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ru~fracáoPorfU(flleza ~1 111<1<-TOk : e1rlos malbciro Dias -~~W: Jranciscol'CtiXtin
t1il': p111 Port1&al. coloftl1s 1 HtsDHha A111&ul1t•coaj>01la 00 Socu;1.h Sutpltmento H111orislleo •o SfCUio e aa lllus11at.llo Poi l. &• za 4lJoo POl'!iTVOA L., COL.ONIAS E M5;.6PA,....,.A.
.S..oo Ann1 • _ •• SJotoc T me • 1Saoõ ~lnt!ioU - ~- .tlooo J\\~ 1. ~
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llmma~Io ~Ul:ZA• l:S 1 !-ti \ l">TA A Ntl\(.l;lA. M.\llll LOE, Co..tln ~ tllust. -~~lTD. AST&S E LHH ES, w m 10. tl1U•;.t,-A CASA DOS OtlQl'I" 01 ( AOA\'AI., ~·onl 7 mu .. t.- l:.XISTIRA ... Ptto·roGtM l'IJIA DE CHklSTOi' oom li t llu .. t. Vl ~lrA l>O l'Wllll t .U'I ll t llOlll NZCJl 1 U lN A l S<..OLA ºº rx1 IKfrO. com i; 111u ... t.-COMO -:.e PEGA l.L\\ TOL"UO, com 1i; 1llusl.-A f l ST.4. NO (,)l'ARHL l"ll \\ARINHEll(QS, .:vm .14 dlust.
ILLL'S l'Ri\Çi\U PORTUt; lJ E%A
Sedas S1ussas ,..,.,,. •• •-••Ira• d•• ,,.. ••• ••ti••• 11orltlat1 .. ff
prima.,.,.. • d• W'er•o par• ,,,..lido•• blu•a•1
Eoftl .. ,,, l•ll•t•• de l11alro, Louletn• pa•·• •I• d ia, Mu.••'I• n• 1$.1 eo1n 1t• 1•r.cura df!o11 •• fr. l .'U• n .. tini, t11n pr.1.o br• •C-ô. U..o •. p ....... ·l•, ...... ~1'11110 bl•,i;·~ • "••lld•• •• b•tl•t• 60,.dado.
Va•d1t••--. a• 11 . ...,.. ..-dai, g• aa \ui- aoll·IU •lf"WS..•••lfl ._ p&.ru~as....,. • •,. ~ d• port.. - d .. .... 111
Schweizer & e. LUCERNE Z 19 (SUISSA)
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UNION MARITIME E MANNHEIN t.:"mpanbta lX t<tlurcs iwsu.cs, mar1tlmc• t ~e transporrc.s
~ qualquer n•turc.'a A c.,,,.a,,ltla L• Unlon J1 e/ Fenl• E•••'-•1, ,.fia da Pr•·
ta, &9, 1.•, offHl11• ••..,,... aobre a lfllld• 1nodlanto l/llarl•• condlqh•, 1,.01ua1.,,4 o ••llU"'O dtHtomlnado POPULAR ••r• 0 ""ª' a fo 4 noo.••rlo cortlllc•d• modico.
J)l;-ff~OH• •m Lt•bo• :
LIMA MAlfR fY' C.' RUA DA PRATA, 59, • • L isboa
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SE O A 1.t~s2oRRH~oE 1 RA o Avenida da Uber·
_ dade. 167 _
Agenle em Paris: - Camille Lipman, 26, Rue Vígnon
S U.\ ma,ge::it<.ule El- Rci clignou-i,c honrar com a sua augu::,ta prese1u;a o !>al:w de ÍC::,ta:, da /liuslrtrçllo
P<Jrlu.~ue:n, onde \dll vJ:-.itar a cxpo:si~ào da obra de R'1ph<1el Borc.!:1110 Pi11hciro.
ReceLido á p(lrta cio <·clitido do Secu/o pelu seu propriet<1rio e dirt•t·tor sr. Sih·a Graç;;1, por Manuel Gus1~1vo, o filho do gr<Jnde artil)ta rr:orto e organisador da expo::-i(;ào, e pela direc{!\o e redtlc~~!\o cla /l!ustra(ho Pq1/11g11e:a, El-Reà subiu até ~s noss.as sala=i onde demorad<tmentc percorreu todas as in· ::,tall<u;t°•Ctio da e~po'-iç:io. El-l<d, que é um alto es.-pirito de artb.t~. admirou tüdos o:> espedmens da cernmica da~ Ci:litlt1s a q\lc 1{<lplwel Bordéslh>, com o seu genio t:to imprct>~i\'O e t~o impre\•isto, deu um impub.o inte11so <lc ;1rtc e de \'Ída, as:-.in.l con10, folheando us :slbuns <lo uuinente arth.ta, tlo~iou o trabctlho de l~<tphael. que era. n'e!>se tem1>0 ('m que a pho1ographi;1 11:to tinha in\'adidc.i ainda todos o ~spcçlo~ da sn<_.i<.-dade p<->rtugueza, uma formul;(de arte muito dlffiril de rcalísar. =-
N'es1e gcnero, um dc1!i a}buns mai~ imere:o<:antc da collec<J'10 é o que çon1é1n a reportageo1 do cnttrro de D. t•trn<11~do, uma serie de fi1:?uras cheiait de \'ida e flaB,r:mtc:; de \'Crd;_lde. que El:Rei ex;:1minou com d"mon1da aucn~ào, c1bser\'anclo que posl)uia t;:1mbem varios albuns cm que h_;nrnva tls !>Cus apontamento!'i. do nah.1r;_1I, e preferia habitualmeme e~es desenhos, mais sugg:eMhost á photograpliia . A serie de <YOf/ttis
da guerra carlista, que con::ititu<·m notas da reportagem graphica de Raphael para \1ma illust:ra{:lo ingleza, de:-1>enaram tamb~m a m;_1i" vj\•a curiosidade: a sua ruagestade.
Hoje s.c.', o::i de::ieuhador~ iogtez<.:Si: u::tam fazer u croqui.s do natural, em todas as phase::i Ha,gr.tnt~~ da. vida mo<lema exterior, disse sua mag-t$tadc.;
A port:t do St·,·u/o-Sua m:1gt.~tade El·Rel s..1hi0Jo dO automovel para visHat a exposíctto
&r"allo Pinheiro
Parando defronte do retrato tle Raphael es<1ui•s•do pelo grande pintor iugle1. Sargent, Ji.f.({d; commentou:
- E' o primeiro pintor retra· tista da actualicla<le. ·
E', em verdade, o primeiro e o menos acccsSi\•el. Em Ponu· gal n1ras l:iCT~o as pessoas q\le tenh;m1 o seu retrato pintOjl.OO por Sargent.
Sua mas::estade, que se dcm•>rou meia hora no sal~o da 11/talra(lto Portug'T(e~a. felicitn ll Manuel G\1stavo peJo brilho da t:t· po:,içào da obra de- :;(·u JXlc e te\1e palavras de elogi<.1 pma o dircctor do ~cu/o pela magnili .. ca sala que íoi fe ita expre~st meme para festas e cenanieiu. artislicos.
A' rorta do Sr·i"tdo-Sua magestade t:l·Rel entr:ando no 111uto1nove1 depois de ter 1o·lslt3do a exposlçM 8ordttllo Pinheiro
E l-H.cl foi ;lcompanhado até <i porta do edi6cio pelas mesmas
lpe.isoas que o linham recebido e )assistido á visita.
A Pl<INCESAMTHILOE DESAXE(~ !'-u> .slteu r1 a rftn.::t-z.:a !1b.th1ldt Je 'S.a"<-11? rftlfOU dt: l.isho.a no dt.1b Jrt •uço" ~~101., J< •
um.i ptorm:tnt-•nc.i.s Je ~ulnz' J1!\<ló em PortUK.11. Tendo vt!r>to tuJo, .:on( um:i. corio· _ sid:tJ.o 10tmrrt e'CdtaJ.t e :.m.wel. Jh;ia·'' que su:l altez.:t hw;w:l do "°"'"º r.•171[ 3 m:al' .11tr:tJ.wel e rtr.lur.t\·d ltn1)rt.i"'-'º· f->ima c<>lher J..t N>t:..:.J J;t J'tin~t11 \h
U'ulJt ,. "11..a;to '1Ue ui pl)~sos monuml!'nti,-. e ao; ""'"'°"" r.:t1z;igen .. tintu1tt
pn>JiaiJo no ~ .alto ~'pinto . .t lll•flrr1;""J" r,.,,.,.r,uu enviou. Junto J..l auzu~u v13"1Untr u.• J •. h ~u.. .. r...i. 0
.:tores, que J·~....,. li~u. clnt .. rvie.., .. not J..i u• ~""'" , .... ~~-r~""" cm crue s:u alttr;e, rnl "''' .. rra.rt-..-t c.om l u .. Yt"rJ.sJ.t'1r11 amlc.s Jc•, rw1ttuiue1t ... gunJt J.JnuuJ,,r., J! tudo • qu~ viu :"'a. tpalll:t Je sua .tui;::Uil.1
1n le, :a infanta O. \\!\ri.:l A.nn.1
E' oa ürl',1H~ rnviclraç.1tla ti•) </1<1/cl 1lr .. ua. ma,i:estade a Kainha D. ~faria Pi.a, 110 ).fout'F-'-tnnl. que nt.-. cc1u\•erumos al;uns brc' ~ e c-11('"',mt.adoi minuto.., n.nt sua altf't.<l real a prih• c-1a ~fathi1de de S3.xe
F:stendc-s~ rm baixo. ;1 p<'nh•r de vi'.'lla, de um .azul tranquillo t: lumín1>M:1 mar. E um pt"r de 101 ~u1nptur)so. que faz bril ... na.-. ,·elas lnn.:inqu......, .. , Jerr:-<l~1ro-..s reflex; ... d'ouru. e. !t rotla dt- nós, uma ~··rcnida1lf• db4.1eta comet,a a C'UV1 •h-cr an·uri·s e agua~.
Sua ma).t<'"Uulc ~entHuwntr: faculta au redauor e ao phot~raph•• da ///uJ/l'd11!tJ I'orl11,t:11t:d .1 t"1\lr;tda em sua ,ag -n!\o ~ d1•x:n1entr. maiia uma ,.C<t., :i
biurra fidalgm.1 Ja Rainh;a .Mlr, a -:rata .1flab1füla.dc do scuhor mf.rnte D. All•-nw. que no~ proporcio· nam en .. ejo 'h ouvir tia bu1 '°ª Ü.l prinn•1., 'lathildt.• o relato d:1~ ~ºª" imprç ...... -.( ....
\ augu"Iª filha da iní.1ut.1 D. ~f.tria ,\nn;1, inn.l
d' C.l·Rc1 () 1 UlZ "\;nhct p<'::l primeira '' x á terra <!,Ue ounn o. primeiros .itlcgn .. " mururnnoli infarm .. de ~ua m:'le. t • 11ue .. ('miri:1 o --eu roraç:l.u? <._)ue ...e:n· saçào ex1~ .. rim<'ntaria o M'\I altn ~-,pirito f1•minioo <to
c<intactj) direl lo c·um pmtuguezr .... na .._ •nttmplaçlu ôJ.-. t..l•"H""õ e mact:ti paiiag<'n'i da 0~1s:~ terra, !a \·1..,t.1
dn-. .. -eu." monumeo1os hi\toriC<.·' que CJO<am um p:ts,..;ttl·> glorioso e triumphal "
(.luerrncl11 .1n1mpanh;:11 ele• perto ;1.., 111;1i ... palpital1· tt"<i aco-.tr1 ímcnt11.. n:lo p11di.1 ser indllt(•rtnte á /,'~
f11slr.1f40 Ptu11tgNt;.a uma opiniào \li) dUctori.iada t',
prinetpalmcnte ... eod...l <lia tran...mituda (>e"13 bocc-. d~ uma scuhor.1 de tdo .11ta ~tirpe, que ain.ta tem. l>cm prnxilll•i-., laço~ 1lc ... .n:.:ne cum a lld"t">i.l raça ;wentltreira •· sonha1~1r,1.
""" l alteta r~1I rclernbrd .1lguna.i" phM-.•:..<ril 'omnosco troca<! n d,... -n(r 1las !!>ua.' n vari• ·"i ponto::• .. da e : rtde.
- W sempu• .l mesma i111pn·i .. :\O, dept•i-. :c1 ... tu o t(UC vejo 1· tudo o que ;idmirn: l· unia tcrr.1 t
t.'.11\taclora tudo C:-.te Pnttug.11. Ti\'e o...'Ca .. i.\11 tl • 1lc• pen() a a.lrna d11 po,·o. E" muit•> u• .. pc:it.Mlor muito «JCdc::tl
Enn1stad;1 ,to par.tpeit·• •l.1 lrrrhSU, ;1 pnnL M11thilde C'orn .. • t.1s ulho~ de um .11:ul muito ,·ini, 1
~1·irameutt humido. :...~\,te a u11men-.idad1· d.ti il.;t t{Ul' '\C ~ttndc;'.'tn por balxo de n ....
