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Contexto / Introdução: Segundo a classificação comummente aceite para África, o território da Guiné-Bissau faz parte da Zona de Transição Regional Guineo-Congolesa/Sudanesa. Este enquadramento fitogeografico faz com que ocorram no país, além de espécies de largo espectro de distribuição, também, espécies características dos centros regionais de endemismo Sudanês e Guineo- Congolês e elementos de ligação, o que poderá explicar a relativa riqueza da flora da Guiné- Bissau (Catarino, L.apud, White, 2002). O Checklist da flora da Guiné-Bissau, produzido pelo Centro de Botânica do Instituto de Investigação Cientifica Tropical (IICT/Lisboa), permite afirmar com alguma segurança que são mais de 1500 espécies e subespécies, existentes na flora do país, o que reflecte uma riqueza floristica relativamente grande, se tomada em consideração as dimensões do território. Entretanto, a importância da utilização das plantas medicinais pelo homem teve início desde a sua história na exploração dos recursos naturais que lhe são disponíveis, sendo que um dos recursos mais utilizados corresponde à própria vegetação que o circunda. Visto que, as plantas podem ser utilizadas para diversos fins, como na alimentação, material de construção, remédios e a sua maneira de utilização é reflexo da própria cultura tradicional da população (Balick & Cox, 1996). A medicina tradicional pode ser definida como a combinação global de conhecimentos e de práticas, explicáveis ou não, utilizadas para diagnosticar, prevenir ou eliminar uma doença física, mental ou social, e podendo basear-se exclusivamente nas experiências e nas observações antigas, transmitidas de geração em geração, seja oralmente ou por escrito (Sofowora, A. 1996). A Organização Mundial da Saúde, na sua oitava reunião (1990 -1995) redefiniu a medicina tradicional como aquele que compreende as práticas terapêuticas que existiram a centenas de anos, antes do desenvolvimento e a divulgação da medicina científica, e ainda aplicada hoje em dia. Estas práticas variam largamente, de acordo com a herança social e cultural dos diferentes países (OMS, 1978 & 1991). O uso das plantas como remédio pelas populações locais é muito antigo, sendo disseminada diferentemente em várias culturas. Este conhecimento proveniente da cultura tradicional no que se refere às plantas medicinais tem desempenhado um importante papel na descoberta de novos medicamentos para o tratamento das doenças. Assim, a transmissão do conhecimento sobre as plantas medicinais é realizada geralmente dentro da própria família: dos pais para os filhos, tios para os sobrinhos, do irmão mais velho para o mais novo, do marido para a esposa e ou através

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Contexto / Introdução:

Segundo a classificação comummente aceite para África, o território da Guiné-Bissau faz

parte da Zona de Transição Regional Guineo-Congolesa/Sudanesa. Este enquadramento

fitogeografico faz com que ocorram no país, além de espécies de largo espectro de distribuição,

também, espécies características dos centros regionais de endemismo Sudanês e Guineo-

Congolês e elementos de ligação, o que poderá explicar a relativa riqueza da flora da Guiné-

Bissau (Catarino, L.apud, White, 2002).

O Checklist da flora da Guiné-Bissau, produzido pelo Centro de Botânica do Instituto de

Investigação Cientifica Tropical (IICT/Lisboa), permite afirmar com alguma segurança que são

mais de 1500 espécies e subespécies, existentes na flora do país, o que reflecte uma riqueza

floristica relativamente grande, se tomada em consideração as dimensões do território.

Entretanto, a importância da utilização das plantas medicinais pelo homem teve início desde a

sua história na exploração dos recursos naturais que lhe são disponíveis, sendo que um dos

recursos mais utilizados corresponde à própria vegetação que o circunda. Visto que, as plantas

podem ser utilizadas para diversos fins, como na alimentação, material de construção, remédios

e a sua maneira de utilização é reflexo da própria cultura tradicional da população (Balick &

Cox, 1996).

A medicina tradicional pode ser definida como a combinação global de conhecimentos e de

práticas, explicáveis ou não, utilizadas para diagnosticar, prevenir ou eliminar uma doença

física, mental ou social, e podendo basear-se exclusivamente nas experiências e nas observações

antigas, transmitidas de geração em geração, seja oralmente ou por escrito (Sofowora, A. 1996).

A Organização Mundial da Saúde, na sua oitava reunião (1990 -1995) redefiniu a medicina

tradicional como aquele que compreende as práticas terapêuticas que existiram a centenas de

anos, antes do desenvolvimento e a divulgação da medicina científica, e ainda aplicada hoje em

dia. Estas práticas variam largamente, de acordo com a herança social e cultural dos diferentes

países (OMS, 1978 & 1991).

O uso das plantas como remédio pelas populações locais é muito antigo, sendo disseminada

diferentemente em várias culturas. Este conhecimento proveniente da cultura tradicional no que

se refere às plantas medicinais tem desempenhado um importante papel na descoberta de novos

medicamentos para o tratamento das doenças. Assim, a transmissão do conhecimento sobre as

plantas medicinais é realizada geralmente dentro da própria família: dos pais para os filhos, tios

para os sobrinhos, do irmão mais velho para o mais novo, do marido para a esposa e ou através

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de um mestre independente a quem o curandeiro recorreu.

Na Guiné-Bissau, o primeiro trabalho de relato sobre a riqueza florística e mais

especificamente do uso das plantas com o carácter medicinal, datam do fim do século XIX, com

o trabalho de Costa (1895). A partir de então, foram realizados outros trabalhos por Walter,

1946; Espírito Santo, 1948; Magalhães, 1990, com objectivo de catalogação e utilização das

plantas medicinais usadas pela população local.

Mais recentemente foram realizados trabalhos com plantas na região do Cantanhez por

Frazão-Moreira (1995 e 1999) e na região de Contuboel por Gomes & Diniz (1991), Diniz et Al.

(1996). Algumas das propriedades curativas destas plantas inventariadas foram confirmadas as

suas acções antibióticas através de realização de bioensaios por Silva et al. (1996).

O sistema tradicional de medicina é aquele que utiliza o conhecimento e técnicas para a

preparação e uso das substâncias, as medidas e as práticas de uso, baseadas nas experiências

pessoais e nas observações transmitidas de uma geração a outra, verbalmente ou por registo

escrito, e que são utilizadas para diagnosticar, prevenir ou eliminar o desequilíbrio do bem-estar

físico, mental e social (Mencagli, 1992).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população rural africana

serve-se da medicina tradicional. Uma das recomendações desta instituição é para que haja uma

colaboração entre os médicos e enfermeiros da medicina ocidental e os profissionais da

medicina tradicional para poder promover um sistema de saúde mais eficiente e principalmente

mais acessível à população. Desta forma, vem apoiando nas últimas duas décadas a existência

de uma política de cooperação entre a medicina ocidental e a medicina tradicional.

A medicina tradicional tem por base a utilização de "mezinhos da terra", plantas com

aplicação farmacológica. É exercida por curandeiros (especialistas em curar certas doenças, mas

que não procedem á adivinhação - "bota sorte"), "djambacosses" (curandeiros animistas que se

dedicam á adivinhação e a realização de curas com intervenção dos "irãs"; são "pauteiros" que

servem de mediador entre o doente e os "irãs", e especializam-se na cura de doenças a que são

atribuídas causas não materiais), "mouros" (curandeiros muçulmanos que combinam a arte

curativa com base em plantas medicinais, com a adivinhação e a oração islâmica) ou ainda por

qualquer membro do grupo social e até pelo próprio doente (Moreira, 1995).

Contudo, os conhecimentos de que os indivíduos são portadores diferem de acordo com os

grupos socias a que pertencem e com as práticas sociais de que são actores. Os homens mais

velhos têm um conhecimento mais aprofundado dos nomes das plantas; as mulheres sabem

melhor como utilizar as plantas na alimentação; os curandeiros reconhecem maior número de

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plantas que são "mezinhos"; as crianças conhecem como ninguém a localização das plantas

silvestres cujos frutos são comestíveis (Moreira, 1995).

A identificação das plantas faz-se através das formas e cores dos seus elementos, mas também

através dos seus cheiros e sabores. Por exemplo, é procedimento recorrente dos curandeiros ao

procurarem determinada planta que necessitam, comprovarem que se trata dessa planta,

observando-a, mas também cheirando-a, mastigando a ponta de uma das suas folhas ou

quebrando a caule para verificar se tem "leite" ou látex (Moreira, 1995).

As colheitas dos materiais botânicos devem ser feitas durante todo o ano, porque as plantas

apresentam os seus elementos de identificação em épocas diferentes, dado que a fenologia das

plantas vária de uma espécie para outra. As épocas de colheita dependem também da

distribuição das espécies. Cada região contém um número de espécies que caracterizam a sua

flora, traduzindo assim uma realidade ecológica.

