d operacionais de evangelizaÇÃo em goiÁs i 2016-2020 · conscientizar a liderança das igrejas...
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DIRETRIZES OPERACIONAIS DE MISSÕES E
EVANGELIZAÇÃO EM GOIÁS I 2016-2020 (Atualizado em 05/11/2016)
Goiânia 2016
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DIRETORIA DA CONVENÇÃO BATISTA GOIANA
Presidente
Genivaldo Félix da Silva
1º Vice Presidente Eli Machado Diniz
2º Vice Presidente
Walter Pereira da Silva
1º Secretário Ebenézer Lopes Gonzaga
2ª Secretária
Marizeth Rodrigues dos Santos
3º Secretário Ilton César Vieira Dourado
COMITÊ GESTOR
Genivaldo Félix da Silva
Eli Machado Diniz Samya Vanessa Soares de Araújo
Danilo Cassimiro de Rezende Vanderley Luiz de Souza
GERÊNCIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
Tatiana Silva Souza Freire
GERÊNCIA DE MISSÕES
Leandro Tinoco
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COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DA VERSÃO PRELIMINAR DAS DIRETRIZES
OPERACIONAIS DE MISSÕES E EVANGELIZAÇÃO EM GOIÁS
Genivaldo Félix da Silva Eli Machado Diniz
Walter Pereira da Silva Ebenézer Lopes Gonzaga
Marizeth Rodrigues dos Santos Ilton César Vieira Dourado
Samya Vanessa Soares de Araújo Danilo Cassimiro de Rezende
Vanderley Luiz de Souza
REVISÃO
Sob a supervisão de Leandro Tinoco Tatiana Silva Souza Freire
Leandro Hüttl Dias Maria Sebastiana Francisca da Silva
ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO
Sob a supervisão de Tatiana Silva Souza Freire Leandro Hüttl Dias
Leandro Tinoco Maria Sebastiana Francisca da Silva
Tharlles Pitter de Souza Dias
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Sumário
1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 6
2. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 7
3. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .......................................................................................... 8
4. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 9
5. VISÃO E MISSÃO .................................................................................................................. 10
6. CENÁRIOS ............................................................................................................................ 11
7. FILOSOFIA DE MISSÕES E DE EVANGELIZAÇÃO ...................................................................... 14
8. DIRETRIZES OPERACIONAIS .................................................................................................. 16
9. AÇÕES ESTRATÉGICAS .......................................................................................................... 19
A) PLANO COOPERATIVO (PC) ........................................................................................................ 19 B) PARCERIAS MISSIONÁRIAS .......................................................................................................... 21 C) CAMPANHA DE MISSÕES ESTADUAIS ............................................................................................. 21 D) CONGRESSO MULTIPLIQUE REGIONAL I GOIÁS ................................................................................ 22 E) ESCOLA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA (EFM) .................................................................................. 22 F) PROGRAMA DE ADOÇÃO MISSIONÁRIA (PAM) ............................................................................... 23
10. PROGRAMAS E MODALIDADES DE PARCERIAS MISSIONÁRIAS ............................................ 23
10.1 PROGRAMA IGREJAS ........................................................................................................... 24 10.2 PROGRAMA URBANAS ......................................................................................................... 26 10.3 PROGRAMA APOIAR ............................................................................................................ 26 10.4 PROGRAMA EQUIPAR .......................................................................................................... 26 10.5 PROGRAMA MENTORIA ....................................................................................................... 26 10.6 PROGRAMA CULTURAS ........................................................................................................ 26
11. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS DIRETRIZES ............................................................ 27
12. ANEXOS ............................................................................................................................. 28
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1. APRESENTAÇÃO
Estamos passando às mãos dos membros da Diretoria da Convenção Batista Goiano,
do Conselho Geral, do Comitê Gestor e demais representantes das Associações Regionais Cooperantes e das igrejas batistas de Goiás, a primeira versão preliminar das Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização em Goiás para o período de 2016-2020 referente proposição de várias ações da Convenção para curto e médio prazo, pautada no planejamento e execução de metas e estratégias na área de missões e evangelização.
A elaboração e execução deste Planejamento das Diretrizes Operacionais de Missões
e Evangelização em Goiás faz parte das finalidades da Convenção de “Desenvolver a evangelização e missões”, Art. 2º, § 6º do seu Estatuto e o Planejamento Estratégico da Convenção, e constitui-se em um documento de fundamental importância para o desenvolvimento da obra de missões e de evangelização no estado de Goiás.
Através dessas Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização em Goiás é
possível desenvolver uma ação articulada, um esforço coletivo de mobilização missionária, por meio de parcerias com igrejas, Associações Regionais, e a Junta de Missões Nacionais (JNN), Missão Ide, Associação Brasileira de Incentivo e Apoio ao Homem (ABIAH) e Missão Conectar (Lian Godoi) entre outros.
Desde já nossos agradecimentos a todos os colaboradores que participaram da
elaboração desta primeira versão preliminar das Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização em Goiás para o período de 2016-2020. É um trabalho realizado a muitas mãos pela expansão missionária em Goiás. Genivaldo Félix da Silva, Pr Presidente da Convenção Batista Goiana - (Abril 2016 – 2017) Diretor Geral (Interino) do STBG
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2. JUSTIFICATIVA
Por quase um século os batistas têm marcado essas terras de Goiás por meio do
idealismo e pioneirismo dos missionários norte-americanos e dos líderes brasileiros que
deram um impulso na obra de missões e de evangelização. Esse esforço missionário fez dos
batistas uma denominação missionária,
Esta história continua ainda hoje através de novos personagens que surgiram na
liderança de nossas igrejas e organizações e, uma vez mais, precisamos esclarecer e planejar
os próximos passos dessa caminhada, para que possamos construir um futuro digno de nosso
passado.
Pretendemos, então com a elaboração do Planejamento das Diretrizes Operacionais
de Missões e Evangelização em Goiás para o período de 2016-2020 definir as diretrizes
operacionais e as ações estratégicas para a expansão missionária no estado.
Esse período tem como ponto de chegada o ano de 2020 quando vamos celebrar o
centenário dos batistas em Goiás. Diante desse grandioso desafio histórico de expansão
missionária todos são chamados a sermos criativos, expandirmos nossos horizontes,
utilizarmos nossas capacitações, construirmos parcerias, esforçarmos pelo melhor e servimos
o nosso Mestre em nossa geração.
Que possamos todos nos doar e cooperarmos para que o Reino cresça uma vez mais
através da instrumentalidade dos Batistas em Goiás.
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3. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ABASP Associação Batista de Assistência Social e Promoções ABAME Associação Batista Metropolitana Associação das Igrejas Batistas em Aparecida de Goiânia ABCNG Associação Batista do Centro Norte Goiano ASSIBAVA Associação Batista do Vale do Araguaia AIBSSG Associação das Igrejas Batistas do Sul e Sudeste Goiano AMIBASCO Associação Missionária das Igrejas Batistas do Sudoeste Goiano ABEC Associação dos Educadores Batistas de Goiás CG Conselho Geral CETAME Centro de Formação Cristã Águas de Meribá CBB Convenção Batista Brasileira CBG Convenção Batista Goiana EFM Escola de Formação Missionária FM Fundo Missionário JUBEG Juventude Batista do Estado de Goiás JMN Junta de Missões Nacionais OPBB-GO Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Secção Goiás PGM Pequeno Grupo Multiplicador PC Plano Cooperativo PAM Programa de Adoção Missionária PEPE Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Criança em Família na Comunidade UFMBG União Feminina Missionária Batista Goiana UMHGO União Missionária de Homens Batista do Estado de Goiás STBG Seminário Teológico Batista Goiano
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4. OBJETIVOS
Objetivo Geral
. Definir as diretrizes operacionais de missões e evangelização bem como as ações estratégicas para a expansão missionária no estado de Goiás. Objetivo Específico
. Conscientizar a liderança das igrejas batistas no estado, sobre a necessidade de trabalharmos em cooperação, a fim de que possamos alcançar com a proclamação do evangelho e a plantação e revitalização de novas igrejas, nos mais de 112 municípios goianos sem a presença batista, priorizando os municípios sem trabalho evangélico forte. . Coordenar por meio de parcerias missionárias com as igrejas, Associações Regionais e a Junta de Missões Nacionais. Ações propositivas como implantação de campus avançados de formação missionária e projetos itinerantes. . Promover planos de adoção missionária visando o sustento financeiro, ministerial e de apoio espiritual aos pastores, missionários e evangelistas vinculados aos diferentes projetos e programas desenvolvidos pelas igrejas e Associações Regionais em parceria com a Convenção.
