contabilidae financeira

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 1 Contabilidade Financeira João Carlos Fonseca João Carlos Fonseca 1 CONTABILIDADE FINANCEIRA - Sistema de Normalização Contabilística - Contabilidade Financeira João Carlos Fonseca 1. Sistema de Normalização Contabilística 1.1. Apresentação 1.2. Análise do DL nº 158/2009, de 13/07 1.3. Análise do Anexo do DL nº 158/2009, de 13/07 2. Estrutura Conceptual 2.1. Introdução 2.2. Objectivo das Demonstrações Financeiras 2.3. Pressupostos Subjacentes 2.4. Características Qualitativas das Demonstrações Financeiras 2.5. Elementos das Demonstrações Financeiras Índice 2

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  • 1Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    Joo Carlos Fonseca

    1

    CONTABILIDADE FINANCEIRA - Sistema de Normalizao

    Contabilstica -

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07 1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo2.2. Objectivo das Demonstraes Financeiras2.3. Pressupostos Subjacentes2.4. Caractersticas Qualitativas das Demonstraes Financeiras2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    ndice

    2

  • 2Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    2.6. Reconhecimento dos Elementos das Demonstraes Financeiras2.7. Mensurao dos Elementos das Demonstraes Financeiras2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de Contas4. Normas Contabilsticas e de Relato Financeiro (14)4.1. NCRF 1 Estrutura e contedo das DF4.2. NCRF 3 Adopo pela 1 vez das NCRF4.3. NCRF 4 Polticas Contabilsticas, Alteraes nas Estimativas Contabilsticas e Erros4.4. NCRF 7 Activos fixos tangveis4.5. NCRF 6 Activos intangveis

    ndice

    3

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    4.6. NCRF 18 Inventrios4.7. NCRF 12 Imparidade de Activos4.8. NCRF 9 Locaes4.9. NCRF 21 Provises, passivos contingentes e activos contingentes4.10. NCRF 10 Custos de emprstimos obtidos4.11. NCRF 19 Contratos de construo4.12. NCRF 20 Rdito4.13. NCRF 22 Contabilizao dos Subsdios do Governo e Divulgao de Apoios do Governo4.14. NCRF 24 Acontecimentos Aps a Data do Balano

    ndice

    4

  • 3Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    5

    Caractersticas

    Corpo de normas coerente com as directivas contabilsticascomunitrias e com as NIC adoptadas na UE;

    Instrumento moderno ao servio daquelas empresasportuguesas que, no tendo valores mobilirios admitidos negociao num mercado regulamentado, tm uma dimenso,uma estrutura de capitais ou uma presena em actividades queas colocam em pleno ambiente globalizado de negcios, parceirose fontes de financiamento;

    Tem por referncia a Estrutura Conceptual do IASB;

    Adaptao das NIC adoptadas na UE. Nessa adaptaohouve a preocupao de, sem distorcer a homogeneidade, aqualidade e a coerncia globais, eliminar tratamentos pouco ounada aplicveis realidade nacional e evitar nveis de exignciainformativa porventura excessivos;

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    6

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    Norma Contabilstica e de Relato Financeiro para Pequenas

    Entidades (NCRF PE);

    Assegurar uma inteira compatibilidade e coerncia entre

    os normativos aplicveis aos seguintes trs grandes grupos de

    entidades que operam em Portugal:(i) empresas com valores mobilirios cotados -> NIC/UE;

    (ii) restantes entidades dos sectores no financeiros -> NCRF;

    (iii) entidades de menor dimenso -> NCRF-PE;

    Coerncia horizontal entre as normas;

    Comunicabilidade vertical (alteraes na dimenso dasentidades implicando diferentes exigncias de relato)

    Caractersticas

  • 4Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    7

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    7 grupos de instrumentos contabilsticos

    1) Bases para Apresentao de DemonstraesFinanceiras: mbito, finalidades, componentes epressupostos (DL n 158/2009, de 13/Jul - Anexo)

    2) Modelos de Demonstraes Financeiras em que, face aoPOC, surge um novo mapa financeiro, a demonstrao dealteraes no capital prprio (Portaria n 986/2009, de07/Set)

    3) Cdigo de Contas, incluindo as correspondentes notas deenquadramento (Portaria n 1011/2009, de 09/Set)

    4) 28 NCRF (Aviso n. 15655/2009, de 07/2009)

    5) 1 NCRF-PE (Aviso n. 15654/2009, de 07/2009)

    6) 2 NI (Aviso n. 15653/2009, de 07/2009)

    7) Estrutura Conceptual (Aviso n. 15652/2009, de 07/Set)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    8

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    NIC/UE

    SNC-

    NCRF

    SNC-

    NCRF

    Fonte: CNC

  • 5Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    9

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    Fonte: CNCDECRETO-LEI

    SNCBases apresentao de DFR

    EGIME

    GERAL

    REGIME

    PE

    MDF MDF-PE

    CDIGO DE CONTAS

    Estrutura Conceptual

    NCRF NCRF-PE

    NI

    Estrutura Global

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    10

    Relao Entre Normas ContabilsticasNORMAS IASB NCRF-PE

    1 Estrutura e Contedo das Demonstraes Financeiras IAS 1 Cap. 4

    2 Demonstrao de Fluxos de Caixa IAS 7

    3 Adopo pela primeira vez das NCRF IFRS 1 Cap. 5

    4 Polticas Contabilsticas, Alteraes nas Estimativas Contabilsticas e Erros IAS 8 Cap. 6

    5 Divulgao de Partes Relacionadas IAS 24

    6 Activos Intangveis IAS 38 Cap. 8

    7 Activos Fixos Tangveis IAS 16 Cap. 7

    8 Activos No Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas IFRS 5

    9 Locaes IAS 17 Cap. 9

    10 Custos de Emprstimos Obtidos IAS 23 Cap. 10

    11 Propriedades de Investimento IAS 40

    12 Imparidade de Activos IAS 36

    13 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas IAS 28 e 31

    14 Concentraes de Actividades Empresariais IFRS 3

    15 Investimentos em Subsidirias e Consolidao IAS 27

    16 Explorao e Avaliao de Recursos Minerais IFRS 6

    17 Agricultura IAS 41

    18 Inventrios IAS 2 Cap. 11

    19 Contratos de Construo IAS 11

    20 Rdito IAS 18 Cap. 12

    21 Provises, Passivos Contingentes e Activos Contingentes IAS 37 Cap. 13

    22 Contabilizao dos Subsdios do Governo e Divulgao de Apoios do Governo IAS 20 Cap. 14

    23 Os Efeitos de Alteraes em Taxas de Cmbio IAS 21 Cap. 15

    24 Acontecimentos Aps a Data do Balano IAS 10

    25 Impostos Sobre o Rendimento IAS 12 Cap. 16

    26 Matrias Ambientais Cap. 13

    27 Instrumentos Financeiros IAS 32-39-7 Cap. 17

    28 Benefcios dos Empregados IAS 19 Cap. 18

    NCRF NORMAS CONTABILSTICAS E DE RELATO FINANCEIRO

  • 6Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    11

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    Transaces e outros acontecimentos

    Utentes

    Informao

    Financeira

    Normas ContabilsticasLinguagem comum Padro de Referncia

    O que ? Quanto ?Como

    mostrar?Com que detalhe?

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    12

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    O que ? Quanto ?Como

    mostrar?Com que detalhe?

    Reconhecimento

    Incluir no balano ou na demonstrao dos resultados um

    item que se enquadre na definio de um elemento e

    respeite certos critrios.

  • 7Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    13

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    O que ? Quanto ?Como

    mostrar?Com que detalhe?

    Mensurao

    Por que quantia monetria deve o item ser includo no

    balano ou na demonstrao dos resultados

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    14

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    O que ? Quanto ?Como

    mostrar?Com que detalhe?

    Apresentao

    Em que categoria, classe ou grupo do balano ou da

    demonstrao dos resultados deve o item ser includo,

    agregado ou compensado.

  • 8Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    15

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    O que ? Quanto ?Como

    mostrar?Com que detalhe?

    Divulgao

    Que informao adicional/complementar, qualitativa e/ou

    quantitativa deve ser dada sobre o item (fundamentao,

    discriminao, explicao)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    16

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.1. Apresentao

    RECONHECIMENTO

    MENSU RAO

    APRESENTAO

    DIVUL GAO

    SNC

  • 9Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    17

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 1

    Aprova o SNC, anexo ao diploma

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    18

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 2 - Definies

    Controlo - o poder de gerir as polticas financeiras e operacionais de uma

    entidade ou de uma actividade econmica a fim de obter benefcios da

    mesma

    Demonstraes financeiras consolidadas - as demonstraes financeiras

    de um grupo apresentadas como as de uma nica entidade econmica;

    Empresa me - uma entidade que detm uma ou mais subsidirias;

    Subsidiria - uma entidade, ainda que no constituda sob a forma de

    sociedade, que controlada por uma outra entidade, designada por empresa

    me.

