curso tÉcnico em mecÂnica industrial - tornearia parte b
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
É produzir uma rosca sobre a superfície cilíndrica exter-
na ou interna de um material, através da ação de ferramentas
que dão forma trapezoidal ao perfil do filete.
Aplica-se na construção de parafusos e porcas que re-
sistem grandes esforços e nos que transmitem movimentos,
quais sejam: os de tornos, fresadoras e plainas limadoras.
Processo de execução
1. Monte e prepare o material.
2. Prepare o torno para roscar.
3. Monte a ferramenta e abra um sulco retangular.
w Tome referência no anel graduado do carro transversal.
w Inicie o corte como para rosca quadrada externa.
w Dê os passes necessários, até completar a rosca.
Observações
a) Para as roscas externas, é recomendável usar su-
porte flexível, a fim de seevitarem trepidações no
material.
b) Usar fluido de corte adequado.
ABRIR ROSCA TRAPEZOIDAL (EXTERNAE INTERNA)
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0202 - TORNEARIA - CTMI
c) A largura do bedame deve ser ligeiramente menor do
que a da ferramenta de perfil trapezoidal.
4. Monte a ferramenta e torneie os flancos da rosca.
w Posicione e fixe a ferramenta com o auxílio de um
verificador de ângulos.
w Tome referência no anel graduado.
w Dê os passos necessários, até completar a rosca.
Observações
a) Em roscas depassos maiores, é preferível o uso de
duas ferramentas, para perfilar os flancos da rosca,
um de cada vez.
w Engate o carro e posicione a ferramenta no centro
do canal.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
b) Para a abertura da rosca à direitas, deve-se utilizar
primeiro a ferramenta B.
5. Verifique a rosca com um calibrador ou com a
contrapeça.
6. Termine, fazendo chanfro e eliminando as rebarbas.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Tecnologia
É uma rosca com perfil trapezoidal, atualmente muito
usada em fusos de mâquinas, parafusos e porcas que exer-
çam grandes esforços.
Rosca trapezoidal métrica (aceita pela ABNT)
P = Passo da rosca
d = Diâmetro maior parafuso (0 nominal)
f = Folga do fundo do filete da porca (*)
F = Folga do fundo do filete do parafuso (*)
r = Arredondamento do fundo do filete do parafuso (*)
α = 30º ângulo de perfil
ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas
(*) Veja valor na tabela, de acordo com o diâmetro d.
ROSCAS TRAPEZOIDAIS (CARACTERÍSTICAS ETABELAS)
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Dados a calcular
d1 = diâmetro do parafuso (0 do núcleo):
d1 = d - 2he
d2 = diâmetro efetivo do parafuso (0 médio):
d2 = d - 0,5 P
Lre = largura do truncamento da raíz do parafuso:
Lre = P . 0,365 - 0,035
D = diâmetro maior da porca:
D = d + 2f
D1 = diâmetro menor da porca (furo):
D1 = d1 + 2F
D2 = diâmetro efetivo da porca:
D2 = d2
he = altura do filete do parafuso:
he = 0,5 P + f
hi = altura do filete da porca:
hi = 0,5 P + 2f - F
tgi = tangente do ângulo de hélice da rosca:
tgi = P
π d2
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Tecnologia
Calcular a largura da ponta da ferramenta para se abrir
uma rosca trapezoidal ACME, com o passo de 8 fios por pole-
gada.
Convenções:
L = Largura da ponta da ferramenta
P = Passo da rosca
Ne = Número de entradas
0,3707
0,132 Constantes
Dados:
P = 8 fios por polegada →→→→→ 25,4 = 3,175 8
Ne = Número de entradas
Pedido: L
Fórmula: L = = P x 0,3707 - 0,132
Ne
Solução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valo-
res numéricos dados, teremos:
L = 3,175 x 0,3707 - 0,1321
L = 3,175 x 0,3707 - 0,132
L = 1,176 - 0,132
L = 1,044 Resposta: L = 1,044 mm
LARGURA DA FERRAMENTA - ROSCATRAPEZOIDAL ACME
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Resposta: L = 0,96 mm
LARGURA DA FERRAMENTA - ROSCATRAPEZOIDAL MÉTRICA
Cálculo
Calcular a largura da ponta da ferramenta para se abrir
uma rosca trapezoidal métrica (DIN - 103), com um passo de
6 mm e 2 entradas.