No caso da Guiné-Bissau, de clima quente e húmido, a melhor época de efectuar as colheitas

das plantas para fins botânicos, pode ser entre os meses de Agosto e Novembro (época das

chuvas), principalmente para as herbáceas e de Março a Maio (fim do cacimbo e início das

chuvas) para as plantas lenhosas. As colheitas variam de país para país e dentro do mesmo país

há uma certa diversidade entre as espécies de acordo com os seus habitats (Indjai, B. 2002).

Entretanto, as plantas sintetizam compostos químicos a partir dos nutrientes da água e da luz

que recebem. Muitos desses compostos ou grupos deles podem provocar reacções nos

organismos; esses são os princípios activos. Algumas dessas substâncias podem ou não ser

tóxicas, isto depende muito da dosagem em que venham a ser utilizadas. Assim, a "planta

medicinal é aquela que contém um ou mais de um princípio activo em um ou vários de seus

órgãos que lhe confere actividade terapêutica" (Regalla, A. 2008).

O primeiro passo mais importante é sem dúvida, a colheita no momento certo. Pois, as

espécies medicinais, no que se refere à produção de substâncias com actividades terapêuticas,

apresentam alta variabilidade no tempo e no espaço. O ponto de colheita vária segundo órgão da

planta, estado de desenvolvimento, época do ano e hora do dia.

A distribuição das substâncias activas, numa planta, pode ser bastante irregular, assim, alguns

grupos de substâncias localizam-se preferencialmente em órgãos específicos do vegetal. O

estado de desenvolvimento também é muito importante para que se determine o ponto de

colheita, principalmente em plantas anuais de ciclo longo, onde a máxima concentração é

atingida a partir de certa idade e/ou fase de desenvolvimento.

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Há uma grande variação na concentração de princípios activos durante o dia: os alcalóides e

óleos essenciais concentram-se pela manhã, os glicosídeos à tarde. Também, a época do ano

parece exercer algum efeito nos teores de princípio activo.

Via de regra, as raízes devem ser colhidas logo pela manhã, sua colheita deve ser feita

racionalmente na época seca e a volta da árvore, respeitando o equilíbrio deste, pelo que se

recomenda para não remover mais de 20% das raízes. Tal como as raízes, a casca é um órgão

essencial da planta. A época seca é o melhor momento para colher a casca. As cascas são

colhidas quando a planta está completamente desenvolvida.

As folhas constituem o pulmão das plantas, o "tradipraticante" deve colher sem quebrar o

ramo.

As folhas devem ser colhidas no momento em que as flores começam a se abrir e as flores

antes que elas estejam completamente abertas. As flores não devem ser tiradas abusivamente,

pois, são a base da regeneração futura das plantas. No caso das sementes recomenda-se esperar

até o completo amadurecimento. As partes aéreas das plantas não devem ser colhidas quando

elas estão molhadas pelo orvalho ou pela chuva, pois, isso provoca a sua decomposição e o

ataque pelos fungos durante o armazenamento.

As plantas colhidas nas zonas secas têm um teor mais elevado em princípios activos que as

colhidas nas zonas húmidas. As concentrações em princípios activos variam igualmente em

função da época do ano.

Também a variabilidade no teor em princípios activos são constatadas numa mesma zona

ecológica; por exemplo, as plantas colhidas nas termiteiras são mais ricas em princípios activos.

Também, a idade da planta pode determinar não só a qualidade dos componentes activos. Pois,

as plantas medicinais não devem ser nem muito velhas, nem muito jovens.

Os estudos realizados nas diferentes regiões da Guiné-Bissau, sobre a utilização das plantas

medicinais, indicam que as partes utilizadas para a cura tradicional concentram-se em três

principais órgãos: raízes, casca e folhas. Estas partes vegetais, são extraídas em pouco mais de

200 espécie de plantas medicinais utilizadas para o tratamento de mais de 3 dezenas de doenças

e sintomas.

Desenvolvimento do inventario:

Foram inventariadas 100 plantas medicinais no Jardim Botânico do Centro de Formação de

Djalicunda, situado ao 12º 23' 36,5 N e 15º 12´29,1 W, e também, em 18 florestas comunitárias,

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situadas nas tabancas de intervenção de KAFO, ao nível das regiões de Oio, Cacheu e Bafatá,

onde foram confirmadas que 12 espécies identificadas nas florestas comunitárias, ocorrem no

Jardim Botânico de Djalicunda, sendo assim a soma total de 104 espécies de plantas medicinais

inventariadas.

Com apoio e colaboração do curandeiro responsável do Centro, Sr. Uie Turé, que apresentou

uma a uma os nomes vernáculos das plantas medicinais do referido jardim em sua língua natal

(mandinga), cada plantas apresentada foi imediatamente fotografada e registado o respectivo

nome vernáculo. A identificação dos nomes científicos foi efectuada com base nos

conhecimentos e experiencias da equipa técnica, constituído por Bucar Indjai, Investigador do

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP/Guiné-Bissau) e Ivanka Puigdueta, estagiária

das ONGs KAFO e SODePAZ, e com recurso a consulta da bibliografia especializada dos

trabalhos realizados na região de Farim, ao nível nacional e sub-regional, permitindo assim a

identificação preliminar de 90 espécies de plantas medicinais. Pois, 10 espécies de plantas

medicinais mais uma espécie não medicinal, também apresentado como pára-raios, foram

colhidos as folhas do herbário e encaminhadas para o Instituto de Investigação Cientifica

Tropical (IICT/Lisboa). 8 das 10 espécies enviadas foram identificadas através da colaboração

de Dr. Luís Catarino, pesquisador do Instituto de Investigação Cientifica Tropical (IICT,

Lisboa /Portugal).

As plantas medicinais do Jardim Botânico de Djalicunda estão apresentadas numa lista

numerada de 1 a 100 espécies (embora duas delas, números 33 e 86, respectivamente, ainda não

foram identificadas) de acordo com a ordem de apresentação das mesmas pelo curandeiro

responsável. Também, algumas destas espécies foram identificadas e confirmadas suas

ocorrências nas florestas comunitárias das regiões de Oio, Cacheu e Bafatá. As espécies

numeradas a partir de 101 a 104 correspondem as plantas medicinais observadas nas florestas.

Entretanto, as 102 espécies identificadas nesta lista, apresentam as informações básicas sobre a

planta, tais como: o nome cientifica completo (família e espécie), habito e ecologia, os nomes

vernáculos correspondentes e outras informações sobre as utilizações conhecidas da espécie em

outras regiões do país.

Em cada espécie idenficadas, a disposição dos nomes vernáculos foi efectuado por ordem

alfabética das etnias e dentro destas por ordem alfabética dos nomes. Apos os nomes vernáculos

em cada etnia, é identificada por uma abreviação de duas letras, como segue: balanta (ba);

bambará (bb); biafada (bf); bijagó (bj); balanta-mané (bm); banhm (bn); cobiana (cb); crioulo

(cr); crioulo-flora do senegal (cs); francês (fc); futa-fula (ff); felupe (fl); fula foro (fr); felupe

senegalês (fs); fula (fu); jacanca (ja); mancanha / brame (mc); mandinga (md); manjaco (mj);

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mansoancá / cunante (mn); nalu (nl); oincá (oi); padjadinca (pj); peláè (pl); papel (pp);

português (pt); saracolé (sr); sosso (ss); suará (su); tanda (td).

Nota: os nomes vernáculos das plantas medicinais que se seguem foram transcritos conforme

constam nas bibliografias consultadas. Também, alguns nomes foram acrescentados através das

informações recolhidos junto dos curandeiros entrevistados e através do conhecimento pessoal

dos consultores. Entretanto, a grande diversidade dos nomes vernáculos, justifica-se pela

diversidade étnica existente ao nível do país. Onde pode se notar algumas ligeiras variações dos

nomes das plantas no mesmo grupo étnico, essas variabilidades se devem, por um lado, as

diferentes formas de pronúncias dos interlocutores, por outro lado, as variações dos nomes

vernáculos são quando se designa uma plantas ou varias plantas, o fruto e as vezes pode variar

até a forma de chamar uma planta no estado vivo ou morta.

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1- Gardenia ternifolia Schumach & Thonn.

Família: RUBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore que ocorre em floresta aberta e savana

arborizada.

Nomes vernáculos: brintintchi (ba); undágál (cb); bosseléole, djugale (fu); bireu (mc);

tankám- ó (md); n'dô (nl).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

2- Neocarya macrophylla (Sabine) Prance ex F.White

Família: CHRYSOBALANACEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, palmar,

lala e areias litorais.

Nomes vernáculos: n'bute, n'djapô, téhè, umbatú (ba); bufângha (bf); nórònóròdó, nororodo,

orodjô (bj); mampatace-grande, tambacumba (cr); cura-bussuma (ff); bio (fl); batè (fs);

curanaco, nando, náudi, náudo (fu); bénôbénô, bitiague, menau (mc); tambakumba (md);

bénôbénô, bitiague, menau (mj); mavéu (nl); bansumá (ss).