  • 10

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    19

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 3 - mbito

    Entidades obrigadas aplicar o SNC:

    a) Sociedades abrangidas pelo CSC;

    b) Empresas individuais reguladas pelo CC;

    c) EIRL;

    d) Empresas pblicas;

    e) Cooperativas;

    f) ACE e AEIE;

    g) Outras entidades que aplicam o POC ou venham aplicar o SNC.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    20

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 4 - Aplicao das NIC

    Aplicao do SNC excepcionada a:

    Contas consolidadas de entidadesabrangidas pelo art. 4 do Reg.1606/2002 (n 1);

    Contas individuais de entidadesabrangidas pelo art. 4 do Reg.1606/2002 (n 3) (Decl. de Rectif.);

    Contas consolidadas de entidadesobrigadas ao SNC (n 2);

    Contas individuais de entidadesobrigadas ao SNC, includas no mbitode consolidao das anteriores (SNC)(n 4)

    Obrigao NIC/UE

    Permisso NIC/UE

    se existir CLC, com

    perodo mnimo de 3

    anos

  • 11

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 5 - Competncias das entidades de superviso do sector financeiro

    O SNC no aplicvel a:

    a) Entidades sujeitas superviso do Banco de Portugal;

    b) Entidades sujeitas superviso do Instituto de Seguros de

    Portugal;

    A definio do mbito subjectivo de aplicao das NIC/UE compete

    CMVM, para as entidades sujeitas sua superviso.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 9 - Pequenas Entidades

    A NCRF-PE s pode ser adoptado por entidades obrigadas ao SNCque cumulativamente:

    a) No ultrapassem dois dos trs limites seguintes: Total do balano: 500 000; Total de vendas lquidas e outros rendimentos: 1 000 000; N mdio de empregados: 20;

    eb) No tenham as suas DF sujeitas a CLC;Obrigao de CLC soc. por quotas caso, durante dois anos consecutivos, sejam ultrapassados dois dos trs seguintes limites:

    Total do balano: 1 500 000Total das vendas lquidas e outros proveitos: 3 000 000N mdio de empregados : 50

    ec) A PE no integre o permetro de consolidao de uma entidade

    que apresente DF consolidadas.

  • 12

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    23

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 9 - Pequenas Entidades

    31/12 31/12 1/1/2010 31/12

    2008 2009 2010

    Publicao do SNC

    Verificao dos limites:

    No ultrapassa

    Ultrapassa

    Eficcia do SNC

    1) PE criada em 2008 ou anterior

    Pode aplicar a NCRF PE

    Tem de aplicar as NCRF

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    24

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 9 - Pequenas Entidades

    31/12 31/12 1/1/2010 31/12

    2008 2009 2010

    Publicao do SNC

    Verificao dos limites:

    No ultrapassa

    Ultrapassa

    Eficcia do SNC

    2) PE criada em 2009

    Pode aplicar a NCRF PE

    Tem de aplicar as NCRF

  • 13

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 9 - Pequenas Entidades

    31/12 31/12 1/1/2010 31/12

    2008 2009 2010

    Publicao do SNC

    Verificao dos limites:

    No ultrapassa

    Ultrapassa

    Eficcia do SNC

    3) PE criada em 2010 ou posterior

    A partir da constituio

    2011

    31/12

    Pode aplicar a NCRF PE

    Tem de aplicar as NCRF

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 9 - Pequenas Entidades

    31/12 31/12 31/121/1/n+2

    31/12

    n n+1 n+2

    Limites ultrapassados

    4) PE que ultrapassou os limites

    Pode continuar aplicar a NCRF-PE

    Passa a ter de aplicar as NCRF

  • 14

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 9 - Pequenas Entidades

    31/12 31/12 31/121/1/n+2

    31/12

    n n+1 n+2

    Limites no ultrapassados

    5) PE que passou a estar dentro dos limites

    Passa a poder aplicar a NCRF-PE

    Tem de continuar

    aplicar as NCRF

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 10 - Dispensa de Aplicao do SNC

    As pessoas que, exercendo a ttulo individual qualquer actividade comercial,

    industrial ou agrcola, no realizem na mdia dos ltimos trs anos um

    volume de negcios superior a 150 000.

  • 15

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    29

    SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICAJoo Carlos Fonseca

    Art. 3, 4, 5 e 9 - Esquema de aplicao dos normativos contabilsticos

    VMCotados

    ?Grupo?

    Sim Sim CC

    CI

    Obriga. NIC/UEc/ CLC

    Art.4 n 1

    Art. 4 n 3(D.Rec)

    CI

    No

    Grupo?

    No

    SimCC

    CI

    Faculdade NIC/UEc/ CLC

    SimIncluda na consolidao de entidade que usa NIC/UE?s CI

    No

    SNC NCRF

    Art. 4 n 4

    Art. 3 n 1

    Art. 3 n 1

    Art. 3 n 1

    N 1 do Art. 2 do Reg. 11/2005, da CMVM

    Art. 3 n 1

    NCRF-PE

    Ultrapassam 2 dos 3 limites:

    Total balano: 500.000 Total de vendas lquidas e outros rendimentos: 1.000.000 N mdio de empregados: 20

    ou Tm CLC?

    No

    Sim

    Art. 9 n 1

    No

    Faculdade NIC/UEc/ CLC

    Obriga. NIC/UEc/ CLC

    N 1 do Art. 3 do Reg. 11/2005, da

    CMVM

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 6 - Obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas

    Uma empresa-me,

    sujeita ao direito

    nacional, obrigada a

    elaborar DF

    consolidadas do

    conjunto constitudo por

    ela prpria e por todas as

    subsidirias.

    Entidade que detm uma ou mais subsidirias

    So as DF de um grupo apresentadas como as de uma nica entidade econmica

    Grupo

    Entidade controlada por uma outra entidade

    CONTROLO

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    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 6 - Obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas

    Pode existir controlo independentemente de se ser ou no

    titular de capital.

    Controlo

    O poder de gerir as polticas financeiras e operacionais de uma entidade ou

    de uma actividade econmica a fim de obter benefcios da mesma.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 6 - Obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas

    1) Independentemente de haver participao de capital

    a) Pode ser exercida, ou exercida, influncia dominante ou controlo;

    b) A gesto exercida como se duas constitussem uma nica entidade.

  • 17

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 6 - Obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas

    2) Havendo participao de capital (uma das situaes)

    a) Maioria dos direitos de voto (excepto se tal no conferir controlo);

    b) Direito de designar ou destituir a maioria dos rgos sociais (desde

    que esses rgos tenham poderes para gerir as polticas financeiras e

    operacionais da entidade);

    c) Direito de exercer influncia dominante, por fora de clusula

    contratual;

    d) Deter, pelo menos, 20% dos direitos de voto e a maioria dos rgos

    sociais ter sido exclusivamente designados como consequncia do

    exerccio dos seus direitos de voto;

    e) Dispor da maioria do direitos de voto, por fora de uma acordo com

    outros titulares do capital.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    34

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 6 - Obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas

    Direitos de voto, de designao e de destituio

    Adicionar: Os direitos de qualquer outra subsidiria e os das subsidirias desta;

    Os direitos de qualquer pessoa agindo em seu prprio nome, mas porconta da empresa me ou de qualquer outra subsidiria.

    Subtrair: Os direitos relativos s partes de capital detidas por conta de umaentidade que no seja a empresa me ou uma subsidiria;

    s partes de capital detidas como garantia;

    Os direitos de voto relativos s partes de capital detidas por essaentidade, por uma subsidiria desta ou por uma pessoa que actue no seuprprio nome, mas por conta destas entidades.

  • 18

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 7 - Dispensa da elaborao de contas consolidadas

    ltimas contas anuais aprovadas (conjunto: empresa-me e+ subsidirias) no ultrapasse 2 dos 3 limites, durante 2exerccios consecutivos:

    a) Total do balano: 7 500 000;

    b) Total das vendas lquidas e outros rendimentos: 15 000 000;

    c) Nmero mdio empregados: 250.

    A dispensa no se aplica se uma das entidades tiver valoresmobilirios cotados em bolsa num Estado Membro da UE.Neste caso, mesmo que no ultrapasse os limites tem deconsolidar.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 7 - Dispensa da elaborao de contas consolidadas

    31/12 31/12 31/121/1/n+2

    31/12

    n n+1 n+2

    1 ano em que a empresa

    deixa de estar dispensada de elaborar contas consolidadas

    1 ano em que 2 dos 3 limites

    foram ultrapassados

    2 ano em que 2 dos 3 limites

    foram ultrapassados

  • 19

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 7 - Dispensa da elaborao de contas consolidadas

    31/12 31/12 31/121/1/n+2

    31/12

    n n+1 n+2

    1 ano em que a empresa

    passa a estar dispensada de elaborar contas consolidadas

    1 ano em que 2 dos 3 limites no foram

    ultrapassados

    2 ano em que 2 dos 3 limites no foram

    ultrapassados

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    38

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 7 - Dispensa da elaborao de contas consolidadas

    Empresa me que , por sua vez, uma subsidiria, desdeque:

    a) A sua empresa-me esteja subordinada legislao de um EM da UE;

    b) A sua empresa-me for titular de todas as partes de capital da entidade

    dispensada;

    c) A sua empresa-me detiver 90% ou mais, das partes de capital da

    entidade dispensada e os restantes titulares do capital desta entidade

    tenham aprovado a dispensa.