Convenções:
L = Largura da ponta da ferramenta
P = Passo da rosca
Ne = Número de entradas da rosca
0,365
0,135 Constantes
Dados:
P = 6 mm
Ne = 2 Pedido: L
Fórmula: L = P x 0,365 - 0,135 Ne
Solução:
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valo-
res numéricos dados, teremos:
L = 6 x 0,365 - 0,135
2
L = 63 x 0,365 - 0,135
21
L = 3 x 0,365 - 0,135
L = 1,095 - 0,135
L = 0,96
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Dados a calcular
d1 = diâmetro menor do parafuso (0 do núcleo):
d1 = d - 2he
d2 = diâmetro efetivo do parafuso (0 médio):
d2 = D2 = d - P
2
Lce = largura do truncamento do filete:
Lce = 0,3707 P
Lre = largura do fundo do filete do parafuso:
Lre = 0,3707 P - 0,132
D = diâmetro maior da porca:
D = d + 2f
D1 = diâmetro menor da porca (furo):
D1 = d1 + 2F
D2 = diâmetro efetivo da porca (0 médio):
D2 = d2
he = altura do filete do parafuso:
he = 0,5 P + f
hi = altura do filete da porca:
hi = 0,5 P + 2f - F
tgi = tangente do ângulo de hélice da rosca:
tgi = P
πd2
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Tecnologia
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
Esta operação consiste em fazer um furo cilíndrico por
deslocamento de uma broca montada no cabeçote móvel,
com o material em rotação.
Serve, em geral, de preparação do material para
operações posteriores de alargamento e torneamento
e roscamento internos.
Processo de execução
1. Faceie.
2. Faca um furo de centro.
3. Verifique o diâmetro da broca com o paquímetro, me-
dindo sobre as guias, sem girá-la.
Observação
w No caso de broca de mais de 12 mm, às vezes é
necessário fazer um furo inicial de diâmetro um pouco
maior que o da alma da broca.
FURAR USANDO O CABEÇOTE MÓVEL
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4. Fixe a broca helicoidal.
Observações
w A broca de haste cilíndrica é fixada no mandril.
w A broca de cônica é fixada diretamente no cone do
mangote ou com o auxílio de bucha de redução.
5. Prepare o torno.
w Determine a rotação, consultando tabela
w Aproxime o cabeçote móvel, de modo que a ponta da
broca fique a mais ou menos 10 mm do material, e
fixe-o.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
wwwww O mangote deve ficar o máximo possível dentro de
seu alojamento.
6. Inicie o furo, fazendo avançar a broca com giro do
volante do cabeçote móvel, até que comece a cortar.
Observação
w Caso a broca oscile, deve-se prender um material
macio no porta-ferramenta, fazendo-o avançar até
encostar suavemente na broca, à medida que a ponta
penetra na peça.
w Nesse caso, os gumes da broca devem estar em
posição vertical . Após a ponta da broca penetrar, retire
o material utilizado como apoio.
7. Continue a furar, fazendo penetrar a broca.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Observações
w Retirar freqüentemente a broca do furo para limpá-lacom um pincel.
w Refrigerar adequadamente.
8. Termine o furo na profundidade desejada
Observação
w A profundidade do furo pode ser controlada pela escala
existente no mangote ou com uma referência sobre a broca.
Verifique a profundidade.
w Afaste o cabeçote móvel.
w Limpe o furo.
w Verifique a profundidade do furo com a haste deprofundidade do paquímetro.
Observação
w Não leve em conta a parte cônica da ponta
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
É fazer roscas internas, com uma ferramenta chamada
macho, em uma peça que antes foi furada adequadamente.
Aplica-se esporadicamente, aproveitando-se a
montagem no torno, em furos roscados de pequenos
diâmetros.
1 - Fure na furadeira
Observação
Consulte a tabela de brocas para machos.
2 - Prepare o torno.
Processos de execução
Caso 1 - Abrir roscas com machos sem furo de centro.
ROSCAR COM MACHOS NO TORNO
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0202 - TORNEARIA - CTMI
w Monte o mandril no mangote.
w Prenda o macho nº 1 (desbastador) no mandril.
w Aproxime o cabeçote móvel, até que a parte cônica
do macho penetre no furo (fig. pág anterior).
