curso para agentes de desenvolvimento€¦ · participante enquanto agente de desenvolvimento....
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Curso para
Agentes de Desenvolvimento
Etapa 1 – Básica Módulo 1 – Agente de Mudanças Unidade 2 – Integração Grupal
MANUAL DO FACILITADOR
Guia do Facilitador – Curso para Agentes de Desenvolvimento 2
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VERAS, Claudio; BARCELLOS, Flávio; OLIVEIRA, Inocêncio; SOUZA, Carlos; DIAS, Antônio Carlos. Curso para Agentes de Desenvolvimento: Agente de Mudanças – Integração Grupal - Brasília: FNP, CNM e Sebrae NA, 2010. 15 p. 1. Agente 2. Desenvolvimento 3. Pequenas Empresas I - Título
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SUMÁRIO
1 Integração Grupal............................................................................ 4
2 Roteiro para a dinâmica de integração grupal.................................... 12
Recursos ou Materiais Necessários ......................................................... 12
2.1 Especificação da Dinâmica: “Profissão Repórter” .......................... 13
2.2 Itens sugeridos para a entrevista: .............................................. 14
2.3 Processamento: ........................................................................ 15
3. Lista de Materiais ............................................................................. 15
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1 Integração Grupal
Este módulo é aplicado após a Unidade 1 – Apresentação do Curso. Os participantes já foram apresentados a estrutura e objetivos do curso. Agora é o momento do descongelamento e distensão para promover a integração do grupo. Nesta unidade será apresentado o papel do facilitador e o do participante enquanto agente de desenvolvimento. Continuando serão vivenciadas algumas dinâmicas visando à facilitação ao processo de interação e aprendizagem e a integração grupal.
O facilitador inicia abrindo T3M1U2
Prosseguindo o facilitador apresenta a T4M1U2 abrindo a discussão sobre o agente.
Com a T5M1U2 define o papel do Agente como sendo aquele que age sobre a realidade, atua sobre a comunidade, intervém sobre uma organização e causa sobre uma pessoa.
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Agora é bom falar sobre o desenvolvimento, o objetivo da ação do agente, explica o facilitador abrindo a T6M1U2.
Apresentando a T7M1U2 o facilitador explica o que vem a ser desenvolvimento.
Com a T8M1U2 o facilitador explica qual é o objeto do desenvolvimento, ou seja, explica o que interessa ser desenvolvido.
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Em seguida o facilitador abre as T9M1U2 a T15M1U2 discutindo e definindo os conceitos de Pessoa, Sujeito, Cidadão, Nação, Estado, Soberania e Democracia.
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Após as definições dos conceitos o facilitador volta ao papel do agente abrindo a T16M1U2 e colocando a pergunta aos participantes abrindo uma breve discussão.
Em seguida o facilitador apresenta a T17M1U2 informando que a resposta será buscada durante o curso e que no momento tem-se um processo a ser ultrapassado.
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Abre a T18M1U2 explicando é hora de exercitar a condição de ser pessoas e sujeito em um contexto grupal.
Continuando apresenta e explica T19M1U2.
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Continuando o facilitador explica que para facilitar o processo de aprendizagem todos vão, neste momento, vivenciar uma dinâmica e abre T20M1U2.
Através da T21M1U2 explica os objetivos da dinâmica cujo roteiro se encontra no anexo desta unidade.
Continuando o facilitador informa que a Auto-Apresentação é uma técnica de descongelamento e distensão grupal, como forma de facilitação ao processo de interação e aprendizagem. Variadas são as formas de auto-apresentação. No entanto, esta configuração confere ao grupo, não apenas a descontração, mas desde já, a construção de relativa intimidade e clima de confiança, além de permitir que o participante simule uma situação real.
Prosseguindo explica como se dará a dinâmica e para facilitar as entrevistas apresenta as T22-23-24M1U2 com sugestões de perguntas para as entrevistas.
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Ao final das apresentações e entrevistas os facilitador faz o processamento conforme explicado no roteiro da dinâmica. Em seguida informa aos participantes que na unidade seguinte será tratada a questão do Fenômeno da Mudança e o Agente, então encerra a unidade convidando os participantes para o lanche.
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2 Roteiro para a dinâmica de integração grupal1
Natureza da Atividade: A Auto-Apresentação é uma técnica de
descongelamento e distensão grupal, como forma de facilitação ao processo
de interação e aprendizagem. Variadas são as formas de auto-
apresentação. No entanto, esta configuração confere ao grupo, não apenas
a descontração, mas desde já, a construção de relativa intimidade e clima
de confiança, além de permitir que o participante simule uma situação real.
Objetivos: Possibilitar aos participantes a oportunidade:
de expressarem-se publicamente e experimentarem o acolhimento grupal
e o sentimento de inclusão e pertença.
de superarem o desafio de se colocarem à frente de um grupo, de
compartilharem aspectos pessoais e profissionais e de ultrapassarem a
timidez inicial.
de perceberem que em um grupo encontram-se as diferenças, mas
também as semelhanças, possibilitando um alinhamento grupal.
de experimentarem o sentimento preliminar de identificação grupal.
de se compreenderem para compartilhar dessa identidade.
