controle físico e mecânico de pragas
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7/18/2019 Controle Físico e Mecânico de Pragas
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CONTROLE FÍSICO EMECÂNICO DE PRAGAS
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Consiste na adoção de medidas que causem a destruição diretados insetos ou impeçam seus danos através de barreiras ouarmadilhas;
CATAÇÃO MANUAL - coleta e destruição direta dos insetos;
MÉTODO MECÂNICO
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Ex: Broca-do-olho-do-coqueiroou bicudo Rhynchophorus
palmarum
Coletar e destruir larvas, pupas e adultosencontrados nas plantas mortas. Coletar eeliminar os adultos capturados nas
armadilhas atrativas.
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Catação de lagarta – rosca em viveiros e de Lampetis spp.(Coleoptero : Brupestidae) em áreas de eucalipto.
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Catação do bicudo do algodoeiro – lavouras de exploraçãofamiliar – pequenas propriedades.Catação dos botões florais com larvas do bicudo.
Bicudo do algodoeiro - Anthonomus grandis
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-Controle do curuquerê-da-couve em pequenas hortas =esmagamento dos ovos e catação das lagartas;
-Catação manual de bichos-cestos em cafezal;
-Esmagamento de brocas de ramos e tronco em frutíferas
como a figueira;
- Corte de lagartas em fumo e mandioca;
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BARREIRAS
Consistem no uso de qualquer prática que impeça ou dificulteo acesso dos insetos às plantas ;
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ARMADILHAS
Os dispositivos de captura de insetos são consideradosmétodos mecânicos de controle, na maioria dos casos eles sãoassociados a outros métodos;
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Consiste no emprego de métodos de origem física, que variamdesde o uso do fogo até a utilização da radiação eletromagnética.
Processos Gerais
- Uso do Fogo: embora restrita, pode ser feita nos casos em
que outros métodos de controle sejam ineficientes ou anti-econômicos ;
MÉTODO FÍSICO
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Exemplos:
Eliminação do bicudo e lagarta rosada do algodoeiro emrestos de cultura atacados pelos insetos.
Utilizado para eliminar ramos podados e frutos desbastados para evitar a reinfestação.
Controlar nuvens de gafanhotos, cochonilhas, cigarrinhas
em pastagens e cana de açúcar.
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DrenagemEmpregada em casos especiais, em áreas alagadas.
Ex: gorgulhos-aquáticos na cultura do arroz irrigado;
Inundação
Ex: No arroz, para controlar algumas pragas como o pão degalinha, bicho bolo ou cascudo (larvas atacam as raízes
provocando definhamento amarelecimento e morte das plantas);
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Temperatura:
Alta (mais de 50°C) ou baixa (menos de 5°C), para matar ou paralisar algumas pragas. Ex: controle de pragas de produtos armazenados.
Processos de Radiação Eletromagnética
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Insetos Diurnos – estão sujeitos a ação de ondas curtas;A manifestação da radiação solar durante o dia é pormeio da cor do substrato. Os insetos detectam tambémo IV e o UV que o homem não consegue.
A reação dos insetos às diferentes cores é de atração ourepelência característica que facilita o controle.
Ex: Cor como repelente para controle do pulgão:
Myzus Persicae –
é repelido por radiação ultravioleta ao pousar numa superfície.
Palha de arroz em cobertura morta nos canteiros de plantas como superfícies refletivas de ultravioleta,
provocando a redução da descida de pulgões alados.
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Cor atraente para controle da mosca branca e moscaminadora: cor amarelo-ouro atrai adultos desses insetos,superfícies amarelas impregnadas com adesivos paraatrair adultos no campo e diminuir a população de B.
tabaci e mosca minadora (Liriomyza sp.);
Insetos noturnos : Os insetos durante a noite temcondições de se orientar pela emissão do infravermelho.Durante a noite o inseto é capaz de separar não só asculturas como também cultivares.
Exemplo: Helicoverpa zea seleciona as espigas em época
de serem atacadas no milho;
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O infravermelho também é usado detecção de pragas em plantas por meio do sensoriamento remoto.
Luz Visível – exerce influência de duas formas: afetando seu
desenvolvimento por meio do fotoperíodo ou afetandoseu comportamento por meio do comprimento de onda;
Os insetos podem ser atraídos ou repelidos por essa fonteluminosa e apresentar reações diferentes.
Eles reagem mais aos comprimentos de onda de luzultravioleta e verde e menos à luz amarela e vermelha.
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Armadilhas LuminosasSão destinados a atrair e capturar insetos de voo noturno
fototrópicos positivos.