3. Inicie a rosca
w Lubrifique o macho com fluido de corte adequado.
w Coloque a alavanca de mudança de velocidade na
posição neutra.
w Gire a placa com a mão e, simultaneamente, pressione
o macho através do cabeçote móvel, até que penetre
uns 4 filetes.
4. - Termine de passar o macho nº 1 (desbastador).
w Solte o macho do mandril e afaste o cabeçote móvel,
deixando o macho na peca.
w Coloque o desbastador no macho e engrene a menor
rpm.
Observação
Use desandador adequado ao tamanho do macho.
w Faça a penetração do macho, girando o desandador;
a cada volta de penetração, gire meia volta em sentido
contrario, a fim de quebrar o cavaco, lubrificando
constantemente.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
Tratando-se de furo não passante, marque no macho o
comprimento a roscar e tome cuidado, ao se aproximar do
final.
5 - Termine a rosca.
w Passe o macho nº 2 (intermediário) e o nº 3 (acabador),
repetindo os passos anteriores.
Observação
Introduza os machos, fazendo-os coincidir com os filetes
abertos anteriormente.
Caso 2 - Abrir rosca com machos com furo de centro.
1 - Prepare o torno.
w Prenda o macho nº 1 (desbastador) no desandador.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
Use desandador adequado.
w Coloque o macho no furo da peça, encoste-o na
contraponta e fixe o cabeçote móvel.
w Apoie um braço do desandador em uma parte fixa e
plana do carro superior, conforme a figura.
w Lubrifique o macho com fluido de corte adequado.
2 - Inicie a rosca.
w Gire a placa com a mão e acompanhe a penetração
do macho, girando o volante do cabeçote móvel.
w Faça penetrar o macho, repetindo a indicação 1.1, até
terminar de passar o macho nº 1 (desbastador); para
cada volta de penetração, gire o desandador meia volta
ao contrario, a fim de quebrar o cavaco.
Observação
Limpe e lubrifique freqüentemente o macho.
3 - Termine a rosca.
w Passe o macho nº 2 (intermediário) e o nº 3 (acabador),
repetindo os passos anteriores.
Observação
Introduza os machos em coincidência com os filetes
abertos anteriormente.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
A placa de castanhas independentes permite a
centragern de materiais ou peças, por rneio do deslocarnento
independente de cada castanha.
Utiliza-se para torneamento excêntrico, peças fundidas,
forjadas, tornearnentos preliminares e centragern de rnaior
precisão, o que permite a fixação de material ou peças
irregulares com rnaior firmeza.
Processo de execução
1. Prenda o rnateria! na placa.
w Abra as castanhas, tomando como referência as
circunferências concêntricas, que são geralmente
rnarcadas na face da placa.
CENTRAR NA PLACA DE QUATRO CASTANHASINDEPENDENTES
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
w Introduza o material na placa e aperte ligeirarnente as
castanhas.
2. Centre o rnaterial.
w Verifique a centragern com graminho.
w Gire com a rnão e observe o espaço entre o material
a a agulha do graminho.
w Solte ligeiramente a castanha do lado em que o material
mais se afastar da agulha e aperte a castanha oposta.
w Repita estes dois últimos itens, até que o material fique
centrado, e aperte firme as castanhas.
Observações
w No caso de peças usinadas, cuja centragem deve ser
rigorosa, deve-se usar um comparador, depois da
centragem com graminho.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
w No caso de materiais ou peças brutas, pode-se fazer
a centragem usando-se giz. Para isso, prende-se o
rnaterial, liga-se o torno em baixa rotação e aproxima-
se o giz para marcar a região da peça que fica mais
afastada do centro; dai por diante, procede-se como
foi explicado na centragem com o graminho.
w Quando o material é muito comprido, faz-se a
centragem próximo a placa, por um dos processos já
indicados e, depois, centra-se a extremidade,
batendo-se com martelo de plástico antes do aperto
final.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
É uma operação que se realiza em material montado
entre as pontas do torno, que giram arrastadas por um
arrastador.
Executa-se em peças que devem conservar os centros
para fácil centragem posterior.
Processo de execução
1. Faça furos de centro nos extremos.
2. Prepare o torno.
w Monte a placa de arraste.
Observação
w Limpar as roscas e os cones.
w Monte as pontas.
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA EXTERNAENTRE PONTAS
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
Verifique a centragem e o alinhamento das pontas; corrija,
se necessário.