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5. VISÃO E MISSÃO
O Estatuto da Convenção Batista Goiana prevê uma visão e uma missão, à exemplo
da Convenção Batista Brasileira (CBB). Por isso, ao estabelecer as Diretrizes Operacionais de
Missões e Evangelização, faz-se necessário refletir sobre a visão e a missão dos batistas em
Goiás.
Visão
Ser uma instituição cristã de suporte relevante às Igrejas e Associações, no
cumprimento de sua missão de fazer discípulos de Cristo no estado de Goiás.
Missão
Viabilizar a cooperação entre as Igrejas e Associações no cumprimento de sua missão
como comunidade cristã local.
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6. CENÁRIOS
Para construção deste planejamento, precisamos descrever de forma clara e objetiva
o cenário em que vivemos e a realidade da necessidade da expansão missionária no estado.
Conjuntura Social
O Estado de Goiás é uma das unidades federativas que integram a região Centro-
Oeste e tem sido encarado por décadas pelos batistas como um imenso desafio a ser vencido.
Conforme dados estatísticos de 2010, disponibilizados pela Junta de Missões
Nacionais, o Brasil tem uma população de 190.733.694 habitantes, sendo 14.050.340 na
região Centro Oeste. Essa população é predominante da zona urbana, ou seja, 80% das
famílias de nosso estado vivem no ambiente das cidades.
Outro dado importante refere-se aos grupos minoritários ou outros grupos
específicos. No centro Oeste a população indígena corresponde a 16% do Brasil, os surdos são
6%, os universitários são 9% e a população carcerária tem 500 mil presos totalizando 8% do
Brasil.
Com relação aos dados religiosos, somos no Centro Oeste, católicos – 8.371.908,
59,55%; evangélicos – 3.770.671, 26,82%; espíritas – 322.229, 2,29%; sem religião – 374.494,
2,66% e sem declaração – 1.183.440, 8,42%.
Em pouco mais de uma década a população do estado cresceu quase um milhão e
meio de pessoas, tornando-se o mais populoso do Centro Oeste, contando hoje
com 6.004.045 habitantes, sendo 28,08% de evangélicos. O crescimento demográfico é de
1,8% ao ano e a densidade demográfica é de 17,6 habitantes por quilômetro quadrado. No
Centro Oeste a quantidade de igrejas Batistas por habitante é de 10 a 20 mil habitantes.
A expectativa de vida da população goiana é de 72 anos, enquanto a taxa de
mortalidade infantil é de 18,3 óbitos a cada mil nascidos vivos. O Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) estadual é de 0,800, ocupando o 9° lugar no ranking nacional e o analfabetismo
atingem 8,6% da população.
Com o crescimento populacional e o aumento da desigualdade social e má
distribuição de renda, que tem caracterizado nosso estado, os índices de criminalidade contra
mulheres, jovens e crianças tem aumentado muito, assim como os índices de violência e
assaltos às residências, estabelecimentos comerciais e agências bancarias, entre outros.
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Enfrentamos também neste momento uma luta contra as ideologias que são
contrárias a fé e aos valores que professamos, ao mesmo tempo assistimos o crescente
escancaramento da corrupção em nosso país e em nosso estado.
Somos levados muitas vezes a nos sentir desesperançados, mas outras tantas surgem
em nós o desejo de uma vez mais vermos a fé prevalecer, o que tem o potencial de nos trazer
um renovo e um encorajamento para prosseguirmos na tarefa de expansão do Reino de Deus.
Caminhada Batista
Outro conjunto de dados a serem levados em conta é a caminhada dos batistas em
Goiás por quase um século. Organizamos 153 igrejas em todas as regiões do estado, faltando
ainda 112 de cidades sem a presença Batista.
Em 2016, tivemos o início de novas frentes missionárias alcançando a marca de 94
congregações. Passamos de 10 a 16 mil membros em nossas igrejas, fato que precisa ser
comemorado, no entanto nos traz também uma advertência, pois estamos crescendo menos
que o crescimento demográfico por habitantes no estado.
Na década de 1980, os batistas haviam organizado 43 novas igrejas, sendo 23 na
capital Goiânia e 20 no interior do estado. Tal expansão missionária havia ocorrido graças a
um projeto de plantação de igrejas desenvolvido na administração do Ex-Secretário Executivo
da extinta Junta Executiva da Convenção (JUNEX), pastor Robert Lee Hensley. Na época
tínhamos poucas igrejas no estado, mas grandes e com ministério pastoral longo e de tempo
integral.
Na primeira metade da década de 1980 também havia sido criado o Seminário
Teológico Batista Goiano (STBG), o Acampamento Batista Goiano (Acambago), o Hospital
Memorial Batista do Centenário (HMBC). Na sequência, a partir da década de 1990, o
crescimento quantitativo das igrejas organizadas começou a diminuir. Tal fenômeno estava
ocorrendo em todo o país.
Já em 2011 chegamos a 16.314, 0,27 da população batista brasileira, que era de 1,5
milhões de membros, 0,7 da população brasileira. No entanto, neste novo momento, nossas
igrejas no estado se caracterizam por serem pequenas, com menos de 100 membros e pouco
recurso financeiro, ministérios pastorais curto, e problemático e de tempo parcial; algo muito
diferente de trinta anos atrás. Alguns dos motivos da diminuição de ministérios de tempo
integraI são a busca dos pastores por uma segunda graduação em nível superior e por outras
formas de renda.
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Considerações Finais
Esta descrição de cenário não tem a intenção de ser completa, nem teria espaço aqui
para tanto. No entanto, a partir da leitura desses dois aspectos apresentados, a conjuntura
social e o da caminhada batista podem elencar alguns desafios e oportunidades que
precisamos levar em consideração ao construirmos este planejamento.
Em primeiro lugar precisamos lidar com a realidade da urbanização e suas mazelas
em nosso estado. Por um lado, no ambiente social externo, temos, por exemplo, a situação
precária que se encontra a educação, a violência crescente a nossa volta, a corrupção de nosso
sistema político. Por outro lado, é fácil perceber nas pessoas a nossa volta o crescimento da
indiferença pelo sofrimento do outro, o desejo de se isolar do mundo em ilhas de segurança
e a sensação de impotência diante dos desafios.
Em nossas igrejas o desafio da formação de liderança, da expansão missionária, bem
como o esforço de se tornarem autossustentáveis e empreendedoras parece muitas vezes ser
algo grande demais a ser concretizado.
Precisamos sempre nos lembrar de que quando começamos há quase cem anos
vencemos inimigos igualmente difíceis ou ainda mais desafiadores, e o motivo era porque
dependíamos do Pai e nos esforçávamos por Ele e por Sua causa, recebendo Sua proteção e
cuidado.
Se olharmos para nossas raízes históricas encontrarão caminhos sobre como
podemos lidar com a situação social e eclesiástica. Três grandes marcas fazem parte de nossa
história batista: a cooperação, a paixão missionária e ação social.
