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Autor: CR Ilustrador: CR Editor: CR www. .com.br Regras para Jogos Clássicos de Fantasia

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Autor: CR

Ilustrador: CR

Editor: CRwww. .com.br

Regras para Jogos Clássicos de Fantasia

Bardos

Bardos 2

Introdução

“King Charles, our great Emperor,Has been in Spain for seven long years.He has conquered that haugthy land right to the seamNo fortress can resist him.No wall, no city, remains to be smashed,Except Saragossa, which is on a mountaintop.King Marsile, who does not love God, defends it,He serves Mohammed and prays to Apollo:He cannot prevent misfortune from befalling him there.”

– The Song of Roland

A classe bardo foi introduzida no RPG por Doug Schwegman, que, em 1976, publicou na extinta revista Stra-tegic Review de n. 201 – revista distri-buída pela empresa TSR Inc. com o intuito de dar suporte aos wargamin-gs e principalmente ao Dungeons & Dragons – uma matéria contendo re-gras para utilização da referida classe no OD&D.

Doug Schwegman conta na introdu-ção de seu artigo que sua maior inspi-ração para a confecção da classe aqui descrita adveio de diferentes tipos de profissões artísticas da antiguidade, dentre elas os escaldos nórdicos, os menestréis europeus e, obviamente, os bardos celtas. Conta também o criador da classe que, de quando da

produção do artigo, optou por espe-lhar os alicerces de sua obra principal-mente nos nórdicos e nos celtas, o que dava ao bardo, preliminarmente, uma característica mais combativa e guer-reira, a despeito de seu conhecimento nas artes ladinas e mágicas.

Posteriormente, no AD&D, Gary Gy-gax optou por fazer menção aos bar-dos no Player’s Handbook 1st edition, utilizando-se, provavelmente, de mui-to das idéias pioneiras de Doug. Con-tudo, naquela época, assim como os psiônicos, os bardos não eram retra-tados como classes possíveis a perso-nagens jogadores, mas sim amostras especiais que poderiam ser utilizadas pelo mestre para incrementar suas aventuras.

Como classe definitiva no rol de es-colhas dos jogadores, o bardo só veio a ser introduzido na segunda edição do AD&D. Nesta edição, eles ainda tinham muito dos elementos da tra-dição celta tecida por Doug, mas vi-nham mudando pouco-a-pouco, até o advento do D&D 3.0, onde a maio-ria das classes possuía uma estrutura

Bardos3

Um artigo paramais abstrata, certamente no intuito de dar oportunidade ao jogador de encaixá-las como bem entendesse nas histórias montadas para seus persona-gens. O bardo então virou uma espé-cie de classe “pau para toda obra”, e teoricamente mais próximo dos me-nestréis.

A última aparição dos bardos no Dungeons & Dragons foi no Player’s Handbook 2 da 4ª edição.

BardosOs bardos são uma mistura dos três grandes tipos de artistas da antigui-dade: os escaldos, espécie de ‘histo-riador’ nórdico que se lançava em meio a intensas batalhas no intuito de registrar atos de bravura e coragem de seu povo a fim de transmiti-los aos seus compatriotas por meio da tradi-ção oral — vez que na cultura viking não havia a escrita — os menestréis europeus, artistas muitas das vezes errantes que entretinham o público com histórias incríveis e fantasiosas de sua própria autoria ou roubadas de outros menestréis; e os bardos celtas, que eram treinados pelos druidas para acompanhar os heróis e promover um registro acurado de seus atos, servin-do também como mediador de con-flitos entre tribos, dada a sua grande capacidade social.

Normalmente, os bardos vêem na aventura uma grande oportunidade de aprendizado, vez que acompanhar aspirantes a heróis, além de ser uma

Bardos

Bardos 4

do de substituto primário das classes padrões.

Devido à raridade desse tipo de aven-tureiro, é considerado de grande sorte o grupo de heróis que tem o prazer de contar com um bardo em suas aven-turas.

Instrumento Musical: para que pos-sa lançar mão de suas habilidades extraordinárias, como enfeitiçar, hip-notizar, pasmar e lançar magias, o bardo necessita usar um instrumento musical dentre os seguintes: alaúde, bandolim, concertina, flauta doce, flauta transversal, harpa, lira, oboé, ocarina, saltério, saz, rabeca, violino ou outros.