3. Monte o material e o arrastador.
w Afaste o cabeçote móvel e fixe-o na posição adequada.
w Coloque o arrastador, sem fixá-lo.
w Ajuste o material entre as pontas e fixe o mangote.
Observações
w Lubrificar os centros.
w A peça deve girar livremente, sem folga entre as pontas.
w Posicione e fixe o arrastador.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
w Em caso de superfícies já usinadas, usar proteção,
entre o arrastador e a peça.
Precaução
wwwww Verificar se a placa e o arrastador estão bem
presos, e se não batem no carro superior.
4. Monte a ferramenta e cilindre.
Observação
Verifique o paralelismo, com parquímetro, e corrija, se
necessário.
Precaução
Verificar constantemente o ajuste das pontas e lubrificá-
las, pois, durante o torneamento, a peça se aquece e se dilata,
razão pela qual as pontas devem ser reajustadas.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
São acessórios do torno que servem para transmitir o
movimento de rotação do eixo principal às peças que devem
ser usinadas entre pontas.
Constituição e utilização
Placa arrastadora.
Tem forma de disco
É de ferro fundido cinzento.
Possui um cone interior e uma rosca externa para sua
fixação no eixo principal do torno.
PLACA ARRASTADORA E ARRASTADOR
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
w Em caso de superfícies já usinadas, usar proteção,
entre o arrastador e a peça.
Precaução
wwwww Verificar se a placa e o arrastador estão bem
presos, e se não batem no carro superior.
4. Monte a ferramenta e cilindre.
Observação
Verifique o paralelismo, com parquímetro, e corrija, se
necessário.
Precaução
Verificar constantemente o ajuste das pontas e lubrificá-
las, pois, durante o torneamento, a peça se aquece e se dilata,
razão pela qual as pontas devem ser reajustadas.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Arrastador.
É feito de aço.
É fixado na peça a usinar.
Tipos
Placa com ranhura.
Com arrastador de haste curva.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Placa de pino.
É usada com arrastador de haste reta.
Placa de segurança.
Permite alojar o arrastador para proteger o operador.
103SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
Esta operação permite obter superfícies cônicas, com a
peça presa entrepontas, através do deslocamento da
ferramenta paralela ao eixo do torno, após haver desalinhado
a contraponta em uma dimensão calculada.
Esse processo é empregado para cones de pouca
precisão, pouca inclinação e de comprimento maior que o
deslocarnento do carro superior.
Procesao de execução
1. Desalinhe a contraponta.
w Determine a dirnensão em que deve ser desalinhadaa contraponta.
w Gire o parafuso C e faça o deslocamento (a) dacontraponta, controlando-o como indicam as figuras
a seguir.
TORNEAR SUPERFÍCIE CÔNICA DESALINHANDOA CONTRAPONTA
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
2. Prenda o material entre pontas.
Observação
w O desalinhamento da contraponta provoca, nos furos
de centro da peça, certa deformação, quando se usam
pontas cônicas. Recomenda-se, por isso, usar pontas
esféricas.
3. Prenda a ferramenta.
4. Inicie o torneamento do cone.
Precaução
w As pontas esféricas são mais fracas que as cônicas.
Evite, portanto, esforços muito grandes, a fim de não
quebrá-las.
5. Verifique a conicidade, medindo os diâmetros e o
comprimento do cone ou, então, usando calibrador.
6. Corrija, se necessário, e termine o cone.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
É determinar o desalinhamento da contraponta com a
linha de referência do eixo principal do torno, para se tornear
cônico externo entre pontas.
L = cornprimento total da peça
C = comprimento da parte cônica
D = diâmetro maior do cone
d = diametro menor do cone
M = medida do desalinhamento
Emprego
Esse sistema é aplicado somente em:
w peças de cones externos de pouca conicidade (até
10º de conicidade);
w peças de grandes comprimentos;
w roscas cônicas externas.
CÁLCULO DO DESALINHAMENTO DA CONTRAPONTAPARA SE TORNEAR SUPERFÍCIE CÔNICA
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Cálculo
Para determinar o desalinhamento da contraponta, faça
assim:
Multiplique a metade da diferença dos diâmetros (D - d)
pelo comprimento total da peça (L) dividido pelo comprimento
da parte cônica ( C).
Fórmulas
M = maior - menor X comprimento total da peça
2 comprimento do cone
Exemplo
w Calcular o desalinhamento do cabeçote móvel, para
tornear cônico na peça da figura a seguir.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Resposta
O desalinhamento será de 3,6 mm do corpo do cabeçote
móvel na sua base.
