crvis3r skateboarding #06

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| ANO 1 | EDIÇÃO 06 | PIC OF THE DAY SKATE TRIP: CHILE ANIMAIS DO DOWNHILL MATUZAS XAPAS KENTS PARTIU DOWNHILL - 2ª ETAPA PROJOTA • FOTO DO LEITOR • EAL • THE HUT • SK • BOM DROP • IGSA

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CRVIS3R Skateboarding #06

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| ano 1 | edição 06 |

Pic Of The Day

SkaTe TriP: chileanimaiS DO DOwnhill

maTuzaS XaPaS kenTS

ParTiu DOwnhill - 2ª eTaPa

PrOjOTa • fOTO DO leiTOr • eal • The huT • Sk • BOm DrOP • iGSa

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Capa: A foto da capa pode surgir de diversas maneiras para estampar uma das partes mais importantes de uma revista. O empenho e decidação para que isso aconteça sempre são recompensados com uma bela imagem, como essa realizada em Florianópolis, realizada na estrada do morro da Praia Mole. O empenho do rider Ian Freire nesse Bs Full Slide, documentado pelas lentes do fotógrafo, valorizou ainda mais a cena na “Ilha

da Magia”. Foto: Luciano F.S. Neto/ Produção: Tielle Hass

Seções:

10. EditorialCampeonatos, eventos, competições... que vença o melhor!

12. StartExperiência e homenagem!

16. Lado AColunas, novidades, lançamentos, campeonatos. curiosidades...

74. HeadphoneO músico Projota está nessa edição!

77. Business PlanOs melhores produtos do mercado

78. Cuide-se!Mantenha-se em forma sobre as rodas

80. Onde EncontrarNovas lojas a cada edição. Valorize sua skate/boarshop e adquira sua CRVIS3RSkateboarding!

44. Circuito Partiu Downhill - 2ª etapa:O que você acha de um domingo chuvoso? Chato, entediante? Não se você estava na segunda etapa do Partiu Downhill. Foram dois dias de evento com sol e chuva em Rio Calçado, a 12 kms das belíssimas praias de Guarapari. Veja como foi esse importante circuito do estado do Espírito Santo.

48. Skate Trip Chile:Durante a participação do evento El Fuego no Chile, vários brasileiros aproveitaram a viagem pra desbravar o skate pelo país. A skater Marianne Duvekot documentou essa trip e trouxe com exclusividade as sessions que rolaram nas ladeiras e pistas do Chile... Fica a dica de viagem e de uma boa skate trip!

54. Animais do Downhill:A etapa é animal! Aguardada a realização todos os anos pelos adeptos e praticantes do downhill slide, a ladeira ficou tomada pelos melhores do slide amador. Se preparem... A organização estava a caráter!

58. Matuzas:Novamente, comprovamos que a longevidade no skate está se tornando uma realidade. Nessa edição, trouxemos mais dois skatistas que são exemplos de que a idade é só uma questão de número: Wilson Wanderley e Luciano “DMF” Vasconcelos.

64. Pic Of The Day:Algumas fotos para instigar e deixar com vontade de pegar o skate e sair pra session!

Um dos mais importantes templos da velocidade de São Paulo e do mundo, o autódromo de Interlagos, palco de inúmeros cam-peonatos de Formula 1, é uma das únicas pistas do mundo com subidas e ladeiras com inclinações ideais para uma session de slide. Durante o 4º GP Brasil de Slalom, Thiago Bomba acelerou ao máximo pra mandar B/S Nose Slides no gás, como esse... Lá, não tem limite de velocidade!!! Foto: Pedro Banlian “Alecrim”

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Se você parou pra ler esse editorial, com cer-teza é daqueles que valorizam uma boa leitu-ra e ainda tem o costume de ler a revista. Com isso, só temos a agradecer o fato de prestigiar

o nosso trabalho, que na verdade é feito pra você. Pa-rece um pouco de lugar comum colocar dessa manei-ra, mas quando estamos elaborando todo o conteúdo de informação dessa e das demais edições, tentamos levar o melhor que tem acontecido no universo do ska-te de ladeira e de entretenimento. Por mais que a mídia impressa tenha sido estrangulada pela internet e toda a parafernália digital nos últimos anos, temos o impor-tante compromisso de levar a informação, os fatos, os acontecimentos, lançamentos e tudo o que for relevan-te para os amantes do skate. Costumo dizer que é nos-sa obrigação fazer o melhor, da mesma maneira que o cenário tem a obrigação de fazer o melhor pra que te-nhamos o que documentar. Isso pode se estender aos investimentos das marcas, patrocinando, anunciando e ajudando ao crescimento e a evolução do esporte, como também ao skatista, trazendo direta e indireta-mente o seu empenho em puxar o nível do skate, e ze-lar pela imagem de um dos esportes mais praticados e (com o perdão da palavra) radicais.

Em toda essa cadeia, os campeonatos de skate têm um papel fundamental para a evolução do esporte. Mes-mo sendo um julgamento subjetivo do melhor skatista

pra levar o lugar mais alto do pódium, os campeona-tos mostram qual o nível atual que está sendo pratica-do, puxando o mesmo pra cima e mostrando ao público o prazer de praticar um esporte onde se diverte muito, mais do que o simples fato de ser o melhor. Isso é con-seqüência, e por trás das competições de skate, são a camaradagem, o encontro com os amigos e colocar a conversa em dia que fazem de um evento um grande motivo de ir, participar e se divertir.

Consequentemente, essa edição cobriu os melhores eventos que aconteceram nos últimos meses, eviden-ciando o reflexo do aquecimento que sempre acontece no início do segundo semestre. E o que veremos daqui, até o final do ano, são outros diversos eventos progra-mados e que vão aquecer ainda mais o desempenho co-mercial do skate para o final do ano. Basta lembrar e destacar que o skate vive um dos melhores momentos dos últimos 50 anos no Brasil, mesmo que exista ainda uma grande incompatibilidade de retorno aos segmen-tos, mas isso já é uma outra conversa...

Quer saber o que conteúdo dessa edição de 84 pá-ginas? Comece a folhear agora e boa leitura... Keep Skateboarding Strong!

Em tempo: nossa próxima edição número 7 vai ser comemorativa de um ano da CRVIS3R Skateboarding! Vida longa a mídia do skate! #WELOVEPAPER (FB)

Campeonatos, segundo semestre e o fim de ano

Vento na cara sempre foi uma das principais motivações de andar nas ladeira no gás, mas somar isso à esse visual que o enorme litoral brasileiro apresenta, incetiva a andar mais rápido e mandar a manobras com mais vontade. Pablo Calavera des-frutando desse visual no litoral de Florianó-polis. F/S Full Slide. Foto: Mery Jane

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Foto: João Brinhosa - Local: Morro da Cruz/ Florianópolis

“Tenho um carinho especial por esta foto....o Marquinhos Ubaldo (RIP) foi quem criou essa manobra!!!!! Saudades desse careca!!!”

O longboard no Brasil tem uma longa história de pessoas que contribuíram pra evolução e desenvolvimento, que foge de qualquer imediatismo, modismo ou qualquer outro “ismo”.Respeito seja feito, Alexandre Maia é um desses guerreiros que sempre somaram em prol e pelo desenvolvimento do long, seja como competidor, organizador de evento, juiz, colunista aqui na revista CRVIS3R ou homenageando seu parceiro, Marquinho Ubaldo, que inventou essa manobra, o nose slide grab.

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_ igsa

* Alexandre Maia, 40 anos, 26 de skateDiretor Sul Americano da IGSA Patrocínios: Downhill Machine, Academia Power Club. Apoio: Evoke, CS Team

Caro

lina

Dot

tori

Apoio cultural:

Por AlexAndre MAiA*

Volto a abordar pontos que causam polêmicas nas competições. Já fa-lei sobre o ponto de referência utilizado para decidir o vencedor de uma prova, falei também sobre os toques e interferências, e nesta edição vou abordar um ponto que está causando muitas polêmicas e

que precisa ser amplamente discutido: o formato utilizado nas qualificações e nas provas.

Por muitos anos, o formato sempre foi o mesmo: um dia de qualificação através de cronometragem, no qual se classificavam os 32 primeiros que, no dia das provas, eram divididos em baterias de dois, quatro ou, mais raramen-te, seis atletas. A metade ia passando para a próxima fase até que chegásse-mos às finais mas, com o passar dos anos e o aumento significativo de com-petidores, tivemos que começar a classificar 64 atletas para as provas e ape-nas um dia para a cronometragem já não bastava. Não demorou muito para termos que utilizar dois dias para as cronometragens, e mesmo classificando 64 riders, a grande maioria não se classificava, já que hoje em dia temos facil-mente mais de 200 riders inscritos nos principais eventos.

o grande número de competidores, aliado ao fato de não termos lugares apropriados para a prática do downhill, trouxe um grande problema, já que so-mente nos campeonatos é que temos a oportunidade de andar com a pista fe-chada e toda a segurança necessária. Isso faz com que a grande maioria dos riders queira andar o máximo possível durante os eventos.

Dentro desta realidade, faz algum tempo que os organizadores de eventos estão testando novos formatos de competição a fim de que os inscritos pos-sam andar o máximo possível.

Num primeiro momento, muitos eventos destinaram um ou dois dias para os treinos, o chamado freeride, e mesmo assim a grande maioria con-tinuou não se classificando entre os 64 melhores tempos, e outros forma-tos foram experimentados.

Foi ai que surgiu a idéia do “qualifying to race”, onde com uma só descida para qualificação são formados chaveamentos, onde as disputas para definir os 64 melhores que irão para a competição principal são feitas através de ba-terias. Mesmo dentro desse formato, as opções são infinitas.

Este ano, vimos algumas competições realizando um formato onde os ri-ders eram divididos em dois grupos e, dentro de cada grupo, os riders eram ainda divididos em chaves com 16 riders onde corriam todos contra todos. Ao final deste tipo de classificatória, cada rider teria participado de pelo menos cinco baterias de competição e, caso ele se classifique, aí sim ele começaria a participar da competição dos 64. Alguns outros eventos ainda acrescentaram infinitas possibilidades de repescagem a esse formato...

Pronto! Todos estavam treinando bastante, competindo bastante e andan-do muito de skate, problema resolvido, certo? Errado!

Os eventos estão sendo feitos em ladeiras cada vez mais desafiadoras e perigosas, e alguns dos top riders estão reclamando que este formato de “qualifying to race” obriga a um rider (que quer ser competitivo) ter que dis-ponibilizar de muitos sets de rodas, sem falar no risco que estão correndo por terem que disputar tantas baterias em ladeiras que exigem cada vez mais do físico dos competidores. Pelo visto, não são todos que querem andar tanto assim durante os campeonatos, e vemos que esta já não é mais uma posição unanime. Claramente, vemos uma separação entre a opinião dos top riders que participam de muitos eventos durante o ano, e por isso não querem dis-putar tantas baterias no mesmo evento, e dos outros riders, que muitas vezes tem a chance de competir em um ou dois eventos de alto nível por ano e por isso querem participar do maior número de baterias possíveis.

Claramente estão se formando dois grupos que, num futuro muito próximo, não mais poderão participar dos mesmos eventos e nos mesmos formatos; eu já bati nesta tecla muitas vezes e já defendi a divisão de categorias inúme-ras vezes. No Brasil, já temos a divisão de Amador e Profissional e isto terá que acontecer a nível mundial o mais cedo possível, até mesmo porque é um processo de transição que leva anos para ser concretizado. Podemos dividir em Pro e Amador, podemos dividir em divisão de acesso e divisão principal, o fato é que uma divisão precisa ser feita.

