controle dos micro-organismos

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  • 8/17/2019 Controle Dos Micro-Organismos

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    Controle dos Micro-organismos

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     © 2004 Wadsworth – Thomson Learning

    Controle da proliferação microbianaEsterilização

    destrói toda a vidamicrobiana

    Desinfecção

    reduz o número de agentespatogênicos

    não representa risco para asaúde

    Descontaminação torna segura a manipulação

    de superfícies contaminadas

     Assepsia mata os micro-organismos

    presentes em tecidos vivos

    Microbicidas

    exterminam os micro-organismos

    Microbiostase

    inibição da proliferação dos micro-organismos

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    CÁLCULO DAS TEMPERATURAS DE ESTERILIZAÇÃO 

    As temperaturas que provocam a morte dos micro-organismos, sãodenominadas de "Temperaturas Letais". Quando os micro-organismos

    são submetidos a temperaturas letais e constantes, podemos observaruma redução no número de micro-organismos sobreviventes. Aquantidade de micro-organismos presentes quando o alimento ésubmetido a diferentes tempos de aquecimentos a temperaturasconstantes, pode ser definido como:

    N = Número de Micro-organismosVivos.

    D =Tempo de Aquecimento ouTempo de Redução Decimal.K =Constante de DestruiçãoTérmica.

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     D é o tempo, em minutos, em uma determinada temperatura, capaz de

    causar uma redução em 90% no número de células ou esporos

     presentes numa suspensão, ou, número de minutos necessários para a

    curva de sobreviventes atravessar 1 ciclo log.

    D = 5 min

    101

    102 

    103 

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    O valor D  é normalmente denominado de TEMPO DE

    REDUÇÃO DECIMAL, ou seja, é o tempo necessário parareduzir o número de micro-organismos a um décimo do inicial,a uma determinada temperatura.

    Se o valor D é de 10 minutos para uma temperatura de

    110ºC, e de 1,0 minuto para uma temperatura de 120ºC, ovalor z é de 120  – 110 = 10 ou z=10ºC. 

    z  é o intervalo de temperatura que ocasiona umavariação de 10 vezes no valor D  

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    LETALIDADE - VALOR DA ESTERILIZAÇÃO

    O valor da "esterilização" no processamento, é calculada

    baseando-se na resistência térmica dos micro-organismos,conforme a penetração de calor no produto.

    A Letalidade vai expressar a eficiência do processo térmicode 1 minuto à temperatura (T) em relação a temperatura de

    referência (Tref), podendo ser calculada pela seguinteequação:

    T = 100ºC (temperatura do tratamento térmico).Tref= 121,1ºC (temperatura de referência).z = 9ºC.

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    Assim neste processo térmico, significa que 1 minuto auma temperatura de 100ºC, exerce o mesmo efeito que

    6,4 segundos a uma temperatura de 121,1ºC, em termosde Letalidade.

    Portanto com a equação anterior, é possível determinar osvalores equivalentes da Letalidade a qualquertemperatura, desde que se conheça o valor z do micro-

    organismo que se esteja querendo eliminar no tratamentotérmico.

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    Taxa de mortalidade microbiana

    Tempo de reduçãodecimal valor D

    tempo necessário paraexterminar 90% das células

    Tratamentos térmicos temperatura

    tipo do micro-organismo condição fisiológica

    outras substânciasFigura 9.1

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    EXEMPLO

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    TERMORRESISTÊNCIA TÉRMICA DE

    ALGUMAS BACTÉRIAS E ESPOROS

    As bactérias e seus esporos diferem muito quanto a

    resistência de morte pelo tratamento térmico. Algumas

    diferenças são resultados de fatores que podemoscontrolar no processo térmico; outras porém, são

     próprias das bactérias e seus esporos que nem sempre

    são possíveis de se explicar. Nos quadros a seguir,

     podem ser vistos vários tempos e temperaturas para a

    destruição de certas bactérias e seus esporos.

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    F é o tempo, em uma determinada temperatura, suficiente

     para destruir todas as células ou esporos presentes numa

    determinada suspensão.

