curso de avaliação e melhoria da qualidade - ars lisboa e … · 2015-05-19 · melhoria da...
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14-05-2015
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14 de Maio 2015
CIMGF - Lisboa
Curso de Avaliação e Melhoria da Qualidade
Luís Pisco Luís Martins
David Rodrigues
OBJECTIVOS GERAIS
Motivar para a importância da Qualidade em Saúde.
Habilitar com os conhecimentos e os instrumentos que
permitam iniciar actividades de avaliação e melhoria da
Qualidade, na área da organização e prestação de
cuidados de saúde.
Tornar capazes de:
Serem agentes de mudança nas suas Instituições,
motivando e formando outros Profissionais.
Pôr em curso projectos de Melhoria Continua da
Qualidade, nos seus locais de trabalho.
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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Entender a Qualidade como um processo contínuo
de mudança que envolve todos quantos trabalham
na Instituição de Saúde.
Situar os programas de melhoria contínua da
qualidade dentro das actividades correntes.
Ficar a conhecer a sequência de actividades para
iniciar e manter um Programa de Avaliação e
Melhoria Continua da Qualidade.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Definir o conceito de qualidade.
Decompor a definição em dimensões.
Definir um plano de melhoria da qualidade.
Conhecer e aplicar técnicas de identificação e
priorização de problemas de Qualidade.
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DESCRIÇÃO DO MÓDULO 1º ano
Dia 14 de Maio - Sessão Teórica – Qualidade em Saúde: aspectos conceptuais e metodológicos. Anfiteatro 3 - Faculdade de Ciências Médicas
Dia 15 de Junho - 9.00 – 13.00 Auditório CS Sete Rios
Apresentação e discussão de 10 protocolos de Avaliação da Qualidade
Dia 16 de Junho - 9.00 – 13.00 Auditório CS Sete Rios
Apresentação e discussão de 10 protocolos de Avaliação da Qualidade
Dia 8 de Setembro - Sessão de apresentação/debate final
Anfiteatro 3 - Faculdade de Ciências Médicas - 14.00 – 18.00
Apresentação e discussão do resultado dos 12 trabalhos de Avaliação e Melhoria da Qualidade seleccionados.
DESCRIÇÃO DO MÓDULO 4ºano
Dia 14 de Maio - Sessão Teórica – Qualidade em Saúde: aspectos conceptuais e metodológicos. Anfiteatro 3 - Faculdade de Ciências Médicas
Dia 17 de Junho - 9.00 – 13.00 Auditório CS Sete Rios
Apresentação e discussão de 10 protocolos de Avaliação da Qualidade
Dia 19 de Junho - 9.00 – 13.00 Auditório CS Sete Rios
Apresentação e discussão de 10 protocolos de Avaliação da Qualidade
Dia 9 de Setembro - Sessão de apresentação/debate final
Anfiteatro 3 - Faculdade de Ciências Médicas - 14.00 – 18.00
Apresentação e discussão do resultado dos 12 trabalhos de Avaliação e Melhoria da Qualidade seleccionados.
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DESCRIÇÃO DO MÓDULO Suplementar
Dia 25 de Maio - Sessão Teórica – Qualidade em Saúde: aspectos conceptuais e metodológicos. Auditório CS Sete Rios
Dia 24 de Junho - Sessão de apresentação/debate 9.00 – 13.00
Apresentação e discussão dos protocolos de Avaliação da Qualidade
Auditório CS Sete Rios
Dia 22 de Setembro - Sessão de apresentação/debate final
Auditório CS Sete Rios - 09.00 – 13.00
Apresentação e discussão do resultado dos trabalhos de Avaliação e Melhoria da Qualidade seleccionados.
DESCRIÇÃO DO MÓDULO
Formar equipas preferencialmente de 4 a 5 elementos
que elaborarão em conjunto um protocolo de avaliação
e melhoria da qualidade.
Vinte serão apresentados e debatidos em duas sessão
de apresentação/debate de molde a poderem ser
melhorados.
Os protocolos serão implementados no terreno e as
equipas elaborarão um relatório com o máximo de
2500 caracteres( incluindo espaços) com a
metodologia e resultados.
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DESCRIÇÃO DO MÓDULO
Todas as equipas elaborarão uma apresentação do seu
projecto e dos seus resultados mas os formadores
seleccionarão por motivos pedagógicos apenas doze
para apresentação na sessão de apresentação /debate
final ( 8, 9 e 22 de Setembro).
O tempo para cada apresentação será de 10 minutos
com mais 10 minutos para discussão.
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CIMGF - Lisboa
QUALIDADE EM SAÚDE aspectos conceptuais e metodológicos
Luís Pisco Médico de Família
Vice Presidente da ARSLVT
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ÉTICA E QUALIDADE
Na prática da Medicina, está
profundamente enraizada a
filosofia de que é um dever ético
do médico, tratar os seus doentes
da melhor maneira possível.
A essência do juramento de
Hipócrates consiste na prestação
de serviços de alta qualidade aos
doentes.
ÉTICA E QUALIDADE
Este código ético, e esta obrigação moral, norteiam
tradicionalmente a postura e o desempenho da vasta
maioria dos médicos.
Sempre foi preocupação da profissão médica saber se os
cuidados que presta são benéficos para os seus doentes,
e existe uma forte tradição de documentar e verificar os
benefícios dessa actividade clínica.