Quando) entrei <1 barra (" \'I l'":-.te pa.n""t&ma •uinlorante, r:!>t.1 tinU; rl.~ n1 ... ta l•"la \"CrJe, ICftl(" 1!1i rbale/1 :tlt.·~rro;,, :-... ·uti logo t.iue devia .1111.1r n t1·rr.t de ta11t.1 h11. e dt..~ um:1 trmperatur.1 t;)11 ma
~ua. ahcz.t inteu.· .... .,u· -.e pela:.. ._pi-.a" ni.111 m tu que os Mrut ~ith .... ~;._ 'rrcr.un. com:umJ ~idade uunra uti:ileita .\trol\C.'i.,,..U ,\lfama. <iU" .1
dt• um pitt• •l t'!ln 1 tia.grame -- \ pé . , E' comi• ~t' llluh· ,•êr melh1•1 .1.\·i
adi\':t de um p.11z e 10t-ar alnn C•\ln aln1:i" lit"U s
timt-nto e a~ su;n <k .... pira.çVcs. \ princeza i uma am.u.lt•r.t C'11lh11si<1~li1:o1 da
t•)~rnphia. l..f''··• para 'axe dc1Pna..,, <le d1tlt s d l")nntu ... da ,·id,,ihi que cu1011tr11u mais c·uno•u •'I, e rt'<""<•Otns de pai1.;1ircm e ilc. mnnumentw1 'iue
durante ª"' !li\lttl) t:'~CUb•oes dr 11utomon.~t pelo f Oh~ E" tuil· wn encanto~ umA ma..utlha )li
...._.. me <: li< ito ter prefe1c;11.-i;1" dir·lht"·hei qur f ·: ~ 1"hwmar qut· trouxe a m<1i-i ri"onha e p1"fu11il.1 im pre,-.:l. •.
f ~ua alte1"1 ;H l r<·.li.n ot-a:
f. pc:-.... ivd qur: nº<· .. 1a -...tn"~'\:11) tnue em gfihde
1 rc•.-qw;lo flUt" ili mf' fi1.f'ram e. '.'U~rrtud11. iJ1iH1<le Ct•n1 (ll:t· me rr:o .. tr:u;.1111 h•das ti, bt-llt"·
1.atur;.1es e Hr1i ... tírn ... d;.1 l(·Ha. :\1~1-. que qut·r 11/ .... rn1s prt:ndcmn~ ao CH1;111l11 do quf' 11••'
r ' ... vt'"zt·~ ,-alt.. mais uma pl1rn'-f! ama"el •hla um !:c ... to, tun m<-•,;mf"nlo de di~eta :tltf'n·
uc o mal• r m• numcoto cl'c .te mundo. N't•t<' a o, ;1 .. h,<"rvaçào n!'lu é precisamt•me exacta1 porque ' m·1·11t11 de C'hri .. to e clignn dt• ,-r.r ... c (' <I<· :ulmi·
ILLUSTRA(,'i\O PORTUt:l!EZA -2".\
- lk1 trio. deLt:ft11 , •. T1·nho mu1t11; tk,ejo:.. mui·
lü,..,, Jc e:& \·oltar . , E. Ct·m 'e um prn "imrnw '."oubi10 lhr the»e o ....
c:orricl4 • n';:1quclle m•~mt"nln, um pto~.uncnto 6xa< " para HO!\ rcvchtr ma~ t)UC, no de(;orrf'r da conver .... 1
tivesse .,Ido nlvi<lado: -Tanto mais qut', cm Portu~al, mf' .. into t"
bem 'une.. no m('\l prupuo paiz .• \ lingua portu• guei... l: pna mim t:'lo ramiliar como a lin:;:ua allcmâ. AprC'ndi-a rrnn minha m:'le:. que trnha por ell.1 um vcrcl:ulciro n11to.
,
K"ilC rullc> amor;i
,·el pela u~ ·~..a lin· gua -ente-o bem quem, no e~tra11~~1-ro, entre a babcli· .1
n1rilu• o de f:-illa!i gutluraf':., a ou"·c imprc,·istamente. Dir· -..e-hiaquc é a pr•)pria
:1lma ct11 Patrfa t1ue vem ele tào lcni~e
ler l OlllUU'-CO. il• l•
r tciar.no' e lembn· "º" <1uc existe n.1 ter 1.1 um paiz de ~· ,. nh. 1 e <le ball:ul:-t,
(,Jlde u ~tntiment-:l e lào 1nt("~.;o e t'\<
"'i\'o •1uc 1e a._-. .. e1nc.
!ha. ante3 5. vibraç~j '
u nii;una das cotda~
<lC' uma 1) ra c.le oiro. 11 , t1raç).o l105
prinapcs é tão im-pu .... :,ion.1"·d cvm• 1 1• r1~1 ,, pc1usar p:tra
hm·""- Jcvista. F. 11m ,tbrir e fc.•· · d'1·!ho:,.
"'l"A M"(;~i.T,01 , \ RAINHA n. folARIA PIA, A l'IU:'\l.KZA "ATUll, tlH O~ SAXR ... o l'\lt l'WA;sTR O, A ll~o"'~º :-O:A • I KIC1t4.'l~R• 00 •(llAl.Ku 00 MOST'1<•1'<'1tll. 'º _,CIM I 'TO EM. Ql't: A rltl"'i("F..ZA flf!
n1rai.:'10 <ln povo .\ inftinta D. ~Caria ,\n· na, ;11> d••ixaro palacio J.11 ... ua m!l-.. ,.
an.1 at:l" o 1t~u.u;1oa ru JJ/,,,JI,• .141 J'.l,t•~lll':ft
\ Rainha ~{ãe tt"-1 · 110 interior th
tko/d. l'~stt1 prepM•uli1 11 lea q'1e. >tU•1 mage~t;1<tt· olkn·• ;'1 princeza ~fathil<.le.
1ri·1"m"~ ainda ;1ltr;uma.."' pala''·" coul .sua àlteu '1ut' ,'. uma di ... Hnd<& a.guarelli:h\J
"t1 que \'OS~.- taltc.ta d~nhüt" t·ojr a ag-u.uelfa 1 , p.111· .. cio palado de Cintr;:1. ..
\ l•rinn:z~1 Mmhildt· 'orri. com um ligeiro rdkxn 1nalic ia ;1 luzir·lht· nos olho ...
Os .. i,:nhore.') wlx-m tudo. h propri.-, d.11 aua ·i!l··· .. De~nhd. é verdade, cnmo já dt--.,..nhc'
11tcl'! ·.1·•11tu~ de \.i ... t.L de Portugal \cal>arei d<" rt· t·~e;u «''".lí:i agual'<.' ll:tl'> no meu 1M•t assim comn rC· ,,.1.;w1 ;ili o:; t'lil'lttl que tirei. Sc.•1\·i a mais ;:u·tiva r 1~.a.ndi .. ta d' e: ... ta bella e b..ia tC'rra Jl''nugue1a de· r ~ d( ... pec;o com inhnita ..audadt.
Pn(lcmo:; espt'r<U 'lºe não (!Cja c:-...n · a uhinM
H.'l 11ue vossa alte1a 1111! visite ...
raint-.i I>. )[arit1 li para cntr;1r o·uma ttírte Cjtr~mgeira l:i•• lfo1er:;a doa nossa, dt•vt· tCI' ~nticlo .- mais grata nmsolaçào da ~ua vida en..,inando-a aos:&.eus augusto~ 61ho!:t; e t'$•
tes, aprcndcnd1J-a t:, mai~ tarde, ..:uhiviindo-a. lt'rã.<> pr~·ntldo a índole da n~ ra•~a t·arioho~ ( ho:;pitalciM, que :nrn altcta real a pnnLeza l\hchildc leve it.i;tora occ.·a~i:'lo de apreciar e palpit::n ele perto .
. \ rt'1i('ntotm"s o~ n,, ... ,. cumprimento~ e o nt•~•, ''i'l.-<J tt(rad~ ·imento a \.\la alteza real 1• .11) y. infante D .• \tfonso, tm nome da /ll11slrart10 />f!rl11.f"11e:a .
E' qua~i no ite. Sobre a "''asta b;.thia começ,1 a cair a ~ unbra: pontciarn-"1-C de luz oi. pharoes d<.t r;uia e dn Bugio: t• \· ainda sob a impre.11;;sa.o du pala.na. .. Ja prince1a de Sou:c queº'" tem~ de con· fes,..-;ar, or1tulhQsame11h:, (1uc isto ~, t-m "·<'r«lade, um r(•t:'lnlt) dn Par:iizo.
~TLS·f:·LE ~ ~~-~.STÀO DA UNIVER51 .~QET:.·
< >:o1 ~· .. tuchntt.·;. ela ( 'oiver:,ldc.u.Je in:i.u1g.uoi1114 " (' c •ir tra a n·pruv.a \1> plena de um seu camara1ta de e · tudo11 q ue •w ;1prc-;entou a deíe11der a$ KUa!\ th"" hn;u·'I. '.\l,1i, uma vez se d itime n eterna t·1111t d l"""" 1, .• ,, ... r ,.,,, .. ,1· • .-.•P..::. r.,:,ni.,n, a .. ·clh.t , ,1 univcuitari>L, as-;ume imprevi-st.;Jmcntc um ,1,,•c<:l1• f t>
v11l11do11ar;o. l· ..... u.1111 411intanist:i> e n'.J\';tll~, tlu."Olog•li J
homer1" aÍ'.'ltt<loi que "C pr~pa:am p.-. .i atac.ar tle íre Mincn.i, n fec·unda e ,·cne-.m<la m!lc cl.1 ~ 1 n
\!m re,antu J,, farJlm Jo l\theneu duranh: ~·conferen,h1 i.lo Jr. íhwphilo Braga-Em que ticarA tuJo isto?
m VOLUM ~ - 1 1 de 'm<m;o 1te tQC>7
C.~10 .Jo _uJ.ila Jo A.theontl!, lt: s .:onfuen.:ía ''" Jr. TI"'°"
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ças. Dentro t)t) ,·elho .. ha.Lito ;i.de:il o <l alma ju\·eoil e nu~
der: palpitou n'um. acn· .. o;o de rei. l.lltd e de lmligu;u.-:i.o.
Toda a .1, .1dcmia "t:° lr\'ilntou n'u.on grito. :\ g.1rg;1lllt"it-a r• .. tr.m;ul.1\.·,1-a, u fÔl'u gt1dal e n· giJo.> <la Cniver-.idoute era um c:apacête lk it'rro que n!lo a dr1'a~a tespiral'; o ~0111gut! nuriot·l ie ncs, ,·das me110 .. impt<luu, .. e niell;>sge11e1•osu . !'\:lo é uma quest:to enl(e humells, {· um ;:x:imb.;11e emre fauo'l. A 4.1ucm penence1 à a vi<.:turi.1 (
A vehhta Cabra callou po r agora o :seu lintalhar mono. tuno, <pie Í<tti:i rognr nl:li;; pr:1-
li LUSTRAÇÃO PORTUGUEZA- 295
ga.s no conchego das republiLas que de c:stre11as tem o céu.
Callou-se a Cabra:-e falou o decreto do go.,,·erno. I ntim;ido:. a s.,'lhir de Coimbra d<·ntro de 24 hora.,, os e.-.tud<tnlc..s vieram n'um comboio csped,•I até Li"iboa, prntc-5-tar junto do~ poderes ce>no,,ütuidos:, aren;ar e ~it;ir nas sua' reuniões, apµ!aud1r Thet. .. philo Braga o'uma pre!ecçào do direito et á noite. atirar com as c1p.is aos pés da Fornanna e d~ lmperio - que fazem bem esquecei' an1atg:ur;u-e decretos!
