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CORNERSTONE CONNECTIONS ADOLESCENTES Manual Auxiliar Para Moderadores 4º Trimestre / ANO 3 Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança UPASD

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Page 1: CORNERSTONE CONNECTIONS · Lição 11 – A Idade de Ouro de Israel [p. 45] Depois da longa luta para chegar ao trono, David finalmente une Israel em prosperidade. Lição 12 –

CORNERSTONECONNECTIONS

ADOLESCENTES

Manual AuxiliarPara Moderadores

4º Trimestre / ANO 3Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança

UPASD

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CORNERSTONE CONNECTIONSGuia do Moderador

HISTÓRIAS. REAIS. SÓLIDAS.4º TRIMESTRE ANO 3

PORQUÊ A ABORDAGEM BÍBLICA DA HISTÓRIA (introdução do Moderador)

Há uma tendência para negligenciar a Palavra de Deus, porque a Bíblia parece muito velha e as questões da vida de hoje não parecem ligar-se automaticamente com os textos inspirados, antigos. Tentar ler a Bíblia toda pode deixar os jovens num nevoeiro. Mas nunca foi intenção que a Bíblia fosse lida. A intenção foi que a Bíblia fosse estudada, que se refletisse sobre ela, que fosse vivida. Não foi escrita para ser analisada, mas obedecida. É preciso esforço. Se queres apenas uma história para te entreter, então a Bíblia não é para ti.

A Bíblia não é uma novela que te prenda, mas, se tomares a mensagem firmemente com coração pronto a aprender e olhos que buscam Deus, encontrarás muito mais do que entretenimento. Descobrirás uma mensagem só tua. “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29:13, ARC). Jesus disse: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24, ARC).

A Bíblia é uma ferramenta que será usada pelo Mestre prometido – o Espírito Santo. Nós, os professores terrenos, seremos eficazes na medida em que deixarmos, primeiro, que o Espírito nos ensine. Cada uma destas lições foi construída à volta de uma história bíblica específica. Dirigirá os alunos para Dentro da História e ajudá-los-á a desenterrar verdades para a sua vida A Partir da História. As gemas da verdade ainda não foram retiradas da mina para si. O Moderador e os seus alunos terão a oportunidade de ser, eles próprios, os mineiros.

“No estudo diário o método de estudar versículo a versículo é muitas vezes o mais eficaz. O estudante deve pegar num versículo, e concentrar o espírito tentando descobrir o pensamento que Deus ali pôs para si, e então demorar-se nesse pensamento até que se torne também seu. Uma passagem estudada assim, até que o seu significado esteja claro, é de mais valor do que o manuseio de muitos capítulos sem nenhum propósito definido em vista, e sem obter nenhuma instrução positiva.” – Educação, p. 188 (adaptado da edição brasileira de 1968).

Bem-vindo ao “Cornerstone Connections”!

Os Editores

P.S. Não se esqueça de confirmar o plano de leitura.

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uma palavra sobre o que está para vir…

O objetivo do Cornerstone Connections é guiar-te à Bíblia para veres o quadro geral de Deus e das pessoas. Este quadro geral vai desde a primeira geração no Éden até à tua geração nos dias de hoje. É sobre a vida das pessoas à medida que o Deus do Universo interage com elas.

Se estás à procura de uma palavra vinda de Deus que seja real, o Cornerstone Connections capta a mensagem das Escrituras e desafia-te a fazer a ligação com a tua vida real.

A Palavra de Deus não é apenas real; ela é sólida como uma rocha. Para que a primeira geração pudesse ouvir a voz de Deus no jardim, da mesma forma como o fará o último grupo que existirá antes da Segunda Vinda de Cristo, a Palavra de Deus tem sido e continua a ser fidedigna.

A palavra vinda de Deus chega até nós nas histórias de pessoas que O encontraram e tomaram a decisão ou de O seguir ou de O rejeitar.

Histórias. Reais. Sólidas. Vais encontrar uma em Dentro da História em cada lição. A Partir da História vai dar-te formas de investigar a verdade para que a apliques na tua vida. Em cada lição também encontrarás:4O Que Achas? – uma atividade mental para colocar a tua mente e o teu coração em sintonia com a história que se segue. Sempre que abordes uma história bíblica, irás até ela no contexto de uma história em que vivas diariamente.4Sabias? – uma curta estatística ou definição que aprofunda a história ou que simplesmente providencia alguns factos úteis para levares para a lição.4Texto-chave – um versículo que aponta um conceito-chave da história. É também um sítio muito bom para encontrares versículos que poderás memorizar e armazenar para uso mais tarde.4Frase-chave – alguns outros versículos das Escrituras que pontuam conceitos-chave da lição. Poderás encontrar ligações entre eles e a história bíblica, bem como com a tua própria vida.4Holofote – um breve instantâneo da contribuição de Ellen White para a história. Estes vislumbres que trazem luz sobre a passagem bíblica também te darão uma ideia daquilo que te espera na leitura sugerida para a semana, dos seus comentários inspirados da história – O Grande Conflito.4Perspetiva – algumas citações de Ellen White que complementarão a mensagem central da lição.4Tornando Real – o guia para tornares tuas as verdades sobre Deus destas histórias. Começa aqui se estiveres a estudar esta lição sozinho antes de, ou depois de, a estudares na unidade de ação da Escola Sabatina. Cada dia da semana serás guiado para explorares uma das secções da lição, para a relacionares com a história que vives, e para fazeres com que a mensagem de Deus se aplique a ti, pessoalmente.

Bem-vindo ao Cornerstone Connections

PS. Não te esqueças de te certificares do plano de leitura.

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Que ferramentas são providenciadas para ensinar as histórias?(Os textos a negrito ajudam-no a rever, num relance, os passos sugeridos.)

1. Neste Guia do Moderador, com cada lição encontrará uma secção Explorar com os tópicos da lista que se relacionam com a história desta semana. Os Ministérios de Liderança providenciaram uma série de fontes para explorar os tópicos da sua escolha – de perguntas para discussão a ilustrações, de roteiros de teatro a atividades de aprendizagem. Use os recursos em www.cornerstone connections.net para criar um “programa” que seja importante para o seu grupo.

2. Comece a lição propriamente dita com a atividade O Que Achas? (e a informação Sabias?) da lição do aluno. As atividades destinam-se a fazer os seus alunos pensar, responder e partilhar uns com os outros. A rica discussão que poderá nascer deste exercício é um ótimo ponto de entrada. A pergunta-chave, que deverá ser feita no fim, é: “Porque respondeste da forma como fizeste?”

3. O seu Guia do Moderador proporciona uma ilustração, bem como um breve pensamento que serve de “ponte” para o ajudar a guiar os seus alunos à passagem bíblica propriamente dita.

4. O centro da experiência da lição é lerem juntos a passagem da Bíblia, Dentro da História, e discuti-la com a ajuda das perguntas para o Moderador A Partir da História. Outras passagens para comparar com essa para aprofundar mais a Palavra são, por vezes, também providenciadas.

5. Então, partilhem a informação sobre o contexto e os antecedentes, que farão com que a história fique mais compreensível para si e para os seus alunos.

6. É-lhe proporcionado um curto guia para o ajudar a desdobrar as outras secções da lição dos alunos com a sua classe. (Os seus alunos também são levados a trabalhar, diariamente, por si mesmos, através de uma secção da lição, ao seguirem as instruções em Tornando Real.) Incentive--os a fazê-lo na semana anterior ou na semana a seguir, depois de analisar a lição na classe, dependendo do que for melhor para a sua situação de moderador.

7. Cada semana, o Guia do Moderador inclui uma sugestão em Rabbi 101 que será útil para si, se a guardar para futuras referências. Também lhe proporcionará uma atividade e um resumo com o qual poderá ligar e fechar a lição.

8. Em cada lição, os alunos têm uma referência ao volume da Série O Grande Conflito, de Ellen G. White, que corresponde à história da semana. Os alunos que o desejarem poderão ler toda a série em quatro anos, ao seguirem o plano de leitura.

OutubroLição 1 – Desespero Silencioso [p. 5]Nem Sansão nem o povo que ele deve libertar estão prontos para confiar em Deus e obedecer.

Lição 2 – O Poder da Oração [p. 9]Ana foi fiel no cumprimento do voto que fez a Deus quando estava angustiada.

Lição 3 – Os Filhos Terríveis de Eli [p. 13] A má orientação por parte do pai termina em problemas nacionais e em tragédia familiar.

Lição 4 – Dá a Volta [p. 17]A história da arca mostra que Deus é santo e justo, mas também cheio de misericórdia. NovembroLição 5 – Trocando de Líder [p. 21]Deus dá a Israel o rei que pediam, contra o que Ele sabia ser melhor.

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Lição 6 – Adeus, Saul [p. 25] Não se pode confiar no aspeto exterior; o poder não controlado quase sempre corrompe.

Lição 7 – Uma Fé Gigante [p. 29]Uma confiança em Deus arrojada e infantil vira a realidade humana de pernas para o ar.

Lição 8 – O Monstro de Olhos Verdes [p. 33] Saul está decidido a destruir precisamente a pessoa que vence as suas batalhas.

Lição 9 – Um Fim Triste [p. 37]A celebração da vitória de David é interrompida pela notícia da derrota final de Saul.

DezembroLição 10 – Quando Serei Rei? [p. 41]David agarra-se a Deus embora a sua caminhada seja longa e difícil.

Lição 11 – A Idade de Ouro de Israel [p. 45]Depois da longa luta para chegar ao trono, David finalmente une Israel em prosperidade.

Lição 12 – A Queda e a Ascensão de David [p. 49]Mesmo depois de anos a confiar em Deus completamente, David sucumbe à autossuficiência.

Lição 13 – Os Pais que Deus Escolheu para o Seu Filho [p. 53]Geralmente, quando a história do Natal é contada, a genealogia de Jesus é completamente ignorada. Contudo, os pormenores dos antecedentes de Jesus são fundamentais para compreendermos toda a história da Sua vida.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 1 Desespero Silencioso

História das Escrituras: Juízes 13-16, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 53, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEHebreus 11 celebra alguns dos mais espantosos personagens da Bíblia como exemplos de pessoas que encontraram coragem para desempenharem um papel no plano da salvação preparado por Deus. Dessa lista, Sansão é mencionado como um daqueles que “da fraqueza tiraram forças” (Hebreus 11:34, ARC). Sansão faz parte do grupo daqueles que são as âncoras históricas da família da fé. Porquê? Talvez a vida de Sansão seja uma lição para alguém que aprende as grandes lições da vida da maneira mais dura, mas que aprende. A sua história também é obscurecida, não só pela maneira como viveu, mas pela maneira como morreu. O suicídio é mais comum agora do que nunca, e a ideia de tirar a própria vida por boas ou por más razões será analisada nesta lição.A razão por que este assunto é tão pouco analisado/ensinado tem a ver com o facto de podermos saber muito pouco acerca dos motivos das pessoas que cometem suicídio e que põem fim à própria vida. Muitos jovens estão a debater-se com depressão, ansiedade e medo. O mundo adolescente está ligado a um mundo digital através das redes sociais que apresentam amplas oportunidades para bullying e intimidação descontrolados. Há adolescentes que põem fim à vida por causa de fotografias, de palavras e até de insinuações mostradas online a seu respeito. Segundo os Centros de Controlo de Doenças, o suicídio é a terceira causa de morte de pessoas com idades entre os 15 e os 24 anos. Provavelmente, conheces alguém que se suicidou.Esta lição vai estudar a vida de Sansão e também analisar a paisagem do suicídio na Bíblia, e, com calma, vai aplicar alguns princípios que ajudam os monitores e os pais a lidarem, com cuidado e com humildade, com o assunto do suicídio e do bullying.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber a importância e a relação que têm as escolhas de cada dia para com o nosso chamado.3 Sentir que é urgente viver em harmonia com o plano de Deus para a nossa vida.3 Responder em parceria com outros para promover a comunhão e não o isolamento.

III. EXPLORAR3 A tomada de decisões3 A vontade de Deus3 O suicídioEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as respostas dadas por eles.

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A atividade desta semana desafia os jovens a respeito do significado e do valor da vida de uma pessoa. Convide os alunos a darem exemplos, até mesmo a criarem uma lista de coisas na vida pelas quais vale a pena viver e morrer. Pode pedir-lhes que façam uma lista de pessoas na Bíblia que viveram e morreram pelas mesmas causas. Por exemplo, algumas pessoas vivem para acumular riquezas, mas vale a pena morrer pelas riquezas? Pelo contrário, há pessoas que vivem para partilhar as boas novas de Cristo no mundo, mas vale a pena morrer por essa vida? A História está cheia de pessoas que acreditam que sim.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Conta-se a história de um jovem advogado do Meio Oeste que sofria profundos ataques de depressão. Muitas vezes, a escuridão dos desafios que ele enfrentava era como uma prisão que o mantinha cativo. A sua depressão tornava-se tão grave por vezes, que os seus amigos prudentemente mantinham todas as facas, navalhas de barbear e ferramentas perigosas completamente fora do seu alcance, até que ele conseguisse gerir a situação. Por isso, muitas vezes ele questionava-se sobre o chamado da sua vida e duvidava se era sensato tentar e ver para além do momento. Durante um desses momentos negros, ele escreveu: “Sou agora o mais miserável homem que existe. Se alguma vez estarei melhor, não sei dizer. Prevejo terrivelmente que não.” Mas a escuridão não o venceu, e, de alguma maneira, Abraham Lincoln encontrou o ânimo e a força necessários para avançar e chegar ao outro lado da escuridão. Com o passar do tempo, o êxito e a vitória formaram um profundo contraste com a escuridão que ele sentia na sua depressão, tornando Lincoln um dos mais humanos e amados presidentes de todos os tempos (Today in the Word [Moody Bible Institute], dezembro de 1989, p. 20; C. Swindoll, You and Your Problems Transformed by Thorns, p. 58).Quando são recordadas pessoas heroicas, há uma tendência para relembrar as suas realizações e esquecer a maneira como elas aprenderam as grandes lições da vida. Nalguns casos, a sua fama é o resultado direto de uma aprendizagem da maneira dura. Que lições tiveste que aprender da maneira dura? Quais são algumas lições na vida que gostarias de aprender através da experiência de outros heróis da fé?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Uma das coisas que vemos na Bíblia, e na vida, é que muitos dos grandes heróis da fé conseguiram não só ter um grande impacto no mundo, mas também podiam ficar tristes e ineficazes. O que significa isso?Embora muitos dos maiores líderes do mundo fossem claramente humanos, a história de Sansão é um exemplo de possibilidades sobre-humanas para o êxito bem como para o fracasso. Leia a história toda de Sansão em Juízes 13 a 16 para ter uma noção mais exata de quem foi esse líder trágico e triunfante. Leia a história trágica dos momentos finais de Sansão e responda às perguntas da secção A Partir da História.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.Leiam a vida de Sansão relatada em Juízes 13 a 16. Tomem notas dos pontos em que Sansão poderia ter feito mudanças decisivas na maneira como vivia – para a glória de Deus ou para a sua própria loucura.Sublinhem as frases que descrevem as escolhas de Sansão que contribuíram para o seu fracasso.Quando lerem esta secção da Bíblia, sublinhem as partes que acham fundamentais. Ponham por ordem os pontos que pensam que são mais importantes da história.Se a força de Sansão não estava realmente no seu cabelo, então por que razão desaparece a sua força quando ele perde o cabelo? Qual é a fonte do poder de Sansão e como é que ela está ligada ao seu cabelo?Como é que a Bíblia descreve o efeito que teve sobre Sansão a importunação de Dalila? Como é que as coisas pequenas na vida de Sansão parecem afetar a consequência maior? Que palavras ou frases nesta história revelam a contínua misericórdia de Deus para com Sansão?Quais são as três lições importantes que acham que esta lição ensina?Como é que o fim da história de Sansão ensina tanto tristeza como esperança?

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Perguntas Extra do ModeradorQuando Sansão ora pedindo vingança por causa dos seus “dois olhos”, o que achas importante nesse pedido? Haverá uma lição espiritual na cegueira de Sansão? Como é que Sansão tinha ficado cego antes de os seus olhos serem arrancados?Quando Sansão chega ao fim da sua vida, finalmente começa a realizar o que devia ter sido o objetivo da sua vida: vencer os inimigos de Deus. Na Bíblia há vários exemplos de pessoas que deliberadamente põem fim à sua vida, incluindo Jesus, que disse: “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” e “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida” (João 10:11, 17), ARC). Além disso, Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13, ARC). A motivação vai do egoísmo e da vergonha para a absoluta abnegação e amor. Quais são algumas coisas que sabemos acerca da maneira como Sansão orientou a sua vida, e o que não sabemos? Que lições podemos aprender da sua vida e da sua morte?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje: Salmos 18; 12:1; 5:8; 6:2 e 3, 6; 7:1; 107:9; Juízes 13:5; II Coríntios 12.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.

O problema de Sansão talvez tenha sido que a sua grande força se tornou na sua grande fraqueza. Devido à sua força física negligenciou o poder de se disciplinar a si mesmo para fazer pequenas coisas e reconhecer que o plano de Deus podia incluir alguma humildade. O voto de Nazireu – evitar cortar o cabelo e beber vinho – era um símbolo de uma fervorosa devoção a Deus. Então, Sansão fez a vontade de Deus?De facto, a Bíblia diz: “Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus” (Juízes 13:5, ARC).Talvez Deus pudesse ter ido mais longe com Sansão, se ele não tivesse andado a brincar. Os Filisteus eram inimigos de Deus, e Sansão tinha a tendência para se juntar a eles e para ter pena deles. Talvez tivesse tanta confiança nas suas capacidades que pensasse que era não só mais forte do que todos, mas também mais esperto.Ao estudar com os seus alunos, a conversa acerca de Sansão e do “suicídio” vai certamente surgir. O suicídio não é definido, analisado ou condenado na Bíblia. Há apenas sete circunstâncias em que as pessoas escolheram pôr fim à sua vida, e são mencionadas abaixo. (É crucial relembrar a santidade da vida mostrada na Lei de Deus, mas também deve ser muito cuidadoso em não se aventurar a imaginar como é que Deus vai julgar essas pessoas.)1. Abimelech (Juízes 9:52-54): A Abimelech faltava identidade pessoal.2. Sansão (Juízes 16:25-30): Sansão morreu por uma causa em que acreditava e por vingança contra os inimigos de Deus.3. Saul (I Samuel 31:4): Saul estava stressado, incapaz de viver segundo certas expectativas, e sentiu-se rejeitado e um falhado.4. O pajem de armas de Saul (I Samuel 31:5): Num impulso, ele quis morrer com o seu senhor. Quarenta por cento dos suicídios em adolescentes são cometidos num impulso impensado.5. Aquitofel (II Samuel 17:23): Aquitofel ficou amargurado porque o seu conselho não foi seguido.6. Zimri (I Reis 16:15-20): O seu problema era a revolta. Zimri tinha dificuldades com a autoridade.7. Judas (Mateus 27:3-5): Deprimido, Judas sentiu-se prisioneiro da sua traição e perdido, para sua culpa e vergonha.Na Bíblia há uma variedade de “porquês” para as pessoas tirarem a própria vida. O espectro começa com egoísmo abjeto e, no outro extremo, está o altruísmo absoluto. Como é que a vida de Sansão é avaliada em comparação com o pano de fundo do quadro geral do plano da salvação preparado por Deus?3 Sansão nasceu milagrosa e profeticamente (Juízes 13).3 Sansão, embora fosse dedicado a Deus, estava dividido no seu comportamento, nas suas escolhas e nas suas amizades (Juízes 14 e 15).3 Sansão foi derrubado por confiar na sua própria esperteza e na sua força.Mas, nos seus momentos finais, Sansão, segundo Patriarcas e Profetas, “Sansãoaprendeu mais acerca da sua fraqueza do que nunca antes. E as aflições levaram-no ao arrependimento” (p. 519, ed. P. SerVir).

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-ChaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Sansão vivia sozinho. Parte do seu problema foi que ele não teve ninguém que o ajudasse a manter-se fiel ao seu chamado. Dê as seguintes passagens bíblicas a alunos (individuais ou em pares) e peça-lhes que leiam e, brevemente, analisem o texto:Romanos 15:7Gálatas 6:1 e 2Filipenses 2:3I Tessalonicenses 5:15Hebreus 3:13Tiago 5:16Cada texto tem um desafio para ser ou fazer alguma coisa “uns pelos outros”. Pergunte: Como seriam o mundo, a escola ou a igreja se, decididamente, puséssemos em prática estas passagens? Como é que esse tipo de ação ajudaria os que se sentem desesperados e sozinhos a pensarem duas vezes antes de porem fim à sua vida?

