corsan fica aquém das metas de investimento em água e ...de oaes. portanto, um programa de sucesso...

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Publicação mensal novembro de 2014 ano 11 – número 132 IMPRESSO Impresso fechado. Pode ser aberto pela ECT Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em geral no Estado do Rio Grande do Sul Para a Aneor, setor vive crise institucional Divulgação Corsan fica aquém das metas de investimento em água e esgoto Foto Divulgação

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Page 1: Corsan fica aquém das metas de investimento em água e ...de OAEs. Portanto, um programa de sucesso similar ao proposto anteriormente e ainda não implementado. Em 2010 houve também

Expansão da Trensurb entra na reta final

Pu bli ca ção men sal novembro de 2014

ano 11 – nú me ro 132

IM PRES SOImpresso fechado.

Pode ser aberto pela ECT

Sin di ca to da In dús triada Cons tru ção de Es tra das,

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Para a Aneor, setor vive crise institucional

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A dimensão nacional assumida pela operação “Lava Jato” na rela-ção entre ente público e privado deve estabelecer a partir de então um novo paradigma para o setor da construção pesada no país.

Não bastasse as leis vigentes para determinar o aviltamento no relacionamento, em breve de-ve ser regulamentada a “Lei da Corrupção“, que potencializa as consequências penais e cíveis de relações deletérias entre as partes envolvidas.

Viveremos, portanto, a partir do ano de 2015, uma profunda modi-ficação na conduta dos processos de contratação de obras e serviços de engenharia, tanto internamen-te com a obrigatória implantação de sistemas de “Compliance” nas empresas e nos organismos que as representam, como sindicatos e associações, como na completa e indispensável transparência dos processos licitatórios pelos órgãos públicos contratantes.

A nova lei de licitações em

gestação no Legislativo, sucedâ-nea da Lei 8666, deveria ser o grande marco regulador da nova relação, estabelecendo definiti-vamente critérios objetivos em relação às capacidades técnicas e econômicas da cada grupo em-presarial frente à complexidade dos projetos, tabelas de preços que garantam a rentabilidade apropriada para o setor privado e a garantia de qualidade e prazo na execução dos contratos, fun-damentais para o Estado e, como consequência, para a sociedade que o escolhe e mantém.

Fundamental também para a sustentabilidade técnica, financei-ra e legal das empresas e seus re-presentantes será a uniformização de critérios dos órgãos de contro-le, quer sejam eles executivos, le-gislativos ou judiciários, evitando o custo desnecessário de ‘”não fa-zer” pago pela sociedade, inclusi-ve com a devida responsabilização de seus representantes.

Com certeza, outrossim, dentro

do contexto que se avizinha a partir de 2015, haverá de se discutir com a seriedade necessária o financiamen-to das campanhas políticas, sempre no fulcro das relações criminaliza-das entre público e privado.

Me permito, como presiden-te do Sicepot, em face das pers-pectivas relatadas, aconselhar as empresas associadas, além da reiterada atenção aos reais cus-tos envolvidos em cada projeto em comparação com os preços propostos pelo Estado, evitando a dilapidação de seus ativos, criar a partir de agora, à semelhança do que será feito no sindicato, ações de preservação continuada da éti-ca e respeito com concorrentes, contratantes e contratados, atra-vés da implantação imediata de programas de “Compliance” ten-tando garantir o patrimônio finan-ceiro e moral das instituições, seus responsáveis e suas equipes.

Nelson Sperb NetoPresidente do SICEPOT-RS

Pra ça Os val do Cruz, no 15 – cj. 141490.038-900 - Por to Ale gre/RSFo ne: (51)3228-3677Fax: (51)3228-5239E-mail: di re to [email protected]

Pu bli ca ção men sal

Perspectivas do setor para 2015

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Con se lho Fis calTi tu la res Alexandre César Beck de Souza Everton Andreetta Roberto Leitão dos SantosSu plen tes Carlos Englert Carlos Alves Mees Renan Schaeffer da Silva De le ga dos – Re pre sen tan tes jun to à FIERGSTi tu la res Humberto César Busnello Ricardo Lins Portella NunesSu plen tes André Loiferman Paulo Eduardo Nunes Ponte