Atualmente, é inviável criar dois circuitos diferentes (amadores e profissio-nais), como acontecem em outras modalidades do skate e em outros espor-tes. Tenho certeza que isso será viável muito em breve, mas enquanto não é possível, temos que pensar em divisões dentro dos mesmos eventos - para que mais riders tenham a possibilidade de competir sem terem que participar de exaustivas fases de qualificação e repescagem, acabando com sets e mais sets de rodas e colocando-se em risco.

Em Maryhill foi feito um formato de “qualifying to race” interessante, no qual os 48 melhores tempos passavam direto para o último dia de compe-tição e descansavam enquanto o restante participava do “qualifying to race” atrás das 16 vagas restantes.

Mesmo assim, acredito que a divisão de categorias e eventos separados para cada categoria (a exemplo do que acontece no surf e no snowboard) será o futuro para que os eventos aconteçam mais rapidamente e com mais quali-dade para todos os envolvidos. Quando tivermos lugares próprios para a prá-tica do downhill, o nosso problema também estará resolvido, pois nem todos chegarão aos eventos sedentos por andar de skate já que andariam com a se-gurança nos picos de treinos.

Se você, leitor, tem alguma dúvida sobre um ponto polemico ou mesmo uma sugestão de pauta para esta coluna, pode escrever para [email protected] e, na próxima edição, abordarei um tema proposto por algum leitor.

Lucas Falcioni, Luis Vinassa, Marcos Vázquez,

Edgardo Pechar, César Silva e Adrés Privitera.

Eva

Sam

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Esta coluna foi escrita por Alexandre Guerra e Klaus DuusVisite também: facebook/euamolongboard,Instagram: @euamolongboard, youtube/euamolongboard,twitter.com/euamolongboard

Apoio:

_ euamolongboard

duas lembranças da minha adolescência que per-manecem vivas até hoje em mim: Skate e rock! Sempre andaram juntos e hoje ainda trazem lem-branças e ótimos momentos. Não existia Ipods

“back then”, e os walkmen eram grandes e impossíveis de serem carregados durante o rolé. restava, quando possí-vel, o “micro system” pesadão com oito pilhas das gran-des que colocávamos perto das sessions embaladas por rock, punk, punk rock...

os skates gringos eram difíceis de conseguir, viajar para fora do Brasil não era fácil e não tínhamos a facili-dade que a internet proporciona nos dia de hoje. o jeito era pedir aos pais ou seus amigos que procurassem lojas, para quem sabe encontrar o que queríamos acima da li-nha do Equador.

Como no Brasil não se importava praticamente nada, o mercado era dominado por modelos nacionais e os pira-tas. Meu Deus, como eram muitos os produtos piratas de skate nesta época! Um vídeo de skate era raro, para vê--los nos juntávamos em skate shops da época para ver a cópia da cópia de uma VHS que algum conhecido conse-guiu com um amigo.

Assim ficamos conhecendo nossos primeiros heróis do skate, Steve Caballero, Christian Hosoi, ray Barbee, Tony Alva, Mark Gonzalez, Dave Duncan, Eddie reategui, Chris Cook, John Thomas, Jeff Hartsel, Craig Jonhson, John Gi-bson, Lance Mountain, Tony Hawk, Mike McGill etc.

Era a segunda metade da década de oitenta e o estilo “dogtown” estava em baixa, era antigo e a cena domina-da por um estilo mais agressivo, longe deste clássico que hoje retorna quarenta anos depois e é valorizado. Nada de manual, hang ten, cross step, chegávamos na era dos aére-os, flips, ollies. As pistas e halfs dominavam, e o freestyle se desenvolvia de uma forma diferente do início de década.

Surgia o segundo Big Bang do skate! A procura era por

asfalto liso, coisa rara, porque muitas ruas eram de para-lelepípedo e somente as avenidas principais tinham um bom asfalto. Celebrávamos quando alguma rua perto de nossas casas era asfaltada, uma ladeira com asfalto novo era um sonho. Numa época que carros eram poucos, podí-amos ainda cedo ter espaço e pouco risco para andar de skate pelas ruas.

A construção civil se expandia e também nos aproveitá-vamos dela. Saíamos em grupo para “pegar emprestado” das obras placas de compensado para fazermos nossas rampas. Era uma época inocente aonde a ordem era estar com os amigos, se divertir e tentar recriar tudo que vía-mos naqueles vídeos exprimidos dentro das skateshops.

Hoje estamos mais próximos dos quarenta do que dos trinta, vemos um resgate de várias raízes do skate, vemos várias modalidades sendo aceitas e sendo fundidas em um estilo de skate praticamente hibrido. Não existe mais o novo ou velho, aceito ou proibido. Para mim, e acredi-to que para muitos, skate é skate! Hoje mais do que nun-ca ele é independente e democrático, não se importando com tamanho ou quantidade de manobras que se conse-gue fazer e nem com o sexo de seu praticante. Enfim, o skate se tornou um estado de espírito.

Devo citar um dos maiores responsáveis por este link entre passado e futuro, seu nome é Adam Colton, que se auto-intitula skater, cineasta de skate, viajante, fotógra-fo e que tenta ganhar a vida sendo ele mesmo e fazendo o que ama. Junto com Adam e mais ou tão importante quanto, meu herói dos novos tempos e responsável direto por trazer o skate de volta a minha vida, meu grande ami-go Klaus Duus, parceiro do euamolongboard.com e escu-deiro inseparável.

Skate é isso, heróis distantes, amigos próximos, passa-do, presente e futuro, histórias intermináveis de diversão e amor. o resto nós aprendemos deslizando sobre a vida.

Skate, música, heróis e amigos

Adam Colton.

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Alexandre Guerra (EAL) e o mito, Tony Alva.

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Alex Guerra grabbing.

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_ bomdrop!

*Christie Aleixo, skatista profisisonal, 36 anos, 16 de skatePatrocínios: MAD RATS , TACNA macacão, LegeNDS, BOMDROP!, New SkATe, SeISMIC wheels, 4FUN Skateboards, SCHUSS TrucksApoio: DEUSAcesse: www.bomdrop.blogspot.com

Por ChriStie Aleixo*

sabes o que é isto? Exatamente, MoDELo ProFISSIoNAL. Óbvio? Nem tanto, pois na prática tem se mostrado diferente, o que me leva a crer que a valorização para se alcançar a categoria Pro anda meio em bai-xa, tanto pelas empresas como pelos próprios skatistas. Afinal, tenho

visto produtos serem assinados por amadores, fora a questão de marcas que NADA têm com o assunto LoNG ou DH, aproveitando o aquecimento do mer-cado para jogarem produtos de baixa qualidade nas ruas.

Um pro model é um pouco mais além de um produto que leva um nome. Como produto, estamos falando que trata-se de um ítem que foi desenvolvido buscando as necessidades para uma melhor performance, podendo ser um shape, tênis, proteções, rodas, eixos, roupas e por aí vai. Como assinatura, é a certeza de um produto testado e garantido por uma pessoa legítima.

A vantagem de tudo isso é o reconhecimento da condição do skatista en-quanto profissional, o mercado sendo abastecido com responsabilidade por marcas, escritórios que reúnem pessoas do meio pensando e organizando bons trabalhos junto às campanhas, ao desenvolvimento das artes, ao traba-lho de sua equipe, enfim... Não estamos falando de mundo perfeito e sim de profissionalismo!

Por outro lado, uma coisa muito importante é o lado consumidor conscien-te. Que venha a comprar de marcas que sejam do mercado de sua modalida-de, de lojas físicas e virtuais que sejam de fato responsáveis, que possuam equipes. Sabemos que a “sacolagem” é barata, mas ela não beneficia o mer-cado, não fortalece o ESPorTE (apenas uma ideia).

No mais é isso, sei o quão polêmicon é e quantas linhas e horas de desen-rolar poderíamos nos estender sobre este assunto, mas como sempre gos-to de dizer: temos que ser mais atentos, seja para quem quer viver disto ou pra quem curte o momento, pois somos acima de tudo cidadãos antenados, responsáveis e participativos. Afinal, SOMOS SKATISTAS, porra! BOMDROP!

Pro modelValorize essa ideia!

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_ sk - skate kingdom

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thiago Cocóexemplo de Vida!

Com certeza, esse espaço não será suficiente pra colocar a incrí-vel batalha e exemplo de vida que thiago Cocó tem apresentado para todos. Cocó era amador de ponta no começo do século, tendo corrido diversos campeonatos e circuitos de ladeira de São Paulo entre eles o Circuito Skate na Ladeira, realizado de 2005 a 2007, na ladeira Barriga da Velha. Mas um acidente trágico tirou a ma-gia de Cocó continuar sua jornada no skate, ficando tetraplégico e perdendo os movimentos das pernas e braços. E engana-se quem acha que esse acidente foi de skate: um mergulho em uma piscina, no qual veio a bater a cabeça no fundo, fez fraturar sua vértebra e causar todo esse acontecimento. Thiago Rodrigues Lima, de 29 anos, passa praticamente 24 horas por dia deitado. Apesar das di-ficuldades, Thiago não desanima e conta com o apoio da namorada Juliana para superar dos desafios do dia a dia, junto com sua mãe e amigos. Cocó fez algo que poderia não ter resultado: pediu uma cadeira de rodas motorizada num programa de televisão, o progra-ma “Balanço Geral” da TV record. o apresentador se comoveu com sua solicitação e conseguiu concretizar o sonho de Cocó, que ago-ra tem a possibilidade de voltar a se locomover de alguma maneira. Emocionados com o otimismo e a alegria que transpareceu duran-te as entrevistas, Cocó emocionou a todos na emissora, e ganhou também uma cama com mecanismo comandado por controle re-moto para subir e descer as costas e pernas. São casos assim, que não vemos no dia-a-dia, que só comprovam que muitos reclamam sem motivo.. Vale apenas ressaltar aqui, que o antigo patrocinador dele no skate, a Six Trucks, sempre esteve com ele mesmo depois do acidente. Parabêns ao Cocó e à sua família por essa conquista!

equipe AirwalkBrasil de longboard

A tradicional e uma das mais antigas marcas de skateshoes do mundo, a famosa Airwalk, montou um time de peso e de primeira aqui no Brasil e está patrocinando os longriders Thiago Bomba, Igor Lage e Diego “Dilon” Polito. A marca, que vem resgantando toda a im-portância que teve nos anos 80 (quando patrocinou importantes nomes do skate mundial, como Tony Hawk, Lance Mountain, Mett Hensley e mais centenas de top skaters), agregou esses guerreiros das ladeiras que se juntaram ao brasileiro de vertical e competidor tam-bém da megarrampa, rony Gomes. Parabêns a essa importante iniciativa ao longboard e aos seus praticantes!

Vem aí a UrB trade Show, Feira de negócios de skate, streetweare sneakers

Há muito tempo, o mercado de skate brasileiro questiona a viabi-lidade e a necessidade de uma feira de negócios nos dias de hoje. o skate cresceu abaixo da linha do Equador, e mostra a cada dia que é capaz de realizar uma feira exclusivamente com o segmento das culturas de rua. o mercado brasileiro é tipicamente difícil, burocrá-tico e leonino, e o skate não foge a essa regra no país. Difícil pra uns e muito mais pra outros, o skate vai bem só que precisa ser me-lhor direcionado. É nesse contexto que surge a Urb, um novo mo-delo de feira de negócios e uma plataforma criativa de marketing, comunicação e conteúdo criado para inspirar, conectar e aquecer os mercados de skate, streetwear e sneakers no Brasil. Vai ser um lugar onde as marcas poderão apresentar não só a sua última co-leção para compradores de todo o país mas também compartilhar suas filosofias e culturas. A intenção é criar um ponto de encontro para as melhores marcas e profissionais da indústria trocar infor-mações, antecipar tendências e fazer negócios. Além dos dois dias de feira de negócios, a Urb contará com algumas atividades parale-las, tais como: palestras e workshops com grandes nomes do mer-cado, exposição de arte urbana, live painting, um desafio de skate para convidados e uma grande festa de encerramento. SErVIÇo: URB Tradeshow – 1ª edição - Data: 30 e 31de outubro de 2013 - Local: Campo de Marte, São Paulo - www.urbtradeshow.com

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Felipe Vital e Thiago Moraes.

