICA

8.95

0.00

0.00

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AGRAVAMENTO

AGRAV. FRACÇÃO

CARTA VERDE

TAXA DE GESTÃO

FGA (F.GAR.AUTO)

0.00

5.63

0.00

0.00

0.00

Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.

Rua Andrade Corvo, 321069-014 LisboaTelefone +351 213 165 300Telefax +351 213 165 570

Este recibo não prova o pagamento dos anteriores

Capital Social € 39.545.400; CRC Lisboa 2 977; Pessoa Colectiva 500 069 514

Data:

Apólice:

16/02/2021

204225004/0

Isento de IVA nos termos do nº 28 do artigo 9º do CIVA

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II - MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1 - OBJECTIVO

O presente Projecto tem por objectivo definir o traçado, dimensionamento, caracterização e as

condições de montagem da instalação de uma rede de gás natural para uma moradia destinada a

habitação unifamiliar, de dois pisos, em banda.

O abastecimento processar-se-á com a utilização do Gás Natural em regime de baixa-pressão, conforme informação prestada pela Lisboagás (Galp gás natural distribuição), em documento que

se anexa.

Em tudo o que a presente memória descritiva e justificativa for omisso, deverá cumprir-se o

estipulado nas Normas e Regulamentos Oficiais em vigor, bem como o definido no Manuel Técnico

da GDP.

2 - LOCAL DA INSTALAÇÃO, REQUERENTE E MORADA

Este projeto refere-se à instalação interior de uma rede de gás que o EXMO SENHOR JORGE

MIGUEL MONTEIRO PESTANA, pretende levar a efeito na sua propriedade sita na Rua das Mercês,

39-41, freguesia da Ajuda, Concelho de Lisboa e a que se refere o processo de licenciamento de

obras da Câmara Municipal de Lisboa nº 1392/EDI/2019.

3 - CARACTERÍSTICAS E TIPO DE UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL

A presente instalação destina-se a alimentar uma edificação unifamiliar destinada a habitação,

composta por dois pisos, com aproveitamento do desvão da cobertura, como resultado de obra de

ampliação/alteração a levar a efeito e que possuirá a seguinte constituição:

PISO 0 – Hall de entrada, compartimento amplo de sala comum e cozinha tipo kitchenette,

uma pequena instalação sanitária, compartimento técnico e logradouro a tardoz, bem

assim como escada de acesso ao piso imediatamente superior.

PISO 1 – Hall interior, dois quartos simples, uma suite com I.S. e closet, instalação sanitária

para serviços gerais e escadas de acesso interior ao piso superior e inferior.

PISO 2 (Desvão da cobertura) – Compartimento para arrumos e escada de acesso ao piso

inferior.

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A empresa distribuidora de gás natural oportunamente colocará á disposição dos utentes uma

rede de gás que irá satisfazer as necessidades do imóvel em causa. Existe rede pública para

abastecimento domiciliário habitacional que, conforme já referido, funciona em regime de baixa

pressão (22 mbar).

O edifício tem a altura de 5,15 metros, medidos nas condições prescritas no Regulamento de

Segurança Contra Incêndios em Edifícios Habitacionais, Decreto-lei nº 220/2008 de 12 de

Novembro.

4 - DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

A instalação de Gás Natural será fundamentalmente constituída por:

Uma ponta à vista;

Uma caixa de entrada;

Uma válvula de corte;

O contador para o fogo em abastecimento;

A rede de distribuição interior;

Válvulas de corte de ¼ de volta antes de cada aparelho de consumo.

A instalação terá início na Caixa de Entrada da edificação, localizada na parede de empena

correspondente ao alçado principal da moradia, onde recebe à pressão da rede de 22 mbar (Baixa

Pressão).

A conduta principal de alimentação seguirá embutida na parede exterior da edificação

correspondente ao alçado principal até ao contador, situado no paramento interior da mesma

parede.

A rede de distribuição interior aos fogos desenvolve-se, no respetivo compartimento de utilização,

embebida em parede, junto ao correspondente teto, descendo para os pontos de abastecimento

dos aparelhos de queima, localizados no compartimento da cozinha.

