coordenaÇÃo de aperfeiÇoamento de pessoal de...
TRANSCRIPT
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SUBPROJETO GEOGRAFIA/CERES
ANDREI GOMES DE AZEVÊDO
ÂNGELA PEREIRA DE ALMEIDA
ANGÉLICA SANTANA DA SILVA
JANAINA DA COSTA AZEVEDO
JONAS LOPES DE MEDEIROS
JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS
JOSÉ MATHEUS DE MEDEIROS SANTOS
JUDSON RODRIGO DIOGO DE OLIVEIRA
MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA
LISIANE DE SOUZA DINIZ
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CALPÚRNIA CALDAS DE AMORIM, CAICÓ – RN
CAICÓ – RN
2014
ANDREI GOMES DE AZEVÊDO
ÂNGELA PEREIRA DE ALMEIDA
ANGÉLICA SANTANA DA SILVA
JANAINA DA COSTA AZEVEDO
JONAS LOPES DE MEDEIROS
JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS
JOSÉ MATHEUS DE MEDEIROS SANTOS
JUDSON RODRIGO DIOGO DE OLIVEIRA
MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA
LISIANE DE SOUZA DINIZ
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CALPÚRNIA CALDAS DE AMORIM, CAICÓ – RN
Diagnóstico da Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim, Caicó – RN, com o intuito de apresentar e caracterizar a referida instituição de ensino, elaborado pelo PIBID/UFRN, Subprojeto Geografia Caicó.
CAICÓ – RN
2014
Eu educo hoje, com os valores que eu recebi ontem,
para as pessoas que são o amanhã. Os valores de
ontem, os conheço. Os de hoje, percebo alguns. Dos
de amanhã, não sei. Se só uso os de hoje, não
educo: complico. Se só uso os de ontem, não educo:
condiciono. Se só uso os de amanhã, não educo:
faço experiências à custa das crianças. Se uso os
três, sofro, mas educo. Por isso, educar é perder
sempre sem perder-se. Educa que for capaz de
fundir “ontens”, “hojes” e amanhãs,
transformando-os num presente onde o amor e o
livre arbítrio sejam as bases. (Artur de Távola)
1 INTRODUÇÃO
O presente texto consiste no relatório ou diagnóstico da Escola Estadual Professora
Calpúrnia Caldas de Amorim (EECCAM), elaborada pelos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), subprojeto de Geografia/CERES.
Nas páginas subsequentes o que se lerá é uma caracterização abrangente da referida
Escola, indo desde aspectos externos até aspectos internos: contextualização e análise
geográfica da cidade de Caicó; informações gerais da escola; condições do processo de
ensino-aprendizagem interno; resultados da avaliação de rendimento e da avaliação
institucional; condições infra estruturais e didático-pedagógica da escola; trabalho coletivo e a
relação escola-comunidade, documentação escolar; questões sociais emergentes que
interferem diretamente no fazer pedagógico.
Objetiva-se com a elaboração desse diagnóstico possuir um documento que forneça
dados e informações abrangentes e atualizados da EECCAM, que sirva de consulta para o
planejamento de atividades que possam ser implementadas junto à supramencionada
instituição, além de fornecer uma visão geral e acurada da mesma, que será o campo de
atuação de nosso subprojeto durante esse ano de 2014.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO E ANÁLISE GEOGRÁFICA DA CIDADE DE CAICÓ
Caicó (Figura 1) é um município pertencente ao estado do Rio Grande do Norte.
Principal cidade da região do Seridó, região centro-sul do estado distante 256 km da capital
estadual, Natal. Seu território ocupa uma área de 1.228,574 km², o equivalente a 2,33% da
superfície estadual, posicionando-o como o quinto município com maior extensão do Rio
Grande do Norte.
Figura 1 – Localização do munícipio de Caicó no Rio Grande do Norte.
Fonte: Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Caic%C3%B3#mediaviewer/Ficheiro:RioGrandedoNorte_Muni
cip_Caico.svg> Acesso em: 19 mai. 2014.
Localizada na confluência dos rios Seridó e Barra Nova, na microrregião do Seridó
Ocidental, exibe uma altitude média de 151 metros. Sua população em 2013 era
de 66.246 habitantes, o que a coloca como a sétima cidade mais populosa do estado, sendo a
segunda mais populosa do interior do Rio Grande do Norte, com uma densidade populacional
de 51,04 habitantes por km².
A cidade de Caicó possui 32 bairros, dentre os quais está o bairro Barra Nova, onde se
fica localizada a EECCAM. O referido bairro encontra-se na zona Oeste da cidade, porém não
sendo considerado um bairro periférico, pois fica nas adjacências do Cento da cidade.
Justamente por situar-se em posição tão privilegiada, a EECCAM reúne alunos de todos os
bairros da zona Oeste (Barra Nova II, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, Walfredo Gurgel,
Adjuto Dias, Frei Damião e Casas Populares).