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lançamento da marca las lomas

À procura da ladeira perfeita, larissa Sampaio, atleta de longboard downhill e nossa colunista aqui na revista com a coluna “CUIDE-SE”, sempre andou de skate por amor e nunca imaginou que um dia estaria correndo circuito e campeonatos internacionais. Nessa jornada, ela conquis-tou amigos inesquecíveis, e o que é melhor: apaixonou-se por tudo isso. o carrinho já faz parte da sua vida há al-guns anos de skate, e veio a evolução. Larissa diz: “Duas coisa que eu sou apaixonada: andar de skate e curtir minha filha, que também é skatista de ladeira”. Em uma viagem ao Panamá, Larissa fez novas amizades e teve o gosto de andar com os skatistas locais que ficavam o tempo todo dizendo: “Larissa vamos para Las Lomas”,(ladeiras, colinas) e eu sem entender muito o que estava se passando, gos-tei do nome”. Dessa ideia, surgiu a marca las lomas, que veio para revolucionar o mercado brasileiro do segmento. Larissa Sampaio já tem sua marca de fitness e, por estar vivendo o skate, sentiu a necessidade de produzir essa co-leção, No dia 3 de agosto 2013, foi lançada a marca “LAS LOMAS” com um desfile inesquecível com a presença de alguns dos melhores atletas do Brasil. Para maiores infor-mações acesse o site www.larissasampaio.com.br.

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Meu longboard Meu Longboard é a mais nova loja virtual com as me-

lhores marcas, para você adquirir o seu longboard. o kit vem completo, com tudo o que você precisa na caixa para montá-lo. Você seleciona as melhores peças das melho-res marcas, permitindo unir customização e garantia de boas combinações. Para montar o seu long preferido, acesse: www.meulongboard.com.br

Summer Skate expo 2013Falando em feira exclusiva, aconteceu na Califórnia uma feira direcionada

para o mercado do skate americano, mas de uma maneira solidaria e com o intuito de levar o skate para as crianças, que serão os futuros skatistas pro-fissionais. Essa foi a finalidade da Southern Summer Skate Expo, que rolou em Van Nuys em San Fernando Valley. Novamente, nosso correspondente internacional Antonio dos Passos Thronn foi conferir o que rolou nesses 3 dias. Encabeçada pelo skater pro e pastor Christian Hosoi, o evento contou com a participação de diversos skaters de ponta, ajudando a fortalecer essa iniciativa. As mais de 150 marcas que estavam expondo em simples tendas, e dividiram o espaço com palco de música, campeonatos de skate, clínicas de montagem de skates, vendas de comidas e seções de autógrafos. As ar-recadações beneficentes foram direcionadas para instituições de caridade, e também para ajudar na campanha de conscientização para as crianças an-darem de skate nas ruas com mais segurança.

inauguração daWollong Board Store em SP

Mais uma loja inaugurada na cidade de São Paulo, com bom direciona-mento para o long e skate de ladeira, entre outras modalidades. Trata-se da Wollong Board Store, que vai fomentar a região da Zona oeste da cidade. Com uma decoração muito bem planejada, a loja está localizada em uma óti-ma região da metrópole carente de uma boa loja especializada. o bairro de Perdizes, região onde fica a loja, é vizinha das tradicionais e conhecidas la-deiras do bairro do Sumaré, localm onde ficam a histórica Ladeira da Morte e a Pracinha do Sumaré. Vale a vista, conferir a ótima decoração e viajar na variedade de produtos e marcas. Wollong Board Store, Rua Cajaiba, 1.029 - Pompéia - SP/SP. Info: www.wollong.com.br

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Slalom por quem conheceQuem pratica slalom no Brasil ainda encontra uma certa difi-

culdade em encontrar decks nacionais de alto design especializa-dos na modalidade. Foi pensando nisso que o Fabio “Dery” Spro-vieri (vice-campeão do mais recente GP Brasil de Slalom) come-çou a fabricar verdadeiros bólidos: são os Stealth. Por enquanto, o model inicial tem as dimensões: 30” por 8.75” com furações que permitem wheelbases de 18” e 18.5”, apropriadas tanto pra tight quanto pra híbrido ou giant slalom. Além disso, vêm com aquele concave diferenciado que faz parecer que os pés “gru-dem” na lixa. E não é só isso, pois você pode ter duas opções de composites, mesclando a madeira com fibra de vidro ou com fibra de carbono. Pra aumentar o estilo ainda mais, Dery resolveu ho-menagear dois “muscle cars” clássicos nas pinturas das tábuas, o Dodge Charger e o mítico Shelby Cobra. Por último, mas não menos importante, o produto foi testado e aprovado pela equipe da CRVIS3R – mais especificamente, pelo tiozinho que aqui te-cla... Não fique aí babando, manda logo um mail pro cara e adquira você também o seu! Vai nessa: [email protected]

Pequenas marcas, grandes produtosPor GUto JiMenez

longs customizadoso veterano skatista mineiro Guto Peixoto é um especialista

na fabricação de artigos em fibra de vidro e teve uma ideia: fa-zer boards exclusivos pra prática das mais variadas modalida-des de descida em ladeiras. Com isso, surgiram longs estilo pin tail, carveboards e até mountain boards únicos e sem imitação – ou seja, nenhum shape é igual ao outro. os boards têm alta resistência, são bastante flexíveis e tornam-se uma opção de rolé com diversão garantida; além disso, o cara também tem a manha de personalizar até mesmo a lixa, que também é feita de polímeros. Se você gostaria de ter um skate customizado e ter a certeza de que ninguém mais tenha um deck como o seu, entre logo em contato com o cara via email: [email protected]

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Skate Para As MeninasPor GlendA MArtinS | FoToS MArCello zAMBrAnA

Meu nome é Glenda Martins, tenho 34 anos e comecei a andar de skate há 16 anos nas ladeiras do bairro do Su-maré, Zona Oeste de SP. Comecei com o skatinho e, 8 me-ses depois, iniciei no longboard.

A experiência de introduzir garotas no esporte ja tem 10 anos; comecei incentivando as meninas que frequen-tavam as pracinhas onde ficavam as ladeiras em que eu fazia downhill. Duas deessa época são hoje nomes conhe-cidos: Marianne Duvekot, que participa dos campeonatos da modalidade, e a Veri Bressane, apresentadora do ca-nal Woohoo.

Apesar de estar envolvida ha tantos anos com o skate, hoje em dia não tenho mais uma rotina muito constante devido a outros compromissos. Estudei cinema, sou fotó-grafa, faço freelas de fotografia para o mercado de artes visuais, galerias e colecionadores, além de trabalhar de se-gunda a sexta na Escola São Paulo, escola de cursos li-vres (alguns com captação profissional) para as áreas cria-tivas. A Escola fica localizada nosJardins, e foi trabalhando e participando do dia a dia dos alunosque redescobri esse nicho promissor de garotas que querem começar a andar de skate e não sabem por onde começar. Desde a primeira turma, em janeiro deste ano, tivemos cerca de 50 partici-pantes no curso intitulado como “Skate Para Meninas”. Na ultima edição, tivemos o prazer de receber uma carioca, Juliana Siqueira, designer de 27 anos, que veio a São Pau-lo somente para participar das aulas de longboard.

o formato é um intensivão: dois dias (sábadoe domin-go) com carga horaria de 14horas ao todo, sendo 6horas diárias com uma hora de intervalo pra almoço. A ideia de fazer em um fim de semana foi para otimizar a participa-ção das interessadas que procuram pelo curso;a maioria tem idade entre 25 e 40 anos e trabalha durante a sema-na. O perfil é variado e interessante, são mulheres bem sucedidas e apaixonadas pela ideia de andar de skate. Mé-dicas, fotógrafas, publicitárias, estilistas, pedagogas, de-signers, personal trainers, advogadas... A maioria nunca teve contato com o skate e outras já tiveram mas, por fal-ta de orientação, desistiram por se machucaram ou não evoluírem. Acho que sou bem didática já que, como mu-lher, conheço os medos que assombram o universo femi-nino e, pensando nisso, trabalho com técnicas que ajudam a desenvolver confiança. Elas finalizam o dia descendo a ladeira, é muito divertido e o resultado é sempre positivo - até hoje, ninguém se machucou durante as aulas.

É totalmente prático, já que à medida que explico so-bre o esporte, também falo sobre as peças que compõem um skate (trucks, rodas, rolamentos, lixas), e assim elas aprendem a montar o seu próprio carrinho. Quando fa-zem a matricula do curso na escola, recebem por e-mail um material em pdf sobre a história do skate e do skate feminino num texto que foi disponibilizado pelo Leonardo Brandão, um dos organizadores do livro “”Skate e Skatis-tas: Questões Contemporâneas”.

Foto maior: Toda experiência e dedicação ao skate são implantadas nas aulas, que Glenda Martins ad-ministra com toda propriedade. Aqui, a professora mos-tra como se faz! Fotos menores: Alunas dedicadas e amarradonas com as aulas práticas

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Meus set up e novos desafiosPor doUGlAS dAlUA

Campeonato 5º ladeira indústriaPor Michel Frederico - indústria/PriorityCoLABorAÇão laura alli - onbongo/six trucks/base | FoToS BrUnA GAdini

Rolou no ultimo dia 30 de junho a quinta edição do “ladera indústria”, realizado na já consagrada la-deira do Urbanova em São Jose dos Campos (SP). Mesmo sob chuva, os participantes não deixaram a água esfriar os ânimos e botaram para baixo sem dó. As baterias começaram com a categoria feminina, dividida entre DHS open e Longboard open. Entre os homens, muitos nomes importantes do skate de ladeira esta-vam presentes, como os profissionais Thiago Bomba, Laura Alli e Kauê Mesaque, que não se intimidaram com a chuva. As meninas não se importaram com o asfalto molhado e andaram em formato de duas vol-tas, valendo a melhor para a classificação, e o mesmo ocorreu no DHS Open masculino. Com voltas insanas, os atletas ignoraram a chuva e andaram no gás como se o asfalto não tivesse molhado. No longboard open masculino, o formato adotado foi o de mata-mata, baterias a dois, passando o melhor de cada bateria pra próxima fase; a emoção rolou solta e todos os atletas aprovaram o novo formato. o evento contou com pal-co, DJ, banda e o MC Mistah Jordan. Agradecimento para o Douglas da loja Indústria Skate e Surf (que vem realizando eventos pelo Vale do Paraiba, seja no downhill skate ou no mountain board), Skate Solidário, Ska-te Street, Priority e aos juizes André Magrica, Kaue Mesaque, Victor Gardellim e ao narrador Mauro Loriato.

reSUltAdoS: Long feminino: 1º Ana Beatriz Bertoni; 2º Cris Punk; 3º Fernanda Michellini. Slide Fe-minino: 1º Jessica Amorin; 2º Gabriela Goreti. Long open: 1º rafael Massa; 2º Lucas Inke; 3º Jonathan Borges. Downhill slide open: 1º Jefferson Santos; 2º Danilo Mela; 3º Amendoim.