Pre si den te Nelson Sperb Neto Vice-Presidente Cylon Fernandes Rosa NetoDi re tor Ad mi nis tra ti vo-Fi nan cei ro Nilto Scapin Di re to res Exe cu ti vos Aloísio Milesi Caetano Alfredo Silva Pinheiro Edgar Hernandes Candia Jandir dos Santos Ribas Julio Carlos Comin Odilon Alberto Menezes Ricardo Lins Portella Nunes Valdir Turra Carpenedo

Pro du ção e Edi ção Matita Perê Editora Ltda. Av. Chicago, 92 Fone (51) 3392-7932 Editor – Milton Wells [email protected]

Edi to ra ção La vo ro C&M Fo ne (51) 8210-2460 Ti ra gem: mil exem pla res

EDI TO RIAL

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O Rio Grande de Sul teve nos últimos cinco anos dois acidentes com Obras de Ar-te Especiais (OAEs) em trechos importantes, interrompendo eixos rodoviários relevantes, causando prejuízos dificilmente mensuráveis, porém, mais que os custos tangíveis e intan-gíveis, esta questão aponta para um risco que precisa ser mitigado, pois vidas estão em jogo.

Exceto no período das concessões rodoviá-rias no Estado (1999-2014), onde as concessio-nárias tiveram compromisso contratual de man-ter e inspecionar as OAEs de seus respectivos trechos, presentemente somente a BR-290 no trecho Porto Alegre-Osório com a Concepa e a Ecosul nas BR-116 e BR-290 no sul do estado mantêm esta ação sistêmica, pois tanto o Daer nas rodovias estaduais, quanto o Dnit nas fede-rais, têm dificuldades de uma ação estruturada quanto à questão das OAEs existentes e sua conservação nas rodovias sob suas jurisdições.

Outra questão fundamental que deman-da estas ações é a alteração dos parâmetros normativos dos trens-tipo, pois existem pon-tes antigas dimensionadas para cargas muito aquém das presentemente praticadas, geran-do risco ascendente que somado à ausência

de manutenção e inspeção levam estas estru-turas a características de “bombas relógio”.

No ano de 2010 as entidades do Fórum de Infraestrutura, lideradas pela Sociedade de Engenharia do RS (Sergs), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge), juntamente com a Secretaria de Infraestrutura do RS (Seinfra) e universidades, elaboraram um Plano de Trabalho para uma ação sistematizada sobre a totalidade das OAEs no âmbito do Daer e Dnit. Ao total, no Rio Grande do Sul essas obras de arte especiais passam de mil unidades, o que exige um programa robusto e focado, a exemplo do caso de sucesso do estado do Missouri nos EUA, onde em um período de 3,5 anos houve a renovação de toda a infraestrutura de OAEs. Portanto, um programa de sucesso similar ao proposto anteriormente e ainda não implementado. Em 2010 houve também a pro-posta de um Projeto de Lei neste sentido, o qual foi infelizmente arquivado.

Este esforço técnico que culminou em um Termo de Referência estruturado, avaliado e aprovado pelos técnicos do Daer, complementa-do por um programa de capacitação dos profis-

sionais da área junto às principais Universidades do RS, poderia e deveria ser retomado, tanto pelo Daer quanto pelo Dnit. Com isso, seriam elimina-dos os riscos presentes, além de o estado inserir na sua cultura de conservação rodoviária uma sistemática de trabalho – um quesito fundamen-tal na estrutura de transportes, porém ignorado quanto à vida útil de suas estruturas, o que gera riscos e custos inconcebíveis quando se dispõe de tecnologia compatível para gerenciar com a devida competência, a exemplo do que é apli-cado presentemente pelas concessionárias em todo o país em seus respectivos contratos, mas não pelos órgãos de gestão rodoviária do poder público, certamente por limitações orçamentá-rias. Desta forma, trata-se de uma decisão polí-tica, muito mais que técnica.

Com a palavra, o Daer e o Dnit. As entida-des estão à disposição para voluntariamente darem continuidade a sua contribuição técni-ca e institucional nesse processo.

Cylon Rosa NetoPresidente do Fórum de Infraestrutura das

Entidades de Engenharia do RS e Vice-Presidente do SICEPOT-RS

“A abertura de pregões eletrônicos agilizou a contratação de serviços, como a restauração de trechos rodoviários. No entanto, ainda há obstáculos, sobretudo ao tentarmos julgar, de forma objetiva, propostas técnicas, pois é difícil quantifi-car o conhecimento especializado”, afir-mou a engenheira Alessandra Ribeiro, da Assessoria de Cadastro e Licitações do Daer, durante seminário técnico na sede da autarquia, em Porto Alegre, em 13 de novembro.