Encantar: o bardo possui uma per-sonalidade carismática por natureza. Isto, aliada às grandes habilidades de manipulação e presença, é capaz de incutir idéias até mesmo na mais sólida convicção anã. Fazendo uma pequena performance cantada e to-cando seu instrumento musical predi-leto, o bardo é capaz de produzir um desses três efeitos:

grande fonte de inspiração, é também um meio de por em prática aquilo que mais amam fazer na vida: exaltar a arte através de suas performances e magia.

São na maioria das vezes pessoas ágeis e velozes, que aprenderam a evitar conflitos físicos no intuito de terem mais liberdade para acompa-nhar a história sendo contada através dos combates de seus companheiros. Além disso, distinguem-se por tam-bém serem guerreiros eficazes, capa-zes de dar suporte aos combatentes de seu grupo quando necessário. E, apesar de possuírem fortes restrições no que tange a magia, os bardos se tornam uma classe de excepcional utilização quando passam a gozar do direito de lançar feitiços, tanto arca-nos quanto divinos.

Diante de uma versatilidade quase ca-ótica, reflexo do próprio modo de ser da energia transmitida pela arte, os bardos não têm tendências à ordem, o que lhes permite ser de extrema adaptabilidade para o grupo, servin-

BARDOS EM JOGO

• Dados de Vida (DV): d6;

• Carisma mínima: 15;

• Destreza mínima: 12;

• Inteligência mínima: 12;

• Sabedoria mínima: 12;

• Limitação racial: apenas humanos e elfos;

• Armadura: o bardo só pode usar armaduras de couro. Caso contrário fica impossibilitado de encantar, usar magias e os talentos de la-dino;

• Escudos: podem ser usados, mas normal-mente atrapalham o uso do instrumento musi-cal, item primordial para o bardo;

• Arma: o bardo só pode usar armas de ataque à distância, armas pequenas que podem ser usadas com apenas uma das mãos e espadas longas.

• Itens mágicos: o bardo não pode utilizar var-inhas, cajados e cetros.;

Bardos5

Um artigo para• Enfeitiçar: um único alvo humanói-de que consiga entender a linguagem do bardo é atacado por canções su-gestivas que o incitam a realizar uma única tarefa simples à vontade do bar-do (essas como na magia enfeitiçar pessoas). Dura 1 hora + 10 minutos/nível.

Atenção: este é o único efeito dos três listados que requer também uma joga-da de proteção modificada pela Sabe-doria. Caso o alvo passe no teste, irá imediatamente ter uma reação hostil com o bardo, podendo eventualmente atacá-lo.

• Hipnotizar: o bardo deve escolher uma única criatura, que será o alvo de canções melodiosas e danças hipnoti-zantes. A performance do bardo toca tão profundamente a alma do alvo, que é capaz de fazê-lo ficar estático por 1d4 rodadas. O efeito cessa se o alvo for atacado ou se o bardo inter-romper a performance.

Atenção: A cada 3 pontos de Inteli-gência que o alvo tiver a mais que 10, o número de rodadas hipnotizado é diminuído em 1, sendo que, no mí-nimo, o alvo ficará hipnotizado por 1 rodada. Logo, se o alvo tiver Int 13, o nº de rodadas hipnotizado será de 1d4-1; Int 18, 1d4-3, e assim por dian-te.

• Pasmar: uma canção de melodia incomodativa acaba por confundir a mente de todos os oponentes que pos-sam ouvi-la. Todos os inimigos que ainda não agiram perdem a ação na rodada em que o pasmar é utilizado

(magos não perdem as magias conju-radas, mas têm de iniciar uma nova conjuração). Não é possível retardar essa ação.

O número de vezes que o bardo pode tentar encantar uma criatura depen-de do seu Carisma (consulte a tabela T1-3). Criaturas com mais de 4 DVs/níveis retiram, a cada DV ou nível aci-ma de 4, -3% da chance de o bardo conseguir encantá-la. Logo, um ladi-no de 9º nível retiraria -15% das chan-ces de o bardo encantá-lo (a percen-tagem deve ser comparada na tabela T1-4: Talentos de Bardo). Para fins de pasmar, o DV de um grupo deve ser considerado como uma média. A iniciativa dessa habilidade equivale à Destreza do bardo.