    A dispensa no se aplica se uma das entidades a consolidartiver valores mobilirios cotados em bolsa num EstadoMembro da UE.Neste caso, tem mesmo de consolidar.

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 7 - Dispensa da elaborao de contas consolidadas

    Condies adicionais e cumulativos para a dispensa dasubsidiria:a) A entidade dispensada, e todas as suas subsidirias, serem

    consolidadas nas DF de um conjunto mais vasto de entidades cuja

    empresa-me esteja sujeita legislao de um EM da UE;

    b) As DF e o relatrio de gesto consolidadas do conjunto mais vasto de

    entidades serem sujeitas a reviso legal segundo a legislao do EM a

    que ela esteja sujeita;

    c) As DF e o relatrio de gesto consolidadas do conjunto mais vasto de

    entidades, bem como o documento de reviso legal, serem objecto de

    publicidade por parte da empresa dispensada, em lngua portuguesa.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 8 - Excluses da consolidao

    a) Se no for materialmente relevante para o objectivo da imagem

    verdadeira e apropriada da posio financeira do conjunto

    b) Restries severas e duradouras prejudiquem substancialmente o

    exerccio pela empresa me dos seus direitos sobre o patrimnio ou a

    gesto dessa entidade;

    c) Partes de capital adquiridas exclusivamente para venda.

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 8 - Excluses da consolidao

    Se duas ou mais subsidirias forem materialmente relevantes (embora

    no o sendo individualmente), no so excludas da consolidao;

    Uma subsidiria no excluda da consolidao pelo simples facto de

    as suas actividades empresariais serem dissemelhantes das actividades

    das outras entidades do grupo.

    Situaes Especiais

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    42

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 11 - Demonstraes financeiras

    NCRF NCRF-PE

    Balano Obrigatrio Obrigatrio (mr)

    Demonstrao dos resultados por naturezas Obrigatrio Obrigatrio (mr)

    Demonstrao das alteraes no capital prprio

    Obrigatrio Dispensa

    Demonstrao dos fluxos de caixa pelo mtodo directo

    Obrigatrio Dispensa

    Anexo Obrigatrio Obrigatrio (mr)

    Demonstrao dos resultados por funes Facultativo Facultativo

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 12 - Inventrio permanente

    Adopo obrigatria do sistema de inventrio permanente na

    contabilizao dos inventrios, para as entidades que apliquem o

    SNC ou as NIC/UE.

    a) Proceder s contagens fsicas dos inventrios com referncia ao final do

    exerccio, ou, ao longo do exerccio, de forma rotativa, de modo a que cada

    bem seja contado, pelo menos, uma vez em cada exerccio;

    b) Identificar os bens quanto sua natureza, quantidade e custos unitrios

    e globais, por forma a permitir a verificao, a todo o momento, da

    correspondncia entre as contagens fsicas e os respectivos registos

    contabilsticos.

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    44

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 12 - Inventrio permanente

    Dispensa

    31/12 31/12 31/121/1/n+2

    31/12

    n n+1 n+2

    1 ano em que a empresa

    passa a estar dispensada de

    utilizar inventrio permanente

    1 ano em que 2 dos 3 limites no foram

    ultrapassados

    2 ano em que 2 dos 3 limites no foram

    ultrapassados

    Total do balano: 1 500 000Total das vendas lquidas e outros proveitos: 3 000 000N mdio de empregados : 50

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 12 - Inventrio permanente

    Dispensa

    31/12 31/12 31/121/1/n+2

    31/12

    n n+1 n+2

    1 ano em que a empresa

    deixa de estar dispensada de

    utilizar inventrio permanente

    1 ano em que 2 dos 3 limites

    foram ultrapassados

    2 ano em que 2 dos 3 limites

    foram ultrapassados

    Total do balano: 1 500 000Total das vendas lquidas e outros proveitos: 3 000 000N mdio de empregados : 50

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    46

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 12 - Inventrio permanente

    Dispensa

    a) Agricultura, produo animal, apicultura e caa;

    b) Silvicultura e explorao florestal;

    c) Indstria piscatria e aquicultura;

    d) Pontos de vendas a retalho que, no seu conjunto, no apresentem, noperodo de um exerccio, vendas superiores a 300 000 nem a 10 % dasvendas globais da respectiva entidade;

    e) As entidades cuja actividade predominante consista na prestao deservios, considerando -se como tais, para efeitos deste artigo, as queapresentem, no perodo de um exerccio, um custo das mercadoriasvendidas e das matrias consumidas que no exceda 300 000 nem 20% dos respectivos custos operacionais.

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 13 - Referncias ao Plano Oficial de Contabilidade

    Todas as referncias ao Plano Oficial de Contabilidade previstas em

    anteriores diplomas devem passar a ser entendidas como referncias ao SNC

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    48

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.2. Anlise do DL n 158/2009, de 13/07

    Art. 14 - Ilcitos de mera ordenao social

    InfracoCoima

    Dolo Negligncia

    No aplicao de disposiesconstantes na NCRF

    de 500 a 15 000

    Metade

    Supresso de lacunas de modo diverso do SNC

    de 500 a 15 000

    Metade

    No apresentao de qualquer DF obrigatria

    de 500 a 15 000

    Metade

    Distoro das DF individuais e consolidadas

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    1. Apresentao

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras

    (BADF)

    3. Modelos de demonstraes financeiras (MDF)

    4. Cdigo de contas

    5. Normas contabilsticas e de relato financeiro (NCRF)

    6. Norma contabilstica e de relato financeiro para pequenas

    entidades (NCRF -PE)

    7. Normas interpretativas (NI)

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    50

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    SNC sucede ao POC

    1. Apresentao

    Modelo assente em princpios

    Sintonia com as IAS/IFRS (UE) e Directivas Contabilsticas

    Comunitrias

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Preenchimento de lacunas >>> recurso supletivo a:

    1. IAS/IFRS adoptadas na UE

    2. IAS/IFRS, SIC/IFRIC, emitidas pelo IASB

    1. Apresentao

    Estrutura Conceptual

    Enquadra os instrumentos

    Documento autnomo, por aviso

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    52

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Instrumentos que constituem o SNC

    1. Apresentao

    Bases para a apresentao de DF (BADF);

    Modelos de DF (MDF);

    Cdigo de contas (CC);

    Normas contabilsticas e de relato financeiro (NCRF);

    Norma contabilstica e de relato financeiro para pequenas

    entidades (NCRF-PE);

    Normas interpretativas (NI).

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.1. mbito, finalidade e componentes

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

    Requisitos globais que permitem assegurar a comparabilidade:

    perodos anteriores

    outras entidades

    Demonstraes Financeiras: So uma representao estruturada da posio financeira e dodesempenho financeiro de uma entidade;

    Destinam-se a satisfazer as necessidades de utentes que noestejam em posio de exigir relatrios feitos para ir ao encontro dassuas necessidades particulares de informao.

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    54

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.1. mbito, finalidade e componentes

    Informao proporcionada pelas DF:

    Activos

    Capital prprio

    Gastos (gastos e perdas)

    Fluxos de caixa

    Outras alteraes no CapitalPrprio

    Rendimentos (rditos e ganhos)

    Passivos

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.1. mbito, finalidade e componentes

    Conjunto completo de DF:

    Balano

    Demonstrao dos resultados

    Demonstrao das alteraes no capital prprio

    Demonstrao dos fluxos de caixa

    Anexo

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    56

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.1. mbito, finalidade e componentes

    Apresentao apropriada:

    Representao fidedigna (transaces, outros acontecimentos e condies) deacordo com as definies e critrios de reconhecimento para activos, passivos,rendimentos e gastos estabelecidos na estrutura conceptual;

    Polticas contabilsticas inapropriadas no deixam de o ser pelo facto de serem divulgadas ou assumidas em notas ou outros materiais explicativos.

    Divulgaes adicionais se NCRF insuficiente;

    Polticas contabilsticas de acordo com a NCRF aplicvel;

    Informao relevante, fivel, comparvel e compreensvel;

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    57

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.2. Continuidade

    Avaliao da entidade prosseguir como entidade em continuidade

    DF preparadas no pressuposto da continuidade

    Divulgao de incertezas materiais sobre continuidade

    Divulgar se DF no preparadas no pressuposto da continuidade

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    58

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.3. Regime de Acrscimo

    Os itens so reconhecidos como activos, passivos, capital prprio,

    rendimentos e gastos (os elementos das DF) quando satisfaam as

    definies e os critrios de reconhecimento para esses elementos

    contidos na Estrutura Conceptual

    DF preparadas utilizando o regime contabilstico de acrscimo,

    excepto para informao de fluxos de caixa

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.4. Consistncia de Apresentao

    Apresentao e classificao de itens nas DF, mantida num ano para o

    outro, excepto se:

    Outra apresentao ou classificao for mais apropriada;

    Uma NCRF estabelea uma alterao na apresentao.

    e desde que:

    A nova apresentao proporcione informao fivel e mais relevante;

    Nova apresentao tenha carcter de continuidade.