O evento, destinado à qualificação de profissionais e estudantes ligados à enge-nharia de estradas, discutiu os avanços e desafios no processo de licitações de obras

públicas e a relevância das parcerias públi-co-privadas (PPPs).

O debate sobre as licitações ocorreu numa mesa-redonda com representantes do Daer, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Controladoria e Auditoria Geral do Esta-do (Cage) e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Rio Grande do Sul (SICEPOT-RS).

A assessora da Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações do Dnit, Leila Cótica, acredita que numa licitação sob o critério de menor preço, o importante é filtrar o universo de concorrentes. “Não podemos comparar empresas com capacidades di-

ferentes. É preciso selecionar esse grupo através de ferramentas, como pré-qualifi-cação”, complementa.

O vice-presidente do SICEPOT-RS, Cylon Rosa Neto, disse que a forma de contrata-ção deve ser a última etapa a ser pensa-da para a execução de obras públicas. De acordo com Rosa Neto, falta planejamento em todas as esferas de poder. “Hoje, priori-zamos financiamentos, e não planos”, cri-tica. "Carecemos de um grande plano de logística para organizar uma hierarquia de investimentos. As características da obra é que deverão orientar a melhor forma de contratação e de financiamentos que ire-mos buscar.” (Com informações do Daer)

A situação crítica das obras de arte especiais no estado

Seminário debate os avanços e desafios das licitações de obras públicas

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INFRAESTRUTURA

Page 4: Corsan fica aquém das metas de investimento em água e ...de OAEs. Portanto, um programa de sucesso similar ao proposto anteriormente e ainda não implementado. Em 2010 houve também

cou enfraquecido. Foi criada a Empresa de Planejamento Logístico (EPL) em 2012, para ser fomentadora de programas de investimentos em modais de transportes. Nesses dois anos, ela refluiu, quando perdeu seu presi-dente Bernardo Figueiredo, e hoje está desenvolvendo Projetos de Manifestações de Interesse (PMI). Mas a sociedade organizada pre-cisa ter conhecimento sobre

de ser feita por meio desse sistema – não há mais iso-nomia e você não sabe nem quem está participando. Na verdade, entra um CNPJ no processo que você vai saber de quem é somente quando for revelada a empresa que ganhou o contrato. Isso, para o setor, reflete uma cri-se, na medida em que não se utilizam os instrumentos disponíveis. O Ministério dos Transportes, por exemplo, fi-

Em entrevista a CONS-TRUÇÃO PESADA, o presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Ane-or), José Alberto Pereira Ribeiro, afirma que o setor enfrenta uma crise insti-tucional, devido à falta de transparência dos projetos do governo e ao aban-dono de instrumentos, como no caso dos recursos vinculados à Cide. Existe ainda outro agravante, diz o dirigente. “Na procura de obras maiores, eles dei-xam de fazer o feijão com arroz”, acrescenta.

Para Ribeiro, a defasagem do preço é outro agravan-te, o que acaba deixando as empresas sem margem. “Por causa da defasagem nos preços, muitas de nossas empresas não têm mais con-dições de suportar 15 dias sem receber. O setor nunca esteve com tantos problemas como hoje.”

Há uma crise institu-cional no setor?

Há uma crise institucio-nal porque o governo não utiliza os instrumentos exis-tentes. No caso do setor de transportes nós tínhamos recursos vinculados à Cide,

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Para o presidente da Aneor, setor vive crise institucional

o que não existe mais. De outra parte, nós convivía-mos, até 2012, com a lei 8.666, em que havia pré--qualificação de empresas para a contratação. Hoje, com o RDC, isso não existe mais e as licitações são feitas entre desiguais. Outro pon-to: com o advento do go-verno de querer fazer tudo por pregão – o que somos totalmente contrários, pois obra de engenharia não po-

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INFRAESTRUTURA

Ribeiro: “Com a 8.666, as PPPs e o RDC, temos instrumentos para a iniciativa privada aumentar a sua participação em todas as licitações do setor"