Observando o bairro Barra Nova no entorno da EECCAM, pudemos perceber que a
Escola encontra-se em frente a uma rodovia movimentada (Figura 2) e logo após uma ponte
que serve de ligação entre o bairro da referida instituição de ensino e o Centro de Caicó.
Figura 2 – Ponte e rodovia em frente à EECCAM.
Fonte: Acervo dos autores, 2014.
Nas proximidades da Escola também observamos a presença de um bar (Figura 3),
coisa ilegal, já que a constituição proíbe a presença desse tipo de estabelecimento nas
adjacências de instituições de ensino.
Figura 3 – Bar em frente à EECCAM.
Fonte: Disponível em: <http://www.panoramio.com/photo/83012287>. Acessso em: 19 mai.
2014.
Exatamente em frente Escola, logo após a faixa de pedrestres que permite que os
alunos atravessem a rodovia, existe uma igreja protestante (Figura 4).
Figura 4 – Igreja protestante em frente à EECCAM.
Fonte: Acervo dos autores, 2014.
Além disso, nos arrabaldes da EECCAM passa o rio Barra Nova (Figura 5), corpo
hídrico temporário, afluente do rio Seridó e subafluente do rio Piranhas.
Figura 5 – Rio Barra Nova nas proximidades da EECCAM.
Fonte: Acervo dos autores, 2014.
3 INFORMAÇÕES GERAIS DA ESCOLA
A Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim (Figura 6), situada na Rua
Manoel Gonçalves de Melo, nº 42, Bairro Barra Nova, na cidade de Caicó-RN, está vinculada
à Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos do Estado do Rio Grande do Norte e à
10ª Diretoria Regional de Educação (DIRED).
Figura 6 – Mapa de localização da EECCAM.
Fonte: Acervo dos autores, 2014.
Desde 2012 só oferta o Ensino Médio, antes disso ofertava também o Ensino
Fundamental (9º ano). Funciona em três horários: matutino – 07h00min às 11h30min,
vespertino – 13h00min às 17h30min e noturno – 19h00min às 22h00min.
A referida instituição de ensino passou a se chamar Escola Estadual Professora
Calpúrnia Caldas de Amorim no ano de 1980, um ano após sua fundação, em homenagem à
professora Calpúrnia Caldas (Figura 7), importante educadora, docente pioneira na região do
Seridó, e até hoje lembrada por suas contribuições para o segmento da educação em várias
cidades seridoenses.
Figura 7 – A professora Calpúrnia Caldas, que dá seu nome à EECCAM.
Fonte: Adaptado de: <calpurniacaldasjs.blogspot.com.br>. Acesso em: 17 mai. 2014.
4 BREVE HISTÓRICO DA EECCAM
Fundada no ano de 1979 por meio do acordo 1.067, centro entre o MEC, o Banco
Internacional de Reconstrução (BIRD) em parceria com a Secretaria de Educação (SEC) do
estado do RIO Grande do Norte, esta escola inicialmente recebeu o nome de Escola de 2°
Grau – PREMEN (Programa de Expansão e Melhoria de Ensino), nome dado a todas as
instituições de ensino, criada a partir dessa parceria.
Em 1980, a Escola de 2° Grau – PREMEN recebeu o nome de Escola Estadual
professora Calpúrnia Caldas de Amorim (EECCAM), em homenagem a referida professora
pelos serviços prestados a educação seridoense. No ano de sua fundação, a escola funciona a
título de experiência, oferecendo o unificado (1°ano), cujas aulas ocorriam durante o dia e
eram destinadas as habilitações que seriam oferecidas. Em 1980 foram implantadas cinco
cursos de habilitação básica: saúdes, construção civil, comércio, administração e mecânica.
Com o passar do tempo, em face às novas exigências, os cursos foram sendo
substituídos, atendendo a necessidade e demanda e foi também oferecido o ensino de 2°grau.
A EECCAM, até 1996, era única instituição de ensino da cidade de Caicó, que funcionava
apenas com o ensino de 2° grau e profissionalizante. Mas, por não conseguir se manter,
devido ao descaso do poder público em relação , principalmente , a esse nível de ensino ,
decidiu pela implantação do Ensino Fundamental de 5° a 8° serie , que além de contribuir
financeiramente, preencheria as salas de aula ociosas nos turnos matutino e vespertino e essa
implantação foi feita de forma gradativa , iniciando em 1997 apenas com as 5° séries e
concluindo em 2000 com o ingresso desses alunos nas 8° séries , o que resultou a
superlotação da escola .
A procura por vagas passou a ser maior que a oferta, acarretando um grande número
de alunos por sala de aula, agravando assim as condições de trabalho e viabilidade do
processo ensino-aprendizagem. Apesar dos esforços, a implementação do Ensino
Fundamental não obteve os resultados esperados. Em função disso, em 2003 não se abriu
matriculas para as 5° e 6° séries e as referidas turmas desse segmento de ensino vem
gradativamente sendo eliminadas finalizando esse segmento no corrente ano. Em virtude
também da demanda de alunos para o Ensino Médio necessitando assim de um número maior
de salas para atender a esse nível de ensino.