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos por palavras suas:Ver Sansão a debater-se é frustrante. Era tão forte e, contudo, tão terrivelmente fraco. Uma coisa notória em Sansão é que, fizesse o que fizesse, fazia-o sozinho. David tinha Jónatas. Paulo tinha Timóteo. Moisés tinha Aarão. Ester tinha Mardoqueu.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

O Que Não Sei versus O Que SeiAo discutir assuntos sensíveis como o suicídio, é importante pôr em prática um princípio de ensino e de aprendizagem que diz, simplesmente: Não deixes que aquilo que não sabes te confunda acerca do que sabes. É completamente correto admitir que há coisas que não podemos ver. Portanto, precisamos de focar a nossa mente nas coisas que podemos saber e fazer, de maneira a respondermos àquilo que Deus quer que aprendamos. Evidentemente, se não podemos conhecer os motivos daqueles que põem fim à sua vida, devemos inflexivelmente proteger os alunos de referências sobre se “Sansão” ou “Judas” estarão no Céu ou não.

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Mais do que nunca precisamos de dar atenção uns aos outros. Precisamos de estar suficientemente perto para vermos os sinais de uma luta, ou até de um deslizar gradual para a depressão. Quando as pessoas são tentadas a pôr fim à própria vida, é, muitas vezes, porque se sentem sozinhas. Sozinhas com a sua dor. Sozinhas com a sua vergonha. Sozinhas, sem ninguém que lhes dê esperança.Como Sansão, todos somos chamados para uma vida de serviço. Em Gálatas 6:9 e 10, Paulo diz: “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.”(Consulte www.cornerstoneconnections.net e clique em Resources, para ter mais informação sobre o suicídio entre os adolescentes.)

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas capítulo 53, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONSLIÇÃO 2O Poder da Oração

História das Escrituras: I Samuel 1; 2:1-11, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 54 e 57, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEElcana tinha duas mulheres. Uma era Penina; ela teve muitos filhos. A outra era Ana; não tinha filhos. Penina gostava de zombar de Ana e de pavonear o facto de ter filhos e de Ana não ter. Mas, embora Ana não tivesse filhos, o seu marido ainda tinha muito amor por ela.Certo dia, Ana estava sentada junto ao templo, a chorar. Estava a clamar a Deus e em oração profunda, porque queria desesperadamente um filho. Votou a Deus que, se Ele lhe desse um filho, ela o dedicaria ao Senhor todos os dias da sua vida. E foi enquanto ela estava nessa oração profunda que Eli estava sentado junto a uma coluna do templo a observá-la. Ele era o sumo-sacerdote. Pensado que ela estava embriagada, censurou-a – dizendo-lhe que deixasse o seu vinho. Mas ela respondeu-lhe dizendo que não tinha bebido nem comido porque estava com o espírito triste, e acabava de derramar o seu coração perante Deus. Então, Eli disse-lhe: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste” (I Sam. 1:17, ARC).E aconteceu que Deus concedeu a Ana um filho, e ela chamou-lhe Samuel, dizendo: “O tenho pedido ao Senhor.” E ela amamentou o filho até ele poder aparecer perante o Senhor. E quando já tinha idade suficiente, deu-o para viver com Eli no templo. Foi um grande sacrifício abrir mão do seu filho, mas ela estava grata a Deus por lhe ter dado um. Ele tinha ouvido a sua oração e satisfeito o seu pedido.

II. ALVOOs alunos irão:3 Entender o poder da oração e a grandeza da misericórdia e da graça de Deus. (Saber)3 Sentir quanto Deus os ama e que Ele realmente está a ouvir quando oram. (Sentir)3 Aprender como terem uma melhor vida de oração e mais confiança e fé em Jesus Cristo. (Responder)

III. EXPLORAR3 Oração3 Serviço3 Mundo naturalEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.corners-toneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as respostas dadas por eles.Convide os alunos a partilharem o que sentem acerca da oração. Peça-lhes que partilhem com todos alguma experiência em que Deus tenha satisfeito as suas orações e se as respondeu da maneira que eles esperavam ou de uma maneira completamente diferente. Certifique-se de que eles sabem que, mesmo que Deus responda às suas orações de maneiras que eles não esperavam, ainda assim devem estar gratos a Deus por os ouvir e por responder às suas orações. Leia o Pai Nosso com eles para que tenham uma melhor compreensão de como Deus quer que oremos. Depois peça a cada aluno que aplique à sua vida diária o que aprendeu acerca da oração.

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IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Rowena sempre tinha sido ensinada a orar, mas raramente o fazia. Ela pensava: “Se acontecer alguma coisa má, então oro a Deus pedindo ajuda.” Mas os anos passaram, e a sua vida continuava de maneira normal; nada entusiasmante ou terrível aconteceu, e ela estava contente. O pai tinha acabado de ganhar umas férias em família em Itália, e todos estavam muito alegres e felizes.Finalmente chegou o dia de partirem. Na viagem para o aeroporto, a mãe de Rowena disse: “Certifiquem--se de que oram pedindo uma boa viagem.” Rowena encolheu os ombros, e pensou: “O que é que podia acontecer?”Estavam a voar havia uma hora quando as coisas ficaram drasticamente complicadas. O sinal para apertar os cintos acendeu-se de repente. Ela olhou pela janela para ver um motor a deitar fumo.“O motor incendiou-se”, disse o piloto através dos intercomunicadores. “Estamos a voltar para trás para aterrarmos.”Aliviada por o piloto não parecer demasiado preocupado, Rowena mais uma vez encolheu os ombros. Por um momento, pensou em orar, mas sabia que nada lhes podia acontecer.Mas estava errada. Nessa noite, nas notícias, a família e os amigos viram a notícia de um acidente com um avião de passageiros.Esta história é inventada, mas a lição a tirar é verdadeira. E embora termine de forma trágica, também aprendemos uma importante lição com isso. Nunca é o momento errado para orar. Devemos orar não só em momentos de dificuldades, mas em todos os momentos. Quando chegamos a conhecer Deus, acabamos por confiar n’Ele, e então, quando oramos será porque O amamos e porque gostamos de falar com Ele, não só para que nos ajude a sair de uma má situação.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Às vezes, quando oramos, sentimos que Deus não está a ouvir. Sentimos como se estivéssemos a falar para uma parede. Mas, por muito longe que pareça que Deus está, Ele está sempre atento às nossas orações. Deus responde sempre às orações, e mesmo que não recebamos o que queremos, Ele dá-nos sempre resposta. Nesta história vamos ver o poder espantoso de Deus e o Seu amor para com Ana

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desen-volver com eles.3 Que propósito pode Deus ter tido ao demorar a gravidez de Ana?3 Se Ana pudesse olhar para toda a vida futura do seu filho especial, o que poderia ela ter aprendido acer-ca do tempo de Deus para fazer as coisas? (Samuel foi o último juiz de Israel, e o melhor exemplo do que um juiz devia ser. Foi também o primeiro sacerdote e profeta a servir sob o governo de um rei. Ele nasceu “no momento exato” para estar num lugar especial da história de Israel.3 Quais são algumas das razões em que consegues pensar para a poligamia praticada por alguns nesta época, apesar da clara intenção de Deus para o casamento em Génesis 2:24? (Veja em Partilhando o Contexto e o Pano de Fundo abaixo para algumas ideias para a discussão.)3 Num dado momento, Ana está tão desanimada que fica doente fisicamente. Mas no caminho de regres-so a casa tem uma atitude diferente (I Samuel 1:18). O que reverteu a sua depressão?(1. Ela orou a Deus sobre como se sentia exatamente, I Samuel 1:11. 2. Recebeu encorajamento de outra pessoa, I Samuel 1:17. 3. Decidiu pôr o problema nas mãos de Deus, I Samuel 1:18. Esta é uma boa maneira de abordarmos o nosso desânimo e a nossa depressão pessoais: orar honestamente a Deus, deixar o problema ao Seu cuidado, e confiar no apoio de amigos piedosos.)Leiam juntos a oração de Ana em I Samuel 2.3 Qual é o tema da poética oração de Ana?3 Em que aspetos é que o cântico de Maria (Magnificat) em Lucas 1:46-55 vos lembra a oração de Ana? O que dizem ambos acerca de Deus?

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Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.3 A poligamia em Israel. “Em Israel, como na maior parte do mundo antigo, a monogamia era geralmen-te praticada. A poligamia não era contrária à lei ou à moral, mas não era, em geral, economicamente prati-cável. A principal razão para a poligamia era quando a primeira mulher era estéril, mas havia vários outros fatores que encorajavam a prática, incluindo (1) um desequilíbrio no número de homens e de mulheres, (2) a necessidade de ter grande número de filhos para guardarem os rebanhos ou para trabalharem nos campos, (3) o desejo de aumentar o prestígio ou a riqueza de uma casa através de múltiplos contratos de casamento, e (4) a elevada taxa de mortalidade de mulheres no momento do parto. A poligamia é mais vulgar entre os grupos nómadas de pastores e nas comunidades rurais agrícolas onde é importante que cada mulher esteja ligada a uma família e seja produtiva. Na Bíblia, a maior parte dos casos de poligamia entre o povo normal acontecem antes do período da monarquia.” – Bible Background Commentary* “A Bíblia descreve a poligamia, inaugu rada por Lameque (Gén. 4:19), como um ato de obstinação dos seres criados. Deus a to lerou, mas essa não era a vontade d’Ele para o bem-estar dos seres humanos. Os proble-mas conjugais de Abraão com Agar (16:1-6), as calamidades espirituais que sobrevie ram a Salomão por meio das suas esposas (I Reis 11:1-4) e os resultados amargos do ha rém de David são lembretes incisivos das con sequências desse desvio da vontade de Deus. Em terras onde a poligamia é lícita, a igreja cristã encontra muitas vezes dificuldade em aplicar o princípio da monogamia. Contudo, até mesmo nesses países, defen de-se a monogamia como o ideal conjugal.” – Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 808, CPB.3 A vergonha da esterilidade. “Dado que ter filhos era um sinal da maior bênção de Deus (Salmo 127:3), a incapacidade de ter filhos era muitas vezes vista como um sinal de castigo dado por Deus. Adicionalmente, o estatuto de uma mulher na família seria muito ténue se ela não tivesse tido filhos. Uma mulher estéril podia ser, e muitas vezes era, rejeitada, ostracizada ou podia receber um estatuto inferior. As orações mesopotâmicas e os textos legais mostram que esses mesmos problemas existiam em todo o antigo Próximo Oriente.” – Bible Background Commentary.3 Porção dupla para Ana. “A descrição da porção de Ana não é clara no Hebraico. A maioria das traduções identificam-na como uma porção dupla, enquanto outras sugestões são que se trata só de “uma porção” e “uma porção especial”. Muitos comentadores preferem “uma só porção”, porque estabelece o contraste que faz mais sentido no contexto.” – Bible Background Commentary.3 O Cântico de Ana (I Samuel 2:1-10). “Muitas vezes, as ações de Deus eram vistas como trazendo o inverso ao mundo. Esse inverso podia ser em termos do mundo criado (montanhas reduzidas a pó, vales elevados, o Sol que escurece); do mundo social (os pobres a receberem honra, como aqui, os poderosos a serem depostos); ou no mundo político (impérios que se desmoronam). Este motivo do mundo às avessas era uma maneira de expressar o soberano controlo de Deus. Podia ser usado para transmitir juízo ou recompensa e chegou a ser relacionado com o futuro Reino de Deus, onde os erros seriam corrigidos e uma nova ordem tomaria forma.” – Bible Background Commentary.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

PesquisaAjude os alunos a envolverem-se na lição pedindo a alguns deles antecipadamente que pesquisem o ambiente cultural de uma história bíblica em particular. Uns gostarão deste tipo de aprendizagem mais do que outros, e podem trazer conhecimentos interessantes que tornarão a lição viva para toda a classe.No mundo de hoje, que, frequentemente, não gira à volta de uma sociedade agrícola, algum conhecimento sobre poligamia e esterilidade no seu contexto cultural pode ser útil para a compreensão dos problemas desta lição. Nomeie alguns dos alunos mais analíticos para trazerem informação que partilharão com toda a classe. Também dará a esses alunos a oportunidade de serem a “autoridade” por um momento, em vez de o moderador ser sempre essa autoridade.

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Divida os alunos em pequenos grupos de três ou quatro. Peça a cada grupo que faça uma lista de três maneiras pelas quais Deus pode responder às orações de formas que não esperamos. Partilhe as listas com todo o grupo e encoraje os alunos a concordarem ou a discordarem com o que os outros escreveram.Pergunte se há alguém que pode contar uma resposta inesperada à oração que ele, ou uma pessoa da sua família, teve.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos por palavras suas:Ana não tinha filhos; a outra mulher do seu marido, Penina, tinha muitos. Por isso Ana orou a Deus pedindo que lhe desse um filho. Ela votou a Deus que, se Ele respondesse à sua oração, ela daria o seu filho para viver o resto dos seus dias para Deus. Ela orava todos os dias incessantemente. Também jejuava não comendo nem bebendo. E no templo, quando Eli pensava que ela estava embriagada, ela respondeu que não estava, mas que estava triste de espírito. Ela falou-lhe das suas orações e do seu voto a Deus. Então Eli abençoou-a e ela seguiu o seu caminho. Deus deu um filho a Ana, e ela louvou o Senhor. E quando a criança tinha idade suficiente, ela mandou-o viver com Eli no templo para servir Deus. Devemos lembrar-nos de que Deus deu a Ana o que ela Lhe pediu, mas ela também se lembrou de cumprir o seu voto a Deus.

*The IVP Bible Background Commentary. © 2000 by John H. Walton, Victor H. Matthews, and Mark W. Chavalas. Database © 2006 WORDsearch Corp.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 54 e 57, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 3Os Filhos Terríveis de Eli

História das Escrituras: I Samuel 2:12-36, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 55, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEEli tentou servir fielmente Israel, mas os seus próprios filhos começaram a afetar dolorosamente a sua liderança. Os seus filhos, Hofni e Finéas, eram não só maus exemplos de comportamento, mas, beligerantemente, zombavam da Lei de Deus e da Sua presença. A sua rebelião era uma demonstração de clara hipocrisia e de desrespeito pela verdadeira humildade. Ellen G. White comentou que a fonte do problema estava nas práticas de Eli como pai. Em Patriarcas e Profetas ela resume diretamente oi fracasso de Eli: “Amando a paz e a comodidade, não exercia a sua autoridade para corrigir os maus hábitos e paixões dos seus filhos. Em vez de se opor a eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e deixava-os seguir o seu próprio caminho. Em vez de considerar a educação dos seus filhos como uma das mais importantes das suas responsabilidades, tratou desta questão como se tivesse pouca importância” (Patriarcas e Profetas, p. 527, ed. P. SerVir).Paulo levaria o assunto um pouco mais longe e desafiaria os pais a terem um estilo de ação parental mais proativo, dizendo: “E vós, pais, não provoqueis a ira aos vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4, ARC). Esta lição pode ser abordada do ponto de vista dos alunos que um dia serão pais e que adotarão estilos de ação parental que precisam de ser orientados pela vontade de Deus e pela Sua Palavra. Além disso, a história de Hofni e Finéas também pode promover a discussão sobre o impacto que os líderes espirituais têm nas comunidades de fé. Talvez seja uma boa ideia deixar que os alunos leiam a história e partilhem o que acham que o significado central da passagem transmite.

I. ALVOOs alunos irão:3 Descobrir a realidade da causa e efeito na paternidade e na liderança. (Saber)3 Sentir uma convicção profunda da necessidade de um relacionamento genuíno com Deus. (Sentir)3 Decidir tornar-se no tipo de pessoas hoje que, um dia, se tornarão pais ou líderes piedosos. (Responder)

III. EXPLORAR3 Reverência3 Dinâmica familiar3 AutodisciplinaVai encontrar material para o ajudar a explorar esses e outros tópicos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

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Por que razão classificaram os itens da maneira que o fizeram? Se tivessem que escolher o que acham que é a fase mais importante do vosso relacionamento com Deus, que fase seria, e porquê?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Um garoto estava a brincar com o seu barco à vela num lago no parque. Imaginava as águas a subirem pelo costado do seu navio corajoso, e as histórias de perigo e de salvamento desenrolavam-se graficamente na sua mente. Estava tão absorto no seu jogo que o seu barco flutuou para bem longe do seu alcance, fazendo gradualmente uma viagem da margem do lago para o meio do mesmo. Um homem que estava sentado num banco do parque reparou na dificuldade do rapazinho e ofereceu: “Queres ajuda?” O menino, concordando com a cabeça, respondeu: “Sim, obrigado.”Para surpresa do rapazinho, o homem caminhou até ao outro lado do lago e começou a atirar pedras ao barco. As pedras caíram de maneira a quase esmagarem o barco e de o mandarem para a sua sepultura líquida. O rapazinho gritou: “Senhor, pare de atirar pedras ao meu barco!” Correu para o outro lado do lago enquanto o homem continuava a atirar pedras ao seu barco. Quando chegou ao outro lado começou a implorar ao homem que parasse, quando reparou que o seu barco estava quase de volta ao outro lado da margem. O homem não estava a atirar pedras ao seu barco, mas a um dos lados do barco, fazendo com que as ondas lenta, mas seguramente, movessem o barco na direção certa.Muitas vezes, a disciplina e a responsabilidade podem transtornar a nossa vida e balançar-nos como um barco na água. A experiência quase nunca é confortável, mas é necessária para nos mover na direção certa. Isto talvez seja relevante para mais do que a óbvia relação com a ação dos pais. A que outras áreas da vida se pode aplicar esta história? Ao nosso relacionamento com os amigos? Com os professores? Com Deus?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Eli, como líder de Israel, escolheu evitar perturbar a paz com os seus filhos. Em vez de provocar ondas de disciplina e de correção para trazer os seus filhos de volta à maneira certa de viver, deixou-os a flutuar sozinhos segundo os seus caprichos pessoais. A abordagem de Eli de não se envolver revelou-se desastrosa, mas tem uma lição para jovens e menos jovens sobre o valor da disciplina. Leia a história que se segue e descubra ideias sobre a maneira como Deus lida com as pessoas e como os pais devem relacionar-se com os filhos.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.3 Ao lerem a história, que factos-chave ou que ideias notaram que eram importantes para esta história? (Sublinhem-nos.)3 Que parte desta história desafia a vossa ideia de Deus? A vossa ideia dos líderes espirituais? 3 Quais são os personagens principais mencionados nesta passagem e quais são alguns dos pontos fracos que esta história expõe? (Façam um círculo à sua volta.)3 Que outras histórias bíblicas vos lembra esta passagem? Porquê?3 Leiam I Samuel 2:13-17. Dá mais ideias sobre os filhos de Eli.3 Por que razão acham que esta história está na Bíblia? Que verdade básica transmite ela acerca de Deus? O que diz ela acerca das pessoas?3 O que acham que significa quando a Bíblia diz que os filhos de Ele “não conheciam o Senhor”? Que aspeto teria esta história hoje?3 Que lição surge desta história que é particularmente relevante para os jovens de hoje?3 Até que ponto acham que Eli é responsável pelo comportamento dos seus filhos? Em que momento é que os indivíduos devem ser responsáveis pelas suas próprias escolhas?3 Quais foram as maneiras mais eficazes de seres corrigido?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje:I Pedro 5:6; Génesis 4:7; Atos 9:1-10; Filipenses 1:9-11; Lucas 21:31 e 32.