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as obras que foram elenca-das pelo governo. Como vou mostrar interesse em partici-par de um evento se eu não o conheço? É preciso dar maior visibilidade ao que es-tá acontecendo. Existe ainda outro retrocesso: os projetos para o setor estão sendo dis-cutidos numa escala como se somente existissem mega-obras de infraestrutura. Com a 8.666, PPP, o próprio RDC, temos instrumentos para a iniciativa privada aumentar a sua participação em licita-ções de todos os portes. Por exemplo, posso ser o con-cessionário administrativo de uma manutenção de es-tradas. Não precisa ser uma grande empresa. Agora, se for para vir para um regime de PPP ou PMI, tudo bem. Mas existem empresas mé-dias com saúde financeira e em que pode entrar a figura do consórcio.

No caso da Aneor, o que preocupa são essas oportunidades de mer-cado...

No caso da Aneor, que é uma entidade com 300 em-presas de todos os portes, estamos em busca dessas oportunidades. Queremos que mostrem o portfólio, que a nossa engenharia atende.

Sem empresa construtora, plano de governo é papel. Nesses últimos quatro anos, o que sentimos é que na pro-cura por um projeto maior deixam de fazer o feijão com arroz. Podemos buscar novas formas de fazer seleção, mas não podemos desprezar o que já existe nessa área.

Isso vale também pa-ra a lei 8.666?

Exatamente neste ano, em que a lei 8.666 comple-tou 21 anos de existência, a nova sistemática de licita-ção está sendo usada pelo DNIT para servir a todo tipo de contratação, só que nem o gestor conhece bem a lei.

O gestor não conhece a lei?

Não conhece. A lei do RDC tem 45 combinações

que podem ser feitas. Há tantas alternativas que o ad-ministrador não sabe a for-matação. A lei 8.666 é cla-ra. A licitação tem um ritual. Mas hoje, com o RDC, um dos participantes da concor-rência pode atingir determi-nado valor, que ficará em segredo e sem que os con-correntes saibam, começam a te pressionar para chegar àquele valor, mas quando se chega é que vão conferir se aquela empresa é mesmo do setor. Nossa preocupação é que a estatística do sistema RDC nos mostra que o sis-tema agiliza o processo de contratação pela inversão de fases, mas gasta mais tempo do que a lei 8.666. No RDC integrado, por exemplo, de-pois que você assina o con-

trato é que vai desenvolver o projeto operacional com o executivo, o que leva de qua-tro a seis meses. Antes, você assinava o contrato e tinha ordem de serviço para iniciar a obra. Agora, que já existe a ordem de serviço para iniciar o projeto, o processo piorou.

Há também defasa-gem nos preços?

Em nossos estudos, nas licitações por preço uni-tário, com a lei 8.666, há uma defasagem de 15% a 18%. Toda vez que se utili-za o RDC, por preço global e sem o aditivo para corrigir falha de projeto, deixamos de ter um instrumento para corrigir até 25% das falhas do projeto. Hoje, temos preço referencial equivoca-do e baixa rentabilidade.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (30/09)DNIT - Investimento Executado / PIB 0,15% 0,17% 0,12% 0,04% 0,06% 0,13% 0,18% 0,19% 0,18% 0,25% 0,30% 0,25% 0,21% 0,19% 0,22%MT - Investimento Executado / PIB 0,20% 0,22% 0,15% 0,05% 0,10% 0,14% 0,20% 0,21% 0,22% 0,29% 0,37% 0,29% 0,25% 0,24% 0,27%

PIB / 1.000.000 1.179.482 1.302.136 1.447.822 1.699.948 1.941.498 2.147.239 2.369.484 2.661.344 3.032.203 3.239.404 3.770.085 4.143.013 4.392.094 4.844.815 3.633.611 9/12 PIB 2013MT Investimento 2.411.744.837 2.841.305.996 2.100.813.219 865.023.321 1.937.027.939 3.101.607.302 4.679.422.019 5.721.032.362 6.608.301.752 9.362.130.281 13.936.163.742 12.162.274.137 10.856.218.456 11.644.797.710 9.918.776.104DNIT Investimento 1.798.357.023 2.214.091.053 1.696.218.718 733.047.597 1.072.903.386 2.892.949.496 4.368.134.304 5.029.841.580 5.478.879.066 8.079.051.526 11.136.217.037 10.245.255.738 9.160.643.215 9.204.107.385 7.830.289.667

