custos em nutrição
DESCRIPTION
Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina. Custos em Nutrição. Curso de Graduação em Nutrição Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC. - SUMÁRIO -. Contabilidade de Custos. Conceitos Introdutórios. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
1
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
2
- SUMÁRIO -
Conceitos Introdutórios
Fundamentos da Matemática Financeira
Diagramas de Fluxo de Caixa
Taxas de Juros
O Valor do Dinheiro no Tempo
Contabilidade de Custos
Gestão de Custos
Mão-de-Obra Direta
Formação do Preço de Venda
Bibliografia
3
Disciplina de Custos
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
4
Maximização de seu valor de mercado a longo prazoMaximização de seu valor de mercado a longo prazo
OBJETIVO ECONÔMICO DAS ORGANIZAÇÕESOBJETIVO ECONÔMICO DAS ORGANIZAÇÕES
Conceitos Introdutórios
Retorno do Investimento x Risco Assumido
O O LUCROLUCRO possibilita: possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtosA melhoria e expansão dos serviços/produtos
O cumprimento das funções sociaisO cumprimento das funções sociaisPagamento dos impostos;Pagamento dos impostos;Remuneração adequada dos empregados;Remuneração adequada dos empregados;Investimentos em melhoria ambiental, etc.Investimentos em melhoria ambiental, etc.
5
Contabilidade FinanceiraContabilidade FinanceiraContabilidade de CustosContabilidade de Custos
OrçamentosOrçamentosAdministração de TributosAdministração de Tributos
Sistemas de InformaçãoSistemas de Informação
Administração de CaixaAdministração de CaixaCrédito e Contas a ReceberCrédito e Contas a Receber
Contas a PagarContas a PagarCâmbioCâmbio
Planejamento FinanceiroPlanejamento Financeiro
Administração FinanceiraAdministração Financeira
TesourariaTesouraria ControladoriaControladoria
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Área de Finanças)(Área de Finanças)
Conceitos Introdutórios
6
LIQUIDEZ E RENTABILIDADELIQUIDEZ E RENTABILIDADE
Conceitos Introdutórios
LiquidezLiquidez
Preocupação do Tesoureiro: Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresa”“manutenção da liquidez da empresa”
A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades.de disponibilidades.
Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidasCaixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas
RentabilidadeRentabilidade
Preocupação do Controller: Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresa”“com a rentabilidade da empresa”
A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.em relação ao capital nela investido.
7
Conceitos Introdutórios
MATEMÁTICA BÁSICAMATEMÁTICA BÁSICA
Potenciação (base expoente) 34 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81
Inverso de um NúmeroInverso de um Número inverso de 4 = ¼ = 0,25 inverso de 4 = ¼ = 0,25
Radiciação Radiciação √ 16 = 16 √ 16 = 16 ½½ = 4 = 4
44√ 81 = 81 √ 81 = 81 ¼ ¼ = 3 = 3
Logaritmo DecimalLogaritmo Decimal 1,60 1,60 xx = 281,47 = 281,47
x = log 281,47 / log 1,60 x = 12x = log 281,47 / log 1,60 x = 12
Logaritmo NeperianoLogaritmo Neperiano 1,60 1,60 xx = 281,47 = 281,47
x = LN 281,47 / LN 1,60 x = 12x = LN 281,47 / LN 1,60 x = 12
8
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Disciplina de Custos
Retornar
9
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
ANALISAR OS RISCOS
REDUZIR OS PREJUÍZOS
AUMENTAR OS LUCROS
Fundamentos da Matemática Financeira
A Matemática Financeira tem como objetivo principal A Matemática Financeira tem como objetivo principal estudar o valor do dinheiro em função do tempo.estudar o valor do dinheiro em função do tempo.
10
Fundamentos da Matemática Financeira
PORCENTAGEMPORCENTAGEM
A expressão por cento é indicada pelo sinal %.
Ao se efetuar cálculos de porcentagem, se está efetuando um simples cálculo de proporção.
Exemplo:
Qual é a comissão de 10% sobre uma venda de $800,00?
Resolução na HP-12C: 8 0 0 ENTER 1 0 %
Resposta: $80,00
11
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA, CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA, COM BASE NA TAXA E NO LUCROCOM BASE NA TAXA E NO LUCRO
Exemplo:
Por quanto se deve vender uma mercadoria que custou $4.126,75, para se obter um lucro de 6%?
Solução algébrica
4.126,75 100%
X 106% X = $4.374,35
Resposta: O preço de venda deve ser de $4.374,35.
12
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DO CUSTO, CÁLCULO DO CUSTO, COM BASE NA TAXA E NO LUCROCOM BASE NA TAXA E NO LUCRO
Exemplo:
Um comerciante ganha $892,14 sobre o custo de certa mercadoria. A taxa de lucro foi de 5%. Qual é o custo?
Solução algébrica
X 100%
$892,14 5% X = $17.842,80
Resposta: O custo da mercadoria foi de $17.842,80.
13
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO ABATIMENTO E NO PREÇOABATIMENTO E NO PREÇO
Exemplo:
Sobre uma fatura de $3.679,49 se concede um abatimento de $93,91. De quanto por cento é esse abatimento?
Solução algébrica
$3.679,49 100%
$93,91 X % X % = 2,5523%
Resposta: O abatimento sobre o preço de venda foi de 2,5523%.
14
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DO LUCRO, CÁLCULO DO LUCRO, COM BASE NO PREÇO DE VENDA E NA TAXACOM BASE NO PREÇO DE VENDA E NA TAXA
Exemplo:
Um comerciante vendeu certas mercadorias, com um lucro de 8% sobre o custo, por $12.393,00. Qual foi o seu lucro?
Solução algébrica
$12.393,00 108%
X 8 % X = $918,00
Resposta: O lucro foi de $918,00.
15
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DA TAXA, CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO PREÇO DE VENDA E NO LUCROCOM BASE NO PREÇO DE VENDA E NO LUCRO
Exemplo:
Um comerciante vendeu uma certa mercadoria por $15.825,81 e ganhou $1.438,71 de lucro. Qual foi a taxa de lucro obtida?