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Em matéria de Qualidade, existe uma forte tradição
e a nossa responsabilidade histórica e cultural é
grande.
O desenvolvimento da Qualidade não é nada de novo
para a nossa profissão, e os médicos de família têm
que assumir um papel central na melhoria da
Qualidade.
PRINCÍPIOS GERAIS DA
MELHORIA DA QUALIDADE
A melhoria da Qualidade tem a ver com a mudança
gradual de comportamento das pessoas em relação
ao seu trabalho e da sua atitude em relação aos
outros.
Claro que nada mudará se estivermos
satisfeitos com o modo como as coisas estão
actualmente.
PRINCÍPIOS GERAIS DA
MELHORIA DA QUALIDADE
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As mudanças mais importantes que acontecem num
processo bem sucedido de melhoria da Qualidade, são
as mudanças de comportamento.
A mudança de cada um de nós é um pré requisito
fundamental para a melhoria da Qualidade da
organização.
PRINCÍPIOS GERAIS DA
MELHORIA DA QUALIDADE
Não há como mudar a Qualidade final dos serviços
sem a cooperação dos profissionais e sem mudanças
de comportamento.
Roberto Passos Nogueira
GESTÃO DA QUALIDADE
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A finalidade duma política de melhoria continua da
Qualidade será a de conjugar todos os esforços no
sentido de a tornar uma parte integrante e
permanente de todas as actividades profissionais a
todos os níveis do Serviço de Saúde.
PRINCÍPIOS GERAIS DA
MELHORIA DA QUALIDADE
EIXOS DO SONHO E DA REALIDADE
R E A L I D A D E
Relevância
Custo-efectividade
S O N H O Qualidade Equidade
Aspiração de corresponder ao cumprimento de todas as expectativas, de todos.
OMS -TUFH
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O EQUILÍBRIO NA SAÚDE
MINIMO Qualidade
Máxim
o
Equidade
Máxim
o
Obter o melhor nos
serviços de saúde, não
pode ser privilégio de uns
poucos, mas um direito
de todos.
Relevância Máximo Problemas mais
importantes devem ser
abordados em primeiro
lugar.
Máximo Custo-efectividade
Utilizar da melhor
maneira os recursos
disponíveis.
Muitas decisões médicas parecem ser arbitrárias,
altamente variáveis, sem qualquer explicação
lógica.
A consequência é que tal arbitrariedade
representa, pelo menos para alguns doentes,
cuidados de pior Qualidade ou até prejudiciais.
American College of Medical Quality
VARIABILIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
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MELHOR E PIOR PERFIL
MoniQuOr
0
20
40
60
80
100
%
87
8
74
6
94
33
97
11
92
30
84
29
Organização Direitos Promoção Prestação Ed.Cont. Instalações Gestão Cidadãos Saúde Cuidados Qualidade Equipam.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
11 22 33 44 55
- ORGANIZAÇÃO E GESTÃOORGANIZAÇÃO E GESTÃO
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Custo global das USF
Despesa global das USF por tipologia de modelo organizacional e por utilizador em 2010
309,88 €
USF
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250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
Total por Utilizador Média USF
Janeiro de 2012
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
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11,0%
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10,0%
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B
Prevalência vs Resultado do indicador
Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres Tx Prevalência Tx Vigilância
Desempenho Diabetes – Detalhe 2010
Janeiro de 2012
Seleção: Todas USF Modelo B ordenadas por Resultado do Indicador
Prevalência Vigiados
Contratualização ≥ 75%
7,9%
9,8%
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"Every system is perfectly
designed to achieve the results it
achieves." Donald M. Berwick, BMJ
"We must accept human error
as inevitable, and design
around that fact.“
É sempre possível melhorar
a qualidade dos cuidados
prestados, apesar dos
poucos recursos disponíveis.
O facto de actuarmos num
ambiente pouco favorável à
qualidade, só vai
condicionar a nossa forma
de intervenção.
H. Palmer
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If you always do,
What you always did
You always get,
What you always got.
Granny Donaldson
“The definition of insanity
is continuing to do the
same thing over and over
again and expecting a
different result."
Albert Einstein
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"Quality is never an accident ...
it is always the result of intelligent effort"
John Ruskin, 1819 – 1900
Carl Drucker
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16
1
4
2
3
Carl Drucker
PENSAR FORA DA “CAIXA”
Carl Drucker
PENSAR FORA DA “CAIXA”
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UM PLANO ESTRUTURADO PARA INSTITUCIONALIZAR
A MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE
A questão central é como estabelecer e
manter de forma sustentada, actividades de
Melhoria Contínua da Qualidade como uma
parte integrante de uma Organização.
A framework for institutionalizing Quality Assurance International Journal for Quality in Health Care 2002;
Volume 14, Supplement 1: 67–73
Melhoria Contínua
Qualidade
Definir Qualidade
Def Q
Avaliar a Qualidade Med Q
Melhorar Qualidade Mel Q
Desenvolver padrões de Qual. clínicos e administrativos. Desenhar sistemas de Qualidade
Quantificar o actual nível de desempenho incluindo a satisfação dos utilizadores. Implica a definição de indicadores, desenvolvimento de sistemas de informação, análise e interpretação dos resultados.
Aplicar metodologias e ferramentas de melhoria da Q para abordar as deficiências do sistema. Abordagens de melhoria continua, desde a resolução de problemas individuais ao redesenho dos sistemas ou reengenharia /reestruturação organizacional.