O dr. Theorflilo Bur1 fazendo a sua COOltren.ia DO Ath~nc:u Ç,(ICIUMfOJ.I
h·IU\IBnt<'~ trocando imr1essOes\dur:111tc a conferencia Jo \li', ThMrhilo l~rata
/
~ -AS~OS DUQUES
~--~DA~ N , h\ide1. do de:.lumbrnmcnlo surgem ás vezes
n~ura... que pe hi sr~indcza da sua estatura cn. da pcL • prisma da historia se impõem á nossa
ruplaç!lo. O:; nomc..'i cl't'l>Soe.:i vultos graodiosos ''· .. qr<1m alti\'amente ~ ~eeulo~. perpetuando na
licfade dos povos :l~ açc;i'~-i; de extremado va;.., product\ lS impereciveis do irnellecto e a:;
\ puras mtit1ifestaç~·le~ d' utna ilrl"' requintada. ~ nnmes altbonante~ cumpu/.i'ram cpopei;:1:-. que
t•r::::ulho cJ'uma naóunalidadc! l 1-> \·;dor do~ gr;rndes fei tos coosiderado~ no cam·
t.JJ. :;ueira rcsulto\I :-i nobre:.:;.~. q1.1e era tanto •r 4uant11 m;.tis .,·lcvadus cites e ram. Por iss•l r<•l~io di:;~e algurc~ um noi.avel c.•scriptor que a 1 .:.1a ~ a hbtori;t a retalhos: e a hbtorfa ore-
.;id1-, da genc~ilogia . A ssi1n se Cll:,:rttndcccram as il i;.~ e, ~e 11cm que em PorlU~al a nobreza nun(<1 rLi~se o ~plendor c.1ue te\'e em outras n:u;õcs eu.:~ . .' n::rlo cmntudo que hou\·e casas que furte
m ntc: ~ ch~tacarain pela ostcntaçào que manliYe:. n?io ~i'· t.•111 Pfll'tugal , como ain1la no estraogelE:ltn· l()das as f;unilias <lo
1 aquella que oct:upou 11
Uli(·iro lu6ar foi a dos Duu.e:s de Cada,·al. go:sando de
pri,·ilegi1,.. de que nenhuma . ~tr4 hav ia ~o:sado. Pelos
"St ruzamentos ill u.;tr issimo~.
A.~-!<t atl.1ita:nente affirmar u n.h ~ua" ,·e ia... co1·re san-
·h maior aristocral'.'ia da E.rop,,
\ lo ren1:>arJm º" .l/onlmq .. r is dar aos Cadavae~ filhas
;., do me,mo modo peosa· .. .., IAJrtJUls, que deram ao.i un tle Cadaval , por duas
._ • ada1g:a~ d<'-1 :-.u.1 estirpe.
ceodcm quasi todas as íarr:iliots reae:s pelo Cds:.imento de D. Leonor de ,\lvim com •> Grande Condcstavc1 D. ~uno Alvares Pereira: com os rllmeidas. vice· Heis da lndia , por quem umprr o Tej<> chon,-. .- coo1 os Sous11s. progenitor~ de Lopo Dfas. :\te~tre da Ordem de C'hril)to: com os Allla._1·des ifgitiuws comfu de Alo11gui11 e com tantas outras ca:;~'s que dçram ao paiz c;wallciros cxforçado:; que c-~ulpiram indelt!\'elmtnu: os l)C\ll) fe itos gnmdio~os nas paginas dtt no:;s<1 hi:ttoria. O titulo de duque de Cadaval foi dado pvr E.l·Rei D. J oào 1 Va D. Xunu Al\'ares Pereira de· :\leHcl, que, por conces~ào dos rei ... ptt.ssados, ve rifica\'ª já
a 4. • vida no titulo de marque?. de f'"erreira 1.· a ó\.•
no de conde de Tentu~al.
A carta de merc~ do Ducadi 1 de C<td;wJil tem a data de Jb de abril de r648. U :'\larquez.ado de Ferreira e Condado de Tentugal havid principiad<1 em n. Rodrigo dr .1/dlo (.;.• avô do 1 •duque de Cada\'al) que foi sepultado em E\'ora no C'hrwento de S. João Evaogefo;ta. Rra o filho primo-.::enitQ de D . Ah·aro , fi lho 4 .º de D. Fernando J • duque de
Bri-lt.:ança. e de i;ua mulher D . Joa.una de Ctettro.
1) 1 xt:rnpl11s tl'C':sta~ duas •:af, r.11n seguido~ pelus Aios·
:í .. ·.+n.k s d e Ahamira, fiq-r
JNqrtt_., de &muiia. os Se' s dt' l 'ille Ro._1• e muitas FT.11'"1"'', ,. • mu•J / . (.;1n1 r , '•
l'oi o 1. duque de üdaval muito quetid1 • dos prind· pes cxtraogeiros e portugue:t.C'i, como clarruneote ~e rleprehendc do que diz D. _\n•onio Caetano de Snus.a na H istoria Genca lo~ica da C<t~a Real Portuguç-;i::\. Te,•e carta de Familiar do Santu 4 )flkio noannode I0,1';,is.toé.l1t1a11d<1 t'Outa\'a simpltsmente Jll ani'los de edade. Casou trcs \'Czc:-:, sendo a ultima com a I'ri11rera .1fOJ'.ifOrida <k ÍAreJw, fi lha de Luiz ele l,orena - Conde de Harcourt, Principe <le :\rmagnac e e:-.tribciro-mór de Luiz .XI\' . O. Nuno . .\}vare ... Pereir~1 de ~Iello morreu com S(> anno.... na madrugada de HJ de janeiro de 17n. A Ga:eln de !.is. boa pro.tntci•>U o seu falledmen· tn cvitlt•n<·ianclo a impt.mt•nda
utras ;.:r.mdc-s casas ,Ja nobreza • r 1'lt1a. Em Portug~I ligaram
m .: ... Jldlos. de quem <le~-Henrique de Sous.:i.. 1.• conde Je i\\imnJa
.e.º !l\'0 r.l!l 6 ... du..iueza dl' Cad:s\·al
\J marqun de ALui<tk-a 11;.il..o
dvu ent!lo dar ÍOl.!o :, :1111lh
;.t que "'C" ..,cgu11011n "' turrrs dr: ambas a& partcg d11 TeJ(I. ••<"''6-tello de S, Jorge dc .. tl~ ljUr
cortejo se pih cm m;m.:ha até 4 hora.-, da manh?l do dia $t>
i:uinte di~para\·a uro tiro deq t•; em qUMto de htJr.t. O
modo, ç1)m º'ª h• 1nra.; tõt
1..a.sar11entus. 1\11 tli;t 1 de . 17<);
de 1810 l t~ldmaromM1C' cm
dos seu" :íuncr.ic"'. Durante .:. d1..s ••5 itmos d'al~ mo .. l~lrt·' doô1ara11~ pl;tngcntemente. N• tlia do enterro, antes d'este "l'
rcali"M, o duque lJ. Ja~mc, f-i. lho herdeiro, ~eguldo de todo1 O!\ p.m~ut" lançou sobre o fcrttro ügua benta, acompanhaudc_,, sq;u1cbmcnte o cada.\·er até ~ ~"nu. rc-tirando-te quando o pro· uto se poz c-m marcha da 1m-11e1ra 1egumtc: a /rente ó trr.rtl
los tlf' n1do# n1/111tJdCJs alt 1ws f<.\
fr.·,1doJ f'tJY nulr<'s fim/os ftllr}n· 11e/,.o,, lm11bt-111 dr fur/q .- se.1r1dm11 20 to11t.~nj dt .~·. joho l:J·a11xt·
llsla ti nn ""º '"""' lodta.'i <a sua a11: adiiJNU. Em J."' lo,ç-r1r ia o llljtll'S t111f1111.ltando D g-11"1" flltt
tUIAa as aTWUJJ da (4sa .U Cada
':•/. 1'1KO d Stpir UI wm />'1&<111
1.t l'it:bllfJ '""' o co1pro IÚ an•as
O Ou.iue Jt> Cada.\•1 10. :'ligno)
, .... ** -~ < rtlf'Uli:10 tJ/t(llfa. /)r/'<Ji.f o (j/,.i/,v11p lam/.("m de
ludo .\f'J;1'1i.io dr jás larawç nmt artlw/rj dr a,.n e
/malmotlt' o tt>rf'O do /)uque e11/1t qilo 11w,os dt: Jtm
raH1111r1 rom /()(Íllls,· e v .u11 cod1r r dau ltttalo,j rom nrdwlrs ,/, ara 1b por/eira . , . ;-.icguiu 11 t.:onejo dli.i ''º C.1e;i du:-. ~luuw:-.. onc.lc ti alft:re• 4ue levava • • J:Uiào o qurLrvu t-ru pec.lê!Ç(». , •
G<.mz.at?a Jc·a~uina de 114. ~ ;-. .. UM e l.J~Ut", hlha d<·~ :.• dU<.fll("'.'io 1le l,.af.-.cs. J;.i_ ..
unida-. p;ua m;ti<ir n)mmudtdadt• 11;1 qu111t,1 d.isPr.i. pntcnu:ntt.' •tu marqut.'z ele ).fari;1h·:1, u lfl illi,1n
cquipu~cn:oi 1• n.m1iliva s<tlnraru p111 \'nh;i tl;1, 5 11 ,r<
11irii,ri11d1>·i-t :. holnct.Hta. eJ,Zreja. umlr u ;..rindpar, lJ , l<.~tn·.)., Tt'llt""' dit Silva. celel•ruu " ;.1 t•"> a~~
dó-.. CM1r;s:1 ~ I>. Jo.~é .\la.ri•• Ua Cunha Cr!\ e ,\r '
.\oo 11.1.l!STIU(.\0 PURTL'<;\"RZA
e D. '.\lagud da Cunha Grã e .\thanfe . Q, noin>3 foram conduúdos da sala do~ rar:tmtflhl'I ~ a t."3-
pc11a .. nibr pelo~ mestre~ de CC"rimonia..\, Fizeram as veze:-, df& padrinhos, nomeados por ah·nrá de ~1-Rei, D. ~uno Caet;tno Alvares Pereira de Mellu, tio do noivo, e n conde ~le Peniche, um do:. go\'(·madoru do reino. e df:' madrinh:ts, rcprc-.cntando a rainha, a cond~sa de Sou· rc. O. < ath.arin;1, e .. ;.scon· duu da Lourioh~, dama dt• lu 1111 •r. <. ··mcluido o solernui ... ?<itrnu ado, dirigiram-se os
espo!t(~ par;.1 o seu palacio de l'edrnuços, marchando o t' .. tad•> que compunha a ((P
mith·a 110 ruodo ~intc: abriam a rnart"ha doi:. bate· dores indo C"ntre um e ouuo
a aJcmola l."Om o degnu cobcÍlÕ de .. ·elludo \'Crde, ag-4-
1~1a1lt) dc~1ur•"I Seguia·3e n'um íormll:o>H ginete o estribeiro, o uniro da l'omitiva que ia c:ob1·rto, e .t "cu lado um t:rt·.ido, it pé, levando o te·
Jíx qun cru de \'clludo verde agal<iado dr ouro ttndu no mdó o cMud•> dou anna:o> da cau de Cac.bnl. que era d(.• pra.t.t. \inham depoi~ nt.·amcnto H;itíd0$ C<;m velludo 'er(,le e gua.rniç•'\e-- de prata doi~ \f)lante.s que precediam a farru;1~em do:->
noivo:., o.t qual. de muito bom ~º ·lO cnverni:-.ada de a1.ul e oiro imitando char!h.>, era puxacla por quatro ;obcrlx">~ ta\"allos ca:,tanhos da ll)U(ll'laria da ca.--a de Cad;tvttl, iu<lo um cre~-.do t.le hLré ! far·cira de nt(la f3\'allo crnil ilrreio ... coberto~ de k1r.a,:::c:11:-. cfourada.'
111 \"ot.O~ll - 11 de març•• d~ lfl.J;
mitentando ptnnath05 branr~ n.a t·<iibtça. e KnnalQ de tli\rc: ... nu dina,. De cada lacto d"' <"arTua,cm cL
ool,.-os iam quatro 1111"\'1)5 d.i: camara çoníom1<- a or<lein cLl antiguid.,dt.• <I(• ~u-. ;d\·Mi,,
seguidô8 por qu3h'o c;rc;ul·11 de (ar<fa n pé e por quatr· moçus d-. Cl'>trih('ir;.t ;t r·;n·a~
lo. Depois d't::l'>la nrruagei:i seguia a do 1'.st;ulo, •1uc m côr de laranja. puxada . • quatro ca\'"IU0» l.~Uobos.
\"ê~ poi:S que os QSl
meotos na «.:4t l ,1da .. ·al tn:i:
revestido~ <-111 maior hrilh.an. tisino.
O ó. 0 duque a ((Ul' se refere e-.te i:onsc.>rdo I• 1i O~' cnu. da Toue e H.:.J•íul.a, e:. cuja merçê;. tr;tt<Ulo pc:-14> Rr por .snt 111u1/o a1114Jo ~ }r.
sado so/Jri•"'1. Era hlb D. )fi;ucl C'aietano J:\.hiro
Pt'reira de ~(rllo e c.le IJ. M•· ria Carlota de \lont111orrnn· Luxt'inl.1e>urg, tl;111M 11.J"' Ur· defu de S,rntti l1abcl ç de S. jono ele Jeru<talcm; hlha d·.~ 1 duque~ ele Pin;1y l .uxem· 1
bourg t Chat1llon .\lanai M
de ~fonttnorenc~·-I.u1cmbourg e )fagdakna de \'oJa ' d' ..\rgen~n. dama d;1 rainlu Maria Ant·mieua.