Se levarmos a sério essas marcas históricas, juntamente com nossos valores e a nossa
fé, podemos seguir em frente com a certeza de que Ele nos mostrará o próximo passo no
Caminho eterno, na construção do Reino dEle, em especial, pela instrumentalidade dos
batistas no estado de Goiás.
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7. FILOSOFIA DE MISSÕES E DE EVANGELIZAÇÃO
Neste planejamento procuramos estabelecer uma filosofia de missões e de
evangelização. Cremos que os cristãos tem que ter plena consciência da sua missão no mundo.
A missão da Igreja (missio ecclesiae) é sempre dependente da missão de Deus (missio
Dei), ou seja, a missão de Deus é a nossa missão. Nós não temos uma missão separada ou
diferente da dEle. E nós somos incluídos nesta missão desde o começo.
Quando Deus cria o mundo coloca o homem como gestor ou co-regente de sua
criação e chamamos este mandamento de Mandato Cultural (Gn 1:28). Depois Paulo fala que
somos cooperadores de Deus (1 Co 3:9) e embaixadores de Cristo (2 Co 5:20). Nós somos
chamados a sermos mordomos da criação, a investirmos tudo o que temos para que o Reino
de Deus cresça, até que a glória de Deus encha a terra como as águas enchem o mar
(Habacuque 2:14).
Precisamos diferenciar o uso que fazemos das palavras Missão e missões. Quando
usamos a palavra Missão, no singular, estamos nos referindo ao todo da ação de Deus de
buscar e salvar o perdido, de restaurar a sua criação, de fazer novas todas as coisas. No
singular, a palavra envolve o todo da vida cristã e da tarefa da igreja e, assim, ninguém que se
chame cristão verdadeiro pode dizer que não é chamado a cumprir esta Missão, sob pena de
se descobrir fora do Reino de Cristo.
Mas quando usamos a palavra missões, no plural, estamos normalmente nos
referindo à missões transculturais e/ou estamos nos referindo àquelas ações que fazemos fora
dos “muros” da igreja local, como orfanatos, asilos, hospitais, casas terapêuticas, e diversos
tipos de projetos sociais e missionais.
Neste sentido, um cristão autêntico pode reconhecer que não é direcionado por Deus
a se envolver pessoalmente com um outro povo ou com um projeto social, por exemplo, indo
para China ou abrindo um orfanato. Mas como missões faz parte da Missão, nenhum cristão
pode se excluir de investir de alguma forma na ação missionária ou mesmo diminuir sua
importância.
Na realização da tarefa missionária nem todos teremos que ir, mas todos teremos
que investir - tempo em oração para ouvirmos a voz dEle, finanças para execução, sabedoria
e expertise para a eficiência, contatos para parcerias estratégicas, dentre outras coisas.
Nossa missão precisa também abordar todas as dimensões do viver humano. Em
Mateus 28:19-20, vemos Jesus estabelecendo que todos os discípulos são chamados a fazer
discípulos de todas as etnias, ensinando todas as coisas referentes ao Reino, caminhado com
Cristo todos os dias até que Ele volte. O evangelho é abrangente e inclusivo, mas sempre nos
chama a estarmos no Caminho com Cristo, vivendo do jeito que Ele viveu.
Paulo diz em Efésios 4:13 que o objetivo da vida cristã é trabalharmos até que todos
alcancemos a medida da estatura de Cristo. Na Grande Comissão de João, vemos Cristo nos
enviando para imitá-lo – “assim como o Pai me enviou, eu os envio” (João 20:21). Nossa
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missão é imitarmos a Cristo; é fazermos Cristo crescer no outro; e é criarmos estruturas que
viabilizem está dinâmica.
Em Cristo vemos todas as coisas voltarem para o centro, para o equilíbrio, para a
coerência com a vida (Efésios 1:10). E, de uma forma surpreendente, a Igreja, como Corpo de
Cristo, assume um papel central neste drama histórico e universal (Efésios 1:22 e 23). “A Igreja
deve ser a nova sociedade onde o mundo poderá ver como a dinâmica familiar, a prática dos
negócios, as relações raciais, e tudo mais da vida poderia ser se estivesse debaixo do reinado
de Cristo Jesus”1.
Algumas Conclusões
Ao definir uma filosofia de missões e evangelização, faz-se necessário entender que,
a “nossa missão como cristãos é de promover a glória de Deus, nos identificar com Cristo, em
fazê-lo conhecido em todo o mundo através da evangelização”.
Nosso grande alvo é fazermos a glória de Deus crescer sobre a terra e a maneira
fundamental que realizamos isso é imitando o nosso Mestre. Ele cuida do necessitado, rico ou
pobre, e no Caminho Ele prega a verdade do Reino, transformando o caráter e
reestabelecendo a vida e os relacionamentos. O evangelho verdadeiro sempre vem com
palavras e ações (Colossenses 3:17), gerando com isso gratidão, louvor e adoração que só a
Ele são devidos.
Toda esta ação Ele faz no indivíduo, mas faz também no contexto deste indivíduo. Ele
muda a pessoa, mas Ele muda também as relações desta pessoa e o contexto a sua volta.
Como Cristo, somos enviados a transformar o mundo, mas começamos isto de dentro pra fora.
Somos uma comunidade modelo e, ao mesmo tempo, devemos ser uma Comunidade
estimuladora de mudança e de esperança na sociedade a nossa volta.
Desta forma, nossas ações no campo goiano precisam focar na construção de
relacionamentos sadios, na consolidação de Igrejas bíblicas, contextualizadas e de
reconhecido impacto, na formação de liderança espiritual madura e capaz e no uso criativo de
projetos sociais que mudem o retrato da sociedade a nossa volta e apontem para o Cristo.
Tudo isto feito com profundidade bíblica, comprometimento com o Reino, eficácia
profissional, ética relacional e a simplicidade do Mestre.
Finalmente, precisamos nos lembrar que somos agentes do Reino e que não lutamos
por resultados, mas por fidelidade – a luz do exemplo de Estevão (Atos 7), e a relevância que
procuramos é a de Cristo, que morreu numa cruz e mudou o mundo.
E nos envolvemos com isso até que Ele venha. Maranata!
1 Timothy J. Keller, Ministries of Mercy: The call of the Jericho Road. P&R Publishing, second edition, 1997.
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8. DIRETRIZES OPERACIONAIS
METAS E ESTRATÉGIAS
METAS ESTRATÉGIAS
1. Dar maior visibilidade e
transparência ao Plano
Cooperativo (PC), tanto da
alocação dos recursos, quanto
da efetividade das ações e
projetos por ele financiados,
quanto do cuidado das pessoas
envolvidas, por meio de uma
avaliação constante dos
projetos e programas de
plantação de igrejas,
revitalização, consolidação e
efetivação, bem como o
sustento, capacitação e
mentoria de pastores, líderes,
missionários e evangelistas.
Criar um grupo de suporte a CBG na área de avaliação de
projetos e cuidado ministerial. O grupo deverá ser composto
por 6 (seis) pessoas, 3 (três) da área de avaliação de projetos
(empresários ou pessoas da área de gestão) e 3 (três) da área
ministerial (pastores, missionários ou conselheiros). Estas
pessoas, preferencialmente, não farão parte de outras ações
da CBG, desta forma, terão mais liberdade de exporem suas
opiniões e sugestões sobre os projetos, processos e pessoas.
2. Identificar a realidade de
nosso estado por meio de uma
pesquisa ampla no campo.
Fazer um mapeamento claro das necessidades e
oportunidades do estado, tendo em foco todas as regiões,
grupos menos alcançados, cidades sem trabalho evangélico
forte, cidades sem a presença batista, potencialidades das
igrejas, dentre outras coisas. Com isso será possível sugerir
uma atuação estratégica na alocação de recursos, suporte a
projetos já existentes e início de novas ações.
