continuação da história o beijo da palavrinha

Upload: utinam

Post on 06-Jul-2018

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    1/8

     

    CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIAO Beijo da Palavrinha

    EB 1 Santo António – Tomar Alunos do 4º B Março 2016

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    2/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    2

    Depois de Maria Poeirinha morrer Zeca Zonzo ficou muito triste e disseao tio Jaime Litorânio que gostaria de ver o mar. Por isso, o tio Jaime levou-oa ver o mar. Quando lá chegaram sentiu o aroma do mar e disse com muitasaudade:

    — Quem me dera a que a minha maninha estivesse aqui!

    Lembrou-se então de levar numa concha um pouco de água e noutraconcha um pouco de areia da praia.

    Ao chegar a casa pousou as duas conchas ao lado da cama da MariaPoeirinha e foi para a cozinha. Foi então que ouviu a voz da irmã e perguntou:

    — És tu Poeirinha?!

    Zeca Zonzo não acreditava, mas logo correu para os braços de MariaPoeirinha abraçando-a com toda a força que tinha. Ao observar esteacontecimento o tio perguntou se gostariam de ir ver o mar, Claro que ambosresponderam que sim.

    E assim viveram, felizes para sempre.

    Fim

    Texto elaborado por Mafalda Matos, março de 2016EB1 Santo António –  Tomar –  Turma 4.º B

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    3/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    3

    (...) Pois, a sua irmã tinha adormecido num sono eterno. Zeca Zonzo tinhaimensas saudades dela, das brincadeiras e das conversas dos dois. De minuto aminuto pensava nela.

    Mas com o passar dos anos, Zeca Zonzo ganhara uma irmã, a Maria do Mar.Sua mãe decidira dar-lhe este nome para homenagear sua filha que morrera.

    Zeca Zonzo andava sempre preocupado com ela, com medo que tambémela ficasse vizinha da morte. Na verdade, Zeca Zonzo preocupava-se com todaa gente, mesmo que fosse um animal, ou o vizinho.

    Um dia Maria do Mar teve uma ideia um pouco perigosa e aventureira: irà praia conhecer o mar.

    A missão tornou-se quase impossível, mas quando falaram com o tio JaimeLitorânio, ele disse que os ia ajudar.

    O tio só os ajudava porque gostava muito do mar, porque era um bommarinheiro e também porque achava que o mar atribuía mais sabedoria eenriquecia as almas das pessoas.

    Os três combinaram não dizer nada aos pais de Maria do Mar e de ZecaZonzo, pois eles iriam ficar preocupados, sem motivo. Eles estariam emsegurança, com o tio Jaime.

    Já no dia seguinte, seguiram viagem logo pela madrugada. Atravessaram

    montes, vales e montanhas, mas por fim lá chegaram ao  MAR.

    E quando voltaram… tinham muitas histórias interessantes paracontar...

    Fim

    Texto elaborado por Matilde Salgueiro, março de 2016

    EB1 Santo António –  Tomar –  Turma 4.º B

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    4/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    4

    Um dia Zeca Zonzo pensou:

    —  A minha maninha não pode ver o mar, mas eu ainda tenhooportunidade para o ver.

    E assim foi, Zeca Zonzo perguntou ao Tio Jaime Litorânio se queria ircom ele. Ele respondeu-lhe que sim. E no dia seguinte partiram.

    O Tio Jaime Litorânio já sabia o caminho. Primeiro tiveram que subir auma montanha, passar por alguns rios, atravessar as cidades e por fim láchegaram ao mar.

    Ao ver o mar, Zeca Zonzo exclamou:— Uau! Nunca tinha visto nada assim! Que ondas enormes! As gaivotas

    voam sobre o mar. Tudo isto me faz lembrar a minha maninha. Quando chegara casa vou contar tudo o que vi! Espero que Maria Poeirinha ouça tudo lá docéu.

    Antes de ir para casa, Zeca Zonzo agarrou numa caixa e lá dentro guardouum bocadinho da água do mar para mostrar à sua família.

    E assim ficou aquela família pobre a saber como era o mar.

    Fim

    Texto elaborado por Rita Chico, março de 2016EB1 Santo António –  Tomar –  Turma 4.º B

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    5/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    5

    Um dia Zeca Zonzo estava à procura de materiais para poder fazer umbrinquedo na lixeira da cidade vizinha. Foi aí que encontrou uma tábua demadeira. Por baixo dela, estava uma máquina feita de metal, que o Zeca Zonzolevou para casa.