Conhecimento de bardo: é a habili-dade que o bardo tem de conhecer de-terminada lenda, pessoas conhecidas, lugares e artefatos, seja por ter estu-dado, ouvido de alguém ou qualquer outro motivo. O mestre deve determi-nar o quanto é possível saber sobre os fatos averiguados, não precisando o bardo tocar nos equipamentos ou en-trar efetivamente na masmorra para “lembrar” das histórias. O conheci-mento de bardo só pode ser utilizado uma vez por lenda, item, lugar etc.

Línguas adicionais: a facilidade de comunicação do bardo o permite aprender, com um pouco de estudo, e sem testes, a escrever, ler e falar qual-quer língua.

Magia: o bardo é um ousado discípu-lo da arte que percebeu ser a magia

Bardos

Bardos 6

nada mais que uma poderosa força capaz de ser manifestada no plano material por diversos meios diferen-tes, sendo um deles, magníficas per-formances musicais. Por este motivo, é capaz de conjurar magias tanto ar-canas quanto divinas. Entretanto, seu atributo-chave é sempre a Inteligên-cia, e suas magias são sempre consi-deradas como arcanas para todos os efeitos.

O grimório: ao contrário dos magos, o grimório dos bardos possui fórmu-las mágicas traduzidas em letras de músicas, partituras, poemas e peças teatrais. Os bardos não começam com nenhuma magia em seu repertó-rio, bem como também não recebem nenhuma magia nova ao avançar de nível, devendo adquiri-las sempre no decorrer de suas carreiras como aventureiros ou aprendendo com ou-tros bardos. Os bardos normalmente não copiam magias de grimórios de magos (e sim de outros menestréis), entretanto, caso o queiram, o teste de chance de aprender magia copiando do grimório de um feiticeiro será re-duzido à metade e arredondado para cima; o tempo e os gastos necessários para tal reprodução serão triplicados.

E, ao contrário dos clérigos, os bardos necessitam aprender as magias divi-nas que lhe sejam permitidas conjurar de sua lista de magias, pois não são filiadas a uma divindade que lhe con-cede bênçãos e preces.

Preparando magias: para preparar suas magias, o bardo deve estar com-pletamente descansado, sendo sufi

ciente para tal uma boa noite de sono. Ao despertar, o bardo, caso queira, ensaia as magias que pretende usar naquele dia, respeitando o limite que seu nível impõe a cada círculo e limi-tando-se às magias que possui em seu grimório.

Lançando magias: para que o bardo lance suas magias, basta ao jogador dizer ao mestre que magia pretende lançar. O mestre pode pedir alguns detalhes ao jogador, como determinar o alvo da magia ou qual o objetivo a ser alcançado. Para lançar suas ma-gias, o bardo deve ser capaz de tocar seu instrumento musical, mover o corpo e cantar. O bardo não pode lan-çar uma magia enquanto corre nem sob qualquer tipo de perturbação. Se o bardo for atacado enquanto conjura a magia, esta será perdida. O bardo só pode lançar uma.

Talentos de ladrão: funcionam como os mesmos talentos homônimos da classe ladrão.

Bardos7

Um artigo paraNova Magia

Simular Instrumento

MusicalArcana 1

Alcance: pessoal

Duração: 1d6 rodadas + 1 rodada/nível

Com esta magia, o bardo é capaz de imitar perfeitamente bem o som de um instrumento musical de sopro obra-prima à sua escolha. Para isso,

deve levar ambas as mãos à boca como se estivesse segurando o instru-mento musical desejado e ser capaz de soprar o ar. Caso passe num teste de Destreza, o bardo pode variar os instrumentos musicais tocados, crian-do um incrível efeito de conjunto mu-sical. Esta magia não exige do bardo a utilização de cantos e danças para sua conjuração, somente gestos e falas. Si-mular Instrumento Musical também permite ao usuário usar seus talentos de bardo e lançar magias que exijam o uso de instrumentos musicais.

T1-1: Magias de Bardo

1º Círculo 2º Círculo 3º Círculo

Detectar magia Ajuda Convocar Insetos

Enfeitiçar pessoa Aterrorizar Imobilizar pessoas

Ilusão Cântico Invisibilidade 3m

Remover medo Cativar Invocar criaturas I

Sono Despedaçar Proteção contra projéteis

Ventriloquismo Detectar Alinhamento Sugestão

Simular Instrumento Musical Detectar Invisibilidade Velocidade

Falar com Animais Visão da verdade

Mensagem

Silêncio 4,5 m

4º Círculo 5º Círculo

Adivinhação Extensão II

Confusão Imobilizar monstros

Detectar mentiras Invocar criaturas III

Extensão I MIssão

Idiomas Telecinésia

Invocar criaturas II Teleporte

Medo

Metamorfose

Bardos

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T1-3: Carisma, Sabedoria e Inteligência