Essa presença se dará por meio da visitação sistemática as
igrejas da região, capacitação de liderança, promoção de
missões estaduais, do Plano Cooperativo, dos PGMs e outros
através de equipe coordenada pela Gerência de Missões.
3. Reabrir, revitalizar e
consolidar igrejas por meio da
expansão missionária em todo
o estado nos próximos 5 anos.
Por meio de parcerias missionárias com Igrejas e Associações
Regionais e a JMN, desenvolver a formação missionária e
capacitação, bem como o envio e o sustento de obreiros
através da realização de ações missionárias como: Projeto
“Passa à Macedônia” (Atos 16.9), “Trans-Goiás”, “Convenção
Itinerante” e outros.
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A Convenção reconhece o Pequeno Grupo Multiplicador
(PGM), idealizado pela Junta de Missões Nacionais, como um
dos métodos eficazes de crescimento de igrejas. Por meio
deste recurso missionário pretende promover a revitalização
de igrejas em todo o estado. A parceria entre a CBG e a JMN
possibilitará, ainda, a realização de cursos de capacitação
missionária, por meio de encontros regionais do Multiplique.
Os projetos com parceria missionária da Convenção serão
apoiados e renovados desde que, estejam dentro da visão de
igreja multiplicadora.
4. Abrir nos próximos 5 (cinco)
anos novas frentes
missionárias no interior do
estado e, ao se mostrar
necessário, também na região
metropolitana de Goiânia. Essa
meta está relacionada ao
Projeto “Rumo ao Centenário
dos Batistas em Goiás”.
A partir das informações da pesquisa de campo, da seleção de
projetos a serem desenvolvidos, das novas parcerias
missionárias com igreja (s) local (is) ou Associação Regional,
da formação de parcerias missionárias estratégicas, da
captação recursos humanos e financeiros, viabilizar o início
das novas frentes missionarias.
A Convenção, através da sua Gerência de Missões, do
Seminário Teológico Batista Goiano (STBG) e parceiros,
oferecerá cursos de formação missionária para pastores,
missionários e evangelistas, cursos de engajamento em
missões, evangelismo, discipulado e estratégias missionárias
para igrejas e organizações de nossas igrejas em de todo
estado.
5. Capacitar voluntários das
igrejas para desenvolver
projetos evangelísticos e de
cunho social.
Motivar a igreja local a descobrir esses voluntários e enviá-los
para cursos de capacitação em missões urbanas e envolve-los
na ação missionária, especialmente no ambiente da igreja
local ou da associação.
A Convenção pretende apoiar outros projetos por meio da
inclusão social como: Quilombolas, Ciganos (acampamentos
nas cidades aos arredores de Goiânia como: Abadia de Goiás,
Caldas Novas, Guapó e Goianira, Indiara, Itumbiara e
Nerópolis) imigrantes, indígenas, deficientes físicos,
educando com necessidades específicas e grupos de risco que
precisam ser alcançados pelos batistas goianos
6. Construir parceria com as
igrejas locais no cuidado e
planejamento estratégico dos
Construir um banco de dados com todas as informações de
pessoas enviadas pelas nossas igrejas para o campo, seja este
em nosso estado, fora de nosso estado ou ainda fora de nosso
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missionários por elas enviados
para outros campos, levando
CBG a mostrar tanto uma
função de serva das igrejas
como de liderança proativa na
expansão missionária no nosso
estado e a partir de nosso
estado.
país, e, a partir disso, acompanhar esses missionários
juntamente com a igreja local que os enviou.
Neste acompanhamento poderemos dar sugestões e
instruções sobre o envolvimento da igreja, suporte no
pastoreio dos missionários, construção de parcerias
estratégicas para o trabalho desses missionários, suporte no
contato com possíveis agências missionárias que tenham
recebido nossos missionários goianos, dentre outras coisas.
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9. AÇÕES ESTRATÉGICAS
a) Plano Cooperativo (PC)
O Plano Cooperativo (PC) é um plano de
cooperação entre igrejas batistas no cumprimento de sua
missão e, consequentemente, faz parte do papel da
Convenção Batista Goiana (CBG), cujo propósito é servir
ás igrejas na administração dos “recursos recebidos das
igrejas dentro dos princípios gerais de natureza gerencial
e missionária; ” (Art.2º § 4º) e tem como ponto de partida
o princípio da cooperação mútua entre igrejas coirmãs.
Conforme o Estatuto da Convenção, a “relação da Convenção com as Igrejas e
Associações é de natureza cooperativa, ” (Art. 5º, Parágrafo Único), ou seja, a cooperação é o
princípio fundamental que rege a relação da Convenção com as Igrejas e Associações e servir
as igrejas é a razão de ser da Convenção. Quando a Convenção deixar de servir as igrejas,
torna-se desnecessária.
Através desta cooperação, a Convenção atua na plantação de novas igrejas e na
revitalização, consolidação e efetivação de igrejas já plantadas. Nesse afã de cumprir sua
missão, entendemos que cooperar é trabalhar em comum, colaborar, ajudar e auxiliar, é
reafirmar que todas têm o mesmo propósito enquanto igrejas batistas.
O Plano Cooperativo nos dá uma identidade missional, tendo em vista que ele é um
Plano de Ação missionário das igrejas batistas gerido pela Convenção. Assumimos assim que
temos uma missão a cumprir e que as Igrejas arroladas a Convenção e Associações regionais
tem o privilégio de participarem da construção do Planejamento Estratégico do mesmo, assim
como da execução e colheita dos resultados.
O sustento denominacional depende em grande medida dos recursos do PC enviados
pelas igrejas. Não buscamos recursos ou doações do poder público, pois isso faz parte do
entendimento que temos do princípio Batista de separação entre Igreja e Estado. No entanto,
podemos e devemos buscar formas alternativas de financiamento da obra missionária, como
parcerias com empresas ou organizações nacionais e estrangeiras.
No entanto, como o repasse que as igrejas fazem a Convenção é a principal fonte
financeira do PC, se cada igreja não se comprometer em enviar o percentual de 10% de suas
entradas, inviabilizamos a execução de nossa estratégia missionária.
“Pois nós somos cooperadores de Deus.”
(1Co 3.9a)
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Hoje, menos de 30% de nossas igrejas repassam o PC. Esse cenário coloca-nos diante
de uma realidade bastante delicada. A decisão de cada igreja local com certeza influencia em
muito o futuro da Denominação e a cooperação entre as igrejas, bem como a expansão do
Reino de Deus via os batistas em Goiás.
A cooperação entre as Igrejas não significa somente investimento financeiro, mas
numa doação de recursos que vai desde o oferecimento do know-how e experiência de cada
igreja até na disponibilização de pessoas para obra.
Todos têm o privilégio de fazer parte da história dos batistas em nosso estado e, da
mesma forma, todos precisaram aceitar o desafio e responsabilidade de fazer parte de seu
futuro também, promovendo o Reino do Pai através da Convenção Batista Goiana, doando do
que temos e do que somos para que isso aconteça.
A Diretoria da CBG, os membros de seu Conselho Geral, o Comitê Gestor e as
Gerencias são servas das igrejas para viabilização deste empreendimento. O PC deve ser
pensado e gerido tendo a igreja como ponto de partida e chegada ao exercício da garantia de
sua missão.