Solução algébrica
$15.825,81 - $1.438,71 100%
$1.438,71 X % X % = 10 %
Resposta: A taxa de lucro foi de 10%.
16
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DO PREÇO BRUTO, CÁLCULO DO PREÇO BRUTO, COM BASE NO PREÇO LÍQUIDO E NA COM BASE NO PREÇO LÍQUIDO E NA
TAXATAXAExemplo:
Um comerciante vendeu uma certa mercadoria com o desconto de 8% e recebeu o líquido de $2.448,13. Qual era o preço de venda original (preço bruto)?
Solução algébrica
$2.448,13 100% - 8%
X 100 % X = $2.661,01
Resposta: O preço de venda era de $2.661,01 (preço bruto).
17
Fundamentos da Matemática Financeira
CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO PREÇO CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO PREÇO LÍQUIDO E NO ABATIMENTOLÍQUIDO E NO ABATIMENTO
Exemplo:
Um determinado título foi liquidado por $879,64, com abatimento de $46,30. Determine a taxa do abatimento.
Solução algébrica
$879,64 + $46,30 100%
$46,30 X % X = 5%
Resposta: A taxa de abatimento foi de 5%.
18
Fundamentos da Matemática Financeira
IMPORTANTEIMPORTANTE
Lembre-se que a base de cálculo sempre é o valor do Custo.
100% CUSTO100% CUSTO
E o Preço de Venda é formado pelo Custo e pelo Lucro.
Preço de Venda = Custo + LucroPreço de Venda = Custo + Lucro
19
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Disciplina de Custos
Retornar
Diagramas de Fluxo de Caixa
CONCEITOS INICIAISCONCEITOS INICIAIS
A Matemática Financeira se preocupa com duas variáveis:
Dinheiro TempoDinheiro Tempo
21
CONCEITOS INICIAISCONCEITOS INICIAIS
Diagramas de Fluxo de Caixa
As transações financeiras envolvem duas variáveis-chaves:
DINHEIRO ee TEMPO
- Valores somente podem ser comparados se estiverem referenciados na mesma data;
- Operações algébricas apenas podem ser executadas com valores referenciados na mesma data.
22
Diagramas de Fluxo de Caixa
DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)
Desenho esquemático que facilita a representação das operações financeiras e a identificação das variáveis relevantes.
Valor Futuro (F)
Valor Presente (P)
Taxa de Juros (i)
0 1 2 n
Número de Períodos (n)
23
Diagramas de Fluxo de Caixa
DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)
Escala Horizontal representa o tempo (meses, dias, anos, etc.)
Marcações Temporais posições relativas das datas (de “zero” a n) Setas para Cima entradas ou recebimentos de dinheiro (sinal positivo)
Setas para Baixo saídas de dinheiro ou pagamentos (sinal negativo)
Valor Futuro (F)
Valor Presente (P)
Taxa de Juros (i)
0 1 2 n
Número de Períodos (n)
24
Diagramas de Fluxo de Caixa
COMPONENTES DO DFCCOMPONENTES DO DFC
Valor Presente capital inicial (P, C, VP, PV – present value) Valor Futuro montante (F, M, S, VF, FV – future value) Taxa de Juros custo de oportunidade do dinheiro (i - interest rate) Tempo período de capitalização (n – number of periods) Prestação anuidades, séries, pagamentos (A, R, PMT – payment)
Valor Futuro (F)
Valor Presente (P)
Taxa de Juros (i)
0 1 2 n
Número de Períodos (n)
25
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Disciplina de Custos
Retornar
26
Taxas de Juros
ESPECIFICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROSESPECIFICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS
- Taxas ProporcionaisTaxas Proporcionais
(mais empregada com juros simples)(mais empregada com juros simples)
- Taxas EquivalentesTaxas Equivalentes
(taxas que transformam um mesmo P em um mesmo F)(taxas que transformam um mesmo P em um mesmo F)
-- Taxas NominaisTaxas Nominais
(período da taxa difere do da capitalização)(período da taxa difere do da capitalização)
- Taxas EfetivasTaxas Efetivas
(período da taxa coincide com o da capitalização)(período da taxa coincide com o da capitalização)
27
TAXAS DE JUROS PROPORCIONAISTAXAS DE JUROS PROPORCIONAIS
Com juros simples as taxas proporcionais são também equivalentes.Com juros simples as taxas proporcionais são também equivalentes.
Com juros compostos as taxas proporcionais não são equivalentes.Com juros compostos as taxas proporcionais não são equivalentes.
iikk = r / k = r / k
Qual é a taxa mensal proporcional para 60% a.a.?Qual é a taxa mensal proporcional para 60% a.a.?
60% a.a. 60% a.a. i ikk = r / k = 60 / 12 = 5% a.m. = r / k = 60 / 12 = 5% a.m.
Qual é a taxa bimestral proporcional para 30% a.a.?Qual é a taxa bimestral proporcional para 30% a.a.?
30% a.a. 30% a.a. i ikk = r / k = 30 / 6 = 5% a.b. = r / k = 30 / 6 = 5% a.b.
Taxas de Juros
28
TAXAS DE JUROS EQUIVALENTESTAXAS DE JUROS EQUIVALENTES
São as que, referidas a períodos de tempo diferentes e aplicadas São as que, referidas a períodos de tempo diferentes e aplicadas a um mesmo capital, pelo mesmo prazo, produzem juros iguais e, a um mesmo capital, pelo mesmo prazo, produzem juros iguais e, consequentemente, montantes iguais.consequentemente, montantes iguais.
Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros compostos)?Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros compostos)?
5% a.m. 5% a.m. 79,58% a.a. 79,58% a.a.(Taxa Equivalente (Taxa Equivalente ≠≠ Taxa Proporcional) Taxa Proporcional)
Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros simples)? Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros simples)? 5% a.m. 5% a.m. 60% a.a. 60% a.a.