Sou skatista há 15 anos e, como quase todos, comecei com um Indy e depois um randall. o tempo passou e a evolução veio muito veloz, com grandes eixos de gran-des marcas lançados no mundo todo. Usei os melhores eixos disponíveis para um ri-der, e um exemplo disso foi o K4 (da Kaha-lani): fui o segundo atleta do mundo a usá--lo em testes. recentemente, conheci um grupo brasileiro que trabalha de uma forma que me agrada muito, ou seja, falam pouco e faz muito, e isso ficou claro na primeira vez que vi os SCHUSS TrUCKS; a dedica-ção desses caras fica evidente logo quan-do você olha pro eixo. Eu estava bem na empresa pela qual eu corria, e acabei por me desligar dessa força mundial dos equi-pamentos para downhill e partir para novos ares. Procurei o grupo que desenvolveu o Schuss e queria saber se os trucks seriam tão bons no rolê quanto o são no visual.o

pessoal do Schuss me recebeu de portas abertas, e tive a oportunidade de usar e testar o produto projetado e feito no Bra-sil. É visível que o Schuss foi estudado dia e noite, detalhe por detalhe, para ser um eixo top, um eixo de extrema qualidade para ser usado por nós, skatistas, que buscamos um rolé perfeito. o que mais me anima é que o Schuss já nasceu assim, top, excelente... imagina só a evolução que ainda virá! Hoje, estou usando a configuração: Rayne Pira-nha 28˚/ Eixos Schuss 45/40 - 174mm / amortecedores Venom (embaixo um Elimi-nator verde 93A, em cima um barril 90A / Rodas Face Skate 83A / Rolamentos Ho-thills Parts (estou testando esse rolamento brasileiro). Lembrando que existem bases dos eixos nas configurações 40/45/52.

Nota: As novas rodas Face, assinadas por Douglas Dalua, estão sendo lançadas em breve... Aguardem!

Programa Pé na Porta - Canal oFF

Estreou no dia 06/08 no canal Off o novo projeto da TX: o programa “Pé Na Porta!”. A série mostra como a geração dos anos 90 arrombou as portas do mundo para o skate brasileiro; o segundo episódio, “A geração de ouro do skate no Brasil”, destacou alguns skatistas como Sérgio Yuppie e rodrigo Digo Menezes, entre outros, que atravessaram a década de 90 sobre o skate e a força do ska-te brasileiro nas ladeiras. A série colheu de-poimentos de diversos skatistas como a do editor da revista CRVIS3R Skateboarding, Fabio Bolota, e também de Marcos ET, Fabio Bitão, Cris Mateus, entre outros. o programa vai ao ar às terças-feiras, às 19:30H... A his-tória do skate é uma só! www.canaloff.com

Cris Punk.

Laura Alli.

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slide Jam - tour the runaways/Flying hinnoPor tielle SAlViAno hAAS | FoToS lUCiAno FerreirA SoUzA

Eu convidei um amigo dono de loja de sk8 (a Flying Hin-no,Nextbag e Açai Via Láctea, que me apoiaram com as premia-ções), e convocamos alguns amigos para este treino em uma pista “secret” na entrada da Joaquina, praia de Floripa...Tudo foi organizado com um dia de antecedência, avisamos aos partici-pantes poucas horas antes do inicio... os atletas chegaram ao pico às sete da manha e foram recepcionados com aulas de pi-lates e alongamento funcional, e também foram distribuídas ti-gelas de açai, água e muitas frutas, tudo num clima de descon-

tração e amizade. Andar de skate com o mar ao fundo foi aluci-nante! Esse é apenas o primeiro encontro da Tour de runaways com seus amigos, logo faremos mais treinos, encontros e pales-tras com atletas e também cursos de primeiros socorros, para orientarmos os praticantes sobre as principais lesões e as for-mas de ajudar em caso de quedas.”

reSUltAdoS: Maior Toe side: Pedro Jacques; Maior BS Sli-de com a mão: raiza Sartori; Maior FS Slide: Arthur Boing.

Amanda Hartmann.

Mateus Matos. Micael Barbosa.

Ian Freire.Tielle Hass e os campeões, Raiza Satori e Ian Freire.

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1º Mini ramp Contest longboard Por Marianne dukovot | FoToS CAio MAtSUi

Rolou num sábado (dia 10/08) o 1º Mini Ramp Contest Lon-gboard dentro da Crazy Town Skate House, na zona norte de São Paulo. A ideia de fazer um campeonato de minirrampa só para skates acima de 40 polegadas não poderia ter surgido de outro lugar, provando que é possível andar em qualquer super-fície: o pico da Priority Longboard, de Adriano Aziz e Diego Poli-to. Com o formato Jam session, foram 5 baterias de 10 minutos com 5 skatistas cada, sendo que os dois melhores iam direto pra final (sendo julgados por Cinho, Emerson Bombeiro e Tatá), A premiação recheada foi distribuída entre os cinco primeiros e, com espírito de festa, esse evento reuniu a nata do longboard do Brasil, proporcionando uma tarde de sábado perfeita entre amigos com uma vibe maravilhosa, bem longe do estresse roti-neiro dos campeonatos tradicionais. E que venham mais!!

reSUltAdoS: 1º Guilherme Kedinha; 2º Will ronzio; 3º reinal-do Soares; 4º Cri Duarte; 5º Leonardo Fabris; 6º Thiago reis; 7º Diego Polito; 8º Thiago Bomba; 9º Alexandre Le; 10º Mi-chel Frederico

Emerson karagulian, ollie to fakie.

Diego Polito, bs feeble. Thiago Bomba, fs tweaked air.

Douglinha, fs smith grind.

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Quando se pensa em evento estiloso de slalom brasi-leiro, a primeira coisa que vem à cabeça é o GP Brasil de Slalom, que vem realizado no Autódromo de Interlagos desde o final da década passada. Nesse ano, os ideali-zadores e organizadores Bruno Brown, rogério Sammy e Márcio Natividade tiveram de se desdobrar pra conse-guir todas as autorizações e permissões necessárias, sem falar nos perrengues imprevistos como a garoa por exemplo. Se por um lado não houve a exposição de mo-tos e carros antigos customizados que estava prevista

de acontecer, por outro os competidores não permitiram que o frio crescente e incessante interferisse naquilo que eles sabem fazer de melhor.o evento foi mais uma ho-menagem ao Willians “Indião”, que foi um grande batalha-dor pela modalidade no país. onde quer que ele esteja, o “Big” deve ter aprovado: um circuito veloz e técnico ao mesmo tempo que permitia que os participantes fizes-sem tempos bem expressivos, a despeito do asfalto um pouco áspero da área de acesso lateral à pista principal do autódromo. Ele também deve ter gostado de ver a va-

GP Brasil de Slalom 2013TEXTo E FoToS GUto JiMenez

Ricardo Minima e Fernando Camargo.

Fabio Déry e Thiago Gardenal.

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riedade de equipamentos e estilos utilizados pelos competidores, mostrando a evo-lução nítida que o slalom vem tendo nos últimos anos em todo o planeta. E as tendas dos apoiadores e patrocinadores? Certamente o Big teria feito aquela social que ele sabia fazer como poucos... Porém, acho que as disputas seriam o que ele mais teria gostado de ver. Misturando competidores de diversas gerações e de ambos os sexos, a escolha pela categoria “open” pela organização foi a mais acertada pelo fato de con-frontar diversas formas de se contornar os cones. As baterias de semifinais e finais foram emocionantes, todas sendo decididas com pouquíssimo espaço entre os riders; em alguns casos, se não fosse a cronometragem eletrônica, teria sido impossível de se definir um vencedor somente no visual. Com seu estilo calmo e eficiente, assim como quem não quer nada, Thiago Bacchi “Gardenal” foi derrotando seus oponentes pelo caminho e acabou sendo o campeão do GP Brasil de Slalom de 2013, derrotando ao Dery Sprovieri na final. Fernando Camargo “Fê” e Rogério Nogueira “Sammy” com-pletaram o pódio do campeonato, que distribuiu troféus e boa premiação até o 10º colocado. Parabéns a todos os envolvidos, e que venha o evento de 2014!

1º Thiago Bacchi “Gardenal” 2º Fábio “Dery” Sprovieri 3º Fernando “Fê” Camargo4º rogério Nogueira “Sammy”5º ricardo “Mikima”6º Cesar Lufti7º José Carlos “Birinha”8º Dacio “Toco”9º Cristiano “Indinho”10º Valmir “Alemão”

11º Márcio Benevides12º renato Serra13º Marcelo Vergara14º Carlos Alberto Sales15º Caio Esmeraldo16º Heloíza Akemi17º rogério “Antigo”18º ramon oliveira19º Alex Ferro20º Henrique “Tocha”

21º rodney “Shock”22º Willian ortiz23º Sandro ramos24º ricardo Portillo25º Edu Fujihara26º André Misrahi27º rui Cardoso28º Jean Quintana29º José Leone

reSUltAdoS

Mais um pódium pra Georgia Bontorin!

Seguindo o circuito mundial de velocidade pela IDF (Interna-tional Downhill Federation), a oitava etapa na França, na cida-de de Peyragudes, aconteceu nos dias 8, 9 10 e 11 de agos-to. Andando rápido como sempre, a jovem brasileira Georgia Bontorin finalizou em terceiro lugar nessa importante etapa, assegurando mais um podium. Parabêns á grande pequena notável! Mais infos: www.internationaldownhillfederation.org

Rogério Sammy e Fabio Déry.

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O que você acha de um domingo chuvoso? Chato, entediante? Não se você estava na segunda eta-pa do Partiu Downhill! Foram dois dias de even-to com sol e chuva em Rio Calçado, a 12 km das

belíssimas praias de Guarapari. O lugar é perfeito para o free ride e DH, abrigando um clima rural que foi quebra-do pelos caras de capacete e macacão de couro cortan-do o ar bucólico da região serrana. A comunidade local recebeu os atletas com total apoio e se divertiu vendo um evento aonde adrenalina, técnica, respeito e amiza-de deram o tom aos dois dias de competição.

As tomadas de tempo no sábado foram sem chuva e transcorreram quentes, não só na pista, mas também por baixo dos macacões, já que o dia estava realmente quente. A chuva era esperada para o domingo, e desta vez a previsão foi certeira.

Nada atrapalhou o entusiasmo do público, que vibrou muito com as baterias: eu estava fotografando longe da

parte onde se concentrava o público e escutava os gri-tos a quase 1 km de distância. Emocionante! Sobre os ri-ders, nenhum acidente sério, apenas quedas sem gran-des conseqüências ao corpo, ficando somente a frustra-ção dos que poderiam chegar mais longe em suas bate-rias, mas tomaram uma rasteira da água que se acumu-lava por toda pista.

Atletas de várias partes do Brasil (Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Paraná, Bahia) compareceram para fortalecer a cena do DH, que a cada etapa ganha mais força no estado do Espírito Santo. E por falar de espírito, uma salva de palmas para a organi-zação, que apesar de toda dificuldade realizou um even-to que sem dúvida foi melhor que o primeiro. Tenho cer-teza que as próximas etapas serão ainda melhores, e nós estaremos lá presentes e contentes para mais uma festa do skate.

2º Etapa

Partiu DownhillPOR AlexAndre GuerrA/ eAl | FOTOS Vinicius Binotte/ eAl

Acima: Chuva, lama e asfalto molhado não impedem os riders Juba Sam, Léo Ferraz e Floriano Sales de botarem pra baixo no gás.