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Valores Organizacionais • Respeito • Qualidade • Melhoria contínua
Premiar a
Qualidade
DQ
MQ MQ
Qualidade Cuidados
Estrutura
Política Ambiente que reconhece explicitamente a importância da Qualidade para atingir os objectivos da Organização, que providencia orientação e apoio, para a implementação da melhoria da Qualidade.
Recursos adequados atribuídos à melhoria de Qualidade, particularmente tempo que permita o envolvimento dos profissionais.
Liderança
Providencia a Visão (Para onde ir) estratégias para ir da “forma como trabalhamos agora” para “a forma como pretendemos trabalhar no futuro ”, promovendo um ambiente de aprendizagem.
Valores Recursos
A prestação de cuidados de
saúde está em rota de colisão
com aquilo que são as
necessidades dos doentes e a
realidade económica.
Aumento de custos, aumento
dos problemas de qualidade e
um aumento crescente de
cidadãos sem acesso aos
cuidados de saúde necessários,
é inaceitável e insustentável.
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REDEFINING HEALTH CARE
MICHAEL PORTER
As evidências acumulam-se acerca da existência de
problemas de qualidade e de que muitos cidadãos
recebem menos cuidados de saúde, do que aqueles que
seriam apropriados.
Por outro lado muitos recebem cuidados desnecessários,
ou sem efectividade comprovada.
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Um dos objectivos da Qualidade na Saúde será
assegurar a todos os utilizadores:
acesso a cuidados de Qualidade
em tempo útil
com custos adequados
QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
É legitimo esperar, que os Serviços de
Saúde disponham de mecanismos de
avaliar de uma forma sistemática, os
cuidados prestados e saber se os
recursos são adequadamente utilizados e
se é obtida a melhor Qualidade possível.
PRINCÍPIOS GERAIS DA
MELHORIA DA QUALIDADE
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Definir Qualidade
Avaliar a Qualidade
Melhorar Qualidade
Melhoria Contínua da Qualidade
"A produção de saúde e satisfação para uma
população, com as limitações da tecnologia
existente, os recursos disponíveis e as
características dos utentes".
H. Palmer
CONCEITO DE QUALIDADE
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“Garantia de Qualidade a nível da Medicina Geral e
Familiar, é um conjunto de actividades planeadas,
baseadas na revisão e melhoria do desempenho
clínico, com o objectivo de continuamente melhorar o
nível de cuidados prestados aos doentes."
WONCA
CONCEITO DE QUALIDADE
COMPONENTES DE CUIDADOS
DE SAÚDE DE QUALIDADE
OMS - Europa
Resultados de Saúde obtidos
Satisfação para os utilizadores
Eficiência na utilização dos recursos
Elevado grau de Excelência Profissional
Riscos mínimos para os doentes
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Qualidade e Melhoria da Qualidade significam coisas
diferentes para pessoas diferentes em circunstâncias
diferentes.
Na saúde, não existe uma definição universalmente
aceite de Qualidade.
A definição, do Instituto de Medicina dos EUA, é
frequentemente utilizada: em que medida os serviços
de saúde aumentam a probabilidade de obter os
resultados de saúde desejados para as pessoas e
populações e são consistentes com os actuais
conhecimentos científicos.
CONCEITO DE QUALIDADE
DIMENSÕES DA QUALIDADE
Segurança Evitar que cuidados destinados a ajudar as pessoas as prejudiquem.
Centralidade do cidadão Prestação de cuidados que respondam e respeitem as necessidades e valores das pessoas.
Oportunidade Reduzir esperas e atrasos prejudiciais.
Efectividade Prestação de serviços baseados no conhecimento científico e que produzam um beneficio claro.
Eficiência Evitar o desperdício.
Equidade Prestação de cuidados cuja qualidade não varie em função das características das pessoas.
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Grau de sucesso na obtenção de um objectivo
claramente definido.
Quantidade de beneficio que se consegue obter com a
prestação de cuidados em condições usuais.
EFECTIVIDADE
Mc Cormick
Williamson
Obtenção do efeito desejado ao menor custo e
esforço possível, ou com uma quantidade pré-
determinada de recursos obter o mais elevado nível
de Qualidade.
A solução eficiente é aquela que é mais
efectiva ao mais baixo custo.
EFICIÊNCIA
Mc Cormick
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ACESSIBILIDADE
Facilidade com que os cuidados de saúde podem
ser obtidos, em relação com barreiras
organizativas (distâncias, horários, etc.)
económicas, culturais ou emocionais.
ACEITABILIDADE
Medida em que os cuidados de saúde prestados satisfazem
os receptores dos mesmos.
A aceitabilidade/satisfação pode referir-se a pelo menos três
aspectos:
Organizativos (ambiente físico, tempo de espera, etc.)
Efeito dos cuidados sobre o estado de saúde
Tipo de tratamento recebido por parte dos
prestadores
Pedro Saturno
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QUALIDADE TÉCNICO-CIENTÍFICA
Grau de aplicação dos conhecimentos e tecnologia
médicas actuais.
Capacidade de utilizar recursos e conhecimentos para
produzir saúde e satisfação na população atendida.
A nível individual inclui capacidade técnica e
relacionamento interpessoal.
A nível de grupo, instituição ou sistema refere-se ao
modo de funcionamento global.
É a dimensão da Qualidade mais frequentemente
estudada.