No caso das tubagens embebidas nos pavimentos, o percurso deve fazer-se preferencialmente em

direcção paralela, com afastamento máximo de 0,20 m, ou perpendicular à parede contígua.

Em todo o caso a implantação das tubagens deverá cumprir o pressuposto no Artigo 16 da Portaria

nº 690/2001, nas restrições ao traçado.

5 - CARACTERÍSTICAS DOS APARELHOS DE QUEIMA

Os aparelhos a gás são classificados em categorias, de acordo com a norma NP EN 437, tendo em

consideração a natureza e o tipo de gases susceptíveis de os alimentar.

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Dado que a instalação se destina exclusivamente ao abastecimento de gás natural, recomenda-se ,

em termos de aparelhos de queima, a categoria I 2h.

Designação do aparelho Número Potência nominal Caudal (m3(st)/h) Tipo

Fogão c/ Forno 1 10,0 (KW) 1,00 A

Esquentador 14l 1 29 (KW) 2,90 B

6 - CARACTERÍSTICAS DOS GASES A UTILIZAR

As características principais do gás a utilizar são as que se indicam no quadro seguinte:

GÁS NATURAL

Poder Calorífico Superior 10032 Kcal/m3(n); 42,0 Mj/m3(n)

Poder Calorífico Inferior 9054 Kcal/m3(n); 37,9 Mj/m3(n)

Pressão de utilização ® {mbar} 20

Densidade em relação ao Ar 0,65

Densidade corrigida 0,62

Humidade (% máxima) 0

Presença de condensados 0

III - CÁLCULOS 1 - PRESSUPOSTOS DO DIMENSIONAMENTO Todos os cálculos foram efectuados tendo em conta as características do Gás Natural.

O dimensionamento dos diâmetros das tubagens foi efectuado tendo em conta as seguintes

condições:

O caudal máximo instantâneo nos fogos, foi calculado considerando 100% de simultaneidade.

A perda de carga em linha e a influência do desnível na pressão:

1,82 4,82

dP = Pa - Pb = (23200 x Leq * dc * Q / D ) Baixa Pressão (1)

dPh = 0,1293 * (1 - dr) * h

dP total = dP + dPh

A compensação das perdas de carga singulares através do acréscimo de 20 % ao comprimento

real da tubagem:

Leq = 1,2 x L

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A pressão de utilização é de 20 mbar ( r );

A perda de carga máxima desde o contador até ao aparelho de queima mais desfavorável é de

1,50 mbar;

A velocidade máxima de escoamento do gás nas tubagens é de 10 m/s, calculada de acordo

com a expressão:

2

v = 354 * Q / D * Pm

Nas expressões anteriores, as variáveis utilizadas têm o seguinte significado:

Pa - Pressão inicial em mbar para a fórmula (1)

Pb - Pressão final em mbar para a fórmula (1)

Leq - Comprimento do troço acrescentado de 20 % para compensação das

perdas de carga localizadas, em metros.

dc - Densidade corrigida do gás

dr - Densidade relativa do gás

Q - Caudal do troço em m3(st)/h

D - Diâmetro interior da tubagem em milímetros

v - Velocidade do gás no troço em m/s

Pm - Pressão média no troço em bar (valor absoluto)

2 – FOLHA DE CÁLCULO

3 – INFORMAÇÃO TÉCNICA DA GGND

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JORGE MIGUEL MONTEIRO PESTANARua das Mercês nos 39 a 41, 1300-996 LISBOA

INPUTS:dr: 0.65

dc: 0.62 Fogão com forno

Q fogo (m3/h): 3.90 Esquentador

Pa (bar) 0.02 (coluna montante)

P M e J (mbar) 20.00 (nos fogos)

Q PRESSÕES (mbar) VAR. P V

nó inicial nó final (m3/h) real Equivalente Vertical interior Exterior inicial final corrigida (mbar) (m/s)

C X1 1 1.00 3.90 7.50 9.00 1.60 Cu 25.60 28.00 20.00000 19.59472 19.66713 0.33 2.07

X1 E 1 1.00 2.90 2.10 2.52 1.00 Cu 20.00 22.00 19.66713 19.44962 19.49487 0.51 2.52