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Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.É importante recordar, quando se leem as histórias de I Samuel, que Israel está a passar de uma teocracia (ser dirigido por Deus através de profetas e de juízes) para um reino (guiado principalmente por um rei). Mesmo com abundantes histórias tanto da graciosa provisão de Deus como do Seu inflexível juízo, as pessoas como Hofni e Finéas ainda se afastam de Deus, mas ficam suficientemente perto para provocarem um desastre no povo de Deus.Em I Samuel 2:12 a palavra que a Bíblia usa para descrever os dois filhos é “belial”, que significa “inútil”, “imprestável” ou “ímpio”. No Novo Testamento, a palavra muda de significado e passa a ser usada como um nome próprio para Satanás. Os filhos de Eli cresceram corruptos, e as Escrituras afirmam que eles não conheciam o Senhor. A palavra hebraica para “conhecer” é yada, e implica conhecer intimamente alguém ou alguma coisa, em oposição a simplesmente saber que existe. Esta palavra significa “perceber”, “entender”, “ter uma experiência pessoal com outra pessoa”. Esta pode ser uma boa oportunidade para discutir a diferença entre a tendência que as pessoas têm de conhecer acerca de Deus em vez de O conhecerem intimamente.O resto da história de Hofni e Finéas é trágico, mas demonstra a maneira como Deus trabalha com o Seu povo. No versículo 27 um profeta vai ter com Eli e recorda ao idoso sacerdote (possivelmente nos seus noventa e muitos anos) a obra sagrada do sacerdócio. Ele profetisa: “E isto te será por sinal, a saber: o que sobrevirá aos teus dois filhos, a Hofni e a Finéas, que ambos morrerão no mesmo dia” (I Samuel 2:34, ARC). Que triste lição para Eli e para todo o Israel aprender. Mas por que razão está a história de Samuel misturada com a de Hofni e Finéas? No versículo 25 Eli tenta repreender os jovens extraviados, mas a Bíblia diz: “Mas não ouviram a voz do seu pai.” Hofni e Finéas tiveram oportunidade para se arrependerem e para voltarem para trás, mas fecharam os ouvidos ao chamado de Deus, enquanto Samuel era um servo que ouvia claramente a voz de Deus e que respondia.Talvez seja uma oportunidade para perguntar aos alunos: “Estão a ouvir a voz de Deus, ou estão a bloqueá--la?” Esta é uma pergunta mais para reflexão do que para ser respondida; mas continua a ser uma pergunta que precisa de ser feita.

Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Perguntas para reflexãoAlguns professores medem a sua eficácia pelo volume de discussão que se desenrola na sua aula, e, embora a discussão seja boa, por vezes é melhor não deixar que perguntas cuidadosamente preparadas sejam perturbadas pela conversa. Mas os professores de topo farão ocasionalmente perguntas que levam a mudanças reais, se os alunos tiverem um pouco de tempo para refletir em silêncio.Por exemplo, uma pergunta que pode não levar a uma discussão, mas que pode levar a uma mudança de vida é: “Hofni e Finéas ouviram a voz de Deus avisando-os do perigo que estavam insensatamente a correr. Já alguma vez ouviste a voz de Deus convidando-te a parar ou a voltar para trás?” Ou outra pergunta para refletir, de resposta mais aberta, poderia ser: “Se Deus quisesse ter a tua atenção hoje, o que achas que Ele te diria?”

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semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Peça aos alunos individualmente, mas de forma anónima, que façam uma lista de três qualidades que esta história os encoraja a terem em alta estima. Depois de todos terem tido uma oportunidade de fazer a sua lista, cole as listas numa parede ou numa mesa onde todos as possam ler e pergunte: “Notaram uma tendência ou um padrão repetidos de qualidades? Quais? Por que razão acham que é assim? Que qualidades eram especiais, mas vos fizeram pensar na história de maneira diferente?

ResumoPartilhe os pensamentos seguintes por palavras suas:Eli estava a ficar velho quando os seus filhos, Hofni e Finéas, estavam a ficar mais firmes nos seus maus caminhos. Mas Eli desperdiçou oportunidades para disciplinar os seus filhos, e eles simplesmente viviam a sua vida guiados pelas suas paixões e desejos. Imagino que nenhum pai gosta de corrigir os seus filhos; mas, os pais fiéis tentam instruir os seus filhos nas melhores maneiras de viver. Hofni e Finéas tiveram a possibilidade de pararem por si mesmos o seu comportamento egocêntrico, mas não deram ouvidos à voz de Deus.Deus falou na Sua Palavra, através do Seu Filho Jesus, e através da vida de crentes fiéis ao longo dos séculos. Mas, mesmo com muitas vozes a chamarem, continua a ser possível fecharmos os nossos ouvidos ao chamado de Deus. Se têm curiosidade acerca dessa voz, ou se apenas sentem um pouco de interesse, desafio-vos a, como Samuel, responderem, dizendo: “Estou a ouvir-Te.” Deus não Se impõe a nós, mas suplica e atrai-nos para Ele. Talvez, como na ilustração mencionada antes nesta lição, Deus esteja a atirar pedras para provocar ondas que vos levem para mais perto d’Ele. Espero que não resistam aos Seus impulsos.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 55, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 4Dá a Volta

História das Escrituras: I Samuel 3-7, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 56, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEDepois de uma surpreendente derrota às mãos dos Filisteus, Israel mandou que a arca do concerto entrasse na batalha com eles, para garantir a vitória. Israel estava a viver em rebelião contra Deus, mas pensava que, se tivesse a arca, então Deus teria de fazer o que eles quisessem. Deus decidiu dar uma lição a Israel que não esqueceriam facilmente. A arca do concerto foi capturada pelos Filisteus, que também pensaram que tinham capturado Deus. Deus decidiu mostrar aos Israelitas e aos Filisteus que Ele era Deus, que era santo e que não se podia brincar com Ele.Israel estava há tanto tempo a fazer o quem era certo aos seus próprios olhos que se esqueceram de que os olhos de Deus era os únicos que contavam. Devido ao amor de Deus por Israel, Deus puniu-os para que pudessem estar num relacionamento certo com Ele. Depois de uma série de derrotas e de pragas, Israel finalmente aprendeu essa lição e arrependeu-se do seu pecado. Fizeram um novo voto de honrarem e de servirem somente Deus.Várias lições emergem desta história:3 As nossas ações têm consequências, mesmo que não sejam imediatas. “Não erreis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso, também, ceifará” (Gálatas 6:7, ARC).3 Deus é santo e deve ser tratado como tal. Devemos adorá-l’O como Ele diz que o façamos.3 No meio do juízo, há sempre misericórdia. Isto é mostrado quando Deus perdoou Israel e depois lutou por Israel.3 Deus é um Deus zeloso que requer toda a nossa adoração e toda a nossa atenção. Isto consegue-se melhor através de um relacionamento pessoal e íntimo com Deus.

II. ALVOOs alunos irão:3 Compreender que há consequências para os nossos atos, embora possam não ser imediatas. (Saber)3 Sentir a necessidade de arrependimento e de total entrega a Deus. (Sentir)3 Ter uma oportunidade de abandonar coisas que podem atravessar-se no caminho do seu relacionamento com Deus. (Responder)

III. EXPLORAR3 O arrependimento3 A santidade de Deus3 O relacionamento pessoal com Cristo3 As consequências da desobediência a DeusEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

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Quando tiver as respostas dos alunos, faça as perguntas seguintes: Que ações acham que adiaram as consequências? Quais são algumas dessas consequências?Quais as ações que acham que não têm consequências? Expliquem o vosso raciocínio. Algumas pessoas acreditam que todas as ações têm consequências. Concordam ou discordam? Expliquem. Há alguma coisa que não fazem agora, mas que fariam se não houvesse consequências?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:As pitons birmanesas estão a tornar-se animais de estimação populares. Relativamente baratas, pode-se comprar uma recém-nascida por tão pouco como 15 euros. Mas as pessoas não têm noção do tamanho que elas atingem. Podem chegar aos 7 metros. Frequentemente, os proprietários decidem que não conseguem lidar com a cobra enorme, por isso deixam-nas em liberdade na mata. Isto parece-se muito com o pecado. Começa pequeno e parece muito inocente e manipulável; contudo, raramente sabemos quão grande o pecado pode tornar-se, se não for controlado. Muitas vezes o pecado desenvolve-se descontroladamente e torna-se mortal. Temos de abrir mão dele!Olhar para as pitons de um ângulo diferente pode ensinar-nos outra lição acerca do pecado. A pitão, embora seja tratada como um animal de estimação, é realmente um predador. Foi relatado que uma pitão de 4 metros engoliu um crocodilo de 2 metros, nas Everglades da Flórida. Esta foi uma ação arriscada para a pitão. Aparentemente, esta não foi a primeira vez que uma pitão comeu um crocodilo. Havia relatos de, pelo menos, outros quatro casos, por isso, talvez esta cobra pensasse que podia conseguir. Mas as consequências dessa ação foram fatais. O crocodilo ainda estava vivo e rasgou a cobra de dentro para fora, literalmente.Isso é o que o pecado nos faz. Também ele pode destruir-nos de dentro para fora. Podemos achar que encontrámos uma coisa espantosa. Até podemos levar a coisa avante durante um tempo. Embora possa parecer que não há consequências para as nossas ações, elas existem. Se não formos cuidadosos, e se não nos arrependermos, o pecado pode destruir-nos de dentro para fora.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Israel tinha estado a fazer as coisas à sua maneira há muito tempo. Achavam que estavam acima da lei e podiam fazer o que quisessem. Durante um tempo, não viram consequências para os seus atos. Mas isso ia terminar. Deus estava a pontos de mostrar a Israel, de maneira que nunca esqueceriam, que Ele é santo e que só Ele deve ser adorado.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.

3 Quem são os principais personagens desta história?3 Sublinhem os factos-chave desta história.3 Qual pode ter sido uma razão para que a arca do concerto fosse capturada?3 Depois de a arca do concerto ter sido capturada, foi colocada no templo de Dagon, o deus dos Filisteus. Todas as manhãs, Dagon estava caído por terra, prostrado diante da arca. Na tua opinião qual é a importância disto?3 O que ensina esta história acerca de Deus?3 O que achas que fez com que o povo voltasse para Deus?3 O que disse Samuel que os Israelitas fizessem para voltarem para Deus?3 Que razões podem dar para Samuel estabelecer a pedra memorial, Ebenezer?3 Que deuses têm na vossa vida que precisam de abandonar?3 Na tua opinião, qual é a mensagem mais importante desta história?3 Como é que a mensagem desta história vai mudar a maneira como vivem para Deus esta semana?

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3 Ebenezer significa “pedra da ajuda”. Em quê gostariam que Deus vos ajudasse?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje:Salmo 78:52-66; Êxodo 20:3-6; Gálatas 6:7 e 8; I Pedro 4:17; Joel 2:12 e 13; Deuteronómio 6:4 e 5.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.A história da captura da arca é um dos momentos mais sombrios da história de Israel. Deus estava a avisar, havia muito tempo, do juízo vindouro, mas esse juízo não tinha chegado. Israel achava que podia fazer o que quisesse e sair-se bem da situação. Até os sacerdotes pensavam isso. Os filhos de Eli, Hofni e Finéas, eram muito ímpios. Não tinham sido corrigidos pelo seu pai nem punidos por Deus, por isso tinham-se tornado ousados no pecado, e o povo seguiu-os. Foi por isso que Deus Se recusou a lutar por Israel. Tinham de aprender que Deus não partilha a Sua glória com ídolos.Depois de capturarem a arca, os Filisteus também aprenderam essa lição. Puseram a arca no templo do seu deus, Dagon. Dagon era o deus principal dos Filisteus. Para eles, a arca era um troféu. Colocar a arca no templo de Dagon era um símbolo de submissão a Dagon.Mas, na primeira manhã, encontraram Dagon curvado em submissão à arca. Os funcionários do templo rapidamente voltaram a pô-lo de pé, mas, na manhã seguinte, encontraram, mais uma vez, Dagon curvado em submissão. Desta vez, as suas mãos e a sua cabeça tinham sido cortadas. Em hebraico, as mãos representam poder, e a cabeça representava o raciocínio. Dagon estava caído em submissão a Deus, sem poder nem inteligência. Depois Deus mostrou o Seu poder, fazendo pesar a Sua mão sobre eles (I Samuel 5:6). Provocou uma praga de tumores entre eles.Quando, finalmente, devolveram a arca a Israel, os homens de Beth-semes não respeitaram Deus o suficiente para seguirem as Suas ordens sobre como manusear a arca. Nem mesmo os Filisteus ousaram remover a cobertura da arca, mas estes homens olharam para dentro da arca e Deus matou-os.Eles perceberam a lição. Ordenaram que alguém fosse consagrado para cuidar da arca. Rapidamente, o coração de Israel suspirava por Deus. Choravam por Deus. Estavam tristes com tudo o que tinham feito e Samuel encorajou-os a arrependerem-se do seu pecado. Lembrou-lhes de que deviam pôr Deus em primeiro lugar e eliminar os outros deuses. Deus não iria mais partilhar Israel com outros deuses.Através de jejum e oração, Deus ouviu-os, curou-os e ajudou-os. Quando os Filisteus ouviram falar desta grande reunião de oração, vieram lutar outra vez com Israel. Haverá sempre obstáculos à vossa fé, quando tentarem entrar no caminho certo para Deus. Samuel continuou a orar pelo povo e Deus livrou-os dos Filisteus.____ …. ____

NOTA ESPECIAL PARA OS MODERADORES: A Nova Versão Internacional [e outras versões] diz que 70 homens foram mortos, enquanto a Almeida Revista e Corrigida e as versões King James e New King James falam de 50 070. Isto pode confundir os alunos e provocar uma discussão sobre erros e contradições na Bíblia. Esta é uma questão difícil até mesmo para os tradutores e para os especialistas da Bíblia.Os manuscritos originais escritos em hebraico dizem, literalmente: “setenta homens, cinquenta mil homens.” Alguns manuscritos não têm nenhuma menção dos 50 000. Quando confrontados com esta informação, os diversos tradutores abordaram-na de maneiras diferentes. O Comentário Bíblico ASD dá algumas possibilidades: “Alguns sugeriram ‘Feriu deles setenta homens; cinquenta a cada mil’, ou ‘feriu deles setenta homens de cinquenta mil homens.’ … A maioria dos comentaristas está de acordo que somente 70 homens de Beth-semes morreram.”1

Falando de erros de tradução, Ellen G. White diz: “Alguns olham-nos seriamente e dizem: ‘Não acha que pode ter havido algum erro nos copistas ou da parte dos tradutores?’ Tudo isso e provável. … Deus confiou ao homem finito a preparação da Sua Palavra divinamente inspirada. Esta Palavra, arranjada em livros – o Antigo e o Novo Testamentos – é o guia para os habitantes de um mundo caído, e foi-lhes dado para que, ao estudarem e obedecerem às instruções, nem uma só pessoa perdesse o seu caminho para o Céu.”2 As dificuldades de tradução podem ser desanimadoras para os alunos, mas garantam-lhes que Deus providenciou claramente na Sua Palavra tudo aquilo de que necessitam para chegarem ao Céu.____ …. ____

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Ensinando…Dirija os seus alunos para outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Dê a cada aluno um bocado de argila. Diga-lhes que façam uma coisa que os jovens muitas vezes põem antes de Deus. Depois de lhes dar tempo para fazerem as esculturas, dê tempo para que os alunos partilhem o que fizeram. Relembrem aos alunos o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3, ARC). Recolha todas as esculturas e ponha-as todas num monte. Faça uma cruz com a argila. Enquanto está a fazer a cruz, recorde aos alunos que Deus deve ter sempre o primeiro lugar na vida deles.

ResumoPartilhe os pensamentos seguintes por palavras suas:Esta é uma história de reavivamento e de arrependimento. Deus ensinou a Israel a lição de que Ele era santo e de que só Ele deve ser adorado. Tentou dizer-lhes. Tentou mostrar-lhes. Tentou atraí-los. Tentou avisá-los. Mas Israel não deu ouvidos. Deus permitiu que O capturassem e que O levassem para o campo dos Filisteus. A Sua ausência fez com que o coração de Israel se afeiçoasse mais a Ele. Israel rapidamente percebeu que não podia ter Deus nas condições que eles queriam. Seria ou à maneira de Deus ou da maneira difícil. Deus, através de algumas circunstâncias infelizes, estava a discipliná-los, como um pai ou uma mãe disciplinam o filho que amam.Deus fará o mesmo connosco. Se não aprendermos com os erros de Israel, teremos de aprender com os nossos. Deus vai fazer tudo o que puder para mostrar o Seu amor por nós e para nos ajudar a termos um

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Porquê perguntar Porquê?Quando os alunos ouvem a pergunta “Porquê?” fora da sala de aula, muitas vezes têm de explicar por que fizeram algo errado. Por exemplo: “Porque é que deixaste o leite fora do frigorífico?” ou “Porque é que não limpaste o teu quarto?” Alguns alunos ficam na defensiva assim que ouvem “Porquê?” no início de uma frase. Tente desarmar os alunos usando maneiras mais criativas de perguntar porquê. Pense em perguntar:Qual é a importância de …?Que razões podem dar para…?Queres dizer-me mais alguma coisa acerca de…?

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relacionamento significativo e real com Ele. Quando cometemos erros, ou damos passos em falso, quando pecamos contra Deus, devemos arrepender-nos. Devemos dar a volta e andar segundo a vontade de Deus e Ele promete ouvir, curar e ajudar. ____ 1 Comentário Bíblico ASD, vol. 2, pp. 508 e 509, CPB.2 Ellen G. White, Selected Messages, vol. 1, p. 16, trad. direta.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 56, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 5Trocando de LíderHistória das Escrituras: I Samuel 8-14, ARCComentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 58 e 59, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSESamuel estava a ficar velho, e os seus filhos estavam longe de estar preparados para assumirem posições de liderança em Israel. Israel tinha sido uma teocracia, mas o povo estava a clamar pelo tipo de governo que via nas nações ao seu redor. Embora Deus soubesse quais seriam as trágicas consequências, deu-lhes o que pediam Por isso, escolheu Saul para ser o rei deles. Embora o povo de Israel estivesse feliz, Saul não ficou conhecido por tomar as melhores decisões. Quando lemos a história, somos lembrados do que é necessário para se ser um líder forte e centrado em Deus.Esperamos usar esta lição para produzir uma melhor compreensão da liderança dirigida por Deus e para levar os alunos a perceberem que todos estão a ser chamados para posições de liderança no reino do Céu. Ao analisarem o seu caráter pessoal, vão olhar de forma séria para aquilo que os fará bons líderes. Também vão aprender o que podem fazer para se tornarem melhores líderes na sua área de influência.Uma interessante nota à parte é o facto de que, embora Deus não aprovasse a ideia de um rei para Israel, finalmente consentiu e escolheu Ele mesmo o rei. Isto pode servir como ponto interessante de conversa durante a lição.

II. ALVOOs alunos irão:3 Conhecer a história da ascensão de Saul ao poder e o que aconteceu depois. (Saber)3 Ter uma noção do que faz um bom líder e do que faz um mau líder. (Sentir)3 Procurar oportunidades de liderança dentro do âmbito da sua influência. (Responder)

III. EXPLORAR3 Liderança3 Talentos/dons3 Sentimentos (lidar com)Encontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas. Depois de a terem completado, debata as respostas dadas por eles.Analisem qual seria o resultado natural de seguirem “o plano do homem”, descrito por eles na atividade O que Achas? Analisem quais seriam as consequências de seguirem o “plano de Deus”, tal como o descreveram. Depois analisem que tipo de capacidades de liderança surgiriam na meia idade para uma pessoa que seguisse qualquer um dos planos que analisaram.O que pode esta atividade dizer-nos acerca das qualidades que devemos procurar ao votarmos um líder?

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IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:“Aquele que pensa que dirige e não tem ninguém a segui-lo está só a dar um passeio.” – Desconhecido.