H. Vuori
Pedro Saturno
Quatro preocupações fundamentais:
Se estão igualmente acessíveis a todos,
independentemente da idade, sexo, raça ou estatuto
sócio-económico.
Se os cuidados não são efectivos os restantes
aspectos são irrelevantes. David Metcalf
QUALIDADE NA SAÚDE
Efectivos
Eficientes
Aceitáveis
Equitativos
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Source: Czabanowska K, Klemenc-Ketis Z, Potter A,
Rochfort A, Tomasik T, Csiszar J, Vanden Bussche P.
Development of a competency framework for
quality improvement in Family Medicine: a
qualitative study. Journal of Continuing
Education in the Health Professions, 32(3):174–
180, 2012.
Competency Framework in Quality Improvement for Family Doctors in Europe
Definir Qualidade
Melhorar Qualidade
Avaliar a Qualidade
Melhoria Contínua da Qualidade
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OS AVALIADORES DA QUALIDADE
Para Donabedian os avaliadores da qualidade são os
cidadãos, os profissionais e os gestores dos
serviços de saúde e cada grupo utiliza diferentes
perspectivas quando avalia essa qualidade.
Qualquer avaliação (julgamento) envolve sempre
mais do que apenas uma medição, pois envolve
valores, expectativas, convicções, preconceitos e
preferências dos indivíduos e dos grupos que estão a
fazer a avaliação dessa qualidade.
DIFERENTES PERSPECTIVAS SOBRE A
QUALIDADE
Efectividade e Qualidade do desempenho
Qualidade Profissional
Ir ao encontro das expectativas, necessidades e carências
Qualidade dos doentes
Acessibilidade eficiência e controle dos custos
Qualidade da Gestão
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CICLO DA AVALIAÇÃO
O que deveria estar a acontecer?
O que está a acontecer?
Introdução de medidas correctoras
CICLO DA GARANTIA DA QUALIDADE
Informação de retorno
Introdução de Mudanças
Reavaliação
Identificação de Problemas
Estabelecimento de Prioridades
Estabelecimento de Critérios e Standards
Recolha de Dados Avaliação
da Qualidade
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Procura de soluções
Estabelecer prioridades
Avaliação se o problema de facto
ficou resolvido
Identificação de problemas
Processo estruturado de identificação e solução de problemas.
PRINCÍPIOS GERAIS DA MELHORIA DA
QUALIDADE
Existe um Problema de Qualidade e uma
oportunidade de melhorar quando há uma
divergência entre a situação actual e a que
queremos que exista.
IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO
DE PROBLEMAS DE QUALIDADE
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Quando existe uma diferença entre aquilo que é
razoável
que exista (estrutura)
que se faça (processo)
e que aconteça (resultado)
com o que existe, se faz e acontece na prática
clínica diária.
PROBLEMAS DE QUALIDADE
PROBLEMAS DE QUALIDADE
Qualquer Problema de Qualidade é válido para
iniciar um Ciclo de Melhoria da Qualidade, desde
que se possa:
Quantificar
Analisar
Resolver
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SELECÇÃO DE PROBLEMAS
Algo que queremos fazer especialmente bem, que
seja inadmissível que se faça mal e que suspeitamos
existir uma diferença entre os cuidados prestados e
aquilo que seria razoável prestar.
O que é que queremos melhorar?
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS
POTENCIALMENTE MELHORÁVEIS
Problema Genérico (Perspectiva parcial)
Cuidados aos doentes Hipertensos
Cuidados aos doentes Diabéticos tipo II
Cuidados aos doentes com Dislipidémias
Seguimento da Mulher Grávida
Diagnóstico precoce do Cancro do colo
Diagnóstico precoce do Cancro da mama
Problema Específico (Perspectiva integral)
Áreas identificadas como potencialmente melhoráveis.