Usos: o fruto maduro é comestível e os frutos novos são utilizados para cura de dores nos pés.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

3- Newbouldia laevis (P.Beauv.) Seem.

Família: BIGNONIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa, floresta

aberta, savana arborizada e palmar.

Nomes vernáculos: bugampal (bf); canhom, cassinconco (bj); manduco-de-futucero (cr);

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mãnduk-difuti-siru (cs); sucúndè (ff); fugumpa (fs); canhómburi, kondjámború (pl.

kondjámborúdje) (fu); kundjúmburúng (md); becuape (mj); n´simkété, singèle (nl); angade-

tcharre (td).

Usos: a raiz é utilizada na medicina tradicional como abortivo, contra reumatismo e gonorreia.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

4- Hexalobus monopetalus (A.Rich.) Engl. & Diels

Família: ANNONACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada,

palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: mambumba (cr); bacuré, boili, canjé, tapicó (fu); kundjé, tcharico (md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

5- Entada africana Guill. & Perr.

Família: LEGUMINOSAE / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em savana arborizada.

Nomes vernáculos: bonome (bf); fádafár, pade-pade, papadar (fu); samatényo (md).

Usos: a raiz e a casca são utilizadas para tratar feridas e a casca usa-se para tratar a

infertilidade feminina.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

6- Morinda geminata DC.

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Família: RUBIACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada e palmar.

Nomes vernáculos: gunhe, n'dunquinhe, n'gume (ba); bulongodjibá (bf); obonodje (bj);

boloncodjibá-macho, bolongodjiba (cr); n´garba (ff); biloncontchebáe, dacuré, lhiamba, n'garba,

uanda, wáda (fu); boloncom, boloncondjibá, djibaa, goloneogita, simbom-ô, uanda (md); becúi

(mj); m'tchinke (nl); atamule (td).

Usos: as folhas são utilizadas como desinfectante após o parto e contra o paludismo e o

reumatismo, a raiz é utilizada contra o hepatite e também, utilizada para tingir roupa.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

7- Holarrhena floribunda (G.Don) T. Durand & Schinz

Família: APOCYNACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada,

palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: bribait, bripatche, rubitchi (ba); ete-éri (bj); machalô (fs); charra-quidjé,

endama, rubitchi, tcharaquidje, tchoráqui (fu); bedufi (mc); djerikó, tcharico (md); metchel (nl);

kamaitê (ss).

Usos: utilizada contra mordeduras de serpentes, casca e folhas usadas como analgésico,

infusão da casca para dor de barriga; a madeira tem várias utilidades, nomeadamente para

tábuas de marabu, mobiliário e colheres e as folhas são comidas pelo gado.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

8- Combretum micranthum G.Don

Família: COMBRETACEAE

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Hábito e Ecologia: arbusto, pequena árvore ou trepadora lenhosa que ocorre em floresta

aberta, savana arborizada, galerias florestais e palmar.

Nomes vernáculos: bsálá, p'sangla (ba); upatocuma (bj); buco, café, café-bravo, chá-de-buco

(cr); bôk, kinkélib (cs); cancaliba (ff); buchicabu (fl); butique (fs); quem-quelebá, tá'di (fu);

buôque (mc); baradjámbo, barayíro, barcolomô, kenkelibaa, senkíno (md); buco (mj); n'babass

(nl); buéco (pp); buko (ss); ambate (td).

Usos: as folhas são utilizadas como café ou chá e na medicina tradicional as folhas tem o

efeito antipirético e utilizadas também contra “biliosa” e outras doenças hepáticas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Cancaubmbadje,

região de Bafatá.

9- Phyllanthus reticulatus Poir.

Família: EUPHORBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em galerias florestais e margens de rios.

Nome vernáculo: kankananké (md).

Uso: medicinal.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

10- Strychnos spinosa Lam.

Família: LOGANIACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada e galerias

florestais.

Nomes vernáculos: curanam, metônha (ba); oredja-de-rato (cr); tibõ (cs); faracoledje,

farakúli, sarcoledje (fu); fátakúle (md); búpale (mj); n'congon (nl); bépale (pp); querá (ss).

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Usos: frutos comestíveis.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

11- Dalbergia boehmii Taub.

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, ocorre em floresta densa, floresta aberta,

savana arborizada, palmar e orla de mangal.

Nomes vernáculos: bierequété (bf); djamba-meséng-o, godjoli (fu); turabússo (md); n'pessa,

umpessa (mj); n'ticambague (nl); simoili (ss); ambrecome (td).

Usos: as folhas são usadas em doenças de pele.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

12- Gmelina arborea Roxb.

Família: LABIATAE

Hábito e Ecologia: árvore, cultivada como ornamental e sombreadora. Espécie introduzida,

originária da Ásia meridional.

Nome vernáculo: melina, pó-de-sombra (cr), malaino (md).

Usos: sombreadora; os frutos são comidos pelos caprinos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

13- Senna podocarpa (Guill. & Perr.) Lock

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

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Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta, galerias florestais e

palmares.

Nomes vernáculos: m’panté (ba); palha-santa, planta-de-regulo (cr); ridjame, sindjouel (fu);

djandjam-cafae, djendjen-kufaió (md); beuroque (pp).

Usos: as folhas são usadas pelos régulos (bijagós) em cerimónias e rituais religiosas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

14- Saba senegalensis (A.DC.) Pichon

Família: APOCYNACEAE

Hábito e Ecologia: trepadora lenhosa de grande porte, observada em floresta densa, floresta

brenhosa, floresta aberta, savana arborizada, palmar e orla de mangal.

Nomes vernáculos: búoca (bf); capdjone (bj); fole, fole-de-elefante, foli-lifante (cr), foli,

foligros, tolé (cs); bindipe (fs); kabaa (md); m'badake, n’badak (nl).

Usos: o fruto é comestível e como planta medicinal “lava-se o corpo com a água da

maceração das folhas para tira o mau-olhado”; lava-se o corpo com a infusão das folhas quando

está quente.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Mandingara, região

dê Oio.

15- Uvaria chamae P.Beauv.

Família: ANNONACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou liana que ocorre em floresta aberta, floresta brenhosa, savana

arborizada e palmar.

Nomes vernáculos: búurtchi (bf); banana-de-santcho, banana-santchu (cr); fudia (fs);

kéleserémbi, maffinte, mankurrúi, qélè-bálé, quelibaledje, sambefing (fu); begundja, bugunha

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(mc); mankurró, sambafim-ô, sambefim (md); begundja, bugunha (mj); n'pinde (nl); gúndjê

(pp); mourandá (ss).

Usos: o fruto é comestível; as folhas são utilizadas contra a tosse convulsa, dores de ventre,

hemorróidas e feridas; também, as folhas são utilizadas para dobrar o tabaco (charuto).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e nas florestas comunitárias de Bantassú, região

de Oio, e Saiam Balanta, região de Cacheu.

16- Hymenocardia acida Tul. var. acida

Família: EUPHORBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada,

lala e margens de rios.

Nomes vernáculos: beninebahan, betenam (ba); coroncondô (bf); corocondé, oábi (bj);

coronconde, coronconto (cr); pilitoró (ff); bodi, caraconde, corocondé, kórenkóndi (fu);

corocondô, cureucóndô, kuntémdem-o (md); matikzé, n'tisé (nl); curencúnde, simóilé, simóieli

(ss).

Usos: a casca e as folhas são usadas em lavagem pós-parto e furúnculos e a água da raiz mais

folha usada como contraceptivo, e também para picada de cobras, em cegueira momentânea

lava-se a cara com água das folhas, também, usadas em doenças das pernas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Mansacunda, região

de Cacheu.

17- Detarium senegalense J.F.Gmel.

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa, orla de mangal e

areias litorais.

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Nomes vernáculos: bobode (bf); cudoce (bj); mambode (cr); boto, mabodái, malimbodái, pó-

pondogo, querenduta (fu); mabodô, sarôco (md); bumbuar (mj); bórrè (pp).

Usos: do fruto fazem-se esfregões de cozinha.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

18- Harungana madagascariensis Lam.

Família: GUTTIFERAE (inclui HYPERICACEAE)

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa,

floresta aberta, savana arborizada, palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: mintchéle, umpátè (ba); canho, uómnhé (bj); utéhia (cb); canho, pó-di-

faia (cr); súngala (ff); chungalá (fu); sumbalá, uliélò (md); binhanhaque (mj); acanjongra (td).

Usos: a seiva tem uso veterinário em cavalos e a planta também é usada em medicina humana.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

19- Jatropha curcas L.

Família: EUPHORBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto cultivado; também ocorre em palmar. Espécie introduzida,

originária da América tropical.

Nome pernáculos: pulga (cr); djuladjukái (fu); djúladjúko, pulgó (md).