(Taxa Equivalente = Taxa Proporcional)(Taxa Equivalente = Taxa Proporcional)
Taxas de Juros
29
Taxas de Juros Compostos EquivalentesTaxas de Juros Compostos Equivalentes
(1+i(1+idd))360360 = (1+i = (1+imm))1212 = (1+i = (1+itt))44 = (1+i = (1+iss))2 2 = (1+i= (1+iaa))
iidd = Taxa diária i = Taxa diária imm = Taxa mensal i = Taxa mensal itt = Taxa trimestral = Taxa trimestral
iiss = Taxa semestral i = Taxa semestral iaa = Taxa anual = Taxa anual
Exemplo:Exemplo: A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?
(1+0,05)(1+0,05)44 = (1+i = (1+iaa) ) 0,2155 ou 21,55% ao ano 0,2155 ou 21,55% ao ano
(1+0,05)(1+0,05)4 4 = (1+i= (1+imm))1212 0,0164 ou 1,64% ao mês 0,0164 ou 1,64% ao mês
Taxas de Juros
30
Taxas de Juros Compostos EquivalentesTaxas de Juros Compostos Equivalentes
iiqq = ( 1 + i = ( 1 + it t )) q/t q/t - 1 - 1
iiqq = Taxa equivalente i = Taxa equivalente itt = Taxa que eu tenho = Taxa que eu tenho
q = Número de dias da taxa que eu quero q = Número de dias da taxa que eu quero
t = Número de dias da taxa que eu tenhot = Número de dias da taxa que eu tenho
Exemplo:Exemplo: A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?
iq = (1+0,05) iq = (1+0,05) 360/90360/90 - 1 - 1 0,2155 ou 21,55% ao ano 0,2155 ou 21,55% ao ano
iq = iq = (1+0,05) (1+0,05) 30/90 30/90 - 1 - 1 0,0164 ou 1,64% ao mês 0,0164 ou 1,64% ao mês
Taxas de Juros
31
435,03% a.a.131,31% a.s.15% a.m.
213,84% a.a.77,16% a.s.10% a.m.
79,59% a.a.34,01% a.s.5% a.m.
12,68% a.a.6,15% a.s.1% a.m.
Taxa AnualTaxa AnualTaxa SemestralTaxa SemestralTaxa MensalTaxa Mensal
Exemplos de Juros Compostos EquivalentesExemplos de Juros Compostos Equivalentes
Taxas de Juros
P/R Entrada no modo de programação
PRGM Limpeza de programas anteriores
x > y x > y 1 0 0 1 +
x > y yx 1 1 0 0 X
P/R Saída do modo de programação
Exemplo: Qual é a taxa mensal equivalente a 27% ao ano?
2 7 ENTER 3 6 0 ENTER
3 0 R/S 2,01%a.m. ( 27% a.a. = 2,01% a.m.)
Cálculo de Taxas Equivalentes na HP-12c
f
f
f
Taxas de Juros
33
TAXAS DE JUROS NOMINAISTAXAS DE JUROS NOMINAIS
Refere-se aquela definida a um período de tempo diferente do Refere-se aquela definida a um período de tempo diferente do definido para a capitalização.definido para a capitalização.
Exemplo: 24% ao ano capitalizado mensalmenteExemplo: 24% ao ano capitalizado mensalmente
ANO MÊSANO MÊS
24% a.a. capitalizado mensalmente = 2% a.m. capitalizado mensalmente24% a.a. capitalizado mensalmente = 2% a.m. capitalizado mensalmente
24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado 24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmenteanualmente
Taxa NominalTaxa Nominal Taxa EfetivaTaxa Efetiva
Taxas de Juros
6% a. a. capitalizada mensalmente
34
TAXAS DE JUROS NOMINAISTAXAS DE JUROS NOMINAIS
Taxas de Juros
• São taxas de juros apresentadas em uma unidade,
porém capitalizadas em outra.• No Brasil Caderneta de Poupança
0,5% a.m.
35
TAXAS DE JUROS EFETIVASTAXAS DE JUROS EFETIVAS
Refere-se aquela definida a um período de tempo igual ao Refere-se aquela definida a um período de tempo igual ao definido para a capitalização. Associada aquela taxa que definido para a capitalização. Associada aquela taxa que efetivamente será utilizada para o cálculo dos juros.efetivamente será utilizada para o cálculo dos juros.
Exemplo: 26,82% ao ano capitalizado anualmenteExemplo: 26,82% ao ano capitalizado anualmente
ANO ANOANO ANO
24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmente24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmente
Taxa NominalTaxa Nominal Taxa Efetiva Taxa Efetiva
Taxas de Juros
36
JUROS COMERCIAIS E EXATOSJUROS COMERCIAIS E EXATOS
JUROS COMERCIAISJUROS COMERCIAIS 1 mês sempre tem 30 dias1 mês sempre tem 30 dias
1 ano sempre tem 360 dias1 ano sempre tem 360 diasJUROS EXATOSJUROS EXATOS
1 mês pode ter 28, 29, 30 ou 31 dias1 mês pode ter 28, 29, 30 ou 31 dias1 ano pode ter 365 dias ou 366 dias (ano bissexto)1 ano pode ter 365 dias ou 366 dias (ano bissexto)
De 10 de março até o último dia de maio teremos:De 10 de março até o último dia de maio teremos:
JUROS COMERCIAIS (80 Dias)JUROS COMERCIAIS (80 Dias) JUROS EXATOS (82 Dias) JUROS EXATOS (82 Dias)
20 dias em Março20 dias em Março 21 dias em Março21 dias em Março
30 dias em Abril30 dias em Abril 30 dias em Abril30 dias em Abril
30 dias em Maio30 dias em Maio 31 dias em Maio31 dias em Maio
Taxas de Juros
37
CONVERSÃO DE PRAZOSCONVERSÃO DE PRAZOS
REGRA GERALREGRA GERAL
- Primeiro converta o prazo da operação para número de dias;- Primeiro converta o prazo da operação para número de dias;- Logo após, divida o prazo da operação em dias pelo número- Logo após, divida o prazo da operação em dias pelo número
de dias do prazo da taxa fornecida ou desejada.de dias do prazo da taxa fornecida ou desejada.