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AVALIAÇÕES EFECTUADAS NO ÂMBITO DO PROGRAMA
LUSO-ESPANHOL DE GARANTIA DA QUALIDADE
Avaliação dos cuidados a doentes acamados
Avaliação dos cuidados domiciliários programados
Avaliação da utilização de antibióticos no resfriado comum
Avaliação do diagnóstico e terapêutica das infecções urinárias
Avaliação dos cuidados prestados a hipertensos e diabéticos
Avaliação do grau de informação e de auto cuidados em insulinodependentes
Avaliação dos cuidados básicos ao alcoólico crónico
Avaliação do grau de informação dos doentes acerca do seu tratamento
Avaliação dos cuidados ao doente oncológico terminal
Avaliação das actividades de rastreio de cancro ginecológico
Avaliação da organização e funcionamento das equipas cuidados saúde primários
AVALIAÇÕES EFECTUADAS NO ÂMBITO DO PROGRAMA
LUSO-ESPANHOL DE GARANTIA DA QUALIDADE
Avaliação do circuito de informação das equipas de cuidados de saúde primários
Avaliação dos cuidados prestados ao lactente são
Avaliação dos cuidados prestados à criança de 6 - 7 anos
Avaliação do estado da profilaxia antitetânica em adultos
Avaliação do cumprimento do calendário vacinal em pediatria ( 0 a 20 meses)
Avaliação da utilização da vacinação anti-gripal na população atendida
Avaliação dos cuidados prestados a doentes com úlceras cutâneas
Avaliação do grau de informação dos pais sobre cuidados ao lactente febril
Avaliação da utilização de controle analítico nas dislipidémias
Avaliação da utilização do Rx de tórax em doentes crónicos
Avaliação da utilização de injectáveis em cuidados primários
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1 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
1.1 - PLANEAMENTO DE ACTIVIDADES
1.2 - TRABALHO DE EQUIPA
1.3 - GESTÃO DE RECURSOS
2 - DIREITOS DOS CIDADÃOS
2.1 - DIREITOS DOS CIDADÃOS NO SERVIÇO DE SAÚDE
2.2 - ATENDIMENTO COM DIGNIDADE E PRIVACIDADE
3 - PROMOÇÃO DA SAÚDE
3.1 - POLÍTICA FAVORÁVEL À SAÚDE
3.2 - DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS LOCAIS
4 - PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE
4.1 - ACESSIBILIDADE
4.2 - CUIDADOS DOMICILIÁRIOS
4.3 - CONTINUIDADE E INTEGRAÇÃO DE CUIDADOS
4.4 - COMUNICAÇÃO C/ PROFISSIONAIS E UTENTES
4.5 - LINHAS DE ORIENTAÇÃO OU PROTOCOLOS
4.6 - POLÍTICA DE PRESCRIÇÃO
4.7 - REGISTOS CLÍNICOS
5 - EDUCAÇÃO CONTÍNUA E DESENV. DA QUALIDADE
5.1 - AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO QUALIDADE
5.2 - AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTENTES
5.3 - AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
5.4 - FORMAÇÃO CONTÍNUA MULTIPROFISSIONAL
5.5 - INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃO
6 - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
6.1 - IDENTIFICAÇÃO INSTALAÇÕES, E PROFISSIONAIS.
6.2 - INSTALAÇÕES
6.3 - EQUIPAMENTO
6.4 - SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA
11. Resultados chaves da organização
I - O Cidadão, Centro do Sistema de Saúde
1. Utentes: satisfação, participação e direitos 2. Acessibilidade e continuidade assistencial 3. Documentação clínica
II – Organização da actividade centrada no utente
4. Gestão por processos 5. Actividades de promoção da saúde 6. Direcção
III – Profissionais
7. Os profissionais: desenvolvimento e formação
IV – Áreas de Suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores 9. Sistemas e tecnologias de informação e comunicação 10. Sistema da qualidade
V – Resultados
ÁREAS DE QUALIDADE
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CLASSIFICAÇÃO DOS
PROBLEMAS DE QUALIDADE
Problema Tipo I
(Seguimento de doentes com dislipidemia)
Problema Tipo II
(Organização da Equipa no seguimento de doentes com
dislipidemia)
Problema Tipo III
(Controle de doentes com doença crónica)
Problema Tipo IV
(Organização da Consulta Programada)
Processo/ Resultado
Estrutura (Organizacional)
Específico
Global
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PROBLEMAS DE QUALIDADE
A Facilidade de Análise e a Capacidade de
Resolução, é em geral maior nos Problemas
Específicos de Processo e de Resultado do que
nos Problemas Genéricos e de Estrutura.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E
PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS
Brainstorming
Técnica de Grupo Nominal
Comparação por pares
Matriz decisional
Notificação de incidentes.
Métodos que não necessitam de dados.
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MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E
PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS
Micro amostragem
Monitorização de Indicadores
Análise de Perfis estatísticos
Participação dos Utilizadores
Métodos que requerem dados.
BRAINSTORMING
O Moderador expõe o objectivo da reunião.
Recordar a regra de nunca criticar as ideias
propostas.
Criar um ambiente distendido e gerador de ideias.
Exposição pelos participantes, de uma ideia de cada
vez, sem limitação de número.
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BRAINSTORMING
O Brainstorming favorece a criatividade e a
identificação de uma grande quantidade de
ideias e de oportunidades de mudança, mas por
si só é difícil que consiga seleccionar uma.
TÉCNICA DE GRUPO NOMINAL
Criação de ideias de forma individual.
Registo da lista individual de ideias.
Clarificação das ideias.
Priorização individual.
Discussão da votação preliminar.
Votação final.
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TÉCNICA DE GRUPO NOMINAL
A Técnica de Grupo Nominal é muito
estruturada segue uma série de passos
determinados, mas favorece a participação de
todo o Grupo na identificação e priorização
das oportunidades de melhorar.
CRITÉRIOS DE DECISÃO
(máximo = 5; mínimo = 1)
Uso inadequado de antibióticos
Qualidade do registo clínico
Controle Doentes com Dislipidemia
Tratamento Infecção Respiratória
Afecta muitos
doentes ?
Implica um risco grave
para a saúde? Problema
A solução é
económica ?
A solução depende de nós?
++
++
++
+++++
++
+
+++++
+
+++
+++
+++
+++
++++
++++
++++
++++
11
10
14
13
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Melhorar a Qualidade
Definir Qualidade
Avaliar a Qualidade
Melhoria Contínua da Qualidade
USING MEASURES
TO IMPROVE QUALITY
Measuring quality isn’t the problem
Changing it is.
Davies, 2000
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MELHORIA DA QUALIDADE
É importante estabelecer:
objectivos claros
como serão atingidos
com que métodos
como se medirão os resultados.
As pessoas afectadas pelas mudanças, deverão ser
informadas dos motivos dessas mudanças, e dos
benefícios que se pretendem atingir.