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.5. Materialidade e Agregao

    Classes materiais de itens semelhantes devem ser apresentadasseparadamente nas demonstraes financeiras;

    Os itens de natureza ou funo dissemelhante devem ser apresentadosseparadamente, a menos que sejam imateriais

    Omisses ou declaraes incorrectas so materiais se individual oucolectivamente, puderem influenciar as decises econmicas dosutentes tomadas com base nas DF

    Dimenso e natureza, ou combinao de ambas >> ajuizar da materialidade

    Agregao apresentao de dados condensados e classificados queformam linhas de itens nas faces das DF

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.6. Compensao

    Activos e Passivos

    Rendimentos e Gastos

    S podem ser compensados se permitidoou exigido por uma NCRF

    A compensao prejudica a capacidade de compreender astransaces, excepto se reflectir a substncia da transaco.

    Dedues de obsolescncia nosinventrios

    Dedues de dvidas duvidosas nas contasa receber

    No compensao

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.6. Compensao

    Mensurao do Rdito

    Regra: O rdito deve ser mensurado tomando em considerao a quantia

    de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos

    pela entidade.

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.6. Compensao

    Mensurao do Rdito

    Excepes (transaces que no geram rdito):

    a) Os ganhos e perdas na alienao de activos no correntes, sorelatados, deduzindo ao produto da alienao a quantia escriturada doactivo e os gastos de venda relacionados;

    b) Os dispndios relacionados com uma proviso reconhecida de acordocom a NCRF respectiva e reembolsada segundo um acordo contratualcom terceiros (por exemplo, um acordo de garantia de um fornecedor)podem ser compensados com o reembolso relacionado.

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.6. Compensao

    Mensurao do Rdito

    Excepes (relato de transaces semelhantes):

    Ganhos e perdas de diferenas cambiais ou ganhos e perdas provenientes

    de instrumentos financeiros detidos para negociao, excepto se forem

    materiais;

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.7. Informao comparativa

    Para todas as quantias relatadas nas DF, deve ser divulgada informao

    comparativa do perodo anterior.

    Emendas apresentao e classificao de itens nas DF, devem ser

    reclassificadas as quantias comparativas.

    Divulgar: natureza; razo; quantia de cada item ou classe

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    66

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    2.7. Informao comparativa

    Reclassificao

    impraticvel

    Requisito impraticvel

    No se pode aplicar depois de se ter feito todos os esforos razoveis.

    Divulgar: razo e natureza dos ajustamentos

    2. Bases para a apresentao de demonstraes financeiras (BADF)

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Modelos a publicar em Portaria

    3. Modelos de DF

    a) Balano;

    b) Demonstrao dos resultados por naturezas

    c) Demonstrao dos resultados por funes;

    d) Demonstrao das alteraes no capital prprio;

    e) Demonstrao dos fluxos de caixa;

    f) Anexo

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    68

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Modelos gerais de DF

    3. Modelos de DF

    Obrigatrios para entidades que apliquem o SNC

    Facultativos para entidades que apliquem as NIC/UE

    Modelos simplificados de DF

    Para entidades que possam/queiram aplicar a NCRF-PE

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Regime Geral

    3. Modelos de DF

    Balano (individual ou consolidada);

    Demonstrao (individual ou consolidada) dos resultados por

    naturezas;

    Demonstrao (individual ou consolidada) das alteraes no capital

    prprio;

    Demonstrao dos fluxos de caixa mtodo directo;

    Anexo.

    Facultativa a demonstrao dos resultados por funes.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    70

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Regime das Pequenas Entidades

    3. Modelos de DF

    Balano (modelo reduzido);

    Demonstrao dos resultados por naturezas (modelo reduzido);

    Anexo (modelo reduzido).

    Facultativa a demonstrao dos resultados por funes (modelo

    reduzido) .

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    O Cdigo de Contas compreende:

    4. Cdigo de Contas

    Quadro sntese de contas;

    Lista codificada de contas;

    Notas de enquadramento.

    Obrigatrio para entidades sujeitas ao SNC

    Facultativo para entidades que apliquem as NIC/UE

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    72

    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    Classes de Contas

    4. Cdigo de Contas

    Meios financeiros lquidos;

    Contas a receber e a pagar;

    Inventrios e activos biolgicos;

    Investimentos;

    Capital, reservas e resultados transitados;

    Gastos;

    Rendimentos;

    Resultados.

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    5. NCRF

    Adaptao das NIC adoptadas na UE;

    Mantendo critrios de reconhecimento e mensurao;

    Acolhendo as directivas contabilsticas comunitrias;

    Tendo presente o tecido empresarial portugus;

    Garantindo intercomunicabilidade com NIC/UE;

    Preenchimento de lacunas > NIC/UE e IAS/IFRS;

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    6. NCRF-PE

    Requisitos mnimos aplicveis a PE;

    Condensa o fundamental do reconhecimento, mensurao e

    divulgao das NCRF;

    Preenchimento de lacunas > NCRF/NI, NIC/UE e

    IAS/IFRS/SIC/IFRIC;

    Intercomunicabilidade com NCRF;

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    1. Sistema de Normalizao Contabilstica1.3. Anlise do Anexo do DL n 158/2009, de 13/07

    7. Normas Interpretativas

    Esclarecimento e orientao;

    Quando as circunstncias o justificam.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    76

    Finalidade

    Ajudar os preparadores das DF na aplicao das NCRF

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Ajudar a formar opinio sobre a aderncia das DF s NCRF

    Ajudar os utentes na interpretao da informao contida nas DF

    Proporcionar informao sobre a abordagem formulao das NCRF

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    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    77

    Finalidade

    A EC no um NCRF

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Pode existir conflito entre a EC e uma qualquer NCRF

    No define normas para mensuraesou divulgaes especficas

    Os requisitos das NCRF prevalecem emrelao EC

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    78

    mbito

    Objectivo das DF

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Definio, reconhecimento e mensurao dos elementos das DF

    Caractersticas qualitativas da informao nas DF

    Conceitos de capital e manuteno de capital

  • 40

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    79

    mbito

    Demonstraes financeiras de finalidades gerais

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Relatrios financeiros de finalidades especiais

    Preparadas e apresentadas anualmente Visam as necessidades comuns de informao dos utentes

    Fora do mbito da EC A EC pode ser aplicada se os requisitos desses relatrios o permitirem

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    80

    Conjunto Completo de DF

    DF >>> parte do processo de relato financeiro

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    No incluem elementos preparados pelo rgo de gesto (relatrios,exposies, anlises, etc) que possam ser includos num relatriofinanceiro ou anual

    Balano Resultados Fluxos de caixa Visam as necessidades comuns de informao dos utentes Alteraes na posio financeira Notas anexas

  • 41

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    81

    Utentes e as suas Necessidades de Informao

    Investidores

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Empregados

    Risco e retorno dos investimentos Decises de comprar, deter ou vender

    Estabilidade e lucratividade Avaliar a capacidade da entidade proporcionar remunerao, benefcios de reforma e oportunidades de emprego.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    82

    Utentes e as suas Necessidades de Informao

    Mutuantes

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Fornecedores e outros credores comerciais

    Determinar se os emprstimos e os juros correspondentes seropagos quando vencidos

    Determinar se as quantias que lhe so devidas sero pagas novencimentos

    Clientes

    Continuidade da entidade (especialmente quando com ela tmenvolvimentos a prazo, ou dela esto dependentes)

  • 42

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    83

    Utentes e as suas Necessidades de Informao

    Governo e seus departamentos

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Pblico

    Interessados na alocao de recursos Regulao das actividades, polticas de tributao, estatsticas dorendimento nacional e outras

    Contribuio para a economia local Informao sobre tendncias e desenvolvimento relativas prosperidade da entidade e leque das suas actividades

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    84

    Utentes e as suas Necessidades de Informao

    rgo de gesto

    2. Estrutura Conceptual2.1. Introduo

    Responsvel pela preparao e apresentao das DF

    Informaes para planeamento, tomada de decises e planeamento

    As DF publicadas so baseadas na informao usada pelo rgo degesto acerca da posio financeira, desempenho e alteraes naposio financeira da entidade

  • 43

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    85

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

    Proporcionar informao sobre:

    Posio Financeira; Desempenho; Alteraes na posio financeira; til tomada de decises econmicas de um vasto leque deutentes.