Em 2007, a escola mais uma vez é pioneira na implementação de novas experiências
que tem como objetivo a melhoria do processo ensino e aprendizagem. Foi convidada a
participar da elaboração de uma proposta diferenciada para o ensino noturno com o intuito de
diminuir a evasão desse turno. A proposta foi implantada e está sendo desenvolvida com
êxito. Já em 2009 é iniciada uma proposta em que a escola mais uma vez é pioneira na
implantação de uma turma em 2012 da Educação Profissional técnica de nível Médio, com o
curso Técnico em Edificações, cujo objetivo e atender a demanda dos arranjos produtivos
locais.
5 CONDIÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM INTERNO E
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE RENDIMENTO E DA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
Nesta sessão apresentaremos alguns dados referentes à instituição que revelam um
pouco da sua realidade escolar e servem como termômetro para entender a sua evolução
educacional.
Segundo dados cedidos pela secretaria da EECCAM, a média de alunos por turma na
Escola é de 37, isto é, as salas de aula estão bastante cheias. O grande número de alunos em
uma só turma constitui-se em um desafio a mais para o professor, pois manter a ordem,
manter o silêncio quando necessário, planejar atividades, chamar a atenção e explicar para
uma turma grande é bem mais difícil do que para uma turma mais compacta.
De acordo com o site do INEP, o número de participantes da EECCAM na Prova
Brasil nos últimos anos foi insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da Escola manteve-se
sempre abaixo da meta segundo o INEP: em 2007 a meta projetada era 4.1, a EECCAM
atingiu 3.7, em 2009 a projeção era 4.2 e a EECCAM manteve-se em 3.7, já em 2011 a meta
era 4.5 e a Escola obteve ligeira melhora, chegando a 4.2.
6 CONDIÇÕES INFRA ESTRUTURAIS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Nessa sessão do diagnóstico apresentaremos uma visão geral das condições e
capacidades infraestruturas da EECCAM, com vistas a arrestar as condições de trabalho
docente e dos técnico-administrativos da instituição.
Quanto aos aspectos humanos é possível afirmar que a Escola possui 84 funcionários
distribuídos em diversas funções, sendo 37 professores (sendo 5 professores de Geografia, 1
graduado e 4 com especialização) atuando em sala de aula e 47 funcionários ocupados em
atividades administrativas (coordenação pedagógica, supervisão etc.) e serviços gerais
(porteiros, faxineiras, merendeiras etc.).
De acordo com o projeto político pedagógico (PPP) da Escola, a EECCAM ocupa uma
área total de 2.500 m², sendo 2.043,52 m² de área construída, assim distribuída:
Para uso restrito dos funcionários ocupados com o setor administrativo-burocrático da
instituição e para os professores estão disponíveis uma sala dos professores, uma sala da
coordenação pedagógica, uma sala da coordenação administrativa e financeira, uma
secretaria, uma sala para o arquivo passivo da secretaria, uma diretoria e uma sala de
digitação e impressão. Além de dois pequenos banheiros para os funcionários (masculino e
feminino), com dois sanitários e um chuveiro, e dois banheiros médios para os professores
(masculino e feminino), com um chuveiro cada, três sanitários cada, duas pias cada, e dois
mictórios no banheiro masculino.
Para utilização nas atividades de ensino-aprendizagem e com acesso total dos
discentes existem 16 salas de aula distribuídas em três setores, amplas e com capacidade de
comportar aproximadamente 50 alunos cada (Figura 8), a exceção de uma sala do terceiro
setor que pode comportar até 100 discentes. Essas salas são bem iluminadas, mas não tão bem
refrigeradas, considerando que possuem apenas ventiladores de parede (variando de
quantidade de sala para sala, mas geralmente indo de dois a quatro ventiladores), o que
dificulta as atividades nos períodos matutino e vespertino que são mais quentes. Como
recurso didático cada sala possui um quadro branco grande disponível para a utilização dos
docentes, mais nada, além disso.
Figura 8 – Sala de aula da EECCAM.
Fonte: Acervo dos autores, 2014.
Além das salas de aula, a EECCAM também possui uma sala multimídia (Figura 9)
com computador, data show e caixa de som instalados e disponíveis para uso nas atividades
de ensino-aprendizagem, contanto que se agende previamente a atividade que se quer
desenvolver (o agendamento ocorre na sala dos professores, em uma planilha que afixada na
parede). É uma sala ampla e bem refrigerada (ar condicionado instalado), com capacidade de
comportar em média 50 discentes.
Figura 9 – Sala multimídia da EECCAM.
Fonte: Acervo dos autores, 2014.