Usos: o óleo da semente é usado como purgante.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

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20- Lophira lanceolata Tiegh. ex Keay

Família: OCHNACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada e areias litorais.

Nomes vernáculos: p’fancha (ba); udoma (bj); mené (cr); malanga, marnenáe, p'bancar (ff);

led albodeel, malanga, marnenáe, p'bancar (fu); kánkurang máno, mano djambo djám (md);

mufó (pp); mené (ss).

Usos: a cinza das folhas é utilizada como fertilizante.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

21- Zanthoxylum leprieurii Guill. & Perr.

Família: RUTACEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta densa, floresta aberta, savana

arborizada, palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: mádjá, mantcha (ba); eranha (bj); butonqui (cr); barquelem, yoríi (fu);

yorím-o (md).

Usos: medicinal: a infusão da raiz usada como antiabortivo, contra a asma, dores de dentes e

mordeduras de cobras.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

22- Bridelia micrantha (Hochst.) Baill.

Família: EUPHORBIACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada, galerias florestais, palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: tagate (ba); bissai, bussácá (bf); endure, untágué (bj); utchak (cb); bissáca

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(cr); fudetchir (fs); bissóka, bissoia, gúgri, massaki (fu); biródjio, bissaiô (md); m'bonhé, n'taque

(nl); bissaque (pp); tolingi, tolingué (ss).

Usos: alimentar: o fruto é comestível; medicinal: infusão da raiz usada para gonorreia,

obstipação e como antiparasitária, folha usada em hemorróidas; diversos: a casca pisada é

utilizada para calafetar canoas e olaria e para pintar couro.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

23- Vitex doniana Sweet

Família: LABIATAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, galerias

florestais e margens de rios e lala.

Nomes vernáculos: múni, múri (ba); bugúa (bf); n'bumbo, ubunvo (bj); azeitona, azeitona-

pequeno, cetona, cetona-pequena, cetona-preta (cr); prunier-noir (fc); búmé, bume-ainacobe

(fu); cutubulô (md); bessápale, munsopane (mj); gúa (pp).

Usos: medicinal: abortiva, a raiz é utilizada nas “dores de barriga”; alimentar: fruto

comestível.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

24- Cassia sieberiana DC.

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada, palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: p’fonante (ba); bussindja (bf); caquecequece (bj); canafistra, canafístula,

sambassinhague (cr); sama-sidjam, samba-sindjandje, sámasindjáni, samba-sinhangho,

sambasinhanha, sambassinhamé (pl. sámasinjándje), sandjoné, sanjoué (fu); sindjam-ô (md);

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bentape, n'tame, untame (mj); betame (pp).

Usos: medicinal: a raiz é utilizada como antibiótico, e para dores do corpo e rins e as folhas

para a falta de apetite; as folhas ajudam a amadurecer frutos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e nas florestas comunitárias de Saiam Balanta,

região de Cacheu, e Cancaubmbadje, região de Bafata.

25- Vitex madiensis Oliv. subsp. madiensis

Família: LABIATAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: muni (ba); bugúa (bf); azeitona, azeitona-pequeno, cetona (cr); bume-

ainacobe, bú'mel dodjéri, bú'mi (fu); simbonding kúto (md); intompinha, n'ssogorro (nl);

kukukunkuri (ss); anhongore (td).

Usos: medicinal: as raízes e flores são usadas como fortificante e no parto, folhas para

mulheres grávidas que perdem sangue, também em dores de corpo e barriga; alimentar: fruto

comestível.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

26- Philenoptera laxiflora (Guill. & Perr.) Roberty

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em savana arborizada.

Nome vernáculo: cetona, cetona-pequena (cr); baladáafing, bandáafing (fu); daafíng-o, dáfim

(md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

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27- Acacia macrostachya Rchb. ex DC.

Família: LEGUMINOSAE / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: pau-de-ferida, pó-fidida (cr); gáudè, tanda-sara (ff); bula-bali, bule, búrlé,

quide, tchide (fu); ghocaló, ghokáló ghaniô (md).

Usos: medicinal: raiz utilizada para tratar o corpo inchado.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

28- Vernonia colorata (Willd.) Drake

Família: COMPOSITAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta aberta e orla de mangal; também ruderal.

Nomes vernáculos: pó-de-sabom, sucudera, sucumadera (cr); dafuy (cs); bantaraburúré,

fúkuso, nabi (fu); bantara burúrè, nabicôssô, sucudera (md); benitaha, umpimpia (mj); n'konkon

(nl); pampae-gôfe (pp).

Usos: medicinal: macerado das folhas é utilizado para tratar a sarna.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

29- Landolphia dulcis (R.Br. ex Sabine) Pichon

Família: APOCYNACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou trepadora lenhosa, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada, palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: impequece, nanhala (ba); erocodo, noropod (bj); cibode, fole, mambimba

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(cr ); suncutó-fóleo (md); becute, blambô (mj); úrém (nl); ubimba, ucimba (pp); codudú (sr).

Usos: alimentar: o fruto e a raiz são comestíveis; medicinal: o cozimento da raiz para dores do

ventre, a raiz estimulante do apetite; tratamento de mulheres grávidas que perdem sangue.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

30- Psidium guajava L.

Família: MYRTACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, cultivada como fruteira. Espécie introduzida,

originária da América tropical. Espécie introduzida, originária da América tropical.

Nomes vernáculos: guaiaba (cr); buiabab (fs); kiábó (md); goiaba, goiabeira (pt).

Usos: alimentar: fruto comestível.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

31- Annona senegalensis Pers. subsp. senegalensis

Família: ANNONACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em savana arborizada e areias litorais.

Nomes vernáculos: bodi-iode, bórè (ba); bubomba (bf); bole (bj); mambomba, pinha-di-mato

(cr); mambomba, ulolocô (fs); ducúmé (fu); bâme, suncun-úm (mc); sucum-ô (md); benémpe,

benempele, benotano (mj); sampane (pp).

Usos: o fruto é comestível; na medicinal tradicional, a infusão da raiz é utilizada para

tratamento da esterilidade feminina, a raiz e as flores são usadas para dores de olhos e para a

pele, a folha esmagada e cheirada para tratar constipações e em infusão para a disenteria e as

folhas com óleo de palma para tratar mordeduras de cobras.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

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32- Dichrostachys cinerea subsp. platycarpa (Welw. ex W.Bull) Brenan & Brummitt var.

Platycarpa

Família: LEGUMINOSAE / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada, palmar, margens de rios e orlas de mangal; também como ruderal e invasora

de campos de cultura.

Nome Vernáculos: biohé-mone, duê (ba); emudu (bj); fedida-branco, fidida-preto, pau-ferida,

pó-de-fidida-preto (cr); sipiñan (cs); bulabêlê, bula-bétè, bulé, bule-baledje, bulu caledje, burlei,

burlé-lubodje, búrli (fu); ghanincoió, kúrurung-náneo, náning-kóyo (md).

Usos: medicinal: a casca é cicatrizante e a entrecasca é usada contra dores do corpo; as folhas

e frutos são comidos pelo gado.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

33- Planta não identificada.

Hábito e Ecologia: planta cultivada nos jardins, espécie introduzida e ainda não é muito

conhecida na Guiné-Bissau.

Nomes vernáculos: dotor (cr); konodiminbóró (md).

Usos: diversos usos medicinais.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

34- Combretum paniculatum Vent.

Família: COMBRETACEAE

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Hábito e Ecologia: arbusto ou trepadora lenhosa, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa,

floresta aberta e savana arborizada.

Nome Vernáculos: kondjantchólo (fu); kúnundingdóló (md); n'kambam (nl).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

35- Combretum collinum subsp. geitonophyllum (Diels) Okafor

Família: COMBRETACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: bierrequêtê (bf); dódji, djambacatá (fêmea) (fu); hiremoussôlo, madifô

(md).

Usos: medicinal.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

36- Sarcocephalus latifolius (Sm.) Bruce

Família: RUBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou trepadora lenhosa, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa,

floresta aberta, galerias florestais e margens de rios, palmares, lalas e margens de lagoas.

Nomes vernáculos: cunhe, ptehén’tugudu, tehé-intogudê, tètúgde (ba); bugulbá (bf); canhame

(bj); caboupa, madronho, tambacumba-de-santcho (cr); bacoré, cóile, condé, naudó-putcho (fu);

m'nafo-ucon, nafum-cone (mc); baatio, bati-forô, fafadjambô (md); benau-utchata (mj);

bopánicam, ofède, ópanica (pp).

Usos: alimentar: as infrutescências são comestíveis; medicinal: a raiz, casca e folhas têm

várias utilizações.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Ntchaf, região de

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Cacheu.

37- Terminalia macroptera Guill. & Perr.

