david laloum - 1st life
DESCRIPTION
2º apresentação da noite do evento Sapo de dentro, Sapo de fora, do Grupo de Planejamento.TRANSCRIPT
First LifeO humano no centro.
gp - espm16 05 07
Every trend has its
countertrends...
O mundo está cada vez mais tecnológico, cada vez mais veloz, mais virtual, mais denso em informação, mais globalizado.
1.114.274.426 pessoas conectadas à Internet, 100 milhões de sites, quase 2 bilhões de celulares...
Videogames, uma indústria de $10 bilhões, impactando os comportamentos e as capacidades da nova geração...
As empresas e as pessoas entraram de cabeça nesta aceleração digital, neste frenesi.
O Homem está com mais poder e possibilidades do que a natureza já deu, tornando-se quase um deus...
Um “boost” do ser humano equipado com o dom de ubiqüidade.
A capacidade de saber e fazer, a priori, muito mais.
Isso gerou naturalmente entusiasmo e excitação.
Esta é basicamente a história da evolução da humanidade.
Sim.
Mas a tecnologia criou uma aceleração que está desafiando a capacidade do ser humano entender, absorver o que está acontecendo e controlar o desempenho da humanidade.
Jacques Ellul
Virtualização da economia, virtualização das pessoas e dos relacionamentos.
Desencarnação do mundo real, com os impactos dramáticos sobre o nosso mundo.
Multiplicação das possibilidades de piorar e de melhorar nossa condição.
Alguns movimentos politizados reagiram e tentaram sensibilizar o mundo em várias vertentes da sociedade.
O mais conceituado é o Neo-Luddismo, do início do milênio, que fala que a tecnologia desumaniza, cria alienação, destrói culturas tradicionais, sociedades e famílias, polui a linguagem, mata o contato entre as pessoas e a biosfera arriscando o fim da humanidade.
A revolução é tecnológica, digital, virtual... mas antes de tudo, ela é real.
A nanotecnologia, a biotecnologia, o neurociência, a quântica estão questionando profundamente a condição humana.
Você é “Transhumanist”?
Second Lifevs
First Life
Second Life é hoje o nome do site que tem a proposta de criar uma vida virtual paralela inspirada no nosso mundo real, onde tudo é possível através de avatares.
O nome Second Life poderia descrever muito mais do que isso. Ele poderia definir o lado B das pessoas impactadas pela tecnologia na vida delas.
Quando estou à sua frente falando, quando estou tocando meu filho, quando estou nadando, comendo, beijando, eu estou na minha First Life.
Quando estou falando no celular, checando meu Blackberry, comprando online, baixando músicas, entrando em um site comunitário, investindo na bolsa de Nova York, eu estou na minha Second Life.
Isto criou pessoas e relações mais ricas.
Eu tenho duas vidas.
Paralelas. E se cruzando ao mesmo tempo.
Mas isto criou também uma implosão das pessoas.
E essa implosão, por sua vez, provoca comportamentos complexos.
Uma forte dificuldade para o ser humano enfrentar os acontecimentos de uma maneira consistente.
First Life + Second Life = Vida dupla = Dupla personalidade= Esquizofrenia?
Vale aqui retomarmos a definição de esquizofrenia:
Uma situação ou condição que resulta da coexistência de qualidades, identidades ou atividades incompatíveis ou antagônicas. A esquizofrenia está associada com o desequilíbrio da dopamina no cérebro.
Como os comportamentos ocasionados pela esquizofrenia impactam
o consumidor?
Falso Autêntico
Vestir Chorar
Escritório Casa
VintageUS$150
Made in “crianças” R$ 500,00
DoaçãoR$ 50,00
HEAVEN OR HELL ?
HEAVEN AND HELL
O filósofo Gilles Lipovetsky chama o atual período em que vivemos de Hipermodernidade: uma exacerbação dos valores criados na Modernidade.
A Hipermodernidade é caracterizada por uma cultura do excesso, do sempre mais. Todas as coisas passam a um nível de intensidade, de urgência.
Hiperestimulado, Hiperinformado,
Hipercomercializado, Hiperansioso...
STOP
FEEDBACK NEGATIVO
Uma pergunta fundamental tem que ser respondida dentro deste novo contexto.
Quem somos nós?
Desde o início do século 21, e com uma aceleração grande nestes 2 últimos anos, as empresas e, por conseqüência as marcas, estão começando a se preocupar.
É por isso que elas estão focando profundamente na condição humana.
Para algumas destas empresas, o questionamento é profundo.
Para outras, o questionamento resulta da necessidade de continuar a fazer lucros.
Mas, quaisquer que sejam as razões, um movimento está acontecendo, dando de novo o foco no Humano.
8 exemplos que acompanham
a evolução do comportamento
das marcas focadas no Humano.
mitos
consciência
filantropia
religião
verdadesimplicidade
slow
sensibilidade
O “slow” em resposta à velocidade.
A simplicidade em reposta
à complexidade.
US$66 bilhões
A volta aos mitos
A tecnologia “está”A religião “é”
A consciência da fragilidade da humanidade
http://www.techepics.com/files/flying_electric.jpg
O verdadeiro em resposta à neura.
o orgânico
as reuniões de pessoas: Live
documentários no cinema
A sensibilidade humana em resposta
ao mundo digital.
“If I had a wish, I wished to be human, to know how it feels to feel...”
A filantropia como purgatório
1st Life.2nd Life.
Um só mundo.Uma só pessoa.