    As DF no proporcionam toda a informao de que os utentespossam necessitar

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    86

    2. Estrutura Conceptual

    Posio financeira, desempenho e alteraes na posio financeira

    Utentes

    Capacidade de gerar caixa e equivalentes

    de caixaPretendem avaliar Tempestividade e

    certeza dessa gerao

    2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

    Atravs de informao sobre a posio financeira, o

    desempenho e as alteraes na posio financeira de uma

    entidade

  • 44

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    87

    Posio financeira, desempenho e alteraes na posio financeira

    Posio Financeira depende

    Recursos econmicos que so controlados capacidade futura de gerar caixa e equivalentes

    Estrutura financeira necessidades futuras de emprstimos, distribuio de lucros futuros e fluxos de caixa, sucesso na obteno de fundos adicionais

    Liquidez disponibilidade de caixa no futuro prximo, aps compromissos financeiros durante este perodo

    Capacidade de adaptao s alteraes no ambiente

    Solvncia disponibilidade de caixa, a prazo mais longo, para satisfazer compromissos financeiros medida que se venam

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    88

    Posio financeira, desempenho e alteraes na posio financeira

    Informao sobre

    Desempenho (lucratividade)

    e sua variabilidade

    Que alteraes provveis no recursos econmicos sero provavelmente controladas

    Juzos de valor sobre a eficcia no emprego de recursos adicionais

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

    Predio na capacidade de gerar fluxos de caixa a partir de recursos bsicos existentes

  • 45

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    89

    Posio financeira, desempenho e alteraes na posio financeira

    Informao sobre

    Alteraes na Posio Financeira

    Avaliar, durante o perodo de relato, as actividades de investimento, financiamento e operacionais

    Determinar a capacidade para gerar caixa e equivalentes e as necessidades de utilizao desses fluxos

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    90

    Posio financeira, desempenho e alteraes na posio financeira

    Posio Financeira

    Desempenho

    Alteraes na Posio Financeira

    Balano

    Demonstrao dos resultados

    Demonstrao das alteraes no capital prprio

    Objectivos Demonstraes Financeiras

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

  • 46

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    91

    Demonstraes Financeiras

    Por Natureza

    Por Funes

    Informao distinta para cada DF

    Nenhuma s por si proporciona

    toda a informao necessria

    Diferentes aspectos das mesmas

    transaces

    Demonstrao dos Fluxos de

    Caixa

    Demonstrao dos

    Resultados

    Balano

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    92

    Demonstraes Financeiras

    Anexo Informao adicional relevante acerca dos itensdo balano e da demonstrao dos resultados

    Divulgao dos riscos e incertezas que afectem aentidade

    Divulgaes sobre quaisquer recursos eobrigaes no reconhecidas no balano (taiscomo recursos minerais)

    Informao sobre segmentos e sobre efeitos dasvariaes de preos

    2. Estrutura Conceptual2.2. Objectivo das demonstraes financeiras

  • 47

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    93

    Regime de Acrscimo Continuidade

    2. Estrutura Conceptual2.3. Pressupostos Subjacentes

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    94

    Regime de Acrscimo

    Os efeitos das transaces e de outros acontecimentos:

    So reconhecidos quando ocorram, no quando caixa ouequivalentes sejam recebidos ou pagos

    So registados contabilisticamente e relatados nas DF dosperodos com os quais se relacionem

    2. Estrutura Conceptual2.3. Pressupostos Subjacentes

  • 48

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    95

    Regime de Acrscimo

    Informao proporcionada

    Transaces passadas envolvendo o pagamento e orecebimento de caixa

    Obrigaes de pagamento no futuro e de recursos querepresentem caixa a ser recebida no futuro

    2. Estrutura Conceptual2.3. Pressupostos Subjacentes

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    96

    Continuidade

    Pressuposto de que a entidade continuar a operar no futuro previsvel

    No h inteno nem necessidade de liquidar ou de reduzir drasticamente o nvel de operaes

    Se existir tal inteno ou necessidade:

    As demonstraes financeiras tm que ser preparadassegundo um regime diferente e,

    Deve ser divulgado o regime usado

    2. Estrutura Conceptual2.3. Pressupostos Subjacentes

  • 49

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    97

    Fiabilidade

    Compreensibilidade

    Comparabilidade

    Relevncia

    Caractersticas Qualitativas - Atributos que tornam ainformao proporcionada na DF til aos utentes

    Materialidade

    Representao fidedigna

    Substncia sobre a forma

    Neutralidade

    Prudncia

    Plenitude

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    98

    Balanceamento entre caractersticas qualitativas

    Tempestividade

    Balanceamento entre benefcio e custo

    Constrangimentos informao relevante e fivel:

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 50

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    99

    Atraso indevido no relato

    Tempestividade VS Fiabilidade

    Tempestividade

    Perca de relevncia

    Que interessa mais aos utentes para tomarem decises econmicas?

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    100

    Benefcios derivado da informao

    Balanceamento entre benefcio e custo

    Custo de a proporcionar

    Teste custo/benefcio >>> difcil de avaliar e envolve juzos de valor

    >

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 51

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    101

    Balanceamento entre caractersticas qualitativas

    Compromisso entre caractersticas qualitativas, tendo em conta osobjectivos das DF

    No existe uma

    hierarquia!

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    102

    Imagem verdadeira e apropriada/apresentao apropriada

    Caractersticas qualitativas

    Normas contabilsticas apropriadas

    DF com imagem

    verdadeira e apropriada da

    Posio Financeira, do Desempenho e as Alteraes na Posio

    Financeira de uma entidade.

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 52

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    103

    Compreensibilidade

    Informao rapidamente compreensvel pelos utentes

    Mas presume-se que os utentes tenham:

    Razovel conhecimento das actividades empresariais e econmicase da contabilidade

    Vontade de estudar a informao com razovel diligncia

    No deve ser excluda meramente com o fundamento de quepossa ser demasiado difcil para a compreenso de certos utentes

    Matrias complexas, com relevncia para a tomada dedecises por parte dos utentes

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    104

    Relevncia

    Influncia nas decises econmicas dos utentes

    avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros

    confirmar ou corrigir as suas avaliaes

    Funo preditiva Funo confirmatria

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 53

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    105

    Relevncia

    Depende da

    materialidade

    Omisso ou inexactido

    influenciam decises econmicas

    Depende da dimensodo item ou do erro

    Pode, por sis, sersuficiente paradeterminar arelevncia

    natureza

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    106

    Fiabilidade

    A informao til se for fivel

    Liberta de erros materiais e depreconceitos, podendo os utentesdepender dela porque mostraapropriadamente:

    Requisitos da informao fivel

    ii) O que pode razoavelmenteesperar-se que represente

    i) O que pretende apresentar

    Representao fidedigna

    Neutralidade

    Substncia sobre a forma

    Prudncia

    Plenitude

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 54

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    107

    Fiabilidade

    Representao Fidedigna

    Risco da informao financeira no representar fidedignamente astransaces e outros acontecimentos

    Dificuldades na identificao das transaces e outrosacontecimentos a serem mensurados

    Dificuldades na concepo e aplicao de tcnicas de mensurao eapresentao que possam comunicar mensagens quecorrespondam a essas transaces e acontecimentos

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    108

    Fiabilidade

    Representao Fidedigna

    As DF devem representar fidedignamente as transaces e outrosacontecimentos de que resultem, na data do relato:

    Activos

    Passivos

    Capital Prprio

    Que satisfaamos critrios dereconhecimento

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 55

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    109

    Fiabilidade

    Substncia sobre a forma

    As operaes e acontecimentos sejam apresentados de acordo com

    a sua substncia e realidade econmica e no meramente

    com a sua forma legal

    Substncia das operaes: nem sempre consistente com a sua

    forma legal ou idealizada

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    110

    A informao contida nas DF tem de ser livre de preconceitos

    No h neutralidade se as DF influenciarem uma deciso ou umjuzo de valor visando atingir um resultado ou um efeitopredeterminado

    Seleco de informao Forma de apresentao da informao

    Fiabilidade

    Neutralidade

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 56

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    111

    Grau de precauo ao formular estimativas em condies deincerteza, de forma que:

    Os activos ou os rendimentos no sejam sobreavaliados

    Os passivos e os gastos no sejam subavaliados

    Prudncia no justificasub/sobre avaliaes

    DFNo neutrasNo fiveis

    Fiabilidade

    Prudncia

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    112

    Fiabilidade

    Reconhecimento das incertezas que rodeiam acontecimentose circunstncias

    Divulgando a sua natureza e extenso

    Usando de prudncia na preparao das DF

    Prudncia

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 57

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    113

    Fiabilidade

    A informao deve ser completa (dentro dos limites dematerialidade e de custo)

    OmissoInformao falsa ou enganadora

    Informao no fivel e deficientequanto sua relevncia

    Plenitude

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    114

    Comparabilidade

    Das DF de uma entidade ao longo do tempo

    Quer na mesma entidade, quer para diferentes entidades

    Identificar tendncias na posio financeira e no desempenho

    Avaliar posies financeiras e desempenhos relativos

    Consistncia na mensurao e exposio dos efeitosfinanceiros e outros acontecimentos semelhantes

    Das DF de diferentes entidades

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

  • 58

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    115

    Comparabilidade

    Comparabilidade implica informar sobre:

    Quaisquer alteraes nessas polticas

    As polticas contabilsticas usadas na preparao das DF

    Os efeitos de tais alteraes

    No se confunde com uniformidade

    No impede adopo de novas normas

    Relevncia e fiabilidade das

    polticas contabilsticas

    DF devem mostrar correspondente informao dos perodosprecedentes

    2. Estrutura Conceptual2.4. Caractersticas Qualitativas das DemonstraesFinanceiras

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    116

    Efeitos financeiros

    Agrupados em grandes classes segundo as

    caractersticas econmicas

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Transaces e outros acontecimentos