FiC'am ()()I" traçaúu-. cm rapidoi tra\(~ t.t C:\(~lleno.
e brilhantitmn tia ca!)a de Cacl;l\'<tl, que amd.L tlO·
por tut.lus os motivo!> é a primrira ele l 1onu~al
Arc.·hivo da Torn· do Tomho.
O tuniulo J'um .\\ontm••rrnr)
Uizt·m-110!<. os hi!<ituri.1doic~ que, ;;em1)rc que Le n rdo dt• Vinci 1enta\'a pilltat a figura de
1, a tua mao tl'tnu.a; e que um dia. <1uo111· U\'3 a íamosa 1ela de Santa ~farm d-.1
s, em )lilào, roníeuou ao duque Lud·::i,·i· St .. za 1ue nào tinha nenhuma C'-.ptrnnç.i. t·lll·11nlrar na lerra o ''l>O do di,•ino S;_ilva
ll r e• •ilh' a sua imrigina\tl.O era impol('llte <"lll ;'lcr?·1·r .1 l'IU:t ideal e t:C'lc!iite belle:t-<t•· • Portan-
1(' a m>o lht trtmla n:\o t'ra i;,.nn~ntr de 1 reliJ:"ioS3. m_.. .. ele) ~ntimcnto da diffic·ul
('IP dar 3pparCO(Ü de ''CTdade á ph\'SlHIWr de Jou-. Chri.,to.
EIJ cll••.1mcnte, nenhun\i.l ligu.ra é mai-. thlh1 il •Je realh.1r pe~a ane. Faha todJ. a esrlec it· ele 111' ument1. is. ~ ào ha e1n tc>dt.' a historia pc.'r"O• n ·1: 1~ LUia~ fei~ões no~ ~cjam mais dC'S4:onht"d· • 'i 1'('11111~ retratos au1hcntk"'OS ou, pdo me
' l · ~lernporaneo:. do': Pharac',..,, dlh impera· rornah<)~ e b,p •• 1ntmo~: do Chris.to n!\o
• ü1 nenhum. rntrrt~~uto, os mu .. 1·u, (' .. ~(I c.:heit_I'!) dt.! Chri!\.-'
1()'.; Cu11t;1·~e que Cu ... ttWo Uoré, tendu·lht -1iclo co11t<: t•_ida um d ia a :semelhauc;a de uma rnb~ç;.1 •le • husto c1ue pintára, e~damou íurio:t0:
~la Ellc! Juro c~uc é aUsolutamentC"' tlle ! ':':<m < r n•estes exa,::ero1. sue('Cdc muiLa, \'C•
\:lf·SCI diic.r de .1fguc-rn: Tem uma nt.bt· ,· "hrt'llA . E' porquC" a n~ imagina~!lo
· , 1i;r••U um typo. De que maneira?
N .\o l'l~~UUt<:5 N"F.NltUM IXK'UlfH!l.'TO CONTl'M·
l'llt.' ,,,.:.o .\CERCA ru <'ADEÇA OH C'HIU\10
• 1• , • -.-. notar, cm primeiro logar, que n!h• retrato que nos forn~.,. a imagem de Chti'1o.
Supponham03 que algum dut primeiro:§ christ!lo, ~ultad% na.\ t';tta«umbas rbu ... citava e \'1a nos ~u~us ou nas cgrc) ... uma <-ahct;:i do Chnsto de Kaph:tel ou dr qualquer clol\ n~:, pintores rcligiosu:-.: não a rcnmhcc:n1a nem sequer adi\'inharfa
'-jUe persona~tm ella rcpresent;wa Se. pelo Lontrario. '~~ 'Jnau eote dese·
nhada n'uma parede a f'-',nna de um peixe, a de uma ~nl'i .r;,1 <lc navio, de uma pomba. tendo no bico um ramo de oliveira, de um JOVen Orpheu robc:rto cem um h;1rrcte phn·~io e dedilhand11 a lyra, de uin pastor se'm barba <:om uma u\e)ha ás co:o.t;1-; c1u hKand11 c:om a sua \:;uinha uma muniia r-gypda. eulào es.~ chn~t1o das primtu;,i, f"d;cdt"-. rt"'C<,
nheceria e saudaria o §ymhulo do t<"u !)( u .... !\unca ellc c«nhc~·('.u outra imai.;nn de Chri..,lo; nunca viu rcprc,cntada:; a!4 !IUil"i foic.J•es: lindtava-se 3 \llHlT d'ei;taS Ít'•rma" puramente ~ymbolicas e, muiws ''czes, ~t'mi-pog!\s, para evocar a idéa do ~alvador.
Durante a tpoca <m que .. ,. tc11a podido • on~n·ar uma ree<1rda\!lO dire1. ta de Chrhto, rra rigüro ... <unente prohíbido fazrr ima~eo:-.. Kec:ea••a-sc que ella .... viessem a M:r profana· tias pelo:; p.-g!'tu~- Alt!"m d'is~o, us primtiro~ chrii,t~os Jl\11\<"tt du\'idatam c1ue: < ·1iristu deixa:.;se de e~l.1r "('n1pre no mt:io cl't·lles, Ba~la\am .. lhes ,.,yml>ulos muito nhs-:uro": Chri:,l• •, para elle 1, et.lau, simultancarnt11tç pnse•le r ot'hlllo.
Mais i.irde, triiiçatam d'elle: .algum~ iDltlgcns. As mais .1utig"'~ sao as que ac cncünlram nas tatac umbas de ~. Ca11ixto e da Santa Sazilkn. l'trteni.:em -ao -,c,ulo JJI e n~o teem, por ron"'equencia, nt11tn1m valor {'(•mo semelhan\a.
Na &UM.oda a\,!l,oluta do" d•it umtnlC•.lt gra· phicos devido" orn que conhtftram Christo,
p•-.deruos. ao .menos it\vo- ern n ea!ufa dt '-~1r as sua;;; riescripçõe.s? /tJ .
Se nn.o desenharam, de· vem ter C$tripto ou falJado d'elle. Ainda wb este ~1.>ec::to 1)ada ha de certo. Nem nos Evan-
~ gelhos nem nas Episto- .MOOA • •• (~ las, nem em tudo o que
t foi escripto durante os ~o emWlnlo, chegou dois primeiros seculos até aos noss~ dias urn
~\ da era christã existe uma typo consagrado: a te:;ta unica palavra. ~fais tar· õ.iha, os olhos pretos de de oão hou,·e ttLmbelh sobrancelhas arquear!:1s. nenhuma tradição po~i- nariz co1uprido e delga-tiva, mas apenas um stn- do, a boc<·a n1uito bem
timento. O sentimento unaoi- feita, os cabellos cresdd.i•., me c1~tre us pfrneir<'S P;:ldres apartados na testa cm parks cl:'l Rgrcja era que o Christo eguae..'l e c.:ahindo em annds 11:Lo pos:>uia nenhum dos cara- sobre os hombros, a barba r.1! c.·teres que. sob o nosso ponto deixando os labios a descober· de vi::tta humano, constituem to e terminando em dois bic:••:.. ~· belleza. EHe não tinha D'onde prO\'tiu e~'.íl.! t,1>11 t
l>elleza , diz. Justino o )fartyr. como é qúe se impoz ? · que vivia oo $Cculo TI. .De!o>· A lradiçao consta1\le cut1ç
pojõu-:..e de h.x.la a bcllc:ia hu- o.s primeiros t.:hri!)tàos é 'lu m(l.na.. arcrc~centa Clcmenle isso era o cffeito de um mila-
da Alexandria. Tertuliano diz t.:studo p:tr:l a «Cei:l•, de LeonMdo de Yin.;i 9'_fC, pois que n imotgcm d(' que a apparencia de Christo (Escola italian~ do .;;e.;ulo XV) \,;lnisto se fixára, ella pNpria n!l.o abona\·a em :itCU favor de milagro.samente, i.:m pe<a~ d, tal fonna o seu corpo era des- linho, onde os l>CUS o lhos poi· pro"ido de nobreza humana» . saram. Coota-se. por exempk• E. como o pagao Cel:;n c-en- que, durante :l. \·ida de íe:..u:.. surnva ao!) christàos o JJ;Cu cul- um rei syrio chamado Ab!!;ar to por um ente de tàO mesqui- que est3.va muito <loentc, ttn· nh;t appareocia, Diogel\eS re- <lo om•ido falar dos mila~re-.. conhecia que effectivamentc de Chri!.tn, concebeu a id~ podia faltar alguma coisa á de o cham:1r para seu medh bell~za do Sal\1ador, limjtan- Eov iou - 1 he u1ua embaixada. do.se <t protestar '4UC a sua que cnoootrou Jesus em Philip-e x p ressà o physionomica era pos ; e como um dos embaixa-nobre e d ivina. dores era piotor, teutou fazer
~tais tarde, foi o sentimen- o retrato de Chri:;to. Nunca " to contrario que prevaleceu; coosepiiu: ma~ Jesus. tenJ,, mas contioua\.·a a ser apenas lavado a cara, deixou na t·•;•-mu sentimento. O princ-i pai lha a quP se eoxugára ~s :-0:1s
argumento dos que susterlta- feições impressas. O:; c1nl>aixa· vam essa ideia de belleza C a dores regressaram ao seu pail impr~o profunda que Chris· com esse retratv que t uwu •• to produzia á primeira vista. I i seu rei e foi, durante l~o tc-n---Qoc Christo tenht possui do no po, Y"enerado no Oricott>. mais alto grau, oo olhar, na Tambeol urna le1Hla no!) dir. ,·oz, no gesto, o dom da !iC- que, durante a Paix~o. quan-ducçào e da auctoridadc ~ que do uma das santas mulhere), irradiava d'elle uma chamma 0 Christo da ~thedraJ de Amieni>, chamada Veronica, Vera 1foN ardente e u1'n suave sorri..,1t, conhecido pela designaçlo de "cl.e Benu .. Dieu• (Verdadeira imagem) se appw-nào resta duvida nenhuma. (Sê<:ulo XIII) ximára de Christo para lhe cn-
Mas isto nào tem relação .xugar a íace que sangrava, •' alguma com a regularidade imagem divil\a ficou milagro:-.:1-absoh1ta das feições que os pintores imagina- mente impre:,sa no panno . Actualmente, (~~l· ram para clle. veu, n'um dos dias da Semana Saota, ~ ex-
Sauto Agostlnho, que vi\•ia 1\0 seculo V, pO!itO á vcneraç~o dos fieis. do a lto de uma da.."\ '~iu as innumeras imagen.:. de Christo que exi~ tribunas da cupula de S. Pedro de Roma. 11am no seu tempo; a sua opiniào é que n:to Estas nnagcns, cooservadas cm santuttnos du :se paredam umas com as outras. E. diz-nos Onente e do Occ1dcntc, contnbumam para fi'(.tr em termos fo:-nrnes: o typo que nós conhecemos? E' muito po~!mcl
Nós 1.~110:::~-A~encontramoscw
typoclar;_1mente clefioido em duas descril>Çôes. uma do
~culo VIII, outra do seculo Xfl. A primeira ê de Joàc1 [)ao1a'\1..enfl responde11dn ;1n ... l\lani-
1 < ~('O-;, je-.11~ ê ahi repr<' · ,;,,·W;\dn Co
mo hello e 1 muito alto,
<'• m magnihr0:-. cabel-1, ... em ao.
\
ru~i.;. ligeiramente frisado,, pdos quaes só as
m., :" de sua màe • i<.m pas~ado. ·h as s-Obran-
hombros1 dividida em duas partes cguacs no meio da testa.. segundo ;.i moda dos Na7.arel'lo$. 1csta ê lisa e de uma ntlma períeita, a cara
nàn tem ru· 1{asnem bor· bulhas, tin· gida de uina delicada ver· mclhidão. O nariz e; a bocca s!\.o de um desenho imflCC· ca\'el. A bat· ba é abun
trt~< m11duro. •s brilhantes
:<J 11 º"<la V're:n, ' corpo un\
11 .. inclinado,
Cabe~a tio •Cluisto 1\\orto• Jo ~epul.;hro de Saint·Nixico. cm Troyes C ES(:ulptur.i. Jo "f'CUIO XI)
da1\te e da l'Ôr da noz madura, como us cabcllo~. Xào & comprid3 e ter· mina em doi:-o bicos. Us olhoi, ~a·, salieMes, brilhantes. de uma côr que tem varios retlexos. F.ucolerisa· do, é tcrri.,·el; c;:tl ... nm e affectuo~o no tünselho, ;:1kgre '.'itn\ perder nada da .sua dign~
' z .. Luw• e ~onota, um oJh~lr cheiu de doçur:l. de !ilf>e•i ·ri:l e <le dig1\idade.