    Muito curioso, Zeca Zonzo carregou num botão vermelho, que a máquina

    tinha. A máquina estremeceu, apareceu uma luz vermelha muito brilhante eele desapareceu.

    Demorou algum tempo a perceber que estava no passado. Zeca Zonzoreparou então que a sua irmã ainda não adoecera. Por isso, pediu ao tio Jaimepara os levar a ver o mar.

    Zeca Zonzo explicou-lhe tudo o que se iria passar no futuro, por isso otio Jaime disse que não havia tempo a perder.

    De repente, Maria Poeirinha perguntou:— Que coisa azul é aquela?

    O tio Jaime respondeu:

    — É o mar!!! Já chegámos ao mar!!!

    Todos ficaram muito felizes. O Zeca Zonzo entrou no mar e disse:

    — Isto é tão fresco, tão bom!

    E a partir daí Maria Poeirinha e Zeca Zonzo passaram a ir muitas vezesao mar com o tio Jaime.

    Fim

    Texto elaborado por Tiago Chico, março de 2016

    EB1 Santo António– 

     Tomar– 

     Turma 4.º B

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    6/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    6

    Depois, os dois foram até ao mar com o Tio Jaime e gostaram muito.

    Pisaram água salgada pela primeira vez, desenharam muitas coisas na areia:uma flor, árvores, ou cascatas. Mas de repente, Zeca Zonzo teve uma grandeideia, e disse:

    —  Porque é que não imaginamos que somos exploradores, que seaventuram nas profundezas do mar?

    — Grande ideia!- respondeu Maria Poeirinha.

    E lá imaginaram, que tinham sido engolidos por um tubarão baleia, maso Tio Jaime tinha atirado uma corda e eles conseguiram escapar. Que lutaramcom tubarões, encontraram um barco pirata afundado, viram águas vivas,medusas, enguias e muitas criaturas do mar.

    Quando voltaram para casa, vinham muito contentes por terem visto omar. Maria gostou tanto que até contou o que tinha imaginado às crianças maisnovas. Zeca Zonzo escreveu um livro acerca do que tinha imaginado.

    E ficaram todos felizes para sempre.

    Fim 

    Texto elaborado por Gabriel Nascimento, março de 2016EB1 Santo António –  Tomar –  Turma 4.º B

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    7/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    7

    E esse ferir ao tocar no “r” do mar, foi o aviso da morte.

    Zeca Zonzo foi até ao quadro da sala onde estava a foto da MariaPoeirinha e disse baixinho:

    — Eu hei-de conseguir curar a minha mana.

    — Mas já não vai resultar! – disse-lhe a mãe.

    — Porquê? – perguntou ele.

    — Porque a tua irmã… morreu. – disse a mãe muito triste.

    Zeca Zonzo foi a chorar até à irmã e abraçou-a. A mãe, reparou entãonuma coisa que a deixou surpreendida. Caiu uma lágrima, azul e salgada comoo mar que fez com que Maria Poeirinha abrisse os olhos e abraçasse o seu irmão.

    Zeca Zonzo parou de chorar e sorriu.

    E a partir daí viveram felizes para todo o sempre.

    Fim

    Texto elaborado por Guilherme Duarte, março de 2016EB1 Santo António –  Tomar –  Turma 4.º B

  • 8/17/2019 Continuação da História O Beijo da Palavrinha

    8/8

     

    Continuação da História O Beijo da Palavrinha 

    8

    Foi então que seu irmão Zeca Zonzo encontrou um búzio, teve logo umaideia. Correu para casa, foi até junto da irmã e disse:

    — Maria Poeirinha oiça o mar!- encostando-lhe o búzio ao ouvido.

    No dia seguinte, logo de manhãzinha, Zeca Zonzo entrou em silêncio noquarto de sua irmã e encostou-lhe o búzio de novo ao ouvido e ela começou asonhar. Sonhou que estava num barco a navegar no mar tão azul como o céu,com peixes coloridos como o arco-íris e algas longas como mantos. As gaivotasfaziam razias às ondas do mar e os golfinhos saltavam de alegria.

    De repente os olhos de Maria Poeirinha abriram-se e ela olhou para seuirmão e sorriu… 

    — Meu irmão, obrigada por me teres ajudado a ver a beleza infinita domar e por fazeres de mim a criança mais feliz do mundo.

    Fim

    Texto elaborado por Guilherme Costa, março de 2016

    EB1 Santo António– 

     Tomar– 

     Turma 4.º B