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ResultAdosopen1º Marcos Diniz Paiva2º Pedro Meireles3º Bernardo Borges4º Floriano Sales5º Jhon Heijhow

6º Gabriel Camargos7º Renan Lage8º William OrtizMaster1º Floriano Sales2º LeoFerraz Martins3º Juba San

4º Fabio Lock5º William Ortiz6º Ricardo Mikima7º Cristiano Indinho8º Julio BlanderJunior1º Weyder Nascimento

2º Renan Barbosa3º Caio Gabriel4º Phillipe Diniz5º Romulo Conde6º Marcelo Gomes7º Pedro Meireles8º Kennedy Micael

Feminino1º Jeovana Vazzoler2º Adrienny Muniz3º Isadora Guimarães4º Jessica Souza

Ao lado: As garotas ignoram a chuva e correram com segu-rança. Jéssica Souza e Isadora Guimarães Carneiro fazendo a tomada de curva. Abaixo à esquerda: Daniel Serrano no destaque, concentrado na prova. Abaixo à direita: Juba Sam sabe que qualquer vacilo na chu-va pode jogar pra fora da pista.

Acima: Podium Master: Flo-riano Sales, Leo Ferraz Mar-tins, Juba San e Fabio Lock. Podium Feminino: Isadora Guimarães Carneiro, Adrienny Muniz (Andy), Jeovana Vaz-zoler e Jessica Souza.

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Em maio, eu (Mari Duvekot) e meus amigos Ariane Rosas, Diego Polito Dilon, Leonardo Criança e Thiago Barata resolvemos passar uma semana no Chile, sendo alguns dias em Santiago e outros em Concón onde aconteceu o campeonato.

A skate trip começou no dia 15 de maio, com o vôo saindo bem cedo de Guarulhos direto para Santiago. Depois do almoço já tínhamos feito o check in em um hostel perto da estação de metrô Santa Luzia e já estávamos a caminho da primeira pista de skate: O’Hi-ggins, localizada no parque e na estação de metrô com o mesmo nome. O local foi batiza-do em homenagem a Bernardo O’Higgins Riquelme, militar considerado pai da pátria que foi uma das figuras fundamentais da independência do Chile. Esse parque é de fácil acesso e próximo ao metrô, tem bebedores e muita poeira, o que tornou o piso escorregadio, mas com obstáculos que agradaram a todos mesmo não sendo tão fáceis de andar de primeira.

À noite, quando voltamos para o hostel, encontramos uma galera de brasileiros amigos de São Paulo e Brasília, entre eles Rafael Massa, Ana Beatriz Thiz, Vladmir Arruda, Baldur Meurer e outros que estavam hospedados no mesmo local, e com eles um chileno chama-do Felipe Sandoval, que conheceram no ano passado e reencontraram no dia anterior. Ele nos acompanhou todos os dias até o último brasileiro voltar para casa. Muito atencioso, nos mostrou picos de skate, lugares para comer, bares e baladas, pontos turísticos, casas de câmbio e tudo mais que precisávamos. Em troca, rachávamos os seus gastos e tínhamos sua companhia e ajuda todos os dias!

No segundo dia, a galera que estava hospedada conosco foi para a cidade do campeona-to enquanto nós curtíamos mais um dia em Santiago. Eu, Ariane e Felipe fomos caminhando até a Praça de las Armas, ponto turístico importante de Santiago, enquanto os meninos re-cebiam Robson e Armando da Venezuela e se organizavam para o rolé de skate.

Neste dia, Felipe nos levou na sua pista preferida: Parque de Los Reyes. Facilmente, ela também se tornou a nossa preferida, pois realmente é alucinante, passamos o dia inteiro

ChileA maioria dos skatistas sonha em fazer uma skate

trip e descobrir picos novos para gravar e fotografar. Conhecer outro país com os brothers para realizar esse

sonho, e de quebra ainda participar de um evento de downhill sem gastar muito,

fica melhor ainda!

POR Mari DuvekotFOTOS Mari Duvekot E Diego Polito

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Acima: Mari Duvekot em Carolina Rabat.

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skate trip

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andando e fazendo imagens e só fomos em-bora quando não dava mais para aguentar a fome, por volta das 6 da tarde. O parque tem fácil acesso de ônibus, não tem bebe-dores mas tem comércio muito próximo. A pkista é fluida, atendendo a todos os níveis de skate, desde iniciante até profissional, e tem um snake perfeito!

Depois de comermos, já era noite e deci-dimos ir para outro lugar, bem no centro de Santiago, um parque chamado Bustamonte, uma praça com chão liso e alguns bons obs-táculos para os amantes de street. Lá en-contramos alguns bons skatistas do Chile e do Brasil, enre eles o Felipe Nery, que está morando em Santiago. Deu para perceber que esse é o point dos skatistas chilenos, onde eles se trombam para trocar ideia e tomar umas (já que na rua é proibido beber e fumar maconha). O parque fechou às 11 da noite, e só assim fomos embora!

Na sexta feira, acordamos um pouco mais tarde com a chegada de mais um venezue-lano, o Jonatan, e organizamos as nossas coisas para irmos para Concón, onde fica-ríamos pelos próximos três dias. Mas antes de partir, eu, Ariane e Felipe fizemos mais um passeio turístico e visitamos o mirante do Cerro Santa Luzia, ao lado do hostel. E fizemos umas comprinhas básicas que não podiam faltar...

O Slide Afuego aconteceu pelo terceiro ano consecutivo em Concón, localizado na província de Valparaiso nos dias 18 e 19 de maio. O evento de downhill reuniu skatistas de vários países da América Latina como Brasil, Peru, Chile, Venezuela, entre outros, e diversas modalidades femininas e mascu-linas, como downhill slide, freeride, freesty-le, best tricks e big stand up.

Rachamos uma van até Concón que in-cluiu os cinco brasileiros, o chileno e os três venezuelanos. Chegamos à noite na ca-sa-pousada que ficava perto da ladeira do campeonato, e já tinha pelo menos umas 15 pessoas hospedadas. O frio de Concón

Ao lado: Matias Miran-da Gómez no Parque O’Higgins. Abaixo: Thiago Barata no Parque Los Reyes.

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era bem mais forte do que em Santiago e o tempo esta-va chuvoso, o que nos preocupou muito.

Nessa mesma noite, fomos todos comer em uma piz-zaria perto da casa e no dia seguinte ninguém acordou muito cedo, pois a chuva ainda continuava e o campeo-nato não estava com cara que ia acontecer.

No sábado, como imaginamos, a chuva continuou até o meio-dia mais ou menos e a ladeira ficou molhada até o final da tarde; sendo assim, apenas duas categorias competiram neste dia. À noite, a galera acendeu uma grande fogueira na pousada para tentar espantar o frio, mas não adiantou muito, pois a temperatura não passa-va dos 10ºC.

No domingo eu e Ariane acordamos bem cedo e aproveitamos a ladeira praticamente vazia. Mas o cam-peonato começou mesmo depois do meio dia e o que era inevitável acabou acontecendo, nem todas as mo-dalidades conseguiram acontecer antes do dia escure-

cer, e como não tinha iluminação uma das modalidades ficou para segunda feira, o que deixou muita gente brava pois tinha que voltar para o Brasil ou para o seu país de origem e não pôde correr o campeonato.

O campeonato sem dúvida nenhuma poderia ter sido mais bem organizado; comparando aos padrões dos campeonatos do Brasil, faltou infra-estrutura para os competidores: organização das informações de forma geral, água, banheiro, luz, som, organização das bate-rias e aquecimento. Além disso, houve muitos atrope-lamentos durante o evento, a premiação foi separada na hora da entrega, não havia luz no podium – enfim, al-gumas situações que já não acontecem mais em cam-peonatos de downhill no Brasil, especialmente em São Paulo e Brasília.

Mas a vibe foi irada! Os brasileiros tomaram conta do evento com o carisma e marcaram presença na maioria dos pódiuns!

Em cima: Felipe Sandoval no Parque Los Reyes. Embaixo à esqueda: Rafael Massa em Concón. Embaixo à direita: Thiago Barata em Carolina Rabat.

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De volta a Santiago, estava faltando fazer um rolé na ladeira e na segunda-feira, mesmo quebrados do campeonato, fomos para uma que se chamava “La Quebrada” onde andamos até es-curecer. A ladeira em si é um pouco estreita, com o asfalto mui-to grosso e grudento. Não achamos muito boa para slides, mas inclinação fica entre média e boa.

Antes de voltar para o hostel, fomos no Mall Sport, que fica bem perto da ladeira e é um shopping que reúne lojas e atrati-vos para os amantes de esportes em geral. Além dos produtos especializados oferecidos, há também uma piscina com onda artificial, uma pista de patinação no gelo, arvorismo, escalada e, óbvio, uma pistinha de skate chamada Bowl Park, onde fize-mos um rolé até o shopping fechar. A pista é feita de maderite e está em ótimo estado, apesar de ser estar a céu aberto. Como já era tarde, a madeira já estava um pouco úmida e escorrega-dia. A pista tem área para street, minirrampa e um bowl. Custo: 10 reais por hora.

Na terça feira era o dia der se despedir de Santiago e do Chile, mas ainda não tínhamos conhecido a ladeira que todos os brasi-leiros comentam: Carolina Rabat! Depois de uma hora de ônibus e uns 20 minutos remando, encontramos um visual alucinante e panorâmico de toda a cidade de Santiago e uma ladeira rápida e larga, com inclinação rápida e asfalto perfeito... ou seja, perfeita para fecharmos o rolé com chave de ouro!

Em todos os lugares que chegávamos para andar de skate, especialmente nas pistas, facilmente todos percebiam que não éramos do Chile e nos tornávamos “o centro das atenções”, pois além de sermos brasileiros, estávamos andando na pista de skate com nossos longboards, e os skatistas que frequenta-vam as pistas nunca haviam imaginado o que era possível re-alizar com um long. Todos ficavam curiosos e vinham falar co-nosco, queriam dar um rolé nos nossos skates e conhecer um pouco sobre nós.

Foi uma semana de muito skate e diversão! Pudemos conhe-cer pessoas maravilhosas e os principais picos de skate de San-tiago, o intercâmbio cultural é muito rico e cada segundo de uma viagem como essa valeu a pena. O Chile conseguiu cumprir com a sua fama de hospitaleiro e acolhedor e deixou a maioria de nós com um “gostinho de quero mais”.

GuiA dE vAiGEmPASSAGENS dE AviÃO: Tam ou Lan variam de 500 a 800 reais mais a taxa de embarque na baixa temporadaHOSTAL dE LA BARRA: 18 dólares por dia por pessoa em quar-tos para oito pessoas (feminino, masculino ou misto) com café da manhã, armário e internet e banheiro coletivo – próximo à estação Santa Luzia.ALimENTAÇÃO: Um prato com arroz, uma carne e mais um acom-panhamento custa em média até 20 reais.TOTAL dE GASTOS: 1600 reais.

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Em cima: Diego Polito no Parque Los Reyes. Embaixo: Ariane Rosas em Carolina Rabat.