Carisma, Sabedoria e Inteligência

Ajuste: Encantar (Car) e Conhecimen-tos de Bardo (Sab)

Nº de vezes de Encan-tar (Car)

Magias Adicionais (Int)

1 -25% - -

2-3 -20% - -

4-5 -15% - -

6-7 -10% - -

8-9 -5% - -

10-11 0 - -

12-13 0 1¹ 0

14-15 0 2 0

16-17 +5% 3 1 de 1º círculo

18-19 +10% 4 2 de 1º círculo

20-21 +15% 5 1 de 2º círculo e 2 de 1º círculo

22-23 +20% 6 2 de 2º círculo e 2 de 1º círculo

24-25 +25% 7 1 de 3º círculo, 2 de 2º círculo e 2 de 1º círculo

26-28 +30% 8 1 de 3º círculo, 2 de 2º círculo e 3 de 1º círculo

28-29 +35% 9 1 de 3º círculo, 3 de 2º círculo e 3 de 1º círculo

¹Conta apenas o modificador de destreza.

T1-2: Progressão do Bardo

Nível XP DVBase de Ataque

JP Nível XP DVBase de Ataque

JP

1 0 1 +1 15 11 408.000 +1 PV +4 12

2 2.000 2 +1 15 12 516.000 +1 PV +5 12

3 4.000 3 +2 15 13 632.000 +1 PV +5 11

4 8.000 4 +2 14 14 704.000 +1 PV +5 11

5 16.000 5 +2 14 15 808.000 +2 PV +6 11

6 32.000 6 +3 14 16 916.000 +2 PV +6 10

7 64.000 7 +3 13 17 1.032.000 +2 PV +6 10

8 128.000 8 +3 13 18 1.064.000 +2 PV +7 10

9 256.000 9 +4 13 19 1.128.000 +2 PV +7 9

10 304.000 10 +4 12 20 1.256.000 +3 PV +7 9

Bardos9

Um artigo para

T1-4: Talentos de Bardo

NívelCírculo de Magias

EncantarConhecimento

de BardoLing. Adic.

1º 2º 3º 4º 5º

1 - - - - - 15% 0% ¹ 0

2 1 - - - - 20% 5% 0

3 1 - - - - 22% 7% 0

4 2 - - - - 24% 10% 1

5 3 - - - - 30% 13% 0

6 3 1 - - - 32% 16% 1

7 3 1 - - - 34% 20% 1

8 3 2 - - - 40% 25% 0

9 3 2 - - - 42% 30% 1

10 3 2 1 - - 44% 35% 1

11 4 2 1 - - 50% 40% 0

12 4 2 2 - - 53% 45% 1

13 4 3 2 - - 56% 50% 1

14 4 3 2 1 - 60% 55% 0

15 4 3 3 1 - 63% 60% 1

16 4 3 3 2 - 66% 65% 1

17 4 3 3 2 - 70% 70% 0

18 4 3 3 2 1 73% 75% 1

19 4 3 3 2 1 76% 80% 1

20 4 3 3 2 2 80% 85% 1

¹Conta apenas o modificador de Sabedoria da tabela T1-4: Carisma, Sabedoria e Inteligência.

Bardos

Bardos 10

T1-5: Talentos de Ladrão

NívelAbrir Fecha-duras

Reconhecer e desarmar armadilhas

Mover-se em silêncio

Esconder-se nas sombras

PungarOuvir baru-lhos

1 0¹ 0¹ 20% 0¹ 0¹ 1-2

2 10% 5% 25% 0¹ 20% 1-2

3 15% 10% 30% 10% 23% 1-2

4 15% 20% 35% 12% 25% 1-2

5 17% 21% 40% 14% 28% 1-3

6 20% 23% 45% 15% 30% 1-3

7 20% 23% 50% 17% 33% 1-3

8 23% 25% 55% 19% 35% 1-3

9 25% 26% 60% 20% 38% 1-3

10 25% 28% 65% 22% 40% 1-4

11 27% 28% 70% 24% 43% 1-4

12 30% 30% 72% 25% 45% 1-4

13 30% 31% 74% 27% 48% 1-4

14 33% 33% 76% 29% 50% 1-4

15 35% 33% 78% 30% 53% 1-4

16 35% 35% 80% 32% 55% 1-5

17 37% 36% 82% 34% 58% 1-5

18 40% 38% 84% 35% 60% 1-5

19 45% 38% 86% 36% 63% 1-5

20 50% 40% 88% 40% 65% 1-5

¹Conta apenas o modificador de destreza.