    QUADRO-1: Tempo de Destruição Térmica de Bactérias (F) 

    50

    60605770 - 75

    71

    2 -3

    4,318,820 - 3015

    30

    Gonococcus

    Salmonella typhosaStaphylococcus aureus

     Escherichia coli

    Streptococcus thermophilus 

     Lactobacillus bulgaricus

    TEMPERATURA( ºC )

    TEMPO(minuto)

    BACTÉRIA

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    QUADRO-2: Tempo de Destruição Térmica de Esporos de Bactérias (F) 

    1,7

    15 a 20

    100 a 330

    520

     Bacillus anthracis

     Bacillus subtilis

    Clostridium botulinum

    Clostridium acidodotolerans

    TEMPO EM MINUTOS ATEMPERATURA DE 100ºC

    ESPOROS

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    Esterilização

    Ponto do extermínio térmico temperatura mais baixa

    extermínio de todos os micro-organismos

    10 minutosTempo até o extermínio térmico tempo mínimo

    extermínio de todos os micro-organismos – suspensão em líquido

    a uma determinada temperatura

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    Controles físicos

    Calor Úmido

     – fervura

     – extermina a maioria das células vegetativas, mas não esteriliza

     – autoclave – vapor sob pressão: 15 lbs./pol2 a 121oC durante 15 min

     – extermina os esporos endógenos

     – pasteurização

     –

    extermina determinados micro-organismos Seco

     – longos períodos

     – 160oC durante 2 horas

     – 171oC durante 1 hora

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    Controles físicos

    Frio não extermina

    muitos morrem lentamente

    útil para retardar a proliferaçãoRadiação radiação UV – esteriliza danificando o DNA

    ionização: raios X e raios Gama – esteriliza disparando elétrons

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    Controles físicos

    Filtragem elimina fisicamente os micro-

    -organismos

     – líquidos sensíveis ao calor

     – meios, vitaminas, antibióticos,hormônios

     – filtros do ar (HEPA)

    Desidratação

    não é esterilização

    evaporação

    liofilização

     Ação osmótica sais e açúcares

    danifica as células por meioda plasmólise

    preservação de alimentos

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    Controles químicos

     Agentes antimicrobianos agentes quimioterápicos – utilizados para tratar doenças

    germicidas e germistatos – desinfetantes e antissépticos

    1.200 germicidas vendidos por 330 fabricantes nos EUA

    Seleção lesões do tecido ou do paciente

    controle do(s) micro-organismo(s) visado(s)

    finalidade do tratamento

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    Teste dos germicidas

    Método do disco de papel o germicida é colocado sobre o disco de papel

    o disco é colocado sobre agar-agar semeado com omicro-organismo

    observa-se a área de inibição, após a incubação

    Figura 9.2

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    Classes de germicidas

    Fenóis e agentes fenólicos desnaturam as proteínas

    atuam sobre os lipídios

    rompem a membranacitoplásmica Exemplos:

     – Paracresol

     – Lisol

     – Hexaclorofeno

     – uso receitado

    Figura 9.3

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    Classes de germicidas

     Álcoois rompem os lipídios – atacam a membrana citoplásmica

    desnaturam as proteínas as soluções a 50-70% são as

    mais eficientes – aumentam a plasmólise depois

    que a membrana é danificada Figura 9.4

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    Classes de germicidas

     Agentes oxidantes – desativam as proteínas

     – oxidam os grupos funcionais

     Agentes halógenos

     – iodo: antisséptico – betadina, tintura de iodo

     – cloro: desinfetante

    Peróxido de hidrogênio (H2O2)

     – solução a 3% - antisséptico delicado

     – decompõe-se em água e oxigênio

     – borbulha quando é aplicado à pele

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    Classes de germicidas

    Surfactantes componentes hidrófobos e hidrófilos – penetram na membrana citoplásmica

    sais de amônia quaternária – nitrogênio carregado com quatro grupos hidrófobos

     – Cepacol

     – Zephiran

    Figura 9.5

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    Classes de germicidas

     Agentes alquilantes proteínas inativas – Acoplam cadeias curtas de

    carbonetos (grupos alquílicos)

    Formalina – solução de formaldeído a 37%

    Óxido de etileno – esterilização por gás

    Figura 9.6

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    Preservação de alimentos

    Temperatura refrigeração

    enlatamento

    pasteurização

     – 63oC durante 30 minutos

     – 72oC durante 15 segundos

    pH

    vinagre

    fermentação do ácido láctico

     Água desidratação

     – evaporação

     – congelamento-desidratação

    salgamento – alto poder osmótico

    Produtos químicos

    preservantes