.\ , •utr;i de:-icripção, que ficou fall\osa nos ;mnaes da .\rk, enn.ntra·se n'u1na carta que um tal Lirntu-
dadc. ~ uoca nio~uem o viu rir, m;h muitas \'ezes ~' teem \'isto chorar. As suas màos l' n·s seus membros. sào beHos. Quando fal~. é grave, reservado, modcst<'.
J~'l" Ci1ma1.t. tal .::.omo .o rcpresent:t"am os pintores fü1.menv.o~ e :'lll l"r'l1j.es do Sttulo V,"\ (St•gundo os qu~drQS JE> l.m;:t" Kr.-n:i.ck. Nns.sy~ E:' V:i.n c;IE:>r WeyJen)
"' >residetllt" do povo de Jerusalem teri:l escript" ao Senado ronumo, em "ida aind<: de JeSU-... Apparece1.t, diz clle, n'estes ultimos tem{'(>"· um homem de nlta estatura, bello . ele uma W ~t-riedade l,Ue se impõe, a todos que o vêcm. ao 1ne:-mo tempo receio e amor. A sua cabellei~ t" tlu~:tuante e ol\dcacla, um pouco da côr do ai h • de U\'as e brilhante, cahindo-lhe nos
Kespeit.an· do.> n'elle o que~llet<"m .:J ~ esscnc il, o~ pint. f'C.., 1ntrod J:tiram·lhc ccrt.at m< ... di tic=tçõ cs con .. oantt: os~nt11nr11.
t• ,.., qut> pr~J.,1ni·
na\'am na "ºª cpoça.
:\ns. perioclos da~ penic~uii.;1Ws, do:!> soffrimcnt• ·~ t· do~ martyri• is <1uc nec·essidade -.e arn· µ011 hJ. ªº""' ho· mcns:i Cm<1 vi .. ~11 "' 1 egre, :su~n·t·, triumphi:lnte e rc-1.nnfonantc. ~\tê a.o IV sentiu, 11
Christo .:. reprcSt'H• tado mni.;o. n§< •· nho. com quinze 11u deze-.. cls :mn1 • ., E' o S\mbolt• e.la Espera ili.; a.
'.\[ai~ tarde. clcp.•i.., Ô·> triumph11 Ua tau .. a t.:hri~t.l, ... erá repre ... ('11tad1) ,-.,mo um rei. um imperador crn t•Jdioi a ... u.t glona ou \lm pontificcabc:11· çoado. • • ~u rO!to é. 01tlo. o de um ht·me1n dt• mai .. idade, de trinta ou mesmo de quan·nta anºº'• de barba comprida e ''Jlõ· ""'· o!'o cabellu" abundantt".. <ah1 • d· ·<t para a tc .. ta.
l>cpOl"i de !'ClC'• (Cnto .. ou oitoccn· tos anno.:i de chri ... tiani~mo é que o rosto do Chri,to -.,e torna ;.tmari..'"11-rado, em·elhecid• 1
na dêir ou app;ntl e gemendo em ~cenas de •l1arhrio e de horror.
l
::~~~~:::::::::::::p:•:lo::!t:er~r=,,,==d:o::ju:i:zo~~~~C"~~~~~\ .....,,bTe\·eem a'i fome~ e a:- f>C'- '.\-N
o Sl'f.nto ~u~.111u - A 1n1Pft!..._..O do 'ºfl'O n\to ptlo avel'so lnlfC' ª' nodoa11 r-roJur1d11\ J'tk> inU>nJi<1, que ttl'M',çou de~truir o Sudsrio
no ... e..:ulo XVI. \'to-c;.e, Jo a\•ts~. o con'IOde UD) homem (uni numt•ro!õOs \ e~tlx•os Je 1laKell~çllo.
o tun1t d" leriJa .. rro ... ou qtat a ~ua J1s~'IOsiç.ao está em desaccordo com • traJtc~o. nut\ l'm conformidallt- mm a ,.~rdade anatomiu.
~~ "'~;;~.:"~ ( 1
~···· •i<>e· • \
~~;~ cpo<a nào tem id~.a ne ohuma d.i exanidào, nenhum scn· timcnto da rcalidilde vin, J)TOCUTil ,.. O • toOf
ment• 1. a , bwn1-çào \'iva ela teia t ela vida A· ~itn, ;1 Chri~tv · ~antino, ~empr(' mesma attitu tran~fot111a .... 1· e uma iroa~c·m r da e âmp;l, .. i\'('
Nos p:tizn Ü<.'c·iclc:nlc, n>ntrario, ;1 ,·iot rc1igio"a mai• r pontanca, 111<11! 1 •
geoua, da\·a a pinh>rc-; uma lil dat.lr nnis ~lm Oepoi':i du.; ·e. r~ tlo anno o que prc••alc t
nas arh'..., Í•..'i • gria ela Rede,, pç:&o. Hou\ renovo de nov de COUiO .n<JIS mei ros dias chri'.'lotianismo. 1 CÍOU•-.e a pl dv:. m\·,tcnos gn": ás. .:\au de~. os )lemlli ,le.us. os .\ Quanto á c.al;.r; de Chri~tv ad prc<lnmin<n"ll oo -.c'ntimento. O ~ ,·ador, que aca '\'a outra Tez d
ardc1\lC dl1~ piimeiros <lia'>, H<"m ()!;;
Dir·sc-hi;; que no!' approxirmuno .. fio hm <111 mun· do. A íé ardcDtc da" primeinu cdadei. tomou outr.1 caracter: a alej:'ria de e5pera11ça C'ltÍ• rnmn p;irah• .. :-tcla
terrores du am mil. Para obter um recrudescimento de ícrvor, (TJ
indisper\Sàvel mostrar o Christo soffredor, fraco. cmi1• cinde,,
"nCOI qut· ;1
mgu·z.a er.1 um 11.1~na,ldc santi<lade. Qu:mcl11uma crc:, 11\·a, no $4!U de~en
vul \'imcnto, t.•· aprcsen· ta\·.a fra11zi·
j u;tr pallidJ, 1)3.rttia uma r prttl~.-.\ina\-2.o. t >Chri~t•• dt·" la,
?! $, ser 11 m::frr., ~Ji l.1do do5 li· !ws dn'i homc1\Joõ. N~ k'• ui")!. X1l l e XI\', a 11J.1 ago-
u\trt~tc·<c o ?no ci-o, t1nde
.,. é: ~pratntad~> ruofic.atlo nos.
t , li' cu pac. ~{.,, 110 mc~mo
l" li Cjtl<" li~ ôH•
1.,1;1., n:primiam ., -·o cln Chrj.., ..
cessante ... da scit·ud.1. U inglcz Holrnan Hunt I~§ .. ..ou <;uatro anno" n:h aldeid .. onde Christo viveu ptirn r<'produ1.ir <l
su(I ph.\'~Í11nuruia. Bida f.111a *'" mesma-. pCICfU17U .... ~luito mais 1ude. Ti ..... ot l't•ldagra,·a longos ;nino... na Palc!'itin•~ a C'la rc,:)urrei~à11 hi"l.tori\ ;.1,
Entrelonto, º"' r ... piritu" rcligitis•>s 1mn(.;;1 t.;C mm.tra· ram plenao1cnh· ..a· tisfeirn., t-r•m ne· nhum d' N~C'~ ens..aio-. ~obre a pl1'. -.i1•nomia doSah·ador. Conünuaui a ter a vtlha idei;-i das ratarumbas de que a imai:e-m de Chrhto n:to rx'•clc :-.er rr p T(" "'cntada pela m:io do bCl-
mem • E pr«Í .. a· mente dC!ICObrt>•ie uma ima~m de Christo que p;uccc n!lo lei' sido kit.1 --pela m:\o d1 t hn· mem . •.
E' diUu:il ro1 ,·e· l>t·r uma tlt•s<·ober ta mai ... imprt\·1~ e mai~ de m<)lde a pro\·of-ar urna r'.'11:· traordinaria or,1·n ... a·
P'- '1'. tl\·u. çào, tJntu 1nai-. 11 ( liri,..to pinta· que o :l'o;umpto re·
du por M igul'I An· ,.t!..,te tüda a malot ._ !, 11.1'1 paredes piedade humaoa.
d ~r" 1. '.".ixtina aquella que ma\ .. tt'"ll a t:Xubtran· O ~anto ::;.udArlo - A impre~o ~ corro v1su. de frtntt falla ao c;oraç!'to:
m de ,ida lfU(' a f.sta outra 1•~;n4: ~~~~:U~~,~.r: .. 4:c:::!~ic:: '!,11r!~:'4K cn1udas -a r~li~i:lo chri~· Rt.u(tnçl tr.m..... nsticiM ~ fenJ.as absolutaJDt:nte ee concordan.:it cc:. ª" qUl' a traJ.iç.J.o \à. ~'\ada. de mau. 111rua i tudo.. attribUf' • Chnsto. su rprehendente
t t J, Kuloc:n~ é que o estudo d'~-lbmen;:;o. ( > de \a imagem quandr"• 0 ·m·gio {· 1'\l:tvc e bello comu um raio de luz. To· a subruettemos nos mcthodos da sciencia mtH'.lerna. dui. Jirururau\ a bclleza sem caractcr bem determi~ Nada de mais impreRsionanle que o~ prohkmn~ qut· r.:Wo. Em tocfas cstaS figuras, df1S ~cu los XVJ, rlla e-stabelecc.
~...k~
KJL.~t u M """ O"l>E 'B \L
'1\1 \c,r\1 UE l'll tto\ll'\I (,lt~ t'tll \l\Rl\Kl"i\00
.\ 1m.11.;em era-cunhecul,1 hn 1m11to tempo 11 •LUC 'IC." (;11n.stata e tuo 1.1r.u trr inesperado ,l' c.ss.t 11nagem.
,\ cathcdral de Turim po~'\llt'!, u1m n nome de Santu :--udario. um grande! ~da{o de
l p.anno de hnb. ~m·> lmho de _.., 10 de comprido por 1 • • ..io de largo. Reconhece·ioe n ·e;:)~
~ pnnno dua.-.. 1ma:co,. reprC5CnU.ndu u mesmo
\ homt-n: de um lado, \"iMo de frente, do ou· L ln• lado, ,; .. to de costas: o homrm tr:m chalf g-,u nas m~os., no~ pé_-. e n11 J)("lto. Parece
c1ue o seu furpo foi estr111Ji1l11 na parte infenur d'e..,-.e pann11 de linho e• 4uc- :t parte :;u
IX'IÍor fui 4.loLrada robre a 1 abci.,a, tlc· modo a t.ôlJril·o ;H{i ªº" pl-s. ·Assi1n, de ça<la lado o corpo CS• towa e ulwrto de ('ima a baixo' cl'ahi, O! doi.s \'eiti• gios llllr', qu;mdn se de~dobra ti panno tm todo 1• ..... u c1•mprimcnto, appare<:em pont.l '' ponta.
)la~ o .anno • .151.l é uma d;.tta muito prn'.'<ima ~ 6cam n:.t l')•nnhra Ire' lun~o-. se· culo!' a rucriur1:s, durante os qu'les ~ nt\o 1')rHlr seguir C"ll~ "!Ud:trio, CUJO valor Jai ... to1 ko 1krdia de v;tlnr rrn drtude d'est.a t·noruie l1tnan;1
1 '.'\Tt;MH-s1;\u l\IPRF.\'l">, \ ll.\ PHOIOloM. \rlll \
OFRH\-'~· DL i.·11 XF:lf.\íl\U
l.igava-tc, poH, uma impt>runda mediocrf' á tr;1<fo;ll•> de Turim. quando e1n 18'»3 "(' lt-mhr.u.1m rito mandar photo~r.11>har o p:rnnn Era um;t qut',l:\o de curi•1 ... ldade C" n:1•b 1111": e nioj{uem previa que problema!t. ,d.-nti hn ,., iam hru'lt·<tmcme :-.urtdr.
Rcn>nlcmo~ em pouca.-. palavra"! a1gmh prin< ip1 muito s.implr.11 da i1rte phutographka
<Juancl1> se n•vt>la uma plwlngrnphia, .1 im;i~ que se ohtt'IO na plan1. de vidro chama-4íe um 11t
li:'O; U f>.;trtt·.., branca."' ou dara~ dn nh1ttt11 oc
~ . .:;:,,rtoo:, &lrMrncu, rtlJeaJo pelo<> bispOs, VNK"ra11Jo e> S.ianto SuJari() Je Tunm
(~X1tH.fd umcJ rn1t·10• J" 1{'01/1 .\"f'f)
Qual a prn,·eniencia d"~te panno"' .\ 1u3 hi:itoria está. C'.~tall('lecid.a de uma manel·
ra .eg:ura e pc .... ith·a desde o anno l.\"3· ~·~le tempo, 1wr1enceu ;( egyeja de Lirey, na Champagne. 00t"!rt·<-1<l•l por um h<)mcm na;,.., anu·pa..,ydos lioha1n ~ido d"~ Cruzada ... de que cllc mc~mo íez parte.