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DNIT - Investimento Executado / PIB MT - Investimento Executado / PIB PIB ATÉ SET/2014:Considerado 9/12 do PIB 2013

PARTICIPAÇÃO "MT" E "DNIT" SOBRE PIB NACIONAL(VALORES CONSIDERADOS: INVESTIMENTO EXECUTADO)PARTICIPAÇÃO "MT" E "DNIT" SOBRE PIB NACIONAL

(VALORES CONSIDERADOS: INVESTIMENTO EXECUTADO)

DNIT - Investimento Executado / PIB MT - Investimento Executado / PIB

PIB ATÉ SET/2014: Considerado 9/12 do PIB 2013

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A Companhia Riogran-dense de Saneamento (Corsan) cumpriu no pe-ríodo 2011-2014 apenas 25% das metas de investi-mentos em esgotos e 34% no segmento de água po-tável, segundo o levan-tamento da Associação Gaúcha dos Engenheiros

de Obras de Saneamento (Ageos). De acordo com o presidente da entidade, Odilon Menezes, o volu-me médio anual de in-vestimentos, no período, situou-se na faixa de R$ 100 milhões.

A Corsan vive uma si-tuação de difícil compre-

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INFRAESTRUTURA

Corsan capta recursos, mas fica aquém das metas

ensão. Ao mesmo tempo que capta R$ 3,1 bilhões em financiamentos, do PAC 1 e PAC 2, não conse-gue operacionalizar esses recursos transformando--os em obras que, ao final, possibilitariam mais recei-tas para a companhia, afir-ma Menezes.

Sobre a dificuldade da Corsan no sentido de efe-tivar investimentos, Me-nezes pondera que são muitos os gargalos que impedem a aplicação de recursos no ritmo deseja-do. Entre os mais cruciais, ele cita a elaboração de projetos deficientes que

Ao mesmo tempo que capta R$ 3,1 bilhões em financiamentos, do PAC 1 e PAC 2, empresa não consegue transformar esses recursos em obras

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geram quantitativos irre-ais; orçamentos mal-ela-borados, preços unitários defasados e planejamento de metas insuficiente. “A Companhia precisa ur-gentemente examinar es-sas questões e resolvê-las. Afinal, seu faturamento situa-se em torno de R$1,8 bilhão por ano, o que exi-ge profissionalismo para administrá-lo”, diz.

Menezes lembra que a Corsan atingiu uma me-ta respeitável na busca de recursos do PAC, de R$ 3,1 bilhões, os quais preci-sam ser transformados em obras. “Se considerarmos somente o volume de re-cursos captados, podemos prever investimentos de R$ 800 milhões por ano, para os próximos quatro anos. Entretanto, isso depende de ações de gestão que corrijam as deficiências que prejudicam o desempenho mais eficaz,” avalia o diri-gente. E completa: “Para o cumprimento das metas, uma das alternativas é a via-bilização da PMI ( Proposta de Manifestação de Inte-resses), com a participação da iniciativa privada”.

As sugestões da Ageos no sentido melhorar a ges-tão interna da companhia enfatizam a necessidade

Brasil investe apenas 0,11% do PIB em saneamento

Um levantamento da Or-ganização Mundial da Saúde (OMS) indica que o Brasil inves-te apenas 0,11% do PIB e sa-neamento, a quarta pior marca, na frente só de Sérvia (0,06%), Cuba (0,02%) e Uruguai (0%). Os dados são do Relatório de Análise Global e Avaliação de Água Potável e Saneamento (Glaas, na sigla em inglês), que reúne dados de 93 países da América, África e Ásia.

O principal gargalo apre-sentado pela pesquisa não é a falta de recursos no país, mas sim a má utilização pelo poder público. Menos de 50% do pla-nejamento para o orçamento é executado, revertendo em obras e investimento no setor. Nesse

patamar, a implementação de um serviço adequado para a po-pulação se torna "insuficiente", de acordo com o levantamento.

O Brasil é o terceiro país onde o usuário da água mais contribui com o investimento em sanea-mento básico. Do valor investi-do pelo governo, 78% saem do bolso do consumidor. Apenas no Uruguai (81%) e na Colômbia (80%) esse patamar é maior.