GESTÃO DA QUALIDADE
O Contexto e o Modelo Organizativo têm maior
importância no Desempenho Organizacional do que
as actividades e características dos indivíduos dentro
da Organização.
H. Palmer & A. Donabedian
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REGRA DOS 85/15
85% dos erros em qualquer desempenho, são
erros de processo (ou de causa comum) e
somente cerca de 15% são atribuídos a causas
especificas incluindo erro do trabalhador.
E. Deming
MELHORIAS ORGANIZATIVAS
Uma vez conseguidas podem ser permanentes,
enquanto que as melhorias individuais dos
profissionais podem diminuir com o tempo e com a
mudança de pessoal.
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Quais são as causas do problema? Quais as mais importantes para resolver de imediato?
PLANEAR AS SOLUÇÕES
Que problema escolher? Se existem
vários, como escolho o mais importante?
Que soluções alternativas existem para resolver o problema?
Como é que garanto que as soluções são aplicadas de forma adequada e efectiva?
Como é que as soluções funcionaram? O que é que necessita de ser modificado?
Ciclo de Resolução de Problemas
Como descrevo o problema de
forma precisa e completa?
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
AVALIAR E MONITORIZAR
DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
ANÁLISE DO PROBLEMA
APLICAR AS SOLUÇÕES
PROGRAMA
EXTERNO
PROGRAMA
INTERNO
ESCOLHA CRITÉRIOS
DESENHO AVALIAÇÃO
ANALISE E RECOLHA DE DADOS
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
INTERVENÇÃO
REAVALIAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
ANALISE DO PROBLEMA
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De uma boa prática clínica.
Auditorias Clínicas
Monitorização de Indicadores Clínicos
Desenvolvimento Profissional Contínuo
Do modo como estão organizados e são prestados os serviços.
Acreditação e Certificação de Serviços
Processos de Melhoria Contínua
Níveis de Excelência da EFQM
A QUALIDADE DOS CUIDADOS DE SAÚDE
DEPENDE DE DOIS FACTORES:
RESULTADOS
Satisfação dos
Profissionais
Satisfação dos
Utilizadores
Impacto na
Comunidade
Meios Resultados
European Foundation for Quality Management
PROCESSOS
Gestão de
Pessoas
Política e
Estratégia
Recursos e
Parcerias
LIDERANÇA
Inovação e Apredizagem
www.apq.pt
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MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
Medir (Rapidamente)
Intervir e mudar alguma
coisa
Escolher tema para trabalhar
Se estiver satisfeito
Medir novamente
Se são necessárias
novas melhorias
Escolher novo tema para trabalhar
Reintervir e fazer mudanças
adicionais
MODELO PARA A
MELHORIA DA QUALIDADE
Melhorar os Serviços requer mudanças. Mudanças podem parecer ameaçadoras para profissionais de saúde
muito ocupados com o seu trabalho clínico diário.
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MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
Plan
Do
Act
Study
O que é que estamos a tentar conseguir?
Como é que poderemos saber que uma mudança
vai constituir uma melhoria?
Que mudança poderemos fazer que vá resultar
na melhoria que pretendemos?
Langley, Nolan
Testar ideias antes de
introduzir mudanças
Estabelecer Objectivos Melhorar exige estabelecer objectivos. Devem ser
temporalmente específicos, quantificáveis e devem
definir a população que será afectada.
Seleccionar Mudanças
Todas as melhorias exigem mudanças, mas nem
todas as mudanças resultam em melhoria. As
organizações, devem identificar as mudanças que
são mais susceptíveis de resultar em melhoria.
Sistema de Medição
Usar medidas quantitativas para avaliar se
determinada mudança resulta em melhoria.
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O método PDCA é uma maneira de: repartir as mudanças em pequenas partes,
testar cada pequena parte para assegurar que as
coisas estão a melhorar
e que não é desperdiçado nenhum esforço.
MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
É um modelo para testar ideias que se pensa podem
resultar em melhorias.
Pode ser utilizado para testar ideias de melhoria de uma
forma rápida e fácil, ideias já existentes ou que tenham
dado resultado noutros locais.
Utiliza medições simples para monitorizar o efeito das
mudanças ao longo do tempo.
Encoraja o início de pequenas mudanças, que podem ser
o início de melhorias em mais larga escala, utilizando
sucessivos pequenos ciclos de mudança e melhoria.
MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
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Planear - (Plan)
Planificar as actividades a empreender. Definir objectivos
(1ª fase) e modo de alcançar esses objectivos (2ª fase).
Identificar que mudança se pensa que poderá criar uma
melhoria, e o plano para testar essa mudança.
Qual é o objectivo ao introduzir essa mudança?
O que é que esperamos obter como resultado desta
mudança?
Que dados necessitamos colher para avaliar os
resultados da mudança?
Como é que saberemos se a mudança resultou ou não?
MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
Estruturar com a ferramenta de gestão dos 5W 2H What - O quê acções a ser realizadas para alcançar cada meta Who – Quem responsável por cada acção e que irá mobilizar
as restantes pessoas Where – Onde local onde será executada a acção When – Quando calendarização da execução da acção Why – Porquê razão pela qual cada acção será desenvolvida e
o seu contributo para o alcance das metas How – Como estratégia e metodologia utilizada para cada
acção How much – Quanto recursos financeiros, materiais e de
conhecimento necessários para executar a acção
PLANO DE MELHORIA DA QUALIDADE
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Executar – (Do) Esta fase envolve a realização das acções acordadas
anteriormente.