Família: COMBRETACEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto que ocorre em floresta aberta, savana arborizada e

margens de lalas; também em culturas de sequeiro.

Nomes vernáculos: fadi (ba); bulofôr (bf); karkone, macete, macite-puro (traduçâo do

mandinga) (cr); djamba-catam (ff); bóde, bói, fulému (fu); bolóbô (mc); hólô-fôro, olo saa fóro

(md); betcháli, betèlèdje, braqui, têlêjê (mj); n'kone (nl); n'túlam (pp).

Usos: medicinal: utilizada contra "febre amarela" e "coceira", as folhas como diurético,

antitússico e antipalúdico e a raiz em doenças venéreas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

38- Terminalia avicennioides Guill. & Perr.

Família: COMBRETACEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nome Vernáculos: macite, macite-catibo (traduçâo do mandinga) (cr); bó'di, culume (fu);

olossá-djón, sirá-fitom (md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Samodje, região de

Cacheu.

39- Citrus limon (L.) Burm.f.

Família: RUTACEAE

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Hábito e Ecologia: pequena árvore, cultivada junto às povoações, provavelmente em todo o

país. Espécie introduzida, originária do sudeste asiático.

Nomes vernáculos: limon, limon-de-terra (cr); nemunamesen-ô (md); mandabannelbéne (nl);

limão (pt).

Usos: alimentar: fruto comestível; medicinal: sumo do fruto para o catarro e as folhas fervidas

para a comichão.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

40- Guiera senegalensis J.F.Gmel.

Família: COMBRETACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta aberta e savana arborizada; também como

ruderal.

Nomes vernáculos: biòcé, bionsi, biussi, iuci (ba); budôssosse (bf); carrere (bj); badô-dôce,

paundoce (cr); badosdos, bu-rusu (cs); elócó (fl); fufumuco (fs); elóki (pl. elóde), guêlodi,

helócò (fu); bisse-nhatam, bissom-aptchom, bitchiante (mc); mamakúnkoyo (md); bissem-

antchom, bissilintche, bitchiante (mj); manafenafém, ntáfine (nl); mamakoikoi (ss).

Usos: medicinal: casca e folhas para tratar diabetes, etc.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

41- Moringa oleifera Lam.

Família: MORINGACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, plantado junto às povoações. Espécie

introduzida, originária da Índia.

Nomes vernáculos: incan-n'biesse (= vedação dos preguiçosos) (ba); nené badadji (cr);

labidaio, nhebe lé'gel (fu); lebedáyo (md).

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Usos: medicinal: as folhas são usadas em dores de olhos; a planta é usada para sebes vivas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

42- Lannea acida A.Rich.

Família: ANACARDIACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: dôto (ba); mantede (cr); ututene (fs); bembedja, bembem-hei, tchingole

(fu); bémbô, irimusso (md); betôlôdje (pp).

Usos: medicinal: "aumenta o sangue" e é também utilizada em doenças de olhos e diversos

usos, a seiva é utilizada como cola.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

43- Combretum glutinosum Perr.ex DC.

Família: COMBRETACEAE

Hábito e Ecologia: trepadeira lenhosa, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nome vernáculo: djambacatam (ff); buí'ki (fu); culuncala-ô (md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

44- Ozoroa insignis subsp. latifolia var. intermedia R.Fern.

Família: ANACARDIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore que ocorre em savana arborizada.

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Nomes vernáculos: beidamodjo, queleldjere (fu); kalakató (md).

Usos: utilizada na medicinal tradicional para estimular a lactação nas mulheres.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

45- Capparis erythrocarpos Isert

Família: CAPPARACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada galerias florestais e orla de mangal.

Nomes vernáculos: fernin, simbus (ba); hamaghomoti, narara (fu); binherre (mc);

ulaconónemunó (md); neum, nheieu (nl); brerem-mela-n´sata (pp).

Usos: planta medicinal, raiz seca, triturada em pó e coloca-se sobre a pele, serve para tratar

dores nos ossos e a raiz fresca pilada, coloca-se no nariz para tratamento da dor de cabeça.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

46- Cissus populnea Guill. & Perr.

Família: VITACEAE

Hábito e Ecologia: trepadora herbácea, ocorre em floresta aberta, savana arborizada e lala.

Nomes vernáculos: n'bumba (ba); canja-di-mato (cr); lacadje (fu); bumbala, mbunban-ô

(md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

47- Malacantha alnifolia (Baker) Pierre

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Família: SAPOTACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta densa, floresta aberta, savana arborizada e

palmar.

Nomes vernáculos: ukíssig (cb); lixa (cr); nhada-haco, nhénhéò (fu); nga nya yíro, samalúo

(md); mafaléu (nl); lakó, lalaúri (ss).

Usos: medicinal: a infusão da raiz é usada em dores de barriga; é combustível.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

48- Ficus polita Vahl

Família: MORACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto estrangulador, epífito em geral sobre Elaeis guineensis, ou árvore,

em floresta densa e palmar.

Nomes vernáculos: figueirinha, figuera (cr); nakarói, wárdonái (fu); yiri fáa sotó (md);

bupóco (mj).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

49- Mitragyna innermis (Willd.) Kuntze

Família: RUBIACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore ou arbusto, ocorre em lala e margens de rios; também em

bolanhas.

Nomes vernáculos: boré (ba); pau-de-motom (cr); cóile, condé (fu); djughó (md); ofède (pp).

Usos: medicinal: utilizada para tratamento da asma e como desparasitante bovino.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

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50- Schrebera arborea A.Chev.

Família: OLEACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nome Vernáculos: bugóiaba (bf); maharra (bj); po-de-goiaba (cr); batirô, silasélebaló (md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

51- Paullinia pinnata L.

Família: SAPINDACEAE

Hábito e Ecologia: trepadora lenhosa ou subarbusto, ocorre em floresta densa, floresta

brenhosa, floresta aberta, savana arborizada, galerias florestais e margens de rios e palmar.

Nomes vernáculos: cuiotche, n'resquê, runn (ba); macô (bj); cinco-dedos, cinco-fôdja (cr);

coli-djoi (ff); cóledjóe, coli-djoi (fu); becó-be-unhou (mc); boloconinlolô, cundintadjô-ô,

djambalulô (md); n'fankoko (nl); belecapsulassule, belekesulesuli (ss).

Usos: medicinal: caules usados para fazer pulseiras contra convulsões e folhas usadas contra

inflamações, diarreia, fraqueza e sarna.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Samodje, região de

Cacheu.

52- Afzelia africana Sm. ex Pers.

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, corre em floresta densa, floresta aberta, savana arborizada,

galerias florestais e margens de rios. Planta considerada vulnerável na região, segundo Hilton-

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Taylor (2000).

Nomes vernáculos: biiguê, pega (ba); pó-de-conta (cr); aru, oru (cs); lénguei (ff); lengueje,

leoncó, luengue (fu); bignáni (mc); lelenkó, linqué, ncom-ô (md); becancha, becancla, congô,

gongô (mj); butáua, butone (pp).

Usos: medicinal: a casca é usada contra anemia; a madeira é usada em carpintaria e as

sementes (tóxicas) são usadas como contas num jogo tradicional.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e nas florestas comunitárias de Canquebó,

região de Oio, e Mansacunda, região de Cacheu.

53- Khaya senegalensis (Desr.) A.Juss.

Família: MELIACEAE

Hábito e Ecologia: arvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, galerias florestais e

margens de rios.

Nomes vernáculos: famé, iacume, tagmi, táminii (ba); bussilô (bf); unchómrô, unchonro (bj);

bissilon (cr); cáe (ff); acajou-du-Sénégal, caïcédrat (fr); cáe (fu); biaiérre (mc); djaló (md);

béntia, bentiene, betone, congô (mj); embale, utime (pp).

Usos: a infusão da casca e a seiva são usadas para tratamento de anemia e para limpeza

intestinal; Produz madeira de boa qualidade. Segundo Hilton-Taylor (2000), a planta é

considerada vulnerável na região devido as intensas exploração da sua madeira.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Bantassú, região de

Oio.

54- Parkia biglobosa (Jacq.) R.Br. ex G.Don

Família: LEGUMINOSAE / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

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Nomes vernáculos: gante, mehanté (ba); biáie, buiái (bf); em-bando, nándo, unhando (bj);

farôba, foróba (cr); poroba (cs); caroubierafricain, mimosa-poupre (fr); néré, netch, nétè (fu);

olélè (mc); netó (md); ií (nl); ulélè (pp); néri (ss); anjambane (td).

Usos: alimentar: os frutos são comestíveis; medicinal: usada com antidiarreico e para

tratamento de dores de dentes e furúnculos e a casca é usada em inchaços e fracturas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

55- Pterocarpus erinaceus Lam. ex Poir.

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: sila (ba); buana (bf); pó-di-sangue (cr); báni, djêgo (fu); beléle (mc);

quénò (md); beléle, beliadje, betéi, olei (mj); n'sila (nl); beliadje, betéi, ulei (pp).