EXEMPLOS:EXEMPLOS:
n = 68 diasn = 68 dias Dias Dias Meses Meses
i = 15% ao mês i = 15% ao mês n = 68 / 30 = 2,2667 meses n = 68 / 30 = 2,2667 meses
n = 3 mesesn = 3 meses Meses Meses Anos Anos
i = 300% ao ano i = 300% ao ano n = 90 / 360 = 0,25 anos n = 90 / 360 = 0,25 anos
n = 2 bimestres n = 2 bimestres Bimestres Bimestres Semestres Semestres
i = 20% ao semestrei = 20% ao semestre n = 120 / 180 = 0,6667 semestres n = 120 / 180 = 0,6667 semestres
Taxas de Juros
38
PRINCÍPIO DA MATEMÁTICA FINANCEIRAPRINCÍPIO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA
Quando taxa e período estiverem em unidades de tempo diferentes,
deve-se converter o prazo.
Taxas de Juros
39
Taxas de Juros
Nunca some valores em datas diferentes.
Atenção!!!Atenção!!!
Pré Requisitos Básicos em Finanças
Nunca multiplique ou divida a taxa de juros!!!!
No Regime de Juros No Regime de Juros CompostosCompostos
ImportanteImportanteTaxa (i) e Número de Períodos (n)
devem estar sempre na mesma base!!! Atenção!!!
40
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Disciplina de Custos
Retornar
41
Você emprestaria $1000,00 a um amigo?Você emprestaria $1000,00 a um amigo?
O Valor do Dinheiro no Tempo
• Será que ele vai me pagar daqui a um ano?
• Será que daqui a um ano o poder de compra de $1000,00 será o mesmo?
• Se eu tivesse feito uma aplicação financeira teria algum rendimento?
O Dinheiro tem umO Dinheiro tem umcusto associadocusto associado
ao tempo ao tempo
42
O Valor do Dinheiro no Tempo
INFLAÇÃOINFLAÇÃO
É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços.caracterizado por um aumento generalizado de preços.
O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃOO fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO
Consequências da InflaçãoConsequências da Inflação
Alteração da relação Alteração da relação salário, consumo, salário, consumo,
poupançapoupança
Má distribuição Má distribuição de rendade renda
INFLAÇÃOINFLAÇÃO
Taxas de inflação (exemplos):
1,2% ao mês
4,5% ao ano
7,4% ao ano
85,6% ao ano
O Valor do Dinheiro no Tempo
É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo
DINHEIRO x TEMPO
““A inflação atingiu níveis A inflação atingiu níveis estratosféricos. Entre 1913 e 1917 estratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preço da farinha triplicou, o do o preço da farinha triplicou, o do sal quintuplicou e o da manteiga sal quintuplicou e o da manteiga aumentou mais de oito vezes.” aumentou mais de oito vezes.”
(BLAINEY, 2008, p.67)(BLAINEY, 2008, p.67)
BLAINEY, Geoffrey. BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Uma Breve História do Século XXSéculo XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.
Inflação Galopante na Rússia 1913-1917Inflação Galopante na Rússia 1913-1917
O Valor do Dinheiro no Tempo
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
Entre agosto de 1922 e novembro de Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento.trilhão por cento.
“ “The most important thing to remember is that The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” comes like the plague. Inflation is a policy.”
((Ludwig von MisesLudwig von Mises, Economic Policy, p. 72), Economic Policy, p. 72)
O Valor do Dinheiro no Tempo
Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Um pão custava 1 bilhão de Marcos.Um pão custava 1 bilhão de Marcos.
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
O Valor do Dinheiro no Tempo
A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãA crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãe levou um número cada vez maior de alemães e levou um número cada vez maior de alemães
às fileiras dos partidos políticos radicais.às fileiras dos partidos políticos radicais.
ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano4,2 Marcos = 1 Dólar Americano
APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
O Valor do Dinheiro no Tempo
“ “O tesouro comprava O tesouro comprava folhas de cobre por 500 a 660 réis folhas de cobre por 500 a 660 réis a libra (pouco menos de meio a libra (pouco menos de meio quilo) e cunhava moedas com quilo) e cunhava moedas com valor de face de 1280 réis, mais valor de face de 1280 réis, mais do que o dobro do custo original do que o dobro do custo original da mátéria-prima.” da mátéria-prima.”
(GOMES, 2010, p.58)(GOMES, 2010, p.58)
Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814
O Valor do Dinheiro no Tempo
“ “Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo a pagar suas despesas. governo a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a D. Pedro I havia aprendido a esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à fabricação de dinheiro em 1814 fabricação de dinheiro em 1814 …” …”
“… “… D. João mandou derreter todas as moedas D. João mandou derreter todas as moedas estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a mesma moeda passou a valer mais 28%.”mesma moeda passou a valer mais 28%.”
(GOMES, 2010, p.59)(GOMES, 2010, p.59)
Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814
O Valor do Dinheiro no Tempo
“ “Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma proporção.”proporção.”
(GOMES, 2010, p.59)(GOMES, 2010, p.59)
Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814
O Valor do Dinheiro no Tempo
GOMES, Laurentino. GOMES, Laurentino. 18221822. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
51
O Valor do Dinheiro no Tempo
Impacto da Inflação nas EmpresasImpacto da Inflação nas Empresas
Variações nos valores Variações nos valores dos custos e das despesasdos custos e das despesas
Variações nos valores Variações nos valores dos custos e das despesasdos custos e das despesas L U C R OL U C R OL U C R OL U C R O
TempoTempo
Valor Valor FuturoFuturo
Valor Valor PresentePresente
52
O Valor do Dinheiro no Tempo
Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de jurosFórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros
1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )
i i realreal = Taxa de Juros Real no Período = Taxa de Juros Real no Período
i i efet efet = Taxa de Juros Efetiva no Período= Taxa de Juros Efetiva no Período
i i inflinfl = Taxa de Juros da Inflação no Período = Taxa de Juros da Inflação no Período
Taxa de Juros RealTaxa de Juros Real
53
O Valor do Dinheiro no Tempo
EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% a.a. Qual é a taxa real de juros?a.a. Qual é a taxa real de juros?