X1 F 1 1.00 1.00 1.30 1.56 1.30 Cu 16.00 18.00 19.66713 19.61028 19.66911 0.50 1.36

Ajuda

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOS DE GÁS

EQUIPAMENTO CAUDAL (m3(st)/h) POTÊNCIA (Kw)

PROJETO DE REDE DE GÁS NATURAL

LOCAL DA OBRA:REQUERENTE:

FREGUESIA: PROCESSO OBRA: CML - 1392/EDI/2019

INSTALAÇÕES EM BAIXA PRESSÃOInstalações individuais: Fogo habitacional

TROÇON S

COMPRIMENTOS (m)Material

DIÂMETROS (mm)

1.00

2.90 29.00

10.00

EQUIPAMENTO CAUDAL (m3(st)/h)

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IV - CONDIÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E DA MONTAGEM A CUMPRIR EM OBRA A EXECUÇÃO DO PRESENTE PROJECTO DEVERÁ SER FEITA POR UMA EMPRESA INSTALADORA CREDENCIADA E PROFISSIONAIS QUALIFICADOS PELA DIRECÇÃO GERAL DE ENERGIA, DE ACORDO COM O DISPOSTO NO DECRETO-LEI Nº 97/2017, DE 10 DE AGOSTO. TODA A INSTALAÇÃO DEVERÁ RESPEITAR RIGOROSAMENTE O DISPOSTO NO ARTIGO 20º DA PORTARIA 690/2001. 1 - RAMAL DE LIGAÇÃO E CAIXA DE ENTRADA

O ramal principal será ligado pela empresa distribuidora, devendo satisfazer um caudal instantâneo de 3,90 m3(st)/h para Gás Natural. A rede interior de utilização terá início na Caixa de Entrada, localizada no limite da propriedade, fachada principal e comportará os seguintes elementos:

Uma válvula de corte geral;

Uma válvula de ¼ de volta;

Dois pontos de medição de pressão;

Uma ligação à terra, executada de acordo com o decreto-Lei nº 740/74;

Dimensões mínimas da Caixa de Entrada: Largura - 450 mm Altura - 800 mm Profundidade - 280 mm

O corte geral da rede será assegurado pela válvula de golpe de punho, a rearmar apenas pela empresa concessionária. 2 - CONDUTA PRINCIPAL DE ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÕES A conduta principal de alimentação e distribuições para cada um dos aparelhos de queima, serão executadas em troços retilíneos embebidos, perpendiculares entre si. Nos troços enterrados em vala deve ser colocada, 30 centímetros acima da geratriz superior da tubagem, uma banda avisadora de cor amarela contendo os termos “atenção gás” bem visíveis e indeléveis em intervalos não superiores a um metro. Deve igualmente ter-se em conta as seguintes distâncias relativamente a outras instalações:

Rede de esgotos 0,50 metros Outras instalações 0,20 metros

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A tubagem deve ser instalada a uma profundidade de 0,60 m, sobre uma camada de areia doce ou material equivalente com uma espessura mínima de 0,10 m em todas as direcções.

3 - CONTADOR O contador a instalar, salvo outra indicação da GDL, será um G-4. Deverá ser montado em caixa apropriada, construída em material incombustível, provida de uma porta que garanta a ventilação e ainda, possuir a palavra “GÁS” escrita em caractéres indeléveis, na face exterior da porta. Na tubagem interior existirá um talão com o comprimento de 14 centímetros afim de possibilitar a eventual instalação de um redutor de pressão, caso futuramente venham a verificar-se alterações na pressão de abastecimento. As dimensões da caixa onde será instalado e a distância entre eixos, serão para o caso em estudo, as seguintes :

Largura - 450 mm Altura - 800 mm Profundidade - 280 mm Distância entre eixos - 110 mm

4 - MONTAGEM DOS APARELHOS DE QUEIMA A montagem destes aparelhos, deverá ser executada por mecânicos de aparelhos de queima credenciados pela D.G.E., de acordo com o Dec.- Lei Nº 97/2017, de 10 de Agosto. Deverá ainda obedecer aos requisitos estabelecidos pelas normas EN 26, EN 30, NP 1037-1, NP 1037-3 e IPQ-ET-107-1, instruções do fabricante, recomendações do Manual Técnico da GDP e legislação em vigor, nomeadamente, a Portaria 690/2001, de 10 de Julho. A ligação dos aparelhos deverá ser feita de acordo com a seguinte tabela:

APARELHO TIPO DE LIGAÇÃO

Esquentador Tubo rígido, metálico Fogão com forno Tubo flexível, metálico

5 - VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO 5.1. - VENTILAÇÃO

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A montagem dos aparelhos de queima deverá ser feita segundo a norma NP 1037-1, em ambiente com boa ventilação, de modo a garantir uma boa renovação do ar. Deste modo, a cozinha deverá ter uma entrada de ar directa mínima de 70 cm2 e a sala do secador de roupa, quando exista, cerca de 50 cm2. Estas entradas de ar podem ser realizadas por intermédio de orifícios, ou conjuntos, cuja soma das áreas seja maior ou igual ao valor acima mencionado. Estes devem estar colocados numa parede exterior e a uma altura máxima de 1 m de modo a que não sejam obstruídos por portas, mobília ou qualquer outro obstáculo. 5.2. - EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO A exaustão dos aparelhos do tipo B, caso da caldeira mural, processar-se-á por ligação a conduta de extracção (chaminé) através de uma tubagem de chapa galvanizada “tipo Spiro” com secção igual à da saída do aparelho e em conformidade com a NP 1037-3. 6 - MONTAGEM DA INSTALAÇÃO A montagem da instalação deverá satisfazer as seguintes condições: a) Ser executada em conformidade com as peças desenhadas; b) Ser garantida a sua ligação à terra, através de um eléctrodo de terra que assegure os valores

regulamentares da respectiva resistência de terra e as condições necessárias à sua verificação (conforme o capítulo 5.4 do Manual Técnico da GDP e observância do disposto na Portaria nº 949-A/2006, de 11 de Setembro);

c) A tubagem embebida deve ter um recobrimento mínimo de 2 cms; d) Todas as derivações e mudanças de direcção realizadas por soldadura ou brasagem forte, todas

as juntas mecânicas, válvulas e acessórios, deverão ficar contidos em caixas de visita facilmente acessíveis;

e) As soldaduras só podem ser executadas por soldadores qualificados com certificado oficial actualizado.

f) Nas montagens à vista, deverão ser utilizadas abraçadeiras apropriadas de duas peças e garantida a identificação da instalação através de pintura de cor ocre amarela, em conformidade com a norma NP-182;

g) As ligações por flanges, roscas e juntas especiais de modelo aprovado devem ser limitadas ao mínimo possível e satisfazer os requisitos de resistência e estanquidade;

h) As ligações entre tubos de cobre serão feitas por brasagem forte; i) O material de adição terá um teor em prata superior a 40 % e um ponto de fusão superior a

450ºC; j) Serão instalados dispositivos de ¼ de volta, a uma distância máxima de 0,8 m de cada aparelho

de consumo;

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k) Os dispositivos de corte aos aparelhos situar-se-ão a uma altura entre 1,0 m e 1,4 m do pavimento;

l) Os aparelhos gasodomésticos ficarão situados a uma distância mínima entre si de 0,40 m, medida na horizontal;

m) Os troços de tubagem verticais devem ficar na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que alimentam;

n) As tubagens embebidas serão instaladas sempre em troços horizontais ou verticais, respeitando distâncias mínimas às canalizações para outros fins, de acordo com a seguinte tabela:

CANALIZAÇÕES EMBEBIDAS EM PARALELO EM CRUZAMENTO

Eléctricas 100 mm 30 mm Esgotos 100 mm 50 mm Água quente ou vapor 50 mm 50 mm Produtos de combustão 50 mm 50 mm