Como aluno finalista na Universidade, foi-me pedido que substituísse um professor de ginástica na escola primária local. O meu primeiro dia foi entusiasmante! Mal podia esperar por ser chamado treinador pelos miúdos que eu ia ensinar. Fui para a minha primeira aula, que seria com alunos da terceira classe, todos muito entusiasmados. Ao sair da aula com eles, cometi o erro de sair primeiro e de assumir que eles ficariam atrás de mim, enquanto saíamos para o campo de jogos. Rapidamente aprendi a valiosa lição da citação no início desta história.No curto espaço de uns minutos, tinha alunos da terceira classe a treparem pelas paredes dos corredores, tinha professores a virem cá fora para saberem o que estava a acontecer, e o que é que fazia tanto barulho. Gritei para chamar a atenção deles e, finalmente, tive de usar o apito para conseguir que me ouvissem.Naquele dia aprendi uma coisa – às vezes temos de dirigir a partir da retaguarda. O que isso quer dizer é o seguinte: por vezes, é importante ajudar as pessoas a irem para onde devem ir encorajando-as calmamente a avançarem, em vez de correr à sua frente e assumir que elas estão a segui-lo. Esta é, por vezes, uma maneira de liderar muito mais difícil, mas, no fim, pode ser muito mais compensadora para todos os envolvidos.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Nem toda a gente nasceu líder; alguns de nós temos de aprender a ser líderes eficazes. Saul não aprendia depressa. Desde a sua relutância em liderar, à sua má compreensão do seu poder e até ao abuso desse poder e à sua arrogância, Saul nem sempre fez o que era melhor para o povo cujo cuidado lhe tinha sido confiado.Como é que escolhemos cuidar daqueles por quem e a quem somos responsáveis? Tornamo-nos orgulhosos e arrogantes nesse processo ou continuamos a liderar através de encorajamento amável, com cuidado e amor por aqueles que é suposto estarmos a liderar? Uma pergunta talvez ainda mais importante é: Sabemos para onde vamos? Estas são boas perguntas a ponderar, enquanto nos preparamos para dirigir jovens para o pé da cruz.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.3 Sublinhem as ordens específicas que Deus dá aos filhos de Israel nesta história.3 Que promessas faz Deus nesta história?3 Faça um círculo à volta dos textos que indicam que Deus não aprova este plano de terem um rei.3 Sublinhe os momentos em que Saul parece relutante em tornar-se no rei de Israel.3 Ponha um quadrado à volta das palavras que parecem evocar emoção quando lê a história. Que tipo de emoções evocam elas em si? Por que razão acha que isso acontece?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje:I Tessalonicenses 2:6-9; Provérbios 29:18; Hebreus 12:1-3; Filipenses 4:12 e 13.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas. É importante relembrar o estado de espírito dos Israelitas na altura desta história. Além de terem inveja das culturas ao seu redor, também estavam assustados quanto ao seu futuro, porque sabiam que os filhos de Samuel não eram de confiança. Em vez de, simplesmente, confiarem em Deus, estavam ansiosos por tomarem as coisas nas suas mãos, de maneira a poderem ter um rei que os julgasse. Talvez nem sequer fosse uma questão de não confiarem em Deus, mas tinham medo do que poderia acontecer-lhes.É interessante que tenham querido um rei à moda dos países que os rodeavam. Sabem, o jugo da servidão

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a um rei na antiguidade era extremamente pesado. Não era como algumas das liberdades que vemos hoje. Por vezes, era injusto e muito autoritário. Mas, mesmo assim, os filhos de Israel pareciam querer algo tangível, de maneira a sentirem-se parte da sociedade que os rodeava. Talvez fosse inveja e ciúme, talvez fosse simplesmente orgulho insensato que os levou a pedirem a Deus um rei.É interessante que, embora Deus soubesse que não era o melhor para eles, esteve disposto a dar aos filhos de Israel a oportunidade de escolherem eles mesmos o seu destino. Isto mostra a benevolência de Deus, assim como a Sua sabedoria. Deus podia ter mostrado a Sua autoridade não permitindo que um rei fosse posto no lugar. Mas, muitas vezes, Deus permite que aprendamos as lições que vêm das consequências de seguirmos um caminho que pensamos que é melhor do que o d’Ele.Outra nota importante é que Saul era, à primeira vista, tudo aquilo que se poderia procurar num rei. É salientado que ele era muito alto, alguns até propõem que ele teria perto de dois metros de altura! Tinham boa aparência e uma postura digna, que são sempre um must num líder, e parecia ser uma excelente escolha para rei. Embora fosse da tribo de Benjamin, a mais pequena tribo em Israel, continuava a ser o tipo de pessoas que o povo iria seguir.Naquele tempo, Samuel era chamado vidente, que significa aquele que recebe visões da parte de Deus. Isso não deve ser confundido com uma interpretação mais moderna da palavra, que significa um cartomante. Samuel era considerado o canal através do qual Deus governava o Seu povo.

Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.

Sugestões para um Ensino de Excelência

O Método SocráticoA maioria de nós já ouviu falar de Sócrates, o grande filósofo grego. No entanto, sabia que há um estilo especial de perguntas dirigidas que recebeu o seu nome? Esse método é usado em muitas faculdades de Direito, como maneira de ajudar os alunos a pensarem logicamente ao longo de um tópico e a chegarem a uma conclusão inteligente sem que lha “dissessem”.O método básico é fazer perguntas lógicas, incrementais, passo-a-passo, relativas à história ou ao tópico. O professor não “diz” nem faz uma preleção. O professor tem de pensar antecipadamente em todo o progresso lógico de pensamento que gostaria de seguir. No entanto, as respostas dos alunos podem tornar necessário adaptar as perguntas planeadas, de maneira a conseguirem chegar ao ponto que o professor espera alcançar. Este método mantém os alunos envolvidos e a sentirem que estão a descobrir a verdade por si mesmos.Para a maioria dos moderadores da Escola Sabatina este método pode exigir demasiada preparação (tente procurar “método socrático” na Internet); contudo, o conceito básico de aprender através de perguntas sequenciais pode ser adaptado e produzir compensações significativas tanto para os alunos como para os moderadores.Na história desta semana há muitas lições sobre liderança. Aqui ficam algumas dicas para ajudar a guiar a classe para o objetivo, através de perguntas cuidadosas:1. Mantenha o foco da discussão.2. Mantenha a discussão intelectualmente responsável.3. Estimule a discussão com perguntas investigatórias.4. Periodicamente, faça o resumo do que foi e do que não foi tratado e/ou resolvido.5. Envolva na discussão tantos alunos quantos seja possível.

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3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam em voz alta e as analisem, a fim de escolherem a que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e explique-a por palavras suas.Peça aos alunos que escrevam o nome de um ou dois líderes que estariam dispostos a seguir. Depois, peça--lhes que escrevam as características que os atraem nesses líderes. Continue com as seguintes perguntas:1. Quem foram os líderes que escolheram?2. Por que razão os escolheram? Que características têm que vos atraíram?3. Descobriste em ti algumas dessas características?4. Quantas dessas características mostrava Jesus?5. Na tua opinião, o que faz um bom líder?6. Saul era esse tipo de líder?Termine com uma oração pedindo que os seus alunos se tornem grandes líderes.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos por palavras suas:Esta semana tudo tinha a ver com liderança. Podemos olhar para a liderança de Deus através de Samuel e para a liderança de Saul, e ver qual delas foi melhor para os filhos de Israel. Queremos que os alunos façam a si mesmos a pergunta: “Quem vou seguir?” e, evidentemente, esperamos que a sua resposta seja “Deus”.Pode ser que os jovens não tenham tido oportunidade para pensarem criticamente sobre o que faz um líder ser bom. Todos seguimos intuitivamente aqueles em quem confiamos ou que vemos como responsáveis; mas, esta semana, vamos ser mais intencionais sobre a maneira como abordamos aqueles que seguimos, e vamos procurar introduzir alguma discrição sensata no processo.Trabalhar com jovens é sempre um pouco assustador, porque eles estão sempre mais do que prontos a serem totalmente honestos acerca de si mesmos e dos que os rodeiam. Isso é bom para a discussão, mas também vai desafiar-nos, como líderes, a sermos o tipo de líderes sobre os quais estamos a falar.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 58 e 59, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 6Adeus, Saul

História das Escrituras: I Samuel 15; 28; 31, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 60, 65 e 66.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEA história de Saul é uma história de poder que acabou mal. Ele começou tão promissor. A Bíblia descreve-o como “tão belo que, entre os filhos de Israel, não havia outro homem mais belo do que ele; desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo” (I Samuel 9:2, ARC). Era humilde (ver I Samuel 9:21) e o Espírito do Senhor desceu sobre ele poderosamente (ver I Samuel 10:6, 10).Mas um cancro de caráter corrompeu Saul, e ele sucumbiu a um espírito de autossuficiência. Desobedeceu a Deus, mas não sentiu qualquer arrependimento pelo seu erro. Em vez disso, defendeu-se como se não tivesse de prestar contas a ninguém, nem mesmo a Deus. Por isso, Samuel comunicou-lhe a solene mensagem: “porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, já te rejeitou o Senhor, para que não sejas rei sobre Israel” (I Samuel 15:26, ARC). A Bíblia acrescenta: “E o Senhor se arrependeu de que pusera a Saul rei sobre Israel” (I Samuel 15:35, ARC).A partir desse momento, a vida de Saul continuou numa espiral descendente. Debateu-se com uma doença mental. Passou a sentir uma inveja doentia de David e procurou assassiná-lo. Envolveu-se em atividades ocultistas, procurando conselho junto da feiticeira de Endor. Por fim, Saul suicidou-se, num ato supremo de insanidade.A história de Saul tem muito a ensinar-nos sobre os perigos da arrogância e do egoísmo. Esta história também proporciona uma perspetiva espiritual da depressão e da saúde mental. Outro tópico que emerge desta história envolve os perigos de uma pessoa se aventurar a entrar no ocultismo. É claro que há muitas pedras preciosas a descobrir na experiência de Saul.

II. ALVOOs alunos irão:3 Pensar no efeito do egoísmo sobre a vida espiritual da pessoa. (Saber)3 Ter a noção das possíveis consequências fatais da rebelião contra Deus. (Sentir)3 Ser desafiados a entregarem-se completamente a Deus. (Responder)

III. EXPLORAR3 Egoísmo3 Depressão3 Saúde mentalEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeLeia algumas das declarações da secção O que Achas? e peça aos alunos que fiquem de um lado da sala, se concordarem com a declaração, ou do outro lado, se discordarem. Enquanto estão de pé, peça a voluntários que partilhem a razão por que responderam dessa maneira. Aqui ficam algumas declarações que pode usar:

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3 Usar desenhos satânicos é tão mau como brincar com um quadro Ouija.3 Todos os pecados são uma manifestação de egoísmo.3 A cartomancia é uma diversão inofensiva.3 A nossa sociedade hoje é demasiado apressada em culpar a “saúde mental” por tudo o que acontece.3 Se Saul tivesse permanecido humilde diante de Deus não teria ficado louco.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:A Associated Press contou certa vez a história de uma criança que encontrou uma víbora bebé e que começou a brincar com ela, não sabendo que o seu “brinquedo” era uma serpente mortal. O artigo salientava que uma só gota de veneno de uma víbora bebé é muito mais potente do que a mesma quantidade de veneno de uma víbora adulta.A mãe descobriu o seu filho a brincar alegremente, tendo na mão o réptil mortal. Mas, antes de ela poder tentar salvar a criança, a serpente mordeu o braço do menino. A criança foi levada imediatamente para o hospital e, felizmente, sobreviveu. Mas a história podia ter acabado de forma trágica, se a mãe não tivesse encontrado a criança antes de o veneno desenvolver as suas consequências fatais.Do mesmo modo, muitos Cristãos brincam com o pecado, pensando que ele não morde. Como observou certa vez o evangelista Billy Sunday: “A razão pela qual o pecado prospera é que ele é tratado como uma bola de sabão, em vez de uma serpente.”Na noite de 3 de outubro de 1998, um evangelista chamado John Wayne Brown, que manuseava serpentes, não foi tão afortunado como o menino. Foi mordido por uma das suas víboras a meio do sermão. Embora o Pastor Brown tivesse continuado a pregar na Igreja Rock House Holiness, rapidamente caiu no estrado. A congregação reuniu-se ao seu redor – orando e refrescando-o com um ventilador elétrico – mas Brown morreu passados uns minutos.Brown, de 34 anos, era conhecido em todo o sudeste dos Apalaches como tendo manuseado víboras desde os seus 17 anos. Também era conhecido por ter sobrevivido a 22 mordeduras anteriores. O Pastor Brown deixou cinco crianças órfãs – a sua mulher, Melinda, tinha morrido com uma mordedura de serpente durante um culto de reavivamento em 1995.1

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:A serpente do Jardim do Éden está viva e de boa saúde. I Pedro 5:8 (ARC) diz-nos: “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.” Satanás quer a tua mente. E fica feliz por poder insinuar-se no teu coração por qualquer meio que tu lho permitas – filmes imorais, feitiçaria, música obscena, drogas – vai destruir-te da maneira que puder. Brinca com o diabo, e o teu jogo tornar-se-á mortal.A história de Saul ilustra as consequências de se brincar com o diabo. Aquilo que poderia ser visto como pequenas cedências, finalmente custou-lhe a vida.Há áreas na tua vida em que estejas a permitir que o maligno tenha acesso à tua mente e ao teu coração? Se sim, tem em conta cuidadosamente as lições que podemos aprender da vida de Saul.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.A história de Saul é a demonstração do que acontece quando um Cristão devoto põe interesses egoístas acima da obediência a Deus. Reveja os pontos em destaque na história de Saul, depois facilite uma troca de ideias fazendo as perguntas seguintes:3 Que estratégia usou Satanás para deitar abaixo Saul?3 Que métodos semelhantes usa ele hoje?3 Em que área acham que os adolescentes são mais vulneráveis aos ataques de Satanás?Depois de analisarem estas perguntas acerca dos métodos de Satanás, dirija os alunos num estudo bíblico sobre a obra maligna de Satanás hoje.

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Isto pode ser feito distribuindo os textos que se seguem aos alunos para que procurem alguns dos nomes na Bíblia para Satanás: acusador (Apocalipse 12:10), tentador (Mateus 4:3), inimigo (I Pedro 5:8), mentiroso (João 8:44), e maligno (I João 5:19). É importante salientar que Cristo veio destruir as obras de Satanás (I João 3:8), que Cristo tem a supremacia sobre o diabo (Colossenses 1:18), e que o poder de Cristo, que habita no interior através do Espírito Santo, é maior do que o diabo (I João 4:4).Outra área a explorar com os alunos nesta lição destaca os sintomas da doença mental de Saul.Alguns profissionais de saúde mental sugerem que há cinco categorias básicas de problemas psicológicos: problemas de ansiedade, problemas de humor, problemas de personalidade, problemas dissociativos, e esquizofrenia. Obtenha um conhecimento prático sobre estes problemas (isto não deve demorar muito na Internet) e descreva-os aos alunos. Depois, encontre exemplos na vida de Saul que ilustrem alguns desses desafios mentais.Troquem ideias sobre sermos todos seres espirituais, emocionais, físicos e mentais. Para termos uma vida ótima devemos ser equilibrados e saudáveis em todas essas áreas.Revejam o trágico fim da vida de Saul.Troquem ideias sobre como ela poderia ter terminado de maneira diferente. Peça aos alunos que partilhem a sua opinião sobre se houve ou não um evento-chave na vida de Saul que ditou a sua condenação (se sim, qual foi?); ou a morte de Saul foi a soma total de muitos pequenos compromissos?

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.Cada capítulo na leitura proposta oferece ricas perspetivas bíblicas que vale a pena explorar. Aqui fica uma pequena informação sobre cada capítulo, que pode querer usar para ir mais fundo:1. I Samuel 15 – Por que razão insistiu Deus tanto na destruição do rei Agag e de todos os Amalequitas? O fracasso de Saul ao não obedecer a Deus nesta questão foi assim tão importante? Ajuda percebermos que os Amalequitas eram guerrilheiros terroristas. Sobreviviam atacando outras nações e pilhando a sua riqueza e as suas famílias. Foram os primeiros a atacar os Israelitas, quando o povo de deus entrou na Terra Prometida. Continuaram a atacar Israel regularmente. Por isso, Deus sabia que, enquanto os Amalequitas andassem por ali, os Israelitas nunca estariam livres do medo. Além disso, a adoração de ídolos e os ensinos corruptos que os Amalequitas praticavam ameaçavam a relação de Israel com Deus. A única salvaguarda contra esta nação guerreira era destruí-los completamente.2. I Samuel 28 – Lord Byron disse acerca desta narrativa da feiticeira de Endor: “Sempre considerei esta cena de feitiçaria como a melhor e a mais perfeita que alguma vez foi escrita ou concebida, e serão da minha opinião se tiverem em conta todas as circunstâncias dos atores do caso, juntamente com a gravidade, a simplicidade e a densidade da linguagem. Bate todas as cenas de fantasmas que já li.”2 Sem dúvida que é uma história emocionante.A feitiçaria era uma prática que os Israelitas receberam dos habitantes originais de Canaã. No Velho Testamento, a prática das “artes ocultas” era estritamente proibida (ver Êxodo 22:18 e Levítico 20:27) sob pena de morte. O Novo Testamento fala de “sedutores”, de “espíritos sedutores”, de “espíritos imundos que fazem milagres”, todos eles associados com as obras de Satanás.3. I Samuel 31 – É interessante notar que Saul enfrentou a sua morte da mesma maneira como tinha vivido a sua vida – tomou a questão nas suas próprias mãos. Agiu independentemente do conselho de Deus. Por vezes, as pessoas planeiam “corrigir” o seu relacionamento com Deus quando estiverem no seu leito de morte, de maneira a esgueirarem-se para o Céu no último minuto, emendando assim uma vida inteira de indulgências pecaminosas. A realidade é que, ao aproximarmo-nos da morte, provavelmente vamos responder a Deus da mesma maneira que Lhe temos respondido ao longo da nossa vida. Desafie os alunos, dizendo: “Como é que querem enfrentar a morte? É dessa maneira que devem enfrentar a vida hoje.”

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais diretamente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.

III. FECHANDOAtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Traga um rádio para a classe e explique que pode proporcionar entretenimento, música, notícias, informações sobre o tempo, e assim por diante – simplesmente sintonizando diferentes frequências. A emissão que recebes depende totalmente da estação que sintonizares. Se não estiver familiarizado com as opções disponíveis, tem de fazer uma pesquisa pelas estações para encontrar o que prefere. Umas opções são melhores do que outras.Pergunte à classe em que aspetos é que o rádio é como a orientação espiritual. Explique que há muitas falsificações espirituais a clamarem pela nossa atenção. Aquela com a qual estivermos sintonizados faz toda a diferença na vida espiritual.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos, por palavras suas:Muitos jovens estão a seguir o exemplo de Saul e a receber orientação espiritual falsificada. Em consequência a sua mente está em perigo. Para terminar, leia Deuteronómio 18:9-15 como desafio a sintonizar a voz de Deus. Convide-os a experimentarem a aventura de uma obediência radical a Deus. Quando eles fazem esse tipo de entrega sem reservas a Deus, todas as questões que são tratadas nesta lição (como a depressão, o egoísmo, os contactos com o oculto, a saúde mental, etc.) serão moldados pela ____ 1 Kent Faulk, “Snake Kills Evangelist but Pastor Says Congregation Will Hold Firm to Its Traditions”, The Birmingham News, 6 de outubro de 1998.2 Citado em Herbert Lockyer, All the Women of the Bible (Grand Rapids: Zondervan Publishing House), p. 190.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 60, 65 e 66, ed. P. SerVir.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Aprender ensinandoUma maneira eficaz de promover a aprendizagem é encorajando os alunos a ensinarem eles mesmos o material. Ao explicarem conceitos e lições aos outros, o professor substituto torna-se no aluno mais envolvido. Para pôr esta dica em prática, peça aos alunos na semana anterior que venham preparados na semana seguinte para ensinarem um elemento da história. Por exemplo, um aluno pode ensinar uma breve lição de história sobre os Amalequitas. Outro aluno pode ser escolhido para fazer uma breve apresentação sobre a geografia das batalhas mencionadas em I Samuel 15, 28 e 31. Claro que todos os alunos vão aprender com as apresentações dos seus colegas, mas os “professores” são os que vão aprender mais!

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 7Uma Fé GiganteHistória das Escrituras: I Samuel 16 e 17, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 61 e 62, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSETalvez nenhuma outra história bíblica tenha captado a imaginação da maneira que o fez a bem-conhecida história de David e Golias. Apesar de todas as gerações estarem familiarizadas com esta história, ainda há muitas ideias e lições a serem aprendidas dela.Antes da batalha épica com Golias, vemos David como um humilde pastor. Sendo o mais novo dos filhos de Jessé e residindo na pequena e pouco conhecida cidade de belém, David representa o candidato menos provável a ser rei. Mas Deus mede a grandeza por um padrão diferente do nosso. Nós temos em conta a aparência exterior de um homem, enquanto Deus Se preocupa com o coração.Esta lição proporciona uma base ideal para uma diversidade de discussões. Por exemplo, a experiência de David recorda-nos as recompensas extraordinárias de uma confiança sem reservas em Deus. Independentemente dos gigantes que enfrentamos, no fim Deus está ao leme e podemos confiar n’Ele. A história também ilustra o chamado de Deus. Assim como Deus chamou David para uma grande e corajosa visão, também chama cada um de nós para sermos jogadores de alta performance para o Seu reino. Outro tema que pode querer suscitar baseado nesta lição explora a área dos talentos e dos dons espirituais. No caso de David, não se tratou de ele ter uma capacidade sobrenatural; antes, estava disponível para ser usado por Deus. Assim, Deus usou um jovem muito vulgar para realizar coisas extraordinárias. Outra área que pode querer debater nesta lição tem a ver com a competição. A história de David oferece um paradigma diferente para a competição e recorda-nos que, no plano de jogo de Deus, o fraco torna-se forte, e aqueles que estão no último lugar ascendem ao topo.No total, esta lição é rica em possibilidades. As direções para onde pode ir com ela são infinitas. Ore para que Deus o guie de maneira a moldar esta lição segundo as necessidades dos jovens do seu grupo.