A transparência acerca de como a Convenção faz a gestão financeira da receita
oriunda do Plano Cooperativo é uma prioridade. Tendo a cooperação como princípio
fundamental, a Convenção distribui o Plano Cooperativo da seguinte maneira:
CADA AÇÃO, UM PERCENTUAL
Convenção Batista Brasileira (CBB) .................................................................................. 10,00%
Seminário Teológico Batista Goiano (STBG) .................................................................... 9,68%
Associação Batistas de Educadores Cristãos de Goiás (ABEC) .......................................... 2,40%
Juventude Batista do Estado de Goiás (JUBEG) ............................................................... 2,40%
União Feminina Missionária do Batista (UFMBG) ............................................................. 2,40%
União Missionária de Homens Batistas (UMHBGO) ..................................................... 2,40%
Ordem dos Pastores Batistas do Brasil/Seção Goiás (OPBB-GO) ....................................... 2,40%
Missões Estaduais ................................................................. 40,00%
Conselho Geral e Diretoria ................................................................................................. 5,00%
Missionários de Base ........................................................................................................ 20,00%
Administração ................................................................................................................... 3,32%
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b) Parcerias Missionárias
A Convenção Batista Goiana tem firmado parcerias missionárias com a Junta de
Missões Nacionais (JMN) na Implantação do Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) e com a
Missão IDE, idealizado pelo missionário Josias de Almeida Lira, através de bolsas de estudo
para formação teológica e ministerial.
A partir do Planejamento das Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização em
Goiás todas as parcerias serão firmadas com a Convenção através do Comitê Gestor, órgão
tático do Conselho Geral da Convenção.
c) Campanha de Missões Estaduais
Os batistas de Goiás realizam anualmente uma Campanha de Missões Estaduais entre
os meses de maio a agosto. Através da Campanha de Missões Estaduais estabelecem-se alvos
desafiadores a todas as igrejas do estado.
A Campanha é uma oportunidade de mobilizar as igrejas e congregações em torno
de um propósito, ou seja, a unidade denominacional, de cooperação mútua e espírito
missionário. Poucas coisas tem o potencial de nos unir uns aos outros e ao próximo como
quando somos uma igreja Missional, nos envolvendo com o fazer missionário.
As próximas Campanhas de Missões Estaduais para o período de 2016-2020, que é o
quarto quinquênio do século XXI, terão o Plano Temático em concordância com o tema geral
que a Convenção Batista Brasileira escolheu que será: “O Reino está entre nós”, Divisa:
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo”. (Rm 14.17).
A partir desta perspectiva propomos construir o tema anual da CBG para o período
de 2016 a 2020 com o Plano Temático abaixo, sendo que o tema da Campanha de Missões
seguirá a mesma linha temática.
Em 2017, ênfase será: “Anunciando o Reino com o poder de Cristo por meio da
formação missionária”. Neste ano, o tema da Campanha de Missões Estaduais será
“Cooperando pela Expansão do Reino”.
Em 2018, o tema será: “Vivendo o Reino de Cristo por meio da expansão
missionária”.
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Em 2019, será: “Ensinando a mensagem do Reino de Cristo, por meio da formação
de líderes”.
Finalmente, em 2020, teremos o seguinte tema: “Celebrando a glória do Reino de
Cristo nos 100 anos dos batistas em Goiás”.
d) Congresso Multiplique Regional I Goiás
A Convenção Batista Goiana realiza em parceria com a Junta de Missões Nacionais
(JMN) anualmente, o Congresso Multiplique Regional em Goiás, por entendermos que, temos
um grande desafio, avançar na conquista da nossa pátria para Cristo. Temos a firme convicção
que, esse desejo nasceu no coração de Deus. “Mas, para que isso se torne realidade,
precisamos levantar um grande exército de trabalhadores. Uma Igreja Multiplicadora ora e
age intencionalmente por novos líderes”.
Dentro da programação do Congresso Multiplique Regional em Goiás, temos previsto
para 2016, a realização entre os 5 a 7 de agosto, no templo da Segunda Igreja Batista de Goiás
(SIB) o Congresso Multiplique Regional e o Seminário De Evangelização Discipuladora De
Crianças. Neste ano realiza-se o Encontro Pedagógico com ênfase na Escola Bíblica
Discipuladora entre os dias 18 a 20 de novembro de 2016.
Em 2017, o Multiplique Regionais ocorrerá entre os dias 18 a 20 de agosto.
e) Escola de Formação Missionária (EFM)
O Seminário Teológico Batista Goiano (STBG) é uma instituição de ensino teológico
constituído pela Convenção Batista Goiana (CBG). Desde que, foi criado o Seminário Goiano
tem dado uma contribuição significativa a Denominação na formação teológica e ministerial
de obreiros para as igrejas do campo goiano, na modalidade de Seminário Maior do Curso de
Bacharelato Livre em Teologia Ministerial. No processo de construção das Diretrizes
Operacionais de Missões e Evangelização em Goiás a ênfase será dado a formação Missionária
e de liderança.
Para tanto, o Comitê Gestor, órgão tático do Conselho da Convenção propõe uma
reformulação das matrizes curriculares do curso de Teologia com ênfase na formação
missionária para plantação de igrejas em todo o estado, por meio do estabelecimento de
parcerias missionárias entre Igreja ou Associações Regionais – Seminário Goiano – Junta de
Missões Nacionais (JMN) e a Convenção, ação sistêmica e articulada. A previsão em curto
prazo prevê para 2017 a implantação de uma nova filosofia de missões e de formação
missionária no campo goiano.
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Pretende-se com a implantação de uma nova filosofia de missões em Goiás, aprovar
duas importantes mudanças de cunho acadêmico: reformular a matriz curricular do Seminário
Goiano a partir de 2017.1, na modalidade: mista, semestral e modular, de forma integrada e
interdisciplinar das diferentes áreas dos conteúdos do conhecimento bíblico-teológico; e a
implantação de 2 (dois) Campus Avançados do Seminário Goiano nas cidades de Iporá, através
das Associação das Igrejas Batistas do Vale do Araguaia e da Associação Centro Norte Goiano
(no Vale do São Patrício) na cidade de Anápolis. Tal iniciativa segue o modelo exitoso do que
tem sido realizado no Campus de Rio Verde. Previsão para implantação do Projeto
#Valeapenasinvestirnaplantaçãodeigrejas2018. 1
f) Programa de Adoção Missionária (PAM)
O Programa de Adoção Missionária (PAM) tem como objetivo principal personalizar
a obra missionária, levando cada igreja, cada batista a se envolver de forma direta com a ação
missionária, seja orando, contribuindo financeiramente ou se envolvendo como voluntário.
A proposta do PAM é construirmos uma visão integral e abrangente do envolvimento,
financiamento e ação missionária no estado, buscando atrair não somente aqueles que fazem
a tarefa missionária, mas também aqueles que de alguma forma possam enriquecer e
viabilizar o processo, como seminários, empresas, líderes e os membros de nossas igrejas.
10. PROGRAMAS E MODALIDADES DE PARCERIAS MISSIONÁRIAS
A Convenção Batista Goiana tem como estratégia e meta a expansão missionária no
estado de Goiás por meio do programa de Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) em parceria
com a JMN, igreja (s) e Associações Regionais Cooperantes. Essas parcerias missionárias são
estabelecidas a partir de diferentes programas, em modalidades afins.
As parcerias deverão ser estabelecidas tendo como referência os programas
adotados pela Convenção e, sempre com a igreja local, Associação Regional ou instituição com
finalidade missional. Qualquer parceria estabelecida será feita mediante as Diretrizes
Operacionais de Missões e Evangelização estabelecidas pela Convenção. A Convenção
entende que o missionário, pastor ou evangelista é da igreja ou mantenedora.
Identificar e apoiar missionários e evangelistas que já tenham sido enviados pelas
igrejas locais para o campo, seja em nosso estado ou fora dele, construindo assim uma relação
de parceria com as igrejas locais e cuidadas com os missionários goianos.
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Através desta ação buscaremos também a relação com possíveis agências
missionárias que tenham recebido os missionários de nossas igrejas do estado para ajudarmos
nossas igrejas no cuidado, pastoreio e estratégias futuras. Com isso teremos um papel
fundamental na formação de líderes no processo missionário de nosso estado.
