controle integrado de vetores e pragas marco aurélio
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Controle Integrado de Vetores e Pragas
Marco Aurélio
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Origem
• Desequilíbrio Ecológico• Acúmulo Inadequado de Alimentos• Lixo• Ausência de predadores naturais• Falta de higiêne e educação
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Prejuízos e Riscos
• A presença e proliferação está ligada principalmente a dois fatores: condições favoráveis de abrigo e alimentação, que propiciam a reprodução desenfreada. Portanto, pragas são produtos do próprio homem.
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Prejuízos e Riscos
• A existência de roedores, insetos, pássaros, etc, gera graves riscos aos produtos, riscos à saúde das pessoas e riscos de alto potencial às instalações. Em suma, a segurança da qualidade do trabalho é comprometida.
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Prejuízos e Riscos
• Ratos: 63.000 descedentes ao ano (casal) / prejuízo de 20 milhões
• Gorgulho do milho e Caruncho do Feijão • 8 gerações ao ano e taxa de crescimento
populacional de 5 vezes a cada um, o casal de gorgulhos gerará em um ano 29,5 milhões de descendentes e o de carunchos, 9,5 milhões-
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Prejuízos e Riscos
• Besouros e Traças - ao alimentarem-se da parte interna dos grãos, causam grande perda de peso, redução de nutrientes e do poder germinativo, desvalorização do preço.
• Outro problema nos grãos é a produção de toxinas (como a cancerígena aflatoxina B1) advindas de fungos, que se originam por vários fatores, entre eles umidade, temperatura e atividade de insetos e ácaros. O controle de todas essas pragas é fundamental, pois a perda nos armazenamentos pode chegar a 20% da safra, se não forem tomados cuidados devidos.
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Controles
• Inicialmente, com a descoberta dos produtos químicos tóxicos no século passado, o controle de roedores passou a ser efetuado com raticidas preparados à base de arsênico, estricnina e outros poderosos venenos.
• Anticoagulantes Específicos• O controle químico requer muita atenção, pois envolve
manipulação de princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança. A introdução desse serviço só deve ser feita se houver garantias de evitar re-infestações posteriores e realizado por pessoal treinado e competente
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Controle
• Dois fatores são fundamentais: limpeza dos ambientes e proteção física.
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Controle
• O uso indiscriminado dos praguicidas químicos entretanto, usualmente acaba gerando efeitos colaterais.
• Falhas técnicas• Uso inadequado de equipamentos• Falta de seleção criteriosa dos princípios ativos• Concentração dos produtos abaixo ou acima do recomendado• Os aplicadores necessitam de acompanhamento médico,
treinamento regular e específico e conscientização sobre os riscos de contaminação de produtos e ambientes, bem como os seus próprios, em caso de eventuais procedimentos incorretos.
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Controle Integrado de Pragas
• Felizmente, com as necessidades cada vez maiores de atendimento aos requisitos de qualidade, saúde, segurança e ecologia, surgiram conceitos mais atuais, que cumprem as necessidades de combate às pragas e a preservação dos aspectos de proteção a produtos, ambientes e ao homem.
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• O objetivo é impedir que pragas ambientais se instalem e gerem danos significativos. As medidas preventivas compreendem trabalhos de educação das pessoas e a implementação de Boas Práticas de Fabricação,
• As medidas corretivas por sua vez, compreendem a instalação de barreiras físicas que impeçam o acesso das pragas e a colocação de armadilhas, para captura e identificação das espécies infestantes.
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Etapas do Controle Integrado• 1 - Divisão das instalações em setores, definindo um responsável pelo
programa, em cada área. • 2 - Avaliação se essas áreas definidas, se caracterizam por serviços onde os
riscos dos trabalhos executados são mais ou menos críticos, em caso de infestações.