1 + i 1 + i realreal = (1 + i = (1 + i efetefet ) / (1 + i ) / (1 + i inflinfl ) )
1 + i 1 + i realreal = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 ) = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 )
i i realreal = ( 1,22 / 1,12 ) – 1 = ( 1,22 / 1,12 ) – 1
i i realreal = 0,0893 = 8,93% a.a. = 0,0893 = 8,93% a.a.
Taxa de Juros RealTaxa de Juros Real
54
O Valor do Dinheiro no Tempo
JUROSJUROS
É a remuneração do capital de terceirosÉ a remuneração do capital de terceiros
Estimulam as pessoas a fazer poupança e a controlar o consumo.Estimulam as pessoas a fazer poupança e a controlar o consumo.
As taxas seguem a lei da oferta e procura de recursos financeiros. As taxas seguem a lei da oferta e procura de recursos financeiros.
As taxas de juros são expressas em unidades de tempo: As taxas de juros são expressas em unidades de tempo:
ao dia (a.d.)ao dia (a.d.) 0,32% ao dia0,32% ao diaao mês (a.m.)ao mês (a.m.) 10% ao mês10% ao mêsao trimestre (a.t.)ao trimestre (a.t.) 33,1% ao trimestre33,1% ao trimestreao semestre (a.s.)ao semestre (a.s.) 77,16% ao semestre77,16% ao semestre
ao ano (a.a.)ao ano (a.a.) 213,84% ao ano213,84% ao ano
55
O Valor do Dinheiro no Tempo
JUROS E TAXAS DE JUROSJUROS E TAXAS DE JUROS
Juros Simples x Juros CompostosJuros Simples x Juros Compostos
Juros Simples: Os juros são calculados sobre o valor presente.Juros Simples: Os juros são calculados sobre o valor presente.Juros Compostos: São os chamados “Juros sobre juros”Juros Compostos: São os chamados “Juros sobre juros”
Taxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadasTaxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadas
Taxa de juros pré-fixadaTaxa de juros pré-fixada: quando é determinada no contrato: quando é determinada no contrato (3% ao mês durante 90 dias)(3% ao mês durante 90 dias)
Taxa de juros pós-fixadaTaxa de juros pós-fixada: quando o valor efetivo do juro é : quando o valor efetivo do juro é calculado somente após o reajuste da base de cálculo. calculado somente após o reajuste da base de cálculo.
(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)
56
O Valor do Dinheiro no Tempo
JUROSJUROS
Estrutura da Taxa de JurosEstrutura da Taxa de Juros
Taxa de RiscoTaxa de Risco
Taxa Livre de RiscoTaxa Livre de Risco
Correção Monetária Correção Monetária (Inflação)(Inflação)
Taxa Taxa de Juro de Juro
RealReal
(iR)(iR)Taxa Taxa Bruta Bruta
de Jurode Juro
(iA)(iA)
57
O Valor do Dinheiro no Tempo
JUROS SIMPLESJUROS SIMPLES
Juros SimplesJuros Simples: Usados no curto prazo em países com economia estável: Usados no curto prazo em países com economia estável
J = juros P = capital inicial (principal)J = juros P = capital inicial (principal) F = montanteF = montantei = taxa de jurosi = taxa de juros n = prazo (tempo)n = prazo (tempo)
Exemplo:Exemplo: Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por seis meses, à taxa de juros simples de 2% a.m. seis meses, à taxa de juros simples de 2% a.m.
J = 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000 F = 100.000 + 12.000 = J = 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000 F = 100.000 + 12.000 = $ 112.000$ 112.000
J = P . i . nJ = P . i . n F = P + JF = P + J
58
O Valor do Dinheiro no Tempo
JUROS COMPOSTOSJUROS COMPOSTOS
Juros CompostosJuros Compostos: É o tipo de juros usado. É o “juros sobre juros”.: É o tipo de juros usado. É o “juros sobre juros”.
J = juros P = capital inicial (principal)J = juros P = capital inicial (principal) F = montanteF = montantei = taxa de jurosi = taxa de juros n = prazo (tempo)n = prazo (tempo)
Exemplo:Exemplo: Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por seis meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m. seis meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m.
F = 100.000 x (1+0,02)F = 100.000 x (1+0,02)66 = = $ 112.616,24$ 112.616,24
J = P . [(1 + i)J = P . [(1 + i)n n – 1]– 1] F = P . (1 + i)F = P . (1 + i)nn
CC
++Para ativarPara ativar
O Valor do Dinheiro no Tempo
60
O Valor do Dinheiro no Tempo
Evolução do Valor FuturoEvolução do Valor Futuro
TempoTempo
Montante Montante por Juros por Juros SimplesSimples
PrincipalPrincipal
JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS
Montante Montante por Juros por Juros
CompostosCompostos
0 0,5 1 1,5 n
CUIDADO: em períodos menores que 1 unidade de
tempo, os juros simples dão um montante maior.
61
O Valor do Dinheiro no Tempo
Antes do primeiro período de capitalizaçãoAntes do primeiro período de capitalização
JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS
Exemplo: Qual é o montante a ser pago em um empréstimo de Exemplo: Qual é o montante a ser pago em um empréstimo de $100.000,00, pelo prazo de 15 dias, a uma taxa de 30% ao mês?$100.000,00, pelo prazo de 15 dias, a uma taxa de 30% ao mês?