É importante que esta fase seja o mais breve possível,
embora haja mudanças cujos resultados só possam ser
medidos após longos períodos.
1ª fase – treino e formação do pessoal para a execução do
que foi planeado.
2ª fase - Pôr o plano em acção. ( deve haver um
responsável pela implementação.)
• Testar a mudança recolhendo dados.
• Registar todos os acontecimentos inesperados, problemas
e outras observações. Iniciar a análise da informação.
MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
Analisar – (Study) Verificação do trabalho executado e saber se o que
aconteceu correspondeu ás expectativas.
Análise e reflexão. Houve melhorias?
Completar a análise da informação.
O que poderia ser feito de forma diferente?
Agir – (Act) Fazer mudanças adicionais, correcções ou emendas e
recolher mais informação, depois de ter decidido o que
correu bem e o que correu mal.
Pode significar recomeçar o ciclo em condições diferentes,
reajustar os objectivos e identificar novas melhorias.
MODELO PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE
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MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE
Onde estamos
Onde queremos
estar
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Analisar e Documentar o Problema
Não
Formar equipa para resolução do problema
Identificar a Solução
mais aplicável
Aplicar a Solução
Não
Identificar problemas ou ideias
Inicio
É realizável?
Parar
Não
Discutir o problema com o Grupo
Sim
Existem os recursos?
Sim
Sim
O Problema está resolvido?
Arquivar os Documentos do Projecto
Projecto de Melhoria da Qualidade
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• Context
• Outline of problem
• Key measures for improvement
• Process of gathering information
• Analysis and interpretation
• Strategy for change
• Effects of change
• Lessons learnt and next steps
Richard Smith editor BMJ 2000;321:1428
Breve descrição do contexto: aspectos relevantes
dos recursos humanos e das funções da unidade de
saúde (equipa e grupo de doentes).
Descrição do problema: o que é que se está a
tentar conseguir?
Principais medidas de melhoria: o que é que
constituiria uma melhoria na perspectiva dos
doentes?
Processo de recolha de informação: métodos
utilizados na avaliação dos problemas
ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO DE MELHORIA DA QUALIDADE
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Análise e interpretação: como é que esta
informação mudou o seu conhecimento do problema?
Estratégia para a mudança: que mudanças
aconteceram, como foram implementadas, e quem
esteve envolvido no processo de mudança?
Resultados da mudança: quais foram as melhorias
para os doentes e como é que o sabemos?
Próximos passos: o que é que se aprendeu ou
conseguiu, e como é que se vai prosseguir?
ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO DE MELHORIA DA QUALIDADE
Richard Smith editor BMJ 2000;321:1428
SAÚDE DA MULHER
1. - Avaliação da Qualidade
A - Áreas identificadas como necessitando de melhoria:
Problemas da menopausa
Cancro da mama
Cancro do colo do útero
Doenças sexualmente
transmitidas
Serviços preventivos para a Mulher
Obesidade
Cancro do pulmão
Gravidez não desejada
Doença coronária
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B - Área seleccionada para intervenção:
Cancro do colo do útero
SAÚDE DA MULHER
C - Identificação e Definição do problema:
É particularmente importante avaliar a qualidade dos
serviços preventivos prestados ás mulheres.
Existe evidência de beneficio para as mulheres (redução até
50% na mortalidade por cancro do colo do útero) de se
efectuar rastreio sistemático deste, através da citologia do
colo uterino.
SAÚDE DA MULHER
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C - Identificação e Definição do problema:
Para se obter bons resultados é necessário ter um sistema
efectivo de fazer os exames ás pessoas apropriadas e não
fazer por exemplo citologias repetidas a mulheres de baixo
risco.
SAÚDE DA MULHER
SAÚDE DA MULHER
D - Critérios para avaliação:
Mulheres com útero intacto, com idades compreendidas
entre os 25 e os 64 devem efectuar uma citologia cervical
de 3 em 3 anos.
A citologia tem uma execução técnica correcta
Um resultado anormal deve ser adequadamente seguido
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SAÚDE DA MULHER
E - Níveis de desempenho (standards) a atingir:
80% das mulheres entre os 25 e os 64 anos não
histerectomizadas devem ter efectuado uma citologia
cervical nos últimos 3 anos.
Devem existir no máximo 5% de citologias devolvidas por
execução técnica incorrecta.
Todas as doentes com anomalias graves, e 90% das
anomalias ligeiras e moderadas devem ter um seguimento
adequado.
SAÚDE DA MULHER
F - Estrutura e Metodologia de recolha da Informação:
N.º de mulheres identificadas: 1232
Amostra escolhida: feito por censo
Dados obtidos: 650 com citologia feita.
166 histerectomizadas.
Análise dos dados: 650X100 / (1232-166) = 61%
Comparação com os standards pré-estabelecidos:
menor que os 80% pré-estabelecidos
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SAÚDE DA MULHER
G - Avaliação do nível de desempenho
Vários tipos de problemas podem ser encontrados:
Registos clínicos insuficientes.
Pouca adesão por parte das mulheres.
Pouca adesão por parte dos profissionais.
Método de convocação não efectivo.
Demasiadas citologias devolvidas por execução técnica
incorrecta.