• 3 - Criação de um grupo multidisciplinar em cada instalação, envolvendo os responsáveis pela qualidade, produção, segurança, saúde e RH
• 4 - Implantação de um sistema efetivo de monitoramento, onde os registros técnicos são devidamente documentados.
• 5 - A etapa seguinte é a caracterização das pragas que infestam os setores, ou os grãos na armazenagem.
• 6 - A visão macro do trabalho deve ter embasamento na ações preventivas de limpeza, higiene e arrumação, descritas nas Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP), nas boas técnicas de armazenagem, na orientações de Análise de Riscos e Pontos Críticos de Controle (HACCP), nas legislações de higiene, etc.
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• Monitoramento a chave do sucesso do Controle Integrado
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As Ações Preventivas
• A aplicação do Programa de Controle Integrado de Pragas prevê um conjunto de ações fundamentais que visam eliminar ou minimizar os riscos de ocorrência de insetos, roedores e pragas de grãos.
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As instalações não devem ter : • Possíveis pontos de entrada de insetos no ambiente, como falhas
de vedação em tubulações, ralos sem proteção, portas e janelas mal vedadas, etc.;
• Azulejos mal assentados ou quebrados; • Acúmulo de água em drenos, ralos ou caixas de inspeção; • Vazamentos em dutos de água e torneiras; • Falhas na manipulação e guarda de lixo; • Presença de entulho, materiais fora de uso, caixas e embalagens
mal armazenadas; • Mato e gramas não aparados; • Estrados com presença de infestações por cupim ou broca;
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• Nas áreas de estocagem, deve-se manter distância mínima de 30 cm entre as paredes e os pallets de produtos. Entre o piso e os pallets, distância mínima de 20 cm;
• Quaisquer sinais de roeduras, fezes, trilhas, pegadas e ninhos de roedores devem ser notificadas, bem como mudas de pele, pena ovos, odores de pragas, etc;
• Locais de acesso devem ter telas ou cortinas plásticas; • Não devem existir resíduos que sirvam de alimento a aves, roedores e insetos; • Devem ser desenvolvidos programas de limpeza e higiene junto aos funcionários, familiares e
comunidade; • Poeira e materiais deteriorados devem ser retirados; • Armadilhas luminosas devem ser providas de bandeja ou adesivo que previna queda de insetos
eletrocutados nos equipamentos; • Armadilhas de mola ou adesivas devem ser instaladas em bases próprias que evitem
contaminação do ambiente pela praga capturada; • Ao instalar ratoeiras, aplicar com antecedência inseticida contra os ectoparasitas que habitam
no rato enquanto com sangue quente e que irão contaminar a área limítrofe quando da captura; • Para a iscagem, empregar recipientes próprios, sinalizados e mapeados, instalados em áreas de
não produção;
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Elaborar um manual técnico que registre todas as atividades, responsabilidades, históricos e
ações corretivas do programa; Esse documento é obrigatório.
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• Em indústrias e armazéns, o monitoramento de higiene implica em várias etapas. Pode-se iniciar com os trabalhos participativos de Housekeeping (5 S), passando à aplicação das recomendações das Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP). Num estágio mais avançado, culmina-se com as técnicas de Análise de Risco e Pontos Críticos de Controle (HACCP), que rastreiam situações não conformes.
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• “Deverá sempre ter-se em conta que os inseticidas constituem um complemento, mas nunca poderão substituir as Boas Praticas de Higiene nos estabelecimentos de alimentação”.
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REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃOCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS URBANAS
• 1 - Conhecimento das instalações • 2 - Conhecimento sobre as pragas • 3 - Avaliação do ecossistema • 4 - Mapeamento das instalações por pontos críticos • 5 - Avaliação do equilíbrio de riscos e benefícios do controle • 6 - Formação de grupo para coordenação • 7 - Determinação de equipe apta para o controle operacional • 8 - Sistema adequado de monitoramento • 9 - Embasamento de Boas Práticas de fabricação (BPF/GMP)