    Constitudas pelos elementos das DF

  • 59

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    117

    Mensurao da Posio Financeira

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Mensurao do Desempenho

    Balano

    Activos

    Passivos

    Capitais Prprios

    Resultados

    Rendimentos

    Gastos

    Alteraes na Posio Financeira

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    118

    Posio financeira

    Activos

    Passivos

    Capital Prprio

    Desempenho

    Rendimentos

    Gastos

    Ajustamentos de manuteno de capital

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

  • 60

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    119

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Posio Financeira

    Activo

    Passivo

    Capital Prprio

    Recurso controlado pela entidade

    Como resultado de acontecimentos passados

    Do qual se espera que fluam para a entidade benefcioseconmicos futuros

    Obrigao presente da entidade

    Proveniente de acontecimentos passados

    Da liquidao da qual se espera que resulte um exfluxo derecursos entidade incorporando benefcios econmicos

    Interesse residual nos activos da entidade

    Depois de deduzir todos os seus passivos

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    120

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Posio Financeira

    Observaes s definies:

    Identificam caractersticas essenciais

    No especificam critrios de reconhecimento

    A expectativa de benefcios econmicos futuros tem de sersuficientemente certa

    Atende-se substncia e realidade econmica subjacentee no sua forma legal

  • 61

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    121

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Activos

    Benefcios econmicos futuros incorporados

    Potencial de contribuir, directa ou indirectamente, para o fluxo decaixa e equivalentes de caixa

    Potencial produtivo (actividades operacionais)

    Convertibilidade em caixa ou equivalentes

    Capacidade de reduzir exfluxos de caixa

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    122

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Activos

    Activos sem forma fsica

    Patentes Direitos de autor

    Direito de propriedade no essencial

    Activos associados a direitos legais

    Dvidas a receber Propriedades

  • 62

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    123

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Activos

    Normalmente resultam de transaces ou outros acontecimentos passados

    Transaces ou acontecimentos futuros

    Embora esperados, no do, s por si, origem a activos

    Dispndiosincorridos

    Activos gerados

    ntima associao Coincidncia no necessria Activo sem dispndio relacionado

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    124

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Passivos

    Obrigao Presente

    Dever ou responsabilidade paraagir ou executar de certa maneira

    Legalmente impostas Prticas normais dos negcios Costumes Desejo de boas relaesnegociais Desejo de agir de maneiraequilibrada

    Caracterstica essencial

  • 63

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    125

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Passivos

    Liquidar Obrigao Presente

    Os passivos resultam de operaes ou outros acontecimentos passados

    Cedncia de recursos

    Obrigao presente Acontecimentos passados Exfluxo na liquidao

    Provises

    So passivos, ainda que a quantia seja estimada

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    126

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Capital Prprio

    Interesse residual nos activos depois da entidade deduzir todos os seus passivos

    Diferena a subclassificar e a mostrar separadamente

    Quantia depende da mensurao dos activos e passivos

    Relevncia na tomada de decises dos utentes

  • 64

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    127

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Desempenho

    Lucro

    Rendimentos

    Aumento nos benefcios econmicos durante o perodo contabilstico na forma de: influxos ou aumentos de activos ou diminuies de passivos que resultem em aumentos no capital prprio (excepto contribuies dos participantes no capital)

    Gastos

    Diminuio nos benefcios econmicos durante o perodo contabilstico na forma de: exfluxos ou depereciamento de activos ou incorrncia de passivos que resultem em diminuies no capital prprio (excepto distribuies dos participantes no capital)

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    128

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Rendimentos

    Rditos Provm do decurso das actividades correntes (ou ordinrias)

    (ex: vendas, honorrios, juros, dividendos, royalties, e rendas)

    Outros itens que satisfaam a definio de rendimentos

    Relatados lquidos de gastos relacionados

    (ex: alienao de activos no correntes)

    Ganhos

  • 65

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    129

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Gastos

    Gastos Provm do decurso das actividades correntes (ou ordinrias)

    (ex: custo das vendas, salrios, depreciaes)

    Outros itens que satisfaam a definio de gastos

    Relatados lquidos de gastos relacionados

    (ex: incndios, inundaes, alienao de activos no

    correntes)

    Perdas

    Tomam geralmente a forma de exfluxo ou depereciamento de activos

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    130

    2. Estrutura Conceptual2.5. Elementos das Demonstraes Financeiras

    Ajustamentos de Manuteno do Capital

    Revalorizao/reexpressode activos e passivos

    Satisfazem a definio de rendimentos e de

    gastos

    Aumentos ou diminuies do capital

    prprio

    Mas, no so includos na DR

  • 66

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    131

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento

    Satisfaa a definio de um elemento

    Satisfaa os critrios de reconhecimento

    Ser provvel que qualquer benefcio econmico futuroassociado com o item flua para ou da entidade

    O item ter um custo ou um valor que possa sermensurado com fiabilidade

    Processo de incorporar no balano e na DR um item que

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    132

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Probabilidade de benefcios econmicos futuros

    Fiabilidade da mensurao

    Reconhecimento de activos

    Reconhecimento de passivos

    Reconhecimento de rendimentos

    Reconhecimentos de gastos

  • 67

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    133

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Probabilidade de Benefcios Econmicos Futuros

    Entidade

    Probabilidade

    Benefcios econmicos futuros

    Benefcios econmicos futuros

    Grau de incerteza

    Grau de incerteza

    Critrios de reconhecimento

    Base para avaliar o grau de incerteza >>> provas disponveis

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    134

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Fiabilidade da Mensurao

    Custo ou valor mensurvel com fiabilidade

    Pode ser estimado

    O item a reconhecer deve ter:

    Estimativa no razovel No reconhecimento do item

    Mas, item no reconhecido Pode exigir divulgao

  • 68

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    135

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento de Activos

    for provvel que benefcios econmicos futuros fluam para a

    entidade

    tiver um custo ou valor mensurvel com fiabilidade

    Um Activo reconhecido no balano, se:

    improvvel que benefcios econmicos fluam para a entidade para alm do perodo contabilstico

    corrente

    Reconhecimento de um gasto na demonstrao de resultados

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    136

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento de Passivos

    for provvel que, da liquidao de uma obrigao presente,

    resulte um exfluxo de recursos incorporando benefcios

    econmicos

    a quantia da liquidao seja fiavelmente mensurvel

    Um Passivo reconhecido no balano, se:

    Reconhecimento como passivos de obrigaes ao abrigo de contratos no

    executados

    Reconhecimento de activos ou gastos relacionados

  • 69

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    137

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento de Rendimentos

    surgiu um aumento de benefcios econmicos futuros

    relacionados com um aumento num activo ou como um

    diminuio de um passivo

    puder ser quantificado com fiabilidade

    Um Rendimento reconhecido na DR, se:

    Reconhecimento dos rendimentos

    Reconhecimento de aumentos em activos ou diminuies em passivos

    Simultneo

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    138

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento de Gastos

    surgiu uma diminuio de benefcios econmicos futuros

    relacionados com uma diminuio num activo ou como um

    aumento num passivo

    puder ser quantificado com fiabilidade

    Um Gasto reconhecido na DR, se:

    Reconhecimento dos gastos

    Reconhecimento de aumentos em passivos ou diminuies em activos

    Simultneo

  • 70

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    139

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento de Gastos

    Balanceamento de gastos com rditos

    Custos incorridos

    Reconhecimento simultneo ou combinado

    Resultam directa e conjuntamente das mesmas transaces (ou outros

    acontecimentos)

    Rditos

    Rendimentos especficos obtidos

    Gastos

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    140

    2. Estrutura Conceptual2.6. Reconhecimento dos Elementos das DF

    Reconhecimento de Gastos

    Imputao sistemtica e racional

    Benefcios econmicos por vrios perodos Associao com rendimentos geral ou indirecta

    Reconhecimento imediato

    Dispndio no produz benefcios econmicos futuros Benefcios econmicos futuros no se qualificam (ou cessam de se qualificar para reconhecimento para balano como um activo Passivo reconhecido sem reconhecimento de um activo

  • 71

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    141

    2. Estrutura Conceptual2.7. Mensurao dos Elementos das DF

    Mensurao

    Processo de determinar as quantias monetrias pelas quais

    os elementos das DF devam ser reconhecidos e inscritos no

    balano e na DR.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    142

    2. Estrutura Conceptual2.7. Mensurao dos Elementos das DF

    Bases de Mensurao

    Custo Histrico

    Activos: quantia de caixa (ou equivalentes de caixa) paga ou justo

    valor da retribuio dada para os adquirir no momento da sua

    aquisio.

    Passivos: quantia dos proventos recebidos em troca da obrigao,

    ou quantias de caixa (ou equivalentes de caixa) que se espera

    sejam pagas para satisfazer o passivo no decurso normal dos

    negcios.