A partir de 1452 toma·~c propriedade tia t·asa de Saho\ :.; durnnte mais de- um "l't uln, é conservado con,111nt('ll\('l\le em Chambér)', onde t'!i\C\'C em riscos de .. cr de:--tr'uido pelo fogo, rm 1.ti.V a caixa de prat;l onde esta"'ª guard<•du f1cuu meio íundída, mas u panno ficou inl;.KtfJ e manchado .-pena'.\ pelo fumo. Est~ cirt-um!!t.anc1a auctmenta\'a o inttrC')."tC que a casa de '-'aboya lin'-a a c~tc panno. Rm 1 Si<=> tran..,feriram-o para a cathedral de Turim. onde ainda hoj~ ~ enrontta. Tanto c-m Turim como em Ch:ambén· 1 tanto cm Chambérr c·omo em Lire~·. a tra.diç!lo ,.ê n'e ... te
re ... ~.__,.. ph11tographada apparccc·in Chl negro "ª PIJ.( a..... 1~na negras 3pparca~m crn bnnn>. H~ttnd.i. '-Obre a placa u1na folha de papel scnsh·f"I á intl cfa c.b lui, : º"' nen(•:.. da placa ohstruin,fo ("' r.: lumin11K1• t ºº''""·am brancas as partt" corresponde,. tcs do papel~ pelo contrario, tl'S llJ'4'U1 º" da pi.,~ deixam-~e interceptar, e o sol t'ntH"i:trt·t <" os pun!<h
corresponcltnll"!; <ln papel. EsU.• im:tA"em "'iim ol1tida é o contrario da placa: e o poutr.·q: f(•produ1. rnn1
e1Cadid!\o o objecto ou a pr.,<soa photogrnph:11I, Seguncto este' ~1tincipios c1uc tufln a 1trntt •,.,
nhct·e t' l·umpreltende, esperava·!W" lllle •• phvll· a:rapliia ti~ tr.1c;o:s urn pouco (ru.,teis con ... ('rv nn p.anno de Turim rt'produ.ii ... ~ f'.MC panno f' nc~o. o. .. tl'a{c·~ t'm brano.>, e con'K'na.s.se RJ rt~ produ<"ç!l.o o impr("'(i...,,, e apagatt•l tiue di~llng;;.'l o ori!tlnal.
'ta"i nada d'bto aconteC'CU. Fel· -.(.' por est<i proc < "º a mai"i impre\•ic,,la dc-'K'.'o11<·rca. ,\ ' 111edi-]1edaç11 clt: (>.lOIM ÍI rroprlo sudario de Chri ... tn. ~~ -
. ·-~//. -~ ~~. ,,,. ~
da que a prova se ia re\'elando, vi:1-~ apparecer aJ
~llmà cvi:,a de inesperado e &uprchendente. Era o desenho perfeito e completo do Rosto Sagrado, das in~os e dos membros, que re~urgia á luz. c-omo se, em "·cz de reproduzir 11 lt:n\'ol onde o eorpo tinha ~ido amortalhado, .;e tivesse tirado directamente a imagem do ·orpo. O S\1dario era. pois, um 1~galh.11J ex.at.10 do cada\'er en'::>anguentado que eovolvera. Examinandu altentamente o imdario nota,·.1m·se m;_mch3i\ rin1.entas, mais carregadac; \jUC o fu1ldo, de:;cnhaodo com traços apagaf1,., ~ duas fórmas hurna1'\as que mai'l atra1.
-dc.,:crevcmos; e a rc,·cl;u;ào photographica formando um negath-1l d'cstc neg'ath·o ela"ª• no
', uin positivo, ' ê. a image1u
:ide um ser hu-
~ ent.'\n parn cú, 1 çst~o assume
fo Çto pcrfcita-11•1\·a. e dc
p1•r-'"'C cte•Jado "h~·potheses.
E,,\ rn.van.1 x.\o
t: l \!.\ PIXTl'R_\
,1mr · sv.R \ ~,~· n 1 •·.\1."·' ·
MIO
\ 1}:imeira cxpli' :1uc se a prl'
u' a e que foi 1.tr utuito tempo aHo;i era que im.1~cm devia
um:1 pintura. E~ \ p 1these não e
1. issivel, desde ~~ sabe que a
:m.1~-:01 l· um nega· 'l t> EttcLti\-'am(•otc,
l'~atÍ\'o n:to cxi:S. , natureza: an
d- . im·cnÇà() da :.tv-~raphia, 1\unç(1
agn ·m souhe o
que adquiriu a certeza de que o simples contacto de um corpo nunca poderia ter gcavado no Su · dario os ''estig:ios de que o diché photographico revela uma interp .. etaçãn tào surprchendeute de verdade.
N! es~a imagem nno é a obra de um pintol' nem o resultado de um contacto <lirccto preparado por um falsario, o que é ent:\o;.
LEIS. .,, IP.,-rrFTC\S e XO\'A!; t":'{PERIFN'CJAS
@ F5TH SliOAIU<J EN\"OLVEU U).1 HOllf.M
Segundo a opinitto de ~I. Vignon1 ella re .. suita d~ uma impress~o a distancia, proje-
ctada pelo corpo dei · tado sobre este Sudario, impressào anaoga {1-!t acções pho-to-çhimica!'., Nota o il\vestlgi:1dor que a imagem obedeceu á lei que rege todas as acções tl'cstc gc ... nero: "{\ impres~ào foi tanto mais energ-ica q\lanto era menor a distanda do corpo ao panno.
i~sn era. Portan' :a imagem que erJrnnlra no Su·
dano nào foi feita Como foi enterrado o Christo- QuaJro dt C1ulio No,·io (Sec;ulo XVI)
Ora, esrns <tcções conformes á lei das distancias, de que natureza !5~ o;. Ha n1eia dut.ia ele annt)S que certo nomero de emanaçõe.:ot chim icas podem ::ichar placas phologr-aphicas. De resto. os metaes radioactlon, taes como o famoso radio, emittem verdadeiras vibraçôe• que tambem teem o poder de velar as plaças photogra p h i cas como a propria luz. M. Vignoo, com a collaboraçao do major Colson, repetidor do physica na Escola Polytechnica, conseguiu precisar exacta ..
t;rn1cnte, tal como c-...lú. pela m:\o de um pintor nma ('1>0C:t cm que se ignorava absol\ltamente o
11e ,· um negativo. M Paul Vignon, da Faculdade das Sc:1encias:
ruh·ersidadc de Paris, que fez um estudo ·undo do Sud~lTiO, encarou a supposição de
e . panno potlcria ter envoh•ido um cada ver, t.ld•l com qualquer materia colorante para lhe
•n11.~mittir a impre~s.."-i.o. Partindo d'essa hypothc'lt, ftl um:l cxperieaci;;a : de itou-se 1las condições
't.Ls que revela a imagem do Sudario e fez im·
mente as condições em que se realisa o obscureci .. mcoto das placas photographicas qnaodo rcsufte da emiss.'\o vai->01'es activas. Em1)regando, quer meda-
\ lha:-., quer objec-tos a rredondados coberto~ de pó de zinco que é um corpo chimicamente activo e collocando esses objectos ntl proximidade immediaLa de placas photographicas muito sensiveis, con~cguira.m os dois sabios írancezes obter. sobre as placas, verdadeiros negativos, perfeiWmente modelados, dos objectos submeu idos a esta operaçào.
No caso do sudatio nào póde de modo al-• l!lir a sua cabeça no panno: - os traços ficaun de tal maneira desprovidos de perspec-tiva1 ~ gum tratar-se de acç:t.o identica áquella. Ef1ecti-
~ ~~
-
vamente, um corpo lumino-'iO nào é compara,·el a um
Colson, repetidor de phy sica na. ê,scol::t Polytechnica
A. lm".gem \•iswel no:,Sant() Sudãrlo._t uma J'htttograph1a do Christo? FroJot.id:i. ã mascara. sem orelh:t'i. sem pes.:oço,
"itlll tlornbros, esta cabtçtt n~o ~e parece de r11nn3 _alguma com ~l que um pintor represent.1nn.. mti~ tmrôe'-S«! á aJmiraç:to peltl "-trena grandew. e rela gravid:tde no sofrri mento.
Que lhe d!lO uma txtraotJinarla exrres.::;lo da dinna helteza
pô metallico chimicamente activo como é o Zln· de Paris, que o dr. Vignon tinha as~l"KiaJo co, e o panno do lençol nno é o homologo de ~mas experiencias, compôz uma mi!i.tura d'c-• uma placa photographica . Em necessario fazer gel\ero e l'nolhou com ella um pannr). E' •• -. ainda mais pesquizas. rente e sabido que o aloés escurece fortemrri!•
As Escrieturas Sagradas dizem·nos que José sob a influencia de substancias oxrdant<.'s. ~I .· (le Arimathca sepultou o Cbristo, untando-o de um cadaver, se está coberto de tÚn suor fe~- 1 perfumes. cuj;.1 base era o aloés; sabe·se, por como c~t.ava o corpo de Christo, emitte mui• outro 1ado1 que os hebreus tinham o costume de . rapidamente vapores ammoniacaes. Portanto, Si'.
;ncorporar o alo(,s ou a myrrha no ••eitc. O sr. , ~t- por um lado, os vapores ammoniaeaes <«urc«~
é~~~~
o aloês e, por omro lado, o ~orpo de Christo nti.o del·
x"u de emittir vapores d. esse genero; é per· feit~tmente admi~sivel Q\le o Sudario tenha ~i·I" chimicamente impressionado por estes ,.t1pores 01ganicos, como uma placa photogra· »l1ica é impressiooadd pelos va1>0l'es <le zlnco. \·i~non e Colson fizeram uma serie de ex:pc· ncncia.... com panno"-assim l'tnbebidos e to· d9:; cllc:; escureceram t;ullo m;1is energica-mente qui n o mais íra·
J c<i era a distancia en· ) t~ o corpo, qualquer
QUC f,js\C, capaz de · :w yapon•s ammoniacac ... ,
1'.11111n que• s<' tinha co11o) ~· ,IJre 1•-.st• nnpn. : ~ um homem C')lcvc dei ·
cfobaixo d' ~te su<htrio ,,. , imagem se lhe com·
.1 ou por um:.. impressào '>!Jn1,.'i;i, n·st;,l sal.J.el' quem p1•licria ser.
Ql lll EK...\ ESSK HO~.l lí)l! @111'."<:~RDAK('l..\S \ 1\ ·.._ ..
rt:RIOSA")
1Jh;mclo com attenç<'to c~se em ,.r.se, n:t llgora que
~ de ír<.:nte, ve~ligit) de --éª!'> mt testa; <ln la(lo di·
) d~l pcitq, uma grande ,.,. que ... e diria íeila p(>r
: .· p )ntuada de lança : mais
que as chagas da mào eram no meio da palma, que os pregos eram no meio dos pês.
A photographia do sudarlo dá o seguinte: a chaga do peito é do lado esquerdo, porque o homein que foi sepultado n'aquetle p:mno a tinha do lado direito e a impre.rstU> pas::.ou da direita para a esquerda. Os pregos das
màos foram enterrados nos pt~bos: o:; pregos tios pes no artelho e no cakanhar. NAo s~o nos log3rcs onde ge· ralmentc .... e suppõe: mas estào n'aquelle que a anatomia exige, porqoe se 11:; pregos Livc.,,.~m sido emerradr>-s no meio <la:; m!los, est<is ter .. i;,e. hiam ras .. ;._"âdo immcdiatamcnte. Era improv.;_wel, pela me:;1na ratào, que l'o«rn euterradob no meio dos pés. Assim, nad,, é conforme, aqui. á tradi..;:io pittor;_1J da edade med ia que um homem do ~eculo :X 1 V conhecia: mas tudo é \:Ooforme á mais stl'iCt(I anatomia que urn homein do se .. l·ulo XJY ignorava.