Ainda existe na Escola uma biblioteca ampla e disponível para desenvolvimento de
atividades por todo o horário de funcionamento da instituição, com um acervo bibliográfico
volumoso. Para se ter uma ideia da boa estruturação desse espaço, pudemos constatar no
nosso levantamento dezenas de títulos diferentes de livros didáticos e de outras vertentes que
abordam temas geográficos ou de interesse da Geografia (Cf. ANEXOS).
Também há na EECCAM um laboratório de informática, que se previamente
agendado junto à Secretaria da Escola, poderá ser utilizado para adolescer atividades com os
discentes. Mas há duas ressalvas a serem feitas: são aproximadamente 15 os computadores
disponíveis e constantemente apresentam defeitos.
Outros espaços físicos da Escola: dois amplos banheiros para os alunos, um masculino
e uma feminino, ambos adaptados para deficientes, ambos possuindo cinco sanitários e três
pias, e o banheiro masculino que possui um mictório extenso.
A EECCAM também possui uma cozinha com dispensa, que pode ser utilizada no
horário de funcionamento da Escola para cozer alimentos, contanto que se mantenha o
ambiente limpo e se traga os alimentos de fora, pois a Escola não os disponibiliza, sendo para
uso exclusivo da merenda escolar.
Também existe na Escola um pátio recreativo com um palco permanente, tanto usado
como refeitório como para realização de atividades esportivas (o judô, único esporte praticado
na Escola) ou culturais. Está disponível para o uso no desenvolvimento de alguma atividade
didática-pedagógica, contanto que seja fora do horário de recreio ou de algum evento
previamente planejado pela direção da Escola, e também que não atrapalhe as aulas dos outras
disciplinas.
A Geografia, assim como as outras Ciências Humanas e as Ciências da Natureza,
possui duas aulas semanais de 50 minutos cada em todas as turmas.
Na EECCAM atuam cinco professores de Geografia (quatro com especialização e um
apenas com a graduação). O planejamento realizado pelos professores geralmente é bimestral,
ou seja, eles estabelecem os objetivos gerais e específicos, as metodologias e os conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais para dois meses letivos. Geralmente o planejamento
não é direcionado para uma turma especificamente, mas para todas as turmas do mesmo ano.
Por exemplo, para as turmas do 1º ano A, B e C o planejamento é igual, desconsiderando as
particularidades de cada turma. A justificativa dos professores é a falta de tempo de realizar
um planejamento mais específico, já que muitas vezes tem que dar conta de uma carga horária
exaustiva de trabalho.
Observando os planejamentos dos professores disponibilizados pela direção da
EECCAM, pudemos constatar também que mesmo o planejamento bimestral é redigido de
forma resumida, não apresentando pormenorizadamente as atividades. Não obstante, como
um ponto bastante positivo, destacamos que os professores procuram seguir à risca os seus
planejamentos e os realizam com base na realidade da Escola, isto é, conscientes da estrutura
e recursos da Escola e da carga horária letiva.
Também verificamos a preocupação dos professores em seguir o que determina os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Geografia para o Ensino Médio, isto é
• O estudante deverá dominar as técnicas de leitura e interpretações dos códigos que
acompanham a geografia, são eles: Mapas, gráficos, tabelas; considerando e reconhecendo os
elementos que o envolvem, como por exemplo, a aplicação e uso das escalas cartográficas e
geográficas e a distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos;
• Reconhecer os fenômenos espaciais a partir de comparações e interpretações, com
objetivo de identificar as características de cada lugar e de suas adjacências, selecionando
esquemas de investigação que desenvolvam observação e incorporando técnicas, seja ela para
análise ou comparação da dinâmica mundial, da degradação ambiental ou ainda dos
fenômenos culturais, políticos e sociais que incidem na natureza em suas diversas escalas
geográficas;
• Deve-se reconhecer as formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual e sua
essência, seja em comparação ao processo histórico, ou com o processo contemporâneo,
compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos da geografia, identificando,
analisando e avaliando os impactos das transformações naturais, sociais, culturais, políticas e
econômicas no seu “lugar no mundo”, em comparação e análise à densidade das relações e
transformações que tornam concreta e vivida a realidade.
7 TRABALHO COLETIVO E A RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE
Existe na EECCAM um trabalho coletivo realizado entre os professores,
primeiramente durante todo o ano no planejamento e execução das atividades do Programa
Ensino Médio Inovador (ProEMI), depois na organização de eventos como o Encontro de
Socialização, uma espécie de feira de ciências da instituição, e na organização da marcha de 7
de setembro. Para planejar e executar essas tarefas eles se reúnem, “trocam” experiências e
ideias, elaboram materiais didáticos e orientam os discentes na execução dos intentos.
No que se refere à relação Escola-comunidade, ela restringe-se as chamadas reuniões
de pais e mestres, não havendo nenhum outro contato direto.