MelhoriasEm nível mundial, o estudo

mostrou que 748 milhões de pessoas não têm acesso a água potável de forma sustentada em todo o mundo e calcula--se que 1,8 bilhão de pessoas usem uma fonte que está con-

taminada com fezes. Segundo a OMS, 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento adequado e 1 bilhão defecam ao ar livre, nove em cada dez, em áreas rurais.

Os investimentos em sa-neamento e água potável re-gistraram crescimento de 30% entre 2010 e 2012, passando de US$ 8,3 bilhões para US$ 10,9 bilhões em recursos. Es-se aumento fez, por exemplo, 2,3 bilhões de pessoas terem acesso a fontes diárias de água potável no mundo. Além disso, caiu a proporção de crianças que morrem por doenças liga-das à má qualidade da água: de 1,5 milhão para cerca de 600 mil ao ano.

O governo do estado ainda não concluiu o processo de licitação pa-ra contratação da empresa que irá elaborar o Plano estadual de sane-amento, previsto na lei 12.037 de

2003. O plano tem como objetivo possibilitar a criação de mecanismos de gestão pública da infraestrutura relacionada aos quatro eixos do sa-neamento básico: abastecimento

de água, esgotamento de efluentes sanitários, manejo dos resíduos sóli-dos e drenagem e manejo de águas pluviais, para a melhoria da salubri-dade ambiental da população.

Plano estadual de saneamento ainda não saiu do papel

de cumprimento de me-tas de contratos de pro-gramas firmados com os municípios. Incluem ainda a criação de uma diretoria gestora de recursos do PAC para acelerar a execução

das obras contratadas pe-lo programa, a efetivação da PMI; o avanço em no-vos mercados; prospecção e implantação de novas tecnologias para sistemas de água e esgoto.

Atualmente apenas 17% dos esgotos do estado são tratados. A meta da uni-versalização é de 85% de esgotos tratados e a neces-sidade de recursos situa-se em torno de R$ 10 bilhões.

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Expansão da Trensurb entra na reta final

Desde 2006 com qualidade e exce-lência, a Ticel vem se consolidando no mercado de construção rodoviária com grande eficiência. Em sua trajetória, formou importantes parcerias de suces-so, focando em oferecer o melhor em soluções integradas para pavimentação asfáltica.

Essa qualidade e eficiência são resul-tados de uma equipe com mais de 30 anos de experiência em equipamentos para a construção de rodovias e vias pú-blicas, além de um pós-vendas eficaz,

com equipes locais em várias regiões do Brasil e da América Latina, amparadas por técnicos altamente treinados.

O cuidado com a satisfação do cliente e entrega de equipamentos no prazo proposto revela a preocupação da empresa na manutenção do rela-cionamento em longo prazo. Com essa visão de continuidade, a Ticel está se aproximando do mercado mexicano, que tem por característica a exigência de um pós-venda especializado e ágil.

A Ticel já conta com mais de 220

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TICEL. A líder em usinas de asfalto

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Usinas de Asfalto em operação no mercado brasileiro e latino-americano, além de modelos nos mercados euro-peu, asiático e africano. Outro equi-pamento que se destaca são as Usi-nas Misturadoras de Solos/CCR devido a sua alta capacidade de produção e capacidade de transferência de ener-gia à mistura através de seu robusto misturador Pug-Mill. Estas usinas pro-porcionam uma qualidade de mistura ideal para a composição da base do pavimento asfáltico.

A Ticel atua também como distribuidor exclu-sivo no Brasil da marca norte-americana LEEBOY/ROSCO, especializada em máquinas destinadas à construção de rodovias e vias públicas, como vibroacabadoras, espargidores de asfalto, moto-niveladoras, rolos compactadores e equipamen-tos de manutenção/conservação de rodovias. No ano de 2014, essa parceria trouxe grandes no-vidades ao mercado brasileiro, com a produção nacional de seus equipamentos que se iniciou no sul do Brasil.

Um equipamento que merece destaque é a vibroacabadora LEEBOY 1000F, de fabricação nacional, que atingiu a marca de mais de uma centena de unidades em operação no Brasil.

Existe a previsão de iniciar a produção nacional da vibroacabadora 8510B, de alta capacidade de distribuição/produção, e do espargidor de asfalto Rosco, reconhecido com um dos melhores do mundo. Facilitando assim as condições de aquisição e confirmando o compromisso da Ticel com a oferta de soluções integradas em pavimentação para seus clientes.