II. ALVOOs alunos irão:3 Ver que Deus é absolutamente confiável, em todas as circunstâncias. (Saber)3 Experimentar a alegria de não sentirem medo ao enfrentarem obstáculos gigantescos. (Sentir)3 Entregar-se plenamente a Deus para serem usados de maneiras poderosas para edificar o reino do Céu. (Responder)

III. EXPLORAR3 Competição3 Propósito (conhecer o teu)3 Talentos/donsEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos emwww.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

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Convide os alunos a pensarem noutras pessoas da Bíblia que demonstraram uma fé extraordinária. Diga--lhes que não podem usar nenhuma das histórias mencionadas na secção O que Achas? da lição. Divida os alunos em grupos de três e peça a cada grupo que partilhe uma das histórias em que pensou, encenando-a como se fosse uma charada. Os outros alunos devem, então, adivinhar que história está a ser encenada.Depois das várias histórias bíblicas terem sido mencionadas ou encenadas, faça uma lista de adjetivos que descrevam o que têm em comum todas estas diferentes pessoas (incluindo os dez personagens bíblicos mencionados na secção O que Achas?).

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Conta-se a história de um imperador que estava a ficar velho. Para escolher o seu sucessor, chamou todos os jovens do seu reino e disse: “Vou dar a cada um de vocês uma semente. Vão para casa, plantem a semente, reguem-na, e voltem aqui daqui a um ano, a contar de hoje, com o que produziram com esta semente. Nessa altura vou avaliar as plantas e escolher o novo imperador!”Um rapaz chamado Ling recebeu uma semente. Foi para casa, procurou um vaso e terra fértil. Plantou a semente e regou-a cuidadosamente. Cuidava da semente todos os dias. Poucas semanas depois, os amigos de Ling falavam acerca das suas plantas que estavam a crescer. Ling continuava a verificar a sua semente, mas não produzia nada.Passou um ano e todos os jovens do reino voltaram ao palácio do imperador com as suas plantas. Ling chegou apenas com um vaso com terra.Ling estava maravilhado com a variedade de plantas produzidas por todos os outros jovens. Eram lindas, de todas as formas e tamanhos. Todos os jovens se riram do pote com terra do Ling.O imperador passou pela sala e comentou: “Que belas plantas, árvores e flores conseguiram produzir.” Então, o imperador viu o Ling ao fundo da sala, com o seu vaso de terra vazio. Mandou que o jovem viesse à frente.O imperador explicou: “Há um ano, dei a todos vocês uma semente. Disse-vos que a plantassem, que a regassem e que ma trouxessem hoje. Mas eu dei-vos sementes cozidas, que não produziriam nada. Todos vocês, exceto o Ling, me trouxeram árvores e plantas e flores. Quando descobriram que a semente não produziria nada, substituíram a que vos dei por outra. Ling foi o único honesto o bastante para me trazer o vaso com a minha semente. Por isso, ele é o novo imperador!”

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:No fim, o caráter compensa. Por isso, prestem atenção ao caráter.A razão por que David foi escolhido para ser rei de Israel foi o seu caráter. O irmão mais velho de David, Eliab, era a escolha óbvia para ser rei. Quando Samuel viu Eliab pensou: “Certamente está perante o Senhor o seu ungido” (I Samuel 16:6, ARC).“Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado, porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (I Samuel 16:7, ARC).Quando Deus olha para o teu coração, o que vê?

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.William Bennett, na introdução ao seu livro The Book of Virtues, escreve: “A educação moral – a preparação do coração e da mente para o bem – envolve muitas coisas. Envolve regras e preceitos – os faz e os não faças da vida com os outros – assim como instrução explícita, exortação e treino. A educação moral deve proporcionar treino em bons hábitos. Aristóteles escreveu que os bons hábitos formados na juventude fazem toda a diferença.”1 Em seguida, Bennett salienta que uma das maneiras de os jovens aprenderem virtudes é através de histórias.A Bíblia é rica em histórias dessas, e talvez não haja uma história melhor do que a de David para ilustrar o caráter e a virtude.

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3 Depois de ler a secção Dentro da História, peça aos alunos que identifiquem as virtudes de David (por ex.: coragem, fé, integridade, paciência para esperar pela recompensa, etc.) que emergem do texto. À medida que eles destaquem esses traços, escreva-os num quadro ou numa folha grande de papel.3 A seguir à lista das qualidades de caráter, peça aos alunos que partilhem os atributos físicos (altura, sorriso bonito, músculos abdominais salientes, etc.) que eles procuram em alguém com quem estão interessados em namorar. Leia esta paráfrase de I Samuel 16:7: O Senhor não olha para esta lista (aponte para a lista de atributos físicos); o homem olha para esta lista, mas o Senhor olha apenas para esta lista (aponte para a lista das virtudes de David).Outras perguntas para facilitar a discussão à volta do texto:3 Por que razão é a história de David e Golias tão atrativa para os jovens?3 À luz do chamado de David, como é que explicam outras histórias da Bíblia (por ex.: a unção de Saul, o chamado de Pedro, o uso de Raab, etc.) quando Deus escolheu pessoas com caracteres menos do que perfeitos?3 Olhem para a história de David do ponto de vista dos seus dons espirituais (para uma lista dos dons espirituais ver Romanos 12:6-8, I Coríntios 12:7-11, 27-31; e Efésios 4:7-13). Quais eram os dons espirituais de David? Peça aos alunos que identifiquem dons espirituais que partilhem com David e dons espirituais que vejam em si mesmos, mas não em David. Convide os alunos a confirmarem

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.Há três histórias principais nesta passagem. O comentário que se segue dá substância a cada uma dessas histórias:1. Samuel unge David – O ato de ungir David era uma prática habitual nos tempos antigos. O serviço de unção separava cada rei e cada sumo-sacerdote para o serviço de Deus. Nesta história David foi ungido em segredo; só mais tarde foi ungido em público (II Samuel 2:4; 5:3).2. David serve como músico ao serviço de Saul – I Samuel 16:14 regista: “E o espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor” (ARC). Saul cometeu o pecado imperdoável quando rejeitou o Espírito de Deus. Não foi Deus que Se afastou de Saul; mas antes foi Saul que se rebelou e recusou ouvir os apelos do Espírito de Deus. Leiam Salmo 139:7 e analisem esta parte da história à luz do nosso livre arbítrio.Saul sentiu um alívio temporário através da música de David. Segundo o Comentário Bíblico ASD: “Enquanto ouvia a música de David, os seus sentimentos perversos de autopiedade e de inveja deixavam-no por um tempo, mas voltavam com o dobro do poder à medida que o tempo passava” (vol. 2, p. 569, CPB). Como Saul continuou a rejeitar a orientação de Deus, tornou-se como o homem possuído pelo demónio na parábola contada por Cristo em Lucas 11:24-26, na qual a condição final dessa pessoa é consideravelmente pior do que a sua situação inicial.3. David e Golias – No seu livro David: A Man of Passion and Destiny, o pastor e escritor Charles Swindoll sugere que há quatro lições que emergem da história de David e Golias: A. Enfrentar gigantes é uma experiência intimidante. Com o passar do tempo é fácil ler superficialmente a história de David e esquecer quão assustador deve ter sido envolver-se em combate com aquele brutamontes. B. Combater é uma experiência solitária. Ninguém pode lutar em teu lugar. Ninguém enfrenta o mesmo Golias que tu enfrentas. É uma batalha solitária, mas permite que cresças e que confies em Deus. C. Confiar em Deus é uma experiência estabilizadora. David derrubou o gigante com uma pedra. Não sabemos ao certo, mas podemos imaginar que David venceu algum nervosismo porque estava estabilizado pela sua confiança em Deus. Se tentares vencer as tuas batalhas espirituais confiando na tua própria força, vais perder. Mas quando lutas depois de passares tempo suficiente em oração, é incrível até que ponto podes estar estável. D. Ganhar batalhas é uma experiência memorável. Quando nos lembramos das vitórias do passado podemos avançar com confiança com Deus para o futuro.3

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Permita um tempo calmo de reflexão para encerrar a lição. Peça aos alunos que escrevam duas cartas. A primeira é uma carta de Deus para eles mesmos, que começa com “Querido _____, tal como tive um grande chamado para o Meu filho David, também estou a chamar-te para...”. A segunda carta é a resposta deles a Deus.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos, por palavras suas:Ellen G. White recorda-nos: “A educação e preparação da juventude é uma obra importante e solene. O grande objetivo a alcançar deve ser o adequado desenvolvimento do caráter, de modo que o indivíduo esteja corretamente habilitado para desempenhar os deveres da vida presente e entrar afinal na imortal vida futura. A eternidade revelará a maneira em que a obra tem sido feita.”4

Tendo presente essa solene perspetiva, use a história de David para desafiar e para inspirar os jovens a analisarem cuidadosamente as questões relativas ao caráter. Lembre-lhes que Deus não mudou. Assim como Deus ungiu um jovem com um caráter excelente no passado, assim também Ele continua a chamar jovens com caráter para terem um impacto no mundo hoje. Cada aluno que estuda a história de David deve perguntar a si mesmo: “Tenho o tipo de caráter que Deus pode usar?”

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Contar histórias como técnica de ensinoAo estudarmos o principal método de ensino do maior professor da História, Jesus Cristo, fica claro que uma das ferramentas mais eficazes para um ensino de alto impacto é o uso de histórias. Lou Delfra explica:“O uso que Jesus fazia de contar histórias é não só um método pedagógico útil, mas também necessário. Quer dizer, jesus não contava histórias simplesmente porque elas proporcionavam ilustrações eficazes do que Ele desejava realmente dizer mais claramente, se as pessoas pudessem entendê-l’O melhor – embora muitas vezes sirvam o útil propósito pedagógico de elucidarem conceitos difíceis ou complicados. Antes, Jesus contava histórias porque o “assunto” que Ele estava a tratar – “o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho” (Marcos 1:15, ARC) – frequentemente só podia ser revelado na sua plenitude através de imagens e de histórias.”2

Dado que a lição desta semana conta três histórias, proporciona uma boa oportunidade para experimentar contar histórias como método de ensino. Não só pode contar de novo as histórias bíblicas (talvez da perspetiva de Golias ou de Eliab), mas também pode escolher histórias modernas para ilustrar os conceitos que está a tentar ensinar.

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___ 1 William J. Bennett, The Book of Virtues (New York: Simon & Schuster, 1993), p. 11.2 Lou Delfra, citado a partir de www.silk.net/RelEd/storytell.htm.3 Esta lista é adaptada de Charles R. Swindoll, David: A Man of Passion & Destiny (Dallas: Word Publishing, 1997), p. 48.4 Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 418.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 61 e 62, ed. P. SerVir.

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LIÇÃO 8O Monstro de Olhos VerdesHistória das Escrituras: I Samuel 18-27, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 63 e 64, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEA lição desta semana explora o relacionamento complicado entre dois líderes ungidos por Deus, Saul e David. A vitória de David sobre Golias e a subsequente derrota dos Filisteus pelos Israelitas tornou David bastante popular entre os Israelitas. Mas, na verdade, nem toda a gente consegue desfrutar e apreciar os êxitos dos outros. Esta parece ter sido uma das principais falhas de Saul. Ironicamente, foi a lealdade de David e a sua capacidade para fazer o trabalho – fosse qual fosse a missão que Saul lhe desse – que levou Saul a promovê-lo (I Samuel 18:5). O seu serviço para com o Rei Saul era tão exemplar que o povo o elogiava com o cântico: “Saul feriu os seus milhares, porém David os seus dez milhares” (versículo 7).Inspirado por Satanás, Saul concluiu que David desejava o seu trono, e, a partir desse momento, Saul procurou oportunidades para matar David. Se não fosse a intervenção de Deus, a lança de Saul teria matado David (versículo 11). Ironicamente, os seus esforços foram minados a partir da sua própria casa. O filho de Saul, Jónatas, estabeleceu um concerto de amizade com David que era mais forte do que os seus laços familiares, e ele protegeu David.Nos capítulos seguintes, temos um lugar na primeira fila para assistirmos à destruição pessoal de Saul. O ódio invejoso que dedicava a David era tão insaciável que, quando descobriu que Aimeleque, o sacerdote, tinha alojado o fugitivo David, ordenou a morte de Aimeleque, da sua casa e de outros 84 sacerdotes em Nob. O favor de Deus em ação na vida de David parecia suscitar o pior em Saul.Apesar da fúria invejosa de Saul, David recusava fazer-lhe mal, porque ele ainda era o ungido de Deus, e David não ia permitir que sentimentos de vingança obscurecessem o seu respeito por Deus.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que o orgulho, e a sua irmã gémea, a inveja, são precursores da destruição. (Saber)3 Ter a noção da paz que vem da obediência à vontade de Deus. (Sentir)3 Aproveitar oportunidades para confiarem em Deus nos desafios mais difíceis da vida, em vez de seguirem as suas inclinações pessoais. (Responder)

III. EXPLORAR3 Dar3 Adversidade/provas3 Stresse3 CoragemEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

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ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.Convide os alunos a fazerem uma lista de coisas que tornam as pessoas realmente invejosas. Depois pergunte: O que leva as pessoas a sentirem inveja das outras?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Uma mulher, confusa com as ações da sua doce avozinha, escreveu Dear Abby. Eis o que ela escreveu:“Há cerca de seis meses, o meu marido e eu pedimos ao nosso primo Dani, de 19 anos, que fosse viver connosco. Ele tinha atingido um ponto difícil na sua vida, e tinha estado a usar drogas, a beber e ter ideias suicidas. Desde que vive connosco, o Dani deixou de ter esses sentimentos e deixou de beber e de usar drogas. Estamos a tentar ajudá-lo a encontrar o seu rumo na vida.Recentemente, a minha avó, que adotou o Dani quando ele tinha dez anos, depois de a sua mãe morrer, foi a casa da minha mãe, onde eu e o meu marido estávamos de visita durante o fim-de-semana, e começou a gritar connosco. Primeiro, acusou-nos de não amarmos o Dani e afirmava que estamos a tentar destruir a sua vida. Depois a coisa subiu de tom, e ela gritou connosco porque não lhe tínhamos pedido autorização antes de convidarmos o Dani a ir viver connosco. (Ele já estava fora da casa dela, e vivia com o meu tio naquela altura.)Ela também afirmava que o Dani estava ‘melhor a usar drogas e a beber’ e estando em ‘casa’ do que estava connosco, porque ela não era ‘má’ para ele como nós somos!Abby, de onde achas que veio toda aquela hostilidade e irritação da minha avó? Foi a primeira vez que tive um confronto com ela.”A resposta da Abby: “Assumindo que a tua avó está no seu perfeito juízo e que não é, ela mesma, uma viciada em drogas, só posso concluir que o motivo dela foi a inveja.” Mesmo as mais doces avozinhas não são imunes.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a históriaConte o seguinte com palavras suas:Por vezes, as nossas ações podem ter um profundo efeito nos outros. Na nossa lição desta semana, a inveja de Saul em relação a David empurra o seu mais valoroso e brilhante estratega militar para uma vida cheia de provações, de dificuldades e de stresse. Porque o pecado acariciado tende a ficar pior, a descida de Saul a caminho da autodestruição ganhava considerável impulso com cada esforço para matar David. Ele desdenha aviso atrás de aviso, cego pelo seu orgulho e pela sua inveja pessoais. Não uma, mas duas vezes David poupou a sua vida, e a espantosa magnanimidade desses atos chega ao fundo do seu coração; mas umas horas depois, volta ao mesmo. A rejeição, por parte de Saul, das restrições postas por Deus deixa-o em queda livre, e o único caminho à sua frente é descendente.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.3 Sublinhe os versículos em que ocorrem mudanças significativas na história.3 Há alguma coisa particularmente extraordinária no relacionamento entre os principais atores do drama? Identifiquem uma motivação por detrás de cada uma dessas ações.3 Há pontos na história em que o Espírito de Deus pode ser visto, ou sentida a Sua presença? Desenhem uma estrela ao lado desses pontos.3 Se esta passagem da Bíblia fosse tudo o que sabemos acerca destes personagens, o que poderíamos concluir acerca da maneira como cada um deles viveu a sua vida?

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3 Façam um círculo à volta dos atores “secundários” da narrativa. Quem são, e de que maneira afetam o pensamento do personagem principal?3 Há questões de género em jogo nesta história. Como é que as mulheres e os homens se relacionam neste episódio, e quais são os efeitos da sua interação?3 Que lições devem ser aprendidas deste episódio bíblico?3 Na narrativa, quem é que exemplifica mais o caráter e o espírito de Jesus?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje: João 15:1-17; Romanos 8:18--27; I Samuel 20:1-4.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.1. Compare e contraste. Ao lermos a história da perda da graça de Deus por parte de Saul e da subida de David ao trono, é útil termos em conta as diferenças na sua resposta às dificuldades desde o início. Saul, rei e comandante máximo das forças de defesa de Israel, tolera os insultos diários de Golias contra Israel e contra o seu Deus. David, pelo seu lado, sente-se ofendido e motivado a vindicar o nome e o caráter de Deus. Saul fica ofendido com os elogios acumulados para com David; David sente-se humilde com eles. Quando Saul oferece a David a mão da sua filha mais velha, Merab, em casamento, ele responde: “Quem sou eu, ... para vir a ser genro do rei? (I Samuel 18:18, ARC). Na verdade, Saul planeava deixar que fossem os Filisteus a matar David em combate (versículo 17).Com cada tentativa falhada de assassinato, Saul ficava cada vez com mais medo de David. Porquê? “Porque o Senhor era com ele e se tinha retirado de Saul” (I Samuel 18:12, ARC). Quando Deus não orienta a vida, as nossas decisões tornam-se num exercício de força, em vez de fé.2. A amizade. Poucas amizades na Bíblia implicam a profundidade de emoções que existiam entre Jónatas e David. Muitos autores tendem a focar-se na vulnerabilidade de David nesta história, mas pensem, por um momento, nas circunstâncias de Jónatas. Jónatas eram um príncipe, um herdeiro do trono de Israel, e não era um guerreiro fraco. Sozinho com o seu pajem de armas, certa vez, matou vinte Filisteus, num pequeno pedaço de terra, numa luta corpo a corpo. Ele também ouviu o povo a aclamar o nome de David, depois de este matar Golias e de conduzir campanhas militares bem-sucedidas ordenadas pelo seu pai. Viu como as mulheres da cidade bajulavam David. Jónatas podia facilmente ter feito um acordo com o seu pai e matado David, mas decidiu não o fazer. Essa escolha significava que, provavelmente, ele nunca veria o trono do seu pai, Saul. Ele sabia que David seria rei, possivelmente ocupando o seu lugar, mas permaneceu firme no seu amor por David. Jónatas foi uma das pessoas mais altruístas de toda a Bíblia.3. Longe de ser perfeito. Durante a sua vida de fugitivo, David tomou algumas más decisões sob ameaças importantes – sendo uma delas quando viajou até Nob, para ver Aimeleque, o sumo-sacerdote (I Samuel 21). “Indagou o que o levava ali. O jovem, com constante receio de ser descoberto, perplexo, recorreu ao engano. David disse ao sacerdote que fora enviado pelo rei com uma incumbência secreta, a qual exigia a máxima rapidez. Com isto, manifestou falta de fé em Deus, e o seu pecado teve como resultado ocasionar a morte do sumo- sacerdote. Se os factos tivessem sido claramente apresentados, Aimelequeteria sabido o que fazer para preservar a sua vida. Deus exige que a verdade distinga o Seu povo, mesmo no maior perigo.” (Patriarcas e Profetas, p. 599, ed. P. SerVir). Não só Aimeleque morreu, mas praticamente todos os membros da sua família e mais 84 sacerdotes.4. Uma morte tranquila. A morte de Samuel é mencionada de forma breve em I Samuel 25:1. O capítulo não explica a cerimónia que se seguiu. Apenas diz que o povo “se ajuntou, e o prantearam” (ARC), depois sepultaram-no na sua casa em Ramá. Talvez houvesse uma oportunidade para Saul refletir na morte de Samuel. Este tinha sido o homem que o tinha ungido como rei, que tinha assinalado os seus erros e que o tinha avisado para obedecer a Deus. Claro que este também era o homem que lhe disse que Deus lhe tinha tirado o reino devido à sua desobediência. O reino estava perdido, mas Saul não precisava de perder a sua vida eterna. Só podemos tentar adivinhar o que lhe passou pela cabeça, enquanto dirigia o serviço fúnebre por Samuel.