8 DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
Nessa sessão do relatório faremos duas breves resenhas de dois dos documentos
básicos e principais da EECCAM, o Regimento Escolar e o Projeto Político-Pedagógico
(PPP), visando obter uma visão de como a Escola enxerga a si própria, isto é, como analisa a
sua própria realidade, e de como os diretores e corpo docente concebe o processo de ensino-
aprendizagem e o sistema escolar como um todo, além de sabermos como a instituição se
organiza internamente.
8.1 RESENHA DO REGIMENTO ESCOLAR
A Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim, em seu regimento escolar
(setembro de 2011) define a organização administrativa, pedagógica e disciplinar na
Educação Básica, Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
Perante o regimento escolar, a EECCAM tem a finalidade de oferecer a Educação
Básica inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo a sua
educação a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores. Essas finalidades serão alcançadas a partir do oferecimento da
Educação Básica nas etapas do Ensino Médio na modalidade de Educação profissional
Técnica de Nível Médio.
Para que sejam efetivadas e alcançadas tais finalidades no Ensino Básico, é preciso
que haja um trabalho muito importante por parte dos profissionais envolvidos no processo
educativo na escola, como a gestão democrática. Dessa forma é preciso que a gestão, exercida
pela Equipe Pedagógica da Escola, seja realizada de forma democrática mediante a
participação da comunidade escolar com a finalidade de possibilitar autonomia pedagógica,
administrativa e financeira e a formação plena do estudante.
O corpo docente da escola passa a ser o peso maior na concretização de seus deveres,
tanto na sala de aula como nas tarefas gerais da instituição, cabendo ao mesmo as seguintes
tarefas: a participação da elaboração do Projeto político-Pedagógico da escola; elaborar e
cumprir o plano de trabalho em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e avaliar os
seus resultados; zelar pela aprendizagem dos estudantes, utilizando estratégias adequadas,
variando os métodos e técnicas de acordo com a clientela e o conteúdo a ser ministrado, a fim
de alcançar os objetivos propostos; estabelecer estratégias de recuperação contínua para os
estudantes de menor rendimento; ministrar os dias letivos, as horas-aula de docência e horas-
atividades estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao aprimoramento profissional; colaborar com as atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade; e a participação dos colegiados e das
associações escolares.
O cumprimento das tarefas da escola só ocorrem de fato com a participação integrada
entre os professores, funcionários e a comunidade, partindo dos serviços de apoio técnico-
pedagógico da escola, estando integrado ao Projeto Político Pedagógico e tendo a função de
oferecer suporte ao processo ensino-aprendizagem, a partir da Biblioteca, sala de leitura, sala
de multimídia, laboratórios de ciência e informática, tendo cada um desses suportes uma
finalidade, para com os seus alunos e a comunidade.
8.2 RESENHA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O PPP da EECCAM estabelece que, pensando na diversidade que atendemos hoje nas
escolas, ou seja, a escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem
trabalhados. Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de tantas vozes, as
singularidades de cada aluno sejam respeitadas.
A relação que se estabelece entre os profissionais da escola e os discentes têm como
característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores como equipe administrativa e
pedagógica têm como objetivo a formação do aluno na sua totalidade, o professor se não deve
preocupar somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também
pelo processo de construção da cidadania do aluno.
O professor tem consciência de que seu papel é de facilitador da aprendizagem, aberto
às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os
sentimentos e os problemas de seus alunos tentando levá-los à autorrealização. Ao mesmo
tempo que por parte do aluno torna-se indispensável a disciplina e capacidade de seguir
algumas regras básicas de convivência.
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma
relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um
sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o
educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa
razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e
intelectual, para a construção da aprendizagem.
No tópico concepção de escola, o PPP da EECCAM assevera que o fato de a família
encaminhar seus filhos à escola, não a exime de sua função principal de educadora. Antes a
amplia. Através da escola, a família participa mais ampla e extensamente, não só nos
problemas de seus próprios filhos, mas também nos dos outros.
Atualmente muitos autores discutem a existência ou a finalidade da escola. Entretanto,
todos eles estão de acordo em que seja necessário que haja alguma forma de educação
sistemática.
Com isso, acreditamos e vemos a escola como uma possibilidade de participação,
socialização, desenvolvimento, integração, aquisição e aprofundamento do conhecimento nos
diversos ramos do saber humano, bem como a preparação de novos membros para viver e se
integrar na comunidade, para enriquecê-la e transformá-la, tornando-a cada vez melhor e mais
humana.
Esperamos também, criar na escola um ambiente de discussão onde os educandos
podem tomar consciência de suas aspirações e valores mais íntimos e mais legítimos,
tomando decisões mais esclarecidas sobre sua vida, a partir de aprendizagens significativas.
Nossa escola pretende representar uma espécie de “consciência ativa” da própria
comunidade, para alerta-la quanto aos seus valores, problemas e possibilidades, preparando
seus elementos para que sejam membros renovadores e criativos nessa mesma sociedade. Tal
atuação lhe dará mais força e consistência, porque os cidadãos assumirão com muito maior
convicção e empenho os objetivos de sua comunidade, que se identificam com os objetivos
das pessoas integrantes da sociedade.