Atenção
w Quando a peça for toda cônica, acha-se a distância
do desalinhamento do cabeçote na sua base, pela
diferença dos diâmetros, dividida por dois
M = D - d2.
Conicidade dada em percentagem (%)
Quando a conicidade é dada em porcentagem, a medida
do desalinhamento é obtida pela seguinte fórmula:
M = t x L M = t x L
100/2 200
t = taxa de conicidade (%)
L = comprimento total da peça
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Exemplo
Calcule o deslinhamento do cabeçote móvel, para tornear
a peça da a seguir.
M = t x L M = t x L M = 5 mm 200 200
DESLOCAMENTO DA CONTRAPONTA
Operação
Calcular o desalinhamento da contraponta para se tornear
o cônico da peça do croqui abaixo.
Convenções
D = Diâmetro rnaior do cone.
d = Diâmetro menor do cone.
C = Comprimento do cone.
L = Comprirnento da peça
M = Desalinhamento da contraponta
Dados
d = 56
d = 60
C = 100
L = 120
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
SoIução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, teremos:
111SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
Consiste em fazer uma superfície cilíndrica interna, pela
ação da ferramenta, deslocando-se esta paralelamente ao eixo
do torno. É conhecida, também, com o nome de broquear.
Realiza-se para a obtenção de furos cilíndricos, precisos,
em buchas, polias e engrenagens, e outras peças.
Processo do execução
1. Prenda a peça
w Deixe a face da peça afastada da placa, o necessário
para a saída da ponta da ferramenta e dos cavacos.
w Centre a peça
2. Fure a peça num diâmetro aproximadamente 2mm
menor que o diâmetro nominal.
3. Monte a ferramenta
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA INTERNA(PASSANTE)
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
w Deixe para fora do porta-ferramentas um comprimento
suficiente para broquear.
Observação
w A ferramenta deve ser a mais grossa possível.wwwww Ajuste a ferramenta na altura e no alinhamento.
Observação
w O corpo da ferramenta deve estar paralelo ao eixo do
torno, e a ponta da ferramenta, na altura do centro.
wwwww Fixe a ferramenta.
4. Prepare e ligue o torno.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
Observação
w Consulte a tabela pare determinar a rotação e o avanço.
5. Inicie o torneamento.
wwwww Faça a ferramenta penetrar no furo e desloque-a
transversalmente, até que a ponta toque na peça.
w Faça um rebaixo na boca do furo, para servir de base
para a medição.
w Pare o torno, afaste a ferramenta no sentido longitudinal
e tome a medida com paquímetro.
w Calcule quanto deve tornear e dê os passes
necessários, até obter um diâmetro 0,2 mm menor
que o final, para o acabamento.
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SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
6. Complete o torneamento.
w Reafie a ferramenta, se necessário.
w Consulte a tabela e determine o avanço, para dar o
acabamento.
w Faça um rebaixo com a profundidade final e verifique
a medida
w Termine o passe.
7. Verifique.
Observação
wwwww Os furos, conforme sua precisão, podem ser
verificados com paquímetro, micrômetro interno,
calibrador, tampão ou com a peça que entrará no furo.
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Operação
O emprego do mandril no torno tem por final idade obter,
no torneamento externo ou interno, peças concêntricas, como
polias, engrenagens, buchas e peças de fabricação em série.
Processo de execução
1. Escolha o mandril apropriado.
w Para trabalhos externos em uma peça por vez.
Mandril paralelo fixo.
Mandril expansível ou reguláveL
w Para trabalhos internos.
Mandril expansível para trabalhos internos (pinça).
w Em trabalhos externos pare uma ou várias peças por vez.
TORNEAR PEÇAS EM MANDRIL
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Observações
w As peças devem estar faceadas em esquadro com o
furo, pare não forçar o mandril.
w A rosca da porca não deve ser justa.
2. Monte as peças no mandril.
Exemplo 1 - No mandril cilíndrico
w Limpe e lubrifique a peça e o mandril.
w Monte a peça no mandril, com pressão, usando uma
prensa.
Observações
w Verifique o lado de entrada do mandril.
w Fazer a penetração do mandril, observando o
esquadro.