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Dê a cada aluno uma ficha de cartolina e um lápis. Faça a declaração de que a perseguição feita por Saul a David é muito semelhante à perseguição que Satanás nos faz. Ele está constantemente à procura de maneiras de nos fazer mal física e espiritualmente. Peça aos alunos para fazerem duas listas. A primeira, é uma lista das armadilhas que Satanás tenta usar para nos apanhar. A segunda lista deve consistir nas salvaguardas que Deus nos tem dado para nos ajudar a evitarmos a destruição iminente.Depois de os alunos terminarem, peça-lhes que partilhem algumas das suas respostas. Peça a um voluntário que ore, agradecendo a Deus pela Sua proteção cada dia.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos com palavras suas:Para o leitor superficial, as histórias da Palavra de Deus parecem... bem... apenas histórias. Mas os seus personagens foram atores numa peça cujo desenrolar decorre há séculos.Em 2012 Nathan West enviou à sua ex-namorada centenas de SMS e ligou 40 vezes. Quando ela lhe disse para a deixar em paz, ele foi a casa dela e matou à facada Dale Cheney, uma visita que estava em casa dela e um completo desconhecido para West. Porquê? Inveja, o monstro de olhos verdes (www.theage.com.au/victoria/exboyfriend-killed-teenager-in-jealous-rage-court-told-20131128-2yc98.html).A não disponibilidade de Saul para obedecer a tudo o que Deus lhe tinha mandado inevitavelmente levou a que perdesse o trono de Israel, e a que oprimisse Israel. Orgulho descontrolado, arrogância e inveja levaram-no a perseguir um rapaz que só lhe prodigalizava elogios.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Associação de palavrasUma das excelentes oportunidades que pode aproveitar para alargar a aprendizagem da lição desta semana é fazer com os seus alunos um jogo de associação de palavras. Eis como poderia funcionar: escreva o nome de Saul num quadro. Peça aos alunos que gritem palavras que lhes venham à mente quando pensam no Saul do Velho Testamento. Escreva as respostas deles no quadro à volta do nome de Saul. Peça aos alunos que façam o mesmo com os nomes de David e de Jónatas. Este exercício é uma maneira excelente de avaliar o nível de conhecimento que os seus alunos têm sobre um dado personagem bíblico, permitindo, assim, que se foque mais na informação que seja nova ou anteriormente ignorada por eles.

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Apesar do comportamento de Saul – do mau exemplo de liderança que ele deu – David permaneceu seu servo, recusando duas vezes tirar-lhe a vida quando teve essa oportunidade. Devido à sua recusa de escolher o caminho da vingança, David foi expulso da sua casa, perseguido até ao campo dos inimigos declarados de Israel, suportando longas noites no deserto. Houve momentos em que a sua fé em Deus vacilou, mas David levava os seus erros a Deus. Era essa prática que o distinguia de Saul.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 63 e 64, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 9Um Fim TristeHistória das Escrituras: I Samuel 29 e 30; II Samuel 1, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 67, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEA vitória andava no ar. Os despojos da vitória estavam por toda a parte. David, os seus poderosos guerreiros e as suas famílias todos elevavam as vozes exultantes. Tinham acabado de vencer os incómodos Amalequitas, que tinham queimado as suas casas em Ziclague e levado cativos as suas mulheres e os seus filhos. A celebração tornou-se ainda mais espantosa porque o resgate tinha sido bastante arrojado (I Samuel 30). David e os seus homens conseguiram destruir os Amalequitas e resgatar todos os cativos sem que qualquer deles fosse ferido. Foi uma grande vitória militar, um testemunho da proteção de Deus dada ao Seu povo.Enquanto celebravam a sua vitória contra os Amalequitas, outra triste saga estava a chegar ao fim. Saul, perseguido sem tréguas pelos Filisteus, atirou-se sobre a sua espada e suicidou-se, para evitar ser humilhado às mãos dos seus inimigos (I Samuel 31). Um jovem Amalequita, ao ver isso, levou as notícias a David, juntamente com a sua coroa e com a faixa do seu braço (II Samuel 1), afirmando ter sido ele a pôr fim à vida de Saul.O rapaz esperava que David festejasse a morte do seu arqui-inimigo. Estava fatalmente enganado. David ficou tão irritado por o rapaz estrangeiro ter ousado matar o ungido do Senhor que mandou que um dos seus homens matasse o rapaz naquele momento. Depois, chorou amargamente a perda do rei de Israel, e do seu melhor amigo, Jónatas.O respeito de David pelo ungido de Deus não conhecia limites, como ficou demonstrado pelas suas lamentações.

II. ALVOOs alunos irão:3 Entender as dificuldades e as provações inerentes a servir Deus. (Saber)3 Ter um sentimento da presença de Deus, mesmo quando nos sentimos sozinhos e provados. (Sentir)3 Procurar aceitar o convite de Deus para amarmos os nossos inimigos e aqueles que nos fazem mal. (Responder)

III. EXPLORAR3 Dúvida3 Saúde mental3 AmizadeEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

1. Crença Fundamental Nº 24.2. Crença Fundamental Nº 9.

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ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.Das respostas deles pode conseguir retirar algumas lições sobre gratificação adiada, confiança em Deus e perseverança.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:A cerca“Havia um menino que tinha mau feitio. O seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que, sempre que perdesse o controlo, pregasse um prego na cerca das traseiras. No primeiro dia, o rapazinho tinha pregado 37 pregos na cerca. Depois, gradualmente, diminuiu. Descobriu que era mais fácil conter o seu mau feitio do que pregar aqueles pregos na cerca.Finalmente, chegou o dia em que o menino não perdeu a calma. Contou isso ao pai, e o pai disse-lhe que, agora, por cada dia que conseguisse conter o seu mau feitio, tirasse um dos pregos da cerca. Os dias passaram e, finalmente, o rapazinho conseguiu dizer ao pai que tinha tirado todos os pregos.O pai pegou na mão do filho e levou-o até à cerca. Disse: “Fizeste bem, filho, mas olha para os buracos feitos na cerca. A cerca nunca mais será a mesma. Quando dizes ou fazes coisas irritado, elas deixam uma cicatriz exatamente como esta.”(Fonte: www.learntofeelgood.com/fence.html)

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:Na ilustração que acabámos de partilhar, o pai tira a constrangedora conclusão de que a ira descontrolada e impensada muitas vezes leva a decisões que ferem outras pessoas e a nós mesmos. A tentação de ceder à ira deve ter sido muito forte no caso de David. Devido às ações de uma pessoa extremamente poderosa, Saul, ele foi forçado a passar a vida em cavernas e nas encostas dos montes, lutando por comida onde a pudesse arranjar, mesmo acampando no meio dos inimigos de Israel. De algum modo, David nunca cedeu à sua ira. Talvez tenha sido tudo o que David passou às mãos de Saul que lhe ensinou a paciência necessária para governar o povo.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.3 Depois de lerem a passagem bíblica de Dentro da História, o que é que vos impressiona imediatamente, o que é que vos deixa gelados, o que é que se destaca?3 O que é que David mandou que os homens de Judá fizessem? Porque é que ele fez isso? O que estava ele a tentar ensinar-lhes?3 O que queria David dizer com as seguintes frases: “Ah, ornamento de Israel! nos teus altos fui ferido” (ARC).“Não o noticieis em Gath” (ARC).“Saul e Jónatas, tão amados e queridos na sua vida” (ARC).3 Estava David a minimizar o mal que Saul tinha feito durante a sua vida?3 Que circunstâncias rodearam a morte de Saul? O que fizeram os Filisteus com o corpo de Saul? (I Samuel 31:7-10). Acham que David sabia disto quando preparou a sua lamentação?3 Acham que David sentiu alívio por o seu longo pesadelo ter finalmente terminado?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje: Salmo 38; Mateus 6:25-33; Isaías 25:4.

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Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para fazer brilhar mais luz sobre a história na mente dos seus alunos. Conte por palavras suas.1. Ponto baixo. Por vezes, momentos baixos acontecem na nossa vida, por muito dotados, talentosos ou ungidos que sejamos. David passou por um desses momentos quando voltou a Ziclague e encontrou a sua casa e as casas dos seus homens completamente queimadas e os seus queridos capturados e levados pelos Amalequitas. Ellen G. White escreveu: “David parecia abandonado de todo o apoio humano. Tudo o que lhe era querido na Terra, tinha-lhe sido arrebatado. Saul tinha-o expulsado do seu país, os filisteus expulsaram-no do seu arraial, os Amalequitas pilharam a sua cidade, as suas mulheres e filhos tinham sido feitos prisioneiros e os próprios amigos do seu grupo uniram-se contra ele, chegando a ameaçá-lo de morte. Nesta hora de extrema angústia, David, em vez de permitir que o seu espírito se prendesse a tais circunstâncias dolorosas, olhou com fervor para Deus à espera de auxílio. Ele ‘animou-se no Senhor’. Recordou a sua vida passada, cheia de peripécias. Quando é que o Senhor o tinha abandonado? Fortaleceu--se, recordando as muitas provas do favor de Deus.” (Patriarcas e Profetas, p. 629, ed. P. SerVir).2. Uma montanha. Duas batalhas. Em I Samuel 28:4 a Bíblia declara: “E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Sunem: e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa” (ARC). Saul preparou-se para a última batalha da sua vida, embora não o soubesse. Muitos anos antes, outro grupo se reuniu nesta mesma montanha, junto a um ribeiro. “E fez descer o povo às águas. Então o Senhor disse a Gedeão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o resto do povo se abaixou de joelhos, a beber as águas. E disse o Senhor a Gedeão: Com estes trezentos homens, que lamberam as águas, vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; pelo que toda a outra gente se vá, cada um ao seu lugar” (Juízes 7:5-7, ARC). Como sabemos, Gedeão e os seus homens desbarataram os Filisteus com a ajuda de Deus. Mas o Senhor não estava com Saul. Os Filisteus dizimaram as suas forças, e Saul suicidou-se. O Monte Gilboa testemunhou duas enormes batalhas, com dois resultados muito diferentes.3. Cuidado com o que dizes. Na sua lamentação, David clama: “Não o noticieis em Gath, não o publiqueis nas ruas de Ascalon” (II Samuel 1:20), ARC). Gath e Ascalon eram cidades importantes dos Filisteus. David estremecia só de pensar que essas cidades se regozijariam à custa do sofrimento do povo de Deus. Estava a pedir ao povo que fosse discreto na maneira de lidar com aquelas notícias. Muitas vezes, somos menos do que judiciosos nas nossas palavras, sobretudo quando envolvem alguma informação importante. O que nos diz o brado lamentoso de David?4. Obrigado por toda a ajuda! Depois de derrotar os Amalequitas, a Bíblia diz: “E, chegando David a Siclag, enviou do despojo aos anciãos de Judá, seus amigos, dizendo: Eis aí, para vós, uma bênção do despojo dos inimigos do Senhor; aos de Betel, e aos de Ramoth do sul, e aos de Jater, e aos de Aroer, e aos de Sifmoth, e aos de Estemoa, e aos de Racal, e aos que estavam nas cidades jerameelitas e nas cidades dos queneus. E aos de Horma, e aos de Corasan, e aos de Atac. E aos de Hebron, e a todos os lugares em que andara David, ele e os seus homens” (I Samuel 30:26.31, ARC). David não se esqueceu daqueles que o tinham ajudado. Quando Deus o abençoava, ele abençoava outras pessoas! Que servo! Apesar das suas falhas, nas suas ações David exemplificava o coração de Deus.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Diário da classePense em comprar alguns diários baratos para a sua classe, ou peça aos alunos que os comprem. Proporcionar oportunidades para escrever um diário de maneira reflexiva é uma das melhores formas de mudar semanalmente a dinâmica da sua classe. Por exemplo, o tópico desta semana oferece diversas oportunidades para reflexão pessoal. Pode pedir aos alunos que escrevam sobre uma experiência na sua vida, ou na vida de um amigo, quando, digamos, um miúdo opressor ficou com as suas merecidas sobremesas. O que sentiram quando souberam o que tinha acontecido ao seu adversário? Ou pode pedir-lhes que escrevam um parágrafo ou dois sobre aquilo de que mais sentiriam falta a respeito do seu melhor amigo.

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveSaliente para os seus alunos os versículos mencionados na lição que se relacionam com a história desta semana. Peça-lhes que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fala mais diretamente hoje. Depois peça-lhes que expliquem porque escolheram aquele que escolheram.Ou pode distribuir as passagens a pares de alunos para as lerem em voz alta, e depois analisarem, para escolherem a mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Divida a classe em grupos de dois ou três. Peça a cada grupo que apresente dois atributos de David, um que o tornou num grande líder, e outro que o tornou num grande servo de Deus. Passados alguns minutos, peça aos alunos que partilhem as suas descobertas com a classe. Depois pergunte: Como é que podemos desenvolver atributos semelhantes na nossa vida? Termine com uma oração pedindo a ajuda de Deus para vos tornar a todos melhores líderes para Ele, mas, ainda mais importante, melhores seguidores d’Ele.

ResumoPartilhe os pensamentos que se seguem por palavras suas:O livro de I Samuel termina com a morte de Saul, uma cena horrível. Como é que alguém que tinha recebido tantas coisas – bom aspeto físico, um trono real, a unção de Deus – podia perder-se? A sua vida e a sua morte são um forte lembrete para nós de que, a menos que estejamos em Cristo, nada podemos fazer.A sua destruição é posta ao lado da ascensão de David, o sucessor escolhido por Deus para o trono. Se precisássemos de mais provas da adequação de David para uma elevada posição, ele dá-as na maneira como lida com a morte de Saul. Deus não disse a David para fazer uma cerimónia especial ou para lamentar a morte de Saul.Depois de saber da morte de Saul e de Jónatas, David imediatamente esqueceu todo o mal que Saul lhe tinha causado. Tudo o que o consumia era o amor que ele tinha por Saul e por Jónatas, e a maneira como os inimigos de Deus zombariam do Seu nome, porque tinham conseguido matar o rei de Israel.Quando a glória de Deus está acima de tudo na nossa vida, estaremos a aproximar-nos do espírito que David manifestou naquele dia em Ziclague.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 67, ed. P. SerVir.

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LIÇÃO 10Quando Serei Rei?História das Escrituras: II Samuel 2-5:5, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 68, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEDavid tinha estado a preparar-se para ser rei desde a sua adolescência. Samuel tinha-o ungido e declarado o sucessor de Saul, mas o caminho de David para o trono foi longo e cheio de desafios. Houve pontos altos, como a sua vitória sobre Golias e a sua amizade com Jónatas, filho de Saul. Houve longos anos de pontos baixos, quando David e o seu grupo de seguidores viviam como foragidos nos montes, fugindo de um rei irado. Mesmo depois da morte de Saul, o caminho de David para o trono não foi fácil. Durante muitos anos lutou para ganhar o seu direito ao trono de todo o Israel.Em tudo isto, David confiou em Deus. Confiou em que a promessa de Deus para a sua vida seria cumprida, mesmo quando parecia menos provável. Permaneceu aberto à orientação de Deus, mesmo em momentos difíceis. E a sua fé foi finalmente recompensada. Aos 37 anos, depois de ter passado toda a sua juventude e o início da sua vida adulta numa procura do trono, tornou-se rei das doze tribos unidas de Israel, e começou o reinado mais bem-sucedido da história da monarquia judaica.A lição desta semana foca-se na maneira como nós também podemos confiar nas promessas e no plano de Deus para a nossa vida, mesmo quando o caminho é longo e difícil. Os Cristãos com idade para frequentarem o ensino secundário conseguirão relacionar-se com o jovem David a ser ungido por Samuel, com um sentimento de que Deus tem um chamado e um propósito para a sua vida. Mas quando esse propósito parece estar muito longe de se cumprir, e a fé começa a vacilar, como é que nos aguentamos e continuamos a confiar em Deus? Essa pergunta está no âmago da história de David, esta semana.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que a experiência de David de confiar em Deus nos momentos difíceis pode ser um exemplo para eles.3 Sentir confiança em que Deus tem um plano para a vida deles.3 Escolher confiar no plano de Deus, mesmo quando isso parece difícil ou impossível. (Responder)

III. EXPLORAR3 Confiança3 Paciência3 PerseverançaOU3 Perdoar os outros3 Altruísmo3 PerseverançaEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

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ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção “O que achas?” da sua lição. Depois de a completarem, analisem as respostas que eles deram.Convide os alunos a partilharem histórias de ocasiões em que tiveram de esperar por alguma coisa. Anime-os a começarem com experiências vulgares, se for com isso que eles se sentem confortáveis – esperar numa fila de supermercado, ou num consultório médico, esperar pelo Natal ou pelo aniversário, em crianças, etc.. Se a discussão não se aprofundar automaticamente, pergunte: Já alguma vez tiveram de esperar que Deus respondesse a uma oração? Ainda há orações que estão à espera que Deus responda? De que maneira afeta a vossa fé quando esperam que Deus vos ajude numa situação e parece que não têm uma resposta imediata?Relembre aos alunos que a caminhada de David desde a unção até se tornar rei de todo o Israel demorou, provavelmente, algo como vinte anos. No nosso mundo de gratificação instantânea, especialmente com a visão a curto prazo que os jovens têm, é difícil imaginar esperar tanto tempo pela concretização do propósito de Deus na nossa vida. Mas é confortador relembrar que Deus vai vencer, mesmo quando as dificuldades em que nos encontramos agora pareçam esmagadoras.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:A mitologia do mundo está cheia de histórias de príncipes e de reis, de princesas e de rainhas, que tiveram de esperar muitos anos até que o seu destino se cumprisse. A lenda do Rei Artur fala de um rapazinho criado na obscuridade, sem sequer saber que era filho secreto de um rei. Quando o seu pai morreu, Artur demonstrou o seu direito ao trono ao ser o único homem do reino capaz de tirar uma espada mágica da pedra em que ela estava cravada.No entanto, essas histórias não existem só em lendas, mas também na vida real. A rainha Isabel I de Inglaterra, filha de Henrique VIII, passou a sua infância e a sua juventude num estado de incerteza. Dependendo dos casamentos do seu pai, e das mudanças políticas da Inglaterra, Isabel era, por vezes, reconhecida como herdeira ao trono, e outras vezes tratada como se não fosse uma princesa real. Quando a sua meia-irmã Maria governava a Inglaterra, Isabel passou algum tempo na prisão. Quando Maria morreu e um mensageiro veio anunciar a Isabel, com 25 anos, que ela era finalmente rainha de Inglaterra, ela citou o Salmo 118: “... Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.”

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:Vivemos numa sociedade em que tudo é instantâneo. Ficamos impacientes se demora mais de um minuto a aquecer o nosso almoço no micro-ondas, mais do que uns segundos a descarregar uma página da Internet. A televisão presenteou-nos com um mundo em que os problemas complexos são resolvidos em 30 ou 60 minutos, enquanto as notícias “verdadeiras” são comprimidas em frases sonoras de 15 segundos. Queremos o que queremos, no momento da nossa escolha – imediatamente!Uma coisa que nunca pode ser apressada é o processo de crescermos até sermos as pessoas que Deus destinou que fôssemos. Para David, demorou 20 anos de lutas, de fugas, e de andar escondido antes de ser coroado rei. Outros personagens bíblicos experimentaram o mesmo tipo de período de espera antes de se concretizar o seu destino. Nós, também, podemos ter de esperar para vermos a vontade de Deus concretizada na nossa vida, mas isso não significa que Deus não esteja a agir em nosso favor. Ele tem sempre um plano!

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.3 Depois da morte de Saul, que obstáculos teve David ainda de enfrentar na sua caminhada para o trono?

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3 Quanto tempo passou entre a morte de Saul e a coroação de David como rei de Israel e de Judá? Façam uma linha cronológica dos eventos que tiveram lugar durante esses anos.3 Como é que acham que David se sentiu durante os anos em que teve de travar uma guerra civil para ter poder sobre todo o Israel?3 Como é que acham que David se sentiu quando, finalmente, foi coroado rei de uma nação unida? O que acham que ele disse a Deus em oração nesse dia?3 Que tipo de obstáculos enfrentam os jovens Cristãos hoje para realizarem o seu destino? O que é que pode estar entre vocês e o “trono” que Deus planeou para vocês? Como é que conseguem lidar com esse tipo de obstáculos?