SAÚDE DA MULHER
2. - Melhoria da Qualidade
No caso de objectivos não atingidos devem existir
recomendações para as mudanças a introduzir e deve
ser descrita a estratégia adoptada para a resolução
desses problemas que deve constar do novo plano de
acção, com novos objectivos e com o modo como
serão atingidos.
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SAÚDE DA MULHER
Exemplos:
Melhorar a execução técnica das citologias.
Objectivo: Menos de 5% de citologias com execução
técnica incorrecta
Acção: formação especifica nessa área.
utilização de material de colheita adequado.
SAÚDE DA MULHER
Melhorar os registos clínicos
Objectivo: obter informação em 100% dos casos
Acção: Criar e utilizar um registo clínico informatizado
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SAÚDE DA MULHER
Melhorar o sistema de convocação das mulheres.
Objectivo: obter a aderência de 80% das mulheres
Acção: Criar sistema de convocação e re-convocação com
controle informatizado.
SAÚDE DA MULHER
3. - Garantia da Qualidade
Reavaliação da Qualidade para verificar se as
modificações introduzidas produziram os resultados
desejados.
No caso do nível de desempenho desejado ter sido
atingido fazer Monitorização para verificar se a Qualidade
se mantêm.
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SAÚDE DA MULHER
3. - Garantia da Qualidade
Se o número de mulheres com citologias feitas é superior
a 80%, se o n.º de citologias com execução técnica
incorrecta se mantêm inferior a 5% e se o seguimento dos
casos com resultados anormais é feito adequadamente e
em todos os casos.
Eventualmente melhorar os standards anteriormente
propostos, e procurar alcançar um nível de Qualidade
superior.
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“
DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1. Dimensão estudada
Efectividade
Eficiência
Acessibilidade
Aceitabilidade ou satisfação
Qualidade técnico-cientifica
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2 . Unidade de Estudo
Utentes que entram na avaliação
Profissionais que serão avaliados
Período de tempo que se avalia
3 . Tipo de dados
Estrutura
Processo
Resultados
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“
DE SERVIÇOS DE SAÚDE
4 . Fonte dos dados
Historia clínica
Entrevistas
Receitas, etc.
5 . Tipo de avaliação
Interna
Externa
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“ DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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6 . Como se avalia (Métodos)
Critérios implícitos
Critérios explícitos
empíricos
normativos
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“ DE SERVIÇOS DE SAÚDE
DEFINIÇÃO DE PADRÃO DE QUALIDADE
HTA
HTA diastólica
Elaborar Critérios
Estabelecer / Medir
Níveis de Desempenho
HTA diastólica
< 85 mmHg
55 % hipertensos
Escolher Tema para avaliação
Seleccionar Indicadores de Desempenho
Elaborar Normas de Orientação Clínicas
Estabelecer Metas / Resultados Obtidos
Padrão Para cada Critério
Ideal Médio Mínimo Inaceitável
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CONSEQUÊNCIAS DE FAZER AS COISAS 99,9% BEM
1 hora de fornecimento de água não potável por mês
2 aterragens inseguras no aeroporto de Heathrow por dia
10 bebés deixados cair pelos médicos por dia
100 operações cirúrgicas mal feitas por semana
1 000 bebés entregues a pais trocados por ano
3 000 cartas perdidas por hora
25 000 pares de sapatos trocados vendidos por ano
30 000 batimentos cardíacos perdidos por pessoa cada ano
40 000 prescrições médicas incorrectas por ano
J. Guilbert
7 . Quem colhe os dados e como (Periodicidade)
Médicos,
Enfermeiros,
Auxiliares,
Pessoal especial/adicional
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“ DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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8 . Relação temporal avaliação/acção avaliada
Avaliação retrospectiva
Avaliação concorrente
Avaliação prospectiva
9 . Método de identificação e amostra das
unidades de estudo
Base institucional/Base populacional
Amostra aleatória/Amostra selectiva
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“ DE SERVIÇOS DE SAÚDE
10 . Tipo de intervenção prevista
Disciplinar
Educacional
Mudanças Estruturais
Modificado de Heather Palmer, por Pedro Saturno
Em : Evaluación de la Asistencia Ambulatória: principios e práctica.
Ministério de Sanidade y Consumo. Madrid.
COMPONENTES NA "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE“ DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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PARA OBTER MAIS INFORMAÇÃO SOBRE QUALIDADE EM SAÚDE
Health Foundation - www.health.org.uk
An independent charity working to improve the quality of healthcare in the UK. The Health Foundation conducts research and evaluation, puts ideas into practice through a range of improvement programmes, supports and develops leaders and shares evidence to drive wider change.
The King’s Fund - www.kingsfund.org.uk
A UK charity that seeks to understand how the health system can be improved, and works with individuals and organisations to shape policy, transform services, and bring about behavioural change.
Institute for Healthcare Improvement - www.ihi.org
A US-based independent not-for-profit organisation that seeks to improve healthcare worldwide through building the will for change, cultivating promising concepts for improving care, and helping healthcare systems to put them into action.
National Institute for Health and Care Excellence (NICE) Evidence Services - www.evidence.nhs.uk
A suite of services that provide online access to authoritative evidence and best practice. The services cover health, social care and public health evidence.
NHS Improving Quality (NHS IQ) - www.england.nhs.uk/ourwork/qual-clin-lead/nhsiq
Part of NHS England, NHS Improving Quality (NHS IQ) brings together quality improvement knowledge, expertise and experience from across the NHS.
Obrigado pela vossa atenção