A parceria missionária com igrejas ou Associações Regionais somente será
estabelecida ou renovada desde que, se observe 3 (três) critérios fundamentais:
(a) Fidelidade doutrinária, baseado no Estatuto da Convenção, I - Declarar formalmente
que aceita a Bíblia Sagrada com a única regra de fé e prática e reconhece como sua
fiel interpretação a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;
(b) Cooperar com a Convenção através do Plano Cooperativo, II – Comprometer-se com
a cooperação espiritual e financeira da Convenção, para que esta cumpra suas
finalidades. Art. 7º, § I e II e,
(c) Adotar programas de expansão missionária que estejam de acordo com o previsto
nesta Diretriz Operacional de Missões e Evangelização.
10.1 Programa IGREJAS
O Fundo Missionário2 no Brasil consisti em um projeto em que a igreja local entra
com parte do investimento financeiro necessário e o Conselho com outra parte, sempre tendo
em vista que, no decorrer de um processo supervisionado, a igreja local se torne
autossuficiente no sustento ministerial do obreiro.
Desse modo, o Fundo Missionário é um projeto em que a igreja local ou congregação
aprende a sustentar o seu pastor, enquanto isto, o resultado financeiro da parceria, na medida
em que os meses passam e a responsabilidade da igreja ou congregação aumenta, viabiliza o
sustento de outro obreiro na plantação de outra igreja.
Através do Fundo Missionário foi possível sustentar dezena de obreiros entre
pastores, missionários, evangelistas, seminaristas e outros em todo o Estado de Goiás.
2 O Fundo Missionário foi criado e implantado pelo pastor Samoel Martim, quando foi Secretário Executivo da Convenção Batista Centro América, Mato Grosso do Sul, em 1979. Após assumir a Secretaria Executiva na Convenção Batista do Tocantins, deu continuidade ao projeto de implantação do Fundo Missionário. O Fundo Missionário também foi adotado por outras Convenções, inclusive pela Junta de Missões Nacionais (JMN). Enquanto Secretário Executivo CBG, deu início ao processo de reestruturação e implementação do programa do Fundo Missionário.
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Cabe a Convenção articular a abertura de novas parcerias de expansão e
interiorização do trabalho batista em Goiás e promover um Programa de Formação
Continuada de liderança na área da evangelização e discipulado.
No passar dos anos o Fundo Missionário tem sido reformulado e ampliado
constantemente.
a) Fundo Missionário – Plantação de Igreja
A modalidade de plantação de igreja visa alcançar
municípios ou bairros da região metropolitana das grandes
cidades sem trabalho batista, priorizando locais que não
tenham trabalho evangélico forte.
Conforme as Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização da Convenção essa
modalidade tem duração de 5 (cinco) anos. As parcerias missionárias da Convenção com
Igrejas e Associações Regionais têm os recursos oriundos nas ofertas da Campanha de Missões
Estaduais, do Plano Cooperativo e da Junta de Missões Nacionais (JMN), através do Fundo
Missionário, quando a mantenedora participa com 50% e a beneficiária (+) a Convenção com
50%.
Podemos entender o termo “igreja” como uma comunidade de discípulos em que os
mesmos devem ser agregados e levados ao aperfeiçoamento cristão, fazendo novos
discípulos.
O ato de evangelizar alcança uma pessoa, mas o processo de plantar igrejas faz com
que o Evangelho permaneça para as futuras gerações. (extraído: igrejamultiplicadora.org. br)
b) Fundo Missionário – Revitalização
Esta modalidade visa apoiar igrejas e congregações que
precisem de um suporte para contextualizar melhor sua
estratégia de ação, tendo em vista tanto o ambiente local
quanto global, tanto desafios internos quanto externos.
Revitalizar é reafirmar a doutrina e valores bíblicos estabelecidos por uma
determinada igreja, dando continuidade ao trabalho já iniciado anteriormente. É
relacionamento discipular na visão multiplicadora.
É restaurar a saúde e crescimento da igreja, convergir todos os esforços para
restaurar propósito original, bem como buscar o refrigério do Espírito Santo sobre a vida de
igreja.
“O Senhor dá força ao
seu povo; o Senhor dá
a seu povo a bênção
da paz. ”
Salmos 29:11
“Eles pregaram as boas
novas naquela cidade e
fizeram muitos discípulos. ”
(Atos 14:21a)
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c) Fundo Missionário – Consolidação
A organização de uma igreja é a iniciativa de uma outra
igreja, denominada igreja mãe. Essa organização pode se
verificar quando uma congregação já se acha bem doutrinada e
tem capacidade administrativa e econômica para se dirigir de
maneira autônoma.
Neste momento, nasce uma igreja multiplicadora, que implementará o
Relacionamento Discipular (RD) com sua membresia.
d) Fundo Missionário – Empreendedorismo
Nesta modalidade pretendemos incentivar e apoiar as
igrejas e associações a pensarem em estratégias e ações
diferenciadas de alcance dos nossos objetivos missionários. O uso
de ferramentas como das missões empresariais, projetos sociais e
ações contextualizadas entre adolescentes e jovens.
10.2 Programa URBANAS
Foco: tribos urbanas, grupos não alcançados e universidades.
10.3 Programa APOIAR
Foco: mutirões, convenção itinerante, passa à Macedônia, banco de talentos e ações
missionais.
10.4 Programa EQUIPAR
Foco: curso de missões para igrejas locais, curso de gestão de igrejas.
10.5 Programa MENTORIA
Foco: seminaristas, jovens pastores, missionários, jovens líderes.
10.6 Programa CULTURAS
Foco: povos não alcançados, imigrantes.
“Você comerá do fruto
do seu trabalho, e será
feliz e próspero. ”
(Salmos 128:2)
“E foi assim que, depois
de esperar
pacientemente, Abraão
alcançou a promessa. ”
(Hebreus 6.15)
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11. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS DIRETRIZES
ATIVIDADES Jul Ago Set Out Nov Dez Mai Ago
Elaboração das Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização em Goiás I 2016-2020 (Versão Preliminar) Constituir um Grupo de Trabalho (GT)
X X X
Realização do Congresso Multiplique Regional, 5 a 7 de agosto
X
Apresentação das Diretrizes Operacionais na Assembleia do Conselho Geral da Convenção
X
Aprovação das Diretrizes Operacionais da Reunião do Comitê Gestor
X
Indicação e eleição do novo Gerente de Missões em Goiás
X
Posse do novo Gerente de Missões X
Disponibilizar as Igrejas Batistas as Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização em Goiás I 2016-2020
X
Lançamento da Campanha de Missões Estaduais I 2017
Realização do Congresso Multiplique Regional, 18 a 20 de agosto de 2017
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12. ANEXOS
Anexo 1
Estatuto da Convenção Batista Goiana
Art. 26 - Para cumprir suas finalidades Estatutárias e Regimentais, o Conselho terá sua Sede
que funcionará com uma Gerência Administrativa e Financeira e uma Gerência de Missões,
que se reportarão ao Comitê Gestor.
§ 2º- São Atribuições do Gerente de Missões:
I - Firmar, supervisionar e encerrar convênios missionários com as Igrejas e Associações;
ouvido o gerente administrativo e financeiro.
II - Assessorar o Comitê Gestor na apresentação do seu relatório ao Conselho;
§ 3º- As demais atribuições dos Gerentes referidos no ‘Caput’ serão definidas no Regimento
Interno da Convenção.
Anexo 2 Comitê Gestor
A Convenção Batista Goiana (CBG), por meio do Comitê Gestor, órgão tático do
Conselho Geral, é o responsável pela elaboração de planos de ação, a partir do planejamento
estratégico aprovado pela Convenção. Cabe ao Comitê Gestor.