  • 72

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    143

    2. Estrutura Conceptual2.7. Mensurao dos Elementos das DF

    Bases de Mensurao

    Custo Corrente

    Activos: quantia de caixa (ou equivalentes de caixa) que teria quer

    ser paga se o mesmo ou um activo equivalente fosse correntemente

    adquirido.

    Passivos: quantia no descontada de caixa (ou equivalentes de

    caixa) que seria necessria para liquidar correntemente a obrigao.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    144

    2. Estrutura Conceptual2.7. Mensurao dos Elementos das DF

    Bases de Mensurao

    Valor Realizvel/de Liquidao

    Activos: quantia de caixa (ou equivalentes de caixa) que possa ser

    correntemente obtida ao vender o activo numa alienao ordenada.

    Passivos: quantia no descontada de caixa (ou equivalentes de

    caixa) que se espera sejam pagas para satisfazer os passivos no

    decurso normal dos negcios.

  • 73

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    145

    2. Estrutura Conceptual2.7. Mensurao dos Elementos das DF

    Bases de Mensurao

    Valor Presente

    Activos: valor presente descontado dos futuros influxos lquidos de

    caixa que se espera que o item gere no decurso normal dos

    negcios.

    Passivos: valor presente descontado dos futuros exfluxos lquidos

    de caixa que se espera que sejam necessrios para liquidar os

    passivos no decurso normal dos negcios.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    146

    2. Estrutura Conceptual2.7. Mensurao dos Elementos das DF

    Bases de Mensurao

    Justo Valor

    Quantia pela qual um activo pode ser trocado ou um

    passivo liquidado,

    entre partes conhecedoras e dispostas a isso,

    numa transaco em que no exista relacionamento entre

    elas

  • 74

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    147

    2. Estrutura Conceptual2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    Conceitos de capital;

    Conceitos de manuteno de capital e a determinao do

    lucro

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    148

    2. Estrutura Conceptual2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    Conceitos de Capital

    Conceito Financeiro (dinheiro investido/poder de compra investido)

    Capital sinnimo de activos lquidos ou de capital prprio da entidade

    Conceito Fsico(capacidade operacional)

    Capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, em unidades de

    produo diria

  • 75

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    149

    2. Estrutura Conceptual2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    Conceitos de Manuteno do Capital e Determinao do Lucro

    Manuteno do Capital Financeiro

    Um lucro s obtido se a quantia financeira (ou dinheiro) dos activos

    lquidos no fim do perodo exceder a quantia financeira (ou dinheiro) dos

    activos lquidos do comeo do perodo, depois de excluir quaisquer

    distribuies aos, e contribuies dos, proprietrios durante o perodo.

    No requer o uso de uma base particular de mensurao

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    150

    2. Estrutura Conceptual2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    Conceitos de Manuteno do Capital e Determinao do Lucro

    Manuteno do Capital Fsico

    Um lucro s obtido se a capacidade fsica produtiva (ou capacidade

    operacional) da entidade (ou os recursos ou os fundos necessrios para

    conseguir essa capacidade) no fim do perodo exceder a capacidade fsica

    produtiva no comeo do perodo, depois de excluir quaisquer distribuies

    aos, e contribuies dos, proprietrios durante o perodo.

    Requer adopo da base de mensurao pelo custo corrente

  • 76

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    151

    2. Estrutura Conceptual2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    Conceitos de Manuteno do Capital e Determinao do Lucro

    Lucro

    Quantia residual que permanece aps os gastos (incluindo os

    ajustamentos da manuteno do capital, quando apropriados) terem sido

    deduzidos dos rendimentos.

    Se os gastos excederem os rendimentos a quantia residual um prejuzo.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    152

    2. Estrutura Conceptual2.8. Conceitos de Capital e Manuteno de Capital

    Conceitos de Manuteno do Capital e Determinao do Lucro

    Manuteno do Capital Financeiro

    Unidades monetrias nominais

    Unidades de poder de compra constante

    Manuteno do Capital Fsico

    Capacidade produtiva fsica

  • 77

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    153

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    Regras Princpios

    Estreita ligao entre as contas e as DFs

    Falta de ligao entre as contas e as DFs

    Focalizado na escriturao contabilstica

    Focalizado no Relato Financeiro

    Prevalncia do custo histrico Prevalncia do justo valor

    Tratamento especficos Tratamentos gerais/transversais

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    154

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    DL n 410/89, de 21/Nov POCDL n 238/91, de 2/Jul, Consolidao

    1 INTRODUO

    2 CONSIDERAES TCNICAS

    3 CARACTERSTICAS DA INFORM. FINANCEIRA

    4 PRINCPIOS CONTABILSTICOS

    5 CRITRIOS DE VALORIMETRIA

    6 BALANOS

    7 DEMONSTRAO DOS RESULTADOS

    8 ANEXO AO BALANO E DR

    9 DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA

    10 QUADRO DE CONTAS

    11 CDIGO DE CONTAS

    12 - NOTAS EXPLICATIVAS

    13- NORMAS DE CONSOLIDAO DE CONTAS

    14 DEMONST. FIN. CONSOLIDADAS

    29 Directrizes Contabilsticas

    4 Interpretaes Tcnicas

    DL n 158/2009, de 13/Jul SNC

    1 - APRESENTAO

    2 BASES PARA APRESENTAO DE DF

    3 MODELOS DE DF

    4 CDIGO DE CONTAS

    5 NCRF

    6 NCRF-PE

    7 NORMAS INTERPRETATIVAS

    PORTARIA n 986/2009, de 7/Set Modelos de

    DF

    PORTARIA n 1011/2009, de 9/Set - Cdigo de

    Contas

    Aviso n 15652/2009, de 7/Set EC

    Aviso n 15655/2009, de 7/Set - NCRF

    Aviso n 15654/2009, de 7/Set NCRF-PE

    Avisos n 15653/2009, de 7/Set NI

  • 78

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    155

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    2 CONSIDERAES TCNICAS

    DL n 158/2009, de 13/Jul SNC

    PORTARIA n 1011/2009, de 9/Set - Cdigo de

    Contas

    Avisos- NCRF

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    156

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    2 CONSIDERAES TCNICAS

    2.1 BALANO

    2.2 DR POR NATUREZAS

    2.3 DR POR FUNES

    2.4 ANEXO

    2.5 QUADRO E CDIGO DE CONTAS

    2.6 DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA2.7 TRATAMENTO DE LIGAES ENTREEMPRESAS

    2.8 ACRSCIMOS DE DIFERIMENTOS

    2.9 PROVISES

    2.10 TITULAO DAS DVIDAS

    2.11 APRESENTAO DAS DF

    2.12 AJUSTAMENTOS DOS VALORES DO

    ACTIVO

    DL n 158/2009, de 13/Jul SNC

    PORTARIA n 1011/2009, de 9/Set - Cdigo de

    Contas

    Avisos - NCRF

  • 79

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    157

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    3 CARACTERSTICAS DA INFORM. FINANCEIRA

    3.1 OBJECTIVOS

    3.2 CARACTERSTICAS QUALITATIVAS

    3.2.1 Relevncia

    3.2.2 Fiabilidade

    3.2.3 Comparabilidade

    2 BASES PARA APRESENTAO DE DF

    2.1 MBITO, FINALIDADE E COMPONENTES

    2.2 CONTINUIDADE

    2.3 REGIME DE ACRSCIMO

    2.4 CONSISTNCIA DE APRESENTAO

    2.5 MATERIALIDADE E AGREGAO

    2.6 COMPENSAO

    2.7 INFORMAO COMPARATIVA

    AVISO n 15652/2009, de 7/Set ECIntroduo

    FinalidadembitoConjunto completo de DFUtentes e suas necessidades de informao

    Objectivo das Demonstraes FinanceirasCompreeensibilidadeRelevnciaFiabilidadeComparabilidadeConstrangimentos informao relevante efivelImagem verdadeira e apropriada/apresentaoapropriada

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    158

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    3 CARACTERSTICAS DA INFORM. FINANCEIRA

    3.1 OBJECTIVOS

    3.2 CARACTERSTICAS QUALITATIVAS

    3.2.1 Relevncia

    3.2.2 Fiabilidade

    3.2.3 Comparabilidade

    2 BASES PARA APRESENTAO DE DF

    2.1 MBITO, FINALIDADE E COMPONENTES

    2.2 CONTINUIDADE

    2.3 REGIME DE ACRSCIMO

    2.4 CONSISTNCIA DE APRESENTAO

    2.5 MATERIALIDADE E AGREGAO

    2.6 COMPENSAO

    2.7 INFORMAO COMPARATIVA

    AVISO n 15652/2009, de 7/Set ECIntroduo

    FinalidadembitoConjunto completo de DFUtentes e suas necessidades de informao

    Objectivo das Demonstraes FinanceirasCompreeensibilidadeRelevnciaFiabilidadeComparabilidadeConstrangimentos informao relevante efivelImagem verdadeira e apropriada/apresentaoapropriada