Tamanho do Grupo: Até 25 pessoas.
Tempo Requerido: Até 2h
Arranjo Físico: Auditório com carteiras móveis ou mesas, com layout em formato de “U” e duas cadeiras uma diante da outra, à frente do grupo.
Recursos ou Materiais Necessários:
Notebook e Projetor multimídia.
Orientação aos participantes em Power-Point.
1 Autoria: Elaboração de Inocêncio Magela de Oliveira
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2.1 Especificação da Dinâmica: “Profissão Repórter”
Descrição do Processo:
É uma técnica de conversação entre dois participantes, simulando uma entrevista com caráter de reportagem, sendo um o entrevistador e o outro o entrevistado, obedecendo aos seguintes passos e orientações. Orientações:
O facilitador solicita ao grupo a presença de um voluntário que possa disparar o processo.
Um participante apresenta-se como voluntário para ser o entrevistador e, examinando todo o grupo de participantes, identificará um deles para ser o entrevistado.
O entrevistador receberá do facilitador orientação sobre a duração da entrevista, que obedecerá a critérios de gestão da disponibilidade de tempo, a partir do tamanho do grupo e de outras variáveis intervenientes.
O entrevistador atuará com a liberdade de introduzir os itens de sua preferência, porém sempre afetos às características pessoais do entrevistado e/ou relativos ao papel do Agente de Desenvolvimento, conforme sugestões oferecidas, em seguida.
O entrevistador deverá ter o cuidado de incrementar a sua pergunta dando exemplos, simulando situações, sem deixar que ela caia no vazio, pelas respostas monossilábicas do entrevistado.
Finalizando a entrevista, o entrevistador se levanta e agradece e retorna ao seu lugar.
Permanecerá à frente do grupo o entrevistado, que a partir de então, fará o papel de entrevistador. E assim, sucessivamente.
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2.2 Itens sugeridos para a entrevista:
1. Diga-nos seu nome, seu município, sua escolaridade e alguns aspectos familiares.
2. Quais são suas preferências de lazer e quais dons artísticos você possui?
3. Com quais expectativas você chega a esse grupo?
4. Como esse treinamento poderá auxiliá-lo em seu desenvolvimento?
5. Como você se projeta no papel de Agente de Desenvolvimento do seu Município?
6. Quais características pessoais você entende que tem, e que preenche um perfil desejável para este papel?
7. Dentro do perfil apresentado por você, quais as características que necessitam ser aprimoradas?
8. Como a sua prefeitura, ou o seu prefeito, recebeu a Lei que cria a figura do AD?
9. O AD está vinculado a que estrutura do município? A uma Secretaria Municipal, Assessoria, ou a quê?
10. Como seu prefeito e secretário de desenvolvimento percebem o impacto da nova lei no município?
11. Quais as condições positivas ou negativas têm o seu município, que favoreça ou dificulte a atuação do AD?
12. O que um Plano de Ação deveria conter de forma a orientar o AD a uma atuação eficaz?
13. Como você enxerga o cenário municipal para a sua atuação como AD? Que expectativas você tem, quanto aos resultados a serem obtidos pela sua atuação?
14. Como você espera contribuir com o seu município e com as micro e pequenas empresas?
15. Você já trabalhou em uma micro ou pequena empresa? Se sim, foi com vínculo empregatício ou como empresário? Quais dificuldades e desafios você enfrentou, numa ou noutra situação?
16. Você tem estado em contato com a Unidade Regional do SEBRAE, que assiste ao seu município? Como você qualifica este atendimento e relacionamento?
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2.3 Processamento:
Ao término da dinâmica, o facilitador colherá os sentimentos e/ou impressões que cada participante tenha experimentado, durante o processo: antes, durante e após a entrevista de que participou como entrevistado e como entrevistador.
Após a coleta dos sentimentos e percepções dos participantes, o facilitador tecerá considerações e observações que apreendeu durante o processo grupal, como contribuição á aprendizagem grupal.
Alguns estímulos poderão ser utilizados, conforme exemplos abaixo, além de outros:
Essa vivência lhe possibilitou ser mais pessoa, sujeito e cidadão?
Essa vivência lhe possibilitou mergulhar na realidade do AD?
Como você se sentia ao chegar, e como você se sente agora?
Você consegue detectar pessoas com as quais você se identificou?
Você consegue detectar pessoas que possivelmente identificaram-se com você? Por quais razões, você pressupõe?
Atividade didática elaborada por Inocêncio Magela de Oliveira.
3. Lista de Materiais
• Arquivo eletrônico CAD_M1U2.ppt • Computador • Projetor tipo data-show • Parede ou tela para projeção • Flip-chart • Canetas para flip-chart