Bardos Famosos das Lendas

TaliesinTaliesin é considerado o poeta mais antigo da língua galesa, que viveu, acredita-se, entre 530 e 600 d.C. Uma figura lendária, celebrado em diver-sas obras medievais acerca do tema,

incluindo “O Livro de Taliesin”, que, a despeito de não ser contemporâneo ao artista em cerne por ser datado de 1275 d.C., é uma das mais elogiadas obras a seu respeito. Conta-se que Ta-liesin era muito sábio, pois havia be-bido por engano gotas de uma poção mágica fabricada por uma feiticeira ao qual era subordinado.

Bardos11

Um artigo paraO Flautista de HamelinControversa figura folclórica alemã, o flautista de Hamelin é conhecido por ser uma representação maligna dos bardos. Conta a lenda que, após ter livrado a cidade de Hamelin de uma praga de ratos usando magia e música, o desconhecido forasteiro rei-vindicou o pagamento ofertado pelas autoridades locais pela quantidade de ratos mortos afogados no rio próxi-mo.

Contudo, mesmo tendo firmado com-prometimento, os responsáveis pela cidade não arcaram com o devido, despertando a ira do flautista que, mais tarde, voltou à cidade, enfeiti-çou todas as crianças e as trancafiou numa caverna. Algumas variáveis da mesma história contam versões mais tenebrosas do final.

HomeroPoeta grego a quem se dá a autoria dos ricos e importantíssimos poemas Ilíada e Odisséia. Homero, assim como outras figuras ilustres da Grécia Antiga, é envolto em brumas de incer-teza e controvérsia, fazendo pesquisa-dores se perguntarem se ele realmente tenha existido.

Will ScarletMembro dos “Homens Alegres” (Merry Men, no original), bando de foras-da-lei liderados por Robin Hood, Will Scarlet era considerado o mais hábil espadachim do grupo.

Contam as histórias que Will Scar-let, ao contrário do restante dos ou-tros homens, tinha uma aparência jovial que contrastava com seu tem-peramento explosivo e tempestuoso. Normalmente, preferia se vestir com roupas elegantes e nobres, e usava, regularmente, seda vermelha como partes de seu traje.

Alan-a-DaleAssim como Will Scarlet, Alan-a--Dale também fazia parte do grupo de foras-da-lei que seguia Robin Hood. Contudo, ao contrário de Scarlet, Alan era verdadeiramente um menes-trel. Em alguns contos, há confusão entre os feitos de Will e Alan.

Bardos

Bardos 12

Uma última Sinfonia

♪ Autores originais dos sistemas e das regras: Dave Arneson e Gary Gygax.

♪ Referências: Doug Schwegman, Gary Gygax, Monte Cook, Jo-nathan Tweet, Skip Williams, Antônio Sá e Fabiano Neme.

♪ Notas: o bardo como classe aqui apresentado foge um pouco do concebido pelos autores do Old Dragon. De fato, a classe de per-sonagem que você, leitor, tem em mãos, é uma mistura de ideias e mecânicas diversas, que partem do conceito original, criado por Doug Schwegman, e traçam paralelo com os entendimentos de Gary Gygax e com os dos criadores do D&D 3.5 – além das mi-nhas próprias concepções.

Assim como nos jogos antigos era o paladino, o bardo também pode ser considerado uma classe “especial”, em que somente as pessoas mais incríveis, as que eram verdadeiramente “escolhi-das”, podiam seguir tal caminho. Isso está refletido na quanti-dade de atributos mínimos necessários para se tornar um bardo, deixando clara a dificuldade em se encontrar aventureiros com tamanha versatilidade, evitando, dessa forma, um “bard boom”.

Por fim, um leitor mais atento perceberá que muitas das caracte-rísticas originais permaneceram nessa versão não-oficial do bar-do, seguindo à risca as ideias dos velhos mestres. Mas também perceberá que algumas habilidades e conceitos foram modifica-dos, principalmente para se encaixar no modelo Old Dragon e para dar uma roupagem mais atualizada e menos obsoleta para o personagem.

Cheers.

CR.

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