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para fazer brilhar mais luz sobre a história na mente dos seus alunos. Conte por palavras suas.A ideia da realeza ainda era nova para a nação de Israel. De facto, a ideia de serem uma “nação” era bastante nova, também! David foi só o segundo rei de Israel. Antes do tempo de Saul, Israel era um conjunto de tribos sem um governo central. As únicas figuras realmente de poder central e de autoridade eram os juízes, os profetas e os sacerdotes que Deus usava para levar a Sua palavra ao povo.Mas os Israelitas queriam um rei. Queriam ser uma nação poderosa como as nações ao seu redor. Embora esse não fosse o plano original de Deus, Ele autorizou o profeta Samuel a ungir Saul como primeiro rei de Israel. Quando Saul mostrou ser infiel a Deus, Samuel ungiu David – o filho mais novo de uma família obscura, sem qualquer relação nem reivindicação para com o trono – para suceder a Saul.Mas a promessa demorou anos a realizar-se. Inicialmente, David era o filho mais novo que ficava em casa enquanto os seus irmãos iam para a guerra. Mais tarde, ele foi o jovem herói que matou um gigante; o músico que tocava e acalmava os nervos do rei; o melhor amigo do filho do rei; casado com a (e depois divorciado da) filha do rei; e, finalmente, um proscrito em fuga, chefe de um grupo de homens desesperados que viviam nas colinas e nas cavernas. Os anos da adolescência e da juventude de David foram cheios de fugas precipitadas, de medidas desesperadas e de encontros com a morte.A maioria de nós não vive a esse nível de excitação, mas podemos relacionar-nos com o rapazinho que foi ungido por Samuel, à espera de ser rei. Todos temos os nossos sonhos e as nossas esperanças para o futuro. Deus garante-nos que tem um plano para a nossa vida, mas, muitas vezes, não vemos como é que, algum dia, ele se vai concretizar. Da história de David podemos aprender acerca da fé paciente e da confiança em Deus.

Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 Holofote

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Criando uma linha cronológica de eventosMuitas vezes é difícil os alunos terem uma noção dos eventos que aconteceram na História, especialmente quando uma passagem bíblica (como a desta semana) cobre um longo período de tempo com muitos eventos. Pode mostrar aos alunos como desenhar uma linha cronológica de eventos demonstrando, num quadro ou num bloco grande de papel, usando a sua própria vida como exemplo. Trace uma linha horizontal, e marque nela eventos-chave da sua vida na ordem em que ocorreram. Os alunos podem praticar essa habilidade traçando uma linha cronológica de eventos importantes na própria vida deles. Depois, aplique essa técnica à história da Bíblia. Individualmente, ou como grupo, trace uma linha cronológica dos eventos que acontecem nesta história. Isso vai ajudar os alunos a perceberem as linhas gerais da história e a verem causa e efeito nos eventos da história.

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Leia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.

3 Frases-chaveSaliente para os seus alunos os versículos mencionados na lição que se relacionam com a história desta semana. Peça-lhes que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fala mais diretamente hoje. Depois peça-lhes que expliquem porque escolheram aquele que escolheram.Ou pode distribuir as passagens a pares de alunos para as lerem em voz alta, e depois analisarem, para escolherem a mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Além de ser rei de Israel, David ficou conhecido como poeta e como músico que compôs muitos dos Salmos da nossa Bíblia. Se lerem os Salmos, verão que toda a gama das experiências humanas está ali representada – alegria, fé, desespero, ira, medo. David escreveu acerca dos altos e baixos da sua experiência.Se tivessem de escrever um salmo que expressasse onde estão na vossa vida e na vossa caminhada com Deus neste momento, o que diria? Tomem uns minutos para escreverem uma curta oração a Deus que fale do que estão a sentir e do que necessitam de Deus neste momento. Isso não deve ser partilhado com mais ninguém, a menos que queiram? Depois de escreverem o vosso salmo, guardem-no na vossa Bíblia e partilhem-no com Deus no vosso tempo de oração privada. Lembrem-se de que, quer se sinta, alegres, tristes, furiosos, receosos, impacientes ou sozinhos, está certo dizer a Deus exatamente o que sentem – como David fez. Ele está a ver, Ele está a ouvir, e tem um plano para a vossa vida!

ResumoPartilhe os pensamentos que se seguem por palavras suas:David esperou, trabalhou e lutou para se tornar rei de Israel, desde o tempo em que era adolescente até ter mais de trinta anos. Nunca deixou de acreditar que Deus tinha um plano e que Deus estava ao seu lado, mesmo quando as coisas ficavam difíceis. A sua fé foi finalmente recompensada quando ele se sentou no trono de Israel.Sendo jovens, podem ter a certeza de que Deus tem um plano para a vossa vida. Como Ele diz ao povo de Israel em Jeremias 29:11, Ele tem planos para vos dar esperança e um futuro. Mas esses planos podem nem sempre ser óbvios para vocês. Por vezes, a vereda à nossa frente fica escura, e temos apenas a fé para nos fazer avançar. Quando ficarem desanimados e começarem a duvidar de que Deus está a agir na vossa vida, lembrem-se de David e da sua longa caminhada para o trono. Mesmo nas horas mais sombrias, quando estava a viver em cavernas e em fuga para salvar a vida, David estava ao cuidado de Deus, confiante no plano de Deus. E assim estão vocês.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 68, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 11A Idade de Ouro de IsraelHistória das Escrituras: II Samuel 5:6-25; 6 e 7, 9 e 10, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 69, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEOs primeiros anos do reinado de David foram considerados a “idade de ouro” da história de Israel. Depois de anos de conflito e de guerra civil após a morte de Saul, a coroação de David marcou o começo de um período de paz e de prosperidade. Israel venceu os seus antigos inimigos, os Filisteus. David mostrou misericórdia para com os seus inimigos vencidos, a família de Saul. Estabeleceu a sua nova capital em Jerusalém e trouxe a arca do concerto de novo para essa cidade. O seu objetivo era construir um templo para o Senhor em Jerusalém, mas esse objetivo não devia ser concretizado por David, mas pelo seu filho, Salomão. O sucesso de David como rei foi devido à sua fidelidade a Deus, mas o sucesso também criou tentações para David, tal como faz com todos nós – a tentação de confiar no seu próprio poder, em vez de confiar no poder de Deus, como tinha sido forçado a fazer durante os anos longos e árduos antes de se tornar rei.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que a fidelidade a Deus é, por vezes, mas não sempre, recompensada com o êxito nesta vida.3 Sentir que podem confiar a Deus o sucesso ou o fracasso dos seus sonhos.3 Responder agradecendo a Deus pelas bênçãos que Ele tem dado e tentando usar essas bênçãos para abençoar outros.

III. EXPLORAR3 Alegria3 Louvor3 O juízoEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas. Dividam-se em grupos de três ou quatro e dê a cada grupo cartolina, revistas e catálogos para recortar, tesouras, cola e marcadores. Peça a cada grupo que faça uma colagem que ilustre o conceito de “sucesso”.Quando os grupos tiverem acabado, analisem os vossos posters. As imagens que escolheram ilustram o sucesso do ponto de vista do mundo ou do ponto de vista de Deus? Podem os dois alguma vez ser um só? Dê exemplos de pessoas que têm sucesso tanto segundo o mundo como segundo Deus. Que oportunidades têm essas pessoas? Que perigos ou que desafios podem elas enfrentar?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Uma parábola budista conta que um homem rico estava infeliz com a sua vida. Tinha muito dinheiro, mas tinha de viajar e de estar longe da sua família constantemente. A sua vida era muito stressante. Invejava o

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estilo de vida do seu amigo pobre, que não tinha quase dinheiro nenhum, mas que tinha um casamento feliz e que estava contente com a sua vida familiar.Um dia, contou isto a outro homem, que disse: “Se queres que a tua vida seja mais parecida à vida que o teu amigo pobre tem, porque não tentas dar-lhe algum do teu dinheiro?” O homem rico imediatamente deu várias centenas de milhar de dólares ao seu amigo pobre. Ele podia fazê-lo facilmente, mas foi o suficiente para mudar a vida do homem pobre.Inicialmente, o homem pobre ficou espantado. Mas depois começou a preocupar-se com o lugar onde devia guardar o dinheiro, como é que devia investi-lo e se lho poderiam roubar. Ele e a sua mulher, que antes tinham sido muito felizes juntos, começaram a discutir sobre a maneira de gastar o dinheiro. Finalmente, decidiram que o dinheiro estava a destruir a sua vida feliz e tranquila, e concordaram em devolvê-lo.Bênçãos – dinheiro, sucesso, ou outras coisas boas – podem entrar na vida de qualquer pessoa, mas não produzem necessariamente felicidade, a menos que sejam acompanhadas pelo espírito certo. De facto, o sucesso pode ser um problema espiritual tanto como o fracasso, se não aprendermos como lidar com ele adequadamente.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Muitas vezes, como Cristãos, focamo-nos na maneira de lidarmos com problemas, dificuldades e fracasso. Mas como é que lidamos com as coisas boas que acontecem? Os problemas fazem com que algumas pessoas percam a fé em Deus – mas o mesmo acontece com o sucesso! Por vezes, quando as pessoas se saem bem neste mundo, começam a confiar em si mesmas, em vez de confiarem em Deus. Podem esquecer-se de serem gratas a Deus pelas Suas bênçãos, ou podem esquecer-se de partilhar as suas bênçãos com pessoas menos afortunadas.Todos passamos por problemas e dificuldades. Mas também todos recebemos bênçãos, talentos e capacidades. A lição desta semana usa a história dos anos de grande sucesso do Rei David para explorar como podemos responder quando Deus está a fazer coisas boas na nossa vida.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar Troque ideias com o grupo acerca das qualidades que acham que fazem um bom líder. Escreva-as num quadro, ou num bloco de papel grande à medida que o grupo apresenta ideias.3 Essas qualidades seriam boas para um líder hoje?3 E para um rei no tempo de David?3 Que diferenças existem entre o que se exigia naquela altura para se ser um líder, e aquilo que procura-mos hoje? Que semelhanças existem?Analisem em que medida é que as qualidades e a experiência pessoais de David encaixavam na lista.3 O que fez de David um bom rei?3 À luz das dificuldades que David enfrentou na caminhada para ser rei, que pontos fortes acham que ele gahou durante esses anos, que o ajudaram quando ele foi rei?3 Em que aspetos é que acham que ser rei mudou David?Procurem na Bíblia passagens que possam apoiar as respostas do grupo a essas perguntas.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para fazer brilhar mais luz sobre a história na mente dos seus alunos. Conte por palavras suas.Quando Deus nos abençoa com coisas boas, a resposta apropriada é a gratidão. Uma das razões pelas quais David era um “homem segundo o coração de Deus” é que ele sabia responder com gratidão e alegria às coisas boas que Deus lhe tinha dado. A oração que David fez depois de o profeta Natã lhe dizer que ele não iria ser o construtor do templo de Deus demonstra que David percebia que todo o seu sucesso era devido a Deus. Deu crédito a Deus por o colocar no trono e por o manter nele.O nome de David está associado a muitos dos belos hinos presentes no livro da Bíblia que conhecemos como Salmos. Embora David não tenha escrito todos os salmos, crê-se que escreveu muitos deles. Os

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salmos que David escreveu expressam a gama total das emoções humanas, desde o temor e tristeza até à esperança e alegria. Muitos deles são belos hinos de louvor que expressam a gratidão do Rei David por tudo o que Deus tinha feito por ele.Há muitos outros eventos interessantes que acontecem na totalidade das passagens bíblicas para esta semana: II Samuel 5:6-25; 6 e 7; 9 e 10, com comentário em Patriarcas e Profetas, capítulo 69, ed. P. SerVir. Seguem-se algumas notas sobre outros incidentes, além do que está em Dentro da História:A posse da cidade pelo rei (II Samuel 5:9): “O título ‘Cidade de David’ pode refletir a prática antiga de que a capital se tornava não só a residência real, mas a propriedade pessoal do rei que estava no trono e dos seus sucessores … algo muito parecido com o que Omri fez ao comprar o lugar da sua nova capital, Samaria (I Reis 16:24).” – Bible Background Commentary.*A atividade de David (II Samuel 6:14-21): “O verbo traduzido como ‘bailando’ no versículo 16 só é usado nesta passagem. O uso da palavra na língua relacionada de Ugarit mostra que era algo que se fazia com os dedos, sugerindo assim o estalar dos dedos ou o acenar com eles. O verbo traduzido como ‘saltar’, nos versículos 14 e 16 é usado apenas aqui e, numa forma ligeiramente diferente, em Génesis 49:24, onde é a descrição da agilidade dos braços. Numa passagem paralela, I Crónicas 15:29, o verbo traduzido por ‘dançar’ só é usado duas vezes em relação com a atividade humana (uma como um paralelo a cantar e a alegrar-se, Job 21:11; e uma por oposição a prantear, Ecl. 3:4). Geralmente, envolve movimentos de balanço, de tremor ou de vibração. É possível, portanto, que David não estivesse envolvido em danças, mas em balouçar os braços e em estalar os dedos ou em acenar com eles.” – Bible Background Commentary.A ação de David em contraste com o normal (II Samuel 9:7): “Mefiboseth tinha boas razões para temer David. Há muitos precedentes em textos mesopotâmicos de eliminação de todos os candidatos rivais ao trono, quando um rei chegava ao poder (compare com a destruição da família de Jeroboão, feita por Baása, em I Reis 15:29). Essas purgas também aconteceram anos mais tarde, como forma de vingança por oposição política ou por tentativa de rebelião contra governantes anteriores. Por exemplo, Assurbanipal mutilou, executou e deu os corpos dos rivais do seu avô a comer aos cães, como parte dos seus primeiros atos como rei da Assíria. Mas David trata Mefiboseth, o único homem sobrevivente da família real, como herdeiro legal das propriedades de Saul. A sua generosidade junta-se à ordem de comer à mesa de David. Desse modo, Mefiboseth é tratado com honra, embora alguns tenham salientado que assim ele estava sob observação, não fosse ele inclinar-se para a subversão.” – Bible Background Commentary..

Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Artes e HabilidadesEmbora muitos jovens do ensino secundário sintam que desenvolveram “artes e habilidades”, os alunos têm uma variedade de estilos de aprendizagem. Fazer uma colagem, como é sugerido na atividade de abertura desta lição, permite que aqueles cujas capacidades são mais visuais do que verbais explorem as ideias da lição à sua maneira. Certifique-se de que proporciona uma diversidade de revistas para recortar que sabe que contêm imagens relevantes para o assunto da colagem. Por exemplo, para uma colagem sobre sucesso, pode escolher revistas de negócios ou de celebridades, que contenham imagens de pessoas ricas e poderosas, assim como revistas das missões que mostrem imagens de pessoas que encontraram sucesso através do serviço aos outros.

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3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e explique-a por palavras suas.Leiam o Salmo 63 em grupo. Podem ler em uníssono (certificando-se de que todos usam a mesma tradução da Bíblia) ou distribua um versículo de cada vez para que as pessoas leiam. Quando o salmo estiver concluído, pergunte: O que nos diz este salmo acerca da relação de David com Deus? Como é que ele se relacionava com Deus nos bons e nos maus momentos? O que podemos aprender com David que nos ajude quando temos de lidar com bons e com maus momentos na nossa vida Cristã?

ResumoPartilhe os pensamentos que se seguem por palavras suas:Todas as vidas incluem altos e baixos. Para David, os primeiros anos do seu reinado foram um tempo “alto”, quando ele finalmente conseguiu a vitória e o sucesso depois de anos de espera e de luta. Esses tempos também foram um tempo “alto” para Israel, porque a nação viveu unida, era poderosa e próspera como eles nunca tinham experimentado antes.Todos sabemos que precisamos de nos apegarmos a Deus durante os tempos baixos, mas… e quando as coisas correm bem? É nessas alturas que precisamos de louvar Deus pelo que Ele tem feito por nós. É nesses momentos que precisamos de partilhar as Suas bênçãos com outros, como fez David ao governar Israel de maneira justa e ao mostrar compaixão com os familiares dos inimigos vencidos. Acima de tudo, os nossos momentos de sucesso são momentos em que precisamos de continuar a confiar em Deus, reconhecendo que o nosso sucesso não é uma realização nossa, mas um dom d’Ele. Quando os tempos difíceis voltarem – e vão voltar – precisamos de saber que ainda podemos confiar no poder de Deus.

____ *The VIP Bible Background Commentary, Old Testament, © 2000 by John H. Walton, Victor H. Matthews, and Mark W. Chavalas. Database c 2006 WORDsearch Corp.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 69, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 12A Queda e a Ascensão de DavidHistória das Escrituras: II Samuel 11 e 12, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 70, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEA história da vida de David é caracterizada pela devoção a Deus. Mas o louvor que, naturalmente, deveria ser dado a David é silenciado por uma fase desgraçada na sua vida. Superficialmente, o desejo de David por Batseba é muitas vezes usado como ponto de partida para analisar o que correu mal quando David simplesmente “cedeu” à tentação. Mas assassinar o marido da sua amante e arranjar uma cobertura real significam um problema no coração de David que vai muito além de sucumbir a um momento de fraqueza. Ellen G. White afirma: “Foi o espírito de confiança e exaltação próprias o que preparou o caminho para a queda de David.” (Patriarcas e Profetas, p. 653, ed. P. SerVir). A queda de David foi o resultado de uma subtil mudança de reconhecer Deus como a fonte do seu sucesso para acreditar que o seu futuro real era bem-merecido. Os erros de David são claros e bem conhecidos.Nesta história, a questão mais importante talvez não seja os erros de David, mas aquilo que ele não fez. David perdeu a oportunidade de se arrepender e de submeter a sua condição humana a Deus, e de se submeter ao poder e à graça de Deus. A lascívia, o adultério, o engano e o orgulho todos têm o seu lugar na história de David, porque esses elementos puderam crescer no seu coração sem serem corrigidos pelo arrependimento. No Sermão da Montanha Jesus avisou: “Qualquer que atentar numa mulher, para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5:28, ARC). O pecado só parece pecaminoso quando é descoberto na prática, mas os jovens precisam de examinar e de analisar a causa da queda de David – o eu. David perdeu o rumo antes de toda a confusão se tornar visível para os outros.Os alunos precisam de descobrir que a convicção e o sincero arrependimento de David, que aconteceram depois do facto, são, realmente, a maneira de evitar essa queda.

II. ALVOOs alunos irão:3 Perceber a maneira como o pecado, o arrependimento e a graça atuam na nossa vida. (Saber)3 Experimentar a alegria do arrependimento e da confiança na graça de Deus. (Sentir)3 Decidir praticar o arrependimento e a submissão regulares a Deus. (Responder)

III. EXPLORAR3 Casamento3 Aborrecimento3 Confissão/arrependimentoEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

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ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija a atenção dos alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as respostas dadas por eles.Em que ponto acham que seria mais difícil voltar para trás e confessar? Quando é que acham que seria mais fácil? Porquê?Em grupos de dois ou três, partilhem um cenário hipotético em que alguém esperou pelo momento mais difícil para confessar alguma coisa e para se arrepender.

IlustraçãoPartilhe o texto que se segue escrito por David Green, editor geral de U.S. News and World Report:O Desmond tinha 6 anos e ficava fascinado com ferramentas e com bugigangas, ao ponto de ficar obcecado. Enquanto estava de visita em casa de uma pessoa de família que vivia longe, para uma reunião, o Desmond ficou fascinado por uma navalha que se encontrava perigosamente visível sobre a bancada da cozinha. O Desmond aproximou-se pouco a pouco, enquanto a família e os amigos comiam e riam dentro de casa e no pátio. O garoto passou os olhos pela casa, para ver se alguém estava a ver, porque sabia que os seus pais não o deixariam ter ou até mesmo brincar com uma navalha. O avô do Desmond viu o neto aproximar-se, tirar rapidamente a faca da bancada e metê-la no bolso.O sangue do Desmond estava a ferver com medo e com excitação. Dirigiu-se rapidamente para a sala de estar, longe de toda a gente, para ver mais de perto a sua “boa” sorte. De repente, ouviu os passos de alguém que vinha na sua direção, e ficou gelado quando ouviu a voz do avô a chamar o seu nome. Rapidamente escondeu a faca num frasco vazio, quando o avô entrou na sala, assustando o Desmond.A mão do miúdo ainda estava dentro do frasco, quando o avô perguntou: “O que estás a fazer com esse frasco, rapazinho?”“Nada”, disse o Desmond timidamente. O Desmond não podia tirar a mão do frasco, porque estava fechada à volta da faca, e se abrisse a mão e deixasse cair a faca, ela faria um barulho forte que exporia o seu ato.O Desmond tentou mentir, dizendo que tinha ficado com a mão presa, mas retratou-se rapidamente quando o avô pegou num martelo para libertar o seu apêndice prisioneiro. A sala ficou em silêncio, e um ruidoso clank ouviu-se no fundo do frasco, quando finalmente o Desmond deixou cair a faca.Como é que esta história pode refletir uma experiência semelhante que vocês tiveram?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:A história do Desmond pode recordar-vos momentos em que vocês tentaram evitar a culpa através de mais comportamentos desonestos. A nossa história e a história do Desmond refletem um drama intemporal do Velho Testamento que descreve o horror do pecado, mas que engrandece a maravilhosa graça de Deus.Leia cuidadosamente esta nota de ideias para fazer histórias que podem ser novas para si.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.Embora esta história seja uma das narrativas mais conhecidas do Velho Testamento, leiam primeiro II Samuel 11:1-17; depois, examinem a conclusão dramática e respondam ou façam o que se segue:3 Façam um círculo à volta de todas as pessoas-chave desta história.3 Na vossa opinião, quais são algumas das razões que levaram David a prosseguir incansavelmente no caminho que tinha escolhido?3 Que pormenores de II Samuel 11:1-17 são novos para vocês?3 Na vossa opinião, por que razão é que Natã confrontou David com uma parábola?3 De que maneiras é que a reação de David à história poderia ter sido diferente com outra abordagem?