  • 80

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    159

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    4 PRINCPIOS CONTABILSTICOS 2 BASES PARA APRESENTAO DAS DF

    AVISO n 15652/2009, de 7/Set EC

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    160

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    4 PRINCPIOS CONTABILSTICOS

    a) Da continuidade

    b) Da consistncia

    c) Da especializao (ou do acrscimo)

    d) Do custo histrico

    e) Da prudncia

    f) Da substncia sobre a forma

    g) Da materialidade

    2 BASES PARA APRESENTAO DAS DF

    AVISO n 15652/2009, de 7/Set ECPressupostos subjacentes

    Regime de AcrscimoContinuidade

    Caractersticas qualitativas das DFCompreensibilidadeRelevnciaComparabilidadeConstrangimentos informao relevante efivelImagem verdadeira e apropriada/apropriada apresentao

    Mensurao dos elementos da DF

  • 81

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    161

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasPOC/DC SNC

    CARACTERSTICAS QUALITATIVAS

    Relevncia (materialidade) Fiabilidade (substncia sobre a

    forma, neutralidade) Comparabilidade

    PRINCPIOS CONTABILSTICOS FUNDAMENTAIS

    Da continuidade

    Da consistncia

    Da especializao (ou do acrscimo)

    Do custo histrico

    Da prudncia

    Da substncia sobre a forma

    Da materialidade

    PRESSUPOSTOS SUBJACENTES

    Regime de Acrscimo Continuidade

    CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DAS DF Compreensibilidade Relevncia (materialidade) Fiabilidade

    Representao Fidedigna Substncia sobre a forma Neutralidade Prudncia Plenitude

    Comparabilidade

    Constrangimentos informao relevante efivel

    TempestividadeBalanceamento entre custo e benefcioBalanceamento entre caractersticasqualitativas

    Imagem verdadeira e apropriada/apresentaoapropriada

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    162

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 1

    POC SNC

    Disponibilidades Meios Financeiros Lquidos11 Caixa. 11 Caixa.12 Depsitos ordem 12 Depsitos ordem13 Depsitos a prazo14 Outros depsitos bancrios 13 Outros depsitos bancrios15 Ttulos negociveis 14 Instrumentos financeiros

    18 Outras aplicaes de tesouraria

    19 Provises para aplicaes de tesouraria

    Nota de enquadramentoEsta conta visa reconhecer todos os instrumentosfinanceiros que no sejam caixa (conta 11) oudepsitos bancrios que no incluam derivados (contas12 e 13) que sejam mensurados ao justo valor, cujasalteraes sejam reconhecidas na demonstrao deresultados. Consequentemente, excluem -se destaconta os restantes instrumentos financeiros que devamser mensurados ao custo, custo amortizado ou mtododa equivalncia patrimonial (classe 2 ou conta 41).

    Nota de enquadramentoEsta classe destina -se a registar os meios financeiros lquidos, que incluem quer o dinheiro e depsitosbancrios quer todos os activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor, cujas alteraes sejamreconhecidas na demonstrao de resultados.

  • 82

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    163

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    POC SNC

    Terceiros Contas a receber e a pagar

    21 Clientes 21 Clientes

    22 Fornecedores 22 Fornecedores.

    23 Emprstimos obtidos 23 Pessoal

    24 Estado e outros entes pblicos 24 Estado e outros entes pblicos

    25 Accionistas (scios) 25 Financiamentos obtidos

    26 Outros devedores e credores 26 Accionistas/Scios

    27 Acrscimos e diferimentos 27 Outras contas a receber e a pagar

    28 Ajustamentos de dvidas a receber 28 Diferimentos.

    29 Provises para riscos e encargos 29 Provises.

    Nota de enquadramentoEsta classe destina -se a registar as operaes relacionadas com clientes, fornecedores, pessoal, Estado eoutros entes pblicos, financiadores, accionistas, bem como outras operaes com terceiros que no tenhamcabimento nas contas anteriores ou noutras classes especficas.Incluem-se ainda nesta classe os diferimentos (para permitir o registo dos gastos e dos rendimentos nosperodos a que respeitam) e as provises.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    164

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    GeraisEmpresa-meEmpresas subsidiriasEmpresas associadasEmpreendimentos conjuntosOutras partes relacionadas

    Sub-diviso das contas 211, 212, 221 e 222 em Clientes e Fornecedores

    Clientes e fornecedores

  • 83

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    165

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Adiantamentos

    Com preo previamente fixado

    Adiantamentos efectuados

    Existncias(Inventrios)

    Imobilizado(Investimentos)

    3739 Adiantamentos por conta de compras

    447/9 455 Adiantamentos porconta de investimentos

    Sem preo previamente fixado

    Existncias(Inventrios)

    Imobilizado(Investimentos)

    229 228 Adiantamentosa fornecedores

    2619 2713 Adiantamentos a fornecedores de investimentos

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    166

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Adiantamentos

    Com preo previamente fixado

    Adiantamentos recebidos

    269 276 Adiantamentos por conta de vendas

    Sem preo previamente fixado 219 218 Adiantamentos de clientes

  • 84

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    167

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Perdas por Imparidade Acumuladas

    Ajustamentos de dvidas a receber

    219, 229, 239, 269, 279

    Perdas por imparidade acumuladas

    Nota de enquadramentoEstas contas registam as diferenas acumuladas entre as quantias registadas e as que

    resultem da aplicao dos critrios de mensurao dos correspondentes activos includosna classe 2, podendo ser subdivididas a fim de facilitar o controlo e possibilitar aapresentao em balano das quantias lquidas. As perdas por imparidade anuais seroregistadas nas contas 651 Perdas por imparidade Em dvidas a receber, e as suasreverses (quando deixarem de existir as situaes que originaram as perdas) soregistadas nas contas 7621 Reverses de perdas por imparidade Em dvidas areceber.

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    168

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Perdas por Imparidade Acumuladas

    Movimentao

    Constituio e reforo

    Reverso

    651/29

    29/7621 Em dvidas a receber

  • 85

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    169

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Pessoal

    262 23

    1 Fase (processamento)

    63 Gastos com o pessoal / 231 Remuneraes a pagar24 Retenes IRS e segurana social232 Adiantamentos278 Outros devedores e credores

    (incluindo sindicatos)635 / 24

    2 Fase (pagamento)

    231 / 124278

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    170

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Emprstimos obtidos

    23 Emprstimos obtidos 25 Financiamentos obtidos

    Passa a incluir:

    253 Participantes de capital2531 Empresa-me Suprimentos e outros mtuos2532 Outros participantes

    254 Subsidirias, associadas e empreendimentos2512 Descobertos bancrios2513 Locaes Financeiras (antiga 2611 Fornecedores de imobilizado c/c)

  • 86

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    171

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Emprstimos obtidosPOC SNC

    23 Emprstimos Obtidos 25 Financiamentos obtidos

    231 Emprstimos bancrios 251 Instituies de crdito e sociedades financeiras232 Emprstimos por obrigaes 2511 Emprstimos bancrios

    2321 Convertveis 2512 Descobertos bancrios

    2322 No Convertveis 2513 Locaes financeiras

    233 Emprstimos por ttulos de participao

    252 Mercado de valores mobilirios

    239 Outros emprstimos obtidos 2521 Emprstimos por obrigaes

    253 Participantes de capital

    2531 Empresa-me - Suprimentos e outros mtuos

    2532 Outros participantes - Suprimentos e outros mtuos

    254 Subsidirias, associadas e empreendimentos conjuntos

    258 Outros financiadores

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    172

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Locaes Financeiras

    2611 Fornecedores de Imobilizado c/c 2513 Locaes Financeiras

  • 87

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    173

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Estado e outros entes pblicos

    Reduo significativa do nmero de contas de IVA

    Ateno ao art. 44 do CIVA

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    174

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Estado e outros entes pblicos

    Art. 44 do CIVA

    1 - A contabilidade deve ser organizada de forma a possibilitar o conhecimento claro e inequvoco doselementos necessrios ao clculo do imposto, bem como a permitir o seu controlo, comportando todos osdados necessrios ao preenchimento da declarao peridica do imposto.2 - Para cumprimento do disposto no n. 1, devem ser objecto de registo, nomeadamente:a) As transmisses de bens e prestaes de servios efectuadas pelo sujeito passivo;b) As importaes de bens efectuadas pelo sujeito passivo e destinadas s necessidades da suaempresa;c) As transmisses de bens e prestaes de servios efectuadas ao sujeito passivo no quadro da suaactividade empresarial.

  • 88

    Contabilidade FinanceiraJoo Carlos Fonseca

    175

    3. POC vs SNC incluindo Cdigo de ContasClasse 2

    Estado e outros entes pblicos

    Art. 44 do CIVA

    3 - As operaes mencionadas na alnea a) do nmero anterior devem ser registadas de forma aevidenciar:a) O valor das operaes no isentas, lquidas de imposto, segundo a taxa aplicvel;b) O valor das operaes isentas sem direito deduo;c) O valor das operaes isentas com direito deduo;d) O valor do imposto liquidado, segundo a taxa aplicvel, com relevao distinta do respeitante soperaes referida