56- Bombax costatum Pellegr. & Vuillet

Família: BOMBACACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: bumbum, buúforè (ba); brêgue (bf); polóm-fidalgo, polóm-fôro,

sumaúma (cr); djóè, djóia (ff); djóè, djóia, djówi, luncum (fu); belofa (mc); buncum-ô (md);

belofa, djóia (mj); ulófo (pp).

Usos: utilizada como madeira.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Sambua Bá, região

de Cacheu.

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57- Spondias mombin L.

Família: ANACARDIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto que ocorre em floresta aberta, floresta brenhosa, savana

arborizada, galerias florestais e palmar.

Nomes vernáculos: p’sale, samé (ba); budjábual (bf); negae, ogáe (bj); upôssé (cb); mandiple

(cr); mandipul (cs); prunes-mombin (fr); bujendendem (fs); tchálè (fu); n'pela (mc); nincom-ô

(md); pilme (mj); n'pilo (pp).

Usos: fruto é comestível e também utilizada na medicina tradicional.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

58- Erythrina senegalensis DC.

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, palmar e

lala.

Nomes vernáculos: m'zisse (ba); burale, sélélé (bf); cusserê (bj); bissaca, dolin, pó-de-osso,

pó-di-conta (cr); pó-di-budogo (cs); arbre-corail, erythrine du Sénégal (fr); bondja, bothola,

botchotchadje, mochôla, m'zisse (fu); dlim-ôdolim-ô, dolim-o (md); n'chaka-refat, n'tchakarfat

(nl); bissansce (pp).

Usos: medicinal: a infusão da entrecasca é usada em dores de garganta; das sementes fazem-

se contas de colar.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

59- Citrus sinensis (L.) Osbeck

Família: RUTACEAE

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Hábito e Ecologia: pequena árvore, cultivada junto às povoações. Espécie introduzida,

originária da China ou do Vietname.

Nome Vernáculos: budemna-bunidjá (bf); larandja (cr), lerindjo (md); laranja (pt).

Usos: fruto comestível.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

60- Albizia zygia (DC.) J.F.Macbr.

Família: LEGUMINOSAE / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore ou arbusto, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa, floresta

aberta, savana arborizada, palmar e lala.

Nomes vernáculos: biaioga, buiaioga (bf); cobaga-ê (bj); pó-de-raio (cr); bunike (fs);

mabodadi, marroné, sámasánkalamái, tali, taliba, uarmáua (fu); baalála djambo báa,

tangalamára (md); masamp, msamp-m'boko (nl); tombonka're (ss).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

61- Adansonia digitata L.

Família: BOMBACACEAE

Hábito e Ecologia: árvore de grande porte ocorrendo sobretudo junto às povoações, onde é

cultivada.

Nomes vernáculos: látè (ba); uáto (bj); cabacera (cr); baobab (fr); bóè, bóki, láli (fu); bedom-

hal, burungule-burúnque (mc); citô (md); bebáque, bedom-hal, brungal (mj); m'béke (nl);

burungule (pp); cabaceira, calabaceira (pt); kiri (ss).

Usos: alimentar: a polpa do fruto é comestível e utilizada para fazer refrescos e as folhas são

utilizadas em culinária.

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Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

62- Prosopis africana (Guill. & Perr.) Taub.

Família: LEGUMINOSAE / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada e palmar.

Nomes vernáculos: tentera (ba); buiengué, bussagan (bf); pó-de-carbom (cr); karbon, késeg-

késeg (cs); tchelem (ff); kóhi, tchela, tchelangadje, tchelem, tchelingái (fu); bal-tencali, culengô,

culim-ô, djandjam-ô, kembó, kesém-o, quéssem-quéssem (md); djeiha, ogea (pp).

Usos: fabrico de carvão.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Sambua Bá, região

de Cacheu.

63- Sterculia setigera Delile

Família: STERCULIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nome Vernáculos: bobóri, jobitabáe (fu); jobitabô, kumkósito (md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

64- Ceiba pentandra (L.) Gaertn.

Família: BOMBACACEAE

Hábito e Ecologia: árvore de grande porte, ocorre em floresta densa, floresta aberta, savana

arborizada e margens de rios.

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Nomes vernáculos: psáhè, pthaé, rumbum (ba); brêgue (bf); cob-bê, fromager (bj); polóm

(cr); bantanhe (ff); bantángi (fu); pentene (mc); bantam-ó (md); péntia (mj); m'bath (nl);

metchene, n´tene (pp).

Usos: medicinal: a casca para curar feridas; madeira: para canoas e barcos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

65- Elaeis guineensis Jacq.

Família: PALMAE (ARECACEAE)

Hábito e Ecologia: palmeira de porte arbóreo, ocorre em floresta densa, floresta aberta,

palmar, galerias florestais, lala e orla do mangal; também cultivada em vários países tropicais.

Nomes vernáculos: quem, ribe (ba); bunintchi (bf); eárra, lara (bj); palmera (cr); palmier-à-

huile (fc); tuguêih (ff); tem-em-eih, tengiéi (fu); tem-ô (md); mintchame (mj); n'quemê (pp);

palmeira de azeite, palmeira de óleo, palmeira déndém (pt).

Usos: alimentar: do mesocarpo fibroso extrai-se óleo alimentar (óleo de palma) e a seiva é

consumida em fresco, como refresco ou após fermentação alcoólica (vinho de palma); material

de construção: o espique é utilizado na construção de casas e a ráquis das folhas na manufactura

de placas de vedação (crintim).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

66- Musa x paradisiaca L.

Família: MUSACEAE

Hábito e Ecologia: erva perene, cultivada em sequeiro junto às povoações, ocorre em todo o

país. Espécie introduzida, originária da Índia.

Nome Vernáculos: banana, banana-pom (cr); banana-«Dánè» (ff); bananó (md).

Usos: fruto comestível.

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Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

67- Anthocleista vogelii Planch.

Família: LOGANIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e palmar.

Nomes vernáculos: cadjanué (bj); ugumba, undango (cb); acuapôpo, caboupa-matcho,

tabako-di-lubo (cr); kobolo koboládje (fu); kobolikoló (md).

Usos: medicinal.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

68- Cochlospermum tinctorium Perr. ex A.Rich.

Família: COCHLOSPERMACEAE

Hábito e Ecologia: subarbusto que ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: bundola (bf); mèzinho-garandi (cr); djarúndjè (ff); tirbom, djándérè (fu);

borbá (md).

Usos: a raiz é utilizada para tratar blenorragia; da planta extrai-se tinta amarela para tingir

peles.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

69- Tamarindus indica L.

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore cultivada, principalmente junto às povoações. Espécie

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provavelmente exótica mas de introdução antiga.

Nomes vernáculos: massepame (ba); burímbi (bf); tambarina (cr); tamarinier (fr); djábè (fu);

timbím-o (md); tombinjé (nl); tamarindo (pt); tombinjé (ss).

Usos: fruto comestível.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

70- Sclerocarya birrea (A.Rich.) Hochst.

Família: ANNACARDIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou árvore que ocorre em savana arborizada.

Nomes vernáculos: kurusadjé, korossái, éri (fu); kurusá (md).

Usos: na medicinal tradicional a infusão da casca e folhas em água fria usada contra a febre.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

71- Pavetta oblongifolia (Hiern) Bremek.

Família: RUBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: bulongodjibá (bf); boloncodjibá-fêmea (cr); gabudáa (fu); kabudáa (md).

Usos: medicinal: febrífuga; ramos e folhas moídos são usados contra infecções urinárias.

Localização: ardim Botânico de Djalicunda.

72- Sterculia tragacantha Lindl.

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Família: STERCULIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, galerias florestais e

palmar.

Nomes vernáculos: búè, umbufúrè (ba); ereitô, freitô (bj); dácud, úcud (cb); nassino, pau-

corda, pó-de-cabaço (cr); barquelei, djobitabái, tabáe, tchapelêguê (fu); bamé (mc); d´jubitabô,

tabô (md); ibulbbecana, n'bama (mj); bamba (pp); mangéboré (ss); atakssulé (td).

Usos: as folhas são comestíveis, a madeira é utilizada na base das canoas e a entrecasca

fibrosa é utilizada na confecção de saias entre a etnia Bijagó.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

73- Strophanthus hispidus DC.

Família: APOCYNACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou trepadora lenhosa, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada e palmar.

Nomes vernáculos: getsele, n'dénglê (ba); malila, malila-de-cabelo (cr); murtaquè,

quindembode (fu); benunco, bièté (mc); kúna kálo (md).

Usos: artrite, febre reumática, tónico cardíaco, em hemorróidas, diurético e empicada de

cobra, raiz usada para “tirar bicho da barriga”.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

74- Ficus sur Forssk.