Exemplo 2 - No mandril expansível
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w Limpe, lubrifique e monte o mandril.
w Limpe a peça e monte-a na bucha expansfvel.
w Aperte a porca dianteira, até que a peça fique bern
presa à bucha expansíveI.
w Aperte a porca de encosto.
Exemplo 3 - No mandril de aperto com porca
wwwww Limpe e lubrifique o mandril e as peças.
w Monte as peças.
w Coloque as arruelas a a porca.
w Aperte a porca.
Observação
w Verificar o alinhamento na montagem das peças.
3. Monte o mandril no torno.
Exemplo 1 - Para trabalhos externos
w Prenda o arrastador no mandril.
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w Coloque o mandril entre pontas.
Observação
w Verifique o alinhamento das pontas.
w Ajuste as pontas, dando aperto suave.
w Fixe o mangote.
Exemplo 2- Para trabalhos Internos.
w Lirnpe a rosca e monte a placa cônica no eixo principal
do torno.
w Limpe e monte o mandril no torno, roscando-o à vara
de tração.
w Limpe a peça a introduza-a no mandril.
w Aperte-a, acionando a alavanca que puxa a vara de
fixação.
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4. Torneie a peças.
Observações
w É aconselhável dar passes leves, para evitar
desajustes da peça no mandril.
w Determinar a rotação e o avanço, em tabela.
Precaução
w Veritique se a peça está bem presa.
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0202 - TORNEARIA - CTMI
Operação
É dar forma triangular ao filete, com uma ferramenta
interna de perfil adequado, conduzida pelo carro. A relação
entre os movimentos da ferramenta e do material se obtém
com as engrenagens da grade, ou da caixa de avanços.
O avanço deve ser igual ao passo da rosca por volta
completa do material. O avanço de profundidade de corte da
ferramenta é inverso ao da rosca externa.
Processo de execução
1 - Fure e torneie na medida.
Observações
a) Quando a rosca é sern saída, deve-se fazer o canal
com ferramenta de sangrar interno.
b) Tornar referência e controlar a profundidade do canal,
com o auxílio do anel graduado do carro transversal.
2. Posicione a ferramenta
w Coloque na altura de centro e verifique o alinhamento.
ABRIR ROSCA TRIANGULAR DIREITA INTERNA
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Observação
Verificar se o corpo da ferramenta passa com folga no
furo, até o canal de saída.
3. Prepare o torno.
w Utilize o jogo de engrenagens da grade ou determine
o posicionamento da caixa de avanços, para obter o
avanço necessário.
w Determine a rotação para roscar.
4. Ligue o torno.
w Tome a referencia inicial com o anel graduado do carro
transversal.
w Avance transversalmente a ferramenta 0,3 mm.
w Limite o comprirnento da ferramenta de acordo com o
comprimento da rosca.
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w Engate o carro principal.
w Ao chegar ao comprimento da rosca, recue a ferramenta
e inverta o sentido de rotação do torno.
w Continue dando diversos passes, até obter a altura do
filete.
Observações
1) Controlar a altura do filete com o anel graduado do
carro transversal.
2) Usar fluido de corte adequado.
5. Termine a rosca, repassando-a com a mesma
profundidade, se necessário.
Observação
Verifique a rosca com parafuso-padrão ou calibrador
passa-não-passa.
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Tecnologia
Calcular o diâmetro do furo de uma porca de rosca
triangular métrica, com os seguintes dados: D = 32 mm, P =
3 mm.
Convenções:
D1 = Diâmetro menor da porca (furo).
D = Diâmetro maior da porca.
hj = Altura do filete.
P = Passo da rosca
Dados:
D = 32 mm
P = 3 mm
Fórmulas:
D1 = D x 2 hjhj = P x 0,694
Solução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, teremos:
hj = 3 x 0,694 = 2,084
2 hj = 2 x 2,084 = 4,168
D1 = 32 - 4,168 = 27,832
Resposta: D1 = 27,832 mm.
DIÂMETRO MENOR DA PORCA - ROSCATRIANGULAR MÉTRICA
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128SENAI-PR
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TABELAS
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132SENAI-PR
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133SENAI-PR
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134SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
135SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
136SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
137SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
138SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
139SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
140SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
141SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
142SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
143SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
144SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
145SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
146SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
147SENAI-PR
0202 - TORNEARIA - CTMI
BIBLIOGRAFIA
SMO - SENAI
Apostilas do Telecurso 2000
Manual de cálculos e traçados