Antes de qualquer coisa, a escola tem de conhecer o ambiente de onde provêm os
alunos, para poder tratá-los de acordo com suas peculiaridades e características, não lhes
oferecendo uma educação inadequada.
Concluímos, portanto, que a escola tem muito para oferecer, contanto que se
prontifique a sair de seu isolamento e a considerar-se de fato um agente social da educação,
uma colaboradora na tarefa ingente da educação das novas gerações. “Ainda que não mude o
mundo, a escola pode ajudar o (a) estudante a melhor entender como o mundo opera, o que é
condição indispensável para se operar nesse mundo.” (MOREIRA)
No tópico especifico sobre o ensino de Geografia o PPP da EECCAM afiança que nas
diretrizes curriculares, o conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia é o espaço
geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE,
1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos –
e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).
A discussão acerca do ensino de geografia inicia-se pelas reflexões epistemológicas do
seu objeto de estudo. Muitas foram as denominações propostas para este objeto, hoje
entendida como Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica - lugar, paisagem,
região, território, natureza, sociedade, entre outros.
Ao tomar a dialética como método, propôs-se analisar o espaço geográfico a partir de
algumas de suas categorias, tais como: totalidade, contradição, aparência/essência e
historicidade. Segundo este método, nenhum fenômeno pode ser entendido isoladamente, só é
possível conhecer o particular quando situado na totalidade. “A totalidade estrutura os
elementos de acordo com uma lógica interna por isso só é compreensível no e pelo todo“
(ARAÚJO, 2004, p. 80).
A sociedade é entendida por Santos (1985) como totalidade social. Assim, para que se
compreenda a produção espacial é necessário ir além da aparência, dos aspectos visíveis, é
preciso compreender como os determinantes políticos, culturais e econômicos se constituem
na essência social e produzem as transformações espaciais.
Segundo Santos (1985) há uma relação entre a sociedade e um conjunto de formas
materiais e culturais. O espaço pode ser entendido como um produto social em permanente
transformação, ou seja, sempre que a sociedade sofre mudança, as formas (objetos
geográficos) assumem novas funções, novos elementos, novas técnicas são incorporados à
paisagem e ao espaço, demonstrando a dinâmica social. Os objetos construídos sobre o espaço
são datados e vão incorporando novas tecnologias e novas formas de produzir. De acordo com
esse autor, a história é uma totalidade em movimento e o movimento da sociedade produz
mudanças em diferentes níveis e diferentes tempos: a economia, a política, as relações sociais,
a paisagem e a cultura em relação umas com as outras.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de
sobrevivências dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.
Observando as estações do ano, conhecer o ciclo reprodutivo da natureza, a direção e
dinâmica dos ventos etc. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com
a natureza e modificá-la em benefício próprio.
Os saberes geográficos, no processo histórico, passaram a ser evidenciados nas
discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam explicar questões referentes ao
espaço e à sociedades. Temas como comércio, formas de poder, organização do Estado,
produtividade do solo, recursos minerais, territórios eram preocupações dos grandes impérios
coloniais.
Pode-se considerar que o Ensino da Geografia, no século XIX, teve, do ponto de vista
epistemológico, sua predominância no positivismo, e foi no interior dessa concepção de
ciência que a Geografia emergiu. Portanto, embora o exercício não estivesse caminhando de
forma condizente, surgiu a necessidade de uma visão globalizada.
A partir dos anos 1960, iniciaram estudos com propostas para construção de uma outra
Geografia que se construísse a partir de uma posição política, clara, a começar pelos
professores, e que deveria, portanto, trabalhar as relações indeléveis entre a política e o
epistemológico diante de um novo contexto político. Porém, na década de 1970, teve início
um movimento de contestação à geografia tradicional que na escola, traduzia-se por um
ensino mecanicista.
Pode-se afirmar que a Geografia do século XXI é uma geografia crítica e que,
portanto, trabalha com as contradições, os conflitos, as ambiguidades das lutas sociais, que
caracterizam as relações entre sociedade e natureza que produziram e produzem o espaço
geográfico. Contudo, trabalhar com assuntos que enfocam a natureza e seus fenômenos têm se
distanciado cada vez mais do discurso geográfico, deslizando para um campo das teias
interdisciplinares.
9 QUESTÕES SOCIAIS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NO FAZER
PEDAGÓGICO
Segundo o Regimento Escolar, a clientela da EECCAM é oriunda, na sua maioria, de
classe popular, de renda familiar baixa, sendo obrigada a ingressar no mercado de trabalho
precocemente por uma questão de sobrevivência. Considerando esse contexto percebe-se que
o tempo destinado aos estudos torna-se cada vez mais reduzido e as dificuldades cada vez
mais acentuadas, constatando-se certa deficiência no domínio da leitura, da escrita e do
cálculo, assim como na capacidade de interpretação. Ressaltam-se ainda outros problemas
agravantes no processo de ensino e aprendizagem: a falta de respeito, a indisciplina, a apatia,
o desinteresse, a cola, a ausência de alunos na sala de aula, a evasão, a repetência, que
precisam ser trabalhados de forma mais globalizada, e instrumentalizando o aluno para que
ele possa entender e atuar criticamente no mundo em que vive.