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3 Como é que descreveriam o arrependimento de David?3 Acham que David se arrependeu sinceramente porque ficou convencido do seu pecado ou porque foi apanhado? Como é que sabem a diferença?3 Qual acham que é o versículo-chave ou a frase-chave desta história? Porquê?3 Na vossa opinião, por que razão está esta história na Bíblia? Que mensagem(ens) nos transmite hoje?Use os textos seguintes como mais ajudas relacionadas com a história de hoje: Atos 13:22; Isaías 1:18; Salmo 103:12; Hebreus 8:12.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.Pense nalgumas ideias relativas a perguntas comuns acerca desta história:1. Por que razão estava David em casa enquanto os seus homens estavam a travar uma batalha?Esta história desenrola-se na primavera, e os seus soldados estavam a combater os amonitas, enquanto David andava por Jerusalém a brincar aos reis. Este facto é uma janela para a mente de David. Israel queria um rei – um líder. Lembram-se do esperançoso propósito para a existência de um rei: “E nós, também, seremos como todas as outras nações, e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” (I Samuel 8:20, ARC). David já não era o poderoso rei a levar o seu povo à vitória, mas era um rei cheio de si mesmo, que tinha pessoas que cumpriam as suas ordens.2. Porque é que Batseba não resistiu? Não foi tão culpada como David?Claramente, Batseba era obrigada a fazer o que o rei lhe pedisse. Talvez ela tivesse ficado lisonjeada com o interesse do rei Fosse de que maneira fosse, a lei de Deus declara em Levítico 20:10 (ARC) que tanto David como Batseba eram culpados: “Também o homem que adulterar com a mulher de outro, tendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá, o adúltero e a adúltera.” Se o marido, Urias, tivesse descoberto a verdadeira situação, teria tido permissão, segundo a lei levítica, para os matar a ambos.3. O que aconteceu â apurada noção do que era certo e do que era errado que David tinha?Claramente, esta história descreve David a perder todos os seus pontos de referência morais. De certa maneira, era como se ele estivesse acima da lei. Isto não é difícil de perceber quando se olha para os hábitos prevalecentes entre os governantes orientais naquele tempo. Os crimes que mereciam punição e julgamento não eram aplicáveis ao rei, por isso os líderes não se sentiam obrigados a restringir-se ou a ter cuidado. David sentia-se à vontade com a ideia de que podia suspender as leis de Deus e do povo ou viver acima delas.4. Por que razão disse David a Urias para “ir para casa e lavar os pés”?Uma vez que Batseba tinha ficado grávida como resultado do seu caso com David, o jovem rei pensou que podia encobrir o seu pecado se Urias fosse e tivesse relações sexuais com Batseba. A frase “lava os pés” era um eufemismo para se envolver em relações sexuais. David simplesmente queria encontrar uma outra maneira de esconder o seu pecado sem o admitir. Mas Urias era um soldado e um líder dedicado e não iria para casa durante um tempo de guerra nem se deixaria distrair. Por isso Urias, em vez de dormir com a sua mulher, passou a noite nos terrenos do palácio.5. Por que razão usou Natã uma parábola?Os profetas sempre usaram métodos dramáticos para fazerem chegar ao destino a sua mensagem. Quer fosse fogo do Céu no Monte Carmelo, ou andar pela cidade com um jugo posto sobre o pescoço do profeta, o propósito desse tipo de abordagens era atrair a atenção e salientar a mensagem. Além disso, David tinha diluído tanto o seu pensamento que podia racionalizar qualquer coisa. Se Natã tivesse confrontado David diretamente, provavelmente este ter-se-ia posto na defensiva e não teria admitido o seu erro. No entanto, quando David deu a sentença final sobre o homem da história, já não podia esconder-se.O arrependimento de David é fulcral nesta história. Ser quiserem ler o cântico que ele escreveu como testemunho deste evento, podem fazê-lo no Salmo 51.

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveSaliente para os seus alunos os versículos mencionados na lição que se relacionam com a história desta semana. Peça-lhes que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fala mais diretamente hoje. Depois peça-lhes que expliquem porque escolheram aquele que escolheram.Ou pode distribuir as passagens a pares de alunos para as lerem em voz alta, e depois analisarem, para escolherem a mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e explique-a por palavras suas.Convide os alunos a criarem e a escreverem uma curta parábola que tivesse um impacto semelhante ao que a história de Natã teve sobre o rei David. Os alunos podem trabalhar em grupos de dois ou de quatro. Convide-os a lerem as parábolas e a pedirem que os outros alunos descubram qual é a mensagem central da história.

ResumoPartilhe os pensamentos que se seguem por palavras suas:Ellen G. White comenta sobre quão silenciosas são as Escrituras quanto a louvarem as pessoas pelas virtudes e capacidades que demonstram ao longo da sua vida. Em Patriarcas e Profetas ela afirma: “Todas as boas qualidades que os homens possuem são um dom de Deus. As suas boas ações são realizadas pela graça de Deus mediante Cristo.” (Patriarcas e Profetas, p. 653, ed. P. SerVir). Quer David tivesse vencido um urso, um leão ou um gigante, um apaixonado cântico de louvor a Deus nunca estava longe da sua mente nem da sua boca. Mas, à medida que o tempo passava e que o sucesso marcava a vida de David, o jovem rei deixou de reconhecer o plano de Deus em ação na sua vida.O seu caso com Batseba e o assassinato do marido dela marcam a gloriosa ascensão de David à grandeza com uma mancha negra de vergonha. Mas o que torna esta história tão poderosa é vermos o profundo e sincero arrependimento de David, assim como o poder purificador do perdão de Deus. Sentem que Deus vos está a motivar ao arrependimento e a deixarem um certo rumo de comportamento ou um padrão de pensamento que são destrutivos? Podem tentar ignorá-lo, ou encobri-lo, mas David suplicar-vos-ia que fossem honestos convosco mesmos e com Deus e que experimentassem a liberdade do prometido perdão de Deus.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 70, ed. P. SerVir.

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Ensinando usando históriasPossivelmente, a estratégia mais antiga para ensinar é contar histórias. A razão pela qual as histórias são tão eficazes é que elas imediatamente cativam e envolvem os alunos. A vida da maioria de nós pode ser descrita numa série de histórias. Por exemplo, se tivesse de contar três histórias da sua vida, que foram momentos cruciais na moldagem da pessoa que é hoje, que histórias contaria? Quando usa histórias para ensinar, lembre-se de que a história é, muitas vezes, a lição, e se for contada ou lida como deve ser, precisa de muito poucas explicações. Pode ler uma história e perguntar: “O que acham que esta história ensina?” ou “Na vossa opinião, porque é que escolhi esta história?”

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 13Os Pais que Deus Escolheu para o Seu FilhoHistória das Escrituras: II Samuel 7; Mateus 1:1-17; Lucas 3:21-38, ARC.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 69, ed. P. SerVir; O Desejado de Todas as Nações, capítulos 1-4, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEDado que este Sábado cai na época das festas natalícias, a lição amalgama as sete lições que a precedem sobre a vida de David com a história de Cristo. A confluência destes dois tópicos demonstra a importância de Jesus como Filho de David.A história do Natal registada tanto em Mateus como em Lucas inclui a genealogia de Jesus. Mas, geralmente, quando a história de Jesus é partilhada, essa fatia da história é completamente ignorada. Não há dúvida de que os escritores bíblicos não queriam que o leitor saltasse “os descendentes”. Os pormenores do passado de Jesus são críticos para se compreender toda a história da Incarnação. Listar os antepassados de Jesus sublinha o facto de que Ele foi realmente o há muito esperado Messias, o Filho de David. Nos diferentes 17 versículos do Novo Testamento em que Jesus é referido como o Filho de David, a ideia principal foi fazer referência ao Seu título messiânico como o Velho Testamento tinha profetizado a Seu respeito.Há muitos pontos importantes para conversar nesta lição. Por exemplo, ao destacar alguns dos personagens menos agradáveis na árvore genealógica de Jesus pode querer salientar o amor incondicional de Deus. Não importa quão espetacular seja o nosso pecado, Deus não tem medo de incluir cada um de nós na Sua família.Sejam quais forem os elementos que escolher destacar, a lição deve tratar de Jesus – dos Seus antepassados, do Seu nascimento como cumprimento da profecia, da Sua vida e das Suas reivindicações a ser o Messias (i. e., o Filho de David), e da Sua morte como nossa única esperança de salvação. Foque-se em Jesus e não pode falhar.

II. ALVOOs alunos irão:3 Ver a importância das genealogias no mundo antigo. (Saber)3 Ter noção da validade da reivindicação de Jesus de ser o Messias. (Sentir)3 Ser desafiados com a pergunta que Jesus fez aos Seus discípulos: “Quem dizeis vós que eu sou?” (Responder)

III. EXPLORAR3 A vida de Cristo3 A profecia3 O amor incondicional de DeusEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net. ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija a atenção dos alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, pontue o inquérito e peça a cada aluno que partilhe brevemente a história da sua família.Como maneira alternativa de introduzir o tópico, peça a cada aluno que escreva uma entrada interessante e atrativa para um livro (dê-lhes a hipótese de enviarem o trabalho para si por mensagem). Partilhe

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os seguintes exemplos, tirados de “100 Melhores Entradas de Novelas”, compiladas pelos editores da American Book Review:3 “Alguém deve ter caluniado Joseph K., porque, uma manhã, sem ter feito nada realmente errado, ele foi preso” (The Trial, 1925, por Franz Kafka).3 “Esta é a história mais triste que já ouvi” (The Good Soldier, 1915, por Ford Madox Ford).3 “O céu por cima do porto estava da cor de uma televisão sintonizada num canal desativado” (Neuromancer, 1984, por William Gibson).3 “A mãe morreu hoje” (The Stranger, 1942, por Albert Camus).3 “Foi o dia em que a minha avó explodiu” (The Crown Road, 1992, por Iain M. Banks).

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Depois de partilharem entradas atrativas, passe para a lição dizendo algo do género: “Bom, é assim que se começa um livro. Atrair a atenção do leitor. Isto levanta a pergunta: O que estava Mateus a pensar? Claramente, a sua introdução colocá-lo-ia no topo da lista das “100 Piores Entradas de Livros”. Oiçam esta entrada [para produzir efeito, leia todos “os descendentes”]:“LIVRO da geração de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac; e Isaac gerou Jacob; e Jacob gerou Judas e seus irmãos; e Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara; e Farés gerou Esrom; e Esrom gerou Arão; e Arão gerou Aminadab; e Aminadab gerou Naasson; e Naasson gerou Salmon; e Salmon gerou, de Raáb, Booz, e Booz gerou, de Ruth, Obed; e Obed gerou Jessé; e Jessé gerou o rei David; e o rei David gerou Salomão, da que foi mulher de Urias; e Salomão gerou Roboão; e Roboão gerou Abia; e Abia gerou Asa; e Asa gerou Josafat; e Josafat gerou Jorão; e Jorão gerou Ozias; e Ozias gerou Joatão; e Joatão gerou Acaz; e Acaz gerou Ezequias; e Ezequias gerou Manassés; e Manassés gerou Amon; e Amon gerou Josias; e Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na deportação para a Babilónia. e, depois da deportação para a Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; e Salatiel gerou Zorobabel. E Zorobabel gerou Abiúd: e Abiúd gerou Eliaquim; e Eliaquim gerou Azor; e Azor gerou Sadoc; e Sadoc gerou Aquim; e Aquim gerou Eliúd; e Eliúd gerou Eleazar; e Eleazar gerou Matan; e Matan gerou Jacob; e Jacob gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo” (Mateus 1:1-16, ARC).Aí têm as primeiras frases do livro de Mateus. Talvez não gostem da lista, tal como não gostam da verificação ortográfica do computador! Mais uma vez perguntamos: O que estava Mateus a pensar?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:No antigo Israel, gostavam de genealogias. Imaginem o mundo deles. Não havia Ipads nem Ipods, não havia TV. À noite, as pessoas sentavam-se à volta da fogueira e contavam histórias. Uma das suas formas preferidas de contar histórias era listando nomes. Isso dava às pessoas um sentimento de identidade, ao passarem de uma geração para outra. Ao ouvirem as listas, iriam concluir: “Não sou simplesmente um nómada sem raízes nem cultura. Perguntem-me quem sou, e eu falo-vos acerca do meu povo.” Ainda hoje, no Médio Oriente, há tribos nómadas que podem passar horas a recitar, simplesmente, os nomes dos seus antepassados.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.Jesus viveu numa cultura oral. Na maior parte do tempo, eles não conservavam registos escritos. Isso significava que a única maneira de estabelecer uma posição legal e os direitos de propriedade era confiando na sua recordação das genealogias. Por exemplo, se querias ser sacerdote no tempo de jesus, tinhas de provar que pertencias uma linha de descendentes que recuava até Aarão, da tribo de Levi.Portanto, não é surpresa que Mateus comece o seu livro da maneira que começou. As pessoas teriam gostado disso. Estabelecer a identidade do Messias – esse rabi que falava com uma autoridade sem igual – e mostrar que esse Ungido vinha da linhagem correta era não só cativante, mas também muito importante.

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Desde o começo do seu evangelho, Mateus está a estabelecer o facto de que esse bebé “nascido ... em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes” (Mateus 2:1, ARC), era realmente o Messias, o Filho de David.Há alguns debates acerca da genealogia de Jesus em Lucas. Alguns eruditos argumentam que se trata da genealogia de Maria. Outros explicam que é a genealogia legal de José, por oposição à sua genealogia biológica, dado que havia uma adoção nos antepassados de José. Em qualquer caso, dado que José era um judeu fiel, o seu casamento com Maria indica que ela também era da casa de David, porque era contra a lei casar com uma pessoa de uma linhagem diferente. O que é importante saber é que Jesus descendia de David através de ambos os pais, cumprindo o requisito para ser herdeiro ao trono através de José, e cumprindo a profecia de ser a semente de David através de Maria.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoExplore com os alunos o escandaloso passado das mulheres que Mateus inclui no parágrafo de abertura do seu livro. Explique aos alunos como é que a inclusão dessas mulheres na linhagem do Messias teria sido um atrativo chocante para a atenção de qualquer leitor no mundo antigo.TamarOs primeiros nomes mencionados no evangelho de Mateus seriam de esperar – Abraão, Isaque, Jacob, Judá. Mas depois ele menciona: “Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara” (Mateus 1:3, ARC). Incluir o nome de uma mulher era chocante. Mencionar o nome de Tamar era claramente reprovável.Verifiquem em Génesis 38 este escândalo com E grande: Judá ia escolher uma esposa para o seu filho, e encontrou uma mulher canaanita chamada Tamar. Casou-a com o seu filho mais velho, Er, que, depois, foi morto devido à sua impiedade, Então Judá foi obrigado a cuidar de Tamar, porque a tinha tirado da sua terra natal. Mas ele abandonou-a.Sendo uma mulher, naquele tempo significava que Tamar não tinha quaisquer direitos legais. Por isso, ela disfarçou-se de prostituta sagrada, e envolveu-se com o seu sogro. Estava escuro, ela estava coberta com um véu e ele não a reconheceu. Ele dormiu com ela e depois deu-lhe o seu cajado como penhor, para lhe pagar.Alguns meses depois, Judas ouviu dizer que a sua nora viúva Tamar estava grávida. Cheio de justiça própria, ele disse: “Tirai-a fora, para que seja queimada” (Génesis 38:24, ARC). Tamar trouxe o cajado com ela, e Judá foi desmascarado.RaábMateus continua: “Salmon gerou, de Raáb, Booz” (Mateus 1:5, ARC). Aqui temos outra gentia pagã. Ela não fingia ser prostituta; ela era prostituta. No mundo antigo, se uma mulher não fosse casada e se não estivesse ao cuidado de uma família, tinha, basicamente, três opções: podia morrer à fome, podia mendigar ou podia ser prostituta.RuthEm seguida Mateus menciona “Booz gerou, de Ruth, Obed” (Mateus 1:5, ARC).Talvez se lembrem da história de Ruth, mas há uma coisa que talvez não saibam. Ruth não era apenas uma gentia; era moabita. Segundo Génesis 19:37, os Moabitas era o produto de uma relação incestuosa entre Lot e uma das suas filhas. Os Moabitas eram considerados tão impuros pelos israelitas que a lei dizia: “Nenhum ... moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor, eternamente” (Deuteronómio 23:3, ARC). Os Israelitas consideravam os Moabitas as pessoas mais vis do Planeta.BatsebaMateus ainda não terminou. “David gerou Salomão, da que foi mulher de Urias” (Mateus 1:6, ARC). Lembram--se da mulher de Urias, Batseba? Mais uma vez, Mateus inclui outra história sórdida. Urias era um Hitita, o que significa que Batseba era gentia por casamento.É como se Mateus procurasse nas Escrituras as pessoas menos aceitáveis que conseguisse encontrar e depois as relacionasse com Jesus. Isto produziu uma leitura atrativa, não há dúvida!

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Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveSaliente para os seus alunos os versículos mencionados na lição que se relacionam com a história desta semana. Peça-lhes que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fala mais diretamente hoje. Depois peça-lhes que expliquem porque escolheram aquele que escolheram.Ou pode distribuir as passagens a pares de alunos para as lerem em voz alta, e depois analisarem, para escolherem a mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e explique-a por palavras suas.Embora o Natal tenha passado, dê a cada aluno uma fita escarlate como presente. Embrulhe cada fita individualmente e deixe que os alunos abram o presente no fim da classe. Veja o sumário abaixo para relacionar a fita com as histórias deste trimensário. Termine com um apelo para aceitarem o sacrifício de Cristo na cruz.

ResumoPense na fita vermelha que passa, esvoaçando, por toda a genealogia de Jesus: Tamar tem gémeos. Um deles estica a mão para fora do seu corpo primeiro, e a parteira ata-lhe uma fita vermelha ao pulso. Assim, podiam identificar o primogénito – indicando qual dos meninos receberia a herança. Estão a ver, há uma bênção que é passada de Abraão para Isaque, para Jacob, para Judá. A bênção por excelência, a nossa herança da vida eterna, será o Libertador que virá dessa linhagem.Os espias informaram Raáb: “Vamos voltar, e esta cidade vai ser destruída. Mas, devido à tua bondade para connosco, podes simplesmente atar um cordão escarlate à janela por onde nos fizeste sair, e poupar-te--emos e à tua família. Quando virmos o cordão escarlate, isso será um sinal, e vocês serão poupados. O cordão escarlate será um sinal de salvação” (ver Josué 2:17-21, ARC).“E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlata” (Mateus 27:27 e 28, ARC). Na verdade,

Sugestões Para um Ensino de Excelência

Ligando os pontosJudith Kieff escreve. “Uma das funções mais importantes de um professor é ajudar os alunos a fazerem conexões importantes entre as matérias que estudam.”* A lição desta semana oferece uma oportunidade ideal para ajudar os alunos a ligarem os seguintes pontos:

3 Ligar David a Jesus.3 Ligar o Velho testamento e o Novo Testamento.3 Ligar mulheres escandalosas com a graça escandalosa de Deus.3 Ligar a história de David e a história do Natal.3 Ligar o mundo antigo e o mundo moderno.Tire partido desta oportunidade para ajudar os alunos a terem uma perspetiva holística da história mais ampla. Ao ligarem a história de Tamar a David e a Jesus, hoje, os jovens podem sentir um apreço mais profundo pela história da salvação.

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a capa escarlate é o símbolo da nossa herança. É um símbolo da nossa bênção. E é um símbolo da nossa salvação.

____ *Citado em www.questia.com/googleScholar.qst;jsessionid=D2F03EA9AFE85ACB0955170D7D48B861.inst3_2b?docId=5010937268.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série O Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 69, ed. P. SerVir.