7 – ENSAIOS E VERIFICAÇÕES FINAIS Visto que, para o regime de pressões da instalação, a lei dispensa os ensaios de resistência mecânica, a Empresa instaladora deverá realizar apenas ensaios de estanquidade nas tubagens fixas, segundo o legalmente estabelecido e procedimento acordado com o representante da empresa distribuidora. O ensaio dos troços a jusante do último andar de redução será realizado à pressão de 150 mbar. Estes ensaios devem ser realizados com ar, azoto ou com o próprio gás que vai ser utilizado em funcionamento corrente. Sempre que for utilizado o ar, deve proceder-se à purga da instalação com azoto no fim dos ensaios (para pormenores de execução do ensaio ver capítulos 6.4 e 6.5 do Manual Técnico da GDP). Executada a instalação de gás, a Empresa Instaladora realizará os ensaios e demais verificações de segurança exigíveis por lei, emitindo o Termo de Responsabilidade em triplicado, destinando-se o original ao proprietário, o duplicado à Empresa Distribuidora e o triplicado à Empresa Instaladora. V - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS 1 - CAIXA DE ENTRADA Trata-se de uma caixa fechada, ventilada, permanentemente acessível, embutida na parede exterior do imóvel, confinante com a via pública e construída em material incombustível.

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Deverá estar identificada com a palavra “ATENÇÃO GÁS” em caracteres indeléveis e legíveis do exterior. 2 - MANGA PROTECTORA A manga protectora, destinada a proteger a entrada do ramal de edifício (instalado pela concessionária), deverá ser resistente ao ataque químico das argamassas. Será embebida na parede, terá um diâmetro interior mínimo de 50 mm, um raio de curvatura mínimo de 600 mm e a extremidade exterior ao imóvel, enterrada a uma profundidade de 600 mm. 3 - TUBAGEM É interdita a utilização de tubos não metálicos em instalações de gás de imóveis, nos termos do preceituado no artigo 12º da Portaria 690/2001, de 10 de Julho, sem prejuízo do disposto no nº 2 do artigo 15º e nos artigos 55 e 56; A tubagem e respectivos acessórios serão em cobre (revestido nos troços embebidos), segundo a norma NP-EN-1057. A tubagem de cobre quando embebida possuirá revestimento exterior em PVC, PE ou material equivalente que lhes assegure protecção química e eléctrica. 4 - VÁLVULAS 4.1. - VÁLVULA DE CORTE GERAL DO IMÓVEL A válvula de corte geral do imóvel será de classe de pressão PN 6 (NP EN 331), classe de temperatura -5, do tipo “corte rápido”, com dispositivo de encravamento só rearmável pela empresa distribuidora, terá ligações por juntas esferocónicas segundo norma NFE 29-536 e roscas macho cilíndricas segundo NP EN ISO 228, G 3/4 (válvula DN 15/25). 4.2. - VÁLVULA DE SECCIONAMENTO As válvulas de seccionamento deverão ser de ¼ de volta, possuir obturador de macho esférico, vedação por junta plana, rosca gás macho cilíndrica segundo NP EN ISO 228 e indicação de sentido de fluxo e de posição Aberta/Fechada e cumprir os requisitos da NP EN 331. As válvulas deverão ser da classe de pressão MOP 5 e não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto. O movimento dos manípulos de actuação das válvulas deve ser limitado por batentes fixos e não reguláveis, de modo que os manípulos se encontrem:

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Perpendicular à direcção do escoamento, na posição de fechado;

Com a direção do escoamento do gás, na posição de aberto. 4.2.1. - Válvula de seccionamento ao esquentador Deverá ser uma válvula com patère terminal de corte com esquadria ao esquentador, situada em local acessível para manuseamento. 4.2.2. - Válvula de seccionamento ao fogão com forno Deverá ser uma válvula com patère terminal de corte ao fogão, situada em local acessível para manuseamento entre o 1,0 m e 1,4 m acima do pavimento. 6 - QUALIDADE DOS MATERIAIS Todos os materiais aplicados deverão ser próprios para a utilização de Ar Propanado/Gás Natural, serem isentos de defeitos, incombustíveis e obedecer ao determinado nas respectivas especificações, documentos de homologação e Normas Portuguesas em vigor. As válvulas, redutores, tubagens e ligações, deverão ser adquiridas com o Certificado de Qualidade segundo a EN 10204, tipo 3.1.B.

Fonte da Telha, 12 de Fevereiro de 2021

O técnico inscrito na OET sob o N.º 5656

Mário José Tavares Nunes

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