Além disso, na observação e conversa com os professores pudemos constatar que a
questões da violência e da drogradição também influenciam o cotidiano escolar, tendo em
vista o envolvimento e/ou a proximidade de alguns alunos da instituição com essas duas
realidades.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para se chegar a conclusão desse trabalho foram feitas várias visitas na escola para o
recolhimento dos dados assim como a busca por informações importantes, tendo como
fundamental colaboração não só de nós bolsistas mas também dos próprios responsáveis pela
organização da escola, tornando este momento de união e relação maior entre o Programa
institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e a EECCAM, no intuito de levar para
os alunos e funcionários um melhor entendimento da própria história e características da
escola, algo que não é esclarecimento por muitas vezes aos alunos, assim como facilitando um
acesso maior a esses dados por parte dos seus membros e a comunidade.
Sendo assim, a realização desse trabalho servirá não só apenas para escola, mas
também para nós bolsistas, já que estaremos conhecendo melhor a história da escola, as suas
maneiras de funcionar e atender a comunidade, assim como a sua interação com a mesma, nos
fazendo chegar a uma conclusão da responsabilidade pôr parte do gestor e a consciência das
dificuldade de administrar e organizar uma escola, assim como a sua importância para aqueles
que nela trabalham e em relação a aqueles que dependem dela.
ANEXOS
ACERVO DE LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICOS DA BIBLIOTECA
ESCOLAR CÍCERO ÚRSOLA (BIBLIOTECA DA EECCAM).
Geografia geral do Brasil. Editora: Ática. (Quantidade: 9).
Projeto Araribá. Editora: Moderna. (Quantidade: 6).
Geografia geral. Editora: Objetivo. (Quantidade: 6).
Geografia, a natureza humanizada. Editora: FTD. (Quantidade: 1).
Noções básicas de geografia. Editora: Moderna. (Quantidade: 1).
Ser protagonista. Editora: Edições SM. (Quantidade: 1).
Homem e espaço. Editora: Saraiva. (Quantidade: 1).
Espaço e vivência: a dinâmica dos espaços da globalização. Editora: Saraiva. (Quantidade:
1).
SILVA, Vagner Augusto da. Geografia do Brasil e geral: povos e territórios. Editora: Escola
educacional. (Quantidade: 1).
Jornada.Geo. Editora: Saraiva. (Quantidade: 2).
Geografia, a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. Editora: Moderna.
(Quantidade: 1).
Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Editora: Scipione.
(Quantidade: 1).
Geografia homem e espaço. Editora: Saraiva. (Quantidade: 3).
Geografia espaço e vivência: introdução e ciência geográfica. Editora: Saraiva. (Quantidade:
3).
Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. Editora: Moderna. (Quantidade: 3).
Leitura do mundo. Editora: Editora do Brasil. (Quantidade: 1).
Trilhas da geografia. Editora: Scipione. (Quantidade: 2).
Geografia do século XXI. Editora: Ediouro. (Quantidade: 1).
Geografia: o homem no espaço global. Editora: Saraiva. (Quantidade: 1).
Geografia: coleção explorando o ensino. (Quantidade: 2)
Geografia paisagem do velho mundo e Oceania. Editora: Ibep. (Quantidade: 1)
Geografia homem e espaço: as relações internacionais e organização do espaço no
continente americano. Editora: Saraiva. (Quantidade: 1)
ADAS, Melhem. Geografia, o subdesenvolvimento e o desenvolvimento mundial e o
estudo da América. Editora: Moderna. (Quantidade: 1)
Geografia o espaço brasileiro. Editora: Ática. (Quantidade: 1)
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Editora: Companhia editora nacional.
(Quantidade:1).
REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Amazônia e a integridade do Brasil. Editora: Senado
Federal. (Quantidade: 1).
CONTATK, Oscar. Brasil terra e gente (1871). Editora: Senado Federal. (Quantidade: 1).
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil território e sociedade no início do
século XXI. Editora: Record. (Quantidade: 1).
Histórias de imigrantes: coleção o prazer da prosa. Editora: Scipione. (Quantidade: 1).
GURGEL, Tarcísio; VITORIANO, Vicente; GURGEL, Deífil. Introdução à cultura do RN.
Editora Grafset(Quantidade: 16)
FELIPE, José Lacerda Alves; CARVALHO, Edilson Alves de. Economia do RN: estudo
geo-histórico e econômico. Editora Grafset. (Quantidade: 6)
FELIPE, José Lacerda Alves; ROCHA, Aristotelina Pereira Barreto; CARVALHO, Edilson
Alves de. Atlas Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico e cultural. Editora Grafset.