O e:-.tudo do ª"l>ecto das maocha:; de l'angue levaria a uma C01ldu.S!lo identica. E aincl<t necei-sttrio que a tumu· fo;aç:w tenha :)ido pl'ovisoria. l)o contrario, teriam embalsa· mado o corpo, e uiu corpo
, tio, no pubo da m!lo ts· Santll Yeronlca com o lioho oilde tstá itn1lfeSS..<t · -,fa1 U11H1 cclwmose. Na a face de Christo - (Gr:n·ura OOzer>
embalsamado nao tmitte va. pores alcalinos: o p:\11110 teria sido apertado ern \•olta du corpo; e, ao cabo de pouc1 • de t:'.ostas, alS:umas cha-
, 1. r<trte posterior da ca· :<:\.l. immcos<1s sigoaes de arranhadur~1s ntts t~o:;ta.~ r f;u ·e, nas coxa$ e nas barriga~ das pcrn~-t:..; coa
u '~de sang1.1c nos calc~tnhares e nas :'-nbs do ... pés. •.ste hf)mcm parece ter sido marlyri-;.ado; teve vs
e.~:< màos trespasl:iadas; teve as co~tas esfarr~tpa~ recebeu um golpe no peito.
Rtunam .. se esles pormenol'e$: repetem exactamcnti: .r .,. que o proprio R .... ·angelho nos dá sobre a
x:to lle Christo! Estes tr;:-iços SàO tào rigorosos que i~ uma v1."7- i;,• a1>resenta a hypothcse de uma fal·
. ra~~·.1. Mi.is a scicncia intervem e reduz esta obje: a ~·'i. Effecth•amente, ella obsel'va estas feridas; I· -a~ exactas nos seus detCLlhei, mais infimos; l'C-
e t>a.<i perfeitamente coníormes a todas nmdições anatomicnst esta precitk'lo, esta
!TC(ç,\o denotariam no íalsario eventual extraordinar-ia sciencia do oor;.>o hu
nn. \1a~ ,linda não é tudo: ha inais e melhor.
talsario conforma-se sempre á tradiç:t.o. ' " uadiçào qtie lhe :1erve de regra e de
Ora~ 11 que di1. aqui a tradiçào? Diz chag,1 do peito eta do lado direito,
tempo, ha\'e:'ia, 'C nào dccomposiçào do corpu, pelo meoos dccomposiç:ln do sudatio.
Sabe .. se que .Jo:sé d' Arimathêa, tendo pedido a Pilatos, ao -.:alur da noite, auctorisaçau par;:t retirar o cotpo da cru.1., nàu tc•,;e tempo material de o CID ·
bal;>amar. Q.rnudo (tS sant:1') mulheres vieram doil:i dias clepob par;, pro\:edcr ao enterro detinith•o, ent:oiHrar(lm o tumulu vasjo,
Comprehcnde .. se por i.ito 11 iutercs;e que :>e liga á imagem revelada pela photographia, e só nos resta admirar a su<l l>ellcz(I cxtraordinaria. Aquella testa iodicada pelos golpes, ~1que1la..s paJpebras cahidas. u11a complet.a.mente extincta pela morte, a outra
::ainda meio levantada, aqucllc ar tranquillo, ele grandeza e de gravidade no soffrimenw, deixam na 1neruoria uma profondn impres.sào.
Que hypothel'e con 1ém m,tis acceitc1r? X'cstl' apaixnr)ado deh:1le nt1~ ~; p1Jdemo ...
,~~--·~ fJr' .er "'""'"ri,, em"'ª""'"' um 11•rtidt> Por no»a pa11e 1>1\0 pocle1rn; rcsolw·r '.
i} definitivo. Jin,iwmo-nr,t. a rcrnmir (:!'> ar- a quest!'io n'um fentido t.u o'ou1ro, cl<·i-i;umcnlç~ mais r<'«Oltmente apttCntatlo;« .xan1os aos leite l'e.~ da ll/11slra<ll<> Ft;r/11.t;tll'-
)I •0·.,,',~,.~~i<~nn1>0Ja·~~ .. ',',.,,~~ ... ". tc 1s que par<:c-<m tl('fi- :f1 u cuidado de te~poncl<'r M'P,un<lo a<; ~l. ~-.. .,,. "' ~ua ... convic(Ues pesso:ie:-;. ~ ,\ ~raode nL·' idr1de U<J7ida (10 debate. A r~ligi~o christn 1em, un todo o mun-'~ aquc.•lla que rel1\1Jl( u todos de ideia!\ mui- d .. , mill me~ de mill1~·s <lc crcotcs1 qu<' '~ to 1trrro precc.rcebic!a~ é e~ta:-ah'· h('ljt-, '<m 1 10~10 n·t~ .. .-. ligura :-ublimc e.lo <:rud-fl 'on~idcr?.\';J•H ~· ima~cm do blldiirio ele ritado o melhc•r da <.u<1 fé-. Toda a tragc-
~Y P.crlim cerno un:a pintura. EHa h)'}'Otht"~c ili:\ dolorosa. que t<·vc o "cu cpilo~o no ~ dtn• ..,('r po~ta de parle desde a desc-oh·na <i~pt·ro calvario, quando «ioda a natureza 1.. da imiJ~tm photographka do sudario e H' velava e do céo parecia cahir uma chu· D d<::~dc D~ e~tudo~ e da!-J.1 txperiend<ts, ás v;_i de ltlgrimas e a alma da christancl::ide.
quau. < ... ta clescc1te11a deu lo~ar. que <"smva ~no seu mai!-. fer\'eroso ah'Me·
A santa f.lce impressaºº 1-'Mno dt\ San1..a Vtt<'nk:\ -Qu~dro 1.le Zeitbltu. ptntor alltm:ló Jo se<:ul<> XVI
.. \ imagem ~do sudariv i; ur.Ut impressfio projecta_ .. d<l pelo corpo de um homem. Esteve um homem deitado n':.t.queHe ~udario. Tal será. de íuturo, o ponto de partida do discurso.
Restõ:I ~lw.;r quem era o homem. l}ncontrdm .. se n'ella todo!> os vestígios que o suppliclo imprimiu no rorpo de Christo. E encontrou-se, - o que é um íactn particularmente tia grame e surprebendentc -ele uma ro<tocira que desu.cnte muitas vez.es a tradi .. <;ilo, ma ... que a dc:-.mcrne cm proveito da verdade Ç;-..:ienti.fica e da realidade.
Pode. por i:.to, admittir·~ que esse cor~ 1>11 tenha sido o de Cbri:;to? Uu elevemos acreditar que um asceta -;e submetteu vo· luntatiameme ao martyrio de Christo e ~ja a o;ua imagem a._ que se vê no Sudario?
(Cr. estremecia de horror, Htp;mdo a face dol( e maguada,- toda Cs.'iâ formida\'tl agonia atra\·e os set:ulos e continuou, e contioua r!t, perdor.1. mente. por outro:, ~eculo~ ~m fim, rom a mt-v: an eigada crença, a mesma ioabala\·el confia n'um mundo ckliciO<tO que ê l1e promctti;L
Fica estabelecido o problema palpitante para tr é$a multiclào qoe ajoelha nos templos, junto d altares, nos degraus dos cruzeiros, ao ar li\'Te, r montanhas e nos campos, com os o lhos e:xtat.i voltados para o céo.
Mas e:;peremos que ~I poblico :;.cja çomil ..
tamente, chu.:idado: se é que e llc o ~r algum dia. D'este modo tem1iaamos 11
go ron~ um ponto de interrogaçt1.r1.
1'11.a J'EJ..rei e Ju ~·r1ndp~ de Hóh('111ollen1 :\ f~l)lll
Visita do principe de Hohenzollern á Escola do Exercito t 11 um dos: uhimn~ dias da Ml:I t'!>lada em Us·
1 lfindpe e ~uilherme de f loht"'111nllcm \i-.itou e ... rola :o.ui.- 1 1r militar. ~rn1rrcndo dt'ti<la·
todJ. ... ib $U:t'\ 1n. .. tallaçl\ c·om a minu ·1a e
11.1hre, que fm,un c.xc\:utacluiJ n 1m bcJla çorrcc.:r <'nthusia. .. tito brio, e nu pi1·;uJc1ro a \'ario!i '1' dr ei.;piil:u.,!\11 1 c:,pcdalmtntc salto!' difli·
Sahida J.> 'nndpt e J'El-rel
ccis, cm 'l\le os aluinno~ do J,º annu de n1.vallari;\ demo1htntrotm \'alio .. ,1 .. qualid.i.dc .. de dr:'drcz_a. O prinupe <;ullherm(', 4uc :.. amad11r pf1ot1,Yotraphico <lcmorou~ tambem n.1!t respeclil'd .. in~t.a.llações da
liscola. eu-rn lnand1 muitos: dos Lrab~lhos ali executado <t que teceu por .. -cze:o, l1-"l C n~eirCJ
~logios, cc mo e1n ger;i P·i ptodi~ali ••ouámai( lias· col,a 5 qu<! viu.
Tcrminac! a vi~ita, diri· ,riu ao achrn 1 ti 1 rector, ,r. C•ln~ellwir• !"cba~tiào
Telles, ""' m;:1i$ viva'i íelic.::itaçõe'• affitmandu-lht· que muita." e!:icol:'I:, 1t1iliwres d;i.s mais afamadas ela Europ<.l pO· deriam tomar, em alguns 1mntos, a nos-.a por mocle"!o.
- -Como se pega
um tou~o e ·\! U•> nl'co. o po\-.J ... ol.icra111 t":\1~(': o lançe
r-xlrcmo: 11 unhll, o uuJw, e o lntdhgt'nh", rc-~i"t111do um pnut·o. no U'.'IUal attri(-11..i \111 pn<ler, ' cde por hm n'um ~e~to enla~li<ttlt• de ... uper-homcm \'t·nrido pt:l;t ignar3 mainria. 1 ,;1111,;indo âs banC<tda ... "' re ... ponsabilidade cht 5.orte. fat. l'lignal ao clarim. t' 3!1. nota' cava" do t•xiuc de l.\'1M d!lo á praça a .tcalma\~O d•' triumphu.
Hümpc·m t-11t!\I') á lu:.c Jo primeiro plano tlS ft_.rçatlos, c:ompan.a ... at~ ahi. meros e>pe< tad-0re.., Ja trin-
t irupu M 1t10.;tl<; .te for.:aiJo u'unu ll>uradtt 1 :inbga portugutu
d1cira íal'la, de,,.de que (aiu cm tlc"us.-1 a la· m.:Ka cut.:a da ~arda. de outru eras, a deí~za na arena contra -as in,·c:;tid.a.~ do toiro, qu~ uma ... 'ezes fugia, ao sentir no rocmho M bo1a5 de mtt.al da§ forcados, outra& ,..._ma a casa da guard.1, rolhtndo, ent~anr-hando e \·oltundo .... pirnJl n3Ç1JS, tntre um -.atilho d~ paus pelo ar.
\ ;ihl>Jao:s da attençao da praça ant1•.ua, ade.an..tam·~ tm Pª""º me .. urado, f'alç:\o :m1ardlo, ja fJUl'la dr. rnmó\~ens vennclh;_1s. lian rtr; \ c-rdc, <• (·alio .\ fr«"nk, 3\'Ult;_rndo n:-t ahi\'t'l 4111 nm11nan 4
do, o~ uutrt•~. n1m11 lllQ(O'í dr forrtufo, rc .. pt"ito--
Reduzido ;l legitíma deíeu, f.ano bandarilhas e destronqucs. enmnc rou-~ o toiro, vigiand°"M·. o olho l,r;,nt:ldO no trapo do l apinh 1 qut 111<.ITtia.
Mal o 1>egador a\'auça pa1.1 ;1 liL•rtt.
h:ttt"ndo a!; 1)al1nas, abrindo ns luaf01 ua dassica altitude de a1rrganho, kfi u toiro puro entra lnm (•llc·. 1um1 ... .a. htc;a baixa humilhando·,.<" p;1t.l
lher, e le,·a-o na C."'CJl'Hc.l 1 h11.111Jo a se n'uma carreira vi.\to .. ,a e ... ,.n~• i1>nil
~.\o vae â.. .. prlrn<"iraA o t•JUO
r1J, faz-se rogado. c .. car''•' " < hl11, 11M·~ muito no ,·ulto, -. ;"rantir·
-. .. nancar pcht certa, e qu;rncl~1 ttr. l.o: de ,·fagcm, ao topar c:om o . .. ;1riu, firma-se ºª" ma.o ... ;1.;11 (>tk
bcça e atira ao .ar o pt•g;u.lnr. IJJ· <JUC exigem o cite mmtn de pcll"
meia \•11lt.:t, 1ll1'h.tente1 variado; rcc .. :ol " pt.:ad r11111· par.a elle, bi.1te :1s palma:s, prm·oc·,1·0 :'ti;;;~·
uada, ate que, em ~upremo dcsat111, com b.nça o ~ante, arroja-lhe C) mrreiç â nhtira. •.~tluic-l> do~ pefaeguid•>rc"' e.lo toiro que a: prc:tenclc: es.eapulir-:;e, de1>ois de· '' ft.ril, ( •!l
'' r ntuntec·er, aguarda, a 1>(• hrnw, ;t aLa1 1
do toiro, \1t•n..:-ent10 o in'illl\<'to d r'l nm-.en·ôa\·, que o manda fog:r; rec ua t1ois p:i~'º" au ,.,~-~ entrar na sua juri~dicc;!\o: p~·-... e 11us hin 1\ •'
pl~11, \lm p1luro incHna<ln p~tta u frcntr, e: vl-1-o humilhar-se. deix4·-.C·lhr. c.iir na ,lura, :mlr-.., que o apanh~ ;_\ marr.1<la.