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Nos dias 27 e 28 de julho, aconteceu o aguarda-do campeonato de ladeira, o Animais do Dow-nhill em Suzano/SP. O evento contou com os melhors riders do Brasil de ladeira, tanto no

longboard como no downhill slide masculino, femini-no, amador e iniciante. Uma rampa de jumps integrou o evento e o resgate das melhores manobras no obs-táculo foram apresentadas, junto com as melhores ma-nobras de slide. Igor Lage deixou as marcas das rodas na ladeira e levou primeiro lugar no longboard amador e no feminino, Cris Punk encabeçou e subiu ao lugar mais alto do podium. Já no downhil slide amador, Jeffe-son Dú detonou e garantiu a vitória entre diversos par-ticipantes, e Jéssica Amorim foi a campeã no downhill slide amador. Parabéns à organização em manter a tra-dição do evento e realizar a competição novamente... Que venha o evento de 2014! Fiquem com as melho-res imagens desse evento, nas lentes de Caio Matsui.

| FOtOS Caio Matsui

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Davison Paixão, bx full slide. Fernado Munhoz, ollie to grab.

João Pessoa, fakie nose one footed.

Jéssica Amorim, switch fs full slide. Patrich Churume, bs tweaked air. Paulo Rogério, bs nose slide.

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Resultados:

longboard amador1º Igor Lage2º Guilherme Guimarães3º Jonathan Borges - Indio4º Rafael Massuci - Massa5º Diego Polito - Dylon6º Davison Paixão7º Will Ronzio8º Walter Ribeiro - Cabeleira9º Marcos Vinicius da Silva - Durango10º Rodrigo Cichini 11º Daniel Ramos L. Cruz - Passarinho12º Rodrigo Reis13º Kevin Mazzei14º thiago Alexandre Matos - Barata15º Luigi Vallongboard iniciante1º Baldur Meurer da Costa Neto2º João Pessoa - Jú

3º Rafael Leandro dos Reis4º Felipe Nascimento - Zero 15º Leandro Lima6º Raphael Azevedo7º Gustavo Freitas Santos8º Diego da Silva Joaquim - Cabelo9º Juliano Zopello10º Bruno Lopes - Sabão longboard Feminino1º Cristiane B. Andrigo - Cris Punk2º Larissa Sampaio3º Ana Beatriz Bertoni4º Fernanda Michellini5º Ariane Rosas6º Suelem Paiva - Sula7º Kethanie Santos Soares - Kathy8º Andreia Barros9º Lilian Balejo Ruiz10º Mariane Matos11º Bel Aranha12º Cassia Cristina Gomes Meireles

downhill slide Feminino1º Jessica Amorim - Lariquinha2º Camila Dalessanro3º Fernanda Michellini - Fê4º Gabriela Goretti - Goretti5º Daniela Ribeiro6º Maria Vasconcelos7º Caroldownhill slide amador1º Jefferson Santos - Dú2º Natan dos Santos - Alemão3º Carlos - Piu4º Igor Vinicius Pittner - Camundongo5º Paulo Rogério6º Alex Araujo - Kung Law7º Danilo Mela8º Renilson Monteiro - Carranca9º Leonardo José dos Santos - Léo10º Andrei Barbosa - Amendoimdownhill slide iniciante1º Wilder de Oliveira

2º Henrique Gomes - Ratão3º André Baroni4º Mauricio Vieira5º Genilson Alves de Lima6º Matheus da Silva - Matheuzinho7º José Victor Mazala8º Pedro Andrade9º Charlis Robert10º Rainer Surfistadownhill slide Mirim1º Jhonny gonçalves - Jhonnynho2º Wiillian Devison Ferreira3º Luis Eneas4º Matheuzinho5º Kauê Luciano Ramos da Silva - Godines6º Amilcar Araujo - Micose7º Brendon Gabriel8º Pedro Henrique Silva9º Alisson Eduardo10º Luan Christian

Paulo Andrade, fs tail grab nose slide.

Ricardo Vitorino, walking. Luigi Val, fs full slide.

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:: WILSON WANDERLEY NETO55 anos, PernambucoSe existe alguém que pode ser chamado de precursor do skate,

esse cara é o Wilson Wanderley. Afinal, ele vem andando de skate desde meados dos anos 70, e a história dele é igual a de muitos ga-rotos daquela época: “após uma matéria sobre skate na televisão, resolvemos montar os nossos próprios skates com rodas de patins, adaptadas a tábuas rudimentares”. Bota precariedade nisso, já que não se usavam rolamentos e as rodas eram impulsionadas através das malditas caixas de bilhas... Depois surgiram os famosos Torlay, os skates melhores e pronto: o estado de Pernambuco era apresentado àquele que seria não só ao seu bicampeão de freestyle, mas também um skatista overall que procurava agilizar eventos desde sempre.

Fosse no slalom, em bowls, rampas ou no downhill slide, o nome de WW era sinônimo de alta performance e envolvimento com o carrinho até os ossos. O cara andou em tudo quanto foi lugar pela região Nordeste: eventos, ruas, clubes, boates... Não havia lugar certo, e o certo era divulgar o skate não só em Pernambuco, mas também na Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Da mes-ma forma, Wilson aparecia em todos os lugares falando sobre o skate, fosse em jornais locais e estaduais, emissoras de rádio e tevê ou revistas, mostrando ter o poder da palavra além do ure-tano correndo peas veias.

O segundo episódio da saga dos tiozinhos que vêm fritando uretano pelas ladeiras do país conta com dois representantes históricos dos cenários de seus estados. Luciano Vasconcelos, o “DMF”, é um dos fundadores do Clube Skate de Ladeira do Rio de Janeiro, e um dos poucos remanescentes da crew original dos anos 90. Já Wilson Wanderley anda, agiliza a cena e representa as terras pernambucanas desde meados dos anos 70. Leia e aprenda, isso é pura história!

POR GuTO JImENEz

MATUZASXAPAS-KENTS #2

Wilson Wanderley Neto.

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Em 1999, Wilson começou a curtir os “skates grandões” junto com seu camarada Hugo Freitas, outro grande incentivador do downhill no estado. Os dois marcaram a presença nordestina no histórico Champ do Funil em Minas Gerais em 2005, onde puderam ter contato com monstros do DH nacional como Juliano Cassemiro, Douglas Dalua, Pe-dro Medula, Leonardo Ferraz e muitos outros. Pensa que o cara parou por aí?! Nada disso: dois anos depois, lá estava ele em Teutônia, a la-deira mais rápida do circuito mundial – isso com quase 50 anos de ida-de nas costas.

Desde o ano em que começou a andar de longs, Wilson fundou a APED (Associação Pernambucana de Downhill) e vem realizando o Circuito Pernambucano de DH. Nesse ano de 2013, ele está agilizando o Cir-cuito do Norte-Nordeste de Downhill, que contará com três etapas ainda nesse ano. “Não é fácil, mas estamos seguindo em frente sempre, com muito esforço e a ajuda de Deus”, conta-nos o resistente veterano. Já existem negociações com o CNSV (Conselho Nacional de Skate de Velo-cidade) pra que os eventos sejam incluídos no calendário oficial de even-tos da CBSk em 2014.

Finalizando, Wilson dá o recado àqueles que se acham os donos do skate,: “o skate não é meu e nem é seu, e sim de todas as gerações que estão por vir a encontrarem as portas abertas e organizadas, para que o crescimento constante do nosso esporte que tanto amamos não pare jamais”. Skate sempre, Wilson!

:: LuCIANO “DmF” VASCONCELOS

47 anos, Rio de JaneiroA “brincadeira” começou nos anos 70,

com os skates Bandeirantes e Torlays que muitos garotos de classe média se ini-ciaram no esporte. Da mesma forma que muitos outros naquela época, Luciano de-senvolveu posteriormente um interesse por outras atividades além do skate, sen-do praticante de artes marciais como ca-poeira, jiu-jitsu e tae-kwon-do. Assim foi seguindo a vida até meados dos anos 90, quando a visão de um longboarder sendo

rebocado por um busão em plena Copacabana reacendeu a chama e in-jetou uretano de novo nas veias do camarada.

O passo seguinte foi dropar o pico clássico daquela década, o trecho superior da Estrada das Paineiras, e em seguida partir pra um dos locais mais conhecidos e respeitados de todo o país: a Vista Chinesa. Com a evolução técnica da galera, veio a necessidade de fazer uma união pela

melhoria da segurança dos praticantes de downhill; foi nessa época que muitos surfistas começaram a pintar nas ladeiras como alternativa aos dias sem onda, e os crowds eram constantes – pacíficos entre os skatis-tas, e às vezes tenso com os pedestres. “A cena estava aquecida, mas bastante desarticulada. Foi pensando em desenvolver uma associação que acabamos fundando o Clube Skate de Ladeira do Rio de Janeiro, pois era mais simples em termos burocráticos do que formar uma asso-ciação”. Ele, mais Felipe Cobra, Fábio “Gorducho”, Walter “Tinho” e Felipe Chiminatso, entre outros, formaram a primeira célula do Clube e fizeram inúmeros encontros nas ladeiras clássicas pra agregar cada vez mais praticantes e unir a galera.

O Clube foi ganhando moral e respeito a tal ponto que foram a única crew do país a ter livre acesso ao mega-evento Red Bull DownRio em 2001, “um divisor de águas pra todos nós, pois tivemos contato com os grandes riders do speed mundial da época, incluindo aí vários brasilei-ros como Juliano Lilica e Eduardo Fiori”. O campeonato provocou uma mudança radical na visão do downhill speed. “Nenhum de nós possuía nem macacão de couro, que hoje é indispensável nos campeonatos”, lembra ele, que passou a usar a sua formação profissional pra fabricar os casquilhos de luvas. O nome do produto foi dado pelo Marcelo Bona-nata, o “Billy”, um histórico skatista de DH de SP que passou a morar no Rio; o “DMF” era nada menos que o grito de guerra da galera OG na Vista Chinesa. Quando alguém gritava “Downhill MotherFucker!”, era a senha pra sair da frente, de preferência bem rápido!

O auge do envolvimento do Clube com eventos se deu com o Rio DownHill, evento que abriu o circuito mundial de speed da IGSA em 2006, quando a galera local ralou pesado pra que a Cidade Maravilho-sa pudesse impressionar os competidores de todo o mundo. Foi nesse evento que o planeta do speed começou a prestar mais atenção num gaúcho possuído, que dera uma poeira em ninguém menos que o então campeão mundial, o canadense Thomas Erdstrand – sim, ele mesmo, o atual campeão mundial Douglas Dalua.

Luciano tem raízes sólidas e, claro, sente falta dos drops na Vista com caras das antigas. Porém, é pra frente que ele enxerga: “mesmo aos 47 anos, não penso em parar com downhill speed, apesar dos problemas ortopédicos (nove parafusos na perna esquerda, duas hérnias de disco, problemas de ligamentos em tornozelo e joelho). Posso dizer com orgu-lho que acompanhei toda a evolução da modalidade, e continuo inven-tando novos acessórios e frequentando as ladeiras dos campeonatos para dropar e rever os amigos de speed.” Então vamos que vamos, DMF!

Luciano “DMF” Vasconcelos.

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3 Yuppies incomodam muito mais... Lay Back sincronizado de Junior, Fernando e Yuppie no Rio

de Janeiro, com o visual ao fundo da Macumba, Recreio e da Barra da Tijuca. Foto: Plinio Curi

visite: @crvis3rskateboardingmag

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Stale Fish estiloso de Isabel Barros nas ladeiras de Juiz de Fora, Belo Horizonte. Foto: Gabriel Klein

O espelho d’água do lago do Parque do Ibirapuera,Marcelo Andrade. Foto: Fabrizio Pepe

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Ladeira tranquila e perfeira. Pico ideal pra Laura Alli disparar seus arsenais de manobras, como esse BS tail slide na histórica Rua Bagiru, na Lapa. Foto: Pedro Alecrim

As manifestações aconteceram por todo o Brasil e tomaram as ruas da cidade... O skate é da rua e não podeiria deixar de participar. Foto: Paulo Anshowinhas

visite: @crvis3rskateboardingmag

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O imbatível e rei das ladeiras dos anos 80, Fernandinho Batman, não

resistiu em mandar tail slides na ladeira, com o por do sol chegando.