Art. 31 - O Comitê Gestor tem as seguintes finalidades e atribuições:
§ 1º - Cumprir as Diretrizes da Convenção, conforme previstas no Estatuto, no regimento
Interno e no Planejamento Estratégico.
§ 2º - Homologar e Supervisionar o Planejamento Operacional da Convenção elaborado pelas
gerencias;
§ 3º - Responsabilizar-se pela Gestão da Convenção e pela supervisão do fiel cumprimento das
finalidades da Convenção;
§ 4º - Admitir e/ou demitir o Gerente Administrativo e Financeiro, o Gerente de Missões e o
Diretor da Organização de Ensino Teológico;
§ 5º - As demais atribuições do Comitê Gestor serão definidas no Regimento interno da
Convenção.
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Anexo 3
Gerente de Missões
Perfil do Gerente de Missões
- Compromisso com o Senhor Jesus Cristo e, uma vida de piedade e submissão ao Senhor;
- Que ame a obra batista e tenha comprometimento com nossos princípios e tradições;
- Que tenha uma visão estratégica pessoal e de equipe para integrar e motivar as igrejas
batistas em Goiás no cumprimento de sua missão;
- Que seja um agregador de valores, respeitador de posições diferentes e de seus superiores;
saiba conviver com a diversidade mantendo a unidade e fugindo da uniformidade;
- Que entenda de pessoas, sabendo discernir quais os melhores instrumentos de crescimento
e edificação do Reino de Deus na edificação, organização e plantação de igrejas:
- Que seja uma porta voz no despertar de vocações ministeriais, sendo um relações públicas
de nossa Casa de Profetas o Seminário motivando-os a se matricularem e formarem em nossa
instituição de ensino;
- Que tenha carisma e goze de uma confiança mínima entre os pastores de nosso campo e
com OPBB-GO, e as organizações missionárias de nossa Convenção;
- Que seja um motivador, capacitador e fortalecedor dos missionários dando a eles liberdade
de ações, criações e relacionamentos discipuladores, não se atendo apenas a frieza de
relatórios e resultados do trabalho;
- Que tenha pelo menos dois anos de experiência na função especifica ou correlata e seja
envolvido com a vida dos batistas;
- Que seja um fiel defensor do Plano Cooperativo, oferta de Missões, Plano de Adoção
Missionária e Fundo Missionário de nossa Convenção;
- Que tenha um bom relacionamento com as demais gerencias da Convenção, não tomando
para si a responsabilidade ou intencionalidade de maior importância em detrimento de seus
pares;
- Que seja aberto às tendências e permanências culturais de cada região, dando aos
missionários sugestões e apoio na exploração e aproveitamento destes fatores para
implantação e crescimento do trabalho batista em Goiás;
Atribuições do Gerente de Missões
- Cumprir as Diretrizes Operacionais de Missões e Evangelização da Convenção em relação ao
trabalho missionário estadual;
- Apresentar periodicamente ao Comitê Gestor uma agenda mensal das atividades a serem
desenvolvidas sob sua coordenação;
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- Firmar e encerrar convênios /parcerias missionárias com as Igrejas e Associações Regionais;
após reunir-se com a Gerência Administrativa e Financeira, para estudo e análise
orçamentária, disponibilidade financeira e possível ajuste;
- Apresentar ao Comitê Gestor as propostas de novas parcerias ou encerramento para
homologação; isto é, estabelecidos de acordo com os critérios estabelecidos nas Diretrizes
Operacionais de Missões e Evangelização aprovados pelo Comitê Gestor, órgão tático do
Conselho Geral da Convenção;
- Acompanhar e Supervisionar as parcerias missionárias com as Igrejas e Associações
Regionais;
- Mobilizar os Missionários na participação nas reuniões das organizações, Conselho Gerais e
demais afins;
- Manter documentação exigida no estabelecimento das parcerias atualizadas como Ficha
Cadastral dos Missionários e outros;
- Atualizar o banco de dados dos promotores de missões anualmente;
- Desenvolver um programa de visitação e apoio sistemático aos missionários no campo;
- Solicitar relatórios periódicos das Igrejas e Associações com parcerias missionárias com a
Convenção;
- Assessorar o Comitê Gestor no processo de elaboração do material da Campanha de Missões
Estaduais e na apresentação do seu relatório ao Conselho;
- Prestar relatórios mensais na reunião do Comitê Gestor das atividades desenvolvidas no
Escritório e de visitas missionárias;
- Representar a Convenção quando solicitado pela Presidência.
Anexo 4 Descrição de alguns Projetos Missionários já apoiados
Os diferentes programas e projetos missionários desenvolvidos por igrejas e
associações com apoio missionário pela Convenção.
a) Amigos dos Ciganos
Amigos dos ciganos é um projeto vinculado ao Projeto de Evangelização e Pastoreio
entre os Ciganos (PEPECI). O povo cigano – etnia Calon, consiste em uma população de
aproximadamente 30 mil pessoas, com presença em quase todos os 246 municípios goianos.
Hoje, a liderança do projeto, atua nas comunidades da região metropolitana de Goiânia com
mais de 280 pessoas num raio de 140 km. Esse grupo é constituído de pessoas convertidas e
batizadas vindos do nordeste do país e, que estavam acampados no município de Acreúna,
Goiás, mas vindo a mudar para mais longe, 900 km e que tornou difícil acompanhá-los.
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A Convenção Batista Goiana estabeleceu em março de 2014, uma parceria
missionária com o PEPECO, por meio do Programa de Apoio Missionário para o pastor João
Batista Mendes.
b) Ministério Pão e Vida
O Ministério Pão e Vida foi fundado em 13 de agosto de 2009 como “Casa Pão e Vida”,
pela iniciativa dos pastores Luiz Aurélio de Póvoa Bezerra, pastor da Primeira Igreja Batista do
Bairro Água Branca e Diretor Administrativo e, Flávio Alcântara da Silva, pastor da Segunda
Igreja Batista em Vera Cruz II, Presidente do Ministério Pão e Vida.
O Ministério Pão e Vida têm como missão: promover a recuperação e reintegração
social dos reeducando, por meio do acompanhamento espiritual, psicológico e profissional. O
público alvo são moradores de rua, andarilhos, alcoólatras e dependentes químicos que
buscam ajuda para tratamento, sem restrição de idade ou classe social.
O Ministério Pão e Vida está instalado em um imóvel próprio com capacidade para
38 reeducando, com projeto de ampliação de novos alojamentos definitivos para atendimento
à 54 internos.
A Convenção Batista Goiana estabeleceu uma parceira missionária, por meio do
Programa de Apoio Missionário, com vistas ao sustento do Diretor Administrativo do
Ministério Pão e Vida.
c) P.e.P.e.
O PePe é um Programa Educação de Pré-escolar, realizado por meio da Associação
Brasileira de Incentivo e Apoio ao Homem (ABIAH), no Estado de Goiás e é coordenado pela
educadora cristã e missionária Loide Maria de Souza há mais de 7 anos.
O PePe é um programa missionário de apoio social ao desenvolvimento de crianças
de famílias da comunidade local, que visa contribuir para a formação integral de crianças, com
a formação do caráter idôneo, princípios e valores cristãos alcançando assim seu potencial
diante de Deus, da família e da sociedade.
O PePe tem 14 unidades organizadas, atendendo mais de 300 crianças entre 4 e 5
anos de idade. Os trabalhos no PePe vêm sendo intensificados por meio de capacitação,
abertura de novas unidades e a formação de missionários educadores, como facilitadores.