Bem dn~do á c.abe\;~. ou •u//f()ta-.lo-St 1l<rwlu tem de -.er de.oli()e lof!oo ajuda~ o toiro acaba pür de31em·encilhar·sc d'tlk
l~m grupo diligente. dcrlie:tdu e afl~ .. lide de\· e roddar promptamente o t<>itru, •ubJU!:'.tOC: por f;',rma a d.1r ~ida airn..,:t ;10 r>c:gculur, l)()IS ~ tauroma<hi.1 ,1 helleza da sorte é o rt·matc.
A pl·i.t·t tlr cara e a péga por CX.C(.'lltnda. a C'c.
l·teri,th'tt dr ttlo discutida sorte, po r ...cr aquclla • ::1 <pt<" 1n;1ii flagrantemente se mo..,tra o arruju do
"';untr\t4' m;,j.,. atr;~z. U1l'l3 pt11,:t. 1h" rt..:Uf"-l> (rat>éJj._llJO um touro llur•nlt< um "IULtl.
face tl<t fna: (• mais •o ... ta!\, c_·,l~indo rn:ü ..
.:a, mai .. qo""1•r<unento na ;: do t·•irt.. <" m:u-; prmnplo
d .s f.,rc.~l<l~ .... ;t <lr: <:ernt"p;..n o puhlín. i•rinci- f
• o ::Judio dot c;orrida """ 1 ã Jí('O:t • de C-.t.btc-:th ,
e forcac.Jc.•' que ('m ... a , ne de cair na n·rnt
panha.ndo a corrida do
me..J prni;'a, e -l'f t'rira\·a á vara
• ... 1 a pé firme. )(a1' guerrcacl:t
i.:e neohuma outra ""rk do toureio é 11<- bt•m velha'> tra• ~·>1.'." <i 1k·ga, exec :t111., pd•h Ht'' Uni derrote
hraços da naçào , rk~ru. nflbreza e; povo, até pelos proprios reis. Nobreza e povo a inda hoje :"!
praticam ; o clero ctru o mais celebrado peg;u.1or
de Sah·a tcrra no lMdre) Joaquim Duarte. coní"''"'°r ele O.
)liguei : e a realeza em D. Afton -.·> Vl, a quem, apezar dos s abido!; achaques. nunca faltou energia parn cit.ar u m toiro de cara e pegar ·sc com cllc .
Hoje ha quem và pegar embriagado, ás cegas, ficando o'um bolo. recolhendo á enfermaria farto de s6p11 tf~
_iq li U ~TI, \t,'\• 1 l'Ol{Tl'ClH:z \
torno, n rc,·t" bt"r fticçOes d akool emquanto o 1tll\.·cr· sario é rct:•mduti· do ao tourál, a "'ºr. írer 3\.'31:CM tlc \.1·
nagre n;u ferida .. pela rude rnãc do embolador.
"·m \.'ma~rr. r.;e.Jhc.
• coi<t •••
E>1:<> 1'<1:"' ..:m ane e aem bnlho,
A .:ttntllu, O cuun> subjugaJo O 'oito n
tU\.'e Todo ' prt .. Q. de~
rar d ~ redon lei e. quando). ao ..ahir da heira, Oi que c .. :!lo d! cima 1 lc .uiNLm a u
.. roi .. ;a, no derr.uli:ir,., ~nt•> <1uc n p<-r,,.~e. ti
feita~ atabalho.-id.3.mc11•e, dcpo" de bw 11, llmont2· mente Li pa!OU1 e en •vcl rt, lc l: mbo1ha.~11 o cor· P'' com ~ bntes d' .m1aul, ttctn 5ura a rn:Jhi.llo
C:ainJo n.1 ClmC'lh.\
o· enc.1nto e o app·~ril1v11 de \'i'•r 11 -,e.i. 1u nilh 111l~ qtt<mdo nu·no~ n'um.l llilu.tç!\u nt11~·ul.1, .'ti \'1•r.ei l'•Jn
a fatiota. dt·,pctl.11; .. ul 1 11<1i C•J'1l•1rn Ji m 1i'4 eh' 1rrr.l· ros e _que pux:uo u1 d ... a pi.d.1 br.1v.l ti• "i \I
Tuam u philarmonh.. ! C'J.lridul ... , e toda a praça .. e rebola n"um dchrio,-unqu.antt• o n1alavtn1ura· do recolhe, coxeando e l;t"IOC'lldo, com uma cara
O que elle trata é de recolher·sc com ª" chóc iouril, nn desejo muil1, IOll\.·avel de ter lambem "i\la hora de r~pouso bem ganho.
,\ g1s1u ele guc:n.t portugucit• tc-.f"'\. "" t· .. ;(" nici. um 1los seu .. d1~ <
• , foi 11u 4u0tnd ,Ir.e marant.c1-l(" de 'ua ma~c.,tade H.l•rtl, li•; 1..-rn.
Ja pela Liga Nava1 e ganha 1L1nnhe'iros dA Tl'jtt
de: utflc-i tts da am1ad<1, uucut->-s r('( rut.a' de mari· xcc 1t;lro m a .. pro\· as 6naô
aprt·ndiudo de S5 dia"I
-~ ~i•mna.;.1:ca e e~ma ,;on•·u; íez-...e lucta de
c- jogo d;,i. barra, lanç;i.<t. ·t>..·\l;a e 'orrida de trc. ..
Clp<: R<al,do iu~nhnr rn· fantc I>. Ma· nurl •• 1le ~ran lc nu-
Gymna .. tic~ c::om ;irm.t
Gymnastica su~a
h<1avam p<tlm<t:-. e brav(h enthu· ~1.l':!otico~. Ma .. ficam apenas ern campo º" recruta:-. do quartel e os marinheir·•~ da canhoneira T~jo. Qu~ grupo sahirá \"cnceilor f t\ luctl a'bume. ent..\o, propor~·õcs clt: inlete!;Se palpi· li.111\C.
Vac jngar-i;e o momento de· ci~ivo. IJc um ladu e do outro nno faltam coragem e \lale1llia.
Eia, rapaies ! eia! ... A'vante !
Um ultimo csforçv e, depois
O jury 4ue ..:.onfenu .l taç;l da LiJCa N:i.' "' aos m:trinltt•lro~ d:t <anhont'ira fr/4' Omlr:1-:tlm.rn11tt' ln!lo Aul{uS.to nott••. cons.elhelru l '1ci11th-0 C.1n,hJ11, 1." teoente Quh'lnu da Fooi..c!(::I.
11"-ILLU!:>TRAl,'ÀO I'< •RTUCUEZA
de urn empate-:, l:k-1cm vent(d1•res m; marinheiros da Tejo.
Palmas e bravos, um dclirio doido. E o sr. Polyf":trpc1 de Azevedo, commandante da
canhoneira . ~companhadú por \101
Jnadnheiru vencedor. recebe da!' Jll:tos de sua inagestade El-rei a taça de prata dis .. putada, que entrega ao
111 \·u1.uM r -1 1 de março de 1<µ;
_ triumphador . li a um num em qt1c -n p ro
gramma n~o indica e qn.: é, no emwnto, de um commovido cffeito ; por de~cjos de El-rei, nczcntas voze~ de marinheiros cantam uma lialla .. da, com musica da v<iJsa dos Siuos, bamboando os corpos, O comm3nd.ante do oorro Je mnlnhelro1.; t o -.eu est.-ido·maior assisllnd" :ao.:-> cxcr
Outco grupo Je ll\[jrlnhelros que totnaram rme nos e.xerc.icios
Esgrima de Myonettt
n 'u n1 mcn<.· mcnto ondula-torio de gi' portugueza.
O marinh("i·
ro que figllli
no nosso m· /1!/4 veste t•
u1liforme dt• ncH' ~• 1rntrno
IL--1
~ua Dlgt:!.ta~ç El·5lri f' todos os eftidus de m.u nhA '1~ asslStir.:im ao lomdo 1 • 'INU'ltl# .. O. Jlat/oJ J/ur<rrt1 - C•f"tlt>/1114'11/(' lia'b1.J4 &ullat -J.• ""'"U 1. Prt11fJJd 1, 1.1••0 - r.• f<N<~fl / 111Jt,tro 5ih'd...,_ ~ll/1 1J11 dr /tq•U I i•U V•ruT
11.•;.f'H"''~. .Mt111 ~ I (J.Jf<I - Ct.1/ 1111-<' dt' /rt1xa111 • llcYs /,.011reir" - Cmu11°d/1Nnt1,,ü Pr1 e1ra 1 ·/,,,,,,11 - l o.,,,,_fu.,,,,. dr 1. • dt1.1•tt .Sf.1,-Ji 'IJ -:1.• ,,.,,,..,,, Pr«t>P•• d4' lr,11 ''" laplldo dr'"'" ,. x1u1111. G<JH(OIVl'J Jnu••·l-~.• 1,-,uuJ.: . rll"'"""'"N'' R·ld1<1-1.• ,,.,,,,,,,. J. lltJldJt,, da Ctn/4
,,. trun1fr Aljt·edll (i1f1lilm - 1." lt:Ut'll/f' (hllllU•I ~,,, h•r11ern - z .· /rJl/-"itlt' l·~tqlriltJ i..bS/d - ,,. , .. ""''" r1<ü11 da r:1111«"d 7,• Je11e11I< ((11(11.1 i111"11-~.• tr11n11ç ~ IJ/onut> 1fr ('t1rt1alhrJ
l 1ho1n~raphia brad:t J'"'·' /ll1diff1;·Jo /t11Juqurt11 1'<>1 0 ,Jt•ferenc.ia,.hpedal o:'" l'-1-Rtl)
dn:icnto meloidaclo que· >1c• adot•• ;1~orn JMr.1 '.llCrYi\'th inLcrnos, e qur l· i~ti.tl ,10 U'4ado j(1 ha tt1npo!'I 1wla~ pra1;a'!l do C'\t'rt it•,
fo1. em \'(•rdad1 • um.1 k:-.l.1 altamrntc 'i\ mp;1thfr.,;
111 \"OT.L"llt: 11 de man;• 1 ..,,,. 1
nrns foi, mais que tudo. uma prova eloqucntr ti gre-,.«> que teem •ulquirido no nosso paiJ' rn; ex{ r pliv.;ico-., hoje parte integrante e imfi.,prn~ t11da a edu1·aç-:io tanlt• civil cum1• rnilit.1r
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Vlce-pre1ldento: Con"'f1M ro Dr. M. A. M 't\in dTO dft 1 ~1aoo. Mnonro e kntf' da 1 J:clh Media.
Dlr-eo tol" consultor: Conselheiro l>r la1z to Rf' . f, .ry,1 4 h ·~:t lo
Olrectol" medico: Dr. Hc1111<lur 1:1~ •11n J Geronto : .'t\. A Je Pinho e ~i ln.
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Nos sorteios de abril e outubro de 1905 e abril de 1906 foram contempladas as ' egu intes apol recebendo os seguraJos as respectivas imporlanclas e continuando as mesmas em pleno vigor, a ao11o-D. AIMti:&.\\lt'~Ue'i "" Ufbrr s. hir. - IOl"OSooo JO)~-t>r. Ant-mt0CessrA1me-id.)l(ftft.1,l C.Ut'rad.sfot ' aoo10 - Dr • .10!<>- .\Un.1 4a ( t.t. o\lr .srça -·· -··· • oco.Sooo 20j:,t;, - J~r- hmandn Rotintlks. Ltst:»oa .. _. 7'"1QI - l lno JO!l<.lU :n .. AI mel b A~ nu, Lb,...u -·· •• Sono "riv - !\,...11,. °"'" 't\:i.llos , Ponte flt 1 un.1 . . ,, CN- Jo . 1 Tt2lln:.1,C0.1nt.11 .... ...... NJJ.o<-.a aof>q- \\ h11-.u11n C:t\imiro lvo deC.11rv.,l ho,l.1stloa :I0\11 0 . . \\.Ul:l J. S1l\':I ( l(hp,riWI, Alri :arç~ o.t. oo
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L ARGO o o CAMÕES, li , 1. - LISBOA A~ente em Paros: ·Camille Llpman, 2ô, Rue Vignon