Foto: Roberto Tatto

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Edição EspEcial

• EntrEvista: Juliano “lilica” cassEmiro • virada Esportiva: skatE no musEu E skatE run• a importância do EquipamEnto dE protEção!• push in rEcifE • ovErmEEting• E muito mais!

A revista CRVIS3R Skateboarding é uma publicação bimestral, distribuida gratuitamente nas skate e boardshops... Também disponível on-line!

Nosso “papel”, é a informação... Obrigado a todos pelo suporte!

kEEp skatEboarding strong!

Próxima edição:

1 ano!dE anivErsário

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Não dá pra se falar em rap nacional nessa década sem dar uma medalha de honra ao mérito ao Projota – afinal, ele é a maior revelação do gênero musical no período sem a menor dúvida. Não que o cara tenha surgido há tão pouco tempo, já que ele

vem causando desde as batalhas de MCs que ganhou no final da dé-cada passada. No entanto, poucos artistas de hiphop conseguiram ser tão produtivos e eficientes ao mesmo tempo, usando apenas as ferramentas que a tecnologia digital coloca à disposição.

Por produtivo, entenda como um artista que se divide em compor, cantar e produzir não só seus próprios trabalhos como também os lançados por parceiros. Num mercado musical cada vez mais dispu-tado, onde é difícil se fazer notar por ser autor de música de quali-dade, Projota vem lançando uma média de um trabalho inédito por ano. Tudo começou no em 2008, quando ele ousadamente lançou “Acabou”, sua primeira música de trabalho cujo vídeo atingiu mais de meio milhão de visualizações em pouco tempo. O ano seguinte foi o do lançamento do primeiro EP, “Carta Aos Meus”, no qual ele cantou sozinho letras de fundo não só político e social, como também pres-tou uma belíssima homenagem à sua falecida mãe em “Véia”. 2010 trouxe o início da consagração dele, quando o som “Pelo Amor” che-gou ao 1º lugar do MySpace Brasil e a mixtape “Projeção” foi lança-da, com 19 músicas que incluíam as do EP e mais algumas inéditas. O vídeo de “Muleque Doido” também foi muito bem acessado no fi-nal do mesmo ano, e ele anunciou uma nova e ousada empreitada: o lançamento de um trabalho de fundo romântico.

O EP “Projeção Pra Elas” foi outro estrondoso sucesso dele que foi lançado em 2011, com nove faixas que exaltavam a mulher ver-dadeira, leal e fiel num mundo tão carente de sentimentos mais pro-fundos, sendo que “Guerreira” é a faixa-símbolo desse trabalho. Por favor, não entenda por romântica aquele tipo de música com rimas fáceis e melodias tediosas e grudentas, muito pelo contrário. Projo-ta descreve e canta o amor com todas as suas nuances, sejam elas bem humoradas ou negativas, e coloca sob a forma de música as di-ferentes formas e fases de relações afetivas.

Nesse mesmo ano, o cara lançou dois trabalhos de peso. O primeiro foi a mixtape “Não Há Lugar Melhor no Mundo que o Nosso Lugar”, no qual ele exalta à sua maneira algumas características da vida de um jovem sem grana de uma cidade grande, tudo com muito talento e uma enorme dose de criatividade. Tudo foi motivo pra seus raps: andar de ônibus, as feiras de rua, a política (óbvio) e o hino “Pra Não Dizer Que não Falei Do Ódio”, uma perfeita antítese ao clássico pa-cifista da MPB. O outro trabalho foi o seu primeiro DVD, “Realizando Sonhos”, gravado em um show realizado em Curitiba, uma emprei-tada ousada e muito bem sucedida de um artista cujo alcance de público só fazia aumentar.

Bem, esse é o lado produtivo do artista, mas onde está a eficiên-cia mencionada lá em cima no texto? É, eu poderia dizer que é fru-to da vasta influência musical dele, um mix que reúne não só o rap mas também a MPB e o sertanejo que seus pais ouviam e o rock que seus irmãos não paravam de botar pra tocar. Mas bem melhor do que explicar é soltar algumas frases de músicas de Projota pra que você leia, reflita e depois corra atrás de seus lançamentos (https://soundcloud.com/projota). Veja o naipe do letrista, curta o flow das músicas e resista se você for capaz...

“Humildade não é se declarar pequeno, humildade é reconhecer suas forças e suas fraquezas, e perante isso buscar o seu melhor.”“Na sola do pé que bate um coração vagabundo, porque a rua fica lá e ela é o coração do mundo”.“Aprendi que tem que matar um leão por dia, que a rima é boa quan-do é feita com alegria.”“Se o verde realmente fosse esperança, as florestas não estariam aca-bando.”“A ambição não é ruim quanto não é em excesso, mas os homens confundem a humildade com o não querer progresso.”

POR Guto Jimenez | fOtOS lurinGa

Foco, força e fé: rap pra todos os sentidos

Projota,

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ano 1 | edição 6 agosto/setembro 2013

Editores:Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez

Arte:Edilson Kato

Redação:Guto Jimenez

Colaboradores:Texto: Alexandre Guerra, Alexandre Maia, Christie Aleixo, EuAmoLongboard.com.br, Glenda Martins, Larissa Sampaio, Marianne Duvekot, SK, The Hut, Tielle Hass, Glenda Martins

Fotografia: Alexandre Guerra, Antonio do Passos Thronn, Caio Matsui, Diego Polito, Fabrizio Pepe, Gabriel Klein, João Brinhosa, Klaus Duus, Leandro Sofia Neves, Luciano F.S. Neto, Mery Jane, Paulo Anshowinhas, Pedro Banlian “Alecrim”, Plinio Curi, Roberto Tatto, VibeLongboard, Vinicius Binotte, Bruna Gadini, Marcello Zambrana

Comercial:Fabio [email protected](11) 96357-3492

Editora Circuito das Águas LtdaRua Paraná, 525 – Jd. Bela VistaJaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795Diretor - Presidente: Ricardo AzevedoCoordenação: Sérgio MariniAdministrativo/Financeiro: Amanda BrisolaCirculação/Comercial: Priscila Sardinha

Distruição gratuita em lojas e boardshops(Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R e no site: www.crvis3rskateboarding.com.br)

Deus é grande!

A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores.

Dúvidas ou sugestões:[email protected]

Acesse: Site: www.crvis3rskateboarding.com.br Facebook: /crvis3rskateboarding Instagram: @crvis3rskateboardingmag Issuu: /crvis3rskateboarding

Essa edição é didicada a memória de Alexandre Magno Abraão “Chorão”[ RIP ]

Promoção VÁLIDA ATÉ dia 04/10/2013.

Basta responder à seguinte pergunta:

“Qual é a famosa e tradicional empresa de skate mundial que produz as rodas These?”

Então, não perca tempo!

Envie a resposta para o e-mail: [email protected] e no assunto/subject, escreva “THESE”

Resultado será divulgado na próxima edição da revista CRVIS3R Skateboarding #7 e nofacebook: www.facebook.com/crvis3rskateboarding

BOA SORTE!

RESpondaE

ganHE!

Basta responder à seguinte pergunta:

“Qual é a famosa e tradicional empresa de skate mundial que produz as rodas These?”

Quer ganhar essas rodas THESE?

RESuLTADO PROmOS #5:

VENCEDOR PROmO 4FuN

Yula Barbosa([email protected])

Frase: “4FUN promove sensações variadas, como quando voce sobe em cima dele e se sente um verda-deiro Dj, que enquanto ele “viaja” em suas musicas também ascende suas leds e tudo vira uma dança, fazendo cuvas, e explodindo de sensações a cada “musica” ou “role” que é feito com 4fun.”

VENCEDOR PROmO COLINA BOARDS

Bruno Brandão([email protected])

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4FUN Cruiser(11) 3739-2271www.legendssk8.com

Roda Four Wheels Modelo Thiago Bomba(11) 3739-3371www.legendssk8.com

Roda Sector 9 Butter Balls(11) 3251-0633www.plimax.com Errata: Os óculos publicados na edição anterior, número 5, são da marca HB.

Rodas ABEC 11 Flashback(11) 3251-0633www.plimax.com

Skate Arbor Modelo Zeppelin(11) 3251-0633www.plimax.com

Led Clip MormaiiSAC: 0800 644 7711Site: www.mormaii.com.br

Luva Rayne High Society Rolamento Stoopid FastFWS Distribuidora(41) [email protected]

Shape Jet Hot Potato e Faction 3D(11) 3251-0633www.plimax.com

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por Larissa sampaio*

* Larissa de Sousa Sampaio nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos. É a atual campeã do Circuíto Brasileiro de Downhill Slide 2012 - Longboard Feminino.Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear.www.larissasampaio.com.br / Apoio: Six Trucks Gear

O skate é um esporte que pode ser considerado uma diversão ou um ver-dadeiro treinamento. Skatistas mais experientes podem se dar ao luxo de fazer manobras, giros, pulos sobre obstáculos e mover-se para trás e para frente, e os iniciantes trabalham o equilíbrio, o impulso, a força

e resistência. Enfim, todas essas manobras e treinos ajudam a queimar mais calorias e melhoram o rendimento físico. Além disso, o skate é um excelente exercício aeróbico e ajuda bastante a tonificar os músculos, principalmente os da panturrilha e região do glúteo e pernas, mas também podemos fortalecer os braços nas manobras de chão.

outra coisa boa é que o pessoal que anda de skate gosta do esporte simples-mente pelo prazer. Essa é uma grande vantagem, pois a pessoa vai praticar um esporte e cuidar da saúde, sem esperar um resultado em troca, diferente de atividades como musculação e ginástica, em que a pessoa sempre espera um resultado e uma mudança no corpo.

para ter um melhor desempenho nos seus treinos de skate, procure suprir as necessidades que seu corpo tem de nutrientes fundamentais. Assim, você poderá aumentar o sistema imunológico, os níveis de energia, a massa muscu-lar, a concentração e reduzir gorduras e maneira saudável. Nem sempre os ali-mentos vão conter toda a quantidade de nutrientes que você precisa, por isso, é importante suprir essas necessidades com a suplementação. Eu sei que nem todos podem gastar com suplementação, daí a saída é uma boa alimentação, muita água e, claro, comer de 3 em 3 horas!

• Whey protein: É a fonte ideal de proteínas para qualquer praticante de ati-vidade física, pois é rapidamente absorvida pelo organismo e é uma proteína completa de altíssima qualidade com altas concentrações de todos os amino-ácidos essenciais. Além de ser importante como um reparador dos danos dos tecidos musculares, o whey é bastante eficiente na redução da gordura cor-poral, fornecendo energia aos músculos que você trabalha ao andar de ska-te. por ser de rápida absorção, quando usado depois das “skate sessions”, o whey vai rapidamente para o músculo, sendo excelente para a recuperação muscular.

• multivitamínicos: os praticantes de quaisquer atividades físicas necessitam de mais vitaminas e minerais do que pessoas sedentárias, e os multivitamí-nicos ajudam no fornecimento de energia e no reparo de músculos danifica-dos e cansados.

• Energéticos em gel: São muito práticos, cabem na mochila ou no bolso da bermuda, por isso são muito eficientes para os skatistas; quanto mais energia você tiver, melhor será seu desempenho em cima do seu “carrinho”.