JUROS SIMPLESJUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS JUROS COMPOSTOS
J = P . i . nJ = P . i . n F = P . (1 + i)F = P . (1 + i)nn
J = 100.000 . 0,3 . (15/30)J = 100.000 . 0,3 . (15/30) F = 100.000 . (1 + 0,3)F = 100.000 . (1 + 0,3)15/3015/30
J = $15.000,00J = $15.000,00 F = 100.000 . 1,3F = 100.000 . 1,315/3015/30
F = $115.000,00 F = $115.000,00 (montante maior)(montante maior) >> F = $114.017,5425 F = $114.017,5425 (montante menor)(montante menor)
CONCLUSÃO: Antes do primeiro período de capitalização o montante CONCLUSÃO: Antes do primeiro período de capitalização o montante por juros simples é maior do que o obtido por juros compostos.por juros simples é maior do que o obtido por juros compostos.
Valor Futuro
Tempo
•VP
Juros simples maioresque compostos
Juros compostos maioresque simples
n = 1
O Valor do Dinheiro no Tempo
63
O Valor do Dinheiro no Tempo
n < 1 Juros simples são maiores que juros compostos
n = 1 Juros simples são iguais aos juros compostos
n > 1 Juros compostos são maiores que juros simples
JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS
64
O Valor do Dinheiro no Tempo
Simulação a 5,0202% ao mêsSimulação a 5,0202% ao mês
JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS
MêsMês Taxa de Juros Simples Taxa de Juros Simples Taxa de Juros Taxa de Juros CompostosCompostos
00 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50,5 2,51% 2,51% 2,48% 2,48% 11 5,02% 5,02% 5,02% 5,02% 22 10,04%10,04% 10,29%10,29% 33 15,06%15,06% 15,83%15,83% 44 20,08%20,08% 21,64%21,64% .. . . . . .. . . . . .. . . . . 1111 55,22%55,22% 71,40%71,40% 1212 60,24%60,24% 80,00%80,00%
65
O Valor do Dinheiro no Tempo
ABREVIAÇÕESABREVIAÇÕES
Nomenclaturas Distintas Nomenclaturas Distintas (variações conforme o autor)(variações conforme o autor)
P = Principal ( P, VP, PV, C )P = Principal ( P, VP, PV, C )
F = Montante ( F, VF, FV, S, M )F = Montante ( F, VF, FV, S, M )
A = Prestação ( A, R, PMT )A = Prestação ( A, R, PMT )
i = Taxa de Jurosi = Taxa de Juros
n = Período ou Prazon = Período ou Prazo
•HP-12C Prestige
•HP-12C Gold
•HP-12C Platinum
•HP-12C Platinum
•Série 25 anos
O Valor do Dinheiro no Tempo
Usando a Calculadora Financeira HP-12c
•C
Curso HP-12c:
www.cursohp12c.xpg.com.br
PDA’s PDA’s (Pocket PC e Palm)(Pocket PC e Palm)
•Pocket PC •Palm
O Valor do Dinheiro no Tempo
68
O Valor do Dinheiro no Tempo
1) Uma empresa aplica $ 300.000 em um fundo de investimento a uma taxa 1) Uma empresa aplica $ 300.000 em um fundo de investimento a uma taxa de 12% a.a. Qual será o montante (valor futuro) daqui a 5 anos?de 12% a.a. Qual será o montante (valor futuro) daqui a 5 anos?
Resposta: F = $ Resposta: F = $ 528.702,5050528.702,5050
2)2) A empresa Alfa tem uma dívida de $ 350.000 a ser paga daqui a seis A empresa Alfa tem uma dívida de $ 350.000 a ser paga daqui a seis meses. Quanto a empresa deverá pagar sabendo-se que no contrato meses. Quanto a empresa deverá pagar sabendo-se que no contrato constava a taxa de juros de 5% ao mês? constava a taxa de juros de 5% ao mês?
Resposta: F = $ Resposta: F = $ 469.033,4742469.033,4742
3) Quanto deve ser aplicado hoje, em um fundo de investimento (i = 0,02 ao 3) Quanto deve ser aplicado hoje, em um fundo de investimento (i = 0,02 ao mês), para que daqui a 24 meses se tenha um montante de $ 220.000?mês), para que daqui a 24 meses se tenha um montante de $ 220.000?
Resposta: P = $ Resposta: P = $ 136.778,7273136.778,7273
JUROS, MONTANTE e CAPITALJUROS, MONTANTE e CAPITAL
69
Disciplina de Custos
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Idade Moderna - Produção artesanal Era Empresas comerciais Mercantilista
Contabilidade Geral ou Financeira Usada para apuração do lucro do período. Presta informações a usuários externos
Bancos concessão de empréstimos Investidores compra de ações
Contabilidade de Custos
HISTÓRICOHISTÓRICO
Revolução Industrial (séc. XVIII)
Complexidade no levantamento dos custos dos produtos.
Contabilidade de Custos: Surge da necessidade de avaliação dos estoques para a determinação do lucro.
HISTÓRICOHISTÓRICO
Contabilidade de Custos
O crescimento das empresas leva ao aumento da complexidade do sistema produtivo.
Informações da contabilidade de custos usadas como auxílio gerencial (estatística, adm financeira, economia).
Contabilidade Gerencial
Contabilidade de Custos
HISTÓRICOHISTÓRICO
CMV = Ei + C - Ef
Ei = Estoque inicial C = Compras Ef = Estoque final
Lb = V - CMV
Lb = Lucro bruto V = Vendas
Contabilidade de Custos
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
CPV = Ei + G - Ef
Ei = Estoque inicial G = Gastos (Transformação) Ef = Estoque final
Lb = V - CPVLb = Lucro bruto V = Vendas
Contabilidade de Custos
CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)
Receita( - ) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas administrativas( - ) Despesas comerciais( - ) Despesas financeiras
( = ) Lucro líquido
Contabilidade de Custos
DETERMINAÇÃO DO LUCRODETERMINAÇÃO DO LUCRO
Apoio ao controle:
- Comparação do custo ocorrido com padrões e orçamentos.