Família: MORACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa, floresta aberta, savana

arborizada, galerias florestais e margens de rios e palmar.

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Nomes vernáculos: blata, tumbli (ba); canhamá, catchocodo (bj); défay (cs); bucune (fs);

tcheque, tchequedje (fu); buncuncul (mc); sotokerenda, turô (md); cuncre, uncungre (mj);

tonkin-iá, tonquinha (nl); uncúngne (pp); anaque (td).

Usos: os frutos são comestíveis e tem várias utilizações medicinais.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

75- Waltheria indica L.

Família: STERCULIACEAE

Hábito e Ecologia: subarbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta, savana

arborizada, galerias florestais, palmar e lala; também em culturas de sequeiro.

Nome Vernáculo: bueta-rufera (ba); ensano (bj); sotchinconhedje, uhadaaru-xoxoco (fu);

buáládjufitara-ó (md); mefaga (nl); cujucujient (pp); bôtogue-bandanuele (td).

Usos: medicinal: a raiz é mastigada contra dores de estômago, anemia e diarreia.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

76- Cordyla pinnata (Lepr. ex A.Rich.) Milne-Redh.

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: psila (ba); mango-di-mato (cr); dirqué, dóki, dúquei (fu); doto, dúnta,

dutamacucu-ó, ulacomô-dutô (md).

Usos: alimentar: frutos comestíveis;casca é utilizada na medicina tradicional contra dores e

hérnias.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Sambua Bá, região

de Cacheu.

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77- Mangifera indica L.

Família: ANACARDIACEAE

Hábito e Ecologia: arvore plantada habitualmente nas povoações, espécie introduzida e

actualmente subespontânea, originária da Índia.

Nomes vernáculos: bumang (bf); mango, mango-saralion (cr); dutó, mancó, manko-bá (md);

mango-sane (pp); mangueira (pt).

Usos: alimentar: fruto comestível; usada na medicina tradicional contra dores de barriga e

dentes.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

78- Cola cordifolia (Cav.) R.Br.

Família: STERCULIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada e galerias florestais.

Nomes vernáculos: m’bué (ba); budjanhi (bf); mandjandja (cr); tábá (fu); tabô (md).

Usos: medicinal: a semente é estimulante e o caule pilado é utilizado para cicatrizar feridas; a

entrecasca é usada como corda, nas casas e a planta é utilizada como porta-enxerto para Cola

nitida.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

79- Piliostigma thonningii (Schumach. & Thonn.) Milne-Redh.

Família: LEGUMINOSAE /CAESALPINIOIDEAE

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Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada, e palmar.

Nomes vernáculos: boã, mansonca, pouúnquè (ba); bufárá, fará (bf); canna, epamámbo,

epandando (bj); faráa, pano-di-kankuran, pata-di-vaca (cr); budandepe, bupande (fs); bárquè,

barquedje, bongué, fará (fu); fará (md); impukui, m'bukui mukui (nl); n'tangré, untoncre (pp).

Usos: medicinal: a casca é cicatrizante e anti-hemorrágica, trata hemorróidas e dores de

coração e as folhas são utilizadas contra prisão de ventre, pedras dos rins e doenças venéreas; a

entrecasca é utilizada no fabrico de panos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

80- Solanum macrocarpon L.

Família: SOLANACEAE

Hábito e Ecologia: Erva perene, em bolanhas, culturas de sequeiro e outros locais

perturbados; por vezes cultivada em sequeiro.

Nomes vernáculos: chilo, culuta, éte-éri, n'djaktu (ba); jacatu, jagatú-de-lobo, ojagato-de-rato

(cr); djagatô-bússu, ojagato-buruure (ff); bundom-dabu (fl); djagato-fóro, êtê, n'tabactu (fu);

suludjató (md); brémbè, mucussá, n'sacraha (pp); bussú (ss).

Usos: medicinal: raiz é utilizada em afecçôes de olhos, a raiz com folhas de banana-sancho

(Uvaria chamae) é utilizada contra o paludismo e as folhas sâo utlizadas para dores de

estômago e de garganta.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

81- Leptadenia hastata (Pers.) Vatke

Família: ASCLEPIADACEAE

Hábito e Ecologia: pequena trepadora lenhosa, ocorre em floresta aberta, savana arborizada e

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areias litorais; também ruderal.

Nomes vernáculos: enrocodé, n'rocdè (ba); cibode, sapaté (cr), sapaté (cs); fudjerau (fs);

djambo-soredjé, safaro, safarodje (fu); bé-thácare (mc); sorá (md); m'bafecabuduco (nl);

bissacra (pp).

Usos: utilizam-se as raízes e folhas na medicina tradicional e as folhas e flores novas são

usadas como legume.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

82- Zingiber officinale Roscoe

Família: ZINGIBERACEAE

Hábito e Ecologia: pequena herbácea, cultivada. Introduzida, proveniente da Asia tropical ou

Austrália é cultivada um pouco por todos os países tropicais.

Nomes vernáculos: djindja (cr); nhamakó (md).

Usos: utilizada na medicina tradicional como afrodisíaco, fortificante masculino. Na

alimentação é utilizada com tempero e para fazer sumos e refrescos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

83- Senna occidentalis (L.) Link

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: erva anual, ocorre em culturas de sequeiro e outros locais perturbados.

Nomes vernáculos: m'bampte, méta (ba); padja-santa (cr); fédégosa (cs); gendjoel (ff);

caputamunambá (fs); coro-talindim, cunaláti (fu); kassalá (md); becó-binhále (mj); n'pankanise

(nl); bangai (pp).

Usos: medicinal: raiz e folhas são usadas em doenças venéreas e as folhas são usadas contra

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febre e doenças de olhos; das sementes faz-se um sucedâneo de café.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

84- Stylosanthes fruticosa (Retz.) Alston

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: subarbusto, ocorre em savana arborizada, areias litorais e vegetação

estepóide das bancadas lateríticas; também em culturas de sequeiro.

Nome vernáculo: M´bonó (md).

Usos: forragem para caprinos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

85- Desmodium velutinum (Willd.) DC.

Família: LEGUMINOSAE / PAPILIONOIDEAE

Hábito e Ecologia: subarbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta, savana

arborizada, galerias florestais e palmar; também em culturas de sequeiro.

Nome vernáculo: nangata-tchenche (fu); macabreu, nacaburá (md); kulenhimábá, rap-rap

(nl).

Usos: medicinal, a raiz e folhas utilizada contra a cólera.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

86- Planta não identificada

Hábito e Ecologia: planta introduzida, cultivada nos jardins.

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Nome vernáculo: tubaboirindin-ó (md)

Usos: medicinal.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

87- Jatropha gossypifolia L.

Família: EUPHORBIACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto cultivado. Espécie introduzida, originária da América tropical.

Nomes vernáculos: pulga (cr); pulgó (md); n’baca (ss).

Usos: medicinal: seiva usada para curar feridas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

88- Mezoneuron benthamianum Baill.

Família: LEGUMINOSAE / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou trepadora lenhosa, em floresta densa, floresta brenhosa,

floresta aberta, savana arborizada, palmar e orla de mangal.

Nomes vernáculos: mougue-netompo (ba); m'pôti, nuputa (bj); humohía (cb); ferida-preto,

fidida, unha-di-onça (cr); buropod (cs); búrlè (fu); solim-n'ganin-ô (md); n'pinkind-zé, pinkit-zé

(nl); tchifla (pp); tumbebele (ss).

Usos: medicinal: os rebentos são usados para dores de barriga, raiz para impotência

masculina, seiva e folhas para doenças de olhos, raiz e folhas para feridas de balas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

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89- Hibiscus sterculiifolius (Guill. & Perr.) Steud.

Família: MALVACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta brenhosa, floresta aberta, savana arborizada,

palmar e margens de rios; também como ruderal.

Nomes vernáculos: bosse-n'pole, fur, toré (ba); corda, nacinho (cr); bamúde (ff); bámè,

cancane-bámè (fu); bámè-ô (md); n'fachath, n'fafakat (nl); léu (pp).

Usos: medicinal: usada contra o catarro e as folhas em água com sal utilizadas contra cólicas;

da entrecasca fazem-se cordas.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

90- Clerodendrum sinuatum Hook.

Família: VERBENACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta densa, floresta brenhosa, floresta aberta,

savana arborizada, galerias florestais e margens de rios, palmar e lala.

Nome vernáculo: manabo (bf); kabarkaló (md); anabá (td).

Usos: medicinal.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

91- Lippia chevalieri Moldenke

Família: VERBENACEAE

Hábito e Ecologia: pequeno arbusto, ocorre em floresta aberta e savana arborizada; também

em culturas de sequeiro.

Nome Vernáculos: báè-báè (ff); báè-báè, ussumo-coloma (fu); N'djarabá, ussum-culum-ô

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(md).