• Barras energéticas (ou malto dextrina): ambas ricas em carboidratos, por isso mantêm um bom nível de energia durante uma sessão de skate. os car-boidratos são a fonte ideal de energia para o corpo. ideais para serem ingeri-das antes, durante ou depois dos treinos de skate. As barras energéticas for-necem nutrientes essenciais e são bem gostosas.

• Guaraná: o guaraná fornece um aumento rápido de energia, o que é especial-mente desejado antes de uma sessão de skate.

• Glucosamina: o skate é um esporte que mexe muito com as articulações do joelho e do tornozelo. A glucosamina pode ser um importante aliado para a manutenção da saúde das articulações, essa pra mim é muito importante!

Fica aí mais uma dica pra vocês, vamos nos movimentar e, claro, ter uma boa alimentação que seu corpo só agradece e, se puder, consulte um nutricionista para uma melhor orientação!

Manter a forma sobre as rodas!

Agradecimentos: Performance Science Nutrition

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BELÉMMenem Skate R. Aristides Lobo, 134 - Campina - Belém

DiStrito FEDEraLFunhouse Skatewear - SDS Bloco E, Loja 11- Asa Sul - BrasíliaFunhouse Est. 1995 - SDS Bloco D, Loja 16 - Asa Sul - Brasília Mormaii Shop - SCn Quadra 5 bloco A - loja 84 - Asa norte - Brasíliaoverstreet Skateboards - SDS, Bloco E - loja 24 - Asa Sul - Brasília

ESpÍrito SantoHeijhow Boardshop - Av. Beira Mar, 1772 - loja 06 - Praia do Morro - GuarapariMavericks Surf Store - Rua João da Cruz, 330, Praia do Canto - Vitória Loja players - Av. Rio Branco, 1645 - lojas 13 e 14, Praia do Canto - Vitória Hama Hama Skate Shop - Av. Hugo Musso, 610 - loja12 - Praia da Costa - Vila Velha

GoiáSambiente Skateshop - Rua T-30/Q 107, 16 - Setor Bueno - GoiâniarolaBosta Longboard - Rua Martinho Fontes, 428 - Bairro Sta Maria de nazareth - Anápolisroots Skateshop - Rua Leopoldo de Bulhões, 166 - Centro - Anápolis

MaranHãoDahora Underground - Rua do Sol, 472-B - Centro - São Luís

MinaS GEraiSDrop Skate Shop - Rua Arrudas, 542 - Santa Lucia - Belo Horizontepegasos - Av. Rio Branco, 1844 loja 33 - Centro - Juiz de ForaBlunt - R. Montes Claros,189 - Carmo - Belo HorizonteDe rua Skateshop - Rua Paraiba, 1061 - Savassi - Belo Horizonte

paranáSecttor aWa - Rua Vicente Machado, 285 - loja Vm 18 - Curitiba

pErnaMBUcoFish SurfSkate - Rua Sebastião Alves, 178/301 - Parnamirim - RecifeMyllys Skateboard Wear - Av. Conde da Boa Vista, esquina c/ Rua da Aurora - Boa Vista - Recife

rio GranDE Do SULDuelo Skateboard - Rua Primeiro de Março, 991 - sala 01 - Centro - São Leopoldopanda & Monio - Rua 24 de Outubro, 111 - loja 42 - Centro - Porto Alegrecomplex Skatepark - Av. Protásio Alves, 3839 (esquina com R. Gutemberg) - Porto Alegretrópico Surf Shop - Av. Francisco Trein, 173 - loja 362 - Porto AlegreMormaii - R. Túlio de Rose, 80 - Shopping Bourbon Country - Porto AlegreFenix Street Wear - Rua Julio de Castilhos, 71 - Centro - Bento Gonçalveztop Skate - Av Doutor nilo Peçanha, 2181 - loja 3 - Boa Vista - Porto Alegretop Skate - Av. Independência, 1093 - Independência - Porto AlegreUponBord - Av. Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2685 - Canoas/RS

rio DE JanEiroacquanews - Rua Moises Amelio, 17- lj144 - Cadima Shopping - Centro - nova FriburgoBergwind - West Shopping - Est. Mendanha, 555 - Segundo Piso - loja 259 – Campo GrandeBibi Sucos - Av. Ataulfo de Paiva, 591-A - Rio de JaneiroBibi Sucos - Shopping Leblon, 4º Piso, 405-E - Rio de JaneiroBoards co. - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja A, B, 30 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroHomey - Rua Fracisco Otaviano, 67 - loja 17 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeirorollin’ time arpex - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 15 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroStreet Force - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 35 - Galeria River - Arpoador

- Rio de JaneiroSK8 rock - Rua Campos Sales, 188 - Maracanã - Rio de JaneiroSkate rock - R. José de Alvarenga, 65 Lj 16 - Duque de CaxiasSkate rock - Av. Pres Vargas, 187 qd 03 - loja 03 - Duque de CaxiasSkatebrothers rio - Rua Constanca Barbosa, 96 - loja E - Meier - Rio de JaneiroSkate & arte - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 40 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroSea cult - Av. Cesário de Melo , 3006 - loja 118 - Campo GrandeLoja UnderHouse - Galeria Oliveira - Av. Roberto Silveira, 110 - loja 03 - Centro - Paraty

Santa catarinacurva de Hill Skate Boards - Rua Laurindo Januario da Silveira, 5555 - FlorianópolisDogtown Sk8 Shop - Rua Fernando Machado, 36 - Centro - Florianópolis ilha Bela Surf Shop - Rua Irineu Bornhaussem, 510 - Centro - Praia GrandeJBay - Rua Felipe Schmidt, 249, Centro Comercial ARS - loja 209, 1º Piso - Centro - Florianópolispousada Hi adventure - Rua Sotero Farias, 610 - Rio Tavares - Florianópolis

São paULo/capitaL/aBcBanca ibirapuera - Pq. do Ibirapuera (dentro do parque)Balboa Boards - Rua Cunha Gago 284 - Pinheiros - São PauloBless Skateshop - Rua Turiassu, 603 - Perdizes - São Paulo

Bomba Store - Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2055 - cs 1 - São Paulocentral Surf - Shopping Aricanduva - Av. Aricanduva, 5555 âncora 9 - Vila

Matilde - São PauloGaleria alma do Mar - Rua Harmonia, 150 - loja 05 - Vila Madalena - São Paulo Flow Skate Shop1 - Av. São João, 439 - 1º andar - loja 233 - Centro - São PauloFlow Skate Shop2 - Av. São João, 439 - 2º andar - loja 323 - Centro - São PauloForever Skate Shop - Av. São João, 439 - 3º andar - loja 448 - Centro - São PauloLed rockskate - Estrada do Campo Limpo, 354 - loja 402 - Vila Prel - São PauloMys pot - Rua Alfonso Bovero, 1410 - Pompéia - São PauloMission - Rua São João, 439 - loja 125 - Centro - São Paulooverboard (aricanduva) - Shopping Leste Aricanduva - loja 121/125 - Aricanduva - São Paulooverboard (Santana) - Rua Dr. Olavo Egídio, 51 - Santana - São Paulo red Beach - Av. Júlio Buono, 2070 - Vila Gustavo - São PauloSativa - Rua 24 de Maio, 116 - loja 19 - Centro - São PauloSaM (Skate até Morrer) - Av. São João, 439 - loja 109 - Centro - São PauloSaM - Av. São João , 439 loja 124 - Centro - São PauloStar point (ibirapuera) - Av. Iraí, 224 - Moema - São PauloStar point - Shopping Eldorado - Piso 2 - loja 329E - Pinheiros - São PauloSecretspot/curva de Hill - Rua dos Patriotas, 548 - São Paulo

Sick Mind - Rua Augusta, 2056 - São PauloSick Mind - Loja Ouro Fino - Rua Augusta, 2690 - loja 216 - São PauloSurf trip (centro) - Rua 24 de Maio, 199 - Centro - São Paulo

Esses são os pontos de distribuição da sua revista CRVIS3R Skateboarding. Seja um distribuidor em sua loja. Entre em contato para maiores informações: [email protected] sua skateshop!

Banca Parque Ibirapuera (São Paulo/SP). Dahora Underground (São Luis/MA).

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| onde encontrar

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Surfavel Surfboards - Rua Conselheiro Saraiva, 912 - São PauloStyllus - Rua Visconde de Inhaúna, 980 - São Caetano do Sul terceiro Mundo - R. 24 de maio 62 loja 468, Centro - São Paulotent Beach - Av. Ramiro Colleone, 255 - Santo Andrétoobsland - Rua Cerro Corá, 635 - Lapa - São PauloUltra Skate - Rua Engenheiro Adelmar Mello Franco, 111 - Brooklin Paulista - São Paulo

Wollong Board Store - Rua Cajaíba,

1029 - Pompéia - São Paulo

São Paulo/InterIor - lItoralaction now - R. Dr. Thomas Alvez, 216 - Campinasaction now - Av. Vereador narciso Yague Guimarães, 1001, arco 5/6 - Socorro - Mogi

clube c - Rua Pinduca Soares, 138 - Centro - IbiunaDirty Joy - Rua Almeida de Morais, 30 - Santos

Dorgo Skate - Rua Alameda das Margarida, 628 - loja 6 - Guarujá

Dylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 - 45 - Itarare - São VicenteEvolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - SantosGás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de novembro, 1817 - Centro - São Carlosindustria Skateshop - Av. Andromeda, 227 - loja 127 - Jd. Satelite - São José dos Camposa toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São Vicente

Surf track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso

1 - São José Do Rio Pretotrash Skateboards - Av. Prof. Thomaz Galhardo, 454 - loja 04 - Centro - UbatubaVahlent Boardshop - Av. Siqueira Campos, 51 - Centro - Jacareí Via 83 - Av. Ana Costa, 549 - loja 83A - Gonzaga - Santos

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Sick Mind (São Paulo/SP). Funhouse (Brasília/DF). RolaBosta (Anápolis/GO).

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visite: @crvis3rskateboardingmag

@josealbertops- Drop do Chico - Foto Chicão

@bru21c - Bruno Cesar/RJ - Foto: Billy @jeffersonricardu - Jefferson Du, Niterói @euamolongboard - Klaus Duss - Foto Binotte

@lucascantal - Lucas Cantal/SP - Foto @vitoreleuterio @manynhublessed - Foto Henque Barbosa

As imagens dos leitores estão chegando, e se você também quiser ver sua foto publicada aqui na revista, envie-a para nós. Esse espaço é seu!

Basta enviar a sua imagem mais legal, andando de long, cruiser, speed, downhill slide... o que você achar melhor. A foto selecionada vai estampar a “Foto do Leitor”! Então capriche e envie por e-mail para: [email protected]

Utilizando o aplicativo Instagram, basta postar a sua foto preferida com a hashtag #crvis3rskateboarding. Não se esqueça de colocar o nome do skatista, o local, a manobra (opcional) e o nome do fotógrafo. Lembrando que fotos de quaisquer mecanismos são aceitas: celular, câmera fotográfica, captura de vídeo, etc. Boa sessions e boas fotos!

Rider: Enia Paula Lobo / Local: Condomínio Mundo Novo - Rio de Janeiro / Fotógrafo: João Marcelo Bonanata (Billy)

Rider: Lucas Pierolli / Drop do 5cao Londrina-PR / Fotografo: Gustavo Calasans (C_ de rato -produções)

Rider: Marcelo Andrade, kick flip / Local: Parque do Ibirapuera - SP / Fotografa: Julia Aguiar

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| foto do leitor

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