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SOMO som apresenta diferentes faixas de frequência (medidas emhertz), algumas destas não são ouvidas pelo homem. Quandoultrapassa 20000 hz ou 20khz (ultra-som). O ouvido humanosó capta sons compreendidos entre 20 e 20000hz.
O som pode ser empregado no controle de insetos sob duasformas:
Por meio do aquecimento e ressonância provocados pelaintensa energia aplicada. Restrita a ambientes confinados.
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SOMExemplo: Ondas sonoras de 39 khz causaram a mortalidadetotal de Sitophilus oryzae em grãos armazenados;
Por meio de frequências diversas atuando como atraente-repelente afetando o comportamento dos insetos, mas nãodiretamente fatal.
Exemplo: Som atrante controle de pernilongos e paquinhasO processo consiste em simular o som emitido pelas fêmeasem voo para atração e captura dos machos;
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SOMSom Repelente – estão sendo utilizados ultra-sons de 25 a60khz, mesma frequência dos sons produzidos pelos morcegos;
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INFORMAÇÕES RELACIONADAS
AOS MÉTODOS DE CONTROLEFÍSICO E MECÂNICO:
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Controle da Cigarrinha das pastagens com o uso dofogo- Uma prática a ser substituída
Controle das cigarrinhas-das-pastagens
A diversificação de pastagens, com a utilização de gramíneasforrageiras resistentes às cigarrinhas, é um dos fatores que contribui
para reduzir a prática das queimadas;
Vale ressaltar que, em grande parte, o problema causado pelascigarrinhas, no país, é fruto de extensas monoculturas estabelecidascom gramíneas forrageiras, como, por exemplo , a Brachiaria
decumbens.
A diversificação das pastagens, com a utilização de gramíneasforrageiras resistentes às cigarrinhas constitui, hoje, a melhoralternativa de controle dessa praga;
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Algumas gramíneas resistentes e recomendadas são Bracharia
brizantha cv. Marandu, Andropogon gayanus cv. Planaltina, Panicum
maximum cv. Tanzânia, P. maximum cv. Mombaça, P. maximum cv.
Massai e Paspalum atratum cv. Pojuca.
Diferentes gramíneas apresentam características e exigências próprias, e podem se destinar a diferentes objetivos.
Considerando esses aspectos, sugere-se que, na medida do possível,a inclusão dessas gramíneas seja feita durante a formação de novasáreas, ou na época da renovação das pastagens.
Pastagens diversificadas e bem manejadas reduzem sobremaneira orisco representado pelas cigarrinhas e demais insetos pragas de
pastagens e garantem níveis adequados de produtividade, semnecessidade de uso do fogo para o controle dessas pragas.
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Uso de Barreiras de Proteção em Estufas e Telados
Exemplo:
CADASTRAMENTO DE DEPÓSITOS DE MUDASCÍTRICAS
Descrição do Serviço:
Conforme determina a Portaria CDA-5, de 3/02/05 e a Resolução SAA 10,de 29/03/06, todo local que armazena mudas cítricas (depósito), paraqualquer finalidade deve ser cadastrado na Coordenadoria de Defesa
Agropecuária – CDA. Dessa forma, os comerciantes de mudas cítricas,além da inscrição no RENASEM, que é feita no Ministério da Agricultura,Pecuária e Abasteciemento, devem também estar cadastrados na CDA.
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Exemplo de algumas das exigências impostas aos produtores de mudas:
TELADO: O ambiente deve estar protegido, contra insetosvetores de pragas, por tela de malha intacta (sem existência
de furos ou frestas) e com abertura máxima de 0,87 x 0,30milímetros.
COBERTURA: A cobertura deve ser de plásticoimpermeável, sem furos ou frestas, ou com outro materialimpermeável de qualidade superior.
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. ANTECÂMARA: Exige-se a existência de uma antecâmara deacesso ao depósito, com área interna mínima de 2 x 2 metros,devendo essa ser a única forma desse acesso.
PEDILÚVIO: Na antecâmara, deve haver um pedilúvio, paradesinfecção de calçados, contendo produtos químicos.
ISOLAMENTO DA ESTUFA: Mínimo de 20 metros dequalquer planta cítrica e de 1.200 metros de “foco de cancro
cítrico”.
PRESENÇA DE INSETOS VETORES: Toda a área dearmazenamento deve estar permanentemente livre da presençade qualquer inseto vetor de pragas dos citros, especialmente as
quarentenárias.
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Utilização de Iscas Azuis e Amarelas na Captura de Vaquinha, Mosca branca, Mosca Minadora, Pulgão e Tomateiro.
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Utilização de Iscas Azuis e Amarelas, vermelhas, Brancas e Incoloresna captura de Euphalerus clitoriae hemiptero inseto- praga dosombreiro (essência florestal usada na arborização urbana).