Usos: medicinal: a raiz é utilizada contra o paludismo e as folhas em constipações, febre e

impotência sexual.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

92- Carapa procera DC.

Família: MELIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em savana arborizada, palmar e margens de rios.

Nomes vernáculos: caranhane (bj); punhe (bm); cola-amargoso, cola-malgós (cr);

kolamalgos, pada-di-kola, siti-malgos (cs); boculamape (fl); boncom-hadje, gobi, mambodadje

(fu); boncom-ô, maló (md); bépale, buaque, cóque (mj); bóco (pp).

Usos: medicinal: das sementes extrai-se óleo para “dores de corpo das crianças”.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda e na floresta comunitária de Canquebó, região

de Oio.

93- Oxytenanthera abyssinica (A.Rich.) Munro

Família: GRAMINEAE (POACEAE)

Hábito e Ecologia: planta de porte arbustivo, ocorre em floresta aberta, savana arborizada,

palmar e lala; também em locais perturbados.

Nomes vernáculos: cânguera (cana de bambu utilizada na casa), souguê, sua (moita de

bambu) (ba); budjáma (planta), n’djáma (população) (bf); edjô (bj); bambu, cana-bambu (cr);

bambou (fc); québè (ff); djambarlam, kewál (pl. kéwe), quénè (fu); bong-ó, djambarlam-ô (md);

najane, udjame (mj); djamá (pp); bambu (pt).

Usos: utilizada no fabrico de móveis e artefactos diversos.

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Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

94- Gossypium hirsutum L.

Família: MALVACEAE

Hábito e Ecologia: pequeno arbusto, cultivado em sequeiro, e subespontâneo em alguns

locais. Espécie introduzida, originária da América.

Nomes vernáculos: cotondom (ba); buiel (bf); algadón (cr); bou-hô-labo, liquè (fl); otolò

(fu); cutandô (md); n'pirra, umpirra (pp); algodão (pt); guisse (ss).

Usos: largamente cultivado para obtenção de algodão, utilizado no fabrico de tecidos.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

95- Psorospermum senegalense Spach

Família: GUTTIFERAE (inclui HYPERICACEAE)

Hábito e Ecologia: arbusto, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: catidjacuómo, codidjancuma (fu); catidjacuómo, codidjancuma (md).

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

96- Securidaca longipedunculata Fresen.

Família: POLYGALACEAE

Hábito e Ecologia: arbusto ou pequena árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada,

margens de rios e orla de mangal.

Nomes vernáculos: mamampai (ba); djutu (bf); djutu, jurtú (cr); djúrô (fu); djutó, úli-élô

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(md).

Usos: medicinal: raiz ou folhas pisadas utilizadas como fortificante, etc; diversos: afasta as

cobras.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

97- Cissampelos mucronata A.Rich.

Família: MENISPERMACEAE

Hábito e Ecologia: trepadora herbácea, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, palmar e

lala; também em locais perturbados.

Nomes vernáculos: aneafiafia, manéfa-fia (bf); orêdja-de-rato, oredja-di-sanjo (cr); nofer-

balo, nopelebalo (fu); bacalambách, cabate-cu'uíte, cubate-cuiate (mc); inétulo, nhinatulô,

sapatê-ô (md); cabate-uíate, cubate-cuiate (mj); neun'fa-ak (nl); bislina (pp); nofelbade (sr).

Usos: medicinal: raiz, caule e folhas têm várias aplicações medicinais.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

98- Anacardium occidentale L.

Família: ANACARDIACEAE

Hábito e Ecologia: árvore cultivada, muitas vezes em populações densas e estremes;

pontualmente ocorre misturada na vegetação natural ou seminatural. Espécie introduzida,

cultivada e actualmente subespontânea, originária da América Central e Antilhas. A produção de

caju é uma das principais actividades económica mais importante no país.

Nomes vernáculos: katchá (ba); buadjú (bf); cadjú (cr); ialaguei (ff); udaracassá (fs);

cadjudje, kadjúi (fu); cuiate (mc); cadju-ô (md); ialiké (nl); caju (pt); ialiké, kusso (ss).

Usos: utilizada na alimentação, o pedúnculo e a semente são comestíveis e comercializadas,

sendo um dos principais produtos de exportação do país e do pedúnculo e receptáculo (falso

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fruto) faz-se o sumo e bebidas fermentadas e destiladas (vinho de caju e cana sum sum). As

folhas são utilizadas na medicinal, contra o vómito e a diarreia.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

99- Sida acuta Burm.f.

Família: MALVACEAE

Hábito e Ecologia: subarbusto, ocorre em savana arborizada, palmar e lala; também em

culturas de sequeiro e como ruderal.

Nomes vernáculos: nachano (bj); bassoura, vassoura-de-governo, vassoura-di-camara (cr);

lalele-bala (fu); batisirâ-ó (md); n'tachen (nl).

Usos: dos ramos fazem-se vassouras.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

100- Carica papaya L.

Família: CARICACEAE

Hábito e Ecologia: pequena árvore, cultivada em geral nas povoações ou junto destas.

Espécie originária da América tropical, actualmente introduzida e cultivada em todas as regiões

tropicais.

Nomes vernáculos: pace (ba); bufápá (bf); umpandá (bj); papaia, papaia-matcho (cr); papae

(fu); bedon-albabo, pedum-hal (mc); pabia, pápoia (md); bepaia, pupá (mj); n’papa (nl); papaia

(pt).

Usos: alimentar: frutos comestíveis; medicinal: raiz, frutos verdes e sementes têm várias

utilizações medicinais, as folhas são utilizadas para tornar tenra a carne antes de cozinhada.

Localização: Jardim Botânico de Djalicunda.

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101- Xylopia aethiopica (Dunal) A.Rich.

Família: ANNONACEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta densa, floresta aberta, savana arborizada,

galerias florestais e margens de rios, orla de mangal e palmar.

Nomes vernáculos: sem-unte-pulhe, sentê (ba); eda, equêche, ocanhebo (bj); malagueta-da-

guiné, malagueta-di-mato, malagueta-preta, malgueta-preto, malagueta-preto-de-guiné (cr);

erauci (fs); guilé-balei, guilè-bétè (fu); idóié-iginal (mc); canafiô, janafim-ô (md); brôbleque, irú

(mj); séla (nl); djodjô, djó-gófe, iobogôfo (pp); calantú, calatù (ss).

Usos: alimentar: fruto é usado como especiaria; a casca, frutos e sementes têm numerosas

utilizações na medicina tradicional.

Localização: floresta comunitária de Canquebó, região de Oio.

102- Faidherbia albida (Delile) A. Chev.

Família: LEGUMINOSA / MIMOSOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta, savana arborizada, palmar e areias

litorais.

Nomes vernáculos: bioépi, djúè (ba); camude, camudo (bj); biongômo (bm); ferida-branco,

fidida-branco, pau-ferida, pó-de-ferida-branco (cr); sipiñã, sipiña-brabu (cs); busseu-uliba (fl);

cad (fr); bubirique (fs); borassanhe, buladanêlhe, bulé, búrlè-danédjo, marroné (fu); betampale

(mc); borassam, borassam-ô (md); butchampele (mj); ussímpulo (pp).

Usos: referida para uso medicinal no Arquipélago Bijagós, os frutos secos caídos no chão são

bem apreciados pelos pequenos ruminantes (cabras e carneiros) e os frutos secos colocados na

água servem para tratar febre das galinhas.

Localização: floresta comunitária de Ntchaf, região de Cacheu.

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103- Alstonia congensis Engl.

Família: APOCYNACEAE

Hábito e Ecologia: árvore de grande porte, ocorre em floresta densa e margens de rios.

Nomes vernáculos: djambé (ba); cudjésse, quessum (bj); tacára, tagara (cr); léguerè (ff);

bantam-foro (fu); betácarre (mc); bantam-forô (md); bidjésse (mj); iangué, ianké, ianque (nl);

batáguar (pp).

Usos: a casca e o latex são utilizados na medicina tradicional e do tronco fazem-se canoas.

Localização: floresta comunitária de Ntchaf, região dêeCacheu.

104- Daniella oliveri (Rolfe) Hutch. & Dalziel

Família: LEGUMINOSA / CAESALPINIOIDEAE

Hábito e Ecologia: árvore, ocorre em floresta aberta e savana arborizada.

Nomes vernáculos: bóbe (ba); ucumbo (bj); pau-incenso, pó-de-incenso (cr); si-bink (cs);

santan, tchébè, tchéne (fr); tchénè (fu); santam-ô, santam-um (md); becúncaro, biécar (mj);

boto, m'bétá (nl); rúngulo, untande (pp); kaméuri (ss).

Usos: as folhas são utilizadas na medicina tradicional contra dores do corpo; do tronco fazem-

se pilões e a casca e a seiva seca queimam-se como ambientadores.

Localização: floresta comunitária de Saiam Balanta, região de Cacheu.

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