- Mensuração das perdas e desperdícios do sistema produtivo.
Apoio à tomada de decisões:
- Lucratividade e renta-bilidade de produtos.
- Ponto de equilíbrio.
- Fabricar ou comprar.
- Planejamento.
- Ações de melhoria.
Contabilidade de Custos
CUSTOS COMO AUXÍLIO GERENCIALCUSTOS COMO AUXÍLIO GERENCIAL
• Sinonímia:
Contabilidade Industrial
• Conceito:
É o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais com o intuito de conhecer o custo de fabricação de seus produtos, através do processo industrial.
Contabilidade de Custos
CONTABILIDADE DE CUSTOSCONTABILIDADE DE CUSTOS
Aplicabilidade nas empresas industriais
Indústrias de transformação transformação de matéria-prima, indústria de móveis
Indústrias de beneficiamento modificam ou aperfeiçoam um produto, beneficiadora de arroz
Indústrias de montagem de peças indústria automobilística, rádios, tv
Indústrias de restauração (recondicionamento) retificadoras de motores, recauchutadoras de pneus
Contabilidade de Custos
APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOSAPLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
• Relaciona-se com os materiais integrantes do produto acabado que podem ser relacionados a ele de forma conveniente.
• Alguns materiais pouco relevantes em termos de custos, como parafusos, pregos, etc, podem ser considerados material de consumo.
Contabilidade de Custos
MATÉRIA-PRIMAMATÉRIA-PRIMA
• Custos (salários + encargos) do trabalho humano relacionado com a fabricação do produto.
• Trabalhadores em atividades de suporte, como supervisores, são denominados mão-de-obra indireta.
Contabilidade de Custos
MÃO-DE-OBRA DIRETAMÃO-DE-OBRA DIRETA
• Os demais gastos necessários para a fabricação de produtos são denominados Gastos Gerais de Fabricação (GGF).
(Depreciação, Aluguel, Supervisão, Energia-elétrica,
Serviços de terceiros, Material de limpeza, etc.)
Contabilidade de Custos
GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃOGASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO
• Os Custos de Transformação (CT) são a soma dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e dos gastos gerais de fabricação (GGF).
CT = MOD + GGF
Contabilidade de Custos
CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃOCUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
• O Custo Primário (CP) compreende os gastos com matéria-primas (MP) mais os gastos com mão-de-obra direta (MOD).
CP = MP + MOD
Contabilidade de Custos
CUSTO PRIMÁRIOCUSTO PRIMÁRIO
Os custos de fabricação (CF) são a soma dos custos de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta (MOD) e gastos gerais de fabricação (GGF).
Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF
Contabilidade de Custos
CUSTOS DE FABRICAÇÃOCUSTOS DE FABRICAÇÃO
Custos de Fabricação (CF) = MP + CT
CPV = Ei + CT - EfEi = Estoque inicial CT = Custos de Transformação Ef = Estoque final
Lb = V - CPVLb = Lucro bruto V = Vendas
Contabilidade de Custos
CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)
86
Disciplina de Custos
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Gestão de Custos
CONCEITOSCONCEITOS
PREÇO Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço.
GASTOSacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade.Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.
INVESTIMENTOGasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros.
Gestão de Custos
CONCEITOSCONCEITOS
DESPESA Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço.
CUSTO
Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).
PERDAValor despendido de forma anormal e involuntária.
DOAÇÃOValor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita.
Gestão de Custos
CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES
Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor. Preço e custo podem ser iguais. Custo sob a óptica do comprador. Preço sob a óptica do vendedor.
Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo permanente, por determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação na produção para a obtenção de um novo bem.
A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.
Gestão de Custos
INVESTIMENTOINVESTIMENTO
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Aquisição de Móveis e Utensílios
Aquisição de Imóveis
Despesas Pré-Operacionais
Aquisição de Marcas e Patentes
Aquisição de Matéria-Prima (futuramente virará custo)
Aquisição de Material de Escritório
Gestão de Custos
CUSTOCUSTO
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção)
Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção)
Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção)
Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção)
Supervisão (GGF), etc.
Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF
Gestão de Custos
DESPESADESPESA
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas
Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo
Energia Elétrica consumida no Escritório
Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas
Conta Telefônica do Escritório e de Vendas
Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório
Gestão de Custos
CUSTOS X DESPESASCUSTOS X DESPESAS
C U S T O S
GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO
D E S P E S A S
GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO
(ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)
Com relação aos produtos
- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)
Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra
- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)
Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOSCLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Gestão de Custos
Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.
Gestão de Custos
CUSTOS DIRETOS
Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos.
matéria-prima direta; mão-de-obra direta
CUSTOS INDIRETOS
Ocorrem genericamente, sem possi-bilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente.
aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
Custos Diretos x Custos Indiretos
“A”
“B”
“C”
CUSTOS INDIRETOS
CUSTOS DIRETOS
INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO
DESTINO IMEDIATO
Gestão de Custos
Custos Diretos x Custos IndiretosCustos Diretos x Custos Indiretos
Com relação ao volume de produção
- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)
Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários
- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)
Ex: matéria-prima
- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Ex: Salários
- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Ex: Energia Elétrica
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOSCLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Gestão de Custos
Gestão de Custos
TABELA DE CUSTOSTABELA DE CUSTOS
Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total;
CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio
Q CF CV CT CFu CVu CMe0 100,00 - 100,00 - - -
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00
3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33
99 100,00 990,00 1090,00 1,01 10,00 11,01
100 100,00 1000,00 1100,00 1,00 10,00 11,00
GRÁFICOS DE CUSTOSGRÁFICOS DE CUSTOS
Gestão de Custos
R$ R$
Q Q
Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários
CF
CV
CT
CVu
CFu
CMe
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA CPVLUCRO BRUTO DESPESASLUCRO OPERACIONAL
RATEIO
Gestão de Custos
101
Disciplina de Custos
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Remuneração Contratual + Encargos Sociais
Mão-de-Obra Direta
Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais
CUSTO DE MODCUSTO DE MOD
CONCEITO DE MODCONCEITO DE MOD
É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho.
Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc.
Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, Etc.
Mão-de-Obra Direta
ENCARGOS SOCIAISENCARGOS SOCIAIS
Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais
Nº de horas à Disposição do Empregador
CUSTO / HORA de MODCUSTO / HORA de MOD
Número de dias do ano (365 dias)( - ) Dias de Férias (30 dias)( - ) Repousos Remunerados (48 dias)( - ) Feriados (12 dias)( - ) Faltas Abonadas (0 dias)
(275 dias)
Mão-de-Obra Direta
DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADORDIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADORHORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
Nº de dias x jornada diária275 x 7,3333h = 2016,67 horas
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia
a) Salários335 dias x 7,3333h x R$
b) Férias30 dias x 7,3333h x R$
c) Adicional de Férias1/3 sobre férias
d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$
e) Contribuições Sociais (34,8%)INSS .............................................................. 20%Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8%Seguro com acidentes de trabalho ........... 1,0%FGTS ............................................................. 8,0%
Mão-de-Obra Direta
CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETACÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Remuneração Anual
Gasto Total
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia
a) Salários 335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$12283,33b) Férias 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$1100,00c) Adicional de Férias 1/3 sobre férias = R$366,67d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$1100,00
e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$5167,80 INSS .............................................................. 20% Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8% Seguro com acidentes de trabalho ........... 1,0% FGTS ............................................................. 8,0%
Mão-de-Obra Direta
Exemplo: Exemplo:
Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um operário seja contratado por R$5,00 por hora.caso um operário seja contratado por R$5,00 por hora.
Remuneração Anual ................. R$14850,00
(+) Contribuições Sociais .......... R$5167,80
(=) Gasto Total .......................... R$20017,80
( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h
(=) Custo por hora MOD .......... R$9,9262
Respostas: Gasto total = R$20017,80 Custo da hora da MOD = R$9,9262
- Aquisição de vestuário adequado;
- Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa;
- Transporte do pessoal;
- Assistência médica, etc.
Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-de-Obra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos.
Mão-de-Obra Direta
OUTROS GASTOS COM MODOUTROS GASTOS COM MOD
São todos os gastos no setor de produção que não estão
enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta.
- Material indireto - Energia elétrica
- Mão-de-obra indireta - Depreciação das máquinas
- Seguro da fábrica - Aluguel da fábrica
Sinonímia: Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação, Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção, Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos gerais de fabricação (GGF).
Mão-de-Obra Direta
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIFCUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
EXEMPLO 1: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,
através do gasto com matéria-prima.
Mão-de-Obra Direta
QUADRO DE RATEIO DOS CIFQUADRO DE RATEIO DOS CIF
Produtos Gasto MP % Mat. Indireto
A 50.000,00 20% 4.000,00
B 125.000,00 50% 10.000,00
C 75.000,00 30% 6.000,00
Total 250.000,00 100% 20.000,00
EXEMPLO 2: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,
através do fator (CIF/gasto com matéria-prima).
Mão-de-Obra Direta
QUADRO DE RATEIO DOS CIFQUADRO DE RATEIO DOS CIF
Produtos Gasto MP Fator Mat. Indireto
A 50.000,00 0,08 4.000,00
B 125.000,00 0,08 10.000,00
C 75.000,00 0,08 6.000,00
Total 250.000,00 x 20.000,00
111
Disciplina de Custos
Curso de Graduação em Nutrição
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Formação do Preço de Venda
Gastos x Custos x Despesas
Gastos ou DispêndiosGastos ou Dispêndios Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).
Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc.
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Custos e Despesas Fixas
Formação do Preço de Venda
O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são VariáveisUnitariamente os CDFs são Variáveis
Custo do Aluguel
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)
Unitariamente os CDVs são FixosUnitariamente os CDVs são Fixos
Custo da
Matéria-Prima
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00
(-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ 4,80
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição Negativa
A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: senão quanto mais se vende, maior é o prejuízo.
Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00
(-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ (0,60)
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
PE = CDF (Custos e Despesas Fixas)
MCU (Margem de Contribuição Unitária)
Exemplo:Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:
PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80
Formação do Preço de Venda
Ponto de EquilíbrioÉ a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para
conseguir cobrir todos os custos e despesas.
Receitas Líquidas
$ 100.000
$ 75.000
$ 36.000
0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos
CDF
CDV
Ponto de Equilíbrio (PE)
LUCRO
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas
Preço baixo não cobre os custos e despesas
Com base nos custos:Com base nos custos:
Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros
Com base no mercado:Com base no mercado:
A competitividade se dá pelo preço
Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos: Com base nos custos: Margem de contribuição e Mark-upMargem de contribuição e Mark-up
RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = Receita Líquida Unitária
CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
LU = Lucro Unitário
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = Preço de Venda Unitário
%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base na margem de contribuição:
RLU = CDVU + CDFU + LURLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU
RLU = $10,3529
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]
PVU = $15,4852
Com base no Método do Mark-up:
Base (CDVU, CMV) x FatorBase (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)
Caso se deseje 15% de lucro (LU = 0,15.RLU)
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base no mercado:Com base no mercado:
Método do Preço CorrenteMétodo do Preço Corrente
Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
Método de Imitação de PreçosMétodo de Imitação de Preços
Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
Método de Preços AgressivosMétodo de Preços Agressivos
Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado.
Método de Preços PromocionaisMétodo de Preços Promocionais
Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
123
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 3.ed. Florianópolis: Bookstore, 2006.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. A Matemática das Finanças: com aplicações na HP-12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.1., 2003.
DAS NEVES, S.; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7.ed. São Paulo: Frase Editora, 2003.
GUERRA, F. Matemática Financeira através da HP-12C. 3.ed. Florianópolis: UFSC, 2003.
HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PUCCINI, A.L. Matemática Financeira Objetiva e Aplicada. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
SAMANEZ, C. P.. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
Retornar