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Anexo 5 Segue um modelo para elaboração do Projeto
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto Período de Execução
Início / /
Término / /
Identificação da natureza do projeto e área de atuação
Justificativa - Público alvo
Objetivo Geral
Metodologia de trabalho
Estratégias e Metas
Cronograma das atividades realizadas
Anexo 6 Quadro de Projetos já apoiados Projeto: Plantação de Igrejas – 5 anos
Nº Missionário(s) Parceria Missionária e
Beneficiário
Período ref. Parceria
Missionária
01 Edenilson Gonçalves de Oliveira, Pr. PIB Itumbiara/ PIB Pires do Rio 01/08/14-31/07/19
02 Eliseu Sousa Ramos, Pr. PIB Garavelo/ CB Aragoiânia 01/01/14-31/12/18
03 Joel dos Santos Filho, Pr. PIB Jataí/CB Mauro Bento 01/01/14-31/12/18
Projeto: Revitalização – 4 anos
Nº Missionário(s) Parceria Missionária e
Beneficiário Período ref. Parceria
Missionária
01 Aleximandro Trizotto, Pr PIB Inhumas/SIB Inhumas 01/04/16-30/03/19
02 Divino José dos Santos, Pr. Assibava/Boas Novas, Iporá 01/01/14-31/12/17
03 Marcos Fernando Anunciação, Pr PIB Morrinhos 01/04/16-30/03/19
04 Wilson Batista da Silva, Mis. PIB Jussara/Fazenda Nova 01/01/14-31/12/18
Projeto: Consolidação – 3 anos
Nº Missionário(s) Parceria Missionária e
Beneficiário Período ref. Parceria
Missionária
01 Tiago Siqueira Campos, Pr. PIB Novo Horizonte/Madre Germana 01/03/14-28/02/17
Projeto: Empreendedorismo –1 ano
Nº Missionário(s) Parceria Missionária e
Beneficiário Período ref. Parceria
Missionária
01 Fernando Borges Araújo, Mis IB Fama/SIB Vera Cruz 01/08/16-31/07/17
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Projeto: Apoio Missionário – 1 anos
Nº Missionário (s) Parceria Missionária e
Beneficiário Período ref. Parceria
Missionária
01 Alexandre Sant`Anna de Assis, Ev. IB Jd Guanabara/Mozarlândia 01/01/16-31/12/16
02 Deuselho Antônio Vieira, Pr. IB Crimeia Leste/Bonfinópolis 01/06/16-31/05/17
03 Jeam Carlos F. de Carvalho, Pr. PIB de Anápolis/Sal e Luz 01/08/12-28/02/17
04 João Batista Mendes, Pr. PIB Vila Coimbra/Amigos dos Ciganos 01/03/16-28/02/17
05 Loide Maria de Souza, Mis ABIAH/Pepe 01/11/15-31/10/16
06 Natã Vaz PIB Itumbiara/PIB Pires do Rio 01/08//14-indet.
07 Pão e Vida Ministério Pão e Vida 01/01/16-31/12/16
08 Pedro Figueira, Pr. PIB Santa Terezinha 01/03/16-28/02/18
09 Campus STBG – Rio Verde PIEB Rio Verde 01/01/16-31/12/16
Anexo 7 Relação dos municípios goianos sem a presença batista por Associação:
ASSOCIAÇÃO CENTRO NORTE GOIANO
1. Montividiu do Norte
2. Trombas
3. Formoso
4. Santa Tereza
5. Mara Rosa
6. Mutunópolis
7. Campinaçu
8. Amaralina
9. Campos Verdes
10. Nova Iguaçu de Goiás
11. Guarinos
12. Hidrolina
13. Pilar de Goiás
14. Carmo do Rio Verde
15. Santa Isabel
16. Santa Rita do Novo Destino
17. São Patrício
18. São Francisco
19. Itaguaru
20. Itaguari
21. Taquaral
22. Santa Rosa de Goiás
23. Petrolina de Goiás
24. São Francisco de Goiás
25. Jesúpolis
ASSOCIAÇÃO ARAGUAIA
1. Caturaí
2. Brazabrantes
3. Araçu
4. Itauçu
5. Heitoraí
6. Guaraíta
7. Morro Agudo de Goiás
8. Faina
9. Matrinchã
10. Uirapuru
11. Bonópolis
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ASSOCIAÇÃO OESTE
1. Santa Bárbara
2. Campestre
3. Avelinópolis
4. Palmeirópolis
5. Turvânia
6. Adelândia
7. Americano do Brasil
8. Mossâmedes
9. Sanclerlândia
10. Aurilândia
11. Cachoeira de Goiás
12. Ivolândia
13. Moiporá
14. Buriti de Goiás
15. Jaupaci
16. Novo Brasil
17. Santa Fé de Goiás
18. Arenópolis
19. Aragarças
20. Palestina de Goiás
21. Baliza
ASSOCIAÇÃO SUDOESTE
1. Santa Rita do Araguaia
2. Perolândia
3. Serranópolis
4. Aporé
5. Itajá
6. Lagoa Santa
7. Itarumã
8. Turvelândia
9. Castelândia
10. Porteirão
11. Edéia
12. Edealina
13. Paraúna
14. Cesarina
15. Varjão
16. Abadia de Goiás
ASSOCIAÇÃO SUL
1. Bom Jesus de Goiás
2. Panamá
3. Buriti Alegre
4. Agua Limpa
5. Mazargão
6. Corumbaíba
7. Rio Quente
8. Joviânia
9. Aloândia
10. Pontalina
11. Mairipotaba
12. Cromínia
13. Professor Jamil
ASSOCIAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO
1. Damolândia
2. Ouro Verde
3. Leopoldo de Bulhões
4. Campo Limpo de Goiás
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5. Gameleira de Goiás
6. São Miguel do Passa Quatro
7. Cristianópolis
8. Santa Cruz de Goiás
9. Palmelo
10. Urutaí
11. Campo Alegre de Goiás
12. Nova Aurora
13. Goiandira
14. Cumari
15. Anhanguera
16. Três Ranchos
17. Ouvidor
18. Davinópolis
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REFERÊNCIA
ARAÚJO, Oliveira. Plantação de igrejas: contribuições práticas para a organização de novas
igrejas. Rio de Janeiro: Junta de Missões Nacionais/JUERP, 1999.
BRANDÃO, Fernando. (Org.) Igreja multiplicadora: 5 princípios bíblicos para crescimento. 2
ed. Rio de Janeiro: Convicção, 2014.
CARSON, D.A. A verdade: como comunicar o evangelho a um mundo pós-moderno. São Paulo:
Vida Nova, 2015.
CARVALHO, Diogo. Relacionamento discipulador: uma teologia da vida discipular. 1 ed. Rio
de Janeiro: Convicção, 2015.
CONGRESSO BATISTA BRASILEIRO. Com os olhos no futuro. Rio de Janeiro: JUERP/Conselho
de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, 1991.
FERREIRA, Marcos Paulo. Escola Bíblica discipuladora: formando líderes multiplicadores. 1 ed.
Rio de Janeiro: Convicção, 2015.
FREITAS, Fabrício. De volta aos princípios: vivendo o jeito bíblico de ser igreja. 1 ed. Rio de
Janeiro: Convicção, 2015.
GOHEEN, Michael W. A igreja missional na bíblia: luz para as nações. São Paulo: Vida Nova,
2014.
Planejamento Estratégico da CBB 2016.
MOORE, Waylon, Multiplicando discípulos: o método neotestamentários para o crescimento
da igreja. 1 ed. Rio de Janeiro: Convicção, 2015.
TUNALA, Márcio. Pequeno grupo multiplicador: compartilhando o amor de Deus por meio
dos relacionamentos. 2 ed. Rio de Janeiro: Convicção, 2014.
STETZER, Ed. Plantando igrejas missionais: como plantar igrejas bíblicas, saudáveis e
relevantes à cultura. São Paulo: Vida Nova, 2015.