(Quantidade: 6)
NORONHA, Carlos; MARINHO, Aleuda. Rio Grande do Norte, meu estado. Editora do
Brasil (Quantidade: 1)
AUGUSTO, José. Seridó. Brasília: 1980. (Quantidade: 1)
FILHO, Adauto Guerra. Paróquia de Santa Cruz da Barra Nova 1959 - 2009. Caicó: 2012.
(Quantidade: 1)
MEDEIROS, Max Antônio Azevedo de. Palavreado cá de nós: linguajar do povo
seridoense. Caicó:2007. (Quantidade: 1)
FILHO, Olavo de Medeiros. Os holandeses na Capitania do Rio Grande. Natal: Sebo
Vermelho edições, 2010. (Quantidade: 1)
MORAIS, Ione Rodrigues Diniz. Seridó norte-rio-grandense: uma geografia da resistência.
Caicó: 2005. (Quantidade: 1)
MARFAM, Marilda Almeida (org.). O ensino de História e Geografia no contexto do
Mercosul. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental – MEC. (Quantidade: 1)
BOTELHO, Caio Líssio. Gruta de Ubajara, uma página do livro da natureza.
(Quantidade: 1)
VESENTINI, José William. A nova ordem mundial. Editora Ática. (Quantidade: 1).
WETTSTEIN, Richard R. V. Plantão do Brasil: aspectos da vegetação do sul do Brasil. São
Paulo: EDUSP. (Quantidade: 1).
ANDRADE, Manuel Correia de. O Brasil e a América Latina. Editora Contexto.
(Quantidade: 3)
OLIVEIRA, Ariovaldo U. A geografia das lutas no campo. Editora Contexto. (Quantidade:
4)
CARLOS, Ana Fani A. Espaço e indústria. Editora Contexto. (Quantidade: 2).
VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: Geografia geral e do Brasil. Editora Ática.
(Quantidade: 2)
Trabalhando com mapas: o espaço brasileiro 2º grau. Editora Ática (Quantidade: 2).
Trabalhando com mapas: o continente americano. Editora Ática. (Quantidade: 3).
O velho mundo, a Oceania e suas paisagens. Editora IBEP. (Quantidade: 1).
O pantanal: síntese geográfica. Editora Ática. (Quantidade: 1).
Geografia: espaço, cultura e cidadania. Editora Moderna.
MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. A nova geografia: estudos de geografia geral.
Editora moderna. (Quantidade: 2).
COELHO, Marcos Amorim. Geografia do Brasil. Editora moderna. (Quantidade 2).
MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. A nova geografia: estudos de geografia da
América. Editora moderna. (Quantidade: 1).
LUCCI, Elian Alaci. Geografia econômica: o quadro político, humano e econômico do
Brasil e do mundo. Editora Saraiva. (Quantidade: 1).
WOOLDRIDGE, S. W.; EAST, W. G. Espírito e propósitos da geografia. Editora Zahar. 2ª
edição. (Quantidade: 1).
FACÓ, Rui. Cangaceiros e Fanáticos. Editora Civilização brasileira. 4ª edição. (Quantidade:
1).
SILVA, Armando Corrêa. Geografia e lugar social. Editora contexto. (Quantidade: 2).
CIRNE, Moacy. A biblioteca de Caicó. Editora Sebo vermelho.
CARLOS, A. F. A. A Cidade. Editora contexto. (Quantidade: 3).
QUAINI, Massimo. Marxismo e Geografia. Editora Paz e Terra. (Quantidade: 3).
Geografia e ensino. Editora: Papiros. (Quantidade: 2).
BRANCO, Samuel Murgel. O Desafio Amazônico. Editora moderna. (Quantidade: 1).
MELO, Thiago de. Amazonas Pátria da Água. Editora Bertrand Brasil. (Quantidade: 1)
OSBARN, Fairfield. As pressões a população. Editora Zahar. (Quantidade: 1).
MOREIRA, I. A. G. O Espaço Geográfico. Editora Ática. (Quantidade: 1).
PORTELA, Fernando; VESENTINI José William. Êxodo Rural e Urbanização. Editora
Áfica. (Quantidade: 2).
FELIPE, José Lacerda Alves; ROCHA, Aristotelina Pereira Barreto; CARVALHO, Edilson
Alves. Economia Rio Grande do Norte: Estudo Geo-histórico e econômico. Editora:
Grafset. (Quantidade: 7).
GALVÃO, Maria Luiza de Medeiros. Rio Grande do Norte – Geografia. Editora: Copyright,
2001. (Quantidade: 2).
QUEIROGA, Alexandre Melo. Páginas Sabugienses. Editora: Copyright, 1998. (Quantidade:
1).
ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora: Moderna. (Quantidade: 1).